projeto escola verde 2015

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Projeto Escola Verde: Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino

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Projeto Escola Verde: Educar para Sustentabilidade - uma abordagem

através de ações e ferramentas de ensino

2Projeto Escola Verde

Ficha Catalográfi ca

P 964 Projeto Escola Verde: educação, saúde e meio ambiente /Coordenação e revisão Carlos Henrique de Freitas Burity. - Rio de Janeiro : Bayer; UNIGRANRIO, 2015.

38 p. : il. col. ; 27 cm.

Bibliografi a: p. 38.

“O Projeto escola Verde, realizado nos anos de 2013-2014, é uma iniciativa pactuada com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro por sua 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Duque de Caxias”.

1. Educação ambiental. 2. Saúde ambiental. 3. Desenvolvimento sustentável. 4. Biodiversidade. 5. Saúde pública. I. Burity, Carlos Henrique de Freitas. II. Bayer. III. Universidade do Grande Rio “Prof. José de Souza Herdy”. IV. Título.

CDD – 363.7

CATALOGAÇÃO NA FONTE/BIBLIOTECA - UNIGRANRIO

3 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino

Prefácio

O enfrentamento do desequilíbrio climático em função da biodiversidade, a substituição do uso de energia e recursos não-renováveis por outros renováveis, a manutenção da qualidade ambiental – água, ar, solo e a recuperação de ecossistemas degradados estão no debate contemporâneo. Em todas as direções somos conclamados a participar, a construir um projeto consciente e voluntário sobre os desafi os da sociedade, em que, entre outros aspectos, teremos que repensar o consumo e os valores individualistas, utilitaristas e de competitividade, por um novo sentido da vida. Parece-nos, a princípio, que nada podemos fazer, contudo como educadores a tarefa é imensa.

Uma proposição sempre recorrente é a sensibilização para a questão ambiental, os primeiros contatos em que crianças e jovens possam anunciar suas impressões, seus sentimentos e suas expectativas diante do mundo em que vivem. O Projeto Escola

Verde quer primeiramente encantar a criança, o professor, quer debater sobre os temas ambientais. A sensibilização é nosso começo e nosso fi m. Nossa trajetória ancora-se na perspectiva que todos façam conexões entre os saberes acadêmicos e de vida. A educação ambiental não pode ser um discurso de autoridade, em que alguns sabem mais que outros, mas um discurso de alteridade em que um indivíduo seja capaz de se colocar no lugar do outro, em uma relação baseada no diálogo e valorização das diferenças existentes, da busca pelas práticas interativas e dialógicas. Em cada atividade proposta, temos o desafi o de provocar novas atitudes e comportamentos e estimular a mudança de valores individuais e coletivo.

Parece-me, enfi m, que a opção pela educação para a sustentabilidade pressupõe uma articulação complexa que integra a universidade, a educação básica e as instituições e empresas que partilham idênticos valores e objetivos. Por esse documento, a equipe do programa partilha um pouco dos saberes e da crença imensa e na esperança de ter contribuído para um mundo melhor e mais justo.

Prof. Dr. Sonia Regina Mendes dos Santos

Pró-Reitora Comunitária e de Extensão

Unigranrio

4Projeto Escola Verde

Equipe Envolvida

Assessoria

Prof. Dr. Sonia Regina Mendes dos Santos – Pró-Reitora Comunitária e de Extensão da Unigranrio.

Coordenação e Revisão

Prof. Dr. Carlos Henrique de Freitas Burity – Coordenador do Curso de Ciências Biológicas e do Mestrado Profi ssional de Ensino das Ciências da Unigranrio.

Execução

Prof. M.Sc. Luciana Ribeiro Leda – Professora da Área de Ensino do Curso de Ciências Biológicas da Unigranrio;

B.Sc. Janaína Braga – Bióloga Preceptora do Curso de Ciências Biológicas da Unigranrio;

B.Sc. Especialista Leandro Duarte da Cruz – Biólogo Preceptora do Curso de Ciências Biológicas da Unigranrio;

B.Sc. Jaqueline Oliveira – Bióloga Preceptora do Curso de Ciências Biológicas da Unigranrio;

B.Sc. Paula Carvalho – Bióloga Preceptora do Curso de Ciências Biológicas da Unigranrio;

Projeto Gráfi co e Diagramação:

Manoel Fernando da Silva Lyra

5 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino

Prefácio ................................................................................................................................... 3

Equipe Envolvida ................................................................................................................ 4

Agradecimentos .................................................................................................................. 6

Introdução sobre Responsabilidade Sócio Ambiental, com foco no Projeto ............................8

Oficina com os Docentes: Excursão Didática como facilitadora da aprendizagem –

PNMT, Santa Cruz da Serra, Duque de Caxias (RJ)..............................................................................10

Oficina com os Docentes: Educar para Sustentabilidade, Duque de Caxias (RJ) ...................14

O Uso de ferramentas de tecnologia a favor do Ensino ...................................................................18

Ferramentas para Ensino: Nearpod© ........................................................................21

Ferramentas para Ensino: Flipboard© .......................................................................23

Oficinas com os Alunos da Rede Pública de Ensino ..........................................................................28

Introdução ...........................................................................................................................29

Atividades realizadas nos encontros com os alunos ...........................................29

Atividade 1 - Biodiversidade: Conhecendo as plantas e sua importância para o meio ambiente. ....................................................................................................30

Atividade 2 – “Pique Pega Ecológico” ........................................................................32

Atividade 3 – Higiene Bucal: Atividades Lúdicas ...................................................34

Atividades Externas – Parque Natural Municipal da Taquara (PNMT) e Museu de Ciência e Vida, Duque de Caxias, RJ .....................................................................37

Bibliografia .........................................................................................................................................................38

Sumário

6Projeto Escola Verde

Agradecimentos

• A Bayer do Brasil S.A. pela parceria e credibilidade, permitindo a realização do Projeto e deste produto;

• A Pró-Reitoria Comunitária e de Extensão na pessoa Da Prof. Dr. Sonia Mendes (Pró-Reitora) e do seu quadro administrativo;

• As Prefeituras da Baixada Fluminense dos Municípios Parceiros nestas ações: Belford Roxo, Duque de Caxias e São João de Meriti, através das suas Secretarias de Educação e corpo administrativo das Escolas participantes;

• A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Duque de Caxias (RJ), parceira na cessão do espaço público do Parque Natural Municipal da Taquara (PNMT), e a atenção do staff do Parque;

• Ao Museu Ciência e Vida de Duque de Caxias (RJ) parceiro nesta ação, na pessoa da Diretora Prof. Monica Daumuche e toda a sua equipe, inclusive os estagiários monitores (alguns dos quais alunos da Unigranrio);

• A toda a minha equipe de Docentes, preceptores e estagiários que semestralmente realizam o Projeto e contribuem na nossa missão de melhoria da qualidade de vida dos envolvidos.

projeto

imaginação

informação

educação

pesquisa

Introdução sobre

Responsabilidade Sócio

Ambiental, com foco no ProjetoPor: Dr. Sonia Regina Mendes dos Santos

9 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino

O Projeto Escola Verde nasce do entendimento sobre a responsabilidade socioambiental da Bayer e da Unigranrio. Em torno de um projeto

elaborado de forma conjunta objetivamos ampliar e atualizar o conhecimento sobre a questão ambiental, pela busca do diálogo e da integração dos esforços e experiências que interfi ram na formação de educadores, crianças e jovens.

A opção escolhida para dar concretude a esses aspectos foi a via da aproximação com os educadores e o fortalecimento das múltiplas dimensões presentes na educação ambiental, aqui entendidas como uma forma de encarar a relação homem e natureza, homem e saúde e cidadania.

Nesse universo complexo, é preciso aproximar educadores e estudantes dos debates interdisciplinares e humanos sobre o viver no mundo atual. Cada vez mais, educadores devem ser preparados para reelaborar as informações que recebem para recriarem e criarem novas experiências e repertórios pedagógicos com seus pares em proveito da dinamicidade das questões ambientais do nosso dia a dia. A perspectiva que se adota no projeto é a busca da informação, os canais abertos de participação de cada um para a qualidade de vida nas cidades e regiões.

O viver em sociedade necessita repensar o sentido da vida e da qualidade de vida, em que o ser solidário se sobrepõe ao individualismo. O que se pode observar na natureza? No nosso entorno? Na nossa casa? O estímulo à reflexão sobre a internalização dos hábitos humanos passa pela integração de diferentes visões sobre a diversidade de aspectos do meio ambiente e social.

O debate é sempre provocativo e estimulante se abre para muitas possibilidades em que nos cabe sempre oportunizar o repensar de nosso papel como mediadores na construção de sentidos sobre as relações homem- natureza, meio ambiente e desenvolvimento, saúde e boas práticas.

Nesse material reunimos algumas das atividades realizadas com os professores e alunos no intuito que outros educadores possam se inspirar na condução do tema ambiental e as questões que suscita no dia a dia da sala de aula. Na primeira parte temos a apresentação de um encontro de formação realizada com professores. Segue-se relato das possibilidades de uso de tecnologias nas atividades e por fi m, apresentamos uma sequência de atividades realizadas com alunos.

Oficina com os Docentes:

Excursão Didática como facilitadora da aprendizagem

– PNMT, Santa Cruz da Serra, Duque de Caxias (RJ)Por:

M.Sc. Luciana Ribeiro LedaB.Sc., Especialista Leandro Duarte

11 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino

O conhecimento prévio do aluno cada vez mais é valorizado no ensino, e assim, vem sendo incorporado ao processo de aprendizagem, almejando favorecer a construção do conhecimento a partir de uma concreta relação entre a teoria e a prática. E, objetivando favorecer o processo de ensino-aprendizagem, o docente lança mão de importantes ferramentas de ensino, como por exemplo, as excursões didáticas, que são atividades complementares e fundamentais na formação dos alunos, por:

1) conterem parte do conteúdo programático das disciplinas do Ensino Fundamental e Médio;

2) serem desenvolvidas fora das salas de aula e;

3) estimularem o conhecimento prévio dos discentes.

Por meio do trabalho de campo é possível desenvolver as habilidades de observar, descrever, interpretar fenômenos naturais e sócios espaciais nos alunos, e inferir na boa formação de profi ssionais na área das geociências (SOUZA et AL, 2008).

Porém, antes do docente pensar em montar qualquer dinâmica em campo com alunos, deve-se verifi car qual o local que pretende-se realizar o “trabalho”. De acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), em seus artigos 8º e 14º, esta medida é importante para sabermos qual o tipo de Unidade de Conservação estamos indo, se é permitida a visitação de estudantes e o que podemos ou não realizar dentro da área.

Esta recomendação é importante, pois trabalho de campo não é só a saída propriamente dita, mas envolve também:

• Planejamento - viabilidade da saída, custos envolvidos, tempo necessário, roteiro da atividade, a autorização junto aos responsáveis pelos alunos etc.;

• Desenvolvimento – é a saída a campo;

• Apresentação dos Resultados;

• A Avaliação.

A atividade exemplifi cada ocorreu no dia 19 de setembro de 2013 no Parque Natural Municipal da Taquara (PNMT), localizado em no município de Duque de Caxias, RJ. Abaixo está o cronograma e o roteiro utilizado com os docentes na elaboração de uma excursão didática.

Como a atividade foi uma Ofi cina com docentes, uma solicitação foi previamente enviada conforme o modelo a seguir:

12Projeto Escola Verde

1 Veja: “Atividades Externas – Parque Natural Municipal da Taquara (PNMT) e Museu de Ciências e Vida, Duque de Caxias, RJ.”

Modelo de Cronograma para Excursão Didática

HORÁRIO ATIVIDADE OBJETIVO

9:00h Chegada dos docentes ao PNMT Ambientar os docentes no local da atividade.

9:30hInício das atividades:

Informação aos professores das atividades realizadas no dia;

Fazer com que os professores tomassem ciência das atividades realizadas.

9:35h Atividade 1 - Trabalho de campo: Trilha interpretativa1

- Apresentar um exemplo de atividade em campo que pode ser realizada com os alunos;

- Sensibilizar os docentes a partir da compreensão de que atividades em campo não são passeios.

10:35-11h Coffee Break Todos

11:00-12:00h Atividade 2 – Construção de roteiro de campo

- Dialogar, com os docentes, acerca do tema “trabalho de campo vs passeio”;

- Sugerir roteiro de trabalho de campo.

- Propor construção de roteiro para trabalho de campo com seus alunos.

Prezados Professores,

Dia 19 de setembro realizaremos uma atividade de campo no Parque Natural Municipal da Taquara (PNMT) das 9h às 12h.

Como será um trabalho em campo, solicitamos que venham trajados com roupa adequada, a saber:

- Calça confortável;- Tênis para caminhada (preferência) ou sapato baixo fechado e confortável;- Blusa T-Shirt que seja confortável. NÃO vestir blusas nas cores branca ou preta.

- Prendedor de cabelo (se você possuir cabelos grandes);- Boné.

Além disso, por favor, solicitamos que levem:- Repelente;- Filtro solar;- Garrafa de água;- Máquina Fotográfi ca;- Caderneta de anotações (um caderno pequeno ou bloco servem);- Lápis;

Agradecemos a colaboração e contamos com a sua presença no dia!

Equipe UNIGRANRIO

Modelo de Comunicação/Convite para Excursão Didática

13 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino

PROJETO ESCOLA VERDE: EDUCAÇÃO, SAÚDE & MEIO AMBIENTE

Equipe UNIGRANRIO: Prof. Sônia Regina Mendes – Pró Reitora de Extensão; Prof. Carlos Burity – Coordenador Geral do Curso de Ciências Biológicas; Prof. Luciana Ribeiro Leda – Professora; Biólogo Leandro Duarte – Biólogo Preceptor.

EXCURSÃO DIDÁTICA COMO FACILITADORA DA APRENDIZAGEM

OBS: Abaixo segue uma sugestão de roteiro para atividades em campo com seus alunos.

Nome dos componentes:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________1. Planejando a excursão didática: 1.1. Nome do local escolhido: ____________________________________________________________________________1.2. Endereço: _______________________________________________________________________________________1.3. Histórico do local: __________________________________________________________________________________1.4. Data da excursão: _____________________ 1.5. Horário de saída e retorno: __________________________________1.6. Tipo de transporte: ____________________ 1.7. Custo da atividade (se for o caso): ____________________________1.8. Acompanhantes (Quem? Quantos?): ___________________________________________________________________1.9. Ano letivo que irá à excursão: ____________ 1.10. Número de alunos que irá à excursão: ________________________1.11. Qual será o vestuário dos alunos? ____________________________________________________________________1.12. Quais materiais serão necessários? __________________________________________________________________1.13. Distribuição das tarefas entre os alunos e formas de registro da atividade: 1.14. Normas e procedimentos de comportamento (conduta) esperados para os alunos no local:

2. Desenvolvimento da excursão didática:2.1. Objetivo da excursão: 2.2. Quais conteúdos serão explorados durante a excursão didática?2.3. Quais atividades /atividades interdisciplinares serão desenvolvidas durante a excursão didática?

3. Apresentação dos resultados:3.1. De que forma as informações e as atividades realizadas durante a excursão didática serão apresentadas? 3.2. No caso de algum aluno faltoso à excursão, que atividade complementar poderá ser desenvolvida por ele?

4. Avaliação:Quais aspectos serão avaliados na excursão?

5- Desdobramento da atividade:

Agora, a partir da experiência da Trilha interpretativa, elabore roteiro(s) de aula de acordo com seu grupo/turma.

Conteúdo (tema) da aula: _______________________________________________________________________________Objetivo da aula: __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Competências e habilidades desenvolvidas nos alunos: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Tema transversal que pode ser utilizado: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Procedimentos de ensino e de avaliação: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________

Modelo de Roteiro para Excursão Didática

Oficina com os Docentes: Educar para

Sustentabilidade, Duque de Caxias (RJ)

Por:M.Sc. Luciana Ribeiro Leda

B.Sc. Paula Fernanda Carvalho

15 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino

A temática “Educar para a Sustentabilidade” está cada vez mais sendo difundida em virtude dos problemas ambientais que assolam o Planeta, uma vez que os grandes desafi os ainda não foram superados.

Gro Harlem Brundtland, líder internacional em desenvolvimento sustentável e saúde pública, afi rmou em 1990 que a utilização de recursos para atender às necessidades do presente, não deveria comprometer a capacidade das gerações futuras em atender as suas próprias necessidades. Este conceito, aprovado na Rio 92, integra os três vetores da sustentabilidade:

ambiental, econômico e social. Dessa maneira, é fundamental a inserção da educação no vetor ambiental para que a sustentabilidade possa ser trabalhada desde os primeiros segmentos do ensino, na educação básica.

Com base neste contexto, a atividade exemplifi cada neste relatório ocorreu no dia 03 de outubro de 2014 na Universidade UNIGRANRIO, localizada no município de Duque de Caxias, RJ. Abaixo está o cronograma e o roteiro utilizado com os docentes no planejamento de uma aula interdisciplinar, dentro da temática “Educar para a Sustentabilidade”.

HORARIO ATIVIDADES ATORES

13:00h Chegada dos participantes Professores da Rede Municipal de Ensino

13:30h AberturaProf. Sônia Regina Mendes (Pró-Reitora de Extensão - Unigranrio)

Prof. Carlos Burity (Coordenador Ciências Biológicas - Unigranrio)

14:00h Ofi cina Para ProfessoresM.Sc. Luciana Ribeiro Leda (Professora de Ciências Biológicas – Unigranrio)

B.Sc. Paula Fernanda Carvalho (Bióloga Preceptora Ciências Biológicas – Unigranrio)

16:30h Coffee Break Todos

Modelo de Cronograma

HORARIO ATIVIDADES OBJETIVO

14:00h

Apresentação da Equipe

Avaliação diagnóstica: conhecimento prévio

Pedir para os professores – em grupos (multidisciplinar) – desenharem a mão em papel ofício.

Em seguida solicitar que eles escrevam uma palavra em cada dedo sobre o que eles acham que é “sustentabilidade”.

Fazer diagnóstico prévio do tema “Sustentabilidade”.

14:15hAvaliação diagnóstica: conhecimento prévio

Após tempo, pedir que cada grupo socialize as 05 palavras.

Dialogar com os professores sobre o tema “Educar para a sustentabilidade”, inserindo as palavras no contexto educacional.

14:50h Palestra Apresentar o tema “Educar para a Sustentabilidade” de maneira dialogada.

15:30h Atividade prática: Elaboração de Plano de aula interdisciplinar.Propor aos professores – em grupo – que elaborem um plano de aula com base no tema “Educar para a sustentabilidade”.

16:00h Socialização Socializar as produções

16:30h Encerramento da Ofi cina

16Projeto Escola Verde

PROJETO ESCOLA VERDE: EDUCAÇÃO, SAÚDE & MEIO AMBIENTE TEMA: “EDUCAR PARA A SUSTENTABILIDADE”

PLANEJAMENTO DE AULA

CONTEÚDO(S) MINISTRADO: ANO LETIVO:

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

É a meta do professor. O que ele almeja fazer.

TÓPICOS DA AULA:

Conteúdos em tópicos que serão abordados na aula.

DESENVOLVIMENTO DA AULA:

É o passo a passo da aula. São as estratégias que você irá utilizar em sala (aula expositiva, trabalhos em grupo, experiências, utilização de modelos didáticos, métodos lúdicos etc.). Este item é descritivo e não em tópicos.

1ª etapa

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2ª etapa

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3ª etapa

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

ESPAÇO PEDAGÓGICO UTILIZADO

Sala de aula, laboratório etc.

INTERDISCIPLINARIDADE

Áreas ou disciplinas que podem ser envolvidas nesta aula.

TEMA TRANSVERSAL (que se enquadra no tema da aula):

RECURSOS QUE VOU UTILIZAR NA AULA (quadro e giz, livro didático, revistas, retro projetor, cartaz, sucata, vídeo etc.).

DESCRIÇÃO DAS DINÂMICAS OU EXPERIÊNCIAS (SE HOUVER)

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Referências bibliográfi cas utilizadas na aula, mínimo 03, sendo pelo menos, 01 livro didático.

Modelo de Planejamento de Aula

17 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino

Modelo de Planejamento de Aula

Figura 1 – Ilustra dois exemplos de Plano de aula propostos pelos professores do município de Belford Roxo e São João de Meriti, respectivamente.

O Uso de ferramentas de

tecnologia a favor do Ensino

Por:Dr. Carlos Henrique de Freitas Burity

19 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino

A medida que o desafi o do nosso tempo é justamente conciliar diferentes relações de ensino aprendizagem, com diferentes atores, através de diferentes tecnologias e em diferentes espaços pedagógicos, bem como, a melhoria da qualidade na educação básica na baixada fl uminense organizamos essa proposição. Temos enfrentado na Baixada Fluminense baixos índices de desenvolvimento da educação básica (IDEB/INEP/MEC); tanto em Duque de Caxias, que é de 4,3 (5º ano, aquém da meta para 2013), quantos nos demais municípios da Baixada Fluminense. Outros indicadores de qualidade obtidos nos exames como SAERJ (171,48 - Português e 184,65 - Matemática, ambos abaixo do previsto para o Estado), entre outros que contribuem para o IDEB deixam claro que temos que nos mobilizar em prol da melhoria do ensino nessa região. A proposta de melhor uso das tecnologias para a educação se justifi ca ainda na promoção de melhorias na prática pedagógica do professor por meio da formação continuada do mesmo e do desenvolvimento de projetos de ensino de ciências e biologia. Almeja-se pelos desdobramentos do projeto na escola, com o desenvolvimento de trabalhos de pesquisa com os estudantes a fi m de participar de feiras de ciência, podendo até mesmo promover uma feira de

ciência interna na escola e aberta comunidade. Assim sendo, justifi camos a proposta com ações voltadas à educação básica, envolvendo o espaço formal, com diferentes atores e diferentes níveis de formação, desde o aluno da educação básica até o professor, passando pela graduação e a iniciação científi ca.

O Comitê Gestor da Internet (CGI - http://www.cgi.br/) através do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (http://www.cetic.br/), criado em 2005, e responsável pela coordenação e publicação de pesquisas sobre a disponibilidade e uso da Internet no Brasil. Sendo assim, referência para políticas públicas e socioeconômicas para às Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs).

Dados publicados em 2013 pelo CGI, referentes ao ano de 2012, levando em conta todo o território nacional com uma amostra de 8.332 alunos (educação básica), 1.592 professores, 856 escolas (públicas e privadas), 773 coordenadores e 831 diretores apontam aspectos importantes na introdução e construção a este Projeto (http://cetic.br/educacao/2012/apresentacao-tic-

educacao-2012.pdf):

Estes quatro itens destacados do anuário do CGI, por si só, dão uma ideia da complexidade e das oportunidades que podemos aportar no projeto em questão.

das escolas públicas que possuem computador possuem acesso à Internet. Sendo que 57% das escolas públicas possuem Internet sem fi o, contra 73% nas escolas particulares;

dos professores acessaram a Internet através do telefone celular (quase o dobro em relação ao ano anterior). Sendo que 99% dos professores acessaram a internet nos últimos três meses. A despeito se em domicílio, ou se na iniciativa pública ou privada;

dos professores de escolas públicas possuem computador no domicílio (portátil) e apenas 8% possuem tablets. Sendo que apenas 50% deles levam os dispositivos móveis para à Escola;

das escolas públicas que possuem computador, este se encontra em sala de aula. Contudo, vem crescendo o uso neste espaço, em detrimento dos laboratórios de informática.

20Projeto Escola Verde

Segundo Nascimento (2013), em publicação feita sobre “Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nas Escolas Brasileiras” para o comitê Gestor da Internet há diferença entre o comportamento do aluno ao usar as novas tecnologias no dia a dia e no espaço da Escola. Neste sentido, a autora ainda ressalta o delay da Escola, na quebra deste paradigma. A autora aponta os seguintes principais pontos relacionados a este fenômeno:

“A falta de motivação dos alunos com a escola é um grande problema que enfrentamos atualmente. Manter adolescentes engajados na sala de aula e nas atividades de aprendizagem não é tarefa fácil. Se a escola se mostra com poucos atrativos e desconectada do mundo real, esse desafi o se torna ainda mais difícil.” (Grifo nosso).

“O acesso fácil e rápido à informação diminuiu a necessidade da aprendizagem por memorização, mas levanta novas questões sobre como se busca e como se avaliam as informações.” (Grifo nosso).

“[...] apenas atividades realizadas esporadicamente nas escolas utilizam-se das TIC, enquanto as atividades pedagógicas mais frequentes são as tradicionais. Tais atividades, que compreendem principalmente exercícios para prática do conteúdo e aula expositiva, são justamente aquelas onde menos se utiliza computadores e Internet.” (Grifo nosso).

“Sabe-se que apenas a inclusão de tecnologias nas escolas ou o oferecimento de acesso a conteúdos não garantem melhor ensino e aprendizagem. Quando e como os professores adotam as tecnologias é que determina se haverá mudanças. Os professores são pontos chave do sistema educacional, pois tudo o que acontece na sala de aula depende das decisões e do preparo desses profi ssionais.” (Grifo nosso).

Neste sentido fi ca claro nas citações de Nascimento (2013) que um somatório de fatores, tais como: alunos, professores, gestores, comunidade e as novas tecnologias prescinde de integração efetiva, respeitando o tempo e a diversidade de cada um, em prol da melhoria desejada.

“O potencial para o desenvolvimento educacional e o impulso em direção às novas tecnologias depende ainda de muitas variáveis, que fogem do universo do professor, do gestor ou da escola. Mas, se querem fazer diferença mesmo diante da precariedade ou das adversidades, cabe aos educadores transformar em aprendizagem efi caz o uso de qualquer recurso interessante que abra uma nova possibilidade, uma nova chance para seus alunos.” (DANNEMANN,2013, p.44)

A autora expressa bem os nossos anseios na construção desta parte do material, com vistas ao uso de um “recurso interessante” (Nearpod©), para dar aos alunos “uma nova chance”.

21 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino

“Nearpod (http://www.nearpod.com/) é uma solução intrigante para apresentação de “all-in-one” e um aplicativo de sondagem para sala de aula e outros ambientes de grande uso de Ipad. O aplicativo fornece a capacidade de fazer upload de apresentações existentes, bem como criar novos do zero. Adicionando recursos interativos como pergunta/resposta a sondagem, levantamentos e desenhos são fáceis e o ritmo todo da apresentação é controlado a partir de Ipad do professor.” (http://www.makingtechsimple.com/nearpod)

Figura 2 – Ilustra as quatro etapas: 1 - Criar ou baixar (download) da loja (store) apresentações; 2 – Compartilhar as aulas criadas ou baixadas e acompanhar as atividades dos alunos em tempo real; 3 – Os estudantes recebem uma senha (pin) para interagir através de dispositivos, como smartphones, tablets ou PC/MAC; 4 – Os resultados individualizados dos alunos são monitorados e medidos.

Figura 3 – Ilustra a disponibilidade multiplataforma do Nearpod, e as duas maneiras atualmente possíveis de cadastro. Inclusão do “nome”, “sobrenome”, “e-mail” e “senha” ou através de um cadastro pré-existente, como usuário do Google.

“Existem duas partes do Nearpod. Um é o App gratuito para iPad. Isto é onde você estará executando suas apresentações e onde os alunos acessarão suas apresentações enquanto você estiver executando-os. A outra parte é a ferramenta de conteúdo. Este site é onde você irá criar, carregar, modifi car e gerenciar suas apresentações para que você possa executá-los através do App. Se você já não tiver uma conta criada, você precisará se cadastrar para ter uma conta gratuita. Uma vez que sua conta é criada, use seu e-mail e senha para se conectar.” (http://www.makingtechsimple.com/nearpod)

Ferramentas para Ensino: Nearpod©

Por:

Dr. Carlos Henrique de Freitas Burity

Este é o logo da ferramenta, o qual

usualmente deve vir atrelado ao material

produzido e apresentado nela.

22Projeto Escola Verde

Figura 4 – Ilustra as possibilidades de uso da ferramenta. Em tempo real e sincronizada com os dispositivos doa alunos (nearpod live) ou o aluno acessa pela internet isoladamente para fazer as lições propostas para fora do espaço pedagógico trabalhado (nearpod homework).

Figura 5 – Ilustra as possibilidades de interação nas aulas criadas para a ferramenta. Questões de múltipla escolha ou abertas (Poll); Quis (Quiz); Desenhos à mão livre (Draw it); Compartilhar páginas na web (Share web pages); Inclusão de áudio e vídeo e lições para casa (Nearpod Homework).

A ferramenta pode ser usada de duas maneiras distintas, conforme indicado na Figura 4.

Conforme descrito acima a elaboração das aulas pode ser feita na própria plataforma, ou importada de um arquivo pré-existente apresentação, tal qual o PowerPoint (Microsoft), adquirida na loja da empresa ou ainda compartilhada por outros autores gratuitamente na loja da empresa.

A Figura 5 demonstra a gama de interações que podem ser feitas nas aulas preparadas e a serem compartilhadas com os estudantes, gerando um material didático mais interativo e atraente para ser trabalhado no espaço pedagógico formal ou não formal. Vale ressaltar que as ações demandaram de conexão com a internet para que os alunos cadastrados tenham acesso sincronicamente ou assincronicamente aos conteúdos, podendo ser de smartphones, tablets ou PC/Mac.

23 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino

“Com mais de 30.000 temas agora disponíveis, o seu Flipboard pode ser tão

original como você é. Os temas vão desde “herói de ação” para “zoologia” (e

tudo entre um e outro), e você pode encontrá-los através de pesquisa ou

tocando nas novas tags de tópicos sobre artigos. Pressione o botão “seguir”

a cada vez que você quiser adicionar algo (ou alguém) para o seu Flipboard

e ver como a sua experiência torna-se adaptado à sua vida.” (http://inside.

flipboard.com/2014/10/29/the-new-flipboard-gets-personal-with-over-

30000-topics-to-follow/)

“Os tópicos são alimentados pela tecnologia da Zite, mas eles também são

alimentados por pessoas: os fabricantes de revista do Flipboard, para ser

mais preciso. Nossos “MagMakers” têm curadoria mais de 10 milhões de

revistas em torno de temas que está apaixonada, muitas vezes lançando em

artigos interessantes, fotos impressionantes e poderosos vídeos e música.

Seleções escolhidas a dedo de nossa comunidade, indexados pelos nossos

algoritmos, deu um novo potente mistura de conteúdo tópica você não vai

encontrar em nenhum outro lugar.” (http://inside.flipboard.com/2014/10/29/

the-new-flipboard-gets-personal-with-over-30000-topics-to-follow/)

Flipboard é a revista pessoal, preenchida com as coisas que você gosta, para quem você gosta. Através dela você poderá acompanhar as notícias, descobrir coisas incríveis de todo o mundo, e fi car conectado com as pessoas mais próximas a você, tudo em um só lugar. Desta maneira você pode usar como fonte de consulta as revistas criadas por outros “MagMakers” ou o próprio repositório do Flipboard. E assim, criar a sua própria revista com a temática de seu interesse, para divulga-la ao seu público com interesses em comum!

Veja a seguir um exemplo de uso desta ferramenta, através do link abaixo:

https://fl ipboard.com/profi le/carlosburity7

Ferramentas para Ensino: Flipboard©

Por:

Dr. Carlos Henrique de Freitas Burity

Esta imagem ao lado identifi ca a

ferramenta. Logo, ao se navegar na

internet e verifi car este símbolo, isto

quer dizer que é passível de ser fl ipado

para a sua Revista ou de seguir através

da sua assinatura na ferramenta.

24Projeto Escola Verde

Recentemente foi implementada a ferramenta “My Analytics” (Figura 7) que auxilia o Editor em uma visão geral das revistas ou de uma revista em si.

Veja a seguir na Figura 8 como a revista aparece no computador baseado em Windows e no smartphone baseado em IOS:

Figura 7- Mostrando a página “My Analitics” do usuário do Flipboard, novamente com um resumo do perfi l do usuário e com itens como “Mais Visualizadas”, “Artigos por Dia”, “Páginas Flipadas”, etc.

Figura 8 – Como a Revista é visualizada após criada e publicada. Em A através de um computador baseado em sistema operacional do Windows (7 ou superior). Em B em um smartphone baseado em IOS (8 ou superior).

A B

Figura 6- Mostrando a página inicial de usuário do Flipboard, com as últimas seis revistas criadas e as últimas matérias fl ipadas para as revistas. Nesta página há ainda um breve histórico do usuário, mostrando o número de artigos, revistas e seguidores.

A página inicial (Figura 6), que deverá ser seguida pelos alunos, dando a eles a oportunidade de conhecer as diferentes publicações. Neste exemplo, as revistas sempre têm a alcunha “Nova Biologia - Unigranrio (e a data da publicação)” e foram pensadas para dar luz sob as temáticas cotidianas e uptodate na área de Biologia, Ensino & Inovação. As revistas quando publicadas semanalmente, são compartilhadas por e-mail ou para o Facebook, Twitter e LinkedIn. As publicações podem ser percebidas através de três indicadores: Visualizadores (quantos viram); Páginas Flipadas ou compartilhadas e Seguidores (daquela revista).

25 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino

No passo seguinte (Figura 10), você terá acesso aos tópicos populares e de interesse, para que o programa possa traçar um perfi l e oferecer ao usuário os repositórios e as revistas relacionados aos tópicos selecionados. Você é impelido a optar por sete deles para prosseguir.

Pronto. Já estão disponíveis os tópicos

que você elegeu para que você possa

“Flipar” para a sua Revista.

Figura 9 – Tela de acesso a ferramenta, após o cadastro usando a conta do Facebook ou e-mail, e um computador baseado em sistema operacional do Windows (7 ou superior).

Figura 10 – Tela para a opção de tópicos junto a ferramenta, em um computador baseado em sistema operacional do Windows (7 ou superior).

Começar é fácil acesse o endereço: https://flipboard.com/ e uma tela igual da Figura 9 aparecerá para que você se registre ou acesso se já registrado. A dica é para quem tem Facebook é usar ele para se cadastrar. É mais fácil e rápido. Do contrário, basta digitar o seu e-mail e senha para começar...

Eu sugiro que o usuário use o Google

Chrome, como navegador por dois

motivos, primeiro pela possibilidade de

instalação de uma extensão denominada

“+Flip It” a qual aparecerá no canto

direito do navegador, ao lado da barra de

endereço, permitindo fl ipar artigos direto

da Internet. E também, em decorrência

da possibilidade de tradução automática

para o português de algumas páginas

que serão visitadas em inglês ou outro

idioma que não o português.

Dica

26Projeto Escola Verde

Na criação da nova revista o usuário será orientado a escolher um título e uma descrição. No exemplo criado por mim aqui na Unigranrio eu sempre coloco o título que é padrão “Nova Biologia – Unigranrio, seguido da data da publicação” Como descrição, eu uso como texto o foco da Revista, que no nosso caso aqui é “Criada para dar luz sob as temáticas cotidianas e uptodate na área de Biologia, Ensino & Inovação”.

Uma vez a revista criada você poderá fl ipar quanto artigos forem convenientes. Em média eu fi co entre 15 e 25 artigos por revista. Após incluir tantos quantos sejam necessários os artigos em sua revista, chega a hora de dar visibilidade a ela, compartilhando-a com a sua rede de amigos e o público a qual ela se destina. Isto pode ser feito através do computador ou do smartphone. Eu sugiro que seja através do smartphone, pois nele você ampliará as possibilidades de compartilhamento, como pode ser visto na Figura 12.

Figura 12 – Imagem da tela do smartphone em uma Revista do Flipboard, após a ação de solicitar o compartilhamento. Dependendo das ferramentas em que você estiver cadastrado na rede, elas aparecerão para que você disponibilize a sua Revista. No exemplo ao lado se abrem seis possibilidades de e-mail até LinkedIn. Quanto mais você divulgar, maior visibilidade ganhará a sua Revista.

Figura 11 – Flipando um artigo a partir do repositório, clicando no sinal de “+” no canto inferior direito para uma revista já existente ou criando nova.

Repare que sempre que você acessar um repositório do Flipboard ou uma Revista de alguém, você irá verifi car um sinal de “+” no canto inferior direito (Figura 10). Ao clicar nele, abrirá uma janela, onde você será indagado para onde quer fl ipar aquele artigo. Se você já tiver uma revista criada, basta clicar nela que o artigo será fl ipado e organizado dentro dela automaticamente. Caso contrário, você precisará clicar em “nova revista” (Figura 11) para cria-la.

Por:B.Sc. Jaqueline Oliveira

B.Sc. Esp. Leandro DuarteB.Sc. Jaqueline Oliveira

B.Sc. Janaína Braga

Estagiários de Licenciatura em Ciências Biológicas: Carlos Augusto Cruz de Paula; Cristiane Aparecida Souza Santos, Natasha Silva Pinto, Tamires Silva dos Santos; Willian Pereira Rosa; Alex dos Santos Magalhães; Érica Aragão; Fernanda Leandro; Flávia Gonçalves; Leidiane Costa; Thaiane, Walas

Cazassa; Allan Souza; Beatriz Valente; Kelly Monique; Laís Ramos; Josy Karla e Talita Cardozo.

Espaço Pedagógico: Bayer Esporte Clube – Belford Roxo (RJ); Museu Ciência e Vida – Duque de Caxias (RJ); Parque Natural Municipal da Taquara – PNMT, Duque de Caxias (RJ).

Oficinas com os Alunos da Rede

Pública de Ensino

29 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino

A educação ambiental e suas diversidades sofrem algumas difi culdades, entre elas: a carência ou inadequação de materiais didáticos e o despreparo dos docentes para lidar com temas de difícil debate. (Disinger, 1997). No entanto, não podemos desconsiderar que o cidadão interpreta o mundo ao seu redor quando defi ne as relações com seu meio. Segundo Van Der Born, et al, 2001, quanto mais intensa a relação com a natureza na infância, mais os adultos terão uma visão mais diversifi cada e compreenderão a complexidade debatendo a forma do seu uso e sua conservação.

Segundo Silva, et al, 2007,

“Uma maneira de conseguir que a motivação discente se volte para o professor é por meio da elaboração e construção de materiais auxiliares para o ensino, como as ofi cinas e os modelos didáticos (p. 9)”.

Conclui-se então que o uso da metodologia didática, relacionando a interação do indivíduo com o meio ambiente desde a infância torna-o mais perceptivo aos acontecimentos a sua volta proporcionando um melhor entendimento. Por esse entendimento, é preciso intensifi car na infância experiências com o meio ambiente mediadas pelo educador bem preparado para mediar os anseios da criança e o conhecimento disponível.

Ao chegar a Bayer, os alunos são informados sobre o objetivo da visita, a importância do projeto, sobre a parceria Bayer/Unigranrio. Após essa apresentação inicial, os alunos lancham e assistem a exibição do vídeo didático: “Turma da Mônica – Um Plano para salvar o planeta”.

Sinopse: Na trama, Franjinha inventa uma poção capaz de deixar todas as coisas limpas. A turma visita seu laboratório e, no meio da bagunça, um pouco da fórmula cai sobre o Cascão, que fi ca limpíssimo. Assim,

Mônica e seus amigos decidem pegar borrifadores com o produto e sair pelo bairro para acabar com a sujeira e a poluição, porem descobrem que não existe fórmula mágica e sim que para salvar o planeta precisamos da ajuda de todos nós.

Segue-se um pequeno debate sobre o fi lme e logo após são realizadas atividades lúdicas com o objetivo de estimular a participação e o envolvimento dos alunos, além de relacionar os conhecimentos prévios que trazem e aqueles decorrentes das atividades propostas.

Figura 13 – Alunos da rede pública na sala do Projeto, no Bayer Esporte Clube, assistindo ao vídeo didático da Turma da Monica, enquanto lancham.

Atividades realizadas nos encontros com os alunos

Introdução

30Projeto Escola Verde

Atividade 1 - Biodiversidade: Conhecendo as plantas e

sua importância para o meio ambiente.

Referencial Teórico

Biodiversidade, ou diversidade biológica, é o termo utilizado para designar a variedade de formas de vida em todos os níveis ecológicos, desde micro-organismos até fl ora e fauna silvestres, além da espécie humana (ALHO, 2012).

O Brasil é um dos 17 países mega-diversos do mundo e sozinho possui mais espécies de vertebrados, invertebrados e plantas que boa parte dos países do planeta (RODRIGUEZ et al, 2005). Porém, ainda que detentores de toda essa riqueza, a cada ano 13 milhões de hectares de ecossistemas são devastados em países tropicais e subtropicais (TORRESI et al, 2012) e, ainda assim, o conhecimento da biodiversidade é um campo vasto para muitos estudos. Em números, diversidade de formas de vida é tão grande, que é necessário ainda identifi car boa parte delas (RODES et al, 1990).

Segundo a Política Nacional da Biodiversidade, “a diversidade biológica tem valor intrínseco, merecendo respeito independentemente de seu valor para o homem ou potencial para uso humano” (BRASIL, 2010). É necessário se perceber como ser pertencente desta biodiversidade e perceber tal valor, seja pelo “prazer estético da visão de uma fl oresta frondosa e generosa na demonstração de sua riqueza em variedade genética; os efeitos visuais de faixas de bosque plantado para quebrar ventos ou para proteger as margens de um rio, são simultaneamente valores estéticos e utilitários de difícil tradução para valores econômicos” (TORRESI et al, 2012).

Buscando sensibilizar os alunos e visando a um reexame de suas atitudes e práticas em relação a biodiversidade, realizou-se uma atividade cunho lúdico e experimental, a fi m de que propicie uma tomada de consciência que se respeite as áreas de conservação, que se conheça nosso patrimônio ambiental e se apoie as iniciativas que buscam sua proteção. Entende-se que, para compreender a teoria é preciso experimentá-la (FREIRE, 1997). Assim, se justifi ca a realização desta atividade como sendo uma excelente ferramenta para que o aluno vivencie o conteúdo e possa estabelecer a dinâmica e indissociável relação entre teoria e prática (REGINALDO et al, 2012).

Pressupostos Metodológicos

A atividade iniciou-se com uma conversa sobre o que os alunos sabiam em relação ao meio ambiente e se os mesmos se achavam como peças pertencentes a ele. A continuidade se deu com o tema biodiversidade, a importância das plantas para o ambiente e quantas plantas diferentes eles já haviam visto em sua vida, sempre estimulando a participação dos alunos e trazendo as suas realidades para o debate.

Em um segundo momento, os alunos foram levados para fora de sala e divididos em 6 grupos, tendo 1 estagiário responsável por cada, a fi m de que observassem a diversidade de vida presente naquele ambiente, plantas, animais, ainda que muito pequenos, um cogumelo. Após, foram coletadas algumas fl ores para continuar a discussão em sala de aula.

Neste terceiro momento, os discentes foram divididos em três grupos, e as fl ores coletadas no ambiente (já caídas no entorno da planta) puderam ser observadas, externa e internamente, em seus detalhes. Os estagiários direcionavam a observação para as estruturas reprodutivas das fl ores e o quanto essas eram importantes na manutenção das espécies coletadas e, consequentemente, daquelas associadas a elas.

• Quadro branco

• Flores coletadas no jardim do cenário.

Material Proposto

• Sensibilizar a respeito da conservação e

preservação da biodiversidade.

• Conhecer as estruturas reprodutivas das

plantas.

• Identifi car outros seres vivos associados as

plantas.

Objetivos da atividade

31 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino

Relato da Ofi cina

Tanto dentro como fora da sala de aula os alunos tiveram participação ativa na ofi cina. Durante a observação externa, os alunos são estimulados pelos estagiários a observar os detalhes daquele ambiente e perceber que havia muita vida no lugar. Ao olhar para cima, olhar o canteiro do jardim, verifi cavam que haviam animais diferentes associados àquelas plantas, tudo isso foi seguido com entusiasmo pelos participantes, que fotografavam os detalhes falados anteriormente.

Dentro da sala, enquanto abordamos sobre a diversidade de plantas, apresentávamos que existiam plantas macho, fêmea e que tinha os dois sexos. Nesse momento, houve uma agitação imensa, pois aquilo, para os alunos, era um assunto novo. Então, quando abrimos as fl ores coletadas no jardim, os grupos puderam observar as estruturas reprodutivas das fl ores e receber as explicações de como acontecia sua reprodução, como era possível que ela produzisse um fruto e uma nova planta. Na atividade também destaca-se os animais que os alunos viram, como beija-fl ores, abelhas e outros, e que estes auxiliavam as plantas em seu processo de reprodução.

Figura 14 – Em 1 e 2: visita à área externa do Bayer Esporte Clube para observação da diversidade de seres vivos no ambiente, com ênfase em plantas. Em 3 e 4: vivenciando as estruturas reprodutivas das fl ores. Participaram da ofi cina 23 alunos da Rede Pública Municipal de ensino de São João de Meriti.

Auto Avaliação da Ofi cina

Itens Insufi ciente Razoável Satisfatório Bom Excelente

Planejamentoda Ofi cina

X

Material Didático X

Conhecimentos prévios dos alunos

X

Conhecimentos prévios dos Estagiários

X

Atitudinaldos alunos

X

Atitudinal do docente da rede

X

CumprimentoCumprimentodas Metasdas Metas

X

Grande adesão e interesse dos alunos por se tratar de

uma dinâmica diferente da sala de aula. Até mesmo os

professores mostraram entrosamento com o grupo e se

interessaram igualmente pelo assunto dizendo que ajudaria

em sua pratica docente.

A coleta deve ser realizada com

fl ores já caídas das plantas para se

evitar a degradação ambiental.

Pontos fortes Recomendações

32Projeto Escola Verde

Figura 15 – Estagiários da Unigranrio e alunos da rede pública na área externa do Bayer Esporte Clube, onde os estagiários seguravam cartazes com cores e simbologia do tipo de lixo a ser reciclado para que os alunos se dirigissem a eles com o resíduo coletado e correspondente.

Atividade 2 – “Pique Pega Ecológico”

Pressupostos Metodológicos

A ofi cina Pique pega ecológico foi realizada com um grupo de aproximadamente 35 alunos:

• 05 (cinco) seriam os coletores de lixo responsáveis pela coleta seletiva de um determinado tipo de lixo reciclável;

• Os demais alunos recebiam seus crachás com nome de cada tipo de lixo;

• Os estagiários da Unigranrio estavam com cartazes que representavam as lixeiras da coleta seletiva.

Os alunos foram levados para a área externa do Clube da Bayer, os alunos selecionados como coletores corriam atrás dos tipos de lixo no qual foram designados e ao alcançarem o lixo, deveriam depositar em suas respectivas lixeiras.

A atividade possui uma metodologia e um foco

especial que desperta o interesse do discente de

uma forma diferenciada. Para as atividades do “Pique

pega” ecológico foram confeccionadas placas com

papel ofício e papelão simulando um crachá, assim o

material total usado foi:

• Folhas de ofi cio A4,

• Papelão,

• Cola branca,

• Grampos e grampeadores,

• Barbante,

Material Proposto

A oficina tem por objetivo fortalecer os laços do

conhecimento sobre a reciclagem, coleta seletiva, a

separação do lixo e o descarte final. Ou seja, entender

que essas pequenas atitudes fazem diferença para a

preservação do meio ambiente.

Objetivos (Metas)

33 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino

Resultados e Discussão

A atividade gera grande participação da turma, em sua maioria eles se apresentavam satisfeitos em ter um espaço para atividade, alguns relatavam que gostariam que suas aulas fossem sempre deste modo, que estavam aprendendo e brincando ao mesmo tempo.

Auto Avaliação da Ofi cina

Itens Insufi ciente Razoável Satisfatório Bom Excelente

Planejamentoda Ofi cina

X

Material Didático X

Conhecimentos prévios dos alunos

X

Conhecimentos prévios dos Estagiários

X

Atitudinaldos alunos

X

Atitudinal do docente da rede

X

CumprimentoCumprimentodas Metasdas Metas

X

Uma atividade bem planejada com foco na

curiosidade infantil possibilita o alcance dos

objetivos.

É necessário identifi car espaços que possam

comportar o quantitativo de alunos. A grande

difi culdade de obter espaços externos, como quadra

e pátio, pode impedir a realização da atividade.

Pontos fortes Recomendações

Relato da Ofi cina

Na ofi cina “pique pega ecológico” o nível de interesse era grande, pelo fato de se tratar de uma atividade que envolvia a brincadeira de pique pega, os alunos muitas vezes não percebiam que estavam colocando em prática o que haviam aprendido em sala, ao fi nal, eram reunidos em círculo pelo grupo que os faziam entender que brincando eles podem estar ajudando ao Meio Ambiente.

Foi observado que alguns alunos detinham mais atenção que os outros, mas foi possível realizar toda a ofi cina com clareza sem maiores transtornos. Cada nova turma possuía uma particularidade, em especial, que fazia com que os estagiários precisassem adequar a linguagem, e até mesmo a programação ao nível da turma, pois entre os turnos poderia ocorrer uma diferença etária signifi cativa.

34Projeto Escola Verde

Atividade 3 – Higiene Bucal: Atividades Lúdicas

Referencial Teórico

O ambiente escolar remete as lembranças de um período onde os alunos são expostos a várias situações que irão ao longo dos anos, refl etirem em seu cotidiano o aprendizado de conteúdo dos “livros” e conteúdo de exemplos e atividades lúdicas.

Segundo Vasconcelos (2001), “A escola tem sido considerada um local adequado para o desenvolvimento de programas de saúde por reunir crianças em faixas etárias propícias à adoção de medidas educativas e preventivas.”

A interação com o aluno nos assuntos relacionados à higiene tende a ser complexa e cercada de cuidados já que, as diferentes formações familiares fornecem noções básicas de higiene diversas, sendo muitas vezes necessárias pesquisas por parte do educador na abordagem do tema. Porém, o professor na disciplina de Ciências/Biologia não pode deixar de abordar tema tão importante da área de saúde como a higiene bucal.

Vários trabalhos publicados revelam a necessidade da atividade educativa durante a infância na atenção à saúde de um modo geral e, particularmente, à saúde bucal. De acordo com Figueira (2009):

O processo educativo deve ser iniciado preferencialmente na infância, pois é nesta fase que representa um período em que o ser humano está crescendo e se desenvolvendo, tanto física quanto intelectualmente. As atitudes e valores adquiridos durante este período estarão presentes nas fases seguintes da vida.

A atividade foi proposta pela equipe com o objetivo

de estimular o público alvo (Crianças do Ensino

Fundamental I – 3º e 4 º anos de escolaridade) a

identifi car, a partir das ações cotidianas, quais

as atitudes necessárias para criar uma rotina de

atividades relacionadas à Higiene Bucal.

Para colocar em prática a ideia de estimular

o interesse dos alunos pelo assunto higiene

bucal, a proposta foi de uma representação de

pequeno esquete intitulado “Josy Bafuda”, onde

os estagiários representavam uma situação

em que se comentava o grande “problema”

da personagem Josy: halitose. O esquete foi o

gerador de situações onde o tema e os assuntos

envolvidos foram explicados de forma didática.

Após essa proposta, foram desenvolvidas três

atividades complementares:

• O jogo de tabuleiro da cárie - Criação e

elaboração de um jogo de tabuleiro onde o objetivo

é progredir até a casa fi nal percorrendo as etapas

progredindo ao acertar as questões propostas

relacionadas às atitudes de higiene preventivas;

• O jogo de equipes (em quadra) - Onde os

alunos identifi cados como “dentes cariados”

ao tocarem os alunos com “dentes saudáveis”

os convertiam em cariados. Os dentes cariados

eram salvos se os alunos identifi cados como

“Creme dental” conseguiam capturara-los;

• Confecção de cartazes - Para divulgação na escola

de Boas Atitudes para uma higiene bucal feliz, onde

os alunos expressaram suas percepções e atitudes a

partir dos conhecimentos obtidos durante a oficina.

Material Proposto

Figura 16 – Modelo de Dentes e Creme dental (ao lado) produzidos pelos Estagiários da Unigranrio, para a ofi cina na área externa do Bayer Esporte Clube.

35 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino

• Compreender a importância da

higiene bucal e a conscientização

do corpo para uma vida saudável.

• Reconhecer que atitudes

simples diárias de higiene

funcionam como prevenção de

doenças como a cárie, a gengivite e

outras implicações como a halitose.

• Explicar os processos de

formação de biofi lme bacteriano

nos dentes, responsáveis pelo

ataque ao esmalte dentário.

• Estimular a redução de

consumo de açúcares, considerado

uma das causas principais do

processo de formação das cáries.

• Tornar a prática de escovação

dos dentes prazerosa e constante

nos hábitos diários dos alunos

participantes da atividade.

Objetivos (Metas)

Pressupostos Metodológicos

Participaram da atividade de confecção do grupo com aproximadamente 35 alunos. Após a apresentação de uma breve representação – Esquete: “Josy Bafuda” – Os alunos foram levados para quadra de esportes e participaram de jogos de tabuleiro e jogo de equipes.

Após os jogos, os alunos confeccionaram cartaz com questões informativas sobre o tema.

• Folhas de papel pardo;

• Folha de papel A4;

• Cartolinas azuis e brancas;

• Desenhos em Carolina:

Dentes, Creme dental, mãos;

• Tesoura;

• Dado;

• Fita adesiva;

• Cola;

• Giz de cera;

• Borracha;

• Lápis.

Material Proposto

Relato da Ofi cina

A atividade iniciou-se com a recepção dos alunos participantes. Em um primeiro momento tivemos a acolhida ao grupo com a apresentação da equipe do Projeto Escola Verde, breve apresentação da parceria do projeto Bayer/ Unigranrio e o momento do lanche.

Iniciou-se um “bate-papo” em que os alunos foram estimulados a relatar sobre seus hábitos de consumo, lanches e do que estes mais gostavam de “saborear” nos momentos de lazer, refeições e lanche.

Foi utilizado como motivador da discussão o esquete representado pelos estagiários – Josy Bafuda – Com conteúdo sobre higiene bucal /Prevenção de doenças - iniciou-se um breve debate sobre as consequências e atitudes relacionadas à higiene.

Figura 17 – Atividades da ofi cina no Bayer Esporte Clube. Em A – Esquete com os alunos; B – Jogo de Tabuleiro na quadra; C- Aluno da Educação básica do Município de Duque de Caxias preparado para os jogos em equipe; D – Cartaz preparado pelos alunos da Educação Básica na ofi cina em relação ao “Dia da Saúde Bucal”. Participaram da atividade os alunos da Escola Municipal Professor Walter Russo de Souza - Bairro Figueira - Município de Duque de Caxias

36Projeto Escola Verde

Auto Avaliação da Ofi cina

Itens Insufi ciente Razoável Satisfatório Bom Excelente

Planejamentoda Ofi cina

X

Material Didático X

Conhecimentos prévios dos alunos

X

Conhecimentos prévios dos Estagiários

X

Atitudinaldos alunos

X

Atitudinal do docente da rede

X

CumprimentoCumprimentodas Metasdas Metas

X

Os alunos demonstraram empolgação na participação das

atividades. Houve uma integração do grupo que ao concluir os

jogos prontamente iniciaram a confecção do cartaz para levá-lo

para a escola. Construíram o cartaz como um relato de todas as

informações que receberam durante a ofi cina.

Foi perceptível o prazer dos alunos em produzirem algo

ilustrativo.

Todos demonstraram interesse em participar principalmente

da atividade de esquete.

Escolher espaço físico amplo,

mais adequado a realização da

atividade. Caso não seja possível,

a atividade também pode ser

realizada numa sala de aula.

Pontos fortes Recomendações

Resultados e Discussão

Além da diversão foi possível conversar de forma descontraída e lúdica sobre os temas delicados de saúde e higiene, levando ao conhecimento dos alunos informações importantes sobre algumas doenças e as formas de atuação preventiva.

Mesmo havendo distorção de idade/ano de escolaridade no grupo de alunos, a atividade que envolve a construção de algum sobre modelo ou objeto de interesse ou correlação com o cotidiano do aluno foi apreciada pelo grupo tendo uma adesão completa em sua realização.

37 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino

Atividades Externas – Parque Natural Municipal da Taquara (PNMT) e Museu

de Ciência e Vida, Duque de Caxias, RJ

Foram realizadas visitas externas ao Parque Natural Municipal da Taquara e ao Museu Ciência e Vida, localizados na cidade de Duque de Caxias.

A visita ao PNMT iniciou-se com a recepção dos alunos em sua sede e o preparo para a atividade com um lanche. Em seguida foram dadas orientações básicas sobre o Projeto Escola Verde, suas ações no PNMT e sobre a trilha que seria realizada, assim como, os tipos de cuidados necessários para realização de um trabalho de campo, tais como, o tipo de vestimenta, a dinâmica para a observação da fauna e fl ora local e os problemas da ação antrópica danosas ao Meio Ambiente. Após o retorno da trilha foi feito um levantamento das principais ideias, questionamentos e descobertas de forma a concluir as atividades realizadas.

A atividade de visita ao Museu Ciência e Vida iniciou-se com a recepção dos alunos na Unigranrio com um lanche e em seguida foram dadas orientações básicas sobre o “Projeto Escola Verde” e suas ações no espaço do museu. A visita foi conduzida pelos monitores do Museu. Uma das visitas abordava o desenvolvimento sustentável - que é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. Nesse setor do museu são tratados com imagens e diferentes atividades interativas e lúdicas temas como: racionamento de água, reutilização de materiais, economia de energia, preservação do ecossistema aquático, terrestre. Em outro espaço visitado no museu foram abordados pelos monitores temas relacionados a sustentabilidade “Nós no Mundo”. Os monitores conduziram os alunos para vários ambientes, onde eles conheceram materiais e matérias primas retirados da natureza e sua aplicação no mundo moderno. Conhecendo os acertos e desperdícios nesse processo, e como é elaborado cada um deles, o custo material de cada um até chegar ao consumo. A temática busca estimular a refl exão dos seres humanos e os problemas existentes na forma como nos relacionamos com o planeta.

Os alunos tiveram a oportunidade de participar de vários experimentos e jogos lúdicos ao longo das visitas.

Material Proposto

Figura 18 – A – Atividade no Parque Natural Municipal da Taquara (Duque de Caxias, RJ); B – Ofi cina no anfi teatro do Parque Natural Municipal da Taquara (Duque de Caxias, RJ); C - Visita guiada as instalações do Museu Ciência e Vida (Duque de Caxias, RJ).

38Projeto Escola Verde

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Projeto Escola Verde: Educar para Sustentabilidade - uma abordagem

através de ações e ferramentas de ensino