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Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Cornélio Procópio PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS CORNÉLIO PROCÓPIO 2016

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Ministério da EducaçãoUniversidade Tecnológica Federal do ParanáCampus Cornélio Procópio

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TECNOLOGIA EMANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

CORNÉLIO PROCÓPIO2016

Ministério da EducaçãoUniversidade Tecnológica Federal do ParanáCampus Cornélio Procópio

Reitor da UTFPRLuis Alberto Pilatti

Pró-Reitor de GraduaçãoMaurício Alves Mendes

Diretor do Campus Cornélio ProcópioPaulo Cezar Moselli

Gerente de EnsinoMárcio Jacometti

Equipe de Trabalho(Portaria nº 174 de 29 de abril de 2016, Campus Cornélio Procópio)Willian Massami WatanabeClaiton de OliveiraSilvio Ricardo Rodrigues SanchesAlexandre L’ErárioRogério Santos PozzaJosé Antonio Gonçalves.

SUMÁRIO

1 HISTÓRICO ............................................................................................................................ 4

1.1 Síntese Histórica da UTFPR .............................................................................................. 4

1.2 Campus Cornélio Procópio ............................................................................................... 9

1.3 Departamento acadêmico de computação ....................................................................... 11

2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ............................................................................................ 12

3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................................................... 13

3.1 Concepção do curso ......................................................................................................... 13

3.1.1 Introdução ................................................................................................................. 13

3.1.2 Justificativa ............................................................................................................... 16

3.1.3 Finalidades e objetivos do curso ............................................................................... 18

3.1.4 Competências, habilidades e atitudes esperadas do egresso ..................................... 19

3.1.5 Perfil esperado do futuro profissional ....................................................................... 20

3.2 Matriz curricular do curso ............................................................................................... 22

3.2.1 Regime escolar: noturno ........................................................................................... 25

3.2.2 Duração do curso: 6 semestres ................................................................................. 25

3.2.3 Carga horária de atividades teóricas: 1204 horas ..................................................... 25

3.2.4 Carga horária de atividades práticas: 79 7 horas ....................................................... 25

3.2.5 Carga horária de outras atividades (atividades complementares, estágio) ............... 25

3.2.6 Carga horária total: 2581 horas ................................................................................. 25

3.2.7 Disciplinas por semestre letivo / periodização ......................................................... 26

3.2.8 Ementário das disciplinas ......................................................................................... 28

3.2.9 Atividades complementares ...................................................................................... 40

3.2.10 Estágio curricular obrigatório ................................................................................. 40

3.2.11 Trabalho de conclusão de curso .............................................................................. 40

4 INFRA-ESTRUTURA DO CURSO ...................................................................................... 41

4.1 Salas de aula .................................................................................................................... 41

4.2 Bibliotecas e acervo bibliográfico ................................................................................... 41

4.3 Auditórios ........................................................................................................................ 42

4.4 Laboratórios ..................................................................................................................... 42

4.5 Equipamentos didáticos e de pesquisa ............................................................................ 43

5 CORPO DOCENTE ............................................................................................................... 44

5.1 Relação de docentes com nome, titulação e regime de trabalho ..................................... 44

5.2 Relação de grupos de disciplinas com os possíveis docentes .......................................... 45

4

1 HISTÓRICO

1.1 SÍNTESE HISTÓRICA DA UTFPR

A instituição atualmente denominada Universidade Tecnológica Federal do Paraná

iniciou suas atividades no começo do século XX, quando em 23 de setembro de 1909, através

do Decreto Presidencial nº 7.566, foi institucionalizado o ensino profissionalizante no Brasil.

Em 16 de janeiro de 1910, foi inaugurada a Escola de Aprendizes e Artífices de Curitiba, à

semelhança das criadas nas capitais de outros estados da federação. O ensino ministrado era

destinado, inicialmente, às camadas mais desfavorecidas e aos menores marginalizados, com

cursos de ofícios como alfaiataria, sapataria, marcenaria e serralheria.

Em 1937, a Escola iniciou o ensino ginasial industrial, adequando-se à Reforma

Capanema. Nesse mesmo ano, a Escola de Aprendizes Artífices passou a ser denominada de

Liceu Industrial de Curitiba e começou o Ensino Primário. A partir de 1942, inicia o ensino

em dois ciclos. No primeiro, havia o Ensino Industrial Básico, o de Mestria, o Artesanal e o de

Aprendizagem. No segundo, o Técnico e o Pedagógico. Com essa reforma, foi instituída a

Rede Federal de Instituições de Ensino Industrial e o Liceu mudou a denominação para

Escola Técnica de Curitiba. Em 1943, surgem os primeiros Cursos Técnicos: Construção de

Máquinas e Motores, Edificações, Desenho Técnico e Decoração de Interiores. Em 1944, é

ofertado o Curso Técnico em Mecânica.

Em 1946, foi firmado um acordo entre o Brasil e os Estados Unidos visando ao

intercâmbio de informações relativas aos métodos e à orientação educacional para o ensino

industrial e ao treinamento de professores. Decorrente desse acordo criou-se a Comissão

Brasileiro-Americana Industrial (CBAI), no âmbito do Ministério da Educação. Os Estados

Unidos contribuíram com auxílio monetário, especialistas, equipamentos, material didático,

oferecendo estágio para professores brasileiros em escolas americanas integradas à execução

do Acordo. A então Escola Técnica de Curitiba tornou-se um Centro de Formação de

Professores, recebendo e preparando docentes das Escolas Técnicas de todo o país, em cursos

ministrados por um corpo docente composto de professores brasileiros e americanos.

Em 1959, a Lei nº 3.552 reformou o ensino industrial no país. A nova legislação

acabou com os vários ramos de ensino técnico existentes até então, unificando-os. Permitiu

maior autonomia e descentralização da organização administrativa e trouxe uma ampliação

5

dos conteúdos da educação geral nos cursos técnicos. A referida legislação estabeleceu, ainda,

que dois dos membros do Conselho Dirigente de cada Escola Técnica deveriam ser

representantes da indústria e fixou em 4 anos a duração dos cursos técnicos, denominados

então cursos industriais técnicos. Por força dessa lei, a Escola Técnica de Curitiba alterou o

seu nome, à semelhança das Escolas Técnicas de outras capitais, para Escola Técnica Federal

do Paraná.

No final da década de 60, as Escolas Técnicas eram o "festejado modelo do novo

Ensino de 2° Grau Profissionalizante", com seus alunos destacando-se no mercado de

trabalho, assim como no ingresso em cursos superiores de qualidade, elevando seu conceito

na sociedade. Nesse cenário, a Escola Técnica Federal do Paraná destacava-se, passando a ser

referência no estado e no país.

Em 1969, a Escola Técnica Federal do Paraná, juntamente com as do Rio de Janeiro

e Minas Gerais, foi autorizada por força do Decreto-Lei nº 547, de 18/04/69, a ministrar

cursos superiores de curta duração. Utilizando recursos de um acordo entre o Brasil e o Banco

Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), foram implementados três Centros

de Engenharia de Operação nas três Escolas Técnicas referidas, que passaram a oferecer

cursos superiores. A Escola Técnica Federal do Paraná passou a ofertar cursos de Engenharia

de Operação nas áreas de Construção Civil e Eletrotécnica e Eletrônica, a partir de 1973.

Cinco anos depois, em 1978, a Instituição foi transformada em Centro Federal de

Educação Tecnológica do Paraná (CEFET-PR), juntamente com as Escolas Técnicas Federais

do Rio de Janeiro e Minas Gerais, que também ofereciam cursos de ensino superior de curta

duração. Era um novo modelo de instituição de ensino com características específicas:

atuação exclusiva na área tecnológica; ensino superior como continuidade do ensino técnico

de 2º Grau e diferenciado do sistema universitário; acentuação na formação especializada,

levando-se em consideração tendências do mercado de trabalho e do desenvolvimento;

realização de pesquisas aplicadas e prestação de serviços à comunidade. Essa nova situação

permitiu no CEFET-PR, a implantação dos cursos superiores com duração plena: Engenharia

Industrial Elétrica, ênfase em Eletrotécnica, Engenharia Industrial Elétrica, ênfase em

Eletrônica/Telecomunicações e Curso Superior de Tecnologia em Construção Civil.

Posteriormente, em 1992, passaria a ofertar Engenharia Industrial Mecânica em Curitiba e, a

partir de 1996, Engenharia de Produção Civil, também em Curitiba, substituindo o curso de

Tecnologia em Construção Civil, que havia sido descontinuado.

Em 1988, a instituição iniciou suas atividades de pós-graduação “stricto sensu” com

a criação do programa de Mestrado em Informática Industrial, oriundo de outras atividades

6

de pesquisa e pós-graduação “lato sensu”, realizadas de forma conjunta, com a Universidade

Federal do Paraná (UFPR) e Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), além da

participação do governo do Estado do Paraná como instituição de apoio ao fomento. Mais

tarde, em 1991, tendo em vista a interdisciplinaridade existente nas atividades de pesquisa do

programa, que envolviam profissionais tanto nas áreas mais ligadas à Engenharia Elétrica

quanto aqueles mais voltados às áreas de Ciência da Computação, o Colegiado do Curso

propôs que sua denominação passasse a ser de "Curso de Pós-Graduação em Engenharia

Elétrica e Informática Industrial" (CPGEI), o que foi aprovada pelos Conselhos Superiores do

CEFET-PR.

A partir de 1990, participando do Programa de Expansão e Melhoria do Ensino

Técnico, o CEFET-PR estendeu sua ação educacional ao interior do estado do Paraná com a

implantação de suas Unidades de Ensino Descentralizadas nas cidades de Medianeira,

Cornélio Procópio, Ponta Grossa e Pato Branco. Em 1994, o então CEFET-PR, através de sua

Unidade de Pato Branco, incorporou a Faculdade de Ciências e Humanidades daquele

município. Como resultado, passou a ofertar novos cursos superiores: Agronomia,

Administração, Ciências Contábeis, entre outros. No ano de 1995, foi implantada a Unidade

de Campo Mourão e, em 2003, a Escola Agrotécnica Federal de Dois Vizinhos foi

incorporada ao CEFET-PR, passando a ser a sétima UNED do sistema.

Em 1995, teve início o segundo Programa de Pós-Graduação “stricto sensu”, o

Programa de Pós-Graduação em Tecnologia (PPGTE), com área de concentração em Inovação

Tecnológica e Educação Tecnológica, na UNED Curitiba.

Em 1996, a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9394/96 de

20 de dezembro de 1996, desvincula a educação profissional da educação básica. Assim, os

cursos técnicos integrados são extintos e passa a existir um novo sistema de educação

profissional, ofertando cursos nos níveis básico, técnico e tecnológico, no qual os Centros

Federais de Educação Tecnológica deveriam prioritariamente atuar. A partir de então, houve

um redirecionamento da atuação do CEFET-PR para o Ensino Superior, prosseguindo com

expansão também da Pós-Graduação, baseada num plano interno de capacitação e ampliada

pela contratação de novos docentes com experiência e titulação.

Devido a esta mudança legal, a UTFPR interrompe a oferta de novas turmas dos

cursos técnicos integrados a partir de 1997. Este nível de ensino continuou a ser contemplado

em parcerias com instituições públicas e privadas, na modalidade pós-médio.

7

Em 1998 iniciou-se o Ensino Médio, antigo 2º grau, desvinculado do ensino

profissionalizante e constituindo a etapa final da educação básica, com duração mínima de

três anos, ministrado em regime anual.

Em 1999, tiveram início os Cursos Superiores de Tecnologia, como uma nova forma

de graduação plena, proposta pelo UTFPR em caráter inédito no País, com o objetivo de

formar profissionais focados na inovação tecnológica. Também em 1999 o CPGEI iniciou o

doutorado em Engenharia Elétrica e Informática Industrial.

Em fevereiro de 2001 começou a funcionar em Curitiba, com o nome de Programa

de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica e de Materiais um curso de mestrado,

envolvendo professores de diferentes áreas como: Física e Química e Mecânica. No ano de

2002 ocorreu a primeira defesa de dissertação do programa.

Em 2003 a Unidade de Ponta Grossa passa a ofertar o mestrado em Engenharia de

Produção, comprovando o crescimento da pós-graduação, juntamente com a interiorização

das atividades do sistema. Na continuidade, em 2006, foi aprovado o Programa de Pós-

Graduação em Agronomia (PPGA), em Pato Branco; em 2008, o Programa de Pós-Graduação

em Ensino de Ciência e Tecnologia (PPGECT), em Ponta Grossa. Em 2009, a UTFPR

acrescenta mais dois Programas de Pós-Graduação, um em Engenharia Elétrica (PPGEE), em

Pato Branco, e outro em Engenharia Civil (PPGEC), em Curitiba.

Em outubro de 2005 pela Lei Federal 11.184, O CENTRO FEDERAL DE

EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA tornou-se a Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Os

alicerces para a Universidade Tecnológica foram construídos desde a década de 70, quando a

Instituição iniciou sua atuação na educação de nível superior. Assim, após sete anos de

preparo e obtido o aval do Governo Federal, o Projeto de Lei n° 11.184/2005 foi sancionado

pelo Presidente da República, no dia 7 de outubro de 2005, e publicado no Diário Oficial da

União, em 10 de outubro de 2005, transformando o Centro Federal de Educação Tecnológica

do Paraná (CEFET-PR) em Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a primeira

do Brasil.

A iniciativa de pleitear junto ao Ministério da Educação a transformação teve origem

na comunidade interna, pela percepção de que os indicadores acadêmicos nas suas atividades

de ensino, pesquisa, extensão e gestão credenciavam a instituição a buscar a condição de

Universidade Especializada, em conformidade com o disposto no Parágrafo Único do Artigo

53 da LDB.

O processo de transformação do CEFET-PR em universidade pode ser subdividida

em três fases principais:

8

1. a primeira fase, 1979-1988, responsável principalmente pela inserção

institucional no contexto das entidades de Ensino Superior, culminando com a

implantação do primeiro Programa de Mestrado;

2. a segunda fase, 1989-1998, marcada pela expansão geográfica e pela implantação

dos Cursos Superiores de Tecnologia;

3. a última fase, iniciada em 1999, caracterizada pelo ajuste necessário à

consolidação em um novo patamar educacional, com sua transformação em

Universidade Tecnológica.

Em 2006, o Ministério da Educação autorizou o funcionamento dos Campi

Apucarana, Londrina e Toledo, que começaram suas atividades no início de 2007, e Francisco

Beltrão, em janeiro de 2008. Assim, em 2009, são 11 campi, distribuídos no Estado do Paraná.

Após a transformação em Universidade, ocorreu um processo acelerado de

implantação de novos cursos de graduação. Assim, no segundo semestre letivo de 2009 foram

ofertados 28 cursos de tecnologia, 24 cursos de engenharia, 5 bacharelados em outras áreas e

3 licenciaturas.

Em 2009, ano de seu centenário, a UTFPR conta com 1.393 docentes, 647 técnico-

administrativos e 16.091 estudantes matriculados em cursos de Educação Profissional de

Nível Técnico, de Graduação e em Programas de Pós-Graduação “lato sensu” e “stricto

sensu”, distribuídos nos 11 Campi, no Estado do Paraná.

9

1.2 CAMPUS CORNÉLIO PROCÓPIO

O Campus Cornélio Procópio foi criado no contexto do Programa de Expansão e

Melhoria do Ensino Técnico do Governo Federal, nos termos da Portaria nº 67 de 06 de

fevereiro de 1987, e inaugurado oficialmente em abril de 1993, como Unidade de Ensino

Descentralizada (UNED) do então CEFET-PR, ofertando os Cursos Técnicos em

Eletrotécnica e em Mecânica.

Em 1996, com a extinção da possibilidade de se ofertar Ensino Técnico integrado ao

Médio, foi decidido que seriam implantados o Ensino Médio e os Cursos Superiores de

Tecnologia. Assim, em 1999, o Campus passou a oferecer os Cursos Superiores de Tecnologia

em Eletrotécnica, Tecnologia em Mecânica e de Tecnologia em Informática. Em 2003, todos

os Cursos Superiores de Tecnologia oferecidos passaram pelo processo de reconhecimento do

Ministério da Educação (MEC) com conceito “A” e tiveram sua denominação alterada para

Cursos Superiores de Tecnologia em Automação Industrial, Manutenção Industrial e em

Desenvolvimento de Sistemas de Informação.

Em 2007, após a transformação do Centro Federal de Educação Tecnológica do

Paraná (CEFET-PR) em Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), foram

abertos os Cursos de Engenharia Industrial Elétrica e Engenharia Industrial Mecânica visando

formar recursos humanos para atender as necessidades dos setores produtivos em

desenvolvimento.

Em 2009, o total de vagas ofertadas anualmente nos cursos de engenharia aumentou

de 88 para 176 (44 vagas por semestre para Engenharia Industrial Elétrica e para Engenharia

Industrial Mecânica), respaldado pelo Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e

Expansão das Universidades Federais (REUNI).

No âmbito da Pesquisa e Pós-Graduação, os professores pesquisadores do Campus

Cornélio Procópio têm realizado estudos avançados, orientado alunos de iniciação científica e

iniciação científica junior, e também desenvolvido atividades de investigação e sistematização

do conhecimento nas diversas áreas da ciência e tecnologia. Desde 2003 são oferecidos cursos

de pós-graduação lato sensu (especializações), por exemplo, os Cursos de Especialização em

Automação e Controle de Processos Industriais, Gestão da Produção, Engenharia de

Segurança do Trabalho, Auditoria e Gestão Ambiental e Tecnologia Java. Os cursos de pós-

graduação lato sensu visam formar mão-de-obra especializada para atender as necessidades da

indústria, governo, instituições de ensino e terceiro setor.

10

Em 2009, a Proposta de Criação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia

Elétrica – Mestrado (PPGEE) do Campus Cornélio Procópio foi aprovado pelo COEPP,

Resolução nº 006/09 de 13 de março de 2009. O projeto desse programa de pós-graduação

stricto sensu é resultado da articulação entre pesquisadores dos grupos de pesquisa, apoiados

pela infra-estrutura adequada (CIPECA) e com base no corpo docente qualificado existente. A

proposta foi enviada à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

(CAPES) em 08 de abril de 2009.

Em 2013 o Programa de Pós-Graduação em Informática (PPGI) da Universidade

Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) – Câmpus Cornélio Procópio (stricto-sensu) –

Mestrado Profissional em Informática – iniciou suas atividades. O objetivo do Programa é

capacitar profissionais para a aplicação de conhecimentos científicos na execução de

atividades de pesquisa e de desenvolvimento visando a solução de problemas ou proposição

de inovações tecnológicas para atender demandas da sociedade e do mercado de trabalho.

Atualmente o programa reuni 14 docentes, sendo que 12 deles trabalham diretamente com as

disciplinas dos cursos de graduação das Coordenadorias de Análise e Desenvolvimento de

Sistemas, Engenharia de Computação e Engenharia de Software.

No âmbito da Extensão, diversas parcerias são estabelecidas pelo Campus Cornélio

Procópio com as empresas e comunidade. Essas parcerias adquirem formatos diferentes,

através da promoção de cursos de extensão, oferta de consultoria e prestação de serviços

técnicos especializados a empresas do setor produtivo, além da realização de projetos comuns

de pesquisa e desenvolvimento tecnológico.

O Campus Cornélio Procópio conta hoje com cerca de 2.000 alunos da própria

cidade e de cidades vizinhas, do Paraná e de outros estados, 174 professores e 74 técnico-

administrativos. A área ocupada é de aproximadamente 55 mil m2, possuindo construções que

totalizam 27 mil m2, abrangendo ambientes administrativos e didáticos. O Campus oferece

atualmente cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio Integrado, Superiores de

Tecnologia, Engenharia, Pós-Graduação lato sensu, além de programas especiais de

formação.

11

1.3 DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE COMPUTAÇÃO

Os principais eventos relacionados ao Departamento Acadêmico de Computação

(DACOM) podem ser apresentados da seguinte maneira:

1999 Início do Curso Superior de Tecnologia em Informática.

2003 Reconhecimento do Curso Superior de Tecnologia em Informática e

alteração da denominação para Curso Superior de Tecnologia em

Desenvolvimento de Sistemas de Informação.

2006 Início do I Curso de Especialização em Tecnologia Java.

2008 Aprovação do Curso Técnico em Informática pelo COEPP (Educação

Profissional Técnica de Nível Médio Subseqüente, na Modalidade de

Educação a Distância).

2008 Alteração do nome do curso de Desenvolvimento de Sistemas de

Informação para Análise e Desenvolvimento de Sistemas conforme portaria

normativa MEC 12/2006.

2010 Ínicio do Curso de Graduação em Engenharia de Computação.

2013 Ínicio do Programa de Pós-Graduação em Informática (PPGI).

2014 Ínicio do Curso de Graduação em Engenharia de Software.

2015 Reconhecimento do Curso de Graduação em Engenharia de Computação.

12

2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Denominação do curso: Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.Titulação conferida: Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.Modalidade de curso: Curso regular de tecnologia.Duração do curso: 6 semestres letivos; tempo mínimo e máximo conforme estabelecido

pelo regulamento da organização didático-pedagógica aplicável ao curso.Área de conhecimento: Informática.Habilitação: Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.Regime escolar: Semestral, com a matrícula realizada por disciplina.Número de vagas: 88 vagas por ano, com 44 vagas ofertadas em cada semestre.Turnos previsto: Noite.Processo de seleção: A admissão dos alunos é realizada por meio de processo seletivo

definido pela UTFPR.Ano e semestre de início de funcionamento do curso: 1º semestre de 2012.

13

3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

O objetivo deste capítulo é apresentar a organização curricular da reestruturação do

curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Entre as informações

apresentadas é possível constatar a matriz curricular e a relação de disciplinas, seguida pela

tabela de equivalência com o curso atual.

A concepção deste projeto pedagógico segue as prerrogativas delineadas pelo catálogo

nacional de cursos superiores de tecnologia, disponibilizado pelo Ministério de Educação e

Cultura do Brasil. Segundo o catálogo:

“O Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas analisa, projeta,

documenta, especifica, testa, implanta e mantém sistemas computacionais de

informação. Este profissional trabalha, também, com ferramentas computacionais,

equipamentos de informática e metodologia de projetos na produção de sistemas.

Raciocínio lógico, emprego de linguagens de programação e de metodologias de

construção de projetos, preocupação com a qualidade, usabilidade, robustez, integridade

e segurança de programas computacionais são fundamentais à atuação deste

profissional.”.

3.1 CONCEPÇÃO DO CURSO

3.1.1 Introdução

Atualmente, a produção de software no Brasil é, altamente, deficitária se olhada sob

a luz da balança comercial. Em 2010 o país importou cerca de US$ 3.5 bilhões e as

exportações chegaram perto dos US$ 350 milhões. Para cada dólar exportado o país importa

10 (fonte: Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior – Apresentação dos

dados consolidados da balança comercial brasileira

http://www.mdic.gov.br/arquivos/dwnl_1298052907.pdf). Para efeitos comparativos, países

emergentes como a Índia e a Irlanda exportam cerca de 10 vezes o que importam. Analisando

os números questiona-se: Como alterar este cenário dentro de nosso país?

Para responder tal questão destacam-se algumas potencialidades brasileiras dentro

das seguintes áreas: ativos de Tecnologia da Informação (investimentos) e engenharia de

software (fonte: Brazilian Association of Software & Service Export Companies –

14

BRASSCOM) e A.T. Kearney (consultoria especializada no desenvolvimento de pesquisas de

mercado para a área de Tecnologia da Informação - http://www.brasscom.com.br/):

• Os grandes investidores em Tecnologia da Informação (TI) continuam sendo os

Estados Unidos seguido pelo Japão.

• Em 2010 o mundo investiu cerca de US$ 3 trilhões em TI. No Brasil os investimentos

chegaram em torno de US$ 35 bilhões superando Índia, Koréia, Rússia, México e

Argentina, países estes classificados como emergentes no cenário econômico mundial.

• Brasil é o 9º no mundo com o maior investimento em TI, o único país emergente a

frente é a China.

• Mercado consumidor brasileiro é extremamente promissor, por exemplo: é a 6º

população do mundo em números de celulares.

• A urna eletrônica: Em 2010, 135 milhões eleitores votaram utilizando tal dispositivo

(100% dos eleitores). Cerca de 90% dos votos, para a presidência da república, foram

processados em 90 minutos.

• Brasil é o primeiro país no mundo a informatizar a declaração de imposto de renda.

• Brasil é um dos líderes em projetos de eGoverment, um exemplo disso é o pregão

eletrônico, chamado de comprasNet. Com a implantação deste sistema o governo

agilizou em 70% o tempo de compra de um produto licitado. Outros 2.000 serviços

governamentais são oferecidos via internet e poderio de mão de obra brasileiro

também merece ser destacado: O país possui a segunda maior base de

desenvolvedores Java do mundo (100.000 desenvolvedores).

Outro ativo de TI que merece destaque é o sistema bancário brasileiro. Em algumas

áreas como: sistema de pagamentos, Internet Banking, cartões e ATMs o Brasil se caracteriza

como líder mundial.

O contexto, brasileiro, acima apresentado, não é explorado dentro do mercado

mundial de TI, esta afirmação pode ser comprovada com os seguintes dados1:

• Atualmente, os Estados Unidos agregam 75% das operações de offShore (instalação

de uma filial, geralmente, em um país emergente cuja mão de obra é mais barata, para

fins de tercerização de bens e serviços) no mundo.

• Na União Européia, o Reino Unido, a Alemanha e a França congregam grande parte

dos 25% restantes.

1 Fonte: Associação da Empresas Brasileiras Produtoras e Exportadoras de Software – BRASSCOM - Fonte: http://www.brasscom.org.br/en/content/search/%28offset%29/10?SearchText=idc

15

• No contexto asiático, o destaque vai para o Japão.

• A América Latina exportou 1.8% das necessidades americanas dentro da área de TI. O

Brasil lidera esse quadro com 1%. (Segundo a BRASSCON) e somente a Índia

atendeu cerca 80% das necessidades americanas na área de software. É importante

ressaltar que a Índia não possui um cenário tão promissor quanto o descrito

anteriormente.

Os fatos apresentados nos remetem a sugerir uma segunda questão: Como o Brasilpode utilizar suas potencialidades para se tornar um dos maiores exportadores de serviços deTI no mundo?

É necessário enfatizar todo o cenário tecnológico favorável apresentado anteriormente,mostrar ao mundo, principalmente, aos americanos o que temos de melhor: O SISTEMABANCÁRIO/FINANCEIRO. É importante salientar que grande parte das operações deoffShore americana foca, estritamente, o mercado financeiro.

Dentro do contexto sistêmico bancário, outras informações merecem ser destacadas:Temos a maior plataforma Mainframe instalada no mundo (nota: as grandes operaçõesbancárias nos Estados Unidos ainda continuam utilizando esta plataforma). O Brasil possuimilhares de programadores COBOL com uma vasta experiência, não só na linguagem, mastambém no ambiente financeiro. O número de sofisticação e funcionalidades do InternetBanking brasileiro é a maior do mundo. Proporcionalmente, cerca de 50% da populaçãobrasileira utiliza Internet Banking, nenhum país possui este número. O sistema de cartão decrédito brasileiro é sólido e dinâmico (tal sistema já existe a 50 anos). Cerca de 40% dapopulação brasileira utilizou cartão de crédito em 2006 e mais de 2 milhões deestabelecimentos aceitam este tipo de cartão. Temos o maior número de ATMs por contas, sópara ter uma idéia 10% dos ATMs instalados no mundo estão no Brasil. A BOVESPA possui omaior patrimônio líquido do mundo2.

Não basta somente apresentar ao mundo todas as potencialidades descritas aqui, énecessário que o governo diminua a carga tributária, não podemos pagar cerca de 40% do quearrecadamos para sustento do próprio governo. As empresas, também devem fazer sua parte,se conscientizar que é somente com a qualidade no processo e no produto (conceitos que nãoabordados com a devida pertinência nos bancos universitários) que poderão atingir mercadosinternacionais. Os números abaixo representam alguns entraves3:

• Somente 69,1% das empresas brasileiras desenvolvem o controle de versão de seus

produtos.

• A gerência dos requisitos é feita 24,4%.

2 Fonte: http://www.brasscom.org.br/en/content/search/%28offset%29/10?SearchText=idc

3 Fonte: Secretaria de Política em Informática do Ministério de Ciência e Tecnologia – SEPIN – MCT http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/3253.html):

16

• Estimativa de custo é desenvolvida em 55% e a estimativa de esforço em 45,7%.

• Já a estimativa de tamanho é feita em 29%. Questiona-se: Como as empresas estimam

esforço e custo sem estimar o tamanho do software? Será que as empresas sabem oque estão respondendo?.

• A Gerência de risco é feita em 11,8% das empresas.

• Gestão de mudança, 10,4%.

• Planejamento formal dos testes, 37,8%. e

• Utilização de depurador, 39%.

Todos os números apresentados foram colhidos entre 2002 e 2007 pelo Ministério deCiência e Tecnologia, Secretaria de Política em Informática (SEPIN) e, segundo o próprioministério, se perpetuam até hoje.

3.1.2 Justificativa

Dentro do contexto apresentado encontra-se o estado do Paraná e a Cidade de CornélioProcópio. Cornélio Procópio situa-se na Região Norte do Estado do Paraná, distante 394,53km de Curitiba (referente à sede municipal) segundo a Secretaria de Estado dos Transportes(SETR). A população de Cornélio Procópio possui cerca 50 mil habitantes e o ProdutoInterno Bruto (PIB) foi calculado em aproximadamente 610 milhões de reais em 2009,segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Cornélio Procópio pertence à região Londrina-Maringá, de acordo com a Pesquisa daAtividade Econômica Regional (PAER), realizada periodicamente pela Fundação SistemaEstadual de Análise de Dados (SEADE). Essa pesquisa tem por finalidade caracterizar asregiões mais dinâmicas, nas quais estão ocorrendo mudanças na estrutura e nos processos deprodução e/ou na composição do emprego e seus novos requisitos. No contexto da PAER,além da Região Londrina-Maringá, apenas outras duas regiões são consideradas no Paranácomo uma área de pesquisa: Região Metropolitana de Curitiba e restante do Estado. Essadivisão considera os resultados do trabalho denominado Caracterização e Evolução da RedeUrbana do Brasil, realizado recentemente sob a coordenação do Instituto de PesquisaEconômicas Aplicadas (IPEA). Portanto, a cidade de Cornélio Procópio está inserida em umaregião com importância social e econômica de destaque no Estado.

As principais empresas de Tecnologia da Informação (TI) da região participam doArranjo Produtivo Local (APL) de TI de Londrina e Região. APL refere-se a umaconcentração de agentes econômicos, políticos e sociais, localizados em uma mesma áreageográfica, que apresentam vínculos consistentes de articulação, interação, cooperação eaprendizagem.

17

Em 2008, foi realizada a Pesquisa APL TI pelo SEBRAE/PR e M. A. ConsultoresAssociados para identificar o cenário comercial das Empresas de TI da Região. O relatório doestudo apresenta os dados estatísticos e análises dos aspectos relevantes das 137 empresasentrevistadas. Entre os aspectos identificados estão os principais produtos desenvolvidos pelasempresas. entre os mais citados estão: website, gestão empresarial, lojas, administrativo eentretenimento. Os produtos para automação comercial e industrial, metal-mecânico,mecânica, agroindústria e celular, apesar de menos citados, estão associados à maioria dasempresas com mais de 20 funcionários. A área representativa desses produtos é consideradaaltamente promissora para a indústria paranaense, como mostram os resultados do projetoRotas Estratégicas para o Futuro da Indústria Paranaense.

O projeto Rotas Estratégicas para o Futuro da Indústria Paranaense tem por objetivoapontar caminhos de construção do futuro para cada um dos setores e áreas mais promissorespara a indústria do Paraná no horizonte de 2015. Esse projeto foi realizado pelo Observatóriode Prospecção e Difusão de Tecnologia do SENAI/PR, em parceria com o SESI/PR e com acooperação técnica da Fundação OPTI da Espanha. Entre os resultados do projeto está aidentificação dos setores e áreas considerados de alto potencial para a indústria do Paraná epara cada uma das regiões trabalhadas. As especificidades regionais apareceram de formasignificativa e apontam oportunidades de desenvolvimento que precisam serpotencializadasnos setores de papel, metal-mecânico, plástico, turismo, produtos de consumo,saúde e microtecnologia e tecnologia da informação. Para a Região Londrina-Maringá, à qualpertence Cornélio Procópio, os setores que se destacam são: turismo, produtos de consumo,saúde e tecnologia da informação.

O recorte adotado para as rotas de microtecnologia foi baseado na ClassificaçãoNacional de Atividades Econômicas (CNAE) do IBGE e se concentrou nas divisões 30, 31,32 e 33, respectivamente, fabricação de máquinas e equipamentos de informática, fabricaçãode máquinas, aparelhos e materiais elétricos, fabricação de material eletrônico e de aparelhose equipamentos de telecomunicações, fabricação de equipamentos de instrumentação médicohospitalar, instrumentos de precisão e ópticos, equipamentos para automação industrial,cronômetros e relógios. As principais atuações hoje na indústria da microtecnologia fazemreferência à incorporação de microsistemas nos produtos desenvolvidos para diversos setoresda economia paranaense. Podem ser citados como exemplo: Tecnologias de Informação eComunicação, Automação, Saúde, Biotecnologia, Instrumentação e Robótica. A capacidadede desenvolvimento de produto próprio é limitada pelo nível tecnológico das empresas e pelacapacidade de investimento.

A microtecnologia tem grande poder de impacto em todos os setores industriais e se

configura como um novo e amplo mercado de trabalho. De acordo com os especialistas, os

recursos humanos são um dos fatores críticos para o sucesso de uma indústria de

microtecnologia competitiva e inovadora no Estado do Paraná. Portanto, é necessário investir

na formação de pessoal nas áreas detecnologias da informação e comunicação. Nesse

contexto, o fortalecimento e a reestruturação do curso superior de Tecnologia e Análise de

18

Sistemas é importante para atender as novas necessidades da indústria em desenvolvimento

do Paraná.

A falta de profissionais que atentam a organização do processo de software é um dos

principais fatores que contribuem com os números apresentados pela SEPIN no contexto

nacional. O contexto favorável apontado no norte do Paraná, região na qual se insere o

câmpus da UTFPR de Cornélio Procópio pode contribuir para minimizar os problemas

detectados pela referida secretaria. Neste sentido o curso de Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas é plenamente justificável. Somente com um conjunto de

disciplinas teóricas/práticas atualizadas e sequenciadas de forma lógica irá prover melhorias

qualitativas na referida área produtiva no contexto local e global.

3.1.3 Finalidades e objetivos do curso

O Curso de Tecnologia de Análise e Desenvolvimento de Sistemas do câmpus

Cornélio Procópio tem como objetivo geral a formação de recursos humanos para a

automação dos sistemas de informação das organizações, com vistas a atender as necessidades

do mercado de trabalho corrente. As necessidades que podem ser atendidas abrangem

principalmente o desenvolvimento, implantação e gerenciamento de sistemas para uso em

processos organizacionais, passando pela infraestrutura e manutenção de sistemas. Solucionar,

de forma crítica e eficiente, problemas que envolvam uma combinação de recursos humanos e

computacionais interrelacionando a coleta, o armazenamento, a recuperação, a distribuição e

o uso de dados, usando-se da criatividade na aplicação das tecnologias de informação

existentes para a concepção, implantação, administração e manutenção de sistemas também

faz parte do foco do referido curso.

Como objetivos específicos do curso devem ser atingidos:

• Contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico na área de tecnologia da

informação e desenvolvimento de sistemas.

• Atender às necessidades regionais e nacionais em termos de formação de recursos

humanos na área de desenvolvimento de sistemas.

• Promover uma formação humanística com o objetivo de desenvolver o pensamento

crítico e reflexivo a respeito dos aspectos éticos, políticos, sociais, e econômicos

relacionados à área de desenvolvimento de sistemas e tecnologia da informação.

19

• Propiciar uma formação básica em matemática com o objetivo de melhorar a

capacidade de raciocínio lógico abstrato e criar uma base teórica para o

desenvolvimento de outras disciplinas.

• Propiciar uma formação básica em computação com o objetivo de criar

fundamentação teórica para o desenvolvimento de soluções computacionais para

problemas organizacionais.

• Contribuir significativamente para uma formação tecnológica com o objetivo de

desenvolver e aplicar a tecnologia da informação nas áreas de negócio da organização.

• Possibilitar uma formação complementar com o objetivo de permitir a compreensão da

necessidade e importância dos sistemas web para as organizações contemporâneas e

sua relação com as áreas de negócio.

• Permitir que o futuro profissional possa contribuir para o alinhamento entre a

tecnologia da informação e os objetivos organizacionais através de uma proposta

metodológica de desenvolvimento de soluções.

• Integração dos diversos conteúdos que compõem o currículo da área de

desenvolvimento de sistemas.

3.1.4 Competências, habilidades e atitudes esperadas do egresso

Os cursos de tecnologias, segundo o catálogo nacional de cursos Superiores de

Tecnologia do MEC, são cursos que:

“Abrange ações de concepção, desenvolvimento, implantação, operação, avaliação e

manutenção de sistemas e tecnologias relacionadas à informática e telecomunicações.

Especificação de componentes ou equipamentos, suporte técnico, procedimentos de

instalação e configuração, realização de testes e medições, utilização de protocolos e

arquitetura de redes, identificação de meios físicos e padrões de comunicação e,

sobremaneira, a necessidade de constante atualização tecnológica, constituem, de forma

comum, as características deste eixo. O desenvolvimento de sistemas informatizados

desde a especificação de requisitos até os testes de implantação, bem como as

tecnologias de comutação, transmissão, recepção de dados, podem constituir-se em

especificidades desse eixo.”

Neste sentido legalmente, o parecer CNE/ CES n° 436/2001 regula os cursos

superiores de Tecnologia, formação tecnólogos e a resolução CNE/CP 3 de 18/12/2002,

20

instituí as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para organização e funcionamento dos

Cursos Superiores de Tecnologia.

O profissional formado pelo Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas terá um conjunto de conhecimentos relacionados a TI que o capacitam a desenvolver

software, no sentido mais amplo, poderá atuar na codificação, na gestão de equipes, na

qualidade, no processo. Terá uma visão sistêmica e abrangente da produção de software,

banco de dados e redes de computadores.

A competência do egresso concentra-se no desenvolvimento de software. Para

consolidação de tal competência, a matriz curricular articula disciplinas que compreendem

desde a concepção do software, até sua codificação.

As disciplinas apresentadas na matriz dividem-se em aulas teóricas e práticas. Desta

maneira, procura-se formar um profissional completo, que tenha o conhecimento de teoria e

também a maturidade no desenvolvimento prático. Tais aulas serão ministradas em

laboratórios adequadamente equipados.

A matriz proposta também contempla a competência de capacidade empreendedora

do discente. Com as disciplinas do grupo de gestão – empreendedorismo, economia, gestão

financeira, gestão empresarial busca-se formar um profissional com a capacidade

empreendedora.

O aluno egresso está habilitado a prosseguir na pós-graduação nas modalidades lato

sensu e stricto sensu. São recomendadas as especializações na área de computação, sistemas

de informação e desenvolvimento de sistemas.

3.1.5 Perfil esperado do futuro profissional

O MEC, pelo catálogo nacional de cursos superiores, define o perfil do egresso do

Curso Superior em Tecnologia de Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Sob esse princípio,

definiu-se que o Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

deve organizar-se para preparar profissionais com o seguinte perfil:

• Capacidade para aplicar seus conhecimentos de forma independente e inovadora,

acompanhando a evolução do setor e contribuindo na busca de soluções nas diferentes

áreas aplicadas.

21

• Capacidade de compreender as estruturas e os processos organizacionais, utilizando a

informática como recurso para o desenvolvimento de sistemas de apoio à gestão

organizacional.

• Preocupação constante com a atualização tecnológica e com o estado da arte.

• Capacidade de trabalhar em grupo, contemplando criatividade, capacidade de

comunicação e interesse no estudo dos procedimentos administrativos das empresas.

• Facilidade de compreensão de novos padrões computacionais – hardware e software –

mantendo-se atualizado quanto ao estado da arte da informática.

De modo mais específico, pode-se consolidar o perfil dos egressos do Curso Superior

de Tecnologia de Análise e Desenvolvimento de Sistemas tendo por foco principal a Análise,

o Projeto, o Desenvolvimento e os Testes direcionados ao desenvolvimento de sistemas

computacionais. Considerando esta qualificação, o egresso do Curso Superior de Tecnologia

em Análise e Desenvolvimento de Sistemas estará apto a:

• Assessorar e organizar empresas para a utilização adequada de tecnologias de

informática, como elemento de seu processo de gestão.

• Projetar, coordenar e desenvolver software, com ênfase na gestão organizacional.

• Efetivar estudos de viabilidade referentes à aquisição de recursos de software

existentes no mercado.

• Formular e dirigir Planos Diretores de Informática, avaliando a interação entre

recursos disponíveis, implementação computacional e o meio ambiente envolvido.

• Gerenciar centros de processamento de dados com visão integrada dos módulos que

compõem um sistema corporativo.

• Empreender a implantação de empresas voltadas ao desenvolvimento e/ou

comercialização de softwares.

• Implantar aplicativos de software em geral.

A consolidação do perfil de egresso está ilustrada na Figura 1. Nesta contempla-se os

elementos essenciais que compõem o perfil de egressso. Em primeira instancia, há a vocação

do câmpus. O câmpus Cornélio Procópio, centra-se na área de exatas e engenharias. Sua

vocação natural é consequentemente composta por uma massa de conhecimentos relacionadas

a tal assunto. Como consequência, há uma forte influência, que compõe a proposta aqui

descrita. Atentando há uma demanda do mercado, o conjunto de disciplinas foi elaborado.

Disciplinas estas descritas neste projeto de reestruturação.

22

O estágio e o trabalho de conclusão de curso atuam como catalizadores. O primeiro é

uma maneira de integrar o discente a empresa, introduzindo-o ao ambiente corporativo e o

segundo, como mecanismo de amadurecimento, inserindo o discente efetivamente na área,

esperando sua contribuição.

3.2 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO

A matriz curricular indica a evolução dos grupos de disciplinas – caracterizado como

núcleos - e suas interdependencias. Tal matriz é exibida na Figura 1. As dependências entre

disciplinas foram criadas nesta nova matriz com o intuito de conduzir melhor o aluno em

ordem de aprendizagem. Na matriz atual, os alunos podem progredir, mesmo sem ter

absorvido um conteúdo necessário para uma próxima disciplina. No período de implantação

do curso atual, houve a recomendação de não se implantar, nas matrizes curriculares dos

cursos de tecnologia, dependências entre disciplinas. Tal recomendação gerou e ainda gera

problemas didáticos em algumas disciplinas. Desta forma, a implantação das dependências,

entre disciplinas chaves do curso, tem como objetivo garantir ao aluno um mecanismo de

proteção para que não matricule-se em disciplinas, as quais ainda não posssui as habilidades e

competências necessárias para acompanhar a evolução da ementa.

A matriz curricular do Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas é apresentada na Figura 1.

23

Figura 1: Matriz curricular do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas da UTFPRCampus Cornélio Procópio.

Os núcleos de disciplinas capacitarão o egresso nas áreas de programação,matemática, linguística e metodologia, banco de dados, sistemas operacionais e redes decomputadores, engenharia de software e gestão. Desta maneira, o profissional terá uma visãoampla de TI com o objetivo de contribuir para as organizações de TI ou organizações queutilizam tais tecnologias. A proporção dos núcleos na matriz curricular está expressa pelaFigura 2.

24

Figura 2: Número de disciplinas por núcleos da matriz.

25

3.2.1 Regime escolar: semestral, com matrícula realizada por disciplina

3.2.2 Duração do curso: 6 semestres

3.2.3 Carga horária de atividades teóricas: 1204 horas

3.2.4 Carga horária de atividades práticas: 797 horas

3.2.5 Carga horária de outras atividades (atividades complementares, estágio)

A carga horária de Estágio Curricular Obrigatório e de Atividades Complementares é,

respectivamente, de 400 e 180 horas.

3.2.6 Carga horária total: 2581 horas

26

3.2.7 Disciplinas por semestre letivo / periodização

As disciplinas do Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

são apresentadas na Tabela 1, distribuídas ao longo de seis semestres letivos que é

considerado o tempo normal para a realização do curso. As legendas utilizadas são as

seguintes: AT para Aulas Teóricas, AP para Aulas Práticas, APS para Atividades Práticas

Supervisionadas, TA para total de Aulas. É importante salientar que o referido curso não preve

certificações intermediárias e que a tabela demonstra as aulas em horas/aula de 50 minutos e

em horas pelo campo TH.

Tabela 1 - Relação de disciplinas

1º Período Núcleo CHS AT AP APS TA TH

Laboratório de Informática Programação 5 34 51 85 71

Algoritmos Programação 5 51 34 10 95 79

Fundamentos de Matemática Matemática 5 85 0 85 71

Organização de Computadores Básico 3 34 17 51 43Introdução a Análise e Desenvolvimentode Sistemas Básico 2 34 0 34 29

Comunicação Oral e escrita Humanidades 5 85 0 85 71

Total 25 323 102 10 435 364

2º Período Núcleo CHS AT AP APS TA TH

Programação Orientada a Objetos Programação 5 34 51 85 71

Engenharia de SoftwareEngenharia deSoftware 3 34 17 51 43

Banco de Dados 1Banco de Dados 5 34 51 85 71

Inglês Instrumental Humanidades 3 51 0 51 43

Estatística Matemática 4 68 0 68 57

Técnicas de Programação Programação 5 34 51 85 71

Total 25 255 170 0 425 356

3º Período Núcleo CHS AT AP APS TA TH

Programação Desktop Programação 5 34 51 85 71

Estrutura de Dados Programação 5 34 51 85 71

Banco de Dados 2Banco de Dados 5 34 51 85 71

Sistemas Operacionais S.O. e Redes 3 34 17 51 43

Análise e Projeto Orientado a ObjetosEngenharia deSoftware 4 34 34 68 57

27

Gestão Empresarial Gestão 3 51 0 51 43

Total 25 221 204 0 425 356

4º Período Núcleo CHS AT AP APS TA TH

Programação Web Programação 5 34 51 85 71

Gerenciamento de Projetos de SoftwareEngenharia deSoftware 5 34 51 85 71

Banco de Dados 3Banco de Dados 5 34 51 85 71

Redes de Computadores S.O. e Redes 4 34 34 68 57

Oficina de integração Básico 3 17 34 51 43

Metodologia de Pesquisa Humanidades 3 51 0 51 43

Total 25 204 221 0 425 356

5º Período Núcleo CHS AT AP APS TA TH

Programação Móvel Programação 5 34 51 85 71

Empreendedorismo Gestão 3 51 0 51 43

Arquitetura de SoftwareEngenharia deSoftware 4 34 34 68 57

Interação Homem ComputadorEngenharia deSoftware 5 34 51 85 71

Trabalho de Conclusão de Curso 1 Básico 5 34 51 10 95 79

Gestão Financeira Gestão 3 51 0 51 43

Total 25 238 187 10 435 364

6º Período Núcleo CHS AT AP APS TA TH

Programação Distribuída Programação 5 34 51 85 71

Segurança e Auditoria de Sistemas S.O. e Redes 5 34 51 85 71

Trabalho de Conclusão de Curso 2 Básico 5 34 51 10 95 79

Qualidade de SoftwareEngenharia deSoftware 3 51 0 51 43

Economia Gestão 3 51 0 51 43

Tópicos em Computação Básico 4 68 0 68 57

Total 25 272 153 10 435 364

Carga Horária Total das disciplinas 150 1513 1037 30 2580 2160

Serão ofertadas disciplinas optativas, do grupo de disciplinas Humanas, Sociais e

Cidadania, listadas na seção 3.9.7, dentre as quais, Libras I e Libras II, com as respectivas

ementas descritas na mesma seção. Além disso, o câmpus Cornélio Procópio, por meio do

CALEM, oferece regularmente cursos de línguas estrangeiras que poderão ser cumpridas

pelos alunos como disciplinas optativas.

28

3.2.8 Ementário das disciplinas

As ementas são agrupadas em semestres para uma melhor visualização da organização

da matriz curricular. As referências bibliográficas serão especificadas no plano de curso de

cada disciplina. Desta maneira o professor poderá atualizar as bibliografias de sua disciplina

sem a necessidade de modificar o projeto de reestruturação do curso.

1º Período

Laboratório de Informática

Pré-requisito:

Carga Horária: AT(34) AP(51) TA(85)

Ementa: Evolução histórica do desenvolvimento dos computadores. Conceitos de Arquitetura

de Computadores. Noções básicas sobre operação de microcomputadores e sistemas

operacionais. Noções básicas de Internet. Introdução de um ambiente de desenvolvimento de

programas, editor, compilador e depurador. Introdução à implementação e construção de

programas computacionais. Atividades em Laboratório. Sistemas de numeração

Algoritmos

Pré-requisito:

Carga Horária: AT(51) AP(34) TA(85)

Ementa: Conectivos Lógicos. Valor Verdade. Tabela Verdade. Operadores Aritméticos,

Relacionais e Lógicos. Expressões. Estruturas de Decisão e Controle. Conceitos de

Programação Estruturada e Modular. Variáveis Compostas Homogêneas e Heterogêneas.

Procedimentos e Funções. Ponteiros. Recursividade.

Fundamentos de Matemática

Pré-requisito:

Carga Horária: AT(85) AP(0) TA(85)

Ementa: Conjuntos. Operações com conjuntos. Apresentação axiomática dos números

naturais: axiomas de Peano. Teoria elementar dos números naturais: operações sobre o

conjunto dos números naturais, somatórios, produtórios, divisibilidade, máximo divisor

comum, mínimo múltiplo comum, números primos, ordenação e indução matemática.

Teoremas fundamentais. Apresentação axiomática dos números inteiros. Teoria elementar dos

29

números inteiros. Equações diofantinas lineares. Congruências. Congruências lineares.

Sistemas de congruências. Construção dos números racionais. Operações com números

racionais. Relação de ordem.

Organização de Computadores

Pré-requisito:

Carga Horária: AT(34) AP(17) TA(51)

Ementa: Aritmética para computadores com inteiros e ponto flutuante. Arquiteturas gerais de

computadores. Introdução a Arquiteturas RISC e CISC. CPU. ALU. Sistemas de memória

cache, virtual, principal e externa. Introdução a arquiteturas Paralelas e não Convencionais.

Introdução a Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Pré-requisito:

Carga Horária: AT(34) AP(0) TA(34)

Ementa: Conceitos sobre o profissional de Análise de Sistemas. Introdução a Análise e

Desenvolvimento de Sistemas. Desafios do professional de T.I. Visão de Mercado. Sistemas

de informação coorporativo. Conceitos de paradigmas de desenvolvimento.

Comunicação Oral e Escrita

Pré-requisito:

Carga Horária: AT(85) AP(0) TA(85)

Ementa: Comunicação: conceito, importância e formas. Noções de norma técnica para

apresentação de trabalhos acadêmicos. Técnicas de leitura e produção de textos técnicos e

científicos. Problemas e soluções de comunicação empresarial/ institucional. Técnicas de

apresentação em público e suas práticas.

2º Período

Programação Orientada a Objetos

Pré-requisito: Laboratório de Informática

Carga Horária: AT(34) AP(51) TA(85)

Ementa: Aspectos teóricos do paradigma de orientação de orientação a objetos. Elementos

básicos de uma linguagem de programação orientada a objetos. Programação orientada a

30

objetos. Tratamento de exceções. Desenvolvimento de interfaces gráficas com o usuário.

Projeto de soluções usando programação orientada a objetos.

Engenharia de Software

Pré-requisito:

Carga Horária: AT(34) AP(17) TA(51)

Ementa: Introdução à Engenharia de Software. Modelos de Ciclo de Vida de Software.

Produto de Software. Técnicas de Levantamento de Requisitos. Estudo de Viabilidade.

Especificação de Sistemas de Software utilizando Paradigmas de Análise e Projeto de

Sistemas. Gerenciamento do Tempo. Métricas de Software. Introdução à Gerência de

Projetos. Qualidade de Software. Gerenciamento de Riscos. Testes e Revisão de Software.

Implantação de Software. Manutenção de Software.

Banco de Dados 1

Pré-requisito:

Carga Horária: AT(34) AP(51) TA(85)

Ementa: Introdução a Banco de Dados. Modelo Entidade Relacionamento. Modelo

Relacional. Modelos de Banco de Dados Conceitual, Lógico e Físico. Normalização. SQL

Básica comandos de criação, exclusão, pesquisa e junção, DDL e DML.

Inglês Instrumental

Pré-requisito:

Carga Horária: AT(51) AP(0) TA(51)

Ementa: Desenvolvimento das estratégias de leitura em Língua Inglesa, aplicando os

princípios teóricos do ESP (English for Specific Purposes).

Estatística

Pré-requisito

Carga Horária: AT(68) AP(0) TA(68)

Ementa: Amostragem, estatística descritiva, distribuição de frequência, Histogramas, gráficos

de dispersão, Boxplot, Medidas de posição média, mediana, moda, quartil, decil e percentil.

Medidas de dispersão, amplitude, variância e desvio padrão, coeficiente de variação.

Probabilidade, variável aleatória discreta e contínua, Distribuições discretas de probabilidade.

Distribuição contínua de probabilidade. Estimação, Inferência Estatística.

31

Técnicas de Programação

Pré-requisito: Algoritmos

Carga Horária: AT(34) AP(51) TA(85)

Ementa: Comandos e estruturas de uma linguagem de programação. Desenvolvimento de

programas. Metodologia de desenvolvimento de programas. Abstração de dados.

Programação estruturada e modular. Diagramas. Testes de mesa.

3º Período

Programação Desktop

Pré-requisito: Programação Orientada a Objetos

Carga Horária: AT(34) AP(51) TA(85)

Ementa: Conceitos de Programação visual. Desenvolvimento de interface. Componentes de

interface. Ambiente de programação visual. Operações com banco de dados. Acesso às

bibliotecas de componentes. Controle de propriedades e eventos. Acesso a fluxo de entrada e

saída de dados.

Estrutura de Dados

Pré-requisito: Técnicas de Programação

Carga Horária: AT(34) AP(51) TA(85)

Ementa: Pilhas, filas, listas, árvores, árvores binárias, algoritmos de ordenação e pesquisa.

Banco de Dados 2

Pré-requisito: Banco de Dados 1

Carga Horária: AT(34) AP(51) TA(85)

Ementa: SQL Avançada, DDL, DML. Restrições de integridade de dados, tipos de junções,

manipulação de juncões de tabelas. Funções de agregação, operações sobre conjuntos.

Operações sobre Visões em banco de dados. Stored Procedures. Functions. Triggers.

Transações.

32

Sistemas Operacionais

Pré-requisito:

Carga Horária: AT(34) AP(17) TA(51)

Ementa: Componentes e estrutura. Processos. Gerenciamento de memória. Sistema de

arquivos. Dispositivos de I/O. Comunicação, concorrência e sincronização de processos.

Análise e Projeto Orientado a Objetos

Pré-requisito: Engenharia de Software

Carga Horária: AT(34) AP(34) TA(68)

Ementa: Histórico e evolução das metodologias de orientação a objetos. Aspectos de

linguagem de modelagem de objetos, visões, modelos, diagramas. Aspectos de ferramentas

automatizadas, aspectos de metodologia de desenvolvimento. Estudo de caso completo.

Gestão Empresarial

Pré-requisito:

Carga Horária: AT(51) AP(0) TA(51)

Ementa: Introdução à Administração. Princípios Gerais. Estrutura organizacional. Técnicas

de gestão. Tipologia das organizações.

4º Período

Programação Web

Pré-requisito:

Carga Horária: AT(34) AP(51) TA(85)

Ementa: Implementação de aplicativos Web. Conceitos de implementação para

Intranet/Extranet/Internet. Integração de sistemas. Frameworks para o desenvolvimento de

aplicativos Web.

Gerenciamento de Projetos de Software

Pré-requisito:

Carga Horária: AT(34) AP(51) TA(85)

Ementa: Conceitos de Projeto e de Gestão de Projetos, Características dos Projetos, Fases do

Projeto, Estrutura e Organização dos Processos de Gerenciamento de Projetos, métricas e

33

estimativas para projetos de software, gerência de custo, gerencia de tempo, gerência de risco.

Estudo sobre as diferentes abordagens sobre Processos de Gerenciamento de Projeto.

Banco de Dados 3

Pré-requisito:

Carga Horária: AT(34) AP(51) TA(85)

Ementa: Configuração e Manutenção de Banco de Dados. Arquivos de Banco de Dados.

Esquemas de Banco de Dados. Compressão de Dados. Gerenciamento de Índices.

Distribuição e Particionamento de Dados. Importando e Exportando Dados. Política de

Segurança a Acesso a Dados Encriptografados. Backup e Restore de Banco de Dados.

Automatização de Tarefas no SGBD. Monitoramento do Banco de Dados. Otimização de

Desempenho. Replicação e Espelhamento de Banco de Dados.

Redes de Computadores

Pré-requisito:

Carga Horária: AT(34) AP(34) TA(68)

Ementa: Conceitos básicos de redes. Modelo, camada, protocolo, serviços, arquitetura.

endereçamento. Redes LAN, MAN, WAN. Funcionalidade específica das camadas do

software de redes. Conceitos básicos de comutação (switching), soluções tecnológicas para a

camada física. Princípios de roteamento. Protocolo IP. Operação e endereçamento. Protocolos

TCP/ UDP. Protocolos de aplicação da família TCP/IP. Funcionalidades básicas e operação,

suporte à aplicações Web e outros.

Oficina de integração

Pré-requisito:

Carga Horária: AT(17) AP(34) TA(51)

Ementa: Integração dos conhecimentos das disciplinas de formação básica e

profissionalizante. Aplicação dos conhecimentos no desenvolvimento de um sistema

computacional que contemple essa integração. Aplicação de conceitos de metodologia da

pesquisa e comunicação oral e escrita para a elaboração e apresentação de relatório final dos

resultados do projeto desenvolvido.

Metodologia da Pesquisa

Pré-requisito:

34

Carga Horária: AT(51) AP(0) TA(51)

Ementa: Fundamentos da metodologia científica. Normas para elaboração de trabalhos

acadêmicos. Métodos e técnicas de pesquisa. A comunicação entre orientadores e orientandos.

O pré-projeto de pesquisa. O projeto de pesquisa. O experimento. A comunicação científica. A

organização do texto científico. Normas ABNT e da UTFPR.

5º Período

Programação Móvel

Pré-requisito:

Carga Horária: AT(34) AP(51) TA(85)

Ementa: Implementação de aplicativos para dispositivos móveis. Integração com Banco de

dados móveis, integração entre aplicativos móveis e aplicativos não móveis e aplicações

servidoras. Web Services. Interface de dispositivos móveis.

Empreendedorismo

Pré-requisito:

Carga Horária: AT(51) AP(0) TA(51)

Ementa: Oportunidade de negócios. Características do perfil empreendedor. Inovação. Plano

de negócios.

Arquitetura de Software

Pré-requisito:

Carga Horária: AT(34) AP(34) TA(68)

Ementa: Conceitos de arquitetura de software. Padrões de projeto e frameworks de

desenvolvimento. Padrões de criação, estrutural e comportamental. Padrões GRASP e padrões

MVC.

Interação Homem Computador

Pré-requisito:

Carga Horária: AT(34) AP(51) TA(85)

Ementa: Fundamentos de IHC. Fatores Humanos, Introdução a Ergonomia. Aspectos

Cognitivos. Fatores Tecnológicos. Histórico, Evolução e Tipos de IHC. Aceitabilidade.

Definição de Usabilidade. Paradigmas da Comunicação IHC. Diretrizes para o Design de

35

interfaces. Avaliação de interfaces. Teste de Usabilidade. Perspectivas e discussões na área de

pesquisa. Construção e Avaliação de projeto IHC.

Trabalho de Conclusão de Curso 1

Pré-requisito:

Carga Horária: AT(34) AP(51) TA(95)

Ementa: Elaboração de proposta de trabalho científico e/ou tecnológico, envolvendo temas

abrangidos pelo curso.

Gestão Financeira

Pré-requisito:

Carga Horária: AT(51) AP(0) TA(51)

Ementa: Administração financeira. Demonstrativos financeiros. Orçamento empresarial.

Gestão do fluxo de caixa. Análise de investimentos.

6º Período

Programação Distribuída

Pré-requisito:

Carga Horária: AT(34) AP(51) TA(85)

Ementa: Implementação de aplicativos para redes de computadores. Programação em socket,

RMI, RPC. Middlewares para aplicações distribuídas. Conceitos de Transações distribuídas.

Segurança e Auditoria de Sistemas

Pré-requisito:

Carga Horária: AT(34) AP(51) TA(85)

Ementa: Auditoria de sistemas. Segurança de sistemas. Metodologia de auditoria. Análise de

riscos. Plano de contingência. Técnicas de avaliação. Aspectos especiais: vírus, fraudes,

criptografia e acesso não autorizado.

Trabalho de Conclusão de Curso 2

Pré-requisito: Trabalho de Conclusão de Curso 1

Carga Horária: AT(34) AP(51) TA(95)

36

Ementa: Elaboração de proposta de trabalho científico e/ou tecnológico, envolvendo temas

abrangidos pelo curso.

Qualidade de Software

Pré-requisito:

Carga Horária: AT(51) AP(0) TA(51)

Ementa: Conceitos sobre Qualidade. Certificação de Qualidade. Qualidade do Produto,

Qualidade do Processo e Modelo de Qualidade. Guias para a Avaliação da Qualidade.

Economia

Pré-requisito:

Carga Horária: AT(51) AP(0) TA(51)

Ementa: Introdução à microeconomia: Oferta e demanda. Elasticidades. Custos de produção.

Estruturas de mercado. Formação de preços. Introdução à macroeconomia: PIB e seus

componentes. Política Fiscal. Moeda e sistema financeiro. Política monetária. Inflação. Setor

externo e taxa de câmbio. Macroeconomia aberta. Noções de mercado de capitais.

Tópicos em Computação

Pré-requisito:

Carga Horária: AT(68) AP(0) TA(68)

Ementa: Assuntos relacionados a inovações tecnológicas na área.

Optativas

A Presença Africana no Brasil: Tecnologia e Trabalho

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(00) TA(34)

Pré requisito: sem pré-requisito.

Ementa: Diretrizes para a educação das relações étnico-raciais. Paisagens naturais e sócio-

culturais africanas. Processo sócio-histórico da diáspora africana no Brasil. Processos

produtivos: escravidão e pós-escravidão. Racismo e anti-racismos.

Filosofia da Ciência e da Tecnologia

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(00) TA(34)

Pré requisito: sem pré-requisito.

37

Ementa: Teoria do conhecimento. Definições de arte, técnica, ciência e engenharia. O

progresso científico. O progresso tecnológico. Civilização tecnológica. Ciência, tecnologia e

humanismo.

Fundamentos da Ética

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(00) TA(34)

Pré requisito: sem pré-requisito.

Ementa: Fundamentos da ética. Abrangência da ética. Ética e religião. Ética e moral. Senso

moral e consciência moral. A liberdade. A ética e a vida social. Ética na política. Ética

profissional: dimensão pessoal e social.

História da Técnica e da Tecnologia

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(00) TA(34)

Pré requisito: sem pré-requisito.

Ementa: Técnica, progresso e determinismo tecnológico. Tecnologia e ciência do

renascimento. Tecnologia, iluminismo e revolução industrial. Tecnologia e modernidade.

Tecnologia e modernidade no Brasil. Tecnociência.

Libras I

Carga Horária: AT (34) AP (00) APS(00) TA(34)

Pré-requisito: sem pré-requisito.

Ementa: Aspectos educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A Língua de Sinais

Brasileira – Libras. Prática de Libras: o alfabeto. expressões manuais e não manuais. Diálogos

curtos com vocabulário básico, conversação com frases simples e adequação do vocabulário

para situações informais.

Libras II

Carga Horária: AT (34) AP (00) APS(00) TA(34)

Pré-requisito: Libras I.

Ementa: Aspectos lingüísticos: noções básicas de léxico, fonologia, morfologia e sintaxe da

língua de sinais. Ampliar conhecimento dos aspectos da cultura e identidade surda. Criar

oportunidades para a prática de conversação em Libras em situações formais e informais.

Liderança e Gerenciamento

38

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(00) TA(34)

Pré requisito: sem pré-requisito.

Ementa: Novos modelos de liderança. Os novos desafios da liderança. A estratégia gerencial

moderna. A ação executiva. A grande transição.

Qualidade de vida I

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(00) TA(34)

Pré requisito: sem pré-requisito.

Ementa: Atividade física com ênfase em ginástica laboral: condicionamento, alongamento,

relaxamento e atividades recreativas. benefícios advindos da prática sistemática de atividades

físicas. técnicas psico-motrizes e jogos pré-desportivos. métodos empregados em atividades

físicas em empresas. lesões por esforço repetitivo (LER) e distúrbios osteomusculares

relacionados ao trabalho (DORT).

Qualidade de vida II

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(00) TA(34)

Pré requisito: Qualidade de Vida I.

Ementa: Aptidão Física, Capacidades Físicas relacionadas à Saúde. Prevenção de doenças

ocupacionais. Desenvolvimento de atividades físicas supervisionadas. Legislação.

Relações Humanas

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(00) TA(34)

Pré requisito: sem pré-requisito.

Ementa: Estrutura da personalidade. Comunicação humana. A subjetividade nos laços

sociais. O indivíduo e o grupo. Desenvolvimento interpessoal. Administração de conflitos.

Sociedade e Política no Brasil

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(00) TA(34)

Pré requisito: sem pré-requisito.

Ementa: A formação política, econômica e cultural do Brasil. A organização do trabalho. A

sociedade brasileira na contemporaneidade.

Tecnologia e Sociedade

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(00) TA(34)

39

Pré requisito: sem pré-requisito.

Ementa: Distinção das ciências sociais e ciências naturais. Conhecimento científico e

tecnológico. Trabalho. Processos produtivos e relações de trabalho na sociedade capitalista.

Técnica e tecnologia na sociedade contemporânea. Cultura e diversidade cultural.

40

3.2.9 Atividades complementares

As Atividades Complementares desenvolvidas seguirão as regras estabelecidas nas

Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação da UTFPR e em regulamento próprio.

3.2.10 Estágio curricular obrigatório

O Estágio Curricular Obrigatório realizado seguirá as regras estabelecidas nas

Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação da UTFPR e em regulamento próprio.

3.2.11 Trabalho de conclusão de curso

O Trabalho de Conclusão de Curso é previsto na matriz curricular com o objetivo de

promover a consolidação dos conhecimentos e deve ser desenvolvido em duas etapas, como

indicado nas disciplinas Trabalho de Conclusão de Curso 1 e 2. O Trabalho de Conclusão de

Curso deverá seguir as Normas para Trabalho de Conclusão de Curso dos Cursos de

Graduação da UTFPR.

41

4 INFRA-ESTRUTURA DO CURSO

4.1 SALAS DE AULA

Atualmente, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Campus de

Cornélio Procópio possui uma área edificada de aproximadamente 27 mil m2, abrangendo

ambientes administrativos e didáticos. Entre os ambientes didáticos estão disponíveis quatorze

(14) salas de aula teórica.

4.2 BIBLIOTECAS E ACERVO BIBLIOGRÁFICO

A biblioteca do Campus Cornélio Procópio possui uma área total de

aproximadamente 572 m2, com área de 250 m2 destinada ao acervo e 240 m2 destinada aos

usuários. A área destinada aos usuários possui salas para estudo individual com cento e sete

(107) assentos e salas para estudo em grupo com trinta e sete (37) assentos. Além disso a

biblioteca também possui seção de periódicos, videoteca, sala multimídia e sala de

processamento técnico.

O total do acervo é de 9.468 títulos e 18.675 volumes. Os totais do acervo por Área

do Conhecimento do CNPq, em 31 de dezembro de 2008, são apresentados a seguir:

Área do Conhecimento(CNPq)

Livros Publicaçõesseriadas Outros materiais

impressos emultimídiaTítulos Volum

esNAC* INT**

Ciências Exatas e da Terra 1.474 4.169 12 2 33Ciências Biológicas 115 294 1 - 8Engenharia/Tecnologia 1.311 3.336 15 - 66Ciências da Saúde 131 160 - - 4Ciências Agrárias 77 95 3 - -Ciências Sociais Aplicadas 2.046 3.587 13 - 55Ciências Humanas 1.747 2.738 12 - 88Lingüística, Letras e Artes 2.567 4.296 2 - 100Total 9.468 18.675 58 2 354*NAC = Nacional; **INT = Internacional

42

O acervo é atualizado periodicamente com recursos obtidos do MEC, CNPq, CAPES

e convênios com empresas. A informação sobre o material bibliográfico que deve ser

adquirido é encaminhado para a biblioteca pelas coordenações de curso após consulta aos

professores das disciplinas.

A biblioteca está informatizada por meio do sistema Pergamum, que permite a

classificação e catalogação do acervo local, assim como a realização de consultas, reservas e

empréstimos de material bibliográfico do Campus e consulta ao material disponível em todos

os campi da UTFPR. Para os usuários da biblioteca estão disponíveis dez (10) computadores

ligados a rede mundial de computadores e com acesso ao Portal Periodicos (CAPES) e dois

(2) computadores exclusivos para consulta ao acervo. Os funcionários dispõem de dois (2)

computadores para atendimento aos usuários.

4.3 AUDITÓRIOS

O auditório do Campus Cornélio Procópio possui área de aproximadamente 484 m2

com palco de 88,74 m2, dois (2) camarins com banheiros, duzentos e sessenta e nove (269)

lugares, sistema de som e microfones, computador (com acesso à Internet) e projetor

multimídia, tela de projeção com controle elétrico, antena parabólica e climatizadores de

ambiente.

4.4 LABORATÓRIOS

Os principais laboratórios que serão utilizados no Curso de Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento de Sistem são listados a seguir:

Laboratório Área(m2)

Resumo dos equipamentos

Informática I-201 93,3 25 computadores

Intel(R) Core(TM) i7-4790 CPU @ 3.60GHz

RAM 8GB

43

HD 500GB

Placa de Vídeo NVIDIA GeForce GT640 (2GB)

1 projetor multimídia.

Informática I-202 93,3 24 computadores:

Processador Intel(R) Core(TM) i7-4770 CPU @3.40GHz

RAM 8GB

HD 750 GB

Placa de Vídeo NVIDIA GeForce 8400 GS (512 MB)

1 projeto multimídia.

Informática I-205 93,3 31 computadores:

Processador Intel(R) Core(TM)2 Duo CPU E7500 @2.93GHz

RAM 4GB

HD 500 GB

Placa de Vídeo NVIDIA GeForce 8400 GS (256 MB)

1 projeto multimídia.

Informática K-001 38,03 12 computadores:

Processador Intel(R) Core(TM) i5-3330 CPU @3.00GHz

RAM 12GB

HD 500 GB

1 Computador:

Processador Intel(R) Core(TM) i5-3330 CPU @3.00GHz

RAM 4GB

Placa de Vídeo NVIDIA GeForce 8400 GS (512 MB)

44

1 projeto multimídia.

Informática K-008 53,54 24 computadores:

Processador Intel(R) Core(TM) i5-3330 CPU @3.00GHz

RAM 12GB

HD 500 GB

Placa de Vídeo NVIDIA GeForce GT 740 (1024 MB)

1 Computador:

Processador Intel(R) Core(TM) i5-3330 CPU @3.00GHz

RAM 4GB

Placa de Vídeo NVIDIA GeForce 8400 GS (512)

1 projeto multimídia.

Informática K-009 53,54 24 computadores:

Processador Intel(R) Core(TM) i5-2310 CPU @2.90GHz

RAM 12GB

HD 500 GB

Placa de Vídeo NVIDIA GeForce GT 740 (1024 MB)

1 Computador:

Processador Intel(R) Core(TM) i5-3330 CPU @3.00GHz

RAM 12GB

Placa de Vídeo NVIDIA GeForce 8400 GS (512 MB)

1 projeto multimídia.

Informática P-003 (Redes)

64,7 16 computadores:

Processador Intel(R) Core(TM)2 Duo CPU E7500 @

45

2.93GHz

RAM 4GB

HD 500 GB

Placa de Vídeo NVIDIA GeForce 8400 GS (256 MB)

1 projeto multimídia.

Outros equipamentos: Switch Gerenciável Camada3; Switches Gerenciáveis; Módulo de Fibra Óptica;Roteador com Cisco IOS, com suporte a serviços dedados, voz, vídeo e wireless e aos padrões IEEE802.11a/b/g/n; Roteador com sistema operacionalJUNOS-WW-US e 2 interfaces 10/100 baseTX, 2interfaces WAN T1 e 1 interface ISDN; Firewall;Telefone IP, Telefone Convencional, PBX Analógico,Placa VoIP e Gateway IP-PBX; Ferramentas paraCabeamento Estruturado; Servidor; Equipamentopara Videoconferência.

Informática P-005 93,28 45 computadores:

Processador Intel(R) Core(TM)2 Duo CPU E7500 @2.93GHz

RAM 4GB

HD 500 GB

Placa de Vídeo NVIDIA GeForce 8400 GS (256 MB)

1 projeto multimídia.

Informática P-105 93,28 45 computadores:

Processador Intel(R) Core(TM)2 Duo CPU E7500 @2.93GHz

RAM 4GB

HD 500 GB

Placa de Vídeo NVIDIA GeForce 7300 SE/7200 GS(256 MB)

1 projeto multimídia.

Informática P-205 93,28 40 computadores:

46

Processador AMD Phenom(tm) II X4 B97 Processor

RAM 8GB

HD 500 GB

Placa de NVIDIA GeForce 8400 GS (512 MB)

1 projeto multimídia.

Informática A-040 74,4 45 computadores:

Processador Intel(R) Core(TM)2 Duo CPU E7500 @2.93GHz

RAM 4GB

HD 500 GB

Placa de Vídeo NVIDIA GeForce 8400 GS (256 MB)

1 Computador:

Processador Intel(R) Pentium(R) 4 CPU 3.20GHz

RAM 4GB

Placa de Vídeo GeForce 7300 SE/7200 GS

1 projeto multimídia.

4.5 EQUIPAMENTOS DIDÁTICOS E DE PESQUISA

Descrito no contexto da Seção 4.4. O departamento acadêmico de computação

promove o uso compartilhado dos equipamentos disponíveis nos laboratórios para as

atividades de ensino e de pesquisa.

47

5 CORPO DOCENTE

5.1 RELAÇÃO DE DOCENTES COM NOME, TITULAÇÃO E REGIME DE

TRABALHO

As informações sobre os professores efetivos vinculados ao curso são apresentadas a

seguir:

Nome Área de conhecimento Título Regime de trabalho

Adriana Herden Ciência da Computação Mestre DE

Adriane Carla Anastacio da Silva Ciência da Computação Mestre DE

Adriano Rivolli da Silva Ciência da Computação Mestre DE

Alessandro Silveira Duarte Ciência da Computação Mestre DE

Alexandre L'Erario Ciência da Computação Doutor DE

Alexandre R. Moreira Feitosa Ciência da Computação Doutor DE

Alexandre Rossi Paschoal Ciência da Computação Doutor DE

André Luis dos Santos Domingues Ciência da Computação Mestre DE

André Luiz Przybysz Ciência da Computação Mestre DE

André Takeshi Endo Ciência da Computação Doutor DE

André Yoshiaki Kashiwabara Ciência da Computação Doutor DE

Antonio Carlos Fernandes da Silva Ciência da Computação Doutor DE

Claiton de Oliveira Ciência da Computação Doutor DE

Danilo Sipoli Sanches Ciência da Computação Doutor DE

Diego Roberto Antunes Ciência da Computação Doutor DE

Eduardo Cotrin Teixeira Ciência da Computação Doutor DE

Eduardo Filgueiras Damasceno Ciência da Computação Doutor DE

Érica Ferreira de Souza Ciência da Computação Doutor DE

Fábio Fernandes da Rocha Vicente Ciência da Computação Doutor DE

Fabrício Martins Lopes Ciência da Computação Doutor DE

Francisco Pereira Junior Ciência da Computação Mestre DE

48

Gabriel Canhadas Genvigir Ciência da Computação Especialista DE

Giovani Volnei Meinerz Ciência da Computação Doutor DE

Henrique Yoshikazu Shishido Ciência da Computação Mestre DE

José Antonio Gonçalves Ciência da Computação Mestre DE

José Augusto Fabri Ciência da Computação Doutor DE

Kátia Romero Felizardo Scannavino Ciência da Computação Doutor DE

Luciano T. Esteves Pansanatto Ciência da Computação Doutor DE

Paulo Augusto Nardi Ciência da Computação Doutor DE

Pedro Henrique Bugatti Ciência da Computação Doutor DE

Priscila Tiemi Maeda Saito Ciência da Computação Doutor DE

Roberto Sadao Yokoyama Ciência da Computação Doutor DE

Rodrigo Henrique Cunha Palácios Ciência da Computação Doutor DE

Rogério Santos Pozza Ciência da Computação Mestre DE

Silvio Ricardo Rodrigues Sanches Ciência da Computação Doutor DE

Vanderley Flor da Rosa Ciência da Computação Doutor DE

Willian Massami Watanabe Ciência da Computação Doutor DE

Cleverson Flor da Rosa Administração Mestre DE

Juvenil Teixeira da Silva Administração Mestre DE

João Donizeti Leli Ciências Humanas Especialista 40

Roberto Bondarik Ciências Humanas Mestre 40

Rosemary Batista de Oliveira Ciências Humanas Mestre DE

Jair de Oliveira Engenharia de Produção Mestre DE

Luciana Carneiro Hernandes Linguística, Letras e Artes Mestre DE

Marilu Martens Oliveira Linguística, Letras e Artes Doutor DE

Rosangela Borges Pimenta Linguística, Letras e Artes Mestre DE

Armando Paulo da Silva Matemática Mestre DE

Isaac Melo Campos Matemática Mestre DE

Rosângela Teixeira Guedes Matemática Mestre DE

Simone Ribeiro Alves Matemática Mestre DE

49

5.2 RELAÇÃO DE GRUPOS DE DISCIPLINAS COM OS POSSÍVEIS DOCENTES

As disciplinas com os possíveis professores correspondentes são apresentadas a

seguir:

Disciplina Docente1º PeríodoLaboratório de Informática Alexandre Rossi Paschoal

Francisco Pereira JuniorRodrigo Henrique Cunha Palácios

Algoritmos Priscila Tiemi Maeda SaitoGabriel Canhadas GenvigirVanderley Flor da Rosa

Fundamentos de Matemática Armando Paulo da Silva Isaac Melo CamposRosângela Teixeira GuedesSimone Ribeiro Alves

Organização de Computadores André Luiz PrzybyszAntonio Carlos Fernandes da SilvaEduardo Cotrin Teixeira

Introdução a Análise e Desenvolvimento de Sistemas Alexandre L'ErarioWillian Massami Watanabe

Comunicação Oral e escrita Luciana Carneiro HernandesMarilu Martens Oliveira

2º PeríodoProgramação Orientada a Objetos Fabrício Martins Lopes

Francisco Pereira JuniorJosé Antonio Gonçalves

Engenharia de Software André Luis dos Santos DominguesAndré Takeshi EndoÉrica Ferreira de Souza

Banco de Dados 1 Eduardo Cotrin TeixeiraGiovani Volnei MeinerzPedro Henrique Bugatti

Inglês Instrumental Rosangela Borges PimentaEstatística Isaac Melo Campos

Simone Ribeiro AlvesTécnicas de Programação Alexandre R. Moreira Feitosa

Fábio Fernandes da Rocha VicentePaulo Augusto Nardi

3º PeríodoProgramação Desktop André Luis dos Santos Domingues

Fabrício Martins LopesEstrutura de Dados André Yoshiaki Kashiwabara

Danilo Sipoli SanchesRodrigo Henrique Cunha Palácios

Banco de Dados 2 Eduardo Cotrin TeixeiraPedro Henrique Bugatti

50

Silvio Ricardo Rodrigues SanchesSistemas Operacionais André Luiz Przybysz

Fábio Fernandes da Rocha VicenteRogério Santos Pozza

Análise e Projeto Orientado a Objetos Alessandro Silveira DuarteJosé Augusto Fabri

Gestão Empresarial Jair de OliveiraJuvenil Teixeira da Silva

4º PeríodoProgramação Web Adriano Rivolli da Silva

Diego Roberto AntunesWillian Massami Watanabe

Gerenciamento de Projetos de Software Alessandro Silveira DuarteJosé Augusto FabriKátia Romero Felizardo Scannavino

Banco de Dados 3 Eduardo Cotrin TeixeiraSilvio Ricardo Rodrigues Sanches

Redes de Computadores Claiton de OliveiraHenrique Yoshikazu ShishidoRoberto Sadao Yokoyama

Oficina de integração Alexandre L'ErarioWillian Massami Watanabe

Metodologia de Pesquisa Luciano T. Esteves PansanattoKátia Romero Felizardo ScannavinoVanderley Flor da Rosa

5º PeríodoProgramação Móvel Alexandre R. Moreira Feitosa

Diego Roberto AntunesHenrique Yoshikazu Shishido

Empreendedorismo Jair de OliveiraJuvenil Teixeira da Silva

Arquitetura de Software Alexandre L'ErarioDiego Roberto AntunesWillian Massami Watanabe

Interação Homem Computador Diego Roberto AntunesEduardo Filgueiras DamascenoLuciano T. Esteves Pansanatto

Trabalho de Conclusão de Curso 1 Adriane Carla Anastacio da SilvaAndré Luis dos Santos DominguesÉrica Ferreira de Souza

Gestão Financeira Juvenil Teixeira da Silva6º PeríodoProgramação Distribuída Roberto Sadao Yokoyama

Rogério Santos PozzaSegurança e Auditoria de Sistemas Claiton de Oliveira

Roberto Sadao YokoyamaQualidade de Software José Augusto Fabri

Kátia Romero Felizardo ScannavinoEconomia Cleverson Flor da Rosa

Jair de OliveiraJuvenil Teixeira da Silva

Tópicos em Computação Alexandre L'ErarioWillian Massami Watanabe