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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CORNÉLIO PROCÓPIO COLÉGIO ESTADUAL JUVENAL MESQUITA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua São Paulo, 440 Vila Macedo Fone/Fax: (43) 3542 4490 CEP 86360-000 - Bandeirantes Paraná [email protected] [email protected] PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2018 BANDEIRANTES PARANÁ

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ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CORNÉLIO PROCÓPIO

COLÉGIO ESTADUAL JUVENAL MESQUITA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Rua São Paulo, 440 – Vila Macedo – Fone/Fax: (43) 3542 4490 CEP 86360-000 - Bandeirantes – Paraná

[email protected] [email protected]

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2018

BANDEIRANTES – PARANÁ

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Sumário

1. APRESENTAÇÃO .................................................................................................... 5

2. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 7

3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO: .......................................................... 9

3.1. Histórico da Instituição ..................................................................................... 10

4. MARCO SITUACIONAL: ........................................................................................ 13

5. OFERTA DA INSTITUIÇÃO ................................................................................... 16

5.1. Organização Interna da Escola ......................................................................... 16

6. OCUPAÇÃO DO TEMPO E DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS ............................. 18

7. ORGANIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ................................. 19

7.1. Dependências físicas e materiais ..................................................................... 20

7.2. Quadro de Funcionários – Ano 2017 ................................................................ 25

7.3. Condições de atendimento a alunos com necessidades educacionais

especiais ................................................................................................................... 27

7.4. Resultados Educacionais: aprovação e evasão ............................................. 27

7.5. Dados das Avaliações Externas e Projeções para os próximos anos .......... 28

7.6. Distorção Idade-Série ........................................................................................ 29

7.7. Plano de Ação da Escola .................................................................................. 29

8. MARCO CONCEITUAL .......................................................................................... 30

8.1. Concepção de Educação .................................................................................. 31

8.2. Concepção de Homem ...................................................................................... 31

8.3. Concepção de Mundo ....................................................................................... 32

8.4. Concepção de Sociedade ................................................................................. 32

8.5. Concepção de Cultura ....................................................................................... 33

8.6. Concepção de Tecnologia ................................................................................. 33

8.7. Concepção de Cidadania .................................................................................. 33

8.8. Filosofia da Escola ............................................................................................ 34

8.9. Princípios Norteadores da Educação .............................................................. 34

8.10. Concepção de Ensino e Aprendizagem ......................................................... 35

8.11. Concepção de Avaliação ................................................................................. 35

8.12. Concepção de Gestão Escolar Democrática ................................................. 37

8.13. Concepção de Currículo ................................................................................. 37

8.14. Concepção de Infância e Adolescência articulada à concepção de Ensino e

Aprendizagem ........................................................................................................... 38

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8.15. Concepção de Alfabetização e Letramento ................................................... 41

8.16. Articulação dos anos iniciais e anos finais do Ensino Fundamental.......... 43

8.17. Adaptação dos alunos oriundos dos anos iniciais ....................................... 43

9. MARCO OPERACIONAL: ...................................................................................... 44

9.1. Ações definidas pelo coletivo escolar: ............................................................ 44

9.2. Organização do trabalho pedagógico .............................................................. 46

9.2.1. Organização Curricular .................................................................................. 46

9.2.2. Conselho de Classe ........................................................................................ 47

9.2.3. Processo de Avaliação: avaliação da aprendizagem, formas de registro,

recuperação de estudos, promoção: ...................................................................... 49

9.2.4. Processo de Classificação e Reclassificação .............................................. 51

9.2.5. Aproveitamento de Estudos .......................................................................... 53

9.2.6. Regime de Progressão Parcial ...................................................................... 53

9.2.7. Adaptação de alunos oriundos de outros regimes ...................................... 53

9.2.8. Formação Continuada .................................................................................... 54

9.2.9. Articulação da escola com a família e comunidade .................................... 55

9.2.10. Reuniões de acompanhamento ................................................................... 56

9.2.11. Organização do horário/hora atividade....................................................... 56

9.2.12. Atuação da Equipe Multidisciplinar ............................................................ 56

9.2.13 – Educação Ambiental ................................................................................... 59

9.2.14 - Direitos Humanos ........................................................................................ 59

9.2.15. Educação Especial ....................................................................................... 61

9.2.16. Acompanhamento das atividades em contraturno .................................... 61

9.2.17. Matriz Curricular/Parte diversificada .......................................................... 62

9.2.18. Calendário Escolar ....................................................................................... 62

9.2.19. Proposta de Inclusão Educacional .............................................................. 63

9.2.20. Ações de combate para o enfrentamento à violência e uso indevido de

drogas ........................................................................................................................ 64

9.2.21. Ações preventivas em parceria ................................................................... 64

9.2.22. Envolvimento das Instâncias Colegiadas................................................... 64

9.2.22.1. Conselho Escolar ...................................................................................... 65

9.2.22.2. Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF ............................ 66

9.2.22.3. Grêmio Estudantil ...................................................................................... 68

9.2.22.4. Equipe Diretiva ........................................................................................... 69

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9.2.22.5. Equipe Pedagógica .................................................................................... 73

9.2.22.6. Equipe Docente .......................................................................................... 77

9.2.22.7. Sistema Educacional da Rede de Proteção (SERP) ............................... 81

9.2.22.8. Programa Bolsa Família ............................................................................ 82

9.2.23. Diretrizes Curriculares que norteiam a Proposta Pedagógica Curricular 83

9.2.24 – Projetos e Atividades oferecidas em contraturno ................................... 83

9.2.25 – Acompanhamento do estágio obrigatório e não obrigatório .................. 83

10. DESAFIOS SÓCIO – EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS .......................... 84

11. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ........................................................ 87

ARTE .......................................................................................................................... 88

BIOLOGIA ................................................................................................................ 100

CIÊNCIAS ................................................................................................................ 105

EDUCAÇÃO FÍSICA ................................................................................................ 116

ENSINO RELIGIOSO ............................................................................................... 129

FILOSOFIA .............................................................................................................. 134

FÍSICA ...................................................................................................................... 139

GEOGRAFIA ............................................................................................................ 148

HISTÓRIA ................................................................................................................ 159

LEM - INGLÊS.......................................................................................................... 180

LÍNGUA PORTUGUESA .......................................................................................... 197

MATEMÁTICA .......................................................................................................... 217

QUÍMICA .................................................................................................................. 228

SOCIOLOGIA ........................................................................................................... 233

CELEM – ESPANHOL ............................................................................................. 239

CURSO BÁSICO DO CELEM – P2 .......................................................................... 245

12. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

.................................................................................................................................. 254

13. REFERÊNCIAS .................................................................................................. 256

14. ANEXOS ............................................................................................................. 259

14.1. Atividades e projetos desenvolvidos na escola, integrados ao Projeto

Político Pedagógico: .............................................................................................. 259

14.1.1. Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas – OBMEP .. 259

14.1.2. Concurso de Soletração............................................................................. 259

14.1.3. Jogos Florais .............................................................................................. 259

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14.1.4. Programa Agrinho ...................................................................................... 260

14.1.5. Participação em atividades cívicas ........................................................... 260

14.2. Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar ................................................... 260

14.3. Brigada Escolar ............................................................................................ 274

14.5. Matriz Curricular ............................................................................................ 277

14.6 Plano de Ação da Escola ............................................................................... 280

14.7 Cópia da Ata de Aprovação do Projeto Político Pedagógico ...................... 321

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1. APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico é um importante instrumento de organização escolar

cuja dimensão, mais que política, é a contribuição para a formação de uma consciência

coletiva de cidadania no ambiente escolar. Tem a finalidade de explicitar a intenção de

construção coletiva de uma escola cidadã, democrática e de qualidade, envolvendo

efetivamente educadores, pais, estudantes, agentes educacionais e comunidade. A

elaboração do PPP é uma necessidade, haja vista que toda escola precisa registrar seus

dados, situar-se no contexto social, renovar-se planejando a curto, médio e longo prazo,

sistematizar a sua prática, bem como, descrever sua dinâmica, e disso dependerá a sua

história atual e futura.

O planejamento das atividades escolares é uma necessidade fundamental e, por

esta razão, o objetivo principal do Projeto Político-Pedagógico deve ser o de propor um

encaminhamento para as ações pedagógicas, apresentando a organização e

operacionalização do trabalho pedagógico escolar, de acordo com os princípios e metas

estabelecidos para o desenvolvimento da aprendizagem, da melhoria da qualidade de

ensino, da pesquisa como processo de construção do conhecimento, do respeito às

diferenças e à diversidade, da formação continuada do professor, da contextualização dos

procedimentos avaliativos e da valorização do aluno como sujeito do processo ensino

aprendizagem.

Considerando a importância dos objetivos propostos, o Projeto Político-Pedagógico

do Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino Fundamental e Médio visa atender as

dimensões política e pedagógica de educação conforme a concepção de mundo,

sociedade, educação, professor e aluno que desejamos e que estão descritos na

operacionalização de nossas ações.

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2. INTRODUÇÃO

O presente Projeto Político-Pedagógico, muito mais que uma exigência legal,

constitui-se na organização do trabalho pedagógico do Colégio Estadual Juvenal

Mesquita – Ensino Fundamental e Médio, sendo o resultado de uma construção

coletiva, com a participação de professores, pais, alunos, equipe pedagógica, equipe

administrativa, serviços gerais e a comunidade escolar em geral, com o objetivo maior

de transformar a realidade social à qual estão inseridos, observando-se as mudanças

da atualidade.

O Projeto Político Pedagógico, previsto nos artigos 12 e 13 da Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96) como Proposta Pedagógica ou como

Projeto Pedagógico (art. 14, inciso I), objetiva democratizar e descentralizar as decisões

pedagógicas, organizacionais e jurídicas da escola, com vistas à participação de todos

os envolvidos no processo de educação escolar.

Enquanto construção coletiva da identidade da escola, o Projeto Político

Pedagógico pressupõe um projeto de acordo com a concepção de Homem, de

Sociedade, de Escola, de Trabalho, de Educação, de Cultura, de Tecnologia, Cidadania,

Letramento, entre outros aspectos inerentes à práxis pedagógica, fundamentado na

democracia e na justiça social, sendo a escola portanto, a responsável pela promoção do

desenvolvimento do cidadão.

O Projeto Político-Pedagógico é um permanente processo de discussões das

práticas, das preocupações individuais e coletivas, dos obstáculos aos propósitos da

escola e da educação, e portanto não temos a pretensão de considerá-lo um trabalho

acabado, mas sim contínuo e flexível, capaz de ser modificado de acordo com as

necessidades da escola.

No contexto em que estamos vivendo, com informações rápidas, mudanças de

paradigmas, o Projeto Político-Pedagógico deve estar sintonizado com uma nova visão

de mundo, garantindo assim a formação global e crítica de todos os envolvidos no

processo, capacitando-os para o exercício da cidadania pretendida.

Ao estabelecer em seu Projeto Político-Pedagógico interesses comuns básicos, a

partir dos quais possam ser trabalhadas as diferenças e as potencialidades dos alunos, a

escola pretende que os mesmos sejam participantes e agentes transformadores da

realidade, que aprendam o que é relevante, que apliquem seus conhecimentos nos

problemas cotidianos, que façam uso da tecnologia, e que ao mesmo tempo sejam

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pessoas capazes de transformar a realidade e de torná-la mais humana. Portanto, além

de um agrupamento de ideias, reflexões, situações e propostas, o PPP estabelece a

forma de organização da escola e especificamente a organização do trabalho pedagógico

que tem por princípios a cidadania, a autonomia e a democracia.

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3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO:

Denominação: Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino Fund. e Médio Código do Estabelecimento: 00036 Endereço: Rua São Paulo, 440 – Vila Macedo – CEP 86.360-000 TELEFONE:(43) 3542 4490 g-mail : [email protected] PÁGINA DA ESCOLA:[email protected] Município: Bandeirantes Código do município: 0240 Dependência Administrativa: Estadual Núcleo Regional: Cornélio Procópio Código do NRE: 008 Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná Ato de Autorização de Funcionamento: DEC. 2787 DOE 10/01/77 Ato de Renovação de Reconhecimento de Curso: - Ensino Fundamental: RES. 4871/14 DOE 03/10/14 - Ensino Médio: RES. 4484/16 DOE 09/11/16 Ato Administrativo – Regimento Escolar: 248/2008 Parecer de Aprovação – Regimento Escolar: 068/2008 - SEF/EP/NRE Ato Administrativo – Adendo 01 do Regimento Escolar: 032/10 Parecer de Aprovação – Adendo 01 do Regimento Escolar: 018/2010 Ato Administrativo – Adendo 02 do Regimento Escolar: 219/2010 Parecer de Aprovação – Adendo 01 do Regimento Escolar: 097/2010 Ato Administrativo – Adendo 03 do Regimento Escolar: 193/2011 Parecer de Aprovação – Adendo 03 do Regimento Escolar: 161/2011 Ato Administrativo – Homologação da Composição do Conselho escolar 2016/2018: 140/2016 Distância da Escola do NRE: 36 Km

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Localização da Escola: região norte do município Tipo de escola: Urbana

3.1. Histórico da Instituição

O Colégio Estadual “Juvenal Mesquita” - Ensino Fundamental e Médio foi

criado através do Decreto nº 2264, em 30 de agosto de 1966, com o nome de Grupo

Escolar “Juvenal Mesquita”, construído pelo Governo do Estado do Paraná, no exercício

do Governador Exmo. Sr. Ney Braga.

Sua inauguração oficial aconteceu no dia 26 de março de 1966, com a

presença do Prefeito , o Sr. Moacyr Castanho e outras autoridades civis e religiosas,

familiares de alunos e convidados.

O então Grupo Escolar “Juvenal Mesquita” começou a funcionar com 4 salas de

aula, 3 sanitários, pátio coberto, sala de administração e cozinha. Após um ano,

construiu-se mais 2 salas de aula de madeira, em caráter emergencial.

Em 1980 foi construído outro bloco de salas, devido ao crescimento da

demanda escolar, constituído de 4 salas, sanitários e 2 salas administrativas. As salas

de madeira foram utilizadas mais tarde para atender o Projeto Tempo de Criança e, após

o término, foram desativadas.

Em 1991 a rede física foi ampliada com a construção de 3 salas e a quadra

Poli-Esportiva. E em 1997, com o auxílio da APM, foi construída mais 1 sala de aula.

Em 1998 aconteceu a grande reforma geral do prédio, através de recursos do

PROEM - Programa de Recuperação, Obras e Melhoria do Ensino Médio.

Foram organizados também, em 1998/1999, o aumento da Biblioteca, um

banheiro para os Professores e Funcionários e os Laboratórios de Informática e de

Química/Física/Biologia.

A construção da escola só foi possível graças à doação de um terreno na Vila

Macedo, na rua São Paulo, quadra circundada pela Av. Prefeito Moacyr Castanho, Rua

Elísio Manoel dos Santos e Rua Conceição Veiga. O doador, Sr. Eurípedes Mesquita

Rodrigues foi um dos pioneiros e fundadores de Bandeirantes, e colaborador entusiasta

do setor educacional. Ao fazer a doação, fez o pedido de que se elegesse um parente

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para ser o Patrono da Escola. Foi aceito o pedido e assim o Sr. Juvenal Mesquita, tio

do doador, passou a ser o Patrono da Escola.

Hoje, o Colégio Estadual “Juvenal Mesquita”- Ensino Fundamental e Médio

atende 10 turmas de 6º a 9 º a n o s n o s p e r í o d o s m a n h ã e t a r d e ,

03 turmas de Ensino Médio no período da manhã, 02 turmas de Sala de Apoio à

Aprendizagem no período da manhã e 02 turmas de Sala de Apoio à Aprendizagem no

período da tarde, sob a direção da professora Cristina dos Santos.

Atos Oficiais:

Ato de Criação do Grupo Escolar Juvenal Mesquita: Decreto nº 2264 de

30/08/66.

Autorização de Funcionamento da Escola Juvenal Mesquita - Ensino de 1º Grau:

Decreto nº 2787, em 10/01/77. Passou a denominar-se Escola Estadual Juvenal

Mesquita - Ensino de 1º Grau a partir de 08/04/83 - Resolução nº779/83.

Autorização de Funcionamento do Ensino de 5ª a 8ª séries - Noturno:

Resolução nº 120/89 de 16/01/89.

Autorização de Funcionamento do Ensino de 5ª/8ª séries- Diurno: Resolução nº

4155/91 de 03/12/91.

Reconhecimento do Curso de 1º Grau Regular da Escola Estadual Juvenal

Mesquita - Ensino de 1º Grau: Resolução nº 768/93, publicada em Diário Oficial de

24/03/93.

Regimento Escolar aprovado pelo Parecer nº 022/94 de 28/12/97, homologado pelo

Ato Administrativo nº 086/97-NRE.

Autorização de Funcionamento do Ensino de 2º Grau Regular, com o Curso de 2º

Grau - Educação Geral, passando a Escola a denominar-se Colégio Estadual Juvenal

Mesquita - Ensino de 1º e 2º Graus: Resolução nº 341/98, em 05/03/98, que passou a

denominar-se Colégio Estadual Juvenal Mesquita - Ensino Fundamental e Médio, em

decorrência da Lei nº 9394/96, Deliberação 003/98/CEE e Resolução nº 3120/98/SEED,

a partir de 23/09/98.

Conselho Escolar aprovado pelo Ato Administrativo nº 180/98, em 27/07/98.

Projeto de Implantação Curricular do Ensino Médio aprovado pelo Parecer 16/99-

DESG/SEED.

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Diretores:

1º) Bernadete Marques Guerra - 1966 a 1978.

2º) Leopoldina Delicato – 1979 a 1987.

3º) Idalina Correa Cosmo – 1988 a 1993.

Maísa C. Montoya - Direção Auxiliar

4º) Maria Helena Ferreira Santiago 1994 a 1995.

5º) Idalina Correa Cosmo – 1996 a 2002.

Elizete de Fátima Mendes Coltri - Direção Auxiliar – 1996 até Junho/2000.

Eduardo Henrique Von Der Osten – Direção Auxiliar - de Julho/2000 à 2.002

6º) Eduardo Henrique Von Der Osten – Diretor – 2.003 a 2.007- Prorrogado para o ano

de 2.008.

7º) Fabiana Aparecida Gonçalves – Diretora – 2009 a 2011 - 2012 a 2015

Eduardo Henrique Von Der Osten – Diretor Auxiliar – 2009 a 2011 - 2012 a 2015

8º) Cristina dos Santos – Diretora – 2016 até a presente data

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4. MARCO SITUACIONAL:

A escola constitui-se no espaço que busca, efetivamente, possibilitar às nossas

crianças, adolescentes e jovens a apropriação do saber elaborado. Entretanto, a

Educação vem enfrentando grandes dificuldades, provenientes dos graves problemas

familiares, econômicos e sociais que são, em grande parte, resultados do sistema

capitalista vigente. A definição de ações para garantir a permanência do aluno na

escola é constante, porém enfrentamos muitos problemas de assiduidade e abandono

escolar, o que tem impactado demais no resultados do IDEB da instituição. A luta da

escola em preparar o a luno para o exercício consciente da cidadania, de forma a

garantir uma vida digna para si e para a sociedade em que vive tem sido muito árdua

devido às mudanças que vêm ocorrendo historicamente, onde os direitos têm

prevalecido sobre os deveres.

É fato que sem Educação não há desenvolvimento e tão pouco crescimento.

Entretanto, apesar de algumas políticas públicas educacionais apresentarem a

situação da sociedade brasileira como positiva, está muito difícil trabalhar com a

desigualdade de condições a que estão submetidas as nossas crianças e jovens. Não

é possível desenvolver um trabalho educativo desconsiderando as dimensões

econômica, social, cultural, política, familiar, até porque a escola está inserida em

todos os contextos e infelizmente não está preparada para acompanhar este ritmo do

mundo em constantes mudanças.

A globalização na qual vivemos, o capitalismo e a competitividade, coloca a

escola em alerta, levando-a a fazer reflexões, procurando caminhos que levem a ofertar

um ensino de qualidade, pois a universalização da Educação significa “todos” na

escola, e isso implica em trabalhar com seres humanos de diferentes naturezas,

heterogêneos em diversos pontos, tendo que levar em conta as diversidades tais

como: famílias desestruturadas, falta de recursos financeiros, dependências de todo

tipo de apoio, sem um referencial ou valores que deem incentivos, enfim, acabando

muitas vezes a escola precisando enfrentar e ao mesmo tempo evitar situações

excludentes, situações que não lhe competem porque nem sempre dispõe de

infraestrutura para tal enfrentamento, porém são situações que nela se concentram.

Os governos mais preocupados e comprometidos têm se preocupado em

estabelecer e criar políticas que estejam mais de acordo com a realidade, e a própria

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elaboração deste Projeto é um exemplo.

No contexto do Estado do Paraná, a política dos últimos anos vem apontando

para expansão da educação com qualidade, porém nem sempre são observadas as

particularidades e necessidades de cada instituição.

Muitas iniciativas do governo, em parceria com entidades privadas, têm ajudado

a reativar as energias no cotidiano da sala, bem como o domínio de novas tecnologias

e outros eventos que ajudam na aprendizagem e na tentativa de superação de

resultados, que de acordo com estudos de pesquisas mostram índices de baixo

rendimento, assim como taxa de evasão superior ao previsto.

Com a construção das Diretrizes Curriculares Estaduais, com o uso de

laboratórios de informática, tecnologias de ponta, salas de apoio à aprendizagem,

viabilização de projetos e programas educacionais como Olimpíadas de Matemática,

Atividades Complementares em contraturno, entre outros, tem sido possível

propiciar um trabalho pedagógico mais significativo e eficiente, desde que haja

condições mínimas para a execução dos mesmos. Os progressos visíveis ainda são

tênues, mas o que importa é a transformação que va i a con te cendo aos pouco ,

cabendo-nos continuar dialogando e nos sensibilizando para se chegar ao ponto

demarcado: cidadania e transformação social.

O Colégio Estadual Juvenal Mesquita atende um alunado com sérios problemas

sociais, econômicos, culturais e familiares, onde são verificadas inúmeras situações

como: alunos que cuidam da casa e têm que olhar os irmãos menores para a mãe

trabalhar, alunos que são responsáveis em levar os irmãos menores para a creche e por

isso chegam atrasados, mães que dormem até tarde e não acordam o filho para ir à

escola, alunos e pais que não valorizam o estudo e mandam os filhos pra escola apenas

porque é obrigatório ou para não perder o Bolsa Família, pais que não comparecem

quando solicitados, atitudes agressivas tanto de alunos quanto de pais, bullying

constante não só na escola como no local onde vivem, desinteresse pelo pedagógico,

alcoolismo, drogas, enfim, situações e fragilidades que dificultam à escola obter

avanços significativos.

Contudo, o colégio tem procurado envolver a comunidade escolar em todo o

processo educacional, com participação efetiva de todos os segmentos, pois na

gestão democrática a que se propôs, “todos são responsáveis pela Educação”.

Os professores e funcionários têm participado de cursos e formação

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continuada descentralizados, oferecidas pela Secretaria de Estado e Educação, além

de outras iniciativas privadas.

Quanto à carga horária destinada à Hora Atividade, os professores são

orientados a utilizá-la em pesquisas, novas informações, pois o embasamento teórico é

fundamental para evitar a dicotomia teoria e prática.

A Escola enquanto formadora de opiniões precisa e deve adotar medidas

educativas, de acordo com sua realidade, aceitar os princípios éticos de cada educando

para que o respeito à diversidade faça parte do cotidiano, através do trabalho coletivo e

interdisciplinar, objetivando resgatar valores, acreditar no aluno como agente de

transformação social.

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5. OFERTA DA INSTITUIÇÃO

O Estabelecimento de Ensino oferta:

I. Ensino Fundamental – Anos Finais: 6º ao 9º ano, períodos matutino e vespertino, em

tempo parcial;

II. Ensino Médio, período matutino, em tempo parcial;

III. AEE Complementar e Suplementar para estudantes da Educação Especial, se houver

demanda;

III. Celem - Ensino Extracurricular Plurilinguístico da Língua Estrangeira Moderna -

Espanhol, em período contraturno ao dos estudantes, quando da existência de demanda;

IV. Educação Integral/Ampliação de jornada: Sala de Apoio à Aprendizagem para 6º e 7º

anos, períodos matutino e vespertino, e Atividades Complementares Curriculares

Periódicas, quando liberado pela SEED.

O regime da oferta é de forma presencial, com a seguinte organização:

I. Ensino Fundamental (anos finais) – 6º ao 9º Ano: por anos;

II. Ensino Médio – 1ª a 3ª Série: por séries;

III. CELEM – P1 e P2: por séries;

IV. Atendimento Especializado Complementar e Suplementar para estudantes da

Educação Especial: por turmas

V. Educação Integral/Ampliação de jornada: Sala de Apoio à Aprendizagem para 6º e 7º

anos e Atividades Complementares Curriculares Periódicas: por turmas – em

contraturno.

5.1. Organização Interna da Escola

O Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino Fundamental e Médio, de

organização anual no Ensino Fundamental e Médio, atende os alunos nas demandas

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ofertadas nos seguintes turnos e horários no ano letivo 2017:

ENSINO FUNDAMENTAL

2ª a 6ª feira

Períodos:

Manhã – 7:30h às 12:00h

Tarde – 13:00h às 17:20h

ENSINO MÉDIO

2ª a 6ª feira

Períodos:

Manhã - 7:30h às 12:00h

SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM – 6º/7º Anos – Em período contraturno

Manhã:

2ª feira:

Matemática - 7:30h às 9:10h

Língua Portuguesa – 9:10h às 11:10h (com intervalo de 20 minutos)

3ª feira:

Língua Portuguesa - 7:30h às 9:10h

4ª feira:

Matemática – 9:10h às 11:10h (com intervalo de 20 minutos)

Tarde:

2ª feira:

Língua Portuguesa - 13:00h às 14:40h

Matemática – 14:40h às 16:30h (com intervalo de 10 minutos)

3ª feira:

Matemática – 13:00h às 14:40h

Língua Portuguesa - 14:40h às 16:30h (com intervalo de 10 minutos)

CELEM

Não dispomos de turmas no corrente ano letivo, mas havendo demanda, as turmas

funcionam no período contraturno ao do estudante, geralmente nos turnos tarde ou noite.

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6. OCUPAÇÃO DO TEMPO E DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS

Sala de Apoio à Aprendizagem: a escola oferta aos alunos do 6º e 9º Ano Salas de

Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática, em contraturno, duas

vezes por semana, com carga horária de 04 horas semanais cada disciplina, com o

objetivo de recuperar os conteúdos básicos defasados ao longo dos anos iniciais

do Ensino Fundamental.

Laboratório de Informática: o laboratório, com 18 computadores, é destinado ao

uso dos professores e alunos(sob a supervisão dos professores), para pesquisas,

trabalhos e atividades planejadas para enriquecimento das aulas, com e sem

acesso à internet, sendo esse espaço de responsabilidade do Agente Educacional

II, indicado pela direção, com domínio básico da ferramenta.

Laboratório de Ciências, Química, Física e Biologia: destinado ao uso dos

professores e alunos(sob a supervisão dos professores), para pesquisas, trabalhos

e experiências.

Quadras Poliesportivas: utilizadas para a realização das aulas de Educação Física,

atividades recreativas, culturais e atividades nos finais de semana para a

comunidade em geral.

Biblioteca: é um espaço pedagógico democrático com acervo bibliográfico à

disposição de toda a comunidade escolar, atualizado e adequado para o

atendimento dos objetivos de todas as etapas e modalidades ofertadas pela

instituição de ensino. É utilizada para leitura e pesquisas dos alunos e demais

atividades didático-pedagógicas direcionadas pelo professor, sob a

responsabilidade do Agente Educacional II, indicado pelo diretor.

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7. ORGANIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

A comunidade escolar é formada, em sua grande maioria, por classes sócio

econômicas média baixa e baixa, composta por serventes de pedreiros, serviços gerais,

comerciários, diaristas, cortadores de cana e outros trabalhos braçais, sendo que grande

parte depende do auxílio dos programas do Governo Federal e subsistem com um salário

mínimo.

A maior parte do alunado atendido é oriunda da zona urbana, fazendo uso de

transporte escolar apenas uma pequena porcentagem, moradores da zona rural.

O nível de escolaridade dos pais se restringe entre fundamental e médio, com

exceção de alguns com ensino superior.

Os professores e funcionários são graduados e habilitados para as funções que

exercem. Quase que a totalidade dos professores têm especialização e alguns fizeram o

PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional).

Os professores, direção e equipe pedagógica são residentes na zona urbana,

porém alguns são de outros municípios.

Embora tenhamos observado sensíveis melhoras em relação à frequência dos

alunos e cumprimento dos horários, ainda temos uma parcela de alunos que normalmente

desistem no decorrer do ano ou reprovam por faltas, e seus pais ou responsáveis não

comparecem quando solicitados. Além disso chegam atrasados frequentemente e a

família, na maioria dos casos, se revela muito omissa. Entretanto, gostam de utilizar os

espaços escolares para atividades desportivas nos finais de semana.

Os valores morais, religiosos, materiais e intelectuais não são verificados em

grande parte do alunado, e observamos que isso já vem de casa, internalizado, devido à

desestrutura familiar.

Oriundos de uma comunidade carente, nossos alunos precisam, além dos

conteúdos sistematicamente organizados pela humanidade, dos conhecimentos

científicos, de muita atenção, respeito e amor.

O colégio busca estreitar o relacionamento com a comunidade para que haja uma

interação entre família e escola, facilitando o desenvolvimento do aluno, sua

aprendizagem e suas competências, promovendo vários momentos para conversas,

palestras, atividades extraclasse, jogos, músicas, brincadeiras, etc.

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Para reforçar a aprendizagem, também convidamos os pais para incentivarem

seus filhos e ajudar na orientação dos trabalhos em que haja possibilidade.

Temos que levar nossos alunos a valorizar seu contexto cultural e social, descobrir

seus talentos e colocá-los à disposição da coletividade. Temos a obrigação e o

compromisso de dar um aprendizado de qualidade aos nossos alunos, garantindo-lhes a

formação completa para que sejam atuantes em nossa sociedade com bastante

consciência, autonomia e criticidade.

7.1. Dependências físicas e materiais

Instalações Físicas

O Prédio escolar é constituído de 3 blocos onde constam:

12 salas de aula

01 Sala para Direção e Equipe Pedagógica

01 Sala para Secretaria

01 Sala para Professores

01 Laboratório de Informática Paraná Digital

01 Laboratório de Ciências /Química/ Física / Biologia

01 Biblioteca

01 Cozinha

01 Despensa para mantimentos

01 Despensa para material de limpeza

01 Almoxarifado

03 Banheiros para Professores e Funcionários

02 Banheiros para Alunos, com 03 vasos sanitários cada

01 Banheiro para alunos com 02 vasos sanitários

01 Banheiro com acessibilidade

01 Quadra Poliesportiva descoberta

01 Quadra Poliesportiva coberta

Recursos Tecnológicos

09 computadores ProInfo

09 no-breaks

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18 monitores

18 teclados

18 mouses

01 Impressora laser Samsung do PRDigital

10 Rack de parede para TV

10 TV Pendrive

02 Retroprojetores

03 Aparelhos de DVD

01 Cx Acústica 35W RMS 4.0 HMS

01 Projetor de Slides (Data Show)

01 Amplificador de som versátil 50W

01 Notebook Acer 3Gb/320Gb

01 Microfone com fio IT58A

01 Camara digital Sony W320

Materiais - Laboratório de Ciências, Química, Física, Biologia

01 Bico de Busen

02 Cabos de Bisturi n4 com 5 lâminas 23 pi 24

01 Cronômetro Digital

03 Escovas para lavar tubo de ensaio

03 Espátulas com colher 15 cm

03 Imãs cilíndrico 09 x 04cm

02 Lamparinas a Álcool 100ml

01 Lente de vidro 5cm plano côncava

03 conjuntos de Massa Aferidas

01 Mola diâmetro 1,5 x 15cm

02 Molas diametro 7mm x 15cm

01 Papel de Filtro 11cm

02 Pinças de inox de ponta fina e reta 16cm

06 Pinças de madeira para tubo de ensaio

05 Pipetas graduadas

05 Pisseti 250ml

01 Rolha de borracha n6 com furo 7mm

03 Rolhas de borracha n7 com furo 7mm

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02 Rolhas de borracha para tubo com furo 7mm

03 Rolhas de borracha para tubo sem furo

01 conj. Suporte de plastico com cabo para lentes

01 Suporte para circuitos elétricos

01 Suporte universal com base e haste 70cm

04 Suporte Universal

02 Telas de amianto 16 x 16cm

01 Termômetro escala externa 10 a 110°C

02 Trenas de aço com 2m

02 Tesouras de inox de ponta fina 11cm

04 Tripés de ferro 12 x 20

02 Bastões de vidro 6 x 300mm

02 Cxs Lamínulas para microscopia 26 x 76

01 Cx Lamínulas para microscopia 20 X 20

03 Copos de Becker de vidro 100ml

02 Copos de Becker de vidro 500ml

08 Copos de Becker de vidro 250ml

07 Erlenmeyer de vidro 250ml

03 Funis de vidro de haste curta liso 60mm

02 Tubos de ensaio 16 x 150mm

02 Microscópios (1 ótico, 1 simples)

01 Leis de Hom

03 Lupas de Vidro (2 manuais e 1 horizontal)

05 Pipetas de Vidro graduadas

05 Funis de Separação 250ml

05 Funis de Vidro 150ml

01 Agitador Magnético

01 Balança Digital

01 Manta Aquecedora p/ Balão Volumétrico

01 Medidor de PH digital

04 Balões Fundo chato 250ml

04 Balões volumétricos 250ml

06 Bastões de Vidro

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Acervo Bibliográfico

Livros Técnicos/Paradidáticos – 471 exemplares

Livros de Literatura – 1134 exemplares

Livros Didáticos – 1118 exemplares

Materiais Didático-Pedagógicos

01 Mapa “O Mundo Físico”

01 Mapa Geográfico do Mundo Político

02 Mapas Mundi

02 Mapa Mundi Físico

01 Mapa Mundi Político

01 Mapa do Brasil – Divisão Política

01 Mapa do Brasil – Divisão Regional

01 Mapa do Brasil – Físico

01 Mapa do Brasil: Político, regional, rodoviário

01 Mapa do Estado do Paraná – Político

01 Mapa Rodoviário do Estado do Paraná

01 Mapa do Município de Bandeirantes

01 Mapa dos Estados Unidos da América

01 Mapa Europa – político

01 Mapa Oceania - político

01 Mapa As Américas - político

01 Mapa Asia - político

01 Mapa África - político

03 Globo Terrestre

01 Modelo de Célula Eucarionte

02 Mapas de Química: Estrutura Elementar da Matéria

01 Busto Desmontável com Órgãos Humanos

01 Mapa do Corpo Humano

39 kits Mapas de Ciências Físicas e Biológicas

15 Tabelas Periódicas

04 Réguas de madeira – 1 metro

01 Régua de madeira – 40 cm

02 Esquadros de madeira 45º

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01 Esquadro de Madeira 60º

01 Transferidor de madeira

01 Triângulo Escaleno - madeira

02 Compassos de madeira

01 Tangran de madeira

03 Tangrans plastificados

01 Sólido Geométrico de madeira

02 Material Dourado

02 caixas de Carimbos de Avaliação

02 Retro Projetores

02 Aparelhos de Som

30 Bambolês

04 Bolas de Basquete

15 Bolas de Voleibol

05 Bolas de Futsal

03 Bola de Futebol de Campo

02 Bolas de Handebol

15 Bolas de Borracha

01 Bola de Futebol Americano

01 Par de Redes de Futsal

02 Mesas de Pebolim

01 Mesa de Ping Pong

03 Cds Hinos Pátrios

03 Cds Multimídia: Espaço no Universo, Como as Coisas Funcionam, O Corpo Humano.

05 Coleção “Mundo Incrível dos Animais” - 5 livros e 5 fitas de vídeo

20 Jogos de Damas

15 Jogos de Palitos

08 Jogos de Memória

03 Jogos de Trilha

03 Jogos de Dominós

20 Jogos de Xadrez

Jogos Banco Imobiliário

01 conjunto Ping-Pong

Skates

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04 Jogos Pedagógicos (Dominó de Cálculos e de Palavras)

06 Jogos de Palavras

10 Alfabetos Silábicos

06 Jogos de Sequência Lógica

04 Jogos de Futebol de Botão

06 Escalas Cuisenaire

10 Colchonetes para Ginástica Olímpica de Solo

10 Kits do IBGE – Projeto VAMOS CONTAR

01 Cx Geologia na Escola – O Caminho das Rochas

08 CD's Atlas Geográfico Escolas Multimídia

01 CD Literatura Brasileira – A Arte da Palavra

01 DVD Mata Atlântica

01 DVD – 32 Maneiras de Ver a Tecnologia na Educação

01 Planetário

7.2. Quadro de Funcionários – Ano 2017

Nº Equipe Diretiva/Pedagógica/Administrativa Vín- culo

Formação

01 Cristina dos Santos - Diretora QPM Lic. Plena - História

02 Maria das Graças Ticianel Jardim - Pedagoga QPM Lic. Plena - Pedagogia

03 Marjorie Agre Leão Moncayo - Pedagoga Lic. Plena - Pedagogia

04 Selma Regina Cosmo Nunes - Secretária QFEB Lic. Plena - Pedagogia

05 Leonor Luiza de Oliveira – Técnico Adm. QFEB Lic. Plena - Pedagogia

06 Lúcia Guimarães da Silva Asano - Bibliotecária QFEB Lic. Plena - Ciências

07 Jeferson Martins Moura QFEB Ciências Econômicas

08 Angelita Nunes Pereira QFEB Ensino Médio

09 Aparecida de Jesus Proni QFEB Ensino Médio

10 Maria Ângela Pascoal de Carvalho QFEB Ensino Médio

11 Maria Elizabete do Nascimento Pires QFEB Ensino Médio

12 Rosilda de Fátima Moço Costa QFEB Ensino Médio

13 Sueli Elisabete de Mello QFEB Lic. Plena - Pedagogia

Docentes

01 Américo Fernandes – Língua Portuguesa QPM/SC02

Lic. Plena - Letras

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02 Ana Maria dos Santos - História QPM Lic. Plena - História

03 Andrea A. Ramalho Pelissari - História REPR História (cursando)

04 Andrea Castanho de Lima Silva – Mat. QPM Lic. Plena – Ciênc./Mat.

05 Andréa Cristina do Nascimento – Ed. Física QPM Lic. Plena – Ed. Física

06 Andréa Regina Paduan – Ed. Física QPM Lic. Plena – Ed. Física

07 Ângela Maria Nogueira Herbst – Mat. QPM Lic. Plena – Ciênc./Mat.

08 Cleusa Maria Pereira Bisetto – Ed. Física QPM Lic. Plena – Ed. Física

09 Ester Amaro Costa de Souza - Matemática QPM Lic. Plena – Ciênc./Mat.

10 Fabiana Apª Gonçalves Castellar – Geog. QPM Lic. Plena - Geografia

11 Flávia Regina Moreira Fernandes – Ciênc. REPR Ciências Biológicas

12 Giulliane de Oliveira Matta – Língua Port. QPM Lic. Plena - Letras

13 Inês Rodrigues – Língua Port. QPM Lic. Plena - Letras

14 José Roberto de Oliveira - Inglês QPM Lic. Plena - Letras

15 Maria Aparecida de Oliveira – Língua Port. QPM Lic. Plena - Letras

16 Maria Aparecida Fabian Alexandre – Química/Ciências/Ens. Religioso/SAA

QPM Lic. Plena – Ciênc./Quím

17 Maria Ramos S. Naime – História/Ens. Rel. REPR Lic. Plena - História

18 Marilucia Sanches Mendes - História REPR Lic. Plena - História

19 Marisa Aparecida Ribeiro Santos – Geog. QPM Lic. Plena – Geo/Hist.

20 Mariza Chirito Miquelato – Física/Ens. Rel. QPM Lic. Plena – Ciênc./Fís.

21 Marisa Godoy Sabaini - Física REPR Farmácia/Bioquímica

22 Meri Hirabara Yanase - Arte QPM Lic. Plena - Artes

23 Neide Pires de Oliveira - Biologia QPM Lic. Plena - Ciências

24 Neila Martelli Toledo de Campos - Inglês QPM Lic. Plena - Letras

25 Paula Regiane Guergolet da Costa - Arte QPM Lic. Plena - Artes

26 Patrícia Pitoli - Sociologia REPR Lic. Plena - História

27 Pollyana Maria Delgado Balla Luz – Soc. REPR Lic. Plena - Sociologia

28 Renata Ediane Fabrin – História/Ens. Rel. REPR Lic. Plena - História

29 Rosângela Aparecida Palomares QPM Lic. Plena – Ciênc./Quím

30 Rosemercya Velozo de Carvalho Anjos - Filosofia

SC02 Lic. Plena - História

31 Rosileni de Jesus Soldes Aleixo – Língua Portuguesa/SAA

QPM Lic. Plena - Letras

32 Sirlene Matos Maciel QPM Lic. Plena - História

33 Sonia Aparecida Comegno Gotelipe – Ciências SC02 Lic. Plena – Ciências Biológicas

34 Terezinha de Fátima Coutinho - História QPM Lic. Plena - História

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35 Vanilda Aparecida Monteiro – Mat./Ciênc. QPM/SC02

Lic. Plena – Ciênc./Mat.

36 Vera Helena Barboza – Biologia/Ensino Religioso/SAA

QPM Lic. Plena – Ciênc./Mat.

7.3. Condições de atendimento a alunos com necessidades educacionais especiais

A Escola Estadual Juvenal Mesquita – Ensino Fundamental e Médio realizou

uma adequação da parte física do colégio, como rampa de acessibilidade, banheiros com

instalações adequadas, porém as salas de aula ainda não foram adaptadas. Em relação

ao atendimento pedagógico, o colégio não tem profissionais especializados ou mesmo

treinados para atender os alunos com deficiências mentais, neuromotoras, visuais e

auditivas. Quando ocorre a inclusão dos alunos encaminhados da APAE e das salas

especiais para o ensino regular, o diagnóstico recebido é que estão aptos para

acompanhar o regular, mas nem sempre é o que acontece, e a maioria dos professores

não têm formação nem condições de atender essas especificidades, ficando os alunos

dentro de salas numerosas, acabando por reprovar ou abandonar a escola.

É necessário uma estrutura bem organizada para atender adequadamente os

alunos com necessidades educativas especiais, com psicólogos, fonoaudiólogos,

psicopedagogos, professores com formação específica e materiais de apoio. Porém isso

não acontece, gerando um atendimento deficiente desse alunado na maioria das escolas

regulares. O discurso é bonito, mas há muito o que se fazer para conseguir, na prática,

melhoras significativas nessa demanda.

7.4. Resultados Educacionais: aprovação e evasão

O colégio vem, ao longo dos últimos anos, enfrentando muitos problemas em

relação à reprovação, abandono e evasão, o que influi decisivamente nos resultados do

IDEB da instituição. Tomando como referência os resultados dos últimos anos, podemos

considerar que são preocupantes, haja vista as metas estipuladas não estarem sendo

atingidas, devido a inúmeros problemas como dificuldades de aprendizagem, defasagem

idade/série, trabalho, desestrutura familiar, drogadição, dentre outros. Esses fatores, além

de interferirem decisivamente nos resultados da instituição, leva os alunos a evadirem-se

da escola. Os quadros abaixo mostram os resultados de aprovação, reprovação e

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abandono, por turma, no ano letivo de 2016:

ENSINO FUNDAMENTAL

TURMA TURNO Nº DE ALUNOS CONCLUINTES

AP REP DES % Apro- vação

% Apr.

Cons. de

Classe

% Repro-vação

% Aban- dono

6º Manhã 46 41 5 0 89% 0% 11% 0%

6º Tarde 20 12 8 0 60% 0% 40% 0%

7º Manhã 36 31 5 0 86% 0% 14% 0%

7º Tarde 12 7 5 0 58% 0% 42% 0%

8º Manhã 38 29 9 0 76% 0% 24% 0%

8º Tarde 23 15 8 0 65% 0% 35% 0%

9º Manhã 22 21 1 0 95% 0% 5% 0%

9º Tarde 10 4 6 0 40% 0% 60% 0%

TOTAL ----------- 207 160 47 0 77% 0% 23% 0%

ENSINO MÉDIO

TURMA TURNO Nº DE ALUNOS CONCLUINTES

AP REP DES % Apro- vação

% Apr.

Cons. De

Classe

% Repro- vação

% Aban- dono

1ª Manhã 54 46 8 0 85% 0% 15% 0%

2ª Manhã 21 18 3 0 86% 0% 14% 0%

3ª Manhã 15 15 0 0 100% 0% 0% 0%

3ª Noite 15 9 6 0 60% 0% 40% 0%

TOTAL 105 88 17 0 84% 0% 16% 0%

7.5. Dados das Avaliações Externas e Projeções para os próximos anos

O Colégio Estadual Juvenal Mesquita não tem obtido os resultados esperados nas

avaliações externas, o que, juntamente com os índices de aprovação, reprovação e

desistência, tem mantido muito baixo o IDEB da instituição. Embora busque

constantemente reverter esse quadro, a realidade socioeconômica e cultural do alunado,

assim como a desmotivação de muitos professores, constituem-se nos grandes

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obstáculos na mudança dos resultados apresentados. O colégio priorizará em seu plano

de ação novas estratégias para a superação da realidade atual.

Dados do Colégio Estadual Juvenal Mesquita

IDEB OBSERVADO METAS PROJETADAS

2005

2007

2009

2011 2013 2015 2007 2009 2011 2013 2015 2017

2019 2021

3.4 3.3 2.6 2.6 2.9 2.8 3.5 3.6 3.9 4.3 4.7 4.9 5.2 5.4

7.6. Distorção Idade-Série

Existe uma grande distorção idade/série dos alunos do Colégio Estadual Juvenal

Mesquita. A maioria dos casos fora da faixa etária corresponde aos alunos que reprovam,

que começam e desistem no decorrer do ano, e aqueles que param de estudar e

retornam depois de algum tempo. As causas vão desde desestrutura familiar, pobreza,

drogas, ter que trabalhar cedo, etc. O colégio tenta inovar, buscar alternativas junto ao

corpo docente, discente, porém os anseios e expectativas dos alunos dessa instituição

não correspondem ao que a escola, e não somente esta, se propõe. Existe uma grande

desmotivação dos alunos, e a escola não tem sido atrativa o suficiente para garantir sua

permanência, o que requer uma mudança de postura de todos os atores envolvidos no

processo ensino e aprendizagem. O colégio aderiu ao Programa Aceleração de Estudos

em 2015, porém não tivemos resultados satisfatórios, dada a falta de recursos financeiros

para materiais necessários e despreparo tanto de alunos quanto de professores para

gerenciar conteúdos de dois anos em um único ano.

7.7. Plano de Ação da Escola

O Plano de Ação da escola consiste em um instrumento de trabalho dinâmico com

o intuito de propiciar ações que contemplem as dimensões Gestão Escolar Democrática,

Prática Pedagógica, Avaliação, Acesso, permanência e sucesso na escola, Ambiente

Educativo e Formação dos Profissionais da Escola, ressaltando seus principais problemas

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e os objetivos a partir de metas a serem alcançadas, com critérios de acompanhamento e

avaliação pelo trabalho desenvolvido. Temos observado avanços significativos na prática

do dia a dia da escola, pois ao propor ações bem direcionadas, possíveis de serem

realizadas, os resultados positivos vão acontecendo aos poucos, melhorando as relações

e o processo ensino-aprendizagem.

8. MARCO CONCEITUAL

O Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino Fundamental e Médio procura

realizar um trabalho pedagógico baseado em princípios democráticos que favoreçam a

igualdade de oportunidades de aprendizagem em que os jovens adquiram a capacidade

de serem críticos e atuantes. A proposta pedagógica permeia um trabalho que possibilite,

além da garantia do acesso e permanência do aluno na escola, a igualdade de

oportunidades para aprender, ensinar, pesquisar, divulgar a cultura, e ao mesmo tempo

respeitar a cultura que o aluno trouxe do seu meio, o pensamento, a arte e o saber.

O colégio propõe a existência de um clima escolar propenso à preservação de

valores, crenças e cultura que os cercam e que trazem impacto à aprendizagem.

Considerando a mudança de paradigmas e as transformações sociais e familiares,

a escola tenta superar o modelo tradicionalista de educação para um novo olhar, nova

leitura na relação escola-aluno-professor no processo ensino e aprendizagem, com o foco

na aquisição dos conhecimentos científicos produzidos, acumulados e sistematizados

pela humanidade.

Apesar de várias mudanças, de alterações no cotidiano escolar, é preciso procurar

estabelecer relações para definir os problemas e buscar soluções.

Considera-se, fundamentando-se em Vygotsky, que o indivíduo adquire o seu

conhecimento na medida que interage com o meio, e essa relação é permeada por um

contato com o outro, tendo clareza de que esse outro desempenhará um papel relevante

no processo de ensino e aprendizagem.

Formar sujeitos políticos, autônomos e emancipados requer um fazer pedagógico

que vai das atividades espontâneas às reconstruções do objeto do conhecimento.

O colégio, pensando no que pretende do ponto de vista político e pedagógico,

procura desenvolver um trabalho dentro da ética coletiva, revendo as ações e sua própria

organização, através de uma contínua atividade investigativa e sempre fazendo reflexão

na sua própria ação.

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Dessa forma, faz-se necessário algumas compreensões:

8.1. Concepção de Educação

Ao considerarmos uma sociedade de classes, vemos que a educação tem uma

função política de criar as condições necessárias à hegemonia da classe trabalhadora. O

seu projeto histórico é explícito e traduz-se na criação de uma nova hegemonia, ou seja,

a da classe trabalhadora. O ato educativo, cotidiano, não pode ser um ato isolado, mas

integrado num projeto social e global de luta da classe trabalhadora.

A educação dialética é processo de formação e capacitação: apropriação das

capacidades de organização e direção, fortalecimento da consciência de classe para

intervir de modo criativo e organizado na transformação estrutural da sociedade. De

acordo com Paulo Freire, só é libertadora na medida em que tiver como educar.

Em síntese, Educação é uma necessidade humana, uma prática social específica

dos homens, fenômeno próprio dos seres humanos, um processo histórico. É intencional,

libertadora, que transforma a realidade. Ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser

mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho.

Ancorando-se nesses conceitos, o Projeto Político Pedagógico busca organizar um

trabalho pedagógico numa perspectiva histórico-crítica, evitando o esvaziamento da

função precípua da escola, que é a socialização do saber elaborado, trabalhando no

sentido de tornar realidade a escola pública de qualidade, com a formação de um cidadão

crítico diante de sua sociedade, para poder transformá-la.

8.2. Concepção de Homem

O homem é um ser natural e social que produz conhecimentos e acumula

experiências, transformando a natureza através do trabalho. É um agente de

transformação a partir do momento que participa ativamente da construção da história

coletiva, agindo intencionalmente.

A educação dialética considera a construção do homem histórico, compromissado

com as tarefas do seu tempo, numa perspectiva transformadora, participando

efetivamente do projeto de construção de uma nova realidade social. No Colégio Estadual

Juvenal Mesquita – Ensino Fundamental e Médio a concepção de homem vai de encontro

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ao sujeito histórico que o mesmo representa, constituindo-se ao longo do tempo como o

produtor das relações econômicas, sociais, culturais e políticas que o transformam no

processo educativo, conscientizador, transformador, de luta, na busca constante de uma

sociedade justa e igualitária.

8.3. Concepção de Mundo

O mundo é o espaço físico que o homem ocupa e transforma para satisfazer suas

necessidades. Para se organizar, formam grupos conforme seu modo de pensar e agir.

A concepção de mundo proporcionada pela escola deve considerar o

desenvolvimento da consciência de que somos produtos do processo histórico até hoje

desenvolvido e que a necessidade humana de vivenciar valores que assegurem o

crescimento pessoal e a integração com o social vão delinear essa concepção de mundo.

É importante que todos falem sobre sua visão de mundo, porém sem impor suas

opiniões, e sim dialogar sobre as mais variadas concepções. É função da escola analisar

e refletir sobre as diversidades e a integração das mesmas. Portanto, a escola precisa ser

espaço estratégico, onde se possa desenvolver o compromisso com a construção da

cidadania.

8.4. Concepção de Sociedade

A educação deve ser democraticamente oferecida a todos os alunos,

indistintamente, para que não sejam prejudicados ou marginalizados pelos mais

favorecidos. Logo, o centro das preocupações são as necessidades do aluno. Para

desenvolvê-lo é mister conhecê-lo, e assim possibilitar-lhe mais oportunidades para a

satisfação de suas necessidades e interesses, a fim de que se ajuste à vida

contemporânea.

Sociedade pressupõe agrupamento, acúmulo de experiências individuais e

coletivas, transmissão de conhecimentos, exercendo portanto uma forte influência no

interior da escola.

A sociedade é uma organização em constantes transformações. E para

compreendê-la e poder transformá-la, é fundamental conhecer as correntes de

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pensamento, as concepções que vêm tentando explicar como ocorrem os fatos, como se

dá o conhecimento humano, para então conceber a sociedade como um misto de forças

emancipadoras, com ideal de libertação, da qual a escola deve fazer parte, e não como

forças conservadoras, interessadas em manter o sistema social vigente.

8.5. Concepção de Cultura

Entende-se por cultura o conjunto de conhecimentos, crenças, arte, moral, leis,

costumes e quaisquer outras capacidades ou hábitos adquiridos pelo homem enquanto

membro de uma sociedade. É o desenvolvimento intelectual do ser humano, são os

costumes e valores de uma sociedade.

O homem não apenas sente, faz e age em relação à cultura, mas também pensa e

reflete sobre o sentido de tudo no mundo. Os homens são seres culturais por natureza.

8.6. Concepção de Tecnologia

As novas tecnologias parecem ter “rendido” toda a humanidade, e o campo da

educação não é uma exceção. Entretanto, quando se fala em educação, o foco precisa

estar não somente nos avanços e desenvolvimento de objetos técnicos, mas no

entendimento da própria transformação do papel desses objetos no pensamento e na

cognição humana, bem como o questionamento de como essas mudanças podem afetar

radicalmente os critérios epistemológicos da seleção do conhecimento escolar e de suas

práticas pedagógicas. O uso das tecnologias trará resultados satisfatórios na educação

caso atendam prioritariamente as necessidades da área pedagógica.

8.7. Concepção de Cidadania

Cidadania pressupõe vida em sociedade, abrangendo todas as classes sociais.

São direitos e deveres do cidadão para com a sociedade e da sociedade para com o

cidadão, embora na prática ainda há muito o que fazer para que esses direitos e deveres

sejam iguais para todos.

Para tanto, é necessário um esforço coletivo da escola, considerando que a mesma

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constitui-se num espaço privilegiado de busca desse ideal, ou seja, a qualidade de vida

merecida por todos os seres humanos.

8.8. Filosofia da Escola

Partindo da premissa que a escola é entendida por todos como um espaço e lugar

privilegiado de ensino e aprendizagem, é necessário fazer alguns questionamentos em

relação à forma como devemos conceber o papel social da escola e como devemos

conduzir as orientações pedagógicas e os conteúdos a serem ministrados.

A escola tem um papel importante na evolução do processo de aprendizagem de

cada cidadão, já que sua função é orientá-lo e prepará-lo socialmente.

A escola contemporânea tem passado por expressivas transformações de caráter

social, político e econômico. Essas transformações originam-se nos pressupostos que

vêm direcionando os modos de vida. Observamos situações espetaculares, dignas,

responsáveis, equilibradas, criativas. Mas, enfrentamos também situações lastimáveis,

como se as pessoas estivessem perdendo o senso da aprendizagem, do bem viver, de

relacionar-se, de aprender, de querer e de respeitar-se.

A escola tem um papel social expressivo na fomação daqueles que passam parte

de suas vidas sendo orientados e preparados por ela.

8.9. Princípios Norteadores da Educação

Os Princípios Norteadores de Educação, previstos legalmente, embasam a

organização do trabalho escolar e norteiam a escola democrática, pública e gratuita.

Sendo a escola uma instituição histórica e socialmente determinada, organizar-se-á como

local de desenvolvimento de consciência crítica da realidade e local de produção e

apropriação do saber buscando garantir, na sua dinâmica interna, a operacionalização

dos princípios norteadores de forma concreta. Conforme prescreve a Constituição da

República Federativa do Brasil em seu artigo 206 e a Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional, nº 9394/96, em seu artigo 3º, são considerados os seguintes

Princípios Norteadores da Educação:

I. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

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II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e

o saber;

III. Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

IV. Respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V. Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI. Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII. Valorização do profissional de educação escolar;

VIII. Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos

sistemas de ensino;

IX. Garantia do padrão de qualidade;

X. Valorização da experiência extra-escolar;

XI. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

XII. Consideração com a diversidade étnico-racial.

8.10. Concepção de Ensino e Aprendizagem

A metodologia do colégio está ancorada na Pedagogia Histórico-Crítica, partindo da

prática social inicial para a prática social final transformadora.

O objetivo é proporcionar ao aluno um ambiente de aprendizagem devidamente

contextualizado no seu cotidiano, em que possa ser sujeito no seu processo de

transformação da informação e da experiência em conhecimento. Para tal, o professor

deve ter uma visão crítica do seu trabalho, equalizado com o estágio de desenvolvimento

da nossa sociedade e do mundo do trabalho, bem como deve estar atualizado com os

avanços tecnológicos.

8.11. Concepção de Avaliação

Vários aspectos devem ser considerados quando o assunto é avaliação.

Primeiramente é preciso ter clareza do que se quer avaliar, em cada momento específico

do processo ensino e aprendizagem.

A avaliação deve ser diagnóstica, contínua, processual, de forma a poder rever e

intervir na prática pedagógica. Muito mais importante que pensar em instrumentos de

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medidas, números para representar uma média mínima exigida, é fundamental priorizar

os critérios de avaliação para os conteúdos trabalhados, contribuindo assim para a

formação de pessoas autônomas, críticas e conscientes.

A avaliação deverá ser a favor da aprendizagem, e não a favor da seleção. O aluno

não é a tradução de uma média mínima exigida, pois a avaliação é um ato de

aprendizagem, nunca de punição. Na medida em que ocorre o reconhecimento do limite

e da amplitude de onde se está, descortina-se uma motivação para o prosseguimento no

percurso de vida ou de estudo que se esteja realizando. A recuperação de estudos deverá

ser ofertada de forma concomitante durante todo o ano letivo, é um momento de rever as

práticas metodológicas e avaliativas tendo em mente o ingresso, a permanência e o

sucesso do educando. A avaliação é parte integrante do ato pedagógico e impulsionador

da aprendizagem, a escola e o professor devem conhecer o aluno real, abandonando o

paradigma de que a avaliação serve só para medir a aprendizagem do aluno tendo o

cuidado de não deixar que o aluno construa uma visão distorcida sobre seu processo de

aquisição de conhecimento, mostrando que ele também está inserido neste processo.

A escola deve entender que todo processo educativo deve subsidiar na participação do

aluno e não mais na destruição da sua auto-estima pelo professor. Assim a escola não

pode mais pensar em elaborar uma avaliação baseada num tipo de aluno ideal. É preciso

criar uma avaliação que vise a educação do aluno, mostrando qual é a perspectiva

histórica e cognitiva que se deseja atingir. Com isso, o professor poderá ver se o que está

ensinando contribuirá para modificar o aluno dentro desta perspectiva.

Assim, a avaliação escolar deixa de ter uma exigência autoritária e formal, passando

a ter uma exigência muito maior que é o compromisso com a construção da

aprendizagem e da responsabilidade social do aluno. Com essa mudança, o aluno

entenderá que a avaliação faz parte de um processo que tem como objetivo final uma

busca de qualidade no seu processo de aquisição de conhecimento.

Acredita-se que o desafio de buscar novos caminhos para se avaliar com prazer,

pesquisar e descobrir de novos conhecimentos, esta nas mãos dos professores

educadores. Somente eles poderão direcionar o aluno na construção de novas

aprendizagens, proporcionando com isso um ensino de qualidade e visando sua

formação.

Enfim, a arte de ensinar e aprender está nas mãos do educador que busca inovar e

acredita que o conhecimento universal possa ser compartilhado, incluindo o aluno cidadão

na sociedade, tendo como meta à formação integral do educando e trazendo para sala de

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aula prazer em ser avaliado com qualidade e profissionalismo.

8.12. Concepção de Gestão Escolar Democrática

O Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino Fundamental e Médio entende

estão Democrática como a participação consciente do coletivo escolar na busca de uma

identidade para a instituição, que responda aos anseios da comunidade, garantindo

condições de igualdade no acesso e permanência de todos na escola.

Considerando a função social da escola, a gestão escolar deve garantir a

qualidade, o acesso e a permanência de forma gratuita para todos os alunos,

independente da raça, ideologia, cor, etnia, religião ou grupo social, e para os alunos

portadores de qualquer tipo de deficiência seja ela física, mental ou comportamental,

respeitando dessa forma, o princípio da gestão democrática de igualdade de condições de

acesso e de permanência na escola, de gratuidade para a rede pública, de uma Educação

Básica com qualidade em seus diferentes níveis e modalidades de ensino, vedada

qualquer forma de discriminação e segregação.

O trabalho pedagógico deve orientar as questões administrativas para que o

aspecto pedagógico seja sempre o elemento norteador do ensino. Para que isso se

realize é necessário que primeiramente seja definida a metodologia de gestão, que deve

ser participativa, ressaltando-se o papel das instâncias colegiadas na definição de

políticas, diretrizes e ações.

As tomadas de decisões devem acontecer em conjunto com todo o colegiado da

escola e os recursos financeiros devem ser gerenciados de forma transparente e de

acordo com o que foi decidido pela comunidade escolar, buscando dessa forma a

melhoria do ensino e a qualidade pretendida.

8.13. Concepção de Currículo

O currículo compreende os conhecimentos produzidos, acumulados e

sistematizados pela humanidade, transmitindo assim uma cultura.

É uma construção social do conhecimento, pressupõe a sistematização dos meios

para que esta construção se efetive.

Na organização curricular é preciso considerar alguns pontos básicos. O primeiro é

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o de que o currículo não é um instrumento neutro, ele passa uma cultura.

O segundo ponto é que o currículo não pode ser separado do contexto social, uma

vez que ele é historicamente situado e culturalmente determinado.

O terceiro ponto diz respeito ao tipo de organização curricular que a escola deve

adotar. O estudo mais sistemático do currículo geralmente ocorre na semana pedagógica

e observa as mudanças da sociedade atual, sempre sendo construído dentro de uma

perspectiva Histórico-Crítica.

As atividades em contraturno, como salas de apoio à aprendizagem, atividades

complementares, também compõem o currículo escolar, coerentes com as concepções

que norteiam o trabalho pedagógico.

8.14. Concepção de Infância e Adolescência articulada à concepção de Ensino e

Aprendizagem

A ampliação do Ensino Fundamental, de oito para nove anos de duração, incluiu a

criança de seis anos no Sistema Educacional Brasileiro. Este ingresso não pode se

limitar a uma medida meramente administrativa, mas sobretudo voltando uma atenção

especial ao processo de desenvolvimento e aprendizagem das crianças, o que implica

conhecimento e respeito às suas características etárias, sociais, psicológicas e cognitivas,

tanto nos cinco anos iniciais quanto nos quatro anos finais, já que é uma mudança para

se repensar todo o ensino fundamental.

Faz-se necessário, portanto, conhecer a criança e o adolescente, pois a construção

da proposta pedagógica deve ser coerente com as especificidades da segunda infância,

atendendo também às necessidades de desenvolvimento da adolescência.

A infância pode ser entendida como categoria social e como categoria da história

humana, englobando aspectos que afetam também o que temos chamado de

adolescência ou juventude, sendo a infância entendida como o período da história de

cada um, que se estende, na nossa sociedade, do nascimento até aproximadamente dez

anos de idade.

Numa sociedade desigual, as crianças desempenham, nos diversos contextos,

papéis diferentes. A ideia de infância moderna foi universalizada com base em um padrão

de crianças das classes médias, a partir de critérios de idade e dependência do adulto,

característicos de sua inserção no interior dessas classes. No entanto, é preciso

considerar a diversidade de aspectos sociais, culturais e políticos.

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A criança não se resume a ser alguém que não é, mas o adulto que se tornará. É

específico da infância seu poder de imaginação, a fantasia, a criação, a brincadeira

entendida como experiência de cultura. Crianças são cidadãs, pessoas detentoras de

direitos, que produzem cultura e são nela produzidas. Por isso é importante entender o

modo de ver das crianças, para poder ver o mundo a partir do seu ponto de vista.

Embora o conceito de infância varie muito, de acordo com o contexto histórico-

social vivido, foram construídos padrões relativos à concepção burguesa de infância, e a

desmistificação de um conceito único, possibilitará ver as crianças pelo que são no

presente, sem se valer de estereótipos, ideias pré-concebidas ou de práticas educativas

que visam moldá-las em função de visões ideológicas e rígidas de desenvolvimento e

aprendizagem.

As crianças possuem modos próprios de compreender e interagir com o mundo.

Cabe à escola como um todo, favorecer a criação de um ambiente onde a infância possa

ser vivida em toda a sua plenitude, um espaço e um tempo de encontro entre os seus

próprios espaços e tempos de ser criança dentro e fora da escola.

A concepção de adolescência, de acordo com a Psicologia, desde Stanley Hall,

está fortemente ligada a estereótipos e estigmas, abordando uma concepção naturalista

universal sobre o adolescente. Aberastury considera a adolescência como “um momento

crucial na vida do homem e constitui a etapa decisiva de um processo de

desprendimento”, destacando esse período como de “contradições, confuso, doloroso”.

Knobel parte de pressupostos de que “o adolescente passa por desequilíbrios e

instabilidades extremas” e que “o adolescente apresenta uma vulnerabilidade especial

para assimilar os impactos projetivos de pais, irmãos, amigos e de toda a sociedade”.

Esses desequilíbrios e instabilidades extremas e essa vulnerabilidade especial são

colocadas como inerentes ao jovem, pressupondo uma crise preexistente no adolescente,

devendo portanto essa concepção ser refletida.

Muitas teorias têm uma visão naturalista, na medida em que a infância e a

adolescência são vistas como um estado, e não como uma condição social, sendo assim

deficientes pelo fato de desprezarem o contexto social e cultural, o processo construído

historicamente, tendendo a identificar bases universais em suas proposições. Herrán

considera que haja alguma concordância entre autores e linhas teóricas sobre o fato de a

adolescência ser um período de transição marcado por mudanças físicas e cognitivas,

bem como um prolongamento do período de aprendizagem que permitirá sua inserção no

mundo adulto.

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As concepções presentes nas vertentes teóricas da psicologia, apesar de

considerarem a adolescência como um fenômeno biopsicossocial, ora enfatizam os

aspectos biológicos, ora os aspectos ambientais e sociais, não conseguindo superar

visões dicotomizantes ou fragmentadas. Dessa forma, os fatores sociais são encarados

de forma abstrata e genérica, e a influência do meio torna-se difusa e descaracterizada

contextualmente, agindo apenas como um pano de fundo no processo de

desenvolvimento já previsto no adolescente.

Tem-se buscado uma saída teórica que supere a visão naturalizante e

patologizante da adolescência presente na Psicologia. Uma saída que supere a visão de

homem, baseada na ideologia liberal, que vê o homem como autônomo, livre e capaz de

se autodeterminar. Que, resumidamente, vê a adolescência como uma fase natural do

desenvolvimento, apontando nela características naturais como rebeldia, desequilíbrios e

instabilidades, lutos e crises de identidade, instabilidade de afetos, busca de si mesmos,

tendência grupal, necessidade de fantasiar, crises religiosas, flutuações de humor e

contradições sucessivas.

A adolescência não é um período natural do desenvolvimento; é um momento

significado e interpretado pelo homem. O jovem não é algo por natureza, são

características que surgem nas relações sociais, em um processo no qual o jovem se

coloca inteiro, com suas características pessoais e seu corpo. A adolescência foi

construída historicamente de acordo com as exigências da sociedade moderna, ou seja, a

necessidade de retardar o ingresso dos jovens no mercado de trabalho, a extensão do

período escolar, e até a necessidade de justificativa da burguesia par manter seus filhos

longe do trabalho, dentre outros. A adolescência refere-se, assim, a esse período de

latência social constituída a partir da sociedade capitalista, e essas questões sociais e

históricas vão constituindo uma fase de afastamento do trabalho e de preparo para a vida

adulta. As marcas do corpo e as possibilidades na relação com os adultos vão sendo

pinçadas para a construção das significações, para a qual é básica a contradição que se

configuram nesta vivência entre as necessidades dos jovens, as condições pessoais e as

possibilidades sociais de satisfação delas. Dessa relação e de sua vivência, enquanto

contradição, que se retirará grande parte das significações que compõem a adolescência:

a rebeldia, a moratória, a instabilidade, a busca da identidade e os conflitos. Essas

características, tão bem anotadas pela Psicologia, ao contrário da naturalidade que se

lhes atribui, são históricas, isto é, foram geradas como características dessa adolescência

que aí está. Entende-se, assim, a adolescência como constituída socialmente a partir de

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necessidades sociais e econômicas e de características que vão se constituindo no

processo.

A educação escolar, para grande parte da população, produz um conjunto de

relações marcadas pela tensão, descontinuidade e desvalorização das crianças e dos

adolescentes que nela ingressam, devido a um desencontro entre as esperanças

construídas pelas famílias em torno do valor da escola e as aspirações dos jovens –

ascensão social, melhoria das condições de vida. Para o jovem, o desencontro das

expectativas iniciais gestadas na família e a experiência cotidiana vivida na escola, que

muitas vezes nega essas aspirações, pode gerar desinteresse, indisciplina e violência, na

medida em que a trajetória na escolarização gera insucesso e exclusão. Dependendo do

seu modo de funcionamento, a escola pode ou não vir a contribuir para a estruturação

efetiva de referências e a questão está na sua capacidade de propiciar arranjos que

asseguram um conjunto de relações sociais significativas para os adolescentes e suas

famílias.

Mesmo que a organização do trabalho pedagógico nos anos iniciais do Ensino

Fundamental diferencie-se da organização dos anos finais, deve-se procurar a ruptura

dessa fragmentação, propondo unicidade entre instituições de ensino, com a adequação

dos conteúdos no tempo escolar de forma que as disciplinas não sejam hierarquizadas,

pois para a criança e adolescente não há separação entre os conhecimentos em campos

específicos, e suas experiências de apropriação do mundo ocorrem por meio de

diferentes linguagens, expressando-se por meio do movimento, da oralidade, do desenho

e da escrita.

É fundamental, então, que o processo de ensino-aprendizagem considere

singularidades da aprendizagem por meio do desenvolvimento de atividades encadeadas

que possibilitem a ampliação dos conhecimentos de forma prazerosa e cheia de

significação social, num movimento de articulação entre os anos iniciais e finais, pois

embora o Ensino Fundamental esteja administrativamente dividido em duas etapas, essa

é uma etapa única que exige articulação, assegurando assim a continuidade do processo

educacional.

8.15. Concepção de Alfabetização e Letramento

A apropriação do Sistema de Escrita Alfabética por nossas crianças e jovens não

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se dá apenas nos anos iniciais, mas ao longo de todo os níveis da Educação Básica.

Desde muito cedo as crianças convivem com a língua oral e participam de

diferentes situações de interação social, aprendendo sobre elas próprias, sobre a

natureza e sobre a sociedade, chegando à escola já conseguindo interagir com

autonomia. Entretanto, na escola, aprendem a produzir textos orais mais formais e

ampliam suas capacidades de compreensão. Isso também ocorre com a escrita, onde as

crianças e adolescentes observam palavras escritas em diferentes suportes, escutam

histórias lidas por outras pessoas, e nessas experiências culturais com práticas de leitura

e escrita, vão se constituindo como sujeitos letrados.

Sabendo que as crianças que vivem em ambientes ricos em experiências de leitura

e escrita, não só se motivam para ler e escrever, mas começam, desde cedo, a refletir

sobre as características dos diferentes textos que circulam ao seu redor, sobre seus

estilos, usos e finalidades, é fundamental que a escola assegure aos estudantes,

diariamente, a vivência de práticas reais de leitura e produção de textos diversificados.

Cabe, então, à instituição escolar, responsável pelo ensino da leitura e da escrita, ampliar

as experiências das crianças e dos adolescentes de modo que eles possam ler e produzir

diferentes textos com autonomia, se preocupando também com o desenvolvimento dos

conhecimentos relativos à aprendizagem da escrita alfabética, assim como daqueles

ligados ao uso e à produção da linguagem escrita. E o papel dos professores, em relação

ao contato dos estudantes com diferentes textos, em atividades de leitura e escrita

realizadas dentro e fora da escola, deve se refletido e entendido que esse contato

precisa ser mediado, caso contrário não há garantias que nossas crianças e jovens se

alfabetizem.

É relevante, portanto, distinguirmos alfabetização de letramento, sendo que

alfabetização corresponde ao processo pelo qual se adquire uma tecnologia – a escrita

alfabética e as habilidades de utilizá-la para ler e escrever, sendo que o domínio de tal

tecnologia envolve conhecimentos e destrezas variados, como compreender o

funcionamento do alfabeto, memorizar as convenções letra-som e dominar seu traçado, e

letramento relaciona-se ao exercício efetivo e competente daquela tecnologia da escrita,

nas situações em que precisamos ler e produzir textos reais.

Alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas não inseparáveis. Ao contrário, o

ideal seria alfabetizar letrando, ou seja, ensinar a ler e a escrever no contexto das práticas

sociais da leitura e da escrita, o que se constitui num desafio. Implica refletir sobre as

práticas e as concepções adotadas para a inserção das crianças e adolescentes no

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mundo da escrita, analisar e recriar metodologias de ensino, a fim de garantir, o mais

cedo e da forma mais eficaz possível, o duplo direito de não apenas ler e registrar

autonomamente palavras numa escrita alfabética, mas de poder ler, compreender e

produzir os textos que compartilhamos socialmente como cidadãos.

8.16. Articulação dos anos iniciais e anos finais do Ensino Fundamental

A articulação entre os anos iniciais e anos finais do ensino fundamental deve

acontecer de forma a promover a integração entre os envolvidos, assegurando as

aprendizagens necessárias tanto dos educandos que cursam os anos iniciais quanto dos

que cursam os anos finais. A ampliação do ensino fundamental para nove anos implica

em capacitar primeiramente todos os profissionais da educação através da formação

continuada: Semana Pedagógica, Grupo de Estudos, Reuniões Pedagógicas, Oficinas

Disciplinares, etc., bem como reformular o Projeto Político-Pedagógico e a Proposta

Pedagógica Curricular. Além disso, os espaços educativos, os materiais didáticos e os

equipamentos necessários precisam ser repensados para atender esta demanda. Este é o

momento de rever os conteúdos e as concepções e práticas pedagógicas de avaliação do

ensino e aprendizagem, diante do desafio de uma formação voltada para a cidadania, a

autonomia e a liberdade responsável de aprender e transformar a realidade de maneira

positiva. Cabe ao estabelecimento de ensino assegurar a flexibilização dos tempos e dos

espaços com vistas a uma efetiva aprendizagem em todas as dimensões do currículo,

através da prática de uma avaliação ética e democrática, garantindo o acesso, a

permanência e a aprendizagem com qualidade.

O Colégio Estadual Juvenal Mesquita é compartilhado com a Escola Municipal

Maria Inês Speer Farias, de anos iniciais, e procura manter um diálogo constante com a

comunidade escolar da mesma, para estabelecer a ponte necessária ao desenvolvimento

das ações que subsidiarão o trabalho pedagógico a ser desenvolvido, e que refletirá no

processo ensino e aprendizagem.

8.17. Adaptação dos alunos oriundos dos anos iniciais

A partir do momento que se faz a articulação com os anos iniciais, é possível

desenvolver um trabalho que promova uma boa adaptação dos alunos dos anos iniciais,

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sem aquela ruptura impactante, que intimida e amedronta os alunos.

O Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino Fundamental e Médio, sendo uma

escola compartilhada, atende os mesmos alunos da escola de anos iniciais, o que

favorece sua adaptação, onde os mesmos são bem acolhidos, com oferta de um trabalho

pedagógico adequado às suas necessidades e nível de desenvolvimento.

9. MARCO OPERACIONAL:

Tendo em vista que a escola que queremos é a que tem a função de promover o

acesso aos conhecimentos socialmente produzidos pela humanidade a fim de possibilitar

condições de emancipação humana, tendo o compromisso de assegurar um ensino de

qualidade a todos que nela adentram, ou seja, um saber sistematizado indispensável para

o exercício da cidadania, faz-se necessário colocar em prática as ações que viabilizarão o

processo de construção e interação social com o conhecimento, em todo o estado do

Paraná. Todas as ações a serem desenvolvidas têm o compromisso de levar o aluno ao

conhecimento, objetivando a compreensão do mundo que o cerca de forma crítica, com o

intuito de instigá-lo a buscar a mudança necessária. Essas ações devem estar em

consonância com as Diretrizes Curriculares, Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (LDB) 9394/96, explicitadas no Regimento Escolar e Projeto Político Pedagógico

de cada instituição, coerentes com a filosofia da escola.

Por meio do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Juvenal Mesquita –

Ensino Fundamental e Médio, buscaremos redimensionar e organizar o trabalho

pedagógico de cada segmento da escola, imprescindível para se alcançar sua função

máxima, que é promover o acesso aos conhecimentos historicamente produzidos.

9.1. Ações definidas pelo coletivo escolar:

Melhoria da prática administrativo-pedagógica para garantia da qualidade do

ensino;

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Momentos específicos para discussões pedagógicas, utilização de materiais para

pesquisa e outras atividades correlatas;

Ampliação e conservação do acervo e serviços bibliográficos prestados à

comunidade escolar e a integração desse acervo, sempre que possível, ao acervo

da multimídia;

Envolvimento dos diversos segmentos no acompanhamento do Projeto Político

Pedagógico, para que ocorra sua efetivação na prática;

Incentivo à uma maior participação dos docentes em reuniões pertinentes às

questões que envolvem o colégio, sejam reuniões de pais, pedagógicas,

comunitárias, conselhos de classe, etc.;

Execução do Plano de Trabalho Docente, de acordo com a Proposta Pedagógica

Curricular integrada ao PPP da escola;

Organização de hora atividade, dentro das possibilidades, agrupando disciplinas

afins;

Incentivo e valorização do trabalho docente, com acompanhamento junto aos

alunos e pais;

Cumprimento das reuniões pedagógicas de acordo com o calendário ou quando se

fizerem necessárias;

Participação efetiva nos conselhos de classe de todos os envolvidos no processo

ensino e aprendizagem, focando sempre no que pode ser feito para melhorar e não

apenas nos problemas apresentados;

Reuniões periódicas com pais, obedecendo cronograma por segmentos e/ou

quando ocorrerem situações que exijam reuniões extraordinárias, com o objetivo

de envolvê-los na participação do processo ensino e aprendizagem dos filhos;

Atuação efetiva do Conselho Escolar nas tomadas de decisões pertinentes ao

contexto escolar, em todas as instâncias;

Estudo e divulgação das atribuições e normas de conduta contidas no Regimento

Escolar, em relação à equipe diretiva, pedagógica, administrativa, corpo docente,

discente e pais, a toda a comunidade escolar, no início e ao longo do ano letivo;

Definição de critérios avaliativos mais coerentes, de acordo com as especificidades

de cada turma, eliminando as práticas classificatórias;

Busca da qualidade pretendida sempre de forma coletiva, com o envolvimento de

todos;

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Incentivo às atividades lúdicas, artísticas, recreativas e esportivas, através da

aquisição de materiais e promoção de eventos;

Passeios e excursões educativas/ecológicas com o intuito de ampliar e enriquecer

os conhecimentos adquiridos em sala de aula;

Palestras sobre assuntos de interesse dos alunos, da comunidade em geral, que

venham complementar conteúdos de sala de aula, proferidas por pessoas que

tenham conhecimento de causa sobre o assunto em questão ou que sejam

profissionais da área;

Viabilização de espaço físico para recuperação de alunos com dificuldades de

aprendizagem, seja através da sala de apoio ou reforço nas horas atividade do

professor;

Incentivo à participação dos professores nas formações continuadas.

9.2. Organização do trabalho pedagógico

9.2.1. Organização Curricular

Na Escola Estadual Juvenal Mesquita – Ensino Fundamental e Médio o ensino é de

forma presencial, com organização curricular por Anos no Ensino Fundamental – Anos

Finais, com 4 (quatro) anos de duração (6º ao 9º Ano) e por Séries no Ensino Médio, com

duração de 03 anos (1ª a 3ª Série).

Os conteúdos curriculares observam a difusão de valores fundamentais ao

interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, respeito ao bem comum e à ordem

democrática, e o respeito à diversidade.

Os conteúdos e componentes curriculares são organizados na Proposta

Pedagógica Curricular, inclusa no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de

ensino, em conformidade com as Diretrizes Nacionais e Estaduais.

Consta na organização curricular dos anos finais as disciplinas da Base Nacional

Comum constituída por: Arte, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso, Geografia,

História, Matemática e Língua Portuguesa; e a Parte Diversificada, constituída pela

disciplina de Língua Estrangeira Moderna – Inglês.

No Ensino Médio também consta em sua organização curricular as disciplinas da

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Base Nacional Comum que são: Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física,

Geografia, História, Língua Portuguesa, Matemática, Sociologia, Química e a Parte

Diversificada, constituída pela disciplina de Língua Estrangeira Moderna – Inglês. Na

grade curricular foram distribuídas 12 disciplinas na 1ª e 3ª Série e 11 na 2ª série, sendo :

1ª Série: Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Inglês,

Língua Portuguesa, Matemática, Sociologia, Química; 2ª Série: Biologia, Educação

Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Inglês, Língua Portuguesa, Matemática,

Sociologia, Química; 3ª Série: Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física,

Geografia, História, Inglês, Língua Portuguesa, Matemática, Sociologia, Química.

9.2.2. Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa

em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político Pedagógico da

escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar ações educacionais,

indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e

aprendizagem.

A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações e

dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e aprendizagem,

oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares

estabelecidos, sendo da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as

informações e dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.

Cabe ao Conselho de Classe verificar se os objetivos, conteúdos, procedimentos

metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógico-educativa, estão

sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto Político Pedagógico do

estabelecimento de ensino.

O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica, onde

todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e

propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades

apontadas no processo ensino e aprendizagem.

É constituído pelo(a) diretor(a), pela equipe pedagógica, por todos os docentes que

atuam numa mesma turma, bem como os alunos representantes de turma, por meio de:

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I. Pré-Conselho com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação do professor

representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s);

II. Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da equipe

pedagógica, secretário(a), da equipe docente, e outros membros da comunidade

escolar, que se reúnem para discutir os dados, problemas e proposições

levantados no Pré-Conselho.

III. Pós-Conselho, para os encaminhamentos das ações previstas no Conselho de

Classe, que podem implicar em retomada do PTD, retorno aos pais ou

responsáveis e aos estudantes, além de encaminhamentos para situações mais

específicas e individuais.

A convocação pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do Conselho

de Classe, deve ser divulgada em edital, com antecedência de quarenta e oito (48) horas.

O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas em

calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário, onde as

reuniões serão lavradas em Livro Ata, pelo(a) secretário(a) da escola, como forma de

registro das decisões tomadas.

São atribuições do Conselho de classe:

I. analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos

metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e

aprendizagem;

II. propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a

melhoria do processo ensino e aprendizagem;

III. estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao processo

de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em

consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;

IV. acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar

os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem;

V. atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do

aluno para o ano e/ou série subsequente ou sua retenção, após a apuração dos

resultados finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno;

VI. receber pedidos de revisão de resultados finais até setenta e duas (72) horas úteis

após sua divulgação.

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9.2.3. Processo de Avaliação: avaliação da aprendizagem, formas de registro,

recuperação de estudos, promoção:

- Ensino Fundamental e Médio

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento

pelo aluno.

É contínua, cumulativa e processual devendo refletir o desenvolvimento global do

aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes

curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos.

Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração

pessoal, sobre a memorização.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e

instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas

expressas no Projeto Político Pedagógico da escola.

É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de

avaliação.

Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar são elaborados em

consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político Pedagógico.

A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento do

pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si.

O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a

ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar

conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.

Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante todo

o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar,

tomado na sua melhor forma.

Os resultados das atividades avaliativas são analisados durante o período letivo,

pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas, de

novas ações pedagógicas, para o Estabelecimento de Ensino.

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de

apropriação dos conhecimentos básicos.

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A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao

processo ensino e aprendizagem.

A recuperação deverá ser organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados. A proposta de recuperação de

estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala

de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos

próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida

escolar.

Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante

o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar,

sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada

à apuração da sua frequência. Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos

finais do Ensino Fundamental, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero),

observando a frequência mínima exigida por lei.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio que

apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou

superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao

final do ano letivo.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão

considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:

I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do

aproveitamento escolar;

II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis

vírgula zero) em cada disciplina.

A média de conclusão de cada disciplina será obtida por meio da média aritmética,

dos resultados das avaliações dos períodos letivos, constituindo-se na média anual (M.A)

para o Ensino Fundamental e Médio.

O Estabelecimento de Ensino utilizará a seguinte fórmula para o cálculo da Média

Anual no Ensino Fundamental:

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1º Trimestre + 2º Trimestre + 3º Trimestre = M.A.

3

A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do aluno,

não tendo registro de notas na documentação escolar.

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente

inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação

escolar.

- Ensino Extracurricular Plurilinguístico – CELEM

O Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino Fundamental e Médio oferta o

Ensino Extracurricular Plurilinguístico da Língua Estrangeira Moderna – Espanhol, e para

tanto deverá viabilizar salas adequadas para seu funcionamento, bem como assessorar

os professores do Centro de Língua Estrangeira Moderna, acompanhando suas turmas e

organizando a documentação dos alunos matriculados. Atualmente o CELEM não está em

funcionamento, por falta de demanda.

9.2.4. Processo de Classificação e Reclassificação

A Classificação no Ensino Fundamental é o procedimento que o Estabelecimento

de Ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade,

experiência e desenvolvimento adquirido por meios formais, podendo ser realizada:

I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase

anterior, na própria escola;

II. por transferência, para alunos procedentes de outras escolas, do país ou

exterior, considerando a classificação da escola de origem;

III. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para

posicionar o aluno na série compatível ao seu grau de desenvolvimento e experiência,

adquiridos por meios formais ou informais.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as

seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais:

I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola para

efetivar o processo;

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II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado, para

obter o respectivo consentimento;

IV. arquivar Atas e avaliações que deverão ser elaboradas de acordo com

Instrução Normativa específica da SEED;;

V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

A Reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza por meio de

avaliação do estudante matriculado e com frequência no ano/série sob a responsabilidade

da instituição de ensino que, considerando as normas curriculares, encaminha o

estudante à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s) compatíveis com a

experiência e desempenho escolar demonstrados, independentemente do que registre o

seu Histórico Escolar.

A reclassificação poderá ser realizada como verificação da possibilidade de avanço

em qualquer ano/série/carga horária da(s) disciplina(s) da Educação Básica, quando

devidamente demonstrado o desempenho escolar do estudante, sendo vedada a

reclassificação para conclusão do Ensino Médio.

A equipe pedagógica e docente da instituição de ensino, quando constatar a

possibilidade de avanço de aprendizagem apresentado pelo estudante, deverá comunicar

ao NRE para que este proceda orientação e acompanhamento do processo de

reclassificação, quanto aos preceitos legais, éticos e das normas que o fundamentam.

A Equipe Pedagógica deverá comunicar o estudante e seus pais ou seus

responsáveis legais, quando menor de idade, com a devida antecedência para fins de

ciência, e orientar sobre o início do processo de reclassificação.

Cabe à Comissão, constituída pela equipe pedagógica e docente da instituição de

ensino, elaborar ata referente ao processo de reclassificação, anexando os documentos

que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para que sejam arquivados na

Pasta Individual do estudante.

O estudante reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica, quanto

aos seus resultados de aprendizagem.

O resultado do processo de reclassificação será registrado em ata e integrará a

Pasta Individual do estudante.

O resultado final do processo de reclassificação realizado pela instituição de ensino

será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à SEED.

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A reclassificação é vedada aos estudantes que já participaram de processo de

classificação ou aproveitamento de estudos.

A classificação e reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente

cursada.

9.2.5. Aproveitamento de Estudos

Havendo aproveitamento de estudos, a instituição de destino transcreverá no

histórico escolar a carga efetivamente cumprida pelo estudante, nos estudos concluídos

com aproveitamento na escola de origem, para fins de cálculo da carga horária total do

curso.

9.2.6. Regime de Progressão Parcial

A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o aluno, não

obtendo aprovação final em até 3 (três) disciplinas em regime seriado, poderá cursá-las

subsequente e concomitantemente.

O Estabelecimento de Ensino não oferta aos seus alunos matrícula com

Progressão Parcial.

As transferências recebidas de alunos com dependência em até três disciplinas

serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.

9.2.7. Adaptação de alunos oriundos de outros regimes

A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica

desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica curricular,

para que o aluno possa seguir o novo currículo.

Será feita pela Base Nacional Comum, e na conclusão do curso, o aluno deverá ter

cursado pelo menos uma Língua Estrangeira Moderna.

A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe

pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está sujeito,

elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao mesmo.

Ao final do processo de adaptação, será elaborada uma ata de resultados, os quais

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serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.

9.2.8. Formação Continuada

A LDB, em consonância com as exigências da demanda atual do mundo do

trabalho, afirma que os sistemas de ensino deverão promover a valorização dos

profissionais da educação, assegurando-lhes “aperfeiçoamento profissional continuado” e

“período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga horária de

trabalho”.

A educação, assim como todas as atividades sociais, necessita de um constante

aperfeiçoamento e atualização. Por isso, continuar aprendendo durante toda a vida é uma

condição para acompanhar as mudanças necessárias à transformação da sociedade.

É preciso desenvolver políticas de valorização dos professores, visando a melhoria

das condições de trabalho e de salário, assim como é igualmente importante investir na

sua qualificação, capacitando-os para que possam oferecer um ensino de qualidade, ou

seja, um ensino relevante e significativo para os alunos. Para isso, é necessário criar

mecanismos de formação inicial e continuada que correspondam às expectativas da

sociedade em relação ao processo de aprendizagem, estabelecendo metas a curto e

longo prazos, com objetivos claros, que permitam avaliar, inclusive, os investimentos.

É preciso criar uma cultura em todo o país que favoreça e estimule o acesso dos

professores a atividades culturais, como exposições, cinemas, espetáculos, congressos,

como meio de interação social.

A escola também é um local privilegiado para a formação continuada. Estudos

sobre o tema contribuíram para a abertura de formações continuadas no interior da

escola, como reuniões pedagógicas e grupos de estudos, dentre outros.

Por tudo isto, podemos afirmar que a formação continuada deve ser parte

constitutiva do Projeto Político Pedagógico da escola, cujo objetivo é promover a reflexão

dos profissionais sobre sua prática.

Os profissionais do colégio Estadual Juvenal Mesquita têm participado das

capacitações centralizadas e descentralizadas promovidas pela SEED, como encontros,

seminários, capacitações, Semana Pedagógica, Formação em Ação, Equipe

Multidisciplinar, Brigada Escolar, grupos de estudos, além de cursos promovidos pela

APP. Procurará promover em seu contexto, momentos de formação de acordo com as

necessidades dos profissionais, o que implicará em formas e conteúdos variados. Dentre

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elas podemos citar algumas já elaboradas:

- Realização da formação continuada prevista pela SEED.

- Elaboração e/ou reelaboração do PPP do estabelecimento.

- Discussão, nas horas atividade, de temas referentes ao dia a dia da sala de aula, sobre

o processo ensino/aprendizagem, aperfeiçoamento pessoal em relação às especificidades

de sua área através leitura de materiais didáticos da biblioteca, correção e preparação

das atividades, pesquisa no laboratório de informática, dentre outros.

- Oficinas em parceria com outras instituições educacionais.

As mudanças exigidas pelas reformas educacionais incidem também não só na

formação dos professores, como de todos os profissionais da educação (diretores, equipe

pedagógica, demais funcionários).

9.2.9. Articulação da escola com a família e comunidade

É fundamental a participação de toda a comunidade escolar, ou seja, funcionários,

professores, pais, alunos, instâncias colegiadas e segmentos da sociedade organizada,

nas atividades desenvolvidas pela escola. Sempre que necessário são realizadas

reuniões ordinárias e/ou extraordinárias para discussões e tomadas de decisões (reuniões

de pais, reuniões pedagógicas, das instâncias colegiadas), sendo estabelecidos contatos

mais frequentes com os pais para ficarem cientes da vida escolar de seus filhos, embora

nem sempre o retorno seja satisfatório, já que não comparecem como deveriam. Mesmo

assim o colégio não deixa de convocar o pai ou responsável, seja por telefone, bilhete ou

recado, para comparecer na escola e tomar ciência e providências em relação ao ocorrido

com o filho.

Normalmente as reuniões pontuais acontecem no início do ano e ao final de cada

bimestre, e quando necessário, são realizadas reuniões extraordinárias com os pais,

Conselho Escolar, APMF, para tratar de assuntos que se fizerem necessários para o

momento, dentre eles problemas de aprendizagem, de disciplina, aplicação de recursos

financeiros, desenvolvimento de programas e projetos, festas, etc., a fim de conhecer,

analisar e controlar o que se passa dentro da escola e direcionar as inovações

necessárias ao bom desempenho de suas funções, com a participação efetiva dos pais e

de toda a comunidade escolar.

O colégio também é receptivo à realização de palestras, apresentações culturais, e

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tenta dinamizar a atuação do Grêmio Estudantil.

9.2.10. Reuniões de acompanhamento

O colégio realiza reuniões mensais com os professores para discussões e efetivação

do trabalho pedagógico, reuniões bimestrais de Conselho de Classe e reuniões mensais

com os pais, além de reuniões extraordinárias, quando necessário. Também são

realizadas reuniões do Grêmio Estudantil, Conselho Escolar e APMF, para gerenciamento

e tomada de decisões dos recursos financeiros e/ou pedagógicos.

9.2.11. Organização do horário/hora atividade

O colégio tenta organizar o horário de forma a não sobrecarregar o aluno e o

trabalho pedagógico dos docentes. Entretanto, como muitos professores trabalham em

várias instituições de ensino, nem sempre é possível adequar o horário de forma

satisfatória ou priorizar a hora atividade concentrada, ficando muitas vezes a desejar um

trabalho integrado e contextualizado entre os docentes.

Contudo, é importante que as questões pedagógicas prevaleçam sobre as

burocráticas, sobre os interesses pessoais, e o trabalho seja voltado para as

necessidades dos alunos, da escola como um todo, viabilizando assim a qualidade do

ensino.

9.2.12. Atuação da Equipe Multidisciplinar

Para atender a diversidade cultural da comunidade escolar, o professor deve incluir

no seu Plano de trabalho Docente diferentes temas em relação aos Desafios

Educacionais Contemporâneos, sobretudo a História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e

Indígena - Leis 10.639/03 e 11.645/08, e trabalhar na prática do dia a dia.

Com o objetivo de conhecer a história do povo negro e indígena, valorizar sua cultura,

suas contribuições, combater a discriminação e preconceito, foram criadas as equipes

multidisciplinares para tratar dessa temática,

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O trabalho da Equipe Multidisciplinar será aplicado conforme o Plano de Ação

elaborado. As ações pensadas estão articuladas aos fatos históricos e atuais solidificando

os conteúdos curriculares na tarefa de levar aos alunos, os conhecimentos científicos.

Cabe à Equipe Multidisciplinar .orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações

relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira, Africana e Indígena, ao longo de período letivo” (Res. Nº 3399/2010-

GS/SEED) contribuindo para que o aluno negro e indígena volte sua atenção para os

aspectos positivos da história e da cultura de seu povo, da contribuição para o país e

para a humanidade.

Dentre as ações desenvolvidas, podemos destacar:

Acompanhamento, juntamente com o Conselho Escolar, do enfrentamento ao

preconceito, discriminação e racismo no ambiente escolar.

Trabalho, na Semana Pedagógica, sobre temas referentes à educação das

relações etnicorracias, diversidade sexual e educação do campo, utilizando

materiais como textos, slides, vídeos, documentários, filmes, indicações de sites.

Orientação na elaboração do PPP, da PPC e do PTD, com o objetivo de detectar

se estão sendo contemplados os conteúdos sobre Relações Étnico-Raciais e ao

Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena, Diversidade Sexual

e Educação do Campo.

Implementação de atividades envolvendo o Ensino de História e Cultura

Afrobrasileira, Africana e Indígena, com o envolvimento de todas as disciplinas.

Participação do evento da Equipe Multidisciplinar - grupo de estudos (encontros

presenciais) e encontros à distância, com carga horária de 60 horas.

Seleção de material para estudo e divulgação aos docentes e discentes, bem como

incentivo aos professores das diversas disciplinas para acessar os sites

relacionados ao tema, a fim de inteirar-se das ações implementadas.

Pesquisa, junto à bibliotecária, da bibliografia referente às Relações Étnico-Raciais

e ao Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, Diversidade

Sexual e Educação do Campo.

Desenvolvimento de palestras e debates com a participação de toda a comunidade

escolar.

Estudo sobre a real situação do indígena no Paraná e no Brasil.

Estudo das leis - Leis 10.639/03 e 11.645/08 e materiais orientadores do trabalho.

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Divulgação e desenvolvimento de atividades na Semana da Consciência Negra.

Reuniões dos integrantes da Equipe Multidisciplinar juntamente com os membros

do Conselho Escolar para as apresentações das ações.

As ações serão avaliadas continuamente pela Equipe Multidisciplinar, considerando

que a mesma é o ponto de partida e de chegada do processo de planejamento. Nessa

perspectiva, as ações serão avaliadas de forma coletiva em reuniões juntamente com os

membros do Conselho Escolar e pela comunidade escolar. As avaliações servirão como

subsídios para rever as ações implementadas no decorrer do ano letivo.

A avaliação é vista como ação fundamental para a garantia do êxito do trabalho, na

medida em que é condição para as decisões significativas a serem tomadas. É parte

integrante do processo de construção das ações e compreendida como responsabilidade

coletiva. A avaliação interna e sistemática é essencial para definição, correção e

aprimoramento de rumos. É também por meio dela que toda a extensão do ato educativo,

e não apenas a dimensão pedagógica, é considerada. A avaliação é ponto de partida e

ponto de chegada.

COMPONENTES DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR - 2017

Nome Função

Andréa Cristina do Nascimento Representante da Área de Humanas – Professora de Educação Física

Ângela Maria Nogueira Herbst Representante da Área de Exatas – Professora de Matemática

Aparecida de Jesus Proni Representante dos Agentes Educacionais I - Merendeira

Cristina dos Santos Representante da Área de Humanas – Diretora

David Galhardi de Paulo Representante de Alunos

Ester Amaro Costa de Souza Representante da Área de Exatas – Professora de Matemática

José Roberto de Oliveira Representante da Área de Humanas – Professor de Inglês

Lúcia Guimarães da Silva Asano Representante dos Agentes Educacionais II - Bibliotecária

Maria das Graças Ticianel Jardim Representante da Equipe Pedagógica - Pedagoga

Marisa Aparecida Ribeiro Santos Representante da Área de Humanas – Professora de Geografia

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Vanilda Aparecida Monteiro Representante da Área de Exatas – Professora de Matemática

Zenaide Martins Sanches Representante da Área de Ciências Biológicas – Professora de Ciências

9.2.13 – Educação Ambiental

A Educação Ambiental é um desafio sócio – contemporâneo que a escola deve

contemplar nos dias atuais, buscando alternativas que levem a construção da relação

homem/natureza, de maneira sustentável nos educandos, por meio de atitudes e práticas

favoráveis ao meio ambiente que os cercam.

A Educação Ambiental é assegurada pela Lei Federal nº 9795/99 que estabelece a

Política Nacional de Educação Ambiental, que a insere em todos os níveis e modalidades

de ensino, em caráter formal ou não formal, abordando seus princípios básicos e objetivos

fixados pela lei.

O trabalho com a Educação Ambientar na escola deve levar em consideração, a

realidade que a cerca, para que os alunos reflitam e construam atitudes de valorização do

meio ambiente e conhecimento acerca da questão ambiental no meio em que vivem.

A Educação Ambiental é abordada nas disciplinas curriculares, em palestras e

projetos da instituição de ensino promovendo a reflexão sobre algumas ações que

podemos realizar cotidianamente em nossas vidas, Tais como: economia de água, papel,

luz; reciclagem do lixo; “jogar o lixo no lixo e não no chão”, entre outras, que contribuirão

com o equilíbrio da natureza e com um ambiente mais saudável e sustentável, através de

mudanças posturais e atitudinais, onde cada indivíduo exerça de forma consciente e

significativa, o seu papel de cidadão.

9.2.14 - Direitos Humanos

A escola tem hoje também como atribuição, atender a demanda de acordo com

seus anseios sociais e a sua diversidade cultural, que são relevantes para a comunidade

escolar e que estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades

de educandos e educadores. Trabalhar disciplinarmente e interdisciplinarmente os temas

dos Desafios Educacionais Contemporâneos, a fim de atender as necessidades culturais,

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sociais e a realidade das escolas públicas da Rede Estadual de Educação do Paraná já é

uma exigência. Tornam-se fundamentais a ampliação do acesso a informações sobre a

diversidade brasileira e sobre a recriação das identidades, provocada por relações étnico-

raciais e a promoção de condições de formação e de instrução que precisam ser

oferecidas, nos diferentes níveis e modalidades de ensino.

O professor deverá incluir no Plano de Trabalho Docente - PTD e na prática

docente do dia a dia os diferentes temas que tratam dos Desafios Educacionais

Contemporâneos, como: Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade; Prevenção

ao Uso indevido de Drogas e Enfrentamento à Violência na Escola; educação do Campo;

História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena e Fortalecimento de Identidades e

de Direitos.

Esses temas devem ser trabalhados de forma planejada disciplinarmente e em

momentos e situações oportunas, ou mesmo de forma interdisciplinar, por projetos,

culminando com exposições, apresentações, murais, painéis, etc.

A Equipe Multidisciplinar na escola trata da História e Cultura da África, dos

Africanos, Afrodescendentes e Indígenas no Brasil, na perspectiva de contribuir para a

valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição para o país e para a

humanidade.

Em relação ao Gênero e Diversidade deve ser garantido o acesso e a permanência

dos sujeitos da diversidade na escola pública, gratuita e de qualidade por meio de

políticas públicas educacionais, com reflexões sobre o preconceito, a discriminação e a

desigualdade em relação à orientação sexual e à identidade de gênero, de forma a

propiciar fundamentação teórico-prática para o enfrentamento dessas práticas na escola.

A sexualidade deve ser trabalhada abordando-se os conhecimentos historicamente

acumulados sobre saúde, prevenção e direitos sexuais e reprodutivos da juventude.

O enfrentamento à violência e ao uso indevido de drogas felizmente não tem sido

necessário nesta escola, pelo fato de não estarem ocorrendo tais situações. Entretanto,

busca através da prevenção, desviar a criança, o adolescente e o jovem dessas situações

de risco, através de trabalhos orientados em sala de aula, como produção de cartazes,

seminários, vídeos e documentários educativos a respeito, contrato pedagógico com a

participação também da equipe diretiva-pedagógica, onde se priorize o respeito às

diferenças, ao semelhante, o cumprimento de regras para uma boa convivência,

conservação do patrimônio público, enfim, ações que sejam possíveis realizar no interior

da escola. Além disso, também acontecem palestras educativas com a Patrulha Escolar

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Comunitária – PEC e com profissionais da comunidade.

9.2.15. Educação Especial

A instituição de ensino oferta a modalidade regular, no entanto, a Educação

Especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis e modalidades de

ensino e, o aluno com necessidades educacionais especiais (NEE) que efetuar a

matrícula na instituição deverá ter assegurado o seu direito ao Atendimento Educacional

Especializado (AEE).

O AEE acontece em Salas de Recursos Multifuncionais em contraturno e

instituições especializadas. A instituição não oferta o AEE no momento, portanto esse

aluno necessitará frequentar a Sala de Recursos, em caráter complementar/suplementar

em outra instituição que oferte.

A instituição não possui demanda de alunos com NEE, no entanto, buscará sempre

garantir o acesso ao conhecimento pelo aluno com necessidades educacionais especiais,

através de um conjunto de recursos que minimizem as dificuldades encontradas por cada

deficiência, como: acessibilidade, recursos materiais e humanos e suporte, seguindo as

políticas públicas de Educação Inclusiva.

Em relação aos profissionais da Educação Especial, a instituição possui em seu

quadro, alguns professores que possuem a formação na área e que atuam ou atuaram na

modalidade, no entanto, não estão contratados na instituição com essa finalidade. Em

geral, os professores da rede regular, não se sentem preparados para desenvolver um

trabalho com os alunos com NEE, devido à formação inicial e continuada nessa área ser

insuficiente para um trabalho específico voltado às necessidades individuais de cada

aluno.

9.2.16. Acompanhamento das atividades em contraturno

O Colégio Estadual Juvenal Mesquita oferta, no período contraturno, tanto manhã

quanto tarde, duas turmas de Sala de Apoio à Aprendizagem para os alunos do 6º e 7º

Anos, para atender os alunos que apresentam defasagens nas disciplinas de Língua

Portuguesa e Matemática. Os professores são formados na área respectiva e

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comparecem duas vezes por semana para ministrarem quatro aulas semanais de cada

disciplina. A diretora e as pedagogas acompanham o desenvolvimento das atividades,

verificando a assiduidade dos alunos, conversando com os pais, orientando o trabalho

desenvolvido pelas professoras em relação ao Plano de Trabalho Docente,

preenchimento do livro registro, fichas de encaminhamento e relatórios semestrais,

estabelecendo uma ponte entre os professores regentes e os da Sala de Apoio.

9.2.17. Matriz Curricular/Parte diversificada

O Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino Fundamental e Médio, contempla

em sua matriz curricular:

I. Uma Base Nacional Comum para os anos finais do Ensino Fundamental,

constituída pelas disciplinas de Arte, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso,

Geografia, História, Matemática e Língua Portuguesa e de uma Parte Diversificada,

constituída por Língua Estrangeira Moderna – Inglês;

II. Uma Base Nacional Comum para o Ensino Médio, constituída pelas disciplinas

de Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, LEM (Inglês),

Língua Portuguesa, Matemática, Química, Sociologia;

III. Ensino Religioso, para o 6º e 7º ano, como disciplina integrante da Matriz

Curricular do estabelecimento de ensino, assegurado o respeito à diversidade cultural

religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo;

Os conteúdos de História e Geografia do Paraná são trabalhados na disciplina de

História e Geografia e os conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana,

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental,

Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como

temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas.

9.2.18. Calendário Escolar

O calendário escolar será elaborado anualmente, conforme normas emanadas da

Secretaria de Estado da Educação, pelo estabelecimento de ensino, apreciado e

aprovado pelo Conselho Escolar e, após enviado ao órgão competente para análise e

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homologação, ao final de cada ano letivo anterior à sua vigência.

O calendário escolar atenderá o disposto na legislação vigente, garantindo o

mínimo de 200 dias (800 horas) anuais de efetivo trabalho escolar, com complementação

de carga horária quando necessário, de forma a garantir o previsto para cada nível e

modalidade.

9.2.19. Proposta de Inclusão Educacional

A inclusão educacional ainda é um desafio nos dias atuais, devido à dificuldade das

escolas regulares na promoção de uma inclusão satisfatória e de qualidade para os

alunos com necessidades educacionais especiais, para oferecer suporte material, físico e

humano. Para que a inclusão aconteça assegurando os direitos dos alunos, previstos nas

políticas públicas da educação inclusiva e na Constituição Federal de 1988, em seu artigo

3º inciso IV, vem "promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, cor, idade

e quaisquer outras formas de discriminação", não basta apenas inserir o aluno no espaço

escolar, para que o mesmo de “adapte” à escola e, não a escola a ele, isso é integração

escolar.

Os alunos com NEE são aqueles que por apresentarem algumas condições

específicas, necessitam de apoio e serviços especializadas que ofereçam condições e

suporte como forma de acesso ao processo de ensino e aprendizagem. Os alunos com

NEE são: alunos com deficiência: física, intelectual, visual, auditiva ou múltipla, alunos

com altas habilidades (superdotação), transtornos globais do desenvolvimento (TGD) e

transtornos específicos do desenvolvimento.

Portanto, ao receber um aluno com necessidades educacionais especiais, essa

instituição buscará recursos junto à SEED/NRE, para assegurar as adaptações

curriculares, de avaliação, adaptações físicas, os recursos materiais e humanos

necessários ao desenvolvimento e à aprendizagem proposta pelas políticas públicas em

relação à educação inclusiva.

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9.2.20. Ações de combate para o enfrentamento à violência e uso indevido de

drogas

As ações de combate ao enfrentamento da violência e uso indevido de drogas são

trabalhadas em todas as disciplinas e também por meio de parcerias com a Patrulha

Escolar, Comunidade Terapêutica São Pio de Pietrelcina, Conselho Tutelar, Secretaria

Municipal de Saúde, Universidade Estadual Norte do Paraná e outros órgãos do município

que, através de palestras e atendimento individual dão suporte à instituição de ensino, em

proposições pedagógicas preventivas no combate aos diferentes tipos de violência, bem

como ao uso indevido de drogas lícitas e ilícitas.

9.2.21. Ações preventivas em parceria

Muitas ações para prevenir situações de risco ao ser humano, que comprometem a

saúde pública, são realizadas também em parceria com instituições de ensino superior e

Secretaria da Saúde Municipal, com o objetivo de evitar doenças como a dengue, gripe A,

DSTs, AIDS, etc. São realizadas palestras pelos alunos do ensino superior, teatros,

oficinas, distribuição de panfletos explicativos, vistorias pelos agentes de saúde, e assim

ocorre uma mobilização em prol da melhoria da qualidade de vida.

9.2.22. Envolvimento das Instâncias Colegiadas

Instâncias colegiadas são aquelas em que há representações de todos os

segmentos da comunidade escolar, cujas decisões são tomadas em grupo, com o

aproveitamento de experiências diferenciadas.

Para um trabalho efetivo da escola, é necessário que haja um envolvimento entre

os órgãos colegiados, já que representam a comunidade escolar com atribuições

específicas e todos devem trabalhar na busca do bem comum. É fundamental que todos

participem das reuniões, conheçam o funcionamento da escola e tomem as decisões de

forma coletiva.

O Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino Fundamental e Médio possui os

seguintes órgãos colegiados e equipes de trabalho:

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9.2.22.1. Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva,

avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e

administrativo do Estabelecimento de Ensino, em conformidade com a legislação

educacional vigente e orientações da Secretaria de Estado da Educação -– SEED.

O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade escolar e

representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com a educação

pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o (a) Diretor (a)

Escolar.

A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais da

educação atuantes no Estabelecimento de Ensino, alunos devidamente matriculados e

frequentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos.

A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados, presentes

na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do colegiado.

O Conselho Escolar poderá eleger seu Vice-Presidente dentre os membros que o

compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.

O Conselho Escolar tem como principais atribuições:

I. dar anuência ao Regimento Escolar;

II. discutir, aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político-

Pedagógico/Proposta Pedagógica;

III. aprovar o Regulamento Interno, o Plano de Aplicação e utilização dos recursos

recebidos, o Calendário Escolar e a constituição do Grupo da Brigada Escolar;

IV. definir os Programas de Atividades de Ampliação de Jornada ou implementação

da Educação em Tempo Integral, em turno único;

V. dar anuência à decisão da comunidade escolar quanto ao uso do uniforme,

juntamente com a APMF;

VI. emitir parecer em relação à implantação de cursos do CELEM;

VII. atuar no âmbito da instituição de ensino, conforme atribuições definidas em

Estatuto próprio;

VIII. colaborar, quando necessário, na mediação de situações de indisciplina dos

estudantes.

Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares, mediante

processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a representatividade dos

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níveis e modalidades de ensino, onde as eleições dos membros titulares e suplentes

realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para um mandato

de 02 anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.

O Conselho Escolar do Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino Fundamental

e Médio, de acordo com o princípio da representatividade e da proporcionalidade, é

constituído pelos seguintes conselheiros na gestão 2016/2018:

Membros Função

Cristina dos Santos Presidente

Maria das Graças Ticianel Jardim Representante da Equipe Pedagógica

Ângela Maria Nogueira Herbst Representante do Corpo Docente – Ensino Fundamental

Maria Aparecida Fabian Alexandre Representante do Corpo Docente – Ensino Médio

Maria Elizabete do Nascimento Pires Representante dos Funcionários

Maria Aparecida de Oliveira Representante da APMF

Andressa Bruna Machado da Silva de Souza

Representante do Corpo Discente – Ensino Fundamental

Lorena de Almeida Soares Representante do Corpo Discente – Ensino Médio

Wilma Adriana Marquez Silveira Representante dos Pais de Alunos - Ensino Fundamental

Luiza de Almeida Soares Representante dos Pais de Alunos - Ensino Médio

Darci Edna dos Santos Morato Representante dos Movimentos Sociais Organizados da Comunidade

9.2.22.2. Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) é um órgão de

representação dos pais, mestres e funcionários do estabelecimento de ensino, sem

caráter político, religioso, racial e sem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus

dirigentes e conselheiros.

A APMF é regida por estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembleia

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Geral, convocada especificamente para este fim.

São objetivos da APMF: I - discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de

aprimoramento do ensino e integração família - escola - comunidade, enviando

sugestões, em consonância com a Proposta Pedagógica, para apreciação do Conselho

Escolar e equipe-pedagógica-administrativa;

II - prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes

melhores condições de eficiência escolar, em consonância com a Proposta Pedagógica

do Estabelecimento de Ensino;

III - buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto escolar,

discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa comunidade;

IV - proporcionar condições ao educando para participar de todo o processo escolar,

estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio da APMF e do Conselho

Escolar;

V - representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo, dessa forma,

para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública, gratuita e universal;

VI - promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a

comunidade, através de atividades socioeducativas e culturais e desportivas, ouvido o

Conselho Escolar;

VII - gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem repassados

através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em reunião conjunta

com o Conselho Escolar, com registro em livro ata;

VIII- Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações,

conscientizando sempre a comunidade sobre a importância desta ação.

Composição da APMF – Mandato 2017/2018

Membros Função

Cristina dos Santos Presidente

Maria Silvia de Souza Makyama Vice-Presidente

Selma Regina Cosmo de Campos 1º Secretário

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Leonor Luiza de Oliveira 2º Secretário

Vanderléia Socorro de Araújo 1º Tesoureiro

Maria Teresinha Martinelli Bandeira 2º Tesoureiro

Américo Fernandes 1º Diretor Sociocultural e Esportivo

Meri Hirabara Yanase 2º Diretor Sociocultural e Esportivo

Membros do Conselho Deliberativo e Fiscal:

Representante dos Funcionários – Agente I: Sueli Elizabeth de Melo

Representante dos Funcionários – Agente II: Lúcia Guimarães da Silva Asano

Representante dos Professores: Ana Maria dos Santos Pascoal

Representante dos Pedagogos: Maria das Graças Ticianel Jardim

Representante dos Pais: Rosalina Morais, Maria Aparecida dos Santos Felicíssimo,

Angelita Teixeira de Araújo, Cleuza Nory.

9.2.22.3. Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil constitui-se no órgão máximo de representação dos

estudantes da instituição de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais

e coletivos dos estudantes, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus

membros. É regido por Estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembleia Geral,

convocada especificamente para este fim. O Grêmio Estudantil tem por atribuições:

I – elaborar e executar o plano anual de trabalho, após apreciação do Conselho Escolar;

II – divulgar o plano anual de trabalho em Assembleia Geral; III – participar efetivamente

de temas pertinentes à escola; IV – promover ações que envolvam temas

contemporâneos;

V – indicar um representante do Grêmio Estudantil para compor o Conselho Escolar;

VI – reunir-se ordinariamente, pelo menos uma vez por mês e, extraordinariamente, a

critério do presidente ou de 2/3 (dois terços) da diretoria;

VII – atuar no âmbito da instituição de ensino, conforme atribuições definidas em estatuto

próprio.

Diretoria do Grêmio Estudantil – Gestão 2016/2017

I- Presidente: Vitória Gualberto

II- Vice-Presidente: Giovanni de Souza Menezes

III- Secretário-Geral: Juliana Fermino da Cunha

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IV- Vice-Secretário: João Vitor Bernin

V- Tesoureiro: Carla Caroline Diniz

VI- Diretoria Social: Andressa Bruna Machado

VII- Diretoria de Imprensa: Taynara Aparecida de Souza

VIII- Diretoria de Esporte e Lazer: Roberto Antonio dos Santos Moreira

IX- Diretoria de Cultura e diversidade: Ana Gabriela Marinho

X- Diretoria Pedagógica: Lorena Almeida

9.2.22.4. Equipe Diretiva

A equipe diretiva do Colégio Estadual Juvenal Mesquita é composta pela diretora

Cristina dos Santos, sendo a responsável pela efetivação da gestão democrática, de

forma a assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos neste Projeto Político

Pedagógico.

Dentre as várias competências do diretor podemos destacar:

I. cumprir e fazer cumprir a legislação vigente;

II. responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;

III. organizar o processo de distribuição de aulas e disciplinas a partir de critérios

legais e pedagógicos;

IV. gerir a elaboração e implementação do Projeto Político-Pedagógico/Proposta

Pedagógica;

V. orientar a construção coletiva do Regimento Escolar em consonância com a

legislação vigente, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e, encaminhando-o

ao Núcleo Regional de Educação - NRE;

VI. coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais em exercício

na instituição de ensino;

VII. implementar a Proposta Pedagógica Curricular da instituição de ensino, em

observância à legislação vigente;

VIII. organizar a elaboração do Plano de Ação da instituição de ensino e submetê-lo

à apreciação do Conselho Escolar;

IX. convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento

às decisões tomadas coletivamente;

X. convocar os profissionais em exercício na instituição de ensino, quando

necessário, para participação de capacitações, eventos, reuniões, com antecedência de

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48 (quarenta e oito) horas.

XI. elaborar coletivamente os planos de aplicação financeira sob sua

responsabilidade, tornando-os públicos;

XII. prestar contas dos recursos recebidos, submetendo sua aplicação e utilização

à aprovação do Conselho Escolar e fixando-a em edital público;

XIII. garantir o fluxo de comunicação na instituição de ensino, e desta com os

órgãos da administração estadual;

XIV. encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no

ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;

XV. deferir os requerimentos de matrícula;

XVI. acompanhar com a equipe pedagógica, o trabalho docente, assegurando o

cumprimento dos dias letivos e da carga-horária, previstos em Calendário Escolar;

XVII. propor à Secretaria de Estado da Educação – SEED, via NRE, após

apreciação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura ou fechamento

de cursos/ensinos, se necessário;

XVIII. planejar com a equipe pedagógica e coordenação de cursos, o Calendário

Escolar de acordo com as orientações da SEED, submetendo-o à apreciação do

Conselho Escolar e encaminhando-o ao NRE para homologação;

XIX. constituir grupos de trabalho visando promover ações para atender problemas

de natureza pedagógico-administrativa

XX. participar da elaboração dos regulamentos internos e encaminhá-los ao

Conselho Escolar para aprovação;

XXI. supervisionar a merenda escolar/almoço e a cantina comercial, quanto ao

cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente, atendendo às exigências

sanitárias e padrões de qualidade nutricional;

XXII. presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas

coletivamente;

XXIII. definir horário e escalas de trabalho dos funcionários - agente educacional I

e II, garantindo que, no intervalo do almoço e das atividades, os estudantes matriculados

nas Atividades de Educação Integral em Jornada Ampliada sejam atendidas as

especificidades dessa oferta;

XXIV. promover a integração da instituição de ensino com a comunidade;

XXV. solicitar ao NRE suprimento e cancelamento da demanda de funcionários e

professores em exercício na instituição de ensino, observando as instruções emanadas

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da SEED;

XXVI. orientar a comunidade escolar quanto ao peso do material escolar a ser

transportado diariamente pelos estudantes, compatível com o peso e idade, de acordo

com a legislação vigente;

XXVII. organizar com a equipe pedagógica e disponibilizar armários individuais ou

coletivos para a guarda do excesso de material dos estudantes, de acordo com a

legislação vigente;

XXVIII. participar com a equipe pedagógica e comunidade escolar, da análise e

definição de tópicos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico/Proposta

Pedagógica, regulamentados no Regimento Escolar da instituição de ensino;

XXIX. cumprir as orientações técnicas de vigilância sanitária e epidemiológica;

XXX. disponibilizar espaço físico adequado com adaptações arquitetônicas e

ergonômicas para a oferta do Atendimento Educacional Especializado - AEE, no turno e

contraturno;

XXXI. assegurar a realização do processo de avaliação institucional;

XXXII. cumprir e fazer cumprir as disposições legais definidas em legislação

específica para o Centro de Línguas Estrangeiras Modernas - CELEM, bem como as

orientações emanadas pela SEED;

XXXIII. disponibilizar no Ensino Médio, a oferta de uma segunda opção de Língua

Estrangeira Moderna – LEM, de matrícula facultativa para os estudantes;

XXXIV. possibilitar e acompanhar o desenvolvimento dos Programas Federais e

Estaduais no âmbito escolar;

XXXV. viabilizar a composição da Equipe Multidisciplinar, acompanhando sua

atuação educativa no que se refere à Educação das Relações Étnico-Raciais, conforme

legislação vigente;

XXXVI. acompanhar o processo de atendimento pedagógico domiciliar destinado

aos estudantes impossibilitados de frequentar as aulas por problemas de saúde ou por

licença maternidade, devidamente comprovado por atestado/laudo médico, conforme

dispositivos legais;

XXXVII. fornecer informações sobre os estudantes em atendimento hospitalar, ao

responsável pelo Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar – SAREH

no NRE e ao pedagogo que presta serviço na entidade conveniada, sempre que

solicitado;

XXXVIII. possibilitar a implementação e o cumprimento do “Programa Brigada

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Escolar – Defesa Civil na instituição de ensino”, indicando profissionais em exercício na

instituição de ensino para compor o grupo da Brigada Escolar;

XXXIX. acompanhar o desenvolvimento do Programa Brigada Escolar e de suas

ações, bem como o processo orientador de proteção, assegurando a formação integral

dos estudantes e de suas responsabilidades individuais e coletivas;

XL. viabilizar o cumprimento do Plano da Brigada Escolar como processo

orientador de proteção, assegurando a formação integral e de responsabilidade individual

e coletiva;

XLI. viabilizar a organização pedagógica e administrativa das atividades de

ampliação de jornada, conforme orientações da SEED;

XLII. participar com a equipe pedagógica e docentes, na construção de estratégias

pedagógicas de superação de todas as formas de violências, discriminação, preconceito

e exclusão social, atendendo às Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos

Humanos e legislação vigente;

XLIII. promover o respeito às especificidades culturais, regionais, religiosas, étnicas

e raciais dos estudantes das populações em situação de itinerância: ciganos, indígenas,

povos nômades, trabalhadores itinerantes, acampados, circenses, artistas e/ou

trabalhadores de parques de diversão, de teatro mambembe, dentre outros, bem como o

tratamento pedagógico, ético e não discriminatório, possibilitando as condições

necessárias para a aprendizagem destes estudantes;

XLIV. cumprir e fazer cumprir os prazos relativos ao registro da frequência escolar

dos beneficiários do “Programa Bolsa Família na Educação”, conforme legislação vigente;

XLV. informar sobre a assiduidade de crianças e adolescentes com deficiência, de

0 (zero) a 18 (dezoito) anos, atendidos pelo Programa Benefício de Prestação Continuada

da Assistência Social - conhecido como “Programa BPC na Escola”;

XLVI. estabelecer ações que possibilitem a efetivação dos princípios de Educação

em Direitos Humanos e de gestão democrática em casos de indisciplina escolar;

XLVII. comunicar a autoridade policial quando verificado ato infracional cometido

por criança ou adolescente, tal como contra criança ou adolescente;

XLVIII. mobilizar a comunidade escolar a fim de propor medidas de prevenção às

violências;

XLIX. contemplar no Plano de Ação da instituição de ensino, ações de prevenção

às situações de “bullying”, estabelecendo medidas que promovam a cultura de Educação

em Direitos Humanos;

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L. assessorar tecnicamente a APMF;

LI. encaminhar, após eleição da APMF, a documentação da diretoria ao NRE para

atualização junto ao Portal Dia a Dia Educação;

LII. acompanhar com a APMF a regularidade dos dados referentes ao Cadastro

Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ, junto à Receita Federal; a Relação Anual de

Informações Sociais - RAIS, junto ao Ministério do Trabalho; a Certidão Negativa de

Débitos do Instituto Nacional de Seguro Social - INSS; o cadastro da APMF, junto ao

Tribunal de Contas do Estado do Paraná para a solicitação de Certidões Negativas e

outros documentos da legislação vigente; a Declaração de Imposto de Renda; a

Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais - DCTF (1º e 2º semestre); a Lei de

Utilidade Pública; e o registro da ata em cartório, após processo de eleição ou alteração

no estatuto;

LIII. encaminhar, após eleição, a documentação da diretoria do Grêmio Estudantil

ao NRE para atualização;

LIV. propiciar aos estudantes a participação nas instâncias colegiadas.

9.2.22.5. Equipe Pedagógica

A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e

implementação das diretrizes curriculares definidas no Projeto Político Pedagógico e no

Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e orientações emanadas

da Secretaria de Estado da Educação.

Compete à equipe pedagógica:

I. coordenar a construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico/Proposta

Pedagógica e do Regimento Escolar, a partir das políticas educacionais da SEED e

legislação vigente, bem como acompanhar sua efetiva implementação;

II. elaborar o Plano de Ação da Equipe Pedagógica articulado ao Projeto Político-

Pedagógico/Proposta Pedagógica;

III. participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico, no

sentido de realizar a função social e a especificidade da educação;

IV. coordenar a análise de projetos e programas a serem inseridos no Projeto

Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica;

V. orientar para que a legislação vigente referente às Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais, Diretrizes Nacionais para

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Educação em Direitos Humanos, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

Ambiental, Estatuto da Criança e do Adolescente, Estatuto do Idoso, Estatuto da

Juventude e Estatuto da Pessoa com Deficiência, entre outros, esteja contemplada na

elaboração da Proposta Pedagógica Curricular;

VI. elaborar, com os docentes, as Propostas Pedagógicas Curriculares da

instituição de ensino, integradas ao seu Projeto Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica

e participar da sua regulamentação no Regimento Escolar, em consonância com a

legislação vigente;

VII. subsidiar, orientar e acompanhar a elaboração do Plano de Trabalho Docente –

PTD e sua efetivação;

VIII. promover e coordenar, com a direção, reuniões pedagógicas e grupos de

estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico;

IX. organizar e acompanhar, com a direção, os Pré-Conselhos de Classe, os

Conselhos de Classe em todas as etapas e modalidades de ensino, de forma a garantir

um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido;

X. coordenar a elaboração de proposta de intervenção pedagógica e de

recuperação de estudos, decorrentes das decisões do Conselho de Classe, e

acompanhar a sua efetivação;

XI. acompanhar a hora-atividade dos professores, garantindo que esse espaço-

tempo seja utilizado em função do processo pedagógico desenvolvido em sala de aula,

subsidiando o aprimoramento teórico-metodológico do corpo docente;

XII. participar do Conselho Escolar, subsidiando teórica e metodologicamente as

reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

XIII. acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e demais

materiais pedagógicos;

XIV. coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de

materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico;

XV. planejar com o coletivo escolar os critérios pedagógicos de utilização dos

espaços da biblioteca;

XVI. participar da organização pedagógica da biblioteca e acompanhar ações e

projetos de incentivo à leitura;

XVII. acompanhar todas as atividades pedagógicas desenvolvidas;

XVIII. incentivar e orientar os estudantes à participação nas instâncias colegiadas;

XIX. coordenar o processo democrático de representação docente e discente de

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cada turma;

XX. acompanhar a frequência escolar dos estudantes beneficiários do Programa

Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social;

XXI. coordenar o coletivo escolar na construção de estratégias pedagógicas de

superação de todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;

XXII. acompanhar o processo de avaliação institucional;

XXIII. participar na elaboração dos regulamentos internos que estabelecem o uso

dos espaços pedagógicos;

XXIV. organizar e acompanhar, com a direção, as reposições de dias letivos, horas

e conteúdos aos estudantes;

XXV. orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-

pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de classificação,

reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme

legislação vigente;

XXVI. orientar os docentes quanto ao preenchimento dos Livros Registro de Classe

e Registro de Classe Online, conforme legislação vigente;

XXVII. acompanhar e vistar periodicamente os Livros Registro de Classe ou o

Registro de Classe Online;

XXVIII. acompanhar o processo de ensino-aprendizagem e os aspectos de

sociabilização dos estudantes, promovendo ações para o seu desenvolvimento integral;

XXIX. acompanhar a realização da prática pedagógica dos docentes;

XXX. solicitar autorização dos pais ou responsáveis legais para realização da

Avaliação Psicoeducacional, no contexto e fora do contexto, se necessário, a fim de

atender às necessidades educacionais dos estudantes da Educação Especial;

XXXI. acompanhar o processo de Avaliação Pedagógica dos estudantes

encaminhados ao AEE em Sala de Recursos Multifuncional;

XXXII. subsidiar os professores do AEE para elaboração do cronograma das Salas

de Recursos Multifuncionais;

XXXIII. mediar o trabalho colaborativo entre os professores do AEE, turno e

contraturno, e professores das disciplinas no planejamento para acesso ao currículo e

demais aspectos pedagógicos;

XXXIV. acompanhar a frequência escolar dos estudantes e promover ações

preventivas de combate ao abandono/evasão escolar,

XXXV. notificar os órgãos competentes, em caso de infrequência dos estudantes,

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por motivos não previstos na legislação vigente;

XXXVI. acionar serviços de proteção à criança e adolescente, sempre que houver

necessidade de encaminhamentos;

XXXVII. orientar e acompanhar o funcionamento dos cursos de LEM ofertados pelo

CELEM, conforme legislação e orientações específicas;

XXXVIII. promover aos estudantes condições de igualdade no acesso,

permanência, inclusão e sucesso, respeitando a diversidade no processo de ensino-

aprendizagem;

XXXIX. participar da Equipe Multidisciplinar da Educação das Relações Étnico-

Raciais, subsidiando professores, funcionários e estudantes;

XL. coordenar a equipe docente no atendimento, nas intervenções pedagógicas, na

elaboração do material didático, no processo de avaliação e formas de registro aos

estudantes impossibilitados de frequentar a instituição de ensino por problemas de saúde

ou licença maternidade, comprovados por atestado/laudo médico;

XLI. acompanhar o processo de ensino-aprendizagem dos estudantes atendidos

pelo SAREH e domiciliar.

XLII. comunicar semestralmente ao NRE e à SEED, por meio de planilha própria,

informações sobre todos os estudantes afastados da instituição de ensino, por motivo de

tratamento de saúde hospitalar e domiciliar;

XLIII. prever com a direção, as datas no Calendário Escolar, em que serão

realizados os exercícios do Plano de Abandono das Edificações da Instituição de Ensino;

XLIV. promover a cultura de Educação em Direitos Humanos, e apresentar medidas

de prevenção a todas as formas de violências;

XLV. proporcionar ações pedagógicas para atendimento dos estudantes que

praticaram atos de indisciplina e/ou infracionais;

XLVI. orientar a comunidade escolar quanto ao peso do material escolar a ser

transportado diariamente pelos estudantes, compatível com o peso e idade, de acordo

com a legislação vigente;

XLVII. organizar e disponibilizar armários individuais ou coletivos para a guarda do

excesso de material dos estudantes, de acordo com a legislação vigente;

XLVIII. articular com o currículo escolar, as ações pedagógicas para a valorização

do Povo Romani ciganos na história da imigração do Brasil, por meio de sua identidade

histórica, artística e cultural, em todas etapas de ensino;

XLIX. orientar o corpo docente no desenvolvimento de estratégias pedagógicas

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adequadas às necessidades de aprendizagem dos estudantes das populações em

situação de itinerância: ciganos, indígenas, povos nômades, trabalhadores itinerantes,

acampados, circenses, artistas e/ou trabalhadores de parques de diversão, de teatro

mambembe, dentre outros;

L. promover o respeito às particularidades culturais, regionais, religiosas, de

orientação sexual e identidade de gênero, étnico-raciais, dos estudantes das populações

em situação de itinerância (tais como ciganos, indígenas, povos nômades, trabalhadores

itinerantes, acampados, circenses, artistas e/ou trabalhadores de parques de diversão, de

teatro mambembe, dentre outros), bem como o tratamento pedagógico, ético e não

discriminatório, de acordo com a legislação vigente;

LI. articular com o currículo escolar, as ações pedagógicas para promover o

respeito, coibir a violência, a discriminação e o preconceito;

LII. reconhecer e valorizar a diversidade sexual, bem como a igualdade de gênero;

LIII. assegurar o sigilo do nome de registro civil de estudantes, respeitando sua

identidade de gênero;

LIV. utilizar o nome social de estudantes nos registros escolares internos, conforme

legislação vigente;

LV. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Compete ainda ao Professor Pedagogo indicado para compor o grupo da Brigada

Escolar:

I. acompanhar o trabalho de identificação de riscos nas edificações da instituição de ensino;

II. indicar riscos nas condutas rotineiras da comunidade escolar e comunicar à direção;

III. garantir a execução do exercício do Plano de Abandono Escolar.

9.2.22.6. Equipe Docente

A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente habilitados,

sendo os responsáveis mais diretos pela apropriação dos conhecimentos pelos alunos.

Para que se alcance o ensino de qualidade pretendido é fundamental aos

docentes:

I. participar da construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico/Proposta

Pedagógica e do Regimento Escolar, a partir das políticas educacionais da SEED e

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legislação vigente, bem como acompanhar sua efetiva implementação;

II. elaborar, com a equipe pedagógica, as Propostas Pedagógicas Curriculares da

instituição de ensino, integradas ao seu Projeto Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica

e participar da sua regulamentação no Regimento Escolar, em consonância com a

legislação vigente;

III. participar do processo de escolha dos livros e materiais didáticos, com a equipe

pedagógica, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica da

instituição de ensino;

IV. elaborar seu plano de trabalho docente;

V. repor conteúdos, carga horária e dias letivos, quando se fizer necessário, a fim

de cumprir o calendário e o currículo escolar, resguardando o direito dos estudantes;

VI. proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos estudantes,

utilizando-se de instrumentos diversificados previstos no Projeto Político-

Pedagógico/Proposta Pedagógica e Regimento Escolar;

VII. promover a recuperação de estudos em concomitância com o processo ensino-

aprendizagem, estabelecendo estratégias diferenciadas no decorrer do período letivo;

VIII. participar do processo de avaliação psicoeducacional, dos estudantes com

dificuldades acentuadas de aprendizagem, para encaminhamento aos serviços e apoios

especializados da Educação Especial se necessário;

IX. participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED;

X. participar de reuniões, sempre que convocados pela equipe gestora, NRE ou

SEED;

XI. participar da Equipe Multidisciplinar;

XII. promover, no desenvolvimento do trabalho pedagógico, na abordagem de

conteúdos e na relação professor – estudante, o respeito às diferenças físicas, étnico-

raciais, orientação sexual, identidade de gênero, religião, condição social-econômica e

cultural;

XIII. viabilizar a igualdade de condições para a permanência dos estudantes na

instituição de ensino, respeitando a diversidade e a pluralidade cultural no processo de

ensino-aprendizagem;

XIV. planejar e acompanhar, com o PAEE e outros, as intervenções para ajustes ou

modificações, a fim de melhorar o processo de ensino-aprendizagem;

XV. participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, propondo

alternativas pedagógicas que visem o aprimoramento do processo educacional,

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responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões tomadas, que serão

registradas e assinadas em ata;

XVI. zelar pela frequência dos estudantes à instituição de ensino, comunicando

qualquer irregularidade à equipe pedagógica;

XVII. realizar a hora-atividade no âmbito escolar, para fins de estudos, pesquisas e

planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe pedagógica;

XVIII. cumprir o Calendário Escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-

atividades estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao

planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

XIX. manter atualizados os Registros de Classe e Registro de Classe On-line,

conforme legislação vigente, deixando-os disponíveis na instituição de ensino;

XX. participar de atividades que envolvam a instituição de ensino e a comunidade

escolar;

XXI. desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o

desenvolvimento do processo educativo;

XXII. participar com a direção, equipe pedagógica e comunidade escolar, na

análise e definição de programas/atividades de ampliação de jornada ou educação em

tempo integral, em turno único.

XXIII. contemplar no plano de trabalho docente, a legislação vigente referente à

temática da Educação das Relações Étnico Raciais para o Ensino de História e Cultura

Afro-brasileira, Africana e Indígena, Estatuto do Idoso, Estatuto da Juventude, entre

outras;

XXIV. assegurar o sigilo do nome de registro civil de estudantes, respeitando sua

identidade de gênero;

XXV. utilizar o nome social de estudantes nos registros escolares internos,

conforme legislação vigente;

XXVI. comunicar à equipe pedagógica ou secretário escolar, as faltas dos

estudantes beneficiários do Programa Bolsa Família e/ou do Benefício de Prestação

Continuada da Assistência;

XXVII. comunicar a equipe pedagógica a infrequência escolar dos estudantes de

acordo com o Programa de Combate ao Abandono Escolar;

XXVIII. identificar atos de indisciplina escolar, dando os devidos encaminhamentos

conforme legislação vigente;

XXIX. elaborar e avaliar atividades diferenciadas, sob orientação da equipe

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pedagógica, aos estudantes afastados da instituição de ensino por enfermidade ou

licença maternidade, comprovada por atestado/laudo médico, conforme legislação

vigente;

XXX. elaborar, sob orientação da equipe pedagógica, a Proposta Pedagógica

Curricular, integrada ao Projeto Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica e em

consonância à legislação vigente;

XXXI. articular com o currículo escolar, as ações pedagógicas para a valorização

do Povo Romani (ciganos, na história da imigração do Brasil, por meio de sua identidade

histórica, artística e cultural, em todas etapas de ensino;

XXXII. promover o respeito às particularidades culturais, regionais, religiosas,

étnicas e raciais dos estudantes das populações em situação de itinerância: ciganos,

indígenas, povos nômades, trabalhadores itinerantes, acampados, circenses, artistas e/ou

trabalhadores de parques de diversão, de teatro mambembe, dentre outros, bem como o

tratamento pedagógico, ético e não discriminatório, de acordo com a legislação vigente;

XXXIII. promover a cultura de Educação em Direitos Humanos, e apresentar

medidas de prevenção a todas as formas de violências;

XXXIV. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Art. 31. A hora-atividade constitui-se, aos docentes em exercício na instituição de

ensino, no tempo reservado voltado para estudos, planejamento, avaliação e outras

atividades de caráter pedagógico, incluídas na carga horária de trabalho. Compete ao

docente:

I. cumprir integralmente a hora-atividade no mesmo local de trabalho e período das

aulas;

II. planejar as ações de intervenção com base no diagnóstico da realidade escolar;

III. participar da Formação Continuada e contribuir para a melhoria da qualidade do

processo educativo;

IV. discutir os encaminhamentos teórico-metodológicos que embasam a prática

pedagógica do ensino da disciplina.

Compete também ao docente indicado para compor o grupo da Brigada Escolar:

I. acompanhar o trabalho de identificação de riscos nas edificações da instituição

de ensino;

II. apontar riscos nas condutas rotineiras da comunidade escolar e comunicar à

direção;

III. garantir a execução do exercício do Plano de Abandono Escolar;

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IV. promover revisões periódicas do Plano de Abandono Escolar, apontando as

necessidades de mudanças, tanto na edificação como na conduta da comunidade escolar,

visando o aprimoramento;

V. verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da instituição de ensino,

em busca de situações que ofereçam riscos à comunidade escolar, comunicando-as

imediatamente à direção escolar;

VI. participar das capacitações das Brigadas Escolares na modalidade de ensino a

distância e também presencial;

VII. apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, como na conduta

da comunidade escolar, visando ao aprimoramento do plano de abandono;

VIII. observar em caso de sinistro e/ou simulações, o organograma elaborado pela

instituição de ensino.

9.2.22.7. Sistema Educacional da Rede de Proteção (SERP)

Até o presente momento, mediante o Programa de Combate ao Abandono Escolar

da SEED, um dos instrumentos colocados à disposição da escola e da sociedade foi a

Ficha de Comunicação do Aluno Ausente (FICA) com o objetivo acompanhar os casos de

evasão de todos os alunos a partir do momento em que apresentem ausência de 5 dias

consecutivos e 7 dias alternados num mesmo mês, além de ser utilizada para análise dos

principais motivos que levam à evasão escolar, o que possibilita o acompanhamento e a

mediação na busca de órgãos competentes que possam dar suporte às escolas.

Entretanto, para 2018, a Secretaria do Estado e da Educação está implementando

um novo sistema que também auxiliará o acompanhamento da frequência escolar e o

combate ao abandono escolar, através do SERP – Sistema Educacional da Rede de

Proteção, em que a escola é integrante de uma rede de proteção juntamente com outros

órgãos, como: segurança pública, área da saúde e assistência social. Conforme definição

no portal Dia a Dia Educação:

A Rede de Proteção envolve a ação de várias instituições/áreas governamentais ou não, que visam atuar em questões sociais de extrema complexidade, definindo estratégias para a prevenção, atendimento e fomento de políticas públicas para crianças e adolescentes em situação de risco. A escola é uma instituição que integra a Rede de Proteção e tem a responsabilidade, junto aos

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outros agentes da rede, de identificar, notificar, atender e manter uma atitude vigilante, de acordo com a necessidade e gravidade do caso, com a proposição de ações preventivas. (SEED/PR).

Portanto, logo essa instituição de ensino passe a ter acesso ao sistema, a ficha

FICA será substituída pelo SERP.

Sobre ações de enfrentamento do abandono e evasão escolar são desenvolvidas

durante todo o ano letivo, com o acompanhamento diário da presença/ausência dos

alunos, procurando saber os motivos das faltas e o que pode ser realizado para reverter

situação, mediante comunicação da ausência pela Equipe Pedagógica junto aos

pais/responsáveis (via telefone ou comunicado por escrito) solicitando a sua presença na

Instituição de Ensino para esclarecer sobre o motivo da ausência do aluno e adotando

procedimentos que possibilitem o retorno imediato, relatando os fatos no livro de

ocorrências da Instituição de Ensino. Após as medidas tomadas pela escola e esgotados

todos os recursos, sem o retorno do aluno à Instituição são acionados outros órgãos

competentes para a tomada de providências cabíveis.

9.2.22.8. Programa Bolsa Família

O Programa Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda que

beneficia famílias em situação de extrema pobreza, com renda familiar per capita inferior

a 85 reais mensais ou famílias em estado de pobreza que possuem renda per capita entre

85,01 a 170 reais. A seleção das famílias é feita por meio do Cadastro Único Programas

Sociais do Governo Federal para programas sociais do governo federal registrado por

cada município.

Para participar do programa e receber os recursos é cobrado das famílias, uma

contrapartida nas áreas da saúde, assistência social e educação. Na área da saúde, o

acompanhamento é realizado por meio do cartão de vacinação, crescimento e

desenvolvimento das crianças menores de 07 anos e acompanhamento de gestantes de

14 a 44 anos.

Em relação à área da Educação, todas as crianças e adolescentes entre 6 e 15

anos devem estar matriculados e ter frequência escolar mensal mínima de 85% da carga

horária. Já os estudantes entre 16 e 17 anos devem ter frequência de, no mínimo, 75%. A

instituição de ensino encaminha relatório mensal de frequência dos alunos integrantes do

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programa, quando solicitada pela Ação Social.

9.2.23. Diretrizes Curriculares que norteiam a Proposta Pedagógica Curricular

A Proposta Pedagógica Curricular das escolas públicas do Paraná são norteadas

pelas Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, um documento oficial que

traz em si o chão da escola e traça estratégias que visam nortear o trabalho do professor

e garantir a apropriação do conhecimento pelos estudantes da rede pública.

As Diretrizes constituem-se num material que é fruto de um trabalho coordenado

pelo Departamento de Educação Básica da Secretaria de Estado da Educação e que

contou com a participação de todos os professores da rede estadual de ensino. Nele

estão os fundamentos teóricos e metodológicos que orientam o ensino de cada disciplina.

Os mesmos princípios democráticos que fundamentam a construção destas

Diretrizes solicitam, dos professores, o engajamento na contínua reflexão sobre este

documento, para que sua participação crítica, constante e transformadora efetive, nas

escolas de todo o Estado, um currículo dinâmico e democrático (SEED/PR, 2005).

9.2.24 – Projetos e Atividades oferecidas em contraturno

A Instituição de Ensino oferta Sala de Apoio à Aprendizagem de Língua

Portuguesa e Matemática, em contraturno, nos períodos manhã e tarde, para atender as

defasagens apresentadas pelos alunos do 6º e 7º Anos, ao longo do Ensino Fundamental

– Anos Iniciais.

Realiza também, em contraturno, algumas atividades extracurriculares como:

projeto de xadrez duas vezes por semana no período da tarde, projeto de leitura, passeios

pedagógicos e culturais, visitas à museus e parques, campeonatos esportivos.

9.2.25 – Acompanhamento do estágio obrigatório e não obrigatório

O estágio obrigatório é uma exigência das Instituições de Ensino Superior (IES)

aos acadêmicos. É um momento fundamental para as experiências futuras, que promove

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a articulação do conhecimento e da aprendizagem de ambas as instituições envolvidas.

O colégio recebe estagiários de várias instituições de ensino superior, tanto locais

quanto de outros municípios, buscando estabelecer uma relação de cooperação mútua

com os estagiários e seus coordenadores.

Os professores das diferentes áreas do conhecimento recebem os estagiários,

oferecendo suporte e fazendo o acompanhamento dos mesmos na instituição. A equipe

pedagógica e direção também orientam e acompanham os estagiários em relação à

gestão escolar. Em contrapartida, os estagiários promovem reflexões críticas de forma

construtiva a respeito da prática pedagógica, bem como, contribuem com o

desenvolvimento de práticas que venham agregar conhecimento a comunidade escolar.

Portanto, é um momento de troca de conhecimentos, de interação e reflexão.

10. DESAFIOS SÓCIO – EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

Os desafios sócio-educacionais contemporâneos são um reflexo da sociedade

atual que, retrata uma história de luta em busca de conquistas sociais, culturais e

democráticas para a construção de uma sociedade que contemple e valorize a pluralidade

e diversidade cultural, socioeconômica, etnocorracial, política, sexual e religiosa,

rompendo com paradigmas estereotipados e desconstruindo preconceitos.

Nesse cenário, a escola enquanto espaço de formação democrática e cidadã tem

um papel primordial, na inclusão dessas temáticas em seu currículo, com o objetivo de

atender a legislação vigente, e acima de tudo, contribuir para uma formação voltada a

valores como: igualdade, democracia, cidadania, inclusão social e cultural,

sustentabilidade, entre outros. Através da flexibilização e inclusão do currículo escolar, a

escola tem a oportunidade de trazer discussões e reflexões que, em consequência da

formação, pautada no conhecimento adquirido dentro do espaço escolar, refletirá em

mudanças posturais na sociedade.

Alguns desafios sócio-educacionais se apresentam como conteúdos obrigatórios

dentro do currículo, na Proposta Pedagógica Curricular (PPPC) da instituição, bem como,

no Plano de Trabalho Docente (PTD), evidenciando a sua importância para a formação

acadêmica, cidadã, democrática e humana.

A História do Paraná que é amparada pela Lei nº 13381/01, com o objetivo de

proporcionar uma formação que demonstre aos alunos, sua identidade local e a

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valorização do estado onde vivem, através do conhecimento da história da formação de

seu povo, ao longo dos anos.

A história e cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena são respaldadas legalmente

pelas Leis Federais nº 10.639/03 e nº 11.645/08 que tornam obrigatório a inserção da

temática no currículo escolar, no sentido de, através do conhecimento da história de lutas

desses povos, promover a desconstrução de preconceitos e a valorização desses povos

que trouxeram inúmeras contribuições sociais e culturais ao nosso país.

O enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente e o combate ao uso

indevido de drogas também integram os desafios sócio-educacionais contemporâneos, já

citados anteriormente nesse documento, por serem práticas presentes na realidade atual

e que a escola, em parceria com outros órgãos competentes, deve buscar combater, com

o objetivo de assegurar que os direitos dessas crianças e adolescentes previstos no

Estatuto da Criança e do Adolescente, por meio da Lei Federal nº 11.525/07 se efetivem

na prática.

A Educação Tributária – Decreto nº 1143/99, Portaria nº 413/02 propõe uma

formação voltada à construção no aluno, valores cidadãos, como: importância da

arrecadação dos tributos, compreendendo a função social tributária em relação às

desigualdades, promovendo o combate à pirataria, sonegação entre outros.

A Educação Ambiental também é um desafio para a formação de indivíduos mais

conscientes, acerca de suas práticas cotidianas em relação ao meio ambiente em que

vivem, contribuindo para uma sociedade mais sustentável e promovendo uma melhor

qualidade de vida para o meio e para as pessoas que os cercam. A legislação que trata

dessa temática é a Lei Federal nº 9795/99.

Dentre os Direitos Humanos inserem-se também algumas práticas presentes no

currículo escolar, já descritas nesse documento, tais como: o Estágio Obrigatório – Lei

Federal nº 11788/2008 e Deliberação nº 02/2009 – Instrução Normativa nº 06/2009

(SUED/SEED); Agenda 21 Escolar e Atividade Complementar – Resolução nº 1690/2011

e Instrução Normativa nº 004/2011 que são práticas que promovem a formação social,

cultural, acadêmica dos envolvidos nessas atividades, por meio dos conhecimentos

proporcionados pela vivência curricular.

Sendo assim, evidenciamos a importância do papel da escola enquanto agente

formador para a educação em Direitos Humanos, colaborando com a valorização da

diversidade/pluralidade, com alteridade diante dos desafios mencionados, formando

indivíduos comprometidos com a construção de uma sociedade com menos

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desigualdades nos diferentes aspectos.

Neste sentido, a flexibilização curricular é primordial, conferindo ao currículo a

inserção de conteúdos relevantes à formação cidadã, promovendo a inclusão de alunos

com necessidades específicas. No caso, de nossa escola contemplando a Educação no

Campo, no sentido de combater, atitudes discriminatórias e preconceituosas, bem como,

contribuir para o desenvolvimento de todos os alunos inseridos no processo educacional,

de acordo com a sua identidade, realidade e necessidades, ou seja, cumprindo os

pressupostos legais, mas tornando o currículo escolar flexível.

Dentro do currículo escolar nos deparamos com algumas situações que requerem

a flexibilização e/ou adaptação curricular, tais como: inclusão educacional, alunos

impossibilitados de frequentar a escola por tratamento de saúde ou que cumprem

medidas socioeducativas, por exemplo. Para os alunos com necessidades educacionais

especiais, a flexibilização e adaptação contribui para o desenvolvimento das

potencialidades do aluno.

O Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar –SAREH é

destinado ao atendimento de alunos impossibilitados de frequentar a instituição de ensino,

devido à tratamentos de saúde, internação, possibilitando o acompanhamento da

escolarização do aluno.

Medidas socioeducativas são medidas aplicadas a adolescentes autores de atos

infracionais e estão previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no artigo

12. Dentre as medidas aplicadas, o adolescente infrator poderá ter uma internação e,

portanto, também terá assegurado a continuidade da escolarização por meio de

atendimento diferenciado, resguardando seus direitos educacionais.

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11. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

Ao pensarmos que tipo de formação queremos oferecer aos nossos alunos, é

preciso levar em conta a concepção de educação entendida pela escola. Se levarmos a

efeito o ensino pretendido pelo Colégio Juvenal Mesquita, ou seja, um ensino pautado na

pedagogia histórico-crítica, é fundamental que as propostas curriculares elaboradas pelo

corpo docente possibilitem aos educandos condições de se apropriarem de instrumentos

de comunicação e de conteúdos culturais básicos que os levem a entender a sociedade

em que vivem e a partir daí possam transformá-la. É de responsabilidade do coletivo da

escola assumir o papel de elaborar uma proposta curricular que cada vez mais se

aproxime daquilo que acredita ser fundamental no processo de escolarização dos alunos,

na realidade de sua comunidade e também em relação a todas as incertezas postas na

contemporaneidade.

O currículo não deve ser visto como simples organização formal das disciplinas,

dos conteúdos e dos tempos pedagógicos. Ele é um instrumento norteador do trabalho

docente, sempre provisório e inacabado, aberto à produção de sentidos, um processo

dinâmico que incorpora os saberes e os elementos culturais de seus agentes, numa

compreensão do contextualizada do mundo e da cultura que valoriza e fortalece as

identidades, não excludente e politicamente posicionada.

Partindo da concepção de que a Escola é a instituição que tem como função a

transmissão do conhecimento produzido e acumulado historicamente, o processo ensino-

aprendizagem deve ser encaminhado possibilitando aos alunos a compreensão das

formas de produção que o homem desenvolveu. E ainda, propiciar a construção de

saberes que possibilitem o entendimento das teias de relações econômicas, sociais e

culturais que definem sua própria vida, enquanto sujeito e autor do momento histórico-

social em que está inserido.

Enfim, além dos conteúdos, as concepções, as compreensões e o entendimento de

como o processo ensino e aprendizagem deve ser norteado, estará retratado nas

Propostas Curriculares elaboradas pelos professores de cada disciplina do Ensino

Fundamental e Médio do colégio, de acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais

Orientadoras da Educação Básica, a seguir:

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ARTE

1. Apresentação e Justificativa:

Arte é conhecimento elaborado historicamente, que traz culturalmente a visão

particular do artista e um olhar crítico e sensível sobre o mundo. Portanto, esta proposta

visa à educação dos sentidos, concebendo o ensino de Artes como conhecimento,

trabalho e expressão e como necessidade de apropriação do saber artístico e estético.

Na educação, o ensino de Arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos

conhecimentos estéticos e artísticos, aproximando-o do universo cultural da humanidade

nas suas diversas representações.

Para tanto, é necessário o processo de ensino e de aprendizagem, o

desenvolvimento de uma práxis no ensino de Arte, entendida como a articulação entre os

aspectos teóricos e metodológicos propostos para essa disciplina. Pretende-se que os

alunos possam criar formas singulares de pensamento, estabelecer conexões entre

saberes e vivências e que possa expressá-las através de diferentes linguagens artísticas,

expandindo suas potencialidades criativas.

A partir das concepções da Arte e de seu ensino considera-se alguns campos

conceituais que contribuem para as reflexões a respeito do objeto de estudo desta

disciplina, que é: “o conhecimento estético e o conhecimento da produção artística”. O

pensamento, a sensibilidade e percepção articulam-se numa organização que expressa

os pensamentos e sentimentos, sob a forma de representações artísticas. O

conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o processo criativo. Considera

desde o imaginário, a elaboração e formalização do objeto artístico até o contato com o

público. Durante esse processo as formas resultantes das sínteses emocionais e

cognitivas expressam saberes específicos a partir da experimentação com materiais, com

técnicas e com os elementos formais básicos constitutivos das Artes Visuais, da Dança,

da Música e do Teatro.

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2. Conteúdos: 2.1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos formais; Composição; Movimentos e períodos.

São conhecimentos de grande amplitude, conceitos que se constituem em

fundamentos para a compreensão de cada uma das áreas de Arte. São apresentados

separadamente para um melhor entendimento dos mesmos, mas metodologicamente

devem ser trabalhados de forma articulada e indissociada um do outro, para garantir ao

aluno o conhecimento sistematizado da arte.

Seu caráter social é relevante. É preciso considerar tempo-espaço no trabalho

pedagógico, tanto como categoria articuladora dos conteúdos estruturantes, quanto pelo

caráter histórico e social que enriquece a compreensão da arte e da vida.

São conteúdos estruturantes:

- Elementos Formais:

São os recursos empregados numa obra. São elementos da cultura presentes nas

produções humanas e na natureza; são matéria-prima para a produção artística e o

conhecimento em arte. Ex.: o timbre em Música, a cor em Artes Visuais, a personagem

em Teatro ou o movimento corporal em Dança.

O professor deve aprofundar na sua área de habilitação e estabelecer articulação

com as outras áreas.

- Composição:

É o processo de organização e desdobramento dos elementos formais que

constituem uma produção artística.

Com a organização dos elementos formais, por meio dos conhecimentos de

composição de cada área de Arte, formulam-se todas as obras, sejam elas visuais,

teatrais, musicais ou da dança, na imensa variedade de técnicas e estilos.

- Movimentos e Períodos:

Se caracteriza pelo contexto histórico relacionado ao conhecimento da Arte. Esse

conteúdo revela aspectos sociais, culturais e econômicos presentes numa composição

artística e explicita as relações internas ou externas de um movimento artístico em suas

especialidades, gêneros, estilos e correntes artísticas. Deve estar presente em vários

momentos do ensino.

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Os conteúdos estruturantes são interdependentes e de mútua determinação. Nas

aulas, o trabalho com esses conteúdos deve ser de modo simultâneo.

A opção pelos elementos formais e de composição trabalhados pelos artistas

determinam os estilos e gêneros dos movimentos artísticos nos diferentes períodos

históricos. Da mesma forma, a visão do mundo, característica dos movimentos e

períodos, também determina os modos de composição e de seleção dos elementos

formais que serão privilegiados. Concomitantemente, tempo e espaço não somente estão

no interior dos conteúdos, como são também, elementos articuladores entre eles.

No planejamento das aulas, a organização dos conteúdos deve ser de forma

horizontal, pois em toda ação pedagógica planejada deve estar presentes conteúdos

específicos dos três conteúdos estruturantes.

A postura metodológica adotada deve propiciar ao aluno uma compreensão mais

próxima da totalidade da arte. Somente abordando metodologicamente, de forma

horizontal, os elementos formais, composição e movimentos e períodos, relacionados

entre si e demonstrando que são interdependentes, possibilita-se ao aluno a

compreensão da arte como forma de conhecimento, como ideologia e como trabalho

criador.

2.2. CONTEÚDOS BÁSICOS

6º ANO

MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Escalas: diatônica pentatônica cromática improvisação

Greco-Romana Oriental Ocidental Africana

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ARTES VISUAIS

Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz

Bidimensional Figurativa Geométrica, simetria Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura Gênero: cenas da mitologia.

Arte Greco-Romana Arte Africana Arte Oriental Arte Pré-Histórica

TEATRO

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Enredo, roteiro. Espaço Cênico, adereços Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara Gênero: Tragédia, Comédia e Circo

Greco-Romana Teatro Oriental Teatro Medieval Renascimento

DANÇA

Movimento corporal Tempo Espaço

Kinesfera Eixo Ponto de apoio Movimentos articulares Fluxo (livre e interrompido) Rápido e lento Formação Níveis (alto, médio e baixo) Deslocamento (direto e indireto) Dimensões (pequeno e grande) Técnica: Improvisação Gênero: Circular

Pré-história Greco-Romana Renascimento Dança Clássica

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7º ANO

MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo/Melodia Escalas Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico Técnicas: vocal, instrumental e mista Improvisação

Música popular e étnica (ocidental e oriental)

ARTES VISUAIS

Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor/Luz

Proporção Tridimensional Figura e fundo Abstrata Perspectiva Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura... Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...

Arte Indígena Arte Popular Brasileira e Paranaense Renascimento Barroco

TEATRO

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Representação, Leitura dramática, Cenografia. Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas... Gêneros: Rua e arena, Caracterização.

Comédia dell´ arte Teatro popular Brasileiro e Paranaense Teatro Africano

DANÇA

Movimento corporal Tempo Espaço

Ponto de apoio/Rotação Coreografia/Salto e queda Peso (leve e pesado) Fluxo (livre, interrompido e conduzido); Lento, rápido e moderado;

Dança Popular Brasileira Paranaense

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Níveis (alto, médio e baixo); Formação Direção Gênero: Folclórica, popular e étnica

Africana Indígena

8º ANO

MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura / Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo/ Melodia/ Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal, instrumental e mista

Indústria cultural Eletrônica Minimalista Rap, Rock, Tecno

ARTES VISUAIS

Linha Forma Textura Superfície Volume Cor/Luz

Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Estilização Deformação Técnicas: desenho, fotografia, áudio-visual e mista

Indústria Cultural Arte no Séc. XX Arte Contemporânea

TEATRO

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Representação no Cinema e Mídias Texto dramático Maquiagem Sonoplastia Roteiro Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...

Indústria Cultural Realismo Expressionismo Cinema Novo

Movimento Corporal

Giro/ Rolamento/ Saltos

Hip Hop

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DANÇA

Tempo Espaço

Aceleração e desaceleração Direções (frente, atrás, direita e esquerda) Improvisação Coreografia Sonoplastia Gênero: Indústria cultural e espetáculo

Musicais Expressionismo Indústria cultural Dança Moderna

9º ANO

MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura/ Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo/ Melodia/ Harmonia Técnicas: vocal, instrumental e mista Gêneros: popular, folclórico e étnico.

Música Engajada Música Popular Brasileira Música Contemporânea

ARTES VISUAIS

Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz

Bidimensional Tridimensional Figura-fundo Ritmo Visual Técnica: Pintura, grafite, performance... Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano...

Realismo Vanguardas Muralismo e Arte Latino-Americana Hip Hop

TEATRO

Personagem: Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, teatro-Fórum... Dramaturgia Cenografia

Teatro Engajado Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro do Absurdo Vanguardas

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Sonoplastia/ Iluminação Figurino

DANÇA

Movimento corporal Tempo Espaço

Kinesfera Ponto de apoio Peso Fluxo Quedas/ Saltos/ Giros Rolamentos Extensão (perto e longe) Coreografia Deslocamento Gênero: Performance e moderna

Vanguardas Dança Moderna Dança Contemporânea

ENSINO MÉDIO:

ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Harmonia Escalas Modal, Tonal e Fusão de ambos. Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop, etc. Técnicas:vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista Improvisação

Música Popular Brasileira Paranaense Popular Indústria Cultural Engajada Vanguarda Ocidental Oriental Africana Latino-Americana

ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto Linha Textura

Bidimensional Tridimensional Figura e fundo Figurativo Abstrato Perspectiva

Arte Ocidental Arte Oriental Arte Africana Arte Brasileira Arte Paranaense Arte Popular

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Forma Superfície Volume Cor Luz

Semelhanças Contrastes Ritmo visual Simetria Deformação Estilização Técnicas: Pintura, desenho, modelagem, instalação, performance, fotografia, gravura e esculturas, arquitetura história em quadrinhos... Gêneros: paisagem, natureza morta, cenas do Cotidiano, Histórica, Religiosa, da Mitologia...

Arte de Vanguarda Indústria Cultural Arte Contemporânea Arte Latino Americana

ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum Roteiro Encenação e leitura dramática Gênero: Tragédia, Comédia, Drama e Épico Dramaturgia Representação nas mídias Caracterização Cenografia Sonoplastia, figurino e iluminação Direção Produção

Teatro Greco - Romano Teatro Medieval Teatro Brasileiro Teatro Paranaense Teatro Popular Indústria Cultural Teatro Engajado Teatro Dialético Teatro Essencial Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro de Vanguarda Teatro Renascentista Teatro Latino-Americano Teatro Realista Teatro Simbolista

ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

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Movimento corporal Tempo Espaço

Kinesfera Fluxo Peso Eixo Salto e Queda Giro Rolamento Movimentos articulares: lento, rápido e moderado Aceleração e desaceleração Níveis Deslocamento Direções Planos Improvisação Coreografia Gêneros: Espetáculo, indústria cultural, étnica, folclórica, populares e salão

Pré-história Greco - Romana Medieval Renascimento Dança Clássica Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena Hip Hop Indústria Cultural Dança Moderna Vanguardas Dança Contemporânea

3. Metodologia: O encaminhamento metodológico contemplará as linguagens artísticas por meio

das manifestações/produções compostas pelos elementos básicos, com prioridade e

valorização do conhecimento nas aulas de Arte.

Nas Artes Visuais, serão explorados formatos bidimensionais,

tridimensionais e virtuais, de modo a trabalhar as características específicas contidas na

estrutura, na cor, nas superfícies, nas formas e na disposição desses elementos no

espaço.

Em Dança, o principal elemento básico é o movimento. Seu desenvolvimento no

tempo e no espaço implica que se explore as possibilidades de improvisar e compor.

Nessa linguagem artística também podem ser abordadas questões acerca das relações

entre o movimento e dos conceitos a respeito do corpo e da dança, uma vez que refletem

esteticamente recortes da realidade.

Na linguagem musical, a simples percepção e memorização dos sons presentes

no cotidiano não caracterizam o conhecimento musical. Há que se priorizar no tratamento

escolar dessa linguagem, a escuta consciente de sons percebidos, bem como a

identificação de suas prioridades, variações e maneiras intencionais de como esses sons

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são distribuídos numa estrutura musical. A escuta atenta propiciará o conhecimento da

organização desses elementos nos repertórios pessoais e culturais propostos nas aulas.

Na linguagem teatral também poderão ser exploradas as possibilidades de

improvisação e composição no trabalho com os personagens, com o espaço da cena e o

desenvolvimento de temáticas de textos literários ou dramáticos, clássicos ou de

narrativas orais e cotidianas. O desenvolvimento da linguagem do Teatro na escola

também se ocupa da montagem do espetáculo e da respectiva análise dos elementos

formadores dessa linguagem, de forma a proporcionar ao aluno conhecimentos por meio

do ato de dramatizar.

É preciso que o aluno compreenda a dimensão histórica em que cada forma

artística aconteceu. Perceber que cada maneira de representar vem carregada de

significados e é o resultado dos esforços e possibilidades ao alcance do homem, num

dado espaço e período da história.

Vários recursos metodológicos serão utilizados, como atividades em grupo,

para exercitar a cooperação, argumentação e tolerância; produção artística individual,

para exercitar a expressividade, criatividade e sensibilidade; aulas dialogadas, a fim de

conhecer os interesses dos alunos, opiniões e expressões, para levá-los a valorizar a

cultura;

Serão também trabalhados , articulados aos conteúdos curriculares, os desafios

sócio-educacionais, sempre que for pertinente ao conteúdo desenvolvido. Em Arte serão

trabalhados conteúdos de: História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (Lei nº

10.639/03 e Lei nº 11.645/08); História do Paraná (Lei nº 13.381/01); Música (Lei

nº11.769/08); Prevenção ao Uso Indevido de Drogas; Sexualidade Humana; Educação

Ambiental (Lei Federal nº 9.795/99); Educação Fiscal; Enfrentamento à Violência contra a

Criança e o Adolescente; Direitos das Crianças e Adolescentes LF nº 11.525/07; Agenda

21 Escolar; Estatuto do Idoso (Lei Federal nº 10741/03); Cidadania e Direitos Humanos.

4. Avaliação:

A avaliação será:

- Diagnóstica, para avaliar a condição de aprendizagem dos alunos.

- Processual, contínua e cumulativa, por permear todos os momentos da prática

pedagógica, ou seja, avaliação da aprendizagem, do ensino (desenvolvimento das aulas)

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e autoavaliação dos alunos.

- Somativa, com atribuição de valores (notas)

Será considerado a capacidade individual, o desempenho, interesse e

envolvimento do aluno nas aulas, sem fazer comparações entre os mesmos, observando

as dificuldades e progressos de cada um.

Deverá ser avaliado como o aluno soluciona problemas apresentados e como

interage em grupo, o domínio que o aluno vai adquirindo nos modos de organização

destes conteúdos e os elementos formados na composição artística, ultrapassando a

cópia e a imitação.

Enfim, construir a partir da sensibilidade estética, da imaginação e do

conhecimento técnico, o trabalho artístico permitindo que este venha a ser partilhado com

os outros, utilizando instrumentos como trabalhos individual e em grupo, pesquisas

bibliográficas e em grupo, debates em forma de seminários e simpósios, provas teóricas e

práticas, registros em forma de relatórios, gráficos, áudio- visual e outros.

A recuperação de estudos será ofertada aos alunos no decorrer do processo

ensino/aprendizagem, concomitantemente, considerando o que não foi apropriado. Será

oferecida a todos os alunos, em especial aos com média inferior à da aprovação, para

que, através da retomada dos conteúdos, resgatem o que não conseguiram aprender.

Entre a nota da avaliação e a da recuperação paralela, prevalecerá sempre a maior.

Assim, principalmente para os educandos que não se apropriaram dos conteúdos

básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de exposição dialogada

dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos instrumentos de avaliação.

5. Referências:

CALABRIA; Carla P.B. e ou. Arte, História & Produção. Livro 1 e 2 Editora: FTD, 1997.

HADDAD; Denise A e ou. A Arte de Fazer Arte. Editora: Saraiva, 2009;

JEANDOT, Nicole. Explorando o Universo da Música. Editora: Scipione, 1997.

Diretrizes Curriculares Orientadoras de Arte para o Ensino Fundamental – Secretaria

de Estado da Educação. 2008.

Caderno de Arte 1 e 2 – Projeto Correção de Fluxo, 1998.

FLEITAS, Orlando. Arte é comunicação. Vol. A e B ed. FTD, 1993.

Apostila de Educação Artística 1º Grau (CES) Londrina, 1996.

Apostila de Música 1º Grau (Seminário de Umuarama), 1997.

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100

Caderno de Arte l e II - Projeto de Correção de Fluxo–Governo do Paraná, 1998.

CAVALIERI, Ana Lucia F. Teatro Vivo na Escola. São Paulo. FTD, 1997.

CIT, Simone; TEIXEIRA, Lara. Histórias da Música Popular Brasileira para crianças.

Governo do Paraná. Secretaria da Cultura. 2003.

BRIOCHI, Gabriela. Arte Hoje – Editora FTD, São Paulo, 2003.

PROENÇA, Graça. Descobrindo a história da arte – Editora Ática, São Paulo, 2008.

MEIRA, Beá. ARTE – Projeto Radix – Raiz do conhecimento – Editora Scipione, São

Paulo, 2009.

VALADARES, Solange e ou. – Arte no cotidiano escolar – Editora FAPI, Belo Horizonte,

MG, 2001.

BIOLOGIA

1. Apresentação e Justificativa:

A Biologia, que tem como objeto de estudo “a vida”, é uma ciência fruto da

conjunção de fatores sociais, políticos, culturais, religiosos e tecnológicos, além de

identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento tecnológico,

considerando a preservação da vida, as condições de vida e as concepções de

desenvolvimento sustentável.

A vida pode ser compreendida em diversos níveis de organização:

molecular, celular do indivíduo, da população e da ecologia e todos os seres vivos

necessitam viver em harmonia com a natureza para continuarem existindo. Ao longo do

Ensino Médio, o aluno estudará todos esses níveis e poderá perceber que o homem é o

único animal que para sua subsistência processa e transforma a natureza. Em cada nível,

os processos estarão interligados pelo conceito unificador na Biologia, ou da evolução.

O aluno reconhecerá que as espécies estão ligadas através de sua

estrutura molecular, partilhando o mesmo código genético e, inclusive, mesmo genes.

Essa ligação tem continuidade na forma como os genes se expressam no

desenvolvimento de cada ser, na sua fisiologia e também na interdependência com o

meio ambiente. A percepção dessa comunhão em todos os níveis deve levar o aluno a um

maior respeito pela vida e todas as suas expressões, valorizando os aspectos da ciência,

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como os relativos ao desenvolvimento da genética, reconhecendo que os avanços

científicos de uma época dependem de conhecimentos desenvolvidos em épocas

anteriores.

As ciências biológicas ocupam-se em observar, descrever, explicar e

relacionar os diversos aspectos da vida no planeta e têm permitido ampliar e modificar a

visão do homem sobre si próprio e sobre seu papel no mundo. O ensino e aprendizagem

dessa disciplina, objetiva a valorização dos aspectos históricos da ciência, tais como os

relativos ao desenvolvimento da Genética, reconhecendo que os avanços científicos de

uma época dependem de conhecimentos desenvolvidos em épocas anteriores. Espera-se

também que o aluno possa compreender os conceitos fundamentais em Biologia, que

facilite sua ligação com o cotidiano; perceber o quanto as ciências biológicas têm sido

importante para a comunidade e seu grande potencial para novas descobertas que se

delineia neste século XXI.

2. Conteúdos:

Os conteúdos estruturantes são interdependentes e não devem ser seriados nem

hierarquizados. Espera-se que os conteúdos sejam abordados de forma integrada, com

ênfase nos aspectos essenciais do objeto de estudo da disciplina, relacionados a

conceitos oriundos das diversas ciências de referência da Biologia. Tais relações deverão

ser desenvolvidas ao longo do ensino médio, num aprofundamento conceitual e reflexivo,

com vistas a dotar o aluno das significações dos conteúdos em sua formação neste nível

de ensino.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Organização dos Seres Vivos

Classificação dos seres vivos: critérios

taxonômicos e filogenéticos.

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia

e fisiologia.

Mecanismos de desenvolvimento

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Mecanismos Biológicos

Biodiversidade

Manipulação Genética

embriológico.

Mecanismos celulares biofísicos

e bioquímicos.

Teorias evolutivas.

Transmissão das características

hereditárias.

Dinâmica dos ecossistemas: relações

entre os seres vivos e interdependência

com o ambiente.

Organismos geneticamente

modificado.

3. Metodologia:

Em concordância com a Diretriz Curricular Orientadora do Ensino de

Biologia, a abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos

estruturantes de modo que, ao introduzir a classificação dos seres vivos como tentativa de

conhecer e compreender a diversidade biológica, agrupando-os e categorizando-os, seja

possível, também, discutir o mecanismo de funcionamento, o processo evolutivo, a

extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de novos seres vivos. Deste

modo, a abordagem do conteúdo “classificação dos seres vivos” não se restringe a um

único conteúdo estruturante. Ao adotar esta abordagem pedagógica, o início do trabalho

poderia ser o conteúdo específico “organismos geneticamente modificados”, partindo-se

da compreensão das técnicas de manipulação do DNA, comparando-as com os

processos naturais que determinam a diversidade biológica, chegando à classificação dos

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Seres Vivos.

É sempre importante destacar que na compreensão da biologia não há

raças humanas, mas sim uma única espécie – a espécie humana – e que a diversidade

morfológica existente pode ser interpessoal (ligada à identidade individual, distinguindo

uma pessoa da outra em uma mesma população), ou interpopulacional ( caracteriza

populações de diferentes continentes).

É imprescindível que se perceba a interdependência entre os quatro

conteúdos estruturantes. Outro exemplo é a abordagem do funcionamento dos Sistemas

que constituem os diferentes grupos de seres vivos. Parte-se do conteúdo estruturante

Mecanismos Biológicos, incluindo-se o conteúdo estruturante Organização dos Seres

Vivos, que permitirá estabelecer a comparação entre os sistemas, envolvendo, inclusive, a

célula, seus componentes e respectivas funções. Neste contexto, é importante que se

perceba que a célula tanto pode ser compreendida como elemento da estrutura dos seres

vivos, quanto um elemento que permite observar, comparar, agrupar e classificar os seres

vivos. Da mesma forma, a abordagem do conteúdo estruturante Biodiversidade envolve o

reconhecimento da existência dos diferentes grupos e mecanismos biológicos que

determinam a diversidade, envolvendo a variabilidade genética, as relações ecológicas

estabelecidas entre eles e o meio ambiente, e os processos evolutivos pelos quais os

seres vivos têm sofrido modificações naturais e as produzidas pelo homem.

As aulas serão expositivas e dialogadas dando oportunidade ao aluno de

reconstruir o texto sob a mediação do professor. No decorrer do período letivo serão

utilizados recursos didáticos e tecnológicos como: aulas práticas em laboratório, com uso

de microscópio, lupa, etc.; aulas de campo com elaboração de relatórios; atividades

individuais e coletivas na sala ou fora dela; projetos interdisciplinares; palestras sobre

temas específicos com profissionais da área; análise e discussão de temas em grupo;

aulas com recursos de vídeo, TV multimídia; pesquisas bibliográficas em confronto com a

realidade observada; entrevistas e debates.

Serão também trabalhados , articulados ao currículo, os desafios sócio-

educacionais, sempre que pertinentes ao conteúdo desenvolvido. Em Biologia serão

trabalhados conteúdos de: História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (Lei nº

10.639/03 e Lei nº 11.645/08); Prevenção ao Uso Indevido de Drogas; Sexualidade

Humana; Agenda 21 Escolar; Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;

Educação Fiscal; Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99); Música (Lei nº 11.769/08); Direito

das Crianças e Adolescentes (Lei Federal nº 11.525/07); Estatuto do Idoso (Lei Federal nº

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10741/03); Cidadania e Direitos Humanos.

4. Avaliação:

Avaliar, na disciplina de Biologia, implica um processo cuja finalidade é

obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela

intervir e reformular os processos de ensino-aprendizagem. Pressupõe-se uma tomada de

decisão, em que o aluno também tome conhecimento dos resultados de sua

aprendizagem e organize-se para as mudanças necessárias.

O processo de avaliação será diagnóstico e formativo, contínuo e

cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, o que

possibilita retratar todas as fases de desenvolvimento no processo de ensino

aprendizagem. Fazem parte do processo de avaliação da aprendizagem instrumentos tais

como: exposição e apresentação de trabalhos, relatos orais e escritos, provas orais e

escritas, debates, entrevistas, questionários complementares, palestras, vídeos, textos,

cartazes, elaboração de gráficos, sendo cobrado a participação em todas as atividades

propostas. A avaliação será realizada de forma diversificada, utilizando os diversos

mecanismos de aferição.

A recuperação de estudos deve ser proporcionada aos alunos sempre que o

professor verificar que não houve o aproveitamento necessário relacionado a temática

trabalhada. Nesse caso o professor deve oferecer subsídios para que o conteúdo seja

revisado e consequentemente obter-se o aproveitamento desejado.

5. Referências:

AMABIS e MARTHO. Fundamentos da Biologia Moderna . São Paulo: Moderna, 2005; GASPARIN, J.L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, 2002. LINHARES , Sérgio. Biologia Hoje. São Paulo: Ática, 2005. LOPES, Sônia. Biologia Essencial. São Paulo: Saraiva, 2005. Superintendência de Educação. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.

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105

PAULINO, Wilson Roberto. Biologia Atual. São Paulo: Ática, 2005.

CIÊNCIAS

1. Apresentação e Justificativa: A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico, que

resulta da investigação da natureza, sendo do ponto de vista científico, o conjunto de

elementos integradores que constitui o Universo em todo sua complexidade, cabendo ao

homem interpretar racionalmente seus fenômenos resultantes das relações entre

elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia

e vida.

As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a natureza

ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência, porém a maneira de como

o homem interage com a natureza possibilita a incorporação d experiências, técnicas,

conhecimentos e valores produzidos através de trabalhos em conjunto com seus

semelhantes e transmitidos culturalmente. Portanto, a cultura, o trabalho e o processo

educacional asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento, estabelecendo

novas formas de relação com a natureza, passando a compreendê-la e apropriando-se

dos seus recursos.

Foi através da observação de regularidades percebidas na natureza que o

conhecimento científico passou a ser sistematizado, permitindo a apropriação da

compreensão dos fenômenos que nela ocorrem.

A ciência sendo uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente

construída, não revela a verdade, mas propõe modelos explicativos construídos a partir

da aplicabilidade de métodos científicos.

Como não é possível existir uma descrição universal para os modelos diante da

complexidade dos fenômenos naturais, faz-se necessário considerá-los como uma

construção coletiva produzida por grupos de pesquisadores e instituições num

determinado contexto histórico, num cenário sócio-econômico, tecnológico, cultural,

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religioso, ético e político, sendo imprescindível, ainda determiná-lo no tempo e no

contexto das realizações humanas, que são também historicamente determinadas. Neste

conceito conceituar ciência, exige cuidado epistemológico, sendo necessário, para

conhecer a real natureza da ciência, investigar a história da construção do conhecimento

científico.

A historicidade da ciência está ligada não somente ao conhecimento científico, mas

também às técnicas pelas quais esse conhecimento é produzido, as tradições de

pesquisas que os produzem e as instituições que as apoiam. Nesses termos, analisar o

passado da ciência e daqueles que a construíram, significa identificar as diferentes formas

de pensar sobre a natureza nos diversos momentos históricos.

Justifica-se a disciplina de Ciências pela necessidade e importância do

aluno compreender o mundo e atuar como indivíduo e como cidadão,

utilizando conhecimentos de natureza científica e tecnológica; de valorizar a

natureza como um todo dinâmico e o ser humano em sociedade como

agente de transformações do mundo em que vive, em relação essencial

com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente; e para

compreender a ciência como um processo de produção de conhecimento e

como uma atividade humana.

2. Conteúdos:

ESTRUTURANTES:

Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

BÁSICOS:

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6º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

ASTRONOMIA

Universo Sistema solar Movimentos terrestres Movimentos celestes Astros Movimentos Celestes Astros

MATÉRIA

Constituição da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS

Níveis de organização

ENERGIA

Formas de Energia Conversão de Energia Transmissão de energia

BIODIVERSIDADE

Organização dos seres vivos Ecossistemas Evolução dos seres vivos

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7º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

ASTRONOMIA

Astros

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

Movimentos

Celestes

Astros

MATÉRIA

Constituição da matéria

SISTEMAS

BIOLÓGICOS

Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

ENERGIA

Formas de Energia

Transmissão de energia

BIODIVERSIDADE

Origem da vida

Organização dos seres vivos

Sistemática

Sistemática

Evolução dos

seres vivos

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8º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

ASTRONOMIA

Origem e evolução do Universo

Movimentos

Celestes

Astros

MATÉRIA

Constituição da matéria

SISTEMAS

BIOLÓGICOS

Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

ENERGIA

Formas de Energia

BIODIVERSIDADE

Evolução dos seres vivos

9º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

ASTRONOMIA

Astros

Gravitação universal

MATÉRIA

Propriedades da matéria

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SISTEMAS

BIOLÓGICOS

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Mecanismos de herança genética

ENERGIA

Formas de Energia

Conservação de energia

BIODIVERSIDADE

Interações ecológicas

3. Metodologia:

A disciplina de Ciências propõe um estudo que pretende enriquecer e

complementar o entendimento das múltiplas relações físicas, químicas, biológicas,

geológicas, dentre outras, que ocorrem no ambiente. Na Base Nacional Comum, a

disciplina de Ciências tem como premissa o trabalho com questões desafiadoras,

problematizadoras, investigativas e exploratórias.

Ao longo da história da disciplina de Ciências, as aulas práticas em laboratório têm

sido valorizadas como o recurso que torna concreto o tratamento dos conteúdos. Essas

aulas, quando encaminhadas de forma a repetir procedimentos e roteiros de experiências,

apresentam o conteúdo pelo conteúdo, sem uma maior reflexão sobre os vários

fenômenos e fatores intrínsecos envolvidos.

Destacaram a necessidade de laboratório, materiais e equipamentos para a

realização de atividades práticas, inclusive com o uso de materiais alternativos, no ensino

de Ciências. No entanto, é consenso, que as aulas práticas sejam desenvolvidas, desde

que os conceitos a serem trabalhados não sejam simplificados de forma extrema e

garantam a interpretação de fatos, fenômenos e conceitos, tendo como principal

referência os princípios específicos da disciplina de Ciências (historicidade, inter-relação,

intencionalidade, aplicabilidade, provisoriedade).

As aulas práticas não esgotam as possibilidades de tratamento dos conteúdos, na

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medida em que configuram uma das várias estratégias metodológicas com caráter de

ilustração, concretização e reflexão dos conteúdos da disciplina de Ciências. Qualquer

que seja a atividade a ser desenvolvida, deve-se ter clara a necessidade de períodos pré

e pós-atividade (vinculando teoria e prática), visando à construção de noções e conceitos

significativos. Esse encaminhamento evita a dicotomia entre teoria e prática, eliminando o

caráter autoritário e dogmático, conferido pela utilização de roteiros e procedimentos que

induzem as respostas prontas ou a comprovação de leis, teorias ou fenômenos. As aulas

práticas a serem desenvolvidas no contexto escolar na concepção aqui proposta devem

considerar sempre a ação e a reflexão, portanto, “não basta envolver os alunos na

realização de experimentos, mas também procurar integrar o trabalho prático com a

discussão, análise e interpretação dos dados obtidos” (ROSITO, apud MORAES, 2003).

Julga-se necessário que o planejamento das atividades possibilitem uma

participação dos alunos enquanto sujeitos ativos que colaboram progressivamente na

construção do seu conhecimento. Os encaminhamentos para a disciplina em questão

reforçam a postura dos professores como mediadores e pesquisadores capazes de

considerar o desenvolvimento cognitivo dos educandos, seus conhecimentos prévios, o

contexto histórico atual, a sua realidade local, a diversidade cultural e os diferentes ritmos

de aprendizagem. Dessa forma, a professora poderá desenvolver, temática emergencial

da sociedade contemporânea, numa abordagem que inter-relacione “Ciência, Tecnologia

e Sociedade” (CTS), concebendo a Ciência como um processo social, histórico e não

dogmático; a Tecnologia “como aplicação das diferentes formas de conhecimento para

atender às necessidades sociais” e a sociedade como um meio, no qual os sujeitos

podem perceber, por meio da Educação CTS, “o poder de influência que eles têm como

cidadãos”, sendo “estimulados a participar democraticamente” expressando suas opiniões

(SOLOMON21 apud SANTOS e SCHNETZLER, 2003, p. 61). Para tanto, sugere-se

algumas estratégias pedagógicas, tais como:

observação;

trabalho de campo;

experimentação;

construção de modelos;

jogos de simulação e desempenho de papéis;

visitas a indústrias, fazendas, museus;

projetos individuais e em grupos;

redação de cartas para autoridades;

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palestrantes convidados;

estudos de caso, envolvendo problemas reais da sociedade;

leituras de imagens, gravuras, gráficos, tabelas e esquemas.

fóruns, debates, seminários, conversação dirigida, entrevistas, dentre outros (Agenda 21).

Além das estratégias pedagógicas acima mencionadas, os professores poderão

encaminhar as atividades da disciplina de Ciências, através dos mais variados recursos

pedagógicos: slides, fitas VHS, DVD‟s, CD‟s, CD-ROM‟s educativos, entre outros.

A disciplina de Ciências pretende propiciar ao aluno o entendimento dos

fenômenos naturais e sócio-culturais e suas interações e transformações no ambiente.

Para tanto, o professor tem a responsabilidade de planejar as intervenções, no sentido de

possibilitar ao educando o desenvolvimento da criatividade, da consciência crítica, do

trabalho em equipe e do respeito à diversidade. As proposições teórico-metodológicas

apresentadas não têm a pretensão de esgotar as possibilidades de encaminhamentos

metodológicos para a disciplina, e sim, de indicar caminhos e alternativas para inserir o

conhecimento científico no cotidiano do aluno, numa perspectiva de totalidade,

considerando a realidade social nos seus diversos aspectos.

É importante proporcionar condições para que o estudante seja capaz de identificar

problemas, elaborar hipóteses para explicá-las, planejar e executar ações para investigá-

las, analisar e interpretar os dados e, propor e criticar as soluções, construindo, dessa

forma, o seu próprio conhecimento, tornando-se cidadão participativo da nossa

sociedade.

Serão também trabalhados , articulados ao currículo, os desafios sócio-

educacionais, sempre que pertinentes ao conteúdo desenvolvido. Em Ciências serão

trabalhados conteúdos de: História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena/equipe

multidisciplinar (Lei nº 10.639/03 e Lei nº 11.645/08); Prevenção ao Uso Indevido de

Drogas; Sexualidade Humana; Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/99); Agenda 21

Escolar; História do Paraná (Lei nº 13.381/01); Música (Lei nº 11.769/08); Educação

Fiscal; Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente; Direito das Crianças

e dos Adolescentes (Lei Fed. Nº 11.525/07); Educação Tributária (Dec. Nº 1.143/99,

Portaria nº 413/02); Estatuto do Idoso (Lei Federal nº 10741/03); Cidadania e Direitos

Humanos.

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4. Avaliação:

A avaliação, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96, deve ser

contínua e cumulativa, levando-se em conta o aprendizado com aspectos qualitativos e

não quantitativos.

Deve se levar em conta o conhecimento do estudante, experimentar novas maneiras

e recursos didáticos que possam, através da retomada do conteúdo servir de

instrumentos de ensino-aprendizagem e de avaliação.

O “erro” pode ser um ponto de partida para superar uma aprendizagem equivocada

por parte do aluno.

Através de problematizações é possível investigar se houve aquisição significativa

clara e objetiva dos conteúdos científicos construídos no processo ensino-aprendizagem.

A prova como instrumento de investigação, do aprendizado, deve ser diagnóstica,

indicando o quanto foi aprendido e tornar possível a retomada de conteúdos científicos

pelo professor viabilizando o conhecimento.

Sendo diagnóstica permite avaliar e rever os conceitos científicos compreendidos ou

não, corrigir “erros”, diversificando recursos e estratégias para efetivar a aprendizagem.

Avaliar no ensino de Ciências implica intervir no processo ensino-aprendizagem do

estudante, para que ele compreenda o real significado dos conteúdos científicos

escolares e do objeto de estudo de Ciências, visando uma aprendizagem realmente

significativa para sua vida. (PARANÁ, 2008, p.79)

A avaliação será utilizada para atender o aluno, observando o nível em que ele se

apresenta, acompanhando assim seu desenvolvimento, nunca esquecendo de considerar

as quatro dimensões: diagnóstica, contínua, cumulativa e participativa, possibilitando ao

professor uma constante revisão de suas aulas para adequá-las ao ritmo de

aprendizagem de seus alunos, promovendo um desempenho mais eficiente acerca do

processo ensino e aprendizagem.

Os critérios e instrumentos estabelecidos devem propiciar a investigação da

aprendizagem significativa sobre todos os conteúdos trabalhados.

Para tanto, alguns critérios fundamentais devem ser considerados:

- Compreender o mundo e atuar como indivíduo e como cidadão

utilizando conhecimentos de natureza científica e tecnológica;

- Valorizar a natureza como um todo dinâmico e o ser humano em

sociedade como agente de transformações do mundo em que vive, em relação essencial

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com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente;

- Compreender a ciência como um processo de produção de

conhecimento e uma atividade humana;

- Identificar relações entre conhecimento científico, produção de

tecnologia como meio para suprir necessidades humanas sabendo elaborar juízo sobre

riscos e benefícios das práticas científico-tecnológicas;

- Entender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e

coletivos que devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes;

- Formular questões e propor soluções para problemas reais a partir de

elementos das Ciências Naturais, colocando em práticas conceitos procedimentos e

atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;

- Saber utilizar conceitos científicos básicos associados à energia, matéria

transformação espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;

- Valorizar o trabalho em grupo sendo capaz de ação crítica e cooperativa

para a construção coletiva do conhecimento;

- Estimular o cuidado com o próprio corpo com atenção para o

desenvolvimento da sexualidade e para os hábitos de alimentação de convívio e de lazer;

- Valorizar a vida em sua diversidade e a conservação dos alimentos;

- Caracterizar os movimentos visíveis de corpos celestes no horizonte e

seu papel na orientação espaço-temporal hoje e no passado da humanidade;

- Interpretar situações de equilíbrio e desequilíbrio ambiental relacionando

informações sobre a interferência do ser humano e a dinâmica das cadeias alimentares;

- Compreender a alimentação humana a obtenção e a conservação dos

alimentos sua digestão no organismo e o papel dos nutrientes na sua constituição e

saúde;

- Valorizar a disseminação de informações relevantes aos membros da

sua comunidade.

A apropriação dos conhecimentos será verificada através de instrumentos como

observação do desempenho do aluno, relatórios, debates, pesquisas, trabalhos

individuais e em grupo, participação do aluno na realização das atividades, prova

com/sem consulta, escrita e oral.

A recuperação de estudos se dará concomitantemente ao processo ensino-

aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos. Será oferecida a

todos os alunos com média inferior à da aprovação e/ou àqueles que quiserem usufruí-la.

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O estabelecimento de ensino ofertará ao aluno as oportunidades possíveis para que o

mesmo resgate os conteúdos não aprendidos, e entre a nota da avaliação e a da

recuperação paralela, prevalecerá sempre a maior. Assim, principalmente para os

educandos que não se apropriarem dos conteúdos básicos, será oportunizada a

recuperação de estudos por meio de exposição dialogada dos conteúdos, de novas

atividades significativas e de novos instrumentos de avaliação.

Deve se levar em conta o conhecimento do estudante, experimentar novas maneiras

e recursos didáticos que possam, através da retomada do conteúdo, servir de

instrumentos de ensino-aprendizagem e de avaliação.

5. Referências:

BARROS, Carlos; PAULINO, Wilson Roberto. Física e química. São Paulo: Ática, 2002. ____FERNANDES, J. A. B. Ensino de Ciências: a biologia na disciplina de Ciências. Revista da Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, São Paulo, v.1, n.0, ago. 2005. FONSECA, Albino. Caderno do Futuro. São Paulo: IBEP, 2003. FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 2000. GOWDAK, Demétrio, MARTINS, Eduardo. Ciências Novo Pensar. São Paulo: FTD, 2006. GOWDAK, Demétrio. MARTINS, Eduardo. Natureza e vida. São Paulo: FTD, 1996. KNELLER, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar, São Paulo: EDUSP, 1980. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras de Ciências para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008. WILSON, E. O Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.

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EDUCAÇÃO FÍSICA

1. Apresentação e Justificativa:

As primeiras sistematizações que o conhecimento sobre as práticas corporais recebe

em solo nacional ocorrem a partir de teorias oriundas da Europa. Sobre a égide de

conhecimentos médicos e da instrução física militar, a então denominada ginástica surgiu,

principalmente a partir de uma preocupação com o desenvolvimento da saúde e a

formação moral dos cidadãos brasileiros. Esse modelo de prática corporal pautava-se em

prescrições de exercícios visando ao aprimoramento de capacidades e habilidades físicas

como a força, a destreza, a agilidade e a resistência, além de visar à formação do caráter,

da autodisciplina, de hábitos higiênicos, do respeito à hierarquia e do sentimento

patriótico. Vivenciamos nos últimos quinze anos a afirmação gradativa do ensino da

Educação Física numa perspectiva cultural e é a partir desse referencial que se propõe

essa disciplina como área de estudo da cultura humana, ou seja, que estuda e atua sobre

o conjunto de práticas ligadas ao corpo e ao movimento, criadas pelo homem ao longo de

sua história. Trata-se, portanto, de privilegiar nas aulas de Educação Física, além da

aprendizagem de movimentos, a aprendizagem para e sobre o movimento.

O homem na sua trajetória de vida sempre manteve uma relação restrita com seu

corpo, que passou por várias concepções promovendo em cada momento histórico um

diálogo diferente com seu corpo. O corpo e seus movimentos estiveram sempre à mercê

da cultura. Nossa conduta motora nos revela aspectos biológicos e culturais que são

determinantes na evolução do corpo e da mente.

Na aula de Educação Física, deve-se promover a observação do corpo em

movimento, possibilitando aos seus alunos participar da construção do conhecimento de

si mesmo e de seus colegas. Uma ação pedagógica na qual possamos incluir o

desenvolvimento do organismo enquanto complexidade biofísico social, criando condições

para o desabrochar de processos corporais mais complexos no que se referem aos fatos,

conceitos, procedimentos, valores e atitudes.

A Educação Física, cujo objeto de estudo é a cultura corporal, é uma disciplina que

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possibilita, talvez mais do que as outras, espaços onde se pode dar início às mudanças

significativas na maneira de se implementar o processo de ensino aprendizagem, tendo

em vista as diversas situações, dados do cotidiano associados à cultura de movimentos,

que podem ser utilizados como objetos para reflexão, resgatando e incorporando a

cultura popular e a vivência dos alunos dentro e fora da escola. Na sociedade

contemporânea, a escola tem assumido papel primordial na formação de crianças, jovens

e adultos. As modificações das relações familiares legaram a esta instituição

responsabilidades nunca antes sonhadas: instruir, ensinar, educar, enfim formar as futuras

gerações. E é dentro da escola que o professor convive com as desigualdades de todas

as naturezas e suas consequências, necessitando para tanto pensar sua práxis do

cotidiano.

Neste contexto, cada disciplina e professor forma cidadãos, necessitando atuar

conscientemente neste sentido. A Educação Física, como disciplina do núcleo comum,

busca assim sua reorganização, uma vez entendida como fruto do processo histórico de

evolução do homem que sempre se movimentou, criou jogos, danças e práticas

atendendo suas várias necessidades sociais. Segundo BRACHT “a pedagogia da

Educação Física enquanto ciência prática tem seu sentido não na compreensão, mas no

aperfeiçoamento da práxis” (1992 p. 42).

Entendida nesta perspectiva a disciplina de Educação Física configurar-se-á num

processo racional, sistematizado e intencional de tornar acessível a todas as crianças e

jovens que frequentam a instituição escolar, atitudes e práticas que constituem essa

cultura motora, cognitiva e social.

2. Conteúdos:

ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANO:

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS

Coletivos

Futebol; voleibol; basquetebol;

handebol; futebol de salão.

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Esporte Individuais

Atletismo; tênis de mesa.

Jogos e brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares Brincadeiras e cantigas de roda; Jogos de tabuleiro Jogos cooperativos

Amarelinha; elástico; 5 marias; stop; bets; peteca; corrida de sacos; queimada; polícia e ladrão. Gato e rato; escravos de jó lenço atrás; dança da cadeira; adoletá. Dama; trilha; resta um; xadrez. Olhos de águia; cadeira livre; dança das cadeiras cooperativas.

Dança

Danças folclóricas Danças de rua Danças criativas

Quadrilha; dança de fitas; ciranda; fandango. Break; funk. Elementos de movimento (tempo, espaço, peso e fluência); qualidades de movimento; improvisação; atividades de expressão corporal.

Ginástica

Ginástica rítmica Ginástica circense Ginástica geral

Corda; arco; bola; fita. Acrobacias; malabares. Movimentos gímnicos ( balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, ponte).

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Lutas

Lutas de aproximação Capoeira

Judô; luta olímpica; jiu-jitsu. Angola; regional.

7º ANO

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS

Esporte

Coletivos Individuais

Futebol; voleibol; basquetebol;

handebol; futebol de salão. Atletismo; tênis de mesa.

Jogos e brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares Brincadeiras e cantigas de roda; Jogos de tabuleiro Jogos cooperativos

Amarelinha; elástico; 5 marias; stop; bets; peteca; corrida de sacos; queimada; polícia e ladrão. Gato e rato; escravos de jó lenço atrás; dança da cadeira; adoletá. Dama; trilha; resta um; xadrez. Olhos de águia; cadeira livre; dança das cadeiras cooperativas.

Dança

Danças folclóricas Danças de rua Danças criativas

Quadrilha; dança de fitas; ciranda; fandango. Break; funk. Elementos de movimento (tempo, espaço, peso e fluência); qualidades de

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Danças circulares

movimento; improvisação; atividades de expressão corporal. Contemporâneas; folclóricas; sagradas.

Ginástica

Ginástica rítmica Ginástica circense Ginástica geral

Corda; arco; bola; fita. Acrobacias; malabares. Movimentos gímnicos ( balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, ponte).

Lutas

Lutas de aproximação Capoeira

Judô; luta olímpica; jiu-jitsu. Angola; regional.

8º ANO:

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS

Esporte

Coletivos Radicais

Futebol; voleibol; basquetebol;

handebol; futebol de salão. Skate.

Jogos e brincadeiras populares

Amarelinha; elástico; 5 marias; stop; bets; peteca; corrida de sacos; queimada;

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Jogos e brincadeiras

Jogos de tabuleiro Jogos dramáticos Jogos cooperativos

polícia e ladrão. Dama; trilha; resta um; xadrez. Improvisação; imitação; mímica. Olhos de águia; cadeira livre; dança das cadeiras cooperativas.

Dança

Dança

Danças criativas Danças circulares

Elementos de movimento (tempo, espaço, peso e fluência); qualidades de movimento; improvisação; atividades de expressão corporal. Contemporâneas; folclóricas; sagradas.

Ginástica

Ginástica rítmica Ginástica circense Ginástica geral

Corda; arco; bola; fita. Acrobacias; malabares. Movimentos gímnicos ( balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, ponte).

Lutas

Lutas com instrumento mediador Capoeira

Esgrima; kendô. Angola; regional.

9º ANO:

ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS

Esporte

Coletivos

Fu futebol; voleibol; basquetebol;

handebol; futebol de salão. Sk skate.

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Radicais

Jogos e brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares Jogos de tabuleiro Jogos dramáticos Jogos cooperativos

Amarelinha; elástico; 5 marias; stop; bets; peteca; corrida de sacos; queimada; polícia e ladrão. Dama; trilha; resta um; xadrez. Improvisação; imitação; mímica. Olhos de águia; cadeira livre; dança das cadeiras cooperativas.

Dança

Danças criativas Danças circulares

Elementos de movimento (tempo, espaço, peso e fluência); qualidades de movimento; improvisação; atividades de expressão corporal. Contemporâneas; folclóricas; sagradas.

Ginástica

Ginástica rítmica Ginástica circense Ginástica geral

Corda; arco; bola; fita. Acrobacias; malabares. Movimentos gímnicos ( balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, ponte).

Lutas

Lutas com instrumento mediador Capoeira

Esgrima; kendô. Angola; regional.

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ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

ESPORTE

Coletivos Individuais Radicais

Futebol; voleibol; basquetebol; futebol de salão. Atletismo; tênis de mesa. Skate.

JOGOS E BRINCADEIRAS

Jogos de tabuleiro Jogos dramáticos Jogos cooperativos

Dama; trilha; resta um; xadrez. Improvisação; imitação; mímica. Olhos de águia; cadeira livre; dança das cadeiras cooperativas.

DANÇA

Danças folclóricas Danças de salão Danças de rua

Fandango; quadrilha; batuque; ciranda, etc. Forró; vanerão; samba; soltinho; merengue, etc. Funk; break, etc.

GINÁSTICA

Ginástica artística /Olímpica Ginástica de Condicionamento físico Ginástica geral

Solo. Alongamentos; ginástica localizada; pular corda; ginástica aeróbica. Movimentos gímnicos (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte).

LUTAS

Lutas com aproximação Lutas que mantêm à distância

Judô; luta olímpica. Karatê; boxe; muay thai; taekwondo.

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Lutas com instrumento mediador Capoeira

Esgrima; kendô. Angola; regional.

3. Metodologia:

Considerando a cultura corporal como objeto de estudo, através do

esporte, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras, a Educação Física colabora para

que os alunos possam reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal

consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais. O conhecimento será tratado

favorecendo a compreensão dos princípios da lógica dialética materialista: totalidade,

movimento, mudança, qualidade e contradição.

A metodologia deverá ressaltar o princípio do confronto e contraposição

de saberes, isto é, compartilhar conhecimento científico ou saber escolar e o saber

construído no meio cultural informado pelo senso comum, na tentativa de superá-los. As

atividades serão criativas apontando um sistema de relações sociais entre os homens e

mulheres, respeitando as dimensões de gênero, raça, classe, local e credo.

Cabe ao professor de Educação Física ter o cuidado de dar o significado

às atividades realizadas para que haja o enriquecimento da proposta curricular

valorizando o aluno e suas habilidades motoras vendo o mesmo como um todo, não se

apegando apenas nas técnicas esportivas, pois no trabalho como educador, o professor

de Educação Física deve aplicar atividades concretas, ligadas à realidade dos alunos e

criativas, tendo como objetivo formar conceitos de cidadania, ética, saúde, estética e

satisfação, pois ninguém faz uma atividade física por fazer, participa da mesma por gostar

e nela se realiza.

Dar significado à atividade não é só trabalhar conteúdos “práticos” e sim

auxiliar para que o aluno saiba fazer uma “leitura do mundo” adquirindo condições de

atuar como cidadão consciente. Serão utilizados recursos tais como: sucatas, cordas,

jogos de dominó, xadrez e dama, rádio, bolas, redes, quadra, vídeos, TV Multimídia,

internet, etc; tendo o cuidado de estar priorizando os trabalhos em grupo, buscando a

criatividade e a criticidade, em busca da superação da meritocracia, da seletividade e do

individualismo.

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Os procedimentos serão assentados em ações com o intuito de dar aos

alunos a chance de opinarem, discutirem e transformarem a direção social num processo

dinâmico, consciente e contínuo, a construção do conhecimento pela práxis.

Os objetivos, os conteúdos e a metodologia apontarão para a

necessidade dos alunos de trabalharem e produzirem durante todo o ano letivo,

assumindo a sua cota de responsabilidade, deixando de lado a sistemática tradicional de

somente participarem das atividades escolares quando o professor responsável pela

turma estiver presente.

O trabalho, sempre coletivo, permitirá que, mesmo na ausência do professor

haverá a possibilidade de substituí-lo por um membro do grupo de professores de

educação física e/ou outro professor de outra disciplina.

Dentro das temáticas que serão desenvolvidas estarão a História e Cultura Afro-

brasileira, Africana e Indígena (Leis 10.639/03 e 11.645/08), a Educação Ambiental (Lei

9.795/99), Prevenção ao Uso Indevido de Drogas; Sexualidade Humana; Enfrentamento

à Violência contra a Criança e o Adolescente; Direitos das Crianças e Adolescentes LF nº

11.525/07; Estatuto do Idoso (Lei Federal nº 10741/03); Cidadania e Direitos Humanos e

a Educação Fiscal, que serão trabalhadas de forma contextualizada e relacionadas aos

conteúdos.

4. Avaliação:

A partir da avaliação diagnóstica, será analisado o processo desenvolvido

para identificar lacunas no processo de ensino e de aprendizagem, bem como para

planejar e propor outros encaminhamentos que visem a superação das dificuldades

constatadas, onde será um processo contínuo, permanente e cumulativo, organizando e

reorganizando o trabalho visando as diversas manifestações corporais, evidenciadas nas

formas de ginástica, do esporte, dos jogos, da dança e das lutas, possibilitando assim que

os alunos reflitam e se posicionem criticamente com o intuito de construir uma relação

com o mundo. Pretende-se que nas aulas de Educação Física o conteúdo seja produzido

e socializado através de vivências que evidenciem o fundamental papel do aluno como

construtor do conhecimento. Para isto, é necessário que o professor crie oportunidades

para que os alunos os construam, a partir de suas experiências, fazendo-se necessário,

por parte do professor a aplicação de ações: uma observação direta, diagnóstica, análise

de dados, nível de participação e envolvimento nas atividades práticas e teóricas pelos

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alunos, para que as metas traçadas no decorrer do ano atinjam seu alvo principal o aluno

no ato de aprender.

É importante que se tenha clareza da função social da avaliação na

construção do saber, além de reconhecer o caráter fundamental para a Educação, da

produção do conhecimento de forma crítico-reflexiva, estabelecendo um diálogo

permanente com o cotidiano dos autores (professores e alunos) na ação pedagógica,

estimulando, assim, o verdadeiro exercício da cidadania.

Pretende-se que nas aulas de Educação Física o conteúdo seja produzido

e socializado através de vivências que evidenciem o fundamental papel do aluno como

construtor do conhecimento. Para isto, é necessário que o professor crie oportunidades

para que os alunos os construam, a partir das suas experiências, fazendo-se necessário,

por parte do professor a aplicação de ações como: uma observação direta, diagnóstica,

contínua, cumulativa e processual, análise de dados, nível de participação e

envolvimento nas atividades práticas e teóricas pelos alunos, para que as metas traçadas

no decorrer do ano atinjam seu alvo principal: o aluno no ato de aprender.

Os instrumentos utilizados deverão ser claros para o professor e para os

alunos, pois o senso crítico, característico desta faixa etária, aliado à necessidade de

sentir-se reconhecido, tornará o processo significativo. Estes instrumentos poderão estar

inseridos nos conteúdos de aprendizagem como forma sistemática de valorização e

reflexão, representando a forma concreta de apropriação por parte dos alunos, do

conhecimento socialmente construído, revelando quando utilizados que intenções e

aspectos deste conhecimento estão sendo valorizados.

Ao selecionar os instrumentos de avaliação (trabalhos, pesquisas

realizadas no laboratório de informática, avaliações práticas e teóricas, seminários e

debates), que serão empregados, poderão ser levantados, além dos valores mensuráveis,

os aspectos motivacionais e subjetivos relacionados aos resultados, suas relações com

diferentes contextos de aplicação e o significado que esses trarão para a construção do

conhecimento pessoal do aluno e para a coletividade à qual pertence.

Inicialmente far-se-á a avaliação diagnóstica para detectar o grau de

conhecimento e de dificuldades do educando.

A avaliação deve se materializar em cada aula (observação constante do

aluno feita pelo professor), considerando sua aplicação e consequência pedagógica,

política e social, referenciada nos interesses individuais e coletivos, ampliando as

possibilidades corporais. Essas possibilidades envolvem aspectos de conhecimento,

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habilidades, desempenho no conteúdo vivenciado, atitudes e condutas sociais,

considerados dentro da concepção da totalidade humana, isto é, da concepção de que o

aluno é um ser único e de que ambos, professor e aluno assumirão responsabilidades na

perspectiva de uma avaliação participativa.

A auto-avaliação visará à construção da autonomia do estudante numa

conscientização do seu envolvimento nas atividades desenvolvidas.

Alguns critérios importantes de avaliação devem ser definidos ao avaliar

os alunos:

Participação nas atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas

e construtivas com os outros, reconhecendo e respeitando características

físicas e de desempenho de si próprio e dos outros, sem discriminar por

características pessoais, físicas, sexuais ou sociais;

Adoção de atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em

situações lúdicas e esportivas, repudiando qualquer espécie de violência;

Conhecimento, valorização, respeito à pluralidade de manifestações de

cultura corporal do Brasil e do mundo, percebendo-as como recurso para a

integração entre pessoas e entre diferentes grupos sociais;

Reconhecimento de si próprio como elemento integrante do ambiente,

adotando hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais,

relacionando-os com os efeitos sobre a própria saúde e de recuperação,

manutenção e melhoria da saúde coletiva;

Capacidade de solucionar problemas de ordem corporal em diferentes

contextos, regulando e dosando o esforço em um nível compatível com as

possibilidades, considerando que o aperfeiçoamento e o desenvolvimento

das competências corporais decorrem da perseverança e regularidade e

devem ocorrer de modo saudável e equilibrado;

Reconhecimento das condições de trabalho que comprometam os

processos de crescimento e desenvolvimento, não as aceitando para si nem

para os outros, reivindicando condições de vida digna;

Conhecer a diversidade de padrões de saúde, beleza e estética corporal que

existem nos diferentes grupos sociais, compreendendo sua inserção dentro

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da cultura em que são produzidos, analisando criticamente os padrões

divulgados pela mídia e evitando o consumismo e o preconceito;

Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como

reivindicar locais adequados para promover atividades corporais de lazer,

reconhecendo-os como uma necessidade básica do ser humano e um

direito do cidadão.

A recuperação paralela ocorrerá de forma concomitante ao processo ensino e

aprendizagem, sempre que o professor verificar que seu aluno apresentou dificuldades no

desenvolvimento das atividades, não assimilou o que lhe foi proposto, resultando num

baixo desempenho. O conteúdo será retomado, revisto, e os alunos submetidos a nova

avaliação, prevalecendo o melhor resultado.

5. Referências:

BATISTA, Luiz Carlos C. Educação Física no ensino fundamental. Rio de Janeiro: Sprint, 2001. CIVITATE, Hector. Jogos de salão e recreação. Rio de Janeiro: Sprint, 1998. GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. Educação Física progressista: a pedagogia crítico social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1991. KAMEL, Dílson; KAMEL, José Guilherme N. Nutrição e Atividade Física. 2. ed.Rio de Janeiro: Sprint,1998. LUCKESI, Carlos.C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez, 1995. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008. VALADARES, S.; ARAUJO, R. Educação física no cotidiano escolar: jogos e

brincadeiras com bola. Belo Horizonte: FAPI, 1999.

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ENSINO RELIGIOSO

Apresentação e Justificativa:

As Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso expressam a necessária reflexão

em torno dos modelos de ensino e do processo de escolarização, diante das demandas

sociais contemporâneas, que exigem a compreensão ampla da diversidade cultural.

As diferenças culturais são abordadas, de modo a ampliar a compreensão da

diversidade religiosa como expressão da cultura, construída historicamente, e que, são

marcadas por aspectos econômicos, políticos e sociais.

Portanto, busca propiciar oportunidade de identificação, de entendimento, de

conhecimento e de aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas

presentes na sociedade, de modo que tenham a amplitude da própria cultura em que se

insere.

Com o objetivo de ampliar a abordagem curricular no que se refere à diversidade

religiosa, a Diretrizes para o Ensino Religioso definem como objeto de estudo o sagrado

como foco do fenômeno religioso, por contemplar algo presente em todas as

manifestações religiosas, busca explicitar as diferentes culturas expressas tanto nas

religiões mais sedimentadas como em outras recentes, ou seja, o sagrado influencia a

compreensão de mundo e a maneira como o homem vive seu cotidiano.

A disciplina propõe-se a subsidiar os alunos, por meio dos conteúdos, à

compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações do sagrado, com

vistas à interpretação dos seus múltiplos significados, auxiliando na compreensão de

conceitos básicos no campo religioso e na forma como a sociedade sofre inferências das

tradições religiosas ou mesmo da afirmação ou negação do sagrado.

Por fim, destaca-se que os conhecimentos relativos ao sagrado e às suas

manifestações são significativos para todos os alunos no processo de escolarização, por

propiciarem subsídios para a compreensão de uma das interfaces as cultura e da

construção da vida em sociedade.

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Objetivos:

I - Compreender o ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das

artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade:

II - desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de

conhecimento e habilidades e a formação de atitudes e valores:

III – fortalecer os vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de

tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

IV - Contribuir para o reconhecimento e respeito às diferentes expressões religiosas

advindas da elaboração cultural dos povos, bem como possibilitar o acesso às

diferentes fontes da cultura sobre o fenômeno religioso.

V - Promover e também desenvolver a formação do educando, no seu intuitivo,

consciente, critico, participativo, comprometido com a realidade social, política e

econômica, ou seja, com vida, e como agentes construtores de uma sociedade justa.

3. Conteúdos:

3.1. Estruturantes:

Os conteúdos estruturantes compõem os saberes, os conhecimentos de grande

amplitude, os conceitos ou práticas que identificam e organizam os campos de estudos a

serem contemplados no Ensino Religioso. O conhecimento religioso é entendido como um

patrimônio da humanidade. Legalmente, é instituído na escola a fim de promover um

oportunidade para que os educandos de tornem capazes de entender os movimentos

específicos das diversas culturas, e para que o substantivo religioso represente um

elemento de colaboração na constituição do sujeito, sendo uma disciplina que contribui

para o desenvolvimento humano.

PAISAGEM RELIGIOSA

Por paisagem religiosa define-se a combinação de elementos culturais e naturais que

remetem a experiências do sagrado, que por força dessas experiências anteriores

remetem a uma gama de representações sobre a diversidade cultural e religiosa. Para o

homem religioso, a natureza não é exclusivamente natural; sempre está carregada de um

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valor sagrado. A ideia da existência de lugares sagrados e de um mundo sem

imperfeições conduz o homem a suportar suas dificuldades diárias. O homem consagra

determinados lugares porque necessita viver e conviver no mundo sagrado.

UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO

A complexa realidade que configura o universo simbólico tem como chave de leitura

as diferentes manifestações do sagrado no coletivo, cujas significações se sustentam em

determinados símbolos religiosos.

De modo geral, a cultura se sustenta por meio de símbolos, que são criações cuja

função é comunicar ideias. Os símbolos são parte essencial da vida humana, todo sujeito

se constitui e se constrói por meio de inúmeras linguagens simbólicas, portanto, é um

elemento importante porque está presente em quase todas as manifestações religiosas e

também no cotidiano das pessoas. Estamos inseridos numa realidade altamente

simbólica, não só no que diz respeito ao sagrado, mas em todo imaginário humano.

TEXTOS SAGRADOS

Como conteúdo estruturante, o texto sagrado é uma referência importante para o

Ensino Religioso, pois permite identificar como a tradição e a manifestação atribuem às

práticas religiosas o caráter sagrado e em que medida orientam ou estão presentes nos

ritos, nas festas, na organização das religiões, nas explicações da morte e da vida.

Os textos sagrados expressam ideias e são meios de dar viabilidade à disseminação

e à preservação dos ensinamentos de diferentes tradições e manifestações religiosas, o

que ocorre de diversa maneiras.

3.2. Básicos

A organização dos conteúdos se referencia em manifestações religiosas menos

conhecidas ou desconhecidas, a fim de ampliar o universo cultural dos educandos. Por

sua vez, o conteúdo templos e espaços sagrados se inicia da discussão dos espaços

físicos identificados como sagrados. No caso de Ensino Religioso sagrado é o objeto de

estudo da disciplina, portanto, o tratamento a ser dado aos conteúdos básicos estará

sempre a ele relacionado.

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6º ANO

- Organizações Religiosas

- Lugares Sagrados

- Textos Sagrados Orais ou Escritos

- Símbolos Religiosos

7º ANO

- Temporalidade Sagrada

- Festas Religiosas

- Ritos

- Vida e Morte

4. Metodologia:

O sagrado será a base da qual serão trabalhados os demais conteúdos. A linguagem

utilizada é essencialmente pedagógica partindo de questionamentos que provocam

reflexões e de modo que o educando construirá sua identidade e autonomia, entendendo

o sentido da vida, do respeito as diferenças do outro.

As práticas pedagógicas desenvolvidas pelo professor da disciplina poderão

fomentar o respeito às diversas manifestações religiosas, o que amplia e valoriza o

universo cultural dos alunos.

Os conteúdos propostos pelas Diretrizes contemplam as diversas manifestações do

sagrado, entendidos como integrantes do patrimônio cultural, os quais poderão ser

enriquecidos pelo professor, desde que contribuam para a construir, analisar e socializar o

conhecimento religioso, para favorecer a formação integral dos educandos, o respeito e o

convívio com o diferente.

Portanto, é preciso respeitar o direito à liberdade de consciência e à opção religiosa

do educando, razão pela qual a reflexão e a análise dos conteúdos valorizarão aspectos

reconhecidos como pertinentes ao universo do sagrado e da diversidade sociocultural.

Através de leitura e interpretação das informações contidas em textos diversificados.

Pesquisas em jornais e revistas, para que o aluno reflita sobre as diversas

informações levando-o a troca de ideias e debate em sala de aula, despertando o senso

crítico no educando.

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Utilização do laboratório de informática, de vídeos (TV pendrive) educativos,

relacionados aos conteúdos propostos de forma a esclarecer e auxiliar na compreensão

do ensino aprendizagem.

Serão também trabalhados articulados ao currículo, os desafios sócio-

educacionais, sempre que pertinentes ao conteúdo desenvolvido. Em Ensino Religioso

serão trabalhados conteúdos de: História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena

(Lei nº 10.639/03 e Lei nº 11.645/08); Prevenção ao Uso Indevido de Drogas; Sexualidade

Humana; Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente; Direitos das

Crianças e Adolescentes LF nº 11.525/07; Estatuto do Idoso (Lei Federal nº 10741/03);

Cidadania e Direitos Humanos.

.

5. Avaliação:

A avaliação é condição para análise do educador sobre as práticas e processos de

aprendizagem, deve apresentar elementos que motivam a prática avaliativa classificando-

se em avaliação inicial, processual, formativa e final. A disciplina de Ensino Religioso

requer um trabalho comprometido, de modo que a avaliação se torna um fator que pode

contribuir para sua legitimação como componente curricular. Cabe ao professor

implementar práticas avaliativas que permitam acompanhar o processo de apropriação de

conhecimentos pelo aluno e pela classe, cujo parâmetro são os conteúdos tratados e o

seus objetivos. Será realizada através da convivência do respeito às diferenças do outro,

da postura e instrumentos diversos durante o desenvolvimento da aula, como:

- Participação de trabalhos em grupos;

- Exposição de trabalhos;

- Produção de textos e desenhos;

- Observação dirigida e espontânea de atitudes;

- Comunicação oral e escrita;

- Relatos de experiência;

- Trabalhos escritos ou orais;

- Leitura e interpretação de fotos, imagens, textos, entre outros.

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6. Referências:

ELIADE, M. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes,

1992.

CISALPIANO, M. Religiões. São Paulo: Scipione, 1994.

História da Religiões. Editora Tempo Films/Planeta do Brasil.

GUILOUSKI, Borres; COSTA, Diná Raquel D. da; SCHLOGL, Emerli. Encontro: apontando

novos caminhos para o Ensino.

De mãos dadas Ensino Religioso. Avelino Antonio Corrêa, Amélia Schneiders – São

Paulo: Scipione, 2002.

NARLOCH, Rogério Francisco. Redescobrindo o Universo Religioso. V. 5. Petrópolis:

Vozes, 2001.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino

Religioso para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.

PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de

história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares/Paraná. Curitiba:

SEED – PR, 2005.43p.

WWW.diaadiaeducação.pr.gov.br

FILOSOFIA

1. Apresentação e Justificativa:

A Filosofia é uma das formas de conhecimento e guarda especificidade em relação

a todas às demais, ou seja, em relação à ciência, à arte, à religião, ao senso comum,

tendo como objeto de estudo o conhecimento. Ela tem uma história e uma tradição que é

tão ou mais antiga que as ciências, e no entanto, por um certo período, no Brasil, não foi

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considerada um saber, como os outros necessários, que devesse ser socializado,

juntamente com as ciências compor um Currículo que realmente garantisse a leitura e a

compreensão do mundo. Só a história nos ajuda a entender esta ausência na escola

secundária. A filosofia foi eliminada do convívio com a juventude secundarista nos anos

70, por força da Lei nº 5692/71, que abrigava um projeto pedagógico de cunho

profissionalizante estreito. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, aprovada

em Dezembro de 1996, contempla a Filosofia como conhecimento necessário à formação

da cidadania. Mas, é preciso que se diga, que em nosso Estado, já antes disto se

reconheceu a importância e o lugar da Filosofia na formação da consciência crítica dos

nossos educandos, na superação da alienação, e, já vinha compondo a currículo do

ensino médio.

A Filosofia tem como tarefa buscar os fundamentos de uma concepção de mundo,

de conhecimento, de homem, de sociedade, e do mesmo modo, sempre em maior ou

menor grau, comprometido com a realização prática de sua representação teórica. Este

fato nos indica então, que a relação teoria-prática é constitutiva da Filosofia.

Os conhecimentos apreendidos no decorrer da formação educacional começam

através da interação com o mundo exterior, e o papel da Filosofia, no ambiente escolar, é

por primazia, o de aprofundar e de fortalecer esses conhecimentos para uma formação

integral do educando. Em essência, o ensino desta enquanto instrumento de reflexão é o

de direcionar o aluno a questionar através de temas como, por exemplo, o conceito de

verdade, variante de acordo com o contexto histórico-social, que desde o primórdio,

alguns filósofos já o questionaram, a partir do conhece-te a ti mesmo, proferido por

Sócrates.

No Colégio Estadual Juvenal Mesquita, a Filosofia é trabalhada de forma a

promover a perplexidade, o deslumbre, o espanto e a admiração que leve o estudante a

um posicionamento ativo em busca do conhecimento. Também é apresentada como uma

ferramenta, um instrumento de reflexão, de análise crítica e criatividade radical, rigorosa

e de conjunto, que possibilite ao aluno desenvolver seu estilo próprio de pensamento.

Através das aulas de Filosofia, o colégio busca guiar o aluno no sentido de

problematizar situações, reelaborar e criar novos conceitos filosóficos, argumentar,

estabelecer relações entre a teoria e a prática, o abstrato e o empírico, desmistificar a

realidade, perceber a realidade das ideologias, exercer sua criatividade, perceber-se

como sujeito autônomo, ético e subjetivo, compreendendo assim culturas e linguagens a

partir de sua própria história de vida, superando as dificuldades para encontrar o equilíbrio

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da existência enquanto ser humano.

Na abordagem filosófica há capacitação de uma autoconsciência acerca das

questões fundamentais sobre a existência humana. Sendo assim, ensinar Filosofia é um

exercício maciço, que privilegia conceber a reflexão, a criatividade e a formação de

indivíduos autônomos.

2. Conteúdos:

ESTRUTURANTES BÁSICOS

Mito e Filosofia

- Saber mítico;

- Saber filosófico;

- Relação entre Mito e Filosofia;

- Atualidade do mito;

- O que é a Filosofia?

Ética

- Ética e moral;

- Pluralidade ética;

- Ética e violência;

- Razão, desejo e vontade;

-Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade

das normas.

Filosofia Política

- Relações entre comunidade e poder;

- Liberdade e igualdade política;

- Política e ideologia;

- Esfera pública e privada;

- Cidadania formal e/ou participativa.

Filosofia da Ciência

- Concepções de ciência;

- A questão do método científico;

- Contribuições e limites da ciência;

- Ciência e ideologia;

- Ciência e ética.

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Estética

- Natureza da arte;

- Filosofia e arte;

- Categorias estéticas;

- Estética e sociedade.

3. Metodologia:

A disciplina de Filosofia viabilizará interfaces com outras disciplinas para a

compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e da arte.

Os conteúdos estruturantes serão trabalhados fazendo com que os estudantes pensem

os problemas com significado histórico e social e possam adquirir subsídios para que

pesquisem, façam reflexões e criem conceitos a partir dos textos filosóficos. O trabalho

com os conteúdos estruturantes em consonância com os conteúdos básicos dar-se-á em

quatro momentos: a mobilização para o conhecimento; a problematização; a investigação

e a criação de conceitos. A criação de conceitos será proposta através de

problematizações, leituras e análise de textos, debates, pesquisas, sistematizações,

produção e reelaboração de textos, análise de imagens, músicas, dinâmicas de grupo,

palestras, análise de filmes e documentários, contribuindo desta maneira para a

construção da consciência crítica do educando. Nos encaminhamentos metodológicos

serão utilizados os seguintes recursos didáticos/tecnológicos: livros (principalmente da

consulta ao acervo da Biblioteca do Professor), revistas, CDs, letras de músicas,

fotografia, gravuras, TV Multimídia, recursos disponíveis no Portal Dia a dia Educação,

computador e aparelho de DVD.

Serão também trabalhados , articulados ao currículo, os desafios sócio-

educacionais, sempre que pertinentes ao conteúdo desenvolvido. Em Filosofia serão

trabalhados conteúdos de: História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena/Equipe

Multidisciplinar (Lei nº 10.639/03 e Lei nº 11.645/08); Prevenção ao Uso Indevido de

Drogas; Sexualidade Humana; Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/99);

Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente; Direitos das Crianças e

Adolescentes LF nº 11.525/07; Educação Fiscal; Estatuto do Idoso (Lei Federal nº

10741/03); Cidadania e Direitos Humanos.

As atividades desenvolvidas serão trabalhadas através de produção de textos;

imagens; maquetes; acesso aos sites; realização de pesquisa de campo; leitura de textos,

revistas e materiais didáticos disponibilizados na escola e on line; debates, palestras e

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estudo dos cadernos temáticos da SEED.

4. Avaliação:

A avaliação será contínua, cumulativa e processual devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no

conjunto dos componentes conteúdos cursados, com preponderância dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos.

A avaliação formativa, de maneira diagnóstica, identificará as aprendizagens que

foram satisfatoriamente efetuadas e também as que apresentarem dificuldades. Ao avaliar

em Filosofia deverá ser considerado como critério a capacidade de se trabalhar com os

conceitos, de construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses

subjacentes aos temas e discursos, considerando o respeito pelas posições do estudante,

mesmo que não concorde com elas, pois o que está em questão é a capacidade de

argumentar e de identificar os limites dessas posições. A avaliação é um processo, sendo

que em Filosofia a mobilização para o conhecimento se inicia por meio da análise

comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa após o estudo. Os

instrumentos de avaliação contribuirão para a construção da autonomia do educando, tais

como: produção de textos, reflexões críticas de textos e filmes, avaliação discursiva:

objetiva e oral, trabalho em grupo, sínteses dos conteúdos e debates (seminários).

A recuperação paralela acontecerá de forma permanente e concomitante ao

processo ensino e aprendizagem, utilizando métodos e instrumentos diversificados, com

atividades significativas, sendo que os resultados da recuperação serão incorporados às

avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente

do aproveitamento escolar.

5. Referências:

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000. ______. O que é ideologia? São Paulo: Brasiliense, 1989. CORBISIER, R. Introdução à filosofia. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1986, v.1. FAVARETTO, C.F. Notas sobre o ensino da filosofia. In: ARANTES, P. E. et all (Org.). A filosofia e seu ensino. Petrópolis/São Paulo: Vozes/Educ, 1995.

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FERRATER MORA. Dicionário de filosofia. São Paulo: Loyola, 2001. FILOSOFIA. Vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. 336 p. (Livro Didático Público) PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Filosofia para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP: Livro Didático Público de Filosofia. Curitiba: SEED-PR, 2006. SEVERINO. A J. O ensino de filosofia: entre a estrutura e o evento. In: GALLO; S., DANELON; M., CORNELLI, G., (Orgs.). Ensino de filosofia: teoria e prática. Ijuí: Ed. Unijuí, 2004. VASCONCELLOS, C. do S. A construção do conhecimento em sala de aula. São Paulo: Libertad, 2000. DOCUMENTOS CONSULTADOS ON LINE

1. Manifesto dos Pioneiros da Educação Na - 1932. In: História da Educação no Brasil. Disponível em: <www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb07a.htm>. Acesso em 03-05-2006.

FÍSICA

1. Apresentação e Justificativa:

A Física tem como objeto de estudo o universo em toda sua complexidade e, por

isso, como disciplina escolar, propõe o estudo da natureza entendida segundo Menezes

(2005), como realidade material sensível. Porém, os conhecimentos de física

apresentados aos estudantes do ensino Médio não são coisas da natureza, ou a própria

natureza, mas modelos elaborados pelo homem no intuito de explicar e entender essa

natureza. Apesar dos estudos e contribuições dos mais diversos povos, como os

árabes e os chineses, entre outros, as pesquisas sobre a História da Física demonstram

que, até o período do Renascimento, a maior parte da ciência conhecida pode ser

resumida à Geometria euclidiana, à Astronomia Geocêntrica de Ptolomeu(150d.C) e à

Física de Aristóteles(384-322 a.C). As explicações a respeito do Universo mudam, em

cada época, de acordo com que se conhece sobre ele. No mundo atual, globalizado e

altamente tecnológico, a física possui uma parcela significativa desse conhecimento. Toda

tecnologia é de grande importância no conhecimento da física e muitas vezes já faz parte

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do cotidiano do aluno. Essa proposta implica a abordagem que o ensino da física faz

sobre os fenômenos físicos, lembrando que suas ferramentas conceituais são as de uma

ciência em construção, com uma respeitável consistência teórica.

Além disso, estudar física desenvolve o raciocínio, estimula a imaginação e a

criatividade. Um aluno interessado no estudo desta disciplina não fica restrito apenas a

esse campo, mas sim, circula por muitos outros contribuindo para sua própria cidadania,

formando-se um cidadão capaz de contextualizar o conhecimento relacionando-o com sua

realidade, e capacitando-se para uma atuação crítica e social, cujo conhecimento atual é

a cultura científica tecnológica, filosófica e histórica deste tempo em suas relações com

outras produções humanas. Essa aprendizagem só é possível através da interação com o

professor, que necessita fazer um ensino comprometido com a mudança, com o

amadurecimento dos indivíduos dentro de uma perspectiva mais ampla e integradora das

ciências e da sociedade.

Os princípios norteadores da proposta da elaboração do currículo da disciplina de

Física, foram baseados na Fundamentação Teórico – Metodológica encontrada na “

Introdução” das “Orientações Curriculares de Física – Texto Preliminar – Ensino Médio”,

da Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED – PR. e também nas Diretrizes

Curriculares da Educação Básica do Paraná.

O processo ensino-aprendizagem em Física tem sido objeto de pesquisas por

aqueles que se interessam ou se identificam com esse objeto. Contudo há um certo

consenso que “... a preocupação central tem estado na identificação do estudante com o

objeto de estudo. Em outras palavras, a questão emergente na investigação dos

pesquisadores está relacionada à busca por um real significado para o estudo dessa

Ciência na educação básica – Ensino Médio”( ROSA & ROSA, 2005, p.2 ).

Os livros didáticos, de uma maneira geral, apresentam um discurso que mostra uma

preocupação com a Física como uma Ciência que permite compreender uma imensidade

de fenômenos físicos naturais, que seriam indispensáveis para a formação profissional ou

como subsídio para a preparação para o vestibular e a compreensão e interpretação do

mundo pelos sujeitos – educandos. Entretanto neles a ênfase recai nos aspectos

quantitativos em detrimento dos qualitativos e conceituais, privilegiando a resolução de

“Problemas de Física” que, sempre se traduzem em exercícios matemáticos com

respostas prontas. Esse discurso tem norteado o trabalho de muitos professores e, mais

que isso, as estruturas curriculares por eles organizadas. Isso faz com que com que o

ensino de Física se transforme num ensino livresco, descontextualizado em sua história,

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não permitindo a compreensão de que Ciência é uma construção humana, com todas as

implicações que isso possa ter, inclusive os erros e acertos decorrentes das atividades

humanas.

A Física deixa de ser mais um instrumento para a compreensão do mundo , não

permitindo ao aluno o acesso à compreensão conceitual e ao formalismo próprio desse

campo de conhecimentos, essencial para o desenvolvimento de uma cultura em ciência.

Apesar do incentivo à carreira universitária, esse estudo deve ser mais uma possibilidade

e não o objetivo principal do ensino desta disciplina no nível médio.

A Ciência não é neutra visto que o cientista faz parte de um contexto social,

econômico e cultural, influenciando e sendo influenciado por esse contexto, fato que não

pode ser ocultado de nossos estudantes. Isso significa mostrar que a ciência não está

pronta nem acabada e não é absoluta, mas, revelar aos nossos estudantes “ ... como é

penoso , lento , sinuoso e, por vezes, violento, o processo de evolução das ideias

científicas” ( PONCZEK, 2002, p. 22 ).

Se o conhecimento físico é ou foi produzido pelos sujeitos sociais que vivem ou que

viveram num determinado contexto histórico, então, ele faz parte da cultura social

humana e, portanto, é um direito dos estudantes conhecê-lo.

Além disso, se queremos contribuir pra a formação de sujeitos que sejam capazes de

refletir e influenciar de forma consciente nas tomadas de decisões, não podemos deixá-

los alheios às questões relativas à Ciência e à tecnologia. Por isto é importante

buscarmos o entendimento das possíveis relações entre o desenvolvimento da Ciência e

da tecnologia e as diversas transformações culturais, sociais e econômicas na

humanidade decorrentes deste desenvolvimento que, em muitos aspectos, depende de

uma percepção histórica de como estas relações foram sendo estabelecidas ao longo do

tempo.

Considerando ainda que, como ensina Paulo Freire, ensinar exige respeito aos

saberes dos educandos, o processo de ensino-aprendizagem em Física deve partir do

conhecimento prévio dos alunos, respeitando seu contexto social e suas concepções

espontâneas a respeito de ciência.

Em primeiro lugar de acordo com MOREIRA ( s / d, p.2 ) devemos abandonar o

papel de ser apenas transmissores de conhecimentos e passarmos a ver, de fato, os

sujeitos como elaboradores do saber físico, mas que precisam do professor como

mediador. O autor parte do pressuposto que o objetivo do ensino é compartilhar, professor

e aluno, significados e promover a aprendizagem significativa. Mas, isso ocorrerá

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somente quando o educando internalizar esses significados de maneira não arbitrária e

não literal, quando as novas informações adquirirem significado por interação com o

conhecimento prévio do aluno e, simultaneamente, derem significados adicionais,

diferenciarem, integrarem, modificarem e enriquecerem o conhecimento já existente.

Em segundo, é preciso considerar que os sujeitos constroem suas ideias, sua visão

do mundo tendo em vista os objetos a que têm acesso nas suas experiências diárias e

nas suas relações afetivas. Segundo Novak, citado por MOREIRA (1999 ), os seres

humanos fazem três coisas: pensam, sentem e atuam ( fazem ). Ou seja, ao se pensar

uma metodologia de ensino para a Física é preciso ter em vista o que os estudantes já

conhecem. Esta ideia remete aos estudos das concepções espontâneas ou ideias

alternativas dos sujeitos.

Ao educando será apresentado princípios, concepções, linguagem, entre outros

elementos utilizados pela Física, em que o discurso do professor deve permitir que ele

perceba as diferenças entre a sua forma e a forma utilizada pela ciência para explicar um

determinado fenômeno. Esse processo contribuirá para que o educando reformule as

suas ideias tendo em vista a concepção científica. Assim, espera-se que esteja

reelaborando seus conceitos, mas não necessariamente, que abandone suas ideias

espontâneas. Poderá estar negociando ou adequando sua interpretação e linguagem ao

contexto de utilização. Ou seja, seus conceitos serão mais elaborados ou menos

elaborados, ou mais próximos do científico quanto maior for a necessidade ou interesse

deste sujeito em utilizar esses conhecimentos no contexto da comunidade científica.

Entendemos, então, que a Física deve educar para a cidadania, contribuindo para o

desenvolvimento de um sujeito crítico, “ ... capaz de compreender o papel da ciência no

desenvolvimento da tecnologia. ( ... ) capaz de compreender a cultura científica e

tecnológica de seu tempo “ ( CHAVES & SHELLARD, 2005, p. 233 ).

Cabe colocar aqui que a cidadania da qual falamos aqui não é a cidadania para o

consumo, não é a cidadania construída através de intervenções externas, doações da

burguesia e do Estado moderno, mas, a cidadania que se constrói no interior da prática

social e política de classes.

Por fim, é fundamental que a Física seja trabalhada de forma que o aluno seja

capaz de informar e se comunicar, compreender e agir, enfrentando problemas de

diferentes naturezas, participando socialmente de forma prática e solidária, elaborando

críticas e propostas, além de investigar e discutir a utilização de tecnologias e outros

meios de comunicação.

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2. Conteúdos:

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos e as teorias que hoje

compõem os campos de estudo da Física e servem de referência para a disciplina

escolar. Esses conteúdos fundamentam a abordagem pedagógica dos conteúdos

escolares, de modo que o estudante compreenda o objeto de estudo e o papel dessa

disciplina no Ensino Médio.

Em cada conteúdo estruturante estão presentes ideias, conceitos e definições,

princípios, leis e modelos físicos, que o constituem como uma teoria. Desses

estruturantes derivam os conteúdos básicos que comporão as propostas pedagógicas

curriculares das escolas.

1ª Série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS

MOVIMENTO

Momentum e Inércia;

Conservação da Quantidade de

Movimento ( Momentum );

Variação da Quantidade de

Movimento = Impulso;

2ª Lei de Newton;

3ª Lei de Newton e condições de

equilíbrio.

TERMODINÂMICA Lei zero da Termodinâmica.

ELETROMAGNETISMO

Carga, Corrente Elétrica, Campo e

Ondas eletromagnéticas;

Força Eletromagnética;

2ª Série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS

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MOVIMENTO

Energia e o Princípio da

Conservação da energia.

TERMODINÂMICA

1ª Lei da Termodinâmica;

ELETROMAGNETISMO

Equações de Maxwell: Lei de Gauss

para eletrostática/Lei de Coulomb,

Lei de Ampère, Lei de Gauss

magnética, Lei de Faraday.

3ª Série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS

MOVIMENTO

Gravitação.

TERMODINÂMICA

2ª Lei da Termodinâmica;

ELETROMAGNETISMO

A natureza da luz e suas

propriedades.

3. Metodologia:

Em um mundo em constante mudança, a aprendizagem desejada é aquela que

articula o conhecimento curricular às vivencias do aluno, para que se torne significativa,

que ocorra pela interação do aluno com o meio, com os colegas, com o material didático,

com o professor. Mais do que soluções prontas e acabadas, o que se pretende é que ele

saiba buscar o aprendizado, instigando-o, valorizando a reflexão constante e também sua

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herança cultural. Partindo do conhecimento prévio do estudante na construção do saber

científico historicamente produzido, a busca de conteúdos e objetivos deve ser contínua

na escola e natural em sua vida profissional.

Será utilizado o Portal Dia a Dia Educação, revistas científicas, livros paradidáticos

e didáticos, sites relacionados com a ciência e tecnologia, proporcionando atividades de

pesquisas, experimentos que ajudem o aluno na interpretação dos fenômenos físicos,

relacionando-os com os conceitos e as leis da Física e inserindo uma abordagem

científica, explorando unidades e medidas, fenômenos físicos, ficção e realidade.

Apesar dos avanços científicos e tecnológicos, o conhecimento físico ainda é tratado

como enciclopédico, resumindo-se a um aparato matemático que, normalmente, não leva

a compreensão dos fenômenos físicos e ainda, acaba por distanciar o interesse dos

educandos pela disciplina.

Nessa perspectiva o ensino de Física apresenta conceitos simplificados e reduzidos,

bem como, leis e fórmulas desarticuladas do mundo vivencial.

É preciso repensar os aspectos metodológicos, para que propiciem condições de

ensino que aproxime educadores e educandos da aventura da descoberta, tornando o

processo de ensino e aprendizagem prazeroso, criativo e estimulador.

No desenvolvimento dos conteúdos é necessário abordar a importância da Física

no mundo, com relevância aos aspectos históricos, o conhecimento enquanto construção

humana e a constante evolução do pensamento científico, também as relações das

descobertas científicas com as aplicações tecnológicas na contemporaneidade.

O uso da experimentação é viável e necessário, mesmo que seja por meio de

demonstração feita pelo educador, ou da utilização de materiais alternativos e de baixo

custo, na construção ou demonstração de experimentos.

O educador traz ideias e contextos para as coisas, para compreender e atuar no

mundo. Essas ideias podem ser aproveitadas como ponto de partida para a construção do

conhecimento científico, tomando os cuidados necessários.

O educador deve ser o responsável pela mediação entre o saber escolar e as

experiências provenientes do cotidiano dos educandos, as quais devem ser aproveitadas

no processo da aprendizagem.

Os erros e acertos no processo de ensino e aprendizagem devem ser considerados

como elementos sinalizadores para a reconstrução dos conceitos e melhor compreensão

dos conteúdos, cabe ao professor administrar este processo no qual os educandos

necessitam de apoio. É essencial valorizar os acertos e tornar o erro em algo comum,

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caracterizando-o como um exercício de aprendizagem. É importante incentivar os

educandos a ampliarem seus conhecimentos por meio de pesquisa, como atitude

cotidiana e na busca de resultados.

O uso da informática na educação vem se tornando uma ferramenta cada vez mais

importante e indispensável para o enriquecimento das aulas teóricas e à melhor

compreensão dos estudos elaborados. O uso do computador pelo educando na escola é

necessário visto que a tecnologia se faz presente nos lares, no trabalho e aonde quer que

se vá.

Os textos científicos encontrados em jornais, revistas, sites ou em outros meios de

divulgação científica, podem conter conteúdos significativos ao ensino de Física podem e

devem ser explorados de diversas formas, desde que tenham cunho científico.

O ensino de Física não deve ser pautado apenas no uso do material didático fornecido

pela entidade mantenedora, é fundamental utilizar-se de outros recursos para

enriquecimento das aulas e assim tornar o processo de ensino mais harmonioso e

agradável.

Serão também trabalhados conteúdos referentes à História e Cultura Afro-

brasileira, Africana e Indígena/Equipe Multidisciplinar (Lei nº 10.639/03 e Lei nº

11.645/08); Música (Lei nº 11.769/08), Prevenção ao uso indevido de drogas, Sexualidade

Humana, Educação Ambiental, Enfrentamento à violência contra a criança e o

adolescente, Direito das Crianças e Adolescentes – Lei Federal nº 11.525/07, Educação

Tributária Dec. Nº 1.143/99, Portaria nº 413/02, Agenda 21 Escolar, Estatuto do Idoso (Lei

Federal nº 10741/03); Cidadania e Direitos Humanos.

.

4. Avaliação:

A avaliação oferece subsídios para que tanto o aluno quanto o professor

acompanhem o processo de ensino-aprendizagem. Para o professor, a avaliação deve ser

vista como um ato educativo essencial para a condução de um trabalho pedagógico

inclusivo, no qual a aprendizagem seja um direito de todos e a escola pública o espaço

onde a educação democrática deve acontecer.

A avaliação dar-se-á de forma diagnóstica, contínua, cumulativa e processual,

utilizando vários instrumentos, podendo destacar:

− pesquisas bibliográficas como construção e sistematização de conhecimentos prévios.

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− relatórios sobre fenômenos físicos em experimentos e filmes.

− relatos de conceitos físicos, unidades de medidas, causas e efeitos dos fenômenos

explorados, através de textos científicos, poéticos e reportagens.

− avaliação escrita, trabalhos, entre outros.

A avaliação indicará o déficit na apropriação dos conteúdos e a necessidade de

recuperação de estudos a ser realizada de forma paralela, revendo os conteúdos não

apreendidos e propiciando novas oportunidades de avaliação .

Quanto aos critérios de avaliação em Física, deve-se essencialmente considerar:

· A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e

aprendizagem planejada;

· A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos;

· A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não científicos;

· A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos, as leis e as

teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva os

conhecimentos da Física.

A recuperação de estudos acontecerá de forma permanente e concomitante ao

processo ensino e aprendizagem, utilizando métodos e instrumentos diversificados, com

atividades significativas, sendo que os resultados da recuperação serão incorporados às

avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente

do aproveitamento escolar.

Por fim, reitera-se, aqui, que a escola deve oportunizar a construção do

conhecimento pelos estudantes e desempenhar seu papel na democratização deste

conhecimento. Como ato educativo, a avaliação potencializa o papel da escola quando

cria condições reais para a condução do trabalho pedagógico.

5. Referências:

MENEZES, L. C. A Matéria – Uma Aventura do Espírito: Fundamentos e Fronteiras do Conhecimento Físico. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005. MOREIRA, Antonio Flávio. Currículo como política cultural e a formação docente. In. SILVA, Tomáz Tadeu da; MOREIRA, Antonio Flávio. (Orgs). Territórios contestados: o currículo e os novos mapas políticos e culturais. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1998, p. 7 – 20. ______. Escola, currículo e a construção do conhecimento. Campinas: Papirus, 1994.

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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras de Física para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP: Livro Didático Público de Física. Curitiba: SEED-PR, 2006. GONÇALVES FILHO, Aurélio; TOSCANO, Carlos. Física. Vol. único: ensino médio. São Paulo: Scipione, 2005. . PENTEADO, Paulo Cesar M.; MAGNO, Carlos. Física – ciência e tecnologia. São Paulo: Moderna, 2005. ROSA, C. W. da; ROSA, À. B. da. A Teoria histórico Cultural e o Ensino da Física. In: Revista Iberoamericana de Educación, n. 33 – 6, 1 – 8, 2004. ISBN: 1681 – 5653. SAMPAIO, José Luiz; CALÇADA, Caio Sergio Calçada. Física: Vol. Único. 2. Ed. São Paulo: Atual, 2005. (Coleção ensino médio Atual). SITES: www.coladawebe.com.br www.fisicanet.com.br www.feiradeciencias.com.br

GEOGRAFIA

1. Apresentação e Justificativa:

O objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico, entendido como o espaço

produzido e apropriado pela sociedade (LEFEBVRE, 1974), composto pela inter-relação

entre sistemas de objetos – naturais, culturais e técnicos – e sistemas de ações –

relações sociais, culturais, políticas e econômicas (SANTOS, 1996).

O espaço é formado por um conjunto indissociável, solidário e

também contraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações,

não considerados isoladamente, mas como o quadro único no qual a

história se dá. No começo era a natureza selvagem, formada por

objetos naturais, que ao longo da história vão sendo substituídos por

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objetos técnicos, mecanizados e, depois, cibernéticos, fazendo com

que a natureza artificial tenda a funcionar como uma máquina

(SANTOS, 1996, p. 51).

A Geografia como disciplina oferece ao educando uma visão crítica e construtiva

do seu espaço no âmbito social, físico e histórico. Ela se preocupa em compreender o

espaço produzido e apropriado pelas sociedades, seus aspectos físicos e culturais,

contribuindo para que o aluno perceba que é um ser ativo, crítico e participativo, ou seja,

um agente transformador.

A disciplina de Geografia tem como objetivo problematizar a abrangência dos

conteúdos desse campo do conhecimento, bem como reconhecer os impasses e

contradições existentes são procedimentos fundamentais para compreender e ensinar o

espaço geográfico no atual período histórico.

A Geografia contribui para que o aluno compreenda o mundo pensando, refletindo

e posicionando- se criticamente, buscando a justiça social e acima de tudo,

compreendendo a relação sociedade natureza. Contribui também para a reflexão sobre os

fatos históricos que resultaram de artimanhas políticas.

Adquirir conhecimentos básicos de Geografia é importante para a vida em

sociedade e, em particular, para o desenvolvimento das funções de cidadania: cada

cidadão, ao conhecer as características sociais, culturais e naturais do lugar onde vive,

bem como, a de outros lugares pode comparar, explicar, compreender e espacializar as

múltiplas relações que diferentes sociedades em épocas variadas, estabeleceram com a

natureza a construção de seu espaço geográfico.

2. Conteúdos:

2.1. ESTRUTURANTES:

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude

que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar,

considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino, ou

seja, o espaço geográfico. São, neste caso, dimensões geográficas da realidade a partir

das quais os conteúdos específicos devem ser abordados.

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Como constructos atrelados a uma concepção crítica de educação, os conteúdos

estruturantes de Geografia devem considerar, em sua abordagem teórico-metodológica,

as relações socioespaciais em todas as escalas geográficas, analisadas em função das

transformações políticas, econômicas, sociais e culturais que marcam o atual período

histórico.

Como dimensões geográficas da realidade, os conteúdos estruturantes da

Geografia estabelecem relações permanentes entre si. Os conteúdos específicos, por sua

vez, devem ser abordados a partir das dimensões geográficas próprias dos quatro

conteúdos estruturantes.

A depender da ênfase que o professor deseja dar a determinado conteúdo

específico, é possível priorizar ora a abordagem de um conteúdo estruturante, ora de

outro. Entretanto, a articulação entre todos eles deve ser explicitada pelo professor para

que o aluno compreenda que na realidade socioespacial eles não se separam.

DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:

Discute-se neste conteúdo estruturante os espaços de produção como o industrial-

urbano e o agropecuário-rural, as aproximações e especificidades de cada um, a

hierarquia dos lugares, as relações econômica entre as diferentes porções territoriais

como as cidades, os estados/províncias, os países e regiões. Relações de produção e de

trabalho, como as sociedades produzem o espaço geográfico sob a perspectiva da

produção de objetos (fixos e móveis) necessários para a manutenção da dinâmica da

sociedade (capitalista).Ênfase nas desigualdades econômicas, na produção de

necessidades, nas diferentes classes sociais, na configuração sociespacial.

Os conceitos geográficos são desenvolvidos nesse conteúdo estruturante,

especialmente o de Rede.

DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:

Relações de poder e domínio sobre os territórios. Discutir quais as instâncias e

instituições (oficiais ou não) que governam os territórios. Neste conteúdo estruturante

aborda-se desde as relações de poder sobre territórios na escala micro (rua, bairro) até a

escala macro (país, instituições internacionais). O papel do Estado e das forças políticas

não estatais (ongs, narcotráfico, crime organizado, associações), bem como as

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redefinições de fronteiras, orientadas por motivos econômicos, culturais, sociais, políticos,

são fundamentais.

Os conceitos geográficos mais enfatizados neste conteúdo estruturante são Território

e Lugar.

DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:

As relações cidade-capital-natureza e sua lógica balizam as discussões deste

conteúdo estruturante. A produção do espaço geográfico, a criação de necessidades e a

mobilização de “recursos” naturais para satisfaze-las, no modelo econômico do

capitalismo, são questões centrais para esse conteúdo estruturante. Através desse

conteúdo é trabalhado como essas relações se concretizam na diferenciação das

paisagens sociais e culturais. Os conceitos de Sociedade e Natureza são entendidos

como categoria de análise neste conteúdo estruturante. Modo de produção, classes

sociais, consumo, sustentabilidade, dinâmica da natureza e tempo são discutidos a partir

da perspectiva da produção espacial e da paisagem.

DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DOS ESPAÇO GEOGRÁFICO:

As questões demográficas da constituição do espaço geográfico são centrais neste

conteúdo estruturante, bem como as constituições regionais em funções das

especificidades culturais. As marcas culturais na produção das paisagens (rural e urbana)

e suas razões históricas, econômicas, naturais; a ocupação e distribuição da população

no espaço geográfico e suas consequências econômicas, culturais, sociais; os grupos

sociais e étnicos em sua configuração espacial e urbana, rural, regional.

Os conceitos geográficos mais enfatizados neste conteúdo estruturante são os de

região (singularidades e generalidades) e paisagem.

2.2. BÁSICOS:

Conteúdos básicos são os conhecimentos fundamentais para os anos da etapa

final do Ensino Fundamental, considerados imprescindíveis para a formação conceitual

dos estudantes nas diversas disciplinas da Educação Básica, ofertados pela escola. O

acesso a esses conhecimentos é direito do aluno na fase de escolarização em que se

encontra e o trabalho pedagógico com tais conteúdos é responsabilidade do professor.

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Os conteúdos básicos terão abordagens diversas a depender dos fundamentos que

recebem de cada conteúdo estruturante. Quando necessário, serão desdobrados em

conteúdos específicos, sempre se considerando o aprofundamento a ser observado para

as séries e etapa de ensino. Ou seja, onde os conteúdos receberão abordagens

contextualizadas historicamente, socialmente e politicamente, de modo que façam

sentido para os alunos nas diversas realidades regionais, culturais e econômicas,

contribuindo com a sua formação cidadã.

Os conteúdos básicos, apresentados a seguir em cada ano do Ensino

Fundamental, devem ser tomados como ponto de partida, e por serem conhecimentos

fundamentais para cada ano, não podem ser suprimidos nem reduzidos, ao contrário, o

professor poderá acrescentar outros conteúdos básicos na proposta pedagógica, de modo

a enriquecer o trabalho de sua disciplina naquilo que constitui como conhecimento

especializado e sistematizado, sempre articulando com os conteúdos estruturantes.

2.2.1. Ensino Fundamental

6º ANO

- Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;

- Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e de

produção;

- A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;

- A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do espaço

geográfico;

- As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista;

- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da

população;

- A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural;

- As diversas regionalizações do espaço geográfico.

7º ANO - A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguaração do território brasileiro;

- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e

produção;

- As diversas regionalizações do espaço brasileiro;

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- As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural;

- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da

população;

- Movimentos migratórios e suas motivações;

- O espaço rural e a modernização da agricultura;

- A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização;

- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço

geográfico;

A circulação de mão-de-obra das mercadorias e das informações.

8º ANO - As diversas regionalizações do espaço geográfico;

- A formação, mobilidade das fronteiras e a re-organização dos territórios do continente

americano;

- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

- O comércio em suas implicações socioespaciais;

- A circulação de mão-de-obra do capital, das mercadorias e das informações;

- A distribuição espacial das atividades produtivas, a re-organização do espaço

geográfico;

- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;

- O espaço rural e a modernização da agricultura;

- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da

população;

- Os movimentos migratórios e suas motivações;

- As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

- Formação, localização e exploração dos recursos naturais.

9º ANO - As diversas regionalizações do espaço geográfico;

- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

- A revolução técnico-científico–informacional e os novos arranjos no espaço da produção;

- O comércio mundial e as implicações socioespaciais;

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- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração territorial;

- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da

população;

- As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

- Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;

- A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a

(re)organização do espaço geográfico;

- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e

produção;

- O espaço em rede: produção, transporte e comunicações, na atual configuração

territorial.

2.2.2. Ensino Médio

1ª SÉRIE - A formação e transformação das paisagens.

-A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e

produção.

- A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço

geográfico.

- A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

- A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

- O espaço rural e a modernização da agricultura.

- O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.

- Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

- O comércio e as implicações sócio-espaciais.

2ª SÉRIE - As diversas regionalizações do espaço geográfico.

- O espaço rural e a modernização da agricultura.

- A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

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- A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização recente.

- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da

população.

- Os movimentos migratórios e suas motivações.

- As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.

- O comércio e as implicações sócio-espaciais.

3ª SÉRIE - A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espço da produção.

- A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

- As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

- O comércio e as implicações socioespaciais.

- As diversas regionalizações do espaço geográfico.

- As implicações sócio-espaciais do processo de mundialização.

- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

- Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

3. Metodologia:

A metodologia proposta tem como base a utilização dos conteúdos estruturantes,

os quais deverão estar articulados com a fundamentação teórica e conceitual da

Geografia e compreendam o processo de produção e transformação do espaço

geográfico, que é o objeto de estudo da Geografia. Para isso os conteúdos da geografia

devem ser trabalhados de forma crítica e dinâmica, interligados com a realidade próxima

e distante dos alunos, em coerência com os fundamentos teóricos propostos, utilizando a

cartografia como ferramenta essencial.

A problematização de situações relacionadas às dimensões econômico-sociais,

política e cultural tem por objetivo mobilizar o aluno para o seu conhecimento. Por isso,

deve-se constituir de questões que estimulem o raciocínio, a reflexão e a crítica. Através

de leitura e interpretação das informações contidas nas diferentes fontes históricas.

Algumas práticas pedagógicas para a disciplina de Geografia atreladas aos

fundamentos teóricos destas propostas pedagógicas tornam-se importantes instrumentos

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para compreensão do espaço geográfico, dos conceitos e das relações socioespaciais

nas diversas escalas geográficas.

A aula de campo é um importante encaminhamento metodológico para analisar a

área em estudo (urbana ou rural), de modo que o aluno poderá diferenciar, por exemplo,

paisagem de espaço geográfico.

Filmes, trechos de filmes, programas de reportagem e imagens em geral

(fotografias, slides, charges, ilustrações) podem ser utilizados para a problematização dos

conteúdos da Geografia, desde que sejam explorados à luz de seus fundamentos teórico-

conceituais.

O uso da cartografia, que os mapas e seus conteúdos sejam lidos pelos

estudantes como se fossem textos, passíveis de interpretação, problematização e análise

crítica e que jamais sejam meros instrumentos de localização dos eventos e acidentes

geográficos.

As obras de arte e a literatura como instrumento de análise e confronto com

outros contextos históricos. Além disso, facilitam abordagens pedagógicas

interdisciplinares.

Pesquisas de jornais e revistas para que o aluno reflita sobre as diversas

informações levando-as a trocas de idéias e debates em sala de aula, despertando o

senso crítico no educando.

Utilização de laboratório de informática, de vídeos (TV pendrive) educativos,

relacionados aos conteúdos propostos de forma a esclarecer e auxiliar na compreensão

do ensino aprendizagem.

No Ensino Médio os conteúdos serão trabalhados de forma aprofundada e mais

complexa “de modo a ampliar as relações estabelecidas entre os conteúdos, respeitada a

maior capacidade de abstração do aluno e sua possibilidade de formações conceituais

mais amplas”. (DCO, 2008, p. 79).

Serão também trabalhados , articulados ao currículo, os desafios sócio-

educacionais, sempre que pertinentes ao conteúdo desenvolvido. Em Geografia serão

trabalhados conteúdos de: História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (Lei nº

10.639/03 e Lei nº 11.645/08); Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/99); Educação

Fiscal; Geografia do Paraná; Estatuto do Idoso (Lei Federal nº 10741/03); Cidadania e

Direitos Humanos.

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4. Avaliação:

A avaliação será formativa num processo de intervenção contínua, diagnóstica e

processual, contemplando diferentes práticas pedagógicas, um processo não linear de

construção assentado na interação e no diálogo entre professor e aluno.

Destacam-se como os principais critérios de avaliação de Geografia a formação

dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações socioespaciais para a

compreensão e intervenção para a realidade, e a assimilação das relações Espaço

Temporais e Sociedades Natureza para compreender o espaço nas diversas escalas

geográficas.

A avaliação inserida no ensino aprendizagem deve ser a forma que o professor

utiliza para avaliar a sua metodologia e o nível de compreensão dos conteúdos

manifestado pelo educando durante o ano letivo.

Na prática pedagógica serão utilizados técnicas e instrumentos como:

- Leitura, interpretação e produção de textos geográficos.

- Leitura e interpretação de fotos, imagens, mapas, tabelas e gráficos.

- Pesquisas bibliográficas.

- Apresentação de seminários.

- Avaliações escritas.

- Debates.

- Trabalhos em grupo.

- Interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas.

- Outros.

A recuperação de estudos será feita de acordo com a necessidade de cada aluno,

concomitantemente, onde o professor retoma os conteúdos não assimilados, podendo

utilizar vários meios como: revisão de conteúdos, interpretação de textos

complementares, exercícios reflexivos, avaliação escrita ou oral, trabalhos, debates,

pesquisas, dando nova chance de avaliação, prevalecendo o melhor resultado.

5. Referências:

BOFF, Leonardo. Civilização Planetaria. Desafios a sociedade e ao cristianismo. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.

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CAMPBELL, Jack. Construindo um futuro comum: educando para a integração na diversidade. Brasília: Unesco, 2002. CASTELLS, Manuel. A sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. ______. O poder da Igualdade. São Paulo: Paz e Terra, 1999. ______. Fim de Milênio. São Paulo: Paz e Terra, 1999. CAVALCANTI, L. de S. Cotidiano, mediação pedagógica e formação de conceitos: uma contribuição de Vygotsky ao ensino de Geografia. CEDES, v. 24, n. 66, Campinas, mai/ago, 2005. COLL, Cesar ET alli. Os conteúdos na reforma. Porto Alegre: Atmed, 2000. ______. Aprender conteúdos e desenvolver capacidades. Porto Alegre, Atmed, 2004. CORREA, Roberto L.; ROSENDHAL, Zeni. (orgs.) Introdução a Geografia Cultural. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra. São Paulo: Peirópolis, 2000. GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, 2002. LIBANEO, J. L. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2002. LUCCI, Elian Alabi; BRANCO Anselmo Lázaro/& MENDONÇA, Claudio. Geografia geral e do Brasil. São Paulo: Saraiva 2005. MARTINELLI, Marcelo. Mapas de geografia e cartografia temática. São Paulo: Contexto, 2003. MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. OLIVEIRA, Dennison de. Urbanização e industrialização no Paraná. Curitiba: SEED, 2001. PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino fundamental. Cadernos Temáticos: inserção dos conteúdos de Geografia e cultura Afro-brasileira e africana nos currículos escolares/Paraná. Curitiba: SEED – PR, 2005. ______. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras de Geografia para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008. ______. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP: Livro Didático Público de Geografia. Curitiba: SEED-PR, 2006.

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PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre, Atmed, 1999. ______. Gráficos e mapas. São Paulo: Moderna, 1998. SANTOS, M. Da totalidade ao lugar. São Paulo: Edusp, 2005. TERRA, Lygia, COELHO, Marcos Amorim. Geografia geral e geografia do Brasil: o espaço natural e sócio econômico. Volume único. São Paulo: Moderna, 2005. VIDAL DE LA BLACHE, P. Princípios da Geografia Humana. Lisboa: Cosmos, 1957. Sites: www.cartograma.com www.diaadiaeducacao.pr.gov.br www.ibge.gov.br www.bussolaescolar.com.br WWW.planetageo.sites.uol.com.br/fmapas.htm

HISTÓRIA

1. Apresentação e Justificativa:

A História como conhecimento busca entender de que modo os seres humanos se

organizaram e viveram no passado até os dias atuais, assim, propõe pesquisar a vida dos

seres humanos em sociedade no passado e presente possibilitando compreender a

interdependência entre o conhecimento científico e as experiências vivenciadas

diariamente pela humanidade. A História tem como objeto de estudo as ações e relações

humanas no tempo.

Nesse contexto podemos conhecer a História da humanidade em tempos e lugares

diferentes, levando em consideração as condições de vida, sua maneira de pensar, agir e

organizar, considerando as heranças recebidas daqueles que viveram anteriormente,

além de se preocupar com os problemas atuais contribuindo para compreensão do

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momento que estamos vivendo, devendo considerar em suas dimensões amplas que

envolvem a formação cultural.

Buscando atingir estes propósitos, as amplas tendências historiográficas,

atualmente, tem nos brindado com constantes e profícuos debates acerca da

problemática que se refere à inclusão de novos objetos, novos problemas, novas

abordagens voltadas as varias facetas da produção humana.

Dentre as tendências historiográficas, a Nova Esquerda Inglesa, elegeu a classe

trabalhadora como personagem central de seus estudos empíricos. Os conceitos de

classe social e de luta de classes, fundamentais no pensamento marxista, foram

ampliados por essa corrente, porque seus estudos não reduzem a explicação histórica ao

aspecto econômico. Percebe a classe trabalhadora a partir do conceito de experiência, o

que envolve, dialeticamente, o econômico, o cultural e o social. Conceitos fundamentais

do marxismo tiveram significação ampliada para a ciência histórica, como, por exemplo, o

de luta de classes, que passou a reconhecê-la no interior de uma mesma classe e não

somente entre as classes.

Ainda de acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica,

os historiadores da Nova Esquerda Inglesa, pautam seus estudos na experiência do

historiador, na sua dimensão social e investigativa, o que possibilita novos

questionamentos sobre o passado, a partir dos quais têm surgido novos métodos de

pesquisa histórica.

Essa concepção de História, como experiência de homens e mulheres e sua

relação dialética com a produção material, valoriza a possibilidade de luta e

transformação social, reforçando a ideia que a construção da história é feita por sujeitos

na realidade socialmente vivida.

Desse modo, a disciplina de história prioriza uma história viva e coloca o aluno

diante de um problema para a investigação, pois fazer história significa lidar com a

sociedade, objeto dinâmico e em constante transformação, onde ele (o aluno) reconhece

os seus próprios condicionamentos sociais e sua posição como agente e sujeito da

história portanto, a história é uma experiência que se concretiza no cotidiano, porque é a

partir dela que se constrói o hoje e o futuro.

Em História é importante compreender os significados dos diversos acontecimentos

do mundo contemporâneo e a tudo que se relaciona com eles, sobretudo do grupo social

a que pertence, despertar o espírito de participação, pois a democracia só se constrói com

a participação de todos e compreender as ações humanas na construção da identidade

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social, política e econômica de cada indivíduo levando à formação de um agente crítico e

consciente se seu papel de cidadão.

Enfim , a Hisória é fundamental para formar o aluno cidadão dotado de visão

crítica, com capacidade de compreender os significados dos diversos acontecimentos do

mundo contemporâneo e a tudo que se relaciona com eles, sobretudo do grupo social a

que pertence.

2. Conteúdos:

2.1- Ensino Fundamental

Os conteúdos foram selecionados e agrupados pensando a História

Temática.

Articulam-se os Conteúdos Estruturantes e Básicos que se encontram nas

Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica de História, com os Conteúdos

Específicos que estão nos livros didáticos.

6º ANO:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de trabalho Relações de poder

A experiência humana no tempo.

- Entendendo a História

- O trabalho do historiador

- O tempo nas sociedades Ocidentais, orientais,

indianas, indígenas e africanas

- Diferentes tipos de documentos históricos –

fonte oral, escrita, sonora

- Os vestígios humanos - Pré-história e os

sítios arqueológicos

- Origem do homem – a importância do fogo, da

terra e das armas

- Conceitos; Mitologia, Politeísmo, monoteísmo,

escravismo, trabalho livre,

Os sujeitos e suas relações

- O homem da África, da Ásia e da Europa

A sobrevivência nas sociedades do crescente

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Relações culturais

com o outro no tempo.

fértil – o poder da água

A sobrevivência dos povos da América e do

Brasil

Os diferentes sujeitos no Egito, Mesopotâmia,

Grécia e Roma

A importância da agricultura no mundo antigo

O significado da guerra para Persas, Gregos e

Romanos

As formas de poder nas sociedades antigas

As relações de trabalho nas sociedades

asiáticas e européias

As cidades do mundo antigo – diferentes tipos

de habitações

As formas de governo na Grécia e em Roma

As culturas locais e a cultura comum

Heranças culturais de Egito, Mesopotâmia,

Fenícios, Persas, Gregos e Romanos

- Mumificação e ritual de morte – semelhanças

de diferenças com atualidade

- As diferentes escritas entre Egito e

Mesopotâmia

- As leis e suas funções na Mesopotâmia,

Grécia e Roma

- As diferentes formas de crenças entre o

monoteísmo Hebreu e o politeísmo das demais

sociedades antigas

- Os livros sagrados e sua função nas

diferentes sociedades antigas

- O papel da mulher na Grécia e em Roma e na

atualidade

- O pão e circo romano e suas semelhanças e

diferenças na atualidade

- Jogos Olímpicos na Grécia antiga e na

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atualidade – culto ao corpo

A arte na antiguidade – Egito, Grécia e Roma -

representações e significados

Grandes monumentos históricos: Pirâmides,

Zigurates, Muralha da China,Taj Mahal na Índia,

Parthenon na Grécia,Coliseu Romano, A Igreja

de Sta.Sofia em Constantinopla

7º ANO:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECIFICOS

Relações de trabalho Relações de poder

As relações de propriedade

- O valor da terra na Idade Média

Ocidental e Oriental

- A propriedade e sua organização no

feudalismo

- as noções de propriedade para os

povos indígenas e

quilombolas no Brasil

- as noções de propriedade para os

povos pré-colombianos

- as noções de propriedade para os

povos africanos e chineses

- A propriedade para os Europeus e sua

chegada na América

- A organização da propriedade no

Brasil colônia

- A constituição do latifúndio no Brasil

colônia e império

A Constituição da história do mundo do campo e do mundo da cidade.

- A organização social e econômica na

cidade e no campo no ocidente e

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Relações culturais

As relações entre o campo e a cidade.

Oriente

- os diferentes sujeitos no feudo e suas

funções

- as relações de trabalho no feudo, no

Islamismo e no Brasil colônia

- os castelos medievais

As cidades e as doenças medievais

As mesquitas islâmicas – pg.68

O campo e a cidade nas sociedades

africanas

Cristóvão Colombo e a América

Diferentes sujeitos na América pré-

colombiana,

Brasil e primeiras cidades (vilas e

câmaras municipais)

Os Povos Indígenas do Brasil na época

da colonização e na atualidade – pg176

As cidades do açúcar e do ouro no

Brasil

As cidades e o tropeirismo no Paraná

A educação no Brasil colônia – pg. 236

Conflitos e resistências e a produção cultural campo/cidade.

- Diversas formas de resistência a

ordem instituída

- a crise de Roma e a volta do homem

ao campo - colonato

- as lutas pela terra no mundo romano e

na idade média

- A educação na idade media ocidental

e suas semelhanças e diferenças com

a atualidade

- Os templários e as sociedades

secretas

O legado de Maomé no Oriente Médio:

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pilares da crença muçulmana X

mandamentos cristãos

Os diferentes sujeitos na sociedade

muçulmana

- O nu na arte visto como pecado:

Michelangelo e Leonardo Da Vinci

- Martinho Lutero e as 95 teses – a

cisão da cristandade

As resistências dos povos pré-

colombianos: a cruz, a espada e a fome

- os diferentes sujeitos sociais se

rebelam no Brasil colônia: conflitos

senhor versus escravo

O poder dos Missionários e as

resistência à coroa portuguesa e

espanhola

8º ANO:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de trabalho

História das relações da humanidade com o trabalho.

- O homem moderno e o poder das ideias

- Os fins justificam os meios? Origem do

conceito e semelhanças com atualidade

- As condições de Higiene da Inglaterra

do séc. XVII/XVIII

- A América e o sonho dourado – razões

e conseqüências no séc. XVI e XXI

- As relações de trabalho na era da

Mineração no Brasil colonial

- O trabalho dignifica o homem – as luzes

conduzindo a sociedade

-Liberdade, Igualdade e Fraternidade -

Revoluções Burguesas

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Relações de poder

-Simon Bolívar e o sonho da América

forte e unida

-Os indígenas da América Norte suas

semelhanças e diferenças com o Brasil

O trabalho e a vida em sociedade

Os novos sujeitos sociais com a vinda da

Indústria

A chegada da Indústria e as mudanças

de comportamento dos diversos sujeitos

sociais

A Indústria do séc. XVIII e as novas

relações de trabalho

O poder das igrejas no Brasil do ouro

O trabalho e as contradições da modernidade

As novas condições sociais com a

modernidade

O poder da máquina no séc. XVIII na

Inglaterra e na atualidade

A exploração do trabalho infantil e da

mulher nas fábricas do séc. XVIII e na

atualidade

O luxo e o lixo das cidades da Europa -

Inglaterra e França do séc. XVIII -

semelhanças e diferenças com a

atualidade

Novidades trazidas ao Brasil pela família

real portuguesa

Condições sociais dos diversos sujeitos

sociais do Brasil colonial– escravos x

mineradores

O café as mudanças na sociedade e na

economia do Brasil II Império

Novos personagens entram em cena –

Imigração no séc. XIX no Brasil

A questão agrária no Brasil

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Relações culturais

Os trabalhadores e as conquistas de direito.

O homem e a luta pelos direitos sociais

Declaração de Direitos na Inglaterra e

Declaração dos Direitos do homem e do

cidadão da França

As lutas pelos direitos políticos como

conquista de direitos humanos –

Símbolos da Revolução Francesa

As lutas pelos ideais de Liberdade,

Igualdade e Fraternidade no Brasil

colonial

- Tiradentes – Herói ou bandido?

- Brasil = Liberdade se compra ou se

conquista?

Constituição de 1824 – permanências e

mudanças com a constituição de 1988

Karl Marx e o sonho de uma nova

sociedade não capitalista

Direitos Individuais e Sociais

Resistência do Brasil Império –

Revolução Farroupilha e o orgulho de ser

gaúcho

A guerra do Paraguai

As lutas pelos direitos humanos dos

povos afro descendentes no Brasil

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168

9º ANO:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de trabalho Relações de poder

A constituição

das instituições

sociais.

A sociedade e diferentes formas de

organização

As comunidades virtuais hoje e as novas

tecnologias do séc. XIX

As irmandades católicas e as religiões

afro-brasileiras na América Portuguesa

A formação de poder entre os povos

africanos

A formação dos sindicatos no Brasil – a

organização sindical e as leis trabalhistas

no governo de GV

A formação do

Estado.

Diferentes organizações de poder de

Estado

Os poderes do Estado – Monarquia,

República, Ditadura, Aristocracia e

Democracia

Os poderes do Estado brasileiro:

Executivo-Legislativo-Judiciário

A formação do Estado Brasileiro

Republicano

As constituições do Brasil Republicano

A política do café-com-leite e suas

permanências e mudanças com a

atualidade

Por um Estado brasileiro populista e

nacionalista= Getulio Vargas

O presidente Bossa nova e nova capital

Brasília

A Instituição do governo de ditadura no

Brasil anos 64

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Relações culturais

A formação dos reinos africanos

O imperialismo no século XIX

A formação dos estados Nacionais nos

séc. XIX

O socialismo na Rússia e a implantação do

Socialismo

A Nova ordem mundial pós-guerra fria-

Queda das torres gêmeas nos EUA

O mundo globalizado

Lula e novo modelo de governo –

Retrato do Brasil contemporâneo

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170

Sujeitos, Guerras

e

revoluções.

As resistências dos sujeitos a ordem

instituída, seja social ou econômica.

Os novos sujeitos na África do séc.XIX X

novos conflitos, novos personagens

A indústria do lazer e da arte do séc. XIX e

na atualidade – semelhanças e diferenças

As revoltas sociais no Brasil republicano:

– O messianismo de Canudos e

Contestado

- Coronelismo e o poder de Padre Cícero

- As lutas operárias no Brasil Republicano

- A epidemia de Febre Amarela versus

gripe A

Cangaço: Robin Hood do Nordeste

O movimento anarquista, comunista e

tenentista no Brasil

O Brasil no contexto das guerras mundiais

Guerra de trincheiras no inicio do século

XX – a guerra e a morte

A crise dos EUA hoje e a crise em 1929

Adolf Hitler e o Mein Kampf

O Holocausto Judeu e as bombas

atômicas no Japão por ocasião da 2a

guerra mundial

A Era do radio e sua função social e

política nos anos 40 no Brasil

A disputa fria entre a águia norte-

americana e o urso soviético

Martin Luther king e a luta pelos direitos

dos negros

O Apartheid na África do século XX

A guerra do Vietnã – a guerra que não

acabou

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Che Guevara e a Revolução Cubana

O poder da mídia e da indústria cultural

dos bens culturais de massa – Beatles e

os hippies

A resistência a ditadura militar no Brasil

pelas manifestações artísticas

O futebol: uma paixão brasileira O

Aquecimento global e a luta pela água.

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2.2. Ensino Médio

1ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

1- Relações de trabalho

2- Relações de poder

3- Relações culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS:

1- Trabalho Servil, Assalariado e trabalho livre

2- Urbanização e industrialização

3- O Estado e as relações de poder

4- Os sujeitos, as revoltas e as guerras

5- Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções

6- Cultura e religiosidade

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

1 - Como as sociedades europeias, asiáticas e africanas relacionavam-se entre si

e com a natureza através do trabalho – ontem e hoje.

2 - Caçadores, coletores e agricultores: do nomadismo às primeiras civilizações;

3- Formação e expansão dos grandes impérios: romano, colonial e neocolonial;

4- Diferentes formas de relação de trabalho: escravismo, servidão e

assalariamento.

5- Como as sociedades europeias, asiáticas e africanas relacionavam-se através

do poder e da cultura – ontem e hoje.

6- Relação entre poder e religião;

7- Lutas políticas e sociais contra a ordem estabelecida;

8- Ideologia, cultura e poder no mundo contemporâneo.

9- Paraná - começo da etnia paranaense.

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2ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

1- Relações de trabalho

2- Relações de poder

3- Relações culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS:

1 - Trabalho Servil, Assalariado e trabalho livre

2 - Urbanização e industrialização

3 - O Estado e as relações de poder

4 - Os sujeitos, as revoltas e as guerras

5 - Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções

6 - Cultura e religiosidade

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

1- Como as sociedades americanas relacionavam-se entre si e com a natureza através do

trabalho – ontem e hoje

2- Povos e civilizações pré-colombianas: conquistas e resistência;

3- Diferentes formas de colonização européia nas Américas;

4- Diferentes formas de relação de trabalho nas Américas: da escravidão ao

assalariamento.

5- Como as sociedades americanas relacionavam-se através do poder e da cultura

6- Relação entre poder e religião

7- Lutas políticas e sociais contra a ordem estabelecida

8- Ideologia, cultura e poder na América contemporânea

3ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

1- Relações de trabalho

2- Relações de poder

3- Relações culturais

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CONTEÚDOS BÁSICOS:

1 - Trabalho Servil, Assalariado e trabalho livre

2 - Urbanização e industrialização

3 - O Estado e as relações de poder

4 - Os sujeitos, as revoltas e as guerras

5 - Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções

6 – Cultura e religiosidade

CONTEÚDOS BÁSICOS:

1-Revolução Russa;

2- Crise de 1929 nos EUA e sua repercussão

3- Primeira Guerra Mundial

4- Os Regimes Totalitários: Nazismo, Fascismo e Stalinismo

5- Discriminação Racial

6- Gênese do Estado Novo no Brasil. A Era Vargas

7- A Segunda Guerra Mundial e a afirmação dos EUA e URSS

8- A Guerra Fria

9- O populismo na América Latina e Brasil

10- As Ditaduras Militares na América

11- Industrialização brasileira

12- A Era da Globalização Econômica, Cultural e Tecnológica

13- Paraná ontem e hoje

3. Metodologia:

No processo de construção da consciência histórica é imprescindível que

se retome constantemente com os alunos como se dá a produção do conhecimento; ou

seja, como é produzido a partir do trabalho de um pesquisador que tem como objeto de

estudo as ações e as relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que

os sujeitos lhes deram, de modo consciente ou não. Para estudá-las, o historiador adota

um método de pesquisa de forma que possa problematizar o passado, e buscar, por meio

de documentos e perguntas, respostas às suas indagações. A partir disso, o pesquisador

produz uma narrativa histórica cujo desafio é contemplar a diversidade das experiências

políticas, sociais, econômicas e culturais.

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A produção do conhecimento histórico é essencial para que os alunos

compreendam:

Os limites do livro didático;

As diferentes interpretações de um mesmo acontecimento histórico;

A necessidade de ampliar o universo de consultas para entender

melhor diferentes contextos;

A importância do trabalho do historiador e da produção do

conhecimento histórico para compreensão do passado;

Que o conhecimento histórico é uma explicação sobre o passado que

pode ser complementada com novas pesquisas e pode ser refutada ou validada pelo

trabalho de investigação do historiador.

Entender tais aspectos possibilita que os alunos valorizem e contribuam

para a preservação de documentos, dos lugares de memória como museus, bibliotecas,

acervos privados e públicos de fotografias, de documentos escritos e audiovisuais, entre

outros, seja pelo uso adequado dos locais de memória, pelo manuseio cuidadoso de

documentos que podem constituir fontes de pesquisas, seja pelo reconhecimento do

trabalho feito pelos pesquisadores.

A produção do conhecimento histórico e sua apropriação, pelos alunos,

são processuais, e, deste modo, é necessário que o conceito em questão seja

constantemente retomado. Algumas questões poderão ser propostas aos alunos:

Como o historiador chegou a essa interpretação?

Que documentos/fontes o ajudaram a chegar a essas conclusões?

Existem outras pesquisas a esse respeito?

Que dimensões o historiador contemplou em sua análise?

No conteúdo trabalhado, como podem ser identificados os aspectos

políticos,

Socioeconômicos e culturais?

Existem aspectos que ainda podem ser pesquisados? Quais?

Instigar nos alunos a capacidade de questionar e criticar os conteúdos e

as abordagens existentes no texto consultado, de modo que constituam, gradativamente,

autonomia na busca do conhecimento.

Diante do exposto, a metodologia de ensino de História, privilegia alunos

e professores como sujeitos produtores do conhecimento histórico. O processo de

construção da história, por sua vez, é compreendido em suas práticas, relações e pelas

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multiplicidades de leituras e interpretações históricas.

Contudo, deve-se considerar o saber histórico já produzido e também

outras formas de saberes como aqueles difundidos pelos meios de comunicação.

Outro fator a considerar e enfatizar com o aluno é de que quando se

pergunta “Por quê?”, “Como?”, “Quando”? e “ O quê?” não significa que estão sendo

construídas problemáticas. Faz se necessário ir, além disto, tal como: levantar hipóteses

acerca dos acontecimentos do passado

Outro elemento a ser considerado na metodologia do ensino de História é

o uso de documentos e fontes históricas em sala de aula, recorrer ao uso de documentos

e fontes históricas nas aulas de História pode ser importante por favorecer o pensamento

histórico e a iniciação aos métodos de trabalho do historiador. A intenção com o trabalho

de documentos em sala de aula é de desenvolver a autonomia intelectual adequada que

permita realizar análises críticas da sociedade por meio de uma consciência temporal.

Ao trabalhar com documentos em sala de aula faz-se necessário ir além

dos documentos escritos, trabalhando com os iconográficos, as fontes orais, os

testemunhos de história local, além de linguagens contemporâneas, como fotografia,

cinema, quadrinhos e informática. Outro fator a ser observado é a identificação das

especificidades do uso desses documentos, bem como entender a sua utilização para

além de meras ilustrações das aulas de História. Quanto à identificação do documento a

sugestão é determinar sua origem, natureza, autor ou autores, datação e pontos

importantes do mesmo.

Para fazer análise e comentários dos documentos, Circe Bittencourt

(2004) estabeleceu a seguinte metodologia:

Descrever o documento, ou seja, destacar e indicar as informações

que ele contém;

Mobilizar os saberes e conhecimentos prévios dos alunos para que

eles possam explicá-los, associá-los às informações dadas;

Situar o documento no contexto e em relação ao autor;

Identificar sua natureza e também explorar esta característica para

chegar a identificar os seus limites e interesses.

Contudo, é necessário clareza de que as práticas pedagógicas

podem mudar em decorrência da especificidade da linguagem do documento.

RECURSOS DIDÁTICOS:

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Imagens;

TV pen drive de TV Paulo Freire

Textos diversos;

Mostra pedagógica;

DVD;

Músicas.

Retro-projetor;

Quadro negro e giz;

Jornais, revistas e periódicos;

Cartazes e materiais de artes;

Mural;

Mapas;

Máquina fotografia e filmadora;

Computador.

O aluno trabalhará com quadros comparativos, produções de textos, análise de

textos, filmes, imagens e músicas, gráficos, debates, atividades escritas e orais,

pesquisas bibliográficas e de campo, dramatizações, resumos entre outros.

Serão também trabalhados , articulados ao currículo, os desafios sócio-

educacionais, sempre que pertinentes ao conteúdo desenvolvido. Em História serão

trabalhados conteúdos de: História do Paraná (Lei nº13.381/01); História e Cultura Afro-

brasileira, Africana e Indígena (Lei nº 10.639/03 e Lei nº 11.645/08); Prevenção ao Uso

Indevido de Drogas; Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/99); Educação Fiscal;

Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente; Direitos das Crianças e

Adolescentes LF nº 11.525/07; Estatuto do Idoso (Lei Federal nº 10741/03); Cidadania e

Direitos Humanos.

4. Avaliação:

A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos,

permeando o conjunto das ações pedagógicas, e não como elemento externo a este

processo.

Refutam-se as práticas avaliativas que priorizam o caráter classificatório,

autoritário, que desvinculam a sua função da aprendizagem, que não se ocupam dos

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conteúdos e do seu tratamento conforme as concepções definidas no projeto político-

pedagógico da escola.

Formas avaliativas:

Avaliação diagnóstica – permite ao professor identificar o

desenvolvimento da aprendizagem dos alunos para pensar em atividades didáticas que

possibilitem a compreensão dos conteúdos a serem trabalhados;

Avaliação formativa – ocorre durante o processo pedagógico e tem

por finalidade retomar os objetivos de ensino propostos para, a partir dos mesmos,

identificar a aprendizagem alcançada desde o início até ao momento avaliado;

Avaliação somativa – permite ao professor tomar uma amostragem

de objetivos propostos no início do trabalho e identificar se eles estão em consonância

com o perfil dos alunos e com os encaminhamentos metodológicos utilizados para a

compreensão dos conteúdos.

As práticas avaliativas baseadas na memorização de conteúdos

devem ser substituídas por atividades que permitam desenvolver a capacidade de síntese

e redação de uma narrativa histórica, de forma a permitir ao aluno expressar o

desenvolvimento de ideias e conceitos históricos, revelando se o educando se apropriou

da capacidade de leituras de documentos com linguagens contemporâneas, como

cinema, fotografia, quadrinhos, músicas e televisão, relativos ao conhecimento histórico.

Deseja-se que ao final do trabalho na Disciplina de História, os alunos

sejam capazes de identificar processos históricos, reconhecer criticamente as relações de

poder neles existentes, bem como que tenham recursos para intervir no meio em que

vivem de modo a se fazerem também sujeitos da própria História.

Serão considerados alguns critérios de avaliação:

Compreensão dos significados dos diversos acontecimentos do

mundo contemporâneo e a tudo que se relaciona com eles, sobretudo do grupo social a

que pertence;

Criação de espírito de participação, pois a democracia só se constrói

com a participação de todos;

Compreensão das ações humanas na construção da identidade

social, política e econômica de cada indivíduo levando à formação de um agente crítico e

consciente de seu papel de cidadão.

Formação de cidadãos dotados de visão crítica, com capacidade de

compreender os significados dos diversos acontecimentos do mundo contemporâneo e a

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tudo que se relaciona com eles, sobretudo do grupo social a que pertence.

A recuperação de estudos será feita de acordo com a necessidade de

cada aluno, e vários meios poderão ser usados como: revisão de conteúdos,

interpretação de textos complementares, exercícios reflexivos, avaliação escrita ou oral,

trabalhos, debates, pesquisas, prevalecendo o melhor resultado obtido.

5. Referências:

APOLINÁRIO, Maria Raquel. Projeto Aribá História. São Paulo: Moderna, 2007. BOULOS Junior, Alfredo. História. 4 v. São Paulo: FTD. CARMO, Sônia Irene do; COUTO, Eliane. História é presente: Brasil colônia. COTRIM, Gilberto. História e consciência do Brasil. São Paulo: Ática. Giovanni, de Cristina Viscont; Junqueira, Zilda Almeida. 4 v. São Paulo: FTD. LEI FEDERAL nº 10.639/03, que altera a LDB dispondo sobre a inclusão no currículo oficial da rede de ensino da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Martins, José Roberto. História. 4 v. São Paulo: FTD. PANAZZO, Silvia; VAZ. Maria Luísa. Navegando pela História. São Paulo: FTD. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras de História para a Educação Básica. Curitiba:SEED/PR, 2008. PARANÁ. Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina história do Paraná. Diário Oficial do Paraná. n. 6.134 de 18/12/2001. PILETTI, Nelson & PILETTI, Claudino. História & Vida Integrada. Editora Ática. SILVA, Francisco de Assis. História do Brasil: Império e República. SILVA, Francisco de Assis. História do Brasil: colônia. Internet, sítios no www.google.com.br Periódicos. Jornais, revistas.

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LEM - INGLÊS

1. Apresentação e Justificativa:

Desde o início da colonização houve a preocupação de se promover

educação e aos Jesuítas coube a responsabilidade de evangelizar e ensinar o Latim. Com

a chegada da Família Real (1808), criou-se as cadeiras de Inglês e Francês com objetivo

de melhorar a instrução pública e de atender também às necessidades de escolarização

dos filhos dos imigrantes europeus, que lutavam pela preservação de sua cultura,

construindo e mantendo escolas para seus filhos.

Mesmo com a valorização de outras línguas estrangeiras o Inglês teve

seu espaço garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas transações

comerciais, e também pela dependência econômica e cultural com os Estados Unidos

após a 2ª Guerra Mundial.

O conteúdo de Língua Estrangeira visa atingir fins comunicativos,

oportunizando aos alunos aprendizagem que ampliem as possibilidades de ver o mundo,

de avaliar os paradigmas já existentes. O ensino de Língua Estrangeira e seu uso pelos

alunos permitem aos mesmos perceberem-se como parte integrante das sociedades

contemporâneas, que não podem sobreviver isolados. É fundamental que se relacionem,

atravessem fronteiras geopolíticas e culturais, participem ativamente desse mundo em

que vivem fazendo uso da língua que estão aprendendo em situações significativas.

O mundo globalizado exige que a oferta de Língua Estrangeira seja para o

aluno mais uma ferramenta a ser utilizada na conquista de sua cidadania, colaborando no

aperfeiçoamento do seu potencial de leitor, escritor e agente transformador da sociedade.

O Inglês é ensinado para que os alunos conheçam e compreendam a

diversidade linguística e cultural existente no mundo, sendo percebido como um

instrumento de comunicação e de interação social, permitindo que os mesmos possam

perceber as possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que

vivem.

No mundo atual, o inglês tem sofrido uma significativa expansão, fato que

se deve principalmente a modernização e informatização (internet), o que tem despertado

um interesse ainda maior pela língua inglesa, pois a cada dia fica constatado que está

“mais” urgente saber inglês.

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São muitas as atividades que contribuem para o desenvolvimento da

prática dos grandes eixos da língua inglesa: leitura, oralidade e escrita através de jornais,

livros, revistas, mercados, shoppings, etc.

É de suma importância que o ensino de língua estrangeira esteja

articulado com as demais disciplinas, sempre de forma dinâmica e criativa.

Não podemos deixar de lembrar que a Língua Estrangeira também tem o

importante papel de formar cidadãos críticos, contribuindo assim para a construção de

mundos sociais, sendo que o objeto de estudo é a língua.

2. Objetivos:

Entender a língua em situações de comunicação oral e escrita;

Compreender a diversidade linguística e cultural, bem como os seus

benefícios para o desenvolvimento cultural do país;

Conscientizar-se dos conhecimentos de Língua Estrangeira que já

possui como participante de um mundo globalizado;

Compreender que o significado é social e historicamente construídos

e, portanto passíveis de transformação na prática social;

Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

Conhecer no universo que o cerca a Língua Estrangeira que opera no

sistema de comunicação percebendo-se como parte integrante de um mundo plurilíngue e

compreendendo o papel hegemônico que algumas línguas desempenham em

determinado momento histórico;

Adquirir consciência linguística e consciência crítica dos usos que se

fazem da Língua Estrangeira que estão aprendendo;

Ampliar suas possibilidades de ver o mundo e avaliar os paradigmas

já existentes;

Promover a comunicação com e em diferentes formas discursivas

materializadas em diferentes tipos de textos;

Transferir os conhecimentos adquiridos para produções orais e

escritas;

Propiciar o uso da língua estrangeira de forma interativa.

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3. Conteúdos:

ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANO

GÊNEROS DISCURSIVOS

História em quadrinho, piada, poemas, exposição oral (diálogos), comercial de TV, diário,

quadrinhas, bilhetes, fotos, carta, textos midiáticos, e-mail, cartaz, lista de compras,

avisos, música.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS:

LEITURA ESCRITA ORALIDADE

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes

gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos

(figuras de linguagem);

Marcas linguísticas:

particularidades da língua,

pontuação, recursos

gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

Variedade lingüística/

Ortografia.

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade;

Léxico, coesão e

coerência;

Funções gramaticais no

texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos:

figuras de linguagem;

Marcas linguísticas:

particularidades da língua,

pontuação, recursos

gráficos (como aspas,

Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos,

etc...;

Adequação do discurso ao

gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência, gírias,

repetição;

Pronúncia.

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travessão, negrito);

Variedade lingüística/

Ortografia.

7º ANO

GÊNEROS DISCURSIVOS

Entrevista, notícia, tiras, textos midiáticos, propaganda, charges, provérbios, diário,

cartoon, narrativa, horóscopo, música, e-mail, etc.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS:

LEITURA ESCRITA ORALIDADE

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes

gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos

(figuras de linguagem);

Marcas linguísticas:

particularidades da língua,

pontuação, recursos

gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

Variedade lingüística/

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade;

Léxico, coesão e

coerência;

Funções gramaticais no

texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos:

figuras de linguagem;

Marcas linguísticas:

particularidades da língua,

Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos,

etc...;

Adequação do discurso ao

gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição;

Pronúncia.

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Ortografia.

pontuação, recursos

gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

Variedade lingüística/

Ortografia.

8º ANO

GÊNEROS DISCURSIVOS

Fábulas, reportagem, slogan, sinopse de filme, textos midiáticos, anúncio publicitário,

outdoor, blog, e-mail, música, etc.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

LEITURA ESCRITA ORALIDADE

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Vozes sociais presentes

no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes

gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos

(figuras de linguagem);

Marcas linguísticas:

particularidades da língua,

pontuação, recursos

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade;

Vozes sociais presentes

no texto;

Léxico, coesão e

coerência;

Funções gramaticais no

texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos:

Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos,

etc...;

Adequação do discurso ao

gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição;

Diferenças e semelhanças

entre o discurso oral e o

escrito;

Adequação da fala do

contexto;

Pronúncia.

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gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

Variedade lingüística/

Ortografia.

figuras de linguagem;

Marcas linguísticas:

particularidades da língua,

pontuação, recursos

gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

Variedade lingüística/

Ortografia.

9º ANO

GÊNEROS DISCURSIVOS

Reportagem oral e escrita, textos midiáticos, histórias de humor, músicas, charges,

entrevistas, depoimentos, narrativa, imagens, Blog, e-mail, anúncio, filmes, slogan, etc.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS:

LEITURA ESCRITA ORALIDADE

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Vozes sociais presentes

no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes

gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido

denotativo e conotativo no

texto;

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade;

Vozes sociais presentes

no texto;

Discurso direto e indireto;

Léxico, coesão e

coerência;

Emprego do sentido

Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos,

etc...;

Adequação do discurso ao

gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição;

Diferenças e semelhanças

entre o discurso oral e o

escrito;

Adequação da fala do

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Recursos estilísticos

(figuras de linguagem);

Marcas linguísticas:

particularidades da língua,

pontuação, recursos

gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

Variedade lingüística/

Ortografia.

denotativo e conotativo no

texto;

Funções gramaticais no

texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos:

figuras de linguagem;

Marcas linguísticas:

particularidades da língua,

pontuação, recursos

gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

Variedade lingüística/

Ortografia.

contexto;

Pronúncia.

ENSINO MÉDIO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão

adotados os gêneros discursivos conforme sua esferas sociais de circulação. Caberá ao

professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com as

características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das

séries.

- Cotidiana

- Literária/artística

- Científica

- Escolar

- Imprensa

- Publicitária

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- Política

- Jurídica

- Produção e consumo

- Midiática

CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURA

• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Marcadores do discurso;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Marcadores do discurso;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da línguas, pontuação; recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

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• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

• Condições de produção;

• Informatividade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Vozes verbais;

• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos;

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Ortografia;

• Acentuação gráfica.

ORALIDADE

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos etc...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

• Adequação da fala ao contexto;

• Pronúncia;

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1ª SÉRIE

1. Leitura: Leitura de textos diversos incluindo os relacionados à cultura afro-brasileira e

africana

1.1. Leitura de rótulos;

1.2. Leitura de logomarcas;

1.3. Leitura de palavras e expressões do contexto midiático;

1.4. Leitura de palavras e expressões do contexto da informática e outras áreas

tecnológicas;

1.5. Palavras e expressões do contexto da interação social;

1.6. Leitura de letras de músicas diversas;

1.7. Leitura de textos diversos adequado às séries;

1.8. Leitura de textos literários, charges, desenhos, cartazes e filmes

2. Oralidade: O enfoque da oralidade será a interação social e não instrumento de prática

avaliativa

2.1. Conto;

2.2. Dramatização;

2.3. Teatro;

2.4. Leitura oral de textos diversos;

2.5. Repetição oral de enunciados.

3. Escrita: A prática escrita priorizará o plano do conteúdo e a coerência do discurso.

Quanto ao plano da expressão será considerada a consonância com os conteúdos

específicos.

3.1. Produção de desenhos;

3.2. Produção de charges;

3.3. Produção de cartazes;

3.4. Elaboração de frases curtas;

3.5. Produção de textos diversos adequados às séries.

2ª SÉRIE

1. Leitura: Leitura de textos diversos incluindo os relacionados à cultura afro-brasileira e

africana

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190

1.1. Leitura de rótulos;

1.2. Leitura de logomarcas;

1.3. Leitura de palavras e expressões do contexto midiático;

1.4. Leitura de palavras e expressões do contexto da informática e outras áreas

tecnológicas;

1.5. Palavras e expressões do contexto da interação social;

1.6. Leitura de letras de músicas diversas;

1.7. Leitura de textos diversos adequado às séries;

1.8. Leitura de textos literários, charges, desenhos, cartazes e filmes

2. Oralidade: O enfoque da oralidade será a interação social e não instrumento de prática

avaliativa

2.1. Conto;

2.2. Dramatização;

2.3. Teatro;

2.4. Leitura oral de textos diversos;

2.5. Repetição oral de enunciados.

3. Escrita: A prática escrita priorizará o plano do conteúdo e a coerência do discurso.

Quanto ao plano da expressão será considerada a consonância com os conteúdos

específicos.

3.1. Produção de desenhos;

3.2. Produção de charges;

3.3. Produção de cartazes;

3.4. Elaboração de frases curtas;

3.5. Produção de textos diversos adequados às séries.

3ª SÉRIE

1. Leitura: Leitura de textos diversos incluindo os relacionados à cultura afro-brasileira e

africana

1.1. Leitura de rótulos;

1.2. Leitura de logomarcas;

1.3. Leitura de palavras e expressões do contexto midiático;

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1.4. Leitura de palavras e expressões do contexto da informática e outras áreas

tecnológicas;

1.5. Palavras e expressões do contexto da interação social;

1.6. Leitura de letras de músicas diversas;

1.7. Leitura de textos diversos adequado às séries;

1.8. Leitura de textos literários, charges, desenhos, cartazes e filmes

2. Oralidade: O enfoque da oralidade será a interação social e não instrumento de prática

avaliativa

2.1. Conto;

2.2. Dramatização;

2.3. Teatro;

2.4. Leitura oral de textos diversos;

2.5. Repetição oral de enunciados.

3. Escrita: A prática escrita priorizará o plano do conteúdo e a coerência do discurso.

Quanto ao plano da expressão será considerada a consonância com os conteúdos

específicos.

3.1. Produção de desenhos;

3.2. Produção de charges;

3.3. Produção de cartazes;

3.4. Elaboração de frases curtas;

3.5. Produção de textos diversos adequados às séries.

O vocabulário será trabalhado em todas as séries de acordo com os

conteúdos e situações necessárias. As atividades escritas relacionadas a produções de

textos, cartas, sínteses, etc., acontecerão num crescente de acordo com o nível da série e

turma.

Os conteúdos básicos: a oralidade, a leitura, a escrita e a prática da

análise lingüística, serão trabalhados em todos os bimestres e serão contemplados

também nesses conteúdos os Desafios Educacionais:

Cidadania e Direitos Humanos;

Enfrentamento da Violência na Escola;

Prevenção ao uso indevido de drogas;

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Sexualidade humana;

Educação Fiscal;

As leis: Leis 10.639/03 e Lei 11645/08 “História e Cultura Afro-

Brasileira, Africana e Indígena”, Lei 13.381/01 “História do Paraná”

e Lei 9.795/99 “Meio Ambiente.

4. Metodologia:

Tomando a língua, numa concepção discursiva, como objeto de estudo da

disciplina, propõe-se o trabalho com a língua viva, de forma dinâmica, através das

práticas da leitura, oralidade e escrita, que são as práticas que efetivam o discurso.

O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira será o texto, verbal ou não

verbal, para que o aluno dialogue com ele, a fim de construir sentidos. Logo, as atividades

desenvolvidas serão problematizadoras e contemplarão questões lingüísticas,

sociopragmáticas, culturais e discursivas. Mais do que ensinar estruturas linguísticas, o

que se pretende é ensinar ao aluno como construir significados e subjetividade para agir

por meio da linguagem.

Considerando que o que se pretende é desenvolver a capacidade do aluno de agir

em diferentes situações de comunicação e que a linguagem permeia todas as relações

sociais, faz se necessário que ele compreenda que cada situação exige um agir

específico e para tal se propõe um estudo de textos de diferentes gêneros discursivos.

O estudo destes textos compreenderá atividades diversificadas, analisando a

função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de

informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente

depois de tudo isso, a gramática em si. Uma vez que a leitura, numa concepção

discursiva, deve ser crítica, o aluno será sempre questionado sobre quem disse o quê,

para quem, onde, quando e por que, buscando desvendar as atitudes, valores e crenças

subjacentes ao texto. Estes questionamentos são importantes para que o aluno

compreenda que a língua não é neutra.

Para cada texto escolhido, o professor poderá trabalhar levando em conta:

· Gênero – explorar o gênero escolhido;

· Aspecto Cultural/ Interdiscurso – quem disse o quê, para quem, onde, quando e por que

(contexto de produção e circulação);

· Variedade Linguística – formal ou informal;

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· Análise linguística – conforme se fizer necessária para a construção se sentidos;

· Atividades de pesquisa, discussão e produção.

Mais importante que o uso funcional da língua, será o engajamento discursivo. As

interações em LEM serão conduzidas de modo que familiarizem os alunos com os sons

da língua que estão aprendendo e lhes possibilite desenvolver a capacidade de adequar

as diferentes variedades lingüísticas conforme as situações de comunicação.

Quanto às atividades de produção de texto, o professor deverá explicitar para o

aluno seu objetivo, os recursos do gênero a ser produzido e determinar para quem se

está escrevendo. Esta contextualização permitirá ao aluno (escritor) estabelecer um

diálogo imaginário com o leitor e planejar o seu discurso, isto será definitivo para a

legitimidade desta interação.

Embora cada prática discursiva possa apresentar encaminhamentos diferenciados

conforme suas especificidades,é importante esclarecer que estas não serão trabalhadas

de forma fragmentada, posto que numa concepção discursiva leitura, oralidade e escrita

não se separam em situações concretas de comunicação.

Salientamos que, serão critérios para a seleção dos textos os seus conteúdos ao

que se refere às informações, de modo que instiguem à pesquisa e discussão.

Dentro das temáticas que serão desenvolvidas, estarão os Desafios Educacionais

Contemporâneos, de forma articulada ao currículo, sempre que pertinentes ao conteúdo

desenvolvido. Em Inglês serão trabalhados conteúdos de: História e Cultura Afro-

brasileira, Africana e Indígena (Lei nº 10.639/03 e Lei nº 11.645/08); Música (Lei nº

11.769/08); Prevenção ao Uso Indevido de Drogas; Sexualidade Humana; Educação

Ambiental (Lei Federal nº 9.795/99); Educação Fiscal; Enfrentamento à Violência contra a

Criança e o Adolescente; Direitos das Crianças e Adolescentes LF nº 11.525/07; Agenda

21 Escolar; Estatuto do Idoso (Lei Federal nº 10741/03); Cidadania e Direitos Humanos.

As temáticas dos textos selecionados muitas vezes exigirão o conhecimento de

outras áreas, neste momento a disciplina de LEM dialogará com as demais, numa

perspectiva interdisciplinar. Uma vez que o Conteúdo Estruturante é o discurso, e este

não é algo pronto, os conteúdos poderão ser retomados em todas as séries e

trabalhados, por vezes, de forma não linear, posto que serão decorrentes das

necessidades específicas dos alunos para que se expressem ou construam sentidos aos

textos.

Serão utilizados como recursos didáticos e pedagógicos os dicionários de

Inglês/Português/Inglês encaminhados pela SEED a este estabelecimento, a TV

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multimídia, o laboratório de informática, revistas e jornais na língua-alvo para leitura e

para recorte, CD e CD-room, livro didático, caça-palavras, palavras cruzadas e outros,

atividades extras em folhas e apresentação dos conteúdos com auxílio de cartazes,

cartões, gravuras, jogos e atividades lúdicas.

5. Avaliação:

A avaliação deverá estar articulada aos fundamentos teóricos da LDB nº 9394/96,

das Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de Língua Estrangeira

Moderna e da Instrução Normativa 019/2008 – SUED/SEED. Logo, será formativa,

diagnóstica e processual.

Na prática da leitura será avaliada a capacidade de análise linguística-discursiva de

textos orais e escritos/ verbais e não-verbais e de posicionamento diante do que está

sendo lido.

Na oralidade verificar-se-á, além do conhecimento dos sons da Língua Estrangeira

e dos vários gêneros orais, a capacidade de fazer adequação da variedade lingüística

para diferentes situações.

Na escrita será avaliada a capacidade de agir por meio da linguagem para resolver

situações reais de comunicação. Será verificado se o aluno conseguiu explicitar seu

posicionamento de forma coerente e se houve planejamento, adequação ao gênero,

articulação das partes e escolha da variedade linguística adequada na atividade de

produção. É importante considerar o erro como efeito da própria prática.

Quando os alunos apresentarem baixo rendimento escolar, serão ofertados

estudos de Recuperação Paralela, conforme determina o artigo 24, alínea e, da LDB

n.9394/96 e estes serão organizados com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados anotados em Livro Registro de

Classe.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala

de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

Critérios de avaliação:

LEITURA ESCRITA ORALIDADE

É importante que:

Espera-se que o aluno:

Espera-se que o aluno:

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Identifique o tema;

Realize leitura

compreensiva do texto;

Localize informações

explícitas e implícitas no

texto;

Posicione-se

argumentativamente;

Amplie seu horizonte de

expectativas;

Perceba o ambiente em

que circula o gênero;

Amplie seu léxico;

Identifique a idéia principal

do texto.

Analise as intenções do

autor;

Deduza dos sentidos de

palavras e/ou expressões

a partir do contexto;

Compreenda as diferenças

decorridas do uso de

palavras e/ ou expressões

no sentido conotativo e

denotativo.

Expresse as ideias com

clareza;

Elabore/reelabore textos

de acordo com o

encaminhamento do

professor, atendendo: às

situações de produção

propostas (gênero,

interlocutor, finalidade...),

à continuidade temática;

Diferencie o contexto de

uso da linguagem formal e

informal: use recursos

textuais como coesão e

coerência,

informatividade, etc;

Utilize adequadamente

recursos linguísticos como

pontuação, uso e função

do artigo, pronome,

numeral, substantivo,

adjetivo, advérbio, etc.

Empregue palavras e/ ou

expressões no sentido

conotativo e denotativo,

bem como de expressões

que indicam ironia e

humor, em conformidade

com o gênero proposto.

Utilize do discurso de

acordo com a situação de

produção (formal/ informal);

Apresente suas ideias com

clareza, coerência,mesmo

que na língua materna;

Compreenda os argumentos

no discurso do outro;

Exponha seus argumentos;

Organize a sequência de

sua fala;

Respeite os turnos de fala;

Analise os argumentos

apresentados pelos colegas

de classe em suas

apresentações e/ou nos

gêneros orais trabalhados;

Participe ativamente dos

diálogos, relatos,

discussões, quando

necessário em língua

materna.

Utilize conscientemente

expressões faciais corporais

e gestuais, pausas e

entonação nas exposições

orais, entre outros

elementos extralinguísticos;

Analise recursos da

oralidade em cenas de

desenhos, programas

infanto-juvenis, entrevistas,

reportagem, entre outros.

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Instrumentos de Avaliação:

Os instrumentos que serão utilizados para verificar os avanços e

dificuldades dos alunos serão:

- Participação em sala de aula, interesse, dinamismo e interação verbal;

- Trabalho em sala, em grupos e, ou individuais;

- Resolução de exercícios propostos pelo professor em sala de aula e em

casa.

- Avaliação escrita.

- Interação dos alunos com o material didático.

- Exercícios orais.

- Pesquisas.

No processo de avaliação do rendimento escolar, dar-se-á ênfase na recuperação

de conteúdos, de forma paralela e contínua, objetivando oportunizar ao aluno de menor

rendimento a recuperação dos conteúdos não assimilados, zelar pela sua aprendizagem e

melhorar suas condições de acesso e permanência na escola, além de oferecer um

ensino de melhor qualidade. Por isso, a recuperação paralela, parte integrante da ação

educativa, se desenvolverá considerando a capacidade individual do aluno, o seu

desempenho e sua participação no processo de aquisição/construção do conhecimento,

retomando os conteúdos não atingidos, aplicando recursos diversos, aliados à sua

criatividade, de modo a alcançar os resultados esperados ( atividades como pesquisas,

listagem de exercícios, aulas expositivas, atendimento individual, entre outras), e

selecionando previamente os conteúdos, fazendo uma triagem dos conteúdos relevantes

e significativos para a etapa da aprendizagem a que se refere.

6. Referências:

AMOS, E; PRESCHER, E. Simplified Grammar Book. São Paulo: Moderna, 2001. AUN, E. et al. Get together: at the new English point. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. FERRARI, M. T.; RUBIN, S. G. English clips. São Paulo: Scipione, 2001. ______. Inglês para o ensino médio: volume único – Série Parâmetros. São Paulo:

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Scipione, 2002. MARQUES, Amadeu. Inglês: volume único – Série Novo Ensino Médio, São Paulo: Ática, 2002. MARQUES, A.; SANTOS, D. Links: English for teens. São Paulo: Ática, 2009. MARQUES, A.; TAVARES, K. New password: read and learn. São Paulo: Ática, 2002. MORINO, E.; FARIA, R. Start up. São Paulo: Ática, 2004. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP: Livro Didático Público de Língua Estrangeira Moderna. Curitiba: SEED-PR, 2006. ROCHA, A. M.; FERRARI, Z. Take your time. São Paulo: Moderna, 2000. SIQUEIRA, R. Magic reading. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 1997.

LÍNGUA PORTUGUESA

1. Apresentação e Justificativa:

As Diretrizes Curriculares priorizam professor e aluno como sujeitos que

juntos (re) constroem o conhecimento pôr meio da pesquisa, observação, levantamento

de hipóteses, análise e reflexão. O texto e a interação, portanto, conduzem os objetivos -

programa - e a escolha de atividades pedagógicas, num esforço de ampliação da

competência do aluno para o exercício fluente e pleno da fala, escrita e a leitura. Deve-se

focar os conteúdos a partir dos textos, através do discurso. Professores e alunos devem

construir o conhecimento através da pesquisa e observação.

Na visão dos professores, as concepções e teorias referentes à linguagem,

que embasam a proposta de Língua Portuguesa, permitem perceber suas dúvidas,

dificuldades, e mesmo o desconhecimento dos pressupostos que fundamentam o

Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná (Paraná, 1992) quanto ao

ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa.

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198

“A maioria dos professores sente dificuldades em trabalhar a teoria da

enunciação em virtude de terem „visto‟ outras concepções em sua vida acadêmica.

Existem inseguranças do professor em como trabalhar, acaba misturando concepções e

não obtendo resultados satisfatórios. Não tem segurança em lidar com a concepção

interacionista.”

Embora o mencionado Currículo Básico tenha como embasamento a

concepção interacionista ou sociointeracionista de linguagem, não menciona a Teoria da

Enunciação – relacionada ao interacionismo – provavelmente porque na época em que foi

elaborado eram ainda incipientes os estudos sobre Bakhtin e suas teorias. Mostrou-nos a

necessidade de estabelecer as devidas relações entre a concepção interacionista e outras

categorias conceituais bakhtinianas.

Ao ser tomada como forma de ação entre pessoas (inter-ação), a linguagem

passa a ser considerada em sua relação com os sujeitos que a utilizam, levando-se em

conta a enunciação, ou seja, o contexto de produção do enunciado ou do discurso. Para

Bakhtin (1992), o enunciado – seja ele constituído de uma palavra, uma frase ou uma

seqüência de frases – é a unidade de base da língua, é o próprio discurso, já que é no

enunciado que o discurso se constrói. O discurso, por sua vez, materializa-se em práticas

discursivas, no texto. Daí a necessidade de o texto ser entendido e trabalhado em sua

dimensão discursiva, como espaço de constituição do sujeito e de relações sociais.

Acreditamos, que maiores informações teóricas só podem ser conseguidas

por meio de muita leitura, estudo e reflexão de textos que tratem do assunto, e se houver

muito empenho do professor em aprofundar seus conhecimentos.

Encontramos como um dos problemas que se apresentam no cotidiano

escolar a “incoerência entre as teorias vigentes e as abordagens contidas nos livros

didáticos”. De fato, muitos livros didáticos se embasam em teorias que não condizem com

o atual contexto sócio-educacional, ou em uma “mistura” teórica que só serve para

confundir ainda mais os professores: convivem, em um mesmo livro, exercícios de cunho

tradicional (inclusive, com cobrança de definições, classificações e regras), exercícios

estruturalistas (de seguir modelos) e, às vezes, alguns “ensaios” de reflexão/análise

lingüística. Todavia, embora poucos, existem bons livros didáticos no mercado, inclusive

de autores/professores que vêm pesquisando e produzindo obras sobre o interacionismo,

a enunciação, o discurso/texto etc. para leitura/estudo dos profissionais da área. Portanto,

os professores precisam analisar diversos livros didáticos, antes de a escola informar ao

MEC a sua escolha.

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“Não nos desvinculamos do tradicional. Alguns professores têm passado

pela teoria da enunciação ou sócio-interacionista, porém voltam ao tradicional por não

encontrarem o respaldo na estrutura escolar, ou mesmo dos próprios colegas.”

“A estrutura físico-pedagógica da escola enfatiza a prática tradicional”. Até

dá para entender o fato de muitos professores manterem o apego a uma prática

tradicional, o que vemos como um resquício de sua formação conservadora, mas não

compreendemos por que afirmam que a estrutura escolar os leva a isso. Talvez

considerem eles que o geralmente elevado número de alunos nas salas de aula, ou o

espaço quem sabe inapropriado de que dispõem para suas aulas, ou a defasagem do

acervo das bibliotecas, ou outras razões desconhecidas constituam empecilhos para um

trabalho coerente com os pressupostos interacionistas. Porém, apesar disso, acreditamos

na possibilidade de o professor dar a vez e a voz aos alunos na produção textual oral e

escrita, de poder refletir com a turma toda sobre os textos produzidos em classe, de

proporcionar situações de leitura em que os alunos, de forma compartilhada, apontem

pistas que conduzam a significados e sentidos. Não temos dúvidas de que isso

representa um grande desafio para o professor, dados os obstáculos que se interpõem

em seu trabalho, mas nada é impossível a quem é comprometido com o ensino e a

educação.

Por outro lado, é animador o fato de a maioria dos professores reconhecer

que, no atual contexto, a concepção/teoria que mais se presta ao processo de ensino e

aprendizagem da língua é a interacionista ou da enunciação/discurso:

“O ensino da Língua Portuguesa, numa visão contemporânea, precisa estar

comprometido, tanto na oralidade quanto na escrita, com o processo da enunciação e do

discurso, e sua prática deve estar relacionada a situações reais de comunicação.”

“A sala de aula deve ser lugar de interação, de encontro entre sujeitos; as

atividades de leitura e produção devem ser significativas, respondendo às questões: por

quê? para quê? Importa ensinar o aluno a usar a língua e não a gramática.”

Essas falas evidenciam que há professores dispostos a romper com a rotina

e hábitos há muito instituídos, a repensar conceitos e valores educacionais, a ressignificar

caminhos já abertos. Cabe a eles reconhecê-los, reinterpretá-los e recriá-los, dando

significado à sua prática, encontrando razões para fazer isso, comprometendo-se com o

que fazem.

“O novo não nasce do nada, pois o ensino é um eterno processo de refazer

o feito, de transformar o dado, de mudar a partir do existente, de entender e apreender o

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200

que até então não havia sido apreendido”.

“O ensino de Língua Portuguesa tem como finalidade dar ao aluno

condições de ampliar o domínio da língua e da linguagem verbal e não-verbal,

aprendizagem fundamental para o exercício da cidadania. Visto que, é através da

linguagem que nos reconhecemos como seres humanos, pois a comunicação, interação e

a troca de experiências, permitem compreender melhor a realidade em que estamos

inseridos e o nosso papel na sociedade.

Considerando, a dimensão dialógica da linguagem, não podemos nos

restringir apenas a linguagem escrita, mas integrá-la com outras modalidades de

linguagem – como a oral, escrita, imagem, imagem em movimento, gráficos, infográficos e

outro meio criado pelo homem.

Sendo assim, a língua deve ser trabalhada como o resultado de um coletivo

histórico, perpassando todas as áreas do agir humano, possibilitando uma perspectiva

interdisciplinar, visando à formação de um ser humano expressivo, criativo, competente,

crítico e transformador.

2. Objetivos:

Assumindo-se a concepção de língua como interação ou como discurso/texto que

se efetiva nas diferentes práticas sociais e pretendendo-se que o letramento seja, na

presente diretriz, o fundamento do ensino da língua materna, os objetivos a seguir

fundamentarão todo o processo:

Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la

a cada contexto e interlocutor, bem como descobrir as intenções que estão

“por trás” dos discursos do cotidiano, posicionando-se diante dos mesmos;

desenvolver as habilidades de uso da língua escrita em situações

discursivas realizadas por meio de práticas textuais, considerando-se os

interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes

textuais e o contexto de produção/leitura;

Criar situações em que os alunos tenham oportunidade de refletir sobre os

textos que lêem, escrevem, falam ou ouvem, intuindo, de forma

contextualizada, as características de cada gênero e tipo de texto, assim

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201

como os elementos gramaticais empregados na organização do discurso ou

texto;

Desenvolver as habilidades de analisar, interpretar e relacionar as

informações recebidas;

Alicerçar o processo de ensino e aprendizagem da língua materna;

Opinar sobre fatos e ideias e assumir posições críticas;

Formar o aluno como cidadão consciente, agente e responsável;

Levar o aluno a expressar o seu saber, como ouvinte ativo das falas, de

forma a desencadear a construção ( ou reconstrução) do conhecimento a

ser desenvolvido ao longo tempo;

Interpretar os fatos do mundo, expressos através de acontecimentos,

atitudes e manifestações formais de comunicação, bem como a capacidade

de expressar juízos através de distintos meios e formas de comunicação;

Aplicar a descoberta do processo de formulação de meios de expressão,

seu reconhecimento e sua relação com a expressão da cultura de uma

sociedade ou de seus segmentos;

Conscientizar sobre o ato de comunicação seu valor social-individual,

instrumento de auto-expressão e suas diversas formas;

Permitir que os alunos percebam que a linguagem é parte integrante de

suas vidas dentro e, sobretudo fora da escola, que é instrumento

indispensável, tanto para a aquisição de

conhecimentos em quaisquer áreas do saber, como participação dos

indivíduos nas mais diversas situações sociais de interlocução;

Interpretar fatos em seqüência lógico-temporal, bem como de auferir juízos

interdisciplinares sobre fatos;

Contextualizar os fatos aprendidos nos textos, trazendo-os posteriormente à

nossa realidade;

Conhecer e refletir sobre fatos importantes que marcaram a nossa história;

Aprimorar a leitura oral, exercitando-a a partir de orientações sobre

entonação e ênfase;

Debater temas propostos pelos textos e desenvolver habilidades de

comunicação e argumentação orais;

Explorar a construção da narrativa (verbal e não-verbal);

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Incorporar novas palavras a seu vocabulário;

Desenvolver estratégias de leitura: índices de previsibilidade, explicação do

conteúdo implícito, levantamento de hipótese e relações de causa e

consequência, de temporalidade e especialidade, transferência, síntese,

generalização, tradução de símbolos, relações entre forma e conteúdo.

3. Conteúdos:

3.1. ENSINO FUNDAMENTAL

Conteúdo Estruturante: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Conteúdos Básicos:

6º ANO

GÊNEROS DISCURSIVOS:

- Esfera cotidiana: adivinhas, anedotas, bilhetes, causos, músicas, parlendas, provérbios,

quadrinhas, receitas, relatos de experiências vividas, trava-línguas.

- Esfera Literária/Artística: contos de fadas, fábulas, histórias em quadrinhos, crônicas de

ficção, lendas, memórias, letras de músicas, narrativa de aventuras, narrativas de

terror,paródias, poemas, pinturas, narrativas fantásticas.

- Esfera Escolar: cartazes, diálogo, exposição oral, pesquisas, relatório, relato histórico,

resumo, texto argumentativo, texto de opinião.

- Esfera Imprensa: charge, fotos, manchete, notícia, tiras, reportagens,, entrevista,

classificados, caricatura.

- Esfera Publicitária: anúncio, cartazes, folder, slogan, músicas, placas, publicidade

comercial, comercial para TV, fotos.

- Esfera Política: abaixo-assinado, carta de reclamação, carta de solicitação, debate,

panfleto.

- Esfera Jurídica: boletim de ocorrência, depoimentos, estatutos, leis, regulamentos.

- Esfera Produção e Consumo: bulas, placas, regras de jogo, rótulos/embalagens.

- Esfera Midiática: desenho animado, entrevista, filmes, reality show, telejornal,

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telenovelas, torpedos, vídeo clip, e-mail.

LEITURA:

- Tema do texto;

- Interlocutor;

- Finalidade;

- Argumentos do texto;

- Discurso direto e indireto;

- Elementos composicionais do gênero;

- Léxico;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto ,

pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito) , figuras de linguagem.

ESCRITA:

- Contexto de produção;

- Interlocutor;

- Finalidade no texto;

- Informatividade;

- Argumentatividade;

- Discurso direto e indireto;

- Elementos composicionais do gênero;

- Divisão do texto em parágrafos;

- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficas ( como aspas, travessão,negrito), figuras de linguagem;

- Processo de formação de palavras;

- Acentuação gráfica;

- Ortografia;

- Concordância verbal e nominal;

ORALIDADE:

- Tema do texto;

- Finalidade;

- Argumentos;

- Papel do locutor e interlocutor;

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204

- Elementos extralingüísticos: entonação, pausa, gestos...;

- Adequação do discurso ao gênero;

- Turnos de fala;

- Variações lingüísticas;

- Marcas lingüísticas: coesão, coerência,gírias,repetição,recursos semânticos.

7º ANO:

GÊNEROS DISCURSIVOS:

- Esfera cotidiana: adivinhas, anedotas, bilhetes, causos, músicas, parlendas, provérbios,

quadrinhas, receitas, relatos de experiências vividas, trava-línguas.

- Esfera Literária/Artística: contos de fadas, fábulas, histórias em quadrinhos, crônicas de

ficção, lendas, memórias, letras de músicas, narrativa de aventuras, narrativas de

terror,paródias, poemas, pinturas, narrativas fantásticas.

- Esfera Escolar: cartazes, diálogo, exposição oral, pesquisas, relatório, relato histórico,

resumo, texto argumentativo, texto de opinião.

- Esfera Imprensa: charge, fotos, manchete, notícia, tiras, reportagens,, entrevista,

classificados, caricatura.

- Esfera Publicitária: anúncio, cartazes, folder, slogan, músicas, placas, publicidade

comercial, comercial para TV, fotos.

- Esfera Política: abaixo-assinado, carta de reclamação, carta de solicitação, debate,

panfleto.

- Esfera Jurídica: boletim de ocorrência, depoimentos, estatutos, leis, regulamentos.

- Esfera Produção e Consumo: bulas, placas, regras de jogo, rótulos/embalagens.

- Esfera Midiática: desenho animado, entrevista, filmes, reality show, telejornal,

telenovelas, torpedos, vídeo clip, e-mail.

LEITURA:

- Tema do texto;

- Interlocutor;

- Finalidade do texto;

- Argumentos do texto;

- Contexto de produção;

- Intertextualidade;

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- Informações explícitas e implícitas;

- Discurso direto e indireto;

- Elementos composicionais do gênero;

- Repetição proposital de palavras;

- Léxico;

- Ambiguidade;

- Marcas lingüísticas: coesão, coerência,função das classes gramaticais no texto,

pontuação,recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito) , figuras de linguagem.

ESCRITA:

- Contexto de produção;

- Interlocutor;

- Finalidade do texto;

- Informatividade;

- Discurso direto e indireto;

- Elementos composicionais do gênero;

- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito0 , figuras de linguagem;

- Processo de formação de palavras;

- Acentuação gráfica;

- Ortografia;

- Concordância verbal/nominal;

ORALIDADE:

- Tema do texto;

- Finalidade;

- Argumentos;

- Papel do locutor e interlocutor;

- Elementos extralingüísticos: entonação, pausa, gestos etc;

- Adequação do discurso ao gênero;

- Turnos de fala;

- Variações lingüísticas;

- Marcas lingüísticas: coesão, coerência,gírias,repetição;

- Semântica.

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8º ANO:

GÊNEROS DISCURSIVOS:

- Esfera cotidiana: adivinhas, anedotas, bilhetes, causos, músicas, parlendas, provérbios,

quadrinhas, receitas, carta pessoal, relatos de experiências vividas, exposição oral,trava-

línguas,

- Esfera Literária/Artística: contos de fadas, fábulas, histórias em quadrinhos, crônicas de

ficção, lendas, memórias, letras de músicas, narrativa de aventuras, narrativas de

terror,paródias, poemas, pinturas, narrativas fantásticas.

- Esfera Escolar: cartazes, diálogo, exposição oral, pesquisas, relatório, relato histórico,

resumo, texto argumentativo, texto de opinião.

- Esfera Imprensa: charge, fotos, manchete, notícia, tiras, reportagens,, entrevista,

classificados, caricatura.

- Esfera Publicitária: anúncio, cartazes, folder, slogan, músicas, placas, publicidade

comercial, comercial para TV, fotos.

- Esfera Política: abaixo-assinado, carta de reclamação, carta de solicitação, debate,

panfleto.

- Esfera Jurídica: boletim de ocorrência, depoimentos, estatutos, leis, regulamentos.

- Esfera Produção e Consumo: bulas, placas, regras de jogo, rótulos/embalagens.

- Esfera Midiática: desenho animado, entrevista, filmes, reality show, telejornal,

telenovelas, torpedos, vídeo clip, e-mail.

LEITURA:

- Conteúdo temático;

- Interlocutor;

- Intencionalidade do texto;

- Argumentos do texto;

- Contexto de produção;

- Intertextualidade;

- Vozes sociais presentes no texto;

- Elementos composicionais do gênero;

- Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;

- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação,recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito);

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- Semântica;

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- sentido figurado;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA:

- Conteúdo temático;

- Interlocutor;

- Intencionalidade do texto;

- Informatividade;

- Contexto de produção;

- Intertextualidade;

- Vozes sociais presentes no texto;

- Elementos composicionais do gênero;

- Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;

- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

- Concordância verbal e nominal;

- Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do

texto;

- Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- significado das palavras;

- sentido figurado;

- expressões que denotam ironia e humor no texto;

ORALIDADE:

- Conteúdo temático;

- Finalidade;

- Argumentos;

- Papel do locutor e interlocutor;

-Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual , pausas...;

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- Adequação do discurso ao gênero;

- Turnos de fala;

- Variações linguísticas( lexicais, semânticas,prosódicas, entre outras);

- Marcas linguísticas: coesão, coerência,gírias, repetição;

- Elementos semânticos;

- Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos,gírias,repetições, etc);

- Diferença e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

9º ANO:

GÊNEROS DISCURSIVOS:

- Esfera cotidiana: adivinhas, anedotas, bilhetes, causos, músicas, parlendas, provérbios,

quadrinhas, receitas, carta pessoal, relatos de experiências vividas, exposição oral,trava-

línguas,

- Esfera Literária/Artística: contos de fadas, fábulas, histórias em quadrinhos, crônicas de

ficção, lendas, memórias, letras de músicas, narrativa de aventuras, narrativas de

terror,paródias, poemas, pinturas, narrativas fantásticas.

- Esfera Escolar: cartazes, diálogo, exposição oral, pesquisas, relatório, relato histórico,

resumo, texto argumentativo, texto de opinião.

- Esfera Imprensa: charge, fotos, manchete, notícia, tiras, reportagens,, entrevista,

classificados, caricatura.

- Esfera Publicitária: anúncio, cartazes, folder, slogan, músicas, placas, publicidade

comercial, comercial para TV, fotos.

- Esfera Política: abaixo-assinado, carta de reclamação, carta de solicitação, debate,

panfleto.

- Esfera Jurídica: boletim de ocorrência, depoimentos, estatutos, leis, regulamentos.

- Esfera Produção e Consumo: bulas, placas, regras de jogo, rótulos/embalagens.

- Esfera Midiática: desenho animado, entrevista, filmes, reality show, fotoblog, telejornal,

telenovelas, torpedos, vídeo clip, e-mail.

LEITURA:

- Conteúdo temático;

- Interlocutor;

- Intencionalidade do texto;

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- Argumentos do texto;

- Contexto de produção;

- Intertextualidade;

- Discurso ideológico presente no texto;

- Vozes sociais presente no texto;

- Elementos composicionais do gênero;

- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

- Progressão referencial no texto;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência,função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas , travessão, negrito;

- Semântica :

- operadores argumentativos;

- polissemia;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA:

- conteúdo temático;

- Interlocutor;

- Intencionalidade do texto;

- Informatividade;

- Contexto de produção;

- Intertextualidade;

- Vozes sociais presentes no texto;

- Elementos composicionais do gênero;

- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

- Partículas conectivas;

- Progressão referencial no texto;

- Marcas linguística:coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

- Sintaxe de concordância;

- Sintaxe de regência;

- Processo de formação de palavras;

- Vícios de linguagem;

- Semântica:

- operadores argumentativos;

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- modalizadores;

- polissemia;

ORALIDADE:

- Conteúdo temático;

- Finalidade;

- Argumentos;

- Papel do locutor e interlocutor;

- Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial,corporal e gestual,pausas...;

- Adequação do discurso ao gênero ;

- Turnos de fala;

- Variações linguísticas( lexicais,semânticas,prosódicas entre outras);

- Marcas linguísticas:coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

- Semântica;

- Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

3.2. ENSINO MÉDIO

Conteúdo Estruturante: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Conteúdos Básicos:

Gêneros discursivos: Anedotas; Bilhetes; Carta Pessoal; Cartão ; Cartão Postal ;

Causos ; Convites ; Autobiografia ; Biografias ; Contos ; Contos de Fadas

Contemporâneos ; Crônicas de Ficção ; Fábulas ; Fábulas Contemporâneas ; Histórias

em Quadrinhos ; Lendas ; Literatura de Cordel ; Memórias ; Cartazes ; Diálogo/Discussão

Argumentativa ; Exposição Oral ; Palestra ; Pesquisas ; Anúncio de Emprego ; Artigo de

Opinião ; Carta ao Leitor ; Cartum ; Charge ; Crônica Jornalística ; Anúncio ; Comercial

para TV ; E-mail ; Folder ; Fotos ; Slogan ; Debate ; Bulas; Placas; Blog ; Desenho

Animado; E-mail; Filmes.

Leitura: Leitura de textos diversos incluindo os relacionados à cultura afro-brasileira e

africana; Indígena, Meio Ambiente, Educação para o Trânsito, Educação Fiscal e

Qualidade de Vida: - Leitura e análise de textos variados: narrativos (curtos e longos;

obras literárias, textos científicos e informativos ); - Leitura de textos de diferentes fontes (

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fascículos, revistas, livros de consulta, didáticos, etc); - Leitura de textos literários,

charges, desenhos, cartazes e filmes;

Escrita: A prática escrita priorizará o plano do conteúdo e a coerência do discurso.

Quanto ao plano da expressão será considerada a consonância com os conteúdos

específicos: - Produção de cartazes Anúncios, slogans, folhetos; - Elaboração de cartas

(formais e informais), bilhetes, postais, cartões ( de aniversário, natal, etc.) convites,

diários (pessoais da classe, de viagem, etc.);

Produção de quadrinhos, textos de jornais, revistas e suplementos infantis: títulos,

notícias, resenhas, classificados, etc.

Relatos: (histórias de vida, históricos), textos de enciclopédia, verbetes de dicionários; -

Adaptação de um conto para o teatro; - Produção de textos diversos.

Oralidade: O enfoque da oralidade será a interação social e não instrumento de prática

avaliativa: - Repetição oral de enunciados; - Seminários, palestras; - Entrevistas,

debates, notícias, anúncios ( via rádio e TV); - Dramatização de textos Teatrais; -

Apresentações de trabalhos em feiras escolares; - Exposição de textos de outras áreas e

normativos, tais como estatutos, declarações de direitos, e de textos de diferentes fontes (

fascículos, revistas, livros de consulta, didáticos, etc.); - Depoimentos sobre situações

significativas vividas pelo aluno;

1ª Série:

- Variedades linguísticas: A comunicação e o contexto discursivo: - O que é linguagem;

Linguagem formal: a norma culta; - Linguagem informal: gírias, dialetos, regionalismos

- Linguagem verbal e não- verbal: - Charge, H.Q., cartão postal, placas de trânsito, telas; -

Ironia e hipérbole;

- O texto não- literário: A linguagem denotativa e a função referencial no texto em prosa: -

Texto informativo; - Coesão e coerência textual; - Elipse e pleonasmo vicioso

- O texto literário: Linguagem conotativa e a função poética no gênero lírico: - A poesia; -

Versos brancos e rimados; - Versos livres e medidos; - Soneto, trova; - Metáfora e

comparação; - Produção escrita com base nos conhecimentos sobre texto literário e não-

literário

- Ambiguidades e seus efeitos de sentidos: - Texto informativo: Objetividade e clareza; -

Texto publicitário (propaganda, anúncios): A função denotativa, subjetividade,

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argumentação e persuasão; - O substantivo, o artigo e o adjetivo na construção do texto: -

Ordem das palavras; -Concordância nominal; - Sujeito; - Descrição de personagens e

ambientes: - Palavras referenciais: Pronomes pessoais, possessivos, de tratamento e

demonstrativos

2ª Série

- O conto: A estrutura e os elementos da narrativa: personagens, narrador, espaço,

tempo; - A função metalinguística;

- O nacionalismo ufanista dos românticos e o nacionalismo crítico dos modernistas: -

Intertextualidade: A paródia - releitura crítica; - A prosopopeia: o dinamismo da natureza;

-O léxico da língua: - Sinônimos e escolha lexical;

- Vários sentidos da mesma palavra – a polissemia;

- Criação de novas palavras – a derivação e a composição;

- Empréstimos linguísticos – o estrangeirismo;

- Neologismos;

- As várias vozes presentes no texto: discurso direto e indireto;

Produção de texto narrativo; - Produção de texto poético;

As implicações sintáticas no contexto discursivo:

- Sujeito e predicado

- A transitividade verbal

- Predicativo do sujeito

A hierarquia das palavras:

- A relação entre as palavras, entre os termos da oração e entre as orações de um texto.

- Leitura e interpretação de textos de diferentes gêneros discursivos: crônica, romance,

texto dramático, notícia, poesia;

- Estratégias de ficcionais curtos e longos;

- Ideia central e informações implícitas do texto;

- Confronto de ideias contidas num texto;

- Análise dos textos lidos: nível estrutural, coesão, coerência, nível semântico;

- Sentido lógico e sentido abstrato das palavras.

- Relato de fatos do cotidiano

- Debates relacionados à realidade dos alunos, como subsídios para a escrita, pesquisa e

apresentação de seminários.

Escrita

- Prática de Produção de texto;

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- Texto narrativo e dissertativo;

3ª Série

- A intertextualidade na leitura e produção de texto: paródia e paráfrase

A oração e seus termos: - O verbo na constituição do predicado

- Termos da oração que se referem ao verbo: Objetos, adjunto adverbial e agente da

passiva; - Termos da oração que se referem ao nome: Complemento nominal, adjunto

adnominal, predicativo e aposto.

- O parágrafo dissertativo: Opinião crítica

Coordenação e subordinação das ideias: - Conjunções coordenativas; -

Conjunções subordinativas; Orações subordinadas substantivas, adjetivas e adverbiais

Análise dos neologismos, dos arcaísmos; Análise da prosa metafórica; Discurso indireto

livre; - Fluxo da consciência

- Interpretação e produção de textos;

- Orações subordinadas na construção do texto: - Orações subordinadas substantivas,

adjetivas e adverbiais, - termos da oração que se referem ao nome: Complemento

nominal, adjunto adnominal, predicativo e aposto.;

- Acentuação: acordo ortográfico;

- Concordância verbal e nominal;

- Vanguardas européias;

- Semana da Arte Moderna

- Modernismo – 1ª, 2ª e 3ª fase;

- Produção de crônicas

- A intertextualidade na leitura e produção de texto: paródia e paráfrase

- Coordenação e subordinação das ideias: - Conjunções coordenativas; - Conjunções

subordinativas

- O texto dissertativo: - Tese, argumentação e o esquema-padrão; - Objetividade e

subjetividade; - Coesão e coerência das ideias.

4. Metodologia: O objetivo do ensino da Língua é muito claro: trabalhar a língua como prática

social de interação, com propostas que contextualizam as atividades de ensino em

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situações de uso com finalidades específicas, interlocutores reais e textos de circulação

no meio social. Logo, o aluno não deve apenas saber ler e escrever, mas ser proficiente

no uso social da língua, falando ou escrevendo. E cabe à escola proporcionar o maior

número de conhecimentos necessários para que ele possa participar plenamente da

sociedade. Isso implica no uso efetivo da linguagem. Para tanto é fundamental que as

práticas de uso da linguagem, isto é, as atividades de leitura e compreensão de textos, de

produção escrita e de compreensão oral, em que situações contextualizadas sejam

norteadoras do Plano de Trabalho Docente. Sempre destacando que as práticas de

reflexão sobre a língua e a linguagem assim como a construção correlata de

conhecimentos linguísticos e a descrição gramatical devem se exercer sobre os textos e

os discursos, na medida em que se façam necessárias e significativas para a construção

dos sentidos. E para o alcance desses propósitos, são necessários procedimentos

metodológicos bem definidos, que serão enriquecidos segundo as práticas pedagógicas:

Leitura e oralidade, promoção da qualidade da leitura, com grande quantidade de textos

de gêneros variados (buscando representar o mundo social e cultural do aluno com temas

de seu interesse e questões sociais); atividades com textos que compõem de imagem e

texto verbal; exploração de aspectos semânticos e discursivo do texto, elaboração de

inferências, compreensão global e intertextual; seções de leitura oral pelo professor e

pelos alunos, debates e apresentações orais dos resultados da produção escrita, leitura

compartilhada, apresentações de grupos.

Conhecimentos linguísticos: realização de atividades de conscientização linguística,

trabalhados em seções destinadas ao exame dos recursos nos textos lidos e ao

vocabulário, estudo da morfologia e a sintaxe contemplados em um trabalho consistente

de reflexão linguística voltado para o domínio das variedades da língua entre elas, a

padrão.

Produção de texto: trabalho com leitura (discussões sobre tema, gênero e recursos

linguísticos) que propiciarão proposição de diversidade de tipos de textos, gêneros e

registros nas produções, criação de situações reais de produção, socialização dos textos

produzidos, produções coletivas, promoção de atividades orais com dinâmica de grupo,

organização de eventos (a partir da motivação dada pela produção de texto).

Enfim, a metodologia deve ser considerada construtivo-reflexiva e levar o aluno a

refletir sobre dados, fatos, textos diversos, para posteriormente inferir, com base em

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análise devidamente orientada pelo professor e/ou pelo material didático, o conhecimento

em questão. O processo deve possibilitar que o próprio aluno seja capaz de sistematizar

os conhecimentos construídos historicamente, demonstrando, assim o que aprendeu.

A seleção de conteúdos deve considerar como um sujeito de um processo

histórico, social detentor de um repertório linguístico que precisa ser considerado na

busca da ampliação de sua competência comunicativa. O trabalho com os conteúdos

partirá da exploração de diversos gêneros textuais que propiciarão a exposição do

educando a língua dentro de um contexto, possibilitando a análise e estudo de sua

estrutura, servindo também como ponte para criar a interação entre as habilidades em

cada contexto.

O professor dessa disciplina estará atento ao cumprimento da Lei 10.639/03 que

trata da História da Cultura Afro-Brasileira e Africana; da Lei 11.645/08 sobre a Cultura

Indígena, a Lei 9.795/99 da Educação Ambiental, Lei 9795/99 sobre o Direito da Criança

e do Adolescente, Estatuto do Idoso (Lei Federal nº 10741/03), Cidadania e Direitos

Humanos. É necessário que o aluno internalize que a língua é instrumento de poder e que

saiba utilizá-la como tal, por isso, deverá conhecer e ampliar o uso dos registros

socialmente valorizados da língua e os saberes culturais e sociais historicamente

construídos.

5. Avaliação:

A avaliação não deve ser entendida como forma de julgar o sucesso ou fracasso do

aluno. É preciso ter em mente que a avaliação não recai somente sobre a aprendizagem

dos alunos. Ela fornece ao professor os elementos necessários para que reflita sobre sua

prática pedagógica. Logo, a avaliação é compreendida, como um procedimento cuja

função é unificar a aprendizagem e o ensino. Ela deve ser dinâmica, deve ocorrer durante

todo o processo de ensino e aprendizagem, no tocante aos textos escritos, que são os

referencias do trabalho docente, devem ser avaliados sob três perspectivas: a da

interação discursiva, a do nível de textualidade, a da utilização dos padrões ortográficos

e morfossintáticos da escrita. Em relação à leitura, deve-se enfocar a capacidade de

atribuir sentido ao texto, apresentar pontos de vista, opiniões críticas, realizar inferências

e reconhecer a intertextualidade. Quanto à oralidade é relevante avaliar a capacidade do

aluno planejar a fala, ajustar o texto à variedade linguística adequada, falar, escutar e

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refletir, percebendo que a linguagem oral possui níveis que vão do mais informal ao mais

formal. No processo avaliativo deve-se atentar para o processo da temporalidade da

aprendizagem principalmente quando se tratar de alunos incluídos. Para isso, são

necessários critérios avaliativos, claramente definidos e de real aplicabilidade.

É imprescindível que a avaliação seja contínua e priorize a qualidade e o processo

de aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo.

Formas de avaliação - a formativa, a somativa e diagnóstica – servem para

diferentes finalidades. Em lugar de apenas avaliar por meio de provas, o professor pode

utilizar a observação diária e instrumentos variados e selecionados de acordo com cada

conteúdo e/ou objetivo.

A recuperação de estudos será ofertada a todos os alunos, prioritariamente aos com

aproveitamento insuficiente no decorrer do processo ensino/aprendizagem. Ela se dará

concomitantemente ao processo ensino-aprendizagem, considerando a apropriação dos

conhecimentos básicos. Será oferecida a todos os alunos com média inferior a da

aprovação e/ou aqueles que quiserem usufruí-la. Sendo ofertada ao aluno as

oportunidades possíveis pelo estabelecimento de ensino para que o mesmo resgate os

conteúdos não aprendidos. Entre a nota da avaliação e a da recuperação , prevalecerá

sempre a maior .

Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos conteúdos

básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de exposição dialogada

dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos instrumentos de avaliação.

6. Referências:

CÓCCO, M.F.& HAILER, M. A. – Alp- Análise , Linguagem e Pensamento – São Paulo:FTD, 1997.

GASPARIN, J.L.Uma didática para a pedagogia histórico-crítica.São Paulo :Editora Autores Associados , 2002.

LIMA, E. S. Avaliação, educação e formação humana. Cap.2.

OLIVEIRA, T. A., BERTOLIN, R., SILVA, A.S. .Tecendo Textos- Ensino de Língua

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Portuguesa Através de projetos . S.P:IBEP,2002.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica de Língua Portuguesa - Secretaria de Estado da Educação. 2008.

TEIXEIRA, Patrícia Moreli.Ateliê da palavra: Atividade de redação . São Paulo.Quinteto Editorial,1998

MATEMÁTICA

1. Apresentação e Justificativa:

A matemática se desenvolveu ao longo da história da humanidade e está

em constante evolução e se aperfeiçoando ao longo dos tempos. Estando ciente que a

Matemática estudada e ensinada hoje é produto das idéias e contribuições construídas

historicamente, é sempre possível rediscutir conceitos, modificar pontos de vista sobre

assuntos conhecidos e propor outros, apresentando-se assim como uma ciência viva,

como afirma D‟AMBRÓSIO:

[...]“Para situar a matemática como uma manifestação cultural de todos os

povos em todos os tempos, como a linguagem, os costumes, os valores, as crenças e os

hábitos, e como tal diversificada nas suas origens e na sua evolução”.

Estudiosos defendem que a matemática teria surgido de necessidades

práticas urgentes do homem, como a demarcação de áreas, o levantamento de seu

rebanho, partindo para a valoração de objetos (comércio, dinheiro). Outros já definiam

que a matemática teria surgido do lazer de uma classe de sacerdotes ou de rituais

religiosos.

Na origem do ensino da Matemática, a educação ministrada de forma

clássica, o homem estava reduzido a contar números, memorizar e repetir. Tempos depois

o ensino foi voltado às atividades práticas que contribuíram para uma fase de progressos,

ocorrendo à valorização, popularização e inclusão do ensino da matemática nos estudos.

A matemática passou a ser considerada como um saber dinâmico prático

criando possibilidades de trocas de conhecimentos, pois é imprescindível que o estudante

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se aproprie do conhecimento de forma que compreenda conceitos e princípios

matemáticos, raciocine claramente e comunique idéias matemáticas, reconheça suas

aplicações e aborde situações problemas com segurança.

As relações que surgem entre professor - matemática - aluno, dentro da

realidade em que estão inseridos, é que fundamenta a educação matemática da escola e

desenvolva uma concepção de matemática que permita a todo, o acesso aos

conhecimentos e instrumentos matemáticos, como uma condição necessária para

participarem e interferirem na sociedade em que vivem.

Ao ensinar matemática devemos abordar seus conteúdos curriculares de

forma que os mesmos tenham significado no cotidiano do aluno e aja articulação entre

eles, e com as outras disciplinas. Portanto, devemos buscar maneiras diferentes para

conseguirmos atingir os nossos objetivos para formar futuros cidadãos conscientes.

“É necessário que o processo pedagógico em matemática contribua para

que o estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e

apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos

e de outras áreas do conhecimento.” (PARANÁ, 2008, P.49).

O objeto de estudo, ainda em construção, tem relação direta na prática

pedagógica envolvendo e centralizando o ensino, a aprendizagem e o conhecimento

matemático, com abordagens que envolvem estudo que busque a compreensão de como

o aluno compreende e se apropria da Matemática “concebida como um conjunto de

resultados e métodos, procedimentos, algoritmos, etc.” (MIGUEL & MIORIM, 2004, p. 70

apud PARANÁ, 2008, p.48).

O conhecimento matemático não pode ser tratado como um conjunto de

fatos e definições isoladas e conclusivas. Sempre haverá outras descobertas e conexões

entre os vários conhecimentos que são fundamentais para que os alunos possam

compreender a evolução da matemática até sua presença nos dias de hoje. Dessa forma,

ao concluir seus estudos matemáticos, a expectativa é que o aluno seja capaz de

reconhecer os conhecimentos matemáticos como ferramenta que estimule a curiosidade,

a investigação e os meios para compreender e utilizá-los em situações problemas e na

transformação de sua realidade. Enfim, busca-se, através do conhecimento matemático,

estimular o aluno para que construa valores e atitudes de natureza diversas, visando a

formação integral do mesmo.

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2. Conteúdos:

6º ANO:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Sistemas de numeração;

Números Naturais;

Múltiplos e divisores;

Potenciação e radiciação;

Números fracionários;

Números decimais.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de comprimento;

Medidas de massa;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de tempo;

Medidas de ângulos;

Sistema monetário.

GEOMETRIAS

Geometria Plana;

Geometria Espacial.

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

Dados, tabelas e gráficos;

Porcentagem.

7º ANO:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Números Inteiros;

Números Racionais;

Equação e Inequação do 1º

grau;

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Razão e proporção;

Regra de três simples.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de Temperaturas;

Medidas de Ângulos.

GEOMETRIAS

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometrias Não-Euclidianas.

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

Pesquisa Estatística;

Média Aritmética;

Moda e Mediana;

Juros Simples.

8º ANO:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Números Racionais e

Irracionais;

Sistemas de Equações do

1º grau;

Potências;

Monômios e Polinômios;

Produtos Notáveis.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de comprimento;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de ângulos.

GEOMETRIAS

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

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Geometrias Não-

Euclidianas.

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

Gráficos e Informação;

População e Amostra.

9º ANO:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Números Reais;

Propriedades dos radicais;

Equação do 2o grau;

Teorema de Pitágoras;

Equações Irracionais;

Equações Biquadradas;

Regra de Três Composta.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Relações Métricas no

Triângulo Retângulo;

Trigonometria no Triângulo

Retângulo.

FUNÇÕES

Noção Intuitiva de Função

Afim;

Noção Intuitiva de Função Quadrática.

GEOMETRIAS

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometrias Não-

Euclidianas.

Noções de Análise

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TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO Combinatória;

Noções de Probabilidade;

Estatística;

Juros Compostos.

ENSINO MÉDIO: CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

-Números e Álgebra

CONTEÚDOS BÁSICOS:

- Números Reais;

- Números Complexos;

- Sistemas Lineares;

- Matrizes e Determinantes;

- Polinômios;

- Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

- Grandezas e Medidas

CONTEÚDOS BÁSICOS:

- Medidas de Área;

- Medidas de Volume;

- Medidas de Grandezas Vetoriais;

- Medidas de Informática;

- Medidas de Energia;

- Trigonometria.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

- Funções

CONTEÚDOS BÁSICOS:

- Função Afim;

- Função Quadrática;

- Função Polinomial;

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- Função Exponencial;

- Função Logarítmica;

- Função Trigonométrica;

- Função Modular;

- Progressão Aritmética;

- Progressão Geométrica.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

- Geometrias

CONTEÚDOS BÁSICOS:

- Geometria Plana;

- Geometria Espacial;

- Geometria Analítica;

- Geometrias não-euclidianas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

- Tratamento da Informação

CONTEÚDOS BÁSICOS:

- Análise Combinatória;

- Binômio de Newton;

- Estudo das Probabilidades;

- Estatística;

- Matemática Financeira.

3. Metodologia:

Entre o mundo globalizado e a real condição de vida do aluno, está a

escola. Nesse contexto a matemática deve se apresentar como um elo entre o real e o

globalizado sendo um importante instrumento na formação e apreensão dos

conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo a sua

volta. Este vínculo entre a matemática, escola e a realidade do aluno, apresenta-se da

seguinte forma:

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A iniciação de um conceito matemático deve ser iniciada através de situações reais que possibilitem ao aluno tomar consciência de que já tem algum conhecimento sobre o assunto; a partir desse saber é que a escola promoverá a difusão do conhecimento matemático já organizado. (PARANÁ 1990).

O saber escolar se apresenta nos conteúdos das disciplinas. Assim a

aprendizagem matemática se organiza na constante construção do currículo, a partir dos

conteúdos chamados estruturantes que são considerados de grande amplitude. A partir

dos conteúdos estruturantes organizam-se os conteúdos básicos que perpassam por

todas as séries. Assim as articulações desses conteúdos fundamentados às teorias

metodológicas fazem parte da proposta pedagógica curricular (PPC) da escola.

Posteriormente o professor elabora seu plano de trabalho docente onde constarão os

conteúdos específicos a serem trabalhados por turmas e nos bimestres que serão

abordados por meio de tendências metodológicas da Educação Matemática que

fundamenta a prática docente, que são: resolução de problemas; modelagem matemática;

mídias tecnológicas; etnomatemática; história da matemática; investigações matemáticas.

Como o processo ensino aprendizagem não se esgota em si mesmo, a

articulação entre as tendências deve ser utilizada, além de ferramentas e equipamentos,

tais como:

materiais manipulativos (tampinhas, palitos, barbantes, fichas,

cartões, papéis cartões, cartolina, recortes);

materiais de construção ( régua, compasso, transferidor, esquadros,

tesoura;

dobraduras, recortes, embalagens , fita métrica, trena, papel

milimetrado);

mídias (internet via laboratório Paraná Digital, vídeos, TV pendrive,

rádio, aparelho de som);

instrumentos de cálculo (calculadora, computadores);

jogos ( encontrados à venda pela indústria que auxilie em processos

de aprendizagem como também a confecção dos mesmos como os dados, a trilha,

pentaminós, tangram etc.);

publicações (jornais, revistas, livros didáticos, paradidáticos, de apoio,

panfletos de propaganda);

publicidade ( panfletos de propagandas diversos, banners).

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Serão também trabalhados , articulados ao currículo, os desafios sócio-

educacionais, sempre que pertinentes ao conteúdo desenvolvido. Em Matemática serão

trabalhados conteúdos de: História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (Lei nº

10.639/03 e Lei nº 11.645/08), Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Educação

Ambiental (Lei Federal nº 9.795/99); Educação Fiscal; Enfrentamento à Violência contra a

Criança e o Adolescente, Direitos das Crianças e Adolescentes LF nº 11.525/07, Agenda

21 Escolar, Estatuto do Idoso (Lei Federal nº 10741/03); Cidadania e Direitos Humanos.

4. Avaliação:

A avaliação se dará de forma diagnóstica, contínua, cumulativa e processual,

através de resolução de exercícios e participação em todas as atividades propostas.

A apropriação do conhecimento será verificada através de interpretações de

textos matemáticos (problemas) a fim de diagnosticar se os objetivos propostos estão

sendo atingidos pelo educando, norteando assim novas práticas a serem desenvolvidas.

A recuperação de conteúdos ocorrerá no momento em que for constatado o não

aproveitamento satisfatório do processo de ensino, significando então, um procedimento

paralelo da intervenção pedagógica, buscando realimentar o processo de aprendizagem

até o nível de rendimento escolar significativo, ou seja, mensurado numa escala igual ou

preferencialmente,superior a 6,0 (seis).

A educação matemática como ciência elaborada pelos homens em constantes

modificações, nos leva a pensar a avaliação não como resultado de um único elemento a

ser considerado, mas sim a observação de todo o processo de construção desse

conhecimento, sendo necessária uma observação sistemática, que nos leva a avaliação

diagnóstica. (PARANÁ 1990). Assim a função diagnóstica da avaliação irá subsidiar o

professor para a retomada do trabalho, identificando qual conhecimento o aluno traz como

referencial e a partir daí conseguirá identificar quais processos não foram atingidos, e

mediar a aprendizagem. Como afirma Vigotsky:

[...] a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes”.(VIGOTSKY,1998).

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Para tanto alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas

propostas possibilitando verificar se o aluno:

comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO,

2004);

compreende, por meio da leitura, o problema matemático;

elabora um plano de possibilite a solução do problema;

encontra meios diversos para a resolução de um problema

matemático;

realiza o retrospecto da solução de um problema.

Sendo necessário que no processo pedagógico, o aluno deve ser

estimulado a:

parte de situações-problema internas ou externas à matemática;

pesquisa acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução

dos problemas;

elabora conjecturas, faz afirmações sobre elas e as testa;

persevera na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;

sistematiza o conhecimento construído a partir da solução

encontrada, generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições

particulares;

socializa os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem

adequada;

argumenta a favor ou contra os resultados (PAVANELLO &

NOGUEIRA, 2006, p. 29).

Ressaltando que os resultados de uma avaliação devem servir para

aprimorar o processo ensino aprendizagem e ajudar a todos os alunos a se apropriarem

do conhecimento para que se tornem cidadãos e tenham consciência dessa cidadania, a

avaliação deve ser vista como afirma Micotti in Bicudo, 1999: “Os novos procedimentos

didáticos envolvem mudanças na avaliação. Os erros deixam de indicar fracasso dos

alunos, passam a constituir fontes de informação que o professor com o objeto de

estudo.”

Se o aluno de hoje é ativo e questionador, mas não se apropria de

princípios matemáticos elementares faz-se necessário questionar e refletir o porque dessa

situação e podemos fazê-lo através das palavras de Vigotsky (2000, p.247):

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[...] “a experiência pedagógica nos ensina que o ensino direto de

conceitos sempre se mostra impossível e pedagogicamente estéril.

O professor que envereda por esse caminho costuma não conseguir

senão uma assimilação vazia de palavras, um verbalismo puro e

simples que estimula e imita existência dos respectivos conceitos na

criança, mas, na prática, esconde o vazio”.

Em tais casos, a criança não assimila o conceito, mas a palavra capta

mais de memória que de pensamento e sente-se impotente diante de qualquer tentativa

de emprego consciente do conhecimento assimilado. No fundo, esse método puramente

escolástico de ensino, substitui a apreensão do conhecimento vivo pela apreensão de

esquemas verbais mortos e vazios.

A matemática envolve uma permanente procura da verdade. É rigorosa e

precisa. Embora muitas teorias descobertas há longos anos, ainda hoje se mantenham

válidas e úteis, mesmo assim continua a se modificar e a se desenvolver. Portanto este

deve ser o espírito dessa disciplina e não como uma regra imutável, finalizada, sem

questionamentos e assim também o papel do professor quando avalia o ensino e

aprendizagem de matemática.

Os instrumentos de avaliação serão definidos conforme os conteúdos e

as metodologias aplicadas para avaliar os critérios estabelecidos. São instrumentos

utilizados: trabalho individual e em grupo, provas, leitura e interpretação de situações

problemas, gráficos, pesquisas e etc. A recuperação é um direito de todos os alunos

independentemente do nível de aquisição de conhecimentos ou rendimento escolar.

Ocorre concomitante ao processo ensino aprendizagem e sua sistematização se faz após

o efetivo trabalho de retomada dos conteúdos não assimilados através de provas e

trabalhos em grupo.

5. Referências:

BICUDO, M. A. V. (Org). Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999.

BORBA, M.C.; PENTEADO, M. G. Informática e Educação Matemática. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

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CARVALHO, D.L. Metodologia do ensino de matemática. São Paulo, Cortez, 1992.

DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de matemática. São Paulo: Ática, 1991.

D‟AMBRÓSIO, U. Da realidade à ação: reflexões sobre educação e matemática. São Paulo: Summus, 1986.

IFRAH, G. Os números: história de uma grande invenção. 3. ed. São Paulo: Globo, 1989. JUNIOR, J.R.G. A conquista da matemática. 1. ed. São Paulo: FTD, 2009. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Matemática para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba: 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP: Livro Didático Público de Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006. RIBEIRO, J.S. Matemática - Projeto Radix - Raiz do conhecimento. 1. ed. São Paulo: Scipione, 2010. SOUZA, J.R; PATARO, P. R. M; Vontade de Saber Matemática. 1. ed, São Paulo: FTD, 2009. VYGOTSKY, L. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998. ______. A construção do pensamento e da linguagem; tradução Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2000. TEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo; MACHADO, Antonio. Matemática e realidade. São

Paulo: Atual, 2000.

QUÍMICA

1. Apresentação e Justificativa:

A função do ensino de Química deve ser a de desenvolver a capacidade de

resolução de problemas, o que implica na necessidade de vinculação do conteúdo

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trabalhado com o contexto social em que o aluno está inserido, tendo em vista a sua

formação para que sejam capazes de se apropriar de saberes de maneira crítica e ética.

O ensino de química apresenta como objeto de estudo Substâncias e Materiais;

deverá estar voltado para as atividades humanas, onde a partir da aprendizagem em sala

de aula e do cotidiano, o aluno poderá articular seu conhecimento químico às questões

sociais, econômicas e políticas, desenvolvendo suas habilidades básicas, que o

caracterizam como cidadão: participação e julgamento.

Transformar a prática de sala de aula numa prática dialógica, significa dar vez

aos alunos não apenas para que reproduzam as respostas do professor, mas para que

expressem sua própria visão de mundo e sua capacidade de tomada de decisão,

propiciando situações em que eles serão estimulados a emitir opinião, propor soluções,

usando o juízo de valores.

2. Objetivos:

Reconhecer e compreender a linguagem de símbolos, gráfica, iconográfica e

tabeladas utilizadas na química e interconverter informações entre as linguagens;

Identificar, obter, selecionar e utilizar as informações disponíveis nas diversas

fontes de consultas;

Compreender os fatos, selecionar as idéias e aplicar os conceitos na resolução de

problemas e situações do cotidiano;

Reconhecer o papel da Química no sistema produtivo industrial e rural;

Utilizar-se de estudos prospectivos na avaliação de acidentes e desastres

ambientais;

Avaliar abusos e situações de riscos e exigir o cumprimento das leis de modo a

garantir os direitos individuais e coletivos da geração contemporânea e das futuras

gerações;

Descrever as transformações químicas em linguagens discursivas;

Compreender os fatos químicos dentro de uma visão macroscópica (lógico-formal);

Compreender dados quantitativos, estimativas e medidas, compreender relações

proporcionais presentes na Química (raciocínio proporcional);

Traduzir a linguagem discursiva em outras linguagens usadas em Química:

gráficos,tabelas e relações matemáticas;

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Selecionar e utilizar ideias e procedimentos científicos (leis, teorias, modelos) para

a resolução de problemas qualitativos e quantitativos em Química, identificando e

acompanhando as variáveis relevantes;

Reconhecer ou propor a investigação de um problema relacionado à Química,

selecionando procedimentos experimentais pertinentes;

Desenvolver conexões hipotético-lógicas que possibilitem previsões acerca das

transformações químicas;

Reconhecer as relações entre o desenvolvimento científico e tecnológico da

Química e aspectos sócio-político-culturais;

Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação individual e coletiva do ser

humano com o ambiente;

Reconhecer os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no

desenvolvimento da Química e da tecnologia.

3. Conteúdos:

ESTRUTURANTES:

São aqueles que identificam e organizam e organizam os campos de

estudos da disciplina, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de

estudo e ensino.

Matéria e sua natureza

Biogeoquímica

Química sintética

A- Matéria e sua natureza ,dá início ao trabalho pedagógico da disciplina de

Química por se tratar especificamente do seu objeto de estudo. É o conteúdo que abre o

caminho para um melhor entendimento dos demais conteúdos estruturantes.

B- Biogeoquímica , dentro da Biogeoquímica procuramos entender as

complexas relações existentes entre a matéria viva e não viva da biosfera, sua

propriedade e modificações ao longo dos tempos para aproximar ou interligar saberes

biológicos, geológicos e químicos.

C- Química Sintética ,tem sua origem na síntese de novos produtos e materiais

químicos e permite o estudo dos produtos farmacêuticos, da indústria alimentícia

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(conservantes, aromatizantes, acidulantes, edulcorantes), dos fertilizantes e agrotóxicos.

BÁSICOS:

Matéria

Solução

Velocidade das Reações

Equilíbrio Químico

Ligação Química

Reações Químicas

Radioatividade

Gases

Funções Químicas

4. Metodologia:

A Química estando ligada diretamente à vida e terá sempre um papel

essencial na formação do aluno. Cabe ao professor, através das mais variadas atividades,

como: pesquisas, debates, atividades em grupos,trabalho com tabelas periódicas, aulas

de laboratório, recursos audiovisuais e outros, colocar o aluno em contato com essa

ciência que estuda os materiais, suas constituições e transformações, levando sempre em

conta que temos em uma mesma sala alunos de origens e saberes diferentes e que

devemos levar isso em consideração na hora de aplicar qualquer metodologia.

Serão também trabalhados , articulados ao currículo, os desafios sócio-

educacionais, sempre que pertinentes ao conteúdo desenvolvido. Em Química serão

trabalhados conteúdos de: História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (Lei nº

10.639/03 e Lei nº 11.645/08); Prevenção ao Uso Indevido de Drogas; Agenda 21 Escolar;

Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/99), Estatuto do Idoso (Lei Federal nº

10741/03); Cidadania e Direitos Humanos.

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5. Avaliação:

A avaliação em química terá como principal critério a formação de

conceitos científicos, em um processo de construção e reconstrução de significados. Será

de forma processual e formativa. Como instrumento de avaliação serão utilizados provas

teóricas e práticas, debates, trabalhos em grupos e individuais, interpretação da tabela

periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios para atender a diversidade que temos em

uma sala de aula.

O professor deverá observar o nível em que o aluno se apresenta para

acompanhar seu desenvolvimento, propiciar a ele oportunidade de desempenho mais

eficiente acerca do processo ensino-aprendizagem, o professor deverá utilizar os

resultados para detectar as dificuldades e direcionar a prática didático-pedagógica para

uma recuperação de conteúdos significativos.

A recuperação dar-se-á no decorrer de todo processo ensino-

aprendizagem, buscando métodos variados de acordo com as necessidades dos alunos,

para que eles possam desenvolver o senso crítico, adquirindo a competência de

questionar o outro, o mundo e a si mesmo.

6. Referências:

MACEDO e CARVALHO. Química. Vol. U. São Paulo: IBEP.

PERUZZO e CANTO. Química. Vol. U. São Paulo: Moderna.

QUÍMICA. Vários autores. Curitiba: SEED - PR, 2006.

SARDELLA. QUÍMICA. VOL. U. SÃO PAULO: ÁTICA.

USBERCO e SALVADOR. Química Essencial. Vol. U. São Paulo: Saraiva. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Química para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP: Livro Didático Público de Química. Curitiba: SEED-PR, 2006.

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SARDELLA, Química. São Paulo: Ática, Volume único, 2000.

SOCIOLOGIA

1. Apresentação e Justificativa:

A Sociologia estuda os fenômenos sociais no espaço e no tempo,

contemplando as relações sociais construídas historicamente.

A escola como um todo, deverá preocupar-se em levar a prática da

disciplina de Sociologia no sentido de que o educando entenda que ele é o sujeito e com

ele interage em seu contexto social, político, econômico e cultural, compreendendo suas

possibilidades de intervenção na realidade. Construindo, dessa forma uma educação

histórica e crítica com possibilidade para formação humanística. O aluno deverá sentir-se

no centro desse movimento, dessa dinamicidade social, como sujeito do processo, mas

com a perspectiva de intervenção.

O importante é tentar problematizar sempre. Partir de situações

problemáticas significa construir o conhecimento, partir da prática social do aluno, do

cotidiano da comunidade no qual está inserido.

O ensino de Sociologia deverá possibilitar o resgate de saberes já

construídos pelos alunos, de modo que esse conhecimento subsidie ou alavanque a

tessitura de outros, que possam desvelar a trama das relações sociais onde os sujeitos se

inserem. Isso, partindo do pressuposto que é salutar considerar os postulados dos

“pensadores” do passado, para apresentar a construção do processo de uma nova ciência

a partir das necessidades de uma determinada época. Pois, os conhecimentos que até

então se têm, não dão conta de responder ou se tornaram incapazes de auxiliar as

pessoas a compreenderem o que está acontecendo. Diante disso, as discussões desses

clássicos são fundamentais para alicerçar a compreensão dos conteúdos utilizados pela

explicação sociológica.

Nesse sentido, a sala de aula e a escola são espaços onde experiências

são trocadas e vemos ser estabelecidos novos espaços de confronto da diferença, por

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isso a discussão sobre a cultura é fundamental.

O objeto de estudo da Sociologia é o estudo da sociedade numa visão

histórico-crítica.

Os conteúdos estruturantes possibilitarão a compreensão da dinâmica da

vida social que cercam os indivíduos, sejam eles econômicos, de direitos, de

questionamentos sobre a vida social e política, de organização estrutural da sociedade e

até mesmo em relação a outros países.

O aluno precisa ser inserido como sujeito social, de forma a estabelecer

relações com os demais membros da sociedade, tornando-se assim um ser crítico e

pensante, capacitado para buscar informações que lhe auxiliem na transformação da

realidade existente. Também é fundamental consolidar e articular experiências e

conhecimentos apreendidos como fragmentados, parciais e ideologizados, a experiências

e conhecimentos apreendidos como totalidades complexas, procurando dar um

tratamento teórico aos problemas postos pela prática social capitalista, como as

desigualdades sociais e econômicas, a exclusão imposta pelas mudanças no mundo do

trabalho, as conflituosas relações sociedade - natureza, a negação da diversidade

cultural, possibilitando dessa forma, a reconstrução dialética do conhecimento que o aluno

do Ensino Médio já dispõe, despertando a consciência das determinações históricas, a

capacidade de intervenção e a transformação da prática social.

2. Conteúdos:

Conteúdos estruturantes:

O Processo de Socialização e as Instituições Sociais.

Cultura e Indústria cultural.

Trabalho, Produção e Classes Sociais.

Poder, Política e Ideologia.

Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais.

*O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas.

Obs: *Embora “O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas” não sejam

apresentadas como um Conteúdo Estruturante estarão presentes em todas as séries,

articulando os momentos históricos mais relevantes para discussão dos conteúdos

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anuais, bem como os conceitos mais importantes para as discussões propostas durante o

ano.

1ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes:

1. O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas; 2. O Processo de Socialização

e as Instituições Sociais; Trabalho, Produção e Classes Sociais.

1. O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas.

Conteúdos básicos: Formação e consolidação da sociedade capitalista e o

desenvolvimento do pensamento social; Teorias sociológicas – August Comte, Emile

Durkheim, Marx Weber, Karl Marx; pensamento social brasileiro.

2. O Processo de Socialização e as Instituições Sociais.

Conteúdos básicos: Processo de socialização; Instituições sociais: familiares, escolares,

religiosas e de reinserção social (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc);

3. Trabalho, Produção e Classes Sociais.

Conteúdos básicos: O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais; Organização do trabalho nas

sociedades capitalistas e suas contradições; Globalização e Neoliberalismo; Relações

de trabalho; Trabalho no Brasil.

2ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes:

1. O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas; 2. Poder, Política e Ideologia; 3.

Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais.

1. O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas

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Conteúdos básicos: Desenvolvimento de reflexões e pesquisas acerca das modernas

transformações na organização política dos Estados Nacionais Ocidentais.

2. Poder, Política e Ideologia.

Conteúdos básicos: Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; Democracia,

autoritarismo e totalitarismo; Estado no Brasil; Conceitos de poder, de ideologia, de

dominação e legitimidade; As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

3. Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais.

Conteúdos básicos: Direitos: civis, políticos e sociais; direitos Humanos; Conceito de

cidadania; Movimentos Sociais; Movimentos Sociais no Brasil; A questão ambiental e os

movimentos ambientalistas; A questão das ONG‟s.

3ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes: 1. O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas; 2.

Cultura e Indústria Cultural.

1. O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas

Conteúdos básicos: Desenvolvimento do olhar sócio antropológico sobre a diversidade

de modos de pensar, viver e se relacionar nas diferentes sociedades e o processo de

mercantilização das produções culturais nas sociedades modernas.

2. Cultura e Indústria Cultural

Conteúdos básicos: O desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua

contribuição da análise das diferentes sociedades; diversidade cultural, relações de

gênero, cultura afro-brasileira e culturas indígenas; identidade, relações de gênero, cultura

afro-brasileira; Indústria cultural, meios de comunicação de massa, sociedade de

consumo, indústria cultural no Brasil.

3. Metodologia:

Os conteúdos estruturantes e básicos serão trabalhados de forma contextualizada.

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No exercício pedagógico da Sociologia será realizado a análise do contexto histórico do

seu aparecimento e a contribuição dos clássicos tradicionais, os elementos básicos das

teorias de Durkheim, Weber e Marx serão desenvolvidos levando-se em consideração o

recorte temporal. O processo de ensino-aprendizagem estará relacionado à Sociologia

crítica, caracterizada por posições teóricas e práticas permitindo compreender as

problemáticas sociais concretas e contextualizadas em suas contradições e conflitos,

possibilitando uma ação transformadora do real. Como encaminhamentos metodológicos

serão propostos:

- Aulas expositivas dialogadas;

- Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos;

- Trabalho em grupo;

- Leituras de textos: clássico-teóricos, teórico-contemporâneos, temáticos, didáticos,

literários, jornalísticos;

- Atividades no Laboratório de Informática;

- Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em leituras e pesquisas;

- Pesquisa de campo e pesquisa bibliográfica;

- Análises críticas: documentários, filmes, músicas, propagandas, imagens, entre outros.

Nos encaminhamentos metodológicos serão utilizados os seguintes recursos

didáticos/tecnológicos: livros, revistas, CDs, letras de músicas, fotografia, gravuras, TV

Multimídia, computador e aparelho de DVD.

A História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Leis nº 10.639/03 e

11.645/08), História do Paraná (Lei nº 13381/01), Música (Lei nº 11.769/08), Prevenção ao

Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental (Lei 9.795/99),

Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, Estatuto

do Idoso (Lei Federal nº 10741/03); Cidadania e Direitos Humanos serão trabalhados de

forma contextualizada e a partir das relações que estabelece com as questões políticas e

econômicas, concomitantemente ao longo do período letivo. As atividades desenvolvidas

serão trabalhadas através de produção de textos; imagens; maquetes; acesso aos sites;

realização de pesquisa de campo; leitura de textos, revistas e materiais didáticos

disponibilizados na escola e on- line; debates, palestras e estudo dos cadernos temáticos

da SEED.

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4. Avaliação:

A avaliação em Sociologia perpassará todas as atividades relacionadas à

disciplina, pensada e elaborada de forma transparente e coletiva, ou seja, seus critérios

debatidos, criticados e acompanhados por todos os envolvidos no processo pedagógico. A

avaliação será contínua, cumulativa e processual devendo refletir o desenvolvimento

global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos

componentes conteúdos cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre

os quantitativos.

A avaliação formativa, de maneira diagnóstica, identificará as aprendizagens que

foram satisfatoriamente efetuadas e também as que apresentarem dificuldades. Os

critérios de avaliação em Sociologia deverão considerar: a apreensão dos conceitos

básicos da ciência, articulados com a prática social; a capacidade de argumentação

fundamentada teoricamente; a clareza e a coerência na exposição das ideias

sociológicas; a mudança na forma de olhar e compreender os problemas sociais. Os

instrumentos de avaliação contribuirão para a construção da autonomia do educando, tais

como: produção de textos, reflexões críticas de textos e filmes, avaliação discursiva:

objetiva e oral, trabalho em grupo, sínteses dos conteúdos e debates (seminários).

A recuperação paralela acontecerá de forma permanente e concomitante ao

processo ensino e aprendizagem, utilizando métodos e instrumentos diversificados, com

atividades significativas, sendo que os resultados da recuperação serão incorporados às

avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente

do aproveitamento escolar.

5. Referências:

AZEVEDO, F. de. A Cultura Brasileira. Parte III – A Transmissão da Cultura. Rio de Janeiro: E.UNB/ UFRJ, 1996 BENTO, M. F. de. Cidadania em preto e branco: discutindo as relações sociais. 3. ed. São Paulo: Ática, 2003. CARDOSO, F.H. e Janni, O. O Homem e sociedade: leitura básica de Sociologia Geral. São Paulo: Nacional,1980. CHARLOT, B. Relação com o saber, formação dos professores e globalização. Porto

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Alegre: Artmed, 2005 DIMENSTEIN, G. O cidadão de papel: a infância, a adolescência e os direitos humanos no Brasil. 20. ed. São Paulo: Ática, 2003. DURKHEIM, Emile. As Regras do Método Sociológico. São Paulo: Nacional, 1977. GOMES, Candido. A. Educação em Perspectiva Sociológica. São Paulo: E.P.U. 1985 MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos. In: Os Pensadores. V. XXXV. São Paulo: Editor Victor Civita, 1974. PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares/Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2005. 43 p. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras de Sociologia para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP: Livro Didático Público de Sociologia. Curitiba: SEED-PR, 2006.

CELEM – ESPANHOL

1. Apresentação e Justificativa:

Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante

transformação. A escolha da Língua Estrangeira Moderna (doravante LEM) a compor o

currículo, bem como os métodos de ensino sempre estiveram atrelados a fatores políticos,

sociais e econômicos.

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9394/96

determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma LEM no Ensino Fundamental, a partir

da quinta série, ficando a escolha do idioma a critério da comunidade escolar, (Art.26, 5º).

Já para o Ensino Médio a lei determinou que uma LEM, escolhida pela comunidade

escolar, seja disciplina obrigatória e uma segunda seja ofertada em caráter optativo,

dentro das disponibilidades de cada Estabelecimento de Ensino (Art. 36, Inciso III).

Em função do Mercosul, foi assinada em 05 de agosto de 2005 a lei n.

11.161, que tornou obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos Estabelecimentos de

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Ensino Médio, com matrícula facultativa para o aluno; tendo os estabelecimentos de

ensino 5 anos para implementá-la.

Atualmente o ensino de LEM na rede pública de ensino do Paraná tem

como referencial teórico as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de

Língua Estrangeira Moderna (doravante DCE), que foram construídas com a colaboração

dos professores da rede. As DCE, fundamentadas na pedagogia crítica e na teoria do

Discurso proposta pelo Círculo de Bakhtin, consideram que tanto o idioma quanto a opção

teórico/metodológica são marcados por questões político-econômicas e ideológicas, logo

não são neutros.

A língua é parte de nós mesmos, de nossa identidade cultural, histórica e

social. Os sujeitos da Educação Básica do Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino

Fundamental e Médio, oriundos das classes assalariadas, urbanas e rurais, devem ter

acesso ao conhecimento produzido pela humanidade que, na escola, é veiculado pelos

conteúdos das disciplinas escolares, incluindo Língua Estrangeira Moderna (Espanhol).

As aulas de Língua Estrangeira Moderna (Espanhol) se configuram como espaços de

interações entre professores e alunos e pelas representações e visões de mundo que se

revelam no dia a dia. Objetiva-se que os alunos analisem as questões sociais-políticas-

econômicas da nova ordem mundial, suas implicações e que desenvolvam uma

consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade. Embora a aprendizagem

de Língua Estrangeira Moderna também sirva como meio para progressão no trabalho e

estudos posteriores, este componente curricular, contribui para formar alunos críticos e

transformadores através do estudo de textos que permitam explorar as práticas da leitura,

da escrita e da oralidade, além de incentivar a pesquisa e a reflexão.

De acordo com as Diretrizes (2008), o que se pretende com o ensino da

Língua Estrangeira na Educação Básica é a compreensão de que ensinar e aprender

língua é ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentido, é formar

subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes propósitos

comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido. Mais do que formar

para o mercado de trabalho ou para o uso das tecnologias, o ensino de LEM proposto

deve contribuir para formar alunos críticos e transformadores, que saibam utilizar as

operações de linguagem para agir no mundo em situações de comunicação. Espera-se

que o aluno use a língua em situações de comunicação oral e escrita e compreenda que

os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de

transformação na prática social; vivencie formas de participação que lhe possibilitem

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estabelecer relações entre ações individuais e coletivas; compreenda que os significados

são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na

prática social.

O principal objetivo de ofertar o ensino de Língua Espanhol no CELEM é

oportunizar aos alunos o acesso aos diversos discursos que circulam globalmente, a fim

de que percebam que há várias formas de produção e circulação de textos em nossa

cultura e em outras e sejam capazes de lhes conferir sentidos. Ao possibilitar o trabalho

com gêneros, aos quais os alunos dificilmente teriam acesso em outro ambiente, a escola

estará promovendo um trabalho inclusivo. Trata-se da inclusão social do aluno numa

sociedade reconhecidamente diversa e complexa através do comprometimento mútuo.

2. Conteúdos:

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social.

Conteúdos Básicos: Leitura, Escrita e Oralidade.

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de circulação: Bilhete Carta pessoal Cartão de felicitações Cartão postal Convite Letra de música Receita culinária

Esfera publicitária de circulação: Anúncio** Comercial para radio* Folder Paródia Placa Publicidade Comercial Slogan

Esfera produção de circulação: Bula Embalagem Placa Regra de jogo Rótulo

Esfera jornalística de circulação: Anúncio classificados Cartum Charge Entrevista** Horóscopo Reportagem** Sinopse de filme

Esfera artística de circulação: Autobiografia Biografia

Esfera escolar de circulação: Cartaz Diálogo** Exposição oral* Mapa Resumo

Esfera literária de circulação: Conto Crônica Fábula História em quadrinhos Poema

Esfera midiática de circulação: Correio eletrônico (e-mail) Mensagem de texto (SMS) Telejornal* Telenovela* Videoclipe*

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PRÁTICA DISCURSIVA:

Oralidade

ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

Fatores de textualidade centrada no leitor: · Tema do texto; · Aceitabilidade do texto; · Finalidade do texto; · Informatividade do texto; · Intencionalidade do texto; · Situacionalidade do texto; · Papel do locutor e interlocutor; · Conhecimento de mundo; · Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos; · Adequação do discurso ao gênero; · Turnos de fala; · Variações linguísticas. Fatores de textualidade centrada no texto: · Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos; · Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias, expressões, repetições); · Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

· Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos; · Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado; · Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos; · Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; · Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros; · Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.

Espera-se que o aluno: · Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal); · Apresente suas ideias com clareza, coerência; · Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos; · Organize a sequência de sua fala; · Respeite os turnos de fala; · Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto; · Exponha seus argumentos; · Compreenda os argumentos no discurso do outro; · Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em língua materna); · Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.

PRÁTICA DISCURSIVA:

Leitura

ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA AVALIAÇÃO

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Fatores de textualidade centradas no leitor: · Tema do texto; · Conteúdo temático do gênero; · Elementos composicionais do gênero; · Propriedades estilísticas do gênero; · Aceitabilidade do texto; · Finalidade do texto; · Informatividade do texto; · Intencionalidade do texto; · Situacionalidade do texto; · Papel do locutor e interlocutor; · Conhecimento de mundo; · Temporalidade; · Referência textual. Fatores de textualidade centrada no texto: · Intertextualidade; · Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia; · Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito); · Partículas conectivas básicas do texto.

· Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de circulação; · Considerar os conhecimentos prévios dos alunos; · Desenvolver atividades de leitura em três etapas: - pré-leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes a temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da leitura); - leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas); - pós-leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto). · Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; · Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade; · Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; · Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas; · Socializar as ideias dos alunos sobre o texto;

Espera-se que o aluno: · Realize leitura compreensiva do texto; · Identifique o conteúdo temático; · Identifique a ideia principal do texto; · Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto; · Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual; · Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo; · Analise as intenções do autor; · Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto; · Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual; · Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos culturais.

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· Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de diferentes gêneros: - temáticas (o que é dito nesses gêneros); - estilísticas (o registro das marcas enunciativas do produtor e os recursos linguísticos); - composicionais (a organização, as características e a sequência tipológica).

PRÁTICA DISCURSIVA:

Escrita

ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Fatores de textualidade centrada no leitor: · Tema do texto; · Conteúdo temático do texto; · Elementos composicionais do gênero; · Propriedades estilísticas do gênero; · Aceitabilidade do texto; · Finalidade do texto; · Informatividade do texto; · Intencionalidade do texto; · Situacionalidade do texto; · Papel do locutor e interlocutor; · Conhecimento de mundo · Temporalidade; · Referência textual. Fatores de textualidade centrada no texto: · Intertextualidade;

· Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade; · Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; · Acompanhar a produção do texto; · Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos (ideias), dos elementos que compõem o gênero; · Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto; · Conduzir à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. · Oportunizar o uso adequado de palavras e

Espera-se que o aluno: · Expresse as ideias com clareza; · Elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade); - à continuidade temática; · Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; · Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc; · Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.; · Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em conformidade com o gênero proposto; · Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos atrelados aos gêneros trabalhados; · Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a

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· Partículas conectivas básicas do texto; · Vozes do discurso: direto e indireto; · Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem; · Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas; · Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); · Acentuação gráfica; · Ortografia; · Concordância verbal e nominal.

expressões para estabelecer a referência textual; · Conduzir a utilização adequada das partículas conectivas básicas; · Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados.

referência textual.

CURSO BÁSICO DO CELEM – P2

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de circulação: Comunicado Curriculum Vitae Exposição oral* Ficha de inscrição Lista de compras Piada** Telefonema*

Esfera publicitária de circulação: Anúncio** Comercial para televisão* Folder Inscrições em muro Propaganda** Publicidade Institucional Slogan

Esfera produção de circulação: Instrução de montagem Instrução de uso Manual técnico Regulamento

Esfera jornalística de circulação: Artigo de opinião Boletim do tempo** Carta do leitor Entrevista** Notícia** Obituário Reportagem**

Esfera jurídica de circulação: Boletim de ocorrência

Esfera escolar de circulação: Aula em vídeo* Ata de reunião

Esfera literária de circulação: Contação de história*

Esfera midiática de circulação: Aula virtual Conversação chat

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Contrato Lei Ofício Procuração Requerimento

Exposição oral Palestra* Resenha Texto de opinião

Conto Peça de teatro* Romance Sarau de poema*

Correio eletrônico (e-mail) Mensagem de texto (SMS) Videoclipe*

* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.

** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.

PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Fatores de textualidade centradas no leitor: · Tema do texto; · Aceitabilidade do texto; · Finalidade do texto; · Informatividade do texto; · Intencionalidade do texto; · Situacionalidade do texto; · Papel do locutor e interlocutor; · Conhecimento de mundo; · Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos; · Adequação do discurso ao gênero; · Turnos de fala; · Variações linguísticas. Fatores de textualidade centrada no texto: · Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos; · Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias, expressões, repetições); · Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

· Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos; · Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado; · Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos; · Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; · Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros; · Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.

Espera-se que o aluno: · Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal); · Apresente suas ideias com clareza, coerência; · Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos; · Organize a sequência de sua fala; · Respeite os turnos de fala; · Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto; · Exponha seus argumentos; · Compreenda os argumentos no discurso do outro; · Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em língua materna); · Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.

PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Fatores de textualidade centrada no leitor:

· Práticas de leitura de textos de diferentes

Espera-se que o aluno: · Realize leitura

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· Tema do texto; · Conteúdo temático do texto; · Elementos composicionais do gênero; · Propriedades estilísticas do gênero; · Aceitabilidade do texto; · Finalidade do texto; · Informatividade do texto; · Intencionalidade do texto; · Situacionalidade do texto; · Papel do locutor e interlocutor; · Conhecimento de mundo; · Temporalidade; · Referência textual. Fatores de textualidade centrada no texto: · Intertextualidade; · Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia; · Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito); · Partículas conectivas básicas do texto; · Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas, sublinhadas, números, substantivos próprios; · Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens lexicais recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos.

gêneros atrelados à esfera social de circulação; · Utilizar estratégias de leitura que possibilite a compreensão textual significativa de acordo com o objetivo proposto no trabalho com o gênero textual selecionado; · Desenvolver atividades de leitura em três etapas: - pré-leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes a temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da leitura); - leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas); - pós-leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto); · Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; · Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, finalidade, intertextualidade; · Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas; · Relacionar o tema com o contexto cultural do aluno e o contexto atual; · Demonstrar o aparecimento dos modos e tempos verbais mais

compreensiva do texto com vista a prever o conteúdo temático, bem como a ideia principal do texto através da observação das propriedades estilísticas do gênero (recursos como elementos gráficos, mapas, fotos, tabelas); · Localize informações explícitas e implícitas no texto; · Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto; · Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual; · Reconheça diversos participantes de um texto (quem escreve, a quem se destina, outros participantes); · Estabeleça o correspondente em língua materna de palavras ou expressões a partir do texto; · Analise as intenções do autor; · Infira relações intertextuais; · Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual; · Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos culturais.

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comuns em determinados gêneros textuais; · Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de diferentes gêneros: - temáticas (o que é dito nesses gêneros); - estilísticas (o registro das marcas enunciativas do produtor e os recursos linguísticos); - composicionais (a organização, as características e a sequência tipológica).

PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Fatores de textualidade centrada no leitor: · Tema do texto; · Conteúdo temático do texto; · Elementos composicionais do gênero; · Propriedades estilísticas do gênero; · Aceitabilidade do texto; · Finalidade do texto; · Informatividade do texto; · Intencionalidade do texto; · Situacionalidade do texto; · Papel do locutor e interlocutor; · Conhecimento de mundo; · Temporalidade; · Referência textual. Fatores de textualidade centrada no texto: · Intertextualidade; · Partículas conectivas básicas do texto; · Vozes do discurso: direto e indireto; · Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras,

· Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade; · Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; · Acompanhar a produção do texto; · Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos (ideias), dos elementos que compõem o gênero; · Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto; · Conduzir à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. · Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;

Espera-se que o aluno: · Expresse as ideias com clareza; · Elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade); - à continuidade temática; · Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; · Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc; · Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.; · Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em conformidade com o gênero proposto; · Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e

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figuras de linguagem; · Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas; · Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); · Acentuação gráfica; · Ortografia; · Concordância verbal e nominal.

· Conduzir a utilização adequada das partículas conectivas básicas; · Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados.

normativos atrelados aos gêneros trabalhados; · Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual; · Defina fatores de contextualização para o texto (elementos gráficos, temporais).

Os conteúdos básicos: a oralidade, a leitura, a escrita e a prática da

análise linguística, serão trabalhados em todos os bimestres e serão contemplados

também nesses conteúdos os Desafios Educacionais Contemporâneos:

Educação Ambiental;

Prevenção ao uso indevido de drogas;

Sexualidade;

Violência na escola.

Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos

indígenas brasileiros (LEI N. 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008) também serão

contemplados no ensino de Espanhol.

3. Metodologia:

Tomando a língua, numa concepção discursiva, como objeto de estudo da

disciplina, propõe-se o trabalho com a língua viva, de forma dinâmica, através das

práticas da leitura, oralidade e escrita, que são as práticas que efetivam o discurso.

O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira será o texto, verbal ou

não verbal, para que o aluno dialogue com ele, a fim de construir sentidos. Logo, as

atividades desenvolvidas serão problematizadoras e contemplarão questões lingüísticas,

sociopragmáticas, culturais e discursivas. Mais do que ensinar estruturas linguísticas, o

que se pretende é ensinar ao aluno como construir significados e subjetividade para agir

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por meio da linguagem.

Considerando que o que se pretende é desenvolver a capacidade do

aluno de agir em diferentes situações de comunicação e que a linguagem permeia todas

as relações sociais, faz se necessário que ele compreenda que cada situação exige um

agir específico e para tal se propõe um estudo de textos de diferentes gêneros

discursivos.

O estudo destes textos compreenderá atividades diversificadas,

analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações,

o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência

e, somente depois de tudo isso, a gramática em si. Uma vez que a leitura, numa

concepção discursiva, deve ser crítica, o aluno será sempre questionado sobre quem

disse o quê, para quem, onde, quando e por que, buscando desvendar as atitudes,

valores e crenças subjacentes ao texto. Estes questionamentos são importantes para que

o aluno compreenda que a língua não é neutra.

Para cada texto escolhido, o professor poderá trabalhar levando em

conta:

Gênero – explorar o gênero escolhido;

Aspecto Cultural/ Interdiscurso – quem disse o quê, para quem, onde,

quando e por que (contexto de produção e circulação);

Variedade Linguística – formal ou informal;

Análise linguística – conforme se fizer necessária para a construção

se sentidos;

Atividades de pesquisa, discussão e produção.

Mais importante que o uso funcional da língua, será o engajamento

discursivo. As interações em LEM serão conduzidas de modo que familiarizem os alunos

com os sons da língua que estão aprendendo e lhes possibilite desenvolver a capacidade

de adequar as diferentes variedades lingüísticas conforme as situações de comunicação.

Quanto às atividades de produção de texto, o professor deverá explicitar

para o aluno seu objetivo, os recursos do gênero a ser produzido e determinar para quem

se está escrevendo. Esta contextualização permitirá ao aluno (escritor) estabelecer um

diálogo imaginário com o leitor e planejar o seu discurso, isto será definitivo para a

legitimidade desta interação.

Embora cada prática discursiva possa apresentar encaminhamentos

diferenciados conforme suas especificidades, é importante esclarecer que estas não

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serão trabalhadas de forma fragmentada, posto que numa concepção discursiva leitura,

oralidade e escrita não se separam em situações concretas de comunicação.

Salientamos que, serão critérios para a seleção dos textos o seu conteúdo

ao que se refere às informações, de modo que instiguem à pesquisa e discussão. Dentro

das temáticas que serão desenvolvidas, estarão os Desafios Educacionais

Contemporâneos e as leis: Educação Fiscal, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,

Sexualidade Humana, Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, Lei

10.639/03 “História e Cultura Afro”, Lei 13.381/01 “História do Paraná”, Lei 9.795/99 “Meio

Ambiente” e Lei 11645/08 “História e cultura dos povos indígenas”.

As temáticas dos textos selecionados muitas vezes exigirão o

conhecimento de outras áreas, neste momento a disciplina de LEM dialogará com as

demais, numa perspectiva interdisciplinar. Uma vez que o Conteúdo Estruturante é o

discurso, e este não é algo pronto, os conteúdos poderão ser retomados em todas as

séries e trabalhados, por vezes, de forma não linear, posto que serão decorrentes das

necessidades específicas dos alunos para que se expressem ou construam sentidos aos

textos.

Serão utilizados como recursos didáticos e pedagógicos os dicionários de

Espanhol/ Português/Espanhol encaminhados pela SEED a este estabelecimento, a TV

multimídia, o laboratório de informática, revistas e jornais na língua-alvo para leitura e

para recorte, CD e CD-room.

4. Avaliação:

A avaliação deverá estar articulada aos fundamentos teóricos da LDB nº

9394/96, das Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de Língua

Estrangeira Moderna e da Instrução Normativa 019/2008 – SUED/SEED. Logo, será

formativa, diagnóstica e processual.

Na prática da leitura será avaliada a capacidade de análise linguística-

discursiva de textos orais e escritos/ verbais e não-verbais e de posicionamento diante do

que está sendo lido.

Na oralidade verificar-se-á, além do conhecimento dos sons da Língua

Estrangeira e dos vários gêneros orais, a capacidade de fazer adequação da variedade

lingüística para diferentes situações.

Na escrita será avaliada a capacidade de agir por meio da linguagem para

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resolver situações reais de comunicação. Será verificado se o aluno conseguiu explicitar

seu posicionamento de forma coerente e se houve planejamento, adequação ao gênero,

articulação das partes e escolha da variedade linguística adequada na atividade de

produção. É importante considerar o erro como efeito da própria prática.

Para tais verificações servirão de instrumentos atividades de leitura,

debates, pesquisas, produção de textos e relatórios, apresentações orais, seminários,

trabalhos em grupos, avaliações escritas e apresentações de peças teatrais, jograis e

cantos.

Quando os alunos apresentarem baixo rendimento escolar, serão

ofertados estudos de Recuperação Paralela, conforme determina o artigo 24, alínea e, da

LDB n.9394/96 e estes serão organizados com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados anotados em Livro Registro de

Classe.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em

uma escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do

aluno, aliada à apuração da sua freqüência.

Nos cursos do CELEM a promoção será ao final de cada ano letivo.

Na promoção e certificação de conclusão a média final mínima exigida é

de 6,0 (seis vírgula zero), conforme o disposto na Resolução 3794/2004.

Os alunos do CELEM que apresentarem frequência mínima de 75% do

total de horas letivas e a média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) serão

considerados aprovados ao final do ano letivo.

Serão considerados retidos ao final do ano letivo os alunos que

apresentarem:

I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente

do aproveitamento escolar;

II. frequência igual ou superior a 75% do total de horas letivas e média

inferior a 6,0 (seis vírgula zero).

Nos cursos do CELEM serão registradas médias pelo idioma cursado,

que corresponderão às avaliações individuais realizadas através de diversos instrumentos

avaliativos adotados, aos quais, obrigatoriamente, o aluno submeter-se-á, respeitando o

sistema de avaliação adotado pelo estabelecimento de ensino.

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5. Referências:

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LEFFA, V. J. A interação na aprendizagem das línguas. Pelotas: Educat, 2006.

______. O professor de línguas: construindo a profissão. Pelotas: Educat, 2006.

LIPSKI, J. M. El español de América. Madrid: Cátedra, 1994.

MILANI, E. M. Gramática de espanhol para brasileiros. São Paulo: Saraiva, 1999.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.

Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.88p. Disponível

em:<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/arquivos/File/diretrizes_2009/lem. pdf>.

Acesso em: 10 nov. 2009.

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12. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico explicita fundamentos teórico-metodológicos, os

objetivos, o tipo de organização e as formas de implementação e avaliação da escola. As

modificações que se fizerem necessárias resultarão de um processo de discussão,

avaliação e ajustes permanentes, onde a escola estará sempre junto e à disposição dos

pais e da comunidade, prestando conta dos resultados e das ações que ela promove.

Reuniões serão organizadas sempre que necessário para informar sobre o andamento do

que foi proposto, e o que está sendo implementado.

A avaliação interna e sistemática é essencial para definição, correção e

aprimoramento de rumos. É também por meio dela que toda extensão do ato educativo e

não apenas a dimensão pedagógica, é considerada.

Os movimentos avaliativos partem da necessidade de se conhecer a realidade

escolar para explicar e compreender criticamente as causas da existência dos problemas,

bem como suas relações e mudanças, esforçando-se para propor ações alternativas.

Levando em conta todas as questões trabalhadas e avaliadas pela direção,

professores, funcionários, alunos e pais e sociedade em geral, o esforço analítico da

realidade constatada possibilitará a identificação de quais finalidades estão relegadas e

precisam ser reforçadas e priorizadas, e como elas poderão ser detalhadas e

retrabalhadas.

Na operacionalização do projeto, o que se faz é verificar se as decisões foram

acertadas ou erradas, e o que é preciso revisar e reformular. Tendo em vista as diferentes

circunstâncias, pode haver necessidade tanto de alterações de determinadas decisões,

como introdução de ações completamente novas.

A escola utilizará mecanismos institucionalizados e atuantes como Associação de

Pais, Mestres e Funcionários, Conselho Escolar, juntamente com a direção, para propiciar

a captação e os gasto transparente dos recursos financeiros, bem como outras parcerias

(entidades, empresas, etc.) que venham a colaborar na superação de suas limitações de

ordem física, administrativa e pedagógica.

A educação é um processo a longo prazo, e por isso o Projeto Político Pedagógico

está sempre em construção.

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A conquista dos objetivos propostos depende de uma prática educativa que tenha

como eixo a formação de um cidadão autônomo e participativo.

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13. REFERÊNCIAS

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Londrina/PR: v. 2, n. 1, p. 51 –53, nov.1999.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução

à filosofia. 2. ed. Ver. Atual. São Paulo: Moderna, 1993.

______. Avaliação mitos e desafios: Uma perspectiva construtiva. 14. ed. Porto Alegre:

Educação e realidade, 1994.

BRASIL. LDB-Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 20 de dezembro de

1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Curitiba: 1996.

ELLIOT, Lígia Gomes. Critérios de julgamentos: Chave para a avaliação da

aprendizagem. Ensaio: Avaliação política pública educacional. Rio de Janeiro: v. 8, n. 27,

p. 129-142, abr./jun./2000.

ESTEBAN, Maria Tereza. (org). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 3.

ed. Rio de Janeiro: D. P. & A, 2001.

HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação mediadora: uma prática em construção da

pré-escola à Universidade. Porto Alegre: Educação e realidade, 1993.

LIBÂNEO, José Carlos. Avaliação escolar. São Paulo: Cortez, 1994.

MASETTO, Marcos Tarciso. Didática: a aula como centro. São Paulo: FTD, 1994.

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inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília, 2006.

MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do professor. São Paulo:

EPU, 1986.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para a Educação

Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.

PINHEIRO, Maria Eveline. A Ação coletiva como referencial para a organização do

trabalho pedagógico. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro; RESENDE, Lucia Maria

Gonçalves de (orgs.). Escola: espaço do projeto político-pedagógico. Campinas:

Papirus, 1998, p. 75-94.

SACRISTÀN, J. Gimeno; GOMES, A. I. Péres. A avaliação no ensino. In: Compreender e

transformar o ensino. Trad. Ernani da Fonseca Rosa. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998,

p.295-351.

SANT‟ANNA, Ilza Martins. Porque avaliar?: como avaliar?: critérios e instrumentos. Rio

de Janeiro: Vozes, 1995.

_______. Secretaria de Estado da Educação. Ensino Fundamental de nove anos:

orientações pedagógicas para os anos iniciais. Departamento de Educação Básica.

Curitiba, 2010.

SOUZA, Clarilda Prado de. (org.). Avaliação do rendimento escolar. 3. ed. Campinas:

Papirus, 1994.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação: concepção dialética – libertadora do

processo de avaliação escolar. São Paulo: Libertad, 1998.

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VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Perspectivas para reflexão em torno do projeto político-

pedagógico. In: ________; RESENDE, Lucia Maria Gonçalves de (orgs.). Escola: espaço

do projeto político-pedagógico. Campinas: Papirus, 1998, p. 9-32.

VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. O Projeto político-pedagógico e a avaliação. In:

VEIGA, Ilma Passos Alencastro; RESENDE, Lucia Maria Gonçalves de (orgs.). Escola:

espaço do projeto político-pedagógico. Campinas: Papirus, 1998, p. 179-200.

ZABALLA, Antoni. A prática educativa como ensinar. Trad. Ernani F. da F. Rosa. In: A

Avaliação. Porto Alegre: Artmed, 1998, p. 195-219.

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14. ANEXOS

14.1. Atividades e projetos desenvolvidos na escola, integrados ao Projeto Político

Pedagógico:

14.1.1. Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas – OBMEP

O Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino Fundamental e Médio participa

todos os anos da OBMEP, com os alunos de todos os anos e séries, buscando, muito

mais que competição, o incentivo ao estudo da Matemática, e consequentemente um

ensino de qualidade.

14.1.2. Concurso de Soletração

Com o objetivo de promover e incentivar o hábito de leitura, além da valorização da

língua pátria, o Lions Club Bandeirantes tem realizado anualmente o Concurso Municipal

de Soletração, destinado aos alunos do 9º Ano, que contou com a participação deste

colégio. Neste ano, o livro escolhido para a leitura foi Til, de José de Alencar.

Os professores têm um período para trabalhar com os alunos em sala de aula os

vocábulos contidos no livro e também no dicionário de Língua Portuguesa, dentro da nova

ortografia, vindo a realizar um concurso de soletração com a turma, de onde sai o

vencedor para a fase municipal. O participante deste ano foi o aluno Ronaldo Jesus dos

Santos Junior, do 9º A.

14.1.3. Jogos Florais

A Prefeitura Municipal de Bandeirantes promove anualmente os Jogos Florais, com

a participação das escolas e trovadores de todo o país. O regulamento é enviado à

escola, com os temas escolhidos, e os professores de Língua Portuguesa em especial,

trabalham com os alunos a produção das trovas, que são enviadas à comissão julgadora

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do município. As escolhidas são publicadas no livrinho dos Jogos Florais, podendo ser

trovas campeãs, menção honrosa, e numa solenidade festiva, com a participação de

trovadores convidados, professores e alunos, são declamadas para a plateia.

O colégio estimula os alunos para que participem dessa atividade, que além de

permitir o afloramento da sensibilidade, também é uma excelente oportunidade para o

desenvolvimento da leitura e escrita.

14.1.4. Programa Agrinho

O Agrinho é um programa de longa data que vem sendo desenvolvido nas escolas,

com o objetivo de desenvolver ações que propiciem o despertar da consciência de

cidadania, além do acesso a informações relativas à saúde e à preservação do meio

ambiente, com vistas à melhoria da qualidade de vida.

Os conteúdos do Programa AGRINHO são desenvolvidos de forma transversal ao

currículo escolar, havendo a sensibilização da comunidade, capacitação docente,

desenvolvimento do trabalho e concursos, podendo participar os alunos, professores,

escolas, municípios, NREs.

14.1.5. Participação em atividades cívicas

O Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino Fundamental e Médio participa do

desfile cívico em comemoração à Independência do Brasil e também do aniversário do

município, contando com a participação da direção, professores e alunos.

14.2. Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar

I. IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: COLÉGIO ESTADUAL JUVENAL MESQUITA – EFM

Município: BANDEIRANTES

NRE: CORNÉLIO PROCÓPIO

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Coordenadora/or: MARIA DAS GRAÇAS TICIANEL

II. JUSTIFICATIVA

O presente plano de ação visa atender o que é proposto nas Leis nº 10.639/03

e nº 11.645/08 que determina a obrigatoriedade do tema “História e Cultura Afro-brasileira e

Indígena nas escolas de ensino fundamental e médio”.

Sendo a escola um ambiente onde convivem diferentes pessoas, é fundamental

o desenvolvimento de um trabalho que priorize o conhecimento das mais diversas culturas,

levando em consideração que esse conhecimento tornará o aluno mais consciente em

relação ao seu próximo e o respeito a todos. Conforme Arroyo, 2003

Os confrontos no campo do conhecimento, dos valores e saberes, das culturas e

identidades, das cosmovisões e dos modos de pensar fazem parte da formação de

nossas sociedades. Perduram como um campo de tensões políticas na diversidade de

fronteiras, ações coletivas e movimentos sociais. (ARROYO, 2003, p. 30)

Diante da diversidade cultural oriunda de diferentes culturas, justifica-se este

plano de ação por ser de competência da escola deixar claro os objetivos e resultados que

busca alcançar para que os educandos se igualem nas oportunidades de aprendizado

independente de sua cultura. Segundo Morin, 2001

a cultura é constituída pelo conjunto dos saberes, fazeres, regras, normas, proibições, estratégias, crenças, ideias, valores, mitos, que se transmite de geração em geração, se reproduz em cada indivíduo, controla a existência da sociedade e mantém a complexidade psicológica e social. Não sociedade humana, arcaica ou moderna, desprovida de cultura, mas cada cultura é singular. Assim, sempre existe a cultura nas culturas, mas a cultura existe apenas por meio das culturas. (MORIN, 2001, p. 56)

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Ao conhecer mais sobre a formação do povo brasileiro, pretende-se que o

educando se veja como cidadão brasileiro, consciente e transformador capaz de lutar contra

qualquer tipo de preconceito ou discriminação.

Para o ano letivo 2017 a Equipe Multidisciplinar, além de atender os

dispositivos legais que determinam a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-

Brasileira, Africana e Indígena, priorizará implementar ainda mais as ações de combate ao

preconceito e discriminação, de forma a promover o respeito entre os seres humanos,

independente de sua cor ou raça, e contribuir para a transformação do conceito formado ao

longo do processo histórico do negro e do índio em nossa sociedade, valorizando sua

cultura, costumes e conhecimentos, promovendo assim uma educação intercultural que

contribua para a cidadania plena dos povos indígenas e afrodescendentes no contexto da

sociedade brasileira.

III. OBJETIVO GERAL

Realizar ações que permitam aos alunos e demais participantes da comunidade

escolar conhecer a história dos povos africanos e indígenas, reconhecendo suas

contribuições na formação do povo brasileiro e, através de reflexões sobre a temática

embasados nas Leis nº 10.639/03 e nº 11.645/08, se tornarem cidadãos críticos e reflexivos

capazes de participar conscientemente da construção de um país livre de preconceitos

étnicos raciais.

IV. PLANEJAMENTO DAS AÇÕES

Ações práticas didático-pedagógicas para efetivar o ensino de História e Cultura

afro-Brasileira, Africana e Indígena nas disciplinas curriculares

A equipe multidisciplinar promoverá e mediará, durante o ano letivo, as práticas

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pedagógicas dos educadores em relação aos conteúdos e metodologias referentes às Leis

nº 10.639/03 e 11.645/08 que abordam o ensino da história e cultura Afro-brasileira nas

escolas de ensino fundamental e médio, juntamente com a equipe pedagógica da instituição

escolar.

Segundo a Resolução CNE/CP 01/2004

A Educação das Relações Étnico-Raciais e o estudo de História e Cultura Afro-Brasileira e História e Cultura Africana será desenvolvida por meio de conteúdos, competências, atitudes e valores, a serem estabelecidos pelas Instituições de ensino e seus professores, com apoio e supervisão dos sistemas de ensino, entidades mantenedoras e coordenações pedagógicas, atendidas as indicações, recomendações e diretrizes explicitadas no Parecer CNE/CP 01/2004. (BRASIL, 2004, p. 32).

Através das práticas pedagógicas dentro e fora da sala de aula, espera-se que

o educando faça uma reflexão sobre a identidade cultural entre diferentes culturas. Trata-se

de desenvolver na prática pedagógica diária ações que estabeleçam o respeito para com o

próximo, sempre lembrando a questão da diversidade (cultural, sexual, religiosa, racial).

A partir dessas práticas, poderemos transformar os educandos, através da

reflexão e do aprendizado dos significados de diversas culturas, sabendo valorizar e

respeitar a diversidade existente em nosso país.

Ação Mobilizadora de Reconhecimento e Valorização Afro-Brasileira, Quilombola e

Indígena

Para que haja o reconhecimento e valorização afro-brasileira, quilombola e

indígena, a equipe multidisciplinar fará, primeiramente, uma reunião com todos os

professores da escola para discutirem as leis que regem o ensino em relação à cultura afro-

brasileira, quilombola e indígena nas instituições escolares. Após essa reunião os

professores farão uma lista de conteúdos e possíveis metodologias que serão trabalhadas

em suas respectivas disciplinas.

A equipe conversará com os alunos em uma assembleia geral e explicará sobre

as leis que embasam o trabalho da mesma e o ensino-aprendizagem da instituição escolar.

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O respeito ao próximo e o reconhecimento do valor de cada indivíduo e de sua cultura, será

o tema principal de todo o trabalho da equipe e da comunidade escolar.

Ação de incentivo à autodeclaração

Embora exista evidência da presença desta população nas escolas

paranaenses, ainda não é suficiente para a identificação, de forma confiável da auto-

atribuição/autodeclaração da origem étnica, do reconhecimento individual e valorização

social, pois ainda é um tema que gera bastante questionamento e por vezes resistência,

já que o Brasil é um país marcado pela miscigenação e portanto existe a dificuldade

de estabelecer parâmetros raciais fixos para dizer quem é quem no conjunto da

diversidade. Tais dados demonstram descompasso entre a identificação destes sujeitos

e os registros oficiais nos estabelecimentos de ensino, principalmente nas escolas não

específicas para essas populações. Dessa forma, a escola deve estar engajada,

mobilizando com criatividade e dinamismo, os recursos humanos, pedagógicos e

tecnológicos para promover, ao longo do ano letivo, movimentos que venham

contribuir, não só para o levantamento de dados, mas principalmente para a

formulação de políticas educacionais e afirmativas que garantam o acesso, a

permanência e o fortalecimento da juventude negra e indígena. Acredita-se que

fortalecer a abordagem na sala de aula, aliada a uma ação mobilizadora, poderá

incentivar e ao, mesmo tempo, contribuir para que professores (as), estudantes, agentes

educacionais e comunidade escolar sejam encorajados a declararem seu pertencimento

étnico racial. É importante que todos os segmentos da comunidade escolar se

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comprometam não só com os conhecimentos abordados mas também com essa ação

mobilizadora de incentivo à autodeclaração, resultando no reconhecimento individual e

valorização social dos afrodescendentes e indígenas.

Ações para a Promoção de Igualdade Racial garantindo a participação e atuação

multiplicadora dos Agentes Educacionais e Estudantes integrantes da EM

As ações para a Promoção de Igualdade Racial promovidas pela equipe

multidisciplinar e demais professores e funcionários serão realizadas de forma individual

(dentro da disciplina de cada professor) e coletiva ( interdisciplinar, através de projetos e

participação da comunidade). Cada membro da EM será responsável em multiplicar as

propostas de encaminhamentos metodológicos debatidas nos encontros da Equipe

Multidisciplinar. Os agentes educacionais I e II também deverão levar as discussões

inerentes ao reconhecimento e valorização étnico-racial para os seus pares, buscando

ampliar a compreensão sobre a importância de respeitar a origem étnica dos indivíduos.

Os estudantes integrantes da E.M. também estarão envolvidos no processo, levando as

proposições para a comunidade discente, possibilitando o protagonismo no

desenvolvimento das ações relacionadas a educação para as relações étnico-raciais.

Na disciplina de Arte, os professores farão uso de imagens, músicas de

cantores brasileiros, filmes nacionais e internacionais sobre negros e índios, pinturas,

artesanato e dobraduras. As disciplinas de Ciências e Biologia focarão nas plantas usadas

pelos povos indígenas na alimentação e na cura de doenças. Mostrarão, através de

documentários, a alimentação nossa de cada dia e as influências dos povos africanos e

indígenas no nosso cardápio. Os professores de Educação Física mostrarão através de fotos

e vídeos do Youtube danças indígenas, africanas e danças atuais como rap, funk e axé, para

que os alunos entendam que algumas danças que eles mesmos executam são

descendentes dos povos indígenas e africanos. Os alunos também participarão de uma

apresentação de capoeira e dança de rua. Os professores de Ensino Religioso e Filosofia

farão uso de filmes ou recortes de filmes, pesquisas e leituras dirigidas, para passar aos

alunos as diferentes crenças oriundas desses povos, a ideia de moral, ética e valor a pessoa

humana dada pelos índios e africanos. Discutirão quais as religiões da atualidade

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descendem dos povos africanos e indígenas. Nas disciplinas de História e Geografia, os

docentes mostrarão imagens do Brasil colonial e atual para que os alunos entendam como

vivem os índios e os negros quilombolas em nosso país e discutir sobre os acontecimentos

históricos que culminaram numa visão equivocada desses povos, desvalorizando a cultura

dos mesmos. Na disciplina de Língua Portuguesa será trabalhada a produção de textos,

poemas e paródias após leituras dirigidas, músicas e filmes que mostram a cultura afro-

brasileira e indígena. E na disciplina de Matemática, os professores mostrarão índices

diversos como: salários, escolaridade, moradia, saúde, entre outros, para que os alunos

percebam a diferença entre negros e brancos em nosso país e pensem maneiras de fazer

com que as diferenças sociais sejam excluídas ou amenizadas em nossa sociedade.

Em vários momentos durante o ano os professores trabalharão

interdisciplinarmente com filmes, palestras, danças, teatro e debates, sempre lembrando aos

alunos a importância de se reconhecer o valor da cultura de cada povo.

Realização do seminário na Semana da Consciência Negra

O seminário da consciência negra será realizado na Semana da Consciência

Negra, no mês de novembro de 2017, pela palestrante e professora afro-descendente,

também integrante da Equipe Multidisciplinar, Sra Ester Amaro Costa da Silva, com o tema

“Bullying decorrente do preconceito racial”. Na palestra serão abordadas questões como as

diferenças existentes num país com pluralidade de raças e etnias e a predominância de

padrões e estereótipos cultural e socialmente valorizados, embora não sejam características

da maior parte da população ( pele branca, olhos claros, corpo magro, cabelos lisos, etc.).

Considerando que uma das motivações da prática do bullying advém

justamente das diferenças, pensar nos danos causados por essas práticas é fundamental.

V. CRONOGRAMA

AÇÃO OBJETIVO DATA/PERÍODO RESPONSÁVEIS

1. Realização do primeiro encontro- Etapa Presencial: Povos africanos,

1.1 – Discutir sobre a realidade escolar em relação às situações de preconceito e

10 de Julho Coordenador e demais integrantes da Equipe Multidisciplinar

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afro-brasileiros e indígenas: direitos e conquistas na educação

discriminação, bem como a temática História e Cultura Africana, Afro-descendente e Indígena.

1.2 – Visitar o ambiente do curso - Etapa a Distância, para tomar conhecimento do material disponibilizado, das tarefas, dos critérios de avaliação, etc.

1.3 – realizar a leitura do texto: A beleza, a riqueza e a resistência dos povos africanos, afro-brasileiros e indígenas.

1.4 - Revisitar o Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar para discutir as alterações necessárias, em consonância com o PPP e o Regimento da instituição escolar.

2. Realização da primeira Etapa a Distância - Povos africanos, afro-brasileiros e indígenas: direitos e conquistas na educação

2.1 – Ler todos os textos, responder o questionário, compreendendo que as Histórias da África, dos Afro-Brasileiros e dos Indígenas são relevantes para a sociedade brasileira e que a escola tem o papel de protagonista no processo de ensinar e aprender, por intermédio das Equipes Multidisciplinares, na perspectiva de superar a desigualdade racial e a exclusão social em que vivem as populações negras e indígenas em nossa sociedade.

10/07 a 22/08 Integrantes da Equipe Multidisciplinar

3. Realização do segundo encontro Etapa Presencial: Belezas e riquezas ocultas na história dos

3.1 – Leitura e reflexões sobre os textos: Os reinos sudaneses-Pujança econômica e cultural na África Medieval e Saberes e cores dos povos

23/08 Coordenador e demais integrantes da Equipe Multidisciplinar

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povos africanos e indígenas

indígenas paranaenses.

3.2 – Apresentar as propostas para o Plano de Ação

4. Realização da segunda etapa a Distância: Belezas e riquezas ocultas na história dos povos africanos e indígenas

4.1 – Responder o questionário, Identificando os povos africanos como responsáveis por invenções e propagações científicas e tecnológicas, como a medicina, metalurgia, agricultura, matemática, entre outras. E, conhecer a diversidade dos saberes culturais dos povos indígenas.

4.2 – Dar as contribuições para o Plano de Ação, na ferramenta Wiki

23/08 a 19/09 Integrantes da Equipe Multidisciplinar

5. Realização do terceiro encontro Etapa Presencial: Diversidade cultural

5.1 – Realizar a leitura dos textos de apoio.

20/09 Coordenador e demais integrantes da Equipe Multidisciplinar

6. Realização da terceira Etapa à Distância: Diversidade cultural

6.1 – Realizar o questionário, com o objetivo de identificar a presença da cultura africana, afro-brasileira e indígena em vários aspectos do cotidiano e, a partir destes, construir novos conhecimentos como forma de valorização e estratégia de superação da discriminação e do racismo estrutural presente em nossa sociedade.

20/09 a 24/10 Integrantes da Equipe Multidisciplinar

7. Realização do quarto encontro Etapa Presencial: Organização social e movimentos de resistência

7.1 – Realizar a leitura dos textos de apoio

25/10 Coordenador e demais integrantes da Equipe Multidisciplinar

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8. Realização da quarta Etapa a Distância: Organização social e movimentos de resistência

8.1 – Realizar o questionário, após análise dos materiais de leitura disponibilizados, levando em conta a contribuição da organização social e os movimentos de resistência, ao longo do tempo, para a superação do racismo.

25/10 a 22/11 Integrantes da Equipe Multidisciplinar

9. Atividades docentes com apoio da equipe multidisciplinar e equipe pedagógica: cartazes, filmes e recortes de filmes, documentários, pinturas, debates, danças, apresentações, teatro, exposições, produção de textos e poemas, palestra, leituras dirigidas e análises de gráficos estatísticos e reportagens de jornais e revistas sobre o tema cultura afro-brasileira, africana e indígena, racismo, trabalho escravo, cidadania e transformação. Todas as atividades propostas pelos docentes serão realizadas do 6º ano do Ensino Fundamental II ao 3º ano do Ensino

9.1 - Realizar, ao longo do ano letivo, as ações pertinentes à cultura afro e indígena.

ARTE: instrumentos musicais, pinturas corporais e músicas africanas (1º semestre); brinquedos infantis – petecas e máscaras com inspiração africana (2º semestre),

CIÊNCIAS/BIOLOGIA: observar quais contribuições os povos africanos e indígenas nos deram em relação ao uso de plantas medicinais nas curas de doenças; conhecer que tipo de alimentação ainda predomina entre os povos indígenas que vivem nas aldeias de nosso país e dos povos africanos quilombolas; reconhecer como esses povos nos influenciam em relação à alimentação e higiene pessoal, por exemplo, o banho diário.

EDUCAÇÃO FÍSICA: levar o aluno a conhecer as danças africanas e indígenas que fazem parte de nossa cultura, seus ritmos e movimentos; conhecer a origem da

Abril a novembro

Professores das disciplinas de Arte, Ciências/Biologia, Educação Física, Ensino Religioso, Filosofia, Geografia, História, Língua Portuguesa, Inglês e Matemática.

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Médio, observando a faixa etária de cada sala.

capoeira e como era usada no período escravocrata; entender, através de uma apresentação de grupos de capoeira, como ela é vista atualmente; mostrar danças indígenas e seus significados (dança da chuva, dança da colheita, entre outras); fazer com que os educandos entendam que muitas danças atuais como o rep, funk, axé, dança de rua, entre outras são oriundas da cultura dos povos africanos.

ENSINO RELIGIOSO: pesquisar as religiões africanas e seus rituais; entender sobre a religião naturalista indígena e rituais existentes na tribo; fazer um paralelo entre as religiões atuais de nosso país e as religiões que vieram com os negros escravos e os rituais que os índios praticavam no período colonial; confecção de cartazes.

FILOSOFIA: Filme: Hotel Ruanda; debates sobre as crenças, cultura, pensamentos, ética, moral e princípios dos povos indígenas e africanos; confecção de painel com os alunos, conscientizando sobre a igualdade dos povos.

GEOGRAFIA: documentário sobre os povos indígenas e produção de textos; confecção de bandeiras dos países africanos, destacando os países que falam a língua portuguesa;

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documentário sobre o continente africano; conhecer as tribos existentes no estado do Paraná e o tipo de agricultura que manejam atualmente bem como a importância da sustentabilidade para esse povo; conhecer os lugares em que os povos africanos se instalaram quando chegaram ao Brasil e o tipo de trabalho que a maioria desempenhava e entender porque, atualmente, a grande maioria é de classe baixa e mora em lugares muito pobres.

HISTÓRIA: conhecer e analisar os acontecimentos históricos por meio de livros didáticos, documentários históricos via web e jornais; conhecer a história de Zumbi dos Palmares, refletir e entender a vida dos quilombolas em nosso país atualmente; contextualizar a obrigatoriedade da História e Cultura Africana, Afro-descendente e Indígena, de acordo com as Leis 10.639/03 e 11.645/08; vídeo: Besouro; desfile de alunos caracterizados de africanos.

LEM – INGLÊS: apresentação de um conto de fadas africano (em quadrinhos) e confecção de cartazes a partir do assunto, com frases ou a a reprodução da história em Inglês; pesquisa de cantores, artistas e personalidades afro-

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descendentes.

LÍNGUA PORTUGUESA: produção de textos sobre a temática; interpretação, poesia e paródia a partir da música “Todo dia era dia de índio”; entrevista com um funcionário afro-descendente do colégio sobre a questão do preconceito; produzir poemas, paródias e textos dissertativos, narrativos e argumentativos sobre a cultura afro-brasileira e indígena.

MATEMÁTICA: levantamento do número de alunos afro-descendentes matriculados na escola e construção de gráfico de setores, com análise dos dados e exposição em mural; situações problema abordando a temática.

10. Realização do Seminário – Consciência Negra: Memória e Visibilidade

10.1 – Palestra sobre a questão do bullying, que se constitui num grande problema nas relações inter- pessoais, com o título “Bullying decorrente do preconceito racial”.

22 de novembro Equipe Multidisciplinar, equipe pedagógica, docentes, discentes e palestrante (Ester Amaro Costa da Silva).

11. Mostra pedagógica dos trabalhos realizados durante o ano.

11.1 Realizar mostra pedagógica dos trabalhos desenvolvidos durante o ano letivo de 2017 (cartazes, painéis, pesquisas, desenhos, textos, fotos, etc.).

Novembro – Semana da Consciência Negra

Docentes, discentes, equipe pedagógica , equipe multidisciplinar e comunidade escolar.

VI. AVALIAÇÃO

O processo de avaliação se dará de forma diagnóstica e contínua objetivando

que a prática docente e pedagógica seja revista constantemente em relação às questões

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étnico-raciais, criando e modificando metodologias e estratégias para que as ações

propostas pela equipe multidisciplinar sejam eficazes no combate ao racismo de qualquer

espécie dentro de nossa escola e nossa sociedade.

VII. REFERÊNCIAS

ARROYO, Miguel G. Pedagogias em movimento: o que temos a aprender dos movimentos sociais? Currículo sem fronteiras, v. 3, p. 28-49, 2003.

BRASIL, Secretária de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: pluralidade cultural. Ensino de 5a a 8a série, Brasília/DF, 1997.

BRASIL, Lei de diretrizes e bases da educação nacional: lei 9.394/96, 6. ed., Rio janeiro: DP&A, 2003.

BRASIL. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino da História afro-brasileira e africana. Brasília/DF: SECAD/MEC, 2004.

FREIRE, Paulo. Educação e mudança. 24 ed, Rio de Janeiro: 1979.

GOMES, Nilma Lino. Práticas pedagógicas de trabalho com relações étnico-raciais na escola na perspectiva da Lei nº 10.639/03 (org.). 1. ed. -- Brasília : MEC ; Unesco, 2012.

LEI Nº 11.645 de 10 de março de 2008, disponível em: <http://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/93966/lei-11645-08> Acesso em: 13/06/2016.

LEI No 10.639 de 9 de janeiro de 2003, disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm> Acesso em: 13/06/2016.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2001.

OLIVEIRA, Ivone Boechat de. Por uma escola humana. 3. ed. Brasilía/DF, 1997.

PARANÁ. Cadernos Temáticos: História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. SEED. Curitiba, 2008.

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PERRENOUD, Philippe. Pedagogia diferenciada: das intenções às ações. Porto Alegre: Artemed, 2000.

Bandeirantes, 25 de setembro de 2017.

14.3. Brigada Escolar

O Programa Brigada Escolar é uma parceria da Secretaria de Estado da Educação

e Defesa Civil que constitui a formação da Brigada Escolar na Escola. A brigada escolar

tem o objetivo de prevenir situações de emergência no interior da escola, construindo uma

cultura de prevenção a riscos, incêndio e pânico. A brigada escolar também promove o

levantamento e estabelece as adequações do prédio da escola, em conformidade com as

normas do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar do Paraná. Os brigadistas recebem a

formação necessária para atuar diante das situações emergenciais que possam surgir na

escola através do curso de Formação de Brigadistas, possibilitando agir com cautela,

seguindo procedimentos padronizados diante de adversidades.

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Aos alunos é proporcionado momentos de formação, demonstrando como agir

nessas situações emergenciais, por meio dos simulados de abandono que ocorrem uma

vez por semestre, conforme datas previstas em calendário escolar.

Conforme Atestado de Conformidade o Colégio Estadual Juvenal Mesquita –

Ensino Fundamental e Médio cumpriu todas as exigências previstas, sendo que todas as

medidas protetivas adotadas foram integralmente adotadas e estão em pleno

funcionamento, os extintores estão com carga dentro do prazo de validade, com

vencimento em data de julho de 2018 e os simulados de abandono emergencial de

edificação escolar em cada turno foram realizados conforme datas constantes em

calendário escolar.

COMPOSIÇÃO DA BRIGADA ESCOLAR

BRIGADISTAS RG

Maria das Graças Ticianel Jardim 4489545-5

Lúcia Guimarães da Silva Asano 1567759-7

Sueli Elizabete de Mello 3354097-3

Américo Fernandes 3395993-1

Leonor Luiza de Oliveira 3315428-3

Exercícios simulados de abandono da edificação escolar, conforme consta no calendário

Escolar, sendo previsto um exercício semestral por turno:

TURNO 1º EXERCÍCIO SIMULADO 2º EXERCÍCIO SIMULADO

Manhã 25/04/2017 22/09/2017

Tarde 25/04/2017 22/09/2017

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14.4. Calendário Escolar

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14.5. Matriz Curricular

ENSINO FUNDAMENTAL - PERÍODO DA MANHÃ

NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: BANDEIRANTES

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL JUVENAL MESQUITA

ENDEREÇO: RUA SÃO PAULO, 440

TELEFONE: (43) 3542-4490

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL: 6º / 9º ANO

TURNO: MANHÃ MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013 FORMA: SIMULTÂNEA

BASE NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 3

Educação Física 2 2 2 2

Ensino Religioso* 1 1

Geografia 2 3 3 3

História 3 2 3 3

Língua Portuguesa 5 5 5 5

Matemática 5 5 5 5

Subtotal 23 23 23 23

PARTE

DIVERSIFI-CADA

L.E.M. - Inglês 2 2 2 2

Subtotal 2 2 2 2

Total Geral 25 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96. *Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa. Data de Emissão: 21 de Março de 2013

Adalgisa Denise de Almeida

Chefe do NRE – C. Procópio

Decreto nº 6290/2012

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ENSINO FUNDAMENTAL - PERÍODO DA TARDE

NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: BANDEIRANTES

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL JUVENAL MESQUITA

ENDEREÇO: RUA SÃO PAULO, 440

TELEFONE: (43) 3542-4490

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL: 6º / 9º ANO

TURNO: TARDE MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA

BASE NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 3

Educação Física 2 2 2 2

Ensino Religioso* 1 1

Geografia 2 3 3 3

História 3 2 3 3

Língua Portuguesa 5 5 5 5

Matemática 5 5 5 5

Subtotal 23 23 23 23

PARTE

DIVERSIFI-CADA

L.E.M. - Inglês 2 2 2 2

Subtotal 2 2 2 2

Total Geral 25 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96. *Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa. Data de Emissão: 21 de Março de 2013

Adalgisa Denise de Almeida

Chefe do NRE – C. Procópio

Decreto nº 6290/2012

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ENSINO MÉDIO - PERÍODO DA MANHÃ

NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 - BANDEIRANTES

ESTABELECIMENTO: 00036 - COLÉGIO ESTADUAL JUVENAL MESQUITA

ENDEREÇO: RUA SÃO PAULO, 440

TELEFONE: (43) 3542-4490

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 ENSINO MÉDIO

TURNO: MANHÃ MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013 FORMA: SIMULTÂNEA

BASE NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS / ANOS 1 2 3

Arte 2 - 2

Biologia 2 2 2

Educação Física 2 2 2

Filosofia 2 2 2

Física 2 2 2

Geografia 2 2 2

História 2 2 3

Língua Portuguesa 3 3 3

Matemática 2 4 2

Química 2 2 2

Sociologia 2 2 2

Subtotal 23 23 23

PARTE

DIVERSIFI-CADA

L.E.M. - Espanhol 4 4 4

L.E.M. - Inglês 2 2 2

Subtotal 6 6 6

Total Geral 29 29 29

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96. * Disciplina de matrícula facultativa ofertada no turno contraturno, no CELEM Data de Emissão: 14 de Fevereiro de 2013

Adalgisa Denise de Almeida

Chefe do NRE – C. Procópio

Decreto nº 6290/2012

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280

14.6 Plano de Ação da Escola

PLANO DE AÇÃO – 2017

DADOS DA INSTITUIÇÃO

1. Nome do Estabelecimento: COLÉGIO ESTADUAL JUVENAL MESQUITA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

2. Endereço: RUA SÃO PAULO, Nº 440 – VILA MACEDO

3. CEP: 86360-000

4. Telefone/Fax: (43) 3542-4490

5. Município: BANDEIRANTES

6. Núcleo Regional da Educação: CORNÉLIO PROCÓPIO

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281

7. E-mail: [email protected]

8. Entidade Mantenedora: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

DIMENSÃO: GESTÃO DEMOCRÁTICA

Reflexão Desafios Público Alvo Ações a serem

realizadas

Cronograma Responsável

As informações

pertinentes à escola

são disponibilizadas a

toda a comunidade

escolar?

- Fazer chegar até a

totalidade de pais ou

responsáveis as

informações

pertinentes à escola.

Funcionários, pais e

alunos.

- Envio de bilhetes

através dos alunos,

para as informações

do cotidiano escolar,

solicitando o retorno

- Em momentos

pontuais como

reuniões bimestrais e

durante o ano letivo,

sempre que

- Direção e equipe

pedagógica.

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282

Embora sejam

disponibilizadas, os

alunos não as

veiculam, os pais não

comparecem

regularmente no

colégio e assim ficam

desinformados sobre

os acontecimentos da

instituição.

do mesmo assinado,

dependendo da

relevância do assunto.

- Atualização

constante dos

números de telefone

dos pais e/ou

responsáveis.

- Utilização dos meios

de comunicação locais

e carros de som para

convocações, eventos

e reuniões.

- Colocar os editais

pertinentes ao colégio

em lugar visível à

comunidade escolar.

necessário.

- Ao longo do ano

letivo.

- Bimestralmente

- Durante o ano letivo

- Agentes

Educacionais II e

equipe Pedagógica.

- Direção.

- Agente

Educacional II e

Equipe Pedagógica.

Há participação

atuante das Instâncias

- É difícil conseguir

uma participação

- Membros da APMF,

Conselho Escolar,

- Orientações, por

parte da direção e

- Início do ano ou em

outras ocasiões que

- Direção e Equipe

Pedagógica.

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Colegiadas na escola?

efetiva de todas as

instâncias colegiadas.

Assim, o maior desafio

é incentivar e

fortalecer a atuação

das instâncias

colegiadas,

conscientizando a

comunidade da

importância de sua

contribuição para a

educação de

qualidade pretendida.

Grêmio Estudantil e

demais Pais,

professores, alunos,

funcionários.

equipe pedagógica

sobre o Regimento

Escolar da instituição,

para que fiquem

cientes de suas

atribuições . Utilizar o

data show.

- Reuniões dinâmicas

para leitura dos

estatutos dos

colegiados,

planejamento e

tomada de decisões .

- Promover o

envolvimento e

participação de todos

os membros das

instâncias nos eventos

e atividades

desenvolvidas pelo

colégio

(apresentações,

se fizer necessário.

- Mensalmente e/ou

em momentos

pontuais.

- Durante o ano letivo.

- Direção

- Direção.

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284

festas, palestras,

reuniões, etc.).

- Realizar reuniões

com o Grêmio

Estudantil

- Reunião com o

Conselho Escolar para

discussões sobre as

alterações previstas

nos documentos

Regimento Escolar,

PPP.

- Reunião com os

membros do Conselho

Escolar para

apreciação e Parecer

Favorável sobre a

reelaboração do PPP,

para vigorar em 2018.

- Semanalmente, em

horário contraturno.

- Mês de agosto.

- Mês de novembro

- Presidente do

Grêmio.

- Direção e equipe

Pedagógica.

- Direção e equipe

Pedagógica.

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285

Estudantes, pais,

mães ou responsáveis

legais participam

ativamente da escola?

- Os estudantes,

quando motivados,

participam das

atividades propostas,

mas a maioria dos

pais ou responsáveis

não gosta de se

envolver nas

atividades

desenvolvidas pela

escola, bem como na

vida escolar do filho,

alegando falta de

tempo, trabalho,

cansaço, etc. O

grande desafio

constitui-se em “atrair”

os pais para a escola,

fortalecendo a parceria

tão necessária para a

melhoria da qualidade

- Alunos, pais. - Promover palestras

para pais e filhos com

profissionais

preparados, sobre

assuntos que abordem

cidadania, auto-

estima, ECA, dentre

outros.

- Reunião de Pais,

com vídeos

motivacionais,

explanação das

atividades realizadas

no decorrer dos

bimestres, com

lanchinho de cortesia .

- Grupo de Reflexão :

“As mães que oram

por seus filhos”

- Bimestralmente e em

momentos que forem

pertinentes.

Maio/Julho/Outubro/

Dezembro.

- 11/08/2017

- Durante o ano letivo.

- Direção, APMF,

Grêmio.

- Direção.

- Direção.

- Direção e Equipe

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286

do ensino do

estabelecimento.

- Incentivar o

desenvolvimento de

projetos por alunos e

professores que

possam beneficiar

todo o colegiado.

- Realizar reuniões

com apresentações

artísticas, culturais,

mostra pedagógica,

etc.

- Durante o ano letivo.

Pedagógica.

- Professores,

Direção e equipe

Pedagógica.

A comunidade escolar

participa da definição

da utilização dos

recursos financeiros

destinados à escola?

A comunidade em

geral precisa conhecer

as necessidades da

escola e participar

mais ativamente da

aplicação dos recursos

recebidos.

A APMF é que

- Pais, professores e

funcionários.

- Utilizar a hora

atividade dos

professores para

repassar orientações

sobre os programas

que destinam os

recursos financeiros e

sua aplicação.

- Início do ano e nos

momentos em que

chegam os recursos

financeiros.

- Direção, APMF.

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287

participa diretamente

da aplicação dos

recursos financeiros, e

mesmo a comunidade

escolar sendo

convidada, não

participa, evitando se

envolver, com receio

de serem delegadas

responsabilidades.

- Convocar reuniões

ordinárias e

extraordinárias, em

todos os momentos

necessários, com os

pais, professores,

funcionários e alunos

para discutir o plano

de aplicação dos

recursos, o que pode

comprar, as

prioridades, como e

quando devem ser

aplicados, a prestação

de contas, dentre

outros.

- Nos períodos que as

verbas são destinada

à escolas

- Direção.

OUTROS - - - - -

DIMENSÃO: PRÁTICA PEDAGÓGICA

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288

Reflexão Desafios Público Alvo Ações a serem

realizadas

Cronograma Responsável

A Proposta

Pedagógica Curricular

(PPC) é definida e

conhecida de todos?

- A PPC é elaborada

pela maioria dos

professores, aos seus

pares, e tem sido

realimentada quando

necessário. Todos têm

algum conhecimento

sobre ela, e o desafio

constitui-se em fazer

com que os

professores que vão

ingressando e até

mesmo os que

participaram de sua

elaboração a

consultem na íntegra

para elaborar seu

PTD.

- Professores. - Abordar questões da

PPC para debates,

reflexões,

contextualização de

conteúdos e

metodologias

diferenciadas,

conforme necessidade

das turmas.

- Proporcionar

momentos de leitura e

discussão sobre a

PPC .

- Utilizar a Hora

Atividade do professor

para tirar dúvidas

sobre a PPC.

- Nas datas previstas

para planejamento,

de acordo com o

Calendário Escolar.

- 1ª Reunião

pedagógica.

- Durante o ano

letivo.

- Equipe Pedagógica.

- Direção e Equipe

Pedagógica.

- Equipe Pedagógica.

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289

- Ter sempre

disponível a PPC da

instituição para que

todos consultem.

- Durante o ano

letivo.

- Equipe Pedagógica.

Os docentes elaboram

e cumprem o que está

previsto no PTD?

Constituem-se como

desafios dessa

questão a elaboração

de Planos de Trabalho

Docentes cada vez

mais direcionados à

situação de cada

turma, observando

suas particularidades,

a conscientização dos

professores sobre o

fato de que o PTD não

é uma mera

formalidade, e sim o

documento norteador

de seu trabalho em

sala de aula , e o

- Professores. - Disponibilizar para os

docentes todo o

material necessário

para a elaboração do

PTD (PPC, DCEs,

Expectativas de

aprendizagem, etc.).

- Verificar se o PTD

está sendo colocado

em prática no dia a dia

da sala de aula,

através do livro

registro e caderno dos

alunos.

- Orientar os

- Nas datas previstas

para planejamento,

no Calendário

Escolar

(06/03;24/05;29/09).

- Durante o ano

letivo.

- Equipe Pedagógica.

- Equipe Pedagógica.

- Equipe Pedagógica.

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290

entendimento que os

conteúdos relativos à

diversidade são

obrigatórios.

professores nas

dúvidas que surgirem.

- Consulta ao NRE

para sanar dúvidas.

- Nas horas atividade

do professor.

- Nos momentos que

for necessário.

- Equipe Pedagógica.

Há contextualização

dos conteúdos

disciplinares?

- Existe uma

resistência de muitos

professores em

trabalhar de forma

interdisciplinar e

contextualizada, o que

leva a se fecharem em

sua disciplina, no

conteúdo pelo

conteúdo, sem mostrar

que aquilo que se

aprende em sala de

aula, tem aplicação

prática em nossas

vidas.

- Professores e

alunos.

- Proporcionar leituras

pertinentes nas Horas

Atividade.

- Retomar

constantemente com

os professores a fala

da importância da

contextualização,

lembrando que devem

aproveitar os

momentos em que um

conteúdo “chama”

outro, podendo dessa

forma, trabalhar

interdisciplinarmente e

- Durante o ano

letivo.

- Nas horas atividade

e reuniões

pedagógicas.

- Equipe Pedagógica.

- Equipe Pedagógica.

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291

contextualizar o

conteúdo de sua

disciplina na prática do

dia a dia.

-Propiciar o diálogo

entre os docentes.

-Confecção de pipas e

demonstração ao ar

livre, com a turma do

6ºA e 1ºA, nas

disciplinas de

Matemática e Arte.

- Hora Atividade.

- Mês de outubro.

- Equipe Pedagógica.

- Professoras de

Matemática e arte.

Há variedade de

estratégias e recursos

de ensino-

aprendizagem

utilizados pelos

docentes?

- Dificuldade, por parte

de alguns professores,

para utilizar

determinadas

estratégias e recursos

didáticos.

- Professores e

alunos.

- Possibilitar ao

professor o livre

acesso a todos os

recursos existentes na

escola (Portal Dia a

Dia, DCOs, biblioteca,

laboratórios, materiais

- Durante todo o ano

letivo.

- Professores e

pedagogos.

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292

- Professores

desmotivados, face ao

desinteresse dos

alunos dessa geração.

de expediente, jogos

pedagógicos, etc.).

- Implementar

atividades

diversificadas em sala

de aula, de acordo

com a necessidade de

cada turma.

- Motivar os

professores a

pesquisar, a fazer a

diferença com seus

alunos, mesmo com

todo o panorama de

crise e desvalorização

do professor vivido no

atual momento.

- Participação na 1ª e

2ª fase da Olimpíada

- Durante o ano

letivo.

- No decorrer do ano

letivo.

- 06/06/2017 e

16/09/2017

- Professores.

- Direção e equipe

Pedagógica.

- Equipe Pedagógica

e Professores.

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293

Brasileira de

Matemática – OBMEP

- Visita ao Museu de

História Natural de

Cornélio Procópio

(alunos do 7º Ano).

- Visita ao Museu

Egípcio, em Londrina.

- Desenvolvimento das

atividades referentes

ao Programa Agrinho.

- Projeto

Interdisciplinar de

Xadrez, em período

contraturno.

- Participação dos

- 09/06/2017

- 20/06/2017

- Abril a setembro.

- Todas as quartas-

feiras.

- 06/09/2017

- Direção, Equipe

Pedagógica e

Professores.

- Direção, Equipe

Pedagógica e

Professores.

- Professores das

disciplinas.

- Professora de

Língua Portuguesa.

- Professora de

Língua Portuguesa.

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294

alunos do 6º, 8º e 9º

anos no Torneio de

Xadrez promovido

pelo Colégio Mailon

Medeiros.

- Treino para o

Concurso de

Soletração do Lions

Clube, em período

contraturno, e

participação na fase

municipal.

- Abril a agosto.

- Professora de

Língua Portuguesa.

Há atendimento

Educacional

Especializado/AEE

No momento o

colégio não dispõe

de turmas e nem de

profissionais para

atendimento

educacional

especializado.

- Alunos com

deficiências

- Quando

necessário, são

feitos

encaminhamentos

para as Salas de

Recurso de outros

estabelecimentos.

- Início do ano

letivo.

- Equipe

Pedagógica.

As questões socio- - As demandas socio- - Toda a comunidade - Abordagem dos - Durante o ano - Direção, equipe

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295

educacionais são

consideradas nas

práticas pedagógicas?

educacionais são

abordadas nas

práticas pedagógicas,

porém de acordo com

a necessidade e

possibilidade do

momento, o que às

vezes deixa a desejar,

haja vista serem

muitas as demandas

exigidas na PPC da

escola e no PTD do

professor.

escolar. desafios socio-

educacionais,

conforme os

conteúdos trabalhados

em sala de aula,

utilizando recursos

como vídeos,

imagens, filmes, etc.

- Palestra sobre

Prevenção ao uso de

drogas, para pais e

alunos.

- Atendimento aos

alunos pelas

estagiárias do curso

de Enfermagem da

UENP, sobre

Orientação Sexual e

qualidade de vida.

letivo.

- 09/08/2017

- Agosto a setembro

- Novembro (mês da

pedagógica e

professores.

- Direção.

- Direção e Equipe

Pedagógica.

- Professora Ester

Amaro Costa

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296

- Seminário sobre

Bullying, decorrente do

preconceito e

discriminação racial.

- Exposição e

apresentação dos

trabalhos realizados

sobre a questão

africana, afro-brasileira

e indígena.

Consciência Negra).

- Novembro (mês da

Consciência Negra).

- Professores,

Equipe Pedagógica e

direção.

OUTROS - - - - -

DIMENSÃO: AVALIAÇÃO

Reflexão Desafios Público Alvo Ações a serem

realizadas

Cronograma Responsável

É realizado o

acompanhamento

periódico e contínuo

do processo de

- Dificuldade para

trabalhar a

recuperação de

estudos, devido aos

- Professores, alunos. - Orientar os

professores a

realizarem a

recuperação de

- Após cada avaliação

realizada.

- Professores.

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297

aprendizagem dos

alunos e promovida a

recuperação paralela,

se necessária, pelos

docentes?

vários níveis de

aprendizagem numa

mesma sala de aula.

- Dificuldade em

atender as

necessidades

individuais dos alunos,

devido ao

desinteresse dos

mesmos em melhorar

e superar suas

dificuldades.

estudos com todos os

alunos, independente

do rendimento de cada

um, pois assim os que

tiverem dificuldades

terão oportunidade de

rever e serem

ensinados novamente,

e os demais alunos

fixarão ainda mais os

conteúdos

ministrados.

- Realizar o feedback

com os alunos, após

resultados

apresentados.

- Dar atendimento

individual em todos os

momentos oportunos

(contraturno, Hora

- Após cada avaliação

realizada.

- Ao longo do ano

letivo.

- Professores.

- Professores.

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298

Atividade, etc.).

- Atendimento, por

alguns professores, de

alunos com resultados

insuficientes, no

período contraturno.

- Durante o ano letivo.

- Equipe

Pedagógica e

professores.

Há diversificação dos

instrumentos de

avaliação dos alunos,

considerando as

especificidades e

metodologias

utilizadas pelos

docentes?

- A dificuldade está

mais em definir os

critérios de avaliação

do que os

instrumentos, embora

muitos pequem na

definição dos

instrumentos, não os

diversificando,

deixando de priorizar

os conteúdos mais

relevantes.

- Direção, equipe

pedagógica,

professores, pais,

alunos.

- Orientar os

professores, durante

as horas atividade,

nas reuniões

pedagógicas, para que

realizem leituras e

estudos das DCOs, do

caderno de

expectativas de

aprendizagem e de

livros de sua disciplina

na hora atividade.

- Início e final de cada

bimestre.

- Bimestralmente.

-Equipe

Pedagógica e

professores.

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299

- Definir de forma

criteriosa os

instrumentos de

avaliação a serem

utilizados, de acordo

com o conteúdo

trabalhado no

bimestre.

- Professores.

São utilizados os

indicadores oficiais de

avaliação das escolas

e redes de ensino para

(re) planejamento da

prática pedagógica?

- Carência de um

trabalho mais amplo e

efetivo em relação aos

resultados obtidos

pela escola, no

contexto municipal,

estadual e nacional.

- Dificuldade em atingir

a meta do IDEB

projetada para a

escola.

- Dificuldade em

- Direção, equipe

pedagógica,

professores, pais,

alunos.

- Estudos e análises,

com o coletivo escolar,

dos resultados obtidos

pela escola nas

avaliações externas.

- Conscientização,

junto ao corpo

docente, da

importância e

necessidade de

trabalhar com os

indicadores das

avaliações externas,

- Durante o ano letivo,

especialmente antes e

após os resultados

das avaliações

externas.

- Nas datas destinadas

a planejamento e

reuniões pedagógicas.

- Direção e Equipe

Pedagógica.

- Direção e Equipe

Pedagógica.

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300

mudar a postura dos

alunos e professores

em relação à

avaliações tanto

internas quanto

externas.

para entendimento e

melhoria dos

resultados obtidos.

- Acompanhamento

das atividades

desenvolvidas pelo

corpo docente no dia a

dia da rotina escolar,

nas horas atividade do

professor.

- Assessoramento em

relação ao material

disponível na escola

para trabalhar a

avaliação, viabilizando

o trabalho com as

questões da Prova

Brasil e Saep,

disponíveis na

internet, com enfoque

na Língua Portuguesa

- Hora Atividade do

professor.

- Hora atividade do

professor.

- Equipe

Pedagógica.

- Equipe

Pedagógica.

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301

e Matemática.

- Aplicação de

simulados de Língua

Portuguesa e

Matemática para os

alunos do 9ºano e 3ª

Série.

- Mês de outubro.

- Equipe

Pedagógica e

Professores.

Há formas de

avaliação de atuação

dos profissionais da

escola?

- Criar mecanismos

que permitam aos

representantes dos

diversos segmentos

da escola avaliar o

trabalho desenvolvido

pelos profissionais da

instituição.

- “Quebrar” a

resistência de muitos

profissionais em

aperfeiçoar seus

conhecimentos.

- Toda a comunidade

escolar.

- Formalizar um

documento de

avaliação dos

profissionais da

escola, com

envolvimento de toda

a comunidade escolar.

- Promover

constantemente a

reflexão dos

profissionais quanto

ao cumprimento de

seus deveres,

- Durante o ano letivo.

- Nas reuniões

pedagógicas previstas

em calendário.

- Direção.

- Direção e equipe

Pedagógica.

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302

mudança de postura, a

fim de que realizem

uma autoavaliação,

tendo em mente o

papel fundamental de

cada um no processo

educativo.

- Incentivar a

participação da

formação continuada

promovida pela SEED,

dos cursos, das novas

tecnologias, dos

projetos, concursos,

enfim, todas as

oportunidades que

possibilitam o

enriquecimento e o

aperfeiçoamento

pessoal.

- Ao longo do ano

letivo.

- Direção.

Outros - - - - -

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303

DIMENSÃO: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA

Reflexão Desafios Público Alvo Ações a serem

realizadas

Cronograma Responsável

Há abandono da

escola pelos alunos?

O documento Caderno

do Programa Combate

ao Abandono Escolar

é conhecido e suas

orientações são

efetivadas?

- É grande a taxa de

abandono da escola,

sobretudo nos

períodos tarde e noite.

Tem sido um dos

grandes desafios da

instituição diminuir o

índice de abandono.

- O Caderno do

Programa Combate ao

Abandono Escolar é

conhecido pela

maioria dos

profissionais, porém

muito burocrático, o

que inviabiliza sua

- Todas as instâncias

da comunidade

escolar, Conselho

Tutelar, Ministério

Público.

- Efetivar as

orientações mais

relevantes do Caderno

do Programa Combate

ao Abandono Escolar,

como notificação das

faltas dos alunos,

mobilização da família

ou do próprio aluno,

quando maior,para

tentar dissuadi-lo do

abandono,

preenchimento da

ficha FICA e

encaminhamento ao

Conselho Tutelar.

- Durante o ano letivo,

sempre que

necessário.

- Professores,

Direção e Equipe

Pedagógica.

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304

operacionalidade na

prática. O processo

tem que ser mais ágil

e rápido, de forma que

a demanda de

funcionários existentes

possa dar conta das

situações de

infrequência.

- Resgatar valores,

trabalhando questões

como auto-estima,

expectativa de futuro,

etc.

- Palestra sobre faltas

e abandono escolar,

por membro do

Conselho tutelar.

- Durante o ano letivo.

- Mês de agosto.

- Professores.

- Equipe

Pedagógica.

Há formas de

acolhimento e de

recuperação de

conteúdos para os

alunos que retornam

do abandono?

- Os alunos que

retornam são

atendidos dentro das

possibilidades, mas é

fato que alguns

aspectos da

aprendizagem acabam

sendo prejudicados.

- Alunos e

professores.

- Atendimento aos

alunos faltosos, com

defasagem, em

período contraturno,

com professores que

têm disponibilidade.

- Atendimento aos

alunos que retornam

nas salas de apoio à

- Sempre que o aluno

faltoso retornar.

- Ao longo do ano

letivo.

- Professores.

- Professores.

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305

aprendizagem.

- Complementação de

atividades para o

aluno realizar em

casa.

- Ao longo do ano

letivo.

- Professores e

Equipe Pedagógica.

A escola tem formas

de atender aos alunos

com defasagem de

aprendizagem?

- São muitas as

dificuldades de

aprendizagem dos

alunos. É preciso

diminuir essas

dificuldades e

consequentemente

reduzir a taxa de

reprovações.

- Alunos e

professores.

- Atendimento aos

alunos de 6º e 7º

Anos, com defasagens

referentes aos anos

iniciais, em

contraturno, nas salas

de apoio à

aprendizagem de

Língua Portuguesa e

Matemática.

- Atendimento

individual em sala de

aula, sempre que

possível.

- Durante o ano letivo.

- Durante o ano letivo.

- Pedagogos e

professores.

- Professores.

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306

- Encaminhamento

para a Sala de

Recursos

Multifuncional, quando

for o caso.

- Durante o ano letivo. - Pedagogos e

professores.

A escola propõe

formas de melhorar a

qualidade de ensino e

a taxa de aprovação?

- A busca pela

melhoria da

qualidade do ensino

é constante, porém a

situação familiar,

econômica, social e

cultural de nosso

alunado constituem-

se num enorme

empecilho para essa

conquista.

- Alunos,

professores.

- Projetos

interdisciplinares

(Língua Portuguesa,

Educação Física).

- Trabalho

contextualizado.

- Incentivo à

participação em

concursos de

redação, dentre

outros.

- Atividades de

- No decorrer do ano

letivo.

- No decorrer do ano

letivo.

- No decorrer do ano

letivo.

- No decorrer do ano

- Professores.

- Professores.

- Equipe

Pedagógica e

Professores.

- Professores.

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307

Leitura.

- Atividades extra-

classe.

- Trabalho em sala

de aula e também

em contraturno com

o banco de questões

da Prova Brasil.

letivo.

- No decorrer do ano

letivo.

- No decorrer do ano

letivo.

- Equipe

Pedagógica,

Direção e

Professores.

- Professores.

Outros - - - - -

DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCATIVO

Reflexão Desafios Público Alvo Ações a serem

realizadas

Cronograma Responsável

O ambiente da escola

é cooperativo e

solidário?

- Superar o

individualismo

existente, sobretudo

- Pais, alunos,

professores e

funcionários.

- Reuniões, palestras,

comemorações.

- Durante o ano letivo. - Direção.

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308

de alunos e pais. - Dinâmicas de grupo

e metodologias

diferenciadas nas

salas de aula.

Há comprometimento

entre professores,

alunos e pais?

- Despertar o interesse

dos alunos, pais e

professores nas

atividades propostas

pela escola, de forma

que haja um maior

comprometimento

entre todos.

- Toda a comunidade

escolar,

principalmente

professores, alunos e

pais.

- Utilizar metodologias

e estratégias

diferenciadas para

tornar as aulas mais

atraentes e

motivadoras.

- Tornar do

conhecimento de

todos os direitos e

deveres de cada

segmento, amparados

pelos documentos

legais da instituição.

- Reuniões ordinárias

e extraordinárias,

sempre que se fizer

- Durante o ano letivo

e em alguns

momentos pontuais,

como por exemplo,

todo final de bimestre.

- Reuniões de Pais.

- Ao longo do ano

letivo.

- Direção e equipe

pedagógica.

- Direção, Equipe

Pedagógica e

Professores.

- Direção.

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309

necessário.

- Palestras educativas

direcionadas

exclusivamente aos

pais.

- Gincana cultural.

- Durante o ano letivo.

- Semana de

Integração

Escola/Comunidade.

- Direção e Equipe

Pedagógica.

- Direção, Equipe

Pedagógica,

Professores.

Há respeito entre

todos na escola?

- É urgente eliminar os

problemas de Bullying

entre alunos, bem

como diminuir o

preconceito no interior

da escola e assim

promover um clima de

respeito entre alunos,

professores e

funcionários. Também

é fundamental

conscientizar os

- Toda a comunidade

escolar.

- Reuniões com pais,

Conselho Escolar,

Conselho Tutelar.

- Registro de

ocorrência em ficha

própria e comunicação

aos pais.

-Desenvolvimento de

atividades em sala de

- Início do ano e no

decorrer do ano letivo.

- Durante o ano letivo.

- Durante o ano letivo

- Direção e

professores.

- Direção e Equipe

Pedagógica.

- Professores.

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310

alunos, professores,

funcionários e pais

que todos têm direitos

e deveres, e que cada

um responderá por

seus atos no

descumprimento das

regras estabelecidas.

aula, pertinentes às

temáticas sobre

preconceito, violência,

utilizando vídeos,

documentários e

documentos como

Regimento Escolar,

ECA, etc..

- Palestras por

profissionais da

sociedade civil

organizada.

- Ao longo do ano

letivo.

- Direção e equipe

Pedagógica.

Há discriminação ou

preconceito

evidenciado na

escola?

- É frequente a

discriminação e

preconceito na escola,

o que deve ser

coibido, especialmente

em relação ao

preconceito social,

racial e de gênero.

- Alunos. - Implementar as

ações da Equipe

Multidisciplinar.

- Trabalhar atividades

de forma

interdisciplinar nas

diversas áreas de

ensino.

- Durante o ano

letivo.

- Durante o ano

letivo.

- Direção, equipe

pedagógica,

professores.

- Professores.

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311

- Realizar palestras

sobre auto-estima,

respeito.

- Promover atividades

artísticas e culturais.

- Ao longo do ano

letivo.

- Direção e Equipe

Pedagógica.

A disciplina existente

no espaço escolar

permite a atenção

necessária aos

processos de ensino e

aprendizagem?

- Os problemas

decorrentes da falta de

disciplina nas salas de

aula são constantes e

é primordial melhorar

a falta de organização

e de limites dos

alunos, bem como a

dificuldade para seguir

regras.

- Alunos e pais. - Realizar aulas mais

atrativas, dinâmicas,

com estratégias

variadas.

- Chamar os pais

sempre que preciso,

via telefone, bilhetes,

Conselho Tutelar,

sempre que houver

uma situação

conflituosa.

- Firmar um acordo

- Ao longo do ano

letivo.

- Durante o ano

letivo.

- Início de cada

semestre.

- Direção, Equipe

Pedagógica,

Professores.

- Direção, Equipe

Pedagógica.

- Professores.

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312

pedagógico entre

professores e alunos,

como por exemplo,

contrato pedagógico.

- Trabalhar em sala de

aula com o Regimento

Escolar.

- Realizar recreio

dirigido uma vez por

semana (dança,

brincadeiras com

corda, peteca, etc.).

- Envolver a

comunidade no Dia do

Desafio.

- Realizar gincana no

dia do estudante com

- Ao longo do ano

letivo.

- Semanalmente.

- Mês de maio.

- 11 de agosto.

- Professores.

- Direção, Equipe

Pedagógica,

Professores.

- Direção, Equipe

Pedagógica,

Professores.

- Direção, Equipe

Pedagógica,

Professores.

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313

jogos, brincadeiras,

torneio esportivo e

lanche especial.

- Promover atividades

na Semana da Pátria

como hasteamento e

arriamento da

bandeira, execução

dos hinos pátrios e

participação da

fanfarra.

- Exposição dos

trabalhos pedagógicos

realizados ao longo do

ano.

- Semana da Pátria.

- Durante o ano

letivo.

- Direção.

- Equipe

Pedagógica,

Professores.

Outros - - - - -

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314

DIMENSÃO: FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA (PROFESSORES E AGENTES I E II)

Reflexão Desafios Público Alvo Ações a serem

realizadas

Cronograma Responsável

Todos os profissionais

da escola participam

da Semana

Pedagógica?

- Obter uma

participação próxima

dos 100% dos

profissionais da

escola.

- Conscientizar a todos

da importância de

participar da Semana

Pedagógica visando,

além da carga horária,

o crescimento

profissional .

- Diretor, pedagogos,

Professores, Agentes I

e II.

- Direcionar os

encontros de uma

forma bem reflexiva,

possibilitando a

participação de todos

os envolvidos.

- Lançar mão de

dinâmicas

interessantes, vídeos

de motivação, que os

motivem a participar

com mais entusiasmo.

- Início do 1º e 2º

semestre.

- Direção e Equipe

Pedagógica.

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315

Todos os profissionais

da escola participam

do Formação em

Ação?

- Conseguir a

participação efetiva no

trabalho proposto pelo

Formação em Ação.

- Aplicar os

conhecimentos

adquiridos no

Formação em Ação no

dia a dia da sala de

aula.

- Diretor, pedagogos,

Professores, Agentes I

e II.

- Organizar

previamente o dia do

Formação em Ação,

incrementando com

algumas atividades

que dinamizem o

evento, como

brincadeiras, vídeo de

motivação, etc.

- Quando possível,

convidar pessoas da

comunidade para que

palestrem ou deem

alguma contribuição

sobre o tema proposto

pela SEED.

- Nas datas previstas

em calendário escolar.

- Direção, Equipe

Pedagógica.

A hora atividade é

utilizada para cumprir

seus objetivos,

segundo a legislação?

- Para escolas de

menor porte constitui-

se como um grande

desafio organizar a

Hora Atividade de

- Direção, professores,

equipe pedagógica.

- Elaboração do

horário de acordo com

as possibilidades de

concentrar as horas

atividade das

- No início do ano

letivo e no dia a dia

das atividades

escolares.

- Direção e equipe

pedagógica.

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316

acordo com o quadro

elaborado pela SEED,

devido o fato de

grande parte dos

docentes não serem

efetivos no colégio.

- Transformar o

espaço da Hora

Atividade num

momento efetivo de

trabalhos e estudos,

bem como de

interações entre os

professores.

disciplinas de uma

mesma área de

conhecimento, desde

que a distribuição das

aulas para os alunos

também seja

adequada.

- Acompanhamento da

Hora Atividade pela

direção e equipe

pedagógica.

- Utilizar o momento

da Hora Atividade para

analisar e discutir com

os professores os

diversos documentos

que fundamentam a

prática pedagógica,

como PPP, Regimento

Escolar, PTD, entre

outros.

- Ao longo do ano

letivo.

- Hora Atividade.

- Equipe

Pedagógica.

- Equipe

Pedagógica.

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317

- Promover momentos

de interação com as

técnicas do NRE,

agendando visitas.

- ao longo do ano

letivo.

- Direção e Equipe

Pedagógica.

Há equipe

multidisciplinar atuante

na escola?

- Envolver o maior

número possível de

profissionais da escola

nas atividades e

referentes às questões

africanas, afro-

brasileiras e

indígenas, haja vista

serem sempre os

mesmos que tomam a

frente dos trabalhos

desenvolvidos.

- Desenvolver de

forma efetiva, com

professores e alunos,

as ações relativas à

- Toda a comunidade

escolar.

- Cobrar mais

empenho de todos os

profissionais da escola

no desenvolvimento

de atividades

pertinentes às

questões africanas,

afro-brasileiras e

indígenas, verificando

regularmente se estão

realmente trabalhando

essas questões em

sala de aula, se estão

contempladas no PTD

e no livro registro.

- Encontros da Equipe

- Mensalmente e no

Dia da Consciência

Negra.

- Nas datas definidas

para os encontros.

- Integrantes da

Equipe

Multidisciplinar.

- Integrantes da

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318

Educação das

Relações Étnico-

raciais e ao Ensino de

História e Cultura

Africana, Afro-

brasileira e Indígena,

contempladas no PTD.

Multidisciplinar.

- Disponibilizar livros,

cadernos temáticos e

materiais sobre o

tema.

- Promover palestras

para os alunos.

- Implementar as

ações, apresentando

os trabalhos

realizados ao longo do

ano numa mostra

pedagógica, na

Semana da

Consciência Negra.

- Ao longo do ano

letivo.

- Mês de novembro.

Equipe

Multidisciplinar.

- Equipe

Pedagógica e

direção.

- Integrantes da

Equipe

Multidisciplinar.

Os estudos de

Formação do

professor PDE

- Mudança de postura

frente aos problemas e

conflitos existentes no

- Direção, equipe

pedagógica,

professores PDE,

- Acompanhamento do

desenvolvimento do

projeto de intervenção

- Durante o ano letivo. - Direção,

pedagogos,

professores PDE.

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319

revertem em ações

relevantes para a

escola?

ambiente escolar,

levando em conta a

formação obtida no

PDE.

demais professores,

funcionários, pais,

alunos.

na escola.

- Abertura de espaço,

na Hora Atividade,

para que sejam

repassadas as

experiências dos

professores PDE aos

demais professores.

Os materiais

disponíveis no portal

da SEED são

utilizados na formação

dos professores?

- O desafio consiste

em gerenciar o tempo

para organizar todo o

material disponível e

atender a todos os

professores.

- Direção, pedagogos,

professores.

- Orientar os

professores para que

acessem o portal e

consultem os materiais

disponíveis.

- Acompanhar o

professor no acesso

ao Portal em sua Hora

Atividade.

- Semana Pedagógica,

Formação Continuada.

- Hora Atividade.

- Equipe

Pedagógica.

- Equipe

Pedagógica.

A formação do

professor especialista

- O colégio não oferta

atendimento de Ensino

- Professores. - Promover encontros

dos professores da

- Semestralmente. - Equipe

Pedagógica.

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320

em Educação Especial

ocorre de forma

colaborativa com os

professores das

disciplinas?

especial e são muito

poucos os professores

especialistas em

educação especial no

estabelecimento.

Portanto, não existe

essa colaboração com

os professores das

disciplinas.

escola com

profissionais

especialistas em

Educação Especial em

alguns momentos

pontuais, para auxiliar

nas dificuldades

apresentadas pelos

alunos.

OUTROS

- - - - -

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14.7 Cópia da Ata de Aprovação do Projeto Político Pedagógico