projeto pedagógico 2010 - serviço social - bacharelado

Projeto Pedagógico 2010 - Serviço Social - bacharelado

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DIRIGENTES DA UNIVERSIDADE POTIGUAR

Reitora

Sâmela Soraya Gomes de Oliveira

Pró-Reitora de Graduação e Ação Comunitária

Sandra Amaral

Pró-Reitor de Pesquisa, e Pós-Graduação

Aarão Lyra


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ESCOLA DA SAÚDE

Direção da Escola da Saúde

Profa Dra Giselle Gasparino dos Santos-Coluchi

Direção do Curso de Serviço Social

Pofa Ms Carmen Suely de Miranda Cavalcanti

Diretora Adjunta do Curso de Serviço Social

Profa Ms Adna Rejane Freitas Rego


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SUMÁRIO

PARTE 1 CONTEXTO INTERNO DA UNIVERSIDADE POTIGUAR ......................... 8

1.1 VISÃO GERAL ...................................................................................................... 9

1.2. PRINCÍPIOS E FINALIDADES ........................................................................... 10

1.3. MISSÃO E VISÃO .............................................................................................. 11

1.4 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E ACADÊMICA ......................................... 12

1.5 ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E AÇÃO COMUNITÁRIA ............................ 13

1.5.1 Atividades de ensino..................................................................................... 13

1.5.2 Sobre a pesquisa, extensão e ação comunitária ......................................... 15

1. 6 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .......................................... 18

PARTE 2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ........................................... 21

2.1 DADOS DO CURSO ........................................................................................... 22

2.1.1 Denominação .................................................................................................. 22

2.1.2 Regime acadêmico ......................................................................................... 22

2.1.3 Modalidade de oferta...................................................................................... 22

2.1.4 Total de vagas e turno de funcionamento .................................................... 22

2.1.5 Carga horária total ......................................................................................... 22

2.1.6 Integralização do Curso ................................................................................. 22

2.1.7 Local de funcionamento ................................................................................ 23

2.1.8 Histórico .......................................................................................................... 23

2.2 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA ........................................................................ 25

2.2.1 Da direção de cursos de graduação na UnP ................................................ 25

2.2.2 Da Direção do Curso de Serviço Social ....................................................... 25

2.2.3 Do Conselho de curso ................................................................................... 27

2.3 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO .............................................................. 30

2.3.1 Necessidade social ........................................................................................ 30

2.3.2 Concepção ...................................................................................................... 33

2.3.3 Objetivos ......................................................................................................... 38

2.3.4 Perfil Profissional do egresso ....................................................................... 40

2.3.4.1 Competências e Habilidades ......................................................................... 40

2.3.4.2 Campos de atuação do egresso .................................................................... 41

2.3.5 Organização Curricular .................................................................................. 42


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2.4 METODOLOGIA ................................................................................................ 283

2.4.1 Avaliação da aprendizagem ....................................................................... 285

2.4.2 Planejamento e Auto-avaliação do curso ................................................... 287

2.4.3. Atividades de pesquisa, iniciação científica e extensão e ação

comunitária............................................................................................................................................ 290

2.4.3.1 Pesquisa e iniciação científica ..................................................................... 290

2.4.3.2 Extensão e ação comunitária ...................................................................... 293

PARTE 3 CORPO DOCENTE, CORPO DISCENTE E CORPO TÉCNICO-

ADMINISTRATIVO ................................................................................................. 296

3.1 CORPO DOCENTE ........................................................................................... 297

3.1.1 Perfil docente ................................................................................................ 297

3.2 ATENÇÃO AOS DISCENTES ........................................................................... 305

3.3 CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ............................................................. 310

PARTE 4 – INSTALAÇÕES FÍSICAS .................................................................... 312

4.1 INSTALAÇÕES GERAIS DA UnP ..................................................................... 313

4.2 BIBLIOTECA ..................................................................................................... 315

4.2.1 Funcionamento do SIB/UnP ........................................................................ 315

4.2.2 Acervo ........................................................................................................... 317

4.2.3 Acervo do Curso .......................................................................................... 321

4.3 INSTALAÇÕES PARA O CURSO ..................................................................... 322

4.4 LABORATÓRIOS .............................................................................................. 323

4.4.1 Laboratórios de informática ........................................................................ 323

4.4.2 Laboratório de Serviço Social – núcleos temáticos do fazer

profissional . .......................................................................................................... 323


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APRESENTAÇÃO

Este Projeto Pedagógico tem o objetivo de nortear as ações de

formação profissional dos alunos do Curso de Serviço Social da UnP. Sua

elaboração orientou-se na mais atual proposta das Diretrizes Gerais para o

Curso de Serviço Social, a qual tem por base o currículo mínimo aprovado em

Assembléia Geral Extraordinária de 08 de novembro 1996, da Associação

Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social - ABEPSS, aprovado pelo

Parecer da comissão de especialistas de Ensino de Serviço Social do MEC de

26 de fevereiro de 1999 e pela Resolução CNE/CES, de 13 de março de 2002.

Considerando-se a dinâmica evolutiva dos processos de ensino-

aprendizagem, dos conhecimentos que devem ser abordados no curso e das

exigências demandadas pelo mercado e da própria sociedade, torna-se

importante salientar que este projeto pedagógico deve ser entendido como um

instrumento de gestão de ensino-aprendizagem, de mudanças e de

aperfeiçoamentos.

Em sua estruturação, está organizado de forma a explicitar a atualidade

e relevância do Curso de Serviço Social no Estado, o contexto de oferta do

Curso, demarcando o perfil do profissional egresso que pretende formar e,

principalmente, quais as ações didáticas pedagógicas necessárias para que

este perfil seja atingido. Detalha-se, a partir de um conjunto de ações, a

concepção do curso, o campo de atuação do egresso, os objetivos, a

organização e a estrutura curricular, as competências e habilidades, a

metodologia de ensino e os recursos materiais e humanos necessários ao êxito

da proposta pedagógica. Explicita, ainda, toda a legislação que rege a dinâmica

e materialização do Curso no âmbito da Universidade Potiguar, em suas

funções fins - ensino, pesquisa e extensão, além da dinâmica administrativa.


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PARTE 1

CONTEXTO INTERNO DA UNIVERSIDADE POTIGUAR


9

1.1 VISÃO GERAL

Com mais de 25 anos de funcionamento, a Universidade Potiguar (UnP),

com sede em Natal, capital do Rio Grande do Norte (RN), iniciou suas

atividades em 1981 (Parecer CFE n. 170, de 18 de fevereiro de 1981; Decreto

n. 85.828/1981, D.O.U. de 20 de março de 1981), tendo sido transformada em

Universidade por meio de Decreto de 20 de dezembro de 1996 (D.O.U. de 19

de dezembro de 1996). A partir de outubro de 2007, passa a integrar a

Laureate International Universities, como primeira Instituição de Ensino

Superior do Nordeste brasileiro a compor essa Rede.

Mantida pela Sociedade Potiguar de Educação e Cultura (APEC) -

pessoa jurídica de natureza privada, constituída como sociedade anônima e

com finalidade lucrativa1 -, a UnP é a única Universidade particular do RN,

atuando ao lado de três outras instituições públicas, da mesma natureza: as

Universidades Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Estadual do Rio

Grande do Norte (UERN) e Universidade Federal Rural do Semi-Árido

(UFERSA), as duas últimas com sede em Mossoró/RN.

Com uma imagem de credibilidade consolidada local e regionalmente,

conforme indicado no seu Auto-estudo 2008.12, a Universidade Potiguar tem a

sua estrutura organizada em dois campi: o Campus Natal, abrangendo quatro

Unidades - Floriano Peixoto, Salgado Filho, Nascimento de Castro e Roberto

Freire -, e o Campus Mossoró, autorizado nos termos da Portaria/MEC n.

2.849, de 13 de dezembro de 2001, e situado na Zona Oeste do Estado.

1 O Estatuto Social original da APEC foi inscrito no Cartório do 2° Ofício de Notas da Comarca de Natal - Registro Civil

das Pessoas Jurídicas - no livro próprio A - n. 10, à fl. 109, sob o número 215, data de 14.09.79. O Estatuto atual tem seu registro no dia 09/10/2007, na Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Norte (JUCERN) - NIRE 24300004494 e CNPJ/MF n. 08.480.071/0001-40. 2 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Comissão Própria de Avaliação. Autoestudo 2007/2008.1. Natal, out./2008.


10

1.2. PRINCÍPIOS E FINALIDADES

Filosófica e politicamente, a administração da Universidade é regida por

diretrizes fundamentadas na ética, em valores culturais, sociais e profissionais,

expressos nos seus princípios e finalidade.

Os princípios, explicitados no Estatuto, art. 3°, indicam a necessidade de

uma atuação que expresse3:

I. a defesa dos direitos humanos; II. a excelência acadêmica; III. a formação cidadã; IV. o exercício pleno da cidadania; V. a liberdade no ensino, na pesquisa e na divulgação

da cultura, da arte e do saber; VI. a pluralidade de idéias e concepções pedagógicas; VII. a participação e a descentralização na gestão

acadêmica e administrativa; VIII. a igualdade de acesso aos bens culturais e

serviços prestados à comunidade; IX. a valorização do profissional da educação; X. a participação integrada e solidária no processo de

desenvolvimento sustentável e na preservação do meio-ambiente.

Esses princípios, por sua vez, são orientadores da finalidade precípua

da Universidade, qual seja, a de promover o bem comum pelo desenvolvimento

das ciências, das letras e das artes, pela difusão e preservação da cultura e

pelo domínio e cultivo do saber humano em suas diversas áreas.

3 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Estatuto. Natal, 2009. (Documentos Normativos da UnP. Série azul – Normas da

Organização Universitária. V. 1).


11

1.3. MISSÃO E VISÃO

A Universidade Potiguar tem como missão formar cidadãos

comprometidos com os valores éticos, culturais, sociais e profissionais,

contribuindo - através do ensino, da pesquisa e da extensão de excelência -

para o desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Norte, da Região e do

País.

No Descritivo Analítico da Declaração de Missão para a Comunidade

Interna e Externa4, ficam claros como principais compromissos da UnP:

a excelência dos serviços prestados institucionalmente;

a formação para a cidadania, pelo desenvolvimento de processos que propiciem a construção de um determinado perfil profissional e que culminem na inserção do futuro profissional na contemporaneidade;

a promoção de condições de integração entre pessoas, cursos, programas, projetos e atividades, na perspectiva da indissociabilidade ensino/pesquisa/extensão;

a sintonia com as necessidades sociais.

De acordo com a sua visão, a UnP pretende ser uma Universidade de

excelência na formação cidadã, pela prática efetivamente integrada do ensino,

da pesquisa e da extensão, por uma gestão ética, ágil e inovadora e pela sua

participação constante no desenvolvimento sustentável do Rio Grande do

Norte, da Região e do País.

4 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Declaração de Missão. Declaração de valores. Declaração de Visão

de Futuro. Natal, 2006.


12

1. 4 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E ACADÊMICA

A Universidade está organizada em duas instâncias, conforme o seu

Estatuto, art. 7°:

a) Administração Superior, que engloba a Chancelaria, os órgãos de natureza

deliberativa - Conselho Superior Universitário (ConSUni) e Conselho de

Ensino, Pesquisa e Extensão (ConEPE) - e a Reitoria, como órgão

executivo;

b) Administração Acadêmica, com uma estrutura de planejamento (Comitê de

Planejamento Institucional e a Avaliação Institucional); órgãos de natureza

deliberativa e consultiva - Conselho Didático-Pedagógico (CDP) e Conselho

de Curso (CC); e órgãos executivos (unidades acadêmicas especializadas -

escolas, diretorias de curso e coordenadorias de programa).

Destaque-se, dentre os mecanismos de participação, a dinâmica dos

colegiados, principalmente do Conselho Didático-Pedagógico (CDP), órgão

que, tendo a função de articular a interação das diversas áreas no referente ao

ensino, à pesquisa e à extensão, conta em sua composição com todos os

diretores dos cursos de graduação, além de representações de outros

segmentos definidos no Estatuto, art. 32, dentre os quais de docentes e de

discentes.

Com esta organização, a Universidade efetiva um modelo de gestão

participativa, estando consolidadas a estrutura de planejamento e os

procedimentos de avaliação institucional iniciados na década de 90 e

redimensionados a partir de 20055 nos termos da Lei n. 10.861/2004, que

institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).

5 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Comissão Própria de Avaliação. Projeto de Auto-avaliação institucional. Natal,

mar./2005.


13

1. 5 ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E AÇÃO COMUNITÁRIA

As atividades de ensino, pesquisa, extensão e ação comunitária da

Universidade Potiguar, além de regidas pelo ordenamento jurídico-normativo

do ensino superior brasileiro, são desenvolvidas em conformidade com o

normativo institucional e políticas e diretrizes estabelecidas no Projeto

Pedagógico Institucional (PPI) e no Plano de Desenvolvimento Institucional

(PDI 2007/2016).

Academicamente, nos termos do Estatuto, art. 7°, parágrafo único, os

cursos estão organizados em 4 (quatro) áreas do conhecimento: Ciências

Sociais Aplicadas, Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Humanas, Letras

e Artes e Ciências Exatas e Engenharias.

No primeiro semestre de 2009, a Universidade instalou unidades

acadêmicas especializadas que recebem a denominação de escolas,

cumprindo uma das metas do PDI 2007/2016, prevista para a dimensão

organização administrativa: implantar uma estrutura gestora por área, visando

a integração de cursos, programas e projetos de ensino, pesquisa e extensão.

As escolas são em número de sete e objetivam fortalecer a integração

entre cursos de graduação e destes com os de pós-graduação, reforçando,

dessa forma, iniciativas conjuntas de pesquisa e de extensão e a

indissociabilidade ensino/pesquisa/extensão.

Correspondendo às áreas do conhecimento estabelecidas no Estatuto

da UnP, estão em funcionamento as escolas de Comunicação e Artes; Direito;

Engenharias e Ciências Exatas; Gestão e Negócios; Hospitalidade e

Gastronomia; Educação; Saúde.

1.5.1 Atividades de ensino

Numa visão de síntese, considerando o ano 2010, é possível se

estabelecer, do ponto de vista do ensino:

de graduação:


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Total de cursos em oferta: 58 (cinquenta e oito), sendo 41 (quarenta e um) em

Natal e 17 (dezessete) em Mossoró.

de pós-graduação:

Total de cursos lato sensu: 68 (sessenta e oito), dos quais 63 (sessenta e três)

no Campus Natal e 5 (cinco) em Mossoró;

Total de cursos stricto sensu: 2 (dois) mestrados, Campus Natal.

Ensino de graduação

Na sede da UnP, Campus Natal, a oferta presencial em 2010.1 abrange

26 (vinte e seis) bacharelados, 06 (seis) licenciaturas e 12 (doze) cursos

superiores de tecnologia distribuídos entre as sete Escolas em funcionamento.

No Campus Mossoró, cujas atividades tiveram início no ano 2002, após

autorização do Ministério da Educação (Portaria n. 2.849, de 13 de dezembro

de 2001, publicada no D.O.U de 18/12/2001, seção I, p. 23), estão em

desenvolvimento 17 (dezessete) cursos, dentre os quais 9 (nove) bacharelados

e 8 (oito) cursos superiores de tecnologia integrantes de quatro Escolas:

Direito, Engenharias e Ciências Exatas, Gestão e Negócios e Saúde.

Ensino de pós-graduação

Nível stricto sensu

Neste nível, a Universidade desenvolve dois cursos de mestrado no

Campus Natal:

Odontologia, área de concentração em clínica odontológica, criado

conforme a Resolução n.005/2004 - ConSUni; recomendado pela

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de nível Superior, de acordo

com o Ofício n. 292/2003/CTC/CAPES. Apresenta conceito 3 e tem como

linhas de pesquisa:

biopatologia;

epidemiologia, diagnóstico e tratamento em odontologia;


15

estudo de materiais, técnicas e equipamentos em odontologia.

Administração, mestrado profissional, com área de concentração em

Gestão Estratégica de Negócios, linha de pesquisa estratégia e

competitividade, abrangendo as temáticas: gestão estratégica, gestão de

operações em serviços, gestão de finanças e gestão de custos. Criado

conforme a Resolução n. 0062/2004 - ConSUni.

Nível lato sensu

A oferta de cursos de especialização, desde os anos 90, representa um

dos destaques da Universidade, por sua ampliação e diversificação. Dados da

Gerência de Pós-Graduação Lato Sensu indicam estar em funcionamento 86

cursos em variados campos, como direito, educação, saúde, gestão, petróleo e

gás, dentre outros.

A oferta da pós-graduação, em Mossoró, abrange o nível lato sensu,

totalizando, em 2010, 5 (cinco) cursos em andamento.

1.5.2 Sobre a pesquisa, extensão e ação comunitária

No campo da pesquisa, as políticas institucionais expressas no PPI e no

PDI 2007/2016 são viabilizadas por uma estrutura específica, cujo

funcionamento é da responsabilidade da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-

Graduação (ProPeP), que conta com o apoio de órgãos especiais: Comitê de

Pesquisa (ComPesq); Comitê de Ética em Pesquisa (CEP); Comissão Interna

de Biossegurança (COINB), conforme o Regimento Geral da Universidade.

A extensão e a ação comunitária, também implementadas com base nas

políticas institucionais e na Política Nacional de Extensão, são levadas a efeito

sob a responsabilidade da Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária

(ProEx), considerando as demandas sociais e sua pertinência com os

processos formativos da UnP, sendo desenvolvidas por meio de programas,

projetos, eventos, cursos e prestação de serviços, em um processo de

interação Universidade/comunidade.

Em 2010, a Universidade aperfeiçoa seus procedimentos de

organização da pesquisa e da extensão e ação comunitária, agora alicerçados


16

em eixos temáticos, de caráter interdisciplinar, de modo a fortalecer: a) a

indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão; b) a integração entre as

escolas; d) o ensino e o corpo docente, com ampliação de professores em

regime de tempo integral; e) o alcance social e os resultados das ações

institucionais. São 10 (dez) os eixos temáticos em torno dos quais cada escola

e respectivos cursos devem desenvolver a pesquisa, a extensão e a ação

comunitária:

Meio ambiente e desenvolvimento sustentável

Perícia investigativa

Desenvolvimento de produtos e projetos

Inteligência artificial

Produtos naturais, farmacológicos e cosméticos

Neurociências

Atenção integral, capacitação e formação de pessoas

30 anos UnP

Constituição, cidadania e efetivação de direitos

Comunicação e cultura

Esses eixos são implementados com recursos da própria Universidade,

tais como, o Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP); Programa de Bolsas de

Iniciação Científica (ProBIC); a Gratificação de Incentivo à Pesquisa (GIP). Na

extensão e ação comunitária são implementados o Fundo de Apoio à Extensão

(FAeX); a Gratificação de Incentivo à Extensão (GIEx) e o Programa de Bolsas

de Extensão (ProBEx).

Os resultados dos projetos de extensão, de ação comunitária e de

outros trabalhos científicos têm a sua divulgação principalmente por meio de

iniciativa da própria Universidade: o congresso científico e mostra de extensão,

de periodicidade anual. Destacam-se, ainda outros meios, conforme apontado

no Auto-Estudo 2007/2008.1:

a veiculação da revista PSI, do Curso de Psicologia, em meio

eletrônico;

a veiculação das Revistas UnP Jurídica e Verbus, sob a

responsabilidade do bacharelado em Direito;

a apresentação, em eventos, de artigos produzidos a partir de


17

resultados de pesquisas;

a estruturação da Editora da Universidade (Edunp)6;

RaUnP - revista eletrônica do Mestrado em Administração;

Juris Rationis - revista do Mestrado em Direito;

Anais do Congresso Científico Natal e Mossoró.

6 Para informações sobre publicações da UnP v. UNIVERSIDADE POTIGUAR. Catálogo de publicações da Universidade Potiguar. Natal: Edunp, 2007.


18

1. 6 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

As atividades de planejamento, na UnP, são assumidas em sua

natureza política, estratégica e de intervenção, de modo que se possa viabilizar

uma gestão acadêmica e administrativa com foco na qualidade, em sintonia

com a missão institucional.

Nesse sentido, a ação do planejamento institucional, na perspectiva do

aprimoramento dos diversos processos, é efetivada sob os requisitos de: a)

flexibilidade; b) apreensão objetiva da realidade social, política, econômica,

educacional e cultural, e da própria UnP, identificando-se necessidades a

atender; c) avaliação contínua de ações e resultados; d) participação dos vários

segmentos acadêmicos.

Esse delineamento tem como ponto de partida o fato de que o

planejamento é um dos fundamentos da organização, sistematização e

qualidade das ações institucionais, sendo desenvolvido à luz de três princípios

enunciados no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2007/2016):

Excelência acadêmica; sustentação econômica dos cursos; educação

continuada.

Com vistas à viabilização desses princípios, são adotados quatro

instrumentos básicos, estruturados em congruência com a missão e a visão da

Universidade Potiguar: o Projeto Pedagógico Institucional (PPI); o Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI; o Plano Anual de Trabalho (PAT); o Plano

de Metas (PM).

Ressalte-se, nesse contexto, o Projeto Pedagógico de Curso (PPC),

instrumento por excelência da gestão acadêmica de cursos, constituindo-se no

esteio para onde convergem políticas e ações previstas no PPI e no PDI, tendo

à frente a formação profissional dos alunos, coerentemente com o aparato

jurídico-normativo da educação superior brasileira.

Fica estabelecida, assim, uma linha de raciocínio em que o

planejamento assume níveis diferenciados, mas intercomplementares, partindo

de uma visão ampla da política educacional brasileira, para chegar às

especificidades da Universidade Potiguar e, depois, às peculiaridades de


19

unidades acadêmicas especializadas (escolas), cursos, programas e projetos

de ensino, pesquisa e extensão.

Essencial ao processo de planejamento, no sentido de imprimir-lhe

confiabilidade e factibilidade, está a avaliação institucional, da qual fluem

informações substanciais à tomada de decisões e ao aperfeiçoamento de todos

os processos, quer acadêmicos e pedagógicos, quer gerenciais.

Auto-avaliação institucional

As iniciativas de avaliação institucional interna, promovidas pela

Universidade, tiveram início na década de noventa, com continuidade a partir

dos anos 2000, quando, então, se adotavam critérios e processos

estabelecidos pelo Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras

(CRUB).

Com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES),

instituído pela Lei 10.861/2004, todo o processo avaliativo é redimensionado

pela Comissão Própria de Avaliação (CPA/UnP), considerando a experiência

acumulada no campo da avaliação institucional.

Desse redimensionamento, resulta um novo Projeto de Auto-avaliação

Institucional, em implementação a partir de 2005, focalizando três contextos: o

institucional, o acadêmico e o administrativo, aos quais correspondem

dimensões, categorias e indicadores.

Com vistas ao aperfeiçoamento crescente do modelo de gestão, bem

como dos cursos, programas e projetos, em desenvolvimento e a desenvolver,

o processo avaliativo na UnP tem uma dinâmica em que:

a) são envolvidos todos os segmentos acadêmicos: aluno, professor,

diretoria de curso de graduação, coordenação de pós-graduação,

pessoal técnico-administrativo e dirigentes;

b) os instrumentos, revistos continuamente, têm aplicação em meio

eletrônico, conforme cronograma próprio, podendo ser adotadas

outros procedimentos de coleta de dados;

c) são efetivadas análises comparativas entre os resultados das

avaliações externas e internas;


20

d) os resultados são divulgados pelo auto-atendimento e em seminários

anuais com a participação de toda a comunidade acadêmica, ou,

ainda, por meio do mural UnP.

Conforme cronograma prévio definido em plano de trabalho da CPA e

divulgado na Universidade (site e mural, principalmente), são aplicados

questionários contendo questões fechadas e abertas, cujo preenchimento, a

partir de 2005.2, passa a ser eletrônico - Sistema de Avaliação Institucional

(SAI).

Os resultados, tratados estatisticamente pela CPA, são analisados, tanto

no âmbito de cada curso, quanto pela Reitoria e setores institucionais. A cada

semestre, são liberados relatórios eletrônicos, elaboradas sínteses dos

principais dados e, a partir de 2008.1, estruturados relatórios qualitativos.

Ao final, há registro em documento próprio da situação geral da

Universidade, o autoestudo, cujas análises sinalizam fragilidades a superar e

aspectos a fortalecer, alimentando, assim, o processo de planejamento e

identificando necessidades de transformação (figura 1).

Figura 1


21

PARTE 2

ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA


22

2.1 DADOS DO CURSO

2.1.1 Denominação

Bacharelado em Serviço Social

2.1.2 Regime acadêmico

Seriado Semestral

2.1.3 Modalidade de oferta

Presencial

2.1.4 Total de vagas e turno de funcionamento

É oferecido 160 (cento e sessenta) vagas semestrais, sendo 80 (oitenta)

vagas no turno diurno, e 80 (oitenta) vagas no noturno, sendo que o curso hoje está

funcionando somente no turno vespertino com (80 vagas), sendo que o Estágio

Supervisionado poderá ser realizado em outros turnos.

2.1.5 Carga horária total

3000 horas-aula/2006



2.1.6 Integralização do Curso

MÍNIMO: oito semestres (4 anos)

MÁXIMO: dezesseis semestres (8 anos)


23

2.1.7 Local de funcionamento

Campus Natal - Unidade Roberto Freire

Endereço: Av. Eng. Roberto Freire, 1684 - Capim Macio - Cep. 59.080-400

Telefones: (84) 3216-8600

(084) 3216-8643

2.1.8 Histórico

O Curso de Serviço Social da UnP foi criado em 03 de agosto de 2004 pelo

ConSUni, através da Resolução n 077/04. Implementado a partir de fevereiro de

2005, o Curso de Serviço teve entrada em 2005.1 e 2006.1 e 2010.1

A iniciativa da criação do Curso de Graduação em Serviço Social pela UnP

está relacionada a perspectiva do exercício da missão desta Universidade em

contribuir para o desenvolvimento sustentável do Estado, da região Nordeste e do

país.

A criação deste Curso constituiu-se necessária e relevante, na medida em

que esta Universidade vem se responsabilizando e assumindo a tarefa, como uma

IES privada, de investir no ensino, na pesquisa e na extensão, de forma

indissociáveis, voltados a produção e disseminação de conhecimentos e tecnologias

necessárias ao enfrentamento e soluções das diferentes expressões da questão

social identificadas no contexto da sociedade brasileira, particularizando o nordeste

e o estado do Rio Grande do Norte. São, portanto, saberes que incidem e interferem

na política social em sua gestão pública e privada, e se afinam com a

responsabilidade social desta Universidade, expressa na construção de uma

formação cidadã, conforme explicitado no Projeto Pedagógico Institucional – PPI,

relacionado à natureza humana e com a necessidade de se viver, coletivamente, à

luz de valores estéticos, políticos, éticos e culturais7.

Nesse sentido, a criação do Curso de Graduação em Serviço Social, pela

UnP foi de grande relevância social , uma vez que o acesso ao curso na região

Nordeste, caracteriza-se pela exclusão de uma parcela significativa da população

que almeja a entrada no ensino superior, particularmente no curso de Serviço Social.

7Projeto Pedagógico Institucional – PPI, UnP 2006. p.21.


24

Ao mesmo tempo, a criação deste curso na UnP vem propiciando, também, a

consolidação de um mercado de trabalho no município e no Estado para o exercício

da docência para assistentes sociais pós-graduados em níveis de mestrado e

doutorado, contribuindo, pois, para uma maior e real inserção do Serviço Social nos

quadros universitários. Atualmente, o curso está em pleno funcionamento, com

entradas anuais, já submetido à avaliação e reconhecido pelo MEC8 .

É um profissional que pode contribuir na produção cientifica, através de suas

atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão, e, portanto, ampliar o

editorial desta universidade, mediante articulação com os órgãos de fomento

científico. Neste propósito, o curso já vem absorvendo profissionais da área para o

exercício da docência desde 2005, ano de sua implantação.

8 Processos Nº SIDOC e Registro SAPIEnS, 23000.013150/2006-82 20060005093 (Publicação no DOU n.º 183,

de 21.09.2007, Seção 1, página 15/16)


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2.2 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

2.2.1 Da direção de cursos de graduação na UnP

Os cursos de graduação da Universidade Potiguar têm sua administração sob

a responsabilidade de uma direção executiva que poderá contar, quando necessário,

com uma direção adjunta.

De acordo com o Regimento Geral da Universidade, art. 52, a Diretoria de

Curso, órgão executivo da Administração Acadêmica da Universidade, é exercida

pelo Diretor e, quando necessário, auxiliado por Diretor-Adjunto, ambos designados

pelo Reitor para mandato de dois anos, permitida a recondução.

A direção atua com base no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e no Plano

de Desenvolvimento Institucional (PDI), implementando e avaliando o Projeto

Pedagógico do Curso (PPC) com as políticas aí definidas.

Na estrutura da Diretoria de Curso existe também um Assistente Executivo

para apoio acadêmico-administrativo ao Diretor9, bem como ao Diretor adjunto, e

atendimento ao aluno.

2.2.2 Da Direção do Curso de Serviço Social

Nome do Diretora:

CARMEN SUELY DE MIRANDA CAVALCANTI

Dados da direção do curso:

Telefone: (84) 3216.8522

Celular: 81233621

e-mails: [email protected]

[email protected]

- Titulação: Mestre em Educação

9 As atribuições do diretor de Curso podem ser encontradas no Regimento Geral da Universidade, art.

55 (Documentos Normativos da UnP. Série Normas da Organização Universitária. V. 2). Natal, mar./2009.


26

- Tempo de experiência na docência superior: 14 anos;

- Tempo de experiência profissional relevante na área profissional do curso:

29 anos;

- Regime de trabalho: Tempo Integral (efetiva) CLT;

- Resumo da experiência profissional da Diretora.

Graduada e Serviço Social e em Filosofia, Especialista em Serviço e Mestre

em Educação pela mesma Universidade Federal do Rio Grande do Norte concluindo

este último no ano de 2000, Carmen Suely De Miranda Cavalcanti apresenta larga

experiência acadêmica na UnP onde exerce o cargo de Professora há 14 anos;

desempenhou a função de Diretora Adjunta do Curso de Pedagogia desta mesma

Universidade de 2006 a 2010.1; coordenou o eixo temático de pesquisa e extensão

denominado Atenção integral, formação e capacitação de pessoas. Atua desde 1981

como Assistente Social vinculada a Secretaria Municipal de Saúde – atualmente

lotada na Unidade de Saúde Familiar e Comunitária, uma unidade de atenção básica

em saúde.

Nome do Diretora Adjunta:

ADNA REJANE REGO

Dados da Direção Adjunta do curso:

Telefone: (84) 3216.8522

Celular: 88018236

e-mails: [email protected]

[email protected]

- Titulação: Mestre em Ciências Sociais

- Tempo de experiência na docência superior: 9 anos;

- Tempo de experiência profissional relevante na área profissional do curso:

6 meses;

- Regime de trabalho: Tempo Integral (efetiva) CLT;

- Resumo da experiência profissional da Diretora-Adjunta.


27

Graduada e Serviço Social e Mestre em Ciências Sociais pela UFRN.

Atualmente cursa o doutorado em Ciências Sociais nesta mesma Universidade. Tem

larga experiência acadêmica na UnP onde exerce o cargo de Professora há 6 anos;

Atuou como Assistente Social na Coordenação dos programas Agente Jovem e

Sentinela do governo Federal. Atuou, ainda, no trabalho de revisão do Benefício da

Prestação Continuada no Estado.

A gestão do Curso

O Curso de Serviço Social é administrado em consonância com as diretrizes

institucionais, em particular, com os princípios da gestão, assim formulados no Plano

de Desenvolvimento Institucional – PDI:

excelência acadêmica - expressa em elevados níveis de qualidade dos

serviços e produtos educacionais e na implementação de um diferencial

acadêmico capaz de assegurar a consolidação da UnP, local e regionalmente,

na sua condição de Universidade, sendo fundamental o processo de

avaliação e conseqüente aperfeiçoamento dos processos pedagógicos;

sustentação econômica dos cursos: implica no controle de variáveis

econômico- financeiras que interferem na viabilidade de cada curso,

pressupondo, principalmente, o retorno de alunos evadidos, a interação com o

ensino médio, a adoção de formas inovadoras do processo seletivo, a

elevação constante da relação candidato/vagas.

Pressupõe visão estratégica e definição de diferenciais competitivos, sempre

tendo à frente a excelência acadêmica e a educação continuada: tem como

pressuposto o entendimento de que deve ser estimulada uma constante

atualização profissional, considerando a necessidade de aprender a aprender

e os requisitos de novas qualificações do mundo do trabalho e de constituição

da cidadania.

2.2.3 Do Conselho de curso


28

O Conselho de Curso de Graduação (CC), nos termos do art. 36 do Estatuto10, é um

órgão de natureza consultiva e auxiliar, com função de analisar e propor medidas

didático-pedagógicas, administrativas e disciplinares para o funcionamento do curso

e para a sua integração nos diversos programas de pesquisa e de extensão e de

Pós-graduação ...

Ainda de acordo com o referido artigo, o CC tem em sua composição:

a) o Diretor do Curso ( seu Presidente );

b) três representantes do corpo docente;

c) um representante do corpo discente;

d) um representante de entidade profissional afeta ao curso.

Composição do Conselho do Curso

Presidente: Profa.Ms Carmen Suely de Miranda Cavalcanti

Representantes do Corpo Docente:

a) Titulares:

Profa. Ms. Regina Maria dos Santos

Profa. Dra. Íris Lima Souza

Profa. Ms Adna Rejane Freitas Rego

b) Suplentes:

Profa. Ms. Vanusa Resende

Profa. Ms. Sheyla Pedrosa

Profa. Ms.Lanissa Cristina de Medeiros Fernandes

Representante do Corpo Discente:

a) Titular: Rafaela Stoch

10

UNIVERSIDADE POTIGUAR. Estatuto. (Documentos Normativos da UnP. Série Normas da Organização Universitária. V. 1). Natal, mar./2009.


29

b) Suplente: Erica Luciana Silva das Chagas

Representante da Entidade Profissional afeta ao Curso

a) Titular: Rosimery Medeiros Pereira.

b) Suplente: Profa. Ms.Mirian Inácio

A dinâmica do Conselho tem promovido uma co-participação no

desenvolvimento do Curso e legitimadas decisões nos âmbitos didático-pedagógico

e administrativo, sempre em função do aperfeiçoamento curricular. Além do mais,

temas de interesse de toda a graduação também são discutidos nesse Colegiado,

para, em seguida, serem tratados no Conselho Didático-Pedagógico - CDP,

composto, dentre outros, por todos os diretores dos cursos de graduação. As

deliberações daí resultantes são encaminhadas ao Conselho de Ensino, Pesquisa e

Extensão - ConEPE - e/ou ao Conselho Superior Universitário - ConSUni11,

dependendo da natureza dos assuntos.

11 A composição e competências do ConSUni estão indicadas no Estatuto, art. 12 e 13; do ConEPE, art. 16 e 17; do CDP, art. 34 e 35.


30

2.3 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

2.3.1 Necessidade social

A sociedade brasileira, integrando a economia globalizada, sofre a influência

das grandes transformações econômicas, sociais, políticas e culturais da virada do

século. Transformações que, se por um lado possibilitam avanços científicos e

tecnológicos,, por outro, têm (re)configurado a questão social em um contexto de

extrema desigualdade social, sob as formas da generalização do desemprego

estrutural global, subemprego, fome, miséria, violência ampliada alterando as

demandas profissionais. São alterações que permitem, assim, identificar na

sociedade brasileira uma população empobrecida, excluída e subalternizada.

Segundo indicadores sociais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia

e Estatística (IBGE), em 2009, o Brasil possuía uma estimativa populacional de

165.371.493 habitantes, sendo 46.995.094 na região Nordeste. Desse total, o

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) divulga que existem 43 milhões de

brasileiros abaixo da linha de pobreza, ou seja, com renda suficiente para comprar

apenas alimentação. Dentro desse cenário, o Nordeste encontra-se com 77% dos

municípios vivendo abaixo da linha de pobreza.

O Estado do Rio Grande do Norte não é discrepante em relação ao contexto

da região em que se insere. Com uma população de aproximadamente 2.850.000

(dois milhões oitocentos e cinqüenta mil) habitantes, 45,5% destes estão abaixo da

linha de pobreza. As condições socioeconômicas da população pobre e excluída no

estado e em sua capital reproduzem a situação dos excluídos de todo o país, ainda

que, de modo ufanista, os documentos oficiais proclamem ter o Rio Grande do Norte

o quarto Produto Interno Bruto do Nordeste (PIB), R$ 8,8 bilhões, e o maior per

capita da região - R$ 3.383,50. (REZENDE, 2005).

Com uma população estimada de 744.794 habitantes e administrativamente

dividida em 36 bairros e um parque de preservação ambiental, Natal já tinha em seu

cenário no ano de 1993, na área metropolitana, 27 favelas, 42 comunidades

carentes e 2.217 vilas. Ambientes nos quais residem os segmentos mais

pauperizados da população. Englobando espaços de 70 favelas, Natal é uma cidade

que, em sua malha urbana, esconde outra face reveladora de uma feiúra social,


31

retrato em preto e branco exposto em uma galeria da miséria de seus bairros

periféricos (...), se concentrando a maioria da população mais pobre (...), nos quais

se tornam visíveis os fenômenos da favelização, da violência urbana, dos problemas

de trânsitos, do desemprego, da exploração infanto-juvenil, através do sexo turismo

e do trabalho infantil e juvenil. (FRANÇA, 2003).

A problemática da saúde, reflexo dessa realidade, é por demais grave e a

desnutrição é crônica. Faltam hospitais, leitos, medicamentos, pessoal qualificado,

denotando o quadro de decadência em que se encontra a assistência pública a essa

fração da população.12

Tal cenário exige a presença de profissionais que viabilizem a identificação de

alternativas para o enfrentamento das demandas sociais requerendo, ao mesmo

tempo, uma formação profissional com saberes e competências que qualifique para

o exercício crítico e criativo de atividades técnico-operativas, de planejamento, de

assessorias e consultorias, de gerenciamento de programas e projetos na

implementação de políticas sociais, no âmbito público e privado, mediante ações

interinstitucionais e interdisciplinares. É preciso descortinar novas possibilidades de

ação e teorizações, por meio de um tratamento analítico de questões relacionadas

às políticas públicas do Estado e às iniciativas da sociedade civil no enfrentamento

de necessidades sociais da população.

Nesse contexto, e em razão da amplitude e relevância da intervenção do

assistente social, a implantação e consolidação do Curso de bacharelado em

Serviço Social/UnP sintonizam-se com a missão institucional, no sentido do

desenvolvimento sustentável e da constituição da cidadania, atendendo a demandas

da população pelo ensino superior13.

De acordo com o documento de caracterização da área de Serviço Social14, o

grau de acesso ao curso é mais restrito nas regiões Norte e Centro Oeste, seguidas

da região Nordeste. Enquanto 72,3% das unidades de ensino em Serviço Social

estão concentradas nas regiões Sudeste e Sul do país, os maiores índices de

demanda real (relação de escritos no vestibular e vagas ofertadas em Serviço

12. Conforme dados do IBGE (2003) o Rio Grande do Norte conta com 7.468 leitos, dos quais apenas 6.492 estão disponíveis para o Sistema Único de Saúde. Isto representa 2,28 leitos para cada 1.000 habitantes. 13 Conforme dados do IBGE em 1998, a população jovem entre 18 a 24 anos no Brasil era de 20 milhões, correspondendo a 12, 5% da população brasileira cujo total atingia 157 milhões de pessoas. Desse percentual jovem, apenas 6,3% se encontravam nas universidades com mais de 12 anos de estudo, portanto, com acesso ao ensino superior. 14 KOIKE, M.M.S. et all. Caderno ABESS. Revista da Associação Brasileira de Ensino de Serviço Social. São Paulo: Cortez, N°7, p.77-92, nov.1997


32

Social) estão nas regiões Norte (10,5%) e Nordeste (5,2%). Há também uma enorme

demanda de candidatos não aprovados nos vestibulares e não absorvida pelos

cursos de Serviço Social, principalmente nas regiões Norte (56%) e no Nordeste

(57%).

Particularizando o município de Natal nota-se, por exemplo, que nos últimos 6

(seis) anos nos vestibulares da UFRN, que realiza o maior processo seletivo no

estado, a relação candidatos por vagas para o curso de Serviço Social foi bastante

representativa, atingindo um percentual médio de 10,5%. Os percentuais de 2008 e

2009 são representativos dessa estatística. Em 2008 a relação candidato/vaga foi de

10.18 por vaga e em 2009 foi de 7.72. 15 . Note-se, portanto, que a oferta do

curso de graduação em Serviço Social pela UnP, no município e no Estado, tem uma

relevância social e educacional por oportunizar o acesso, à universidade, de uma

demanda concreta que, ao longo dos anos fica de fora do ensino superior, no estado

e no nordeste

Inserido na Escola de Saúde da UnP, a partir de 2010, percebe-se que, a

profissão possui competências e atribuições para intervir junto aos fenômenos

sociais, culturais e econômicos que possam reduzir (os quais reduzem) a efetivação

e eficácia dos programas de prestação de serviços no setor no nível da promoção,

proteção e ou recuperação da saúde. A prática profissional do Assistente Social na

saúde se amplia e se consolida cada vez mais diante do entendimento de que o

processo saúde-doença é determinado socialmente e, que a atenção à saúde não

se centra apenas na figura do médico, mas, nas diferentes intervenções e

especializações profissionais que enfocam a prevenção. Assim, a saúde requer hoje,

olhares diferenciados com saberes e práticas voltados á construção de novas

possibilidades de pensar e agir em saúde

Nesse novo modelo de saúde, cabe ao profissional do Serviço Social

trabalhar na perspectiva da “promoção da cidadania, da construção e do

fortalecimento de redes sociais e de integração entre as ações e serviços de saúde”

(MIOTO; NOGUEIRA, 2007, p.280).

Denota-se que, como referência teórico-metodológica para o exercício

profissional na saúde, o Serviço Social tem o documento intitulado “Parâmetros para

a atuação de Assistentes Sociais na Saúde”, o qual procura, “... expressar a

15

Dados obtidos na COMPERVE RN


33

totalidade das ações que são desenvolvidas pelos assistentes sociais na saúde,

considerando a particularidade das ações desenvolvidas nos programas de saúde,

bem como na atenção básica, na média e alta complexidade em saúde.” (CFESS,

2009, p.5).

A consolidação do Curso de Serviço Social/UnP, portanto, significa uma das

expressões da responsabilidade social da Universidade, na medida em que, à luz

do Projeto Pedagógico Institucional (PPI), busca o desenvolvimento de um processo

de formação do assistente social regido pela qualidade formal e política, o que deve

resultar num profissional ético, solidário e participativo.

2.3.2 Concepção

O Curso de Serviço Social da UnP centra-se na formação do assistente social

competente em sua área de exercício profissional, generalista em sua formação

intelectual e cultural, com domínio de um conjunto de informações, as quais devem

ser mediatizadas pelas dimensões técnico-científica e ético-política da profissão,

permitindo-lhe pensar e adotar ações criativas e inovadoras no campo das políticas

sociais públicas e privadas, voltadas para os segmentos sociais de baixa renda.

Nesse sentido, o processo de formação, focalizando a questão social como

base de fundamentação sócio-histórica de atuação16, deve garantir um profissional

capaz de responder às exigências teórico-profissionais do Projeto Ético-Político da

Profissão, atendendo aos desafios postos para o campo do Serviço Social,

particularmente no que se refere à inserção/intervenção no enfrentamento da

questão social brasileira, em especial, a nordestina e do Rio Grande do Norte.

A formação e o exercício profissional são, por conseguinte, construções

sócio-históricas e, enquanto tais articulam-se à prática da sociedade e manifestam a

história, a cultura e o jogo de interesses que se polarizam econômica e socialmente.

Isto implica no estudo de um conjunto de conhecimentos produzidos nas

áreas das Ciências Humanas e Sociais, articulados aos saberes do Serviço Social,

propiciando ao aluno uma formação sustentada em três Núcleos de

Fundamentação: Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida Social, Fundamentos

16 ABESS. Proposta Pedagógica para o Projeto de Formação Profissional. Serviço Social e Sociedade, 50, Ano XVII. Cortez: São Paulo: 1996, p.49-66.


34

da Formação Sócio-Histórica da Sociedade Brasileira e Fundamentos do Trabalho

Profissional17.

O primeiro compreende um conjunto de fundamentos teórico-metodológicos e

ético-políticos para conhecer o ser social. O segundo remete à compreensão das

características históricas particulares que orientam a formação dos alunos e o

desenvolvimento urbano e rural, em suas diversidades regionais e locais. E o

terceiro núcleo compreende os elementos constitutivos do Serviço Social como uma

especialização do trabalho coletivo; nele estão demarcadas a sua trajetória histórica,

teórica, metodológica e técnica, os componentes éticos norteadores do exercício

profissional, a pesquisa, o planejamento e a administração em Serviço Social e o

estágio supervisionado.

Assim sendo, o processo formativo do assistente social desenvolvido pela

UnP expressa uma concepção de ensino-aprendizagem fundada no movimento da

relação entre o Estado e a Sociedade, resultante das determinações macro-

societárias que estabelecem limites e possibilidades para a inserção profissional

nesses espaços sócio-institucionais. A formação profissional, portanto, deve se

objetivar na perspectiva de preparar cientificamente quadros profissionais capazes

de responder às exigências de um projeto profissional coletivamente construído e

historicamente situado.18 Projeto que, ao ser concretizado na ambiência acadêmica,

poderá sofrer as refrações das condições macro-societárias que delimitam o terreno

sócio-histórico em que se materializam os processos de ensinar e de aprender,

devendo articular as dimensões teóricas, metodológicas, éticas, e política e técnico-

operativa da profissão.

Logo, a formação profissional não pode ser confundida com a simples

preparação para o emprego, para o mercado de trabalho. Trata-se muito mais da

defesa de um projeto profissional comprometido com os interesses e necessidades

da população subalternizada, pobre e excluída da plena cidadania, na busca da

ampliação da democracia e da justiça social.

A intervenção, constitutiva do trabalho do assistente social, pressupõe, pois,

uma capacitação crítico-analítica, reflexiva e investigativa que possibilite a

construção de seus objetos de ação em suas particularidades sócio-institucionais

17 Propostos nas diretrizes da ABEPSS em 1996, e tratados no Parecer CNE/CES Nº 492/2000 e Resolução CNE/CES Nº 15/2002. 18 IAMAMOTO. Marilda Vilella. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1992, p.163.


35

para a definição criativa de estratégias de intervenção comprometidas com as

proposições ético-políticas do projeto profissional.19

Nesta perspectiva, a organização do curso de Serviço Social na UnP tem

como princípios norteadores, em conformidade com as diretrizes curriculares

nacionais:

a) flexibilidade na organização do currículo pleno - Esta flexibilidade

expressa na LDB/96 orienta a distribuição das disciplinas e demais componentes

curriculares. Considerando o fato de que a realidade social é dinâmica e sofre

mutações constantes, este projeto abre possibilidades de diversificação na vida

acadêmica do aluno, de forma que a este seja possível enriquecer o percurso da sua

formação profissional. São ilustrativos os componentes curriculares expressos em

seminários temáticos, oficinas, tópicos especiais e atividades complementares, os

quais, por sua natureza, constituem-se em momentos singulares de aprofundamento

e/ou treinamento em áreas e/ou temáticas do interesse de cada aluno;

b) rigoroso trato teórico, histórico e metodológico da realidade social e

do Serviço Social - O eixo da formação profissional compreende os elementos que

dão concretude ao Serviço Social, daí a necessidade de apreender a conexão entre

a realidade e a profissão, e, nessa relação, as novas expressões da questão social,

compreendidas no processo de produção e reprodução do capital. A compreensão

dessa realidade exige o domínio de categorias teóricas analíticas que

instrumentalizem os futuros assistentes sociais para a apreensão dos problemas e

desafios com os quais eles irão se defrontar no cotidiano da vida social.

c) adoção de uma teoria social crítica que possibilite a apreensão da

totalidade social em suas dimensões de universalidade, particularidade e

singularidade - A teoria social crítica, adotada neste projeto, decisivamente

diferente das abordagens teórica positivista e funcionalista, permite apreender a

realidade social numa perspectiva de totalidade social, reproduzindo a dinâmica do

real em suas manifestações universais, particulares e singulares, bem como seus

19 ABESS. Formação Profissional: trajetória e desafios. nº 7, São Paulo: Cortez, 1997.


36

componentes de objetividade e subjetividade. Assim sendo, os objetivos e as

finalidades da atividade profissional, bem como os meios estratégicos mais

pertinentes à sua operacionalização, são definidos como construções sociais e

históricas. O curso tem uma clara proposta de direção social na qual defende a

ampliação dos direitos sociais, a eqüidade e justiça social; a qualidade e gestão

democrática dos serviços relativos à reprodução da vida social; o trabalho e a luta

contra a exclusão e as mais diversas formas de exploração. A adoção desta

perspectiva não significa ignorar e/ou negar as demais teorias que estudam e

explicam a sociedade, mas, é fundamental o rigor nos estudos e aprofundamento de

teorias que permitam conhecer e desvendar a realidade social da intervenção

profissional;

d) estabelecimento das dimensões investigativa e interpretativa como

princípios formativos e condição central da formação profissional e da relação

teoria e realidade - As dimensões investigativa e interpretativa são princípios

formativos e têm centralidade na formação profissional do aluno. O tratamento dado

aos componentes curriculares, além da especificidade de algumas disciplinas como,

por exemplo, a Pesquisa em Serviço Social e a Pesquisa Aplicada ao Serviço Social

darão oportunidades ao aluno de ir ao campo, fazer investigações, levantamentos,

mapeamentos e de conhecer a realidade profissional, além de outros. O aluno é

orientado a estabelecer relações e a se inserir na realidade, a partir dos primeiros

momentos do seu processo formativo, de modo que possa apreender as situações

concretas com as quais trabalha o assistente social e propor possibilidades de

intervenção;

e) interdisciplinaridade no projeto de formação profissional - O caráter

interdisciplinar nas várias dimensões do projeto de formação profissional pressupõe

a presença de profissionais de áreas afins, sobretudo das ciências humanas e

sociais nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, os quais podem subsidiar um

diálogo efetivo que a formação profissional de Serviço Social exige no processo de

conhecimento da realidade e do seu movimento contraditório;


37

f) indissociabilidade das dimensões de ensino, pesquisa e extensão -

Este princípio é transversal a toda proposta pedagógica do curso na UnP, e se

concretiza através da participação dos alunos nos Núcleos Temáticos do Fazer

Profissional, espaços articuladores dos campos de estágios, de atividades de

extensão e pesquisa. A participação nos Núcleos Temáticos do Fazer profissional

deverá permitir ao aluno problematizar sua experiência de estágio supervisionado,

estudar e aprofundar temáticas de seu interesse e produzir seu TCC. A experiência

vivenciada nos núcleos irá permitir ao aluno, portanto, apreender a realidade social e

nela a inserção da profissão, mediante discussões coletivas, práticas de pesquisas,

seminários temáticos e outros;

g) exercício do pluralismo teórico-metodológico como elemento próprio

da vida acadêmica e profissional – O propósito é que o aluno compreenda que

existem diferentes projetos sociais na sociedade e que, portanto, acontecem

confrontos de idéias teóricas, valores e ideologias que informam e norteiam os

projetos construídos no jogo de forças sociais e relações de poder. Neste sentido, a

formação e o exercício profissional também são construídos e se desenvolvem em

um contexto de lutas e embates teóricos entre projetos profissionais e sociais

deferentes. Se aceita a pluralidade na diversidade, na perspectiva de condensar

uma unidade no entendimento do que é diferente, sem diluir as especificidades e

particularidades de cada perspectiva teórico-metodológica, ética e política que

fundamenta cada projeto. Embora a proposta pedagógica oriente o exercício do

pluralismo, o curso tem uma direção social e um projeto político profissional, até

então hegemônicos na profissão. O estudo das várias tendências teóricas que

compõem a produção das ciências humanas e sociais e, particularmente, produzidas

no âmbito do serviço social, se torna fundamental para a leitura e compreensão

desta diversidade de projetos e, sobretudo, para instrumentalizar os alunos na

compreensão de que a hegemonia se conquista e é construída no debate cotidiano

entre diferentes projetos;

h) a ética como princípio que perpassa a formação profissional - A

proposta pedagógica defende a compreensão da ética como princípio formativo, e,

neste sentido, orienta que o projeto ético-político profissional deve ser transversal a


38

todos os conteúdos e atividades curriculares e, de igual maneira, na relação

professor-aluno, professor-professor, aluno-funcionário. A dimensão ética deve,

portanto, encontrar-se no ensino, na pesquisa e na extensão, reforçando, portanto, o

compromisso na defesa e posicionamento em favor da justiça e da equidade social,

dos direitos humanos, da democracia, da igualdade, da cidadania e assistência

social, temas transversais urgentes e importantes que devem fazer parte do trabalho

do assistente social, nos termos dos Parâmetros Curriculares Nacionais.20

i) indissociabilidade entre a supervisão acadêmica e profissional na

atividade de estágio - O estágio supervisionado, como uma atividade curricular

obrigatória objetiva capacitar o aluno para o exercício profissional. Exige supervisões

sistemáticas que devem ser realizadas numa atuação conjunta entre o professor

supervisor da UnP e o profissional supervisor de campo da instituição em que se ele

se realiza, mediante estudos, acompanhamentos e sistematizações teórico-práticas

das atividades realizadas, de acordo com os planos elaborados em conjunto pelas

unidades envolvidas. Esta atividade deverá ser permanentemente supervisionada

pela Universidade, através de uma ação conjunta e indissociável com os

supervisores de campo, no acompanhamento do treinamento em serviço dos

estagiários.

Os princípios acima colocados como orientadores do processo ensino-

aprendizagem atribuem uma identidade e perfil peculiar ao curso, na medida em que

informa e formam um profissional generalista, através de uma contínua construção

de conteúdos teóricos, éticos, políticos e culturais para a sua intervenção nos

processos sociais, que estejam organizados de forma dinâmica e flexível, permitindo

elevados padrões de qualidade na formação desse profissional.

2.3.3 Objetivos

Geral

20 Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais. República Federativa do Brasil. Brasilia: MEC, 1997, p.15.


39

Formar bacharel em Serviço Social, generalista em sua formação intelectual e

cultural, comprometido com as dimensões ético-políticas da profissão, capaz de

elaborar, propor e executar políticas sociais na perspectiva da efetivação dos direitos

sociais e ampliação da cidadania dos segmentos populares e excluídos.

Específicos

Proporcionar ao aluno uma formação acadêmico-profissional que propicie o

domínio de fundamentos teórico-metodológicos, éticos-políticos, técnico-operativos e

formativos, qualificando-o para conhecer e decifrar a formação sócio-histórica da

sociedade brasileira e, nesse contexto, a profissão de Serviço Social como uma das

especializações do trabalho coletivo;

Estimular uma postura investigativa e de produção de conhecimentos no

tratamento analítico da questão social e das formas de enfrentamento

efetivadas pelo Estado e por iniciativas das instituições da sociedade civil,

através das políticas sociais, em função da sistematização teórica e prática do

exercício profissional.

Possibilitar a apreensão das demandas consolidadas e emergentes postas ao

Serviço Social, visando formular respostas profissionais que potenciem o

enfrentamento da questão social, considerando as novas articulações entre o

público e o privado;

Preparar o aluno para inserção e atuação nos diferentes campos e processos

de trabalho do Serviço Social, dentre outros, seguridade social (saúde,

assistência social, previdência social), educação, meio ambiente, empresa.

Propiciar aos alunos o reconhecimento do caráter de intervenção da

profissão, a partir de uma capacitação crítico-analítico que possibilite a

identificação dos seus objetos de intervenção nos espaços sócio-

institucionais, visando à elaboração de estratégias comprometidas com o

projeto profissional ético-político do Serviço Social.

Propiciar aos alunos a apreensão de estratégias e técnicas do saber-fazer

profissional, articulando-as aos referenciais teórico-críticos que fundamentam

a interpretação da realidade social, a fim de contribuir na solução dos

problemas e questões dos sujeitos envolvidos nos programas e projetos

sociais implementados.


40

2.3.4 Perfil Profissional do egresso

O profissional de Serviço Social formado pela UnP deve ser capaz de atuar

nas diferentes formas de expressão da questão social, formulando propostas para

seu enfrentamento através das políticas sociais públicas, empresariais e naquelas

executadas nas organizações da sociedade civil e movimentos sociais.

Em função desta atuação deve ter uma formação intelectual e cultural

generalista, crítica e competente em sua área de desempenho, com capacidade de

inserção criativa e propositiva no conjunto das relações sociais, incluído o mercado

de trabalho.

Em todos os momentos do processo formativo, o futuro profissional deve ser

estimulado a alcançar uma capacidade de leitura da sociedade em movimento,

apreendendo seus nexos e relações, assim como, a partir de um instrumental

técnico e político, dar respostas criativas aos vários desafios colocados pela

realidade social. A futura atuação desse profissional, portanto, deve ocorrer em

sintonia e comprometido com as diretrizes que o projeto ético-político profissional

defende para a sociedade, assim como, com os valores da democracia, da cidadania

coletiva, da eqüidade e da justiça social, tudo à luz do Projeto Pedagógico

Institucional.

2.3.4.1 Competências e Habilidades

Conforme a Resolução nº. 15, de 15 de março de 2002, uma capacitação

teórico-metodológica e ético-política é requisito fundamental para que o futuro

profissional possa, no exercício de suas atividades técnico-operativas: compreender

o significado social da profissão e de seu desenvolvimento sócio-histórico, nos

cenários internacional e nacional, desvelando as possibilidades de ação na

realidade; identificar as demandas presentes na sociedade, na perspectiva de

formular respostas profissionais para o enfrentamento da questão social; e utilizar os

recursos da informática.

Em termos específicos, a formação profissional poderá desenvolver as

seguintes competências para o futuro egresso:


41

a) elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área social;

b) contribuir para viabilizar a participação dos usuários nas decisões

institucionais;

c) planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais;

d) realizar pesquisas que subsidiem a formulação de políticas e ações

profissionais;

e) prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública,

empresas privadas e movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais

e à garantia dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade;

f) orientar a população na identificação de recursos para atendimento e

defesa de seus direitos;

g) realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pareceres sobre

matéria de Serviço Social;

h) formular e executar políticas sociais em órgãos da administração pública,

empresas e organizações da sociedade civil;

i) realizar estudos sócio-econômicos para identificação de demandas e

necessidades sociais;

j) exercer funções de direção em organizações públicas e privadas na área

de serviço social;

k) assumir o magistério de Serviço Social e coordenar cursos e unidades de

ensino;

l) supervisionar diretamente estagiários de Serviço Social21.

2.3.4.2 Campos de atuação do egresso

O egresso do Curso poderá atuar em diferentes campos, tais como:

seguridade social, nas políticas de saúde, assistência e previdência social; políticas

de educação, habitação, meio ambiente, questão agrária e urbana; empresarial,

como integrante da equipe de recursos humanos e relações de trabalho, sobretudo,

na esfera das relações humanas no trabalho; implantação e orientação dos

conselhos de políticas públicas, participando da formulação e gestão, controle,

21 Ver a propósito as Diretrizes Curriculares (ABESS, 1996), referendadas pelo parecer da comissão de especialistas de Ensino de Serviço Social do MEC, de 26 de fevereiro de 1999, e pela Resolução CNE/CES, de 13 de março de 2002.


42

acompanhamento e avaliação de programas e projetos; processos de

descentralização político-administrativo e municipalização das políticas sociais, nos

quais são requisitados para trabalhar na formulação, gestão e avaliação de políticas

e, ao mesmo tempo, no planejamento e gestão no âmbito do poder local, como

participantes de equipes interdisciplinares; instituições públicas e privadas na esfera

da pesquisa, do planejamento, das assessorias e consultorias, nos gerenciamentos

de programas e projetos; no âmbito do público e privado, mediante ações

interinstitucionais e interdisciplinares, em assessorias aos movimentos sociais,

organizações sindicais e de categorias profissionais e parlamentares; na construção

da esfera pública, através dos movimentos sociais, redes, instituições de natureza

filantrópica, religiosa, organizações não governamentais integrantes do denominado

terceiro setor.

A atuação dos assistentes sociais nesses campos de atuação apresenta

como demandas: os direitos geracionais da criança, do adolescente e da velhice na

sua assistência jurídico social; a questão de gênero e família; a problemática dos

portadores de necessidades especiais; a luta dos movimentos sociais urbanos e

rurais pela terra, pela moradia, pela segurança pública; a problemática da violência

doméstica e institucional; as questões ambientais, de etnias/raças e sexualidade, da

dependência química, da AIDS, dos serviços na saúde/doença em geral; o

desemprego/subemprego e a não capacitação para o trabalho e demais situações

relativas aos processos de exclusão social

2.3.5 Organização Curricular

A organização curricular, segundo as diretrizes curriculares (ABEPSS/1996) e

Resolução CNE/CES, (de 13 de março de 2002) para o Curso de Serviço Social

orienta que a inserção do trabalho do assistente social nos diferentes espaços

ocupacionais deva ser apreendida a partir de um debate teórico-metodológico plural,

que possibilite o repensar crítico do ideário profissional e, em decorrência, da

inserção dos profissionais, recuperando o sujeito que trabalha enquanto indivíduo

social.

O pressuposto central é uma permanente construção de conteúdos (teórico-

ético-políticos-culturais) que fundamentam a intervenção profissional do assistente


43

social nos processos sociais, conteúdos que devem estar organizados de forma

dinâmica e flexível em função de assegurar padrões de excelência na formação do

assistente social, conforme o Projeto Pedagógico Institucional.

A organização curricular do curso de Serviço Social, estruturada através de

um conjunto de conhecimentos mais gerais produzidos na área das Ciências

Humanas e Sociais, indissociavelmente articulados aos conhecimentos mais

específicos produzidos na área do Serviço Social, deve propiciar ao aluno uma

formação consistente para o exercício futuro das competências e habilidades

sustentadas em uma totalidade de conhecimentos contextualizados historicamente e

manifestos em suas particularidades nos Núcleos de Fundamentação da Formação

Profissional seguintes: Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida Social;

Fundamentos da Formação Sócio-Histórica da Sociedade Brasileira,

Fundamentos do Trabalho Profissional e Fundamentos da Proteção e

Promoção da Saúde22.

Esses 04 (quatro) núcleos aglutinam conteúdos necessários à compreensão

do trabalho do assistente social historicamente situado, em que os eixos

articuladores da formação profissional se afirmam e se desdobram em áreas de

conhecimento que, por sua vez, se expressam de forma pedagógica em matérias,

enquanto áreas de saberes importantes à formação profissional. Essas matérias, por

sua vez, se desdobram em disciplinas, seminários temáticos, oficinas, laboratórios,

atividades complementares e outros componentes curriculares, Esta articulação

propicia uma nova forma de estabelecer mediações na relação teoria-prática, a qual

devem permear o processo da formação profissional, fazendo a conexão entre as

funções fins da Universidade, o ensino, a pesquisa e a extensão.

É uma proposta inovadora que deve superar as fragmentações do processo

de ensino e aprendizagem, possibilitando a abertura de novos caminhos para

construir conhecimentos a partir da experiência concreta vivenciada no processo

formativo. É uma proposta que nega, não só um tratamento classificatório para cada

núcleo, como a autonomia e subseqüência entre estes núcleos. Ao contrário,

admitem e expressam diferentes níveis de apreensão da realidade social e

profissional, cujos fundamentos subsidiam a intervenção do assistente social.

22

Criado a partir da inserção do curso de Serviço Social na Escola da Saúde em 2010


44

A organização curricular proposta permite agregar nesses núcleos um

conjunto de conhecimentos indissociáveis em função de o aluno apreender a

gênese, as manifestações e as diferentes formas de enfrentamento da questão

social, base de sustentação da profissão e articuladora dos conteúdos da formação

profissional. Os três núcleos, de forma efetiva não representam uma seqüência

evolutiva de conteúdos ou uma hierarquia de matérias externas e internas ao

universo profissional (...). Na verdade, eles se expressam como níveis distintos e

complementares de conhecimentos necessários à atuação profissional23 do

assistente social.

I Núcleo de Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida Social

As disciplinas desse núcleo se voltam para o estudo e reflexão do ser social

enquanto totalidade histórica, oferecendo os elementos fundamentais da vida social,

os quais são tratados de forma particular nos núcleos de fundamentação da

realidade brasileira e do trabalho profissional. A finalidade é permitir que os alunos

compreendam o ser social situado historicamente no processo de constituição e

desenvolvimento da sociedade burguesa, a qual deve ser apreendida a partir dos

elementos de continuidade e ruptura, considerando os momentos anteriores do

desenvolvimento histórico. Os alunos devem compreender o trabalho como eixo

central do processo de reprodução da vida social, o qual é tratado como práxis,

implicando, pois, no desenvolvimento da sociabilidade da consciência, da

universalidade e da capacidade de criar valores. Aborda em suas disciplinas o

conhecimento como uma das expressões do desenvolvimento da capacidade

humana de compreender e explicar a realidade a partir das múltiplas determinações.

Responsabiliza-se neste sentido, através dos seus conteúdos programáticos, por

explicar o processo de conhecimento do ser social, mediante a abordagem das

teorias sociais modernas e contemporâneas. O marco da reflexão deste núcleo é o

entendimento de que a abordagem das diferentes filosofias e teorias vislumbra

estabelecer uma compreensão de seus fundamentos e da articulação de suas

categorias, procurando eliminar a crítica a priori ou a negação ideológica, sem o

conhecimento de seus fundamentos.

23

IAMAMOTO, M.V. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo. Cortez. 1998. p. 73).


45

Matérias e disciplinas constituintes do Núcleo de fundamentos teórico-

metodológicos da vida social:

Filosofia – Principais correntes filosóficas no século XX (marxismo,

neotomismo, neopositivismo, fenomenologia) e suas influências no

Serviço Social.

Teoria Política – Os clássicos da Política (Maquiavel, Hobbes, Locke e

Rousseau). Análise do Estado moderno e sua relação com a sociedade

civil. Regimes políticos. Representação, democracia e cidadania.

Economia Política – Sistema capitalista segundo as análises liberal,

marxista, keynesiana e neoliberal. As transformações contemporâneas

no padrão de acumulação e suas implicações nos mecanismos de

regulação social.

Sociologia – Matrizes clássicas do pensamento sociológico (Marx,

Weber, Durkheim) tematizando processos sociais fundamentais:

industrialização, modernização, urbanização e seus constitutivos –

classes sociais, movimentos sociais e instituições.

Antropologia – A relação dialética entre o material e o simbólico na

construção das identidades sociais e da subjetividade. Imaginário,

representações sociais e expressões culturais dos diferentes

segmentos sociais com ênfase na realidade brasileira e suas

particularidades regionais.

Psicologia – As principais matrizes teóricas de análise das relações

entre indivíduo e sociedade. Teorias da personalidade e dos grupos

sociais. A constituição da subjetividade no processo de produção e

reprodução da vida social.

Ciência Política – A constituição da ciência política como campo

científico e a formação do Estado Moderno e da Sociedade Civil. Teoria

Política Clássica. As contribuições da Ciência Política para a análise do

Estado Brasileiro. O debate contemporâneo e as questões da

democracia, cidadania, soberania, autocracia e socialismo. A relação

entre o público e o privado.

Disciplinas da estrutura 2006:

Antropologia e Serviço Social


46

Comunicação e Expressão I

Ciência Política e Serviço Social

Economia Política e Serviço Social

Fundamentos da Filosofia

Introdução a Sociologia

Metodologia Científica

Psicologia Social e Serviço Social

Teoria Sociológica e Serviço Social

Teoria Política

Disciplinas da estrutura 2009:


Comunicação e Expressão I








Disciplinas da estrutura de 2010

Introdução a Educação Superior

Leitura e Produção de texto

Fundamentos básicos em ciência social e saúde

Fundamentos da ciência política

Homem e Sociedade

Construção do conhecimento e metodologia da pesquisa


Fundamentos da Economia política

Psicologia social e comunitária

Direito e legislação social


47

II Núcleo de Fundamentos da Formação Sócio-Histórica da Sociedade

Brasileira

Por meio das discussões deste núcleo os alunos devem conhecer a

constituição econômica, social, política e cultural da sociedade brasileira, na sua

configuração dependente no contexto da internacionalização, do processo urbano-

industrial, nas diversidades regionais e locais, articulada a análise da questão

agrária e agrícola, como um elemento fundamental da particularidade histórica

nacional. Os alunos devem apreender os movimentos que permitem a consolidação

de determinados padrões de desenvolvimento capitalista no país, suas relações com

o fenômeno da globalização, seus impactos econômicos, sociais e políticos

peculiares à sociedade brasileira, tais como: desigualdades sociais, diferenciação de

classe, de gênero e étnico raciais, a exclusão social, etc. Neste sentido, é

fundamental que os discentes possam analisar: a) os padrões de produção

capitalista, em seus vários modelos de gestão e organização do processo de

trabalho e todas as suas implicações nas condições materiais e espirituais da força

de trabalho; b) a constituição do Estado brasileiro, seu caráter, papel, trajetória e as

configurações que ele assume nos diferentes momentos conjunturais; seus vínculos

com as classes e setores sociais em confronto e, sobretudo, as relações entre

Estado e Sociedade, para desvelar os mecanismos econômicos, políticos e

institucionais criados, em especial, as políticas sociais, em seus objetivos, metas

gerais, problemáticas setoriais a que se referem; c) o significado do Serviço Social

no seu caráter contraditório, expresso no confronto de classes e presente nas

instituições, o que remete também à compreensão das dinâmicas organizacionais e

institucionais nas esferas estatais e privadas; d) os diferentes projetos políticos

existentes na sociedade brasileira: fundamentos, princípios, análise de sociedade,

estratégias e programáticas.

Matérias e disciplinas constituintes do núcleo de fundamentos da formação

sócio-histórica da sociedade brasileira:

Formação Sócio-histórica do Brasil – A herança colonial e a constituição

do Estado Nacional. Emergência e crise na República Velha.

Instauração e colapso do Estado Novo. Industrialização, urbanização e

surgimento de novos sujeitos políticos. Nacionalismo e desenvolvimento


48

e a inserção dependente no sistema capitalista mundial. A

modernização conservadora no pós 64 e seu ocaso em fins dd década

de setenta. Transição democrática e neoliberalismo.

Direito e Legislação Social – As instituições de Direito no Brasil. Direitos

e garantias fundamentais da cidadania. A organização do Estado e dos

poderes. A Constituição Federal. A legislação social: CLT, LOAS, ECA,

SUS, etc. Relações jurídicas no marco da integração supranacional

(MERCOSUL e ALCA). A legislação profissional.

Política Social – O público e o privado: as políticas sociais e a

constituição da esfera pública. Formulação e gestão de políticas sociais

e a constituição/destinação do fundo público. Análise comparada de

políticas sociais. Transformações no mundo do trabalho e novas formas

de regulação social – políticas sociais públicas e empresariais.

Desenvolvimento do sistema brasileiro de proteção social. Políticas

setoriais e legislação social.

Desenvolvimento Capitalista e Questão Social – A inserção do Brasil na

divisão internacional do trabalho. A constituição das classes sociais, do

Estado e as particularidades regionais. Desenvolvimento desigual e

combinado na agricultura, indústria e serviço. A reprodução da pobreza

e da exclusão social nos contextos rural e urbano. As perspectivas

contemporâneas de desenvolvimento e suas implicações sócio-

ambientais.

Classes e Movimentos Sociais – As teorias sobre classes sociais e

sujeitos coletivos. A estrutura de classes na sociedade brasileira,

enfatizando-se as classes subalternas em suas condições de vida,

trabalho, manifestações ideo-políticas e sócio-culturais. Direitos sociais

e humanos no Brasil. Movimentos sociais em suas relações de classe,

gênero e étnico-raciais. Identidade e subjetividade na construção dos

movimentos societários. Importância e significado do terceiro setor.

Disciplinas da Estrutura 2006:

Direito e Legislação Social


49

Direito e Cidadania

Formação Sócio-histórica do Brasil e do Nordeste

Política Social e Serviço Social

Questão Social e o Serviço Social

Questão Urbana e Rural no Brasil

Serviço Social e Questão Social no RN

Serviço Social, Classes e Movimentos Sociais

Tópicos em Seguridade Social - Assistência

Tópicos em Seguridade Social - Previdência

Tópicos em Seguridade Social – Saúde

Disciplinas da Estrutura 2009

Direito e Legislação Social

Direito e Cidadania

Formação Sócio-histórica do Brasil e do Nordeste

Política Social e Serviço Social

Questão Social e o Serviço Social

Questão Urbana e Rural no Brasil


Tópicos em Seguridade Social - Assistência

Tópicos em Seguridade Social - Previdência

Tópicos em Seguridade Social - Saúde

Disciplinas da Estrutura de 2010

Formação econômica e política do Brasil e do nordeste

Serviço social, trabalho e questão social

Política social e Serviço Social

Política de Assistência social no Brasil

Serviço Social, classes e movimentos sociais

A política de previdência social no Brasil


50

III Núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional

Os conteúdos deste núcleo devem possibilitar ao aluno a compreensão do

processo de institucionalização e profissionalização do Serviço Social como uma das

especializações do trabalho, e sua prática como concretização de um processo de

trabalho, que tem como objeto de atuação as múltiplas expressões da questão

social. Esta perspectiva permite recolocar as dimensões que constituem o fazer

profissional articulado aos elementos fundamentais de todo e qualquer processo de

trabalho: o objeto ou matéria prima; os meios de trabalho; a atividade do sujeito

direcionada por uma finalidade, ou seja, o próprio trabalho e o produto do trabalho

profissional em suas implicações materiais, ídeo-políticas e econômicas.

As disciplinas deste núcleo devem, ainda, possibilitar ao aluno conhecer: a

trajetória dos fundamentos históricos, teóricos e metodológicos, necessária à

apreensão da formação cultural do trabalho profissional e, em particular, as formas

de pensar e agir, ou seja, a instrumentalidade da profissão no processo de

construção e reconstrução da profissão; os componentes éticos e políticos

transversais ao exercício profissional; a pesquisa social e sua relação com o Serviço

Social em função da sistematização teórica e prática do exercício profissional, e da

definição de estratégias e do instrumental técnico que potencializam as formas de

enfrentamento da desigualdade social; o planejamento e a administração no Serviço

Social e o Estágio Supervisionado. A ação profissional, assim compreendida, exige

considerar as condições e relações sociais historicamente estabelecidas, que

condicionam o trabalho do assistente social. Neste sentido, torna-se fundamental

que os alunos apreendam a dinâmica dos organismos empregadores (públicos e

privados) e usuários dos serviços prestados; os recursos materiais, humanos e

financeiros acionados para a efetivação desse trabalho, e a articulação do assistente

social com outros trabalhadores, como partícipe do trabalho coletivo24.

A centralidade deste núcleo é possibilitar uma análise do Serviço Social como

uma profissão que se constrói e se reconstrói historicamente. Assim, torna-se

possível discutir estratégias e técnicas de intervenção, tendo como ponto de partida

quatro [pontos] fundamentais: o que fazer, porque fazer, como fazer e para que

24

ABESS/CEDEPSS. Proposta Pedagógica para o Projeto de Formação Profissional. In Serviço Social e Sociedade n° 50. Ano XVII, 1996, p.149-66, MEC 2001/2002.


51

fazer. A idéia não é alcançar a construção operacional deste fazer atentando para a

organização técnica do trabalho, é sim e principalmente, trabalhar as dimensões

[intelectiva e ontológica] do trabalho, demarcando o que é específico ao trabalho do

assistente social em seu espaço de intervenção. Todos os elementos trabalhados

neste núcleo encontram-se articulados através da análise dos fundamentos do

Serviço Social e dos processos de trabalho em que se insere, desdobrando-se em

conteúdos necessários para capacitar os profissionais ao exercício de suas funções,

resguardando as suas competências específicas normatizadas por lei.

Matérias e disciplinas constituintes do núcleo de fundamentos do trabalho

profissional

Fundamentos Históricos e Teórico-metodológicos do Serviço Social - O

processo de profissionalização do Serviço Social nas sociedades

nacionais enquanto especialização do trabalho. As fontes teóricas que

fundamentam historicamente o Serviço Social e análise de sua

incorporação nos modos de pensar e atuar da profissão em suas

expressões particulares na Europa, na América do Norte e na América

Latina, prioritariamente, no Brasil. O debate contemporâneo do Serviço

Social.

Trabalho e Sociabilidade - Trabalho e relações sociais na sociedade

contemporânea. Divisão social do trabalho. Produção social e valor.

Trabalho assalariado, propriedade e capital, processos de trabalho e

produção da riqueza social. Trabalho e cooperação: o trabalhador

coletivo. Trabalho produtivo e improdutivo. A polêmica em torno da crise

da sociedade do trabalho.

Serviço Social e Processos de Trabalho - O Serviço Social como

especialização do trabalho coletivo. A inserção do Assistente Social nos

processos de trabalho: questão social, políticas e movimentos sociais, a

dinâmica institucional e a formulação de projetos de pesquisa e

intervenção. Espaços ocupacionais do Serviço Social nas esferas

pública e privada. O Assistente Social como trabalhador, as estratégias

profissionais, o instrumental técnico-operativo e o produto do seu

trabalho. Supervisão do trabalho profissional e estágio.


52

Administração e Planejamento em Serviço Social - As teorias

organizacionais e os modelos gerenciais na organização do trabalho e

nas políticas sociais. Planejamento e gestão de serviços nas diversas

áreas sociais. Elaboração, coordenação e execução de programas e

projetos na área de Serviço Social. Funções de administração e

planejamento em órgãos da administração pública, empresas e

organizações da sociedade civil.

Pesquisa em Serviço Social - Concepção, elaboração e realização de

projetos de pesquisa. A pesquisa quantitativa e qualitativa e seus

procedimentos. Leitura e interpretação de indicadores sócio-

econômicos. Estatística aplicada à pesquisa em Serviço Social.

Ética Profissional - Os fundamentos ontológicos da dimensão ético-

moral da vida social e suas implicações na ética do Serviço Social. A

construção do ethos profissional: valores e implicações no exercício

profissional. Questões éticas contemporâneas e seus fundamentos

teórico-filosóficos. O Código de Ética na história do Serviço Social

brasileiro.


Administração, Gestão Social e Serviço Social

Estágio Supervisionado I

Estágio Supervisionado II

Ética Profissional e Serviço Social

Fundamentos do Serviço Social I

Fundamentos do Serviço Social II

Fundamentos do Serviço Social III

Filosofia e Serviço Social

Oficina de Instrumentalidade técnica em Serviço Social

Oficina de Elaboração de Projetos Sociais

Processo de Trabalho e Serviço Social

Planejamento, Gestão Participativa e Serviço Social

Pesquisa Social e Serviço Social


53

Pesquisa Aplicada ao Serviço Social

Projeto Profissional e Universidade I

Projeto Profissional e Universidade II

Tópicos em Serviço Social Contemporâneo

Trabalho de Conclusão de Curso

Serviço Social, Trabalho e Sociabilidade

Seminário de Estágio I

Seminário de Estágio II

Seminário de Pesquisa I (Orientação de TCC)



Estágio Supervisionado I


Ética Profissional e Serviço Social


Fundamentos do Serviço Social II



Instrumentalidade técnica em Serviço Social




Pesquisa Social e Serviço Social


Projeto Profissional e Universidade I

Projeto Profissional e Universidade II


Trabalho de Conclusão de Curso I

Trabalho de Conclusão de Curso II

Serviço Social, Trabalho e Sociabilidade



54


Seminário de Pesquisa I (Orientação de TCC)

Seminário de Pesquisa II (Orientação de TCC)


Introdução ao Serviço Social e projeto profissional

Fundamentos históricos, teórico-metodológicos do Serviço Social I


A política de saúde no Brasil

Temas atuais em Serviço Social I

Temas atuais em Serviço Social II

Fundamentos históricos, teórico-metodológicos do Serviço Social II

Fundamentos históricos, teórico-metodológicos do Serviço Social III

Pesquisa social e Serviço Social

Ética e profissionalismo

Serviço Social e processo de trabalho

Pesquisa aplicada ao Serviço Social

Trabalho de conclusão de curso I

Trabalho de conclusão de curso II

Seminário de trabalho de conclusão de curso I

Seminário de trabalho de conclusão de curso II

Administração e Planejamento em Serviço Social

Estágio Supervisionado - Núcleo Temático do Fazer Profissional I

Estágio Supervisionado - Núcleo Temático do Fazer Profissional II

IV Núcleo de Fundamentos da Proteção e Promoção da Saúde

Este Núcleo foi inserido no Projeto Pedagógico a partir da integração do

Curso à Escola de Saúde/UnP e pode ser justificado a partir de duas demandas

postas a profissão na contemporaneidade: a primeira diz respeito ao fato de ser a

área da saúde um espaço cada vez mais efetivo de atuação profissional do

Assistente Social. “A saúde na atualidade emprega, consideravelmente, os 56 mil


55

assistentes sociais existentes no Brasil constituindo-se, assim, em seu principal

mercado de trabalho” (ABREU, 1999 apud BISNETO 2007, p.38). A presença cada

vez maior do Assistente Social no espaço da saúde liga-se a ampliação do conceito

de saúde, sendo esta não mais entendida como ausência de doença, mas como

efetivo direito de cidadania. Denota-se que, a garantia desse direito exige a atuação

de uma equipe interdisciplinar na qual o Assistente Social é um profissional

indispensável. Tal exigência é reforçada pela Declaração de Jacarta sobre

Promoção da Saúde no Século XXI25, quando preconiza que:

Os pré-requisitos para a saúde são: paz, abrigo, instrução, segurança social, relações sociais, alimento, renda, direito de voz das mulheres, um ecossistema estável, uso sustentável dos recursos, justiça social, respeito aos direitos humanos e eqüidade. A pobreza é, acima de tudo, a maior ameaça à saúde.

Nesta perspectiva, que articula saúde às condições de vida e existência do

ser humano, o Serviço Social, ao se inserir nessa área, não perde de vista a

centralidade das Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social, garantindo a

formação generalista para atuar em todos os espaços sócio-ocupacionais.

A segunda demanda, decorrente da primeira, se configura pela necessidade

de qualificar o aluno de Serviço Social26 para integrar uma das 13 (treze) profissões

da área da saúde que visam a integralidade do cuidado com o sujeito, articulando

condições de vida, trabalho e saúde. A inserção do Serviço Social na área da saúde,

assim, amplia e qualifica o quadro de formação na área da saúde proposto pela

Universidade Potiguar.

Em sua base formativa, o Assistente Social tem como referência os

Parâmetros para a sua atuação na área da saúde de 2009, o qual sistematiza que o

Serviço Social nessa área consiste em, dentre outros aspectos: estar articulado e

sintonizado ao movimento dos trabalhadores e de usuários que lutam pela real

efetivação do SUS; facilitar o acesso de todo e qualquer usuário aos serviços de

saúde da Instituição, bem como de forma compromissada e criativa não submeter à

operacionalização de seu trabalho aos rearranjos propostos pelos governos que

25 Adotado na Quarta Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, realizado em 21 a 25 de Julho de 1997. Jacarta, República de Indonésia. Disponível em: <http://www.who.int/hpr/NPH/docs/jakarta_declaration_portuguese.pdf>. Acesso em 23 jul 2010. 26 A resolução n. 218, de 6 de março de 1997, do Conselho Nacional de Saúde, reconhece a categoria de assistentes sociais como profissionais de saúde, além da Resolução CFESS, n. 383, de 29/03/1999, que caracteriza o assistente social com profissional de saúde.

http://www.who.int/hpr/NPH/docs/jakarta_declaration_portuguese.pdf


56

descaracterizam a proposta original do SUS de direito, ou seja, contido no projeto de

Reforma Sanitária.

O atendimento direto do Assistente Social ao usuário, no campo da saúde, se

materializa a partir dos postos e centros de saúde, institutos, maternidades, hospitais

gerais e de emergência e especializados, seja federal, estadual ou municipal. Suas

ações se desenvolvem a partir do trabalho em equipe, com outros profissionais e

especialidades; nas mobilizações, participações e controle social; no processo de

investigação, planejamento e gestão; e na assessoria, qualificação e formação

profissional.

Em síntese, o Serviço Social na saúde pode contribuir para a defesa das

políticas públicas de saúde, para a garantia dos direitos sociais, para o

fortalecimento da participação social e das lutas dos sujeitos sociais, bem como para

a viabilização do Sistema Único de Saúde, inscrito na Constituição de 1988 e nas

Leis 8080 e 8142 ambas datadas de 1990.

Matérias e disciplinas constituintes do Núcleo de Fundamentos da Proteção e

Promoção da Saúde:

Saúde Coletiva

Direito sanitário

Envelhecimento e Qualidade de Vida

Epidemiologia

Gestão em Saúde e Meio Ambiente

Políticas Publicas no Brasil e na America Latina

Política de Saúde no Brasil

Disciplinas da Estrutura 2010

Atividades Integradas em Saúde

A Política de Saúde no Brasil

Educação e Saúde

Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente

Gênero e Saúde

Saúde Coletiva


57

Saúde do Trabalhador

Diante da sistematização dos quatro núcleos que fundamentam a profissão do

Serviço Social, salienta-se que a matriz curricular do curso na UnP se desdobra em

três ciclos27 que aglutinam esses quatro núcleos:

Ciclo da Formação geral do aluno: inclui estudos que possibilitam uma

instrumentalização para que o discente possa efetuar uma leitura crítica da

realidade, tornado-se capaz de compreender, comunicar-se e agir cientificamente

diante das questões que lhe forem apresentadas. Nesta formação geral, mais

especificamente desenvolvida nas três primeiras series do curso, se inclui disciplinas

27

Importa destacar que, no segundo semestre de 2005, as diretrizes institucionais formuladas para toda a graduação da UnP

motivaram a revisão da estrutura curricular iniciada em 2005.1(ver em anexo), organizando-se uma outra para vigorar a partir

de 2006.1. Essas diretrizes representam a continuidade da reforma curricular implantada no primeiro semestre de 2002, pela

Universidade Potiguar em toda graduação, de modo a adequar cada curso às diretrizes curriculares nacionais que iam sendo

definidas. No decorrer desse processo, foram realizadas avaliações junto aos cursos, identificando-se a necessidade de efetuar

algumas revisões, tendo em vista um crescente aperfeiçoamento das mudanças até então promovidas. Na formulação das

novas orientações institucionais para a organização curricular dos cursos de graduação, levou-se em conta, também, o fato

de que, sendo a graduação a etapa inicial da educação continuada, seria preciso redimensionar cada curso, inclusive em

termos de carga horária, de modo a consolidar-se uma formação plural e generalista, entendida esta como base de qualquer

profissão no atual contexto da essencialidade do aprender a aprender, mantendo-se o padrão de qualidade/UnP. Disso

resultaram novas decisões institucionais, postas em prática na graduação a partir de 2006.1, indicando as seguintes

necessidades:a) adotar estratégias para o fortalecimento da integração entre os cursos de uma mesma área, pela oferta e

desenvolvimento de disciplinas comuns, de natureza integrativa, e de eixos estruturantes, encontrados nas diretrizes

curriculares nacionais para cada curso de graduação, sob a denominação de conteúdos essenciais, ou eixos interligados de

formação, ou núcleos, ou campos interligados de formação, e assim sucessivamente; b) adotar mecanismos para

racionalização da carga horária de cada curso, otimizando-se os recursos humanos, materiais e financeiros;c) organizar os

currículos dos cursos de modo a abranger três ciclos de formação: geral, básico profissionalizante e

profissionalizante.Formação geral ( compreende aqui as disciplinas que integram o núcleo de fundamentos teórico-

metodológicos da vida social): inclui estudos que possibilitam ao discente efetuar uma leitura crítica da realidade,

instrumentalizar o aluno-se para compreender, comunicar-se e agir cientificamente diante das questões que lhe forem

apresentadas. As disciplinas deste ciclo, que forem ofertadas na 1ª série, devem ter 40 horas. As disciplinas que venham a

compor a 2ª e/ou 3ª série podem ter 40 60 ou 80 horas. Constam deste momento da formação duas disciplinas integrativas,

cujos conteúdos devem ser tratados de forma articulada com os cursos de uma mesma área ou na especificidade do Curso. No

caso de Serviço Social, são de natureza integrativa: Projeto Profissional e Universidade I e Projeto Profissional e Universidade

II, cuja oferta inicialmente ocorreu de forma semi-presencial no ano de 2006, conforme a Portaria 4059/2004, sendo no ano de

2007 de forma presencial.Básico profissionalizante (compreendem as disciplinas do núcleo de fundamentos da

formação sócio-histórica da sociedade brasileira): abrange disciplinas comuns a uma determinada área e outras

específicas de determinado curso. O objetivo deste ciclo é a constituição de uma base de conhecimentos inerentes à formação

do profissional de cada área, devendo ser observadas, simultaneamente, as possibilidades de um tratamento interdisciplinar e

a necessidade do atendimento a especificidades de uma dada profissão. Profissionalizante(disciplinas que integram o

núcleo de fundamentos do trabalho profissional) congrega as disciplinas específicas de cada curso, de forma que sejam

viabilizados estudos e práticas em um crescente nível de complexidade, chegando-se às especificidades de uma profissão.


58

dos quatro núcleos de Fundamentação da Formação Profissional, predominando o

Núcleo de Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida Social e do Núcleo de

Fundamentos da Proteção e Promoção da Saúde.

Entre outros, os alunos devem compreender o trabalho como eixo central do

processo de reprodução da vida social, o qual é tratado como práxis, implicando,

pois, no desenvolvimento da sociabilidade da consciência, da universalidade e da

capacidade de criar valores. O ciclo aborda em suas disciplinas o conhecimento

como uma das expressões do desenvolvimento da capacidade humana de

compreender e explicar a realidade a partir das múltiplas determinações.

Responsabiliza-se, ainda, por conteúdos programáticos que explica o

processo de conhecimento do ser social, mediante a abordagem das teorias sociais

modernas e contemporâneas. O marco da reflexão deste é o entendimento de que a

abordagem das diferentes filosofias e teorias vislumbra estabelecer uma

compreensão de seus fundamentos e da articulação de suas categorias, procurando

eliminar a crítica a priori ou a negação ideológica, sem o conhecimento de seus

fundamentos.

Ciclo básico profissionalizante: indica que os alunos devem conhecer a

constituição econômica, social, política e cultural da sociedade brasileira na sua

configuração, dependente no contexto da internacionalização, do processo urbano-

industrial, nas diversidades regionais e locais, articulada a análise da questão

agrária e agrícola, como um elemento fundamental da particularidade histórica

nacional. Devem, ainda, apreender os movimentos que permitem a consolidação de

determinados padrões de desenvolvimento capitalista no país, suas relações com o

fenômeno da globalização, seus impactos econômicos, sociais e políticos peculiares

à sociedade brasileira, tais como: desigualdades sociais, diferenciação de classe, de

gênero e étnico raciais, a exclusão social, abrange disciplinas comuns a uma

determinada área e outras específicas de determinado curso.

O objetivo é a constituição de uma base de conhecimentos inerentes à

formação do profissional com base nos Fundamentos da Formação Sócio-

Histórica da Sociedade Brasileira devendo ser observadas, simultaneamente, as

possibilidades de um tratamento interdisciplinar e a necessidade do atendimento a


59

especificidades da profissão. Predomina neste momento disciplinas dos núcleos da

Formação Sócio-Histórica da Sociedade Brasileira e do Trabalho Profissional.

Ciclo profissionalizante: orienta que os conteúdos devem possibilitar ao aluno a

compreensão do processo de institucionalização e profissionalização do Serviço

Social como uma das especializações do trabalho, e sua prática como concretização

de um processo de trabalho, que tem como objeto de atuação as múltiplas

expressões da questão social. Permite recolocar as dimensões que constituem o

fazer profissional articulado aos elementos fundamentais de todo e qualquer

processo de trabalho, demarcando suas implicações materiais, ídeo-políticas e

econômicas.

As disciplinas deste devem, ainda, possibilitar ao aluno conhecer a trajetória

dos fundamentos históricos, teóricos e metodológicos, necessária à apreensão da

formação cultural do trabalho profissional e, em particular, as formas de pensar e

agir, ou seja, a instrumentalidade da profissão no processo de construção e

reconstrução da profissão. Compreende os componentes éticos e políticos

transversais ao exercício profissional, a pesquisa social e sua relação com o Serviço

Social em função da sistematização teórica e prática do exercício profissional, e da

definição de estratégias e do instrumental técnico que potencializam as formas de

enfrentamento da desigualdade social. Estuda o planejamento e a administração no

Serviço Social e o Estágio Supervisionado.

A ação profissional, assim compreendida, exige considerar as condições e

relações sociais historicamente estabelecidas, que condicionam o trabalho do

assistente social. Neste sentido, torna-se fundamental que os alunos apreendam a

dinâmica dos organismos empregadores (públicos e privados) e usuários dos

serviços prestados; os recursos materiais, humanos e financeiros acionados para a

efetivação desse trabalho, e a articulação do assistente social com outros

trabalhadores, como partícipe do trabalho coletivo.

A centralidade da discussão é possibilitar uma análise do Serviço Social como

uma profissão que se constrói e se reconstrói historicamente exigindo, portanto,

discutir estratégias e técnicas de intervenção, tendo como ponto de partida quatro

aspectos fundamentais: o que fazer, porque fazer, como fazer e para que fazer.

Todos os elementos trabalhados neste ciclo encontram-se articulados através

da análise dos fundamentos do Serviço Social e dos processos de trabalho em que


60

se insere, desdobrando-se em conteúdos necessários para capacitar os profissionais

ao exercício de suas funções, resguardando as suas competências específicas

normatizadas por lei. Congrega as disciplinas específicas do curso, de forma que

sejam viabilizados estudos e práticas em um crescente nível de complexidade,

chegando-se às especificidades da profissão.

Em síntese, a organização curricular do curso de Serviço Social encontra-se

distribuído em 8 (oito) semestres letivos, ou seja, em quatro anos. O Curso perfaz

um total de 3.000h para cada uma das estruturas curriculares, das quais: 420h

destinam-se ao estágio supervisionado para a estrutura de 2006 e 400h para a

estrutura 2009; e 160h destinam-se para as atividades complementares em ambas

estruturas.

A sistematização e operacionalização das estruturas curriculares atendem

aos seguintes critérios:

a) deve ocorrer uma articulação entre os três ciclos ou momentos da

formação profissional: ciclo da formação geral; ciclo básico profissionalizante e o

ciclo profissionalizante;

b) as disciplinas que integram o núcleo de fundamentos do trabalho

profissional devem perpassar todo o Curso, em uma ordem crescente de

complexidade, estando presentes nos três momentos da formação;

c) as disciplinas que integram o núcleo de fundamentos teórico-metodológicos

da vida social fundamentam a formação geral do aluno, fornecendo os componentes

fundamentais da vida social, de forma que ele possa ter elementos teórico-

metodológicos essenciais à apreensão e tratamento do ser social, enquanto

totalidade histórica, que serão particularizados nos núcleos de fundamentação da

realidade brasileira e do trabalho profissional em que se concentram os ciclos

básicos profissionalizante e profissionalizante;

d) os conteúdos dos quatro núcleos de fundamentos da formação profissional

constituem o eixo estruturante do processo formativo do Assistente social na UnP.

Atendendo a esses critérios, a 1ª e 2ª séries do curso estão organizadas por

conteúdos dos quatro núcleos de fundamentos da formação profissional, havendo

maior concentração dos conteúdos do núcleo de fundamentos da vida social, em

que se concentra um maior foco de estudos do ciclo da formação geral do aluno. Na

3ª e 4ª séries há uma continuidade desses focos de estudos, todavia, começando a


61

ser delineado o básico profissionalizante do Curso de Serviço Social, em que se

concentram as disciplinas do núcleo de fundamentos da formação sócio-histórica da

sociedade brasileira. A partir da 5ª série, as disciplinas passam a se constituir quase

que, exclusivamente, de conteúdos próprios do núcleo de fundamentos do trabalho

profissional, caracterizando o profissionalizante da formação do aluno.

É importante salientar, ainda, que, embora as disciplinas da formação geral

estejam concentradas nas 1ª e 2ª séries do curso, metodologicamente os seus

conteúdos serão retomados e tratados de forma transversal e bem particular nas

demais séries, sobretudo nas disciplinas que compõem os núcleos de

fundamentação da realidade brasileira e do trabalho profissional em que se

concentram a formação básico profissionalizante e o profissionalizante.

O Curso, atualmente, desenvolve três estruturas curriculares: uma implantada

em 2006.1, outra em 2009.1, e uma terceira em 201028. As duas primeiras com 3000

horas e a estrutura de 2010.1 com 3600h. São estruturas construídas com 08 (oito)

séries e têm por base as diretrizes curriculares nacionais, sob a orientação do PPI.

Quadro 01 – Estrutura Curricular 2006- Vigência para ingressantes em 2006.1

Série Disciplina

Carga Horária (h/a)

Semana

l

Total

Teórica Prática Total

1ª

Comunicação e Expressão I 2 0 2 40

Direito e Cidadania 2 0 2 40

Fundamentos da Filosofia 2 0 2 40

Introdução à Sociologia 2 0 2 40

Metodologia Científica 2 0 2 40

Projeto Profissional e Universidade I 2 0 2 40

Projeto Profissional e Universidade II 2 0 2 40

Teoria Política 2 0 2 40

Subtotal 16 0 16 320

Atividades Complementares I 20

Total 1ª série 340

2ª

Ciência Política e Serviço Social 3 0 3 60

Direito e Legislação Social 2 0 2 40

Economia Política e Serviço Social 3 0 3 60

Filosofia e Serviço Social 4 0 4 80

Fundamentos do Serviço Social I 4 0 4 80

28

Esta estrutura será melhor analisada na organização curricular para 2010, a aprtir das diretrizes da Reforma

Curricular.


62

Série Disciplina


Semana

l

Total


Teoria Sociológica e Serviço Social 4 0 4 80


Atividades Complementares II 20


3ª

Antropologia e Serviço Social 3 0 3 60

Formação Sócio-histórica do Brasil e do Nordeste 4 0

4 80

Fundamentos do Serviço Social II 4 0 4 80

Política Social e Serviço Social 4 0 4 80

Questão Social e Serviço Social 4 0 4 80


Atividades Complementares III 20


4ª

Fundamentos do Serviço Social III 4 0 4 80

Psicologia Social e Serviço Social 3 0 3 60

Questão Rural e Urbana e Serviço Social 4 0 4 80

Serviço Social, Classes e Movimentos Sociais 4 0

4 80

Serviço Social, Trabalho e Sociabilidade 4 0 4 80


Atividades Complementares IV 20


5ª

Administração, Gestão Social e Serviço Social 3 0

3 60

Ética Profissional e Serviço Social 4 0 4 80

Pesquisa Social e Serviço Social 2 2 4 80

Processo de Trabalho e Serviço Social 3 1 4 80

Serviço Social e a Questão Social RN 2 0 2 40

Tópicos Especiais em Seguridade Social I – Previdência Social 2 0

2 40


Atividades Complementares V 20


6ª

Estágio Supervisionado I – Núcleo Temático 2 8 10 200

Oficina de instrumentalidade e técnicas em Serviço Social 3 0

3 60

Planejamento, Gestão Participativa e Serviço Social 2 1

3 60

Seminário de Estágio I 3 0 3 60

Tópicos em Seguridade Social II – Assistência Social 2 0

2 40


Atividades Complementares VI 20



63

Série Disciplina


Semana

l

Total


7ª

Estágio Supervisionado II –Núcleo Temático 2 9 11 220

Pesquisa Aplicada ao Serviço Social 2 1 3 60

Seminário de Estágio II 3 0 3 60

Tópicos em Seguridade Social III – Saúde 2 0 2 40

Tópicos em Serviço Social Contemporâneo 3 0 3 60

Subtotal 12 10 22 440

Atividades Complementares VII 20


8ª

Oficina de Elaboração de Projetos Sociais 2 0 2 40

Seminário de Pesquisa 2 0 2 40

Trabalho de Conclusão de Curso 0 2 2 40

Subtotal 4 2 6 120

Atividades Complementares VIII 20


Carga Horária (h/a) Teórica Prática Total

Semestral

118 24 142 2840

INTEGRA-LIZAÇÃO

Carga Horária Total das Disciplinas 2.420

Carga Horária Total de Estágio Supervisionado 420

Carga Horária Total das Atividades Complementares 160

Carga Horária Total do Curso 3.000

Ementário 2006

Encontram-se relacionadas e descritas em suas ementas e bibliografia Básica

e Complementar, a seguir, por semestre, as disciplinas integrantes da estrutura

curricular do Curso de Bacharelado em Serviço Social do ano 2006.


64

1ª SÉRIE


65

Comunicação e Expressão I Série: 1ª CH: 40h

EMENTA: Introdução ao estudo da comunicação e expressão. Texto e textualidade.

Gêneros do discurso. Uso da linguagem na intelecção e na produção de textos.

Modos de organização textual.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ABAURRE, M. Português Língua e Literatura. São Paulo: Moderna, 2000.

CAMPEDELLI, S. Y. Produção de textos & usos da linguagem: curso de redação. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.

CHALHUB, S. As funções da linguagem. 6.ed.São Paulo: Ática, 1990

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FARACO, C. A., et al. Prática de texto: para estudantes universitários. 8 ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

PLATÃO & FIORIN. Para entender o texto: leitura e redação. 6. ed. São Paulo: Ática, 1998.


66

Direito e Cidadania Série: 1ª CH: 40h

EMENTA: Conceituação de sociedade, moral, ética, justiça, cidadania e direito.

Noções básicas dos direitos, garantias e deveres fundamentais do cidadão.

Biodireito. Instrumentos para o exercício da cidadania. O Estado e cidadão,

enfocando a tripartição de poder estatal e o acesso à justiça. O profissional e sua

contribuição para a evolução da sociedade.


COMPARATO, F. K. A afirmação histórica dos direitos humanos. Rio de Janeiro:Saraiva, 2004.

COVRE, M. de L. M. O que é cidadania. São Paulo: Brasiliense, 2001.

SPOSATI, A. Proteção social de cidadania. São Paulo. Cortez, 2004


BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988). 29 ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

COTRIM, G. V. Direito e legislação. 20 ed. São Paulo: 2003.


67

Fundamentos da Filosofia Série: 1ª CH: 40h

EMENTA: Estudo dos fundamentos do pensamento filosófico como ferramenta

indispensável à formação humana e a inserção crítico-reflexiva nas questões

fundamentais da contemporaneidade.


CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 8 ed. São Paulo: Ática, 1997.

IDE, P. A arte de pensar. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

SEVERINO, A. J. Filosofia. São Paulo: Cortez, 1994.


PLATÃO. A república. São Paulo: Edipro, 1994.

SOUZA, S.M.R. Filosofia. São Paulo: FTD, 1995.


68

Introdução à Sociologia Série: 1ª CH: 40h

EMENTA: As principais matrizes teóricas de análise das relações entre indivíduo e

sociedade. Teorias da personalidade e dos grupos sociais. A constituição da

subjetividade no processo de produção e reprodução da vida social.


CASTRO, A. M.; FERNANDES, D.E. Introdução ao pensamento sociológico. Durkheim, Weber, Marx, Parsons. 9 ed. São Paulo: Moraes, 1992.

DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo: Nacional, 1996.

LAKATOS, E. M. Sociologia Geral. 6 ed. São Paulo: Atlas, 1996.


TOMAZI, N. D. Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 1993.

WEBER, M . Metodologia das Ciências Sociais. São Paulo: Cortez, 1995


69

Metodologia Científica Série: 1ª CH: 40h

EMENTA: Princípios teóricos e orientações práticas que ajudarão o aluno a aprender

a pensar criticamente, ter disciplina, escrever e apresentar trabalhos conforma

padrões metodológicos e acadêmicos. Apresentação e análise dos elementos

constituintes de um projeto de pesquisa com foco no trabalho de conclusão de

cursos (monografia, TCC, memorial, patente, etc.).


FACHIN, O. Fundamentos de metodologia. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2001.

LAKATOS, E. M. et al. Metodologia científica. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2000.

SANTOS, A. R. dos. Metodologia científica: a construção do conhecimento. 5 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.


CERVO, A. L., et al. Metodologia científica. 4 ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1996.

SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 9 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.


70

Projeto Profissional e Universidade I Série: 1ª CH: 40h

EMENTA: A universidade como lócus de formação profissional no contexto do

ensino superior do Brasil diante do projeto de sociedade na contemporaneidade.

Missão, autonomia e projeto institucional da UnP no processo da produção do

conhecimento e de sua responsabilidade social face às novas demandas sócio-

culturais, científicas e tecnológicas resultantes das transformações societárias

brasileiras. A UnP no enfrentamento das questões regionais e locais. O projeto

pedagógico do curso de Serviço Social da UnP e o projeto ético-político da

profissão.


ABESS/CEDEPSS. Diretrizes Gerais para o Curso de Serviço Social. In: Cadernos Abess, n. 08, 1998.

BUARQUE, C. A aventura da universidade. 2 ed: São Paulo: Editora da UNESP; Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.

UNIVERSIDADE Potiguar. Projeto Pedagógico do curso de Serviço Social. Natal. 2007.


ABESS. Cadernos ABESS nº 7: formação profissional: trajetórias e desafios. São Paulo: Cortez, 1997.

SUISSARDI, V. (org.).Educação Superior: velhos e novos desafios. São Paulo: Xamã, 2000.


71

Projeto Profissional e Universidade II Série: 1ª CH: 40h

EMENTA: Discussão introdutória sobre a inserção do Serviço Social na divisão

social e técnica do trabalho como uma das especializações do trabalho coletivo. As

áreas de atuação, seus espaços sócio-ocupacionais e a relação da profissão com

os mecanismos de proteção social na efetivação das políticas públicas. O mercado

de trabalho, demandas e perspectivas contemporâneas à profissão. As formas de

organização política e acadêmica da categoria profissional e o seu protagonismo

na construção e reconstrução do projeto ético político profissional em contextos

historicamente determinados.






ABESS. Cadernos ABESS nº 7: formação profissional: trajetórias e desafios. São Paulo: Cortez, 1997.

SUISSARDI, V. (org.).Educação Superior: velhos e novos desafios. São Paulo: Xamã, 2000.


72

Teoria Política Série: 1ª CH: 40h

EMENTA: Os clássicos da Política (Maquiavel, Hobbes, Locke e Rousseau). A

constituição da ciência política como campo científico e a formação do Estado

Moderno e da Sociedade Civil. Teoria Política Clássica. As contribuições da teoria

política na análise do Estado brasileiro. Representação e cultura política no Brasil.

Sujeitos e atores políticos e cidadania. A relação entre o público e o privado.


BOBBIO, N. Estado, governo, sociedade. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.

COUTINHO, C. N. Gramsci. Um estudo sobre o pensamento político. Coleção Polêmica do Nosso Tempo. n.51. Rio de Janeiro: Campus, 1992.

GRAMSCI, A. Maquiavel, a Política e o Estado Moderno. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1989.


BONAVIDES, P. Ciência Política. São Paulo: Malheiros, 1994.

PATEMAN, C. Participação e Teoria Democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.


73

2ª SÉRIE


74

Ciência Política e Serviço Social Série: 2ª CH: 60h

EMENTA: Os fundamentos da Ciência Política, Estado e Sociedade. O debate

contemporâneo sobre democracia, cidadania, soberania, liberdade, autocracia e

sociedade. As contribuições da Ciência Política para a análise da sociedade

brasileira. A Ciência Política e o Serviço Social: significado e relevância.


BOBBIO, N. Liberalismo e democracia. 6 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.

BONAVIDES, P. Ciência Política. Rio de Janeiro: FGV, 1972.

LEFORT, C. A invenção democrática: os limites da dominação totalitária. 2 ed. São Paulo: Brasiliense, 1987.


COUTINHO, C. N. Marxismo e política: a dualidade de poderes e outros ensaios. São Paulo: Cortez, 1994.

MACPHERSON, C. B. Ascensão e queda da justiça econômica e outros ensaios: o papel do estado, das classes e da sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.


75

Direito e Legislação Social Série: 2ª CH: 40h

EMENTA: A construção das instituições de direito no Brasil e formas de estruturação

dos direitos e garantias fundamentais da cidadania. A organização do Estado, dos

poderes e da ordem social. Direitos e garantias fundamentais da cidadania pós-

constituição de 1988. A legislação social e seus regulamentos: CLT (Consolidação

das Leis do Trabalho), LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social), ECA (Estatuto da

Criança e do Adolescente), LOS (Lei Orgânica da Saúde). O direito internacional e

suas implicações nas relações políticas de trabalho e de seguridade social.

Instituições de implementação e defesa das leis. Relações jurídicas no marco da

integração supranacional (MERCOSUL e ALCA). A Constituição Federal e suas

interfaces com o Serviço Social. Legislação profissional.


BRASIL.Constituição da República Federativa do Brasil. Promulgada em 05 de outubro de 1988, código civil, código de processo civil. 4 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.

BRASIL. Lei nº. 8213 de 24 de julho de 1991. (Plano de Benefícios da Previdência Social). Brasília: Previdência Social.

BRASIL. Lei nº. 8742 de 07 de dezembro de 1993. (Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS). Brasília: MPAS/CNAS.


COMPARATO, F. K. A afirmação histórica dos direitos humanos. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2004.

SIMÕES, C. Curso de direito do Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2007.


76

Economia Política e Serviço Social Série: 2ª CH: 60h

EMENTA: A constituição da economia política como campo científico. Sistema

capitalista segundo as análises liberal, marxista, keynesiana e neoliberal e a Crítica

a Economia Política. Os projetos societários gestados nos modos de organização

das relações econômico-políticas de produção e reprodução O sistema de produção,

a divisão do trabalho, o excedente econômico, a produtividade. As transformações

contemporâneas no padrão de acumulação e suas expressões nos mecanismos de

regulação na economia brasileira e internacional. A relevância e o significado da

economia política para o Serviço Social.


HARVEY, D. A condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo: Loyola, 2006.

NETTO, J. P. E BRAZ, M. Economia Política: uma introdução crítica. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2007.

TAVARES, L. S. Ajuste Neoliberal e desajuste social na América Latina. Petrópolis: Vozes, 2001.


BEHRING. E. R. Política Social no Capitalismo Tardio. São Paulo: Cortez, 1998.

NAPOLEONI, C. Curso de economia política. 5.ed. Rio de Janeiro: Graal, 1997.


77

Filosofia e Serviço Social Série: 2ª CH: 80h

EMENTA: Os fundamentos ontológicos do ser social. A dimensão da sociabilidade,

trabalho e alienação. As formas de consciência: política, ciência, religião, moral e

arte. As atuais reflexões éticas sobre a ciência e suas repercussões no mundo do

trabalho. Principais correntes filosóficas no século XX (marxismo, neotomismo,

positivismo, fenomenologia) e suas influências no Serviço Social.


AGUIAR, A. G. Serviço Social e Filosofia. Das Origens a Araxá. São Paulo: Cortez, 1985.

BARROCO. M. L. S. Ética e Serviço Social: fundamentos ontológicos. São Paulo: Cortez, 2003.

QUIROGA, C. Invasão positivista no marxismo: manifestações no ensino da metodologia o serviço social. São Paulo: Cortez, 1991.


BUZZI, A. R. Filosofia para principiantes. Rio de Janeiro: Vozes, 2001.

CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2005.


78

Fundamentos do Serviço Social I Série: 2ª CH: 80h

EMENTA: A expansão do capitalismo monopolista e o processo de

institucionalização e profissionalização do Serviço Social no Brasil, enquanto

especialização do trabalho coletivo, seus condicionamentos sócio-históricos,

políticos e culturais. As fontes teóricas do pensamento conservador que

fundamentam historicamente o Serviço Social e a análise de sua incorporação nos

modos de pensar e atuar da profissão em suas expressões particulares sob a

influência do Serviço Social europeu e norte americano e seus desdobramentos no

debate contemporâneo na profissão. A descoberta do desenvolvimentista, suas

expressões no Serviço Social, a busca da atualização e expansão da profissão no

Brasil. Repercussões no debate contemporâneo do Serviço Social.


ABREU, M. M. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional . São Paulo: Cortez, 2002

IAMAMOTO, M. V. ; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo: Cortez, 1983.

MARTINELLI, M. L. Serviço Social: identidade e alienação. São. Paulo: Cortez, 1989.


MANRIQUE C. M. A Igreja Católica e o Serviço Social na América Latina. In: História do Serviço Social na América Latina. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2003.

PAULO NETTO, J. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São. Paulo: Cortez, 2006.


79

Teoria Sociológica e Serviço Social Série: 2ª CH: 80h

EMENTA: Principais matrizes do pensamento sociológico na análise social: método

e crítica da teoria social de Karl Marx. O paradigma positivista de Durkheim e a

sociologia compreensiva de Marx Weber. O debate acerca dos processos sociais da

industrialização, modernização, urbanização e seus constitutivos: classes,

movimentos sociais e instituições. Modernidade e pós-modernidade: o debate sobre

os paradigmas de analise social. A relevância e o significado da sociologia para o

Serviço Social.


CASTRO, A. M.; DIAS, E. F. Introdução ao pensamento sociológico. Durkheim, Weber, Marx, Parsons. 9 ed. São Paulo: Moraes,1992.

DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. Tradução de Maria Isaura Pereira de Queiroz. 9 ed., São Paulo: Nacional, 1978.

SANTOS, B. de S. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. São Paulo: Cortez, 2003.


LÖWY, M. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen. Marxismo e Positivismo na sociologia do conhecimento. São Paulo: Cortez, 1994.

OLIVEIRA, P. S. de. Introdução à sociologia. 17.ed. São Paulo: Ática, 1996.


80

3ª SÉRIE


81

Antropologia e Serviço Social Série: 3ª CH: 60h

EMENTA: A Antropologia e o estudo da sociedade contemporânea. A relação

dialética entre o material e o simbólico na construção das identidades sociais e da

subjetividade. Imaginário, representações sociais e expressões culturais dos

diferentes segmentos sociais com ênfase na realidade brasileira e suas

particularidades e singularidades regionais. Questões étnico-raciais, família, gênero

e violência na cultura brasileira.


LAPLANTINE, F. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2005.

LARAIA, R. de B. Cultura: um conceito antropológico. 19.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006.

MARCONI, M. de A. Antropologia: uma introdução. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2001.


DAMATTA, R. Relativizando: uma introdução à antropologia social. 5.ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

RIBEIRO, D. O processo civilizatório: etapas da evolução sociocultural. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.


82

Formação Sócio-histórica do Brasil e do Nordeste Série: 3ª CH: 80h

EMENTA: A formação histórica do Brasil e do Nordeste, seus elementos centrais na

análise de suas particularidades e singularidades. A formação do estado brasileiro, a

configuração das classes sociais, relações de classes, as institucionalidades do

poder político e a ação do Estado na conformação da questão social no Brasil e na

questão nordestina. Os modelos de desenvolvimento capitalista na perspectiva da

dependência e da modernização conservadora no pós 64 e seu ocaso em fins da

década de setenta. Heranças coloniais, nacionalismo e desenvolvimentismo.

Transição democrática e o neoliberalismo. A mundialização, o ajuste estrutural e

suas implicações no contexto nacional.


BRUM, A. J. O desenvolvimento econômico brasileiro. 21.ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. 23 ed. Rio de janeiro: José Olimpo, 1991.

ROBOCK, S. H. Desenvolvimento econômico regional: o Nordeste do Brasil. Rio de Janeiro: Fundo de cultura, 1963.


OLIVEIRA, F. de. Elegia pra uma re(li)gião . São Paulo: Paz na Terra, 1997.

RIBEIRO, D. O Povo Brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.


83

Fundamentos do Serviço Social II Série: 3ª CH: 80h

EMENTA: A erosão do Serviço Social tradicional e o Movimento de Reconceituação

do Serviço Social no contexto da América Latina e, particularmente no Brasil, dentro

de uma nova ordem econômica, política e cultural no contexto da autocracia

burguesa. O processo de Renovação do Serviço Social e suas tendências teórico-

metodológicas vinculadas às tradições estrutural-funcionalista, fenomenológica e

marxista. A redemocratização e as bases sócio-políticas das perspectivas de

intenção de ruptura do Serviço Social no contexto da sociedade brasileira e a

interlocução do Serviço Social com a teoria critica: influências e repercussões nas

formas de pensar e intervir da profissão e as respostas profissionais. A rearticulação

política e o fortalecimento do projeto profissional de ruptura e seus desdobramentos

no debate contemporâneo do Serviço Social.


IAMAMOTO, M. V.; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo: Cortez, 2007.

IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social na contemporaneidade. São Paulo: Cortez, 2006.

PAULO NETTO, J. Ditadura e serviço social: Uma análise do serviço social no Brasil pós-64. 9.ed. São Paulo: Cortez, 2006.


PAULO NETTO, J. Marxismo impenitente: contribuições à história das idéias marxistas. São Paulo: Cortez, 2004.

SIMIONATO, I. Gramsci e o Serviço Social? Sua teoria, incidência no Brasil, influência no Serviço Social. Florianópolis: EdUFSC, 2004.


84

Política Social e Serviço Social Série: 3ª CH: 80h

EMENTA: Análise das políticas sociais no Brasil e suas determinações sócio-

históricas. O significado e as perspectivas das políticas sociais no contexto da

reforma do Estado e das transformações societárias. O público e o privado: as

políticas sociais e a constituição da esfera pública. Formulação e gestão de políticas

sociais e a constituição/destinação do fundo público. Transformações no mundo do

trabalho e novas formas de regulação social - políticas sociais públicas e

empresariais. Desenvolvimento do sistema brasileiro de proteção social. Políticas

setoriais e legislação social. A constituição e destinação do fundo público e o debate

atual sobre a formulação, implementação e gestão das políticas sociais no Brasil.


BEHRING, E. R.; BOSCHETTI, Ivanete. Política social: fundamentos e história. São Paulo: Cortez, 2002.

VIEIRA, E. Democracia e Política Social. São Paulo: Cortez, 1992.

LAURELL, A. C. Estado e Políticas Sociais no capitalismo. São Paulo: Cortez/Cedec, 1995.


MARSHALL, T.H. Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro: Zahar, 1963.

VIEIRA, E. As políticas sociais e os direitos no Brasil: avanços e retrocessos. Revista Serv. Soc. e Sociedade. 53.ed. São Paulo: Cortez, 1997.


85

Questão Social e Serviço Social Série: 3ª CH: 80h

EMENTA: A questão social na sociedade capitalista contemporânea e suas

diferentes expressões na sociedade brasileira. O significado e as determinações da

questão social na sociedade contemporânea, a qual se configura estruturalmente

pelas desigualdades sociais de classe, de gênero, de etnia e raças. O debate

profissional atual frente as expressões da questão social e sua centralidade no

Serviço Social como matéria prima do exercício profissional.


FERNANDES, B. M. MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra: formação e territorialização em São Paulo. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

GOHN, M. da G. Os sem-terra, ONGs e cidadania: a sociedade civil brasileira na era da globalização. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2003.

ROLNIK, R. É possível uma política urbana contra a exclusão. Rev. Serviço Social e Sociedade. n.72 . São Paulo: Cortez, 2002.


ABRAMOVAY, R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. 2.ed. São Paulo: Hucitec, 1998.

LEITE, S. Políticas públicas e agricultura No Brasil: comentários sobre o cenário recente. Rio de Janeiro: Vozes, 1999.


86

4ª SÉRIE


87

Fundamentos do Serviço Social III Série: 4ª CH 80h

EMENTA: A polêmica teórico-metodológica na contemporaneidade, enquanto

expressão da incorporação pela profissão do Serviço Social de matrizes

fundamentais do conhecimento do social na sociedade burguesa. Paradigmas,

temas emergentes e os desafios na implantação do projeto pedagógico: a questão

da direção social e o pluralismo, enquanto principio teórico e ético-político da

formação profissional Controvérsia paradigmática e sua repercussão nas formas de

pensar e agir da profissão. As transformações societárias, os projetos profissionais

na história da profissão do Serviço Social e o projeto ético-político Social

contemporâneo. Serviço Social e a organização da cultura: tendências atuais da

função pedagógica do assistente social na sociedade brasileira demarcando a

recomposição dos perfis pedagógicos da prática profissional.


ABREU, M. M. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez, 2002.

IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998.

PAULO NETTO, J. A construção do projeto ético-político do Serviço Social frente a crise contemporânea. Brasília: CEAD, 1999.


ABEPSS. Revista Temporalis. Brasília. ABEPSS, n. 3, jan./jun, Grafline, 2001.

PAULO NETTO, J. Notas sobre o Marxismo e Serviço Social, suas relações no Brasil: caderno ABESS . São Paulo: Cortez, 1991.


88

Psicologia Social e Serviço Social Série: 4ª CH: 80h

EMENTA: A constituição da Psicologia como campo científico. As principais matrizes

teóricas do debate contemporâneo das relações indivíduo-sociedade. A

fundamentação das questões relativas ao desenvolvimento da personalidade e dos

grupos sociais. A constituição da subjetividade no processo de produção e



DAVIDOFF, L. L. Introdução à psicologia. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1983.

GOFFMAN, E. A representação do eu na vida cotidiana. 4 ed. Petrópolis: Vozes. 1985.

MINICUCCI, A. Dinâmica de grupo: teorias e sistemas. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1997.


SAMPAIO, J. R. Qualidade de Vida, Saúde mental e Psicologia Social. Estudos Contemporâneos II. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.

SPERLING, A. Introdução à psicologia. São Paulo: Pioneira, 1999.


89

Questão Rural e Urbana e Serviço Social Série: 4ª CH:80h

EMENTA: A questão agrária e urbana nas suas múltiplas faces que se manifestam

nas relações de poder sócio-econômico e político entre grupos e classes sociais

mediadas pelo Estado nos diferentes momentos históricos da formação social

brasileira. Apreensão das inter-relações entre as problemáticas rural e urbana no

âmbito do desenvolvimento do capitalismo e nas particularidades brasileiras,

geradoras de extremas desigualdades expressas na reprodução da pobreza e no

processo de exclusão social nos contextos rural e urbano; as lutas sociais na

demanda por terra e por reforma agrária; os sujeitos sociais envolvidos; a inserção

problemática do Estado via mecanismos político-repressivos e de políticas públicas

face à questão agrária e a questão social no campo e na cidade.


FERNANDES, B. M. MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra: formação e territorialização em São Paulo. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

GOHN, M. da G. Os sem-terra, ONGs e cidadania: a sociedade civil brasileira na era da globalização. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2003.

KOGA, D. Medidas de cidades: entre territórios de vida e territórios vividos. São Paulo: Cortez, 2003.


ARAÚJO, S. G. Assentamentos rurais: expressão da questão agrária . Natal: EdUFRN, 2005.

LEITE, S. Políticas públicas e agricultura No Brasil: comentários sobre o cenário recente. Rio de Janeiro: Vozes, 1999.


90

Serviço Social, Classes e Movimentos Sociais Série: 4ª CH: 80h

EMENTA: O Serviço Social e sua relação com as classes e os movimentos sociais:

relevância e significado. As teorias sobre classes sociais e sujeitos coletivos. A

estrutura de classes na sociedade brasileira enfatizando as classes subalternas em

suas condições de vida, trabalho, manifestações ideo-políticas e sócio-culturais.

Direitos sociais e humanos do Brasil. Movimentos sociais em suas relações de

classe, gênero e étnico-raciais. Identidade e subjetividade na construção dos

movimentos societários. Redes sociais e redes de movimentos sociais. Importância

e significado do Terceiro Setor.


GOHN, M. da G. Teorias dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos.. 2.ed. São Paulo: Loyola, 2000.

GOHN, M. da G. Movimentos Sociais no início do século XXI: antigos e novos atores sociais. Rio de Janeiro: Vozes, 2003.

SCHERER-WARREN, I. Redes de movimentos sociais. 2.ed. São Paulo: Loyola, 1996.


AVRITZER, L. Sociedade civil e Democratização. Belo Horizonte: DelRey, 1999.

CANTON, A. M. Eventos: ferramenta de sustentação para as organizações do terceiro setor. São Paulo: Roca, 2002.


91

Serviço Social, Trabalho e Sociabilidade Série: 4ª CH: 80h

EMENTA: O trabalho e sua centralidade na constituição da sociabilidade humana na

sociedade contemporânea. Divisão social do trabalho. Produção social e valor.

Trabalho assalariado, propriedade e capital, processos de trabalho e produção da

riqueza social. Trabalho e cooperação: o trabalhador coletivo. Trabalho produtivo e

improdutivo. A polêmica em torno da crise da sociedade do trabalho.


ANTUNES, R. Adeus ao trabalho?: Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no Século XX. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1987.

MARX, K. O processo de trabalho e o processo de produzir mais valia. In: O Capital. Livros I e II. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.


IAMAMOTO, M. V. Trabalho e indivíduo social. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

TAVARES, M. A. Os fios (in)visíveis da produção capitalista: informalidade e precarização do trabalho. São Paulo: Cortez, 2004.


92

5ª SÉRIE


93

Administração, Gestão Social e Serviço Social Série: 5ª CH: 60h

EMENTA: As teorias organizacionais e os modelos gerenciais da administração

pública e privada na organização do trabalho. A gestão social: especificidades e

características. A gestão social de serviços nas diversas áreas sociais e o papel da

assessoria e da consultoria; gestão de recursos humanos. Funções da

administração e da gestão social na administração pública, privada e organizações

da sociedade civil. Processo orçamentário: execução e elaboração do orçamento. A

administração e a gestão social no contexto da reestruturação produtiva.


CHIAVENATO, I. Gerenciando pessoas: o passo decisivo para a administração participativa. 3 ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1994.

CHIAVENATO, I. Teoria geral da administração. 5 ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1997. v. 2.

OLIVEIRA, D. de P. R. de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 6 ed. São Paulo: Atlas, 1992.


GANDIN, D. Planejamento como prática educativa. São Paulo: Loyola, 2005.

TENÓRIO, F. G. (org.) Gestão de Ong’s: principais funções gerenciais. Rio de Janeiro: FGV, 2004.


94

Ética Profissional e Serviço Social Série: 5ª CH: 80h

EMENTA: A ética profissional e o Serviço Social: relevância e significado.Os

fundamentos ontológico-sociais da dimensão ético-moral da vida social e seus

rebatimentos na ética profissional. A natureza da ética profissional: a dimensão

filosófica, o ethos da profissão e os códigos de ética na trajetória ético-política do

Serviço Social brasileiro. O projeto ético político profissional e o protagonismo das

entidades representativas da categoria. O debate teórico-filosófico sobre as

questões éticas polêmicas da atualidade e as respostas da profissão à luz do

projeto ético-político profissional.


BARROCO, M. L. Ética e Serviço Social: fundamentos ontológicos. São Paulo: Cortez, 2001.

BONETTI & GONELLI, (orgs.). Seviço Social e ética: convite a uma nova práxis. São Paulo: Cortez, 2000.

CFESS.Código de Ética Profissional do Assistente Social. Brasília/DF: CFESS,1993.


NETTO, J. P. A construção do projeto ético-político do Serviço Social frente à crise contemporânea. Brasília: CEAD, 1999.

RIOS,T. A. Ética e Competência. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1994. Coleção Questões da Nossa Época n. 16.


95

Pesquisa Social e Serviço Social Série: 5ª CH: 80h

EMENTA: A concepção teórica e as bases conceituais no processo de elaboração e

realização de projetos de pesquisa. A pesquisa quantitativa e qualitativa e seus

procedimentos. Leitura e interpretação de indicadores sócio-econômicos.

Concepção, elaboração e realização de Projeto de Pesquisa. Tipos de pesquisa e

seus procedimentos. A importância da pesquisa no exercício profissional do

assistente social. Exercício de elaboração e execução do projeto de pesquisa

demarcando: o objeto, o problema, referência teórica e metodológica, coleta de

dados, sistematização, análise e interpretação dos dados. Estatística aplicada à

pesquisa em Serviço Social.


BAPTISTA, M. V. Investigação em Serviço Social. Lisboa : T/SCPIHTS; São Paulo: Veras, 2001.

SETUBAL, A. Pesquisa em Serviço Social: utopia e realidade. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2005.

TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais – a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1998.


BARROS, A. de J. P. de; LEHFELD, N. A. de S. Projetos de pesquisa: propostas metodológicas. 14 ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2003.

MINAYO, M. C. de S. (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 11 ed. Petrópolis: Vozes, 1994.


96

Processo de Trabalho e Serviço Social Série: 5ª CH: 80h

EMENTA: O trabalho como elemento fundante do ser social. A inserção do

Assistente Social na divisão sócio-técnica do trabalho como especialização do

trabalho coletivo. Os distintos processos de trabalho nos quais se insere o Assistente

Social, observando as particularidades institucionais e evidenciando os elementos

constituintes do processo de trabalho, no âmbito do trabalho realizado por esse

profissional. A discussão envolvendo o Assistente Social como trabalhador e o

produto de seu trabalho. Transformações contemporâneas e redefinições nas

demandas e espaços sócio-ocupacionais do Assistente Social.


MARX, K. O capital: crítica da economia política: livro primeiro: o processo de produção do capital. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.

MOTA, A. El. A nova fábrica de consensos: ensaios sobre a reestruturação empresarial, o trabalho e as demandas ao serviço social. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

NICOLAU, M.C. C. O aprender do fazer: serviço social, trabalho profissional e representações sociais. Natal: EdUFRN, 2005.


ANTUNES, R. Os Sentidos do Trabalho: Ensaios sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo. Boitempo ,1999.

IAMAMOTO, M. V. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2006.


97

Serviço Social e a Questão Social no RN Série: 5ª CH: 40h

EMENTA: As múltiplas expressões da questão social no Rio Grande do Norte,

enfatizando os mecanismos econômicos, políticos e culturais geradores de

desigualdades e exclusão social. Classes e relações de classe e ação do Estado no

enfrentamento da questão social. Reprodução da pobreza e da exclusão no contexto

rural e urbano. As particularidades do estado em relação aos demais estados da

região Nordeste. Indicadores sócio-econômicos e demográficos do estado.


FRANÇA, M. C. Um Olhar sobre Natal: tão bela e desigual. Natal, 2003.

FUNDAÇÃO Instituto de Desenvolvimento do Rio Grande do Norte. A pobreza no Rio Grande do Norte: condicionantes sócio-econômicos. Natal: Secretaria de Planejamento e Finanças, 1995.

UNIVERSIDADE Federal do Rio Grande do Norte. A Condição da pobreza e exclusão social da população de Natal: relatório de pesquisa. Programa de Pós Graduação em Serviço Social. Base de Pesquisa Trabalho. Ética e Direitos, Natal: EdUFRN, 2005.


FRANÇA, M. C. Algumas considerações teóricas sobre o processo de exclusão social: uma contribuição para o debate dessa questão para o RN. Natal, 2006.

POCHMANN, M.; AMORIM, R. Atlas da exclusão social no Brasil. São Paulo: Cortez, 2003.


98

Tópicos em Seguridade Social I – Previdência Social Série: 5ª CH: 40h

EMENTA: As bases históricas da previdência social no Brasil. O sistema de

seguridade social na Constituição Federal de 1988. A previdência na lógica da

seguridade social. Análise da política social e da previdência na contemporaneidade.

Reforma da previdência social no contexto do neoliberalismo.


COSTA, L. C. da. Os impasses do Estado capitalista: uma análise sobre a reforma do Estado no Brasil. São Paulo: Cortez, 2006.

OLIVEIRA, A. de. Manual prático da previdência social. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

RIBEIRO, J. C. G. A previdência social do regime geral na constituição brasileira. São Paulo: LTR, 2001.


LAURELL, A. C. (org). Estado e Políticas Sociais no Neoliberalismo. São Paulo: Cortez, 2002.

SICSÚ, J. (org).. Arrecadação de onde vem? e gastos públicos para onde vão? São Paulo: Boitempo, 2007.


99

6ª SÉRIE


100

Estágio Supervisionado I - Núcleo Temático29 Série: 6ª CH: 200h

EMENTA: Aproximação do estagiário com os núcleos temáticos do fazer profissional

e sua inserção em espaços sócio-institucionais para um treinamento em serviço,

através de exercício teórico-prático. Conhecimento da realidade institucional,

decifrando: diferentes expressões da questão social; formas e organização das

políticas sociais implementadas; recursos existentes e as relações sociais de poder

e cooperação que conformam o cenário institucional; inserção do assistente social

na divisão social e técnica de trabalho; condições objetivas e30 relações de trabalho

na equipe interprofissional. Problematização teórico-metodológica, definição do

objeto de intervenção e de estratégias de ação e sistematização das possibilidades

de atuação mediante a elaboração do projeto de intervenção.


CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

FREIRE, M. B. S. M. de; CASTRO, T. B. de.(org). Serviço social, Política Social e trabalho: desafios e perspectivas para o século XXI. São Paulo: Cortez, Rio de Janeiro:UERJ, 2006.

VASCONCELOS, A. M. de. A prática do serviço social: cotidiano, formação e alternativas na área da saúde. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2007.


MOTA, A. E. Serviço Social e Saúde: formação profissional e trabalho. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

29

As disciplinas: Estágio Supervisionado I e II, Seminário de Estagio I e II, bem como as Oficinas e os seminários temáticos exigem que sejam colocados um maior número de títulos de referenciais, por se tratar de conteúdos que abrangem temáticas mais amplas, considerando a diversidades dos campos de estágio.


101

SPOSATI, A. A menina LOAS: Um processo de construção da assistência social. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2007.


102

Oficina de Instrumentalidade e Técnicas do Serviço Social Série: 6ª CH: 60h

EMENTA: estudo e exercício teórico prático dos instrumentos e técnicas da

intervenção social utilizados pelo Serviço Social nas populações no desenvolvimento

de programas específicos no âmbito das instituições. Estudo intervenção com:

famílias, crianças e adolescentes, idosos, redes, grupos, movimentos sociais e em

perícias, laudos e pareceres técnicos.


FALEIROS, V. de P. Estratégias em serviço social. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

GUERRA, Y. A instrumentalidade do serviço social. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2005.

MIOTO, R. C. T. Perícia Social: um percurso operativo. In: Revista Serviço Social e Sociedade, n.67, ano. XXII. São Paulo: Cortez, 2004.


CAMPAGNOLLI, S. Desvendando uma relação complexa: o Serviço Social e o seu instrumental técnico. São Paulo: PUC/SP, 1993, p. 262 a 290. (Dissertação).

GUERRA, Y. Instrumentalidade no trabalho do Assistente Social. Capacitação em Serviço Social e Políticas Sociais. Módulo IV: O trabalho do assistente social e as políticas sociais. Brasília: UNB, CEAD, 2002.


103

Planejamento, Gestão Participativa e Serviço Social Série: 6ª CH: 60h

EMENTA: A gestão social no contexto da reforma do Estado no Brasil. Planejamento

e gestão estratégica: conceitos e ferramentas. A gestão participativa de serviços

sociais nas esferas pública, privada e organização não-governamental. Gestão

participativa, conselhos e mecanismos de controle social, descentralização e poder

local.


BAPTISTA, M. V. Planejamento Social: intencionalidade e instrumentação. São Paulo: Veras, 2000.

FORTES A. O planejamento estratégico situacional participativo. In: BROSE, m. (Org). Metodologia participativa: uma introdução a 29 instrumentos. Porto Alegre: Tomo, 2001.

SILVA, A. A. da. A gestão da seguridade social brasileira: entre a política pública e o mercado. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2007.

.


BATISTA, M. V. O Planejamento Estratégico na Prática profissional Cotidiana. in: Serviço Social e Sociedade n.47; Ano XV; São Paulo: Cortez, abril. 1995.

BONDER, Cíntia. O assistente social e o planejamento participativo. In: Revista Serviço Social e Sociedade, São Paulo, ano 25, n. 78, p. 69-81, jul. 2004.


104

Seminário de Estágio I Série: 6ª CH: 60h

EMENTA: Elaboração de um projeto de TCC baseada em uma questão teórica

gerada a partir da experiência vivenciada no estágio supervisionado e/ou relativa às

diferentes expressões da questão social, objeto de análise e de atuação do Serviço

Social, incorporando conhecimentos teórico-metodológico e técnico-operativo

utilizados no exercício profissional do assistente social.


BURIOLLA, M. A. F. O Estágio Supervisionado. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2001.

NICOLAU, M.C. C. O espaço socioocupacional do fazer profissional do assistente social: quem são eles? quem sou eu? Desafios Sociais. Ano 2, n. 2 (jan./jul.). Natal: UFRN/CCSA, 2002.

PONTES, R. N. Mediação em Serviço Social. Um estudo preliminar sobre a categoria teórica e sua apropriação pelo Serviço Social. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2002.


FALEIROS, V. de P. Saber profissional e poder institucional. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2001.

OLIVEIRA, C. A. H. S. O estágio supervisionado na formação do Assistente Social. Revista Serviço Social e Sociedade, n. 80. São Paulo: Cortez, 2004.


105

Tópicos em Seguridade II – Assistência Social Série: 6ª CH: 40h

EMENTA: a trajetória histórica da assistência social na sociedade capitalista. A

assistência social na Constituição Federal e seu campo de atuação. A política de

assistência social e a implementação do SUAS. A política de assistência social no

RN: institucionalização, descentralização, gestão e controle social.


BOSCHETTI, I. Assistência no Brasil: um direito entre Originalidade e Conservadorismo. 2 ed. Brasília: GESST/SER/UnB, 2003.

BRASIL. Resolução n.145,de 15 de outubro de 2004. Brasília: Conselho Nacional de Assistência Social. PNAS- Política de Assistência Social,2004.

COUTO, B. R. O Direito Social e a Assistência Social na Sociedade Brasileira: uma equação possível? São Paulo: Cortez, 2004.


ALAYÓN, N. Assistência e Assistencialismo: controle dos pobres e erradicação da pobreza. São Paulo: Cortez, 1995.

VÁRIOS AUTORES. Política Social: desafios para o Serviço Social. Serviço Social e Sociedade.Ano XXVIII, n.92. nov. 2007.


106

7ª SÉRIE


107

Estágio Supervisionado II - Núcleo Temático Série: 7ª CH: 220h

EMENTA: Implementação de projeto de intervenção, articulado ao Núcleo Temático

do Fazer Profissional, que possibilite o exercício teórico-prático nos espaços sócio-

ocupacionais e o desenvolvimento de habilidades com relação à reconstrução do

objeto, redefinição e formulação de estratégias de ação, instrumentais de trabalho e

formas de intervenção junto à população, articulando a discussão teórico-

metodológica e técnico-operativo do Serviço Social. Sistematização do saber fazer

profissional e avaliação dos serviços prestados, dos projetos e do impacto da

atuação do Serviço Social junto à população.



SILVA, M. O. da S. e; GIOVANNI, G. di; YAZBEK, M. C.. A política social brasileira no século XXI: a prevalência dos programas de transferência de renda. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2007.



SILVA, M.O. da S. Avaliação de Projetos Sociais. São Paulo: Veras, 2001.

SOUZA, H. de. Como se faz análise de conjuntura. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 1993.


108

Pesquisa Aplicada ao Serviço Social Série: 7ª CH: 60h


gerada a partir da experiência vivenciada no estágio supervisionado e/ou relativa as





BAPTISTA, M. V. Investigação em Serviço Social. Lisboa : T/SCPIHTS; São Paulo: Veras, 2001.

SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

SPECTOR, N. Manual para Redação de Teses, Projetos de Pesquisa e Artigos Científicos. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.


BARROS, A. J. da S.; LEHFELD, N. A. de S. Fundamentos de metodologia científica: um guia para a iniciação científica. 2.ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 2000.

MARTINELLI, M. L., et al. O uno e o múltiplo nas relações entre as áreas do saber. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1998.


109

Seminário de Estágio II Série: 7ª CH: 60h

EMENTA: Instrumentalização do estagiário na execução do projeto de intervenção

em diferentes processos de trabalho. Estratégias profissionais e do instrumental

técnico-operativo utilizado no desempenho do assistente social no seu trabalho

profissional. Fundamentos teóricos e desenvolvimento de habilidades face as

diferentes expressões da questão social. Abordagem de temas relacionados aos

campos de estagio articulados aos Núcleos Temáticos do Fazer profissional;

avaliação de projetos e dos impactos da atuação profissional junto à população.

Sistematização teórico - prática do fazer profissional.


FALEIROS, V. de P. Avaliação de políticas sociais: uma questão em debate.. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2006.

FLEURY, S. Estado sem Cidadãos. A seguridade social na América Latina. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1994.

PEREIRA, Potyara A. P. Necessidades humanas: subsídios à crítica dos mínimos sociais. São Paulo: Cortez, 2002.


VANUCCHI, P. (orgs). Juventude e sociedade: trabalho, educação, cultura e participação. São Paulo: Instituto Cidadania / Editora Fundação Perseu Abramo, 2004.

WANDERLEY, L. E; RAICHELIS, R. Desafios de uma gestão pública democrática na integração regional. Revista Serviço Social e Sociedade, n. 78, ano XXV. São Paulo, 2004. p. 5-32.


110

Tópicos em Seguridade Social III – Saúde Série: 7ª CH: 40h

EMENTA: Análise histórica das políticas de saúde: determinantes políticos, sócio-

econômicos, ambientais e institucionais no âmbito da relação Estado e Sociedade. A

política de saúde no contexto da constituição federal e da seguridade social;

descentralização, financiamento e controle social. A relação entre saúde pública e

privada no Brasil. Processo saúde/doença da população e o campo de ação do

Serviço Social: programas específicos, demandas, competências e atribuições. O

trabalho do assistente e sua interlocução com o projeto ético-político da profissão.


BRAVO M. I. S. ; MATTOS, M. C. de. A saúde no Brasil: reforma sanitária e ofensiva neoliberal. In: Bravo, Maria Inês S. et al (orgs.) Política Social e Democracia. São Paulo: Cortez, 2002.

LAURELL, A. C. (org). Estado e políticas sociais no neoliberalismo. São Paulo: Cortez, 2002.

MOTA, A. E., et al. (orgs). Serviço Social e Saúde: formação e trabalho profissional. 2. ed. São Paulo: OPAS, OMS, Ministério da Saúde, 2007.


BEHRING, E. R. Brasil em Contra-reforma: desestruturação do Estado e perda de direitos. São Paulo: Cortez, 2003.



111

Tópicos em Serviço Social Contemporâneo Série: 6ª CH: 60h

EMENTA: o debate contemporâneo da profissão e suas tendências face aos

condicionantes sócio-históricos. Os campos de intervenção consolidados e

emergentes; o redimensionamento da profissão face às transformações societárias e

as novas configurações na relação entre Estado e sociedade; mercado de trabalho,

condições e relações de trabalho; as competências, atribuições e as novas

demandas sociais e suas conexões com o projeto ético-político da profissão.


BEHRING, E. Brasil em contra-reforma: desestruturação do Estado e perda de direitos. São Paulo: Cortez, 2003.

BORGIANNI, E.; GUERRA, I. ; MONTAÑO, C. Servicio Social critico: hacia la construción del nuevo proyecto ético político profesional. São Paulo: Cortez, 2004.

IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social em Tempo de capital Fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2007.


IAMAMOTO, M. V. Projeto profissional, espaços ocupacionais e trabalho do assistente social na atualidade. In: Atribuições Privativas do (a) Assistente Social Em questão. Brasília: CFESS, 2002..

LAURELL, A. C. (org). Estado e políticas sociais no neoliberalismo. São Paulo: Cortez, 2003


112

8ª SÉRIE


113

Oficina de Elaboração de Projetos Sociais Série: 8ª CH: 40h

EMENTA: Instrumentos e técnicas para elaboração e execução de planos,

programas e projetos na área de Serviço Social. Função do projeto social na

administração pública, empresas e organização não-governamentais. Metodologia

de avaliação de programas e projetos sociais através da assessoria e consultoria.

Elaboração de projetos de assessoria para empresas públicas, privadas e

organizações não-governamentais.


BARREIRA, M. C. R. N. Avaliação participativa de programas sociais. São Paulo: Veras; CPITS: Lisboa, 2000.

SILVA, M. O. da S. Avaliação de políticas e programas sociais: teoria e prática. São Paulo: Veras, 2001.

SOARES, J. A; CACCIA-BAVA, S. Os desafiogestão municipal democrática. São Paulo: Cortez, 1998.


COHEN, E ; FRANCO, R. Avaliação de Projetos Sociais. Petrópolis: Vozes, 1994.

TENÓRIO, F. (org). Elaboração de Projeto comunitário: abordagem prática. São Paulo: Loyola, 1995.


114

Seminário de Pesquisa (Orientação de TCC) Série: 8ª CH: 40h

EMENTA: Fundamentos teórico-metodológicos do trabalho científico a partir das

orientações das diretrizes e normas do trabalho científico no momento da

sistematização teórico pratico realizados pelos alunos no processo de elaboração

do trabalho de conclusão de curso. Abordagem articulada aos temas discutidos nos

Núcleos Temáticos do Fazer Profissional do curso.


LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia do trabalho científico. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1991.

LAVILLE, C. ; DIONEA, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Tradução: Heloisa Monteiro e Francisco Settineri. Revisão técnica e adaptação da obra: Lana Mara Siman. Porto Alegre:Artes Médicas Sul; Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999.

SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 2 ed. ver. ampl. São Paulo: Cortez, 2000.


COSTA, S. F. Métodos Científicos: Os Caminhos da Investigação. São Paulo: Harbra, 2001.

SANTOS, A. R. Metodologia Científica: A construção do Conhecimento. Rio de Janeiro: DP&A , 1999.


115

Trabalho de Conclusão de Curso Série: 8ª CH: 40h

EMENTA: Elaboração do trabalho de conclusão de curso baseado no projeto

anteriormente elaborado, considerando as exigências teórico-metodológicas.

Momento em que o aluno sistematiza o conhecimento resultante de indagações

preferencialmente geradas a partir da experiência de estágio. Trabalho realizado

conforme os padrões e exigências teórico-metodológicas e acadêmico-científicas,

sob a orientação de um professor.


DAMATTA, R. A Casa e a Rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.

KLIKSBERG, Bernardo. O desafio da gestão social eficiente. São Paulo: FUNDAP, 1997.

NOGUEIRA, M. A. Um Estado para a Sociedade Civil: temas éticos e políticos da gestão democrática. São Paulo: Cortez, 2004.


AMMANN, S. B. Cidadania e exclusão social: o mundo desenvolvido em questão. In: Revista Serviço Social e Sociedade, São Paulo, ano 25, n. 76, p. 118-142, nov. 2003.



116

Fluxograma do Curso de Serviço Social Estrutura Curricular 2006.1

1ª Série 2ª Série 3ª Série 4ª Série 5ª Série 6ª Série 7ª Série 8ª Série

Comunicação e

Expressão I 40h

Ciência

Política e Serviço Social 60h

Antropologia e Serviço

Social 60h

Fundamentos do Serviço

Social III 80h

Administração, Gestão Social e Serviço Social 60h

Estágio Supervisionado

I - Núcleo Temático

200h

Estágio Supervisionad

o II -Núcleo Temático

220h

Oficina de Elaboração de Projetos

Sociais 40h

Direito e Cidadania

40h

Direito e

Legislação Social 40h

Formação Sócio-

histórica do Brasil e do Nordeste

80h

Psicologia Social e Serviço Social 60h

Ética Profissional e

Serviço Social 80h

Oficina de instrumentalidade e técnicas em Serviço

Social 60h

Pesquisa Aplicada ao

Serviço Social 60h

Seminário de

Pesquisa 40h


40h

Economia Política e Serviço Social 60h


Social II 80h

Questão Rural e

Urbana e Serviço Social 80h

Pesquisa Social e Serviço Social 80h

Planejamento, Gestão

Participativa e Serviço Social

60h

Seminário de

Estágio II 60h


40h

Introdução à Sociologia

40h

Filosofia e

Serviço Social 80h

Política Social e Serviço Social 80h

Serviço Social,

Classes e Movimentos

Sociais 80h

Processo de Trabalho e

Serviço Social 80h

Seminário de

Estágio I 60h

Tópicos em Seguridade Social III –

Saúde 40h


117


40h


Social I 80h

Questão Social e Serviço Social 80h

Serviço Social,

Trabalho e Sociabilidade

80h

Serviço Social e a Questão

Social RN 40h

Tópicos em Seguridade Social II -

Assistência Social 40h

Tópicos em Serviço Social Contemporân

eo 60h

Projeto Profissional e Universidade

I 40h

Teoria

Sociológica e Serviço Social 80h

Tópicos Especiais em Seguridade

Social I - Previdência

Social 40h

Projeto Profissional e Universidade

II 40h

Teoria Política

40h

Atividade Complement

ar (20)


ar (20)


ar (20)


ar (20)


ar (20)

Atividade

Complementar (20)

Atividade

Complementar (20)


ar (20)

Total 1ª Total 2ª Total 3ª Total 4ª Total 5ª Série Total 6ª Série Total 7ª Série Total 8ª


118

Série 340h

Série 420h

Série 400h

Série 400h

400h 440h 460h Série 140h


119

Oferta curricular e a estrutura 2006

Seguindo orientações institucionais, a primeira série do Curso é ofertada de

forma diferenciada das demais, ou seja, as disciplinas são organizadas em dois

blocos, cada um contendo 4 (quatro) disciplinas de 40 horas, totalizando 320 horas,

além das atividades complementares, com 20 horas. Cada bloco tem duração média

de 40 dias, o que significa que as disciplinas são ofertadas nesse espaço de tempo,

e não ao longo do semestre.

Os blocos tem a seguinte composição no 1ª semestre /2006, no 1ª

semestre/2007/ e no 1ª semestre/2008:

Bloco I BLoco II

Comunicação Expressão I, Projeto

profissional e Universidade I, Introdução

a Sociologia e Metodologia Cientifica

Projeto Profissional e Universidade II,

Direito e Cidadania, Fundamentos da

Filosofia e Teoria e Política

Os blocos se expressam pela formação de duas disciplinas integrativas

denominadas Projeto Profissional e Universidade I e II, cujos conteúdos articulados

e integrados às demais disciplinas dos blocos, e aos demais cursos viabilizando um

conhecimento inicial do Curso com relação ao seu projeto pedagógico, enquanto

proposta articulada ao Projeto Pedagógico Institucional. Além do mais, propicia um

conhecimento do mercado de trabalho para a categoria, dos seus organismos

representativos e do seu projeto ético-politico. Essas disciplinas, compondo o núcleo

do trabalho profissional, portanto fazendo parte do elenco das disciplinas do ciclo

profissionalizante, funciona em blocos e em regime presencial. Registra-se que da 2ª

série até a 8ª, a oferta é efetivada de forma continuada, ou seja, todo o semestre

letivo.

A reorganização da estrutura curricular do curso de Serviço Social

A direção do Curso, seguindo as orientações institucionais, e mantendo o que

preconizam as diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação em

Serviço Social, reorganiza a sua estrutura curricular de forma mais compacta e


120

otimizadora, com a finalidade de atender às demandas e requisições do mercado de

trabalho, sem perder de vista o padrão de qualidade do profissional formado pela

UnP.

Organizado em oito semestres letivos, ou seja, em quatro anos, o Curso, a

partir de 2009, permanece com um total de 3.000h, das quais 400 destinam-se ao

estágio supervisionado nos campos de estágio e 160 às atividades complementares.

A sistematização e operacionalização da nova estrutura curricular atendem

aos critérios de que:

a) deve permanecer a articulação entre os três ciclos de formação profissional

integrados de forma indissociáveis aos núcleos de fundamentos da formação

profissional;

b) as disciplinas que integram o núcleo de fundamentos do trabalho

profissional devem perpassar todo o Curso, em uma ordem crescente de

complexidade, estando presentes nos três ciclos de formação, com uma

concentração no ciclo profissionalizante;

c) as disciplinas que integram o núcleo de fundamentos teórico-metodológicos

da vida social irão fundamentar a formação geral do aluno, fornecendo os

componentes fundamentais da vida social, de forma que ele possa ter elementos

teórico-metodológicos essenciais à apreensão e tratamento do ser social, enquanto

totalidade histórica, que serão particularizados nos núcleos de fundamentação da

realidade brasileira e do trabalho profissional em que se concentram os ciclos

básicos profissionalizante e profissionalizante;

d) os conteúdos dos três núcleos de fundamentos da formação profissional

constituem o eixo estruturante do processo formativo do Assistente social na UnP.

Atendendo a esses critérios, as 1ª e 2ª séries do curso estão organizadas por

conteúdos dos três núcleos de fundamentos da formação profissional, havendo

maior concentração dos conteúdos do núcleo de fundamentos da vida social, em

que se concentra um maior foco de estudos do ciclo da formação geral do aluno.

Nas 3ª e 4ª séries há uma continuidade desses focos de estudos, todavia,

começando a ser delineado o ciclo básico profissionalizante do Curso de Serviço

Social, em que se concentram as disciplinas do núcleo de fundamentos da formação

sócio-histórica da sociedade brasileira. A partir da 5ª série, as disciplinas passam a

se constituir quase que, exclusivamente, de conteúdos próprios do núcleo de


121

fundamentos do trabalho profissional, caracterizando o ciclo profissionalizante da

formação do aluno (quadro 1).

É importante também salientar que, embora as disciplinas do ciclo de

formação geral estejam concentradas nas 1ª e 2ª séries do curso,

metodologicamente os seus conteúdos serão retomados e tratados de forma

transversal e bem particular nas demais séries, sobretudo nas disciplinas que

compõem os núcleos de fundamentação da realidade brasileira e do trabalho

profissional em que se concentram o ciclo básico profissionalizante e o ciclo

profissionalizante.

Formação geral (compreende aqui as disciplinas que integram o núcleo de

fundamentos teórico-metodológicos da vida social): inclui estudos que

possibilitam ao discente efetuar uma leitura crítica da realidade, instrumentalizar-

se para compreender, comunicar-se e agir cientificamente diante das questões

que lhe forem apresentadas. As disciplinas deste ciclo, que forem ofertadas na 1ª

série, devem ter 40 horas. As disciplinas que venham a compor a 2ª e/ou 3ª série

podem ter 40 ou mais horas. Constam deste momento da formação duas

disciplinas integrativas, cujos conteúdos devem ser tratados de forma articulada

com os cursos de uma mesma área ou na especificidade do Curso. No caso de

Serviço Social, são de natureza integrativa: Projeto Profissional e Universidade I

e Projeto Profissional e Universidade II, cuja oferta inicialmente ocorreu de

forma semi-presencial no ano de 2006, conforme a Portaria 4059/2004, sendo no

ano de 2007 de forma presencial.

Básico profissionalizante (compreende as disciplinas do núcleo de

fundamentos da formação sócio-histórica da sociedade brasileira): abrange

disciplinas comuns a uma determinada área e outras específicas de determinado

curso. O objetivo deste ciclo é a constituição de uma base de conhecimentos

inerentes à formação do profissional de cada área, devendo ser observadas,

simultaneamente, as possibilidades de um tratamento interdisciplinar e a

necessidade do atendimento a especificidades de uma dada profissão.


122

Profissionalizante (disciplinas que integram o núcleo de fundamentos

do trabalho profissional) congrega as disciplinas específicas de cada curso, de

forma que sejam viabilizados estudos e práticas em um crescente nível de

complexidade, chegando-se às especificidades de uma profissão.

Sumário das modificações estrutural 2006/2009

Objetivando melhor atender às demandas e reaquisições sociais e do

mercado de trabalho para o Serviço Social foram feitas modificações na estrutura

curricular de 2006 para 2009, sem perder o padrão de qualidade e excelência do

profissional formado pela UnP de conformidade com as orientações das diretrizes

institucionais estabelecidas no processo de reorganização curricular da graduação

em 2006. Entre as modificações podem ser destacadas:

Quadro 02 - Principais alterações curriculares – 2006 para 2009

Na primeira 1ª serie do curso foi

retirada a disciplina Teoria

Política, a qual foi adicionada a

disciplina de Ciência Política e

Serviço Social. Introduziu-se a

disciplina Direito e Legislação

Social na 1ª serie.

Reorganização necessária,

considerando a que a disciplina

Ciência Política e Serviço Social em

seu conteúdo dar conta da proposta da

Disciplina de Teoria Política em sua

essência. A disciplina Direito e

Legislação Social foi colocada próxima

da disciplina Direito e Cidadania, em

razão da identidade do conteúdo,

podendo ser uma continuidade do

conteúdo proposto na seqüência dos

Blocos.

Pequena modificação na

denominação das disciplinas

Projeto Profissional e

Universidade I e II. Passaram a

Procedimento efetuada para dar uma

maior identidade a proposta contida em

seus ementários e conteúdo. As

disciplinas permanecem com o sentido


123

ser denominadas Serviço Social e

Projeto Profissional I e II .

integrativo, reforçando a perspectiva de

interdisciplinaridade do curso na sua

relação com as demais disciplinas do

curso, entre o curso e a Universidade e

entre o curso e o mercado de trabalho.

Foram reduzidas de 80 para 60 h a

carga horária das disciplinas:


;Teoria Sociológica e Serviço

Social, Processo de Trabalho e

Serviço Social; trabalho e

sociabilidade, Serviço Social,

trabalho e sociabilidade; Formação

Sócio-Histórica do Brasil e do

Nordeste; Serviço Social , Classes e

Movimentos Sociais; Serviço Social,

Questão Rural e Urbana. Além do

mais foi feita a associação do

conteúdo da disciplina Serviço

Social e Questão social no RN as

disciplinas de Questão Social e

Serviço Social, e a Serviço Social,

Questão Rural e Urbana.

A redução da carga horário se deu em

razão da necessidade de aumentar a

carga horária das disciplinas que

trabalham com as políticas que

integram a Seguridade Social no Brasil:

Tópicos Especiais em Seguridade

Social I - Previdência Social 40hs,


Assistência Social 40hs e Tópicos

em Seguridade Social III –

Saúde40hs. Essas disciplinas

passaram a ter 60h cada uma na

estrutura curricular. Necessidade de

garantir maior aprofundamento neste

conteúdo, em razão da importância do

trabalho do assistente social na

implementação das políticas sociais

nos espaços sócio-ocupacionais.

Antecipação do Estágio Curricular

para ter in inicio na 5 ª e ser

prolongado na 6ª série do curso(

antes 6ª e 7ª), bem como a inclusão

de um semestre a mais para a

elaboração do trabalho de TCC. Fica

portanto um período maior ( entre a 7

e a 8ª) para elaboração do trabalho

de conclusão de Curso.

Modificações efetuadas por duas

razões fundamentais: 1ª. Ao aluno-

estagiário é possibilitado um

treinamento em serviço para uma ação

profissional, ao mesmo tempo em que

lhe é propiciada condição e

oportunidade de uma aproximação

mais concreta entre a formação e o

fazer profissional – o trabalho. Dessa

aproximação observa-se que o aluno


124

passa a estabelecer melhor as

necessárias mediações entre os

discursos intelectualizados - teórico,

metodológico e político - e a prática

profissional cotidiana refletida na

dinâmica histórico-conjuntural, em

torno da qual a profissão transita e o

estágio supervisionado acontece.

Antecipar esse processo irá favorecer

um ensino de qualidade e excelência

no processo de formação profissional.

2ª Propiciar dois semestres para a

elaboração do TCC irá possibilitar ao

aluno uma melhor sistematização

teórico – pratica dos conhecimentos

acumulados ao longo do seu processo

formativo. Um semestre apenas para

elaboração do TCC, ou o artigo

segundo o regulamento do TCC, é

muito pouco e corrido para ser

garantido sua qualidade e até

publicação.

Inclusão da disciplina Oficina de

Assessoria, Consultoria e Gestão

Publica.

Necessidade de um estudo e

aprofundamento de uma das

competências requisitadas no mercado

de trabalho para o assistente social.

Desse conjunto de modificações curriculares resulta:

a) um curso que pode ser desenvolvido com mais objetividade, por se

apresentar com uma menor carga horária total;

b) fortalecimento da integração entre as várias disciplinas do curso, entre o

curso e a Universidade e entre o curso e o mercado de trabalho;

c) fortalecimento da própria formação profissional quando se propõe a

desenvolver um ensino de qualidade e excelência;


125

d) Fortalecer a relação de unidade entre a teoria e a prática possibilitando a

redução do seu distanciamento;

e) fortalecimento e aprofundamento do estudo da política de seguridade

social, bem como uma maior aproximação com as áreas área da Saúde, Assistência

Social e Previdência Social com destaque para a :

oferta de disciplinas que subsidiam a prática nestas áreas: Tópicos

Especiais em Seguridade Social I - Previdência Social , Tópicos

em Seguridade Social II - Assistência Social e Tópicos em

Seguridade Social III – Saúde;

desenvolvimento de atividades e projetos comuns nas áreas de

extensão e pesquisa;

maior aprofundamento das ações desenvolvidas nos Núcleos

Temáticos do Fazer Profissional.

Quadro 03 – Distribuição das disciplinas do Curso por Ciclo de Formação – 2009.1

Formação Geral Básico Profissionalizante Profissionalizante Disciplinas CH Disciplinas CH Disciplinas CH Comunicação e Expressão I

40 Direito e Cidadania 40 Serviço Social e Projeto Profissional I

40


40 Direito e Legislação Social

40 Serviço Social e Projeto profissional II

40


60 Formação sócio-histórica do Brasil e do Nordeste

60 Fundamentos do Serviço Social I

80

Ciência política e Serviço Social

60 Política Social e Serviço Social

80 Fundamentos do Serviço Social II

80

Economia política e serviço social

60 Questão social e Serviço Social

80 Fundamentos do Serviço Social III

80


40 Questão Rural e Urbana e Serviço Social

60 Filosofia e Serviço Social

80


40 Serviço Social, Classes e Movimentos Sociais

60 Serviço Social, Trabalho e Sociabilidade

60


60 Tópicos em Seguridade Social – Previdência

60 Administração, Gestão Social e Serviço Social

80

Teoria Sociológica e 60 Tópicos em 60 Ética Profissional e 80


126

Serviço Social Seguridade – Assistência Social

Serviço Social

Tópicos em Seguridade – Saúde

60 Pesquisa e Serviço Social

80


60

Estágio Supervisionado I – Núcleo Temático

200

Instrumentalidade e técnicas em Serviço Social

60

Planejamento Participativo, Gestão Participativa e Serviço Social

80


40


200


60


40


60

Oficina de Assessoria, Consultoria e Gestão Publica

40


40

Seminário de Pesquisa I (orientação de TCC)

40

Seminário de Pesquisa II (orientação de TCC)

40

Trabalho de Conclusão de Curso – TCC I

60

Trabalho de Conclusão de Curso – TCC II

60


127

Total de horas 460 600 1.780 Total Geral de Horas

2. 840

O total de horas do quadro 01 corresponde a 2840 acrescidas das 160 destinadas

às atividades complementares, as quais perpassam os três ciclos, totalizando uma carga

horária no o Curso de 3.000 horas.

Estrutura e integralização curricular – 2009.1

A carga horária total do curso é de 3.000 horas-aula distribuídas em:

disciplinas obrigatórias; seminários temáticos; tópicos especiais; oficinas, estágio;

Trabalho de Conclusão de Curso e atividades complementares. Este tempo poderá

ser abreviado, mediante o aproveitamento de experiências prévias, conforme

preconizam os artigos 165 e 166 do Regimento Geral da UnP.


128

Quadro 04 – Estrutura Curricular 2009 - vigência para ingressantes em 2009.1

Serie Disciplinas


Semanal Total


1ª

Comunicação e Expressão I 2 0 2 40

Direito e Cidadania 2 0 2 40

Direito e legislação Social 2 0 2 40

Introdução à Sociologia 2 0 2 40

Metodologia Científica 2 0 2 40

Fundamentos da Filosofia 2 0 2 40

Serviço Social e Projeto Profissional I 2 0 2 40

Serviço Social e projeto Profissional II 2 0 2 40


Atividades Complementares I 20


2ª

Antropologia e Serviço Social 3 0 3 60

Ciência Política e Serviço Social 3 0 3 60

Economia Política e Serviço Social 4 0 4 80

Filosofia e Serviço Social 4 0 4 80

Fundamentos do Serviço Social I 4 0 4 80

Teoria Sociológica e Serviço Social 4 0 4 80


Atividades Complementares II 20


3ª

Formação Sócio-Historica do Brasil e do Nordeste

4 0 4 80

Fundamentos do Serviço Social II 4 0 4 80

Política Social e Serviço Social 4 0 4 80

Questão Social e Serviço Social 4 0 4 80

Questão Rural, Urbana e Serviço Social 3 0 3 60

Serviço Social, Trabalho e Sociabilidade 4 0 4 80


Atividades Complementares III 20


4ª


4 0 4 80

Ética Profissional e Serviço Social 4 0 4 80

Fundamentos do Serviço Social III 4 0 4 80

Pesquisa e Serviço Social 4 0 4 80

Processo de Trabalho e Serviço Social 4 0 4 80


3 0 3 60


Atividades Complementares IV 20


5ª

Estágio Supervisionado I - Núcleo Temático

2 8 10 200;,


4 0 4 80

Psicologia Social e Serviço Social 3 0 3 60

Seminário de Estágio I 2 0 2 40


129

Ementário 2009

Tópicos em Seguridade Social I – Assistência

2 0 2 40


Atividades Complementares V 20


6ª

Estágio Supervisionado II - Núcleo temático

2 8 10 200

Instrumentalidade e instrumentalização no Serviço Social

4 0 4 80

Pesquisa Aplicada ao Serviço Social 2 0 2 40

Seminário de Estagio II 2 0 2 40

Tópicos em Seguridade Social II – Saúde 2 0 2 40


Atividades Complementares VI 20


7ª

Oficina de Assessoria, Consultoria e Gestão Pública

3 0 3 60

Seminário de Trabalho de Conclusão de Curso I

0 2 2 40

Trabalho de Conclusão de Curso I 0 3 3 60

Tópicos em Seguridade Social III – Previdência

2 0 2 40

Subtotal 5 5 10 200

Atividades Complementares VII 20


8ª

Seminário de Trabalho de Conclusão de Curso II

0 2 2 40

Trabalho de Conclusão de Curso II 0 3 3 60


2 0 2 40

Subtotal 2 5 5 140

Atividades Complementares VIII 20


Opcional Fundamentos de Libras 2 0 2 40

Carga horária obrigatória (h/a) Teórica Prática Total Semestral

116 26 142 2840

Integralização

Carga Horária Total das Disciplinas (exceto estágio e atividades complementares)

2440

Carga horária Total de Estágio Supervisionado 400

Carga Horária Total das Atividades Complementares 160

Carga Horária Total de integralização do Curso 3000

Carga Horária Disciplina opcional 40

Carga Horária Total de integralização do Curso + Disciplina opcional 3040


130

Encontram-se relacionadas e descritas em suas ementas e bibliografia Básica

e Complementar, a seguir, por semestre, as disciplinas integrantes da estrutura

curricular do Curso de Bacharelado em Serviço Social para o ano 2009.


131

1ª SÉRIE


132

Comunicação e Expressão I Série: 1ª CH: 40h

EMENTA: Introdução ao estudo da comunicação e expressão. Texto e textualidade.

Gêneros do discurso. Uso da linguagem na intelecção e na produção de textos.

Modos de organização textual.


ABAURRE, M. L; FADEL, T; PONTARA, M. N. Português: língua e literatura: volume único. 2.ed. São Paulo: Moderna, 2006.

CHALHUB, S. As funções da linguagem. 11 ed.São Paulo: Ática, 2004.

KOCH, I. G. V. Argumentação e linguagem. 8.ed. São Paulo: Cortez, 2002.

BILIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FARACO, C. A., et al. Prática de texto: para estudantes universitários. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

KOCH, I. G. V. Desvendando os segredos do texto. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2003.


133

Direito e Cidadania Série: 1ª CH: 40h

EMENTA: Conceituação de sociedade, moral, ética, justiça, cidadania e direito.

Noções básicas dos direitos, garantias e deveres fundamentais do cidadão.

Biodireito. Instrumentos para o exercício da cidadania. O Estado e cidadão,

enfocando a tripartição de poder estatal e o acesso à justiça. O profissional e sua

contribuição para a evolução da sociedade.


COMPARATO, F. K. A afirmação histórica dos direitos humanos. Rio de Janeiro, Saraiva, 2004.

COVRE, M. de L. M. O que é cidadania. São Paulo: Brasiliense, 2001.

SPOSATI, A. Proteção social de cidadania. São Paulo: Cortez, 2004.


COTRIM, G. V. Direito e legislação. 20 ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

MARQUES, J. B. de A. Direito e democracia: o papel do ministério público. 3 ed. São Paulo: Cortez, 1990.


134

Direito e Legislação Social Série: 1ª CH: 40h

EMENTA: A construção das instituições de direito no Brasil e formas de estruturação

dos direitos e garantias fundamentais da cidadania. A organização do Estado, dos

poderes e da ordem social. Direitos e garantias fundamentais da cidadania pós-

constituição de 1988. A legislação social e seus regulamentos: CLT (Consolidação

das Leis do Trabalho), LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social), ECA (Estatuto da

Criança e do Adolescente), LOS (Lei Orgânica da Saúde). O direito internacional e

suas implicações nas relações políticas de trabalho e de seguridade social.

Instituições de implementação e defesa das leis. Relações jurídicas no marco da

integração supranacional (MERCOSUL e ALCA). A Constituição Federal e suas

interfaces com o Serviço Social. Legislação profissional.


BRASIL.Constituição da República Federativa do Brasil. Promulgada em 05 de outubro de 1988, código civil, código de processo civil. 4 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.

BRASIL. Lei nº. 8213 de 24 de julho de 1991. (Plano de Benefícios da Previdência Social). Brasília: Previdência Social, 1991.

BRASIL. Lei nº. 8742 de 07 de dezembro de 1993. (Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS). Brasília: MPAS/CNAS, 1993.


BOBBIO, N. A era dos direitos. 10 ed. Rio de Janeiro: Campus, 1992.

SIMÕES, C. Curso de direito do Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2007.


135

Introdução à Sociologia Série: 1ª CH: 40h

EMENTA: As principais matrizes teóricas de análise das relações entre indivíduo e

sociedade. Teorias da personalidade e dos grupos sociais. A constituição da

subjetividade no processo de produção e reprodução da vida social.


CASTRO, A. M; FERNANDES, D. E. Introdução ao pensamento sociológico. Durkheim, Weber, Marx, Parsons. 9 ed. São Paulo: Moraes, 1992.

COSTA, C. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 2.ed. São Paulo: Moderna, 1997.

HARON, J. M. Sociologia. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.



TOMAZI, N. D. Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 1993.


136

Metodologia Científica Série: 1ª CH: 40h

EMENTA: Princípios teóricos e orientações práticas que ajudarão o aluno a aprender

a pensar criticamente, ter disciplina, escrever e apresentar trabalhos conforma

padrões metodológicos e acadêmicos. Apresentação e análise dos elementos

constituintes de um projeto de pesquisa com foco no trabalho de conclusão de

cursos (monografia, TCC, memorial, patente, etc.).


CERVO, A. L; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

FACHIN, O. Fundamentos de metodologia. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2001.

SANTOS, A. R. dos. Metodologia científica: a construção do conhecimento. 5 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.


BOAVENTURA, E. Metodologia da Pesquisa . São Paulo: Atlas, 2004.

CERVO, A. L., et al. Metodologia científica. 4 ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1996.


137

Fundamentos da Filosofia Série: 1ª CH: 40h

EMENTA: Estudo dos fundamentos do pensamento filosófico como ferramenta

indispensável à formação humana e a inserção crítico-reflexiva nas questões

fundamentais da contemporaneidade.


CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 13 ed. São Paulo: Ática, 2005.

LUCKESI, C. C; PASSOS, E. S. Introdução à filosofia: aprendendo a pensar. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2000.

SEVERINO, A. J. Filosofia. São Paulo: Cortez, 2005.


CHAUI, M. Introdução à história da filosofia: dos pré-Socráticos a Aristóteles. 2.ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

PLATÃO. A república. São Paulo: Edipro, 1994.


138

Serviço Social e Projeto Profissional I Série: 1ª CH: 40h

EMENTA: A universidade como lócus de formação profissional no contexto do

ensino superior do Brasil diante do projeto de sociedade na contemporaneidade.

Missão, autonomia e projeto institucional da UnP no processo da produção do

conhecimento e de sua responsabilidade social face às novas demandas sócio-

culturais, científicas e tecnológicas resultantes das transformações societárias

brasileiras. A UnP no enfrentamento das questões regionais e locais. O projeto

pedagógico do curso de Serviço Social da UnP e o projeto ético-político da

profissão.






ABESS. Cadernos ABESS nº 7: formação profissional: trajetórias e desafios. São Paulo: Cortez, 1997;

CHAUI, M. Escritos sobre a universidade. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 2001.


139

Serviço Social e Projeto Profissional II Série: 1ª CH: 40h

EMENTA: Discussão introdutória sobre a inserção do Serviço Social na divisão

social e técnica do trabalho como uma das especializações do trabalho coletivo. As

áreas de atuação, seus espaços sócio-ocupacionais e a relação da profissão com

os mecanismos de proteção social na efetivação das políticas públicas. O mercado

de trabalho, demandas e perspectivas contemporâneas à profissão. As formas de

organização política e acadêmica da categoria profissional e o seu protagonismo

na construção e reconstrução do projeto ético político profissional em contextos

historicamente determinados.


BRAZ, M. O governo Lula e o projeto ético-político do Serviço Social. In: Serviço Social e Sociedade, nº 78. São Paulo: Cortez, 2004. (p. 48-68)

CRESS/RN. Coletânea de Leis. Legislação profissional e Legislação social. Natal: CRESS/RN, 1998.

NETTO, J P. A construção do projeto ético-político do Serviço social frente à crise contemporânea. In: Capacitação em Serviço social e Política Social: Módulo 1, Crise Contemporânea, Questão Social e Serviço Social. Brasília: CEAD, 1999. p. 91-110.


ABEPSS. Diretrizes Curriculares: polêmicas e perspectivas . São Paulo: Revista Temporalis 2, 2000.

VÁRIOS AUTORES. O Serviço Social no século XXI. Serviço Social e Sociedade. n.50. São Paulo: Cortez, 1996.


140

2ª SÉRIE


141

Antropologia e Serviço Social Série: 2ª CH: 60h

EMENTA: A Antropologia e o estudo da sociedade contemporânea. A relação

dialética entre o material e o simbólico na construção das identidades sociais e da

subjetividade. Imaginário, representações sociais e expressões culturais dos

diferentes segmentos sociais com ênfase na realidade brasileira e suas

particularidades e singularidades regionais. Questões étnico-raciais, família, gênero

e violência na cultura brasileira.


LARAIA, R. de B. Cultura: um conceito antropológico.. 19.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006.

LAPLANTINE, F. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2005.

MARCONI, M. de A. Antropologia: uma introdução. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2001.


DAMATTA, R. Relativizando: uma introdução à antropologia social. 5.ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

RIBEIRO, D. O processo civilizatório: etapas da evolução sociocultural. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.


142

Ciência Política e Serviço Social Série: 2ª CH: 60h

EMENTA: A constituição da ciência política como campo científico e a formação do

Estado Moderno e da Sociedade Civil. Teoria Política Clássica e os clássicos da

Política (Maquiavel, Hobbes, Locke e Rousseau). As contribuições da Ciência

Política para a análise do Estado Brasileiro O debate contemporâneo sobre

democracia, cidadania, soberania, liberdade, autocracia e socialismo. As

contribuições da Ciência Política para a análise da sociedade brasileira. A relação

entre o público e o privado. A Ciência Política e o Serviço Social: significado e

relevância.


BONAVIDES, P. Ciência política. 10. ed. São Paulo: Malheiros, 1994.

CHEVALLIER, J. História do Pensamento Político. Rio de Janeiro: Guanabara/Koogan, 1982.

COUTINHO, C. N. Marxismo e política: a dualidade de poderes e outros ensaios. São Paulo: Cortez, 1994.


BOBBIO, N. Liberalismo e democracia. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.

HOLANDA, H. B. Pós-modernismo e Política. Rio de Janeiro: Rocco, 1992.


143

Economia Política e Serviço Social Série: 2ª CH: 60h

EMENTA: A constituição da economia política como campo científico. Sistema

capitalista segundo as análises liberal, marxista, keynesiana e neoliberal e a Crítica

a Economia Política. Os projetos societários gestados nos modos de organização

das relações econômico-políticas de produção e reprodução O sistema de produção,

a divisão do trabalho, o excedente econômico, a produtividade. As transformações

contemporâneas no padrão de acumulação e suas expressões nos mecanismos de

regulação na economia brasileira e internacional. A relevância e o significado da

economia política para o Serviço Social.


BEHRING. E. R. Política Social no Capitalismo Tardio. São Paulo: Cortez, 1998.

BRAZ, M; NETTO, J. P. Economia Política: uma introdução crítica. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2007.

NAPOLEONI, C. Curso de economia política. 5. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1997.


BRUM, A. J. O capitalismo tardio: contribuição à revisão crítica da formação e do desenvolvimento da economia. 9. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.

DOBB, M. Economia política e capitalismo: ensaios sobre a tradição econômica. Rio de Janeiro: Graal, 1978.


144

Filosofia e Serviço Social Série: 2ª CH: 80h

EMENTA: Os fundamentos ontológicos do ser social. A dimensão da sociabilidade,

trabalho e alienação. As formas de consciência: política, ciência, religião, moral e

arte. As atuais reflexões éticas sobre a ciência e suas repercussões no mundo do

trabalho. Principais correntes filosóficas no século XX (marxismo, neotomismo,

positivismo, fenomenologia) e suas influências no Serviço Social.


AGUIAR, A. G. Serviço Social e Filosofia. Das Origens a Araxá. São Paulo: Cortez, 1985.

BARROCO. M. L. S. Ética e Serviço Social: fundamentos ontológicos. São Paulo: Cortez, 2003.

QUIROGA, C. Invasão positivista no marxismo: manifestações no ensino da metodologia o serviço social. São Paulo: Cortez, 1991.





145

Fundamentos do Serviço Social I Série: 2ª CH: 80h

EMENTA: A expansão do capitalismo monopolista e o processo de

institucionalização e profissionalização do Serviço Social no Brasil, enquanto

especialização do trabalho coletivo, seus condicionamentos sócio-históricos,

políticos e culturais. As fontes teóricas do pensamento conservador que

fundamentam historicamente o Serviço Social e a análise de sua incorporação nos

modos de pensar e atuar da profissão em suas expressões particulares sob a

influência do Serviço Social europeu e norte americano e seus desdobramentos no

debate contemporâneo na profissão. A descoberta do desenvolvimentista, suas

expressões no Serviço Social, a busca da atualização e expansão da profissão no

Brasil. Repercussões no debate contemporâneo do Serviço Social.


IAMAMOTO, M. V; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo: Cortez, 1983.

MARTINELLI, M. L. Serviço Social: identidade e alienação. São Paulo: Cortez, 1989.

MONTAÑO, Carlos. A natureza do Serviço Social: um ensaio sobre sua gênese, a especificidade e sua reprodução. São Paulo: Cortez, 2007.


IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no serviço social: ensaios críticos. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2004.

NETTO, J. P. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São. Paulo: Cortez, 2006.


146

Teoria Sociológica e Serviço Social Série: 2ª CH: 60h

EMENTA: Principais matrizes do pensamento sociológico na análise social: método

e crítica da teoria social de Karl Marx. O paradigma positivista de Durkheim e a

sociologia compreensiva de Marx Weber. O debate acerca dos processos sociais da


movimentos sociais e instituições. Modernidade e pós-modernidade: o debate sobre

os paradigmas de analise social. A relevância e o significado da sociologia para o

Serviço Social.


CASTRO, A. M.; DIAS, E. F. Introdução ao pensamento sociológico. Durkheim, Weber, Marx, Parsons. 9 ed. São Paulo: Moraes,1992.

MARX, K; ENGLES, F. A Ideologia Alemã (Feuerbach). São Paulo: Grijabo,1991.

SANTOS, B. de S. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. São Paulo: Cortez, 2003.


BOURDIEU, P. O poder simbólico. 4. ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2001.

LÖWY, M. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen. Marxismo e Positivismo na sociologia do conhecimento. São Paulo: Cortez, 1994.


147

3ª SÉRIE


148

Formação Sócio-histórica do Brasil e do Nordeste Série: 3ª CH: 60h

EMENTA: A formação histórica do Brasil e do Nordeste, seus elementos centrais na

análise de suas particularidades e singularidades. A formação do estado brasileiro, a

configuração das classes sociais, relações de classes, as institucionalidades do

poder político e a ação do Estado na conformação da questão social no Brasil e na

questão nordestina. Os modelos de desenvolvimento capitalista na perspectiva da

dependência e da modernização conservadora no pós 64 e seu ocaso em fins da

década de setenta. Heranças coloniais, nacionalismo e desenvolvimentismo.

Transição democrática e o neoliberalismo. A mundialização, o ajuste estrutural e

suas implicações no contexto nacional.


ANDRADE, M. l C. de. Modernização e pobreza: a expansão da agroindústria canavieira e seu impacto ecológico e social. São Paulo: UNESP, 1995.

BRUM, A. J. O desenvolvimento econômico brasileiro. 21. ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

ROBOCK, S. H. Emprego no nordeste 1950 - 1980: modernização e heterogeneidade em estudo para uma política. ed. Recife: Massangana, 1983.


ALBUQUERQUE J. D. M. de. A invenção do nordeste e outras artes. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2001.

OLIVEIRA, F. de. Elegia pra uma re(li)gião. São Paulo: Paz na Terra, 1997.


149

Fundamentos do Serviço Social II Série: 3ª CH: 80h

EMENTA: A erosão do Serviço Social tradicional e o Movimento de Reconceituação

do Serviço Social no contexto da América Latina e, particularmente no Brasil, dentro

de uma nova ordem econômica, política e cultural no contexto da autocracia

burguesa. O processo de Renovação do Serviço Social e suas tendências teórico-

metodológicas vinculadas às tradições estrutural-funcionalista, fenomenológica e

marxista. A redemocratização e as bases sócio-políticas das perspectivas de

intenção de ruptura do Serviço Social no contexto da sociedade brasileira e a

interlocução do Serviço Social com a teoria critica: influências e repercussões nas

formas de pensar e intervir da profissão e as respostas profissionais. A rearticulação

política e o fortalecimento do projeto profissional de ruptura e seus desdobramentos

no debate contemporâneo do Serviço Social.


IAMAMOTO, M. V; CARVALHO, Raul de. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo: Cortez, 2007.

NETTO, J. P. Ditadura e serviço social: Uma análise do serviço social no Brasil pós-64. 9. ed. São. Paulo: Cortez: 2006.

PAULO NETTO, J. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São. Paulo:Cortez, 1992.


PAULO NETTO, J. A. Conjuntura Brasileira: o serviço social posto a prova. Serviço Social e Sociedade, nº 78. São Paulo: Cortez, 2004. p. 05-26.

SILVA, M. O. da S. e. O Serviço Social e o popular: Resgate teórico-metodológico do projeto profissional de ruptura. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002.


150

Política Social e Serviço Social Série: 3ª CH: 80h

EMENTA: Análise das políticas sociais no Brasil e suas determinações sócio-

históricas. O significado e as perspectivas das políticas sociais no contexto da

reforma do Estado e das transformações societárias. O público e o privado: as

políticas sociais e a constituição da esfera pública. Formulação e gestão de políticas

sociais e a constituição/destinação do fundo público. Transformações no mundo do

trabalho e novas formas de regulação social - políticas sociais públicas e

empresariais. Desenvolvimento do sistema brasileiro de proteção social. Políticas

setoriais e legislação social. A constituição e destinação do fundo público e o debate

atual sobre a formulação, implementação e gestão das políticas sociais no Brasil.


BEHRING, E. R. Política social no capitalismo tardio. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2002.

LAURELL, A. C. Estado e Políticas Sociais no capitalismo. São Paulo: Cortez/Cedec, 1995.

VIEIRA, E. Os direitos e a política social. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2007.


PASTORINI, A. Quem mexe os fios da política social? Avanços e limites da categoria "concessão-conquista". n. 53. Serviço Social e Sociedade. São Paulo: Cortez, 1997.

VIEIRA, E. As políticas sociais e os direitos no Brasil: avanços e retrocessos. Revista Serv. Soc. e Sociedade. n. 53. Serviço Social e Sociedade. São Paulo: Cortez, 1997.


151

Questão Social e Serviço Social Série: 3ª CH: 80h

EMENTA: A questão social na sociedade capitalista contemporânea e suas

diferentes expressões na sociedade brasileira. O significado e as determinações da

questão social na sociedade contemporânea, a qual se configura estruturalmente

pelas desigualdades sociais de classe, de gênero, de etnia e raças. O debate

profissional atual frente às expressões da questão social e sua centralidade no

Serviço Social como matéria prima do exercício profissional. As múltiplas expressões

da questão social no Rio Grande do Norte, enfatizando os mecanismos econômicos,

políticos e culturais geradores de desigualdades e exclusão social.


ASSOCIAÇÃO Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social. São Paulo: Revista Temporalis. n. 2, 2000.

CASTEL, R. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. 5.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2005.

PASTORINI, A. A categoria "Questão social" em debate. São Paulo: Cortez, 2004. v.109.


MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2005.

STEIN, R. H. A (nova) questão social e as estratégias para seu enfretamento. Revista Ser Social, n.6. Brasília: UNB, 2000.


152

Questão Rural e Urbana e Serviço Social Série: 3ª CH: 60h

EMENTA: A questão agrária e urbana nas suas múltiplas faces que se manifestam

nas relações de poder sócio-econômico e político entre grupos e classes sociais

mediadas pelo Estado nos diferentes momentos históricos da formação social

brasileira. Apreensão das inter-relações entre as problemáticas rural e urbana no

âmbito do desenvolvimento do capitalismo e nas particularidades brasileiras,

geradoras de extremas desigualdades expressas na reprodução da pobreza e no

processo de exclusão social nos contextos rural e urbano; reprodução da pobreza e

da exclusão no contexto rural e urbano; as lutas sociais na demanda por terra e por

reforma agrária; os sujeitos sociais envolvidos; a inserção problemática do Estado

via mecanismos político-repressivos e de políticas públicas face à questão agrária e

a questão social no campo e na cidade.


FERNANDES, B do M. Questão agrária, pesquisa e MST. São Paulo: Cortez, 2001.

ROLNIK, R. É possível uma política urbana contra a exclusão. Serviço Social e Sociedade. n.72 .São Paulo: Cortez, 2002.

SILVA, J. G da. O que é questão agrária. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 2001.


ABRAMOVAY, R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. 2.ed. São Paulo: Hucitec, 1998.

ARAÚJO, S. G. Assentamentos rurais: expressão da questão agrária. Natal: EdUFRN, 2005.


153

Serviço Social, Classes e Movimentos Sociais Série: 3ª CH:60h

EMENTA: O Serviço Social e sua relação com as classes e os movimentos sociais:


estrutura de classes na sociedade brasileira enfatizando as classes subalternas em

suas condições de vida, trabalho, manifestações ideo-políticas e sócio-culturais.

Direitos sociais e humanos do Brasil. Movimentos sociais em suas relações de

classe, gênero e étnico-raciais. Identidade e subjetividade na construção dos

movimentos societários. Redes sociais e redes de movimentos sociais. Importância

e significado do Terceiro Setor.


GOHN, M. da G. Teorias dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2000.

GOHN, M. da G. Movimentos Sociais no início do século XXI: antigos e novos atores sociais. Rio de Janeiro: Vozes, 2003.

SCHERER-WARREN, I. Redes de movimentos sociais. 2.ed. São Paulo: Loyola, 1996.


GOHN, M. G. História dos Movimentos Sociais: a construção da cidadania dos brasileiros. São Paulo: Loyola, 1995.

GOHN, M. G. A Força da Periferia. Petrópolis: Vozes, 1985.


154

4ª SÉRIE


155

Administração, Gestão Social e Serviço Social Série: 4ª CH: 80h

EMENTA: As teorias organizacionais e os modelos gerenciais da administração

pública e privada na organização do trabalho. A gestão social: especificidades e

características. A gestão social de serviços nas diversas áreas sociais e o papel da

assessoria e da consultoria; gestão de recursos humanos. Funções da

administração e da gestão social na administração pública, privada e organizações

da sociedade civil. processo orçamentário: execução e elaboração do orçamento. A

administração e a gestão social no contexto da reestruturação produtiva.


CHIAVENATO, I. Gerenciando pessoas: o passo decisivo para a administração participativa. 3 ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1994.

CHIAVENATO, I. Teoria geral da administração. 5. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1997. v. 2.



OLIVEIRA, D. de P. R. de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 6 ed. São Paulo: Atlas, 1992.

TENÓRIO, F. g. (org.) Gestão de Ong’s: principais funções gerenciais. Rio de Janeiro: FGV, 2004.


156

Ética Profissional e Serviço Social Série: 4ª CH: 80h

EMENTA: A ética profissional e o Serviço Social: relevância e significado. Os

fundamentos ontológico-sociais da dimensão ético-moral da vida social e seus

rebatimentos na ética profissional. A natureza da ética profissional: a dimensão

filosófica, o ethos da profissão e os códigos de ética na trajetória ético-política do

Serviço Social brasileiro. O projeto ético político profissional e o protagonismo das

entidades representativas da categoria. O debate teórico-filosófico sobre as

questões éticas polêmicas da atualidade e as respostas da profissão à luz do projeto

ético-político profissional.


BARROCO, M.L. Ética e Serviço Social: fundamentos ontológicos. São Paulo: Cortez, 2001.

BONETTI & GONELLI, (orgs.). Seviço Social e ética: convite a uma nova práxis. São Paulo: Cortez, 2000.

CFESS.Código de Ética Profissional do Assistente Social. Brasília: CFESS,1993.


RIOS, T. A. Ética e Competência. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1994. Coleção Questões da Nossa Época, n. 16.

SOUZA, S. M. R. Um outro olhar: filosofia. São Paulo: FTD, 1995.


157

Fundamentos do Serviço Social III Série: 4ª CH 80h

EMENTA: A polêmica teórico-metodológica na contemporaneidade, enquanto

expressão da incorporação pela profissão do Serviço Social de matrizes

fundamentais do conhecimento do social na sociedade burguesa. Paradigmas,

temas emergentes e os desafios na implantação do projeto pedagógico: a questão

da direção social e o pluralismo, enquanto principio teórico e ético-político da

formação profissional Controvérsia paradigmática e sua repercussão nas formas de

pensar e agir da profissão. As transformações societárias, os projetos profissionais

na história da profissão do Serviço Social e o projeto ético-político Social

contemporâneo. Serviço Social e a organização da cultura: tendências atuais da

função pedagógica do assistente social na sociedade brasileira demarcando a

recomposição dos perfis pedagógicos da prática profissional.


ABREU, M. M. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez, 2002.

IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998.

IAMAMOTO, M. V. Serviço social em tempo de capital fetiche: Capital financeiro trabalho e questão social . São Paulo: Cortez, 2007.


NETTO, J. P. Notas sobre o Marxismo e Serviço Social, suas relações no Brasil. Caderno ABESS. São Paulo: Cortez, 1991.

VÁRIOS AUTORES. Revista Temporalis. Brasília. ABEPSS, n. 3, jan./jun, Grafline, 2001.


158

Pesquisa Social e Serviço Social Série: 4ª CH: 80h

EMENTA: A concepção teórica e as bases conceituais no processo de elaboração e



Concepção, elaboração e realização de Projeto de Pesquisa. Tipos de pesquisa e

seus procedimentos. A importância da pesquisa no exercício profissional do

assistente social. Exercício de elaboração e execução do projeto de pesquisa

demarcando: o objeto, o problema, referência teórica e metodológica, coleta de

dados, sistematização, análise e interpretação dos dados. Estatística aplicada à

pesquisa em Serviço Social.


BAPTISTA, M. V. Investigação em Serviço Social. Lisboa: T/SCPIHTS; São Paulo: Veras, 2001.

MARTINELLI, M. L., et al. O uno e o múltiplo nas relações entre as áreas do saber. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1998.

SETUBAL, A. Pesquisa em Serviço Social: utopia e realidade. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2005.


MINAYO, M. C. de S. (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 11. ed. Petrópolis: Vozes, 1994.

RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999.


159

Processo de Trabalho e Serviço Social Série: 4ª CH: 60h

EMENTA: O trabalho como elemento fundante do ser social. A inserção do

Assistente Social na divisão sócio-técnica do trabalho como especialização do

trabalho coletivo. Os distintos processos de trabalho nos quais se insere o Assistente

Social, observando as particularidades institucionais e evidenciando os elementos

constituintes do processo de trabalho, no âmbito do trabalho realizado por esse

profissional. A discussão envolvendo o Assistente Social como trabalhador e o

produto de seu trabalho. Transformações contemporâneas e redefinições nas

demandas e espaços sócio-ocupacionais do Assistente Social.



FREIRE, Lúcia M. B. O Serviço Social na Reestruturação Produtiva: espaços, programas e trabalho profissional. São Paulo: Cortez, 2003.

MOTA, A. E. A nova fábrica de consensos: ensaios sobre a reestruturação empresarial, o trabalho e as demandas ao serviço social. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2006.


BARBOSA, R. C., et al. A Categoria “Processo de Trabalho” e o trabalho do assistente social. Serviço Social e Sociedade. n. 58. São Paulo: Cortez, 1998.

NICOLAU, M. C. C. O aprender do fazer: serviço social, trabalho profissional e representações sociais. Natal: EDUFRN, 2005.


160

Serviço Social, Trabalho e Sociabilidade Série: 4ª CH: 60h

EMENTA: O trabalho e sua centralidade na constituição da sociabilidade humana na


Trabalho assalariado, propriedade e capital, processos de trabalho e produção da

riqueza social. Trabalho e cooperação: o trabalhador coletivo. Trabalho produtivo e

improdutivo. A polêmica em torno da crise da sociedade do trabalho.


ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho: ensaios sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo, 1999.

ANTUNES, R. Adeus ao trabalho?: Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

ANTUNES, R.(ORG). A Dialética do Trabalho: escritos de Marx e Engels. São Paulo: Expressão Popular, 2004.


MARX, K. O processo de trabalho e o processo de produzir mais valia. In: MARX, K. O Capital. V. I e II. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.

TAVARES, M. A. Os fios (in)visíveis da produção capitalista: informalidade e precarização do trabalho. São Paulo: Cortez, 2004.


161

5ª SÉRIE


162

Estágio Supervisionado I - Núcleo Temático Série: 5ª CH: 200h

EMENTA: Aproximação do estagiário com os núcleos temáticos do fazer profissional

e sua inserção em espaços sócio-institucionais para um treinamento em serviço,


decifrando: diferentes expressões da questão social; formas e organização das

políticas sociais implementadas; recursos existentes e as relações sociais de poder

e cooperação que conformam o cenário institucional; inserção do assistente social

na divisão social e técnica de trabalho; condições objetivas e relações de trabalho na

equipe interprofissional. Problematização teórico-metodológica, definição do objeto

de intervenção e de estratégias de ação e sistematização das possibilidades de

atuação mediante a elaboração do projeto de intervenção.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA31

CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

FREIRE, M. B. S. M. de; CASTRO, T. B. de. (Org). Serviço social, Política Social e trabalho: desafios e perspectivas para o século XXI. São Paulo: Cortez, Rio de Janeiro: UERJ, 2006.



MOTA, A. E. Serviço Social e Saúde: formação profissional e trabalho. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2007.

SPOSATI, A. A menina LOAS: Um processo de construção da assistência social. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

31 As disciplinas: Estágio Supervisionado I e II, Seminário de Estagio I e II, bem como as Oficinas e os seminários temáticos exigem que sejam colocados um maior número de títulos de referenciais, por se tratar de conteúdos que abrangem temáticas mais amplas, considerando a diversidades dos campos de estágio.


163

Planejamento, Gestão Participativa e Serviço Social Série: 6ª CH: 80h

EMENTA: A gestão social no contexto da reforma do Estado no Brasil. Planejamento

e gestão estratégica: conceitos e ferramentas. A gestão participativa de serviços

sociais nas esferas pública, privada e organização não-governamental. Gestão

participativa, conselhos e mecanismos de controle social, descentralização e poder

local.


BAPTISTA, M. V. Planejamento Social: intencionalidade e instrumentação. São Paulo: Veras, 2000.

FORTES A. O planejamento estratégico situacional participativo. In: BROSE, m. (Org). Metodologia participativa: uma introdução a 29 instrumentos. Porto Alegre: Tomo, 2001.

SILVA, A. A. da. A gestão da seguridade social brasileira: entre a política pública e o mercado. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2007.


BATISTA, M. V. O Planejamento Estratégico na Prática profissional Cotidiana. Serviço Social e Sociedade. n. 47; Ano XV; São Paulo: Cortez, abr. 1995.

BONDER, Cíntia. O assistente social e o planejamento participativo. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, ano 25, n. 78, p. 69-81, jul. 2004.


164

Psicologia Social e Serviço Social Série: 5ª CH: 60h

EMENTA: A constituição da Psicologia como campo científico. As principais matrizes

teóricas do debate contemporâneo das relações indivíduo-sociedade. A

fundamentação das questões relativas ao desenvolvimento da personalidade e dos

grupos sociais. A constituição da subjetividade no processo de produção e



GODO, W.; LANE, Silvia T. M. Psicologia social: o homem em movimento. 13. ed. São Paulo: Brasiliense, 1999.

JACQUES, M. da G. C, et al. Psicologia social contemporânea: livro texto. 8.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2003.

RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1999.


CAMPOS, R. H. F. Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à autonomia. Petrópolis: Vozes, 1996.

MOSCOVICI, S. Representações Sociais: investigações em Psicologia Social . Petrópolis: Vozes, 2003.


165

Seminário de Estágio I Série: 5ª CH: 40h

EMENTA: Análise da inserção do Serviço Social em processos de trabalho no

âmbito da Instituição articulada ao Núcleo temático do Fazer Profissional. Estudo da

dinâmica institucional e os seus elementos constitutivos: saber institucional, agentes

institucionais, formas de organização e implementação da política social no âmbito

da instituição; relações e organização do tarbalho, relações de poder e cooperação;

formas de gerência no processo de trabalho e o instrumental técnico operativo do

fazer profissional; expressões da questão social, demandas postas ao Serviço

Social e respostas profissionais a essas demandas. Problematização e definição dos

objetos de intervenção, formulação de estratégias de ação e instrumentais de

trabalho, incorporando dimensões teórico-metodológicas, ético-políticas e técnico-

operativas do Serviço Social na formulação do projeto de intervenção profissional.


BURIOLLA, M. A. F. O Estágio Supervisionado. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2001.

NICOLAU, M. C. C. O espaço sócio-ocupacional do fazer profissional do assistente social: quem são eles? quem sou eu? Desafios Sociais. Ano 2, n. 2 (jan./jul.). Natal: UFRN/CCSA, 2002.

PONTES, R. N. Mediação em Serviço Social. Um estudo preliminar sobre a categoria teórica e sua apropriação pelo Serviço Social. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2002.


FALEIROS, V de P. Saber profissional e poder institucional. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

OLIVEIRA, C. A. H. S. O estágio supervisionado na formação do Assistente Social. Serviço Social e Sociedade, n. 80. São Paulo: Cortez, 2004.


166

Tópicos em Seguridade Social I – Assistência Social Série: 5ª CH: 60h

EMENTA: A trajetória histórica da assistência social na sociedade capitalista. A

assistência social na Constituição Federal e seu campo de atuação. A política de

assistência social e a implementação do SUAS. A política de assistência social no

RN: institucionalização, descentralização, gestão e controle social.


BOSCHETTI, I. Assistência no Brasil: um direito entre Originalidade e Conservadorismo. 2.ed. Brasília: Cortez, 2003.

BRASIL. Conselho Nacional de Assistência Social. PNAS - Política de Assistência Social: Resolução n.145,de 15 de outubro de 2004. Brasília: MDS,2004.



ALAYÓN, N. Assistência e Assistencialismo: controle dos pobres e erradicação da pobreza. São Paulo: Cortez, 1995.

VÁRIOS AUTORES. Política Social: desafios para o serviço social. Serviço Social e Sociedade. Ano XXVIII, n.92. nov. 2007.


167

6ª SÉRIE


168

Estágio Supervisionado II - Núcleo Temático Série: 6ª CH: 220h

EMENTA: Implementação de projeto de intervenção, articulado ao Núcleo Temático

do Fazer Profissional, que possibilite o exercício teórico-prático nos espaços sócio-

ocupacionais e o desenvolvimento de habilidades com relação à reconstrução do

objeto, redefinição e formulação de estratégias de ação, instrumentais de trabalho e

formas de intervenção junto à população, articulando a discussão teórico-

metodológica e técnico-operativo do Serviço Social. Sistematização do saber fazer

profissional e avaliação dos serviços prestados, dos projetos e do impacto da

atuação do Serviço Social junto à população.


FÁVERO, E. T. et al (orgs). O Serviço Social e a psicologia no Judiciário: construindo saberes, conquistando direitos. 2. ed. São Paulo: Cortez.

MATOS, M. C. de; SALES, M. A. Política social, família e juventude: uma questão de direitos. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2006.



SOUZA, H. de. Como se faz análise de conjuntura. 12.ed. Petrópolis: Vozes, 1993.

WANDERLEY, Luiz. E.; RAICHELIS, Raquel. Desafios de uma gestão pública democrática na integração regional. Serviço Social & Sociedade n. 78. São Paulo, ano 25, p. 5-32, jul. 2004.


169

Instrumentalidade e Técnicas do Serviço Social Série: 6ª CH: 60h

EMENTA: estudo e exercício teórico prático dos instrumentos e técnicas da

intervenção social utilizados pelo Serviço Social nas populações no desenvolvimento

de programas específicos no âmbito das instituições. Estudo intervenção com:

famílias, crianças e adolescentes, idosos, redes, grupos, movimentos sociais e em

perícias, laudos e pareceres técnicos.


FREIRE, L. M. B. O estudo social em perícias, laudos e pareceres técnicos: contribuição ao debate no judiciário, penitenciário e na previdência social. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2006.


GUERRA, Y. A instrumentalidade do serviço social. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2005.


CAMPAGNOLLI, S. Desvendando uma relação complexa: o Serviço Social e o seu instrumental técnico. São Paulo: PUC/SP, 1993, p. 262 a 290. (Dissertação).

GUERRA, Y. Instrumentalidade no trabalho do Assistente Social. Capacitação em Serviço Social e Políticas Sociais. Módulo IV: O trabalho do assistente social e as políticas sociais. Brasília: UNB, CEAD, 2002.


170

Pesquisa Aplicada ao Serviço Social Série: 6ª CH: 60h


gerada a partir da experiência vivenciada no estágio supervisionado e/ou relativa as





COSTA, S. F. Métodos Científicos: Os Caminhos da Investigação. São Paulo: Harbra, 2001.

LAVILLE, C; DIONEA, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Tradução: Heloisa Monteiro e Francisco Settineri. Revisão técnica e adaptação da obra: Lana Mara Siman. Porto Alegre : Artes Médicas Sul Ltda; Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999.

SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2000.


MARTINELLI, M. L., et al. O uno e o múltiplo nas relações entre as áreas do saber. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1998.

SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. Belo Horizonte: UFMG. 1971.


171

Seminário de Estágio II Série: 6ª CH: 40h

EMENTA: Instrumentalização do estagiário na execução do projeto de intervenção

em diferentes processos de trabalho. Estratégias profissionais e do instrumental

técnico-operativo utilizado no desempenho do assistente social no seu trabalho

profissional. Fundamentos teóricos e desenvolvimento de habilidades face as

diferentes expressões da questão social. Abordagem de temas relacionados aos

campos de estagio articulados aos Núcleos Temáticos do Fazer profissional;

avaliação de projetos e dos impactos da atuação profissional junto à população.

Sistematização teórico - prática do fazer profissional.


BERNAL ,E. M. B. Arquivos do Abandono. São Paulo: Cortez, 2004.

BOSI, E. Cultura de Massa e Cultura Popular: leituras de operárias. Petrópolis: Vozes, 1981.

BRANDÃO, C. R. (org). A Questão Política da Educação Popular. São Paulo : Brasiliense, 1980.



MENEZES, M. T. G. de. Em busca da teoria: políticas de assistência pública. São Paulo: Cortez, 2004.


172

Tópicos em Seguridade Social II – Saúde Série: 6ª CH: 60h

EMENTA: Análise histórica das políticas de saúde: determinantes políticos, sócio-

econômicos, ambientais e institucionais no âmbito da relação Estado e Sociedade. A

política de saúde no contexto da constituição federal e da seguridade social;

descentralização, financiamento e controle social. A relação entre saúde pública e

privada no Brasil. Processo saúde/doença da população e o campo de ação do

Serviço Social: programas específicos, demandas, competências e atribuições. O

trabalho do assistente e sua interlocução com o projeto ético-político da profissão.


BRAVO M. I. S. ; MATTOS, M. C. de. A saúde no Brasil: reforma sanitária e ofensiva neoliberal. In: Bravo, Maria Inês S. et al (orgs.) Política Social e Democracia. São Paulo: Cortez, 2002.




BEHRING, E. R. Brasil em Contra-reforma: desestruturação do Estado e perda de direitos. São Paulo: Cortez, 2003.



173

7ª SÉRIE


174

Oficina de Assessoria e Consultoria e Gestão Pública Série: 7ª CH: 40h

EMENTA: Concepções de assessoria e consultoria. Elaboração de projetos de

assessoria e consultoria em organizações do setor público, ONGs, movimentos

sociais e populares. A Gestão, metodologias de elaboração de programas e projetos

sociais. Gestão de recursos humanos, serviços e orçamentários. Projetos de

assessoria e consultoria e gestão na publica e o papel do assessor.


BARBOSA, C. F.; MELO, L. G. de. A assessoria e o serviço social – as possibilidades de uma atividade considerada liberal. In: Anais do IX Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais. Goiânia, julho de 1998, Volume II, p.135-137.


SOARES, J. A.; CACCIA-BAVA, S. Os desafios da gestão municipal democrática. São Paulo: Cortez, 1998.


KLIKSBERG, B. O desafio da gestão social eficiente. São Paulo: FUNDAP, 1997,

TENÓRIO, F. (org). Elaboração de Projeto Comunitário: abordagem prática. São Paulo: Loyola, 1995.


175

Seminário de Pesquisa I (Orientação de TCC) Série: 7ª CH: 40h

EMENTA: Fundamentos teórico-metodológicos do trabalho científico com base nas

orientações das diretrizes e normas do trabalho científico no momento da

sistematização teórico prático, realizados pelos alunos no processo de elaboração

do trabalho de conclusão de curso. Abordagem articulada aos temas discutidos nos



BASTOS, L. da R., et al. Manual para elaboração de projetos e relatórios, de pesquisa, teses e dissertações. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

LAVILLE, C. ; DIONEA, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Tradução: Heloisa Monteiro e Francisco Settineri. Revisão técnica e adaptação da obra: Lana Mara Siman. Porto Alegre/RS : Editora Artes Médicas Sul Ltda; Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999.

SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. Belo Horizonte: Editora UFMG,1971.


CERVO, Amado Luiz [et al]. Metodologia científica. 4. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil Editora, 1996.

SANTOS, A. R. Metodologia Científica: A construção do Conhecimento. Rio de Janeiro: DP&A , 1999.


176

Oficina de Elaboração de Projetos Sociais Série: 7ª CH: 40h

EMENTA: Instrumentos e técnicas para elaboração e execução de planos,

programas e projetos na área de Serviço Social. Função do projeto social na

administração pública, empresas e organização não-governamentais. Metodologia

de avaliação de programas e projetos sociais através da assessoria e consultoria.

Elaboração de projetos de assessoria para empresas públicas, privadas e

organizações não-governamentais.


BARREIRA, M. C. R. N. Avaliação participativa de programas sociais. São Paulo: Veras; CPITS: Lisboa, 2000.


SOARES, J. A.; CACCIA-BAVA, S. Os desafio da gestão municipal democrática. São Paulo: Cortez, 1998.


COHEN, E ; FRANCO, R. Avaliação de Projetos Sociais. Petrópolis: Vozes, 1994.

TENÓRIO, F. (org). Elaboração de Projeto comunitário: abordagem prática. São Paulo: Loyola, 1995.


177

Trabalho de Conclusão de Curso I Série: 7ª CH: 60h

EMENTA: Elaboração do trabalho de conclusão de curso, baseado em um plano

monográfico anteriormente elaborado com base com base nos padrões e exigências

metodológicas e acadêmico-científicas e é elaborado sob a orientação de um

professor. Momento em que o aluno inicia a sistematização do conhecimento

resultante de indagações preferencialmente geradas a partir da experiência de

estágio supervisionado.


LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia do trabalho científico. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991.


SADER, E. Direitos e esfera pública. Revista Serviço Social e Sociedade, n.77. Ano XXV. São Paulo: Cortez, 2004.



BRASIL. Lei nº 8662 de 07 de julho de 1993. Lei de Regulamentação da profissão de Serviço Social.


178

Tópicos em Seguridade Social III – Previdência Social Série: 7ª CH: 60h

EMENTA: As bases históricas da previdência social no Brasil. O sistema de


seguridade social. Análise da política social e da previdência na contemporaneidade.

Reforma da previdência social no contexto do neoliberalismo.


OLIVEIRA, Aristeu de. Manual prático da previdência social. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

RIBEIRO, J. C. G. A previdência social do regime geral na constituição brasileira. São Paulo: LTR, 2001.

ROCHA, D. M. da. O direito fundamental à previdência social na perspectiva dos princípios diretivos do sistema previdenciários. Porto Alegre: Livraria do advogado, 2005.


BRANDÃO, A. A previdência social e o direito do trabalho. São Paulo: Fulex, 1998.

MOTA, A. E. Cultura da crise e seguridade social. São Paulo: Cortez, 1995.


179

8ª SÉRIE


180

Trabalho de Conclusão de Curso II Série: 8ª CH: 60h

EMENTA: Conclusão do processo de laboração do trabalho de conclusão de curso,

realizado dentro de padrões e exigências metodológicas e acadêmico-científicas e é

elaborado sob a orientação de um professor orientador.


BOSCHETTI, I. Assistência no Brasil: um direito entre Originalidade e Conservadorismo. 2. ed. Brasília, 2003.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988). 29 ed. São Paulo: Saraiva, 2002.




CFESS. Estudo Social em Perícias, Laudos e Pareceres Técnicos: contribuições ao debate no judiciário, penitenciário e na previdência Social. Conselho Federal de Serviço Social- CFESS (Org.). 3. ed.São Paulo; Cortez, 2004.


181

Seminário de Pesquisa II (Orientação de TCC) Série: 8ª CH: 40h

EMENTA: Orientação das diretrizes e normas do trabalho científico de acordo com

os padrões e exigências teórico-metodológicas e acadêmico-científicas no processo

de sistematização do conhecimento realizado pelo aluno, sob a orientação de um

professor. Abordagem articulada aos temas discutidos nos Núcleos Temáticos do

Fazer Profissional do curso.


LAVILLE, C. ; DIONEA, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Tradução: Heloisa Monteiro e Francisco Settineri. Revisão técnica e adaptação da obra: Lana Mara Siman. Porto Alegre: Artes Médicas Sul Ltda; Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999.

SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. Belo Horizonte: UFMG, 1971.

SILVA, M. D.C.da. A produção de conhecimento no Serviço Social e sua relação com os princípios éticos. In: Serviço Social & Sociedade . São Paulo: Cortez, Ano XXV, n.77, março/ 2004.


MOURA, M. L. S. de et al. Manual de Elaboração de Projetos de Pesquisa. Rio de Janeiro: EDUERJ, 1998.

SPECTOR, N. Manual para Redação de Teses, Projetos de Pesquisa e Artigos Científicos. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.


182

Tópicos em Serviço Social Contemporâneo Série: 8ª CH: 60h

EMENTA: o debate contemporâneo da profissão e suas tendências e os

condicionantes sócio-históricos. Os campos de intervenção consolidados e

emergentes e o redimensionamento da profissão face às transformações societárias

e as novas configurações na relação entre Estado e sociedade. Mercado de

trabalho, condições e relações de trabalho, as competências, as atribuições e as

novas demandas sociais e suas conexões com o projeto ético-político da profissão.


BEHRING, E. Brasil em contra-reforma: desestruturação do Estado e perda de direitos. São Paulo: Cortez, 2003.

MONTAÑO, C. A natureza do Serviço Social: um ensaio sobre sua gênese, a “especificidade” e sua reprodução. São Paulo: Cortez, 2007.

NETTO, P. A Conjuntura Brasileira: O Serviço Social posta à prova. In: Serviço Social & Sociedade. São Paulo, Cortez, Ano XXV, n.79, especial/ 2004.


IAMAMOTO M. V. Projeto profissional, espaços ocupacionais e trabalho do assistente social na atualidade. In: Atribuições Privativas do (a) Assistente Social Em questão. Brasília, Distrito Federal: CFESS, 2002.

NICOLAU, M. C. C. Formação e Fazer Profissional do Assistente Social: trabalho e Representação Social in: S. Social e Sociedade. São Paulo: Cortez, Ano XXV, n.79, especial/ 2004.


183

Fluxograma do Curso de Serviço Social - Estrutura Curricular 2009.1

1ª Série 2ª Série 3ª Série 4ª Série 5ª Série 6ª Série 7ª Série 8ª Série

Comunicação e

Expressão I 40h

Ciência

Política e Serviço Social 60h

Serviço Social,

Classes e Movimentos

Sciais 60h


Social III 80h

Estágio Supervisionado I - Núcleo

Temático 200h


II -Núcleo Temático

200h

Oficina de Assessoria,

Consultoria e Gestão Publica

40h

Tópicos em Serviço Social Contemporân

eo 60h

Direito e Cidadania

40h

Antropologia

e Serviço Social 60h

Formação Sócio-

histórica do Brasil e do Nordeste

60h

Processo de Trabalho e

Serviço Social 60h

Planejamento, Gestão

Participativa e Serviço Social

80

Pesquisa Aplicada ao

Serviço Social 60h

Oficina de Elaboração de Projetos

Sociais 40h

Seminário de

Pesquisa 40h II


40h

Economia Política e Serviço Social 60h


Social II 80h

Administração, Gestão Social e Serviço Social 80h

Seminário de

Estágio I 60h

Oficina de instrumentalidade e técnicas em Serviço

Social 60h 60h


40h

Trabalho de Conclusão de

Curso 40h

Introdução à Sociologia

40h

Filosofia e

Serviço Social 80h

Política Social e Serviço Social 80h

Ética Profissional e

Serviço Social 80h

Psicologia Social e Serviço Social 60h

Seminário de

Estágio II 60h

Tópicos em Seguridade Social III –

Previdência 60h


184


40h


Social I 80h

Questão Social e Serviço Social 80h

Serviço Social,

Trabalho e Sociabilidade

60h

Tópicos Especiais em Seguridade Social I –

Assistência Social 60h


Saúde 60h

Seminário de

Pesquisa I 40h

Projeto Profissional

e Universidade

I 40h

Teoria

Sociológica e Serviço Social 60h

Questão Rural e

Urbana e Serviço Social 60h

Pesquisa Social e Serviço Social 80h

Projeto Profissional

e Universidade

II 40h

Direito e Legislação

Social


ar (20)


ar (20)


ar (20)


ar (20)

Atividade Complementa

r (20)

Atividade

Complementar (20)


ar (20)

Atividade Complementa

r (20)

Total 1ª Total 2ª Total 3ª Total 4ª Total 5ª Série Total 6ª Série Total 7ª Total 8ª Série


185

Série 340h

Série 420h

Série 400h

Série 400h

400h 440h Série 460h

140h


186

Oferta curricular e a estrutura 2009

Seguindo orientações institucionais, a primeira série do Curso é ofertada de

forma diferenciada das demais semestres, ou seja, as disciplinas são organizadas

em dois blocos, cada um contendo 4 (quatro) disciplinas de 40 horas, totalizando

320 horas, além das atividades complementares, com 20 horas. Cada bloco tem

duração média de 40 dias, o que significa que as disciplinas que são ofertadas

nesse espaço de tempo, e não ao longo do semestre.

Os blocos têm a seguinte composição no 1ª semestre /2009 e no 1ª

semestre/2010 e no 1º semestre/2011 :

Bloco I BLoco II

Comunicação Expressão I, Serviço

Social e Projeto profissional I,

Metodologia Cientifica e Direito e

Cidadania

Serviço Social e Projeto Profissional II, ,

Fundamentos da Filosofia,Introdução a

Sociologia e Direito e Legislação Social

Os blocos se expressam pela formação de duas disciplinas integrativas

denominadas Projeto Profissional e Universidade I e II, cujos conteúdos articulados

e integrados às demais disciplinas dos blocos, e aos demais cursos viabilizando um

conhecimento inicial do Curso com relação ao seu projeto pedagógico, enquanto

proposta articulada ao Projeto Pedagógico Institucional. Além do mais, propicia um

conhecimento do mercado de trabalho para a categoria, dos seus organismos

representativos e do seu projeto ético-politico. Essas disciplinas, compondo o núcleo

do trabalho profissional, portanto fazendo parte do elenco das disciplinas do ciclo

profissionalizante, funciona em blocos e em regime presencial. Registra-se que da 2ª

série até a 8ª, a oferta é efetivada de forma continuada, ou seja, todo o semestre

A reorganização da estrutura curricular do curso de Serviço Social para

2010.1


187

A UnP, por meio da Pró-Reitoria de Graduação – ProGrad, a partir de 2010.1,

reorganiza os currículos dos Cursos Superiores de Tecnologia – CST, Bacharelados

e Licenciaturas, fundamentada nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino

Superior32, nas políticas do PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional 2007 –

2016. Resolução n. 079; aprovada pelo ConSUni/UnP em 29/09/2006) e nas

diretrizes didático-pedagógicas do PPI (Projeto Pedagógico Institucional, Resolução

n. 035; editada pelo ConSUni/UnP em 30/05/2006) e referenciada por sua missão,

visão e orientação da rede Laureate International Universities.

O processo de aperfeiçoamento dos currículos dos cursos e as respectivas

alterações nos projetos pedagógicos produzem mudanças que se fizeram

necessárias para uma organização curricular mais flexível e mais afinada com as

demandas sociais, mantendo-se os ciclos de formação configurados em 2006 e

adotando-se:

a) Procedimentos definidos pelo Conselho Nacional de Educação, relativamente a

hora-aula/hora relógio.

b) A oferta de blocos de conhecimentos e de disciplinas estruturadas pelos ciclos de

formação: geral, básico-profissionalizante e profissionalizante.

As orientações do Parecer CNE/CES 329/04 (2004, p.7)33 também constituem

referencial indicativo para a reforma curricular:

“Indicar os tópicos ou campos de estudo e demais experiências de ensino-

aprendizagem que comporão os currículos, evitando ao máximo a fixação de

conteúdos específicos, com cargas horárias pré-determinadas, as quais não

poderão exceder 50% da carga horária total dos cursos.”

“Incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro

pedagogo possa vir a superar os desafios de renovadas condições de

exercício profissional e de produção do conhecimento, permitindo variados

tipos de formação e habilitações diferenciadas em um mesmo programa.”

“Estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva

autonomia profissional e intelectual do aluno.”

32 http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12991:diretrizes-curriculares-cursos-de-

graduacao-&catid=323:orgaos-vinculados 33

Parecer CNE/CES 776/97, de 03 de dezembro de 1997 – Dispõe sobre a orientação para as diretrizes

curriculares dos cursos de graduação.

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12991:diretrizes-curriculares-cursos-de-graduacao-&catid=323:orgaos-vinculados

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12991:diretrizes-curriculares-cursos-de-graduacao-&catid=323:orgaos-vinculados


188

“Encorajar o reconhecimento de habilidades, competências e conhecimentos

adquiridos fora do ambiente escolar, inclusive os que se refiram à experiência

profissional julgada relevante para a área de formação considerada.”

“Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa

individual e coletiva, assim como os estágios e a participação em atividades

de extensão.”

Essa lógica assume uma organização curricular que abrange ciclos de

formação, blocos de conhecimentos e disciplinas.

Ciclos de formação

São três os ciclos de formação, cada um dos quais compreendendo blocos de

conhecimentos, aos quais estão associadas disciplinas e atividades

complementares, em um movimento de interações e de aproximações sucessivas:

do geral para o particular; do mais simples para o mais complexo (figura 2).

Síntese da Organização Curricular:

Figura 2

Os ciclos são assim denominados e caracterizados:

Ciclo de formação geral e humanístico, comportando uma base de

conhecimentos necessários à educação continuada e à apreensão de conceitos


189

iniciais que circundam o exercício do futuro profissional. Este Ciclo articula-se aos

Blocos de Conhecimentos inerentes ao Núcleo de Fundamentos Teórico-

Metodológicos da Vida Social e do Núcleo de Fundamentos da Promoção e

Proteção à Saúde , em que se incluem estudos que possibilitam ao discente efetuar

uma leitura crítica da realidade, e instrumentalizar-se para compreender, comunicar-

se e agir cientificamente diante das questões que lhe forem apresentadas. Embora

haja concentração neste momento da formação das disciplinas do Ciclo da formação

Geral e Humanística que trata dos fundamentos Teórico-Metodológicos da vida

Social, são ofertadas disciplinas que fazem parte dos Blocos de Conhecimentos do

Núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional que integram o Ciclo

Profissionalizante. As disciplinas Introdução ao Serviço Social e Projeto Profissional

são trabalhadas de forma integrada, cujos conteúdos devem ser tratados de forma

articulada com os cursos de uma mesma área ou na especificidade do Curso.

Encontram-se, também, nesse ciclo disciplinas dos Blocos de Conhecimentos do

Núcleo de Proteção e Promoção da Saúde, que por seu turno articulam-se ao Ciclo

Básico Profissionalizante.

Ciclo básico profissionalizante, contém disciplinas dos Blocos de

Conhecimentos que irão compor a base para a compreensão da profissão. Este ciclo

está articulado aos blocos de conhecimentos do Núcleo dos fundamentos da

formação da sociedade Brasileira, e envolvem discussões que incluem a constituição

econômica, social, política e cultural da sociedade brasileira, a formação do Estado

brasileiro, a criação das políticas sociais pelo Estado e sua relação com a sociedade

civil. O Núcleo de Trabalho Profissional, que se articula ao Ciclo Profissionalizante,

encontra-se presente nesse ciclo através das disciplinas dos blocos de

conhecimentos que instrumentalizam o discente para o conhecimento dos

fundamentos teórico-metodológicos da profissão, da ética profissional, da

administração e do planejamento, além da discussão de processo de trabalho. Esse

ciclo contempla a 4ª e 5ª séries, momento em que se inicia o Estágio Supervisionado

I, vinculado aos núcleos temáticos do fazer profissional que se desdobram em três

grandes núcleos, a saber: saúde, qualidade de vida e meio ambiente; assistência,

direitos geracionais e segurança pública; trabalho, gestão de pessoas e controle

social.


190

Ainda nesse ciclo são ofertadas disciplinas que compõem os seguintes blocos

de conhecimento: Fundamentos da Proteção e Promoção da Saúde, Atividades

Complementares e Fundamentos Optativos da Instituição.

Ciclo profissionalizante, compreende estudos específicos e mais verticalizados,

consolidando-se, nessa etapa, o processo de formação. Esse ciclo é composto

basicamente pelo bloco do conhecimento dos fundamentos do trabalho profissional,

além dos fundamentos da Proteção e Promoção da Saúde e Fundamentos da

Pesquisa e Fundamentos do Trabalho Profissional ou Práticas e Habilidades.

Esse ciclo abrange a 6ª, 7ª e 8ª séries, momento em que o aluno já se

encaminha para a conclusão do curso. Inclui também os núcleos temáticos do fazer

profissional em razão do estágio supervisionado e o trabalho de conclusão de curso

se encontrarem vinculados aos núcleos temáticos.

Os Blocos de conhecimentos:

Os blocos de conhecimento correspondem ao que, nas diretrizes curriculares

nacionais, são nomeadas áreas ou unidades de conhecimento com conteúdos

básicos de cada curso. Serão compostos, também por terão disciplinas

institucionais, indicadas pela ProGrad, e outras propostas pela Escola na qual o

curso está inserido – no caso de Serviço Social a Escola da Saúde - considerando,

respectivamente, o campo conceitual e metodológico de uma área de conhecimento

e peculiaridades de determinada graduação.

Disciplinas

Estas representam recortes dos blocos de conhecimento, delimitando-se

campos de estudo de teorias e práticas em um nível particular (quadro 3). Compõem

o Curso disciplinas definidas nos níveis:

Institucional: integrante de todas as graduações UnP;

Quadro 05 – Demonstrativo das disciplinas institucionais

Fundamentos Optativos Institucionais Disciplinas

Administração da Carreira Profissional;


191

Desenvolvimento e Sustentabilidade Ambiental; Empreendedorismo; Espanhol Instrumental I; Espanhol Instrumental II; Estudo da Realidade Brasileira; Ética, Cidadania e Direitos Humanos; Homem e Sociedade; Inclusão e Atendimento a Necessidades Especiais; Inglês Instrumental I; Inglês Instrumental II; LIBRAS;

Da Escola: integrante da estrutura de todos os cursos de cada Escola

Quadro 06 - Demonstrativo das disciplinas da Escola da Saude

Fundamentos Optativos da Escola de Saúde Disciplinas

- Atividades Integradas em Saúde, - Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente, - Fundamentos Básicos em Ciências da Saúde. - Programa Interdisciplinar Comunitário -Direito sanitário - Educação e Saúde - Envelhecimento e Qualidade de Vida - Gênero e Saúde - Gestão em Saúde e Meio Ambiente - Políticas Publicas no Brasil e na America Latina - Saúde do Trabalhador

Quadro 07 - Demonstrativo das disciplinas do curso de serviço social

integrantes das diretrizes curriculares

Fundamentos da Vida Social Teoria Sociológica e Serviço Social Filosofia e Serviço Social Direito e Legislação Social

Psicologia Social e Comunitária

Fundamentos da Formação da Sociedade Brasileira

Formação Social, Econômica e Política do Brasil e do Nordeste Política Social e Serviço Social Política de Assistência Social no Brasil A Política de Previdência Social no Brasil Serviço Social, Classes e Movimentos Sociais

Trabalho e Questão Social

Fundamentos da Proteção e Promoção da Saúde

A Política de Saúde no Brasil

Saúde Coletiva

Fundamentos do Trabalho Profissional Introdução ao Serviço Social e Projeto


192

Profissional Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III Administração e Planejamento em Serviço Social Ética e Profissionalismo Pesquisa Social e Serviço Social

Serviço Social e Processo de Trabalho

Fundamentos do Estágio Supervisionado Estágio Supervisionado – Núcleo Temático do Fazer Profissional I / Seminário de Estágio I Estágio Supervisionado – Núcleo Temático do Fazer Profissional I / Seminário de Estágio I

Fundamentos da Pesquisa Pesquisa Social e Serviço Social Pesquisa Aplicada ao Serviço Social Trabalho de Conclusão de Curso – TCC I

Trabalho de Conclusão de Curso – TCC II Seminário de Trabalho de conclusão de Curso I

Seminário de Conclusão de Curso de Curso II

Fundamentos do Trabalho Profissional ou Práticas e Habilidades

Oficina de Instrumentalidades Técnica no Fazer Profissional Seminários de Estudos em Serviço Social I II

Atividades Complementares Atividades Complementares I Atividades Complementares II

Atividades Complementares III Atividades Complementares IV Atividades Complementares V

Atividades Complementares VI Atividades Complementares VII Atividades Complementares VIII

Quadro 08 - Organização do Curso por ciclo, blocos de conhecimento e disciplinas

Ciclos de formação Blocos de conhecimento Disciplinas

Formação Geral e humanística

Fundamentos da Vida Social

-Introdução a Educação Superio -Leitura e Produção Textual -Fundamentos Básicos em ciências sociais e da saúde -Fundamentos da ciência e da -economia Política -Teoria Sociológica e Serviço Social -Filosofia e Serviço Social -Direito e Legislação Social -Psicologia Social e Comunitária


193

Fundamentos Optativos Institucionais

-Ética, Cidadania e Direitos Humanos -Homem e Sociedade -Inglês instrumental I -Inglês instrumental II -Espanhol Instrumental I -Espanhol Instrumental II -Libras

Atividades Complementares Atividades Complementares I Atividades Complementares II Atividades Complementares II

Básico profissionalizante

Fundamentos da Formação da Sociedade Brasileira

-Formação Social, Econômica e -Política do Brasil e do Nordeste -Política Social e Serviço Social -Política de Assistência Social no

Brasil - A Política da Previdência social no

Brasil -Serviço Social, Classes e -Movimentos Sociais -Trabalho e Questão Social

Fundamentos Optativos Institucionais

-Desenvolvimento e Sustentabilidade Ambiental -Empreendedorismo -Estudo da Realidade Brasileira -Inclusão e atendimento a necessidades Especiais

Fundamentos da Proteção Social e políticas da saúde

-Atividades Integradas em Saúde - Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente -A Política de Saúde no Brasil - Saúde Coletiva

Fundamentos Optativos da Escola de Saúde

- Direito sanitário -Educação e Saúde -Envelhecimento e Qualidade de Vida -Gênero e Saúde -Gestão em Saúde e Meio Ambiente -Políticas Publicas no Brasil e na America Latina -Saúde do Trabalhador

Blocos das Atividades Complementares

Atividades Complementares IV Atividades Complementares V Atividades Complementares VI

Profissionalizante

Fundamentos do Trabalho profissional

-Introdução ao Serviço Social e Projeto profissional -Fundamentos Históricos, Teóricos e -Metodológicos do Serviço Social I -Fundamentos Históricos, Teóricos e -Metodológicos do Serviço Social II -Fundamentos Históricos, Teóricos e - Metodológicos do Serviço Social III


194

- Administração e Planejamento em Serviço Social Ética e Profissionalismo -Pesquisa Social e Serviço Social -Serviço Social e Processo de Trabalho

Fundamentos do Estágio Supervisionado

- Estágio Supervisionado - Núcleo Temático do Fazer Profissional I / - Estágio Supervisionado - Núcleo Temático do Fazer Profissional II

Fundamentos da Pesquisa

- Construção do Conhecimento e Metodologia da Pesquisa -Pesquisa Social e Serviço Social -Pesquisa Aplicada ao Serviço Social -Trabalho de Conclusão de Curso - TCC I -Trabalho de Conclusão de Curso - TCC II -Seminário de Trabalho de Conclusão de Curso I -Seminário de Trabalho de Conclusão de Curso II

Blocos das Atividades Complementares

-Atividades Complementares VII -Atividades Complementares VIII

Fundamentos do Trabalho Profissional ou Práticas e Habilidades

- Oficina de Instrumentalidades e Técnica no fazer profissional -Seminário de Estudos em Serviço Social


195

Quadro 09 – Estrutura Curricular 2010 - Vigência para ingressantes em 2010.1


196


197

Ementário 2010

Encontram-se relacionadas e descritas em suas ementas e bibliografia

Básica e Complementar, a seguir, por semestre, as disciplinas integrantes da

estrutura curricular do Curso de Bacharelado em Serviço Social para o ano

2010.


198

1ª SÉRIE


199

ATIVIDADES INTEGRADAS EM SAÚDE

EMENTA

Estudo das Concepções de Integralidade; Trabalho em equipe na Saúde;

Multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade;

Problematização do trabalho em Saúde e as condições de vida da população.


BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes para a programação pactuada e

integrada da assistência à saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. v.5 .

POLÍTICAS e sistema de saúde no Brasil; GIOVANELLA, Lígia. Políticas e

sistema de saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2008.

WALDOW, Vera Regina. O cuidado na saúde: as relações entre o eu, o outro

e o cosmos. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 2005.


CARVALHO, M. do C. de, et al .Serviços de Proteção às Famílias. Série

Programas e Serviços de Assistência Social. São Paulo, IEE/PUC-SP. Brasília.

Secretaria de Assistência Social/MPAS, 1998.

MATUS, C. O Planejamento Estratégico-situacional. In: RIVERA, F. J. U. (org).

Planejamento e Programação em Saúde: um enfoque estratégico. São

Paulo: Cortez/ABRASCO, 1989.

RAMOS, Natália (Org.). Saúde, migração e interculturalidade: perspectivas

teóricas e práticas. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB, 2008.

SILVA, M. D. C. da. A produção de conhecimento no Serviço Social e sua

relação com os princípios éticos in: Serviço Social & Sociedade. São Paulo:

Cortez, Ano XXV, n.77, março/ 2004.


200

VIEIRA, Sônia; HOSSNE, William Saad. Metodologia científica para a área

de saúde. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.


201

ESTILO DE VIDA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE

EMENTA

Modos de Vida e o processo saúde-doença da população; Condicionantes e

determinantes das condições de saúde em relação com os modos de vida;

Saúde Ambiental, sustentabilidade e promoção à vida.


BRONFENBRENNER, Urie. A ecologia do desenvolvimento humano:

experimentos naturais e planejados. Porto Alegre: Artmed, 2002.

SERVIÇO social e saúde; MOTA, Ana Elizabete (Org.) et al. Serviço social e

saúde: formação e trabalho profissional. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2008.

SPINK, Mary Jane P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos.

5.ed. Petrópolis: Vozes, 2009.


BURSZTYN, Marcel (Org.). Ciencia, ética e sustentabilidade: desafios ao

novo século. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

DIAS, Gilka da Mata. Cidade sustentável. Natal: Editora do autor, 2009.

FIALHO, Francisco A. Pereira. Gestão da sustentabilidade na era do

conhecimento. Florianopolis: Visual books, 2008.

FOUCAULT, Michel. O nascimento da clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense

universitária, 2003.

KOLLER, Silvia Helena. Ecologia do desenvolvimento humano. Casa do

Psicologo, 2004.


202

FUNDAMENTOS BÁSICOS EM CIÊNCIAS SOCIAIS E DA SAÚDE

EMENTA

Bases históricas das Ciências Sociais e da Saúde. Conceitos operacionais da

análise sociológica e antropológica: estrutura, organização e funcionamento da

sociedade. Saúde como processo sócio cultural, econômico e político.


BERTOLI FILHO, C. História da saúde pública no Brasil. São Paulo: Ática,

2010.

COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 3 ed. São

Paulo: Moderna, 2005. Reimp. 2008.

MARCONI, Marina de Andrade. Antropologia: uma introdução. 5 ed. São

Paulo: Atlas, 2001.


BIRD, R. B. Fenômenos de transporte. Rio de Janeiro: LTC, 2004.

BRADY, James. Química: a matéria e suas transformações. 3. ed. Rio de

Janeiro: LCT, 2002.

HALLIDAY, D. Fundamentos de Física 2: gravitação, ondas e termodinâmica.

Rio de Janeiro: LCT, 2009.

LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense,

1988. 21 reimp. 2009.

MERHY, Emerson Elias; ONOCKO, Rosana(orgs). Agir em saúde: um desafio

para o público. São Paulo: Hucitec, 2009.


203

INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO SUPERIOR

EMENTA

O que é Universidade. O papel do universitário no ensino superior. Ensino,

pesquisa e extensão. Políticas de direito à educação superior. Programas de

inclusão na Universidade. Programas de avaliação. O público e o privado na

educação superior.


CHAUÍ, Marilena. Escritos sobre a universidade. São Paulo: Universidade

Estadual Paulista, 2001.

DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 8.ed. Campinas: Autores Associados,

2007.

RAMOS, Marise Nogueira. A pedagogia das competências: autonomia ou

adaptação? 3.ed. São Paulo: Cortez, 2006.


ABESS. Cadernos ABESS nº 7: formação profissional: trajetórias e desafios.

São Paulo: Cortez, 1997.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática

educativa. 39.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2009.

MOREIRA, A. F. et al (orgs.) Currículo, Cultura e Sociedade. São Paulo,

Cortez, 1994.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às

teorias do currículo. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.


204

SUISSARDI, V. (org.).Educação Superior: velhos e novos desafios. São

Paulo: Xamã, 2000.


205

INTRODUÇÃO AO SERVIÇO SOCIAL E PROJETO PROFISSIONAL

EMENTA

Inserção do Serviço Social na divisão social e técnica do trabalho. Áreas de

atuação, espaços sócio-ocupacionais e relação da profissão com os

mecanismos de proteção social na efetivação das políticas públicas. Mercado

de trabalho, demandas e perspectivas contemporâneas. Formas de

organização política e acadêmica em contextos historicamente determinados.

O projeto pedagógico do curso e sua articulação com o projeto ético-político da

profissão.


IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade:

trabalho e formação profissional. 10.ed. São Paulo: Cortez, 2006.

IAMAMOTO, Marilda Villela. Serviço social em tempo de capital fetiche:

capital financeiro, trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2007.

NICOLAU, Maria Célia Correia. O aprender do fazer: serviço social, trabalho

profissional e representações sociais. Natal: Editora da Universidade Federal

do Rio Grande do Norte, 2005.


ANTUNES, Celso. Como desenvolver as competências na sala de aula. 6.

ed. Petropolis: Vozes, 2001.

ARANHA, M. L. de A. Filosofando: introdução à Filosofia. 3. ed. São Paulo:

Moderna, 2006

CHAUÍ, Marilena. Escritos sobre a universidade. São Paulo: Editora UNESP,

2001.


206

DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 8.ed. Campinas: Autores Associados,

2007.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às

teorias do currículo. 3.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.


207

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO

EMENTA

Leitura e produção de texto. Relações de significação e construção de sentido.

Os gêneros textuais e a interação entre autor, texto e leitor. A textualidade e

suas relações com o processo de construção discursiva.


FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristovão. Oficina de texto. 7.ed. Petrópolis:

Vozes, 2009.

KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de

produção textual. São Paulo: Contexto, 2009.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e

compreensão. 3.ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.


FARACO, C. A. et al. Prática de texto: para estudantes universitários. 8 ed.

Petrópolis: Vozes, 2001.

KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os

sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006. 2 reimp. 2008.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividades de

retextualização. 8.ed. São Paulo: Cortez, 2007.

PLATÃO & FIORIN. Lições de texto: leitura e redação. 2. ed. São Paulo: Ática,

1997.

PLATÃO & FIORIN. Para entender o texto: leitura e redação. 6. ed. São


208

Paulo: Ática, 1998.


209

2ª SÉRIE


210

CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO E METODOLOGIA DA PESQUISA

EMENTA

A filosofia, o conhecimento e as ciências. Epistemologia da pesquisa.

Fundamentos metodológicos de pesquisa. Metodologias de pesquisa. Métodos

de pesquisa. Técnicas de pesquisa. Estratégias metodológicas. Projeto de

pesquisa.


CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 13.ed. São Paulo: Ática, 2006.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da filosofia: história e grandes temas.

16.ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo:

Atlas, 2002. 12 reimp. 2009.


CERVO, A. L. et al. Metodologia científica. 4 ed. São Paulo: Makron Books do

Brasil, 1996.

CHAUÍ, M.. Convite à filosofia. 8 ed. São Paulo: Ática, 1997.

METODOLOGIA científica; HUHNE, Leda Miranda (org). Metodologia

científica: caderno de texto e técnicas. 7.ed. Rio de Janeiro: Agir, 2002.

SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 9 ed. São Paulo: Martins

Fontes, 1999.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23.ed. São

Paulo: Cortez, 2007. 4 reimp. 2010.


211

FILOSOFIA E SERVIÇO SOCIAL

EMENTA

Os fundamentos ontológicos do ser social. A dimensão da sociabilidade,

trabalho e alienação. As formas de consciência: política, ciência, religião, moral

e arte. As atuais reflexões éticas sobre a ciência e suas repercussões no

mundo do trabalho. Principais correntes filosóficas no século XX e suas

influências no Serviço Social.


AGUIAR, A.G. Serviço Social e Filosofia. Das Origens a Araxá. São Paulo:

Cortez, 1985.

BARROCO. M. L. S. Ética e Serviço Social: fundamentos ontológicos. São

Paulo: Cortez, 2003.

QUIROGA, C. Invasão positivista no marxismo: manifestações no ensino da

metodologia o serviço social. São Paulo: Cortez, 1991.




LEBRUN, G. O que é poder. São Paulo: Brasiliense, 1984.

PLATÃO. A república. São Paulo: EDIPRO, 1994.

SOUZA, S.M.R. Filosofia. São Paulo: FTD, 1995.


212

FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA DO BRASIL E DO NORDESTE

EMENTA

Formação histórica do Brasil e do Nordeste: elementos centrais na análise de

suas particularidades e singularidades. A formação do estado brasileiro, as

institucionalidades do poder político e a ação do Estado na conformação da

questão social no Brasil e no Nordeste. Modelos de desenvolvimento

capitalista. Heranças coloniais, nacionalismo e desenvolvimentismo. Transição

democrática e neoliberalismo. A mundialização, o ajuste estrutural e suas

implicações no contexto nacional.


ANDRADE, M.l C. de. Modernização e pobreza: a expansão da agroindústria

canavieira e seu impacto ecológico e social. São Paulo: UNESP, 1995.

BRUM, A.J. O desenvolvimento econômico brasileiro. 21. ed. Petrópolis:

Vozes, 2000.

ROBOCK, S. H.. Emprego no nordeste 1950 - 1980: modernização e

heterogeneidade em estudo para uma política. Recife: Massangana, 1983.


ALBUQUERQUE J. D. M. de. A invenção do nordeste e outras artes. 2.ed.


ARAUJO, T. B. de. Herança de diferenciação e futuro de fragmentação. São

Paulo: IEA/USP, 1997.

OLIVEIRA, F. de. Elegia pra uma re(li)gião . São Paulo: Paz na Terra, 1997.


213

RIBEIRO, D. O Povo Brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São

Paulo: Companhia das Letras, 1995.

ROLNIK, R. É possível uma política urbana contra a exclusão. Rev. Serviço

Social e Sociedade. n.72. São Paulo: Cortez, 2002.


214

FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA POLÍTICA E DA ECONOMIA POLÍTICA

EMENTA

Constituição da Economia Política e da Ciência Política como campo científico.

O sistema de produção, a divisão do trabalho, o excedente econômico, a

produtividade. Estado moderno e sua relação com a sociedade civil na visão

de Maquiavel, Hobbes, Locke e Rousseau. O sistema capitalista nas

perspectivas liberal, marxista, keynesiana e neoliberal e a crítica à economia

política. O debate contemporâneo acerca da democracia e cidadania.


BRAZ, M.; NETTO, J. P. Economia Política: uma introdução crítica. 2 ed. São


MARX, K. “Prefácio” de “Introdução à Crítica da Economia Política”.

Tradução de Edgard Malagodi et al. São Paulo: Abril Cultural, 1982 (Coleção

Os Economistas).

WEFFORT, F. C. (Org.). Os clássicos da política: Maquiavel; Hobbes; Locke;

Mostesquieu; Rousseau - "O Federalista". 14. ed. São Paulo: Ática, 2008.


BEHRING. E. R. Política Social no Capitalismo Tardio. São Paulo: Cortez,

1998.

CANO, W. Introdução à Economia: uma abordagem crítica. São Paulo :

UNESP, 1998.

COUTINHO, C. N. Gramsci. Um estudo sobre o pensamento político. Rio

de Janeiro: Campus, 1992.


215

HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Olimpo, 2005.

KRAWCZYK, N; WANDERLEY, L. E. América Latina: estado e reformas numa

perspectiva comparada. São Paulo: Cortez, 2003.


216

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I

EMENTA

Expansão do capitalismo monopolista e o processo de institucionalização e

profissionalização do Serviço Social no Brasil. Fontes teóricas do pensamento

conservador: influência no Serviço Social e sua incorporação na profissão.

Expressões da influência do Serviço Social europeu e norte americano e seus

desdobramentos no debate contemporâneo na profissão. A descoberta

desenvolvimentista, suas expressões no Serviço Social, a busca da atualização

e expansão da profissão no Brasil. Repercussões no debate contemporâneo do

Serviço Social.


IAMAMOTO, M. V; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e Serviço Social

no Brasil. São. Paulo, Cortez, 1983.

MARTINELLI, M. L. Serviço Social: identidade e alienação. São Paulo: Cortez,

1989.

MONTAÑO, Carlos. A natureza do Serviço Social: um ensaio sobre sua

gênese, a especificidade e sua reprodução. São Paulo: Cortez, 2007.


IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no serviço

social: ensaios críticos. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2004.

MANRI QUE C, M. A Igreja Católica e o Serviço Social na América Latina. In:

História do Serviço Social na América Latina. 4. ed. São Paulo: Cortez,

2003.


217

MARX, K. ENGEL, F. Manifesto do partido comunista. 2 ed. São Paulo:

Cortez, 2001.

NETTO, J. P. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São. Paulo: Cortez,

2006.

PAULO NETTO, J. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São. Paulo,

Cortez, 2006.


218

TEORIA SOCIOLÓGICA E SERVIÇO SOCIAL

EMENTA

Principais matrizes do pensamento sociológico na análise social: método e

crítica da teoria social de Karl Marx. O paradigma positivista de Durkheim e a

sociologia compreensiva de Marx Weber. Processos sociais da


movimentos sociais e instituições. Modernidade e pós-modernidade: o debate

sobre os paradigmas de analise social. O significado da sociologia para o

Serviço Social.


CASTRO, A. M. & DIAS, E. F. Introdução ao pensamento sociológico.

Durkheim, Weber, Marx, Parsons. 9 ed. São Paulo: Moraes,1992.

MARX, K; ENGLES, F. A Ideologia Alemã (Feuerbach). São Paulo:

Grijabo,1991.

SANTOS, B. de S. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-

modernidade. São Paulo: Cortez, 2003.


BOURDIEU, P. O poder simbólico. 4. ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2001.

COSTA, C. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 2.ed. São Paulo:

Moderna, 1997.

LÖWY, M. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen.

Marxismo e Positivismo na sociologia do conhecimento. São Paulo: Cortez,

1994.


219


PATEMAN, C. Participação e Teoria Democrática. Rio de Janeiro: Paz e

Terra, 1992.


220

3ª SÉRIE


221

A POLÍTICA DE SAÚDE NO BRASIL

EMENTA

Análise histórica das políticas de saúde: determinantes políticos, sócio-

econômicos, ambientais e institucionais no âmbito da relação Estado e

sociedade. Novos paradigmas no modelo da política de saúde: o processo da

reforma sanitária. A política de saúde no contexto da Constituição Federal e da

Seguridade Social. O Sistema Único de Saúde: descentralização,

financiamento, modelos de atenção e controle social. A relação entre saúde

pública e privada no Brasil. Processo entre saúde-doença da população e o

campo de ação do Serviço Social: programas, competências e atribuições.


COHN, Amélia; ELIAS, Paulo E. Saúde no Brasil: políticas e organização de

serviços. São Paulo: Cortez, 2001.

MENDES, Eugênio Vilaça. Uma agenda para a saúde. São Paulo: Hucitec,

1996.

MOTA, Ana Elizabete [et. al] (orgs). Serviço Social e Saúde: formação e

trabalho profissional. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2007.


BOBBIO, N. Estado, governo, sociedade: 3 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,

1990.

BRAVO, Maria Inês s. [et.al] (orgs). Saúde e Serviço Social. São Paulo:

Cortez; Rio de Janeiro: UERJ, 2004.

COUTINHO, C. N.. Marxismo e política: a dualidade de poderes e outros

ensaios. São Paulo: Cortez, 1994.


222

MACPHERSON, C. B.. Ascensão e queda da justiça econômica e outros

ensaios: o papel do estado, das classes e da sociedade. Rio de Janeiro:

Paz e Terra, 1991.

VASCONCELOS, Ana Maria de. A prática do Serviço Social: cotidiano,

formação e alternativas na área da saúde. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2007.


223

DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL

EMENTA

Conceituação de sociedade, moral, ética, justiça, cidadania e direito. Noções

básicas dos direitos, garantias e deveres fundamentais do cidadão.

Instrumentos para o exercício da cidadania: Direitos e garantias pós-

constituição de 1988. A legislação social e seus regulamentos: CLT

(Consolidação das Leis do Trabalho), LOAS (Lei Orgânica da Assistência

Social), ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), LOS (Lei Orgânica da

Saúde). Instituições de implementação e defesa das leis. A Constituição

Federal e suas interfaces com o Serviço Social. Legislação profissional.


COMPARATO, F. K. A afirmação histórica dos direitos humanos. Rio de

Janeiro: Saraiva, 2004.

COUTO, B. R. O direito social e a assistência social. São Paulo: Cortez,

2006.

SIMÕES, Carlos. Curso de direito do serviço social. 2.ed. São Paulo: Cortez,

2008. v.3 .


BOBBIO, N. A era dos direitos. 10 ed. Rio de Janeiro: Campus, 1992.

COMPARATO, F. K. A afirmação histórica dos direitos humanos. 3. ed. São

Paulo: Saraiva, 2004.

COTRIM, G. V. Direito e legislação. 20 ed. São Paulo: 2003. 303p.

DANTAS, I. Constituição federal anotada. Rio de Janeiro: Renovar, 2002.


224

MARQUES, J.B. de A. Direito e democracia: o papel do ministério público. 3

ed. São Paulo: Cortez, 1990.


225

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II

EMENTA

A erosão do Serviço Social tradicional e o Movimento de Reconceituação do

Serviço Social no contexto da América Latina e, particularmente no Brasil,

dentro de uma nova ordem econômica, política e cultural no contexto da

autocracia burguesa. O processo de Renovação do Serviço Social e suas

tendências teórico-metodológicas vinculadas às tradições estrutural-

funcionalista, fenomenológica e marxista. A redemocratização e as bases

sócio-políticas das perspectivas de intenção de ruptura do Serviço Social no

contexto da sociedade brasileira e a interlocução do Serviço Social com a

teoria critica: influências e repercussões nas formas de pensar e intervir da

profissão e as respostas profissionais. A rearticulação política e o

fortalecimento do projeto profissional de ruptura e seus desdobramentos no

debate contemporâneo do Serviço Social.


IAMAMOTO, M. V; CARVALHO, Raul de. Relações Sociais e Serviço Social

no Brasil. São Paulo: Cortez, 2007.

NETTO, J. P. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São. Paulo:Cortez,

1992.

NETTO, J. P. Ditadura e serviço social: Uma análise do serviço social no

Brasil pós-64. 9. ed. São Paulo: Cortez: 2006.


PAULO NETTO, J. A Conjuntura Brasileira: o serviço social posto a prova.

Serviço Social e Sociedade, nº 78. São Paulo: Cortez, 2004. p. 05-26.


226

PAULO NETTO, J. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São Paulo:

Cortez, 1992.

PAULO NETTO, J. Marxismo impenitente: contribuições à história das idéias

marxistas. São Paulo: Cortez, 2004.

SILVA, M. O. da S. e. O Serviço Social e o popular: Resgate teórico-

metodológico do projeto profissional de ruptura. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

SIMIONATO, I. Gramsci e o Serviço Social? Sua teoria, incidência no Brasil,

influência no Serviço Social. Florianópolis: UFSC, 2004.


227

POLÍTICA SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL

EMENTA

Análise das políticas sociais no Brasil e suas determinações sócio-históricas. O

significado e as perspectivas das políticas sociais no contexto da reforma do

Estado e das transformações societárias. O público e o privado: as políticas

sociais e a constituição da esfera pública. Formulação e gestão de políticas

sociais e a constituição/destinação do fundo público. Transformações no

mundo do trabalho e novas formas de regulação social - políticas sociais

públicas e empresariais. Desenvolvimento do sistema brasileiro de proteção

social. Políticas setoriais e legislação social. A constituição e destinação do

fundo público e o debate atual sobre a formulação, implementação e gestão

das políticas sociais no Brasil.


BEHRING, E. R. Política social no capitalismo tardio. 2.ed. São Paulo:

Cortez, 2002.

LAURELL, A. C. Estado e Políticas Sociais no capitalismo. São Paulo:

Cortez/Cedec.

VIEIRA, E. Os direitos e a política social. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2007.


FREIRE, L. M. B.. O Serviço Social na Reestruturação Produtiva. São


MARSHALL, T.H. Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro: Zahar,

1963.


228

PASTORINI, A. Quem mexe os fios da política social? Avanços e limites da

categoria "concessão-conquista". n. 53. Serviço Social e Sociedade. São


VIEIRA, E. As políticas sociais e os direitos no Brasil: avanços e

retrocessos. Revista Serv. Soc. e Sociedade. n. 53. Serviço Social e

Sociedade. São Paulo: Cortez, 1997.

VIEIRA, E. Estado e miséria social no Brasil: de Getúlio e Geisel 1951 e

1978. 3.ed. São Paulo: Cortez, 1987.


229

PSICOLOGIA SOCIAL E COMUNITÁRIA

EMENTA

Aspectos históricos e epistemológicos da Psicologia Social. Principais

categorias da Psicologia Social sociológica: relação indivíduo e sociedade,

ideologia, cultura, linguagem, identidade e representação social. Principais

campos de atuação, intervenção e pesquisa da Psicologia Comunitária

contemporânea no Brasil.


GODO, Wanderley; LANE, Silvia. Psicologia social: o homem em movimento.

13.ed. São Paulo: Brasiliense, 1999.

JACQUES, Maria da Graça Corrêa. Psicologia social contemporânea: Livro

texto. 8.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2003.

JACQUES, Maria da Graça Corrêa et. al. Paradigmas em psicologia social: a

perspectiva latino-americana. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 2002.


FARR, Robert. As raízes da Psicologia Social Moderna. Petrópolis: Vozes,

1998.

GONZÁLEZ REY, Fernando. O Social na Psicologia e a Psicologia Social: a

emergência do sujeito. Petrópolis: Vozes, 2004.

LIMONGI, A. C. Como gerenciar sua saúde no trabalho: um manual sobre o

estresse e as queixas psicosomáticas.São Paulo: STS, 1994.

SAMPAIO, J. R. Qualidade de Vida, Saúde mental e Psicologia Social.

Estudos Contemporâneos II. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.


230

SPERLING, A. Introdução à psicologia. São Paulo: Pioneira, 1999.


231

TRABALHO E QUESTÃO SOCIAL

EMENTA

O trabalho e sua centralidade na constituição da sociabilidade humana na


Trabalho assalariado e alienado, propriedade, capital e produção da riqueza

social. Trabalho produtivo e improdutivo. Os fundamentos da questão social:

gênese, traços e determinações sócio-históricas, indissociáveis do processo de

acumulação capitalista e dos efeitos que produz. As concepções teóricas da

questão social. As transformações no mundo do trabalho e o aprofundamento

da questão social e de suas expressões no contexto brasileiro. O debate

acerca da “nova” questão social. A questão social como matéria prima do

exercício profissional. O Serviço Social e as respostas político-institucionais no

enfrentamento da questão social e de suas diversas expressões: limites e

possibilidades.


IAMAMOTO, Marilda V. Trabalho e indivíduo Social: um estudo sobre a

condição operária na agroindústria canavieira paulista. São Paulo, Cortez:

2001.

MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. São Paulo: Cultural, 1984.

PASTORINI, Alejandra. A categoria "Questão social" em debate. São Paulo:

Cortez, 2004.


ABRAMOVAY, R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. 2.ed.

São Paulo: Hucitec, 1998.


232

ARAÚJO, S. G. Assentamentos rurais: expressão da questão agrária. Rio

Grande do Norte: EdUFRN, 2005.

AVRITZER, L. Sociedade civil e Democratização. Belo Horizonte: DelRey,

1999.

MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão

emergente de intervenção social. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2007.

TAVARES, Maria Augusta. Os fios (in)visíveis da produção capitalista:

informalidade e precarização do trabalho. São Paulo: Cortez, 2004.


233

4ª SÉRIE


234

ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SERVIÇO SOCIAL

EMENTA

As teorias organizacionais e os modelos gerenciais da administração pública e

privada na organização do trabalho. Funções da administração e da gestão

social na administração pública, A administração e a gestão social no contexto

da reestruturação produtiva. Planejamento e gestão de serviços nas diversas

áreas sociais. Funções de administração e planejamento em órgãos da

administração pública, empresas e organizações da sociedade civil.

Planejamento e gestão estratégica: conceitos e ferramentas. A gestão

participativa de serviços sociais nas esferas: estatal, pública, privada, não-

governamental.


ANTUNES, R. Adeus ao trabalho?: Ensaio sobre as metamorfoses e a

centralidade do mundo do trabalho.. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

CHIAVENATO, I. Gerenciando pessoas: o passo decisivo para a

administração participativa. 3. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1994.

GANDIN, D. Planejamento como prática educativa. São Paulo: Loyola, 2005.


GANDIN, D. Planejamento como prática educativa. São Paulo: Loyola, 2005

IAMAMOTO, M. V. Trabalho e indivíduo social.. 2.ed. São Paulo: Cortez,

2006.

OLIVEIRA, D. de P. R. de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia

e práticas. 6 ed. SILVA, Ademir Alves da. A gestão da seguridade social

brasileira: entre a política pública e o mercado. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2007.


235

TAVARES, M. A. Os fios (in)visíveis da produção capitalista: informalidade

e precarização do trabalho. São Paulo: Cortez, 2004.

TENÓRIO, F. g. (org.) Gestão de Ong’s: principais funções gerenciais. Rio de

Janeiro: FGV, 2004.


236

ÉTICA E PROFISSIONALISMO

EMENTA

Os fundamentos ontológico-sociais da dimensão ético-moral da vida social e

seus rebatimentos na ética profissional. A natureza da ética profissional: a

dimensão filosófica, o ethos da profissão e os códigos de ética na trajetória

ético-política do Serviço Social brasileiro. O projeto ético político profissional e

o protagonismo das entidades representativas da categoria. O debate teórico-

filosófico sobre as questões éticas polêmicas da atualidade e as respostas da

profissão à luz do projeto ético-político profissional.


BARROCO, Maria Lucia Silva. Ética e serviço social: fundamentos

ontológicos. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2006.

BARROCO, Lucia. Ética e sociedade. 4.ed. Brasília: Conselho Federal de

Serviço Social, 2007.

SIMÕES, Carlos. Curso de direito do serviço social. 2.ed. São Paulo: Cortez,

2008. v.3 .


BRITES, Cristina Maria; SALES, Mione Apolinario. Ética e práxis profissional.

4.ed. Brasília: Conselho Federal de Serviço Social, 2007. v.2 .

COMTE-SPONVILLE, André. O capitalismo é moral? São Paulo: Martins

Fontes, 2005.

PAULO NETTO, J. A construção do projeto ético-político do Serviço Social

frente a crise contemporânea. . Brasília: CEAD, 1999.


237

RIOS, T. A. Ética e Competência. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1994. Coleção

Questões da Nossa Época n° 16.

SIMÕES, Carlos. Serviço social e ética: convite a uma nova práxis. 9.ed. São



238

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III

EMENTA

A polêmica teórico-metodológica na contemporaneidade, enquanto expressão

da incorporação pela profissão do Serviço Social de matrizes fundamentais do

conhecimento do social na sociedade burguesa. Paradigmas, temas

emergentes e os desafios na implantação do projeto pedagógico: a questão da

direção social e o pluralismo, enquanto principio teórico e ético-político da

formação profissional Controvérsia paradigmática e sua repercussão nas

formas de pensar e agir da profissão. As transformações societárias, os

projetos profissionais na história da profissão do Serviço Social e o projeto

ético-político Social contemporâneo. Serviço Social e a organização da cultura:

tendências atuais da função pedagógica do assistente social na sociedade

brasileira demarcando a recomposição dos perfis pedagógicos da prática

profissional.


ABREU, M. M. Serviço Social e a organização da cultura: perfis

pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez, 2002.

IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e

formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998.

IAMAMOTO, M. V. Serviço social em tempo de capital fetiche: Capital

financeiro trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2007.


NETTO, J. P. Notas sobre o Marxismo e Serviço Social, suas relações no

Brasil. Caderno ABESS. São Paulo: Cortez, 1991.


239

PAULO NETTO, J. Notas sobre o Marxismo e Serviço Social, suas relações

no Brasil: caderno ABESS. São Paulo: Cortez, 1991.

SILVA, M. O. da S. e. O Serviço Social e o popular: Resgate teórico-

metodológico do projeto profissional de ruptura . 2.ed. São Paulo: Cortez, 2002.

SIMIONATO, I. Gramsci e o Serviço Social? Sua teoria, incidência no Brasil,

influência no Serviço Social. Florianópolis: UFSC, 2004.

VÁRIOS AUTORES. Revista Temporalis. Brasíli: ABEPSS, n. 3, jan./jun,

Grafline, 2001.


240

PESQUISA SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL

EMENTA

A concepção teórica e as bases conceituais no processo de elaboração e



Concepção, elaboração e realização de Projeto de Pesquisa. Tipos de

pesquisa e seus procedimentos. A importância da pesquisa no exercício

profissional do assistente social. Exercício de elaboração e execução do

projeto de pesquisa demarcando: o objeto, o problema, referência teórica e

metodológica, coleta de dados, sistematização, análise e interpretação dos

dados. Estatística aplicada à pesquisa em Serviço Social.


BAPTISTA, M. V. Investigação em Serviço Social. Lisboa: T/SCPIHTS; São

Paulo: Veras Editora, 2001.

MARTINELLI, M. L. [et al]. O uno e o múltiplo nas relações entre as áreas

do saber. 2. ed. SÃO PAULO: Cortez, 1998.

SETUBAL, A. Pesquisa em Serviço Social: utopia e realidade. 3. ed. São



BARROS, A de J. P. de; LEHFELD, N. A. de S. Projetos de pesquisa:

propostas metodológicas. 14 ed. Petrópolis: Rio de Janeiro: Vozes, 2003.

IAMAMOTO, M. V. Ensino e pesquisa no serviço social: desafios na

construção de um projeto de formação. São Paulo: Cortez, 1998.


241

LAKATOS, E. M, MARCONI, M. de A. Técnicas de Pesquisa. São Paulo:

Atlas, 1988.

MINAYO, M. C. de S. (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade.

11. ed. Petrópolis: Vozes, 1994.

RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo:

Atlas, 1999.


242

POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO BRASIL

EMENTA

A história da Proteção Social e da Assistência Social. Gênese e consolidação

do Estado de Bem-Estar Social e o desmonte deste no contexto de crise do

Capital. As tendências contemporâneas da Assistência Social pública. A

proteção Social no Brasil. A Assistência Social brasileira a partir da

Constituição Federal de 1988 e da regulamentação da LOAS. A Política

Nacional de Assistência Social e a implementação do SUAS. As “novas” formas

de gestão da Assistência Social. As particularidades e singularidades da

Assistência Social no RN: limites, possibilidades e desafios neste campo de

atuação profissional para a efetivação de direitos.


BEHRING, Elaine Rossetti, BOSCHETTI, Ivanete. Política social:

fundamentos e história. São Paulo: Cortez, 2006.

MOTA, Ana Elizabete. Cultura de Crise e Seguridade Social: um estudo

sobre as tendências da previdência e assistência social brasileira nos anos 80

e 90. São Paulo: Cortez, 1995.

SILVA, Ademir Alves da. As relações entre Estado e sociedade: “novas” formas

de gestão social no Brasil. In: ______. A gestão da seguridade social

brasileira: entre a política pública e o mercado. São Paulo: Cortez, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BOSCHETTI, I. Assistência Social no Brasil: um direito entre originalidade e

conservadorismo. Brasília: Universidade de Brasília, 2003.

CASTEL, R. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário.

Petrópolis: Vozes, 1998.

COUTO, B. R. O Direito Social e a Assistência Social na Sociedade

Brasileira: uma equação possível? São Paulo: Cortez, 2004.

FREIRE, L. M. B.. O Serviço Social na Reestruturação Produtiva . São



243

SPOSATI, A; FALCÃO, M do C et al (orgs.). A assistência na trajetória das

políticas sociais brasileiras. São Paulo: Cortez, 2003.


244

SERVIÇO SOCIAL E PROCESSO DE TRABALHO

EMENTA

O trabalho como elemento fundante do ser social. A inserção do Assistente

Social na divisão sócio-técnica do trabalho como especialização do trabalho

coletivo. Os distintos processos de trabalho nos quais se insere o Assistente

Social, observando as particularidades institucionais e evidenciando os

elementos constituintes do processo de trabalho, no âmbito do trabalho

realizado por esse profissional. A discussão envolvendo o Assistente Social

como trabalhador e o produto de seu trabalho. Transformações

contemporâneas e redefinições nas demandas e espaços sócio-ocupacionais

do Assistente Social.


FREIRE, Lúcia M. B. O Serviço Social na Reestruturação Produtiva:

espaços, programas e trabalho profissional. São Paulo: Cortez, 2003.

IAMAMOTO, M. V. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e

formação profissional. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

MOTA, A. E. A nova fábrica de consensos: ensaios sobre a reestruturação

empresarial, o trabalho e as demandas ao serviço social. 3. ed. São Paulo:

Cortez, 2006.


ANTUNES, R. Os Sentidos do Trabalho: Ensaios sobre a afirmação e a

negação do trabalho. São Paulo. Boitempo, 1999.

BARBOSA, R. C. et al. A Categoria “Processo de Trabalho” e o trabalho do

assistente social. Serviço Social e Sociedade. n. 58. São Paulo: Cortez, 1998.

IAMAMOTO, M. Trabalho e indivíduo social. São Paulo: Cortez, 2001

IAMAMOTO, M. V. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e

formação profissional. 10.ed. São Paulo: Cortez, 2006.

NICOLAU, M. C. C. O aprender do fazer: serviço social, trabalho profissional e

representações sociais. Natal: EdUFRN, 2005.


245

5ª SÉRIE


246

A POLÍTICA DE PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL

EMENTA

As bases históricas da política de previdência social no Brasil. O sistema de


seguridade social. Análise da política social e da previdência na

contemporaneidade: gestão, financiamento e controle social. Reforma da

previdência social no contexto do neoliberalismo. A inserção do Serviço Social

na previdência social: competências e habilidades.


BRAGA, Léa; CABRAL, Maria do Socorro R. (orgs.) O Serviço Social na

Previdência: trajetória, projetos profissionais e saberes. 2. ed. São Paulo:

Cortez, 2008.

MOTA, Elizabete. Cultura da crise e seguridade social: um estudo sobre as

tendências da previdência e da assistência social brasileira nos anos 80 e 90. 4

ed. São Paulo: Cortez, 2008.

SILVA, Ademir Alves da. A gestão da seguridade social brasileira: entre a

política pública e o mercado. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2007.


COUTO, Berenice Rojas. O direito social e a assistência social na

sociedade brasileira: uma equação possível? 2. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

LAURELL, A. C. (org). Estado e Políticas Sociais no Neoliberalismo. São


RIBEIRO, J. C. G. A previdência social do regime geral na constituição

brasileira. São Paulo: LTR, 2001.

SILVA, Bruno Mattos E. Nova legislação da previdência social (da

seguridade social). São Paulo: LED, 1988.

SPOSATI, A.; FALCÃO, M. do C. (orgs.). Os direitos dos (des) assistidos

sociais. São Paulo: Cortez, 1989.


247

ESTÁGIO SUPERVISIONADO – NÚCLEO TEMÁTICO DO FAZER PROFISSIONAL I

EMENTA

Aproximação do estagiário com os Núcleos Temáticos do Fazer Profissional e

sua inserção em espaços sócio-institucionais para um treinamento em serviço,


decifrando diferentes expressões da questão social, formas de organização das

políticas sociais implementadas, recursos existentes e as relações sociais de

poder e cooperação que conformam o cenário institucional, inserção do

assistente social na divisão social e técnica do trabalho; condições objetivas e

relações de trabalho na equipe interprofissional. Problematização teórico-

metodológica, definição do objeto de intervenção e de estratégias de ação e

sistematização das possibilidades de atuação mediante a elaboração do

projeto de intervenção.


FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. 6 ed. São

Paulo: Cortez, 2006, 208 p.

IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e

formação profissional. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2006.

NICOLAU, Maria Célia C. O aprender do fazer: serviço social, trabalho

profissional e representações sociais. Natal: Editora da Universidade Federal

do Rio Grande do Norte, 2005,


COSTA, Maria Dalva H. O trabalho nos serviços de saúde e a inserção dos (as)

assistentes sociais. In: Serviço Social e Sociedade, n. 62. São Paulo: Cortez,

2000.

FALEIROS, V. de P. Estratégias em serviço social. 6.ed. São Paulo: Cortez,

2006.

LEWGOY, Alzira Maria Baptista. Supervisão de Estágio em Serviço Social:

desafios para a formação e exercício profissional. São Paulo: Cortez, 2009.


248

MENEZES, M. T. G. de. Em busca da teoria: políticas de assistência pública.


OLIVEIRA, Cirlene Aparecida H.S. O estágio supervisionado na formação

do Assistente Social. Revista Serviço Social e Sociedade, n. 80. São Paulo:

Cortez, 2004.


249

SAÚDE COLETIVA

EMENTA

A determinação social do processo saúde-doença. Vigilância epidemiológica e

sanitária no Brasil. Modelos contemporâneos do cuidado em saúde: Estratégia

de Saúde da Família, Núcleo de Atenção em Saúde da Família. Saúde coletiva

e as práticas interdisciplinares em saúde. Saúde coletiva e sua interface com a

saúde do trabalhador. Educação em Saúde. Planejamento, execução e

avaliação de ações em saúde coletiva. Inserção do Assistente Social na equipe

de saúde coletiva: competências e atribuições.


CAMPOS, Gastão Wagner S. [et. al ]. (orgs). Tratado de Saúde Coletiva. São

Paulo: Hucitec, Rio de Janeiro: Fiocruz, 2006.

MOTA, Ana Elizabete [et. al] (orgs). Serviço Social e Saúde: formação e

trabalho profissional. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2007.

ROUQUAYROL, M.; ALMEIDA Filho, N. Epidemiologia e Saúde. 6 ed. Rio de

Janeiro: Medsi, 2003.


CALLEGARI-JACQUES, S. M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto

Alegre: Artmed, 2004.

CARVALHO, Sérgio Resende. Saúde coletiva e promoção da saúde.

3.ed.São Paulo: Hucitec, 2010.

DINAMARCO, Cândido Rangel. A Reforma da reforma: repensando a saúde.

São Paulo: Hucitec, 2002.

MEDRONHO, Roberto et al. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009.

MELO FILHO, D. A. de. Epidemiologia Social: compreensão e crítica. São

Paulo: Hucitec, 2003.


250

SERVIÇO SOCIAL, CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS

EMENTA

O Serviço Social e sua relação com as classes e os movimentos sociais:


estrutura de classes na sociedade brasileira enfatizando as classes subalternas

em suas condições de vida, trabalho, manifestações ideo-políticas e sócio-

culturais. Direitos sociais e humanos do Brasil. Movimentos sociais em suas

relações de classe, gênero e étnico-raciais. Identidade e subjetividade na

construção dos movimentos societários. Redes sociais e redes de movimentos

sociais. Importância e significado do Terceiro Setor.


GOHN, M. da G. Teorias dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e

contemporâneos. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2000.

GOHN, M. da G. Movimentos Sociais no início do século XXI: antigos e

novos atores sociais. Rio de Janeiro: Vozes, 2003.

SCHERER-WARREN, I. Redes de movimentos sociais. 2.ed. São Paulo:

Loyola, 1996.


BOURDIEU, P. O poder simbólico. 4.ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2001.

GOHN, M.G. História dos Movimentos Sociais: a construção da cidadania

dos brasileiros. São Paulo: Loyola, 1995.

GOHN, M.G. A Força da Periferia. Petrópolis: Vozes, 1985.

LÖWY, M. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen.

Marxismo e Positivismo na sociologia do conhecimento. São Paulo: Cortez,

1994.

MARX, K. Posfácio da Segunda Edição. In: O Capital (Crítica da Economia

Política). Tradução de Reginaldo Sant’Anna. 6 ed., Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1980.


251

6ª SÉRIE


252

ESTÁGIO SUPERVISIONADO – NÚCLEO TEMÁTICO DO FAZER PROFISSIONAL II

EMENTA

Implementação de projeto de intervenção, articulado ao Núcleo do fazer

Profissional que possibilite o exercício teórico-prático nos espaços sócio-

ocupacionais e o desenvolvimento de habilidades com relação a reconstrução

do objeto, redefinição e formulação de estratégias de ação, instrumentais de

trabalho e formas de intervenção junto a população, articulando a discussão

teórico-metodológica e técnico-operativo do Serviço Social. Sistematização do

saber profissional e avaliação dos serviços prestados, dos projetos e do

impacto da atuação do Serviço Social junto à população.


IAMAMOTO, Marilda V. Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital

financeiro, trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2007.

RICO, Elizabeth Melo (org). Avaliação de políticas sociais: uma questão em

debate. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

VASCONCELOS, Ana Maria de. A prática do Serviço Social: cotidiano,

formação e alternativas na área da saúde. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2007.


COUTO, Berenice Rojas. O direito social e a assistência social na

sociedade brasileira: uma equação possível?. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

MARTINELLI, Maria Lúcia. [et al] (orgs.) O uno e o múltiplo nas relações

entre as áreas do saber. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1988.

SILVA, M. O. e S. (org). Avaliação de Políticas e Programas Sociais: teoria e

prática. São Paulo: Veras, 2001.

VANUCCHI, P. (orgs). Juventude e sociedade: trabalho, educação, cultura e

participação. São Paulo: Instituto Cidadania / Editora Fundação Perseu

Abramo, 2004.

VASCONCELOS, A. M. de. A prática do Serviço Social: cotidiano, formação

e alternativas na área de saúde. São Paulo: Cortez, 2002.


253

OFICINA DE INSTRUMENTALIDADE E TÉCNICAS NO FAZER PROFISSIONAL

EMENTA

A instrumentalidade do processo de trabalho no Serviço Social. O trabalho

enquanto categoria ontológica do ser social. As dimensões da prática

profissional do Serviço Social. A categoria mediação no trabalho do assistente

social. O instrumental como mediação na relação teoria/prática profissional do

Serviço Social. A pesquisa e a intervenção. Os diversos instrumentais técnico-

operativos utilizados no fazer profissional do Assistente Social: planejamento,

monitoramento, avaliação, observação, abordagem, diário de campo, entrevista

sócio-econômica, estudo social, parecer social, relatório social, laudo social e

perícia.


CONSELHO Federal de Serviço Social (CFESS). O estudo social em

perícias, laudos e pareceres técnicos: contribuição ao debate no judiciário,

penitenciário e na Previdência Social. 7.ed. São Paulo: Cortez, 2007.

GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do serviço social. 4.ed. São Paulo:

Cortez, 2005.

PONTES, Reinaldo Nobre. Mediação e serviço social: um estudo preliminar

sobre a categoria teórica e sua aprovação pelo serviço social. 5.ed. São Paulo:

Cortez, 2008.


GUERRA, Y. Instrumentalidade no trabalho do Assistente Social.

Capacitação em Serviço Social e Políticas Sociais. Módulo IV: O trabalho do

assistente social e as políticas sociais. Brasília: UNB, CEAD, 2002.

GUERRA, Y. No que se sustenta a falácia de que na prática a teoria é

outra? CD-ROM Anais do IX ENPESS – Encontro Nacional de Pesquisadores

em Serviço Social. Porto Alegre, 2004.

NICOLAU, M. C. C. O aprender do fazer: serviço social, trabalho profissional e

representações sociais. Natal: EdUFRN, 2005.


254

SARMENTO, Helder de Moraes. Instrumentos e técnicas em Serviço Social

elementos para uma rediscussão. São Paulo: Mimeo, 1994.

TENÓRIO, F. (org). Elaboração de Projeto comunitário: abordagem prática.

São Paulo: Loyola, 1995.


255

PESQUISA APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL

EMENTA

Elaboração de um projeto de TCC baseada em uma questão teórica gerada a

partir da experiência vivenciada no estágio supervisionado e/ou relativa as

diferentes expressões da questão social, objeto de análise e de atuação do

Serviço Social, incorporando conhecimentos teórico-metodológico e técnico-

operativo utilizados no exercício profissional do assistente social.


COSTA, S. F. Métodos Científicos: Os Caminhos da Investigação. São Paulo:

Harbra, 2001.

LAVILLE, C; DIONEA, J. A construção do saber: manual de metodologia da

pesquisa em ciências humanas. Tradução: Heloisa Monteiro e Francisco

Settineri. Revisão técnica e adaptação da obra: Lana Mara Siman. Porto

Alegre: Editora Artes Médicas Sul Ltda; Belo Horizonte: UFMG, 1999.

SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 2. ed. São Paulo:

Cortez, 2000.


SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. Belo Horizonte: Martins

Fontes, 1971.

BARROS, A. J. da S.; LEHFELD, N. A. de S. Fundamentos de metodologia

científica: um guia para a iniciação científica. 2.ed. São Paulo: Makron Books

do Brasil, 2000.

COHEN E, FRANCO R. Avaliação de Projetos Sociais. 12.ed. Rio de Janeiro:

Vozes, 1998.

MARTINELLI, M. L. [et al]. O uno e o múltiplo nas relações entre as áreas

do saber. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1998.

RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3.ed. São Paulo:

Atlas, 1999.


256

PROGRAMA INTERDISCIPLINAR COMUNITÁRIO

EMENTA

Práticas interdisciplinares de diagnóstico e sistematização de necessidades de

saúde de comunidades. Planejamento e desenvolvimento de metodologias de

intervenção em atenção básica.


DEMO, Pedro. Participação é conquista. 5. ed.. São Paulo: Cortez, 2001.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática

educativa. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997.

URIBE RIVERA, FJ. Planejamento e programação em saúde: um enfoque

estratégico. São Paulo: Cortez, 1989.


CRUZ NETO, Otávio. O trabalho de campo como descoberta e criação. In:

MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e

criatividade. Petrópolis: Vozes.

FREIRE, P.; SHOR, I. Medo e Ousadia: o cotidiano do professor. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 1986.

VANUCCHI, P. (orgs). Juventude e sociedade: trabalho, educação, cultura e

participação. Instituto Cidadania / Editora Fundação Perseu Abramo, 2004.

VASCONCELOS, A. M. de. A prática do Serviço Social: cotidiano, formação

e alternativas na área de saúde. São Paulo: Cortez, 2002.

WANDERLEY, L. E; RAICHELIS, R. Desafios de uma gestão pública

democrática na integração regional. Revista Serviço Social e Sociedade, n.

78, ano XXV. São Paulo, 2004. p5-32.


257

7ª SÉRIE


258

SEMINÁRIO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

EMENTA

Orientação das diretrizes e normas do trabalho científico de acordo com os

padrões e exigências teórico-metodológicas e acadêmico-científicas no

processo de sistematização do conhecimento realizado pelo aluno, sob a

orientação de um professor. Abordagem articulada aos temas discutidos nos



LAVILLE, C.; DIONEA, J. A construção do saber: manual de metodologia da

pesquisa em ciências humanas. Tradução: Heloisa Monteiro e Francisco

Settineri. Revisão técnica e adaptação da obra: Lana Mara Siman. Porto Alegre

: Artes Médicas Sul; Belo Horizonte: UFMG, 1999.

SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. Belo Horizonte: Martins

Fontes, 1971.

SILVA, M. D. C. da. A produção de conhecimento no Serviço Social e sua

relação com os princípios éticos. In: Serviço Social & Sociedade . São

Paulo: Cortez, Ano XXV, n.77, março/ 2004.


CERVO, Amado Luiz [et al]. Metodologia científica. 4 ed. São Paulo: Makron

Books do Brasil, 1996.

ECO, U. Como se faz uma tese. 12 ed. São Paulo: Perspectiva, 1995.

MOURA, M. L. S. de et al. Manual de Elaboração de Projetos de Pesquisa.

Rio de Janeiro: EdUERJ, 1998.

SANTOS, A. R. Metodologia Científica : A construção do Conhecimento. Rio

de Janeiro: DP&A editora, 1999.

SPECTOR, N. Manual para Redação de Teses, Projetos de Pesquisa e

Artigos Científicos. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.


259

SEMINÁRIOS DE ESTUDOS EM SERVIÇO SOCIAL I

EMENTA: Políticas Sociais Setoriais e Legislação Social. Atualização das

políticas sociais por segmento: Infância e Juventude, Idoso e Pessoa com

Deficiência. Avanços e limites das políticas setoriais no campo da efetivação

dos direitos de cidadania.


DIAS, Gilka da Mata. Manual da Cidadania para educadores. Natal:

AMPERN, 2002.

SIMÓES, Carlos. Curso de direito do Serviço Social. São Paulo: Cortez,

2009.

SPOSATI, Aldaíza. (org). Proteção Social de Cidadania: Inclusão de Idosos e

pessoas com deficiência no Brasil, França e Portugal. São Paulo: Cortez, 2004.


AMMANN, S. B. Cidadania e exclusão social: o mundo desenvolvido em

questão. In: Revista Serviço Social e Sociedade, São Paulo, ano 25, n. 76, p.

118-142, nov. 2003.

ARAÚJO, T. B. de. Herança de diferenciação e futuro de fragmentação. in

Dossiê Nordeste.

CFESS -. Estudo Social em Perícias, Laudos e Pareceres Técnicos:

contribuições ao debate no judiciário, penitenciário e na previdência Social.

Conselho Federal de Serviço Social- FESS (Org.), 3. ed. São Paulo; Cortez,

2004

SERVIÇO Social e Sociedade. Velhice e envelhecimento. Ano XXIV. N. 75.


STAINBACK, William; STAINBACK, Susan. Inclusão: um guia para

educadores. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.


260

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

EMENTA

Elaboração do trabalho de conclusão de curso, baseado em um plano

monográfico anteriormente elaborado com base com base nos padrões e

exigências metodológicas e acadêmico-científicas e é elaborado sob a

orientação de um professor. Momento em que o aluno inicia a sistematização

do conhecimento resultante de indagações preferencialmente geradas a partir

da experiência de estágio.




MOTA, A. E. et al. (orgs). Serviço Social e Saúde: formação e trabalho

profissional. 2. ed. São Paulo: OPAS, OMS, Ministério da Saúde, 2007.

SADER, E. Direitos e esfera pública. Revista Serviço Social e Sociedade,

n.77. Ano XXV. São Paulo: Cortez, 2004.




118-142, nov. 2003.


Dossiê Nordeste.

CFESS. Estudo Social em Perícias, Laudos e Pareceres Técnicos:


Conselho Federal de Serviço Social- FESS (Org.), 3. ed. São Paulo; Cortez,

2004

FÁVERO, E. T. et al (orgs). O Serviço Social e a psicologia no Judiciário:

construindo saberes, conquistando direitos. 2. ed. São Paulo: Cortez.

Lei nº 8069 de 13 de julho de 1990. (Estatuto da Criança e do Adolescente -

ECA).


261

8ª SÉRIE


262

SEMINÁRIO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

EMENTA

Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, baseado no projeto

anteriormente elaborado, considerando as exigências teórico-metodológicas

articuladas aos Núcleos Temáticos do Fazer Profissional, sob orientação de um

professor.


LAVILLE, Christian. A construção do saber: manual de metologia da pesquisa

em ciencias humanas. Porto Alegre: Artmed, 1999.

MARTINS, Gilberto de Andrade; LINTZ, Alexandre. Guia para elaboração de

monografias e trabalhos de conclusão de curso. 2.ed. São Paulo: Atlas,

2007. 2 reimp. 2009.

SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 11.ed. São Paulo:

Martins Fontes, 2004. 2 tir. 2008.


BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia da pesquisa: monografia,

dissertação, tese. São Paulo: Atlas, 2004.

COSTA, S. F. Métodos Científicos: Os Caminhos da Investigação. São Paulo:

Harbra, 2001.

DUSILEK, D. A Arte da Investigação Criadora: Introdução à metodologia da

pesquisa. 8 ed. Rio de Janeiro: Juene, 1986.

ECO, U. Como se faz uma tese. 12 ed. São Paulo: Perspectiva, 1995.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23.ed. São

Paulo: Cortez, 2007. 2 reimp. 2008.


263

SEMINÁRIOS DE ESTUDOS EM SERVIÇO SOCIAL II

EMENTA

Estudo das áreas de intervenção do Serviço Social: assistência social,

educação, empresa, saúde, terceiro setor. Competências e atribuições do

Assistente Social. Pluralidade profissional. Demandas e perspectivas

contemporâneas.


NICOLAU, Maria Célia Correia. O aprender do fazer: serviço social, trabalho

profissional e representações sociais. Natal: EdUFRN, 2005.

PONCHEK, Dione do R; WITIUK, Ilda L. (orgs) Legislação Social: cidadania,

políticas públicas e exercício profissional. Curitiba: Conselho Regional de

Serviço Social – CRESS, 2007.

VASCONCELOS, A. M. de. A prática do serviço social: cotidiano, formação e

alternativas na área de saúde. São Paulo: Cortez, 2002.


IAMAMOTO. M.V. Projeto profissional, espaços ocupacionais e trabalho

do assistente social na atualidade. In: Atribuições Privativas do (a)

Assistente Social em questão.Distrito Federal: CFESS, 2002.

LAURELL, A. C. (org). Estado e políticas sociais no neoliberalismo. São

Paulo: Cortez, 2003

NETTO, P. A Conjuntura Brasileira: O Serviço Social posta à prova. In:

Serviço Social & Sociedade. São Paulo, Cortez, Ano XXV, n.79, especial/ 2004.

PARÃMETROS PARA ATUAÇÃO DE ASSISTENTES SOCIAIS E

PSICÓLOGOS NA POLITICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. CEFES - Conselho

Federal de Psicologia. Brasília, 2007.

PARAMETROS PARA ATUAÇÃO DE ASSISTENTES SOCIAIS NA SAÚDE.

Conselho Federal de Serviço Social. Brasília, 2007.


264

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

EMENTA

Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso considerando as exigências

teórico-metodológicas articuladas aos Núcleos Temáticos do Fazer

Profissional, sob orientação de um professor para submeter à apreciação de

uma banca examinadora final.


LAKATOS, E. M & MARCONI, M. de A. Metodologia do trabalho científico. 3.

ed. São Paulo: Atlas, 1991.

MOTA, A. E. et al. (orgs). Serviço Social e Saúde: formação e trabalho

profissional. 2. ed. São Paulo: OPAS, OMS, Ministério da Saúde, 2007.

SADER, E. Direitos e esfera pública. Revista Serviço Social e Sociedade,

n.77. Ano XXV. São Paulo: Cortez, 2004.




118-142, nov. 2003.


Dossiê Nordeste. Revista de estudos avançados. São Paulo: IEU/USP, vol.11,

nº 29, janeiro/abril 1997.

CFESS -. Estudo Social em Perícias, Laudos e Pareceres Técnicos:


Conselho Federal de Serviço Social- FESS (Org.), - 3. ed.-São Paulo; Cortez,

2004



YASBECK, M. C. As ambigüidades da assistência social brasileira após

dez anos de LOAS. Revista Serviço Social e Sociedade, n.77. Ano XXV. São

Paulo: Cortez, 2004


265

Sumário das alterações da Estrutura curricular 2010

A nova estrutura do Curso, sob os princípios da Reforma Curricular

2010, apresenta-se com alterações, destacando-se, principalmente:

O primeiro ano incorporou disciplinas que formam o núcleo comum da

área da saúde

Leitura e produção de texto

Estilo de vida, saúde e meio ambiente

Fundamentos das ciências sociais e da saúde

Introdução a educação superior

Atividades integradas em saúde

Foi feita a fusão da disciplina Planejamento, gestão participativa e

Serviço Social com a disciplina administração passando a ser

denominada Administração e Planejamento em Serviço Social com

carga horária de 100 h.

A partir da segunda série foi inserida na estrutura do curso uma

disciplina Optativa a Distância, havendo alternância entre Optativas da

Escola – 2ª, 4ª e 6ª série – e Optativas Institucionais – 3ª, 5ª e 7ª.

Atividades complementares

As atividades complementares perpassam os três ciclos de formação,

ampliando e diversificando o percurso acadêmico discente.

As atividades complementares estritamente articuladas às dimensões

científicas, técnicas, éticas, humanísticas e culturais são de importância

fundamental no processo formativo do aluno da Universidade, sendo

regulamentadas pela Resolução n. 019/2003 – ConEPE. Estas se fazem

presentes em todas as séries do curso.

São consideradas como atividades complementares: participação em

palestras, conferências, simpósios, cursos presenciais ou a distância,

disciplinas frequentadas em outro curso ou IES, encontros estudantis, iniciação

científica, extensão e ação comunitária, monitoria, dentre outras, observando-

se as normas institucionais pertinentes.


266

Para cada atividade são atribuídas carga horária e valoração (quadro 3),

definidas pelo Conselho do Curso, que deve se posicionar quanto aos casos de

atividades não contempladas no quadro.

Quadro 10 - Valoração das atividades complementares

Atividade

Carga Horária

Correspondente por

Atividade

Máximo

Semestral

de Carga

Horária

por

Atividade

Promovida

pela UnP

Não

promovi

da pela

UnP

1 Palestra 05 04 20

2 Curso – presencial

ou a distância (1)

2.1 De 8 a 10 horas

10 08

15 2.2 De 11 a 19 horas

12 10

2.3 Acima de 19 horas

15 12

3 Jornadas

Acadêmicas

3.1 Semana de Semana de Serviço

Social 20 15

25 3.2 Jornadas em área afim

(2) 10 05

3.3 Apresentação de Trabalho 25 23

3.4 Participação em Comissões

Organizadoras 15 10

4 Encontro Estudantil 05 05 05

5 Iniciação Científica( Participação em Projeto de Pesquisa) 20 20 20

6

Iniciação à

Extensão ou à

Ação

Comunitária(3)

6.1 Até 08 horas (presencial) 12 08

20 6.2 De 09 a 15 horas (presencial) 16 10

6.3 Acima 15 horas (presencial) 20 14

7

Monitoria com

bolsa ou monitora

voluntária(4)

7.1 1 disciplina 15 -x- 15

7.2 2 disciplinas 25 -x- 25

8 Publicação de Trabalho em Revista Técnica/Científica, Anais e

Revista Eletrônica 25 25 25

9 Viagem / Visita técnica (5)

10 05 10

10 Estágio Extra-Curricular na Área(6)

(mínimo 50 horas) 15 12 15

11 Congresso 11.1 Participação como Congressista 10 10 20


267

11.2 Apresentação de Trabalho 20 20

12 Oficina

12.1 Participação em Comissão

Organizadora 05 05

15

12.2 Local – apresentação de trabalho 08 08

12.3 Regional – apresentação de

trabalho 11 11

12.4 Nacional – apresentação de

trabalho 15 15

13 Seminário

13.1

13.2

13.3

13.4

Participante 05

Local – Apresentação de Trabalho 08

Regional- Apresentação de

Trabalho 10

Nacional – Apresentação de

Trabalho 15

Internacional – Apresentação de

trabalho

14

Encontro de

Pesquisadores da

ABEPSS e outros

14.1 Participação - 05

20

14.2 Local – apresentação de trabalho - 10

14.3 Regional – apresentação de

trabalho - 13

14.4 Nacional – apresentação de

trabalho - 16

14.5 Internacional – apresentação de

trabalho - 20

A carga horária de atividades complementares somente será lançada no

histórico escolar do aluno após análise e aprovação, pelo Coordenador de

Atividades Complementares, dos documentos comprobatórios entregues na

Direção do Curso.

(1) Para aluno transferido ou de reopção, a disciplina que não constar

no aproveitamento de estudos poderá ser considerada como Atividade

Complementar, seguindo a carga horária correspondente por atividade nesta

tabela.

(2) É considerada “área afim” aquela que envolve conhecimentos das

ciências sociais e humanas.


268

(3) Atividades de extensão ou de ação comunitária em que o aluno

participa como protagonista (ex: ministrante de curso de extensão; participante

em mutirão de ajuda comunitária), condicionado à aprovação do Conselho de

Curso.

(4) A monitoria deverá ter, no mínimo, 3 (três) meses de duração

comprovada e a avaliação de desempenho atingir, no mínimo o conceito “

BOM”.

Este tipo de atividade tem por objetivo dar relevância às atividades de

pesquisa e extensão, afirmando a dimensão investigativa como princípio

formativo e como elemento central na formação profissional e da relação entre

teoria e realidade.

As atividades complementares, indispensáveis à integralização do

currículo, correspondem a 5,13% da carga horária total do Curso e serão

implementadas de acordo com as normas institucionais e deliberações do

Conselho do Curso – CC.

Observando as indicações da Resolução n. 019/2003, as atividades

complementares abrangerão: extensão, monitoria, iniciação científica, estágio,

oficinas extracurriculares e palestras, dentre outras fixadas pelo CC.

Controle e registro

O controle das atividades realizadas pelo aluno é assumido por um

coordenador, designado pela diretoria do Curso. Os registros são efetivados

eletronicamente, por esse coordenador, a partir do cadastro das atividades de

cada discente no sistema de controle das atividades complementares,

mediante apresentação dos documentos comprobatórios na diretoria do curso.

Automaticamente, os dados entram no sistema acadêmico-financeiro - SAF,

módulo bases acadêmicas, passando a compor o histórico escolar do aluno. O

estudante tem acesso a esse controle e registro via internet.

Semestralmente, o coordenador verifica a situação individual do aluno,

estando definido pela Resolução n. 019/2003, art. 2º, incisos I a III, que:

no caso de déficit de carga horária semestral, o aluno pode cumprir

a carga horária remanescente no semestre subseqüente, desde que o total

dessa carga horária não ultrapasse o dobro previsto para o semestre;


269

no caso de o discente ultrapassar o número de horas semestral, em

uma carga horária superior ao dobro do previsto para o semestre, esse

excedente não será considerado para fins de registro acadêmico.


Conforme o Regimento Geral da UnP, Art.167 “os estágios curriculares

constam de atividades de prática pré-profissional, realizadas em situações

reais de trabalho, sem vínculo empregatício”.

O estágio supervisionado no Curso, conforme as diretrizes

ABEPSS/MEC, corresponde a uma atividade curricular obrigatória que se

concretiza a partir da inserção do aluno nos espaços sócio-institucionais de

trabalho, em que se encontre o assistente social em exercício, através de

atividades implementadas sob a responsabilidade do Serviço Social. O estágio

objetiva capacitar os alunos para o exercício profissional, o que implica numa

supervisão sistemática.

Carga horária

O estágio curricular supervisionado acontece nas 6a e 7a séries do curso

na estrutura curricular de 2006, e sua carga horária é de 420 (quatrocentos e

vinte horas) horas-aula. Desse total de horas-aula, 60 horas-aula são

dedicadas a supervisão do professor supervisor e do supervisor do campo de

estágio para os dois semestres; 80 horas-aula para o núcleo temático (dois

semestres de 40 horas-aula); 200 horas-aula para o campo de estágio.

Para a estrutura de 2009, o estágio curricular acontece nas 5 a e 6 a

séries do curso e sua carga horária é de 40 (quatrocentos horas) horas-aula.

Desse total de horas-aula, 60 horas-aula são dedicadas a supervisão do

professor supervisor e do supervisor do campo de estágio para os dois

semestres; 80 horas-aula para o núcleo temático (dois semestres de 40 horas-

aula); 200 horas-aula para o campo de estágio.

Para a estrutura 2010, o estágio acontece também na 5ª e 6 séries e a

carga horária a ele destinado é de 540 horas. Desse total, na 5ª série, 80

horas-aula são destinadas a supervisão de estágio e 200 horas-aula são


270

destinadas ao estágio. Na 6ª série, 60 horas-aula são destinadas a supervisão

e 200 horas-aula são destinadas ao estágio.

Descrição

Na estrutura curricular, o estágio curricular se encontra sob a

denominação de Estágio Supervisionado I e II - Núcleo Temático (eletivo), nas

6ª e 7ª séries ( estrutura 2006) e nas 5ª e 6ª séries (estrutura 2009 e 2010).

Articuladas ao estágio encontram-se as disciplinas Seminário de Estágio I e II,

as quais deverão instrumentalizar o aluno-estagiário, a partir de sua inserção

no campo de estágio, no processo de conhecimento da realidade institucional,

na definição do objeto de intervenção e de estratégias de ação, na elaboração

e execução do projeto de intervenção.

Nesta instrumentalização recomenda-se a ênfase nas seguintes linhas

de atuação dos núcleos temáticos do fazer profissional :

- realidade institucional e suas relações de poder e cooperação;

- questão social e suas expressões na sociedade;

- formas de organização da política social;

- formas de gerência no processo de trabalho;

- inserção do assistente social em diferentes processo de trabalho;

- instrumental técnico operativo do fazer profissional;

- Cidadania e a questão dos direitos sociais.

Campos de estágio

O estágio se concretiza em instituições públicas, privadas,

governamentais e não governamentais (em anexo), de natureza filantrópica e

religiosa e movimentos sociais. A própria UnP se constitui em espaço para o

estágio curricular, através da ação comunitária empreendida pelas Clínicas-

escola, bem como através do Setor de Serviço Social atuantes nessas

Clinicas, inclusive com a realização de estágio promovido por outras IES e, a

partir de 2010, no pólo de saúde de Parnamirim.

Supervisão


271

A supervisão do estágio deve ocorrer numa relação indissociável entre o

professor supervisor da Universidade Potiguar, o supervisor da instituição

campo do estágio e os alunos, abrangendo os dois espaços: a própria

Universidade e a instituição externa.

O supervisor de campo se responsabiliza pela reflexão,

acompanhamento e sistematização das atividades operacionalizadas pelos

alunos, com base em um plano de estágio elaborado em conjunto com a

unidade de ensino34, tendo como referência a Lei 8662/93 (Lei de

Regulamentação da Profissão) e o Código de Ética do Profissional (1993).

O supervisor acadêmico (professor assistente social da UnP) se

responsabiliza pelas reflexões teórico-metodológicas das problemáticas

postas no cotidiano do trabalho profissional do assistente social.

O professor supervisor poderá orientar até 10 (dez) alunos no estágio

curricular, correspondente a 05 (cinco) duplas, os quais estarão agrupados em

uma determinada temática, nos Núcleos Temáticos. Deverá ser reservada pelo

professor supervisor, uma carga horária de duas horas semanais para serem

dedicadas a esta atividade.

Concepção

Ao aluno-estagiário será possibilitado um treinamento em serviço para

uma ação profissional, ao mesmo tempo em que lhe serão propiciadas

condição e oportunidade de uma aproximação mais concreta entre a formação

e o fazer profissional – o trabalho, a partir da qual se tornará possível

estabelecer as necessárias mediações entre os discursos intelectualizados -

teórico, metodológico e político - e a prática profissional cotidiana refletida na

dinâmica histórico-conjuntural, em torno da qual a profissão transita e o estágio

acontece.

Embora seja um momento específico e singular de um maior contato

com a empiria, o estágio não é o único momento em que o aluno se aproxima

do fazer profissional. A sua inserção em campo de estágio pressupõe vivências

34

ABESS. Formação Profissional: Trajetória e Desafios. Nº 7, São Paulo, Cortez, 1997,p.71


272

anteriores em um processo de relações sucessivas com o trabalho profissional,

em diferentes momentos do ensino vivenciados no curso, quer seja em sala de

aula, quer seja nos espaços dos Núcleos Temáticos do fazer profissional, quer

seja, ainda, nas oficinas debatendo o trabalho profissional, nas atividades de

pesquisa, extensão e comunitária. O próprio desvelamento do trabalho

profissional para o aluno começa a partir do estudo e discussões sobre a

questão social em suas diferentes expressões na sociedade brasileira, da

interlocução e diálogo possível do aluno com outros campos do conhecimento,

do próprio estudo e conhecimento dos fundamentos do Serviço Social, ou

ainda nos estudos da formação social brasileira, das formas de organização

das políticas, embora se constitua num momento específico do processo

formativo, a experiência nele vivenciada encontra-se estritamente articulado ao

contexto do ensinar-aprender, como um todo único, complexo e mediado pelo

ensino, pela pesquisa e pela extensão, como dimensões indissociáveis.

O fazer - trabalho - integra um processo de aprendizagem: o aprender

se faz a partir das orientações e informações teóricas sobre este fazer, em

interação com a experiência vivida, em sua objetividade e subjetividade, daí ser

necessário que novos conhecimentos e novas habilidades sejam apropriados

pelo sujeito neste fazer, tornando-se fundamentais na orientação de condutas e

comunicações frente a novas situações ou circunstâncias.

Na experiência do estágio, por exemplo, tais orientações teóricas podem

modifica-se, reestrutura-se, num movimento contínuo de reconfiguração dos

sentidos atribuídos pelos sujeitos, ao fazer e ao viver, em suas realizações,

angústias e esperanças, na medida em que interroga, problematiza, questiona,

tem dúvidas e incertezas na sua realidade de estágio. Compreende-se “o

saber como reflexão, pensamento, dúvida, compreensão crítica daquilo que a

experiência do mundo físico e social nos oferece, ou seja, como trabalho de

transformação e elevação da experiência imediata (não saber) à sua plena

inteligibilidade (saber), a condição de experiência historicamente determinada”.

35

35

COELHO,Ildeu Moreira. Universidade e a Realidade Social. Especificidade da prática nos cursos de

graduação. Conferência proferida no Seminário Regional sobre Estágio Curricular – Centro-Oeste/ Sudeste. Cuiabá. 1987, p.07


273

A partir desta reflexão demarca-se a dimensão educativa que se faz

presente a partir da experiência vivenciada pelo aluno no fazer profissional,

pela via do treinamento em serviço em suas experiências de estágios.

Note-se que as disciplinas integrantes da formação profissional

comportam conhecimentos, valores, modelos, símbolos e etc., acumulados no

exercício profissional no nível de consciência e do viver de formadores e

formandos, enquanto atividade histórica e socialmente determinada pelas

condições sociais. Ao mesmo tempo, o saber da formação não é neutro, nem

uniforme, nem acabado; é uma construção também histórica e, como tal,

tributária de relações, tempos e espaços que a excedem. Reflete-se, portanto,

que a relação entre o saber e o fazer, no Serviço Social, encontra-se mediada

pelas condições sociais, históricas, econômicas e políticas que, ao longo do

tempo, vêm espelhando polarizações e interesses na definição dos espaços do

exercício profissional e em seu encaminhamento.

Afirma-se, pois, que a transmissão de conhecimentos e teorias não se

faz independente das condições concretas e históricas dos seus agentes

profissionais, dos próprios sujeitos da formação e do jogo de interesses

polarizados.

Nessa ótica, entende-se que não é apenas a informação teórica que

forma o profissional; a formação atualiza, em seus objetos, a história e o

contexto, a experiência e a vivência, de indivíduos e grupos. Logo, integra uma

modalização da prática, mediatizada pelo trabalho, pelo treinamento em

serviço.

No caso da experiência vivenciada no campo de estágio, em

proximidade com o trabalho profissional será possível ao aluno potencializar

um conhecimento novo acerca de objetos do real, do concreto, filtrando-o num

movimento que o articula ao viver da prática cotidiana.

Nessa filtragem e exercício da mediação, está o indivíduo ativo que,

necessariamente, (re)constrói o que lhe chega, ao se apropriar dos objetos, e

objetiva esta apropriação em sua prática. O espaço de concretude dessa

mediação deverá ocorrer mediante os Núcleos Temáticos do Fazer Profissional

com previsão para sua implementação em 2007.2 quando do inicio do Estágio

Supervisionado dos alunos com entrada em 2005.1.


274

O Estágio Supervisionado e os Núcleos Temáticos do Fazer

Profissional

Os Núcleos Temáticos do Fazer Profissional, vinculados ao Estágio

Supervisionado, são momentos pedagógicos em que o debate acadêmico é

possível, possibilitando descobertas antenadas a dinâmica da realidade dos

estágios a partir da área temática de cada aluno ou grupo de alunos.

Constituem, também, esses Núcleos, espaços de mediação e efetivação

de atividades de ensino, pesquisa e extensão, onde são oferecidos ao aluno,

mediante uma programação semestral seminários temáticos, oficinas e tópicos

especiais, em conformidade com a demanda do campo de estágio.

É possível, ainda, os alunos problematizarem suas experiências de

estágio, participarem das atividades de extensão, estudarem temáticas de seu

interesse e produzirem seus Trabalho de Conclusão de Curso-TCCs. Os

Núcleos estarão articulados em torno das seguintes temáticas:

Saúde, Qualidade de Vida e Meio Ambiente.

Assistência, Direitos Geracionais e Segurança Pública;

Trabalho, Gestão de Pessoas e Controle Social.

Ao iniciar o estágio o aluno faz uma escolha de um Núcleo Temático do

Fazer Profissional que esteja relacionado à área de sua atuação. Fazem

partem das discussões dos Núcleos Temáticos, não só os alunos, mas,

também, os supervisores acadêmicos e de campo, além de representantes de

entidades, da categoria profissional e das áreas afins.

No âmbito dos NÚCLEOS TEMÁTICOS estarão aglutinadas as

pesquisas em andamento no curso, os projetos de intervenção de estágio, os

projetos de iniciação científica, os trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs),

bem como a prestação de serviços como: assessorias, consultorias, cursos e

treinamentos em respostas às demandas sociais, na relação entre a

UNIVERSIDADE e a SOCIEDADE.

Os núcleos temáticos são compostos por: professores do curso e de

áreas afins, mediante suas pesquisas, serviços ou experiência profissional;

alunos do curso e de áreas afins, em conformidade com os objetivos

pedagógicos da sua série e/ou projeto de iniciação científica (a partir da 3ª


275

série) de seu campo de estágio (a partir da 5ª ou 6ª série depende da

estrutura), de seu trabalho de conclusão de curso (7ª e 8ª); supervisores de

campo; supervisores acadêmicos; professores pesquisadores de outras

unidades de ensino.

Os NÚCLEOS TEMÁTICOS são supervisionados por uma equipe

composta por três professores (coordenadores de Núcleos) e por

representantes dos alunos (um representante por cada núcleo).

Cada NÚCLEO TEMÁTICO tem uma programação semestral, a partir

das temáticas atreladas a linha de atuação por ele trabalhada, e devem

garantir a discussão no contexto das relações entre o Estado e a sociedade, a

partir das determinações macrosocietárias em seus momentos conjunturais, e

das formas de organização das políticas sociais, em suas particularidades

regionais e locais. A programação é desenvolvida através de oficinas,

encontros, seminários, mesas redondas, cursos e demais formas, cujo objetivo

é a produção e sistematização de conhecimentos, no interior dos Núcleos e

internúcleos.

Os Núcleos Temáticos propiciam aos alunos uma formação teórica,

metodológica, técnica e operativa voltada para uma reflexão crítica das

demandas colocadas ao Serviço Social via mercado de trabalho, em função de

capacitar os alunos na articulação de respostas profissionais criativas,

propositivas e coerentes com os objetivos da formação profissional e do

próprio Serviço Social.

Cada Núcleo Temático é constituído de no máximo 30 alunos, sendo

que cada aluno deve participar de um Núcleo durante pelo menos um semestre

letivo, e em no mínimo dois Núcleos Temáticos durante o curso.

Programação dos núcleos temáticos do Fazer Profissional

Os Núcleos Temáticos do Fazer Profissional estão organizados em torno

dos seguintes objetivos:

Estimular uma postura investigativa e de produção de conhecimentos no

tratamento analítico da questão social e das formas de enfrentamento

realizadas pelo Estado e pelas instituições da sociedade na implementação

das políticas sociais;


276

Propiciar ao aluno o reconhecimento do caráter interventivo do trabalho do

assistente social, a partir de uma capacitação crítico-analítico, possibilitando a

intervenção nas particularidades sócio-institucionais, em função da

elaboração de estratégias de intervenção comprometidas com o projeto

profissional ético-político do assistente social;

Proporcionar ao aluno a apreensão da instrumentalidade técnico-operativa

do saber fazer profissional, compreendida a partir das dimensões

constitutivas da profissão e de seus fundamentos sócio-históricos;

Subsidiar o desenvolvimento e aperfeiçoamento do estágio supervisionado,

a partir dos estudos e análises das experiências vivenciadas pelos alunos e

supervisores de ensino e campo;

Estimular a produção e divulgação de textos produzidos pelos alunos e

supervisores de campo e ensino, resultantes de TCC, de pesquisa e de

atividades de extensão.

Saúde, Qualidade de Vida e Meio Ambiente

O Núcleo Temático do fazer Profissional denominado Saúde,

Qualidade de Vida, e Meio Ambiente se constitui em um espaço de

mediação e efetivação do ensino, pesquisa e extensão vinculada a essa

temática específica.

Esse núcleo temático tem por objetivo aglutinar alunos, supervisores de

ensino e de campo que trabalhem com essas políticas sociais e que, no campo

do ensino e da pesquisa, estejam desenvolvendo projetos de iniciação

científica, projetos de intervenção e TCC que discutam a política de saúde no

âmbito da gestão, financiamento e controle social, bem como as condições da

qualidade de vida da população e suas problemáticas, bem como a questão

ambiental seja no espaço urbano ou rural. Além dessas atividades, o núcleo se

propõe a prestar serviços de: assessoria, consultorias, cursos e treinamentos

em respostas as demandas sociais relacionadas a essas políticas sociais no

contexto da relação entre a universidade e a sociedade.

As discussões realizadas neste núcleo considera a inserção do assistente

social em diferentes processos de trabalho, principalmente, no campo da saúde

pública por esta ser a área que mais requisita o fazer profissional do assistente


277

social, requisição evidenciada no Rio Grande do Norte e em todo território

nacional.

A inserção do aluno neste núcleo depende da sua escolha do campo de

Estágio Supervisionado e, nesse caso, o número de alunos depende da

escolha do campo de estágio da área de atuação e do TCC em produção. Além

disso, há que se considerar também, os alunos que estão desenvolvendo

atividades de iniciação científica. Vale salientar que, a vinculação do aluno a

este núcleo não impede que ele participe das discussões nos outros núcleos.

O Núcleo de saúde, qualidade de vida e meio ambiente é composto,

ainda, por professores do curso e áreas afins, mediante suas pesquisas,

serviços ou experiências profissionais; alunos do curso e de áreas afins, em

conformidade com os objetivos pedagógicos e/ou com o projeto de iniciação

científica e do seu campo de estágio, que ocorrerá a partir na 6ª. e 7ª. Séries e

alunos de TCC que estão cursando a 8ª. Série. Participa desse núcleo

também, os supervisores de campo, supervisores acadêmicos, professores

pesquisadores interno e externos da universidade.

A supervisão geral do núcleo é de responsabilidade de um professor,

denominado Coordenador de Núcleo que fica por um período de um ano e por

um representante dos alunos que esteja realizando estágio nessa área.

O professor coordenador é responsável pela elaboração e condução da

programação semestral do núcleo. Essa programação, articulada as atividades

complementares, se concretiza através de oficinas, encontros, jornadas,

seminários, mesas redondas e cursos que possibilitem aos alunos,

supervisores de ensino e campo um maior aprofundamento na discussão

acerca das políticas sociais das quais tratam o núcleo.

Conforme assinala o Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social da

UnP, o núcleo temático oportuniza aos alunos uma formação teórica,


demandas na área da saúde, da qualidade de vida e do meio ambiente

colocadas ao Serviço Social via mercado de trabalho.

Assistência, Direitos Geracionais e Segurança Publica


278

O Núcleo Temático do fazer Profissional denominado Assistência,

Direitos Geracionais e Segurança Publica se constitui em um espaço de



O Núcleo Temático do fazer Profissional denominado Assistência,

Direitos Geracionais e Segurança Publica se constitui em um espaço de



Esse núcleo temático aglutina alunos, supervisores de ensino e de campo

que trabalham com as políticas sociais e que, no campo do ensino e da

pesquisa, estejam desenvolvendo projetos de iniciação científica, projetos de

intervenção e TCC que discutam as medidas de proteção social direcionada a

criança e o adolescente, as pessoas com deficiência, ao idoso e a família. Para

tanto, é dado ênfase a toda a legislação específica que contempla as

discussões que envolvem as políticas públicas criadas em âmbito

governamental e não governamental que se apresenta como estratégias no

combate a inviolabilidade de direitos e no resgate da cidadania.

As discussões realizadas nesse núcleo, também consideram a inserção

do assistente social em diferentes processos de trabalho, sobretudo, nas

instituições públicas e privadas.

A inserção do aluno neste núcleo está condicionada a sua escolha no

campo de Estágio Supervisionado e, nesse caso, o número de alunos vai

depender da escolha do campo de estágio, da área de atuação e do TCC em

produção. Além disso, há que se considerar, também os alunos que estão

desenvolvendo atividades de iniciação científica. Ressalta-se que, a vinculação

do aluno a este núcleo não impossibilita sua participação nas discussões dos

outros núcleos temáticos.

Assistência, Direitos Geracionais e Segurança Publica é composto


serviços ou experiências profissionais; alunos do curso e de áreas correlatas,

em conformidade com os objetivos pedagógicos e/ou com o projeto de

iniciação científica e do seu campo de estágio, que ocorrerá a partir na 6ª. e 7ª.

Séries e alunos de TCC que estarão cursando a 8ª. Série. Participa desse


279

núcleo ainda, os supervisores de campo, supervisores acadêmicos,

professores pesquisadores interno e externos da universidade.

A supervisão geral do núcleo ficará sob a responsabilidade de um

professor, denominado Coordenador de Núcleo que ficará por um período de

um ano e por um representante dos alunos que esteja realizando estágio nessa

área.

O professor coordenador será responsável pela elaboração e condução

da programação semestral do núcleo. Essa programação contempla: oficinas,

encontros, jornadas, seminários, mesas redondas e cursos que venham

possibilitar aos alunos, supervisores de ensino e campo um maior

aprofundamento na discussão acerca das políticas sociais das quais tratam o

núcleo.

O professor coordenador é responsável pela elaboração e condução da

programação semestral do núcleo. Essa programação, articulada as atividades

complementares, se concretiza através de oficinas, encontros, jornadas,

seminários, mesas redondas e cursos que possibilitem aos alunos,

supervisores de ensino e campo um maior aprofundamento na discussão

acerca das políticas sociais das quais tratam o núcleo.






Trabalho, Gestão de Pessoas e Controle social

O Núcleo Temático do fazer Profissional denominado trabalho, gestão de

pessoas e controle social se constitui em um espaço de mediação e

efetivação do ensino, pesquisa e extensão vinculada a essa temática

específica.

Esse núcleo temático tem por objetivo aglutinar alunos, supervisores de

ensino e de campo que trabalhem com essas políticas sociais e que, no campo

do ensino e da pesquisa, estejam desenvolvendo projetos de iniciação

científica, projetos de intervenção e TCC que discutam a política de trabalho e


280

renda, gestão de pessoas e recursos humanos, bem como os mecanismos de

transparência, de prestação de contas e de controle social que são

extremamente valiosos e importantes no processo democrático e participativo.

Pretendem ainda prestar serviços de: assessoria, consultorias, cursos e

treinamentos em respostas as demandas sociais relacionadas a essas políticas

sociais no contexto da relação entre a universidade e a sociedade.

As discussões realizadas nesse núcleo considera a inserção do

assistente social em diferentes processos de trabalho, principalmente, no

campo trabalho, geração de renda, inserção produtiva, gestão de pessoas e

controle social, bem como a análise das estratégias para o Planejamento

Organizacional nos espaços públicos e não governamentais. As temáticas

contemplam ainda a participação da sociedade no acompanhamento e

monitoramento das ações da gestão pública na execução das políticas sociais,

avaliando os objetivos, processos e resultados, pesquisas e estudos

associados a efetivação dos diversos Conselhos de direitos sociais.

A inserção do aluno neste núcleo está condicionada a sua escolha no

campo de Estágio Supervisionado, nesse caso, o número de alunos vai

depender da escolha do campo de estágio, da área de atuação e do TCC em

produção. Além disso, há que se considerar, também os alunos que estão

desenvolvendo atividades de iniciação científica. Ressalta-se que, a vinculação

do aluno a este núcleo não impossibilita sua participação nas discussões dos

outros núcleos temáticos.

O Núcleo de trabalho, gestão de pessoas e controle social é composto


serviços ou experiências profissionais; alunos do curso e de áreas correlatas,

em conformidade com os objetivos pedagógicos e/ou com o projeto de

iniciação científica e do seu campo de estágio, que ocorrerá a partir na 6ª. e 7ª.

Séries e alunos de TCC que estarão cursando a 8ª. Série. Participará desse

núcleo ainda, os supervisores de campo, supervisores acadêmicos,

professores pesquisadores interno e externos da universidade.

A supervisão geral do núcleo ficará sob a responsabilidade de um

professor, denominado Coordenador de Núcleo que ficará por um período de

um ano e por um representante dos alunos que esteja realizando estágio nessa

área.


281

O professor coordenador será responsável pela elaboração e condução

da programação semestral do núcleo. Essa programação contempla: oficinas,

encontros, jornadas, seminários, mesas redondas e cursos que venham

possibilitar aos alunos, supervisores de ensino e campo um maior

aprofundamento na discussão acerca das políticas sociais das quais tratam o

núcleo.






Estágio não obrigatório

Os alunos, além do estágio curricular supervisionado, podem realizar

estágio não obrigatório, por livre iniciativa, em instituições de natureza pública e

privada, além de ONGs, instituições filantrópicas, religiosas e outras. A carga

horária cumprida pode ser contabilizada como atividade complementar, de

acordo com critérios especificados neste PPC.

Realizado sob a administração da Pró-Reitoria de Extensão e Ação

Comunitária, esse tipo de estágio é desenvolvido com base no Regulamento de

Estágio da Universidade e em manual específico, organizado sob a condução

dessa Pró-Reitoria.


O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), organizado conforme

Regulamento próprio, corresponde a uma exigência curricular para obtenção

do diploma de bacharel em Serviço Social, expressando um momento síntese

da totalidade do processo da formação profissional. O trabalho poderá assumir

o formato de monografia, ou de um ensaio teórico, devendo estar articulado às

linhas de pesquisa e de extensão e ação comunitária institucionais e ao término

deste será avaliado por uma banca avaliadora;


282

Nesse trabalho de conclusão, o aluno deve proceder a uma

sistematização de conhecimento resultante de um processo investigativo,

oriundo de uma questão teórica, de preferência gerada a partir da experiência

vivenciada no estágio supervisionado entre a 6a e a 7a série do curso para a

estrutura 2006, e 5a e 6a série para a estrutura 2009 e 2010.

O aluno receberá a orientação didático-pedagógica em função dessa

sistematização nas disciplinas Pesquisa aplicada ao Serviço Social e Seminário

de Pesquisa, oportunidade em que lhe será permitida a escolha da

temática/problema de seu interesse e, sobretudo, quando da sua inserção no

Núcleo Temático do fazer profissional, mediante investigação, discussão e

produção teórico-metodológica encaminhadas pelo núcleo.

Em sendo uma sistematização teórica-prática, resultante da experiência

de estágio, o TCC deve apresentar elementos do trabalho profissional da

instituição campo de estágio em que foi realizado o treinamento em serviço do

aluno, em seus aspectos teórico-metodológico e técnico-operativo. Quando se

tratar de uma indagação teórica não oriunda do campo de estágio, a

elaboração do TCC (que pode ser um ensaio teórico) deve ser precedida,

também, de uma investigação e apresentar elementos relacionados ao

exercício ou à formação profissional mediados por temáticas que foram

abordadas e discutidas durante o processo formativo. O TCC deve ser

elaborado conforme padrões e exigências teórico-metodológicas e acadêmico-

científicas, por se tratar de um trabalho de natureza científica. Seu processo de

elaboração deve ser em grupo de até 02 (dois) alunos, com a orientação de um

professor, considerando sua área de conhecimento e experiência profissional e

deve ser avaliado por uma banca examinadora.

O momento de avaliação dos Trabalhos de Conclusão de Curso, via

banca examinadora, se dará através de cada Núcleo Temático do fazer

profissional, ao final do semestre, numa ação integrada em que o coordenador

do núcleo procurará aglutinar todos os trabalhos relacionados ao núcleo. Neste

momento cada grupo apresentará o seu TCC. A apresentação destes trabalhos

terá um caráter avaliativo obrigatório, e deve ser usado como um momento de

divulgação dos trabalhos do Núcleo. Neste sentido, embora as apresentações

sejam da responsabilidade dos Núcleos, caberá à Direção do Curso de Serviço

Social o seu incentivo, gerando condições objetivas para a sua realização.


283

2.4 METODOLOGIA

Pensar a metodologia, no Curso, exige a retomada dos Núcleos de

Fundamentação da Formação Profissional, nos quais estão aglutinados os

conteúdos que informam a compreensão do trabalho do assistente social

situado historicamente, e se afirmam os eixos articuladores da formação

profissional, desdobrando-se em áreas de conhecimento, as quais,

pedagogicamente, estão expressas nos componentes curriculares, como

disciplinas, seminários temáticos, oficinas e atividades complementares.

Nos processos de ensino e de aprendizagem, portanto, na medida em

que os conteúdos estão aglutinados em núcleos e, indissociavelmente,

conectados entre si, é essencial uma postura didático-pedagógica em que o

aluno é sujeito do seu próprio, conhecimento. Isto porque,

[...] no bojo do ensinar x aprender, mesmo quando, aparentemente, este binômio falha, ensina-se e se aprende o lugar e o espaço dos diferentes segmentos que integram a totalidade, ratificando-os através de relações sociais concretas. Ao mesmo tempo, considere-se, ‘ser ilusório’ pensar em transmissão do saber como se o que se ensina pudesse ser depositado em quem deveria aprender... como se, de um lado existisse o ‘saber’ e, de outro, o vazio do ‘não-saber’... Trata-se, ao contrário, de uma relação biunívoca: ao ensinar, o ensinante aprende e se modifica a partir de sua interlocução. Logo, ambos os termos do binômio encontram-se como ensinantes e como aprendizes, por mais que esta biunivocidade seja negada

36

Nesta perspectiva, na operacionalização das disciplinas e demais

componentes curriculares, serão criadas condições e estratégias para estimular

o aluno a pensar criticamente a realidade e a desenvolver a capacidade de

interrogar, de problematizar e apreender - criando e recriando - uma nova

realidade, um concreto pensado e uma nova prática a partir do que é visto, do

que se tem, e da reflexão de todos os elementos teóricos, metodológicos,

éticos e políticos do projeto pedagógico.

A dinâmica pedagógica, neste direcionamento, envolve, de acordo com

a natureza e especificidade de cada disciplina: aulas expositivas dialogadas,

estudos dirigidos de textos individuais e em grupo seguidos de discussões e

36 Alloufa e Madeira, 1996, p.13).


284

debates, palestras, seminários temáticos, pesquisas de campo, sessões de

filmes seguidos de debates, pesquisa-ação, visitas monitoradas.

Estas são estratégias de ensino essenciais à construção de uma

competência teórica, metodológica, ética e política que se pretende construir no

processo formativo do aluno do Curso.

Os seminários temáticos, por sua vez, são momentos específicos de

aprofundamento de temáticas contemporâneas importantes abordadas em

diferentes enfoques, visando ao detalhamento de abordagens voltadas para a

problematização e o estímulo da criatividade dos alunos.

As oficinas são espaços de vivência que permitem o tratamento

operativo de temáticas, instrumentos e técnicas, posturas e atitudes, utilizando-

se de diferentes formas de linguagem.

Note-se que, na estrutura curricular, mediante a distribuição das

disciplinas, das atividades complementares e as atividades que são

fundamentais à integralização do currículo como o Estagio supervisionado e a

elaboração do TCC, a lógica curricular proposta permite agregar nos núcleos

um conjunto de conhecimentos indissociáveis, em função de o aluno apreender

a gênese, as manifestações e as diferentes formas de enfrentamento da

questão social, base de sustentação da profissão e articuladora dos conteúdos

da formação profissional.

Esta articulação propicia uma nova forma de realizar mediações -

compreendidas como a relação teoria e prática – as quais devem permear toda

a formação profissional, fazendo a conexão entre as funções fins da

Universidade: o ensino, a pesquisa e a extensão.

Neste direcionamento, a estrutura curricular foi organizada de maneira

homogênea ao longo do tempo, de forma a viabilizar a consolidação dos

conhecimentos adquiridos e a prática das atividades complementares. A carga

horária em sala de aula não é demasiada, o que favorece o trabalho individual

e em equipe dos alunos.

A disposição e a postura de permanente busca da atualização

profissional devem ser trabalhadas com o aluno, mediante o estímulo à sua

participação em eventos científicos e em atividades de iniciação científica,

assim como à continuidade dos estudos com a realização de mestrado ou

curso de especialização. O incentivo à vinculação do estudante a sociedades


285

científicas e órgãos de representação profissional e a ampla divulgação de

oportunidades também fazem parte da estratégia de incentivo ao auto-

desenvolvimento profissional.

2.4.1 Avaliação da aprendizagem

A avaliação da aprendizagem, realizada de forma continuada, segue o

constante do Regimento Geral: é feita por disciplina, incidindo sobre a

freqüência (mínimo de 75%) e aproveitamento - média mínima para aprovação:

7,0 (sete). A cada verificação da aprendizagem é atribuída nota de 0,0 (zero) a

10,0 (dez).

Cada disciplina comporta duas unidades de avaliação (U1 e U2),

ocorrendo a verificação da aprendizagem em duas modalidades:

a) por disciplina em oferta continuada: consiste de quatro momentos de

verificação da aprendizagem, contemplando cada momento a

programação da disciplina cumprida na primeira e segunda unidades.

Cada unidade, por sua vez, abrange duas etapas (E1 e E2), de

natureza cumulativa. Concluídas as avaliações referentes a essas

etapas, será realizada a apuração da média, resultante da aplicação

da seguinte fórmula:

U= E1 + E2 2 b) por disciplina em oferta em blocos: inclui dois momentos de

verificação da aprendizagem que correspondem à programação da

disciplina cumprida nas unidades 1 e 2. Cada unidade compreende

apenas uma única etapa avaliativa.

Segunda chamada

Existe a possibilidade de segunda chamada, com vistas à substituição

de resultado nulo por falta do aluno a uma avaliação de qualquer dos

momentos avaliativos, desde que devidamente comprovado o motivo da


286

ausência e pagamento de taxa. Essa oportunidade, porém, somente pode

ocorrer em relação a uma avaliação.

Avaliação de recuperação da aprendizagem

Caso o aluno não obtenha resultado igual ou superior a 4,0 (quatro) em

apenas uma das unidades, ele poderá participar do processo avaliativo de

recuperação da aprendizagem (AR), que corresponde a uma terceira unidade

avaliativa.

A apuração da média final será feita de acordo com a fórmula a seguir,

devendo ser computado o resultado em que o aluno tenha obtido a maior nota:

MF = (U1 ou U2) + AR

2

Ao final do processo, o aluno deverá ter obtido média final igual ou

superior a 7,0 (sete), como condição de aprovação.

U= (U1 ou U2) + AR

2

Procedimentos

No âmbito do Curso, são considerados essenciais os procedimentos que

possibilitam a identificação das fragilidades no aprendizado do aluno, com a

adoção de formas de intervenção docente; o trabalho em cooperação; as

orientações individuais ou a pequenos grupos; a revisão de conteúdos nos

quais os discentes apresentam dificuldades mais expressivas de compreensão

e que interfiram na consolidação das competências e habilidades previstas no

perfil profissional do egresso; a observação do desempenho do aluno em

atividades teóricas e práticas.

Instrumentos e critérios de avaliação


287

São adotados, em geral, provas escritas, relatórios de estudos em

grupos, de seminários, de visitas técnicas, relatórios de estágios, dentre outros,

portfólio.

Como critérios principais podem ser indicados:

participação/envolvimento com as atividades curriculares; postura ética;

assiduidade; domínio de conteúdos estudados na disciplina; uso da língua

culta; atitudes que expressem uma convivência harmoniosa e solidária.

Exame de proficiência

De conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

n. 9394/96, o estudante poderá, excepcionalmente, se submeter a exame de

proficiência com vistas à abreviação de seus estudos.

Esse exame, de acordo com o Regimento Geral, requer a avaliação das

potencialidades, conhecimentos e experiência profissional anteriores do aluno,

que lhe possibilita avançar nos estudos, mediante comprovada demonstração

do domínio do conteúdo e das habilidades e competências requeridas por

disciplina ou grupo de disciplinas do currículo do seu curso.

2.4.2 Planejamento e Auto-avaliação do curso

As atividades de planejamento, na UnP, são assumidas em sua

natureza política, estratégica e de intervenção, de modo que se possa viabilizar

uma gestão acadêmica e administrativa com foco na qualidade, em sintonia

com a missão institucional.

Nesse sentido, a ação do planejamento institucional, na perspectiva do

aprimoramento dos diversos processos, é efetivada sob os requisitos de:

a) flexibilidade;

b) apreensão objetiva da realidade social, política, econômica, educacional e

cultural, e da própria UnP, identificando-se necessidades a atender;

c) avaliação contínua de ações e resultados;

d) participação dos vários segmentos acadêmicos.

Esse delineamento tem como ponto de partida o fato de que o

planejamento é um dos fundamentos da organização, sistematização e


288

qualidade das ações institucionais, sendo desenvolvido à luz de três princípios

enunciados no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2007/2016):

Excelência acadêmica; sustentação econômica dos cursos; educação

continuada.

Com vistas à viabilização desses princípios, são adotados quatro

instrumentos básicos, estruturados em congruência com a missão e a visão da

Universidade Potiguar:

a) o Projeto Pedagógico Institucional (PPI);

b) o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);

c) o Plano Anual de Trabalho (PAT);

d) o Plano de Metas (PM).

Fica estabelecida, assim, uma linha de raciocínio em que o

planejamento assume níveis diferenciados, mas intercomplementares, partindo

de uma visão ampla da política educacional brasileira, para chegar às

especificidades da Universidade Potiguar e, depois, às peculiaridades de

unidades acadêmicas especializadas (escolas), cursos, programas e projetos

de ensino, pesquisa e extensão.

Essencial ao processo de planejamento, no sentido de imprimir-lhe

confiabilidade e factibilidade, está a avaliação institucional, da qual fluem

informações substanciais à tomada de decisões e ao aperfeiçoamento de todos

os processos, quer acadêmicos e pedagógicos, quer gerenciais.

A avaliação do Curso está integrada ao Projeto de Auto-avaliação

Institucional, desenvolvido pela Comissão Própria de Avaliação (CPA/UnP),

conforme plano de ação para cada ano.

Está previsto o envolvimento de docentes, discentes e pessoal técnico-

administrativo, de modo que, em 2010:

a) os alunos avaliam:

o desempenho do docente;

o desempenho da direção do Curso;

o atendimento prestado pelo Call Center, biblioteca, recepção

dos cursos e lanchonetes;

as instalações físicas: salas de aula; banheiros e laboratórios;

b) os docentes avaliam:


289

o atendimento e as instalações físicas;

o desempenho da direção do Curso;

c) o diretor do Curso avalia:

o desempenho docente;

as condições de oferta de curso.

d) a Reitoria e Pró-Reitorias avaliam:

o desempenho da direção do Curso.

Os resultados dessas avaliações devem ser discutidos com professores

e representação estudantil, tendo em vista o aperfeiçoamento do curso.

Além dessa sistemática, é realizado um acompanhamento permanente

das atividades curriculares desenvolvidas, mediante:

a) reuniões com o corpo docente;

b) reuniões mensais com a representação de alunos de cada turma,

através do seu Centro Acadêmico - CA.

Os resultados desse acompanhamento possibilitam uma revisão

constante do funcionamento pedagógico e administrativo do Curso, com

conseqüente agilidade na solução dos problemas e aprimoramento deste

Projeto Pedagógico.

Avaliação do ENADE

Como instrumento de auto-avaliação do curso destaca-se o ENADE.

Em 2007, a turma ingressante participou do ENADE com 37 alunos inscritos.

Foram obtidos os seguintes resultados:

Instituição

Município

Área Ano

Média de

Formação

Geral

Média do

Componente

Específico

Média Geral

Enade

Conceito

IDD Conceito

Conceito

Preliminar de

Curso

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290

Ing

Conc

Ing

Conc

Ing

Conc

Universidade Potiguar

NATAL

Serviço Social

2007

54.5

41.7

44.9

SC SC SC

Em 2010.2 o curso participou do ENADE com da segunda e oitava

séries. Os resultados deste exame devem ser divulgados em 2011.2

2.4.3. Atividades de pesquisa, iniciação científica e extensão e ação comunitária

2.4.3.1 Pesquisa e iniciação científica

De acordo com o Regulamento das Atividades de Pesquisa da UnP –

2004:

Art. 3º A Pesquisa na UnP, realizada de modo indissociável com o Ensino e a Extensão, permeando todos os níveis de ensino, tem por objetivo a produção do conhecimento novo, a criação cultural, o desenvolvimento do espírito crítico e do pensamento analítico, visando à formação do cidadão profissional empreendedor, à melhoria da qualidade de vida da população e ao desenvolvimento sustentável do Estado e da Região, sendo compreendida como: I. responsabilidade social; II. eixo articulador das atividades de ensino e de extensão, propiciando o fluxo teoria-prática-teoria; III. ferramenta privilegiada de iniciação científica, no processo investigativo, para o aluno de graduação; IV. produção e disseminação do conhecimento técnico-científico e artístico-cultural, principalmente através dos estágios, dos trabalhos de conclusão de curso, das monografias, dos projetos integrados e dos projetos de iniciação científica. Parágrafo único. As atividades de Pesquisa, associadas ao ensino e à extensão, são desenvolvidas através do estudo sistemático dos temas e problemas relevantes do ponto de vista científico, socioeconômico e cultural.

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javascript:Richfaces.showModalPanel('txtConc',%7bwidth:450,%20top:200%7d);









http://enade.inep.gov.br/enadeInscricao/loginPesquisador.seam


291

Neste sentido, as atividades de ensino, pesquisa e extensão são

desenvolvidas pelo Curso de forma a estimular a atitude crítico-investigativa, a

iniciativa, a autonomia intelectual, o senso de responsabilidade social do aluno.

É fundamental, nesse sentido, que o estudante possa ir, desde o início

do Curso, entrando em contato com a realidade material, de forma a identificar

e interpretar o movimento contraditório das relações de forças que se

manifestam nessa mesma realidade.

A articulação ensino/pesquisa/extensão, portanto, tomará como

perspectiva as possibilidades de intervenção do profissional nas questões

sociais, considerando os limites de atuação, as possibilidades de realização de

um trabalho multidisciplinar e, sobretudo, o caráter histórico da materialidade e

subjetividade humanas.

Os objetos da pesquisa no Curso, assim como os projetos ou cursos de

extensão e ação comunitária deverão ser estudados e implementados de forma

a promover uma constante articulação entre a teoria e a prática, a estimular a

curiosidade e o espírito investigativo, de modo que o estudante tenha

condições de compreender criticamente os conhecimentos produzidos, em

particular, no campo do serviço Social, reconhecendo a provisoriedade desses

saberes e as incertezas que se vão delineando historicamente.

No campo da pesquisa, as políticas institucionais expressas no PPI e no

PDI 2007/2016 são viabilizadas por uma estrutura específica, cujo

funcionamento é da responsabilidade da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-

Graduação (ProPeP), que conta com o apoio de órgãos especiais: Comitê de

Pesquisa (ComPesq); Comitê de Ética em Pesquisa (CEP); Comissão Interna

de Biossegurança (COINB), conforme o Regimento Geral da Universidade.

Em 2010, a Universidade aperfeiçoa seus procedimentos de

organização da pesquisa e da extensão e ação comunitária, agora alicerçados

em eixos temáticos, de caráter interdisciplinar, de modo a fortalecer:

a) a indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão;

b) a integração entre as escolas;

c) o ensino e o corpo docente, com ampliação de professores em regime

de tempo integral;

d) o alcance social e os resultados das ações institucionais.


292

São 10 (dez) os eixos temáticos em torno dos quais cada escola e

respectivos cursos devem desenvolver a pesquisa, a extensão e a ação

comunitária:

30 anos UnP;

Atenção integral, capacitação e formação de pessoas;

Comunicação e cultura.

Constituição, cidadania e efetivação de direitos;

Desenvolvimento de produtos e projetos;

Inteligência artificial;

Meio ambiente e desenvolvimento sustentável;

Neurociências;

Perícia investigativa;

Produtos naturais, farmacológicos e cosméticos;

Esses eixos são implementados com recursos da própria Universidade,

tais como, o Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP); Programa de Bolsas de

Iniciação Científica (ProBIC); e a Gratificação de Incentivo à Pesquisa (GIP).

Na extensão e ação comunitária são implementados o Fundo de Apoio à

Extensão (FAeX); a Gratificação de Incentivo à Extensão (GIEx) e o Programa

de Bolsas de Extensão (ProBEx).

Atividades de pesquisa

As atividades de pesquisa são realizadas abrangendo temáticas

vinculadas aos Núcleos temáticos do fazer – profissional, quais seja: Saúde,

Qualidade de Vida e Meio Ambiente; Assistência, Direitos Geracionais e

Segurança Pública;Trabalho, Gestão de Pessoas e Controle Social.

Cada projeto tem a coordenação de um professor, sendo também

envolvidos professores colaboradores e alunos, os quais, (no caso dos alunos)

participam na condição de voluntários ou como integrantes do Programa de

Bolsas de Iniciação Científica – ProBIC, seguindo as regras deste Programa e

outras definições da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação.

A iniciação científica


293

A iniciação cientifica ocorre através “do incentivo à participação do

estudante na pesquisa integrada ao ensino e à formação do pesquisador”

conforme Art. 105 parágrafo 2o do Regimento Geral da UnP.

A participação do aluno ocorre mediante projetos de pesquisa,

elaborados e implementados sob a orientação de um professor. Esta

participação poderá é implementada de forma voluntária, ou através da

integração do aluno ao PROBIC - Programa de Iniciação Científica da

Universidade Potiguar, regulamentado pela Resolução n. 02/98 – ConEPE.

Com o propósito de garantir e, ao mesmo tempo, motivar e incentivar a

formação desses pesquisadores, a partir da 1ª série do curso, identifica-se

horas destinadas às atividades complementares, as quais podem ser

designadas para as pesquisas, e produções de trabalhos a serem

apresentados em eventos científicos importantes no âmbito da UnP, como o

Congresso de Iniciação Cientifica, Seminários, Jornadas Acadêmicas, Semana

de Serviço Social e outros eventos realizados fora desta Universidade, bem

como fora do próprio Estado, tais como: Congresso Brasileiro de Serviço

Social, Encontro Nacional Regional de Pesquisadores em Serviço Social,

Oficinas Regionais e Nacionais sobre o Serviço Social, Encontro Estudantis de

Serviço Social, SBPS entre outros.

Ensino pós-graduado

O Curso, em função do estímulo à continuidade e aprofundamento dos

seus alunos, submeterá, num primeiro momento, à apreciação do Conselho do

Curso e demais colegiados da Universidade, uma proposta de organização de

um curso de especialização: Serviço Social e a política de assistência a

infância e Juventude na perspectiva do SUAS iniciado em 2008 e concluído

em 2010.

2.4.3.2 Extensão e ação comunitária


294

Na UnP, segundo o REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE

EXTENSÃO E DE AÇÃO COMUNITÁRIA – 2006:

[...] as atividades de extensão e ação comunitária são entendidas como programas e/ou projetos integrados ao ensino e a pesquisa de modo interdisciplinar, realizadas através de atividades permanentes e/ou temporárias, de caráter educativo, cultural, artístico e/ou científico, desenvolvidas através de ações sistematizadas e voltadas a questões sociais relevantes.

A Extensão no Curso de Serviço Social da UnP tem como propósito

promover o desenvolvimento da comunidade interna e externa, através de

programas, projetos e atividades de cunho pedagógico e social, por meio dos

quais os acadêmicos do Curso envolvem-se com a comunidade, em

conformidade com os princípios e diretrizes propostos no Projeto Pedagógico

Institucional (PPI).

Em 2010 a Extensão e a Ação Comunitária, também implementadas

com base nas políticas institucionais e na Política Nacional de Extensão, são

levadas a efeito sob a responsabilidade da Pró-Reitoria de Extensão e Ação

Comunitária (ProEx), considerando as demandas sociais e sua pertinência com

os processos formativos da UnP, sendo desenvolvidas por meio de programas,

projetos, eventos, cursos e prestação de serviços, em um processo de

interação Universidade/comunidade.

A extensão é viabilizada a partir de atividades que propiciem um vinculo

Universidade/sociedade, ultrapassando, portanto, as fronteiras internas do

ambiente acadêmico.

As atividades de extensão do Curso de Serviço Social são

viabilizadas através de cursos, seminários e projetos. Essas atividades são

propostas tendo como referências às linhas institucionalmente definidas pela

UnP e, particularmente a partir das temáticas e linhas propostas pelo Conselho

do Curso: Saúde, Qualidade de Vida e Meio Ambiente; Assistência, Direitos

Geracionais e Segurança Pública;Trabalho, Gestão de Pessoas e Controle

Social.

Quadro 11 – Atividades de Extensão viabilizadas no Curso entre os anos 2005/2006/2007/2008/2009/2010


295

Ano Atividade

2005

I ENAESS - Encontro Natalense de Estudantes de Serviço Social - A Beleza de Ser um Eterno aprendiz - O Movimento Estudantil e sua Importância no Processo da Formação Profissional - Maio/2005 ( Estudantes do curso de Serviço Social da UnP /UFRN/FACEX)

I Semana de Serviço Social “ Do Aprender para o fazer profissional: Políticas Publicas, Mercado de Trabalho e Ética profissional”- novembro/2005

2006

II ENAESS - Encontro Natalense de Estudantes de Serviço Social - O Movimento Estudantil e sua participação na construção do projeto ético Político Profissional - maio /2006( Estudantes do curso de Serviço Social da UnP/UFRN/FACEX)

II Semana de Serviço Social da UnP “O Serviço Social e a Política de Assistência Social na perspectiva do SUAS” outubro /2006.

Curso de Nivelamento – Leitura e Produção de Textos promovido pelo Curso de Historia – Participação do alunos de Serviço de Social/ Primeiro semestre/2006

Mini-Curso Legislação Social e Prática Profissional/2006/ Congresso Cientifico

2007

O Serviço Social no Acolhimento e a Orientação ao usuário das Clinicas de Saúde da UnP

O Serviço Social e o Acolhimento e no PAAB/Parnamirim

Serviço Social e Legislação Social

Droga, Drogadição e a Violência nas Escolas

III Semana de Serviço Social da UnP “ O Fazer profissional do assistente social na Política de Saúde” outubro/2007

Mini-Curso: Ética, Serviço Social e Processo Ético

2008 Droga, Drogadição e Violência nas Escolas

Curso de Legislação Social e Prática Profissional / 2008

O Serviço Social no acolhimento aos usuários dos serviços de saúde das Clínicas da Universidade Potiguar/Natal/RN. IV Semana de Serviço Social da UnP “: Serviço Social e Assistência Sóciojuridica e o fFazer profissional do assistente social novembro/2008

Mini-Curso: Ética, Serviço Social e Processo Ético

O Serviço Social e o Acolhimento e no PAAB/Parnamirim

2009 Droga, drogadição e violência nas escolas. V Semana de Serviço Social da UnP: “ Serviço social e saúde mental – demandas e desafios na busca da efetivação de direitos”. Fórum de estágio em Serviço Social Mini Curso: como elaborar pesquisa social. Mini Curso: Direito do Idoso Mini Curso: elaboração de projeto de pesquisa. Mini Curso: o estágio na formação profissional. Mini Curso: violência contra a mulher.

2010 Droga, drogadição e violência nas escolas. Fórum de estágio em Serviço Social. I Congresso de Saúde da UnP. Oficina de saúde e violência. Ação Comunitária em Parnamirim. VI Semana de Serviço Social - Saúde: uma questão de educação e cidadania


296

PARTE 3

CORPO DOCENTE, CORPO DISCENTE E CORPO TÉCNICO-

ADMINISTRATIVO


297

3.1 CORPO DOCENTE

3.1.1 Perfil docente

O Curso de Serviço Social está constituído de profissionais capazes de

propiciar aos discentes o acesso ao conhecimento humanístico e técnico-

científico e às suas formas de aplicação.

No ano de 2010 apresentou um quadro de professores com formação

acadêmica e profissional na área e fora da área, com a seguinte titulação:

doutorado e mestrado, conforme os quadros a seguir.

Quadro 12 - Professores por titulação, área de formação e experiência

profissional

Professor(a) Graduação Titulação na

Área Titulação Fora da

Área

Tem

po

de M

ag

isté

rio

En

sin

o S

up

eri

or

Tem

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de M

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rio

En

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Méd

io

Exp

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ên

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em

Ou

tras

Ati

vid

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es F

ora

do

Mag

isté

rio

Adna Rejane Freitas Rego

Serviço Social

UFRN – 1999

Mestre em Serviço Social

UFRN – 2002

--- 4 anos --- ---

Ângela Cristina de Oliveira Pinto

Serviço Social

UFRN – 2003


UFRN – 2006

---

--- 1 ano ---

Carmem Suely de Miranda Cavalcante

Filosofia

UFRN – 1991

Serviço Social UFRN – 1980

---

Mestre em Filosofia da Educação

UFRN – 2000

Área de Concentração:

Filosofia, Educação.

10 anos 5 anos 24 anos

Juliana Pereira Souto Barreto

Letras – UFRN

Maria Célia Correia Nicolau

Serviço Social

UFRN – 1974


UFPB – 1982

Doutora em Educação

UFRN – 1999

29 anos --- ---

Maria Lúcia Leandro Pereira

Pedagogia

UFRN - 1993 ---

MBA em gestão de negócios

UNP – 2007

15 anos 20 anos ---


298

Professor(a) Graduação Titulação na

Área Titulação Fora da

Área

Tem

po

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ag

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rio

En

sin

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eri

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Tem

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ag

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rio

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Méd

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ên

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Ati

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do

Mag

isté

rio

Especialização em

Psicopedagogia

UNP – 2001

Regina Maria dos Santos

Serviço Social

UFRn – 1996


UFRN – 2005

--- 7 anos --- 6 meses

Vanusa Alves Resende

Ciências Econômicas

UFRN – 1997

---

Mestre em Ciências Sociais

UFRN – 2000

9 anos --- 4 anos

Quadro 13 - Titulação do corpo docente na área e fora da área

Titulação N. de

docentes % de

Docentes

Área de Serviço Social Outras Áreas

N. de Docentes

% de Docentes

N. de Docentes

% de Docentes

Doutor 1 33,34 --- --- 2 33,34

Mestre 5 66,66 2 33,33 2 33,33

Especialista --- --- --- --- --- ---

Graduado --- --- --- --- --- ---

TOTAL 6 100 2 33,33 4 33,67

Todos os docentes do curso são portadores de formação específica

adequada às disciplinas que ministram, conforme evidencia o quadro a seguir.

Quadro 14 - Adequação da titulação docente às disciplinas

Nome do Docente Titulação Disciplinas

Adna Rejane Freitas Rego Mestre em Serviço Social

UFRN – 2002

Classes e Movimentos Sociais


Introdução a Sociologia Metodologia Cientifica Questão Social no Rio

Grande do Norte Teoria Sociológica e

Serviço Social Estagio Supervisionado I

Ângela Cristina de Oliveira Pinto Mestre em Serviço Social Administração e


299

Nome do Docente Titulação Disciplinas

UFRN – 2002. Planejamento Social em Serviço Social

Direito e Cidadania Direito e Legislação Fundamentos do Serviço

Social I Estagio Supervisionado I Oficina de

Instrumentalidade Serviço Social, Trabalho e

Sociabilidade Tópicos Especiais em

Serviço Social

Carmem Suely de Miranda Cavalcante

Mestre em Filosofia da Educação UFRN – 2000

Área de Concentração: Filosofia, Educação

Ética Profissional Filosofia e Serviço Social Fundamentos da Filosofia Pesquisa em Serviço

Social Seminário de Estágio I Estagio Supervisionado I

Juliana Pereira Souto Barreto Comunicação e

Expressão I

Maria Célia Correia Nicolau Doutora em Educação


Estagio Supervisionado I

Maria Lúcia Leandro Pereira Especialista em Psicopedagogia

UNP- 2001


Regina Maria dos Santos Mestre em Serviço Social

UFRN – 2005



Gestão Social e Gestão Participativa

Projeto Profissional e Universidade I e II

Questão Rural e Urbana no Brasil

Serviço Social e Processo de Trabalho

Tópicos em Políticas Sociais

Trabalho e Sociabilidade Estagio Supervisionado I

Vanusa Alves Resende Mestre em Ciências Sociais

UFRN – 2000


Teoria Política

Política de apoio ao docente


300

A Universidade Potiguar tem sua política de apoio aos professores

expressa no Plano de Carreira Docente - PCD e no Plano Institucional de

Capacitação Docente - PICD, indicando perspectivas de atualização e

qualificação a partir do contexto social, político, econômico e cultural em que

está inserida a Universidade Potiguar. Esse processo está orientado pela

função social da UnP e tendências de qualificação profissional configuradas

num ambiente de significativos avanços da ciência e da técnica e

correspondentes possibilidades de aplicação.

Ainda no âmbito desta política, professores da UnP podem contar com

o Laboratório de Apoio Pedagógico - LAPe, vinculado à Reitoria.

Plano de Carreira Docente - PCD

O Plano de Carreira Docente da Universidade Potiguar - PCD - é

aprovado pela Resolução n. 041/2002 - ConSUni - e homologado através de

ato da Delegacia Regional do Trabalho do Rio Grande do Norte, publicado no

Diário Oficial de União, de 23 de abril de 2002.

Objetivos

O Plano é a base para a gestão do pessoal docente da Universidade e

tem como objetivos, conforme seu artigo 2°:

I. valorizar os recurso humanos, visando alcançar alto nível de

profissionalização e desenvolvimento pessoal;

II. possibilitar condições para promoção e ascensão funcionais, visando

o crescimento profissional do docente dentro da carreira, no exercício de suas

atividades;

III. estimular o desenvolvimento das atividades de magistério,

valorizando a realização do trabalho com qualidade e ética profissional;

IV. criar condições de atratividade para profissionais qualificados que

atuam no mercado de trabalho.

Categorias funcionais


301

São 4 (quatro) as categorias funcionais da carreira docente na

Universidade: docente de nível superior IV, docente de nível superior III,

docente de nível superior II e docente de nível superior I (DNS VI, III, II, I),

cujos requisitos para ocupação estão especificados no artigo 7° do PCD, e

estão relacionados à titulação e à experiência profissional.

Do ponto de vista da titulação, a categoria DNS IV abrange portadores

do título de doutor; DNS III título de mestre e/ou doutor; DNS II título de

especialista, mestre e/ou doutor; DNS I graduados e/ou especialistas. Em todas

as situações a titulação deve ser obtida “em cursos credenciados e

reconhecidos na forma da lei”.

Quanto à experiência profissional, sempre comprovada, deve ser

relevante e aplicável às atividades acadêmicas do professor.

Admissão e ingresso (artigo 11)

O ingresso ocorre sob o regime exclusivo da Consolidação das Leis do

Trabalho - CLT - e critérios definidos no PCD, sendo realizado processo

seletivo por banca examinadora37 designada pela Pró-Reitoria de Graduação,

com as etapas de análise curricular, entrevista e prova didática.

Funções na administração da Universidade

O docente pode, temporariamente, e com função gratificada, encarregar-

se da organização e direção de curso, programas especiais lhe sendo

requerido que ministre pelo menos uma disciplina dentro de sua área de

atuação (artigo 5°, parágrafos 3° e 4°).

Plano Institucional de Capacitação Docente – PICD

A Universidade desenvolve um Plano Institucional de Capacitação

Docente, orientado pelos seguintes princípios:

37 Participa dessa banca um integrante do Laboratório de Apoio Pedagógico - LAPe, setor vinculado à Reitoria. É objetivo principal do LAPe orientar professores no desenvolvimento de suas atividades e promover ações de atualização didático-pedagógica. Informações mais detalhadas constam de documento a ser disponibilizada para a comissão.


302

- indissociabilidade ensino/pesquisa/extensão, referenciada por

questões contemporâneas que afetam o país e, sobretudo, a

comunidade local e regional;

- compreensão dos condicionantes históricos de ordem econômica,

política, social e cultural subjacentes aos processos de produção do

conhecimento e métodos que lhes dão origem;

- compreensão de cada profissão numa perspectiva ética e política;

- autonomia intelectual e exercício contínuo da atividade investigativa,

considerando as inúmeras possibilidades de um diálogo

interdisciplinar;

- incorporação dos conhecimentos científico-técnicos e humanísticos

aos processos formativos;

- compreensão do avanço da ciência e da técnica como possibilidade

de intervenção na realidade e de constante atualização dos

processos de ensinar e de aprender;

- articulação da graduação com a pós-graduação, constituindo-se a

primeira em referência significativa para organização do currículo de

cursos de pós-graduação da Universidade;

- necessidade de aplicação sistemática de recursos tecnológicos

interativos nas modalidades de ensino presencial e a

O PICD tem como objetivos

proporcionar aos professores alternativas institucionais e

interinstitucionais para obtenção de titulação, considerando as

necessidades apontadas pelas diretorias de curso para

implementação dos respectivos projetos pedagógicos;

desenvolver estratégias de atualização didático-pedagógica, sob a

coordenação do Laboratório de Apoio Pedagógico, buscando a

manutenção da qualidade dos serviços educacionais prestados à

população;

adotar mecanismos institucionais e interinstitucionais que promovam

o acesso de professores a novos conhecimentos, técnicas e

tecnologias próprios do seu campo de atuação;


303

apoiar a participação de professores em eventos científicos, como

forma de estimular a pesquisa, construir novos conhecimentos e

ampliar e disseminar a produção intelectual.

O Laboratório de Apoio Pedagógico - LAPe

Do ponto de vista da atualização didático-pedagógica, em particular,

docentes da UnP contam com um serviço especial - o Laboratório de Apoio

Pedagógico - LAPe, cujas ações incluem desde treinamentos e oficinas,

passando pela orientação quanto à adoção de procedimentos metodológicos e

elaboração de planos de disciplina, até a observação em sala de aula, quando

solicitado pelo professor. O LAPe também atua junto a docentes e turmas que

apresentam dificuldades de interação.

Cabe ao Laboratório de Apoio Pedagógico, sob a supervisão da Reitoria,

programar e executar o processo de atualização docente, com base nos

documentos orientadores da ação/UnP: Projeto Pedagógico Institucional - PPI,

Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI, Projetos Pedagógicos dos

Cursos - PPC, Planos Anuais de Trabalho - PAT e planos de metas das Pró-

Reitorias, das diretorias e coordenações de cursos e do Núcleo de Educação a

Distância - NEaD.

Apoio à produção científica, técnica, pedagógica e cultural

A Universidade Potiguar oferece aos seus professores as seguintes

formas de apoio:

a) concessão de ajuda de custos ou passagens para participação em

eventos científicos;

b) realização anual do congresso de iniciação científica e mostra de

extensão.

Incentivo à formação e atualização pedagógica


304

A atualização didático-pedagógica é realizada pelo Laboratório de Apoio

Pedagógico, através das duas modalidades previstas no PICD: seminário sobre

o ensino superior e oficinas temáticas diversas.

As atividades são realizadas considerando os projetos pedagógicos dos

cursos e as necessidade identificadas junto ao corpo docente.

Em função da continuidade e aprofundamento de estudos a

Universidade oferta inúmeros cursos de pós-graduação lato sensu.


305

3.2 ATENÇÃO AOS DISCENTES

O desenvolvimento de ações de apoio e acompanhamento ao discente

ocorre de acordo com o Programa de Apoio ao Estudante – PAE.

As ações desse Programa efetivamente viabilizadas por meio de um

suporte multidisciplinar que inclui espaços físicos, como as clínicas-escola,

laboratórios e setores institucionais, docentes qualificados, pessoal técnico-

administrativo especializado e um aparato tecnológico dos mais avançados.

O apoio ao discente ocorre por meio vários mecanismos:

1. apoio à participação em eventos científicos e à produção científica,

efetivada através da organização de espaços para: a) discussão sobre

os conteúdos estudados em situações práticas e sobre o conhecimento

científico construído dentro e fora do âmbito da Universidade; b)

divulgação de trabalhos resultantes de atividades de investigação e de

extensão; c) concessão de ajuda de custos para confecção de banners e

posters a serem apresentados em eventos científicos;

2. divulgação da produção discente: por meio dos Anais do Congresso

Científico da UnP, de periodicidade anual, devendo, também, ser

organizada uma revista eletrônica e publicados trabalhos no jornal UnP

em Foco, da própria Universidade;

3. apoio pedagógico: por meio de atividades realizadas pela DiretorIa do

Curso, com apoio dos professores: orientação acadêmica, semanas de

integração e o atendimento a dificuldades específicas. O atendimento a

alunos e a grupos de alunos que apresentem dificuldades de

aprendizagem ou problemas de relacionamento com professores, é

assumido pela Diretoria do Curso e pelo Laboratório de Apoio

Pedagógico - LAPe;

4. acompanhamento psico-social: viabilizado por meio do Serviço

Integrado de Psicologia – SIP e do projeto de extensão Apoio psico-

pedagógico ao aluno/UnP, do Curso de Psicologia;

5. mecanismos de nivelamento: as ações de nivelamento objetivam,

segundo o PAE:


306

a) introduzir o aluno no ensino superior, trabalhando-se, principalmente,

atitudes compatíveis com o ambiente acadêmico, a capacidade de

leitura crítica da realidade, a capacidade de comunicar-se

cientificamente e o desenvolvimento da autonomia intelectual;

b) sedimentar conhecimentos situados no campo da educação geral,

condição básica ao processo formativo, nas suas dimensões

humanística e técnica;

c) minimizar dificuldades de aprendizagem, cuja gênese esteja

relacionada à diversidade e heterogeneidade, tanto do percurso

formativo do ensino médio, quanto à forma de ingresso no curso, se

por transferência ou processo seletivo.

A operacionalização das ações de nivelamento pode ocorrer por meio

de:

oferta de disciplinas, na série regular, que integrem o Ciclo de

Formação Geral (disciplinas integrativas e de formação geral);

aulas ou outras atividades de reforço, em horários alternativos,

quando se detectam problemas de aprendizagem do aluno

ingressante, relativamente à apreensão dos conhecimentos

considerados essenciais a este ciclo formativo.

6. acompanhamento de egressos: será implementado pela Comissão

Própria de Avaliação - CPA, observando-se aspectos como a

contribuição do Curso para a formação profissional e o nível de

aceitação do egresso/UnP pelo mercado de trabalho, entre outros. Os

resultados desta pesquisa subsidiarão a avaliação qualitativa da

formação profissional desenvolvida pela Universidade Potiguar,

realimentando o processo de atualização e aperfeiçoamento contínuos

do Projeto Pedagógico do Curso;

7. concessão de bolsas administrativas:

a) de até 50% sobre o valor da mensalidade a funcionários, docentes e

filhos e cônjuges;

b) sob a forma de desconto de 20% para alunos que tenham irmãos,

pais ou cônjuges com matrículas ativas no semestre;

c) bolsa-trabalho a alunos carentes sob a forma de até 50% de

desconto na mensalidade;


307

8. concessão de bolsas acadêmicas:

a) de iniciação científica, por meio da implementação do Programa de

Bolsas de Iniciação Científica - ProBIC, normatizado pela Resolução n. 02/98 -

ConEPE;

b) de monitoria, viabilizadas pelo Programa de Bolsas Monitoria -

ProBoM - regulamentado pela Resolução n. 004/2000 - ConEPE;

9. programas/serviços especializados:

a) prestados pelas Clínicas-Escola da Universidade Potiguar -

Odontologia, Fonoaudiologia, Psicologia, Fisioterapia, Terapia Ocupacional - e

pelo Laboratório de Análises Clínicas e Toxicológicas, do Curso de Farmácia e

Bioquímica;

b) no campo jurídico, por meio do Núcleo de Prática Jurídica, curso de

Direito/UnP;

c) na área de tecnologia, abrangendo e-mailunp e acesso à digitação

de notas, planos de ensino, pesquisas bibliográfica, dentre outros;

Além disso, a Universidade disponibiliza a seus estudantes a Ouvidoria,

setor comprometido com a melhoria dos serviços educacionais prestados pela

Universidade e com a satisfação do público atendido. Com sede na Unidade

Nascimento de Castro, a Ouvidoria funciona mediante atendimento individual a

alunos e seus pais, sendo também utilizados outros canais de comunicação,

como e-mail, cartas e telefone

Participação no Programa de Bolsas de Monitoria - ProBOM

A monitoria, conforme o artigo 1° do anexo da Resolução n.004/2002 -

ConEPE, é compreendida como ...o trabalho auxiliar do aluno, junto ao

professor, nas atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Seus objetivos estão explicitados no anexo da referida Resolução, artigo

2°:

a) iniciar no aluno no exercício da docência;

b) contribuir para o ensino da graduação;

c) estimular o aprofundamento de estudos e o trabalho cooperativo.


308

O Curso integra o Programa de Monitoria implementado pela

Universidade, a partir de 2007, com a seleção de alunos para as disciplinas

Fundamentos do Serviço Social e Política Social e Serviço Social.

Os alunos são selecionados, ainda de acordo com a Resolução

n.004/200 – ConEPE, artigo 4°, mediante processo seletivo, coordenado pela

direção do Curso, e constituído de prova teórica e/ou prática da disciplina para

a qual o aluno está se candidatando; análise do histórico escolar; entrevista.

Participação no Programa de Bolsas de Iniciação Científica - ProBIC

A iniciação cientifica ocorre através do incentivo à participação do

estudante na pesquisa integrada ao ensino e à formação do pesquisador,

conforme Art. 105, parágrafo 2o do Regimento Geral.

A participação do aluno se efetiva mediante projetos de pesquisa,

elaborados e implementados sob a orientação de um professor. Esta

participação poderá ser implementada de forma voluntária, ou através da

integração do aluno ao PROBIC - Programa de Iniciação Científica da

Universidade Potiguar, regulamentado pela Resolução n. 02/98 – ConEPE.

Com o propósito de incentivar a formação desses pesquisadores,

encontram-se horas destinadas às atividades complementares, as quais

poderão ser designadas para as pesquisas, e produção de trabalhos a serem

apresentados em eventos científicos importantes no âmbito da UnP, como o

Congresso de Iniciação Cientifica, seminários e outros eventos realizados fora

desta Universidade, bem como fora do próprio Estado, tais como: Congresso

Brasileiro de Serviço Social, Encontro Nacional Regional de Pesquisadores em

Serviço social, SBPS entre outros.

Intercâmbio internacional

Com a integração da UnP à Laureate International Universities, os

alunos têm oportunidade de frequentar parte do seu Curso em Instituições de

Ensino Superior do exterior, observadas a legislação brasileira estabelecida

para esse nível de ensino, normas específicas da própria UnP e dessa Rede.


309

Para tanto, está estruturado o Núcleo de Intercâmbios da Universidade

Potiguar, que viabiliza as iniciativas, os programas e serviços de intercâmbio

entre as instituições da Rede Laureate, assistindo os alunos na escolha do

melhor programa acadêmico internacional e orientando-os em todo o processo

de preparação.

O curso de Serviço Social participa do programa com o recebimento de

duas alunas oriundas da Universidad Nacional Andrés Bello. As alunas

iniciaram no programa em 2010.2.


310

3.3 CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Para administrar o Curso, a Diretoria conta com a seguinte equipe:

- 1 (um) assistente administrativo, com funções, entre outras, de:

realizar serviços gerais de secretaria, contato direto com docentes

e discentes com o intuito de solucionar questões de cunho

administrativo; controle dos serviços de reprografia para o setor;

telefonia;

- 16 (dezesseis) bedéis que, sob a responsabilidade da

administração da Unidade Roberto Freire, têm como funções,

dentre outras: organizar e disponibilizar aos docentes e discentes

os recursos tecnológicos necessários à realização das aulas ou

apresentação de trabalhos, conforme cronograma prévio;

providenciar cópias de materiais solicitadas pelas diretorias de

cursos de graduação e demais setores dessa Unidade; atualizar os

murais; distribuir a correspondência interna;

- 3 (três) mensageiros, que atuam sob a supervisão da

administração da Unidade Nascimento de Castro, com função de

entregar as correspondências destinadas aos vários cursos e

setores da Universidade.

Plano de Carreira, Cargos e Salários – Pessoal Técnico-

Administrativo

A Universidade implantou o seu Plano como documento legal que define

e regula a administração de cargos e salários do pessoal técnico-

administrativo.

De acordo com esse Plano, art. 14, constituem requisitos para o

preenchimento de cargos:

I. Na categoria Técnico-Administrativo de Nível Básico - TNB:

comprovante de conclusão do ensino fundamental.

II. Na categoria Técnico-Administrativo de Nível Médio - TNM:

comprovante de conclusão do ensino médio.

III. Na categoria Técnico-Administrativo de Nível Superior - TNS:

comprovante de conclusão de curso de graduação.


311

Quanto ao regime de trabalho os funcionários são contratados de acordo

com a CLT, adotando-se como critérios para enquadramento 20:

Art. 20. O enquadramento inicial, em cargo, nível e padrão salarial integrantes das categorias definidas neste PCCS/UnP, será feito mediante análise de documentos que comprovem o atendimento do respectivo requisito básico definido no Art. 14 e das condições complementares definidas pela Instituição. Parágrafo único – O enquadramento inicial em cargo, nível e padrão salarial integrante das carreiras funcionais dar-se-á imediatamente depois do cumprimento do estágio probatório pelo funcionário ingressante, observando-se o seguinte procedimento:

No processo de promoção funcional são considerados o desempenho e

o tempo de efetivo serviço prestado à Universidade. A avaliação do

desempenho, feita por meio de ficha própria, abrange a avaliação de

Desempenho Funcional (ADF) e a Avaliação de Características Pessoais

(ACP).

Benefícios

A UnP oferece a seus funcionários técnico-administrativos benefícios

como: concessão de bolsa de estudo, mediante 50%¨de desconto na

mensalidade, para aqueles que cursam a graduação na Universidade;

fardamento; vale transporte; cursos de atualização em vários campos, como na

informática; treinamentos sobre a qualidade no atendimento e fluxo da

comunicação interna, dentre outros; exame médico de periodicidade anual;

acesso à Interne e e-mailUnP; acesso à biblioteca; acesso a serviços de saúde,

prestados pelas Clínicas-Escola da Universidade, e a serviços jurídicos, entre

outros.


312

PARTE 4 – INSTALAÇÕES FÍSICAS


313

4.1 INSTALAÇÕES GERAIS DA UnP

A Universidade funciona em um conjunto de edificações distribuídas da

seguinte forma:

04 (quatro) Unidades compõem o Campus Natal (sede):

Floriano Peixoto;

Salgado Filho;

Nascimento de Castro;

Roberto Freire.

Campus Mossoró, localizado na Zona Oeste do RN.

Nos dois Campi, encontram-se condições adequadas ao pleno

desenvolvimento de cursos, programas e projetos da UnP:

Salas de docentes e de reuniões: equipadas com mobiliário e equipamentos,

e com acesso à internet em todas as Unidades do Campus Natal e no Campus

Mossoró.

Salas de aula: dimensionadas conforme o número de alunos; mobiliadas com

cadeiras escolares, cadeira e mesa para docente e quadro branco;

climatização com uso de ar-condicionado; iluminação artificial (uso de

lâmpadas de intensidade ideal para a leitura e demais atividades letivas).

Acesso dos alunos a equipamentos de informática: existem equipamentos

de informática instalados nos laboratórios e bibliotecas dos dois Campi, com

acesso à internet.

Portadores de necessidades especiais: os dois Campi da UnP apresentam

condições de alcance, percepção e entendimento para a utilização, com

segurança e autonomia, de edificações, acessíveis a pessoas com

necessidades especiais. Espaços sem obstáculos para o cadeirante manobrar,

deslocar, aproximar e utilizar o mobiliário ou o elemento com autonomia e

segurança; área com acesso direto a uma saída, destinada a manter em

segurança as pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida,

enquanto aguardam socorro em situação de sinistro; rampa construída ou


314

implantada na calçada ou passeio. São disponibilizados elevadores, cadeiras

de rodas, auxiliares para condução; vagas de estacionamento exclusivas;

rampas de acessos, corrimãos; banheiros, lavabos e bebedouros adaptados.

Manutenção e conservação das instalações físicas: ininterruptamente, os

espaços são vistoriados, verificando-se iluminação, instalações elétricas e

hidráulicas, pintura, climatização e higiene. Nos meses de junho e janeiro

(férias acadêmicas), essas atividades são reforçadas e, sempre que

necessário, realizadas reformas e construções. Esses serviços são da

responsabilidade da Gerência de Operações e Manutenção (GOM), com o

apoio da Prefeitura de cada Unidade, que mantém em operação uma equipe

específica (encanador, eletricista, mecânico, pedreiro e ajudantes).

Manutenção e conservação dos equipamentos: mediante convênios de

prestação de serviços, terceirizados, com empresas conceituadas no mercado.

Quanto à manutenção e conservação de computadores, retroprojetores,

projetores de slides, vídeos cassetes, televisores, DVDS e impressoras, a

Universidade Potiguar possui em Mossoró e nas Unidades do Campus Natal

setor específico de prontidão para atendimento imediato. Para equipamentos

dos laboratórios, há manutenção periódica, realizada por técnicos

especializados no início de cada semestre, ou mesmo durante o período letivo,

quando identificados problemas.

Procedimentos institucionais de atualização de equipamentos e materiais:

através de um sistema informatizado (SIS Compras), e com base no plano de

metas anual, o usuário autorizado cadastra seu pedido, remetido inicialmente

ao Setor de Compras para cotação e, em seguida, ao Comitê Administrativo

Financeiro (CAF), com vistas à aprovação (ou não), voltando ao Setor de

Compras para aquisição do equipamento solicitado, se autorizado. Quando da

chegada do equipamento adquirido, o mesmo é entregue ao setor solicitante. A

atualização dos equipamentos na Universidade Potiguar se dá constantemente

e de imediato, quando verificada a necessidade, passando pelos mesmos

trâmites da aquisição de pedidos de equipamentos, considerando os avanços

tecnológicos correspondentes às áreas dos cursos.


315

4.2 BIBLIOTECA

A Universidade dispõe de um conjunto de cinco bibliotecas, interligadas

em rede: uma em cada Unidade do Campus Natal, perfazendo 4 (quatro), e

outra no Campus Mossoró, o que constitui o seu Sistema Integrado de

Bibliotecas (SIB/UnP).

Em área física total de 3.959,68 m2, estão distribuídos e devidamente

equipados os ambientes reservados ao funcionamento dos diferentes serviços

oferecidos aos usuários.

O Sistema, inteiramente informatizado, conta com mecanismo de

automação de dados por meio do qual fica assegurado o acesso imediato às

informações, de tal modo que os usuários podem realizar consultas,

empréstimos ou fazer reservas a partir de qualquer das Unidades ou, ainda, via

internet.

O SIB/UnP tem uma gerência geral, que conta com o apoio de gerentes

por cada uma das bibliotecas de Natal e de Mossoró.

4.2.1 Funcionamento do SIB/UnP

Serviços e produtos

Cada biblioteca do Sistema atende à clientela interessada durante os

doze meses do ano, de segunda a sexta, das 8 h às 22 h e, aos sábados, das

8 h às 12 h.

O empréstimo de livros, CD-ROM e fitas de vídeo se dão nos limites

quantitativos das obras disponíveis e nos prazos previstos no Regulamento

Interno do Sistema Integrado de Bibliotecas, disponível na Internet.

Consulta local / empréstimo

A consulta local está aberta à comunidade acadêmica da Universidade

Potiguar e demais Instituições de Ensino Superior do Rio Grande do Norte.


316

O empréstimo é reservado apenas ao corpo docente, discente,

professores visitantes e funcionários da UnP, obedecendo ao prazo

especificado para cada categoria, conforme especificações a seguir:

Categoria de Usuários Documentos38

Prazos (dias corridos)

Alunos de graduação

5 Títulos (livros) 3 CD s-ROM

7 dias 3 dias

Alunos concluintes 5 Títulos (livros)

3 CD s-ROM/Fitas de Vídeo 14 dias 3 dias

Alunos de pós-graduação 5 Títulos (livros)

3 CD s-ROM 14 dias 3 dias

Professores 5 Títulos (livros)

3 CD s-ROM 3 Fitas de Vídeo

21 dias 7 dias 7 dias

Funcionários 3 Títulos (livros) 2 Fitas de Vídeo

7 dias 3 dias

Levantamento bibliográfico

O SIB/UnP realiza levantamento de títulos existentes no acervo da

biblioteca, em um prazo de 48 horas, totalmente gratuito para os usuários em

fase de monografia.

Orientação bibliográfica

O SIB/UnP adéqua trabalhos técnico-científicos às normas da

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); realiza serviços de

catalogação na fonte, gratuitamente para a comunidade acadêmica, de acordo

com o Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR2), em um prazo de 24

horas.

Visita orientada

38

Obras de referência, periódicos informativos e especializados (nacionais e internacionais), monografias, projetos, folhetos e outros somente permitido o acesso à consulta local, sendo que revistas e folhetos podem ser liberados para reprodução de cópia, pelo prazo de duas horas e de acordo com a legislação autoral em vigor


317

Indicada para os novos usuários ou solicitada com antecedência por

professores, para grupos de alunos, com vistas a familiarizá-los com os

serviços, normas e uso da biblioteca.

Lista de duplicatas

Coloca à disposição das Instituições de Ensino Superior a relação de

periódicos, promovendo o intercâmbio bibliográfico, sem custos para as

bibliotecas solicitantes.

Catálogo de monografias

Permite o acesso imediato à produção intelectual do corpo discente da

UnP e de monografias apresentadas a outras instituições, existentes no acervo

(disponível apenas para consulta interna).

Multimídia e Internet

Oferece aos usuários a oportunidade de acesso ao universo on-line, com

vistas à pesquisa, pelo período de até uma hora, com agendamento prévio,

como também consulta a CDs-ROM de diversas áreas do conhecimento, sem

qualquer custo para o usuário.

Acesso a Bases de Dados Nacionais e Internacionais

Disponibiliza pesquisas bibliográficas a bases de dados via internet, on-

line, ou em CDs-ROM, nas diversas áreas do conhecimento.

4.2.2 Acervo

O Sistema possui o seguinte acervo, para a Escola de Saúde :

Quadro 15 – Acervo disponibilizado para a Escola da Saúde

PARCIAL 2009 QUANTITATIVO POR ESCOLAS - NATAL


318

ACERVO: LIVROS

ESCOLA DA SAÚDE

CURSOS TÍTULOS EXEMPLARES

Ciências Biológicas 469 3.840

Educação Física 163 1.667

Enfermagem 127 1.657

Farmácia 213 1.634

Fisioterapia 293 2.806

Fonoaudiologia 148 1.208

Medicina 2.670 22.346

Nutrição 208 1.759

Odontologia 227 1.941

Psicologia 938 5.392

Serviço Social 167 1.786

Terapia Ocupacional 74 524

5.697 46.560

ESCOLA DE GESTÃO DE NEGÓCIOS

Administração

2.487 19.556

CST em Gestão de Recursos Humanos

CST em Gestão Financeira

Ciências contábeis

CST em Marketing de Vendas

CST em Gestão Ambiental

91 837

CST em Gestão Pública

146 928

CST em Segurança no Tarbalho

19 35

Relações Internacionais

71 227

TOTAL 2.814 21.583

ESCOLA DAS ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS

Arquitetura 1.210 5.802

CST em Petróleo e Gás

3 46

Engenharia Civil 502 2.707

Engenharia da Computação

832 4.297

Sistemas de Informação

397 1.982

TOTAL 2.944 14.834

ESCOLA DE COMUNICAÇÃO E ARTES

CST em Design Gráfico

81 402

Jornalismo 355 2.380

Publicidade e Propaganda

283 2.293


319

TOTAL 719 5.075

ESCOLA DE LICENCIATURAS

História 167 578

Letras 3.758 10.698

Pedagogia 2.073 11.588

TOTAL 167 578

ESCOLA DO DIREITO

DIREITO 4.525 56.723

TOTAL 4.525 56.723

ESCOLA DE HOSPITALIDADE E GASTRONOMIA

Gastronomia 380 3.362

Turismo 588 3.587

TOTAL 968 6.949

Atualizado em 28/10/2009. Fonte: Sistema Integrado de Bibliotecas/UnP

Quadro 16 - Base de Dados

BASES DE DADOS - ACESSO RESTRITO POR IP

-Wilson - Incorpora 10 bases de dados que abrangem todas as áreas do conhecimento, com acesso a texto completo. -Atheneu - Base de dados contendo o texto completo de cerca de 48 e-books publicados pela Editora Atheneu, líder em informação biomédica, cientifica, produzida por autores nacionais. -Journals Ovid - A mais completa base de dados em Medicina, podendo conter mais de 700 periódicos de primeira linha, com o texto completo dos artigos, imagens, gráficos, etc. Fonte indispensável de informação para o profissional de saúde. -Primal Pictures - Base de dados de imagens tridimensionais de toda a Anatomia Humana. Excelente para o aprendizado em várias áreas da saúde como Medicina, Fisioterapia, Educação Física entre outras.

Integrante do PERIODICIOS CAPES, a Scopus é a maior base de dados de resumos e citações de literatura científica revisada por pares e de fontes web de qualidade, que integra ferramentas inteligentes para acompanhar, analisar e visualizar os resultados da pesquisa.


320

Integrante do PERIODICOS CAPES, a ScienceDirect é uma base multidisciplinar que contém um pouco mais de 25% de toda a informação nas áreas de ciência, tecnologia e medicina publicada mundialmente. Oferece uma rica coleção de cerca de 1.700 títulos de revistas, publicadas pela editora Elsevier e sociedades parceiras.

-Academic Search Elite - Milhares de periódicos acadêmicos com referências indexadas e em resumo. -Business Source Elite - Inclui as principais fontes de Negócios, revistas comerciais e científicas, e as mais importantes revistas de Gestão -Regional Business News - Incorpora 75 revistas especializadas, jornais e newswires relacionados a negócios de todas as áreas urbanas e rurais nos EUA. -Newspaper Source - fornece textos completos selecionados de 35 jornais nacionais e internacionais. A base de dados também contém texto completo selecionado de 375 jornais regionais (EUA). Além disso, são fornecidas transcrições em texto completo de notícias de televisão e rádio

BASES DE ACESSO LIVRE

Integra duas iniciativas: registro bibliográfico e publicações eletrônicas de teses e dissertações existentes nos acervos das Instituições de Ensino Superior brasileiras.

Rede de bibliotecas digitais formada pelos órgãos do Poder Judiciário, englobando as esferas federal e estadual, os órgãos essenciais e auxiliares da Justiça. Integra os mais importantes repositórios de informação digital jurídica do Judiciário, de forma a permitir consultas unificadas nesses acervos e possibilitar respostas instantâneas.

O portal de acesso livre da CAPES disponibiliza periódicos com textos completos, bases de dados referenciais com resumos, patentes, teses e dissertações, estatísticas e outras publicações de acesso gratuito na Internet, selecionados pelo nível acadêmico, mantidos por importantes instituições científicas e profissionais e por organismos governamentais e internacionais.

A Scientific Electronic Library Online - SciELO é uma biblioteca eletrônica que abrange uma coleção selecionada de periódicos científicos brasileiros.


321

4.2.3 Acervo do Curso

O Curso de Serviço Social em particular, tem à sua disposição as

instalações e o acervo físico e digital da biblioteca da Unidade Roberto Freire.

São disponibilizados à comunidade acadêmica desse Curso: livros, periódicos

e bases de dados da área básica da saúde e, também, o acervo específico do

curso. Esse acervo está assim constituído:

BIBLIOTECA UNIDADE ROBERTO FREIRE

LEVANTAMENTO DO ACERVO REFERENTE SERVIÇO SOCIAL

Títulos Exemplares

OBRAS

Livros

TCCs

Monografias

Artigos

PERIÓDICOS Nacional

Internacional

MULTIMEIOS

CD-ROM DVD VHS

Coleção de fontes de informação científico-técnica em saúde Disponibiliza, gratuitamente, bases de dados bibliográficos nacionais e internacionais, diretórios de instituições, especialistas, eventos e projetos em saúde.

OUTROS SERVIÇOS

Permite a obtenção de cópias de documentos técnicos científicos disponíveis nos acervos das principais unidades de informação do país.

Sistema desenvolvido para atender à comunidade acadêmica, no que diz respeito às pesquisas das Normas Técnicas Brasileiras e do Mercosul. Disponível para visualização na íntegra, nas Coordenações, Direções de Cursos, e no Setor de Pesquisa Virtual das Bibliotecas de cada Unidade.


322

4.3 INSTALAÇÕES PARA O CURSO

São disponibilizados à comunidade acadêmica do Curso, além das

instalações gerais

5 salas de aula;

1 sala para a direção;

1 sala para recepção;

1 sala para professores;

3 laboratórios de informática;

12 gabinetes de atendimento ao aluno.

1 laboratório específico do curso

Todos esses ambientes possuem dimensões adequadas ao seu uso,

são mobiliados apropriadamente, contam com boas condições acústicas e de

iluminação, com fácil acesso aos portadores de necessidades especiais e

equipados com computadores ligados em rede.


323

4.4 LABORATÓRIOS

4.4.1 Laboratórios de informática

Unidade Roberto Freire

Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2) m2 por estação

m2 por aluno

Laboratório de Informática 1

Descrição (Softwares Instalados, e/ou outros dados)

Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros)

Qtde.

Especificações

4.4.2 Laboratório de Serviço Social – núcleos temáticos do fazer

profissional .

O laboratório específico do Curso será organizado para o

funcionamento dos Núcleos Temáticos do fazer- profissional na dinâmica do

Estágio Supervisionado.

É objetivo desse laboratório o desenvolvimento das atividades dos

núcleos, sobretudo relacionadas ao Estágio Supervisionado e à elaboração

dos TCCs, em articulação com a pesquisa, a extensão e a ação comunitária.

Nesse espaço tornar-se-ão possíveis momentos pedagógicos

expressos em seminários temáticos, reuniões, supervisões, oficinas e

orientações no acompanhamento sistemático dos alunos em suas atividades,

tendo em vista potencializar novos conhecimentos sobre a realidade,

sistematizados nas pesquisas e nos TCCs. Sendo ainda utilizado para o

exercício da monitoria.

projeto pedagógico 2010 - serviço social - bacharelado

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