boletim sindibeb/ba - 470

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Em assembleia realizada no dia 30/5, em todos os turnos, e também em Feira de Santana, os funcionários da empresa rejeitaram a proposta de vincular a concessão da cesta básica à implantação do banco de horas. Essa posição da empresa é porque se faz muitas horas extras na Indaiá. Não contrata mais pessoas e sobrecarrega os funcionários. Tem gente que chega a fazer até 100 horas extras por mês, que superam em muito os R$ 60,00 oferecidos para a cesta básica. Para não ter esse custo, a empresa quer implantar o banco de horas e não pagar as extras em dinheiro. SÓ EM CASOS EMERGENCIAIS Os acordos que o Sindicato tem assinado tem cesta bá- sica, mas sem estar condicionada ao banco de horas. Aonde tem banco de horas, os acordos são à parte da Convenção Coletiva de Trabalho. Banco de horas é para situações emergenciais, nos momentos de baixa produção, para evitar de- semprego. O Sindibeb espera que a empresa acate a decisão dos trabalhadores. O Sindicato fez o que foi acordado na SRT: con- sultar os funcionários. A Indaiá tem que avançar. A assembleia também tirou indicativo de greve se a empresa continuar com essa posição absurda. Vamos con- tinuar apostando na negociação. Indaiá: É cesta básica, sem banco de horas Informativo do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Cervejas e Bebidas em Geral no Estado da Bahia - nº 470 - JUN/2012 Trabalhadores rejeitam banco de horas na Indaiá Assembleias dos trabalhadores da Coca-Cola em Simões Filho e Feira de Santana aprovaram a pro- posta de Acordo Coletivo. A mobilização dos funcionários e a firmeza do Sin- dicato na mesa as- seguraram reajuste com a reposição da inflação, mais 2,12% de ganho real. O ano pas- sado havia sido de 1,7% Garantimos rea- juste de 15% para os motoristas, que terão piso de R$ 802,00 Outra conquista foi a cesta básica no valor de R$ 132,00 e o auxilio material escolar de R$ 277,92. Agora, quem ganha até R$ 3,110,00 também terá direito. São mais famílias contempladas. Para o sindicato, é uma grande conquista, que, seguramente, será referendada em Salvador, Conquista, Ilhéus e Porto Seguro. Cer- tamente, a greve de 2011 foi essencial para esses avanços. UNIFICAR SALÁRIOS Conquistados benefícios iguais nas unidades, a pró- xima luta é unificar os salários em to- da a Coca-Cola na Bahia. A empresa alega as diferenças regionais de merca- do em cada região para justificar valo- res diferentes. O Sindicato en- tende que toda multinacional pensa glo- balmente e não pode agir localmente. Vamos insistir na unificação salarial. Acordo na Coca-Cola tem 2,12% acima da inflação e cesta básica de R$ 132,00 Assembleia dos trabalhadores em Simões Filho aprova propsta da Coca-Cola

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Page 1: Boletim Sindibeb/BA - 470

Em assembleia realizada no dia 30/5, em todos os turnos, e também em Feira de Santana, os funcionários da empresa rejeitaram a proposta de vincular a concessão da cesta básica à implantação do banco de horas.

Essa posição da empresa é porque se faz muitas horas extras na Indaiá. Não contrata mais pessoas e sobrecarrega os funcionários. Tem gente que chega a fazer até 100 horas extras por mês, que superam em muito os R$ 60,00 oferecidos para a cesta básica.

Para não ter esse custo, a empresa quer implantar o banco de horas e não pagar as extras em dinheiro.

SÓ EM CASOS EMERGENCIAISOs acordos que o Sindicato tem

assinado tem cesta bá-sica, mas sem estar condicionada ao banco de horas. Aonde tem banco de horas, os acordos são à parte da Convenção Coletiva de Trabalho. Banco de horas é para situações emergenciais, nos momentos de baixa produção, para evitar de-semprego.

O Sindibeb espera que a empresa acate a decisão dos trabalhadores. O Sindicato fez o que foi acordado na SRT: con-sultar os funcionários.

A Indaiá tem que avançar. A assembleia também tirou indicativo

de greve se a empresa continuar com essa posição absurda. Vamos con-tinuar apostando na negociação.

Indaiá: É cesta básica, sem banco de horas

Informativo do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Cervejas e Bebidas em Geral no Estado da Bahia - nº 470 - JUN/2012

Trabalhadores rejeitam banco de horas na Indaiá

A s s e m b l e i a s dos trabalhadores da Coca-Cola em Simões Filho e Feira de Santana aprovaram a pro-posta de Acordo Coletivo.

A mobilização dos funcionários e a firmeza do Sin-dicato na mesa as-seguraram reajuste com a reposição da inflação, mais 2,12% de ganho real. O ano pas-sado havia sido de 1,7%

Garantimos rea-juste de 15% para os motoristas, que terão piso de R$ 802,00

Outra conquista foi a cesta básica no valor de R$ 132,00 e o auxilio material

escolar de R$ 277,92. Agora, quem ganha até R$ 3,110,00 também terá direito. São mais famílias contempladas.

Para o sindicato, é uma grande conquista, que, seguramente, será referendada em Salvador, Conquista, Ilhéus e

Porto Seguro. Cer-tamente, a greve de 2011 foi essencial para esses avanços.

UNIFICAR SALÁRIOS

C o n q u i s t a d o s benefícios iguais nas unidades, a pró-xima luta é unificar os salários em to-da a Coca-Cola na Bahia. A empresa alega as diferenças regionais de merca-do em cada região para justificar valo-res diferentes.

O Sindicato en-tende que toda

multinacional pensa glo-balmente e não pode agir localmente. Vamos insistir na unificação salarial.

Acordo na Coca-Cola tem 2,12% acima da inflação e cesta básica de R$ 132,00

Assembleia dos trabalhadores em Simões Filho aprova propsta da Coca-Cola

Page 2: Boletim Sindibeb/BA - 470

Depois da reunião naci-onal dos sindicatos de tra-balhadores no setor de bebidas, as entidades solici-taram uma reunião com a AmBev. O objetivo é ne-gociar nacionalmente a cesta básica e o Programa de Par-ticipação nos Lucros, além de tratar de outros assuntos.

Em ofício, a empresa afirmou que mantém a po-sição de só negociar por estado. Pura balela. Os es-tados não têm autonomia para negociar e decidir sobre essas questões.

O Sindibeb deve convocar uma nova reunião com os sindicatos ainda neste mês de junho. A postura da AmBev é inaceitável.

“Vamos manter a mobi-lização para a AmBev res-peitar os trabalhadores em todo o país. É assim que

vamos quebrar essa postura da AmBev. Em Jacarei (SP), os trabalhadores já decidiram que não aceitam o PEF e estão em estado de greve. Devemos enviar sindicalistas de todo o Brasil para reforçar a luta lá. Seguramente o que for conquistado servirá de parâmetro para os outros estados”, afirma Alberto Evangelista, presidente do Sindibeb.

EXPEDIENTE - O Garrafa é um órgão informativo oficial do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Bebidas do Estado da Bahia, editado sob a responsabilidade da diretoria da entidade. End. Rua Mathias de Albuquerque, nº 39, Uruguai, Salvador-Bahia. CEP 40.450-540. Tel. (71) 3312-6851. Fax (71) 3313-2092. e-mail: [email protected] - Sub-sedes: Feira de Santana, R. Arnold Silva, 73 - Kalilândia CEP: 44.025-520. Tel.: (75) 3226-6747/Camaçari, R. José Nunes de Matos, 113 - Centro, CEP: 42.800-070. Tel.: (71) 3622-2600 / Alagoinhas, Praça JJ Seabra, 88 - Edf. Ponto Nonato , sl/104 - 1º Andar. CEP 48.010-140. Tel.: (75) 3422-5247 / Vitória da Conquista, R. Coronel Gugê, 155 - Edf. Eunice Oliveira, sl/103 - Centro. CEP 45.040-000. Tel.: (77) 3422-7216 / Ilhéus, R.Bento Berilo, 223 - Centro. CEP 45.653-270. Tel.: (73) 3231-6650. Presidente:Alberto Evangelista. Diretor de Imprensa: Roberto Santana. Redação e Editoração Eletrônica: Cláudio Mota; Impressão: Imprima. Tiragem: 3.00 exemplares. Edição fechada em 02 de junho de 2012.

Luta nacional na AmBevEmpresa não quer negociar

Na próxima terça-feira, dia 5, o Sindicato tem uma reunião com a Schin para discutir o PPRS. Vamos conhecer a proposta da empresa para o programa em 2012 e saber qual a situação real das vendas e da produção na Schin e sobre a garantia que se tem sobre pagamento do benefício.

ASSEMBLEIANo outro dia (6/6),

o Sindibeb realiza uma assembleia com os fun-cionários para avaliar a proposta da Schin.

LUTA NACIONALHá algum tempo, o

Sindicato vem questio-nando e criticando o

programa. Da mesma forma como está acon-tecendo na AmBev, te-mos que transformar essa bandeira numa luta nacional.

Em contato com outros sindicatos, os sindicalistas fazem as mesmas críticas.

Por isso, estamos organizando uma reu-nião para unificarmos a luta e negociarmos um PPRS digno para todas as unidades do Brasil.

Só conquistaremos uma participação nos lucros da empresa de-cente com essa luta nacional.

Enquanto isso vai sendo organizado no país, a Bahia continuará fazendo a sua parte.

Dia 6 tem assembleia dos trabalhadores Sindicato debate PPRS com a Schin

MobilizaçãoEm duas assembleias, dia

24/5, os trabalhadores da Dias D’Ávila aprovaram o Acordo Coletivo de Trabalho com a Dias D’Ávila.

O reajuste geral é de 7,30%. O piso salarial passou para R$ 632,00, valendo a partir de janeiro/12. Conseguimos cesta básica no valor de R$ 50,00. Quem trabalha externo terá ticket de R$ 8,00. Quem almoça no refeitório terá desconto de apenas R$ 2,00/mês.

É uma vitória importante. Depois de 11 anos e por muita pressão do Sindicato, a

empresa garante um acordo para os seus trabalhadores.

Acordo aprovado na Dias D’Ávila

Em assembleias rea-lizadas no dia 29/5, os trabalhadores rejeitaram as propostas da Brasfrut. O Sindicato encaminhou ofício à empresa com nos-sas contra-propostas:

Reajuste de 8,5%; piso salarial de R$ 680; auxilio

escolar de R$ 100, PLR, adicional noturno de 40%; revezamento de turno para o pessoal de câmera fria, e outros benefícios.

Estamos aguardando a resposta da empresa para realizarmos outras assembleias.

Acordo é lei

Brasfrut: proposta rejeitada

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