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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Setembro/2011 1

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

PROJETO

POLÍTICO

PEDAGÓGICO

Setembro/2011

1

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

Índice

.........................................................................................................................................................31-APRESENTAÇÃO.......................................................................................................................32- INTRODUÇÃO...........................................................................................................................4

- Identificação do Reconhecimento do Curso.............................................................................4- Oferta de cursos e turmas: ....................................................................................................6

3- OBJETIVOS GERAIS................................................................................................................9 4 – MARCO SITUACIONAL..............................................10

6– MARCO OPERACIONAL.......................................................................................................13São atribuições dos Conselheiros:.............................................................................................17O estabelecimento adotará a seguinte síntese do Sistema de Avaliação...................................21Utilização das Tics – (Tecnologia de Informação e Comunicação) na Escola.........................23SEÇÃO IV-(texto retirado do REGIMENTO ESCOLAR)......................................................24DA MATRÍCULA EM REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL.........................................24FORMAÇÃO CONTINUADA PARA OS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS................26

1.2 OBJETIVOS GERAIS.............................................................................................................39PROJETOS..................................................................................................................................113

ROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO .......................................................................................120

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1-APRESENTAÇÃO

Diante das visíveis e aceleradas transformações a que o homem está sujeito,

sendo também o seu agente, a escola é a representação legítima de todo e qualquer

cidadão que busca na educação sistemáticas condições favoráveis para o seu

desenvolvimento. Devemos construir uma escola democrática, procurando melhorar a

qualidade do ensino. Neste sentido faz-se necessário que a escola tenha a

participação de professores, pais, alunos, equipe pedagógica, equipe administrativa,

serviços gerais e a comunidade escolar em geral, com o objetivo maior de transformar

a realidade social à qual estão inseridos. Considerando o significado da palavra

pedagogia “conjunto de doutrinas, princípios, métodos de educação e instrução que

tendem a um objetivo prático”, o projeto pedagógico deve alicerçar toda e qualquer

prática da escola que se destina a formar o aluno em todos os aspectos. Para tanto o

presente tem sido elaborado, de forma a prever ações administrativas e pedagógicas

que auxiliam para a efetiva concretização de uma escola democrática e de qualidade.

O Projeto Pedagógico visa também contribuir para a elaboração de novos

conceitos e comportamentos que possam auxiliar a direção, professores, equipe

pedagógica, pais e outros segmentos da sociedade. Para que este Projeto possa

abranger de forma clara e ampla os procedimentos e preocupações do nosso universo

escolar, cabe a cada um de nós pensar e realizar num esforço único, de ação coletiva,

com competência e democratização.

Para a construção dessa proposta, muitas leituras foram realizadas, e a

mesma representa os esforços coletivos da instituição escolar em torno dos

objetivos comuns oriundos da realidade da escola influenciando na aprendizagem de

professores e alunos, constituindo-se em um manancial de aprendizagem para todos

os que dela participam.

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2- INTRODUÇÃO

-Identificação: Escola Estadual “Cecília Meireles” – Ensino Fundamental

Endereço: Rua Profª Zulmira D’Albuquerque,108

Vila União – Bandeirantes – Paraná

Localização : zona urbana

Endereço eletrônico - [email protected]

Turnos: Manhã e tarde

Telefone: 0XX 43- 34524240

NRE: 008 – Cornélio Procópio

- Identificação do Reconhecimento do Curso

A Escola Estadual Cecília Meireles atende alunos do 6º ao 9º ano nos

períodos matutino e vespertino a sua Entidade Mantenedora é o Governo do

Estado do Paraná. Código município: 0240 – Bandeirantes PR; código do

estabelecimento: 00087; Dependência Administrativa Estadual e Condição de

Funcionamento CONTINUADO.

AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO do Estabelecimento: Res num

5120/78 de 19/06/1978.

RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO: Res num 769/93 de

24/03/1993.

ATO DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR – 233/2000 de

23/11/2000.

ALTERAÇÃO Nº 01/05 Alteração do Regimento Escolar no que diz respeito a

itens abaixo relacionados a partir de 2005.

a) Título III – Da organização e Regime Didático

b) Capítulo III – Da verificação do rendimento Escolar

c) Seção I – Da Avaliação da Aprendizagem

d) Seção III – Da Promoção

e) Artigos – 62, 71, 72 e 74.

Aprovação do Estatuto do Conselho Escolar conforme Deliberação 16/99 –

CEE.

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Art 1º - Homologar o Parecer nº 008/06 do NRE que aprova o Estatuto do

Conselho Escolar da Escola Estadual Cecília Meireles, município de Bandeirantes, a

partir de 2006.

Art 2º - Este Ato entrará em vigor na presente data, revogadas as disposições

em contrário a partir de 25 de janeiro de 2006.

-Aspectos Históricos:

Em 1.953, surge a Escola Estadual “Cecília Meireles”- Ensino de 1ª à 4ª

Séries com 295 alunos matriculados. Em 1.977 passou a funcionar com a Pré-Escola.

A partir de 1.989 foi implantado o Ensino de 5ª à 8ª Série gradativamente no

período diurno.

Com a municipalização de 1ª à 4ª Série em 1.993, houve o desmembramento

da Escola de 1ª à 4ª Série, que passa a se chamar Escola Municipal Diógenes

Einsethuth Pessoa Vasconcelos. De 5ª à 8ª Série permanecendo Escola Estadual

“Cecília Meireles”.

Desde 1.976 com a construção do prédio próprio pelo Lions Clube

Bandeirantes e comunidade, estas Escolas recebem assistência voluntária deste Clube

de Serviço.

A Escola Estadual “Cecília Meireles” está localizada na zona urbana, há

aproximadamente 35 Km do NRE .Atualmente a escola funciona manhã e tarde com

267 alunos regularmente matriculados e sob a direção da professora Valcira L.

Guerreiro.

-Aspecto Físico:

A escola oferta 14 (quatorze) salas de aula , e funciona compartilhada com

a Escola Diógenes de Vasconcelos Educação Infantil e Ensino Fundamental.Destas

salas, 6 possuem TV PENDRIVE . Nossa escola conta com 267 alunos matriculados

em dois turnos, desse total 8 (oito ) turmas funcionam de manhã e 4 turmas à tarde.

A escola conta com uma sala de Direção, uma sala para as pedagogas e

uma sala para os professores, uma biblioteca, que apresenta um acervo considerável

e um laboratório de informática e uma sala para secretaria. O pátio é de tamanho

razoável para a recreação e há uma quadra poliesportiva coberta para a prática de

Educação Física; os sanitários são em número de 4 com três bacias sanitárias cada,

perfazendo o total de 12 para os alunos e 2 banheiros para os professores; de uma

maneira geral as dependências da escola são compatíveis com a clientela escolar,

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contando com a iluminação, ventilação, higiene e limpeza adequadas ao bom

funcionamento da escola.

A organização de espaço reflete a concepção educativa adotadas pelos

professores e pela escola.

As carteiras ficam dispostas de uma maneira que facilite a harmonia da sala,

e possa facilitar também o trabalho em grupo, e as paredes podem ser utilizadas para

exposição de trabalhos individuais ou coletivos, desenhos e murais.

Os alunos cooperam pela disposição da ordem e limpeza da classe bem

como pela organização de murais para exposições de trabalhos, jornais,

programação cultural. Com espaço tratado dessa maneira, passa a ser objeto de

aprendizagem e respeito que ocorre através de investimentos sistemáticos ao longo da

escolaridade .

O espaço existente fora da sala de aula com refeitório, bebedouro e agora

também com uma Sala Ambiente ao ar livre, também é aproveitado para realizar

atividades como ler e fazer trabalhos escolares.

A utilização da quadra de esportes se dá nas aulas prática de Educação

Física, atividades extraclasse, gincana, torneio e apresentação de danças, os alunos

podem usar a biblioteca para pesquisas nos horários de funcionamento da Escola.

- Oferta de cursos e turmas:

A Escola oferece Ensino Fundamental – séries finais, de 6º ao 9º ano com

duração de 4 anos. Funciona nos turnos manhã com 8 turmas e tarde com 4 turmas.

Atende aos alunos residentes nas proximidades da escola e zona rural. As aulas no

período da manhã tem início às 7:30 horas, com intervalo de recreio das 10:00 às

10:15 horas e término às 11:50 horas . No período da tarde com horário de entrada às

13:00 horas com intervalo de recreio das 15:30 às 15:45 horas e 17:20 para o horário

de saída das aulas.

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- Caracterização da população (alunos, pais, professores, funcionários e equipe de

direção e pedagogos)

A Escola conta com a comunidade de nível socioeconômico cultural médio /

baixo; sabemos que a maioria da comunidade é católica, o nível de escolaridade dos

pais varia desde analfabetos, aos que tem ensino fundamental até os que fizeram o

ensino superior, atuam nas mais diversas profissões como bancários, professores,

vendedores, agricultores, empregadas domésticas, bóias frias etc, suas moradias são

casas de alvenaria, de madeira e conjuntos habitacionais.

A Escola Estadual Cecília Meireles – Ensino Fundamental conta com a

participação conjunta de profissionais: 1 diretor de 40 horas,2 pedagogos no turno da

manhã e 1 no turno da tarde, todos com 20 horas, professores, pessoal de apoio

administrativo (Secretária de 40 horas, e Auxiliar Administrativo no total de dois

funcionários com 40 horas cada), auxiliar de serviços gerais ( contando com o total

permitido pelo Estado, sendo uma delas esta readaptada por problemas de saúde).

Para o bem estar das atividades e para tomadas de decisões sobre aspectos da prática

didática pedagógica bem como a sua execução se faz necessário maior número de

pessoal, como já foi reivindicado em reuniões com o NRE e equipes da SEED.

Com a interação entre equipe escolar, alunos, pais, há a possibilidade, de

construir projetos que visem a melhoria e a mais completa formação do aluno. E

também se faz necessário que o governo reveja a questão dos portes das escolas, pois

para trabalhar com crianças se faz necessário ter um número de profissionais suficiente

para tal.

A Escola realiza um tratamento de respeito e cordialidade aos pais ,

enquanto aguarda como retorno sua cumplicidade; participação e acompanhamento

efetivo no andamento das atividades escolares.

Havendo necessidade os pais são comunicados através de bilhetes ou

telefonemas, para tratar de assuntos referentes a seu filho, como disciplina, rendimento

escolar, problemas de saúde ou se o aluno pára de freqüentar as aulas.

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QUADRO DE PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS – 2011

LISTA DOS PROFESSORES– MATUTINO

VINC. CH DISCANIVALDA NEGRÃO VIEIRA GARCIA QPM 20 MATEMÁTICA

ATAIDE GONÇALVES QPM 19 CIÊNCIASCÁSSIA VALÉRIA COMEGNO MARTINEZ AVELHAN QPM 10 LÍNGUA PORTUGUESA

CECÍLIA LUCIA JACINTO DOS SANTOS PSS 5 SALA DE APOIO PORTUGUÊS

EGUINAURA DA SILVA MORAIS PSS 5 HISTÓRIAELIANI FONSECA DOS SANTOS SCHIMIDT PSS 4 GEOGRAFIA

ELVIRA LUCIANA ARAUJO PSS 7 ARTEGISELE ORTIZ GARCIA PSS 5 SALA DE APOIO

PORTUGUÊSGISLAINE CRISTINA GOMES B. PROENÇA PSS 5 LÍNGUA PORTUGUESA

IDÊ NÉIA ACORSI QPM 22 ARTEJANETE DE FREITAS SC02 15 GEOGRAFIA

JAQUELINE CORDEIRO BERNARDO QPM 20 LÍNGUA PORTUGUESAJOSÉ CARLOS DA SILVA PSS 15 MATEMÁTICAJOYCE MARIA RIBEIRO PSS 5 INGLÊS

LUCIA HELENA MORETI RIBEIRO QPM 10 CILUZINETE PEREIRA DA SILVA QPM 15 INGLÊS

MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA FERREIRA SC02 11 GEOGRAFIAMARIA REGINA LUCIANO RODRIGUES PINTO SC02 5 EDUCAÇÃO FÍSICA

MARIA TEREZINHA MANIA MONTREZOL SC02 2 ARTEMARILUCIA SANCHES MENDES PSS 6 HISTÓRIA/ENS.

RELIGIOSOMARLENE ROSI VILELA GONÇALVES REPR 15 CIÊNCIAS/SALA AP.

MATEMÁTICAMELINA CORSINI DE MEDEIROS PSS 10 ARTE

NEIDE APARECIDA SCHMITH ZAMBONI PSS 10 CIÊNCIASNILDA MORAIS QPM 10 CIÊNCIAS

ODETE DE PAULA MONTEIRO PSS 5 EDUCAÇÃO FÍSICAOLGA MARCON SC02 6 HISTÓRIA/ENS.

RELIGIOSOPAULO ANDERSON GONÇALVES SC02 10 EDUCAÇÃO FÍSICA

REGIANE ELIZABETH PEREZ QPM 15 HISTÓRIA

ROBERTA PILAR SANCHES BARBOSA PSS 10 PORTUGUÊS

ROSEMARY REYNALDO SC02 5 PORTUGUÊS

ROSI POLICAN CIENA SC02 12 ENS.REL./MATEMÁTICA./

APOIO MATEMÁTICASILMARA DE ALMEIDA DANTAS QPM 20 MATEMÁTICA

TEREZINHA COUTINHO PSS 5 HISTÓRIA

LISTA DOS PROFESSORES– VESPERTINO

VINC. CH DISCIDE NEIA ACORSI QPM 9 ARTENILDA MORAES QPM 5 CIÊNCIAS

SONIA COMEGNO SC02 CIÊNCIASLUCIA HELENA MORETI RIBEIRO QPM 10 CIÊNCIAS

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MARIA REGINA LUCIANO R. PINTO SC02 10 EDUCAÇÃO FÍSICASELMA HUNGARO SC02 7 GEOGRAFIA

ROSI POLICAN CIENA QPM/SC02 25 MATEMÁTICA – S. APOIO

MARCIA R. GONGORA REPR 10 LINGUA PORT. - S. APOIO

GISLAINE C. G. B. PROENÇA REPR 5 LÍNGUA PORTUGUESACASSIA VALERIA C. M. AVELHAN QPM/SC02 LÍNGUA PORTUGUESA /

LEM. INGLESLUZINETE PEREIRA DA SILVA QPM 5 L.E.M. INGLÊS

PAULA REGINA DO CARMO REPR GEOGRAFIA / HISTÓRIA / ENS.

RELIGIOSOCRISTINA DOS SANTOS SC02 14 HISTÓRIA /

GEOGRAFIA / ENS. RELIGIOSO

SILMARA DE ALMEIDA DANTAS SC02 CIÊNCIASOLGA MARCON SC02 4 HISTÓRIA

MARIA TERESINHA M. MONTREZOL SC02 5 ARTEROSEMARY REYNALDO SC02 5 LINGUA PORT. - S.

APOIONEIDE APARECIDA SCHMIDTH REPR 5 CIÊNCIAS

MELINA CORSINI DE MEDEIROS REPR 5 ARTEANDRE LUIZ TAGUTI DE CARVALHO REPR ED. FÍSICA – PROJ. 2º

TEMP.CECILIA LUCIA JACINTO DOS SANTOS REPR 5 LÍNGUA PORTUGUESA

DORIAN SABAINE GUSMAO 1 ENSINO RELIGIOSOANA ROSA GUIDI MENGATO REPR 5 INGLÊS

TEREZINHA COUTINHO PSS 5 HISTÓRIAMARIA RAMOS DA SILVA NAIME REPR 4 GEOGRAFIA

ELIANE DA SILVA BONACIN REPR 5 LÍNGUA PORTUGUESAROSANGELA FOGAÇA DA SILVA QPM 5 MATEMÁTICA – S.

APOIO

LISTA DOS FUNCIONÁRIOS – MATUTINO/VESPERTINO

VINC. CH FUNÇÃOAntonia Detomazi QFEB 40 Aux. Serviços Gerais

Marcia Cristina Pereira Bitencourt QPM 20 PedagogaMarcio Ferraz QFEB 40 Técnico Administrativo

Marcio Toshikazu Doi QFEB 40 Técnico AdministrativoMarilda Magalhães de Assis CLAD 40 Aux. Serviços Gerais

Marlene Aquino Alves CLAD 40 Aux. Serviços GeraisMarlene de Almeida Alves CLAD 40 Aux. Serviços Gerais

Silvana Costa Correira Alves QFEB 40 SecretáriaValcira de Lourdes Guerreiro QPM 40 Diretora

Vera Lúcia Candioto do Prado QPM 20 PedagogaMarlene Chagas da Costa 20 Pedagoga

3- OBJETIVOS GERAIS

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Estar em sintonia com a nova visão de mundo, expressa nesse novo

paradigma de sociedade e de educação, garantindo a formação global e crítica para os

envolvidos no processo, como forma de capacitá-los para o exercício da cidadania.

Focar o trabalho no aluno e em sua aprendizagem, proporcionando a

liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e

o saber.

Articular a participação de todos os sujeitos no processo educativo para

construir uma visão globalizada da realidade e dos compromissos coletivos da escola.

Refletir sobre a expectativa da comunidade em relação a escola, deixando

claro no entanto, os rumos para os quais a educação deve ser conduzida, servindo de

instrumento mediador para a efetivação da relação teoria-prática.

Propiciar a formação de cidadãos autônomos e críticos, cuja característica

primordial seja a capacidade de argumentação sólida.

Garantir aos educandos condições de acesso, permanência e sucesso no

processo educativo, bem como a inclusão dos alunos portadores de necessidades

especiais.

Promover uma maior autonomia e a participação de todos os segmentos que

trabalham na escola, rumo a uma gestão democrática.

Expressar propósitos, meios e um programa de ações de forma a articular a

participação de todos os sujeitos no processo educativo.

Criar melhores condições para ajudar na transformação de um cidadão

consciente, crítico e feliz.

4 – MARCO SITUACIONAL

Escola apresenta uma boa estrutura, com funcionários aptos ao trabalho e

professores capacitados para realização de sua tarefa de educar. Os funcionários que

se dividem em Agentes de apoio e Serviços Técnicos Administrativos, juntamente com

Diretora , Pedagogas e Professores atuam na Escola de forma participativa e atuante ,

com o intuíto de alcançar um ensino de qualidade. Embora sendo compartilhada,

dispõe de amplo espaço para desenvolver suas atividades, conta atualmente no

aspecto físico com 14 salas de aula, sala de professores , secretaria diretoria

biblioteca, laboratório de informática , depósito de merendas e materiais de limpeza,

pátio, banheiros etc. Externamente, constatamos que os fatores econômicos e sociais

são de certa forma influente nos aspectos avaliativa do rendimento escolar. A escola

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trabalha com alunos de vários níveis sociais, incluindo famílias carentes que sofrem

com o problema do desemprego e do subemprego, mas ano após ano, há um

acréscimo no índice de matrícula e acreditamos que a população está se

conscientizando que através da escola, da educação sua realidade poderá ser

modificada, existe um compromisso dos educadores para que isso aconteça.

A partir do ano de 2005 a escola tem contado com a Sala de Apoio de Língua

Portuguesa e Matemática no contraturno para os alunos de 6º ano, e no segundo

semestre de 2011 também para o 9ª ano e isto tem contribuído bastante para a

melhoria da aprendizagem junto a essas crianças.

A escola está preocupada em formar alunos críticos, e ajusta sua maneira de

ensinar e selecionar conteúdos de modo a auxiliá-los a adquirirem as várias vivências a

que são expostos em seu universo cultural, tendo os objetivos da LDB como o ponto de

partida para refletir sobre qual é a formação que se pretende que os alunos obtenham,

que a escola deseja proporcionar e tem possibilidade de realizar, sendo, nesse sentido,

pontos de referências que devem orientar a atuação educativa em todas as áreas, ao

longo da escolaridade obrigatória.

A Escola procura utilizar as diferentes linguagens – verbal, musical,

matemática, gráfica, corporal, como meio para produzir, expressar e comunicar suas

idéias, interpretar e usufruir as produções culturais, em contexto público e privado,

atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação; desenvolver o

conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades

afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social

para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;

fortalecer os vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância

recíproca em que se assenta a vida social.

Busca capacitar os alunos a conhecer as características fundamentais do

Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir

progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de

pertinência ao país; compreender a cidadania como participação social e política, assim

como exercícios de direitos e deveres políticos civis e sociais, adotando dia-a-dia,

atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e

exigindo para si o mesmo respeito; conhecer o próprio corpo e dele cuidar valorizando

e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e

agindo com responsabilidade em relação a sua saúde e a saúde coletiva.

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O relacionamento contínuo e flexível com a comunidade ajuda a favorecer a

compreensão dos fatores políticos, sociais, culturais e psicológicos que se expressam

no ambiente escolar.

5– MARCO CONCEITUAL

A escola prepara os alunos para a cidadania, prestando um serviço à

comunidade, integrando educação e cultura e tem a finalidade de capacitar o aluno ano

a ano, construir competências e disposições de conduta e não meramente

transmissora de conhecimento. Busca chegar a um padrão de qualidade ideal para

formação dos alunos, procura levar ao estudante conhecimentos capazes de torná-los

pessoas críticas, versáteis e hábeis para continuar aprendendo e se transformando às

constantes exigências do mundo globalizado.

A missão da Escola é ensinar aos alunos o que eles precisam aprender para

ser cidadãos que saibam analisar, decidir, planejar, expor suas idéias e ouvir dos

outros, para que possam ter uma participação ativa sobre a sociedade em que vivem.

Nossa proposta segue a meta da LDB/96 que cita:

Art.2º - A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios da

liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno

desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho.

Esta assegurada na LDB/96 em seu Art. 22 as Disposições Gerais em que

assegura que “A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando,

assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e

fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”.

A avaliação é contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo

do período sobre os de eventuais provas finais (LDB 9394/96).

Formar pessoas é, a mais importante das tarefas educativas dentro e fora da

escola. Nossa escola tem a preocupação de formá-las para o exercício da autonomia –

intelectual, moral e social – é o que trabalha nosso quadro de educadores

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comprometidos com um projeto democrático de sociedade, envolvidos com a

possibilidade da emancipação social, considerando que democratizar a sociedade

requer cidadãos e grupos sociais críticos, buscando libertar-se da submissão aos

mecanismos sociais de dominação.

A Escola respeita o aluno, enquanto ser humano, inserido no contexto

escolar para aprender os conteúdos necessários para construir instrumento de

compreensão da realidade e de participação em relações sociais políticas e culturais

diversificadas; condições fundamentais para o exercício da cidadania.

No descumprimento da ordem, disciplina e deveres do aluno, são tomadas

atitudes , conforme previstos no Regimento Escolar e no ECA, com isso procuramos

mostrar que a escola é um espaço de formação e informação, para que eles tenham

consciência de seu papel como centro do processo educativo.

Os conteúdos trabalhados estão claramente relacionados aos objetivos da

aprendizagem, o tratamento aos conteúdos integra conhecimentos de diferentes

disciplinas, que contribuem para a construção de instrumentos de compreensão e

intervenção na realidade em que vivem os alunos.

Dessa forma, possibilitará a inclusão de todos os alunos, inclusive os que

apresentam necessidades educacionais especiais, permanentes ou temporárias,

oferecendo-lhes, na medida do possível, e sem discriminação, as condições desejadas

para uma escola de qualidade.

6– MARCO OPERACIONAL

Procuramos orientar nosso projeto político pedagógico dentro das DCEs , da

LDB, e orientações de SEED, de forma a buscar sempre uma educação de qualidade.

É neste panorama que a escola assume grande importância, pois se espera

dela uma cultura escolar apta a lidar não só com a diversidade de seus alunos e com

as desigualdades existentes entre eles, mas também a contribuir para a construção de

uma escola mais igualitária. Em tal processo, se faz necessária a existência de um

clima escolar propenso à inclusão dos alunos e de suas famílias, a preservação de

valores, crenças e culturas que os cercam e que trazem impactos à aprendizagem. O

clima positivo e o respeito à heterogeneidade cultural serão motivadores para os alunos

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e professores na busca de novos conhecimentos e, ao mesmo tempo, responsáveis

por uma cultura escolar capaz de construir uma identidade compartilhada.

Garantir o aprender constitui o passaporte para a educação permanente,

para uma vida digna e justa .

A educação deve estar comprometida com o desenvolvimento total da

pessoa, levando sempre em consideração o desenvolvimento durante a educação

infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental. Com a preparação do indivíduo para

elaborar pensamentos autônomos e críticos e para formular os seus próprios juízos de

valor, de modo a poder decidir por si mesmo, frente às diferentes circunstâncias da

vida, visando a formação do educando como pessoa e como cidadã.

O relacionamento contínuo e flexível com a comunidade ajuda a favorecer a

compreensão dos fatores políticos, sociais, culturais e psicológicos que se expressam

no ambiente escolar .

A escola realiza Grupo de Estudos e Reuniões Pedagógicas possibilitando

discutir assuntos no qual tentam aproximar da realidade em que vivem seus alunos,

através destas situações buscadas nos Grupos de Estudos realizadas na escola onde

incorporam diferentes idéias, onde reforçam pensamentos de um e outro envolvidos no

processo ensino-aprendizagem e ajudam a fortalecer posições educacionais através de

experiências trocadas neste intercâmbio de conhecimento ofertadas pela escola.

Os Grupos de Estudos e a Formação Continuada são realizados seguindo o

cronograma de N.R.E (Núcleo Regional da Educação).

Outro ponto marcante em nosso Estabelecimento de Ensino são as reuniões

com os pais de alunos para entrega de boletins nestas reuniões são repassados aos

pais assuntos que possibilitam interagir com a comunidade escolar para que eles

vivenciem o comprometimento com a educação.

Além disso, toda vez que se faz necessária a presença de pais ou

responsáveis para acompanhamento de desempenho ou qualquer outra situação , é

notado que se sentem mais confiáveis, para opnar e juntos decidir o melhor para o

aluno.

Outras reuniões como APMF, Conselho Escolar e alguma outra atividade que

a escola promova (como feira de roupas usadas), faz com que os pais se aproximem

da escola e conheçam de perto todo o trabalho desenvolvido.

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

A Escola obedece a regime seriado, estando a faixa etária coerente com a

série, sendo garantida a promoção conforme critérios de avaliação prevista no

Regimento Escolar a cada final do ano letivo, cumpridas as exigências de carga horária

e dias letivos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

O ensino é gradativo e sistematizado, atendendo os graus de dificuldades

dos alunos conforme a série, turma e diferenças individuais.

Essa organização conduz ao desenvolvimento e a aquisição de

conhecimentos básicos para inserir nosso aluno na sociedade, no mundo do trabalho,

continuar os estudos futuros, sempre de forma crítica e buscando assim sempre o

melhor .

Com a organização curricular que a escola faz, ela procura garantir o direito

de aprender, de utilizar forma crítica e criativa os conhecimentos adquiridos e não

acúmulos de informações, visando garantir a melhoria da qualidade de ensino, o

desenvolvimento na aprendizagem, tendo em vista a sua formação de cidadão

participativo na sociedade.

Os alunos realizam peças teatrais, danças experimentam possibilidades de

planejar, conhecendo assim seus limites e potencialidades, reconhecendo novos

caminhos de superação das dificuldades encontradas e replanejando criticamente seus

passos. São possibilidade que valorizam as iniciativas dos alunos.

Quanto à escolha do livro didático, os professores estão atentos à

qualidade, à coerência que apresentem em relação aos objetivos educacionais

propostos. O livro didático não é o único material a ser utilizado, ele é apenas um entre

os vários recursos didáticos .Também é utilizado o laboratório de informática, a TV

pendrive e o dvd para enriquecer mais as aulas.

Ensina-se para construir sentidos, produzir significado nas diversas

propostas de trabalhos, introdução de novos conteúdos, nas atividades planejadas,

busca-se contextualizar o ensino, fazendo com que o aluno tenha a possibilidade de

usar os conhecimentos obtidos na escola na vida diária, sempre de forma crítica e não

simplesmente acompanhando uma maioria.

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

Para que a aprendizagem possa ser significativa, os conteúdos são

analisados e abordados de modo a formarem uma rede de significados ,

complementando assim o conteúdo dos anos iniciais.

Os conteúdos e o tratamento que a eles devem ser dado assumem papel

central, uma vez que é por meio deles que os propósitos da escola são operacionados.

A escola utiliza mecanismos institucionalizados e atuantes como associação

de pais e mestres e funcionários, caixa escolar, conselho escolar e outros, que

propiciem a captação e o gasto transparente dos recursos financeiros, busca também

parceiras na comunidade como a que tem com o Lions, desde 1976 com a construção

deste prédio onde está o momento funcionando, para suprir suas limitações físicas,

instalações e equipamentos, atendedor a Proposta Pedagógica.

CONSELHO ESCOLAR

O Conselho da Escola abrange toda a comunidade escolar e tem como

principal atribuição, aprovar e acompanhar a efetivação do projeto político-pedagógico

da escola, eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida no estabelecimento de

ensino.

O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e

proporcionalidade, previsto nos artigos 16 e 17, é constituído pelos seguintes

conselheiros:

a) Diretor;

b) Representante da equipe pedagógica;

c) Representante do corpo docente (professores);

d) Representante dos funcionários administrativos;

e) Representante dos funcionários de serviços gerais;

f) Representante do corpo discente (alunos);

g) Representante dos pais de alunos;

h) Representante dos movimentos sociais organizados da comunidade (APMF,

Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde, etc).

- São atribuições do Presidente do Conselho:

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

I - convocar, através de edital e envio de comunicado, todos os Conselheiros,

com 72 (setenta e duas) horas de antecedência, para reunião ordinária,

em horário compatível com o da maioria destes, com pauta claramente

definida na convocatória;

II - convocar, sempre que justificadas reuniões extraordinárias com 24 (vinte e

quatro) horas de antecedência e pauta claramente definida;

III – planejar, organizar, coordenar e presidir a realização de assembléias e

reuniões do Conselho Escolar;

IV - diligenciar pela efetiva realização das decisões do Conselho Escolar,

tomando medidas que visem a garantir seu bom funcionamento;

V - estimular a participação de todos os Conselheiros em todas as reuniões

do Conselho Escolar;

VI - providenciar as comunicações e divulgações das decisões tomadas pelo

Conselho Escolar; constatadas em ata com a assinatura dos presentes;

VII-estar inteirado, quanto ao andamento do processo pedagógico,

acompanhando a implementação do projeto político-pedagógico;

VIII - submeter à análise e à aprovação o Plano Anual da Escola;

IX - diligenciar para o efetivo registro das reuniões do Conselho, indicando

secretário “ad hoc”;

X - desencadear o processo de eleição do Conselho de acordo com o previsto

neste Estatuto;

XI - encaminhar ao NRE relação nominal dos componentes do Conselho

Escolar, seus respectivos suplentes e o prazo de vigência de seu

mandato, logo após a sua constituição ou alteração;

XII – representar o Conselho Escolar, quando designado pelos conselheiros

para qualquer finalidade;

XIII- exercer o voto para fins de desempate, somente quando esgotadas as

possibilidades de consenso das deliberações;

XIV - cumprir e exigir o cumprimento do presente Estatuto.

São atribuições dos Conselheiros:

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

I - cabe ao Conselheiro representar seu segmento discutindo, formulando e

avaliando internamente propostas a serem apresentadas nas reuniões do

Conselho;

II - representar seus segmentos, expressando as posições de seus pares,

visando sempre à função social da escola;

III - promover reuniões com seus segmentos, a fim de discutir questões

referentes à organização e ao funcionamento da escola, bem como o

encaminhamento de sugestões e proposições ao Conselho Escolar;

IV - participar das reuniões ordinárias e extraordinárias sempre que

convocados;

V - coordenar os seus segmentos, realizando entre seus pares a eleição de

representantes do Conselho;

VI - divulgar as decisões do Conselho a seus pares;

VII - colaborar na execução das medidas definidas no Conselho Escolar,

desenvolvendo ações no âmbito de sua competência;

VIII - cumprir e exigir o cumprimento do presente Estatuto.

AVALIAÇÃO

A avaliação interna e sistemática é essencial para definição, correção e

aprimoramento de rumos. É também por meio dela que toda extensão do ato

educativo, e não apenas a dimensão pedagógica, é considerada.

A avaliação acontece contínua e sistematicamente por meio da interpretação

qualitativa do conhecimento construído pelo aluno. Possibilita conhecer o quanto ele se

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

aproxima ou não da expectativa de aprendizagem que o professor tem em

determinados momentos da escolaridade, em função da interferência pedagógica

realizada.

A avaliação subsidia o professor com elementos para uma reflexão contínua

sobre a sua prática, sobre criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de

aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o

processo de aprendizagem individual ou de todo grupo, para o aluno é o instrumento

de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para

reorganização de seus investimentos na tarefa de aprender, para a escola possibilita

definir prioridades e localizar quais aspectos das ações educacionais demandam maior

apoio.

A avaliação ocorre sistematicamente durante todo o processo de ensino e

aprendizagem e não somente após o fechamento de etapas do trabalho;

Avaliar a aprendizagem implica em avaliar o ensino oferecido.

Os diversos instrumentos utilizados são previamente elaborados num

trabalho conjunto de professores, equipe técnica pedagógica e até mesmo o aluno.

O acompanhamento e a reorganização do processo de ensino e

aprendizagem na escola inclui, necessariamente, uma avaliação inicial, para o

planejamento do professor, e uma avaliação ao final de uma etapa de trabalho.

A avaliação investigativa inicial instrumentalista o professor para pôr em

prática seu planejamento de forma adequada às características de seus alunos.

O professor informando-se sobre o que o aluno já sabe sobre determinado

conteúdo, pode estruturar seu planejamento, definir os conteúdos e o nível de

profundidade em que devem ser abordados.

A avaliação inclui a observação dos avanços e da qualidade da

aprendizagem alcançada pelos alunos ao final de um período de trabalho, seja este

determinado pelo fim de um conteúdo,bimestre, ou de um ano.

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

Esses momentos de formalização da avaliação são importantes por se

constituírem boas situações para que alunos e professores formalizem o que foi e o

que não foi aprendido.

Os testes de conhecimento, redação, os mais diversos tipos de trabalhos

confeccionados pelos alunos, exposição orais, debates, entrevistas, trabalhos em

grupo, participação, enfim todas estas medidas avaliativas e todos trabalhos são

aproveitados e significativos para avaliar e aprender, dando, mais importância à

atividade crítica, à capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a

memorização.

A promoção resultará da combinação do resultado da avaliação do

aproveitamento escolar do aluno, expresso na escala de notas de 0,0 (zero) à 10,0

(dez vírgula zero), e apuração da assiduidade.

Será considerado aprovado o aluno que apresentar:

Freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da

carga horária do período letivo e médio anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero),

resultante da média aritmética dos bimestres, nas respectivas disciplinas, como segue:

1ºB.+ 2ºB.+3ºB.+4ºB. = M.F.

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- Será considerado reprovado o aluno que apresentar:

a)- freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o

total da carga horária do período letivo e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero);

b)- freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o

total da carga horária do período letivo, com qualquer média anual.

O aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco

por cento) e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após os estudo de

Recuperação Paralela, ao longo da série ou período letivo, será submetido à análise do

Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou não.

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

O resultado final considerará, para efeito de promoção e retenção do aluno,

todos os resultados obtidos durante o ano letivo e durante a recuperação paralela de

estudos.

Encerrado o processo da avaliação, o estabelecimento registrará na

documentação escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado.

O estabelecimento adotará a seguinte síntese do Sistema de Avaliação

FREQUÊNCIA AVALIAÇÃO SITUAÇÃO

= OU >75% =OU>6,0 APROVADO

=OU>75% <6,0 REPROVADO

<75% QUALQUER REPROVADO

Decisões pedagógicas decorrentes dos resultados da avaliação orientam a

reorganização da prática educativa do professor no seu dia-a-dia e ações como

acompanhamento individualizado feito pelo professor fora da classe, a constituição de

grupos de apoio, as lições extras, dentre outras são muito importantes para ajudar os

alunos a superar as dificuldades encontradas.Durante a avaliação e a qualquer

momento deste processo, o professor ao detectar dificuldades de aprendizagem pelos

alunos, faz-se a recuperação dos conteúdos ora avaliado, constituindo este processo

de recuperação paralela no contexto do ensino e aprendizagem, prioridade para

prosseguimento dos trabalhos do professor.

- Para os alunos de baixo rendimento escolar será proporcionada

recuperação de estudos, de forma paralela, ao longo da série ou período letivo.

- A Recuperação de Estudos será planejada, constituindo-se num conjunto

integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos.

- A carga horária da Recuperação de estudos não será inserida no cômputo

das 800 (oitocentos) horas anuais.

- Na Recuperação de Estudos o professor considera a aprendizagem do

aluno no decorrer do processo e, para aferição do bimestre, entre a nota da Avaliação

e a da Recuperação, prevalecerá sempre a maior.

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

- A Recuperação Paralela será oferecida a todos os alunos de forma a sanar

as deficiências de conteúdos ou mesmo reforçar quando necessário

- Será ofertada ao aluno a oportunidade possível pelo estabelecimento de

ensino para que o mesmo resgate os conteúdos não aprendidos.

O Conselho de classe é realizado ao final de cada bimestre, presidido pelo

diretor, que tem o papel fundamental de criar condições para que a equipe pedagógica

possa organizá-lo de forma que sejam momentos de efetivo trabalho em prol dos

objetivos pedagógicos da escola, ou seja, o progresso do ALUNO.

- No caso de denúncia ou suspeita de irregularidade na vida escolar do

aluno, a Secretaria de Estado da Educação deverá proceder à verificação mediante

processo adequado.

- Caberá ao Conselho Estadual de Educação, determinar a forma de

regularização da vida escolar, salvo nos casos expressamente delegados.

- Provada a culpa ou dolo por parte da direção do estabelecimento, serão

impostos aos responsáveis, de acordo com a natureza da infração, as sanções

previstas na legislação.

- O encaminhamento dos processos de regularização da vida escolar é

responsabilidade do estabelecimento que estiver a matrícula do aluno mesmo nos

casos de transferência com irregularidade.

- O processo de regularização de vida escolar será de responsabilidade do

diretor do estabelecimento, sob a supervisão do Núcleo Regional de Educação

competente.

- O diretor do estabelecimento, constatado a irregularidade, dará

imediatamente ciência do Núcleo Regional de Educação.

- O Núcleo Regional de Educação acompanhará o processo pedagógico e

administrativo, desde a comunicação do fato até a sua conclusão.

- Ao Núcleo Regional de Educação cabe a emissão do ato de regularização.

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

- No caso de irregularidade detectada após o encerramento do curso, o aluno

deverá ser convocado para Exames Especiais a serem feitos na escola em que

concluiu o mesmo, sob a supervisão do NRE competente.

- No caso de insucesso nos Exames Especiais, o aluno poderá requerer nova

oportunidade, decorridos, no mínimo sessenta (60) dias, a partir da publicação de

resultados.

- É de competência exclusiva do CEE, a regularização de vida escolar no

caso de:

documentos escolares com suspeita de falsificação;

aluno proveniente de estabelecimento não autorizado.

- O ato de regularização e os resultados finais do processo deverão constar

do histórico e do relatório final do estabelecimento.

Utilização das Tics – (Tecnologia de Informação e Comunicação) na Escola

O docente participa da Elaboração da Proposta Pedagógica e do Plano de

Trabalho da escola. Usa métodos e técnicas para promover atividade de

desenvolvimento do aluno de diversas maneiras.

Os professores usam em sala de aula métodos e técnicas para promover

atividades de desenvolvimento do aluno de diversas maneiras. Uma das maneiras é o

uso das TICS- (Tecnologia de Informação e Comunicação) na Escola, essa forma de

utilização dessas tecnologias presentes na escola é usada como projeto para a

inclusão digital, uma vez que possuímos alunos que não tem aparelhos como

computadores, DVDS, TVS , vídeos ou computador.

A perspectiva com a utilização dos TICS vão além do ensino em sala de

aula, pois põe os alunos em igualdade neste mundo de desigualdade social.

Nosso Estabelecimento de Ensino possui um laboratório de informática , e

nas salas de aula temos as TV PENDRIVE. Os professores trabalham com DVD e com

a TV entre outros equipamentos , além de outros recursos didáticos mais comuns em

sala de aula.

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

Televisão – uso da TV pendrive para repassar conteúdos novos, ou videos

educativos;

DVD – educativo/ filmes/ karaokê em diversas disciplinas;

Computador – Mensagens de otimismo tiradas da Internet e repassadas para

alunos através do Power point – usada como ferramenta para o processo ensino

aprendizagem; pesquisa em site educativos.

Retroprojetor – conteúdos sendo trabalhado de uma forma dinâmica.

SEÇÃO IV-(texto retirado do REGIMENTO ESCOLAR)

DA MATRÍCULA EM REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL

Art. 84- A matrícula com progressão parcial, é aquela ´por meio da qual ao

aluno, reprovado em até três disciplinas ou áreas de conhecimento da série, fase, ciclo

ou período, é permitido cursar o período subseqüente, concomitantemente às

disciplinas ou áreas nas quais reprovou.

PARÁGRAFO ÚNICO- A progressão parcial será ofertada no Ensino

Fundamental a partir da 8º ano.

Art. 85- Quando houver impossibilidade da disciplina em dependência ser

cursada, será estabelecido um plano especial de estudos, registrados em relatório que

integrará a pasta individual do aluno.

PARÁGRAFO ÚNICO- É vedada a matrícula inicial no Ensino Médio ao aluno

com dependência do Ensino Fundamental.

Art. 86- A expedição de certificado ou diploma de conclusão de curso só dará

após o atendimento integral do currículo pleno e da respectiva carga horária,

observados os mínimos exigidos por lei e eliminados as dependências ocorridas ao

longo do curso.

Quando houver impossibilidade da disciplina em dependência ser cursada

em horário compatível com o da série, ciclo, fase ou período que o aluno estiver

cursando, será estabelecido um plano especial de estudos, registrado em relatório que

integrará a pasta individual do aluno.

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

Este estabelecimento de Ensino adotará o regime de classificação e

reclassificação, para posicionar o aluno em série, fase, período, ciclo ou etapa

compatível com a idade, experiência e desempenho, adquiridos por meios formais ou

informais.

A adaptação de estudos poderá ser realizada durante os períodos letivos e

entre eles a critério da escola .

(texto retirado do REGIMENTO ESCOLAR ADAPTAÇÕES)

Art.92- Adaptação de estudo é o conjunto de atividades didático-

pedagógicas desenvolvidas, sem prejuízo das atividades normais da série ou período,

em que o aluno se matricular, para que possa seguir, com proveito, o novo currículo.

§1º- A adaptação far-se à pela base nacional comum.

§2º- A adaptação de estudos poderá ser realizada durante os períodos letivos ou

entre eles, a critério da escola.

Art. 93- Para efetivação do processo de adaptação, o setor responsável do

estabelecimento de ensino, comparará o currículo, especificará as adaptações que o

aluno estará sujeito, elaborará um plano próprio, flexível e adequado a cada caso e, ao

final do processo, elaborará a ata de resultados, registrando em Histórico Escolar do

aluno e no Relatório Final encaminhando a SEED.

A cantina escolar está regularmente documentada autorizada o seu

funcionamento desde 24/09/97 pela APMF.

Sua existência beneficia a Escola no sentido dos alunos permanecerem na

Escola no horário do recreio.

A aquisição de bens de consumo e para comercialização da cantina é feita

através de nota fiscal ou recibo e registrados em livro próprio como também os lucros

de venda.

Os lucros provenientes do movimento financeiro são aplicados em benefício

do estabelecimento e dos alunos carentes (vestuários, saúde, material etc). O dvd é

utilizado com programas educativos, com objetivos de ser assistido no momento que o

professor e a equipe pedagógica considerar necessário. E também para os alunos

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assistirem filmes referentes a matéria, documentários, recreações, juntamente com o

professor, pois por meio de imagens audiovisuais, se permite uma aprendizagem mais

concretizada. Para tanto há necessidade que o professor agende o uso com

antecedência com as pedagogas.

FORMAÇÃO CONTINUADA PARA OS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS

No processo de transformação, todos têm um papel a desempenhar;

professor, equipe técnico pedagógico e direção. O professor, no entanto é um dos

principais agentes de mudança do ensino por estar em contato direto com os alunos e

necessita de renovação, a todo instante, por isso a necessidade da capacitação.

A capacitação ajuda a organização adequada do currículo, racionalizando

as experiências de aprendizagem, tendo em vista a ação pedagógica mais eficaz e

eficiente; a estabelecer a comunicação com outros professores, visando a integração

curricular, a auto formação do professor, já que possibilita o pensar mais

sistematicamente sobre a realidade, sobre a proposta, sobre a prática, evitando a rotina

e a improvisação.

Capacitação dos docentes:

- GTR e grupo de estudos ;

- Eventos na Universidade do Professor (Faxinal do Céu);

- Atividades para melhoria do ensino e aprendizagem através das reuniões

pedagógicas, textos, artigos, grupos de estudos etc.

- Jornada Pedagógica para as pedagogas.

- Semana pedagógica (fevereiro e julho )

AVALIAÇÃO INTERNA E SISTEMÁTICA DO CURSO

A Avaliação de desempenho é uma apreciação de desempenho sistemático

do indivíduo no cargo e no seu potencial de desenvolvimento. Toda avaliação é um

processo para estimular ou julgar o valor, a excelência, as qualidades de algum

processo ou pessoa. A Avaliação Interna e Sistemática é essencial para definição,

correção e aprimoramento de rumos. É também por meio dela que toda a extensão do

ato educativo, e não apenas a dimensão pedagógica, é considerada. Os movimentos

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

avaliativos partem da necessidade de se conhecer a realidade escolar para explicar e

compreender criticamente as causas de existência dos problemas bem como suas

relações e mudanças, esforçando –se por propor ações alternativas.

No ínicio do ano , todos os funcionários participam ativamente dos estudos e

discussões de textos com produções de idéias que se transformam em relatórios com

sugestões e pedidos ao NRE e SEED além do Governo Estadual.

O Projeto Político Pedagógico explicita os fundamentos teórico-

metodológicos, os objetivos, o tipo de organização e as formas de implementação e

avaliação da escola. As modificações que se fizerem necessárias resultam de um

processo de discussão, avaliação e ajustes permanentes, a escola estará sempre à

disposição dos pais e da comunidade, prestando contas dos resultados, das ações que

ela promove, e fará reuniões sempre que necessário para informá-los sobre o

andamento do que foi proposto e o que está sendo implementado.

Levando em conta todas as questões trabalhadas, avaliadas por parte da

direção, de professores, funcionários, alunos e pais e da sociedade constatada,

possibilitará a identificação de quais finalidades estão relegadas e precisam ser

reforçadas e priorizadas e como elas poderão ser detalhadas e retrabalhadas.

Na operacionalização da proposta, o que se faz é verificar se as decisões

foram acertadas ou erradas e que é preciso revisar ou reformular. Tendo em vista as

diferentes circunstâncias, pode-se tornar necessário tanto alterar determinadas

decisões quanto introduzir ações completamente novas.

A educação é um processo em longo prazo, por isso o Projeto Político

Pedagógico está sempre em construção.

O PPP é político no sentido de comprometer-se a formar cidadãos para a

sociedade. É pedagógico porque possibilita efetivar a intencionalidade da Educação.

A conquista dos objetivos propostos depende de uma prática educativa que

tenha como eixo à formação de um cidadão autônomo e participativo.

7- PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

INTRODUÇÃO CURRICULO

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O grande desafio da escola é buscar a compreensão de uma realidade,

levando-a a entender a base da relação teoria e prática na ação pedagógica, além da

própria relação homem e mundo, definindo assim a práxis, coerência entre pensamento

e ação (... dar acesso aos saberes e conteúdos que permitam o domínio de diferentes

linguagens e por intermédio destas, garantir aos estudantes a leitura do mundo e

diferentes formas de expressão sobre a sociedade que vivemos).

Segundo a professora Drª Yvelise F.S. Arco-Verde “é a instituição escolar

que no mundo moderno e contemporâneo apresenta-se como a forma de acesso aos

conhecimentos e é a escola pública, gratuita e universal que se constitui como

alternativa que assegura o acesso aos conhecimentos e é a escola pública, gratuita e

universal que se constitui como alternativa que assegura o acesso à maioria da

população, do contato com a cultura formal e com conhecimento cientifico”.

Daí a importância do currículo escolar, pois é a partir dele que se faz a

seleção dos conhecimentos advindo dos diversos campos da ciência organizando-os

em disciplinas.

Os temas sociais contemporâneos são incorporados na proposta curricular

como atividades integradoras na escola; muitos são os assuntos apresentados como

importantes para a formação educacional dos alunos: ética, sexualidade, educação

ambiental, cultura da paz, educação fiscal, trânsito, prevenção ao uso de drogas lícitas

e elícitas, cidadania etc.

Portanto o compromisso da escola é assumir responsabilidade de atuar na

transformação e na busca do desenvolvimento social, cujos sujeitos, que dela

participam, devem empenhar-se na construção de uma proposta para a realização

desse objetivo.

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTES

Durante o processo histórico da educação no Brasil, reconhecemos que

houve muitos avanços e transformações no ensino da Arte. Há registros desde o

período colonial que revelam uso pedagógico na arte na educação, que era

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

essencialmente de cunho religioso. Depois com a vinda da Missão Francesa, cuja

concepção de arte vinculava-se ao estilo neoclássico, fundamentado no culto à beleza

clássica, houve uma dicotomização do ensino: o de Belas Artes e música para a

formação estética e o de artes manuais.

Nos primórdios do século XX, o importante marco para a arte brasileira e dos

movimentos nacionalista foi a Semana de arte Moderna de 22, quando os modernistas

rompem com os modos de representação realista, “procurou-se valorizar a cultura

nacional expressa na educação da escola Nova, que postulava métodos de ensino em

que a liberdade de expressão do aluno era priorizada. O movimento modernista

valorizava a cultura popular, pois entendia que desde o processo de colonização a arte

indígena, a arte medieval e renascentista européia e a arte africana, cada qual com

suas especificidades, constituíram a matriz da cultura popular brasileira. O ensino de

Arte passou a ter, então, enfoque na expressividade, espontaneísmo e criatividade.

Em 1971 em meio ao regime político ditatorial vigente foi promulgada a Lei

5692;71 que no artigo 7º determinava a obrigatoriedade do ensino da Arte nos

currículos escolares de Ensino Fundamental e Médio. Nesse contexto o ensino da Arte

deixa de ser um coadjuvante no sistema educacional e passa a se preocupar também

com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e

em constante transformação.

Na educação o ensino da arte hoje amplia o repertório cultural do aluno, a

partir dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizado, aproximando-o do

universo cultural da humanidade nas suas diversas representações.

As diferentes formas de pensar a Arte e o seu ensino são constituídas nas

relações socioculturais, econômicas e políticas do momento histórico em que se

desenvolveram. Nesse sentido, as diversas teorias sobre a arte estabelecem

referências sobre sua função social, tais como: da arte poder servir à ética, à política, à

religião, à ideologia; ser utilitária ou mágica; transformar-se em mercadoria ou

simplesmente proporcionar prazer.

Na educação, o ensino de arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos

conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizado, aproximando-o do universo da

humanidade nas suas diversas representações.

Algumas formas de conceituar arte foram incorporadas pelo senso comum

(democrática ou autoritária, por exemplo) e de ser humano (essencialmente criador,

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autônomo ou submisso, simples repetidor ou esclarecido) que pretendem formar, ou

seja, a que concepção de educação vinculam-se.

São elas:

• Arte como mímesis e representação;

• Arte como expressão;

• Arte como técnica (formalismo) ;

Reconhece-se que o entendimento da Arte como mímesis e representação,

da Arte como expressão e da posição tecnicista que entende a Arte como puro fazer,

são limitadas por focarem a compreensão da Arte a apenas uma dimensão. Em sua

complexidade, a Arte comporta cada uma das posições apresentadas:

simultaneamente representa a realidade, expressa visões de mundo pelo filtro do

artista (mas não apenas suas emoções e sentimentos pessoais) e retrata aspectos

políticos, ideológicos e socioculturais da sua época.

Podemos definir arte a partir dos campos conceituais que historicamente têm

produzido estudos sobre ela, quais sejam:

• o conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico como

criação de cunho sensível e cognitivo.

• o conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do fazer e

da criação, toma em consideração o artista no processo da criação das obras desde

suas raízes históricas e sociais, as condições concretas que subsidiam a produção, o

saber científico e o nível técnico alcançado na experiência com materiais; bem como o

modo de disponibilizar a obra ao público, incluindo as características desse público e

as formas de contato com ele, próprias da época da criação e divulgação das obras,

nas diversas áreas como artes visuais, dança, música e teatro.

Orientada por esses campos conceituais, a construção do conhecimento em

Arte se efetiva na relação entre o estético e o artístico, materializada nas

representações artísticas. Apesar de suas especificidades, esses campos conceituais

são interdependentes e articulados entre si, abrangendo todos os aspectos do

conhecimento em Arte.

A arte é fonte de humanização e por meio dela o ser humano se torna

consciente da sua existência individual e social; percebe-se e se interroga, é levado a

interpretar o mundo e a si mesmo. A Arte ensina a desaprender os princípios das

obviedades atribuídas aos objetos e às coisas, é desafiadora, expõe contradições,

emoções e os sentidos de suas construções. Por isso, o ensino da Arte deve interferir

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e expandir os sentidos, a visão de mundo, aguçar o espírito crítico, para que o aluno

possa situar-se como sujeito de sua realidade histórica. O ser humano transforma o

mundo construindo simultaneamente a história, a sociedade e a si próprio através do

processo do trabalho que constituiu o universo simbólico composto pela linguagem,

pela filosofia, pelas ciências e pela arte. no conjunto, compõe algo que é

exclusivamente humano: o mundo da cultura. Em cada tempo histórico e em cada

sociedade, quer seja indígena, europeia, americana afro-descendentes ou africana,

etc. o ser humano produz, maneiras de ver e sentir.

A concepção de arte como fonte de humanização incorpora as três vertentes

das teorias críticas em arte: arte como forma de conhecimento, arte como ideologia e

arte como trabalho criador, por reconhecê-las como aspectos essenciais da arte na

sua complexidade de produto da criação humana.

Como objetivo geral em Arte, deve-se procurar desenvolver formas efetivas

de levar ao aluno a:

- apropriar-se do conhecimento em arte, que produza novas maneiras de perceber e

interpretar tanto os produtos artísticos quanto o próprio mundo ; possibilitando um

novo olhar, um ouvir mais crítico, um interpretar da realidade além das aparências,

com a criação de uma nova realidade, bem como a ampliação das possibilidades de

fruição.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

“Nas aulas de Arte é necessária a unidade de abordagem dos conteúdos

estruturantes, em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o conhecimento,

as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os momentos da prática

pedagógica, em todas as séries. Para preparar as aulas, é preciso considerar para

quem elas serão ministradas, como, por que e o que será trabalhado, tomando a

escola como espaço de conhecimento. Dessa forma, deve-se contemplar, na

metodologia do ensino da arte, três momentos da organização pedagógica:”

• Teorizar:

• Sentir e perceber:

• Trabalho artístico:

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“O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou

pelos três simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas, espera-

se que o aluno tenha vivenciado cada um deles.” DCE, p. 69 e 70).

Nos anos finais do Ensino Fundamental, o ensino de Arte toma a dimensão

de aprofundamento das linguagens artísticas, para reconhecer os conceitos e

elementos comuns presentes nas diversas representações culturais. Dessa maneira

os professores podem criar condições de aprendizagem pela análise das linguagens

artísticas, a partir da ideia de elas são produtos da cultura de um determinado contexto

histórico. Em suas aulas o professor pode abordar elementos artísticos que identificam

determinadas sociedades (indígena, africana, européia, latina etc) e a forma como se

deu a estilização de seus valores, pensamentos e ações, inserindo neste contexto a

Educação Ambiental. Esta materialização do pensamento artístico de diferentes

culturas coloca-se como referencial simbólico a ser interpretado pelos alunos, por meio

do conhecimento dos recursos presentes nas linguagens artísticas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

“Conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude,

conceitos que se constituem em fundamentos para a compreensão de cada uma das

áreas de Arte. Os conteúdos estruturantes são apresentados separadamente para um

melhor entendimento dos mesmos, no entanto, metodologicamente devem ser

trabalhados de forma articulada e indissociada um do outro. “ (DCE, p. 63)

A fim de atender as especificidades dos conteúdos do Ensino Fundamental,

o ensino de arte deve ser abordado sob o princípio da arte como linguagem, no

sentido mais amplo do termo, como estudo da geração da organização e da

interpretação de signos verbais e não-verbais. Assim a disciplina de Arte deve

propiciar ao aluno acesso ao conhecimento sistematizado em arte. Por isso, propõe-se

uma organização curricular a partir dos conteúdos estruturantes que constituem uma

identidade para a disciplina de Arte e possibilitam uma prática pedagógica que articula

as quatro áreas de Arte.

Os conteúdos estruturantes da disciplina são:

• elementos formais;

• composição;

• movimentos e períodos;

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Embora tempo e espaço tenha sido, inicialmente, considerado também

conteúdo estruturante da disciplina, sua relação com os demais e com os conteúdos

específicos de cada área de Arte revelou que ele é, antes, uma categoria que articula

os conteúdos estruturantes das quatro áreas de Arte, além de ter um caráter social.

Tempo-espaço deve ser considerado no trabalho pedagógico, tanto como categoria

articuladora dos conteúdos estruturantes, quanto pelo caráter histórico e social que

enriquece a compreensão da arte e da vida.

A explicitação dos conteúdos de Arte é uma preocupação e uma

necessidade para o melhor entendimento de como os conteúdos estruturantes podem

ser organizados no encaminhamento metodológico, cujos conteúdos estão articulados

entre si, compreendem aspectos significativos do objeto de estudo e possibilitam a

organização dos conteúdos específicos. Por isso, no quadro a seguir se explicita um

recorte dos conteúdos da disciplina a partir de seus conteúdos estruturantes em cada

área de Arte, no Ensino Fundamental.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

MÚSICA

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal

Modal

Contemporânea

Escalas

Sonoplastia

Estrutura

Gêneros: erudita,

folclórica...

Técnicas:

instrumental,

vocal, mista,

improvisação...

Arte Greco-Romana, Arte

Oriental, Arte Africana, Arte

Medieval, Renascimento, Rap,

Tecno, Barroco, Classicismo,

Romantismo, Vanguardas

Artísticas, Arte Engajada,

Música Serial, Música Eletrônica,

Música Minimalista, Música

Popular Brasileira, Arte Popular,

Arte Indígena, Arte Brasileira,

Arte Paranaense, Indústria

Cultural, Word Music, Arte

Latino-Americana...

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ARTES

VISUAIS

Ponto

Linha

Superfície

Textura

Volume

Luz

Cor

Figurativa

Abstrata

Figura-fundo

Bidimensional

Tridimensional

Semelhanças

Contrastes

Ritmo visual

Gêneros: Paisagem,

retrato,

natureza-morta...

Técnicas: Pintura,

gravura,

escultura, arquitetura,

fotografia, vídeo...

Arte Pré-histórica, Arte no

Antigo Egito, Arte Greco-

Romana, Arte Pré-Colombiana,

Arte Oriental, Arte Africana,

Arte Medieval, Arte Bizantina,

Arte Românica, Arte Gótica,

Renascimento, Barroco,

Neoclassicismo, Romantismo,

Realismo, Impressionismo,

Expressionismo, Fauvismo,

Cubismo,

Abstracionismo, Dadaísmo,

Construtivismo, Surrealismo,

Op-art, Pop-art, Arte Naïf,

Vanguardas artísticas, Arte

Popular, Arte Indígena,

Arte Brasileira, Arte Paranaense,

Indústria Cultural, Arte Latino-

Americana, Muralismo.TEATRO Personagem

(expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais)

Ação

Representação

Texto Dramático

Dramaturgia

Roteiro

Espaço Cênico,

Sonoplastia,

iluminação,

Arte Greco-Romana, Arte

Oriental, Arte Africana, Arte

Medieval, Renascimento,

Barroco, Neoclassicismo,

Romantismo, Realismo,

Expressionismo, Vanguardas

Artísticas, Teatro Dialético,

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Espaço cenografia, figurino,

adereços,

máscara,

caracterização e

maquiagem

Gêneros: Tragédia,

Comédia,

Drama, Épico, Rua,

etc

Técnicas: jogos

teatrais,

enredo, Teatro direto,

Teatro

indireto

(manipulação,

bonecos,

sombras...),

improvisação,

monólogo, jogos

dramáticos,

direção, produção...

Teatro do Oprimido, Teatro

Pobre, Teatro Essencial, Teatro

do Absurdo, Arte Engajada,

Arte Popular, Arte Indígena,

Arte Brasileira, Arte Paranaense,

Indústria Cultural, Arte Latino-

Americana...

DANÇA Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Eixo

Dinâmica

Aceleração

Ponto de apoio

Salto e queda

Rotação

Formação

Deslocamento

Sonoplastia

Coreografia

Gêneros: folclóricas,

de salão,

étnica...

Arte Pré-Histórica, Arte Greco-

Romana, Arte Oriental, Arte

Africana, Arte Medieval,

Renascimento, Barroco,

Neoclassicismo, Romantismo,

Expressionismo, Vanguardas

Artísticas, Arte Popular, Arte

Indígena, Arte Brasileira, Arte

Paranaense, Dança Circular,

Indústria Cultural, Dança

Clássica, Dança Moderna, Dança

Contemporânea, Hip Hop, Arte

Latino-Americana...

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Técnicas:

improvisação,

coreografia...

AVALIAÇÃO

“A concepção de avaliação para a disciplina de Arte proposta nestas

Diretrizes Curriculares é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência

do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a

todos os momentos da prática pedagógica. A avaliação processual deve incluir formas

de avaliação da aprendizagem, do ensino (desenvolvimento das aulas), bem como a

autoavaliação dos alunos.” (DCE, p. 81)

A avaliação requer parâmetros para o redimensionamento das práticas

pedagógicas, pois o professor participa do processo e compartilha a produção do

aluno. Ou seja, a avaliação permite que se saia do lugar comum, dos gostos pessoais,

de modo que se desvincula de uma prática pedagógica pragmatista, caracterizada

pela produção de resultados ou a valorização somente do espontaneísmo. Ao centrar-

se no conhecimento, a avaliação gera critérios que transcendem os limites do gosto e

das afinidades pessoais, direcionando de maneira sistematizada o trabalho

pedagógico.

“Assim, a avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição

da apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas

para o aluno. Ao ser processual e não estabelecer parâmetros comparativos entre os

alunos, discute dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção, de

modo que leva em conta a sistematização dos conhecimentos para a compreensão

mais efetiva da realidade. “(DCE, p. 81)

É importante ter em vista que os alunos apresentam uma vivência e um

capital cultural próprio, constituído em outros espaços sociais além da escola, como a

família, grupos, associações, religião e outros, conhecimentos que devem ser

socializados entre eles, com a mediação do professor. Além disso, têm um percurso

escolar diferenciado de conhecimentos artísticos relativos à Música, às Artes Visuais,

ao Teatro e à Dança.

O professor deve fazer uma sondagem das formas artísticas que os alunos

já conhecem e de suas respectivas habilidades, como tocar um instrumento musical,

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cantar, dançar, desenhar ou representar. Com a finalidade de se obter uma avaliação

efetiva individual e do grupo, são necessários vários instrumentos de verificação tais

como:

− trabalhos artísticos individuais e em grupo;

− pesquisas bibliográfica e de campo;

− debates em forma de seminários e simpósios

− provas teóricas e práticas;

− registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual, desenhos,

pinturas e outros.

− Dramatização, mímicas, apresentação de teatrais: fantoches, de sombra,

etc.

− Audição musical, dublagem,

“Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário

para o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo,

visando às seguintes expectativas de aprendizagem:

• A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com

a sociedade contemporânea;

• A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade

singular e social;

• A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas

culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.”(DCE, p. 82)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DCE- Diretrizes Curriculares das Educação Básica – Arte , Secretaria de Estado da

Educação Paraná , 2008

Hadadd, Denise; Morbin, Dulce G. Arte de Fazer Arte, vol, 1,2,3 e 4 Ed Saraiva, São

Paulo, SP 2009

Projeto Radix Volume 1,2,3 e 4 Ed. Scipione são Pulo, SP 2006.

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APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de ciências têm como objeto de estudo: “o conhecimento

científico resultante da investigação da natureza”,

O ensino desta disciplina no Brasil, iniciou sua consolidação no currículo das

escolas em 1931 com a Reforma Francisco Campos. Os conteúdos eram transmitidos

através de aula expositiva não dialogada, privilegiando a memorização da biografia dos

cientistas e dos conhecimentos resultantes de suas descobertas, ou seja, a quantidade

de informações era tida como mais importante que uma abordagem de base

investigatória.

Com o tempo, outras reformas, leis e acordos se sucederam devido aos

diferentes interesses econômicos, políticos e sociais, bem como avanços na produção

do conhecimento científico. Em 2003, “[...] iniciou-se no Paraná um processo de

discussão coletiva com o objetivo de produzir novas Diretrizes Curriculares para

estabelecer novos rumos e uma nova identidade para o ensino de Ciências.”

( PARANÁ, 2008, P.56). Este documento mostra que a construção de conceitos pelo

aluno na escola não é diferente dos conceitos que traz de seu cotidiano. É a partir da

mediação, da ajuda de outras pessoas, que o estudante passa a construir conceitos,

elaborar representações mentais, solucionar problemas e desempenhar tarefas.

O ensino de Ciências, na atualidade, tem o desafio de oportunizar a todos os

alunos, por meio dos conteúdos, noções e conceitos, uma leitura crítica de fatos e

fenômenos relacionados à vida, à diversidade cultural, social e à produção científica.

Com essa abordagem marcada por significados, sentidos e aplicabilidade, a disciplina

de Ciências favorecerá a compreensão das inter-relações e transformações

manifestadas no meio (local, regional, global), bem como reflexões e a busca de

soluções a respeito das tensões contemporâneas, como por exemplo: preservação do

meio ambiente versus necessidades oriundas da produção industrial; ética versus

produção científica.

Ao longo do Ensino Fundamental, o ensino de Ciências, tem como desafio

promover aos cidadãos a aquisição dos conhecimentos clássicos e essenciais ao

desenvolvimento de capacidades indispensáveis para se situarem nesta sociedade

complexa, entenderem o que acontece ao seu redor e assumirem uma postura crítica,

para intervir no seu contexto social. Assim, estaremos oferecendo condições para que

os educandos exerçam sua cidadania, considerando a formação de cidadãos críticos

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que possam tomar decisões relevantes na sociedade, relativas a aspectos científicos e

tecnológicos. A educação científica deverá sim contribuir para preparar o cidadão a

tomar decisões, com consciência do seu papel na sociedade, como indivíduo capaz de

provocar mudanças sociais na busca de melhor qualidade de vida para todos

(SANTOS e SCHNETZLER, 2003).

1.1 OBJETO DE ESTUDO DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

Conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza.

1.2 OBJETIVOS GERAIS

- Estabelecer no processo de ensino de Ciências conceitos articulados aos processos

sociais e históricos.

- Desenvolver nos alunos conhecimentos que lhes dêem condições de compreender o

mundo e atuar, como indivíduo, como cidadão e agente transformador.

- Propiciar no ensino aprendizagem de Ciências a valorização da dúvida, da

contradição, da diversidade e da divergência, do questionamento das certezas e

incertezas, priorizando a sua função social.

1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A incursão pela historia da ciência permite identificar que não existe um único

método cientifico, mas a configuração de métodos científicos que se modificaram com

o passar do tempo.

Observa-se uma crescente valorização do método cientifico, porém, com

posicionamentos epistemológicos diferentes em cada momento histórico.

As etapas que compõem o método cientifico são determinadas

historicamente sob influencias e exigências sociais, econômicas,éticas e políticas.

Acrescenta-se que, apesar de traços comuns poderem ser identificados nas

pesquisas realizadas dentre as especialidades das ciências naturais por conta dos

diferentes métodos científicos, “o alcance e simultaneamente, a limitação do método

cientifico” (DELIZOICOV e ANGOTTI, 1998,p.41) também podem ser apontados como

pontos importantes.

Ao assumir posicionamento contrário ao método único para toda e qualquer

investigação cientifica da Natureza, no ensino de Ciências se faz necessário ampliar os

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encaminhamentos metodológicos para abordar os conteúdos escolares de modo que

os estudantes superem os obstáculos conceituais oriundos de sua vivência cotidiana.

Cada estudante, encontra-se num nível de desenvolvimento cognitivo

diferenciado.

O aprendizado dos estudantes começa muito antes do contato com a escola.

Aprendizado e desenvolvimento estão inter-relacionado desde o primeiro dia de vida e

qualquer situação de aprendizagem na escola tem sempre uma história anterior.

Quando o professor toma o conceito de zona de desenvolvimento proximal

como fundamento do processo pedagógico propicia que o estudante realize sozinho,

amanhã aquilo que hoje realiza com a ajuda do professor(mediação).A partir do

conceito de zona de desenvolvimento proximal, pode-se retornar a discussão a respeito

da formação de conceitos científicos pelo estudante.

“Interpretar a ciência com os pressupostos da vida cotidiana é incorrer em

erros, assim como é impossível, em cada ação cotidiana, tomarmos decisões

cientificas, ao invés de decidirmos com base na espontaneidade e pragmatismo”

(LOPES, 1999, p.143).

O contato com a história da ciência pode propiciar ao professor compreender

como se desenvolveu o conhecimento científico.

O ensino de Ciências deixa de ser encarado como mera transmissão de

conceitos científicos, para ser compreendido como processo de formação de conceitos

científicos, possibilitando a superação das concepções alternativas dos estudantes e o

enriquecimento de sua cultura cientifica (LOPES, 1999).Espera-se que o estudante

utilize uma linguagem que permita comunicar-se com o outro e que possa fazer da

aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no seu cotidiano.

Pode-se dizer que o ensino significativo de conhecimentos científicos

escolares está a frente do desenvolvimento cognitivo do estudante e o dirige. A

aprendizagem significativa de conhecimentos científicos escolares está avançada em

relação ao

desenvolvimento das suas estruturas cognitivas.

No ensino de Ciências, portanto, deve-se trabalhar com os conteúdos

científicos escolares e suas relações conceituais, interdisciplinares e contextuais,

considerando-se a zona de desenvolvimento proximal do estudante (VYGOTSKI, 1991

b), descrita anteriormente em um processo de interação social em que o professor de

Ciências “ é o participante que já internalizou significados socialmente compartilhados

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para os materiais educativos do currículo e procura fazer com que o aprendiz também

venha a compartilhá-los” (MOREIRA,1999,p.109).

2 – CONTEÚDOS

2.1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Astronomia;

Matéria;

Sistemas Biológicos;

Energia;

Biodiversidade.

2.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

6º ANO

• Universo

• Sistema solar

• Movimentos terrestres

• Movimentos celestes

• Astros

• Constituição da matéria

• Níveis de organização

• Formas de energia

• Conversão de energia

• Transmissão de energia

• Organização dos seres vivos

• Ecossistemas

• Evolução dos seres vivos

7ª ANO

• Astros

• Movimentos terrestres

• Movimentos celestes

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• Constituição da matéria

• Célula

• Morfofisiologia dos seres vivos

• Formas de energia

• Transmissão de energia

• Origem da vida

• Organização dos seres vivos

• Sistemática

8º ANO

• Origem e evolução do Universo

• Constituição da matéria

• Célula

• Morfofisiologia dos seres vivos

• Formas de energia

• Evolução dos seres vivos

9º ANO

• Astros

• Gravitação universal

• Propriedades da matéria

• Morfofisiologia da matéria

• Mecanismos de herança genética

• Formas de energia

• Conservação de energia

• Interações ecológicas

3 - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A disciplina de Ciências propõe um estudo que pretende enriquecer e

complementar o entendimento das múltiplas relações físicas, químicas, biológicas,

geológicas, dentre outras, que ocorrem no ambiente. Na Base Nacional Comum, a

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disciplina de Ciências tem como premissa o trabalho com questões desafiadoras,

problematizadoras, investigativas e exploratórias.

Ao longo da história da disciplina de Ciências, as aulas práticas em

laboratório têm sido valorizadas como o recurso que torna concreto o tratamento dos

conteúdos. Essas aulas, quando encaminhadas de forma a repetir procedimentos e

roteiros de experiências, apresentam o conteúdo pelo conteúdo, sem uma maior

reflexão sobre os vários fenômenos e fatores intrínsecos envolvidos.

Destacaram a necessidade de laboratório, materiais e equipamentos para a

realização de atividades práticas, inclusive com o uso de materiais alternativos, no

ensino de Ciências. No entanto, é consenso, que as aulas práticas sejam

desenvolvidas, desde que os conceitos a serem trabalhados não sejam simplificados

de forma extrema e garantam a interpretação de fatos, fenômenos e conceitos, tendo

como principal referência os princípios específicos da disciplina de Ciências

(historicidade, inter-relação, intencionalidade, aplicabilidade, provisoriedade).

As aulas práticas não esgotam as possibilidades de tratamento dos

conteúdos, na medida em que configuram uma das várias estratégias metodológicas

com caráter de ilustração, concretização e reflexão dos conteúdos da disciplina de

Ciências. Qualquer que seja a atividade a ser desenvolvida, deve-se ter clara a

necessidade de períodos pré e pós-atividade (vinculando teoria e prática), visando à

construção de noções e conceitos significativos. Esse encaminhamento evita a

dicotomia entre teoria e prática, eliminando o caráter autoritário e dogmático, conferido

pela utilização de roteiros e procedimentos que induzem as respostas prontas ou a

comprovação de leis, teorias ou fenômenos. As aulas práticas a serem desenvolvidas

no contexto escolar na concepção aqui proposta devem considerar sempre a ação e a

reflexão, portanto, “não basta envolver os alunos na realização de experimentos, mas

também procurar integrar o trabalho prático com a discussão, análise e interpretação

dos dados obtidos” (ROSITO, apud MORAES, 2003).

Julga-se necessário que o planejamento das atividades possibilitem uma

participação dos alunos enquanto sujeitos ativos que colaboram progressivamente na

construção do seu conhecimento. Os encaminhamentos para a disciplina em questão

reforçam a postura dos professores como mediadores e pesquisadores capazes de

considerar o desenvolvimento cognitivo dos educandos, seus conhecimentos prévios, o

contexto histórico atual, a sua realidade local, a diversidade cultural e os diferentes

ritmos de aprendizagem. Dessa forma, a professora poderá desenvolver, temática

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emergencial da sociedade contemporânea, numa abordagem que inter-relacione

“Ciência, Tecnologia e Sociedade” (CTS), concebendo a Ciência como um processo

social, histórico e não dogmático; a Tecnologia “como aplicação das diferentes formas

de conhecimento para atender às necessidades sociais” e a sociedade como um meio,

no qual os sujeitos podem perceber, por meio da Educação CTS, “o poder de influência

que eles têm como cidadãos”, sendo “estimulados a participar democraticamente”

expressando suas opiniões (SOLOMON21 apud SANTOS e SCHNETZLER, 2003, p.

61). Para tanto, sugere-se algumas estratégias pedagógicas, tais como:

• observação;

• trabalho de campo;

• experimentação;

• construção de modelos;

• jogos de simulação e desempenho de papéis;

• visitas a indústrias, fazendas, museus;

• projetos individuais e em grupos;

• redação de cartas para autoridades;

• palestrantes convidados;

• estudos de caso, envolvendo problemas reais da sociedade;

• leituras de imagens, gravuras, gráficos, tabelas e esquemas.

• fóruns, debates, seminários, conversação dirigida, entrevistas, dentre

outros (Projeto FERA; Educação Com Ciência; Agenda 21).

Além das estratégias pedagógicas acima mencionadas, os professores

poderão encaminhar as atividades da disciplina de Ciências, através dos mais variados

recursos pedagógicos: slides, fitas VHS, DVD’s, CD’s, CD-ROM’s educativos, entre

outros.

Se dará importância aos conteúdos referentes a História e Cultura Indígena,

Educação Ambiental, História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. O trabalho será

realizado de forma contextualizada incorporado aos conteúdos da disciplina. A

negação destes temas aos alunos, seria negar-lhes a importância da história da

humanidade, sua valorização, bem como a compreensão sobre o modo de vida das

pessoas e as consequências de suas ações.

A disciplina de Ciências pretende propiciar ao aluno o entendimento dos

fenômenos naturais e sócio-culturais e suas interações e transformações no ambiente.

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

Para tanto, o professor tem a responsabilidade de planejar as intervenções, no sentido

de possibilitar ao educando o desenvolvimento da criatividade, da consciência crítica,

do trabalho em equipe e do respeito à diversidade. As proposições teórico-

metodológicas apresentadas não têm a pretensão de esgotar as possibilidades de

encaminhamentos metodológicos para a disciplina, e sim, de indicar caminhos e

alternativas para inserir o conhecimento científico no cotidiano do aluno, numa

perspectiva de totalidade, considerando a realidade social nos seus diversos aspectos.

Proporcionar condições para que o estudante seja capaz de identificar

problemas, elaborar hipóteses para explicá-las, planejar e executar ações para

investigá-las, analisar e interpretar os dados e, propor e criticar as soluções.

Construindo, dessa forma, o seu próprio conhecimento e cidadão participativo da nossa

sociedade.

4 - AVALIAÇÃO

A avaliação é um processo essencial no ensino-aprendizagem onde prioriza

os conteúdos científicos escolares de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases

nº9394/96,deve ser contínua e cumulativa levando-se em conta o aprendizado com

aspectos qualitativos e não quantitativos.

“Assim, a avaliação como prática pedagógica que compõe a mediação

didática realizada pelo professor é entendida como ação, movimento, provocação, na

tentativa de reciprcidade intelectual entre os elementos da ação educativa. Professor e

aluno buscando coordenar seus pontos de vista, trocando ideias, reorganizando-as”

(HOFFMANN, 1991, p. 67).

Deve se levar em conta o conhecimento do estudante, experimentar novas

maneiras e recursos didáticos que possam, através da retomada do conteúdo servir de

instrumentos de ensino-aprendizagem e de avaliação.

O “erro” pode ser um ponto de partida para superar uma aprendizagem

equivocada por parte do aluno.

Através de problematizações é possível investigar se houve aquisição

significativa clara e objetiva dos conteúdos científicos construídos no processo ensino-

aprendizagem.

A prova como instrumento de investigação, do aprendizado, deve ser

diagnóstica, indicando o quanto foi aprendido e tornar possível a retomada de

conteúdos científicos pelo professor viabilizando o conhecimento.

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

Sendo diagnóstica permite avaliar e rever os conceitos científicos

compreendidos ou não, corrigir “erros”, diversificando recursos e estratégias para

efetivar a aprendizagem.

Avaliar no ensino de Ciências implica intervir no processo ensino-

aprendizagem do estudante, para que ele compreenda o real significado dos conteúdos

científicos escolares e do objeto de estudo de Ciências, visando uma aprendizagem

realmente significativa para sua vida. (PARANÁ, 2008, p.79)

A recuperação de estudos se dará concomitantemente ao processo ensino-

aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos. Será oferecida

a todos os alunos com média inferior a da aprovação e/ou àqueles que quiserem

usufruí-la. O estabelecimento de ensino ofertará ao aluno as oportunidades possíveis

para que o mesmo resgate os conteúdos não aprendidos, e entre a nota da avaliação e

a da recuperação paralela, prevalecerá sempre a maior.

Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos

conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de

exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos

instrumentos de avaliação.

5 - REFERÊNCIAS

AMARAL, I. A. Currículo de ciências: das tendências clássicas aos movimentos atuais

de renovação. In BARRETO, Elba Siqueira de Sá. Os currículos do ensino

fundamental para as escolas brasileiras. Coleção Formação de Professores. São

Paulo: Editora Autores Associados, 1998.

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contexto educacional brasileiro. Ciência & Educação, 2001. Disponível em

<http://www.fc.unesp.br/pos/revista/vol7num1.htm> Último acesso em 20/jul/2005.

CACHAPUZ, A. [et al.] (org.) A necessária renovação do ensino das ciências. São

Paulo: Cortez, 2005.

CARO, C. M. de et al. Uma abordagem integradora dos saberes disciplinares.

Construindo consciências: 5ª a 8ª séries. Ensino fundamental. Assessoria

pedagógica. São Paulo, Scipione, 2004.

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

CARVALHO, A. M. P. e GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de ciências. São

Paulo: Cortez, 2001.

CHASSOT, A. Alfabetização científica: proposta de pesquisa que faz inclusão. XII

Endipe, PUC-PR, 2004.

CHASSOT, A. e OLIVEIRA, R. J. Ciência, ética e cultura na educação. São

Leopoldo: Ed. UNISINOS, 1998.

HAZEN, R. M. e TREFIL, J. Saber ciência – do big bang à engenharia genética, as

bases para entender o mundo atual e o que virá depois. São Paulo – S.P.: Cultura

Editores Associados, 1995.

KÖCHE, J. C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação

à pesquisa. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

KRASILCHIK, M. Prática do ensino de biologia. 4.ed. revisada e ampliada. São

Paulo: Editora da USP, 2004.

LORENZETTI, L. e DELIZOICOV, D. Alfabetização Científica no Contexto das Séries

Iniciais. Ensaio – Pesquisa em Educação em Ciências, Belo Horizonte, v.3, n.1, p.1-

17, 2001.

LUCKESI, Cipriano C. Avaliar não é julgar o aluno. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro,

30 de jul. 2000. MACEDO, E. Ciência, tecnologia e desenvolvimento: uma visão cultural

do currículo de ciências. In: LOPES, A. C. e MACEDO, E. (org.). Currículo de

Ciências em Debate. 1ª ed. Papirus, 2004.

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e metodológicas. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola pública

do estado do Paraná. 3. ed. Curitiba: SEED, 1997.

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED/PR). Departamento de

Educação Básica. Diretrizes curriculares da educação básica de Ciências.

Parana,2006.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED/PR). Departamento de

Educação Básica. Diretrizes curriculares da educação básica de Ciências.

Parana,2008.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Portal Dia-a-Dia Educação.

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ROSITO, B. A. O ensino de ciências e a experimentação In: MORAES, R. (org.)

Construtivismo e ensino de ciências: reflexões epistemológicas e metodológicas.

Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003.

SANTOS, Sandro Ap., SANTOS, Julio M. T. dos, Stange, Carlos E. B. Conceitos

químicos no ensino fundamental. In: O ensino de ciências frente aos desafios da

contemporaneidade. Faxinal do Céu (Pinhão/Pr.): SEED/Pr, 20-22 de junho de 2005.

SILVA, T.T. Identidades terminais: as transformações na política da pedagogia e na

pedagogia da política. Petrópolis: Vozes, 1996.

TEIXEIRA, P. M. M. (org.) Temas emergentes em educação científica. Vitória da

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WEISSMANN, H. (org.). Didática das ciências naturais: contribuições e reflexões.

Porto Alegre: Artmed, 1998.

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

1. HISTÓRICO DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA: Historicamente a

disciplina de Educação Física chegou ao Brasil vinda da Europa, e sendo adotada

seguindo conhecimentos médicos e servindo para as instruções militares sob a

denominação de ginástica, que visava o mais o desenvolvimento da saúde e o

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despertar da formação moral dos cidadãos, pois evidenciava as práticas voltadas

principalmente para a auto-disciplina e formação do caráter, além das habilidades

físicas.

Num parecer de Rui Barbosa, no ano de 1882, nota-se a afirmação da

importância da ginástica para a formação dos corpos fortes que deveriam estar sempre

preparado para defender a Pátria. Com essa mentalidade, começo do século XX, por

volta de 1929, a disciplina de Educação Física se tornou obrigatória nas escolas para

crianças de 6 a nos em diante e de ambos os sexos. (SOARES, 2004, p.69).

A concepção militarista desse período histórico serviu para o

desenvolvimento industrial brasileiro, pois os alunos eram levados a desenvolver

corpos saudáveis e aptos para trabalhar e produzir muito nas indústrias, mediante uma

mentalidade mecaniscista da produção em alta escala, na qual o corpo é mais

importante que o intelecto.

A partir de década de 40 acontece o processo de desmilitarização da

Educação e a disciplina propõe novas formas de conhecimento sobre o corpo humano.

Após o fim da Segunda Guerra Mundial, ocorreu uma maior difusão da prática do

esporte, inclusive com a criação do Conselho Nacional de Desporto, conforme

(LEANDRO, et.al. 2002, p. 58), com isso o chamado Ensino Secundário adotou as

práticas esportivas como conteúdo da disciplina de Educação Física. Essa tendência

ganhou mais apoio durante o período da Ditadura Militar, que ao ter suas práticas

normatizadas no âmbito escolar, serviu para introduzir e disseminar os ideias de

controle dos militares.

Nessa época os professores da disciplina receberam incentivos para

participar de cursos de pó-graduação nos Estados Unidos, em escolas de

fundamentação teórica positivistas das ciências naturais. Os esportes olímpicos foram

privilegiados na década de 70, recebendo até mesmo uma legislação especifica

afirmando sua obrigatoriedade.

Com a perspectiva do final do regime militar, em meados de 80, o

pensamento pedagógico começa a se renovar e a Educação Física deixa de ser

encarada como conhecimento escolar, ou seja, se questionou se a Educação Física e

seu paradigma de aptidão física e práticas esportivas somente, e houve a proposta da

ideia de movimentos corporais, habilidades motoras e as dimensões afetivas,

psicológicas e cognitivas do ser humanos como elementos a serem considerados pela

disciplina de Educação Física na escola.

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Desde então vem ocorrendo críticas e análises das concepções tradicionais

da Educação Física, que serviram para mudar ideologias e pressupostos teóricos de

seu conteúdo social e escolar, apontando assim para práticas voltadas para chamada

Cultura do Corpo, baseada em conteúdos como o esporte, os jogos e brincadeiras, as

lutas e as danças. Ou seja, o conceito de Educação Física mudou sua ideologia militar

disciplinadora para a Cultura corporal histórica, na qual o educando é levado a

conhecer seu próprio corpo, seus movimentos humanos por meio de um saber

organizado e sistematizado como conhecimento escolar.

2. JUSTIFICATIVA. Desse modo, é importante a presença da disciplina de

Educação Física nos currículos escolares, pois dentro desse atual paradigma histórico

os educandos são levados a tomar consciência sobre seus corpos, não mais apenas

no sentido biológico, mas, sobretudo, sob a perspectiva das relações sociais. A

Educação Física deixa, assim, seu papel de instrumento coadjuvante dentro do

processo educacional para ocupar o lugar de participante, e como tal, passa a

contribuir o educando cada vez mais um sujeito nesse processo.

Com isso é preciso que o próprio professor da disciplina entenda as

mudanças teóricas ocorridas ao longo do tempo, ou seja, a concepção teórica de

treinamento e aprimoração da força física do homem, deu historicamente lugar á

concepção sociológica de que o conhecimento de seu corpo, o despertar de suas

habilidades e competências corporais são elementos humanos que devem fazer parte

do crescimento social do educando.

3. OBJETIVO. Portanto é preciso que fique claro que a justificativa para o

conhecimento da disciplina de Educação Física é de que seu objeto é o conhecimento

e o Desenvolver a Cultura corporal do educando, sendo ele o sujeito de si mesmo e

não mais ele sendo uma mera máquina produtiva dos sistema político e econômico.

4. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES. De acordo com as Diretrizes Curriculares,

os chamados Conteúdos Estruturantes devem contemplar uma gama ampla de

conhecimentos e precisam receber uma abordagem sempre complexa e crescente,

pois a Cultura Corporal, o grande objeto da Educação Física, ultrapassa o campo

biológico e motriz. Os aspectos culturais, sociais, políticos e econômicos contemplam,

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atualmente o universo teórico da Educação Física, portanto sua abordagem faz parte

importante dos fundamentos da disciplina.

4.1 ESPORTE. O profissional da disciplina deve ter consciência dos elementos

históricos e sociais que são os responsáveis pela prática histórica e cultural do esporte

em nossa cultura e, assim, procurar tornar o seu conhecimento como um saber escolar

e a sua prática como uma atividade que sirva de aprimoramento do lazer, da saúde e

das relações socais.

É importante que o esporte não seja confundido com competição, sem o

ideal ou a conotação econômica da profissionalização, conforme ressalta (BRACHT,

2005, passim). O esporte na escola e como conteúdo da disciplina de Educação Física

deve sim servir de espaço para a produção da cultura esportiva, para o aprendizado de

suas técnicas e regras em suas várias modalidades e também par ao desenvolvimento

no educando, de seu senso crítico das próprias manifestações esportivas e da

expressão social e histórica que o esporte possui dentro de nossa cultural.

4.2 JOGOS E BRINCADEIRAS. Esses funcionam como complementações,

conforme suas especificações. As regras dos vários jogos e brincadeiras ensinam aos

educandos noções claras do significado e importância dos limites e de liberdade dentro

de um grupo. Ao mesmo tempo, eles permitem que a proposta da flexibilidade, da

organização e da convivência coletiva, sem que haja a subordinação de um a outro.

Ainda é possível atingir um alto grau de reflexão crítica que elimina desigualdades já

que sua adoção predispõe o educando a buscar alternativas para a participação de

todos, além de despertar a capacidade criativa e imaginária dos educandos.

4.3 GINÁSTICA. Teoricamente a ginástica é a prática que permite ao educando

identificar e conhecer as possibilidades reais de seu corpo. Durante sua prática o

objetivo é também de fornecer ao educando conhecimentos e argumentos para

questionar os atuais padrões da estética e identificar os exageros cometidos com os

exercícios físicos em nome do culto pelo corpo. Sua adoção visa o desenvolvimento

padrão de alguns movimentos, aquisição de força física, posto que os exercícios físicos

influenciem na melhora das funções orgânicas, do desempenho muscular e da

melhoria da condição atléticas. A ginástica pode ainda servir de ponte para o diálogo

interdisciplinar, pois possibilita a interação das práticas especificas com as práticas

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imitativas dos animais, a relação com as práticas circenses, com as formas

geométricas, com objetos entre outras possibilidades.

4.4 LUTAS. Como os demais conteúdos, as lutas possibilitam várias formas de

conhecer a sociedade na qual o educando vive. Historicamente, as lutas possuem

simbologias e significados diversificados e muito fortes entre suas várias práticas

culturais, especialmente entre culturais ocidentais e orientais, conforme salienta

(CORDEIRO Jr, 1999, passim). Ressaltando que muito embora as lutas estejam

associadas ao contato corporal direto elas embutem em sua simbologia elementos que

remetem os educandos a conhecimentos históricos de outras épocas e sobre outros

povos. E ainda, sua prática colabora para a melhoria do trabalho corporal, além da

aquisição de outros valores importantes para a formação do caráter do educando como

o autocontrole, a cooperação e a solidariedade. Atreves do conhecimento das regras,

técnicas e práticas das lutas, os educandos são levados a perceber e a viver suas

manifestações corporais de maneira crítica e consciente.

4.5 DANÇA. A dança deve ser trabalhada de modo especial porque seu

conteúdo permite ao professor mostrar as diferenças corporais e os limites que podem

ser vencidos. Como existem diferentes práticas para a dança, ela serve para levar os

educandos a ter noções de história, aspectos culturais diversificados e enfatizar várias

expressões artísticas. Através da dança os educando é levado a conhecer melhor o

contexto no qual ele está inserido, pois cada dança típica de uma região evidencia

costumes diferentes, e ainda a se descobrir dentro desse contexto e, a partir disso,

ampliar sua sensibilidade sob sua realidade histórica. (SARAIVA, 2005, passim).

CONTEUDOS BÁSICOSENSINO FUNDAMENTAL: 5° SÉRIE/6° ANO

CONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEMTEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

ESPORTE.

Coletivos

Individuais

Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como: sua origem, sua evolução, seu contexto atual.Propor a vivência de atividades pré desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes e possíveis adaptações às regras.

Espera-se que o aluno conheça dos esportes:-o surgimento de cada esporte com suas primeiras regras;-sua relação com jogos populares;-seus movimentos básicos, ou seja, seus fundamentos.

JOGOS EBRINCADEIRAS

Jogos e brincadeiras populares.Brincadeiras e cantigas de roda.Jogos de tabuleiro.Jogos cooperativos.

Abordar e discutir a origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras.Possibilitar a vivência e confecção de brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos.Ensinar a disposição e movimentos básicos dos jogos de tabuleiros.

Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brinquedos e brincadeiras, bem como apropriar-se efetivamente das diferentes formas de jogar.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de brinquedos com

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materiais alternativos.

DANÇADanças folclóricasDanças de rua.Danças criativas.

Pesquisar e discutir a origem e histórico das danças.Contextualizar a dança.Vivenciar movimentos em que envolvam a expressão corporal e o ritmo.

Conhecimento sobre a origem e alguns significados (místicos, religiosos, entre outros) das diferentes danças.Criação e adaptação tanto das cantigas de rodas quanto de diferentes seqüências de movimentos.

GINÁSTICAGinástica rítmica.Ginástica circense.Ginástica geral.

Estudar a origem e histórico da ginástica e suas diferentes manifestações.Aprender e vivenciar os Movimentos Básicos da ginástica (ex: saltos, rolamentos, parada de mão, roda).Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas.Pesquisar a Cultura do Circo.Estimular a ampliação da Consciência Corporal.

Conhecer os aspectos históricos da ginástica e das práticas circenses;Aprendizado dos fundamentos básicos da ginástica;-Saltar;-Equilibrar;-Rolar-Girar;-Trepar;-Balançar/Embalar;-Malabares.

LUTAS.Lutas deAproximaçãoCapoeira

Pesquisar a origem e histórico das lutas.Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados as lutas.Experimentar a vivência de jogos de oposição.Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta.Vivenciar movimentos característicos da luta, como: a ginga,esquiva e golpes.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos, as características das diferentes manifestações das lutas, assim como alguns de seus movimentos característicos.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.

7° ANOCONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEMTEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

ESPORTE.

Coletivos

Individuais

Estudar a origem dos diferentes esportes e mudanças ocorridas com os mesmos, no de correr da história.Aprender as regras e os elementos básicos do esporte.Vivência dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.Compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido da competição esportiva.

Espera-se que o aluno possa conhecer a difusão e diferença de cada esporte, relacionando-as com as mudanças do contexto histórico brasileiro.Reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes esportes.Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes manifestações esportivas.

JOGOS EBRINCADEIRAS

Jogos e brincadeiras populares.Brincadeiras e cantigas de roda.Jogos de tabuleiro.Jogos cooperativos.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brinquedos e brincadeiras.Reflexão e discussão acerca da diferença entre brincadeira, jogo e esporte.Construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos.Estudar os jogos as suas diferenças regionais.

Conhecer a difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto brasileiro.Reconhecer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os jogos, brincadeiras e brinquedos.Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e brinquedos.

DANÇADanças folclóricasDanças de rua.Danças criativas.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança.Experimentação de movimentos corporais rítmico/expressivos.Criação e adaptação de coreografias.Construção de instrumentos musicais.

Conhecimento a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break, Frevo e Maracatu.Criação e adaptação de coreografias rítmica e expressiva.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de instrumentos musicais como, por exemplo, o pandeiro e o chocalho.

Estudar os aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica e

Conhecer os aspectos históricos da ginástica rítmica(GR);

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GINÁSTICAGinástica rítmica.Ginástica circense.Ginástica geral.

geral.Aprender sobre as posturas e elementos ginásticos. Pesquisar e aprofundar os conhecimentos acerca da Cultura Circense.

Aprendizado dos movimentos e elementos da GR como:-Saltos;-Equilibrios;-Piruletas;

LUTAS.Lutas deAproximaçãoCapoeira

Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação e da capoeira, assim como suas mudanças no decorrer da história.Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos característicos da luta, como: a ginga,esquiva e golpes, rolamentos e quedas.

Apropriação dos aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas de aproximação e da capoeira.Conhecer a história do judô, karate, taekwondo e alguns de seus movimentos básicos como: as quedas, rolamentos e outros movimentos.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.

8º ANOCONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEMTEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

ESPORTE.

Coletivos

Radicais

Recorte histórico delimitando tempos e espaços no esporte.Estudar as diversas possibilidades do esporte enquanto uma atividade corporal, como: lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico, assim como os benefícios e os malefícios do mesmo a saúde. Analisar o contexto do Esporte e a interferência da mídia sobre o mesmo.Vivencia pratica dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas.

Entender que as praticas esportivas podem ser vivenciadas no tempo/espaço de lazer, como esporte de rendimento ou meio para melhorar a aptidão física e saúde.Compreender a influencia da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes.Reconhecer os aspectos positivos e negativos das praticas esportivas.

JOGOS EBRINCADEIRAS

Jogos e brincadeiras populares.Jogos de tabuleiro.Jogos dramáticos.Jogos cooperativos.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brinquedos e brincadeiras.Organização de festivais.Elaboração de estratégias de jogo.

Desenvolver atividades coletivas a partir de diferentes jogos, conhecidos, adaptados ou criados, sejam eles cooperativos competitivos ou de tabuleiro.Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brinquedos e brincadeiras.

DANÇADanças circulares.Danças criativas.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança.Analise dos elementos e técnicas de dança.Vivencia e elaboração de esquetes(que são pequenas seqüências cômicas).

Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos que identificam as diferentes danças.Montar pequenas composições coreográficas.

GINÁSTICAGinástica rítmica.Ginástica circense.Ginástica geral.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços na ginástica.Vivencia pratica das posturas e elementos ginásticos.Estudar a origem da ginástica com enfoque especifico nas diferentes modalidades, pensando suas mudanças ao longo dos anos.Manuseio dos elementos da Ginástica Rítmica.Vivencia de movimentos acrobáticos.

Manusear os diferentes elementos da ginástica rítmica como:-corda;-fita;-bola;-maças;-arco;Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades circenses como acrobacias de solo e equilíbrios em grupo.

Lutas com instrumento mediador.

Organização de roda de capoeira.Vivenciar jogos de oposição no intuito de aprender movimentos

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos, as características das diferentes formas de lutas.

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LUTAS. Capoeira direcionados a projeção e imobilização.

Aprofundar alguns elementos da capoeira procurando compreender a constituição, os ritos e os significados da roda.Conhecer as diferentes projeções e imobilizações das lutas.

9º ANOCONTEÚDOSESTRUTURNTES

CONTEÚDOSBÁSICOS

ABORDAGEMTEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

ESPORTE

Coletivos

Radicais

Recorte histórico delimitando tempos e espaços no esporte.Organização de festivais esportivos. Analise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.Pesquisar e estudar as regras oficiais e sistemas táticos.Vivencia pratica dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.Elaboração de tabelas e sumulas de competições esportivas.

Apropriação acerca das regras de arbitragem, preenchimento de sumulas e confecção de diferentes tipos de tabelas.Reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes esportes se desenvolveram.

JOGOS EBRINCADEIRAS

Jogos de tabuleiro.Jogos dramáticos.Jogos cooperativos.

Organização e criação de gincanas e RPG(Role Playing Game , jogo de interpretação de personagem), compreendendo que é um jogo de estratégia e imaginação em que os alunos interpretam diferentes personagens, vivendo aventuras e superando desafios.Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos.

Reconhecer a importância da organização coletiva na elaboração de gincanas e R.P.G.Diferenciar os jogos cooperativos e os jogos competitivos a partir dos seguintes elementos:-visão do jogo;-objetivo;-o outro;-relação;-resultado;-conseqüência;-motivação;

DANÇA.Danças criativas.Danças circulares

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.Organização de festivais de dança.Elementos e técnicas constituintes da dança.

Reconhecer a importância das diferentes manifestações presentes nas danças e seu contexto histórico.Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos presentes no forro, vanerão e nas danças de origem africana.Criar e vivenciar atividades de dança, nas quais sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos.

GINÁSTICA.

GinásticaRítmica.Ginástica geral

Estudar a origem da ginástica, trajetória ate o surgimento da Educação Física.Construção de coreografias.Pesquisar sobre a Ginástica e a cultura de rua (circo, malabares e acrobacias).Analise sobre o modismo relacionado a ginástica.Vivencia das técnicas especificas das ginásticas desportivas.Analisar a interferência de recursos ergogenicos(doping).

Conhecer e vivenciar as técnicas das ginásticas ocidentais e orientais.Compreender a relação existente entre a ginástica artística e os elementos presentes no circo, assim como, a influencia da ginástica na busca pelo corpo perfeito.

LUTAS.Lutas como instrumento mediador.Capoeira.

Pesquisar a origem e os aspectos históricos das lutas.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas.

6. FUNDAMENTOS TEÓRICOS-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA. A

disciplina de Educação Física passou por algumas mudanças teóricas, nos últimos

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anos, em conseqüência, a metodologia também precisou sofrer transformações. Com

as mudanças surgiram problemas de aplicabilidade, inclusive as tentativas de

desclassificar o conhecimento da disciplina, questionando-se sua relevância. Para

(SHARDAKOV, 1978, passim) é preciso que a atualidade da disciplina supere práticas

teóricas antigas como o dualismo corpo e mente como tendo uma base cientifica e

teórica, a banalização mecânica do conhecimento da cultura corporal, o conhecimento

muito restrito que se leva ao aluno, a utilização de medidas e de testes padronizados, a

adoção da pirâmide esportiva e uma falta de reflexão mais profunda. Com isso,

pretende-se que a fundamentação teórica-metodologica busque superar antigos

conceitos e a adoção de novas práticas que sejam frutos de uma dessa nova

abordagem, que se traduz por uma nova maneira de pensar o próprio modo de aplicar

a teoria e a metodologia empregadas nas aulas. Sendo assim, a Educação Física

propõe questões e reflexões sobre as reais necessidades dos alunos, uma inter-

relação com outras disciplinas que permitam o desenvolvimento da Cultura Corporal

considerando as várias dimensões regionais. A disciplina visa atestar que ela não

pode ser considerada como um mero complemento de outras disciplinas, haja vista

possuir um projeto de escolarização que trabalha em favor da formação humana.

(BRACHT, 1992, p.66).

6.1. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO. Conforme os elementos dos

Conteúdos Estruturantes, o professor da área tem a responsabilidade tanto de

organizar quanto de esquematizar os conhecimentos teóricos e práticos, de modo que

o educando descubra a função social da disciplina, as capacidades de seu próprio

corpo e ao mesmo tempo, despertar sua consciência crítica a respeito das práticas

corporais. Assim, as aulas de Educação Física devem conter, necessariamente, a base

teórica, apresentada por meio de textos preparados pelo professor, por meio de

pesquisas feitas pelos alunos, pela exposição escrita e oral dos resultados dessas

pesquisas. E, claro, durante as aulas, pela exposição prática e teórica das regras dos

jogos, brincadeiras, lutas e danças, seguidos do emprego de material corresponde

como: tabuleiros, brinquedos, roupas típicas, apropriadas, luvas, capacetes, sapatilhas,

bolas, redes, etc.

7. AVALIAÇÃO. Para disciplina de Educação Física a avaliação requer a busca

constante de novas ferramentas e metodologias, pois as transformações ocorridas na

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concepção da disciplina sugerem que os critérios de avaliação tradicionais não

oferecem mais resultados. Sendo assim, dentro dessa nova concepção, a avaliação

precisa ocorrer de modo a demonstrar o desenvolvimento social, humano e físico do

educando. De acordo com a proposta pedagógica da escola que contempla o saber

teórico e prático, nas atividades propostas os educandos são levados a demonstrar

seus conhecimentos participando de exposições orais e escritas, elaborando trabalhos

de pesquisas em grupos, que enfatizem o surgimento histórico dos Conteúdos

Estruturantes, suas regras e suas várias práticas conforme as regiões nas quais são

praticadas.

8. BIBLIOGRAFIA

BRACHT. V. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister,

1992.

CORDEIRO, JR.O. Proposta teórico-metodológica do ensino do Judô

escolar a partir dos princípios da pedagogia crítico-superadora: um construção

possível. Goiás: UFG. Memórias de Licenciatura, 1999.

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA/EDUCAÇÃO FÍSICA.

Governo do Paraná/Secretaria de Estado da Educação do Paraná/Departamento de

Educação Básica.

LEANDRO, M.R. Educação física no Brasil: uma história política. Monografia

(Licenciatura em Educação Física) - Curso de Educação Física, Centro Universitário

UniFMu, São Paulo, 2002.

SARAIVA. M. do. C. et al. Dança e seus elementos constituintes: uma

experiência contemporânea. In: SILVA, M.: DAMIANI. I.R. (Org(. Práticas Corporais:

Gênese de um Movimento Investigativo em Educação Fisica. 1 ed. Florianópolis:

Nauemblu Ciência & Artes, 2005.

SHARDAKOV, M.N. Desarrollo do pensamiento en el escolar. La Habana

Editorial de Libros para lá Educación, 1978.

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO

O Ensino Religioso, como disciplina integrante do sistema educacional, na

sua globalidade, é o processo de educação da dimensão religiosa do ser humano que,

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na busca da sua razão de existir, realiza a experiência dos religiosos, num movimento

de relação mais profunda consigo mesmo, com o mundo cósmico, com o outro, seu

semelhante e com o transcendente.

Assim, o Ensino Religioso visa propiciar aos educandos a oportunidade de

identificação, de entendimento, de conhecimento de aprendizagem em relação às

diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade, de tal forma que tenham a

amplitude da própria cultura em que se insere. Essa compreensão deve favorecer o

respeito à diversidade cultural religiosa, em suas relações éticas e sociais diante da

sociedade.

O Ensino Religioso permite que os educandos possam refletir e entender

como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o

Sagrado. E ainda, compreende suas trajetórias, suas manifestações no espaço escolar,

estabelecendo relações entre culturas, espaços e diferenças para que no entendimento

destes elementos o educando possa elaborar o seu saber, passando a entender a

diversidade de nossa cultura, marcada pela religiosidade.

Portanto, todas as religiões podem ser tratadas como conteúdos nas aulas

de Ensino Religioso, uma vez que o sagrado compõe o universo cultural humano,

fazendo parte do modelo de organizações de diferentes sociedades.

OBJETIVOS

O objetivo do ensino Religioso é o estudo das diferentes manifestações do

sagrado no coletivo. O sagrado como parte da dimensão cultural, influencia a

compreensão de mundo e a maneira como o homem religioso vive o seu cotidiano.

A partir desta perspectiva o sagrado será todo o currículo de Ensino

Religioso, de modo a permitir uma análise mais complexa de sua presença nas

diferentes manifestações religiosas.

Identificar a diversidade religiosa presente na realidade sócio-cultural,

analisando o fenômeno religioso como um dado da cultura, desenvolvendo o diálogo, a

tolerância e o respeito às diferenças.

Analisar e compreender o sagrado como o cerne da experiência religiosa do

cotidiano que nos contextualiza no universo cultural.

Ampliar a compreensão de mundo e favorecer o respeito para com todas a

etnias, religiões e filosofias de vida.

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CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes que devem ser trabalhados no 6º e 7º anos são:

paisagem religiosa, Universo simbólico religioso, textos sagrados.

PAISAGEM RELIGIOSA

Os espaços considerados sagrados são muito fortes, pois é nesse local que

o sagrado se manifesta. Para o ser humano religioso a natureza não é exclusivamente

natural, ela sempre está carregada de um valor sagrado.

A idéia de que existem espaços sagrados, o que pode existir num mundo no

qual as imperfeições estarão ausentes, conduz o homem a suportar as dificuldades

diárias.

UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO

O símbolo pode ser definido como qualquer coisa que veicula uma

concepção, podendo ser uma palavra, um som, u gesto, um ritual, um sonho, uma obra

de arte, uma notação matemática, etc.

TEXTOS SAGRADOS

Abrangem comunicações expressas nas pinturas de corpos, paredes,

quadros, nos vitrais, na combinação de sons e ritmo, na harmonia das músicas, nas

danças, na disposição dos objetos de culto e rito. Enfim exercem diferentes formas de

linguagens.

6º ANO

• Respeito à diversidade religiosa

• Lugares sagrados

• Textos orais e escritos sagrados

• Organizações religiosas

• Símbolos religiosos

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7º ANO

• Temporalidade sagrada

• Ritos

• Festas religiosas

• Vida e morte

METODOLOGIA

Oferecer critérios para que os educandos desenvolvam uma consciência

crítica, diante de situações desumanas que envolvem parte da população, e se

posicionem de forma a optar pelo ideal, ou fortalecer o seu propósito de construção de

uma sociedade comprometida com o bem comum e contribuir para a superação do

preconceito, à ausência ou a presença de qualquer crença religiosa; de toda forma de

proselitismo, bem como da discriminação de qualquer expressão do sagrado.

AVALIAÇÃO

Através dos procedimentos de ensino propostos há possibilidade de um

sistema de avaliação diversificado e contínuo. A avaliação se dará em quase todos os

momentos da atividade pedagógica nos diálogos, nas trocas de idéias, nas atividades

individuais ou em grupo.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BIACA, Valmir. Et. Al. O Sagrado no Ensino Religioso. Cadernos Pedagógico

do Ensino Religioso, SEED. 2008.

FIGUEIREDO, Anísia de Paulo. Ensino Religioso Perspectivas Pedagógicas.

Petrópolis, Vozes 1995.

MARCHON, Benoit, Jean – François. As grandes religiões do mundo. São

Paulo Paulinas, 1995.

ASSINTEC. Ensino Religioso: Sugestões Pedagógicas. Curitiba. Assintec.

2002.

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

BUDERMANN, H. Dicionário Ilustrado de Símbolos. S P. Melhoramentos.

1993.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares de

Ensino Religioso para a Educação Básica. Curitiba 2008

REZENDE, José. Diversidade religiosa e direitos humanos. Brasília,

Secretaria Especial de Direitos Humanos. 2004

www.gper.com.br

www.diadiaeducacao.com.br

www.fonaper.com.br

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Geografia como disciplina oferece ao educando uma visão crítica e

construtiva do seu espaço no âmbito social, físico e histórico. Ela se preocupa em

compreender o espaço produzido e apropriado pelas sociedades, seus aspectos físicos

e culturais, contribuindo para que o aluno perceba que é um ser ativo, crítico e

participativo, ou seja, um agente transformador.

A Geografia contribui para que o aluno compreenda o mundo pensando,

refletindo e posicionando-se criticamente, buscando a justiça social e acima de tudo,

compreendendo a relação sociedade natureza. Contribui também para a reflexão sobre

os fatos históricos que resultaram de artimanhas políticas.

Adquirir conhecimentos básicos de Geografia é importante para a vida em

sociedade e, em particular, para o desenvolvimento das funções de cidadania: cada

cidadão, ao conhecer as características sociais, culturais e naturais do lugar onde vive,

bem como, a de outros lugares pode comparar, explicar, compreender e especializar as

múltiplas relações que diferentes sociedades em épocas variadas, estabeleceram com

a natureza a construção de seu espaço geográfico. Será dada ênfase à Lei 10639/03,

com conteúdos que envolvam a temática de história e cultura afro-brasileira e africana,

permeada nos conteúdos estruturantes.

2.1 - ESTRUTURANTE

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Os conteúdos estruturantes, entendidos como conhecimentos de grande

amplitude que se aproximam e organizam os campos de estudo da geografia, deve-se

compreender que temas a serem abordados são fundamentais para a compreensão da

dimensão geográfica da realidade dos conteúdos específicos. O conteúdo estruturante

numa concepção crítica de educação deve considerar em sua abordagem teórica

metodológica as relações socioespaciais em todas as escalas geográficas, analisando-

as em função das transformações políticas, econômicas, sociais e culturais que

marcam o atual período histórico.

• DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:

Discute-se nestes conteúdos estruturantes os espaços de produção como o

industrial e o agropecuário, as aproximações e especificidades de cada um, a

hierarquia dos lugares, as relações econômicas entre as diferentes porções territoriais

como as cidades, os Estados/Províncias, os países e regiões. Relações de produção e

de trabalho, como as sociedades produzem o espaço geográfico sob a perspectiva da

produção de objetos (fixos e móveis) necessários para a manutenção da dinâmica da

sociedade (Capitalista). Ênfase nas desigualdades econômicas na produção de

necessidades, nas diferentes classes sociais e na configuração sócio espacial.

Todos os conceitos geográficos são desenvolvidos nesse conteúdo

estruturante, especialmente o de rede.

• DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:

Relações de poder e domínio sobre os territórios. Discutir quais são as

instâncias e instituições (oficiais ou não) que governam os territórios. Nesse conteúdo

estruturante aborda-se desde as relações de poder sobre territórios na escala micro

(Rua, Bairro) até as escala macro (País, Instituições internacionais). O papel do estado

e das forças políticas não estatais (ONGs, narcotráfico, crime organizado, associações)

bem como as redefinições de fronteiras, orientadas por motivos econômicos, culturais,

sociais e políticos é fundamental.

Os conceitos geográficos mais enfatizados nesse conteúdo são Território e

lugar.

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

• DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:

As relações cidade-capital-natureza e sua lógica balizam as discussões

deste conteúdo estruturante. A produção do espaço geográfico, a criação de

necessidades e a mobilização de “recursos” naturais para satisfazê-las, no modelo

econômico do capitalismo, são questões centrais para esse conteúdo estruturantes.

Como essas relações se concretizam na diferenciação das paisagens sociais e

culturais. Os conceitos de Sociedade e Natureza são entendidos como categoria de

análise nesse conteúdo estruturante. Modo de produção, classe sociais, consumo,

sustentabilidade, dinâmica da natureza e tempo são discutidos da perspectiva da

produção espacial e da paisagem.

• DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:

As questões demográficas para a constituição do espaço geográfico são

centrais nesse conteúdo estruturante, bem como as constituições regionais em funções

das especificidades culturais. As marcas culturais na produção das paisagens (Rural e

Urbana) e suas razões históricas, econômicas, naturais; A ocupação e distribuição da

população no espaço geográfico e suas consequências econômicas, culturais, sociais;

Os grupos sociais e étnicos em sua configuração espacial urbana, rural, regional.

Os conteúdos geográficos mais enfatizados nesse conteúdo estruturante são

os de região (singularidades e generalidades) e paisagem.

CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

2.2 – BÁSICOS

Os conteúdos básicos do ensino fundamental devem considerar

imprescindíveis para a formação da consciência histórica dos estudantes nas diversas

disciplinas da educação básica.

Os conteúdos básicos terão abordagens diversas a depender dos

fundamentos que recebem de cada conteúdo estruturante. Quando necessário, serão

desdobrados em conteúdos específicos, sempre se considerando o aprofundamento a

ser observado para as séries e etapa de ensino. Ou seja, onde os conteúdos receberão

abordagens contextualizadas historicamente, socialmente e politicamente, de modo

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

que façam sentido para os alunos nas diversas realidades regionais, culturais e

econômicas, contribuindo com a sua formação cidadã.

CONTEÚDOS

6º ANOConteúdos Específicos

• Movimentos da Terra no universo e suas influências.• Rochas e minerais.• Movimentos sócios ambientais.• Rios e bacias hidrográficas• Questões ambientais.• Situação, forma, pontos extremos e limites do espaço mundial.• Principais formas de relevo.• Clima, hidrografia e vegetação.• A divisão física e a divisão política das terras emersas.• O espaço geográfico.• O trabalho e a transformação do espaço geográfico

7º ANOConteúdos Estruturantes

Setores da Economia.Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e informações.Sistema de produção e agroindústria.Ciclos econômicos.Ambiente urbano e rural.Ocupação de áreas irregulares.Questões ambientais.Aspectos físicos das regiões brasileiras.Êxodo Rural.Urbanização e favelização.Fatores e tipos de imigração e migração.Estrutura etária e estudo de gêneros.Formação étnica da população Brasileira: índios, negros, brancos e amarelos.

8º ANOConteúdos Específicos

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• Globalização.• Acordos e blocos Econômicos• Economia e desigualdades sociais.• Níveis de desenvolvimento.• Guerra Fria.• Neoliberalismo.• Aspectos físicos, Políticos, históricos, econômicos, população, hidrografia, clima, relevo e vegetação da América.• Questões ambientais.• Fluxos migratórios no continente americano e suas influências.

9º ANOConteúdos Específicos• Dependência tecnológica• Globalização• Blocos Econômicos• Conflitos mundiais• Estado, nação e território.• Terrorismo mundial e no Brasil• O continente europeu, africano, asiático e a Oceania.• Os direitos humanos e a ONU• Fluxos migratórios e suas influências.• Formação e conflitos étnico-religiosos e raciais.• Consumo e consumismo.• Questões Ambientais.

3 – FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS DA GEOGRAFIA

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A metodologia proposta tem como base a utilização dos conteúdos

estruturantes, os quais deverão estar articulados com a fundamentação teórica e

conceitual da Geografia e compreendam o processo de produção e transformação do

espaço geográfico. Para isso os conteúdos da geografia devem ser trabalhados de

forma critica e dinâmica, interligados com a realidade próxima e distante dos alunos,

em coerência com os fundamentos teóricos propostos, utilizando a cartografia como

ferramenta essencial.

A problematização de situações relacionadas às dimensões econômico-

sociais, política e cultural, tem por objetivo mobilizar o aluno para o seu conhecimento.

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

Por isso, deve-se constituir de questões que estimulem o raciocínio, a reflexão e a

crítica.

Através de leitura e interpretação das informações contidas nas diferentes

fontes históricas.

Pesquisas de jornais e revistas para que o aluno reflita sobre as diversas

informações levando-as a trocas de idéias e debates em sala de aula, despertando o

senso crítico no educando.

Utilização de laboratório de informática, de vídeos (TV pendrive) educativos,

relacionados aos conteúdos propostos de forma a esclarecer e auxiliar na

compreensão do ensino aprendizagem.

AVALIAÇÃO

A avaliação será formativa, diagnóstica e continuada, contemplando

diferentes práticas pedagógicas, um processo não linear de construção assentado na

interação e no diálogo entre professor e aluno.

Destacam-se como os principais critérios de avaliação e Geografia a

formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento

das relações socioespaciais para a compreensão e intervenção para a realidade, e a

assimilação das relações Espaço Temporais e Sociedades Natureza para

compreender o espaço nas diversas escalas geográficas.

A avaliação inserida no ensino aprendizagem deve ser inserida como uma

das formas que o professor utiliza para avaliar a sua metodologia e o nível de

compreensão dos conteúdos manifestado pelo educando durante o ano letivo.

Na prática pedagógica serão utilizados:

• Leitura, interpretação e produção de textos geográficos.

• Leitura e interpretação de fotos, imagens, mapas, tabelas e gráficos.

• Pesquisas bibliográficas.

• Aula de campo.

• Apresentação de seminários.

• Relatórios de aulas práticas.

• Avaliações escritas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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- DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA PARA A EDUCAÇÃO

BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2008

- PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de

Educação. Departamento de Ensino fundamental. Cadernos Temáticos: inserção dos

conteúdos de Geografia e cultura Afro-brasileira e africana nos currículos

escolares/Paraná. Curitiba: SEED – PR, 2005.

- www.diaadiaeducacao.pr.gov.br

- Urbanização e industrialização no Paraná / Dennison de Oliveira – Curitiba:

SEED, 2001.

-BRASIL, Secretaria de Educação de Ensino Fundamental. Parâmetros

Curriculares Nacionais. Introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília:

MEC/SEF, a998.

- CAVALCANTI, L. de S. Cotidiano, mediação pedagógica e formação de

conceitos: uma contribuição de Vygotsky ao ensino de Geografia. CEDES, v. 24, n. 66,

Campinas, mai/ago, 2005.

- SANTOS, M. Da totalidade ao lugar. São Paulo: Edusp, 2005.

− VIDAL DE LA BLACHE, P. Princípios da Geografia Humana. Lisboa:

Cosmos, 1957.

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA

FONTES:DCE HISTÓRIA, 2008LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO DO PRCOLEÇÃO ARARIBÁ- EF

Metodologia para trabalho de História,

segundo a DCE:

- Trabalhar com investigação histórica,

partindo de um problema.

- O Aluno é sujeito ativo e não passivo

- Uso de documentos na busca de

evidências, para resolver o problema.

- Fundamentar com a Historiografia

Produzir narrativas históricas/Busca da

Consciência Histórica

Os conteúdos foram selecionados e

agrupados pensando a História

Temática.

Articulam-se os Conteúdos

Estruturantes e Básicos que se

encontram nas Diretrizes Curriculares

de História, com os Conteúdos

Específicos que estão nos livros

didáticos.

A escolha desses dois livros se dá,

pois: a Coleção Araribá foi a mais

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

Sugestão: Historia a partir de temas

EF – 03 aulas por semana E Médio

-02 aulas/semana

120 aulas/ano

80 aulas ano

30 temas (aproxim.)

20 temas (aproxim.)

Média de 04h/aula por tema

(incluindo atividade com aluno, inferência

do professor, avaliação)

adotada em nosso Núcleo e o Livro

Didático Público está à disposição em

todos os Estabelecimentos de Ensino.

Os Conteúdos Específicos elencados

são os do livro didático, isso não quer

dizer que outros não possam ser

acrescentados.

Os conteúdos de História

local/regional não foram contemplados

nessa tabela, pois variam de acordo

com o município.

TEMA: O Mundo do Trabalho e os Movimentos de Resistência

CONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOSBÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECIFICOS

- Relações detrabalho

- Relações depoder

- Relaçõesculturais

História das relações da humanidade com o trabalho.

O homem moderno e o poder das idéiasOs fins justificam os meios? Origem do conceito e semelhanças com atualidadeAs condições de Higiene da Inglaterra do séc. XVII/XVIIIA América e o sonho dourado – razões e conseqüências no séc. XVI e XXIAs relações de trabalho na era da Mineração no Brasil colonialO trabalho dignifica o homem – as luzes conduzindo a sociedadeLiberdade, Igualdade e Fraternidade - Revoluções Burguesas

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

Simon Bolívar e o sonho da América forte e unidaOs indígenas da América Norte suas semelhança s e diferenças com o Brasil

O trabalho e a vida em sociedade

Os novos sujeitos sociais com a vinda da IndústriaA chegada da Indústria e as mudanças de comportamento dos diversos sujeitos sociaisA Indústria do séc. XVIII e as novas relações de trabalhoO poder das igrejas no Brasil do ouro

O trabalho e as contradições da modernidade

As novas condições sociais com a modernidadeO poder da máquina no séc. XVIII na Inglaterra e na atualidadeA exploração do trabalho infantil e da mulher nas fábricas do séc. XVIII e na atualidadeO luxo e o lixo das cidades da Europa - Inglaterra e França do séc. XVIII - semelhanças e diferenças com a atualidadeNovidades trazidas ao Brasil pela família real portuguesaCondições sociais dos diversos sujeitos sociais do Brasil colonial– escravos x mineradoresO café as mudanças na sociedade e na economia do Brasil II ImpérioNovos personagens entram em cena – Imigração no séc. XIX no BrasilA questão agrária no Brasil

Os trabalhadores e as conquistas de direito.

O homem e a luta pelos direitos sociaisDeclaração de Direitos na Inglaterra e Declaração dos Direitos do homem e do

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

cidadão da FrançaAs lutas pelos direitos políticos como conquista de direitos humanos – Símbolos da Revolução FrancesaAs lutas pelos ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade no Brasil colonial- Tiradentes – Herói ou bandido? - Brasil = Liberdade se compra ou se conquista?Constituição de 1824 – permanências e mudanças com a constituição de 1988Karl Marx e o sonho de uma nova sociedade não capitalistaDireitos Individuais e SociaisResistência do Brasil Império – Revolução Farroupilha e o orgulho de ser gaúchoA guerra do ParaguaiAs lutas pelos direitos humanos dos povos afro descendentes no Brasil

Observações: A Educação do Campo, o Ensino Afro, estão embutidos nos conteúdos e serão trabalhados concomitantemente ao longo de todo o ano. A Educação Fiscal será trabalha-da a parte como, por exemplo, Interpretações de textos sobre a importância dos tributos; Acesso ao sítio Leãozi-nho (www.leaozinho.receita.fazenda.gov.br); Leitura de histórias associadas à questão dos tributos; Entrevistas às pessoas da comunidade sobre o grau de satisfação quanto à aplicação do dinheiro público no seu município; Perguntar o que cada um está fazendo para assegurar a boa aplicação dos tributos que pagamos; Interpretação do Código do Consumidor; Realização de pesquisa de cam-po sobre o hábito de exigir nota fiscal; Coleta de notas fis-cais para identificação dos tributos pagos; Identificação dos produtos mais consumidos e sua carga tributária; Identificação das siglas (COFINS, IPI, IOF, PIB, ISS, etc.); Acompanhamento e controle dos recursos/fontes a serem aplicados: orçamento escolar/ familiar; Debate sobre a aplicação dos recursos públicos da escola, por exemplo, o Fundo Rotativo; Coleta de dados relacionados à Educa-

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ção Fiscal em livros, revistas, sítios, material didático do curso on-line em Educação Fiscal.

Desenvolvimento Metodológico

No processo de construção da consciência histórica é imprescindível que se

retome constantemente com os alunos como se dá a produção do conhecimento; ou

seja, como é produzido a partir do trabalho de um pesquisador que tem como objeto de

estudo as ações e as relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos

que os sujeitos lhes deram, de modo consciente ou não. Para estudá-las, o historiador

adota um método de pesquisa de forma que possa problematizar o passado, e buscar,

por meio de documentos e perguntas, respostas às suas indagações. A partir disso, o

pesquisador produz uma narrativa histórica cujo desafio é contemplar a diversidade das

experiências políticas, sociais, econômicas e culturais.

A produção do conhecimento histórico é essencial para que os alunos

compreendam:

• Os limites do livro didático;

• As diferentes interpretações de um mesmo acontecimento histórico;

• A necessidade de ampliar o universo de consultas para entender melhor

diferentes contextos;

• A importância do trabalho do historiador e da produção do conhecimento

histórico para compreensão do passado;

• Que o conhecimento histórico é uma explicação sobre o passado que pode

ser complementada com novas pesquisas e pode ser refutada ou validada pelo

trabalho de investigação do historiador.

Entender tais aspectos possibilita que os alunos valorizem e contribuam para

a preservação de documentos, dos lugares de memória como museus, bibliotecas,

acervos privados e públicos de fotografias, de documentos escritos e audiovisuais,

entre outros, seja pelo uso adequado dos locais de memória, pelo manuseio cuidadoso

de documentos que podem constituir fontes de pesquisas, seja pelo reconhecimento do

trabalho feito pelos pesquisadores.

A produção do conhecimento histórico e sua apropriação, pelos alunos, é

processual, e, deste modo, é necessário que o conceito em questão seja

constantemente retomado. Algumas questões poderão ser propostas aos alunos:

• Como o historiador chegou a essa interpretação?

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• Que documentos/fontes o ajudaram a chegar a essas conclusões?

• Existem outras pesquisas a esse respeito?

• Que dimensões o historiador contemplou em sua análise?

• No conteúdo trabalhado, como podem ser identificados os aspectos

políticos,

• Socioeconômicos e culturais?

• Existem aspectos que ainda podem ser pesquisados? Quais?

Instigar nos alunos a capacidade de questionar e criticar os conteúdos e as

abordagens existentes no texto consultado, de modo que constituam, gradativamente,

autonomia na busca do conhecimento.

Diante do exposto, a metodologia de ensino de História, privilegia alunos e

professores como sujeitos produtores do conhecimento histórico. O processo de

construção da história, por sua vez, é compreendido em suas práticas, relações e pelas

multiplicidades de leituras e interpretações históricas.

Contudo, deve-se considerar o saber histórico já produzido e também outras

formas de saberes como aqueles difundidos pelos meios de comunicação.

Outro fator a considerar e enfatizar com o aluno é de que quando se

pergunta “Por quê?”, “Como?” , “Quando”? e “ O quê?” não significa que estão sendo

construídas problemáticas. Faz se necessário ir, além disto, tal como: levantar

hipóteses acerca dos acontecimentos do passado

Outro elemento a ser considerado na metodologia do ensino de História é o

uso de documentos e fontes históricas em sala de aula, recorrer ao uso de documentos

e fontes históricas nas aulas de História pode ser importante por favorecer o

pensamento histórico e a iniciação aos métodos de trabalho do historiador. A intenção

com o trabalho de documentos em sala de aula é de desenvolver a autonomia

intelectual adequada que permita realizar análises críticas da sociedade por meio de

uma consciência temporal.

Ao trabalhar com documentos em sala de aula faz-se necessário ir além dos

documentos escritos, trabalhando com os iconográficos, as fontes orais, os

testemunhos de história local, além de linguagens contemporâneas, como fotografia,

cinema, quadrinhos e informática. Outro fator a ser observado é a identificação das

especificidades do uso desses documentos, bem como entender a sua utilização para

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além de meras ilustrações das aulas de História. Quanto à identificação do documento

a sugestão é determinar sua origem, natureza, autor ou autores, datação e pontos

importantes do mesmo.

Para fazer análise e comentários dos documentos, Circe Bittencourt (2004)

estabeleceu a seguinte metodologia:

• Descrever o documento, ou seja, destacar e indicar as informações que ele

• Contém;

• Mobilizar os saberes e conhecimentos prévios dos alunos para que eles

possam

• Explicá-los, associá-los às informações dadas;

• Situar o documento no contexto e em relação ao autor;

• Identificar sua natureza e também explorar esta característica para chegar a

identificar os seus limites e interesses.

Contudo, é necessário clareza de que as práticas pedagógicas podem

mudar em decorrência da especificidade da linguagem do documento.

Recursos Didáticos

• Imagens;

• TV pen drive de TV Paulo Freire

• Textos diversos;

• Mostra pedagógica;

• DVD;

• Músicas.

• Retro-projetor;

• Quadro negro e giz;

• Jornais, revistas e periódicos;

• Cartazes e materiais de artes;

• Mural;

• Mapas;

• Máquina fotografia e filmadora;

• Computador...

Proposta de trabalho para o aluno

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O aluno trabalhará com quadros comparativos, produções de textos, análise

de textos, filmes, imagens e músicas, gráficos, debates, atividades escritas e orais,

pesquisas bibliográficas e de campo, dramatizações, resumos entre outros.

Critérios e instrumentos de avaliação

A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos,

permeando o conjunto das ações pedagógicas, e não como elemento externo a este

processo.

Refutam-se as práticas avaliativas que priorizam o caráter classificatório,

autoritário, que desvinculam a sua função da aprendizagem, que não se ocupam dos

conteúdos e do seu tratamento conforme as concepções definidas no projeto

políticopedagógico da escola.

Formas avaliativas:

• Avaliação diagnóstica – permite ao professor identificar o desenvolvimento

da aprendizagem dos alunos para pensar em atividades didáticas que possibilitem a

compreensão dos conteúdos a serem trabalhados;

• Avaliação formativa – ocorre durante o processo pedagógico e tem por

finalidade retomar os objetivos de ensino propostos para, a partir dos mesmos,

identificar a aprendizagem alcançada desde o início até ao momento avaliado;

• Avaliação somativa – permite ao professor tomar uma amostragem de

objetivos propostos no início do trabalho e identificar se eles estão em consonância

com o perfil dos alunos e com os encaminhamentos metodológicos utilizados para a

compreensão dos conteúdos.

Substituir as práticas avaliativas baseadas na memorização de conteúdos,

por:

Atividades que permitam desenvolver a capacidade de síntese e redação de uma

narrativa histórica;

Atividades que permitam ao aluno expressar o desenvolvimento de idéias e conceitos

históricos;

Atividades que revelem se o educando se apropriou da capacidade de leituras de

documentos com linguagens contemporâneas, como cinema, fotografia, quadrinhos,

músicas e televisão, relativos ao conhecimento histórico.

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Deseja-se que ao final do trabalho na Disciplina de História, os alunos sejam

capazes de identificar processos históricos, reconhecer criticamente as relações de

poder neles existentes, bem como que tenham recursos para intervir no meio em que

vivem de modo a se fazerem também sujeitos da própria História.

A recuperação paralela será feita de acordo com a necessidade de cada

aluno, vários meios poderão ser usados como: revisão de conteúdos, interpretação de

textos complementares, exercícios reflexivos, avaliação escrita ou oral, trabalhos,

debates, pesquisas...

Referência bibliográfica

DCE, Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Fundamental do Estado

do Paraná.

DCE, Diretrizes Curriculares de Educação do Campo para o Ensino

Fundamental do Estado do Paraná.

DCE, Diretrizes Curriculares de Educação do Afro para o Ensino Fundamental

do Estado do Paraná.

DCE, Diretrizes Curriculares de Educação do Educação Fiscal para o Ensino

Fundamental do Estado do Paraná.

Projeto Aribá, História. Editora Moderna.

Internet, sítios no www.google.com.br

Periódicos. Jornais, revistas.

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

O processo de ensino de Língua Portuguesa no Brasil iniciou-se com a

educação jesuíta. Nesse período, não havia uma educação institucionalizada, partia-se

de práticas pedagógicas restritas à alfabetização, que visavam manter os discursos

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hegemônicos da metrópole e da igreja. Evidenciava-se, já na constituição da escola e

do ensino no Brasil, que o acesso à educação letrada era determinante na estrutura

social, fazendo com que os colégios fossem destinados aos filhos da elite colonial.

Quanto ao ensino da Língua Portuguesa, limitava-se, nessa época, às

escolas de ler e escrever, mantidas pelos jesuítas. O português “era a língua da

burocracia”(ILARI,2007 s/p), ou seja, a língua das transações comerciais, dos

documentos legais. A interação entre os colonizados e colonizadores resultou na

constituição da Língua Geral (tupi-guarani), utilizada pelos portugueses, num primeiro

momento, com vistas ao conhecimento necessário para a dominação da nova terra. A

fim de reverter esse quadro, em 1758 um decreto do Marquês de Pombal tornou a

Língua Portuguesa idioma oficial do Brasil, proibindo o uso da Língua Geral. A

intenção, com essas medidas, era modernizar a educação, tornando o ensino laico e

colocando-o a serviço dos interesses da Coroa Portuguesa, privilegiando as camadas

da sociedade, europeizando e produzindo uma educação que visava à manutenção do

status quo. As classes populares, que precisavam do ensino primário para aprender a

língua portuguesa, continuaram negligenciadas.

Somente nas últimas décadas do século XIX, a disciplina de Língua

Portuguesa passou a integrar os currículos escolares brasileiros. Seguindo os moldes

do ensino do Latim, o ensino de língua Portuguesa fragmentava-se no ensino de

Gramática, Retórica e Poética. Houve, então, a necessidade de rever o acesso ao

ensino para atender às necessidades da industrialização.

O modernismo, embora não tenha protagonizado uma revolução na

linguagem, contribuiu para aproximar nossa língua escrita do falar cotidiano do Brasil.

(FARACO, 1997, p. 57). No contexto da expansão da escolarização, o ensino da

Língua Portuguesa não poderia dispensar propostas pedagógicas que levassem em

conta as novas necessidades trazidas por esses alunos para o espaço escolar, dentre

elas a presença de registros linguísticos e padrões culturais diferentes dos até então

admitidos na escola.

A Lei n. 5692/71 ampliaria a aprofundaria esta vinculação ao dispor que o

ensino deveria estar voltado à qualificação para o trabalho. Nessa visão de ensino,

continua a valer a tese que privilegia, no aprendizado e acesso ao uso competente da

língua, o aluno oriundo das classes letradas. O viés utilitário e pragmático do trabalho

pedagógico afastava o aluno vindo das menos favorecidas, da norma culta da língua

portuguesa .

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Porém, apesar das discussões acadêmicas, os livros didáticos continuavam

porta-vozes da concepção tradicional de linguagem, reforçando metodologias que não

possibilitavam a todos os estudantes o aprimoramento no uso da Língua Materna tanto

no ensino da língua propriamente dito, quanto no trabalho com a literatura. O ensino

da Língua Portuguesa fundamentava-se, então, em exercícios estruturais, técnicas de

redação e treinamento de habilidades de leitura.

Com relação à literatura, até os meados do século XX, o principal

instrumento do trabalho pedagógico eram as tecnologias literárias, com base em

cânones. A leitura do texto literário, no ensino primário e ginasial, visava transmitir a

norma culta da língua, com base em exercícios gramaticais e estratégias para incutir

valores religiosos, morais e cívicos. O objetivo era despertar o sentimento nacionalista

e formar cidadãos respeitadores da ordem estabelecida, não seria tolerada uma

prática pedagógica que visasse despertar o espírito crítico dos alunos, assim ganham

força as discussões sobre o currículo escolar e sobre o papel da educação na

transformação social, política e econômica da sociedade brasileira. A pedagogia

históricocrítica vê a educação como mediação da prática social. Na disciplina de

Língua Portuguesa, essa Pedagogia se revelou nos estudos linguísticos centrados no

texto/contexto e na interação social das práticas discursivas. As novas concepções

sobre a aquisição da Língua Materna chegaram ao Brasil no final da década de 1970 e

início de 1980, quando as primeiras obras do Círculo de Bakhtin, o avanço dos

estudos em torno da natureza sociológica da linguagem. Essas produções teóricas

influenciaram os programas de reestruturação do Ensino de 2º Grau, de 1988, e do

Currículo Básico, de 1990, que já denunciavam “o ensino da língua, cristalizado em

viciosas e repetitivas práticas que se centram no repasse de conteúdos gramaticais”

(PARANÁ, 1988, p. 02) e valorizam o direito à educação linguística. A concepção

sociointeracionista assumida nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica pretende

uma prática diferenciada, isto é, trazer ao educando uma língua dialógica, em

constante transformação, reflexiva e produtiva. Para isto, deve-se adotar práticas de

linguagem que contemplem a leitura, a escrita e a oralidade dentro das diversas

esferas de interação discursivas.

A concepção de linguagem tida como fenômeno social, fermenta-se na

interação (política, social, econômica) entre os homens. Dentro deste processo, a

palavra significa o ato da fala, de natureza social. Consideramos assim que “ensinar a

língua materna requer que se considerem os aspectos sociais e históricos que o

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sujeito está inserido, bem como o contexto de produção do enunciado, uma vez que

seus significados são sociais e historicamente construídos” (DCE, p. 49), sem nos

esquecer que a palavra cria significado na relação com o outro, no seu contexto

dinâmico de construção ideológico.

O ensino de Língua Portuguesa, sob esta perspectiva, visa aprimorar os

conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles compreendam a

variedade de discursos que estão em seu contexto, assim como interajam com eles.

Desta maneira, a língua pode ser lida dentro de um espaço, onde diversas vozes

sociais se defrontam e geram posturas ideológicas que se relacionam.

Cabe ao professor considerar na sua prática pedagógica esse processo

dinâmico e histórico da língua, em que os alunos, também agentes na interação

verbal, participam; oferecer possibilidades de acesso dos mesmos à estas relações

dialógicas através das práticas discursivas em uso na língua no âmbito diacrônico.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Por muito tempo a Língua Portuguesa foi trabalhada de uma forma

metalinguística, ou seja, memorização de terminologias.

Atualmente o foco principal é o discurso e suas diferentes manifestações

em diferentes situações comunicativas.

Nos conteúdos estruturantes, o discurso é desenvolvido através de três

eixos: leitura, escrita e oralidade.

Na literatura os conteúdos são trabalhados privilegiando aspectos lúdicos e

contextos culturais, entrelaçando a história e cultura afro-brasileira e africana, a

história e cultura índigena e educação ambiental.

A gramática deve ser instrumento para o aluno ler, produzir e interpretar os

diferentes textos, consequentemente interpretar o mundo, a vida.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Oralidade

Ao trabalhar com oralidade, o professor dispõe do trabalho com diversos

gêneros orais e também com a literatura oral, mas esse trabalho deve ter como

objetivo: observar o contexto social de uso desse gênero, refletir sobre suas

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características, organizar a sequência, verificar a argumentação usada pelo aluno,

explorar os conectivos usados na narração, refletir o uso de gírias e repetições.

Escrita

O professor deve propor que interfiram de modo significativo na construção

de sentidos ao aluno, relacionando o dizer escrito às circunstâncias de sua produção

textual. O professor deve ofertar subsídios contextualizados com a realidade do aluno

para que ele amplie seu conhecimento através de temáticas que os atraíam, com

delimitação do tema para que o conhecimento empírico seja acrescido do teórico para

que se concretize o saber. Isto com objetivo que o aluno escreverá tendo em seu

conteúdo escrito previsão de possíveis interlocutores, uma situação em que o texto

circulará. Depois da escrita, o aluno deve ter com o professor uma reescrita do texto,

refletindo sobre seu conteúdo e diagnosticando a adequação do texto as condições de

produção e interlocutores que lhe são próprias, socializando a produção textual

realizada pelo aluno.

Leitura

Sabendo que ler é familializar-se com diferentes textos produzidos nas

diversas esferas sociais, o ensino da leitura deve propiciar ao aluno o acesso aos

diferentes textos produzidos para que o desenvolvimento desta atitude seja algo crítico

e que o aluno perceba as mensagens atribuídas explícitas e implícitas nos textos e

realizarem leituras significativas, ou seja, reconheçam as conexões ideológicas tecias

no texto.

Com a literatura podemos recorrer ao método recepcional, como nos é

indicado nas DCE.

Objetivo geral

Proporcionar ao aluno a relação da prática discursiva do contexto escolar

com o seu cotidiano.

Objetivos específicos

Serão propostos os seguintes objetivos nas práticas discursivas: oralidade,

escrita e leitura.

Vivenciar a variação lingüística que o aluno emprega em suas relações

sociais, assim como de diferentes falantes da língua, oferecendo a adequação do seu

registro nas diferentes instâncias discursivas;

Criar uma prática de escrita que considera seu contexto de produção, ou

seja, uma escrita com destinatário e com finalidade;

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Compreender o gênero discursivo nas suas peculiaridades e uso dentro da

esfera comunicacional;

Analisar a escrita por meio de produção de diferentes gêneros discursivos;

Aplicar leituras que desenvolvam, em seu discurso, as diferentes demandas

sociais para que o aluno, ao ler, envolva neste ato suas experiências, seus

conhecimentos prévios, sua formação familiar, religiosa, cultural, enfim, as várias

vozes que o constituem;

Explorar a visão de leitura no aluno, dentro da percepção de conexão que os

textos estabelecem;

Construir, pelos diferentes gêneros discursivos, a formação de um leitor

crítico.

Conteúdo estruturante: Discurso como prática social

Conteúdos básicos: leitura, escrita e oralidade.

Conteúdos específicos de 5ª série/6º ano: Serão trabalhados através do uso

de gêneros textuais diversificados - contos de fadas, causos, fábulas, mitos e lendas,

convite, cartaz, poemas, receita culinária, bilhetes, cartas, bilhetes, textos informativos

e publicitários, HQ - ((re)contação de histórias, interpretação de textos. Dentro do

contexto: estruturação de parágrafos - pontuação, recursos gráficos, concordância

verbal/nominal, acentuação gráfica, interjeição, algumas figuras de pensamento:

onomatopéia, ironia, classe de palavras.

Conteúdos específicos de 6ª série/7º ano: Serão trabalhados através do uso

de gêneros textuais – poemas, contos, crônicas, reportagem jornalística, classificados

- ((re)leitura do texto literário, através de dramatização, resenha, debate oral,

declamação oral, interpretação de textos -, estruturação de parágrafos: pontuação,

recursos gráficos, concordância verbal/nominal, acentuação gráfica, discurso direto e

indireto, tempos verbais, figuras de linguagem, estrutura do gênero narrativo e suas

características, criação de textos narrativos).

Conteúdos específicos de 7ªsérie/8º ano: Serão trabalhados através do uso

de gêneros textuais – contos, crônicas, textos informativos e publicitários, texto

cinematográfico, literatura de cordel, memórias, biografia - ((re)escrita do texto,

interpretação de textos, estruturação textual: pontuação, recursos gráficos,

concordância verbal/nominal, acentuação gráfica, discurso direto e indireto; predicados

– verbal, nominal, verbo-nominal; partes de construção do enredo; figuras de

linguagem).

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Conteúdos específicos de 8ªsérie/9º ano: Serão trabalhados através do uso

de gêneros textuais - textos informativos – interpretação de notícias nos diversos

meios impressos, classificados, charges, cartum-, entrevista oral e escrita, contos,

crônicas. Dentro do contexto: acentuação, concordância /verbalnominal, sinônimos,

antônimos, hiperônimos, hipônimos, polissemia, período composto partes do enredo,

estrutura das palavras, formação das palavras conjunções subordinativas, período

composto por subordinação, estudo de algumas palavras e expressões.

Os temas versarão sobre a diversidade cultural, histórica e econômica, o

meio ambiente, qualidade de vida, a adolescência, tecnologias, atualidades, problemas

sociais para uma formação do cidadão dentro do mundo moderno.

Avaliação

A avaliação em Língua Portuguesa e Literatura constrói-se dentro de um

processo de aprendizagem contínuo, dando prioridade à qualidade e ao desempenho

do aluno ao longo do ano letivo. Ela diagnostica as dificuldades para possibilitar que a

intervenção pedagógica aconteça a todo tempo, situando ao professor e ao aluno

acerca do ponto em que se encontram e contribuir a busca de estratégias educativas

aos alunos que participem das aulas.

Os alunos serão avaliados continuamente, permitindo-lhes aperfeiçoamento

linguístico constante, o letramento. A recuperação dos conteúdos será paralela a todos

os alunos e principalmente aos que não conseguirem atingir a média proposta.

REFERÊNCIAS

BRASil/MEC, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-

Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília-DF,

2004.

__________. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. In:BRASIL/MEC. Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.

__________. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de

dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para

incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e

Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. In: Brasil. Ministério da Educação.

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Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o

ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC/Secretaria Especial

de Políticas de Promoção de Igualdade Racial/ Secretaria de Educação Continuada,

Alfabetização e Diversidade. 2004.

PARANÁ. Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no ensino

fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina

história do Paraná. Diário Oficial do Paraná, Curitiba, nº 6134, 18 dez. 2001.

_________. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica: Língua Portuguesa. Curitiba, 2009.

Sites:

http://www.diadiaeducaçao.pr.gov.br/atividadeseducativas.com.br

http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

A matemática se desenvolveu ao longo da história da humanidade e está

em constante evolução e se aperfeiçoando ao longo dos tempos. Estando cientes que

a Matemática estudada e ensinada hoje é produto das idéias e contribuições

construídas historicamente, é sempre possível rediscutir conceitos, modificar pontos de

vista sobre assuntos conhecidos e propor outros, apresentando-se assim como uma

ciência viva, como afirma D’AMBRÓSIO: “ Para situar a matemática como uma

manifestação cultural de todos os povos em todos os tempos, como a linguagem, os

costumes, os valores, as crenças e os hábitos, e como tal diversificada nas suas

origens e na sua evolução”. Portanto caberá ao professor trabalhar a matemática como

uma construção que está sempre se renovando e que o aluno – professor –

matemática, faz parte desse movimento constante de ensino e aprendizagem, sendo

fundamental a revisão dos conteúdos e a forma de transmissão-assimilação desses

conteúdos, verifica - se isto em (PARANÁ 2008). “Pela educação matemática, almeja-

se um ensino que possibilite aos estudantes análises, discussões, conjecturas,

apropriação de conceitos e formulação de idéias. [...] para que, a partir dela, o homem

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amplie seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da

sociedade” (PARANÁ 2008).

As relações que surgem entre professor - matemática - aluno, dentro da

realidade em que estão inseridos, é que fundamenta a educação matemática da escola

e desenvolva uma concepção de matemática que permita a todo, o acesso aos

conhecimentos e instrumentos matemáticos, como uma condição necessária para

participarem e interferirem na sociedade em que vivem.

OBJETIVOS

O conhecimento matemático não pode ser tratado como um conjunto de

fatos e definições isoladas e conclusivas. Sempre haverá outras descobertas e

conexões entre os vários conhecimentos que são fundamentais para que os alunos

possam compreender a evolução da matemática até sua presença nos dias de hoje.

Dessa forma ao concluir seus estudos matemáticos, a expectativa é que os alunos

compreendam:

• Sistema de numeração decimal e o conceito de notação científica;

• Os conceitos de adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e

radiciação de números pertencentes aos conjuntos dos naturais, inteiros, racionais,

irracionais e reais e suas propriedades;

• O conceito de razão e proporção, regra de três, porcentagem, frações e dos

números decimais e as suas operações.

Havendo necessidade de articulação entre álgebra e os números para que assim o

aluno:

• Compreenda o conceito de incógnita;

• Realize a escrita de uma situação problema na linguagem matemática;

• Reconheça e resolva equações numéricas e algébricas, inequações,

sistemas de equações;

• Diferencie e realize operações com monômios, binômios, trinômios e

polinômios; equações quadradas, biquadradas e irracionais; (PARANÁ, 2008, p.48).

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA

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Tendo como objetivo possibilitar ao aluno a apropriação do conhecimento

produzido pela humanidade a educação matemática vê a necessidade de reflexão

sobre a concepção matemática que acompanha o professor e assim abrir um espaço

onde seja considerado tanto o aspecto cognitivo do discurso matemático como para a

relevância social do ensino da matemática. Assim é necessário que o processo

pedagógico em matemática seja revisitado, quantas vezes forem necessárias, vejamos

como se apresenta em BICUDO:

“As atuais propostas pedagógicas, ao invés de transferência de

conteúdos prontos, acentuam a interação do aluno com o objeto de estudo, a

pesquisa, a construção dos conhecimentos para o acesso ao saber. As aulas

são consideradas como situações de aprendizagem, de mediação; nestas são

valorizados o trabalho dos alunos (pessoal e coletivo) na apropriação do

conhecimento e a orientação do professor para o acesso ao saber.” ”(Micotti in

Bicudo,1999).

Tendo esta Proposta Pedagógica Curricular (PPC) como base as Diretrizes

Curriculares, é muito importante que haja a articulação entre as tendências

metodológicas apresentadas com os conteúdos matemáticos para a realização de um

trabalho de ensinar e aprender eficaz.

Levando-se em consideração que o aluno de hoje é um ser ativo, curioso,

questionador, mas que por vezes não se apropria de princípios matemáticos

elementares faz-se necessário questionar e refletir do porque dessa situação e

podemos fazê-lo através das palavras de Vigotsky (2000, p.247):

[...} a experiência pedagógica nos ensina que o ensino direto de conceitos

sempre se mostra impossível e pedagogicamente estéril. O professor que

envereda por esse caminho costuma não conseguir senão uma

assimilação vazia de palavras, um verbalismo puro e simples que

estimula e imita existência dos respectivos conceitos na criança, mas, na

prática, esconde o vazio. Em tais casos, a criança não assimila o

conceito, mas a palavra capta mais de memória que de pensamento e

sente-se impotente diante de qualquer tentativa de emprego consciente

do conhecimento assimilado. No fundo, esse método puramente

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escolástico de ensino, substitui a apreensão do conhecimento vivo pela

apreensão de esquemas verbais mortos e vazios.

A efetivação desta proposta requer um professor interessado em

desenvolver-se intelectual e profissionalmente e em refletir sobre sua prática para

tornar-se um educador matemático e um pesquisador em contínua formação.

Interessa-lhe, portanto, analisar criticamente os pressupostos ou as idéias centrais que

articulam a pesquisa ao currículo, a fim de potencializar meios para superar desafios

pedagógicos.

OBJETO DE ESTUDO

O objeto de estudo, ainda em construção, tem relação direta na pratica

pedagógica envolvendo e centralizando o ensino, a aprendizagem e o conhecimento

matemático, com abordagens que envolvem estudo que busque a compreensão de

como o aluno compreende e se apropria da Matemática “concebida como um conjunto

de resultados e métodos, procedimentos, algoritmos, etc.” (MIGUEL & MIORIM, 2004,

p. 70 apud PARANÁ, 2008, p.48).

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Entre o mundo globalizado e a real condição de vida do aluno, está a escola.

Nesse contexto a matemática deve se apresentar como um elo entre o real e o

globalizado sendo um importante instrumento na formação e apreensão dos

conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo a

sua volta. Este vínculo entre a matemática, escola e a realidade do aluno, apresenta-se

da seguinte forma:

“A iniciação de um conceito matemático deve ser iniciada através de

situações reais que possibilitem ao aluno tomar consciência de que já tem

algum conhecimento sobre o assunto; a partir desse saber é que a escola

promoverá a difusão do conhecimento matemático já organizado”.

(PARANÁ 1990).

O saber escolar se apresenta nos conteúdos das disciplinas. Assim a

aprendizagem matemática se organiza na constante construção do currículo, a partir

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dos conteúdos chamados estruturantes que são considerados de grande amplitude

sendo estes NÚMERO E ÁLGEBRA, GRANDEZAS E MEDIDAS, GEOMETRIAS E

TRATAMENTODA INFORMAÇÃO. A partir dos conteúdos estruturantes organizam-se

os conteúdos básicos que são considerados assuntos mais permanentes distribuídos

por série. Assim as articulações desses conteúdos fundamentados às teorias

metodológicas fazem parte da proposta pedagógica curricular (PPC) da escola. A

finalidade do ensino da matemática não contribui somente para a formação do

pensamento lógico matemático, mas desenvolvem diversos aspectos da atividade

intelectual, procurando assim desenvolver seu senso crítico para os temas

contemporâneos como a História e cultura afro-brasileira, africanas e indígenas e ainda

utilizadas nos enfrentamentos das situações cotidianas e seus desafios: prevenção ao

uso indevido de drogas; sexualidade; educação fiscal; educação ambiental. Mostrando

para nossos alunos o relevante papel da matemática nos dias de hoje e que precisam

compreender os conteúdos para então desenvolver autonomia intelectual e capacidade

crítica. Podendo isto ocorrer em diversas situações problemas, estudos de gráficos e

estatísticos onde estes temas podem ser abordados, discutidos, e apresentados as

devidas observações e possíveis posicionamentos e conclusões. Posteriormente o

professor elabora seu plano de trabalho docente onde constarão os conteúdos

específicos a serem trabalhados por turmas e nos bimestres que serão abordados por

meio de tendências metodológicas da Educação Matemática que fundamenta a prática

docente, que são: resolução de problemas; modelagem matemática; mídias

tecnológicas; etnomatemática; história da matemática; investigações

matemáticas;

Como o processo ensino aprendizagem não se esgota em si mesmo, a

articulação entre as tendências e os temas contemporâneos além dos desafios

educacionais devem ser utilizadas ferramentas e equipamentos, tais como:

materiais manipulativos (tampinhas, palitos, barbantes, fichas, cartões, papéis

cartões, cartolina, recortes...)

materiais de construção ( régua, compasso, transferidor, esquadros, tesoura,

dobraduras, recortes, embalagens , fita métrica, trena, papel milimetrado. . .)

mídias (internet via laboratório Paraná Digital, vídeos, TV pendrive, rádio, aparelho de

som...)

instrumentos de cálculo (calculadora, computadores,...).

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jogos ( encontrados à venda pela indústria que auxilie em processos de aprendizagem

como também a confecção dos mesmos como os dados, a trilha, pentaminós, tangram

etc.).

publicações (jornais, revistas, livros didáticos, paradidáticos, de apoio, panfletos de

propaganda...).

publicidade ( panfletos de propagandas diversos, banners ...)

Havendo possibilidade de esses materiais serem acomodados em laboratório

apropriado para aulas práticas. Proporcionando tais recursos papel importante no

processo ensino aprendizagem, pois são matérias que estão diretamente relacionados

ao cotidiano do aluno, servindo ao propósito de articulação entre situações que

exercitem a análise e a reflexão.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Conteúdos estruturantes e básicosNúmeros e Álgebra:

• Sistemas de numeração;

• Números Naturais;

• Múltiplos e divisores;

• Potenciação e radiciação;

• Números fracionários;

• Números decimais.

• Números Inteiros;

• Números Racionais;

• Números Irracionais;

• Equação e Inequação do 1º grau;

• Sistemas de Equações do 1º grau;

• Potências;

• Monômios e Polinômios;

• Produtos Notáveis.

• Razão e proporção;

• Regra de três simples.

• Regra de Três Composta.

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• Números Reais;

• Propriedades dos radicais;

• Equação do 2o grau;

• Teorema de Pitágoras;

• Equações Irracionais;

• Equações Biquadradas;

Funções:

• Funções;

• Noção Intuitiva de Função Afim;

• Noção Intuitiva de Função Quadrática.

Grandezas e Medidas:

• Medidas de comprimento;

• Medidas de massa;

• Medidas de área;

• Medidas de volume;

• Medidas de tempo;

• Medidas de Temperaturas;

• Medidas de ângulos;

• Sistema monetário.

• Relação Métricas no Triângulo Retângulo;

• Trigonometria no Triângulo Retângulo.

Geometrias:

• Geometria Plana;

• Geometria Espacial;

• Geometria Não-Euclidiana;

• Geometria Analítica;

Tratamento da Informação:

• Estatística;

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• Porcentagem;

• Dados, tabelas e gráficos;

• Pesquisa Estatística;

• Média Aritmética;

• Moda e Mediana;

• Juros Simples;

• Juros Compostos.

• População e Amostra.

• Noções de Análise Combinatória;

• Noções de Probabilidade;

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Para que esse aluno ativo não obter sucesso nas atividades escolares há

necessidade de se pensar a educação matemática como ciência elaborada pelos

homens em constantes modificações e que nos leva a pensar a avaliação não como

resultado de um único elemento a ser considerado, mas sim a observação de todo o

processo de construção desse conhecimento, sendo necessária uma observação

sistemática, que nos leva a avaliação diagnóstica. (PARANÁ 1990). Assim a função

diagnóstica da avaliação irá subsidiar o professor para a retomada do trabalho,

identificando qual conhecimento o aluno trás como referencial e a partir daí conseguirá

identificar quais processos não foram atingidos, e mediar a aprendizagem. Como

afirma Vigotsky “[...] a distancia entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma

determinar através da solução independente de problemas, e o nível de

desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a

orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes”.

(VIGOTSKY,1998).

Para tanto alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas

propostas possibilitando verificar se o aluno:

• comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);

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• compreende, por meio da leitura, o problema matemático;

• elabora um plano de possibilite a solução do problema;

• encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;

• realiza o retrospecto da solução de um problema.

Sendo necessário que no processo pedagógico, o aluno deve ser

estimulado a: partir de situações-problema internas ou externas à matemática;

pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos problemas;

elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las; perseverar na busca de

soluções, mesmo diante de dificuldades; sistematizar o conhecimento construído a

partir da solução encontrada, generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as

condições particulares; socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma

linguagem adequada; argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO &

NOGUEIRA, 2006, p. 29).

Ressaltando que os resultados de uma avaliação devem servir para

aprimorar o processo ensino aprendizagem e ajudar a todos os alunos a se

apropriarem do conhecimento para que se tornem cidadãos e tenham consciência

dessa cidadania.

“Os novos procedimentos didáticos envolvem mudanças na avaliação. Os

erros deixam de indicar fracasso dos alunos, passam a constituir fontes de informação

que o professor com o objeto de estudo.”(Micotti in Bicudo,1999). Já o aluno que não

atingir os conteúdos básicos necessários será ofertado a recuperação

concomitantemente ao processo ensino-aprendizagem e oferecida a todos os alunos

com média inferior a da aprovação e/ou àqueles que quiserem usufruí-la. Sendo

oferecidas ao aluno as oportunidades possíveis pelo estabelecimento de ensino para

que o mesmo resgate os conteúdos não aprendidos, e a nota da avaliação e a da

recuperação, prevalecerá sempre a maior, mantendo-se assim, uma constante

mediação entre professor aluno e conhecimento.

REFERÊNCIAS:

BICUDO, M. A. V. (Org). Pesquisa em Educação Matemática: concepções e

perspectivas. São Paulo: Editora UNESP, 1999.

BORBA, M.C.; PENTEADO, M. G. Informática e Educação Matemática. 3. ed. Belo

Horizonte: Autêntica, 2003.

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CARVALHO, D.L. Metodologia do ensino de matemática. São Paulo, Cortez, 1992.

DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de matemática. São Paulo: Ática,

1991.

D’AMBRÓSIO, U. Da realidade à ação: reflexões sobre educação e matemática.

São Paulo: Summus, 1986.

IFRAH, G. Os números: história de uma grande invenção. 3. ed. São Paulo: Globo,

1989.

JUNIOR, J.R.G. A conquista da matemática. 1ªed. São Paulo, FTD, 2009.PARANÁ,

Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Matemática. Curitiba: SEED, 2008.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Matemática. Curitiba: SEED,

1990

RIBEIRO, J.S. Matemática - Projeto Radix - Raiz do conhecimento. 1ªed. São

Paulo, Editora Scipione, 2010.

SOUZA, J.R; PATARO, P. R. M; Vontade de Saber Matemática. 1ª ed, São Paulo ,

FTD, 2009.

VYGOTSKY, L. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

______________ A construção do pensamento e da linguagem; tradução Paulo

Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

Anexo das Diretrizes de Matemática:

SÉRIE /

ANO

CONTEÚDOS

ES

TRU

TU

RAN

TES

CONTEÚDOS

SI

COS

AVALIAÇÃO

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SÉRIE/6

° ANO

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SÉRIE/7

° ANO

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SÉRIE/

8º ANO

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SÉRIE/

9º ANO

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APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE INGLÊS

No Brasil, o ensino de línguas estrangeiras está vinculado à organização

social e histórica do país. No início da colonização, os jesuítas ensinavam latim às

comunidades indígenas com o propósito de dominação e expansão do catolicismo. De

1581 a 1640, período em que se estabeleceu a União Ibérica, os jesuítas foram

considerados pelos espanhóis um entrave para as demarcações territoriais, o que

culminou com a expulsão da Ordem dos territórios portugueses na América. A partir de

1759, foi constituído o ensino régio no Brasil, o qual era garantido pelo Estado. A língua

estrangeira oferecida continuava sendo o latim e os professores contratados eram não-

religiosos.

O ensino de línguas modernas ganhou reconhecimento com a chegada da

família real ao Brasil e abertura dos portos ao comércio. Os currículos passaram a

oferecer o Inglês e Francês visando o intercâmbio comercial. Em 1837, foi fundado o

Colégio Pedro II que se tornou modelo por quase um século, as línguas ensinadas ali

eram o francês, o inglês e o alemão. De 1929 a 1931, a língua italiana também foi

ofertada neste colégio.

A abordagem tradicional, que tinha como método ensinar através da escrita e

da gramática, durou desde a educação jesuítica até o advento da Reforma Francisco

Campos, a qual instituiu o Método Direto. Neste, a língua materna perdia a função de

mediadora no processo de aprendizagem, o professor se comunicava exclusivamente

em língua estrangeira durante as aulas.

No governo Vargas (1937), o francês apresentava pouca vantagem em

relação ao inglês. O espanhol começou a ser ensinado em detrimento ao alemão, o

italiano e o japonês por motivo da 2ª Guerra Mundial, e o latim permaneceu como

língua clássica. A língua espanhola foi valorizada como língua estrangeira porque

representava um modelo de patriotismo a ser seguido pelos estudantes e o respeito do

povo espanhol às suas tradições.

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Com o tempo, o ensino de língua inglesa foi fortalecido e se deu pela

dependência econômica e cultural do Brasil em relação aos Estados Unidos. O inglês

teve garantia curricular por ser o idioma mais utilizado no comércio internacional.

Após a Segunda Guerra, a partir de 1950, a educação no Brasil passou a

direcionar o foco para a profissionalização do estudante, visando, sobretudo, o

desenvolvimento econômico do país. Com a promulgação da LDB nº 4024, em 1961,

os estados ficaram desobrigados a manter nos currículos o ensino de LE. Este, por sua

vez, ficou ainda mais desprestigiado com a ascensão dos militares ao comando do

Brasil. Os militares alegavam que as línguas estrangeiras eram prejudiciais à cultura

brasileira e ainda, que a escola não deveria ser porta de entrada de meios anticulturais.

Em 1976, o ensino de LE voltou a ser prestigiado e obrigatório no 2° grau e

recomendado no 1º grau. Porém, uma condição gerou insatisfação ao quadro de

professores: o número de aulas ficou reduzido a uma aula semanal. No Paraná houve

movimentos de professores insatisfeitos com o modelo de currículo para LE e dessa

insatisfação surgiu o Centro de Línguas Estrangeira no Colégio Estadual do Paraná.

Com a mobilização de professores organizados em associações, a Secretaria de

Estado da Educação oficializou a criação dos Centros de Línguas Estrangeiras

Modernas (CELEMs) em 1986.

Baseada em dar suporte aos educandos sobre a cultura de outros povos e

consequentemente sua língua, a Língua Estrangeira Moderna estrutura-se no princípio

de que o desenvolvimento do educando deve incorrer as três práticas essenciais ao

processo de ensino-aprendizagem de uma língua: leitura, escrita e oralidade. No

entanto, é preciso que esse processo supere, segundo as Diretrizes, “a visão de ensino

apenas como meio para atingir fins comunicativos que restringem sua aprendizagem

como experiência de identificação social e cultural” (DCE, 2009, p. 53) e sim ofereça

possibilidades para que o aluno perceba e compreenda a diversidade cultural e

linguística presente na aprendizagem da língua e, consequentemente construa

significados em relação ao mundo em que vive.

Dessa forma, o objetivo do ensino de língua estrangeira deixa de ser apenas

o linguístico e passa a ser um caminho para que o aluno:

use a língua em situações de comunicação oral e escrita;

vivencie, na aula de Inglês, formas de participação que lhe possibilitem

estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

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compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos

e, portanto, passíveis de transformação na prática social;

tenha maior consciência sobre o papel da Língua Inglesa na sociedade;

reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como

seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

Assim, a pedagogia crítica deve ser o referencial teórico que alicerça o

trabalho pedagógico com a Língua Inglesa, com o objetivo de levar o educando à

“apropriação crítica e histórica do conhecimento como instrumento de compreensão

das relações sociais e para transformação da realidade.” (DCE, 2009, p. 52)

CONTEÚDOS

5ª SÉRIE/6º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme

suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros,

nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta

Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com

as características da escola e como nível de complexidade adequado a cada uma das

séries.

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

•Elementos composicionais do gênero;

• Léxico;

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• Repetição proposital de palavras;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

• Ortografia;

• Concordância Verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

6ª SÉRIE/7º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação.

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de

acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com

o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola

e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Informações explícitas;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Repetição proposital de palavras;

• Léxico;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

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• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas lingüísticas, coesão, coerência, gírias, repetição, semântica.

7ª SÉRIE/8º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação.

Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de

acordo com o Projeto Político Pedagógico, coma a Proposta Pedagógica Curricular,

com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da

escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, figuras de

linguagem.

• Semântica:

-operadores argumentativos;

- ambiguidade;

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- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

- éxico.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• Concordância verbal e nominal;

• Semântica:

- operadores argumentativos; - ambiguidade;

- significado das palavras;

- figuras de linguagem;

- sentido conotativo e denotativo;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

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• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

8ª SÉRIE/9º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme

suas esferas sociais de circulação.

Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de

acordo com o Projeto Político Pedagógico, coma a Proposta Pedagógica Curricular,

com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da

escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;

• Polissemia;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão,negrito), figuras de

linguagem);

• Léxico.

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ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;

• Polissemia;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Ortografia;

• Concordância verbal / nominal.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

•Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Semântica;

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

QUADRO DE GÊNEROS TEXTUAIS:

ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO

EXEMPLOS DE GÊNEROS

COTIDIANA

Adivinhas

Álbum de Família

Anedotas

Bilhetes

Cantigas de Roda

Carta Pessoal

Cartão

Cartão Postal

Causos

Comunicado

Convites

Curriculum Vitae

Diário

Exposição Oral

Fotos

Músicas

Parlendas

Piadas

Provérbios

Quadrinhas

Receitas

Relatos de Experiências

Vividas

Trava-Línguas

LITERÁRIA / ARTÍSTICA

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

Autobiografia

Biografias

Contos

Contos de Fadas

Contos de Fadas

Contemporâneos

Crônicas de Ficção

Escultura

Fábulas

Fábulas Contemporâneas

Haicai

Histórias em Quadrinhos

Lendas

Literatura de Cordel

Memórias

Letras de Músicas

Narrativas de Aventura

Narrativas de Enigma

Narrativas de Ficção

Científica

Narrativas de Humor

Narrativas de Terror

Narrativas Fantásticas

Narrativas Míticas

Paródias

Pinturas

Poemas

Romances

Tankas

Textos Dramáticos

CIENTÍFICA

Artigos

Conferência

Debate

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

Palestra

Pesquisas

Relato Histórico

Relatório

Resumo

Verbetes

ESCOLAR

Ata

Cartazes

Debate Regrado

Diálogo/Discussão

Argumentativa

Relato Histórico

Relatório

Relatos de Experiências

Científicas

Resenha

Exposição Oral

Júri Simulado

Mapas

Palestra

Pesquisas

Resumo

Seminário

Texto Argumentativo

Texto de Opinião

Verbetes de Enciclopédias

IMPRENSA

Agenda Cultural

Anúncio de Emprego

Artigo de Opinião

Caricatura

Carta ao Leitor

Carta do Leitor

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

Cartum

Charge

Classificados

Crônica Jornalística

Editorial

Entrevista (oral e escrita)

Fotos

Horóscopo

Infográfico

Manchete

Mapas

Mesa Redonda

Notícia

Reportagens

Resenha Crítica

Sinopses de Filmes

Tiras

PUBLICITÁRIA

Anúncio

Caricatura

Cartazes

Comercial para TV

E-mail

Folder

Fotos

Slogan

Músicas

Paródia

Placas

Publicidade Comercial

Publicidade Institucional

Publicidade Oficial

Texto Político

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

POLÍTICA

Abaixo-Assinado

Assembleia

Carta de Emprego

Carta de Reclamação

Carta de Solicitação

Debate

Debate Regrado

Discurso Político “de

Palanque”

Fórum

Manifesto

Mesa Redonda

Panfleto

JURÍDICA

Boletim de Ocorrência

Constituição Brasileira

Contrato

Declaração de Direitos

Depoimentos

Discurso de Acusação

Discurso de Defesa

Estatutos

Leis

Ofício

Procuração

Regimentos

Regulamentos

Requerimentos

PRODUÇÃO

E

CONSUMO

Bulas

Manual Técnico

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

Placas

Relato Histórico

Relatório

Relatos de Experiências

Científicas

Resenha

Resumo

Seminário

Texto Argumentativo

Texto de Opinião

Verbetes de Enciclopédias

MIDIÁTICA

Blog

Chat

Desenho Animado

E-mail

Entrevista

Filmes

Fotoblog

Home Page

Reality Show

Talk Show

Telejornal

Telenovelas

Torpedos

Vídeo Clip

videoconferência

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Segundo as Diretrizes, a Língua Inglesa tem como conteúdo estruturante

o discurso enquanto prática social, sendo assim o professor deverá embasar as

práticas de leitura, oralidade e escrita nos mais diversos gêneros textuais, verbais

e não-verbais. Esse trabalho utilizará atividades diversificadas, que priorizem o

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

entendimento da função e estrutura do texto em questão, para só depois trabalhar os

aspectos gramaticais que o compõem. Assim, o ensino deixará “de priorizar a

gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la.” (DCE, 2009, p.

63)

No que diz respeito à prática de oralidade, o professor deverá expor os

alunos a texto orais e/ou escritos com o intuito de levá-los a expressar ideias em

Língua Inglesa, mesmo que com limitações, e ainda possibilitar que exercitem sons e

pronúncias desta língua. Com esse intuito, o professor pode direcionar debates

orais, seminários, dramatizações, júri simulado, declamações, entrevistas, etc.

Com relação à escrita, deverão ser apresentadas atividades de produção de

texto que assumam papel significativo para o aluno. Para que isso ocorra, o professor

precisará esclarecer qual o objetivo da produção, para quem se escreve, quais as

situações reais de uso do gênero textual em questão, ou seja, qualquer produção deve

ter sempre um objetivo claro, pré-determinado.

No trabalho com a leitura, as atividades desenvolvidas devem possibilitar ao

aluno um novo modo de ver a realidade, a leitura deverá ir além daquela compreensiva,

linear, para trazer-lhe um “novo modo de ver a realidade” (DCE, 2009, p. 66).

É importante ressaltar que os trabalhos com os aspectos gramaticais não

serão abandonados, no entanto passarão a ser visto pela ótica da analise lingüística,

que não considera a gramática fora do texto.

Em seu trabalho com as práticas discursivas descritas acima o professor fará

uso de livros didáticos e paradidáticos, dicionários, revistas, jornais, vídeos, revistas,

internet, DVD, CD, TV multimídia, jogos, etc que servirão para ampliar o contato e a

interação com a língua e a cultura.

Considerando a flexibilidade dada pelo trabalho com os gêneros textuais,

serão trabalhados ainda temas como cultura afro-brasileira, cultura indígena,

sexualidade, drogas, meio-ambiente entre outros que possibilitem o estímulo do

pensamento crítico do aluno.

AVALIAÇÃO

Segundo Luckesi (1995, apud DCE, 2009, p. 69), para que a avaliação

assuma “o seu verdadeiro papel, ela deve subsidiar a construção da aprendizagem

bem-sucedida”, deixando de ser um simples instrumento de mediação da apreensão de

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conteúdos. Assim, o processo avaliativo deverá servir para reflexão acerca dos

avanços e dificuldades dos alunos e ainda, servirá como norteadora do trabalho do

professor, que poderá, a partir dele, identificar “identificar as dificuldades, planejar e

propor outros encaminhamentos que busquem superálas.” (DCE, 2009, p. 71)

Para que isso se efetive, o professor deverá observar a participação do

aluno, sua interação verbal, o uso que este faz da língua durante as atividades

propostas, bem como a capacidade que ele demonstra para levantar hipóteses a

respeito da organização textual, para perceber a intencionalidade do texto e seu autor,

etc. Sendo assim, a avaliação será diagnóstica, somatória e cumulativa. Ainda, ao

avaliar o desempenho dos alunos, serão levados em consideração os objetivos

propostos no Regimento e no Projeto Político-Pedagógico da escola e serão utilizados

os seguintes instrumentos: provas, trabalhos orais e escritos (individuais e em grupos),

produção de textos orais e escritos que demonstram capacidade de articulação entre

teoria e prática. A recuperação para o aluno que não atingir resultado satisfatório se

dará por meio de recuperação de conteúdo. A expressão dos resultados desse

processo será feita conforme o previsto no Regimento Escolar deste estabelecimento,

referente ao sistema de avaliação.

REFERÊNCIAS

AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elisabeth; PASQUALIN, Ernersto. New our way.

4ª. Edição. Volumes: 1, 2, 3 e 4. Richmond Publishing, 2002.

BRASIL/MEC, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das

Relações Étnico- Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e

Africana. Brasília- DF, 2004.

_______. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de

dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para

incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e

Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. In: Brasil. Ministério da Educação.

Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e

para o ensino de história ecultura afro-brasileira e africana. Brasília:

MEC/Secretaria Especial de Políticas de

Promoção de Igualdade Racial/ Secretaria de Educação Continuada,

Alfabetização e Diversidade. 2004.

112

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

_______. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.In:BRASIL/MEC. Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.

PARANÁ. Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no ensino

fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina

história do Paraná. Diário Oficial do Paraná, Curitiba, n. 6134, 18 dez. 2001.

________. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica:

Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2009.

Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual Marcílio Dias - EF, Médio e

Normal, 2008

Regimento Escolar do Colégio Estadual Marcílio Dias - EF, Médio e Normal

2007

SITES:

Portal Dia-a-dia Educação:

htpp://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/atividadeseducativas.com.br

http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/

http://www.ingles.seed.pr.gov.br/

8-ANEXOS

PROJETOS

- PROJETO AGRINHO: SABER E ATUAR PARA MELHORAR O

MUNDO

Apresentação

O Agrinho é o maior programa de responsabilidade social do

Sistema FAEP, resultado da parceria entre o SENAR-PR, FAEP, o

governo do Estado do Paraná, mediante as Secretarias de Estado da

Educação, da Justiça e da Cidadania, do Meio Ambiente e Recurso

Hídricos, da Agricultura e do Abastecimento, os municípios paranaense e

diversas empresas e instituições públicas e privadas.

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

Objetivos gerais: - Levar informações sobre uma questão de saúde e

segurança pessoal e ambiental.

- Incentivar à pesquisa, propondo um rompimento entre teoria e prática no

contexto de uma educação crítica, criativa, que desenvolva a autonomia e

a capacidade de professores e alunos se assumirem como pesquisadores

e produtores de novos conhecimentos.

Objetivos específicos:

- Disponibilizar múltiplas experimentações e múltiplas expressões.

- Disponibilizar uma montagem de conexões em rede que permite

múltiplas ocorrências no mundo da tecnologia.

- Provocar situações de inquietação criadora.

- Arquitetar percursos hipertextuais.

- Mobilizar a experiência do conhecimento.

Atividades Realizadas

O projeto envolve todos os anos e séries, e é realizado

através de materiais que enriquecem o trabalho pedagógico e vão ao

encontro de cada faixa etária. Através dos trabalhos realizados em sala de

aula os alunos são motivados com várias atividades, como: Entrevistas às

famílias e outros especialistas da comunidade; visitas a entidades; entrega

de panfletos na defesa do meio ambiente; palestras com dentistas e

nutricionistas, teatro com a participação de agentes da saúde, confecção

de cartazes e maquetes; concurso de redações e outras.

Duração do Projeto: No decorrer do ano letivo

114

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

Professor: André Luiz Taguti de Carvalho

Projeto Pedagógico

1. Fundamentação Teórica:

Os princípios básicos para ter uma vida digna são notórios, como saúde, vida socialmente ativa, com direitos e deveres. Acreditamos que o esporte educacional contribui para o desenvolvimento do ser humano, refletindo fortemente na criança e no adolescente por estar em pleno desenvolvimento.

A cultura corporal contribui para o pleno exercício da cidadania, na medida em que tomando seus conteúdos e as capacidades que se propõe a desenvolver como produtos socioculturais, afirma como direito de todo o acesso a eles. Além disso, adota uma perspectiva metodológica de ensino e aprendizagem que busca o desenvolvimento da autonomia, a cooperação, a participação social e a afirmação de valores e princípios democráticos. O desporto como um todo permite que se vivenciem diferentes práticas corporais advindas das mais diversas manifestações culturais e se enxergue como essa variada combinação de influências está na vida cotidiana. Como norteador do PST, as ações pedagógicas devem traduzir a concepção do esporte plural e devem se valer de estratégias que possibilitem a participação de todos, sabendo que na criança, adolescente e jovem os sujeitos do processo no qual o esporte é o meio para a sua humanização, na busca da autonomia protagonizou na condução de suas vidas. Criando assim neste núcleo a possibilidade do PST ofertar um ambiente agradável, real, possível e com uma dinâmica de vida atrativa para as crianças, adolescente e jovem nele envolvidos.

O programa segundo tempo, além do esporte em si possui outras preocupações que circundam este meio, e um destes princípios é a inclusão social, a fim de formar cidadãos bem desenvolvidos capazes de participar ativamente de uma sociedade sem preconceitos sociais, formando assim seres humanos com grande capacidade de emancipação do sujeito, integração social e inclusão em atividades de entretenimento e culturais.

A inclusão é um dos possíveis caminhos que a sociedade tem para vir mudar alguns conceitos e valores sobre os seres humanos na sua relação estreita com o outro e com o mundo. Todos nós, seres humanos, somos diferentes na nossa essência e na nossa existência, ou seja, ao observarmos outra pessoa somos capazes de identificar e enumerar várias diferenças físicas, motoras, sensitivas, afetivas, emocionais, sociais e cognitivas existentes entre nós, bem como, o modo como nos relacionamos com nós mesmos, com os outros e com o ambiente. Valorizar as capacidades do ser humano individualmente, respeitar os direitos e deveres de todos sem exceção, aceitar as limitações inspirando-se na ética da diferença, criar condições e possibilidades reais para que todos possam participar e se envolver em todas as situações, mudar os sistemas já criados e institucionalizados é um dos pressupostos da inclusão.

Desta forma pode-se dizer que possamos caminhar para um futuro próximo de sucesso e o que os envolvidos cresçam de forma a colaborar, participar e inserir mudanças no meio em que vive.

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

2. Etapas do Planejamento:

2.1 Diagnóstico:

Bandeirantes é uma cidade localizada no interior do Estado do Paraná, localizado na região sul do país, a aproximadamente 450 km da Capital Curitiba, com uma área da unidade territorial de 448 km2, dominada pelo setor agrícola proporcionado pela riqueza da terra roxa.

Bandeirantes possuem aproximadamente 32.900 habitantes (IBGE- 2009) e a nossa clientela é de baixa renda, com crianças e adolescentes em risco social, pois nossa cidade apresenta uma incidência de pobreza de 40,79% e limite inferior de 29,60%.

Sua economia é voltada para o cultivo de cana-de-açúcar, onde grande parte da população são cortadores de cana com salários irrisórios, onde a outra parte se distribui entre pequenas indústrias, comércio e serviços.

Apesar de todas as dificuldades financeiras e de segurança, possuímos uma rede de esgoto de aproximadamente 90% de toda cidade e asfalto em quase toda cidade.

Os trabalhadores do cultivo da cana costumam deixar seus filhos nas escolas e nas ruas para trabalharem na colheita e plantação, acarretando assim um desequilíbrio social muito grande onde nossos jovens estão se entregando às drogas, à violência e a prostituição devido à desestruturação das famílias. Eles se tornam presas fáceis para traficantes, ladrões que oferecem algo melhor que suas famílias, causando assim evasão e desinteresse pela escola, pois a vida da violência e das drogas lhes oferece muitos atrativos.

Na comunidade em que está inserido o núcleo do PST, existem sérios problemas com violência, drogas, gangues e até prostituição. Problemas estes que afetam o bom andamento das atividades, no sentido de muitos pais ficarem preocupados em deixarem seus filhos andando pela rua ficando expostos, alguns alunos usam de ameaças para atingirem seus objetivos causando brigas e indisciplinas.

O nível sócio-econômico de nossa clientela é variado, temos alunos com famílias estruturadas (mora com a família) e são na maioria do matutino e freqüentarão o núcleo no vespertino.

Já nossa clientela do vespertino é proveniente de um nível sócio-econômico de pobreza, as famílias não são estruturadas e os alunos apresentam sérios problemas nestes aspectos, esses alunos freqüentarão o núcleo no período matutino.

Contamos com uma população de 10 a 17 anos, interessada pela prática desportiva, por isso se faz necessário a implantação do Programa do Segundo Tempo que vem atender não só os alunos habilidosos, mas despertar na criança o gosto pela prática esportiva, ajudando em sua formação cognitiva, intelectual, motora, afetiva e inclusiva que o esporte educacional oferece.

A Escola Estadual “Cecília Meireles”- Ensino Fundamental, situado na Rua Professora Zulmira M. de Albuquerque, nº 108, na vila União. Conta com 271 (duzentos e setenta e um) alunos matriculados em turnos diferenciados: matutino, vespertino, de 10 a 17 anos de idade, residentes em diversos bairros. Apesar de ser próximo do centro da cidade, está situada próxima de uma das vilas consideradas mais violentas da cidade dificultando a participação das atividades oferecidas pelo município, ficando eles com tempo ocioso, ocasionando sérios problemas de violência, gangues, drogas e até prostituições devido à desestruturação das famílias por serem de baixa renda e despreparadas para ajudar na educação.

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

Contamos na escola com uma quadra esportiva, o pátio, sala de aula e laboratório de informática. Além destes, há ainda uma quadra e um campo de futebol próximo da escola que podemos utilizar.

Os esportes preferidos da nossa clientela são: futsal, voleibol, atletismo, xadrez, basquetebol, dança e tênis de mesa.

Alguns alunos já participaram de torneios e campeonatos, em nível local e outros tiveram a oportunidade de participarem a nível regional nos jogos escolares de 2010.

Com o PST aumenta as oportunidades de mais alunos participarem e terem condições de se educarem para a vida, respeitando as regras do jogo, o direito dos seus colegas através de contatos entre outros núcleos do PST, despertando o amor e respeito ao próximo, sabendo respeitar as individualidades e ainda descobrindo talentos.

Objetivos:

Objetivo Geral:• Predispor a participar de atividades em grupos, cooperando e interagindo com os colegas;• Vivenciar conteúdos como: jogos, expressão corporal e ginástica, dominando o conhecimento básico desses conteúdos;• Solucionar problemas e tomar decisões diante dos desafios propostos em aula, verificando a aproximação das questões com situações do cotidiano, contribuindo assim para a diminuição da exposição aos riscos sociais.

Objetivos Específicos:

Meta Qualitativa:Objetivo específico Meta Qualitativa Indicador de Verificação Dimensão do

conteúdoFundamentos básicos dos esportes. Melhoria no

desenvolvimento motor.Avaliação do desempenho motor: passes, recebimentos, chutes, toque salto, arremesso, corridas, saídas, semestralmente. Os indicadores de referencia analisados com base na percepção do professor.

Procedimental

Propor atividades e ambiente favoráveis, estimulando a função educativa, e participativa e convívio com as diferenças existentes neste meio.

Melhoria no relacionamento social e sua compreensão.

Análise do compromisso nas aulas, respeito com colegas e com a comunidade escolar. Avaliado semestralmente. Será analisado na percepção do professor, pedagogo escolar, pais e funcionários da escola.

Atitudinal

Oferecer históricos, regras e

curiosidades que envolvam as

atividades propostas (esportes).

Melhoria na qualidade das

práticas esportivas

consciente.

Avaliação através de rodas

de diálogo. Análise

bimestralmente. Observado e

analisado no diálogo com

professor e monitores.

Conceitual.

Metas Quantitativas

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

Objetivos Específicos Meta Quantitativa Indicador de Verificação Dimensão do

conteúdo

Promover desenvolvimento físico, pessoal e social dos

participantes.

Todos os alunos

matriculados no núcleo.

Quantidade de jovens

cadastrados no

programa. Avaliado a

cada semestre, mediante

tabulação de dados do

cadastro.

Procedimental

Dimensão conceitual:

- Compreender os diferentes posicionamentos táticos de cada jogador durante a realização de um jogo, reconhecer ritmo e movimentos durante da dança e fundamentos básicos de corridas, saltos e arremessos;

Dimensão procedimental:

- Vivenciar, executar, demonstrar, realizar, adquirir e desenvolver ações durante a prática que permitam um bom desenvolvimento de jogo, tais como: passar, receber, chutar uma bola, arremessar, saltar, correr, movimentar-se no ritmo da música, de acordo com as potencialidades e limitações individuais.

Dimensão Atitudinal:

- Valorizar, respeitar e estar predisposto a jogar com e para o outro de maneira a reconhecer e aceitar as potencialidades e as limitações suas e dos demais – ações muito importantes e necessárias para toda a vida.5 – ConteúdosConteúdos

Núcleo: Escola Estadual Cecília MeirelesFaixa Etária: 10 a 17 anosConteúdos Estruturantes: Voleibol, Futsal, Atletismo

ConteúdoBásico

Conteúdo Específico Desdobramento do Conteúdo Específico

Dimensões doConteúdo

Coletivo Voleibol Regras, histórico, curiosidades

Conceitual

Coletivo Voleibol Toque, saque, recepção,cortada

Procedimental

Coletivo Futsal Regras, histórico, curiosidades

Conceitual

Coletivo Futsal Passe, chute, condução de bola, finta, jogos

Procedimental

Individual Atletismo Saída baixa, passadas, salto, arremessos

Procedimental

Individual Atletismo Regras, curiosidades, históricas

Conceitual

Coletivo Todos Ética nos esportes AtitudinalIndividual Atletismo Treinamento técnico e

táticoProcedimental

Individual Atletismo Influência da mídia ConceitualIndividual Atletismo Atividades- instrumento de

convivência socialAtitudinal

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

Coletivo Voleibol Treinamento técnico e tático

Procedimental

Coletivo Voleibol Influência da mídia nos esportes

Conceitual

Coletivo Voleibol Jogo como instrumento de convivência social

Atitudinal

Coletivo Futsal Treinamento técnico e tático

Procedimental

Coletivo Futsal Jogo como instrumento de convivência social

Atitudinal

Coletivo Futsal Influência da mídia nos esportes

Conceitual

Coletivo Voleibol Intercâmbio com outros núcleos da cidade

Atitudinal/Procedimental

Coletivo Futsal Intercâmbio com outros núcleos da cidade

Atitudinal/Procedimental

Individual Atletismo Intercâmbio com outros núcleos da cidade

Atitudinal/Procedimental

6 – Estratégias

A estratégia a ser utilizada será de acordo com os fundamentos de cada modalidade, respeitando suas dificuldades e características, progressão e regras através de ações em grupo, reorganização de regras, conforme a vivência de todos.

a) Exposição do professor – Em alguns conteúdos utilizaremos essa estratégia a fim de favorecer o diálogo entre professor e alunos, bem como, entre os próprios alunos, o professor inicia a exposição do conteúdo e conduzem um diálogo ente os presentes.

b) Trabalho em grupo – favorecer integração entre os alunos, possibilitando que os mesmos se organizem para desenvolver as atividades, demonstrando também a importância de se trabalhar em equipe, que é fundamental na prática de esportes coletivos.

c) Elaboração conjunta – Propor desafios e criar novas possibilidades através de atividades lúdicas, como: mudanças de regras, número de jogadores, materiais alternativos, integração entre os esportes.

7. RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS

7.1 – Recursos Físicos-Pátio da escola, quadra esportiva coberta, quadra esportiva,

campo de futebol próximo da escola, TV e DVD, salas de aulas, rádio, laboratório de informática do PRD.

7.2 – Recursos MateriaisLISTAGEM DE MATERIAIS EXISTENTES (E) NECESSÁRIO (N)ITEM ESPECIFICAÇÃO UF QUANTIDADE

E N

01 Coletes (amarelo, verde, azul, vermelho) UN 00 20

02 Jogo de xadrez KT 10 20

03 Bola de Voleibol UN 01 10

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

04 Bola de Handebol UN 00 15

05 Bola de futsal UN 01 20

06 Bola de futebol UN 00 20

07 Bola de basquetebol UN 02 20

08 Rede para futsal UN 00 04

09 Rede para basquetebol UN 00 04

10 Banners divulgando PST UN 00 02

11 Rede de Voleibol UN 00 02

12 Cordas UN 00 30

8. PROCESSOS AVALIATIVOS• Feedback com os alunos na busca de novos conhecimentos, tornando-se um espaço de construção de diálogo, orientação, informação, observação, explicação, correção, questionamento, aconselhamento, crítica, respostas e escuta;• Observação junto aos pais, direção escolar e alunos os impactos que as ações que o PST causará na vida dos beneficiados;• Assiduidade através da lista de presença e participação dos alunos junto ao PST.

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOMPA, T. O. Treinamento total para jovens campeões. São Paulo: Manole, 2002.GALLAHUE, D. L.; OSMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: Bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte Editora, 2001.OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bássoli de.; PERIM, Gianna Lepre. Fundamentos pedagógicos do programa segundo tempo. Maringá, PR: Eduem, 2009.

ROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO

ESCOLA ESTADUAL “CECÍLIA MEIRELES” ENSINO FUNDAMENTAL II

PROFESSORA ANIVALDA NEGRÃO VIEIRA GARCIA.

DISCIPLINA DE: MATEMÁTICA

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

TÍTULO: LABORATÓRIO EXPERIMENTAL E VIRTUAL DE MATEMÁTICA

MACROCAMPOTECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO, DA COMUNICAÇÃO

E USO DE MÍDIAS.

ANO/TURNO6º E 7º ANO DO TURNO VESPERTINO NO

CONTRATURNO: MATUTINO

CONTEÚDO

Tratamento da Informação com estatística, porcentagem,

construção e interpretação de gráficos e tabelas. Números e

operações em situações de problemas envolvendo temas

diversificados. Noções de estudo das diversas geometrias: plana,

espacial, não euclidiana, táxi, projetiva, fractal. Com uso da

informática e de outras mídias como a TV pendrive.

OBJETIVO

- Fazer a inclusão digital de nossos alunos no âmbito da pesquisa

e investigação através do uso da internet, sites e objetos

educacionais.

- Explorar materiais manipulativos virtuais que estimulem a

experimentação e a formação de conceitos matemáticos básicos.

- Manipular objetos de aprendizagens sobre diversos conteúdos,

(tratamento da informação, geometrias, medidas, números e

operações) para que o aluno participe da construção dos vários

conceitos envolvidos.

- Articular pesquisas inter-relacionando a matemática com outras

disciplinas:Artes, Educação Física, Geografia, Língua Portuguesa

e Ciências, estimulando o gosto pela pesquisa, investigação.ENCAMINHAMENTO

METODOLÓGICO

A metodologia a ser utilizada ao programa de atividade

complementar curricular seguirá uma abordagem da pesquisa-

ação com apoio tecnológico para a inserção dos alunos da quinta

e sexta série do turno vespertino a era digital. Por meio da

utilização do laboratório de informática no turno da manhã

complementação curricular que ocorrerá em cinco etapas:

1ª) Levantamento dos níveis de conhecimento sobre utilização de

computadores e da internet em pesquisas e investigações. Ao ser

iniciada prevê-se primeiramente a aplicação de objetos de

aprendizagem que preparem o alunos para a utilização do uso da

informática; e também da responsabilidade de sua utilização via

cartilha e vídeo de utilização da internet via apresentação na TV

pendrive. Após, apresentar jogos educacionais disponíveis em

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

sites de domínio público, para melhoria de uso do mouse e de

coordenação, equacionando possíveis diferenças aos excluídos

da era virtual. Utilização do escritor de texto (BR Office)para

digitação de trabalhos de pesquisas efetuadas, incentivando o

uso correto do teclado.

2º) Estímulo à investigação através da internet com utilização de

webquest de disciplinas diversificadas que se complementem e

se interajam.com a matemática. Como a educação física, através

da pesquisa dos esportes e suas modalidades sendo utilizadas

em situações problemas que envolvam as quatro operações

fundamentais. Também a utilização dos dados pesquisados em

montagens de gráficos e tabelas com o programa BrOffice.org

Calc.

Com a geografia o uso da geometria não euclidiana ou geometria

táxi, no estudo dos meridianos e paralelos.Com Artes o estudo

unificado de linhas, polígonos, poliedros, ângulos.Através do

Laboratório da Unijuí. Com a língua portuguesa no estímulo a

leitura e interpretação em situações disponíveis em objetos de

aprendizagens do RIVED (disponível no site do dia-a-dia-

educação) que favorecerá também a interpretação em situações

problemas.

3ª) O uso de objetos educacionais de matemática e ciências do

site do gied (grupo de informática educativa)www.gied.ffalm.br da

UENP (Universidade Estadual Norte do Paraná- Campus de

Bandeirantes). Do qual a escola Estadual Cecília Meireles se uniu

desde 2008. Contemplando os conteúdos estruturantes de

matemática de Geometrias, números, operações e tratamentos

da informação. Além do conteúdo de

4º)Utilização de objetos educacionais diversificados (encontrados

em sites como: http://www.cienciamao.usp.br/tudo/index.php?midia=riv

http://www.proativa.vdl.ufc.br/)

Associando conteúdos da disciplina de matemática com números

e operações, geometrias e tratamento da informação.

5º) Continuidade da Aplicação do material multimídia do PDE

(programa de desenvolvimento educacional 2009/2010) sobre a

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construção do conceito de fração com apoio tecnológico.

Constituído de quatro objetos de aprendizagem: * O surgimento

dos números fracionários; * A fração como concepção de fração;

*Fração como concepção parte-todo no contínuo; * A fração como

concepção de medida; Assim como afirma Thiollent (1985, p.15)

“[...] toda pesquisa-ação é do tipo participativo: a participação das

pessoas implicadas nos problemas investigados é absolutamente

necessária.”.

Pretende-se, portanto fazer constantes incentivos, para que a

participação coletiva e a troca de informações seja uma constante

companheira nessas atividades complementares.

AVALIAÇÃO

E ao final da aplicação de cada etapa sejam efetuadas atividades

relativas às investigações ocorridas, que serão registradas

também através de relato dos alunos. Que serão arquivadas num

portfólio. Além da montagem de um blog para registro das etapas

com fotos, filmagens e produções.

Divulgação do blog aos alunos e à comunidade escolar em salas

de aula, reuniões de pais, mural no pátio da escola.

RESULTADOS

ESPERADOS

PARA O ALUNO: espera-se que o aluno considerado “nativo

digital” simplesmente por ter nascido na era digital, tenha

resguardado o direito de fazer parte desse processo, não ficando

à margem desse conhecimento virtual, com uso da internet para

pesquisa e investigação e aprendizagem. Mostrar através dos

trabalhos, relatórios, fotos, filmagens, do portfólio essa evolução a

era digital.

PARA A ESCOLA: espera-se contribuir para melhoria de atitudes

entre si e com os funcionários da escola. Além de estimular os

alunos à investigação e a pesquisa se refletindo nos estudos e no

rendimento escolar.

PARA A COMUNIDADE: colaborar com os responsáveis que não

podem oferecer acesso ao uso de computadores, da internet e

principalmente aumentando a noção de amplitude de

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conhecimentos que se pode ter acesso através de materiais

educacionais.

REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS

BORBA, M.C.; PENTEADO, M. G. Informática e Educação Matemática. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de matemática. São Paulo: Ática, 1991.

GIED (Grupo de Informática Educativa). Paraná, 2009. Disponível em: < http:// www.gied.ffalm.br> Acesso em: 18 abr. 10.

SANTOS, M.L. Do Giz à Era Digital. São Paulo: Zouk, 2003.

THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 1985.

SMALL, Gary: A internet transforma o seu cérebro. Veja, São Paulo, n. 2125, p. 98, ago. 2009.

Sitios:

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/index.php?PHPSESSID=2011061400305236

www.gied.ffalm.br

http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/

http://rived.mec.gov.br/site_objeto_lis.php

http://www.cienciamao.usp.br/tudo/index.php?midia=riv

http://www.proativa.vdl.ufc.br/

http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/

PARECER DO NRE

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃONRE: 08 CORNÉLIO PROCÓPIO MUNÍCIPIO: 0240 BANDEIRANTES

ESTABELECIMENTO: 00087 ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES – ENSINO FUNDAMENTAL

ENDEREÇO: RUA ZUMIRA DE ALBUQUERQUE, 108 – VILA UNIÃO

FONE: (43) 3542-5700

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL DE 5ª/8ª SÉRIE

TURNO: TARDE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2.011FORMA: SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINASANOS

6º 7º 8º 9ºARTE 2 2 2 2

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

CIÊNCIAS 4 4 4 4EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2ENSINO RELIGIOSO* 1 1GEOGRAFIA 3 3 3 3HISTÓRIA 3 3 3 3LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4MATEMÁTICA 4 4 4 4SUB-TOTAL 22 22 23 23

PA

RT

E D

IVE

RS

IFIC

AD

A L.E.M. – INGLÊS 2 2 2 2SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 24 24 25 25TOTAL CARGA HORÁRIAObservações:Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96*Não computada na carga horária da Matriz por ser Facultativa para o aluno.

A educação é um processo em longo prazo, por isso o Projeto Político

Pedagógico está sempre em construção.

O PPP é político no sentido de comprometer-se a formar cidadãos para a

sociedade. É pedagógico porque possibilita efetivar a intencionalidade da Educação.

A conquista dos objetivos propostos depende de uma prática educativa que

tenha como eixo a formação de um cidadão autônomo e participativo.

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

“Projeto Político Pedagógico, sua eficácia depende de conseguir pôr em

prática um processo permanente de mobilização de “corações e mentes” para

alcançar objetivos compartilhados.”

_______________________ __________________________ ______________________

Valcira de Lourdes Guerreiro Marcia C. P. Bitencourt Vera Lúcia C. do Prado

Diretora Pedagoga Pedagoga

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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ

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