projeto pedagÓgico do curso de bacharelado em arquitetura e urbanismo · 1 projeto pedagÓgico do...
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PROJETO PEDAGÓGICO
DO CURSO DE BACHARELADO EM
ARQUITETURA E URBANISMO
PORTO ALEGRE
CAMPI ZONA SUL E FAPA
Porto Alegre/ RS, 2018
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................................... 4
1. OBJETIVOS DO CURSO ......................................................................................................................... 12
1.1 OBJETIVOS GERAIS DO CURSO .................................................................................... 12
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO CURSO .......................................................................... 13
2. PERFIL DO EGRESSO ............................................................................................................................ 14
3. JUSTIFICATIVA DO CURSO E CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA ............................................... 16
3.1 DIFERENCIAL DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO UNIRITTER................. 17
4. ESTRUTURA CURRICULAR ................................................................................................................... 20
4.1 CONCEPÇÃO ESTRUTURAL DO CURSO ....................................................................... 20
4.2 OS CICLOS: ENFOQUE EPISTEMOLÓGICO ................................................................... 24
4.3 OS CICLOS: ENFOQUE OPERACIONAL ......................................................................... 26
4.4 REPERCUSSÕES DOS CICLOS NO CURRÍCULO .......................................................... 32
4.5 COROLÁRIO PEDAGÓGICO: O ATELIER........................................................................ 34
4.6 ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE BACHARELADO EM ARQUITETURA E
URBANISMO ..................................................................................................................... 36
5. FORMAS DE ASSEGURAR INTERDISCIPLINARIDADE ........................................................................ 38
5.1 A INTERDISCIPLINARIDADE E A INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA COMO
COMPONENTES CURRICULARES DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO ... 39
6. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA ...................................................................... 41
7. METODOLOGIAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ................................................................................. 43
7.1 SOBRE A AVALIAÇÃO NO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO ....................... 47
8. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ............................................. 49
8.1 POLÍTICAS DE PESQUISA ............................................................................................... 52
8.2 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ........................................................................................... 62
9. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO ............................................ 74
10. INTERNACIONALIZAÇÃO ....................................................................................................................... 77
11. CONCEPÇÃO E COMPOSIÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR .............................................................. 82
11.1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO ................................................................ 82
11.2 ESTÁGIO SUPERVISIONADO NÃO OBRIGATÓRIO ....................................................... 84
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12. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ........................................................................................................ 85
13. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TFG) .................................................................................. 88
14. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS ................................................................................................. 89
14.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS .................................................................... 89
14.2 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICORRACIAIS, ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA
AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA ..................................................................................... 91
14.3 LIBRAS .............................................................................................................................. 92
14.4 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ........................................................................ 92
15. CORPO DOCENTE .................................................................................................................................. 94
15.1 PERFIL DO CORPO DOCENTE DO CURSO ................................................................... 94
15.2 COORDENAÇÃO DO CURSO .......................................................................................... 96
16. COLEGIADO DO CURSO ........................................................................................................................ 98
17. NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE..................................................................................... 101
18. NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES ......................................................................................... 103
19. NÚCLEO DE APOIO AOS DISCENTES ................................................................................................ 106
20. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ACADÊMICO ......................................................................................... 108
21. COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO .......................................................................... 112
22. RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO ......................................................................................... 113
22.1 RESPONSABILIDADE SOCIAL LIGADAS AOS COMPONENTES CURRICULARRES . 113
23. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS............................................................................................................... 116
24. INFRAESTRUTURA ............................................................................................................................... 145
24.1 LABORATÓRIOS DO CURSO ......................................................................................... 149
ANEXOS ..................................................................................................................................................... 156
A – PLANOS DE ENSINO ..................................................................... Erro! Indicador não definido.
B – BIBLIOGRAFIAS ............................................................................. Erro! Indicador não definido.
C – PERIÓDICOS ............................................................................................................................. 158
D – REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES ....................................................... 162
E – REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO ................................................................ 166
F – REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ................................. 170
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APRESENTAÇÃO
O Centro Universitário Ritter dos Reis é portador, ainda hoje, de traços que marcaram
sua origem, há mais de 40 anos. Seu fundador, Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, tendo uma
aprimorada formação acadêmica e sendo profundamente envolvido com a educação, idealizou
e fundou as faculdades que formam o embrião do Centro Universitário hoje existente. Na época,
final da década de 60 e início dos anos 70, a Educação Superior brasileira passava por
modificações decorrentes das pressões sociais em demanda de maior número de vagas nesse
nível de ensino, permitindo a visualização de um futuro que exigia um maior preparo do número
crescente de jovens.
Alicerçado em sua formação pessoal, no exercício da advocacia, agregado ao do
magistério, o Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis começou a trajetória da Instituição em 18 de
outubro de 1971, fundando a Faculdade de Direito no município de Canoas, situado na região
metropolitana do Rio Grande do Sul.
Em 1976, considerando o surgimento de outra instituição de educação superior no
município de Canoas e a crescente necessidade de formação superior em Porto Alegre, criou na
capital do Estado, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Em nove de novembro desse mesmo
ano, através da adaptação de seu Regimento Unificado, aprovado pela SESu/MEC, as
Faculdades de Direito e de Arquitetura e Urbanismo, passaram à tipologia de Faculdades
Integradas.
Em 1992 foi fundada, ainda sob a orientação do Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, a
Faculdade de Educação, Ciências e Letras, instalada na sede de Porto Alegre, com o Curso de
Pedagogia - com as habilitações de Administração Escolar, Orientação Educacional ou
Supervisão Escolar e o Curso de Letras, com a habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas
de Língua Portuguesa. Às habilitações do Curso de Pedagogia acima referidas, três anos depois,
veio agregar-se a habilitação de Magistério Séries Iniciais do Ensino Fundamental, desenvolvida
em conjunto com as anteriores.
A habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa oferecida pelo
Curso de Letras, também três anos depois, deu origem a duas habilitações: Português/Inglês e
respectivas literaturas e Português/Espanhol e respectivas literaturas. Essas duas últimas
habilitações, em 2001, seriam transformadas, respectivamente, nas habilitações de Língua
Inglesa e respectivas literaturas e Língua Espanhola e respectivas literaturas, de forma a
aprofundar a formação profissional na docência dos dois idiomas estrangeiros, desenvolvendo-
a isoladamente da formação no idioma vernáculo. Nessa mesma ocasião, esse Curso voltaria a
oferecer a habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa, ficando, assim,
com três habilitações.
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Em 1993, com o falecimento do fundador, seu filho, Prof. Flávio D’Almeida Reis, atual
Chanceler, assumiu a condução das Faculdades, na qualidade de Diretor Geral. Em decorrência,
e até em consonância com os tempos em que eclodiam novas ideias e discussões no contexto
acadêmico, uma reorganização com caráter eminentemente participativo foi se instalando sob a
condução do Prof. Flávio Romeu D’Almeida Reis. Sua gestão privilegiou a instalação de um clima
de diálogo e de responsabilidades compartilhadas em que as diferenças de posições serviram
ao aprimoramento de todos os envolvidos e ao enriquecimento educacional.
Dessa forma, já num contexto de crescimento acelerado do ensino superior, as
Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis (FAIR) começaram a se destacar tornando
visível sua face de empreendimento educacional sério, comprometido com a participação
coletiva e que se organizava e se desenvolvia em bases sólidas.
Em 1999, foi criada a Faculdade de Administração, responsável pelo Curso de
Bacharelado em Administração ampliando a esfera de ação da Instituição. Com uma
coordenação e um corpo docente qualificado, obteve o conceito máximo na avaliação das
condições de ensino com vistas à autorização e, posteriormente, repetiu o conceito mais alto nas
dimensões avaliadas, por ocasião do seu reconhecimento.
Em 2001, igualmente com conceito máximo nas dimensões avaliadas por ocasião da
avaliação in loco, entrou em funcionamento o Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação,
da mais nova das Faculdades Integradas, a Faculdade de Informática. Esse curso, assim como
os que o haviam antecedido, repetiria esse desempenho por ocasião de seu reconhecimento.
As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, já com seis cursos de graduação,
estavam em um estágio de desenvolvimento que lhes assegurava condições para avançar em
direção à constituição de um Centro Universitário. A solicitação de credenciamento na nova
tipologia educacional foi feita em fevereiro do ano 2000, através de um processo organizado
como fruto de uma verdadeira ação coletiva, viabilizada pelo consenso da comunidade
acadêmica em torno dessa aspiração.
Em dezembro de 2001, as Faculdades Integradas Ritter dos Reis foram avaliadas pela
comissão composta pelos Professores Roberto Fernando de Souza Freitas, da UFMG, e Renato
Carlson, da UFSC. Essa comissão encaminhou um relatório positivo à SESu/MEC sobre a
Instituição.
As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis permaneceram aguardando a visita
do Conselho Nacional de Educação até outubro de 2002, quando foram avaliadas pela
Conselheira Profª Marília Ancona Lopez e pelo Conselheiro Prof. Edson Nunes, ambos da
Câmara de Educação Superior desse egrégio Conselho.
O credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis foi aprovado através do Parecer
CES/CNE nº 379/2002, de 21 de novembro de 2002. Nesse Parecer, a relatora, Profª Marilia
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Ancona Lopez, afirmou: “trata-se de uma Instituição de inequívoca qualidade, com história
construída ao longo de 30 anos”.
A formalização do credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis ocorreu através
da Portaria SESu/MEC nº 3.357, de 5 de dezembro de 2002, publicada no Diário Oficial da União
nº 236, de 6 de dezembro de 2002.
Já dentro das ações previstas no seu primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI), o Curso de Pedagogia, passou a desenvolver-se também no turno da noite, iniciando o
funcionamento noturno de cursos de graduação da Instituição. Esse curso também inaugurou na
Instituição uma proposta pedagógica arrojada, sem a compartimentalização dos departamentos
e alicerçada no desenvolvimento de eixos temáticos semestrais, articuladores, no currículo, da
interdisciplinaridade e da integração teoria/prática construída através da existência, em todos os
eixos, das disciplinas de pesquisa em educação, previstas do início ao fim do curso. A exemplo
do Curso de Pedagogia, outros cursos de graduação adotaram eixos temáticos interdisciplinares
como forma de organização curricular, além de estenderem seu funcionamento para o noturno,
indo ao encontro da necessidade dos alunos que precisam trabalhar durante o dia.
No segundo semestre de 2002, foi a vez da criação do Curso de Bacharelado em Design,
da unidade universitária do mesmo nome, entrar em funcionamento no vespertino/noturno, com
uma proposta pedagógica arrojada, envolvendo duas habilitações: Design Gráfico e Design de
Produto.
Os Cursos de Letras, de Administração e de Sistemas de Informação sucessivamente em
2002, 2003 e 2004, passaram a desenvolver-se também no noturno. O Curso de Arquitetura e
Urbanismo, por sua vez, a exemplo do Curso de Design, passou a funcionar também no
vespertino/noturno.
Na unidade de Canoas, o Curso de Direito também ampliou seu funcionamento,
estendendo-o para os turnos da tarde e da noite. Conforme a previsão feita no PDI, no segundo
semestre de 2003 iniciou, na sede do UniRitter, o funcionamento do Curso de Direito de Porto
Alegre, pela manhã e à noite. Até então esse curso existia somente na unidade de Canoas.
Em 2007/1, com respaldo no PDI 2000/2006, foi a vez da abertura do Curso Superior de
Tecnologia em Processos Gerenciais, na Faculdade de Administração e do Curso Superior de
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, na Faculdade de Informática, ambos
funcionando pela manhã, e rigorosamente adequados ao Catálogo Nacional de Cursos
Superiores de Tecnologia do MEC/SETEC. Entretanto, em razão da demanda, apenas o Curso
Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas segue sendo ofertado.
Nesse mesmo semestre houve a implantação de nova habilitação na Faculdade de
Design: Design de Moda, que também recebeu a aceitação da comunidade em que se insere o
campus de Porto Alegre. O Curso foi devidamente reconhecido em novembro de 2010, tendo
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obtido nota 4 na avaliação in loco. Diante da demanda, os três Cursos (e a partir de 2010, não
mais habilitações) da Faculdade de Design passaram a ser ofertados nos turnos manhã e noite.
Neste mesmo ano, o Centro Universitário Ritter dos Reis passou pelo processo de
Recredenciamento, conforme consta a Portaria n. 809/2010, publicada no diário oficial em 21 de
junho de 2010.
Além das conquistas mencionadas, o ano de 2010 foi muito importante para o UniRitter
em razão do anúncio, no mês de novembro, da celebração de uma aliança estratégica com a
Laureate International Universities, maior rede de instituições de ensino superior no mundo, com
o objetivo de manter o alto nível de ensino e dos serviços já oferecidos, além de criar ambiente
sustentável para a transformação do Centro Universitário em Universidade, sonho acalentado
pela comunidade acadêmica. A referida aliança foi pactuada com a rede Laureate em razão da
semelhança entre suas filosofias em um aspecto fundamental: a qualidade da educação que
oferece aos seus estudantes.
Outra característica importante da atuação da rede Laureate que culminou na aliança foi
o respeito à cultura de cada IES a ela pertencente, o que fica caracterizado com a manutenção
do corpo de dirigentes acadêmicos já atuantes, bem como da proposta pedagógica da instituição
como um todo e de seus cursos de graduação e de pós-graduação.
No ano comemorativo de seus 40 anos de atuação, o UniRitter passou a ofertar à
comunidade acadêmica importantes diferenciais, que estão na essência da rede Laureate como,
por exemplo, a possibilidade de seus estudantes e professores realizarem atividades de
intercâmbio nos 25 países em que está presente. A internacionalização passa a ser parte do
cotidiano do UniRitter, essencial para o mercado de trabalho globalizado atual.
Nesse interim, mais dois novos cursos foram aprovados pelo Conselho Superior do
UniRitter. Em outubro de 2010, foi aprovada a abertura do Curso de Engenharia Civil. Tal decisão
foi tomada diante da necessidade social diuturnamente constatada pela falta de profissionais da
área e da expertise do UniRitter em seu Curso de Arquitetura e Urbanismo, fundado em 1976.
O outro Curso aprovado, no ano de 2010, por nosso Conselho Superior foi o de Relações
Internacionais, que se iniciou no ano de 2011, nos turnos manhã e noite.
No ano de 2011 o Conselho Superior do UniRitter aprovou a criação de mais 6 Cursos de
Graduação, que iniciaram seu funcionamento em 2012, no campus de Porto Alegre: Engenharia
Mecânica e Engenharia de Produção; Jornalismo e Publicidade e Propaganda e Fisioterapia e
Biomedicina.
O segundo semestre de 2012 foi marcado pela oferta dos cursos de Design de Games
Superior de Tecnologia em Jogos Digitais, em Porto Alegre. O campus de Canoas iniciou a oferta
dos Cursos Superiores de Tecnologia em Marketing e Gestão de Recursos Humanos.
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Assim como em 2012, visando consolidar as áreas de Ciências da Saúde e Engenharias,
o ano de 2013 ofertou sete cursos novos. Na área da saúde, destaca-se a oferta dos Cursos de
Farmácia, Nutrição, Enfermagem, Psicologia e Medicina Veterinária. Em se tratando da
Engenharia, a Faculdade contou com a oferta dos cursos de Engenharia Química, Engenharia
Elétrica e Engenharia Ambiental e Sanitária.
Ainda em 2013, destaca-se a oferta do Curso de Administração no campus de Canoas.
Em Porto Alegre, os Cursos de Ciências Contábeis e Ciência da Computação iniciaram seu
funcionamento. No final deste ano, a Instituição aprovou em reunião de Conselho Superior a
oferta de uma nova modalidade de cursos no UniRitter, Trata-se da proposta de implantação dos
cursos técnicos vinculados ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
(Pronatec), ofertados a partir de 2014 . Todos os cursos ofertados possuem áreas correlatas
existentes na graduação, a exemplo dos cursos pertencentes à Faculdade de Administração,
Design, Arquitetura e Informática.
Em 2014, a instituição agregou mais um Curso na Faculdade de Comunicação por meio
da oferta de Relações Públicas e mais um Curso na Faculdade de Engenharia, com o Curso de
Engenharia de Controle e Automação.
A partir das considerações anteriores, entende-se que o compromisso que assume, em
sua missão, com o desenvolvimento humano sustentável, entendido como desenvolvimento
social, cultural, tecnológico, ambiental e humano, é motivo de implementação de programas, de
projetos e de atividades constante e crescentemente voltados para esse fim.
A ação educativa do UniRitter sempre esteve alicerçada numa missão claramente
definida e voltada para uma concepção de Educação Superior avançada para seu tempo. Essa
ação desenvolveu-se na compreensão de que na origem da problemática organizacional estão
as concepções de conhecimento, de perfil de cidadão-profissional a formar para o contexto
histórico, social, econômico, político e cultural de sua época.
Ao longo de seus mais de 40 anos de existência, o UniRitter investiu fortemente na
formação das bibliotecas, no avanço tecnológico dos laboratórios de informática e nos demais
laboratórios específicos de cursos. Dessa forma, constata-se que o seu crescimento quantitativo
em relação ao número de cursos ofertados foi acompanhado, qualitativamente, pela construção
de espaços e ambientes destinados ao ensino, à pesquisa, à extensão e à pós-graduação.
Ainda, em todas as suas épocas de funcionamento, a Instituição pautou a abertura de
seus cursos por estudos acerca do mercado de trabalho e das necessidades educacionais de
Porto Alegre, Canoas e região metropolitana, de forma a assegurar a adequada inserção regional
do UniRitter, cumprindo, assim, com seu compromisso para com as comunidades onde atua.
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O Curso de Arquitetura e Urbanismo Uniritter
O curso de Arquitetura e Urbanismo Ritter dos Reis foi autorizado pelo decreto 77.309 de
1976; e o primeiro reconhecimento através do decreto 83.470 de 1979.
Uma renovação do reconhecimento foi feita através da portaria MEC 313 em 2002, ao
mesmo tempo em que se deu o reconhecimento do Centro Universitário Ritter dos Reis.
A renovação seguinte ocorreu em 2010, através da portaria MEC 2342. Mesmo ano em
que foi aprovada a resolução nº2 de 17 de junho, que estabeleceu as Diretrizes Curriculares do
curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo atualmente em vigência.
A concepção pedagógica do curso é o produto dessas décadas de experiência e se
baseia num conjunto dinâmico de princípios que vieram evoluindo de acordo com a evolução da
sociedade em que se insere. A atual configuração desses princípios começou a ser consolidada
a partir do PPC de 2007 e vem, desde então, sendo atualizada e aprimorada. Em 2015 inicia-se
a implantação de novo currículo do curso, elaborado do ano de 2014, como consequência de
uma demanda por renovação interna ao curso; e a uma demanda da IES por integração a
princípios e conceitos da rede Laureate.
A partir de 2015, integrando-se ao movimento de expansão do UniRitter, o curso passou
a ser oferecido, em Porto Alegre, em dois campi: no campus de origem na Zona Sul e no novo
campus FAPA. Além disso, o curso passou a ser oferecido igualmente no Campus Canoas.
Perfil e Vocação do Curso
A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Ritter dos Reis completou em 2016, 40 anos de
existência, tendo participado intensamente na construção da identidade do Uniritter desde o
princípio. A concepção do curso, assim, está perfeitamente em sintonia com a Missão do
UniRitter:
"Construir, disseminar e compartilhar conhecimento para formar cidadãos éticos e
profissionais qualificados, comprometidos com o desenvolvimento sustentável."
Da mesma forma, assume o compromisso com a Visão institucional:
“Consolidar-se como instituição de excelência nas atividades de ensino, pesquisa e
extensão, aliando inovação a compromisso com transformação social.”
O Projeto Pedagógico do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Ritter
dos Reis reflete a busca e consolidação de uma matriz disciplinar integradora dos saberes e
práticas que constituem o campo de formação profissional do Arquiteto e Urbanista. Inserido na
realidade nacional e global, volta-se, ao mesmo tempo, para as características físicas, ambientais
e culturais do contexto regional. Exercida com rigor crítico, a arquitetura, ao operar sobre a
realidade, pode assumir um caráter propositivo e tornar-se instrumento de investigação,
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configuração e transformação de lugares e usos. Já o exercício da docência assume
obrigatoriamente a dimensão da prática reflexiva1, devendo incorporá-la ao ensino dos saberes
e práticas da arquitetura e do urbanismo. Essas considerações anunciam os princípios teóricos
e operacionais que fundamentam o PPC, apresentados neste documento.
O Curso de Arquitetura e Urbanismo da FAU-UniRitter historicamente notabilizou-se pela
valorização, na docência, do profissional atuante, entre eles buscando nomes de reconhecida
competência. Transformações ocorridas desde então no ensino superior introduziram nos
padrões de excelência acadêmica demandas e disponibilidades amplificadoras dos recursos de
ensino-aprendizagem usuais no ensino de graduação.
A evolução da pesquisa e da extensão, em particular, acelerou e acentuou a construção
de conhecimento no ambiente acadêmico, oferecendo novas possibilidades na pós-graduação,
na iniciação científica e, especialmente, na produção intelectual.
O presente projeto pedagógico expressa uma concepção integrada e integradora da
prática profissional reflete tanto campos de competência já consolidados e reconhecidos nas
atribuições profissionais regulamentadas quanto áreas emergentes que redimensionam
constantemente os contornos da prática da arquitetura e do urbanismo.
Sobretudo, afirma-se no PPC a convicção de que na construção do espaço habitado ―
da casa à cidade ― o trabalho do arquiteto e urbanista qualifica-se na estreita relação teoria-
prática. Na prática da arquitetura, em geral, e na prática do projeto, em particular, encontram-se
as razões que fundamentam um projeto pedagógico com sentido crítico e evolutivo, cuja meta é
associar à atividade docente em sala de aula uma dimensão intrinsecamente investigativa.
Há nos saberes práticos uma disposição própria para a atividade de pesquisa, que se
revela em uma atitude de constante indagação, independentemente do caráter mais ou menos
institucional de que ela possa revestir-se. No Curso de Arquitetura e Urbanismo do UniRitter
define-se essa possibilidade como meta, para a qual concorrem os fundamentos e
procedimentos aqui expostos. O projeto pedagógico, portanto, estrutura-se tendo em vista uma
concepção de Curso que parte de uma apreciação do estatuto epistêmico de sua matriz
disciplinar, que encontra eco nas DCN de 20102 e remete, a partir daí, a um contexto teórico
1 A noção de prática reflexiva surge do conhecido e fundamental trabalho de Donald Schön sobre
a formação profissional; parte do estudo por ele realizado sobre a prática pedagógica nos ateliês de projeto para, em seguida, tomá-la como paradigma da formação profissional que envolve, sob diversas formas, a prática do design, isto é, do projeto, no sentido mais amplo atribuído à palavra pelo idioma inglês, assim como pelo espanhol diseño. Cf. Donald Schön, Educating the reflective practitioner: toward a new design for teachin and learning in the professions (San Francisco: Jossey-Bass, 1998).
2 Resolução nº2, de 17 de junho de 2010
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aberto à interdisciplinaridade. Entre projeto de arquitetura (da edificação e da cidade) e projeto
pedagógico delimita-se um campo de aplicação traduzido em procedimentos didáticos e
princípios de organização curricular.
O Curso de Arquitetura e Urbanismo do UniRitter constrói seu perfil a partir do domínio
do fazer arquitetônico, centrado na especificidade do ofício, nas técnicas projetuais e
construtivas, e no conceito de atelier como lugar da interdisciplinaridade inerente à prática da
arquitetura e aos saberes que a constituem. O atelier, assim concebido, não designa a oficina
onde tão somente se pratica aquilo que foi antes aprendido em outros lugares, mas um ambiente
de interação e produção de conhecimento que, idealmente, poderia confundir-se com a própria
escola.
A construção, no interior do curso, de uma prática didática da arquitetura, voltada para a
prática profissional, mas que a ela não se reduz e confunde, traduz-se em tomada de posição a
favor de um projeto pedagógico cujos princípios constitutivos emanam, nas ordens do saber e
do fazer, dos próprios fundamentos do projeto de arquitetura e urbanismo e das possibilidades
de sua materialização na realidade que o cerca.
A promoção do trabalho participativo, a cooperação, a interação, enfim, dos agentes do
processo de ensino-aprendizagem, são metas sempre presentes que contribuem para reforçar,
nos quadros da formação profissional, a importância atribuída pelo Curso, neste projeto
pedagógico, à constituição da escola como atelier, isto é, como lugar de um fazer reflexivo,
indissociável da produção arquitetônica, de suas técnicas e de seus métodos.
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1. OBJETIVOS DO CURSO
1.1 OBJETIVOS GERAIS DO CURSO
O Curso de Arquitetura e Urbanismo do UniRitter busca a formação de um profissional
capaz de posicionar-se com competência, ao longo de sua prática, diante dos meios teóricos,
técnicos e artísticos que configuram e materializam as formas de organização do espaço
habitado nas quais a sociedade reconhece o produto da atividade do arquiteto e urbanista. Este
objetivo de qualificação do profissional no domínio de métodos e procedimentos que permitam
sua atuação em múltiplas situações implica, igualmente, a formação para o exercício ético e
responsável da profissão.
Se o que buscamos é a autonomia do profissional diante de oportunidades que se abrem
em um campo de aplicabilidade aberto e em transformação, impõe-se a tarefa de construir, no
ambiente de ensino, as bases de uma compreensão do fazer arquitetônico como construção de
um ofício, fundado em um corpus disciplinar que une, na obra de arquitetura, invenção e
convenção, abstração e materialidade, forma e conteúdo.
É igualmente objetivo do curso promover a compreensão da indissociabilidade entre
Arquitetura e Urbanismo, incluindo-se o segundo no âmbito da primeira. Partindo da arquitetura
da cidade, por transposição dos mesmos princípios de ordenação e configuração do espaço,
busca-se o reconhecimento de possibilidades e limitações de se pensar a própria cidade como
arquitetura. A integração teórica e prática das noções de Arquitetura e de Urbanismo introduz no
plano pedagógico a convicção de que, no continuum de escalas de concepção e produção do
edifício e da cidade, da paisagem e do território, um termo não pode ser pensado sem a
referência ao todo. Daí decorre a importância atribuída à didática do projeto, entendido como
meio operativo em que se firma, na formação do arquiteto e urbanista, a própria noção da
arquitetura como campo do conhecimento.
Caracterizado pela construção de relações espaciais entre as diversas formas e escalas
de organização do espaço, de modo a configurar, em suas múltiplas dimensões, os lugares do
homem e da sociedade, o conhecimento arquitetônico é construído na explicitação dos princípios
e critérios que ordenam suas práticas. Em decorrência, o projeto pedagógico do Curso de
Arquitetura e Urbanismo também tem por objetivo reafirmar o trabalho de atelier como
fundamento do ensino de arquitetura. Desde o início, o aluno constrói o conhecimento
arquitetônico na interação com os objetos que demarcam o universo da arquitetura e do
urbanismo, em cooperação com seus pares e professores. Tais objetos (teorias, métodos, tipos,
soluções exemplares, etc.) constituem o campo do saber profissional, organizando-os em
repertórios dinâmicos e evolutivos. Sem o envolvimento direto com a ação projetual, não se
constrói a relação forma-conteúdo implicada na concepção e produção da obra de arquitetura,
propósito e finalidade formativa do Curso.
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O ensino das matérias fundamentais só ganha sentido para o aluno quando fica explícita
a articulação de seus conteúdos com as formas de produção da arquitetura e do urbanismo. No
ato de projetar e evidencia-se o domínio e o grau de formalização dos conteúdos e de sua
generalização em possibilidades de concretização e aplicação à realidade. O desempenho no
projeto, em si mesmo, constitui ganho de competência, estimulando o aluno a aprofundar seus
conhecimentos e a aproveitar, o melhor possível, aquilo que o curso lhe oferece. Assim, através
das contribuições específicas das disciplinas componentes do currículo, no plano interdisciplinar
da prática projetual, cabe oportunizar ao aluno, o mais cedo possível, uma visão integrada e
integradora do curso e da profissão.
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO CURSO
O Referencial Teórico contido no Projeto Pedagógico institucional (PPI) do UniRitter
aponta para uma ação educativa coordenada e abrangente. Em cada curso, contudo, ela ganha
contornos próprios, enriquecedores das trocas acadêmicas que se dão transversalmente no
ambiente do Centro Universitário. A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo focaliza seus
objetivos em aspectos contextuais, conceituais e procedimentais, preconizando ações
adequadas à formação do arquiteto e urbanista, a seguir arroladas e, mais adiante, detalhadas
neste projeto pedagógico. Em abordagem preliminar, assim podem ser sintetizados os objetivos
do Curso:
Afirmar a noção de ensino como atividade de investigação, introduzida nas
práticas pedagógicas em harmonia com uma proposta de ciclos estruturadores
do curso, tendo em vista diferentes patamares de complexidade a serem
levados em consideração no domínio do conhecimento teórico-prático
construído pelo aluno;
Consolidar a identidade de cada ciclo do Curso de Arquitetura, caracterizando-
o a partir de uma visão epistêmica do desenvolvimento cognitivo;
Promover, através de atividades complementares, de extensão e iniciação
científica, a autonomia do aluno diante dos saberes disciplinares, assim como
seu posicionamento diante do papel fundamental da integração interdisciplinar
na prática da arquitetura e do urbanismo;
Capacitar o aluno a entender e operar no âmbito do projeto arquitetônico e
urbanístico: agindo inventivamente, lidando com situações e dados trazidos
pela realidade do contexto em que trabalha, avançando previsões, mas,
simultaneamente, sabendo enfrentar o imprevisto;
Operar de maneira investigativa e sistemática, a fim de dar consistência
científica ao trabalho de pesquisa sobre a arquitetura, o urbanismo, e seu
ensino, de modo a permitir a comunicação, no plano acadêmico e profissional,
14
(1) com os agentes sociais envolvidos, (2) com seus pares, (3) com a
sociedade;
Capacitar o aluno a compreender e utilizar a história e as teorias da arquitetura
e do urbanismo como fonte e instrumento de um pensamento crítico que lhe
permita posicionar-se diante da realidade do contexto em que atua;
Capacitar o aluno a integrar os conhecimentos das áreas técnicas que dão
suporte à prática da arquitetura, enfatizando o conhecimento dos aspectos
ambientais, bem como das diversas identidades e diversidade sócio cultural do
contexto em que opera.
2. PERFIL DO EGRESSO
O egresso do Curso de Arquitetura e Urbanismo é um profissional intitulado Arquiteto e
Urbanista e deverá possuir, segundo as DCNs (2010), um conjunto específico de habilidades e
competências.
O ofício do Arquiteto e Urbanista é interdisciplinar e manifesta-se através do urbanismo,
do paisagismo da edificação, da arquitetura de interiores, do projeto de mobiliário e da
comunicação visual, âmbitos escalares e dimensionais diferenciados do processo criativo do
espaço habitado e, portanto da Arquitetura. O profissional deve entender a arquitetura e o
urbanismo como disciplina que se coloca ao lado das demais profissões a serviço da sociedade
tendo como missão específica criar e organizar os ambientes necessários à vida humana,
atendendo a exigências materiais e espirituais. Deve compreender também que sua função
permanente é dar respostas adequadas, renovadas e distintas e de acordo com o contexto a que
se destina.
O ato de projetar constitui o cerne do ofício do Arquiteto e Urbanista, o que inclui as
tarefas de sua viabilização, que na prática também exige uma atitude comprometida, participativa
e cooperativa com as demais profissões envolvidas com a execução e construção deste espaço.
2.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS
Os egressos do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo do UniRitter, de acordo
com o Projeto Pedagógico do Curso, o Projeto Pedagógico Institucional e em consonância com
o disposto nas DCNs (2010) para Cursos de Arquitetura e Urbanismo deverão apresentar
diversas competências e habilidades gerais, que são necessárias para que o profissional possa
desenvolver uma atuação de excelência. Estas competências e habilidades gerais estão
evidenciadas na Figura abaixo:
15
O profissional formado pelo Curso de Arquitetura e Urbanismo do UniRitter, ao longo de
sua formação deverá ser, a priori, um cidadão ético, responsável e criativo
1º) pelo compromisso com a competência, através de qualificação técnico-científica, para
o desenvolvimento das habilidades e competências do arquiteto e urbanista, advinda de uma
sólida formação teórica e prática voltada para a responsabilidade social;
2º) pela capacidade de compreender a dimensão do significado de sua profissão na vida
social concreta, de maneira que, como um dos mediadores e interlocutores entre agentes sociais
diversos da sociedade, contribua para o equilíbrio as partes;
3º) por uma formação cultural e artística que lhe permita operar, dentro de uma dimensão
ética e criativa de sua profissão, em sintonia com seu tempo e lugar, atuando como prestador de
serviços intelectuais acessíveis a toda comunidade;
4º) pela consciência de sua responsabilidade para com as competências legais
permitindo que exercite a profissão de acordo com as normas das entidades representativas,
reguladoras de sua profissão, ou seja, apto ao diálogo crítico com a sociedade em geral e seus
pares profissionais em particular numa relação de comunicação aberta, pública e democrática.
2.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESPECÍFICAS
Também em concordância com o disposto nas DCNs (2010), o Curso de Arquitetura e
Urbanismo do UniRitter, além das habilidades e competências gerais, desenvolve atividades
durante a formação do nutricionista que objetivam desenvolver no futuro profissional as
habilidades e competências específicas da profissão. Sendo assim, os egressos do curso serão
capazes de:
IX - REPRESENTAÇÃO GRÁFICA E MODELAGEM - Representar graficamente
desenhos manuais e modelos,
16
através das técnicas apropriadas.
X - CRIATIVIDADE - Gerar ideias para a criação de conceitos e soluções em projeto.
XI - VISÃO ESTÉTICA - Integrar a estética ao conjunto de valores que dá sentido e
identidade à obra.
XII - ADMINISTRAÇÃO E GERENCIAMENTO - Gerenciar recursos, tempo e processos
visando a tomada de decisão e a otimização dos resultados.
XIII - DOMÍNIO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO - Utilizar sistemas informatizados
requeridos para a operacionalização da profissão.
XIV - GESTÃO DE PROJETOS - Supervisionar, coordenar, gerir e orientar tecnicamente
a elaboração e a execução de projetos de arquitetura e urbanismo.
XV - ELABORAÇÃO DE PROJETOS - Criar e desenvolver projetos de arquitetura e
urbanismo que satisfaçam integralmente os requerimentos do ser humano, da sociedade, do
meio-ambiente da estética, da realidade econômica e cultural.
XVI -EXECUÇÃO DE PROJETOS - Executar, orçar e conduzir obra, instalação e serviço
técnico arquitetônicos e urbanos em suas diferentes escalas.
XVII - AVALIAÇÃO TÉCNICA - Vistoriar, periciar, fiscalizar, avaliar e emitir relatório
técnico para projetos e atividades de arquitetura e urbanismo.
XVIII - PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL - Planejar condições necessárias para
a concepção de estudos, análises e planos de intervenção no espaço urbano, metropolitano e
regional.
3. JUSTIFICATIVA DO CURSO E CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA
O curso de Arquitetura e Urbanismo do UniRitter foi o primeiro curso privado de
arquitetura e urbanismo a se instalar no município de Porto Alegre, permanecendo nessa
condição por décadas, sendo até hoje o único localizado na zona sul da cidade.
No primeiro semestre de 2015, com a expansão do UniRitter para o Campus FAPA na
zona leste de Porto Alegre, o Curso de Arquitetura e Urbanismo passou a ser oferecido nos dois
campi, marcando, assim, uma nova etapa da existência da IES e do curso.
Porto Alegre é a capital do Estado do Rio Grande do Sul, e o município possui uma
População de 1.484.941 habitantes, residentes em uma área de 496,8km² (IBGE-2017) e com
PIB (2015) de R$ 68.117.224,00 (FEE – 2015). Em 2012, a cidade contava com 48.214
estudantes matriculados no ensino médio, o que representa um grande potencial de absorção
17
no ensino superior (IBGE – Cidades – 2012).
Além das características de ensino identificadas com o perfil pretendido para seus
egressos, o curso de arquitetura e urbanismo inovou desde o início em sua forma de
disponibilizar o estudo da arquitetura também quanto às possibilidades de turnos, oferecendo
hoje a versão integral do curso em cada um dos três turnos – Manhã, Tarde e Vespertino –
permitindo compatibilizar o estudo com a vivência profissional e oferecendo flexibilidade de
montagem de horários para seus alunos.
Condição Legal do Curso: Renovação de Reconhecimento pela Portaria MEC
nº 2342/10.
Título concedido: Arquiteto e Urbanista;
Vagas semestrais no Campus Zona Sul: 340 nos turnos manhã e noite;
Vagas semestrais no Campus FAPA: 310 nos turnos manhã e noite;
Habilitação: Arquitetura e Urbanismo;
Carga Horária Currículo para alunos a partir de 2018/1:
Disciplinas obrigatórias: 3.355 horas;
Disciplinas opcionais: 132 horas;
Estágio Supervisionado: 165 horas;
Atividades Complementares: 118 horas;
Trabalho Final de Graduação I: 132 horas;
Trabalho Final de Graduação II: 198 horas;
Total: 4.100 horas - 239 créditos.
Número de créditos obrigatórios para o 1º semestre: 16 créditos;
Número de créditos obrigatórios para o 2º semestre em diante para o Curso
Matutino e Tarde: 12 créditos;
Regime de Matrícula: por disciplina e atividades.
3.1 DIFERENCIAL DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO UNIRITTER
Os estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo fazem parte de uma comunidade
acadêmica internacional - representada pela Laureate International Universities - que abrange
27 países, com 55 grandes universidades presentes na América do Norte, América Latina,
Europa, Ásia, África e no Oriente Médio.
Além disso, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Uniritter têm como diferencial
uma sólida política de relações institucionais, desenvolvida ao longo das duas últimas décadas,
preponderantemente com a região do CONE SUL através de importantes convênios com
universidades de países como Argentina, Chile, e Uruguai. Mantém também convênios ativos
com universidades de outros estados brasileiros, como São Paulo, e de países europeus como
Espanha e França.
18
Enquanto o International Office do UniRitter viabiliza a participação em intercâmbios com
as instituições da Rede Laureate, a operacionalização das relações internacionais, no âmbito do
curso, se dá através do programa de Intercambio acadêmico – PIA, que tem como objetivo
precípuo desenvolver atividades de intercambio no âmbito da extensão, da pesquisa, assim
como da graduação através do intercâmbio de estudantes com vistas a sua permanência
temporária na graduação das conveniadas.
Também são oferecidos aos alunos programas de intercâmbio proporcionados pelo
Governo Federal. O Programa Ciência Sem Fronteiras, coordenado internamente pela PROPEX,
envia alunos a diversos países do mundo; enquanto o MARCA, propiciado pelo sistema ARCU-
SUL junto ao qual a FAU Uniritter está credenciada desde 2013, proporciona intercâmbio com
países da América Latina.
Outro diferencial que oportuniza relações internacionais com foco na problemática
arquitetônica e urbana latino americana, é o da participação acadêmica nos Workshops
Internacionais aos quais a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do UniRitter está ligada. Estes
Workshops são promovidos por Redes Acadêmicas às quais a FAU Uniritter está vinculada. O
Programa S.O.S. Cidades, cuja Coordenação é exercida pela Faculdade de Arquitetura da
Universidade de Palermo – Buenos Aires-Argentina, se operacionaliza através de oficinas anuais
internacionais com duração de sete dias, e através da elaboração de projetos urbanos-
arquitetônicos focam e discutem a problemática atual e vigente da cidade anfitriã. A rede é
constituída por estudantes e professores de distintas escolas além da nossa, como, a Escola da
Cidade – São Paulo/Brasil, a Universidad de La Republica Oriental Del Uruguay –
Montevideo/Uruguai, a Universudad del Desarrollo de Concepción de Chile – Santiago/Chile, a
Universidad Blas Pascal de Córdoba e Universidad de Palermo – Buenos Aires – Argentina, entre
outras.
Nos mesmos moldes acontece o Workshop REDSUR, coordenado pela Universidad
Nacional del Litoral de Santa-Fé, Argentina. A rede envolve escolas da América Latina e Europa,
e propõe também outras atividades anuais além do Workshop.
Destacamos ainda que a FAU Uniritter dispõe do Núcleo de Projetos, onde há uma
vivência semelhante à do escritório profissional, e do Laboratório de História e Teoria da
Arquitetura no qual são desenvolvidas pesquisas docentes com participação discente, iniciações
científicas, atividades de extensão assim como catalogação e controle de acervos raros e
publicações, envolvendo professores, estudantes e profissionais arquitetos. Estes laboratórios
do curso unem-se aos Centros Integrados de Tecnologia do Uniritter para oferecer aos alunos
todo o tipo de espaço de experimentação e pesquisa. Possui ainda o Canteiro de Obras
Experimental, o Centro de Informática Aplicada, e Programas de Extensão Cultural como
Arquitetura em Trânsito, e realiza palestras com Arquitetos Convidados Nacionais e
Internacionais, Viagens e Oficinas.
19
A Biblioteca Especializada, com conceito A pelo MEC, é local de atração e dinâmica de
estudantes e professores das demais faculdades de arquitetura da região, por conter o maior e
mais atualizado acervo bibliográfico especifico.
Como resultado, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo possui visibilidade destacada
nos contextos nacional e regional através de citações e referências de sua produção científica
assim como premiações estudantis e de ex-alunos em concursos nacionais e internacionais,
reiterando a reconhecida competência de seus egressos, expressa pela sociedade.
20
4. ESTRUTURA CURRICULAR
4.1 CONCEPÇÃO ESTRUTURAL DO CURSO
No UniRitter, a educação do arquiteto e urbanista se dá sobre fundamentos construídos
e renovados ao longo dos trinta e cinco anos de existência do Curso de Arquitetura e Urbanismo.
Os resultados obtidos nesses anos, corroborados pelo reconhecimento dado ao trabalho da
FAU-UniRitter pela comunidade profissional e pela sociedade, animam a elaboração deste
projeto pedagógico. Ele é, simultaneamente, o resultado de uma trajetória e a renovação de sua
própria experiência em um marco institucional mais amplo e mais exigente, ampliando horizontes
pedagógicos e aprofundando a visão sobre o campo da arquitetura e urbanismo.
Nesta proposta consolida-se uma postura educativa que, originada em debate interno
promovido por anos de reflexão coletiva e contribuições individuais, se traduz em uma concepção
de curso estruturada em novo patamar de complexidade conceitual e procedimental. Foi marco
inaugural desse debate o Seminário Docente que aprovou, em janeiro de 2001, a concepção
inicial do que hoje se apresenta como o novo Projeto Pedagógico do Curso.
Rejeitando qualquer idéia mecanicista da prática pedagógica, a exemplo do Projeto
Pedagógico Institucional do Centro Universitário, o Curso de Arquitetura e Urbanismo enfatiza
ainda mais ― tendo em vista a natureza essencialmente produtiva das práticas que sustentam
a formação do arquiteto e urbanista ― o caráter vivencial de um aprendizado que segue ritmos
e momentos marcados pela natureza de um saber prático, isto é de um saber indissociável da
ordem do fazer.
A construção do objeto arquitetônico tem um tempo medido pelo avanço das
configurações que se transformam em modelos cada vez mais precisos da realidade projetada,
até estabilizarem-se em soluções que podem, pela coerência entre as partes, ser tomados como
um todo acabado, dentro das condições do problema enfrentado. Da mesma forma, a construção
do repertório coletivo de soluções exemplares, nas quais se configuram métodos, técnicas,
tipologias, etc., segue momentos ou patamares de organização, no plano da constituição dos
saberes, de suas tematizações e formalizações. Assim, diferentes escalas de construção do
conhecimento situam-se concentricamente em relação umas às outras: é o que ocorre na gênese
do projeto, da obra de arquitetura, onde se renovam, na escala do objeto, os passos do
desenvolvimento cognitivo do sujeito, em ciclos interdependentes e abertos.
Esta noção de escalas, ou círculos expandidos de construção do conhecimento, permite
transpor aquilo que se constitui no interior dos sistemas de significação (como é o caso dos
objetos que constituem o universo da arquitetura e urbanismo) para um outro âmbito de
abrangência, que os engloba na gênese de estruturas e categorias configuradoras de campos
do saber, identificados com uma arte ou ciência. Ora, no ensino de arquitetura, o estatuto
epistêmico da prática projetual demarca a construção do conhecimento arquitetônico.
21
Expandindo as vivências individuais de alunos e professores na dimensão coletiva do Curso, a
construção do repertório ― conjunto ordenado de conhecimentos que sustentam a prática do
ofício ― é um projeto comum a todos. Parte integrante do projeto pedagógico do curso, os
processos de descoberta e invenção que caracterizam a progressiva constituição do repertório
nele se instalam, poderíamos dizer, como um meta-projeto de arquitetura.
Na confluência de projeto arquitetônico e projeto pedagógico, o processo formativo
encontra sua razão de ser na coordenação das experiências vividas pelos alunos no contexto da
escola. A noção de operação, na construção do objeto de conhecimento, encontra
correspondência na de cooperação entre pares, dirigida para a sistematização desses
conhecimentos até o final do Curso. Esse conjunto em expansão de realizações paradigmáticas,
em seus enunciados, procedimentos e produtos, qualifica e identifica perante a sociedade os
atributos que designam, em sua generalidade, o profissional da arquitetura e do urbanismo,
assim como se incorporam à fisionomia do Curso que o formou.
A base epistemológica sobre a qual repousa o presente projeto pedagógico, levando em
consideração possibilidades operativas abertas por uma concepção de patamares de
desenvolvimento cognitivo consistente com a construção do objeto arquitetônico, dos sistemas
de significação a eles subjacente e do repertório que os engloba e ordena, encontra na
organização curricular seu ponto de referência. O projeto pedagógico incorpora o conceito de
ciclos formativos que, no plano da constituição progressiva dos saberes profissionais, dá
seqüência a uma prática reflexiva, centrada na experiência do fazer arquitetônico, concatenando-
a em patamares de maior e mais abrangente complexidade.
O dinamismo do repertório, na sua acepção cognitiva, se situa no plano das relações
forma-conteúdo, não podendo ser confundido, portanto, nem com a formalização neutra, nem
com o simples acúmulo de conteúdos. Por repertório não se entende uma simples coleção de
coisas reunidas ao acaso, ou de referências postas lado a lado mas mantidas isoladas. Nele
enfatiza-se a disposição metódica de um conjunto de conhecimentos, requerendo, para tanto, a
necessária explicitação de princípios, teorias e métodos que lhe dão coesão e coerência, e que
fazem igualmente parte do repertório.
A coordenação de soluções exemplares que sustentam a prática do arquiteto e urbanista
fundamenta-se, por sua vez, na própria coordenação de ações do sujeito, em um aprendizado
necessariamente laborioso. Na gênese das estruturas cognitivas, cuja enunciação teórica se
exterioriza de várias maneiras, em diferentes autores, é preciso reter o conceito central da
interação sujeito-objeto, trazido pela epistemologia genética de Jean Piaget. Nessa relação, o
sujeito da aprendizagem interage constantemente com objetos construídos quer no plano de sua
experiência imediata, quer no de suas formalizações, em um processo de abstração que Piaget
22
denomina reflexionante.3 O aluno reorganiza em patamares de maior complexidade aquilo que
foi construído em um patamar anterior, em ciclos que se superam constantemente e levam à
conhecida metáfora da espiral de abstrações.
No caso do conhecimento arquitetônico, tais abstrações aderem sempre a uma
representação concreta, documental ou edificada. Contudo, embora não possam dela ser
dissociadas, não derivam dessa base empírica, mas são a elas superpostas em constante
processo de atribuição de significados que se incorporam às qualidades materiais do objeto e,
juntamente com elas, constituem-se em um objeto de conhecimento pseudo-empírico, isto é, um
objeto que parece empírico, mas não é, como é o caso da obra de arquitetura. Embora esse
desenvolvimento em espiral, frisa Piaget, não tenha nem fim, nem começo absoluto, implica uma
"unidade funcional" que se mantém constante no movimento de reconstrução do objeto em
estruturas e esquemas de ação, as quais partem do plano concreto, dele se afastam e a ele
retornam transformados pela ação do sujeito, não mais encontrando, portanto, o mesmo ponto
de partida.
A um momento de construção do conhecimento centrado no objeto, sucede o de interação
entre objetos coordenados entre si operatoriamente e, por último, mas não finalmente, o de
transposição de objetos a um plano genérico de formalização de estruturas cujas qualidades não
mais se referem a um objeto em particular, nem a um conjunto de objetos, por mais amplo que
seja, mas a um objeto genérico, um objeto qualquer. Agora, as qualidades de uma estrutura
podem ser transpostas a outra sem a intermediação de objetos concretos, de exemplos
específicos. Este nível de abstração em que se constituem as formalizações implica, porém, o
necessário retorno ao campo do real: o que era pura forma torna-se novamente conteúdo ao
incorporar-se à concretude de novo objeto, construído, porém, em patamar de maior organização
do conhecimento. Portanto, as formalizações, uma vez enunciadas, serão ponto de partida que
conduzirá, por novos ciclos, a outras formalizações, e assim por diante. Essa configuração, como
demonstraram Piaget e García, se repete em diferentes escalas, da psicogênese ao
desenvolvimento histórico das ciências.4
Tomando como fio condutor o reconhecimento do conhecimento arquitetônico como
saber prático, isto é, indissociável das práticas nas quais, e sobre as quais, se dá a reflexão do
sujeito e a construção de seus objetos, este projeto pedagógico considera essencial voltar-se,
portanto, para uma pedagogia ancorada na ordem do fazer. Do ponto de vista do ensino de
3 Cf. Jean Piaget et al. Recherches sur l'abstraction réfléchissante (Paris: PUF, 1977).
4 A caracterização dos três patamares de organização do conhecimento são apresentadas por Piaget e García em Psicogénesis e historia de la ciencia (México: siglo veintiuno, 1982) como os momentos intra-(objetal), inter-(objetal) e trans-(objetal); a autonomia do prefixo permite a ampliação do campo, fazendo referência, por exemplo, ao ciclo intra-, inter- e trans-figural, assim como ao intra-, inter-, e trans-operatório, e assim por diante.
23
arquitetura e urbanismo, a construção do repertório reúne os esforços, no plano interdisciplinar,
de seus protagonistas, docentes e alunos.
Esse quadro já foi anteriormente apresentado e pode ser agora retomado, tendo em vista
a inclusão da necessária dimensão epistemológica do repertório com a grade curricular e,
fundamentalmente, de sua aplicação a patamares de ação pedagógica compatíveis com os
patamares de complexidade da prática projetual, tendo como horizonte seu rebatimento sobre
as possibilidades de materialização do trabalho do arquiteto e urbanista. Assim, na escala do
Curso de Arquitetura e Urbanismo, em correspondência com as diferentes escalas de
aprendizado que se dão nas disciplinas, nas atividades extensionistas e na iniciação científica,
três ciclos de interdisciplinaridade transversal são propostos, relacionados entre si por pontos de
contato, com superposições, na transição vertical entre patamares sucessivos de complexidade
na organização do conhecimento arquitetônico, culminando no trabalho de conclusão de curso.
Na escala do Curso, ainda, os ciclos de desenvolvimento cognitivo são caracterizados, desde o
ponto de vista didático, em ciclos de desenvolvimento do repertório do aluno. Esta noção
fundamental já foi suficientemente esclarecida, em diversos momentos, neste projeto
pedagógico, mas merece algumas considerações adicionais, para permitir a correta definição
dos ciclos.
O léxico nos aponta diversas acepções da palavra repertório, todas relacionadas com a
idéia de coleção ordenada, metodicamente disposta (Dicionário Aurélio). No seu sentido mais
abrangente, o repertório é um conjunto de conhecimentos (Dicionário Houaiss), organizados
tendo em vista uma finalidade, cuja natureza é amplamente sugerida pela própria etimologia da
palavra. O Webster's Dictionary remete ao latim repertorium, ("LL repertorium, an inventory < L
repertus, pp. of reperire, to find out, discover < re-, again + parere, to produce, invent"), ou seja,
um "inventário", cuja formação se deve aos contextos da descoberta e da invenção; daí
depreende-se que o repertório não é coisa dada previamente, mas resulta de uma construção
que se vale daquilo que, no caso que nos interessa, o aluno descobre ou inventa. Nesta última
acepção é o termo aqui empregado, deixando claro o significado educativo nele implicado, do
qual não pode ser isolado como se fosse coisa puramente instrumental. Tal reducionismo
mostrar-se-ia inteiramente inadequado no âmbito da formação do arquiteto e não participa da
concepção dos ciclos, assim caracterizados:
1º Ciclo
A apreensão do objeto: os artefatos arquitetônicos como paradigmas das noções de
edifício e cidade, tomadas como fundamento histórico-crítico, técnico e artístico da
repertorização;
2º Ciclo
24
A apreensão da obra: a construção do repertório de soluções exemplares como
construção coletiva de categorias documentais e materiais, inter-relacionadas nas escalas do
edifício e da cidade;
3º Ciclo
A apreensão do tipo: o repertório como coordenação de sistemas de referências
arquitetônicas e urbanísticas, em suas múltiplas relações espaciais, programáticas, compositivas
e tecnológicas.
4.2 OS CICLOS: ENFOQUE EPISTEMOLÓGICO
O detalhamento dos ciclos, acima apresentados de forma sintética, exige,
preliminarmente, uma revisão mais acurada da epistemologia subjacente à sua concepção no
âmbito da gênese do conhecimento arquitetônico. Em Psicogénesis e historia de la ciencia, Jean
Piaget e Rolando García apresentam um quadro explicativo do desenvolvimento cognitivo que
ocorre na construção dos objetos de conhecimento, enfatizando aquelas construções que tem
por base manifestações figurais, formalizadas em configurações cuja inscrição em um meio
material de representação é indissociável de sua constituição como modelo da realidade. Este é
o caso do projeto arquitetônico, visto como abertura para um universo de transformações
possíveis dessa realidade que lhe serve de ponto de partida.
A relevância teórica da epistemologia genética para o ensino da arquitetura e do
urbanismo se torna manifesta se considerarmos que o problema da invenção de novas
possibilidades de organização e configuração do espaço centraliza e direciona a prática do
projeto. Além disso, o reconhecimento de que a abertura de possibilidades de ação segue um
percurso vertical, entre patamares de complexidade que devem ser conquistados na
aprendizagem, permite dar maior precisão ao que se quer dizer quando se fala em "prática
reflexiva". Nela, o que se pretende é a formação continuada em uma prática que se supera
constantemente, não o treinamento do aluno em procedimentos que, uma vez reproduzidos em
sala da aula, com maior ou menor sucesso, sejam considerados acabados e "adquiridos". Uma
prática transformadora não se adquire como coisa pronta, apenas à espera do estímulo certo e
oportuno.
Na epistemologia genética, consideram-se três momentos de desenvolvimento cognitivo
que se encadeiam numa circularidade que se renova em níveis sucessivos de complexidade e
abrangência. Aplicada à invenção e configuração de novos objetos, eles são descritos como uma
sucessão ligando os possíveis analógicos, traçados de um objeto a outro, aos co-possíveis
ilimitados, isto é, possibilidades concorrentes em contínua expansão.
Em termos arquitetônicos, no primeiro caso temos a busca de possibilidades de
configuração em correspondência com exemplos concretos, isto é, de referências a observáveis
25
― documentos, artefatos ― aos quais se tem acesso imediato, sensível, usadas como critério
de comparação, a partir de escolhas iniciais fundadas, localizadamente, nas construções do
sujeito cognoscente. No segundo caso, temos a abertura para múltiplas possibilidades de
composição, engendradas simultaneamente pela transformação de um sistema de relações
abstratas, ou tipo, em outro, o projeto. Entre os extremos se situa a possibilidade de comparação
de objetos concretos inseridos em coleções, cuja consistência interna, ainda não formalizada
como sistema de significações independentes, é dada pela noção de similitude entre os
componentes do que se pode chamar de obra de arquitetura, no plano individual e coletivo. Em
conjunto, esses patamares de complexidade abarcam o que se convencionou chamar, neste
projeto pedagógico, o repertório do ofício.
Nos momentos iniciais da formação de um repertório, quer no sentido do aprendizado
pessoal, quer no do domínio progressivo que se passa a ter das referências a que nos remete
um determinado projeto, os possíveis se formam passo a passo, «por sucessões analógicas
fundadas nas qualidades dos predecessores» (Piaget e García, op.cit., p. 83). Não há, na
analogia, o domínio de um universo de variações no qual é possível a escolha de uma delas, por
comparação simultânea com outras.
Em um segundo patamar de organização do repertório, obtido a partir da exercitação
contínua da analogia, a ampliação do conjunto de soluções exemplares e a compreensão
estendida de suas qualidades permite estabelecer entre elas múltiplas relações, liberando-se da
ordem linear para compor uma matriz, um sistema de encaixes das partes em um todo. Em tal
matriz, a possibilidade do projeto não deriva, por analogia simples, apenas de algo que o
precede, mas abre-se em um leque de possibilidades concorrentes ― os co-possíveis ―
mutuamente relacionadas por correspondências cruzadas. Piaget e García (loc. cit.) enfatizam
que «se assiste a uma modificação notável, que consiste em que a partir de então o sujeito
antecipa muitos "possíveis" de uma vez, que se tornam co-possíveis pelo fato de sustentar entre
si relações explícitas». Este passo caracteriza amplamente o dilema do lançamento do partido
arquitetônico: a decisão sobre que alternativa de configuração tomar como base para o
desenvolvimento do projeto.
A partir da formação de um repertório de soluções exemplares concretas (imagens,
projetos, edifícios, etc.) o possível torna-se uma possibilidade «qualquer» entre outras tantas (em
compreensão), que ocorre em um universo ilimitado de alternativas (em extensão). Em um
terceiro patamar de complexidade situa-se, então, a passagem do repertório composto por
exemplos concretos, imediatos, para a constituição de um repertório abstrato de tipos. Nesse
caso, não se faz mais referência a certas edificações ou a projetos específicos, mas a sistemas
de relações arquitetônicas (espaciais, programáticas, compositivas, tecnológicas) capazes de
servir de suporte a infinitas possibilidades de concretização, numa perspectiva histórico-crítica.
É importante notar que a sucessão de níveis de complexidade não se esgota no terceiro
26
patamar: a partir dele, a organização abstrata dos tipos retroage sobre o repertório de exemplos,
produzindo novas soluções que a ele se incorporam, seletivamente. Ao trazer à existência,
material ou virtual, algo novo, alteram-se necessariamente as condições do repertório que lhe
serviu de referência, incorporando, substituindo, deslocando, enfim, reconstruindo
continuamente seus elementos consitutivos e, principalmente, entre eles tecendo uma nova rede
de implicações significativas. Para que faça sentido, desde o ponto de vista cognitivo que
interessa ao ensino, o novo precisa ser integrado ao patamar anterior de organização do
repertório, reconfigurando-o. Recompõe-se, então, em mais uma sucessão que vai do concreto
ao abstrato, as relações de forma e conteúdo que caracterizam, operativamente, os tipos em
transformação.5
Em suma, desde o ponto de vista pedagógico, a adoção de uma visão epistemológica
construtivista do desenvolvimento cognitivo implica propiciar ao aluno, de forma ampla, "saber
raciocinar sobre possíveis, imergir neles o real e ligá-los através de laços necessários" (Piaget
et al., 1981, p. 25). Como meta, o que mais importa, portanto, é que na completude dos ciclos,
os observáveis sejam ultrapassados pela cognição, que evolui «em direção a um sistema
operatório de transformações» (Piaget e García, 1982, p. 83). Na formação do arquiteto e
urbanista, este sistema de transformações corresponde ao domínio das formas de invenção,
produção e adequação à realidade dos objetos que identificam e dão finalidade à atividade
profissional, justificando o esforço formativo, catalisador de um Curso de Arquitetura e
Urbanismo.
4.3 OS CICLOS: ENFOQUE OPERACIONAL
A concepção do Curso, estruturado em ciclos, traz uma dupla conseqüência operacional.
De um lado, reflete-se sobre a grade curricular, definindo possibilidades imediatas de
recomposição, centradas em uma concepção estendida do trabalho de atelier, à qual já se fez
anteriormente referência, e apontando, em longo prazo, para transformações englobando
coordenadamente o conjunto de atividades de ensino, pesquisa e extensão. De outro, rebate-se
sobre a prática pedagógica corrente, oferecendo a alunos e professores portais privilegiados de
entrada no universo teórico-prático da arquitetura. Já caracterizados pelas noções de paradigma,
categoria e sistema, tais "portais" abrem em cada ciclo abordagens prioritárias, sem vir em
detrimento da presença, em cada um deles, dos demais, embora em patamares de complexidade
compatíveis com o desenvolvimento cognitivo do aluno em sua trajetória através dos momentos
formativos neles indicados.
5A noção de tipo como construção abstrata origina-se em Quatremère de Quincy, e não deve ser confundida com a de tipologia como coleção de características comuns a certos objetos, que são assim agrupados em uma taxonomia. Cf. Rogério de Castro Oliveira, Quatremère de Quincy e o Essai sur l'imitation (In: Kiefer, Flávio et al. Crítica na arquitetura. V Encontro de Teoria e História da Arquitetura. Porto Alegre: Editora Ritter do Reis, 2001. p. 73-91).
27
Paradigma é o exemplo concreto, através do qual é possível ilustrar a aplicação de um
padrão a um caso particular, como fonte de generalizações posteriores. O paradigma mostra
algo que, em um plano de abstração puramente formal, permaneceria inacessível à manipulação
direta (cognitiva e material) do objeto ainda desconhecido, na qual ainda não se deu a construção
de estruturas de conjunto, as quais somente se constituirão mais adiante, no progresso da
interação sujeito-objeto.
A formação de categorias avança na construção do repertório ao propor esquemas de
classificação, ou classes, formadas pela atribuição de significados comuns ao um grupo de
objetos exemplares (do grego kategoria = atributo). Os padrões, antes localizados no âmbito de
cada exemplo particular, generalizam-se em qualidades coletivas, ampliando as possibilidades
operatórias do sujeito pela comparação dos paradigmas, em suas confluências ou
incompatibilidades. O sentido crítico das proposições e a necessidade de selecionar critérios de
escolha, baseados na apreciação da pertinência e consistência das realizações exemplares
adotadas como base de um repertório, implica uma reconstrução dos saberes, antes ligados a
manifestações do objeto tomado como caso particular, em uma rede de relações entre objetos
concretos. A pluralidade assim atingida, no entanto, não prescinde, na categoria, da relação
forma-conteúdo ligada a representações concretas do real.
Ao independizar-se da referência a elementos concretos da realidade, as categorias
ultrapassam o universo dos observáveis para constituir padrões de configuração e desempenho
formalizados em relações abstratas, no que se poderia chamar de um sistema de referências. A
composição, nesse patamar de organização do conhecimento, opera com uma ordem interna,
estabelecendo regras cuja aplicação e congruência validam a construção do objeto.
Diferentemente do patamar precedente, as operações, antes concretas, tornam-se formais,
mantendo seus vínculos (pseudo-empíricos) com os aspectos figurativos imediatos,
exteriorizados na imagem sensível do objeto, mas mantendo-os dependentes e subordinados a
uma recursividade hipotético-dedutiva. Um sistema não apenas delimita categorias de objetos
correlatos, mas os organiza de modo a formar uma unidade, um todo. Portanto, se na categoria
os limites são abertos a constante expansão por justaposição e contigüidade, no sistema o
crescimento obedece a leis de composição que determinarão, em sua lógica interna,
possibilidades e limitações de crescimento ordenado, anunciando, de acordo com as
circunstâncias, hipóteses de fechamento ou acabamento. No sistema não há simples adição de
elementos, mas multiplicação das relações entre variáveis. Tais relações mantêm sua
estabilidade formal mesmo quando variam os conteúdos a elas associados, embora, para ser
apreendida em um espaço figural, implique necessariamente uma representação concreta, na
qual se inscreve uma relação forma-conteúdo.
A noção de ciclos fundamenta-se na recursividade, com superações, da seqüência que
na psicogênese nos leva do concreto ao formal, do paradigma ao sistema, mas que na
28
construção do conhecimento encadeia-se de modo a não estabelecer distinções hierárquicas
entre os três momentos que marcam os passos do desenvolvimento cognitivo. Assim, se as
formalizações (transoperatórias) nos conduzem à constituição de novos conteúdos sobre a
concretude do real, levando-nos a outro momento de cognição centrada no objeto
(intraoperatória), mas agora em um patamar mais complexo de organização do conhecimento,
os ciclos tornam-se, de fato, sem início nem fim absolutos. No desenvolvimento dos campos do
saber, portanto, os momentos intra-, inter- e trans- estão presentes, em cada ato de cognição.
Em outra escala de construção do conhecimento, porém, poderão corresponder a um
determinado patamar de complexidade atingido na construção do objeto.
Por exemplo, no ensino de arquitetura e urbanismo, do início ao término do curso, o aluno,
ao projetar, estará necessariamente transitando, no plano subjetivo, entre os três momentos, em
sua totalidade. Seu acesso ao objeto ― o projeto ― se dará, contudo através daquele patamar
que caracterizará a complexidade nocional atingida na construção desse objeto. Assim, os
patamares de organização do conhecimento podem ser tomados, em sentido pseudo-empírico,
como estádios de aproximação do sujeito ao objeto.
Na escala do projeto, portanto, os ciclos se encadeiam como parte da construção do
conhecimento projetual. Na escala da formação do repertório, por sua vez, a prática didática
privilegiará, em cada ciclo do curso, a complexidade epistemológica prevista no projeto
pedagógico, transitando da compreensão do objeto, em sua unicidade paradigmática, à coleção
de objetos coordenados entre si nos quadros da obra (no duplo sentido de produção e
materialização) e daí à sistematização desse conjunto de referências na definição abstrata do
tipo. Dos objetos concretos singulares chega-se a múltiplas relações que se sustentam
autonomamente em operações hipotético-dedutivas.
A complexidade crescente implicada na seqüência dos ciclos dará acesso, a cada
semestre letivo, à construção do conhecimento arquitetônico, no plano teórico-prático, em
diferentes patamares de organização, modulando a produção do aluno, assim como a ação
pedagógica do professor e os processos de avaliação. As características assumidas pela
atividade de ensino-aprendizado em cada ciclo do Curso serão sintetizadas a seguir.
O primeiro ciclo:
No decorrer do primeiro ciclo do Curso de Arquitetura e Urbanismo considera-se essencial
a construção das noções de edifício e cidade como objetos arquitetônicos, isto é, suscetíveis de
serem representados e transformados, nos planos cognitivo e material, a partir do domínio de
suas formas de produção, segundo os métodos, técnicas e procedimentos que caracterizam a
profissão de arquiteto e urbanista. Iniciar o aluno nas competências próprias do ofício implica
reconstruir, no plano das práticas profissionais, o entendimento que o senso comum tem do que
seja o espaço da edificação, da urbanização, da paisagem e do território, deslocando o ponto de
29
vista do usuário para o do projetista e construtor.
A compreensão inicial do aluno permanece centrada nos objetos que vão sendo por ele
manipulados, quer na sua condição original, externa à escola e indiferenciada das acepções
cotidianas, quer na sua descrição técnica, colocada no plano acadêmico e dirigida para o saber
profissional, à qual ele vai sendo apresentado. O primeiro ciclo, portanto, caracteriza-se pela
construção de um conhecimento fundamentalmente intra-operatório.
Partindo das noções trazidas pelo aluno, originadas no convívio com uma territorialidade
apropriada no plano da tradição cultural em que se insere e reproduz, o desenvolvimento
cognitivo centrado na construção do objeto da arquitetura e do urbanismo supera os saberes
tacitamente aceitos. O olhar do profissional não ignora a realidade que o cerca, mas lança sobre
ela um olhar crítico, enriquecendo as possibilidades de intervenção e ordenação do espaço
habitado.
No primeiro ciclo, a ação pedagógica dirige-se, portanto, para a apreensão do objeto.
Nessa abordagem, torna-se crucial para o aluno iniciante interagir seletivamente com soluções
exemplares de problemas de arquitetura, as quais formarão o substrato das atividades de ensino-
aprendizagem. Ao professor impõe-se a tarefa de explicitar critérios de escolha e inclusão de
referências nas atividades de ensino-aprendizagem. Isto vale tanto para as disciplinas que
apresentarão ao aluno a dimensão tecnológica do fazer arquitetônico, quanto para as que
oferecerão os fundamentos de teoria e história da arquitetura, dando forma, ao longo do curso,
a uma cultura arquitetônica ampla. Fundamentalmente, porém, cabe às atividades de atelier ―
introdução ao projeto, desenho, maquetaria ― oportunizar o trabalho direto sobre um quadro de
referência a partir do qual expande-se a repertorização do aluno, chave para seus progressos
posteriores
A problematização do conhecimento prévio do aluno frente a representações
arquitetônicas dos conceitos de edifício e cidade, coloca o desafio cognitivo de recompor, em
novo patamar de complexidade teórico-prática, os limites da experiência guiada pelo senso
comum. Prepara-se, a partir daí, o momento de promover a inter-relação das soluções
exemplares, incluindo-as em categorias ordenadas segundo critérios delimitadores de usos e
contextos de aplicação e anunciando a transição para o segundo ciclo.
O segundo ciclo:
O segundo ciclo estrutura-se em correspondência com o patamar inter-operatório do
desenvolvimento cognitivo, isto é, caracteriza-se por uma ação pedagógica voltada para a
ordenação das referências construídas pelo aluno no plano dos objetos. O repertório assim
constituído, ainda disperso no primeiro ciclo, incorpora, no segundo, critérios de comparação,
seleção e hierarquização das referências, configurando classes de objetos orientados para a
exploração de possibilidades de ação sobre a realidade. Tais critérios não devem ser colocados
30
diante do aluno como "coisa pronta", ou seja, como prescrições externas desvinculadas dos
fazeres arquitetônico e pedagógico: são critérios operatórios, apenas efetivos quando surgem,
relembrando Schön, de um processo de reflexão-na-ação (desencadeado pelo estudante)
seguido de uma reflexão-sobre-a-ação (desencadeado pelo professor).
O repertório de soluções exemplares, embora ainda dependente de coleções de objetos
concretos, amplia-se ao associá-los em unidades mais abrangentes, com o caráter coletivo de
obra. A noção de obra, tal como assumida neste projeto pedagógico, não é restritiva, e se propõe,
fundamentalmente, a abranger o universo da arquitetura e do urbanismo, conferindo-lhe
múltiplos significados. Assim, é possível falar da obra individual de um arquiteto, mostrando
relações de conjunto que não seriam visíveis em cada realização arquitetônica ou urbanística
em particular, ou da obra de um determinado período histórico, ou de uma certa corrente
estilística, etc. Ou, ainda, pode-se descrever a obra no sentido material, como reunião de
elementos edificados, técnicas de construção, métodos de organização, e assim por diante. Na
escala urbana, a noção de obra implica considerar a cidade como fruto de um trabalho coletivo
do qual participa o arquiteto e urbanista, na confluência de diretrizes espaciais e ambientais,
normas de desempenho, escolhas tipológicas, traçados e sistemas de movimento, etc., surgidas
no âmbito da prática profissional, com as formas tradicionais, ou mesmo espontâneas, de
produção social do espaço.
Em qualquer caso, esses campos do saber se estruturam em áreas e sub-áreas do
conhecimento, espelhadas na grade curricular e remetendo para o quadro das atribuições
profissionais. Inserido no currículo sob a forma de disciplinas, esse mosaico assume
características próprias em função da maior ou menor especialização de seus conteúdos e
métodos, ao longo dos diversos segmentos do curso. A noção de obra, entendida como conjunto
de partes que compõem um todo, ao qual elas se subordinam e dentro do qual se organizam em
múltiplas inter-relações, oferece, em contrapartida, o amálgama capaz de reunir elementos antes
dispersos em suas especificidades, assegurando integridade conceitual e possibilidade de
integração programática.
Desde o ponto de vista arquitetônico, o segundo ciclo situa o problema da relação do
repertório de soluções exemplares com o de composição da obra, no plano documental do
projeto, e material, do edifício e da cidade. Tomando como referência realizações precedentes
do aluno, no segundo ciclo a ação pedagógica volta-se para o problema da sua transposição a
uma nova situação, o que exige o progressivo afastamento da referência ao exemplo concreto,
em direção à construção de requerimentos e critérios de organização espacial, configuracional,
figurativa, simbólica e tecnológica. A enunciação teórica de um sistema de relações, superpondo-
se à coleção de elementos formada a partir do primeiro ciclo, vai acrescentando ao repertório
uma crescente teorização. Essa meta será trabalhada, na formação do aluno, como transição
para o domínio teórico-prático do conhecimento arquitetônico e urbanístico, introduzindo padrões
31
de sistematização compatíveis com a competência teórica, técnica e artística requerida pela
capacitação profissional.
Neste segundo ciclo o aluno amplia o repertório interpretando as referências adotadas,
justificando suas escolhas e adiantando hipóteses sobre como generalizá-las em um
conhecimento válido, construído com rigor crítico. Cabe ao professor, em contrapartida, enfatizar
na ação pedagógica o caráter científico das proposições e enunciados que fundamentarão e
orientarão o trabalho do aluno, focalizando e problematizando a experiência de ensino-
aprendizagem.
O terceiro ciclo:
A generalização do conhecimento construído pelo aluno sobre exemplos concretos,
configurados em tempo e lugar determinados, a uma situação qualquer, embora presente desde
o primeiro ciclo do curso como parte do próprio processo do desenvolvimento cognitivo, encontra
no terceiro ciclo seu momento de formalização. A complexidade do repertório aprofunda-se pela
referência ao tipo, sistema abstrato de relações significativas entre formas e conteúdos. Nesse
sentido, o tipo não é um exemplo específico, mas um enunciado genérico. Neste patamar de
complexidade, o primeiro ciclo, centrado na noção de edifício e cidade, e o segundo ciclo, na de
obra arquitetônica e urbanística, são amplificados, no terceiro, por uma sistematização que
coordena operatoriamente o universo de objetos construídos pelo arquiteto e urbanista,
articulando-os nos planos material e cognitivo, prático e teórico, concreto e abstrato.
A visão sistêmica, enfatizada na ação pedagógica do terceiro ciclo, subsume o repertório
constituído nos ciclos anteriores, conferindo-lhe o caráter de construção teórica. Define-se nela
o objetivo pedagógico da autonomia do aluno ao final do Curso, caracterizada pelo recurso a
sistemas de referências espaciais, programáticas, figurativas, compositivas e tecnológicas,
transpostos à prática da arquitetura e do urbanismo. A autonomia manifesta-se, especialmente,
na liberdade propositiva, que não mais se prende prescritivamente a um paradigma ou conjunto
de precedentes, mas exercita-se operando com critérios internos de coerência e pertinência do
objeto, e externos, de adequação à realidade.
A formalização do tipo não implica o abandono da referência a soluções exemplares. Pelo
contrário, a elas retorna, acrescentando ao seu manejo teórico-prático uma mobilidade operatória
adicional que permitirá sua reconstrução, a partir daí, em patamares de maior complexidade e
organização. O ideal formativo estaria, então, completo: o preparo profissional do aluno de
arquitetura e urbanismo tem, na conduta autônoma, sua contrapartida pedagógica. Indo além da
capacitação imediata para o ofício, encontra sua razão educativa no compromentimento do
profissional com os resultados de seu próprio trabalho e com sociedade que o acolhe.
A ação pedagógica, no terceiro ciclo, estará dirigida para problematizações que exijam o
envolvimento crítico do aluno em decisões complexas, de caráter nitidamente eletivo,
32
configurando a partir dela uma visão sistêmica do trabalho do arquiteto e urbanista. Na prática
projetual, em especial, o terceiro ciclo caracteriza-se pela participação do aluno na construção
do problema arquitetônico em que trabalha, articulado com o projeto didático do professor. Isto
significa levar em consideração que, no fazer do arquiteto e urbanista, a noção de projeto
abrange integralmente a construção do objeto de estudo, do programa à construção do lugar, da
organização abstrata à figuração, da prospecção às condições de materialização.
Este processo culminará, tal como se preconiza nas diretrizes curriculares, no Trabalho
Final de Graduação, onde se espera que o aluno finalize o Curso demonstrando o domínio obtido
na teoria e na prática da Arquitetura e do Urbanismo, explorados projetualmente. O projeto de
final de Curso é o momento e lugar da síntese das práticas, técnicas, métodos e teorias que
constituem o repertório do ofício, construído ao longo de sua formação profissional.
4.4 REPERCUSSÕES DOS CICLOS NO CURRÍCULO
A concepção de ciclos que está na base do projeto pedagógico do Curso de Arquitetura
e Urbanismo reflete-se sobre a grade curricular em termos imediatos, pela composição da
estrutura curricular. Desdobrando possibilidades de ação ainda não integralmente incorporadas
ao ensino-aprendizagem, o projeto pedagógico avança transformações e desenvolvimentos
futuros do currículo, de modo a definir uma agenda a ser implementada em médio e longo prazo.
A consciência de que a estrutura dos ciclos aplica-se, em sentido transversal e longitudinal, a um
conjunto de disciplinas heterogêneas concebidas a partir das diversas ordenações que
antecederam os atuais esforços de recomposição didático-pedagógica, implicando o
reconhecimento de diferenças na sua capacidade de integração.
A partir de possibilidades e limitações determinadas pela grade curricular, define-se,
desde já, o projeto pedagógico como catalisador de um processo permanente de
aperfeiçoamento do currículo, de modo a atribuir à organização dos ciclos um autêntico sentido
interdisciplinar. Configura-se, portanto, a busca de um desenho curricular flexível, cujas relações
verticais, no Curso, e horizontais, nos ciclos, passem a permitir uma mobilidade controlada entre
disciplinas e atividades, assim como entre pesquisa e extensão, como forma de permitir um
ensino-aprendizagem interativo, nos diferentes momentos do processo de formação profissional.
A flexibilidade intraciclos deverá ser garantida pela oferta de atividades relacionadas com
diferentes especificidades do fazer arquitetônico e urbanístico. A meta é possibilitar ao aluno a
constituição de uma trajetória individual, dentro dos limites dos ciclos e tendo em vista sua
articulação vertical por meio de transições definidoras de um ritmo de aprendizado e construção
de repertório, claramente sentido pelo aluno e balizador das atividades docentes. A seleção de
atividades eletivas é vista como amplificadora do trajeto indicado pelo currículo obrigatório.
Considerando que a organização curricular em ciclos de complexidade crescente
sustenta-se no desenvolvimento de um saber prático, isto é, fundado na reflexão que se dá na
33
prática, e sobre a prática, impõe-se o reconhecimento do trabalho de atelier, simultaneamente,
como centro irradiador e ponto de confluência da ação pedagógica desenvolvida no Curso como
um todo. A centralidade do atelier, particularmente o de projetos, na estruturação dos cursos de
arquitetura e urbanismo em geral, não constitui novidade e atende às próprias características e
finalidades da formação do arquiteto. Incluída em um contexto de interdisciplinaridade,
promovido pelo Centro Universitário, este reconhecimento exige, contudo, uma visão ampliada
e estendida do conceito de atelier, como já foi anteriormente aludido neste projeto pedagógico.
Na sua progressiva implantação, é natural ter no encadeamento das disciplinas de projeto o fio
condutor ao longo do qual as possibilidades operacionais dos ciclos ganham visibilidade. Nelas,
o encadeamento e as transições propostas focalizam-se claramente, o que não acontece
necessariamente em outras sequências de disciplinas que guardam maior linearidade.
Assim, os ciclos surgem claramente ordenados em uma faixa do currículo (GRÁFICO 1),
tornando-se algo mais difusos em sequências paralelas mais especializadas, sem perder,
entretanto, a conexão com o todo, garantida pela adoção do fazer arquitetônico como horizonte
contra o qual se recortam e ao qual se referem todas as atividades de ensino-aprendizagem. Os
limites do atelier, portanto, alargam-se, e não podem mais ser confundidos com os de uma sala
de aula. Em todos os componentes e aspectos curriculares enfatiza-se o caráter teórico-prático
do conhecimento arquitetônico, levando a noção de "oficina" implicada no atelier ao conjunto de
disciplinas do curso. Sob os mais diversos enfoques, do histórico-crítico ao tecnológico,
investigam-se possibilidades de operar sobre e na realidade com os meios de ação do arquiteto
e urbanista. Usando uma expressão já incorporada à prática do ensino universitário, o Curso,
como um todo, passa a ser encarado como um workshop, ou seja, na denominação tradicional
das escolas de arquitetura, um atelier, em sentido lato.
GRÁFICO 1
34
4.5 COROLÁRIO PEDAGÓGICO: O ATELIER
O Projeto Pedagógico do Curso de Arquitetura e Urbanismo encontra na noção de atelier
seu ponto de referência, a partir do qual descortina-se o território da arquitetura e do urbanismo,
na perspectiva da sua prática. O atelier assume, emblematicamente, o papel de lugar da
formação do arquiteto e urbanista, o local de trabalho onde a produção arquitetônica, sempre
laboriosa, encontra suas representações, do texto ao gráfico, do croquis à maquete, dos meios
artesanais aos informatizados. A arquitetura permanece essencialmente uma arte do desenho,
como indicava a tradição clássica prolongada no ensino das artes, em geral, e, em particular, no
ensino inaugural da École des Beaux-Arts, cuja primazia e ancestralidade é reconhecida e se
incorpora à concepção de nossas escolas de arquitetura, não sem profundas transformações.
No Brasil, a contribuição de Lucio Costa une, com profundo sentido didático, a referência
aos fazeres tradicionais que marcam as grandes tradições do desenvolvimento histórico da
arquitetura ao dinamismo transformador da nova arquitetura que, no diálogo com Le Corbusier,
gerou em terras brasileiras uma versão original e fecunda do movimento moderno. Nessa união,
reforça-se a visão do atelier, da produção coletiva, preconizada e posta em prática por Lucio
Costa com o grupo de jovens arquitetos que o cercava. Reidy, Moreira, Niemeyer, e todos os
outros, sob sua influência direta, mostraram as possibilidades formativas do trabalho conjunto ―
artístico e técnico ― sob uma orientação que não descarta a dimensão teórica-prática do fazer
arquitetônico.
Na difusão das escolas de arquitetura pelo território nacional o exemplo de Lucio Costa
foi e ainda é negligenciado por um ensino de arquitetura que se mostrou avesso, por muito
tempo, à construção de uma cultura arquitetônica fundada, simultaneamente, na teoria e na
prática do ofício. Esta versão limitada do papel da educação na qualificação do arquiteto deveu-
se, em grande parte, à crença de que o exercício bem sucedido da profissão devia-se ao talento
pessoal de indivíduos que, de alguma forma, já nasciam aptos para a sua prática.
As tendências inatistas optaram por reproduzir, redutoramente, a atividade profissional
fora da escola. Caberia apenas transmitir aos talentosos as informações que eles necessitariam
para lidar com os problemas imediatos da profissão (com suas atribuições), transmitidas pela
repetição acrítica de preceitos originados em experiências pessoais, vividas em situações
desligadas da docência. Tal atitude, freqüentemente, inibia os professores de assumir
plenamente a condição de educador, com idêntico zelo profissional ao que demonstravam fora
dela. Nesse quadro, pretendia-se fazer do atelier uma "simulação" dos escritórios de arquitetura,
tomados como o modelo ao qual a escola deveria conformar-se.
O Curso de Arquitetura e Urbanismo do UniRitter, invocando vivamente o exemplo de
Lucio Costa, olha para a produção arquitetônica no ambiente didático com autonomia e
desprendimento transformador frente às práticas correntes da arquitetura e do urbanismo. Em
35
contrapartida, estabelece vínculos permanentes com a inserção social do trabalho do arquiteto
e urbanista, mediados por um espírito investigativo e crítico indissociável do exercício da
docência. Assim, o professor prolonga na docência sua própria formação profissional,
reconfigurando-a radicalmente numa ação pedagógica investigativa, voltada ao mesmo tempo
para suas áreas de competência e para as práticas do ensino. O princípio da indissociabilidade
entre ensino, pesquisa e extensão ampara-se, nas práticas escolares, na possibilidade de
confluência com o processo de ensino-aprendizagem, estimulando a participação do aluno em
um amplo conjunto de atividades, mas, principalmente, direcionando os esforços do corpo
docente para essa integração em um trabalho coletivo.
No Curso de Arquitetura e Urbanismo, o trabalho do atelier exemplifica e sintetiza o ideal
da interdisciplinaridade. Na própria natureza do projeto de arquitetura e urbanismo, instrumento
de investigação e transformação da realidade, encontra os meios de aplicação do princípio do
ensino pela pesquisa, objetivo a ser buscado, sempre que possível, no âmbito do ensino de
graduação, em conformidade com o Projeto Pedagógico Institucional do Centro Universitário.
Sendo o atelier o lugar onde se dá a investigação projetual, é igualmente o padrão de
aproximação das demais disciplinas que compõem a grade curricular ao problema da construção
do conhecimento arquitetônico e urbanístico.
A pesquisa participa da atividade docente, em sentido amplo, como parte do programa
pedagógico que se faz, também, programa de investigação. Em sentido especializado, a
investigação diretamente alimentada pelo ensino rebate-se nos projetos institucionais, cujo
objetivo é a formalização de resultados e sua divulgação no âmbito acadêmico. Assim, da sala
de aula à Faculdade, a pesquisa coloca-se como prática generalizável. Para manter coesos seus
objetivos como princípio e recurso pedagógico voltado para a formação do arquiteto e urbanista,
os programas e projetos de pesquisa fazem parte integrante do Curso, nele encontrando seu
contexto de justificação e execução. Mais uma vez, o trabalho de atelier, como forma de
investigação da realidade, amplia-se, nessas condições, ao conjunto de atividades do curso. A
conveniência da programação didática, em cada caso, mostrará se essa reunião propiciará a
formação de "oficinas" conjuntas de duas ou mais disciplinas na abordagem de um tópico
comum, recortado dos saberes e práticas do ofício, ou estabelecerá formas de diálogo entre
ações paralelas ou convergentes, definindo trocas mutuamente proveitosas.
Tendo partido da noção de atelier como lugar de produção de uma arquitetura didática,
preconizada por Franco Purini, este projeto pedagógico a ela retorna para configurar, no conjunto
de atividades que ela expressa, um encadeamento de princípios, critérios e procedimentos de
ensino capazes de sintetizar uma didática da arquitetura. As potencialidades operativas das
concepções aqui expostas estendem-se no tempo e surgem como fio condutor de um percurso,
ao longo do qual o projeto irá encontrando sua concretização.
Desde sua criação, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Ritter
36
dos Reis enfatiza continuidades e marca transições em sua estruturação. Seguindo esta tradição,
muitas das inovações deste projeto pedagógico já se desenvolviam, no momento da sua
aprovação, na prática corrente do ensino; outras, mais incipientes, vão sendo implantadas
paulatinamente. Os elementos e considerações que serão apresentados como parte integrante
ou como anexos do PPC refletem essa relação dinâmica entre permanência e inovação,
necessária para assegurar os desdobramentos operacionais desejados.
4.6 ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO
Aprovada em Ata de CONSUPE nº1 Sessão 186 de 11 de Dezembro de 2017
Descrição Carga Horária
Carga horária total de disciplinas obrigatórias 3982
Carga horária de atividades complementares 118
Carga horária total exigida 4100
Semestres 10
*Cada crédito acadêmico equivale a 16,5 horas
Componentes Curriculares CA CH
COMUNICACAO 5 88
DESENHO ARQUITETONICO 4 66
GEOMETRIA: DESENHO & FORMA 4 66
INTRODUCAO A ARQUITETURA E URBANISMO 4 66
PLASTICA 4 66
Componentes Curriculares CA CH
ESTETICA E HISTORIA DA ARTE 5 88
MATERIAIS E TECNICAS CONSTRUTIVAS 4 66
PROJETO DE ARQUITETURA: CRIACAO 6 99
PROJETO DE URBANISMO E PAISAGISMO: O LOTE 4 66
TOPOGRAFIA 4 66
Componentes Curriculares CA CH
DESENHO DIGITAL 4 66
ESTABILIDADE DAS ESTRUTURAS 4 66
PROJETO DE ARQUITETURA: LUGAR 6 99
PROJETO DE URBANISMO E PAISAGISMO: ESPACOS LIVRES
4 66
TEORIA E HISTORIA DA ARQUITETURA E URBANISMO: ANTIGUIDADE AO SEC. 18
4 66
Componentes Curriculares CA CH
37
DESENVOLVIMENTO HUMANO E SOCIAL 5 88
PROJETO DE ARQUITETURA: PROGRAMA 6 99
PROJETO DE URBANISMO E PAISAGISMO: O BAIRRO 4 66
SISTEMAS ESTRUTURAIS: FUNDAMENTOS 4 66
TEORIA E HISTORIA DA ARQUITETURA E URBANISMO: SECULOS 19 E 20
4 66
Componentes Curriculares CA CH
ANTROPOLOGIA E CULTURA BRASILEIRA 5 88
CONFORTO AMBIENTAL TERMICO 4 66
PROJETO DE ARQUITETURA: ESTRUTURA 6 99
PROJETO DE URBANISMO E PAISAGISMO: AREAS CENTRAIS
4 66
SISTEMAS ESTRUTURAIS: CONCRETO 4 66
Componentes Curriculares CA CH
CONFORTO AMBIENTAL LUMINICO E ACUSTICO 4 66
DESAFIOS CONTEMPORANEOS 5 88
PROJETO DE ARQUITETURA: CONSTRUCAO 6 99
PROJETO DE URBANISMO E PAISAGISMO: AREAS PERIFERICAS
4 66
SISTEMAS ESTRUTURAIS: MADEIRA E ACO 4 66
Componentes Curriculares CA CH
DESENHO PARAMETRICO 4 66
INSTALACOES PREDIAIS 4 66
PATRIMONIO & RESTAURO 4 66
PROJETO DE ARQUITETURA: MULTIFUNCAO 6 99
PROJETO DE URBANISMO E PAISAGISMO: CIDADE 4 66
Componentes Curriculares CA CH
METODOLOGIA CIENTIFICA 5 88
PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL 4 66
PROJETO DE ARQUITETURA: CONTEXTO 6 99
PROJETO DE URBANISMO E PAISAGISMO: TERRITORIO
4 66
TEORIA E HISTORIA DA ARQUITETURA E URBANISMO: CONTEMPORANEIDADE
4 66
Componentes Curriculares CA CH
LEGISLACAO E PRATICA PROFISSIONAL 5 88
PROJETO INTEGRADO: ARQUITETURA E URBANISMO
4 66
PROJETOS ESPECIAIS 4 66
TRABALHO FINAL DE GRADUACAO I 8 132
OPTATIVA I (EAD) 4 66
38
Componentes Curriculares CA CH
ESCRITORIO - MODELO 8 132
ESTAGIO SUPERVISIONADO 10 165
TRABALHO FINAL DE GRADUACAO II 12 198
OPTATIVA II (EAD) 4 66
5. FORMAS DE ASSEGURAR INTERDISCIPLINARIDADE
A interdisciplinaridade passou a ser foco de atenção na produção do conhecimento
científico, no início do século XX, pela necessidade de superar a fragmentação causada pela
epistemologia positivista, que dividiu as ciências em muitas disciplinas, dificultando a
compreensão da complexidade das experiências humanas e dos fenômenos da natureza.
A separação entre as ciências e as necessidades da vida cotidiana, determinadas pela
hiperespecialização dos saberes científicos, apresentam na interdisciplinaridade a possibilidade
de construção de um novo paradigma, que indaga continuamente o conhecimento existente, ao
problematizar a realidade, e busca, através do intercâmbio e da cooperação, a construção de
novas respostas e intervenções que religam e superam os saberes existentes.
A interdisciplinaridade, no UniRitter, é encarada como uma nova postura frente ao
conhecimento, ao processo ensino-aprendizagem e à própria organização curricular. Pode ser
analisada como definidora de princípios e como indicadora de procedimentos e práticas no
projeto pedagógico institucional.
O movimento da interdisciplinaridade permite uma evolução na ideia de integração
curricular, visto que exige um novo olhar sobre essa integração. Professores e alunos adotam
uma postura de aprendentes, daqueles que aprendem, pesquisando. A interdisciplinaridade,
pois, é um modelo dinâmico que suscita uma nova ordem no projeto curricular.
Entende-se que, para se adotar uma atitude interdisciplinar na Educação Superior, é
necessário conhecer o contexto da política educacional em seu desenvolvimento, possuir uma
acurada leitura disciplinar e ter comprometimento com o ensino contextualizado às necessidades
e às demandas da realidade - isso envolve um ensino ligado à pesquisa e à extensão.
Pautando-se em uma ação em movimento, a interdisciplinaridade exige um
enfrentamento das contradições, o exercício do questionamento, uma postura dotada de
humildade, desapego, espera, respeito, cooperação e busca de coerência. Ela leva os cursos e
seus docentes às parcerias e às trocas intersubjetivas. Uma das formas de organização curricular
que tem privilegiado a interdisciplinaridade é aquela que busca articular as disciplinas em torno
de eixos temáticos que enfatizam a relação teoria-prática, superando os modelos
tradicionalmente adotados, através dos departamentos.
No contexto da internacionalização da Educação Superior, a interdisciplinaridade assume
39
um papel importante nas trocas que são feitas entre professores-pesquisadores e a Instituição.
Em quaisquer das dimensões que se enfoque, porém, é necessário que se tenha, a seu
respeito, bastante clareza conceitual, adquirida graças a um sólido processo de reflexão.
Tanto a pesquisa como as didáticas interdisciplinares implicam a necessidade de um novo
movimento que não pode negar o antigo, do qual se gerou, mas que precisa explicitar-se
adequadamente. Ao revisitar as rotinas antigas, somente disciplinares, abre-se a possibilidade
para superá-las. O trabalho com conceitos, tanto na pesquisa como na didática interdisciplinar,
permite ao docente que questione as suas proposições paradigmáticas e as suas próprias
matrizes pedagógicas em sua consistência.
Com a nova postura dialética, no diálogo com as produções e nas parcerias
estabelecidas, surgem novas sínteses, em que um pensar é complementado por outros
pensares. Busca-se a totalidade do conhecimento, sempre em construção, através da não-
fragmentação de saberes, respeitando-se, contudo, a especificidade das disciplinas, que é
preservada. O todo, no entanto, sempre será maior do que apenas a soma das partes, e a
realidade, mais complexa do que qualquer teoria.
Cabe destacar que a interdisciplinaridade exige rigor acadêmico, intencionalidade,
vontade de integrar-se e projetos curriculares que a viabilizem - projetos esses que tenham um
conteúdo, um processo de elaboração, uma execução e uma avaliação. Para tanto, deve-se
cultivar a postura de ação coletiva, com base no princípio de que várias ciências têm algo a
contribuir no estudo de um determinado tema ou eixo temático, que orienta todo o trabalho de
um grupo de professores, em um determinado espaço de tempo. Neste sentido, uma forma
cooperativa e solidária de trabalho substitui procedimentos individualistas. Essa proposta
relaciona-se com a linha de ação participativa adotada pelo UniRitter.
5.1 A INTERDISCIPLINARIDADE E A INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA COMO COMPONENTES CURRICULARES DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
No horizonte construtivista do PPC da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Uniritter,
tendo em vista as peculiaridades do curso, num primeiro momento coloca-se o problema de como
“integrar conteúdos” advindos das contribuições de disciplinas diversas, inseridas em múltiplos
campos do saber, da tecnologia à arte, das humanidades à ciência, cujo conhecimento e, em
maior ou menor grau, domínio, é necessário à formação profissional.
Numa concepção tradicional, prevaleceria o ideal enciclopédico de acúmulo de
conhecimentos compartimentados, colocados lado a lado segundo uma ordem neutra ditada por
circunstâncias externas ao ensino, como, por exemplo, o rol de atribuições profissionais
oficialmente reconhecidas. Bastaria transmitir previamente ao aluno tais conteúdos, para então
40
colocá-lo diante de problemas de ordem prática que, para sua resolução, requeressem
simplesmente a aplicação dos conteúdos anteriormente aprendidos. A síntese dos conteúdos
seria inerente ao seu progressivo acúmulo e consequência natural do desenrolar do processo.
O sucesso ou o fracasso do aluno diante dos problemas seriam consequências de sua
capacidade inata de aprender, de suas aptidões naturais, de sua "vocação" para o trabalho de
arquitetura.
Esta concepção, contudo, nunca foi capaz de explicar o processo de aprendizado do
conhecimento arquitetônico ― nem de qualquer outro. No caso da arquitetura e do urbanismo,
em particular, a insuficiência dos modelos pedagógicos empiristas se acentua diante do fato de
que estamos diante de um saber prático, cujas peculiaridades já eram apreendidas por Kant em
sua arquitetônica da Razão Prática. No cenário contemporâneo, o reconhecimento de uma
epistemologia da prática encontra influente formulação nos estudos de SCHÖN6 sobre a
formação do profissional reflexivo, os quais, tomando como ponto de partida o ensino do projeto
arquitetônico, estendem suas definições a todas as áreas do ensino profissional que envolvam,
em sentido lato, o exercício de uma arte, ou seja, um processo de construção de conhecimento
na prática, e sobre a prática. Nesse cenário se inclui, como corolário e ponto de chegada
integrador das diversas práticas pedagógicas, a própria arte de ensinar que, para ser exercida,
requer uma formação pedagógica indissociável da ação pedagógica direta do professor. Da
reflexão-na-ação à reflexão-sobre-a-ação, o qual o aluno aprende enquanto faz, numa relação
dialógica com o fazer do professor. E o faz, justamente, rompendo as barreiras do saber
disciplinar e enfrentando problemas complexos, vagos, imprecisos, difusos e contraditórios sem
método absoluto estabelecido a priori, integrando questões científicas, tecnológicas, artísticas,
sociais, políticas e ambientais através da síntese projetual.
A referência a uma epistemologia construtivista, proposta inicialmente por Jean Piaget e,
hoje, incorporada explícita ou implicitamente ao campo discursivo de várias correntes filosóficas
que se opõem ao reducionismo dos modelos empiristas ou inatistas do conhecimento, implica
colocar a intedisciplinaridade no plano epistemológico, recusando suas versões puramente
instrumentais. A interdisciplinaridade, tal como concebida neste Projeto Pedagógico, não reside
nos aspectos técnicos ou procedimentais do ensino, embora sobre eles exerça um papel
orientador. Sua presença incide justamente no processo de organização do conhecimento em
patamares progressivos de complexidade e abrangência, característico da concepção
construtivista.
6 SCHÖN, Donald – op.cit.
41
6. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA
O Curso de Arquitetura e Urbanismo tem como instrumento central do processo de
construção do conhecimento a prática do projeto, entendido como produto do ambiente
acadêmico constituído pelo atelier. Nestes, o aluno efetivamente integra conhecimentos, sejam
os construídos no âmbito acadêmico, sejam os que sustentam as práticas de que necessitará
em sua atuação profissional.
Os campos de saber destinados à caracterização da identidade profissional do egresso
se desenvolvem ao longo do curso de modo integrador: A vivência de atelier, cotidiana e
predominante em sua formação, assegura a interface entre a teoria e a prática projetual. Os
estudos específicos relativos à tecnologia da construção, sistemas estruturais, conforto
ambiental, e técnicas retrospectivas, entre outros, se dão de modo a integrar a teoria à prática
nos ambientes dos laboratórios especializados.
O contato com as necessidades, problemas e potencialidades do contexto, neste caso
entendido como campo de experimentação, são matéria de investigação constante em todas as
áreas de conhecimento que compõem a formação do arquiteto e urbanista. O curso tem por
objetivo sempre oferecer, dentro dos limites da legislação profissional específica, os produtos de
suas investigações à sociedade, proporcionando experiências aproximadas à realidade
profissional.
Na prática do estágio curricular e do escritório modelo, o aluno conhece a interação
projeto-obra no âmbito profissional e a relação entre produção projetual e execução de obra.
Mais do que proporcionar o reconhecimento dos processos produtivos em ação, permite o
entendimento do processo mais amplo, incluída aí a contribuição da execução para a concepção
em arquitetura.
O escritório modelo, em especial, proporciona dentre outras atividades:
- participação em concursos nacionais e internacionais para estudantes;
- participação em workshops nacionais e internacionais;
- formação de grupos extensionistas;
- promoção de intercâmbios nacionais e internacionais;
Também é importante, pela natureza dinâmica dos conhecimentos com que lidam
arquitetos e urbanistas, que os egressos tenham a consciência da necessidade de se manterem
em formação contínua, seja no retorno eventual a seu ambiente acadêmico de origem – pela
oferta da extensão e da especialização - seja através de suas relações profissionais e mesmo
dos hábitos intelectuais desenvolvidos em sua formação.
42
43
7. METODOLOGIAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
No que se refere à avaliação dos alunos, consideram-se as prescrições legais, desde a
LDB ao Regimento Geral do UniRitter que dedica um capítulo inteiro ao seu regramento (artigos
82 a 91). A aprovação dos alunos, em um componente curricular em curso, implica a avaliação
do seu rendimento escolar, que envolve dois aspectos fundamentais: o aproveitamento e a
frequência. Para avaliar o aproveitamento, o PPC considera as previsões regimentais para os
momentos avaliativos previstos na Instituição (Graus A, B e C) e para a sua operacionalização.
Pedagogicamente, entende-se fundamental a observância dos princípios do processo
de avaliação, definidos institucionalmente no Regimento Geral do UniRitter em seu artigo 82 e
seguintes, a seguir transcritos:
Art. 82 - O processo de avaliação do rendimento escolar, com os seus princípios e
detalhamento, se refere aos resultados semestrais de cada disciplina e compreende a avaliação
do aproveitamento e a apuração da assiduidade dos alunos.
Art. 83 - A avaliação do rendimento escolar tem como base os seguintes princípios:
I - a definição de procedimentos, de instrumentos e do tempo dedicados à avaliação da
aprendizagem são partes fundamentais integrantes do processo de ensinar e aprender;
II - a avaliação da aprendizagem é concebida como processo continuado, cumulativo e
gradativo que envolve, de forma ascensional, situações de complexidade crescente que se
refiram aos conteúdos, às habilidades cognitivas de observação, descrição, comparação,
análise, síntese, expressão, elaboração, aplicação e, suplementarmente, memorização;
III - é fundamental a explicitação de critérios e indicadores de aplicação dos mesmos na
identificação, no acompanhamento e no julgamento do desempenho dos alunos;
IV - a utilização de atividades, de instrumentos e de formas de aferição da aprendizagem
deve ser adequada às características, funções e especificidade de cada disciplina;
V - o sistema de avaliação prevê a manutenção da simplicidade e da transparência da
fórmula, através da qual são apurados os níveis de desempenho atingidos pelos alunos, como
predicados da mensuração e expressão dos resultados inerentes ao processo de ensino-
aprendizagem;
VI - o desempenho dos alunos é base para a orientação, para a retroalimentação e para
o ajuste da prática docente e consiste em um auxílio para a reorientação discente no processo
de aprendizagem;
VII - o processo de avaliação é visto como incentivo para os alunos, no sentido de superar
os requisitos mínimos exigidos para a aprovação, e também como orientação para o
44
desenvolvimento de suas potencialidades, buscando um desempenho que prime sempre pela
qualidade.
Art. 84 - Em se tratando de cursos presenciais, o rendimento escolar do aluno deve ser
avaliado no decurso do período letivo, em cada disciplina teórica e teórico-prática, através de
exercícios, trabalhos teóricos, trabalhos práticos, testes, provas ou outras modalidades de
avaliação de aprendizagem, com vistas a apurar três situações de formalização de resultados
obtidos:
I – Grau A
II – Grau B
III – Grau C
§ 1º - Os resultados obtidos são formalizados através de símbolos numéricos
compreendidos entre 0 (zero) e 10 (dez) e expressos até o décimo.
§ 2º Nos componentes curriculares que não possuem terminalidade em si e não são
avaliados da forma descrita no caput do artigo, tais como: oficinas de prática, estágios não-
obrigatórios, atividades complementares de integralização curricular e 1ª etapa do trabalho de
conclusão de curso (quando esse é desenvolvido em 2 (duas) disciplinas que ocorrem em 2 (dois)
semestres letivos), o resultado será formalizado através da indicação de cumprido ou não
cumprido, devendo, também, ser registrada a carga horária desenvolvida.
§ 3º - O aluno que obtiver, nos Graus A e B, média aritmética ponderada de, no mínimo,
6,0 (seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco) das aulas dadas é considerado aprovado.
§ 4º - Deve submeter-se à avaliação prevista para o Grau C o aluno que não lograr obter a
média prevista no artigo anterior, uma vez que tenha a frequência mínima de 75%, (setenta e
cinco), sendo considerado aprovado, neste caso, o aluno que obtiver média aritmética ponderada
de, no mínimo, 6,0 (seis).
Art. 84 - A - A avaliação do rendimento escolar obedece aos seguintes aspectos:
I – o Grau A formaliza os resultados obtidos em procedimentos de avaliação que
envolvam o conteúdo desenvolvido até a sua apuração e tem peso 1 (um);
II – o Grau B formaliza os resultados obtidos através de, no mínimo, dois procedimentos
de avaliação diferentes que envolvam a integralidade dos conteúdos abordados no semestre e
tem peso 2 (dois). No caso de a disciplina exigir trabalho(s) prático(s), a apresentação deste(s)
é condição obrigatória para se submeter aos procedimentos de avaliação que integram o Grau
C, se este for necessário;
III – o Grau C formaliza os resultados decorrentes de procedimentos de avaliação que
envolvam os conteúdos abordados no semestre e possibilita a substituição de um dos graus
45
anteriores ou a recuperação de um dos graus, quando inexistente;
IV – no caso de substituição ou recuperação do Grau A, o Grau C tem peso 1 (um) e, no
caso de substituição ou recuperação do Grau B, tem peso 2 (dois);
V – a aplicação dos diferentes procedimentos e instrumentos de avaliação destinados a
constituir os graus em cada disciplina é definida em cronograma estabelecido pelo professor,
constante no seu plano de ensino e divulgado previamente aos alunos, observadas as
determinações constantes no Calendário Acadêmico Institucional;
VI – o prazo limite para a realização dos procedimentos de avaliação destinados a
constituir os Graus B e C, estabelecidos no Calendário Acadêmico Institucional, não isenta o
professor do cumprimento efetivo do período letivo, do programa e das atividades previstas para
a disciplina;
VII – a análise com os alunos dos resultados obtidos com base nos referenciais que
orientaram o processo de avaliação, integra os procedimentos didáticos referentes à avaliação
da aprendizagem;
VIII – a revisão dos resultados obtidos nos Graus A e B é feita diretamente com o
professor da disciplina após a análise e a divulgação;
IX – a revisão dos resultados obtidos no Grau C é feita com o professor da respectiva
disciplina, após a análise e a divulgação, nos termos do calendário acadêmico.
Parágrafo Único - Nas disciplinas de 2 (dois) créditos acadêmicos, o Grau B, de que
trata inciso II, pode ser obtido pelo resultado de apenas um procedimento de avaliação.
Art. 85 - Quanto aos cursos na modalidade a distância, o processo avaliativo será
realizado em duas etapas:
I - Atividades a distância (AD) consistem em diversas atividades online desenvolvidas ao
longo do semestre que possibilitam avaliar o aluno continuamente;
II - Atividades presenciais (AP) consistem em uma ou mais provas presenciais, individuais
e sem consulta.
Art. 86 - A nota final do aluno em cursos de graduação a distância será a obtida com a
seguinte fórmula: MF= (0,4AD + 0,6AP).
Parágrafo Único - Caso o aluno não alcance a média para aprovação, poderá recuperar
a nota AP mediante a realização de uma prova presencial, individual e sem consulta observando-
se a mesma fórmula para cálculo da média final.
Art. 87 - Nas disciplinas a distância, a frequência será apurada a partir da completude
das atividades propostas no ambiente de aprendizagem, seguindo o mesmo critério para
aprovação previsto no regimento acadêmico.
46
Art. 88 – Em caso de necessidade de arredondamento para expressar a média final até o
décimo, são adotados os seguintes procedimentos:
I – se o algarismo dos centésimos for menor que 5 (cinco), permanece o valor do décimo;
II – se o algarismo dos centésimos for igual ou maior que 5 (cinco), o valor do décimo fica
acrescido de 1(uma) unidade.
Art. 89 - Nas disciplinas de caráter eminentemente prático, que não as teóricas e teórico-
práticas, de acordo com o PPC de cada curso, dada a sua especificidade, serão mantidos,
somente, os Graus A e B.
§ 1º - O grau A expressa a avaliação de processo referente à prática desenvolvida na
disciplina e deve receber a sinalização definida no seu plano de ensino, previamente aprovado na
forma de organização curricular em que o componente curricular se insere e homologado pelo
Colegiado de Curso.
§ 2º - O grau B expressa a avaliação final da disciplina, englobando a recuperação do grau
A, quando necessária. Sendo a avaliação da atividade prática contínua, gradativa e cumulativa, o
seu resultado final contém a retroalimentação e a recuperação das etapas intermediárias avaliadas
pelo grau A.
§ 3º - É considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver, no grau B, nota igual ou
superior a 6 (seis).
§ 4º - O grau C fica suprimido, considerando-se que a retroalimentação e a recuperação da
atividade prática acontecem simultaneamente ao longo do semestre e estão expressas no grau B.
§ 5º - Cada curso, através de seu Colegiado de Curso, identifica as disciplinas que se
enquadram como sendo de caráter eminentemente prático, regulamentando os seus padrões de
desempenho, encaminha para a Pró-Reitoria de Graduação que as submeterá à aprovação do
CONSEPE.
Art. 90 - O aluno reprovado, por não ter atingido, seja a frequência mínima, seja as notas
mínimas exigidas nos graus, deve repetir a disciplina, sujeito, na repetência, aos mesmos requisitos
de frequência e de aproveitamento estabelecidos neste Regimento Geral.
Parágrafo Único - O aluno repetente é obrigado a fazer novos trabalhos de prática ou de
pesquisa, não sendo válidos os do semestre anterior.
Art. 91 - Não será atribuído crédito:
I - às horas dedicadas à realização de estudos individuais, atividades co-curriculares e
outras similares, a critério do Colegiado de Curso;
II - às disciplinas em que houver reprovação.
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Alicerçada nestes princípios e nas determinações da L.D.B. n 9394/96, a
operacionalização da avaliação do rendimento escolar define que as aprovações ou reprovações
são feitas nas disciplinas. As disciplinas são formadas por créditos acadêmicos. Cada crédito tem
19 (dezoito) horas-aula de trabalho acadêmico, a fim de atender as Resoluções n. 2 e n. 3 do
CNE/MEC que estipulou a carga horária mínima dos Cursos de Direito, a partir de 2007/2, em
3700 horas relógio. O cumprimento dos créditos em termos de horas-aula não exime o Curso do
cumprimento do número mínimo de 100 dias letivos semestrais.
7.1 SOBRE A AVALIAÇÃO NO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
No que diz respeito aos métodos de avaliação, no curso de Arquitetura e Urbanismo
Uniritter, existem disciplinas práticas e teórico-práticas. Estas últimas correspondem,
principalmente, ao conjunto de disciplinas das áreas tecnológicas e sua metodologia de
avaliação segue o procedimento descrito no art. 84 do Regimento Geral do UniRitter.
Já o grupo das práticas se constitui em um conjunto de disciplinas dentre as quais cumpre
distinguir e destacar os ateliês de projetos.
O problema da avaliação nos ateliês de projetos é motivo de debate constante no âmbito
do ensino da arquitetura e tem merecido grande atenção na FAU Uniritter ao longo dos anos. O
Regimento Geral do UniRitter estabelece a forma como devem ser registradas as avaliações das
disciplinas práticas, mas o detalhamento e a operação requer métodos e procedimentos que têm
sido adotados pelo curso, coletivamente construídos e aplicados pelos docentes do curso.
O grau A expresso ao longo do semestre pelos conceitos A, B, C, D ou E expressa
o processo de acompanhamento do desempenho dos alunos medido, registrado
e publicado em várias etapas ao longo do semestre.
A avaliação em ateliê se dá em duas dimensões: a quantitativa e a qualitativa. A
primeira diz respeito a aspectos mensuráveis como a frequência do aluno; seu
comprometimento com horários e datas das avaliações; seu comprometimento
com os elementos mínimos de avaliação estabelecidos para cada etapa do
processo.
A dimensão qualitativa, por outro lado é pautada pelo caráter dos ciclos; pelo papel
de cada disciplina dentro do ciclo; pelo conjunto de critérios qualitativos
estabelecidos de acordo com a formulação do problema proposto em ateliê a cada
semestre.
O tempo entre avaliações é dado pelo cronograma de trabalho proposto pelos
professores, que normalmente prevê 3 ou 4 avaliações parciais por semestre.
Em algumas destas etapas os trabalhos são recebidos e avaliados; em outras,
são expostos e criticados publicamente em painel. Em cada caso, cada etapa tem
48
seus critérios de avaliação estabelecidos e explicitados aos alunos, de acordo
com o plano de ensino e cronograma de atividades.
Cada avaliação possui um prazo definido e a ausência do aluno será sempre
registrada. O aluno que não participa de, pelo menos 50% das avaliações práticas
da disciplina, tem sua aprovação inviabilizada.
Se o aluno se omite de parte do processo de avaliação, mas mantém a frequência,
o trabalho em andamento e sendo discutido com os professores regularmente,
cumpre a cada docente ponderar se há elementos que permitam a avaliação e,
até mesmo, a aprovação do aluno.
Ao final do semestre é publicado o grau B, que não é uma média das etapas de
avaliação parciais do grau A ocorridas ao longo do semestre, mas uma
ponderação sobre os resultados alcançados por cada aluno; pelo desempenho da
turma diante do problema proposto no semestre; e pela participação e
comprometimento do aluno com o trabalho.
A correlação entre conceito e nota é expressa por faixas:
A: 9.0 – 10.0
B: 7.5 – 8.5
C: 6.0 – 7.0
D: DESEMPENHO INSUFICIENTE
E: DESEMPENHO INEXISTENTE
O professor deve operar dentro destes critérios de maneira rigorosa, porém
sempre considerando que rigor não implica em rigidez e que o processo de
aprendizado e avaliação em ateliê é um processo negociado.
49
8. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
Esse princípio vincula-se ao desenvolvimento das atividades-fim das IES: ensino,
pesquisa e extensão e à sua indissociabilidade, buscada, historicamente, na Educação Superior
universitária.
A indissociabilidade entre as atividades-fim da Universidade é condição sine qua non para
a tipologia de Universidade e, consequentemente, para um Centro que pretenda ser universitário.
Sua exigência parte do artigo 207 da Constituição Federal de 1988 e deve ser vista sob dois
enfoques:
1º) como princípio pedagógico de desenvolvimento do ensino na Graduação e na Pós-
Graduação;
2º) em termos mais amplos, quando assume um âmbito institucional e envolve a pesquisa
docente institucionalizada e a extensão de cunho universitário propriamente dito.
O primeiro enfoque, quando a adoção da indissociabilidade das atividades-fim é vista
como princípio pedagógico fundamental da Graduação e da Pós-Graduação, refere-se
especificamente aos processos de ensino e de aprendizagem nesse nível da Educação Superior.
A aprendizagem que resulta desse processo implica a apropriação crítica dos saberes pelos
alunos. Isso está associado a métodos nos quais a construção dos saberes envolve uma
dimensão política, que diz respeito aos interesses da sociedade ou de um grupo da mesma, que
venha a se beneficiar desse saber.
Ensino e pesquisa, unidos, isso não significa apenas que a pesquisa dá suporte ao
ensino. Tal união representa, também, o fato de que o método investigativo praticado ao longo
de todo o curso é condição essencial para todos os alunos (e não só para os de Iniciação
Científica, que o aprofundam na Graduação), por ser fundamental para o seu processo de
aprendizagem permanente, condição da formação continuada requerida pela globalização e pelo
caráter vertiginoso das mudanças. Ensino com pesquisa envolve o professor e o aluno na
construção de conhecimentos, como parceiros no contexto de suas atividades curriculares. Isso
é muito mais importante do que apenas ensinar determinados saberes, uma vez que instiga o
aluno a aprender a aprender e, ao adquirir autonomia intelectual, ele poderá aprender sempre.
Desta maneira, o ensino pode nutrir-se de inúmeras formas com a pesquisa.
Ensino e extensão, unidos, por sua vez, asseguram a percepção política, por inserir o
aluno na realidade social da sua área de formação. Através dessa relação, o aluno passa a
identificar tanto as necessidades sociais como os interesses gerais e particulares existentes no
âmbito de sua profissão. Pelo ensino com extensão, em seus aspectos comunitários, o aluno
compreende que um saber nunca é neutro. A extensão, como princípio pedagógico, implica a
50
prática como componente curricular, desenvolvida ao longo do curso, através da produção
contextualizada do conhecimento, desenvolvida em diferentes formas de atividades práticas
vinculadas a teorias (ação/reflexão/ação), estágios curriculares, atuação em projetos
extensionistas ou em núcleos comunitários institucionais e outras atividades. Esses projetos e
núcleos possuem função pedagógica, uma vez que servem ao ensino com extensão, na área
profissional para a qual o aluno está sendo formado; porém, através de sua função pedagógica,
relacionada com o exercício profissional atendem, também, à responsabilidade social da
Educação Superior.
O ensino com extensão também é oportunizado por meio da flexibilização curricular. Essa
foi obtida pela Educação Superior, quando da passagem da exigência de “currículos mínimos”
para as “diretrizes curriculares nacionais”. A flexibilização dos currículos permitiu o
desenvolvimento de atividades complementares de integralização curricular que podem ser
oportunizadas por atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, embora, via de regra,
ocorram pela extensão.
Há, pois, uma correspondência biunívoca: o ensino é flexibilizado e apresenta a sua
dimensão teórico/prática garantida via pesquisa e extensão e, ao mesmo tempo, nutre ambas
atividades no curso, com o desenvolvimento que assegura à vocação definida para o mesmo. A
pesquisa, por sua vez, realimenta e qualifica tanto a formação inicial do ensino como a formação
continuada e, simultaneamente, as relações comunitárias da extensão.
A adoção do princípio pedagógico da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão em cada curso de Graduação e de Pós-Graduação das unidades que integram o Centro
Universitário requer uma gestão pedagógica em que cada docente se reconheça como parte de
um todo maior de curso. A estrutura curricular de um curso é um todo, que é muito maior do que
a soma das partes.
Quanto ao segundo enfoque da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a
extensão, vistas no seu âmbito institucional 7, aplica-se o mesmo raciocínio acerca do todo. Cada
uma dessas atividades-fim precisa ter o entendimento de que faz parte de um todo, que é a IES,
com a sua missão, a sua visão, a sua ação educativa desenvolvida sobre referências e políticas,
enfim, com a sua identidade. Essa identidade institucional é construída e desenvolvida através
de uma ação coletiva, que exige co-responsabilidade e participação.
Vale ratificar que, no âmbito institucional do ensino, da pesquisa e da extensão, enquanto
7 A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, vista sob enfoque institucional, é um
princípio constitucional (artigo 207), exigido para todas as universidades, como tipologia mais completa de
IES.
51
atividades-fim exige:
- políticas institucionais que regulamentem o ensino, a pesquisa e a extensão e que se
articulem entre si;
- ação educativa desenvolvida sob o paradigma conceitual da Instituição, comprometida
com a ação coletiva, coerente com os princípios de participação ativa;
- estrutura interna articulada e integradora.
Atendidos os aspectos acima citados, a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a
extensão, no âmbito institucional, concretiza-se na forma como são estabelecidas as suas
interfaces.
O ensino é desenvolvido com base na vocação de cada curso. Assim como ela dá origem
à sua estrutura curricular, ela gera as suas linhas de pesquisa que, por sua vez, dão origem aos
grupos que as desenvolvem. Pesquisa e ensino estão, pois, intimamente imbricados um ao outro
não só no interior dos cursos como no âmbito institucional.
A extensão, por sua vez, com seus programas de educação continuada, de relações
comunitárias e de parcerias interinstitucionais, é alimentada pelo desenvolvimento da vocação
dos cursos, pelo conhecimento construído e disseminado e possui reforçada a articulação das
duas outras atividades-fim com a comunidade regional, nacional e internacional. É a extensão
que impede a construção de barreiras entre a formação inicial e a continuada dos alunos (uma
vez aluno, aluno sempre, sem a dimensão de ex), estabelecendo as pontes necessárias que
permitirão a permanência de sua formação.
ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO NO CURSO DE ARQUITETURA E
URBANISMO
Os saberes práticos possuem um caráter epistemológico que implica intrinsecamente em
uma postura investigativa do fazer definida pela relação dialógica entre a reflexão-na-ação
(aluno) e a reflexão-sobre-a-ação (professor). Esta é a concepção essencial que permeia este
Plano Pedagógico e que é característica do ensino da arquitetura desde sempre.
No entanto, a necessidade de institucionalização através de demandas da IES, ou legais
implica em uma resposta da estrutura de gestão do curso.
O Curso de Arquitetura e Urbanismo possui uma estrutura de gestão que contempla a
necessidade de operar institucionalmente as políticas internas do curso. São elas:
Coordenação de pós Lato Sensu em Arquitetura de Interiores
Coordenação de pós Lato Sensu em Gestão de Obras e Serviços
Coordenação Pós Graduação Stritu Sensu
Este conceito de Coordenação Ampliada cria uma instância de discussão interna ao curso
52
e permite que integrar planejamento, organização, controle e avaliação das atividades
necessárias ao desenvolvimento da pesquisa e da extensão na Instituição.
8.1 POLÍTICAS DE PESQUISA
A LDB nº 9.394/96, ao definir as finalidades do Ensino Superior no seu artigo 43, aponta
como primeira finalidade “estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico
e do pensamento reflexivo” (Inciso I); e incentiva “o trabalho de pesquisa e investigação científica,
visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, e da criação e difusão da cultura” (Inciso
II). Percebe-se, pois, que atividades de pesquisa são de certa maneira compulsórias, uma vez
que, independentemente do tipo de IES, fundamentam o progresso da academia como um todo.
A prática da pesquisa, todavia, dependerá, sim, da natureza da IES, de seus objetivos
institucionais e de sua missão educacional, constantes no Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) e no Projeto Pedagógico Institucional (PPI).
O Centro Universitário Ritter dos Reis orienta, apóia e fomenta projetos para atividades
de Pesquisa Institucional. A Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão garante o
compromisso da Pesquisa com a investigação de fatos socioculturais e de fenômenos artísticos
e tecnológicos ocorrentes no Rio Grande do Sul e, em especial, nos municípios partícipes da
Grande Porto Alegre. Necessário é, antes de ressaltar o princípio da indissociabilidade entre a
Pesquisa, o Ensino e a Extensão, destacarem-se três embasamentos para a Política da
Pesquisa Institucional, a saber:
(1) Pesquisa Aplicada – atividades e/ou projetos de pesquisa científica, desde o momento
de sua concepção, devem dedicar-se à investigação de temas socioculturais, artístico-
tecnológicos, considerando (pelo lado da agregação com o Ensino) a organização curricular dos
cursos ao qual pesquisador(es) e estudante(s) estão vinculados; e (pelo lado da associação com
a Extensão), formulando projetos de pesquisa que tomem como referência as necessidades e
as experimentações práticas de um dado grupo social.
(2) Pesquisa Interessada – atividades e/ou projetos de pesquisa científica devem ser
concebidos e desenvolvidos deixando claramente demonstrado que na investigação imperaram
interesses em intervir em dada realidade sociocultural, sempre convergindo, compartilhando os
valores humanos da comunidade.
(3) Pesquisa Legitimada – atividades e/ou projetos de pesquisa devem ser conduzidos
por pesquisadores-orientadores, equipes e grupos de investigação que utilizem procedimentos
técnicos e comportamentos éticos concebidos e desenvolvidos de acordo com o rigor científico,
a fim de que os pares da mesma e de outras IES confiem e legitimem as abordagens e as
metodologias utilizadas.
O Centro Universitário Ritter dos Reis para sua Pesquisa Institucional, além de doutrinar
o princípio da indissociabilidade das atividades de Pesquisa com o Ensino e a Extensão –
53
atividades-fim que, no âmbito desta IES, devem servir de guia ao pensamento científico –,
destaca três outros princípios para a Pesquisa, a saber:
(1) Princípio da Nucleação Recursiva – fomenta-se para as atividades e/ou projetos de
Pesquisa Institucional a formação de núcleos de pesquisa iterativos, uma vez que estes possam
determinar temas recorrentes que: (1) estejam integrados às atividades de graduação; (2) sejam
substanciados junto às linhas de pesquisa definidoras dos cursos de pós-graduação de sentido
amplo (lato sensu) – atualização, especialização – ou de sentido restrito (stricto sensu) –
mestrado, doutorado; (3) possam ser também inspirados e articulados com as atividades de
extensão.
(2) Princípio da Equalização Investigativa – promovem-se aos núcleos as condições para
que se busque motivação, meios e recursos para se equipararem aos núcleos mais
desenvolvidos e, desta feita, toda a atividade de Pesquisa Institucional se igualar, equiparar-se
àquela de maior progresso. Isto possibilitará o reconhecimento da Pesquisa Institucional com
forte conceito – no interior da IES e, principalmente, no mundo externo ao UniRitter.
(3) Princípio da Realimentação Extensionista – promovem-se aos núcleos as condições
para que identifiquem (definam e delimitem) novos temas de pesquisa com base nos resultados
das atividades de extensão que, nos cursos tradicionalmente estabelecidos, se encontram em
pleno desenvolvimento. As atividades de extensão, por sua vez, devem ser realimentadas com
novos parâmetros e pontos de observação, extraídos dos resultados e dados levantados, por
meio das atividades de Pesquisa Institucional.
A Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós Graduação e Extensão (ProPEx), considerando a
realidade institucional, a legislação atual, bem como o debate nacional sobre a função da
educação superior na sociedade, entende que a Pesquisa Institucional é uma atividade que
contribui para a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; para a constituição de
propostas de programas de pós-graduação stricto sensu; para a geração de novos
conhecimentos interligados a atividades extensionistas; para a realização de ações de
responsabilidade social; e para o desenvolvimento local/regional.
De acordo com o PDI 2012-2016, o UniRitter, como Centro Universitário, tem na
construção do conhecimento uma de suas finalidades, buscando imprimir na atividade de
pesquisa a mesma qualidade que tem garantido ao ensino. Assim, como elemento gerador de
conhecimento, a Pesquisa no UniRitter busca sistematizar os esforços através de dois programas
específicos de Pesquisa, fomentados pela Instituição: o Programa Institucional de Pesquisa
Docente e o Programa Institucional de Iniciação Científica (Pró-Inicie).
O Programa Institucional de Pesquisa Docente intensificou suas atividades a partir do ano
de 2003, com a aprovação do ingresso dos grupos de pesquisa no Diretório de Grupos do CNPq,
o que revela o reconhecimento da pesquisa desenvolvida pela instituição desde a segunda
54
metade da década de 1990. Embora a pesquisa já date de época mais remota, a história da
gerência da pesquisa, com seus grupos e linhas, é mais recente. A política de pesquisa na
Instituição tem os seguintes objetivos:
(1) Desenvolver a pesquisa institucional de forma sistemática e integrada às demandas
das comunidades interna e, principalmente, externa (poderes públicos, empresas e terceiro
setor);
(2) Obter o reconhecimento e legitimidade externa da atividade de Pesquisa Institucional
do UniRitter;
(3) Organizar mecanismos que contribuam para a sustentabilidade das atividades de
Pesquisa; e
(4) Apoiar organicamente a atividade de pesquisa que serve de base para cursos de Pós-
Graduação Stricto Sensu e/ou que evidencie essa potencialidade.
O Programa Institucional de Pesquisa Docente prevê apoio na forma de remuneração em
carga horária dedicada para a pesquisa e de infraestrutura, para o desenvolvimento das
pesquisas – sejam projetos individuais, sejam coletivos. Os tipos de Projetos de Pesquisa são:
(1) projetos de investigação acadêmica: são os projetos preferencialmente vinculados a
linhas e a grupos de pesquisa que visam gerar conhecimento acadêmico sobre temas e/ou
metodologias tornados objetos de investigação;
(2) projetos para a resolução de problemas: são projetos que geram conhecimentos a
serem aplicados, contribuindo para a solução de problemas e podendo atender a necessidades
de instituições, de organizações, de grupos sociais, entre outros;
(3) projetos de investigação acadêmica de pós-graduandos: são projetos oriundos de
cursos stricto sensu e farão parte desse Programa, quando vinculados à pesquisa de professor
orientador, podendo receber apoio institucional para o seu desenvolvimento.
Os projetos do Programa Institucional de Pesquisa Docente preenchem os seguintes
requisitos:
Tabela - Requisitos para os Projetos de Pesquisa Docente
Proponente Tipo de Projeto Forma de submissão Produção documental resultante
Docente Acadêmico Edital Produção bibliográfica
Docente Resolução de Problemas
Edital ou Fluxo contínuo
Produção bibliográfica e proposta para atuação sobre a realidade
Docente e Acadêmico de Pós-Graduação
Vinculado ao Stricto Sensu
Conforme condução do curso Stricto Sensu
Dissertação ou Tese
55
O Programa Institucional de Iniciação Científica – Pró-Inicie – teve o início das atividades,
com o incentivo a Bolsistas de Iniciação Científica, na primeira metade dos anos 1990. Ao longo
do desenvolvimento dessa atividade teve-se a preocupação com a formação dos Bolsistas. Este
programa, através de uma Assessoria Institucional de Iniciação Científica, promove a atuação
de estudantes que iniciam na atividade de pesquisa. A iniciação científica pode ser vinculada ao
Projeto de Pesquisa Docente e, nesse caso, é desenvolvida com base em Plano de Atividades
específico. Num segundo tipo, a atividade pode ser proposta pelo estudante, desde que esteja
vinculada a atividades de ensino desenvolvidas no curso de graduação. Nesse caso, o orientador
poderá ser um Professor Tutor.
Esse programa tem como objetivos:
(1) motivar e despertar o a vocação investigativa em acadêmicos;
(2) estimular professores pesquisadores a envolver graduandos em projetos de Pesquisa;
(3) proporcionar capacitação aos acadêmicos bolsistas – tanto na esfera específica da
área de conhecimento do projeto de Pesquisa e de métodos e técnicas específicas, por
intermédio do Professor Orientador ou Tutor quanto na esfera investigativa, por parte da ProPEx,
no que tange a aquisição de conhecimentos sobre apresentação em eventos, escrita de trabalhos
acadêmicos, diferenças entre produções científicas, elaboração de pôsteres e métodos e
técnicas gerais de pesquisa;
(4) capacitação de recursos humanos para a Pesquisa.
Os benefícios possibilitam Bolsas de Iniciação Científica – na forma de desconto em
créditos cursados - oficinas de capacitação, e mesmo a submissão de projetos de origem
discente – visto que, no UniRitter, acadêmicos podem propor projetos de pesquisa, escolhendo
um professor para efetuar tutoria sobre o trabalho por ele conduzido.
Os projetos do Programa Institucional de Iniciação Científica – Pró-Inicie preenchem os
seguintes requisitos:
Tabela - Requisitos para os Projetos de Iniciação Científica
Proponente Tipo de Projeto Forma de submissão Produção documental resultante
Docente De iniciativa docente com integração de estudante BIC
Seleção com prova, entrevista ou Edital específico
Produção de resumo/artigo e apresentação em Salão de Iniciação Científica
Acadêmico Graduação
De iniciativa discente Edital Produção de resumo/artigo e apresentação em Salão de Iniciação Científica
A Educação Superior tem na geração e disseminação do conhecimento a sua principal
especificidade. A geração do conhecimento é uma condição inalienável que impõe a pesquisa
56
como uma atividade essencial e constitutiva de seu caráter e referência de sua identidade. É a
pesquisa que qualifica o ensino, juntamente com a extensão, tornando-o Educação Superior.
Tem-se o comprometimento com a construção do conhecimento, especialmente através do
estímulo a um pensamento crítico e criativo, que visa garantir a excelência acadêmica sem que
haja, apenas, a reprodução inerente a uma formação técnico-profissional limitada.
A atividade de pesquisa desperta um dos principais elementos que compõem a condição
humana: a curiosidade relativa às origens de institutos ou práticas que, no caso da área jurídica,
resgatam o sentido e significado de conceitos milenares que ainda são aplicados na atuação
profissional. A atribuição de sentidos ao tempo e ao espaço do objeto de estudo torna-se base
para a ampliação de uma efetiva reflexão e posterior análise de resultados da pesquisa realizada.
Deve-se enfatizar o olhar social das atividades desenvolvidas, na medida em que a união entre
teoria e prática são características importantes da nossa Instituição.
Com base neste panorama, as ações de Pesquisa possuem os seguintes princípios
norteadores:
(a) liberdade na escolha do objeto de estudo, tendo apenas mecanismos de incentivo aos
interesses que contribuam para o fortalecimento das áreas temáticas que o conjunto da
Instituição decida privilegiar, tanto sob a forma organizacional de "grupos" e de “linhas de
pesquisa”;
(b) liberdade na escolha do método que seja capaz de ordenar e propiciar o
desenvolvimento da pesquisa como decorrência da multidiversidade de abordagens
epistemológicas, condição para um ambiente acadêmico fértil e criativo;
(c) utilização de conhecimentos, vindos de diferentes áreas do saber, livre das restrições
inerentes ao corporativismo profissional, em abordagem multidisciplinar.
A pesquisa, entendida como princípio científico e educativo, isto é, concebida não só
como um modus operandi da ciência, mas, também, como um meio de educação e qualificação
profissional, comprometido com a construção do conhecimento, é condição necessária para a
qualificação da graduação e da pós-graduação, organicamente articuladas na Instituição. Esta
articulação expressa através de linhas de pesquisa tem origem no foco dos diferentes cursos de
graduação, garantindo-lhes qualificação e identidade.
Em virtude desta concepção política, docentes e discentes orientam seus interesses de
pesquisa para a convergência com os focos dos cursos de graduação, os quais orientam,
também, as propostas de cursos de pós-graduação.
Para tanto, os cursos de pós-graduação deverão explicitar a relação com os focos dos
cursos de graduação, sugerindo as temáticas que melhor contribuem para a sua implantação e
consolidação. Tais temáticas, articuladas em linhas de pesquisa, devem ser, também,
57
inspiradoras das atividades de extensão, estimulando-as e integrando-as.
Cabe destacar que o Curso de Arquitetura e Urbanismo, já consolidou suas instâncias de
pesquisa, tendo evoluído primeiramente para o pós-graduação lato sensu e à seguir para a
modalidade superior (stricto sensu). As propostas convergentes com a constituição de grupos de
pesquisa, cadastrados no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, são as seguintes:
LINHAS DE PESQUISA DO CURSO
Grupo de Pesquisa Rio Grande do Sul e os Caminhos da Modernidade: Arte,
Arquitetura e Cidade
O Grupo de Pesquisa denominado “Rio Grande do Sul e os Caminhos da Modernidade:
Arte, Arquitetura e Cidade” conta com três linhas ativas denominadas Acervos de Arte,
Arquitetura e Urbanismo no Rio Grande do Sul; Arquitetura, Arte e o Imaginário Moderno e
Arquitetura e Arquitetos no Rio Grande do Sul. Todas as três linhas de pesquisa contam com o
apoio do Laboratório de História e Teoria da Arquitetura e do Núcleo de Projetos os quais
mantém, em conjunto, diversos acervos que se constituem em objeto de pesquisa e atividade de
iniciação científica.
Os temas desenvolvidos nas linhas de pesquisa atuantes são de fundamental importância
para o estudo da arquitetura, visto que tratam da sua história e, mais especificamente, do Rio
Grande do Sul. Desta forma, encontram-se em pleno desenvolvimento, contribuindo de
diferentes maneiras para a construção do conhecimento nesta área específica. Os professores
pesquisadores investem nesta linha como tema central de suas dissertações e teses de pós-
graduação; investem também como aprofundamento do conteúdo a ser desenvolvido no curso
de graduação; e também como crítica, debate e análise a respeito da produção profissional
arquitetônica local. Os resultados obtidos (publicações, fichas dos projetos arquitetônicos,
contribuição das pesquisas para a catalogação de acervos) são cumulativamente organizados
em bancos de dados digitais ou impressos, acessíveis e disponíveis à comunidade acadêmica,
especialmente para os alunos das disciplinas do curso de Arquitetura.
Líder: Dr. Anna Paula Moura Canez
Docentes Pesquisadores: Dr. Anna Paula Moura Canez, Dr. Marta Silveira Peixoto, Ms.
Maturino Salvador Santos da Luz, Ms. Sergio Moacir Marques. O grupo conta também com a
participação de estudantes da graduação como Bolsistas de Iniciação Científica.
Linhas de Pesquisa vinculadas ao grupo
Acervos de Arte, Arquitetura e Urbanismo no Rio Grande do Sul
A linha de pesquisa Acervos de Arte, Arquitetura e Urbanismo no Rio Grande do Sul foi
uma das primeiras a ser procurada pelos pesquisadores de arquitetura, mesmo que ainda não
58
se constituísse em linha oficialmente organizada pela instituição. Seus integrantes trabalham
com levantamentos, registros, sistematização de dados e montagem de acervos relativos ao
pensamento e à produção arquitetônica e artística regional. Propõe-se disponibilizar os
resultados deste trabalho através de vários suportes contribuindo com a pesquisa.
Arquitetura e Arquitetos no Rio Grande do Sul
A linha de pesquisa denominada “Arquitetura e Arquitetos no Rio Grande do Sul” esta
voltada para o levantamento, descrição e análise da arquitetura produzida no Rio Grande do Sul,
evidenciando suas interações com o contexto nacional e internacional, através da trajetória e da
obra dos arquitetos que atuaram no Estado. Busca o conhecimento da produção profissional dos
arquitetos do Rio Grande do Sul, assim como sua formação e trajetória profissional. O tema tem
como objetivo central reunir dados e informações, especialmente de produções do passado, para
uma análise crítica e construção do conhecimento a respeito da arquitetura do Rio Grande do
Sul. De fundamental importância também é o trabalho feito com os arquitetos contemporâneos,
na busca de registro atuais, fomentando a produção no curso de graduação, mais
especificamente no TFG. Os resultados são os mais produtivos no sentido de se verificar
imediatamente os seus resultados junto à produção arquitetônica atual.
Arquitetura, Arte e o Imaginário Moderno
A linha de pesquisa denominada “Arquitetura, Arte e o Imaginário Moderno” foi criada
mais recentemente, com o surgimento do interesse pelas relações entre arquitetura e arte.
Centra sua atenção na reflexão sobre a arquitetura, seu processo de produção e as relações que
estabelece com o contexto cultural no qual se insere. A arquitetura e a cidade como arte e os
novos territórios do imaginário moderno: paisagem como território mental, redes de
comunicação, espaço mediatizado e interstícios urbanos. A ênfase e o período escolhido para
este estudo foi o moderno. Isto ocorreu como conseqüência do conhecimento dos pesquisadores
frente aos acervos abrigados no Laboratório de História e Teoria da Arquitetura. Especialmente
a literatura, a fotografia e a paisagem urbana foram focos de estudos. Como resultados a
variedade de publicações em diferentes áreas de conhecimento, além da participação dos
autores em eventos em áreas afins, como Sarau na Feira do Livro em Porto Alegre, Seminário
no Curso de Letras, etc. Esta é uma linha de pesquisa que busca iniciar um trabalho de
interdisciplinaridade no UniRitter. O interesse por esta é cada vez maior, tanto entre os
pesquisadores, como entre os bolsistas de iniciação científica.
Grupo de Pesquisa Espaço Urbano e Regional: Arquitetura e Cidade Ibero-
americanas
O Grupo de Pesquisa denominado “Espaço Urbano e Regional - Arquitetura e Cidade
Ibero-Americanas” tem como tema de suas pesquisas as questões urbanístico-arquitetônicas da
organização espacial urbana, de grupos sócio-econômicos, políticos e culturais e suas formas
59
de produção e apropriação do espaço da cidade e da arquitetura. Possuem enfoque teórico-
histórico, com ênfase na ibero-américa, cone sul, bacia do prata, rio grande do sul e seus
aspectos recorrentes de morfologia urbana. Já o enfoque teórico-instrumental é de um
posicionamento crítico contemporâneo perante os problemas decorrentes das diferentes
dinâmicas da cidade – fenômenos urbanos. O enfoque operacional tem como proposta aglutinar
as bases e o conhecimento produzido em um sistema de informações espaciais.
As pesquisas em desenvolvimento inserem-se nas linhas definidas pelo curso e
articulam-se entre si a partir de um gradiente que perpassa as diversas escalas de materialização
dos fenômenos urbanos, desde o continente sul e centro-americano, passando pelas macro e
micro-regiões , penetrando a cidade em seus diferentes âmbitos e chegando até os elementos
constituintes da forma urbana.
Em função destas múltiplas realidades dos fenômenos urbanos o grupo conta com quatro
linhas de pesquisa ativas denominadas: Configuração e Dinâmica Intra-urbanas, Espaço Urbano
e Regional, História da Cidade Ibero-americana e Arquitetura Urbana.
Líder: Dr. Luiz Antônio Custodio
Docentes Pesquisadores: Dr. Luiz Antônio Custodio, Ms. Maturino Luz. O grupo conta
também com a participação de estudantes da graduação como Bolsistas de Iniciação Científica.
Linhas de Pesquisa vinculadas ao grupo
Arquitetura urbana
Linha de Pesquisa que estuda e monitora, modelos espaciais resultantes de
transformações urbanas espontâneas e/ ou induzidas a partir de Planos Diretores, Planos
Reguladores, Projetos Urbanos, com vistas à avaliação dos impactos espaciais, econômicos e
nas infra-estruturas resultantes.
Configuração e dinâmica intra-urbana
Linha de Pesquisa que se concentra no estudo da morfologia urbana, descrevendo e
analisando os estados e processos relativos à configuração espacial da cidade e suas relações
com a dinâmica social correspondente.
Resultados da Linha:
Os resultados obtidos (desenhos, maquetes eletrônicas, medidas e informações sobre
fragmentos do espaço urbano de Porto Alegre) são cumulativamente organizados em bancos de
dados digitais acessíveis e disponíveis à comunidade acadêmica, especialmente para os alunos
das disciplinas do curso de Arquitetura.
Com relação à Extensão, é possível citar especificamente o curso “Space Syntax – Lendo
e Medindo a Cidade”, ministrado em 2006 e que contou com a presença de técnicos do DEMHAB
60
– Departamento Municipal de Habitação de Porto Alegre.
Espaço Urbano e Regional
Linha que reúne as pesquisas relativas ao espaço urbano e regional, bem com as
questões territoriais urbanas, com ênfase no Rio Grande do Sul e Bacia do Rio da Prata, desde
a configuração regional atual, seus sistemas urbanos, a dinâmica da interação entre a
configuração do espaço regional com os sistemas econômicos, político-sociais e culturais de
cada região, bem como questões vinculadas a política e gestão urbanas.
Resultados da Linha:
“Projeto de Extensão – Plano Diretor Participativo de Cachoeirinha/RS”
A partir da experiência de pesquisadores dos docentes e de sua atuação profissional,
através de um convênio entre o UniRitter e a Prefeitura Municipal de Cachoeirinha, foi prestada
assessoria técnica para revisão do Plano Diretor de Cachoeirinha/RS, através de atuação por
meio de projeto de extensão. Posteriormente foram feitas reflexões teóricas sobre o trabalho
desenvolvido, que resultam em apresentações e publicações de artigos completos em eventos
científicos no ano de 2007.
História da cidade ibero-americana
Linha de Pesquisa que estuda os fundamentos sócio-econômicos e político-sociais do
sistema urbano e das cidades ibero-americanos: seus antecedentes europeus, a interação com
as sociedades autóctones nas diversas regiões, especialmente no Cone Sul americano, e seus
resultados em termos de morfologia urbana e respectivos modelos espaciais, nos diversos
momentos históricos a partir da colonização portuguesa e espanhola e das imigrações
posteriores.
Resultados da Linha:
Relação com o ensino de graduação: Envolvimento direto dos alunos da Disciplina de
Arquitetura no Rio Grande do Sul e Urbanismo 1, na qual os alunos, para realização do trabalho
prático da mesma, levantaram diversas cidades de imigração alemã no Rio Grande do Sul. Este
material foi sistematizado pelos bolsistas de IC dos professores envolvidos no projeto, e
utilizados na pesquisa.
Grupo de Pesquisa Lucio Costa: Obra Completa
Desnecessário arrolar aqui a lista preliminar de projetos e obras desenvolvidas por Lucio
Costa, formada por mais de 100 realizações, para nos darmos conta de que, mesmo com o
interesse, e por vezes o conhecimento alargado que possuímos a respeito daquele que foi o
mentor da Arquitetura Moderna Brasileira, boa parte da sua produção ainda é, para nós,
desconhecida. O total, já é revelador de que provavelmente nada ou pouco conhecemos de um
61
número substancial de arquiteturas de Lucio Costa, e é assustador também pensar que grosso
modo, podemos citar não mais que, quem sabe, umas trinta, quarenta obras, que já vimos
publicadas. Quantas destas tantas obras arquitetônicas e urbanísticas realmente sabemos onde
se localizam, visitamos ou estudamos com atenção os seus desenhos e documentos? Quantas
estão realmente documentadas, com desenhos arquitetônicos completos, e à nossa disposição?
Mesmo as poucas publicadas, estão dispersas, não reunidas em um mesmo volume para que
possamos traçar as inter-relações tão necessárias quando é meta uma análise arquitetônica mais
apurada. É objetivo deste trabalho,disponibilizar o todo de sua obra ? a sua ?Obra Completa?.
A pesquisa coloca à disposição o conjunto de projetos e obras arquitetônico-urbanísticas de
Lucio Costa, utilizando-se dos registros existentes e dos produzidos pela equipe, reunindo-os
com o objetivo de fortalecer o entendimento sobre a produção do arquiteto. Configura-se a
oportunidade de disponibilizar, inicialmente de forma on-line, através do repositório digital
?Dspace?, todo o material produzido, com possibilidades de gerar, no futuro, uma publicação
também em papel, à maneira de um "catálogo raisonné" ou "guia de referência". Paralelamente,
diversos outros estudos analíticos realizados pela equipe são apresentados e publicados, sob a
forma de artigos em eventos e periódicos científicos,dependendo do interesse específico de cada
pesquisador, por esta ou aquela obra de Lucio
Líder: Dr. Anna Paula Moura Canez
Docentes Pesquisadores: Dr. Anna Paula Moura Canez, Abílio Guerra, Adalberto Xavier,
Alex Brino, Carlos Eduardo Comas.
Linhas de Pesquisa vinculadas ao grupo
Projeto, processos e sistemas
Investigação sobre as relações e implicações teórico-práticas do projeto de arquitetura e
urbanismo, voltadas para a construção de teorias e técnicas projetuais capazes de atribuir
sentido explicativo à reflexão do arquiteto. Envolve o estudo de modelos operativos da prática
projetual e o estudo de métodos, processos e sistemas de representação do projeto. Estudo de
operações compositivas e de sua aplicação à configuração das arquiteturas, do edifício à cidade.
Projeto e Construções Culturais
Investigação sobre as implicações culturais e ambientais do projeto de arquitetura e
urbanismo, voltadas para a formalização e apropriação das arquiteturas da cidade. Estudo dos
processos de construção da memória da cidade e de suas manifestações arquitetônicas, estudo
dos signos de monumentalidade e domesticidade no contexto urbano, estudo das relações entre
programa e tipologias da moradia contemporânea e implicações do projeto de interiores e do
espaço público na habitação urbana.
62
8.2 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
A atividade de extensão, desenvolvida historicamente nas universidades brasileiras,
registra diversidade de concepções e práticas, bem como demonstra características de uma
atividade colocada à margem de outras que seriam mais nobres: pesquisa e ensino. A
elaboração da Política Institucional de Extensão do UniRitter, em consonância com as análise
e proposições de Pró-Reitores de Extensão de Universidades Públicas Brasileiras, que desde
os anos 1980 vinham elaborando documentos sobre o tema, optou pela afirmação de que a
extensão necessita desenvolver-se e colaborar para a vida acadêmica de maneira similar as
outras atividades fins do Centro Universitário.
O UniRitter delimitou duas dimensões interdependentes como fundamentos para as
atividades extensionistas: a acadêmica e a social. Além disso, considerou-se que a extensão
envolve comunicação de conhecimentos e de práticas entre o meio universitário e a vida social
e comunitária, em uma ação duplamente transformadora e integradora.
A dimensão social das atividades de extensão afirma-se por meio da ação comprometida
com o respeito à diversidade cultural, à dignidade humana, com vistas ao desenvolvimento local
e regional. A dimensão acadêmica efetiva-se pelo aprimoramento dos conhecimentos
produzidos na pesquisa e no ensino, mediante a reflexão acerca das experiências e dos saberes
oriundos da relação entre comunidades e universidade.
As atividades de extensão comunitária têm condição especial, para uma perspectiva
institucional de atuação interdisciplinar. Diante disso, foram eleitos três elementos básicos
integrantes das atividades extensionistas: integração, hibridismo e mediação.
A integração efetiva-se na transposição de barreiras tanto internas à Instituição quanto
na relação com o meio externo. Internamente, rompem-se fronteiras entre suas áreas de
conhecimento, cursos e disciplinas. Na relação com o meio externo, superam-se obstáculos
entre a Instituição e as comunidades e, ainda, entre os saberes cotidianos e o conhecimento
acadêmico.
O hibridismo sustenta-se na necessidade de construção de espaços, conhecimentos e
práticas que mesclam as culturas comunitária e acadêmica, produzindo resultados efetivos para
os meios sociais de origem. Os espaços expressam a intencionalidade de constituírem-se em
centros de mediação de experiências que possibilitem atuações para o desenvolvimento social
e humano.
A mediação consolida-se com a presença de agentes mediadores, oriundos da
universidade e da comunidade, que fomentam e estabelecem vínculos entre âmbitos da vida
social. Os mediadores e as atividades de extensão articulam, por um lado, áreas, disciplinas,
cursos e, por outro, as dinâmicas universitária e comunitária. Tais agentes são responsáveis
pela criação dos espaços híbridos e pela comunicação entre os meios em interação.
63
Os resultados ficam registrados, por um lado, nas práticas e linguagens voltados para
o desenvolvimento local e regional. Estes devem evidenciar a capacidade de comunicação e
de construção de saberes, não limitados à lógica da reprodução de conhecimentos acadêmicos,
tão pouco reduzidos a sínteses do conhecimento comunitário. De outra parte, deve haver a
produção de registros que resultem em publicações para o aprimoramento do debate
acadêmico com pares sobre questões de inserção social e possibilidades de melhorias e de
transformações das realidades envolvidas, incluindo o aprimoramento da extensão
universitária. Portanto, trabalha-se com perspectivas de ganhos comunitários e acadêmicos,
em termos de construção de novos conhecimentos de desenvolvimento social e humano.
A localização geográfica dos campi do UniRitter coloca o desafio de atuação
extensionista comunitária no entorno e, assim, toma-se a noção de Comunidades Urbanas para
elaboração de um Programa Institucional de Extensão. Ela é compreendida a partir de sua
marca de dupla identificação: um vínculo construído a partir do reconhecimento e do
pertencimento comunitário, outro constituído mediante a posição em relação ao meio externo.
Entende-se que é sob essa dupla vinculação que deve ser estabelecida a atividade
extensionista.
A atuação extensionista deve considerar que as Comunidades Urbanas são portadoras
de singularidades. Deve trabalhar a partir dos elementos que promovem a autoidentificação das
Comunidades Urbanas e deve ser capaz de identificar os mecanismos de organização e
significação do espaço, da cultura, da história, da economia, do conhecimento, das normas e
das relações nas comunidades em que atua.
De outra parte, é necessário considerar que a noção de Comunidades Urbanas remete
à ambivalência que possui internamente e à possibilidade de transformação que lhe é inerente.
Trata-se de espaços sociais contraditórios, que combinam auto-afirmação com expectativas de
soluções e respostas, oriundas, muitas vezes, do meio externo, para seus problemas concretos.
A atividade extensionista não pode ter a pretensão da resolução das questões de modo
imediatista, assistencial ou completo.
A extensão universitária pode desenvolver um trabalho de integração ou intermediação
(sem imposição), permitindo o acesso das comunidades a saberes e tecnologias, e contribuindo
efetivamente para a resolução de questões concretas e para novos conhecimentos com vistas
à auto-organização e ações. Desta maneira, a extensão universitária, igualmente, valoriza e
transforma a dinâmica cotidiana de forma compartilhada.
O Programa Institucional Comunidades Urbanas dá suporte a projetos extensionistas
que visem:
(1) interdisciplinaridade ou integração disciplinar;
(2) valorização de alternativas criadas localmente;
64
(3) formação de multiplicadores;
(4) melhoria e/ou à transformação de realidades adversas e desafiadoras do ponto de
vista da resolução de problemas com base nas áreas de conhecimento da Instituição.
Esse Programa promove atuação extensionista universitária planejada, coordenada e
avaliada, desde o ponto de vista da integração entre áreas do conhecimento acadêmico, entre
culturas comunitárias e a academia.
A Política Institucional de Extensão adota a compreensão das duas dimensões básicas
também no que se refere à Educação Continuada. Nesse caso estimula, apóia e articula ações
voltadas à oferta de atividades de extensão curricular, cursos e eventos acadêmicos à
comunidade interna e externa, com variadas modalidades de complementação e atualização
profissional e cultural. As atividades do Programa Institucional de Educação Continuada são
oriundas do ensino, da pesquisa e da extensão em atuação sóciocomunitária e elas visam
atender necessidades de ênfase na formação de estudantes, na especialização e na
atualização para egressos e para profissionais atuantes. A dinamicidade da formatação de
cursos e eventos obedece à interface com outras atividades acadêmicas, podendo ser
complementar a currículos de cursos de graduação, de estudantes, de egressos ou mesmo de
segmentos comunitários específicos.
Como pode ser percebido, a Extensão Universitária, no Centro Universitário Ritter dos
Reis é concebida como o processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a
pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre Universidade e
Sociedade. Envolve atividades que venham a contribuir para a excelência do ensino de
graduação. A excelência é construída através do estímulo ao conhecimento científico
sistematizado, como estratégia interativa e complementar ao processo formativo. Para tanto,
traz para o interior da instituição as vertentes culturais, técnicas, conceituais e operativas, para
a produção do pensamento profissional engajado ao contexto e à realidade sociais
contemporâneos. É também, a extensão, o caminho pelo qual esta produção científica
produzida disponibiliza-se ao conjunto da sociedade civil e profissional.
Tendo em vista a concepção de Extensão, resumidamente aqui indicada, destacam-se
alguns de seus princípios norteadores conforme o Regulamento Institucional da Extensão
Universitária aprovado na Câmara de Extensão em 11 de agosto de 2006 e homologado na
106ª Reunião do CONSUPE em 23 de agosto de 2006:
(a) democratização do conhecimento produzido e acumulado, disponibilizando-o à
sociedade organizada, através da interação contínua;
(b) interpretação da extensão como um espaço para a instrumentalização da integração
entre teoria e prática em uma perspectiva interdisciplinar e como processo educativo, cultural e
ou científico, o que denota toda a gama de possibilidades de ações extensionistas;
65
(c) promoção de ações acadêmicas junto à sociedade;
(d) disseminação do conhecimento, além da pesquisa e da formação profissional de
nível superior desenvolvida pelo ensino. Isto é uma função da extensão, por intermédio de seus
cursos que, contribuindo para a superação da seletividade, estendem os benefícios do
conhecimento a toda comunidade;
(e) compromisso com o princípio de “formação continuada” como indispensável à
rapidez das mudanças do nosso tempo;
(f) ênfase no papel de vital importância da extensão na flexibilização dos currículos de
graduação já que interage com o ensino no oferecimento de “Atividades Complementares de
integralização curricular” (ACIC), indispensáveis para solidificar ainda mais a formação inicial.
Para articular projetos e ações vinculadas às diferentes políticas institucionais
constantes no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e desenvolvidas no âmbito dos Cursos, a
Extensão Universitária no UniRitter criou a figura dos Programas Institucionais de Extensão,
afetos à Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (ProPEx).
O encontro entre a cultura comunitária e acadêmica possibilita a construção dos novos
espaços, conhecimentos e prática com a busca de resultados efetivos para os meios sociais de
origem.
Diante das atividades e projetos desenvolvidos no curso ao longo dos anos, pode-se
perceber que, conforme idealizado no PPI, o curso promove a articulação do UniRitter com a
comunidade local, fortalecendo a ideia de pertencimento comunitário. Além disso, a extensão
permite o empoderamento da comunidade na resolução de seus problemas e, sobretudo,
contribui para a transformação social almejada.
Linhas de Atuação da Extensão no Curso de Arquitetura e Urbanismo
A partir das Estratégias da Coordenação Setorial de Extensão do Curso de Arquitetura e
Urbanismo Ritter dos Reis, foram definidas as linhas de atuação da Extensão, que conformam
06 grupos, quais sejam:
Atividades Acadêmicas Complementares
Esta linha de atuação compreende as atividades de extensão voltadas ao enriquecimento
do conhecimento dos acadêmicos do Curso de Arquitetura e Urbanismo, diretamente
relacionadas com a organização curricular.
- Cursos de Extensão:
* Cursos de Extensão de caráter técnico-científico
* Cursos de Extensão de caráter cultural
66
- Palestras
Arquitetura em Movimento
É o movimento extensionista introspectivo e interativo à Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo. Esta linha engloba as atividades de Exposições e Eventos realizados no Campus
Porto Alegre do UniRitter. Constitui-se de eventos não só da Arquitetura e Urbanismo, mas de
todas as vertentes e manifestações que contribuam para construir a cultura arquitetônica dos
acadêmicos do UniRitter.
Arquitetura em Trânsito
O Projeto Arquitetura em Trânsito tem por objetivo disponibilizar para a sociedade a
cultura arquitetônica, através das exposições produzidas e patrocinadas pelo Curso de
Arquitetura e Urbanismo e disponibilizadas a outros tantos parceiros sociais assim como as
publicações e participação em eventos e mídia externos.
Parcerias Culturais
Apoio a Cursos
Apoio a Exposições
Apoio a Eventos sociais e culturais
Metamorfose
O Projeto Metamorfose, com seu nome anterior Metamorfose Adjacente UniRitter (MAU),
realizou em 2016 diferentes intervenções que partiram de demandas da comunidade e setores
nela inseridos, como saúde e assistência social. O campo de trabalho foi o Centro Comunitário
da Vila Orfanotrófio I (CENCOR) em parceria com a US Osmar Freitas. A metamorfose se iniciou
e trouxe inquietações e vontades de mudança. O projeto tem ainda bastante campo para
trabalho, um trabalho que deve ser ainda mais interdisciplinar e construído com a comunidade
para a comunidade. O projeto trabalhou com 356 participações da comunidade; diz-se
”participações” porque uma mesma pessoa pode ter participado de mais de uma ação. Esse
projeto possibilita ao graduando o crescimento profissional e formação diferenciada por inseri-lo
em equipe de trabalho interdisciplinar e na comunidade, além da integração com diferentes
setores como educação, assistência social e meio ambiente.
O Metamorfose está baseado no empoderamento da população para que alcance melhor
qualidade de vida e redução das iniquidades sociais. Reforça-se que o empoderamento é uma
expressão utilizada em diversos setores, pois é uma abordagem voltada para melhorar a situação
e posição de grupos mais vulneráveis. Esse modelo de trabalho se insere também na formação
do estudante, pois possibilita que ele deixe de pensar na lógica assistencial e produtivista para
tornar-se um agente de poder para a população que objetiva melhorar.
67
O Metamorfose almeja incentivar o empoderamento, autonomia e protagonismo de
moradores da Vila Orfanotrófio I através de ações de promoção e educação em saúde, inclusão
e criação. Para isso, traça-se junto à comunidade objetivos e desejos a serem alcançados
considerando os residentes como principais atores dessas ações e alunos e professores como
apoiadores e agentes facilitadores da transformação.
Os objetivos do projeto são:
1. Promover um espaço de trabalho colaborativo e transdisciplinar para graduandos de
todas as áreas de conhecimento.
2. Realizar levantamento das demandas da comunidade sobre saúde, meio ambiente e
inclusão.
3. Realizar ações em conjunto com a equipe de saúde US Osmar Freitas.
4. Realizar ações de educação alimentar e nutricional na população vinculada e atendida
pelo CENCOR.
5. Realizar ações de saúde e inclusão com a população vinculada e atendida pelo
CENCOR.
6. Promover a criatividade, empreendedorismo e uso de tecnologias digitais.
O projeto interdisciplinar Metamorfose trabalha com a comunidade do entorno do Campus
Zona Sul, a Vila Orfanotrófio I, onde existe a Creche Boa Esperança, o CENCOR, a Unidade de
Saúde Osmar Freitas e a Praça Osvald de Andrade.
Coordenadoras:
Profa Lucianna Schmitt (Nutrição)
Profa Clara Lia Costa Brandelli (Farmácia)
Profa Katia Oliveira (Arquitetura e Urbanismo).
Equipe: bolsistas e estagiários voluntários dos Cursos de Farmácia, Nutrição, Arquitetura
e Urbanismo, Engenharia Ambiental e Psicologia
Dentre as atividades realizadas pelo Metamorfose, podemos destacar:
A Praça Osvald Andrade localizada nas proximidades do campus zona sul do
UniRitter e ao lado da US Osmar Freitas foi o elo de ligação entre o projeto e a
comunidade. A ação contou com a equipe de saúde da US, EMATER, crianças
da Creche Boa Esperança e CENCOR. Nesta oportunidade foi construído um
Horto Medicinal no formato de Relógio do Corpo Humano (Figura 4-9),
idealizado pela médica da Unidade de Saúde.
68
Figura 4-7. Construção do relógio do Corpo Humano na Praça Oswald de Andrade
Mostra de talentos em panificação realizada semanalmente no UniRitter pelos
adolescentes do curso de padaria do CENCOR. A feira tem como objetivo
promover um espaço de troca entre os participantes do curso e os estudantes
do UniRitter. O projeto Metamorfose promove a integração entre a comunidade
Orfanotrófio e o centro universitário e tem como objetivo principal fomentar as
iniciativas de empreendedorismo social.
Figura 4-8 Adolescentes do curso de padaria do CENCOR na Mostra de
Talentos em Panificação no UniRitter
Dia de oficina sobre identidade de gênero e racial com as crianças do serviço
de convivência e fortalecimento de vínculos com faixa etária de 10 a 13 anos.
69
Figura 4-.9 Crianças da comunidade em dia de oficina de identidade de gênero e racial
O Curso de Arquitetura e Urbanismo realizou reuniões com Associação de
Moradores para definição das necessidades da comunidade e assim realizou
um levantamento planimétrico da área e demais aspectos relativos à entorno,
insolação, materialidade, vegetação, desníveis. Além disso, os extensionistas
do curso realizaram uma oficina de Paisagismo em Nova Petrópolis para
auxiliar no projeto de revitalização da Praça.
Oficina de confecção de pás e regadores com as crianças do CENCOR. O
objetivo da oficina foi incentivar e ensinar as crianças sobre o cuidado com as
plantas e promover a inclusão destes alunos nas atividades realizadas no Horto
da Praça. As professoras levam as crianças semanalmente para o horto para
irrigação e manejo.
Evento do Dia da Árvore. Na ocasião, contou-se com a presença da equipe de
saúde da US, EMATER, extensionistas do Metamorfose, crianças do CENCOR e
Creche. Conforme realizada na oficina, as crianças do CENCOR realizaram o
plantio das mudas, com auxílio dos extensionistas (Figura 4-12).
70
Figura 4-10. Dia da Árvore realizada na Praça Oswald de Andrade
Em julho de 2016, o grupo Metamorfose participou do evento “Encontros de
Extensão” organizado pela ProAcad para a apresentação das principais ações
realizadas até o momento.
Foram organizadas e realizadas atividades pelos alunos extensionistas do Curso
de Nutrição, na US Osmar Freitas com o grupo de Saúde Mental. Houve o
incentivo do preparo e uso de Sal Temperado, com ervas existentes na Praça,
para diminuição do consumo de sal na alimentação e assim prevenir casos de
hipertensão (Figura 4-13).
Figura 4-11. Alunos do Curso na US Osmar Freitas – Educação em Saúde -
Hipertensão
O Metamorfose participou da ação mundial da Rede Laureate, o Global Days of
Services, evento de grande visibilidade e repercussão social onde realizou a
71
pintura de uma sala da CENCOR com a participação de professores e alunos da
comunidade. A ação foi indicada como destaque da instituição no Global Days of
Service (Figura 4-14).
Figura 4-12. Ação do Projeto Metamorfose no CENCOR - Global Days.
Atividade com as crianças do CENCOR, de pintura e stencil, com auxílio de alunos
do Curso de Relações Públicas do UniRitter. Os trabalhos das crianças foram
expostos na instituição para a divulgação do projeto Metamorfose com a
comunidade.
Os extensionistas realizaram a inserção da comunidade nos laboratórios de
práticas do UniRitter. Foi organizado uma oficina com os adolescentes que fazem
panificação no CENCOR. Foi feita colheita de PANCs (Plantas Alimentícias Não
Convencionais) no Horto da Praça Oswald de Andrade e posteriormente foi
elaborado um biscoito no Laboratório de Tecnologia Análise e Preparo de
Alimentos da instituição.
Participação dos estagiários do Metamorfose (voluntários e bolsistas) na SEPesq
2016. No evento, um dos alunos foi destaque de sessão.
O Projeto Metamorfose realizou em 2016 diferentes intervenções que partiram de
demandas da comunidade e setores nela inseridos, como promoção à saúde e
assistência social. O campo de trabalho foi o CENCOR em parceria com a US Osmar
Freitas. O projeto tem perfil interdisciplinar construído com a comunidade para a
comunidade. O projeto registrou em 2016, 356 (trezentos e cinquenta e seis) intervenções
na comunidade. 70 (setenta) crianças que frequentam o CENCOR participaram de ações
de educação sobre: meio ambiente, alimentação saudável, saúde e criatividade.
A partir das ações realizadas e da capacidade de atuação do projeto com a
comunidade, constata-se que é necessário ampliar o funcionamento e dar seguimento as
ações realizadas anteriormente a fim de ter um impacto duradouro e mensurável da ação
do Metamorfose na Vila Orfanotrófio e Região Cruzeiro. O empoderamento acontece em
72
diferentes níveis, no empoderamento grupal que promove respeito mútuo e apoio
recíproco entre os membros de um grupo ou comunidade.
O Metamorfose tem duplo campo de impacto: o social e o acadêmico. Trata-se de um
projeto interdisciplinar que possibilita aos alunos de diferentes áreas a participação e a
construção dos conhecimentos para se desenvolver um bom trabalho. Todos os alunos
trabalham juntos e trocam informações na construção do planejamento e análise das
ações. A participação no projeto acrescenta na formação profissional o aprendizado do
compartilhamento do trabalho, a ampliação da visão e análise dos espaços de trabalho e
a possibilidade da construção de amplas redes de relacionamento profissional. Ocorre a
aproximação com a comunidade local, reduzindo as barreiras entre o Centro Universitário
e a Comunidade, ampliando o reconhecimento da importância da Instituição na
comunidade, proporcionando bem-estar social em consonância com o lema da Rede
Laureate “Here for Good”.
Integração Acadêmica Internacional
Tendo em vista a internacionalização do conhecimento, sem perder a visão local e a
compreensão de seu papel no contexto onde se insere, o Curso de Arquitetura e Urbanismo é
a favor da integração acadêmica, em nível docente e discente, no âmbito do Mercosul assim
como da América Latina e dos paises latinos europeus, como forma de estimular a troca e a
construção do conhecimento, a partir de realidades diversas.
São estimulados o conhecimento mútuo, a cooperação e os intercâmbios. A integração
com outros sistemas de ensino superior ao mesmo tempo em que explicita a inexistência de
uniformidades nesse nível de ensino, também expõe características comuns cujo estudo
comparado pode e deve subsidiar a evolução do aprendizado no âmbito acadêmico interno com
foco numa integração regional/internacional.
Com vistas à operacionalização desta política de integração acadêmica foi criado o
Projeto de Intercambio Acadêmico - Projeto Piá que tem por objetivo proporcionar a
mobilidade e a integração dos alunos e professores das instituições conveniadas para o
aprimoramento do ensino de arquitetura e urbanismo buscando a integração através da
diversidade.
O PIÁ tem também o objetivo indireto de estabelecer um diferencial competitivo com as
demais escolas de arquitetura da região, fortalecendo a Ritter como promotora da universalidade
do ensino superior.
Objetiva estabelecer uma sistemática de base para o programa específico de intercâmbio
institucional do Curso de Arquitetura e Urbanismo do UniRITTER com outras instituições ligadas
ao contexto da Arquitetura e Urbanismo, com âmbito regional e internacional. Tem como meta
73
estabelecer critérios e uma dinâmica adequada a nossa realidade e história institucional, que
permita uma efetiva ação continuada de relações de intercâmbio, onde as relações de
complementariedade ganham maior interesse. Para tais objetivos, a idéia proposta é um
conjunto de mecanismos que buscam com o máximo de simplicidade institucional e a maior
viabilidade econômica possível, garantir relações institucionais de caráter permanente ou
prolongado, além de eventos pontuais. Dessa forma, as relações de troca e a própria dinâmica
do conhecimento contemporâneo, dentro de um reconhecimento recíproco inter-institucional
mais prolongado e conseqüentemente mais aprofundado e duradouro, pode encontrar um
espaço comum fértil para as qualidades recíprocas e filtrado para as limitações de cada parte,
respeitando e valorizando as diferenças e particularidades.
Convênios
Os convênios firmados pelo Curso de Arquitetura e Urbanismo tem como objetivo o
intercâmbio cultural e intelectual em âmbito internacional, nacional e regional com vistas a
atividades docentes e discentes, para a produção e investigação do conhecimento das diferentes
vertentes que compõe o corpus disciplinar e interdisciplinar da Arquitetura e do Urbanismo.
Tendo como principais parceiros, entre outros:
FAUDi- Universidad Nacional de Córdoba, Córdoba/Argentina.
UNL - Universidad Nacional del Litoral, Santa Fé/Argentina.
Universidad de Palermo de Buenos Aires, Argentina.
ETSAB- Universitat Politècnica de Catalunya - Barcelona/Espanha.
FAU Mackenzie, São Paulo/Brasil
74
9. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO
As competências no aprender a conhecer, no ser, no fazer e no conviver, encontram na
Pós-Graduação do UniRitter um expressivo momento para o seu desenvolvimento. Nesse
enfoque, impõe-se uma dimensão crítico-reflexiva que ganha força nos Cursos de
Especialização e Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu em nível de Mestrado e
Doutorado, fugindo de uma ótica puramente tecnicista e mercadológica. Há um olhar
comprometido, ao mesmo tempo, com o pessoal e com o social, com o sujeito e com o cidadão.
Em uma sociedade contemporânea, formada por pessoas com demandas tão diferentes
entre si, a educação torna-se mais complexa e exige um redimensionamento constante de
estruturas. A Pós-Graduação no UniRitter presta-se a essa necessidade, ao mesmo tempo em
que atende à imperativa exigência de formação continuada e de especialização/qualificação não
só viabilizando a aquisição de conhecimentos de competências e habilidades, mas preocupando-
se, também, com a construção de novos conhecimentos.
Tendo em vista essa concepção de Pós-Graduação, destacam-se alguns de seus
princípios norteadores:
(1) ênfase na necessidade de formação continuada em função da importância de um
preparo profissional sólido, com uma constante qualificação, adequada às necessidades
contemporâneas;
(2) desenvolvimento de cursos e programas de Pós-Graduação, em sintonia com a
vocação dos cursos de Graduação e linhas de pesquisa e com as necessidades da comunidade;
(3) elaboração de um Projeto Pedagógico de Curso (PPC) para cada curso ou programa
de Pós-Graduação com estruturação curricular pedagógica clara; adoção de formas
interdisciplinares de organização curricular; adoção do princípio pedagógico da
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; valorização do enfoque teórico-prático, em
uma dimensão crítico-reflexiva e bibliografia atualizada;
(4) comprometimento com uma postura de estímulo à pesquisa, tendo em vista a
construção do conhecimento;
(5) adequação aos avanços da ciência e da tecnologia;
(6) designação de um corpo docente qualificado, com produção científica e com titulação
mínima de Mestre para atuar na Pós-Graduação;
(7) estabelecimento de uma adequada relação orientando/orientador para a orientação
de monografias na Pós-Graduação lato sensu e dissertações ou teses, na Pós-Graduação stricto
sensu, de forma a garantir o acompanhamento sistemático da elaboração dos trabalhos finais de
75
cursos e programas;
(8) integração permanente entre a Graduação e a Pós-Graduação;
(9) manutenção do sistema de acompanhamento e avaliação dos cursos e programas de
Pós-Graduação;
(10) consideração do desempenho acadêmico anterior do candidato e de sua produção
na área, nos processos seletivos para os cursos e programas;
(11) estabelecimento de convênios interinstitucionais, quando se fizerem oportunos, para
o desenvolvimento da Pós-Graduação;
(12) atendimento constante às exigências legais e políticas do MEC para esse nível de
ensino.
No que se refere especialmente à Pós-Graduação stricto sensu, no UniRitter tem-se a
compreensão de que ela tem por base a pesquisa (mesmo formando profissionais não-
acadêmicos), de que deve trabalhar com currículos flexíveis e de que precisa se expandir na
atualidade por meio das quatro vertentes acima citadas.
Entre os principais aspectos da política de ensino de Pós-Graduação stricto sensu , como
atividade acadêmica orgânica na Instituição, salienta-se:
(1) bases para o planejamento da Pós-Graduação stricto sensu em áreas do
conhecimento que se destaquem na atividade de pesquisa, por meio da articulação entre linhas
e grupos de pesquisa, bem como da necessária produção intelectual que lhe dá suporte;
(2) promoção à formação de cultura acadêmica institucional, compatível com o nível de
formação de stricto sensu;
(3) suporte para a implantação e à consolidação dos Programas de Pós-Graduação já
recomendados pela CAPES: Mestrados em Arquitetura e Urbanismo, Letras, Design e Direito e
Doutorado em Letras;
(4) estabelecimento de condições para a elaboração de novas propostas de programas
de Pós-Graduação stricto sensu.
A oferta de cursos de Pós-Graduação "lato sensu" é uma realidade de longa data no
UniRitter, os quais são dirigidos à formação continuada de profissionais do Direito. Tais cursos
obedecem a demandas identificadas na sociedade e permitem a participação dos professores
mestres e doutores em atuação na Graduação. O envolvimento de todo, ou grande parte, do
corpo docente em atividades de pós-graduação é considerado de grande valia para a constante
qualificação e atualização dos docentes.
O primeiro curso de especialização do UniRitter foi o Curso de Especialização lato
sensu: Ensino e Pesquisa na Arquitetura, realizado com 360 h, no período de abril a dezembro
76
de 1995, absorvendo, com bolsas, vários professores do próprio curso. Esse curso de
especialização foi repetido nos mesmos moldes, em 1996. Desde então, foram realizados novos
cursos de especialização lato sensu: Fundamentos do Projeto Arquitetônico: do Processo
ao Produto, com 1ª edição em 1997 (360 h) e 2ª edição em 1998 (400 h); Engenharia de
Segurança do Trabalho (630 h), em 1998/1999; Arquitetura de Interiores, com 1ª edição em
1999 (384 h) até a 15ª 2014-2 (360h), em curso; Urbanismo Contemporâneo, com edições em
2010 e 2011 (360h); Arquitetura e Cenografia, com a 1ª edição em 2013 até 3ª em 2014-2 (360
h) em curso.
Este histórico deixa visível uma sólida trajetória na área da Pós-Graduação Lato Sensu
e uma correção de rumo que houve, ao longo dos anos, na direção da montagem de um curso
mais voltado à carreira profissional do que a acadêmica. De fato, a maior integração entre a
Graduação e a Pós-Graduação Latu Sensu recai no foco dos cursos, ambos de caráter teórico-
prático; e centrados no projeto arquitetônico. As linhas temáticas seguem as necessidades do
mercado profissional local, complementando e contextualizando a formação da graduação.
Em 2009 entramos com um projeto de Pós-Graduação Stricto Sensu em associação
temporária com a FAU-Mackenzie ( São Paulo). A proposta foi Recomendada pela Capes em
abril de 2012, com início do curso previsto para março de 2013.
Este curso de mestrado em arquitetura e urbanismo tem como foco de investigação o
projeto. Sua área de concentração é o Projeto como Investigação: Arquitetura e Cidade.
Um projeto investigativo não se limita a utilizar o senso comum nem a reproduzir situações
paradigmáticas, é movido pela dúvida, pela incerteza, pela perplexidade; a teoria geral não é o
bastante, pois não informa sobre condições particulares. Na contemporaneidade, é necessária a
configuração de uma teoria local, particular, para enfrentar dificuldades projetuais específicas.
“Projeto como investigação da Arquitetura e da Cidade” propõe a Arquitetura e a Cidade como
espaços de produção do conhecimento.
77
10. INTERNACIONALIZAÇÃO
A internacionalização constitui um estimulante desafio que se impõe às IES atualmente.
Para o UniRitter – Rede Laureate Universities, a internacionalização é um indicador que vem ao
encontro de um dos pilares da instituição. O UniRitter tornou-se uma IES genuinamente
internacional ao tornar-se parte da maior rede de universidades de todo o mundo, a Laureate
International Universitites, que congrega mais de oitenta IES, em trinta países. Possibilitar aos
docentes e discentes a experiência da internacionalização constitui um dos objetivos principais
do UniRitter.
Em novembro de 2010, quando se consolidou a participação do UniRitter na Rede
Laureate Universities, o International Office (Gabinete/Escritório Internacional) foi um dos
primeiros órgãos estabelecidos no novo organograma institucional, com o objetivo de propiciar a
internacionalização. O International Office está vinculado diretamente à Reitoria, possui um local
próprio para trabalho e atendimento, um coordenador e funcionários capacitados para fomentar
a internacionalização do UniRitter.
Dentre as atividades desenvolvidas pelo International Office destacam-se:
a) possibilitar o intercâmbio de alunos e professores - em 2014, por exemplo, 71
alunos e 14 professores participaram de diversos programas de mobilidade acadêmica -;
b) desenvolver a cooperação com IES estrangeiras e buscar múltiplos programas de
internacionalização para alunos, professores e colaboradores.
c) participar de diversas competições internacionais nas diversas áreas do ensino e
da pesquisa;
d) estimular o acesso dos alunos e professores a importantes conferências
internacionais, promovendo-as e apoiando-as financeiramente.
e) Internacionalizar a educação oferecida no UniRitter, possibilitando o acesso
universal aos conteúdos e eventos realizados pela própria IES, por meio de transmissões ao vivo
ou streaming.
O UniRitter coopera, sobretudo, com as IES localizadas nos trinta países em que a Rede
Laureate atua. A internacionalização no UniRitter já ultrapassou em muito a noção do
intercâmbio, pois a internacionalização precisa compor, fazer parte, estar inserida no dia a dia
da IES. Para além do intercâmbio, é o sentimento e a experiência da pertença internacional, sem
fronteiras, que o UniRitter possibilita, por meio da cooperação com IES estrangeiras aos alunos,
professores e funcionários. Dentre as inúmeras iniciativas da cooperação que buscam, além do
intercâmbio, aportar a internacionalização para o contexto acadêmico diário do UniRitter,
destacam-se as seguintes:
- Laureate Live. O Laureate Live é um programa que divulga grandes nomes da academia,
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eventos e conteúdos, disponibilizados ao vivo e on line, para o corpo discente, docente e
colaboradores. Quando uma IES da Rede Laureate promove, em qualquer local do mundo, um
evento que o UniRitter considera importante transmitir e compartilhar com os nossos alunos,
possibilita-se o acesso a esse evento por uma plataforma própria da Rede – o Global Portal.
Muitas Faculdades do UniRitter já adeririam ao Laureate Live, como a Faculdade de Saúde, a
Faculdade de Engenharia e a Faculdade de Negócios. Desde 2013, além de receptor de
conteúdo e dos grandes eventos internacionais promovidos pelo Laureate Live, o UniRitter
capacitou-se também como transmissor de eventos para toda a Rede. Com o apoio da estrutura
de tecnologia da informação da Rede Laureate, cada Faculdade da UniRitter é estimulada a
promover pelo menos um evento internacional por ano, transmitindo para as IES estrangeiras.
Destaca-se, dentre os eventos promovidos e transmitidos internacionalmente pelo UniRitter, a
palestra proferida pelo Ex Primeiro-Ministro do Reino Unido, Tony Blair, em 2013, tendo sido a
primeira vez que o Ex Primeiro-Ministro esteve no estado do Rio Grande do Sul. Além disso, o
UniRitter promove um evento mensal, com no mínimo oito encontros anuais, em que dois
professores entrevistam um renomado professor visitante. Essas entrevistas são transmitidas ao
vivo e também ficam disponíveis no Global Portal para que os alunos e professores de outras
IES da Rede Laureate possam acessar seu conteúdo e fazer uso livremente da produção do
conhecimento do UniRitter.
- Dupla Titulação. Em 2013, o UniRitter firmou seu primeiro acordo de cooperação para
dupla titulação com uma IES estrangeira. A dupla titulação dá a oportunidade para o aluno, após
graduado pelo UniRitter, ter parte de seus créditos validados pela IES estrangeira e, cumprindo
os requisitos legais do outro país, receber um segundo diploma/título para trabalhar no exterior.
Esse primeiro acordo foi alcançado pela Faculdade de Tecnologia do UniRitter com a CIBERTEC
do Peru. Em 2014, o UniRitter, na busca da internacionalização constante e na defesa do acesso
de toda a academia à internacionalização, desenvolveu a primeira dupla titulação online, na
Faculdade de Negócios, possibilitando a todos os alunos que vivenciem a internacionalização
sem deslocar-se fisicamente do campus, com uma disciplina por semestre ministrada por
professores da Walden University. Ao término do curso de graduação do UniRitter, os créditos
são validados pela IES estrangeira, conforme as agências reguladoras locais, e os discentes
viajam para o Estados Unidos e conhecem os professores que ministraram as disciplinas online
durante os quatro anos da graduação na UniRitter.
- Concursos Internacionais. São inúmeros as concursos internacionais promovidas pela
Rede Laureate que os alunos e docentes do UniRitter participam. Anualmente, destacam-se os
seguintes: Photo Contest - concurso internacional de fotografia desenvolvido para as Faculdades
de Comunicação Social -, Robotic Awards - concurso que estimula a construção de um robô apto
a desempenhar diferentes desafios, em 2013 desenvolveu-se um robô apto a apresentar o
campus do UniRitter a um visitante portador de deficiência ou mobilidade reduzida, em 2014, o
79
desafio foi desenvolver um drone capaz de medir a qualidade do ar no UniRitter e agir para
melhorá-la em condições críticas -, Clinton Global Initiative - concurso que possibilita aos alunos
do UniRitter participar, em diferentes funções – organizador, repórter, fotógrafo – em um dos
maiores eventos do mundo, promovido pelo ex-Presidente dos Estados Unidos Bill Clinton -,
Willian Dennis Scholarship – concurso internacional da Rede Laureate que fornece três bolsas
de estudos integrais para qualquer IES, em qualquer país, que o aluno escolher. O UniRitter
destaca-se por ser uma das IES da Rede Laureate que possui um dos maiores índices de
participação, obtendo resultados altamente positivos nas competições, pelo estímulo à
internacionalização promovido pelo International Office local. Cabe destacar que o estímulo ao
contato internacional por meio das competições gera impactantes efeitos positivos na área da
pesquisa, ao propiciar o contato de alunos e docentes de áreas afins, com desafios comuns e
que se encontram para compartilhar o conhecimento.
A internacionalização do UniRitter constitui um dos principais objetivos colocados pela
Rede Laureate para a instituição. Com a finalidade de averiguar o incremento da
internacionalização, a Rede Laureate desenvolveu o Índice de Desenvolvimento Internacional
Laureate (LIDI). Pelo LIDI, o UniRitter submete à Rede Laureate, trimestralmente, todos dos
dados referentes aos números de alunos brasileiros enviados ao exterior e de alunos
estrangeiros recebidos pelo UniRitter, eventos internacionais promovidos e seu respectivo
impacto na comunidade acadêmica, disciplinas com compartilhamento de docentes nacionais e
estrangeiros, dentre outras dimensões que compõe o Índice de Internacionalidade. Nesse
sentido, a internacionalização é um indicador de qualidade inserido no contexto do UniRitter, cuja
evolução é acompanhada de forma criteriosa e submetida à avalição periódica. Por isso, a
inclusão desse indicador no novo instrumento de avaliação institucional do MEC possibilita ao
UniRitter demonstrar um de seus pilares fundamentais.
Pelo volume crescente dos alunos em intercâmbio, optou-se por redigir e validar com
todos os órgãos envolvidos nesse processo (International Office, Secretaria Acadêmica, Reitoria,
Pró-Reitoria de Graduação, Gestão Financeira e Mantenedora) uma Política de Intercâmbio,
finalizada em novembro de 2013. Nesse documento, tem-se acesso aos critérios gerais, os
procedimentos iniciais, concomitantes e finais do intercâmbio, os objetivos, o registro da
documentação e as diversas modalidades de intercâmbio ofertadas. Esse documento
institucional rege todos os procedimentos internos para organizar o processo de intercâmbio de
alunos e professores, torná-lo transparente e conhecido, com o objetivo de dar segurança e
estimular que mais alunos, professores e colaboradores se engajem na internacionalização.
As ações internacionais do UniRitter não se resumem à Rede Laureate. O UniRitter
participa dos programas do Ministério da Educação (MEC) e de outras instituições financiadoras
para promover a internacionalização. Nesse sentido, o UniRitter foi uma das IES pioneiras a
aderir ao Programa Ciências Sem Fronteiras (CsF), fomentado pelo CNPq e pelas CAPES,
80
participando desde os primeiros editais, abertos ainda em 2012. Participaram do CsF alunos
vinculados às Faculdades de Tecnologia, Engenharia, Design e Arquitetura. O incremento do
número de alunos participantes do CsF exigiu a Coordenação Institucional do Programa CsF se
vinculasse à Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (PROPEX), compartilhando,
com isso, as funções de internacionalização com o International Office.
Outro programa fomentado pelo MEC, ao qual o UniRitter aderiu já em seu primeiro edital,
sendo financiado pela Capes, é o Programa de Mobilidade Acadêmica Regional para Cursos
Acreditados do MERCOSUL (MARCA). Inicialmente, a Faculdade da Arquitetura do UniRitter foi
acreditada no MERCOSUL, sendo que o envio e recepção de alunos entre os países iniciou em
2013, com oito alunos. Essas ações demonstram os estreitos laços que o UniRitter busca
estabelecer com os programas do Governo Federal de fomento à internacionalização.
Destaca-se ainda a cooperação mantida pelo UniRitter com o programa Santander
Universidades. O UniRitter aderiu a três programas de internacionalização vinculados ao
Santander: o programa Top China, o programa Ibero-americano e o programa Fórmula
Santander. Em todos os programas a UniRitter possui alunos e/ou professores em intercâmbio
de forma intermitente. O programa Top China possibilita tanto a alunos e professores diversas
possibilidades de intercâmbio para a China. No programa Ibero-Americano, mais antigo, o
UniRitter vem aumentando sua participação consideravelmente, tendo em vista que o grande
número de alunos do UniRitter que se inscrevem nesse programa específico, e o concluem com
sucesso, implica positivamente que mais bolsas sejam concedidas a cada ano, ampliando os
intercâmbios e a internacionalização. O programa Fórmula, lançado em 2014, já teve a
participação do UniRitter, com um aluno estudando na Espanha.
Tendo em vista o número expressivo de oportunidades e programas de
internacionalização que o UniRitter oferece, sentiu-se a necessidade de criar um espaço e um
momento específico para apresenta-los a comunidade acadêmica. Desde 2011, o UniRitter
promove uma Feira Internacional (conhecido pela comunidade como International Fair), da qual
participam expositores de IES estrangeiras que, por meio de acordos de cooperação firmados
com o UniRitter, promovem seus programas. Atualmente, o UniRitter possui acordos de
cooperação firmados com mais de 20 IES estrangeiras. Durante a Feira, uma série de eventos
voltados à temática internacional ocorre paralelamente, visando atingir todas as Faculdades e
Cursos do UniRitter. O International Fair tornou-se um evento aguardado pelos docentes e
discentes do UniRitter, constituindo um forte estímulo à internacionalização da instituição.
81
Além disso, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Uniritter tem uma sólida política
de relações institucionais, desenvolvida ao longo das duas últimas décadas,
preponderantemente com a região do CONE SUL através de importantes convênios com
universidades de países como Argentina, Chile, e Uruguai. Mantém também convênios ativos
com universidades de outros estados brasileiros, como São Paulo, e de países europeus como
Espanha e França.
Outra ação que oportuniza relações internacionais com foco na problemática
arquitetônica e urbana latino americana, é o da participação acadêmica nos Workshops
Internacionais aos quais a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do UniRitter está ligada. Estes
Workshops são promovidos por Redes Acadêmicas às quais a FAU Uniritter está vinculada. O
Programa S.O.S. Cidades, cuja Coordenação é exercida pela Faculdade de Arquitetura da
Universidade de Palermo – Buenos Aires-Argentina, se operacionaliza através de oficinas anuais
internacionais com duração de sete dias, e através da elaboração de projetos urbanos-
arquitetônicos focam e discutem a problemática atual e vigente da cidade anfitriã. A rede é
constituída por estudantes e professores de distintas escolas além da nossa, como, a Escola da
Cidade – São Paulo/Brasil, a Universidad de La Republica Oriental Del Uruguay –
Montevideo/Uruguai, a Universudad del Desarrollo de Concepción de Chile – Santiago/Chile, a
Universidad Blas Pascal de Córdoba e Universidad de Palermo – Buenos Aires – Argentina, entre
outras.
Nos mesmos moldes acontece o Workshop REDSUR, coordenado pela Universidad
Nacional del Litoral de Santa-Fé, Argentina. A rede envolve escolas da América Latina e Europa,
e propõe também outras atividades anuais além do Workshop.
82
11. CONCEPÇÃO E COMPOSIÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR
11.1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO
No Curso de Arquitetura e Urbanismo o Estágio Supervisionado é oferecido como
atividade obrigatória dentro do currículo do Curso de acordo com o que estabelece a Resolução
CES/CNE nº 2/2010 em seu artigo 7º.
O Estágio Supervisionado, concebido como forma de articular a teoria e a prática, visa
dar ao aluno a oportunidade de perceber como o projeto arquitetônico e suas especificações são
materializados nos mais diversos tipos de edificações, com os mais variados materiais e valendo-
se de diferentes processos construtivos. Os alunos poderão visualizar e acompanhar as
diferentes etapas da obra até a obtenção do produto final projetado.
Esta atividade tem como meta fazer o aluno encontrar em obras a aplicação dos
conhecimentos recebidos nas diversas disciplinas pré-requisitos para estágio, cursadas em
semestres anteriores.
Aborda o acompanhamento da execução das edificações, desde o início até a cobertura,
analisando os materiais de construção, os sistemas estruturais, as tipologias construtivas, os
equipamentos, custos e mão-de-obra.
A organização desta atividade, está de acordo com o Regulamento Institucional de
Estágios Curriculares Supervisionados e também pelo regulamento específico do curso (em
anexo).
Procedimentos Didáticos
Aos alunos são indicados os tipos de obras que devem ser observadas para a elaboração
de relatórios que contenham o desenvolvimento da execução das obras. Serão realizadas aulas
expositivas sobre tópicos do programa, com recursos audiovisuais, para reativação de
conhecimentos e entrevistas sobre observações em obra, com participação de todos os alunos.
Os alunos escolhem as obras, de acordo com as indicações recebidas, observam os
procedimentos realizados, tiram fotografias, elaboram desenhos explicativos, entrevistam os
dirigentes das obras e entram em contato com os operários. O material colhido permite a
elaboração de relatórios, em número de três, ao longo do semestre.
Critérios de avaliação
A avaliação é feita de duas formas:
pela apreciação dos relatórios;
83
pelo desempenho na apresentação em sala de aula de painéis com imagens das
etapas das obras.
O aluno expõe os serviços executados na obra: materiais; mão-de-obra e equipamentos,
assim como uma avaliação de resultados de custo e de retorno do investimento. São realizados
em média seis visitas às obras em andamento, escolhidas pelos professores da disciplina. As
visitas têm caráter obrigatório e são agendadas com antecedência.
A avaliação da produção se dará de acordo com os seguintes critérios: Implantação do
Projeto de Arquitetura e Urbanismo; Solução Espacial; Funcionalidade; Proposta Plástico-
Formal; Soluções Técnicas; Estrutura; Instalações; Detalhes ; etc.
Os alunos serão avaliados pelo seu desempenho nas atividades em grupo e
individualmente, de forma contínua, gradativa e cumulativa. A avaliação da produção durante o
processo de ensino – etapas intermediárias – será graduada por conceitos alfabéticos, no mínimo
quatro procedimentos como forma de sinalização do aprendizado do aluno. O grau “B”
corresponderá a avaliação final do trabalho prático, síntese do desempenho do aluno na
disciplina.
A indicação do desempenho do aluno durante o processo do aprendizado será através
de conceitos expressando o seguinte:
A – ÓTIMO DESEMPENHO – O aluno deve prosseguir na sua linha de atuação;
B – BOM DESEMPENHO – O aluno deve prosseguir na mesma linha de atuação
aperfeiçoando seus procedimentos / resultados;
C – DESEMPENHO REGULAR – O aluno deve reavaliar atentamente o seu trabalho
antes de prosseguir;
D – DESEMPENHO INSUFICIENTE – O aluno não atingiu os objetivos mínimos definidos
para a etapa;
E – DESEMPENHO INEXISTENTE – O aluno não cumpriu a etapa.
Avaliação Global
No final do semestre, através da análise da produção do aluno e do seu processo de
aprendizagem, o professor atribuirá ao aluno o grau, em forma de nota (de 0 a 10) que
corresponde ao seu desempenho no semestre. Será considerado aprovado o aluno que obtiver
grau igual superior a 6 (seis).
O aluno que não tiver participado de 50% das avalições durante o desenvolvimento do
trabalho prático a ser entregue no final do semestre não será considerado apto a fazê-lo por falta
de acompanhamento do processo.
84
11.2 ESTÁGIO SUPERVISIONADO NÃO OBRIGATÓRIO
Além do estágio obrigatório, desenvolvido de acordo com a estrutura curricular do Curso,
incentiva-se os alunos a engajarem-se em estágios não obrigatórios, estes também
compreendidos como ato educativo e, portanto, devidamente supervisionados por esta
Instituição.
A Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008, que trata dos estágios no território brasileiro,
trouxe novos contornos sobre as questões referentes aos estágios obrigatórios e os não
obrigatórios. A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Ritter dos Reis –
UniRitter, vem atendendo aos dispositivos legais, da seguinte forma:
a) A indicação de professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como
responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário se
dá através da Coordenação do Curso;
b) O Relatório de atividades previsto no dispositivo legal é realizado através do de
documento próprio onde são verificadas as atividades desenvolvidas no estágio
e, se estas, estão em sintonia com a estrutura curricular do Curso.
85
12. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Componente curricular obrigatório que integraliza o currículo do Curso de Arquitetura e
Urbanismo do UniRitter, as atividades complementares oferecem uma possibilidade ímpar de
flexibilização curricular e de articulação do Ensino do curso com a Pesquisa e a Extensão. As
atividades complementares são uma área de intersecção nessa tríade universitária, pela maneira
como foram regulamentadas na Instituição e pelas modalidades com que podem ser
desenvolvidas. O documento fundamental que regula no UniRitter a proposição desse
componente curricular do PPC é o Regulamento Institucional para as Atividades
Complementares de Integralização Curricular nos Cursos de Graduação elaborado pelas
Câmaras de Ensino e de Extensão, em conjunto. Destaca-se que esse regulamento está em
sintonia com a Resolução CES/CNE nº 2/2010, no seu artigo 8º, que conceitua e caracteriza
atividades complementares nas DCN do Curso de Arquitetura e Urbanismo.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) estabelece diretrizes
gerais para elaboração de currículos, das quais se destacam (1) estimular o desenvolvimento do
espírito científico, (2) o pensamento reflexivo e (3) o conhecimento dos problemas, em particular
dos nacionais e regionais, prestando serviços especializados à comunidade e estabelecendo
com esta uma relação de reciprocidade.
Levando-se em consideração o disposto pela própria LDB em seu artigo 43, destaca-se
a importância de se ir além dos “currículos mínimos”, tornando imperativo oferecer elementos
que desenvolvam a busca autônoma do conhecimento, a autonomia intelectual para que, ao final
do curso, o egresso seja o autor da sua educação continuada. A flexibilização curricular, que
viabiliza a absorção das transformações nas fronteiras das ciências, constitui-se numa exigência
neste Projeto Pedagógico de Curso. Também o referencial geral para as Diretrizes Curriculares
Nacionais dos cursos de Graduação.
O Curso de Arquitetura e Urbanismo desenvolve as atividades complementares de
integralização curricular em consonância com as características acima mencionadas. Desta
forma, contempla uma série de atividades que, antes de se constituírem em complementação
curricular, favorecem um patamar superior de performance.
As atividades complementares são ofertadas aos interessados por iniciativa da
Instituição, de livre escolha dos alunos, caracterizando-se por possibilitar a estes vivências e
experimentos acadêmicos, internos ou externos ao Curso. Além disso, buscam estimular a
prática de estudos independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, de
permanente e contextualizada atualização profissional específica, sobretudo nas relações com o
mundo do trabalho, integrando-se às diversas peculiaridades regionais e culturais. Também
permitem a introdução, durante o desenvolvimento do currículo, de novos conteúdos gerados
86
por avanços nas diferentes áreas de conhecimento, possibilitando, com isso, sua atualização
permanente. As atividades complementares oferecem, assim, espaço na dinâmica curricular, a
conteúdos e temas emergentes do cotidiano sócio-cultural, ligados à atualidade renovada e não
contemplados previamente na estrutura curricular do curso.
Todas as atividades implicam participação ativa do aluno, medida através da frequência
e da comprovação da aprendizagem de conhecimentos, de forma a desenvolver a desejada
autonomia intelectual e profissional.
As Atividades Complementares No Curso De Arquitetura E Urbanismo
Modalidades consideradas como atividades complementares. Poderão ser oferecidas
pelo curso, pela IES ou propostas pelos alunos, desenvolvidas fora do ambiente acadêmico:
Eventos Acadêmicos, Culturais e Técnico-científicos;
Cursos de Extensão Universitária, Cursos Complementares e Oficinas;
Disciplinas regulares da Instituição e de outras IES (Instituições de Ensino
Superior);
Visitas Culturais;
Visitas Técnicas;
Iniciação Científica (pesquisa, extensão ou monitoria);
Intercâmbio Educacional;
Seminários Bibliográficos;
Publicação de Trabalhos e Participação em Exposições;
Participação em Concursos;
Viagem Orientada de Estudos;
Participação em órgãos colegiados;
Participação em apresentações e defesas em cursos de pós-graduação.
Atendem ao princípio da FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR. Quando externas à
instituição, deverão ser consultadas previamente para sua validação que será homologada
segundo os critérios contidos no regulamento específico do curso (em anexo).
Características das atividades complementares:
Quanto à interação: interdisciplinar.
Quanto ao gênero: cursos, viagens, visitas, palestras, seminários, congressos,
encontros, oficinas, iniciação científica, estágios supervisionados, monitorias
(atividades internas e externas ao Centro Universitário).
Quanto ao tempo e sua localização no período de duração do curso: estas
atividades serão distribuídas ao longo de todo o curso e deverão ter formato e
dimensionamento diferenciado em relação às disciplinas obrigatórias.
87
Quanto à obrigatoriedade: os alunos terão a obrigatoriedade de cursar carga
horária mínima estabelecida pela Instituição
Quanto à organização e controle: Coordenação Setorial de Extensão do Curso
de Arquitetura e Urbanismo
Quanto à carga horária: total de 190 horas/aula (10 créditos)
GERENCIAMENTO / ORGANIZAÇÃO
Sensibilização para a questão das Atividades Complementares
Contato constante Extensão / Alunos
Divulgação de eventos em sala de aula / cartazes / e-mail
Proposta: atualização PERMANENTE via SITE institucional
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13. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TFG)
O trabalho de conclusão de curso existe, na FAU UniRitter, desde 1996. Tendo sua
estrutura e funcionamento constantemente aprimorada e atualizada para adaptar-se a eventuais
mudanças de legislação e regulamentação interna da IES manteve, no entanto, sua
denominação original de TFG – Trabalho Final de Graduação (ver regulamento geral institucional
e regulamento específico do curso em anexo).
Por TFG entende-se, portanto o trabalho de curso (tal como denominado na Resolução
CES/CNE nº 2/2010, artigo 9º), que objetiva avaliar as condições do formando para o acesso ao
exercício profissional. É o momento de síntese do Curso e de transição à próxima fase da vida
do aluno: a profissão.
Só poderão matricular-se na atividade os alunos que tiverem sido aprovados nas matérias
do Currículo e atendido a todos os pré-requisitos.
O TFG constitui-se em trabalho individual de livre escolha do aluno, dentre as áreas de
atuação profissional, os conhecimentos e informações obtidas ao longo do Curso, deverão
passar por um processo de integração verificáveis neste trabalho, que deverá revelar se o aluno
possui as condições necessárias ao competente exercício das atribuições profissionais do
arquiteto.
Os professores e convidados se organizam da seguinte forma:
1. Comissão permanente: constituída pelos professores responsáveis pela organização
e funcionamento do TFG. Esses professores elaboram o plano de trabalho e suas
normas de funcionamento, aprovam os temas propostos, organizam a participação
dos orientadores e convidados e participam das avaliações parciais e finais.
2. Professores orientadores: os alunos, além da orientação oferecida pela Comissão do
TFG, deverão escolher o seu orientador dentre os professores arquitetos do Curso de
Arquitetura e Urbanismo. Os orientadores participam das avaliações parciais, de
acordo com as datas previstas em cronograma, mas não participam da avaliação final.
3. Convidados: a Comissão Permanente define a participação dos arquitetos convidados
para a avaliação final do TFG, conjuntamente com a coordenação do curso e
eventuais convidados para as atividades intermediárias.
Todos deverão zelar pelo bom andamento do TFG e pela autoria dos trabalhos em
desenvolvimento de acordo com o Regulamento Geral do TFG (anexo XXX).
89
14. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS
14.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS
O Projeto Pedagógico de Curso (PPC) da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do
UniRitter, é resultado do longo processo histórico do curso, da experiência e da aprendizagem
crítica de seu corpo docente sobre o ensino de arquitetura. Buscamos a constante evolução de
nossas práticas, seja pela dinâmica interna do corpo docente; seja pelas demandas da IES ou
da legislação vigente.
O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) está atualizado a partir das disposições do Projeto
Pedagógico Institucional (PPI), parte integrante do Plano de Desenvolvimento Institucional
2012/2016. O PPC atende, também, às Diretrizes Curriculares Nacionais / DCN para o Curso de
graduação em Arquitetura e Urbanismo, por meio da Resolução nº 2, de 17 de Junho de 2010.
A DCN, em seu artigo 4º, destaca o caráter generalista da formação em arquitetura e o
amplo campo de assuntos que o currículo do curso deve cobrir; enquanto em seu artigo 3º
estabelece a necessidade de que os conteúdos sejam trabalhados interdisciplinarmente e de que
haja integração entre teoria e prática, entre outros aspectos.
O PPC do curso de Arquitetura e Urbanismo UniRitter, já vinha sendo moldado segundo
estas mesmas preocupações, em especial, a partir da versão de 2007.
Naquele ano, foram extintos os departamentos que estruturavam anteriormente os
conteúdos curriculares (Projetos, Tecnologia e História e Teoria) que foram substituídos pelos
Ciclos de Aprendizagem. O objetivo era enfraquecer (ou mesmo abolir) o conceito de sequencias
disciplinares que se desenvolviam progressiva e paralelemente ao longo do tempo do curso;
sobrepondo à verticalidade das sequencias uma estrutura horizontal determinada a partir da
temática dos ateliês e suas demandas que passavam a seguir a caracterização de ciclo
correspondente ao desenvolvimento do aluno no universo do aprendizado arquitetônico.
O modelo proposto entrou em vigor em 2008, completando seu primeiro curso completo
em 2012/2 para o turno da manhã e 2013/2 para o turno vespertino.
O item IV do artigo 3º das DCN refere-se à necessidade da integração entre teoria e
prática e, no curso de Arquitetura e Urbanismo, esta determinação se manifesta de várias formas
(estágios, laboratórios, etc). No entanto, a especificidade do ensino de arquitetura, na concepção
deste PPC, encontra-se no espaço pedagógico do Ateliê de Projetos que catalisa e ordena, na
progressão dos ciclos a dinâmica do aprendizado através da progressão pelos ciclos.
1º Ciclo
A apreensão do objeto: os artefatos arquitetônicos como paradigmas das noções de
edifício e cidade, tomadas como fundamento histórico-crítico, técnico e artístico da
repertorização;
90
2º Ciclo
A apreensão da obra: a construção do repertório de soluções exemplares como
construção coletiva de categorias documentais e materiais, inter-relacionadas nas escalas do
edifício e da cidade.
3º Ciclo
A apreensão do tipo: o repertório como coordenação de sistemas de referências
arquitetônicas e urbanísticas, em suas múltiplas relações espaciais, programáticas, compositivas
e tecnológicas.
Assim, em torno do caráter definido para cada etapa da progressão do aluno pelo curso,
estruturam-se os conteúdos adequados, os campos disciplinares não são abolidos, mas perdem
seus limites sempre que buscam a convergencia no ateliê de projetos.
O artigo 6º da Resolução nº 2, de 17 de Junho de 2010, define que os conteúdos
curriculares do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo deverão estar disitrbuidos em
dois núcleos e um Trabalho de Curso.
Os conteúdos do Núcleo de Conhecimentos de Fundamentação, tal como listados no
§ 1º, ficam contemplados nas seguintes disciplinas:
Conteúdo Disciplina(s) que contemplam o conteúdo
Estética e História das Artes História e Teoria da Arquitetura III
Estudos Sociais e Econômicos Antropologia e Cultura Brasileira; Desenvolvimento Humano e Social; Legislação Profissional e Gestão; Desafios Contemporâneos
Estudos Ambientais Desafios Contemporâneos; Conforto Ambiental I e II; Arquitetura da Paisagem; Infraestrutura Urbana
Desenho e Meios de Representação e Expressão
Representação Gráfica I, II e III; Fundamentos de Geometria Descritiva; Geometria de Volumes; Introdução à Arquitetura I, II e III
Os conteúdos do Núcleo de Conhecimentos Profissionais, listados no § 2º, ficam
contemplados nas seguintes disciplinas:
Conteúdo Disciplina(s) que contemplam o conteúdo
Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e do Paisagismo
História e Teoria da Arquitetura I, II, III; Arquitetura Brasileira; Arquitetura no Rio Grande do Sul; História e Teoria do Urbanismo
Projeto de Arquitetura, de Urbanismo e de Paisagismo
Introdução à Arquitetura I, II e III; Projeto de Edificação I, II, III, IV, V e VI; Urbanismo I, II, III e IV; Arquitetura da Paisagem
Planejamento Urbano e Regional Urbanismo I, II, III e IV
Tecnologia da Construção Instalações Prediais I e II; Infra-Estrutura Urbana; Materiais e Técnicas da Construção I e II
Sistemas Estruturais Introdução às Estruturas; Estruturas; Estruturas de Aço e Madeira; Estruturas de Concreto Armado
Conforto Ambiental Conforto Ambiental I e II
Técnicas Retrospectivas Técnicas Retrospectivas
91
Informática Aplicada à Arquitetura e Urbanismo
Computação Gráfica Aplicada à Arquitetura I e II; Representação Gráfica III; Geoprocessamento
Topografia Topografia
O trabalho de curso está previsto na distribuição de conteúdos curriculares estabelecida
pelo artigo 6º das DCN. No curso de Arquitetura e Urbanismo UniRitter a prática do Trabalho
Final de Graduação está implantada desde 1998 e sua condução acontece através do Núcleo
de Projetos (laboratório acadêmico). Através dos anos vem sofrendo as atualizações
necessárias, mas mantém sua denomiação: TFG.
Também fazem parte da concepção do curso as conexões com o mundo do trabalho e
com os interesses individuais dos alunos materializados no estágio curricular supervisionado e
nas atividades complementares previstos nos artigos 7º e 8º das DNC, respectivamente;
respeitado o limite de 20% da carga horária total do curso estabelecido no Parecer CNE/CES nº
8/2007.
14.2 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICORRACIAIS, ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA
O presente PPC do Curso de Arquitetura e Urbanismo observa o disposto nas Diretrizes
Curriculares Nacionais para Educação das Relações Etnicorraciais e para o Ensino de História
e Cultura Afro-brasileira e Indígena, previstas pela Lei nº 11.645 de 10/03/2008 e pela Resolução
CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004, que trata da Educação das Relações Étnico-raciais, bem
como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes. Estas
ações estão previstas nas disciplinas e atividades curriculares do curso.
Vale destacar, em primeiro lugar, que, conforme Resolução Nº 35-2012, aprovada na
Sessão 142º do CONSUPE, realizada em 23 de maio de 2012, iniciou-se a oferta da disciplina
de Identidades e Diversidade Étnico-raciais (PED0486) na estrutura curricular como disciplina
eletiva, que pode ser cursada no quinto ou no décimo semestre do Curso de Arquitetura e
Urbanismo. Essa disciplina propõe o estudo das questões de identidades e diversidade
etnicorraciais, a partir das etnias afro e indígena, caracterizando-se pela leitura e pelo debate.
Estuda a história e os movimentos sociais e culturais relacionados com as questões etnicorraciais
no contexto brasileiro. Seu plano de ensino está disponível em anexo.
Boa parte das disciplinas de Projeto Urbano e Arquitetônico, que constituem a espinha
dorsal do curso, tratam de realidades existentes, o que leva os alunos a analisarem in loco e
conviverem com sua comunidade, praticando uma inserção regional importante em termos de
desenvolvimento urbano. Assim, pode-se dizer que a questão das Identidades e Diversidade
Étnico-raciais perpassa as temáticas dos Ateliês de Projetos de Arquitetura e Urbanismo, das
disciplinas de História e Teoria, em especial, das que tratam de assuntos Latino-Americanos,
brasileiros e gaúchos.
Esta temática também domina as discussões em Workshops internacionais dos quais a
92
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo regularmente participa, tais como o SOS Ciudades que
já ocorreu na Argentina, Uruguai, Paraguai, Perú, Cuba e Brasil (Porto Alegre, São Paulo,
Manaus).
A participação da Arquitetura e Urbanismo em atividades de extensão comunitária
promovidas pela IES tem sido bastante efetiva, mas cumpre destacar o projeto extensionista
In Loco, de iniciativa dos alunos do curso, que atua em comunidades carentes da microrregião
do Campus Orfanotrófio. O grupo, surgido originalmente em 2002, tem mantido atividade
intermitente desde 2006. A partir de 2014 está se reorganizando para atuar de fato como
escritório modelo, além de participar de outras iniciativas da IES. Parte do grupo já participa
do projeto vinculado à Fundação Gaúcha de Bancos Socias.
14.3 LIBRAS
A estrutura curricular contempla a disciplina de “LIBRAS” – Língua Brasileira de Sinais
como componente curricular eletivo, para o aluno com dois (2) créditos, o equivalente a trinta e
oito (38) horas-aulas. Desta forma, o Curso atende ao disposto no Decreto nº 5.626/2005.
Essa disciplina está registrada sob o código LET0540 e pode ser cursada pelo aluno,
preferencialmente, no quinto ou no décimo semestre, em que se disponibiliza, na estrutura
curricular, dois créditos para as Disciplinas Eletivas de segundo e terceiro Ciclos.
14.4 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O Curso de Arquitetura e Urbanismo trabalha as questões relacionadas às Políticas de
Educação Ambiental de que trata a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de
25 de junho de 2002, onde atenta para o tratamento da integração da educação ambiental às
disciplinas do curso de modo transversal de modo contínuo e/ou permanente.
No primeiro ciclo há uma disciplina específica de Estudos Sociais e Ambientais que
permite que o aluno se situe na realidade social e espacial contemporânea desenvolvendo o
senso crítico sobre as estruturas que regem as relações sociais, econômicas, culturais e
ambientais e possibilitando a tomada de posição com respeito ao tipo de desenvolvimento
necessário à continuidade da vida sobre o planeta e sua qualificação.
A disciplina oferece ao aluno uma nova visão prospectiva sobre a sociedade e o meio
ambiente, focalizada na relação topológica entre a geografia (natural e construída) e o homem,
como determinantes da necessária organização social e ambiental sustentável do século XXI.
A partir de então o desenvolvimento sustentável passa a ser entendido como um amplo
conjunto de medidas que visam assegurar a continuidade da vida no planeta, atingindo as mais
variadas dimensões das manifestações humanas numa multiplicidade de aspectos.
Entendimento que passa a pautar a visão fundamental da arquitetura contemporânea professada
pelo curso.
93
No âmbito urbano, a sustentabilidade passa pela compreensão das relações sociais,
econômicas, ambientais, tecnológicas e urbanísticas existentes em cada cidade, bem como as
suas relações dentro do contexto regional e mundial, a fim de conhecer os impactos passados,
presentes e futuros das atividades humanas sobre a natureza e a sociedade.
No âmbito do projeto da edificação, passa pelo conhecimento, domínio e racionalidade
no uso dos materiais de construção e no projeto de arquitetura voltado para o menor consumo
energético possível. Essa visão é suportada pelos ateliês e pelas disciplinas de Conforto
Ambiental (Térmico, Iluminação e Acústico): Sistemas Elétricos I e II (formas alternativas de
geração de energia e redução de consumo): Sistemas Hidrossanitários I e II (captação das águas
pluviais, tratamento de esgotos, etc); Infraestruturas Urbanas; Materiais e Técnicas da
Construção I, II, III e IV.
Dessa forma, o Curso de Arquitetura e Urbanismo procura enfocar temas importantes e
necessários para o século XXI, além de visar o atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais
– DCN’s.
94
15. CORPO DOCENTE
15.1 PERFIL DO CORPO DOCENTE DO CURSO
O corpo docente do Curso é formado por professores com sólida formação acadêmica e
experiência profissional. A consistência do Curso é garantida pela participação significativa dos
referidos docentes nas diferentes instãncias decisórias: Ciclos, Fórum Temático, Congregação,
Conselho de Unidade / CONSUN e Conselho Superior / CONSUPE8.
Considerando o caráter multidisciplinar da formação do Arquiteto e Urbanista, o corpo
docente inclui profissionais de outras áreas do conhecimento, ou, mais especificamente, das
diversas áreas técnicas da Engenharia Civil e da Agronomia. Estes docentes participam de forma
plena de todas as instâncias decisórias, participam dos Ciclos de Formação abordando os
Conteúdos Fundantes comuns e participam do Trabalho Final de Graduação, através de seus
representantes junto ao Núcleo de Projetos.
Cabe apontar que a PROEn desenvolve um Programa de Apoio à Formação e
Qualificação Pedagógica Docente que além de apoiar a formação em programas de stricto sensu
e auxiliar os professores na participação em evantos da área, desenvolve atividades gerais e
específicas de qualificação pedagógica. Essas atividades são de cunho intensivo no recesso
escolar, e extensivo, ao longo dos semestres letivos. A essas atividades de caráter geral, o Curso
agrega as suas próprias atividades de qualificação, direcionadas ao contexto específico da
docência em Arquitetura e Urbanismo.
15.2 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE
Em termos de titulação e quantidade total de docentes, o curso possui em 2018/1 um total
de 39 (vinte e um) professores. O corpo docente do curso de Arquitetura e Urbanismo do
UniRitter tem a seguinte composição:
34 (dez) são Arquitetos e Urbanistas;
5 são Engenheiros Civis;
1 (um) é Especialista – percentual 2,5%;
30 (dez) são Mestres – percentual de mestres 77%;
8 (onze) são Doutores – percentual de doutores de 20, 5%
06 (cinco) docentes com Doutorado em andamento.
8 A participação dos docentes no CONSUN e no CONSUPE ocorre mediante representação e a
participação nas Sessões de Congregação é integral.
95
15.3 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE
Segue abaixo a previsão de professores, titulação, regime de trabalho e unidade
curricular para 2018 (Tabela 26-1).
Docente Titulação Regime de
Trabalho
Alessandra Brito Mestre Horista
Ana Lilian Brock Mestre Horista
Anna Paula Canez Doutora Tempo Integral
Betina Cornetet Mestre Tempo Parcial
Candido Fonseca Especialista Horista
Cibeli Leão Mestre Horista
Débora Avila Mestre Horista
Eduardo Pizzato Mestre Tempo Integral
Elizabeth Kampf Mestre Horista
Erica Dall’Asta Mestre Horista
Fabio Bortoli Doutor Tempo Integral
Geisa Bugs Doutora 20 horas
Genoveva Nehme Mestre Horista
Gladimir Grigoletti Doutor Tempo Parcial
Graziela Becker Mestre Horista
Hilton Fagundes Doutor Tempo Parcial
Janerson Coelho Mestre Horista
Juliano Vasconcelos Mestre Horista
Katia Oliveira Mestre Tempo Parcial
Laline Cenci Doutora Tempo Integral
Liege Puhl Mestre Horista
Lisiane Amon Mestre Horista
Lucas Volpato Mestre Horista
Luiz Antonio Custódio Doutor Tempo Integral
Manuela Catafesta Mestre Horista
Marcelo Gedoz Mestre Horista
Marcos Almeida Mestre Horista
Maria Ana Ferre Mestre Horista
Mariana de Moura Bagnati Mestre Horista
Mariana Pavlick Pereira Mestre Horista
Mauren Aurich Mestre Horista
Miguel Farina Mestre Tempo Integral
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Natália Petry Mestre Horista
Patricia Neuhaus Mestre Horista
Renata Ramos Mestre Horista
Rinaldo Barbosa Mestre Horista
Roberta Edelweiss Doutora Tempo Integral
Rodrigo Poltosi Mestre Horista
Rodrigo Troyano Mestre Horista
15.4 COORDENAÇÃO DO CURSO
As coordenações de curso têm suas funções, na IES, muito bem definidas e
regulamentadas. Responsáveis pelas funções de planejamento, organização, coordenação,
controle e avaliação em relação ao Curso em questão, onde, a sua atuação é regulamentada
pelos artigos 29 e 30 do Regimento Geral vigente. A atualização desses dois documentos –
Estatuto e Regimento Geral – proposta como parte do processo de recredenciamento do Centro
Universitário, renovam as atribuições das coordenações de curso, trazendo-as para o novo
momento vivido pela educação superior, após aprovação da Lei 10.861/2004 (SINAES) e do
Decreto 5.733/2006 (para os Cursos de Graduação - Educação Superior).
A coordenação de curso tem mandato de um (1) ano, sendo a recondução permitida. Dela
é esperado o desenvolvimento das atribuições definidas no Regimento Geral vigente e no
proposto, entre outras, a responsabilidade de coordenar a elaboração do Projeto Pedagógico do
Curso, viabilizar a avaliação institucional, supervisionar o cumprimento do regime didático para
ele previsto e a ação docente, discente e técnico-administrativa desenvolvidas, fazendo isso num
clima de trabalho alimentado por excelentes relações interpessoais. A atenção aos discentes
recebe um olhar especial, advindo do Programa Institucional de Apoio aos Discentes, e a atenção
aos docentes recebe o apoio do Programa Institucional de Apoio à Formação e Qualificação
Pedagógica Docente. Ambos os programas são vinculados à Política Institucional de Ensino..
A Coordenadora do Curso, além de sua atuação nos colegiados do curso, tem sua
participação efetiva nos órgãos superiores da Instituição que tratam de assuntos relacionados
aos Cursos, como é o caso do colegiado institucional, Conselhos Superiores – CONSEPE e
CONSUPE.
Todas as decisões são discutidas em suas instâncias, de forma que emergem sempre do
coletivo. Dessa forma, o coletivo está sempre representado pelos integrantes que escolhe para
representá-lo atuando nas diversas subcomissões de cada curso (de pesquisa, de pós-
graduação, de ensino, de extensão e de avaliação institucional).
O Foro de Representação Estudantil (FORES) que congrega os alunos do DCE, DA e
representantes de turma do Curso de Arquitetura e Urbanismo, assim como a Coordenação de
Curso, é um espaço de democratização da gestão do curso. Por outro lado, a Coordenação do
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Curso é um espaço sempre aberto aos docentes, bem como aos discentes.
98
16. COLEGIADO DO CURSO
No UniRitter, as Faculdades envolvem os seguintes colegiados:
(a) Colegiado de Curso: é um órgão consultivo e deliberativo em matéria didático-
pedagógica, disciplinar e administrativa. O Colegiado de Curso é constituído,
de acordo com o artigo 33 do Estatuto pelos seguintes membros: o Reitor;
Coordenador de Curso, Coordenadores Setoriais, Coordenadores de Eixos
Temáticos/Áreas de Estudos ou Ciclos e por outros três professores indicados
pelo CONSUPE quando a Coordenação do Curso não estiver estruturada na
forma descrita no inciso III, do referido artigo da normativa institucional.
(b) Congregação: conforme artigo 37 do Estatuto é o órgão colegiado da
Instituição de caráter deliberativo e consultivo sobre assuntos referentes ao
Curso e é composta pelo Reitor, que a preside, pelo Vice-Reitor, pelo Pró–
Reitor de Graduação, Pró-Reitor de Pesquisa e Extensão, pelo
Coordenador(es) de Curso, pelo corpo docente, por um representante dos
alunos, indicado pelo Diretório Acadêmico e pelo representante da
Mantenedora.
A gestão acadêmica do Curso de Arquitetura e Urbanismo, seguindo os princípios que
norteiam a Instituição, seu Estatuto e Regimento Interno, é exercida de forma democrática e
participativa, através da Congregação e do Consun. Assim, os processos de gestão envolvem
não só a Coordenação do Curso (Coordenador de Curso e Coordenador Adjunto de Curso), mas
adota a noção de coordenação ampliada, incluindo os Coordenadores Setoriais de Pesquisa e
Iniciação Científica, de Extensão e Atividades Complementares, de Pós-Graduação, de Ensino
e de Avaliação; Coordenador de Trabalho Final de Graduação, Coordenadores dos Laboratórios
do Curso, Coordenadores de Ciclos e Fórum Consultivo dos ex-Coordenadores.
E cujo papeis estão assim estabelecidos:
Congregação:
CONSUN:
Coordenação:
Coordenações setoriais:
Coordenadores de Laboratórios e Núcleos:
Núcleo Docente Estruturante
FORES Fórum representação estudantil.
A Coordenação ampliada reúne-se periodicamente para articular os assuntos relativos à
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gestão do Curso.
São colegiados institucionais que contam com a participação de docentes do Curso de
Arquitetura e Urbanismo:
Câmara de Ensino (CamEn): vinculada à ProGrad, tem a seu encargo a definição e
operacionalização da Política Institucional de ensino de Graduação e Pós Graduação lato sensu,
através dos programas institucionais de Apoio à Formação E Qualificação Pedagógica Docente,
de Apoio a Discentes e de Educação à Distância (EaD). A CamEn é coordenada pela Pró-Reitoria
de Graduação e integrada pelos coordenadores setoriais de ensino de graduação e de ensino
de pós-graudação lato sensu de cada curso do UniRitter, pela coordenadora da Comissão
Própria de Avaliação (CPA) e pelos coordenadores dos programas institucionais a ela afetos.
Todos os coordenadores de curso de graduação do UniRitter são convidados a participar de suas
sessões e, na sua maioria, acedem ao convite, tornando este colegiado um local extremamente
importante para a integração e qualificação da ação educativa desenvolvida.
Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação (CamPesP): vinculada à ProPex, a CamPesP tem
a seu encargo a definição e operacionalização das Políticas Institucionais de Pesquisa, de
Iniciação Científica e Pós-Graduação stricto sensu. Os Programas Institucionais de Pesquisa
Docente e de Iniciação Científica. Essa câmara é coordenada pela Pró-Reitora de Pesquisa e
Extensão e é integrada pelo coordenador setorial de pesquisa de cada curso de graduação do
UniRitter, pela coordenação do programa de mestrado e pelos coordenadores dos programas
institucionais a ela afetos.
Câmara de Extensão (CamEx): também vinculada à ProPex, a CamEx tem a seu encargo
a definição e operacionalização da Política Institucional de Extensão Universitária. Essa política
é operacionalizada através dos Programas Institucionais de Educação Continuada, de Relações
Comunitárias e de Parcerias Institucionais, que são da alçada da CamEx. Essa câmara é
coordenada pela Pró-Reitora de Pesquisa e Extensão e é integrada pelo coordenador setorial de
extensão e atividades complementares de cada curso de graduação do UniRitter e pelos
coordenadores dos programas institucionais a ela afetos.
Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CONSEPE): órgão da administração superior,
com funções deliberativa, normativa e consultiva sobre o ensino, a pesquisa e a extensão,
integrado pelos seguintes membros: Reitor; Vice-Reitor; Pró-Reitores; Direção Administrativa;
Coordenadores de Unidade e de Curso; dois representantes da Câmara de Ensino, eleitos por
seus pares; dois representantes da Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação, eleitos por seus
pares; dois representantes da Câmara de Extensão, eleitos por seus pares; um representante
do corpo discente, indicado pelo DCE.
Conselho Superior / CONSUPE: órgão colegiado de deliberação superior, de natureza
consultiva, deliberativa, jurisdicional, consultiva e disciplinar, sendo instancia máxima de
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deliberação e final de recurso. De representação ampla, é integrado pelo Reitor; Pró-Reitores;
Direção Administrativa; Coordenadores de Unidade e de Curso; um representante do Corpo
Docente de cada curso, eleito por seus pares; dois representantes do corpo técnico-
administrativo; dois representantes do corpo discente indicado pelo DCE; um representante
discente indicado pelo Diretória Acadêmico de cada curso; o Coordenador da Comissão Própria
de Avaliação (CPA) e um representante da mantenedora. Reúne-se pelo menos duas vezes por
semestre.
101
17. NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Seguindo a política institucional do Centro Universitário, a gestão é exercida de forma
democrática e participativa. Assim, os processos de gestão envolvem não apenas a
Coordenação do Curso, exercida por docente de regime de trabalho de tempo integral, mas
envolve o Núcleo Docente Estruturante, complementando a ideia de coordenação ampliada, em
que o NDE é mais uma instância.
O Núcleo Docente Estruturante do Curso (NDE), segundo o Instrumento de Avaliação
de Cursos de Graduação elaborado pelo MEC/INEP, consiste no “Conjunto de professores, de
elevada formação e titulação, contratados em tempo integral e parcial, que respondem mais
diretamente pela criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso”. Esse
Núcleo reúne-se sempre que necessário para articular os assuntos relativos à gestão do curso e
operacionalização deste PPC.
O NDE do Curso de Arquitetura e Urbanismo é composto pela Coordenação de Curso e
por docentes selecionados pela sua expertise, envolvimento com este PPC, e funções que
exercem. Esse Núcleo responsabiliza-se, mais diretamente, pela qualificação da ação educativa
do Curso.
A seguir, apresenta-se a composição do NDE, destacando-se que são condições para
integrar o mesmo:
a) Titulação mínima obtida em programa stricto sensu (mestrado e/ou doutorado);
b) Regime de trabalho de tempo contínuo (parcial ou integral);
c) Experiência profissional fora do magistério, na área do Curso;
d) Perfeito domínio acerca do PPC do Curso;
e) Desempenho docente adequado às políticas institucionais expressas no Projeto
Pedagógico Institucional (PPI).
Núcleo Docente Estruturante da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, o qual será
presidido pela Coordenadora da Faculdade, professora Maria Fatima Rosa Beltrao, que passa a
ser composto pelos seguintes professores da IES:
I. Anna Paula de Moura Canez _ Doutora em Arquitetura, tempo integral
II. Eduardo Pizzato _ Mestre em Arquitetura, tempo integral
III. Roberta Krahe Edelweiss _ Doutora em Arquitetura, tempo integral
IV. Miguel Antonio Farina _ Mestre em Arquitetura, tempo integral
V. Rinaldo Ferreira Barbosa _ Mestre em Arquitetura, tempo parcial
As reuniões do grupo de professores que formam o NDE ocorrem periodicamente com
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reuniões tanto no decorrer do semestre como nos seus momentos de início e fechamento. Essas
reuniões são sempre registradas nas ATAS no Curso e envolvem todos os temas do PPC, além
dos encaminhamentos necessários para a evolução do Curso de Arquitetura e Urbanismo. Nelas,
verifica-se a contribuição constante dos Professores para a execução deste PPC.
103
18. NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES
O desempenho do corpo docente tem na avaliação do processo acadêmico, realizada
anualmente pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) sua principal forma de
acompanhamento. Essa avaliação é realizada pelos principais atores: professores e alunos e
inclui a avaliação dos respectivos desempenhos nas disciplinas, no semestre do curso como um
todo, na turma, além das próprias autoavaliações. Além da avaliação do processo acadêmico,
existe a avaliação especial realizada pelos alunos formandos de cada curso que avaliam o curso
como um todo, seu currículo, o desempenho de seus docentes, de suas coordenações e da IES
como um todo. A CPA conta, para ambas as avaliações, com a ação importante da comissão de
avaliação de cada curso. A análise dos resultados junto a todos os envolvidos tem se revelado
forma eficaz de correção de fragilidades em termos de docência e de investimento nas
potencialidades do corpo docente e consiste na base principal para a política de qualificação dos
docentes.
A política de qualificação docente prevê mais de uma forma de desenvolvimento. A
primeira forma direta de qualificação ocorre por conta da ação institucional que assegura a
presença de atores fundamentais no processo de qualificação da pedagogia universitária no
UniRitter. Esses atores são docentes do curso que exercem funções de gestão acadêmica nos
mesmos e que se envolvem diretamente com a superação das fragilidades apontadas nos
relatórios de avaliação institucional dos cursos. Além da coordenação de curso, propriamente
dita, cada graduação conta com a existência dos coordenadores setoriais de ensino de
graduação, os coordenadores setoriais de ensino de pós-graduação, os coordenadores de
prática profissional e de os coordenadores de trabalho de conclusão de curso. Também com
base nos resultados da avaliação enquanto forma principal de acompanhamento da ação
educativa dos cursos, o UniRitter conta com a ação dos coordenadores das formas de
organização curricular adotadas pelos cursos (eixos temáticos, áreas de estudo, sequências e/ou
ciclos) que realizam reuniões mensais com os docentes que as integram. Os coordenadores das
formas de organização curricular desenvolvem sua ação de gestão acadêmica no curso,
coordenados pelo coordenador setorial de ensino de graduação que, juntamente com o
coordenador setorial de ensino de pós-graduação, representa o curso na Câmara de Ensino. O
desenvolvimento dessa forma de acompanhamento docente realizada por essas coordenações
consiste numa forma de qualificação da atuação dos professores enquanto docentes
universitários. O coordenador setorial de ensino de graduação trabalha, pois, em equipe com os
coordenadores das formas de organização setorial dos cursos. Nessas reuniões se buscam
formas de assegurar a interdisciplinaridade, de trabalhar com a indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão como princípio pedagógico de desenvolvimento do curso, viabilizador da
articulação entre a teoria e prática e da inserção regional do curso. Essas reuniões também
104
oportunizam a análise das dificuldades encontradas e o planejamento de estratégias comuns de
ensino, tendo por base os referenciais definidos institucionalmente no PPI e no PPC do curso.
Também contribui, de forma indireta, para a qualificação dos docentes a atuação dos
coordenadores setoriais de pesquisa e iniciação científica e dos coordenadores setoriais de
extensão e atividades complementares, existentes em cada curso e que, respectivamente,
dinamizam o desenvolvimento dos grupos e linhas de pesquisa do curso e suas ações de
educação continuada e de relações comunitárias. Como Centro Universitário, apoiado pelo
Decreto nº 5.786/2006, que dispõe sobre essa tipologia de instituição de educação superior, o
UniRitter não precisaria levar a efeito especial investimento em pesquisa ou extensão, já que,
como diz esse decreto, deve caracterizar-se pela excelência do ensino oferecido, pela
qualificação de seu corpo docente e pelas condições de trabalho oferecidas à comunidade
escolar. Ocorre, porém, que a Instituição entende que o investimento em pesquisa e em
extensão, de forma indissociada do ensino, torna o Centro realmente universitário, e contribui
sobremaneira para a qualificação do ensino e obtenção de seu nível de excelência, uma vez que
qualifica seus docentes. A pesquisa do UniRitter, interessada principalmente na qualificação do
ensino superior oferecido, e a extensão, interessada na formação continuada dos profissionais
das comunidades em que se insere e nas relações que com elas estabelece no cumprimento de
sua responsabilidade social, pela forma como se desenvolvem consistem, sem dúvida, em
políticas de qualificação do corpo docente da Instituição.
Além dessas formas de desenvolvimento da política de qualificação docente, aponta-se
como muito importante a ação decorrente do o Programa Institucional de Apoio à Formação e
Qualificação Pedagógica Docente, vinculado à Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad). Esse
programa é desenvolvido através de 3 formas especiais de apoio aos professores, quais sejam:
(1) apoio à formação dos professores em nível de pós-graduação stricto sensu
(Doutorado);
(2) apoio à qualificação didático-pedagógica, em termos de pedagogia universitária;
(3) apoio à participação em eventos técnicos-científicos para a atualização na docência
ou na área de formação.
O apoio à formação em nível de pós-graduação stricto sensu primeira forma de
capacitação do programa, é encontrado nos artigos 19 e seguintes do plano de carreira. De
acordo com o referido documento é compromisso permanente do UniRitter, prover mecanismos
de acompanhamento e avaliação do desempenho docente que permitam direcionar os
professores para a sua própria qualificação pedagógica e para o atendimento das necessidades
e objetivos institucionais. Cumpre destacar que o apoio à formação e à qualificação docente leva
em conta a disponibilidade financeira destinada para este fim.
A segunda forma de apoio à capacitação dos docentes dentro do referido programa é
105
realizada, tanto através de cursos e outras atividades desenvolvidas extensivamente durante os
semestres letivos como através de eventos de caráter intensivo realizado nos períodos de
recesso (julho e janeiro). Essa parte geral é comum a todos os docentes, mas agrega-se a ela
uma parte específica, a cargo dos cursos, de acordo com os resultados dos relatórios de
avaliação do processo acadêmico e com os interesses do grupo.
A terceira forma de qualificação, referente à participação em eventos, demanda o
preenchimento de formulário específico para afastamento temporário do professor. Esse
formulário solicita breve descrição do evento, justificativa para sua participação, previsão de
substituição para aulas que devesse desenvolver no período do evento, além dos custos
solicitados. Deferida pela coordenação do curso de lotação do docente, é por ele encaminhada
à ProGrad que procede às interfaces necessárias junto à Direção Administrativa do Centro
Universitário.
Ressalta-se, ainda, a realização, a partir de 2012, do Programa de Desenvolvimento de
Lideranças, promovido pela Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad) para a qualificação dos
Coordenadores de Curso e Coordenadores Adjuntos. O propósito desta atividade é capacitar
técnica e pedagogicamente docentes que atuem na gestão de cursos de graduação do Centro
Universitário Ritter dos Reis.
106
19. NÚCLEO DE APOIO AOS DISCENTES
O apoio aos alunos do Curso de Direito é dado através do Núcleo de Apoio aos
Discentes (NAD) que se ancora em alguns conceitos dos quais se destaca:
...”Postula-se uma teoria que leve à educação transformadora, emancipatória em todas as dimensões da vida humana e que colabore para uma sociedade mais justa. Para tanto, pretende-se atingir, em todos os cursos, uma ação pedagógica que busque o essencial, que é o aprimoramento do próprio existir humano social...”
O Núcleo de Apoio aos Discentes (NAD) – é o setor institucional do UniRitter
destinado à construção de espaços onde os acadêmicos de todos os cursos encontram
permanentemente disponíveis aos discentes as seguintes atividades de apoio:
(a) Integração dos alunos novos, ingressantes por processo seletivo ou
transferência, na Instituição através do Programa Temático Abraço;
(b) Apoio pedagógico aos alunos através de mecanismos de nivelamento
(oficinas pedagógicas e monitorias de ensino) – Programa Temático Progredir;
(c) Acompanhamento psicológico e psicopedagógico aos alunos (ações de
aconselhamento, grupos operativos, espaços para reflexão e debate,
encaminhamento para clínicas conveniadas, se for o caso) - Programa Temático de
Acompanhamento Psicológico e Psicopedagógico aos Discentes (Psicoped);
(d) Disponibilização de serviços de orientação profissional e vocacional (visitas,
palestras, aplicação e análise de testes vocacionais) para os alunos do UniRitter e para
a comunidade escolar de ensino médio de Porto Alegre e Região Metropolitana –
Programa Temático de Orientação Profissional;
(e) Apoio à participação dos discentes em eventos (seminários, congressos,
encontros, palestras e outros) internos e externos - Programa Temático de Apoio à
Participação Discente em Eventos;
(f) Atendimento especializado e personalizado aos alunos portadores de
necessidades educacionais especiais (deficientes físicos, visuais e auditivos)-
Programa Temático Pró-Inclusão;
(g) Apoio aos alunos concluintes de cursos de graduação na elaboração do seu
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) (Oficinas de Metodologia de Pesquisa,
Revisão de Textos, Normas da ABNT, Normalização do Trabalho Acadêmico) -
Programa Pró-Egresso;
(h) Preparação para a conclusão do curso e a inserção no mercado de trabalho
(Oficinas sobre Planejamento de Carreira, de Elaboração do Curriculum Vitae, de
107
Entrevista para Emprego e outras; auxílio nos preparativos das solenidades de colação
de grau) dos formandos em termos de - Programa Temático Pró-Egresso;
(i) Apoio aos egressos dos cursos do UniRitter em suas ações de qualificação
profissional, através do Programa Institucional de Educação Continuada e da Política
de Ensino de Pós-graduação praticada na Instituição.
(j) Assistência financeira aos alunos através da concessão de bolsas de estudo
parciais, e bolsas acadêmicas (de ensino, pesquisa e extensão), conforme disposições
do Regimento Geral do UniRitter, de estágios remunerados na área de formação dos
cursos de graduação, na própria Instituição ou externos, via posto do CIEE, e de
encaminhamento para financiamento estudantil pelo Fundo de Financiamento ao
Estudante Superior - FIES, - Programa de Assistência Financeira (PROAF);
As Bolsas Acadêmicas encontram-se normatizadas no Regimento Geral do UniRitter,
em seus artigos 120 a 132. As Bolsas Parciais de Estudo encontram-se normatizadas no
Regimento Geral do UniRitter, em seus artigos 133 a 140.
108
20. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ACADÊMICO
Sobre a avaliação do curso em seu processo acadêmico total, pondera-se que este PPC
atende às disposições da Política de Avaliação Institucional, parte integrante do PDI, do UniRitter,
que se adéqua por inteiro tanto às determinações da Lei nº 10.841/2004 que instituiu o Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) como à Portaria/MEC nº 2.051/2004
que regulamentou a referida Lei.
A autoavaliação do Centro Universitário, entendida como um processo coletivo e
emancipatório de reflexão sobre sua prática e seu compromisso para com a sociedade, encontra
respaldo institucional para a sua ação no PDI. Para tanto, o Centro Universitário conta com o
Plano de Avaliação Institucional (PAI), que prevê a avaliação da ação acadêmica de Ensino, de
Pesquisa e de Extensão e a avaliação da ação administrativa, envolvendo o planejamento, a
gestão, o apoio a infraestrutura acadêmica e administrativa disponível.
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é o órgão que a Instituição conta para a
execução do Plano de Avaliação Institucional (PAI), em consonância com a Lei do Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). A CPA, na sua composição, é formada
por um coordenador, dois docentes, dois discentes, dois funcionários técnico-administrativos e
dois representantes da sociedade civil.
A sistemática de avaliação do Curso obedece às diretrizes do Plano de Avaliação
Institucional/PAI do UniRitter em seus direcionamentos e será realizada de forma participativa.
O processo acadêmico do curso se desenvolve em torno das previsões de seu Projeto
Pedagógico de Curso (PPC) que será avaliado a cada semestre pelos alunos, professores e
coordenação do curso. Essa avaliação da ação educativa do Curso, tendo por pano de fundo o
seu PPC compreende: (1) as disciplinas; (2) o desempenho docente; (3) a turma de alunos; (4)
a autoavaliação dos alunos; (5) o trabalho de conclusão de curso; (6) as formas de organização
curricular; (7) as atividades complementares.
Compete à CPA aplicar os instrumentos de coleta de dados, bem como proceder à
categorização, ao tratamento e à análise dos mesmos. As ações avaliativas geram vários tipos
de relatórios de avaliação institucional, conforme o tipo de avaliação realizada. A divulgação e
análise dos resultados constantes nesses relatórios contemplam todos os envolvidos no
processo, através de seminários, reuniões, distribuição e exposição de material informativo. Os
resultados são consolidados em relatórios específicos do curso, entregues à sua coordenação e
divulgados em reuniões dos diferentes colegiados institucionais.
O Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico envolve os tipos de avaliação
109
realizados com todos os resultados expressos numericamente, em gráficos, contendo todas as
observações feitas de ordem descritiva. Os Relatórios de Avaliação por Disciplina são
desmembrados do Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico e envolvem os mesmos
elementos, mas referentes apenas à disciplina. Esses relatórios particularizados são entregues
aos docentes de cada disciplina.
A comunicação dos resultados do processo de avaliação do curso também é feita aos
alunos, através de um Painel de Avaliação Institucional do Curso de Direito em que são expostos
num saguão de acesso às salas do mesmo, todos os gráficos referentes à avaliação do semestre
anterior, para divulgação e análise pelos acadêmicos.
O importante nesse processo de avaliação institucional é a utilização desses dados na
realimentação do processo acadêmico com um todo, em todos os seus ângulos. Estimula-se
uma análise ampla dos resultados da avaliação da ação acadêmica em torno do PPC. Podemos
exemplificar com a avaliação do processo acadêmico do curso. Inicialmente a análise dos
resultados dessa avaliação é feita sob a forma de reflexão individual - pelo próprio ator envolvido,
de posse somente de seus próprios resultados - depois sob a forma de reflexão coletiva - em
diferentes grupos:
(a) professores de um mesmo semestre analisando o seu desenvolvimento;
(b) professores por área de estudo, analisando o seu desempenho com o coordenador
setorial de ensino de graduação que os congrega;
(c) professores integrantes do grupo de coordenação ampliada do Curso, analisando os
resultados gerais do curso com a coordenação de curso;
(d) os colegiados do curso (Colegiado de Curso e CONGREGAÇÃO)
(e) o Fórum de Representação Estudantil - FORES, analisa os resultados gerais e
combinam uma forma de atingir aos demais alunos;
(f) a Reitoria analisa os resultados gerais do Curso com a Direção Administrativa e as
Pró-Reitorias;
(g) as Pró-Reitorias analisam os relatórios do Curso no seu âmbito de ação, junto às
Câmaras de Ensino, de Pesquisa e Extensão;
(h) o Núcleo de Apoio aos Discentes os analisam tendo em vista o desencadeamento de
necessárias ações de apoio aos alunos do Curso;
(i) o Núcleo de Apoio à Educação a Distância (NE@D) dá suporte às atividades
desenvolvidas de forma presencial por meio do uso da Plataforma Moodle;
(j) o Núcleo de Apoio aos Professores (NAP) analisa os resultados do desempenho
docente em geral e do rendimento escolar dos alunos/turmas.
110
A Coordenação do Curso realizará tantas entrevistas individuais quantas se fizerem
necessárias com os integrantes do curso, a fim de equacionar as observações feitas pelos
acadêmicos. São, nesses momentos, realizados os reforços positivos aos aspectos favoráveis
mencionados e pensadas formas de correção dos desvios apresentados pelos alunos ou por
eles interpretados como tal.
Os instrumentos próprios de avaliação do Curso, as estratégias de aplicação, o
cronograma de aplicação são previstos em acordo com o Calendário Acadêmico Institucional.
Além da autoavaliação, há previsão dos momentos de Avaliação Externa do Curso, prevista no
SINAES e realizada pelo INEP/MEC.
Claro está que é da mais fundamental importância que os resultados de ambos os
âmbitos de avaliação apontados - a dos alunos e a de curso – sejam amplamente analisados
pelos sujeitos envolvidos, subsidiando a tomada de decisões, pela coordenação ampliada
(coordenação de curso, coordenações setoriais, de formas de organização curricular), no sentido
de corrigir os desvios, sanar as dificuldades e aproveitar as potencialidades vislumbradas.
O PPC sinaliza que é importante o compromisso com o ensino, porém é fundamental o
compromisso com a aprendizagem - isso também é educação inclusiva. Sem saneamento de
lacunas, não pode haver autonomia intelectual. Esse exemplo aplica-se às dificuldades com
interpretação de textos, com produção textual e com outras que são basilares para todas as
disciplinas da graduação.
O mesmo modus operandi é articulado em relação aos resultados da avaliação do
processo acadêmico do curso, quando são apontadas as defasagens em termos de desempenho
docente. Parte-se do princípio de que encontrar o erro é possibilitar o aperfeiçoamento. Vale
lembrar que, também para isso, a Instituição mantém o Programa Institucional de Apoio à
Formação e à Qualificação Pedagógica Docente que utiliza o Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP)
para apoiar os docentes em termos de pedagogia universitária.
Outra relevante atividade institucional desenvolvida no âmbito do curso de Direito são as
Monitorias de Ensino, que têm como finalidade auxiliar os docentes e discentes na construção
das disciplinas e Núcleos. As monitoria se dividem em voluntárias, nas quais os monitores
recebem horas complementares, de acordo com sua duração, e monitorias com contrapartida
financeira, nas quais além das horas complementares, os monitores recebem desconto na
mensalidade. As Monitorias de Ensino para Discente ajudam alunos com deficiência e/ou
mobilidade reduzida. Esses monitores são supervisionados pelas Psicopedagogas do Núcleo de
Apoio aos Discentes. As Monitorias de Ensino para Laboratório ou Núcleo auxiliam os
professores responsáveis pelo mesmo, nas ações desenvolvidas, com supervisão do professor
responsável. As Monitorias de Ensino para Docentes auxiliam no desenvolvimento da disciplina
mais complexa, onde o professor responsável acredita ser necessária a ajuda de um monitor.
111
Outro programa desenvolvido pelo NAD é o Psicoped, Programa Temático de
Atendimento Psicopedagógico e Pedagógico. Nele são oferecidos atendimentos individualizados
para ajudar os alunos nas questões de aprendizagem. Quando necessário, é feito
encaminhamento para profissionais da área, como psicólogos, psiquiatras, psicopedagogos,
fonoaudiólogos conveniados com a Instituição.
O NAD conduz, também, o Programa de Representação Estudantil – FORES. O Fórum
de Representação Estudantil é um órgão colegiado do curso que tem como função servir de
ligação sistemática entre a coordenação do curso e o seu corpo discente, buscando a integração
entre professores, alunos e os demais setores da Instituição. O FORES reúne-se pelo menos
duas vezes por semestre e é convocado pelo Coordenador do Curso, que o preside. Também
compõem o FORES o Coordenador Setorial de Ensino de Graduação, uma Pedagoga
Institucional atuante no NAD, o presidente do Diretório Acadêmico do Curso (D.A.) ou seu
representante e por um ou mais alunos representantes de cada turma do curso, eleito por seus
pares.
112
21. COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO
O processo de comunicação é vital no Curso de Arquitetura e Urbanismo e diz respeito
ao diálogo com seus diversos públicos, quer seja externo, quando se volta para a comunidade
em que se insere o campus institucional e o mundo organizacional local e regional, quer seja
interno, com sua própria comunidade acadêmica (professores, funcionários e alunos).
A comunicação interna está estruturada primordialmente a partir da própria organização
curricular do Curso, tendo como forma primária as áreas de estudo e secundária a problemática
por semestres. Assim, a comunicação com professores e entre professores em torno do trabalho
regular fica favorecida. Além disto, ocorrem as reuniões para acompanhamento dos processos
avaliativos, das ações gerais do âmbito do Curso bem como das atividades em EaD.
A intranet é um canal importante de comunicação interna e o site na internet do UniRitter
também tem um papel fundamental na comunicação interna e externa da Faculdade de
Administração.
Têm-se constituído uma forma importante de comunicação interna, os seminários de
qualificação docente específicos do curso, na medida em que passaram a constituir-se num
espaço de compartilhamento para as mais diversas finalidades.
A comunicação com as outras instâncias da Instituição acontece, num primeiro momento,
via reuniões de congregação e conselhos de unidade (CONSUN) e, por outro lado, os
representantes do curso nas Câmaras de Pesquisa, Ensino e Extensão disseminam as
informações, deliberações e discussões aos demais professores do curso.
As turmas de cada semestre terão seu representante, eleito por seus pares e,
sistematicamente, acontecerão reuniões ordinárias e extraordinárias. Estas últimas, para tratar,
por exemplo, da organização da Semana Acadêmica, envolvimento em Atividades de Extensão,
entre outros. Além disto, existirá o Fórum de Representação Estudantil (FORES),
regimentalmente previsto nos artigos 114 e 115, para discutir as mais variadas questões e que
aproximará substancialmente os alunos da Faculdade de Administração.
A comunicação externa se dará pela presença constante de representantes do Curso nas
Feiras de Profissões de todas as escolas que oferecem esta oportunidade, cuja programação
é viabilizada pelo Núcleo de Apoio ao Discente.
A comunicação externa ficará bastante fortalecida com o trabalho intensivo na
comunidade onde a Instituição está inserida, já mencionada em outras seções.
A participação de professores em seminários e congressos locais e nacionais também
poderá ser uma prática constante.
113
22. RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO
Além da possibilidade oferecida pelo princípio pedagógico da indissociabilidade entre o
ensino, a pesquisa e a extensão para a concretização da Política Institucional de
Responsabilidade Social, seu desenvolvimento implica na observância dos seguintes princípios
destacados do PPI/2005:
a) a Responsabilidade Social ultrapassa a esfera de compromisso social e se torna parte
constitutiva da Instituição assumida como prática acadêmica que não adota o assistencialismo e
que é exercitada no presente, em situação real, como medida providenciadora de um futuro mais
humanizado;
b) a Responsabilidade Social deve constituir-se em ações concretas no intramuros e no
extramuros, que promovam a produção e publicização do conhecimento, a inovação tecnológica,
associem o universal às peculiaridades da região metropolitana e das comunidades urbanas do
entorno dos campi e formem o cidadão, além do profissional;
c) a Responsabilidade Social implica a contribuição institucional para o projeto de
desenvolvimento humano sustentado das cidades onde se inserem os campi do UniRitter,
conforme expressa sua missão;
d) a Responsabilidade Social tem uma relação intrínseca com a extensão universitária
em sua porção comunitária, embora esteja presente na pesquisa e no ensino, tanto pelo fato de
que ambos, por si só, já têm o compromisso com o extramuros, com as relações com o seu
entorno, como pelo fato de que as atividades-fim estão integradas pelo princípio pedagógico da
indissociabilidade;
e) a Responsabilidade Social como uma prática séria e consistente tem a ver com o
modelo de gestão institucional que adota uma atitude ética em todas as suas atividades e com
todos os atores com os quais interage, sejam do público interno, como do externo.
22.1 RESPONSABILIDADE SOCIAL LIGADAS AOS COMPONENTES CURRICULARRES
Boa parte das disciplinas de Projeto Urbano e Arquitetônico, que constituem a espinha
dorsal do curso, tratam de realidades existentes, o que leva os alunos a analisarem in loco e
conviverem com sua comunidade, praticando uma inserção regional importante em termos de
desenvolvimento urbano.
Mais do que arrolar disciplinas trata-se de referir, aqui, o enfoque desenvolvido pela
própria política de responsabilidade social expressa em seu PPC, em sintonia com o PPI.
Exemplifica-se com o compromisso com a preservação do meio ambiente, na disciplina de
Estudos Sociais e Ambientais. São enfoques de responsabilidade social que impregnam o
desenvolvimento do currículo no seu modus operandi nos recortes de seus componentes
114
curriculares organizados em torno de três grandes ciclos.
No Trabalho Final de Graduação (TFG) as atividades envolvem toda a comunidade
acadêmica, inclusive os egressos. O curso propicia a realização de palestras e seminários de
tecnologia ambos abertos à comunidade com a participação de profissionais de renome.
Neste semestre, a guisa de exemplo, o seminário trouxe o Engo Estrutural Bruno Contarini,
nome de peso internacional.
As freqüentes exposições promovidas pelo curso e relacionadas ao seu
desenvolvimento curricular, com repercussão na sociedade, têm um papel importante de
desenvolvimento cultural regional.
Por outro lado, as viagens de estudos e os programas de visitas orientadas vinculadas
às disciplinas, com a participação efetiva dos professores, desenvolvem uma problematização
acerca da realidade existente, vista sob o enfoque da Arquitetura e do Urbanismo. Realizadas
no país e fora dele, essas viagens e visitas agregam um valor social importante pela
conscientização em termos de compromisso do futuro arquiteto e urbanista no
desenvolvimento humano sustentável da capital e região metropolitana. Um exemplo
importante de viagens nacionais são as viagens de estudos realizadas à Favela da Rocinha,
vista sob um prisma de habitação popular e necessidade social. Viagens e visitas a prédios
históricos sensibilizam para a necessidade de conservação do patrimônio histórico.
O Programa de Mobilidade Acadêmica encontra no Curso de Arquitetura e Urbanismo
seu ponto mais alto na Instituição, propiciando um ativo programa de intercâmbio docente e
discente entre universidades conveniadas principalmente no Cone Sul, visitas orientadas e
viagens de estudos. Esse programa gera uma integração importante entre os países do
Mercosul, no seu âmbito educacional e arquitetônico, afirmando, mais uma vez, o
compromisso social do curso.
Nas disciplinas de História e Teoria da Arquitetura ocorre um forte vinculo com o
Laboratório de Teoria e Historia da Arquitetura, onde são trabalhados diversos acervos de
profissionais e de empresas ligados à Arquitetura. Essa atividade institucionalizada propicia à
comunidade uma fonte sistematizada de pesquisa na área. Essa tem sido uma fonte viva de
conservação da história regional. Os acervos estão catalogados e disponibilizados para
pesquisadores de todo o Brasil.
A participação da Arquitetura e Urbanismo em atividades de extensão comunitária tem
sido bastante efetiva. É o caso dos convênios entre esse curso do UniRitter e Instituições
Públicas, tais como, Prefeitura de Porto Alegre, Prefeitura de Triunfo, Prefeitura de
Cachoeirinha, já ocorridos, são exemplos de participação da comunidade acadêmica na
análise e solução de problemas da coletividade, com o envolvimento do corpo docente e
discente em atividades no âmbito da academia. Também já é significativo o interesse do curso
115
no Programa Interdisciplinar Comunidades Urbanas da ProPEx e em atividades comunitárias
relacionadas com sua área de formação, como por exemplo a construção da creche do
Presídio Madre Pelletier, a participação na conservação do patrimônio arquitetônico histórico,
dentre outras.
No contexto do Programa Temático Interdisciplinar Comunidades Urbanas, o projeto
Mapeando e Conhecendo o Território – Um Caminho para a Cidadania abrange a área do
entorno do campus de Porto Alegre e sua atuação se dá através de pesquisas, levantamentos
de dados e montagem do banco de dados. O empenho Institucional tem total coerência entre
as políticas de extensão e projeto desenvolvido, mas avalia-se que falta uma maior
repercussão das atividades do programa junto à graduação e às estruturas dos cursos
envolvidos. O trabalho interdisciplinar desenvolvido quando da realização do diagnóstico
sócio-espacial (O Espaço e a Vida Comunitária: Estudo e Diagnóstico Orfanotrófio I),
demonstra a possibilidade da construção conjunta de metodologias de investigação
interligada à atuação extensionista.
Quanto à produção acadêmica, o projeto já realizou uma apresentação na II SEPesq,
e publicação de artigo nos anais do Congresso Brasileiro de Extensão 2005. Como resultado,
o projeto obteve um banco de dados digital com informações espaciais parciais e sociais
completas. Análises sócio-espaciais e relatório conclusivo.
116
23. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS
Componente (disciplina)
COMUNICAÇÃO (EAD)
Período (semestre) 1
Carga horária 88
Descrição (ementa) Estuda o processo comunicativo em diferentes contextos sociais. Discute o uso de elementos linguísticos adequados às peculiaridades de cada tipo de texto e situação comunicativa. Identifica e reflete sobre as estratégias linguístico-textuais em gêneros diversificados da oralidade e da escrita.
Bibliografia básica
(03 títulos)
CAVALCANTE, M. M. Os Sentidos do Texto. São Paulo: Contexto, 2002. Disponível em Biblioteca Pearson.
GUIMARÃES, T. Comunicação e linguagem. São Paulo: Pearson, 2012. Disponível em Biblioteca Pearson.
TERRA, Ernani. Linguagem, Língua e Fala. São Paulo: Scipione, 2008. Disponível na biblioteca Pearson.
Bibliografia complementar
(05 títulos)
BLIKSTEIN, I. Falar em Público e Convencer: Técnicas e Habilidades. São Paulo: Contexto, 2016. Disponível em Biblioteca Pearson.
FIORIN, J. L. Introdução ao Pensamento de Bakhtin. São Paulo: Contexto, 2016. Disponível em Biblioteca Pearson.
KOCH, I. G. V.; TRAVAGLIA, L. C. A Coerência Textual. São Paulo: Contexto, 2010. Disponível em Biblioteca Pearson.
KOCH, I. G. V. A Coesão Textual. São Paulo: Contexto, 2010. Disponível em Biblioteca Pearson.
KUNSCH, M. M. K. (org.). Comunicação organizacional: linguagem, gestão e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2009. Disponível em Minha Biblioteca.
Componente (disciplina)
DESENHO ARQUITETONICO
Período (semestre) 1
Carga horária 66
Descrição (ementa) Trata dos instrumentos e técnicas de representação gráfica aplicada a projetos, dos fundamentos do desenho arquitetônico, das representações verticais e horizontais e de recursos gráficos destinados à apresentação de projetos de arquitetura e design de interiores.
Bibliografia básica
(03 títulos)
CHING, F. D. K. Representação gráfica em arquitetura. 7. ed. Porto Alegre: Bookman, 2017.
SILVA, Ailton Santos (org.) Desenho técnico. 1. Ed. São Paulo: Pearson, 2015. 136 p.
YEE, Rendow. Desenho arquitetônico - um compêndio visual de tipos e métodos . 4. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2016. 604 p.
Bibliografia complementar
(05 títulos)
LEGGITT, Jim. Desenho de Arquitetura - Técnicas e atalhos que usam tecnologia. 1. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2014.
LEITE, Álvaro Emílio; CASTANHEIRA, Nelson Pereira. Geometria plana e trigonometria. 1. Ed. São Paulo: Intersaberes, 2014. 208p.
MORIOKA, Carlos Alberto; CRUZ, Michele David da. Desenho Técnico - Medidas e Representação Gráfica. São Paulo: Érica, 2014.
117
NETTO, Claudia Campos. Desenho Arquitetônico e Design de Interiores. 1. Ed. São Paulo: Érica, 2014.
CHING, F. D. Desenho para arquitetos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. 424p.
Componente (disciplina)
GEOMETRIA: DESENHO E FORMA
Período (semestre) 1
Carga horária 66
Descrição (ementa) Compreende noções fundamentais de geometria plana e geometria descritiva. Aborda a construção das figuras geométricas e a sua representação em projeções ortogonais; o estudo do ponto, da reta e do plano, os métodos descritivos e os sólidos e superfícies geométricas.
Bibliografia básica
(03 títulos)
ALBRECHT, Clarissa Ferreira; OLIVEIRA, Luiza Baptista. Desenho Geométrico. Viçosa: Editora UFV, 2013. Disponível em https://www2.cead.ufv.br/serieconhecimento/wp-content/uploads/2015/06/desenho-geometrico.pdf
LEVY, Denize Piccolotto Carvalho; RAMOS, Evandro de Morais. Desenho Geométrico. São João del Rey: UFSJF, Nead. Disponível em https://matematicaufsj.files.wordpress.com/2012/12/caderno_desenho_geomc3a9trico.pdf
Geométrica – Desenho Geométrico, Geometria e Geometria Descritiva. Universidade Estadual de Londrina. Disponível em http://www.uel.br/cce/mat/geometrica/.
Bibliografia complementar
(05 títulos)
COUCEIRO, Karen Cristine Uaska dos Santos. Geometria euclidiana. Editora Intersaberes. 2016
ONOFRE, Júlio Cesar de Jesus Onofre; COSTA. Váldina Gonçalves da Costa. Geometria espacial e analítica. 1ed. Uberaba: UNIUBE, 2011
PINHEIRO, Virgílio Athaide. Noções de Geometria Descritiva Vols. 1 e 2. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1983.
LEITE, Álvaro Emílio; CASTANHEIRA, Nelson Pereira. Geometria plana e trigonometria. 1. Ed. São Paulo: Intersaberes, 2014. 208p.
ZATTAR, Izabel Cristina. Introdução ao desenho técnico. 1ed. Curitiba: Editora Intersaberes, 2016
Componente (disciplina)
INTRODUÇÃO À ARQUITETURA E URBANISMO
Período (semestre)
1
Carga horária 66
Descrição (ementa)
Aborda os fundamentos sociais e econômicos associados à constituição do espaço urbano, com ênfase para o estudo das condições ambientais do contexto brasileiro construído a partir do aporte histórico recente, das relações globais e da perspectiva do futuro a ser construído.
Bibliografia básica
(03 títulos)
KOWALTOWSKI, Doris C. K. & MOREIRA, Daniel de Carvalho & PETRECHE, João R. D. & FABRÍCIO, Márcio M. Fabrício (organizadores). O processo de projeto em arquitetura. São Paulo : Oficina de Textos, 2011.
http://anhembi.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788579750335/
VOORDT, Theo J. M. van der & WEGEN, Herman B. R. van. Arquitetura sob o olhar do usuário, tradução de Maria Beatriz de Medina. São Paulo : Oficina de Textos, 2013.
http://anhembi.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788579750748
118
DORFMAN, Beatriz Regina. A arquitetura e a diferença: uma leitura da desconstrução. Porto Alegre : EDIPUCRS, 2014. Disponível em
http://anhembi.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788539704255
Bibliografia complementar
(05 títulos)
CACCIARI, Massimo. A cidade. Barcelona: Gustavo Gili, 2010.
CHOAY, Françoise. O Urbanismo. São Paulo, Ed. Perspectiva, 2006, 330 p
GEHL, J. Cidades para Pessoas. São Paulo: Perspectiva, 2013.
JUDT, Tony. Pós-guerra. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008.
MAZENOD, Fabien , TEIXEIRA, Vanessa Moura de Lacerda, FONSECA, Carolina Moretti. Produção da cidade: quais dados para quais questões? São Paulo : Rev. Inst. Estud. Bras. no.65, Sept./Dec. 2016 Disponível em http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-901x.v0i65p159-176
MUMFORD, Lewis. A cidade na história. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
SILVA, Teresa Madeira da Silva; MATOS, Madalena Matos; FERREIRA, Ana Catarina Ferreira. Architectural Summer School: Projectar em tempos de escassez. Uma experiência de ensino num contexto de mudanças nas práticas profissionais de arquitetura. Lisboa : CIDADES no.32, jun. 2016. Disponível em http://dx.doi.org/10.15847/citiescommunitiesterritories.jun2016.032.art05
Componente (disciplina)
PLÁSTICA
Período (semestre)
1
Carga horária 66
Descrição (ementa)
Compreende o estudo da criação das formas visuais e a concepção plástica do objeto. Aborda noções estéticas de composição formal (equilíbrio, ritmo, modulação, movimento); teoria das cores; e estudo da materialidade do objeto (modelos tridimensionais).
Bibliografia básica
(03 títulos)
ROBIN, Williams. Design para quem não é designer: princípios de design e tipografia para iniciantes. São Paulo: Callis Ed, 2013 (e-book)
FIALHO, José Marcel. Projetos gráficos fundamentos 2D e 3D. São Paulo Erica 2015 1 recurso online ISBN 9788536519517 (e-book)
BERNADETE ZAGONEL (ORG.), Lílian Fleury Dória, Gisele Onuki, Marília Diaz. Metodologia do Ensino de Arte. Editora Intersaberes 304 ISBN 9788582121207 (e-book)
Bibliografia complementar
(05 títulos)
CHING, Francis D. K.Arquitetura, Forma, Espaço e Ordem. Porto Alegre: Bookman, 2013.
GOMEZ, Renan Santos; CASTAL, Paulo César. Cor e forma: estudo e análise das estruturas perceptivas representadas no livro ‘noturnos’, de Cássio Vasconcellos
Disponível em: http://www.iau.usp.br/pesquisa/grupos/nelac/wp-content/uploads/2015/01/GRAPHICA2013_gomez_castral_graphica2013-COR-E-FORMA-ESTUDO-E-ANALISE-DAS-ESTRUTURAS-PERCEPTIVAS-REPRESENTADAS-NO-LIVRO-NOTURNOS-DE-CASSIO-VASCONCELLOS.pdf
GOMES FILHO, João. Gestalt do objeto: sistema de leitura visual da forma. São Paulo: Escrituras, 2008.
SOUZA, Luciana Betti de Oliveira. O vocabulário do criador os seis elementos das artes plásticas como ferramentas para terapeutas e educadores: qualidades e aplicações Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-69542013000100007
VAZ, Adriana. Fundamentos da Linguagem Visual. Curitiba: InterSaberes, 2016 (e-book).
119
Componente (disciplina)
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE (EAD)
Período (semestre) 2
Carga horária 88
Descrição (ementa) Aborda conceitos e objetivos da estética, discute a arte na sociedade como expressão socioeconômica e cultural, assim como as origens e representações da expressão da forma artística. Trata da arte na arquitetura como elemento de composição, e percorre a história da Arte nas suas diversas expressões, no Brasil e no mundo, até as teorias estéticas contemporâneas.
Bibliografia básica
(03 títulos)
DALDEGAN, Valentina; DOTTORI, Maurício. Elementos de história das artes [livro eletrônico]. Curitiba: InterSaberes, 2016. (Disponível em
Biblioteca Virtual)
GOMPERTZ, Will. Isso é arte? 150 anos de arte moderna. Do Impressionismo até hoje. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2013. (Disponível em
Minha Biblioteca)
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 24. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009. (Disponívelem Minha Biblioteca)
Bibliografia complementar
(05 títulos)
DANA, Arnold. Introdução à história da arte. São Paulo: Ática, 2008. (Disponível em Biblioteca Virtual)
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 24. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009. (Disponível em Minha Biblioteca)
PORTO, Humberta (org.). Estética e história da arte. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2016. (Disponível em Biblioteca Virtual)
PUPPI, Alberto. Comunicação e semiótica [livro eletrônico]. Curitiba: InterSaberes, 2012. (Disponível em Biblioteca Virtual)
SAMON, Noyama. Estética e filosofia da arte [livro eletrônico]. Curitiba: InterSaberes, 2016. (Disponível em Minha Biblioteca)
Componente (disciplina)
MATERIAIS E TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
Período (semestre) 2
Carga horária 66
Descrição (ementa) Trata do estudo dos materiais e componentes de construção empregados nos elementos do edifício e da compreensão dos subsistemas de estruturas, vedações verticais e horizontais e de instalações prediais: definição, funções, classificações, requisitos de desempenho e tecnologias de produção em obra.
Bibliografia básica
(03 títulos)
NUNES, Laerce de P. Materiais - Aplicações de Engenharia, Seleção e Integridade. Rio de Janeiro, Interciência, 2012. Disponível na biblioteca virtual ou na minha biblioteca.
PORTO, Thiago B., FERNANDES, Danielle S. G. Curso básico de concreto armado. São Paulo, Oficina de Textos, 2015. Disponível na biblioteca virtual ou na minha biblioteca.
SANCHEZ, Emil. Nova normalização brasileira para alvenaria estrutural. Rio de Janeiro, Interciência, 2012. Disponível na biblioteca virtual ou na minha biblioteca.
Bibliografia complementar
(05 títulos)
CINTRA, José Carlos A., AOKI, Nelson. Fundações por Estacas. São Paulo, Oficina de Textos, 2010. Disponível na biblioteca virtual ou na minha biblioteca.
CINTRA, José Carlos A., AOKI, Nelson, ALBIERO, José Henrique. Fundações Diretas. São Paulo, Oficina de Textos, 2010. Disponível na biblioteca virtual ou na minha biblioteca.
HOUGHTALEN, ROBERT J., AKAN, OSMAN A. Engenharia Hidráulica. São Paulo, Pearson Education do Brasil, 2012. Disponível na biblioteca virtual ou na minha biblioteca.
120
NAGALLI, André. Gerenciamento de resíduos sólidos na construção civil. São Paulo, Oficina de Textos, 2014. Disponível na biblioteca virtual ou na minha biblioteca.
SAMED, Márcia M. A. Fundamentos de instalações elétricas. Curitiba, Intersaberes, 2017. Disponível na biblioteca virtual ou na minha biblioteca.
Componente (disciplina)
PROJETO DE ARQUITETURA: CRIAÇÃO
Período (semestre) 2
Carga horária 99
Descrição (ementa)
Compreende a elaboração de projeto de edificação de pequeno porte, com ênfase na organização funcional, na composição plástico-volumétrica e na inter-relação entre objeto arquitetônico e lote. Integra estudos de ergonomia. Discute os fundamentos conceituais e metodológicos da concepção do projeto de arquitetura.
Bibliografia básica
(03 títulos)
UNWIN, Simon. Exercícios de Arquitetura: Aprendendo a Pensar como um Arquiteto. Porto Alegre, Bookman, 2013. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária. CHING, Francis D.K., ECKLER, James F. Introdução à Arquitetura. Porto Alegre, Bookman, 2013. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária. FARRELLY, Lorraine. Fundamentos de Arquitetura, 2ª edição. São Paulo, Bookman, 01/2014. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
Bibliografia complementar
(05 títulos)
KAHN, Louis I. Forma e design. São Paulo: Martins Fontes, 2010;
NEUFERT, Ernest. Arte de projetar em arquitetura. São Paulo: Gustavo Gilli, 2000.
BELL, Michael & LERUP, Lars (eds.). Louis I. Kahn: Conversa com estudantes. Barcelona: GG, 2002.MONEO, Rafael. Álvaro Siza: Inquietação teórica e estratégia projetual na obra de oito arquitetos contemporâneos. São Paulo: Cosac Naify, 2008, pp. 185-194.NESBITT, Kate (org.). Uma nova agenda para a arquitetura: antologia teórica (1965-1995). São Paulo: Cosac Naify,2006.Como pensar como um arquiteto - O
Processo de Criação. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=qDT0AJgyBco
Site Archdaily Brasil. Disponível em https://www.archdaily.com.br/br
Site Plataforma Arquitectura. Disponível em https://www.plataformaarquitectura.cl
Site Vitruvius. Disponível em http://www.vitruvius.com.br
Componente (disciplina)
PROJETO DE URBANISMO E PAISAGISMO: O LOTE
Período (semestre) 2
Carga horária 66
Descrição (ementa) Aborda o reconhecimento dos elementos na composição da paisagem urbana e da sua produção; a apreensão, representação e análise do espaço, e a investigação de suas morfologias – naturais e artificiais – escalas, infraestruturas, paisagens, sistemas e redes. Discute os fundamentos conceituais e metodológicos do projeto de urbanismo e paisagismo a partir de sua menor unidade.
Bibliografia básica
(03 títulos)
LAMAS, J. M. R. G. Morfologia Urbana e Desenho da Cidade - 2ª edição – Lisboa: Fundação CalousteGulbenkian, Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Ministério da Ciência e da Tecnologia, 2000. https://www.passeidireto.com/arquivo/10806460/morfologia-urbana-e-desenho-da-cidade---jose-lamas
121
LYNCH, Kevin. A imagem da cidade. São Paulo, Martins Fontes, 2010. https://fenix.tecnico.ulisboa.pt/downloadFile/563568428721219/Kevin%20Lynch%20-%20Imagem%20da%20Cidade.pdf
MASCARÓ, Juan Luis. Loteamentos Urbanos. Porto Alegre, Masquatro, 2003.
https://www.passeidireto.com/arquivo/18994004/mascaro--loteamentos-urbanos/19
Bibliografia complementar
(05 títulos)
Carvalho, Edilson Alves de. Araújo, Paulo César de. Os mapas mentais e a representação informal dos lugares in: Leituras cartográficas e interpretações estatísticas II. Natal, RN: EDUFRN, 2009.
http://www.ead.uepb.edu.br/arquivos/cursos/Geografia_PAR_UAB/Fasciculos%20-%20Material/Leituras_Cartograficas_II/Le_Ca_II_A07_MZ_GR_260809.pdf
HERTZBERGER, Herman. Lições de Arquitetura. São Paulo, Martins Editora, 2004.
https://www.passeidireto.com/arquivo/4184141/licoes-de-arquitetura---herman-hertzberger
REID, Grant W. Landscape Graphics: Plan, Section, and Perspective Drawing of Landscape Spaces. Nova York: Grant
https://www.passeidireto.com/arquivo/22973964/grant-w-reid-fasla-landscape-graphics
TAVARES, Jeferson Cristiano. Projetos para Brasília e a cultura urbanística nacional. 2004. Dissertação (Mestrado em Tecnologia do Ambiente Construído) - Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2004. doi:10.11606/D.18.2004.tde-23092008-111353.
União europeia. Cidades de Amanhã – Desafios, visões e perspectivas, 2011.
http://ec.europa.eu/regional_policy/sources/docgener/studies/pdf/citiesoftomorrow/citiesoftomorrow_final_pt.pdf
Componente (disciplina)
TOPOGRAFIA
Período (semestre) 2
Carga horária 66
Descrição (ementa) Aborda os fundamentos da topografia, o desenho topográfico, noções de altimetria e planimetria, as formas do relevo e projetos de terraplenagem (taludes de corte e aterro). Aborda as especificidades topográficas como condicionante de projeto de arquitetura, urbanismo e paisagismo.
Bibliografia básica
(03 títulos)
TULER, Marcelo. Fundamentos de topografia. 1. Porto Alegre Bookman 2013 1 recurso online ISBN 9788582601204 (e-book)
IBRAHIN, Francini Imene Dias. Introdução ao geoprocessamento ambiental. São Paulo Erica 2014 1 recurso online ISBN 9788536521602 (e-book)
CAVASSANI, Glauber. Técnicas de maquetaria. São Paulo Erica 2014 1 recurso online ISBN 9788536519562(e-book)
Bibliografia complementar
(05 títulos)
TULER, Marcelo. Fundamentos de topografia. 1. Porto Alegre Bookman 2013 1 recurso online ISBN 9788582601204 (e-book)
IBRAHIN, Francini Imene Dias. Introdução ao geoprocessamento ambiental. São Paulo Erica 2014 1 recurso online ISBN 9788536521602 (e-book)
CAVASSANI, Glauber. Técnicas de maquetaria. São Paulo Erica 2014 1 recurso online ISBN 9788536519562(e-book)
Componente (disciplina)
DESENHO DIGITAL
122
Período (semestre) 3
Carga horária 66
Descrição (ementa) Apresenta o estudo da representação, desenvolvimento e apresentação de projeto de arquitetura, urbanismo, paisagismo e design de interiores por meio do desenho digital através do uso de ferramentas específicas e softwares para desenho bidimensional e tridimensional.
Bibliografia básica
(03 títulos)
BALDAM, Roquemar. AutoCAD® 2016: utilizando totalmente. São Paulo: Érica, 2015.
LIMA, Cláudia Campos Netto Alves de. Estudo dirigido de AutoCAD® 2016. São Paulo: Érica, 2015.
CAVASSANI, Glauber. SketchUP Pro 2013: ensino prático e didático. 1ª ed. São Paulo: Érica, 2014.
Bibliografia complementar
(05 títulos)
CAMBIAGHI, Henrique (org.) et al. Diretrizes gerais para intercambialidade de projetos CAD: integração entre projetistas, construtoras e clientes. São Paulo: Pini, 2002. Disponível em: http://www.asbea.org.br/userfiles/manuais/7e942be1be1f79072a2cffe3f27a270a.pdf, acesso 01 out. 2017.
TULER, Marcelo. Exercícios para AutoCAD [Recursos eletrônico]: roteiro de atividades. Porto Alegre: Bookman, 2013.
OLIVEIRA, Adriano de. Desenho computadorizado: técnicas para projetos arquitetônicos. 1ª ed. São Paulo: Érica, 2014.
CHING, Francis D. K. JUROSZEK, Steven P. Desenho para arquitetos. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492, abr. 1994. Representação de projetos de arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT, 1994.
Componente (disciplina)
ESTABILIDADE DAS ESTRUTURAS
Período (semestre)
3
Carga horária 66
Descrição (ementa)
Trata do estudo da resistência dos materiais e do comportamento dos sistemas estruturais e dos elementos que os constituem, cargas atuantes, vínculos estruturais, equilíbrio externo e interno dos elementos estruturais e suas características geométricas.
Bibliografia básica
(03 títulos)
HIBBELER, R., C. Análise das Estruturas. 8 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.
HIBBELER, R., C. Resistência dos Materiais. 7 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
RECENA, F., A., P. Conhecendo Argamassa. 2 ed. Porto Alegre: ediPUCRS, 2012.
Bibliografia complementar
(05 títulos)
FERNANDES, D., S., G.; PORTO, T., B. Curso Básico de Concreto Armado. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.
HIBBELER, R., C. Estática Mecânica para Engenharia. 10 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2005.
MEDINA, J., M.; RODRIGUEZ, A.; MEDINA, E. Factors defining Gothic lighting. Relationship between volume, structure and luminous result in Spanish cathedrals. Revista de la Construcción. Disponível em: < http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0718-915X2017000100009&lang=pt>. Acesso em: 08 out. 2017.
ROCHA, R.; TINEM, N.; CUNHA, M., C. Hotel Tambaú, de Sérgio Bernardes. Vitruvius. Disponível em: <
123
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/18.206/6627>. Acesso em: 08 out. 2017.
SANTOS, J., S. Desconstruindo o Projeto Estrutural de Edifícios. São Paulo: Oficina de Textos, 2017.
Componente (disciplina)
PROJETO DE ARQUITETURA: LUGAR
Período (semestre) 3
Carga horária 99
Descrição (ementa) Compreende a elaboração de projeto de edificação de pequeno a médio porte, com ênfase na organização funcional, na composição plástico-volumétrica e na inter-relação entre objeto arquitetônico e lote. Integra estudos de layout e design de interiores. Discute os fundamentos conceituais e metodológicos da concepção do projeto de arquitetura.
Bibliografia básica
(03 títulos)
CHING, Francis K., BINGGELI, Corky. Arquitetura de Interiores Ilustrada, 3ª edição. Porto Alegre, Bookman, 07/2013.
LAWSON, Bryan. Como arquitetos e designers pensam. São Paulo: Oficina de Textos, 2011.
DORFMAN, Beatriz Regina. A arquitetura e a diferença: uma leitura da desconstrução. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2014.
Bibliografia complementar
(05 títulos)
KOWALTOWSKI, Doris C.C.K. O processo de projeto em arquitetura. São Paulo: Oficina de Textos, 2011
LAWSON, Bryan. Como arquitetos e designers pensam. 1ed. Oficina de Textos, 2011. ISBN: 9788579750175
WALL, Ed. Desenho urbano [recurso eletronico]. Porto Alegre : Bookman, 2012.BUXTON, P. Manual do arquiteto: planejamento, dimensionamento e projeto. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2017.
CAVASSANI, Glauber. GRAPHISOFT ARCHICAD 19 - representações gráficas de projetos. 1ed. São Paulo: Érica, 2016. YEE, Reow. Desenho arquitetônico : um compêndio visual de tipos e métodos. 4ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017. Series 1 - Episode 2: Habitat 67 (Montreal, Canada) - Great Spaces: https://youtu.be/2-CXLQ3U4gg
Componente (disciplina)
PROJETO DE URBANISMO E PAISAGISMO: ESPAÇOS LIVRES
Período (semestre)
3
Carga horária 66
Descrição (ementa)
Aborda o reconhecimento dos elementos na composição da paisagem urbana e da sua produção e a elaboração integrada do desenho urbano visando a organização e transformação dos espaços livres. Discute os fundamentos conceituais e metodológicos do projeto de espaços livres e a aliança entre o ambiente construído e o ambiente natural.
Bibliografia básica
(03 títulos)
MARCOS, Malamut. Paisagismo Projetando Espaços Livres. São Paulo: Marcos Malamut, 2011.
SILVA, Milena Dutra da. COSTA, Angela Dias Leão. SILVEIRA, José Augusto Ribeiro da. Espaços Livres Públicos: Lugares e suas interfaces intraurbanas . [recurso eletrônico]. João Pessoa: AB Editora, 2016. Acesso: http://laurbeufpb.wixsite.com. E-book – PDF (15Mb)
124
WALL, Ed. WATERMAN, Tim. Fundamentos de paisagismo [recurso eletronico].Porto Alegre: Bookman, 2011. Acesso: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788577808632. E-book.
Bibliografia complementar
(05 títulos)
ALEX, Sun. Projeto da praça: convívio e exclusão no espaço público. São Paulo: Ed. SENAC SP, 2008. 291 p. ISBN: 9788573596748.
FARR, Douglas. Urbanismo sustentável: desenho urbano com a natureza. Porto Alegre: Bookman, 2013. 326p. ISBN: 9788582600795.
LEITE, Carlos; AWAD, Juliana di Cesare Marques. Cidades sustentáveis, cidades inteligentes: desenvolvimento sustentável num planeta urbano. Porto Alegre: Bookman, 2012. 264 p.
NATALINI, Gilberto; CORTESE, Tatiana Tucunduva. Mudanças climáticas: do global ao local. Barueri, São Paulo: Manole, 2014. (Série sustentabilidade/coordenador Arlindo Philippi Jr). E-book.
WALL, Ed. WATERMAN, Tim. Desenho Urbano. Porto Alegre: Bookman, 2012.
MACEDO, Silvio Soares. O Paisagismo Brasileiro Moderno – além de Burle Marx. Disponível em: http://www.fau.usp.br/depprojeto/gdpa/paisagens/artigos/2003SilvioM-Burle.pdf Acesso em janeiro de 2018.
Componente (disciplina)
TEORIA E HISTÓRA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO: ANTIGUIDADE AO SÉCULO 18
Período (semestre)
3
Carga horária 66
Descrição (ementa)
Versa sobre a arquitetura enquanto cultura e técnica do hábitat desde a Pré-História até o período Gótico; o objeto arquitetônico e as cidades na Idade Moderna (Europa e Novo Mundo), o Renascimento, o Barroco e o Neoclássico na Europa e no Brasil.
Bibliografia básica
(03 títulos)
BAKOS, Margaret Marchiori. Fatos e Mitos do Antigo Egito. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2014. 3. ed. Disponível na biblioteca virtual ou na minha biblioteca.
GUARINELLO, Norberto Luiz. História Antiga. São Paulo: Editora Contexto, 2013. Disponível na biblioteca virtual ou na minha biblioteca.
PIRES, Mário Jorge. Sobrados e Barões da Velha São Paulo. Manole 188 ISBN 9788520424612. Disponível na biblioteca virtual ou na minha biblioteca.
Bibliografia complementar
(05 títulos)
BAETA, Rodrigo. Crise, Persuasão e o Universo cultural do Barroco. Pontifícia Universidade Católica de Minhas Gerais. Departamento de Arquitetura e Urbanismo. Cadernos de Arquitetura e Urbanismo. v. 18. n. 22. 2011. Disponível em: <http://periodicos.pucminas.br/index.php/Arquiteturaeurbanismo/article/view/P.2316-1752.2011v18n22p90/3715>. Acesso em 22: jan. 2018.
BURY, John. Arquitetura e Arte no Brasil Colonial. Brasilia: IPHAN / MONUMENTA, 2006. Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/files/johnbury.pdf>. Acesso em: 22 jan. 2018.
CUSTÓDIO, J. A. C. A arquitetura de defesa no Brasil Colonial. In: Portal Fortalezas.Org. Disponível em: <http://fortalezas.org/midias/arquivos/2294.pdf>. Acesso em: 22 jan. 2018.
LUCCAS, Luís Henrique Haas. Distribuição na arquitetura do renascimento italiano sobre arranjos, compartimentação e circulação interior na casa renascentista. Portal Vitruvius, 2011. Disponível em: <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/11.129/3748>. Acesso em: 16 jan. 2018.
TELES, Augusto C. Silva. Brasil: arquitetura religiosa barroca. Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/14-11-2014%20Artigo%20-%20Brasil%20-%20arquitetura%20religiosa%20barroca.pdf>. Acesso em: 16 jan. 2018.
125
Componente (disciplina)
DESENVOLVIMENTO HUMANO E SOCIAL (EAD)
Período (semestre) 4
Carga horária 88
Descrição (ementa)
Bibliografia básica
(03 títulos)
Bibliografia complementar
(05 títulos)
Componente (disciplina)
PROJETO DE ARQUITETURA: PROGRAMA
Período (semestre) 4
Carga horária 99
Descrição (ementa) Compreende a elaboração de projeto de edificação de médio porte, com ênfase na organização funcional, na composição plástico-volumétrica e na inter-relação entre objeto arquitetônico e desenho de quadra. Aborda princípios de ergonomia e acessibilidade na edificação. Discute os fundamentos conceituais e metodológicos da concepção e no desenvolvimento do projeto de arquitetura.
Bibliografia básica
(03 títulos)
VOORDT, Theo J. M. van der; WEGEN, Herman B. R. van. Arquitetura sob o olhar do usuário: programa de necessidades, projeto e avaliação de edificações. São Paulo: Oficina de Textos, 2013.
KOWALTOWSKI Doris K.; MOREIRA Daniel de Carvalho; PETRECHE João R. D., FABRÍCIO Márcio M. O Processo de Projeto em Arquitetura. São Paulo: Oficina de Textos, 2011.
SERPA, Angelo. O Espaço Público na Cidade Contemporânea. São Paulo, Contexto, 2007.
Bibliografia complementar
(05 títulos)
BELL, Michael & LERUP, Lars (eds.). Louis I. Kahn: Conversa com estudantes. Barcelona: GG, 2002.
FUTAGAWA, Yukio (ed.). Library: Contemporary Architecture. Tokyo: A.D.A EDITA, n. 3, 2006;
BRAWNE, Michael. Bibliotecas: arquitectura - instalaciones. Barcelona: Blume, 1970;
MONEO, Rafael. Álvaro Siza: Inquietação teórica e estratégia projetual na obra de oito arquitetos contemporâneos. São Paulo: Cosac Naify, 2008, pp. 185-194.
NESBITT, Kate (org.). Uma nova agenda para a arquitetura: antologia teórica (1965-1995). São Paulo: Cosac Naify,2006.
Componente (disciplina)
PROJETO DE URBANISMO E PAISAGISMO: O BAIRRO
Período (semestre)
4
Carga horária 66
Descrição (ementa)
Estuda os processos de formação do espaço e da paisagem urbana na escala do bairro. Discute os fundamentos conceituais e metodológicos do projeto de urbanismo e paisagismo na escala do bairro e a aliança entre o ambiente construído e o ambiente natural.
126
Bibliografia básica
(03 títulos)
GEHL, J. Cidades para Pessoas. São Paulo: Perspectiva, 2013.
https://www.passeidireto.com/arquivo/11210898/livro-cidade-para-pessoas---jan-gehl
MASCARÓ, Juan Luis. Loteamentos Urbanos. Porto Alegre, Masquatro, 2003.
https://www.passeidireto.com/arquivo/18994004/mascaro--loteamentos-urbanos/19
MIANA, A. C. Adensamento e forma urbana: inserção de parâmetros ambientais no processo de projeto. Tese de doutorado. Universidade de São Paulo, 2010. (cap. 1 - p. 77 a 88; capítulo 2 - p. 89 a 154)
Bibliografia complementar
(05 títulos)
CULLEN, G. Paisagem Urbana. Lisboa: Edições 70, 1984. https://estudanteuma.files.wordpress.com/2015/05/cullen-gordon-paisagem-urbana.pdf
DEVECCHI, A. Políticas de compactação urbana. In: Revista Eletrônica de Arquitetura e Urbanismo. N. 12, 2014.
LAMAS, J. M. R. G. Morfologia Urbana e Desenho da Cidade - 2ª edição – Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Ministério da Ciência e da Tecnologia, 2000. https://www.passeidireto.com/arquivo/10806460/morfologia-urbana-e-desenho-da-cidade---jose-lamas
ROMERO, M. A. B.; SILVA, G. J. A. Novos paradigmas do urbanismo sustentável no Brasil: a revisão de conceitos urbanos para o século XXI. Pluris 2010. http://pluris2010.civil.uminho.pt/Actas/PDF/Paper216.pdf
SILVA, Geovany Jessé Alexandre da; SILVA, Samira Elias; NOME, Carlos Alejandro. Densidade, dispersão e forma urbana. Dimensões e limites da sustentabilidade habitacional. Arquitextos, São Paulo, ano 16, n. 189.07, Vitruvius, fev. 2016. <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/16.189/5957>.
Componente (disciplina)
SISTEMAS ESTRUTURAIS: FUNDAMENTOS
Período (semestre) 4
Carga horária 66
Descrição (ementa)
Trata do estudo do comportamento dos sistemas estruturais: tensões atuantes em elementos submetidos à tração, compressão e flexão simples, ao corte puro, à torção uniforme e a esforços combinados; instabilidade de peças tracionadas e comprimidas; controle das deformações dos elementos estruturais; dimensões básicas atribuídas aos elementos estruturais.
Bibliografia básica
(03 títulos)
HIBBELER, R., C. Resistência dos Materiais. 7 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
FAKURI, R., H.; CASTRO E SILVA, A., L., R.; CALDAS, R., B. Dimensionamento de Elementos Estruturais de Aço e Mistos de Aço e Concreto. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2017.
SANTOS, J., S. Desconstruindo o Projeto Estrutural de Edifícios. São Paulo: Oficina de Textos, 2017.
Bibliografia complementar
(05 títulos)
CALIL JR., C.; LAHR, F., A., R.; DIAS, A., A. Dimensionamento de Elementos Estruturais em Madeira. Rio de Janeiro: Ed. Manole, 2003.
CUNHA, E. A abordagem estética no projeto de estruturas de edificações: do ensino à concepção de sistemas estruturais. Vitruvius. Disponível em: < http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/11.132/3870 >. Acesso em: 08 out. 2017.
FAKURI, R., H.; CASTRO E SILVA, A., L., R.; CALDAS, R., B. Dimensionamento de Elementos Estruturais de Aço e Mistos de Aço e Concreto. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2017.
127
GOMEZ, C., T. Parametric Design of Timber Grid Shell Structures: Structural Form-Finding and Optimization.Department of Civil and Environmental Engineering, Imperial College London. Disponível em: <http://www.imperial.ac.uk/media/imperial-college/faculty-of-engineering/civil/public/ug/ug-final-year-projects/S12---Clara-Torres-Gomez.pdf >. Acesso em: 08 out. 2017.
HIBBELER, R., C. Análise das Estruturas. 8 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.
Componente (disciplina)
TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO: SÉC. 19 E 20
Período (semestre) 4
Carga horária 66
Descrição (ementa) Versa sobre as transformações na cultura arquitetônica e urbanística nos séculos 19 e 20 decorrentes de processos marcantes na sociedade como as inovações técnicas e culturais. Discute a questão da modernidade e aborda as principais teorias do período relativas à arquitetura, urbanismo e paisagismo.
Bibliografia básica
(03 títulos)
CONLIN, Jonathan. História de duas cidades: Paris e Londres e o nascimento da cidade moderna. Tradução: Marcia Siares Guimarães. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015. Disponível na biblioteca virtual ou na minha biblioteca
KOWALTOWSKI, Doris K. et al. O Processo de Projeto em Arquitetura: da teoria à tecnologia. São Paulo: Oficina de Textos, 2011. 504 p. Disponível na biblioteca virtual ou na minha biblioteca
SILVEIRA. Marcus Marciano Gonçalves da. Templos modernos, templos ao chão: a trajetória da arquitetura religiosa modernista e a demolição de antigos templos católicos no Brasil, Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011. Disponível na biblioteca virtual ou na minha biblioteca
Bibliografia complementar
(05 títulos)
CORTELAZZO, Patrícia Rita. A história da arte por meio de leitura de imagens. Curitiba: Intersaberes, 2012 Disponível na biblioteca virtual ou na minha biblioteca
SOUZA, Aline Teixeira de et al. As fases da Bauhaus e suas contradições. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/282850067_As_fases_da_Bauhaus_e_suas_contradicoes_The_stages_of_the_Bauhaus_and_its_contradictions>.
SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão. Capitalismo e Urbanização. Contexto Ed - São Paulo. Disponível em: <http://www.faed.udesc.br/arquivos/id_submenu/1415/capitalismo_e_urbanizacao___maria_encarnacao_beltrao_sposito__pdf_rev.pdf>.
SVEIVEN, Megan. Clássicos da Arquitetura: Bauhaus Dessau / Walter Gropius. Trad. Eduardo Souza. Portal Archdaily, 2017. Disponível em: <http://www.archdaily.com.br/br/805820/classicos-da-arquitetura-bauhaus-dessau-walter-gropius>.
WARCHAVCHIK, Gregori. Manifesto: Acerca da Arquitetura Moderna. Disponível em: <http://www.archdaily.com.br/br/01-148964/manifesto-acerca-da-arquitetura-moderna-slash-gregori-warchavchik>
Componente (disciplina)
ANTROPOLOGIA E CULTURA BRASILEIRA (EAD)
Período (semestre) 5
Carga horária 88
Descrição (ementa) Trata da construção do conhecimento antropológico e o objeto da antropologia. Analisa a constituição da sociedade brasileira em suas dimensões histórica, política e sociocultural; a diversidade da cultura brasileira e o papel dos grupos indígena, africano e europeu na formação do Brasil. Enfatiza o papel dos Direitos Humanos.
128
Bibliografia básica
(03 títulos)
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2014. E-book. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-2397-7/pageid/0
GOMES, Flávio e DOMENGUES, Petrônio (orgs). Políticas de raça: experiências e legados da abolição e da pós-emancipação. São Paulo: Selo Negro, 2014. E-book. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 2000. E-book. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788537801864
Bibliografia complementar
(05 títulos)
GEERTZ, Clifford. Nova luz sobre a antropologia. Tradução: Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. E-book. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788537813577/epubcfi/6/2[;vnd.vst.idref=body001]!/4/6@0:0
GOMES, Mércio Pereira. Os índios e o Brasil – passado, presente e futuro. São Paulo: Contexto, 2012. E-book. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
LARA, Gláucia Muniz P. e LIMBERTI, Rita de Cássia P. (Orgs.). Representações do outro: discurso, (des)igualdade e exclusão. Belo Horizonte: Autêntica, 2016. E-book. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788551300299
MATTOS, Regiane. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2007. E-book. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
MÉRITI DE SOUZA, Francisco e MARTINS, José Newton (orgs). Dimensões da violência: conhecimento, subjetividade e sofrimento psíquico. São Paulo: Casa do Psicólogo. 2011. E-book. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
MONDAINI, Marco. Direitos Humanos no Brasil. São Paulo: Contexto, 2009. E-book. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
OLIVEIRA, Lúcia Lippi. O Brasil dos imigrantes. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. E-book. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788537803035
Componente (disciplina)
CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO
Período (semestre) 5
Carga horária 66
Descrição (ementa)
Ocupa-se do estudo do conforto ambiental aplicado ao projeto e construção das edificações, materiais e técnicas construtivas, enfatizando os
aspectos térmicos e técnicas bioclimáticas de controle do ambiente construído. Trata de noções de Avaliação Pós-Ocupação.
Bibliografia básica
(03 títulos)
CORBELLA, Oscar; YANNAS, Simos. Em busca de uma arquitetura sustentável para os trópicos: conforto ambiental. 2ª ed. Rio de Janeiro: Revan, 2009.
GONÇALVES, Joana; BODE, Klaus. Edifício ambiental. São Paulo: oficina de textos, 2015. Disponível em Biblioteca Pearson.
LAMBERTS; DUTRA; PEREIRA. Eficiência energética na arquitetura. São Paulo: Pro-livros, 2014. Disponível em <http://www.labeee.ufsc.br/publicacoes/livros>
Bibliografia complementar
(05 títulos)
BOZZA, Silvana. Criando espaços e projetos saudáveis. São Paulo: minha editora, 2016. Disponível em Biblioteca Pearson.
GARTLAND. Lisa. Ilhas de calor: como mitigar zonas de calor em áreas urbanas. São Paulo: Oficina de Textos, 2010. Disponível em Biblioteca Pearson.
GONÇALVES, Joana; VIANNA, Nelson; MOURA, Norbeto. Iluminação Natural e Artificial. Rio de Janeiro: PROCEL EDIFICA, 2011. Disponível em <www.procelinfo.com.br>
129
KRAUSE, Cláudia. Desempenho térmico e eficiência energética das edificações. Rio de Janeiro: PROCEL EDIFICA, 2011. Disponível em <www.procelinfo.com.br>
MENDES, José. O futuro das cidades. Rio de Janeiro: Interciência, 2014. Disponível em Biblioteca Pearson.
Componente (disciplina)
PROJETO DE ARQUITETURA: ESTRUTURA
Período (semestre) 5
Carga horária 99
Descrição (ementa)
Compreende a elaboração de projeto de edificação de médio porte, com ênfase na organização funcional, na composição plástico-volumétrica, no sistema estrutural e na inter-relação entre objeto arquitetônico e setor urbano central. Integra estudos de conforto ambiental. Discute os fundamentos conceituais e metodológicos da concepção e do desenvolvimento do projeto de arquitetura.
Bibliografia básica
(03 títulos)
VARGAS, Heliana Comin; CASTILHO, Ana Luisa Howard de (organizadoras). Intervenções em centros urbanos – objetivos, estratégias e resultados. Barueiri, SP: Manole, 2015. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
BROWN, G.Z., DEKAY, Mark. Sol, Vento e Luz: Estratégias para o Projeto de Arquitetura, 2ª Edição. Porto Alegre, Bookman, 01/2004 Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
BONAFÉ, Gabriel. Como são feitas as estruturas pré-fabricadas de concreto. Disponível em: https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/como-sao-feitas-as-estruturas-prefabricadas-de-concreto_15878_10_0
Bibliografia complementar
(05 títulos)
FERREIRA, Avany F.; MELLO, Mirela G. Estruturas pré-fabricadas: arquitetura escolar paulista. São Paulo: FDE, 2006.
LATORRACA, Giancarlo. João Filgueiras Lima, Lelé. Série Arquitetos Brasileiros. São Paulo: Blau, Instituto Lina Bo e P.M. Bardi, 1ª edição, 2000. Catálogos Técnicos FDE. Disponível em http://catalogotecnico.fde.sp.gov.br.
KOWALTOWSKI, Doris C.C.K. Kowaltowski; MOREIRA, Daniel de Carvalho Moreira; DELIBERADOR, Marcella S. O Programa Arquitetônico no Processo de Projeto: discutindo a arquitetura escolar, respeitando o olhar do usuário. Disponível em http://www.dkowaltowski.net/wp-content/uploads/2014/07/O-programa-arquitetonico-SBQP-2012.pdf.
http://www.dkowaltowski.net/wp-content/uploads/2014/07/O-programa-arquitetonico-SBQP-2012.pdf
Galeria da Arquitetura | Escola Estadual Nova Cumbica - H+F Arquitetos. Disponível em https://youtu.be/Cyw1pdK77a0
Site Archdaily Brasil. Disponível em https://www.archdaily.com.br/br
Site Plataforma Arquitectura. Disponível em https://www.plataformaarquitectura.cl
Site Vitruvius. Disponível em http://www.vitruvius.com.br
Componente (disciplina)
PROJETO DE URBANISMO E PAISAGISMO: ÁREAS CENTRAIS
Período (semestre)
5
Carga horária 66
Descrição (ementa)
Aborda o estudo dos processos de transformação do espaço e da paisagem urbana na escala municipal através do projeto integrado de desenho urbano para territórios consolidados com significado histórico de destaque. Discute os fundamentos conceituais
130
e metodológicos do projeto na escala setorial e a aliança entre o ambiente construído e o ambiente natural.
Bibliografia básica
(03 títulos)
VILLAÇA, F. São Paulo: segregação urbana e desigualdade. in Revista Estudos Avançados 25, 2011; pp 37-58. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142011000100004 (Acesso em Outubro de 2010)
MARICATO, E. Metrópoles desgovernadas. Revista Estudos avançados n. 25 (71), 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0103-40142011000100002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt (Acesso em Outubro de 2010)
Martins, M. L. R. São Paulo, centro e periferia: a retórica ambiental e os limites da política urbana. Revista Estudos avançados n. 25 (71), 2011 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142011000100005
Bibliografia complementar
(05 títulos)
BARTALINI, Vladimir. Os córregos ocultos e a rede de espaços públicos urbanos. Arquitextos, São Paulo, ano 09, n. 106.01, Vitruvius, mar. 2009 http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/09.106/64
CEZÁRIO, R.C., CAETANO, R. C. Metrópoles brasileiras: o reflexo da segregação sócio-espacial. Disponível em: www.essentiaeditora.iff.edu.br/index.php/ENGEO/article/download/1670/853
HARVEY, David. O direito à cidade: A qualidade da vida urbana virou uma mercadoria. Há uma aura de liberdade de escolha de serviços, lazer e cultura – desde que se tenha dinheiro para pagar. Revista Piauí. Edição 82, julho 2012. Disponível em: http://piaui.folha.uol.com.br/materia/o-direito-a-cidade/
MARICATO, Ermínia. A cidade e o automóvel. Revista Ciência & Ambiente, v.37, p.5-12, 2008. Disponível em: https://erminiamaricato.files.wordpress.com/2012/09/revista-ciencia-e-ambiente.pdf
RONIK, R. e KLINTOWITZ, D. (I)mobilidade na cidade de São Paulo. Revista Estudo
Componente (disciplina)
SISTEMAS ESTRUTURAIS: CONCRETO
Período (semestre) 5
Carga horária 66
Descrição (ementa) Trata do estudo das estruturas de concreto armado e protendido moldadas no local: noções sobre desempenho, concepção estrutural, pré-dimensionamento, pormenores construtivos e interpretação do projeto de fôrmas e de armações de lajes maciças e nervuradas, vigas, pilares e pórticos.
Bibliografia básica
(03 títulos)
MARGARIDO, Aluízio Fontana. Fundamentos de Estruturas. Um Programa para Arquitetos e Engenheiros que se Iniciam no Estudo das Estruturas. Zigurates Editora. São Paulo 2001.
REBELLO, Yopanan C. P. Bases para Projeto Estrutural na Arquitetura. São Paulo: Zigurate Ed. 2007.
REBELLO, Yopanan C. P. Fundações: guia prático de projeto, execução e dimensionamento. São Paulo: Zigurate Ed. 2008.
Bibliografia complementar
(05 títulos)
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR6118-2014_Projeto de estruturas de concreto - Procedimento. Rio de Janeiro, 2014.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR6122. Projeto e execução de fundações. Rio de Janeiro, 2010.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15.575-1: Edificações habitacionais – Desempenho: Parte 1: Requisitos Gerais. Rio de Janeiro, 2013.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15.575-2: Edificações habitacionais – Desempenho: Parte 2: Requisitos para os Sistemas Estruturais. Rio de Janeiro, 2013.
MARCHETTI, Osvaldemar. Muros de Arrimo. São Paulo: Blücher, 2008.
131
Componente (disciplina)
DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS (EAD)
Período (semestre) 6
Carga horária 88
Descrição (ementa) Estuda temas relevantes da contemporaneidade como o processo de construção da cidadania e suas respectivas interfaces com os direitos humanos, ética e diversidade. Analisa as interferências antrópicas no meio ambiente e discute o desenvolvimento sustentável e o impacto das inovações tecnológicas. Aborda ainda tendências e diretrizes sociopolíticas, e questões de responsabilidade social e justiça.
Bibliografia básica
(03 títulos)
CARVALHO, Ana Paula Comin de et al. Desigualdades de gênero, raça e etnia. Curitiba: Intersaberes, 2012.
Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
GIDDENS, Anthony. A política da mudança climática. Tradução: Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 2012
Bibliografia complementar
(05 títulos)
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Tradução: Plinio Augusto de Souza Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788537807729
BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as consequências humanas. Tradução: Marcus Penchel. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788537808511/epubcfi/6/26[;vnd.vst.idref=body013]!/4/2/4@0:0
BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Tradução: Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2012. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788537808603
CASTILHO, Ricardo. Justiça social e distributiva: desafios para concretizar direitos sociais. São Paulo: Saraiva, 2009.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502154834/pageid/4
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos Direitos Humanos. 10. Ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502627383/pageid/3
FOTTORINO, Eric (org.) Quem é o Estado Islâmico?: compreendendo o novo terrorismo. Tradução: Fernando Scheibe. Belo Horizonte: Autêntica, 2016. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
LEONARD, Annie. A história das coisas: da natureza ao lixo e o que acontece com tudo que consumimos. Tradução: Heloiísa Mourão. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788537807941/epubcfi/6/36[;vnd.vst.idref=copyright.html]!/4/2@0:0
MARTINS-COSTA, Judith e MÖLLER, Letícia L. (orgs). Bioética e responsabilidade. Rio de Janeiro: Forense, 2009. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-309-5606-6/pageid/5
MIRANDA, Mônica Luis & FARIA, Ricardo de Moura (Org.). Da Guerra Fria à Nova Ordem Mundial. São Paulo: Contexto, 2003. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
MONDAINI, Marco. Direitos Humanos. São Paulo: Contexto, 2009. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
PINSKY, Jaime e PINSKY, Carla B.. História da Cidadania (orgs). 5a. Ed. São Paulo, Contexto, 2010. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
132
Componente (disciplina)
CONFORTO AMBIENTAL LUMÍNICO E ACÚSTICO.
Período (semestre) 6
Carga horária 66
Descrição (ementa)
Ocupa-se do estudo do conforto ambiental aplicado ao projeto e construção das edificações, materiais e técnicas construtivas, enfatizando as condições de iluminação, acústica e os conceitos de sustentabilidade e eficiência energética. Trata de noções de Avaliação Pós-Ocupação.
Bibliografia básica
(03 títulos)
GONÇALVES, Joana; VIANNA, Nelson; MOURA, Norbeto. Iluminação Natural e Artificial. Rio de Janeiro: PROCEL EDIFICA, 2011. Disponível em <www.procelinfo.com.br>
SILVA, Mauri. Iluminação: simplificando o projeto. São Paulo: Ciência moderna, 2009
SOUZA, ALMEIDA, BRAGANÇA. Bê-a-bá da acústica arquitetônica: ouvindo a arquitetura. São Carlos: EduFSCar, 2006.
OBS.: NA BIBLIOTECA PEARSON CONSTA APENAS EXEMPLARES QUE TRATEM UM POUCO SOBRE O ASSUNTO. NÃO EXISTE NENHUM EXEMPLAR DA BIBLIOTECA ONLINE QUE POSSA SER BIBLIOGRAFIA BÁSICA.
Bibliografia complementar
(05 títulos)
BISTAFA, Sylvio. Acústica aplicada ao controle de ruído. São Paulo: Blucher, 2011.
CARVALHO, Régio Paniago. Acústica arquitetônica. 2ª ed. Brasília: THESAURUS, 2010
KOWALTOWSHI, Doris; MOREIREA; PERECHE;FABRÍCIO. O processo de projeto em arquitetura. São Paulo: Oficina de textos, 2011.
GONÇALVES; BODE. Edificio ambiental. São Paulo: oficina de Textos, 2015.
Manual ProAcústica sobre a Norma de Desempenho e Manual ProAcústica. Recomendações Básicas para Contrapisos Flutuantes. Disponível em< http://www.proacustica.org.br/publicacoes/manuais-tecnicos-sobre-acustica.html>
SILVA, Mauri. Luz, lâmpada e iluminação. São Paulo: Ciência moderna, 2014.
Componente (disciplina)
PROJETO DE ARQUITETURA: CONSTRUÇÃO
Período (semestre) 6
Carga horária 99
Descrição (ementa)
Compreende a elaboração de projeto de edificação de médio porte, com ênfase na organização funcional, na composição plástico-volumétrica, no sistema estrutural e na inter-relação entre objeto arquitetônico e setor urbano periférico. Integra estudos de conforto ambiental.
Bibliografia básica
(03 títulos)
CORTESE, Tatiana Tucunduva P, KNIESS, Cláudia Terezinha e MACCARI, Emerson Antonio (orgs.). Cidades inteligentes e sustentáveis. Barueri, Manone, 2017. KOWALTOWSKI, Doris K., MOREIRA, Daniel de Carvalho, PETRECHE, João R. D. e FABRÍCIO, Márcio M. (orgs.). O Processo de Projeto em Arquitetura, 2ª edição. São Paulo, Oficina de Textos, 2015.
RIBEIRO, Antonio Clélio; PERES, Mauro Pedro e IZIDORO, Nacir. Curso e Desenho Técnico e AutoCAD, 1ª edição. São Paulo, Pearson, 2013.
Bibliografia complementar
(05 títulos)
BOZZA, Silvana Bighetti. Criando espaços e projetos saudáveis. 1ª edição. Barueri, Manone, 2016. Disponível na biblioteca virtual ou na minha biblioteca
CORRÊA, Roberto Lobato, VASCONCELOS, Pedro de Almeida e PINTAUDI, Silvana Maria (orgs.). A cidade contemporânea: segregação especial. São Paulo, Contexto, 2013. Disponível na biblioteca virtual ou na minha biblioteca
MENDES, José Fernando Gomes. O Futuro das Cidades, Rio de Janeiro, Interciência, 2014. Disponível na biblioteca virtual ou na minha biblioteca
133
PACHECO, Priscila. Como o planejamento urbano influencia nosso dia a dia. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/883774/como-o-planejamento-urbano-influencia-nosso-dia-a-dia>. Acesso em 23 de janeiro de 2018
PEREIRA. Matheus. Entenda alguns conceitos de ventilação natural. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/886541/ventilacao-cruzada-efeito-chamine-entenda-alguns-conceitos-de-ventilacao-natural>. Acesso em 23 de janeiro de 2018.
Componente (disciplina)
PROJETO DE URBANISMO E PAISAGISMO: ÁREAS PERIFÉRICAS
Período (semestre)
6
Carga horária 66
Descrição (ementa)
Aborda o estudo dos processos de transformação do espaço e da paisagem urbana na escala municipal através do projeto integrado de desenho urbano para territórios recentes e periféricos. Discute os fundamentos conceituais e metodológicos do projeto na escala setorial e a aliança entre ambiente construído e ambiente natural.
Bibliografia básica
(03 títulos)
FERREIRA, J.S.W. O processo de urbanização brasileiro e a função social da propriedade urbana. Disponível em: < http://www.capacidades.gov.br/media/doc/biblioteca/SNH003.pdf (acesso em outubro de 2017)
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Estatuto da Cidade. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/70317/000070317.pdf?sequence=6 (Acesso em Outubro de 2010)
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Código Florestal de 2012. Disponível em: http://saema.com.br/files/Novo%20Codigo%20Florestal.pdf (Acesso em Outubro de 2010)
Bibliografia complementar
(05 títulos)
IBGE. Censo 2010. Disponível em: https://censo2010.ibge.gov.br/resultados.html. (Acesso em Outubro de 2010)
MARICATO, E. “A Terra é um nó na sociedade brasileira”. Revista Cultura, Petrópolis: Ed. Vozes, vol 93 nº 6 pág 07 a 22, 1999.
__________. “Favelas um universo gigantesco e desconhecido”. Disponível em: http://labhab.fau.usp.br/biblioteca/textos/maricato_favelas.pdf
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Resoluções CONAMA. Disponível em: http://www.mma.gov.br/port/conama/processos/61AA3835/LivroConama.pdf (Acesso em Outubro de 2010)
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Disponível em: http://www.mma.gov.br/areas-protegidas/sistema-nacional-de-ucs-snuc (Acesso em Outubro de 2010)
SEADE. Índice dos Municípios Paulistas. Disponível em: http://www.imp.seade.gov.br/frontend/#/tabelas (Acesso em Outubro de 2010)
SILVA, H.M.B. Programas de urbanização e desenvolvimento do mercado em favelas brasileiras. Disponível em: http://www.labhab.fau.usp.br/biblioteca/textos/silva_hmb_favelas.pdf
Componente (disciplina)
SISTEMAS ESTRUTURAIS: MADEIRA E AÇO
Período (semestre) 6
Carga horária 66
Descrição (ementa) Enfoca as estruturas de madeira e aço: noções sobre desempenho, concepção estrutural, pré-dimensionamento (de barras submetidas à tração e compressão
134
simples, vigas, pilares e pórticos), pormenores construtivos e interpretação do projeto estrutural.
Bibliografia básica
(03 títulos)
MARGARIDO, Aluízio Fontana. Fundamentos de Estruturas. Um Programa para Arquitetos e Engenheiros que se Iniciam no Estudo das Estruturas. Zigurates Editora. São Paulo 2001.
REBELLO, Yopanan C. P. Bases para Projeto Estrutural na Arquitetura. São Paulo: Zigurate Ed. 2007.
REBELLO, Yopanan C. P. Fundações: guia prático de projeto, execução e dimensionamento. São Paulo: Zigurate Ed. 2008.
Bibliografia complementar
(05 títulos)
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8800: Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios. Rio de Janeiro, 2008.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15980: Perfis laminados de aço para uso estrutural – Dimensões e tolerâncias. Rio de Janeiro, 2011.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5884: Perfil I estrutural de aço soldado por arco elétrico – Requisitos gerais. Rio de Janeiro, 2013.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7190: Projeto de estruturas de madeira. Rio de Janeiro, 1997.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14807: Peças de madeira serrada - Dimensões. Rio de Janeiro, 2002.
Componente (disciplina)
DESENHO PARAMÉTRICO
Período (semestre)
7
Carga horária 66
Descrição (ementa)
Apresenta o estudo avançado do desenho digital e o entendimento de softwares e sistemas paramétricos de informática aplicados à
representação gráfica e produção de projetos de arquitetura, urbanismo e paisagismo.
Bibliografia básica
(03 títulos)
NETTO, Cláudia Campos. Autodesk ® Revit ® Architecture 2016: conceitos e aplicações. 1ª ed. São Paulo: Érica, 2016.
EASTMAN, Chuck. TEICHOLZ, Paul. SACKS, Rafael. LISTON, Kathleen. Manual de BIM:
um guia de modelagem da informação da construção
para arquitetos, engenheiros, gerentes, construtores e incorporadores. Porto Alegre: 2014.
ROBERT McNELL 7 ASSOCIATES. Rhinoceros® Ferramentas de modelagem para designers: Manual de Treinamento Nível 1 Rhinoceros v5.0.
EUA: Robert McNeel & Associates, 2013. Disponível em: https://www.rhino3d.com/download/rhino/5.0/Rhino5Level1Training, acesso 03/11/2017.
Bibliografia complementar
(05 títulos)
READ, Phil. KRYGIEL, Eddy. VANDEZANDE, James. Autodesk Revit Architecture
2012: guia de treinamento oficial. Porto Alegre: Bookman, 2012.
FLÓRIO, Wilson. Contribuições do Building Information Modeling no processo de projeto em arquitetura. In: ENCONTRO DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E
COMUNICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL, 3. Porto Alegre, 2007. Disponível em: http://www2.pelotas.ifsul.edu.br/~gpacc/BIM/referencias/FLORIO_2007.pdf, acesso 08 out. 2017.
FLORIO, W. TAGLIARI, A. Fabricação digital de maquetes físicas: tangibilidade no processo de projeto em Arquitetura. Exacta, São Paulo, v. 9, n. 1, p. 125- 136, 2011. Disponível em: http://www.redalyc.org/html/810/81018619010/, acesso 03/11/2017.
135
FERGUSON, DWAYNE. Rhino 4 Course. Virtual training company, 2011. Disponível em: https://www.vtc.com/products/Rhino-4- Tutorials.htm, acesso 03/11/2017.
FLÓRIO, Wilson. Modelagem paramétrica, criatividade e projeto: duas experiências com estudantes de arquitetura. Gestão e Tecnologia de projetos, São Carlos, v. 6, n. 2, p. 43-66, dez. 2011. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/gestaodeprojetos/article/view/51010, acesso 08 out. 2017.
MONTEIRO, André. MARTINS, João Poças. Building Information Modeling (BIM) – teoria e aplicação. In: International Conference on Engineering UBI2001
Componente (disciplina)
PATRIMONIO & RESTAURO
Período (semestre) 7
Carga horária 66
Descrição (ementa) Atém-se ao estudo dos principais conceitos de patrimônio histórico construído, às técnicas retrospectivas e noções de preservação, conservação, restauração, reconstrução e reutilização de edificações, conjuntos urbanos e cidades.
Bibliografia básica
(03 títulos)
FUNARI, Pedro Paulo; PELEGRINI, Sandra C. A. Patrimônio Histórico e Cultural. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2006. Ciências Socias, Passo a Passo 66. (Disponível em Minha Biblioteca).
MARCHETE, Tania Dantas. Educação patrimonial e políticas públicas de preservação no Brasil. Curitiba: Intersaberes, 2016. 2015 (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária).
VARGAS, Heliana Comin; CASTILHO, Ana Luisa Howard (orgs). Intervenções em centros urbanos: objetivos, estratégias e resultados. Barueri: Manole, 2015. (Disponível em Minha Biblioteca).
Bibliografia complementar
(05 títulos)
BRASIL. Ministério da Cultura. Instituto do Programa Monumenta. Metodologia para a elaboração de projetos de intervenção no patrimônio edificado. Elaboração José Hailon Gomide, Patrícia Reis da Silva, Sylvia Maria Nelo Braga. Brasília: Ministério da Cultura, Instituto do Programa Monumenta, 2005. (Programa Monumenta, cadernos técnicos 1). Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/CadTec1_Manual_de_Elaboracao_de_Projetos_m.pdf.
BRASIL. Ministério da Cultura. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN. Coordenação-Geral de Pesquisa Documentação e Referência – COPEDOC. Dicionário IPHAN de patrimônio cultural. Rio de Janeiro: IPHAN, COPEDOC, 2008. (Cadernos de pesquisa e documentação do IPHAN; 3). Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/CadPesDoc_3_DicionarioIPHAN_m.pdf.
CONSELHO Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo. Patrimônio histórico: como e por que preservar. Bauru, SP: Canal 6, 2008. Disponível em: http://www.creasp.org.br/arquivos/publicacoes/patrimonio_historico.pdf.
KÜHL, Beatriz Mugayar. Notas sobre a Carta de Veneza. Anais do Museu Paulista, São
Paulo, v.18, n.2, p. 287-320, jul.- dez. 2010. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/anaismp/v18n2/v18n2a08.pdf.
RABELLO, Sonia. O Estado na preservação de bens culturais: o tombamento. Rio de Janeiro: IPHAN, 2009. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/SerRee_OTombamento_m.pdf.
SILVEIRA, Carlos Eduardo; MEDAGLIA, Juliana. Patrimônio turístico internacional. Curitiba: Intersaberes, 2015 (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária).
Componente (disciplina)
PROJETO DE ARQUITETURA: MULTIFUNÇÃO
Período 7
136
(semestre)
Carga horária 99
Descrição (ementa)
Compreende a elaboração de projeto de edificação de grande porte, com ênfase na organização funcional, na composição plástico-volumétrica, no sistema estrutural e na inter-relação entre objeto arquitetônico e cidade. Integra estudos de segurança na edificação, prevenção e combate a incêndio e desastres. Discute os fundamentos conceituais e metodológicos do desenvolvimento do projeto de arquitetura.
Bibliografia básica
(03 títulos)
VARGAS, Heliana Comin; ARAUJO, Cristina Pereira de (organizadoras). Arquitetura e mercado imobiliário. Barueiri, SP: Manole, 2014.
Disponível em: http://fmu.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520434376/pages/-24
DZIURA, Giselle Luzia. Permeabilidade espacial e zelo urbanístico no projeto arquitetônico: da modernidade à pós modernidade nos edifícios multifuncionais do eixo estrutural sul de Curitiba, 1966-2008. São Paulo, 2009. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-29112010-083628/pt-br.php GALVÃO, Walter Jose Ferreira. COPAN/SP: A trajetória de um megaempreendimento, da concepção ao uso: estudo compreensivo do processo com base na avaliação pós-ocupação. São Paulo, 2007. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16132/tde-19092007-121207/pt-br.php
Bibliografia complementar
(05 títulos)
KOWALTOWSKI, Doris C.C.K. O processo de projeto em arquitetura. São Paulo: Oficina de Textos, 2011.
CHING, Francis D. K. Sistemas estruturais ilustrados: padrões, sistemas e projeto. 2ª edição. Porto Alegre: Bookman, 2015. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
BUXTON, P. Manual do arquiteto: planejamento, dimensionamento e projeto. 5ª edição. Porto Alegre: Bookman, 2017. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
CHING, Francis D. K. Técnicas de construcao ilustradas. 5. ed. Porto Alegre : Bookman, 2017. YEE, Reow. Desenho arquitetônico : um compêndio visual de tipos e métodos. 4ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017.
Arquiteturas: Conjunto Nacional. Disponível em https://youtu.be/KVM19KMWy4I
Site Archdaily Brasil. Disponível em https://www.archdaily.com.br/br
Site Plataforma Arquitectura. Disponível em https://www.plataformaarquitectura.cl
Site Vitruvius. Disponível em http://www.vitruvius.com.br
137
Componente (disciplina)
METODOLOGIA CIENTÍFICA (EAD)
Período (semestre) 8
Carga horária 88
Descrição (ementa)
Bibliografia básica
(03 títulos)
Componente (disciplina)
PROJETO DE URBANISMO E PAISAGISMO: CIDADE
Período (semestre)
7
Carga horária 66
Descrição (ementa)
Estudo dos processos de estruturação do espaço e da paisagem, do processo de desenvolvimento urbano e de seu planejamento no contexto da escala municipal bem como a dinâmica socioeconômica e as suas disputas pelos espaços urbanos.
Bibliografia básica
(03 títulos)
DEAK, C. O Processo de Urbanização Brasileiro: Falas e Façanhas. Disponível em:
http://www.fau.usp.br/docentes/depprojeto/c_deak/CD/3publ/99pub/index.html Acesso em novembro de 2017.
HARVEY, D. O Direito à Cidade”. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/...php/.../david-harvey%20direito%20a%20cidade%20.pdf Acesso em novembro de 2017.
________. The Right to the City. Disponível em: <https://newleftreview.org/article/download_pdf?id=2740> Acesso em novembro de 2017.
MARICATO, E. Questão Fundiária Urbana no Brasil e o Ministério das Cidades. Disponível em: http://labhab.fau.usp.br/biblioteca/textos/maricato_questaofundiaria.pdf
Acesso em novembro de 2017.
Bibliografia complementar
(05 títulos)
HARVEY, D. A Crise da Urbanização Planetária. Blog da Boitempo. Colaborações Especiais. Disponível em: https://blogdaboitempo.com.br/2015/01/10/david-harvey-a-crise-da-urbanizacao-planetaria/ . Acesso em Novembro de 2017
IBGE. Censo 2010. Disponível em: <https://censo2010.ibge.gov.br/resultados.html>. Acesso em Novembro de 2017
MINISTÉRIO DAS CIDADES. Estatuto da Cidade Comentado. Disponível em: http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSNPU/Biblioteca/PlanelamentoUrbano/EstatutoComentado_Portugues.pdf Acesso em novembro de 2017.
_________________________. Plano Diretor e Cidadania Participativa. Estatuto da Cidade: conhecendo. Disponível em: http://www.capacidades.gov.br/blog/download/id/60/post/593/midia/12569 Acesso em novembro de 2017.
STANGER, Andreia Cristiane. STEFANO, Ercilia de. A Importância do Direito Urbanístico na Criação de Cidades
Sustentáveis. Revista Negócios em Projeção. Disponível em http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/a_importancia_do_direito_urbanistico_na_criacao_de_cidades.pdf. Acesso em janeiro de 2018.
BRASIL. Ministério das Cidades. A Mobilidade Urbana no Planejamento da Cidade. Disponível em http://www.ibam.org.br/media/arquivos/estudos/mobilidade_urbana.pdf. Acesso em janeiro de 2018.
138
Bibliografia complementar
(05 títulos)
Componente (disciplina)
PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL
Período (semestre) 8
Carga horária 66
Descrição (ementa) Aborda estudos e análises das configurações metropolitanas atuais, assim como ferramentas de elaboração de diretrizes e planos urbano-regionais. Compreende questões relacionadas à infraestrutura urbana, mobilidade e transporte metropolitano e políticas públicas habitacionais.
Bibliografia básica
(03 títulos)
DUARTE, Fábio. Planejamento Urbano. Curitiba: InterSaberes, 2012. Disponível na biblioteca virtual ou na minha biblioteca
FROTA, André & SENS, Diogo Felipe. Globalização e governança internacional. Curitiba: InterSaberes, 2017. Disponível na biblioteca virtual ou na minha biblioteca
RECH, Adir Ubaldo & COIMBRA, Diego. A cidade: uma construção interdisciplinar. Caxias do Sul - RS: Educs, 2016. Disponível na biblioteca virtual ou na minha biblioteca
Bibliografia complementar
(05 títulos)
FERNÁNDEZ, Leonardo. Planejamento e ecologia em Buenos Aires: um passeio de planejamento urbano em seu contexto ecológico-regional (Urbanismo y ecología en Buenos Aires: un recorrido por la planificación urbana en su contexto ecológico-regional). urbe, Rev. Bras. Gest. Urbana vol.8 no.1 Curitiba Jan./Apr. 2016 Epub Dec 15, 2015 http://dx.doi.org/10.1590/2175-3369.008.001.SE01
KAUCHAKJE, Samira & SCHEFFER, Sandra M. Políticas públicas sociais: a cidade a habitação em questão. Curitiba: InterSaberes, 2017.
Disponível na biblioteca virtual ou na minha biblioteca
NUNES, Riane. T. S. & FREITAS, Marcos A. V. & ROSA, Luiz Pinguelli. Vulnerabilidade dos recursos hídricos no âmbito regional e urbano. Rio de Janeiro: Interciência, 2011. Disponível na biblioteca virtual ou na minha biblioteca
PÉREZ, Leonel y MATUS, Christian Matus. De la resistencia urbana al urbanismo ciudadano. Sujetos y estrategias patrimoniales en Concepción Metropolitano, Chile. Rev. geogr. Norte Gd. no.66 Santiago mayo 2017 http://dx.doi.org/10.4067/S0718-34022017000100010
SCHVARSBERG, Benny. A carroça ao lado do avião: o direito à cidade metropolitana em Brasília. Cad. Metrop. vol.19 no.38 São Paulo Jan./Apr. 2017. http://dx.doi.org/10.1590/2236-9996.2017-3813
Componente (disciplina)
PROJETO DE ARQUITETURA: CONTEXTO
Período (semestre) 8
Carga horária 99
Descrição (ementa) Compreende a elaboração de projeto de edificação de grande porte, com ênfase na organização funcional, na composição plástico-volumétrica, no sistema estrutural e na inter-relação entre objeto arquitetônico e meio ambiente. Atém-se ao entendimento da arquitetura como expressão social sob viés sustentável. Discute os fundamentos conceituais e metodológicos do desenvolvimento do projeto de arquitetura.
Bibliografia básica
(03 títulos)
KEELER,Marian. Fundamentos de projeto de edificações sustentáveis. Porto Alegre : Bookman, 2010. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
139
Joana Carla Soares GONÇALVES, Klaus BODE. Edifício Ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, 2015. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
MARTLAND, Carl D. Avaliação de projetos: por uma infraestrutura sustentável. Tradução Luiz Claudio de Queiroz Faria; revisão técnica Vera Regina Tângari - 1ª edição. Rio de Janeiro: LTC, 2014. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
Bibliografia complementar
(05 títulos)
CORTESE, Tatiana Tucunduva P.; KNIESS, Cláudia Terezinha e Maccari, Emerson Antonio (orgs.). Cidades inteligentes e sustentáveis. Barueri: Manole, 2017. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
MENDES, José Fernando Gomes. O futuro das cidades. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2014. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária. KOWALTOWSKI, Doris C.C.K. O processo de projeto em arquitetura. São Paulo: Oficina de Textos, 2011 CAVASSANI, Glauber. GRAPHISOFT ARCHICAD 19 - representações gráficas de projetos, 1ª edição. São Paulo: Érica, 2016 ROSA, André Henrique; FRACETO, Leonardo Fernandes; MOSCHINI-CARLOS, Viviane. Meio ambiente e sustentabilidade, 1ª edição. Porto Alegre : Bookman, 2012. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
Museu Guggenheim Bilbao. Disponível em https://youtu.be/hhJ62_IJKWw
Site Archdaily Brasil. Disponível em https://www.archdaily.com.br/br
Site Plataforma Arquitectura. Disponível em https://www.plataformaarquitectura.cl
Site Vitruvius. Disponível em http://www.vitruvius.com.br
Componente (disciplina)
PROJETO DE URBANSIMO E PAISAGISMO: TERRITÓRIO
Período (semestre)
8
Carga horária 66
Descrição (ementa)
Aborda o estudo dos processos de transformação do espaço e da paisagem urbana na escala metropolitana através do projeto integrado de desenho urbano para sistemas de espaços livres. Discute os fundamentos conceituais e metodológicos do projeto na escala metropolitana e a aliança entre o ambiente construído e o ambiente natural.
Bibliografia básica
(03 títulos)
CARLOS, Ana Fani Alessandri ; SOUZA, Marcelo Lopes de; SPOSITO, Mª Encarnação Beltrão (ORGs). A produção do Espaço Urbano: agentes e processos, escalas e desafios. São Paulo, Contexto, 2011. Disponível na biblioteca virtual.
CORTESE, Tatiana Tucunduva Philippi; KNIESS, Cláudia Terezinha; MACCARI, Emerson Antonio. Cidades Inteligentes e sustentáveis. Barueri, SP: Manole, 2017. Disponível na biblioteca virtual.
DUARTE, Fábio; Planejamento Urbano; Curitiba; 2012. Disponível na biblioteca virtual.
Bibliografia complementar
(05 títulos)
AMARO, João Júlio Vitral; Pesquisa sobre Paisagem Urbana, Diversidade e Adequação ao Relevo Natural do Comércio de Pequeno Porte – indicações para avaliação de leis de uso e ocupação do solo; in: Paisagem e Ambiente – Revista FAU-USP; São Paulo; 2006. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/paam/article/download/89801/92601.
PACHECO, Priscila. O que gera a densidade urbana e quais os efeitos do adensamento nas cidades. Disponível em http://www.archdaily.com.br/br/878400/o-que-gera-a-densidade-urbana-e-quais-os-efeitos-do-adensamento-nas-cidades.
PAIVA, C. C. Planejamento e Gestão Urbana: uma análise crítica da experiência brasileira. (Dissertação de mestrado) IE-UNICAMP. Campinas, 2001. Disponível em: http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/285590.
SABOYA, Renato T. de. Fatores morfológicos da vitalidade urbana – Parte 1: Densidade de usos e pessoas. Disponível em http://www.archdaily.com.br/br/798436/fatores-morfologicos-da-vitalidade-urbana-nil-parte-1-densidade-de-usos-e-pessoas-renato-t-de-saboya.
140
VASCONCELOS, Pedro de Almeida; CORRÊA, Roberto Lobato; PINTAUDI, Silvana Maria. A cidade contemporânea: segregação espacial. São Paulo: Contexto, 2013. Disponível na biblioteca virtual ou na minha biblioteca.
Componente (disciplina)
TEORIA E HISTORIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO: CONTEMPORANEIDADE
Período (semestre) 8
Carga horária 66
Descrição (ementa)
Discorre sobre o panorama nacional e internacional da produção arquitetônica, urbanística e paisagística a partir da segunda metade do séc. 20 até a atualidade. Discute a questão da contemporaneidade e aborda as principais teorias do período relativas à arquitetura, urbanismo e paisagismo.
Bibliografia básica
(03 títulos)
DORFMAN, Beatriz Regina. A arquitetura e a diferença: uma leitura de desconstrução. Porto Alegre: EDIPUCS, 2014 Disponível na biblioteca virtual ou na minha biblioteca
KOWALTOWSKI, Doris K. et al. O Processo de Projeto em Arquitetura: da teoria à tecnologia. São Paulo: Oficina de Textos, 2011. 504 p. Disponível na biblioteca virtual ou na minha biblioteca
QUINTÃO, Felipe; GOMES, Ivan Marcelo; BRACHT, Valter. Bauman & a Educação. São Paulo: Autentica, 2013. 428 p. Disponível na biblioteca virtual ou na minha biblioteca
Bibliografia complementar
(05 títulos)
BALDWIN, Eric. Em foco: Sir Peter Cook. Trad. Romullo Baratto. 22 out 2016, Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/01-147858/feliz-aniversario-sir-peter-cook>. Acesso em 23 de janeiro de 2018.
BRITTO, Fernanda. Palestra: O que foi o Metabolismo? Reflexões na vida de Kiyonori Kikutake / Toyo Ito. 14 dez 2012. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/01-86605/palestra-o-que-foi-o-metabolismo-reflexoes-na-vida-de-kiyonori-kikutake-slash-toyo-ito>. Acesso em 23 de janeiro de 2018.
MACLEOD, Finn .Diébédo Francis Kéré e a energia da arquitetura em Burkina Faso. ArchDaily Brasil. (Trad. Baratto, Romullo) Acessado 23 Jan 2018. Disponível em<https://www.archdaily.com.br/br/769182/diebedo-francis-kere-e-a-energia-da-arquitetura-em-burkina-faso>. Acesso em 23 de janeiro de 2018.
POLONINI, Flávia Biccas da Silva. A modelagem paramétrica na concepção de formas curvilíneas da arquitetura contemporânea. Dissertação de Mestrado. UFBA – Universidade Federal da Bahia, 2014.
TAYLOR, James. Dez edifícios que resumem o triunfo do pós-modernismo. Trad. Romullo Baratto. 10 mar 2015. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/763435/dez-edificios-que-resumem-o-triunfo-do-pos-modernismo>. Acesso em 23 de janeiro de 2018.
Componente (disciplina)
TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I
Período (semestre) 9
Carga horária 132
Descrição (ementa) Compreende trabalho de representação de síntese do curso e integração de
conhecimentos específicos através de pesquisa teórica metodológica e elaboração de projeto propositivo de caráter arquitetônico, urbanístico e/ou paisagístico.
Bibliografia básica
(03 títulos)
WENDERS, W. A paisagem urbana. In: Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, no. 23 Cidades. Brasília: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 1994, p. 180-189.
141
CERTEAU, M. Andando na cidade. In: Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, no. 23 Cidades. Brasília: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 1994, p. 21-31.
SIZA, A. Imaginar a evidencia. São Paulo: Estação Liberdade, 2012. p. 9-39 e p. 49-67.
Bibliografia complementar
(05 títulos)
MASCARO, C. Luz e arquitetura, arquitetura e luz. In: Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, no. 23 Cidades. Brasília: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 1994, p. 146-153.
MONEO, Rafael. Inquietação teórica e estratégia projetual. São Paulo: Cosac Naify, 2008.
NESBITT, Kate (org.). Uma nova agenda para a arquitetura: antologia teórica (1965-1995). São Paulo: Cosac Naify, 2006.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007.
YOPANAN, Conrado Pereira. A concepção estrutural e a arquitetura. São Paulo: Zigurate, 2000.
Componente (disciplina)
PROJETO INTEGRADO DE ARQUITETURA E URBANISMO
Período (semestre)
9
Carga horária 66
Descrição (ementa)
Compreende estudos integrados relativos aos condicionantes naturais, físico-geográficos, sociais, econômicos, legais, tecnológicos e históricos através de instrumentais específicos de análise e representação que resultem na identificação de questões que subsidiem a elaboração de projetos de arquitetura, urbanismo ou paisagismo.
Bibliografia básica
(03 títulos)
BUCCI, Angelo. São Paulo: quatro imagens para quatro operações. Da dissolução dos edifícios e de como atravessar paredes. FAUUSP, São Paulo; 1ª edição, 2005. Disponível em http://www.spbr.arq.br/sp-razoes-de-arquitetura-da-dissolucao-dos-edificios-e-de-como-atravessar-paredes/
SABOYA, Renato T. de. Fatores morfológicos da vitalidade urbana – Parte 1: Densidade de usos e pessoas. Disponível em http://www.archdaily.com.br/br/798436/fatores-morfologicos-da-vitalidade-urbana-nil-parte-1-densidade-de-usos-e-pessoas-renato-t-de-saboya
SABOYA, Renato T. de. Fatores morfológicos da Vitalidade Urbana – Parte 2: Acessibilidade. Disponível em http://www.archdaily.com.br/br/805277/fatores-morfologicos-da-vitalidade-urbana-nil-parte-2-acessibilidade-renato-t-de-saboya
Bibliografia complementar
(05 títulos)
TANSCHEIT, Paula. Conexões entre pessoas e lugares podem ser a chave para a segurança dos espaços públicos. Disponível em http://www.archdaily.com.br/br/795022/conexoes-entre-pessoas-e-lugares-podem-ser-a-chave-para-a-seguranca-dos-espacos-publicos
PACHECO, Priscila. O que gera a densidade urbana e quais os efeitos do adensamento nas cidades. Disponível em http://www.archdaily.com.br/br/878400/o-que-gera-a-densidade-urbana-e-quais-os-efeitos-do-adensamento-nas-cidades
142
TANSCHEIT, Paula. Placemaking X gentrificação: a diferença entre revitalizar e elitizar um espaço público. Disponível em http://www.archdaily.com.br/br/791764/placemaking-x-gentrificacao-a-diferenca-entre-revitalizar-e-elitizar-um-espaco-publico
MONTANER, Josep Maria. Sistemas arquitetônicos contemporâneos. Editorial Gustavo Gili, Barcelona, 2009.
HARVEY, D. Cidades Rebeldes: Do direito a cidade a revolução urbana. São Paulo, Ed. Martins Fontes, 2013.
Componente (disciplina)
PROJETOS ESPECIAIS
Período (semestre)
9
Carga horária 66
Descrição (ementa)
Aborda o entendimento dos processos de criação à construção na esfera da arquitetura, urbanismo e paisagismo; representação das etapas de projeto; análise de custos e gerenciamento; prototipagem. Trata de noções de gestão e coordenação de obras e serviços.
Bibliografia básica
(03 títulos)
CADAMURO, Janieyre Scabio. Liderança no canteiro de obras. Curitiba: InterSaberes (e-book).
CONSALTER, Maria Alice Soares. Elaboração de projetos: da introdução à conclusão. Curitiba: InterSaberes, 2013 (ebook).
PINHEIRO, Antonio Carlos da Fonseca Bragança. Qualidade na construção civil. São Paulo Erica 2014 1 recurso online ISBN 9788536518787 (ebook).
Bibliografia complementar
(05 títulos)
HALPIN, Daniel W. Administração da construção civil. 2. Rio de Janeiro LTC 2004 1 recurso online ISBN 978-85-216-2494-3 (e-book)
MENDONÇA, Antonio Valter Rodrigues Marques de. Equipamentos e instalações para construção civil. São Paulo Erica 2014 1 recurso online ISBN 9788536518640 (e-book)
MONTALVÃO, Elisamara Godoy. Gestão de Obras Públicas. Editora Intersaberes 322 ISBN 9788582122488 (e-book)
PENN, Michael R. Introdução à infraestrutura para engenheiros civil e ambiental. Rio de Janeiro LTC 2017 1 recurso online ISBN 9788521633624 (e-book).
CBCS – Conselho Brasileiro de Construção Sustentável, Associados Empresas e Organizações. Disponível em:http://www.cbcs.org.br/website/institucional/show.asp?ppgCode=04BBE209-D49F-DA47-7784-24D116785C2F. Acesso em: 06 out 2017
CAU_BR Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, Manual do Arquiteto e Urbanista. Disponivel em: http://www.caubr.gov.br/wp-content/uploads/2017/09/MANUAL_DO_AU_2016.pdf. Acesso em: 06 out 2017
Componente (disciplina)
ESCRITÓRIO MODELO
Período (semestre) 10
Carga horária 132
Descrição (ementa) Compreende a elaboração de projeto de arquitetura, urbanismo e/ou paisagismo, por meio de ações diretas com as comunidades urbanas através de conhecimentos e tecnologias aplicadas e prestação de serviços.
143
Bibliografia básica
(03 títulos)
CORTESE, Tatiana; KNIESS, Cláudia Terezinha; MACCARI, Emerson Antonio (orgs.). Cidades Inteligentes e Sustentáveis. Barueri, SP: Manole, 2017. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
KOWALTOWSKI Doris K.; MOREIRA Daniel de Carvalho; PETRECHE João R. D., FABRÍCIO Márcio M. O Processo de Projeto em Arquitetura. São Paulo: Oficina de Textos, 2011. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
VOORDT, Theo J. M. van der; WEGEN, Herman B. R. van. Arquitetura sob o olhar do usuário: programa de necessidades, projeto e avaliação de edificações. São Paulo: Oficina de Textos, 2013. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
Bibliografia complementar
(05 títulos)
BRYAN, Lawson. Como arquitetos e designers pensam. Tradução: Maria Beatriz de Medina. São Paulo: Oficina de Textos, 2011. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
GONÇALVES, Joana Carla Soares; KLAUS, Bode (orgs.). Edifício Ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, 2015. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
MENDES, José Fernando Gomes. O futuro das cidades. Rio de Janeiro: Interciência, 2012. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
PACHECO, Beatriz de Almeida. Desenho Técnico. Curitiba: InterSaberes, 2017. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
SERPA, Angelo. O Espaço Público na Cidade Contemporânea. São Paulo: Contexto, 2007. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
Componente (disciplina)
TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO II
Período (semestre) 10
Carga horária 198
Descrição (ementa) Atém-se à pesquisa para posterior elaboração de projeto síntese do curso em nível de estudo preliminar. Compreende a elaboração de projeto de arquitetura, urbanismo ou paisagismo, com base no domínio do tema, no entendimento do sítio de implantação, na construção do programa de necessidades e na correta representação do partido adotado.
Bibliografia básica
(03 títulos)
BISELLI, Mário. Teoria e prática do partido arquitetônico. Arquitextos, São Paulo, ano 12, n. 134.00,Vitruvius, jul. 2011 <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/12.134/3974. Acesso em 10 out. 2017.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. 6.ed. - São Paulo: Atlas, 2011. Disponível em:<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522484942/cfi/0!/4/[email protected]:0.00>. Acesso em 10 out. 2017.
SISTEMA DE BIBLIOTECAS FMU/FIAM-FAAM/FISP. Normas para Apresentação de Trabalhos Acadêmicos. 4. ed. rev. atual. São Paulo, 2013. Disponível em:<http://www.portal.fmu.br/biblioteca/arquivos/normatizacaoFMU.pdf>. Acesso em 9 out. 2017.
Bibliografia complementar
(05 títulos)
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 2010.
MONEO, Rafael. Inquietação teórica e estratégia projetual. São Paulo: Cosa Naify, 2008.
NESBITT, Kate (org.). Uma nova agenda para a arquitetura: antologia teórica (1965-1995). São Paulo: Cosac Naify, 2006.
SEVERINO, Antônio J.. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007.
YOPANAN, Conrado P.. A concepção estrutural e a arquitetura. São Paulo: Zigurate, 2000.
144
145
24. INFRAESTRUTURA
Gabinetes de Trabalho para Professores de Tempo Integral
Os professores de tempo integral do Curso de Arquitetura e Urbanismo possuem
gabinetes de trabalho localizados em diversos locais do campus. Esses gabinetes atendem
plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação
e comodidade.
Os gabinetes são dotados de mobiliários apropriados e de computadores com acesso à
internet e à impressora rápida a sua disposição.
Os professores em tempo integral integrantes da equipe de Coordenação possuem uma
sala com cinco (5) postos de trabalhos, com computadores conectados à Internet e com acesso
a duas impressoras, localizada no prédio A.
Os docentes possuem ainda a sua disposição uma sala de reuniões para pequenos
grupos de professores e para recepcionar alunos e visitantes. Trata-se da sala do Núcleo
Docente Estruturante, disponível para agendamento por parte dos docentes em regime de tempo
contínuo. A sala fica disponível no segundo andar do prédio A, localizada ao lado da sala de
Coordenação. O espaço dispõe de uma mesa redonda de reuniões e duas mesas com dois
computadores com acesso à internet e impressora.
Por fim, destaca-se que todos os ambientes mencionados ficam disponíveis nos três
turnos de funcionamento do campus.
Espaço de Trabalho para a Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos
No campus da Zona Sul, a coordenação do Curso de Arquitetura e Urbanismo possui um
gabinete específico para a realização de suas atividades. Esse gabinete atende plenamente aos
requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade.
Os mobiliários são apropriados e a sala possui seis (5) computadores com acesso à internet e
impressora rápida a sua disposição.
No campus FAPA, as mesmas condições são oferecidas, mas num espaço compartilhado
com outras coordenações de curso.
Sala dos Professores
Em ambos os campi, a sala de professores atende plenamente aos requisitos de
dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade.
São salas climatizadas e equipadas com computadores dotados de acesso à internet e
possibilidade de impressão de materiais, via Setor de Apoio aos Docentes, conjugado às salas
dos professores.
146
Cada sala dos professores também possui um espaço de convivência com poltronas e
sofás, com revistas e jornais disponíveis. Há escaninhos e armários para guarda de material.
Nessas salas os docentes encontram, permanentemente, à sua disposição, cafezinho,
chá e água filtrada e gelada, de fácil acesso.
Salas de Aula
Todas as salas de aula do Curso de Arquitetura e Urbanismo atendem de maneira
excelente aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e
comodidade.
As salas de aula são dotadas de:
- mesas individuais
- cadeiras
- computador
- projetor multimídia
- acesso à Internet
- quadro branco
Os Ateliês são dotados de:
- mesas para grupos (algumas com tampo de vidro; outras com réguas paralelas)
- cadeiras
- estantes para guarda de trabalhos
- computador para professor e alunos (até 10 estações)
- projetor multimídia
- acesso à Internet
- quadro branco
- tomadas para notebooks
No campus Zona Sul do UniRitter, o curso de Arquitetura e Urbanismo funciona no Bloco
A, utilizando de forma exclusiva 12 ateliês de projeto com capacidade para 35 alunos por sala,
em média (sendo 1 de Urbanismo e 1 do TFG); 2 laboratórios de informática (cap. 30 alunos); 1
ateliê livre (ateliê de projeto de uso livre para os alunos); 3 salas de desenho (cap. 40 alunos em
média). Neste bloco, o curso também compartilha 16 salas de aula teórica (cap. 50 alunos em
média).
No campus FAPA o curso funciona no Prédio 1 que, até o momento, compartilha com
147
outros cursos. Nestas instalações, o curso de Arquitetura e Urbanismo utiliza de maneira
exclusiva 2 ateliês de projeto (cap. 35 alunos) e um ateliê livre. Os demais espaços utilizados
pelo curso são compartilhados: 2 laboratórios de informática (cap. 30 alunos); 2 salas de aula
teóricas (cap. 50 alunos em média); 2 ateliês de desenho (cap. 40 alunos em média).
Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática
A infraestrutura do Curso de Arquitetura e Urbanismo do UniRitter atende de maneira
excelente a disponibilização de equipamentos de acesso à informática no que tange a quantidade
de equipamentos, acessibilidade, velocidade de acesso à internet, política de atualização de
equipamentos e softwares e adequação do espaço físico.
Em se tratando do Curso de Arquitetura e Urbanismo, no Bloco A do campus Zona Sul,
os alunos possuem à sua disposição web spaces dispostos em lugares acessíveis em todos os
pavimentos; além de dois (2) laboratórios para uso específico com 30 computadores cada. Tanto
nos web spaces, quanto nos laboratórios, estão instalados os softwares de CAD adequados às
necessidades do curso.
No Prédio 1 do campus FAPA, as instalações do curso de Arquitetura e Urbanismo,
reproduzem as condições oferecidas no campus mais antigo, da Zona Sul.
Os alunos, quando não necessitarem de softwares específicos de CAD, também podem
utilizar computadores na biblioteca, nas áreas comuns dos prédios (ilhas com computadores e
acesso à internet espalhados por diversos locais do campus, como os corredores dos prédios,
etc.), além de acesso livre a rede wi-fi, de alta velocidade, em todos os campi para computadores
e dispositivos portáteis individuais.
Bibliografia Básica
A Biblioteca do UniRitter é compreendida como um complemento pedagógico de vital
importância pelo seu apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão e pela divulgação da informação,
atendendo às expectativas e necessidades dos seus usuários, e participando ativamente do
processo educativo nele desenvolvido.
A seleção do acervo é norteada pela priorização dos assuntos das áreas relacionadas ao
currículo acadêmico, às linhas de pesquisa institucionais, às atividades desenvolvidas, e pelas
crescentes e dinâmicas necessidades dos usuários.
O acervo da Biblioteca é composto por diversos tipos de materiais informacionais que
servem de apoio às atividades acadêmicas de diversos cursos e dos quais há a contemplação
de títulos específicos para o Curso de Direito, tais como: livros, periódicos, folhetos, bases de
dados, multimídia, mapas, trabalhos acadêmicos e documentos online.
A atualização do acervo para os livros da bibliografia básica é processada nos recessos
148
semestrais, a partir de:
- bibliografias constantes nos planos de ensino das disciplinas, com a indicação mínima
de três (3) obras;
- análise de catálogos e índices especializados;
- livros e periódicos sugeridos pessoalmente ou por intermédio do website da biblioteca,
de acordo com a política de complementação do acervo, que se baseia na análise da
comunidade alvo e nas diretrizes de seleção, aquisição, descarte e avaliação da Biblioteca.
Para o Curso de Arquitetura e Urbanismo, o acervo inicial já contempla materiais em
obras, periódicos e coletânea de vídeos e DVDs. Por ser mais antiga, a biblioteca do campus
Zona Sul possui um acervo muito completo e de alta qualidade. A biblioteca do curso no campus
FAPA, começa a ser formada agora. No entanto, os alunos têm acesso a todo o acervo
bibliográfico a partir de qualquer campus mediante solicitação.
A relação da bibliografia básica por disciplina, assim como o relatório completo e
atualizado do acervo estarão disponibilizados para análise da comissão no momento da visita in
loco, em razão da impossibilidade de sua inserção nesse documento.
O acervo da bibliografia básica atende a proporção média de um (1) exemplar para a faixa
de dez (10) a menos de quinze (15) vagas anuais pretendidas.
Bibliografia Complementar
No UniRitter, os planos de ensino contemplam cinco livros referentes à bibliografia
complementar, que são adquiridos na quantidade de dois (2) exemplares.
A biblioteca, com a periodicidade semestral, faz a atualização do acervo dos livros
constantes na bibliografia complementar. Além disso, o corpo docente e o discente do Curso
podem – e são estimulados a isso – a qualquer momento, solicitar a compra de livros, periódicos
e demais materiais que complementem a formação do conhecimento dos alunos.
Periódicos Especializados
O acervo de periódicos é atualizado e possui continuidade nas assinaturas. Os artigos
dos periódicos são indexados e disponíveis, para consulta, via Internet.
A política de aquisição de periódicos é similar a dos livros, ou seja, atende às solicitações
de coordenadores, professores e alunos, contemplando títulos indispensáveis e complementares
à área. A coleção é composta tanto de periódicos nacionais, como de títulos estrangeiros.
Os periódicos são adquiridos por compra, doação e permuta. A modalidade de permuta
de periódicos da biblioteca é mantida pela relação de intercâmbio com outras instituições de
ensino superior.
149
Ainda no que tange aos periódicos, a Biblioteca possui várias assinaturas de jornais locais
e nacionais, bem como de revistas nacionais e estrangeiras de cultura geral.
Os alunos do Curso de Arquitetura e Urbanismo contam com títulos importantes de
periódicos para a área, além do acesso franqueado a base de dados, sendo algumas de acesso
restrito via computadores do UniRitter, como: Periódicos da Capes; Scopus; Science Direct; e
base de dados de acesso livre, como Scielo, ICAP, Periódicos Capes Acesso Livre.
24.1 LABORATÓRIOS DO CURSO
A concepção da política institucional para os laboratórios do Curso de Arquitetura e
Urbanismo parte do entendimento de que estes são espaços privilegiados de produção,
sistematização e difusão do conhecimento, pois transcendem o formato tradicional de sala de
aula ao disponibilizar recursos materiais, tecnológicos e humanos avançados de forma integrada
e orgânica. Assim, a conclusão óbvia é a de que esta condição especial não deve ser
excepcional, nem privilégio de determinadas instâncias ou estruturas do Curso. A visão
convencional que coloca os laboratórios como lugares de uso restrito e esporádico - quase
desconhecidos para a maioria dos estudantes e professores - foi ultrapassada em favor de uma
prática de democratização destes espaços como recurso fundamental para a realização efetiva
da integração teoria/prática e da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
O Centro Integrado de Tecnologia – CIT – campus Zona Sul
Inaugurados em setembro de 2001, o Laboratório de Tecnologia e o Laboratório de
Conforto, são setores com um fim precipuamente pedagógico, voltados para a qualificação do
processo de ensinar/aprender do Curso de Arquitetura e Urbanismo, de caráter obrigatório pelas
exigências das Diretrizes Curriculares Nacionais.
Com o início das atividades da faculdade de Engenharia Civil em 2011 e a consequente
necessidade de novos e mais amplos laboratórios, surgiu o Centro Integrado de Tecnologia –
CIT – onde os espaços e equipamentos podem ser compartilhados entre os cursos.
Os laboratórios da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo estão listados entre os
laboratórios tecnológicos que compõem os vários CIT (1, 2 e 3) estão localizados nos prédios A
e C do Campus Zona Sul em Porto Alegre e cuja relação de infraestrutura segue:
Laboratório de Tecnologia
(a) Laboratório de Materiais e Técnicas de Construção: este laboratório possui dois
setores, um localizado no CIT 1 (Centro Integrado Tecnológico 1), 1º pavimento do
Prédio A, com 145,60 m² em dois espaços e outro no CIT 3 (Centro Integrado
Tecnológico 3), 1º pavimento do Edifício Garagem, com 164,11 m² em dois espaços;
(b) Laboratório de Modelos e Ensaios Estruturais: este laboratório está localizado no CIT
1, 1º pavimento do Prédio A, com aprox. 72,5 m²;
150
(c) Laboratório de Sistemas Prediais: este laboratório está localizado no CIT 1, 1º
pavimento do Prédio A, com 74,77 m²;
(d) Laboratório de Topografia: este laboratório está inserido no Laboratório de Materiais
e Técnicas de Construção localizado no CIT 1, 1º pavimento do prédio A, onde estão
localizados os equipamentos;
Laboratório de Conforto
Este laboratório está localizado no CIT 1, 1º pavimento do Prédio A, com 75,48 m².
O Centro Integrado de Tecnologia – CIT – campus FAPA
No campus FAPA, o CIT estará, a princípio, instalado no Prédio 3 e reproduzirá,
guardadas as características físicas específicas de cada campus, as condições oferecidas no
campus Zona Sul.
Atividades realizadas nos laboratórios da Faculdade de Arquitetura
Os laboratórios de Tecnologia e o de Conforto destinam-se à realização de diferentes
operações no processo de ensinar e aprender, relacionadas aos objetivos dos componentes que
integram o currículo do Curso de Arquitetura e Urbanismo. A ambientação e os equipamentos
desses setores permitem realizar as ações de aplicabilidade dentro da área do conhecimento da
Tecnologia da Construção. Todas as disciplinas da área de Tecnologia desenvolvem uma
atividade prática no Laboratório de Tecnologia ou no Laboratório de Conforto ao longo do
semestre com o objetivo de associar a parte teórica com a parte prática vista em sala de aula.
Os laboratórios têm sua função valorizada a partir da necessidade do Curso de
Arquitetura e Urbanismo atuar dentro do princípio pedagógico da indissociabilidade entre o
ensino, a pesquisa e a extensão, com uma atuação voltada precipuamente para a qualificação
do ensino, através de ações concretas no processo didático-pedagógico dos componentes da
estrutura curricular do Curso e do desenvolvimento de projetos inovadores de ensino. Sua
atuação está, também, vinculada aos projetos de pesquisa institucional das linhas/grupos de
pesquisa referentes à área de conhecimento de Tecnologia da Construção que atendem,
comprometendo-se com a produção e disseminação do conhecimento. Ainda dentro da
indissociabilidade entre as atividades-fim, os Laboratórios têm um papel a cumprir nas atividades
de extensão apoiadoras das ações do Curso relacionadas às questões da sociedade.
O Laboratório de Tecnologia e o Laboratório de Conforto atendem a princípios
fundamentais, norteadores de sua ação de apoio acadêmico, tais como:
- O desenvolvimento das ações alicerça-se nas definições do Projeto Pedagógico do
Curso de Arquitetura e Urbanismo, nas Diretrizes Curriculares Nacionais/DCN e nos padrões de
avaliação externa do curso, prestando apoio pedagógico para a concretização de aprendizagens
151
significativas nas disciplinas e favorecendo a interligação do binômio teoria/prática no
desenvolvimento curricular do Curso de Arquitetura e Urbanismo;
- O Laboratório de Tecnologia e o Laboratório de Conforto ambientam aulas, previstas
com dinâmicas que favoreçam o desenvolvimento de operações cognitivas, oportunizando o
trabalho com níveis de pensamento tais como: identificação, descrição, comparação, avaliação,
criação, aplicação, de forma a auxiliar os alunos a aprenderem a aprender, a adquirirem maior
autonomia intelectual a partir de situações concretas de ensino, explorando diferentes recursos;
- O Laboratório de Tecnologia e o Laboratório de Conforto desenvolvem projetos
inovadores de ensino, projetos de pesquisa, estudos experimentais e atividades de extensão
relacionadas com a área de conhecimento da Tecnologia da Construção, comprometendo-se
com a elaboração e divulgação para o público interno e externo da produção científica
institucionalizada resultante dessas atividades acadêmicas;
- Os Laboratórios de Tecnologia e o Laboratório de Conforto são setores de apoio
acadêmico que oferecem oportunidades de interações dos alunos entre si e com os professores,
de forma a colaborar com a manutenção de um bom clima de trabalho institucional, através do
cultivo da excelência das relações interpessoais;
- O Laboratório de Tecnologia e o Laboratório de Conforto promovem a análise
sistemática dos resultados do processo de avaliação institucional desenvolvido pela CPA sobre
o processo acadêmico do Curso de Arquitetura e Urbanismo e sobre a sua ação específica, a
fim de utilizá-los como parâmetro para a adoção de medidas de melhoria e aperfeiçoamento, de
atualização do acervo e/ou instrumental, através de seleção, aquisição, disposição, divulgação
e manutenção do mesmo e de qualificação dos docentes, funcionários e estagiários que neles
atuam;
Os Laboratórios de Tecnologia e de Conforto enquanto órgãos de apoio acadêmico fazem
parte, como elemento estrutural, do PPC do Curso de Arquitetura e Urbanismo. Planejam e
desenvolvem sua ação específica de apoio acadêmico tendo por base os princípios
fundamentais apontados nesta política institucional, voltados sempre para o atendimento dos
demais tópicos que integram o PPC.
A forma de atuação dos Laboratórios de Tecnologia e o de Conforto está normatizada em
Regimento Interno próprio, aprovado no CONSUN e no CONSEPE, e colocado em anexo ao
PPC. Esse Regimento Interno é estabelecido em consonância com as disposições contidas no
Estatuto do UniRitter, no seu Regimento Geral e neste PDI/PPI .
Ao término de cada semestre letivo o Laboratório de Tecnologia e o Laboratório de
Conforto entregam um relatório quantitativo e qualitativo de sua ação à coordenação do Curso
de Arquitetura e Urbanismo. Ao final de cada ano os docentes responsáveis pelos Laboratórios
fazem a junção dos relatórios semestrais e colaboram com a elaboração do Relatório Anual do
152
Curso, a ser entregue à Reitoria.
Maquetaria e Ateliê de Modelos
No campus Zona Sul, o curso de Arquitetura e Urbanismo dispõe de uma maquetaria que
está localizada no CIT 3, 1º pavimento do Edifício Garagem, com 164,11 m² em dois espaços.
Esta maquetaria acompanha a existência do curso e já esteve localizada em vários locais
do campus, mas sempre afastada do ambiente de aulas devido ao problema de poluição sonora,
principalmente. Esta maquetaria também segue um modelo em que funcionários atendem às
demandas e orientam os alunos, mas não permite que estes interajam diretamente com o
maquinário.
Com a implantação do curso no novo campus FAPA, um novo modelo de maquetaria foi
proposto e está sendo implantado ao longo de 2015. Agora denominado Ateliê de Modelos,
este importante espaço de apoio à atividade acadêmica dos alunos de Arquitetura e Urbanismo,
passa a ter um novo papel. Segundo a nova concepção, passará a estar próximo do ambiente
dos ateliês de projetos e ateliê livre, devendo servir efetivamente como espaço onde os alunos,
devidamente monitorados em suas atividades, manipularão equipamentos de pequena escala
produzindo diretamente seus modelos.
Equipamentos como furadeiras, parafusadeiras e serras tico-tico, entre outros, estarão
acompanhados por uma máquina de corte a laser na qual os alunos poderão inserir seus
modelos gerados em CAD. Mesas de corte, de desenho e equipamentos de colagem completam
a configuração do local.
Em 2016 planeja-se que este modelo implantado primeiramente no campus FAPA, seja
implantado igualmente no campus Zona Sul.
O Laboratório de Teoria e História da Arquitetura
Idealizado em 1998 por professores da Faculdade de Arquitetura de Urbanismo do Centro
Universitário Ritter dos Reis, a partir da doação do primeiro acervo composto por projetos de
arquitetura, o Laboratório de História e Teoria da Arquitetura foi inaugurado em 2001. Como
espaço multifuncional, dedica-se a estimular, desenvolver e divulgar a produção teórica, crítica
e historiográfica da Instituição sobre as arquiteturas gaúcha, nacional e internacional. Aberto a
novas proposições e experimentos, o Laboratório integra pensamento e reflexão sobre a
arquitetura e sua práxis, com o constante apoio às atividades de graduação, pesquisa e
extensão. Entre as atividades do Laboratório, são desenvolvidas, a cada semestre, palestras,
seminários, exposições e outros eventos.
Entre os seus objetivos estão a preservação e a divulgação da memória do Rio Grande
do Sul retratada em projetos e registros de acervos particulares, acolhidos neste local. Os
documentos contidos nos acervos do Laboratório de História da Arquitetura e Urbanismo do
153
UniRitter registram importantes manifestações da arquitetura brasileira, em especial, a realizada
no Rio Grande do Sul, entre as décadas de 1920 e 1980.
Participa diretamente do LHTA uma equipe formada por professores do Curso de
Arquitetura e Urbanismo e vários estudantes que, além de outras atividades, desenvolvem
pesquisas, posteriormente publicadas, relacionadas com os acervos que o LHTA abriga, gerando
conhecimento que serve para qualificar o ensino e a prática.
É fundamental garantir a disponibilização dos acervos para pesquisadores, acadêmicos
e a sociedade em geral, da mesma forma que é imperativo a preservação destes acervos às
futuras gerações. Nesta direção atua o LHTA da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do
UniRitter, assumindo uma postura responsável, similar à de Instituições exemplares como a
Faculdade de Arquitetura da Universidade de São Paulo e o Núcleo de Pesquisa e
Documentação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hoje, o LHTA está equipado com
mobiliário específico para os acervos e presta serviços à comunidade acadêmica de várias
instituições locais, regionais e de outros estados. Destaca-se que a guarda, catalogação,
pesquisas, publicação em meio digital e a digitalização do acervo na área da arquitetura é caso
único entre instituições particulares de ensino. Estas informações digitalizadas são
disponibilizadas de forma organizada, para consulta e/ou reprodução de imagens ou plantas
digitalizadas em alta resolução através de mídia digital (CD ROM) e via internet, tanto para outras
instituições de ensino quanto para pessoas físicas.
Com a fixação, a partir de 2015, do Pós Graduação Stritu Sensu no campus FAPA, o
Laboratório de Teoria e História, dada a sua vocação vinculada à pesquisa, foi transferido de
campus. Ganhando novo espaço e nova significação através de um renovado reconhecimento
da importância de seu papel institucional.
Centro de Informática Aplicada – Laboratórios de Informática
Como parte da política de qualificação institucional e pedagógica, estruturada através do
PDI e dos PPCs, o Centro Universitário Ritter dos Reis procurou traduzir em realidade as
preocupações com a atualização tecnológica e pedagógica de sua comunidade acadêmica.
Dentro desse esforço, foi criado o CENTRO DE INFORMÁTICA APLICADA, resultado da
reestruturação dos antigos Laboratórios de Informática, até então restritos espacial e
funcionalmente. Através da sua ampliação, equipagem e integração, foi montado um conjunto
de espaços e recursos permanentemente atualizados, capazes de atender às crescentes
demandas relativas à tecnologia da informação, tendo em vista que o uso dos recursos
computacionais cresce a cada semestre letivo, tanto por parte dos alunos – cada vez mais
familiarizados desde cedo com a computação – como também pelos docentes em suas iniciativas
pedagógicas.
Sua concepção antecede as exigências das Diretrizes Curriculares Nacionais, pois parte
154
da percepção de que o Curso de Arquitetura e Urbanismo e a própria atuação profissional do
arquiteto têm naturalmente grande interface com as questões tecnológicas, especialmente
aquelas relativas à computação gráfica e ao uso de recursos digitais no processo de
desenvolvimento do projeto arquitetônico. Assim, o atendimento das Diretrizes deu-se de forma
natural e plenamente satisfatória.
Juntamente com o aprimoramento tecnológico - consubstanciado na permanente
renovação dos equipamentos de hardware e na ampliação da qualidade e quantidade dos
softwares e sistemas - foi montada uma sistemática de funcionamento dos espaços e de uso dos
recursos que possibilita ao Curso de Arquitetura e Urbanismo otimizar o seu aproveitamento.
Desta maneira, integrando tecnologia, recursos humanos e planejamento, o Centro
procura avançar em relação ao conceito tradicional de laboratório de informática, consolidando-
se como um organismo dinâmico e indispensável à excelência do Curso de Arquitetura e
Urbanismo.
Do ponto de vista físico, existem três tipos de espaço: as Salas de Aula Informatizadas,
os Laboratórios de Informática e os Ateliês Informatizados. As primeiras têm por objetivo
central receber as aulas regulares de disciplinas que tratam especificamente da informática
aplicada – Computação Gráfica 1, 2 e 3 e Desenho Instrumental, além de disciplinas afins dos
demais cursos da instituição (especialmente de Design). As Salas também são utilizadas para
Cursos de Extensão de diversos tipos e módulos dos cursos de Pós-Graduação, além de
serem franqueadas ao desenvolvimento de atividades de pesquisa e iniciação científica. Nos
horários livres das aulas e das demais atividades previamente agendadas, as salas permanecem
abertas e disponíveis para o uso ordinário dos alunos e professores, com suporte especializado.
Os Laboratórios de Informática têm por objetivo franquear o uso de recursos
computacionais a todos os estudantes e professores, independentemente de agendamento
prévio ou da ênfase disciplinar, auxiliando-os no aproveitamento da informática no
desenvolvimento de seus trabalhos acadêmicos. Devido a esta característica genérica, os
Laboratórios funcionam como ambiente congregador de estudantes, docentes e pesquisadores
de todos os cursos, os quais, assistidos por funcionários qualificados e contando com
equipamentos e programas de ponta, contribuem para a articulação do ensino, da pesquisa e da
extensão e à integração multidisciplinar.
Já os chamados Ateliês Informatizados são uma evolução do tradicional espaço do
ensino e da prática do projeto arquitetônico, integrando os recursos tradicionais – pranchetas,
cavaletes, réguas paralelas – aos computadores, scanners e impressoras. Assim, contribuem
para a qualificação do ensino, permitindo ações didático-pedagógicas concretas no âmbito dos
componentes da estrutura curricular do Curso, além de implementar práticas inovadoras e
experimentos, favorecendo a interligação do binômio teoria/prática.
155
Este conjunto de espaços e recursos articula-se permanentemente, permitindo a
concretização de aprendizagens significativas nas disciplinas, além de viabilizar uma efetiva
associação entre o ensino, a pesquisa e a extensão, comprometendo-se com a elaboração e
divulgação para o público interno e externo da produção resultante dessas atividades e do know-
how desenvolvido.
Do ponto de vista da avaliação e retroalimentação, o Centro de Informática Aplicada
promove a análise sistemática dos resultados do processo de avaliação institucional
desenvolvido pela CPA do Curso de Arquitetura e Urbanismo, a fim de utilizá-los como parâmetro
para a adoção de medidas de melhoria e aperfeiçoamento, de atualização do parque tecnológico
e dos recursos humanos, através de seleção, aquisição, disposição, divulgação e manutenção
dos mesmos e de qualificação dos docentes, funcionários e estagiários que nele atuam.
O Centro de Informática Aplicada é um órgão de apoio acadêmico, planejando e
desenvolvendo sua ação específica tendo por base os princípios fundamentais apontados nas
políticas institucionais, voltados sempre para o atendimento dos demais tópicos que integram o
PPC. A forma de atuação do Centro de Informática Aplicada está normatizada em Regimento
Interno próprio, aprovado no CONSUN e no CONSEPE, e colocado em anexo ao PPC. Esse
Regimento Interno é estabelecido em consonância com as disposições contidas no Estatuto do
UniRitter, no seu Regimento Geral e neste PDI/PPI.
Ao término de cada semestre letivo é elaborado um relatório quantitativo e qualitativo de
sua ação, o qual é entregue à Coordenação do Curso. Ao final de cada ano, a junção dos
relatórios semestrais é compilada no Relatório Anual do Curso, entregue à Reitoria.
156
ANEXOS
157
- inserir texto
158
A – PERIÓDICOS
159
2D ARTIST. Worcestershire: 3Dtotal,2006-. Mensal.Acesso restrito aos usuários UniRitter. O login e senha de acesso estão disponível no E-Journals (portal do aluno e portal do professor) Classificação: Setor de Periódico A/Z - Porto Alegre Ac.557233
3D CREATIVE. Worcestershire: 3Dtotal,2005-. Mensal.Acesso restrito aos usuários UniRitter. O login e senha de acesso estão disponível no E-Journals (portal do aluno e portal do professor) Classificação: Setor de Periódico A/Z - Porto Alegre Ac.557232
2G: Revista Internacional de Arquitectura. Barcelona: Gustavo Gili,1997-. Trimestral. ISSN 1136-9647 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400339
30-60 CUADERNO LATINOAMERICANO DE ARQUITECTURA. Córdoba: Omar,2007-. Trimestral. ISSN 1668-2939 Classificação: Setor de Periódico A/Z - Porto Alegre Ac.446025
AAI EM REVISTA. Porto Alegre: Associação de Arquitetos de Interiores do Rio Grande do Sul,1uuu-. Bimestral (de 2 em 2 meses). Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.401758
ALUMÍNIO & CIA EM REVISTA. São Paulo: Arco Editorial,2008-. Bimestral. Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.412695
ARQTEXTO. Porto Alegre: Ed. da UFRGS,2000-. Semestral. ISSN 1518-238X Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.401022
ARQUINE: revista internacional de arquitectura y diseño = International Architecture and Design Magazine. México: Arquine,1997-. Trimestral (de 3 em 3 meses). ISSN 1405-6151 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400689
ARQUISHOW: negócios em arquitetura e construção. São Paulo: Flex Editora,2003-. Bimestral (de 2 em 2 meses). ISSN 1415-5214 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400864
ARQUITETURA & CONSTRUÇÃO. São Paulo: Abril,1985-. Mensal. ISSN 0104-1908 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400029
ARQUITEXTOS. São Paulo: Romano Guerra,2000-. Mensal.ISSN 1809-6298 Disponível em : <http://www.vitruvius.com.br/revistas>. Acesso em : 21 mar. 2011. Classificação: on-line Ac.443308
ARTE EM SÃO PAULO. São Paulo: [s.n.],1981-1984. Classificação: Setor de Periódico A/Z - Porto Alegre Ac.442737
AV MONOGRAFIAS. Madrid: Arquitectura Viva,1985-. Trimestral. ISSN 0213-487X Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400007
AV PROYECTOS. Madrid: Arquitectura Viva,1uuu-. Bimestral (de 2 em 2 meses). ISSN 1697-493X Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.401827
CADERNOS DE ARQUITETURA E URBANISMO (BELO HORIZONTE). Belo Horizonte: PUC Minas,1993-. Anual. ISSN 1413-2095 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400228
CADERNOS DE ARQUITETURA RITTER DOS REIS. Porto Alegre: Ed. UniRitter,1999-2003. Irregular. ISSN 1516-6163 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400665
CÂMARA INFORMA. São Paulo: Câmara de Arquitetos e Consultores,2001-2002. Mensal. Classificação: Setor de Periódicos A/Z (POA) Ac.401402
CASA CLAUDIA. São Paulo: Abril,1uuu-. Mensal. ISSN 0104-1711 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400064
CASA COR RIO DE JANEIRO. São Paulo: Abril,19uu-2002. Anual. Classificação: Setor de Periódicos A/Z (POA) Ac.401621
CASA COR RIO GRANDE DO SUL. São Paulo: Abril,19uu-2004. Anual. Classificação: Setor de Periódicos A/Z (POA) Ac.401622
CASA COR SÃO PAULO. São Paulo: Abril,19uu-2006. Anual. Classificação: Setor de Periódicos A/Z (POA) Ac.401620
CASA COR. São Paulo: Abril,19uu-2002. Anual. Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.401619
CASA DE FAZENDA. São Paulo: Abril,19uu-19uu. Irregular. Classificação: Setor de Periódicos A/Z (POA) Ac.400065
CASAS & DISEÑO. Buenos Aires: CP67,19uu-1993. Classificação: Setor de Periódicos A/Z (POA) Ac.408664
CASAS IBÉRICAS. Madrid: A Asppan,19uu-1993. Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.408657
CASAS INTERNACIONAL. Buenos Aires CP67,1994-. Bimestral. ISSN 0328-2406 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400063
CASAS. Buenos Aires: CP67,1982-1992. Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.408688
CONSTRUÇÃO METÁLICA. São Paulo: Associação Brasileira de Construção Metálica,1991-. Bimestral. ISSN 1414-6517 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400444
CONSTRUIR. São Paulo: Casa Dois,19uu-. Mensal. ISSN 1518-8272 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.401030
DECORAÇÃO E ESTILO. São Paulo: On Line Editora,2008-. Mensal. ISSN 1676-4803 Classificação: Setor de Periódicos A/Z (POA) Ac.408106
DESÍGNIO: Revista de História da Arquitetura e do Urbanismo. São Paulo: Pós-Graduação em História e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo da FAU-USP,19uu-. Semestral. ISSN 1806-2741 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.401973
DOMUS DOSSIER. Milano: Domus,1993-1997. ISSN 1122-8938 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.412008
160
EL CROQUIS. Madrid: El Croquis,1982-. Bimestral. ISSN 0212-5683 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400080
ESPAÇO D. Brooklin: Olga Krell & Editores,1uuu-2008. Mensal. ISSN 1415-1030 Classificação: Setor de Periódicos A/Z (POA) Ac.400795
ESTAR: arquitetura & decoração. Porto Alegre: R. Andreuchetti Publicações,19uu-. Bimestral. Classificação: Setor de Periódicos A/Z (POA) Ac.400361
EXPOR. Pelotas: Universidade Federal de Pelotas,1uuu-. Semestral. Classificação: Setor de Periódicos A/Z (POA) Ac.400897
FACILITY. São Paulo: Flex,19uu-2002. ISSN 1415-5214 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.412846
FINESTRA. São Paulo: Arco Editorial,1995-. Trimestral (de 3 em 3 meses). ISSN 1808-6918 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400119
FUNDIÇÃO E SERVIÇOS. São Paulo: Aranda Editora Técnica Cultural,1991-. Mensal. ISSN 1808-3587 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.401689
FUTURE ARQUITECTURAS. Madrid: Future Arquitecturas,2006-. Trimestral. ISSN 1885-8228 Classificação: Setor de Periódico A/Z - Porto Alegre Ac.424750
GA DOCUMENT. Tokyo: A.D.A Edita Tokyo,1980-. Irregular. Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400122
HABITAT (BUENOS AIRES). Buenos Aires: Leguizamón, Peralta y Assoc,1996-. Irregular. ISSN 1850-6518 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400712
INTERNI ANNUAL. Milano: Mondadori,1981-. ISSN 1122-3421 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.413364
L+D: iluminação + design + arquitetura. São Paulo: Lumière,2005-. Bimestral (de 2 em 2 meses). ISSN 1808-8996 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.401960
L'ARCA INTERNATIONAL: La rivista internazionale di architettura, design e comunicazione visiva. Milano: L'arcaedizioni,2012-. Bimestral. ISSN 1027-460X Classificação: Setor de Periódico A/Z - Porto Alegre Ac.552700
L'ARCA PLUS. Milão: L'arca,19uu-. Trimestral. ISSN 1127-0268 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400666
L'ARCA: la rivista internazionale di architettura, design e comunicazione visiva. Milano: L'Arca Edizioni,1986-. Mensal. ISSN 0394-2147 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400235
LOCUS. Curitiba: PUC-PR,1998-2000. Irregular. Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400752
LOJAS & ESCRITÓRIOS. São Paulo: Abril,19uu-19uu. Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.412265
LUME ARQUITETURA. São Paulo: De Maio Comunicação,2003-. Bimestral (de 2 em 2 meses). ISSN 1806-0382 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.401603
LUMIÈRE ELETRIC: instalações e materiais elétricos. São Paulo: Lumière,199?-. Mensal. ISSN 1806-3381 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.402108
MANUTENÇÃO / ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MANUTENÇÃO. Rio de Janeiro: Abraman,1986-. Bimestral. ISSN 0102-9401 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.401691
METALURGIA, MATERIAIS & MINERAÇÃO. São Paulo: Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais,2005-. Mensal. ISSN 0104-0898 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.401981
NUEVO ESTILO. Madrid: Grupo Axel Springer,1uuu-. Mensal. ISSN 0212-1662 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400160
OPERA PRIMA. São Paulo: Projeto,19uu-19uu. Anual. Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.412508
OS CAMINHOS DA TERRA. São Paulo: Abril,1992-2008. Mensal. ISSN 0104-1541 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400061
PAISAGEM E AMBIENTE. São Paulo: FAUUSP,1986-. Anual. ISSN 0104-6098 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400862
PAISAGISMO & JARDINAGEM. São Paulo: Casa Dois,2000-. Bimestral. ISSN 1518-0646 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.401029
PAISEA: Revista de Paisajismo. Valencia: Paisea,2007-. Trimestral. ISSN 1887-2557 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.402417
PCI JOURNAL. Illinois: Concrete Institute,1982-. Bimestral (de 2 em 2 meses). ISSN 0887-9672 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400794
PERMACULTURA. Góias: IPEC,1uuu-. Trimestral (de 3 em 3 meses). Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.401613
PÓS - REVISTA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO DA FAUUSP. São Paulo: Fauusp,1990-. Semestral. ISSN 1518-9554 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400280
PROJETO DESIGN. São Paulo: Arco Editorial,1996-. Mensal. ISSN 1808-6586 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.402405
QUADERNS: d'arquitectura i urbanisme. Barcelona: Gustavo Gili,1988-2008. Trimestral (de 3 em 3 meses). ISSN 1133-8857 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400196
REVISTA INFRA. São Paulo: Talen,1uuu-. Mensal. ISSN 1982-6427 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.401654
161
REVISTA SUL-AMERICANA DE ENGENHARIA ESTRUTURAL. Passo Fundo: Associação Sul-Americana de Engenharia Estrutural.,2004-. Semestral.ISSN 2316-2457 Disponível em : <http://www.upf.br/seer/index.php/rsaee/index>. Acesso em : 10 dez. 2013. Classificação: on-line Ac.553998
REVUE URBANISME. Paris: Publications d'architecture et d'urbanisme,2011-. Mensal. ISSN 1240-0874 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.445493
RUA (SALVADOR): revista de arquitetura e urbanismo. Salvador: Universidade Federal da Bahia,1988-2006. Semestral. ISSN 0103-1651 Classificação: Setor de Periódicos A/Z (POA) Ac.400397
SINOPSES. São Paulo: FAUUSP,1981-. Semestral. ISSN 0101-7225 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400221
SÍNTESE (FLORIANÓPOLIS): Revista de Arquitetura. Florianópolis: UFSC,1989-1991. Anual. ISSN 0103-8389 Classificação: Setor de Periódicos A/Z (POA) Ac.400305
SISTEMAS CONSTRUTIVOS. São Paulo: Pini,19uu-19uu. Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.412266
SPHAN PRÓ-MEMÓRIA. Brasília Fundação Nacional Pró-Memória,1uuu-1982. Irregular. Classificação: Setor de Periódicos A/Z (POA) Ac.401093
SUMMA+. Buenos Aires: Donn,1993-. Irregular. ISSN 0327-9022 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400224
TÉCHNE: a revista do engenheiro civil. São Paulo: Pini,1993-. Mensal. ISSN 0104-1053 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400232
TECTONICA: monografías de arquitectura, tecnología y construccion. Madrid: ATC Ediciones,1996-. Quadrimestral. ISSN 1136-0062 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400667
UNIVERSITAS. ARQUITETURA E COMUNICAÇÃO SOCIAL. Brasília, DF: Uniceub,2008-. Semestral. ISSN 2175-7461 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.439268
URBAN MORPHOLOGY. International Seminar on Urban Form,1uuu-. Bianual. ISSN 1027-4278 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.407482
URBANISMES & ARCHITECTURE. Paris: Publications d'architecture et d'urbanisme,1989-1992. Mensal. ISSN 1445-5187 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400241
VIAGEM E TURISMO. São Paulo: Abril,1uuu-. Mensal. ISSN 0104-978x Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400720
ARQUITETURA & AÇO. Rio de Janeiro: Centro Brasileiro da Construção em Aço,2003-. Trimestral. ISSN 1678-1120 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.401656
AU. ARQUITETURA & URBANISMO. São Paulo: Pini,1985-. Mensal. ISSN 0102-8979 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400030
CASA & CIA. Porto Alegre: Zero Hora,19uu-. Semanal. Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.422554
METROPOLIS. New York: Metropolis,1uuu-. Mensal. ISSN 0279-4977 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.401436
ARQUITECTURA VIVA. Madrid: Arquitectura Viva,1988-. Mensal. ISSN 0214-1256 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400246
CONSTRUÇÃO MERCADO. São Paulo: Pini,2001-. Mensal. ISSN 1519-8898 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.401208
DISEÑO INTERIOR. Madrid: Globus Comunicacion,1uuu-. Mensal. ISSN 1130-9458 Classificação: Setor de Periódicos A/Z - Porto Alegre Ac.400369
Total de Títulos / Periódico : 86
Total de Exemplares / Periódico : 6068
Total de Exemplares Adicionais / Periódico : 13
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B – REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES
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REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE
INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR DA FACULDADE DE ARQUITETURA
E URBANISMO
Disciplina as atividades complementares de
integralização curricular, para os alunos da Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo de acordo com a Lei 9.394, de 20
de dezembro de 1996, – Lei das Diretrizes e Bases da
Educação Nacional. Aprovado na ___ sessão do CONSEPE
e homologado na ___ sessão do CONSUPE, realizadas em
____ na sede, Porto Alegre.
Capítulo I
Disposições Preliminares
Art. 1º. A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo tem presente na estrutura do curso Atividades
Complementares que constituem práticas acadêmicas obrigatórias para os estudantes dos cursos de
graduação. Tais Atividades possibilitam a flexibilização curricular a partir da criação de oportunidades para
o enriquecimento do processo ensino-aprendizagem e estímulo à prática de estudos independentes. Além
disso, permitem a ampliação dos conhecimentos e o reconhecimento de habilidades e competências
adquiridas além da sala de aula, estimulando a iniciativa e autonomia do estudante em formação, como
agente e sujeito do seu processo formativo profissional junto a sociedade na qual atuará.
Art. 2º. As Atividades Complementares proporcionam progressiva autonomia intelectual dos
estudantes, ampliando a possiblidade de apropriação do aprendizado advindo das relações com o mundo
do trabalho, sua diversidade e peculiaridade, em conformidade com seus objetivos pessoais e
profissionais. Constituem objetivos das Atividades Complementares:
I. Expandir as áreas de abrangência e formação do estudante, para além da sala de aula;
II. Flexibilizar o currículo acadêmico, alinhado aos interesses formativos e profissionais do
discente;
III. Oportunizar diversificadas formas de aprendizado e trocas de experiências em cenários
diversos, a partir de atividades de cunho teórico ou prático, presencial ou a distância.
Art. 3°. O cumprimento das Atividades Complementares dar-se-á pela integralização da carga
horária definida na matriz curricular do curso, devendo ser cumprida pelo estudante ao longo e até ao
término do curso, respeitando as proporções, limites e tipos especificados nesse regulamento, em acordo
com o projeto pedagógico do curso, perfil do egresso e diretriz curricular nacional, quando existente.
As Atividades Complementares são incentivadas e valorizadas em alinhamento ao projeto
pedagógico do curso, projeto pedagógico institucional, contemplando as esferas de ensino, pesquisa e
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extensão.
§ 1º.: A colação de grau é condicionada à integralização do número de horas referentes às
atividades complementares.
§ 2º.: A integralização do número de horas referentes às atividades complementares deve
preceder a matricula no Trabalho Final de Curso.
Capítulo II
Das Atividades Complementares
Art. 4°. Será aceita como Atividade Complementar aquela que satisfizer simultaneamente aos
seguintes critérios:
I. Versar sobre Arquitetura e Urbanismo ou área afim;
II. Não ter sido aproveitada como disciplina curricular;
III. Não ser atividade de estágio obrigatório e/ou de prática profissional;
IV. Ser concomitante à matrícula no Curso de Arquitetura e Urbanismo, exceto as disciplinas
cursadas anteriormente na Instituição ou em outras IES;
V. Ter comprovação de participação e/ou aprovação e/ou com frequência mínima de 75% mediante
certificado e /ou documento comprobatório;
VI. Ser desenvolvida fora dos horários e períodos letivos em que o estudante está matriculado.
VII. Ser uma atividade Institucional extracurricular de Ensino, Pesquisa ou Extensão
Art. 5°. As Atividades Complementares previstas para o curso de Arquitetura e Urbanismo estão
classificadas em três grupos referenciados (Ensino, Pesquisa e Extensão), divididas entre dois tipos:
INSTITUCIONAIS e ESPECÍFICAS, devendo ser cumpridas na proporcionalidade de 60% das horas
integralizadas em Atividades Complementares Institucionais e 40% em Atividades Complementares
Específicas do Curso, dentro dos limites estabelecidos, conforme a tabela abaixo:
INSTITUCIONAIS (CUMPRIR 70 h)ch
máxima ESPECÍFICAS (CUMPRIR 48 HORAS)ch
máxima
Monitoria Voluntária (conforme ca lendário acadêmico e edita l ) 50 Disciplinas regulares cursados em outras IES 20
Cursos online de nivelamento e extracurriculares , insti tucionais e
da Rede Laureate, disponíveis no Blackbord 50 Disciplinas regulares cursadas através de Intercâmbio Educacional ; 20
Disciplinas regulares de outros Cursos da própria IES 50 Estágio não obrigatório 20
Iniciação Científica (conforme ca lendário acadêmico e edita l ) 50 Seminários Bibliográficos 20
-Produção Bibliográfica, Trabalhos Científicos e Participação em
Eventos e Expos ições de Iniciação Científica;20
-Participação em Concursos Acadêmicos de projetos de Arquitetura e
Urbanismo;20
Projeto de Extensão (conforme ca lendário acadêmico e edita l ) 50
Cursos de Extensão Universitária e de Aperfeiçoamento; na área de
atuação do Curso. Cursos de l íngua estrangeira , portuguesa e
l ibras .
20
Reconhecimentos na área de Responsabi l idade Socia l , nacional e
internacional , insti tucional e da Rede Laureate50
Viagens e visitas técnicas orientadas promovidas por Entidades
Cultura is , Conselhos Profiss ionais e Insti tuições de Ens ino;
organizadas e acompanhadas por Profiss ional da Área e/ou
Professor responsável ;
20
- - Representação discente em órgãos colegiados do UniRitter; 20
ENSI
NO
PES
QU
ISA
EXTE
NSÃ
O
ATIVIDADES COMPLEMENTARES (CUMPRIR 118 HORAS)
- 20-
Participação em Eventos Acadêmicos, Culturais e Técnico-científicos
como: seminários , s impós ios , congressos , encontros de
estudantes , semanas acadêmicas , colóquios , pa inéis , pa lestras ,
conferências , jornadas , mostras , fei ras , expos ições e sa lões .
165
Capítulo III
Do Reconhecimento e da Integralização das Horas
Art. 6°. A carga-horária estabelecida para as Atividades Complementares no Curso de Arquitetura
e Urbanismo é de 118 horas/aula, a integralização da sua totalidade é condição para matrícula no Trabalho
Final de Graduação.
§ 1º.: Para análise da integralização das horas das Atividades Complementares o estudante acessará
o link para o sistema de Atividades Complementares pelo Blackboard, onde é possível cadastrar suas
atividades, bem como realizar o upload dos comprovantes. Neste ato descreverá de forma clara e
consistente as atividades desenvolvidas, evidenciando sua interpretação, problematização e crítica
sobre o conteúdo técnico e/ou científico adquirido, bem como os benefícios proporcionados para a sua
formação e contribuição para o curso.
§ 2º.: O docente responsável pelo processo de validação das Atividades Complementares realizadas
pelo estudante poderá validar (ou não) o cadastramento feito pelo estudante, mediante análise
documental, que pode demandar do estudante a entrega do documento comprobatório original à
Coordenação do Curso.
§ 3º.: Os comprovantes podem assumir formas variadas: folder ou folheto da atividade ou evento;
programação e conteúdo da atividade, com informação da carga horária; cópia da ficha de inscrição;
comprovante de pagamento (se for o caso); declaração ou certificado de participação; crachá de
identificação; relatório de atividades realizadas, entre outras possibilidades.
§ 4º.: Cabe ao Estudante arquivar e apresentar os certificados a que fizer jus em virtude da
participação em atividades complementares externas até a integralização da totalidade da carga-
horária estabelecida.
Art. 7°. A integralização da Atividade Complementar realizada internamente, será
automaticamente registrada no histórico escolar do aluno, respeitados os limites estabelecidos nos
regulamentos específicos dos Cursos de Graduação do UniRitter.
§ 1º. A análise do requerimento solicitado compete à Coordenação do Curso de Arquitetura e
Urbanismo, através da Coordenação Setorial de Extensão e Atividades Complementares
§ 2º. O UniRitter reserva-se ao direito de não reconhecer e integralizar a carga horária certificada (de
forma total ou parcial) quando esta não atender os critérios e não se enquadrar nas modalidades dispostas
nos artigos 4º e 5º deste regulamento.
Capítulo IV
Disposições Finais e Transitórias
Art. 8°. Este regulamento é subordinado ao Regimento Institucional das Atividades
Complementares de Integralização Curricular do UniRitter.
Art. 9º. Os casos omissos deste Regulamento serão decididos pela Coordenação Setorial de
Extensão em conjunto com a Coordenação do Curso;
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Art. 10º. Este Regulamento entra em vigor para todos os alunos da Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo na data de sua aprovação pela CAMEX.
C – REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
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REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO DA
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
CAPÍTULO I
Disposições Preliminares
Art. 1º - O Estágio Curricular Obrigatório constitui atividade curricular direcionada à
prática e à consolidação do desempenho profissional desejado para os acadêmicos da faculdade
de Arquitetura e Urbanismo do UniRitter.
Art. 2º - O Estágio Curricular Obrigatório é destinado aos acadêmicos regularmente
matriculados junto ao UniRitter, em nível de graduação, no componente curricular específico.
CAPÍTULO II
Dos objetivos do Estágio Curricular Obrigatório
Art. 3º - São objetivos do Estágio Curricular Obrigatório:
I. oportunizar, através da vivência profissional, a aplicação dos conhecimentos recebidos
nas diversas disciplinas pré-requisitos para estágio.
II. contribuir para a formação do futuro profissional, evidenciando a relação entre o
currículo acadêmico e o mundo do trabalho.
III. desenvolver habilidades e competências relativas à formação profissional através da
elaboração do projeto de Estágio Curricular Obrigatório e de sua execução.
CAPÍTULO III
Da operacionalização do Estágio Curricular Obrigatório
Art. 4º - O Estágio Curricular Obrigatório consta como componente obrigatório da
faculdade de Arquitetura e Urbanismo, na forma da disciplina de Estágio Supervisionado,
ofertada a partir do 5º semestre do curso.
I – Considera-se Estágio Supervisionado as atividades de prática pré-profissionais
visando à preparação do aluno para o trabalho, exercidas em situações reais de trabalho, sem
vínculo empregatício, cujo cumprimento de sua carga horária total constitui requisito
indispensável para colação de grau.
II – As atividades desenvolvidas no Estágio Supervisionado deverão ter,
obrigatoriamente, correlação com QUALQUER das áreas de conhecimento do Curso e
suas atribuições profissionais definidas na RESOLUÇÃO N° 21, de 5 de abril de 2012 Conselho
de Arquitetos e Urbanistas – CAU.
III – O Estágio Supervisionado pode ser desenvolvido junto a:
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- pessoas jurídicas de direito privado; órgãos da administração pública direta, autárquica
e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios;
- empresas e/ou profissionais liberais de nível superior, devidamente registrados em seus
respectivos conselhos de fiscalização profissional.
IV - O Estágio Supervisionado é uma atividade desenvolvida em ambiente de trabalho
profissional diretamente supervisionada por professor orientador da instituição de ensino e por
supervisor da parte concedente sendo esse NECESSARIAMENTE profissional habilitado e
registrado nos Conselhos Profissionais de Arquitetura ou Engenharia.
V - O Estágio Supervisionado deve ocorrer durante o semestre em que o aluno
estiver matriculado no componente curricular específico Estágio Supervisionado, com carga
horária total prevista no currículo e com carga horária semanal dentro dos limites legais.
CAPÍTULO IV
Da supervisão do Estágio Curricular Obrigatório
Art. 5º - O trabalho será acompanhado e orientado pelos Professores da disciplina de
Estágio Supervisionado.
Art. 6º - O Estágio Supervisionado será estruturado e avaliado da seguinte forma:
I – Os documentos para formalização do Estágio Supervisionado serão entregues nos
primeiros dias de aulas do semestre. Quais sejam: o Termo de Adesão e o Termo de solicitação
que deverão ser assinados e carimbados pela Instituição e pelo acadêmico em 3 vias, no
momento oportuno.
II – Atividades de campo que serão realizadas pelo aluno deverão constar de um Plano
de Estágio.
II. Formalização do estágio junto à entidade concedente deste e o UniRitter;
III. Informe sobre o cronograma de orientação;
IV. Elaboração dos relatórios parcial e final;
CAPÍTULO V
Da avaliação do Estágio Curricular Obrigatório
Art. 8º - A avaliação final ficará a cargo dos Professores da disciplina de Estágio
Supervisionado, que obedecerá rigorosamente às disposições previstas para avaliação de
disciplinas eminentemente práticas no Regimento Geral do Centro Universitário Ritter dos Reis.
I - Os alunos serão avaliados pelo seu desempenho nas atividades em grupo e
individualmente, de forma contínua, gradativa e cumulativa. A avaliação da produção durante o
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processo de ensino – etapas intermediárias – será graduada por conceitos alfabéticos, no mínimo
quatro procedimentos como forma de sinalização do aprendizado do aluno. O grau “B”
corresponderá a avaliação final do trabalho prático, síntese do desempenho do aluno na
disciplina.
II - A indicação do desempenho do aluno durante o processo do aprendizado será através
de conceitos expressando o seguinte:
A – ÓTIMO DESEMPENHO – O aluno deve prosseguir na sua linha de atuação;
B – BOM DESEMPENHO – O aluno deve prosseguir na mesma linha de atuação
aperfeiçoando seus procedimentos / resultados;
C – DESEMPENHO REGULAR – O aluno deve reavaliar atentamente o seu
trabalho antes de prosseguir;
D – DESEMPENHO INSUFICIENTE – O aluno não atingiu os objetivos mínimos
definidos para a etapa;
E – DESEMPENHO INEXISTENTE – O aluno não cumpriu a etapa.
IV - Avaliação Global: no final do semestre, através da análise da produção do aluno e do
seu processo de aprendizagem, o professor atribuirá ao aluno o grau, em forma de nota (de 0 a
10) que corresponde ao seu desempenho no semestre. Será considerado aprovado o aluno que
obtiver grau igual superior a 6 (seis).
V - O aluno que não tiver participado de 50% das avalições durante o desenvolvimento
do trabalho prático a ser entregue no final do semestre não será considerado apto a fazê-lo por
falta de acompanhamento do processo.
CAPÍTULO VI
Disposições Finais
Art. 9º - Casos não previstos por este regulamento deverão ser apreciados pela
Coordenação do Curso, pela Coordenação Setorial de Ensino, e pelo Conselho de Unidade
(CONSUN), em consonância com resoluções de instâncias superiores.
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D – REGULAMENTO DO TRABALHO FINAL DE GRAUDAÇÃO (TFG)
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REGULAMENTO INTERNO DO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO EM
ARQUITETURA E URBANISMO
CAPÍTULO I
DA DEFINIÇÃO
Art. 1º. O Trabalho de Conclusão de Curso em Arquitetura e Urbanismo, determinado
pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo,
conforme Resolução n° 2, de 17 de junho de 2010, da Câmara de Educação Superior – Conselho
Nacional de Educação – Ministério da Educação, e denominado de Trabalho de Curso (TC), trata
de componente curricular obrigatório, realizado ao longo do último ano do curso como atividade
de síntese e integração de conhecimento e consolidação de pesquisa aplicada ao projeto.
§ 1º. Entende-se por Trabalho de Conclusão de Curso as atividades desenvolvidas
pelos acadêmicos, acompanhados de um professor orientador, visando à aplicação dos
conhecimentos construídos ao longo do curso de graduação e a demonstração das
competências e habilidades do aluno, através de atividade projetual relacionadas a
qualquer área relativa às atribuições profissionais do Arquiteto e Urbanista.
§ 2º. No Curso de Arquitetura e Urbanismo do UniRitter, o trabalho de conclusão
de curso é denominado de Trabalho Final de Graduação; assim será denominado ao
longo deste regulamente pela sigla TFG;
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
Art. 2º. Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ministério da Educação e o
Projeto Pedagógico do Curso de Arquitetura e Urbanismo, o TFG objetiva:
§ 1º. Sintetizar, integralizar e consolidar os conhecimentos do/a discente construídos ao
longo do curso, por meio da resolução de um problema de Arquitetura e Urbanismo que
demonstre a qualidade projetual, teórica e tecnológica do trabalho, considerando condicionantes
culturais, teóricas, técnicas, sociais, ambientais e artísticas;
§ 2º. Verificar as condições do/a aluno/a em solucionar a articulação da proposta
projetual com os diversos sistemas e subsistemas;
§ 3º. Verificar a articulação e autonomia do aluno para problematização e resolução de
problemas relativos às atribuições profissionais que lhe facultem o ingresso na atividade
profissional relacionada do Arquiteto e Urbanista
Art. 3º. O aluno deve demonstrar capacidades e habilidades adquiridas ao longo do curso
através da elaboração e execução do TFG, em nível de graduação, no formato de um projeto de
Arquitetura e Urbanismo.
172
§ 1º. O tema deve ser escolhido dentre as áreas de atuação profissional e deverá revelar
se o aluno possui as condições necessárias ao competente exercício das atribuições
profissionais do arquiteto.
CAPÍTULO III
DA CARACTERIZAÇÃO DO TFG
Art. 4º. O TFG constitui-se em trabalho individual, com tema de livre escolha do/a aluno/a
obrigatoriamente relacionado às atribuições profissionais, atendendo às normativas e
orientações do curso e conforme as atribuições profissionais do/a Arquiteto/a e Urbanista,
regulamentadas pela Lei n° 12.378, de 31 de dezembro de 2010.
§ 1º. O TFG será desenvolvido em dois semestres composto das disciplinas de TFG I e
TFG II que compõem o núcleo de Trabalho de Curso previsto nas DCNs;
§ 2º. O trabalho será orientado por professor arquiteto/a e urbanista entre os docentes do
curso, conforme disponibilidade de horário e interesse e acordo de ambas as partes, além das
disposições da Coordenação de Curso;
§ 2º. Os Professores Orientadores deverão organizar seus procedimentos conjuntamente
com seus orientandos, além de participar das bancas dos Painéis de Avaliação intermediária ao
longo do semestre.
§ 3º. Por se tratar de desenvolvimento de atividade prática projetual, de avaliação
processual, as disciplinas de TFG I e TFG II não possuem grau C e tampouco preveem qualquer
tipo de recuperação.
Art. 5º. As disciplinas de TFG I e TFG II serão conduzidas por professor Arquiteto e
Urbanista do Curso de Arquitetura e Urbanismo que serão responsáveis pela organização e
funcionamento do TFG e sua composição é definida semestralmente de acordo com o número
de alunos matriculados na disciplina.
Art. 6º. Requisitos dos Professores da Disciplina e dos Professores Orientadores:
§ 1º. Possuir graduação em Arquitetura e Urbanismo e formação em nível mínimo de
especialização.
§ 2º. Estar vinculado ao Corpo Docente da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.
CAPÍTULO III
DOS PROFESSORES DO TFG
Art. 6º. Compete aos Professores de TFG:
§ 1º. Acompanhar e avaliar o desenvolvimento do trabalho dos estudantes;
§ 2º. Elaborar e apresentar semestralmente o cronograma de atividades da disciplina,
173
bem como zelar pelo seu cumprimento;
§ 3º. Convocar, quando for o caso, os Professores Orientadores para discutir questões
relativas à organização, planejamento, desenvolvimento e avaliação do TFG;
§ 4º. Organizar seminários; aulas expositivas e atividades dirigidas aos alunos de TFG;
§ 5º. Constituir e participar dos Painéis de Avaliação parciais e finais em que ocorre a
apresentação pública de trabalhos ao longo do semestre letivo;
§ 6º. Convocar os Professores Orientadores para participação nos Painéis de Avaliação
intermediária ao longo do semestre;
§ 7º. Convocar, conjuntamente com a coordenação do curso, os convidados externos à
IES que participarão, juntamente com a Comissão Permanente, do Painel de Avaliação Final
do semestre;
§ 8º. Elaborar e assinar Atas de avaliação e pareceres por ocasião dos Painéis de
Avaliação;
§ 9º. Encaminhar ao Registro Acadêmico, no final do período letivo, os resultados das
avaliações do TFG;
§ 10º. Arquivar os documentos referentes ao TFG.
Art. 7º. Os Professores de TFG ficarão responsáveis por até 15 (quinze) alunos para
acompanhamento do processo durante o semestre.
§ 1º. Os professores de TFG poderão orientar trabalho de conclusão desde que não
façam parte da sua lista de acompanhamento do semestre e das bancas de avaliação como
professor da disciplina.
CAPÍTULO IV
DA ORIENTAÇÃO DO TFG
Art. 8º. A coordenação do curso de Arquitetura e Urbanismo pode estabelecer e revisar
periodicamente a lista de orientadores e o limite de orientações que cada professor pode realizar,
de acordo com a disponibilidade de carga horária.
§ 1º. Para ser orientador de TFG do curso de Arquitetura e Urbanismo, o professor deverá
ter experiência profissional ou acadêmica na temática do trabalho de conclusão e ter
anuência da coordenação do curso.
§ 2º. O professor orientador deverá pertencer ao quadro regular da Instituição, ser
Arquiteto e Urbanista e ter no mínimo titulação de especialista.
Art. 9º. É dever do professor orientador:
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§ 1º. Orientar, acompanhar e avaliar o desenvolvimento do trabalho dos estudantes;
§ 2º. Participar dos Painéis de Avaliação parciais em que ocorre a apresentação pública
de trabalhos ao longo do semestre letivo;
§ 3º. Registrar em planilha fornecida pelos Professores das disciplinas de TFG a
frequência das orientações e o progresso dos trabalhos;
§ 4º. Contribuir para as Atas de Avaliação registrando pareceres por ocasião dos Painéis
de Avaliação;
Art. 10º. É assegurado ao professor orientador:
§ 1º. Manifestar-se quanto ao cronograma dos painéis intermediários de avaliação para
que não ocorram conflitos com suas outras atividades acadêmicas;
§ 2º. Manifestar-se nos painéis intermediários de avaliação oralmente e por escrito;
§ 3º. Relatar aos Professores das disciplinas de TFG quanto à frequência e desempenho
do seu orientando.
CAPÍTULO V
DAS ATRIBUIÇÕES DO ALUNO ORIENTANDO
Art.11º. Compete ao orientando:
§ 1º. Estar matriculado na disciplina Trabalho Final de Graduação;
§ 2º. Atender o plano e o cronograma estabelecidos pelos Professores de TFG;
§ 3º. Cumprir os horários e prazos, e comparecer às apresentações em Painéis.
§ 4º. Elaborar o trabalho considerando as orientações feitas pelos Professores de TFG e
Professores Orientadores ao longo do semestre;
§ 5º. Assinar as Atas de Avaliação denotando ciência das recomendações e
considerações feitas pelos professores;
§ 6º. As etapas de realização do TFG são obrigatórias. Os estudantes em qualquer
hipótese devem produzir todo o material solicitado pelos Professores do TFG, em todas
as entregas determinadas em cronograma cujo edital é publicado previamente. O não
comparecimento em uma das bancas de avaliação implica na desistência do andamento do
trabalho, sem possibilidade de recuperação.
§ 7º. Zelar pelo bom funcionamento e uso dos acervos, materiais e recursos
disponibilizados pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo UniRitter.
Art.12º. É assegurado ao orientando:
§ 1º. Receber orientação do Professor Orientador, de acordo com as condições
175
estabelecidas neste regulamento, e atendimento pelos Professores do TFG quando
necessário;
§ 2º. Utilizar da infraestrutura oferecida pelo Núcleo de Projetos para desenvolver seu
trabalho;
§ 3º. Fazer a defesa oral de seu trabalho perante as bancas de avaliação intermediárias
e final, desde que cumpridas as condições de entrega estabelecidas pelos editais;
§ 4º. Trabalhar para a recuperação de conceito entre as bancas intermediárias do
semestre;
CAPÍTULO VI
DAS NORMAS E ESTRUTURAS DO TFG
Art.13º. O TFG será elaborado em dois semestres, composto das disciplinas de Trabalho
Final de Graduação I e Trabalho Final de Graduação II, denominados TFGI e TFGII.
§ 1º. Para solicitar e efetuar a matrícula em TFGI é necessário ter concluído e sido
aprovado em todas as disciplinas de Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo do
Curso de Arquitetura e Urbanismo e estar no mínimo no nono semestre de matrícula;
§ 2º. Para solicitar e efetuar a matrícula em TFGII é necessário ter concluído e sido
aprovado em TFGI, ter cursado e sido aprovado em todas as disciplinas até o nono semestre
e estar no mínimo no décimo semestre do Curso de Arquitetura e Urbanismo.
Art.14º. Os estudantes matriculados na disciplina TFG são continua e sistematicamente
avaliados pelos Professores da disciplina através do acompanhamento do processo nos
encontros estabelecidos no cronograma e a partir dos indicadores de avaliação;
Art. 15º - A avaliação do TFG é processual e será realizada em duas Bancas públicas ao
longo no semestre.
Art. 16º A Banca Intermediária será realizada entre a 10ª (décima) e 12ª (décima
segunda) semana de aula, e será composta por um professor de TFG, um docente arquiteto do
Curso e o Professor Orientador;
Art. 17º A Banca Final: será realizada entre a 21ª (vigésima primeira) e 22ª (vigésima
segunda) semana de aula, conforme cronograma estabelecido, e será composta por um
professor de TFG, um docente arquiteto do Curso que participou da Banca Intermediária e um
Arquiteto (professor ou não do curso) como avaliador externo;
§ 1º. É condição para participação da Banca Final ter participado da Banca Intermediária;
Art. 18º A entrega dos trabalhos de TFG ocorrerão pelo menos uma semana antes da
data de início das bancas, em data estipulada no cronograma da disciplina, para serem
176
encaminhados aos membros da banca e ao professor orientador;
CAPÍTULO VII
DO AVALIADOR DAS BANCAS
Art.19º. São atribuições dos/as avaliadores/as das bancas de TFG:
avaliar os trabalhos e realizar considerações ao/à aluno/a durante as bancas;
emitir parecer de avaliação do trabalho por escrito e assinado, com emissão de
nota na ficha de avaliação da banca;
§ 1º. Os/As avaliadores/as das bancas devem ser Arquitetos/as e Urbanistas e serão
indicados pelo Professor do TFG ou pela Coordenação do Curso;
§ 2º. Os/As avaliadores/as das bancas não poderão possuir grau de parentesco com
os/as alunos/as autores/as do trabalho sob sua apreciação.
Art.20º. Os membros da banca examinadora receberão comprovante de participação nas
atividades relativas ao TCC;
CAPÍTULO VIII
DAS BANCAS EXAMINADORAS
Art.21º. A avaliação das disciplinas de TFG é processual e será realizada em duas
Bancas públicas ao longo do semestre, compostas de no mínimo 3 avaliadores;
Banca Intermediária: será realizada entre a 10ª (décima) e 12ª (décima
segunda) semana de aula, conforme cronograma da disciplina;
Banca Final: será realizada entre a 21ª (vigésima primeira) e 22ª (vigésima
segunda) semana de aula, conforme cronograma da disciplina;
§ 1º. Não será permitida a participação do/a aluno/a em uma banca sem a realização da
anterior.
Art.22º. A Banca Intermediária será composta por um Professor de TFG, um Professor
Arquiteto e Urbanista do Curso e pelo Professor Orientador.
Art.23º. A Banca Final será composta por um Professor de TFG um docente Arquiteto e
Urbanista do Curso que participou da Banca Intermediária e um Arquiteto (professor ou não do
curso) como avaliador externo;
§ 1º. Os convidados externos poderão ser professores de outras instituições; profissionais
de renome nacional ou internacional; egressos do curso de Arquitetura e Urbanismo do UniRitter;
§ 2º. Os membros da banca examinadora receberão comprovante de participação nas
atividades relativas ao TCC;
177
§ 3º. Caberá aos membros da banca, após a defesa a atribuição de notas;
§ 4º. A nota final dos acadêmicos será a ponderação das notas individuais de cada
componente da banca;
§ 5º. Para ser aprovado o acadêmico deverá atingir a média igual ou superior a 6,0 (seis).
Caso não atinja esta média o aluno deverá matricular-se na disciplina novamente no semestre
seguinte;
§ 6º O/A professor/a orientador/a não emite nota na banca final, apenas parecer de
recomendação.
Art.24º. Cabe ao Professor de TFG controlar o desenvolvimento das bancas, zelando
pelo cumprimento dos prazos, horários e objetividade das falas. Ficará a seu critério o convite
ou a permissão para depoimentos do público presente, bem como a sua própria manifestação.
Art.25º. Cada aluno/a terá até 20 (vinte) minutos para a exposição oral do trabalho e cada
integrante da banca terá até 5 (cinco) minutos para críticas e sugestões, sendo permitido ao/à
aluno/a direito a réplica de 5 (cinco) minutos. Ao final o/a professor/a orientador/a também poderá
fazer uso da palavra, por no máximo 5 (cinco) minutos.
§ 1º. Somente após as críticas e sugestões de todos/as os/as avaliadores/as da banca
o/a aluno/a poderá fazer uso da réplica.
Art.25º. O cronograma das defesas de todos os TFG do curso indicará os horários, locais,
composição das bancas e outras informações inerentes e será divulgado pelo curso no mínimo
5 (cinco) dias antes do início da primeira apresentação.
CAPÍTULO IX
DAS ATIVIDADES E CRONOGRAMA
Art.26º. As atividades das disciplinas de TFG serão distribuídas ao longo do semestre
letivo, de acordo com o calendário acadêmico e com o cronograma da disciplina. De forma geral,
as etapas, orientações, reuniões, entregas e bancas ocorrem ao longo de 22 semanas.
§ 1º. Na primeira semana, é realizada uma reunião do Professor de TFG com os/as
alunos/as, para apresentação da disciplina, divulgação do cronograma, plano de ensino, critérios
de avaliação, documentos oficiais e divulgação de formulários específicos. Nessa ocasião, os/as
alunos/as declaram, por escrito, estarem cientes das regras do Trabalho de Conclusão de Curso.
§ 2º. Os/As alunos/as devem entregar o termo de aceite dos/as orientadores/as ao
Professor de TFG I no prazo máximo de 10 (dez) dias letivos do início do semestre.
§ 3º. A indicação de preferência para professor/a orientador/a por parte dos/as alunos/as
deverá ocorrer na primeira reunião do semestre da disciplina de TFG I, de acordo com a lista de
orientadores e o limite de orientações que cada professor pode realizar, de acordo com a
178
disponibilidade de carga horária;
Art.27º. As atividades de avaliação de TFG se realizam através de duas bancas públicas,
de acordo com esse regulamento, previstas no cronograma da disciplina, cuja participação é
obrigatória por parte do aluno.
§ 1º. A Banca Intermediária será realizada entre a 10ª (décima) e 12ª (décima segunda)
semana de aula, conforme cronograma da disciplina;
§ 2º. A Banca Final: será realizada entre a 21ª (vigésima primeira) e 22ª (vigésima
segunda) semana de aula, conforme cronograma da disciplina;
CAPÍTULO X
DAS DISCIPLINA DE TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I
Art.28º. Segundo o Plano de Ensino, a disciplina do Trabalho Final de Graduação I
compreende o trabalho de representação de síntese do curso e integração de conhecimentos
específicos através de pesquisa teórica metodológica e elaboração de projeto propositivo de
caráter arquitetônico, urbanístico e/ou paisagístico.
Art.29º. O aluno matriculado na disciplina deve, ao longo do desenvolvimento do trabalho
demonstrar as seguintes competências:
ANALISAR E RESOLVER PROBLEMAS - Articular saberes da profissão com o
contexto cultural, ambiental, social e global para compreender a realidade e
resolver problemas.
ATINGIR OBJETIVOS - Analisar e interpretar sistematicamente os dados a fim
de solucionar problemas.
COMUNICAR-SE ORALMENTE E POR ESCRITO - Comunicar, interpretar e
produzir textos orais e escritos do meio acadêmico e profissional.
ADAPTAR-SE A MUDANÇA - Buscar soluções viáveis e inovadoras na
resolução de situações-problema.
APRENDER E AUTODESENVOLVER-SE - Usar a tecnologia para resolver
problemas e produzir conhecimento.
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA E MODELAGEM - Representar graficamente
desenhos manuais e modelos, através das técnicas apropriadas.
CRIATIVIDADE - Gerar ideias para a criação de conceitos e soluções em design.
VISÃO ESTÉTICA - Integrar a estética ao conjunto de valores que dá sentido e
identidade à obra.
ADMINISTRAÇÃO E GERENCIAMENTO - Gerenciar recursos, tempo e
processos visando a tomada de decisão e a otimização dos resultados.
179
DOMÍNIO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO - Utilizar sistemas informatizados
requeridos para a operacionalização da profissão.
ELABORAÇÃO DE PROJETOS - Criar e desenvolver projetos de arquitetura e
urbanismo que satisfaçam integralmente os requerimentos do ser humano, da
sociedade, do meio-ambiente da estética, da realidade econômica e cultural.
Art.30º. O projeto desenvolvido ao longo do semestre deve demonstrar as seguintes
habilidades, individualmente e autonomamente, sob supervisão do orientador:
Compreensão do ato de projetar e o processo de projeto em arquitetura,
urbanismo e paisagismo.
Compreensão do processo de projeto e sua divisão em fases (concepção,
desenvolvimento e demonstração)
Aplicação dos conteúdos instrumentais, históricos, tecnológicos e urbanísticos
das disciplinas correlatas
Análise e avaliação dos aspectos formais, funcionais, técnicos e metodológicos
no projeto de arquitetura
Compreensão do processo de análise e crítica do projeto de arquitetura,
urbanismo e paisagismo
Análise e avaliação dos conteúdos teóricos e o repertório arquitetônico aplicados
ao projeto de arquitetura, urbanismo e paisagismo
Análise e avaliação das diferentes alternativas e estratégias para a solução do
projeto de arquitetura, urbanismo e paisagismo
Aplicação dos meios de expressão, representação e apresentação do projeto
arquitetônico, urbanístico e/ou paisagístico com clareza, precisão e coerência
Desenvolvimento de projeto de arquitetura, urbanismo e/ou paisagismo
apresentando solução formal e espacial adequada
Articular a integração dos conhecimentos adquiridos ao longo da sequência de
disciplinas de Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo
Capacitar a proposição de projeto em escalas diversas, a partir de
condicionantes específicos do lugar: morfológicos, paisagísticos, culturais,
socioeconômicos e legislativos.
Desenvolvimento de projeto arquitetônico, urbanístico e/ou paisagístico que se
configure como a síntese do curso, em nível de Partido Geral, embasado através
de Fundamentação clara e pertinente.
Desenvolvimento de pesquisa de Problematização, Fundamentação e
Repertoriarão para embasamento das questões relacionadas ao local de
intervenção (terreno), ao tema de projeto e aos estudos de caso de referência.
180
Art.31º. A avaliação do TFG I é processual e será realizada em duas Bancas públicas ao
longo no semestre, Banca Intermediária e Banca Final, de acordo com o estabelecido no Capítulo
VIII desse Regulamento.
§ 1º É condição para participação da Banca Final ter participado da Banca
Intermediária.
Art.32º. É condição para cursar o TFG I ter concluído e sido aprovado em todas as
disciplinas de Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo do Curso de Arquitetura e
Urbanismo e estar no mínimo no nono semestre de matrícula;
Art.34º. As atividades desenvolvidas, cronograma e os critérios de avaliação serão
divulgados pelos Professores responsáveis a cada semestre através de documentos específicos
da disciplina.
Art.35º. O aluno matriculado na disciplina de TFG I deverá indicar três nomes para
orientação, sendo obrigatório ser Professor Arquiteto e Urbanista vinculado ao Curso de
Arquitetura e Urbanismo.
Art.36º. Caberá aos Professores responsáveis pelas turmas de TFG I fazer a elaboração
da distribuição das orientações e encaminhar consulta de concordância aos Professores
orientadores.
§ 1º É assegurado ao Professor Orientador e/ou aos Professores da Disciplina:
Selecionar as propostas de TFG I a serem orientados, de acordo com os temas
de sua linha de pesquisa, interesse e/ou de sua área de atuação profissional,
bem como sua disponibilidade de carga horária;
Estabelecer o cronograma de orientação do TFG I;
Interromper a orientação, encaminhando para os Professores da Disciplina ou
para a Coordenação do Curso casos de alunos que não estejam cumprindo com
o cronograma estabelecido.
Art.36º. A definição do Professor Orientador ao aluno se dará a partir do aproveitamento
acadêmico do mesmo e a pertinência de tema junto aos orientadores indicados.
§ 1º A listagem de aproveitamento acadêmico dos alunos matriculados na disciplina de
TFG I será elaborada na primeira semana de aula, considerando os alunos efetivamente
matriculados;
§ 1º Após a primeira semana de aula será elaborada nova listagem de alunos para
distribuição de orientação;
CAPÍTULO XI
DAS DISCIPLINA DE TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO II
181
Art.37º. Segundo o Plano de Ensino, a disciplina do Trabalho Final de Graduação II
compreende a elaboração de projeto de arquitetura, urbanismo ou paisagismo, com base no
domínio do tema, no entendimento do sítio de implantação, na construção do programa de
necessidades e na correta representação do projeto.
Art.38º. O aluno matriculado na disciplina deve, ao longo do desenvolvimento do trabalho
demonstrar as seguintes competências:
ANALISAR E RESOLVER PROBLEMAS - Articular saberes da profissão com o
contexto cultural, ambiental, social e global para compreender a realidade e
resolver problemas.
ATINGIR OBJETIVOS - Analisar e interpretar sistematicamente os dados a fim
de solucionar problemas.
COMUNICAR-SE ORALMENTE E POR ESCRITO - Comunicar, interpretar e
produzir textos orais e escritos do meio acadêmico e profissional.
ADAPTAR-SE A MUDANÇA - Buscar soluções viáveis e inovadoras na
resolução de situações-problema.
APRENDER E AUTODESENVOLVER-SE - Usar a tecnologia para resolver
problemas e produzir conhecimento.
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA E MODELAGEM - Representar graficamente
desenhos manuais e modelos, através das técnicas apropriadas.
CRIATIVIDADE - Gerar ideias para a criação de conceitos e soluções em design.
VISÃO ESTÉTICA - Integrar a estética ao conjunto de valores que dá sentido e
identidade à obra.
ADMINISTRAÇÃO E GERENCIAMENTO - Gerenciar recursos, tempo e
processos visando a tomada de decisão e a otimização dos resultados.
DOMÍNIO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO - Utilizar sistemas informatizados
requeridos para a operacionalização da profissão.
ELABORAÇÃO DE PROJETOS - Criar e desenvolver projetos de arquitetura e
urbanismo que satisfaçam integralmente os requerimentos do ser humano, da
sociedade, do meio-ambiente da estética, da realidade econômica e cultural.
Art.39º. O projeto desenvolvido ao longo do semestre deve demonstrar as seguintes
habilidades, individualmente e autonomamente, sob supervisão do orientador:
Analisar a situação urbana de condicionantes locais face ao tema/lugar
pesquisado enriquecido de outros referenciais teóricos relevantes para definir
claramente o problema arquitetônico e urbanístico/paisagístico a ser enfrentado
mediante uma proposta de projeto.
182
Interpretar o problema arquitetônico e urbanístico/paisagístico e propor um
programa de necessidades adequado às condicionantes e aos requisitos da
proposta.
Pesquisar, analisar e avaliar exemplos de projetos semelhantes à proposta inicial
e sistematizar o que houver de relevante em formato de estudos de casos.
Avaliar o sítio de intervenção, compreender as vocações existentes e potencializar
possíveis forças simbólicas que o projeto pode conter ou estimular.
Conceituar sinteticamente o partido arquitetônico por meio de representação
gráfica e apresentar oralmente a argumentação correspondente, apoiado em texto
de própria autoria.
Elaborar um projeto arquitetônico e/ou urbanístico/paisagístico que proporcione
uma solução adequada às condicionantes do programa de necessidades, com
aplicação criativa da técnica construtiva e da tecnologia além de clara intenção
estética que garanta identidade ao conjunto.
Avaliar diversas alternativas de solução usando modelos tridimensionais, sejam
digitais e/ou físicos. Avaliar essas alternativas e redesenhar o projeto.
Desenvolver o projeto por meio de uso intensivo de modelagem, informatizada ou
não, além da representação gráfica adequada que expresse precisamente, em
nível de Anteprojeto, as soluções do projeto.
Integrar o projeto a uma visão sistêmica do espaço urbano e/ou regional.
Comunicar sinteticamente com clareza e segurança a um público profissional
quais são as intenções do projeto e como foram solucionadas e serão
materializadas.
Art. 40º. A avaliação do TFGII é processual e será realizada em duas Bancas públicas
ao longo no semestre, Banca Intermediária e Banca Final, de acordo com o estabelecido no
Capítulo VIII desse Regulamento.
§ 1º É condição para participação da Banca Final ter participado da Banca
Intermediária.
Art.41º. É condição para cursar o TFG II ter concluído e sido aprovado em todas as
disciplinas até o nono semestre.
Art.42º. As atividades desenvolvidas, cronograma e os critérios de avaliação serão
divulgados pelos Professores responsáveis a cada semestre através de documentos específicos
da disciplina.
Art.43º. O aluno matriculado na disciplina de TFGII continuará sendo orientado pelo
professor orientador do TFGI. No caso de impossibilidade de continuidade, o aluno deverá indicar
três nomes para orientação, sendo obrigatório ser Professor Arquiteto e Urbanista vinculado ao
183
Curso de Arquitetura e Urbanismo para definição do mesmo pelo (s) professor (es) da disciplina.
Art.44º. Caberá aos Professores responsáveis pelas turmas de TFGII fazer a elaboração
da distribuição das orientações e encaminhar consulta de concordância aos Professores
orientadores.
§ 1º É assegurado ao Professor Orientador e/ou aos Professores da Disciplina:
Selecionar as propostas de TFG II a serem orientados, de acordo com os temas
de sua linha de pesquisa, interesse e/ou de sua área de atuação profissional,
bem como sua disponibilidade de carga horária;
Estabelecer o cronograma de orientação do TFG II;
Interromper a orientação, encaminhando para os Professores da Disciplina ou
para a Coordenação do Curso casos de alunos que não estejam cumprindo com
o cronograma estabelecido.
Art.45º. No caso de troca de orientador do TFG I, a definição do Professor Orientador ao
aluno se dará a partir do aproveitamento acadêmico do mesmo e a pertinência de tema junto aos
orientadores indicados.
§ 1º A listagem de aproveitamento acadêmico dos alunos matriculados na disciplina de
TFG II será elaborada na primeira semana de aula, considerando os alunos efetivamente
matriculados e a continuidade de orientação;
§ 2º Após a primeira semana de aula será elaborada nova listagem de alunos para
distribuição de orientação;
Art.46º. Os trabalhos deverão ser entregues em data e hora, de acordo com o calendário
da disciplina, não sendo aceites trabalhos fora do prazo estipulado, implicando na não
participação da banca, salvos os casos previstos em lei.
Art.47º. As etapas de realização do TFG II são obrigatórias. Os estudantes em qualquer
hipótese devem produzir todo o material solicitado, em todas as entregas determinadas em
cronograma publicado previamente. O não cumprimento de qualquer etapa do processo pode
significar a insuficiência do trabalho.
§ 1°. Somente a entrega completa de todo o material, na data e horário marcados permite
aos Professores atribuir aos estudantes a pontuação referente à avaliação da etapa.
§ 2°. Serão reprovados os estudantes que:
Não realizarem a entrega do trabalho na data e horário fixados;
Não comparecerem às bancas Intermediária ou Final;
Não tiverem 75% de frequência na disciplina, conforme exigido pelo Regimento Geral
do Centro Universitário Ritter dos Reis;
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Não obtiverem nota final mínima de 6,0 (seis);
Tiverem parte, ou a integralidade, do seu trabalho identificado como plágio.
§ 3º. Após a divulgação dos resultados finais, os Professores de TFG II encaminham ao
Registro Acadêmico os resultados das avaliações do TFG.
§ 4º. A decisão da Banca Final de TFG é definitiva e irrecorrível quanto ao mérito da
avaliação.
CAPÍTULO XII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art.48º. Todas as bancas serão abertas ao público e terão horários previamente
divulgados para estimular a participação dos/as acadêmicos/as do curso de Arquitetura e
Urbanismo da instituição e da comunidade.
Art.49º. Os pareceres emitidos pelas bancas de avaliação serão sempre soberanos e
irrevogáveis.
Art.50º. Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado do Curso de Arquitetura e
Urbanismo da instituição de ensino.
Art.51º. Esse Regulamento entra em vigor na data de sua promulgação.
Art. 31. Revogam-se as disposições em contrário.