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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 1/98 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E ESTRUTURA CURRICULAR Abril - 2015 São Bernardo do Campo

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Page 1: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 1/98

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC

Bacharelado em

Neurociência

PROJETO PEDAGÓGICO E

ESTRUTURA CURRICULAR

Abril - 2015

São Bernardo do

Campo

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 2/98

Reitor da UFABC

Prof. Dr. Klaus Capelle

Pró-Reitor de Graduação

Prof. Dr. José Fernando Q. Rey

Diretor do Centro de Ciências Naturais e Humanas

Prof. Dr. Ronei Miotto

Diretor do Centro de Matemática, Computação e Cognição

Prof. Dr. Edson Pinheiro Pimentel

Diretor do Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas

Prof. Dr. Annibal Hetem Junior

Coordenação do Bacharelado em Neurociência

Profa. Dra. Paula Ayako Tiba - Coordenadora

Prof. Dr. Peter Maurice Erna Claessens – Vice Coordenador

Prof. Dr. Marcelo Salvador Caetano – Representante Docente

Profa. Dra. Maria Camila Almeida - Representante Docente

Profa. Dra. Raquel Vecchio Fornari - Representante Docente

Lucas Remoaldo Trambaiolli - Representante Discente

Gabriela Chiuffa Tunes - Representante Discente

Equipe de Trabalho - Docentes

Alexandre H. Kihara

Anderson de Araújo

André Mascioli Cravo

André Ricardo O. da Fonseca

Andrea P. dos Santos

Carlos Alberto Silva

Claudinei Eduardo Biazoli Junior

Cristiane O. Reis Salum

Elizabeth Teodorov

Fábio Marques Simões de Souza

Fúlvio Rieli Mendes

Itana Stiubiener

João Ricardo Sato

Luciana Pereira

Luciano Puzer

Marcela B. Echeverry

Marcelo Bussotti Reyes

Maria Gabriela S. M. C. Marinho

Maria Teresa Carthery Goulart

Raphael Y. de Camargo

Ruth F. Santos-Galduróz

Rovilson Mafalda

Tatiana Lima Ferreira

Valdecir Marvulle

Yossi Zana

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 3/98

Bacharelado em Neurociência

PROJETO PEDAGÓGICO E

ESTRUTURA CURRICULAR

SUMÁRIO

I. DADOS DA INSTITUIÇÃO ............................................................................................ 5

II. DADOS DO CURSO ................................................................................................. 6

III. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ...................................................................................... 7

A. Sobre a primeira revisão do projeto original – versão 2015 ............................. 7

B. Universidade Federal do ABC: Apresentação da instituição ............................. 8

C. Justificativa de um curso de graduação em neurociência ................................ 9

IV. OBJETIVOS ........................................................................................................... 13

V. PERFIL DO EGRESSO ............................................................................................ 14

A. Perfil geral ....................................................................................................... 14

B. Enfoque em neurociência biológica ................................................................ 15

C. Enfoque em neurociência computacional e cognitiva .................................... 16

VI. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES .......................................................................... 19

VII. ACESSO ................................................................................................................ 21

VIII. ESTRUTURA CURRICULAR .................................................................................... 23

A. Fundamentação legal ...................................................................................... 23

B. Regime de matrícula ....................................................................................... 24

C. Disciplinas ........................................................................................................ 26

1. Disciplinas obrigatórias do BC&T ....................................................................... 27

2. Disciplinas obrigatórias em neurociência ........................................................... 28

3. Disciplinas de opção limitada em neurociência .................................................. 29

4. Disciplinas livres .................................................................................................. 31

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 4/98

5. Oferta de disciplinas na forma semipresencial ................................................... 33

D. Atividades complementares ............................................................................ 34

E. Estratégias Pedagógicas .................................................................................. 34

IX. ESTÁGIO CURRICULAR ......................................................................................... 37

A. Objetivos ......................................................................................................... 37

B. Organização ..................................................................................................... 37

C. Número de estágios, carga horária/créditos e local de realização ................. 37

X. AVALIAÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ......................................................... 39

XI. AÇÕES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES .......................................................... 41

XII. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO .............................................. 44

XIII. APRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO .................................. 46

XIV. INFRA-ESTRUTURA .............................................................................................. 48

A. Campus Santo André ....................................................................................... 48

B. Campus São Bernardo do Campo .................................................................... 49

C. Internet e bibliotecas ...................................................................................... 51

D. Comitês de Ética em Pesquisa ......................................................................... 52

XV. DOCENTES ........................................................................................................... 53

XVI. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE .................................................................... 55

ANEXO A. EMENTAS .................................................................................................................... 56

Disciplinas obrigatórias do BC&T ...................................................................................... 56

Disciplinas obrigatórias em neurociência ......................................................................... 71

Disciplinas de opção limitada - enfoque biológico ........................................................... 79

Disciplinas de opção limitada - enfoque cognitivo ........................................................... 87

Disciplinas de opção limitada - enfoque computacional .................................................. 94

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I. DADOS DA INSTITUIÇÃO

Nome da Unidade: Fundação Universidade Federal do ABC

CNPJ: 07 722.779/0001-06

Lei de Criação: Lei 11.145 de 26 de julho de 2005

DOU de 27 de julho de 2005

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II. DADOS DO CURSO

Curso: Bacharelado em Neurociência

Diplomação: Bacharel em Neurociência

Carga horária total do curso: 2724 horas

Estágio obrigatório: 360 horas

Turno de oferta: Matutino e Noturno

Prazo previsto para integralização: 12 quadrimestres.

Prazo máximo para integralização: 24 quadrimestres.

Número de vagas por turno: 30

Campus de oferta: São Bernardo do Campo

Atos legais:

Resolução de criação do curso: Resolução ConsUNI n52/2010

Resolução de aprovação do projeto pedagógico do curso: Resolução ConsEPE

n92/2010

Portaria de autorização do curso: Portaria Normativa do Ministério da Educação de 25

de novembro de 2013. DOU de 26 de novembro de 2013.

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III. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A. Sobre a primeira revisão do projeto original – versão 2015

As alterações presentes nesta nova versão do projeto pedagógico do curso foram

feitas de forma a ajustar as disciplinas, agora já consolidadas, em termos de ementa, carga

horária, recomendações e atualização de bibliografia. De forma resumida, apresentamos:

1. Alterações de nome, ajustes de ementa, recomendações e atualização de bibliografia.

2. Alterações na ordem de oferecimento e matriz sugerida do curso.

3. Criação de novas disciplinas de opção limitada e livres (estas últimas a serem

publicadas futuramente em catálogo de disciplinas)

4. Alteração de status: a disciplina “Sensação e Percepção” passa do grupo de disciplinas

obrigatórias para o grupo de opção limitada.

5. Alterações de T-P-I de disciplinas (e respectivas convalidações):

a) “Neuropsicofarmacologia” (antiga Psicofarmacologia): de 4-0-4 para 3-1-4

b) “Neuroetologia” (antiga Neurobiologia do Comportamento): de 2-2-2 para 4-0-4

c) “Neurobiologia Molecular e Celular”: de 4-2-2 para 4-2-4

d) “Psicologia Experimental”: de 4-2-4 para 2-4-4

e) “Neuroanatomia”: de 2-1-4 para 3-1-4

f) “Atenção e estados de consciência”: de 2-0-2 para 4-0-4

g) “Tomada de Decisões e Neuroeconomia”: de 2-0-2 para 4-0-4

h) “Introdução à Neurociência Computacional”: de 4-0-4 para 2-2-4

i) “Processamento de Sinais Neurais”: de 4-0-4 para 1-3-4

Ao final de todas as alterações citadas, reduzimos a quantidade obrigatória de créditos

a serem cursados, de 63 para 60. Estes créditos a mais foram transferidos para o conjunto de

disciplinas de opção limitada. As alterações contidas no presente projeto foram aprovadas em

plenária de curso, reunião de conselho de centro (Ata XXX em 01 de abril de 2015), reunião da

Comissão de Graduação (Ata XXX de XXX) e Resolução ConsEPE XXX (de XXX).

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 8/98

A implementação do projeto pedagógico revisado está prevista para a partir de 2016.

Para fins de convalidação, a nova disciplina de “Neuroanatomia” (3-1-4) poderá ser

convalidada pela anterior (2-1-4) e a disciplina “Sensação e Percepção” poderá ser considerada

como obrigatória para os alunos que já a cursaram, e opção limitada para os alunos que

cursarão a partir da aprovação desta nova matriz. As demais disciplinas seguem convalidação

conforme apresentado no item 5 acima.

B. Universidade Federal do ABC: Apresentação da instituição

No ano de 2004 o Ministério da Educação encaminhou ao Congresso Nacional o

Projeto de Lei nº 3962/2004 que previa a criação da Universidade Federal do ABC. Essa Lei foi

sancionada pelo Presidente da República e publicada no Diário Oficial da União de 27 de julho

de 2005, com o nº 11.145/2005 e datada de 26 de julho de 20051.

Seu projeto de criação ressalta a importância de uma formação integral, que inclui a

visão histórica da nossa civilização e privilegia a capacidade de inserção social no sentido

amplo. Leva em conta o dinamismo da ciência, propondo uma matriz interdisciplinar para

formar os novos profissionais com um conhecimento mais abrangente e capaz de trafegar com

desenvoltura pelas várias áreas do conhecimento científico e tecnológico. A organização

acadêmica em Centros, sem Departamentos, é uma escolha institucional que favorece a

formação de grupos de pesquisa interdisciplinares e a participação dos alunos em atividades

desse âmbito a partir de seu ingresso na Universidade. Instigados a aprofundarem a pesquisa

durante toda a vida acadêmica, podem continuar a desenvolvê-la em torno dos programas de

pós-graduação, classificados em categorias disciplinares ou multidisciplinares.

No contexto da macropolítica educacional, a região do ABC possui mais de 2,5 milhões

de habitantes, distribuída em 827 km2. Atualmente a UFABC é responsável pela oferta de

aproximadamente 80% das vagas no Ensino Superior público e gratuito na região. A forte

inserção regional do curso é verificada por meio da inclusão e da integração de parcela

significativa de alunos matriculados provenientes de cidades do ABC: em 2013, cerca de 35%

eram moradores de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul ou Mauá.

1 BRASIL, 2005. Lei nº 11.145, de 26 de julho de 2005. Dispõe sobre o ingresso nas universidades

federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. Disponível http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2005/lei-11145-26-julho-2005-537923-normaatualizada-pl.html. Acessado em 04 de agosto de 2014.

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 9/98

Aproximadamente 40% de alunos são provenientes da cidade de São Paulo e em torno de 25%

das demais regiões do Estado de São Paulo e do Brasil2. Sensível a essas demandas regionais, a

UFABC adota uma ampla política institucional de inclusão social que compreende o ingresso e

a permanência de seus alunos. Por exemplo, desde a criação da Universidade em 2006, ou

seja, antes da implementação da Lei de Cotas3, 50% das vagas disponibilizadas para a seleção

anual já eram reservadas a alunos da escola pública.

A atuação acadêmica da UFABC se dá nas áreas de cursos de Graduação, Pós-

Graduação e Extensão, visando à formação e o aperfeiçoamento de recursos humanos

solicitados pelo progresso da sociedade brasileira, bem como na promoção e estímulo à

pesquisa científica, tecnológica e a produção de pensamento original no campo da ciência e da

tecnologia.

Ainda, um importante diferencial da UFABC, que evidencia a preocupação da

Universidade com a qualidade, é que seu quadro docente é composto exclusivamente por

doutores, contratados em Regime de Dedicação Exclusiva. Além dos docentes contratados na

área de cognição, vários outros docentes que ingressaram a Universidade por concursos em

áreas relacionadas à neurociência compõem o núcleo do Bacharelado em Neurociência. A

maioria destes docentes também participa do programa de pós-graduação em Neurociência e

Cognição da UFABC, assim como do Núcleo de Cognição e Sistemas Complexos,

compreendendo as atividades de pesquisa em áreas multidisciplinares.

C. Justificativa de um curso de graduação em neurociência

O cérebro, o órgão mais complexo do corpo, tem sido objeto de estudo de cientistas e

médicos, com ênfase desde a biologia molecular à psicologia cognitiva e experimental,

envolvendo anatomia, fisiologia e farmacologia. Sua estrutura e funcionamento também são

de interesse de engenheiros e cientistas da computação, que desenvolvem interfaces homem-

2 Propladi-UFABC, 2013. Perfil do Aluno – 2010/2011/2012. Disponível em

http://propladi.ufabc.edu.br/images/perfil_aluno/perfil_do_aluno_2012_v3_20.08.13.pdf. Acessado em 04 de agosto de 2014. 3 BRASIL. Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e

nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12711.htm. Acessado em 04 de agosto de 2014.

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máquina, próteses e ambientes de realidade virtual. Esta junção de interesses criou uma nova

área, intrinsecamente multi- e interdisciplinar, chamada de Neurociência.

O crescimento exponencial do conhecimento sobre o sistema nervoso ocorreu em

função da disponibilidade de novas técnicas em todos os níveis. Através de técnicas de

imageamento, descobriu-se a estrutura funcional do cérebro humano em ação, assim como a

conectividade entre diferentes áreas encefálicas. Ainda, novas maneiras de abordar

mecanismos bioquímicos e fisiológicos no sistema nervoso são fornecidas por estudos com

animais transgênicos. Somada à revolução biotecnológica, temos também a revolução digital:

técnicas de análise, modelagem e simulação que antigamente não podiam ser implementadas

por causa da demanda computacional necessária agora estão dentro do alcance de

pesquisadores. Portanto, se o neurocientista do século XX já não tinha um perfil tradicional, o

neurocientista do século XXI precisa possuir uma base sólida em diversas ciências, e em

técnicas que exigem o domínio do computador como ferramenta de análise e de modelagem.

Assim, a importância e abrangência das possíveis aplicações do campo de neurociência

gerou uma necessidade de profissionais com conhecimentos amplos em diversas disciplinas

tradicionais, e na realidade, profissionais no novo campo chamado neurociência. Os programas

de pós-graduação estão demandando alunos com perfil flexível, versados na estrutura e

função do sistema nervoso central, mas também capazes de implementar e testar seus

modelos em computador. Pequenas empresas estão interessadas em profissionais capazes de

auxiliar seus engenheiros a desenhar e construir órgãos sensoriais artificiais e robôs eficientes.

Esta forte demanda resultou na criação de mais de cem cursos de bacharelado em

neurociência somente nos EUA, assim como na Europa, em universidades nas cidades de

Essex, Rochester, Amsterdã e Lausanne, entre outras.

No Brasil, o único curso que atualmente vai ao encontro da proposta de um

bacharelado na área das neurociências é o curso de Graduação em Ciências Biológicas com

ênfase em Neurociências, instituído em janeiro de 2010 pela Universidade Federal Fluminense

(UFF)4. A grade curricular deste curso é mais especificamente orientada à biologia e

neurobiologia do que às neurociências em geral. A Universidade Federal do Rio Grande do

Norte (UFRN), que também oferece o Bacharelado em Ciência e Tecnologia nos mesmos

4 Informação disponível no site da Universidade Federal Fluminense, na matriz curricular do curso de

Ciências Biológicas. Disponível em: https://sistemas.uff.br/iduff/sid137avUfd98/consultaMatrizCurricular.uff. Acessado em 04 de agosto de 2014.

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moldes da UFABC, também têm a intenção de ofertar uma ênfase em Neurociências, processo

ainda em tramitação dentro da instituição5. A ausência de opções tem suas origens na

percepção do campo de neurociência na sua versão dos anos 70 e 80, uma área focada em

pesquisa básica e dominada por estudos acadêmicos.

Com o desenvolvimento econômico do país, ampliou-se a disponibilidade de recursos

de investimento. Novas técnicas e tecnologias, além da presença de excelentes pesquisadores

na área para compor uma base docente especializada, somaram-se com a grande

concentração de laboratórios clínicos, hospitais, universidades, instituições e indústrias na

área metropolitana paulistana, maior centro populacional da América do Sul. Assim, a

graduação em neurociência não só tornou-se possível, mas especialmente necessária.

Não é uma coincidência que este curso tenha origem na UFABC, onde a

interdisciplinaridade é um ingrediente essencial no projeto pedagógico no curso do

Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BC&T), a base de ensino do projeto atual. A proposta

parte de uma visão contemporânea, concebendo a Neurociência como uma área composta

por atuação em múltiplas linhas, desde a pesquisa básica, passando pela pesquisa aplicada até

o desenvolvimento tecnológico. Além de preparar alunos para um leque de programas de pós-

graduação, o bacharel em neurociência pode ser um profissional procurado por indústrias

farmacêuticas, empresas de desenvolvimento tecnológico, hospitais e editoras. Este mercado

potencial tende a se expandir na medida em que o Brasil se desenvolve economicamente e

tecnologicamente. A criação do curso na UFABC seguiu aprovação pelo conselho de centro

(Ata n13/2010 de 15 de setembro de 20106), pela Comissão de Graduação (Reunião de 4 de

novembro de 20107), ConsEPE (Resolução ConsEPE n 92/20108) e ConsUNI (Resolução

5 Queiroz, C., Comunicação pessoal. Informações sobre a oferta de disciplinas em Neurociência pela

UFRN podem ser encontradas em http://www.neuro.ufrn.br/graduacao/apresentacao. Acessado em 04 de agosto de 2014. 6 Ata disponível em: http://cmcc.ufabc.int.br/images/ConCMCC/Atas/2011/ata13.pdf. Acessado em 23

de abril de 2015. 7 Ata disponível em http://prograd.ufabc.edu.br/atas. Acessado em 21 de abril de 2015.

8 UFABC, 2010. Resolução ConsEPE nº 92. Aprova o projeto pedagógico do Bacharelado em

Neurociência. Disponível em: http://www.ufabc.edu.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4441:resolucao-consep-no-92-091210-aprova-o-projeto-pedagogico-do-bacharelado-em-neurociencia&catid=427:consepe-resolucoes. Acessado em 21 de abril de 2015.

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 12/98

ConsUNI n52/20109). A Portaria Normativa n 24/201310, do Ministério da Educação,

regulariza a autorização do curso.

9 UFABC, 2010. Resolução ConsUNI nº 52. Aprova a criação do curso de formação específica

"Bacharelado em Neurociência". Disponível em: http://www.ufabc.edu.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4453%3Aresolucao-consuni-no-52-17122010-aprova-a-criacao-do-curso-de-formacao-especifica-qbacharelado-em-neurocienciaq&catid=226%3Aconsuni-resolucoes&Itemid=42. Acessado em 21 de abril de 2015. 10

BRASIL. Ministério da Educação. Portaria normativa nº 24, de 26 de novembro de 2013. Regulamenta o Decreto no 8.142, de 21 de novembro de 2013, que altera o Decreto no 5.773, de 9 de maio de 2006. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n. 229, p. 25, 26 nov. 2013. Seção I, parte 1. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=14690&Itemid. Acessado em 21 de abril de 2015.

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 13/98

IV. OBJETIVOS

Este curso tem como característica primordial a interdisciplinaridade, sendo projetado

no sentido de preparar profissionais não apenas para o setor acadêmico, mas para setores de

aplicação (hospitais, laboratórios, indústrias farmacêuticas e computacionais, área de recursos

humanos, jornalismo, economia, empreendedorismo). Por sua natureza, o programa do

Bacharelado em Neurociência conjuga com o perfil do projeto pedagógico da UFABC no

sentido de trafegar nas diferentes áreas do conhecimento. O programa explicitamente envolve

a colaboração entre múltiplos centros, oferecendo uma graduação combinada com disciplinas

dos três centros da UFABC.

O principal objetivo deste Bacharelado é preparar os alunos com abordagens

inovadoras para aplicarem seus conhecimentos sobre como as funções cerebrais podem

comandar e influenciar o comportamento cotidiano, a tomada de decisões, a aprendizagem, o

desempenho em tarefas específicas e estratégias. A meta é atender tanto a uma demanda

acadêmica de profissionais preparados para se engajarem na carreira científica com uma

bagagem significativa, mas também oferecer ao mercado um profissional capaz de atuar nas

diferentes áreas empresariais e de saúde.

A variedade de disciplinas e técnicas apresentadas visará um progresso significativo na

compreensão dos diversos aspectos do funcionamento cerebral, capacitando novas gerações

de pensadores a aplicarem seus conhecimentos em áreas da saúde, de aplicação (empresas,

laboratórios, hospitais), de ensino, (escolas, universidades) ou outras, como economia,

política, artes e jornalismo.

Os métodos envolvem desde a investigação molecular, celular e sistemas, até

psicologia cognitiva, bem como, imageamento cerebral, inteligência artificial, interfaces

homem-máquina, linguística, filosofia da ciência e modelos matemáticos e computacionais. O

candidato bem-sucedido neste programa será um aluno com alta capacidade de absorção,

com excelente raciocínio e visão crítica.

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 14/98

V. PERFIL DO EGRESSO

A. Perfil geral

O egresso do Bacharelado em Neurociência terá um perfil com enfoque acadêmico ou

aplicado, dependendo da opção do aluno. Em ambas as opções serão desenvolvidos o

raciocínio crítico e a capacidade de solução de problemas inspirados na neurociência como

uma abordagem interdisciplinar par excellence. Na matriz do curso, como na UFABC em geral,

o aluno possui ampla autonomia para traçar uma formação que pode atender a diferentes

enfoques profissionais.

O perfil acadêmico será escolhido por alunos que desejam dar continuidade a práticas

de docência e pesquisa. O Bacharel em Neurociência com este perfil terá um amplo

conhecimento de abordagens experimentais, teorias contemporâneas, domínio da literatura e

capacidade de criar e desenvolver projetos de pesquisa. Ao procurar complementar a

formação acadêmica, este egresso pode ingresso em um programa de pós-graduação, sendo

capaz de desenvolver um doutorado direto em Neurociência e Cognição11, por exemplo.

O perfil aplicado será escolhido por alunos que pretendem atuar em empresas ou nos

setores público e privado de saúde (ex. hospitais, clínicas e laboratórios). Este profissional terá

um profundo conhecimento técnico/ científico para participar no desenvolvimento de novos

fármacos e novas tecnologias para melhoria da qualidade de vida. Mais especificamente, ele

será capacitado a traçar e atingir metas, definir estratégias, formular novas hipóteses e auxiliar

no desenvolvimento de técnicas diagnósticas e de tratamento para distúrbios do

comportamento. É preciso ressaltar que o bacharel em neurociência não substituirá outros

profissionais em procedimentos privativos a médicos, farmacêuticos ou psicólogos. No

entanto, o bacharel em neurociência estará em uma posição privilegiada para constituir uma

equipe multidisciplinar, providenciando assessoria ou assistência valiosa.

O bacharel em neurociência ainda tem a opção de usar o conhecimento adquirido para

desenvolver uma ideia, por em prática em um modelo comercial e tornar-se dono de uma

empresa em uma área da neurociência aplicada. Um egresso com espírito empreendedor

também pode atuar como assessor independente prestando serviços a organizações e à

indústria e áreas como ergonomia cognitiva ou neuroeconomia. O aluno com este perfil terá

11 Programa de Pós-graduação em Neurociência e Cognição da UFABC. Mais informações disponíveis em

http://neuro.ufabc.edu.br/?page_id=49. Acessado em 23 de abril de 2015.

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 15/98

espaço nas disciplinas livres para cursar disciplinas relacionadas à administração de empresas,

ou pode escolher para se aprofundar mais em gestão de empresas fazendo um MBA ou curso

relacionado.

Assim como nos mais diferentes cursos existentes, o bacharel em neurociência estará

apto a trabalhar nas áreas descritas acima ao término de seu curso, conforme as ênfases

escolhidas pelo aluno em disciplinas optativas e estágios. Terá um forte preparo e incentivo

para se manter constantemente atualizado em Neurociência e se aperfeiçoar na área de

escolha de atuação.

B. Campos de atuação profissional em neurociência biológica

Como o bacharel em neurociência é inédito no país, não há precedentes nos quais

embasar estatísticas que seriam válidas para o cenário nacional. No exterior, neurocientistas

que não se vinculam a um laboratório de pesquisa são empregados em órgãos do governo, em

empresas de biotecnologia, de farmacêutica ou de instrumentos médicos e em hospitais ou

centros médicos. Introduzindo o egresso ao conhecimento tanto da ciência básica como da

ciência aplicada, a graduação em neurociência prepara um profissional que pode ser inserido

no mundo acadêmico, no mundo empresarial ou governamental, ou ainda servir como ponte

entre estes dois mundos, na área da pesquisa translacional.

O bacharelado em neurociência combina o conhecimento proveniente das áreas mais

tradicionais da ciência com um fundamento metodológico sólido e experiência profissional.

Pode-se esperar, como em outros países, que o bacharel em neurociência seja apreciado em

laboratórios, como técnico ou pesquisador, por dominar métodos contemporâneos na esfera

das ciências biológicas. A explosão de técnicas de manipulação de material biológico, por

exemplo em procedimentos diagnósticos, gera uma demanda de profissionais com experiência

em hospitais ou empresas privadas no campo da biotecnologia. Por exemplo, um

neurocientista pode contribuir na avaliação neurológica de novos remédios em fase de pré-

teste. A formação interdisciplinar se traduz na habilidade do egresso de comunicar, interagir e

coordenar colaboradores de diferentes áreas em equipes multidisciplinares. O treinamento na

tradução da ciência para diversas plateias beneficia o bacharel em neurociência em posições

que envolvem a comunicação para outros profissionais, como na representação comercial de

fabricantes em equipamentos científicos e na divulgação de descobertas científicas para o

público leigo. O neurocientista também cumpre um papel importante na execução e

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 16/98

interpretação de resultados de estudos diagnósticos do sistema nervoso, desde testes

genéticos ou proteômicos até ressonância magnética funcional ou eletroencefalografia, em

colaboração com outros profissionais da área biomédica.

Com uma sociedade que voltou a atenção para o sofrimento e os problemas sociais

decorrentes do abuso de drogas ilegais e legais, as autoridades públicas são pressionadas a

priorizar intervenções na esfera da saúde pública. Como substâncias psicoativas atuam no

sistema nervoso, o neurocientista é o consultor natural na exploração das sequelas do abuso

ao longo prazo, os efeitos na memória e em outras funções cognitivas ou motivacionais,

questões legais de responsabilidade, estratégias de prevenção e contenção do problema.

Como especialista na área da interação entre cérebro e comportamento, o bacharel em

neurociência complementa equipes de médicos, psicólogos, farmacêuticos, enfermeiros e

cientistas sociais neste e em outros problemas impactantes de saúde pública.

C. Campos de atuação profissional em neurociência computacional e cognitiva

É a cognição que transforma informação em conhecimento, o que indica a importância

do cérebro e da inteligência no que é chamada a era da informação. Em termos de conjuntura,

o Brasil está em transição de país exportador de matéria-prima para uma sociedade que abriga

setores secundário e terciário em plena ascensão, o que alimenta uma emancipação

tecnológica. O clima financeiro nacional favorece o investimento em pesquisa e

desenvolvimento e o momento é oportuno para a elaboração de tecnologias de

processamento inteligente de informação na indústria e nos serviços. O papel da inteligência

artificial, que sempre foi inspirada na inteligência natural, continua crescendo. Com o

surgimento de plataformas de computação que possibilitam a implementação de processos de

percepção, raciocínio, aprendizagem, decisão e linguagem, a análise de processos cognitivos

em humanos e outros organismos se tornará de mais em mais importante. Destaca-se, como

exemplo estratégico nacional, a Petrobras como um grande consumidor atual de inteligência

artificial. Dependendo do porte da empresa em questão, um neurocientista com formação

interdisciplinar pode ser lotado em um setor de P&D ou contratado como consultor em

projetos terceirizados para analisar ou assistir na implementação de sistemas de detecção de

erros e fraude, identificação de padrões, análise adaptativa de informação em robótica,

mineração de dados, aprendizagem não-supervisionada, análise e síntese de linguagem,

interpretação de imagens, software pró-ativa, entre outras aplicações.

Page 17: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 17/98

Outra evolução importante, demográfica, é o envelhecimento da população. O

envelhecimento, mesmo saudável, traz certos prejuízos cognitivos cujas causas, por enquanto,

só são parcialmente compreendidas. A questão ocupa uma posição central na neurociência

biológica, onde a busca pelas causas de diversos tipos de degeneração cognitiva e a procura

por meios farmacológicos e artefatos como dispositivos de estimulação cerebral para intervir

são intensas. Adicionalmente, a neurociência cognitiva dispõe das ferramentas para melhorar

a independência, e, portanto, a qualidade de vida, de idosos saudáveis ou pacientes com

determinados sintomas neuropsicológicos, por exemplo, desenvolvendo técnicas de

reabilitação parcial ou compensação cognitiva, ou sugerindo mudanças no ambiente que

assistam ou facilitem funções cognitivas. Um graduado em neurociências pode ser

encarregado com a projeção de adaptações deste tipo nos diversos âmbitos visitados por

pessoas com um funcionamento cognitivo prejudicado. Este é um exemplo de uma aplicação

na área conhecida como ergonomia cognitiva, campo de fatores humanos que não só se

dedica a questões de compensação por perda de funções cognitivas, mas também a

otimização da comunicação e da interface homem-máquina para prevenir erros e para

aumentar a produtividade em, por exemplo, ambientes industriais ou educacionais. Egressos

podem participar no desenho racional de interfaces cruciais com alta demanda atencional, um

exemplo típico sendo a cabina de pilotagem de um avião, de novos pictogramas facilmente

identificáveis, de tabelas e mapas informativos intuitivos para uso em espaços públicos, da

sinalização eficiente no trânsito, do desenho de web-sites e do planejamento de documentos

em geral. O perfil de neurocientista interdisciplinar com experiência nesta área é relevante

tanto para instituições públicas como para empresas privadas.

O potencial da neurociência em questões de julgamento e decisão tem atraído a

atenção de empresas de marketing e gerentes econômicos. A análise e modelagem de

preferências e comportamento de compra ocupa um espaço importante em

empreendimentos que dependem do comportamento de um mercado. Neurocientistas

também aplicam este conhecimento a preferências políticas, tendo como exemplo concreto a

assessoria de um neurocientista estadunidense encomendada por um grande partido político

brasileiro em eleições anteriores. A avaliação subjetiva de riscos e o impacto do estado

emocional e de estresse impacta decisões financeiras em todos os níveis, e tem sido

reconhecido como elemento importante em movimentações em mercados de ações e outros

produtos de especulação. Teorias desenvolvidas em áreas relacionadas à neurociência ajudam

a entender as interações dinâmicas complexas que ocorrem dentro e entre indivíduos.

Registros psicobiológicos, psicofisiológicos e eletroencefálicos permitem o estudo de estados

Page 18: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 18/98

como surpresa, ansiedade ou satisfação no campo, enquanto técnicas de neuroimagem

permitem o estudo dos circuitos neurais envolvidos. Com a renovação do interesse em

componentes psicológicos da decisão econômica, a psicologia econômica e o neuromarketing

crescerão como áreas de atuação de formados em neurociência.

Finalmente, com uma sólida formação em ciências básicas e aplicadas, em

metodologia, e em comunicação científica, os egressos do Bacharelado em Neurociência

podem se adaptar a diversos ambientes de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico,

além do jornalismo científico em áreas relacionadas. Neste momento, a sociedade, ao mesmo

tempo fascinada e amedrontada pelos grandes passos com quais a neurociência avança, não

só em pesquisa básica mas também em intervenções na vida tangível, precisa de tradutores

críticos.

Page 19: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 19/98

VI. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

O aluno será preparado para cumprir as seguintes metas metodológicas, técnicas,

cognitivas e de conhecimento, sempre levando em conta a dimensão ética na prática da

profissão.

Habilidades metodológicas:

Lógica científica e lógica experimental

Desenho de paradigmas de estudo

Análise estatística de dados

Métodos em áreas afins

Habilidades técnicas:

Técnicas atuais em neurobiologia

Procedimentos de estudo comportamental em animais

Procedimentos de estudo experimental da cognição humana

Estratégias de modelagem de sistemas neurais

Habilidades cognitivas:

Leitura crítica de trabalhos na área

Comunicação científica eficiente e versátil

Redação de relatórios com resultados de procedimentos científicos

Aplicação criativa de resultados de pesquisa básica

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 20/98

Conhecimento aprofundado:

Da estrutura e operacionalidade do sistema nervoso central

Das funções comportamentais do sistema nervoso central

Das abordagens formais/computacionais a mecanismos ou funções neurais

De aplicações da neurociência e do potencial para melhorar a qualidade de

vida

Page 21: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 21/98

VII. ACESSO

O ingresso anual de candidatos é realizado por meio do Sistema de Seleção Unificada

(SISU), gerenciado pelo Ministério da Educação (MEC), que considera a nota obtida no Exame

Nacional de Ensino Médio (ENEM). O ingresso do aluno na UFABC se dá por meio de um dos

dois Bacharelados Interdisciplinares – Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BC&T) ou

Bacharelado em Ciências e Humanidades (BC&H). Conforme edital de ingresso nos

Bacharelados Interdisciplinares em 2014 (edital nº172/2013), o BC&T oferece 435 vagas no

campus São Bernardo do Campo (217 no turno matutino e 218 no turno noturno) e 1125 vagas

no campus Santo André (562 no turno matutino e 563 no turno noturno). Nesse edital,

destaca-se que, independente do campus de ingresso - São Bernardo ou Santo André -

reserva-se ao discente o direito de participar de atividades acadêmicas de graduação em todos

os campi da UFABC. As vagas ofertadas no último processo seletivo tiveram 3 (três)

modalidades de concorrência: a) vagas reservadas para cotistas oriundos de escolas públicas;

b) vagas reservadas para Pessoas com Deficiência (PcD); c) vagas de ampla concorrência. Os

candidatos, no ato de sua inscrição no Sistema de Seleção Unificada/SiSU, optam por uma

única modalidade de concorrência, com a qual permanecem associados durante todo o

Processo Seletivo. O Processo de Admissão por Transferência Facultativa da UFABC está

regulamentado pela Resolução ConsEPE n 174/201412, sendo que anualmente, por meio de

edital específico são oferecidas vagas ociosas nos diversos cursos oferecidos pela UFABC. A

transferência obrigatória ex officio, prevista em normas específicas (artigo 99 da Lei

8.112/199013; artigo 49 na Lei 9.394/199614) e regulamentada pela Lei 9.536/199715, está

normatizada pela Resolução ConsEPE n10/200816.

12 UFABC, 2014. Resolução ConsEPE nº 174. Regulamenta a admissão nos BIs da UFABC, por

transferência externa para preenchimento de vagas ociosas e revoga e substitui a Resolução ConsEP nº 156. Disponível em http://prograd.ufabc.edu.br/images/pdf/resolucao_consepe_174_2014.pdf. Acessado em 04 de agosto de 2014. 13

BRASIL. Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm. Acessado em 21 de abril de 2015. 14

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acessado em 21 de abril de 2015. 15

BRASIL. Lei nº 9.536, de 11 de dezembro de 1997. Regulamenta o parágrafo único do art. 49 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9536.htm. Acessado em 21 de abril de 2015. 16

UFABC, 2008. Resolução ConsEPE nº 10. Disponível em http://www.ufabc.edu.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1108%3Aresolucao-consep-no-10-220408&catid=427%3Aconsepe-resolucoes&Itemid=42. Acessado em 21 de abril de 2015.

Page 22: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 22/98

Conforme resoluções n 31/200917 e 32/201018 do ConsEPE da UFABC, alunos que

completaram pelo menos 150 créditos do Bacharelado em Ciência e Tecnologia, entre os quais

todas as disciplinas obrigatórias do BC&T, com a exceção de Projeto Dirigido, são elegíveis para

a matrícula no Bacharelado em Neurociência. Caso haja mais estudantes interessados do que

vagas, a prioridade é dada aos estudantes que ainda não ocupem vaga em outro curso de

formação específica da UFABC; em seguida é considerado um índice de afinidade com o curso,

que leva em conta o grau de integralização do curso, tempo de ingresso do aluno na

universidade e coeficiente de rendimento – v. “Avaliação de Ensino e Aprendizagem” para

detalhes. Alunos que preencham todos os requisitos para a graduação em Neurociência -

cursando disciplinas isoladas - poderão requerer o respectivo título, independentemente da

alocação de vagas.

17 UFABC, 2009. Resolução ConsEPE nº 31. Normatiza o ingresso nos cursos de formação específica após

a conclusão dos bacharelados interdisciplinares oferecidos pela UFABC. Disponível em http://www.ufabc.edu.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1877%3Aresolucao-consep-no-312009-01072009-normatiza-o-ingresso-nos-cursos-de-formacao-especifica-apos-a-conclusao-dos-bacharelados-interdisciplinares-oferecidos-pela-ufabc&catid=427%3Aconsep-resolucoes&Itemid=11. Acessado em 04 de agosto de 2014. 18

UFABC, 2009. Resolução ConsEPE nº 32. Normatiza o processo seletivo para o acesso aos cursos de Graduação da UFABC em 2010. Disponível em http://www.ufabc.edu.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1878%3Aresolucao-consep-no-322009-01072009-normatiza-o-processo-seletivo-para-o-acesso-aos-cursos-de-graduacao-da-ufabc-em-2010&catid=427%3Aconsepe-resolucoes&Itemid=42. Acessado em 04 de agosto de 2014.

Page 23: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 23/98

VIII. ESTRUTURA CURRICULAR

A. Fundamentação legal

A estrutura geral do curso segue diretrizes e normas federais e institucionais, a saber:

- Lei n 9.394/1996 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional19.

- Referenciais Orientadores para os Bacharelados Interdisciplinares e Similares20.

-Parecer CNE/CES nº 266/2011. Referenciais orientadores para os Bacharelados

Interdisciplinares e Similares das Universidades Federais21.

- Lei n 12.764/2012 que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa

com Transtorno do Espectro Autista22.

- Portaria Normativa n° 40/2007 que institui o e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de

trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação, avaliação e

supervisão da educação superior no sistema federal de educação, e o Cadastro e-MEC de

Instituições e Cursos Superiores e consolida disposições sobre indicadores de qualidade, banco

de avaliadores (Basis) e o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) e outras

disposições23.

19 BRASIL. Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação

nacional. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acessado em 21 de abril de 2015. 20

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Superior. Referenciais Orientadores para os Bacharelados Interdisciplinares e Similares. 2010. Disponível em: http://www.ufabc.edu.br/images/stories/comunicacao/bacharelados-interdisciplinares_referenciais-orientadores-novembro_2010-brasilia.pdf. Acessado em 21 de abril de 2015. 21

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Parecer CNE/CES n° 266, de 5 jul. 2011. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=8907&Itemid= Acessado em 21 de abril de 2015. 22

BRASIL. Lei n° 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3o do art. 98 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm. Acessado em 21 de abril de 2015. 23

BRASIL. Ministério da Educação. Portaria Normativa n° 40, de 12 de dezembro de 2007. Institui o e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação, avaliação e supervisão da educação superior no sistema federal de educação, e o Cadastro e-MEC de Instituições e Cursos Superiores e consolida disposições sobre indicadores de qualidade, banco de avaliadores (Basis) e o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) e outras disposições. Disponível em: http://meclegis.mec.gov.br/documento/view/id/17. Acessado em 21 de abril de 2015.

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 24/98

- Resolução n° 1/2010 da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior, que

normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências24.

- Projeto Pedagógico da UFABC25.

- Plano de Desenvolvimento Institucional da UFABC26.

- Resolução CNE/CES 2/2007 que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos

relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade

presencial27.

- Portaria n 4.059/2004 do MEC sobre a oferta de disciplinas em modalidade semi-

presencial28.

B. Regime de matrícula

Na UFABC, o ano letivo regular é constituído por 3 (três) quadrimestres definidos

conforme calendário acadêmico no ano letivo antecessor. As matrículas em disciplinas de

graduação são solicitadas quadrimestralmente, durante o quadrimestre letivo em curso,

conforme Resolução ConsEPE nº 66/201029. Todos os alunos podem, ainda, solicitar ajuste de

24 BRASIL. Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior. Resolução n° 1, de 17 de junho de

2010. Normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=6885&Itemid=. Acessado em 21 de abril de 2015. 25

UFABC. Projeto Pedagógico. Santo André, 2006. Disponível em: http://www.ufabc.edu.br/images/stories/pdfs/institucional/projetopedagogico.pdf. Acessado em 21 de abril de 2015. 26

UFABC. Plano de Desenvolvimento Institucional. Santo André, 2013. Disponível em: http://www.ufabc.edu.br/index.php?option=com_content&view=article&id=7880%3Aresolucao-consuni-no-112-aprova-o-plano-de-desenvolvimento-institucional-2013-2022&catid=226%3Aconsuni-resolucoes&Itemid=42. Acessado em 21 de abril de 2015. 27

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução n° 2, de 18 de junho de 2007. Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/rces002_07.pdf. Acessado em 21 de abril de 2015. 28

BRASIL. Ministério da Educação. Portaria n° 4.059, de 10 de dezembro de 2004. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/nova/acs_portaria4059.pdf. Acessado em 21 de abril de 2015. 29

UFABC, 2010. Resolução ConsEPE nº 66. Estabelece normas para a solicitação de matrículas em disciplinas da graduação na UFABC. Disponível em http://www.ufabc.edu.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3384%3Aresolucao-consep-no66-100510-estabelece-normas-para-a-solicitacao-de-matriculas-em-disciplinas-da-graduacao-na-ufabc&catid=427%3Aconsep-resolucoes&Itemid=11. Acessado em 03 de março de 2015.

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 25/98

matrículas (alterando as matrículas em disciplinas solicitadas/realizadas previamente e

adicionando outras disciplinas, se for de seu desejo) em um segundo momento. O ajuste de

matrícula ocorre em duas etapas antes do início das aulas30. Após o início do período letivo, o

aluno pode solicitar cancelamento de matrícula em disciplinas. O número de créditos

autorizados para matrícula por quadrimestre é função do rendimento acadêmico do aluno,

possibilitando ao aluno com maior aproveitamento na UFABC a solicitação de maior número

de créditos31.

Ao aluno, neste projeto pedagógico, é facilitada liberdade de escolha e definição de

sua trajetória que deve ser cumprida dentro dos prazos de integralização definidos pela

Resolução ConsEPE nº 166/201332. Esta liberdade é garantida pela categorização das

disciplinas na UFABC, discriminadas como obrigatórias, de opção-limitada e livre. O acesso às

disciplinas na UFABC não é regrado pelos tradicionais pré-requisitos. Por outro lado, esse

acesso não ocorre de forma indiscriminada. No Catálogo de Disciplinas de Graduação33 e nos

Planos de Ensino, são apontadas recomendações de conhecimentos fundamentais para pleno

entendimento e aproveitamento da disciplina em questão. Tais conhecimentos são indicados

através de uma lista das disciplinas oferecidas pela UFABC. Caso o aluno não possua o

conjunto de conhecimentos indicado, é altamente recomendável que as disciplinas a eles

associadas sejam cursadas antes da disciplina pretendida. A inexistência de pré-requisitos

possibilita aos alunos o exercício da sua autonomia nos momentos de matrícula. Essa

autonomia, reiteramos, deve ser exercida com responsabilidade.

30 PROGRAD-UFABC, 2013. Fluxo de matrícula em disciplinas de graduação. Disponível em

http://prograd.ufabc.edu.br/images/pdf/130422_planejamento_e_matricula_em_disciplinas.pdf. Acessado em 03 de março de 2015. 31

UFABC, 2012. Resolução ConsEPE nº 131. Estabelece o número máximo de créditos em que um discente pode solicitar matrícula em um quadrimestre letivo. Disponível em http://www.ufabc.edu.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6437%3Aresolucao-consepe-no-131-100412-estabelece-o-numero-maximo-de-creditos-em-que-um-discente-pode-solicitar-matricula-em-um-quadrimestre-letivo&catid=427%3Aconsepe-resolucoes&Itemid=280. Acessado em 03 de março de 2015. 32

UFABC, 2013. Resolução ConsEPE nº 166. Revoga e substitui a Resolução ConsEP nº 44 e normatiza o desligamento dos alunos por decurso dos prazos máximos para progressão e integralização nos cursos de graduação. Disponível em http://prograd.ufabc.edu.br/images/pdf/resolucao_consepe_166.pdf. Acessado em 03 de março de 2015. 33

UFABC, 2015. Catálogo de disciplinas da graduação da UFABC. Disponíel em http://prograd.ufabc.edu.br/images/pdf/catalogo_de_disciplinas_2012.pdf. Acessado em 26 de março de 2015.

Page 26: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 26/98

C. Disciplinas

A matriz de disciplinas foi estruturada de forma a garantir que o egresso terá uma

visão, conhecimento e habilidades práticas multidisciplinares e interdisciplinares, a partir da

apresentação interdisciplinar de disciplinas em áreas clássicas, como computação, matemática

e biologia, e do enfoque em disciplinas relacionadas à neurociência e às suas aplicações. Este

perfil do egresso é construído inicialmente pela matriz de disciplinas obrigatórias e atividades

complementares do curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia. Alunos que ingressam

depois de outro bacharelado, em engenharia ou outro curso dentro ou fora da UFABC poderão

revalidar disciplinas relacionadas para cumprir as exigências do bacharelado em um prazo

reduzido. A composição da matriz permite que o aluno com uma boa base científica cumpra as

exigências, em termos de disciplinas, sem extrapolar o prazo para a integralização do curso.

A dedicação a atividades acadêmicas é dada em créditos e em horas. Um crédito

equivale aproximadamente a uma hora semanal durante um quadrimestre, o que corresponde

a um tempo total de 12 horas (h). As disciplinas obrigatórias do BC&T que compõem a base

científica, metodológica e tecnológica para o Bacharelado em Neurociência totalizam 90

créditos (1080h). O leque de disciplinas obrigatórias específicas do Bacharelado em

Neurociência, 60 créditos no total (720h), e cobre os fundamentos e principal conteúdo da

neurociência moderna. Garantindo este conteúdo comum mínimo, cada aluno pode se

aprofundar em pelo menos um de três eixos, biológico, cognitivo e tecnológico, permitindo um

melhor preparo para atuação profissional em campos específicos. O aprofundamento e

especialização ocorrem por meio de vários mecanismos. O aluno é obrigado a cursar pelo

menos 27 créditos (324h) nestes três eixos de forma livre. Outros 10 créditos (120h) podem

ser cursados em disciplinas oferecidas pela UFABC por outros cursos de forma a favorecer a

integração e mobilidade entre os cursos. Por fim, os alunos podem escolher realizar estágios

práticos em pelo menos duas áreas distintas de seu interesse; os estágios garantem que os

egressos cheguem ao mercado com uma experiência prática extensa de pelo menos 360 horas

sob a supervisão ou orientação de profissionais qualificados. Pelo menos um destes estágios

deve ser realizado em uma instituição acadêmica. O aluno ainda participa de 120 horas (10

créditos) em atividades complementares de natureza educacional ou sociocultural.

As disciplinas são planejadas em uma estrutura modular-horizontal, ou seja, de forma

a evitar a dependência da matrícula em outras disciplinas além das obrigatórias do BC&T. Este

formato facilita o acesso às novas disciplinas do Bacharelado em Neurociências da parte de

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 27/98

alunos interessados em outros bacharelados e engenharias, na forma de disciplinas livres e de

opção limitada.

Os componentes curriculares são oferecidos em ciclos quadrimestrais e a sua carga

horária é distribuída entre aulas teóricas (T) e práticas (P) presenciais ou na modalidade

semipresencial, bem como horas de dedicação a estudos individuais extraclasses (I),

estimulando a autonomia no estudo. Considera-se, dessa forma, a quantidade de créditos e de

horas de trabalho de cada disciplina apresentada por seu T-P-I. Sugere-se que o aluno pondere

o número de horas de estudo individual extraclasse nos momentos de matrícula, para que

considere sempre as horas necessárias de dedicação às atividades de cada disciplina. Para o

cômputo dos créditos, no entanto, são considerados apenas os especificados em T e P.

Quadro 1. Estrutura geral do Bacharelado em Neurociência.

Conteúdo Curricular Horas Créditos Proporção/total

Disciplinas obrigatórias do BC&T 1080 90 39,5%

Atividades complementares 120 10 4,5%

Disciplinas obrigatórias do BNC 720 60 27%

Disciplinas de opção limitada 324 27 12%

Disciplinas livres 120 10 4%

Estágio supervisionado 360 30 13%

Total 2724 227

1. Disciplinas obrigatórias do BC&T: total de 90 créditos (1080 horas)

Os componentes curriculares obrigatórios do BC&T reorganizam o conhecimento em

seis eixos estruturantes para fins didáticos pedagógicos. Coerentemente com a proposta

acadêmica, essa reorganização está dentro de um contexto nitidamente interdisciplinar. As

disciplinas obrigatórias desenvolvem-se ao longo dos eixos:

• Energia;

• Processos de Transformação;

• Representação e Simulação;

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 28/98

• Informação e Comunicação;

• Estrutura da Matéria;

• Humanidades.

Quadro 2. Disciplinas obrigatórias do BC&T.

Eixo Matriz 2015

Nome T P I

Energia

Fenômenos Mecânicos 4 1 6

Fenômenos Térmicos 3 1 4

Fenômenos Eletromagnéticos 4 1 6

Bases Conceituais da Energia 2 0 4

Processos de Transformação

Evolução e Diversificação da Vida na Terra 3 0 4

Transformações Químicas 3 2 6

Biodiversidade: Interações entre organismos e ambiente 3 0 4

Representação e Simulação

Geometria Analítica 3 0 6

Funções de Uma Variável 4 0 6

Funções de Várias Variáveis 4 0 4

Introdução às Equações Diferenciais Ordinárias 4 0 4

Introdução à Probabilidade e à Estatística 3 0 4

Informação e

Comunicação

Natureza da Informação 3 0 4

Processamento da Informação 3 2 5

Comunicação e Redes 3 0 4

Estrutura da

Matéria

Estrutura da Matéria 3 0 4

Física Quântica 3 0 4

Interações Atômicas e Moleculares 3 0 4

Bioquímica: estrutura, propriedade e funções de biomoléculas 3 2 6

Humanidades

Bases Epistemológicas da Ciência Moderna 3 0 4

Estrutura e Dinâmica Social 3 0 4

Ciência, Tecnologia e Sociedade 3 0 4

Inter-eixos

Base Experimental das Ciências Naturais 0 3 2

Projeto Dirigido 0 2 10

Bases Computacionais da Ciência 0 2 2

Bases Matemáticas 4 0 5

2. Disciplinas obrigatórias em neurociência: total de 60 créditos (720 horas)

As disciplinas obrigatórias na matriz do BNC são as que introduzem os alunos aos

conceitos fundamentais da neurociência. Em geral, não requerem conhecimento prévio além

das disciplinas obrigatórias do BC&T e podem ser cursadas por alunos que não pretendem se

formar em neurociência.

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 29/98

Quadro 3. Disciplinas obrigatórias em neurociência.

Código Nome T P I Créditos

MCTC002-15 Introdução à Neurociência 4 0 5 4

NHT1058-14 Morfofisiologia Humana I 4 2 4 6

MCTC009-15 Progressos e Métodos em Neurociência 3 1 4 4

MCTC018-15 Neuropsicofarmacologia 3 1 4 4

MCTC019-15 Neurobiologia Molecular e Celular 4 2 4 6

MCTC011-15 Psicologia Cognitiva 4 0 4 4

MCTC020-15 Psicologia Experimental 2 4 4 6

MCTC021-15 Introdução à Neurociência Computacional 2 2 4 4

MCTC007-15 Pesquisa e Comunicação Científica 2 0 2 2

MCTC014-13 Introdução à Inferência Estatística 3 1 4 4

NHT1002-14 Bioética 2 0 2 2

MCTC024-15 Neuroetologia 4 0 4 4

MCTC001-15 Introdução à Filosofia da Mente 2 0 2 2

MCTC022-15 Processamento de Sinais Neurais 1 3 4 4

MCTC023-15 Neuroanatomia 3 1 4 4

3. Disciplinas de opção limitada em neurociência: total de 27 créditos (324

horas)

Deste conjunto o aluno deverá escolher quaisquer disciplinas dentre os três eixos,

podendo focar-se em estudos dentro de um dos eixos, apesar de continuar recebendo em

todas as disciplinas uma visão interdisciplinar. Se forem determinadas recomendações para

uma disciplina optativa pelo docente responsável, é esperado que o aluno se prepare cursando

as pendências antes ou adquirindo o conteúdo destas disciplinas por auto-estudo. A

coordenação do curso poderá adequar o conjunto destas disciplinas à oferta segundo o

catálogo de cursos da UFABC.

Page 30: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 30/98

Quadro 4. Disciplinas de opção limitada em neurociência.

Código Nome T P I Créditos

Disciplinas de enfoque biológico

MCZC002-15 Bases Neurais da Motricidade34 4 0 4 4

MCZC003-15 Desenvolvimento e Degeneração do Sistema Nervoso 4 0 4 4

MCZC005-15 Patologias do Sistema Nervoso Central 4 0 4 4

NHZ1003-14 Biofísica 4 0 4 4

ESZB005-13 Introdução a Biotecnologia 4 0 4 4

NHZ1075-14 Biologia do Desenvolvimento em Vertebrados 2 2 4 4

NHT1061-14 Genética I 4 2 4 6

NHT1053-14 Biologia Celular 4 2 4 6

NHT1059-14 Morfofisiologia Humana II 4 2 4 6

NHT1060-14 Morfofisiologia Humana III 4 2 4 6

NHZ1032-14 Imunologia 4 0 5 4

NHT1054-14 Histologia e Embriologia 4 2 4 6

NHT1066-14 Morfofisiologia Animal Comparada 4 0 4 4

Disciplinas de enfoque cognitivo

MCZC010-15 Atenção e Estados de Consciência 4 0 4 4

MCZC004-15 Introdução à Psicolinguística e Neurociência da Linguagem

4 0 4 4

MCZC011-15 Tomada de Decisões e Neuroeconomia 4 0 4 4

MCZC007-15 Ergonomia Cognitiva 4 0 4 4

MCZC008-13 Neuroarte 2 0 2 2

MCZC012-15 Sensação e Percepção 4 0 4 4

MCZC013-15 Memória e Aprendizagem 4 0 4 4

MCZA007-13 Empreendedorismo e Desenvolvimento de Negócios35 4 0 4 4

34 Pode ser substituída por: ESZB012-13 - Neuromecânica do Movimento Humano - 2-2-4.

35 Pode ser substituída por: ESZG013-13 – Empreendedorismo – 2-2-2.

Page 31: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 31/98

NHI5001-13 Desenvolvimento e Aprendizagem 4 0 4 4

NHZ5003-09 Educação à Distância e Novas Tecnologias 3 0 3 3

NHI2049-13 Lógica Básica 4 0 4 4

MCZA017-13 Processamento de Linguagem Natural 4 0 4 4

Disciplinas de enfoque computacional

MCZB003-13 Análise Multivariada 4 0 4 4

MCTA014-13 Inteligência Artificial 3 1 4 4

MCZA030-13 Vida Artificial na computação 2 0 4 2

MCZC014-15 Introdução à Bioestatística 3 1 4 4

ESZB022-13 Introdução à Bioinformática 3 1 4 4

MCZB018-13 Introdução à Modelagem e Processos Estocásticos 3 1 4 4

MCZA008-13 Interface Humano-Máquina 4 0 4 4

MCZB027-13 Princípios de Simulação Matemática 2 2 4 4

MCZA026-13 Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados 2 2 4 4

MCZA005-13 Banco de Dados de Apoio à Tomada de Decisão 3 1 4 4

ESZA019-13 Visão Computacional 3 1 4 4

4. Disciplinas livres: total de 10 créditos (120 horas)

O aluno pode escolher qualquer disciplina em nível de graduação oferecida pela

UFABC. O catálogo da UFABC contem centenas de disciplinas, entre quais, como prevê a lei,

LIBRAS. É recomendável que este consulte o seu tutor para avaliar esta escolha dentro do

contexto dos estágios. Dentre o rol de disciplinas de livre escolha, apresentam-se outras

disciplinas que atendem aos seguintes requisitos legais:

Page 32: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 32/98

- “LIBRAS (NHI5010-13)”: em atendimento à Lei nº 10.436/2002 e ao Decreto nº

5.626/200536, a disciplina foi aprovada pelo Ato Decisório nº 10/2009 do ConsEPE, com a carga

horária de 24 horas (2 créditos)37.

- Políticas de Educação Ambiental: as disciplinas “Educação Ambiental (ESZU025-13)”,

“Planejamento e Política Ambiental (ESHT017-13)”, “Saúde Ambiental (ESTU015-13)”,

“Questões Ambientais Globais (ESZU016-13)”, “Conservação da Biodiversidade (NHZ1016-09)”,

“Desenvolvimento e Sustentabilidade (BHO0102-13)” e “Regimes De Negociação Ambiental

Internacional E A Estratégia (ESZR010-13)” estão em consonância com as políticas de educação

ambiental previstas na Lei nº 9.795/199938 e no Decreto nº 4.281/200239.

- As disciplinas que abordam a temática “Educação das Relações Étnico-raciais” e

“Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena”, de forma direta ou transversal são:

“Diversidade Cultural, Conhecimento Local E Políticas Públicas (ESZP014-13)”, “Identidade e

Cultura (BHQ0302-13)”, “Cultura Brasileira (ESZX073-13)”, “Cidadania, Direitos e

Desigualdades (ESHP004-13)”, “Trajetória Internacional Do Continente Africano e do Oriente

Médio (ESHR021-13)”. As disciplinas estão de acordo com o disposto nas diretrizes curriculares

nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura

Afro-Brasileira e Africana40 e o respectivo parecer do conselho nacional de educação41, e a Lei

36 BRASIL. Decreto n° 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de

2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5626.htm. Acessado em 21 de abril de 2015. 37

UFABC, 2009. Ato decisório ConsEPE nº 10. Alteração do nome da disciplina "Educação Inclusiva" para "LIBRAS e alteração das matrizes curriculares de cursos. Disponível em http://www.ufabc.edu.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3040:ato-decisorio-no-10-de-04-de-dezembro-de-2009-alteracao-do-nome-da-disciplina-qeducacao-inclusivaq-para-qlibras-e-alteracao-das-matrizes-curriculares-de-cursos&catid=604:consepe-atos-decisorios. Acessado em 21 de abril de 2015. 38

BRASIL. Lei n° 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm. Acessado em 21 de abril de 2015. 39

BRASIL. Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002. Regulamenta a Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/d4281.htm. Acessado em 21 de abril de 2015. 40

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução n° 1, de 17 de junho de 2004. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/res012004.pdf. Acessado em 21 de abril de 2015. 41

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Parecer CNE/CP n° 003, de 10 mar. 2004. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/003.pdf. Acessado em 21 de abril de 2015.

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 33/98

n 10.639/2003, que estabelece as diretrizes para incluir no currículo oficial da rede de ensino

a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”42.

- Direitos Humanos: as disciplinas “Regime Internacional dos Direitos Humanos e a

Estratégia Brasileira (ESHR013-13)” e “Movimentos Sindicais, Sociais e Culturais (ESZP029-13)”

atendem de forma transversal as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos43.

5. Oferta de disciplinas na forma semipresencial

Em consonância com a Portaria do MEC n° 4.059/200444, o Bacharelado em

Neurociência poderá ofertar componentes curriculares que, total ou parcialmente, utilizem as

modalidades de ensino semipresencial ou tutorial, as quais doravante serão denominadas

simplesmente de “modalidade semipresencial”.

- Poderão ser ofertados todos os componentes curriculares do Bacharelado em

Neurociência de forma integral ou parcialmente, desde que esta oferta não ultrapasse 20%

(vinte por cento) da carga horária do curso;

- As avaliações dos componentes curriculares ofertados na modalidade referida serão

presenciais;

- Uma mesma disciplina do Bacharelado em Neurociência poderá ser ofertada nos

formatos presencial e semipresencial, com Planos de Ensino devidamente adequados à sua

oferta;

- O número de créditos atribuídos a um componente curricular será o mesmo em

ambos os formatos;

42 BRASIL. Lei n° 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996,

modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm. Acessado em 21 de abril de 2015. 43

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução n° 1, de 30 de maio de 2012. Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=17810&Itemid=866. Acessado em 21 de abril de 2015. 44

BRASIL. Ministério da Educação. Portaria nº 4059, de 10 de dezembro de 2004. Disponível em http://meclegis.mec.gov.br/documento/view/id/89. Acessado em 22 de abril de 2015.

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 34/98

Para fins de registros escolares, não existe qualquer distinção entre as ofertas

presencial ou semipresencial de um dado componente curricular;

- As TICs, o papel dos tutores e o material didático a serem utilizados deverão ser

detalhados em proposta de Plano de Aula a ser avaliado pela coordenação do curso antes de

sua efetiva implantação.

D. Atividades complementares: total de 10 créditos (120 horas)

As atividades complementares têm por objetivo enriquecer o processo de ensino-

aprendizagem, por meio da participação do estudante em atividades de complementação da

formação social, humana e cultural; atividades de cunho comunitário e de interesse coletivo e

atividades de iniciação científica, tecnológica e de formação profissional. A carga horária total

destinada às atividades complementares no curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia é

de 120 horas. Convém informar que as atividades complementares poderão ser realizadas na

própria UFABC ou em organizações públicas e privadas.

A pontuação e outros aspectos da organização das Atividades Complementares são

explicitados nas Resoluções nº 43/200945 e 58/201046 do ConsEPE.

E. Estratégias Pedagógicas

Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs): As novas TICs são incentivadas nos

cursos da UFABC e na oferta das disciplinas do BNC. Em termos de infra-estrutura, todas as

salas de aula da UFABC são equipadas com equipamentos de multimídia (projetor, tela de

projeção, sistema de som) e um microcomputador. Todas as disciplinas práticas de informática

45 UFABC, 2009. Resolução ConsEPE nº 43. Dispõe sobre normas gerais para as atividades

complementares do Curso Bacharelado em Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do ABC. Disponível em http://www.ufabc.edu.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2764%3Aresolucao-consep-no-43-071209-dispoe-sobre-normas-gerais-para-as-atividades-complementares-do-bcat&catid=427%3Aconsepe-resolucoes&Itemid=280. Acessado em 09 de março de 2015. 46

UFABC, 2010. Resolução ConsEP nº 58. Altera a Resolução ConsEP nº 43 que dispõe sobre normas gerais para as atividades complementares do Curso Bacharelado em Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do ABC. Disponível em http://www.ufabc.edu.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3280%3Aresolucao-consep-no-58-06042010-altera-a-resolucao-consep-no-43-que-dispoe-sobre-normas-gerais-para-as-atividades-complementares-do-curso-bacharelado-em-ciencia-e-tecnologia-da-universidade-federal-do-abc&catid=427%3Aconsep-resolucoes&Itemid=11. Acessado em 09 de março de 2015.

Page 35: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 35/98

ou que envolvam o uso de tecnologia digital oferecidas pela UFABC são ministradas em

laboratórios equipados com 40 máquinas com acesso à internet, datashow e softwares

adequados para as atividades desenvolvidas.

Com o intuito de estimular o uso das TICs, a UFABC implantou o ambiente colaborativo

do projeto TIDIA-Ae (Tecnologia da Informação no Desenvolvimento da Internet Avançada -

Aprendizado Eletrônico), muito utilizado por diversos docentes. O sistema TIDIA-Ae auxilia as

atividades de aprendizado eletrônico, oferecendo suporte ao ensino presencial. O ambiente é

organizado em diferentes áreas de trabalho com distintas funcionalidades, permitindo que os

usuários (educadores/alunos) possam criar cursos, gerenciá-los e participar de maneira

colaborativa na execução de trabalhos, tarefas, pesquisas e projetos.

O ambiente TIDIA-Ae possibilita ao usuário manter um perfil pessoal, uma agenda

compartilhada, interagir com professores e/ou alunos via ferramentas como chat ou

videoconferência, realizar testes, disponibilizar e compartilhar conteúdo didático, entre outras

formas de colaboração. Os professores são estimulados a adotar a plataforma Tidia como

instrumento didático-pedagógico complementar às atividades presenciais, e para capacitação,

o Programa Anual de Capacitação Continuada (PACC/UAB/CAPES) da UFABC oferece o curso

NTME - Novas Tecnologias e Metodologias Para Educação todos os quadrimestres.

Para todas essas ferramentas, os professores contam com o suporte permanente do

Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI).

Acessibilidade: Ao longo dos últimos anos, acompanhando o movimento de

valorização da acessibilidade em toda a sociedade brasileira, as universidades públicas, em

especial as universidades federais, passaram a se preocupar cada vez mais com a garantia de

acesso a portadores de deficiência e/ou com mobilidade reduzida. No caso da UFABC não é

diferente. Seguindo as determinações do Decreto n° 5.296/200447 e da Lei 10.098/200048, os

47 BRASIL. Decreto n° 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de

novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm. Acessado em 23 de abril de 2015. 48

BRASIL. Lei n° 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l10098.htm. Acessado em 23 de abril de 2015.

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 36/98

dois campi da UFABC possuem plena acessibilidade arquitetônica, garantindo o uso autônomo

dos espaços por pessoas portadoras de deficiência e/ou com mobilidade reduzida.

No entanto, torna-se cada vez mais claro para nós, educadores, que a acessibilidade

não pode limitar-se a uma dimensão arquitetônica. Igualmente importante é a chamada

acessibilidade atitudinal que, segundo o Instrumento de avaliação de cursos de graduação do

INEP-MEC, refere-se à “percepção do outro sem preconceitos, estigmas, estereótipos e

discriminações”. O curso é muito sensível a essa dimensão específica da acessibilidade,

procurando orientar seus professores a agir, dentro de sala de aula, não só para evitar toda e

qualquer forma de preconceito como para incentivar o empoderamento dos alunos

portadores de deficiência e/ou com mobilidade reduzida.

Além disso, é importante notar que o curso de BNC da UFABC preocupa-se, também,

com a chamada acessibilidade pedagógica, concebendo instrumentos de transmissão de

conteúdo e avaliação que não imponham barreiras ao ensino-aprendizagem de portadores de

deficiência. Para tanto, mobilizamos diferentes recursos didáticos, com ênfase no uso de

tecnologias da informação e da comunicação que permitem minimizar, quando não eliminar,

as desigualdades oriundas de diferentes formas de deficiência. Um desses recursos é a

digitalização de textos a serem usados em sala de aula como um instrumento para o uso de

recursos de acessibilidade. Modelos anatômicos também são utilizados, de forma que os

alunos possam manusear (e não só enxergar) as diferentes estruturas encefálicas.

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 37/98

IX. ESTÁGIO CURRICULAR

O estágio curricular está regulamentado em normas baseadas nos princípios que

seguem.

A. Objetivos

O estágio tem por objetivo

Propiciar a complementação do processo de ensino-aprendizagem;

Possibilitar o desenvolvimento de atividades práticas que contribuam para a

formação profissional prática.

Habilitar o exercício da competência técnica compromissada com o mercado.

Desenvolver espírito de investigação, atitudes científicas, criatividade e

trabalho em equipe.

B. Organização

Os estágios curriculares em Neurociência devem ser cumpridos dentro dos períodos

letivos regulares. A realização de estágio em época diferenciada poderá ser aprovada

conforme as necessidades do plano de estágio proposto, a juízo da Coordenação do BNC,

ouvida a Coordenação de Estágio.

C. Número de estágios, carga horária/créditos e local de realização

Deverão ser realizados três (3) estágios em locais com características diferentes. Será

incentivada a realização de estágios em instituições e empresas públicas e privadas que não a

UFABC, porém pelo menos um dos estágios deve ser realizado em uma instituição acadêmica.

A carga horária e local da realização do estágio deve ser aprovada pela Coordenação de

Estágios antes do início das atividades. A carga horária de cada estágio não pode ser inferior a

120 horas. Atividade de Iniciação Científica pode ser validada, a juízo da Coordenação de

Estágios, como um estágio de carga horária máxima de 120 horas. Em consideração à

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 38/98

indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão, e em consonância com o Plano Nacional

de Educação (PNE 2014-2024)49, a realização de atividades de extensão podem ser validadas

como atividades de estágio, desde que cumprida a carga horária exigida. As normas para

realização de estágio supervisionado são regidas por resolução ConsEPE n° 178/201450.

49 BRASIL, 2014. Lei n° 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá

outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13005.htm. Acessado em 23 de abril de 2015. 50

UFABC, 2014. Resolução ConsEPE nº 178. Regulamenta as normas gerais para a realização do Estágio Supervisionado I, Estágio Supervisionado II, Estágio Supervisionado III e Estágio Não Curricular do Bacharelado em Neurociência da UFABC. Disponível em http://www.ufabc.edu.br/index.php?option=com_content&view=article&id=8651%3Aresolucao-consepe-no-178-regulamenta-as-normas-gerais-para-a-realizacao-do-estagio-supervisionado&catid=427%3Aconsepe-resolucoes&Itemid=42. Acessado em 04 de agosto de 2014.

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 39/98

X. AVALIAÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Alunos serão avaliados através dos dispositivos tradicionais de avaliação acadêmica,

como testes, relatórios e provas, e através do desempenho criativo individual ou coletivo em

trabalhos e/ou apresentações sobre um tema escolhido no contexto das disciplinas que o

aluno está cursando. O conjunto de métodos mais apropriado para realizar a avaliação em

cada disciplina será determinado pelo docente responsável. Em concordância com o Projeto

Pedagógico Institucional, a comunicação da avaliação do desempenho do estudante na

disciplina se dá por conceitos ordenados de A até D, para desempenho excelente até o mínimo

para aprovação, e F, representando um resultado do processo de ensino e aprendizagem

abaixo do mínimo. Mais especificamente, os conceitos possuem os seguintes significados:

A: Desempenho excepcional, demonstrando excelente compreensão da disciplina e do

uso do conteúdo.

B: Bom desempenho, demonstrando boa capacidade de uso dos conceitos da

disciplina.

C: Desempenho mínimo satisfatório, demonstrando capacidade de uso adequado dos

conceitos da disciplina, habilidade para enfrentar problemas relativamente simples e

prosseguir em estudos avançados.

D: Aproveitamento mínimo não satisfatório dos conceitos da disciplina, com

familiaridade parcial do assunto e alguma capacidade para resolver problemas

simples, mas demonstrando deficiências que exigem trabalho adicional para

prosseguir em estudos avançados. Nesse caso, o aluno é aprovado na expectativa de

que obtenha um conceito melhor em outra disciplina. Havendo vaga, o aluno poderá

cursar esta disciplina novamente.

F: Reprovado. A disciplina deve ser cursada novamente para obtenção de crédito.

Além destes conceitos, existem códigos indicando situações excepcionais como

reprovação por número excessivo de faltas (O), ou existência de pendências (I).

No decorrer da vida acadêmica dos estudantes de graduação da UFABC são gerados

alguns coeficientes de avaliação com base nas disciplinas e créditos cursados, nos conceitos

obtidos e no número de quadrimestre de permanência do estudante na Universidade. Estes

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 40/98

coeficientes51 servem para a avaliação geral e elaboração de políticas para os cursos de

graduação de UFABC, e também para subsidiar processos internos de suporte pedagógico e

seleção. O Coeficiente de Rendimento (CR) mostra como vem sendo o aproveitamento do

aluno em relação às disciplinas cursadas. O cálculo do CR leva em conta a média ponderada

dos conceitos obtidos nas disciplinas cursadas, considerando seus respectivos créditos. O

Coeficiente de Rendimento Móvel usa só os últimos três quadrimestres neste cálculo,

quantificando a evolução do desempenho no decorrer do curso. O Coeficiente Acadêmico (CA)

é definido pela média dos melhores conceitos obtidos em todas as disciplinas cursadas pelo

aluno a partir da matriz sugerida para o seu curso. Seu cálculo é idêntico ao do CR, mas no

caso de o aluno ter feito a mesma disciplina mais de uma vez devido ao conceito obtido na

primeira vez ser insuficiente, somente são contabilizados os créditos e o maior conceito

obtidos na disciplina. O Coeficiente de Progressão Acadêmica (CPk) informa a razão entre os

créditos das disciplinas aprovadas e o número total de créditos do conjunto de disciplinas

considerado, por exemplo no contexto da integralização de um curso. O valor do CPk cresce à

medida que o aluno vai sendo aprovado nas disciplinas oferecidas pela UFABC. Quando o CPk

alcançar valor unitário, o aluno concluiu aquele conjunto de disciplinas.

51 UFABC, 2013. Resolução ConsEPE nº 147. Define os coeficientes de desempenho utilizados nos cursos

de graduação da UFABC. Disponível em http://www.ufabc.edu.br/index.php?option=com_content&view=article&id=7645%3Aresolucao-consepe-no-147-define-os-coeficientes-de-desempenho-utilizados-nos-cursos-de-graduacao-da-ufabc&catid=427%3Aconsepe-resolucoes&Itemid=280. Acessado em 03 de março de 2015.

Page 41: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 41/98

XI. AÇÕES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES

A UFABC possui diversos projetos e ações para promover a qualidade do ensino de

graduação, dos quais merecem destaque:

Projeto de Ensino-Aprendizagem Tutorial (PEAT): Este projeto tem como objetivo de

promover a adaptação do aluno ao projeto acadêmico da UFABC, orientando-o para

uma transição tranquila e organizada do ensino médio para o superior, em busca de

sua independência e autonomia e a fim de torná-lo empreendedor de sua própria

formação. O tutor é um docente dos quadros da UFABC que é responsável por

acompanhar o desenvolvimento acadêmico do aluno. Será seu conselheiro, a quem

deverá recorrer quando houver dúvidas a respeito de escolha de disciplinas,

trancamento, estratégias de estudo, programas de intercâmbio, etc.

Semana de Inserção Universitária: Para acolher os estudantes desde o seu ingresso, a

UFABC organiza A Semana de Inserção Universitária, sob a responsabilidade da Divisão

de Ensino e Aprendizagem Tutorial, da Pró-reitoria de Graduação - PROGRAD. Aos

ingressantes são abordadas questões referentes à organização dos estudos e às

particularidades do Projeto Pedagógico da UFABC, além de oferecer uma apresentação

dos diferentes cursos da Universidade.

Programas de Apoio ao Estudante de Graduação: Uma das preocupações da Instituição

é também oferecer apoio e condições de permanência ao estudante na Universidade.

A Pró-reitoria de Assuntos Comunitários e Políticas Afirmativas – PROAP, por meio da

Divisão de Apoio ao Estudante da Graduação, é responsável pela execução dos

Programas de Apoio aos Estudantes da Graduação, cujas modalidades são: Bolsa

Permanência e Auxílios: Instalação; Moradia; Alimentação; Transporte; Idiomas;

Inclusão Digital; Intercâmbio; Saúde; Creche; Material Didático; Mobilidade e

Acessibilidade; Evento Cultural, Político ou Esportivo; e Emergencial.

Monitoria Acadêmica: A cada quadrimestre são selecionados alunos para

desenvolverem atividades de monitoria. As atividades de monitorias são

dimensionadas pelos docentes de cada disciplina, as atividades desenvolvidas são

acompanhadas por meio de relatórios e avaliações periódicas. O monitor auxilia os

demais alunos da disciplina, levantando dúvidas a acerca dos conteúdos e exercícios

(teóricos/práticos). A monitoria acadêmica é um projeto de apoio estudantil, e por isso

os alunos monitores recebem auxílio financeiro pelo desenvolvimento destas

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 42/98

atividades. Entretanto, a ênfase dada ao programa de monitoria acadêmica está

focada ao processo de desenvolvimento de conhecimento e maturidade profissional

dos alunos, permitindo-lhes desenvolver ações que possibilitem a ampliação de seus

conhecimentos.

Iniciação Científica: A Iniciação Cientifica (IC) da UFABC permite introduzir os alunos de

graduação na pesquisa científica, visando fundamentalmente colocar o aluno desde

cedo em contato direto com a atividade científica e engajá-lo na pesquisa. Tem como

característica o apoio teórico e metodológico à realização de um projeto de pesquisa e

constitui um canal adequado de auxílio para a formação de uma nova mentalidade no

aluno. O acesso à Iniciação Científica é organizado através de editais periódicos que

estipulam critérios para alunos e orientadores e um processo de seleção. Alunos

podem solicitar bolsas que a UFABC fornece com recursos próprios ou com o auxílio de

agencias de fomento, mas também podem participar de pesquisa científica através

desta modalidade voluntariamente. Depois de cumprir exigências de desempenho, na

forma de relatórios e apresentações, o aluno recebe um certificado de conclusão de

iniciação científica. Há ainda uma modalidade específica de programa de concessão de

bolsas destinado a alunos ingressantes, chamado “Pesquisando Desde o Primeiro Dia –

PDPD”. A participação dos alunos de graduação em eventos científicos, como

simpósios e congressos é fomentada por intermédio da Bolsa Auxílio Eventos. A

PROGRAD disponibiliza auxílio financeiro para participação nestes eventos, tendo por

finalidade suprir despesas referentes à participação dos alunos, como taxa de inscrição

e custos de viagem em eventos externos. É importante salientar que os alunos

poderão solicitar o auxílio para participação não somente em eventos de Iniciação

Científica, mas também em outros congressos e simpósios, inclusive com alunos de

pós-graduação e demais pesquisadores. Finalmente, o programa de Iniciação Científica

exige a apresentação das pesquisas desenvolvidas para avaliação pelos Comitês

Institucional e Externo, o que ocorre anualmente no Simpósio de Iniciação Científica

(SIC) e por meio de relatórios das atividades.

Programas de mobilidade nacional e internacional: O atendimento ao aluno

participante de programas de mobilidade nacional e internacional é realizado por

intermédio da Assessoria de Relações Internacionais – ARI, com o apoio da PROAP,

PROGRAD e Centros. À ARI compete o suporte à documentação, acordos e contatos

entre os diversos entes - instituições de ensino, parceiros internacionais, agências de

fomento, residências e moradias, administradoras de seguro-saúde - e instrução e

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 43/98

monitoramento dos processos de cada estudante. A PROAP promove oficinas de

integração e oferece apoio psicológico aos discentes. Os Centros e coordenações de

cursos avaliam e repassam planos de trabalho, equivalências e estágios, além de

apoiar o contato com instituições de ensino internacionais. A PROGRAD realiza o

afastamento conforme demanda da ARI.

Incentivo à aprendizagem de língua estrangeira: A UFABC possui dois programas para

a qualificação de discentes para o exercício de atividades inerentes ao uso da língua

estrangeira. O Curso de Língua Inglesa Presencial (CLIP) visa oferecer, gratuitamente, o

ensino do idioma aos estudantes de graduação e servidores da UFABC. O CLIP assume

um caráter socioeconômico e de valorização da excelência, visto que busca

contemplar, preferencialmente, os alunos de excelência beneficiados pela Bolsa

Permanência. Os módulos ofertados até então foram Iniciante, Elementar, Pré-

intermediário e Intermediário, sendo que o curso já disponibilizou, desde 2011, 303

vagas para discentes de graduação. O Curso de Língua Inglesa Online é um curso de

inglês online do Programa Inglês sem Fronteiras (IsF), uma iniciativa do Ministério da

Educação por intermédio da Secretaria de Educação Superior (SESU/MEC) e da

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), destinado aos

alunos de graduação e pós-graduação, de instituições de ensino superior públicas e

privadas brasileiras. São ofertadas vagas em nível iniciante, básico, pré-intermediário,

intermediário e avançado.

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 44/98

XII. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO

No projeto pedagógico da UFABC, existem mecanismos de autoavaliação

implementados e em andamento, que se encontram em constante aprimoramento, a partir

das experiências compartilhadas entre os demais cursos de Graduação e em consonância com

os trabalhos da Comissão Própria de Avaliação (CPA) da UFABC.

O processo de avaliação de disciplinas na Universidade é composto por avaliações

realizadas online com discentes e docentes ao final de cada quadrimestre. Uma vez ao ano

ocorre também a avaliação de cursos e o acesso ao sistema de todas as avaliações é realizado

de maneira controlada e com utilização de senha.

Após a aplicação da avaliação, os dados são tabulados e são elaborados três tipos de

relatórios: no primeiro, são apresentados os resultados obtidos por cada turma; no segundo,

são explicitados os resultados obtidos por todas as turmas em que foram ofertadas a mesma

disciplina e, no terceiro, são demonstrados todos os resultados conjuntamente, como um

perfil do ensino de Graduação da Instituição.

Os dois primeiros relatórios são fornecidos apenas aos coordenadores de cada curso

de Graduação, assim como ao órgão superior responsável pelo curso (no caso dos

Bacharelados Interdisciplinares, a PROGRAD). O terceiro tipo de relatório é de domínio público

e está disponível na página da CPA.

Com o encaminhamento dos relatórios de turmas e disciplinas aos coordenadores, é

fomentada a discussão com a coordenação, NDE e/ou plenária do curso sobre os

encaminhamentos necessários para melhoria contínua do ensino de Graduação na UFABC, de

acordo com as ações estabelecidas pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

(SINAES), regulamentado e instituído pela Lei n° 10.681/201452. Os mesmos procedimentos

são seguidos para encaminhamento quando da avaliação externa, como relatórios de visita in

loco pelo INEP/MEC.

Ao longo do desenvolvimento das atividades curriculares, a Coordenação do Curso

também age na direção da consolidação de mecanismos que possibilitem a permanente

52 BRASIL. Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2014. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação

Superior – SINAES e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.861.htm. Acessado em 22 de abril de 2015.

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 45/98

avaliação dos objetivos do curso. Tais mecanismos contemplam as necessidades da área do

conhecimento, as exigências acadêmicas da Universidade, o mercado de trabalho, as

condições de empregabilidade, a atuação profissional dos formandos, dentre outros aspectos.

Para esta primeira revisão do projeto pedagógico, por exemplo, foram realizadas discussões no

âmbito do NDE, plenária, coordenação e convocadas reuniões com o corpo discente, a fim de

realizar adequações e adaptações necessárias ao projeto inicial.

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 46/98

XIII. APRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO

Obrigatórias BC&T Obrigatórias BNC Opção limitada BNC Opção livre

Bases Computacionais

da Ciência (0-2-2)

Base Experimental das Ciências

Naturais (0-3-2)

Estrutura da Matéria (3-0-4)

Bases Matemáticas

(4-0-5)

Evolução e Diversificação da

Vida na Terra (3-0-4)

Bases Conceituais da Energia (2-0-4)

2° Natureza da

Informação (3-0-4)

Geometria Analítica (3-0-6)

Funções de uma Variável

(4-0-6)

Fenômenos Mecânicos

(4-1-6)

Biodiversidade: Interações entre

organismos e ambiente

(3-0-4)

3° Processamento da

Informação (3-2-5)

Funções de Várias Variáveis

(4-0-4)

Fenômenos Térmicos

(3-1-6)

Transformações Químicas

(3-2-6)

4° Comunicação e Redes

(3-0-4)

Introdução à Probabilidade e à

Estatística (3-0-4)

Introdução às Equações

Diferenciais Ordinárias

(4-0-6)

Fenômenos Eletromagnéticos

(4-1-6)

Bases Epistemológicas da Ciência Moderna

(3-0-4)

5° Física Quântica

(3-0-4)

Bioquímica: estrutura,

propriedades e funções de

biomoléculas (3-2-6)

Estrutura e Dinâmica Social

(3-0-4)

Introdução à Neurociência

(4-0-5)

Psicologia Cognitiva (4-0-4)

6° Interações Atômicas e

Moleculares (3-0-4)

Ciência, Tecnologia e Sociedade

(3-0-4)

Neurobiologia Molecular e

Celular (4-2-4)

Neuroanatomia (3-1-4)

Bioética (2-0-2)

Page 47: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 47/98

7° Psicologia

Experimental (2-4-4)

Pesquisa e Comunicação

Científica (2-0-2)

Neuropsico- farmacologia

(3-1-4)

Introdução à Filosofia da Mente (2-0-2)

Disciplina de Opção Limitada

8° Introdução à

Inferência Estatística (3-1-4)

Morfofisiologia Humana I (4-2-4)

Disciplina de Opção Limitada

Disciplina de Opção Limitada

Disciplina de Opção Limitada

9° Projeto Dirigido

(0-2-10)

Introdução à Neurociência

Computacional (2-2-4)

Neuroetologia (4-0-4)

Disciplina de Opção Limitada

Disciplina Livre

10° Processamento de Sinais

Neurais (1-3-4)

Progressos e Métodos em Neurociência

(3-1-4)

Disciplina de Opção Limitada

Estágio Supervisionado I (0-10-2)

11° Disciplina de Opção Limitada Disciplina de Opção

Limitada Disciplina de Opção

Limitada Estágio Supervisionado II

(0-10-2)

12° Disciplina de Opção Limitada Disciplina Livre Disciplina Livre Estágio Supervisionado III

(0-10-2)

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 48/98

XIV. INFRA-ESTRUTURA

A UFABC é uma universidade multi-campi. Tanto o campus de Santo André como o

campus de São Bernardo possuem biblioteca, laboratórios didáticos de experimentação e

computação e salas de docentes. Laboratórios de pesquisa relevantes para os alunos do

Bacharelado em Neurociência, por exemplo no contexto da realização dos estágios, são

localizados nos municípios de Santo André e São Bernardo do Campo.

A. Campus Santo André

O ‘Bloco A’ de edifícios do Campus Santo André mede cerca de 39.000 metros quadrados

onde estão localizadas a maior parte das salas de aula, laboratórios de pesquisa e salas de

docentes. Esta obra possui 3 edifícios principais, sendo cada um relacionado a um centro desta

universidade: Centro de Engenharias, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas, Centro de

Ciências Naturais e Humanas e Centro de Matemática, Computação e Cognição. As três

edificações estão interligadas por áreas comuns nos primeiros três andares de cada prédio.

Nestas áreas comuns são instaladas salas de aula da graduação e setores administrativos. Esta

ideia de continuidade física entre as áreas da UFABC está em consonância com seu projeto de

criação que visa a interdisciplinaridade como sua principal meta. O programa de Bacharelado

em Neurociência é caracteristicamente interdisciplinar envolvendo docentes permanentes dos

três centros da universidade e, desta forma, a estrutura física deste programa incluirá

dependências dos três edifícios. No entanto, a maior parte dos docentes do programa estão

vinculados ao Centro de Matemática, Computação e Cognição (CMCC), cujo edifício abriga

laboratórios úmidos de ensino e pesquisa, laboratórios computacionais e de robótica, e

espaços adequados para o ensino de métodos comportamentais em humanos.

Alguns docentes, laboratórios didáticos e de pesquisa, e salas de aula também estão

localizados no ‘Bloco B’. Está previsto ainda outro edifício, já em construção, abrigando

laboratórios didáticos e de pesquisa (‘Bloco L).

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 49/98

B. Campus São Bernardo do Campo

O campus de São Bernardo do Campo possui laboratórios didáticos para experimentação

e computação nos Blocos ‘Alfa I’ e ‘Alfa II’. O ‘Bloco Beta’ abriga a biblioteca, anfiteatros e um

amplo auditório de 400 lugares. Estão alocados nos laboratórios didáticos do bloco Alfa I

diversos modelos anatômicos e sistemas de ensino de fisiologia (i-Works).

Estão previstos ainda outros edifícios, já em construção, abrigando laboratórios didáticos

específicos das Engenharias (‘Bloco Omega’), laboratórios de pesquisa (‘Bloco Zeta’) e um

Biotério de caráter multiusuário de criação e manutenção de animais de experimentação.

C. Laboratórios específicos

O ‘Bloco Delta’, no Campus São Bernardo do Campo, foi projetado com laboratórios de

pesquisa e escritórios de docentes, e é neste edifício que se localizam os laboratórios

específicos do curso, onde os alunos poderão realizar seus estágios e atividades de Iniciação

Científica (além de todos os outros laboratórios disponíveis na Instituição). Abaixo estão

listados alguns dos equipamentos e técnicas desenvolvidas em cada um destes laboratórios.

Laboratório de Cognição Humana A: possui rastreador ocular (Arrington Research);

rastreador ocular de alta velocidade (Eyelink 1000+); capacete de realidade virtual (CyberMind

Visette 45 SXGA with Inertiacube 3D); rasteador de movimento (Ascension TrakSTAR), com

emissores de médio e longo alcance com 8 sensores (6DOF); luva dataglove com 14 sensores

(5DT Ultra); sistema de aquisição de Dados IX308T – Iworx; EEG com amplificador Quickamp

72 canais - eletrodos ativos bipolares (Acticap); EEG com amplificador Quickamp 72 canais; 2

monitores touch-screen; 2 câmeras digitais com tripé, osciloscópio, luxímetro, fotômetro,

fones de ouvido.

Laboratório de Cognição Humana B: Atualmente utilizado como espaço de convivência

dos alunos.

Laboratório de Cognição Humana C: Cabines audiométricas.

Laboratório Neurogenética: Microscópio invertido de fluorescência (Nikon); MEA

(microelectrode array); Real-Time PCR (Rotor-geneQ); Forno com agitação orbital; Sistema

para western blotting – transferência em semi-seco e úmido (bio-Rad); estufa; câmara de fluxo

laminar para cultura de células; ultrafreezer -80; freezers e geladeiras; espectrofotômetro

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 50/98

(eppendorf); termociclador (eppendorf-nexus gradient); processador de tecido ultrassônico;

microcentrífuga (Hettich); balança; sistema de água ultrapura miliQ; maquina de lavar louças;

guilhotina; forno micro-ondas; lupa (nikon); bolsa persitáltica de perfusão para 2 canais;

vibrátomo (Leica); banho maria (Fischer Scientific); fluxo laminar simples; microscópio

(PrimoStar).

Laboratório de Neurohistologia: Microscópio triocular Leica modelo 5500;

Fotodocumentador Uvitec; 3 criostatos Leica; ultrafreezer -80; balança; forno microondas;

maquina de lavar louças; freezers e geladeiras.

Laboratório de Microdiálise e Optogenética: Utilizado temporariamente como sala de

apoio para o Biotério. Contém uma autoclave pequena, cerca de 300 caixas para alojamento

de ratos e camundongos com tampa e bebedouros (em uso ou em estoque). Carrinhos de

transporte.

Laboratório de eletrofisiologia celular: três conjuntos de equipamentos para patch-clamp

e registro eletrofisiológico.

Laboratório de Neuroquímica: evaporizador de amostras tipo speed vacum; máquina de

gelo; lavalouças; geladeiras, freezers e balanças.

Laboratório de Neurologia Experimental: lupas de mesa; seis aparelhos para cirurgia

estereotáxicas; seis bombas de infusão.

Laboratório de Neuroinformática: Dois Computadores i5 Imac Apple Desktop; 3

Computadores Intel i7 Workstation; 5 Computadores Xeon Server.

Laboratório de Eletrofisiologia: Workstation multi-canal para neurofisiologia da TDT (RZ2

multi-channel neurophysiology workstation), além de duas caixas de condicionamento para

ratos adaptadas aos registros eletrofisiológicos. Um equipamento de registro e envio de sinais

biológicos por telemetria.

Laboratório de Estudos do Comportamento A: Biotério de manutenção de animais de

experimentação contendo 13 estantes, sendo 7 delas com ventilação isolada.

Laboratório de Estudos do Comportamento B: Esteira para roedores; RotaRod (Panlab);

analgesímetro para roedores; oito caixas de condicionamento operante para ratos equipadas

com alavancas, diversos estímulos visuais e sensores de focinhadas. Duas interfaces de PCI

para 16/6 caixas operantes e dois microcomputadores para controlá-las. Quatro sistemas de

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 51/98

inibição pré-pulso; campo aberto; sistema de análise de comportamento Ethovision; Labirinto

radial de oito braços (octogonal), Labirinto em cruz, 20 latas de privação de sono; caixa de

condicionamento; caixa de esquiva passiva, caixa de esquiva ativa; caixa de esquiva passiva

step-down; caixa de preferência condicionada ao lugar; caixa de Skinner; nado forçado; caixa

de registro de atividade motora, roda de atividade.

D. Internet e bibliotecas

Na UFABC, todos os computadores têm acesso à Internet, através de uma conexão de alta

velocidade (1 Gbps). Os alunos podem acessar a rede através de qualquer computador

disponível, além da infraestrutura de rede sem fio Wi-Fi, que pode ser acessada livremente por

seus alunos que possuem computadores portáteis.

O acervo das bibliotecas nas duas unidades da UFABC está em constante processo de

atualização, o que gera um aumento no número de empréstimos e consultas. Além da

possibilidade de empréstimo de obras inter-campi, a instituição participa do sistema de

Empréstimo Entre Bibliotecas (EEB), do qual também compartilham vários institutos da

Universidade de São Paulo, que oferece ao aluno acesso ao acervo de bibliotecas externas,

quando o título procurado não está disponível. O período de funcionamento da Biblioteca é de

14 horas diárias de segunda a sexta-feira e 5 horas e meia aos sábados. A disponibilidade de

todo seu acervo pode ser consultado on-line por meio do link

http://portal.biblioteca.ufabc.edu.br/. A UFABC participa, na qualidade de universidade

pública, do Portal de Periódicos da CAPES, que oferece acesso a textos selecionados em mais

de 15.475 publicações periódicas internacionais e nacionais, além das mais renomadas

publicações de resumos, cobrindo todas as áreas do conhecimento. O Portal inclui também

uma seleção de importantes fontes de informação científica e tecnológica de acesso gratuito

na internet. O corpo docente e o corpo discente de Graduação e Pós-Graduação têm acesso,

pelos computadores da Universidade, ao portal de periódicos da CAPES por meio de link de

banda larga estabelecido via RNP - Rede Nacional de Pesquisa.

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 52/98

E. Comitês de Ética em Pesquisa

Como parte da formação do discente no Bacharelado em Neurociência envolve estágios

obrogatórios, e em especial, estágios acadêmicos, parte dessas atividades pode vir a ser

realizadas na forma de pesquisa científica. Neste sentido, os projetos que envolvem a

utilização de seres humanos ou outros animais devem necessariamente ser aprovados em

Comitês de Ética em Pesquisa.

- O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) é um colegiado interdisciplinar e independente,

formado por doutores atuantes na UFABC, de caráter consultivo, deliberativo e educativo, que

tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento da pesquisa dentro da Instituição,

obedecendo aos padrões éticos, e defender a integridade física e psicológica dos sujeitos da

pesquisa. Dessa forma, sua tarefa é regulamentar, analisar e aprovar a realização de pesquisas

que envolvam seres humanos na UFABC, lavrando parecer em conformidade com a Resolução

n° 466/201253, do Conselho Nacional de Saúde.

- A Comissão de Ética em Uso de Animais (CEUA) possui o papel de analisar, emitir

parecer e expedir certificados à luz dos princípios éticos em experimentação animal

elaborados pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal - CONCEA e em

concordância com as disposições da Lei Federal nº 11.794/200854. O CEUA da UFABC é

composto por um médico veterinário; um biólogo; um docente de cada Centro, atuante nas

áreas específicas de uso de animais em pesquisa; um representante da sociedade protetora

dos animais legalmente estabelecida no país; um representante do corpo discente.

53 BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução n° 466, de 12 de dezembro de 2012. Disponível em:

http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf. Acessado em 22 de abril de 2015. 54

BRASIL. Lei n° 11.794, de 8 de outubro de 2008. Regulamenta o inciso VII do § 1o do art. 225 da Constituição Federal, estabelecendo procedimentos para o uso científico de animais; revoga a Lei no 6.638, de 8 de maio de 1979; e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11794.htm. Acessado em 22 de abril de 2015.

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 53/98

XV. DOCENTES

Todos os docentes da UFABC são doutores, contratados em regime de dedicação

exclusiva.

DOCENTE ÁREA DE FORMAÇÃO

Alexandre Hiroaki Kihara Doutorado em Fisiologia Humana

Anderson De Araújo Doutorado em Filosofia

André Mascioli Cravo Doutorado em Fisiologia Humana

André Ricardo O. da Fonseca Doutorado em Física

Andrea Paula Dos Santos Doutorado em História Econômica

Carlos Alberto Silva Doutorado em Biologia Molecular

Claudinei E. Biazoli Junior Doutorado em Radiologia

Cristiane Otero Reis Salum Doutorado em Psicobiologia

Elizabeth Teodorov Doutorado em Farmacologia

Fábio Marques S. de Souza Doutorado em Psicobiologia

Fúlvio Rieli Mendes Doutorado em Psicobiologia

Itana Stiubiener Doutorado em Engenharia Elétrica

João Ricardo Sato Doutorado em Estatística

Luciana Pereira Doutorado em Engenharia de Produção

Luciano Puzer Doutorado em Biologia Molecular

Marcela Bermudez Echeverry Doutorado em Fisiologia Humana

Marcelo Bussotti Reyes Doutorado em Física

Marcelo Salvador Caetano Doutorado em Psychology

Maria Camila Almeida Doutorado em Fisiologia Geral

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 54/98

Maria Teresa Carthery Goulart Doutorado em Neurologia

Paula Ayako Tiba Doutorado em Psicobiologia

Peter Maurice Erna Claessens Doutorado em Psicologia

Raphael Y. De Camargo Doutorado em Ciência da Computação

Raquel Vecchio Fornari Doutorado em Psicobiologia

Ruth Ferreira Santos-Galduróz Doutorado em Psicobiologia

Tatiana Lima Ferreira Doutorado em Psicobiologia

Valdecir Marvulle Doutorado em Física

Yossi Zana Doutorado em Neurociências e Comportamento

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 55/98

XVI. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

O Núcleo Docente Estruturante do BNC foi nomeado através de Portaria n°35/2014 do

CMCC, e é composto pelos docentes listados abaixo, conforme resolução ConsEPE n°

179/201455.:

- Profa. Dra. Cristiane Otero Reis Salum

- Prof. Dr. João Ricardo Sato

- Profa. Dra. Paula Ayako Tiba

- Prof. Dr. Peter Maurice Erna Claessens

- Prof. Dr. Yossi Zana

55 UFABC, 2014. Resolução ConsEPE nº 179. Institui o Núcleo Docente Estruturante (NDE) no âmbito dos

Cursos de Graduação da UFABC e estabelece suas normas de funcionamento. Disponível em http://www.ufabc.edu.br/index.php?option=com_content&view=article&id=8652:resolucao-consepe-nd-179-institui-o-nucleo-docente-estruturante-nde-no-ambito-dos-cursos-de-graduacao-da-ufabc-e-estabelece-suas-normas-de-funcionamento&catid=427:consepe-resolucoes. Acessado em 22 de abril de 2015.

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 56/98

ANEXO A. EMENTAS

As disciplinas são subdivididas nos cinco blocos em quais aparecem no projeto

pedagógico: disciplinas obrigatórias do Bacharelado em Ciência e Tecnologia, disciplinas

obrigatórias do Bacharelado em Neurociência, além das disciplinas de opção limitada nos três

eixos.

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS DO BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

BASE EXPERIMENTAL DAS CIÊNCIAS NATURAIS Código: BCS0001-15 TPI: 0-3-2 Carga Horária: 36h Recomendações: não há. Ementa: Experimentos selecionados que abrangem áreas diversas, como física, química e

biologia. Desenvolvimento de um projeto final, de caráter científico, cujo tema é escolhido pelos alunos. O método científico. Escrita científica. Apresentação de trabalho em simpósio.

Bibliografia básica: Caderno do Aluno de Base Experimental das Ciências Naturais. LAKATOS, E.M.; MARCONI, M. A. Metodologia Cientifica. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2007. 312 p. ROESKY, H. W.; MOCKEL, K. Chemical curiosities: spectacular experiments and inspired quotes.

New York: VCH, 1997. 339 p. Bibliografia complementar: VOLPATO, G. L. Bases Teóricas para a Redação Científica: Por que seu artigo foi negado? . São

Paulo: Cultura Acadêmica, 2007. 125 p. HENNIES, C. E.; GUIMARÃES, W. O. N.; ROVERSI, J. A. Problemas Experimentais em Física. 4 ed.

São Paulo: UNICAMP, 1993. 2 v. LAKATOS, E.M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Cientifica. 7 ed. São Paulo:

Atlas, 2010. 297 p. ROESKY, H. W., Spectacular Chemical Experiments. Gottingen: Wiley-VCH, 2007. 224 p. SHAKHASSHIRI, B.Z.Chemical Demonstrations: A handbook for teachers of chemistry. Medison:

University of Wisconsin Press, 1989. 401 p. 3 v. BASES COMPUTACIONAIS DA CIÊNCIA Código: BIS0005-15 TPI: 0-2-2 Carga Horária: 24h Ementa: Fundamentos da computação; Representação gráfica de funções; Noções de

estatística, correlação e regressão; Base de dados; Lógica de programação: Variáveis e estruturas sequenciais; Lógica de programação: Estruturas condicionais; Lógica de programação: Estruturas de repetição; Modelagem e simulação computacional: Conceitos fundamentais; Modelagem e simulação computacional: A ciência na prática.

Bibliografia básica: Bases computacionais da ciência / Organizado por Maria das Graças Bruno Marietto, Mário

Minami, Pieter Willem Westera. — Santo André: Universidade Federal do ABC, 2013. 242 p. ISBN: 987 - 85 - 65212 – 21

FOROUZAN, B.; MOSHARRAF, F. Fundamentos da Ciência da Computação. [S.l.]: Editora Cengage, 2011.

LANCHARRO, E. A.; LOPES, M. G.; FERNANDEZ, S. P. Informática Básica. São Paulo: Pearson, 2004. 288 p.

Bibliografia complementar:

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 57/98

CHAPRA, S. e CANALE, R. (2008), Métodos Numéricos para Engenharia, 5th ed.: McGraw Hill. LARSON, R. e FARBER, B. 2a edição. Estatística aplicada. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. ELMASRI, R. & NAVATHE, S.. Sistemas de banco de dados. São Paulo, Brasil: Pearson-Addison

Wesley, 2006. FORBELLONE, A. L. V.; EBERSPACHER, H. F. Lógica de programação: a construção de algoritmos

e estruturas de dados. 3.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. SHANNON, R. E. Systems Simulation: The Art and Science. Prentice-Hall, Inc., 1975. BASES EPISTEMOLÓGICAS DA CIÊNCIA MODERNA Código: BIR004-15 TPI: 3-0-4 Carga Horária: 36h Recomendações: não há Ementa: Epistemologia e ciência: doxa e episteme; senso comum e justificação da crença; os

fundamentos do conhecimento objetivo; o problema do ceticismo. Dedução e indução: o que é um argumento e como funciona; validade e verdade; a importância

da lógica no pensamento científico; o problema da indução. Razão e experiência: modelos e realidade; a importância da observação e do experimento; a

distinção entre ciência e não ciência. Ciência, história e valores: a ciência e o mundo da vida; ciência e técnica; os limites do

progresso científico. Bibliografia básica: ARISTÓTELES. Analíticos Posteriores. Em: Organón. Bauru: Edipro, 2005. 608 p. BACON, Francis. Novo organum ou verdadeiras indicações acerca da interpretação da natureza.

Em: Os Pensadores. Bacon. São Paulo: Nova Cultura, 1999, 255 p. CHALMERS, Alan F. O que é Ciência afinal?. São Paulo: Brasiliense, 1997. 227 p. DESCARTES, René. Meditações metafísicas. São Paulo: Martin Fontes, 2011. 155 p. DUHEM, Pierre. A teoria física: seu objeto e sua estrutura. Rio de Janeiro: UERJ, 2014. 317 p. HUME, David. Investigação sobre o entendimento humano e sobre os princípios da moral. São

Paulo: UNESP, 2004. 438 p. KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. 621 p. KUHN, Thomas. A Estrutura das Revoluções Científicas. 9 ed. São Paulo:Perspectiva, 2006. 260

p. LACEY, Hugh. Valores e Atividade Científica. 2 ed. São Paulo: Editora 34, 2008. 295 p. PLATÃO. Teeteto. Em: Diálogos I, vol. 1. Bauru: Edipro, 2007. 320 p. POPPER, Karl R. Conjecturas e Refutações: o processo do conhecimento cientifico. 5 ed.

Brasília: UNB, 2008. 450 p. São Paulo: Moderna, 2005. 415 p. Bibliografia complementar: DUTRA, Luiz. H. Introdução à epistemologia. São Paulo: UNESP, 2010. 192 p. EINSTEIN, Albert. Indução e dedução na física. Scientiae Studia, v. 3, n. 4, p. 663-664. 2005.

Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-31662005000400008&lng=pt&nrm=iso>.

EUCLIDES, Os elementos. São Paulo: UNESP, 2009. 593 p. FEIGL, H. A visão ortodoxa de teorias: comentários para defesa assim como para crítica.

Scientiae Studia, v.2, n.2, p. 259-277. 2004. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-31662004000200009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>.

FLECK, Ludwik. Gênese e Desenvolvimento de um fato científico. São Paulo: Fabrefactum, 2010. 205 p.

GRANGER, Gilles-Gaston. A Ciência e as Ciências. São Paulo: UNESP, 1994. 122 p. MORTARI, Cezar A. Introdução à Lógica. São Paulo : UNESP/ Imprensa Oficial do Estado, 2001.

393 p. MOSTERÍN, Jesús. Conceptos y teorías en la ciencia. 2 ed. Madrid:Alianza Editorial, 2003. 315 p. NAGEL, Ernest. La estructura de la Ciencia: problemas de la lógica de la investigación científica.

Buenos Aires: Paidos, 1991. 801 p. POPPER, Karl A lógica da pesquisa científica. 12 ed. São Paulo: Cultrix, 2003. 567 p. ROSSI, Paolo. O Nascimento da Ciência Moderna na Europa. Bauru:EDUSC, 2001. 492 p.

Page 58: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 58/98

BASES MATEMÁTICAS Código: BIS003-15 TPI: 4-0-5 Carga Horária: 48h Recomendações: não há Ementa: Elementos de Linguagem e Lógica Matemática: proposições, conectivos e

quantificadores, condições necessária e suficiente. Elementos da Teoria Ingênua de Conjuntos: Conjuntos, Subconjuntos, Operações com Conjuntos: União e Intersecção. Conjuntos Numéricos: Números naturais e Indução. Números Reais. Equações e Inequações. Funções: definição e propriedades. Funções Injetoras e Sobrejetoras. Operação com Funções. Função Composta e Inversa. Funções Reais: função escada, função módulo, funções lineares, funções polinomiais, funções racionais, funções trigonométricas, funções trigonométricas inversas, funções exponenciais e funções logarítmicas. Gráficos de funções. Transformações do gráfico de uma função: translação e dilatação. Limite e Continuidade: conceito de limite de função; propriedades dos limites; Teorema do Confronto, limites laterais; limites infinitos; Continuidade; Teorema do Valor Intermediário.

Bibliografia básica: STEWART, J. Cálculo, vol. I, Editora Thomson 2009. BOULOS P. Pré calculo, São Paulo, Makron 2006. LIMA, E.; CARVALHO, P. ; WAGNER, E.; MORGADO, A. A Matemática do Ensino Médio. Volume

1. Coleção do Professor de Matemática, Sociedade Brasileira de Matemática, 2003. Bibliografia complementar: KENNEDY, D.; DEMANA, F., WAITS, K.; FOLEY, G. D. Pré–Cálculo, São Paulo, Editora Pearson,

2009. MALTA, I.; PESCO, S.; LOPES, H.. Cálculo a uma variável vol. I São Paulo: Loyola, 2002. LIPSCHUTZ, S. Teoria dos Conjuntos,. R. Janeiro: Livro Técnicos 1972. APOSTOL T. Cálculo, vol I, Editora Reverté Ltda, 1981. GUIDORIZZI, H. L Um curso de cálculo, vol I, Editora LTC 2001. CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE Código: BIR0603-15 TPI: 3-0-4 Carga Horária: 36h Recomendações: não há Ementa: Evolução bio-cultural do ser humano: técnicas e tecnologias como dimensões da

humanidade. Metodologia, racionalidade e relativismo. Ciência, tecnologia e inovação como fato social. Indivíduo, Estado e sociedade. Política científica e tecnológica. Valores e ética na prática científica. Controvérsias científicas.

Bibliografia básica: BOURDIEU, Pierre; CHAMPAGNE, Patrick; LANDAIS, E. Os usos sociais da ciência: por uma

sociologia clínica do campo científico. São Paulo: Editora da UNESP, 2004. 86 p. ISBN 8571395306. CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2008. v. 1. 639 p. (A era da

informação economia, sociedade e cultura volume 1). Inclui bibliografia. ISBN 9788577530366. LATOUR, Bruno. Ciência em ação: como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora. São

Paulo: UNESP, 2000. 438 p. (Biblioteca básica). ISBN 857139265X. ROSENBERG, Nathan. Por dentro da caixa-preta: tecnologia e economia. Câmpusnas, SP:

Editora da Unicamp, 2006. 429 p. (Clássicos da inovação). ISBN 9788526807426. KIM, Linsu; NELSON, Richard R. Tecnologia, aprendizado e inovação: as experiências das

economias de industrialização recente. [Technology, learning, and innovation: experiences of newly industrializing economies]. Câmpusnas, SP: Editora Unicamp, 2005. 503 p. (Clássicos da inovação). ISBN 9788526807013.

INVERNIZZI, N. FRAGA, L. Estado da arte na educação em ciência, tecnologia, sociedade e ambiente no Brasil, Ciência & Ensino, vol. 1, número especial, novembro de 2007. Disponível:http://www.ige.unicamp.br/ojs/index.php/cienciaeensino/issue/view/15.

HOBSBAWN, E. (1995) Era dos Extremos – o breve século XX. São Paulo: Companhia das Letra. Cap. 18: Feiticeiros e aprendizes: as ciências naturais, pp. 504-536.

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SZMRECSÁNYI, T. (2001) Esboços de História Econômica da Ciência e da Tecnologia. In Soares, L. C. Da Revolução Científica à Big (Business) Science. Hucitec/Eduff, p. 155-200.

MOWERY, D. & ROSENBERG, N. (2005) Trajetórias da Inovação – mudança tecnológica nos Estados Unidos da América no século XX. Editora da Unicamp (original de 1998), Introdução e Cap. 1: A institucionalização da Inovação, 1900-1990, pp. 11-60.

STOKES, D. (2005) O Quadrante de Pasteur – a ciência básica e a inovação tecnológica. Editora da Unicamp (original de 1997), “Cap. 1: Enunciando o problema”, pp. 15-50.

Bibliografia complementar: ARBIX, Glauco. Caminhos cruzados: rumo a uma estratégia de desenvolvimento baseada na

inovação. Novos estud. - CEBRAP, São Paulo, n. 87, July 2010 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-33002010000200002&lng=en&nrm=iso>. access on 21 Nov. 2012. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-33002010000200002.

BRITO CRUZ, C. H. & PACHECO, C. A. Conhecimento e Inovação: desafios do Brasil no século XXI. IE, UNICAMP: 2004. Mimeo. http://www.inovacao.unicamp.br/report/inte-pacheco-brito.pdf

HOBSBAWN, E. (1969) Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo, Forense Universitária, Rio de Janeiro, 1983. Introdução (p. 13-21) e caps. 2 e 3 (ps. 33-73).

HOBSBAWN, E. (1982) A Era das Revoluções. RJ, Ed. Paz e Terra, “Conclusão: rumo a 1848” (p. 321-332).

SANTOS, Laymert Garcia dos. Politizar as novas tecnologias: O impacto sociotécnico da informação digital e genética. São Paulo: 34, 2003. 320 p. ISBN 9788573262773.

SANTOS, W. L. P. MORTIMER, E. F. Uma análise de pressupostos teóricos da abordagem C-T-S (Ciência – Tecnologia – Sociedade) no contexto da educação brasileira, Pesquisa em Educação em Ciências, v. 2, n. 2, dez, 2002.

TIGRE, P. (2005) Paradigmas Tecnológicos e Teorias Econômicas da Firma. Revista Brasileira de Inovação, vol 4, num. 1, pp. 187-224. Disponível em: http://www.ige.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/285/201.

MOREL,R.L.M. Ciência e Estado, a política científica no Brasil, São Paulo: T.A. Queiroz, 1979, cap. 2.

Jao. Cap. 1 - Teorias Econômicas . LACEY, H. O princípio da precaução e a autonomia da ciência. Sciencia & Studia, v.4, n.3, 2006. LACEY, H. O lugar da ciência no mundo dos valores e da experiência humana. V.7, n.4, 2009. COMUNICAÇÃO E REDES Código: BCM0506-15 TPI: 3-0-4 Carga Horária: 36h Recomendações: Processamento da Informação Ementa: Teorias da Comunicação. Capacidade de canal. Transmissão, Propagação; Ruído.

Redes com fio e sem fio; fibras ópticas (reflexão e refração da luz). Funcionamento da Internet. Meios de comunicação e difusão de informação. Redes Sociais.

Bibliografia básica: HAYKIN, Simon. Sistemas de comunicação: analógicos e digitais. 4 ed. Porto Alegre: Bookman,

2004. 837 p. KUROSE, James F.; ROSS, Keith W. Redes de computadores e a internet. 5 ed. São Paulo:

Addison Wesley, 2010. 614 p. TANENBAUM, Andre S. Redes de computadores. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 945 p. Bibliografia complementar: BARABASI, Albert-Laszlo. Linked: how everything is connected to everything else and what it

means for business, science, and everyday life. New York: A Plume Book, c2003. 298 p. _________, A. L.; BONABEAU, E. Scale-free networks. Scientific American. May 2003. (Resumo).

Disponivel em:<http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=scale-free-networks>. Acessado em: 28 de julho de 2014.

CALDARELLI, Guido. Scale-free networks: complex webs in nature and technology. Oxford, UK: Oxford University Press, 2007. 309 p.

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HURD, Peter; ENQUIST, Magnus. A strategic taxonomy of biological communication. Animal Behaviour, v. 70, n. 5, Nov. 2005, p. 1155-1170. Disponivel em:<http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0003347205002575 55-1170>. Acessado em: 28 de julho de 2014.

MARTINHO, C. Redes: uma introdução ás dinâmicas da conectividade e da auto-organização. WWF Brasil, out. 2003. Disponivel em: <http://www.wwf.org.br/informacoes/index.cfm?uNewsID=3960>. Acessado em: 28 de julho de 2014.

_________, M. The structure and function of complex networks. Siam Review, v. 45, n. 2, p. 167-256, 2003.

MISLOVE, Alan. Et al. Measurement and analysis of online social networks. ACM Internet Measurement conference, 2007. Disponivel em:< http://conferences.sigcomm.org/imc/2007/papers/imc170.pdf>.Acessado em: 28 de julho de 2014.

PETERSON, Larry L.; DAVIE, Bruce S. Computer networks: a systems approach. 3.ed. New Delhi: Morgan Kaufmann, 2007. 813 p. (The Morgan Kaufmann series in Networking).

WASSERMAN, Stanley.; FAUST, Katherine.. Social network analysis: methods and applications. New York: Cambridge University Press, 1994. 825 p. (Structural analysis in the social sciences).

THE INTERNATIONAL WORKSHOP SCHOOL AND CONFERENCE ON NETWORK SCIENCE 2006. Disponível em: <http://vw.indiana.edu/netsci06/>. Acessado em: 28 de julho de 2014.

THE INTERNATIONAL WORKSHOP SCHOOL AND CONFERENCE ON NETWORK SCIENCE 2007. Disponível em: <http://www.nd.edu/~netsci/>. Acessado em: 28 de julho de 2014.

THE INTERNATIONAL WORKSHOP SCHOOL AND CONFERENCE ON NETWORK SCIENCE 2008. Disponivel em:< http://www.ifr.ac.uk/netsci08/>Acessado em: 28 de julho de 2014.

BASES CONCEITUAIS DA ENERGIA Código: BIJ0207-15 TPI: 2-0-4 Carga Horária: 24h Recomendações: não há. Ementa: Parte I – [Conceituação e importância] O que é energia? Aspectos históricos do

conceito de energia. Energia e as 4 interações. Energia potencial, cinética, térmica, química, eólica, nuclear, solar etc. Fontes de energia primária: hídrica, eólica, nuclear, biomassa, fósseis, solar, marés e outras. Princípio da conservação da energia. Parte II – [Conversão] Conversão calor em trabalho, conversão de energia solar em alimentos e combustível (fotossíntese), conversão de energia nuclear em calor e conversões de energia química. Conversão de energia mecânica em elétrica e vice versa. Usinas de potência. Parte III – [Uso da Energia] Aspectos históricos e econômicos do uso da energia. Matriz energética e uso final de energia. Armazenamento e transporte de energia na sociedade. Impactos socioambientais da energia.

Bibliografia básica: BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Balanço energético nacional. Rio de Janeiro: Empresa de

Pesquisa Energética. Disponível em: <https://ben.epe.gov.br/>. Site atualizado todos os anos. HINRICHS, R. A.; KLEINBACH, M.; REIS, L. B. Energia e meio ambiente. São Paulo: Cengage

Learning, 2012. GOLDENBERG, J. Energia no Brasil, LTC,1979. SILVA, C. G.: De Sol a Sol - Energia no Século XXI, Oficina de Textos, 2010. CARAJILESCOV, P., MAIORINO, J. R., MOREIRA, J. M. L., SCHOENMAKER, J., SOUZA, J. A.,

Energia: Origens, Conversão e Uso – Um curso interdisciplinar – em preparação. Bibliografia complementar: BRAGA, B.; et al. Introdução à engenharia ambiental: o desafio do desenvolvimento

sustentável.2 ed., São Paulo: Prentice Hall, 2002. 318 p. GOLDEMBERG, José; LUCON, Oswaldo. Energia, meio ambiente e desenvolvimento. 3 ed. São

Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008. 396 p. (Acadêmica 72). TOLMASQUIM, Maurício Tiomno (org). Fontes renováveis de energia no Brasil. Rio de Janeiro:

Interciência; CENERGIA, 2003. 515 p.

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 61/98

Agência Nacional de Energia Elétrica (Brasil).Atlas de energia elétrica do Brasil 3. ed. – Brasília : Aneel, 2008.236 p.

Brasil. Empresa de Pesquisa Energética,Plano Nacional de Energia 2030.Rio de Janeiro: EPE, 2007

FEYNMAN, R. P, LEIGHTON, R. B., SANDS, M. The Feynmam lectures on Physics. Addison-Wesley Publishing Company (2006).

ESTRUTURA DA MATÉRIA Código: BIK0102-15 TPI: 3-0-4 Carga Horária: 36h Recomendações: não há Ementa: A disciplina trata da contextualização atômica da Estrutura da Matéria. Por ser uma

das disciplinas introdutórias ao Bacharelado Interdisciplinar, o formalismo matemático dos tópicos abordados não é aprofundado, dando-se ênfase à interpretação qualitativa das leis que regem o comportamento da matéria. Apresenta-se ao aluno uma percepção do macro a partir do micro por meio do estudo dos fenômenos físicos e químicos da matéria. Os principais tópicos abordados são: Do micro ao macro. Bases da teoria atômica. Propriedades dos gases. Natureza elétrica da matéria. Contexto do nascimento do átomo de Bohr (início da Teoria Quântica). Introdução à Mecânica Quântica. Átomos com muitos elétrons e Tabela Periódica. Ligação química. Interações Intermoleculares e Materiais.

Bibliografia básica: MAHAN, Bruce M.; MYERS, Rollie J. Química: um Curso Universitário. 4º Ed. São Paulo: Edgard

Blücher, 1995. 582p. 2. ATKINS,P.W.; JONES, Loretta. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio

ambiente. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 965p. CARUSO, Francisco; OGURI, Vitor. Física Moderna: origens clássicas e fundamentos quânticos.

Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 608p. Bibliografia complementar: NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica: fluidos, oscilações e ondas, calor. 4ed.São

Paulo: Edgard Blücher, 2002.314p. KOTZ, John C.; TREICHEL, Paul. Química geral e reações químicas. São Paulo: Thomson Learning,

2006.2 v. BROWN, Theodore l. et al. Química: a ciência central. 9 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,

2005. 972 p. LOPES, José Leite. A estrutura quântica da matéria: do átomo Pre‐Socrático às partículas

elementares. 3 ed. Rio de Janeiro; Editora UFRJ, 2005. 935 p. MENEZES, Luis Carlos de. A matéria: uma aventura do espírito: fundamentos e fronteiras do

conhecimento físico. São Paulo: Livraria da Física, 2005.277p. ESTRUTURA E DINÂMICA SOCIAL Código: BIQ0602-15 TPI: 3-0-4 Carga Horária: 36h Recomendações: não há Ementa: Estrutura social e relações sociais; Dinâmica cultural, diversidade e religião; Estado,

Democracia e Cidadania; Dimensão econômica da sociedade; Desigualdade e realidade social brasileira. Bibliografia básica: CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. 5.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006. v. 2. 530 p. (A era

da informação: economia, sociedade e cultura). __________, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2008. v. 1. 639 p. (A era da

informação economia, sociedade e cultura). COSTA, Maria Cristina Castilho. Sociologia: introdução a ciência da sociedade. 3 ed. São Paulo:

Moderna, 2005. 415 p. CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. 2 ed. Bauru: EDUSC, 2002. 255 p. DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. 165

p. (Coleção tópicos).

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 62/98

GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989. 215 p. (Antropologia social).

MARX, Karl. O capital. 7 ed. resumida. Rio de Janeiro: LTC, 1980. 395 p. (Biblioteca de ciência sociais).

WEBER, Max. Economia e Sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. 4 ed. Brasília: UnB, 2004. v. 1. 422 p.

Bibliografia complementar: BAUMAN, Zygmunt. Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. Rio de Janeiro:

JorgeZahar, 2003. 141 p. BOURDIEU, Pierre; CHAMPAGNE, Patrick; LANDAIS, E. Os usos sociais da ciência: por uma

sociologia clínica do campo científico. São Paulo: Editora da UNESP, 2004. 86 p. MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia: uma introdução. 7

ed. São Paulo: Atlas, 2009. 330 p. OLIVEIRA, Maria Coleta. Demografia da exclusão social. Câmpusnas: Unicamp, 2001. 296 p. Weber, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. 2 ed. São Paulo: Cengage Learning,

2009. 187 p. FENÔMENOS ELETROMAGNÉTICOS Código: BCJ0203-15 TPI: 4-1-6 Carga Horária: 60h Recomendações: Fenômenos Mecânicos, Geometria Analítica, Introdução às Equações

Diferenciais. Ementa: Carga elétrica; lei de Coulomb; campo elétrico; lei de Gauss para o campo elétrico;

potencial elétrico; capacitância; corrente elétrica e resistência elétrica; circuitos elétricos; campo magnético; campo magnético devido à corrente elétrica (lei de Biot-Savart); lei de Ampere, lei de Gauss para o campo magnético; lei de Faraday (indução e indutância); corrente de deslocamento, Lei de Ampere-Maxwell e equações de Maxwell na forma integral; Introdução às Ondas Eletromagnéticas.

Bibliografia básica: SERWAY, Raymond A; JEWETT, John W. Princípios de Física: eletromagnetismo. 3ed. São Paulo:

Cengage Learning, 2004.v.3,669p. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física: eletromagnetismo.

6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. v.3, 228p. TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: eletromagnétismo. 5 ed.

Rio de Janeiro: LTC, 2006. v.3, 793p. Bibliografia complementar: FEYNMAN, Richard P.; LEIGHTON, Robert B. SANDS, Matthew. Lições de física de Feynman.

Porto Alegre: Bookman, 2008. 3v. FREEDMAN, Roger; YOUNG, Hugh D. Física 3:eletromagnetismo.10 ed. Boston:

Addison‐Wesley‐Br. 2008.400p. GIANCOLI, Douglas C. Physics: principles with applications. 6 ed. New York: Addison‐Wesley,

2004. NUSSENZVEIG, H. Moyses. Curso de física básica: eletromagnetismo. 4a ed. São Paulo: Edgard

Blucher, 2002. v.3, 28 p. PIACENTINI, JJ et al. Introdução ao laboratório de física, 3 ed. Editora UFSC. FENÔMENOS MECÂNICOS Código: BCJ0204-15 TPI: 4-1-6 Carga Horária: 60h Recomendações: Geometria Analítica e Funções de Uma Variável. Ementa: Leis e grandezas físicas. Noções de cálculo diferencial e integral. Movimento de uma

partícula. Noções de geometria vetorial. Força e inércia. Leis da dinâmica. Trabalho e energia mecânica. Momento linear. Colisões. Dinâmica rotacional e conservação de momento angular de um ponto material.

Bibliografia básica:

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 63/98

SERWAY, Raymond A.; JEWETT, John W. Princípios de física: mecânica clasisica. São Paulo: Thomson Pioneira, 2004. v. 1, 403 p.

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física: mecânica. 9ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. v. 1, 356 p.

TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas termodinâmica. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. v.1, 793 p.

Bibliografia complementar: FEYNMAN, Richard Phillips; LEIGHTON, Robert B; SANDS, Matthew L. The Feynman lectures on

physics: mainly mechanics, radiation, and heat. Reading, Massachusetts: Addison-Wesley Publishing Company, 1964. v.1.

FREEDMAN, Roger; YOUNG, Hugh D. Fisica I: mecanica. 12 ed. Boston: Addison-wesley-Br. 2008. 400 p.

GIANCOLI, Douglas C. Physics: principles with applications. 6 ed. New Yorks: Addison-Wesley, 2004.

NUSSENZVEIG, H. Moyses. Curso de fisica basica: mecanica. 4 a ed. Sao Paulo: Edgard Blucher, 2002. v.1, 328 p.

PIACENTINI, JJ et al. Introdução ao laboratório de física, 3 ed. Editora UFSC. FENÔMENOS TÉRMICOS Código: BCJ0205-15 TPI: 3-1-4 Carga Horária: 48h Recomendações: Estrutura da Matéria, Fenômenos Mecânicos, Funções de uma Variável. Ementa: Temperatura, calor e primeira lei da Termodinâmica; Teoria cinética dos gases;

Máquinas Térmicas; Entropia e segunda lei da Termodinâmica. Bibliografia básica: SERWAY, Raymond A; JEWETT, John W. Princípios de Física: movimento ondulatório e

termodinâmica. 3ed. São Paulo: Cengage Learning, 2004.v.2,669p. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física: gravitação, ondas e

termodinâmica. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. v.2, 228p. TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: oscilações, ondas e

termodinâmica. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. v.2, 793p. Bibliografia complementar: FEYNMAN, Richard P.; LEIGHTON, Robert B. SANDS, Matthew. Lições de física de Feynman.

Porto Alegre: Bookman, 2008. 2v. FREEDMAN, Roger; YOUNG, Hugh D. Física 2: termodinâmica e ondas. 10 ed. Boston:

Addison‐Wesley‐Br. 2008. 400p. GIANCOLI, Douglas C. Physics: principles with applications. 6 ed. New York: Addison‐Wesley,

2004. NUSSENZVEIG, H. Moyses. Curso de física básica: Termodinâmica e ondas. 4a ed. São Paulo:

Edgard Blucher, 2002. v.2, 28 p. PIACENTINI, JJ et al. Introdução ao laboratório de física, 3 ed. Editora UFSC. FÍSICA QUÂNTICA Código: BCK0103-15 TPI: 3-0-4 Carga Horária: 36h Recomendações: Estrutura da Matéria, Fenômenos Mecânicos, Fenômenos Térmicos,

Fenômenos Eletromagnéticos. Ementa: Bases experimentais da Mecânica Quântica. Quantização de Energia e Momento

Angular. Modelo de Bohr e átomo de hidrogênio. Dualidade onda-partícula. Relação de incerteza de Heisenberg. Equação de Schrodinger: função de onda, soluções de potenciais unidimensionais simples. Tunelamento. Solução da equação de Schrodinger para o átomo de Hidrogênio. Números quânticos, níveis de energia, spin e princípio de exclusão de Pauli.

Bibliografia básica: P. A. Tipler, R.A. Llewellyn, Física Moderna, Grupo Editorial Nacional (gen) - LTC (2010). R. A. Serway, J. W. Jewett, Jr., Ótica e Física Moderna, Ed. Thomson.

Page 64: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 64/98

H. D. Young, R. A. Freeman, Sears e Zemansky física IV: ótica e Física Moderna, Ed. Pearson. Bibliografia complementar: R. Eisberb, R. Resnick, Física Quântica, Editora Câmpus (referência básica auxiliar). Nussenzveig, H. Moysés, Curso de Física Básica - volume 4 (Ótica, Relatividade, Física Quântica),

Ed. Edgard Blucher LTDA (1998). FEYNMAN, Richard P.; LEIGHTON, Robert B. SANDS, Matthew. Lições de física de Feynman.

Porto Alegre: Bookman2008. 3 v. PESSOA JUNIOR, Osvaldo. Conceitos de física quântica. 3 ed. Sao Paulo: Editora livraria da fisica,

2006. CARUSO, Francisco; OGURI, Vitor. Fisica Moderna; origens clássicas e fundamentos quânticos,

Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 608p. FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL Código: BCN0402-15 TPI: 4-0-6 Carga Horária: 48h Recomendações: Bases Matemáticas Ementa: Derivadas. Interpretação Geométrica e Taxa de Variação. Regras de derivação.

Derivadas de funções elementares. Derivadas de ordem superior. Diferencial da função de uma variável. Aplicações de derivadas. Fórmula de Taylor. Máximos e mínimos, absolutos e relativos. Análise do comportamento de funções através de derivadas. Regra de L'Hôpital. Crescimento, decrescimento e concavidade. Construções de gráficos. Integral definida. Interpretação geométrica. Propriedades. Antiderivada e Integral indefinida. Teorema fundamental do cálculo. Aplicações da integral definida. Técnicas de Primitivação: técnicas elementares, mudança de variáveis, integração por partes, integração de funções racionais por frações parciais e Integrais trigonométricas. Aplicações ao cálculo de áreas e volumes.

Bibliografia básica: STEWART, J. Cálculo, vol I, Editora Thomson 2009. GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo, vol I, Editora LTC 2001. ANTON, H. Cálculo: um novo horizonte, vol I, Editora Bookman 2007. Bibliografia complementar: APOSTOL T. M. Cálculo, vol I, Editora Reverté Ltda, 1981. THOMAS, G. B.; FINNEY, R. L. Cálculo diferencial e integral, Editora LTC 2002. LARSON, R.; HOSTETLER, R., P.; EDWARDS, B. Cálculo. 8 São Paulo: McGraw-Hill, 2000. LEITHOLD L. O Cálculo com Geometria Analítica Vol. 1, Habra 1994. GONÇALVES, M.; FLEMMING, D. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2006. FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS Código: BCN0407-15 TPI: 4-0-4 Carga Horária: 48h Recomendações: Geometria Analítica; Funções de uma Variável Ementa: Curvas. Parametrização de Curvas. Domínios, curvas de nível e esboço de gráficos.

Limite e continuidade. Derivadas parciais. Diferenciabilidade. Derivada direcional. Regra da cadeia. Funções implícitas. Máximos e mínimos. Multiplicadores de Lagrange. Integrais duplas e triplas. Mudança de variáveis. Integração em coordenadas polares, cilíndricas e esféricas. Aplicações no cálculo de áreas e volumes.

Bibliografia básica: STEWART, J. Cálculo, vol 2, Editora Thomson 2009. GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo, vol 2, Editora LTC 2001. APOSTOL T. M. Cálculo, vol 2, Editora Reverté Ltda, 1981. Bibliografia complementar: ANTON, H. Cálculo: um novo horizonte, vol 2, Editora Bookman 2007. THOMAS, G., Cálculo - Vol. 2, Ed. Pearson Education 2012. MARSDEN; TROMBA Vector Calculus, W H Freeman & Co 1996. KAPLAN, W. Cálculo Avançado, Vol. I, Edgard Blucher, 1972.

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 65/98

EDWARDS JR, C.H.; PENNEY, E. Cálculo com Geometria Analítica: vol. 2 4.ed. Rio de Janeiro, Prentice-Hall do Brasil, 1997.

GEOMETRIA ANALÍTICA Código: BCN0404-15 TPI: 3-0-6 Carga Horária: 36h Recomendações: Bases Matemáticas Ementa: Vetores: Operações Vetoriais, Combinação Linear, Dependência e Independência

Linear; Bases; Sistemas de Coordenadas; Produto Interno e Vetorial; Produto Misto. Retas e Planos; Posições Relativas entre Retas e Planos. Distâncias e Ângulos. Mudança de coordenadas: Rotação e translação de eixos. Cônicas: Elipse: Equação e gráfico; Parábola: Equação e gráfico; Hipérbole: Equação e gráfico.

Bibliografia básica: CAMARGO, I.; BOULOS, P. Geometria Analítica: Um tratamento vetorial, Pearson Prentice Hall,

2005. MELLO, D.; WATANABE,R. Vetores e uma iniciação à Geometria Analítica, Editora Livraria da

Física, 2011. LIMA, E. Geometria Analítica e Álgebra Linear Publicação Impa, 2008. Bibliografia complementar: SANTOS, R. Um Curso de Geometria Analítica e Álgebra Linear, UFMG, 2001. LEHMANN, C. Geometria Analítica, Editora Globo, 1985. WEXLER, C. Analytic Geometry - A vector Approach;, Addison Wesley, 1964 . LEITE, O. Geometria Analítica Espacial, Edições Loyola, 1996. CHATTERJEE, D. Analytic Solid Geometry, PHI Learning, 2003. INTERAÇÕES ATÔMICAS E MOLECULARES Código: BCK0104-15 TPI: 3-0-4 Carga Horária: 36h Recomendações: Transformações Químicas, Física Quântica. Ementa: Fundamentos quânticos de ligação química; Teoria da ligação de valência; Teoria do

Orbital Molecular; Interações Elétricas entre moléculas; Interações moleculares em líquidos; Introdução à física da matéria condensada: Estruturas Cristalinas, Teoria de bandas e propriedades dos materiais.

Bibliografia básica: P. A. Tipler, R.A. Llewellyn, Física Moderna, Grupo Editorial Nacional (gen) -LTC (2010). LEVINE, Ira N. Quantum chemistry. 6 ed. Harlow, USA: Prentice Hall, 2008. 751 p. ATKINS, Peter; DE PAULA, Julio. Physical chemistry. 8 ed. New York: Oxford University Press,

2006. 1064p. Bibliografia complementar: MCQUARRIE, Donald A. et al. Physical chemistry: a molecular approach. Sausalito, USA:

University Science Books 1997. 1349 p. EISBERG, Robert et al. Física quântica: átomos, moléculas, sólidos, núcleos e partículas. Rio de

Janeiro: Câmpus, 1979. 928p. PAULING, Linus et al. Introduction to quantum mechanics: with applications to chemistry. New

York, USA: Dover 1935. FEYNMAN, Richard P. et al. Lições de Física de Feynman. Porto Alegre: Bookman 2008. 416 p. GASIOROWICZ, Stephen. Quantum Physics. Hoboken, USA: Wiley 2003. 336 p. INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE E À ESTATÍSTICA Código: BIN0406-15 TPI: 3-0-4 Carga Horária: 48h Recomendações: Funções de uma variável Ementa: Princípios básicos de análise combinatória. Definição de probabilidade. Probabilidade

condicional e independência. Variáveis aleatórias. Funções distribuição de probabilidades discretas e contínuas. Principais distribuições: de Bernoulli, binomial, de Poisson, geométrica, uniforme,

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 66/98

exponencial, normal. Variáveis Aleatórias Independentes. Valor médio e variâncias. Estatística descritiva: estimadores de posição e dispersão. Lei fraca dos Grandes números. Teorema Central do Limite.

Bibliografia básica: ROSS, S. Probabilidade: Um Curso Moderno com Aplicações, Bookman, 2010. DANTAS, B. Probabilidade: um curso introdutório, São Paulo: EdUSP, 2008. 252 p. ISBN

9788531403996. MONTGOMERY, D.C.; HINES, W.W.; GOLDSMAN, D.M.; BORROR, C.M. Probabilidade e

Estatística na Engenharia, Rio de Janeiro: LTC, 2006. MEYER, P. Probabilidade: Aplicações à Estatística, 2000, Editora LTC. Bibliografia complementar: LARSON, R.; FARBER, B. Estatística aplicada, São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. MORETTIN, G. Estatistica basica: probabilidade e inferência, São Paulo, Pearson, 2010. DEGROOT, H.; SCHERVISH, J. Probability and statistics, Boston, Addison Wesley, 2002. BERTSEKAS, P; TSITSIKLIS, J. Introduction to Probability Belmont, Athena Scientific. ASH, R. Basic Probability Theory , Dover, 2008. INTRODUÇÃO ÀS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS Código: BCN0405-15 TPI: 4-0-4 Carga Horária: 48h Recomendações: Funções de Várias Variáveis Ementa: Introdução às equações diferenciais: terminologia e alguns modelos matemáticos.

Equações diferenciais de primeira ordem: Separação de variáveis. Equações Exatas. Substituições em Equações de 1ª Ordem. Equações Lineares. Equações Autônomas e Análise Qualitativa. Teorema de Existência Unicidade: Enunciado e Consequências. Aplicações Equações diferenciais lineares de ordem superior: Equações lineares homogêneas com coeficientes constantes. Método dos coeficientes indeterminados e de Variação de Parâmetros. Aplicação de equações diferenciais de segunda ordem: modelos mecânicos e elétricos. Resolução de sistemas de duas equações pela conversão à uma EDO de ordem superior.

Bibliografia básica: BOYCE, W.; DIPRIMA, R. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de

Contorno, Livros Técnicos e Científicos, 2002. EDWARDS C.; PENNEY D. Equações Diferenciais Elementares com Problemas de Contorno,

Prentice-Hall, 1995. ZILL D.; CULLEN M. Equações Diferencias Vol. 1 e 2, Pearson 2008. Bibliografia complementar: FIGUEIREDO, D.G; NEVES, A.F; Equações Diferenciais Aplicadas, Coleção Matemática

Universitária, IMPA, 2001. GUIDORIZZI, H. Um curso de cálculo, vol. 4., LTC, 2002. GRAY, A.; MEZZINO, M.; PINSKY, M. Introduction to Ordinary Differential Equations With

Mathematica: An Integrated Multimedia Approach, Springer 1997. BEAR, H. Differential Equations: A Concise Course, Dover Publications 2013. TENNENBAUM, M.; POLLARD, H. ORDINARY DIFFERENTIAL EQUATIONS: an elementary

textbook for students of mathematics, engineering, and the sciences, Dover, 1985. KAPLAN, W. Cálculo avançado Vol 2, Editora Blucher. NATUREZA DA INFORMAÇÃO Código: BCM0504-15 TPI: 3-0-4 Carga Horária: 36h Recomendações: Bases Computacionais da Ciência Ementa: Dado, informação e codificação. Teoria da Informação. Entropia. Sistemas de

Numeração. Redundância e códigos de detecção de erros. Álgebra Booleana. Representação analógica e digital. Conversão A/D e D/A. Redundância e compressão da informação. Informação no DNA. Codificação e armazenamento da informação no cérebro. Noções de semiótica.

Bibliografia básica:

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 67/98

SEIFE, C. Decoding the universe. New York, USA: Penguin, 2006. 296 p. FLOYD, T.L. Sistemas digitais: fundamentos e aplicações. 9ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2007.

888 p. COELHO NETTO, J. T. Semiótica, informação e comunicação. 7. Ed. São Paulo, SP: Perspectiva,

2007. 217 p. Bibliografia complementar: BIGGS, Norman L. An introduction to information communication and cryptography. London:

Springer. 2008. 271 p. ROEDERER, Juan G. Information and its role in nature. New York: Springer, 2005. 235 p. SEIFE, Charles. Decoding the Universe. New York: Penguin Books, 2006. 296 p. KUROSE, J. F.; ROSS, K. W.; Redes de computadores e internet; 5. ed. São Paulo: Pearson, 2010.

614 p. HERNANDES, N.; LOPES, I. C.; Semiótica – Objetos e práticas; São Paulo: Contexto, 2005. 286 p. EVOLUÇÃO E DIVERSIFICAÇÃO DA VIDA NA TERRA Código: bil0304-15 TPI: 3-0-4 Carga Horária: 36h Recomendações: não há. Ementa: Diferentes níveis de organização dos seres vivos e a sua relação com o processo

evolutivo. Mecanismos de diversificação da vida relacionados à estrutura e atividade de biomoléculas e de outros níveis de organização. A evolução como produtora de padrões e processos biológicos. Organização taxonômica dos seres vivos.

Bibliografia básica: SADAVA, D. et al. 2009. Vida: a ciência da biologia. 8 ed. Porto Alegre: Artmed. v. 1 Célula e

hereditariedade. v. 2 Evolução, diversidade e ecologia. v. 3 Plantas e Animais MEYER, D., EL-HANI, C. N. Evolução: o sentido da biologia. São Paulo: UNESP, 2005. 132 p.

(Paradidáticos ; Série Evolução). RIDLEY, M. Evolução. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 752 p., 2007. 752 p. Bibliografia complementar: MARGULIS, L., SAGAN, D. O que é vida? São Paulo: Editora Jorge Zahar, 2002. 289 p. DAWKINS, R. O maior espetáculo da Terra: as evidências da evolução. São Paulo: Companhia

das Letras, c2009. 438 p. DAWKINS, R. O gene egoísta. Belo Horizonte: Editora Itatiaia, c2001. 230 p. (O homem e a

ciência, 7). p. 223-226. FRY, I. The emergence of life on Earth: a historical and scientific overview. New Brunswick, N.J:

Rutgers University, 2000. ix, 327 p. MAYR, E. Uma Ampla Discussão: Charles Darwin e a Gênese do Moderno Pensamento

Evolucionário. Ribeirão Preto: FUNPEC, c2006. 195 p. WOESE, C. R., KANDLER, O., WHEELIS, M. L.. Towards a natural system of organisms: Proposal

for the domains Archaea, Bacteria, and Eucarya. Proc. Nati. Acad. Sci. USA 87: 4576-4579, 1990. KOOLMAN, J.; ROEHM, K. H. Color Atlas of Biochemistry 2012, 3rd Edition ISBN:

9783131003737. PROCESSAMENTO DA INFORMAÇÃO Código: BCM0505-15 TPI: 3-2-5 Carga Horária: 60h Recomendações: Bases Computacionais da Ciência Ementa: Introdução a algoritmos. Variáveis e tipos de dados. Operadores aritméticos, lógicos e

precedência. Métodos/Funções e parâmetros. Estruturas de seleção. Estruturas de repetição. Vetores. Matrizes. Entrada e saída de dados. Depuração. Melhores práticas de programação.

Bibliografia básica: FORBELLONE, André Luiz Villar; EBERSPACHER, Henri Frederico. Lógica de programação: a

construção de algoritmos e estruturas de dados. 3 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. 218 p. SEBESTA, Robert W. Conceitos de linguagens de programação. 5 ed. Porto Alegre: Bookman,

2003. 638 p.

Page 68: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 68/98

Ascensio, A.F.; Campos, E.A., Fundamentos da Programação de Computadores, Pearson, 3a edição, 2012

Bibliografia complementar: BOENTE, Alfredo. Aprendendo a programar em Pascal: técnicas de programação. 2003. Rio de

Janeiro: Braport, 2003. 266 p. Deitel P.; Deitel, H. “Java - Como Programar” - 8ª Ed. São Paulo: Prentice Hall Brasil 2010,

I.S.B.N.: 9788576055631 pp 1152. Flanagan, D. “Java, o guia essencial” 5ª ed (série O´Reilly) Bookman Cia Ed 2006 ISBN

8560031073, 1099 pp. SEDGEWICK, Robert; WAYNE, Kevin Daniel. Introduction to programming in Java: an

interdisciplinary approach. Boston: Pearson Addison-Wesley, 2007. 723 p Puga, S., Lógica de programação e estruturas de dados com aplicações em Java, Pearson

Prentice Hall, 2a edição, 2009 PROJETO DIRIGIDO Código: BCS0002-15 TPI: 0-2-10 Carga Horária: 24h Recomedações: Todas as disciplinas obrigatórias do BC&T. A disciplina tem recomendação –

apresentar relatório técnico detalhando o conjunto das atividades desenvolvidas. Os relatórios de atividades dos discentes serão avaliados pelos docentes alocados na disciplina (ou banca examinadora definida pelos mesmos). Caso as atividades apresentadas no relatório técnico tenha orientação de um docente da UFABC, este formalizará, junto à coordenação da disciplina, o aproveitamento do aluno. O discente que, durante a sua trajetória no BC&T, não participou de alguma atividade extracurricular ou não apresentar relatório técnico, na data definida pelo docente de BCS0005-15 Projeto Dirigido, deve obrigatoriamente seguir a proposta de conteúdo programático apresentado abaixo. Vale ressaltar que a matrícula em BCS0005-15 Projeto Dirigido é obrigatória para todos os alunos do BC&T.

Ementa: Elaboração de projeto teórico, experimental ou computacional a ser desenvolvido sob a orientação de um ou mais professores da UFABC.

Bibliografia básica: MARCONI, M. A. ;LAKATOS, E.M. Fundamentos de metodologia cientifica. 7 ed. São Paulo:

Atlas, 2010. 297 p. MAGALHÃES, Gildo. Introdução à metodologia da pesquisa: caminhos da ciência e tecnologia.

São Paulo: Ática, 2005. 263 p. Barros, A. J. S. Fundamentos de metodologia : um guia para a iniciação científica / 2. ed. Ampl.

São Paulo: Makron Books, 2000. 122 p. Bibliografia complementar: EDUCAÇÃO CIENTIFICA E DESENVOLVIMENTO: O QUE PENSAM OS CIENTISTAS. Brasília:

UNESCO, Instituto Sangari, 2005. 232 p. Disponivel em:< http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001422/142260por.pdf>. Acessado em 27/07/2014.

FRANÇA, Júnia L. Manual para normatização de publicações técnico-científicas. Belo Horizonte. 6ª Ed. Editora UFMG, 2009. 258 p.

VOLPATO, G. L. Bases Teóricas para a Redação Científica: Por que seu artigo foi negado? . São Paulo: Cultura Acadêmica, 2007. 125 p.

TOMASI, C; MEDEIROS, J.B. Comunicação científica : normas técnicas para redação científica. São Paulo: Atlas, 2008. 256p.

ECO, Umberto. Como se Faz uma Tese. 22 ed. São Paulo:Editora Perspectiva, 2009. 174 p. São Paulo: Makron Books, 2000. 122 p.

BIOQUÍMICA: ESTRUTURA, PROPRIEDADE E FUNÇÕES DE BIOMOLÉCULAS Código: BCL0308-15 TPI: 3-2-6 Carga Horária: 60h Recomendações: Estrutura da Matéria; Transformações Químicas Ementa: Estudo da estrutura das biomoléculas correlacionada com suas diversas propriedades

para entendimento de suas funções nos processos biológicos e possíveis aplicações nos diversos ramos do conhecimento científico e tecnológico.

Page 69: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 69/98

Bibliografia básica: LEHNINGER, A.L.; NELSON, D.L.; COX, M.M. Princípios de bioquímica. 4 ed. São Paulo:Sarvier,

2006. 1202 p. VOET, D.; VOET, J.G. Bioquímica. 3 ed. Porto Alegre:Artmed, 2006, 1596 p. BERG, J. M.; TYMOCZKO, J.L; STRYER, L. Bioquímica, 5 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2004. KOOLMAN, J.; ROEHM, K. H. Color Atlas of Biochemistry 2012, 3rd Edition ISBN:

9783131003737. Bibliografia complementar: BERG, Jeremy M.; TYMOCZKO, John L.; STRYER, Lubert. Biochemistry. 6.ed. New Jersey: John

Wiley, 2006. 1026 p. MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo B. Bioquímica básica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2007. 386 p. CHAMPE, P.C; Harvey, R.A.; Ferrier, D.R. Bioquimica ilustrada, 3 ed., Porto Alegre: Artmed,

2006. 533 p. DEVLIN, T.M. Textbook of biochemistry with clinical correlations, 6.ed., New Jersey: Wiley-Liss,

2006. 1208 p. FERREIRA, Carlos Parada; JARROUGE, Márcio Georges; MARTIN, Núncio Francisco. Bioquímica

Básica. 9 ed. São Paulo: MNP LTDA, 2010. 356 p. GARRETT, Reginald H.; GRISHAM, Charles M.. Biochemistry. 3.ed. Belmont: Thomson, 2005.

1086 p. (International Student edition). KAMOUN, Pierre; LAVOINNE, Alain; VERNEUIL, Hubert de. Bioquímica e biologia molecular. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 420 p. VOET, Donald; VOET, Judith G. Biochemistry. 3.ed. New Jersey: John Wiley, 2003. 1590 p. Donald; VOET, J.G.; Pratt, C.W. Fundamentals of Biochemistry: Life at the Molecular Level. 3

ed.Kendallville: Willey, 2008. 1099 p. BIODIVERSIDADE: INTERAÇÕES ENTRE ORGANISMOS E AMBIENTE Código: BCL0306-15 TPI: 3-0-4 Carga Horária: 36h Recomendações: não há Ementa: Meio físico e biomas. Energia e ciclos biogeoquímicos. Adaptação em ambientes

variantes. Ciclos de vida, sexo e evolução. Comportamento social. Estrutura de populações. Modelos de crescimento e dinâmica populacional. Predação, competição e modelos matemáticos. Coevolução e mutualismo. Sucessão ecológica. Biodiversidade, conservação e sustentabilidade.

Bibliografia básica: RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. 6ª ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan,

2010. 572 p. ODUM, Eugene P.; BARRETT, Gary W. Fundamentos de ecologia. São Paulo: Cengage Learnin.

2008. 612 p. BEGON, Michael et al. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas. 4 ed. Porto Alegre: Editora

Artmed, 2007. 752 p. Bibliografia complementar: CAIN, M. L.; BOWMAN, W. D.; HACKER, S. D. Ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2011. 664 p. GOTELLI, Nicholas J. Ecologia. 4 ed. Londrina, PR: Editora Planta. 2009. 287 p. KREBS, J. R. et al. Introdução à ecologia comportamental. São Paulo: Atheneu Editora. 1966.

420 p. MILLER, G. Tyler. Ciência ambiental. São Paulo: Cengage Learning. 2008. 123 p. PRIMACK, Richard B. et al. Biologia da conservação. Londrina: Planta, 2001. 327 p. TOWNSEND, Colin R. et al. Fundamentos em ecologia. Porto Alegre: Editora Artmed, 2010. 576

p. TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS Código: bcl0307-15 TPI: 3-2-6 Carga Horária: 60h

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 70/98

Recomendações: Estrutura da Matéria Ementa: Definição de transformações químicas e sua relação com os seres vivos (e a

diversificação das espécies), com o meio ambiente, com a indústria e com a sociedade. Ligações químicas e interações intermoleculares. Representação e classificação das transformações químicas. Entropia, entalpia, energia livre e espontaneidade das transformações. Balanço de massa e energia em transformações químicas. Cinética química, velocidade de reação, energia de ativação, catalisadores. Equilíbrio químico, equilíbrio ácido-base, soluções tampão, equilíbrios de solubilidade.

Bibliografia básica: ATKINS, P., JONES, L. Princípios de Química, Questionando a vida e o meio ambiente, Bookman,

Porto Alegre, 5ª Ed, 2011. KOTZ, J., TREICHEL, P., WEAVER, G. Química Geral e Reações Químicas, Vol. 1 e 2, Cengage

Learning, São Paulo, 2010. BRADY, J. E., RUSSELL, J. W., HOLUM, J. R. Química - a Matéria e Suas Transformações, 5ª ed,

Volume 1 e 2, LTC Editora, Rio de Janeiro, 2012. Bibliografia complementar: BROWN, T. I., LEMAY Jr, H. E., BURSTEN, B. E., BURDGE, J. R. Química - a Ciência Central, 9 ed.,

São Paulo: Pearson, 2005. MYERS, R. J., MAHAN, B. M. Química – um Curso Universitário, 4 ed., São Paulo: Ed. Blücher,

1996. MUROV, S., STEDJEE, B. Experiments and exercises in basic chemistry, 7th ed, John Wiley &

Sons Inc., New York, 2008. PAWLOWSKY, A. M., SÁ, E. L., MESSERSCHMIDT, I., SOUZA, J. S., OLIVEIRA, M. A., SIERAKOWSKI,

M. R., SUGA, R. Experimentos de Química Geral, 2ª Ed, UFPR, disponível em: http://www.quimica.ufpr.br/nunesgg/CQ092-2013/Experimentos%20de%20Quimica%20Geral.pdf

BROWN, Lawrence S. et al. Química geral aplicada à engenharia. São Paulo: Cengage Learning, 2010.653 p.

Page 71: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 71/98

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS EM NEUROCIÊNCIA

BIOÉTICA Código: NHT1002-13 TPI: 2-0-2 Carga Horária: 24h Recomendações: Não há Ementa: Fundamentos da Bioética. Ética na pesquisa científica. Utilização de animais na

pesquisa experimental. Pesquisa em seres humanos. Ética e ciência e tecnologia. Ética e meio ambiente. Bibliografia básica: GARRAFA, Volnei; KOTTOW, Miguel; SAADA Alya (org.). Bases conceituais da bioética: enfoque

latino-americano. Campanário: Gaia, 2006. 284 p. MARTINS-COSTA, Judith; MOLLER, Leticia Ludwig. Bioética e responsabilidade. Rio de Janeiro:

Forense, 2009. 445 p. SILVA, Ivan de Oliveira. Biodireito, bioética e patrimônio genético Brasileiro. São Paulo: Editora

Pillares, 2008. 166 p. Bibliografia complementar: DINIZ, Debora; COSTA, Sérgio. Ensaios: bioética. 2 ed. São Paulo: Brasiliense; Letras Livres,

2006. 212 p. DINIZ, Debora; GUILHEM, Dirce. O que é bioética. São Paulo: Brasiliense, 2002. 69 p. (Coleção

Primeiros Passos, 315). PEGORARO, Olinto A. Ética e bioética: da subsistência à existência. 2 ed. Petrópolis: Vozes,

2010. 133 p. SILVA, José Vitor da (org.). Bioética: Meio ambiente, saúde e pesquisa. São Paulo: Iátria, 2006.

203 p. SIQUEIRA, José Eduardo de; ZOBOLI, Elma; KIPPER, Délio José. Bioética clínica. São Paulo: Gaia,

2008. 256 p. INTRODUÇÃO À FILOSOFIA DA MENTE Código: MCTC001-15 TPI: 2-0-2 Carga Horária: 24h Recomendações: não há Ementa: Perspectivas históricas; Problema mente-corpo; Fenomenologia, experiência,

consciência, e identidade; Linguagem, pensamento e representação; Teoria da mente; Cognição e computação; Estrutura da mente; Intencionalidade e livre-arbítrio.

Bibliografia básica: COSTA, C. Filosofia da Mente. Rio de Janeiro: Zahar, 2005. CHURCHLAND, P. M. Matéria e Consciência: Uma Introdução Contemporânea À Filosofia da

Mente. São Paulo: Editora UNESP, 2004. MASLIN, K. T. Introdução à Filosofia da Mente. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. TEIXEIRA, J. De Fernandes. Mente, Cérebro & Cognição. 3ª ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2008. Bibliografia complementar: CHALMERS, David J. Philosophy of Mind. Classical and Contemporary Readings. Oxford, UK:

Oxford University Press, 2002. MATTHEWS, Eric. Mente: conceitos-chave em filosofia. Porto Alegre: Artmed, 2007. SEARLE, John. Liberdade e Neurobiologia. São Paulo: UNESP, 2008. SELLARS, W. Empirismo e a Filosofia da Mente.Rio de Janeiro: Vozes, 2008. TEIXEIRA, J. de Fernandes. Filosofia e ciência cognitiva. Rio de Janeiro: Vozes, 2004. TEIXEIRA, J. de Fernandes. A Mente Pós-evolutiva: A Filosofia da Mente no Universo do Silício.

Rio de Janeiro: Vozes, 2010. INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA Código: MCTC014-13 TPI: 3-1-4

Page 72: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 72/98

Carga Horária: 48h Recomendações: Introdução à Probabilidade e à Estatística Ementa: Intervalos de Confiança: Média; Desvio-padrão; Proporção; Mediana. Testes de

hipótese: Fundamentos do teste de Hipótese; Testes sobre uma amostra: médias, proporções e variâncias; Inferências com base em duas amostras: Inferências sobre duas amostras: amostras dependentes; Inferências sobre duas amostras: amostras independentes; Comparação de duas variâncias; Inferências sobre duas proporções; Correlação e regressão: Correlação; Testes de hipótese para a correlação; Regressão pelo método de mínimo quadrados; Intervalos de Variação e Predição; Regressão Múltipla. Experimentos multinomiais e tabelas de contigência: Testes de aderência; Testes de independência; Testes de homogeneidade. ANOVA: ANOVA de um critério; ANOVA de dois critérios; Introdução a ANOVA com medidas repetidas. Estatística não paramétrica: Testes de normalidade; Teste dos Sinais; Teste de Wilcoxon; Teste de Mann-Whitney; Teste de Kruskal-Wallis; Correlação de Spearman.

Bibliografia básica: Magalhães, M.N. e Lima, A.C.P. Noções de probabilidade e estatística. Editora EDUSP, 2008. Elian, S.N.. Estatística Básica. Ed. LTCE, 2008. Bussab, W.O. e Morettin, P.A. Estatística Básica. Editora: Saraiva. 7ª Ed., 2011. Bibliografia complementar: Bolfarine, H.; Sandoval, M.C. INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA. BOX, G.; HUNTER, W. G.; HUNTER, J. S. Statistics for Experimenters: Design, Innovation, and

Discovery ROHATGI, V. K et al. An introduction to probability and statistics. New York, USA: Wiley, c2001. Wilcox, Rand R. Basic statistics : understanding conventional methods and modern insights.

2009 DURBIN, Richard. Bioestatística : principios e aplicações. 1998. Garfield, Joan B. Developing students statistical reasoning : connecting research and teaching

practice. 2008. INTRODUÇÃO À NEUROCIÊNCIA Código: MCTC002-15 TPI: 4-0-5 Carga Horária: 48h Recomendações: não há Ementa: Neuroanatomia celular. Neurofisiologia celular. Transmissão sináptica. Anatomia do

cérebro. Visão. Audição. Sensação somática. Controle químico do cérebro. Sistema motor. Motivação. Emoção. Doenças mentais. O sono. O desenvolvimento do cérebro. Linguagem. Aprendizado e memória.

Bibliografia básica: Bear, M. – Desvandando o Sistema Nervoso, 3 Ed., 2008 Lent, R. - Cem Bilhões de Neurônios, 2 Ed., 2005 Purves, D. - Neurociências, 4 Ed., 2010 Kandel, E. Princípios de Neurociências 5a Edição 2014 Bibliografia complementar: Carlson, N.R. - Fisiologia do Comportamento, 7 Ed., 2002 Gazzaniga, M.S. - Neurociência Cognitiva, 2 Ed., 2006 Squire, L. - Fundamental Neuroscience, 3 Ed., 2008 Lent, R. - Neurociência da mente e do comportamento, 2008 Lent, R. - Cem Bilhões de Neurônios, 1 Ed., 2005 Haines, DE. Neurociência fundamental: para aplicações básicas e clínicas / 3 ed. 2006 Purves, D. - Neuroscience, 4 Ed., 2008 INTRODUÇÃO À NEUROCIÊNCIA COMPUTACIONAL Código: MCTC021-15 TPI: 2-2-4 Carga Horária: 48h Recomendações: Introdução à Neurociência, Processamento da Informação, Introdução às

Equações Diferenciais Ordinárias

Page 73: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 73/98

Ementa: Equação de membrana. Teoria de Cabo Linear. Interações sinápticas em árvores dendríticas passivas. O modelo de Hodgkin-Huxley. Correntes dependentes de Cálcio e Potássio. Plasticidade sináptica. Modelos simplificados de neurônios individuais. Modelos de memória associativa e auto-associativa. Aprendizado não-supervisionado. Redes competitivas e categorização. Mapas auto-organizáveis.

Bibliografia básica: BOWER J. M. and BEEMAN D., The Book of GENESIS: Exploring Realistic Neural Models with the

GEneral NEural SImulation System, Second edition, Springer-Verlag, New York (1998) [Disponível como E-book]

HAYKIN, Simon. Redes neurais: princípios e prática. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. ISBN: 8573077182

ROLLS, Edmund T. Memory, attention, and decision-making: a unifying computational neuroscience approach. Oxford University Press, c2008. ISBN: 978-0199232703

Bibliografia complementar:

TRAPPENBERG, Thomas. Fundamentals of Computational Neuroscience. Oxford University Press, 2 edition, 2010. ISBN: 978-0199568413

STERRATT, David; GRAHAM, Bruce; GILLIES , Andrew. Principles of Computational Modelling in Neuroscience. Cambridge University Press, 2011. ISBN: 978-0521877954

FAUSETT, Laurene. Fundamentals of neural networks: architectures, algorithms, and applications. Englewood Cliffs, N.J: Prentice-Hall, 1994. ISBN: 978-0133341867

DAYAN, Peter; ABBOTT, L. F. Theoretical neuroscience: computational and mathematical modeling of neural systems. Cambridge, Mass: MIT Press, c2001. ISBN: 978-0262541855

KOCH, Christof. Biophysics of Computation: Information Processing in Single Neurons. Oxford University Press, 1 edition, 2004. ISBN: 978-0195181999

NEUROANATOMIA Código: MCTC23-15 TPI: 3-1-4 Carga Horária: 48h Recomendações: Introdução à Neurociência e/ou Morfofisiologia Humana I Ementa: Filogênese, embriologia e organização do sistema nervoso (SN) de vertebrados;

Abordagem evolutiva; Técnicas neuroanatómicas; Envoltórios e vascularização do SN; Telencefalo; Diencefalo; Mesencefalo; Ponte; Bulbo; Cerebelo; Medula; SN periférico; Neuroanatomia funcional. Bibliografia básica:

MARTIN, J. Neuroanatomy: Text and Atlas. 3a ed. Columbus, OH: McGrawHill, 2003. MACHADO, A. Neuroanatomia funcional. 2 ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2006. SQUIRE, L. R., BLOOM, F. E., SPITZER, N. C. Fundamental Neuroscience. 3a ed. Amsterdam:

Elsevier, 2008. Bibliografia complementar: PAXINOS, G. The Rat Nervous System. 3a ed. London: Academic Press, 2004. PAXINOS, G.; WATSON, C. The Rat Brain: In Stereotaxic Coordinates. 6a ed. London: Academic

Press, 2007. PUTZ, R.; PABST, R. Sobotta: Atlas da anatomia humana: Cabeça, pescoço e extremidade

superior. 22.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. (Exemplares em SA: 24) RUBIN, M.; SAFDIEH, J. E. Netter Neuroanatomia Essencial. Amsterdam: Elsevier, 2008. GARTNER, Leslie P et al. Tratado de histologia em cores. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. AGGLETON, John P; JOHN P. AGGLETON. The Amygdala: a functional analysis. 2. ed. Oxford

USA: Oxford University Press, c2000 JACOB, Stanley W.; FRANCONE, Clarice Ashworth; LOSSOW, Walter J. Anatomia e fisiologia

humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990. -NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. Tradução de Carlos Romualdo Rueff Barroso et al; Revisão de Eduardo Cotecchic Ribeiro, Cristiane Regina Ruiz. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

MARIEB, Elaine Nicpon; HOEHN, Katja; ELAINE N MARIEB, Katja Hoen. Human anatomy & physiology. 7th ed. San Francisco, CA, USA: Benjamin Cummings, 2007.

Page 74: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 74/98

TORTORA, Gerard J et al. Principles of anatomy and physiology. 11th ed. Hoboken, NJ, USA: Wiley, c2006.

BEAR, Mark F et al. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

NEUROETOLOGIA Código: MCTC024-15 TPI: 4-0-4 Carga Horária: 48h Recomendações: Introdução à neurociência e/ou Morfofisiologia Humana I Ementa: A disciplina de Neurobiologia do comportamento será abordada com base em uma

visão evolutiva do comportamento e sua modulação pelo sistema nervoso. Serão estudadas estratégias de sobrevivência nos animais, incluindo seres humanos, estabelecimentos de vínculos afetivos, convivência em sociedade, enfatizando conceitos de etologia e sociobiologia. Serão apresentadas as bases neurobiológicas dos comportamentos sociais e de comunicação (intra e inter-espécies). A contribuição da genética e de habilidades cognitivas na modulação destes comportamentos também será discutida. O comportamento humano terá sua base biológica estudada relacionada com o comportamento de outros animais.

Bibliografia básica: BEAR, Mark F et al. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. 3. ed. Porto Alegre:

Artmed, 2008. Lent, R. Neurociência da mente e do comportamento. 2008. Carlson, Neil R. Fisiologia do Comportamento 7ª Edição. 2002. Bibliografia complementar: Zupanc, GKH. Behavioral Neurobiology: An Integrative Approach 2a. ed. (2010). Oxford NY. Alcock, J. Animal behavior: an evolutionary approach 2009. Volpato e Yamamoto (2007) Comportamento animal. Ed. da Universidade Federal do Rio

Grande do Norte Schimidt-Nielsen, K. Fisiologia Animal - Adaptação e meio ambiente. Ed. Santos - 5ª Edição

2002. Squire, L. - Fundamental Neuroscience, 3 Ed., 2008 Lent, R. - Cem Bilhões de Neurônios, 1 Ed., 2005 Haines, DE. Neurociência fundamental : para aplicações básicas e clínicas / 3 ed. 2006 Purves, D. - Neuroscience, 4 Ed., 2008 Kandel, E. Principles of neural science / 4 ed. 2000 NEUROBIOLOGIA MOLECULAR E CELULAR Código: MCTC019-15 TPI: 4-2-4 Carga Horária: 72h Recomendações: Introdução à Neurociência e/ou Morfofisiologia Humana I Ementa: Introdução ao conceito de neurobiologia (histórico); fundamentos neurobiológicos da

proliferação e diferenciação celular durante o desenvolvimento; ciclo e migração celulares; bases moleculares da plasticidade sináptica e sistemas de neurotransmissão; relação entre genes e proteínas no controle neurobiológico (transcriptoma e proteoma); resposta celular a estresses; lesão celular e apoptose (neurodegeneração); entendimento e aplicações das variadas tecnologias de ácidos nucléicos recombinantes; principais ferramentas para o estudo da neurobiologia celular e molecular, desde equipamentos de imagem até experimentos em laboratório; introdução à aplicação da neurobiologia para desenvolvimento de novos fármacos e compreensão de doenças neurodegenerativas. Seminários em temas atuais da biologia molecular e celular. Nas aulas práticas os alunos terão oportunidade de se familiarizarem com métodos modernos de pesquisa, tais como quantificação de expressão de genes, PCR em tempo real, estudos de proteômica e avaliação de apoptose. Confecção de Projeto de Pesquisa pelos alunos na área de Neurobiologia Molecular e Celular.

Bibliografia básica: KANDEL, E. R, SCHWARTZ, J. H., JESSELL, T. H. Principles of Neural Science. 5ª ed. McGraw-Hill,

2012.

Page 75: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 75/98

ALBERTS B., HOPKIN J., LEWIS R., ROBERTS W. Fundamentos da Biologia Celular. 3ª ed. Porto Alegre, Artmed, 2011.

ALBERTS, B, JOHNSON, A., LEWIS, J.,RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P Biologia Molecular da Célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

NESTLER, E. J. Molecular neuropharmacology: a foundation for clinical neuroscience. 2ª ed. 2009

COOPER G.M.; HAUSMAN R.E. A Célula: uma abordagem molecular. 3ª ed. Porto Alegre, Artmed, 2007.

CARVALHO H.F., RECCO-PIMENTEL S. A célula. 2ª ed. São Paulo, Manole, 2007. DE ROBERTIS E.D.P., DE ROBERTIS E.M.F. Bases da Biologia Celular e Molecular. 4ª ed. Rio de

Janeiro, Guanabara Koogan, 2006. JUNQUEIRA L.C.U., CARNEIRO J. Biologia Celular e Molecular. 6ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara

Koogan, 2005. REVEST, P.; LONGSTAFF, A. Molecular Neuroscience. Bios Scientific Publishers, 1998. Bibliografia complementar: SANES, D. H.; REH, T.A.; HARRIS, W.A. Development of nervous system. 3ª ed. United Kington:

Elsevier, 2012 BYRNE, J. H.; ROBERTS, J. L., eds. From Molecules to Networks: An Introduction to Cellular and

Molecular Neuroscience. 2a ed. London: Academic Press, 2009. COOPER, G. M., HAUSMAN, R. E. The cell: A molecular approach. 5ª ed. Washington: ASM Press

and Sinauer Associates, Inc, 2009. HAMMOND, C. Cellular and Molecular Neurophysiology. 3a ed. London: Academic Press, 2008. SQUIRE, L. R., BLOOM, F. E., SPITZER, N. C. Fundamental Neuroscience. 3a ed. Amsterdam:

Elsevier, 2008. NORMAN R.I., LODWICK D. Biologia Celular. Rio de Janeiro, Elsevier, 2007. LEVITAN, I. B.; KACZMARECK, L. K. The Neuron: Cell and Molecular Biology. 3a ed. Oxford:

Oxford University Press, 2001. PESQUISA E COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA Código: MCTC007-15 TPI: 2-0-2 Carga Horária: 24h Recomendações: Bases Epistemológicas da Ciência Moderna Ementa: História e filosofia da pesquisa científica; principais métodos da pesquisa moderna;

meios de comunicação e sociedades científicas; formas de comunicação científica; exercícios para adequação em escrita e oratória científica; edição e preparação de ilustrações em artigos e slides.

Bibliografia básica: TOMASI, CAROLINA e MEDEIROS, JOÃO BOSCO. Comunicação científica: Normas Técnicas para

Redação Científica. São Paulo: Atlas, 2008. VOLPATO, GILSON. BASES TEÓRICAS PARA REDAÇÃO CIENTÍFICA. Editora Cultura Acadêmica e

Editora Scripta, 1ª edição, 2007. CHALMERS AF. O QUE É CIÊNCIA AFINAL? Editora Brasiliense. 1993, 1997, 2008. Bibliografia complementar: Abrahamson, Paulo Alexandre. Redação Científica. Ed. Guanabara Koogan, 2004. VOLPATO, GILSON. Ciência: da filosofia à publicação. ditora Cultura Acadêmica, 6ª edição,

2013. VOLPATO, GILSON . Método Lógico para a redação científica. Editora Best Writing, 1ª edição,

2011. MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica - A Prática de Fichamentos , Resumos , Resenhas.

Editora Atlas, 11ª Edição, 2009. MOTTA, Valter T. Redação de Artigos Científicos Biomédicos. Editora Educs, 1ª edição, 2006. PROCESSAMENTO DE SINAIS NEURAIS Código: MCTC022-15 TPI: 1-3-4 Recomendações: Processamento da Informação

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 76/98

Carga Horária: 48h Ementa: Técnicas e conceitos básicos para o processamento de sinais de eletrofisiologia e de

imagens de ressonância magnética, ressonância funcional e PET: Estatística Básica; Programando na linguagem R; Função de autocorrelação; Análise no domínio da frequência e tempo-frequência; Análise Wavelet; Modelos Autoregressivos e de Médias Móveis; Filtragem de sinais biológicos (passa-baixa, passa-alta, passa-banda); Modelo Linear Geral; Processamento e análise de neuroimagens; Classificadores.

Bibliografia básica: FRISTON, K. J. et al. Statistical Parametric Mapping: The Analysis of Functional Brain Images.

Amsterdam: Elsevier, 2006. MORETTIN, P. A; TOLOI, C. M. C. Análise de Séries Temporais. 2 ed. São Paulo: ABE - Projeto

Fisher, 2006. VAN DRONGELEN, W. Signal Processing for Neuroscientists: An Introduction to the Analysis of Physiological Signals. Amsterdam: Elsevier Science, 2006. Bibliografia complementar: HAMILTON, J. D. Time Series Analysis. Princeton: Princeton University Press, 1994. LAZAR, N. A. The Statistical Analysis of Functional MRI Data. New York: Springer Science, 2008. LYONS, R. G. Understanding Digital Signal Processing. 3a ed. Upper Saddle River, NJ: Prentice

Hall, 2011. MALLAT, S. A Wavelet Tour of Signal Processing: The Sparse Way. 3a ed. Burlington, MA:

Elsevier – Academic Press. 2008. PROAKIS, J. G. Digital Signal Processing. 4a ed. Upper Saddle River, NJ: Prentice Hall, 2006. PROGRESSOS E MÉTODOS EM NEUROCIÊNCIAS Código: MCTC009-15 TPI: 3-1-4 Carga Horária: 48h Recomendações: Introdução à Neurociência e/ou Morfofisiologia Humana I Ementa: O objetivo desta disciplina é discutir os avanços nas áreas de neurociências, bem

como a utilização de metodologias contemporâneas utilizadas para estabelecer tais avanços. Embora a ênfase seja em aspectos biológicos, as interfaces com as áreas tecnológicas e de ciências humanas também serão contempladas. O conteúdo desta disciplina é de extrema importância para se projetar os rumos desta área da Ciência. Serão discutidas e exemplificadas as bases da experimentação psicofísica, eletrofisiológica, anatômica, comportamental, celular, molecular, bioinformática e neuroproteção/regeneração.

Bibliografia básica: Métodos em neurociência. Ed. Bittencourt, Cioni Jackson; Elias, Fuzeti-Carol. Editora Roca,

2007. ISBN 857241665x, ISBN13 9788572416658. Bibliografia complementar: MARTIN, Rosemary (ed). Neuroscience methods: a guide for advanced students. Amsterdam,

The Netherlands: Harwood Academic, 1997. 260 p. SENIOR, C.; RUSSELL, T.; GAZZANIGA, M. Methods in mind. Boston: The MIT Press, 2009.

Artigos científicos em neurociência utilizando os métodos discutidos em sala de aula. NEUROPSICOFARMACOLOGIA Código: MCTC018-15 TPI: 3-1-4 Carga Horária: 48h Recomendações: Bioquímica: estrutura, propriedade e funções de biomoléculas e Introdução à

Neurociência e/ou Morfofisiologia Humana I Ementa: Estudo sobre os tratamentos farmacológicos utilizados na terapia de transtornos

mentais, bem como dos modos de ação destes fármacos no cérebro e as respectivas influências no comportamento. É feita uma revisão dos elementos básicos de neuroanatomia e neurofisiologia e são apresentados os mecanismos neurais subjacentes aos distúrbios mentais e ainda as principais drogas

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 77/98

psicoativas incluindo neurolépticos, ansiolíticos, antidepressivos, antimaníacos, analgésicos, psicoestimulantes e drogas de abuso.

Bibliografia básica: Golan - Princípios de farmacologia : a base fisiopatológica da farmacoterapia, 2 ed., 2009 Rang, H.P. - Rang & Dale farmacologia, 6 ed., 2007 Stahl, Stephen M. Psicofarmacologia: Bases Neurocientíficas e Aplicações Práticas, 3 ed., 2011 Bear, M. – Desvandando o Sistema Nervoso, 3 Ed., 2008 Graeff, F.G. - Fundamentos de Psicofarmacologia, 2005 Bibliografia complementar: ALMEIDA, REINALDO NOBREGA DE. Psicofarmacologia: Fundamentos Práticos, 2006 Carlini, E.A. - Protocolos em psicofarmacologia comportamental : um guia para a pesquisa de

drogas com ação sobre o SNC, com ênfase nas plantas medicinais, 2011 Carlson, N.R. - Fisiologia do Comportamento, 7 Ed., 2002 Iversen L. - Introduction to neuropsychopharmacology, 2009 Webster, R - Neurotransmitters, Drugs and Brain Function, 2001, Ed Wiley. PSICOLOGIA COGNITIVA Código: MCTC011-15 TPI: 4-0-4 Carga Horária: 48h Recomendações: não há Ementa: Introdução à psicologia cognitiva (como são estudados e entendidos processos

cognitivos básicos e processos mentais de ordem superior no campo da psicologia cognitiva); Neurociência cognitiva (relação entre mente e cérebro); Percepção; Atenção e consciência; Memória; Representação mental da informação e organização do conhecimento; Linguagem; Resolução de problemas e criatividade; Raciocínio e tomada de decisão; Raciocínio matemático; Emoção e motivação (como estados afetivos influenciam processos cognitivos); Inteligência humana e artificial; Desenvolvimento Cognitivo.

Bibliografia básica: Sternberg, RJ. Psicologia Cognitiva. Editora Artmed - Porto Alegre: 5ª edição, 2010. Matlin, MW. Psicologia Cognitiva. Editora: LTC, 5a edição, 2004. Keane, MT; Eysenck, MW. Manual de Psicologia Cognitiva. Editora Artmed - Porto Alegre: 5ª

edição, 2007. Anderson, John R. Psicologia cognitiva e suas implicações experimentais. Editora: LTC: 5ª

edição, 2007. Bibliografia complementar: Baddeley A, Anderson M, Eysenck. Memória. Porto Alegre: Artmed 2011. Francis, G. et al. Coglab on a CD. Stanford, USA: Cengage Learning, 2008. Gazzaniga, MS.; Heatherton, TF. Ciência psicológica: mente, cérebro e comportamento. Porto

Alegre: Artmed, 2005. Goldstein, EB. Cognitive psychology. Wadsworth, USA: Cengage Learning, 3a edição, 2011. Tommasi, L. Cognitive biology : evolutionary and developmental perspectives on mind, brain,

and behavior. Cambridge, USA: MIT Press, 2009. PSICOLOGIA EXPERIMENTAL Código: MCTC020-15 TPI: 2-4-4 Carga Horária: 72h Recomendações: Psicologia Cognitiva

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 78/98

Ementa: História de psicologia experimental; Aspectos gerais de estudos em psicologia experimental; Metodologia experimental; Aspectos éticos na psicologia experimental; Instrumentos e métodos comportamentais em humanos; Instrumentos e métodos comportamentais em animais; Psicofísica; Paradigmas de pesquisa em sensação, atenção, aprendizagem, memória, motivação e emoção; Condicionamento; Introdução à psicologia experimental social. Aulas práticas em planejamento e execução de experimentos comportamentais e uso de equipamentos, instrumentos e software.

Bibliografia básica: COZBY, P. C. Métodos de Pesquisa em Ciências do Comportamento. São Paulo: Atlas, 2003. KANTOWITZ, B. H.; ROEDIGER III, H. L.; ELMES, D. G. Psicologia Experimental: Psicologia para

compreender a pesquisa em psicologia. Tradução da 8ª edição norte-americana. São Paulo: Thomson, 2006. CARLSON, N. R. Fisiologia do Comportamento. São Paulo: Manole, 2002. Bibliografia complementar: American Psychological Association. Manual de Publicação da APA. Porto Alegre: Penso –

Artmed, 2012. KINGDOM, F. A. A.; PRINS, N. Psychophysics: A Practical Introduction. London: Academic Press,

2009. MYERS, D. G. Psicologia. Rio de Janeiro: LTC, 2012. MYERS, D. G. Explorando a psicologia. Rio de Janeiro: LTC, 2003. SENIOR, C.; RUSSELL, T.; GAZZANIGA, M., editores. Methods in Mind. Boston, MA: The MIT

Press, 2009. LOMBARD-PLATET, V. L. V.; WATANABE, O. M.; CASSETARI, L. Psicologia Experimental: Manual

Teórico e Prático de Análise do Comportamento. São Paulo: Edicon, 2003. MORFOFISIOLOGIA HUMANA I Código: NHT1058-14 TPI: 4-2-4 Carga Horária: 72h Recomendações: Biologia Celular ou Neurobiologia Celular e Molecular; Embriologia/Histologia

ou Neuroanatomia. Ementa: Morfologia macroscópica e fisiologia dos sistemas esquelético, articular e muscular.

Fisiologia da contração muscular. Noções básicas de morfologia macro e microscópica do sistema nervoso periférico e central. Fisiologia celular do sistema nervoso. Fisiologia do sistema somatosensorial e sistema motor.

Bibliografia básica: BEAR, Mark F.; CONNORS, Barry W.; PARADISO, Michael A.. Neurociências: desvendando o

sistema nervoso. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 856 p. LENT, Roberto. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neuriciência. São Paulo:

Editora Atheneu, 2005. 698 p. MACHADO, Angelo. Neuroanatomia funcional. 2 ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2006. 363 p.

Bibliografia complementar: AIRES, Margarida de Mello et al. Fisiologia. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 1232

p. BAARS, Bernard J.; GAGE, Nicole M.. Cognition, brain, and consciousness. 2 ed. San Diego:

Elsevier, 2010. 653 p. GUYTON, Arthur C.; HALL, John E.. Tratado de fisiologia médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

2006. 1115 p. PUTZ, R; PABST, R. Sobotta: atlas da anatomia humana: cabeça, pescoço e extremidade

superior. 22.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2006. v. 1. 416 p. PUTZ, R; PABST, R. Sobotta: atlas da anatomia humana: tronco, vísceras e extremidade inferior.

22.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2006. v. 2. 398 p.

Page 79: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 79/98

DISCIPLINAS DE OPÇÃO LIMITADA - ENFOQUE BIOLÓGICO

BASES NEURAIS DA MOTRICIDADE Código: MCZC002-15 TPI: 4-0-4 Carga Horária: 48h Recomendações: Introdução à Neurociência e/ou Morfofisiologia Humana I Ementa: Princípios gerais e exemplos de controle motor em sistemas biológicos, com ênfase

nos mecanismos neurais que regem diferentes aspectos do movimento e do planejamento do movimento: Recepção sensorial, reflexos, organização da espinha dorsal, geradores de padrões, funções musculares, locomoção, movimentos oculares, aspectos cognitivos do movimento, função de estruturas motoras centrais, plasticidade cortical, aprendizagem motor, abordagens computacionais do controle motor, distúrbios motores.

Bibliografia básica: GANONG, William F; GANONG, W. F. Fisiologia médica. 22. ed. Porto Alegre: Artmed -

MCGRAW HILL, 2010. TEIXEIRA, L. A. Controle Motor. São Paulo: Manole, 2006. TYLDESLEY, B. Músculos, Nervos, e Movimento na Atividade Humana. Santos: Santos Editora,

2006. Bibliografia complementar: GUYTON, Arthur C; HALL, E.; JOHN E. HALL & ARTHUR GUYTON. Fundamentos de Guyton:

tratado de fisiologia médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2002. KANDEL, Eric J et al. Principles of neural science. 4. ed. New York, NY, USA: McGraw-Hill:

Appleton & Lange, c2000. LATASH, M. L. Neurophysiological Basis of Movement, 2a ed. Champain, IL: Human Kinetics,

2007. LATASH, M. L.; LESTIENNE, F. Motor Control and Learning. Berlin: Springer, 2006. ROSENBAUM, D. A. Human Motor Control. 2a ed. London: Academic Press, 2009. STEIN, P. S. G.; GRILLNER, S.; SELVERSTON, A. I.; STUART, D. G. Neurons, Networks, and Motor

Behavior. Boston, MA: The MIT Press, 1999. NICHOLLS, John G et al. From neuron to brain. 4. ed. Sunderland, Mass: Sinauer Associates,

c2001. GRAYBIEL, Ann M et al. The basal ganglia VI. New York, NY, USA: Springer, c2003. WINTER, David A; WINTER, David A. Biomechanics and motor control of human movement. 4.

ed. Hoboken, NJ, USA: John Wiley & Sons, c2009. BIOFÍSICA Código: NHZ1003-09 TPI: 4-0-4 Carga Horária: 48h Recomendações: Bioquímica: estrutura, propriedade e funções de biomoléculas; Biologia

Celular Ementa: Abordar os princípios dos aspectos físicos (potencial eletroquímico, movimento,

pressão, osmose, difusão, temperatura e radiação) envolvidos nos sistemas biológicos, com ênfase no metabolismo celular, construção e função tecidual ou de órgãos e na sinalização intra e intercelular. Introduzir a metodologia utilizada na análise de fenômenos biofísicos.

Bibliografia básica: DURÁN, José Enrique Rodas. Biofísica - fundamentos e aplicações. São Paulo: Pearson Prentice

Hall, 2003. 318 p. Bilbiografia. GARCIA, Eduardo A.C.. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 2002. 387 p. HENEINE, Ibrahim Felippe. Biofisica básica. São Paulo: Editora Atheneu, 2008. 391 p.

Bibliografia complementar: ALBERTS, Bruce; JOHNSON, Alexander; LEWIS, Julian [et al.]. Biologia molecular da célula. 4. ed.

Porto Alegre: Artmed, 2004. 1463; g36; i49 p. Acompanha CD-ROM. COTTERILL, Rodney. Biophysics: an introduction. Chichester, West Sussex : John, c2002. 395 p.

Page 80: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 80/98

DAUNE, Michel. Molecular biophysics: structures in motion. Oxford: Oxford University, 1999. xxii, 499 p.

GLASER, Roland. Biophysics. 5 ed. New York: Springer, 2000. 300 p. OKUNO, Emico. Física para ciências biológicas e biomédicas. São Paulo: Harper & Row do Brasil,

1982. 490 p. BIOLOGIA CELULAR Código: NHT1053-14 TPI: 4-2-4 Carga Horária: 72h Recomendações: Evolução e Diversificação da Vida na Terra Ementa: Origem, diversidade, especialização, organização e interações entre células.

Morfologia, fisiologia, divisão, reprodução, sobrevivência e morte celular. Bibliografia básica: ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 740,

r:57, g:20, i:24 p. CARVALHO, Hernandes F.; RECCO-PIMENTEL, Shirlei M. A célula. 2.ed. Barueri, SP: Manole,

2007. 380 p. JUNQUEIRA, Luiz C; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 8 ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2005. 332 p. Bibliografia complementar: ALBERTS, Bruce et al. Molecular biology of the cell. 5th ed.. New York: Garland Science, c2008.

1268 p. Includes bibliographical references and index. COOPER, Geoffrey M.; HAUSMAN, Robert E. A célula: uma abordagem molecular. 3.ed. Porto

Alegre: Artmed, 2007. 718 p. DE ROBERTIS, Eduardo; HIB, José. De Robertis, bases de biologia celular e molecular. 4 ed rev e

atual. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 389 p. GOODMAN, Steven R. Medical cell biology. 3ª. ed. Amsterdam: Elsevier Academic Press, c2008.

xiii, 320 p. KERR, Jeffrey B. Atlas de histologia funcional. São Paulo: Editora Artes Médicas Ltda, 2000. 402

p. BIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO EM VERTEBRADOS Código: NHZ1075-14 TPI: 2-2-4 Carga Horária: 48h Recomendações: Biologia Celular Ementa: Introdução aos conceitos básicos da biologia do desenvolvimento abordando diversos

organismos vertebrados. Gametas e gametogênese. Biologia da fecundação. Desenvolvimento embrionário. Morfogênese. Organogênese. Controle do desenvolvimento.

Bibliografia básica: ALBERTS, B. et al. Fundamentos da biologia celular. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 740, r:

57, g:20, i:24 p. MOORE, K.L; PERSAUD, T.V.N. Embriologia clínica. 8 ed.. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 536 p. MOORE, K.L; PERSAUD, T.V.N.. Embriologia básica. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 347 p. Bibliografia complementar: DE ROBERTIS, E.; HIB, J. De Robertis: bases de biologia celular e molecular. 4 ed rev e atual. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 389 p. Bacharelado em Ciências Biológicas 134 GARCIA, S.M.L.; FERNÁNDEZ, C.G. Embriologia. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. 416 p. GILBERT, S.F. Developmental biology. 9th ed. Sunderland, Mass: Sinauer Associates, c2010. xxi,

711 p. GÓMEZ DUMM, C. Embriologia humana: atlas e texto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

401 p.

Page 81: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 81/98

WOLPERT, L. Princípios de biologia do desenvolvimento. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 576 p.

SCHOENWOLF, G.C; BLEYL, S.B.; BRAUER, P.R., FRANCIS-WEST, P.H. Larsen, embriologia humana. 4 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 672p.

DESENVOLVIMENTO E DEGENERAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO Código: MCZC003-15 TPI: 4-0-4 Carga Horária: 48h Recomendações: Introdução à Neurociência e/ou Morfofisiologia Humana I Ementa: Compreensão dos conceitos de controle molecular da especificação neural; formação

de conexões neurais e construção de sistemas neurais, morfogênese neural; Erros nos processos de formação do sistema nervoso; Contribuição da experiência para a formação estrutural e funcional do cérebro; Indução neural e formação de padrões; lineagem celular e determinação de destino (fate determination), migração neural, direcionamento axonal (axon guidance), formação e estabilização sináptica, desenvolvimento dependente em atividade e períodos críticos.

Bibliografia básica: SANES, D. H.; REH, T. A.; HARRIS, W. A. Development of the Nervous System. 3a ed. London:

Academic Press, 2011. KANDEL, Eric J et al. Principles of neural science. 4. ed. New York, NY, USA: McGraw-Hill:

Appleton & Lange, c2000. NICHOLLS, J.; MARTIN, A.R.; WALLACE, B; FUCHS, P. From Neuron to Brain: A cellular and

molecular approach to the function of the nervous system. 4a ed. Sunderland, MA: Sinauer Associates, 2001.

Bibliografia complementar: BEAR, Mark F et al. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. 3. ed. Porto Alegre:

Artmed, 2008. PINTO, L. C. Neurofisiologia Clínica: Princípios Básicos e Aplicações. 2ª ed. São Paulo: Atheneu,

2010. RIBAK, C. E. et al., editores. From Development to Degeneration and Regeneration of the

Nervous System. Oxford: Oxford University Press, 2008. MÜLLER, H. W. Neural Degeneration and Repair: Gene Expression Profiling, Proteomics and

Systems Biology. Weinheim: Wiley-VHC, 2008. CHESSELET, Marie-Franc&#807;oise (ed.); MARIE-FRANCOISE CHESSELET (EDITOR). Molecular

mechanisms of neurodegenerative diseases. Totowa, EUA: Humana Press, c2010. FACTOR, Stewart A et al. Parkinson's disease: diagnosis and clinical management. 2. ed. New

York, NY, USA: Demos Medical Publishing, c2008. GRAYBIEL, Ann M et al. The basal ganglia VI. New York, NY, USA: Springer, c2003. HOF, Patrick R; MOBBS, Charles V; HOF, Patrick R., MOBBS, Charles V. Handbook of the

neuroscience of aging. London, UK: Academic Press, c2009. TILSON, Hugh A (ed) et al. Neurodegeneration Methods and Protocols. Totowa: Humana Press,

1999. GENÉTICA I Código: NHT1061-14 TPI: 4-2-4 Carga Horária: 60h Recomendações: Biologia Celular Ementa: Padrões de herança. 1a e 2a Leis de Mendel. Interação Gênica e alélica. Teoria

Cromossômica da Herança. Citogenética. Bibliografia básica: BROWN, T. A.. Genética: um enfoque molecular. 3 ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1999.

336 p. GRIFFITHS, Anthony J.F; WELLER, Susan R.; LEWONTIN, Richard C. et al. Introdução à Genética.

8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara e Koogan, 2006. xviii, 743 p.

Page 82: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 82/98

NUSSBAUM, Robert L; MCINNES, Roderick R.; WILLARD, Huntington F. Genética médica. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 525 p. (Thompson & thompson).

Bibliografia complementar: ALBERTS, Bruce; JOHNSON, Alexander; LEWIS, Julian [et al.]. Biologia molecular da célula. 4. ed.

Porto Alegre: Artmed, 2004. 1463; g36; i49 p. Acompanha CD-ROM (em inglês). JORDE, Lynn B. et al. Genética médica. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 415 p. LEWIN, Benjamin. Genes IX. 9 ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 893 p. LEWIN, Benjamin. Genes VII. Porto Alegre: Artmed, 2001. 955 p. LODISH, Harvey; KAISER, Chris A; BERK, Arnold et al. Biologia celular e molecular. 5.ed. Porto

Alegre: Artmed, 2005. 1054 p. IMUNOLOGIA Código: NHZ1032-09 TPI: 4-0-5 Carga Horária: 48h Recomendações: Bioquímica: estrutura, propriedade e funções de biomoléculas; Biologia

Celular Ementa: Conceitos básicos do funcionamento do sistema imune inato e adaptativo em

condições fisiológicas normais e patológicas. Bibliografia básica: ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H. Imunologia básica: funções e distúrbios do sistema

imune. Rio de Janeiro: Revinter, 2003. 307 p. ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H. Imunologia celular e molecular. 5.ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2005. 580 p. LEHNINGER, Albert L; NELSON, David L; COX, Michael M. Princípios de bioquímica. 4 ed. São

Paulo: Sarvier, 2006. 1202 p. Bibliografia complementar: BLOOM, Barry R; LAMBERT, P. H. The vaccine book. Amsterdam: Academic Press, c2003. xxix,

436 p. GORCZYNSKI, Reginald M.; STANLEY, Jacqueline. Problem-based immunology. Philadelphia, Pa.:

Saunders; Elsevier, 2006. xii, 255 p. HACKETT, Charles J.; HARN JR, Donald A. Vaccine Adjuvants: immunological and clinical

principles. New Jersey: Humana Press, c 2006. xi, 284 p. JAMISON, Dean T et al. Disease control priorities in developing countries. 2nd ed.. New York:

Oxford University Press, 2006. xlii, 1401 p. MOURA, Alberto de Almeida et al. Técnicas de laboratório. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 1992. 511

p. INTRODUÇÃO À BIOTECNOLOGIA Código: ESZB005-13 TPI: 4-0-4 Carga Horária: 48h Recomendações: Todas as disciplinas obrigatórias BC&T Ementa: Conceito e Legislação em Biotecnologia; Bioética e Biotecnologia; Biologia Molecular:

Conceito, Técnicas e Aplicações; Terapia Gênica; Liberação Controlada de Drogas; Genômica, Proteômica e Transcriptômica; Bioinformárica e Biotecnologia; Terapia Celular: Uso de Células Tronco e Engenharia de Tecidos; Vacinas; Biomateriais; Nanotecnologia; Equipamentos Médicos Biotecnológicos; Patentes em Biotecnologia.

Bibliografia básica: BORÉM, A.R.; SANTOS, F.R. Entendendo a biotecnologia. Viçosa: Editora UFV, 2008. 342 p. LIMA, N.; MOTA, M. Biotecnologia - fundamentos e aplicações. LIsboa: Editora Lidel, 2003.

505p. ULRICH, H.; COLLII, W.; HO, P. L.; FARIA, M. Bases moleculares da biotecnologia. São Paulo:

Editora Rocca, 2008. 218p. Bibliografia complementar: ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J. [et al.]. Biologia molecular da célula. 4. ed. Porto Alegre:

Artmed, 2004. 1463; g36; i49 p. Acompanha CD-ROM.

Page 83: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 83/98

BINSFELD, P. C. Biossegurança em Biotecnologia. 1 ed., Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2004

HENCH, L.L.; JONES, J.R. Biomaterials, artificial organs and tissue engineering. Boca Raton, FL: Woodhead Publishing Limited, 2005. 284 p. (Woodhead Publishing in Materials). (Acompanha CD-ROM).

IACOMINI, V. Propriedade Intelectual e Biotecnologia. 1 ed.,Curitiba: Editora Juruá, 2007. PALSSON, B. et al. Tissue engineering. Boca Raton, VA: CRC Press, c2003. 24-17, I-11 p.

(Principles and applications in engineering). MORFOFISIOLOGIA ANIMAL COMPARADA Código: NHT1066-14 TPI: 4-0-4 Carga Horária: 48h Recomendações: Zoologia de Invertebrados I; Zoologia de Invertebrados II; Zoologia de

Vertebrados; Evolução Ementa: Propiciar aos alunos uma compreensão contextualizada da fisiologia comparada

clássica dentro de uma realidade morfofuncional, destacando as vantagens adaptativas que permitem a conquista dos diversos ambientes do planeta.

Bibliografia básica: BRUSCA, Richard C.; BRUSCA, Gary J. Invertebrados. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2007. 968 p. POUGH, F. Harvey; JANIS, Christine M.; HEISER, John B.. A vida dos vertebrados. 4 ed. São

Paulo: Atheneu Editora, 2008. 684 p. RUPPERT, Edwards E.; FOX, Richard S.; BARNES, Robert D. Zoologia dos invertebrados: uma

abordagem funcional-evolutiva. 7.ed. São Paulo: Roca, 2005. 1142 p. SCHMIDT-NIELSEN, Knut. Fisiologia animal: adaptação e meio ambiente. 5.ed. São Paulo:

Livraria Santos, 2002. 611 p. Bibliografia complementar: AMORIN, Dalton de Souza. Fundamentos de sistemática filogenética. Ribeirão Preto: Holos,

2002. 154 p. GOULD, Stephen Jay. The structure of evolutionary theory. Cambridge, MA: Belknap Press of

Harvard University Press, 2002. xxii, 1433 p. MINELLI, Alessandro. Perspectives in animal phylogeny and evolution. Oxford : Oxford

University Press, c2009. xiii, 345 p. (Oxford biology). NIELSEN, Claus. Animal evolution: interrelationships of the living phyla. 2ª. ed. Oxford : Oxford

University, 2001. x, 563 p. SCHMIDT-RHAESA, Andreas. The evolution of organ systems. Oxford, UK: Oxford University

Press, c2007. 385 p. WILLMER, Pat; STONE, Graham; JOHNSTON, Ian. Environmental physiology of animals. 2ª. ed.

Oxford, UK: Blackwell Publishing, c2000. xiii, 754 p. VALENTINE, James W. On the origin of phyla. Chicago: University of Chicago, 2004. 608 p. NEUROMECÂNICA DO MOVIMENTO HUMANO Código: ESZB012-13 TPI: 2-2-4 Carga Horária: 60h Recomendações: Princípios e aplicações de Biomecânica Ementa: Princípios da mecânica clássica usando estudos envolvendo movimento humano.

Dinâmica do corpo humano. Equipamentos de medição e análise gráfica e diagramática da mecânica tridimensional seqüencial de movimentos. Análise de movimentos humanos específicos (postura, marcha, corrida, sentar/levantar, subir/descer degraus, movimentos dos membros superiores (de alcance, pinça e garra). Introdução à dinâmica da neuroreabilitação e seus equipamentos de auxilio. Métodos de análise, aquisição e processamento da neuroreabilitação.

Bibliografia básica: ENOKA, R.; Neuromechanics of Human Movement. 4th Edition. Human Kinetics. 2008. WINTER, D. A.; Biomechanics and motor control of human movement. John Wiley & Sons, 2nd

Ed., New York. 2005 KANDEL, E.; Princípios de Neurociência. Ed. Manole. 2003.

Page 84: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 84/98

Bibliografia complementar: SCHMIDT & LEE Motor Control and Learning. Ed. Champaign. 2005. LATASH, M. L.; Fundamentals of Motor Control. Academic Press. 2012. SHADMEHR, R.; MUSSA-IVALDI, S.; Biological Learning and Control: How the Brain Builds

Representations, Predicts Events, and Makes Decisions (Computational Neuroscience). The MIT Press. 2012.

MEDVED, V.; Measurement of Human Locomotion. CRC Press. 2000. SARKODIE-GYAN, T.; Neurorehabilitation Devices: Engineering Design, Measurement and

Control. McGraw-Hill Professional, 2005. KONRAD, P.; ABC of EMG ¿ A Practical Introduction to Kinesiological Electromyography.

Noraxon INC. USA. 2005. PATOLOGIAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Código: MCZC005-15 TPI: 4-0-4 Carga Horária: 48h Recomendações: Introdução à Neurociência e/ou Morfofisiologia Humana I Ementa: Compreensão de patologia do sistema nervoso central, suas origens e mecanismos,

com ênfase em achados clínicos, diagnóstico diferencial, genética e tratamento: Anatomia e funcionalidade regional do sistema nervoso central a partir de imageamento e lesões; Processos celulares e fisiológicos associados à patologias; Síndromes neurológicas; Doenças degenerativas como Parkinson e Alzheimer; Distúrbios do sistema imunológico, como esclerose múltipla e paraneoplastia; Epilepsia; Gliomas; Introdução às bases biológicas de distúrbios psiquiátricos.

Bibliografia básica: KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson. Patologia - Bases patológicas das doenças. 7.

ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. PINTO, L. C. Neurofisiologia Clínica: Princípios Básicos e Aplicações. 2ª ed. São Paulo: Atheneu,

2010. LOPES, Antonio Carlos; AMATO NETO, Vicente (Ed.). Tratado de clínica médica. São Paulo:

Roca, 2006. Bibliografia complementar: GUYTON, Arthur C; HALL, John E; HALL, John E. Fisiologia Humana e mecanismos das Doenças.

6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c1998. Haines, Duane E. Neurociência Fundamental: Para Aplicações Básicas e Clínicas. 3ª ed. Rio de

Janeiro: Churchill Livingstone: Elsevier, c2006. BERTOLLUCCI, P. H. F., et al. Guia de Neurologia. São Paulo: Manole, 2010. (Exemplares em SA:

1) AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. DSM-IV-TR: Manual Diagnóstico e Estatístico de

Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artmed, 2002. SAMUELS, Martin A; SAMUELS, Martin A. Manual de neurologia: Diagnóstico e tratamento. 7.

ed. Rio de Janeiro: Revinter, c2007. GOODMAN, Steven R. Medical cell biology. 3. ed. Amsterdam, NET: Academic Press, c2008. . LAWTON, M.; GRESS, D.; HIGASHIDA, R., editores. Controversies in Neurological Surgery:

Neurovascular Diseases. NewYork: Thieme, 2006. WAHLUND, L.; ERKINJUNTTI, T; GAUTHIER, S., editores. Vascular Cognitive Impairment in

Clinical Practice. Cambridge: Cambridge University Press, 2009. DONAGHY, M., editor. Brain’s Diseases of the Nervous System. Oxford: Oxford University Press,

2009. WEINER, M. F.; LIPTON, A. M. Textbook of Alzheimer's Disease and Other Dementias. Arlington,

VA: American Psychiatric Publishing, 2009. ANDREOLI, Thomas E (Ed.) et al. Cecil essentials of medicine. 5. ed. Philadelphia, USA: W.B.

Saunders, c2001. HEIMER, Lennart; LENNART HEIMER ET AL. Anatomy of neuropsychiatry: the new anatomy of

the basal forebrain and Its implications for Neuropsychiatric illness. Amsterdam, NET: Academic Press, 2008.

Page 85: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 85/98

MORFOFISIOLOGIA HUMANA II Código: NHT1059-14 TPI: 4-2-4 Carga Horária: 72h Recomendações: Biologia Celular ou Neurobiologia Celular e Molecular; Embriologia/Histologia

ou Neuroanatomia; Morfofisiologia Humana I Ementa: Morfologia macroscópica e fisiologia dos sistemas cardiovascular, respiratório e

urinário. Bibliografia básica: GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de fisiologia médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

1115 p. PUTZ, R; PABST, R. Sobotta: atlas da anatomia humana: cabeça, pescoço e extremidade

superior. 22.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2006. v. 1. 416 p. PUTZ, R; PABST, R. Sobotta: atlas da anatomia humana: tronco, vísceras e extremidade inferior.

22.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2006. v. 2. 398 p. Bibliografia complementar: MARIEB, E.N.; HOEHN, K. Human anatomy & physiology. 7th ed.. San Francisco: Pearson

Benjamin, 2007. xxvii, 1159, [91] p. SPENCE, A.P. Anatomia humana básica. 2 ed. São Paulo: Manole, 1991. 713 p. TORTORA, G.J.; GRABOWSKI, S.R. Princípios de anatomia e fisiologia. 9 ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2008. 1047 p. TORTORA, G.J. A brief atlas of the skeleton, surface anatomy, and selected medical images.

Hoboken, N.J: Wiley, c2006. vii, 71 p. TORTORA, G.J; DERRICKSON, B. Principles of anatomy and physiology. 11th ed. Hoboken, NJ: J.

Wiley, c2006. 1 v. (various pagings) p. WIDMAIER, E.P; RAFF, H.; STRANG, K.T. Vander's human physiology: the mechanics of body

function. 10.ed. New York: McGraw-Hill / Higher Education, 2006. 827 p. MORFOFISIOLOGIA HUMANA III Código: NHT1060-14 TPI: 4-2-4 Carga Horária: 72h Recomendações: Biologia Celular ou Neurobiologia Celular e Molecular; Embriologia/Histologia

ou Neuroanatomia; Morfofisiologia Humana I Ementa: Anatomia macroscópica e fisiologia dos sistemas digestório, endócrino e reprodutor.

Fisiologia da reprodução e sua regulação hormonal. Bibliografia básica: GUYTON, Arthur C.; HALL, John E.. Tratado de fisiologia médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

2006. 1115 p. PUTZ, R; PABST, R. Sobotta: atlas da anatomia humana: cabeça, pescoço e extremidade

superior. 22.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2006. v. 1. 416 p. PUTZ, R; PABST, R. Sobotta: atlas da anatomia humana: tronco, vísceras e extremidade inferior.

22.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2006. v. 2. 398 p. Bibliografia complementar: MARIEB, Elaine Nicpon; HOEHN, Katja. Human anatomy & physiology. 7th ed.. San Francisco:

Pearson Benjamin, 2007. xxvii, 1159, [91] p. PUTZ, R; PABST, R. Sobotta atlas de anatomia humana: quadros de músculos, articulações e

nervos. 22 ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2006. 69 p. SPENCE, Alexander P. Anatomia humana básica. 2 ed. São Paulo: Manole, 1991. 713 p. TORTORA, Gerald J.; GRABOWSKI, Sandra Reynolds. Princípios de anatomia e fisiologia. 9 ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 1047 p. TORTORA, Gerard J; DERRICKSON, Bryan. Principles of anatomy and physiology. 11th ed.

Hoboken, NJ: J. Wiley, c2006. 1 v. (various pagings) p. WIDMAIER, Eric P; RAFF, Hershel; STRANG, Kevin T. Vander's human physiology: the mechanics

of body function. 10.ed. New York: McGraw-Hill / Higher Education, 2006. 827 p. HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA

Page 86: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 86/98

Código: NHT1054-14 TPI: 4-2-4 Carga Horária: 72h Recomendações: Biologia Celular Ementa: Biologia dos tecidos fundamentais (epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso). Noções

de embriologia e morfogênese humana. Placentação. Atividade funcional do sistema hemolinfopoético. Bibliografia básica: JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2005. 332 p. MOORE, K.L; PERSAUD, T.V.N. Embriologia clínica. 8 ed.. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 536 p. MOORE, K.L; PERSAUD, T.V.N. Embriologia básica. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 347 p. Bibliografia complementar: GARTNER, L.P.; HIATT, J.L. Tratado de histologia em cores. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

576 p. GÓMEZ DUMM, C. Embriologia humana: atlas e texto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

401 p. KERR, J.B. Atlas de histologia funcional. São Paulo: Editora Artes Médicas Ltda, 2000. 402 p. KIERSZENBAUM, A.L. Histologia e biologia celular: uma introdução à patologia. 2 ed. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2008. 677 p. ROSS, M.H.; PAWLINA, W. Histologia: texto e atlas. Em correlação com a biologia celular e

molecular. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; Editorial Médica Panamericana, 2008. 908 p.

Page 87: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 87/98

DISCIPLINAS DE OPÇÃO LIMITADA - ENFOQUE COGNITIVO

ATENÇÃO E ESTADOS DE CONSCIÊNCIA Código: MCZC010-15 TPI: 4-0-4 Carga Horária: 48h Recomendações: não há Ementa: Princípios; Métodos de estudo em humanos e animais; Vigilância, alerta e sonolência;

Atenção espacial e temporal; Atenção voluntária e automática; Atenção aberta e atenção encoberta; Estágios do sono; Sonho; Estados de consciência alterada; Mecanismos biológicos na regulação do sono; Circuitos neurais atencionais; Marcadores eletroencefalográficos e psicofisiológicos de estados de consciência.

Bibliografia básica: DAMASIO, A. R. E o Cérebro Criou o Homem. São Paulo:Companhia das Letras, 2011. EAGLEMAN, D. , M. S.; IVRY, R. B.; MANGUN, G. R. incógnito - as Vidas Secretas do Cérebro.

Rocco, 2012. GAZZANIGA, M. S.; IVRY, R. B.; MANGUN, G. R. Neurociência Cognitiva: A Biologia da Mente. 2°

ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. Bibliografia complementar: DAMASIO, A. R. O Mistério da Consciência. São Paulo:Companhia das Letras, 2000. BLACKMORE, S. Consciousness: An Introduction. Oxford: Oxford University Press, 2012. STYLES, E. A. The Psychology of Attention. 2a ed. London: Psychology Press, 2006. ITTI, L.; REES, G.; TSOTSOS, J. K. Neurobiology of Attention. London: Academic Press, 2005. KOCH, C. The Quest for Consciousness: A Neurobiological Approach. Greenwood Village, CO: Roberts & Company Publishers, 2004. POSNER, M. I., editor. Cognitive Neuroscience of Attention. New York: Guilford Press, 2004. SACKS, O. Mente Assombrada. São Paulo:Companhia das Letras, 2013. WARD, A. Attention: A Neuropsychological Approach. London: Psychology Press, 2005. SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO Código: MCZC012-15 TPI: 4-0-4 Recomendações: Introdução à Neurociência ou Morfofisiologia Humana I e Psicologia Cognitiva Carga Horária: 48 hrs Ementa: Conceitos gerais: energia física, transdução, os órgãos de sentido, sensação versus

percepção; Vias sensoriais: visão, audição, somestesia (tato, toque, temperatura e dor), equilíbrio, os sentidos químicos (olfato e gustação); Códificação da informação nos sistemas sensoriais: princípios e modelos; Organização perceptual, aprendizagem perceptual, integração perceptual; Reconhecimento de objetos: teorias e modelos; Percepção de alta ordem: tempo, causalidade, intenção, movimento biológico; Percepção ativa e acoplamento percepção-ação; Percepção em animais, humanos e máquinas; Próteses biônicas.

Bibliografia básica: PURVES, D., et al. Neurociências. 4a ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. SCHIFFMAN, H. R. Sensação e Percepção. 5a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. HAYNES, D. E. (ed.) Neurociência fundamental: para aplicações básicas e clínicas. 3ª ed. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2006. Bibliografia complementar: BRUCE, V., GREEN, P. R., & GEORGESON, M. A. Visual Perception: Physiology, Psychology and

Ecology. New York: Routledge, 2003. HARTMANN, William M. Signals, sound, and sensation. Woodbury, N.Y: American Institute of

Physics, 2005. GAZZANIGA, M. (ed). The Cognitive Neurosciences IV. Cambridge, MA: MIT Press, 2009.

Page 88: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 88/98

GOLDSTEIN, E. B. Sensation and Perception. 8a ed. Beverly, MA: Wadsworth Publishing, 2009. PALMER, S. E. Vision Science: Photons to Phenomenology. Cambridge, MA: MIT Press, 1999. WOLFE, J. E., et al. Sensation and Perception. 2a ed. New York: Palgrave Macmillan, 2009. DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM Código: NHI5001-13 TPI: 4-0-4 Carga Horária: 48h Recomendações: não há Ementa: Estudo das teorias psicológicas do desenvolvimento humano e da aprendizagem em

Piaget, Vygotski e Wallon. Aprendizagem e subjetividade. Psicologia do desenvolvimento e relações com a prática educativa: discussão de problemas de aprendizagem. Conseqüências para a legislação educativa.

Bibliografia básica: CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Porto Alegre: Artmed,

2000. 93 p. RAPPAPORT, Clara Regina; FIORI, Wagner da Rocha; DAVIS, Cláudia. Psicologia do

desenvolvimento: teorias do desenvolvimento conceitos fundamentais. São Paulo: EPU, 1981. 92 p. VIGOTSKY, L. S; COLE, Michael. A formacao social da mente: o desenvolvimento dos processos psicologicos superiores. 7ª ed. Sao Paulo: Martins Fontes, 2007. 182 p. (Psicologia e pedagogia). WALLON, Henri. Psicologia da educação. São Paulo: Loiola, 2000. Bibliografia complementar: AQUINO, J.G. Erro e fracasso na escola: alternativas teóricas e práticas EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA E NOVAS TECNOLOGIAS Código: NHZ5003-09 TPI: 3-0-3 Carga Horária: 36h Recomendações: não há Ementa: Otimização do uso computadores em sala de aula. Interfaces: vídeos, lousa digital,

probeware, e HTML. Aplicativos didáticos em tecnologia da informação para o ensino de Ciências e matemática. Gênese sócio histórica da idéia de interação e interatividade. Paradigmas de educação à distância. A mediação e as relações educativas em programas de educação à distância. Os projetos de educação à distância e a formação de docentes: Educom, slato para o Futuro, TV Escola, Eureka, escola do Futuro, etc... Desafios e possibilidades atuais de educação à distância.

Bibliografia básica: FILATRO, A. Design Instrucional na pratica. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. IDANEZ, M.J. Como animar um grupo: história, prática e vivências. Petrópolis: Editora Vozes,

2004. LUCENA, C.; FUCKS, H. A educação na era da internet. Rio de Janeiro: Editora Clube do Futuro,

2000. NOT, L. Ensinando a Aprender: elementos de psicodidática geral. Sao Paulo: Summus Editorial,

2003. ROSEMBERG, M. J. E-learning implementando com sucesso o aprendizado online na sua

empresa, estratégias para transmissão de conhecimento na era digital. Sao Paulo: Makron Books, 2002. Bibliografia complementar:

ALMEIDA, M. E.; PRADO, M. Educação a distância, design educacional e redes de significados. In: Revista SEED Net, 2006. Livro Digital da UNIFEI.

EMPREENDEDORISMO Código: ESZG013-13 TPI: 2-2-2 Carga Horária: 48h Recomendações: não há Ementa: Natureza e a importância dos empreendedores; benefícios proporcionados pelo

empreendedor à sociedade; características de comportamento e de personalidade do empreendedor;

Page 89: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 89/98

as competências específicas do empreendedor e o seu desenvolvimento; barreiras e armadilhas que ameaçam os negócios iniciados pelo empreendedor; oportunidades internacionais de empreendedorismo; criatividade e idéia de empresa; questões legais para o empreendedor; o planos: negócio, marketing, financeiro, organizacional; fontes de capital: capital de risco informal e capital de risco formal; preparando o lançamento do novo empreendimento: as primeiras decisões administrativas; administrando o desenvolvimento inicial do novo empreendimento; questões e estratégias para expansão do empreendimento; abertura de capital; encerrando as atividades da empresa.

Bibliografia básica: BARON, Robert A.; SHANE, Scott A.. Empreendedorismo: uma visão do processo. São Paulo:

Cengage Learning, 2011. 443 p. DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. Rio de Janeiro: Sextante, 2008. 317 p. HISRICH, Robert D.; PETERS, Michael P.; SHEPHERD, Dean A.. Empreendedorismo. 7 ed. Porto

Alegre: Bookman, 2009. 662 p. Bibliografia complementar: MELLO, PEDRO. Guia de sobrevivência do empreendedor: Dicas práticas para quem tem ou

pensa em abrir seu próprio negócio ou comprar uma franquia. 2 ed. São Paulo: Novarede, 2006. 160 p EMPREENDEDORISMO E DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS Código: MCZA007-13 TPI: 4-0-4 Carga Horária: 48h Recomendações: não há Ementa: Postura empreendedora. Processo de desenvolvimento de negócios. Tópicos em

negócios. Orientação à elaboração de planos de negócios. Bibliografia básica: BARON, Robert A.; SHANE, Scott A.. Empreendedorismo: uma visão do processo. São Paulo:

Cengage Learning, 2011. 443 p. DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. Rio de Janeiro: Sextante, 2008. 317 p. HISRICH, Robert D.; PETERS, Michael P.; SHEPHERD, Dean A.. Empreendedorismo. 7 ed. Porto

Alegre: Bookman, 2009. 662 p. Bibliografia complementar: DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. 3 ed. Rio

de Janeiro: Elsevier, 2008. 232 p. FREITAS, Márcia de Souza Luz. Empreendedorismo: gestão de pessoas e projetos sociais.

itajubá: Gráfica Fernanda, 2009. 45 p. (coleção 2). LOPES, Rosemary A. (Org.). Educação empreendedora: conceitos, modelos e práticas. Rio de

Janeiro: Esevier, 2010. 230 p. MELLO, PEDRO. Guia de sobrevivência do empreendedor: Dicas práticas para quem tem ou

pensa em abrir seu próprio negócio ou comprar uma franquia. 2 ed. São Paulo: Novarede, 2006. 160 p.

ERGONOMIA COGNITIVA Código: MCZC007-15 TPI: 4-0-4 Carga Horária: 48h Recomendações: Psicologia Cognitiva Ementa: Ergonomia e fatores humanos; Tópicos de estudo; Métodos de estudo;

Neuroergonomia; Limites ao processamento da informação (percepção, atenção, memória, execução); Esforço cognitivo; Psicologia cognitiva e erros humanos; Análise de erros cognitivos; Interfaces homem-máquina; Desenho de software; Ambientes exigentes; Adaptação para pessoas com necessidades cognitivas especiais; Estudos de caso.

Bibliografia básica: ABRAHÃO, J., et al. Introdução à ergonomia: da prática à teoria. São Paulo: Blucher, 2009. GUIMARÃES, L. B. de M, editora. Ergonomia Cognitiva. Porto Alegre: FEENG, 2006. VIDAL, M. C.; DE CARVALHO, P. V. R. Ergonomia Cognitiva: Raciocínio e decisão no trabalho. Rio

de Janeiro: Virtual Científica Editora, 2008. Bibliografia complementar:

Page 90: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 90/98

DURSO, F. T., editor. Handbook of Applied Cognition. Chichester, UK: John Wiley & Sons, Ltd., 2007.

NEMETH, C. P. Human Factors Methods for Design: Making Systems Human-Centered. Florence, KY: CRC Press, 2004.

PAK, R.; MCLAUGHLIN, A. Designing Displays for Older Adults. Florence, KY: CRC Press, 2010. PARASURAMA, R.; RIZZO, M., editores. Neuroergonomics: The brain at work. Oxford: Oxford

University Press, 2008. SEARS, A.; JACKO, J.A. The Human-Computer Interaction Handbook: Fundamentals, Evolving

Technologies and Emerging Applications. 2a ed. Florence, KY: CRC Press, 2007. STEPHANIDIS, C. The Universal Access Handbook. Florence, KY: CRC Press, 2009. WICKENS, C. D.; HOLLANDS, J. G. Engineering Psychology and Human Performance. 3a ed.

Upper Saddle River, NJ: Prentice Hall, 1999. WICKENS, C. D.; MCCARLEY, J. S. Applied Attention Theory. Florence, KY: CRC Press, 2007. INTRODUÇÃO À PSICOLINGUÍSTICA E NEUROCIÊNCIA DA LINGUAGEM Código: MCZC004-15 TPI: 4-0-4 Carga Horária: 48h Recomendações: Psicologia Cognitiva Ementa: Principais componentes e natureza da função de linguagem sob uma perspectiva

interdisciplinar: Evidências das neurociências (neuroimagem, evidências experimentais e clínicas), psicologia cognitiva (psicolinguística) e da modelagem computacional; Estrutura e processamento de linguagem em diferentes níveis (fonético-fonológico, morfológico, sintático, semântico, pragmático); Desenvolvimento da linguagem e seus distúrbios; Linguagem escrita (origens, modelos de reconhecimento de palavras, compreensão de textos, modelos de processamento da escrita, transtornos do desenvolvimento da leitura e da escrita, dislexias e agrafias adquiridas); Aquisição de segunda língua/multilinguismo; Relação entre linguagem e pensamento; Relação entre linguagem e outras funções cognitivas; Comunicação animal e evolução filogenética da linguagem. Bibliografia básica: DEL RÉ, A. Aquisição da Linguagem - Uma Abordagem Psicolingüística. Editora Contexto (2006)

SPINELLI E, LUDOVIC S. Psicologia da Linguagem: o escrito e o falado, do sinal à significação. Lisboa. Instituto Piaget (2009)

STEMMER, B.; WHITAKER, H. A. Handbook of the Neuroscience of Language. London: Academic Press, 2008.

Bibliografia complementar: CARROL, D.W. Psychology of Language (fifth edition). Thomson/Wadsworth, 2008. (INGLÊS) CHEVRIE-MULLER, C. & NARBONA, J. (org). A linguagem da Criança — Aspectos Normais e

Patológicos São Paulo: Artmed, 2005 ELLIS, A. W. Reading, Writing and Dyslexia: A Cognitive Analysis. 2a ed. London: Psychology

Press, 1993. (INGLÊS) EYSENCK, M. W.; KEANE, M. T. Manual de Psicologia Cognitiva. Porto Alegre: Artmed, 2007. Fletcher P, Mcwhinney B, organizadores. Compêndio da linguagem da criança. Porto Alegre:

Artes Médicas; 1997. OBLER, L. K., & GJERLOW, K. (2005). A Linguagem e o cérebro. Lisboa: Instituto Piaget ORTIZ KZ, editor. Distúrbios Neurológicos Adquiridos: Linguagem e Cognição. 2ª ed. Ed.

Manole, Barueri, SP. 2006. PARENTE, M.A.M.P. Cognição e Envelhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2006. PARENTE, MAMP. Psicologia da Linguagem: da construção da fala às primeiras narrativas.

Editora Vetor, 2010. PINKER, S. Do que é feito o pensamento: A língua como janela para a natureza humana. São

Paulo: Companhia das Letras, 2008. PULVERMÜLLER, F. The Neuroscience of Language: On Brain Circuits of Words and Serial Order. Cambridge: Cambridge University Press, 2003. (INGLÊS) RODRIGUES C., Linguagem e Cérebro humano – contribuições interdisciplinares. Editora Penso.

(2004)

Page 91: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 91/98

LÓGICA BÁSICA Código: NHI2049-13 TPI: 4-0-4 Carga Horária: 48h Recomendações: Ementa: Cálculo sentencial (ou proposicional) clássico: noções de linguagem, conectivos,

dedução e teorema, semântica de valorações. Cálculo clássico de predicados de primeira ordem: os conceitos de linguagem de primeira ordem, igualdade, teorema da dedução, conseqüência sintática. Semântica: noções de interpretação, verdade em uma estrutura, modelo. O conceito formal de teoria, fecho dedutivo. Exposição informal de temas, e.g., acerca da consistência de teorias, completude de teorias.

Bibliografia básica: COSTA, Newton Carneiro Afonso da. Ensaio sobre os fundamentos da lógica. São Paulo:

Hucitec, 2008. 289 p. MORTARI, Cezar A. Introdução à lógica. São Paulo: Editora da Unesp, 2001. 393 p. OLIVEIRA, Augusto J Franco de. Lógica & Aritmética: uma introdução à lógica, matemática e

computacional. 3 ed. Lisboa: Gradiva, 2010. 301 p. (Trajectos Ciência, 1). Bibliografia complementar: BLANCHÉ,Robert; DUBUCS,Jacques. História da Lógica. Lisboa: Edições 70, 1996. 395 p. (O saber

da Filosofia). CARNIELLI, Walter; EPSTEIN, Richard L. Computabilidade, funções computáveis, lógica e os

fundamentos da matemática. São Paulo: Unesp, 2006. 415 p. DEVLIN, Keith. Sets, functions, and logic: an introduction to abstract mathematics. 3rd ed.. Boca

Raton: Chapman & Hall, 2004. 141 p. (Chapman & Hall mathematics). ENDERTON, Herbert B.. A mathematical introduction to logic. 2.ed. San Diego: Academic Press,

2001. 317 p. HAACK, Susan; LORENZI, Harri. Filosofia das lógicas. São Paulo: UNESP, 2002. 359 p. KNEALE, W. C; KNEALE, Martha. The development of logic. Oxford: Clarendon Press, 1962. 783

p. 400 SUPPES, Patrick. Introduction to logic. Mineola, N.Y: Dover Publications, 1999. 312 p.

NEUROARTE Código: MCZC008-13 TPI: 2-0-2 Recomendações: Introdução à Neurociência Ementa: A micro- e macro-estrutura do sistema nervoso como inspiração artística; Introdução

à psicologia da arte; Processos perceptuais nas artes visuais, performativas e na música; Sistemas neurais envolvidos na apreciação estética; Processos neurais na aprendizagem e execução da atividade artística; A neurociência da criação e da improvisão artística; A arte como expressão e terapia em distúrbios de desenvolvimento e condições neuropsiquiátricas.

Bibliografia básica: ARNHEIM, R.; DE FARIA, I. T. Arte e Percepção Visual. Thomson Pioneira, 1998. LEVITIN, D. J. Música no seu Cérebro: A Ciência de uma Obsessão Humana. São Paulo:

Civilização Brasileira, 2010. ZEKI, S. Inner Vision: An Exploration of Art and the Brain. Oxford: Oxford University Press, 1999. Artigos selecionados da literatura recente. Bibliografia complementar: ARNHEIM, R. Intuição e Intelecto na Arte. São Paulo: Martins Editora, 2004. GOMBRICH, E. H. Arte e Ilusão: Um Estudo da Psicologia da Representação. São Paulo: WMF

Martins Fontes, 2007. HASS-COHEN, N; CARR, R.; KAPLAN, F. F., editors. Art Therapy and Clinical Neuroscience.

London: Jessica Kingsly Publishers, 2008. KUBOVY, M.; TYLER, C. The Psychology of Perspective and Renaissance Art. Cambridge:

Cambridge University Press, 1988. Disponível em http://www.webexhibits.org/arrowintheeye. LIVINGSTONE, M. S. Vision and Art: The Biology of Seeing. New York: Abrams, 2008. PATEL, A. D. Music, Language, and the Brain. Oxford: Oxford University Press, 2010. SOLSO, R. L. Cognition and the Visual Arts. Cambridge, MA: The MIT Press, 1994.

Page 92: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 92/98

MASSEY, I. The Neural Imagination: Aesthetic and Neuroscientific Approaches to the Arts. Austin, TX: University of Texas Press, 2009.

PERETZ, I. ZATORRE, R., editors. The Cognitive Neuroscience of Music. Oxford: Oxford University Press, 2003.

PROCESSAMENTO DE LINGUAGEM NATURAL Código: MCZA017-13 TPI: 4-0-4 Carga Horária: 48h Recomendações: Inteligência Artificial Ementa: Introdução ao processamento de linguagem natural. Processamento sintático.

Técnicas de análise (parsing). Gramáticas. Interpretação semântica. Processamento de discurso. Aplicações.

Bibliografia básica: ALLEN, J. Natural language understanding. Redwood City: Benjamin, 1995. 654 p. BRATKO, Ivan. Prolog programming for artificial intelligence.3 ed. Horlow: Addison Weley,

2000. 678 p. GAZDAR, G. MELLISH, C. Natural language processing in PROLOG: an introduction to

computational linguistics. Wokingham: Addison-Wesley, 1989. 524 p. GRISHMAN, Ralph.. Computational linguistics: an introduction. Cambridge: Cambridge, 1994.

193 p. (Studies in natural language processing). Bibliografia complementar: AMBLE, T. Logic programming and knowledge engineering. Wokingham: Addison-Wesley, 1987.

281 p. GARSIDE, R. Corpus annotation: linguistic information from computer text corpora. London:

Longman, 1997. JURAFSKY, Dan; MARTIN, James H. Speech and language processing: an introduction to natural

language processing, computational linguistics, and speech recognition. 2 ed. Upper Saddle River, EUA: Pearson Prentice, 2009. 988 p. (Prentice Hall series in artif

MANNING, Christopher D; SCHUTZE, Hinrich. Foundations of statistical natural language processing. Cambridge, Mass: MIT Press, 2003. 680 p.

TOMADA DE DECISÕES E NEUROECONOMIA Código: MCZC011-15 TPI: 4-0-4 Carga Horária: 48h Recomendações: Psicologia Cognitiva Ementa: Teoria normativa da decisão; Julgamento e heurísticas; Modelos formais da decisão:

Teoria da Utilidade, Teoria do Prospecto e outros; Modelos da preferência; Fatores cognitivos, motivacionais, emocionais e sociais na tomada de decisão; Correlatos e mecanismos neurais do julgamento e da decisão; O uso da neurociência no estudo do comportamento econômico e financeiro.

Bibliografia básica: BARRACHO, C. Lições de Psicologia Económica. Lisboa: Instituto Piaget, 2008. CARVALHO, J. E. Neuroeconomia: Ensaio sobre a sociobiologia do comportamento. Lisboa:

Edições Sílabo, 2009. DE MELLO FERREIRA, V. R. Psicologia Econômica: Estudo do Comportamento Econômico e da

Tomada de Decisão. São Paulo: Campus Elsevier, 2008. Bibliografia complementar: GILOVICH, T.; GRIFFIN, D.; KAHNEMAN, D., editores. Heuristics and Biases: The Psychology of

Intuitive Judgment. Cambridge: Cambridge University Press, 2002. GLIMCHER, P. W. Decisions, Uncertainty, and the Brain: The Science of Neuroeconomics.

Cambridge, MA: The MIT Press, 2004. GOMES, L. F. A. M. Teoria da Decisão. São Paulo: Thomson Learning Edições Ltda, 2006.

Page 93: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 93/98

KAHNEMAN, D.; TVERSKY, A. , editores. Choices, Values and Frames. Cambridge: Cambridge University Press, 2000.

POLITSER, P. Neuroecomomics: A Guide to the New Science of Making Choices. Oxford: Oxford University Press, 2008.

WILKINSON, N. An Introduction to Behavioral Economics: A Guide for Students. New York: Palgrave Macmillan, 2007.

MEMÓRIA E APRENDIZAGEM Código: MCZC013-15 TPI: 4-0-4 Carga Horária: 48h Recomendações: Psicologia Cognitiva Ementa: Esta disciplina tem como objetivo aprofundar o conhecimento do aluno sobre as bases

biológicas e teóricas da memória e a relação com o processo de aprendizagem. Bases históricas, fenômenos e teorias de memória e aprendizagem, plasticidade neuronal; circuitos neurais; condicionamento clássico e operante; distúrbios de memória; modelos biológicos e computacionais de memória e aprendizagem; aplicações tecnológicas e implicações na educação e sociedade.

Bibliografia básica: Larry Squire and Eric Kandel, Memory: From Mind to Molecules. Roberts and Company

Publishers; 2 edition, 2008. Jerry W. Rudy, The Neurobiology of Learning and Memory, Sinauer Associates, Inc.; 1 edition,

2008. Edmund Rolls, Memory, Attention, and Decision-Making: A unifying computational

neuroscience approach, Oxford University Press, 1st Edition Bibliografia complementar: Memória, de Baddeley, A., Anderson, M.C, & Eysenck, H. - Artmed, 2011 Memória, Izquierdo, I. Artmed 2011

Page 94: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 94/98

DISCIPLINAS DE OPÇÃO LIMITADA - ENFOQUE COMPUTACIONAL

ANÁLISE MULTIVARIADA Código: MCZB003-13 TPI: 4-0-4 Carga Horária: 48h Recomendações: Álgebra Linear; Introdução à Inferência Estatística Ementa: Gráficos multivariados. Regressão multivariada. Componente principal. Análise

fatorial. Discriminação e classificação. Análise de agrupamentos. Escalonamento multidimensional. Correlação canônica. Análise de correspondência. Análise de Variância Multivariada.

Bibliografia básica: GREENACRE, M.J. Theory and applications of correspondence analysis. London: Academic

Press, 1984. JOHNSON, R.A.; WICHERN, D. W. Applied multivariate statistical analysis. New Jersey: Prentice-

Hall, 4. ed. 1998. 800 p. MARDIA, K.V.; KENT, J. T.; BIBBY, J.M., Multivariate analysis. San Francisco: Academic Press,

1979. 591 p. Bibliografia complementar: ANDERSON, T. W. An Introduction to multivariate statistical analysis. New York: J. WILEY, 2003.

752 p. HAIR JR., J.F. et al. Multivariate data analysis. New Jersey: Prentice Hall, 1995. 757 p. KRZANOWSHI, W.J. Principles of multivariate analysis: a user's perspective. Oxford: Oxford

science publications, 1988. (Oxford statistical science series 3). MORRISON, D. Multivariate statistical methods. 3rd Ed. New York: McGraw Hill, 1990. 480 p. VENABLES, W. N.; RIPLEY, Brian D. Modern applied statistics with S-Plus. 4 ed. New York:

SpringerVerlag, 2002. 495 p.

BANCO DE DADOS DE APOIO À TOMADA DE DECISÃO Código: MCZA005-13 TPI: 3-1-4 Carga Horária: 48h Recomendações: Banco de Dados; Inteligência Artificial Ementa: Data Warehouse. Descoberta de Conhecimento de Bases de Dados. DW e Business

Intelligence. Bibliografia básica: INMON, William H. Building the data warehouse. 4th ed. Indianapolis: Wiley, 2005. 543 p. MACHADO, Felipe Nery Rodrigues. Tecnologia e projeto de Data Warehouse: uma visão

multidimensional. 4 ed. São Paulo: Érica, 2008. 318 p. Bibliografia complementar: DUDA, Richard O; HART, Peter E; STORK, David G. Pattern classification. 2 ed. New York: Wiley,

2001. 654 p. HAN, Jiawei.; KAMBER, Micheline.. Data mining: concepts and techniques. 2nd ed.. San

Francisco, Calif: Morgan Kaufmann, 2006. 770 p. (The Morgan Kaufmann series in data management). HAND, David; MANNILA, Heikki; SMYTH, Padhraic. Principles of data mining. Cambridge, Mass:

MIT Press, 2001. 546 p. (Adaptive computation and machine learning).

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL Código: MCTA014-13 TPI: 3-1-4 Carga Horária: 48h Recomendações: Lógica Básica; Algoritmos e Estruturas de Dados I; Introdução à Probabilidade

e à Estatística Ementa: Técnicas de busca. Jogos adversariais. Representação do conhecimento. Tratamento

de incerteza. Aprendizado. Outros tópicos a serem escolhidos pelo docente. Bibliografia básica:

Page 95: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 95/98

BRACHMAN, Ronald J; LEVESQUE, Hector J. Knowledge representation and reasoning. San Francisco, CA: Elsevier, 2003. 381 p.

GHALLAB, Malik; NAU, Dana; Traverso, Paolo. Automated planning: theory and practice. Amsterdam: Elsevier; Morgan Kaufmann Publishers, 2004. 635 p.

LUGER, George F. Artificial intelligence: structures and strategies for complex problem solving. 6ª. ed. Boston: Pearson Addison-Wesley, 2009. 754 p.

MITCHELL, Tom m. Machine learning. Boston: WCB McGraw-Hill, 1997. 414 p. (Mcgraw-Hill series in computer science).

RUSSELL, Stuart; NORVIG, Peter. Artificial intelligence: a modern approach. 3 ed. New Jersey: Prentice Hall, 2010. 1132 p. (Prentice Hall series in Artificial Intelligence).

SUTTON, Richard S; BARTO, Andrew G. Reinforcement learning: an introduction. Cambridge, EUA: MIT Press, 1998. 322 p. (Adaptive computation and machine learning).

Bibliografia complementar: CLOCKSIN, W.F.; MELLISH, C.S. Programming in Prolog. 5th ed. Berlin: Springer-Verlag, 2003.

299 p. MINSKY, M.; PAPERT, S. Perceptrons expanded edition: an introduction to computational

geometry. PEARL, Judea. Probabalistic Reasoning In Intelligent Systems: networks of plausible inference.

San Mateo: Morgan Kaufmann, 1988. 552 p.

INTERFACE HUMANO-MÁQUINA Código: MCZA008-13 TPI: 4-0-4 Carga Horária: 48h Recomendações: Engenharia de Software Ementa: Introdução aos conceitos fundamentais da interação entre o usuário e o computador.

Definição de usabilidade. Gerações de interfaces e dos dispositivos de interação - a evolução dos tipos de interfaces para interação usuário-computador. Aspectos humanos. Aspectos tecnológicos. Métodos e técnicas de design. Ciclo de vida da engenharia de usabilidade. Heurísticas para usabilidade. Ferramentas de suporte. Métodos para avaliação da usabilidade. Padrões para interfaces. Interação do usuário com sistemas hipermídia. Desenvolvimento prático em avaliação e construção de interfaces.

Bibliografia básica: PREECE, Jennifer; ROGERS, Yvonne; SHARP, Helen. Design de interação: além da interação

homemcomputador. Porto Alegre: Bookman, 2005. 548 p. ROCHA, H. V.; BARANAUSKAS, M.C. Design e Avaliação de Interfaces Humano-Computador.

Campinas: NIED/ UNICAMP, 2003. Bibliografia complementar: NIELSEN, JAKOB; ROA LORANGER, Usabilidade na Web - projetando websites com qualidade,

Editora Campus, 2000. SHNEIDERMAN, B.; PLAISANT, C. Designing the user interface: strategies for effective human-

computer interaction. 5 ed. Boston: Editora Addison Wesley, 2009. 606 p.

INTRODUÇÃO À BIOESTATÍSTICA Código: MCZC014-15 TPI: 3-1-4 Carga Horária: 48h Recomendações: não há Ementa: Apresentação das principais técnicas estatísticas para a avaliação objetiva de dados

experimentais, grupos de indivíduos e tratamentos clínicos ou farmacológicos. O conteúdo desta disciplina é de extrema importância para a pesquisa científica que envolve a análise de dados experimentais.

Bibliografia básica: Arango, H.G. Bioestatística Teórica e Computacional. Bibliografia complementar: AGRESTI, Alan. Categorical data analysis. 2 ed. New York: Wiley, 2002. 710 p. (Wiley series in

probability and statistics).

Page 96: Bacharelado em Neurociência PROJETO PEDAGÓGICO E

Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 96/98

MONTGOMERY, Douglas C. Design and analysis of experiments. 7th ed. Hoboken, NJ: Wiley, 2008. 656 p.

ZAR, Jerrold H. Biostatistical analysis. 5th ed. Upper Saddle River, N.J: Pearson, 2010. 944 p. INTRODUÇÃO À BIOINFORMÁTICA Código: ESZB022-13 TPI: 3-1-4 Carga Horária: 48h Recomendações: Processamento da Informação Ementa: Conceitos basicos de Biologia Molecular; Bancos de Dados Geneticos e

Proteicos;Alinhamento de Sequencias; Sequenciamento de DNA; Filogenia; Modelagem por Homologia. Bibliografia básica: GIBAS, Cynthia; JAMBECK, Per. Developing bioinformactics computer skills. Beijing:O”Reilly,

2011. 427 p. VASCONCELOS, Ana T., Bioinformatica: Analise de Banco de Dados Geneticos: II Escola deVerao:

Metodos Computacionais em Biologia, p. 47-55, 2001. SETUBAL, João Carlos; MEIDANIS, João. Introduction to computational molecular biology.

Boston: PWS Publishing Company, 1997. 296 p. Bibliografia complementar: HUNTER, Lawrence. Artificial intelligence and molecular biology. Menlo Park, CA: AAAI Press,

2003. 470 p. STRYER, Lubert. Bioquímica. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. 881 p.

INTRODUÇÃO À MODELAGEM E PROCESSOS ESTOCÁSTICOS Código: MCZB018-13 TPI: 3-1-4 Carga Horária: 48h Recomendações: Introdução à Probabilidade e à Estatística Ementa: Cadeias de Markov. Processos de ramificação. Passeios aleatórios. Martingais.

Processo de Poisson. Cadeias de Markov em tempo continuo. Filas. Teoria da Renovação. Movimento Browniano.

Bibliografia básica: DURRETT, Rick. Essentials of stochastic processes. New York: Springer. 1999. 281 p. (Springer

texts in statistic). HAIGH, John. Probability models. Falmer: Springer. 2002. 256 p. (Springer undergraduate

mathematics series). ROSS, Sheldon M. Introduction to probability models. 10 ed. Burlington, EUA: Academic Press,

2006. 784 p. Bibliografia complementar: BHAT, U. Narayan; MILLER, Gregory K. Elements of applied stochastic processes. 3 ed.

Hoboken: Wiley Series in Probability and Statistics, 2002. 461 (Wiley series in Probability and statistics). BHATTACHARYA , W. Stochastic processes with applications.New York: Society for Industrial &

Applied, 2009. 694 p. CINLAR, E. Introduction to stochastic processes. New York: Prentice-Hall, 1975. GRIMMETT, Geoffrey; STIRZAKER, David. Probability and random processes. 3 ed. Oxford:

Clarendon Press, 1982. 596 p. KARLIN, Samuel; TAYLOR, Howard M. An introduction to stochastic modeling. 3th Ed. San

Diego: Academic Press, 1998. 631 p. RESNICK, Sidney. Adventures in stochastic processes. Boston: Birkhäuser, 1992. 626 p. SHINAZI,R. Classical and Spatial Stochastic Processes. Boston: Birkhäuser, 1st Ed., 1999.

PRINCÍPIOS DE SIMULAÇÃO MATEMÁTICA Código: MCZB027-13 TPI: 2-2-4 Carga Horária: 48h Recomendações: Introdução à Probabilidade e à Estatística

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 97/98

Ementa: Revisão de Probabilidade. Variáveis aleatórias. Simulação de sistemas. Modelos e técnicas de modelagem. Definição de processo estocástico: Processos estocásticos a tempo discreto e a tempo contínuo. Teoria de filas. Validação de modelos.

Bibliografia básica: RACZYNSKI, Stanislaw. Modeling and simulation: the computer science of illusion. Hoboken:

Willey 2006. 222 p. NEELAMKAVIL, Francis. Computer simulation and modeling. Chichester: Wiley, 1990. 307 p. Bibliografia complementar: McHaney, R. W., “Computer Simulation: A Practical Perspective”, Academic Press, 1981. Chwif, L., Medina, A.C., “Modelagem e simulação de eventos discretos”, 2ª edição, Bravarte,

2007. SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BANCO DE DADOS Código: MCZA026-13 TPI: 2-2-4 Carga Horária: 48h Recomendações: não há Ementa: Armazenamento e Consulta de Dados. Gerenciamento de Transações. Arquitetura de

SGBD. Suporte a objetos em Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados. Tecnologias Emergentes e Aplicações.

Bibliografia básica: DATE, C J. Introdução a sistemas de banco de dados. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 865 p. ELMASRI, Ramez; NAVATHE, Shamkant B. Sistemas de banco de dados. 4 ed. São Paulo:

Addison Wesley, 2005. 724 p. SILBERCHATZ, Abraham. Sistemas de bancos de dados. 5 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 779

p. Bibliografia complementar: RAMAKRISHNAN, Raghu; GEHRKE, Johannes. Sistemas de gerenciamento de bancos de dados. 3

ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2008. 884 p.

VIDA ARTIFICIAL NA COMPUTAÇÃO Código: MCZA030-13 TPI: 2-0-4 Carga Horária: 24h Recomendações: não há Ementa: Definição de vida. Auto-organização e emergência de comportamentos complexos.

Automata celular. Ferramentas de simulação. Inteligência distribuída. Interações sociais em mundos virtuais.

Bibliografia básica: ADAMI, Christoph. Introduction to artificial life. Santa Clara; Springer, 1998. 374 p. LANGTON, Christopher (editor). Artificial life: an overview. Cambridge: The Massachusetts

Institute of Technology Press, 1995. 340 p. Bibliografia complementar: DUNHAM, Margaret H. Data mining: introductory and advanced topics. Upper Saddle River, N.J:

Prentice Hall/Pearson, 2003. 315 p. WITTEN, Ian H; FRANK, Eibe. Data mining: pratical machine learning tools and techniques. 2 ed.

New York: Elsevier; Morgan Kaufmann, 2005. 524 p.

VISÃO COMPUTACIONAL Código: ESZA019-13 TPI: 3-1-4 Carga Horária: 48h Recomendações: Fundamentos de Robótica Ementa: Formação da imagem; extração de atributos; visão estereoscópica; representação de

estruturas geométricas; representação do conhecimento; correspondência; reconhecimentos de modelos 2D e 3D.

Bibliografia básica:

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Bacharelado em Neurociência –Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular 98/98

BORENSTEIN, J.; EVERETT, H. R.; LIGANG, Feng. Navigating robots: systems and techniques. A. K. Peters Ltda, 1996.

FU, K.S. ; GONZALES, R.C. ; LEE, C.S. Robotics: Control, Sensing, Vision and Intelligence. New York: McGraw-Hill, 1987.

HARALICK, R.M., SHAPIRO, L.G. Computer and robot vision. Boston: Addison-Wesley, 1993. Bibliografia complementar: JONES, Joseph L; SEIGER, Bruce A.; FLYNN, Anita M.. Mobile robots: inspiration to

implementation. 2nd

ed.. Natick, Mass: A.K. Peters, 1999. 457 p. PARAGIOS, Nikos; CHEN, Yunmei; FAUGERAS, Olivier. Handbook of mathematical models in

computer vision. New York: Springer, 2006. 605 p. ROSÁRIO, João Maurício. Princípios de mecatrônica. São Paulo: Prentice Hall, 2005. 356 p. ROMANO, Victor Fereira. Robótica Industrial, São Paulo: Edgard Blucher, 2002. 280 p. SIEGWART, Roland; NOURBAKHSH, Illah Reza. Introduction to autonomous mobile robots.

Cambridge, Mass: MIT Press, 2004. 321 p. (Intelligent robots and autonomous agents).