projeto geométrico para rodovia de ligação entre a br-470...

22
Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil Projeto Geométrico para Rodovia de Ligação entre a BR-470 em Blumenau/SC e a SC-108 em Massaramduba/SC Camila Tomazzi Zanette (1), Pedro Arns (2) UNESC - Universidade do Extremo Sul Catarinense (1)[email protected], (2)[email protected] RESUMO O presente estudo teve por objetivo, realizar o projeto geométrico de uma rodovia de ligação, localizado entre a BR-470 em Blumenau/SC até a SC-108 em Massaranduba/SC. Conseguiu-se para a elaboração do mesmo, o levantamento topográfico, elaborado pela empresa ESET Engenharia e Topografia, constituído de uma diretriz de 300 metros de largura, dentro da qual se traçou a poligonal orientada. Uma vez definida a poligonal, iniciou-se as concordâncias horizontais em seus vértices, através de curvas de transição e circulares simples, atendendo as normas e especificações do DNIT, para projetos geométricos. Definido o eixo horizontal com respectivo estaqueamento, gerou-se o perfil do terreno natural, ou seja, as cotas. Isto se fez necessário para o lançamento dos greides retos, obedecendo as declividades longitudinais máximas preconizadas pelas normas e especificações, onde em seus vértices, determinou-se os comprimentos mínimos das parábolas utilizadas nas concordâncias verticais. A classe da rodovia adotada foi a Classe II, para relevo montanhoso, tendo em vista que, na Classe I geraria volumes muito expressivos de corte e aterros, para que se pudesse atender as especificações. Assim, mudou-se a categoria da rodovia da Classe I para a Classe II, o que gerou significativa redução nos volumes, principalmente, de corte, atendendo ainda a todos os quesitos de projeto para a demanda estabelecida. De posse dos dados necessários para a elaboração do projeto, os mesmos foram lançados no Software Sistema Topograph 98 SE e posteriormente no Autodesk ® AutoCAD ® , os quais apresentaram todos os cálculos, bem como, os respectivos desenhos. Na sequência foram gerados os perfis longitudinais dos traçados e também as seções transversais do estaqueamento. Palavras chave: Projeto Geométrico, Poligonal, Concordâncias horizontais e verticais, Seções transversais. 1 INTRODUÇÃO Para se elaborar um bom projeto geométrico de uma rodovia nova, em área rural, composta por vegetação (mata, capoeiras), necessário se faz conhecê-lo. Isto se faz através de um estudo de traçado, para limitar os locais mais apropriados para

Upload: doandat

Post on 08-Nov-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

Projeto Geométrico para Rodovia de Ligação entre a BR-470 em

Blumenau/SC e a SC-108 em Massaramduba/SC

Camila Tomazzi Zanette (1), Pedro Arns (2)

UNESC - Universidade do Extremo Sul Catarinense

(1)[email protected], (2)[email protected]

RESUMO

O presente estudo teve por objetivo, realizar o projeto geométrico de uma rodovia de ligação, localizado entre a BR-470 em Blumenau/SC até a SC-108 em Massaranduba/SC. Conseguiu-se para a elaboração do mesmo, o levantamento topográfico, elaborado pela empresa ESET Engenharia e Topografia, constituído de uma diretriz de 300 metros de largura, dentro da qual se traçou a poligonal orientada. Uma vez definida a poligonal, iniciou-se as concordâncias horizontais em seus vértices, através de curvas de transição e circulares simples, atendendo as normas e especificações do DNIT, para projetos geométricos. Definido o eixo horizontal com respectivo estaqueamento, gerou-se o perfil do terreno natural, ou seja, as cotas. Isto se fez necessário para o lançamento dos greides retos, obedecendo as declividades longitudinais máximas preconizadas pelas normas e especificações, onde em seus vértices, determinou-se os comprimentos mínimos das parábolas utilizadas nas concordâncias verticais. A classe da rodovia adotada foi a Classe II, para relevo montanhoso, tendo em vista que, na Classe I geraria volumes muito expressivos de corte e aterros, para que se pudesse atender as especificações. Assim, mudou-se a categoria da rodovia da Classe I para a Classe II, o que gerou significativa redução nos volumes, principalmente, de corte, atendendo ainda a todos os quesitos de projeto para a demanda estabelecida. De posse dos dados necessários para a elaboração do projeto, os mesmos foram lançados no Software Sistema Topograph 98 SE e posteriormente no Autodesk® AutoCAD®, os quais apresentaram todos os cálculos, bem como, os respectivos desenhos. Na sequência foram gerados os perfis longitudinais dos traçados e também as seções transversais do estaqueamento.

Palavras chave: Projeto Geométrico, Poligonal, Concordâncias horizontais e

verticais, Seções transversais.

1 INTRODUÇÃO

Para se elaborar um bom projeto geométrico de uma rodovia nova, em área rural,

composta por vegetação (mata, capoeiras), necessário se faz conhecê-lo. Isto se faz

através de um estudo de traçado, para limitar os locais mais apropriados para

2 Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

____________________________________________________________________________________________________ UNESC - Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2016/2

passagem da rodovia. Este estudo compreende dois fatos que são o

reconhecimento e a exploração. De acordo com Lee (2013), para um melhor

entendimento de reconhecimento, devemos ter clareza o que é o traçado de uma

rodovia e o que é diretriz. Lee define que: "traçado de uma rodovia: é a linha que

constitui o projeto geométrico da rodovia em planta e em perfil; sem o rigor

acadêmico, pode-se imaginar o traçado como sendo uma linha que representada

espacialmente (ou fisicamente) a rodovia; diretriz de um traçado ou de uma rodovia:

é um itinerário, compreendendo uma ampla faixa de terreno, ao longo ( e ao largo)

da qual se presume que possa ser lançado o traçado da rodovia".

Ainda de acordo com Lee (2013), no processo do reconhecimento estuda-se a

topologia da região entre seus pontos extremos, cujo conjunto de dados permite

identificar e registrar as características, que auxiliarão para definir a diretriz, como a:

topografia da região, uso do solo, áreas restritas, acidentes geográficos, ocorrência

de materiais, cobertura vegetal e outros.

Logo, o projeto geométrico de uma rodovia compreende que a mesma seja vista em

três dimensões: planimétrica, altimétrica e transversalmente, nos quais serão

definidos todos os elementos da mesma. Assim, um projeto geométrico deve ser

elaborado da melhor forma possível, de tal forma que o usuário ao transitar por esta

rodovia, sinta-se confortável e seguro.

"Uma rodovia pode ser imaginada como uma entidade física na qual prevalecem as dimensões longitudinais, sendo seus elementos referenciados geometricamente a uma linha fluente e continua". (LEE, Shu Han. 2013, p.42)

Baseados no principio da geometria, da física e das operações dos veículos, inicia-

se a formulação do projeto geométrico. Porém, precisa-se levar em conta o

comportamento dos motoristas, o volume de tráfego, este baseado em estradas já

existentes. Sua construção deve ser tecnicamente possível, socialmente abrangente

e economicamente viável.

O traçado do presente estudo refere-se a implantação de uma nova via

intermunicipal, que ligará a BR-470, em Blumenau, e a SC- 108 em Massaranduba.

Esta implantação conta com aproximadamente 8 km de extensão, porém apenas 2,4

km serão apresentados nesse trabalho. O traçado obedecerá as Normas do DNIT

conforme a Classe mais adequada ao projeto, que no presente trabalho será Classe

3 Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

____________________________________________________________________________________________________ UNESC - Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2016/2

II - Região Montanhosa, e estando contemplado no projeto Planialtimétrico, em

planta e perfil, e nas seções transversais da plataforma.

2 OBJETIVOS GERAL

Elaborar um Projeto Geométrico de um segmento de uma rodovia vicinal.

3 OBJETIVOS ESPECIFICOS

Definir o melhor traçado e a melhor diretriz;

Determinar o traçado horizontal;

Determinar o traçado Vertical;

Determinar as Seções transversais.

4 MATERIAIS E MÉTODOS

4.1 AREA DE ESTUDO

Para definir a área de estudo, foi utilizado o levantamento topográfico, cedido pela

empresa ESET Engenharia e Topografia, que executou todo o levantamento

topográfico da diretriz com curvas de nível de metro em metro, no qual se baseou o

melhor traçado, para a implantação da nova via. Assim, definiu-se que a estaca

0=PP será o inicio do traçado, e localiza-se no trevo de acesso, na BR-470 e o

Ponto Final (PF) no KM 2,4 m no acesso a SC-108. Definido a extensão da rodovia a

ser desenvolvida, determinou-se a poligonal orientada, na diretriz, cujos dados como

extensão, deflexões, azimutes, foram lançados no software Sistema Topograph 98

SE, que posteriormente seriam utilizados no software Autodesk® AutoCAD®, para o

desenvolvimento do traçado mais viável dentro de uma diretriz previamente

estudada. A partir deles foi determinado o eixo da rodovia em planta e perfil, bem

como as seções transversais.

A área de estudo localiza-se entre Rodovia BR-470 em Blumenau e a Rodovia SC-

108 em Massaranduba, representada pela Figura 1 e 2.

4 Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

____________________________________________________________________________________________________ UNESC - Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2016/2

Figura 1 - Mapa de localização

Fonte: Da autora (2016)

Localização do inicio do traçado: Coordenada N: 7027533.7800

Coordenada E: 692144.7100

5 Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

____________________________________________________________________________________________________ UNESC - Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2016/2

Figura 2 - Área de estudo do traçado

Indaial Gaspar

Blumenau

Fonte: Google Earth (2016)

De posse do levantamento topográfico planialtimétrico e de toda a diretriz, e após

minucioso estudo e análise de sua topografia e geografia, definiu-se o traçado da

poligonal orientada. Assim, este estudo teve como objetivo final a definição do eixo

da rodovia; da qual se trata de uma via paralela para escoamento do transito dentro

do perímetro urbano de Blumenau. Verificou-se que ao longo da implantação da

poligonal houve a necessidade de mudanças de direção, para desviar ou contornar

acidentes topográficos, de residências, edificações e redes de energia elétrica e de

alta tensão.

Na fase preliminar, para elaboração de um projeto, foi necessário determinar a

classificação funcional da rodovia, considerando o tipo de serviço que a mesma

deverá oferecer, a partir da acessibilidade e da mobilidade. Existem quatro critérios

para fazer a classificação das rodovias: (a) Quanto à sua administração ou

6 Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

____________________________________________________________________________________________________ UNESC - Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2016/2

jurisdição: Federal, Estadual, Municipal e Particulares; (b) Quanto à sua

classificação funcional em Arteriais, Coletoras ou Locais; (c) Quanto às suas

características físicas em não pavimentadas, pavimentadas, com pistas duplas ou

simples; (d) Quanto ao seu padrão técnico em classes as quais deverão atender aos

critérios mínimos estabelecidos pelas normas do DNIT constantes na Figura 3.

Figura 3 - Critérios de classificação de Rodovias

CLASSE DE PROJETO

CARACTERÍSTICAS CRITÉRIO DE

CLASSIFICAÇÃO TÉCNICA

VELOCIDADE DE PROJETO POR REGIÃO (km/h)

Plana Ondulada Montanhosa

0 Via Expressa - controle

total de acesso Decisão administrativa 120 100 80

I

A Pista dupla - Controle

parcial de acesso

O volume de tráfego previsto reduzirá o nível de serviço em uma rodovia de pista simples abaixo do nível "C"

100 80 60

B Pista simples

Volume horário de projeto VHP>200 Volume médio diário VMD>1400

II Pista simples Volume médio diário VMD 700-1400

100 70 50

III Pista simples Volume médio diário VMD 300-700

80 60 40

IV Pista simples Volume médio diário VMD <300

80 - 60 60 - 40 40 - 30

Fonte: Manual de Implantação Básica de Rodovia - IPR-742 (DNIT, 2010, p. 41)

Para o projeto em desenvolvimento, optou-se pela Classe II, pois foi a que mais se

adequou as necessidades e atende a demanda da rodovia do presente estudo:

"Rodovia de pista simples, projetada para o 10º ano, para um limite inferior de

tráfego médio diário bidirecional de 700 veículos mistos e para um limite superior de

tráfego médio diário bidirecional de 1400 veículos mistos" (DNIT - IPR 742, p. 43).

Com referência ao terreno atravessado pelo projeto, a norma do DNER adota as

definições do Highway Capacity Manual - HCM que são as seguintes:

Terreno Plano: qualquer combinação de alinhamentos horizontais e verticais que

permita aos veículos pesados manter aproximadamente a mesma velocidade

que os carros de passeio. Normalmente inclui rampas curtas de até 2% de

greide.

Terreno ondulado: qualquer combinação de alinhamentos horizontais e verticais

que provoque redução substancial das velocidades dos veiculos pesados, mas

sem obriga-los a manter velocidade de arrasto por tempo significativo.

7 Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

____________________________________________________________________________________________________ UNESC - Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2016/2

Terreno montanhoso: qualquer combinação de alinhamentos horizontais e

verticais que obrigue os veiculos pesados a operar com velocidades de arrasto

por distâncias significativas e a intervalos frequentes.

Uma vez definido o relevo, o tráfego e a velocidade diretriz, as três características

principais a serem atendidos em projeto geométrico, este, ainda, deve atender as

condições mínimas de projeto de acordo com as normas do DNIT constantes na

Figura 4.

8

Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2016/2

Figura 4 - Características Técnicas: Projeto de rodovias novas

DESCRIÇÃO DAS CARACTERISTICAS TÉCNICAS UND CLASSE 0 CLASSE I CLASSE II CLASSE III CLASSE IV-A CLASSE IV-B

Plana Ond. Mont. Plana Ond. Mont. Plana Ond. Mont. Plana Ond. Mont. Plana Ond. Mont. Plana Ond. Mont.

Velocidade diretriz mínima km/h 120 100 80 100 80 60 100 70 50 80 60 40 60 40 30 60 40 30

Distancia visibilidade de parada: -Mínimo desejável m 310 210 140 210 140 85 210 110 65 140 85 45 85 45 30 85 45 30

-Mínimo absoluto m 205 155 110 155 110 75 155 90 60 110 75 45 75 45 30 75 45 30

Distancia mínima de visibilidade de Ultrapassagem m - - - 680(IB) 560(IB) 420(IB) 680 490 350 560 420 270 420 270 180 420 270 180

Raio mín. de Curva Horizontal (p/ superelev. Máx) m 540 345 210 345 210 115(1) 375 170 80 230 125 50 125 50 25 125 50 25

Taxa de Superelevação máxima % 10 10 10 10 10 10(2) 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8

Rampa Máxima: % 3 4 5 3 4,5 6 3 5 7 4 6 8 4 6 8 6 8 10(4)

Valor de K para curvas Verticais Convexas:

-Mínimo desejável m/% 233 107 48 107 48 18 107 29 10 48 18 5 18 5 2 18 5 2

-Mínimo absoluto m/% 102 58 29 58 29 14 58 20 9 29 14 5 14 5 2 14 5 2

Valor de K para curvas Verticais Côncavas:

-Mínimo desejável m/% 80 52 32 52 32 17 52 24 12 32 17 7 17 7 4 17 7 4

-Mínimo absoluto m/% 50 36 24 36 24 15 36 19 11 24 15 7 15 7 4 15 7 4

Largura da Faixa de Transito: m 3,6 3,6 3,6 3,6 3,6 3,6 3,6 3,5 3,3 3,5 3,3 3,3 3 3 3 2,5 2,5 2,5

Largura do Acostamento Externo: -Mínimo desejável m - - - - - - - - - 2,5 2 1,5 1,3 1,3 0,8 1 1 0,5

-Mínimo absoluto m 3,5 3,00(3) 3,00(3) 3,00(3) 2,5 2,5 2,5 2,5 200 - - - - - - - - -

Largura do Acostamento Interno: - pistas de 2 faixas m 0,60-1,20 0,60-1,00 0,50-0,60 Somente para a Classe IA.

Aplicam-se os mesmos valores indicados para classe 0.

- - - - - - - - - - - -

-pistas de 3 faixas m 2,50-3,00 2,00-2,50 2,00-2,50 - - - - - - - - - - - -

-pistas de 4 faixas m 3 2,50-3,00 2,50-3,00 - - - - - - - - - - - -

Gabarito Vertical (altura livre): -Mínimo desejável m - - - - - - 5,5 5,5 5,5 5,5 5,5 5,5 5,5 5,5 5,5 5,5 5,5 5,5

-Mínimo absoluto m 5,5 5,5 5,5 5,5 5,5 5,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5

Afastamento mínimo do Bordo do Acostamento:

-Obstáculos contínuos m 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3

-Obstáculos Isolados m 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5

Largura do Canteiro Central: -Largura desejável m out/18 out/18 out/18 10/dez 10/dez 10/dez - - - - - - - - - - - -

-Valor Normal m 06/jul 06/jul 06/jul ≥6 ≥6 ≥6 - - - - - - - - - - - -

-Mínimo absoluto m 03/jul 03/jul 03/jul 03/jul 03/jul 03/jul - - - - - - - - - - - -

Fonte: Introdução ao Projeto Geométrico de Rodovias. (Shu Han Lee, 2013. p. 53)

Observações.: (1) Somente para a classe IA; para a classe IB, considerar 125m. (2) Somente para a classe IA; para a classe IB, considerar 8%. (3) Preferencialmente 3,50m quando for previsto volume horário unidirecional de caminhões superior a 250 vph (BRASIL, 1999, p. 144). (4) Em extensão limitada a 300m contínuos Fonte do dados primários: Manual de projeto geométrico de rodovias rurais (BRASIL, 1999, p. 161 - 168)

9

Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

_____________________________________________________________________________________________________ UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2016/2

Outras características de interesse para a definição da diretriz: áreas de restrição

socioambientais; acidentes geográficos, rios, lagoas, quedas d'água; tipos de solos,

ocorrências de materiais, cobertura vegetal. Com os dados obtidos através da Figura

4, foi possível dar inicio ao desenho do traçado. Em todo traçado sempre haverá

dois pontos, o de partida e o de destino a serem ligados. Já no Topograph, foram

determinadas as locações das curvas com seus raios devidamente determinados

conforme a Figura 4, onde determina o uso dos mínimos para os mesmos, a

superelevação máxima, cálculo do comprimento das curvas, e demais elementos

que são necessários para a elaboração do projeto. Com todos os dados calculados

foi lançado e gerado o eixo original da nova rodovia, e definido a localização da faixa

de domínio da via em planta. Quando lançou-se o traçado vertical, conhecido como

perfil, detectou-se uma grande dificuldade, pois pelos dados tabelados e calculados

seria necessário executar um grande corte, o que diminuiria a eficiência esperada de

uma via em relação ao conforto, devido a muitos aclives e declives sequenciais.

Assim, analisou-se um novo traçado e a troca da classe desta via. Portanto,

recalculou-se os novos parâmetros, como distância de visibilidade mínima, distância

de visibilidade de ultrapassagem e as concordâncias verticais, cujos dados foram

relançados no Topograph, gerando com os mesmos uma forma mais viável e

confortável aos usuários. A substituição do traçado tornou-se mais eficaz e, assim,

deu-se continuidade as etapas do projeto geométrico.

"É, portanto, sempre necessário buscar a continuidade espacial dos traçados, mediante intencional e criteriosa coordenação dos seus elementos geométricos constituintes, em especial dos elementos planimétricos e altimétricos, visando ao adequado controle das condições de fluência ótica e das condições de dinâmica de movimento que o traçado imporá aos usuários". (LEE, Shu Han. 2013, p.71)

4.2 DEFINIÇÃO DOS TRAÇADOS

Os traçados para as rodovias devem ser considerados como entidades

tridimensionais contínuos, com mudanças de direção fluentes e gradativas.

Conforme Lee (2013), as combinações dos diferentes elementos do traçado em

planta e em perfil resultam na formação de entidades tridimensionais com

aparências diferenciadas, como se pode visualizar na Figura 5, nas quais se

mostram as conjugações básicas e os resultados correspondentes, em termos de

percepção dos traçados, na perspectiva dos usuários.

10

Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

_____________________________________________________________________________________________________ UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2016/2

Figura 5 - Combinação dos elementos em planta e em perfil

Fonte: Diretrizes para a concepção de estradas:condução do traçado - DCE-C (SANTA CATARINA, 1999a, P.33)

4.3 CONCORDÂNCIAS VERTICAIS

A representação geométrica do perfil de uma via, consiste na disposição dos

alinhamentos retos verticais, concordados com curvas verticais. A condição da

rampa mínima se aplica aos casos em que o greide da estrada não pode ser em

nível, como num trecho em corte, para permitir a drenagem das águas pluviais que

atingem a sua plataforma. Rampas mais íngremes afetam a velocidade dos veículos,

principalmente, os veículos comerciais e, consequentemente, a capacidade da via

no trecho.

As curvas verticais têm a finalidade de concordar as rampas projetadas conforme as

especificações técnicas constantes na Figura 5. Podem ser usadas várias curvas

para concordar os greides retos. A concordância vertical pode ser executada por

curva convexa ou côncava.

11

Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

_____________________________________________________________________________________________________ UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2016/2

"As curvas verticais têm por finalidade concordar as rampas projetadas em conformidade com as especificações técnicas exigidas pelos organismos rodoviários e, também, com as condições de conforto e segurança indispensáveis ao projeto de uma estrada". (CARVALHO, Carlos A. Braz de. 2005, p.55)

Ao serem fixadas as rampas e os declives que compõem o greide da via, deve ser

analisado as condições de visibilidade em perfil, isto é, onde se projeta uma curva

vertical, e ser cuidadosamente analisado as condições de ultrapassagem, devido às

limitações de visibilidade. Distância de visibilidade de parada mínima, é utilizada em

projetos de curvas verticais para calcular seu comprimento em projeção horizontal.

Esta distância é o comprimento mínimo para que um veiculo que percorre a estrada,

na velocidade de projeto, possa parar, antes de atingir um obstáculo que possa

surgir em seu trajeto.

Após estabelecer a geometria dos elementos longitudinais da via, com o projeto do

eixo horizontal e do greide, falta fixar as características dos elementos que

constituem uma seção transversal. Estes elementos são definidos pela norma,

conforme a classe de projeto adotada, podendo ser definida a chamada seção-tipo

de projeto, que são seções transversais, utilizadas nos trechos com tangente e em

curva circular plana.

4.4 SEÇÕES TRANSVERSAIS

Conforme Carvalho et al (2004), seção transversal é a representação geométrica, no

plano vertical, dos elementos da via dispostos transversalmente em cada estaca do

eixo longitudinal da estrada.

Para Lee (2002), observando-se as diferentes condições geralmente encontradas ao

longo dos traçados das rodovias, podem ser apontados três tipos clássicos de

configuração para as designadas seções transversais, que são ilustradas na Figura

5, quais sejam:

Seção transversal de corte: aquela que corresponde à situação em que a

rodovia resulta abaixo da superfície do terreno natural.

Seção transversal de aterro: a que corresponde à situação contrária, isto é,

com a rodovia resultando acima do terreno natural;

12

Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

_____________________________________________________________________________________________________ UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2016/2

Seção Transversal mista: que ocorre quando, na mesma seção, a rodovia

resulta de um lado, abaixo do terreno natural, e de outro, acima do terreno

natural.

Figura 6 - Configurações típica de seção transversal

Fonte: Da Autora (2016)

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Num primeiro momento procurou-se realizar um trabalho, ou seja, um projeto

geométrico da rodovia de ligação, entre a BR-470 e a SC-108, como sendo de

Classe I, atravessando um relevo ondulado. Porém, ao lançar-se os parâmetros

mínimos, previstos nas normas de Projetos Geométricos do DNIT, verificou-se que

na realidade o terreno era montanhoso, e que geraria em um perfil de grandes

cortes para manter as recomendações e normas, quanto as rampas.

Como trata-se de uma nova rodovia de ligação, que tem por função desviar o tráfego

do centro urbano de Blumenau, o governo contratou a elaboração de um projeto

geométrico novo ligando a rodovia federal BR-470 à SC-108. Foi estimado que esta

rodovia de ligação terá uma demanda de tráfego, após a execução da mesma de

aproximadamente 1.200 veículos/ dia, no sentido mais solicitado, onde reclassificou-

se a mesma para a categoria de Classe II.

13

Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

_____________________________________________________________________________________________________ UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2016/2

Este ultimo ficou comprovado sua coerência quanto as recomendações das normas

do DNIT no que se refere a economia, e principalmente, a segurança e o conforto

dos usuários. A Figura 7 apresenta as tangentes do traçado horizontal.

Figura 7 - Traçado Horizontal com tangentes

Fonte: Autora (2016)

Por esta nova via não possuir alças de ligação com a BR-470 e com a Rod. Paul

Fritz Kuehnrich, tornaria inviável a execução do traçado, portanto, optou-se por

incluir dois ramos. Estes ramos auxiliarão o usuário a acessar com facilidade a BR-

470 ou o viaduto. O Ramo 1 ligará a nova via com o acesso ao viaduto, este com

fluxo sentido ao centro de Blumenau. Já o Ramo 2, ligará a nova via com a BR-470,

seguindo o fluxo com sentido a Indaial, conforme ilustrado na Figura 8.

Figura 8 - Traçado Horizontal e Ramos

Ramo 2

Ramo 1

Fonte: Autora (2016)

14

Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

_____________________________________________________________________________________________________ UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2016/2

Com esta configuração de traçado, obteve-se o resultado esperado, com relação as

seções em corte e aterro através das concordâncias das curvas verticais, conforme

perfil longitudinal do traçado, ilustrado na Figura 9, e perfil longitudinal dos ramos,

ilustrado nas figuras 10 e 11.

Figura 9 - Perfil do Traçado

Fonte: Autora (2016)

Figura 10 - Perfil do Ramo 1 Figura 11 - Perfil Ramo 2

Fonte: Autora (2016) Fonte: Autora (2016)

Quanto às seções transversais, foram obtidos os três tipos, as seções em corte,

aterro e mista, consideradas satisfatórias, como ilustrado na Figura 12.

15

Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

_____________________________________________________________________________________________________ UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2016/2

Figura 12 - Seções transversais

Fonte: Autora (2016)

16

Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

_____________________________________________________________________________________________________ UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2016/2

6 CONCLUSÕES

O presente estudo permitiu chegar as seguintes conclusões:

Dificuldade de obtenção dos dados da contagem de tráfego na região próxima

a área em estudo; sendo estimado que de 10 a 15% dos veículos que

trafegam na BR-470 usarão está nova via.

Para elaborar o projeto geométrico, a grande dificuldade encontrada foi

enquadrá-lo dentro dos parâmetros e recomendações preconizadas pelo

DNIT;

Para obter o melhor resultado, foi necessária uma análise cuidadosa quanto

ao traçado em planta e dos perfis longitudinais, para que estes não

apresentassem curvas côncavas em regiões de corte;

Todas as condições mínimas de projeto estabelecidas pelas normas do DNIT

foram atendidas;

Foi possível gerar o Ramo 2, com apenas uma curva circular;

Os objetivos do estudo foram alcançados com sucesso.

7 REFERÊNCIAS

BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Diretoria de

Planejamento e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de

Pesquisas Rodoviárias. Diretrizes Básica para Elaboração de Estudo e Projetos

Rodoviários. Rio de Janeiro: IPR, 2006. 484 p. (IPR. Publ. 726).

BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Diretoria de

Planejamento e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de

Pesquisas Rodoviárias. Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais. Rio

de Janeiro: IPR, 1999. 195 p. (IPR. Publ. 706).

BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Diretoria de

Planejamento e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de

Pesquisas Rodoviárias. Manual de Projeto Geométrico de Travessias Urbanas.

Rio de Janeiro: IPR, 2010. 390 p. (IPR. Publ. 740).

17

Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

_____________________________________________________________________________________________________ UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2016/2

BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Diretoria de

Planejamento e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de

Pesquisas Rodoviárias. Manual de Implantação Básica de Rodovias. Rio de

Janeiro: IPR, 2010. 617 p. (IPR. Publ. 742).

BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Normas para o Projeto

das Estradas de Rodagem. Rio de Janeiro, 1973. 16 p.

Departamento de Estradas de Rodagem de Santa Catarina – DER/SC. Diretrizes

para a concepção de estradas: condução do traçado – DCE-C. Florianópolis:

DER/SC, 1999. 70 p.

LEE, Shu Han. Introdução ao Projeto Geométrico de Rodovias. 4. Florianópolis.

ed. UFSC, 2013. 438 p.

LEE, Shu Han. Introdução ao Projeto Geométrico de Rodovias. Florianópolis. ed.

UFSC, 2002. 418 p.

PIMENTA, Carlos R. T.; OLIVEIRA, Márcio P. Projeto Geométrico de

Rodovias. 2ª. ed. São Carlos, SP: RiMa Editora, 2004. 198 p.

CARVALHO, Carlos Alexandre Braz de et al. Projeto Geométrico de

Estradas: Concordâncias Horizontal e Vertical. Viçosa, MG: Editora UFV, 2005.

80 p.

CARVALHO, Carlos Alexandre Braz de et al. Projeto Geométrico de

Estradas: Introdução. Viçosa, MG: Editora UFV, 2004. 51 p.

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE

Cx. Postal 3.167 - Fone/ Fax: (48) 34312500 - CEP: 88806-000

Av. UniversitÆria, 1.105 - Bairro UniversitÆrio - Criciœma - SC

Projeto GeomØtrico

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

RELATÓRIO DE CONCLUSˆO DE CURSO

ACAD˚MICA: ESCALAS: FOLHA:

CAMILA TOMAZZI ZANETTE H=1:2.000/V=1:200 01/05

PC

V1 - 4

+12,0

32

PT

V1 - 19

+12,0

32

30

33

36

39

42

45

48

1,25%

5,87

%

48

51

54

57

60

63

66

69

Estaca

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

Cotas doTerreno

30,3

97

30,1

61

30,0

63

30,0

00

30,0

00

30,7

46

31,0

10

31,6

21

32,4

68

32,8

00

32,7

18

32,2

74

32,1

97

31,2

70

31,6

83

32,1

04

32,1

14

32,0

00

29,1

36

31,0

16

32,7

86

35,1

83

36,7

13

37,0

75

34,9

11

40,0

93

45,5

67

49,0

32

49,2

05

52,0

77

56,6

06

59,1

52

58,7

33

Cotas doProjeto

30,0

00

30,1

77

30,2

50

30,4

99

30,7

49

30,9

98

31,1

49

31,2

53

31,5

58

31,9

24

32,3

53

32,8

42

33,3

94

34,0

06

34,6

81

35,4

17

36,2

14

37,0

74

37,9

94

38,9

77

40,0

21

41,1

26

41,8

21

42,2

89

43,4

62

44,6

35

45,8

09

46,9

82

48,1

55

49,3

29

49,3

89

50,5

02

51,6

76

52,8

49

54,0

22

CONVEN˙ÕES

CERCA

MURO

FAIXA DE DOM˝NIO

BORDA DE ESTRADA

RIO

VALO

A˙UDE / BANHADO

MEIO FIO

ASFALTO

MARCOS GEODÉSICOSCURVAS DE N˝VEL

DRENO

SARJETA

ILUMINA˙ˆO 01ESET244

EDIFICA˙ˆO

CAIXA CELESC

CAIXA BRASIL TELECOMCBT

CC

BOCA DE LOBO

CA CAIXA D’AGUA

PO PARADA DE ÔNIBUS

TELEFONE PÚBLICO

`RVORES

POSTE

BORDA DE PISTA

CAL˙ADA

12+2,032

Z: 33,021

L: 300,000

Rv: 6495,174

K: 64,952

LA

UR

O P

OSS

AM

AI

SIE

GF

RID B

EN

NE

RTE

<-V

AL

A

LIMIT

E D

E P

RO

PRIE

DA

DE S

EM C

ER

CA

SIE

GF

RID B

EN

NE

RTE

PAS

TA

GE

M

MA

TA N

ATIV

A

BLU

ME

NA

U

MA

DE

REIR

A P

OSS

AM

AI

PA

VIL

O

<-S

ARJE

TA

<-S

ARJE

TA

MA

TA

H= 3

1,6

04

RN21

N= 2.0

27.8

89,9

72

E = 2

42.9

69,0

68

PT1 =

26+1,02

7

H= 2

8,8

52

ESET0344-A

Z

N= 2.0

27.7

04,5

37

E = 2

43.0

36,9

94

<-S

ARJE

TA

PI-0 = 0

PC1 = 0+14,170

Curva 1

Tg: 638,2767

17

Raio: 200,000

D: 506,857

0

5

10

15

20

PI-1

Curva 1

Tg: 1

23,793519

Raio: 3

0,000

D: 7

9,982

0

243100

2028100

2027700

242900

2027900

2027900

243100

O

NL

S

LINHA

DE CORTE

ESTACA

30+0

0

PI-0 = 0

PC1 = 0

+1,7

39

PT1 = 4+1,721

PI-2 = 4+11,249

<-S

ARJE

TA

H= 2

8,8

52

ESET0344-A

Z

N= 2.0

27.7

04,5

37

E = 2

43.0

36,9

94

ES

ET0344-

AZ

28,8

52

ES

ET0344-

AZ

28,8

52

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE

Cx. Postal 3.167 - Fone/ Fax: (48) 34312500 - CEP: 88806-000

Av. UniversitÆria, 1.105 - Bairro UniversitÆrio - Criciœma - SC

Projeto GeomØtrico

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

RELATÓRIO DE CONCLUSˆO DE CURSO

ACAD˚MICA: ESCALAS: FOLHA:

CAMILA TOMAZZI ZANETTE H=1:2.000/V=1:200 02/05

PC

V1 - 4

+12,0

32

PT

V1 - 19

+12,0

32

30

33

36

39

42

45

48

1,25%

5,87

%

48

51

54

57

60

63

66

69

Estaca

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

Cotas doTerreno

30,3

97

30,1

61

30,0

63

30,0

00

30,0

00

30,7

46

31,0

10

31,6

21

32,4

68

32,8

00

32,7

18

32,2

74

32,1

97

31,2

70

31,6

83

32,1

04

32,1

14

32,0

00

29,1

36

31,0

16

32,7

86

35,1

83

36,7

13

37,0

75

34,9

11

40,0

93

45,5

67

49,0

32

49,2

05

52,0

77

56,6

06

59,1

52

58,7

33

Cotas doProjeto

30,0

00

30,1

77

30,2

50

30,4

99

30,7

49

30,9

98

31,1

49

31,2

53

31,5

58

31,9

24

32,3

53

32,8

42

33,3

94

34,0

06

34,6

81

35,4

17

36,2

14

37,0

74

37,9

94

38,9

77

40,0

21

41,1

26

41,8

21

42,2

89

43,4

62

44,6

35

45,8

09

46,9

82

48,1

55

49,3

29

49,3

89

50,5

02

51,6

76

52,8

49

54,0

22

CONVEN˙ÕES

CERCA

MURO

FAIXA DE DOM˝NIO

BORDA DE ESTRADA

RIO

VALO

A˙UDE / BANHADO

MEIO FIO

ASFALTO

MARCOS GEODÉSICOSCURVAS DE N˝VEL

DRENO

SARJETA

ILUMINA˙ˆO 01ESET244

EDIFICA˙ˆO

CAIXA CELESC

CAIXA BRASIL TELECOMCBT

CC

BOCA DE LOBO

CA CAIXA D’AGUA

PO PARADA DE ÔNIBUS

TELEFONE PÚBLICO

`RVORES

POSTE

BORDA DE PISTA

CAL˙ADA

12+2,032

Z: 33,021

L: 300,000

Rv: 6495,174

K: 64,952

O

N

L

S

A: 200,000

000

Curva 2

D: 349,146

IN`

CIO W

RU

GK

PAS

TO

BL

BL

BL

3 P

VC

A

N° 2

75

CA

<-CÓRREGO

<-CÓRREGO

CA

CA

CA

CA

CA

MA

TA

MA

TA

IN`

CIO W

RU

GK

PAS

TO

CO

ND

OM

N̋IO V

ER

TIC

AL

N°.4

7N°.4

5

H= 6

6,7

56

RN01

N= 2.0

28.5

44,3

38

E = 2

43.2

33,2

80

MA

TA

MA

TA

MA

TA

45

55

35

4050

2433

00

2028100

2028300

2028500

2028700

2028500

2431

00

2431

00

2431

00

LIN

HA D

E C

OR

TE E

ST

AC

A 3

0+00

LIN

HA D

E C

OR

TE E

ST

AC

A 6

0+00

TE2 = 3

3+9,5

77

EC2 = 3

5+9,5

77

PI-2

L: 40,000

Curva 2

Tg: 176,368489Raio: 1000,000

Raio: 1000

,000

Curva 2

Raio: 1000,00L: 40,000

CE2 = 5

2+18,7

23

ET2 = 5

4+18,7

23

A: 200,000

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE

Cx. Postal 3.167 - Fone/ Fax: (48) 34312500 - CEP: 88806-000

Av. UniversitÆria, 1.105 - Bairro UniversitÆrio - Criciœma - SC

Projeto GeomØtrico

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

RELATÓRIO DE CONCLUSˆO DE CURSO

ACAD˚MICA: ESCALAS: FOLHA:

CAMILA TOMAZZI ZANETTE H=1:2.000/V=1:200 03/05

PC

V2 - 34

+8,0

00

54

57

60

63

66

69

72

75

63

66

69

72

75

78

81

84

5,87

%-5,67%

PT

V2 - 54

+8,0

00

51

54

57

60

63

66

69

72

45

48

51

54

57

60

63

66

69

Estaca

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

46

47

48

49

50

51

52

53

54

55

56

57

58

59

60

Cotas doTerreno

58,7

33

57,4

59

56,3

63

57,8

46

60,1

35

62,0

78

61,9

41

63,5

50

64,5

69

65,3

99

69,4

67

73,5

96

78,5

47

81,2

98

84,0

15

80,0

48

76,5

99

75,0

57

74,0

84

75,8

16

77,5

54

74,1

53

71,8

28

72,7

77

71,8

82

67,4

06

67,0

08

63,0

86

60,0

97

59,8

58

55,7

55

50,3

59

49,6

25

49,1

78

46,2

11

Cotas doProjeto

54,0

22

55,1

96

56,3

69

57,5

42

58,1

04

58,7

16

59,1

85

59,8

68

60,3

84

60,9

15

61,8

46

62,6

62

63,3

62

63,9

47

64,4

16

64,7

70

65,0

09

65,1

33

65,1

40

65,0

33

64,8

10

64,4

72

64,0

18

63,4

49

62,7

65

61,9

65

61,1

12

61,0

50

60,0

20

59,5

75

58,9

67

58,8

94

57,7

60

56,6

26

55,4

91

54,3

57

53,2

22

CONVEN˙ÕES

CERCA

MURO

FAIXA DE DOM˝NIO

BORDA DE ESTRADA

RIO

VALO

A˙UDE / BANHADO

MEIO FIO

ASFALTO

MARCOS GEODÉSICOSCURVAS DE N˝VEL

DRENO

SARJETA

ILUMINA˙ˆO 01ESET244

EDIFICA˙ˆO

CAIXA CELESC

CAIXA BRASIL TELECOMCBT

CC

BOCA DE LOBO

CA CAIXA D’AGUA

PO PARADA DE ÔNIBUS

TELEFONE PÚBLICO

`RVORES

POSTE

BORDA DE PISTA

CAL˙ADA

44+8

Z: 70,919

L: 400,000

Rv: -3466,540

K: 34,665

BL

BL

Ø=1,50m

<-

BSTC

BL

BL

BL

BL

BL

BL

BL

BL

BL

BL

CAS

A D

E

Ø=1,5

0m

BS

TC

Ø=1,50m

BSTC

PADRˆO

CELSO O

LIV

EIR

A

NELSO

N M

AC

HAD

O

CAN

AVIA

L

CEC

L̋IA L

UIZ

PASTO

CAN

AVIA

L

CHIQ

UEIR

O

CA

PAIO

L

N°250

GALPˆO

CM

CAN

AVIA

L

<-

PAIO

L

PAIO

L

GA

RA

GE

M

CA

MPO

CA

PO

RTˆO

ESTREBAR

IA

RA

NC

HO

GALPˆ

O

BAN

HAD

O

BAN

HAD

O

BAN

HAD

O

Ø=0,40m

BSTC

MATA

CC

VA

LA

FO

A

PASTO

CEC

L̋IA L

UIZ

CEC

L̋IA L

UIZ

METALÚR

GIC

A

FR

AN

CIS

CO

QUIOSQ

UE

CM

H= 21,935

RN02

N= 2.028.969,635

E = 243.411,907

CANCHA BOCHA

PAIOL

PC3 = 6

3+19,1

77

Raio: 350,000

D: 335,589

PT3 = 8

0+14,7

66

TE4 = 8

2+7,1

54

EC4 = 8

4+7,1

54

PI-3

80

70

65

75

85

2435

00

2437

00

2028700

2028900 2029100

2431

00

2028900

2028700

2433

00

2433

00

2435

00

O

N

L

S

LIN

HA D

E C

OR

TE E

ST

AC

A 6

0+00

LIN

HA D

E C

OR

TE E

ST

AC

A 9

0+00

Curva 3

A: 100,000000

Curva 4

L: 40,000

Raio: 250,000

Tg: 181,952494

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE

Cx. Postal 3.167 - Fone/ Fax: (48) 34312500 - CEP: 88806-000

Av. UniversitÆria, 1.105 - Bairro UniversitÆrio - Criciœma - SC

Projeto GeomØtrico

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

RELATÓRIO DE CONCLUSˆO DE CURSO

ACAD˚MICA: ESCALAS: FOLHA:

CAMILA TOMAZZI ZANETTE H=1:2.000/V=1:200 04/05

PC

V3 - 71+

12,5

95

33

36

39

42

45

48

51

54

21

24

27

30

33

36

39

-5,67% 4,

96%

Estaca

60

61

62

63

64

65

66

67

68

69

70

71

72

73

74

75

76

77

78

79

80

81

82

83

84

85

86

87

88

89

90

Cotas doTerreno

46,2

11

41,4

47

36,9

03

35,2

84

34,8

64

35,0

37

40,9

04

45,0

61

48,3

73

49,6

60

49,5

01

47,5

69

47,6

47

47,6

27

44,7

62

39,1

66

28,7

93

21,7

37

22,0

00

22,0

21

22,3

19

22,8

57

25,9

18

24,3

30

25,6

82

25,4

97

25,8

52

23,9

96

23,0

57

22,0

00

24,2

38

27,0

84

28,9

72

30,0

00

31,9

48

Cotas doProjeto

53,2

22

52,0

88

50,9

54

49,8

19

48,7

31

48,6

85

47,5

50

46,4

16

45,2

82

44,1

47

43,0

13

41,8

78

40,7

44

40,0

30

39,6

17

38,5

75

37,6

40

36,8

10

36,0

88

35,4

71

34,9

61

34,5

58

34,2

60

34,1

09

34,0

70

33,9

85

33,9

81

34,0

07

34,1

35

34,2

07

34,3

69

34,7

10

35,1

58

35,7

11

36,3

71

37,1

38

CONVEN˙ÕES

CERCA

MURO

FAIXA DE DOM˝NIO

BORDA DE ESTRADA

RIO

VALO

A˙UDE / BANHADO

MEIO FIO

ASFALTO

MARCOS GEODÉSICOSCURVAS DE N˝VEL

DRENO

SARJETA

ILUMINA˙ˆO 01ESET244

EDIFICA˙ˆO

CAIXA CELESC

CAIXA BRASIL TELECOMCBT

CC

BOCA DE LOBO

CA CAIXA D’AGUA

PO PARADA DE ÔNIBUS

TELEFONE PÚBLICO

`RVORES

POSTE

BORDA DE PISTA

CAL˙ADA

81+12,595

Z: 28,686

L: 400,000

Rv: 3760,654

K: 37,607

A: 10

0,000

000

Raio: 25

0,000

Curva 4

MA

TA

MA

TA

MA

TA

MA

TA

H= 7

5,8

89

RN

03

N= 2.0

29.4

93,6

09

E = 2

43.6

60,0

91

Tg: 264,115402

Raio: 250,000D: 406,423

CE4 = 1

04+13,5

77

ET4 = 1

06+13,5

77

PC5 = 1

08+4,6

11

105

100

95

110

115

243700

2029300

2029500

2029100

2029500

243500

243700

O

N

L

S

LIN

HA D

E C

ORTE E

STAC

A 90+00

LIN

HA D

E C

OR

TE E

ST

AC

A 1

20+00

L: 40,00

0

Curva 4

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE

Cx. Postal 3.167 - Fone/ Fax: (48) 34312500 - CEP: 88806-000

Av. UniversitÆria, 1.105 - Bairro UniversitÆrio - Criciœma - SC

Projeto GeomØtrico

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

RELATÓRIO DE CONCLUSˆO DE CURSO

ACAD˚MICA: ESCALAS: FOLHA:

CAMILA TOMAZZI ZANETTE H=1:2.000/V=1:200 05/05

PT

V3 - 91+

12,5

95

30

33

36

39

42

45

48

51

54

39

42

45

48

51

54

57

60

39

42

45

48

51

54

57

60

63

42

45

48

51

54

57

60

63

PC

V4 - 104

+10,0

00

39

42

45

48

51

54

57

60

51

54

57

60

63

66

69

72

4,96

% -6,06%

PT

V4 - 119

+10,0

00

39

42

45

48

51

54

57

60

Estaca

90

91

92

93

94

95

96

97

98

99

100

101

102

103

104

105

106

107

108

109

110

111

112

113

114

115

116

117

118

119

120

Cotas doTerreno

31,9

48

38,3

16

44,9

08

51,0

96

57,4

76

63,2

83

63,8

84

62,5

37

61,2

64

56,1

50

50,9

29

45,4

03

41,1

47

39,9

67

41,0

00

41,0

43

41,7

35

45,2

83

48,0

31

50,2

00

55,2

93

56,4

54

60,7

09

65,6

46

70,0

30

72,7

50

71,9

12

67,6

92

62,9

53

57,2

00

51,6

90

46,7

78

42,7

07

39,6

11

Cotas doProjeto

37,1

38

38,0

10

38,6

15

38,9

82

39,9

75

40,9

68

41,9

61

42,9

54

43,9

47

44,9

40

45,9

32

46,9

25

47,9

18

48,9

11

49,9

04

50,8

97

51,3

93

51,5

69

51,8

71

52,7

17

53,2

08

53,4

16

53,9

68

54,0

74

54,3

73

54,6

30

54,7

41

54,7

05

54,5

22

54,1

91

53,7

14

53,0

89

52,3

18

51,4

00

50,3

34

49,7

46

49,1

40

CONVEN˙ÕES

CERCA

MURO

FAIXA DE DOM˝NIO

BORDA DE ESTRADA

RIO

VALO

A˙UDE / BANHADO

MEIO FIO

ASFALTO

MARCOS GEODÉSICOSCURVAS DE N˝VEL

DRENO

SARJETA

ILUMINA˙ˆO 01ESET244

EDIFICA˙ˆO

CAIXA CELESC

CAIXA BRASIL TELECOMCBT

CC

BOCA DE LOBO

CA CAIXA D’AGUA

PO PARADA DE ÔNIBUS

TELEFONE PÚBLICO

`RVORES

POSTE

BORDA DE PISTA

CAL˙ADA

112

Z: 58,840

L: 300,000

Rv: -2720,590

K: 27,206

Tg: 401,529390

Raio: 550,000

D: 693,674

SIEGFRID

BENNERTE

<-VALA

GALP̂O

SIEGFRID

BENNERTEPASTAGEM

MATA NATIV

A

BSTC Ø=1,00m

BANHADO

BLUMENAU

BLUMENAU

<-V

ALA

<-P/ M

UNIC

P̋IO D

E IN

DAI

AL

Curva 1

PI-0 = 0

Curva 1

PT1 = 34+13,935

5

0

25

PI-2 = 34+18,764

15

10

20

30

242500

242700

242900

2027900

2028100

242900

2027900

2027900

O

N

L

S

PC1 = 0

+0,261

Tg: 6

38,2

76717

Raio: 2

00,0

00

D: 5

06,8

57