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  • 7/31/2019 Projeto Estagio William Brasil

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    CENTRO UNIVERSITRIO LEONARDO DA VINCI UNIASSELVI

    WILLIAM BRASIL DE ALMEIDA

    MATEMTICA MAD 0122 POLO AVANTISPRTICA - Vivencia Escolar

    E.E.B. PROFESSORA JLIA MIRANDA DE SOUZA

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    Balnerio Cambori

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    WILLIAM BRASIL DE ALMEIDA

    MATEMTICA (MAD 0122)

    PRTICA - Vivencia EscolarE.E.B. PROFESSORA JLIA MIRANDA DE SOUZA

    Projeto de estgio supervisionadoI, apresentado como requisito

    parcial para a aprovao dadisciplina de Estgio I no curso deLicenciatura em Matemtica daUniasselvi, plo AvantisBalnerio Cambori/SC.

    Prof. Anderson Rui dos Anjos

    Balnerio Cambori

    2012

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    RESUMO

    Este projeto tem como objetivo relatar experincia docente vivida na E.E.B.PROFESSORA JLIA MIRANDA DE SOUZA, com o intuito de demonstrar nossasperspectivas profissionais futuras, baseado no PPP da escola como fundamento principal

    para este projeto e como a vivncia de 20 horas na mesma.

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    SUMRIO

    INTRODUO pag.1. CARACTERISTICA SCIO ECONMICA..................................................................................................62. ESTRUTURA FSICA E RECURSOS DIDTICO-PEDAGGICOS..........................................................63. ESTRUTURA, ORGANIZAO E FUNCIONAMENTO............................................................................6

    3.1 Coordenao Pedaggica, Superviso e Orientao Educacional. ................................................................104. SECRETARIA ESCOLAR.............................................................................................................................175.

    RELACIONAMENTO ENTRE UNIDADE ESCOLAR E A SECRETARIA DA EDUCAO ...............186. MECANISMOS DE AO COLETIVA NO INTERIOR DA ESCOLA ...................................................197. PLANEJAMENTO ESCOLAR.....................................................................................................................19

    7.1 Concepo Pedaggica ..................................................................................................................................197.2 Concepo Filosfica......................................................................................................................................20

    8. ORGANIZAO GERAL DA UNIDADE ESCOLAR................................................................................238.1 Funcionamento e Rotinas ...............................................................................................................................23

    9. ORGANIZAO DIDTICO-PEDAGGICA ...........................................................................................2310. DIREO-GESTO ESCOLAR ..................................................................................................................2711. METODOLOGIA, AVALIAO E DESEMPENHO APLICADO NA ESCOLA......................................2712. APLICAO E ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS..............................................................3413. CONSIDERAES FINAIS..........................................................................................................................35

    14. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICA..............................................................................................................36

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    INTRODUO

    Este projeto tem como objetivo relatar experincia docente vivida na E.E.B. professora Julia

    Miranda de Souza, com o intuito de demonstrar nossas perspectivas profissionais futuras, baseado

    no PPP da escola como fundamento principal para este projeto.

    1-CARACTERISTICA SCIO ECONMICA:

    Anteriormente bairro do municpio de Itaja, Navegantes emancipou-se em 1962, sendo

    atualmente uma cidade em pleno desenvolvimento, sua geografia natural privilegia as indstrias

    pesqueiras e navais, bem como de transporte martimo atravs do porto e suas praias voltadas para o

    turismo de vero, alm disso, o municpio geograficamente privilegiado, pois em relao ao

    transporte rodovirio cortado por duas rodovias federais a BR 101 e 470 e um aeroporto

    internacional.

    Sua economia est essencialmente ligada indstria pesqueira, alm de ser, lder na

    construo naval de barcos e iates de pequenos e mdios portes bem como rebocadores e navios

    petrolferos, destacando-se tambm por possuir um dos portos mais moderno do mundo e que se

    destaca no cenrio mundial, sendo responsvel pelo escoamento dos produtos fabricados das regies

    sul e sudeste do pas; alm disso, possui um aeroporto estruturado para atender as demandas da

    regio e ainda 12 km de praias que estimulam os investimentos e explorao para o turismo de

    vero.

    A Escola de Educao Bsica Prof. Jlia Miranda de Souza, situada Rua Anbal Gaya, N

    440, Centro de Navegantes, est localizada no litoral norte de Santa Catarina, pertencente rede

    estadual de ensino, atende uma alunos de famlias de mdia e baixa renda do municpio e de diversas

    regies do pas, que para c fixaram residncia, como Bahia, Recife, Paran, Rio Grande do Sul, SoPaulo, e outros.

    2-ESTRUTURA FSICA E RECURSOS DIDTICO-PEDAGGICOS

    A EEB Prof. Jlia Miranda de Souza localiza-se num espao privilegiado do municpio, estando

    adequada ao atendimento da comunidade. Possui um refeitrio, onde oferecido merenda de

    excelente qualidade, nos trs perodos de atendimento, atualmente este servio terceirizado pela

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    Coan.02 ptios cobertos, quadra para prtica de esportes e uma quadra de esportes coberta, esta

    aguarda a liberao da Secretaria Estadual para a reforma, j prometida no ano anterior.

    Ressalta-se, ainda, que a instituio passou por uma reforma em todo seu espao interno: salas de

    aulas, mveis, ptio interno, ainda se encontra em perodo de finalizao dos trabalhos. Observou-se

    que estas no atendem os pr-requisitos necessrios ao atendimento de pessoas portadoras de

    deficincia, como por exemplo, rampas para acesso de cadeirantes, adequao de salas, biblioteca,

    laboratrio, portas apropriadas para cadeirantes, bebedor apropriado e sanitrio, conforme ABNT

    NBR 9050.

    Bloco A

    Hall entrada

    Biblioteca Sala:Sala de aula Sala: 07,08 e 09Sala SAEDE -

    Bloco BDepsito Merenda Sala: 1.3Cozinha -Refeitrio coberto -Palco -Banheiro Feminino 02Banheiro Masculino 02Sala vigia -

    Sala de aula - 2 piso Sala: 01,02,03,04 e 05Sala de vdeo Sala: 1.1Depsito de gs -

    AdministrativoSala de reunio Sala: 1.3Sala da Direo Sala: 1.4Secretaria Sala: 1.4Depsito Sala: 1.5 e 1.6Sala Professores Sala: 1.7Sala Administradores Sala: 1.8Sanitrios Professores 01 / Mas. E Fem.Sala Tecnologia Educacional Sala: 1.2

    Bloco CPalquinho / rea coberta -Depsito de livros Sala: 1.9Depsito de Educao Fsica Sala: 1.10Depsito: Cincias/Bio/Qui e Fis Sala: 1.11Salas de aula Salas: 10,11,12,13,14 e 15Sala Servente Sala: 1.12

    Bloco DGinsio de Esportes 01Sala de Educao Fsica 01Sanitrios 02

    Quadra 02

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    3-ESTRUTURA ORGANIZAO E FUNCIONAMENTO

    3.1-Aspectos Organizacionais

    Dados institucionais

    TABELA 01 Quadro de Matrcula

    2009 2010 2011 2012

    N AlunosE. Fundamental - AI 281 263 337 222N AlunosE. Fundamental - AF 420 411 349 327N AlunosE. Fundamental -Fluxo

    19

    N Alunos EnsinoMdio 443 443 607 629N Alunos Magistrio

    23 28 29 30N Alunos - Sala de

    Recursos 03 04 05 08Fonte: Unidade Escolar 2012

    TABELA 02 Ensino Fundamental - Anos Iniciais/2011

    Aprovados Reprovados Transferidos Evadidos1 27 00 022 60 00 033 20 08 014 100 00 09

    Fonte: Unidade Escolar 2012.

    TABELA 03 Ensino Fundamental - Anos Finais/2011

    Aprovados Reprovados Transferidos Evadidos5 122 0 09 086 68 30 08 107 72 16 11 058 68 09 08 06

    Fonte: Unidade Escolar 2012.

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    TABELA 04 Ensino Mdio/2011Aprovados Reprovados Transferidos Evadidos

    1 121 56 19 562 97 22 11 203 112 00 03 08

    Fonte: Unidade Escolar 2012.

    TABELA 05 Magistrio/2011

    Aprovados Reprovados Transferidos Evadidos3 13 02 02 084 13 00 01 01

    Fonte: Unidade Escolar 2012.

    TABELA 06 Modalidade de Ensino e composio das turmas

    ModalidadeEnsino Fundamental

    NTurma

    N Alunos

    22 44

    32 49

    4 3 74

    52 56

    63 89

    75 150

    84 108

    Ensino Mdio1 10 344

    2 5 161

    3 4 122

    Magistrio3 1 24

    4 1 6

    Fonte: Unidade Escolar 2012.

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    Ensino Fundamental

    A instituio tendo por finalidade atender os dispostos na Constituio Federal e Estadual e na

    Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional ministra o Ensino Fundamental observando a legislao e

    as normas especificamente aplicveis. O Ensino Fundamental municipal de 9 anos, implantado em 2007,

    compreende 5 anos iniciais contnuos, sendo obrigatrios e gratuito. O Ensino Fundamental de 8 anos

    continuar existindo at serem implantadas todas as sries correspondentes ao Ensino Fundamental de 9

    anos. Desta forma, para o ano letivo de 2011, ficou assim implantado:

    Anos Iniciais

    2 ao 5 ano

    Mat e Vesp

    Anos Finais 6, 7 e 8

    Sries

    Mat e Vesp

    Ensino Mdio

    Ensino Mdio 1 ao 3 ano

    Matutino

    Vespertino

    Noturno

    Curso do Magistrio

    Magistrio

    3 e 4 ano Noturno

    Estgio Mat/Vesp

    Esta instituio pblica estadual inserida no sistema de ensino da Secretaria Estadual de

    Educao, resolues do Conselho Federal e Estadual de Educao e do Ministrio da Educao e

    Cultura. As diretrizes gerais adotadas no que concerne ao planejamento, seu desenvolvimento,

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    I - Direo Geral

    II - Assessor de Direo

    III - Corpo Docente

    IV - Assistente Tcnico Pedaggico

    V Assistente de Educao

    VI Assistente Tcnico Administrativo

    VII Especialistas Educacionais

    VIII Serventes e Merendeiras

    IXI - Bibliotecrio

    X Corpo Discente

    b) Quadro de docentes e especialistas efetivos

    Jos Amaro de Souza 199.138-8-04 Letras 40 Lngua InglesaJoo Edson Fagundes 231.869-5-01 Filosofia 40 FilosofiaJussara Wick 314.641-3-02 Qumica 30 Professora ReadaptadaLara Cristina de Jesus 287864-0-04 Pedagogia 40 Assistente Tcnico

    PedaggicoLuciana Krejci de Abreu 170.005-3-98 Letras 20 Lngua Portuguesa e

    InglesaLuiz Antnio Vicente 177.317-8-01 Geografia 40 Professoro ReadaptadoMara Rosane Vieira 150.150-0-01 Pedagogia 40 AposentadaMrcia de Azevedo Bortolato 169.303-4-01 Pedagogia 40 Exercendo funo

    comissionada em outra UEMaria Aparecida de Oliveira Andrade 171.549-6-01 Orientadora

    Educacional

    40 Orientadora Educacional

    Maria Onlia Adriano Lopes 149094-0-02 A. Escolar 40 Administradora Escolar Maristela de Lucca 199.634-7-01 Pedagogia 40 Sries IniciaisMarta Maria Costa Sandoval 330.925-8-02 Arte 20 ArteMnica dos Santo Delfino 194.413-4-01 Arte 30 ArteOdalia Aparecida Coelho de Maria 168243-1-01 Geografia 40 GeografiaOmar Azevedo de Oliveira 204.152-9-01 Letras 40 Professor ReadaptadoOtvio Rosembrock Junior 193.024-9-01 E. Fsica 40 Professor ReadaptadoPatrcia Santos 231.663-3-02 A. Escolar 40 Administradora Escolar Rita de Cssia Flores Chiminelli 152.267-3-01 Pedagogia 40 Assessor de Direo

    Roberto Francisco Schmitt 146.055-2-01 EducaoFsica

    40 Educao Fsica

    Rosangela de Oliveira Silva 287.270-6-01 Pedagogia 40 Disciplinas do MagistrioSandra Helena Gaya Baldana 201.433-5-03 Pedagogia 40 Orientadora EducacionalSilvete Couto de Miranda 174.414-3-01 Pedagogia 40 AposentadaSilvia Maria da Silva 270.461-7-04 Biologia 40 BiologiaSimone Bernadete Lopes 220.678-1-04 Pedagogia 40 Assistente de EducaoValquria Fernanda Claudino 344.776-6-02 Letras 20 Lngua InglesaZlia urea Muller Rossi 194.712-5-01 Arte 20 ArteZlia Maria dos Santos 137.914-3-04 Letras 40 Readaptada

    b) Agente de servios gerais

    Nome Matrcula Habilitao C.H rea/DisciplinaAlsia de Ftima Laurindo Lopes 222.531-0-03 Cincias 40 CinciasAna Isabela Mafra 379.827-5-01 Biologia 10 Biologia e Cincias

    Antnio Ageu Etur 273.943-7-02 Letras 40 Lngua Portuguesa e

    Literatura e RedaoAraci Medeiros da Silva Pinto 306003-9-04 Historia 20 Professora ReadaptadaArlete Aparecida Borges da Silveira 209.083-0-01 E. Fsica 40 Educao Fsica

    Carlos Afonso de Almeida 193.031-1-03 Matemtica 40 MatemticaDaiana Cristina Longo 347.899-8-02 Magistrio 40 Assistente de EducaoDouglas Monte Cristo Lopes 142.943-4-04 Matemtica 40 MatemticaEdinaldo Hernandes Lopes 142.259-6-01 E. Fsica 40 Educao FsicaEleonora Lopes Stein 165.018-1-01 Pedagogia 20 Sries IniciaisEnoe Florncio Mello 290.554-0-03 E. Religioso 20 Ensino ReligiosoFernando do Valle 307.951-1-05 Matemtica

    Fsica

    30 Fsica

    Matemtica

    Givaldo Henrique Martins 278.298.7 Matemtica 40 MatemticaHlio Demtrio 373.428-5-01 Superviso

    Escolar

    40 Assistente Tcnico

    PedaggicoIlda Mathilde Bortolatto 211.766-5-03 Geografia 10 Professora ReadaptadaIvania Rosa Borba de Brito 216.160-5.03 Histria 40 Histria

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    Nome01 Carlos Colzani

    02 Miriam V. Pereira

    03 Normina da Silva Espindola

    04 Silvana Colzani

    05 Zilda Costa Eleotrio

    3.1-Coordenao Pedaggica, Superviso e Orientao Educacional.

    Atribuies do Diretor de EscolaEmbasado na lei 9394/96, o Conselho Estadual de Educao, determina o parecer 92/9/67, no

    ttulo II, captulo II, o que de competncia:

    Organizar as reunies de Assemblia de pais e professores; APP e Conselho Deliberativo.

    Atuar de forma democrtica, com responsabilidade, tica, competncia,

    Baseando-se na legalidade sempre na busca pela excelncia e qualidade do servio prestado.

    Socializar decises com a comunidade escolar.

    Emitir informaes e relatrio sobre o andamento do processo educacional, conforme solicitao

    da GERD.

    Garantir o cumprimento dos 200 dias letivos e das 800 horas, horas-aulas e horas-atividades

    estabelecido pela SEE.

    Coordenar as aes pedaggicas do cotidiano da escola, baseado no PPP/Curricular5 da SED.

    Organizar as atividades escolares em cumprimento legislao vigente.

    Coordenar a elaborao e acompanhar a implementao do PPP, aprovado pelo Conselho

    Deliberativo.

    Prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os aprovao do Conselho Deliberativo eAPP.

    Coordenar a elaborao do Calendrio Escolar, submet-lo a apreciao do Conselho

    Deliberativo e enviar a GERD para homologao.

    Fazer Reunies com professores e funcionrios sempre que necessrio, ou em calendrio pr-

    estabelecido.

    Programar, orientar e revisar os temas a serem estudados para o aperfeioamento do sistema

    educacional vigente.

    Planejar e elaborar diretrizes, orientaes pedaggicas, documentos, execuo e avaliao das

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    metas educacionais.

    Emitir parecer em assuntos de sua especialidade e/ou competncia.

    Organizar no contexto escolar, palestras, seminrios e conferncias de interesse educacional.

    Auxiliar as autoridades de nvel superior no mbito de sua competncia.

    Zelar pelo cumprimento das leis e normas de ensino, bem como pelo aperfeioamento e correo

    dos aspectos administrativos.

    Estudar, planejar, organizar e levantar as necessidades de informatizao de servios estatsticos

    educacionais.

    Organizar e encaminhar resposta as correspondncias e demais documentaes.

    Acompanhar frequncia e justificativas de funcionrios.

    Fornecer dados estatsticos e relatrios de suas atividades.

    Convocar e coordenar o Conselho de Classe.

    Zelar pelo sigilo de informaes pessoais de alunos, familiares e funcionrios.

    Coordenar planos de ao, a partir de dados do IDEB, para elevar os ndices educacionais da

    escola.

    Executar outras atividades correlatas ou complementares, inerentes funo e/ou determinadas

    pelos superiores hierrquicos.

    Atribuies do Assistente de Direo - Pedaggico

    Respeitar, agilizar e seguir as determinaes, conforme orientao da SED, da Direo Geral.

    Controlar e organizar o horrio escolar: ponto, entrada e sada tardia, atestados e faltas.

    Atender os alunos no incio das aulas, nos intervalos e na ausncia do professor.

    Acompanhar e orientar os programas desenvolvidos pela EU referente s questes curriculares.

    Elaborar e controlar o cumprimento do horrio das aulas, sempre priorizando o bem estar do

    aluno.

    Acompanhar e orientar o professor ao seu planejamento.

    Organizar os Conselhos de Classe.

    Planejar e acompanhar as reunies pedaggicas e demais reunies.

    Promover grupos de trabalho e estudo encarregados de estudar e propor alternativas para atender

    aos problemas de natureza pedaggico-administrativa.

    Promover e articular processos de integrao da escola com a comunidade.

    Acompanhar e articular ao currculo as aes pedaggicas desenvolvidas nas atividades

    extracurriculares e de convnios.

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    Manter e promover e relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, alunos,

    familiares e com demais segmentos da comunidade escolar.

    Realizar estudo com a comunidade escolar objetivando comparar os indicadores da escola com as

    referncias em mbito nacional IDEB.

    Atribuies do Assistente de Direo - Administrativo

    Cumprir as orientaes da SED.

    Convocar e presidir as reunies do Conselho Deliberativo e APP.

    Cumprir e fazer cumprir a legislao em vigor.

    Responsabilizar-se pela coordenao dos registros escolares dos estudantes e funcionrios da

    unidade escolar.

    Responsabilizar-se pelo patrimnio pblico da unidade escolar.

    Garantir o fluxo de informaes no estabelecimento de ensino e deste com os rgos da

    administrao estadual.

    Supervisionar o preparo da merenda escolar, quanto ao cumprimento das normas estabelecidas na

    legislao relativamente exigncia sanitria e padres de qualidade. Viabilizar salas adequadas quando da oferta de atividades extracuirricalres.

    Atribuies do Corpo Docente

    Diante da quantidade de informaes e da facilidade de acesso a estas, deve o professor

    conduzir o aluno de forma que possa o aprendizado ser mtuo, pois aprender uma constante. So

    atribuies do Corpo Docente:

    Ministrar aulas.

    Participar da elaborao, execuo e avaliao do Projeto Poltico Pedaggico da unidade escolar.

    Elaborar o seu planejamento de acordo com Projeto Poltico Pedaggico no Plano Escolar; conforme

    SEE.

    Participar de cursos de aperfeioamento, reunies de estudos.

    Participar do processo de anlise e seleo de livros e de materiais didticos em consonncia com as

    diretrizes e critrios estabelecidos pela SEE.

    Participar das reunies de pais. Ser um profissional assduo e pontual.

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    Realizar uma avaliao contnua, acompanhando e enriquecendo a aprendizagem do aluno.

    Fazer do seu local de trabalho um ambiente solidrio de compreenso e cooperao com os colegas.

    Possuir tica profissional.

    Participar das comemoraes e festividades promovidas pela unidade escolar.

    Proporcionar aquisio do conhecimento cientfico, erudito e universal para que os alunos reelaborem

    seus conhecimentos.

    Atribuir nota nos prazos fixados.

    Realizar a recuperao continua e paralela de estudos aos alunos que, durante o processo ensino

    aprendizagem, no dominarem o contedo curricular ministrados;

    Participar do Conselho de Classe.

    Comunicar a Secretaria da Educao e Cultura todas as irregularidades no local de trabalho. Auxiliar no monitoramento do recreio.

    Atribuio e competncia dos professores salas de tecnologias educacionais:

    Manter a Sala de Tecnologias Educacionais aberta e funcionando durante todo o seu horrio de

    trabalho compatvel com o funcionamento da escola, atendendo prioritariamente:

    a) turmas regulares de alunos com professores;

    b) cursos de capacitao promovidos ou autorizados pela SED, GERED

    ou NTE;c) alunos, professores, servidores individualmente;

    d) pessoas da comunidade, quando regulamentado pela escola aberta ou outro

    programa;

    Seguir as orientaes da SED e NTE estando sempre presente na Sala de

    Tecnologias Educacionais para acompanhar, orientar e auxiliar os trabalhos dos:

    a) professores em aula com turmas de alunos;

    b) alunos individualmente no contra turno;

    c) professores durante a hora atividade;

    d) outras atividades na Sala de Tecnologias Educacionais.

    Executar pequenos reparos e configuraes, orientadas pelo NTE, realizar a

    superviso dos equipamentos para prestar a necessria orientao tcnica e providenciar a correo de

    falhas administrativas e de equipamentos em conjunto com o NTE, sob pena de responsabilidade.

    Participar das capacitaes propostas pela SED e NTE, estimular a participao

    dos professores e servidores da escola. Alm de manter-se atualizado com leituras, realizao de outros

    cursos perinentes a sua rea de atuao.

    Articular junto a direo a organizao seminrios ou mini-cursos para

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    professores, servidores e alunos visando a socializao das experincias e a difuso a cultura tecnolgica,

    sem prejuzo do andamento das aulas, em especial na hora atividade dos professores.

    Propor altenativas de melhora, superviso ou correo de eventuais desajustes

    detectados na sala de Tecnologia Educacional, juntamente a direo da escola e do NTE.

    Atribuies do Administrador Escolar

    Contribuir para que a escola cumpra sua funo social e construo do

    Conhecimento.

    Diagnosticar junto comunidade (especialistas, professores, pais e alunos)

    as suas reais necessidades e recursos disponveis.

    Participar com a comunidade escolar, na construo do PPP.

    Participar do planejamento curricular.

    Organizar e distribuir os recursos humanos, fsicos e materiais disponveis na escola.

    Providenciar junto a administrao superior, cursos, materiais, fsicos e humanos

    e necessrios viabilizao do projeto poltico pedaggico da escola.

    Acompanhar a execuo do currculo, visando ao melhor uso de recursos, bem

    como a sua permanente manuteno e reposio.

    Viabilizar aos profissionais da escola, oportunidade de aperfeioamento, visando

    o projeto poltico pedaggico.

    Coletar, organizar e atualizar informaes e dados estatsticos da escola que

    possibilite e constante avaliao do processo educacional.

    Coletar, atualizar e socializar a legislao do ensino e da administrao de

    Pessoa.

    Coordenar o processo de elaborao e atualizao do P.P.P. escolar, garantindo

    o seu cumprimento.

    Assegurar a organizao e atualizao do trmite legal dos documentos

    recebidos e expedidos pela escola.

    Discutir com a comunidade escolar a qualidade, quantidade, preparo,

    distribuio e aceitao da merenda escolar, tomando providncia para que sejam atendidas as

    necessidades do educando.

    Contribuir para a criao, organizao e funcionamento das diversas

    Associaes Escolares como: Conselho deliberativo, Associao de Pais e Professores, Grmio

    Estudantil, etc..

    Buscar atualizao permanente.

    Influir para que todos os funcionrios da escola se comprometam com os reaisatendimentos as necessidades dos alunos.

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    Participar dos conselhos de classe.

    Executar outras atividades compatveis com a funo.

    Subsidiar e assessorar o trabalho pedaggico, considerando as atuaisteorias de

    aprendizagem e incentivando o uso de recursos metodolgicos e tecnolgias atuais.

    Atribuioes do Orientador Escolar

    Contribuir para que a escola cumpra sua funo social e construo do conhecimento.

    Promover a articulao entre a escola, familia e comunidade.

    Participar do diagnstico da escola junto comunidadee escolar identificando o contexto

    socio-econmico e cultural em que o aluno vive, visando a construo do projeto poltico

    pedaggico, garantindo que a realidade do aluno seja ponto de partida e sua constante

    reelaborao, atendendo suas reais necessidades. Promover a participao da comunidade escolar, para a construo do projeto

    poltico pedaggico.

    Garantir o acesso e permanncia do aluno na escola.

    Democratizar os conselhos de classe, com a participao dos pais e alunos, no grmio.

    Coordenar, juntamente com o Supervisor Escolar, o conselho de classe em seu

    planejamento, execuo, avaliao e desdobramentos.

    Contribuir para que a organizao das turmas e do horrio escolar, considere as

    condies materiais de vida dos alunos, compatibilizando: trabalho, estudo, dependncia e adaptaes.

    Promover a reflexo sobre as consequncias sociais do processo de rotulao,

    discriminao e excluso das classes trabalhadoras.

    Discutir alternativas de distribuio da merenda escolar, de forma a atender

    as reais necessidades dos alunos.

    Estimular e promover iniciativas de participao e democratizao das relaes

    na escola.

    Estimular a reflexo coletiva de valores: liberdades, justia, honestidade,respeito, solidariedade, fraternidade, e comprometimento social.

    Desenvolver o autoconceito positivo, visando aprendizagem do aluno, bem

    como a construo de sua identidade pessoal e social.

    Influir para que todos os funcionrios da escola se comprometam com o

    entendimento s reais necessidades dos alunos.

    Subsidiar e acessorar o trabalho pedaggico, considerando as atuais teorias de

    aprendizagem e incentivando o uso de novos recursos metodolgicos e tecnologias de educao.

    Coletar, atualizar e socializar a legislao do ensino e da administrao de

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    pessoal.

    Buscar atualizao permanente.

    Atribuies do Supervisor Escolar

    Contribuir para que a escola cumpra sua funo social e construo do

    conhecimento.

    Promover a articulao entre a escola, familia e comunidade.

    Participar do diagnstico da escola junto comunidadee escolar identificando o

    contexto socio-econmico e cultural em que o aluno vive, visando a construo do projeto poltico

    pedaggico, garantindo que a realidade do aluno seja ponto de partida e sua constante reelaborao,

    atendendo suas reais necessidades.

    Promover a participao da comunidade escolar, para a construo do projetopoltico pedaggico.

    Coordenar juntamente com a Orientao Escolar, o conselho de classe em seu

    planejamento, execuo, avaliao e desdobramentos.

    Promover o aperfeioamento permanente dos professores, atravs de reunies

    pedaggicas e encontros de estudos, visando a construo da competncia docente.

    Acompanhar a articulao vertical e horizontal dos contedos pedaggicos.

    Promover e incentivar estratgias pedaggicas comum a todas as funes que

    vivem a incluso e permanncia do aluno na escola atravs do P.P.P.

    Observar para que os professores contratados sejam escolhidos a partir de

    critrios pedaggicos.

    Atender para que cada rea do conhecimento, recupere o seu significado e se

    Articule com a globalizao do conhecimento historicamente produzido.

    Promover a anlise crtica dos textos didticos e a elaborao de materiais

    Didticos mais adequados aos alunos e coerentes com as concepes do homem e da sociedade que

    direcionam a ao pedaggica. Subsidiar e coordenar o trabalho pedaggico, considerando as atuais teorias de

    aprendizagem e incentivo ao uso de novos recursos metodolgicos e tecnologias atuais.

    Influir para que todos os funcionrios da escola se comprometam com o

    Entendimento s reais necessidades dos alunos.

    Executar outras atividades compatveis com a funo.

    Buscar atualizao permanente.

    Obs. A Unidade Escolar no tem mais no seu quadro de funcionrios este cargo de atuao.

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    A funo do Assistente Tcnico Pedaggico

    So atribuies do Assistente Tcnico Pedaggico:

    Participar de estudos e pesquisas de natureza tcnica sobre administrao

    geral e especfica, sob orientao.

    Participar, estudar e propor aperfeioamento e adequao da legislao e

    normas especficas, bem como mtodos e tcnicas de trabalho.

    Realizar programao de trabalho, tendo em vista alteraes de normas

    legais, regulamentares ou recursos.

    Participar na elaborao de programas para o levantamento, implantao e

    controle das prticas de pessoal.

    Selecionar, classificar e arquivar documentao.

    Participar na execuo de programas e projetos educacionais. Prestar auxlio no desenvolvimento de atividades relativas assistncia tcnica aos

    segmentos envolvidos diretamente com o processo ensino-aprendizagem.

    Desenvolver outras atividades afins ao rgo e a sua rea de atuao.

    Participar com a comunidade escolar na construo do projeto poltico

    Pedaggico.

    Auxiliar na distribuio dos recursos humanos, fsicos e materiais disponveis

    na escola.

    Auxiliar na coleta e organizao de informaes, dados estatsticos da escola

    e documentao.

    Contribuir para a criao, organizao e funcionamento das diversas

    associaes escolares.

    Comprometer-se com atendimento s reais necessidades escolares.

    Participar dos conselhos de classe, reunies pedaggicas e grupos de estudo.

    Contribuir para o cumprimento do calendrio escolar.

    Participar na elaborao, execuo e desenvolvimento de projetos especiais.

    Administrar e organizar os laboratrios existentes na escola.

    Auxiliar na administrao e organizao das bibliotecas escolares.

    Executar outras atividades de acordo com as necessidades da escola.

    4-SECRETARIA ESCOLAR

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    Atribuio e competncia da Assintente de Educao (Secretria)

    Secretariar todo o servio de escriturao escolar e correspondncias

    na unidade escolar.

    Coordenar e executar as tarefas decorrentes dos encargos que lhe compete.

    Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de assentamentos dos alunos, de

    forma a permitirm em qualquer poca a verificao da:

    a) Identidade e regularidade da vida escolar do aluno.

    b) Autenticidade dos documentos escolares.

    c) Atualizar ficha cadastral dos professores.

    Organizar e manter em dia a coletnea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens

    de servio, circulares, resolues e demais documentos

    Redigir a correspondncia que lhe for confiada.

    Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor.

    Elaborar relatrio e processos a serem encaminhados a autoridades superiores

    Apresentar ao Diretor, em tempo hbil, todos os documentos que devem ser

    Assinados.

    Coordenar e supervisionar as atividades referentes matrcula, transferncia,adapatao e concluso de curso.

    Zelar pelo uso adequado e conservao dos bens materiais distribuidos

    Secretaria.

    Comunicar direo toda irregularidade que venha a ocorrer na secretaria;

    Controlar o livro ponto, fazendo as devidas alteraes.

    Autonomia para no matricular alunos, quando h excesso nas salas de aula.

    Fazer trocas de horrios dos alunos, somente com atestado mdico ou deTrabalho.

    Matricular os alunos respeitando o zoneamento.

    Tomar sem efeito a matrcula do aluno, caso no apresente o histrico escolar.

    Liberar documentos para transferncia, somente com a entrega dos livros

    Didticos.

    Colocar a mdia 1,0 (um) quando o professor no entregar as atas de notas na

    secretaria em tempo hbil ou deixar notas em branco.

    A escala de trabalho dos Assistentes de Educao, ser estabelecida de forma

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    que o expediente da secretaria conte sempre com a presena de um responsvel, independente da durao

    do ano letivo e em todos os turnos de funcionamento da unidade escolar.

    5-RELACIONAMENTO ENTRE UNIDADE ESCOLAR E A SECRETARIA DAEDUCAO

    A unidade escolar respeitada pela gerencia da secretaria da educao da regio do vale doItaja com sede na mesma, sua aproximidade regional e sendo a maioria de seus integrantes,educadores da regio, facilita a comunicao e aumenta a cordialidade, comunicado e editais so

    prontamente recebidos e expostos na sala dos professores, h um intercambio agradvel erespeitoso.

    oferecido capacitao aos profissionais da rea e recebe-se tais comunicados e hmobilizao da direo e do corpo docente para isso.

    Na rea da educao principalmente, o local em que teve-se imperar os atributos de

    respeito, confiana e profissionalismo e assim ocorre nesta unidade e na sua relao com asecretaria de educao e seus representantes institudos por ela.

    6-MECANISMOS DE AO COLETIVA NO INTERIOR DA ESCOLA

    Com base na Constituio da Repblica Federativa do Brasil, Ttulo II, captulo I, art. 5..., a

    Escola deve ser um local de convivncia democrtica em uma sociedade pluralizada, respeitando os

    diferentes grupos e culturas que a constituem. Nesse sentido, ela deve ser lugar de aprender a conviver a

    prpria cultura, respeitando as diferentes formas de expresso cultural; lugar de respeito mtuo, justia e

    solidariedade.Nessa perspectiva, a conduta humana dos sujeitos da escola deve fazer parte dos objetivos

    maiores desta, que estar comprometida com a formao para a cidadania, tendo direito a ter direito, bem

    como construir novos direitos e rever os j conquistados.

    Respeito mtuo expressar-se de maneira a respeitar as diferenas e ser respeitado na sua singularidade.

    O respeito pelos lugares pblicos tambm deriva do respeito mtuo. Pois pertence a todos e

    deve-se preserv-los, no suj-los, pois, todos tm o direito de desfrut-los.

    Justia as normas (direitos e deveres) referentes s condutas da comunidade escolar devem ser claras e

    conhecidas por todos. Para isso, deve-se ter certeza de que os mtodos utilizados realmente revelem aaprendizagem dos alunos.

    Dilogo um dos objetivos fundamentais da educao envolver a todos do processo educacional a

    participar do universo da comunicao humana, aprendendo atravs da audio, da leitura das mensagens

    emitidas pelo outro e, atravs destas, criar sua prpria comunicao.

    Solidariedade prximo da idia de generosidade, doar-se a algum incondicionalmente.

    7-PLANEJAMENTO ESCOLAR

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    7.1-Concepo Pedaggica

    Concepo de Escola Pblica:

    A escola pblica tem como objetivo principal a construo de conhecimento como forma de

    perpetuar a cultura, desenvolver a personalidade e estimular a sociabilidade.

    A escola pblica essencialmente uma prestadora de servios comunidade, a sociedade queest em constante mudana com as evolues demogrficas, econmicas, polticas e culturais etransforma o pblico escolar e as condies da escolarizao e acabam transformando as relaesescolares. E, quando os resultados que atingem coincidem com os que as famlias e a comunidadeesperavam dela, sua identidade reforada e legitima-se seu papel social, transforma-se ento, na

    principal portadora de esperanas para um futuro melhor para a classe trabalhadora promovendomudanas de forma gradativa. Esse progresso da escola est associado a uma crescente

    profissionalizao dos professores.

    A escola, com o objetivo de formar cidados capazes de atuar com competncia e dignidade nasociedade, buscar eleger, como objeto de ensino, contedos que estejam em consonncia com asquestes sociais que marcam cada momento histrico, cuja aprendizagem e assimilao soconsideradas essenciais para que os alunos possam exercer seus direitos e deveres. A escolacontribuir para que as prticas sejam planejadas com o propsito de contribuir para que os alunosse apropriem dos contedos de maneira crtica e construtiva. (PERRENOUD, 2002).

    O desenvolvimento humano no imutvel e universal, no passivo, nem independente dodesenvolvimento histrico e das formas sociais da vida humana. O sujeito amplia as possibilidades

    de compreenso e atuao na realidade ao interagir com outras pessoas, com a sociedade, Cabelembrar, que a interao com o meio social possibilita o aprofundamento e o aperfeioamento dasrelaes da mesma forma que favorece o desenvolvimento individual.

    Sendo assim, o foco est na aprendizagem do aluno, no desenvolvimento de suas habilidades. Oaprendizado ocorre numa relao interativa entre todos os envolvidos no ato de aprender e ensinar:

    professores, funcionrios, alunos, familiares e conhecimento, num processo contnuo de formao,no qual o sujeito vai se construindo como pessoa, no desenvolvimento de suas habilidades, naapropriao do conhecimento acumulado e no relacionamento com os demais.

    Faz-se necessrio considerar que a escola o lugar onde os sujeitos trocam informao, pois setrata de um espao para dialogar, expressar, duvidar, questionar, compartilhar saberes e entender omundo; amar a si e ao prximo. Como tambm, fazer a relao dos conceitos apreendidos com osnovos contedos, ou seja, a relao entre a teoria e a prtica. A escola o espao para astransformaes: respeito, solidariedade, convvio com as diferenas, a liberdade e os limites, erros,acertos e a criatividade.

    Desta forma, todo o conhecimento contextualizado, articulado com a vivncia do educando. Aeducao deve estar comprometida com a realizao da pessoa, a preparao para o trabalho, parao exerccio da cidadania, pois, ressalta-se que educar o compromisso do desenvolvimento das

    habilidades, competncias, atitudes e valores.

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    7.2-Concepo Filosfica

    Pode-se afirmar que Projeto Poltico Pedaggico um processo participativo de reflexo,

    investigao, deciso, ao e avaliao. um instrumento clarificador de toda ao pedaggica.

    No sentido etimolgico, o termo projeto vem do latim projectu, particpio passado do

    verboprojicere, que significa lanar para diante.

    Ao construirmos o projeto de nossa escola, planejamos o que temos inteno de fazer, de

    realizar. Lanamo-nos para diante, com base no que temos, buscando o possvel. antever um

    futuro diferente do presente. Nas palavras de Gadotti:

    Todo projeto supe rupturas com o presente e promessas para o futuro.Projetar significa tentar quebrar um estado confortvel para arriscar-se,atravessar um perodo de instabilidade e buscar uma nova estabilidadeem funo da promessa que cada projeto contm de estado melhor do queo presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frentea determinadas rupturas. As promessas tornam visveis os campos de ao

    possvel, comprometendo seus atores e autores. (GADOTTI, 1994)

    Nessa perspectiva, o Projeto Poltico Pedaggico vai alm de um simples agrupamento de

    planos de ensino e de atividades diversas. O projeto busca um rumo, uma direo. uma ao

    intencional, com um sentido explcito, comum compromisso definido coletivamente. Por isso, todoprojeto pedaggico da escola , tambm, um projeto poltico por estar intimamente articulado ao

    compromisso sociopoltico com os interesses reais e coletivos da populao majoritria. poltico no

    sentido de compromisso com a formao do cidado para um tipo de sociedade.

    Na dimenso pedaggica reside a possibilidade da efetivao da intencionalidade da escola, que

    a formao do cidado participativo, responsvel, compromissado, crtico e criativo. Poltico e

    Pedaggico tem assim uma significao indissocivel.

    Neste sentido que devemos considerar o Projeto Poltico Pedaggico como um processopermanente de reflexo e discusso dos problemas da escola, na busca de alternativas viveis efetivao

    de sua intencionalidade. O Projeto Poltico Pedaggico, ao se constituir em processo democrtico de

    decises, apresenta uma forma de organizao do trabalho pedaggico capaz de superar conflitos,

    buscando mediar s relaes competitivas, corporativas e autoritrias, rompendo com a rotina do mando

    impessoal e racionalizado da burocracia que permeia as relaes no interior da escola, diminuindo os

    efeitos fragmentrios da diviso do trabalho que refora as diferenas e hierarquiza os poderes de deciso

    (VEIGA, 2000).

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    Desse modo, o Projeto Poltico Pedaggico tem a ver com a organizao do trabalho

    pedaggico em dois nveis: como organizao da escola como um todo e como organizao da sala de

    aula, incluindo sua relao com o contexto social imediato, procurando preservar a viso de totalidade.

    O Projeto Poltico Pedaggico da E.E.B. Prof Jlia Miranda de Souza est pautado numa

    concepo de mundo em constante transformao e de homem historicamente situado neste contexto.

    Nesta perspectiva a escola constitui-se em um espao onde sua prtica seja o resultado de um processo de

    reflexes, estudos, elaborao e reelaborao de conhecimentos construdos coletivamente, visando

    atender o educando em sua formao e oportunizando seu desenvolvimento com atividades de

    aprendizagem que sejam significativas, transformando o fazer escolar num processo contnuo, inovador e

    prazeroso tendo por objetivo a construo humana.

    Princpios da Educao

    O Ministrio da Educao - Conselho Nacional de Educao atravs da Resoluo n 7/2010

    dispe em seu Art. 6, os seguintes princpios:

    I ticos: de justia, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito dignidade da pessoa humana e de compromisso com a promoo de bemde todos (...)II Polticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, derespeito ao bem comum e preservao do regime democrtico e dosrecursos ambientais; na busca da equidade no acesso educao, sade,ao trabalho, aos bens culturais e outros benefcios; da exigncia de

    diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de direitos entre osalunos que apresentam diferentes necessidades; da reduo da pobreza edas desigualdades sociais e regionais.III Estticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com a daracionalidade; do enriquecimento das formas de expresso e do exerccioda criatividade; da valorizao das diferentes manifestaes culturais,especialmente a da cultura brasileira; da construo de identidades pluraise solidrias.

    O compromisso desta unidade escolar oferecer uma educao de qualidade com compromisso

    social, preocupada com o desenvolvimento de habilidades, competncias, tica, valorizao do ser

    humano, participao e cidadania. Para alcanar estes objetivos pressuposto oferecer uma educao de

    excelncia, preocupada com a formao social e crtica dos educandos, preocupada tambm com a

    apropriao de conhecimentos, buscando assim uma sociedade mais democrtica, solidria e criativa,

    cumprindo assim a misso de formao integral de pessoas.

    Este Projeto Poltico Pedaggico foi elaborado de acordo com os Parmetros Curriculares

    Nacionais (2001), Proposta Curricular de Santa Catarina, voltado tambm para os quatro pilares da

    educao, segundo o Relatrio Delors, elaborado para a UNESCO da Comisso Internacional sobreEducao para o sculo XXI, que so apresentados abaixo:

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    - Aprender a conhecer: ressaltando o domnio dos prprios instrumentos de conhecimento como uma

    aprendizagem, supe o aprende a aprender, exercitando a ateno, a memria e o pensamento,

    relacionados diretamente ao acesso s metodologias cientficas e seu acesso desde os anos iniciais de

    educao.

    - Aprender a fazer: mais ligada questo de como fazer o aluno colocar em prtica os seus

    conhecimentos, como adaptar a educao ao trabalho futuro. Visa despertar a criatividade, a curiosidade,

    o esprito inventivo, procurando desenvolver habilidades que daro suporte ao cidado que lida com o

    imprevisvel, ou seja, levar o indivduo a mobilizar todos os seus conhecimentos para resolver suas

    situaes de dia a dia e de trabalho.

    - Aprender a ser: a educao deve formar indivduos autnomos e crticos, capazes de formular seus

    prprios juzos de valor, de modo a poder decidir, por si mesmo, e agir nas diferentes circunstncias da

    vida, tendo como base um sentido de solidariedade, sensibilidade pessoal e respeito s individualidades.

    - Aprender a conviver: desenvolvimento de atitudes de autonomia, de cooperao, da poltica de

    igualdade que reconhece os deveres e os direitos humanos, sensibilizando para a co-responsabilidade,

    valorizando a paz.

    8-ORGANIZAO GERAL DA UNIDADE ESCOLAR

    8.1-Funcionamento e Rotinas

    Funcionamento da unidade inicia-se pela chegada de um dos membros da direo abrindo aunidade as 06:30 e fechando as 23:00 com a sada do ltimo funcionrio, de segunda a sexta-feira.

    As aulas iniciam as 7:30, como tambm a secretaria para o atendimento da comunidade (estaltima, funcionando no perodo matutino e vespertino), terminando o perodo matutino as 11:30, inicia operodo vespertino as 13:15 e termina as 17:15 e o perodo noturno as 19:00 as 22:30, com horriodiferenciado de aulas de 40 minutos.

    Todos recebem bem e cordialmente aos que vem a unidade no sento diferente comigo deste dadireo as serventes, todos muito solcitos.

    A sala de informtica tem funcionamento nos 3 perodos como tambm a biblioteca e o

    refeitrio.

    9-ORGANIZAO DIDTICO-PEDAGGICA

    Planos de Trabalho

    O fazer pedaggico para que seja eficaz e eficiente precisa de um planejamento prvio, com o

    objetivo de qualidade de ensino, a Secretaria Municipal de Educao estabelece alguns planos de

    trabalho, que vo nortear a ao educativa de cada unidade escolar estadual. Nestes planos ser observada

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    a gesto de tempo, espao e recursos didticos metodolgicos que podem ser inseridos nestas propostas

    de trabalho.

    Sendo assim, seguir-se- os seguintes planos:

    1. Projeto Poltico Pedaggico da unidade escolar.

    Elaborado pela Unidade Escolar, com a participao de toda a comunidade escolar, e que deve

    ser revisto periodicamente a fim de ajust-lo s necessidades da Unidade Escolar.

    2. Plano Anual de Ensino.

    Realizado anualmente pela equipe pedaggica e professores definindo as metas de

    aprendizagem por nvel de ensino.

    Papel do Educador

    A educao um fator que acompanha a trajetria da humanidade, e que pode promover

    mudanas significativas na sociedade. Essas mudanas, s sero efetivas medida que o educador atravs

    da sua prtica pedaggica promover meios, mostrar caminhos, que desenvolvam o educando de forma

    integral.

    O educador um mediador que ir gerir a dinmica das interaes sociais e das condutas de

    aprendizagem; agindo como intermedirio, aproximando o aprendiz da situao de aprendizagem.

    aquele que provoca, atrai, seduz; que traa as relaes do indivduo com o processo de mudana.

    Nosso papel como educadores despertar, preparar o educando para vida, buscando o

    desenvolvimento cientfico aliado ao desenvolvimento socioafetivo, promovendo ao educando

    competncias e habilidades, fundamentadas nos valores ticos.

    Nessa perspectiva o educador ir conduzir o processo, mediar s informaes, facilitar a

    aprendizagem, desafiar, orientar e se entusiasmar com ato de educar. Far intervenes pedaggicas

    intencionais a fim de auxiliar o educador a progredir em seu processo de aprendizagem, fazer o educador

    pensar e descobrir atravs de suas lgicas e hipteses, no dar nada pronto e, mas sim ir envolv-lo em

    atividades realmente significativas. Assumindo o papel de professor, incentivador, problematizar numa

    ao que reconhea a importncia das concepes prvias do educando e suas relaes com o

    conhecimento proposto pelo currculo escolar.

    Contudo, o educador por ser o responsvel pela incluso do prazer e sucesso na aprendizagem

    necessita ter pleno conhecimento dos contedos respeitando tambm o tempo que cada aluno precisa para

    aprender, no oferecendo atividades prontas, mas sim desafios que possibilitem a formao do sujeito

    autnomo, pesquisador consciente de sua condio de aprendiz flexvel.

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    Compreende-se que o papel do educador no apenas o de transmitir contedos especficos,

    mas o de fazer com que os educandos sejam multiplicadores dos princpios que fundamentaram a sua

    formao. Que esta formao seja diferenciada por um carter nobre, e que os valores adquiridos possam

    perdurar por toda sua trajetria como ser integral, sendo um agente social na prtica do bem.

    O educador o sujeito ativo na construo do seu conhecimento aquele que aprende junto ao

    outro, no o recebendo pronto, mas o construindo e reconstruindo-o. Logo, a aprendizagem se constitui

    numa descoberta constante, um processo particular de reelaborao daquilo que foi produzido

    individualmente, configurando-se como um complexo ato do pensamento. Os erros fazem parte do

    processo de aprendizagem e so analisados pelo educador como tentativas de acertos. Servem como

    subsdios para o planejamento de futuras atividades. Por isso deve ser respeitado o ritmo de aprendizagem

    e as caractersticas prprias de cada sujeito adaptando o ensino de acordo com este desenvolvimento.

    Neste sentido, a Escola o local de construo do conhecimento cientfico e dedesenvolvimento integral do aluno. Deve ser o local onde se projetam metas para a construo de novos

    conhecimentos atravs do ensino-aprendizagem contextualizado com situaes socioculturais reais,

    caracterizados pela realizao de trabalhos individuais e em grupos, pelo respeito bagagem de

    conhecimentos que o aluno traz consigo ao matricular-se e pela constante interao com o outro (aluno x

    conhecimento, aluno x aluno, aluno x Professor).

    A Gesto Democrtica possibilita a autonomia do gestor, dos Professores, dos educandos e dos

    pais. Ela resulta da confluncia de diversos pensamentos e interesses que o Gestor ir mediar at alcanar

    o objetivo maior.

    Assim, o papel da Gesto Escolar a integrao da esfera administrativa esfera pedaggica;

    sendo que, sob essa perspectiva, todas as aes administrativas at as mais burocrticas, devem visar o

    produto final, que a educao. Torna-se salutar ento ter uma viso mais global, preocupando-se com os

    recursos, os processos, as pessoas, o currculo, a metodologia, a disciplina tudo de maneira interligada.

    Com o envolvimento e a participao de todos que fazem parte, direta ou indiretamente do processo

    educacional, efetiva-se a contribuio de toda comunidade escolar nas melhorias do desempenho eficaz

    da escola.

    Planejamento Docente

    Mesmo sendo um professor experiente, impossvel entrar em classe sem antes planejar a aula.

    por isso que os profissionais que entendem bastante de didtica insistem na ideia de planejamento como

    algo que requer horrio, discusso, esquematizao e certa formalidade. Agindo assim, tem-se uma

    garantia de que as aulas podero ganhar qualidade e eficincia.

    Segundo OLIVEIRA E CHADWICK, (2001):

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    A aula parte integrante de um plano de curso, por sua vez, integra a reposta pedaggica de

    uma escola, a qual parte de um sistema.

    Uma aula nunca um evento isolado, pois os objetivos de longo prazo materializam-se a cada

    dia, a cada atividade.

    Portanto devem incorporar objetivos e metas de um sistema.

    O termo sala de aula tomado em sentido mais amplo, j que as atividades podem ocorrer

    dentro ou fora das quatro paredes da sala de aula ou mesmo da escola.

    O principal papel do Professor na sala de aula consiste em tomar decises para promover a

    aprendizagem de seus alunos de forma eficaz e eficiente.

    A aula um evento estruturado.

    Consequentemente, a responsabilidade do Professor a de planejar a aula e tomar decises que

    afetam a aprendizagem de cada aluno.

    Cada aula deve ser cuidadosamente planejada, ministrada, avaliada e revista para permitir o

    replanejamento da aula seguinte.

    Sem isto o Professor pode chegar ao final do ano sem desenvolver contedos de suma

    importncia para o aluno.

    Nesta premissa, o Planejamento das atividades ser realizado em consonncia com as DiretrizesCurriculares Nacionais do Ensino Fundamental e Ensino Mdio, com os Parmetros Curriculares

    Nacionais - PCNs - e as diretrizes elencadas pela Secretaria Estadual de Educao e Cultura, na qual o

    desenvolvimento das disciplinas acontecer de forma integrada, respeitando a diversidade e o ritmo de

    cada turma.

    Estratgias

    - Reunies Pedaggicas previstas no calendrio para estudo e reflexes com os temas: Diretrizes

    curriculares, avaliao, metodologias, etc. (no houve)

    - Conselho de Classe Participativo. (no houve)

    - Elaborao de grficos do rendimento escolar.

    - Reunio de pais com enfoque na melhoria do rendimento escolar.

    - Palestra para pais com temas pertinentes ao processo ensino e aprendizagem, dentre outros necessrios

    interao comunidade e escola. (no houve)- Coleta de dados para caracterizao da comunidade para subsidiar as aes em 2011/2012.

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    - Atendimento e entrevistas com alunos e pais sempre que necessrio.

    - Observao sistemtica e assistemtica de atitudes e comportamento dos alunos para as intervenes

    necessrias.

    Reunies Pedaggicas

    A comunidade escolar compreende que atravs dos momentos de estudo coletivo denominados

    como Reunio Pedaggica, sendo a principal ao pensar, planejar e repensar a ao docente, h de se

    atender as necessidades pedaggicas que norteiam a ao docente eficaz. As reunies pedaggicas so

    agendadas no Calendrio Anual, cujo cronograma poder acontecer simultaneamente com a formao

    continuada.

    Estes encontros visam diagnosticar e traar aes importantes para minimizar eventuaisproblemas que surgem nas unidades escolares e em especial no processo ensino e aprendizagem, bem

    como no desenvolvimento do currculo escolar.

    Conselho de Classe

    O Conselho de classe a consolidao dos resultados obtidos atravs do desempenho dos alunos

    durante o bimestre, onde, a partir dos registros, observaes, avaliaes e recuperaes planejadas pelos

    Professores, realiza-se uma reunio para analisar os dados quantitativos e qualitativos da aprendizagem de

    cada educando. Esta anlise tambm ocorre sob o olhar qualitativo tendo como base os registros

    descritivos no dirio de classe.

    Ressalta-se que o conselho de classe de grande importncia para o processo de ensino e

    aprendizagem, visto que um momento que se discutem formas de promover o aluno, atravs de uma

    educao de qualidade e capaz de incluir todos os alunos no processo de ensino e aprendizagem.

    10-DIREO-GESTO ESCOLAR

    A escola, como espao sociocultural, entendida como um espao social prprio, ordenado em dupladimenso. Institucionalmente, por um conjunto de normas e regras, que buscam unificar e delimitar aao dos seus sujeitos.

    Nessa concepo, o trabalho escolar uma ao de carter coletivo democrtico, realizado apartir da interao e participao dos membros de todos os segmentos da comunidade escolar e por maisdifcil que possa parecer o processo participativo, h que se busc-lo constantemente, e constru-lo no diaa dia.

    Gesto cabe capitalizar as divergncias em favor de um objetivo maior: uma educao de

    qualidade que oportunize uma formao integral no educando. Neste contexto, faz-se necessrio atentar

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    para a necessidade de se analisar e compreender o processo educacional gerido a partir de uma nova

    organizao, ou seja, as aes democrticas e a participao de todos os envolvidos nas discusses

    nortearo a atuao da escola na comunidade.

    Sendo assim, pela participao que a pessoa desenvolve a conscincia do que no todo,

    mobilizando suas energias e sua ateno como parte efetiva de sua unidade social e da sociedade. O papel

    do Gestor , portanto de, negociar, saber ouvir, dialogar, resolver conflitos, aprender com as diferenas e

    direcionar o melhor que cada um possui para o bem da coletividade, despertando a importncia e a

    necessidade do trabalho em equipe, que s eficaz quando todos perseguem um objetivo comum.

    11-METODOLOGIA AVALIAO E DESEMPENHO APLICADO NA ESCOLA

    A avaliao possui o carter de norteadora do processo ensino e aprendizagem, em especial a

    ao do professor. Em virtude de que todo processo de aquisio do conhecimento passa por uma

    avaliao intencional e sistematizada que serve para direcionar o caminho a ser percorrido em prol do

    sucesso escolar. , portanto, uma forma de mediar o conhecimento, no de medir ou cobrar resultados

    quantitativos.

    Sendo assim, deve ser um processo contnuo, contando com observaes e registros emdocumento prprio; onde cada educando receber um olhar individualizado e sem comparaes com os

    demais membros da turma. Afinal atravs dos atos e aes dirios que o educador pode avali-lo por um

    todo.

    Este processo revelado quando o educando encontra no ambiente escolar um espao para

    expresso de seus pensamentos, de seus atos e sua forma de compreenso dos seus erros e acertos.

    Ressalta-se que a avaliao um processo contnuo e sistematizado, oferecendo uma

    interpretao qualitativa que sustenta e orienta a ao pedaggica.

    O avaliador, num processo dialgico, deve incentivar, promover e revelar os conflitos para a

    busca do novo, de forma que ocorra a aprendizagem.

    Avaliar qualitativamente supe verificar a intensidade e profundidade da apropriao do

    contedo pelo aluno, a participao do avaliado, seu crescimento, suas buscas, suas percepes, etc.,

    acompanhando diariamente no seu fazer poltico. Para que o avaliador possa realizar a avaliao

    qualitativa preciso que ele participe, conviva, dialogue com seus pares e com o avaliado.

    No pode ser um mero observador; ter que ser um participante, que, ao avaliar, tambm estarsendo avaliado.

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    Avaliar no pode se restringir ao julgamento sobre sucessos ou fracassos do aluno, ela deve:

    - Viabilizar o acesso aos diferentes nveis de escolaridade.

    - Permitir a promoo em uma sequncia educacional.

    - Identificar deficincias e super-las.

    - Possibilitar uma regulao de um determinado programa.

    - Promover os ajustamentos necessrios concretizao da aprendizagem.

    - Regular processos e atividades.

    - Planejar novos dispositivos didticos.

    Ao tratar da avaliao da aprendizagem como um procedimento que venha a favorecer, facilitar

    e incentivar o processo de aprendizagem, no poderamos deixar de apontar o olhar investigativo que elaincorpora neste processo, um olhar que contempla outros aspectos da dimenso do desenvolvimento

    humano.

    A avaliao tem sido um constante desafio para os professores, porque exige a seleo de

    diferentes instrumentos de avaliao que possam captar os diferentes percursos da aprendizagem dos

    alunos. A avaliao deve estar pautada em pr-requisitos como:

    - estar fundamentada em objetivos explcitos de ensino;

    - ser planejadas com antecedncia;

    - conter instrues claras;

    - estar pautada em critrios de avaliao bem definido.

    Trata-se de um processo contnuo e sistematizado, oferecendo uma interpretao qualitativa que

    sustenta e orienta a ao pedaggica. Neste processo avaliativo o respeito ao outro fundamental para a

    qualidade das informaes e para a conquista de resultados significativos nos seus fins.

    Faz-se necessrio, um acompanhamento minucioso e gradativo por parte do Professor, que

    requer observao constante do desenvolvimento do aluno em todos os momentos. Este deve ocorrer

    constantemente, com o intuito de oportunizar um momento de reflexo e crescimento ao educando e ao

    educador.

    A avaliao da aprendizagem compe um conjunto de procedimentos dentro do processo

    educativo e deve refletir, em todos os aspectos, a busca dos objetivos propostos. O Professor a pea

    fundamental na operacionalizao do processo avaliativo. Precisa compreender a proposta pedaggica da

    escola e planejar a avaliao de forma clara e objetiva, verificando o que o aluno aprendeu, de como se d

    o seu pensar e quais as relaes so estabelecidas, como est ensinando e quais intervenes e mudanasdevem ser feitas nas suas estratgias pedaggicas caso haja necessidade.

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    Assim, o ato de avaliar um diagnstico das relaes que interagem nos processos de aprender

    dos alunos, favorecendo ao Professor regulaes didticas para proceder s intervenes ticas e

    intencionais da ao pedaggica visando mudanas qualitativas nos resultados da aprendizagem.

    Nesta perspectiva o processo ensino-aprendizagem ocorre numa relao tridica, que envolve

    algum que ensina (Professor); algo que ensinado (contedo, uma habilidade, uma competncia) e

    algum que a aprende (aluno). Esta interao deve ser levada em considerao na avaliao escolar, uma

    vez que se entende o ser humano como um todo, e sua avaliao dever contemplar todo seu

    desenvolvimento.

    Esta estreita interao Professor/aluno funde-se na parceria rica em troca de experincias, onde,

    a motivao, a interao e a socializao, resumem-se em momentos prazerosos de aprendizado

    compartilhado, no qual, Professor e aluno protagonizam a ao educacional.

    Avaliao Diagnstica, pois efetua o levantamento de dados e informaes que pode acontecer

    em qualquer momento do ano letivo, no intuito de possibilitar o mapeamento da turma, ou seja, como est

    turma em relao ao aprendizado e de onde se pode comear, contribuindo para um bom trabalho, pois

    auxiliar na reorganizao do planejamento anual. E Avaliao Formativa porque se processa na relao

    Professor e aluno, sendo que a participao do aluno essencial para que o aprendizado seja eficaz.

    Entende-se por avaliao formativa um conjunto de prticas variadas que procuram contribuir

    para que os alunos se apropriem melhor das aprendizagens curricularmente estabelecidas.

    Desta forma, atravs da avaliao formativa realizada no contexto da sala de aula que o

    processo educativo analisado, com ele que se aprecia o que est para acontecer, que se diagnostifica,

    se investiga os problemas que se apresentam ou se manifestam mais ou menos abertamente.

    Com esta prtica reflexiva e olhar diferenciado, o Professor ir repensar o significado dos

    registros e dos instrumentos utilizados no processo avaliativo.

    Nessa tica, percebe-se que a avaliao formativa leva em considerao todo caminhar trilhado

    pelo aluno, suas conquistas, seu desempenho, seu erro, seus avanos, respeitando o ritmo de cada um,

    contribuindo assim para uma aprendizagem significativa.

    Ressalta-se que o corpo docente utiliza instrumentos avaliativos variados em consonncia aos

    objetivos elencados, as metodologias educacionais e critrios avaliativos.

    Na avaliao do aproveitamento, a ser expressa de forma descritiva nas sries/anos atravs do

    registro avaliativo do Professor em cada bimestre, e atravs de notas no sistema seriado, levando em

    conta os aspectos qualitativos e quantitativos. Entende-se por avaliao quantitativa a mensurao

    aritmtica do desempenho do educando atravs de diferentes instrumentos de avaliao.

    a) Consideram-se instrumentos de avaliao quantitativa:

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    - Avaliao individual;

    - avaliao em grupo;

    - avaliao com consulta;

    - trabalho de pesquisa;

    - avaliao oral;

    - autoavaliao;

    - avaliao prtica;

    - outros instrumentos de avaliao podero ser utilizados desde que constem na Proposta Pedaggica da

    Escola.

    b) Consideram-se instrumentos de avaliao qualitativa:

    Entende-se por avaliao qualitativa o registro realizado pelo Professor atravs de observaes

    ao longo do processo de aprendizagem, na qual deve ser consideradas a compreenso e o discernimento

    dos fatos e a percepo de suas relaes; a aplicabilidade dos conhecimentos; a capacidade de anlise e de

    sntese, alm de outras habilidades sensveis cognitivas que advirem do processo em atitudes

    demonstradas, sempre considerando os conhecimentosprvios. Diferenas /particularidades de cada um.

    Aspectos como participao, assiduidade, comportamento e comprometimento devem compor a

    avaliao.

    De acordo com os Parmetros Curriculares Nacionais (2001), o professor pode realizar a

    avaliao por meio de:

    - Observao sistemtica: acompanhamento do processo de aprendizagem dos alunos, utilizando alguns

    instrumentos, como registro em tabelas, listas de controle, dirio de classe e outros;

    - anlise das produes dos alunos: considerar a variedade de produes realizadas pelos alunos, para que

    se possa ter um quadro real das aprendizagens conquistadas;

    - atividades especficas para a avaliao: nestas, os alunos devem ter objetividade ao expor sobre umtema, como por exemplo, responder um questionrio.

    Uma tarefa, um teste realizado abre um leque de interpretaes por parte do professor, pois a

    magia de avaliar est na descoberta da complexidade do ato de aprender (HOFFMANN, 1998).

    Critrios de Avaliao

    No incio do ano letivo de 2011, todo corpo docente da EEB Prof Julia Miranda de Souza,

    durante as reunies pedaggicas, decidiram atravs de concenso implantar a mdia ponderada bimestrais,onde as provas prevalecero as notas dos trabalhos e os critrios devero levar em conta tanto os aspectos

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    atitudinais (assiduidade, pontualidade, organizao do material escolar, responsabilidade na realizao

    das tarefas, provas e na entrega de trabalhos) e aspectos conceituais que so competncias e habilidades

    exigidas em cada disciplina, e ao final de cada bimestre os critrios avaliativos sero tabulados atravs de

    Mdia Bimestrale sua composio ser feita da seguinte forma:

    - Ao final de cada bimestre, cada disciplina com quatro (4) ou trs (3) aulas semanais, dever ter

    realizado: dois (2) trabalhos e duas (2) provas e a disciplinas com duas (2) ou uma (1) aulas semanais,

    dever ter realizado: um (1) trabalho e duas (2) provas;

    - Quanto as ausncias em dias de provas e apresentaes de trabalhos, estes fixados em cada sala

    na Agenda de Provas e Trabalhos, s podero ser justificadas mediante atestado mdico ou bilhete

    assinado pelos pais, devendo ser entregues ao SOE no prazo de 48 horas.

    - Quanto as ausncias em virtude de licena mdica, mnimo de 15 dias, ser elaborado Processo

    de Acompanhamento Disciplinar para elaborao de trabalhos, dever ser feito na escola, pelo menos,

    uma avaliao quantitativa para fechamento da mdia bimestral.

    - Quanto a licena maternidade perodo de 180 dias, Lei 11.770 de 09 de setembro de 2008 os

    procedimentos sero os mesmos do pargrfo anterior.

    Recuperao Paralela

    A Secretaria Estadual de Educao orienta a realizao da recuperao paralela, assegurada pela

    LDB em seu artigo 24, que versa sobre a obrigatoriedade de estudos de recuperao, de preferncia

    paralelos ao perodo letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas

    instituies de ensino em seus regimentos. Como tambm, Resoluo CEE/SC N 158, Art. 10.

    Deve-se salientar a importncia dos registros das concluses das avaliaes, pois se constituem

    em fontes e recursos que serviro para a orientao do aluno e do professor na continuidade dos trabalhos

    e na compreenso do processo.

    Ressalta-se que recuperao , portanto uma Ao Preventiva, quando impede agravamento de

    erros; e Ao Corretiva quando procura solucionar os erros medida que surgem. Trata-se de um

    processo/ estudo e no de um momento/ prova.

    Recuperar exige:

    Situar causas de baixo rendimento escolar.

    Identificar objetivos no vencidos.

    Buscar meios para ajudar o aluno a superar suas dificuldades.

    Selecionar atividades que propiciem recuperao nos objetivos no vencidos.

    Montar plano de recuperao.

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    http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei11770_2008.htmhttp://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei11770_2008.htmhttp://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei11770_2008.htm
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    Atender aos alunos individualmente e em pequenos grupos, de acordo com as suas

    necessidades.

    Avaliar constantemente o desempenho dos alunos.

    Registrar o crescimento alcanado pelos alunos, bem como suas dificuldades.

    Recuperar material suplementar variado para atender dificuldades gerais e especficas:

    exerccios de fixao, jogos, estudos dirigidos; etc.

    Realizar atividades como: pesquisas, relatrios, etc.

    A recuperao no deve ser considerada como um procedimento para promover quem no

    alcanou resultados desejveis, mas como um processo indispensvel para corrigir desvios ou insucessos

    constatados pela avaliao.

    O processo de recuperao exige planejamento cuidadoso do Professor, partindo de um

    diagnstico da situao do aluno para ser determinada a melhor estratgia para cada caso. fundamental

    que o Professor registre aulas de recuperao (reforo) no dirio de classe, contendo a data, disciplina,

    contedo, atividades desenvolvidas.

    Nas aulas de recuperao devem ser utilizadas atividades devidamente planejadas e voltadas

    para as necessidades especficas, possibilitando um melhor atendimento ao aluno e a melhoria do

    rendimento escolar.

    Aps a correo das avaliaes, a fim de promover uma recuperao paralela qualitativa, cabe

    ao Professor:

    Utilizar o resultado para dar ao alunofeedbackdetalhado, construtivo e positivo.

    Detectar as causas do erro.

    Analisar os resultados, levantando as questes de maior ou menos incidncia de acertos e

    erros.

    Estabelecer estratgias utilizadas para que o aluno supere suas limitaes e dificuldades.

    Informar aos responsveis sobre o desempenho do aluno, destacando os pontos positivos,

    avanos obtidos e aspectos que podem ser aprimorados contando com a participao dos

    mesmos.

    A EEB Prof Jlia Miranda de Souza adota a recuperao paralela para atender aos alunos que

    no conseguiram alcanar os objetivos propostos das disciplinas, ou recuperao de contedos implcitos

    na avaliao seguinte. Esta recuperao registrada no dirio de classe do professor.

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    Observa-se que no oferecido recuperao de estudos, pois a SEE no possibilitada a

    contratao de professores em contra turno.

    Ensino Fundamental , Ensino Mdio e MagistrioA avaliao escolar dever estar em conformidade ao disposto na legislao

    vigente, Lei de Diretrizes e Base da Educao Nacional, Lei n 9394/96, Resoluo CEE/SC 158/2008,

    Portaria CEE/SC N 20/2010 e Portaria SED n 73 de 30/11/2010.

    Est explcito na Resoluo CEE/SC N 158/2008 que a avaliao do

    aproveitamento escolar do aluno um processo contnuo, cumulativo que ocorre durante todo o processo

    pedaggico.

    Ainda, conforme esta Resoluo, ter-se- como aprovado, quanto ao aproveitamento

    escolar, nesta unidade escolar o aluno (a) do Ensino Fundamental II, Ensino Mdio e Curso deMagistrio, que obtiver:

    1. O aluno (a) que alcanar os nveis de apropriao de conhecimento em conformidade com o Art. 6 I

    desta Resoluo, que em seu registro em notas, no seja inferiores a 70% (setenta por cento) de

    aprendizagem dos contedos efetivamente trabalhados por disciplina;

    2. O aluno (a) com aproveitamento inferiores previsto no item anterior e que submetido avaliao

    final,dar-se- pala converso da mdia dos bimestres, multiplicada por 1,7 em pontos, cujo resultado,

    somado ao resultado da multiplicao da nota do Exame final, multiplicada por 1,3, igualmente

    convertida em pontos, desta forma: Mdia dos bimestres X 1,7 + Nota do exame final X 1,3 >/= a 14

    pontos.

    3. Quanto assiduidade, os alunos devero atingir 75% (setenta e cinoc por cento) das

    horas de efetivo trabalho escolar.

    4. Caber so Conselho de Classe (composto pelos professores da turma, pela equipe

    tcnica-pedaggica e direo, este soberano, a deciso final a respeito da avaliao

    do rendimento do aluno. Este dever ser registrado em ata e ser composto por, no mnimo, 70% de seus s

    representantes.

    a - Ser elaborado uma tabela de converso de notas (em anexo), para os alunos que no

    atingiram a Mdia Anual 7,0 (sete), ou seja, prestaro Exame Final.

    b - O registro do resultado da avaliao ser expresso de forma numrico de um (1) um a dez

    (10), com frao de 0,5; organizados em 04 bimestres.

    c - O curso do Magistrio, alm da mdia exigida para aprovao, dever o aluno concluir a

    carga do Estgio obrigatrio.

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    12-APLICAO E ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS

    Entende-se que Temas Transversais so problemticas sociais que devero ser contempladas como

    reflexo escolar, mas que no se constituem em reas de conhecimento. Sendo assim, vem-se os temas

    transversais de modo flexvel, dando liberdade s unidades escolares para trabalhar com este segmento

    curricular de acordo com suas necessidades e projetos, sem perder de vista que estes temas so

    trabalhados paralelamente aos temas de base nacional comum, integrando as vrias reas de

    conhecimento e buscando o compromisso dos educadores e educandos com os valores implcitos nestas

    temticas, oriundas de questes emergentes do Meio Ambiente, tica e Cidadania, Sade, Sexualidade,

    Pluralidade Cultural e Temas locais.

    Os PCNs estabelecem critrios para a definio dos temas transversais:

    - Urgncia social.

    - Abrangncia Nacional.

    - Possibilidade de Ensino e aprendizagem no Ensino Fundamental.

    - Favorecer a compreenso da realidade e a participao social.

    A interdisciplinaridade

    A prtica da interdisciplinaridade surgiu na Frana em meados da dcada de 60. Com o passar

    do tempo, esta prtica foi se difundindo pelo mundo, e hoje trata-se de uma prtica educativa bastante

    disseminada na escolas de todo o mundo, inclusive aqui no Brasil.

    A interdisciplinaridade caracterizada pela presena de uma axiomtica comum a um grupo de

    disciplinas conexas, e que isso permite um dilogo entre as disciplinas do conhecimento, estabelecendo

    uma ao coordenada.

    A comunidade escolar entende que as atividades interdisciplinares promovem a mobilizao da

    comunidade escolar em torno de objetivos educacionais mais amplos, propiciando o trabalho coletivo, a

    participao da comunidade na escola, a solidariedade, a autonomia na tomada de decises e resoluo de

    problemas do cotidiano.

    Ainda de acordo com os PCN, (2001):

    ... problemas sociais contemporneos. (...) a interdisciplinaridade no tema pretenso de criar novas disciplinas ou saberes, mas de utilizar osconhecimentos de vrias disciplinas para resolver um problema concretoou compreender um fenmeno sob diferentes pontos de vista. Em suma, ainterdisciplinaridade tem uma funo instrumental. Trata-se de recorrer aum saber til e utilizvel para responder s questes.

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    A interdisciplinaridade deve ser compreendida a partir de uma abordagem relacional,

    estabelecendo-se conexes entre as diferentes reas de saber e num trabalho voltado para o

    desenvolvimento de competncias e habilidades, tendo por base o ensino e a pesquisa associado s

    diferentes fontes de pesquisas, diferentes linguagens, que comportem diferentes interpretaes sobre os

    temas/assuntos trabalhados em sala de aula.

    A interdisciplinaridade no se trata da associao de diversas disciplinas em torno de um tema

    comum a todas elas, mas sim em torno de um eixo comum, que pode ser o objeto integrador de

    conhecimento. Temas geradores, projetos de pesquisa, projetos de trabalho, eixos temticos so exemplos

    de atividades interdisciplinares que devem ser adotadas pelas unidades escolares.

    13- CONSIDERAES FINAIS

    Educar bem mais do que ensinar, ultrapassa a linha de apenas passar ou repassarinformaes a outrem. Educar como demonstra este projeto envolve planejamento antecipado e

    preocupao conscincia com o futuro do educando mesmo que o envolvido no esteja to

    profundamente imbudo deste propsito.

    A experincia proporcionada por este projeto me deu um vislumbre da vivencia e convivncia

    envolvidas na arte de educar, mostrou o equipamento e o pessoal envolvimento na

    responsabilidade da possibilidade de transformar o futuro.

    Lesionar uma responsabilidade enorme que em sido muito bem feita pelos profissionais queforam entrevistados neste projeto e mostra-me que possvel faz-lo.

    14-REFERENCIAS BIBLIOGRAFICA

    BRASIL. Constituio Federal (1988). Constituio da Repblica Federativa do Brasil. Braslia, DF,

    Senado 1988.

    Ministrio da Educao e Cultura, LDB, Lei 9394 24 de dezembro de 1996. Lei de diretrizes e bases da

    educao nacional. Braslia: Ministrio da Educao, 1996.

    Secretaria de Educao Fundamental. Parmetros curriculares nacionais. Braslia: MEC/SEF, 3 ed.

    2001.

    IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica. Disponvel em www.ibge.gov.br. Acessado em

    03 de fevereiro de 2011.

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    MOREIRA, Antonio Flvio. Os Parmetros curriculares nacionais em questo. Educao e Realidade, n

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    (Org.). Currculo: polticas e prticas. Campinas: Papirus, 2006.

    OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo scio-histrico.So Paulo: Scipione, 2003.

    SANTA CATARINA, Secretaria de Estado de Educao e do Desporto Proposta Curricular de Santa

    Catarina Educao Infantil, Ensino Fundamental e Mdio; disciplinas Curriculares Florianpolis

    GOGEN, 1998.

    PERRENOUD, P. Construindo competncias desde a escola. Porto Alegre: Artes Mdicas, 2002.

    Celso dos S. Avaliao da Aprendizagem: Prticas de Mudanas Por prxis transformadora. So

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