projeto pedagÓgico do curso de …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...projeto...

135
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FÍSICA, MODALIDADE LICENCIATURA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FÍSICA, MODALIDADE LICENCIATURA

Upload: lamphuc

Post on 07-Nov-2018

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FÍSICA,

MODALIDADE LICENCIATURA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FÍSICA,

MODALIDADE LICENCIATURA

Page 2: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

2

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física

Instituto Federal de Educação, Ciência eTecnologia – Minas

Gerais (IFMG) Campus: Ouro Preto.

Projeto Pedagógico do Curso de

Graduação em Física, modalidade

licenciatura atualizado e encaminhado ao

DPGP – Diretoria de Graduação,

Pesquisa e Pós-graduação, após

aprovação do colegiado para

conhecimento, emissão de parecer e

encaminhamento.

Page 3: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

3

Ouro Preto, abril de 2014.

Reitor Prof. Caio Mário Bueno da Silva

Pró-Reitor de Ensino Prof. Washington Santos da Silva

Diretor Geral do Campus Prof. Arthur Versiani Machado

Diretor de Ensino Prof. Reginato Fernandes dos Santos

Coordenador do Curso Prof. Gislayne Elisana Gonçalves

Colegiado de Curso

Coordenador Gislayne Elisana Gonçalves

Professor Afonso Ligório Oliveira

Professor Denise Conceição das Graças Ziviani

Professor Edio da Costa Junior

Professor Elisângela Silva Pinto

Professor Juracélio Ferreira Lopes

Pedagoga Talita Valadares

Representante Discente Adriana Madalena

Núcleo Docente Estruturante – NDE

Coordenador Gislayne Elisana Gonçalves

Professor Denise Conceição das Graças Ziviani

Professor Edio da Costa Junior

Professor Elisângela Silva Pinto

Professor Fernando César T. de Resende

Page 4: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

4

SUMÁRIO

1 - MOTIVAÇÃO ......................................................................................................... 6

2 – IDENTIFICAÇÃO DO CURSO PROPOSTO .................................................................... 7

3 – BASE LEGAL .................................................................................................................. 8

4 – JUSTIFICATIVA .............................................................................................................10

4.1 – Inserção Regional do CEFET Ouro Preto - Atual Instituto Federal de Minas

Gerais (IFMG) –campus Ouro Preto ..................................................................... 11

5 – PRESSUPOSTOS TEÓRICOS ......................................................................................14

5.1 – Pedagogia Histórico-Crítica ......................................................................... 15

5.2 – Ciência-Tecnologia e Sociedade (CTS) ....................................................... 17

6 – OBJETIVOS DO CURSO ...............................................................................................18

6.1 – Objetivo Geral .............................................................................................. 18

6.2 – Objetivos Específicos ................................................................................... 18

7– PERFIL DO PROFISSIONAL ..........................................................................................20

7.1 – Competências .............................................................................................. 20

7.2 – Habilidades .................................................................................................. 21

7.2.1 – Habilidades Gerais .................................................................................... 21

7.2.2 – Habilidades Específicas ............................................................................ 22

7.3 – Área de Atuação .......................................................................................... 23

8 – ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS COM O ENSINO ...................................24

8.1 – Pesquisa ...................................................................................................... 24

8.2 Extensão ......................................................................................................... 25

8.3 Assistência Estudantil ..................................................................................... 26

9– ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .....................................................................................28

9.1 – Estrutura Curricular ...................................................................................... 29

Page 5: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

5

9.2 – Matriz Curricular ........................................................................................... 31

9.3 – Regulamento das Atividades Complementares .......................................................40

9.4 – Regulamento para o Desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 45

9.5 – Período e Periodicidade ............................................................................... 47

9.6 – Metodologia ................................................................................................. 47

9.7 – Sistema de Avaliação ................................................................................... 50

9.8 – Corpo Docente ............................................................................................. 52

9.9 Núcleo Docente Estruturante (NDE) ...........................................................................55

9.10 – Descrição das Atividades Físicas Destinadas à Realização das Atividades do

Curso ...................................................................................................................................56

9.11 – Ementário das Disciplinas .......................................................................... 59

Page 6: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

6

1 - MOTIVAÇÃO

Atualmente a formação do profissional em Física é pouco motivadora,

mostrando–se como uma profissão difícil, de pouco prestígio social, e com a visão

de que a Física é o estudo da natureza, baseada em livros didáticos como algo

pronto e acabado, sem significado e sentido para os estudantes. Os Parâmetros

Curriculares Nacionais do Ensino Médio (2000) ressaltam a importância de se rever

constantemente os conteúdos curriculares na tentativa de minimizar estes

problemas.

Além disso, é muito comum se desprezar as contribuições da Física para a

sociedade e para todos os outros ramos da ciência (as engenharias, a computação,

a química, a biologia, a medicina) isto ocorre desde o Ensino Médio e, em certa

medida, no Ensino Superior. Alguns conceitos como a relatividade, o quantum e a

genética, com potencial tecnológico imediato e aplicações na biotecnologia, na

agricultura e na medicina, estão distantes dos cidadãos comuns, acessíveis a

poucas pessoas que percebem suas aplicações práticas. Neste contexto, torna–se

evidente a contribuição social de um profissional que seja físico–educador-

interdisciplinar no campo onde a formação geral do ser humano requer um

aprendizado com caráter prático e crítico, com participação na cultura científica e em

conexão com outras áreas do saber, como, por exemplo, Biofísica, Química, Física

Ambiental e outros campos, assim como descreve o PCNEM (2000) (Shinomiya et

al, 2006).

O curso de Graduação em Física, modalidade licenciatura, proposto pelo

Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) – campus Ouro Preto, pretende formar

esse perfil de profissional inovador que desvelará conhecimentos da Física,

relacionando-os com os outros campos do saber e com a tecnologia para a

transformação do homem e, consequentemente, da sociedade no que diz respeito

aos modos de produção tecnológica e consumo neste novo século.

Page 7: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

7

2 – IDENTIFICAÇÃO DO CURSO PROPOSTO

Nome do Curso: Graduação em Física, modalidade licenciatura.

Titulação Conferida aos Discentes: Licenciado em Física

Área do Conhecimento: Ciências Exatas e da Terra.

Regime acadêmico de oferta: presencial.

Total de Vagas Anuais: 40 vagas

Dimensões da Turma: 40 alunos

Turno de Funcionamento: noturno

Regime de Acadêmico: carga horária por disciplina e matrícula por períodos

letivos semestrais.

Carga Horária Total do Curso: 2950 horas

Duração: 8 semestres.

Integralização do Curricular: mínimo de 4 anos e máximo de 8 anos.

Público alvo: estudantes que já concluíram o Ensino Médio e que queiram

ingressar na carreira do Magistério.

Acesso ao curso: o acesso ao Curso de Licenciatura em Física ocorrerá mediante

processo seletivo, pautado no princípio de igualdade de oportunidades para acesso

e permanência na Instituição, materializado em edital próprio, de acordo com a

legislação pertinente. Outras formas de acesso ao Curso: mudança de curso,

transferência de outras instituições, portador de diploma de graduação e rematrícula.

Page 8: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

8

3 – BASE LEGAL O presente Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Física,

modalidade licenciatura origina–se a partir do novo contexto sócio-político e cultural

em que vivemos. Considerando que vivemos num país em que os índices

educacionais alarmantes convivem com os avanços tecnológicos, refletir sobre a

formação inicial e continuada do profissional que atua diretamente na esfera

educacional, torna-se uma exigência contínua da racionalidade técnica em busca de

caminhos de superação das contradições de nossa sociedade. Em especial, a

contribuição da Física ao entendimento não apenas de fenômenos e signos próprios

de sua natureza, mas também conectando o conhecimento do mundo da Física com

os outros campos de conhecimento que perpassam e se intercruzam nas disciplinas

da Educação Básica, é essencial para alcançar uma educação plena e voltada para

ciência-tecnologia e sociedade. O presente projeto propõe a formação de

profissionais com o perfil de professor-educador-interdisciplinar, buscando o

equilíbrio entre o conhecimento específico e as práticas escolares, respeitando os

campos de conhecimento academicamente estabelecidos, considerando os alunos,

desde o início do curso, como um futuro professor e, para tanto, estabelecendo

maneiras de articulação entre os saberes específicos com o saber do dia-a-dia

escolar. Visando todas essas metas, o Instituto Federal de Minas Gerais – campus

Ouro Preto, fundamentado em dispositivos da Lei nº 9394 de 16/12/96 -Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB) e no Decreto nº 2406, art. VI de

27/11/97, e baseando-se no Parecer CNE No 776/97, propõe o Curso de Graduação

em Física, modalidade licenciatura, visando à formação de docentes em nível

superior para atuarem na educação básica: no Ensino Médio e Ensino Fundamental

(9º ano) em Física. Assim, essa proposta inicial do Projeto Pedagógico do Curso de

Física, modalidade licenciatura apresenta uma proposta inovadora de um curso de

Licenciatura em Física que atende às exigências do Decreto 3.462 de 17/05/2000,

do Parecer CNE/CES 1.304/2001- Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos

de Física, bem como do Parecer CNE/CP No 009/2001, o qual estabelece as

Diretrizes Curriculares nacionais para a formação de professores da educação

básica e, por fim, da Resolução CNE/CES No 9, DE 11 DE MARÇO DE 2002 – a

Page 9: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

9

qual estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de Bacharelado e

Licenciatura em Física.

Destacam-se como um documento norteador do presente projeto pedagógico

as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação

Básica que instituíram a partir de 2002, em nível superior, o Curso de Licenciatura,

de graduação plena, através da Resolução CNE/CP Nº1 de 18 de fevereiro de 2002

que ―constituem os princípios, fundamentos e procedimentos a serem observados na

organização institucional e curricular de cada estabelecimento de ensino e aplicam-

se a todas as etapas e modalidades da educação básica‖. Neste documento, um

novo enfoque para a formação de professores no Brasil é introduzido com os

fundamentos e princípios orientadores apontados no Parecer CNE/CP No 009/2001.

Entre eles, a concepção de competência como núcleo central na orientação do curso

de formação inicial; a coerência entre a formação oferecida e a prática esperada do

futuro professor através do entendimento das concepções de aprendizagem,

conteúdo, avaliação e pesquisa como elementos essenciais na formação profissional

do professor. As diretrizes estabelecem, de modo geral, a seleção dos conteúdos,

sua articulação com as didáticas específicas e o desenvolvimento das competências

referentes ao ―comprometimento com os valores inspiradores da sociedade

democrática‖; ―à compreensão do papel social da escola‖; ―ao domínio dos

conteúdos a serem socializados‖; ―ao domínio do conhecimento pedagógico‖; ―ao

conhecimento de processos de investigação que possibilitem o aperfeiçoamento da

prática pedagógica‖; ―ao gerenciamento do próprio desenvolvimento profissional.‖ O

parecer estabelece ainda diretrizes para a organização da matriz curricular através

de vários eixos articuladores: disciplinaridade e interdisciplinaridade; formação

comum e formação específica; conhecimentos a serem ensinados; conhecimentos

educacionais e pedagógicos (transposição didática) e dimensões teóricas e práticas.

A presente proposta do Curso de Graduação em Física, modalidade Licenciatura

atende às especificações de duração e de carga horária mínima de 2.800 h que

foram estabelecidas na Resolução CSE/CNE No 02/2007. Assim, os estágios e

atividades complementares e/ou práticas, em conjunto, não excedem o total de 20%

(vinte por cento) da carga horária total do curso, estando de acordo com o que

Page 10: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

10

estabelece a Resolução CNE/CES nº 2/2007. Sendo que a carga horária é medida

em horas, conforme estabelecido no parecer CNE/CES No 261/2006.

Portanto, a presente proposta do Curso de Graduação em Física, modalidade

licenciatura atende às especificações da atual legislação.

5 – JUSTIFICATIVA

Como constatado nos dados apurados pelo INEP/MEC através da Sinopse

Estatística da Educação Superior (2002) e nos dados divulgados no relatório de

Estatísticas dos Professores do Brasil (2003), o Ministério da Educação, em 2003,

demonstrou preocupação com o número muito baixo de professores de Física e

Química, e com a perspectiva futura de manutenção desse quadro (Ibanez et. al.

2007). Em um quadro nacional, podemos verificar que existem professores do

ensino médio que ainda não têm licenciatura como formação. Em 1991, o percentual

de professores com licenciatura, que atuavam no ensino médio, era de 74,9 %. Em

2002, este percentual subiu para 79%. A demanda por licenciatura não é grande,

mas tem aumentado nos últimos anos. O número total de candidatos inscritos para

cursos de formação de professor de Física é de 12.596 para 3.233 vagas.

Analisando-se os dados da Estatística dos Professores do Brasil (2003), como

mostra a tabela 5.1, pode-se fazer constatações relevantes. A demanda em 2002

era de 23.514 professores de Física, isto apenas para o ensino médio.

Considerando que os professores de Física deveriam ocupar as vagas de Ciências

de 6º a 9º ano do ensino fundamental na mesma proporção que os professores de

Química e de Biologia, somaríamos uma demanda de 55.231 professores de Física.

De 1990 a 2001, foram licenciados 7.216 professores de Física. A estimativa do

Governo é de licenciar mais 14.247 professores de Física até 2.010. Pode-se

perceber que a situação é tão delicada que o número de professores de Física

formados em 2.010 já não seria suficiente para atender a demanda em 2002, isto

apenas para o ensino médio.

Neste contexto, o IFMG – campus Ouro Preto, que é uma instituição pública

de ensino técnico - integrado e ensino profissional e tecnológico, têm o objetivo de

passar a atuar no ensino superior voltado às licenciaturas, sobretudo nas áreas de

ciências e matemática, visando contribuir, não somente para a formação técnico-

Page 11: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

11

científica de profissionais para atuarem na área, como também para o pleno

exercício da cidadania.

Tabela 5.1 – Estatísticas dos professores no Brasil em 2003.

5.1 – Inserção Regional do CEFET Ouro Preto - Atual Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) –campus Ouro Preto

A região Sudeste, mais especificamente a região que abrange a cidade de

Ouro Preto e seus municípios vizinhos, desempenha um papel fundamental no

cenário da economia nacional, pois concentra uma grande quantidade de recursos

naturais. Como uma região de extração mineral que vem se desenvolvendo e

alcançando posição de destaque no país, a região enfrenta o desafio de se

desenvolver economicamente, sem agredir o meio ambiente e absorver mão de obra

especializada à aplicação de novas tecnologias para a extração dessas riquezas

naturais. Sendo assim, há a grande preocupação na formação de recursos

humanos, em particular a formação de professores que irão atuar na formação

Page 12: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

12

básica dos estudantes, futuros profissionais, que ingressarão no mundo do trabalho

e estarão em contato direto com as inovações tecnológicas.

O Centro Federal de Educação Tecnológica de Ouro Preto, IFMG – campus

Ouro Preto, é uma instituição que já tem tradição no Ensino Técnico desde 1944,

época em que foi oficialmente instalada a Escola Técnica Federal de Ouro Preto-

ETFOP, com o curso Técnico em Metalurgia, anexa à Escola de Minas, na Praça

Tiradentes, em Ouro Preto, onde funcionou até 1964. Em 1959 a ETFOP foi elevada

à condição de Autarquia Federal, com autonomia didática, financeira e

administrativa. Em 1964, a ETFOP foi transferida para as instalações do 10º

Batalhão de Caçadores do Exército Brasileiro, que havia sido desativado e situava-

se nas encostas do morro do cruzeiro, em Ouro Preto. Isso fez com que a escola

ganhasse uma identidade própria e novos horizontes de desenvolvimento.

Finalmente, a ETFOP tornou-se Centro Federal de Educação Tecnológica de Ouro

Preto - CEFET Ouro Preto, nos termos da Lei No 8948 de 8/12/94, e mediante

Decreto específico do Governo Federal, de 13/11/2002, tornando-se autarquia

constituída nos termos das Leis No 3552, de 16/02/59, e No 8948, de 08/12/94,

vinculada ao MEC. A partir de então, o CEFET Ouro Preto tornou-se apto a oferecer

cursos superiores de tecnologia. No ano de 2008, o CEFET Ouro Preto participou de

chamada publica do Ministério da Educação com vistas a transformar-se em Instituto

Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, tendo sido classificado o seu projeto. A

Lei No 11.892 sancionada pelo Presidente da República em 29 de Dezembro de

2008 instituiu rede federal de educação científica e tecnológica e criou os Institutos

Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Nesta nova configuração o CEFET

Ouro Preto foi incorporado ao Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas

Gerais juntamente ao CEFET Bambuí e a Escola Agrotécnica Federal de São João

Evangelista. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais

– Campus Ouro Preto têm por característica e finalidade ofertar uma educação

profissional e tecnológica em vários níveis e modalidades, se destacando a

finalidade de atuar em cursos de licenciatura, bem como em programas especiais de

formação pedagógica, com vistas na formação de professores para a educação

básica, sobretudo nas áreas de ciências e matemática. Busca-se, portanto, atender

à necessidade de formação de professores capacitados para formação de

Page 13: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

13

profissionais qualificados, competentes, criativos e atentos às necessidades de

adaptação e às mudanças ambientais da sociedade

A consolidação dos Cursos de Licenciatura do IFMG – campus Ouro Preto

surge da necessidade de implantar, desenvolver e fortalecer atividades de apoio

contextualizadas com a realidade local e/ou regional, com temas de pesquisa

voltados para o ensino interdisciplinar, aplicados à tecnologia e voltados para a

sociedade, de forma a resultar numa visão crítica do ensino e da realidade na sala

de aula e, consequentemente, uma melhor formação de professores que deverão

atuar nas escolas de ensino fundamental e médio. Também é importante ressaltar

que o novo sistema federal de ensino técnico e tecnológico, que transforma os

atuais CEFETs e Escolas Técnicas em Institutos Federais de Educação, Ciência e

Tecnologia - IFs, em processo de implantação pelo Ministério da Educação, exige

que vinte porcento das vagas destinadas aos cursos superiores seja,

preferencialmente, para os cursos voltados para a licenciatura. Portanto, para

atender a exigência do governo e a necessidade da sociedade em geral, neste

projeto, assume-se como objetivo principal formar professor(a) com um nível de

excelência, capaz de desempenhar seu papel diante da formação inicial recebida na

Universidade e atuar de forma competente na escola, visando sempre o ensino

interdisciplinar voltado à ciência-tecnologia e sociedade. Assim, fazer uma proposta

inovadora visando um redimensionamento da docência universitária implica à

imersão em nossa prática educativa diária, buscando adotar o que defendemos

como um profissional inovador: o(a) professor(a) como investigador(a) em sua sala

de aula e com o perfil de professor-educador-interdisciplinar.

Em coerência com este papel inovador voltado à Licenciatura em Física, o

projeto proposto pelo atual IFMG – campus Ouro Preto, reforça seu compromisso

institucional com relação à elevação dos níveis de sucesso da graduação, junto aos

sistemas de ensino superior. Nesta direção, as circunstâncias que irão auxiliar a

execução das ações/atividades propostas são:

- Empenho das grandes áreas ligadas aos cursos de Licenciaturas no

desenvolvimento de ações e atividades para o aprimoramento da formação de seus

alunos(as), futuros professores(as).

- Formação de docentes das Licenciaturas dispostos a melhorar seu

Page 14: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

14

desempenho/produção acadêmico.

- Alunos(as) ―futuros(as) professores(as)‖ compartilhando desde cedo

experiência junto às escolas das redes de ensino das redes Estadual e Municipal.

- Criação do Laboratório Didático-Pedagógico Multimídia - que tem como

objetivos: atender às necessidades de capacitação no uso da tecnologia

Educacional, tanto nos projetos de extensão, quanto nas licenciaturas, a fim de se

transmitirem técnicas de ensino com o uso da multimídia; produzir materiais didático-

pedagógicos e multiplicar a informação técnico-metodológica, contribuindo para a

melhoria da qualidade do ensino, através da transformação dos seus meios

tradicionais em multimídia, a fim de facilitar, não só a aquisição de conhecimento,

como também a sua difusão de forma prática e eficiente junto aos cursos de

graduação do IFMG – campus Ouro Preto, que estará diretamente envolvido nas

ações/atividades deste projeto.

- Desenvolvimento de projetos acadêmicos voltados à melhoria do ensino das

ciências aplicados ao ensino fundamental e Médio.

- Formação de parcerias entre o IFMG – campus Ouro Preto com escolas

públicas e privadas que atuarão como campo de estágio para o desenvolvimento de

novas práticas e experiências pedagógicas nos cursos de licenciatura envolvidos no

projeto, com caráter multi e interdisciplinar das atividades a serem desenvolvidas

associando sempre: ensino, pesquisa e extensão.

6 – PRESSUPOSTOS TEÓRICOS

A formação do licenciado em Física nas Instituições de ensino superior deve

levar em conta tanto as perspectivas tradicionais de atuação dessa profissão, como

novas demandas que vêm emergindo nas últimas décadas. Em uma sociedade em

rápida transformação, como esta em que hoje vivemos, surgem continuamente

novas funções sociais e novos campos de atuação, colocando em questão os

paradigmas profissionais anteriores, com perfis já conhecidos e bem estabelecidos.

Dessa forma, O IFMG – campus Ouro Preto enfrenta o desafio de propor uma

formação, ao mesmo tempo ampla e flexível, que desenvolva habilidades e

conhecimentos necessários às expectativas atuais e capacidade de adequação a

Page 15: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

15

diferentes perspectivas de atuação futura. Com esta visão, a proposta desse projeto

pedagógico de licenciatura em Física se baseia em duas correntes teóricas: a

Pedagogia Histórico-Crítica e o Movimento Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS).

Essas duas correntes teóricas são excelentes instrumentos de reflexão para apoiar a

mudança de foco da educação científica, abandonando progressivamente o ensino

canônico de ciências que hoje vem sendo veiculado em nossas escolas, para

constituir um projeto de educação científica, comprometido efetivamente com a

instrumentalização para cidadania e em conexão com outras áreas do saber.

6.1 – Pedagogia Histórico-Crítica

A proposta da Pedagogia Histórico-Crítica surgiu em torno de 1979,

procurando constituir uma passagem da visão crítico-mecanicista para a visão

crítico-dialética, que se traduz na expressão da Pedagogia Histórico-Crítica. Isto

significa compreender a Educação no contexto da sociedade humana na forma

como ela está organizada e, por consequência, a possibilidade de se articular uma

proposta pedagógica cujo compromisso seja a transformação da sociedade. Os

pressupostos básicos são:

A Pedagogia Histórico-Crítica coloca a prática social como ponto de partida e

ponto de chegada do processo de ensino. É na prática social, que os professores

encontrarão os grandes temas para o ensino. O processo de ensino-aprendizagem

deveria começar pela problematização, extraída da prática social (Saviani, 1995).

A educação é uma atividade mediadora no seio da prática social global (Saviani,

1980), pois tem potencial para instrumentalizar os sujeitos para ação sobre a

realidade. Portanto, isso quer dizer que a educação não modifica de modo direto e

imediato a sociedade, mas sim, de modo indireto e mediato, atuando sobre os

sujeitos da prática.

O trabalho educativo deve conectar teoria e prática. Através da incorporação do

conhecimento sistematizado, o aluno pode interferir em sua realidade,

transformando-a. A democratização do ensino é condição básica para o

desenvolvimento do país.

Page 16: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

16

A Pedagogia Histórico-Crítica defende a síntese entre qualidade-quantidade, o

trabalho com conhecimentos significativos, o uso de métodos mais adequados que

estimulem a iniciativa dos alunos juntamente com os professores, e que levem em

conta os interesses e necessidades dos alunos, além de seus ritmos de

aprendizagem. Enfim, deve-se facilitar ao máximo o processo mediação-

assimilação, permitindo a construção de conhecimentos significativos.

A Pedagogia Histórico-Crítica não confunde ensino com pesquisa, pois são

processos que se condicionam mutuamente. O ensino é a base sobre a qual se

desenvolve a pesquisa.

O verdadeiro método é aquele que leva o aluno (através da análise contínua da

própria realidade) de uma visão caótica do todo (síncrese), à síntese, ou seja,

percebendo as múltiplas determinações que geram a totalidade da realidade à sua

volta (Saviani, 1995).

Os conteúdos clássicos (conteúdos relevantes para a humanidade e que resistiram

ao tempo) são valorizados pela Pedagogia Histórico-Crítica. A escola deve ter na

transmissão dos conteúdos clássicos sua atividade nuclear, ou seja, levar aos

aprendizes, sobretudo àqueles advindos das classes populares, o acesso ao saber

elaborado e ao conhecimento erudito. ―O povo precisa da escola para ter acesso ao

saber erudito, ao saber sistematizado e, em consequência, para expressar de forma

elaborada os conteúdos da cultura popular que correspondem aos seus interesses‖

(Saviani, 2000). O professor é fundamental nesse processo. Sua contribuição é mais

eficaz ainda, quando ele compreende os vínculos de sua prática com a prática

social. Daí a necessidade de se evitar duas posições equivocadas: 1) pensar que os

conteúdos são autônomos, sem vínculos com a prática social; 2) acreditar que os

conteúdos são irrelevantes colocando todo o peso da ação educacional na luta

política (politicismo). Assim, a Pedagogia Histórico-Crítica esforça-se para aliar,

harmoniosamente: compromisso político e competência técnica. Isso implica dizer

que a questão educacional, na perspectiva da Pedagogia Histórico-Crítica, ―é

sempre referida ao problema do desenvolvimento social e das classes. A vinculação

entre interesses populares e educação é explícita‖ (Saviani, 2000, p. 98).

Page 17: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

17

A Pedagogia Histórico-Crítica privilegia uma visão histórica do conhecimento

humano, o que envolve a delimitação das relações entre educação e política, no

sentido de captar o movimento objetivo do processo histórico, ou seja, levar à

compreensão do processo que determina a construção da realidade social atual,

com todos os seus conflitos e contradições, que geram um quadro de

consequências sociais inaceitáveis.

Portanto, a Pedagogia Histórico-Crítica procura articular o processo ensino-

aprendizagem num movimento de superação da sociedade excludente que

historicamente vem marginalizando grandes parcelas da população.

6.2 – Ciência-Tecnologia e Sociedade (CTS)

O Movimento ―Ciência-Tecnologia e Sociedade‖ (CTS) foi proposto diante do

agravamento dos problemas ambientais e diante de discussões sobre a natureza do

conhecimento científico e seu papel na sociedade. Esse movimento cresceu no

mundo inteiro e passou a refletir criticamente sobre as relações entre ciência,

tecnologia e sociedade. Suas propostas levaram a proposição, a partir da década de

1970, de novos currículos no ensino de ciências que buscaram incorporar conteúdos

de ciência-tecnologia-sociedade (CTS). Deve-se ressaltar que o Movimento CTS

concentra-se na área relativa ao ensino e pesquisa didática associada às disciplinas

científicas. Os principais objetivos dessa corrente teórica são:

O desenvolvimento de uma cidadania responsável (individual e social) para lidar

com problemas que têm dimensões científicas/tecnológicas.

O ensino de ciências que prepare os cidadãos para tratar com responsabilidade

as questões sociais relativas à ciência.

A promoção do interesse dos aprendizes em relacionar ciência com aplicações

tecnológicas e os fenômenos da vida cotidiana.

A abordagem das aplicações éticas e sociais relacionadas ao uso da ciência e

tecnologia.

A compreensão da natureza da ciência e do trabalho científico.

Enfim, o objetivo maior desse movimento CTS é com a formação para a

cidadania, incluindo a capacidade de tomada de decisão por meio de uma

Page 18: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

18

abordagem que articule ciência, tecnologia e sociedade, concebendo a ciência como

um processo social, histórico e não-dogmático (Santos e Schnetzler, 1997). Assim o

Movimento CTS no ensino de ciências postula uma espécie de re-conceituação para

o ensino da área. Trata-se de agregar de forma oportuna, a dimensão conceitual do

ensino de ciências à dimensão formativa e cultural, fazendo interagir a educação em

ciência com a educação pela ciência (Santos, 1999), ensinando a cada cidadão o

essencial para chegar a sê-lo de fato. Portanto, o Movimento CTS procura colocar o

ensino de ciências numa perspectiva diferenciada, abandonando posturas arcaicas

que afastam o ensino dos problemas sociais e adotando uma abordagem que se

identifica muito com a ideia de educação científica, formulada nos termos de Vale

(1998): ―[...] mais do que nunca, a Educação Científica e Tecnológica se transforma

num aspecto decisivo e fundamental para o indivíduo e para a sociedade. Essa

Educação, através da escola e apoiada num professor bem formado (que revele

competência no domínio dos conteúdos científicos e visão política) cria as condições

para a transformação social num país de economia dependente.‖

7 – OBJETIVOS DO CURSO 7.1 – Objetivo Geral

O curso de Graduação em Física, modalidade licenciatura proposto, tem

como objetivo geral formar profissionais qualificados para atuarem na Educação

Básica e em outros espaços educativos, formais ou informais, bem como capazes

de prosseguirem seus estudos na pós–graduação. Espera-se ainda possibilitar a

formação de cidadãos com embasamento teórico-metodológico, apoiado na vertente

teórica: ciência-tecnologia e sociedade, visando a construção de aprendizagens

significativas, instrumentalizando o futuro professor para posicionar-se de maneira

crítica, criativa, responsável, construtiva e autônoma no processo escolar e social.

7.2 – Objetivos Específicos

Os objetivos específicos do curso são:

Possibilitar sólida formação científica e didático–pedagógica.

Page 19: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

19

Capacitar os alunos para desenvolver projetos educacionais, bem como

experimentos e modelos teóricos pertinentes à sua atuação.

Construir ferramentas de valor pedagógico no domínio e uso da Matemática,

Informática, História e Filosofia das Ciências, e de disciplinas complementares à sua

formação.

Despertar no aluno o comportamento ético e o exercício coletivo de sua atividade,

levando em conta as relações com outros profissionais e outras áreas de

conhecimento, tanto no caráter interdisciplinar como multidisciplinar ou

transdisciplinar.

Formar graduados abertos ao diálogo, ao aperfeiçoamento contínuo e de perfil

investigativo.

Contribuir na conscientização do aluno quanto ao processo de construção das

relações homem– mundo presentes na vertente teórica ―Ciência–Tecnologia–

Sociedade‖, na evolução histórico transformadora do conhecimento científico e

tecnológico.

Page 20: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

20

8– PERFIL DO PROFISSIONAL

Nesse novo século é necessário defender as propostas educacionais que se

orientam por princípios democráticos e emancipadores, articulados com os

interesses populares, que podem subsidiar projetos para a construção de um ensino

de ciências que esteja em concordância com movimentos pedagógicos orientados

para a democratização do saber sistematizado, tomado como instrumento de

compreensão da realidade histórica e para o enfrentamento organizado dos

problemas sociais. Seguindo este contexto, o perfil do professor a ser formado pelo

IFMG – campus: Ouro Preto é o de um professor-educador-interdisciplinar que seja

capaz de abordar e tratar problemas novos e tradicionais estando sempre

preocupado em buscar novas formas do saber científico e tecnológico. Portanto,

busca-se um profissional que se dedique preferencialmente à formação e à

disseminação do saber científico em diferentes instâncias sociais, seja através da

atuação no ensino escolar formal, seja através de novas formas de educação

científica, como vídeos, ―software‖, ou outros meios de comunicação e que utilize o

instrumental (teórico e/ ou experimental) da Física e em conexão com outras áreas

do saber, como, por exemplo, Física Médica, Biofísica, Química, Física Ambiental e

incontáveis outros campos.

O perfil do profissional formando pode ser melhor definido pelas

competências e habilidades indicadas a seguir.

8.1 – Competências

O profissional formado pelo atual IFMG – campus Ouro Preto com o perfil de

professor–educador-interdisciplinar, deve apresentar as seguintes competências

(PARECER CNE/CES 1.304/2001 - Diretrizes Nacionais Curriculares para os Cursos

de Física):

Dominar princípios gerais e fundamentos da Física, estando familiarizado com

suas áreas clássicas e modernas.

Descrever e explicar fenômenos naturais, processos e equipamentos tecnológicos

em termos de conceitos, teorias e princípios físicos gerais.

Page 21: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

21

Diagnosticar, formular e encaminhar a solução de problemas físicos,

experimentais ou teóricos, práticos ou abstratos, fazendo uso dos instrumentos

laboratoriais ou matemáticos apropriados.

Manter atualizada sua cultura científica geral e sua cultura técnica profissional

específica.

Desenvolver uma ética de atuação profissional e a conseqüente responsabilidade

social, compreendendo a Ciência como conhecimento histórico, desenvolvido em

diferentes contextos sócio-políticos, culturais e econômicos.

Estabelecer correlações críticas entre a Física e outras ciências, bem como entre

a física a sociedade e a tecnologia.

Dominar conhecimentos de conteúdo pedagógico que os possibilitem

compreender, analisar e gerenciar as relações internas aos processos de ensino e

aprendizagem assim como aquelas externas que os influenciam.

Dominar o processo de construção do conhecimento em Física, assim como o

processo de ensino desta ciência.

8.2 – Habilidades 8.2.1 – Habilidades Gerais

O profissional formado pelo IFMG - campus Ouro Preto com o perfil de

professor–educador-interdisciplinar, deve apresentar as seguintes habilidades gerais

(PARECER CNE/CES 1.304/2001):

Utilizar a matemática como uma linguagem para a expressão dos fenômenos

naturais.

Resolver problemas experimentais, desde seu reconhecimento e a realização de

medições, até à análise de resultados.

Propor, elaborar e utilizar modelos físicos, reconhecendo seus domínios de

validade.

Concentrar esforços e persistir na busca de soluções para problemas de solução

elaborada e demorada.

Utilizar a linguagem científica na expressão de conceitos físicos, na descrição de

procedimentos de trabalhos científicos e na divulgação de seus resultados.

Page 22: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

22

Utilizar os diversos recursos da informática, dispondo de noções de linguagem

computacional.

Conhecer e absorver novas técnicas, métodos ou uso de instrumentos, seja em

medições, seja em análise de dados (teóricos ou experimentais).

Reconhecer as relações do desenvolvimento da Física com outras áreas do saber,

tecnologias e instâncias sociais, especialmente contemporâneas.

Apresentar resultados científicos em distintas formas de expressão, tais como

relatórios, trabalhos para publicação, seminários e palestras.

8.2.2 – Habilidades Específicas

O profissional formado pelo atual IFMG – campus Ouro Preto com o perfil de

professor–educador-interdisciplinar, deve apresentar as seguintes habilidades

específicas (PARECER CNE/CES 1.304/2001):

Descrever e explicar, inclusive através de textos de caráter didático, fenômenos

naturais, processos e equipamentos em termos de idéias, conceitos, princípios, lei e

teorias fundamentais e gerais.

Articular ensino e pesquisa na produção e difusão do conhecimento em ensino de

Física e na sua prática pedagógica.

Estabelecer diálogo entre a área de física e as demais áreas do conhecimento no

âmbito educacional.

Articular as atividades de ensino de Física na organização, planejamento,

execução e avaliação de propostas pedagógicas da escola.

Planejar e desenvolver diferentes atividades voltadas ao ensino da Física

aplicadas a ciência-tecnologia-sociedade, reconhecendo os elementos relevantes às

estratégias adequadas.

Desenvolver metodologias e materiais didáticos de diferentes naturezas,

coerentemente com os objetivos educacionais almejados.

Aprender de forma autônoma e contínua, mantendo atualizada sua cultura geral,

científica e pedagógica, e sua cultura técnica específica.

Coordenar ações de diversas pessoas ou grupos.

Dominar habilidades básicas de comunicação e cooperação.

Page 23: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

23

Conhecer a Filosofia e Epistemologia da Ciência, para que o profissional esteja

apto a entender como a Ciência é construída e qual sua relação com a sociedade.

Dominar a expressão escrita e oral.

Deter o Conhecimento de Psicologia Básica.

8.3 – Área de Atuação A área de atuação profissional é a docência na educação básica, nas séries

finais do ensino fundamental e em todas as séries do Ensino Médio. O Licenciado

em Física poderá ainda:

Atuar no ensino não-formal, até agora pouco explorado, como ensino à distância.

Educação especial (ensino de física para deficientes), centros e museus de

ciências e divulgação científica.

Continuar sua formação acadêmica ingressando preferencialmente na Pós-

Graduação em Ensino de Física ou Educação.

Produzir conhecimento na área de ensino de física voltado para ciência-

tecnologia-sociedade.

Difundir conhecimento na área de física e áreas de ciências aplicada à tecnologia

e ensino de física.

Lecionar disciplinas de Física e ciência aplicada na área tecnológica em

instituições de ensino superior.

Page 24: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

24

9 – ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS COM O ENSINO

Considerando a formação previamente explicitada, deve-se pensar

numa organização curricular que englobe novas dinâmicas e espaços formativos,

para garantir que a formação, pelo licenciando, ocorra de maneira articulada à

construção das competências/habilidades requeridas para seu exercício profissional.

Assim sendo, tendo em vista a formação do licenciando, a partir do

perfil anteriormente descrito e com as competências e habilidades listadas, é

necessário conectar um conjunto diversificado de atividades curriculares de maneira

a propiciar a compreensão rigorosa dos métodos envolvidos na produção e

comunicação dos conhecimentos da física e o enfrentamento competente das

questões relacionadas à sua disseminação e dos processos de aprendizagem,

articulando no desenvolvimento do currículo, o ensino, a pesquisa e a extensão.

9.1 – Pesquisa

A política de pesquisa foi implementada no curso de Graduação em Física,

modalidade licenciatura considerando essencial o compromisso com a investigação

e a pesquisa, que deve ser constantemente reforçado e fortalecido de tal forma a

criar condições para o desenvolvimento de inovações científicas e curriculares.

Ademais, as atividades de pesquisa proporcionadas através dos projetos de

iniciação científica conduz o licenciando, desde o início de sua formação, a uma

postura investigadora e reflexiva frente ao conhecimento, além de o possibilitar

desenvolver as habilidades requeridas para a resolução de problemas no dia a dia,

de tal forma a refletir no preparo de um profissional mais capacitado e completo.

Para tal, a realização das atividades de pesquisa no Curso de Graduação em

Física, modalidade licenciatura do IFMG-OP é incentivada por meio de diversos

mecanismos institucionais. Assim sendo, pode-se citar que a Instituição promove e

incentiva a apresentação de produção científica e de resultados em eventos

científicos e periódicos. Além disso, a Instituição oferece também subsídios para

viabilizar a execução dos projetos de pesquisa apresentados pelos docentes, como

transporte e apoio logístico para realização de eventos e visitas técnicas.

Page 25: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

25

Para o corpo discente, o IFMG-OP oferece bolsas de iniciação científica e

bolsas de iniciação tecnológica (PIBIC E PIBITI). Além das bolsas oferecidas pela

própria Instituição, os alunos poderão ser beneficiados com bolsas destinadas por

órgãos de fomento com os quais o IFMG-OP tenha convênio

A pesquisa no Curso de Graduação em Física, modalidade licenciatura do

IFMG-OP desenvolver-se-á, inicialmente, a partir de três linhas de pesquisa, nas

quais os docentes, bem como, eventualmente, pesquisadores convidados, poderão

desenvolver projetos:

Ensino: desempenho acadêmico;

Física da Matéria Condensada Experimental:

Física Espacial Teórica e Computacional

As três linhas propostas para o desenvolvimento de projetos de pesquisa não

excluem outras que docentes e discentes queiram efetivar.

As atividades de pesquisa, com estas três linhas de pesquisa citadas podem

conectar-se não somente com o ensino, mas também com o Trabalho de Conclusão

de Curso (TCC).

9.2 Extensão

O IFMG-OP acredita que a articulação entre a Instituição e a sociedade por

meio da extensão é um processo que permite a transferência para a sociedade dos

conhecimentos desenvolvidos com as atividades de ensino e pesquisa. Por outro

lado, a captação das demandas e necessidades da sociedade permite orientar a

produção e o desenvolvimento de novos conhecimentos. Esse processo estabelece

uma relação dinâmica entre a Instituição e seu contexto social.

A política do IFMG-OP para a extensão conduz:

- ao desenvolvimento de habilidades e competências do aluno possibilitando

condições para que esses aprendam na prática os aspectos teóricos refletidos em

sala de aula;

Page 26: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

26

- à participação dos discentes nos projetos idealizados para o curso;

- à oferta de atividades de extensão de diferentes modalidades;

- ao estabelecimento de diretrizes de valorização da participação do aluno em

atividades extensionistas;

- à concretização de ações relativas à sua responsabilidade social.

No Curso de Graduação em Física, modalidade licenciatura do IFMG-OP a

extensão é uma atividade desenvolvida de diversas formas. Entre as atividades

oferecidas pode-se citar:

- Cursos de Extensão: cursos que têm como requisito algum nível de

escolaridade, como parte do processo de educação continuada, e que não se

caracterizam como atividades regulares do ensino formal de graduação;

- Eventos: compreendem atividades de curta duração, como palestras,

seminários, congressos, semana da Física entre outras modalidades;

- Programas de ação contínua: compreendem o conjunto de atividades

implementadas continuamente, que têm como objetivos o desenvolvimento da

comunidade, a integração social e a integração com instituições de ensino;

- Bolsas de extensão conquistadas por projetos junto ao Programa Interno de

Bolsas de Extensão (PIBEX) e junto ao Programa Institucional de Bolsas de

Iniciação a Docência (PIBID/2011) financiada pela CAPES.

É importante ressaltar que o Curso de Graduação em Física tem por

finalidade desenvolver, de forma harmônica e planejada, a educação superior,

promovendo a formação e o aperfeiçoamento acadêmico, social, científico e

tecnológico dos recursos humanos sempre aliados a pesquisa e extensão. Assim

sendo, no contexto do Curso de Graduação em Física do IFMG-OP, a extensão está

vinculada, em especial, às Atividades Complementares e aos Projetos de Extensão

com o oferecimento da Bolsa de Extensão, a PIBEX.

9.3 Assistência Estudantil

Page 27: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

27

Dentre os programas disponibilizados que assistem aos estudantes durante

sua graduação, destacam-se:

a) Apoio psicopedagógico ao discente

O IFMG-OP disponibiliza aos seus alunos um serviço de apoio

psicopedagógico, que se destina à orientação acadêmica no que diz a respeito à

vida escolar do discente como notas, desempenho, trabalhos, provas e frequência;

além de servir como atendimento específico para orientar o corpo discente no que

diz respeito a problemas de aprendizagem. Este serviço é realizado pelo Núcleo de

Apoio Psicopedagógico ao Discente.

b) Acompanhamento dos Egressos

O IFMG-OP está implementando o Núcleo de Apoio ao Ex-aluno, responsável

por estreitar o relacionamento entre a Instituição e seus ex-alunos, desencadeando

ações de aproximação, contato direto e permanente, por meio de todas as formas de

comunicação possíveis e viáveis.

Para a realização de suas atividades estão sendo adotadas algumas ações,

tais como:

- elaboração de uma base dados, com informações atualizadas dos egressos;

- criação de um núcleo de ex-alunos, a fim de manter um diálogo constante

com os mesmos, oferecendo um espaço de debates sobre sua vida profissional e

atuação social;

- disponibilização aos egressos de informações sobre eventos, cursos,

atividades e oportunidades oferecidas pelo IFMG-OP, a fim de promover um

relacionamento contínuo entre a Instituição e seus egressos.

Além disso, o Programa de Acompanhamento dos Egressos buscará viabilizar

uma linha permanente de estudos e análises sobre alunos egressos, a partir das

informações coletadas, objetivando avaliar a qualidade do ensino e adequação da

formação do profissional às necessidades do mercado de trabalho.

Page 28: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

28

c) Bolsas Alimentação, Trabalho, Moradia e Transporte

O IFMG- campus Ouro Preto oferece diversas modalidades de bolsas que

buscam auxiliar a permanência de estudantes comprovadamente carentes na

Instituição, seja eles da cidade de Ouro Preto ou de outras cidades. Dentre tais

bolsas, destacam-se a Bolsa Trabalho, onde o estudante recebe um valor financeiro

e executa atividades em algum setor da Instituição; a Bolsa Alimentação, em que o

estudante recebe o direito de se alimentar gratuitamente no restaurante do Campus,

a Bolsa Moradia, onde o estudante recebe alojamento sem qualquer custo na

Instituição ou recebe uma ajuda de custo para pagar o aluguel e a Bolsa Transporte,

que dá ao estudante o valor financeiro necessário para que ele possa se deslocar de

sua casa para a Instituição.

10– ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Visando-se sempre uma proposta inovadora de um curso de Graduação em

Física, modalidade licenciatura que busca um perfil de professor-educador-

interdisciplinar, a base conceitual é fundamental para que esse futuro profissional

tenha segurança suficiente para lidar com tópicos dessa área em sala de aula,

estabelecendo correlações críticas entre a Física e outras ciências, bem como entre

a Física a sociedade e a tecnologia.

Além da base conceitual é também fundamental o embasamento pedagógico,

o qual deve garantir que o profissional tenha uma clara visão dos principais

problemas do contexto educacional, social e das principais técnicas didáticas que

podem auxiliá-lo como elemento propiciador da educação em Física aplicada à

tecnologia e sociedade. Para isso, a estrutura do curso, além da base conceitual,

inclui aspectos relacionados às principais teorias de aprendizagem, importantes

epistemologias, bem como o estudo de técnicas de ensino-aprendizagem, incluindo

a confecção de materiais didáticos e a própria prática de ensino.

Procurou-se incorporar, a essa estrutura, na medida do possível, resultados

de pesquisas da área de educação em ciências. Há de se destacar, ainda, a

existência de uma preocupação com relação à Filosofia da Ciência e com os

Page 29: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

29

aspectos conceituais da Física, não meramente com o formalismo matemático (o

qual é também importante).

10.1 – Estrutura Curricular

A matriz curricular, assim como às cargas horárias e espaços curriculares

foram organizadas respeitando-se o disposto na Resolução CNE/CP no.1, de 18 de

fevereiro de 2002: Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores

da Educação Básica. Ainda de acordo com a Resolução CNE/CP no 2, de 19 de

fevereiro de 2002, a carga horária para a organização curricular dessa proposta

pedagógica do curso de licenciatura em Física integralizou mais que as 2800 (duas

mil e quatrocentas) horas estabelecidas como mínimo conforme a Resolução

CSE/CNE No 02/2007. A estrutura do Curso de Graduação em Física, modalidade

licenciatura proposto pelo IFMG – campus Ouro Preto, foi baseada na proposta de

organização e implantação de um Curso de Graduação em Física, modalidade

licenciatura do CEFET-PR, onde procurou-se distribuir às cargas horárias e os

demais aspectos previstos nos diversos dispositivos legais, nos assim denominados

espaços curriculares. Tais espaços curriculares são conjuntos de disciplinas que,

pela similaridade dos campos de conhecimentos que aglutinam, contemplam os

aspectos considerados básicos na formação dos professores de Física, assim

agrupados:

I. dos Conhecimentos básicos de Física;

II. dos Conhecimentos básicos de Educação;

III. dos Conhecimentos de Linguagem;

IV. dos Conhecimentos complementares e/ou interdisciplinares de Física

e de Educação;

V. dos Conhecimentos Metodológicos;

VI. do Estágio Curricular.

Compreendem o espaço curricular dos Conhecimentos Básicos de Física

as disciplinas de caráter específico de Física. Fazem parte do espaço curricular dos

Conhecimentos Básicos de Educação as disciplinas de caráter específico do

campo da Educação. O espaço curricular dos Conhecimentos de Linguagem, por

sua vez, é composto pelas disciplinas que desenvolvem as diversas linguagens

Page 30: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

30

necessárias ao entendimento do específico da Física. Articulando esses

conhecimentos, organiza-se o espaço curricular dos Conhecimentos

Complementares e/ou Interdisciplinares composto por disciplinas oriundas de

diversos campos de conhecimento, mas que se inter-relacionam e enriquecem a

formação do futuro professor. Em outro espaço curricular, o dos Conhecimentos

Metodológicos, encontram-se as disciplinas que, por estabelecerem uma

articulação entre os conhecimentos específicos de Física e de Educação, conferirão

ao aluno, futuro professor, as competências e habilidades para o exercício de suas

futuras atividades docentes junto a escolas de Ensino Médio e de Ensino

Fundamental. Deve-se voltar uma maior atenção para esse espaço curricular, no

sentido de buscar maneiras de enfrentar o distanciamento entre o que se aprende

por força de formação específica na habilitação e o que deve ser ensinado em sala

de aula, de forma a buscar ações que facilitem a transposição entre o conhecimento

presente no espaço curricular dos Conhecimentos Básicos de Física e aqueles que

devem ser desenvolvidos com seus futuros alunos de Ensino Fundamental e Médio,

que é uma das razões dessa formação profissional. Nesse sentido, esta proposta

prevê o desenvolvimento das disciplinas denominadas Projetos de Ensino em... ao

longo de praticamente todo o curso, articuladas com os programas de aprendizagem

do espaço curricular dos Conhecimentos Básicos de Física e com os conhecimentos

específicos da Educação. Portanto, estas disciplinas podem ser consideradas como

uma das soluções para diminuir o distanciamento entre o conhecimento específico e

o escolar, por exigirem a organização de projetos de ensino que estabelecem a

articulação entre os conhecimentos específicos de Física e os conhecimentos

específicos da Educação.

Finalmente, distribuído a partir da segunda metade do curso, tem-se o espaço

curricular do Estágio Curricular. Em obediência à legislação, esta proposta

colocará o aluno em contato com a escola através de estágios de observação, co-

participação e regência, em conformidade com a Resolução CNE/CPI, de 18 de

fevereiro de 2002. Iniciando pela observação dos aspectos de gestão e organização

da escola e de aspectos didáticos inerentes ao exercício da profissão, evolui para o

auxílio em atividades didáticas e culmina com a regência assistida em algumas

turmas. Dessa forma, pretende-se que o aluno tome contato com o seu futuro local

Page 31: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

31

de trabalho, vivencie o seu contexto e exerça a experiência da docência assistida

onde possa por em prática alguns dos projetos de ensino desenvolvidos durante o

curso (Garcia et al, 2005 )

10.2 – Matriz Curricular

A matriz curricular do curso proposto será compostas pelas seguintes

disciplinas, as quais foram distribuídas com hora/aula equivalente a 50minutos:

Período Espaços

Curriculares Disciplina

Código No de Aulas

Semanal

No de Aulas

Semestral

Carga Horária

Semanal

Carga Horária

Semestral

Pré-requisitos

Conhecimentos de Linguagem

1. Cálculo Diferencial e Integral I

FIS 116

6T 108T 5h e 40min

90h

2. Português Instrumental

FIS 125

2T 36T 1h e 40min

30h

3. Geometria Analítica.

FIS 124

3T 54T 2h e 30min

45h

4. Metrologia FIS 126

1P e 1t 18P 18T 1h e 40min

30h

5. Matemática Básica

FIS 119

1T 18T 50min 15h

Conhecimentos básicos de

Física

6. Origem e Evolução das Idéias da Física I

FIS 127

2T 36T 1h e 40min

30h

Conhecimentos

Metodológicos

7. A Lógica e os Fundamentos do Conhecimento Científico

FIS 135

2T 36T 1h e 40min

30h

8. Normas de Elaboração de Trabalhos Acadêmicos.

FIS 136

2P 36P 1h e 40min

30h

TOTAL 20 (16T e 4P)

360 (288T 72P)

18h e 10min

300h

Page 32: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

32

Período Espaços

Curriculares Disciplina

Código No de aulas

Semanal

No de Aulas

Semestral

Carga Horária

Semanal

Carga Horária

Semestral

Pré-requisitos/

Có-requisito

Conhecimentos de Linguagem

1. Cálculo Diferencial e Integral II

FIS 117

4T 72T 3h e 20min

60h FIS 116

2. Álgebra Linear

FIS 118

4T 72 T 3h e 20 min

60h FIS124

Conhecimentos básicos de

Física

3. Física I FIS 129

4T 72T 3h e 20min

60h FIS116

4. Física Experimental I

FIS 128

2P 36P 1h e 40 min

30h FIS116+FIS126+FIS

129

5. Origem e Evolução das Idéias da Física II

FIS 137

2T 36T 1h e 40min

30h

Conhecimentos Metodológicos

6. Projeto para Ensino de Física I

FIS 138

2P 36P 1h e 40min

30h FIS125+FIS136/FIS

129

Conhecimentos Básicos de Educação

7. Sociologia da Educação

FIS 139

2T 36T 1h e 40min

30h

TOTAL 20 (16T

e 4P) 360 (288T

e 72P) 16h e 40min

300h

Page 33: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

33

Período Espaços

Curriculares Disciplina

Código No de Aulas

Semanal

No de Aulas

Semestral

Carga Horária

Semanal

Carga Horária

Semestral

Pré-requisitos/

Co-requisito

Conhecimentos de Linguagem

1. Cálculo Diferencial e Integral III

FIS 210

5T 90T 4h e 10min

75h FIS 117

2. Estatística e Probabilidade

FIS 211

2T 36T 1h e 40min

30h

Conhecimentos básicos de

Física

3. Física II FIS 220

5T 90T 4h e 10min

75h FIS117 +FIS 129

4. Física Experimental II

FIS 221

2P 36P 1h e 40min

30h FIS 117 +FIS

128+FIS 220

Conhecimentos Metodológicos

5.Projetos para o Ensino de Física II

FIS 230

2P 36P 1h e 40min

30h FIS 220 e FIS 138

6. Historiografia da Ciência e do Ensino de Física

FIS 335

2P 36P 1h e 40min

30h

Conhecimentos Básicos de Educação

7. Psicologia da Educação I

FIS 233

2T 36T 1h e 40 min

30h

TOTAL 20(16T e

4P) 360(216T e 144P)

16h e 40min

300h

Page 34: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

34

Período Espaços

Curriculares Disciplina

Código No de Aulas

Semanal

No de Aulas

Semestral

Total de Créditos Semanal

Total de Créditos

Semestral

Pré-requisitos/Có-

requesito

Conhecimentos básicos de

Física

1. Física III FIS 222

5T 90T 4h e 10min

75h FIS 210 + FIS 220

2. Física Experimental III

FIS 223

2P 36P 1h e 40min

30h FIS 221+FIS 222

3. Mecânica Clássica

FIS 224

3T 54T 2h e 30min

45h FIS 129 +FIS 210+FIS 220

Conhecimentos Metodológicos

4. Projetos para o Ensino de Física III.

FIS 232

2P 36P 1h e 40min

30h FIS 230/FIS 222

Conhecimentos Básicos de Educação

5. Didática FIS 236

2P 36P 1h e 40min

30h

6. Psicologia da Educação II

FIS 237

2T 36T 1h e 40min

30h

7.Filosofia da Educação

FIS 235

2T 36T 1h e 40min

30h

Conhecimento de Linguagem

8. Biologia Geral

FIS 212

2T 36T 1h e 40min

30h

TOTAL 20 (14T

e 6P) + 360

(252T, 108P)

16h e 40min

300h

Page 35: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

35

Período Espaços

Curriculares Disciplina

Código No de Aulas

Semanal

No de Aulas

Semestral

Carga Horária

Semanal

Carga horária

Semestral

Pré-requisitos/Có-

requisito

Conhecimentos Básicos de

Física

1. Física IV FIS 320

5T 90T 4h e 10min

75h FIS 222

2. Física Experimental IV

FIS 321

2P 36P 1h e 40min

30h FIS 223+FIS 320

Conhecimentos Metodológicos

3. Projetos para o Ensino de Física IV

FIS 330

2P 36P 1h e 40min

30h FIS 232/FIS 320

4. Didática do Ensino de Ciências Naturais

FIS 334

4P 72P 3h e 20min

60h FIS 236

Conhecimentos Básicos de Educação

5. História e Políticas Públicas de Educação

FIS 234

2T 36T 1h e 40min

30h

Conhecimento de Linguagem

6. Química Geral

FIS 313

4T 72T 3h e 20min

60h

Estágio Curricular

7. Estágio de Observação

FIS 250

7E 126E 5h e 50min

100h FIS129+FIS220 FIS139+FIS233 FIS236+FIS237 FIS235+FIS334

TOTAL 19( 13T, 6P) +7E

352 (208T,

144P) + 126E

15h e 50min +

(5h e 50min E)

285h + (100h E)

Page 36: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

36

Período Espaços

Curriculares Disciplina

Código No de Aulas

Semanal

No de Aulas

Semestral

Carga Horária

Semanal

Carga Horária

Semestral

Pré-requisitos

Conhecimentos básicos de

Física

1. Física V FIS 324

5T 90T 4h e 10min

75h FIS 320

2. Física Experimental V

FIS 325

2P 36P 1h e 40min

30h FIS 321+FIS

324

Conhecimentos Metodológicos

3. Projetos para o Ensino de Ciências e Física V

FIS 336

2P 36P 1h e 40min

30h FIS 330/FIS324

Conhecimentos Complementares

e/ou Interdisciplinares

4. Física aplicada ao Meio Ambiente

FIS 341

2T e 2P 36T e 36P 3h e 20min

60h FIS 136

5. Físico-Química

FIS 342

3T 54T 2h e 30min

45h FIS 313

6.Optativa I FIS 360

3T 54T 2h e 30min

45h

Estágio Curricular

7. Estágio de Co-participação

FIS 351

7E 126E 5h e 50min

100h FIS 250

TOTAL 19( 13T, 6P)

+ 7E

342(234T, 108P) +

126E

15h e 50 min+ (5h e 50min

E)

285 + (100h E)

Page 37: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

37

Período Espaços

Curriculares Disciplina

Código No de Aulas

Semanal

N´de Aulas

Semestral

Carga Horária

Semanal

Carga Horária

Semestral

Pré-requisitos

Conhecimentos básicos de

Física

1. Estrutura da Matéria I

FIS 420

3T 54T 2h e 30min

45h FIS 210+FIS 320+FIS

324

Conhecimentos Complementares

e/ou Interdisciplinares

2. Física, Ciência e Tecnologia

FIS 440

2T e 2P 36T e 36P 3h e 20min

60h

3. Novas Tecnologias Aplicadas ao Ensino de Física

FIS 441

2P 36P 1h e 40min

30h

4. Física Aplicada ao Corpo Humano

FIS 442

2T 36T 1h e 40min

30h FIS 212

5. Optativa II

FIS 460

3T 54T 2h e 30min

45h

Conhecimentos

Metodológicos

6. Pesquisa em Ensino de Física I

FIS 430

2P 36P 1h e 40min

30h FIS125+FIS 135+FIS

136

7.Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) I.

FIS 431

2P

36P 1h e 40min

30h FIS 125+FIS

136

Estágio Curricular

8. Estágio de Regência I

FIS 453

7E 126E 5h e 50min

100h FIS 351

TOTAL 18(10T, 8P) + 7E

324 (180T,

144P) + 126E

16h + (5h e

50min E)

270h + (100h E)

Page 38: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

38

TOTAL GERAL: 2710 horas

Observações

Período Espaços

Curriculares Discipl

ina

Código No de Aulas

Semanal

No de Aulas

Semestral

Carga Horária Seman

al

Carga Horária

Semestral

Pré-requisitos

Conhecimentos

Básicos de Física

1. Eletromagnetismo

FIS 421 4T 72T 3h e 20min

60h FIS 210 + FIS 320

2. Estrutura da Matéria II

FIS 422 4T 72T 3h e 20min

60h FIS 420

Conhecimentos

Básicos de

Educação

3. Libras

FIS FIS 432

2T 36T 1h e 40min

30h

Conhecimentos

Metodológicos

4. Pesquisa em Ensino de Física II

FIS 433 2P 36P 1h e 40min

30h FIS 430

5. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) II.

FIS 434 2P 36P 1h e 40min

30h FIS 431

Conhecimentos

Complementares

e/ou

Interdisciplinares

6. Optativa III

FIS 461 2T 36T 1h e 40min

30h

7. Optativa IV

FIS 462 2T 36T 1h e 40min

30h

Estágio Curricular

8. Estágio de Regência II

FIS 454 6E 108E 5h e 40min

100h FIS 453

TOTAL 18 (14T, 4P) + 6E

324(252T, 72P) + 108E

14h e 40min + (5h e 40minE

)

270h + (100h E)

Page 39: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

39

As disciplinas do grupo ―Estágio‖ devem ser cumpridas em instituições

públicas ou privadas da rede de ensino e são de responsabilidade do estudante.

Deve ser observado que o processo de legitimação e estruturação do estágio

curricular está regulamentado de acordo com o documento em anexo.

O estudante deverá cursar 150h de disciplinas optativas, as quais poderão ser

cumpridas em qualquer período do dia, desde que esse tenha os eventuais pré-

requisitos estabelecidos para cursar a disciplina escolhida. As disciplinas optativas

estão listadas no Anexo I.

Além disso, o estudante necessita ter um aproveitamento mínimo de 60% e

freqüência igual ou superior a 75% em cada disciplina (exceto nas atividades extra-

curriculares, onde a carga horária deve ser cumprida integralmente) para ser

considerado aprovado.

Licenciatura em Física

Síntese

Especificação Carga Horária

Conteúdos

Curriculares de

Natureza Científico-

Cultural

Conhecimentos básicos de

Física 780h

Conhecimentos de Linguagem

525h

Conhecimentos

Complementares e/ou

Interdisciplinares

375

Conhecimentos

Metodológicos 210h

Sub-total 1890h

Page 40: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

40

Prática Pedagógica

(Práticas Pedagógicas

e Instrumentação para

o Ensino de Física e

Ciências)

Conhecimentos

Metodológicos e

Conhecimentos Básicos de

Educação

420h

Estágio Curricular

Supervisionado

Estágio (Observação, co-

participação e regência) 400h

Atividades

Acadêmico-Científico-

Culturais.

Conhecimentos

Complementares 240h

Sub-total 1060h

Carga horária total do curso 2950h

10.3 – Regulamento das Atividades Complementares

O aluno que ingressar no curso de Graduação em Física, modalidade

licenciatura do IFMG – campus Ouro Preto deverá obrigatoriamente cumprir as

Atividades de conhecimentos complementares (inciso IV da Resolução 2/2002) que

equivalem ao total das 240 h previstas, as quais poderão ser realizadas a partir do

primeiro semestre de matrícula no curso. Para o cumprimento dessas atividades

deve-se observar a compatibilidade entre a mesma e o nível de estudos do aluno,

sendo possível serem realizadas inclusive durante as férias escolares, desde que

respeitado este regulamento. Em caso de alunos provenientes de outro

curso/instituição, serão aceitas as atividades complementares que se totalizem num

tempo máximo de até 120 horas, sendo essas analisadas pelo colegiado.

As atividades complementares são entendidas aqui como atividades de cunho

acadêmico, científico e culturais que deverão ser desenvolvidas pelos licenciandos

ao longo de sua formação, sendo assim cursadas obedecendo a seguinte

distribuição em carga horária mínima para cada modalidade em questão: 30 horas

de atividades de cunho acadêmico, 30 horas de atividades de cunho cultural e 30

Page 41: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

41

horas de atividades de cunho científico. Assim sendo, essas atividades

complementares são reconhecidas como forma de incentivar uma maior participação

na vida universitária através de sua inserção em outros espaços acadêmicos como,

por exemplo, participações em encontros, conferências, escolas de verão e outros.

Tem, assim, o objetivo de possibilitar que o aluno faça escolhas e aprofundamentos

segundo seus interesses e aptidões. Todo aluno do Curso de Graduação em Física,

modalidade licenciatura terá um portifólio contendo comprovantes destas atividades.

O aproveitamento e a carga horária serão atribuídos pelo colegiado do curso em

reunião, uma vez reconhecido a validade da solicitação.

As atividades complementares que podem ser reconhecidas para efeito de

aproveitamento carga-horária conforme decisão estabelecida em colegiado em

07/2010 são as seguintes:

AC 1- Atividades de iniciação à docência e à pesquisa

- Exercício de monitoria.

- Participação em pesquisa e projetos institucionais.

- Participação em programas de iniciação científica e tecnológica.

- Participação em grupos de estudo/pesquisa sob supervisão de professores

e/ou alunos de Mestrado e/ou Doutorado.

AC 2 – Congressos, seminários e conferências

- Congressos, seminários, conferências assistidos.

- Minicursos, oficinas e palestras (como ouvinte ou ministrantes).

- Eventos (acadêmicos ou culturais), mostras, exposições assistidas.

AC 3 - Publicações

- Artigos publicados em revistas com parecerista.

- Artigos publicados em revistas sem parecerista.

- Monografias não curriculares;

- Apresentação de trabalhos em eventos científicos (painel ou exposição oral).

Page 42: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

42

- Participação em concursos (com ou sem premiação), visita orientada,

mostras e exposições.

AC 4 – Vivência Profissional Complementar

- Realização de estágios não curriculares em área afim do curso.

- Participação em projetos sociais.

AC 5 – Atividades de Extensão

- Cursos à distância em área afim ao curso.

- Disciplinas cursadas em programas de extensão em área afim ao curso.

- Outras atividades de extensão.

AC 6 - Outras atividades

- Outras atividades que são consideradas relevantes para a formação dos

alunos desde que sejam reconhecidas e aprovadas pelo colegiado.

10.3.1 O aproveitamento da carga horária seguirá os seguintes critérios:

Atividade Carga horária

Exercício de monitoria Até 60h

Participação em pesquisas e projetos

institucionais (não remuneradas)

Até 90h

Participação em grupos de

estudos/pesquisa sob supervisão do

professor.

Até 120h

Participação em programas de iniciação

científica e tecnológica (CNPQ, Fapemig,

Capes, ou equivalente)

Até 120h

Participação em congressos, seminários,

conferências, palestras, minicursos e

oficinas.

Até 120h

Participação em eventos (científico ou Até 30h

Page 43: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

43

cultural), mostras e exposições.

Artigos publicados em revistas

internacionais com pareceristas.

Até 90h

Artigos publicados em revistas nacionais

com pareceristas.

Até 60h

Artigos publicados em revistas regionais

com pareceristas.

Até 30h

Artigos publicados em revistas

internacionais sem pareceristas.

Até 90h

Artigos publicados em revistas nacionais

sem pareceristas.

Até 60h

Artigos publicados em revistas regionais

sem pareceristas.

Até 30h

Monografias não curriculares Até 90h

Apresentação de trabalhos em eventos

científicos (painel ou exposição oral)

Até 90h

Participação em concursos, exposições e

mostras.

Até 90h

Realização de estágios não curriculares Até 60h

Participação em projetos sociais Até 90h

Cursos à distância Até 90h

Disciplinas cursadas em programas de

extensão

Até 90h

Outras atividades de extensão Até 90h

Outras atividades consideradas relevantes Até 90h

10.3.2 – Deverá ser respeitada a distribuição de carga horária mínima para

cada modalidade acadêmico, cultural e cunho científico já citado no item 9.3.1

Ademais, deverá ser respeitado o limite de carga horária por cada atividade

complementar acima descrita.

10.3.3 – As exigências para o aproveitamento das atividades complementares

Page 44: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

44

são:

Atividade Requisito

Exercício de monitoria Certificados de cumprimento da

atividade.

Participação em pesquisa e projetos

institucionais.

Relatório de professor orientador.

Participação em programas de iniciação

científica e tecnológica.

Relatório do professor orientador/tutor.

Participação em congressos, seminários,

conferências e palestras assistidas.

Certificado de presença e relatório.

Participação em eventos, mostras,

exposições assistidas.

Certificado de presença e relatório.*

Artigos em revistas com parecerista Artigo publicado

Artigos em revistas sem parecerista Artigo publicado

Monografias não curriculares Monografia produzida

Apresentação de trabalhos em eventos

científicos

Certificado da apresentação (cópia

acompanhada da original).

Participação em concursos, exposições

e mostras

Certificado de apresentação (cópia

acompanhada da original).

Realização de estágios não curriculares Atestado de realização e relatório

Participação em projetos sociais Atestado de participação e relatório

Cursos à distância Certificado de realização

Disciplinas cursadas em programas de

extensão

Certificado de realização

Outras atividades de extensão Certificado de realização

Outras atividades consideradas

relevantes

Comprovação da atividade

*Conforme modelo do relatório a ser obtido na Diretoria de Ensino de Graduação e Pós graduação.

10.3.4 – Sempre que surgirem dúvidas o aluno poderá solicitar o parecer

favorável do colegiado do curso de Física sobre a relevância daquela atividade para

a sua formação profissional, obtendo dessa forma, autorização para a sua

Page 45: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

45

realização.

10.3.5 – Após a realização da atividade, o aluno deverá submeter os

comprovantes cabíveis ao colegiado do curso, que os apreciará.

10.3.6 – Quando necessário, sendo aceita a atividade complementar

realizada pelo aluno, cabe o colegiado atribuir a carga horária correspondente.

10.3.7 – A carga horária atribuída pelo colegiado obedecerá a uma escala

variável até o limite daquela solicitada com a atividade realizada, atendendo a

critérios de desempenho e qualidade.

10.3.8 – Os comprovantes apresentados pelo aluno serão devolvidos após a

análise e devem permanecer sob a posse e responsabilidade direta do aluno.

10.3.9 – Quando ocorrer eventual solicitação de comprovantes já analisados,

deverá o aluno reapresentá-los ao colegiado do curso.

10.3.10 – As atividades complementares não estão incluídas no limite máximo

de créditos que o aluno pode cursar em um semestre.

10.3.11 – Os alunos que ingressarem por transferência no curso de Física,

modalidade licenciatura, ficam também sujeitos ao cumprimento da carga horária de

atividades complementares, podendo solicitar ao colegiado o cômputo da carga

horária atribuída pela instituição de origem, observada as seguintes condições:

- as atividades complementares realizadas na instituição/curso de origem

devem ser compatíveis com as estabelecidas nesse regulamento que está contido

neste projeto.

- a carga horária estabelecida pela instituição/curso de origem não poderá ser

superior àquela estabelecida por esse regulamento que está contido neste projeto à

atividade idêntica ou congênere.

- o limite máximo de aproveitamento de carga horária será de 120 h ( cento e

vinte horas).

10.3.12 – Os casos omissos serão resolvidos pelo colegiado em reunião

extraordinária

10.4 – Regulamento para o Desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de

Curso (TCC)

O aluno que ingressar no curso de Física modalidade licenciatura do IFMG –

Page 46: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

46

campus Ouro Preto deverá obrigatoriamente desenvolver um trabalho de conclusão

de curso que está incluído na matriz do curso a partir do 7º período na forma de uma

disciplina denominada Trabalho de Conclusão de Curso I e II (TCCI e TCCII).

Portanto, essas disciplinas serão regulamentos de acordo com a descrição abaixo.

Sendo que, somente os alunos regularmente matriculados no 7º período e que a

carga horária totaliza 1925 h em disciplinas devidamente aprovadas, poderão se

matricular na disciplina TCCI. No entanto, o início do desenvolvimento desse

trabalho se dará no 6º período. A coordenação do curso juntamente com os

professores da disciplinas TCCI e TCCII propiciarão condições para que sejam

definidos os temas dos projetos de TCC, direcionando os alunos às áreas e

orientadores de interesse dos estudantes. O professor orientador escolhido pelos

estudantes deverá assinar um termo de aceite e ser aprovado pelo colegiado do

curso.

Os alunos que estiverem cursando a disciplina TTCI farão uma exposição do

pré-projeto para a turma, na presença do professor da disciplina, bem como do

possível professor orientador. Neste momento os professores presentes avaliarão a

possibilidade de execução da proposta apresentada. Durante a disciplina TCCI os

alunos deverão iniciar a execução do trabalho de conclusão de curso. Ao fim da

disciplina TCCI os alunos apresentarão a versão final do projeto para uma banca,

que será composta por 3 membros: um aluno do curso de Física, um professor

orientador e o professor da disciplina TCCI. Caso o professor da disciplina de TCCI

seja o orientador outro professor será convidado pelo orientador para compor a

banca.

Os alunos que estiverem cursando a disciplina TCCII apresentarão o resultado

final do seu trabalho de conclusão de curso. Este trabalho será apresentado ao fim

da disciplina TCCII, a uma banca composta por 3 membros (1 orientador, 2

professores convidados pelo orientador em concordância com o aluno, sendo pelo

menos um professor externo à instituição), tendo como pontuação mínima 60% das

médias das notas e nota superior a 60% com no mínimo dois membros da banca.

Necessariamente, os membros escolhidos para compor a banca deverão ser

aprovados pelo colegiado do curso de Física.

O trabalho cujo o escopo será definida pelo respectivo orientador, tem como

Page 47: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

47

requisitos de julgamento:

- Clareza na exposição;

- Relevância científica;

- Coerência entre a temática, desenvolvimento e conclusão;

- Domínio do conteúdo;

- Correção Gramatical;

- Adequação às normas da ABNT.

10.5 – Período e Periodicidade

O curso terá a duração de 4 (quatro) anos, divididos em 8 (oito) períodos

letivos. Será uma entrada ao longo do ano.

10.6 – Metodologia Serão utilizados trabalhos em grupos e individuais, aulas expositivas, leituras

de textos e pesquisas em duplas com o auxílio do computador, organização de

projetos de ensino, produção de material didático aplicado e várias outras

metodologias que venham melhorar a construção do conhecimento serão propostas

ao longo de todo o curso. Em consonância com essas metodologias, serão

estabelecidas metas, que serão alcançadas no decorrer do curso, conforme mostra

a Tabela 9.1.

Page 48: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

48

Tabela 10.1- Sugestões de metas, ações, atividades e acompanhamento das

propostas para o curso de licenciatura de Física do IFMG – campus Ouro Preto.

Metas Ações Atividades Acompanhamento

1. Maior

integração do

Instituto com a

comunidade.

Implantação de

projetos de

trabalho

envolvendo

discentes e

docentes das

licenciaturas nas

escolas públicas.

Prática de

ensino, estágio

supervisionado,

trabalho de

conclusão de

curso

(monografia),

atividades

complementares,

entre outras.

Realizar reuniões de planejamento e

avaliação das ações com

professores(as) da rede básica,

alunos(as) e professores(as) das

licenciaturas referidas.

2. Produção de

Materiais

Didáticos e de

divulgação

científica.

Implementar

experiências de

baixo custo no

Ensino de

Ciências.

Levantar Práticas

experimentais

utilizadas em no

dia a dia escolar.

Produção de Kits de ensino de

ciências pelos alunos ―futuros

professores‖ com a ajuda dos

docentes.

Criar oficinas para

desenvolvimento

de experimentos

de baixo custo.

Definir demandas

teóricas e

técnicas das

experiências em

ciências

utilizadas nas

escolas

Elaboração de apostilas contendo os

roteiros e o embasamento teórico

dos experimentos construídos.

Page 49: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

49

3. Adquirir

bibliografia e

softwares

educativos.

Uso do Software

no Ensino de

Física.

Desenvolver

aplicações e

animações de

situações de

ciências físicas.

Aplicabilidade dos programas em

escolas de nível médio.

4. Produção de

mídias

educativas no

contexto de

educação.

Transmitir técnicas

de ensino com o

uso da multimídia.

Produzir

materiais

didático-

pedagógicos e

multiplicar a

informação

técnico-

metodológica.

Atender às necessidades de

capacitação dos alunos ―futuros

professores‖ no uso da tecnologia

Educacional.

5. Realizar

Seminários,

Oficinas

Pedagógicas,

Palestras, Mini-

Cursos.

Definir temas dos

eventos e datas a

serem realizados.

Elaborar folder

do evento e

normas para

publicação.

Envolver a comunidade acadêmica

local. Divulgar junto a

Instituição e

Entidades

parceiras e/ou

publico alvo.

Cuidar da

elaboração dos

ANAIS do

evento.

Oportunizar a publicação da

produção gerada nos eventos.

Page 50: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

50

6. Promover

Encontros das

Licenciaturas da

Região.

Definir temas dos

eventos e datas a

serem realizados.

Elaborar folder

do evento e

normas para

publicação.

Envolver a comunidade acadêmica

local.

Divulgar junto a

Instituição e

Entidades

parceiras e/ou

público alvo.

Oportunizar a publicação da

produção gerada nos eventos.

7. Fortalecer

Laboratório

Didático-

Pedagógico

Multimídia.

Aquisição de

novos

equipamentos e

softwares.

Levantamento

das

necessidades do

laboratório de

multimídia com

relação a

equipamentos.

Proporcionar ampliação das

atividades oferecidas à comunidade

acadêmica e local.

10.7 – Sistema de Avaliação

A avaliação será contínua, formativa, participativa através dos mais variados

instrumentos avaliativos como:

1. Auto-avaliação (o estudante observa e descreve seu desenvolvimento e

dificuldades).

2. Testes e provas de diferentes formatos (desafiadores, relâmpagos, cumulativas,

com avaliação aleatória).

3. Mapas conceituais (organização pictórica dos conceitos, exemplos e conexões

percebidos pelos estudantes sobre um determinado assunto).

4. Trabalhos em grupo ou coletivos.

5. Atividades de culminância (projetos, monografias, seminários, exposições, Feira

de Ciências, coletâneas de trabalhos, etc.).

Page 51: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

51

A escolha dos instrumentos avaliativos e o cronograma das avaliações são de

livre escolha ao professor de cada disciplina, devendo ser exposta e discutida junto

aos alunos no início de cada semestre letivo, atentando ao respectivo calendário

escolar e deve constar no plano de ensino de cada disciplina, sendo exigido o

mínimo de 60% (sessenta por cento) de aproveitamento e 3 avaliações por

disciplina.

Propõem-se também ações e procedimentos que irão contribuir para a

avaliação geral do Curso de Licenciatura:

1. Participação dos diferentes processos avaliativos que impliquem na avaliação do

curso tanto internamente pela Instituição, como externamente por órgãos

governamentais.

2. Certificar a capacidade profissional de forma coletiva além da individual.

3. Avaliar não apenas o conhecimento adquirido, mas também as competências

profissionais.

4. Diagnosticar o uso funcional e contextualizado dos conhecimentos.

Propõem-se ainda formas de articulação entre as disciplinas e atividades

complementares sob a responsabilidade da coordenação de curso, diversas ações

serão empreendidas de forma a articular atividades acadêmico-científico-culturais,

contempladas no inciso IV das Diretrizes Curriculares. Dentre as várias formas de

articulação, os alunos deverão ser incentivados a:

1. Participar de ―Encontros Periódicos da Graduação‖ – série de seminários e

atividades culturais apresentadas por alunos dos cursos de graduação;

2. Participar de programas de conferências ministradas por profissionais de várias

áreas buscando a articulação da Física com outras ciências e com a tecnologia;

3. Ministrar cursos básicos introdutórios de Física e Matemática (no nível do Ensino

Médio) que contribuam para diminuir o alto índice de evasão dos alunos da Física;

4. Freqüentar congressos de iniciação científica;

5. Produzir textos para-didáticos;

6. Envolver-se com técnicas modernas de comunicação;

7. Aprimorar as relações interpessoais, desenvolvendo trabalhos em equipe;

8. Participar do processo de redação de textos científicos.

Page 52: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

52

10.8 – Corpo Docente

Área de Física

Claudia Maria Pignataro Oshiro

Mestre em Engenharia de Materiais – UFOP

Bacharel em Engenharia Civil - UFOP

Efetivo – DE

Edio da Costa Júnior

Doutor em Geofísica Espacial – INPE

Mestre em Geofísica Espacial – INPE

Licenciado e bacharel em Física – UFV – Universidade Federal de Viçosa.

Efetivo - DE

Elisângela Silva Pinto

Doutora em Ciências – Departamento de Física – UFMG

Mestre em Física – Departamento de Física - UFMG

Licenciada em Física – Departamento de Ciências Naturais - UFSJ

Efetivo – D.E.

Fernando César T. de Resende

Mestre em Engenharia de Materiais – UFOP

Bacharel em Engenheria Civil – UFOP

Efetivo - DE

Gislayne Elisana Gonçalves

Doutora em Engenharia de Materiais – UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto).

Mestre em Engenharia de Materiais – UFOP

Especialista em Ensino de Física – UNIFOR

Licenciada em Física – UNIFOR

Efetivo – DE

Page 53: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

53

Marcus Vinícius Duarte Silva

Mestre em Educação - UFMG

Graduado em Física, licenciatura – UFMG

Efetivo - DE

A implementação desse curso conta com o apoio das seguintes áreas básicas:

Português, Química, Matemática, Biologia, Ciências Sociais.

Professores da Área de Ciências Sociais, pedagogia e Atuantes no Curso de Física

Denise Conceição das Graças Ziviane

Doutora em Educação – USP

Mestre em Psicologia Social – UFMG

Bacharel em Pedagogia – UEMG

Efetivo - DE

Guilherme GuimarãesLeonel

Mestre em Ciências Sociais pela PUC-Minas (bolsistas CAPES)

Bacharel e Licenciado em História pela UFOP

Efetivo D.E.

Luiz Henrique de Lacerda Abrahao

Doutorando em Lógica e Filosofia da Ciência pela UFMG

Mestre em Lógica e Filosofia da Ciência pela UFMG

Bacharel em Filosofia pela UFOP

Efetivo - DE

Professores da Área de Português e Atuantes no Curso de Física

Ana Elisa Costa Novais

Mestre em Estudos Linguísticos – UFMG

Page 54: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

54

Graduada em Letras – UFOP

Efetivo – DE

Gláucia do Carmo Xavier

Mestre em Educação – PUC-MG

Graduada em letras – UNI-BH (Centro Universitário de Belo Horizonte)

Efetivo – D.E.

Professora da Área de Biologia e Atuante no Curso de Física

Míriam Conceição de Souza Testasicca

Doutora em Ciências Farmacêuticas – UFOP

Mestre em Ciências Biológicas – UFOP

Graduação em Farmácia - UFOP

Professores da Área de Matemática e Atuantes no Curso de Física

Afonso Ligório de Oliveira

Mestre em Engenharia de Estruturas – UFMG

Graduação em Engenharia Civil – UFOP

Efetivo – DE

João Nepomuceno Veiga de Souza

Mestre em Engenharia de Materiais – UFOP

Especialista em Matemática Superior – PUC/MG

Graduação em Engenharia Metalúrgica

Efetivo- DE

Juracélio Ferreira Lopes

Mestre em Matemática Universitária- Unesp- Rio Claro

Page 55: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

55

Especialista em Educação Matemática Superior -Unimontes

Especialista em Ensino de Física- UFOP

Licenciatura em Matemática- Puc-MG

Márcio André dos Santos

Graduação em Matemática – UFOP

Efetivo - DE

Neuber Silva Ferreira

Mestre em Educação Matemática – UFOP

Especialista em Análise Matemática - UFMG

Licenciado e Bacharel em Matemática – UFRRJ

Efetivo – D. E.

10.9 Núcleo Docente Estruturante (NDE)

O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Graduação em Física, modalidade

licenciatura, foi criado em junho de 2011 e é composto pelos seguintes

professores/membros:

Denise Conceição das Graças Ziviane

Doutora em Educação – USP

Mestre em Psicologia Social – UFMG

Bacharel em Pedagogia – UEMG

Efetivo - DE

Edio da Costa Júnior

Doutor em Geofísica Espacial – INPE

Mestre em Geofísica Espacial – INPE

Page 56: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

56

Licenciado e bacharel em Física – UFV – Universidade Federal de Viçosa.

Efetivo - DE

Elisângela Silva Pinto

Doutora em Ciências – Departamento de Física – UFMG

Mestre em Física – Departamento de Física - UFMG

Licenciada em Física – Departamento de Ciências Naturais - UFSJ

Efetivo – D.E.

Fernando César T. de Resende

Mestre em Engenharia de Materiais – UFOP

Bacharel em Engenheria Civil – UFOP

Efetivo – DE

Gislayne Elisana Gonçalves

Doutora em Engenharia de Materiais – UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto).

Mestre em Engenharia de Materiais – UFOP

Especialista em Ensino de Física – UNIFOR

Licenciada em Física – UNIFOR

Efetivo - DE

O estatuto que rege as atividades do Nucleo Docente Estrutura do Curso de

Graduação em Física, modalidade licenciatura se encontra em anexo.

10.10 – Descrição das Atividades Físicas Destinadas à Realização das Atividades do Curso

O IFMG – campus Ouro Preto, visando uma ordenação de seu espaço físico

em conformidade com as funções que desempenha, implementou em

setembro/2007 uma comissão interna para elaboração do seu Plano Diretor. A

instituição apresenta um crescimento expressivo desde sua fundação (1942 é

Page 57: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

57

fundada a Escola Técnica de Ouro Preto e em 1964 se instala no atual Campus I),

devido ao incremento de novos cursos, inclusive de nível superior, e das demandas

diversas dos cursos técnicos e de ensino médio, gerando um acréscimo significativo

de usuários: alunos, docentes e funcionários. As condições atingidas hoje pela

Escola exigiram uma releitura da organização espacial atual e, conseqüentemente,

uma reordenação e requalificação que atenda de forma mais completa as novas

demandas e que vislumbre as intenções de ampliações futuras, quantitativa e

qualitativamente.

É importante ressaltar que o novo sistema federal de ensino técnico e

tecnológico, que transforma os atuais CEFETs e Escolas Técnicas em Institutos

Federais de Educação, Ciência e Tecnologia que se encontra em processo de

implantação pelo Ministério da Educação, exige, além das mudanças estruturais,

demandas de novos cursos, reforçando a tendência de ampliação atual. A exigência

do Governo Federal é de que vinte por cento das vagas oferecidas seja para os

cursos superiores, preferencialmente os voltados para a licenciatura e em destaque

o curso de Licenciatura em Física. A tendência é de que a instituição dobre a sua

capacidade de atendimento a alunos, professores e funcionários. Portanto, a

elaboração do Plano Diretor, investe-se na proposição de diretrizes que orientarão a

reorganização do atual IFMG – campus Ouro Preto, como um todo, assim como a

direção de crescimentos futuros. Assim, segundo o diagnóstico e proposta do Plano

Diretor pode-se citar a possível verticalização moderada no Campus I. Considerando

as áreas mais baixas e opostas ao campo de visão no Centro Histórico também é

possível acréscimos de mais um pavimento em algumas edificações como os

Pavilhões de Química, Física e Desenho. Entre as perspectiva de crescimento

propostas no Plano Diretor pode-se citar a construção do edifício para abrigar os

cursos superiores de Tecnologia em Conservação e Restauro e o Curso de

Tecnologia em Gastronomia, onde possivelmente, o curso de Licenciatura em Física

poderá iniciar as suas atividades.

A proposta de construção do edifício para abrigar o curso superior de

Tecnologia em Conservação e Restauro de Bens Imóveis e que também poderá,

inicialmente, abrigar o curso de Licenciatura em Física, já está em fase de

implementação e a edificação é composta dos seguintes ambientes:

Page 58: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

58

1º Pavimento – Prédio Principal

Recepção Auxiliar Administrativo – área de 11,69 m²

Almoxarifado – área de 10,15 m²

Instalações Sanitárias (feminino e masculino) – área de 3,45 m²

Copa – área de 9,86 m²

Circulações Internas: área de 8,91 m²

Sala de Reuniões: área de 19,09 m²

Sala de Coordenação de Curso – àrea de 9,97 m²

Sala de Professores – área de 39,78 m²

Sala de Pesquisa e Extensão: área de 39,78 m²

Sala de Aula Informatizada – área de 80,58 m²

Laboratório de Maquetes – área de 60,18 m²

Laboratório de Materiais de Construção – área de 60,18 m²

Sala de Aula – área de 39,78 m²

Laboratório de Restauração – área de 60,00 m²

Circulação e Rampa – área de197, 42 m²

2º Pavimento – Prédio Principal

Sala de Aula – área de 60,01 m²

Sala de Aula – área de 60,18 m²

Sala de Aula de Desenho – área de 100,13 m²

Circulação – área de 39,15 m²

1º Pavimento – Apoio

Instalações Sanitárias (feminino e masculino) – área de 7,44 m² cada.

Hall de Acesso – área de 154,97 m²

Com a possibilidade de verticalização do pavilhão de Física, assim como

mencionado, posteriormente, o curso de Licenciatura em Física poderá se

concentrar nesse pavilhão. Atualmente o pavilhão de Física conta com as

seguintes instalações:

Instalações Sanitárias (feminino e masculino) para o uso dos alunos.

Page 59: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

59

Instalações Sanitárias (feminino e masculino) para o uso dos docentes.

Copa - ´área de 4,34 m²

Sala de almoxarifado – área de 9,29 m²

Sala de Permanência dos Professores 1 – área de 43,34 m².

Sala de Permanência dos Professores 2 – área de 37,92 m².

Laboratório de Física N1 (Mecânica) – área de 71,40 m².

Laboratório de Física N2 (Óptica e Ondas) – área de 71,40 m²

Laboratório de Física N3 (Eletricidade) – área de 71,40 m²

Laboratório de Física N4 (Termodinâmica e Fluídos) – área de 71,40 m²

Circulação – área de 64,16 m²

Portanto, as aulas de Física Experimental poderão ser ministradas no próprio

pavilhão de Física.

O IFMG – campus Ouro Preto, também conta com uma Biblioteca Central,

cujo seu principal objetivo é fornecer serviços de informação científica,

tecnológica em níveis compatíveis com as necessidades dos usuários

servindo de apoio ao ensino, pesquisa e extensão. A biblioteca dispõe de uma

série de serviços para atender às necessidades informacionais dos usuários.

São eles:

- Leitura aberta ao público;

- Empréstimo domiciliar;

- COMUT – Programa de Comutação Bibliográfica;

- Acesso ao portal CAPES.

Vale ressaltar que todas as disciplinas que envolvem aulas práticas de

Física (tais como: Física Experimental I, II, III, IV e V e Projetos para o Ensino

de Física I, II, III e IV e Projetos para o Ensino de Ciências e Física V) já estão

sendo realizadas nos laboratórios previamente descritos.

10.11 – Ementário das Disciplinas A seguir é apresentado o ementário das disciplinas do curso de Graduação em

Física, modalidade licenciatura proposto pelo IFMG – campus Ouro Preto.

Page 60: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

60

1º PERÍODO

Disciplina: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I

Carga horária: 90 h

Período: 1º

Ementa

Limite e continuidade de funções. Derivada e Aplicações. Regras de Derivação. Regra da Cadeia. Funções

implícitas. Derivação Implícita. Teorema do Valor Médio. Regra de L’Hopital. Construção de Gráficos.

Problemas de Máximos e Mínimos. Integral indefinida. Integral definida e propriedades. Teorema do Valor

Médio para Integrais e aplicações. Aplicações das Integrais.

Bibliografia Básica

- FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Prentice-Hall, vol. 1.

- STEWART. J. Cálculo. Cengage Learning, vol. 1.

- HOWARD, A. Cálculo. Bookman. vol. 1.

Bibliografia Complementar

- ÁVILA, G.S.S. Cálculo. LTC, vol.1.

- GUIDORIZZI, H. Um Curso de Cálculo, LTC, vol. 1.

- SWOKOWSKI, E.W. Cálculo com Geometria Analítica. McGraw-Hill Ltda, São Paulo, vol. 1.

- ROMANO, R. - Cálculo Diferencial e Integral Atlas, São Paulo, 1981.

- AYRES, F. - Cálculo Diferencial e Integral Ed. McGraw Hill do Brasil, São Paulo, 1981.

________________________________________________________________________________

Page 61: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

61

Disciplina: PORTUGUÊS INSTRUMENTAL

Carga horária: 36h

Período: 1º

Ementa

Análise das condições de produção de texto; referencial planejamento e produção de textos com base em

parâmetros da linguagem técnico-científica. Prática de elaboração de resumos, esquemas e resenhas. Leitura,

interpretação e reelaboração de textos de livros didáticos.

Bibliografia Básica

- AQUINO, R. Gramática Objetiva da Lingua Portuguesa. Ed. Elsevier, 1ª ed., 2006.

- ZILBERKNOP, L. S. Português instrumental, Ed. Atlas, 29º ed., 2010.

- CUNHA, C.; CINTRA, L. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.

Bibliografia Complementar

- ALMEIDA, Antônio Fernando de. Português básico para cursos superiores. 2ª ed. São Paulo, Atlas,

1990.

- BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. São Paulo, Nacional, s/d. BLIKSTEIN, Izidoro.

Técnicas de comunicação escrita. São Paulo, Ática, s/d. Série Princípios, 12.

- BOAVENTURA, Edvaldo. Como ordenar idéias. São Paulo, Ática, s/d. Série Princípios, 128.

- LIBERATO, Y.; FULGÊNCIO, L. É possível facilitar a leitura: um guia para escrever claro. Contexto, 1ª ed.,

2007.

- GUIMARÃES, E. A articulação do texto. Ática, 3ª ed., 1993.

___________________________________________________________________________________

Disciplina: GEOMETRIA ANALÍTICA

Carga horária:45 h

Período: 1º

Page 62: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

62

Ementa

Sistema de coordenadas, vetores (definição, soma, multiplicação por número real, componentes no plano e no

espaço, módulo, vetor unitário, dependência e interdependência linear). Algebra vetorial. Estudo da reta e do

plano no espaço tridimensional, distâncias, estudo das cônicas.

Bibliografia Básica

- BOULOS, P.; CAMARGO, I. Geometria Analítica. Makron Books, 2ª ed.

- LEHMAN, C. H. Geometria Analítica. Globo.

- LEITHOLD, L. Cálculo com geometria analítica. Harbra, vol.1.

Bibliografia Complementar

- STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P. Geometria Analítica. Makron Books.

- JULIANELLI, J. R. Cálculo Vetorial e Geometria Analítica. Ciência Moderna.

- WINTERLE, P.; STEINBRUCH, A. Geometria Analítica – Um tratamento vetorial, Rio de Janeiro: MacGraw-

Hill, 1987;

- CAROLI, A.; CALLIOLI, C.A; FEITOSA, M.O. Matrizes, Vetores e Geometria Analítica, 9 ed, São Paulo: Nobel,

1978;

- BOULOS, P.; CAMARGO, I. Geometria Analítica - Um Tratamento Vetorial, Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 1987;

Disciplina: METROLOGIA

Carga horária: 30h

Período: 2º

Ementa

Metrologia: conceitos básicos; estrutura metrológica e sistema internacional de unidades. Medir: processo de

medição e obtenção de resultados; sistema generalizado de medição; incerteza de medição; definições, fontes

de erro, interpretação e cálculo; causas de erro e seus tratamentos; combinação e propagação de erros;

calibração de sistemas de medição; Paquímetros, escalas e nônios. Instrumentos Auxiliares. Medição de

Ângulo e Inclinações. Medição de comprimento e grandezas elétricas.

Page 63: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

63

Bibliografia Básica

- BALBINOT, A.; BRUSAMARELLO, V. J. Instrumentação e Fundamentos de Medidas, vol. 1, Livros Técnicos e

Científicos, 2006.

- AGOSTINHO, O. L. et alii. Tolerância, Ajustes, Desvios e Análise de Dimensões. São Paulo: Edgard Blucher,

1977.

- ALBERTAZZI, A. G. Jr; SOUSA, A.R. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. Ed. Manole.

Bibliografia Complementar

- VAZ, J.; GUIMARÃES, M. S. Metrologia – uma ciência transdisciplinar, Rio de Janeiro, 2002.

- CAMPOS, A. A.; ALVES, E. S., SPEZIALI, N. L. Física Experimental Básica na Universidade. 2a ed, Belo

Horizonte: UFMG, 2008.

- SCHNAIDER. C A.; COMPAIN, L. Metrologia de Taller. Bilbao, Urmo, 1974.

- Guia de Incerteza de Medição do INMETRO (INMETRO, 110 p., 1997).

- Glossário de Termos em Metrologia (INMETRO).

- ZBAR, Basic Electricity: A Text–Lab Manual. 6a ed., McGraw–Hill, 1997.

__________________________________________________________________________

Disciplina: MATEMÁTICA BÁSICA

Carga horária: 15h

Período:1º

Ementa

Expressões Algébricas; Fatoração; Produtos Notáveis; Completando quadrados; Equações;Inequações;

Estudo do sinal de expressões fatoradas; Módulo ou Valor Absoluto; Raiz Quadrada; Equações envolvendo

raízes quadradas; Raízes de índice n; Raízes de índice ímpar; Raízes de índice par; Expoentes

Racionais;Polinômios; Operações com polinômios; Pesquisa de raízes;Funções Reais a uma Variável Real; O

Conceito de Função; Matrizes e determinantes; Sistemas Lineares.

Bibliografia Básica

- STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P. Geometria Analítica. Makron Books.

Page 64: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

64

- BOULOS, P.; CAMARGO, I. Geometria Analítica. Makron Books, 2ª ed.

- LEHMAN, C. H. Geometria Analítica. Globo.

Bibliografia Complementar

- IEZZI - Fundamentos de Matemática Elementar, vol 7

- BOLDRINI, J. L / COSTA, S. I. R ./ RIBEIRO, V. L. F. F / WETZLER, H. G. - Álgebra Linear. - Ed. Harbra 1980.

- NATHAN, M. S. - Vetores e Matrizes. Livros Técnicos e Científicos - Editora S.A. 1988.

- LEITHOLD, L. Cálculo com Geometria Analítica. Harbra, vol.1.

- JULIANELLI, J. R. Cálculo Vetorial e Geometria Analítica. Ciência Moderna.

____________________________________________________________________________

Disciplina: ORIGEM E EVOLUÇÃO DAS IDÉIAS DA FÍSICA I

Carga horária: 30h

Período: 1º

Ementa

Concepções cosmogônicas arcaicas. A Physis entre os pré-socráticos e a gênese do pensamento científico. O

Pitagorismo e seu legado. O Atomismo na antiguidade. Filosofia e matemática em Platão. Princípios da

Astronomia e da Física em Aristóteles. O geocentrismo de Ptolomeu. Teoria do impetus e a questão da ciência

medieval. Vita Activa e Vita Contemplativa no Renascimento. A Revolução Científica no século XVII.

Bibliografia Básica

- ROCHA, J. F. M. Origens e Evolução das Idéias da Física. Salvador: EDUFBA, 2002.

- RONAN, C. A. História Ilustrada da Ciência, vol. I, II, III e IV, Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 1987.

- BORNHEIM, G. Os filósofos pré-socráticos, São Paulo, Cultrix, 1967.

Bibliografia Complementar

- CROMBIE, A.C. Historia de la ciencia: de San Agustin a Galileo - Siglos V - XII. Madrid, Alianza Editorial,

1974.

Page 65: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

65

- KOYRÉ, A. Do Mundo Fechado ao Universo Infinito. Rio de Janeiro: Forense - universitária, 1979.

- KOYRÉ, A. Estudos de História do Pensamento Científico. Rio de Janeiro: Forense - Universitária, Brasília:

Ed. Unb, 1982.

- PIRES, A. S. T. Evolução das Idéias da Física. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2008.

- SILVA, C. C. (Org.) Estudos de História e Filosofia das Ciências: Subsídios para Aplicação no Ensino. São

Paulo: Editora Livraria da Física, 2006.

Disciplina: A LÓGICA E OS FUNDAMENTOS DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO

Carga horária: 30 h

Período: 1º

Ementa

Dedução, Indução e Abdução; O Problema da Indução; Positivismo Lógico e o projeto de Unificação das

Ciências; Demarcação e Testabilidade segundo Karl Popper; Thomas Kuhn e a dimensão histórico-comunitária

da prática científica; A Metodologia dos ―programas de pesquisa‖ de Imre Lakatos; Paul Feyerabend e o

anarquismo epistemológico; O Conhecimento sob o olhar dos Estudos Sociais da Ciência.

Bibliografia Básica

- FEYERABEND, P. Contra o Método. 3ªed. São Paulo: UNESP, 2007.

- LAKATOS, I. História da Ciência e suas Reconstruções Racionais e outros ensaios. Lisboa: Edições 70, 1998.

- KUHN, T. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 2001.

Bibliografia Complementar

- POPPER, K. R. Conjecturas e Refutações. Brasília: UnB, 1974.

- COLLINS, H.; PRINCH, T. O GOLEM – o que você deveria saber sobre ciência. São Paulo: UNESP, 2003.

- CHALMERS, A. O que é Ciência, afinal? Tradução de Raul Fiker. São Paulo: Editora Brasiliense, 1993.

- HAHN, H; NEURATH, O; CARNAP, R. A concepção cientifica do mundo – O Círculo de Viena. In: Cadernos

de História e Filosofia da Ciência 10. 1986.

Page 66: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

66

- LOSSE, J. Introdução Histórica à Filosofia da Ciência. Tradução de Borisas Cimbleris. Belo Horizonte-Rio de

Janeiro: Editora Itatiaia, 2000.

____________________________________________________________________________

Disciplina: NORMAS DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

Carga horária: 30 h

Período: 1º

Ementa

Projeto de pesquisa: Conceitos e elaboração de tema, pergunta-problema, objetivo, justificativa, hipótese,

metodologia, marco teórico, cronograma, referência bibliográfica, anexo, apêndice. Entrevista e questionário.

Escrita de artigo acadêmico: Conceitos e elaboração de resumo, palavras-chave, introdução, desenvolvimento

e conclusão.

Bibliografia Básica

- GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4a.ed. São Paulo: Atlas, 2008.

- Científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos

científicos. 7a.ed. São Paulo: Atlas, 2008.

- MARTINS, G. de A.; LINTZ, Alexandre. Guia para elaboração de monografias e trabalhos de conclusão de

curso. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2007.

Bibliografia Complementar

- ANDRADE, M. M. de. Introdução à Metodologia do trabalho Científico: elaboração de trabalhos na graduação.

8.ed. São Paulo: Atlas, 2007.

- AZEVEDO, I. B.. O prazer da produção científica: Descubra como é fácil e agradável elaborar trabalhos

acadêmicos. 12. ed. São Paulo: Hagnos, 2001.

- LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de Metodologia Científica. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2008.

- MATTAR, J. Metodologia científica na era da informática. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

- LAKATOS, Eva M. & MARCONI, Marina A. Técnicas de Pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 3ª edição: 1996.

Page 67: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

67

2º PERÍODO

Disciplina: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II

Carga horária: 60 h

Período: 2º

Ementa

Integrais impróprias (definição e aplicações). Sequências e séries numéricas (limite de sequências, critérios de

convergência para séries numéricas, propriedades de convergência de séries). Séries de potências ( intervalos

de convergência, derivação de séries de potências, integração de séries de potências). Aproximação de função

por polinômio ( polinômios e séries de Taylor, representação de funções por uma série de Taylor). Superfícies

(planos, superfícies cilíndricas, superfícies quádricas, superfícies de revolução). Funções reais de várias

variáveis (domínio, imagem, gráfico, limite, continuidade, propriedades). Diferenciabilidade de Funções reais de

várias variáveis (derivadas parciais, a diferencial, regra da cadeia, a derivada direcional e gradiente, planos

tangentes á superfícies, derivadas parciais de ordem superior.

Bibliografia Básica

- HOWARD, A. Cálculo. Bookman, vol. 1 e 2.

-STWART. J. Cálculo. Cengage Learning, vol. 1 e 2.

- FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Prentice-Hall, vol 1 e 2.

Bibliografia Complementar

- GUIDORIZZI, H. Um Curso de Cálculo. LTC, vol. 1 e 2.

- ÀVILA, G.S.S. Cálculo. LTC, vol. 2.

- LEITHOLD, L. Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Mc Graw- Hill, vol. 1 e 2.

- SIMMONS, G. F. Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: McGraw-Hill, vol. 2.

- SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: McGraw- Hill Ltda, vol 2.

______________________________________________________________________________

Disciplina: ÁLBEBRA LINEAR

Page 68: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

68

Carga horária: 60h

Período: 2º

Ementa

Matrizes; determinantes; inversão de matrizes; sistemas de equações lineares; espaços vetoriais; transformações lineares.

Bibliografia Básica

- ANTON, H; RORRES, I. Álgebra Linear com Aplicações. 8ª Edição, Artmed Editora, Porto Alegre,

2001.

- BOLDRINI, José Luiz et al. Álgebra Linear. 3. ed. São Paulo, Harbra, 1984.

- LIPSCHUTZ, S. Álgebra Linear. 3a ed. , Makron Books, São Paulo, SP. 1994.

- STEINBRUCH, Alfredo & WINTERLE, Paulo. Álgebra Linear. 2. ed. São Paulo, McGraw-Hill, 1987.

Bibliografia Complementar

- CALLIOLI, C.A. Álgebra Linear e Aplicações. 4. ed. São Paulo, Atual, 1983. - CARVALHO, J. P., Álgebra Linear: introdução, Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro, RJ, 1977. - FAINGUELERNT, E. e GOTTIELB, F., Matrizes e Determinantes, Editora Ciência Moderna Ltda, Rio de Janeiro, RJ, 2004. - HOFFMAN, K. e KUNZE, R. Álgebra Linear. 2. ed. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1979. - LANG, S. Álgebra Linear. São Paulo, Edgar Blucher, 1971. - Lima, E.L.,Álgebra Linear, IMPA/CNPq, Rio de Janeiro, RJ, 1995. - SHOKRANIAN, S., Uma Introdução à Álgebra Linear, Editora Ciência Moderna Ltda, Rio de Janeiro, RJ, 2009. - SHOKRANIAN, S., Exercícios em Álgebra Linear I, Editora Ciência Moderna Ltda, Rio de Janeiro, RJ, 2009.

Disciplina: FÍSICA I

Page 69: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

69

Carga horária: 60h

Período: 2º

Ementa

Grandezas, medidas e unidades. Movimento Retilíneo. Vetores em duas e três dimensões. Movimento em duas

e três dimensões. Força e Movimento. Trabalho e energia cinética. Conservação da Energia. Sistemas de

Partículas. Colisões.

Bibliografia Básica

- HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física, 8a ed., vol. 1, Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos, 2009.

- TIPLER, A. P; MOSCA, G. Física: para cientistas e engenheiros. 6a ed., vol. 1, Rio de Janeiro: Livros Técnicos

e Científicos, 2009.

- NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica. 4a ed., vol. 1, São Paulo: Edgard Blucher, 2002.

Bibliografia Complementar

- ALONSO, M.; FINN, E. J. Física: um curso universitário. vol. 1, Edgard Blücher, 2004.

- CHAVES, A.; SAMPAIO, J. F. Física Básica: Mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

- SEARS E ZEMANSKI. Física I; YOUNG, H. D.; FREEDMAN, ROGER A., 10º ed., vol. 1, São Paulo: Pearson,

2004.

- CALÇADA, C. S.; SAMPAIO, J. C. Física Clássica. 2ª ed., vol. 1, São Paulo: Ed. Atual, 1998.

-SERWAY, R. A.; JEWETT JR, J. W. Princípios de Física, vol. 1, Thomson

São Paulo, 2005.

- FEYNMAN, R. P.; LEIGHTON, R. B.; SANDS, M. Lições de Física. vol. 1, Ed.Porto Alegre: Artmed, 2009.

_______________________________________________________________________________.

Disciplina: FÍSICA EXPERIMENTAL I

Carga horária: 30h

Período: 2º

Page 70: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

70

Ementa

Realização de experimentos de mecânica newtoniana em congruência com a disciplina Física I. Introdução às

medidas, ordens de grandeza, algarismos significativos e operações, erros e tolerâncias, tipos de gráficos,

ajustes de curvas e regressão linear.

Bibliografia Básica

- CAMPOS, A. A.; ALVES, E. S.; Speziali, N. L. Física Experimental Básica na Universidade. 2a ed., Belo

Horizonte: UFMG, 2008.

- HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física, 8a ed., vol. 1, Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos, 2009.

- TIPLER, A. P; MOSCA, G. Física: para cientistas e engenheiros. 6a ed., vol. 1, Ed. Livros Técnicos e

Científicos, Rio de Janeiro, 2009.

Bibliografia Complementar

- ALONSO, M.; FINN, E. J. Física: um curso universitário. vol. 1, Edgard Blücher, 2004.

- TIPLER, A. P; MOSCA, G. Física: para cientistas e engenheiros. 6a ed., vol. 1, Rio de Janeiro: Livros Técnicos

e Científicos, 2009.

- NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica. 4a ed., vol. 1, São Paulo: Edgard Blucher, 2002.

- CHAVES, A.; SAMPAIO, J. F. Física Básica: Mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

- SEARS E ZEMANSKI. Física I; YOUNG, H. D.; FREEDMAN, ROGER A., 10º ed., vol. 1, São Paulo: Pearson,

2004.

- SERWAY, R. A.; JEWETT JR, J. W. Princípios de Física, vol. 1, Thomson São Paulo, 2005.

_______________________________________________________________________________

Disciplina: ORIGEM E EVOLUÇÃO DAS IDÉIAS DA FÍSICA II

Carga horária: 30h

Page 71: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

71

Período: 2º

Ementa

A ―revolução copernicana‖. Galileu: geometrização do Espaço e experimentação. Astronomia e metafísica

pitagórica em Kepler. A mecânica newtoniana: método princípios e crenças. O nascimento da Termodinâmica:

as três leis. Relatividade Restrita e Relatividade Geral: inovações einsteinianas. O mundo quântico: a visão de

Copenhague, as várias interpretações. O debate Einstein-Bohr e suas repercussões.

Bibliografia Básica

- ROCHA, J. F. M. Origens e Evolução das Idéias da Física. Salvador: EDUFBA, 2002.

- BURTT, E. As Bases Metafísicas da Ciência Moderna. Brasília: Editora UnB, 1991.

- FEYNMAN, R. P. Física em Seis Lições. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.

Bibliografia Complementar

- KOYRÉ, A. Do Mundo Fechado ao Universo Infinito. Rio de Janeiro: Forense - universitária, 1979.

- KOYRÉ, A. Estudos de História do Pensamento Científico. Rio de Janeiro: Forense - Universitária, Brasília:

Ed. Unb, 1982.

- LOCQUENEUX, R. História da Física. Publicações Europa-América, Coleção SABER, 1987.

- PIRES, A. S. T. Evolução das Idéias da Física. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2008.

- RONAN, C. A. História Ilustrada da Ciência, Vol. I, II, III e IV, Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 1987.

Disciplina: PROJETOS PARA O ENSINO DE FÍSICA I

Carga horária: 30h

Período: 2º

Ementa

Desenvolvimento de projetos interdisciplinares de Física; instrumentação para o Ensino dos conceitos tratados

nas disciplinas Física I e Física Experimental I com a construção de dispositivos utilizando materiais de baixo

custo; planejamento e avaliação de atividades de intervenção didática.

Page 72: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

72

Bibliografia Básica

- GASPAR, A. Experiências de Ciências para o Ensino Fundamental, 1ª ed., Ed. Ática, 2005, p.11-30.

- NICOLAU, G. F.; PENTEADO, P. C.; TOLEDO, P.; TORRES, C. M. Física Ciência e Tecnologia. São Paulo:

Ed. Moderna, 2001.

- SAAD, F.D. Demonstrações em Ciências: explorando os fenômenos da pressão do ar e dos líquidos através

de experimentos simples. 1ª ed., São Paulo: Livraria da Física, 2005.

Bibliografia Complementar

- ASTOLFI, J.P. e DEVELAY, M. A Didática das Ciências. 2ª ed., Campinas: Papirus, 1991.

- ALVARES, B. A., LUZ, A. M. Curso de Física. 3ª ed., vol. 1,São Paulo: Harbra Ltda, 1992.

- BORGES, R. M. R.; MORAES, R. Educação em ciências nas séries iniciais. In: O significado de

experimentação numa abordagem construtivista: o caso do ensino de ciências. Porto Alegre: Sagra Luzzatto,

1998, p. 29-45.

- GALIAZZI, M. C.; ROCHA, J. M. B.; SCHMITZ, L. C.; SOUZA, M. L.; GIESTA, S.; GONÇALVES, F. P.

Objetivos das atividades experimentais no ensino médio: a pesquisa coletiva como modo de formação de

professores de ciências. Ciência & Educação, vol. 7, n.2, p. 249-263, 2001.

- EDGE, R .D. Experimentos com Hilos y Cinta Adhesiva. American Physical Society y American Association of

Physics Teachers. Estados Unidos de Norte América, 2002.

- FISHER, L. Ciência no Cotidiano: como aproveitar a ciência nas atividades do dia-a-dia. Rio de Janeiro: Ed.

Jorge Zahar, 2004.

- Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Ministério da Educação. Secretaria da Educação, 1999.

- VALADARES, E. C. Física mais que divertida. Inventos eletrizantes baseados em materiais reciclados e de

baixo custo. Belo Horizonte: Ed.UFMG, 2000.

_______________________________________________________________________________

Disciplina: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO

Carga horária: 30h

Período: 2º

Ementa

Page 73: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

73

Introdução à sociologia (Surgimento da Sociologia,Sociedade moderna: teorias e pressupostos, Teorias

sociológicas clássicas: Marx, Weber e Durkheim, Educação como fato social ). Enfoques teóricos em

sociologia da educação (Neomarxismo – Gramsci, Pierre Bourdieu e Louis Althusser, Nova sociologia da

educação e as críticas ao pensamento liberal ). Estudos sociológicos da educação do Brasil: tendências

atuais (Debates sobre a escola pública, Juventude e escolarização, Educação de Jovens e Adultos ).

Bibliografia Básica

- ALTHUSSER, L. Ideologia e Aparelhos ideológicos do Estado. São Paulo: Graal Editora, 2010.

- FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2005. - SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. São Paulo: Ed. Autores Associados, 2008.

Bibliografia Complementar

- CHAUÍ, Marilena de Souza. Ideologia e Educação. Revista Educação e Sociedade, n. 5, p. 24 – 40.

- DURKHEIM, Émile. Educação e Sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1965.

- GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira,

1978.

- MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Marx e Engels: textos sobre educação e ensino. Editora Moraes, 2ª Edição,

1992.

- SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1987.

- FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra,

2005.

- GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira,

1978.

- BOURDIEU, P. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 1987.

- BOURDIEU, Pierre. A escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura. In:NOGUEIRA,

Maria Alice e CATANI, Alfredo. Escritos de Educação. Petrópolis, Vozes, 1998.

- BRYM, Robert J. et al.. Sociologia: sua bússola para um novo mundo. São Paulo: Thomson Learning, 2006

- CHAUÍ, Marilena de Souza. Ideologia e Educação. Revista Educação e Sociedade, n. 5, p. 24 – 40

- DAYRELL, Juarez. A Escola como Espaço Sócio-Cultural. In: DAYRELL, Juarez (org.). Múltiplos Olhares

sobre Educação e Cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1996.

Page 74: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

74

3º PERÍODO

Disciplina: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III

Carga horária: 75 h

Período: 3º

Ementa

Aplicações das integrais duplas e triplas. Funções vetoriais. Integrais de linha. Teorema de Green. Teorema da

Função inversa. Teorema da função implícita... Teorema de Gauss. Teorema de Stokes. Equações Diferenciais

Ordinárias de 1ª e 2ª Ordens.

Bibliografia Básica

- BOYCE, W. E.; DI PRIMA, R. C. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno.

Ed. Guanabara / Koogan, 1994.

- KREYSZIG E. Matemática Superior. vol. 1 e 3, LTC Editora S.A, 1984.

- GUIDORIZZI, Hamilton Luis. Um Curso de Cálculo. LTC – Livros Técnicos e Científicos,Rio de Janeiro.

Bibliografia Complementar

- PINTO, D.; MORGADO, M. C. F. Cálculo Diferencial e Integral de Funções de Várias Variáveis. Ed. UFRJ /

SR-1, 1997.

- LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. V. 2, Ed, Harbra Ltda, São Paulo.

- LIMA, E. L. Curso de Análise.IMPA, CNPQ. V. 2. 557 pp.Rio de Janeiro,1981

- MUNEM, M.; FOULIS, D. J. Cálculo., Guanabara, V. 02. Rio de Janeiro.

- SIMMONS, G.F. Cálculo com Geometria Analítica. McGraw–Hill. V. 02, São Paulo. 1987.

- SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com Geometria Analítica. McGraw–Hill; V. II São Paulo.

- THOMAS, JR, George B. e FINNEY, R. L. Cálculo e Geometria Analítica. Rio de Janeiro.

Livros Técnicos e Científicos Ltda. V.1,2 e 3.

Page 75: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

75

________________________________________________________________________________

Disciplina: ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE

Carga horária: 30h

Período: 3º

Ementa

A natureza da Estatística; técnica de amostragem; séries estatísticas; gráficos estatísticos; números índices;

distribuição de frequências; medidas de posição central; medidas de dispersão; correlação linear; regressão

linear; probabilidades; distribuição binomial e distribuição normal/Gauss.

Bibliografia Básica

- CRESPO, A. Estatística fácil. São Paulo: Ed. Saraiva, 18º edição, 2002;

- TRIOLA, Mario F. Introdução à estatística. 7ºed, Rio de Janeiro: LTC, 1999;

- BUSSAB, Wilton O. e MORETIN, Pedro A. A Estatística Básica. 6 Ed. Ed Saraiva;

Bibliografia Complementar

- SPIEGEL, Murray R. Estatística. 3.ed. São Paulo: Makron Books, 1993.

- COSTA NETO, Pedro Luiz de Oliveira. Estatística. 16.ed. São Paulo: Ed. Edgard Blücher,1998.

- FONSECA, Jairo; MARTINS, Gilberto. Curso de Estatística. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1982.

-MEYER, Paul L. Probabilidade: Aplicações a Estatística. 2.ed. Ed. LTC, 2000.

- VIERIA, Sonia. Elementos de Estatistica. Ed. Atlas, 2003.

________________________________________________________________________________

Disciplina: FÍSICA II

Carga horária: 75h

Período: 3º

Ementa

Rotação. Rolamento, Torque e Momento Angular. Equilíbrio e Elasticidade, Gravitação, Fluidos, Temperatura,

Page 76: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

76

Calor e Primeira Lei da Termodinâmica, A Teoria Cinética dos Gases. Entropia e a Segunda Lei da

Termodinâmica.

Bibliografia Básica

- HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física, 8a ed., vol. 1 e 2, Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos, 2009.

- TIPLER, A. P; MOSCA, G. Física: para cientistas e engenheiros. 6a ed., vol. 1, Rio de Janeiro: Livros Técnicos

e Científicos, 2009.

- NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica. 4a ed., vol. 1 e 2, São Paulo: Edgard Blucher, 2002.

Bibliografia Complementar

- ALONSO, M.; FINN, E. J. Física: um curso universitário. vol. 1 e 2, Edgard Blücher, 2004.

- CHAVES, A.; SAMPAIO, J. F. Física Básica: Mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

- CHAVES, A.; SAMPAIO, J. F. Física básica: gravitação, fluidos, ondas, termodinâmica. Rio de Janeiro: LTC,

2007.

- SEARS E ZEMANSKI. Física; YOUNG, H. D.; FREEDMAN, ROGER A., 10º ed., vol. 1 e 2, São Paulo:

Pearson, 2004.

- CALÇADA, C. S.; SAMPAIO, J. C. Física Clássica. 2ª ed., vol. 1, São Paulo: Ed. Atual, 1998.

- WATARI, K. Mecânica Clássica 1 e 2. São Paulo: Editora da Livraria da Física, 2003.

________________________________________________________________________________

Disciplina: FÍSICA EXPERIMENTAL II

Carga horária: 30h

Período: 3º

Ementa

Realização de experimentos de conteúdos que estão em congruência com a disciplina Física II.

Bibliografia Básica

Page 77: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

77

- CAMPOS, A. A.; ALVES, E. S.; Speziali, N. L. Física Experimental Básica na Universidade. 2a ed., Belo

Horizonte: UFMG, 2008.

- HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física, 8a ed., vol. 1 e 2, Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos, 2009.

- TIPLER, A. P; MOSCA, G. Física: para cientistas e engenheiros. 6a ed., vol. 1, Rio de Janeiro: Livros Técnicos

e Científicos, 2009.

Bibliografia Complementar

- NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica. 4a ed., vol. 1 e 2, São Paulo: Edgard Blucher, 2002.

- ALONSO, M.; FINN, E. J. Física: um curso universitário. vol. 1 e 2, Edgard Blücher, 2004.

- CHAVES, A.; SAMPAIO, J. F. Física Básica: Mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

- CHAVES, A.; SAMPAIO, J. F. Física básica: gravitação, fluidos, ondas, termodinâmica. Rio de Janeiro: LTC,

2007.

- SEARS E ZEMANSKI. Física; YOUNG, H. D.; FREEDMAN, ROGER A., 10º ed., vol. 1 e 2, São Paulo:

Pearson, 2004.

- CALÇADA, C. S.; SAMPAIO, J. C. Física Clássica. 2ª ed., vol. 1, São Paulo: Ed. Atual, 1998.

- WATARI, K. Mecânica Clássica 1 e 2. São Paulo: Editora da Livraria da Física, 2003.

Disciplina: PROJETOS PARA O ENSINO DE FÍSICA II

Carga horária: 30h

Período: 3º

Ementa

Desenvolvimento de projetos interdisciplinares de Física; instrumentação para o Ensino dos conceitos tratados

nas disciplinas Física II e Física Experimental II com a construção de dispositivos utilizando materiais de baixo

custo; planejamento e avaliação de atividades de intervenção didática.

Bibliografia Básica

Page 78: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

78

- GASPAR, A. Experiências de Ciências para o Ensino Fundamental, 1ª ed., ed. Ática, 2005, p.11-30.

- NICOLAU, G.F.; PENTEADO, P. C.; TOLEDO, P.; TORRES, C. M. Física Ciência e Tecnologia. São Paulo:

Ed. Moderna, 2001.

- SAAD, F.D. Demonstrações em Ciências: explorando os fenômenos da pressão do ar e dos líquidos através

de experimentos simples. 1ª ed., São Paulo: Ed. Livraria da Física, 2005.

Bibliografia Complementar

- ASTOLFI, J.P.; DEVELAY, M. A Didática das Ciências. 2ª ed., Campinas: Papirus, 1991.

- ALVARES, B. A.; LUZ, A. M. Curso de Física. 3ª ed., vol. 1, São Paulo: Ed. Harbra Ltda, 1992.

- BORGES, R. M. R.; MORAES, R. Educação em ciências nas séries iniciais. In: O significado de

experimentação numa abordagem construtivista: o caso do ensino de ciências. Porto Alegre: Sagra Luzzatto,

1998. p. 29-45.

- GALIAZZI, M. C.; ROCHA, J. M. B.; SCHMITZ, L. C.; SOUZA, M. L.; GIESTA, S.; GONÇALVES, F. P.

Objetivos das atividades experimentais no ensino médio: a pesquisa coletiva como modo de formação de

professores de ciências. Ciência & Educação, v. 7, n.2, p. 249-263, 2001.

- EDGE, R.D. Experimentos com Hilos y Cinta Adhesiva. American Physical Society y American Association of

Physics Teachers. Estados Unidos de Norte América, 2002.

- GREF. Física 1: Mecânica. São Paulo: Edusp, 1999.

- GREF. Física 2. São Paulo: Edusp, 1999.

- FISHER, L. Ciência no Cotidiano: como aproveitar a ciência nas atividades do dia-a-dia. Rio de Janeiro: Ed.

Jorge Zahar, 2004.

- Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Ministério da Educação. Secretaria da Educação, 1999.

- VALADARES, E. C. Física mais que divertida. Inventos eletrizantes baseados em materiais reciclados e de

baixo custo. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2000.

________________________________________________________________________________

Disciplina: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO I

Carga horária:30h

Período: 3º

Ementa

A relação da psicologia com a educação e os princípios psicológicos que explicam e fundamentam o processo

de ensino aprendizagem no contexto educacional. Principais teorias da aprendizagem de base empirista,

racionalista e interacionista. Dificuldades de aprendizagem. Aprendizagem significativa. Interação

professor/aluno: dinâmica da sala de aula.

Page 79: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

79

Bibliografia Básica

- BOCK, A. M. F.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, MLT. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. São

Paulo: Saraiva, 2002.

- COLL, C.; PALÁCIOS, J.; MARCHESI, A. (org.). Desenvolvimento Psicológico e Educação: Psicologia da

Educação. Vol. 2, Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

- PALANGANA, I. C. Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget e Vygotsky - a relevância do social. São

Paulo: Plexus, 1994.

Bibliografia Complementar

- CÓRIA-SABINI, M. A. Psicologia aplicada à educação. São Paulo: EPU, 1986.

- CORRÊA, R. M. Dificuldades no aprender – um outro modo de olhar. Campinas: Mercado de letras, 2001.

- COUTINHO, M. T. da. Psicologia da educação: um estudo dos processos psicológicos de desenvolvimento e

aprendizagem humanos, voltado para a educação. 5ª ed. Belo Horizonte: Editora Lê, 1997.

- MIZUKAMI, M. da G. Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.

- MORALES, P. A relação professor-aluno. São Paulo: Edições Loyola, 1998.

____________________________________________________________________________________

HISTORIOGRAFIA DA CIÊNCIA E DO ENSINO DE FÍSICA

Carga horária: 30h

Período: 3º

Ementa

A Física como objeto da História; Concepções historiográficas sobre a Ciência; Whiggismo, acumulacionismo e

descontinuismo; Métodos de ―estudo de caso‖; A eleição de episódios históricos; Utilização da História da

Ciência como ferramenta didático-pedagógica; A Historiografia da Física no contexto das novas tendências no

ensino de Ciências;

Bibliografia Básica

- MARTINS, R. A. Sobre o Papel da História da Ciência no Ensino. Boletim da Sociedade Brasileira de História

da Ciência. (9): 3-5, 1990.

Page 80: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

80

- MATTHEWS, M. R. História, Filosofia e Ensino de Ciências: a Tendência Atual de Reaproximação. Cad. Cat.

Ens. Fís. v. 12, n.3: p. 164-214, dez. 1995.

- SILVA, C. C. (Org.) Estudos de História e Filosofia das Ciências: Subsídios para Aplicação no Ensino. São

Paulo: Editora Livraria da Física, 2006.

Bibliografia Complementar

- CARVALHO, A. M. P.; Vannucchi, A. I. O Currículo de Física: Inovações e Tendências nos Anos Noventa.

Investigações em Ensino de Ciências, Porto Alegre: IF-UFRGS, v. 1, n. 1, abr. 1996.

- BATISTA, I. L. O Ensino de Teorias Físicas mediante uma estrutura histórico-filosófica. Ciência & Educação, v.

10, n. 3, p. 461-476, 2004.

- CRUZ, F. F. S. (Coord.). Mesa-redonda: Influência da História da Ciência no Ensino de Física. Cad. Cat. Ens.

Fís., Florianópolis, n. 5, p. 76-92, jun. 1988. (Edição especial).

- GATTI, S.; NARDI, R.; SILVA, D. A história da ciência na formação do professor de física: subsídios para um

curso sobre o tema da atração gravitacional visando às mudanças de postura Perspectivas da História das

Ciências, In: Estudos de História do Pensamento Científico. Rio de Janeiro:Forense - Universitária, Brasília: Ed.

Unb, 1982.

- FREIRE Jr., O. Formação Técno-científica e Formação Humanística: uma combinação possível? In: Leituras

Contemporâneas. v.1, n.1: p. 73-78, 2003.

- HARRES, J, B. Uma revisão de pesquisas nas concepções de professores sobre a natureza da ciência e suas

implicações para o ensino. Investigações em Ensino de Ciências – v. 4(3): 197-211, 1999.

- MARTINS, R. A. Que Tipo de História da Ciência esperamos ter nas próximas décadas? Episteme. Filosofia e

História da Ciência em Revista (10): 39-56, 2000.

- MARTINS, R. A. História e História da Ciência: encontros e desencontros. Atas do 1º Congresso Luso-

Brasileiro de História da Ciência e da Técnica. Évora: Centro de Estudos de História e Filosofia da Ciência da

Universidade de Évora: 11-46, 2001.

- MASSONI, N.; MOREIRA, M. O cotidiano da sala de aula de uma disciplina de Historia e Epistemologia da

Física para futuros professores de Física. Investigações em Ensino de Ciências – v. 12(1): 7-54, 2007.

- NETO, A.; FREIRE Jr, O.; ROCHA, J. Revelando o caráter determinístico da mecânica newtoniana – uma

ponte para o Ensino de Física Moderna no Ensino Médio. Ideação, Feira de Santana, n.3, p.51-68, jan./jun.

1999.

- TEIXEIRA, E. S.; EL-HANI, C. N.; FREIRE Jr., O. Concepções de Estudantes de Física sobre a Natureza da

Page 81: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

81

Ciência e sua Transformação por uma Abordagem Contextual do Ensino de Ciências. Revista Brasileira de

Pesquisa em Educação em Ciências, [S.l.], v. 1, n. 3, p. 111-123, set./dez. 2001.

- TALIM, S. L. A Atitude no Ensino de Física. Cad. Bras. Ens. Fís., v. 21, n. 3: p. 313-324, dez 2004.

- TERRA, P. S. O Ensino de Ciências e o Professor Anarquista Epistemológico. Cad. Bras. Ens. Fís., v. 19, n.2:

p.208-218, ago. 2002.

__________________________________________________________________________________

4º PERÍODO

Disciplina: FÍSICA III

Carga horária: 75h

Período: 4º

Ementa

Oscilações. Ondas I e II. Carga Elétrica. O Campo Elétrico. Lei de Gauss. Potencial Elétrico. Capacitância.

Corrente e Resistência. Circuito. O campo Magnético. Lei de Ampère. Lei da Indução de Faraday. Indutância. O

Magnetismo e a Matéria.

Bibliografia Básica

- HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física, 8a ed., vol. 2 e 3, Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos, 2009.

- TIPLER, A. P; MOSCA, G. Física: para cientistas e engenheiros. 6a ed., vol. 1 e 2, Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos, 2009.

- NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica. 4a ed., vol. 2 e 3, São Paulo: Edgard Blucher, 2002.

Bibliografia Complementar

- ALONSO, M.; FINN, E. J. Física: um curso universitário. vol. 2, Edgard Blücher, 2004.

Page 82: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

82

- CHAVES, A.; SAMPAIO, J. F. Física básica: gravitação, fluidos, ondas, termodinâmica. Rio de Janeiro: LTC,

2007.

- CHAVES, A.; SAMPAIO, J. F. Física básica: Eletromagnetismo. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

- MARTINS, N. – Introdução à Teoria da Eletricidade e Magnetismo. Ed. Edgard Blucher São Paulo,

1988.

- SEARS E ZEMANSKI. Física; YOUNG, H. D.; FREEDMAN, ROGER A., 10º ed., vol. 2 e 3, São Paulo:

Pearson, 2004.

______________________________________________________________________________

Disciplina: FÍSICA EXPERIMENTAL III

Carga horária: 30h

Período: 4º

Ementa

Experimentos de conteúdos que estão em congruência com a disciplina Física III.

Bibliografia Básica

- CAMPOS, A. A.; ALVES, E. S.; Speziali, N. L. Física Experimental Básica na Universidade. 2a ed., Belo

Horizonte: UFMG, 2008.

- HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física, 8a ed., vol. 2 e 3, Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos, 2009.

- TIPLER, A. P; MOSCA, G. Física: para cientistas e engenheiros. 6a ed., vol. 1 e 2, Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos, 2009.

Bibliografia Complementar

- ALONSO, M.; FINN, E. J. Física: um curso universitário. vol. 2, Edgard Blücher, 2004.

- CHAVES, A.; SAMPAIO, J. F. Física básica: gravitação, fluidos, ondas, termodinâmica. Rio de Janeiro: LTC,

2007.

Page 83: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

83

- CHAVES, A.; SAMPAIO, J. F. Física básica: Eletromagnetismo. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

- SEARS E ZEMANSKI. Física; YOUNG, H. D.; FREEDMAN, ROGER A., 10º ed., vol. 2 e 3, São Paulo:

Pearson, 2004.

- TIPLER, A. P; MOSCA, G. Física: para cientistas e engenheiros. 6a ed., vol. 1 e 2, Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos, 2009.

- NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica. 4a ed., vol. 2 e 3, São Paulo: Edgard Blucher, 2002.

________________________________________________________________________________

Disciplina: PROJETOS PARA O ENSINO DE FÍSICA III

Carga horária: 30h

Período: 4º

Ementa

Desenvolvimento de projetos interdisciplinares de Física; instrumentação para o Ensino dos conceitos tratados

nas disciplinas Física III e Física Experimental III com a construção de dispositivos utilizando materiais de baixo

custo; planejamento e avaliação de atividades de intervenção didática.

Bibliografia Básica

- GASPAR, A. Experiências de Ciências para o Ensino Fundamental, 1ª ed., ed. Ática, 2005, p.11-30.

- NICOLAU, G.F.; PENTEADO, P. C.; TOLEDO, P.; TORRES, C. M. Física Ciência e Tecnologia. São Paulo:

Ed. Moderna, 2001.

- SAAD, F.D. Demonstrações em Ciências: explorando os fenômenos da pressão do ar e dos líquidos através

de experimentos simples. 1ª ed., São Paulo: Ed. Livraria da Física, 2005.

Bibliografia Complementar

- ASTOLFI, J.P.; DEVELAY, M. A Didática das Ciências. 2ª ed., Campinas: Papirus, 1991.

- ALVARES, B. A.; LUZ, A. M. Curso de Física. 3ª ed., vol. 1, São Paulo: Ed. Harbra Ltda, 1992.

- BORGES, R. M. R.; MORAES, R. Educação em ciências nas séries iniciais. In: O significado de

experimentação numa abordagem construtivista: o caso do ensino de ciências. Porto Alegre: Sagra Luzzatto,

1998. p. 29-45.

Page 84: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

84

- GALIAZZI, M. C.; ROCHA, J. M. B.; SCHMITZ, L. C.; SOUZA, M. L.; GIESTA, S.; GONÇALVES, F. P.

Objetivos das atividades experimentais no ensino médio: a pesquisa coletiva como modo de formação de

professores de ciências. Ciência & Educação, v. 7, n.2, p. 249-263, 2001.

- EDGE, R.D. Experimentos com Hilos y Cinta Adhesiva. American Physical Society y American Association of

Physics Teachers. Estados Unidos de Norte América, 2002.

- GREF. Física 1: Mecânica. São Paulo: Edusp, 1999.

- GREF. Física 2. São Paulo: Edusp, 1999.

- FISHER, L. Ciência no Cotidiano: como aproveitar a ciência nas atividades do dia-a-dia. Rio de Janeiro: Ed.

Jorge Zahar, 2004.

- Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Ministério da Educação. Secretaria da Educação, 1999.

- VALADARES, E. C. Física mais que divertida. Inventos eletrizantes baseados em materiais reciclados e de

baixo custo. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2000.

__________________________________________________________________________________

Disciplina: MECÂNICA CLÁSSICA

Carga horária: 45h

Período: 4º

Ementa

Cálculo vetorial; leis de Newton; mecânica vetorial de uma partícula; leis de conservação dos momenta linear,

angular e da energia; oscilador hamônico; oscilações forçadas e amortecidas; diagramas de fase; princípio da

superposição; oscilações não-lineares e caos (sistemas simples); princípio variacional de Hamilton; equações

de Lagrange sem e com multiplicadores; teoremas de conservação; equações canônicas de movimento; massa

reduzida; gravitação; órbitas; potencial efetivo; movimento planetário.

Bibliografia Básica

- MARION, J. B., THORNTON, S. T. Classical Dynamics of Particles and Systems, Saunders, 1995.

- SHAPIRO, I. L., PEIXOTO, G. B. Introdução à Mecânica Clássica, LF Editorial, 1ª Ed., 2011.

- LOPES, A. O. Introdução à Mecânica Clássica, Edusp, 2006.

Bibliografia Complementar

-LEMOS, N. Mecânica Analítica, Editora Livraria da Física, 2ª Ed., 2007.

- NETO, J.B. Mecânica Newtoniana, Lagrangiana e Hamiltoniana, Editora Livraria da Física, 1ª Ed., 2004.

- POOLE, G. and Safko. Classical Mechanics, Addison Wesley, 3ª Ed., 2002.

-SYMON, K. R. Mechanics, Addison Wesley, 3ª Ed., 1971.

- FEYNMAN, R. P., LEIGHTON, R. B., SANDS, M. Lições de Física de Feynman. Edição Definitiva, Bookman, 2008.

Page 85: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

85

_______________________________________________________________________________________

Disciplina: DIDÁTICA

Carga horária: 30h

Período: 4º

Ementa

Conceituação de Didática. A Didática na formação do professor. Diferentes concepções de ensino no contexto

das tendências pedagógicas no Brasil. A sala de aula como espaço interdisciplinar. A construção do

conhecimento em sala de aula. Relacionamento professor-aluno. Estratégias de ensino-aprendizagem.

Planejamento de ensino e plano de aula.

Bibliografia Básica

- FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005, 41ª Ed.

- LIBÂNIO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

- LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 20ª Ed. São Paulo: Cortez: 2009.

Bibliografia Complementar

- CANDAU, V. M. Rumo a uma nova didática. Petrópolis: Vozes, 2008, 18ª ed.

- FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996

- SOARES, M. B. Soares. Linguagem e escola- uma perspectiva social. São Paulo: Ática, 1986

- VEIGA, I. (org.). Lições de Didática. 4ª ed. São Paulo: Papirus, 2006

- VEIGA, I. (org.). Repensando a didática. São Paulo: Papirus, 1989.

________________________________________________________________________________

Disciplina:PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO II

Carga horária: 30h

Período: 4º

Ementa

Estudo dos constituintes básicos do comportamento que fundamentam a relação ensino- aprendizagem na

prática pedagógica. Dificuldades de aprendizagem. Fracasso escolar. Interação professor/aluno: dinâmica da

sala de aula. Inteligência, memória, percepção e consciência.

Bibliografia Básica

Page 86: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

86

- BOCK, A. M. F.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, MLT. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. São

Paulo: Saraiva, 2002

- COLL, C.; PALÁCIOS, J.; MARCHESI, A.(org.). Desenvolvimento Psicológico e Educação: Psicologia da

Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. V.2

- VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. 7 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007

Bibliografia Complementar

- CORRÊA, R. M. Dificuldades no aprender – um outro modo de olhar. Campinas: Mercado de letras, 2001.

- COUTINHO, M. T. Psicologia da educação: um estudo dos processos psicológicos de desenvolvimento e

aprendizagem humanos, voltado para a educação. 5ª ed. Belo Horizonte: Editora Lê, 1997.

- MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.

- MORALES, P. A relação professor-aluno. São Paulo: Edições Loyola, 1998.

- VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. 7 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007

_____________________________________________________________________________________

Disciplina: BIOLOGIA GERAL

Carga horária: 30h

Período: 4º

Ementa

Introdução ao estudo da Biologia. Tecido epitelial de revestimento e glandular. Tecidos conjuntivos

propriamente dito, cartilaginoso e ósseo. Sangue e hemocitopoese. Sistemas circulatório, respiratório, renal e

linfático, sistema muscular, sistema nervoso. Pele e seus anexos. Glândulas endócrinas e exócrinas. Órgãos

dos sentidos. Estudo integrado da estrutura e função de órgãos e sistemas em humanos.

Bibliografia Básica

- CARNEIRO, J.; JUNQUEIRA, L. C. Histologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

- CORMACK, D. H. Fundamentos de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

- FRANCONE, C. A.; LOSSOW, W.; JACOB, S. W. Anatomia e Fisiologia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 1990.

- GUYTON, A. C. Fisiologia humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

Page 87: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

87

Bibliografia Complementar

- CARRASCAL MARINO, Eliseo. Anatomia e histologia humanas. 1999. Disponível em:

<http://www.usal.es/~histologia>. Acesso em: set. 2006.

- KIERSZENBAUM, A. L. Histologia e Biologia Celular. São Paulo: Elsevier, 2004.

- LEAL, L. H. M. (Coor.) Atlas digital de histologia. Disponível em:

<http://www2.uerj.br/~micron/atlas/Menu.htm>. Acesso em: set. 2006.

- NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana: Nova edição com nova nomenclatura. Porto Alegre: Artmed, 2004

.

- SOBOTTA, J.; WELSCH, U. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

- GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992.

- GUYTON, A. C. HALL, J. E. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 1997.

- SPENCE, A. P. Anatomia Humana Básica. São Paulo: Manole, 1991.

_________________________________________________________________________________

Disciplina: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

Carga horária: 30h

Período: 3º

Ementa

As principais correntes filosóficas e suas propostas pedagógicas. A dimensão ético-política da prática

pedagógica. Impactos psicológicos e sociais da aquisição do conhecimento. O debate em torno da definição de

Inteligência; Processos cognitivos básicos.

Bibliografia Básica

- ADORNO, T. Educação e emancipação. In: Educação e emancipação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995, pp.

169-185.

- GARDNER, H. Inteligências múltiplas, a teoria na prática. Porto Alegre: 2000.

- GUIRALDELLI JUNIOR, P. Filosofia da Educação. 2a ed., Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

Bibliografia Complementar

Page 88: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

88

- FULLAT, O.;ARANHA, Maria L. de. Filosofia da educação. Petrópolis: Vozes, 1995.

- KOHAN, W. Infância. Entre educação e filosofia. São Paulo: Autêntica, 2003.

- MORIN, E. Saberes globais e saberes locais. Rio de Janeiro: Garamond, 2000.

- MORIN, E. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Ed. Trad. Eloá Jacobina. 4a. Ed.

RJ: Bertrand Brasil, 2001; e

- CORAZZA, S. M. Para uma filosofia do inferno na educação: Nietzsche, Deleuze e outros malditos afins. BH:

Autêntica, 2002.

_________________________________________________________________________________

5º PERÍODO

Disciplina: FÍSICA IV

Carga horária: 75h

Período: 5º

Ementa

Oscilações eletromagnéticas. Correntes alternadas. As Equações de Maxwell. Ondas Eletromagnéticas. Ótica

Geométrica. Interferência. Difração.

Bibliografia Básica

- HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física, 8a ed., vol. 3 e 4, Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos, 2009.

- TIPLER, A. P; MOSCA, G. Física: para cientistas e engenheiros. 6a ed., vol. 3, Rio de Janeiro: Livros Técnicos

e Científicos, 2009.

- NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica. 4a ed., vol. 3 e 4, São Paulo: Edgard Blucher, 2002.

Bibliografia Complementar

Page 89: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

89

- ALONSO, Marcelo, FINN, Edward J. – Física– um curso universitário. vol. 2, Edgard Blücher, 2004.

- CHAVES, A.; SAMPAIO, J. F. Física básica: Eletromagnetismo. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

- SEARS E ZEMANSKI. Física; YOUNG, H. D.; FREEDMAN, ROGER A., 10º ed., vol. 3, São Paulo: Pearson,

2004.

- SERWAY, R. A.; JEWETT JR, J. W. Princípios de Física, vol. 3 e 4, Thomson

São Paulo, 2005.

- FEYNMAN, R. P.; LEIGHTON, R. B.; SANDS, M. Lições de Física. Vol. 3, Porto Alegre: Artmed Editora, 2009.

Disciplina: FÍSICA EXPERIMENTAL IV

Carga horária: 30h

Período: 5º

Ementa

Realização de experimentos conteúdos que estão em congruência com a disciplina Física IV.

Bibliografia Básica

- CAMPOS, A. A.; ALVES, E. S.; Speziali, N. L. Física Experimental Básica na Universidade. 2a ed., Belo

Horizonte: UFMG, 2008.

- HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física, 8a ed., vol. 3 e 4, Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos, 2009.

- TIPLER, A. P; MOSCA, G. Física: para cientistas e engenheiros. 6a ed., vol. 3, Rio de Janeiro: Livros Técnicos

e Científicos, 2009.

Bibliografia Complementar

- NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica. 4a ed., vol. 3 e 4, São Paulo: Edgard Blucher, 2002.

- ALONSO, Marcelo, FINN, Edward J. – Física– um curso universitário. vol. 2, Edgard Blücher, 2004.

- CHAVES, A.; SAMPAIO, J. F. Física básica: Eletromagnetismo. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

- SEARS E ZEMANSKI. Física; YOUNG, H. D.; FREEDMAN, ROGER A., 10º ed., vol. 3, São Paulo: Pearson,

Page 90: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

90

2004.

- SERWAY, R. A.; JEWETT JR, J. W. Princípios de Física, vol. 3 e 4, Thomson São Paulo, 2005.

Disciplina: PROJETOS PARA O ENSINO DE FÍSICA IV

Carga horária: 30h

Período: 5º

Ementa

Desenvolvimento de projetos interdisciplinares de Física; instrumentação para o Ensino dos conceitos tratados

nas disciplinas Física IV e Física Experimental IV com a construção de dispositivos utilizando materiais de baixo

custo; planejamento e avaliação de atividades de intervenção didática

Bibliografia Básica

- GASPAR, A. Experiências de Ciências para o Ensino Fundamental, 1ª ed., ed. Ática, 2005, p.11-30.

- NICOLAU, G.F.; PENTEADO, P. C.; TOLEDO, P.; TORRES, C. M. Física Ciência e Tecnologia. São Paulo:

Ed. Moderna, 2001.

- SAAD, F.D. Demonstrações em Ciências: explorando os fenômenos da pressão do ar e dos líquidos através

de experimentos simples. 1ª ed., São Paulo: Ed. Livraria da Física, 2005.

Bibliografia Complementar

- ASTOLFI, J.P.; DEVELAY, M. A Didática das Ciências. 2ª ed., Campinas: Papirus, 1991.

- ALVARES, B. A.; LUZ, A. M. Curso de Física. 3ª ed., vol. 1, São Paulo: Ed. Harbra Ltda, 1992.

- BORGES, R. M. R.; MORAES, R. Educação em ciências nas séries iniciais. In: O significado de

experimentação numa abordagem construtivista: o caso do ensino de ciências. Porto Alegre: Sagra Luzzatto,

1998. p. 29-45.

- GALIAZZI, M. C.; ROCHA, J. M. B.; SCHMITZ, L. C.; SOUZA, M. L.; GIESTA, S.; GONÇALVES, F. P.

Objetivos das atividades experimentais no ensino médio: a pesquisa coletiva como modo de formação de

professores de ciências. Ciência & Educação, v. 7, n.2, p. 249-263, 2001.

- EDGE, R.D. Experimentos com Hilos y Cinta Adhesiva. American Physical Society y American Association of

Physics Teachers. Estados Unidos de Norte América, 2002.

- GREF. Física 1: Mecânica. São Paulo: Edusp, 1999.

- GREF. Física 2. São Paulo: Edusp, 1999.

Page 91: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

91

- FISHER, L. Ciência no Cotidiano: como aproveitar a ciência nas atividades do dia-a-dia. Rio de Janeiro: Ed.

Jorge Zahar, 2004.

- Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Ministério da Educação. Secretaria da Educação, 1999.

- VALADARES, E. C. Física mais que divertida. Inventos eletrizantes baseados em materiais reciclados e de

baixo custo. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2000.

Disciplina: DIDÁTICA DO ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS

Carga horária: 60h

Período: 5º

Ementa

Representação e saberes em Física; Transposição didática de conceitos em Física; Planejamento de

Representação e saberes em Ciências Naturais; Caráter Social da construção do conhecimento; Planejamento

de intervenções didáticas que privilegiem a integração entre os saberes físicos, químicos e biológicos;

Modelização; Avaliação das aprendizagens.

Bibliografia Básica

- LIMA, M. E. C. C.; AGUIAR, JR, O. G. e BRAGA, S. A. M. Aprender Ciências: um mundo de materiais. Belo

Horizonte: UFMG, 1999.

- CARVALHO, A. M. P. et all. Ciências no Ensino Fundamental: O conhecimento Físico. São Paulo: Scipione,

1998.

- DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A.; PERNAMBUCO, M. M. Ensino de Ciências: Fundamentos e Métodos. São

Paulo: Cortez, 2002.

Bibliografia Complementar

- ASTOLFI, J.P. e DEVELAY, M. A Didática das Ciências. 2ª ed., Campinas: Papirus, 1991.

- GARCIA, R. O Conhecimento em Construção. Porto Alegre: Artmed, 2002.

- MORTIMER, E. F. Linguagem e Formação de Conceitos no Ensino de Ciências. Belo Horizonte: UFMG, 2000.

- DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A.; PERNAMBUCO, M. M. Ensino de ciências: fundamentos e métodos. São

Paulo: Cortez, 2002.

Page 92: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

92

- BORGES, R. M. R. Em debate: cientificidade e educação em ciências. Porto Alegre: SE/CECIRS, 1996.

- BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais – Ciências da natureza, matemática e suas

tecnologias/Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Brasília: MEC, SEMTEC, 2002.

___________________________________________________________________________________

Disciplina: HISTÓRIA E POLÍTICAS PÚBLICAS DA EDUCAÇÃO

Carga horária: 30h

Período: 5º

Ementa

Estudo das raízes históricas da educação, da antiguidade até o advento dos tempos modernos. Escola nas

sociedades ocidentais: aparecimento e consolidação.

Legislação Federal; Políticas públicas;Desenvolvimento histórico das políticas públicas e educacionais no

Brasil;. A educação na ordem constitucional brasileira. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A

estrutura curricular didática e administrativa da Educação Básica; Os Parâmetros curriculares nacionais. As

políticas de desenvolvimento e financiamento da educação. A formação dos profissionais da educação. A

função social da escola e o papel do educador. Impasses e perspectivas das políticas públicas atuais em

relação à educação.

Bibliografia Básica

- AZEVEDO, J. M. L. de. A Educação como Política Pública. Autores Associados, Campinas–SP, 1997.

- BARRETO, E.S. de SÁ. Cadernos de Pesquisa. Políticas Públicas de Educação: atuais marcos de

análise. São Paulo, n° 90, p 14, Ago. 1994.

- CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988.

- DEMO, P. Desafios Modernos da Educação. Vozes, Petrópolis–RJ, 1992.

Bibliografia Complementar

- GHIRALDELLI JÚNIOR, P. História da Educação. São Paulo: Cortez, 2001.

- SOUZA. C. J. de A. Subsídios para planejamento de conferência municipal de educação. Brasília: Ministério

da educação; Secretaria de Educação Básica, 2005.

Page 93: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

93

- BRASIL. Ministério da Educação. Ensino fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança

de seis anos de idade. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Departamento de Educação

Infantil e Ensino Fundamental. Brasília: FNDE, Estação Gráfica, 2006. Indicadores da Qualidade na educação:

ação educativa. Unicef, PNUD, Inep-MEC (coordenadores). São Paulo: Ação Educativa, 2004.

- FREIRE, A. M. A., Analfabetismo no Brasil, Cortez, São Paulo, 1989.

- FREITAG, B. Escola, Estado e Sociedade. Cortes, São Paulo, 1979.

- FREITAG, B. Política Educacional e Industria Cultural, São Paulo, 1979.

- GARRIDO, S. P. e GONÇALVES, C. L. Revendo o Ensino de 2° Grau e Propondo a Formação de

Professores. Cortez, São Paulo, 1981.

- GENTILI, P. A. Pedagogia da Exclusão. Vozes, Petrópolis–RJ, 1995.

- GENTILI, P. A., SILVA, T.T. (Orgs.). Neoliberalismo, Qualidade Total e Educação. Vozes, Petrópolis–

RJ, 1995.

- GIROUX, H. Escola Crítica e Política Cultural. Cortez, São Paulo, 1987.

- GIROUX, H. Teoria Critica e Resistência em Educação. Cortez, São Paulo, 1987.

- GOMES, C.A. A Educação em Perspectiva Sociológica. EPU, São Paulo, 1989.

- LIBÁNEO, J.C. Democratização da Escola Pública. Loyola, São Paulo, 1985.

- LUCKESI, C. O Papel do Estado na Educação, UFBA/EGBA, Salvador, 1989.

- ROMANELLI, O. História da Educação no Brasil. Vozes, Petrópolis–RJ, 1978.

___________________________________________________________________________

Disciplina: QUÍMICA GERAL

Carga horária: 60h

Período: 5º

Ementa

Princípios elementares em Química. Estrutura Atômica e a Tabela Periódica, a ligação química; forças

intermoleculares; reações químicas; soluções; reações químicas em solução aquosa; estequiometria e cálculos

em química.

Page 94: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

94

Bibliografia Básica

- BRADY, J. E e HUMISTON, G. E. Química Geral. Tradução Cristina M. P. dos Santos e Roberto B.Faria; 2ª

ed., Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e Científicos, 1996.

-RUSSELL, J. B. Química Geral. Tradução Márcia Guekezian e colaboradores; 2ª Ed., São Paulo: Makron

Books Editora do Brasil Ltda, 1994.

- ATKINS, P. e Jones L. ―Princípios de Química‖ 1a Ed., Editora Bookman, Porto Alegre, 2001.

Bibliografia Complementar

- LEE, J. D. Química Inorgânica não tão Concisa. 5ª ed., São Paulo: MAAR, J. H. (Trad) Edgard Blücher Ltda,

1999.

- BARBOSA, A. L. Dicionário de Química. 2ª ed. Goiânia: AB Editora, 2000.

- DAINTITH, J. Dicionário Breve de Química. Lisboa: Editorial Presença, 1996.

-KOTZ, J. C.; TREICHEL, P. Química e reações químicas. V.2, 4ª ed.

Ed. LTC.

- RUSSEL,J. B. Russel. Química Geral.2ª ed. Ed. Makron Books do Brasil, Rio de Janeiro, 1992.

Disciplina: ESTÁGIO PARA OBSERVAÇÃO

Carga horária: 100h

Período: 4º

Ementa

A escola e o ensino de física. As tendências das políticas educacionais para o

Ensino Médio e Fundamental. Aspectos relacionados às diretrizes curriculares de física, observação e

discussão sobre planejamento e projeto político pedagógico das escolas do Ensino Básico. Análise crítica das

atividades que integram o curso de Física. Recursos didáticos para o ensino de Física. Projetos de ensino.

Bibliografia Básica

Page 95: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

95

- PIMENTA, S. G.; LIMA, LUCENA, M. S. Estágio e docência. 5ª Ed. São Paulo: Cortez, 2010.

- PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores. 7ª ed. São Paulo: Cortez, 2008.

- VEIGA, I. Repensando a didática. São Paulo: Papirus, 1989.

- BRASIL, Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias. PCN Ensino Médio: orientações educacionais

complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 2002.

- BRASIL, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio,

Brasília, 2002.

Bibliografia Complementar

- CANDAU, V. M. Rumo a uma nova didática. Petrópolis: Vozes, 2008, 18ª ed.

- LIBÂNIO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

- LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 20ª Ed. São Paulo: Cortez: 2009.

- PICONEZ, S. A prática de ensino e o estágio supervisionado. São Paulo: Papirus, 2002.

- ZÓBOLI, G. Práticas de Ensino – Subsídios para a atividade docente. São Paulo: Ática, 1998.

- CARVALHO, A. M. P. de et al. Ciências no ensino fundamental – O conhecimento físico. São Paulo: Scipione,

1998.

- CARVALHO, A. M. P. de, PÉREZ, D. G. Formação de professores de ciências, 3ª ed., São Paulo: Cortez,

1998.

- REVISTA BRASILERA DE ENSINO DE FÍSICA. Sociedade Brasileira de Física.

- REVISTA ENSEÑANZA DE LAS CIENCIAS.

6º PERÍODO

Disciplina: FÍSICA V

Carga horária: 75h

Período: 6º

Ementa

Page 96: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

96

Relatividade. Física Quântica I e II. Modelos Atômicos. Condução de Eletricidade nos Sólidos. Física Nuclear e

Energia Nuclear. Quarks, Léptons e o Big-Bang.

Bibliografia Básica

- HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física, 8a ed., vol. 4, Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos, 2009.

- TIPLER, A. P; MOSCA, G. Física: para cientistas e engenheiros. 6a ed., vol. 3, Rio de Janeiro: Livros Técnicos

e Científicos, 2009.

- NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica. 4a ed., vol. 4, São Paulo: Edgard Blucher, 2002.

Bibliografia Complementar

- EISBERG, R. e RESNICK, R. Física Quântica: Átomos, Moléculas, Sólidos, Núcleos e Partículas. Rio de

Janeiro: Editora Campus, 1979.

- FEYNMAN, R. P.; LEIGHTON, R. B.; SANDS, M. Lições de Física. Vol. 3, Porto Alegre: Artmed Editora, 2009.

- SEARS E ZEMANSKI. Física; YOUNG, H. D.; FREEDMAN, ROGER A., 10º ed., vol. 4, São Paulo: Pearson,

2004.

- SERWAY, R. A.; JEWETT JR, J. W. Princípios de Física, vol. 4, Thomson

São Paulo, 2005.

- KELLER, F.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física. Editora Makron Books do Brasil, 1999.

Disciplina: FÍSICA EXPERIMENTAL V

Carga horária: 30h

Período: 6º

Ementa

Realização de experimentos em congruência com a disciplina Física V.

Page 97: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

97

Bibliografia Básica

- CAMPOS, A. A.; ALVES, E. S. e SPEZIALI, N. L. Física Experimental Básica na Universidade. 1ª ed. Editora

UFMG. Belo Horizonte, 2007.

- HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física, 8a ed., vol. 4, Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos, 2009.

- TIPLER, A. P; MOSCA, G. Física: para cientistas e engenheiros. 6a ed., vol. 3, Rio de Janeiro: Livros Técnicos

e Científicos, 2009.

Bibliografia Complementar

- NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica. 4a ed., vol. 4, São Paulo: Edgard Blucher, 2002.

- EISBERG, R. e RESNICK, R. Física Quântica: Átomos, Moléculas, Sólidos, Núcleos e Partículas. Rio de

Janeiro: Editora Campus, 1979.

- FEYNMAN, R. P.; LEIGHTON, R. B.; SANDS, M. Lições de Física. Vol. 3, Porto Alegre: Artmed Editora, 2009.

- SEARS E ZEMANSKI. Física; YOUNG, H. D.; FREEDMAN, ROGER A., 10º ed., vol. 4, São Paulo: Pearson,

2004.

- SERWAY, R. A.; JEWETT JR, J. W. Princípios de Física, vol. 4, Thomson

São Paulo, 2005.

- KELLER, F.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física. Editora Makron Books do Brasil, 1999.

Disciplina: PROJETOS PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS E FÍSICA V

Carga horária: 30h

Período: 6º

Ementa

Page 98: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

98

Desenvolvimento de projetos interdisciplinares de Física; instrumentação para o Ensino dos conceitos tratados

nas disciplinas Física V e Física Experimental V com a construção de dispositivos utilizando materiais de baixo

custo; planejamento e avaliação de atividades de intervenção didática. Representação e saberes em Ciências

Naturais; Atividades de intervenção didáticas que privilegiem a integração entre os saberes físicos, químicos e

biológicos; Atividades de conhecimento físico na educação infantil e no ensino fundamental.

Bibliografia Básica

- LIMA, M. E. C. C.; AGUIAR, JR, O. G. e BRAGA, S. A. M. Aprender Ciências: um mundo de materiais. Belo

Horizonte: UFMG, 1999.

- CARVALHO, A. M. P. et all. Ciências no Ensino Fundamental: O conhecimento Físico. São Paulo: Scipione,

1998.

- CHESMAN, C.; ANDRÉ, C.; MACÊDO, A. Física Moderna: experimental e aplicada. 1ª ed., São Paulo: Ed.

Livraria da Física, 2004.

- OLIVEIRRA, I. S. Física Moderna para iniciados, interessados e aficionados. São Paulo: Ed. Livraria da Física,

2005.

- RIVAL, M. Os Grandes Experimentos Científicos. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 1997.

- GASPAR, A. Experiências de Ciências para o Ensino Fundamental, 1ª ed., ed. Ática, 2005, p.11-30.

- NICOLAU, G.F.; PENTEADO, P. C.; TOLEDO, P.; TORRES, C. M. Física Ciência e Tecnologia. São Paulo:

Ed. Moderna, 2001.

Bibliografia Complementar

- ASTOLFI, J.P.; DEVELAY, M. A Didática das Ciências. 2ª ed., Campinas: Papirus, 1991.

- ALVARES, B. A.; LUZ, A. M. Curso de Física. 3ª ed., vol. 1, São Paulo: Ed. Harbra Ltda, 1992.

- BORGES, R. M. R.; MORAES, R. Educação em ciências nas séries iniciais. In: O significado de

experimentação numa abordagem construtivista: o caso do ensino de ciências. Porto Alegre: Sagra Luzzatto,

1998. p. 29-45.

- GALIAZZI, M. C.; ROCHA, J. M. B.; SCHMITZ, L. C.; SOUZA, M. L.; GIESTA, S.; GONÇALVES, F. P.

Objetivos das atividades experimentais no ensino médio: a pesquisa coletiva como modo de formação de

professores de ciências. Ciência & Educação, v. 7, n.2, p. 249-263, 2001.

- EDGE, R.D. Experimentos com Hilos y Cinta Adhesiva. American Physical Society y American Association of

Physics Teachers. Estados Unidos de Norte América, 2002.

- FISHER, L. Ciência no Cotidiano: como aproveitar a ciência nas atividades do dia-a-dia. Rio de Janeiro: Ed.

Page 99: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

99

Jorge Zahar, 2004.

- Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Ministério da Educação. Secretaria da Educação, 1999.

- VALADARES, E. C. Física mais que divertida. Inventos eletrizantes baseados em materiais reciclados e de

baixo custo. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2000.

- GARCIA, R. O Conhecimento em Construção. Porto Alegre: Artmed, 2002.

- MORTIMER, E. F. Linguagem e Formação de Conceitos no Ensino de Ciências. Belo Horizonte: UFMG, 2000.

Disciplina: FÍSICA APLICADA AO MEIO AMBIENTE

Carga horária: 60h

Período: 6º

Ementa

Desenvolvimento Histórico da Física desde o século XVIII até o século XXI e o reflexo ao meio ambiente

(Revolução Industrial – termodinâmica e perspectiva Ambiental; a era tecnológica e os desafios científicos; a

Física do século XXI e o meio ambiente); Fenômenos naturais e a Física( o calor e sua propagação, o sol -

raios ultravioletas solares, porque o céu é azul e o pôr-do-sol é vermelho camada de ozônio; fenômeno El Niño,

a poluição e os impactos ambientais; como a Física pode ensinar a consumir sem descuidar do meio ambiente;

utilizando a Física para explicar os componentes do lixo urbano; a Física do efeito estufa e do aquecimento

Global; a Física do fenômeno das Marés; a Física da atmosfera: estrutura, ventos e circulação); Energia –

definição, As principais fontes de energia, as fontes alternativas de energia. A Física e o desenvolvimento

sustentável. Escrita e aplicação do projeto interdisciplinar voltado ao tema ―Física e o Meio Ambiente‖.

Bibliografia Básica

- LANDULFO, E. Meio Ambiente & Física. 1a ed., Editora Senac, 2005.

- GUNTER, F. Introdução aos Problemas da Poluição Ambiental. Rio de Janeiro: EPU, 2006.

- TRIGUEIRO, A. Meio Ambiente no Século 21. Rio de Janeiro: GMT, 2003.

Bibliografia Complementar

- ROTHMAN, H. Uso da biomassa para produção de energia na indústria brasileira. Campinas: Unicamp, 2005.

Page 100: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

100

- REVISTA BRASILERA DE ENSINO DE FÍSICA. Sociedade Brasileira de Física.

- GUNTER, F. Introdução aos Problemas da Poluição Ambiental. Rio de Janeiro: EPU, 2006.

- HINRICHS, R. A.; KLEINBAC, M. Energia e Meio Ambiente. 4ª ed., Ed. Cengage Learning.

- TRAZZI, G. L. Energia Solar e Fontes Renováveis de Energia.1ed., Ed. Edicon, 2004.

Disciplina: FÍSICO-QUÍMICA

Carga horária: 45h

Período: 6º

Ementa

Introdução; gases ideais; gases reais; primeiro princípio da termodinâmica; segundo princípio da

termodinâmica; terceiro princípio da termodinâmica; espontaneidade e equilíbrio; equilíbrio químico.

Bibliografia Básica

- ATKINS, P. Físico-Química. 6a ed., vol. 1, Ed. LTC, 1999.

- CASTELLAN, G. Fundamentos de Físico-Química. 1a ed., LTC editora, 1986.

- NETZ, P. A.; ORTEGA, G. G. Fundamentos de físico-química. São Paulo: Artmed, 2002.

Bibliografia Complementar

- PILLA, L. Físico-Química, vol. 1 e 2. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1980.

- FIGUEIREDO, D. G. Problemas Resolvidos de Físico-Química. 1ª ed. Minas Gerais: Livros Técnicos e

Científicos, 1982.

- CASTELLAN, G. Fundamentos de Físico-química. Ed. LTC. 4ª ed.

- KOTZ, J. C.; TREICHEL, P. Química e reações químicas . V.2, 4ª ed.

Ed. LTC.

- RUSSEL,J. B. Russel. Química Geral.2ª ed. Ed. Makron Books do Brasil, Rio de Janeiro, 1992.

__________________________________________________________________________________

Page 101: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

101

Disciplina: ESTÁGIO DE CO-PARTICIPAÇÃO

Carga horária: 100h

Período: 6º

Ementa

Aspectos da organização, planejamento e elaboração de unidades didáticas para o ensino de física no Ensino

Médio e Fundamental. O contexto de produção e utilização dos materiais didáticos produzidos pelo professor.

Análise critica das atividades que integram o curso de Física.

Bibliografia Básica

- BORDENAVE, Juan E. Diaz. O que é participação. 8ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.

- PIMENTA, Selma G.; LIMA, Maria do S. Lucena. Estágio e docência. 5ª Ed. São Paulo: Cortez, 2010

- PERRENOUD, P. A prática reflexiva no ofício do professor. Porto Alegre: Artmed, 2002.

- BRASIL, Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias. PCN Ensino Médio: orientações educacionais

complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 2002.

- BRASIL, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio,

Brasília, 2002.

Bibliografia Complementar

- BIANCHI, Anna C. de M.; ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto. Orientação para estágio em licenciatura.

São Paulo: Thomson, 2005.

- DELIZOICOV, DEMÉTRIO & ANGOTTI, JOSÉ ANDRÉ. Metodologia do Ensino de Ciências. São Paulo:

Cortez Editora, 1994.

- FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005, 41ª ed.

- MIZUKAMI, Maria da G. Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986

- NARDI, R. Pesquisas em Ensino de Física. 2ª edição revisada. São Paulo: Escrituras Editora, 2001.

- REVISTA BRASILERA DE ENSINO DE FÍSICA. Sociedade Brasileira de Física.

- REVISTA ENSEÑANZA DE LAS CIENCIAS.

Page 102: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

102

7º PERÍODO

Disciplina: ESTRUTURA DA MATÉRIA I

Carga horária: 45h

Período: 7º

Ementa

Introdução à teoria da relatividade restrita. Radiação térmica e o postulado de Planck. Fotons e as propriedades

corpusculares da radiação. Propriedades ondulatórias das partículas e o postulado de De Broglie. O átomo de

Bohr. Introdução à equação de Schrödinger e soluções de problemas unidimensionais. O átomo de hidrogênio.

Bibliografia Básica

- EISBERG, R.; RESNICK, R. Física Quântica: Átomos, Moléculas, Sólidos, Núcleos e Partículas. Rio de

Janeiro: Editora Campus, 1979.

- TIPLER, P. A.; LLEWELLYN, R. A. Física Moderna, 3ª ed., Rio de Janeiro: LTC Editora, 2001.

- FEYNMAN, R. P.; LEIGHTON, R. B.; SANDS, M. Lições de Física. Vol. 3, Porto Alegre: Artmed Editora, 2009.

Bibliografia Complementar

- SANTORO, A. Física Moderna. São Paulo: C. A. Horácio Lane, 2006.

- COHEN-TANNOUDJI, C., Diu B., LALOE, F. Quantum Mechanics., vol. 1, 1973.

- GRIFFITHS, D. J. Introduction to Quantum Mechanics. 2 Ed.. Prentice Hall. 2005.

- SAKURAI, J. J. Modern Quantum Mechanics. Adisson Wesley, 1994.

- GASIOROWICZ, Stephen. Quantum Physics. 3 Ed. John Wiley & Sons Inc. 2003.

Disciplina: FÍSICA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Carga horária: 60h

Período: 7º

Ementa

Page 103: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

103

Física no século XIX. Surgimento da mecânica quântica. Desenvolvimento da tecnologia e o seu impacto na

sociedade. O processo das ciências no século XX. Física nuclear. A eletrônica e o uso dos computadores em

Física. Física dos materiais e dispositivos eletrônicos. A Física e o avanço da tecnologia no século XXI e suas

consequências.

Bibliografia Básica

- EINSTEIN, A. & INFELD, L. A Evolução da Física. 4a ed., Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1988.

- GIBERT, A. Origem Histórica da Física Moderna. Introdução abreviada. Lisboa: Fundação Calouste

Gulbenkian, 1982.

- RIVAL, M. Os Grandes Experimentos Científicos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997.

Bibliografia Complementar

- REVISTA BRASILERA DE ENSINO DE FÍSICA. Sociedade Brasileira de Física.

- ROSMORDUC, J. Uma História da física e da Química. De Tales a Einstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar

Editor, 1985.

- SCHENBERG, M. Pensando a Física. 4a ed., São Paulo: Nova Stella, 1990.

- NICOLAU, G.F.; PENTEADO, P. C.; TOLEDO, P.; TORRES, C. M. Física Ciência e Tecnologia. São Paulo:

Ed. Moderna, 2001.

- ROCHA, N. I. Ciência, tecnologia e inovação: enunciados e reflexões: uma experiência de avaliação de

aprendizagem. Brasília: FINEP/ABIPTI/Universa, 2004.

Disciplina: NOVAS TECNOLOGIAS APLICADAS AO ENSINO DE FÍSICA

Carga horária: 30h

Período: 7º

Ementa

Softwares educativos para o Ensino de Física; Simuladores, applets em Java; Softwares de autoria; Filmagens.

Bibliografia Básica

Page 104: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

104

- SILVA, M. A sala de aula interativa. Rio de Janeiro: Quartet, 2001.

- BARRETO, R. G. (org.) Tecnologias educacionais e educação a distância: avaliando políticas e práticas. Rio

de Janeiro: Quartet, 2001.

- JONG, M. D. Interfacing Microcomputers: back to the future. v. 40, 2003

Bibliografia Complementar

- OLIVEIRA, M. A. M. e COSTA, J. W. Novas Linguagens e Novas Tecnologias. Petrópolis: Vozes, 2004.

- OCAYA, R.A. A simple computer interface to time relatively slow physical eventsPhysics Education. v. 35, n. 4,

julho 2000.

- CONNEL, J.O. Decoding the TV remote control. The Physics Teacher. v. 38, jan. 2000

- PUSHKIM, D. B.; ZHENG T. F. Using computer interfacing to graphically illustrate phases of water

Physics Education, 1995

- ECKSTEIN, S. G. Verification of fundamental principles of mechanics in the computarized student laboratory.

American journal of Physics, v. 85, n. 10, out. 1990

Disciplina: PESQUISA EM ENSINO DE FÍSICA I

Carga horária: 30h

Período: 7º

Ementa

Publicações Oficiais sobre o ensino de Física no Brasil (PCN e DCN); Periódicos que tratam do Ensino de

Física (Caderno Brasileiro de Ensino de Física, Investigação em Ensino de Ciências, Revista Brasileira de

Ensino de Física, etc); Seqüências de Ensino; Planejamento, aplicação e análise de resultados de pesquisas

em ensino de Física.

Bibliografia Básica

- BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Brasília: MEC, 1996.

- PIAGET, J.; GARCIA R. Psicogênesis e historia de la ciencia. 2. ed. México: Siglo Veintiuno Editores, 1984.

Page 105: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

105

- TIBERGHIEN, A. Design teaching situations in the secondary school. In: MILLAR, R. LEACH, J. e OSBORNE,

J. Improving science education: contribution of research. Buckingham: Open University Press. p. 27-47, 2000.

- Revista Brasileira de Ensino de Física (http://www.sbfisica.org.br/publicacoes)

- Caderno Brasileiro de Ensino de Física (http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica)

Bibliografia Complementar

- BEN DOV, Y. Convite à Física. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996.

- GARCIA, R. O Conhecimento em Construção. São Paulo: Artmed, 2002.

- GAMOW, G. Biography of Physics. New York: Harper & Row, 1961.

- VERGNAUD, G. La théorie des champs conceptuels. Recherches en Didactique des Mathématiques, 10 (23):

133-170, 1990.

- VERGNAUD, G. et al. Epistemology and psychology of mathematics education. In NESHER, P. &

KILPATRICK, J. (Eds.) Mathematics and cognition: A research synthesis by International Group for the

Psychology of Mathematics Education. Cambridge: Cambridge University Press, 1990.

- VERGNAUD, G. Teoria dos campos conceituais. In NASSER, L. (Ed.) Anais do 1º Seminário Internacional de

Educação Matemática do Rio de Janeiro. p. 1-26, 1993.

- VERGNAUD, G. A Comprehensive Theory of Representation for Mathematics Education. Journal of

Mathematical Behavior, n. 17, v. 2, p. 167-181, 1998.

Disciplina: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I – TCC I

Carga horária: 30h

Período: 7º

Ementa

Elaboração e execução do trabalho de conclusão de curso.

Bibliografia Básica

- ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2000.

Page 106: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

106

- FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações técnico- científicas. 4.ed. Belo

Horizonte: Editora UFMG, 1996.

- LAKATOS, Eva M. & MARCONI, Marina A. Técnicas de Pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 3ª edição: 1996.

Bibliografia Complementar

- CALVINO, Italo. Seis propostas para o próximo milênio: lições americanas. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

- BARTHES, Roland. O prazer do texto. São Paulo: Perspectiva, 1996. 4. ed.

- TAVARES, Gonçalo M. Breves notas sobre ciência. Lisboa: Relógio D’Água, 2006.

- LÜDKE. M. & ANDRÉ M. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

- DELIZOICOV, D.; ANGOTII, J. A; PERNAMBUCO, M. M. Ensino de Ciências: Fundamentos e

Métodos. São Paulo: Cortez, 2002.

Disciplina: FÍSICA APLICADA AO CORPO HUMANO

Carga horária: 30h

Período: 7º

Ementa

Biofísica da visão. Biofísica da audição. Biofísica da circulação sanguínea e respiração. Biomecânica. Física

Térmica aplicada ao corpo humano. Biofísica das radiações.

Bibliografia Básica

- GARCIA, E.A.C. Biofísica. São Paulo: Sarvier Editora de Livros Médicos Ltda, 2002.

- HENEINE, I.F. Biofísica básica, São Paulo: Editora Atheneu, 1996.

- OKUNO, E.; CALDAS, I.L. e CHOW, C. Física para ciências biológicas e biomédicas, São Paulo: Editora

Harbra Ltda, 1995.

Bibliografia Complementar

- DURÁN, J.E.R. Biofísica. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2005.

Page 107: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

107

- GUYTON, A.C. e HALL, J.E.; Tratado de fisiologia médica, 10a ed., Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan

S.A., 2002.

- GOLDEMBERG,J. O que é Energia Nuclear ? São Paulo, Brasiliense, 1980.

- LUCIE, Pierre. Física térmica. Rio de Janeiro, Campos, 1980.

- ODAIR, Napoleão. A Energia e suas Transformações. São Paulo. IBEP.

ESTÁGIO DE REGÊNCIA I

Carga horária: 100h

Período: 7º

Ementa

O professor, o espaço para a regência e discussão das propostas de ensino e reflexões sobre as ações

mediadas em sala de aula. A contribuição da pesquisa em ensino de ciências para o trabalho docente e

subsídios para replanejamento do ensino.

Bibliografia Básica

-ARROYO, M. Ofício de mestre. São Paulo: Vozes, 2001.

- HOFFMANN, J. Avaliação - mito e desafio. Porto Alegre: Educação e Realidade, 1991.

- PIETROCOLA MAURÍCIO. Ensino de Física: conteúdo, metodologia e epistemologia numa

concepção integradora. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 2001.

Bibliografia Complementar

- BIANCHI, Anna C. de M.; ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto. Orientação para estágio em

licenciatura. São Paulo: Thomson, 2005.

- BORDENAVE, J.D., et al. Estratégias de ensino-aprendizagem. Rio de Janeiro: Ed. Vozes, 1977.

- ESTRELA, M. T. (Org.) Viver e construir a profissão docente. Porto/Portugal: Porto, 1997.

Page 108: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

108

- LUCKESI, C.C. Da necessidade de construir um novo paradigma para a didática. In: Tec.

Educ., Rio de Janeiro: v.16, n 77, p.6-15, julh/ago. 1987.

- SANTOS, Gisele do R. Metodologia de ensino por projetos. Curitiba/PR: Editora IBPEX, 2009.

8º PERÍODO

Disciplina: ELETROMAGNETISMO

Carga horária: 60h

Período: 8º

Ementa

A carga elétrica; Campo de carga elétrica: distribuições discretas e contínuas; Lei de Gauss da Eletrostática:

forma integral e diferencial; Potencial eletrostático: Equações de Laplace e Poisson; Imagens Eletrostáticas;

Campo eletrostático em meios dielétricos: polarização, deslocamento, condições de contorno de campos;

Teoria microscópica dos dielétricos: campo molecular, dipolos induzidos , moléculas polares, fórmula de

Langevin-Debye; Energia eletrostática: de distribuições de cargas; densidade de energia; energia em sistemas

de condutores, coeficientes de potencial, capacitância, forças e torques em distribuições de cargas.

Bibliografia Básica

- REITZ, J.R.; MILFORD, F.J. e CRISTY, R.W. Fundamentos de Teoria Eletromagnética. Rio de Janeiro: Editora

Campus, 1991.

- GRIFFITHS, David J. Introduction to electrodynamics, 3rd. ed., New Delhi: Prentice-Hall of India, 2007.

- MARTINS, N. Introdução à Teoria da Eletricidade e do Magnetismo. São Paulo: Edgard Blucher, 1994.

Bibliografia Complementar

- HAYT, W.H. Eletromagnetismo. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1990.

Page 109: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

109

- MACHADO, K. D. Teoria do Eletromagnetismo. vol 1 e 2, Paraná: UEPG, 2000.

- FEYNMAN, R. P.; LEIGHTON, R. B.; SANDS, M. Lições de Física. Vol. 3, Porto Alegre: Artmed Editora, 2009.

- JACKSON, J.D., Classical Eletrodymamics, John Wiley and Sons Inc, 1999.

- PANOFSKY,W.K. & M. PHILLIPS, M., Classical Electricity and Magnetism, Dover, 1954.

Disciplina: ESTRUTURA DA MATÉRIA II

Carga horária: 60h

Período: 8º

Ementa

Ligações entre átomos; espectros moleculares (vibração, rotação e eletrônicos). Teoria de banda dos sólidos;

sólidos condutores, semicondutores e isolantes; modelo de elétrons livres; densidade de estados, energia de

Fermi. Elétrons em uma rede periódica; modelo de Kronig-Penney; zonas de Brillouin. Massa efetiva;

semicondutores; dispositivos semicondutores; efeito Hall quântico . Supercondutividade. Propriedades

magnéticas de sólidos.

Bibliografia Básica

- EISBERG, R.; RESNICK, R. Física Quântica: Átomos, Moléculas, Sólidos, Núcleos e Partículas. Rio de

Janeiro: Editora Campus, 1979.

- TIPLER, P. A.; LLEWELLYN, R. A. Física Moderna, 3ª ed., Rio de Janeiro: LTC Editora, 2001.

- FEYNMAN, R. P.; LEIGHTON, R. B.; SANDS, M. Lições de Física. Vol. 3, Porto Alegre: Artmed Editora, 2009.

Bibliografia Complementar

- SANTORO, A. Física Moderna. São Paulo: C. A. Horácio Lane, 2006.

- FEYNMAN, R. P.; LEIGHTON, R. B.; SANDS, M. Lições de Física. Vol. 3, Porto Alegre: Artmed Editora, 2009.

Page 110: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

110

- COHEN-TANNOUDJI, C.; Diu B.; LALOE, F. Quantum Mechanics., Vol. 1, 1973.

- GRIFFITHS, D. J. Introduction to Quantum Mechanics. Ed. Prentice Hall, 2a ed 2005.

- SAKURAI, J. J. Modern Quantum Mechanics. Ed. Adisson Wesley, 1994.

- GASIOROWICZ, S. Quantum Physics. Ed. John Wiley & Sons Inc, 3ª ed., 2003

Disciplina: LIBRAS

Carga horária: 30h

Período: 8º

Ementa

Ensino e uso da Libras (Alfabeto e números, cumprimentos, pessoas e membros da família, meios de

transporte, partes da casa e mobiliário, localização e objetos, natureza, peças do vestuário, local de Brasília e

DF, dias da semana, meses, alimentos e bebidas, profissões, cores).; a tradução e interpretação de Libras -

Língua Portuguesa; e o ensino da Língua Portuguesa, como segunda língua para pessoas surdas;

Bibliografia Básica

-BARBOZA, H. H. e MELLO, A.C.P. T. O surdo, este desconhecido. Rio de Janeiro, Folha Carioca, 1997.

- BOTELHO, Paula. Segredos e Silêncios na Educação dos Surdos. Belo Horizonte: Autêntica.1998.

- CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkíria Duarte. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe da

Língua de Sinais Brasileira, Volume I: Sinais de A a L. 3 ed. São Paulo: Editora daUniversidade de São Paulo,

2001.

Bibliografia Complementar

- FELIPE, Tanya. LIBRAS em contexto: curso básico (livro do estudante). 2.ed. ver. MEC/SEESP/FNDE. Vol I e

II. Kit: livro e fitas de vídeo.

- HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Org. Liv Sovik, tradução de Adelaide La G.

Resende. (et al). Belo Horizonte: Editora UFMG; Brasília: Representação da UNESCO no Brasil, 2003.

- HALL, Stuart. A Centralidade da Cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. In Revista

Educação e Realidade: Cultura, mídia e educação. V 22, no. 3, jul-dez 1992.

Page 111: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

111

- LUNARDI, Márcia Lise. Cartografando os Estudos Surdos: currículo e relação de poder.IN.

- SKLIAR, Carlos. Surdez: Um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1997.

__________________________________________________________________________

Disciplina: PESQUISA EM ENSINO DE FÍSICA II

Carga horária: 30h

Período: 8º

Ementa

Sistemas de avaliação em larga escala; Periódicos que tratam do Ensino de Física (Caderno Brasileiro de

Ensino de Física, Investigação em Ensino de Ciências, Revista Brasileira de Ensino de Física, etc); Seqüências

de Ensino; Planejamento, aplicação e análise de resultados de pesquisas em ensino de Física.

Bibliografia Básica

- BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Brasília: MEC, 1996.

- PIAGET, J.; GARCIA R. Psicogênesis e historia de la ciencia. 2a ed., México: Siglo Veintiuno Editores, 1984.

- Revista Brasileira de Ensino de Física (http://www.sbfisica.org.br/publicacoes

- Caderno Brasileiro de Ensino de Física (http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica)

Bibliografia Complementar

- BEN DOV, Y. Convite à Física. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996.

- GARCIA, R. O Conhecimento em Construção. São Paulo: Artmed, 2002.

- GAMOW, G. Biography of Physics. New York: Harper & Row, 1961.

- VERGNAUD, G. La théorie des champs conceptuels. Recherches en Didactique des Mathématiques, 10 (23):

133-170, 1990.

- VERGNAUD, G. et al. Epistemology and psychology of mathematics education. In NESHER, P. &

KILPATRICK, J. (Eds.) Mathematics and cognition: A research synthesis by International Group for the

Psychology of Mathematics Education. Cambridge: Cambridge University Press, 1990.

- VERGNAUD, G. Teoria dos campos conceituais. In NASSER, L. (Ed.) Anais do 1º Seminário Internacional de

Page 112: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

112

Educação Matemática do Rio de Janeiro. p. 1-26, 1993.

- VERGNAUD, G. A Comprehensive Theory of Representation for Mathematics Education. Journal of

Mathematical Behavior, n. 17, v. 2, p. 167-181, 1998.

_______________________________________________________________________________________

Disciplina: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II – TCC II

Carga horária: 30h

Período: 8º

Ementa

Apresentação do resultado parcial do trabalho de conclusão de curso sob a forma de um artigo ou

uma exposição oral pública,

Bibliografia Básica

- ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2000.

- FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações técnico- científicas. 4.ed. Belo

Horizonte: Editora UFMG, 1996.

- LAKATOS, Eva M. & MARCONI, Marina A. Técnicas de Pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 3ª edição: 1996.

Bibliografia Complementar

- CALVINO, Italo. Seis propostas para o próximo milênio: lições americanas. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

- BARTHES, Roland. O prazer do texto. São Paulo: Perspectiva, 1996. 4. ed.

- TAVARES, Gonçalo M. Breves notas sobre ciência. Lisboa: Relógio D’Água, 2006.

- LÜDKE. M. & ANDRÉ M. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

- DELIZOICOV, D.; ANGOTII, J. A; PERNAMBUCO, M. M. Ensino de Ciências: Fundamentos e

Métodos. São Paulo: Cortez, 2002.

Page 113: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

113

Disciplina: ESTÁGIO DE REGÊNCIA II

Carga horária: 100 h

Período: 8º

Ementa

A regência, discussão e avaliação das ações mediadas em sala de aula.

Bibliografia Básica

- CONTRERAS, José. A autonomia dos professores. São Paulo: Cortez, 2002

- FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra,

1996.

- PIMENTA, Selma Garrido; GHEDIN, Evandro (ors.). Professor Reflexivo no Brasil - Gênese e Crítica de um

Conceito. São Paulo: Cortez, 2002

Bibliografia Complementar

- BIANCHI, Anna C. de M.; ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto. Orientação para estágio em licenciatura.

São Paulo: Thomson, 2005.

- LESSARD, C.; TARDIF, M. O trabalho docente. São Paulo: Vozes, 2005.

- PERRENOUD, P. Práticas pedagógicas, profissão docente e formação: perspectivas sociológicas. Lisboa:

Publicações Dom Quixote, 1993

- SANTOS, Gisele do R. Metodologia de ensino por projetos. Curitiba/PR: Editora IBPEX, 2009.

- VEIGA, Ilma P. A. Lições de Didática. São Paulo: Papirus.

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS OPTATIVAS

Disciplina: FÍSICA SOLAR TERRESTRE

Page 114: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

114

Carga horária: 45 h

Período: 6º

Ementa

O Sol – geração de energia no interior solar – As camadas solares e suas principais características físicas –

atividade solar – o vento solar – processos físicos no meio interplanetário – interação vento solar-magnetosfera

da terrestre – características físicas da magnetosfera terrestre – atividades geomagnéticas: Radiação

Quilométrica Auroral, auroras, subtempestades e tempestades geomagnéticas – impactos tecnológicos da

atividade solar.

Bibliografia Básica

- KIVELSON, M. G. and RUSSEL, C. T. Introduction to Space Physics. Cambridge University

Press, 1995.

- PARKS, G. K. Physics of Space Plasmas: An Introduction. Addison-Wesley publishing

Company.

- AKASOFU, S. I. and CHAPMAN, S. Solar Terrestrial Physics. Oxford University Press, 1972.

Bibliografia Complementar

- BURLAGA, L. F. Interplanetary Magnetohydrodynamics. Oxford University Press, 1995.

- CAMPBELL, W. H. Introduction to Geomagnetic Fields. Cambridge University Press, 1984.

- FILHO, K. S. O., SARAIVA, M. F. Astronomia e Astrofísica. Editora da Universidade Federal

do Rio Grande do Sul, 2000.

- BITTENCOURT, J. A. Fundamentals of Plasma Physics. Springer-Verlag, 2004.

- CHEN, F. F. Introduction to Plasma Physics and Controlled Fusion. Plenum Press, 1984.

________________________________________________________________________________

Disciplina: INTRODUÇÃO A TÉCNICAS DE MICROSCOPIA

Carga horária: 45 h

Page 115: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

115

Período: 7º

Ementa

Evolução histórica das técnicas de microscopia; introdução as técnicas de Microscopia Óptica e Microscopia

Eletrônica de Varredura e Transmissão; nanoescala; funcionamento básico das técnicas de Microscopia de

Varredura por Sonda; Microscopia de Força Atômica; Microscopia de Varredura por Tunelamento; Microscopia

de Força Elétrica; Microscopia de Força Magnética; outras técnicas de varredura por sonda; manipulação e

modificação de materiais induzidos por sonda.

Bibliografia Básica

- N. Durán, L. H. C. Mattoso, P. C. de Morais. Nanotecnologia – Introdução, preparação e

caracterização de nanomateriais e exemplos de aplicação. São Paulo: Artlier, 2006.

- SKOOG, D.A.; HOLLER, F.J.; NIEMAN, T.A. Princípios de Análise Instrumental. Editora Bookman,

5a ed., 2002.

- ZANETE, S. I. Introdução à Microscopia de Força Atômica. Ed. Livraria da Física, São Paulo, 2010.

Bibliografia Complementar

- BONNELL, D. A. Scanning Probe Microscopy and Spectroscopy. New York: Wiley-VCH, 2001.

- DEDAVID, B. A., GOMES, C. I., Machado, G. Microscopia Eletrônica de Varredura:

Aplicações e Preparação de Amostras, EDIPUCRS, 2007.

- EGERTON, R. F. Physical principles of electron microscopy: an introduction to TEM, SEM, and AEM

. New York: Springer, 2005.

- HOWLAND, R., BENATAR L. A Practical Guide to Scanning Probe Microscopy. Park Scientific

Instruments, 1996.

- KOHLER, M., FRITZSCHE, W. Nanotechnology - An Introduction to Nanostructuring Techniques,

John Wiley, 2004.

Disciplina: A FÍSICA DOS POLÍMEROS

Page 116: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

116

Carga horária: 30 h

Período: 8º

Ementa

Cadeias moleculares, ligações químicas, processos de síntese, principais polímeros sintéticos,

estrutura e morfologia, polietileno, poliacetileno, poliester, etc.. Os mecanismos de polimerização.

Configuração e conformação das cadeias. Estado cristalino e morfologia dos polímeros. Propriedades

mecânicas e teóricas, elastômeros, termoplásticos e fase vítrea, transições de fase estruturais,

elasticidade. Condutividade, armazenamento de cargas e relaxação dielétrica, condutividade iônica,

condutividade. Relaxações dielétricas. Polímeros Semicondutores e Condutores. Condução em

Polianilina dopada e sem dopagem. Outros polímeros com propriedades condutoras. Técnicas de

caracterização física de polímeros

Bibliografia Básica

- MANO, E. B Introdução a Polímeros. Ed. Edgard BlücherLTDA.

- MANO, E. B Polímeros como Materiais de Engenharia. Ed. Edgard Blücher LTDA.

- BLASS, A. Processamento de Polímeros. Editora da UFSC, 1985.

- FERRY, J.D. - Viscoelastic Properties of Polymers. 2a ed. New York, John Wiley, c 1970.

- MACDONALD, J. R. ―Impedance Spectroscopy – Emphasizing Solid Materials and Systems.‖ Ed.

John Wiley & Sons, New York, 1987.

Bibliografia Complementar

- ELIAS, H. G., Macromolécules - 1 (Plenum Press, London, 1984).

- SCHUTZ, J. Polimer Materials Science (Prentice Hall, New Hall, 1974).

- STROBL, G. The Physics of Polymers (Springer, Berlim, 1997).

- TURNHOUT, J. VAN - Termally Stimulated Discharge of Polymer Electrets. Amsterdan, Elsevier,

1975.

- MCCRUM, N.C.; READ, B. E.; WILLIANS, G. - Anelastic and Dielectric Effects in Polymeric Solids.

John Wiley.

Page 117: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

117

________________________________________________________________________________

Disciplina: TÓPICOS EM SOCIOLOGIA: SOCIOLOGIA DO CONHECIMENTO

Carga horária: 30 h

Período: 8º

Ementa

O objetivo desta disciplina é introduzir as principais abordagens sociológicas referentes à problemática

do conhecimento humano. Procura-se relacionar conhecimento e sociedade a partir do ponto de vista

de diversos pensadores levantando questões tais como: Qual a relação entre conhecimento científico

e determinantes sociais? Em termos sociológicos existem diferenças entre ciência e outras formas de

conhecimento, tal como as religiões? Qual a importância do conhecimento para a estabilização da

realidade da vida cotidiana?

Bibliografia Básica

- MARX, K. & ENGELS, F. A Ideologia Alemã. São Paulo: Hucitec, 1989.

- DURKHEIM, E. Formas Elementares da Vida Religiosa. In: Os pensadores -Comte e Durkheim. São Paulo:

Abril Cultural e Industrial, pp. 503-47, 1973

- MANNHEIM, K. Ideologia e utopia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.

Bibliografia Complementar

- BERGER, P. & LUCKMANN, T. Construção Social da Realidade.

- MERTON, R. K. 1970. Sociologia: teoria e estrutura. São Paulo: Mestre Jou.

- KUHN, T. S. 2005. A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: Perspectiva.

- BLOOR, D. 1991. Knowledge and Social Imagery. Chicago: University of Chicago Press.

- LATOUR, B. & WOOLGAR, S. 1997. A vida de laboratorio: a produção dos fatos científicos. Rio de

Janeiro: Relume Dumara.

- LATOUR, B. 1994. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. Rio de Janeiro: Ed. 34

_______________________________________________________________________________________

Page 118: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

118

Disciplina: ELETROELETRÔNICA

Carga horária: 30 h

Ementa

______________________________________________________________________________________

Lei de Ohm; introdução à eletrônica: conceitos, fundamentos; componentes e dispositivos semicondutores;

diodos e circuitos com diodos; fontes e regulação de tensão; funcionamento de transistores

Bibliografia Básica

______________________________________________________________________________________

- MALVINO, A. P., Eletrônica, Volume 1, 4ª. Edição.

- MARQUES, A. E. B, JÚNIOR, S. C., CRUZ, E. C. A., Dispositivos Semicondutores: Diodos e Transistores –

Estude e Use.

- TOCCI, R. J. Sistemas Digitais: Princípios e Aplicações. Editora PHB, 5ª edição, 1994.

Bibliografia Complementar

- BOYLESTAD, Robert L. e Nashelsky, Louis. Dispositivos Eletrônicos e

- Teoria de Circuitos. 8 Ed. Editora Prentice Hall do Brasil, 2004.

- CRUZ, E. C. A.; CHOUERI, S. Jr. Eletrônica Aplicada. Editora Érica, 1ª edição, 2007.

- DANILOW; CELESTINO. Amplificadores Operacionais. Editora Érica, 10ª edição, 1995.

- HELFRICK, A. D.; COOPER, W. Instrumentação Eletrônica e Técnicas de Medição. Editora Prentice Hall do

Brasil, 1994.

- LALOND, D. E.; ROSS, J. A. Dispositivos e Circuitos Eletrônicos. Vol. 1 e 2. Editora Makron Books, 1999.

- LANDER, C. W. Eletrônica Industrial: teoria e aplicações.

________________________________________________________________________________________

Disciplina: RELAÇÕES DE GÊNERO, DE RAÇA E PROCESSOS DE ESCOLARIZAÇÃO

Carga horária: 30 h

Ementa

______________________________________________________________________________________

Page 119: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

119

A disciplina tem como preocupação formar estudantes das licenciaturas. Traz a concepção de que sujeitos que

constroem conhecimento apresentam e ressignificam os espaços e aprendem os conteúdos escolares a partir

de sua identidade de gênero e a partir de seu grupo de pertencimento étnico-racial. A disciplina pretende

discutir a luz de teóricos e estudiosos das relações de gênero, de raça e processos de escolarização os

entraves, desafios propostos pela educação na atualidade ao tratar com as diferenças de gênero e raça. Assim,

pretende fundamentar a formação de estudantes das licenciaturas em conhecimentos sociológicos,

antropológicos, psicológicos e pedagógicos possibilitando-lhes na formação inicial a constituição de uma prática

docente mais qualificada.

Bibliografia Básica

______________________________________________________________________________________

CARVALHO, Marília Pinto. Como as Professoras Avaliam Meninos e Meninas. Estudos Feministas,

Florianópolis, V. 9, n. 2, p. 554 – 574, 2001.

______. Marília Pinto de. Mau aluno, boa aluna?: como as professoras avaliam meninos e meninas. Estudos

Feministas, Rio de Janeiro, ano 9, p. 554-575, fev. 2001.

______. Quem São os Meninos que Fracassam na Escola? Cadernos de pesquisa, São Paulo, v. 34, n. 121,

jan./abr. 2004, p. 11- 40.

______. Avaliação escolar, gênero e raça. Campinas: Papirus, 2009, 128 p.

LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis:

Vozes, 1997. 179 p.

______.Corpo, escola e identidade. Educação e realidade, Porto Alegre, v. 25, n. 2, p. 59-76, jul./dez. 2000.

GUIMARÃES, Antonio Sérgio Alfredo Guimarães. Racismo e anti-racismo no Brasil. São Paulo: FUSP; Ed. 34,

1999. 238 p.

MUNANGA, Kabengele. Negritude afro-brasileira: perspectivas e dificuldades. Revista de Antropologia, São

Paulo, n. 33, p. 108-117, 1990.

MUNANGA, Kabengele. Negritude: usos e sentidos. São Paulo: Ática, 1986. 86 p.

PATTO, Maria Helena Souza. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia. São Paulo:

T.A. Queiroz, 1990, 383 p.

PINTO, Regina Pahim. Movimento negro e educação do negro: ênfase na identidade. Cadernos de Pesquisa,

Page 120: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

120

São Paulo, n. 80, 1992.

SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil para análise histórica. Educação e Realidade, Porto Alegre, UFRS, n.

20, p. 71-99, jul./dez. 1995.

Bibliografia Complementar

ALTMANN, Helena. Marias (e) homens nas quadras: sobre a ocupação do espaço físico escolar. Educação &

Realidade, Porto Alegre, v.24, n.2. 157-173p. jul./dez. 1999

CRUZ, Tânia Mara. Meninas e meninos no recreio: gênero sociabilidade e conflito. 2004. Dissertação (Mestrado

em educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004.

MAC AN GHAILL. Máirtín. The making of men: masculinities, sexualities and schooling. Buckingham: Open

University Press, 1994. 208 p.

RESENDE, Andréa Botelho de. Os meninos negros e as múltiplas masculinidades: relações de gênero e raça

na escola. In: VIEIRA, Vinicius Rodrigues; JOHNSON, Jacquelyn. (orgs.) Retratos e espelhos: raça e

etnicidade no Brasil e nos Estados Unidos. São Paulo: FEA/USP, 2009 p. 267-282.

ROSEMBERG, Fúlvia. Raça e desigualdade educacional no Brasil. In: AQUINO, Júlio Groppa (Org.). Diferenças

e preconceito na escola: alternativas práticas e

teóricas. São Paulo: Summus, 1998. p. 73-88.

______.Instrução, rendimento, discriminação racial e de gênero. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos,

Brasília, v. 68, n. 159, p. 324-55, maio/ago. l987a.

______. Relações raciais e rendimento escolar. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 63, p. 19-23, nov. 1987b.

SANTOS, Lílian Piorkowsky. Garotas indisciplinadas numa escola de Ensino Médio: um estudo sob o enfoque

de gênero. 2007. 210 f. Dissertação (Mestrado em educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São

Paulo, São Paulo. 2007.

SCOTT, Joan W. Prefácio a Gender and Politcs of History. Cadernos Pagu, Campinas, n.3, p. 11- 27, 1994.

ZIVIANI, Denise Conceição das Graças. A cor das palavras: a alfabetização de crianças negras entre o estigma

e a transformação. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2012. 273 p.

______ A inclusão e a diferença – estudo dos processos de exclusão e inclusão de crianças e adolescentes

negros através da alfabetização no contexto da Escola Plural. Tese de Doutorado (Faculdade de Educação da

Universidade de São Paulo). São Paulo, 2010, 400 p.

Ideb 2011: apenas dez municípios têm educação de país rico nos anos finais do fundamental acesso em

ttp://educacao.uol.com.br/noticias/2012/08/16/ideb-2011-apenas-dez-municipios-tem-educacao-de-pais-rico-

Page 121: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

121

nos-anos-finais-do-fundamental.htm – acesso em 19 out. 2012.

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira: IDEB (Índice da Educação Básica)

acesso em http://ideb.inep.gov.br/- acesso em 19 de out. 2012.

________________________________________________________________________________________

Disciplina: PRÁTICAS EDUCATIVAS INCLUSIVAS: ÊNFASE EM INCLUSÃO DAS PESSOAS COM

DEFICIÊNCIA E/OU NECESSIDADES ESPECÍFICAS

Carga horária: 30 h

Ementa

______________________________________________________________________________________

Breve história da deficiência e o histórico do atendimento das pessoas com deficiência, bem como as

possibilidades educacionais: políticas e modelos de atendimento. Princípios e desenvolvimento da

educação inclusiva nos cenários da globalização, as reformas da educação básica, a educação

inclusiva e o Estado. O reconhecimento da deficiência como um ―estilo de vida‖.

Bibliografia Básica

______________________________________________________________________________________

- MAZZOTTA, M. Educação Especial no Brasil: História e Políticas Públicas, 5.a ed., São Paulo:

Cortez Editora, 2005.

- DINIZ, D. O que é deficiência. São Paulo: Editora Brasiliense, 2007. Disponível em <

http://robertagnunes.files.wordpress.com/2011/12/diniz-o-que-e-deficiencia-2.pdf> Acesso em: 13 de

out. de 2012.

- DINIZ, M. Inclusão das pessoas com deficiência e/ou necessidades específicas: avanços e

desafios. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012.

- BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação inclusiva,

Brasília: Ministério da Educação, 2007. Disponível em <

http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/diretrizes.pdf> Acesso em: 26 fev. 2012.

-LAPLANE, L. F.; GOÉS, Maria C. R. DE. (Orgs.). Políticas e práticas de educação inclusiva. 2. ed.

Campinas: Autores Associados, 2007 (Coleção Educação Contemporânea).

- MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Saberes e práticas da inclusão. Secretaria de Educação Especial, Brasília. 2004. Disponível em <

Page 122: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

122

http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/const_escolasinclusivas.pdf.> Acesso em 24 de out. de 2012.

- PIMENTEL, Suzana Couto. A subjetivação do (d) eficiente no interior da escola: uma identidade a ser

(des) construída. Educação em Revista, Marília, v. 9, n. 2, p. 113-124, jul./dez. 2008. Disponível em <

http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/educacaoemrevista/article/view/638/521> Acesso em:

24 de out. de 2012.

- UNESCO. Declaração de Salamanca: quadro de ações na área das necessidades educativas

especiais. UNESCO, Salamanca, Espanha, junho, 1994. Disponível em <

http://redeinclusao.web.ua.pt/files/fl_9.pdf> Acesso em: 10 abr. 2011.

- REDE SACI. Educação inclusiva: o que o professor tem a ver com isso? São Paulo: Asnoka/

Imprensa oficial, 2005.

- VALENTE, José A. O uso do computador na inclusão da criança deficiente. In: MANTOAN, Maria

Teresa E. et al. A integração de pessoas com deficiência: Contribuições para uma reflexão sobre o

tema. São Paulo: Memnon, 1997. p. 51-56.

(Publicações referentes a legislação e diretrizes estão disponíveis no site:

http://portal.mec.gov.br/seesp/)

Bibliografia Complementar

- BRUNO, M. M. G. A política pública de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva:

algumas reflexões sobre as práticas discursivas e não discursivas. In: Associação Nacional de Pós-

Graduação e Pesquisa em Educação, 17 A 20, 2010, Caxanbu. Anais... Caxanbu: ANPED, 2010.

Disponível em <

http://www.anped.org.br/33encontro/app/webroot/files/file/Trabalhos%20em%20PDF/GT15-6071--

Int.pdf> Acesso em: 12 de dez 2011.

______________. ―História da Educação Especial no Brasil‖, em: Temas em Educação Especial,

São Carlos, Universidade Federal de São Carlos, vol. 1, p. 106-107, 1990. Disponível em <

http://aprendeenlinea.udea.edu.co/revistas/index.php/revistaeyp/article/viewFile/9842/9041> Acesso

em 13 de out. de 2012

- STAINBACK, Susan. Stainback, William. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artmed,

1999.

Page 123: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

123

- FERREIRA, E. & OLIVEIRA, D. A. Crise da Escola e Políticas Educativas. Belo Horizonte:

Autêntica, 2009.

- FRASER, N. Da redistribuição ao reconhecimento? Dilemas da justiça na era pós-moderna. In: SOUZA, J.

(Org.) Democracia hoje: novos desafios para a teoria democrática contemporânea. Brasília: Ed. Universidade de

Brasília, 2001. Disponível em < http://www.fflch.usp.br/da/cadcampo/ed_ant/revistas_completas/14-15.pdf>

Acesso em 13 de out. de 2012.

- MANZINI, E. J. Tipo de conhecimento sobre inclusão produzido pelas pesquisas. Revista Brasileira

de Educação Especial, Marília, v. 17, n. 1, p. 53-70, jan./abr. 2011. Disponível em <

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-65382011000100005&script=sci_arttext > Acesso em: 30

ago. 2011.

- VIGOTSKI, L. S. Pensamento e Linguagem. Tradução de Jefferson Luiz Camargo. 2. ed. São

Paulo: Martins Fontes, 1998. (Psicologia e Pedagogia).

_____________. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos

superiores. Tradução de J. C. Neto et al. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. (Psicologia e

Pedagogia).

Disciplina: CURRÍCULO ESCOLAR E DIVERSIDADE

Carga horária: 30 h

Ementa

______________________________________________________________________________________ A disciplina Currículo Escolar e Diversidade direciona-se aos estudantes das licenciaturas, de modo geral, porque constitui seu eixo norteador, os estudos sobre currículo. Tomando como referência a concepção proposta por Thomas Tadeu (2010) acerca do currículo e identidades e de Charles Taylor (2005) do currículo e da cultura a disciplina pretende estudar a história do currículo desde sua origem, anos vinte, até a atualidade com as teorias pós-críticas, que incluem a discussão da diversidade escolar através da inclusão do estudante deficiente e dos estudos de identidade de gênero e de identidade racial.( Currículo, ideologia, reprodução e resistência; Currículo e Inclusão de estudantes deficientes; Currículo escolar e relações raciais; Currículo e relações de gênero

Bibliografia Básica

______________________________________________________________________________________

SILVA, Tomaz Tadeu. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

Page 124: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

124

MAZZOTTA, M. Educação Especial no Brasil: História e Políticas Públicas, 5.a ed., São Paulo: Cortez Editora, 2005.

DINIZ, D. O que é deficiência. São Paulo: Editora Brasiliense, 2007. Disponível em < http://robertagnunes.files.wordpress.com/2011/12/diniz-o-que-e-deficiencia-2.pdf> Acesso em: 13 de out. de 2012.

DINIZ, M. Inclusão das pessoas com deficiência e/ou necessidades específicas: avanços e desafios. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012.

BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação inclusiva, Brasília: Ministério da Educação, 2007. Disponível em < http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/diretrizes.pdf> Acesso em: 26 fev. 2012.

LAPLANE, L. F.; GOÉS, Maria C. R. DE. (Orgs.). Políticas e práticas de educação inclusiva. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 2007 (Coleção Educação Contemporânea).

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Saberes e práticas da inclusão. Secretaria de Educação Especial, Brasília. 2004. Disponível em < http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/const_escolasinclusivas.pdf.> Acesso em 24 de out. de 2012.

PIMENTEL, Suzana Couto. A subjetivação do (d) eficiente no interior da escola: uma identidade a ser (des) construída. Educação em Revista, Marília, v. 9, n. 2, p. 113-124, jul./dez. 2008. Disponível em < http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/educacaoemrevista/article/view/638/521> Acesso em: 24 de out. de 2012.

UNESCO. Declaração de Salamanca: quadro de ações na área das necessidades educativas especiais. UNESCO, Salamanca, Espanha, junho, 1994. Disponível em < http://redeinclusao.web.ua.pt/files/fl_9.pdf> Acesso em: 10 abr. 2011.

REDE SACI. Educação inclusiva: o que o professor tem a ver com isso? São Paulo: Asnoka/ Imprensa oficial, 2005.

CAVALLEIRO, Eliane. Do silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo, preconceito e discriminação na Educação Infantil. São Paulo: Contexto, 2000. 110 p.

GUIMARÃES, Sérgio. A. Classes, raças e democracia. São Paulo: Editora 34, 2002. 231p.

PATTO, Maria Helena Souza. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia. São Paulo: T.A. Queiroz, 1990, 383 p.

SILVA, Consuelo Dores. Negro qual é o seu nome? Belo Horizonte: Mazza, 1995.127 p.

TAYLOR, Charles. A política de reconhecimento. In: ______.(org.) Multiculturalismo: examinando a política de reconhecimento. Lisboa: Instituto Piaget, 1998. 45-94. p.

SILVÉRIO. Walter (org.). Educação como prática da diferença. Campinas. Armazém do Ipê. 2006,

BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Educação Anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal 10.639-03. Brasília: 2005, 236 p.

ZIVIANI, Denise Conceição das Graças. A cor das palavras: a alfabetização de crianças negras entre o estigma e a transformação. Belo Horizonte: MAZZA Edição, 2012. 273 p.

SCOTT, Joan W. Prefácio a Gender and Politcs of History. Cadernos Pagu, Campinas, n.3, p. 11- 27, 1994.

Page 125: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

125

BRITO, Rosimeire dos Santos. Significados de gênero do fracasso escolar. 2004. 116 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, 2004.

SANTOS, Lílian Piorkowsky. Garotas indisciplinadas numa escola de Ensino Médio: um estudo sob o enfoque de gênero. 2007. 210 f. Dissertação (Mestrado em educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo. 2007.

ROSEMBERG, Fúlvia. Educação Infantil, Classe, Raça e Gênero. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 96, fev. 1996, p.58 – 65.

VIGOTSKI, L. S. Pensamento e Linguagem. Tradução de Jefferson Luiz Camargo. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998. (Psicologia e Pedagogia).

_____________. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. Tradução de . C. Neto et al. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. (Psicologia e Pedagogia).

Bibliografia Complementar

ALTMANN, Helena. Marias (e) homens nas quadras: sobre a ocupação do espaço físico escolar. Educação & Realidade, Porto Alegre, v.24, n.2. 157-173p. jul./dez. 1999

CAMARGOS, Evani Andreatta Amaral. Sentidos construídos sobre a independência de jovens com Síndrome de Down por um grupo de pais e de profissionais. Fev. 2002. Disponível em: < http://www.educacaoonline.pro.br/index.php?option=com_content&view=article&catid=5%3Aeducacao-especial&id=51%3Asentidos-construidos-sobre-a-independencia-de-jovens-com-sindrome-de-down-por-um-grupo-de-pais-e-profissionais&Itemid=16 > Acesso em: 11 jul. 2005.

CARNEIRO, Sueli. A construção do outro como não ser como fundamento do ser. 2005. 336 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.

CARVALHO, Marília Pinto. Como as Professoras Avaliam Meninos e Meninas. Estudos Feministas, Florianópolis, V. 9, n. 2, p. 554 – 574, 2001.

______. Quem São os Meninos que Fracassam na Escola? Cadernos de pesquisa, São Paulo, v. 34, n. 121, jan./abr. 2004, p. 11- 40.

______. Avaliação escolar, gênero e raça. Campinas: Papirus, 2009, 128 p.

______. Discriminação racial e pluralismo nas escolas públicas da cidade de São Paulo. In: Educação anti-racista: caminhos abertos pela lei federal n° 10.639/03. Brasília: MEC, Brasil. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. 2005 P. 65-104.

COSTA, Jurandir Freire. Violência e Psicanálise. Rio de Janeiro: Graal, 1984. 189 p.

CRUZ, Tânia Mara. Meninas e meninos no recreio: gênero sociabilidade e conflito. 2004. Dissertação (Mestrado em educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004.

DIÈNE, Doudou. Relatório do relator especial sobre formas contemporâneas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância relacionada, em sua missão no Brasil (17-26 de outubro de 2005). Brasil: Organização das Nações Unidas, 2005. Disponível em: < http://www.dhnet.org.br/dados/relatorios/a_pdf/r_relator_onu_doudou_diene_racismo.pdf> . Acesso em: 16 nov. 2009.

Page 126: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

126

FANON, Frantz. Pele Negra, Máscaras Brancas. Rio de Janeiro: Editora Fator, 1952/1983, 190 p .

FAZZI, Rita de Cássia. O drama racial de crianças brasileiras: socialização entre pares e preconceito. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. 226 p.

FREIRE, Paulo. Educação como prática de liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981. 150 p.

______.Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996. 165 p.

GODOY, Eliete A. A representação étnica por crianças pré-escolares: um estudo de caso a luz da teoria piagetiana. 1996. 253 f. Dissertação (Mestrado em educação) – Faculdade de educação, Unicamp, São Paulo. 1996.

GOFFMAN, Erving. Ritual de la interacción. Buenos Aires: Editorial Tiempo Contemporâneo, 1970. p. 9-47.

______. Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Perspectiva, 1974.p.7-107.

______. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988. 158 p.

______. A representação do eu na vida cotidiana. Petrópolis: Vozes, 1996, 233. p.

GOMES, Nilma Lino. A mulher negra que vi de perto. Belo Horizonte: Mazza, 1995. 198 p.

GVIRTZ, Sylvina. Do currículo prescrito ao currículo ensinado: um olhar sobre os cadernos de classe. Bragança Paulista: Editora EDUSF, 2005. 125 p.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Síntese de Indicadores Sociais set. 2007. Disponível em: < http//www.ibge.gov.br/home/presidência/notícias_impressão.php?id_notícia=9 > Acesso em: 29 jan. 2008.

INSTITUTO DE PESQUISAS ECONÔMICA APLICADA, IPEA. Igualdade Racial. Boletim de Políticas Sociais: Acompanhamento e Análise. n. 13,0 p. 281-319. edição especial. abr. 2007. Disponível em: <http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/publicacoes/bpsociais/bps_13/IgualdadeRacial.pdf> acesso em: 13 dez. 2009.

LOPES, Ana Lúcia. Ampliando o olhar: um estudo sobre a construção da identidade da criança negra-mestiça frente à experiência escolar. 1997. 195 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) — Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997.

LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis: Vozes, 1997. 179 p.

______.Corpo, escola e identidade. Educação e realidade, Porto Alegre, v. 25, n. 2, p. 59-76, jul./dez. 2000.

MUNANGA, Kabengele. Negritude: usos e sentidos. São Paulo: Ática, 1986. 88 p.

______.Prefácio. In: CARONE, Iray; BENTO, Maria Aparecida S (orgs). Psicologia Social do Racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Rio de Janeiro: Vozes, 2002. p. 9-11.

RESENDE, Andréa Botelho de. Os meninos negros e as múltiplas masculinidades: relações de gênero e raça na escola. In: VIEIRA, Vinicius Rodrigues; JOHNSON, Jacquelyn. (orgs.) Retratos e espelhos: raça e etnicidade no Brasil e nos Estados Unidos. São Paulo: FEA/USP, 2009 p. 267-282.

RODERICK, Melissa. What´s happening to the boys? Early high scholl experiences and school

Page 127: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

127

outcomes among African American Male adolescents in Chicago. Urban Education, v. 38, n. 5, p. 538-607, set. 2003.

______.Expansão da Educação Infantil e Processos de Exclusão. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 107, p. 7-40, jul.1999.

______.Estatísticas Educacionais e cor/raça na Educação Infantil e no Ensino Fundamental: um balanço. Estudos em Avaliação Educacional. v.17, n.34, p.15- 41, maio/ago. 2006.

______. Gênero: Uma Categoria Útil de Análise Histórica. Educação e Realidade. Porto Alegre. n. 20, v. 2, p. 71 – 100, jul. /dez. 1995.

SILVA, Carmem A. Duarte da et al. Meninas bem comportadas, boas alunas; meninos inteligentes, indisciplinados. Cadernos de Pesquisa – Fundação Carlos Chagas, São Paulo, n. 107, p. 207-225, jul.1999.

SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil – 1870 / 1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1993, 289 p.

VIGOTSKI, Lev Seminovich.Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

______. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. Tradução de José C. Neto, Luis S. M. Barreto, Solange de Castro Afeche. São Paulo: Martins Fontes, 2003. 191p.

UNESCO. Declaração Mundial de Educação para Todos e Diretrizes de Ação para o Encontro das Necessidades Básicas de Aprendizagem. UNESCO-Paris. (Traduzido pelo Instituto de Inovação Educacional do Ministério da Educação de Portugal).

________________________________________________________________________________

Disciplina: EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Carga horária: 60 h

Ementa

______________________________________________________________________________________

Introdução à educação ambiental, principais problemas ambientais locais e globais, autoconhecimento,

conscientização e mobilização. Desenvolvimento de projeto, diagnósticos e estratégias educacionais

Bibliografia Básica

- BARBIERE, José Carlos. Desenvolvimento e meio ambiente - as estratégias

de mudanças da agenda 21. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

- DIAS, Genebaldo Freire. Atividades Interdisciplinares de Educação Ambiental. Global editora,

São Paulo, 1994.

Page 128: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

128

- DIAS, Genebaldo Freire. Educação Ambiental: Princípios e Práticas 6a Ed. Editora Gaia, São

Paulo, 2000.

Bibliografia Complementar

- PHILIPPI JR., Arlindo & PELICIONI, Maria Cecília Focesi eds. Educação ambiental e

Sustentabilidade. Editora Manole, São Paulo, 2005.

- THE EARTH WORKS GROUP. 50 coisas simples que as crianças podem fazer para salvar a Terra.

11ª. ed. Livraria José Olympio Editora, 2003.

- DIAS, Genebaldo Freire. Educação e Gestão Ambiental. Editora Gaia, São Paulo, 2006.

- LOUREIRO, C. F. B. Trajetória e Fundamentos da Educação Ambiental. São Paulo : Cortez,

2004.

- SATO, Michele & CARVALHO, Isabel orgs. Educação Ambiental: Pesquisas e Desafios. Artmed

Editora, Porto Alegre, 2005.

Disciplina: CLIMATOLOGIA

4º Período Curso: Geografia

Carga Horária: 80 h

Ementa

Climatologia e Meteorologia; Atmosfera, elementos e fatores do clima; Estações meteorológicas e

instrumental meteorológico; Cartas sinópticas e satélites meteorológicos; Dinâmica atmosférica,

escalas em climatologia; O clima e o homem.

Disciplina: AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS

4º Período Curso: Tecnologia em Gestão da Qualidade

Carga Horária: 40 h

Ementa

Legislação ambiental; Exigências federais e estaduais, AIA como instrumento de planejamento;

AIA no licenciamento ambiental; Componentes do estudo do impacto ambiental; Meio ambiente

Page 129: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

129

afetado; Determinação de possíveis impactos; Análise das consequências ambientais;

Diagnóstico Ambiental; Análise de impactos ambientais; Definição de medidas mitigadoras;

Programa de acompanhamento e monitoramento; Relatório de controle ambiental; Plano de

controle ambiental; Apresentação de resultados – EIA e RIMA.

Disciplina: EMPREENDEDORISMO

5º Período Curso: Tecnologia em Gestão da Qualidade

Carga Horária: 60 h

Ementa

Desenvolvimento da capacidade empreendedora do estudante, com ênfase no estudo do perfil do

empreendedor, nas técnicas de identificação e aproveitamento de oportunidades, na aquisição e

gerenciamento dos recursos necessários ao negócio, fazendo o uso de metodologias que

priorizam técnicas de criatividade e da aprendizagem pró-ativa.

Disciplina: ESTUDO DOS SOLOS

1º Período Curso: Tecnologia em Conservação e Restauro

Carga Horária: 40 h

Ementa

Características e propriedades dos solos; ensaios de caracterização do solo; Compressibilidade e

recalques dos solos, Distribuição das pressões no solo; Compactação, Sondagens,

Rebaixamento do lençol freático; Capilaridade; Empuxo ativo e passivo; Obras de terra;

Fundamentos de Geotecnia; Interrelação com a topografia.

Disciplina: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

4º Período Curso: Tecnologia em Conservação e Restauro

Carga Horária: 40 h

Ementa

Elementos de estática plana. Propriedades mecânicas dos materiais. Centro de gravidade.

Page 130: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

130

Solicitações simples; tração, compressão, cisalhamento, torção, flexão, flambagem. Estado de

deformação. Introdução ao estudo das estruturas: cargas e critérios de segurança, ligações

estruturais, tipos de estruturas, cálculo das reações de apoio de estruturas isostáticas.

Page 131: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

131

10 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Projeto político pedagógico do curso de Licenciatura em Física – UFSCar -

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS, p. 4-5, 2004.

Ementa: Projeto político pedagógico do curso de Licenciatura em Física –

Centro Federal de Educação Tecnológica – Januária-MG, p.13-47, 2008.

Garcia, N. M. D.; Fabris, J. L.; Rincoski, C. R. M.; Botelho, L. F. C.; Tosin, J. A.

P.; Costa, R. Z. V.; Garcia, T. M. F. B. ―Licenciatura em Física: repensando a

formação de professores‖. XVI Simpósio Nacional de Ensino de Física, p. 3-4,

2005.

Shinomiya, G. K.;Kandus A. ―Projeto Acadêmico Curricular do Curso de

Licenciatura em Física‖, Ilhéus-Bahia, p.16-17, 2006.

Programa de Consolidação das Licenciaturas PRODOCÊNCIA 2007 –

MEC/SESu/DEPEM.

BRASIL, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros

Curriculares Nacionais: Ensino Médio, Brasília, 2002.

Matriz curricular e ementário do curso de Licenciatura em física da UFMG.

Matriz curricular e ementário do curso de Licenciatura em física da UFV.

Diretrizes Nacionais Curriculares para os Cursos de Física - PARECER

CNE/CES 1.304/2001.

BRASIL. Ministério de Educação. Conselho Nacional de Educação.

Resolução CNE/CP no 1, 18/02/2002.

BRA SIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394, de 20 de

dezembro de 1996.

BRASIL. Ministério de Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer

CNE/CP 9/2001, aprovado em 8 de maio de 2001.

BRASIL. Ministério de Educação. Conselho Nacional de Educação.

PARECER CNE/CP 28/2001, homologado em 17/1/2002.

BRASIL. Ministério de Educação. Conselho Nacional de Educação.

RESOLUÇÃO CNE/CES 9, aprovado em 11 de marco de 2002.

Page 132: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

132

BRASIL. Ministério de Educação. Conselho Nacional de Educação. Decreto nº

2406 de 27 de novembro de 1997.

BRASIL. Ministério de Educação. Conselho Nacional de Educação . Decreto

3462 de 17 de maior 2000.

BRASIL. Ministério de Educação. Conselho Nacional de Educação.

Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002.

BRASIL. Sinopse Estatística da Educação Superior Graduação. Ministério da

Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio

Teixeira. 2002. Disponível em:

http://www.inep.gov.br/superior/censosuperior/sinopse/.

BRASIL. Estatísticas dos Professores no Brasil. Ministério da Educação.

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.

2003. Disponível em http://www.inep.gov.br/estatisticas/professor2003/.

IBANEZ, A.; RAMOS, R. M. N.; HINGEL, M. ―Escassez de Professores no

Ensino Médio:propostas estruturais e emergenciais‖.Relatório Produzido

Instituída para Estudar Medidas que Visem a Superar o Déficit Docente no

Ensino Médio (CNE/CEB), 2007.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas:

Autores Associados, 2000.

______. Escola e democracia. Campinas: Autores Associados, 1995.

______. A pedagogia histórico-crítica e a educação escolar. In: BERNARDO,

M. (Org.). Pensando a educação. São Paulo: EDUNESP, 1989.

______. Educação: do senso comum à consciência filosófica. São Paulo:

Cortez/Autores Associados, 1980.

SANTOS, M. E. Encruzilhadas de mudança no limiar do século XXI: co-

construção do saber científico e da cidadania via ensino CTS de ciências. In:

ENCONTRO NACIONAL E PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 2.,

1999, Valinhos. Atas... Valinhos, 1999.

SANTOS, W. L. P. dos; SCHNETZLER, R. P. Educação em química:

compromisso com a cidadania. Ijuí: Unijuí, 1997.

Page 133: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

133

UNIFOR:http://www.unifor.br/pls/oul/w_uol_programa_disciplina_ncmp_tp_arq

uivo=1&p_cd_disciplina=H280&p_tipo_pagina=grad

UNB:http://www.serverweb.unb.br/matriculaweb/graduacao/disciplina.aspxcod

=191167

UFPA:www.ufpa.br/ccs/enfermagem/discipenfermagempsicologiadaeducacao.

htm - 16k

PUCSP: www.pucsp.br/pos/ped/ementa/2004/s02_1690a.htm

Centro de Ensino Superior Ltda - Diretoria Acadêmica – DA:

guiadeteresina.files.wordpress.com/2007/02/portugues-instrumental.doc

Page 134: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

134

ANEXO I

DISCIPLINAS OPTATIVAS DO CURSO DE LINCENCIATURA EM FÍSICA

OFERECIDAS POR OUTROS CURSOS

CURSO PERÍODO DESCRIÇÃO CÓDIGO CARGA

HORÁRIA

Geografia 4 Climatologia GEO 240 80 h

Tecnologia

em Gestão

da qualidade

4 Avaliação de

Impactos

Ambientais

TGQ 232 40 h

Tecnologia

em Gestão

da qualidade

5 Empreendedorismo TGQ 340 60 h

Tecnologia

em

Conservação

e Restauro

1 Estudo de Solos RES 110 40 h

Tecnologia

em

Conservação

e Restauro

4 Resistência dos

Materiais

RES 210 40 h

Page 135: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE …sites.ouropreto.ifmg.edu.br/fisica/files/2014/07/07-05...PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 2 Projeto Pedagógico do Curso de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

135

EMENTAS DAS DISCIPLINAS OPTATIVAS