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PROJETO IE PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PROJETO: Moradia Unifamiliar REQUERENTE: José da Graça Temudo Mouzinho LOCAL: Rua Visconde Vale da Sobreira, 42E, 6050-305 Nisa DATA: março 2021

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PROJETO IE PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

PROJETO: Moradia Unifamiliar

REQUERENTE: José da Graça Temudo Mouzinho

LOCAL: Rua Visconde Vale da Sobreira, 42E, 6050-305 Nisa

DATA: março 2021

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PROJETO IE – Moradia Unifamiliar

Índice

1. Memória Descritiva e Justificativa --------------------------------------------------------- 1

1.1. Introdução ------------------------------------------------------------------------------------------ 1

1.2. Enquadramento Normativo e Legislativo ------------------------------------------------- 1

1.3. Objetivo e Justificação ------------------------------------------------------------------------- 1

1.4. Descrição -------------------------------------------------------------------------------------------- 2

1.5. Classificação dos locais ------------------------------------------------------------------------ 2

1.6. Alimentação de Energia Elétrica ------------------------------------------------------------ 3

1.7. Instalações Projetadas -------------------------------------------------------------------------- 3

1.8. Quadro Elétrico ------------------------------------------------------------------------------------ 3

1.8.1. Proteção contra sobrecargas -------------------------------------------------------------------------- 4 1.8.2. Proteção contra Curto-circuitos ----------------------------------------------------------------------- 4

1.9. Canalizações --------------------------------------------------------------------------------------- 4

1.10. Tomadas ------------------------------------------------------------------------------------------ 5

1.11. Proteção de Pessoas ------------------------------------------------------------------------- 5

1.12. Terra de Proteção ----------------------------------------------------------------------------- 7

2. Omissões -------------------------------------------------------------------------------------------- 8

3. Anexos ----------------------------------------------------------------------------------------------- 1

4. Peças Desenhadas------------------------------------------------------------------------------ 1

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Anexo 1

TERMO DE RESPONSABILIDADE PELO PROJETO

DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE SERVIÇO PARTICULAR (artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 96/2017, de 10 de agosto)

1 Promotor / Entidade Exploradora

Nome: José da Graça Temudo Mouzinho

Telefone: E-mail: NIF: 130632732

2 Técnico responsável pelo projeto

Nome: Diamantino José Janeiro da Conceição

N.º BI/CC: 12023493

Telefone: 964 170 178 E-mail: [email protected] NIF: 221 371 893

N.º DGEG: 78 638 N.º OE: N.º OET: 18 474

Morada: Rua de S. Mamede, 3

C. Postal: 7300-404 Reguengo

3 Identificação do imóvel

Lugar/Rua: Rua Visconde Vale da Sobreira, 42E, 6050-305 Nisa

Freguesia: União de Freguesias Espírito Santo, Nossa Srª da Graça e São Simão e Espirito Santo

Concelho: Nisa Distrito: Portalegre

Tipo de estabelecimento: Locais de Habitação

4 Identificação da instalação elétrica

NIP: 01414479 Instalação nova

CPE(s): PT0002000019283276HX Instalação existente x

Declaro que se observam, no projeto de execução, as disposições regulamentares em vigor, bem como outra legislação aplicável. Declaro também que o projeto simplificado está em conformidade com o projeto de execução, no que respeita às disposições regulamentares de segurança aplicáveis para efeitos de vistoria/inspeção. 22/03/2021

(Data e assinatura do técnico responsável pelo projeto)

DGEG.DSEE.Mod_TermoRespProjeto_v2018.1

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Anexo 1.1

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE SERVIÇO PARTICULAR

(artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 96/2017, de 10 de agosto)

1 Promotor / Entidade Exploradora

Nome: José da Graça Temudo Mouzinho

Telefone: E-mail: NIF: 130632732

Morada: Rua Visconde Vale da Sobreira, 42E,

C. Postal: 6050-305 Nisa

2 Técnico responsável pelo projeto

Nome: Diamantino José Janeiro da Conceição

N.º BI/CC: 120 234 93

Telefone: 965 768 608 E-mail: [email protected] NIF: 221 371 893

N.º DGEG: 78 638 N.º OE: N.º OET: 18 474

Morada: Rua de S. Mamede, 3

C. Postal: 7300-404 Reguengo

3 Identificação do imóvel

Lugar/Rua: Rua Visconde Vale da Sobreira, 42E, 6050-305 Nisa

Freguesia: União de Freguesias Espírito Santo, Nossa Srª da Graça e São Simão e Espirito Santo

Concelho: Nisa Distrito: Portalegre

Coordenadas GPS: 39°30'56.4"N 7°39'09.3"W NIP: 01414479

Tipo de estabelecimento: Locais de Habitação

Tensão da RESP [kV]: 0,4 Potência a alimentar pela RESP [kVA]: 20,7

4 Identificação da instalação elétrica

Tipo de instalação Instalação nova

Instalação existente

Observações

SE/PS/PTC

Rede MT/AT

Rede BT

Instalação de utilização MT/AT

Instalação de utilização BT X

Grupos geradores

Declaro que a informação apresentada identifica a instalação

elétrica.

22/03/2021

(Data e assinatura do técnico responsável pelo projeto)

Legenda: SE: Subestações; PS: Postos de Seccionamento; PTC: Postos de Transformação de Consumo. RESP: Rede Elétrica de Serviço Público; MT/AT: Média e Alta Tensão; BT: Baixa Tensão. DGEG.DSEE.Mod_Ident.Projeto_v2018.1

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PROJETO IE – Moradia Unifamiliar

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1. Memória Descritiva e Justificativa

1.1. Introdução

A presente memória descritiva e justificativa refere-se ao projeto de execução das

instalações elétricas de uma moradia unifamiliar e destina-se, em conjunto com as

peças desenhadas em anexo, à execução do aumento de potência para

instalação, sita na Rua Visconde Vale da Sobreira, 42E, União de Freguesias Espírito

Santo, Nossa Srª da Graça e São Simão e Espirito Santo, concelho de Nisa, cujo

requerente é o José da Graça Temudo Mouzinho, com morada na Rua Visconde

Vale da Sobreira, 42E, 6050-305 Nisa.

A instalação foi, à época certificada para 6,9KVA, tendo em consideração a

requalificação realizada e sistema implementados na instalação existe a

necessidade de efetuar um aumento de potência para os 20,7 kVA.

1.2. Enquadramento Normativo e Legislativo

Na elaboração do presente projeto de instalações elétricas a implementar na

moradia unifamiliar foram consideradas todas as normas e regulamentos em vigor,

nomeadamente:

Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão (RTIEBT);

Todos os equipamentos elétricos a instalar obedecerão à diretiva de Baixa Tensão,

devendo possuir marca CE ou declaração de conformidade.

1.3. Objetivo e Justificação

A presente memória descritiva e justificativa tem como objetivo de certificar a

instalação para a um aumento de potência para 20,7KVA em detrimento da

potência de 6,9 kVA atuais.

As instalações elétricas anteriormente mencionadas, pretende adequar a atual

instalação ás disposições regulamentares de segurança em vigor, mas também com

as recomendações das entidades oficiais.

Nesta memória descritiva são especificados os elementos constituintes e as

condições técnicas necessárias à compreensão e justificação dos circuitos e

aparelhagens que constituem as instalações elétricas projetadas.

Fazem parte integrante deste projeto a memória descritiva e justificativa, as peças

desenhadas, bem como as condições técnicas de execução.

De referir que a montante da entrada do quadro geral irá mantendo-se a tubagem

e cablagem entre a fração e o quadro de colunas.

As peças desenhadas anexas, nas quais constam os diagramas e os esquemas de

pormenor, completam a memória descritiva e justificativa, fazendo parte integrante

do projeto e vinculando as entidades envolvidas na sua execução ao seu integral

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cumprimento, devendo ainda ser executadas de acordo com as regras da boa

técnica e as normas de regulamentos em vigor.

Tanto no fornecimento como na montagem de materiais e equipamentos serão

cumpridas as Normas Portuguesas ou Normas Internacionais em vigor e os

Regulamentos acima descriminados.

1.4. Descrição

O objetivo do presente projeto é a certificação de um aumento de potência para

os 20,7 kVA em detrimento da potência de 6,9 kVA atuais.

1.5. Classificação dos locais

Os fatores de influências externas da instalação, de acordo com as regras 321, 322,

323 das RTIEBT, são os seguintes:

Ambiente AA4, AB4, AC1, AD1, AE1, AF1, AG1, AH1, AJ1, AK1, AL1, AM1, AN1

,AP1, AQ1, AR1, AS1

Utilização BA1, BB1, BC1, BD1, BE1

Construção CA1, CB1

De acordo com as regras 512.2 e 522 das RTIEBT, a instalação deverá obedecer à

seleção e instalação dos equipamentos em função das influências externas.

Os índices de proteção serão no mínimo IP20 e IK04.

As classificações das influências externas no interior dos locais com presença de

agua (i.e., instalações sanitárias) deverão ser adequados aos códigos IP de acordo

com secção 701.512.2 das RTIEBT (AD7, AD5, AD4 e AD2 nos volumes 0, 1, 2 e 3

prospectivamente).

Os índices de proteção no interior deste locais no volume 2 e 3, o IP serão no mínimo

IP44 e IK04.

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1.6. Alimentação de Energia Elétrica

A alimentação de energia elétrica à instalação será efetuada em Baixa Tensão, a

partir da rede de distribuição existente nas imediações, propriedade da E-Redes.

A portinhola P100 será alimentada por esta rede, e por sua vez alimentará o quadro

Geral, conforme apresentado nas peças desenhadas em anexo.

A potência disponibilizar será de 20,7 kVA.

1.7. Instalações Projetadas

As instalações objeto do presente projeto são as seguintes:

Alimentações;

Iluminação Normal;

Tomadas;

Quadros Elétricos;

1.8. Quadro Elétrico

O quadro elétrico será do tipo modular para montagens embebida, de acordo com

o esquema unifilar presente nas peças desenhadas em anexo.

O quadro deverá ter as seguintes características gerais:

Construção em chapa de aço, devidamente tratada contra a corrosão e

pintado com duas demãos de esmalte seco em estufa, sobre primário

anticorrosivo; ou, em alternativa, poderá ser em material plástico

autoextinguível;

Possuirá chassis metálicos internos adaptados para receber a aparelhagem

modular;

Os barramentos de fase deverão ser em cobre eletrolítico, adequadas a uma

intensidade de corrente não inferior à do calibre do interruptor de entrada. As

barras serão dimensionadas para uma intensidade de corrente não superior a

2A/mm2 e fixos à estrutura por forma a garantir um bom isolamento,

suportarem as correntes nominais e os esforços eletrodinâmicos desenvolvidos

em caso de curto-circuito;

Os barramentos de neutro e terra serão constituídos por barras de cobre

eletrolítico, com secção adequada e devem possuir ligadores em número

igual à soma dos circuitos de entrada e saída.

Os equipamentos de proteção de pessoas contra contactos indiretos serão

disjuntores diferenciais do tipo modular, com calibre, sensibilidade e número de pólos

definidos no esquema elétrico do quadro. Estes equipamentos possuirão botão de

teste.

Os equipamentos de corte e proteção serão do tipo disjuntor, equipados com

proteção contra curto-circuitos (relés eletromagnéticos) e contra sobrecargas (relés

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térmicos). Estes disjuntores serão do tipo modular, com calibre e número de pólos

definidos no esquema elétrico do quadro. Terão um poder de corte não inferior a 6

kA, curva C.

Todos os circuitos do quadro estarão devidamente identificados, e no seu interior será

colocada uma legenda de identificação do circuito.

Os quadros a instalar será equipamento de classe II e o índice de proteção mínimo

será IP44 e IK06.

A instalação da aparelhagem especificada nas peças desenhadas será executada

em calha DIN.

1.8.1. Proteção contra sobrecargas

A proteção contra sobrecargas das canalizações será assegurada por disjuntores

magneto-térmicos, desde que a intensidade limite de não funcionamento do

aparelho de proteção (I2) não seja superior a 1,15 vezes a intensidade de corrente

máxima admissível na canalização (IZ) e que a intensidade nominal do aparelho de

proteção (In) não seja superior à intensidade máxima na canalização a proteger.

IB≤In≤Iz e I2≤1,45Iz

1.8.2. Proteção contra Curto-circuitos

A proteção contra curto-circuitos será assegurada pelos disjuntores magneto-

térmicos com poder de corte adequado à corrente de curto-circuito no local.

1.9. Canalizações

As canalizações têm a composição e traçados apresentados nas peças

desenhadas, executadas em condutores de cobre XV e H07V, conforme esquema

de quadros, protegida por tubo ERFE ou equivalente.

As canalizações serão embebidas em betão, ocos de construção e tetos falsos,

protegidos por tudo do tipo ERFE ou equivalente, ou calha técnica, conforme local

de instalação, nos locais definidos nas peças desenhadas. No caso da colocação

de canalização em tetos falsos, nomeadamente a iluminação, a mesma deverá ser

fixada aos tetos de betão por meio de abraçadeiras.

A indicação dos condutores será efetuada de acordo com a norma HD 308.S2:

Fases – Preto, Castanho e Cinzento;

Neutro – Azul;

Terra – Verde/Amarelo.

As ligações serão efetuadas no interior das caixas por meio de acessório adequado

por aperto mecânico; ou, em alternativa, poderão ser aplicados ligadores do tipo

WAGO.

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As pontas de cabos, cujo equipamento será instalado posteriormente, deverão

terminar em barra de junção de modelo adequado, mesmo quando no interior de

caixas.

Para o dimensionamento das canalizações teve-se em consideração a seletividade

dos dispositivos de proteção, as quedas de tensão, as RTIEBT e critérios de

uniformidade.

As canalizações foram dimensionadas tendo em consideração as quedas de tensão

máximas admissíveis, 3% para instalações de iluminação e 5% para outras utilizações,

conforme estipulam as RTIEBT.

1.10. Tomadas

Para permitir a ligação de aparelhos de utilização estão instaladas tomadas para

usos gerais, cuja localização e traçados são apresentados nas peças desenhadas

em anexo.

As tomadas serão do tipo “Schuko” com pólo de terra e alvéolos protegidos. Os

circuitos de tomadas serão executados com cabo H07V-U 3G2,5 em Tubo.

1.11. Proteção de Pessoas

Segundo as RTIEBT a proteção das pessoas contra os perigos apresentados pelas

instalações elétrica apresenta dois aspetos relevantes:

1) Proteção contra contactos diretos, que é garantida mediante o cumprimento

do n.º 411 e 412 das RTIEBT. Assim, a proteção de pessoas contra contactos

diretos considerar-se-á realizada desde que sejam observadas as prescrições

de segurança presentes na secção n.º 47 das RTIEBT;

2) Proteção contra contactos indiretos, que é garantida através do

cumprimento do n.º 411 e 413 RTIEBT. A proteção de pessoas contra contactos

indiretos será assegurada pela ligação direta das massas à terra de proteção

e emprego de um aparelho diferencial de corte automático, sensível à

corrente diferencial residual.

Tendo em conta as RTIEBT, a ligação das massas à terra deverá, em regra, ser ligada

ao ligador de massas do quadro de entrada.

A secção dos condutores de proteção é indicada nas peças desenhadas e o seu

revestimento será de cor verde/amarelo com a sua continuidade assegurada por

meio de aperto mecânicos.

O elétrodo de terra será de cobre do tipo vareta de modelo regulamentar, enterrado

no solo a uma profundidade não inferior a 0.80 m.

A caixa de medição de terras deverá ser provida de ligador – amovível.

Quanto aos aparelhos de proteção, os comentários das RTIEBT recomendam a

aplicação de aparelhos sensíveis à corrente diferencial residual de defeito

(interruptores diferenciais ou disjuntores diferenciais). Os primeiros não possuem

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poder de corte aos curto-circuitos que porventura possam acorrer na instalação,

assim poderão ser utilizados apenas como proteção contra contactos indiretos

devendo a proteção contra sobreintensidades ser assegurada por outros aparelhos

(disjuntores) a eles associados. Os segundos possuem poder de corte aos curto-

circuitos, e como tal, bastam por si só para assegurar os dois tipos de proteção

desejada.

Estes aparelhos de proteção são sensíveis às correntes diferenciais residuais de

defeito (la) devendo a sua escolha obedecer às prescrições ditadas pelo RTIEBT.

Conforme as RTIEBT o valor da corrente Ia é obtido pela seguinte expressão:

Ia x R ≤ U

Ia - intensidade do funcionamento do aparelho de proteção com o máximo

de l seg.

Quando se empregar um aparelho de proteção sensível à corrente diferencial

residual, Ia é igual à corrente diferencial residual nominal de funcionamento

l∆n;

R - Resistência de terra das massas;

U - Tensão limite convencional ou a tensão de contacto previsível.

As RTIEBT estipulam que o caso mais desfavorável é para valores de tensão de

contacto superiores a 25V. Apresenta-se de seguida um quadro onde se refere o

valor de Ia em função da resistência de terra.

Aparelho diferencial (Ia) Resistência de terra (R)

300 mA 50≤ R ≤ 83,3 Ω

30 mA 83,3 ≤ R ≤ 833,3 Ω

Para os aparelhos diferenciais a inserir nos quadros das diversas instalações de

utilização, de acordo com as indicações presentes nas peças desenhadas, optou-se

pelo seguinte critério de escolha do I∆n:

Todos os circuitos: I∆n = 300 mA

Termoacumulador: I∆n = 30 mA

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1.12. Terra de Proteção

A terra de proteção do edifício será assegurada por elétrodos do tipo “piquet”,

enterrados no solo, no local indicado, de tal forma que a sua parte superior fique a

uma profundidade mínima de 0.8 m.

A secção dos condutores de proteção é indicada nas peças desenhadas e o seu

revestimento será da cor verde/amarelo, com a sua continuidade assegurada por

meio de apertos mecânicos.

O elétrodo de terra será de cobre do tipo vareta de modelo regulamentar, enterrado

no solo a uma profundidade não inferior a 0,80 m.

O condutor de proteção será do tipo H07V-R verde/amarelo ligando o elétrodo de

terra à caixa de medição de terras. A caixa de medição de terras deverá ser provida

de ligador - amovível.

Os elétrodos de terra deverão ser enterrados em locais tão húmidos quanto possível,

de preferência em terra vegetal, fora das zonas de passagem e a distância

conveniente de depósitos de substâncias corrosivas que possam infiltrar-se no

terreno.

Na execução da terra deve ter-se especial atenção à influência entre os elétrodos,

afastando-os para evitar que se influenciem mutuamente.

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2. Omissões

Em todo o omisso será aplicada a legislação em vigor, prescrições técnicas emitidas

pelas entidades oficiais e demais disposições regulamentares em vigor, assim como

as indicações efetuadas pela fiscalização da obra.

Reguengo, 22 de março de 2021

O Técnico Responsável

………………………..………………

(Diamantino José janeiro da Conceição)

OET N.º 18 474

DGEG N.º 78 638

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3. Anexos

Anexo 1.6

CARACTERIZAÇÃO SUMÁRIA DA INSTALAÇÃO DE UTILIZAÇÃO BT (Portaria n.º 949-A/2006, de 11 de setembro, na redação atual: RTIEBT)

1 Características da instalação

Tipo de estabelecimento Instalação de utilização Tensão nominal [kV] Nome do QE S do QE [kVA] Nome dos QP S dos QP [kVA]

Locais de habitação Moradia Unifamiliar 0,4 QG 20,7

3 Classificação dos equipamentos e dos locais onde estão inseridos

Equipamentos elétricos IP IK Código da influência externa

AA AD AE AF AG AH AJ AK AL AN AP AR CB BB BC BD BE CA

Geral 20 04 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Legenda: S: Potência aparente; QE: Quadro de Entrada; QP: Quadro Parcial; Ib: Corrente de serviço do circuito; In: Corrente estipulada do dispositivo de proteção; I2: Corrente convencional de funcionamento do dispositivo de proteção; Iz: Corrente admissível na canalização; Iz’: Corrente admissível na

canalização, corrigida; Met. Ref.: Método de Referência; L: Comprimento simples da canalização; U: Queda de tensão relativa; U’: Queda de tensão relativa, desde o Quadro Geral de Baixa Tensão; Icc máx: Corrente de curto-circuito máxima; Pdc: Poder de corte; Icc min: Corrente de curto-circuito mínima. Notas: Tipo de proteção: Fusível, Disjuntor. Equipamentos elétricos: motores, transformadores, aparelhagem, aparelhos de medição, dispositivos de proteção, elementos constituintes de uma canalização, aparelhos de utilização, etc. Deve ser efetuada uma caracterização por cada instalação elétrica distinta, incluindo as instalações coletivas e entradas, as instalações elétricas em condomínios fechados e as instalações elétricas temporárias (exemplos: estaleiros, feiras, exposições, recintos de espetáculos, etc.).

DGEG.DSEE.Mod_Caract.IU-BT_v2018.1

2

S Ib In I2 Iz 1,45 Iz’ L ∆U ∆U’ Icc máx Pdc Icc min Regu-lação

[kVA] [A] [A] [A] [A] [A] [m] [V] [%] [kA] [kA] [kA] [kA]

TT 20,7 29,88 Disjuntor 40 64 B Q 52-C4 66 95,7 XV4X10 5 0,67 0,3% 14,2 10 8,2 -

TT 3 12,99 Disjuntor 32 46 B Q 52-C4 48 69,6 H07V-U 3G6 15 1,46 0,6% 2,8 6 1,6 -

TT 3 12,99 Disjuntor 32 46 B Q 52-C4 48 69,6 H07V-U 3G6 20 1,95 0,8% 2,1 6 1,2 -

TT 2 8,66 Disjuntor 32 46 B Q 52-C4 48 69,6 H07V-U 3G6 10 0,65 0,3% 4,3 6 2,5 -

TT 3 12,99 Disjuntor 32 46 B Q 52-C4 48 69,6 H07V-U 3G6 20 1,95 0,8% 2,1 6 1,2 -

TT 3 12,99 Disjuntor 32 46 B Q 52-C4 48 69,6 H07V-U 3G6 25 2,44 1,1% 1,7 6 1,0 -

QG-QP0.1

QG-QP0.2

QG-QP1

QG-QP1.1

QG-QP2

P100-QG

Dimensionamento das canalizações

Quadros elétricos

(origem – destino)

Esque-ma

de neutro

Tipo de

proteçãoMét. Ref.

Modo de

instalaçãoCanalização

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4. Peças Desenhadas

Desenho 0 – Localização