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PROJETO PILOTO DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL PARTICIPATIVA NA MICROBACIA DO CÓRREGO COROADOS Agosto de 2017

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PROJETO PILOTO DE RECUPERAÇÃO

AMBIENTAL PARTICIPATIVA NA

MICROBACIA DO CÓRREGO

COROADOS

Agosto de 2017

1. APRESENTAÇÃO

O municipio de Alto Alegre situado a noroeste do Estado de São Paulo,

Localizado na IX região Administrativa de Araçatuba.

Alto Alegre é um Município pertencente à Comarca de Penápolis, extensão

territorial do Município é de 319,035 Km² e a distância em linha reta da Capital

do Estado é 425 Km. As principais rodovias que servem o município são Raul

Forchero Casasco (SP 419), Marechal Rondon (SP 300) e Assis Chateaubriand

(SP 425). Os municípios limítrofes a Alto Alegre são: Norte – Penápolis; Sul –

Luiziânia; Leste – Promissão e Getulina, Oeste – Braúna.

Com uma extensa malha viária com aproximadamente 350 km,

predominantemente não pavimentadas, o município de Alto Alegre permite

desta forma, o escoamento de toda a produção agropecuária assim como o

deslocamento da população. De modo que, as principais estradas vicinais

denominadas AAG, interceptam os corpos d’água tributários e apresentam

sérios problemas de drenagem de água pluvial que, por conseguinte resultam

no assoreamento desses mananciais.

Considerando a subdivisão hidrográfica adotada pelo Plano Estadual de

Recursos Hídricos, foram definidas 22 Unidades de Gerenciamento de

Recursos Hídricos- UGRHI para o Estado de São Paulo.

Neste contexto, o domínio territorial do município de Alto Alegre abrange

as UGRHI´s 20 (Rio Aguapeí) e 19 (Baixo Tietê), onde está localizada a sede

do município.

Nesta porção territorial, localiza-se também uma das maiores sub bacias

hidrográficas tributárias da margem esquerda do rio Tietê, o ribeirão Lajeado,

com 1.044,20 hectares. A cabeceira do ribeirão Lajeado é formada por diversos

córregos e inúmeras nascentes, situadas nas proximidades do perímetro

urbano, dentre os principais o córrego Paraguai e Bagagem e o Coroados,

sendo este ultimo, a área destinada à execução do presente projeto.

2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA

A atividade agropecuária é a principal economia do município,

caracterizada pela existência de 881 propriedades rurais das quais 256

possuem áreas entre 20 a 50 hectares (Lupa, 2008), onde predominam

atividades agrosilvopastoris, com destaque para a pecuária mista (corte e leite,

497 propriedades rurais), seguida da cana-de-açúcar e ouras culturas em

menor proporção (café, eucalipto e banana). Desta forma, a preservação e

recuperação dos mananciais superficiais, principal fonte de recurso hídrico

diretamente relacionada as atividades agropastoris, é primordial para fixação e

manutenção da população rural.

Segundo estudos realizados para o Plano da Bacia, o municipio de Alto

Alegre está situado em área cujo potencial natural de ocorrência de erosão, foi

diagnosticado como “alto”, conforme ilustra o recorte do Mapa extraído do

PBH-BT, 2008 “Suscetibilidade à erosão M4”.

Fonte : PBH-BT, 2008 Carta de Suscetibilidade à erosão.

Sinteticamente, o estudo descreve essa área como sendo áreas muito

suscetíveis a erosão laminar com frequente desenvolvimento de sulcos e

ravinas.

A área indicada no referido mapa abrange integralmente a microbacia do

córrego Coroados, correspondendo a área indicada para o presente projeto.

Dentre os fatores que determinaram a escolha da microbacia para

implementação do projeto piloto de recuperação ambiental, destacam-se:

• Área da microbacia;

A área da microbacia do córrego Coroados abrange cerca de 15.700 hectares,

e 60 pequenas propriedades rurais, na sua maioria residente no local, com uma

população de 250 habitantes em média, a bacia conta com vários fragmentos

de mata nativa, associados principalmente no entorno do desse corpo d´água.

Observando-se as imagens abaixo, estima-se que o números de nascentes

perenes e formadora do córrego Coroados seja próximo a 70. A bacia se

caracteriza pela presença predominante de pequenas propriedades e várias

culturas de ciclo curto, demandando rápido escoamento como a produção de

leite, hortaliças, causando extrema dependência das condições de

deslocamento das estradas.

3. JUSTIFICATIVA

A Lei da Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei n° 9.433/97)

estabelece que a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso

múltiplo das águas (art. 1°, inciso IV). Estipula, também, que um dos objetivos

da Política Nacional de Recursos Hídricos é assegurar à atual e às futuras

gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade

adequados aos respectivos usos (art. 2°, inciso I).

Os princípios básicos que regem tanto a Política Nacional quanto a

Política Estadual de Recursos Hídricos (Lei n° 7.663/91) descrevem um modelo

de gestão baseado na realidade regional, na elaboração de estudos para

formação de base de dados e no acesso universal à informação.

De acordo com os objetivos do Sistema Nacional de Informações sobre

Recursos Hídricos são: "I- reunir, dar consistência e divulgar os dados e

informações sobre a situação qualitativa e quantitativa dos recursos hídricos no

Brasil; II- atualizar permanentemente as informações sobre disponibilidade e

demanda de recursos hídricos em todo território nacional; III- fornecer

subsídios para a elaboração dos Planos de Recursos Hídricos" (art. 27, incisos

I, II e III).

Somando esforços na implementação dessas leis aplicadas à realidade

regional, o Plano da Bacia é estudo de referência que consolida as ações

empreendidas localmente, de forma sinergética à toda a bacia hidrográfica.

Plano da Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê -PBH-BT concluído em 2008,

estabeleceu Linhas Prioritárias de Atuação (Temas) onde estão descritas as

ações a serem empreendidas nas duas bacias, bem como o grau de

priorização da ação definida (curto, médio ou longo prazo) compreendendo o

período de 2008 a 2020.

O quadro 114 do PBH-BT o qual descreve as ações do Tema USO E

OCUPAÇÃO DO SOLO NA BACIA, cita como meta prioritária, a

implementação de medidas de combate e controle de erosão, conforme pode-

se verificar no item 2.3, abaixo reproduzido:

Fonte: PBH-BT, 2008.

Em linhas gerais, a preservação da disponibilidade dos recursos hídricos

sejam eles superficiais ou subterrâneos está fundamentalmente associada às

tipologias vegetais que auxiliam o ciclo hidrológico, enquanto a conservação

qualitativa está diretamente relacionada ao controle das fontes fixas de

poluição, planejamento do solo urbano e agrícola, manutenção de estradas que

interceptam nascentes e corpo d’água.

De modo que, a conservação das formações vegetais (várzeas, matas

ciliares, capoeiras, maciços florestais) associadas ou não aos corpos d’água,

além da relevância para manutenção dos mananciais, são componentes

valorosas no estabelecimento de critérios de uso e ocupação do solo.

Similarmente, a adequação das atividades antrópicas impactantes bem

como intervenções estruturais existentes na zona rural (estradas, terraços,

pontes, drenos) quando executados de forma inadequada, contribuem

diretamente para o assoreamento dos corpos hídricos e processos erosivos do

solo agrícola.

Anualmente, a população revive situações limitantes que correspondem

a estação climática do momento. No período das chuvas, as estradas tornam-

se intransitáveis, causando prejuízos econômicos aos produtores rurais, e

impedindo o acesso dos moradores da zona rural aos serviços essenciais na

cidade (acesso a escola, unidades de saúde, bancos, outros). Já na época da

estiagem, o alto nível de assoreamento dos córregos e o rebaixamento do

lençol freático, dificulta, quando não inviabiliza a produção agrícola e a criação

de rebanhos na zona rural, gerando novos prejuízos a população de todo

município.

As duas situações supra descritas tem em comum a origem do

problema: a má conservação do solo, causando o rompimento de estradas e o

assoreamento de nascentes e corpos d´água.

Na tentativa de minimizar os prejuízos à população e danos ambientais a

Prefeitura executou serviços de conservação de solo com apoio do Programa

Estadual Microbacias II e realiza pontualmente a manutenção de estradas

vicinais não pavimentadas somente nos trechos críticos, imprescindíveis ao

deslocamento da população rural.

PSA – pagamento por serviços ambientais

A adesão aos Programas de Pagamentos por Serviços Ambientais será

voluntária e deverá ser formalizada por meio de contrato firmado entre o

Provedor de Serviços Ambientais e a Prefeitura Municipal, no qual serão

expressamente definidos os assuntos assumidos, requisitos, prazos de

execuções e demais condições a serem cumpridas pelo Provedor para fazer

jus à remuneração, conforme fixado em decreto regulamentador.

Os provedores de serviços ambientais serão selecionados dentre os

interessados de acordo com as diretrizes e critérios de elegibilidade definidos

nos projetos, devendo ser assegurada a observância dos princípios de

publicidade, isonomia e impessoalidade.

Os valores a serem pagos aos provedores de serviços

ambientais deverão ser proporcionais aos serviços prestados considerando a

extensão e características da área envolvida, os custos de oportunidade as

ações efetivamente realizadas.

É sobre este cenário que a Prefeitura do município de Alto Alegre

elaborou o presente projeto, que visa atuar em parceria com o produtor rural,

na execução de medidas estruturais e não estruturais de prevenção, controle e

recuperação de processos erosivos.

Atendendo as normas para a apresentação de solicitação de recursos

financeiros junto ao FEHIDRO – Fundo Estadual de Recursos Hídricos,

especialmente o disposto no MPO anexo a Deliberação COFEHIDRO Nº

158/2015 e nas deliberações CBH-BT n0s 149/16 e decisão aprovada em

Assembleia Geral Extraordinária do CBH-BT em 13/07/2017 na cidade de

Araçatuba-SP, a PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTO ALEGRE, integrante do

Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê elaborou o presente TERMO DE

REFERÊNCIA com a finalidade de pleitear recursos financeiros junto ao

FEHIDRO para execução do : “PROJETO PILOTO DE RECUPERAÇÃO

AMBIENTAL PARTICIPATIVA NA MICROBACIA DO CÓRREGO

COROADOS”.

4. LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

A área indicada para execução do presente projeto é a microbacia do

córrego Coroados, um dos principais tributários do Ribeirão Lajeado e está

situada na face norte do município de Alto Alegre.

Esta microbacia possui área de 15.700 hectares, composta

predominantemente por pequenos imóveis rurais que tem como atividade

principal a agricultura e pecuária de leite.

A imagem abaixo mostra a região da bacia e sua dimensão quanto as

propriedades rurais.

Os mapas apresentados a seguir, corresponde a um antigo levantamento que

ilustra a distribuição da malha viária (vicinais) em função da rede hidrográfica

na área acrobacia, zona rural do município de Alto Alegre.

5. OBJETIVO GERAL

O córrego Coroados é um dos principais rios do município de alto alegre,

manancial que desempenha função vital no abastecimento desta bacia, bem como

sofre com o lançamento de efluente sanitário, conforme citado no Plano da Bacia.

O presente Termo de Referência foi elaborado com base em 03 documentos que

norteiam as atividades da prefeitura na gestão da infraestrutura e conservação do solo

na zona rural, são eles:

Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável elaborado para o período de 2017 a

2020, vem de encontro aos interesses do município que tem na agrosilvopastoris a

base da economia local, é um trabalho conjunto, exercício de cidadania que envolve o

planejamento e participação, trata-se de um processo de negociação entre o poder

público e a sociedade civil para formulação e avaliação das políticas públicas de

desenvolvimento rural. Foram levantadas e diagnosticadas situações quanto a cadeia

produtiva do município assim colocando sugestões e ideias para a melhoria de todo o

sistema rural.

Programa Micro bacias II;

O Programa Estadual de Micro bacias Hidrográficas apresenta um enfoque no

incentivo à utilização de técnicas de manejo e conservação do solo, controle da

poluição e preservação do meio ambiente. Já o Projeto de Desenvolvimento

Rural Sustentável e elevar a competitividade da agricultura familiar por meio do

incremento da produtividade e qualidade de produtos.

Plano Diretor de Macrodrenagem Rural – A maioria das estradas, foram construídas no

meio rural e não houve planejamento adequado. Sem qualquer objetivo de proteger o

ambiente nem as nascentes.

É natural que se procure terrenos planos e relevo favorável, assim são feitos

cortes em locais indevidos nos terrenos deixando o solo exposto a diferentes processos

erosivos e a chuva, vento aumenta ainda mais o processo de laterização e

compactação do solo nas estradas assim ficando propicio as exoradas que vão sempre

terminar em um fundo de vale que por consequência leva toda a matéria para o leito do

rio causando o assoreamento.

Macrodrenagem cita dois projetos para está micro bacia um se localiza na AGG

040 e o outro na AAG 416

O projeto de Recuperação Ambiental Participativa na Microbacia do Córrego

Coroados visa a adoção de técnicas conservacionistas no desenvolvimento das

atividades agrosilvopastoris realizadas na área do projeto.

Para tanto o presente projeto estabelecerá um Termo de Cooperação entre

Prefeitura e Produtor Rural, passível também de ser formalizado junto a Associação de

Produtores, Cooperativa e/ou Sindicatos representantes da classe.

Conforme pode-se verificar no Termo de Cooperação, o produtor rural ou

entidade classista se compromete adotar medidas que beneficiem diretamente a

regeneração de áreas de preservação permanentes existentes no imóvel rural, de

acordo com as alternativas técnicas elencadas na minuta do Termo de Cooperação,

apresentado neste Termo de Referência.

Em contrapartida, a prefeitura se compromete a executar serviços de

readequação das estradas municipais fundamentais para a população desta

microbacia, que são as denominadas AGG-030, AGG-040 e AGG 416 não

pavimentadas e mantê-las em boas condições para escoamento da produção nesta

microbacia. Além disso, outra contrapartida é a execução de serviços de conservação

de solo nos imóveis signatários do projeto, em áreas que possam, comprovadamente,

causar assoreamento de corpos d´água.

Adicionalmente, a Prefeitura de Alto Alegre, por meio da Secretaria de

Agricultura e Meio Ambiente irá realizar o diagnóstico ambiental do imóvel rural

atendido pelo projeto, objetivando obter informações fundamentais para orientação ao

produtor e planejamento do uso do solo no meio rural na microbacia do Córrego

Coroados.

Em linhas gerais, o projeto visa fomentar os produtores rurais à adotarem

práticas conservacionistas de produção, tendo como estímulo a garantia da

conservação das estradas, prestação de serviços de conservação do solo, além do

apoio técnico da Prefeitura para orientação do produtor rural, quanto as questões

observadas no diagnóstico ambiental (correção de processos erosivos; intervenção em

APP, obtenção de outorga; formação de corredores ecológicos).

6. Objetivos Específicos

• Prevenir o assoreamento de corpos d´água e nascentes causados pela

lixiviação do solo na área da microbacia do Córrego Coroados;

• Corrigir processos erosivos existentes na área do projeto;

• Realizar obras e serviços de readequação das estradas existentes na

microbacia do projeto, estabelecendo prioridades, e de modo a resultem em

benefícios ambientais diretos.

• Realizar diagnósticos ambientais por propriedade de modo a permitir uma

análise geral e integrada da microbacia, como por exemplo: a identificação

de elementos físicos limitantes (hidrografia, pedologia, topográfico, outros)

antrópicos (tipo de cultura, técnicas de conservação do solo, densidade

populacional) e ambientais (saneamento ambiental, áreas de proteção

ambiental, APPs, unidade de conservação).

7. METODOLOGIA DE TRABALHO

Conforme mencionado anteriormente, o presente Termo de Referência foi

elaborado a partir das demandas identificadas nos estudos e projetos que visam o

planejamento do uso do solo agrícola na zona rural do município de Alto Alegre (Plano

de Desenvolvimento Rural Sustentável; Programa Microbacias II e Macrodreangem

Rural).

As estradas rurais de terra são importantes estruturas viárias e principais

escoadouros de produtos e insumos, promovendo o desenvolvimento rural econômico

e social do município e do país.

Entretanto, as erosões provocadas pelas águas das chuvas no seu leito e

margens estão diretamente ligadas à má conservação e qualidade da drenagem

executada , tornando se um dos principais fatores de degradação da malha viária ;

acarretando assim o escoamento da água com grande quantidade de solo junto

provocando o assoreamento dos mananciais a diminuição do curso de água, a

degradação e perda total de algumas nascentes , causando diversos impactos

ambientais , sem mencionar os impactos financeiros para os moradores da região, as

principais estradas desta bacia são : AGG 030, AGG040 e AGG 416 essa malha viária,

alimenta e liga toda essa região do município, por onde passam todos os dias

alimentos, insumos e a população , gerando renda ao município e fazendo o ciclo da

agriculta funcionar , a não conservação desta micro bacia acarretaria sérios problemas

para a economia do munícipio sem mencionar o prejuízo ambiental, pois é um dos

principais rios da bacia da nossa região que desagua no município de Penápolis onde

se encontra com o rio tiete.

Além disso, a viabilidade de execução deste projeto se consolida a partir dos

Termos de Adesão anexo ao projeto, que demostram o apoio e participação do

produtor rural no projeto (documentos anexos), os quais serão convertidos em Termo

de Cooperação após a aprovação deste projeto pelo CBH-BT.

A execução do Projeto de Recuperação Ambiental Participativa na Microbacia do

Córrego Coroados, contempla as etapas descritas a seguir.

8. MEDIDAS PROPOSTAS PARA O CONTROLE EFETIVO DE EROSÃO,

DISSIPAÇÃO E MANEJO CONTROLADO DA VAZÃO DE ESCOAMENTO E

CONTROLE DO SOLO LIXIVIADO.

O controle da erosão exige a caracterização dos fatores e mecanismos relacionados às

causas do desenvolvimento dos processos erosivos. Assim, o primeiro ponto a ser

considerado são os locais onde há maior concentração de erosões lineares, pois esses

locais consistem em zonas de convergência dos fluxos superficial e subterrâneo (no

caso de cabeceiras de cursos d’água), havendo assim uma interação sinergética

favorável aos processos causadores de incisões sobre vertentes. Em função dessa

característica, áreas de cabeceira de drenagem devem ser consideradas como áreas

de risco de erosão e, portanto, de formação de voçorocas. A declividade é outro fator

importante a ser levado em conta, já que interfere de maneira direta no escoamento

superficial, sendo função inversa da infiltração da água no solo, maquinário agrícola

porque o gado forma trilhas que serão o caminho preferencial da água e os veículos,

que por lá circularem, estarão colaborando com a compactação do solo, devido ao seu

peso, e portando colaborando com a diminuição da infiltração da água no solo, Drenar

a água subterrânea que aflora no fundo e nas laterais da voçoroca, O sucesso do

controle deste tipo de erosão é a coleta e a condução dessa água até o curso d’água

mais próximo, que pode ser feito com dreno de pedra, de feixes de bambu ou de

material geotêxtil.

A ação das águas subterrâneas é uma das principais causas da evolução lateral e

remontante das voçorocas. Dessa forma, é necessário o rebaixamento do lençol

aflorante, para diminuir a ação do piping e implementação das obras necessárias de

estabilização. O tratamento recomendado é a implantação de drenos enterrados,

visando a drenagem das águas subsuperficiais, na forma de “espinha de peixe”, que

consiste de um dreno central principal. O dimensionamento deve ser de acordo com a

vazão das águas das surgências do fundo da voçoroca. Os principais tipos de drenos

laterais podem ser os seguintes: dreno cego, dreno de bambu e dreno com material

sintético geotêxtil. Dreno cego- é composto de uma valeta revestida com material

filtrante e de um seguimento de tubo perfurado, colocado na saída do dreno. Sobre o

material filtrante é instalado o material impermeável, normalmente constituído por argila

ou plástico. Dreno de bambu é executado com bambus amarrados em feixes,

assentados em vala e envolvidos com manta geotêxtil. O fechamento da vala é feito

com material impermeável. A principal causa desse processo que atinge as estradas é

a ausência de estruturas para captação e o manejo das águas pluviais, de forma a

eliminar seu efeito destruidor. O controle da erosão de estradas vicinais e trilhas de

gado deve ser integrado, com as práticas de manejo de solo e levar em considerações

dois fatores importantes: Não permitir que a água das áreas de agropecuária chegue

às estradas, e; A água captada pelo leito da estrada deve ser distribuída nas áreas de

agropecuária de modo a não causar erosão (barraginhas, bigodes). As estradas

internas às propriedades são geralmente retas e perpendiculares às curvas de nível, o

que favorece a concentração do escoamento superficial; é comum também a presença

de estradas coincidentes com as linhas de talvegue. No caso das trilhas de gado não

há como realocar, sendo hoje a prática mais segura, levar a água ao gado, impedindo-

o assim de se deslocar até o córrego ou rio que lhes serve de bebedouro. Quanto às

estradas, a primeira medida é posicionar em nível para que funcionem como terraços e

colaborem na interrupção do escoamento superficial. Destaca-se também como técnica

de controle do escoamento das águas superficiais nas estradas, a construção de

lombadas e sangradouros laterais. Estas medidas servem para diminuir o volume e a

velocidade da enxurrada no leito destas vias de circulação.

9. AÇÕES DE TRABALHO VIA PROPRIETÁRIO RURAL

- Palestras sobre os temas:

Conservação das estradas rurais e sua importância;

Erosões causas e consequências;

Uso incorreto dos recursos hídricos;

A importância da preservação da APP;

Assoreamento dos rios e lagos nas propriedades rurais;

Essas palestras serão ministradas por pessoal capacitado, serão convidados os

funcionários da Defesa agropecuária de são Paulo e CAT, para um maior êxito no

projeto.

Etapa 1 - Formalização do Termo de Cooperação:

Período de Execução: 03 meses

Ações para a formalização do termo de cooperação

Nesta etapa a prefeitura irá retomar o contato com o produtor rural signatário do

Termo de Adesão para apresentação e celebração do Termo de Cooperação, iniciando

desta forma, a programação dos trabalhos em campo. Para uma compreensão maior

do projeto serão executadas oficinas com os proprietários rurais dos seguintes temas:

Conservação das estradas rurais e sua importância; Erosões causas e

consequências; Uso incorreto dos recursos hídricos; A importância da

preservação da APP; Assoreamento dos rios e lagos nas propriedades rurais;

para haver uma total compreensão e ajuda dos sitiantes quanto ao projeto que

necessitara de manutenção e reparos periodicamente para que não haja mais

danos nas áreas do projeto, e no final do ciclo de três anos os proprietários

consigam ver a diferença em todos os aspectos físicos e ambientais em suas

propriedades, para maior eficiência do projeto a prefeitura disponibilizara o técnico

agrícola para o suporte de toda a bacia individualmente sempre que necessário,

assim dando todo respaldo necessário para todas fase do projeto piloto.

Além disso, as Associações, Cooperativas e Sindicatos dos produtores rurais

existentes serão contatados visando a indicação de novos interessados situados na

microbacia, bem como para a realização de reuniões e as oficinas junto a Prefeitura,

visando o detalhamento e ajustes no plano de trabalho proposto para as estradas da

microbacia (trechos prioritários, cronograma, outros) e pontos críticos de erosão

existentes.

As reuniões e oficinas serão realizadas na associação dos produtores rurais de

Alto Alegre, com o objetivo de esclarecer e tirar todas as dúvidas sobre o projeto e as

adesões.

Todos os termos serão guardados no departamento de meio ambiente do

município.

MINUTA TERMO DE COOPERAÇÃO

TERMO DE COOPERAÇÃO

(Minuta)

O Termo de Cooperação para execução do Projeto Piloto de Recuperação

Ambiental Participativa na Microbacia do Córrego Coroados ora celebrado entre a

Prefeitura Municipal de Alto Alegre, CNPJ XXXXXXX inserir dados, representada neste

ato pela chefe do poder executivo, a prefeita XXXXXXX, doravante denominada de

Prefeitura, e de outro lado o(a) sr(a)__________________________________, CPF

________________, RG ______________, com endereço na inserir dados de prache,

telefone , XXXXXXX, proprietário do imóvel rural

______________________________, situado na microbacia do córrego Coroados, na

zona rural deste município, doravante denominado de beneficiário.

As condições aqui impostas para o signatário receber o apoio do projeto são

elencadas a seguir:

1. A execução dos serviços decorrentes do projeto em área do imóvel só será

permitida caso a área requerida para os serviços esteja causando danos ambientais

a áreas de preservação permanente ou comprometendo a integridade de uma

estrada municipal.

2. O beneficiário se compromete em conservar os serviços realizados.

3. O beneficiário se compromete a não executar atividades que possam comprometer

os serviços realizados, tais como: alteração dos terraços, escavações ou

movimentação de solo no local.

4. O beneficiário se compromete realizar ações de proteção da vegetação da APP

existente, indicando-a neste Termo:

4.1. ( ) auxiliar na regeneração natural da vegetação através do isolamento da área;

4.2. ( ) auxiliar na regeneração natural da vegetação através da retirada de animais

da APP;

4.3. ( ) executar plantio de essências nativas a partir de mudas;

4.4. ( ) executar o enriquecimento de espécies a partir de mudas;

4.5. ( ) executar plantio de essências nativas a partir de sementes.

5. A Prefeitura se compromete a executar os serviços de conservação do solo ou

manutenção da estrada vicinal.

Especificações da planilha orçamentaria com todos os equipamentos necessários para

realizar dos os trabalhos deste projeto.

Etapa 2 - Serviços de Topografia

Período de Execução: 02 meses

Trata-se da contratação de serviços de medição de área, demarcação de terraços;

medição de níveis e demais informações de campo, as quais são imprescindíveis para

execução dos serviços de readequação e/ou manutenção das estradas não

pavimentadas, conservação de solo; delimitação das APP´s, previamente a execução

dos Serviços preliminares de topografia (atualização malha viária, vide TR) Contratação

Nível Médio.

Obtenção de imagens orbitais ortorretificadas (área da bacia), Levantamento de

pontos críticos nas sub bacias em campo (Contratação Nível Médio) serviços de

Levantamento planialtimétricas (estradas, processos erosivos nas sub bacias, pontes,

drenos) Contratação Nível Superior com experiência na linha temática do projeto.

Levantamento do uso e ocupação do solo nas sub bacias (Contratação Nível Superior)

Levantamento de nascentes por sub bacia (Contratação Nível Superior com

experiência na linha temática do projeto).

Sistematização dos dados obtidos nos levantamentos (vetorização de imagens,

declividade, nascentes, pedologia, uso do solo, outros fatores físicos, vide TR)

Contratação Nível Superior com experiência na linha temática do projeto.

Estudo de vazão e Elaboração dos mapas de vazão por sub-bacia (Contratação Nível

Superior com experiência na linha temática do projeto).

Estudo hidráulico dos sistemas existentes e dimensionamentos dos pontos de

estrangulamento (Contratação Nível Superior com experiência na linha temática do

projeto).

Mapeamento das feições erosivas na malha viária e nas sub bacias e nascentes

(Contratação Nível Superior com experiência na linha temática do projeto intervenção).

Etapa 3 - Execução dos Serviços de Conservação Ambiental

Período de Execução: 9 meses

A execução dos trabalhos de conservação de solo, manutenção e readequação das

estradas rurais será desenvolvida em consonância com o cronograma físico-financeiro,

a ser definido entre a Prefeitura, Produtores e/ou entidades de classe (signatárias do

projeto) e validado pelo Agente Técnico do FEHIDRO.

Nesta etapa, será realizado o diagnóstico ambiental, quando realizado em área pública,

como a estrada rural, o mesmo deverá evidenciar, por meio do formulário, os

benefícios ambientais decorrentes da execução do serviço, sendo a evolução do

mesmo, avaliada na etapa 5.

Quando o serviço for realizado em imóvel rural de signatário do projeto, também serão

elencados os benefícios ambientais esperados, todavia, neste caso, os benefícios

poderão ser ampliados, caso o produtor rural siga as orientações da equipe técnica.

Modelo Diagnóstico

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

Data da visita:____________

Propriedade inspecionada:______________________________________

Coordenada UTM : (S)_____________________; (O)_________________

Responsável pela Visita:_________________________________________

Função/cargo:________________________________

Estado de conservação do solo na

propriedade:___________________________________________________________

_______________________________________________________

Existência e condições da vegetação na APP: ( ) sim ( ) não

Interferências na

APP:_________________________________________________________________

_______________________________________________________

Existência de Autorização

Ambiental:_____________________________________________________________

________________________________________________________

Atividades passiveis de outorga : ( ) poço ( ) const.represa ( ), barramento

( )irrigação.

Identificação Fatores de Degradação Ambiental: ( ) erosão ( ) animais na APP, ( ) fogo

( ) outros __________

Tipo de apoio executado :________________________________________

Tempo decorrido:_______________________________________________

Condições do serviço realizado:____________________________________

Relatório Síntese:______________________________________________

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

Execução dos Serviços de Conservação Ambiental:

Limpeza do terreno, Raspagem do terreno (recuo camada vegetal),

Abatimento de taludes, Compactação de subleito, Compactação de aterro,

Conformação da plataforma, Espalhamento e regularização de material de bota fora.

Bigode/Segmento de terraço (seção 1m³), Lombadas, Caixa de retenção 15 m

diâmetro, Revestimento Primário - Cascalho natural, Proteção vegetal por semeadura. SERVIÇOS:

Melhorias da plataforma: Executar a limpeza dentro da largura total da estrada

(8,00 metros) por toda extensão do trecho, removendo os resíduos existentes e o

excesso de areia presente na superfície da estrada, acumulando junto com o

recuo das áreas lindeiras, que deverá ser executado numa faixa lateral de 1 metro

para cada lado da estrada, removendo a camada orgânica na espessura de 8 a 10

cm, com posterior devolução do material recolhido até as sarjetas. Será executada

quebra de barranco nos locais que apresentarem taludes com altura média de 2,00

metros com posterior utilização de material escavado para elevação do leito

Deverá ser elevado o leito da estrada em 0,50 m com material em redor da

estrada, dos volumes derivados da quebra de barranco e abertura de caixas de

captação, ao longo de todo trecho, além da inversão de solo por toda extensão da

estrada, considerando as dimensões das valas de 1,00 x 1,50 metros, e material

de áreas de empréstimo.

Será compactada toda a camada superficial ao longo do trecho numa largura

aproximada de 8,00 metros. Reconformar a plataforma, realizando o abaulamento

com inclinação de 6%, tendo a pista de rolamento largura média de 8,00 metros

entre barrancos.

Drenagem: Construir um sistema eficiente de drenagem contendo lombadas por toda

extensão da estrada com distância mínima de 100 metros, bigodes (segmento de

terraço) com seção transversal de 1 m³ que terão 50 metros de comprimento

interligando com o terraceamento das áreas lindeiras, além de caixas de captação com

15 metros de diâmetro e 1,5 metros de altura, no formato cônico com capacidade para

88 m³.

Revestimento: Na aplicação da camada de revestimento será necessário fazer

abertura de caixa com largura de 5,0 metros e profundidade de 08 cm, utilizando

equipamento denominado moto niveladora para posterior incorporação ou na falta

desse equipamento utilizando trator de pneu com grade. Deverá ser utilizada uma

mistura de material granular (seixo rolado) e material com bom teor de argila (terra

vermelha) na proporção de 1,0 de terra e 2,0 de material granular, sendo que solo

utilizado será do próprio leito da estrada e a granulometria do seixo rolado deve variar

seu diâmetro entre 5,0 mm a 30,0 mm, devendo a mistura ser umedecida (mínimo de 3

vezes) e compactada com auxílio do rolo vibro pata curta ou pé de carneiro estático

atingindo uma espessura de compactação entre 6 a 8 cm de profundidade (três vezes,

das bordas para o centro, média de 8 a 12 fechas por vez), após compactar com rolo

vibrador liso.

Definição: Pedregulho ou seixo rolado: produto em bica corrida (material com

diversos tipos de rocha), tal e qual são encontrados na natureza.

Proteção Vegetal: Após os trabalhos de limpeza, remoção do excesso de areia e

confecção das sarjetas, efetuar a distribuição de sementes de capim, visando

recuperar a vegetação de proteção do solo exposto, utilizando em média de 30

kg/ha de sementes de braquiária ou similar, ou seja, cerca de 3 gramas/m². As

sementes serão espalhadas por toda extensão da estrada em um faixa de 1,00 m

em cada lateral (sarjetas).

DESCRIÇÃO DOS TRECHOS CRÍTICOS:

Sem conformação, superfície irregular com muitos buracos em sua extensão,

presença excessiva de areia na superfície e ausência de abaulamento. Largura

média da estrada: 8,00 m de barranco a barranco. Sistema de drenagem

inexistente, ausência de lombadas e saídas de água, não existe qualquer tipo de

revestimento e proteção vegetativa deficiente.

Etapa 4 – Monitoramento do Projeto

Período de Execução:

O monitoramento do projeto visa acompanhar e orientar os sitiantes quanto a

manutenção e a restauração da área do projeto.

O acompanhamento será feito pelos técnicos da prefeitura mensalmente, dando todo

suporte necessário principalmente na área de restauração ecológica nas áreas

degradas e demais locais.

Desde o início do projeto a prefeitura irá acompanhar cada propriedade rural,

orientando e fiscalizando as ações da empresa e do sitiante, após o termino da obra o

monitoramento efetivo continuará acontecendo por no mínimo de 12 meses após este

período o acompanhamento continuará mais com espaços de tempo maiores.

A vista que é um projeto de recuperação ambiental os resultados efetivos são notados

após um período de no mínimo de 3 anos.

Ao final, deverá ser elaborado um Relatório Final com vistas as sistematizar todos os

dados obtidos mediante o diagnóstico ambiental, os formulários de monitoramento,

possibilitando uma análise integrada dos componentes ambientais, estruturais (pontes,

drenos, traçados das estradas) e antrópicos (uso do solo existente, limitações),

resultando na elaboração de uma matriz de produção de menor impacto ambiental ao

produtor rural e a Prefeitura, com recomendações de uso, limitações e planejamento.

A Matriz de Produção deverá ser apresentada à população, em linguagem acessível ao

munícipe. Portanto, a empresa contratada para execução do projeto ou a própria

Prefeitura, deverá realizar uma apresentação pública junto aos Conselhos Municipal de

Desenvolvimento Rural, de Meio Ambiente, Associação de Produtores Rurais,

Cooperativas, representante da Agroindústria, APRAAL, Associação De Produtores

Rurais De Alto Alegre.

10. Recomendações

As bases cartográficas utilizadas devem:

• utilizar como documento fonte a cartografia topográfica produzida por órgãos

oficiais: IBGE, IGC, DSC, entre outras. Poderá ainda utilizar cartografia topográfica

realizada dentro dos padrões adotados por esses mesmos órgãos.

• utilizar a articulação das folhas adotada pelos órgãos oficiais para a cartografia

topográfica sistemática.

• Dar preferência, na elaboração da cartografia final, às escalas originais

padronizadas pelos órgãos oficiais supracitados, evitando a ampliação ou redução das

escalas;

• Quando da utilização de mais de uma folha, indicar a articulação por meio de

carta índice em menor escala.

Os trabalhos serão realizados com auxilio de imagens orbitais ortorretificadas,

cartas topográficas e planialtimétricas e equipamentos de apoio a topográfica (ex. GPS

Geodésico/RTK) para checagem e detalhamento em campo, elaborados em escalas

compatíveis, com a indicação das erosões, pontos de assoreamento.

11. CONTRA PARTIDA

O monitoramento e a fiscalização de todo o projeto serão efetuado pela

Prefeitura Municipal de Alto Alegre, assim como a manutenção do projeto depois

do término e as estradas municipais e secundarias que fazem parte da bacia do

córrego coroados.

Os serviços de manutenção e adequação são realizados sempre que necessário

nas estradas municipais, AGG030, AGG040 e AGG416, total de 18 km.

12. FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS PRODUTOS GERADOS

A forma de apresentação dos produtos gerados pela empresa contratada deverá

ser pautada pelo presente TERMO DE REFERÊNCIA compondo-se dos seguintes

itens:

• Relatório de atividades por etapa realizada em 02 vias impressas e em meio

digital (vide escopo do Termo de Referência) com descrição detalhada dos

serviços cumpridos segundo o Cronograma Físico Financeiro aprovado em

licitação e amostragem sintética para conferência pela Equipe da Prefeitura

Municipal que se ocupará da Supervisão. Os Relatórios Técnicos de

Atividades balizarão as liberações dos recursos junto ao AGENTE TÉCNICO

DO FEHIDRO e do IPT.

• Documentação fornecida em DVD (03 vias) e também impressa e

encadernada (02 vias). Todos os arquivos deverão estar desbloqueados,

livres de senhas e códigos de proteção, permitindo posteriormente a

utilização das bases para elaboração de projetos executivos.

• Todos os produtos cartográficos apresentados deverão ser acompanhados

de arquivos digitais correspondentes. Os arquivos deverão estar no formato

Shapefile, e georeferenciados, devendo conter em sua tabela de atributos

informações que qualifiquem os dados espaciais nele representados.

13. EQUIPE TÉCNICA DETRABALHO

“O PROJETO PILOTO DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL PARTICIPATIVA NA

MICROBACIA DO CÓRREGO COROADOS”, deverá ser elaborado por equipe técnica

deve minimamente composta por: 01 engenheiros,01 profissionais com formação na

área ambiental (ecólogo; biólogo), um técnico em topografia 01 técnicos agrícola.

14. VALOR DOS SERVIÇOS

O valor para elaboração de projeto piloto de recuperação ambiental participativa

na microbacia do córrego coroados monta à:

VALOR SOLICITADO AO FEHIDRO (97%): R$ 655.567,54

VALOR OFERECIDO DE CONTRA-PARTIDA (3%) R$ 20.252,00

VALOR TOTAL: R$ 675.819,54

Os valores descritos, inclusive com estabelecimento das porcentagens

solicitadas e de contrapartida, estão otimizados e detalhados no Orçamento anexo a

este Termo de Referência por Etapa de Atividades e foi composto levando-se em conta

que a empresa contratada para a realização dos serviços arcará com despesas como

segue:

Recursos Humanos (equipe técnica qualificada) para execução dos serviços

aqui descritos.

Recursos materiais (papel, tinta, plotagens, xerox, encadernações, outros).

Despesas de Locomoção e Estadia (vistorias técnicas, levantamentos e coleta

de informações, reuniões com a Administração Municipal).

Recolhimento de ART.

A contratação dos serviços propostos neste Termo de Referência, se fará

através de Licitação, nos moldes da Legislação vigente e Lei n. 8.666/93.

15. PRAZOS, CONDIÇÕES DE PAGAMENTO E REAJUSTES

Os serviços propostos deverão ser desenvolvidos num total de 10 meses, ou

seja, conforme o Cronograma Físico Financeiro anexo a este Termo de Referência.

As condições de pagamento para os serviços respeitarão o Cronograma Físico

Financeiro ora apresentado e terão as liberações vinculadas aos Relatórios de

Atividades pela empresa contratada e ao Parecer Técnico do Agente Técnico do

FEHIDRO.

Os valores constantes neste Termo de Referência se referem ao mês de agosto

de 2017. Caso ocorram mudanças na Legislação, permitindo reajustes contratuais,

estes se darão segundo o estabelecido no Edital de Licitação para a contratação dos

serviços propostos.

16. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A empresa que realizará os serviços deverá apresentar quando da Licitação a

Equipe Técnica Multidisciplinar que executará os serviços a serem contratados,

constando nome e qualificação.

A Supervisão Técnica aos serviços contratados, assim como a análise e

aprovação do Relatório das Atividades desenvolvidas, será realizada pela Secretaria de

Agricultura e Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Alto Alegre.

Ressalta-se que a liberação de recursos financeiros provenientes do FEHIDRO

depende do Parecer Técnico do Agente Técnico (Órgão do Estado).

17. Estratégia de Execução

A equipe técnica da Prefeitura possui amplo conhecimento para

acompanhamento da execução do projeto ora pleiteado, em virtude da experiência

adquirida quando da execução dos serviços do Programa Microbacias, o qual segue

metodologia similar (termo de cooperação, acompanhamento técnico, outros).

O presente Termo de Referência deverá integrar o processo de licitação para

contratação de empresa, devendo depois de aprovada ser cumprida em consonância

com o Cronograma Físico Financeiro.

18. Elementos a serem Disponibilizados Pela Prefeitura Municipal

Quando necessário a Prefeitura Municipal de Alto Alegre disponibilizará, sala

adequada para reunião com corpo técnico visando à apresentação e discussão das

atividades no decorrer da realização dos serviços.

Os dados existentes de cadastro sobre o uso e ocupação do município entre

outras informações pertinentes ao estudo quando existentes, deverão ser

disponibilizados à empresa executora dos serviços.

Poderá ser disponibilizado Computador, Impressora e Xerox à empresa

contratada, segundo a conveniência e permissão da Administração Municipal.

19. Responsabilidade Técnica

A responsabilidade técnica pela elaboração e apresentação deste TERMO DE

REFERÊNCIA é do Engenheiro, da Prefeitura Municipal de Alto Alegre.

ALTO ALEGRE, 21 DE AGOSTO DE 2017.

HELENA BERTO TOMAZINI SORROCHE PREFEITA MUNICIPAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTO ALEGRE

MARCELO DONIZETE DIAS PEREIRA ENGENHEIRO CIVIL CREA Nº 5061056522