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0 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

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PROJETO PEDAGÓGICO DO

CURSO DE ARQUITETURA E

URBANISMO

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Uniderp

Campo Grande - Mato Grosso do Sul

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UNIDERP

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

Projeto Pedagógico elaborado pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Uniderp, homologado pelo Colegiado do Curso.

Campo Grande Mato Grosso do Sul

2016

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SUMÁRIO

LISTAS DE QUADROS, FIGURAS E TABELAS ................................................ 7

APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 8

1 CONTEXTUALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

SUPERIOR E DO CURSO .................................................................................. 9

1.1 GRUPO KROTON EDUCACIONAL S.A.............................................................................. 9

1.2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA ........................................................ 9

1.3 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR (IES) ..... 10

1.4 DADOS GERAIS DO CURSO.............................................................................................. 19

2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E POLÍTICAS

INSTITUCIONAIS ............................................................................................. 22

2.1 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS ................................................................................................ 22

2.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL .......................................................................................... 23

2.3 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO .............................................. 26

3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO .......................... 30

3.1 CONCEITOS ACADÊMICOS ............................................................................................... 30

3.1.1 MODELO ACADÊMICO ..................................................................................................... 31

3.1.2 CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR ................................. 33

3.2 METODOLOGIA: AULA MODELO E MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL ....... 35

3.2.1 AULA MODELO ................................................................................................................... 37

3.2.2 MATERIAL DIDÁTICO ........................................................................................................ 40

3.3 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO .............................. 41

3.3.1 ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS .......................................................................... 43

3.3.2 BSC ACADÊMICO DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO ...................... 44

3.4 OBJETIVOS DO CURSO...................................................................................................... 54

3.5. ESTRUTURA CURRICULAR .............................................................................................. 55

3.5.1 MATRIZ CURRICULAR ...................................................................................................... 55

3.5.2 INTERDISCIPLINARIDADE ............................................................................................... 57

3.5.3 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR .................................................................................... 58

3.5.4 ACESSIBILIDADE PLENA ................................................................................................ 59

3.5.5 COMPATIBILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA .............................................................. 59

3.5.6 ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA ........................................................... 59

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3.5.7 TÓPICOS ESPECIAIS ........................................................................................................ 60

3.5.8 DISCIPLINAS SEMIPRESENCIAIS ................................................................................. 60

3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES ........................................................................................ 62

3.6.1 PLANO DE ENSINO ............................................................................................................ 63

3.6.2 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA ....................................................................................... 64

3.6.3 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ...... 65

3.6.4 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS

HUMANOS ................................................................................................................................... 66

3.6.5 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES

ÉTNICO-RACIAIS E AO ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA,

AFRICANA E INDÍGENA ........................................................................................................... 66

3.7 . ATIVIDADES PRÁTICAS DO CURSO ............................................................................ 67

3.7.1. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ............................................................ 67

3.8. TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ........................................................................... 69

3.8.1 OBJETIVOS .............................................................................. Erro! Indicador não definido.

3.8.2 CARGA HORÁRIA, ESTRUTURA E ORIENTAÇÃO ........ Erro! Indicador não definido.

3.8.3 AVALIAÇÃO ............................................................................. Erro! Indicador não definido.

3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES .................................................................................. 70

3.10 APOIO AO DISCENTE........................................................................................................ 73

3.10.1 APOIO EXTRACLASSE ................................................................................................... 73

3.10.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO ......................................................................................... 76

3.10.3 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO ................................................. 77

3.10.4 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO ................................................................................. 80

3.10.5 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES ........................................................................ 81

3.10.6 PROGRAMAS DE PARTICIPAÇÃO EM CENTROS ACADÊMICOS E EM

INTERCÂMBIOS ......................................................................................................................... 81

3.11 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ......... 82

3.12 ATIVIDADES DE TUTORIA ............................................................................................... 83

3.13 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO ENSINO-

APRENDIZAGEM ......................................................................................................................... 84

3.14 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-

APRENDIZAGEM ......................................................................................................................... 86

3.15 NÚMERO DE VAGAS ......................................................................................................... 88

3.16 PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES NO ACOMPANHAMENTO E NA AVALIAÇÃO

DO PPC .......................................................................................................................................... 88

4 CORPO DOCENTE E TUTORIAL ............................................................... 89

4.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE ................................................................ 89

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4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO ................................................................. 90

4.2.1 GESTÃO DO CURSO ......................................................................................................... 91

4.2.2 RELAÇÃO DO COORDENADOR COM OS DOCENTES E DISCENTES DO

CURSO ......................................................................................................................................... 93

4.2.3 REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS SUPERIORES .................................. 93

4.2.4 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO

COORDENADOR ........................................................................................................................ 94

4.2.5 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR .......................................................... 94

4.3 CORPO DOCENTE DO CURSO ......................................................................................... 94

4.3.1 TITULAÇÃO .......................................................................................................................... 94

4.3.2 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ................................. 96

4.3.3 Experiência Profissional do Corpo Docente ............................................................... 96

4.3.5 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE ................... 96

4.3.6 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA ............. 96

4.4 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO ......................................................... 97

4.4.1 REPRESENTATIVIDADE DOS SEGMENTOS .............................................................. 97

4.4.2 PERIODICIDADE DAS REUNIÕES ................................................................................. 97

4.4.3 REGISTRO E ENCAMINHAMENTO DAS REUNIÕES ................................................. 97

4.4.4 COMPONENTES DO COLEGIADO DO CURSO .......................................................... 98

4.5 TUTORES ................................................................................................................................ 99

4.5.1 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSO ..................... 99

4.5.2 EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA .......... 99

5 INFRAESTRUTURA ...................................................................................... 99

5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI)

.......................................................................................................................................................... 99

5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E PARA

SERVIÇOS ACADÊMICOS ......................................................................................................... 99

5.3 SALA DE PROFESSORES ................................................................................................ 100

5.4 SALAS DE AULA ................................................................................................................. 100

5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ........................... 100

5.6 BIBLIOTECA ......................................................................................................................... 101

5.6.1 ACERVO.............................................................................................................................. 102

5.6.2 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ................................................................................................. 104

5.6.3 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ............................................................................... 104

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5.6.4 BIBLIOTECA VIRTUAL .................................................................................................... 104

5.6.5 PERIÓDICOS CIENTÍFICOS ELETRÔNICOS ............................................................. 105

5.7 LABORATÓRIOS ................................................................................................................. 106

5.7.1 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE ...................... 107

5.7.2 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE ......................... 107

5.7.3 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOSErro! Indicador não definido.

6 REQUISITOS LEGAIS ................................................................................. 108

6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO .......................................... 108

6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES

ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA,

AFRICANA E INDÍGENA .......................................................................................................... 108

6.3 DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS ........ 109

6.4. PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO

AUTISTA (Conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012) .............. 109

6.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE............................................................................... 110

6.6 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE .............................................................. 111

6.7 CARGA HORÁRIA MÍNIMA - PARA BACHARELADOS ............................................. 112

6.8 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO ....................................................................................... 112

6.9 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU

MOBILIDADE REDUZIDA......................................................................................................... 112

6.10 DISCIPLINA DE LIBRAS (Decreto n. 5.626/2005) ..................................................... 113

6.11 PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD .................................. 113

6.12 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS .................................................................................... 113

6.13 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL .................................................................. 114

7 REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC ......................................................... 115

8 ANEXO I ...................................................................................................... 120

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LISTAS DE QUADROS, FIGURAS E TABELAS

Quadro 1 - O PDI e as Políticas de Ensino do Curso. .................................................................. 26

Quadro 2 - O PDI e as Políticas de Extensão do Curso. ............................................................. 27

Quadro 3 - O PDI e as Políticas de Pesquisa ou Iniciação Científica do Curso. ..................... 29

Quadro 4 - BSC Acadêmico.............................................................................................................. 46

Quadro 6 - Composição do NDE ..................................................................................................... 89

Quadro 7 - Perfil do coordenador do Curso ................................................................................... 91

Quadro 8 - Titulação do corpo docente do Curso ......................................................................... 95

Quadro 9 - Componentes do Colegiado do Curso ........................................................................ 98

Figura 1- Disciplinas Profissionalizantes ........................................................................................ 35

Figura 2- Aula Modelo ....................................................................................................................... 38

Figura 3 - Tempos Didáticos .................................................................................................................. 39

Tabela 1- Matriz Curricular ............................................................................................................... 57

Tabela 2- Infraestrutura da IES ............................................................. Erro! Indicador não definido.

Tabela 3 - Acervo Geral da Biblioteca .......................................................................................... 103

Tabela 4 - E-Books ........................................................................................................................... 104

Tabela 5 - Periódicos Eletrônicos da Base EBSCO ................................................................... 105

Tabela 6 - Periódicos Eletrônicos Outras Bases ......................................................................... 105

Tabela 7- Laboratórios Didáticos Especializados: quantidade ................................................. 107

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APRESENTAÇÃO

A Uniderp entende o Projeto Pedagógico como um documento orientador de um curso, que traduz as políticas acadêmicas institucionais, fundamenta a gestão acadêmica, pedagógica e administrativa e articula as ações a serem adotadas em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais. O projeto contempla conhecimentos e saberes necessários à formação das competências, estabelecidas a partir do perfil do egresso, que nortearão todo o processo de ensino-aprendizagem. Sua estrutura prevê diversos elementos, dentre eles o contexto educacional e suas particularidades, os objetivos do curso, a matriz curricular com observância aos seus elementos e sua respectiva operacionalização, a metodologia e estratégias de ensino, os recursos humanos e materiais, bem como a infraestrutura adequada ao pleno funcionamento do curso.

Dessa forma, o Projeto Pedagógico do Curso - PPC de Arquitetura e Urbanismo foi construído coletivamente, e implementado por meio do seu Núcleo Docente Estruturante - NDE, órgão que elabora e acompanha a sua consolidação em sintonia com o Colegiado do Curso. O processo de elaboração do PPC considerou a concepção de um Curso Superior que se concentrasse na aprendizagem, no aluno e no professor. No que concerne ao primeiro, considera-se que a aprendizagem se processa por meio de uma atividade cognitiva, nesse sentido, aprender é operar mentalmente, é raciocinar, é refletir, é agir, e consequentemente, resulta em mudanças de comportamento. Entende-se o aluno como um sujeito ativo, que ao assumir o papel de protagonista do seu processo ensino-aprendizagem, viabilizará o desenvolvimento de suas capacidades intelectuais e atitudinais. Neste contexto, o professor assume o papel de mediador da aprendizagem, um processo em que a transmissão de conhecimentos evolui para uma postura dinâmica que estimula o diálogo, a interação e a cooperação. Ao professor é necessário ser capaz de adequar sua linguagem, suas estratégias e recursos ao perfil dos alunos, de forma a viabilizar uma comunicação assertiva, tornando significativa a aprendizagem.

Cabe ao NDE zelar para que esse documento se reflita como o produto de olhares atentos ao perfil do profissional, às competências e habilidades, aos conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais), à matriz curricular, à metodologia de ensino, às atividades de aprendizagem, e ao processo de avaliação, de modo que todos sejam objetivo de discussões, de revisão de paradigmas, de mudança de modelos mentais, de hábitos e de culturas.

Nesse sentido, esse Projeto Pedagógico está aberto às inovações, práticas e legislações, que exijam fazer reestruturações, capazes de propiciar o fortalecimento dos vínculos entre educação e sociedade, visando a, em última instância, direcionar, positivamente, os destinos das pessoas e as políticas públicas que as influenciam. Por essas razões, o PPC do Curso de Arquitetura e Urbanismo será atualizado para fazer frente aos desafios, sempre que se fizer necessário.

A preocupação que permeia todo o PPC é a formação de um profissional com senso crítico e reconhecida capacidade em articular os conceitos para resolver problemas, agindo de forma ética e com competência, criatividade, autonomia, determinação, objetividade, sensibilidade e sociabilidade, competências tão reconhecidas e valorizadas pelo mundo do trabalho.

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1 CONTEXTUALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR E DO CURSO

1.1 GRUPO KROTON EDUCACIONAL S.A.

A Uniderp faz parte do grupo Kroton Educacional, empresa privada do ramo da educação, com uma trajetória de mais de 45 anos, por meio da marca Pitágoras, na prestação de serviços educacionais, com várias unidades de ensino distribuídas pelos estados brasileiros. Dentre as instituições de ensino que agregam o grupo estão a ANHANGUERA, FAMA, PITÁGORAS, UNIC, UNIME, UNIRONDON, UNOPAR e UNIDERP.

Dados Institucionais da Kroton Educacional

CNPJ/MF n.º 02.800.026/0001-40

Av Paulista, 1106, Bela Vista, CEP 01310700 - SP

CEP: 01419-001 – São Paulo – SP

Fone: (11) 3775-2000

E-mail: comunicaçã[email protected]

Home Page: www.kroton.com.br

Principais Dirigentes Executivos

Presidente (CFO): Rodrigo Galindo

Vice-Presidente Acadêmico: Mário Ghio Junior

Vice-Presidente Presencial: Américo Matiello

Diretora de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (DDI): Gislaine Moreno

1.2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA

Anhanguera Educacional Ltda – Código e-MEC: 2600

CNPJ: 05.808.792/0001-49

Endereço completo: Rua Alameda Maria Tereza, 4266 - Dois Córregos. Município: Valinhos - SP

CEP: 13278-181

Telefone: (19) 3517-1700

Natureza jurídica: Sociedade Limitada

Registro contrato social:35.224.864.938

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Representante Legal da Mantenedora

NOME FUNÇÃO

Gislaine Moreno Diretora de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (DDI) e Representante Legal

1.3 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR (IES)

Código E-MEC: Uniderp - 671

Portaria de credenciamento: Decreto nº78375 de 03/09/1976

Portaria de recredenciamento: Decreto s/n de 18/12/1986

Portaria de transferência de mantença: Portaria nº 1620 de 13/11/2009

Endereço completo: Rua Ceará, nº333 - Bairro: Miguel Couto

Município: Campo Grande-MS

CEP: 79.003-010

Telefone:(67) 3382-2600

Sítio: www.uniderp.com

Dirigentes da IES

NOME FUNÇÃO

Diretor-Presidente da Anhanguera Educacional Ltda

Rodrigo Galindo

Reitora e Diretora da Uniderp Unidade Matriz

Leocádia Aglaé Petry Leme

Pró-Reitor Administrativo Evaldo Tadeu Gomes da Rosa

Pró-Reitora de Graduação / Coordenadora Acadêmica

Eugênia Aparecida dos Santos

Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação Iael Cristina da Silva Pacheco Marinheiro

Pró-Reitora de Extensão Raquel Andrés Caram Guimarães

Histórico da IES

A história da Universidade Anhanguera-Uniderp deu-se no início de 1970, quando foi criada a Moderna Associação Campo-grandense de Ensino (MACE), para atuar no ensino fundamental e médio, na capital sul-mato-grossense. Ela acompanhou o desenvolvimento do Estado, o qual alcançou sua autonomia político-administrativa ao final daquela década.

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Em 1974, como consequência daquele empreendimento e respondendo à crescente necessidade por ensino superior na região onde a Instituição está localizada, foi criado o Centro de Ensino Superior Prof. Plínio Mendes dos Santos (CESUP) constituindo, com a primeira, um conjunto de instituições educacionais tradicionais, criadas e conduzidas por iniciativa de educadores do Estado de Mato Grosso do Sul. O objetivo era o de integrar experiências, ideias e patrimônios, para atender às aspirações e às necessidades da população desse Estado e sua região de influência.

O Centro de Ensino Superior Prof. Plínio Mendes dos Santos (CESUP) implantou, de acordo com o previsto em seu projeto educacional, ainda em 1974, cursos de graduação, realizou pesquisas e projetos de extensão. Em 1989, ampliou a sua atuação com uma nova unidade em Rio Verde de Mato Grosso-MS, conforme demanda local.

Como parte do seu desenvolvimento, em 1990, o CESUP solicitou ao então Conselho Federal de Educação, autorização para a transformação do Centro de Ensino Superior Prof. Plínio Mendes dos Santos na Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (UNIDERP).

Tal solicitação mereceu aprovação de Carta-Consulta, pelo Parecer n.º 43/91 - CFE, de 20/12/91, e do Projeto de Universidade, pelo Parecer n.º 126/92 - CFE, homologado pelo Ministério da Educação em 02/07/92. O reconhecimento da Universidade, pelo atual Conselho Nacional de Educação, deu-se pelo Parecer n.º 153/96, de 02 de dezembro de 1996, homologado por Decreto Presidencial de 18/12/1996.

A realidade regional e as necessidades educacionais da sociedade sul-mato-grossense, aliadas às diretrizes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), permitiram a implantação, a partir do segundo semestre letivo de 2002, de Programas de Pós-Graduação stricto sensu.

No ano de 2005, a Universidade, após sua larga experiência em ofertar cursos de pós-graduação lato sensu a distância (visto ter sido autorizada pela Portaria nº. 2.632, de 19/09/2002), decidiu-se pela ampliação da oferta de cursos a distância, no âmbito da graduação, sendo Credenciada pela Portaria nº. 4.069, de 29/11/2005.

Em outubro de 2007, por meio da 16ª Alteração do Contrato Social, a Anhanguera Educacional S/A - AESA assumiu o controle acionário do Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda (CESUP), mantenedor Universidade Anhanguera-Uniderp, transferindo-o, posteriormente, em dezembro de 2007 à Anhanguera Educacional Participações S/A (AESAPAR), nos termos da 17ª Alteração Social. Após um ano de atividades, definiu-se pela alteração do Estatuto da Instituição mantida, de forma a incorporar as inovações implementadas.

Em outubro de 2008, o Conselho Universitário decidiu, por unanimidade, pelo novo texto do Estatuto, aprovado, em seguida, pelo Ministério da Educação, por meio da Portaria MEC nº. 879, de 18 de novembro de 2008, veiculada no D.O.U. nº. 225, de 19 de novembro de 2008. A partir desta data a Universidade passou a denominar-se Universidade Anhanguera-Uniderp, mantida pelo Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda-CESUP.

O Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda.-CESUP, foi incorporado pela Anhanguera Educacional S/A. - AESA em 30 de abril de 2009, conforme Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada na mesma data e registrada na JUCESP (NIRE n.º 35.300.197.054), em 30 de setembro de 2009, sob o n.º 377.012/09-9.

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Por meio da Portaria MEC n. 1.620, de 13 de novembro de 2009, publicada no D.O.U. nº 218, de 16 de novembro de 2009, a mantença da Universidade Anhanguera-UNIDERP foi transferida do Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda.-CESUP, para a Anhanguera Educacional S/A - AESA.

Em 06 de setembro de 2010, a AESA transformou sua natureza social de “Sociedade Anônima” para “Sociedade Empresária Ltda.”, passando a denominar-se Anhanguera Educacional Ltda. - AELTDA., consoante atos registrados na JUCESP (NIRE n.º 35.300.197.054), sob o n.º 380.452/10-8, em 25 de outubro de 2010.

No ano de 2014, após aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), é formalizada a fusão entre Anhanguera Educacional Ltda. e Kroton Educacional S/A. O Grupo Kroton passou a ser a holding, com as mantenedoras que já possuía e também a Anhanguera Educacional.

A Universidade Anhanguera-Uniderp oferece no âmbito da Graduação os cursos indicados no quadro a seguir.

ÁREA DO CONHECIMENTO CURSOS

Ciências Exatas e da Terra Matemática, Ciência da Computação, CST em Redes de

Computadores, CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

Ciências Biológicas Ciências Biológicas - Bacharelado, Ciências Biológicas –

Licenciatura.

Engenharias Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Ambiental,

Engenharia da Computação.

Ciências da Saúde

Medicina, Nutrição, Odontologia, Farmácia, Enfermagem,

Educação Física – Bacharelado, Fisioterapia, CST em Estética e

Cosmética, CST em Gastronomia.

Ciências Agrárias Agronomia, Medicina Veterinária.

Ciências Sociais Aplicadas

Administração, Direito, Arquitetura e Urbanismo, Ciências

Contábeis, Pedagogia, Serviço Social, Educação Física –

Licenciatura, Relações Internacionais, CST em Design de

Interiores, CST em Design de Moda.

Ciências Humanas Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Psicologia, CST em

Produção Multimídia.

Linguistica, Letras e Artes Letras.

A Universidade Anhanguera-Uniderp encontra-se estruturada sob a forma multicâmpus, os quais encontram-se a seguir identificados, com referências de localização, contato e CNPJ:

Unidade Matriz (Sede)

CNPJ: 05.808.792/0065-03

Endereço: Rua Ceará, nº333 - Bairro Miguel Couto

Município: Campo Grande-MS

CEP: 79.003-010

Fone: (67) 3348-8000

Email: [email protected]

Home Page: www.uniderp.com

Unidade Agrárias

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CNPJ: 05.808.792/0069-37

Endereço: Rua Alexandre Herculano, nº 1.400 - Bairro Jardim Veraneio

Município: Campo Grande-MS

CEP: 79.037-280

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Centro de Educação a Distância – CEAD

CNPJ: 05.808.792/0066-94

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Além dos referidos câmpus, a Universidade Anhanguera Uniderp dispõe das seguintes Unidades Acadêmicas:

Centro Integrado de Saúde – CIS

CNPJ: 05.808.792/0067-75

Endereço: Av. Ricardo Brandão, nº 900 - Bairro Itanhangá Park

Município: Campo Grande-MS

CEP: 79.003-027

Fone: (67) 3348-8000

E-mail: [email protected]

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Centro de Especialidades Médicas – CEMED

CNPJ: 05.808.792/0086-38

Endereço: Rua Nova Era, nº 480 - Bairro Itanhangá Park

Município: Campo Grande-MS

CEP: 79.003-026

Fone: (67) 3348-8200

E-mail: [email protected]

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Fazenda-Escola “Três Barras”

CNPJ: 05.808.792/0068-56

Endereço: Grande Anel Rodoviário - Rodovia MS-451 - Km 04

Município: Campo Grande-MS

CEP: 79.065-505

Fone: (67) 3318-3042

Missão

“Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”.

Visão

“Ser referência em educação, atuando de forma inovadora e sustentável, e a melhor escolha para estudar, trabalhar e investir, líder nos mercados onde atua”.

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Valores

Paixão por Educar - Somos educadores movidos pela paixão em formar e desenvolver pessoas;

Respeito às Pessoas - Promovemos o respeito à diversidade e aos compromissos assumidos, cultivando relacionamentos;

Honestidade e Responsabilidade - Agimos com integridade, transparência e assumimos os impactos de nossas ações;

Fazer acontecer - Somos ágeis em transformar ideias e desafios em realizações;

Foco em Geração de Valor Sustentável - Trabalhamos para gerar impactos positivos e sustentáveis para a sociedade;

Trabalhar e Aprender Juntos - Unimos esforços para o mesmo propósito.

Dados Socioeconômicos e Socioambientais da Região

O curso Arquitetura e Urbanismo da Uniderp está situado na Cidade de Campo Grande, sendo o primeiro curso de Arquitetura e Urabnismo do Estado, com mais de 30 anos de tradição.

O Estado de Mato Grosso do Sul, segundo o Censo IBGE de 2015, possui uma população de 2.680.322 habitantes e o município de Campo Grande 853.622 habitantes. O estado mantém fronteira com o Paraguai e a Bolívia. O Rio Paraguai, que corre na fronteira do estado, é navegável e permite o intercâmbio comercial com países do MERCOSUL e do mundo. O município de Campo Grande possui Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,784, enquanto o estado de Mato Grosso do Sul possui IDH de 0,729.

A Universidade Anhanguera Uniderp é credenciada no cenário econômico, social e educacional que se descreve a seguir.

O Estado de Mato Grosso do Sul (MS), desde sua criação em 1977, caracterizou-se por uma economia de base fortemente sustentada na agropecuária, especialmente no binômio da produção de soja e bovinocultura. Um de seus maiores desafios, desde então, tem sido transformar-se em um centro de produção e distribuição ancorado em políticas de fomento à agroindustrialização.

A modernização da agropecuária potencializou o Estado como grande produtor de matéria-prima, a qual constituiu fator decisivo para a agroindustrialização iniciada nos anos de 1980, posicionando-se como setor que agrega valor à produção estadual, possibilitando a capitalização do produtor sul-mato-grossense e a ampliação de oportunidades de emprego e renda.1

Destacam-se outras oportunidades em desenvolvimento, como o ecoturismo em áreas da região do Pantanal, do entorno de Coxim e Costa Rica, além do turismo rural em todo o Estado.

1 Os dados utilizados na contextualização regional foram extraídos de: A). Diagnóstico Socioeconômico do Mato Grosso do Sul 2009, da Superintendência de

Planejamento do Governo do Estado; B). MS Industrial 2010, da Federação das Indústrias do Estado do Mato Grosso do Sul (FIEMS/IEL); C). Revistas Comércio

& Cia, do Sistema Fecomércio Mato Grosso do Sul; D). Perfil Socioeconômico de Campo Grande, do Instituto Municipal de Planejamento Urbano.

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Mato Grosso do Sul possui amplas reservas de riquezas minerais, ainda subexploradas. Com a autossuficiência energética, alcançada com a instalação das termelétricas de Campo Grande e Três Lagoas para o aproveitamento do gás boliviano, viabilizou-se a implantação de investimentos em polos petroquímicos e minero-siderúrgicos no eixo Três Lagoas/Campo Grande/Corumbá.

O potencial de expansão da economia sul-mato-grossense fortaleceu-se, nos últimos anos, por meio de expressivos investimentos em áreas fundamentais para o desenvolvimento regional, em especial, na área energética com o Gasoduto Bolívia/Brasil e a construção de duas termelétricas, além da Usina Hidrelétrica de Costa Rica, da privatização da Novoeste, implantação da ferrovia Ferronorte e Hidrovias Paraná-Tietê e Paraguai-Paraná, bem como a expansão da malha rodoviária pavimentada e a ampliação da rede armazenadora de grãos.

Diante disso, o Estado de Mato Grosso do Sul insere-se numa posição de destaque econômico, inclusive por estar geograficamente localizado numa posição estratégica entre mercados potenciais como o Mercosul e grandes centros consumidores brasileiros, favorecendo o desenvolvimento de atividades agroindustriais e de expansão do intercâmbio comercial.

Essas condicionantes ajudam a explicar o ritmo de desenvolvimento que o Estado atravessa na conquista de novos mercados e na agregação de valores, principalmente dentro daquelas cadeias de maior potencial como: carnes, grãos, minérios, siderurgia, florestas, turismo, celulose e sucroalcooleiro.

A população encontra-se distribuída em 11 Microrregiões Geográficas, Figura 1. O estado de Mato Grosso do Sul tinha em 2014, segundo o Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma População Economicamente Ativa (PEA/MS) que representava 65,21% da população residente.

Os anos entre 2005 e 2012, a economia do Estado passa por vários momentos com impactos diversos e importantes do ponto de vista dos seus efeitos. O setor primário passa por dificuldades com redução expressiva da produção de grãos, que foi provocado por escassez de chuva que já vinha de desde 2004, se prolongando até 2006. Por outro lado, o setor da indústria passa por um período de retomada da sua expansão, principalmente nos segmentos: sucroalcooleiro, papel e celulose e siderurgia, provocando o avanço de atividades agrícolas como: a cana-de-açúcar e a silvicultura com destaque para o eucalipto, culturas que vêm acompanhadas de forte mecanização. No último ano a produção de grãos se recupera, principalmente com o avanço da cultura do milho.

A População Economicamente Ativa (PEA), ocupada no setor primário, sofre uma redução passando de 19,9% em 2005 para 13,6% em 2012. Já o setor secundário que experimentou uma fase de expansão, amplia a sua participação na ocupação de PEA, passando de 19,0% em 2005 para 20,2% no último ano da série. Por outro lado, o setor dos serviços e comércio eleva a sua participação na PEA.

Setor Primário: Agropecuária

O agronegócio encerrou 2010 com uma expansão de 5,47% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Tendo em vista a demanda internacional e o peso que a produção nos campos tem sobre a balança comercial do País, a política agrícola adotada pelo Governo Federal tem ampliado a ação de seus instrumentos de incentivo e suporte ao produtor, notadamente o crédito rural, bem como os mecanismos de apoio à comercialização e gestão de risco

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rural. Desse modo, tem se ampliado as operações de custeio, investimento, comercialização e subvenção ao prêmio do seguro rural.

A cultura da soja no Mato Grosso do Sul em 2013 contribuiu com 7,1% da produção nacional com rendimento de 2.909 kg/ha contra 2.928 kg/ha na média do país, no MS a área ocupada na colhida de soja representou em 2013 aproximadamente de 55% do espaço territorial envolvido na colheita dos principais grãos, incluído o algodão, essas culturas envolveram uma área colhida de 3.623.538 há. Já a lavoura de milho, com uma produção de 7.573.324 t em 2013, participando em 9,4% da safra nacional, alcançou um rendimento de 4.925 kg/ha, próximo da produtividade nacional, de 5.254 kg/ha.

Destacam-se ainda as culturas de arroz, trigo, algodão, feijão e sorgo, que estão presentes nas principais regiões agrícolas do Estado. Ressalta-se também a relevância das culturas de mandioca e cana-de-açúcar, esta última em expansão em função do crescimento da indústria sucroalcooleira.

No conjunto da produção das principais lavouras acima citadas no ano de 2013, Mato Grosso do Sul se posicionou como o quinto Estado agrícola do País, com uma produção de 13.703.363 t representando 7,3% da colheita nacional de grãos, obteve ainda como destaque 42.399.659 t de cana-de-açúcar o quinto produtor nacional e 721.870 t de mandioca, décimo produtor nacional.

Os ganhos de rendimento alcançados pela agricultura de Mato Grosso do Sul ao longo dos anos estão ligados a melhorias nos níveis de mecanização, avanço em tecnologia, utilização de sementes mais adaptadas e/ou transgênicas e o plantio direto.

A Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), para o conjunto dos estados brasileiros aponta para a pecuária bovina nacional em 2013, um rebanho de 211.764.292 unidades de animais, onde Mato Grosso do Sul com 21.047.274 cabeças, era detentor do 4º maior rebanho, contribuindo com 9,94% do efetivo nacional. A atividade de bovinocultura sul-mato-grossense está voltada principalmente para a produção de carne, tendo abatido em 2013 aproximadamente 4,4 milhões de cabeças, incluindo aproximadamente 300 mil novilhos precoces, colocando-se como um mercado potencial para a produção e abastecimento dos grandes mercados consumidores de carne.

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Destaca-se na atividade pecuária de MS, como principal produto de origem, a produção de carne, que vem se expandindo rapidamente ao longo dos anos.

A pecuária bovina de corte do Estado nos últimos dez anos, 2003 a 2013 vem oscilando a sua produção de abates, no entanto se mantém próximo dos quatro milhões de animais abatidos, chegando a uma taxa de abate de 21,1% e aumento de 13,5% na média de abates a.a., passando de 3,9 milhões de cabeças abatidas em 2003 para 4,4 milhões em 2013, o que gera um aumento de aproximadamente 494 mil animais abatidos se comparado com os resultados obtidos em 2003. Tem evoluído significativamente o percentual de animais que são abatidos dentro do Estado, em 1993, aproximadamente 37% do gado gordo produzido era enviados em pé para frigoríficos de estados vizinhos, já em 2013 esse percentual se reduz a 7,8%. Os números de abates bovino apresentam uma tendência de crescimento nos dois últimos anos, com elevação na taxa de desfrute de 17,25% em 2011 para 21,12% em 2013.

Ainda na atividade pecuária bovina, destaca-se a produção de couro que acompanha a evolução dos abates com inspeção e os abates feitos nas propriedades, além da produção de leite. Já na avicultura, ressalta-se a produção de 41.795.000 dúzias de ovos de galinha, localizada principalmente no município de Terenos, que respondeu por 49,3% e Sidrolândia com 12,7% daquele volume no ano de 2013.

Setor Secundário: Indústrias

A economia sul-mato-grossense vem diversificando a sua base econômica, o Estado se caracteriza pelo grande potencial no fornecimento de matérias-primas para a agroindústria, tanto no segmento da vegetal bem como animal, além de suas enormes reservas minerais ainda a serem exploradas. Considerando esse grande potencial existente, tanto para a diversificação da base econômica, como para a agregação de valores à sua produção, o Mato Grosso do Sul vem desenvolvendo ações para acelerar o seu processo de industrialização, modernizando e diversificando a logística de transportes, oferecendo ao investidor benefícios fiscais constitucionalmente autorizados, direcionando recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste para investimentos privados no setor, além de desenvolver políticas para a qualificação de mão de obra direcionada ao atendimento dos segmentos em expansão.

A atividade industrial ainda se encontra em fase de expansão e consolidação dentro da economia do Estado. Isto pode ser observado principalmente quando comparada à participação da indústria de transformação na composição do PIB/MS – por ser este segmento voltado para o beneficiamento da produção primária, que vem da cadeia dos complexos de grãos, carnes, leite e demais produtos agropecuários e derivados, além do complexo mineral localizado principalmente em Corumbá.

O setor secundário como um todo representa 21,69% na formação de renda no Estado, Segundo resultados obtidos no PIB/MS de 2012, a indústria de transformação corresponde a 11,73%, a construção civil representa 6,39% e os demais segmentos 3,57%. A maior contribuição para a economia é dada pelo setor terciário, constituído pelo comércio e atividades de serviços.

O setor secundário aumenta a sua participação na formação da riqueza do Estado, passando de 16,71 em 2002 para 21,69% em 2012. Esse ganho de peso é resultado do avanço desse segmento na economia estadual. A atividade industrial do Estado tem maior peso no processamento de alimentos e bebidas, que representa o maior foco dentro do processo de agregação de valores à produção básica do Estado, alcançando em 2012 uma representatividade de 42,0 % no total da indústria de transformação.

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Avaliando o comportamento das taxas de crescimento real do PIB/MS, observa-se que no período de 2002-2012 o desempenho do setor industrial vem ajudando a impulsionar o crescimento global da economia sul-mato-grossense, enquanto a economia geral cresceu a uma taxa média de 5,1% a.a.,

O setor industrial vem mostrando força com um crescimento superior, evoluindo a uma taxa média anual de 7,2%, ampliando sua capacidade de absorção da força de trabalho, demonstrado pela ampliação em 33,4% da PEA alocada nesse seguimento entre 2002, quando tinha 206.567 pessoas, e 2012 quando esse número alcança 275.637 pessoas (dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD). Já os dados da intermediação de emprego do Ministério do Trabalho e Emprego (TEM) para 2010 mostram que a indústria admitiu naquele ano 102.732 pessoas contra 94.383 demissões, gerando um saldo líquido positivo de 7.989 empregos no Estado, saldo superior ao alcançado pelo comércio e a agropecuária que geram respectivamente 5.042 e 113 colocações líquidas em suas atividades.

O parque industrial do Estado é constituído basicamente por quatro polos em fase de expansão e consolidação que podem ser assim distribuídos: Polo de Campo Grande com segmentos industriais de frigoríficos, lácteos, farinhas, farelos e óleos, curtumes, indústrias de madeira, mobiliária, vestuário, etc., liderado pelos municípios de Campo Grande, Terenos e Sidrolândia; Polo de Dourados com indústrias de farelo e óleos vegetais, frigoríficos (carne bovina, aves e suínos), indústria do álcool e do açúcar, erva mate, têxtil, curtumes, beneficiamento de arroz, etc., destacando os municípios de Dourados, Fátima do Sul, Itaporã e Rio Brilhante; Polo de Três Lagoas com indústria frigorífica, láctea, biscoitos, cerâmica, embalagens, álcool e açúcar, curtume, papel e celulose, indústrias de bebidas, siderurgia, madeira, etc., com maior expressão nos municípios de Três Lagoas, Paranaíba e Aparecida do Taboado, e Polo Industrial de Corumbá com indústria extrativa mineral, indústria de cimento, siderurgia, calcário, láctea, frigorífica e estaleiros, nos municípios de Corumbá e Ladário.

A política industrial está voltada para a implantação e expansão de unidades agroindustriais que utilizem como insumo básico carne, couro, leite, soja, cereais, cana-de-açúcar, madeira da silvicultura, plumas e outros, propiciando agregar mais valor à produção interna. O objetivo é diversificar a base econômica e promover o incremento da riqueza e renda estadual através do aumento do emprego e da arrecadação de impostos, buscando atrair investimentos de capital privado como forma de dinamizar a economia estadual.

Setor Terciário: Comércio e Serviços

A expansão das atividades econômicas do Estado, de um modo geral – e em especial a agricultura, a agroindústria e o turismo – criaram as condições necessárias para o crescimento do setor terciário, constituído pelos ramos de comércio interno e externo e áreas de serviços – tanto de caráter público, para atendimento à população, como saúde, educação, etc., bem como os serviços mercantis de apoio às atividades econômicas, como transportes, comunicações e uma gama de serviços especializados e auxiliares em todos os segmentos econômicos.

O setor terciário acumulou no período de 2002 a 2012 um crescimento de 56,36%, resultado de uma taxa média anual de 4,58% na avaliação do desempenho real do PIB.

A expansão deste segmento reflete o grau de diversificação e modernização por que vem passando a economia de Mato Grosso do Sul, que através do avanço quantitativo e qualitativo do setor primário e ampliação de plantas indústrias e agroindustriais, que no seu conjunto estão voltadas principalmente para o mercado externo, vêm exigindo cada vez

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mais a existência de serviços que venham auxiliar no ganho de competitividade dos produtos exportados pelos empresários.

O conjunto das atividades de comércio e serviços responde por 62,87% da geração de riqueza no Estado, conforme dados do PIB/MS de 2012, tendo contribuído com 78,37% do montante do ICMS em 2012. Na área de geração de emprego e renda, este setor da economia é responsável, segundo dados da PNAD, de 2012, pela ocupação de 66,1% da PEA/MS e, pelos dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MET), a atividade de comércio e serviços respondeu em 2012 por 52,63% da oferta de vagas para o trabalho formal no Estado e 66,68% da geração líquida de emprego.

As atividades do setor estão voltadas principalmente para o comércio varejista, com mais de 39.212 estabelecimentos em 2012, predominantemente no ramo de produtos alimentícios, vestuários, comércio de veículos e de peças e acessório e material de construção, segmentos que respondem por 68,6% dos estabelecimentos comerciais de varejo. As microrregiões de Campo Grande e Dourados detêm mais de 60,0% do total das empresas de comércio.

O maior volume comercial concentra-se nos municípios de Campo Grande, Dourados, Ponta Porã e Três Lagoas. Esse segmento vem acompanhando o crescimento natural do Estado, em consonância com as necessidades de demandas nessa atividade, de intermediação entre o produtor e o mercado consumidor, concentrando 20,7% da oferta de emprego em 2012 em Mato Grosso do Sul e, aproximadamente 15,4% da geração de riqueza segundo dados do PIB/MS de 2010.

Segundo os dados da Secretaria Estadual de Fazenda – SEF/MS, em 2012 o número de empresas comerciais do Estado estavam concentradas principalmente nos ramos de: alimentação e vestuário, representando 53,0% dos estabelecimentos; comércio de veículos e acessórios pesando 10,4%, materiais de construção com 8,0% e comércio de mobiliários com 6,0%.

O setor comercial de MS apresentava, em 2012, um total de 41.378 estabelecimentos comerciais, sendo que 94,8% se concentram no ramo do comércio varejista, ligado principalmente, à atividade comercial de alimentação e vestuário, com 21.869 estabelecimentos, seguido pelo comércio de veículos, implementos, peças e acessórios com 4.306 unidades.

Os ramos do comércio atacadista, representando 5,2% do universo dos estabelecimentos comerciais do Estado, segundo dados da SEF/MS, estão ligados principalmente a produtos alimentícios com 714 estabelecimentos, produtos diversos com 335, produtos farmacêuticos com 241 e produtos extrativos de origem vegetal com 163 unidades de comércio atacadista.

1.4 DADOS GERAIS DO CURSO

Instituição: Uniderp

Endereço: Rua Ceará, nº 333, Miguel Couto

Fone: (67)3348-8085

Home Page: http://www.uniderp.br

E-mail: [email protected]

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Nome do Curso: Arquitetura e Urbanismo

Criação: O curso de Arquitetura e Urbanismo foi criado no ano de 1980, por meio do Decreto Federal nº 85.194/80 de 24 de Setembro de 1980, publicada em 25/09/1980 e foi reconhecido pela Portaria Ministerial nº 408, de junho de 1985. A renovação de reconhecimento do curso foi publicada na Portaria Ministerial nº 3, de 1º de junho de 2011, publicada em 02/06/2011

Nº de vagas ofertadas: 400

Turno de funcionamento: matutino e noturno

Regime de Matrícula: seriado

Duração do Curso: 10 (dez) semestres

Carga Horária Total: 3.600 (três mil e seiscentas ) horas

Coordenador do Curso: Tácia Carolina Prado de Souza Barbosa Ronda

Contexto Educacional do Curso

O contexto educacional no qual foi concebido o Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Anhanguera-Uniderp busca contemplar, com qualidade, as demandas efetivas de natureza econômica, social e socioambientais, como pode ser mostrado nas informações apresentadas neste capítulo.

Pesquisas recentes revelam que o crescimento do setor da construção civil foi de 52,10% na última década, o que representa um crescimento m´redio anual de 4,28%. Considerando o período entre 1994 e 2013º crescimento apontado foi 74,25%, sendo que o auge do desenvolvimento neste período foi registrado no ano de 2010, quando o PIB brasileiro da construção civil teve alta de 11,6%. Este crescimento, impulsionado pelos programas de financiamento do Governo Federal, também foram perceptíveis em Mato Grosso do Sul, aumentando a demanda de profissionais da área no Estado, incluindo o Arquiteto e Urbanista

Formas de Acesso ao Curso

O ingresso na Universidade Anhanguera-Uniderp é disciplinado pela Constituição Federal,

pelos Pareceres CNE/CP no 95/98 e, sobretudo, pelo que determina o Artigo 44 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em seu inciso II:

Art. 44º. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas: [...] II - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo.

Desse modo, os alunos podem ingressar no Curso de Arquitetura e Urbanismo por meio das seguintes formas:

Concurso Vestibular

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Visando a selecionar candidatos, semestralmente a Universidade oferece Concursos Vestibulares, cujas questões buscam mensurar no candidato o seu domínio das competências e habilidades, tais como aquelas definidas e avaliadas pelo Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). As condições para submissão aos exames de seleção são que os candidatos tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente, ou que estejam em processo de conclusão até o início das atividades letivas. Após os exames formais de seleção, caso haja vaga, o candidato pode agendar e se submeter a um exame simplificado, que busca avaliar uma produção textual argumentativa. Uma vez aprovado no exame simplificado, o candidato poderá ter acesso ao curso.

Transferência Externa

Indicada para alunos regularmente matriculados, ou com matrícula trancada em outra IES, cujo curso seja devidamente autorizado ou reconhecido pelo MEC. Eles podem solicitar Transferência Externa, em um processo que está condicionado à existência de vagas no curso pretendido. Caso o número de candidatos seja superior ao número de vagas, o candidato será submetido a um processo seletivo específico.

Reaproveitamento de Curso

Esta é uma forma de ingresso em que o candidato portador de diploma de nível superior, devidamente reconhecido, solicita isenção do vestibular para ocupar uma vaga nos cursos da IES. Este processo está condicionado à existência de vaga no curso pretendido. Caso o número de vagas seja inferior ao número de candidatos será realizado um processo seletivo específico.

Prouni

Por meio do Programa Universidade Para Todos (Prouni) do Governo Federal é possível o ingresso de alunos de baixa renda em instituições particulares credenciadas pelo Ministério da Educação com bolsas integrais ou parciais.

Enem

Considerando que o Exame Nacional de Ensino Médio - Enem avalia competências e habilidades inerentes a esse nível de ensino, o candidato pode optar por ingressar na Instituição, utilizando suas notas obtidas nesse exame, de acordo com os critérios estabelecidos pelo MEC.

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2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

2.1 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS

A filosofia adotada pela Universidade Anhanguera-Uniderp prevê um processo educacional onde predominam a formação crítica dos indivíduos sobre a sociedade e seu papel enquanto cidadão transformador e o compromisso com a formação do homem e com o desenvolvimento social, científico e tecnológico. Acredita-se que é preciso articular a formação científico-profissional e a formação ética, política e estética; a aprendizagem como atividade de assimilação/compreensão/produção do conhecimento; e o processo de ensino-aprendizagem que tem como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, democracia, cidadania, humanização da natureza, existência social e do próprio homem.

A instituição trabalha ações na administração, nos cursos, nos colegiados, nos Núcleos Docentes Estruturantes, no sentido de manter uma estrutura organizacional dinâmica, flexível, permitindo ajustes permanentes, adaptações e inovações contínuas, rupturas quando necessárias e transformações sobre o que está acontecendo em níveis de desenvolvimento cognitivo e tecnológico e, desta forma, se tornar agente promotora destas transformações. Para tanto, as aulas têm propostas dinâmicas, com conteúdos que usam a problematização e os estudos de casos como forma de tornar o aluno agente ativo no processo de ensino-aprendizagem. Ao mesmo tempo, essa proposta metodológica é flexível e estimula a discussão e a contextualização acerca de temas atuais entre alunos e professor, alinhados com a proposta das competências a serem desenvolvidas na aula. Essa proposta desloca qualquer ideia de que a Diretriz Acadêmica definida pela Kroton possa causar engessamento ou falta de coerência com as demandas locais.

A Uniderp se propõe a preparar profissionais pensantes, críticos, reflexivos e criativos, por meio do ensino, pesquisa e extensão, além de buscar formar profissionais competentes, éticos e cidadãos.

A relação entre a concepção filosófica e a prática pedagógica tem sido acompanhada por meio de avaliações em níveis de processos, avaliações de ensino-aprendizagem e avaliações atitudinais, tendo como ferramenta fundamental a avaliação institucional e a Comissão Própria de Avaliação (CPA), bem como, em discussões sobre os cursos nos aspectos administrativos e didático-metodológicos e em atividades do cotidiano dos colegiados.

O projeto pedagógico da instituição, conforme descrito no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), visa proporcionar aos alunos uma formação prática, realista, cidadã e solidária com as necessidades do meio, integrando aspectos regionais e nacionais, por meio de currículos flexíveis que permitem eleger, reformular, ampliar as modalidades de formação. Este trabalho vem sendo desenvolvido no curso por meio dos seus colegiados, Núcleos Docentes Estruturantes, avaliações aplicadas pela Comissão Própria de Avaliação e reuniões entre coordenadores de curso, diretores e discentes. Em cada matriz curricular há disciplinas optativas que permitem atender a demandas de necessidade local, caso não tenham sido contempladas em outras disciplinas, ou não tenham sido contextualizadas em discussões em salas de aula.

A identidade da Universidade Anhanguera-Uniderp é construída continuamente, a partir dos princípios ético-políticos, epistemológicos e educacionais. Os princípios ético-políticos que

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embasam o planejamento e as ações institucionais refletem-se nos valores e atitudes da comunidade acadêmica, nas atividades de ensino, nas relações entre as pessoas e destas com o conhecimento. Esses princípios são:

I. O respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres;

II. o respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento individual e social;

III. o compromisso com as finalidades e objetivos da instituição, considerando a atividade-fim, educação, acima de qualquer interesse particular;

IV. a busca constante da qualidade institucional através da qualidade de seus elementos humanos, de sua estrutura organizacional e de seus programas de ação; e

V. o respeito às limitações físicas, mentais e emocionais.

A Uniderp também adota o Princípio Ser Educador, que norteia as ações de todos os colaboradores, pois a instituição acredita que a educação somente é possível se houver comprometimento em educar. Nessa perspectiva, se assume o compromisso em contribuir com o estabelecimento do sentimento de pertença de toda a comunidade acadêmica.

O Ser Educador possui, essencialmente, como característica do seu trabalho, a capacidade formadora, empreendedora e reflexiva, que contribui para o desenvolvimento de indivíduos conscientes, guiados por valores éticos e morais necessários à coletividade.

Em consonância com os princípios filosóficos, a Universidade Anhanguera-Uniderp reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino, e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade.

2.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL

A Universidade reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino, e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade.

As ações de Responsabilidade Social são norteadas pelas diretrizes de seu Projeto de Desenvolvimento Institucional. Faz parte da missão da IES contribuir para melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável.

Para alcançar esse objetivo, a Uniderp desenvolve Projetos Institucionais de Responsabilidade Social e Sustentabilidade, voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade.

A garantia deste comprometimento institucional dá-se por meio das seguintes polític

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I. Gestão universitária democrática, aberta e transparente, especificando seu compromisso social com o ensino de qualidade e envolvendo o corpo social na tomada de decisão e no debate e direcionamento das ações;

II. investimento na capacitação do corpo docente e promoção de programas de treinamento ao pessoal administrativo, que visem à permanente qualificação e atualização;

III. possibilidade de oferta de bolsas de estudos a funcionários e docentes, como também aos seus dependentes, cumprindo seu compromisso social em propiciar o acesso e o crescimento profissional;

IV. promoção de palestras que abordem a promoção humana e a igualdade étnico-racial;

V. realização de ações que proporcionem a educação ambiental;

VI. inclusão digital por meio da disseminação das tecnologias de informação;

VII. manutenção de currículos dos cursos que contemplem atividades complementares para contribuir no desenvolvimento de habilidades e competências acadêmicas, inclusive aquelas constituídas fora do âmbito escolar, relacionadas ao mundo do trabalho, à prática profissional e às ações de extensão junto à comunidade;

VIII. disseminação do conhecimento por meio de projetos de extensão e cursos livres;

IX. ampliação do acesso ao ensino de qualidade por meio da adesão a programas de bolsas de estudos promovidos por órgãos federais, estaduais e municipais, além de programas promovidos com recursos próprios;

X. desenvolvimento de projetos de extensão que envolvam ações de inclusão social, promovendo a integração da comunidade com a instituição;

XI. interação e atendimento à sociedade através de prestação de serviços de qualidade; e

XII. realização de ações voltadas à educação ambiental.

Por meio dessas políticas, a Uniderp busca contribuir para o desenvolvimento econômico e social de sua região por meio de ações e programas de responsabilidade social, abaixo citadas, integrando as comunidades acadêmica e local:

Trote Solidário: é um programa que tem o objetivo de engajar alunos, professores, coordenadores, colaboradores, gestores e diretores no desenvolvimento de ações que promovam cidadania, educação e trabalho em equipe, reafirmando o compromisso de IES socialmente responsável e marcando posição contrária ao trote violento.

Semana do Ensino Responsável: momento em que apresenta os resultados e feitos de seus projetos sociais desenvolvidos ao longo do ano à comunidade por meio de atendimentos, palestras, campanhas, oficinas, jogos e atividades recreativas envolvendo alunos e colaboradores de todos os cursos.

Semana Global de Empreendedorismo: é um evento que envolve 190 países com o objetivo de fortalecer e disseminar a cultura empreendedora, conectando, capacitando e inspirando as pessoas a empreender, a partir do movimento. A Uniderp participa todos os anos dessa semana, que ocorre durante todo o mês de novembro, por meio de diversas atividades, como oficinas, workshops, palestras,

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feiras, apresentação de projetos, envolvendo alunos, professores, colaboradores e a comunidade, abordando o empreendedorismo de alguma maneira.

Além dessas ações, a Universidade Anhanguera-Uniderp adota mecanismos de incentivo e apoio à Inclusão Social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o acesso e permanência dos alunos, tais como:

Bolsas de estudo oferecidas por meio de uma política de gerenciamento e concessão interna;

financiamentos alternativos; e

atendimento ao público-alvo da educação especial por meio de um núcleo que garante a acessibilidade plena a todos os acadêmicos da educação especial, respeitando seu direito de matrícula e permanência no Ensino Superior.

Em consonância com os princípios filosóficos, a Uniderp reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino, pesquisa e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade, especialmente no que se refere à sua contribuição em relação:

I. À Inclusão Social: alcançada por meio da adoção de mecanismos de incentivo e apoio a processos de inclusão social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o acesso e permanência dos estudantes (bolsas de estudo, atendimento ao público-alvo da educação especial, financiamentos alternativos e outros);

II. à Promoção Humana e Igualdade Étnico-Racial: partindo da premissa de que “a escola tem papel preponderante para eliminação das discriminações e para emancipação dos grupos discriminados”, proporciona acesso aos conhecimentos científicos, aos registros culturais diferenciados, à conquista da racionalidade, que rege as relações sociais e raciais, aos conhecimentos avançados, indispensáveis para consolidação e ajuste das nações como educacionais, que valorizam e respeitam as pessoas para que não haja discriminações sociais e raciais em sua comunidade acadêmica;

III. ao Desenvolvimento Econômico e Social: almejado por meio de ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com os setores sociais e produtivos, incluindo o mercado profissional, assim por meio de experiências de produção e transferência de conhecimentos, tecnologias e dispositivos decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais, visando ao atendimento de demandas locais, regionais e nacionais;

IV. à Defesa do Meio Ambiente: presente em ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas à preservação do meio ambiente, estimulando parcerias e transferência de conhecimentos, como também em experiências de produção e transferência de conhecimentos e tecnologias decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais voltadas para a preservação e melhoria do meio ambiente; e

V. à Preservação da Memória Cultural, da Produção Artística e do Patrimônio Cultural: buscada por meio de ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas ao patrimônio histórico e cultural, visando a sua preservação, como também o estímulo à transferência de conhecimentos e tecnologias, decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais com vistas à preservação da memória e do patrimônio cultural.

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2.3 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

As políticas institucionais de ensino, pesquisa e extensão, constantes no PDI, estão implantadas no âmbito do Curso.

O PDI e as Políticas de Ensino do Curso

Quadro 1 - O PDI e as Políticas de Ensino do Curso.

POLÍTICAS DE ENSINO DO PDI E DO CURSO

PDI Elaboração e execução de projeto para estimular a abordagem interdisciplinar, a convivência,

com foco em resolução de problemas, inclusive de natureza regional, respeitando as diretrizes

curriculares pertinentes;

CURSO

Implementação dos novos currículos do curso, privilegiando a flexibilidade, transversalidade e

a integração entre teoria e prática para tornar os alunos mais autônomos, aptos a

promoverem o desenvolvimento sociocultural e econômico local, regional e nacional, para

atuarem nas soluções de problemas de interesses coletivos e desenvolvimento sustentável

PDI Preparação do contexto e das circunstâncias para implementação das novas metodologias de

ensino-aprendizagem adotadas;

CURSO Capacitação de alunos e docentes para o uso das novas metodologias e tecnologias de

informação e comunicação.

PDI Elaboração e execução de projeto que, com base na abordagem interdisciplinar, maximizem a

integração entre a teoria e a prática, bem como entre a instituição e o seu entorno;

CURSO Inserção dos acadêmicos em projetos de iniciação científica e projetos de extensão, bem

como, incentivar a participação em programas de monitoria de ensino.

PDI Elaboração e execução de projeto de oferta de Cursos baseados em currículos por

competências e habilidades;

CURSO Aplicação do modelo KLS 2.0 que se fundamenta em competências e habilidades, de modo a

astruturar os currículos dos cursos tecnológicos por meio de conteúdos e atividades que

efetivamente preparem o futuro psicólogo para o mercado de trabalho.

PDI Elaboração do BSC - Acadêmico para cada Curso;

CURSO Apliacação dos conteúdos profissionalizantes e de área, de acordo com as habilidades e

competências para a empregabilidade dos egressos, com base no perfil profissional e campos

de atuação.

PDI Elaboração do banco de conteúdos profissionalizantes essenciais para cada Curso e do banco

de conteúdos de conhecimentos prévios;

CURSO Aplicação de conteúdos profissionalizantes essenciais para a articulação, operacionalização e

contextualização do processo de aprendizagem, para que os conhecimentos adquiridos sejam

colocados em prática.

PDI Homogeneização da avaliação das competências a serem adquiridas (indicadores de

processo); reflexão das avaliações dos conteúdos profissionalizantes e de conhecimento

prévio (ensino-aprendizagem); e avaliação dos conteúdos atitudinais (testes

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psicopedagógicos);

CURSO Aperfeiçoamento dos mecanismos de avaliação do processo ensino-aprendizagem, por meio de ações que exigem a participação ativa do aluno no modelo de sala de aula invertida.

PDI Elaboração de atividades provocadoras de aprendizagem que visam incutir no aluno o

interesse pelo tema abordado nas atividades de aprendizagem presencial e/ou não-presencial;

CURSO Empregar o modelo KLS 2.0 por meio da pré-aula, aula e pós-aula, permite ao aluno, acesso aos recursos educacionais e tecnológicos de qualidade e ainda a revisão de conteúdos, reforçando a aprendizagem.

PDI Revisão e atualização contínua dos projetos pedagógicos segundo escala de prioridades

baseado nas avaliação institucional e nas Diretrizes Curriculares Nacionais;

CURSO Os projetos pedagógicos são revisados e atualizados pelo NDE do curso, seguindo as Diretrizes

Curriculares Nacioinais que norteiam o curso de Psicologia.

PDI Promoção de eventos de difusão do conhecimento científico em áreas prioritárias, com

envolvimento do corpo docente e discente, inclusive com efeitos multiplicativos de outros

eventos de que professores e alunos tenham participado;

CURSO Os alunos são incentivados à participarem de conferências, palestras, mini-cursos e work shops, bem como a participarem de Congressos na área, além de realizarem semanas acadêmicas anualmente

PDI Desenvolvimento de ações que reduzam as taxas de evasão.

CURSO

O modelo KLS 2.0 permite uma revisão periódica dos conteúdos que são abordados em forma

de competências, que por sua vez refletem uma matriz curricular mais moderna que permite

inserir os alunos precocemente na prática, reduzindo a evazão que ocorria entre as primeiras

séries do curso.

O PDI e as Políticas de Extensão do Curso

Quadro 2 - O PDI e as Políticas de Extensão do Curso.

POLÍTICAS DE ENSINO DO PDI E DO CURSO

PDI

Elaboração e execução de projeto para estimular a abordagem interdisciplinar, a convivência, com

foco em resolução de problemas, inclusive de natureza regional, respeitando as diretrizes curriculares

pertinentes.

CURSO

Implementação dos novos currículos do curso, privilegiando a flexibilidade, transversalidade e a

integração entre teoria e prática para tornar os alunos mais autônomos, aptos a promoverem o

desenvolvimento sociocultural e econômico local, regional e nacional, para atuarem nas soluções de

problemas de interesses coletivos e desenvolvimento sustentável.

PDI Preparação do contexto e das circunstâncias para implementação das novas metodologias de ensino-

aprendizagem adotadas.

CURSO Capacitação de alunos e docentes para o uso das novas metodologias e tecnologias de informação e

comunicação.

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PDI Elaboração e execução de projeto que, com base na abordagem interdisciplinar, maximizem a

integração entre a teoria e a prática, bem como entre a instituição e o seu entorno.

CURSO Inserção dos acadêmicos em projetos de iniciação científica e projetos de extensão, bem como,

incentivar a participação em programas de monitoria de ensino.

PDI Elaboração e execução de projeto de oferta de Cursos baseados em currículos por competências e

habilidades.

CURSO

Aplicação do modelo KLS 2.0 que se fundamenta em competências e habilidades, de modo a

astruturar os currículos dos cursos tecnológicos por meio de conteúdos e atividades que efetivamente

preparem o futuro psicólogo para o mercado de trabalho.

PDI Elaboração do BSC - Acadêmico para cada Curso.

CURSO Apliacação dos conteúdos profissionalizantes e de área, de acordo com as habilidades e competências

para a empregabilidade dos egressos, com base no perfil profissional e campos de atuação.

PDI Elaboração do banco de conteúdos profissionalizantes essenciais para cada Curso e do banco de

conteúdos de conhecimentos prévios.

CURSO

Aplicação de conteúdos profissionalizantes essenciais para a articulação, operacionalização e

contextualização do processo de aprendizagem, para que os conhecimentos adquiridos sejam

colocados em prática.

PDI

Homogeneização da avaliação das competências a serem adquiridas (indicadores de processo);

reflexão das avaliações dos conteúdos profissionalizantes e de conhecimento prévio (ensino-

aprendizagem); e avaliação dos conteúdos atitudinais (testes psicopedagógicos).

CURSO Aperfeiçoamento dos mecanismos de avaliação do processo ensino-aprendizagem, por meio de ações

que exigem a participação ativa do aluno no modelo de sala de aula invertida.

PDI Elaboração de atividades provocadoras de aprendizagem que visam incutir no aluno o interesse pelo

tema abordado nas atividades de aprendizagem presencial e/ou não-presencial;

CURSO

Empregar o modelo KLS 2.0 por meio da pré-aula, aula e pós-aula, permite ao aluno, acesso aos

recursos educacionais e tecnológicos de qualidade e ainda a revisão de conteúdos, reforçando a

aprendizagem.

PDI Revisão e atualização contínua dos projetos pedagógicos segundo escala de prioridades baseado nas

avaliação institucional e nas Diretrizes Curriculares Nacionais;

CURSO Os projetos pedagógicos são revisados e atualizados pelo NDE do curso, seguindo as Diretrizes

Curriculares Nacioinais que norteiam o curso Engenharia Elétrica.

PDI

Promoção de eventos de difusão do conhecimento científico em áreas prioritárias, com envolvimento

do corpo docente e discente, inclusive com efeitos multiplicativos de outros eventos de que

professores e alunos tenham participado.

CURSO Os alunos são incentivados à participarem de conferências, palestras, mini-cursos e work shops, bem

como a participarem de Congressos na área de Engenharia.

PDI Desenvolvimento de ações que reduzam as taxas de evasão.

CURSO

O modelo KLS 2.0 permite uma revisão periódica dos conteúdos que são abordados em forma de

competências, que por sua vez refletem uma matriz curricular mais moderna que permite inserir os

alunos precocemente na prática, reduzindo a evazão que ocorria entre as primeiras séries do curso.

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O PDI e as políticas de pesquisa ou iniciação científica do curso

Quadro 3 - O PDI e as Políticas de Pesquisa ou Iniciação Científica do Curso.

POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO PDI E DO CURSO

PDI Aperfeiçoamento das atividades de extensão nos Cursos, à luz da autoavaliação institucional e de

Cursos.

CURSO Inserir novos projetos de extensão, formação de novas parcerias com empresas e manutenção de

projetos já consolidados.

PDI Ampliação das atividades, segundo áreas prioritárias, especialmente onde for considerado mais

necessário o estreitamento das relações entre a teoria e prática.

CURSO Incentivo à procura por estágios extracurriculares desde as séries iniciais, estreitando a relação entre

teoria e prática e por cursos de aperfeiçoamento do CREA-MS.

PDI Oferecimento de Cursos de extensão em áreas selecionadas, conforme as demandas da

comunidade, detectadas mediante sondagem sistemática.

CURSO Incentivo à realização de cursos de extensão promovidos pela instituição em parceria com o curso.

PDI

Estímulo à experimentação de novas metodologias de trabalho comunitário ou de ações sociais,

envolvendo o aluno com diferentes possibilidades de atuação no sentido de reduzir as mazelas

sociais e promover a disseminação do conhecimento do bem público.

CURSO Incentivo à participação das ações sociais e de responsabilidade ambiental, promovidos pelo curso.

PDI Estabelecimento de ações que aliem a projeção da imagem da instituição a serviços específicos

prestados à comunidade.

CURSO Incentivar à participação no Escritório Modelo a fim de orientar a sociedade no que diz respeito a

eficiência energética.

PDI Divulgação das extensões que gerem recursos financeiros para ajudar o custeamento das despesas

fixas da Instituição.

CURSO Panfletagens em campanhas de combate à Dengue, Zika Zero. Participar da Feira das Profissões e

Portas Abertas.

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3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO

3.1 CONCEITOS ACADÊMICOS

Para construção dos conceitos acadêmicos da instituição, primeiramente, debruçou-se acerca de respostas que pudessem elucidar a seguinte pergunta:

Qual o objetivo do aluno ao ingressar em um curso superior?

Naturalmente vários motivos podem responder a essa questão. Entretanto, foi necessária uma resposta que em certa medida representasse a maioria dos ingressantes, pois somente assim, num trabalho de pensar e repensar conjunto e participativo, seria possível criar os conceitos, elaborar os processos e implementar ações que levassem à concretização dos objetivos da grande maioria dos futuros alunos. Considerando isso, assumiu-se que o objetivo do aluno ao ingressar no Ensino Superior é de ter sucesso pessoal e/ou profissional, é ter um sonho realizado de conquista e superação, é consquistar a empregabilidade, tornando-se apto a ingressar e manter-se no mercado de trabalho, seja por meio do emprego, do empreendedorismo, da pesquisa ou de qualquer outra forma de ocupação.

Tendo reconhecido a empregabilidade como centro dessa representação, a próxima pergunta que estimulou a busca por respostas, então, foi descobrir o que é preciso ter para ganhar empregabilidade?

Um dos valores emergentes na sociedade pós-industrial é a progressiva intelectualização da atividade humana, que requer cada vez mais o uso das tecnologias e do conhecimento constituído por quatro pilares: SABER, FAZER, SER e CONVIVER (DELORS, 1999).

O SABER permite compreender melhor a área de conhecimento escolhida pelo aluno e compreender o ambiente sob os seus diversos aspectos. Dessa forma, deve despertar a curiosidade intelectual, estimular o sentido crítico e permitir compreender o real, mediante a aquisição de autonomia na capacidade de discernir. Entretanto, de nada adianta SABER se o aluno não consegue utilizar e aplicar os conceitos e teorias adquiridas no meio onde vive (FAZER). O SER e o CONVIVER constituem a formação do cidadão, já que trata do desenvolvimento do indívíduo e da aprendizagem do viver com os outros.

A Universidade Anhanguera-Uniderp entende como tarefa fundamental a promoção da convivência entre os acadêmicos dos diversos cursos, trabalhando a competência socioafetiva tão necessária hoje no mercado de trabalho.

Consonante com esses conceitos e com o objetivo de atender aos novos desafios da Educação Superior, foi desenvolvido o Modelo Acadêmico Kroton Learning System - KLS 2.0, pautado na qualidade e na inovação, com foco na promoção da empregabilidade dos alunos.

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3.1.1 MODELO ACADÊMICO

Tendo em vista a missão, a visão e os valores da IES, que remetem para o objetivo de melhorar a vida das pessoas e ser referência em educação, com ética, respeito e integridade, promovendo o desenvolvimento das pessoas e atuando de forma inovadora e sustentável, o Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Uniderp é organizado e suas matrizes curriculares são configuradas para promover a relação entre as teorias essenciais e a prática profissional, a fim de formar os egressos com as competências necessárias para atenderem às demandas da sociedade e do mercado de trabalho.

Leva-se em conta, nessa perspectiva, a progressiva intelectualização da atividade humana. Atualmente, as atividades de trabalho requerem inteligência, criatividade, preparação cultural, enfim, requerem conhecimento. Ou seja, o conhecimento é um recurso indispensável.

Em concordância com Delors (1999), a Uniderp entende que cada um dos quatro pilares do conhecimento

[...] deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino estruturado, a fim de que a educação apareça como uma experiência global a levar a cabo ao longo de toda a vida, no plano cognitivo, no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e membro da sociedade (UNESCO, 1999).

Tendo como suporte pressupostos teóricos de autores como Perrenoud, Delors e Zabala, em termos práticos, foram desenvolvidas ações para cada um dos pilares que a IES define como conhecimento.

A aprendizagem baseada em conteúdos acumulados é substituída pela visão de que conteúdos não constituem o núcleo de uma proposta educacional, mas representam suporte para o desenvolvimento de competências. Assim, os métodos, as técnicas e as estratégias não são meios no processo de ensinar e aprender, mas se identificam com o próprio exercício das competências, mobilizados pelas habilidades, atitudes e conhecimentos em realizações profissionais.

Por meio da integração entre o SABER, o FAZER, o SER e o CONVIVER, o curso desenvolve nos alunos não apenas uma nova mentalidade para o exercício profissional, mas um conjunto de habilidades procedimentais e atitudinais, que contribuirão para a formação cidadã.

O KLS 2.0 foi concebido para possibilitar a concretização desta proposta. Um modelo integrado com as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), que focaliza a qualidade e a essencialidade dos conteúdos para a formação do perfil profissional desejado. Portanto, a proposta do curso privilegia os conteúdos essenciais que poderão ser aplicados no desenvolvimento das competências necessárias para cada campo de atuação em questão.

O pressuposto é o de que o conteúdo ensinado, por si só, não levará à formação do profissional que se deseja para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. A articulação, a operacionalização e a contextualização são o cerne do processo de aprendizagem para que os conhecimentos construídos e assimilados possam ser colocados em prática de forma eficaz.

Consequentemente, torna-se imperativo que o processo de ensino-aprendizagem forneça ao aluno as ferramentas necessárias para que ele possa desenvolver suas competências, a

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partir da articulação de habilidades, tais como: mobilizar o que aprendeu, desenvolver autonomia intelectual diante de um desafio profissional, saber transformar informações em conhecimentos pessoais, fazer análises e sínteses, relacionar aprendizado e tirar conclusões.

A ideia de competência pode ser sintetizada, segundo Moretto (2005), em três aspectos básicos: ideia de pessoa, ser capaz de; a ideia de mobilização, isto é, a capacidade de se mobilizar o que sabe para realizar o que se busca; e a ideia de conhecimento intelectual, a cognição.

O conceito de competência, portanto, está relacionado à sua finalidade, que consiste em abordar e resolver situações complexas. Nesse contexto, o que muda na prática é que as atividades de aprendizagem que antes continham apenas conteúdos conceituais, agora, necessariamente, deverão conter conteúdos procedimentais e atitudinais trabalhados metodologicamente numa proposta relacional dos diferentes conteúdos, atividades de aprendizagem e avaliação.

Para a organização da matriz curricular do KLS 2.0 foi construída uma metodologia, adaptada a partir de uma ferramenta de gestão, denominada Balanced Scorecard (BSC), desenvolvida pelos professores da Harvard Business School (HBS), Robert Kaplan e David Norton.

O BSC Acadêmico é uma adaptação dos conceitos e princípios do Balanced Scorecard para escolha, organização, disponibilização, distribuição e avaliação das competências, habilidades e conteúdos de cada curso ofertado na IES.

Na construção do BSC Acadêmico foram considerados:

PERFIL DO EGRESSO

O curso Arquitetura e Urbanismo da Uniderp se compromete a estruturar e atender um perfil profissional com sólida formação geral e humanística, capacidade de análise, domínio dos conceitos de sua área aliada a uma postura reflexiva e de visão crítica que fomente a capacidade e a aptidão para a aprendizagem autônoma e dinâmica de forma a atender ao mercado de trabalho.

ÁREA DE ATUAÇÃO

A definição de área de atuação possui o intuito de facilitar a apuração das competências e habilidades necessárias para o bom desempenho profissional e não deve ser confundida com local de trabalho. Tornar precisas as áreas de atuação do curso permite selecionar as competências e habilidades necessárias para um profissional especialista na área escolhida, porém generalista e abrangente.

COMPETÊNCIAS GERAIS

Determinam o que o aluno deve conhecer bem para ser capaz de desempenhar suas funções na área de atuação em que está sendo formado.

COMPETÊNCIAS TÉCNICAS

Determinam o que o aluno deve conhecer bem para aplicar métodos, processos e ser capaz de responder às situações concretas encontradas na realidade profissional, por meio da

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concretização da aprendizagem na forma de um produto, tais como maquete, laudo, projeto, procedimento, entre outros.

DISCIPLINA

Representa o nome do componente curricular que agrega toda a estruturação de uma competência.

UNIDADE DE ENSINO

Trata-se das ementas que representam o conjunto de conteúdos.

CONTEÚDO

Desdobramento dos assuntos granulares que devem ser trabalhados para o desenvolvimento das competências previstas.

CLASSIFICAÇÃO DO CONTEÚDO

Determina se o conteúdo é teórico ou prático (aquele que exige roteiros de aulas práticas e vivências em laboratórios específicos/campo).

CARGA HORÁRIA DO CONTEÚDO

Definição de carga horária para cada conteúdo contemplado.

TIPO DE OFERTA

Modalidade de oferta presencial ou semipresencial (neste caso, exclusivo para curso reconhecido).

CATEGORIZAÇÃO DA DISCIPLINA

Disciplina de fundamento ou profissionalizante

3.1.2 CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR

O processo de concepção e organização da matriz curricular e, consequentemente, das disciplinas que a compõem, segue um percurso particular dentro do KLS 2.0. Esse percurso inicia-se com a definição das Competências que subsidiarão o ensino crítico, reflexivo e criativo, por meio do desenvolvimento de conteúdos curriculares que contemplem saberes fundamentais à construção de um perfil acadêmico e profissional do egresso. Desvia-se o foco da construção da disciplina como elemento fundador resultante no currículo, sem contudo deixar de considerar sua importância no conjunto organizado que compõe a Estrutura de uma Matriz Curricular.

Sendo assim, no contexto do KLS 2.0, as competências podem ser compreendidas como aptidões adquiridas quando da junção e coordenação de conhecimentos, habilidades, valores e atitudes que permitem ao aluno constituir domínio suficiente para exercer, de modo eficaz e eficiente, as atividades requeridas no contexto do trabalho, nas diversas

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áreas de atuação de sua profissão. Essa capacidade de mobilizar recursos cognitivos em resposta às diversas situações determina a seleção das técnicas apropriadas (o fazer associado ao aplicar, às habilidades exigidas pela prática) e suporta a definição dos conteúdos que devem ser ministrados em uma disciplina.

O currículo é visto como conjunto integrado e articulado de situações-meio, didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais, o alvo de controle constitui-se na geração das competências profissionais gerais e específicas. A Uniderp trabalha o currículo por competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos, em que aluno atua como sujeito passivo.

Assume-se, nessa construção, o conceito de que uma disciplina consiste na soma de competências gerais. A derivação da competência geral em seus componentes constitutivos depende, porém, da categorização das disciplinas, a saber: Disciplinas de Fundamentos ou Disciplinas Profissionalizantes.

DISCIPLINAS DE FUNDAMENTOS

Uma disciplina de fundamentos é, como se anuncia, elaborada para abranger as competências e conteúdos que estabelecem as relações de base e subsidiam a posterior imersão em conteúdos de cunho profissional. São alicerces que consolidam a estrutura conceitual necessária para o aluno progredir, englobando conteúdos fundamentais que se interligam aos eixos de formação.

Por meio de conteúdos que orientam a construção do conhecimento, proprocionam ao aluno conhecer e aprender conceitos e contextos para que ele seja capaz de desenvolver as competências profissionalizantes. Uma boa fundamentação conceitual e contextualizada facilitará a aprendizagem dos conteúdos profissionalizantes.

Uma disciplina de fundamentos é, portanto, a base estruturante para que as disciplinas profissionalizantes possam oportunizar o desenvolvimento das competências exigidas durante o exercício profissional.

DISCIPLINAS PROFISSIONALIZANTES

As disciplinas profissionalizantes propiciam o desenvolvimento das competências técnicas exigidas para a atuação do futuro egresso. É nesse momento do seu percurso formativo que o aluno desenvolve o fazer prático, articulando os saberes, as habilidades, técnicas e atitudes que prenunciam a capacidade de responder a situações reais e complexas com os quais os profissionais se deparam cotidianamente. Essa capacidade de aprendizagem e de resposta às situações concretas contribui para o desenvolvimento de atitude profissional, possibilitando a construção dessas experiências em novos saberes, possíveis de serem mobilizados em diferentes contextos.

Uma disciplina profissionalizante depreende de competências gerais e técnicas, bem como de produtos, ou entregas, relacionados ao exercício prático profissional. Os conteúdos que precisam ser ministrados derivam, portanto, da técnica e do produto (Figura 1).

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Figura 1- Disciplinas Profissionalizantes

Competência Geral

CONHECER para ser capaz de ATUAR

PROFISSIONALMENTE, nas diferentes Áreas

de Atuação

Competência Técnica

APLICAR (métodos, processos, técnicas)

para ser capaz de RESPONDER as

situações complexas encontradas na

realidade profissional.

Produto

ENTREGAR(maquete, laudo, projeto), para ser

capaz de SOLUCIONAR problemas.

Conteúdos

TEMAS que orientam a construção do

conhecimento e que constituem a base

mais granular para o processo de ensino e

aprendizagem.

CPTG

A disciplina profissionalizante é, portanto, concebida para atender ao conceito acadêmico do KLS 2.0, por meio de um ambiente de ensino-aprendizagem, com o enfoque na empregabilidade.

3.2 METODOLOGIA: AULA MODELO E MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL

Nos dias de hoje, a educação visa fundamentalmente à preparação para o exercício da cidadania, cabendo ao curso formar acadêmicos com conhecimentos, habilidades, valores, atitudes, ética, e formas de pensar em atuar na sociedade, por meio de uma aprendizagem significativa.

Nessa perspectiva, todas as ações do Curso de Arquitetura e Urbanismo ocorrem no sentido de romper com a perspectiva tradicional e se dirigir para um modelo em que professor e aluno interagem no processo de ensino-aprendizagem, por meio de diferentes canais e procedimentos de ensino, visando que as aprendizagens se tornem significativas.

O principal papel na promoção de uma aprendizagem significativa é desafiar os conceitos já aprendidos, para que se reconstruam de forma mais ampliada. Isso é feito por meio de planejamento, quando se coloca ao aluno um novo desafio, no sentido de buscar formas de provocar instabilidade cognitiva. Dessa forma, planejar uma aula significativa é a primeira etapa da metodologia a ser aplicada, pois representa, em primeira análise, buscar formas criativas e estimuladoras de desafiar as estruturas conceituais dos alunos. Isso é importante, pois, segundo Ausubel (1982), “é indispensável para que haja uma aprendizagem significativa, que os alunos se predisponham a aprender significativamente”.

Neste sentido, busca-se estratégias de ensino-aprendizagem utilizando recursos tais como: mapas conceituais, metodologias baseadas em projetos, tecnologias interativas de ensino, visitas técnicas, aulas práticas de laboratório, estudo de caso, problematização, grupos de verbalização e grupo de observação, metodologias de simulação, oficinas (workshops), aulas expositivas dialogadas, tempestade cerebral, seminários, aprendizagem baseada em problema, etc.

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O Curso de Arquitetura e Urbanismo adota uma metodologia de trabalho que considera o perfil do ingressante, ensejando que cada disciplina ofertada possibilite o desenvolvimento das habilidades e competências projetadas, possibilitando que o egresso tenha o perfil que lhe garanta uma boa empregabilidade. Para tal, a metodologia nasce do planejamento, que propõe novas metodologias, mais atualizadas e condizentes com os perfis dos ingressantes e egressos na atualidade.

Além disso, considerando os diferentes perfis que temos em nossa IES, busca-se contemplar nesse na metodologia a acessibilidade plena.

Entende-se que a acessibilidade plena se remete ao direito assegurado ao público-alvo da educação especial às condições de igualdade no acesso, na permanência e na terminalidade dos estudos na educação superior. Tais condições são promovidas institucionalmente a partir da eliminação do conjunto de barreiras, a saber: arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, nas comunicações e digitais.

A acessibilidade arquitetônica se concretiza por meio do rompimento de barreiras físicas dentro do espaço acadêmico, incluindo a estrutura física da IES, de forma que seus ambientes permitam o desenvolvimento de atividades acadêmicas. Os exemplos mais comuns de acessibilidade arquitetônica são a presença de rampas, banheiros adaptados, elevadores adaptados, piso tátil, entre outras.

A acessibilidade atitudinal está relacionada à capacidade do indivíduo de identificar-se como parte integrante da diversidade, livre de preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações, visto que são as atitudes que impulsionam a remoção de barreiras. Essa acessibilidade ocorre por meio de ações e projetos relacionados à acessibilidade em toda a sua amplitude.

Por meio destas atitudes, a acessibilidade metodológica (também conhecida como pedagógica) é promovida pela eliminação de barreiras por meio de metodologias e técnicas de estudo desenvolvidas pelo docente. É possível notar a acessibilidade metodológica nas salas de aula quando os professores promovem processos pedagógicos, flexibilização do tempo e utilização de recursos para viabilizar a aprendizagem de estudantes com deficiência, como, por exemplo: pranchas de comunicação, texto impresso e ampliado, softwares ampliadores e leitores de tela, comunicação alternativa, aprofundamento de estudos, entre outros recursos, conforme a Resolução VP Acadêmica de Graduação n° 1/2015, que regulamenta o atendimento ao público-alvo da educação especial, por meio do Núcleo de Educação Especial Inclusiva - NUEEI.

A acessibilidade digital e nas comunicações se efetiva por meio das variadas formas de comunicação sem obstáculos, como a língua de sinais, aprofundamento de estudos, uso de programas específicos por intermédio de computadores, bem como a difusão e facilidade no uso de novas tecnologias, mecanismos digitais e de tecnologias assistivas. Para garantir a contratação e gestão do Intérprete o NUEEI disponibiliza para as unidades o Manual de orientações para Gestão do Intérprete da Libras e a Declaração para solicitação de intérprete da Libras.

Além das orientações para a contratação dos intérpretes da Libras e, atentos à formação do professor e a familiarização com o contexto dos alunos, a IES oferece curso de capacitação em Educação Inclusiva e em Libras, oportunizando o contato e a difusão da Língua Brasileira de Sinais.

Essas orientações contribuem para a eliminação de barreiras comunicacionais.

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O Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao público-alvo da educação especial no Curso de Arquitetura e Urbanismo é realizado pelo NUEEI, composto por profissionais da área da Educação Especial, que conta com a participação colaborativa de outros profissionais do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), responsável pelo atendimento local na IES, composto por um representante dos coordenadores, um representante docente, um representante do Corpo técnico-administrativo e um representante da CPA.

O procedimento metodológico para execução das aulas considera o que determina o Kroton Learning System, sobre cujos princípios, fundamentação e evolução foram descritos no item 3.1.1.

3.2.1 AULA MODELO

Em sintonia com os conceitos acadêmicos adotados, o Curso de Arquitetura e Urbanismo vem buscando estratégias de ensino-aprendizagem por meio de metodologias ativas que desenvolvam competências e habilidades necessárias ao egresso que se quer formar, como possibilidade de desenvolvimento do pensamento, da autoanálise e da autoaprendizagem.

Por meio de situações propostas, didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais, o alvo constitui-se na geração das competências profissionais gerais e técnicas.

Dessa forma, o KLS 2.0 considera que a sala de aula é um espaço de aprendizado dialógico, baseando-se em situações da realidade profissional (SRs) e situações-problema (SPs), que instiguem reflexão e ação.

Nesse sentido, foi criada a Aula Modelo, cujos principais objetivos são:

• Maximizar a eficácia das atividades em sala de aula. • Estruturar o tempo fora da sala de aula para o máximo benefício de aprendizagem. • Criar e manter o espírito de parceria entre alunos e professores.

A Aula Modelo, baseada no conceito Sala de Aula Invertida, compreende três momentos didáticos, a saber:

Pré-aula, momento que antecede a aula, tem por objetivos desafiar, incentivar e estimular o aluno para a aprendizagem, por meio de proposições via webaula (WA), livro didático (LD), objetos de aprendizagem, textos ou outros recursos que o professor julgar relevantes.

Aula mediada, momento em que são desenvolvidas atividades para resolver situações-problema, momento em que as trocas de experiências e conhecimentos são estimuladas.

Pós-aula, momento destinado à realização de atividades e de propor novos desafios a fim de despertar os alunos para novas aprendizagens.

As aulas são planejadas para serem desenvolvidas na seguinte sequência:

Introdução: Levantamento de ideias a partir do assunto que foi proposto na pré-aula.

Desenvolvimento: Desencadeamento do tema e explicação dialógica do assunto pelo professor.

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Conclusão: Nessa etapa o professor deve fazer uma síntese geral do assunto, retomando os pontos mais importantes, e questionando os alunos para perceber como a aprendizagem está se processando.

O professor, tendo o Plano de Ensino como referência, estrutura a sua aula modelo e disponibiliza, juntamemnte com o Plano de Ensino, no Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA, apresentando uma sequência sistematizada do que deve ser desenvolvido em sala de aula, tais como: os conteúdos, os textos, os exercícios e/ou as atividades a serem realizadas.

Os materiais sugeridos pelo professor não devem se limitar apenas ao assunto que será abordado, devem também permitir ao aluno o estudo aprofundado do tema.

Todo o material e as atividades de aprendizagem utilizadas ficarão disponíveis para o aluno durante todo o tempo de sua formação. Assim, a qualquer momento, o aluno poderá revisar o tema estudado e, a cada semestre, terá à sua disposição não apenas os materiais e atividades de aprendizagem daquele semestre, mas também os de todos os semestres já cursados.

Resumidamente, a Aula Modelo está representada pela figura abaixo (Figura 2):

Figura 2- Aula Modelo

Esse modelo parte do pressuposto de que o conhecimento não deva ocorrer apenas ao tempo previsto para a duração das aulas, conforme determina a Resolução nº 3/2007 e no Parecer CNE/CES nº 261/2006, que define que

Cabe às Instituições de Educação Superior, respeitado o mínimo dos duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, a definição da duração da atividade acadêmica ou do trabalho discente efetivo que compreenderá:

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I. preleções e aulas expositivas;

II. atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das licenciaturas.

Deste modo, o aluno desenvolve, no mínimo, 60 minutos de atividades acadêmicas efetivas, 50 minutos de aula e 10 minutos de atividades orientadas compreendidas entre a pré-aula e a pós-aula. Todo o conteúdo é planejado pelo professor da disciplina, promovendo uma inter-relação entre os tempos didáticos e, consequentemente, viabilizando o desenvolvimento do aluno. Neste cenário, o professor está presente em todo o processo orientando, auxiliando e intermediando o processo de ensino-aprendizagem.

É importante ressaltar que para a Aula Modelo foi estruturado um material didático baseado na sistematização conceitual e no ensino fundamentado na problematização, que possiilita ao aluno o desenvolvimento do pensamento crítico e a aplicação dos conhecimentos em situações práticas e reais. Os materiais didáticos visam potencializar o processo ensino-aprendizagem por meio de livro didático, webaula, roteiro de aulas práticas, entre outros. Para além desses materiais, o professor pode, se julgar necessário, agregar novos recursos e materiais que contribuirão com o desenvolvimento da disciplina. As disciplinas que não possuem Material Didático também terão os três momentos didáticos planejados e aplicados pelo professor da disciplina.

Em uma disciplina de fundamento, a problematização do conteúdo é realizada a partir de sua competência e dos resultados geradores de aprendizagem. Já para uma disciplina profissionalizante, a problematização do conteúdo é realizada a partir da competência técnica e do produto.

Resumindo, a metodologia adotada pelo KLS 2.0 pode ser representada por meio da aula modelo e pelos materiais adotados, conforme figura abaixo.

Figura 3 - Tempos Didáticos

MET

OD

OLO

GIA

Pré-Aula

Sistematização de conceitos.

Deve ser provocativa e despertar o interesse do aluno no conteúdo.

Webaula, roteiro do vídeo, livro didático e atividades diagnósticas.

Aula Mediada

Resolução de situação-problema.

Plano de aula e roteiros de aula prática (quando a disciplina exigir CH prática).

Pós-Aula

Aprofundamento por meio de atividades.

Preparação para a aula seguinte.

Atividade de aprendizagem.

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Por fim, a metodologia adotada, em consonância com o modelo acadêmico, promove ações de ensino-aprendizagem para desenvolver as competências necessárias para a empregabilidade dos seus alunos.

Sabe-se que entre os principais desafios da era contemporânea é que os jovens sejam protagonistas de seu próprio desenvolvimento e de suas comunidades, uma das abordagens adotadas passa pelo desenvolvimento de competências socioemocionais. Nesse processo, aprende-se a colocar em prática as atitudes e habilidades que possibilitarão ao aluno controlar suas emoções, alcançar objetivos, demonstrar empatia, manter relações sociais positivas e tomar decisões de maneira responsável.

Dessa forma, com base nos quatro pilares da educação - aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver -, a Universidade prepara os alunos não apenas para o aprendizado dos conteúdos curriculares, mas também a serem pessoas colaborativas e críticas, preparadas para desenvolver uma atividade profissional.

3.2.2 MATERIAL DIDÁTICO

O material didático da Uniderp é um recurso pedagógico relevante, o qual auxilia o processo de ensino-aprendizagem e materializa o ensino por competências. A cada aula, correspondente a uma seção do material, o conteúdo é abordado de forma contextualizada e exemplificada numa situação-problema (SP). Isso exige que o aluno compreenda e mobilize os conteúdos teóricos para análise, síntese e aplicação deles na resolução de um problema, viabilizando e reforçando o desenvolvimento das competências almejadas no perfil profissional do egresso.

Para o corpo docente são disponibilizados planos de aulas e roteiros para as aulas práticas, contendo orientações de didática de ensino do conteúdo e técnicas de mediação para resolução da situação-problema (SP). Tais materiais auxiliam o planejamento do professor em relação à aula, permitindo a avaliação contínua e formativa da aprendizagem em sala de aula, como também estimulam a autonomia do professor em sala de aula, permitindo a flexibilidade e interdisciplinaridade, focando nas necessidades locorregionais de seus discentes.

Dessa forma, por meio dos materiais didáticos busca-se desenvolver o pensamento crítico dos alunos e as competências profissionais para a resolução de problemas, as quais são cada vez mais exigidas pelos empregadores.

A produção dos materiais didáticos segue etapas rigorosas de qualidade que são organizadas por processos que interligam uma cadeia que tem como princípio a elaboração, posteriormente a editoração e, por fim, a disponibilização do material ao aluno no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).

Esta construção tem o BSC do curso como documento norteador para promover a transformação do conteúdo em material didático, buscando oferecer todos os elementos necessários, compatibilizando com aprofundamento e coerência, aliando teoria e prática por meio das situações-problema apresentadas ao longo do material.

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O material didático oferecido ao aluno da IES também é pensado de acordo com os requisitos de acessibilidade necessários para a inclusão do público-alvo da Educação Especial, a saber, pessoas com: · deficiência; · transtornos globais do desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger, Transtorno Desintegrativo da Infância) · altas habilidades/superdotação Para tanto, há materiais compatíveis com leitores de tela e textos com fonte ampliada, vídeos com janela da Libras e, quando solicitado, a disponibilização de recursos e adaptações específicas. A IES disponibiliza auxílio de ledor/transcritor, intérprete da Libras, equipamentos (computador com software leitor de tela, scanner* para digitalização e conversão de texto em áudio), além de formação continuada para o corpo docente e colaboradores, a fim de contribuir com o processo de inclusão dos alunos por meio de ações para atender os espectros de acessibilidade metodológica, atitudinal, programática, digital e nas comunicações em busca da acessibilidade plena.

3.3 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO

Partindo do princípio de que o aluno ingressa no Ensino Superior principalmente para ter empregabilidade, o Curso de Arquitetura e Urbanismo da Uniderp, por meio do KLS 2.0, se preocupa com uma formação do profissional-cidadão competente e capacitado a ingressar e manter-se no mercado de trabalho, desenvolvendo-se com eficiência e eficácia na área que escolheu atuar.

Para a formação desse egresso, a proposta de organização curricular é realizada em função das competências que os acadêmicos precisam desenvolver, respeitando-se as aprendizagens, conhecimentos e as construções adquiridas anteriormente.

Nessa proposta, a elaboração do currículo tem como referência o perfil do egresso. É esse perfil que orientará a definição das áreas de atuação, a composição das competências a serem desenvolvidas e, consequentemente, o conjunto de elementos que contribuirão para se estabelecer as conexões necessárias.

Compreendendo que as competências permitem mobilizar conhecimentos para enfrentar determinadas situações, as atividades de aprendizagem vão além dos conteúdos conceituais, abrangendo também os conteúdos procedimentais e atitudinais, que garantirão o perfil profissional do egresso que se deseja formar.

As competências a serem trabalhadas no curso estão de acordo com as respectivas Diretrizes Curriculares Nacionais - DCNs e têm como foco o que o egresso necessita conhecer bem para ser capaz de desenvolver suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissãoNeste contexto, o egresso deve ter como pressupostos essenciais o compromisso de atuar no contexto socioeconômico e político do país, sendo um profissional e cidadão comprometido com os interesses e desafios da sociedade contemporânea e capaz de acompanhar a evolução científica e tecnológica da sua área de atuação, mantendo adequado padrão de ética profissional, conduta moral e respeito ao ser humano.

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Considerando as concepções filosóficas e educacionais, os objetivos formativos da IES, sua missão, visão, valores, e os preceitos dispostos no seu PDI; a Unidderp busca que os egressos de todos os seus cursos superiores, sejam profissionais que

tenham competência técnica e tecnológica em sua área de atuação;

sejam capazes de se inserir no mundo do trabalho de modo compromissado com o desenvolvimento regional sustentável;

tenham formação humanística e cultura geral integrada à formação técnica, tecnológica e científica;

atuem com base em princípios éticos e de maneira sustentável;

saibam interagir e aprimorar continuamente seus aprendizados a partir da convivência democrática com culturas, modos de ser e pontos de vista divergentes; e

sejam cidadãos críticos, propositivos e dinâmicos na busca de novos conhecimentos.

No âmbito do curso, a Resolução nº 2, de 17 de junho de 2010, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo, alterando dispositivos da Resolução CNE/ CES nº 6/2006, em seu Art 4º diz

O curso de Arquitetura e Urbanismo deverá ensejar condições para que o futuro egresso tenha como perfil: I - sólida formação de profissional generalista; II - aptidão de compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade, com relação à concepção, organização e construção do espaço interior e exterior, abrangendo o urbanismo, a edificação e o paisagismo; III - conservação e valorização do patrimônio construído; IV - proteção do equilíbrio do ambiente natural e utilização racional dos recursos disponíveis.

Em alinhamento com o disposto na referida Resolução e, também com a LEI Nº 12.378, de

31 de dezembro de 2010, que regulamentou o exercício da Arquitetura e Urbanismo; criou o

Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil CAU/BR e os Conselhos de Arquitetura e

Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal CAUs; considerando os pressupostos

assumidos pela Faculdade, e mediante o conjunto de conhecimentos que serão

internalizados ao longo do Curso de Arquitetura e Urbanismo; busca-se que os seus

egressos tenham o perfil de profissionais generalistas, aptos a analisar, interpretar e agir em

situações pertinentes à Arquitetura e Urbanismo, a partir de atitudes críticas, reflexivas e

éticas, pois adquiriram habilidades suficientes para, eticamente, atuar

projetando e acompanhando a execução de edificações, conjuntos arquitetônicos e monumentos, arquitetura paisagística e de interiores;

realizando o planejamento físico, local, urbano e regional;

elaborando orçamentos, garantindo a padronização, realizando a mensuração e o controle da qualidade;

acompanhando a instalação, montagem, operação, reparo e manutenção de obras;

executando desenho técnico;

responsabilizando-se por análise, experimentação, ensaio, divulgação e produção técnica especializada.

coordenando e supervisionando equipes de trabalho;

realizando estudos de viabilidade técnico-econômica;

executando e fiscalizando obras e serviços técnicos;

efetuando vistorias, perícias e avaliações; e

emitindo laudos e pareceres.

Considerando as habilidades e competências desenvolvidas ao longo do Curso e seu perfil profissiográfico; o arquiteto formado pela Universidade Anhanguera-Uniderp poderá atuar nas áreas descritas no item: 3.3.2 – BSC Acadêmico do curso de Arquitetura e Urbanismo.

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3.3.1 ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS

A Política de Empregabilidade formaliza a atuação da Uniderp quanto à promoção da inserção de seus alunos e ex-alunos no mercado de trabalho, o que afirma o compromisso em desenvolver a empregabilidade de seus alunos, por meio da promoção de sua qualificação profissional, especificamente nos seguintes aspectos:

a) Promover a inserção dos alunos e ex-alunos no mercado de trabalho, por meio da intermediação de emprego e do desenvolvimento de sua empregabilidade;

b) acompanhar a evolução profissional dos egressos;

c) entender o impacto do Ensino Superior na vida profissional dos alunos; e

d) buscar atender aos requisitos de qualificação profissional do mercado.

Esses objetivos são coerentes com a missão de “Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, gerando valor de forma sustentável”.

Integrante dessa política, o Canal Conecta é um portal web, criado para aproximar alunos e ex-alunos dos empregos disponíveis na região, de forma rápida, fácil e objetiva, bem como auxiliar as empresas na indicação dos melhores profissionais, de acordo com suas demandas mercadológicas atuais.

Totalmente gratuita e inédita, a ferramenta permite às empresas a divulgação de suas vagas em aberto, incluindo estágio, visualização de currículos, agendamento de entrevistas e, ainda, a gestão de seus processos seletivos até a contratação do candidato.

Os alunos e ex-alunos formados na Universidade Anhanguera-Uniderp poderão se candidatar para novas vagas, acompanhar o processo seletivo, acessar conteúdos sobre carreira, empreendedorismo e mercado, para auxiliar no crescimento profissional e desenvolvimento individual. A plataforma indicará cursos livres de curta duração a preços acessíveis, com o intuito de ampliar seu potencial competitivo e preparar-se para as oportunidades de empregabilidade.

Por meio de algoritmos estatísticos, o sistema do Canal Conecta faz o cruzamento de dados dos candidatos mais indicados para cargos das empresas inscritas e consolida todo e qualquer tipo de vaga, para estudantes do ensino técnico até egressos que já possuem pós-graduação.

A ferramenta auxiliará na gestão da carreira do aluno por tempo indeterminado, atuando como parceira da área de RH das empresas, estabelecendo uma relação com entidades de classe e empresas locais. Dessa forma a IES restabelece também seu compromisso com a responsabilidade social e com a cidadania no local onde está inserida.

Por meio do acesso ao Canal Conecta, o aluno ou egresso registrado receberá mensagens e newsletters. Com isso, o ex-aluno poderá continuar a fazer parte da vida da instituição, além de conhecer as possibilidades de continuação de seus estudos no âmbito da instituição.

As pesquisas de empregabilidade, ao abranger também egressos, permitem conhecer a evolução do desempenho dos alunos em suas carreiras e, assim, entender os efeitos da formação superior sobre suas vidas, retroalimentando as decisões no âmbito da IES.

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Tal pesquisa permite um acompanhamento sistêmico e periódico de alunos e ex-alunos da Uniderp, subsidiando análises de evolução salarial, índice de ocupação, relação entre ocupação e formação recebida, importância das atividades acadêmicas para a inserção no mercado, entre outras.

3.3.2 BSC ACADÊMICO DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

Considerando o perfil, as competências gerais e técnicas, o profissional formado poderá atuar nas seguintes áreas profissionais:

Conforto, Estrutura e Topografia

Desenho e Meios de Representação e Expressão

Estética, História e Teoria

Gestão, Planejamento, Operações e Tecnologia

O BSC do curso de Arquitetura e Urbanismo está demonstrado abaixo:

PERFIL DO EGRESSO

Arquiteto e Urbanista generalista e humanista, com senso crítico, apto a agir, eticamente,

respondendo as necessidades de abrigo da sociedade, projetando e acompanhando a

execução de edificações, conjuntos arquitetônicos e monumentos, arquitetura paisagística e

de interiores, bem como realizando o planejamento físico, local, urbano e regional,

valorizando o patrimônio histórico, considerando o equilíbrio do ambiente natural e a

utilização sustentável dos recursos disponíveis.

CICLO BÁSICO DE FORMAÇÃO

Conhecer os fundamentos e a aplicabilidade de saberes de estética e história das artes,

estudos sociais, econômicos e ambientais, criação em desenho e meios de representação e

expressão, para formarem o embasamento teórico necessário para o desenvolvimento das

competências técnicas profissionais previstas para Arquitetura e Urbanismo.

CICLO PROFISSIONALIZANTE

CONFORTO,

ESTRUTURA E

TOPOGRAFIA

DESENHO E MEIOS

DE

REPRESENTAÇÃO

E EXPRESSÃO

ESTÉTICA,

HISTÓRIA E

TEORIA

GESTÃO,

PLANEJAMENTO,

OPERAÇÕES E

TECNOLOGIA

Atuar como

profissional de

Arquitetura,

Urbanismo e

Paisagismo com

domínio técnico a

respeito das

Atuar nas atividades de

criação de Arquitetura,

Urbanismo e

Paisagismo, quanto aos

seus aspectos sociais,

culturais, ambientais,

éticos, técnicos e

Atuar nas

atividades

relacionadas,

com base

fundamentas de

estética, história

e teoria das

Atuar como profissional

da Arquitetura,

Urbanismo e

Paisagismo,

desenvolvendo

atividades de

planejamento e

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questões de

conforto, estrutura

e topografia,

considerando o

equilíbrio do

ambiente natural e

a utilização

sustentável dos

recursos

disponíveis.

estéticos. artes, e com

competência para

a criação de

projetos

arquitetônicos,

urbanísticos e

paisagísticos.

operações de

edificações, paisagismo

e planejamento urbano,

a partir dos estudos de

tecnologias

relacionadas à área de

atuação.

DISCIPLINAS DISCIPLINAS DISCIPLINAS DISCIPLINAS

Conforto Ambiental: Acústico e Lumínico

Conforto Ambiental: Térmico

Fundamentos de Topografia

Geometria Descritiva Aplicada à Arquitetura II

Sistemas Estruturais I

Sistemas Estruturais II

Trabalho Final de Graduação I

Trabalho Final de Graduação II

Atelier de Projeto de Arquitetura I

Desenho Arquitetônico

Geometria Descritiva Aplicada à Arquitetura I

Maquete

Oficinas de Expressão e Representação

Trabalho Final de Graduação I

Trabalho Final de Graduação II

Arquitetura Brasileira

Ecologia Urbana

Estética e História da Arte

História e Teoria da Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo I

História e Teoria da Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo II

História e Teoria da Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo III

Técnicas Retrospectivas, Restauração e Patrimônio Histórico

Trabalho Final de Graduação I

Trabalho Final de Graduação II

Urbanismo I

Urbanismo II

Urbanismo III

Arquitetura e Urbanismo I

Arquitetura e Urbanismo II

Atelier de Projeto de Arquitetura II

Atelier de Projeto de Arquitetura III

Atelier de Projeto de Arquitetura IV

Atelier de Projeto de Arquitetura V

Atelier de Projeto De Arquitetura VI

Atelier de Projeto de Arquitetura VII

Atelier de Projeto De Arquitetura VIII

Conforto Ambiental: Térmico

Desenho Arquitetônico

Ética, Política e Sociedade

Geometria Descritiva Aplicada à Arquitetura II

Homem, Cultura e Sociedade

Informática Aplicada à Arquitetura e Urbanismo I

Informática Aplicada à Arquitetura e Urbanismo II

Infraestrutura Urbana

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Instalações Elétricas de Baixa Tensão

Instalações Hidrossanitárias

Introdução ao Projeto de Arquitetura e Urbanismo

Maquete

Paisagismo

Planejamento Urbano e Regional

Resistência dos Materiais

Tecnologia das Construções I

Tecnologia das Construções II

Trabalho Final de Graduação I

Trabalho Final de Graduação II

Quadro 4 - BSC Acadêmico

O BSC ainda elenca as competências que o aluno terá desenvolvido com a conclusão dos conteúdos presentes no curso de Arquitetura e Urbanismo:

ARQUITETURA BRASILEIRA Competência geral: Conhecer a teoria e a história da arquitetura, do urbanismo e do paisagismo brasileiros.

ARQUITETURA E URBANISMO I Competência geral: Conhecer os fundamentos da formação de jardim com plantas ornamentais para elaboração de projeto paisagístico de jardins ornamentais.

ARQUITETURA E URBANISMO II Competência geral: Conhecer os fundamentos e os elementos para criação de projeto de Arquitetura de Interiores.

ATELIER DE PROJETO DE ARQUITETURA I Competência geral: Conhecer os fundamentos e as técnicas para análise introdutória para criação de projeto arquitetônico e urbanístico, de plantas baixa, de cobertura e de cortes e fachadas em projetos arquitetônicos e urbanísticos.

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Competência técnica: Conhecer os fundamentos e as técnicas de plantas baixa, de cobertura e de cortes e fachadas em projetos arquitetônicos e urbanísticos. Conhecer os fundamentos e as técnicas para análise introdutória para criação de projeto arquitetônico e urbanístico. ATELIER DE PROJETO DE ARQUITETURA II Competência geral: Conhecer as técnicas para a prática de análise de informações iniciais e para a criação de projetos arquitetônicos e urbanísticos. Competência técnica: Conhecer as técnicas para a prática de análise de informações iniciais de um projeto arquitetônico/urbanístico. Conhecer as técnicas para a prática de criação de projetos arquitetônicos e urbanísticos. ATELIER DE PROJETO DE ARQUITETURA III Competência geral: Conhecer as técnicas da prática da análise de edificações e aplicabilidade das normas de acessibilidade em projetos de Arquitetura e Urbanismo.

Competência técnica: Conhecer as técnicas da prática da análise de edificações. Conhecer as técnicas da prática de normas de acessibilidade em projetos de arquitetura e urbanismo. ATELIER DE PROJETO DE ARQUITETURA IV Competência geral: Conhecer as técnicas para a prática de levantamento de necessidade de melhorias arquitetônicas e elaboração de plantas de ambientes. Competência técnica: Conhecer os métodos para levantamento de necessidade de melhorias nos processos arquitetônicos.

Conhecer técnicas para a elaboração de plantas de ambientes específicos.

ATELIER DE PROJETO DE ARQUITETURA V Competência geral: Conhecer a prática profissional de análise físico-ambiental de terrenos e entorno e a elaboração de partido para ajustes e elaboração de memorial e criação de projeto arquitetônico, urbanístico e paisagístico. Competência técnica: Conhecer as práticas para elaboração de partido com ajustes e memorial de projeto.

Conhecer os aspectos da análise físico-ambiental de terrenos e entorno.

ATELIER DE PROJETO DE ARQUITETURA VI Competência geral: Conhecer as técnicas para a prática em arquitetura, urbanismo e paisagismo de análise e elaboração de projetos de edificações de alta complexidade. Competência técnica: Conhecer a prática de análise de projetos para edificações de alta complexidade.

Conhecer a prática para elaboração de anteprojeto para edificações de alta complexidade.

ATELIER DE PROJETO DE ARQUITETURA VII

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Competência geral: Conhecer as técnicas da prática para elaboração de projetos de altíssima complexidade e para a criação de anteprojeto, projeto executivo e projetos complementares de Arquitetura. Competência técnica: Conhecer as técnicas para a prática de elaboração de projetos de edificações de altíssima complexidade. Conhecer os métodos para criação de anteprojeto, projeto, projeto executivo e projetos complementares em Arquitetura.

ATELIER DE PROJETO DE ARQUITETURA VIII Competência geral: Conhecer as práticas para diagnóstico e plano de ação para intervenção em Arquitetura. Competência técnica: Conhecer a prática de levantamento e análise de dados para intervenção em Arquitetura

Conhecer o método para elaboração e gerenciamento de Plano de Intervenção

CONFORTO AMBIENTAL: ACÚSTICO E LUMÍNICO Competência geral: Conhecer os conceitos introdutórios de Conforto Acústico e Conforto Lumínico, assim como as respectivas técnicas de medição, propriedades dos materiais e os métodos de tratamento. Competência técnica: Conhecer os conceitos introdutórios de conforto acústico e as técnicas para medição, materiais e tratamento acústico. Conhecer os conceitos introdutórios de conforto lumínico e as técnicas para medição, materiais e tratamento lumínico. CONFORTO AMBIENTAL: TÉRMICO Competência geral: Conhecer os fundamentos e as técnicas para análise das condições térmicas do ambiente, para criação de projeto de conforto térmico em arquitetura e urbanismo. Competência técnica: Conhecer os fundamentos e as técnicas para análise de conforto em relação às condições térmicas do ambiente. Conhecer os fundamentos e as técnicas para criação de projeto de conforto térmico em arquitetura e urbanismo. DESENHO ARQUITETÔNICO Competência geral: Conhecer os fundamentos e as técnicas de desenho arquitetônico. Competência técnica: Conhecer os fundamentos e técnicas sobre cortes, fachadas, escadas e rampas para a criação de desenhos arquitetônicos. Conhecer os fundamentos, técnicas e materiais para plantas de Desenho Arquitetônico. ECOLOGIA URBANA Competência geral: Conhecer e compreender as questões que informam as ações de preservação da paisagem e de avaliação dos impactos no meio ambiente, com vistas ao equilíbrio ecológico e ao desenvolvimento sustentável.

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ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I Competência geral: Conhecer os métodos, as exigências e normas legais, as orientações do regulamento para planejamento e execução de estágio curricular supervisionado em Arquitetura e Urbanismo. Competência técnica: Conhecer os métodos para planejamento e execução de estágio curricular supervisionado em Arquitetura e Urbanismo.

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II Competência geral: Conhecer os métodos, as exigências e normas legais, as orientações do regulamento para planejamento e execução de estágio curricular supervisionado em Arquitetura e Urbanismo, de forma a possibilitar a integração dos conhecimentos do curso e a comparação com a prática profissional. Competência técnica: Conhecer os métodos para planejamento e execução de estágio curricular supervisionado em Arquitetura e Urbanismo.

ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE Competência geral: Conhecer os fundamentos teóricos e aspectos históricos sobre estética e arte na perspectiva da filosofia das artes.

ESTUDOS SOCIAIS E ECONÔMICOS Competência geral: Conhecer os fundamentos e aspectos das questões sociais e econômicas em estudos de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo, para elaboração de projetos executivos, de restauro e de intervenção urbana e rural.

ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE

Competência geral: Conhecer as relações entre a filosofia, a ética e a política.

FUNDAMENTOS DE TOPOGRAFIA Competência geral: Conhecer os fundamentos sobre Topografia e as técnicas de análise topográfica do solo e definições para execução de obra como determinação de platôs, taludes e rampas. Competência técnica: Conhecer as técnicas de análise do solo, determinação de platôs, taludes e rampas e as técnicas para a preparação do terreno para execução da obra. Conhecer os fundamentos introdutórios de Topografia e as técnicas de análise topográfica do solo. GEOMETRIA DESCRITIVA APLICADA À ARQUITETURA I Competência geral: Conhecer os fundamentos de Geometria Descritiva aplicada às atividades de projetos de Arquitetura e Urbanismo.

GEOMETRIA DESCRITIVA APLICADA À ARQUITETURA II

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Competência geral: Conhecer os fundamentos de Geometria Descritiva e sua aplicabilidade em projetos de Arquitetura e Urbanismo.

HISTÓRIA E TEORIA DA ARQUITETURA, URBANISMO E PAISAGISMO I Competência geral: Conhecer a origem e os aspectos da Arquitetura, conforme a evolução das civilizações.

HISTÓRIA E TEORIA DA ARQUITETURA, URBANISMO E PAISAGISMO II Competência geral: Conhecer a teoria e a história da arquitetura, do urbanismo e do paisagismo, considerando sua produção no contexto social, cultural, político e econômico e tendo como objetivo a reflexão crítica e a pesquisa.

HISTÓRIA E TEORIA DA ARQUITETURA, URBANISMO E PAISAGISMO III Competência geral: Conhecer os aspectos históricos da Arquitetura, do Urbanismo e do Paisagismo e a evolução considerando as mudanças sócio-culturais.

HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE Competência geral: Conhecer as diversas correntes teóricas que explicam o homem, a vida em sociedade e as diversas formas de explicação da realidade social.

INFORMÁTICA APLICADA À ARQUITETURA E URBANISMO I Competência geral: Conhecer as definições e as técnicas para criação de projeto arquitetônico e urbanístico em aplicativo CAD e para configurar a plotagem. Competência técnica: Conhecer as definições e as técnicas para criação de desenho e projeto arquitetônico e urbanístico em aplicativo CAD. Conhecer os métodos e critérios para criação de projetos arquitetônicos e urbanísticos em CAD e para configuração da plotagem. INFORMÁTICA APLICADA À ARQUITETURA E URBANISMO II Competência geral: Conhecer os fundamentos e técnicas de aplicabilidade de software para projetos 3D e o uso de suas ferramentas.

Competência técnica: Conhecer os conceitos e as técnicas para criação de projeto em 3D.

Conhecer os conceitos e as técnicas para layout e plotagem de projetos gráficos em PDF.

INFRAESTRUTURA URBANA Competência geral: Conhecer os fundamentos e aspectos da Infraestrutura Urbana e as metodologias de pesquisa em planejamento urbano e regional, bem como a compreensão dos sistemas de infraestrutura e de trânsito, necessários para a concepção de estudos, análises e planos de intervenção no espaço urbano, metropolitano e regional. Competência técnica: Conhecer os aspectos da infraestrutura urbana e seus subsistemas de mobilidade, transporte e saneamento. Conhecer os aspectos da infraestrutura urbana e seus subsistemas de sistema viário e drenagem urbana.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO Competência geral: Conhecer os principais conceitos sobre instalações elétricas de baixa tensão, bem como os fundamentos da luminotécnica e os principais dispositivos de proteção contra descargas atmosféricas. Competência técnica: Conhecer a aplicação dos conceitos básicos relacionados aos projetos de instalação elétrica de baixa tensão.

Conhecer as técnicas para aplicação de soluções de luminotécnica. Conhecer os fundamentos e técnicas para proteção contra descargas atmosféricas e os sistemas de aterramento e capacitar o aluno para análise, concepção e dimensionamento de instalações elétricas no tocante às descargas atmosféricas.

INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS Competência geral: Conhecer e desenvolver habilidades e competências relacionadas ao conhecimento das formas de escoamento de fluidos nos principais condutos. Competência técnica: Conhecer e ser capaz de utilizar, desenvolver e projetar componentes e sistemas para distribuição de água fria. Conhecer e ser capaz de utilizar, desenvolver e projetar componentes e sistemas para distribuição de água quente e gás combustível para uso doméstico. Conhecer e ser capaz de utilizar, desenvolver e projetar sistemas para coleta e transporte de águas pluviais . Conhecer e ser capaz de utilizar, desenvolver e projetar sistemas para coleta e tratamento de efluentes domésticos INTRODUÇÃO AO PROJETO DE ARQUITETURA E URBANISMO Competência geral: Conhecer os fundamentos de Projeto Arquitetônico e Urbanístico e sua análise de viabilidade, considerando os fatores de custo, de durabilidade, de manutenção e de especificações, bem como os regulamentos legais, de modo a satisfazer as exigências culturais, econômicas, estéticas, técnicas, ambientais e de acessibilidade dos usuários. Competência técnica: Conhecer os fundamentos introdutórios sobre Projeto Arquitetônico e Urbanístico e as técnicas de coleta de dados. Conhecer os métodos para a análise dos dados coletados, para a elaboração do planejamento, a criação do projeto o desenvolvimento das especificação do Projeto Arquitetônico e Urbanismo. MAQUETE Competência geral: Conhecer as técnicas e análises necessárias para confecção de Maquete de Arquitetura e Urbanismo.

METODOLOGIA CIENTÍFICA

Competência geral: Conhecer Técnicas e métodos de Pesquisa Científica

OFICINAS DE EXPRESSÃO E REPRESENTAÇÃO Competência geral: Conhecer os fundamentos de desenho, escala, luz, contraste, linhas e planta de Arquitetura e Urbanismo.

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PAISAGISMO Competência geral: Conhecer os fundamentos, os métodos de pesquisa de campo e as técnicas para elaboração de projeto Paisagístico. Competência técnica: Conhecer as técnicas e a legislação para a elaboração de projetos Paisagísticos detalhados e a previsão orçamentária.

Conhecer os métodos para levantamento de dados para projeto paisagístico.

PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL Competência geral: Conhecer os aspectos do Planejamento Urbano e Regional.

Competência técnica: Conhecer os aspectos do planejamento rural.

Conhecer os aspectos do planejamento urbano.

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Competência geral: Conhecer e executar cálculos para determinar os esforços internos , as tensões e as deformações nos materiais sujeito a cargas e através destes cálculos definir o comportamento mecânico e de resistência dos mateirias e o material mais adequado ao uso.

SISTEMAS ESTRUTURAIS I Competência geral: Conhecer os conceitos, aspectos e aplicabilidade do concreto armado em edificações.

Competência técnica: Conhecer a aplicabilidade do concreto armado.

Conhecer os aspectos do concreto armado.

SISTEMAS ESTRUTURAIS II Competência geral: Conhecer a tecnologia dos materiais, elementos e produtos do sistema de construção. Competência técnica: Conhecer as especificidades e utilização de aço em sistemas construtivos e estruturais.

Conhecer as especificidades e utilização de madeira em sistemas construtivos e estruturais.

TÉCNICAS RETROSPECTIVAS, RESTAURAÇÃO E PATRIMÔNIO HISTÓRICO Competência geral: Conhecer os fundamentos, as técnicas e os métodos para diagnóstico de intervenção em área de patrimônio histórico e elaboração de projeto de restauro.

Competência técnica: Conhecer as técnicas para elaboração de projeto arquitetônico, urbanístico e paisagístico de restauro de patrimônio histórico.

Conhecer os métodos para diagnóstico para restauro de patrimônio histórico.

TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I

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Competência geral: Conhecer os materiais de construção disponíveis, as etapas construtivas necessárias a materialização de um projeto, as técnicas construtivas e detalhamentos vinculados à construção civil convencional e sobre a construção industrializada, objetivando capacitar o aluno a definir quais materiais utilizar para alcançar as metas e objetivos do projeto e criar novas formas de utilização desses materiais. Competência técnica: Conhecer e aplicar os estudos preliminares imprescindíveis nas obras de construção civil que engloba estudos de custo, de gestão de qualidade, de necessidades do cliente, limpeza do terreno, levantamento topográfico e nivelamento do terreno. Conhecer e estar apto a escolher e especificar os componentes para revestimentos, pintura e as patologias nas obras de construção civil. Conhecer e ser capaz de utilizar as técnicas de terraplanagem, sondagem, fundação, impermeabilização e drenos. Competência técnica: Conhecer os principais componentes e técnicas utilizadas para alvenaria, construção de forro e coberturas e esquadrias.

TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES II Competência geral: Conhecer e adquirir conhecimentos referentes a dimensionamento de instalações prediais na construção civil, no que tange instalações hidráulicas, sanitárias, elétrica e lógica e adquirir conhecimentos sobre controle tecnológico de materiais de construção civil. Competência técnica: Conhecer e saber aplicar o controle tecnológico em materiais e instalações na construção civil. Conhecer e saber aplicar os conceitos, dimensionamento e instalação de equipamentos e instalação sanitária na construção civil. Conhecer e saber aplicar os conceitos, dimensionamento e instalação de equipamentos e sistemas hidráulicos na construção civil. Conhecer e saber aplicar os conceitos, dimensionamento e montagem de instalação elétrica e lógica na construção civil.

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I Competência geral: Conhecer os critérios para as definições metodológicas e conhecer as etapas de elaboração do projeto de conclusão do curso.

Competência técnica: Conhecer as técnicas e métodos para o delineamento do projeto. Conhecer as técnicas e métodos para o desenvolvimento do projeto, compondo a proposta com as etapas do projeto de conclusão do curso. TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO II Competência geral: Conhecer o processo de desenvolvimento do trabalho científico, norteado pelos os critérios da metodologia científica, cumprindo o embasamento teórico dentro do esboço do objeto de estudo. Competência técnica: Conhecer o as características e meios para estruturar o trabalho científico. Conhecer o as características e meios para o desenvolvimento do trabalho científico, e ser capaz de definir os aspectos da metodologia científica, para cumprir o embasamento teórico dentro do esboço do objeto de estudo.

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URBANISMO I Competência geral: Conhecer as técnicas e as metodologias de pesquisa em planejamento urbano e regional, necessários para a concepção de estudos, análises e planos de intervenção no espaço urbano, metropolitano e regional.

Competência técnica: Conhecer as técnicas para diagnóstico urbanístico.

Conhecer os métodos para elaboração de plano urbanístico.

URBANISMO II Competência geral: Conhecer as técnicas, os aspectos e a legislação para elaboração de projeto urbanístico para loteamentos, espaços públicos e privados.

Competência técnica: Conhecer a prática de elaboração de projeto urbanístico para Conhecer os métodos para pesquisa urbanística e as determinações legais para parcelamento de solo.

URBANISMO III Competência geral: Conhecer os aspectos da pesquisa urbanística para intervenção urbana em loteamentos e áreas ocupadas. Competência técnica: Conhecer as técnicas para elaboração de projeto urbanístico com intervenção urbana em áreas loteadas e áreas ocupadas.

Conhecer os métodos para pesquisa urbanística e intervenção urbana

3.4 OBJETIVOS DO CURSO

Os objetivos do Curso de Arquitetura e Urbanismo foram concebidos e implementados buscando uma coerência, em uma análise sistêmica e global, com os seguintes aspectos: perfil profissional do egresso, estrutura curricular e contexto educacional.

Neste contexto, ao se definir o BSC do Curso de Arquitetura e Urbanismo foi definido o perfil profissional do Arquiteto a ser formado pela Universidade Anhanguera-Uniderp e foram delineados os principais objetivos do Curso à luz das DCNS, dispostas na Resolução CNE/ CES Nº 02 de 17 de junho de 2010 .

Assim, o Curso de Arquitetura e Urbanismo da Anhanguera Uniderp tem como OBJETIVO PRINCIPAL:

Formar um arquiteto generalista e humanista, com senso crítico, apto a agir, eticamente, projetando e acompanhando a execução de edificações, conjuntos arquitetônicos e monumentos, arquitetura paisagística e de interiores, bem como realizando o planejamento físico, local, urbano e regional.

Os seguintes OBJETIVOS ESPECÍFICOS foram definidos:

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Atuar como profissional de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo com domínio técnico a respeito das questões de conforto, estrutura e topografia, considerando o equilíbrio do ambiente natural e a utilização sustentável dos recursos disponíveis.;

Atuar nas atividades de criação de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo, quanto aos seus aspectos sociais, culturais, ambientais, éticos, técnicos e estéticos.

Atuar nas atividades relacionadas, com base fundamentas de estética, história e teoria das artes, e com competência para a criação de projetos arquitetônicos, urbanísticos e paisagísticos.

Atuar como profissional da Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo, desenvolvendo atividades de planejamento e operações de edificações, paisagismo e planejamento urbano, a partir dos estudos de tecnologias relacionadas à área de atuação.

3.5. ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura curricular implantada no Curso de Arquitetura e Urbanismo, da Uniderp, busca contemplar, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: flexibilidade, interdisciplinaridade, acessibilidade plena, compatibilidade da carga horária total e articulação da teoria com a prática.

Ao apresentar uma matriz curricular, o Curso tem como preocupação realizar um currículo voltado para o alcance do perfil definido para o profissional, a partir do desenvolvimento das competências previstas no BSC, estabelecidas a partir da Resolução CNE/CES nº 2, de 17 de junho de 2010, que institui as DCNS do Curso de Arquitetura e Urbanismo, tendo em vista o mercado de trabalho e sua articulação com as tendências da profissão na sociedade contemporânea.

3.5.1 MATRIZ CURRICULAR

Em atendimento ao que recomendam as Diretrizes Nacionais para Curso de Arquitetura e Urbanismo, instituídas pela Resolução CNE/CES nº 2, de 17 de junho de 2010, a matriz curricular do Curso Arquitetura e Urbanismo é a seguinte:

Disciplina Semestre Tipo de Oferta CH

Teórica CH

Prática CH

Outros CH

TOTAL

ED - LÓGICA MATEMÁTICA 1º ACO-ED 20 20

HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE 1º DI/INTERATIVA 60 60

ESTUDOS SOCIAIS E ECONÔMICOS 1º PRESENCIAL 60 60

FUNDAMENTOS DE TOPOGRAFIA 1º PRESENCIAL 20 40 60

MAQUETE 1º PRESENCIAL 60 60

OFICINAS DE EXPRESSÃO E REPRESENTAÇÃO

1º PRESENCIAL 60 60

ED - FUNÇÕES 2º ACO-ED 20 20

ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE 2º DI/INTERATIVA 60 60

ATELIER DE PROJETO DE ARQUITETURA I 2º PRESENCIAL 60 60

DESENHO ARQUITETÔNICO 2º PRESENCIAL 60 60

GEOMETRIA DESCRITIVA APLICADA À ARQUITETURA I

2º PRESENCIAL 20 40 60

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INTRODUÇÃO AO PROJETO DE ARQUITETURA E URBANISMO

2º PRESENCIAL 20 40 60

ED - ÁLGEBRA E GEOMETRIA 3º ACO-ED 20 20

ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 3º DI/INTERATIVA 60 60

ATELIER DE PROJETO DE ARQUITETURA II 3º PRESENCIAL 60 60

CONFORTO AMBIENTAL: TÉRMICO 3º PRESENCIAL 30 30 60

GEOMETRIA DESCRITIVA APLICADA À ARQUITETURA II

3º PRESENCIAL 20 40 60

INFORMÁTICA APLICADA À ARQUITETURA E URBANISMO I

3º PRESENCIAL 60 60

ED - GRAMÁTICA 4º ACO-ED 20 20

HISTÓRIA E TEORIA DA ARQUITETURA, URBANISMO E PAISAGISMO I

4º DI/INTERATIVA 60 60

INFRAESTRUTURA URBANA 4º DI/INTERATIVA 60 60

ATELIER DE PROJETO DE ARQUITETURA III 4º PRESENCIAL 60 60

CONFORTO AMBIENTAL: ACÚSTICO E LUMÍNICO

4º PRESENCIAL 30 30 60

INFORMÁTICA APLICADA À ARQUITETURA E URBANISMO II

4º PRESENCIAL 60 60

ED - EMPREGABILIDADE 5º ACO-ED 20 20

HISTÓRIA E TEORIA DA ARQUITETURA, URBANISMO E PAISAGISMO II

5º DI/INTERATIVA 60 60

ATELIER DE PROJETO DE ARQUITETURA IV 5º PRESENCIAL 60 60

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO 5º PRESENCIAL 40 20 60

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 5º PRESENCIAL 40 20 60

TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I 5º PRESENCIAL 40 20 60

ED - EDUCAÇÃO AMBIENTAL 6º ACO-ED 20 20

HISTÓRIA E TEORIA DA ARQUITETURA, URBANISMO E PAISAGISMO III

6º DI/INTERATIVA 60 60

ATELIER DE PROJETO DE ARQUITETURA V 6º PRESENCIAL 60 60

INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS 6º PRESENCIAL 40 20 60

TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES II 6º PRESENCIAL 40 20 60

URBANISMO I 6º PRESENCIAL 40 20 60

ED - POLÍTICAS PÚBLICAS 7º ACO-ED 20 20

ARQUITETURA BRASILEIRA 7º DI/INTERATIVA 60 60

ATELIER DE PROJETO DE ARQUITETURA VI 7º PRESENCIAL 60 60

PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL 7º PRESENCIAL 20 40 60

SISTEMAS ESTRUTURAIS I 7º PRESENCIAL 40 20 60

URBANISMO II 7º PRESENCIAL 40 20 60

ED - DEMOCRACIA, ÉTICA E CIDADANIA 8º ACO-ED 20 20

METODOLOGIA CIENTÍFICA 8º DI/INTERATIVA 60 60

SISTEMAS ESTRUTURAIS II 8º DI/INTERATIVA 60 60

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I 8º ESTÁGIO 160 160

ATELIER DE PROJETO DE ARQUITETURA VII 8º PRESENCIAL 60 60

URBANISMO III 8º PRESENCIAL 20 40 60

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ED - CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE 9º ACO-ED 20 20

ECOLOGIA URBANA 9º DI/INTERATIVA 60 60

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II 9º ESTÁGIO 160 160

ATELIER DE PROJETO DE ARQUITETURA VIII 9º PRESENCIAL 60 60

TÉCNICAS RETROSPECTIVAS, RESTAURAÇÃO E PATRIMÔNIO HISTÓRICO

9º PRESENCIAL 20 40 60

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I 9º TFG 60 60

ARQUITETURA E URBANISMO I 9º TÓPICOS

ESPECIAIS 60 60

ED - RESPONSABILIDADE SOCIAL 10º ACO-ED 20 20

OPTATIVA 10º DI/INTERATIVA 60 60

PAISAGISMO 10º PRESENCIAL 20 40 60

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO II 10º TFG 60 60

ARQUITETURA E URBANISMO II 10º TÓPICOS

ESPECIAIS 60 60

ATIVIDADES COMPLEMENTARES * ACO-EI 200 200

CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS ** ** OPTATIVA

EMPREENDEDORISMO ** ** OPTATIVA

LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS ** ** OPTATIVA

PRÁTICA PROFISSIONAL EM ARQUITETURA **

** OPTATIVA

Tabela 1- Matriz Curricular

3.5.2 INTERDISCIPLINARIDADE

A interdisciplinaridade é uma estratégia de abordagem em que duas ou mais disciplinas podem interagir, estabelecendo relações entre os conteúdos, objetivando proporcionar um conhecimento mais abrangente e contextualizado ao aluno.

Nessa concepção, permanecem os interesses próprios de cada disciplina, porém buscando soluções dos seus próprios problemas através da articulação com as outras disciplinas.

No modelo KLS 2.0 essa articulação se inicia com a escolha das disciplinas de fundamento que embasam as disciplinas profissionalizantes, as quais dão suporte, a partir das competências previstas e desenvolvidas, para a atuação do futuro egresso nas diferentes áreas da profissão.

RESUMO DA CARGA HORÁRIA

Total da Carga Horária Teórica 720

Total da Carga Horária Prática 1.320

Disciplina Interativa 720

Atividades Complementares

ED's 200 400

Outras 200

Total da Carga Horária de TFG 120

Total da Carga Horária de Estágio 320

TOTAL GERAL 3.600

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3.5.3 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR

O princípio da flexibilização da Matriz Curricular do Curso de Arquitetura e Urbanismo é

promover fluidez na oferta dos componentes curriculares e dessa forma possibilitar que

coordenador e professores desenvolvam ações, entendidas como desdobramentos das

competências previstas na matriz curricular, que fortalecem a identidade do curso, a partir

de suas características e necessidades.

Condiderando que o KLS 2.0 é organizado por competências, a flexibilidade para a oferta das disciplinas se potencializa. Significa dizer que a oferta das disciplinas se torna um processo dinâmico, que oportuniza ao aluno um percurso que o desafie e o prepare para o desenvolvimento de uma visão crítica. Rompe-se a barreira da rigidez de oferta, valorizando-se e respeitando-se a articulação entre as disciplinas. Esse dinamismo estimula o trabalho com a diversidade, a interação entre os alunos e a interdisciplinaridade.

Além dessa maleabilidade na oferta e disposição de disciplinas, a flexibilização curricular se efetivará também por meio de componentes acadêmicos, tais como: Disciplinas Optativas, Trabalho Final de Graduação e Atividades Complementares.

Disciplinas Optativas

A disciplina optativa prevista no Curso de Arquitetura e Urbanismo é parte integrante da Matriz Curricular, oportunizando a flexibilização do currículo por meio de um elenco de disciplinas à escolha dos alunos, sendo elas construções sustentáveis, empreendedorismo, libras - língua brasileira de sinais,prática profissional em arquitetura

A disciplina optativa prevista na matriz poderá ser substituída por uma das disciplinas escolhidas, devendo ser cursada com êxito pelos alunos, para o cômputo da carga horária do curso e desenvolvimento das competências nela previstas. As disciplinas previstas no elenco de disciplinas optativas apresentam congruência com as áreas de atuação do egresso e com a legislação vigente, no que se refere à disciplina de Libras - Língua Brasileira de Sinais.

A disciplina Libras, conforme determinam a Lei nº 10.436/2002 e o Decreto nº 5.626/2005, é obrigatória para as licenciaturas e o bacharelado em Fonoaudiologia e optativa para os demais cursos.

Trabalho Final de Graduação

Descrito no item 3.8.

Atividades Complementares

Descritas no item 3.9.

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3.5.4 ACESSIBILIDADE PLENA

Conforme descrito anteriormente a Uniderp preocupa-se com o direito às condições de igualdade no acesso, assegurado ao público-alvo da educação especial, na permanência e na terminalidade dos estudos na educação superior. Tais condições são promovidas institucionalmente a partir da eliminação do conjunto de barreiras, a saber: arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, nas comunicações e digitais.

Para o público-alvo da educação especial, a flexibilização curricular também acontece por meio da ampliação ou redução do tempo de integralização do curso. A ampliação, considera especificidades e o tempo de aprender de alunos com deficiência intelectual, por exemplo. E a redução, pode acontecer para alunos com altas habilidades/superdotação, caso comprovado extraordinário aproveitamento, conforme previsto no Art. 47 da LDB 9.394/96.

3.5.5 COMPATIBILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA

A carga horária dos cursos é orientada pela Resolução CNE/CES nº 3/2007 e pelo Parecer CNE/CES nº 261/2006, que institui o mínimo dos duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, por meio de preleções e aulas expositivas e/ou atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das licenciaturas.

Dessa forma, no modelo KLS 2.0 a carga horária é mensurada em horas (60 minutos), composta de 50 minutos de aula mediada e 10 minutos de Atividades Orientadas, totalizando 60 minutos de efetiva atividade acadêmica. As Atividades Orientadas foram concebidas com a finalidade de desenvolver no aluno a cultura de autoestudo. Assim sendo, cada professor prepara e disponibiliza, antecipadamente, no Ambiente Virtual, o planejamento das atividades que preparam o aluno para a aprendizagem dos conteúdos da aula, conforme descrito anteriormente.

A Uniderp, atenta à Lei nº 13.005/2014, também conhecida como Plano Nacional de Educação (PNE), visando implementar a aplicação da carga horária mínima de 10% (dez por cento) do total da carga horária do curso de Arquitetura e Urbanismo e para atender a tal normativa legal, aplicará gradativamente o aumento de sua carga horária para as atividades de extensão, estando totalmente implementada até o ano de 2024.

3.5.6 ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA

Esta articulação da teoria com a prática é contemplada na abordagem dos diversos conteúdos, observando o equilíbrio teórico-prático, permitindo o desenvolvimento de temas, inerentes às atividades profissionais, de forma integrada, propiciando ao aluno o aprimoramento científico e a busca do avanço tecnológico. Neste contexto, a estrutura curricular desenvolvida, que possui coerência com o perfil traçado para o profissional egresso, foi organizada de forma a propiciar uma articulação dinâmica entre ensino e labor profissional, prática e teoria, ambiente acadêmico e convívio comunitário, o básico e o profissionalizante, de modo que assegure ao longo do Curso a formação científico-ético-humanista do profissional almejado e que agregue diversas competências necessárias ao desenvolvimento autônomo no pensar e decidir. Para isto podem ser utilizados outros

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ambientes de aprendizagem, como laboratórios, empresas juniores, escritórios de aplicação, núcleos de prática, clinícas modelos, escolas de aplicação, hospitais universitários e outros ambientes externos quando possível.

Na elaboração da estrutura curricular foram adotados, também, princípios que promovem a organização do curso partindo do geral para o específico, em níveis crescentes de complexidade e em sucessivas aproximações. Assim, uma sequência de conhecimentos definirá os objetivos a serem alcançados - novos conhecimentos e habilidades (cognitivos, afetivos e psicomotores) são introduzidos em momentos subsequentes, reforçando o que já se sabe e mantendo as interligações com as informações previamente aprendidas. Deste modo, o estudante vai gradualmente se apropriando do conhecimento em uma maior amplitude e profundidade, havendo uma concentração maior de disciplinas específicas à medida que o estudante vai avançando no curso, contudo se busca esta articulação desde o início da formação acadêmica, por meio da metodologia de ensino adotada.

3.5.7 TÓPICOS ESPECIAIS

Tópicos Especiais são disciplinas obrigatórias, previstas nas matrizes curriculares, que têm como finalidade oferecer aos discentes a oportunidade de estudar e discutir assuntos atuais, articulados com conteúdos específicos do curso, e, portanto, de relevância para o curso.

A ementa e os conteúdos podem ser revistos, editados, atualizados ou modificados a partir da necessidade mapeada, estimulando a interdisciplinariedade no curso e buscando contribuir para o desenvolvimento de habilidades e competências acadêmicas, considerando os temas mais debatidos no momento, relacionados ao mundo do trabalho e à prática profissional.

Coerente com os conceitos acadêmicos e a metodologia adotados, as disciplinas ofertadas como Tópicos Especiais promovem o debate entre o curso e os principais temas contemporâneos, a fim de formar os egressos com as competências necessárias para atenderem às demandas da sociedade e do mercado de trabalho.

3.5.8 DISCIPLINAS SEMIPRESENCIAIS

A Portaria MEC 4.059, de 10 de dezembro de 2004 (BRASIL, 2004), autoriza as IES, públicas e privadas, a introduzirem, na organização pedagógica e curricular de seus cursos superiores reconhecidos, a oferta de até 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso, por meio da modalidade semipresencial.

Essa mesma legislação define a oferta semipresencial como quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem centrados na autoaprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes instrumentos de informação, que utilizem as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs).

Na modalidade semipresencial, as TICs e os materiais didáticos utilizados ampliam as possibilidades de interação no fazer pedagógico e se constituem em importante elemento de

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flexibilização curricular, no que diz respeito às condições individuais do estudante, ao ritmo de aprendizagem, ao local e ao tempo de dedicação aos estudos.

A introdução da oferta de disciplinas semipresenciais vem complementar o modelo pedagógico do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Uniderp, promovendo a inovação e o uso da tecnologia no processo de ensino-aprendizagem, contribuindo significativamente para aproximar ainda mais o aluno da realidade do mercado de trabalho.

Na IES identificamos essas disciplinas com a nomenclatura de disciplinas interativas (DI), que têm por objetivos:

- promover a inovação e o uso da tecnologia no processo de ensino-aprendizagem;

- potencializar o uso das ferramentas tecnológicas;

- oportunizar a autonomia na aprendizagem do aluno;

- flexibilizar o currículo, no que diz respeito às condições individuais do estudante, ao ritmo de aprendizagem, ao local e ao tempo de dedicação aos estudos;

- possibilitar a flexibilização do tempo e espaço;

- contribuir para a formação de um aluno comprometido com o estudo e responsável pela organização de seu tempo; e

- contribuir para aproximar o aluno da realidade do mercado de trabalho.

As DIs têm dois formatos de execução, a depender da estrutura de carga horária da disciplina:

1) Disciplina interativa: disciplina composta por um conjunto de atividades proporcionais à carga horária semestral de acordo com o curso. Os conteúdos são definidos nos planos de ensino de cada disciplina. Para esse formato, o aluno terá um cronograma de atividades virtuais, a serem realizadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), e uma agenda presencial, composta pela realização de atividades e avaliações na IES. No AVA, o aluno tem acesso a um material institucional estruturado com elementos que viabilizam o seu aprendizado: Webaula, videoaulas, livro didático interativo e atividades diagnósticas e de aprofundamento. Para suportar o desenvolvimento do aluno, tem-se a participação de atores que acompanham e o orientam durante o seu percurso na disciplina. São eles: o tutor, a quem compete a mediação do processo de ensino-aprendizagem; o coordenador de curso, que faz o acompanhamento das atividades presenciais obrigatórias realizadas pelo aluno. Cada um com papéis e atribuições específicas, definidas no regulamento e manual do aluno, disponibilizado no AVA.

2) Disciplina Blended: disciplina híbrida, com elementos presenciais e interativos, na qual parte do conteúdo é ofertada via material didático institucional, no AVA, e a outra parte do conteúdo e/ou componente prático é ofertada presencialmente, em espaços específicos na IES. O desenvolvimento do componente teórico ocorrerá, portanto, em sessões de autoestudo, com aporte de denso material didático, e sob orientação do tutor da disciplina. O desenvolvimento do componente teórico e/ou prático ocorrerá de forma presencial; havendo componentes práticos, estes acontecerão nos

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espaços indicados para a realização da prática (por exemplo: laboratórios de informática e/ou específicos), sob orientação do professor alocado na disciplina. O professor selecionado para aplicar a carga horária prática da Disciplina Blended atua em perfeito alinhamento com o material didático institucional da disciplina. Da mesma forma, ele deverá aplicar as práticas conforme os roteiros de aulas práticas (RAPs) fornecidos institucionalmente, como forma de garantir plena interação dos componentes práticos e teóricos e um percurso de aprendizagem adequado ao aluno. O total da carga horária prática da disciplina DI Blended direciona a quantidade de roteiros de aulas práticas (RAPs) que deverão ser desenvolvidos pelo professor. Do ponto de vista da operacionalização, a Aula Prática visa o desenvolvimento dos conteúdos, apresentados primeiramente no Livro Didático e na Webaula, via atividades mediadas de aprendizagem.

Independente do formato, compartilham a mesma estrutura de material didático institucional, baseada no conceito de Aula Modelo Institucional do modelo KLS 2.0, que tem como intenção disponibilizar aos docentes e discentes da instituição um programa de aula concreto e organizado, alinhado com a missão, visão e valores da IES e com os princípios norteadores da aprendizagem ativa.

Assim, todas as DIs possuem material didático que suporta o autoestudo do aluno, com o objetivo de sistematizar previamente o que será ministrado, dispondo ao aluno as leituras prévias e materiais complementares de estudo, dentro de uma perspectiva que coloca o aluno no centro do processo de ensino-aprendizagem, tornando-o ator e responsável pelo seu aprendizado.

A aprovação na disciplina interativa e disciplina blended exige, além do rendimento, a integralização de no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da disciplina.

Institucionalmente a oferta das disciplinas semipresenciais é normatizada por meio da Resolução.

3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES

Os conteúdos curriculares definidos para o Curso estão em consonância com o que preconiza a Resolução CNE/CES nº 2, de 17 de junho de 2010, que instituiu as Diretrizes Nacionais para Cursos de Arquitetura e Urbanismo , e buscam possibilitar, com qualidade, o desenvolvimento do perfil profissional do egresso considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: coerência com as DCNs e objetivos do curso, necessidades locorregionais, acessibilidade plena, adequação das cargas horárias (em horas), adequação da bibliografia e abordagem de conteúdos pertinentes às políticas de educação ambiental, de educação em direitos humanos, de educação das relações étnico-raciais e ao ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena e pessoas com deficiência. Integra este tópico do PPC o Anexo I com todos os conteúdos das disciplinas do Curso.

O Curso considera as necessidades locorregionais, objetivando atender e supri-las, gerando bem-estar à comunidade local e regional com a formação de qualidade de seu futuro egresso.

Entre as necessidades locorregionais encontram-se:

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A acessibilidade plena é concretizada nos conteúdos por meio da eliminação de qualquer obstáculo arquitetônico, pedagógico, atitudinal, nas comunicações e digital, oferecendo mecanismos e meios para alcançar a todos os públicos no processo de ensino-aprendizagem, visando atender às diretrizes curriculares e objetivos do curso com a formação e desenvolvimento de egressos com formação de qualidade.

A IES procura adequar os conteúdos ao perfil profissional do egresso, considerando as especificidades do público-alvo da educação especial. Assim, organizou o curso de “Formação em Educação Inclusiva”, e ofertou para todos os professores, buscando contribuir com as reflexões pedagógicas e adaptações necessárias para que todos os acadêmicos tenham condições de acesso para desenvolver este perfil.

3.6.1 PLANO DE ENSINO

O plano de ensino do Curso da Uniderp é um instrumento de ação educativa, que promove a organização do conteúdo programático, o planejamento do processo metodológico e avaliativo, e a sistematização do processo educacional das ações dos docentes e discentes em vista à consecução dos objetivos de aprendizagem estabelecidos.

O processo de elaboração considera a participação ativa dos docentes e deve ser consciente, refletido e planejado, trazendo consigo a característica da flexibilidade e da adaptabilidade a situações novas e imprevistas. O plano de ensino é elaborado e disponibilizado no ambiente virtual de aprendizagem, pois se trata de um documento em que se pactua o planejamento do semestre, a comunicação entre professor e aluno, passando a ser um instrumento de trabalho e um documento de compromisso com o processo de ensino-aprendizagem.

Em consonância com seu modelo de ensino, os planos de ensino da Uniderp são organizados e disponibilizados para os alunos, de acordo com os seguintes tópicos:

I. Curso; II. Identificação da disciplina; III. Docente; IV. Coordenador(a); V. Carga horária; VI. Objetivos da disciplina

- Competências gerais - Competências técnicas (quando for o caso);

VII. Estrutura da disciplina; - Unidade de Ensino;

- Conteúdo Programático VIII. Proposta metodológica; IX. Sistemática de Avaliação; X. Referências Bibliográficas

- Referências Básicas; - Referências Complementares;

XI. Outras Referências

Esse modelo de plano de ensino permite ao professor ter clareza sobre o trabalho que desenvolverá em sala de aula.

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Embora a maioria das IES opte por adotar o termo Objetivo Geral, a Uniderp opta por utilizar o termo competência, considerando o entrelaçamento existente entre os conceitos de objetivo geral e competência, bem como de objetivos específicos e habilidades, depreendidos a partir das leituras em Perrenoud (2002), Mager (1984) e Bloom (1971).

A Uniderp trabalha o currículo por competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos, em que aluno atua como sujeito passivo.

O termo Competência tem recebido vários significados ao longo do tempo. Na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), competência é definida como:

Capacidade de mobilizar, articular, colocar em ação valores, habilidades e conhecimentos necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho. (BRASIL, 1996)

Diante de todo o exposto, e considerando que o plano de ensino deve guiar a ação docente no processo ensino-aprendizagem, a Uniderp opta por utilizar o termo competências, entendendo que

1. O objetivo geral não está apenas no campo cognitivo, não se encontra em algo que o docente deseja para o seu aluno (pois esse é o seu dever ético), mas naquilo que, após a sua completa mediação, o aluno será capaz de fazer para demonstrar que, de fato, desenvolveu a competência geral projetada;

2. Uma competência geral pode originar uma competência técnica, por isso, a seguir, é necessário anunciar qual é o produto (uma entrega que consolide uma etapa de aprendizagem pelo aluno), originado por essa competência.

Nesse contexto, o objetivo do conteúdo é desenvolver Competências, cujo alcance abrangerá o CONHECER e se evidenciará no FAZER do discente/egresso, prenunciando a qualidade da sua atuação como profissional.

3.6.2 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA

As ementas e conteúdos de cada disciplina estão relacionados no Anexo I.

Bibliografia Básica

O acervo da bibliografia básica, com no mínimo três títulos por disciplina, está disponível na proporção média de um exemplar para menos de 400 vagas anuais autorizadas, de cada uma das disciplinas, de todos os Cursos que efetivamente utilizam o acervo, além de estar informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES.

Bibliografia Complementar

O acervo da bibliografia complementar possui, pelo menos, cinco títulos por unidade curricular, com 02 exemplares de cada título ou com acesso virtual.

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3.6.3 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Os conteúdos relacionados à temática de educação ambiental estão presentes nos seguintes componentes curriculares:

HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE

Ementa:

A consolidação da sociedade global

As ciências sociais: formas de compreender o mundo

O Capitalismo: o surgimento de um novo mundo.

Sociedade, Exclusão e Direitos Humanos

Bibliografia Básica:

METCALF, Peter. Cultura e sociedade. 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

PINSKY, Jaime. Cidadania e Educação. 10 Ed. São Paulo: Contexto, 2008.

PEREIRA GOMES, Mércio. Antropologia ciência do homem, filosofia da cultura. 2 Ed.

São Paulo: Contexto, 2015.

ECOLOGIA URBANA

Ementa:

Cidade Sustentável

Ecologia Geral

Ecologia Humana e o contexto da Ecologia Urbana

Estrutura Ecológica das Cidades

Bibliografia Básica:

BRAUDEL, Fernand. Civilização material, economia e capitalismo: séculos XV-XVIII. O

tempo do mundo. (Vol. 3). (Trad. Telma Costa). São Paulo: Martins Fontes, 1998.

MOTA, Suetônio. Meio Ambiente e Urbanização. Rio de Janeiro: ABES, 1999.

ROLNIK, Raquel. O que é cidade? São Paulo: Brasiliense, 1989.

ECOLOGIA URBANA

Ementa:

Cidade Sustentável

Ecologia Geral

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Ecologia Humana e o contexto da Ecologia Urbana

Estrutura Ecológica das Cidades

Bibliografia Básica:

BRAUDEL, Fernand. Civilização material, economia e capitalismo: séculos XV-XVIII. O

tempo do mundo. (Vol. 3). (Trad. Telma Costa). São Paulo: Martins Fontes, 1998.

MOTA, Suetônio. Meio Ambiente e Urbanização. Rio de Janeiro: ABES, 1999.

ROLNIK, Raquel. O que é cidade? São Paulo: Brasiliense, 1989.

3.6.4 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS

HUMANOS

Os conteúdos relacionados à temática de educação em direitos humanos estão presentes

nos seguintes componentes curriculares:

3.6.5 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AO ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA

Os conteúdos relacionados à temática de educação das relações étnico-raciais e ao ensino

de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena l estão presentes nos seguintes

componentes curriculares:

HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE

Ementa:

A consolidação da sociedade global

As ciências sociais: formas de compreender o mundo

O Capitalismo: o surgimento de um novo mundo.

Sociedade, Exclusão e Direitos Humanos

Bibliografia Básica:

METCALF, Peter. Cultura e sociedade. 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

PINSKY, Jaime. Cidadania e Educação. 10 Ed. São Paulo: Contexto, 2008.

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PEREIRA GOMES, Mércio. Antropologia ciência do homem, filosofia da cultura. 2 Ed.

São Paulo: Contexto, 2015.

3.7 . ATIVIDADES PRÁTICAS DO CURSO

No contexto didático-pedagógico dos cursos de graduação é fundamental o

estabelecimento de relações teórico-práticas que permitam o desenvolvimento das

competências necessárias para as áreas de atuação. Nesse sentido, a estruturação

curricular dos cursos de graduação da Uniderp prevê atividades práticas, na integralização

das cargas horárias dos seus cursos, principalmente com o objetivo de inserir a reflexão

sobre os conceitos teóricos das respectivas disciplinas e sua contribuição ou aplicabilidade

na futura profissão.

3.7.1. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

O estágio curricular supervisionado visa oportunizar ao discente a realização de atividades práticas em situações reais de trabalho, enquanto componente da formação profissional, seja pelo desenvolvimento da competência técnico-científica, seja pelo compromisso político-social frente à sociedade. Entende-se que o estágio supervisionado no Curso de Arquitetura e Urbanismo tem o intuito de proporcionar experiências realistas ao graduando, funcionando como embasamento para o desempenho em situações reais, como ponte entre os campos teóricos e práticos, permitindo que o aluno experimente o conteúdo do Curso.

Os estágios curriculares da Universidade Anhanguera-Uniderp são caracterizados como um conjunto de atividades de aprendizagem profissional, realizadas de acordo com a legislação vigente, sob a responsabilidade e coordenação da Instituição. Eles permitem a compreensão das necessidades e das carências da comunidade loco-regional e auxilia na compreensão das diversas nuances do mercado de trabalho.

No Curso de Arquitetura e Urbanismo da Uniderp, os estágios estão devidamente institucionalizados e normatizados pelo Regulamento geral dos estágios curriculares obrigatórios, aprovado pela Resolução nº 02 de 17 de junho de 2010

Em consonância com o Regulamento Geral dos Estágios Curriculares Obrigatórios, a sua estrutura funcional tem por base a organização didático-pedagógica, contando com os seguintes profissionais, cujas competências estão definidas no referido documento:

Gerência de Interativas; Coordenações de Área; Coordenador de Curso; Secretaria Geral (DCA); Tutoria; e Supervisão de Campo.

A orientação ao discente é realizada utilizando-se as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), com o uso de Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA, por meio de Tutoria, com formação e experiência profissional adequadas às peculiaridades do Curso e

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dos campos em que se realizam os estágios, podendo, quando necessário, haver participação de profissionais de campo na realização de estágio.

A orientação de estágio curricular obrigatório é desenvolvida com acompanhamento do Coordenador de Área, da Coordenação do Curso, do tutor e do Supervisor de Campo, todos com atribuições específicas.

Cabe ao coordenador de área acompanhar o tutor na orientação da elaboração do plano de estágio curricular obrigatório e, juntamente com a coordenação de curso e supervisor de campo, orientar o estágio de forma indireta.

Ao Coordenador do curso compete acompanhar o processo de realização do estágio curricular obrigatório, proporcionando suporte aos alunos, esclarecendo dúvidas, auxiliando-os na escolha da instituição concedente de estágio curricular obrigatório, na celebração do convênio, na assinatura e carimbo do Termo de Compromisso do Estágio e no cadastro do aluno, realizado a cada semestre.

Cabe ao tutor acompanhar o discente, assistindo-o em suas necessidades, controlando a entrega dos documentos e relatórios, e avaliando o aluno nas atividades previstas.

São competências do supervisor de campo: acompanhar o desenvolvimento do aluno nas atividades de intervenção; assistir à direção de atividades pedagógicas, a intervenção do aluno e avaliá-las; avaliar o discente, preencher o relatório de avaliação de estágio curricular obrigatório; acompanhar e assinar a ficha de acompanhamento das atividades desenvolvidas no campo de estágio, além de zelar pela realização e pelo bom funcionamento das atividades de estágio curricular obrigatório.

Compete ao discente: encaminhar a documentação necessária à realização do estágio, incluindo o Termo de Compromisso devidamente assinado e carimbado, à Secretaria Geral (DCA); elaborar seu Plano de Estágio, com apoio do Supervisor de Campo e orientação do Tutor, com o acompanhamento das Coordenações de Área e do Coordenador do Curso; comparecer ao campo de estágio nos dias e horários agendados; executar as atividades previstas no plano de estágio curricular obrigatório, no campo específico e fora dele; registrar todas as atividades desenvolvidas no estágio curricular obrigatório, na ficha de acompanhamento; elaborar os relatórios parciais e final de estágio curricular obrigatório, nos períodos e prazos estipulados no plano de estágio; inserir no AVA, o relatório final de estágio, conforme estabelecido no plano de estágio e de acordo com o cronograma estabelecido; e zelar pela realização, pelo bom funcionamento e pelo cumprimento das atividades de estágio curricular obrigatório.

Para realização do estágio curricular da Univerisade Anhanguera-Uniderp realiza a celebração de convênios com instituições públicas e privadas, governamentais e não governamentais, filantrópicas ou com fins lucrativos, cujos contratos e termos de compromisso são arquivados e disponibilizados pela direção da instituição. Neste sentido a instituição dispensa especial relevo à relação entre estagiários, instituições de ensino e organizações onde se realizam os estágios, de forma a oportunizar ao aluno interações interpessoais, ao tempo que integra a bagagem conceitual a diferentes contextos da prática profissional.

No que tange a carga horária, locais e denominações o estágio curricular representa 8,88.% da carga horária total do Curso, perfazendo um total de 320 horas, satisfazendo o que preconiza as DCNS do Curso em seu Art. 7. O estágio é desenvolvido em atividades

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extra e intramuros, distribuídas ao longo da matriz curricular com as seguintes denominações: Estágio Curricular Supervisionado I e Estágio Curricular Supervisionado II

Quanto às formas de realização do estágio, o Regulamento detalha as etapas e atividades que o aluno deve desenvolver as seguintes atividades: OBSERVAÇÃO - nesta modalidade de atividade o aluno deverá entender e empreender ações de planejamento, acompanhamento e avaliação de procedimentos práticos, bem como analisar criticamente as condições em que são realizadas estas ações e a sua inserção nesse contexto; CO-PARTICIPAÇÃO - o discente além dos itens citados em observação, deverá auxiliar a pessoa que lhe serve de modelo, e, INTERVENÇÃO - quando o discente assume as atividades que, efetivamente, se revelam degraus essenciais para a competência do futuro egresso.

3.8. TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma oportunidade para o aluno integrar

e aplicar conhecimentos adquiridos ao longo do Curso, resultando em trabalhos que tenham

cunho prático ou aplicado. Parte-se do pressuposto que ao realizar o TCC, os alunos já se

familiarizaram com os princípios dos métodos de pesquisa científica e com os formatos

usuais das pesquisas de cunho acadêmico.

Em termos gerais, o aluno cursará o TCC I e oTCC II, no penúltimo e último

períodos, respectivamente, totalizando 120 horas, conforme previsto estrutura curricular do

Curso e o que preconizam o Regulamento e o Manual específicos para esse fim. O

Regulamento do TCC encontra-se anexo a este PPC, está institucionalizado pela Resolução

nº 03 de 17 de junho de 2010 ,e é de conhecimento da comunidade acadêmica.

A elaboração do TCC deve observar exigências metodológicas específicas e seguir

os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT sobre documentação, no que forem

a eles aplicáveis, em relação aos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais.

Para realização do Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I), o acadêmico deverá

efetuar o desenvolvimento de um projeto de pesquisa, intimamente, ligado ao TCC II, que,

por sua vez, deve cuidar do seu desenvolvimento, resultando, preferencialmente, em um

trabalho que mereça publicação. A aprovação no TCC I é condição indispensábvel para o

aluno cursar o TCC II.

Cabe ao discente escolher o tema, formular o problema, a justificativa; os objetivos gerais e específicos; elaborar a fundamentação teórica; escolher a metodologia, elaborar o cronograma de realização do trabalho; e referenciar a bibliografia básica consultada. De acordo com o Regulamento Geral para elaboração de TCCs, os discentes do

curso de Arquitetura e Urbanismo são acompanhados e recebem orientação de um

professor orientador, sendo supervisionado pelo Coordenador de Área, se for o caso,

apoiado pelo Coordenador do Curso.

A avaliação do TCC é contínua e cumulativa, atendendo a um cronograma definido,

considerando aspectos qualitativos e quantitativos, focalizando a aquisição de

competências, habilidades e atitudes necessárias ao bom desempenho da prática

profissional. Para ser considerado aprovado no TCC, o acadêmico deve obter nota final

igual ou superior a 7,0 (sete)

No Regulamento do TCC constam detalhadamente as fases avaliativas a serem

contempladas na fase do TCC I que direcionam a elaboração do projeto, que deve ser

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entregue como atividade final, e durante o desenvolvimento do TCC II o acadêmico dará

andamento ao projeto desenvolvido no TCC I.

O acadêmico é acompanhado e avaliado pelo Professor orientador, de acordo com os

critérios indicados pelo Coordenador do Curso, considerando:

I. desenvolvimento das etapas e cumprimento dos prazos previstos no cronograma; II. comprometimento no desenvolvimento do TCC;

III. capacidade de delimitação do tema; IV. nível de profundidade em relação ao referencial teórico; V. capacidade de interpretação e de síntese das informações;

VI. habilidade de comunicar-se; e VII. habilidade na solução de problemas.

3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

A Resolução CNE/CES nº 2, de 17 de junho de 2010, que instituiu as Diretrizes Curriculares

Nacionais para Curso de Arquitetura e Urbanismo, em seu Art. 8º diz que:

As atividades complementares são componentes curriculares enriquecedores e implementadores do próprio perfil do formando e deverão possibilitar o desenvolvimento de habilidades, conhecimentos, competências e atitudes do aluno, inclusive as adquiridas fora do ambiente acadêmico, que serão reconhecidas mediante processo de avaliação.

§ 1º As atividades complementares podem incluir projetos de pesquisa, monitoria, iniciação científica, projetos de extensão, módulos temáticos, seminários, simpósios, congressos, conferências, até disciplinas oferecidas por outras instituições de educação.

§ 2º As atividades complementares não poderão ser confundidas com o estágio supervisionado

No Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Anhanguera-Uniderp as Atividades Complementares são componentes curriculares obrigatórios, que se efetivam por meio de experiências ou vivências intra ou extracurriculares do discente, durante o período em que frequenta o curso. Elas têm como objetivos flexibilizar, diversificar e enriquecer a formação do acadêmico, ampliando suas chances de sucesso no mercado de trabalho, e estão institucionalizadas e regulamentadas.

O Regulamento de Atividades Complementares do Curso de Arquitetura e Urbanismo determina as formas de aproveitamento a serem cumpridas por meio de atividades, que podem englobar atividades de ensino, de extensão, de iniciação científica e de Estudos Dirigidos. De modo geral, as Atividades Complementares podem ser cumpridas por meio de

I. atividades de ENSINO - cumpridas mediante aproveitamento de disciplinas afins cursadas em outro(s) curso(s) da instituição, mas não previstas na matriz curricular do discente; cursos e/ou disciplinas realizados em outras instituições; monitoria em disciplina(s) específica(s) do curso;

II. atividades de EXTENSÃO – mediante participação em seminários, palestras, cursos, jornadas, congressos, conferências, encontros, cursos de atualização e similares; programas de extensão, relativos à área do curso; realização de estágios extracurriculares e execução de ações de extensão promovidas pela instituição;

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III. atividades de INICIAÇÃO CIENTÍFICA – por meio de participação em programas de iniciação científica; trabalhos publicados na íntegra em periódicos da área, resumos publicados em anais de eventos científicos; apresentação de trabalhos em eventos científicos;

IV. atividades de ESTUDOS DIRIGIDOS – visando a desenvolver as capacidades de refletir, analisar, sintetizar, avaliar, argumentar, buscar novas informações e construir novos conhecimentos de maneira autônoma; aos alunos do Curso Arquitetura e Urbanismo da Uniderp, estimulando a autoaprendizagem, são propostos estudos de temas que, não apenas diversificam, flexibilizam e enriquecem seus currículos, mas também desenvolvem as competências e habilidades que são essenciais para a empregabilidade.

Quanto às formas de aproveitamento, os documentos comprobatórios das atividades complementares – tipo I, II e III, após apreciação pelo coordenador do curso, com a sua manifestação formal quanto à sua validação, serão encaminhados para a secretaria acadêmica, para registro no histórico escolar do aluno e guardados pela mesma até a expedição do diploma. Já as atividades cumpridas por meio dos Estudos Dirigidos serão aproveitadas mediante aprovação nas atividades por frequência e por nota, conforme descrito no Manual do Estudo Dirigido.

Os Estudos Dirigidos (ED) foram instituídos como uma inovadora modalidade de Atividades Complementares Obrigatórias de ensino, respaldando-se no Parecer no 67 do CNE/CES, que estabelece um Referencial para as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação, e na Resolução CNE/CES no 2/2007, que dispõe sobre a carga horária e os procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação.

A proposta dos EDs é a concretização do desejo institucional de fazer da Educação, em todos os níveis, um instrumento de inclusão social, comprometida com a formação de atitudes, habilidades, interesses e valores que perpassam toda a realidade social, contribuindo, dessa forma, para mudanças de comportamento, a partir de uma formação acadêmica interdisciplinar.

A realização das atividades referentes aos Estudos Dirigidos ocorre por meio de ambiente virtual de aprendizagem que possibilita a interatividade, o acesso a materiais didáticos, a exercícios e avaliações, a fórum de discussão, à biblioteca digital, entre outros.

OBJETIVOS E ESTRUTURA DOS EDS

Os EDs apresentam-se como instrumento capaz de viabilizar as exigências de qualidade pedagógica requeridas por um processo educacional que objetiva propiciar meios para que o acadêmico possa desenvolver, entre outras habilidades, a capacidade de se comunicar e interpretar de forma eficaz, de raciocinar de forma crítica e analítica e de saber conviver com as pessoas.

Além disso, os Estudos Dirigidos objetivam incentivar a autoaprendizagem, produzir novos conhecimentos com a integração de informações acadêmicas, oportunizar uma nova forma de aprender e desenvolver a criatividade, contribuir para mudanças de comportamentos e atitudes e estimular a autonomia e o aprimoramento do pensamento crítico.

Considerando-se que o desenvolvimento científico e tecnológico tem provocado mudanças nas necessidades de formação profissional, as atividades centram-se no desenvolvimento

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de competências e habilidades, vinculando-se a um conceito mais abrangente e estrutural da inteligência humana. Nesse sentido, essa formação, antes de valorizar o conteúdo, busca valorizar o desenvolvimento de habilidades cruciais para a atuação profissional em um mercado em constante mutação.

Para nortear os estudos foi elaborada uma matriz pedagógica, definindo-se em duas etapas:

Revisão de Conhecimentos Prévios faz parte da matriz curricular de cada curso e, como o próprio nome diz, no ED de Revisão de Conhecimentos Prévios o aluno realiza atividades que permitam rever os conteúdos de Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa, para nivelamento, e oportunizar ao aluno um melhor desempenho nas disciplinas oferecidas.

Formação Geral (Empregabilidade; Políticas Públicas; Democracia, ética e cidadania; Ciência, tecnologia e sociedade; Responsabilidade Social; Formação de Professores): tem como meta possibilitar aos alunos o desenvolvimento do raciocínio crítico e analítico, a partir de temas de grande relevância social, como políticas públicas, responsabilidade socioambiental, novas tecnologias, visando a formação de cidadãos preparados de forma adequada para o mercado profissional.

Os estudos de formação geral privilegiarão o desenvolvimento de habilidades, utilizando-se das seguintes estratégias:

I. estudo de textos teóricos; II. pesquisas; III. sistematização e esquematização de informações; IV. resolução de questões discursivas e de múltipla escolha, com

abordagens de situações-problema, estudos de caso; V. simulações e interpretação de textos, imagens, gráficos e tabelas; VI. produção escrita; e

VII. discussão em fóruns.

A integralização da carga horária pelo aluno nos Estudos Dirigidos é validada mediante o cumprimento dos critérios mínimos definidos em regulamento próprio e a realização das atividades nos prazos determinados no calendário.

AVALIAÇÃO

A realização das atividades no Ambiente Virtual de Aprendizagem conta como integralização da carga horária prevista para o ED do semestre. A nota do aluno é resultante da realização da avaliação on-line. A aprovação do aluno e, consequentemente, o cômputo da carga horária relativa à atividade, estão condicionados à integralização igual ou acima de 75% da carga horária e nota igual ou acima de 7,0 (sete) na avaliação final.

Em caso de reprovação, acumula-se o respectivo ED para o próximo semestre, não acarretando encargos financeiros, nem implicando em retenção. O detalhamento das atividades e avaliações encontram-se descritos no Manual de Estudos Dirigidos.

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3.10 APOIO AO DISCENTE

O atendimento aos discentes é fundamental para qualquer instituição de Ensino Superior, visto que o processo pedagógico só realiza seus objetivos quando contempla as necessidades dos alunos. Neste sentido, a Uniderp ordenou diversas formas integradas de apoio aos discentes, buscando contemplar com qualidade os programas de apoio extraclasse e psicopedagógico, de atividades de nivelamento e extracurriculares (não computadas como atividades complementares) e de participação em centros acadêmicos e em intercâmbios.

3.10.1 APOIO EXTRACLASSE

O Curso de Arquitetura e Urbanismo oferece aos seus acadêmicos o apoio extraclasse no que diz respeito à sua vida acadêmica e à sua aprendizagem, este apoio é desenvolvido na modalidade presencial e na modalidade virtual:

Portal do Aluno - por meio dele é possível oferecer o apoio extraclasse aos alunos, informando-os sobre o curso, disciplinas, biblioteca, materiais didático-pedagógicos e demais informações sobre a sua vida acadêmica.

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) - constituído de Conteúdo Web, Avaliação/Exercícios On-line, Portfólio e Sistema de Mensagens, os quais têm os seguintes objetivos:

I. Conteúdo Web: enriquecem os conteúdos trabalhados em sala de aula por meio de conteúdos complementares à disciplina, que poderão conter hipertextos, vídeos e links para sites de interesse;

II. Avaliação/Exercícios On-line: contribui para a fixação e verificação da aprendizagem dos conteúdos, por meio da resolução de problemas de forma contínua, além de auxiliar na complementação da avaliação presencial;

III. Portfólio: caracteriza-se como um espaço para a postagem de trabalhos acadêmicos desenvolvidos, solicitados pelos docentes, dentro dos objetivos e critérios estabelecidos e com prazo determinado conforme calendário; e

IV. Sistema de Mensagens: espaço que possibilita a comunicação para troca de informações, como avisos, comunicados e orientações entre alunos, professores e coordenador do Curso.

Serviço de Atendimento ao Aluno - Virtual - é o atendimento disponibilizado aos alunos, que permite a realização de chamadas para esclarecimento de dúvidas sobre os produtos e serviços oferecidos presencialmente, além de acolhimento de reclamações, sugestões e solicitações diversas. Portanto, além do atendimento presencial, o aluno conta com o atendimento virtual por meio de:

I. CHAT, sendo uma forma de atendimento em que o aluno poderá acessar, por meio do site da instituição, de qualquer lugar do mundo, e ter respostas on-line de forma rápida e segura;

II. Fale Conosco, o aluno poderá acessar o site e encaminhar uma mensagem de e-mail. Esta demanda é encaminhada para a equipe de atendimento, que irá registrar as solicitações e respondê-las no prazo máximo de 24h a 48h, dependendo do tipo de solicitação.

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Coordenação do Curso - o coordenador do Curso na Uniderp, conforme prevê o Regimento Interno, tem como atribuições da gestão do curso: manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do curso; ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos; controlar e minimizar índices de evasão do curso; apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos; estimular a participação dos alunos na avaliação institucional; promover ações de autoavaliação do curso; entre outras. Assim, os alunos dispõem de acesso ao coordenador do curso para atendimento presencial e individual, sempre que tiver necessidade, mediante agendamento prévio.

Serviço de Atendimento ao Aluno - é a estrutura de boas-vindas aos discentes na instituição. O setor representa o ponto único de atendimento ao aluno seja qual for o serviço solicitado. São atribuições do Serviço de Atendimento ao Aluno: realizar o pronto atendimento às demandas presenciais dos alunos; facilitar a comunicação com os alunos provendo informações, documentos; facilitar e solucionar as negociações financeiras; minimizar índices de evasão; representar a Ouvidoria da instituição; atender e encaminhar os alunos com dificuldades acadêmicas aos serviços de apoio psicopedagógico; atender as solicitações e entrega de documentos acadêmicos e financeiros; coordenar e realizar o processo de matrícula; gerar os serviços solicitados pelos discentes, como: revisão de provas; segunda via de boletos etc.; promover negociação financeira com alunos inadimplentes; atendimento de retenção; efetuar atendimento PROUNI, PROMUNI, FIES e outros créditos e entregar documentos, tais como: declarações, históricos, certificados e diplomas.

Sala Integrada de Coordenadores e Professores - tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores; serve de ponto de atendimento aos alunos, que necessitam contato com professores e coordenadores, e para executar os seguintes processos da faculdade: operacionalizar o Processo Seletivo na unidade, como a organização de salas que serão utilizadas, convocação de fiscais e garantir a segurança das provas; confeccionar e controlar processos de alterações de faltas, abono de faltas, transferências internas e externas; cadastro do quadro de horários das aulas e dos professores; cadastro, abertura e controle de salas especiais (solicitações de alunos); cadastro de aproveitamentos de estudos aprovadas pelos coordenadores de Curso; coordenar o evento de ajuste de quadro de horários dos alunos no início de cada semestre; cadastro das datas de provas para cada disciplina dos Cursos da instituição; preparar os processos com documentação física para registro de diplomas no SRD; gerir o arquivo físico de documentos dos discentes.

Setor de Registro Acadêmico

O Setor de Registro de Diplomas e Certificados é um órgão vinculado à Reitoria da Universidade Anhanguera – UNIDERP, a qual é credenciada pelo Decreto Federal nº 246, de 18/12/1996, publicado no D.O.U. de 19/12/1996.

O Setor é responsável pelo registro dos diplomas de cursos de Graduação, Sequencial de Formação Específica, de Pós-Graduação Stricto Sensu e Certificados de Pós-Graduação Lato Sensu, PRONATEC e de cursos complementares.

O Setor atua em conformidade com a LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, art. 48 § 1º. O processo tem como base a Portaria nº 33 DAU/MEC, de 02/08/78, e Parecer CNE/CNS nº 379/2004, de 08/12/04.

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O processo de registro é feito eletronicamente, gerando numeração sequencial em livros virtuais pelo Sistema S.R.D., um sistema desenvolvido pela Kroton Educacional que tem como objetivo garantir a implantação de processos que resultem em eficiência operacional, melhoria contínua, crescimento e segurança nos registros de diplomas e certificados.

Tem como vantagem melhor eficiência no processo, rapidez e segurança nas informações, todo o sistema é informatizado, permitindo acesso de qualquer lugar para um melhor acompanhamento.

O principal objetivo do Setor de Registro de Diplomas e Certificados é o trabalho cartorial de dar fé pública em diplomas e certificados.

Responsabilidades do Setor de Registro de Diplomas e Certificados - SRDC:

1. Receber os processos via on-line pelo Sistema S.R.D.;

2. Proceder com a análise dos processos, conferindo as informações da vida acadêmica dos discentes e toda documentação que compõe o processo de diplomas e certificados;

3. Efetuar o registro que obedece a sequência numérica gerada pelo próprio Sistema;

4. Imprimir os diplomas e certificados de acordo com o layout de cada Unidade que compõe o Grupo Kroton em consonância aos seus atos regulatórios;

5. Gerir o controle de registros e seus livros;

6. Armazenar e controlar os processos de registro de diplomas de cada aluno.

O Setor de Registro de Diplomas e Certificados é um órgão vinculado à Reitoria da Universidade de Cuiabá – UNIC, recredenciada pela Portaria Nº 316, de 15/04/2013, publicado em 17/04/2013.

O Setor é responsável pelo registro dos diplomas de cursos de Graduação, Sequencial de Formação Específica, de Pós-Graduação Stricto Sensu e Certificados de Pós-Graduação Lato Sensu, PRONATEC e de cursos complementares.

O Setor atua em conformidade com a LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, art. 48 § 1º. O processo tem como base a Portaria nº 33 DAU/MEC, de 02/08/78, e Parecer CNE/CNS nº 379/2004, de 08/12/04.

O processo de registro é feito eletronicamente, gerando numeração sequencial em livros virtuais pelo Sistema S.R.D., um sistema desenvolvido pela Kroton Educacional que tem como objetivo garantir a implantação de processos que resultem em eficiência operacional, melhoria contínua, crescimento e segurança nos registros de diplomas e certificados.

Tem como vantagem melhor eficiência no processo, rapidez e segurança nas informações, todo o sistema é informatizado, permitindo acesso de qualquer lugar para um melhor acompanhamento.

O principal objetivo do Setor de Registro de Diplomas e Certificados é o trabalho cartorial de dar fé pública em diplomas e certificados.

Responsabilidades do Setor de Registro de Diplomas e Certificados - SRDC:

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7. Receber os processos via on-line pelo Sistema S.R.D.;

8. Proceder com a análise dos processos, conferindo as informações da vida acadêmica dos discentes e toda documentação que compõe o processo de diplomas e certificados;

9. Efetuar o registro que obedece a sequência numérica gerada pelo próprio Sistema;

10. Imprimir os diplomas e certificados de acordo com o layout de cada Unidade que compõe o Grupo Kroton em consonância aos seus atos regulatórios;

11. Gerir o controle de registros e seus livros;

12. Armazenar e controlar os processos de registro de diplomas de cada aluno.

Ouvidoria - canal de comunicação entre as comunidades interna e externa e a Instituição, disponibilizado para atender, registrar e responder as demandas dos solicitantes, referentes aos serviços prestados pela IES, e que incluem sugestões, críticas, elogios, denúncias ou reclamações, que são contabilizados com vistas a produzir subsídios para as ações de aprimoramento permanente da Instituição.

Cabe à Ouvidoria garantir o acesso direto a todos os membros da comunidade interna e externa para as seguintes categorias de serviços:

I. reclamações fundamentadas; II. sugestões para mudanças de processos acadêmico-administrativos;

III. denúncias de natureza acadêmico-administrativa; e IV. agradecimentos e elogios pelos serviços prestados pelos órgãos/setores da

Instituição.

Neste contexto, a Ouvidoria terá, prioritariamente, atendimento eletrônico, com o objetivo de facilitar e agilizar o processo de comunicação, devendo o seu endereço eletrônico ser amplamente divulgado na Universidade. A Ouvidoria terá até três dias úteis para responder aos contatos recebidos pelo canal eletrônico e qualquer prazo que exceda a esse limite deverá ser comunicado ao solicitante.

Para garantir a melhoria e qualidade dos serviços prestados na Instituição, a Ouvidoria deverá expedir relatórios semestrais, com informação de quantidade e tipo de reclamações, denúncias, elogios, críticas ou sugestões, para integrar o relatório anual da CPA e o Plano de Ação decorrente do processo de Avaliação Institucional.

3.10.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO

O apoio psicopedagógico é disponibilizado para alunos com dificuldades de aprendizagem e visa a fortalecê-los, de modo que eles possam melhorar o desempenho acadêmico. O acompanhamento enfatiza a superação e/ou minimização dos problemas emocionais que se refletem no processo ensino-aprendizagem, por meio de uma proposta metodológica de acompanhamento sistemático, desenvolvido de forma articulada com todos os setores da instituição.

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Os casos identificados pelos professores, de distúrbios de comportamento do aluno, dificuldades de relacionamento interpessoal, dificuldade de aprendizagem ou assimilação de determinadas disciplinas, falta de concentração, depressão e outros, deverão ser levados para o Coordenador do Curso, que encaminhará ao Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), que poderá realizar o encaminhamento do aluno para profissionais qualificados, quando necessário.

Durante o processo de interferência psicopedagógica, realizado por profissionais qualificados, poderá ser feito contato com a família, professores e coordenadores, que são de extrema importância, pois exercem um papel incentivador na valorização do aluno como pessoa ativa no processo de ensino, colaborando para o desenvolvimento da sua autoestima e liberdade. Cabe ressaltar que estas pessoas somente são envolvidas com a permissão e participação do próprio aluno.

Assim, são realizados encaminhamentos para profissionais das diversas áreas, tais como: psicopedagogos, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, médicos, dentre outros, capacitados em prestar a melhor orientação na busca de superação das dificuldades do aluno. Após diagnóstico e orientação realizada por estes profissionais, o NAID reúne-se com a Coordenação do Curso, para elaboração de medidas a serem adotadas, com o objetivo de garantir educação inclusiva, igualdade de oportunidades, resguardando-se as diferenças e concebendo o aluno como sujeito de seu processo de aprendizagem e de construção.

3.10.3 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao público-alvo da educação especial é realizado pelo Núcleo de Educação Especial Inclusiva (NUEEI), que tem por base os seguintes princípios:

I. garantia dos direitos dos alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial, de acordo com as especificidades, oportunizando acesso e permanência no Ensino Superior; e

II. desenvolvimento de seu papel de responsabilidade social como Instituição de Ensino Superior, respeitando a diversidade, garantindo educação justa e igualitária.

Caracterizam-se como público-alvo da Educação Especial, com direito a atendimento pelo NUEEI, os alunos com:

I. Deficiência (física, visual, auditiva, intelectual e múltipla); II. Transtorno Global do Desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Rett, Síndrome de

Asperger e Psicose Infantil); e III. Altas habilidades/superdotação.

O NUEEI é composto por profissionais da área da Educação Especial e conta com a participação colaborativa de outros profissionais do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), responsável pelo atendimento local na IES. São eles:

I. No Ensino Presencial: um representante dos coordenadores, um representante docente, um representante do Corpo técnico-administrativo e um representante da CPA;

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II. Nos Polos de Apoio Presencial: coordenador do Polo, três representantes dos tutores externos e um representante da secretaria do Polo.

Esses profissionais desenvolvem as seguintes ações na IES: identificam o público-alvo da Educação Especial na IES; garantem o acesso e a permanência dos alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial matriculados nos cursos presenciais e à distância; adaptam materiais didáticos para os alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial; prestam assessorias às IES nas especificidades de acessibilidade física por meio do estudo da NBR9050 e legislação vigente; orientam os Colegiados de Curso para que propiciem ações de ensino e aprendizagem voltadas para o respeito à diversidade; orientam coordenadores, professores, tutores presenciais e à distância e demais colaboradores para o AEE, bem como para as especificidades da Educação Especial; pesquisam recursos tecnológicos e propostas que propiciem a inclusão do público-alvo da Educação Especial nos cursos de graduação, pós-graduação; acompanham a trajetória dos acadêmicos, público-alvo da educação especial, desde o ingresso até a conclusão do curso de graduação; e buscam parcerias com outras instituições específicas de atendimento educacional especializado.

O Atendimento Educacional Especializado ofertado na IES segue o fluxograma que apresentamos a seguir:

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3.10.4 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO

A Uniderp, preocupada com a qualidade do ensino e a formação do seu alunado, implantou uma política de ação sistemática voltada para a recuperação das deficiências de formação do ingressante dos diversos cursos da instituição, instituindo a atividade de nivelamento de Português, Biologia e Matemática.. Tal iniciativa tem como maior objetivo dar oportunidade aos alunos revisarem esses conteúdos. O nivelamento responde satisfatoriamente às

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expectativas dos alunos e da Instituição, pois além de serem revistos aqueles conteúdos básicos, necessários ao adequado prosseguimento de seus estudos em nível superior, favorece seu desempenho acadêmico na fase inicial do curso superior escolhido.

A plataforma Studiare é outra tecnologia da informação utilizada pela IES, correspondendo à plataforma cloud que trabalha com adaptive learning, big data, data mining, analytics, blended learning e estímulos adaptativos. O seu uso objetiva propiciar ao discente conteúdos que fazem sentido para sua realidade, facilitando o processo de ensino-aprendizagem. A plataforma busca apresentar as lacunas de aprendizagem dos discentes após uma avaliação diagnóstica inicial, norteando seu processo de ensino-aprendizagem de modo individualizado diante da ferramenta adaptive learning. A plataforma busca a todo momento entender os pontos de fragilidade do aluno e, a partir deste mapeamento e dos objetivos da disciplina, propor estudos na e personalizar o percurso da aprendizagem.

3.10.5 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES

Centro de Idiomas

A Uniderp implantou um Centro de Idiomas que tem por finalidade despertar nos alunos da instituição o desejo pelo aprendizado de uma segunda língua por meio de um processo motivador e interativo. Diante da universalização das línguas modernas, em especial das Línguas Inglesa e Espanhola, devido a fatores políticos, socioculturais e econômicos, torna-se cada vez mais evidente a necessidade do conhecimento de tais idiomas por parte de quem não os têm, não somente pela influência cultural, mas principalmente no âmbito socioeconômico.

O Centro de Idiomas tem como proposta de trabalho um ensino de línguas totalmente voltado para atender as necessidades dos alunos e envolvê-los num processo de comunicação real, onde haja a participação direta de cada um deles, sendo ofertados cursos de idiomas adequados aos contextos. Os acadêmicos da instituição representam o público-alvo dos cursos de capacitação em línguas estrangeiras e possuem desconto nas mensalidades, que já apresentam um valor bastante inferior àquele praticado no mercado externo à instituição.

3.10.6 PROGRAMAS DE PARTICIPAÇÃO EM CENTROS ACADÊMICOS E EM INTERCÂMBIOS

Apoio aos Centros Acadêmicos - CA

O Curso de Arquitetura e Urbanismo apresentou como princípios gerais: o respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres; e o respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento individual e social. Na filosofia institucional se incluiu, além da preparação de indivíduos para o mercado, a preocupação com a formação do indivíduo que busque reflexivamente e, em ações, a solução de problemas imediatos da sociedade, se constituindo num espaço privilegiado da transformação e conservação do saber, onde se

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exercita a reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a cidadania, a humanização e a sua existência social.

Neste contexto, os acadêmicos são incentivados pelo Curso de Arquitetura e Urbanismo, por meio da Coordenação de Curso, a participar do CENTRO ACADÊMICO, a motivar os líderes de turma, eleitos a cada semestre letivo, a manterem esta atividade de forma contínua, dinâmica e renovável. Reuniões periódicas são agendadas pelo Coordenador do Curso com os líderes, quando são discutidas as diversas questões relacionadas ao desenvolvimento das atividades acadêmicas, esportivas, científicas e culturais do curso. Além disso, periodicamente, a direção da instituição convida os alunos representantes de todos os cursos para discutir questões institucionais de interesse da comunidade acadêmica.

Intercâmbios

Será interesse do Arquitetura e Urbanismo aprimorar o ensino, propiciando aos seus discentes a possibilidade de estabelecer e desenvolver relações com IES estrangeiras, pois entende que o contato com culturas distintas constitui-se em um importante mecanismo de desenvolvimento intelectual para os discentes.

O apoio ao intercâmbio é promovido pela Uniderp por meio do Programa de Bolsas de Mobilidade Internacional Santander Universidades, o qual possibilita a mobilidade internacional dos seus discentes e tem por escopo propiciar aos discentes indicados pelas faculdades conveniadas a oportunidade de acesso às culturas estrangeiras, realizando cursos em renomadas Universidades integrantes do Programa. Além disso, considera-se que o contato com culturas distintas e o estabelecimento de relações com IES localizadas em outros países constituem importante instrumento de formação intelectual dos seus estudantes.

Os estudos e atividades acadêmicas a serem realizadas pelos discentes contemplados junto às IES de destino são computados, para efeito de integralização curricular, como AC, obedecendo ao disposto no Regimento Interno da instituição. Qualquer eventual aproveitamento de disciplina(s) cursada(s) pelos discentes contemplados nas IES de destino, a título de equivalência e para efeito de dispensa em disciplina(s) cursada(s) ou a cursar na instituição de origem, está sujeito a análise prévia e específica pelo Colegiado do Curso, obedecendo ao disposto no Regimento Interno.

3.11 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO

As ações acadêmico-administrativas, em decorrência das autoavaliações e das avaliações externas (avaliação de Curso, Enade, CPC e outras), no âmbito do curso, compõem o planejamento estratégico da instituição.

Neste contexto, os resultados da autoavaliação do Curso de Arquitetura e Urbanismo procuram identificar os aspectos que dificultam e/ou facilitam a ação acadêmica do curso, assim como sugerem estratégias de intervenção para corrigir rumos, consolidar sua ação pedagógica e alcançar efetivamente maior qualidade no ensino-aprendizagem.

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As ações acadêmico-administrativas, resultantes das avaliações externas - avaliação de Curso, ENADE e CPC, no âmbito do curso, resultam da análise do relatório do ENADE emitido pelo MEC. São realizadas reuniões com os docentes a fim de discutir o desempenho dos acadêmicos em cada questão de conhecimento geral e específica da prova. Os resultados do questionário socioeconômico considerando as questões gerais e aquelas relacionadas ao CPC são analisadas e ações empreendidas em busca de melhorias.

Não se trata apenas de levantar dados, elaborar questionários, aplicá-los, analisá-los, utilizando técnicas sofisticadas, produzir relatórios, publicá-los, considerando os diversos ângulos da vida acadêmica. Esses aspectos são relevantes, mas o importante é ter clareza do que deve ser feito com os resultados levantados, com todos esses dados e informações colhidas. O importante é saber de que modo o processo de autoavaliação institucional e as avaliações externas podem ser um efetivo e eficiente instrumento de mudança e melhoria de todos os processos acadêmicos e de gestão do curso.

A Comissão Própria de Avaliação trabalha de forma colaborativa com os coordenadores de curso, identificando fragilidades e potencialidades, a fim de desenvolver os Projetos de Melhorias. Todo processo é permeado por um ciclo de ações que envolvem sensibilização, coleta, análise e socialização de dados. Após a socialização dos dados revelados por meio dos instrumentos de avaliação, como o questionário de avaliação institucional, AVALIAR, os dados de ouvidoria e das avaliações externas, inicia-se o desenvolvimento e divulgação das melhorias.

3.12 ATIVIDADES DE TUTORIA

As atividades de tutoria implantadas no Curso de Arquitetura e Urbanismo buscam atender com qualidade às demandas didático-pedagógicas da estrutura curricular.

O tutor estabelece a conexão entre alunos, estando diretamente em contato com eles, pois são parceiros nessa construção do conhecimento. Seu papel é muito importante, pois tem a tarefa de dialogar diretamente com os estudantes, compartilhando ideias e conhecimentos, levando às reflexões em torno do conteúdo proposto.

Os tutores das disciplinas semipresenciais (Disciplinas Interativas) são responsáveis por realizar atividades de mediação do processo de ensino-aprendizagem, tendo como principais atribuições:

I. conhecer a estrutura e o funcionamento das disciplinas interativas;

II. participar das capacitações e treinamentos organizados pela Coordenação de Área;

III. participar das reuniões periódicas com o Coordenador de área responsável pela disciplina para orientações acerca do conteúdo da disciplina, e dos critérios de avaliação do trabalho semestral;

IV. participar das webaulas, com a finalidade de conhecer os conteúdos programáticos para a devida orientação e acompanhamento dos alunos, interagindo com os mesmos em cada atividade a ser realizada;

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V. orientar os alunos nas atividades do curso, acompanhando e prestando as orientações necessárias à sua realização;

VI. receber do Coordenador de área as orientações sobre os temas dos trabalhos, bem como sobre os parâmetros de avaliação a serem adotados para a conceituação dos mesmos;

VII. avaliar e conceituar os trabalhos em grupo, de acordo com as orientações recebidas, oferecendo ao aluno o devido retorno sobre seu desempenho;

VIII. participar diariamente do fórum de discussão, incentivando a reflexão dos alunos, tirando dúvidas e fazendo orientações acadêmicas e de conteúdo;

IX. manter a coordenação da área informada sobre o andamento das atividades e sobre o desempenho dos alunos;

X. organizar e encaminhar dúvidas mais frequentes para o Coordenador de área;

XI. elaborar, em conjunto com o coordenador de área, o cronograma de acompanhamento das atividades a serem realizadas no período letivo;

XII. acompanhar sistematicamente a planilha com o resumo da situação de cada aluno referente às atividades das disciplinas;

XIII. motivar os alunos para a necessidade de estabelecer rotinas de estudo independentes para a aprendizagem em colaboração, para a responsabilidade da autoavaliação, entre outras, com vistas a assumir com competência o controle de seu aprendizado.

3.13 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO ENSINO-

APRENDIZAGEM

Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) representam um conjunto de recursos tecnológicos que auxiliam nos processos informacionais e comunicativos, como importante ferramenta para o atendimento às mudanças educacionais para a melhoria da qualidade do ensino, do planejamento e da gestão dos processos educacionais.

Neste contexto, o curso de Arquitetura e Urbanismo incorpora continuamente as TICs através de diversas ferramentas, entre elas podemos destacar o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), o Banco de Objetos de Aprendizagem (BOA), o Livro Didático Digital (LDD) e a Studiare (Plataforma de Ensino Adaptativo).

O AVA é um espaço virtual que proporciona aprendizagem por meio de materiais didáticos disponibilizados para as disciplinas. Neste espaço o aluno tem acesso a materiais interativos como webaulas e livros digitais, participa de discussões com sua turma e realiza atividades avaliativas colaborativas. O aluno tem à sua disposição documentos relativos ao seu curso e disciplinas, tais como manuais com regras avaliativas, cronogramas de interações e também o plano de ensino da sua disciplina. Desse modo, docentes e discentes participam, de forma colaborativa, por meio da construção coletiva, do processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares e pesquisas adicionais de temas correlatos.

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O Banco de Objetos de Aprendizagem (BOA) é um ambiente de estudo, onde se encontra um amplo acervo acadêmico de alta qualidade disponibilizado em diversos formatos digitais, como livros didáticos, simuladores, infográficos, vídeos, podcast e objetos digitais de aprendizagem. Por meio da ferramenta de busca avançada, o usuário pode pesquisar sobre assuntos específicos, área de conhecimento, palavras-chave, autor e tipo de objeto que deseja utilizar. O acesso a ele se dá pelo: https://krotonacademico.sharepoint.com/sites/bancodeobjetos/

Proporcionar uma experiência de aprendizagem inovadora e imersiva é a proposta do aplicativo Saber para a oferta dos Livros Didáticos Digitais (LDDs). Lançado em 2015, ele está disponível para download na Apple Store, Google Play e Windows Store, e pode ser adquirido gratuitamente por qualquer usuário. Nesse espaço, são oferecidos Livros Didáticos Digitais abertos ao público em geral e conteúdo exclusivo para os alunos de suas unidades e polos de apoio presencial. Os alunos tem acesso a centenas de LDDs sobre os mais diversos assuntos e áreas do conhecimento e vivenciam a experiência da leitura ativa, o que significa ler, escutar, assistir, interagir e simular o que aprendeu a qualquer hora e lugar. Tudo isso porque os LDDs estão disponíveis para download, garantindo o acesso aos conteúdos mesmo sem internet.

A plataforma Studiare é outra tecnologia da informação utilizada pela IES, correspondendo à plataforma cloud que trabalha com adaptive learning, big data, data mining, analytics, blended learning e estímulos adaptativos. O seu uso objetiva propiciar ao discente conteúdos que fazem sentido para sua realidade, facilitando o processo de ensino-aprendizagem. A plataforma busca apresentar as lacunas de aprendizagem dos discentes após uma avaliação diagnóstica inicial, norteando seu processo de ensino–aprendizagem de modo individualizado diante da ferramenta adaptive learning. Os recursos apresentados aos discentes que ocorrem por meio do uso da plataforma Studiare são: Projeto Desafio Nota Máxima, Estudo Dirigido Nivelamento e Aula Modelo adaptativa.

As TICs diretamente relacionadas à comunicação dentro da Unidade são bastante diversificadas, envolvendo a Kroton e o conjunto de unidades. Existem três grandes áreas na comunicação, compreendendo a comunicação interna direcionada a todos os colaboradores; a comunicação acadêmica direcionada para diretores, coordenadores acadêmicos e coordenadores de curso e a comunicação aos discentes.

Na comunicação interna são veiculados informes, comunicações, e-mails e programas com o objetivo de divulgar informações fundamentais para o funcionamento da Companhia como um todo, além da difusão de boas práticas e campanhas adotadas. São encontrados nesta modalidade o Portal Informa (intranet), Boletim Informa, e-mails institucionais e de campanhas voltadas para os colaboradores, a Revista Conexão e a TV Kroton disponibilizada via Universidade Kroton.

Para a comunicação acadêmica são direcionadas informações e instruções acadêmicas para o funcionamento das unidades e dos cursos, envolvendo assuntos diretamente relacionados às competências da Diretoria Geral, Coordenação Acadêmica, Coordenação de Curso e Docentes. Os meios utilizados para esta comunicação são o Portal Espaço Acadêmico, onde são divulgados documentos, informes e orientações relacionadas à área acadêmica, como Avaliação, Documentos, Processos, ENADE entre outros. Além disto, são utilizados e-mails informativos e transmissão via satélite de informações e entrevistas às unidades, denominado Espaço Acadêmico, permitindo inclusive o envio de questionamentos sobre o tema que está sendo abordado, sendo que alguns programas são gravados e outros ocorrem ao vivo. No início de cada semestre ocorre a Semana Pedagógica em todas as unidades, utilizando reuniões com o corpo docente, coordenação e direção, sendo ainda disponibilizados programas específicos para tal fim por meio do Espaço Acadêmico, visando

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oferecer todas as informações necessárias, desde questões pedagógicas como também institucionais, oferecendo uma visão sistêmica da área acadêmica da IES para todos os atores envolvidos diretamente com o modelo de ensino-aprendizagem.

Na comunicação direcionada aos alunos são disponibilizados o Manual do Aluno, informações, orientações, calendários, documentos, assuntos financeiros e demais questões relacionadas à vida institucional do discente via Portal do Aluno, sendo direcionados e-mails e informes visuais em TVs quando a unidade possui este mecanismo de comunicação. A informação também ocorre via afixação de avisos em painéis em sala de aula e em corredores da unidade, na Biblioteca, em laboratórios e demais locais de convivência acadêmica. O Coordenador de Curso e os professores também auxiliam para que esta comunicação se torne mais efetiva em sala de aula.

Para os alunos calouros ocorre uma semana de preparação e recepção nas unidades, com o repasse de todas as informações importantes, bem como a informação do Manual do Aluno e o acesso ao Portal do Aluno, à Plataforma Studiare, ao Ambiente Virtual de Aprendizagem e à Biblioteca Virtual.

O KLS 2.0 foi concebido a partir de metodologias atualizadas e aderentes às TICs centradas na autoaprendizagem, possibilitando o desenvolvimento da autonomia e da disciplina.

Desse modo, foi possível compor um cenário de aprendizagem contemporâneo, inovador e motivador das atividades acadêmicas de ensino, em que as interações midiáticas são incorporadas como recursos indispensáveis. Cabe destacar que tão importante quanto a proposição destas TICs no processo de ensino-aprendizagem, é a garantia da acessibilidade e do processo de assimilação e domínio das mesmas. Para garantir acesso às TICs, o NUEEI realiza testes de acessibilidade e usabilidade com leitores de tela e orienta os setores responsáveis pelo desenvolvimento dos produtos. Além das orientações que visam as melhorias contínuas nos sites, AVAs e materiais, os alunos usuários de tecnologia assistiva são acompanhados para que as possíveis dificuldades sejam sanadas. Com base nas dificuldades apresentadas é possível, também, avaliar e adequar os produtos às necessidades deste público.

Neste sentido, destaca-se a importância do corpo docente, coordenador de curso e acadêmico, diretor e demais colaboradores no monitoramento da disponibilidade e acesso a estas tecnologias na IES.

3.14 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

A prática da avaliação do processo ensino–aprendizagem está intrinsecamente relacionada a uma concepção de educação e à missão a que se propõe realizar uma instituição de ensino. Para a Uniderp, a avaliação do processo ensino-aprendizagem assume os seguintes pressupostos e princípios:

É um processo contínuo e sistemático. A avaliação não tem um fim em si mesma, é um meio, um recurso para acompanhar o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, por isso não pode ser esporádica ou improvisada. Deve ser constante e planejada, ocorrendo ao longo de todo o processo, para reorientá-lo e aperfeiçoá-lo.

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É funcional: Ela funciona em estreita relação com as competências e habilidades estabelecidas pelas DCNs, atendendo ao perfil do egresso, pois é o alcance desses itens que a avaliação deve buscar.

É orientadora: Ela indica os avanços e dificuldades do aluno, ajudando-o a progredir na aprendizagem, orientando-o no sentido de atingir os objetivos propostos.

É integral: pois deve considerar o aluno como um ser total e integrado, analisando e julgando todas as dimensões do comportamento: os elementos cognitivos, socioafetivos e psicomotor.

Diante do exposto, a Uniderp entende que a avaliação é um processo interpretativo, baseado em aspectos qualitativos e quantitativos, que permite uma redefinição e reorientação no sentido de se alcançar os objetivos propostos. Como tal, constitui-se em um importante instrumento para orientar o processo pedagógico, fornecendo informações aos alunos, aos professores e à instituição sobre a atuação dos mesmos. Desse modo, a prática da avaliação há de cumprir funções, tais como:

Diagnóstico: é importante investigar os conhecimentos que o discente possui antes de se introduzir um novo assunto;

Acompanhamento: para saber se as competências e habilidades propostas para o processo ensino-aprendizagem foram alcançadas;

Feedback: os resultados de avaliações têm caráter de mão dupla, pois fornecem ao alunos informações sobre o seu desempenho acadêmico e ao professor dados para avaliar sua ação didática; e

Promoção: a ascensão a um nível seguinte deve ser consequência do alcance das competências, habilidades e objetivos institucionais propostos, essenciais para o alcance do perfil projetado para o egresso.

O processo avaliativo do rendimento acadêmico do curso de Arquitetura e Urbanismo é regido pelas disposições gerais fixadas pelo Regimento Interno da Uniderp, e os procedimentos de avaliação do processo ensino-aprendizagem utilizados no curso buscam ser coerentes com as concepções teóricas, filosóficas e sociais que permeiam o PPC.

De modo geral, a avaliação de aprendizagem do curso é feita por disciplina e incide sobre a frequência e o rendimento escolar, mediante acompanhamento contínuo do acadêmico e dos resultados por ele obtidos nas avaliações. O processo de avaliação se traduz em um conjunto de procedimentos aplicados nas etapas formativa e somativa, objetivando, na primeira, a aferição da apreensão, pelo acadêmico, das competências e habilidades previstas no plano de ensino de cada disciplina, e na segunda, o consequente resultado.

As avaliações são adaptadas em formato acessível, para o público-alvo da educação especial, sempre que solicitado. Desta forma, cabe destacar a disponibilização de provas em fonte ampliada e compatíveis com leitores de tela. Além dos formatos disponibilizados, é importante salientar a ampliação de tempo para realização da avaliação, para alunos com deficiência intelectual, transtorno global do desenvolvimento e deficiência auditiva e a flexibilidade de correção.

A flexibilidade de correção visa respeitar a condição dos acadêmicos, levando em consideração o processo de ensino e aprendizagem. Desta forma, o NUEEI orienta professores sobre a valorização quanto ao aspecto semântico e reconhecimento da singularidade linguística dos alunos com deficiência auditiva/surdez.

Sempre que solicitado, são disponibilizados profissionais para acompanhar os acadêmicos no momento da realização das provas. Quais sejam: intérpretes da Libras para acadêmicos

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com surdez e ledor/transcritor para acadêmicos com deficiência visual, intelectual, transtornos globais do desenvolvimento (autismo, Síndrome de Rett e Síndrome de Asperger) e transtornos funcionais específicos (dislexia, TDAH etc.).

3.15 NÚMERO DE VAGAS

O número de vagas implantadas visa corresponder, com qualidade, à dimensão do corpo docente e às condições de infraestrutura da instituição.

O Curso de Arquitetura e Urbanismo possui 400 vagas anuais autorizadas pela Portaria Ministerial nº 408, de junho de 1985. Para este número de vagas é disponibilizado um corpo docente composto por 29 professores e uma infraestrutura de qualidade constituída por laboratórios de desenho, laboratórios de informática, laboratório de conforto ambiental, maquetaria e escritório modelo

3.16 PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES NO ACOMPANHAMENTO E NA AVALIAÇÃO DO

PPC

Os discentes participarão no acompanhamento do Projeto Pedagógico do Curso mediante as reuniões com o Colegiado do Curso Arquitetura e Urbanismo, sendo registrada ata de todas as intervenções e solicitações pretendidas, tornando-se disseminador do conhecimento aos demais colegas. Da mesma forma em que compartilha as informações, poderá também receber demandas dos alunos e compartilhá-las em discussões em próximas reuniões.

Estas reuniões também ocorrerão entre Coordenador de Curso e representantes de turmas, visando ouvir coletivamente as sugestões de todos os grupos de discentes. Além da oportunidade de tratar recortes de temas relevantes do projeto, associando-os ao momento pedagógicos da turma ou curso, por meio da interlocução do professor em sala de aula. Dessa forma, os professores são orientados a debater e reforçar a importância do PPC com os alunos, durante o semestre letivo, inserindo o tema em suas aulas.

Entende-se o PPC como um documento vivo que revela as estratégicas e organização do curso, sujeito a inserções que oportunizam a sincronia com o contexto real, importante para o estabelecimento das competências tão explicitadas pelo Modelo Acadêmico. Nesse sentido, se faz necessário ser conhecido por todos, ao mesmo tempo em que deve merecer contribuições de atores tão importantes ao cotidiano do curso, especialmente alunos, professores e coordenador.

Novas interlocuções são propostas pelos professor além da avaliação realizada pela CPA, mediante itens avaliatórios específicos que fazem referência ao PPC, mensurando seu conhecimento e solicitando sugestões para melhoria do documento e do curso.

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4 CORPO DOCENTE E TUTORIAL

4.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE

O NDE do Curso de Arquitetura e Urbanismo foi constituído em 01/08/2013 de acordo com a Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010, é constituído por um grupo de docentes que exercem liderança acadêmica no âmbito do curso, percebida na produção de conhecimentos, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões entendidas como importantes pela instituição. A ata de constituição do NDE está disponível e arquivada na Coordenação do Curso.

É constituído por cinco professores do curso, sendo um deles o coordenador de curso e 60% com titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu; todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo 80% em tempo integral. Importa ressaltar que a instituição, por meio do seu Regimento Interno, assegura a estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a assegurar continuidade no processo de acompanhamento do curso.

Quadro 5 - Composição do NDE

NOME COMPLETO

TITULAÇÃO

(mestrado ou doutorado)

REGIME DE TRABALHO

(integral ou parcial)

DATA DE INGRESSO

NO NDE

1 LILIANE CARVALHO ROSA Especialista Integral 01/08/2013

2 RONALDO BRAGA

MAGALHÃES

Mestre Integral 01/08/2013

3 RUBENS MORAES DA COSTA

MARQUES

Mestre Integral 01/08/2013

4 TÁCIA CAROLINA PRADO

RONDA

Especialista Integral 01/08/2013

5 CAMILA AMARO SOUZA Mestre parcial 01/08/2013

Atribuições do Núcleo Docente Estruturante são:

I. Conhecer, adotar, implementar e contribuir para a consolidação, aplicação e melhoria do Projeto Pedagógico do Curso;

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II. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino-aprendizagem do curso;

III. Incentivar e contribuir para melhoria das atividades complementares;

IV. Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso; V. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares do curso; VI. Zelar pela atualização da contextualização regional do curso e sua coerência com o perfil do egresso; VII. Garantir que a estrutura do curso possibilite adicionalmente aos alunos com necessidades educacionais especiais a diversificação e a flexibilização curricular e metodológica; VIII. Assegurar estratégias de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a garantir continuidade no processo de acompanhamento do curso.

O NDE do Curso de Arquitetura e Urbanismo realiza reuniões com intervalos semestrais, conforme atas disponíveis e arquivadas na Coordenação do Curso, para acompanhamento, estabelecimento das estratégias de consolidação e para avaliação deste PPC. Para tanto, a Coordenação do Curso se reúne periodicamente com os líderes de turma e com os professores do curso para avaliar fragilidades e fortalezas das disciplinas e seus planos de ensino. O resultado destas reuniões, juntamente com o resultado da autoavaliações promovidas com a Comissão Própria de Avaliação (CPA), são discutidos com o NDE, que define estratégias de melhorias e adequações deste PPC.

O coordenador do Curso de Arquitetura e Urbanismo, juntamente com professores, realizam orientações aos alunos, em sala de aula, fazendo menção a partes e temas do PPC de forma a integrá-los no contexto do documento e da organização do curso, estimulando a participação da comunidade acadêmica como um todo no conhecimento e apropriação do documento, permitindo o debate e o aperfeiçoamento, inter-relacionando essas informações com a análise detalhada dos resultados refletidos nos relatórios gerados pela CPA.

A versão atualizada e impressa do PPC do curso de Arquitetura e Urbanismo enconta-se disponível na Biblioteca da Faculdade Uniderp, em local público e acessível. Visando atender à acessibilidade plena, poderá ser divulgado também em outras modalidades que se julgar necessárias pelo NAID, após análise de corpo docente e discente.

4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO

O Coordenador de Curso de Arquitetura e Urbanismo é a professora Tácia CArolina Prado de Souza Barbosa Ronda designado pelo Diretor da instituição, sendo o responsável pelo curso – gestor eficaz, crítico, reflexivo, flexível e proativo –, catalisa o comprometimento com uma visão clara e forte, bem como envolve-se na busca vigorosa desta, estimulando padrões mais elevados de desempenho de todo o corpo docente e corpo discente de seu curso.

A professora Tácia CArolina Prado de Souza Barbosa Ronda busca uma atuação com qualidade considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: gestão do curso, relação com os docentes e discentes e representatividade nos colegiados superiores.

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Quadro 6 - Perfil do coordenador do Curso

FORMAÇÃO ACADÊMICA (graduação)

TITULAÇÃO MÁXIMA OBTIDA

TEMPO DE EXERCÍCIO NA IES (Data de admissão na IES)

TEMPO DE EXERCÍCIO NA FUNÇÃO DE COORDENADOR (Data da Portaria de designação para o cargo)

Arquitetura e Urbanismo

Especialista 05/02/2012 01/04/2012

4.2.1 GESTÃO DO CURSO

Em conformidade com o previsto no Regimento da IES, são funções do Coordenador de Curso:

I. Coordenar e supervisionar as atividades dos professores do curso;

II. Convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;

III. Representar a Coordenação do Curso perante as autoridades e órgãos da Faculdade;

IV. Elaborar, em consonância com o Diretor da Faculdade, o planejamento estratégico do curso sob sua gestão;

V. Elaborar, implementar e acompanhar o orçamento do curso;

VI. Gerenciar e responsabilizar-se pela coordenação dos processos operacionais, pedagógicos e de registro do curso;

VII. Propor a adoção de estratégias de avaliação e ensino adequadas à educação inclusiva;

VIII. Manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do curso;

IX. Disseminar princípios e políticas que garantam a inclusão social e assegurar condições de acesso e permanência a estudantes com deficiências;

X. Gerenciar e manter a padronização do Projeto Pedagógico do Curso em conformidade com os princípios institucionais;

XI. Coordenar o planejamento, (re)elaboração e avaliação das atividades de aprendizagem do curso;

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XII. Buscar melhorias metodológicas de aprendizagem em sua área e implementá-las em seu curso;

XIII. Supervisionar as atividades dos professores do curso, buscando a maximização da qualidade do trabalho dos docentes;

XIV. Ser responsável pela coordenação das instalações físicas, laboratórios e equipamentos do curso;

XV. Ser responsável pelo estímulo e controle da frequência dos docentes e discentes;

XVI. Ser responsável pela indicação da contratação e demissão de docentes do curso;

XVII. Ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos;

XVIII. Ser corresponsável pela divulgação do curso;

XIX. Estimular a oferta e participação em atividades complementares, eventos e cursos de extensão;

XX. Ser responsável pelos estágios supervisionados e não supervisionados realizados pelos discentes, quando aplicável;

XXI. Ser corresponsável pela realização das atividades complementares, quando previstas;

XXII. Ser responsável pelo estímulo para o bom desempenho dos discentes nas Avaliações Nacionais, como ENADE e outras aplicáveis pelo nível do programa e pelo desempenho otimizado do curso nas demais avaliações;

XXIII. Ser corresponsável por ações que promovam a empregabilidade dos estudantes e dos egressos;

XXIV. Ser corresponsável pelo reconhecimento do curso e renovação periódica desse processo por parte do MEC, quando aplicável;

XXV. Estimular a participação dos alunos na avaliação institucional;

XXVI. Promover ações de autoavaliação do curso;

XXVII. Ser responsável pelo desenvolvimento do corpo docente para aplicação de novas metodologias e técnicas pedagógicas;

XXVIII. Ser responsável pela inscrição de alunos regulares e irregulares nas Avaliações Nacionais, como ENADE e outras aplicáveis pelo nível do programa, nos termos legais;

XXIX. Coordenar o processo de seleção dos professores da área profissional (específica do curso);

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XXX. Pronunciar-se sobre matrícula, quando necessário, e acompanhar o estudo do processo de transferência de aluno, inclusive no que se refere à adaptação, ao aproveitamento de estudos e à dispensa de disciplina, para deliberação superior;

XXXI. Acompanhar o cumprimento do calendário escolar;

XXXII. Dar parecer sobre representação de aluno contra professor, quando couber;

XXXIII. Controlar e minimizar índices de evasão do curso;

XXXIV. Apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos, não previstos no Regimento Interno.

4.2.2 RELAÇÃO DO COORDENADOR COM OS DOCENTES E DISCENTES DO CURSO

A relação da professora Tácia Carolina Prado de Souza Barbosa Ronda com os docentes e discentes do curso é avaliada por meio de questionário presente na autoavaliação e os relatórios resultantes deste processo são analisados pela CPA da instituição, ocorrendo a disponibilização subsequente à Coordenação do Curso, onde se pode verificar a relação estabelecida da coordenadora com os docentes e discentes do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Uniderp.

4.2.3 REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS SUPERIORES

O coordenador do Curso de Arquitetura e Urbanismo, conforme prevê o Regimento Interno da instituição, preside o Colegiado do Curso, órgão deliberativo em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar.

Além disso, conforme o artigo 15 do Regimento Interno, poderá atuar como representante do Conselho Superior da Instituição, órgão máximo de natureza normativa, consultiva e deliberativa em matéria de políticas e procedimentos, administrativa, disciplinar, de natureza didático-científica da Faculdade.

O artigo 51 do Regimento Interno prevê a participação de coordenador de curso na composição do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos, com o objetivo de garantir o atendimento ao Estudante com Deficiências, limitações, superdotações e com Transtorno do Espectro Autista, prevendo o desenvolvimento de ações voltadas para o acesso, para a permanência e para qualidade do ensino oferecidos aos estudantes matriculados na Instituição e aos seus colaboradores e também promover ações de difusão dos Direitos Humanos, como processo dinâmico, multidimensional, que envolva toda a comunidade acadêmica e que dissemine a necessidade de igualdade e de defesa da dignidade humana.

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4.2.4 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO

COORDENADOR

O coordenador do Curso é a professora Tácia Carolina Prado de Souza Barbosa Ronda que possui 10 anos e 7 meses de experiência profissional, 4 anos e 6 meses de experiência de magistério superior e 4 anos de gestão acadêmica, totalizando 10 anos e 7 meses de experiência, conforme comprovantes no currículo profissional do coordenador.

Arquiteta e Urbanista pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e Especialista em Reabilitação Ambiental Sustentável Arquitetônica e Urbanística pela Universidade de Brasília, profissional atuante no mercado de trabalho, com experiência em diferentes segmentos econômicos, sociais e ambientais, tais como participação em projetos de Estudos de Impacto Ambiental para implantação de grandes empreendimentos no Estado de Mato Grosso do Sul, , Analista Pericial em processos judiciais na empresa Instituto de Perícias Científicas de Mato Grosso do Sul (IPCMS), além de atuar na elaboração de projetos arquitetônicos e execução de obras na empresa Lobo & Prado Arquitetos Associados.

Para executar a gestão acadêmica o coordenador trabalha e domina a legislação e tecnologia educacional disponível para seu curso, compatibilizando seu desenvolvimento científico na área educacional e na gestão de processos acadêmicos e na atualização e mudança curricular.

4.2.5 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR

O regime de trabalho do coordenador é de tempo integral, sendo que o número de vagas anuais autorizadas para o Curso de Arquitetura e Urbanismo é de 400 vagas, e as horas semanais dedicadas à coordenação é de 38 horas, ou seja, perfazendo uma relação de 10,5 vagas por 1 hora de coordenação.

4.3 CORPO DOCENTE DO CURSO

4.3.1 TITULAÇÃO

O Curso de Arquitetura e Urbanismo possui 29 docentes, conforme relação abaixo, sendo 12 docentes com titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu, ou seja 41%, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

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Quadro 7 - Titulação do corpo docente do Curso

Nome dos docentes

Titulação

(apenas

MESTRE OU

DOUTOR)

1 Alex Maymone Especialista

2 Ana Cláudia Andreo Mestre

3 Camila Amaro Souza Mestre

4 Emmanuel Oliveira Mestre

5 Fernando Antônio Castilho Especialista

6 Fernando César Batiston Especialista

7 Flávio Antônio Trivellato Mestre

8 Flávio Roque Especialista

9 Izabela Cristina Prado Mestre

10 Jaques Jorge dos Santos Especialista

11 João Pedro Figueiró D'ornellas Mestre

12 Liliane Carvalho Rosa Especialista

13 Luiz Carlos Almeida Faria Especialista

14 Luiz Antônio Paiva Mestre

15 Marcia Paulo Loureiro Mestre

16 Mauricio Faustino Gonçalves Especialista

17 Mariana Barros Casagranda Especialista

18 Mariana Cristina Inácio Nunes Especialista

19 Marco Aurélio Oliveira Pinto Especialista

20 Natália Vissirini Asato Especialista

21 Neila Janes Vieira Viana Mestre

22 Octávio Ferreira Loureiro de Almeida Especialista

23 Paulo Moreira Silveira Mestre

24 Regina Maura Lopes Couto Especialista

25 Rubens Moraes da Costa Marques Mestre

26 Roberson Slomma Motter Especialista

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27 Ronaldo Braga Magalhães Mestre

28 Tácia Carolina Ronda Especialista

4.3.2 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO

O Curso de Arquitetura e Urbanismo possui no mínimo 33 (trinta e três)% dos docentes com regime de trabalho de tempo parcial ou integral, conforme contratos de trabalho anexadas às respectivas pastas individuais de cada professor.

4.3.3 Experiência Profissional do Corpo Docente

O Curso de Arquitetura e Urbanismo possui no mínimo 40 (quarenta)% dos docentes com experiência profissional (excluída as atividades do magistério superior) de 2 anos, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais..

4.3.5 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE

O Curso de Arquitetura e Urbanismo possui no mínimo 40 (quarenta)% dos docentes com experiência de magistério superior de pelo menos 3 (três) anos, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais

4.3.6 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA

De acordo com os respectivos currículos lattes, é possível comprovar que, pelo menos, 10% dos docentes do Curso de Arquitetura e Urbanismo possuem, nos últimos três anos, produções científica, cultural, artística ou tecnológica, entendidas como livros, capítulos de livros, material didático institucional, artigos em periódicos especializados, textos completos em anais de eventos científicos, resumos publicados em anais de eventos internacionais, propriedade intelectual depositada ou registrada, produções culturais, artísticas, técnicas e inovações tecnológicas relevantes, publicações nacionais com e sem Qualis e regionais, considerando sua abrangência.

Para a Uniderp, a publicação tem como principal objetivo promover a produção intelectual, exercendo função essencial, na medida em que disponibiliza a divulgação dos resultados de pesquisa e promove a disseminação de conhecimentos, permitindo aos docentes aperfeiçoar e atingir o nível exigido pela comunidade científica.

Para a publicação de artigos, os docentes do Curso Arquitetura e Urbanismo contam com as revistas institucionais, disponíveis no link http://www.pgsskroton.com.br. Os critérios para publicação estão de acordo com os padrões estabelecidos pela comunidade científica. A Revista conta com equipe constituída por editores científicos, corpo editorial externo, especialistas em editoração científica e revisores.

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4.4 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO

O funcionamento do Colegiado do Curso de Arquitetura e Urbanismo está regulamentado e institucionalizado, conforme Regimento Interno da Uniderp, considerando em uma análise sistêmica e global os aspectos: representatividade dos segmentos, periodicidade das reuniões, registros e encaminhamentos das decisões.

4.4.1 REPRESENTATIVIDADE DOS SEGMENTOS

De acordo com o Regimento Geral da Instituição, o Colegiado de Curso, órgão deliberativo em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar, é constituído:

I. pelo Coordenador de Curso; II. por 3(três) representantes dos professores;

III. por 1(um) representante dos alunos, indicado por seu órgão representativo, que esteja regularmente matriculado no curso e que não tenha sido reprovado em nenhuma disciplina, dentre as já cursadas.

4.4.2 PERIODICIDADE DAS REUNIÕES

As reuniões do Colegiado do Curso de Arquitetura e Urbanismo serão programadas e realizadas a cada semestre letivo, sendo realizada, ordinariamente, uma vez por semestre. Reuniões extraordinárias poderão ocorrer em conformidade com o Artigo 25 do Regimento Interno da Uniderp.

4.4.3 REGISTRO E ENCAMINHAMENTO DAS REUNIÕES

Nas reuniões do Colegiado do Curso de Arquitetura e Urbanismo serão produzidas as atas que, após lidas e acordadas, deverão ser devidamente assinadas e arquivadas para fins de registro documental da Coordenação do Curso.

Após a realização das reuniões com a discussão e aprovação dos pontos de pauta, os encaminhamentos serão feitos pelos respectivos responsáveis designados em cada reunião.

E, de acordo com o Regimento Interno da Instituição, compete ao Colegiado de Cursos:

I. Apresentar propostas relacionadas ao Projeto Pedagógico do Curso e acompanhar sua execução;

II. Coordenar os programas de ensino e as experiências pedagógicas;

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III. Propor alterações na regulamentação da verificação do rendimento escolar, do trancamento de matrícula, da reopção de curso, da transferência e da obtenção de novo título, para decisão do Conselho Superior;

IV. Acompanhar a execução do regime didático e o cumprimento de programas aprovados;

V. Emitir resoluções, normas complementares e ordens de serviço, dentro de sua esfera de competência;

VI. Propor práticas de diversificação e flexibilização curricular, ouvido o NDE, quando couber, e estabelecer parâmetros para a consolidação da aprendizagem por todos os alunos do curso, inclusive aqueles com deficiência fisiológica ou psicológica, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;

VII. Analisar e aprovar, em primeira instância, alterações no Projeto Pedagógico do Curso, propostas pelo NDE, quando couber, e encaminhar o PPC para aprovação do Conselho Superior;

VIII. Propor e implementar a autoavaliação no âmbito do curso em complemento à avaliação institucional;

IX. Deliberar sobre proposta do Coordenador do Curso para desligamento de discente da Faculdade motivado por ato de indisciplina, contrário à lei ou que apresente risco à integridade física ou moral dos discentes, professores e empregados da Faculdade;

X. Aprovar o plano acadêmico da Empresa Júnior, quando houver;

XI. Exercer outras funções na sua esfera de competência, de acordo com o Regimento Interno.

4.4.4 COMPONENTES DO COLEGIADO DO CURSO

Quadro 8 - Componentes do Colegiado do Curso

Nome dos docentes REPRESENTAÇÃO

1 TÁCIA CAROLINA PRADO RONDA Coordenador do Curso

2 RONALDO BRAGA MAGALHÃES

Representante Docente

1

3 RUBENS MORAES DA COSTA MARQUES

Representante Docente

2

4 LILIANE CARVALHO ROSA

Representante Docente

3

8 LUCIANA DE LAURA FIDELISCASTILHO Representante discente

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4.5 TUTORES

4.5.1 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSO

Todos os tutores do Curso de Arquitetura e Urbanismo são graduados na área, conforme se comprova em seus curriculo lattes e documentos comprobatórios.

4.5.2 EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

O Curso de Arquitetura e Urbanismo possui 30% dos tutores do curso com experiência mínima de três anos em cursos à distância, conforme se comprova em seus curriculo lattes e documentos comprobatórios.

5 INFRAESTRUTURA

5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI)

A Universidade Anhanguera-Uniderp adota o conceito de Sala Integrada de Coordenadores e Professores - SICP que tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores e servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam contato com professores e coordenadores.

Os espaços de trabalho na SICP para os docentes em tempo integral buscam atender com qualidade os aspectos: disponibilidade de equipamentos de informática em função do número de professores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade. Nesses ambientes são disponibilizados 04 equipamentos de informática para os professores em regime de tempo integral, sendo ainda disponibilizada rede wifi para aqueles que trazem seus computadores portáteis em uma análise sistêmica e global, os aspectos: dimensão, equipamentos, conservação, gabinete para coordenador, número de funcionários e atendimento aos alunos e aos professores.

5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E PARA SERVIÇOS

ACADÊMICOS

A Sicp tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores, servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam contato com professores e coordenadores e executar os seguintes processos da faculdade: operacionalizar o Processo Seletivo na unidade, como a organização de salas que serão utilizadas, convocação de fiscais e garantir a segurança das provas; confeccionar e controlar processos de alterações de faltas, abono de faltas, transferências internas e externas; cadastro do quadro de horários das aulas que serão ministradas no próximo semestre com o vínculo de professores; cadastro, abertura e controle de salas especiais (solicitações de alunos); cadastro de aproveitamentos de estudos aprovadas pelos coordenadores de Curso; coordenar o evento de ajuste de quadro de horários dos alunos no início de cada semestre;

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cadastro das datas de provas para cada disciplina dos Cursos da unidade; preparar os processos com documentação física para registro de diplomas no SRD e gerir o arquivo físico de documentos dos discentes.

Cada coordenador possui gabinete individual, contando com computador, arquivos e telefone. São disponibilizadas senhas para acesso a todos os sistemas, permitindo sua familiarização e uso.

5.3 SALA DE PROFESSORES

A convivência e a cooperação são condições importantes do cotidiano dos educadores de todos os cursos, relações estas que, na medida em que se busca a melhoria da qualidade interpessoal e intrapessoal, pode-se desenvolver e aperfeiçoar competências na perspectiva de viver juntos e, a partir da troca de experiências, terem um desempenho melhor no processo de ensino-aprendizagem.

Neste processo, o que se pretende com a SICP é resgatar e valorizar atitudes e comportamentos mais humanos e cooperativos, para que surjam inovações e atividades de aprendizagem conjuntas entre os docentes dos diversos cursos.

Nesse espaço são disponibilizados 02 equipamentos de informática para os professores, sendo ainda disponibilizada rede wifi para aqueles que trazem seus computadores portáteis

A SICP da Uniderp possui 20 metros quadrados, iluminação artificial, acústica, refrigeração com ar-condicionado, condições de acessibilidade plena, no moldes elencados no item 3.2, limpeza, conservação e comodidade.

5.4 SALAS DE AULA

Estão equipadas com ventiladores, exaustores de ar e ar-condicionado para um maior conforto. As salas de aula são limpas diariamente e estão preparadas para atender aos requisitos de acessibilidade plena nos moldes elencados no item 3.2. Também estão disponíveis para utilização em sala de aula televisão com DVD e videocassete e telão, que podem ser solicitados previamente pelos docentes.

As salas de aula contam com quadro negro/branco, computador de mesa, monitor, teclado, mouse, projetor multimídia (data-show) e cadeiras almofadas

5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

A IES possui laboratórios com capacidade com computadores de mesa, scanner, softwares atendendo plenamente o número total de usuários, possuindo velocidade de internet via banda larga, contando com wi-fi nas salas de aula, refrigeração com ar-condicionado, limpeza e conservação dos espaços físicos e equipamentos.

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A atualização de equipamentos e softwares é feita através de trabalho conjunto entre a diretoria, coordenadores e professores da unidade, visando ofertar novas tecnologias e equipamentos modernos a seus discentes. Este trabalho é realizado no início de cada semestre, obedecendo à Política de Atualização de Equipamentos e Softwares.

A total adequação do espaço físico com condições de acessibilidade plena nos moldes elencados no item 3.2, eliminando as barreiras arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, de comunicação e digital.

5.6 BIBLIOTECA

O Sistema de Bibliotecas da IES, unidade de apoio ao ensino, pesquisa e extensão, é formado pelo acervo bibliográfico presencial e virtual, e conta com recursos tecnológicos, espaços físicos adequados, serviços e produtos.

Com base neste novo cenário educacional, a Instituição vem buscando novas abordagens e modelos na prestação de serviços e ofertas de produtos.

Na Biblioteca, buscamos caminhos inovadores e criativos para apoiar a aprendizagem a distância e presencial, e, principalmente, oferecer aos estudantes de ambas as modalidades oportunidades iguais de acesso às fontes de informação.

Com as novas tecnologias e ferramentas de comunicação, a Biblioteca Virtual da Instituição tem como meta ofertar produtos e serviços à comunidade acadêmica, provocando na Instituição um “repensar nossas ações“, bem como a maneira em que os nossos serviços serão prestados no futuro. A Biblioteca tem, como premissa para atendimento, “informação ao alcance de todos“. E todos, para nossa unidade, são nossos alunos, professores, colaboradores, público-alvo da educação especial e a comunidade ao entorno desta.

Os serviços disponibilizados pela biblioteca compreendem:

Empréstimo domiciliar; Consulta local; Reserva local e on-line; Renovação local e on-line; Serviço de referência; Acesso a serviço de cópias de documentos da instituição; Serviços específicos ao deficiente visual; Ponto adicional para devolução de obras; Serviço de comutação bibliográfica; Apoio aos alunos quanto à normalização de trabalhos acadêmicos; Visita orientada; Catalogação na fonte de Trabalhos de Conclusão de Curso; Empréstimo entre Bibliotecas (EEB).

As unidades recebem ainda suporte e apoio do corporativo para possíveis adequações e ampliações de espaço para a Biblioteca Presencial, orientação para as necessidades de acessibilidade plena nos termos do item 3.2, treinamento para as formas de acesso a novos produtos e serviços disponíveis na Biblioteca Virtual. Para facilitar e motivar os alunos no acesso aos E-books, periódicos científicos, jornais e revistas, são elaborados e

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encaminhados aos bibliotecários tutoriais com orientações de acesso às bases de dados, com o objetivo de capacitá-los e, por consequência, a orientação a alunos e professores.

Também são ofertadas capacitações específicas, para que bibliotecários e assistentes recebam treinamento para apoio aos alunos público-alvo da educação especial.

O horário de funcionamento da biblioteca da IES busca atender toda a necessidade da comunidade acadêmica, adequando-se à realidade da Unidade. Assim, a Biblioteca funciona, de segunda a sexta entre07:30 e 22:00 Aos sábados, funciona das 07:30 até 17:00

5.6.1 ACERVO

O acervo da biblioteca está disponível no catálogo on-line da Instituição, possibilitando a recuperação da informação pela internet, permitindo a possibilidade de buscas por meio da consulta simples e avançada. No catálogo on-line também é possível realizar reservas e renovação de empréstimos.

O processamento técnico do acervo é feito de acordo com padrões bibliográficos, adotando as regras de catalogação Anglo-Americano (AACR2) e o sistema padrão de classificação bibliográfica a Classificação Decimal Dewey (CDD). O preparo físico dos livros é feito pela aplicação da identificação patrimonial (número de tombo) e de etiquetas contendo o número de chamada na lombada do livro. O sistema de circulação é automatizado, permitindo o controle através da carteira de identidade estudantil.

A atualização do acervo é feita por meio de trabalho conjunto entre o Sistema Integrado de Bibliotecas - SIBLI, coordenadores e professores da unidade, em função das bibliografias adotadas nos Planos de Ensino. Este trabalho é realizado no início de cada semestre, obedecendo à Política de Aquisição, Expansão e Atualização do Acervo Bibliográfico.

Todas as aquisições da biblioteca estão documentadas por notas fiscais e/ou termos de doações (originais ou cópias autenticadas disponíveis na unidade).

O acervo do Sistema de Bibliotecas é totalmente informatizado pelo sistema Pergamum, no que diz respeito ao processamento técnico, trabalhos de circulação, catalogação, reserva (na biblioteca ou on-line) e consulta e renovação pelo catálogo on-line. A Biblioteca possui o serviço de alerta que informa a disponibilidade do material reservado.

As unidades ainda contam com o apoio de uma equipe de especialistas em Biblioteca no corporativo, encarregados de identificar novos conteúdos, fornecedores e melhorias no acesso à informação, sejam através de conteúdos para a Biblioteca Virtual ou presencial.

A aquisição sob demanda é feita no início de cada ano letivo, mas, no decorrer deste, outras sugestões podem ser feitas pelos coordenadores, professores e alunos, sendo que as obras são adquiridas de acordo com a necessidade de atualização das áreas, respeitada a programação orçamentária para esse fim. Também são fontes de sugestões de aquisições: o serviço de atendimento ao público e empréstimo entre bibliotecas, pois esses fornecem indicações sobre materiais que são procurados pelos usuários, mas que possuem alta demanda e/ou inexistentes em uma determinada unidade. Essas sugestões são reunidas, organizadas e distribuídas conforme procedimento estabelecido, sendo que este processo constitui a base do modelo de aquisição sob demanda. A organização das sugestões

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contribui para que seja adquirido material necessário e de acordo com a disponibilidade de recursos financeiros.

No planejamento preestabelecido para a vigência do Plano de Desenvolvimento Institucional, a Biblioteca apresenta um plano de evolução para o crescimento de acervo.

Outra função da Política de Aquisição e Atualização do Acervo Bibliográfico é a formação cultural, com a aquisição de grande número de títulos e periódicos, e-books e jornais, os quais possam oferecer informações diárias com a melhor qualidade. Além disso, são disponibilizadas matérias multimídias que agregam títulos técnicos e também filmes temáticos, desde clássicos do cinema até obras contemporâneas, as quais são utilizadas em exercícios pedagógicos com os alunos. Em ambos os casos, o processo de aquisição obedece às mesmas normas adotadas para a compra de obras do modelo de aquisição sob demanda.

Outro formato de aquisição previsto é a compra dos Livros-Texto por parte de nossos alunos e ofertada pela Instituição através dos serviços prestados pela Biblioteca. O Programa do Livro-Texto (PLT), em função da alta qualidade das obras aliada ao baixo custo, incentiva a leitura e promove a cultura do combate às cópias de livros.

Existe ainda a Livraria Kroton, que permite a aquisição de obras indicadas na Bibliografia básica e complementar, bem como PLTs a um custo menor, sendo ofertados descontos de até 70% no preço de mercado, sendo ainda praticadas outras ofertas, como a aquisição de combos de livros a valores diferenciados a seus discentes e funcionários de todas as áreas. Tais ofertas e aquisições podem ser realizadas por meio do link http://www.livrariakroton.com.br/.

Os Planos de Ensino das disciplinas são o ponto de referência fundamental para tal atualização, para a bibliografia básica, complementar e periódico científico.

Tabela 2 - Acervo Geral da Biblioteca

ÁREA DO CONHECIMENTO CNPQ QTD. DE TÍTULOS QTD. EXEMPLARES

Enciclopédias e Referências 19.490 36.834

Ciências Exatas e da Terra 117.051 290.542

Ciências da Saúde 59.470 224.122

Ciências Sociais Aplicadas 332.116 1.242.814

Ciências Humanas 150.451 403.332

Engenharias 27.919 120.085

Linguística, Letras e Artes 149.089 391.188

Ciências Biológicas 11.024 41.276

Ciências Agrárias 11.957 23.825

Multidisciplinares 13.996 53.637

TOTAL 892.563 2.827.655

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5.6.2 BIBLIOGRAFIA BÁSICA

O acervo da bibliografia básica possui 3 títulos por disciplina, com disponibilização na proporção média de um exemplar para 400 vagas anuais autorizadas/pretendidas.

Todo o acervo de bibliografia básica está informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES.

5.6.3 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

O acervo da bibliografia complementar possui cinco títulos por disciplina, com disponibilização de dois exemplares de cada título ou com acervo virtual.

5.6.4 BIBLIOTECA VIRTUAL

A Biblioteca Virtual é um espaço que facilita o acesso à informação científica e cultural, além de levar comodidade aos alunos e eliminar barreiras de espaço e tempo. É referencial de pesquisa nas diversas áreas do conhecimento, já que promove a difusão intelectual. Esta ferramenta é composta por bases de dados, e-books, periódicos de acesso livre, teses, monografias, artigos e links de órgãos institucionais, Regulamento, Fale Conosco e inclusive orientações quanto a acesso às bases de dados e orientações na elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso com base na Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. O acesso ocorre por meio do link https://biblioteca-virtual.com/.

Atualmente, a Biblioteca Virtual disponibiliza a seus alunos, professores e colaboradores de forma geral, um total aproximado de 15.103 títulos de periódicos científicos, nas diversas áreas de conhecimento oferecidas pela Instituição, com acesso livre e de forma remota. Desta forma, auxilia na aprendizagem, permite o acesso simultâneo de vários usuários, amplia a coleção bibliográfica do acervo de forma significativa e diária.

Destacamos, ainda, que praticamente toda a bibliografia complementar dos alunos se encontra disponível na Biblioteca Virtual, ofertando a seus usuários acesso simultâneo, de forma remota através de qualquer dispositivo móvel. A bibliografia complementar que está disponível na Biblioteca Virtual é atualizada e seu acervo cresce diariamente, conforme demonstrado na tabela abaixo:

Tabela 3 - E-Books

Títulos de e-books Quantidade Cengage 260 Minha Biblioteca 6.051 Pearson 3.277 TOTAL 9.588

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5.6.5 PERIÓDICOS CIENTÍFICOS ELETRÔNICOS

O acervo de periódicos da Uniderp está disposto de acordo com as necessidades de cada curso, possuindo títulos de assinaturas correntes distribuídas nas principais áreas do conhecimento, além de assinaturas dos principais jornais estaduais e municipais, com o acervo atualizado.

Tabela 4 - Periódicos Eletrônicos da Base EBSCO

ÁREA DO CONHECIMENTO CNPQ QTD. ESTRANGEIRA QTD. NACIONAL

Ciências Exatas e da Terra 6166 106

Ciências da Saúde 2880 29

Ciências Sociais Aplicadas 2600 79

Ciências Humanas 990 31

Engenharias 437 25

Linguística, Letras e Artes 578 16

Ciências Biológicas 250 15

Ciências Agrárias 643 85

Multidisciplinares 149 2

TOTAL 14.693 388

Tabela 5 - Periódicos Eletrônicos Outras Bases

Revista dos Tribunais Quantidade

Doutrinas 30.000

Jurisprudência 97.000

Súmulas 42.111

Legislação 50.000

Revistas 27

IOB - Informação Objetiva Quantidade

Legislação 190.581

Procedimento 7.241

Notícia 30.420

IOB - Informação Objetiva - Revista Síntese Quantidade

Legislação 222.118

Jurisprudência 19.821.326

Doutrina 9.209

Práticas Processuais 352

Súmulas 11.997

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Com a finalidade de manter nossos alunos e professores atualizados em relação ao mercado de forma geral, a Instituição se preocupa em proporcionar aos mesmos os principais jornais de circulação nacional e internacional, especialmente alguns direcionados aos cursos em funcionamento na Unidade. Com acesso através da Base Press Reader, o conteúdo disponível passa por reavaliação anualmente, privilegiando as escolhas em âmbito nacional, internacional e regional.

Jornais Press Reader Quantidade

Jornais - Títulos Estrangeiros 2.575

Jornais - Títulos Nacionais 29

Revistas 1.469

TOTAL 4.073

5.7 LABORATÓRIOS

Os laboratórios da Instituição são implementados para atender todas as áreas do conhecimento ofertadas na IES, orientados pelos cursos de graduação que estão em funcionamento, com a finalidade de assegurar as premissas acadêmicas previstas nesse documento e nos respectivos roteiros de aula prática.

A importância dos laboratórios na IES também está presente nas pesquisas, relacionadas aos trabalhos realizados em sala de aula, e de conclusão de curso, onde os mesmos ofertam horários específicos para desenvolvimento dos trabalhos sem impactar na programação das aulas.

A preocupação da IES centra-se em oferecer os melhores equipamentos, sempre em sintonia com o mercado e roteiro das aulas práticas. Os técnicos de laboratórios são treinados e capacitados a preparar, montar e desmontar as aulas práticas, assegurando que as próximas turmas encontrem os laboratórios em condições de utilização.

A estrutura física respeita o previsto em relação às normas de acessibilidade plena e equipamentos de segurança, para que todos tenham acesso aos serviços oferecidos sem causar qualquer tipo de dano aos alunos, professores e colaboradores presentes neste ambiente. Os laboratórios estão preparados para atender a demanda dos alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial, por meio de acessibilidade atitudinal, arquitetônica, instrumental, pedagógica e nas comunicações. Desta forma, a IES dispõe de espaços adaptados com placas de sinalização, rampas de acesso, elevador adaptado e portas adaptadas de acordo com a NBR 9.050. Os computadores contam com leitor de tela instalado (NVDA) e, sempre que solicitado, a IES disponibiliza profissionais para o acompanhamento dos alunos, como o intérprete da Libras e ledor transcritor.

A IES possui ainda uma equipe de profissionais especialistas em laboratórios, nas diversas áreas de conhecimento, cujas atividades principais são apoiar e zelar pela atualização dos equipamentos, planos de manutenção e garantir a entrega de insumos necessários para o bom andamento das atividades. Para garantir o programa de manutenção e atualização de equipamentos, os laboratórios são inventariados anualmente. Esta equipe ainda tem como atividade pesquisar constantemente novos fornecedores no mercado, nacional e

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internacional, que possam contribuir para manter as práticas alinhadas às tecnologias mais modernas ofertadas em um país com proporções continentais.

A IES possui um programa de capacitação, a todos os técnicos de laboratórios, com a finalidade de desenvolver competências relacionadas às práticas laboratoriais, estímulo à pesquisa, garantir a utilização dos EPIs , aprendizagem para novos equipamentos e roteiros de aula.

5.7.1 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE

Os laboratórios didáticos especializados implantados com respectivas normas de funcionamento, utilização e segurança atendem, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, aos aspectos: quantidade de equipamentos adequada aos espaços físicos e alunos vagas autorizadas/pretendidas, conforme tabela.

Tabela 6- Laboratórios Didáticos Especializados: quantidade

LABORATÓRIOS DIDÁTICOS

ESPECIALIZADOS DO CURSO QUANT.

1 Laboratório de Conforto 01

2 Laboratório de Desenho 02

3 Laboratório de Plástica 01

4 Laboratório de maquetes 01

5 Laboratórios de informática 15

5.7.2 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE

Os laboratórios especializados implantados com respectivas normas de funcionamento, utilização e segurança buscam atender, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, aos aspectos: adequação, acessibilidade plena, atualização de equipamentos e disponibilidade de insumos.

A atualização de equipamentos e insumos é feita através de trabalho conjunto entre a Diretoria, coordenadores e professores da unidade, visando ofertar novas tecnologias e equipamentos modernos a seus discentes. Este trabalho é realizado no início de cada semestre, obedecendo à Política e Ações de Conservação, Manutenção e Atualização de Espaço Físico e Equipamentos.

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6 REQUISITOS LEGAIS

6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO

O Projeto Pedagógico do Curso - PPC de Arquitetura e Urbanismo está coerente com a Resolução CNE/CES nº 2, de 17 de junho de 2010, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo, e buscou-se atendê-la integralmente.

6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA

(Conforme Lei n. 11.645, de 10/3/2008; Resolução CNE/CP n. 01, de 17/06/2004)

A temática da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena está inclusa na disciplina Homem, Cultura e Sociedade e em outras atividades curriculares do curso, tais como os Estudos Dirigidos. A Uniderp entende que esta temática nos sistemas de ensino significa o reconhecimento da importância da questão do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação da sociedade em redução às desigualdades.

A disciplina Homem, Cultura e Sociedade articula a formação humano-social, por meio do estudo do homem e de suas relações sociais, integrando aspectos psicossociais, culturais, filosóficos e antropológicos.

São abordados assuntos como igualdade básica de pessoa humana como sujeito de direitos; a compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história próprias, igualmente valiosas, e que em conjunto constroem, na nação brasileira, sua história; o conhecimento e a valorização da história dos povos africanos e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira; a superação da indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros, os povos indígenas e também as classes populares às quais os negros, no geral, pertencem, são comumente tratados; a desconstrução, por meio de questionamentos e análises críticas, objetivando eliminar conceitos, ideias, comportamentos veiculados pela ideologia do branqueamento, pelo mito da supremacia racial, que tanto mal fazem a negros, índios e brancos.

Além desses, outros importantes assuntos são abordados, como: a Consolidação da Sociedade Global e Implicações Ambientais, Sociedade, Exclusão e Direitos Humanos por meio do desenvolvimento de conteúdos sobre Antropologia, Cultura, Formação do Povo Brasileiro, Heranças Indígenas, Portuguesas e Africanas, Discriminação racial, sexual, social, de pessoas com deficiência e de gênero.

A Lei 11.645 (BRASIL, 2008) e a Resolução CNE/CP n.1 (BRASIL, 2004), que concedem a mesma orientação quanto à temática indígena, não são apenas instrumentos de orientação para o combate à discriminação, são inclusive leis afirmativas, no sentido de que reconhecem a escola como lugar da formação de cidadãos e afirmam a relevância desta em promover a necessidade de valorização das matrizes culturais que fizeram do Brasil um país rico e múltiplo.

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Cabe esclarecer que o termo raça é utilizado com frequência nas relações sociais brasileiras, para informar como determinadas características físicas, como cor de pele, tipo de cabelo, entre outras, influenciam, interferem e até mesmo determinam o destino e o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira. Contudo, o termo foi modificado pelo Movimento Negro que, em várias situações, o utiliza com um sentido político e de valorização do legado deixado pelos africanos.

É importante esclarecer que o emprego do termo étnico, na expressão étnico-racial, serve para marcar que essas relações tensas devido às diferenças na cor da pele e traços fisionômicos o são também devido à raiz cultural plantada na ancestralidade africana, que difere em visão de mundo, valores e princípios das de origem indígena, europeia e asiática.

Assim sendo, a educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre brancos, negros e índios, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças e a criação de um projeto conjunto para construção de uma sociedade justa, igual, equânime.

6.3 DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

(Conforme disposto no Parecer CNE/CP n° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP n° 1, de 30/05/2012).

Educação em Direitos Humanos (Parecer CP/CNE N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CP/CNE N° 1, de 30/05/2012) está contemplada na disciplina Homem, Cultura e Sociedade e, transversalmente, nas demais disciplinas do curso, como tema recorrente, garantindo atendimento ao requisito legal.

Por meio do seu Núcleo de Acessibilidade local (NAID – Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos), a IES garante o atendimento dos “princípios da educação em direitos”: a dignidade humana, a igualdade de direitos, o reconhecimento e valorização das diferenças e da diversidade, a democracia na educação, a transversalidade. O NAID é orientado pelo NUEEI - Núcleo de Educação Especial Inclusiva, que propicia ao aluno, regularmente matriculado, a permanência no Ensino Superior, garantindo o direito à Educação Inclusiva, de acordo com as especialidades, acolhendo a diversidade e garantindo educação justa e igualitária.

Ao NAID caberá promover ações de difusão dos Direitos Humanos, como processo dinâmico, que envolva toda a comunidade acadêmica e que dissemine a necessidade de igualdade e de defesa da dignidade humana.

6.4. PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (Conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012)

O atendimento à Lei 12.764, de 27 de dezembro de 2012, é garantido pelo Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos – NAID. O NAID, responsável pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE), realiza o acompanhamento dos alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial, a saber, pessoas com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, desde o processo seletivo até o término do curso. Desta forma, busca garantir os recursos de acessibilidade

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necessários para a inclusão deste público. Cabe ressaltar que compõem o grupo de pessoas com Transtorno Global do Desenvolvimento as com Transtorno do Espectro Autista, Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger e Psicose Infantil.

O NAID é responsável em garantir que a proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, nos termos legais, seja completamente atendida. As avaliações são adaptadas em formato acessível, para o público-alvo da educação especial, sempre que solicitado. Desta forma, cabe destacar a disponibilização de provas em fonte ampliada e compatíveis com leitores de tela. Além dos formatos disponibilizados, é importante salientar a ampliação de tempo para realização da avaliação, para alunos com deficiência intelectual, transtorno global do desenvolvimento e deficiência auditiva, e a flexibilidade de correção.

A flexibilidade de correção visa respeitar a condição dos acadêmicos, levando em consideração o processo de ensino e aprendizagem. Desta forma, o NUEEI orienta professores sobre a valorização quanto ao aspecto semântico e reconhecimento da singularidade linguística dos alunos com deficiência auditiva/surdez. Sempre que solicitado, são disponibilizados profissionais para acompanhar os acadêmicos no momento da realização das provas. Quais sejam: intérpretes da Libras para acadêmicos com surdez e ledor/transcritor para acadêmicos com deficiência visual, intelectual, transtornos globais do desenvolvimento (autismo, Síndrome de Rett e Síndrome de Asperger) e transtornos funcionais específicos (dislexia, TDAH etc.).

Para garantir acesso nos processos acadêmicos, sempre que solicitado, o NAID designará profissional para acompanhar o estudante.

6.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE

O quadro abaixo apresenta o corpo docente do Curso de Arquitetura e Urbanismo, no qual pode ser verificado que todos os professores possuem formação em pós-graduação (lato sensu ou stricto sensu).

Q. 17. Quadro 6.3 – Titulação do corpo docente do Curso – lato sensu e stricto sensu.

Nome dos docentes

Titulação

(apenas

MESTRE OU

DOUTOR)

1 Alex Maymone Especialista

2 Ana Cláudia Andreo Mestre

3 Camila Amaro Souza Mestre

4 Emmanuel Oliveira Mestre

5 Fernando Antônio Castilho Especialista

6 Fernando César Batiston Especialista

7 Flávio Antônio Trivellato Mestre

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8 Flávio Roque Especialista

9 Frederico Santos Belchior Reis Especialista

10 Izabela Cristina Prado Mestre

11 Jaques Jorge dos Santos Especialista

12 João Pedro Figueiró D'ornellas Mestre

13 Liliane Carvalho Rosa Especialista

14 Luiz Carlos Almeida Faria Especialista

15 Luiz Antônio Paiva Mestre

16 Marcia Paulo Loureiro Mestre

17 Mauricio Faustino Gonçalves Especialista

18 Mariana Barros Casagranda Especialista

19 Mariana Cristina Inácio Nunes Especialista

20 Marco Aurélio Oliveira Pinto Especialista

21 Natália Vissirini Asato Especialista

22 Neila Janes Vieira Viana Mestre

23 Octávio Ferreira Loureiro de Almeida Especialista

24 Paulo Moreira Silveira Mestre

25 Regina Maura Lopes Couto Especialista

26 Rubens Moraes da Costa Marques Mestre

27 Roberson Slomma Motter Especialista

28 Ronaldo Braga Magalhães Mestre

29 Tácia Carolina Ronda Especialista

6.6 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE

(Conforme Resolução CONAES n° 1, de 17/06/2010)

O NDE do Curso de Arquitetura e Urbanismo é constituído, de acordo com a Resolução CONAES n° 1, de 17/06/2010, por um grupo de cinco docentes, conforme descrito no item 4.1:

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6.7 CARGA HORÁRIA MÍNIMA - PARA BACHARELADOS

(Conforme Resolução CNE/CES n.º 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial).

O Curso de Arquitetura e Urbanismo totaliza 3.600 horas e atende à carga horaria mínima em horas estabelecidas nas Resoluções CNE/CES nº 02/2007, conforme pode ser demonstrado no quadro a seguir.

RESUMO DA CARGA HORÁRIA

Total da Carga Horária Teórica 720

Total da Carga Horária Prática 1.320

Disciplina Interativa 720

Atividades

Complementares

ED's 200

400 Outras 200

Total da Carga Horária de TCC 120

Total da Carga Horária de Estágio 320

TOTAL GERAL 3.600

Como explicado no item sobre Aula Modelo, o parecer CNE/CES nº 261/2006 define que a carga horária é mensurada em horas (60 minutos) de atividades acadêmicas e de trabalho discente efetivo, e que a hora-aula é decorrente de necessidades acadêmicas das instituições de Ensino Superior.

6.8 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO

Resolução CNE/CES n.º 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial).

O tempo mínimo de integralização do Curso de Arquitetura e Urbanismo é de 10 semestres e atende ao tempo de integralização proposto na Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial), e o tempo máximo de integralização é de 15 semestres.

6.9 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA.

Conforme disposto na CF/88, art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei N° 10.098/2000, na Lei N° 13.146/2015, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e na Portaria N° 3.284/2003,

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A Instituição, em respeito e acolhimento à diversidade, concebe a Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de forma transversal, pois entende que a inclusão escolar deve perpassar todos os níveis e modalidades de ensino. Dessa forma, oferece aos alunos público-alvo da Educação Especial o Atendimento Educacional Especializado (AEE) e os recursos necessários para garantir a acessibilidade, desde o ingresso até a conclusão do curso de graduação. Cabe ressaltar que a concepção de inclusão da Instituição converge com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e busca garantir a acessibilidade aos alunos com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

A Uniderp apresenta condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, atendendo ao Decreto 5.296/2004 e disponibilizando rampas de acesso às áreas acadêmico-administrativas, elevadores, possui em sua infraestrutura piso tátil, placas em braile, rampas, banheiros adaptados, entre outros.

O NAID - Núcleo de Acessibilidade e Inclusão e Direitos Humanos garante o atendimento a todas as condições de acessibilidade arquitetônica de acordo com a NBR 9050, pedagógica e atitudinal.

A quebra de barreiras atitudinais, por meio de processos de implementação de núcleos de acessibilidade, sensibilização e formação humana, converge com um dos valores da IES, ou seja, o “respeito às pessoas”, contribuindo para a construção da cultura institucional inclusiva.

6.10 DISCIPLINA DE LIBRAS (Decreto n. 5.626/2005)

A Uniderp contempla a disciplina de Língua Brasileira de Sinais - Libras na estrutura curricular do Curso de Arquitetura e Urbanismo, sendo esta uma disciplina na sua estrutura curricular, atendendo ao disposto no Decreto n. 5.626/2005 e da Lei Nº 13.146.

6.11 PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD

Decreto n. 5.622/2005, Art. 4, Inciso II.

Os resultados dos exames presenciais prevalecem sobre os demais resultados obtidos em quaisquer outras formas de avaliação a distância, no Curso de Arquitetura e Urbanismo, conforme prevê o Decreto n. 5.622/2005, Art. 4, inciso II e pode ser comprovada Decreto n. 5.622/2005, Art. 4, inciso II e pode ser comprovada na Resolução nº 027/CONEPE/2016 que define as disciplinas semipresenciais ou interativas do Curso.

6.12 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS (Art. 32 da Portaria Normativa N° 40, de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC N° 23, de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010)

As informações acadêmicas exigidas pela Portaria Normativa nº 40, de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC nº 23, de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010, estão

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disponibilizadas na forma impressa e virtual. Estão afixadas em local visível, próximo, as seguintes informações:

I. ato autorizativo expedido pelo MEC, com a data de publicação no DOU; II. dirigentes da instituição e Coordenador de Curso efetivamente em exercício;

III. relação dos professores que integram o corpo docente do curso, com a respectiva formação, titulação e regime de trabalho;

IV. matriz curricular do Curso; V. resultados obtidos nas últimas avaliações realizadas pelo MEC, quando houver; e

VI. valor corrente dos encargos financeiros a serem assumidos pelos alunos, incluindo mensalidades, taxas de matrícula e respectivos reajustes e todos os ônus incidentes sobre a atividade educacional.

As seguintes informações estão disponibilizadas em uniderp.br e também na biblioteca:

I. Pojeto Pedagógico do Curso e componentes curriculares, sua duração, requisitos e critérios de avaliação;

II. conjunto de normas que regem a vida acadêmica, incluídos o Estatuto ou Regimento que instruíram os pedidos de ato autorizativo junto ao MEC;

III. descrição da biblioteca quanto ao seu acervo de livros e periódicos, relacionada à área do curso, política de atualização e informatização, área física disponível e formas de acesso e utilização;

IV. descrição da infraestrutura física destinada ao curso, incluindo laboratórios, equipamentos instalados, infraestrutura de informática e redes de informação.

6.13 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL (Lei Nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281, de 25 de junho de 2002)

O reconhecimento do papel transformador da temática Educação Ambiental torna-se cada vez mais visível diante do atual contexto regional, nacional e mundial em que a preocupação com as mudanças climáticas, a degradação da natureza, a redução da biodiversidade, os riscos socioambientais locais e globais, e as necessidades planetárias são evidenciados na prática social atual.

A Anhanguera Uniderp entende que o termo Educação Ambiental é empregado para especificar um tipo de educação, um elemento estruturante em constante desenvolvimento, demarcando um campo político de valores e práticas, mobilizando a comunidade acadêmica, comprometida com as práticas pedagógicas transformadoras, capaz de promover a cidadania ambiental.

Neste contexto, no Curso de Arquitetura e Urbanismo há integração da educação ambiental às disciplinas do Curso de modo transversal, contínuo e permanente. Os componentes curriculares que abordam a temática Educação Ambiental durante o período de integralização do Curso são: o Estudo Dirigido e as disciplinas de Estudos Sociais, Econômicos e Ambientais, Infraestruura Urbana e Ecologia Urbana.

Além disso Anhanguera Uniderp concebeu como política institucional, o o Programa de Responsabilidade Social e Meio Ambiente, por meio do qual são desenvolvidas ações junto à comunidade acadêmica da Instituição, com os seguintes objetivos: desenvolver a compreensão integrada do meio ambiente para fomentar novas práticas sociais e de produção e consumo; garantir a democratização e acesso às informações referentes à área

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socioambiental; estimular a mobilização social e política e o fortalecimento da consciência crítica; incentivar a participação individual e coletiva na preservação do equilíbrio do meio ambiente; estimular a cooperação entre as diversas regiões do País, em diferentes formas de arranjos territoriais, visando à construção de uma sociedade ambientalmente justa e sustentável, e também fortalecer a cidadania, a autodeterminação dos povos e a solidariedade, a igualdade e o respeito aos direitos humanos.

7 REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC

AUSUBEL, D. P. A aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Moraes, 1982.

ALBRECHT, K. Revolução dos Serviços: como as empresas podem revolucionar a maneira de tratar os seus clientes. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 1992.

BOSSIDY, L.; CHARAN, R. Execução – A disciplina para atingir resultados. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

BELLONI, I. A educação superior na nova LDB. In: BRZEZINSKI, I. (Org.) LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005, p. 136-137.

BLOOM, B. S. et al. Taxonomy of educational objectives. New York: David Mckay, 1956. 262 p. (v. 1)

BLOOM, B. S.; HASTINGS, J. T.; MADAUS, G. F. Handbook on formative and sommative evaluation of student learning. New York: McGraw Hill, 1971. 923 p.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: MEC, 1996. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 1996.

BRASIL. Lei n. 9.795, de 27/04/1999 e Decreto n. 4.281, de 25/6/2002. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002a.

BRASIL. Resolução CNE/CP n. 2/2002 (licenciaturas). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002b.

BRASIL. Resolução CNE/CP n. 3, 18/12/2002). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002c.

BRASIL. Lei n. 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2004.

BRASIL. Lei n. 11.645, de 10 de março de 2008. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2008.

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BRASIL. Decreto n. 5.296/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004.

BRASIL. Decreto n. 5.622/2005, art. 4, inciso II. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2005a.

BRASIL. Decreto n. 5.626/2005. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2005b.

BRASIL. Resolução CNE/CP n. 1/2006 (Pedagogia). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006a.

BRASIL. Portaria n. 10, 28/7/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006b.

BRASIL. Portaria n. 1024, 11/5/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006c.

BRASIL. Portaria Normativa n. 12/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006d.

BRASIL. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007a.

BRASIL. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007b.

BRASIL. Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2009a.

BRASIL. Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2009b.

BRASIL. Resolução CNE/CP n. 1, 17/6/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004.

BRASIL. Portaria nº 3, de 2 de julho de 2007. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007.

BRASIL. Portaria nº 1.326, de 18 de novembro de 2010. Aprova, em extrato, o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação: Bacharelados e Licenciatura, na modalidade de educação a distância, do Sistema Nacional de Educação Superior – SINAES. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010a.

BRASIL. Portaria nº 4059, de 2004 Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004.

BRASIL. Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007. Instituição do e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação da educação superior no sistema federal de educação. Teve nova redação, foi consolidada e publicada no D.O.U em 29 de dezembro de 2010 como Portaria Normativa / MEC n. 23. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010b.

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BRASIL. Portaria Normativa MEC 23, de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010. Altera dispositivos da Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010c.

______. Resolução CNE/CES n.º 2/2007 (graduação, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007.

BRETAS, M. L. Ordem na Cidade: O exercício cotidiano da autoridade. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

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CAPES – FUNDAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR. Tabela de Áreas de Conhecimento. Disponível em:

http://www.capes.gov.br/avaliacao/tabela-de-areas-de-conhecimento. Acesso em 27/10/12.

CHRISTENSEN, Clayton M. O Dilema da Inovação: Quando novas tecnologias levam empresas ao fracasso. São Paulo: Makron Books, 2001.

CONAES. Resolução nº 01, de 17 de junho de 2010. Normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências. Brasília, DF: CONAES, 2010.

CONTRERAS, J. A Autonomia de Professores. São Paulo: Cortez, 2002.

COVEY, S. R. O 8º Hábito: da eficácia à grandeza. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

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FAVA, R. O Estrategista. Cuiabá: Ed. Unic, 2002.

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______. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

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KAPLAN, R.; NORTON, D. The Balanced Scorecard: translating strategy into action. Boston: Harvard Business School Press, 1996.

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MAGER, R. F. Preparing instructional objectives. Belmont: Lake Publishers Co., 1984. 136 p.

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MORAN, J. M.. Os modelos educacionais na aprendizagem on-line. 2007. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/modelos.htm. Acesso em: 20/04/2012.

MOREIRA, A. F. B. Currículo: questões atuais. 9. ed. Campinas: Papirus, 2003.

MORETTO, V. P. Prova: um momento privilegiado de estudo, não um acerto de contas. 9. ed. Rio de Janeiro: Lamparina Editora, 2010.

PERRENOUD, Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. Editora Artmed. Porto Alegre: 2002.

----------------------------. As competências para ensinar no século XXI: a formação de professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.

______. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

______. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: Artmed, 2001.

______. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999.

PRIGOGINE, I. O fim das certezas: tempo, ciências e as leis da natureza. São Paulo: Unesp, 1996.

RIBEIRO DA SILVA, A. C.; PACHECO, J. A. Organização Curricular por Competências no Ensino Superior. Dificuldades e Possibilidades. In: SILVA, B.; ALMEIDA, L. (org.) Actas do VIII Congresso Galaico-Português de Psicopedagogia. Braga: CIEd, pp. 2929-2941.

SALDANHA, L. E. Educação brasileira contemporânea: organização e funcionamento. São Paulo, McGraw-Hill, 1978.

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SANTOS, B. S. A Universidade no século XXI: para uma reforma democrática e emancipatória da Universidade. São Paulo: Cortez, 2004.

SCHÖN, D. A. Educando o Profissional Reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

SENGE, P. et al. Presença: propósito humano e o campo do futuro. São Paulo: Cultrix, 2007.

STENGERS, I.; PRIGOGINE, I. A nova aliança. Metamorfose da Ciência. 3. ed. Brasilia: UNB, 1997.

TAPSCOTT, D. Economia Digital: promessa e perigo na era da inteligência em rede. São Paulo: Makron Books, 1997.

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Guia de organização curricular: o ensino de graduação e a melhoria curricular. Niterói, 1998.

VYGOTSKY, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 6. ed. São Paulo: Ícone. 1998.

ZABALA, A. A prática educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998.

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8 ANEXO I

1º SEMESTRE HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE Ementa: O Capitalismo: o surgimento de um novo mundo. Conteúdos:

A Revolução Francesa e um novo modelo político.

A distinção entre Ciências Naturais e Ciências Humanas.

Antecedentes da Revolução Francesa.

Antecedentes da Revolução Industrial.

Declínio do feudalismo e a emergência do capitalismo comercial.

O Capitalismo e a Sociedade de Classes.

O capitalismo e racionalização do mundo.

O contexto histórico de surgimento das Ciências Humanas e Sociais.

O desenvolvimento da Sociologia e seus principais pensadores. Revolução Industrial e a consolidação de um novo modelo econômico. Ementa: As ciências sociais: formas de compreender o mundo Conteúdos:

Os tipos de sociedade e as formas de solidariedade; A relação indivíduo-sociedade.

A busca da cientificidade da Sociologia. A crítica marxista ao Estado; A dominação ideológica a partir de K. Marx; A experiência da alienação.

A especificidade do fenômeno sociológico: o fato social.

A explicação materialista da vida social; O trabalho como característica humana.

As leituras de Durkheim, Weber e Marx. O tipo-ideal; O desenvolvimento do capitalismo moderno: o espírito capitalista e a ética protestante. Origem e desenvolvimento da sociedade capitalista: a acumulação primitiva e extração da mais-valia; O modo de produção: infraestrutura e superestrutura.

Os tipos de desigualdade em perspectiva weberiana: classe, estamento e partido. Os três tipos puros de dominação legítima. Ementa: A consolidação da sociedade global Conteúdos:

Acesso à informação e interconectividade global.

Antecedentes históricos

Aquecimento global.

Aspectos econômicos e sociais da globalização.

Aspectos políticos e culturais da globalização

Cenários possíveis.

Globalização como processo disforme, heterogêneo e inacabado.

Implicações ambientais da globalização.

Multiculturalismo e Homogeneidade cultural Pressupostos da globalização Ementa: Sociedade, Exclusão e Direitos Humanos Conteúdos:

A condição humana. Explicações deterministas & Explicações antropológicas. Cultura:

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definições iniciais, características da cultura, Explicações sobre a origem das diferenças culturais. A distinção entre país, estado e nação; Paulo Prado e a discussão sobre a identidade nacional. Etnocentrismo x Relativismo cultural. Conceitos de raça e etnia.

A formação histórica e heterogênea do povo brasileiro. A implantação de políticas afirmativas relacionadas às relações inter-étnicas: a Lei 11645 e o Estatuto da Igualdade Racial e políticas públicas. Antropologia como ciência: definição, objeto, objetivos e histórico. Campos de estudo: Antropologia Biológica e Antropologia Cultural.

As heranças indígenas, portuguesa e africana.

Movimentos de resistência contra o preconceito e a discriminação no Brasil

O Mito da democracia racial.

O preconceito como negação dos direitos humanos. Políticas afirmativas e as cotas como instrumentos de inclusão e de garantia dos direitos humanos. Políticas afirmativas relacionadas à diversidade sexual, às questões de gênero e à pessoa com deficiência. Reflexões sobre discriminação racial, sexual, social, de pessoas com deficiência e de gênero.

Bibliografia Básica:

METCALF, Peter. Cultura e sociedade. 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2015. PINSKY, Jaime. Cidadania e Educação. 10 Ed. São Paulo: Contexto, 2008. PEREIRA GOMES, Mércio. Antropologia ciência do homem, filosofia da cultura. 2 Ed. São Paulo: Contexto, 2015.

Bibliografia Complementar:

DIAS, REINALDO . CIÊNCIA POLÍTICA. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2013. BONJOUR, LAURENCE. Filosofia. 2 Ed. Porto Alegre : Penso, 2010.

CARVALHO / BRANDÃO (ORGS.), ALONSO BEZERRA DE / CARLOS DA FONSECA . INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA DA CULTURA — Max Weber e Norbert Elias. 1 Ed. São Paulo: Avercamp, 2005. FERREIRA, DELSON . MANUAL DE SOCIOLOGIA: Dos Clássicos à Sociedade da Informação. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2003. VILA NOVA, SEBASTIÃO . INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA. 6 Ed. São Paulo: Atlas, 2004.

ESTUDOS SOCIAIS E ECONÔMICOS Ementa: Política Habitacional através da História Conteúdos:

Apresentação das políticas de habitação.

BNH.

Minha casa Minha vida. Sistema Financeiro de Habitação vinculado ao FGTS. Ementa: Deseconomias Urbanas Conteúdos:

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122

Conflitos socioambientais.

Desigualdades sociais.

Políticas públicas voltadas para a questão da desigualdade social. Problemas habitacionais no mundo em desenvolvimento. Ementa: A cidade como um ecossistema Conteúdos:

A função ambiental da arquitetura, do urbanismo e do paisagismo.

Conceito de sustentabilidade socioambiental.

Pensamento ecossistêmico. Princípios dos assentamentos humanos sustentáveis: urbanos e rurais. Ementa: Abordagem quanto à dimensão morfológica do espaço urbano Conteúdos:

Econômica-financeira.

Legislação ambiental.

Macro dimensões ecológica e ética. Segregação urbana. Estatuto da Cidade e Plano Diretor.

Bibliografia Básica:

METCALF, Peter. Cultura e sociedade. 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2015. PINSKY, Jaime. Cidadania e Educação. 10 Ed. São Paulo: Contexto, 2008. PEREIRA GOMES, Mércio. Antropologia ciência do homem, filosofia da cultura. 2 Ed. São Paulo: Contexto, 2015.

Bibliografia Complementar:

DIAS, REINALDO . CIÊNCIA POLÍTICA. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2013. BONJOUR, LAURENCE. Filosofia. 2 Ed. Porto Alegre : Penso, 2010.

CARVALHO / BRANDÃO (ORGS.), ALONSO BEZERRA DE / CARLOS DA FONSECA . INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA DA CULTURA — Max Weber e Norbert Elias. 1 Ed. São Paulo: Avercamp, 2005. FERREIRA, DELSON . MANUAL DE SOCIOLOGIA: Dos Clássicos à Sociedade da Informação. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2003. VILA NOVA, SEBASTIÃO . INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA. 6 Ed. São Paulo: Atlas, 2004.

FUNDAMENTOS DE TOPOGRAFIA Ementa: Divisões e representações da Topografia Conteúdos:

Conceitos introdutórios sobre Topografia.

Erros, escala e unidade de medidas em Topografia.

Latitude, longitude, coordenadas, orientação e localização. Normalização e Instrumentação de Topografia. Ementa: Planimetria e Altimetria Conteúdos:

Azimute, rumo, memorial, métodos de levantamento planimétrico e planilhas para

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123

levantamento planimétrico.

Determinação de cotas, pontos cotados, interpolação. Curvas de nível e perfis (cortes).

Fechamento de poligonais, determinação da declividade dos pontos. Leis de modelagem. Hipsometria. Ementa: Planialtimetria e Terraplenagem Conteúdos:

Cortes, aterros, contenções e cálculos de volumes.

Determinação de platôs, taludes e rampas.

Limpeza e preparação do terreno. Propriedades do solo que devem ser consideradas em terraplenagem. Ementa: Análise do lugar, Georreferenciamento e Sensoriamento remoto Conteúdos:

Georreferenciamento remoto. Infraestrutura, mobiliário e equipamento urbano. Análise do local e interpretação de fotos e peças.

Introdução e aplicação do Sensoriamento remoto. Planejamento e execução de obra.

Bibliografia Básica:

BORGES, Alberto de Campos. Topografia. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2002.

COMASTRI, José Anibal. Topografia: Planimetria. 2 ed. Vicosa: Universidade Federal de Vicosa, 1992.

COMASTRI, Jose Anibal; Tuler, Jose Claudio. Topografia: altimetria. 3 ed. Viçosa: UFV, 1999. 200 p. ilus

Bibliografia Complementar:

IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar: trigonometria. 7 ed. São Paulo:

Atual, 1996. 3. s.p.

JOTA, José Carlos Putnoki. Elementos de geometria & desenho geométrico. 2 ed. São

Paulo: Scipione, 1999. v. 2. 192 p. Ilus.

MAQUETE Ementa: Manipulação de Materiais: expressivos e ferramentas Conteúdos:

Corte e colagem com diferentes materiais.

Maquete: aglomerado urbano.

Sólidos geométricos. Técnicas de representação de árvores e gramas. Ementa: Maquete Conceitual e Analógica Conteúdos:

Maquete: mobiliário e equipamento urbano

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124

Maquete: mobiliário e equipamento urbano: Apresentação.

Maquete: mobiliário e equipamento urbano: Execução. Maquete: mobiliário e equipamento urbano: Planejamento. Ementa: Maquete Topográfica Conteúdos:

Maquete: terreno em desnível.

Maquete: unidade residencial unifamiliar.

Maquete: unidade residencial unifamiliar: análise. Maquete: unidade residencial. Ementa: Planta Humanizada Conteúdos:

Maquete: ambientes Interiores.

Maquete: ambientes Interiores: análise.

Maquete: ambientes Interiores: criação. Maquete: obras e Arquitetos.

Bibliografia Básica:

ARNHEIM, R. Arte e Percepção Visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo:

Pioneira, 2004. 503 p.

DONDIS, D.A. A Sintaxe da Linguagem Visual. São Paulo: Martins Fontes, 2003. 236 p.

FONTOURA, Ivens. De.composição da forma: manipulação da forma como instrumento

para a criação. Curitiba: Itaipu, 1982. 199 p. il..

Bibliografia Complementar

MUNARI, B. Design e Comunicação Visual: Contribuição para uma Metodologia

Didática. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 350 p.

PENTEADO NETO, O. Vida - Valor - Arte. São Paulo: Perspectiva, 1990.

OFICINAS DE EXPRESSÃO E REPRESENTAÇÃO Ementa: Educação do Olhar Conteúdos:

Desenhos próximos e distantes.

Escala tonal acromática.

Escala Tonal: Movimentos Dinâmicos e Circulares. Escala Tonal: Movimentos Espirais e Elípticos.

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125

Ementa: Desenho de Observação, Textura, retícula e hachura e Perspectiva Intuitiva Conteúdos:

Contraste e proporção.

Distância e luz/sombra.

Indicadores de Profundidade. Luz, sombra própria e sombra projetada. Ementa: Perspectiva intuitiva: um ponto de fuga e dois pontos de fuga Conteúdos:

Análise e recriação de linhas.

Análise e recriação de linhas: estruturas compõem espaço arquitetônico.

Desenhos com dois pontos de fuga. Desenhos com um ponto de fuga. Ementa: Teoria da Cor e Planta Humanizada Conteúdos:

A cor: pintura aquarela seca e úmida.

Estudo das cores, Nuances e Desenhos de perspectiva utilizando cores.

Planta Humanizada. Planta Humanizada: Desenhos com aplicação de texturas nos ambientes. Bibliografia Básica

ARNHEIM, R. Arte e Percepção Visual. São Paulo: Edusp, 1995.

DONDIS, D.A. A Sintaxe da Linguagem Visual. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

MUNARI, B. Design e Comunicação Visual: Contribuição para uma Metodologia

Didática. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

Bibliografia Complementar

PENTEADO NETO, O. Vida - Valor - Arte. São Paulo: Perspectiva, 1990

2º SEMESTRE

ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE Ementa: A formação do pensamento ocidental Conteúdos:

John Locke e o Empirismo.

A lógica aristotélica e formação dos conceitos universais.

A maiêutica socrática. O racionalismo platônico e o mundo das ideias.

Agostinho e a revelação divina como fonte de conhecimento.

Condições históricas para o surgimento da Filosofia.

Definição de mito. Natureza do mito. Função do mito.

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126

Immanuel Kant e o movimento iluminista.

O convencionalismo e relativismo dos sofistas.

Principais características do período pré-socrático.

René Descartes e o racionalismo. Tomás de Aquino e a busca pela conciliação entre fé e razão. Ementa: Formação da Moral Ocidental Conteúdos:

Kant e o imperativo categórico.

Hegel e a moral como uma construção histórico-cultural.

Nietzsche e genealogia da moral.

O conceito de virtude em Aristóteles e a sabedoria prática.

O dualismo platônico e o antagonismo entre o corpo e a alma racional.

Renê Descartes: o valor da intenção.

Rousseau e a moral do coração.

Santo Agostinho: a importância da revelação.

Sartre e a questão da liberdade. Sofistas e o relativismo ético. Sócrates e o racionalismo ético. Ementa: A política e a evolução das concepções de mundo Conteúdos:

Agostinho e o direito divino de governar.

Aristóteles e o homem como um animal político.

Hobbes e o Estado Soberano.

Locke, o Estado Liberal e o direito à propriedade.

Maquiavel e o realismo político.

Os regimes políticos.

Os sofistas e a política como uma construção circunstancial.

Platão e a construção idealista da República. Rousseau e o contrato social. Ementa: A disputa contemporânea entre as concepções de mundo Conteúdos: A Social-democracia e o Estado de Bem-Estar Social. A reação da Europa ao modelo socialista. Os anos dourados do capitalismo. Meados do século XX.

Consolidação do Estado Liberal e do Capitalismo no Séc. XIX e início do século XX. O esgotamento dos modelos social-democrata e socialista. O liberalismo revisitado. O neoliberalismo no final do século XX. A crise mundial do início do século XXI e o questionamento do neoliberalismo. Políticas públicas e intervenção estatal. O Socialismo como alternativa real ao capitalismo: URSS, China e Cuba. Bibliografia Básica:

BARROCO, Maria Lucia Silva. Ética - Fundamentos Sócio-Históricos. 3 ed. São Paulo:

CORTEZ, 2015. ISBN: 9788524914263.

SERRANO, Pablo Jimènez. Ética Aplicada: Moralidade Nas Relações Empresariais E De

Consumo. 1 ed. Campinas: Átomo Alínea, 2010. ISBN: 9788575163993.

RIOS, Terezinha Azerêdo. Ética E Competência. 20 ed. São Paulo: CORTEZ, 2015. ISBN:

9788524917035.

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127

Bibliografia Complementar:

CUNHA, Maria. A Ética Como Fundamento Dos Projetos Humanos, 1 ed. São Paulo:

SARAIVA; 2012. ISBN: 9788502147669.

IANNI, Ocytavio. Capitalismo, Violência E Terrorismo. 1 ed. São Paulo: Civilização

Brasileira, 2004. ISBN: 8520006485.

LOCKE, John. Carta Sobre A Tolerância. 1 ed. São Paulo: Hedra, 2007. ISBN:

9788577150502.

DIAS, Reinaldo. Fundamentos De Sociologia Geral. 1 ed. Campinas: Átomo Alínea, 2011.

ISBN: 9788577150502.

BESSANT,John. Inovacao E Empreendedorismo. 1 ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. ISBN:

9788577804818.

ATELIER DE PROJETO DE ARQUITETURA I Ementa: Conceitos e Estudos de Projetos de Arquitetura e Urbanismo Conteúdos:

Análise de projetos de referência.

Apresentação do projeto de Arquitetura e Urbanismo.

Conceito do tema. Programa arquitetônico. Relações do programa. Pré-dimensionamento. Projetos precedentes. Ementa: Terreno e Setorização Conteúdos: Análise e correção da planta de implantação, planta baixa humanizada e maquete de estudo.

Análise e correção do painel conceitual.

Condicionantes do terreno. Setorização. Metodologia de painel conceitual. Ementa: Plantas Baixas e Cobertura Conteúdos:

Correção da planta baixa humanizada e planta de implantação.

Estudo de telhado.

Introdução a Planta de implantação e planta de cobertura. Planta baixa técnica. Ementa: Cortes, Fachadas e Apresentação Conteúdos:

Introdução a Corte transversal e longitudinal.

Introdução a Fachada frontal e lateral.

Maquete. Orientação para apresentação. Bibliografia Básica:

SILVA, Elvan. Uma introdução ao projeto arquitetônico. Brasília: MEC, 1983. 122 p.

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128

(Série Livro-texto, 23).

MONTENEGRO, Gildo A. A invenção do projeto: a criatividade aplicada em Desenho

Industrial, Arquitetura, Comunicação Visual. [il]. São Paulo: Edgard Blücher, 1987. 131 p.

MAHFUZ, Edson da Cunha. Ensaio sobre a razão compositiva: uma investigação sobre

a natureza das relações entre as partes e o todo na composição arquitetônica. [il]. Belo

Horizonte: UFV, 1995. 176 p.

Bibliografia Complementar

RELPH, Edward. A paisagem Urbana Moderna. Rio de Janeiro: Editora Edições 70, 1990.

SILVA, Elvan. Matéria, Idéia e Forma: Uma definição de arquitetura. Porto Alegre: Editora

da Universidade, 1994.

DESENHO ARQUITETÔNICO Ementa: Introdução, Materiais e Instrumentos de Desenho Conteúdos:

Caligrafia técnica. Levantamento Arquitetônico. Escalas.

Desenho como forma de expressão. Materiais e instrumentos de desenho.

Manuseio dos materiais e instrumentos de desenho. Margem e carimbo. Planta Baixa - Definição e construção dos desenhos. Tipos de traços. Hierarquia de linhas. Representação. Ementa: Planta Baixa e Cobertura Conteúdos:

Planta Baixa - Cotagem. Simbologia de nível. Linha de corte. Indicação de vista e corte.

Planta Baixa na prática.

Planta de Cobertura - Representação. Cálculo de Telhado. Planta de Cobertura na prática. Ementa: Cortes e Fachadas Conteúdos: Corte - Definição e construção do desenho. Representação de elementos básicos. Simbologia.

Corte Longitudinal na prática.

Fachada Frontal. Fachada Lateral. Ementa: Implantação, Situação, Escadas e Rampas Conteúdos:

Escadas - Cálculo, dimensionamento e representação.

Planta de Implantação.

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129

Planta de Situação. Rampas - Cálculo, dimensionamento e representação.

Bibliografia Básica:

Associação Brasileira de Normas Técnicas. Coletânea de normas de desenho técnico.

São Paulo: SENAI.

CHING, Francis. Representação gráfica em arquitetura. Porto Alegre: BooKman, 2002.

192 p.

MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico: para cursos técnicos de 2º grau e

faculdades de arquitetura. 4.ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2001. 167 p.

OBERG, L. Desenho arquitetônico. 33 ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1999. 156 p.

Ilus.

Bibliografia Complementar

CHING, Francis D. K. Dicionário visual de arquitetura.Tradução de Julio Fischer. São

Paulo: Martins Fontes, 2000. 319 p. Ilus.

CHING, Francis D.K. Arquitetura: forma, espaço e ordem. Tradução de Alvamar Helena

Lamparelli. São Paulo: Martins Fontes, 1999. 398 p.

COSTA, Antonio Ferreira da. Detalhando a arquitetura. Rio de Janeiro: Zoomgraf-K, 1997.

v.v. 2. 167 p. Ilus.

GEOMETRIA DESCRITIVA APLICADA À ARQUITETURA I Ementa: Projeções em Arquitetura Conteúdos:

Conceituação de projeções e seus sistemas.

Identificar objetos em planos horizontal e vertical ortogonais e posterior planificação.

Sistema Mongeano. Thomas French. Ementa: Estudo das vistas do cubo Conteúdos:

Vista auxiliar.

Vistas planos inclinados.

Vistas planos ortogonais. Vistas superfícies curvas.

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130

Ementa: Isometria Conteúdos:

Isometria de edificações simples.

Isometria planos ortogonais.

Isometria superfícies curvas. Isonomia de planos inclinados. Ementa: Cortes em Arquitetura Conteúdos:

Corte de peças inclinados.

Corte de peças curvas.

Cortes de edificações simples. Cortes de peças ortogonais. Bibliografia Básica:

MONTENEGRO, Gildo. A Perspectiva dos Profissionais. São Paulo, Edgard Blücher,

1994. PINHEIRO, Virgílio A. Noções de Geometria Descritiva. Rio de Janeiro, Ed. Ao Livro

Técnico, 1980. PRÍNCIPE Jr., Alfredo dos R. Noções de Geometria Descritiva. São Paulo,

Nobel, 1989.

Bibliografia Complementar

GOLUBOV, Jaime K. Estudos de Geometria Descritiva. Brasília, DF, Ed. Univ. de Brasília,

1976.

SCHAARWACHTER, Georg. Perspectiva para Arquitectos. México, Ed. GG, 1978.

INTRODUÇÃO AO PROJETO DE ARQUITETURA E URBANISMO Ementa: Introdução conceitual de Projeto de Arquitetura e Urbanismo Conteúdos:

Contextualização de Projeto de Arquitetura e Urbanismo. Introdução e Conceitos: Projetar, Projeto, Projetar em Arquitetura, Planejamento Arquitetônico e Tema. Planejamento arquitetônico - Primeira Etapa: Aspectos conceituais do tema: Conceito do tema, Características. Planejamento arquitetônico - Primeira Etapa: Aspectos conceituais do tema: Relações do Programa. Ementa: Planejamento de Projeto de Arquitetura e Urbanismo: levantamento dos dados para a tomada de decisão Conteúdos: Planejamento arquitetônico - Primeira Etapa: Aspectos Físicos do Terreno - escolha do terreno e planta. Planejamento arquitetônico - Primeira Etapa: Aspectos Físicos do Terreno -características físicas da edificação.

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Planejamento arquitetônico - Primeira Etapa: Aspectos conceituais do tema: Pré-dimensionado. Planejamento arquitetônico - Primeira Etapa: Aspectos conceituais do tema: Pré-dimensionamento. Ementa: Planejamento de Projeto de Arquitetura e Urbanismo: análise dos dados coletados e análise da viabilidade Conteúdos: Diagramas analíticos: Apresentação dos Diagramas Analíticos a partir de Edifícios Corporativos.

Diagramas analíticos: Conceitos e Conteúdos.

Planejamento arquitetônico - Segunda Etapa: Aplicações em exemplares existentes. Planejamento arquitetônico - Segunda Etapa: Conceitos. Ementa: Gramática Arquitetônica e Tipologia de Projeto de Arquitetura e Urbanismo Conteúdos:

Gramática Arquitetônica: Elementos primários da forma e Organização da Forma.

Gramática Arquitetônica: Espaço Arquitetônico.

Tipos de Projeto: Estudo Preliminar e Anteprojeto. Tipos de Projeto: Projeto Legal e Projeto Executivo. Bibliografia Básica:

SILVA, Elvan. Uma introdução ao projeto arquitetônico. Brasília: MEC, 1983. 122 p.

(Série Livro-texto, 23).

MONTENEGRO, Gildo A. A invenção do projeto: a criatividade aplicada em Desenho

Industrial, Arquitetura, Comunicação Visual. [il]. São Paulo: Edgard Blücher, 1987. 131 p.

MAHFUZ, Edson da Cunha. Ensaio sobre a razão compositiva: uma investigação sobre

a natureza das relações entre as partes e o todo na composição arquitetônica. [il]. Belo

Horizonte: UFV, 1995. 176 p.

Bibliografia Complementar

RELPH, Edward. A paisagem Urbana Moderna. Rio de Janeiro: Editora Edições 70, 1990.

SILVA, Elvan. Matéria, Idéia e Forma: Uma definição de arquitetura. Porto Alegre: Editora

da Universidade, 1994.

3º SEMESTRE

ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE Ementa: Estética, História e Discurso Conteúdos:

Arte Grega, Arte Romana

Arte Mesopotâmica, Arte Egípcia

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Arte rupestre; Lascaux; Altamira; Niede; Pequenas Estatuetas. Conceito de arte; Conceito de Estética; Função da Arte; O papel social do artista Ementa: Idade Média, Renascimento, Arte Barroca e os precursores da Arte Moderna Conteúdos:

Arte Romântica; Arte Gótica O século XIX; Claude Monet e o Impressionismo; Paul Cézanne; Paul Gauguin; Vincent Van Gogh

O século XV; O século XVI: Ticiano, Michelangelo O século XVII; Arte Barroca; Caravaggio Ementa: Arte e Estética no Século XX Conteúdos: A função do artista na Comunicação: o diretor de arte no cinema e na TV; Figurino e cenografia; arte e videoclipe; arte e publicidade

A obra de arte na era da reprodutibilidade técnica; Fotografia e Cinema

Fauvismo; Expressionismo; Cubismo; Dadaísmo; Abstracionismo Surrealismo; Realismo Social; Expressionismo Abstrato; Pop Art Ementa: Arte, Estética e os novos paradigmas Conteúdos:

Arte conceitual; Instalação

Arte digital; vídeo arte; vídeo instalação; soundart; web art

Pós-modernismo; arte urbana; arquitetura high tech Tatuagem; Bodyart e outras manifestações

Bibliografia Básica:

BAYER, Raymond. História da Estética. Tradução de José Saramago. Lisboa: Estampa,

1995. 459 p.

GOMBRICH, E. H. A história da Arte. 16. ed. Tradução de Álvaro Cabral. Rio de Janeiro:

LTC, 1999.

JANSON, H. W. História da Arte. 6 ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1998.

WOLFFLIN, Heinrich. Conceitos Fundamentais da História da Arte: o problema da

evolução dos estilos na arte mais recente. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

Bibliografia Complementar

ARGAN, Giulio Carlo; Fagiolo, Maurizio. Guia de História da Arte. 2 ed. Lisboa: Estampa,

1994. 158 p. Teoria da arte; 8; Ilus.

HAUSER, Arnold. História Social da Arte e da Literatura. São Paulo: Martins Fontes,

1995.

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133

ATELIER DE PROJETO DE ARQUITETURA II

Ementa: Estudos preliminares para decisões

Contextualização e introdução ao tema.

Dimensões de mobiliário equipamentos e espaços de circulação. Pré-dimensionamento.

Legislação Urbana. Terreno e Entorno. Sustentabilidade em Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo. Ementa: Análise: Terreno e Dimensionamento Conteúdos:

Análise dos aspectos físicos do terreno. Perfil do cliente. Projetos de referência. Programa arquitetônico. Setorização dos ambientes. Diagrama funcional. Pré-dimensionamento. Cálculo

Setorização no terreno. Visita ao terreno. Ementa: Decisões e esboço: Partido e Plantas Baixas Conteúdos:

Definição de circulação vertical. Rascunho de plantas baixas.

Definição de cobertura e materiais empregados.

Definição do partido, volumetria e implantação no terreno. Finalização plantas baixas. Ementa: Prática: Cortes, Fachadas e Apresentação Conteúdos:

Corte transversal e longitudinal.

Fachada frontal e lateral.

Orientação para apresentação em banca. Planta de implantação e planta de cobertura.

Bibliografia Básica:

SILVA, Elvan. Uma introdução ao projeto arquitetônico. Brasília: MEC, 1983. 122 p.

(Série Livro-texto, 23).

MONTENEGRO, Gildo A. A invenção do projeto: a criatividade aplicada em Desenho

Industrial, Arquitetura, Comunicação Visual. [il]. São Paulo: Edgard Blücher, 1987. 131 p.

MAHFUZ, Edson da Cunha. Ensaio sobre a razão compositiva: uma investigação sobre

a natureza das relações entre as partes e o todo na composição arquitetônica. [il]. Belo

Horizonte: UFV, 1995. 176 p.

Bibliografia Complementar

RELPH, Edward. A paisagem Urbana Moderna. Rio de Janeiro: Editora Edições 70, 1990.

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134

SILVA, Elvan. Matéria, Idéia e Forma: Uma definição de arquitetura. Porto Alegre: Editora

da Universidade, 1994.

CONFORTO AMBIENTAL: TÉRMICO Ementa: Relação entre Física e Arquitetura Conteúdos:

Ciclo Hidrológico. Ventos.

Equilíbrio térmico entre o homem e o meio. Relação entre Física e Arquitetura.

Fundamentos introdutórios de Ergonomia. Organização dos elementos climáticos e sua aplicação em Urbanismo em Edifícios. Ementa: Fenômenos Físicos Conteúdos:

Cálculo da Carga Energética sobre Fachada. Redução da Carga Térmica.

Carta Solar Estereográfica (uso e aplicação).

Projeto e Uso de Técnicas e Equipamentos (Conceitos, Materiais e Técnicas). Sombra Projetada: em Edifícios e Relógios Solares. Ementa: Natureza e propagação da luz Conteúdos:

Conservação de Energia: Arquitetura Bioclimática.

Estudo do controle da luz com ênfase no estudo da luz natural.

Manchas solares em aposentos. Projeto e detalhamento de Mancha Solar. Ementa: Ventilação natural e condicionamento térmico Conteúdos:

Dimensionamento de um projeto relacionado ao conforto térmico.

Principais trocas térmicas em edificações.

Tipos de sistemas mecânicos de condicionamento térmico. Ventilação natural: análise quantitativa e critérios para o dimensionamento de projetos.

Bibliografia Básica:

LAMBERTS, Roberto; DUTRA, Luciano; PEREIRA, Fernando O. R. Eficiência energética

na arquitetura. São Paulo: PW Editores, 2004.

SILVA, Pérides. Acústica Arquitetônica & Condicionamento de ar. 5.ed. Belo Horizonte:

EDTAL, 2005.

VIANNA, Nelson Solano; GONÇALVES, Joana Carla Soares. Iluminação e arquitetura.

São Paulo: UniABC, 2001. 362 p., il. color.

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135

Bibliografia Complementar

BITTENCOURT, Leonardo. Uso das cartas solares. Diretrizes para Arquitetos. Maceió:

EDUFAL, 1990.

FROTA, Anésia Barros; SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual de conforto térmico. 5. ed. São

Paulo: Studio Nobel, 2001.

GEOMETRIA DESCRITIVA APLICADA À ARQUITETURA II Ementa: Perspectiva Cilíndrica Isométrica Conteúdos:

Aplicação da perspectiva cilíndrica isométrica em peças simples (cubos). Aplicação da perspectiva cilíndrica isométrica em vistas externas em peças circulares que simule arquitetura.

Aplicação da perspectiva cilíndrica isométrica em vistas externas. Conceituação e demonstração do processo de construção de perspectiva cilíndrica isométrica. Ementa: Perspectiva Cilíndrica Cavaleira Conteúdos:

Aplicação da perspectiva cilíndrica cavaleira em peças simples (cubos) - cavaleira de 30°. Aplicação da perspectiva cilíndrica cavaleira em peças simples (cubos) - cavaleira de 45° e 60°. Aplicação da perspectiva cilíndrica isométrica em vistas externas em peças que simule arquitetura. Conceituação e demonstração do processo de construção de perspectiva cilíndrica cavaleira. Ementa: Perspectiva Cônica com 1 Ponto de Fuga Conteúdos:

Aplicação da perspectiva cônica com 1 ponto de fuga em vistas externas.

Aplicação da perspectiva cônica com 1 ponto de fuga em vistas internas. Conceituação e demonstração do processo de construção de perspectiva cônica com 1 ponto de fuga. O processo dos pontos-distâncias. Ementa: Perspectiva Cônica com 2 Ponto de Fuga Conteúdos:

Aplicação da perspectiva cônica com 2 ponto de fuga em vistas externas.

Aplicação da perspectiva cônica com 2 ponto de fuga em vistas internas. Conceituação e demonstração do processo de construção de perspectiva cônica com 2 ponto de fuga. O processo dos pontos medidores.

Bibliografia Básica:

MACHADO, Adervan. Perspectiva: teoria e exercicios. 5 ed. Sao Paulo: Pini, 1988. 270 p.

MONTENEGRO, Gildo. A Perspectiva dos Profissionais. São Paulo, Edgard Blücher,

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136

2001.

SIERP, Allan. Perspectiva Aplicada. Buenos Aires, Argentina, Ed. Vitor Leru, 1978.

Bibliografia Complementar

GOLUBOV, Jaime K. Estudos de Geometria Descritiva. Brasília, DF, Ed. Univ. de Brasília,

1976.

SCHAARWACHTER, Georg. Perspectiva para Arquitectos. México, Ed. GG, 1978

INFORMÁTICA APLICADA À ARQUITETURA E URBANISMO I Ementa: Elementos da Computação Gráfica em projeto arquitetônico e urbanístico Conteúdos:

Configuração de sistemas CAD.

Equipamentos utilizados para computação gráfica em Arquitetura e Urbanismo.

Histórico sobre a computação gráfica. Planejamento, metodologia de trabalho e normas em Arquitetura e Urbanismo. Ementa: Introdução ao Programa CAD em arquitetura e urbanismo Conteúdos: Armazenamento de Arquivos. Apresentação geral dos comandos a serem utilizados. Elaboração de desenho em CAD. Construção de elementos básicos: primitivas geométricas, métodos de seleção e visualização do projeto.

Criação de blocos e bibliotecas. Comandos de dimensionamento. Menus principais e área gráfica ou de trabalho. Unidades de medidas. Sistemas de coordenadas bidimensionais. Ementa: Plotagem de projetos gráficos em CAD Conteúdos:

Configurações para plotagem do projeto.

O espaço do modelo e o espaço do papel: modos Model e Layout.

Plotagem Eletrônica. Utilização de comandos de precisão. Criação de Layers (camadas) para gerenciamento do projeto. Ementa: Representação e Acabamento Final de projeto CAD Conteúdos:

Configurando a área de desenho com cotas para plotagem.

Plantas humanizadas: confecção de projetos.

Plantas humanizadas: Hatch e Gradient. Regras de Cotagem de plotagem.

Bibliografia Básica:

BURCHARD, Bill; Pitzer, David M. et al. Desvendando o autocad 14. Rio de Janeiro: Ed.

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137

Campus, 1998. 914 p., Marcos Jose Pinto. Inclui Cd-rom.

MIDDLEBROOK, Mark; Smith, Bud. AutoCAD 2000. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 447 p.

OMURA, George. Dominando o AutoCAD 2000: Tradução de Bernardo Severo da Silva

Filho. Rio de Janeiro: LTC, 2000. 1206 p. Acompanha CD-ROM.

Bibliografia Complementar

CRUZ, Simonny Ribeiro da. Arquitetura com autocad: autoarchitect. São Paulo: Erica,

1996. 272 p. KALAMEJIA, Alan S. AutoCAD Para Desenhos de Engenharia. São Paulo:

Makron Books, 1996. 843 p.

4º SEMESTRE

HISTÓRIA E TEORIA DA ARQUITETURA, URBANISMO E PAISAGISMO I Ementa: Origens da Arquitetura Conteúdos: A arte do Neolítico. Cultura megalítica: a dimensão simbólica e mágica. Edificações em pedra: nuragues, dólmens e antas, menires, cromeleques, santuários. A arte do Paleolítico Superior. Pinturas em cavernas e confecção de artefatos. A cabana primitiva como manifestação ancestral da Arquitetura: Funcional, cultural e tecnológica. Conceito de Arquitetura. Diferença entre a teoria e a história da Arquitetura. Origem da profissão. Arquitetura como manifestação sociocultural e tecnológica. Origens da Arquitetura: A ocorrência do fenômeno arquitetônico. As decisões criativas e os fatores que distinguem as obras ditas arquitetônicas e a simples construção. Ementa: Revolução Urbana e Fontes Históricas da Arquitetura Conteúdos: A Revolução Agrícola, a Revolução Urbana e a Origem das Cidades: A descoberta da agricultura e do pastoreio. A sedentarização e suas consequências sociais, culturais e econômicas. O surgimento dos primeiros núcleos urbanos e do sistema de trocas.

Arquitetura Egípcia: Pirâmides. Mastabas e Templos. Esfinges. Arquitetura Mesopotâmica: Períodos e arquiteturas: sumério, acadiano. Renascimento sumério, assírio e neobabilônico. Oriente Médio e as Cidades "novas". Tipos de construção: estruturais e não estruturais. Sistemas urbanos: Ordenamento territorial, circulação, defesa, abastecimento de água, drenagem. Ementa: Arquitetura Grega Conteúdos: Arquitetura Grega - Período Arcaico ao Clássico: homérico, arcaico, clássico. Ordem dórica. Ordem Jônica. Arquitetura Grega - Período Helenístico: Características. Configurações formais e Técnicas predominantes. Ordem coríntia.

Arquitetura Minóica - Creta: Pré-palaciano e Protopalaciano. Neo e pós-palaciano.

Pólis: A Cidade Grega: definição e a Organização. A importância da Ágora e a relação com

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138

a estrutura política. Implantação, Técnicas e Monumentos. Ementa: Arquitetura Romana e Bizantina Conteúdos: Arquitetura Paleocristã Bizantina: A Arte e a Arquitetura Bizantinas. Mosaico. Pintura e Escultura. O Poder Eclesiástico e as Grandes Basílicas. Arquitetura Paleocristã Latina: Influências Romanas e Helenísticas. Plantas Basilical e Centrada. Arquitetura Romana: Inspirações etrusca e grega. Arquedutos, templos e arcos do triunfo. Estradas, locais de banho, circos e anfiteatros. Urbis: A Cidade Romana: A definição e a Organização do território do império. Estradas, Aquedutos, Circos, Teatros, Templos, Termas, Obeliscos e Arcos de Triunfo. A estrutura política do império refletida nas cidades romanas. A cidade romana como protótipo da cidade ocidental contemporânea.

Bibliografia Básica:

COLLINS, Peter. Los ideales de la arquitectura moderna: sua evolución, 1750-1950,

Barcelona: G. Gili, 1970.

GOMES Filho, João. Gestalt do objeto: sistema de leitura visual da forma. São Paulo:

Escrituras Editora, 2000.

PEDROSA, Israel. O universo da Cor. Rio de Janeiro: Ed. SENAC NACIONAL, 2003.160

p.II.

Bibliografia Complementar

BENEVOLO, Leonardo. História da arquitetura moderna. São Paulo: Perspectiva, 1998.

GOSSEL, Peter. Arquitetura no Século XX, Munique, Alemanha: Ed.Taschen Verlag

Guebh,1996.

INFRAESTRUTURA URBANA Ementa: O Processo de Urbanização e a Infraestrutura nas Cidades Brasileiras Conteúdos:

Conceituação e classificação de infraestrutura urbana.

O reflexo da urbanização na consolidação da infraestrutura urbana.

Os subsistemas de infraestrutura urbana. Surgimento e estruturação dos Sistemas de Infraestrutura Urbana. Ementa: O Sistema Viário e a Hierarquização Funcional Conteúdos:

A estruturação do espaço urbano e regional através do sistema viário.

Drenagem urbana e bacia hidrográfica.

Hierarquia Viária e Plano Funcional do Sistema Viário. Sistemas Viários de Circulação, de Transporte, de Tráfego, de Trânsito, de Pessoas e Cargas.

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139

Ementa: Sistema de Transporte Público Conteúdos:

Dimensionamento dos diferentes sistemas modais, intermodais e multimodais.

Integração entre as diferentes modalidades de transporte.

Planos de Ciclovias, Transporte a Pé. Políticas de Mobilidade (Acessibilidade Urbana). Ementa: Fundamentação de Políticas Públicas e de Planos de Intervenção no Espaço Urbano Conteúdos:

Saneamento Ambiental.

Saneamento Básico. Sistema de Infraestrutura. Sistema Viário, Tráfego e Trânsito Urbano.

Bibliografia Básica:

CHING, Francis D. K. Arquitetura: forma, espaço e ordem. Tradução de Alvamar Helena

Lamparelli. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

DEL RIO, Vicente. Introdução ao desenho urbano no processo de planejamento. São

Paulo: Pini, 1990.

LAMAS, José M. Ressano Garcia. Morfologia Urbana e Desenho da Cidade. 2ª ed.

Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação para a Ciência e a Tecnologia, 2000.

Bibliografia Complementar

HOLSTON, James. A Cidade Modernista: uma crítica de Brasília e sua Utopia. (Trad.

Marcelo Coelho). São Paulo: Ed. Companhia das Letras,1993.

GUIMARÃES, Pedro Paulino. Configuração, Urbana, Evolução, Avaliação, Planejamento

e Urbanização. São Paulo: ProEditores, 2004.

ATELIER DE PROJETO DE ARQUITETURA III Ementa: Projeto de média complexidade: Pesquisa e Levantamento Conteúdos:

Apresentação e contextualização do conteúdo.

Lançamento do tema para elaboração de estudos preliminares.

Relatório de visita ao terreno (roteiro) e estudo de caso. Terreno- localização, dimensões, relevo e vias de acesso. Ementa: Estudos preliminares sobre o tema Conteúdos:

Características funcionais e atividades que a edificação irá abrigar.

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140

Compartimentação e dimensionamento preliminar.

Estudo sobre curva de nível e Estrutura modular (pré-fabricada). Fluxo de pessoas e veículos e mobiliário específico. Ementa: Legislações e Normas Conteúdos:

Normas de água Fria e Cálculo de reservatório (uso/finalidade). Estudo da legislação urbana, no que se referente ao tema. Hierarquização viária, tipos de zonas urbanas. Estudo da NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Cálculo. Estudo da NBR 9077: Saídas de emergência em edifícios. Cálculo de largura de corredores, portas, escadas e rampas. Ementa: Desenvolvimento de Anteprojeto Conteúdos:

Estudo de cobertura.

Estudo de cortes e fachadas. Estudo de plantas baixas- setorização e dimensões dos ambientes. Implantação no terreno dos conjuntos. Perspectivas e maquete física volumétrica.

Bibliografia Básica:

BAKER, Geoffrey H. Analisis de la Forma – Le Corbusier. Barcelona, Ed. Gustavo Gilli

S.A., !994.

BLOOMER, Kent C. & MOORE, Charles W. Cuerpo, Memoria e Arquitectura: introdución

al deseño arquitectônico. Madrid, H. Blume, 1979.

MAHFUZ, Edson da C. Ensaio sobre a Razão Compositiva. Viçosa, MG, AP Cultural,

1995.

Bibliografia Complementar

CEJKA, Jan. Tendencias de la Arquitectura Contemporanea. México, Gustavo Gilli, 1993.

ZEVI, Bruno. Saber Ver a Arquitetura. São Paulo, Ed. Martins Fontes, 1994.

CONFORTO AMBIENTAL: ACÚSTICO E LUMÍNICO Ementa: Conforto Acústico: análise e medição Conteúdos:

Conceitos Fundamentais da Acústica.

Legislação e Normas sobre acústica em edificações.

Noções Gerais sobre conforto térmico acústico. Propagação Sonora. Ementa: Tratamento e Projeto Acústico Conteúdos:

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141

Barreiras acústicas. Geometria Acústica.

Medição de ruídos.

Projeto de conforto Acústico. Tratamento Sonoro. Materiais para tratamento sonoro: tipos e propriedades. Ementa: Conforto lumínico: análise e medição Conteúdos:

Análise da utilização do espaço (fluxo de pessoas, equipamentos, especificidades)

Análise dos elementos lumínicos.

Fundamentos introdutórios de conforto lumínico. Medição de conforto lumínico. Ementa: Tratamento e Projeto Lumínico Conteúdos:

Aspectos e propriedades dos materiais para conforto lumínico.

Necessidades básicas e relação Níveis de Iluminação/Atividade. Testes de capacidade para solução de conforto lumínico. Tipos de Lâmpadas (vantagens e desvantagens de uso de cada uma delas).

Bibliografia Básica:

FROTA, Anésia Barros; SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual de conforto térmico. 5. ed. São

Paulo: Studio Nobel, 2001.

LAMBERTS, Roberto; DUTRA, Luciano; PEREIRA, Fernando O. R. Eficiência energética

na arquitetura. São Paulo: PW Editores, 1997. 188 p. Acompanha CD-Rom; Tabelas; il;

Color.

ROMERO, Marta Adriana B. Arquitetura Bioclimática do Espaço Público. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001

INFORMÁTICA APLICADA À ARQUITETURA E URBANISMO II Ementa: Ambiente de trabalho e operações básicas Conteúdos:

Comandos de Desenho em software.

Comandos de Modificação de desenho em software.

Operações iniciais em software. Software 3D: aspectos e aplicabilidade, área de trabalho e comandos disponíveis. Ementa: Layers e Modelagem Interna Conteúdos:

Blocos: utilização

Cobertura: técnicas.

Layers: utilização Terreno: técnicas.

Ementa: Iluminação e Renderizador

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142

Conteúdos:

Iluminação: técnicas.

Renderização (iluminação, texturas e reflexos).

Renderização (programa compatível).

Técnicas de Animação. Ementa: Plotagem na prática: PDF Conteúdos:

Criação de Pranchas em PDF.

Importação e exportação de projetos. Layout (montando as pranchas). Layout: introdução.

Bibliografia Básica:

BURCHARD, Bill; Pitzer, David M. et al. Desvendando o autocad 14. Rio de Janeiro: Ed.

Campus, 1998. 914 p., Marcos Jose Pinto. Inclui Cd-rom.

MIDDLEBROOK, Mark; Smith, Bud. AutoCAD 2000. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 447 p.

OMURA, George. Dominando o AutoCAD 2000: Tradução de Bernardo Severo da Silva

Filho. Rio de Janeiro: LTC, 2000. 1206 p. Acompanha CD-ROM.

Bibliografia Complementar

CRUZ, Simonny Ribeiro da. Arquitetura com autocad: autoarchitect. São Paulo: Erica,

1996. 272 p. KALAMEJIA, Alan S. AutoCAD Para Desenhos de Engenharia. São Paulo:

Makron Books, 1996. 843 p.

5º SEMESTRE HISTÓRIA E TEORIA DA ARQUITETURA, URBANISMO E PAISAGISMO II Ementa: Arquitetura na Idade Média Conteúdos:

Arquitetura e Urbanismo mulçumano.

Arquitetura Gótica.

Arquitetura Românica. Urbanismo na Idade Média e Arquitetura Pré-Românica. Ementa: Arquitetura Renascentista e Barroco Conteúdos:

Arquitetura Barroca.

Arquitetura Renascentista.

Arquitetura Rococó. Urbanismo Renascentista (Clássico) e Arquitetura Maneirista.

Ementa: Revivalismo

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143

Conteúdos:

Revolução Industrial.

Arquitetura Neoclássica.

Arquitetura Neogótica. Conhecer a Arquitetura Eclética. Ementa: Pré-Modernismo Conteúdos:

Cidade Liberal.

Cidade Pós-Liberal e a Reforma de Paris (Haussmann). Experiências Pré-Modernistas na Arquitetura do Séc. XIX (Escola de Chicago, Art Nouveau, Exposições. Experiências Urbanísticas do Final do Séc. XIX (Cidade Linear, Cidade Industrial, Camillo Sitte, Cida.

Bibliografia Básica:

ALBERNAZ, M. P.; LIMA, C. M. Dicionário Ilustrado de Arquitetura, São Paulo: Pró-

Editores, 2000.

BARDI, Pietro Maria. História da Arte Brasileira. São Paulo: Editora Melhoramentos, 1975.

BRUAND, Y. Arquitetura Contemporânea no Brasil. São Paulo: Editora Perspectiva,

1991.

Bibliografia Complementar

CLARK, R. H. e PAUSE M. Arquitectura: temas de composición. Cidade do México:

Editorial Gustavo Gili, 1997.

REIS, A.T. Repetório, Análise e Síntese: uma introdução ao projeto arquitetônico. Porto

Alegre, UFRGS Editora, 2002.

ATELIER DE PROJETO DE ARQUITETURA IV Ementa: Projeto de média/alta complexidade - Pesquisa e Levantamento de Dados Conteúdos:

Análise do terreno.

Croqui com a localização do terreno e alguns dados gerais.

Relatório de visita ao local. Solicitação de visita ao local para coleta e checagem de dados. Ementa: Ferramentas para análise e melhoria de processos de qualidade do projeto Conteúdos:

Brainstorming para melhorias.

Diagrama de Causa e Efeito para análise dos problemas.

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144

Diagrama de Inter-relação. Diagrama Funcional. Ementa: Programa de Necessidades de intervenção Conteúdos:

Características funcionais e Atividades que irá abrigar. Compartimentação e dimensionamento preliminares: Fluxo de pessoas e veículos e Mobiliário específico.

Instalação e equipamentos básicos. População fixa/variável (por compartimento e função). Ementa: Estudo Preliminar de intervenção Conteúdos:

Concepção do ambiente

Planta de toda a área Plantas dos principais níveis que caracterizem uso, localização, dimensionamento e articulação dos ambientes Setorização dos ambientes quanto ao uso e função

Bibliografia Básica:

CULLEN, Gordon. El Paisaje Urbano: tratado de estética urbanística. Barcelona: Blume:

1981.

LAMAS, José M. Ressano Garcia. Morfologia Urbana e Desenho da Cidade. 2ª ed.

Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação para a Ciência e a Tecnologia, 2000.

MARTINEZ, Alfonso Corona. Ensaio sobre o Projeto. Brasília: Editora Universidade de

Brasília, 2000.

Bibliografia Complementar

FRANCO, Maria Ribeiro. Desenho ambiental: uma introdução à arquitetura da paisagem

com o paradigma ecológico. São Paulo: Annablume, 1997.

ROMERO, Marta A. B. Arquitetura Bioclimática do Espaço Público. Brasília: UnB, 2001 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO Ementa: Eletricidade básica e instalações elétricas: fundamentos Conteúdos:

As normas técnicas vigentes relacionadas as instalações elétricas.

Conceitos: diagramas unifilares. Fundamentos: eletricidade básica, grandezas elétricas, potência e consumo de energia elétrica. Os materiais condutores e isolantes.

Ementa: Projeto de instalação elétrica de baixa tensão

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145

Conteúdos:

A estimativa da demanda, distribuição de pontos de iluminação e tomadas. As quedas de tensões nas instalações e dimensionamento dos condutores pelo critério da máxima queda de tensão admissível.

As simbologias utilizadas em instalações elétricas. Os componentes e cálculos principais de um projeto de instalações elétricas. Ementa: Fundamentos de Luminotécnica Conteúdos: As definições de lâmpadas e luminárias; Tipos de lâmpadas: incandescente, fluorescente comum, eletrônicas, dicróica, halógena.

O fluxo luminoso e método dos Lúmens. Os conceitos de reprodução de cor, transformação de energia elétrica em luminosa, campo de iluminação. Os projetos referentes à iluminação dos ambientes construídos. Ementa: Descargas atmosféricas e sistemas de aterramento para baixa tensão Conteúdos: As normas e especificações técnicas relacionadas a proteção de descarga elétrica e sistemas de aterramento.

Os dispositivos de proteção contrachoque e de sinal (dijuntor DR, DPS, entre outros). Os fundamentos e conceitos de sistemas de proteção. Os principais componentes dos sistemas de proteção e de aterramento.

Bibliografia Básica:

MACYNTIRE, Archibald J.. Instalações hidráulicas prediais e industriais. 4ª ed. Rio de

Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, 2010.

BOTELHO, Manoel Henrique Campos; RIBEIRO JR, Geraldo de A.. Instalações hidráulicas

prediais: usando tubos de PVC e PPR.. 3ª ed. São Paulo: BLUCHER, 2012

CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E O PROJETO DE

ARQUITETURA. 5ª ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2012.

Bibliografia Complementar:

CREDER, HELIO. Instalações elétricas. 15ª ed. : LTC, 2012.

AZEVEDO NETTO, José M. de. Manual de Hidráulica. 8ª ed. São Paulo: Edgard Blücher,

2010.

BRENTANO, Telmo. Instalações hidráulicas de combate a incêndios nas edificações. 3ª ed.

Porto Alegre: PUC, 2007.

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146

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Ementa: Introdução a mecânica Conteúdos:

Conceitos Básicos da mecânica

Conceitos de forças no plano

Equilíbrio de corpo rígido Geometria de massas Ementa: Propriedades dos Materiais Conteúdos:

Comportamento elástico e comportamento plástico de um material

Diagrama tensão - deformação. Tensão Admissível e Coeficiente de Segurança

Lei de Hooke Módulo de elasticidade Ementa: Carga Axial Conteúdos:

Tensões e deformações nos elementos de uma estrutura

Carga Axial e Tensão Normal

Deformações de elementos sob carregamento axial Tensão sob condições gerais de carregamento; componente de tensão Ementa: Torção Conteúdos:

Ângulo de torção no regime elástico

Discussão preliminar das tensões em uma barra circular Eixos estaticamente indeterminados Projeto de eixos de transmissão

Bibliografia Básica:

BEER, F. P. Resistência dos materiais. São Paulo: Mcgraw-Hill do Brasil, 2000.

BOTELHO, M. H. C. Resistência dos materiais e concreto armado. São Paulo.

ROCHA, A.C. da G. Div. R/1. Estática das construções. Instituto Militar de Engenharia,

1996.

Bibliografia Complementar

CARVALHO, M. S. Resistência dos materiais. Rio de Janeiro: Expansão Editora Ltda.

1997.

MERIAM, J. L, Mecânica Estática, Livros Técnico e Científicos Editora S A, 4a Ed.

TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I

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147

Ementa: Estudos Preliminares para obras de construção civil. Conteúdos:

Estudo com o cliente

Exame local do terreno e Limpeza do terreno

Levantamento topográfico de lotes urbanos e Nivelamento

Noções básicas de Custos e gestão de qualidade (dosagem de concreto e argamassa)

Ementa: Trabalhos Preliminares e Fundações Conteúdos:

Fundação direta ou rasa e Fundação indireta ou profunda

Impermeabilização e Drenos

Sondagem e Escolha de fundações Terraplenagem e Instalação da obra Ementa: Alvenaria, forro, cobertura e esquadria Conteúdos:

Cobertura em estrutura de madeira e metálica Dimensionamento das calhas Elementos de alvenaria e Elevação das paredes; Vãos em paredes de alvenaria e Argamassa - Preparo e aplicação

Esquadrias de madeira e metálica Forro de madeira e PVC e Lajes pré-fabricada Ementa: Revestimento, pintura e patologias Conteúdos:

Argamassas, gesso e azulejo

Estudo das principais patologias em obras de construção civil Preparação da superfície para pintura, tipos de pinturas e tintas Tipos de piso (cerâmico, cimentado, granilite, madeira, porcelanato e carpete)

Bibliografia Básica:

BAUER, L. A. F. Materiais de construção. Rio de Janeiro: LTC, 1994. 2v.

MORAES, M.C. Estruturas de fundações. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1976.

SOUZA, R.; MEKBEKIAN, G. Qualidade na aquisição de materiais e execução de obras.

São Paulo: Pini, 1996.

Bibliografia Complementar

VARGAS, M. Introdução à mecânica dos solos. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1979.

SILVA, M.R. Materiais de construção. São Paulo: Pini, 1991.

6º SEMESTRE

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148

HISTÓRIA E TEORIA DA ARQUITETURA, URBANISMO E PAISAGISMO III

Ementa: Modernismo Conteúdos:

Arquitetura Modernista (Parte 2: Expressionismo, Organicismo, Art-Decó e Brutalismo).

Memorial do Plano Piloto de Brasília.

Movimento Moderno e Arquitetura Modernista (Parte 1: Funcionalismo). Urbanismo Modernista e Carta de Atenas. Ementa: Pós-Modernismo Conteúdos:

Arquitetura Historicista e Arquitetura Regionalista.

Arquitetura Racionalista, Arquitetura de Decadência e Romancista Social.

Crítica ao Modernismo. Estudo comparativo: Modernismo e Pós-Modernismo. Ementa: Tardomodernismo Conteúdos:

Arquitetura de Continuidade e Repetição.

Arquitetura High Tech.

Arquitetura Sleek Tech. Novo Urbanismo. Ementa: Desconstrutivismo e Tendências Conteúdos:

Desconstrutivismo.

Estudo comparativo: Desconstrutivismo e Pós-Modernismo.

Tendências na Arquitetura. Urbanismo Contemporâneo.

Bibliografia Básica:

BENEVOLO, Leonardo. As Origens da Urbanística Moderna. São Paulo: Martins Fontes,

1997.

MAHFUZ, Edson da Cunha. Ensaio sobre a razão compositiva. Belo Horizonte: A. P.

Cultural, 1995.

ROSSI, Aldo. A arquitetura da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

Bibliografia Complementar

LEUPEN, Bernard et tal. Proyecto y análisis: evolución de los princípios en

arquitectura. Barcelona: Gustavo Gili.

BRUAND, Yves. Arquitetura Contemporânea no Brasil. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1981.

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149

ATELIER DE PROJETO DE ARQUITETURA V Ementa: Fundamentação teórica das práticas arquitetônicas Conteúdos:

Arquitetura e entorno.

Contextualização das práticas arquitetônicas e urbanísticas.

Forma e função na arquitetura. Processo de geração de formas arquitetônicas. Ementa: Análise das características físico ambientais do terreno e entorno Conteúdos:

Estabelecimento das diretrizes de projeto. Estudo dos aspectos físicos relativos ao terreno e das características urbanísticas do entorno e suas.

Orientações para o entendimento e a interpretação do problema. Processo projetual, estudo das exigências conceituais do tema, estudos de projetos precedentes. Ementa: Desenvolvimento do partido: análise e ajustes Conteúdos:

Ajustes e alterações necessárias no partido.

Análise do partido.

Elaboração de partido. Orientações para a elaboração do partido. Ementa: Desenvolvimento do partido: memorial e diagramação Conteúdos:

Apresentação dos trabalhos. Diagramação das pranchas de apresentação do projeto e preparação dos slides para a defesa dos trabalhos. Elaboração do memorial de projeto. Gratificação da proposta: anteprojeto.

Bibliografia Básica:

CULLEN, Gordon. El Paisaje Urbano: tratado de estética urbanística. Barcelona: Blume:

1981.

LAMAS, José M. Ressano Garcia. Morfologia Urbana e Desenho da Cidade. 2ª ed.

Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação para a Ciência e a Tecnologia, 2000.

MARTINEZ, Alfonso Corona. Ensaio sobre o Projeto. Brasília: Editora Universidade de

Brasília, 2000.

Bibliografia Complementar

FRANCO, Maria Ribeiro. Desenho ambiental: uma introdução à arquitetura da paisagem

com o paradigma ecológico. São Paulo: Annablume, 1997.

ROMERO, Marta A. B. Arquitetura Bioclimática do Espaço Público. Brasília: UnB, 2001.

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150

INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS Ementa: Distribuição de água fria Conteúdos:

Coluna de água, barrilete e projeto de instalação predial

Materiais empregados na construção de sistemas de abastecimento predial de água fria

Ramal e alimentador predial Sistema de reservação e instalação de recalque Ementa: Distribuição de água quente e gás combustível para uso doméstico Conteúdos:

Distribuição de água quente Materiais empregados na construção de sistemas de aquecimento, abastecimento predial de água quente e distribuição de gás combustível

Sistema de armazenamento e distribuição de gás combustível de uso residencial Sistemas de aquecimento de água Ementa: Coleta e tratamento de efluentes domésticos Conteúdos: Materiais empregados na construção de sistemas de coleta, ventilação e tratamento de efluentes sanitários de origem doméstica

Sistema de coleta e ventilação de efluentes sanitários nos prédios industriais.

Sistema de coleta e ventilação predial de efluentes sanitários Sistema de tratamento de efluentes sanitários de origem doméstica Ementa: Coleta e transporte de águas pluviais Conteúdos:

Materiais empregados na construção de sistemas de coleta residencial de águas pluviais Sistema de coleta de águas pluviais de coberturas e demais áreas molhadas em residências Sistema de tubulações de direcionamento de águas pluviais de origem residencial

Bibliografia Básica:

CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E O PROJETO DE

ARQUITETURA. 5ª ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2012.

BOTELHO, Manoel Henrique Campos; RIBEIRO JR, Geraldo de A.. Instalações hidráulicas

prediais: usando tubos de PVC e PPR.. 3ª ed. São Paulo: BLUCHER, 2012.

BOTELHO, Manoel Henrique Campos; RIBEIRO JR., Geraqldo de Andrade. Instalações

Hidráulicas Prediais : Usando tubos de PVC e PPR. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blücher,

2006.

Bibliografia Complementar:

BRENTANO, Telmo. Instalações hidráulicas de combate a incêndios nas edificações. 3ª ed.

Porto Alegre: PUC, 2007.

AZEVEDO NETTO, José M. de. Manual de Hidráulica. 8ª ed. São Paulo: Edgard Blücher,

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151

2010.

TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES II Ementa: Instalações Hidráulica Conteúdos:

Materiais de Instalação hidráulica na construção civil

Noções de dimensionamento de Instalação hidráulica na construção civil

Patologias em serviços de instalação hidráulica na construção civil Representação técnica de Instalação hidráulica na construção civil Ementa: Instalação Sanitária Conteúdos:

Materiais de Instalação sanitária na construção civil

Noções de dimensionamento de Instalação Sanitária na construção civil

Patologias em serviços de instalação sanitária na construção civil Representação técnica de Instalação sanitária na construção civil Ementa: Instalação Elétrica e Lógica Conteúdos:

Materiais de Instalação elétrica e lógica na construção civil

Noções de dimensionamento de Instalação elétricas e lógica na construção civil

Patologias em serviços de instalação elétrica e lógica na construção civil Representação técnica de Instalação elétrica e lógica na construção civil Ementa: Controle Tecnológico em Materiais de Construção Civil Conteúdos:

Controle tecnológico em concreto e argamassa

Controle tecnológico em materiais básicos Controle tecnológico em materiais de acabamento Controle tecnológico em materiais de instalações hidro sanitárias e elétricas

Bibliografia Básica:

AZEVEDO NETTO, José Martiniano. Instalações Prediais Hidráulicas e Sanitárias. São

Paulo: Edgard Blucher, 1998.

CREDER, Hélio. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Rio de Janeiro: LTC, 1988.

SILVA, R.T. A conectividade das redes de infra-estrutura e o espaço urbano de São

Paulo 2000 –. Em Ribeiro, L.C.Q., org. – O futuro das metrópoles: desigualdades e

governabilidade. Rio de Janeiro: Editora Revan, 2000. Pp. 407-32.

Bibliografia Complementar

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5626: Instalação Predial de

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152

Água Fria. Rio de Janeiro, 1986.

MACINTYRE, A. J. Instalações Hidráulicas, Prediais e Industriais. Rio de Janeiro: LTC, 1996

URBANISMO I Ementa: Elementos técnicos e conceituais de Urbanismo Conteúdos:

Configuração de vias urbanas.

Planejamento de bairros.

Polinucleação e escalonamento urbano. Sistema viário e uso e ocupação do solo urbano. Ementa: Levantamento de campo e análise de informações em Urbanismo Conteúdos:

Análise e mapeamento de dados em urbanismo.

Identificação de problemas urbanos.

Identificação do uso do solo, das características locais. Percurso urbano, reconhecimento da área de estudo e entorno. Ementa: Plano Urbanístico Conteúdos:

Elaboração de programa para o projeto urbanístico.

Elaboração do plano urbanístico: ações

Elaboração do plano urbanístico: diagnóstico Justificativas das propostas de ações urbanísticas. Ementa: Projeto Urbanístico Executivo Conteúdos:

Desenvolvimento das peças gráficas referentes propostas do plano urbanístico: ajustes Desenvolvimento das peças gráficas referentes propostas do plano urbanístico: local e entorno

Memorial justificativo do projeto urbanístico. Peças gráficas de plano urbanístico.

Bibliografia Básica:

CHING, Francis D. K. Arquitetura: forma, espaço e ordem. Tradução de Alvamar Helena

Lamparelli. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

DEL RIO, Vicente. Introdução ao desenho urbano no processo de planejamento. São

Paulo: Pini, 1990.

LAMAS, José M. Ressano Garcia. Morfologia Urbana e Desenho da Cidade. 2ª ed.

Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação para a Ciência e a Tecnologia, 2000.

Page 154: Projeto Pedagógico do Curso de - uniderp.br · 2 UNIDERP CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Projeto Pedagógico

153

Bibliografia Complementar

HOLSTON, James. A Cidade Modernista: uma crítica de Brasília e sua Utopia. (Trad.

Marcelo Coelho). São Paulo: Ed. Companhia das Letras,1993.

GUIMARÃES, Pedro Paulino. Configuração, Urbana, Evolução, Avaliação, Planejamento

e Urbanização. São Paulo: ProEditores, 2004.

7º SEMESTRE ARQUITETURA BRASILEIRA Ementa: Brasil Pré-colonial e Colonial Conteúdos:

Arquitetura Civil - Rural e Urbana.

Arquitetura Indígena no Brasil.

Arquitetura Militar. Arquitetura Religiosa. Ementa: Brasil Império e República Conteúdos:

Arquitetura da Classe Média na segunda metade de século XIX.

Arquitetura Eclética e Revivalismo.

Arquitetura Neoclássica: influências. Romantismo e Maneirismo. Ementa: Modernismo e Pós-Modernismo Conteúdos:

A crise da Arquitetura Moderna.

Escola Carioca e Modernismo.

Escola Paulista. Paisagismo e Urbanismo Modernista no Brasil. Ementa: Panoramas Atuais Conteúdos:

Arquitetos e paisagista de destaque no Brasil.

Arquitetura Contemporânea.

Arquitetura Mato-grossense. Tendências da Arquitetura e Urbanismo Brasileiro.

Bibliografia Básica:

ALBERNAZ, M. P.; LIMA, C. M. Dicionário Ilustrado de Arquitetura, São Paulo: Pró-

Editores, 2000.

BARDI, Pietro Maria. História da Arte Brasileira. São Paulo: Editora Melhoramentos, 1975.

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154

BRUAND, Y. Arquitetura Contemporânea no Brasil. São Paulo: Editora Perspectiva, 1991

Bibliografia Complementar

CLARK, R. H. e PAUSE M. Arquitectura: temas de composición. Cidade do México: Editorial

Gustavo Gili, 1997.

REIS, A.T. Repetório, Análise e Síntese: uma introdução ao projeto arquitetônico. Porto

Alegre, UFRGS Editora, 2002.

ATELIER DE PROJETO DE ARQUITETURA VI Ementa: Projeto de instalações complexas: edificações de grande porte Conteúdos:

Contextualização da temática a ser abordada: edifício de alta complexidade.

Diretrizes projetuais de edificações de alta complexidade.

Histórico sobre edificações de alta complexidade. Tipologias construtivas de edificações de alta complexidade. Ementa: Levantamento de dados para instalações complexas Conteúdos:

Análise de projetos precedentes e projetos de referência. Apresentação do programa de necessidades, desenvolvimento do pré-dimensionamento e diagrama funciona.

Aspectos físicos do terreno de edificações de alta complexidade. Início do desenvolvimento do Memorial de Projeto. Ementa: Estudo preliminar de Arquitetura Conteúdos: Calculo de saída de emergência e acesso de serviço, desenvolvimento do projeto arquitetônico.

Cálculos de reservatórios de água, quantitativo de banheiros e estacionamento. Continuação do Desenvolvimento da planta baixa e desenvolvimento da maquete volumétrica. Desenvolvimento da Implantação a partir da definição dos acessos. Ementa: Anteprojeto de Arquitetura Conteúdos:

Apresentação do projeto arquitetônico para edificações de alta complexidade.

Aprimoramento do partido.

Desenvolvimento do projeto de edificações de alta complexidade. Elaboração do partido de projeto para edificações complexas.

Bibliografia Básica:

QUARONI, Ludovico. Proyectar un edificio ocho lecciones de arquitectura. Madrid:

Xarait ediciones, 1987

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155

CHING, Francis D.K. Arquitectura: forma, espacio y orden. 9. Ed. México: Gustavo Gili,

1994.

MARTINEZ, Alfonso Corona. Ensayo sobre el proyecto. Buenos Aires: CP67, 1991.

Bibliografia Complementar

ARTIGAS, João Vilanova. Caminhos da arquitetura. São Paulo: Ed. Lech, 1981.

PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL Ementa: Planejamento Urbano Conteúdos:

A questão do perímetro urbano.

Conceitos Gerais sobre planejamento urbano e regional.

Divisão territorial. Planejamento urbano x infraestrutura. Ementa: Urbanização no Brasil Conteúdos:

A questão urbana - rede e hierarquia urbana.

Classificação de Cidades.

Modalidades Urbanas. O Processo de Urbanização. Ementa: Planejamento Municipal Conteúdos:

Estatuto da cidade e Estatuto da Metrópole.

Legislação urbanística.

Plano diretor. Zoneamento e uso da terra. Ementa: Diagnóstico Urbano Conteúdos:

Aspectos Físicos, Demográficos e Sociais.

Aspectos Regionais e Espaciais.

Diretrizes temáticas. Infraestrutura e serviços.

Bibliografia Básica:

BONDUKI, Nabil. Origens da Habitação Social no Brasil, Arquitetura Moderna, Lei do

Inquilinato e Difusão da Casa Própria. São Paulo: Estação Liberdade: FAPESP, 1998.

EBNER, Iris de A. R. Vazios Urbanos: uma abordagem do ambiente construído.

(dissertação de mestrado). FAU-USP, São Paulo, 1997.

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156

PRINZ, Dieter. Urbanismo II: configuração urbana. Lisboa: Editorial Presença, 1980. 149

p. Ilus..

Bibliografia Complementar

HOLANDA, Frederico de. O espaço de exceção. Editora Universidade de Brasília. Brasília,

2002.

RUANO, Miguel. Eco urbanismo. Editora Gustavo Gilli: Barcelona, 1999

SISTEMAS ESTRUTURAIS I Ementa: Sistemas Construtivos: Estruturas em Pedra Conteúdos:

Cálculo e Tabelas de Pesos Específicos, por Área e linear.

Conceitos e características de sistemas construtivos e concreto armado.

Definição de Cargas nos Elementos. Dimensionamento de uma estrutura em concreto armado. Ementa: Estrutura e elementos da edificação Conteúdos:

Conceituar o concreto armado.

Definir o dimensionamento de uma estrutura em concreto armado.

Definir as principais características do aço.

Modelos da Arquitetura Renascentista. Ementa: Concreto Armado Conteúdos:

Cálculo isostático e hiperestático de vigas.

Definir as principais características do concreto.

Influências da Arquitetura Eclética. Vigas contínuas e de um tramo. Ementa: Vigas, pilares e fundações Conteúdos:

Caracterizar os diferentes tipos de fundações e tipos de solos.

Conceituar concreto protendido e suas indicações.

Definição e Dimensionamento de Cargas nos Pilares. Flambagem. Dimensionamento, Altura, Armadura das lajes, vigas e pilares.

Bibliografia Básica:

REBELLO, Yopanan, Conrado P.. A Concepção Estrutural e a Arquitetura. 5ª ed. São Paulo:

Zigurate, 2007

FUSCO, Péricles B.. Técnica de armar as estruturas de concreto. 1ª ed. São Paulo: PINI,

2003.

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157

HIBBELER, Russel C.. Resistência dos materiais. 7ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,

2013.

Bibliografia Complementar:

REBELLO, Yopanan C. P.. Estruturas de Aço, Concreto e Madeira : atendimento da

expectativa dimensional.. 2ª ed. São Paulo: Zigurate, 2006.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT. NBR 6118 : Projeto de

Estruturas de Concreto Procedimentos. 2ª ed. Rio de Janeiro: ABNT - Associação Brasileira

de Normas Técnicas, 2007.

CARVALHO, Roberto C.. Estruturas em concreto protendido : pós-tração, pré-tração e

cálculo e detalhamento. 1ª ed. São Paulo: PINI, 2012.

URBANISMO II Ementa: Projeto Urbanístico Executivo Conteúdos:

Análise de viabilidade e preparação para apresentação do projeto.

Anteprojeto urbanístico: esboço e projeto.

Anteprojeto urbanístico: projeto executivo. Detalhamento do anteprojeto. Ementa: Parcelamento do solo Conteúdos:

Conceitos e contextualização de solo em Plano urbanístico.

Leis federais, estaduais e municipais.

Licenciamentos para parcelamento do solo. Modelos de parcelamento de solo. Ementa: Levantamento de campo e análise de informações Conteúdos:

Elaboração do programa de necessidades urbanísticas.

Orientação para pesquisa urbanística.

Pesquisa de campo: levantamento de dados. Visita técnica de reconhecimento da área estudada. Ementa: Plano Urbanístico: loteamentos, espaços públicos e privados Conteúdos:

Estudo urbanístico preliminar: contexto e análise dos dados.

Estudo urbanístico preliminar: proposta

Plano urbanístico: ações propostas. Plano urbanístico: justificativa social e legal.

Bibliografia Básica:

BONDUKI, Nabil. Origens da Habitação Social no Brasil, Arquitetura Moderna, Lei do

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158

Inquilinato e Difusão da Casa Própria. São Paulo: Estação Liberdade: FAPESP, 1998.

EBNER, Iris de A. R. Vazios Urbanos: uma abordagem do ambiente construído.

(dissertação de mestrado). FAU-USP, São Paulo, 1997.

PRINZ, Dieter. Urbanismo II: configuração urbana. Lisboa: Editorial Presença, 1980. 149

p. Ilus..

Bibliografia Complementar

HOLANDA, Frederico de. O espaço de exceção. Editora Universidade de Brasília. Brasília,

2002.

RUANO, Miguel. Eco urbanismo. Editora Gustavo Gilli: Barcelona, 1999.

8º SEMESTRE METODOLOGIA CIENTÍFICA Ementa: Cientificidade do Conhecimento Conteúdos:

A ciência em construção, aspectos históricos e conceituais

A ética e a ciência.

A filosofia como suporte para a ciência. As diferentes formas de explicação para os fenômenos – os diferentes tipos de conhecimento.

Característica do conhecimento científico.

Características do conhecimento filosófico.

Características do senso comum

Conceituando o senso comum

O espírito científico.

O pensamento científico. O senso comum como base para o desenvolvimento da ciência. Ementa: Tipos de Produção Científica Conteúdos:

A pesquisa como ferramenta para construção do conhecimento científico

A pesquisa como princípio.

Como elaborar resumos e resenhas – normas da ABNT

Compreendendo melhor os resumos e resenhas.

Diferentes tipos de leitura.

O fichamento como estratégia para registro de informações.

O método científico

O método científico e a pesquisa.

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159

O que é pesquisa?

Utilizando os recursos da informática – organização de arquivos.

Vantagens da utilização dos princípios do método científico nas práticas profissionais.

Ementa: Projeto de Pesquisa Conteúdos:

A pesquisa bibliográfica e a revisão bibliográfica num processo de investigação científica.

A pesquisa qualitativa e a pesquisa quantitativa.

As características da pesquisa bibliográfica

As características da pesquisa documental

As principais abordagens teóricas no âmbito das ciências sociais.

Elementos do projeto de pesquisa.

O que é um projeto de pesquisa?

Os paradigmas da ciência – a influência das ciências naturais. Técnicas para coleta de dados. Ementa: Normas e Padronização Científica Conteúdos:

A apresentação oral do trabalho.

As principais normas da ABNT utilizada em um trabalho científico.

Aspectos formais de um TCC conforme as normas da ABNT

Como elaborar papers e sua utilização em apresentações acadêmicas.

Considerações sobre a tabulação e análise de dados

Eventos científicos

O que é um artigo científico – Normas da ABNT para a elaboração do artigo científico. O que são as normas para apresentação de trabalhos científicos – a padronização.

Bibliografia Básica:

GIL, Antonio Carlos . COMO ELABORAR PROJETOS DE PESQUISA . 5 Ed. São Paulo:

Atlas, 2010.

ALVES, Magda. COMO ESCREVER TESES E MONOGRAFIAS - 2A EDIÇÃO REVISTA E

ATUALIZADA. 2 Ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2006.

GONSALVES, ELISA PEREIRA. CONVERSAS SOBRE INICIAÇÃO A PESQUISA

CIENTÍFICA. 5 Ed. Campinas: Atomo & Alinea, 2011.

Bibliografia Complementar:

CARRARA, KESTER. INICIAÇÃO CIENTÍFICA. 1 Ed. São Paulo: Avercamp, 2014.

GONÇALVES, HORTÊNCIA DE ABREU,. MANUAL DE METODOLOGIA DA PESQUISA

CIENTÍFICA. 2 Ed. São Paulo: Avercamp, 2014.

ACEVEDO, Claudia Rosa . COMO FAZER MONOGRAFIAS: TCC, Dissertações e Teses . 4

Ed. São Paulo: Atlas, 2013.

GONÇALVES, HORTÊNCIA DE ABREU. MANUAL DE PROJETOS DE EXTENSÃO

UNIVERSITÁRIA. 1 Ed. São Paulo: Avercamp, 2008.

GONÇALVES, HORTÊNCIA DE ABREU. MANUAL DE PROJETOS DE PESQUISA

CIENTÍFICA. 2 Ed. São Paulo: Avercamp, 2007.

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160

SISTEMAS ESTRUTURAIS II Ementa: Estrutura e propriedades físicas da madeira Conteúdos:

Anatomia do tecido lenhoso e Características da madeira.

Classificação, fisiologia e crescimento da árvore.

Durabilidade Natural. Umidade e Densidade. Resistência ao fogo, química, retratilidade e Inchamento. Ementa: Propriedades mecânicas e dimensionamento de peças de madeira Conteúdos:

Cisalhamento e índice de esbeltez.

Peças comprimidas.

Peças tracionadas. Resistência e rigidez. Ementa: Estrutura de aço: utilização e classificação Conteúdos:

Fatores que afetam o comportamento do aço. Estados limites.

Peças confeccionadas em aço.

Tipos de peças em aço. Vantagens e desvantagens da utilização do aço. Ementa: Tipos de perfis e critérios de dimensionamento de peças de aço Conteúdos:

Chapas e Chapas dobradas.

Contra ventamentos e ligações.

Peças comprimidas e tracionadas. Perfis compostos e Perfis simples.

Bibliografia Básica:

BOTELHO, M. H. C. Concreto Armado eu te amo para arquitetos. São Paulo: Edgar

Blucher, 2006.

CARVALHO, R. C. & FIGUEIREDO FILHO, J. R. Cálculo e Detalhamento de estruturas

usuais de concreto armado: segundo a nova NBR 6118/2004. 2ª ed. São Carlos, 2004.

REBELLO, Y. C. P. A concepção estrutural e a arquitetura. São Paulo: Ed. Zigurate,

2000.

Bibliografia Complementar

ROCHA, A.C. da G. Div. R/1. Estática das construções. Instituto Militar de Engenharia,

1996.

SALES, J., MUNIAR, J., MALITE, M.; DIAS, A. A., GONÇALVES, R. M. Sistemas

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161

Estruturais: teoria e exemplos. São Carlos: SET/EESC/USP, 2005.

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I Ementa: Regulamento de Estágio Conteúdos: Apresentação do regulamento e conduta ética de estágio curricular em Arquitetura e Urbanismo. Ementa: Pesquisa arquitetônica, urbanística e paisagística Conteúdos: Análise das condições potenciais para planejamento e prescrição das intervenções voltadas para Arquitetura e Urbanismo. Ementa: Intervenção em projetos Conteúdos: Execução de ações relacionadas ao Estágio em Arquitetura e Urbanismo. Ementa: Produção de Relatório Final de Estágio Conteúdos: Produção e registro das fases de Análise, Planejamento e Execução da intervenção em Arquitetura e Urbanismo.

Bibliografia Básica:

CORREIA LIMA, Manolita; OLIVO, Silvio (orgs.). Estágio supervisionado e trabalho de

conclusão de curso : na construção da competência gerencial do administrador. 1ª ed. São

Paulo: Pioneira - Thomson Learning, 2007

BIANCHI, Anna Cecília Moares; ALVARENGA, MARINA (orgs.); BIANCHI, Roberto (orgs.) et

al. Manual de orientação-Estagio supervisionado. 4ª ed. São Paulo: CENGAGE LEARNING,

2009.

ASBEA, ASBEA. MANUAL DE CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ARQUITETURA E

URBANISMO. 1ª ed. São Paulo: PINI, 2001.

Bibliografia Complementar:

DORNELAS, José C. A.. Empreendedorismo : transformando idéias em negócios. 3ª ed. Rio

de Janeiro: Elsevier: Valinhos: Anhanguera Educacional, 2011.

ROSA, José Antonio. Desenvolvimento Pessoal e Profissional. 1ª ed. São Paulo: Pearson,

2006. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas : O Novo Papel dos Recursos Humanos

nas Organizações. 2ª ed. Rio de Janeiro: Anhanguera Publicações, 2005.

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162

ATELIER DE PROJETO DE ARQUITETURA VII

Ementa: Projeto de edificações de altíssima complexidade Conteúdos:

A ocupação da terra e a moradia. A terra como mercadoria.

A valor da terra. O cooperativismo.

Definição de setorização. Setorização/implantação. Ementa: Projeto de habitação de conjunto de interesse social Conteúdos:

Análise das questões sociais envolvidas.

Conceber anteprojeto de arquitetura de HIS.

Conceber projeto de habitação de conjunto de interesse social. Locação de pontos elétricos, telefonia, hidro sanitário e estrutural. Ementa: Projeto de Arquitetura e projetos complementares Conteúdos:

Descritivo e de materiais construtivos.

Projeto de Estrutural.

Projeto do Telhado. Projetos de Elétrica e Hidro sanitário. Ementa: Projetos de Arquitetura: gerenciamento Conteúdos:

Conceber orçamento de toda a HIS - 01 unidade habitacional.

Conceber quantificação de todos os materiais de 01 unidade habitacional.

Definição das etapas de projeto. Definição do programa de necessidades.

Bibliografia Básica:

QUARONI, Ludovico. Proyectar un edificio ocho lecciones de arquitectura. Madrid:

Xarait ediciones, 1987

CHING, Francis D.K. Arquitectura: forma, espacio y orden. 9. Ed. México: Gustavo Gili,

1994.

MARTINEZ, Alfonso Corona. Ensayo sobre el proyecto. Buenos Aires: CP67, 1991.

Bibliografia Complementar

ARTIGAS, João Vilanova. Caminhos da arquitetura. São Paulo: Ed. Lech, 1981.

BRUAND, Yves. Arquitetura Contemporânea no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 1981

URBANISMO III Ementa: Projeto de intervenção urbana Conteúdos:

Projeto Favela-Bairro: Rio de Janeiro.

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163

Projeto Rio Cidade: Rio de Janeiro.

Projeto Terra: Vitória/ES. Regularização de favelas no Brasil: problemas e perspectivas. Ementa: Ocupação Urbana desordenada Conteúdos:

Áreas de preservação permanente. Áreas “non aedificandi”. Aspectos socioeconômicos.

Regularização fundiária: o caso de Porto Alegre/RS.

Sistema viário. Infraestrutura. Equipamentos urbanos e comunitários. Usos e atividades. Área de intervenção: Condicionantes físicos e Naturais. Áreas públicas. Ementa: Elaboração de Estudos e Projetos Preliminares Conteúdos:

Elaboração de Estudos e Projetos Preliminares.

Elaboração de relatório do diagnóstico para o anteprojeto. Soluções e projetos preliminares para os problemas diagnosticados durante a fase de pesquisa, contemplando os aspectos legais: Plano diretor, Parcelamento do solo, Uso e ocupação do solo, Carta geotécnica, Código ambiental. Soluções urbanísticas e arquitetônicas para revitalização da área de interesse social. Ementa: Elaboração de Estudos e Anteprojeto Urbanístico Conteúdos: Considerações: implantação de equipamentos e serviços públicos, inclusive a infraestrutura básica obrigatória conforme estabelece a legislação vigente.

Elaboração de Estudos e Anteprojeto Urbanístico.

Preparação da apresentação do projeto de intervenção urbana. Preparação das pranchas.

Bibliografia Básica:

LAMAS, José M. Ressano Garcia. Morfologia Urbana e Desenho da Cidade. Lisboa:

Fundação Coloustre Gulbenkian, 2004.

MASCARÓ, Juan Luis. Manual de loteamentos e urbanização. Porto alegre: Sagra, 1994.

237 p.

Bibliografia Complementar

______.(Org.). Habitat. As práticas bem-sucedidas em habitação, meio ambiente e

gestão urbana nas cidades brasileiras. São Paulo: Studio Nobel, 1996.

REIS, Nestor Goulart, F°. Evolução Urbana do Brasil - 1500/1720. 2ª Ed. Ver. e Ampl. - PINI, São Paulo, 2000

9º SEMESTRE

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164

ECOLOGIA URBANA Ementa: Ecologia Conteúdos:

Conceitos e abordagem dos estudos ecológicos.

Conservação: aplicação dos conhecimentos ecológicos na utilização dos recursos naturais.

Definição de Ecologia e Evolução histórica da ciência Ecologia. Meio ambiente – Paisagens brasileiras: Biodiversidade e Biomas. Ementa: Ecologia Humana Conteúdos:

A importância da ecologia para o desenvolvimento do espaço da cidade.

As etapas do domínio do ser humano sobre o meio ambiente.

Definição e contexto da Ecologia Humana. O crescimento da população humana em áreas urbanas e o reflexo sobre o meio ambiente. Problemas ambientais, suas causas e a sustentabilidade. Ementa: Cidade Sustentável Conteúdos:

Administração e Sustentação de Parques e Reservas naturais.

Conceito de cidades sustentáveis, como funcionam e se desenvolvem. Definição de Ecossistema e seus fatores. Relação entre as cidades e ecossistemas urbanos. Planejamento Ambiental das cidades, qualidade do ar, áreas verdes, gestão e destinação de resíduos. Ementa: Ecologia Urbana Conteúdos:

As ONGs e seus programas de Educação Ambiental e Cidades Sustentáveis. Atualidades em Ecologia Urbana: Legislação em discussão, iniciativas de políticas públicas, projetos de cidades sustentáveis no Brasil e no mundo, Exemplos de cidades sustentáveis no Brasil e no mundo.

Construção Sustentável, Mobilidade Sustentável, Prevenção de Desastres. Definição e contexto da Ecologia Urbana.

Bibliografia Básica:

BRAUDEL, Fernand. Civilização material, economia e capitalismo: séculos XV-XVIII. O

tempo do mundo. (Vol. 3). (Trad. Telma Costa). São Paulo: Martins Fontes, 1998.

MOTA, Suetônio. Meio Ambiente e Urbanização. Rio de Janeiro: ABES, 1999.

ROLNIK, Raquel. O que é cidade? São Paulo: Brasiliense, 1989.

Bibliografia Complementar

LEFF, Enrique. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder.

2. ed. Tradução de Lúcia Mathilde Endlich Orth. Petrópolis: Vozes, 2002. 343 p.

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165

MINISTÉRIO DAS CIDADES. Plano Diretor participativo: guia para elaboração pelos

municípios e cidadãos.

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II Ementa: Regulamento de Estágio Conteúdos: Apresentação do regulamento e conduta ética de estágio curricular em Arquitetura e Urbanismo. Ementa: Pesquisa arquitetônica, urbanística e paisagística Conteúdos: Análise das condições potenciais para planejamento e prescrição das intervenções voltadas para Arquitetura e Urbanismo. Ementa: Intervenção em projetos Conteúdos: Execução de ações relacionadas ao Estágio em Arquitetura e Urbanismo. Ementa: Produção de Relatório Final de Estágio Conteúdos: Produção e registro das fases de Análise, Planejamento e Execução da intervenção em Arquitetura e Urbanismo.

Bibliografia Básica:

CORREIA LIMA, Manolita; OLIVO, Silvio (orgs.). Estágio supervisionado e trabalho de

conclusão de curso : na construção da competência gerencial do administrador. 1ª ed. São

Paulo: Pioneira - Thomson Learning, 2007

BIANCHI, Anna Cecília Moares; ALVARENGA, MARINA (orgs.); BIANCHI, Roberto (orgs.) et

al. Manual de orientação-Estagio supervisionado. 4ª ed. São Paulo: CENGAGE LEARNING,

2009.

ASBEA, ASBEA. MANUAL DE CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ARQUITETURA E

URBANISMO. 1ª ed. São Paulo: PINI, 2001.

Bibliografia Complementar:

DORNELAS, José C. A.. Empreendedorismo : transformando idéias em negócios. 3ª ed. Rio

de Janeiro: Elsevier: Valinhos: Anhanguera Educacional, 2011.

ROSA, José Antonio. Desenvolvimento Pessoal e Profissional. 1ª ed. São Paulo: Pearson,

2006. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas : O Novo Papel dos Recursos Humanos

nas Organizações. 2ª ed. Rio de Janeiro: Anhanguera Publicações, 2005.

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166

ATELIER DE PROJETO DE ARQUITETURA VIII Ementa: Fundamentos sobre intervenção em Arquitetura Conteúdos:

Elementos de acabamento e revestimento para análise de intervenção de arquitetura.

Elementos de conforto para análise de intervenção de arquitetura.

Elementos estéticos para análise de intervenção de arquitetura. Elementos estruturais para análise de intervenção de arquitetura. Ementa: Levantamento e diagnóstico do local de intervenção Conteúdos:

Diagnóstico: análise dos dados levantados. Discussão das demandas de intervenção com os interessados e esboço preliminar de soluções.

Levantamento de dados em campo e junto aos interessados. Pesquisa arquitetônica para intervenção. Ementa: Plano de Intervenção: ações corretivas Conteúdos:

Memorial descritivo de materiais.

Plano de intervenção: corretivo.

Plano de intervenção: preditivo. Prévia de orçamento de intervenção. Ementa: Plano de Intervenção: gerenciamento e controle Conteúdos:

Desenvolvimento dos projetos de intervenções.

Execução da obra de intervenção.

Gerenciamento da execução da intervenção e controle orçamentário. Planejamento orçamentário da intervenção.

Bibliografia Básica:

CASTRO NETO, Jayme S. Edifícios de alta tecnologia. São Paulo: Carthago & Forte,

1994.

DEL RIO, Vicente. Introdução ao desenho urbano no processo de planejamento. São

Paulo: Pini, 1.990.

LAMAS, José M. Ressano Garcia. Morfologia Urbana e Desenho da Cidade. 2ª ed.

Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação para a Ciência e a Tecnologia, 2000.

Bibliografia Complementar

LITTLEWOOD, Michael. Diseño urbano: pavimentos, rampas, escaleras y margenes.

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167

(Vol. 2) México: Gustavo Gilli, 1994.

_______. Diseño urbano: muros e cerramientos. (Vol. 1) México: Gustavo Gilli, 1994.

RUANO, Miguel. Eco urbanismo. Editora Gustavo Gilli, Barcelona, 1999

TÉCNICAS RETROSPECTIVAS, RESTAURAÇÃO E PATRIMÔNIO HISTÓRICO Ementa: Retrospectivas, Restauração e Patrimônio Histórico: histórico e conceitos Conteúdos: A Conferência de Atenas (1931): Consolidação da disciplina; as transformações no 2o pós-guerra – Nova escala e novas teorias.

A restauração crítica e criativa. A teoria de Cesare Brandi e contribuições recentes.

Brasil: antecedentes. O Modernismo e a criação do SPHAN. Ruskin e Morris: o Romantismo e a pura conservação. Itália no século XIX; Boito, Riegl e Giovanonni: a restauração moderna. Século XVIII – Winckelmann: estética, arqueologia. França e Inglaterra no século XVIII. Viollet-le-Duc e a restauração estilística. Ementa: Teorias Modernas de Intervenção em Restauro Conteúdos: Inventário: Inventário histórico e físico de uma edificação/sitio urbano. Leitura histórico-critica da arquitetura e do ambiente cultural. Levantamento gráfico e fotográfico. Noções de fotogrametria. Realização de Inventário de uma edificação/sitio. Legislação: A Carta de Veneza e outras Cartas Internacionais. A questão do tombamento livros do Tombo. A UNESCO e seus organismos. Órgãos nacionais, o IPHAN e os organismos estaduais e municipais. Patrimônio Histórico no Brasil. Revitalização: A articulação estética e plástica da intervenção atual com o existente. A questão do uso: compatibilidade e requisitos. A revitalização urbana: Critérios e museografia. Revitalização e adaptação a novos usos. Tecnologia: Aspectos construtivos: vistorias, prospecções e analises. Diagnóstico e reabilitação de estruturas. Tecnologia dos materiais e técnicas construtivas antigas e modernas. Ementa: Projeto de Intervenção de restauro Conteúdos: Descrição gráfica dos procedimentos de recuperação, restauração e adaptação dos espaços, estruturas e infraestrutura do objeto de intervenção.

Diagnóstico: pesquisa do elemento a restaurar. Levantamento e análise de dados.

Elaboração preliminar da proposta de uso. Estabelecimento da comunicação visual externa e especificações dos materiais de acabamento. Ementa: Elaboração de Projeto de restauro Conteúdos:

Desenvolvimento do projeto detalhado e elaboração de cronograma de obra. Formação da equipe de especialistas em restauro, conforme diagnóstico levantado na pesquisa.

Gerenciamento da execução do projeto de restauro. Planejamento orçamentário do restauro.

Bibliografia Básica:

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168

BOITO, Camillo. Os Restauradores. (Tradução Paulo Mugayar Kühl e Beatriz Mugayar

Kühl). Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2002.

COSTA, Lucio. Arquitetura. Rio de Janeiro, RJ: José Olympio Editora, 2002.

VIOLLET-LE-DUC, Eugène Emmanuel. Restauração. (Tradução Beatriz Mugayar Kühl).

Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2000.

Bibliografia Complementar

KOCH, Wilfried. Dicionário dos Estilos Arquitetônicos. São Paulo: Ed. Martins Fontes,

1996.

BRANDI, Cesare, 1906-1988. Teoria da Restauração/Cesare Brandi; tradução Beatriz

Mugayar Kühl; Apresentação Giovanni Carbonara; Revisão Renata Maria Parreira Cordeiro.

– Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2004.

FONSECA, Maria Cecília Londres. O Patrimônio em processo: trajetória da política

federal de preservação no Brasil / Maria Cecília Londres Fonseca. 2.ed. rev. Ampliada.

Rio de Janeiro: Editora UFRJ; Minc - Iphan, 2005. 296p.

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I Ementa: Definição do Tema Conteúdos:

Definição do Problema.

Elaboração do tema provisório.

Estabelecimento do Objetivo Geral.

Estabelecimento dos Objetivos Específicos. Proposta da Justificativa. Ementa: Metodologia da Pesquisa Conteúdos:

Delineamento da Metodologia.

Elaboração do Cronograma de trabalho.

Estabelecimento dos Resultados esperados.

Fundamentação Metodológica. Organização das Referências Bibliográficas utilizadas. Ementa: Estrutura do Projeto Conteúdos:

Desenvolvimento da fundamentação teórica.

Elaboração de: Capa, Contracapa e Sumário.

Elaboração do Cronograma de trabalho, das Referências bibliográficas. Inserção dos

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169

Apêndices e dos Anexos.

Inserção da Metodologia fundamentada e dos Resultados Esperados. Redação de: Introdução, Problema, Objetivo Geral, Objetivos Específicos e Justificativa. Ementa: Projeto Final Conteúdos:

Correções do Projeto revisado.

Revisão da Fundamentação teórica.

Revisão da Introdução.

Revisão das definições metodológicas do Projeto. Revisão do texto Projeto.

Bibliografia Básica:

ECO, UMBRTO. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 2000

BASTOS, L.R.; PAIXÃO, L., FERNANDES, L.M. Manual para elaboração de pesquisas,

teses e dissertações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982.

MATTAR NETO, J.A. Metodologia científica na era da informática. São Paulo: Saraiva,

2002.

Bibliografia Complementar

NESBIT, K. (org.). Uma nova agenda para a Arquitetura: antologia teórica. São Paulo:

Cosac Naify, 2006

ARAÚJO, C.D.Z.; DAL MORO, E.F.; FIGUEIRA, K.C.N. Trabalhos monográficos: normas

técnicas e padrões. Campo Grande: UNIDERP, 2003

ARQUITETURA E URBANISMO I Ementa: Plantas ornamentais para Projetos Paisagísticos de Jardins: classificação Conteúdos:

Arbóreas. Arbustos.

Forrações. Herbáceas.

Piso vegetal. Plantas aquáticas. Trepadeiras. Ementa: Cuidados e necessidades das Plantas Ornamentais para Jardins Conteúdos:

Água. Luz.

Solo e Relevo.

Temperatura. Umidade, Ventos. Ementa: Propagação e produção de mudas de plantas ornamentais Conteúdos:

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Alporquia e Mergulhia. Divisão de rizoma. Divisão de touceiras

Estacas. Folhas.

Jardinagem: Técnicas de implantação e manutenção de jardins Produção de mudas ornamentais. Pragas e doenças de plantas ornamentais: diagnose e controle das principais pragas e doenças de plantas ornamentais Ementa: Paisagismo de Jardins Ornamentais Alporquia

Paisagismo de jardins: estilos e composição.

Paisagismo de Jardins prontos.

Paisagismo em espaços exteriores. Projetos paisagísticos de Jardins ornamentais.

Bibliografia Básica:

CULLEN, G. Paisagem urbana. São Paulo: Martins Fontes, 1983.

LYNCH, K. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

MACEDO, S. Quadro do paisagismo no Brasil. Universidade de São Paulo, Faculdade de

Arquitetura e Urbanismo, 1998.

Bibliografia Complementar:

LEENHARDT, J. (org.). Plantas ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras.

Nova Odessa (SP): Plantarum, 1995.

FRANCO, M.R. Desenho ambiental: uma introdução à Arquitetura da paisagem com o

paradigma ecológico. São Paulo: Annablume, 1997.

10º SEMESTRE PAISAGISMO Ementa: Paisagismo: conceitos e história Conteúdos:

Aplicações do paisagismo.

Classificação das plantas em paisagismo.

Noções de taxinomia vegetal: Principais características e exemplos dos jardins. Paisagem e espaço de Jardins públicos no Brasil: antecedentes históricos. Ementa: Espécies Vegetais em Paisagismo Conteúdos:

Adequação das espécies vegetais: insolação e manutenção.

Adequação das espécies vegetais: tipo de solo e umidade.

Aspectos fitossanitários. Levantamento de campo: viveiros, áreas privadas e públicas.

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171

Ementa: Arborização Urbana Conteúdos:

Escolha das espécies vegetais para paisagismo.

Legislação municipal específica para Paisagismo.

Panorama histórico do Paisagismo. Reconhecimento das características das espécies em campo. Ementa: Projeto de paisagismo Conteúdos:

Composição paisagística.

Estudo preliminar: levantamento de campo e registro de informações.

Memorial descritivo e justificativas. Representação gráfica, quantificação, orçamento das espécies vegetais.

Bibliografia Básica:

MOTTA, F. Roberto Burle Marx e a nova visão da paisagem. São Paulo: Nobel, 1984

TANDY, C. Manual de paisagem urbana. Madrid: Blume, 1982.

SANTOS, M. O espaço do cidadão. São Paulo: Nobel, 1996.

Bibliografia Complementar

SEGAWA, H. Do amor ao público. São Paulo: Jardins no Brasil, 1779-1911. Universidade

de São Paulo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, 1994.

SITTE, C. A. A construção das cidades segundo seus princípios artísticos. São Paulo:

Àtica, 1992.

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO II Ementa: Estrutura do Trabalho Conteúdos:

Adequações da Metodologia.

Conferência das Referências Bibliográficas.

Definição dos subcapítulos componentes dos capítulos.

Estruturação dos capítulos a serem redigidos. Fundamentação teórica do desenvolvimento do trabalho. Ementa: Fundamentação Teórica Conteúdos:

Apresentação dos resultados e da discussão.

Desenvolvimento e fundamentação do Capítulo 2.

Desenvolvimento e fundamentação do Capítulo 3.

Elaboração e ajustes do Referencial teórico do trabalho. Entrega da Estrutura do Trabalho.

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Ementa: Sumário, Resumo e Considerações Finais Conteúdos:

Desenvolvimento do Resumo.

Elaboração das Considerações Finais.

Elaboração do Sumário.

Entrega da Fundamentação Teórica. Revisão do texto. Ementa: Alinhamento Final Conteúdos:

Alinhamento e revisão do trabalho final.

Entrega das Considerações Finais.

Entrega do Resumo.

Entrega do Sumário. Verificação das normas. Inserção de todos os elementos pré e pós-textuais.

Bibliografia Básica:

ECO, UMBRTO. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 2000

BASTOS, L.R.; PAIXÃO, L., FERNANDES, L.M. Manual para elaboração de pesquisas,

teses e dissertações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982.

MATTAR NETO, J.A. Metodologia científica na era da informática. São Paulo: Saraiva,

2002.

Bibliografia Complementar

NESBIT, K. (org.). Uma nova agenda para a Arquitetura: antologia teórica. São Paulo:

Cosac Naify, 2006

ARAÚJO, C.D.Z.; DAL MORO, E.F.; FIGUEIRA, K.C.N. Trabalhos monográficos: normas

técnicas e padrões. Campo Grande: UNIDERP, 2003

ARQUITETURA E URBANISMO II Ementa: Arquitetura de interiores Conteúdos:

Dimensões mínimas e inter-relação dos componentes do espaço arquitetônico. Estudo de referenciais teóricos e históricos relacionados à arquitetura de interiores e os interiores através da história. Teoria e Princípios projetuais. Antropometria e ergonomia. Conceitos de ergonomia, antropometria e dimensionamento em arquitetura de interiores. Luminotécnica: caráter e conceito a partir da iluminação, diferenciais de projeto e ambientação com a luz. Conforto acústico. Psicodinâmica das cores. Análise e desenvolvimento de programas na arquitetura de interiores. Relações antropométricas entre os indivíduos e os móveis.

Ementa: Aspectos construtivos do interior das construções

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173

Conteúdos:

Características plástica e funcional dos diversos materiais de acabamento.

Elementos complementares: objetos decorativos e mobiliários.

Especificação quantitativo e orçamento. Tipos de pisos; pinturas e acabamentos. Ementa: Aspectos dos Mobiliários Conteúdos:

A linguagem dos objetos e seu papel como elemento caracterizador da contemporaneidade.

História e evolução do mobiliário.

Objeto como qualificador do espaço arquitetônico. Técnicas de disposição de mobiliário e de objetos. Ementa: Arquiteto, Urbanista e Paisagista: rede de relacionamento e prática de projetos de interiores Conteúdos:

Desenvolvimento de projeto de interiores de pequeno porte. Ferramentas para o desenvolvimento de parcerias e avaliação de fornecedores e fabricantes.

Prática do projeto de arquitetura de interiores. Rede de relacionamentos: fornecedores, fabricantes, representantes e clientes. Gestão de relacionamento com clientes e fornecedores.

Bibliografia Básica:

PANERO, J. & KENIK, M. Dimensionamento humano para espaços interiores.

Barcelona: 66, 2001.

PEDROSA, I. Da cor a cor inexistente. Rio de Janeiro: Leo Cristiano, 1989.

GURGEL, M. Projetando espaços : Guia de arquitetura de interiores para áreas

residências. São Paulo: SENAC, 2003.

Bibliografia Complementar

ALMEIDA PRADO, A.R. De barreiras arquitetônicas ao desenho universal e direitos da

pessoa portadora de deficiência. São Paulo: Max Limonad, 1997.

SANTOS, M.C.L, dos. Móvel moderno no Brasil. São Paulo: Studio Nobel/ EDUSP, 1995.

DISCIPLINAS OPTATIVAS

EMPREENDEDORISMO Ementa: Oportunidade Empreendedora Conteúdos: Análise do setor. Nicho de mercado. Público-Alvo. Análise dos Competidores. Pesquisa

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174

de mercado.

Como gerar ideias de negócios; Fontes obtenção ideias. Como reconhecer oportunidades de negócios; como avaliar oportunidades de negócios.

Conceito, importância, objetivos, público-alvo e estrutura de um Plano de Negócios. Definir o diferencial competitivo, o modelo negócios e a estratégia futura da empresa. Negócios de escala. Linha de produtos/serviços. Mercado e consumidor. Segmentação.

Ementa: Os Desafios do Empreendedor Conteúdos: Conceito de Startup e Projetos Solidários. Desafios da inovação. Clima de Inovação. Cultura de inovação. Como a Inovação Tecnológica pode ajudar o empreendedor. Novas configurações de empresa. Inovar X Empreender X Sustentar Negócios.

Discussão sobre os desafios do empreendedorismo e da carreira empreendedora. Organização dos processos da empresa. Ferramentas de gestão. Assessoria à gestão (Sebrae, Cooperativas, incubadoras, franquias, etc.). Questões Jurídicas. Venda consultiva x venda transacional. Canais de distribuição. E-commerce. Representantes de vendas. Vendas. Multimarcas. Processo de vendas. Relacionamento com cliente. Visual merchandising. Ciclo de vendas. Funil de vendas. Construindo e gerenciando equipe de vendas.

Ementa: Panorama do Empreendedorismo Conteúdos: Conceito; Origem; Evolução do Empreendedorismo - Contexto nacional e mundial. Intraempreendedor x empreendedor; Organização Intraempreendedora. Desenvolvendo Perfil Empreendedor dentro da Organização. O Processo Empreendedor; as diferentes maneiras de empreender. Empreendedorismo Social x Corporativo. Práticas de Empreendedorismo (Brasil x Mundo). Perfil Empreendedor; Atitudes e Habilidades Empreendedoras.

Ementa: Plano de Negócios Conteúdos: Demonstrações contábeis (Balanço e DRE projetados). Fluxo de Caixa projetado. Índices financeiros (VPL, TIR, ROE, etc.). Outras formas de Valuation do negócio. Principais falhas do planejamento financeiro. Formas de levantar capital. Fontes de captação de recursos. Angels e Venture Capitalists. Programas do Governo (FINEP, BNDES, etc.). Capital próprio, de familiares e amigos. Linhas de crédito bancário. Órgão de fomento. Capital de Risco. Investimento Anjo e Venture Capital. Processo de Investimento. Valuation. Fontes criativas de recursos. Crowdfunding. Principais conceitos de marketing: Estratégias de marketing (4P’s). Criação e Posicionamento da marca. Relacionamento com a mídia. Marketing de guerrilha. Investindo em marketing.

LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS Ementa: Aspectos gramaticais da Libras Conteúdos:

Adjetivos

Classificadores

Estruturas sintáticas da Libras

Flexão de aspecto

Flexão de número e grau

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Flexão de pessoa

Pronomes interrogativos

Pronomes pessoais e possessivos

Recursos narrativos da Libras

Verbos "manuais"

Verbos com concordância Verbos sem concordância

Ementa: Aspectos linguísticos e culturais da Libras Conteúdos: Diferenças culturais na interação em Libras

Alfabeto manual da Libras

Apresentação pessoal em Libras

Configurações de mão, movimento, localização e orientação da (s) mão (s)

Cumprimentos em Libras

Derivações na Libras

Desmitificando algumas crenças sobre a Libras

Expressões faciais afetivas e gramaticais

Formação de sinais compostos

Incorporações na Libras

Manifestações artísticas e culturais Variedades linguísticas da Libras

Ementa: Fundamentos históricos e conceituais da educação de surdos Conteúdos: A educação de surdos na Antiguidade

A educação de surdos na Idade Média

A educação de surdos na Idade Moderna até os dias atuais

A Libras como símbolo de identidade

Abordagem de ensino bilíngue

Abordagem de ensino oralista

Aparelho de Amplificação Sonora Individual e Implante Coclear

Concepções sócio antropológica e patológica da surdez

Diferentes identidades surdas

Graus de perdas auditivas

O conceito de identidade Tipos de perdas auditivas

Ementa: O surdo na escola Conteúdos: A escrita de alunos surdos

Atendimento educacional especializado

Código de ética do intérprete

Diferença entre tradutor e intérprete de Libras

Escolas ou classes bilíngues para alunos surdos

Estratégias didáticas de ensino de língua portuguesa como segunda língua para surdos

Fundamentação legal do ensino de língua portuguesa como segunda língua para surdos

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Inclusão do aluno surdo na sala regular com ou sem a presença de intérprete de Libras

O ensino de Libras como primeira língua

O ensino de Libras como segunda língua

O intérprete educacional de Libras O profissional docente de Libras.

CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS Ementa: Ações relacionadas à sustentabilidade na construção Conteúdos:

Arquitetura ecológica e sustentável: conceitos, ferramentas e aplicações.

Cases de construções sustentáveis em âmbito internacional e nacional.

Principais técnicas relacionadas à reciclagem de materiais na construção civil. Tecnologias e produtos relacionado à construção civil menos impactante ao meio ambiente. Ementa: Aproveitamento de recursos naturais na construção Conteúdos: Aproveitamento dos recursos naturais na construção civil, como iluminação e ventilação natural.

Conforto térmico em obras da construção civil.

Eficiência energética em construção civil. Gestão e econômica de água na construção civil. Ementa: Consumo de materiais e gestão de resíduos da construção Conteúdos:

Canteiro de obras sustentáveis: conceitos, procedimentos e aplicações.

Geração e gestão de resíduos da construção civil.

Quantificação de perdas na construção. Utilização racional de materiais na construção civil. Ementa: Legislação ambiental e sustentabilidade na construção Conteúdos:

Conceitos sobre sustentabilidade relacionada a construção civil.

Construções sustentáveis: principais conceitos, tipos e características.

Legislação ambiental relacionada à construção civil.

Principais componentes da cadeia da construção civil.

PRÁTICA PROFISSIONAL EM ARQUITETURA Ementa: Atribuição Profissional Conteúdos:

Códigos de edificação, meio ambiente e sanitário.

Leis de parcelamento, uso e ocupação do solo.

Loteamentos, condomínios e incorporações imobiliárias. Planejamento urbano e a legislação.

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Ementa: Entidades Profissionais dos Arquitetos Urbanistas Conteúdos:

Código de Defesa do Consumidor e a construção civil e arquitetura.

Conjuntos das normas jurídicas vigentes nos níveis federal, estadual e municipal.

Legislação e normatização das atividades arquitetônicas e urbanísticas. Noções de Direito Privado e de Direito Público para arquitetos. Ementa: Legislação Profissional Conteúdos: A profissão do arquiteto a partir da Legislação que regula o exercício da atividade profissional.

Atribuições profissionais.

Legislação profissional em Arquitetura e Urbanismo. Responsabilidades do arquiteto no exercício da profissão. Ementa: Prática Profissional e Mercado de Trabalho Conteúdos: Atividades do profissional frente aos novos desafios, suas responsabilidades, a atuação nos diversos mercados de trabalho, em particular no Mercosul. Concursos, concorrências públicas e privadas. Formas de contratação dos servidores de arquitetura. Estrutura de um escritório de Arquitetura. O exercício da profissão do arquiteto e do urbanista, atribuições profissionais e responsabilidade. O Sistema Profissional. Entidades de classe. Código de Ética. Direito autoral. Relacionamento profissional, Remuneração dos serviços de projeto de arquitetura de edificações, Contratos. Atividades do escritório de arquitetura.

Bibliografia Básica: Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura. Manual de contratação dos serviços

de arquitetura e urbanismo. São Paulo: PINI, 1992. 107 p.

Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. CREA-MS; coletânea de leis e

resoluções, anotadas pelo CONFEA. s.l: s.n, s.d. 30 p.

Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Engenheiros, Arquitetos,

Agrônomos: regulamentação, código de ética, tabelas de honorários. São Paulo: CREA

sexta região, 1966. 97 p.

Bibliografia Complementar

BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Manual de sobrevivência do engenheiro e do

arquiteto recém-formados. São Paulo: PINI, 1992. 181 p. Biblioteca básica da construção

civil; Ilus.

BRASIL. Código de proteção e defesa do consumidor. Código de defesa do

consumidor : Lei n§ 8078 de 11-09-1990. 5 ed. são Paulo: Atlas, 1995. 107 p. Manuais de

legislação Atlas; v. 33