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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COORDENADORIA DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Processo de Promoção / 2014 Quadro do Magistério – QM 002. PROVA OBJETIVA Professor de Educação Básica I Professor de Educação Básica II – Educação Você recebeu sua folha de respostas, este caderno, contendo 60 questões objetivas, e o caderno da prova dissertativa, que contém a folha para o texto definitivo. Confira seu nome e número de inscrição impressos na capa deste caderno e na folha de respostas. Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum problema, informe ao fiscal da sala. Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta. Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta azul, preferencialmente, ou preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu. A duração das provas objetiva e dissertativa é de 4 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas e a transcrição da resposta definitiva. Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridas 2 horas do início das provas. Ao sair, você entregará ao fiscal a folha definitiva da questão dissertativa, o caderno de prova dissertativa, a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o rascunho de gabarito, localizado em sua carteira, para futura conferência. Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas. AGUARDE A ORDEM DO FISCAL PARA ABRIR ESTE CADERNO DE QUESTÕES. 24.08.2014 | manhã

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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOORDENADORIA DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

Processo de Promoção / 2014Quadro do Magistério – QM

002. Prova objetiva

Professor de Educação Básica I

Professor de Educação Básica II – Educação

� Você recebeu sua folha de respostas, este caderno, contendo 60 questões objetivas, e o caderno da prova dissertativa, que contém a folha para o texto definitivo.

� Confira seu nome e número de inscrição impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.

� Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum problema, informe ao fiscal da sala.

� Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.

� Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta azul, preferencialmente, ou preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu.

� A duração das provas objetiva e dissertativa é de 4 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas e a transcrição da resposta definitiva.

� Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridas 2 horas do início das provas.

� Ao sair, você entregará ao fiscal a folha definitiva da questão dissertativa, o caderno de prova dissertativa, a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o rascunho de gabarito, localizado em sua carteira, para futura conferência.

� Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.

aguarde a ordem do fiscal Para abrir este caderno de questões.

24.08.2014 | manhã

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FORMAÇÃO PEDAGÓGICA

01. De acordo com Cortella, em A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos, a finalidade da avaliação na escola é identificar problemas e facilidades na relação ensino e aprendizagem de modo a reorientar o processo pedagógico. Nesse sentido, a tarefa da escola

(A) é facilitar a aprovação de todos os alunos, porque a reprovação causa problemas de baixa autoestima.

(B) não é facilitar a aprovação, mas sim dificultar a re-provação inútil e inepta.

(C) é facilitar a aprovação, porque a reprovação não possibilita o crescimento do indivíduo.

(D) não é facilitar a aprovação, mas analisar o compor-tamento e as atitudes do aluno que está sendo re-provado.

(E) é facilitar a aprovação, porque a reprovação gera ati-tudes de agressividade nos alunos.

02. O professor Manoel argumenta que tenta passar os con-teúdos para os alunos, mas eles não aprendem porque são desinteressados, apáticos, não prestam atenção, fazem bagunça, comportam-se de forma desrespeitosa etc. Considerando os estudos de Aquino (1996) e ana-lisando o fato na perspectiva de que as interações pro-fessor versus aluno se pautam no estatuto do próprio conhecimento, uma nova ordem pedagógica precisa ser instalada. Nesse sentido, segundo o autor,

(A) é importante uma relação autoritária que favoreça a memorização dos conteúdos pelos alunos.

(B) o trabalho do aluno deve se assemelhar ao do pro-fessor, na medida em que aquele tem que reproduzir o conhecimento armazenado pela humanidade.

(C) o professor deve ter controle sobre o comportamento do aluno, pois a obediência e a resignação são cata-lisadores do ato de conhecer.

(D) uma conduta austera do professor é necessária, por-que é ele o responsável pelas relações pessoais em sala de aula.

(E) é importante o professor reinventar continuamente os conteúdos, as metodologias e a relação, porque isso também é conhecimento.

03. A universalização do acesso à educação trouxe a heterogeneidade de alunos para dentro da sala de aula e entraves para o trabalho do educador, pois a ação pe-dagógica fundamentada nas metodologias tradicionais não dá conta da apropriação dos conhecimentos por to-dos. Nessa perspectiva, considerando a concepção de Terezinha Azeredo Rios, em Ética e competência, de que os entraves não devem gerar imobilismo, mas um pensar no que será possível fazer no espaço da escola para su-perar os problemas, cabe ao professor a

(A) mediação entre o conhecimento e o aluno.

(B) transmissão dos conhecimentos ao aluno.

(C) simplificação dos conhecimentos para o aluno.

(D) repetição dos conteúdos visando à memorização.

(E) seleção de conteúdos considerados mais fáceis de serem aprendidos.

04. Leia as afirmações a seguir, classificando cada uma em V (verdadeira) ou F (falsa) de acordo com o exposto em Piaget, Vygotsky e Wallon: teorias psicogenéticas em discussão.

( ) Na psicogenética de Henri Wallon, a dimensão afetiva ocupa lugar central, tanto do ponto de vista da cons-trução da pessoa quanto do conhecimento. Ambos se iniciam num período que ele denomina de impulsivo--emocional.

( ) Na teoria de Jean Piaget, a moralidade humana é o palco onde Afetividade e Razão se encontram, via de regra, sob forma de confronto. Mas o afeto e a moral se conjugam em harmonia. A moral desempenha pa-pel análogo em relação à vida afetiva.

( ) Lev S. Vygotsky reconhece a necessidade da unida-de entre os aspectos intelectuais e afetivos. Para o autor, a separação do intelecto e do afeto enquanto objetos de estudos é uma das deficiências da psico-logia tradicional.

Assinale a alternativa que apresenta a classificação correta das afirmações, de cima para baixo.

(A) F, F, F.

(B) V, V, V.

(C) F, V, F.

(D) V, F, V.

(E) V, V, F.

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09. Rosita Edler Carvalho, no texto “Educação inclusiva: do que estamos falando?”, argumenta que a inclusão educacional não deve ser concebida como um preceito administrativo, que leva a estabelecer datas, a partir das quais as escolas passam a ter o estado de inclusivas, em obediência à hierarquia do poder ou a pressões ideoló-gicas, mas concebida como princípio (um valor) e como processo

(A) sistemático e provisório.

(B) contínuo e assistemático.

(C) ocasional e complexo.

(D) contínuo e permanente.

(E) sistemático e complexo.

10. Na Política Nacional de Educação Especial na Perspec-tiva da Educação Inclusiva, a Educação Especial passa a constituir a proposta pedagógica da escola, que tem como público-alvo os alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades. Essa po-lítica considera alunos com transtornos globais do desen-volvimento aqueles que

(A) demonstram potencial elevado na área de liderança, psicomotricidade e artes.

(B) têm impedimentos de longo prazo, de natureza físi-ca, mental, intelectual ou sensorial.

(C) possuem dislexia, disortografia, disgrafia, transtorno de atenção e hiperatividade.

(D) possuem elevada criatividade, grande envolvimento na aprendizagem em áreas de seu interesse.

(E) apresentam alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na comunicação.

11. A Professora Bernadete está desenvolvendo um trabalho em sala de aula com o bloco de conteúdo: Autoconheci-mento para o autocuidado, objetivando desenvolver a au-tonomia, liberdade e capacidade de os alunos regularem as variações que aparecem no organismo, bem como a apropriação dos meios práticos de autocuidado. Nesse sentido, a professora está trabalhando com o tema trans-versal

(A) Ética.

(B) Saúde.

(C) Meio Ambiente.

(D) Trabalho e Consumo.

(E) Pluralidade Cultural.

05. De acordo com Edgar Morin, na obra Os sete saberes necessários à educação do futuro, “A comunicação triun-fa, o planeta é atravessado por redes, fax, telefones ce-lulares, modems, Internet. Entretanto, a incompreensão permanece geral”. Nesse sentido, que saber a escola necessita ensinar?

(A) Condição humana.

(B) Identidade terrena.

(C) Enfrentamento das incertezas.

(D) Compreensão.

(E) Ética do gênero humano.

06. Atualmente, a atuação do professor ultrapassa o traba-lho de mero repassador de informações. Outras ações se revelam como necessárias, por exemplo, investigador atento às peculiaridades individuais e sociais dos alunos ou participante ativo e reflexivo da equipe docente etc. Nessa perspectiva, de acordo com Libâneo et alii, esses elementos mostram um novo profissionalismo do profes-sor, os quais levam a postular exigências específicas de formação

(A) continuada, apenas.

(B) inicial, apenas.

(C) política, apenas.

(D) inicial e continuada.

(E) política e continuada.

07. Fabrício é docente em uma escola da periferia; em sua prática pedagógica, preocupa-se tanto em conhecer os saberes construídos por seus alunos na prática comu-nitária, como discutir com eles a razão de ser de alguns desses saberes em relação aos conteúdos curriculares. Nessa perspectiva, a prática do professor Fabrício é coerente com a ideia de Paulo Freire, em Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa, de que Ensinar exige

(A) estética e ética.

(B) reconhecer que a educação é ideológica.

(C) respeito aos saberes dos educandos.

(D) corporeificação da palavra pelo exemplo.

(E) rigorosidade metódica.

08. De acordo com Imbernón, in Políticas docentes no Brasil: um estado da arte (Gatti, 2001), “a formação continuada deve fomentar o desenvolvimento pessoal, profissional e institucional do professorado, potencializando um traba-lho colaborativo para mudar a prática”. Nesse sentido, os conhecimentos profissionais dizem respeito aos saberes

(A) diretamente vinculados ao ensino.

(B) emocionais e aos relativos à autoestima.

(C) de mudanças nos contextos de trabalho.

(D) vinculados aos conhecimentos políticos.

(E) vinculados aos conhecimentos éticos.

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15. A formação básica do cidadão constitui objetivo da for-mação do Ensino Fundamental, com duração mínima de nove anos. Para garantir o alcance desse objetivo, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases (Lei n.o 9.394/96, art. 32), as escolas que ofertam esse nível de ensino de-vem organizá-lo no sentido de proporcionar ao aluno

(A) a preparação básica para o trabalho e a cidadania, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação.

(B) o aprimoramento como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.

(C) o conhecimento das formas contemporâneas de lin-guagem.

(D) o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habi-lidades e a formação de atitudes e valores.

(E) a compreensão dos fundamentos científico-tecnoló-gicos dos processos produtivos.

16. Classifique cada uma das afirmações em V (verdadeira) ou F (falsa), de acordo com o Parecer CNE/CP n.o 03/04.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira orientam que, para o combate ao racismo e às discriminações raciais, os estabelecimentos de ensino devem lançar mão de Pedagogias que fortale-çam a consciência negra entre os negros e que desper-tem nos brancos a consciência negra, porque

( ) entre os negros, essas Pedagogias poderão oferecer conhecimentos e segurança para se orgulharem da sua origem africana.

( ) para os brancos e negros, essas Pedagogias deverão demonstrar que a consciência negra deve se sobre-por à consciência branca, considerando que a maioria da população brasileira é de origem negra.

( ) aos brancos, essas Pedagogias poderão permitir que identifiquem as influências, a contribuição, a partici-pação e a importância da história e da cultura dos negros no seu jeito de ser, viver, de se relacionar com outras pessoas, notadamente negras.

Assinale a alternativa que contém a classificação correta de cima para baixo.

(A) V, F, F.

(B) F, V, V.

(C) F, V, F.

(D) V, V, F.

(E) V, F, V.

12. Leia as afirmativas a seguir, classificando cada uma em V (verdadeira) ou F (falsa), de acordo com o Pacto Nacio-nal pela Alfabetização na Idade Certa.

( ) No contexto do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, o trabalho pedagógico deve se pautar em quatro princípios centrais: a apropriação do sis-tema de escrita alfabética, o desenvolvimento das capacidades de leitura e escrita, a apropriação dos conhecimentos das diferentes áreas e a ludicidade e o cuidado com as crianças.

( ) Para o desenvolvimento dos eixos centrais do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, o profes-sor deverá ser um reprodutor de métodos que objeti-vem o domínio de um código linguístico.

( ) No Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, o professor alfabetizador tem a função de auxiliar o aluno em sua formação de cidadania.

Assinale a alternativa que contém a classificação correta, de cima para baixo.

(A) V, F, F.

(B) F, V, V.

(C) V, F, V.

(D) F, F, V.

(E) V, V, F.

13. O trabalhador que permanecer no exercício de suas fun-ções além de sua jornada normal terá direito à remunera-ção do serviço extraordinário superior, de acordo com a Constituição Federal de 1988, no mínimo, em

(A) vinte por cento.

(B) vinte e cinco por cento.

(C) trinta por cento.

(D) trinta e cinco por cento.

(E) cinquenta por cento.

14. Pedro tem doze anos de idade; após o horário de aula, entrou em conflito com alguns colegas da comunidade, e, com medo de ser agredido fisicamente, buscou ajuda junto à escola, onde cursa o Ensino Fundamental. Con-tudo o funcionário responsável pelo portão de entrada e saída recusou-se a ajudá-lo. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (art.16), que direito do aluno foi violado?

(A) Participar da vida comunitária, sem discriminação.

(B) Atendimento educacional especializado.

(C) Buscar refúgio, auxílio e orientação.

(D) Brincar, praticar esportes e divertir-se.

(E) Opinião e expressão.

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21. Os responsáveis legais pelo aluno Fabrício, que cursa o 5.º ano do Ensino Fundamental, estão requerendo, junto à unidade escolar, a aceleração de estudos do aluno, sob a alegação de que o aluno possui altas habilidades em todas as áreas de conhecimento. Se comprovados por meio de avaliações o desempenho escolar e a maturida-de socioemocional do aluno, de acordo com o disposto na Res. SE n.o 81, de 07 de agosto de 2012, o pedido será deferido e Fabrício poderá acelerar seus estudos acadêmicos em até

(A) um ano.

(B) dois anos.

(C) três anos.

(D) quatro anos.

(E) cinco anos.

22. Os estudos de recuperação devem ser oferecidos pela escola para assegurar ao aluno o direito de aprender e de concluir seus estudos dentro do itinerário regular do Ensino Fundamental ou médio. Os mecanismos desses estudos, dispostos na Res. SE n.o 2, de janeiro de 2012, são

(A) Recuperação Intensiva, Recuperação Paralela e Re-cuperação Contínua.

(B) Recuperação Paralela e Recuperação Contínua, apenas.

(C) Recuperação Intensiva e Recuperação Contínua, apenas.

(D) Recuperação Intensiva e Recuperação Paralela, apenas.

(E) Recuperação Paralela e Recuperação de Ciclo, ape-nas.

23. Um dos objetivos do Sistema de Avaliação de Rendi-mento Escolar do Estado de São Paulo é verificar o de-sempenho dos alunos que cursam o Ensino Fundamen-tal, em diferentes componentes curriculares. Os dados obtidos, conforme o disposto na Res. SE n.o 27, de 1996, oferecem subsídios para

(A) apresentação do ranking das unidades escolares.

(B) unificação da proposta pedagógica das unidades escolares.

(C) estabelecimento de critérios de aprovação ou repro-vação dos alunos.

(D) capacitação dos recursos humanos do magistério.

(E) ampliação dos anos de escolaridade dos alunos.

17. O objetivo da Educação em Direitos Humanos é que a pessoa ou grupo social se reconheça como sujei-to de direitos, assim como seja capaz de exercê-los e promovê-los ao mesmo tempo em que reconheça e respeite o outro. Por isso, de acordo com a Resolução CNE/CP n.o 1/2012, os conhecimentos dessa Educação devem ser integrados nos currículos

(A) da Educação Básica e da Educação Superior.

(B) do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.

(C) da Educação Infantil e do Ensino Fundamental.

(D) da Educação Técnica, da Profissional e da Educa-ção Superior.

(E) do Ensino Médio e da Educação Profissional.

18. Se um aluno transexual se apresentar para o professor e turma, com prenome que corresponda à forma com a qual se reconheça, é identificado, reconhecido e deno-minado por sua comunidade, de acordo com o Decreto Estadual n.o 55.588 de 2010, esse aluno deverá ser tra-tado pelo

(A) nome original escrito no registro civil.

(B) sobrenome escrito no registro civil.

(C) prenome indicado no ato de apresentação.

(D) nome escrito no registro civil ou pelo prenome indica-do no ato de apresentação.

(E) sobrenome escrito no registro civil ou pelo prenome indicado no ato de apresentação.

19. Os Serviços de Apoio Pedagógico Especializado (SAPEs) nas Unidades Escolares têm por objetivo me-lhorar a qualidade de oferta da educação especial, favo-recendo a adoção de novas metodologias de trabalho, que levem à inclusão do aluno em classes comuns do ensino regular. O atendimento dos alunos nesse serviço, de acordo com a Res. SE n.o 11/2008, não poderá ultra-passar

(A) duas aulas por semana.

(B) três aulas por semana.

(C) uma aula diária.

(D) duas aulas diárias.

(E) três aulas diárias.

20. De acordo com a Res. SE n.o 81, de 2011, os alunos ma-triculados nos estabelecimentos de ensino que ofertam os anos finais do Ensino Fundamental e funcionam em três turnos diurnos, apresentando calendário específico e semana de 6 (seis dias) letivos, terão direito a uma carga horária semanal de

(A) 24 aulas com duração de 50 minutos cada.

(B) 27 aulas com duração de 50 minutos cada.

(C) 30 aulas com duração de 50 minutos cada.

(D) 24 aulas com duração de 45 minutos cada.

(E) 27 aulas com duração de 45 minutos cada.

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26. De acordo com o exposto na Portaria Conjunta CENP/COGSP/CEI, de 06/07/2009, a avaliação pedagógica descritiva é um instrumento de avaliação produzido pelo professor de classe comum, para ser aplicado em alunos com deficiência mental severa ou deficiência múltipla. Essa avaliação deve ser elaborada com base

(A) nos conhecimentos específicos do processo de alfa-betização.

(B) nos conteúdos da vida prática do aluno.

(C) nas relações interpessoais do aluno.

(D) nos conhecimentos de todas as áreas do currículo.

(E) nos conhecimentos que o aluno possui de si mesmo e de seus cuidados pessoais.

27. De acordo com o exposto na Res. SE n.o 74/2013, no Ciclo de Alfabetização, no regime de Progressão Conti-nuada, as áreas de conhecimentos devem ser organiza-das de forma que, até o final do Ciclo, os alunos sejam capazes de

(A) consolidar os conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática, propostos para o Ensino Fundamental.

(B) fazer uso da leitura e da linguagem escrita nas di-ferentes situações de vida, dentro e fora da escola.

(C) memorizar a norma padrão, inclusive as normas irregulares.

(D) dominar a linguagem específica de cada área de conhecimento do currículo do Ensino Fundamental.

(E) consolidar os conhecimentos de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia, propos-tos para o Ensino Fundamental.

28. A alfabetização e o letramento dos alunos que não ti-veram acesso à educação na idade própria podem ser adquiridos nos cursos de Educação de Jovens e Adul-tos correspondentes aos anos iniciais do Ensino Funda-mental. De acordo com a Del. CEE n.o 124/2014, esses cursos

(A) serão livremente organizados, inclusive quanto ao tempo de integralização de estudos.

(B) deverão ser organizados com os componentes curri-culares do Ensino Fundamental regular e integraliza-dos em dois anos.

(C) serão livremente organizados, mas com o tempo mí-nimo de integralização de três anos de estudos.

(D) deverão ser organizados com os componentes curri-culares mínimos de Português e Matemática e inte-gralizados em dois anos e meio.

(E) deverão ser organizados com os componentes curri-culares do Ensino Fundamental regular e integraliza-dos em três anos de estudos.

24. O regime de progressão continuada parte do pressu-posto de que toda criança é capaz de aprender, se lhe forem oferecidas condições de tempo e recursos para que exercite suas competências ao interagir com o co-nhecimento. Nessa perspectiva, sua concretização exige uma alteração radical na concepção de e de , assim como houve na de aprendizagem.

Fundamentando-se na Indicação CEE n.o 22/97, assinale a alternativa que preenche, respectiva e corretamente, as lacunas do texto.

(A) avaliação … técnicas

(B) procedimentos … ensino

(C) ensino … avaliação

(D) disciplina … métodos

(E) avaliação … planejamento

25. De acordo com a Deliberação CEE n.o 68/2007, depois de esgotadas todas as possibilidades de avanço no pro-cesso de escolarização de um aluno com deficiência mental severa ou grave deficiência múltipla e constatada significativa defasagem entre idade e ano do Ensino Fun-damental, a escola poderá

(A) reclassificar o aluno para o ano de escolaridade compatível com sua idade cronológica, eliminando a defasagem entre idade e ano e registrando as capa-cidades desenvolvidas pelo aluno em suas docu-mentações individuais.

(B) reclassificar o aluno para o ano de escolaridade se-guinte, para diminuir a defasagem entre idade e ano, registrando as intervenções realizadas pela escola nas documentações individuais do aluno.

(C) encaminhar o aluno à escola de educação especial para dar continuidade aos seus estudos no Ensino Fundamental, acompanhado de histórico escolar com as notas de aproveitamento do aluno.

(D) emitir o certificado de conclusão do Ensino Funda-mental, acompanhado de histórico escolar comum, contendo as notas de aproveitamento do aluno.

(E) emitir o grau de terminalidade específica do Ensino Fundamental, certificando-o com o termo de conclu-são de ano, acompanhado de histórico escolar com a descrição das competências desenvolvidas pelo aluno.

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32. O Projeto Apoio à Aprendizagem tem por finalidade assegurar o cumprimento integral das aulas programa-das e dos dias letivos previstos no calendário escolar. Para tanto, as unidades escolares contarão com docen-tes ocupantes de função-atividade. Esses docentes, de acordo com a Resolução SE n.o 68/2013, (art. 5.o), além das atribuições que lhes são inerentes, terão outras atri-buições, entre elas:

(A) ministrar aulas de qualquer componente curricular, inclusive de Educação Física, e participar das ativi-dades pedagógicas desenvolvidas na escola.

(B) elaborar o quadro curricular do Projeto e organizar os materiais didáticos que serão utilizados por todos os docentes deste.

(C) planejar e elaborar atividades do Projeto e subsidiar as atividades de apoio aos alunos com dificuldades.

(D) organizar os módulos docentes e avaliar o projeto pedagógico da escola.

(E) formar as turmas de alunos que serão beneficiadas pelo Projeto e auxiliar a equipe gestora no controle de frequência dos docentes.

33. Classifique cada um dos itens a seguir em V (verdadeiro) ou F (falso).

Os Conselhos de classe e série, constituídos por profes-sores da mesma classe/ano e com a participação de alu-nos, são responsáveis pelo processo coletivo de acom-panhamento e avaliação do ensino e da aprendizagem. Esses colegiados, de acordo com as Normas Regimen-tais Básicas para as Escolas Estaduais, devem ser orga-nizados de forma a:

( ) possibilitar a inter-relação entre profissionais e alunos.( ) propiciar o debate permamente sobre o processo de

ensino e de aprendizagem.( ) favorecer a integração e sequência dos conteúdos

curriculares de cada ano/classe.

Assinale a alternativa que contém a classificação correta de cima para baixo.

(A) V, F, V.

(B) F, V, V.

(C) F, F, V.

(D) V, V, V.

(E) F, V, F.

29. De acordo com a Del. CEE n.o 73/2008, deverão ser ma-triculadas no primeiro ano do Ensino Fundamental, no ano de 2015, todas as crianças que já completaram seis anos de idade e aquelas que os completarão até

(A) o primeiro dia letivo de 2015.

(B) o final de fevereiro de 2015.

(C) 30 de junho de 2015.

(D) 31 de julho de 2015.

(E) 31 de agosto de 2015.

30. O Professor Coordenador tem atribuições específicas de apoio à gestão pedagógica. Uma dessas atribuições é tornar as ações de coordenação pedagógica um espaço dialógico e colaborativo de práticas gestoras e docentes. Nesse sentido, conforme a Res. SE n.o 03/2013, suas ações devem assegurar

(A) participação proativa de todos os professores nas horas de trabalho pedagógico.

(B) definição dos materiais pedagógicos necessários à aprendizagem dos alunos e de seu emprego pelos docentes.

(C) estabelecimento de práticas docentes bem sucedi-das e a implementação por todos os docentes.

(D) fiscalização dos professores na elaboração e aplica-ção de atividades de recuperação.

(E) padronização de metodologias de ensino na unida-de escolar, visando à unificação do trabalho peda-gógico.

31. Analise as afirmações seguintes, classificando cada uma em V (verdadeira) ou F (falsa), de acordo com o exposto na Res. SE n.o 32/2013.

O Núcleo de Apoio Pedagógico Especializado – CAPE é constituído por profissionais de educação, entre cujas atribuições estão as seguintes:

( ) garantir o suporte à inclusão educacional dos alunos com deficiência, superdotação e transtornos globais de desenvolvimento.

( ) avaliar a atuação profissional dos professores das salas de aula regulares que possuem alunos de inclusão.

( ) estabelecer relação de parceria com as instituições de saúde, sociais, educacionais e empregatícias para os atendimentos e encaminhamentos dos alunos.

( ) elaborar materiais adaptados para os alunos com de-ficiência visual e especificar materiais, mobiliários e equipamentos.

Assinale a alternativa que apresenta a classificação cor-reta das afirmações, de cima para baixo.

(A) F, V, F, V.

(B) V, F, V, F.

(C) V, F, F, V.

(D) F, V, V, V.

(E) V, F, V, V.

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36. Conforme exposto nas Orientações para o Planejamento Escolar – 2014, a Proposta Pedagógica é um instrumento de referência da organização do cotidiano escolar, que norteia as ações pedagógicas e administrativas. Nesse sentido, a participação do professor na elaboração da proposta pedagógica é essencial, visto que

(A) cabe aos docentes a definição das regras de con-duta da comunidade escolar, as quais deverão ser integradas à Proposta Pedagógica.

(B) a homologação da Proposta Pedagógica da unidade escolar é de competência dos docentes.

(C) a elaboração da Proposta Pedagógica requer a par-ticipação de, no mínimo, três docentes de cada área de conhecimento.

(D) a elaboração da Proposta Pedagógica representa uma oportunidade ímpar para a escola refletir e pla-nejar coletivamente suas ações.

(E) a redação da Proposta Pedagógica é uma das atri-buições do docente.

37. A atividade complementar de Orientação de Estudo nas Escolas de Tempo Integral tem por objetivo o desenvolvi-mento do hábito de estudo pelo aluno, bem como a apro-priação de diferentes formas de estudo. Para atingir esse objetivo, de acordo com as Diretrizes do Programa de Ensino Integral, o professor responsável por essa ativi-dade deverá

(A) orientar o aluno a refazer todas as atividades escola-res, em casa, para aprender os conteúdos desenvol-vidos em sala de aula.

(B) transmitir os conhecimentos das diferentes áreas de conhecimentos.

(C) orientar o aluno a memorizar os conteúdos das dife-rentes áreas de conhecimentos.

(D) utilizar as mesmas estratégias dos professores das aulas regulares e ensinar os conteúdos novamente.

(E) proporcionar ao aluno práticas de leitura e escritas diversificadas e boas situações de aprendizagem.

38. A organização dos trabalhos nas Oficinas Curriculares das Escolas de Tempo Integral deve objetivar o desen-volvimento das competências de aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Para tanto, as temáticas elencadas para alcance dessas competências deverão ser desenvolvidas, preferencial-mente, de forma

(A) transversal, por meio de projetos interdisciplinares.

(B) teórica, por meio de aulas expositivas.

(C) prática, por meio de instrução programada.

(D) acadêmica, por meio de estudos dirigidos.

(E) disciplinar, por meio de atividades individualizadas.

34. De acordo com a Lei Estadual n.o 10.261/68, o funcio-nário poderá gozar licenças por diversos motivos, com diferentes características.

Assinale a alternativa que agrupa tipos de licença que o impedem de exercer qualquer atividade remunerada, sob pena de ter a licença cassada e ser demitido, por abandono do cargo, caso não reassuma o seu exercício dentro de 30 (trinta) dias.

(A) Por motivo de doença em pessoa de sua família; para tratamento de saúde ou como prêmio por as-siduidade.

(B) Para tratamento de saúde; quando acidentado no exercício de suas atribuições ou acometido por do-ença profissional.

(C) Quando acidentado no exercício de suas atribuições; para tratamento de interesses particular ou compul-sório.

(D) Compulsório; como prêmio por assiduidade ou para tratamento de saúde.

(E) Para cumprir obrigações concernentes aos serviços militares; para tratamento de saúde e por motivo de doença em pessoa de sua família.

35. Classifique os itens seguintes como V (verdadeiro) ou F (falso).

De acordo com a Lei n.o 444/1985, são deveres dos inte-grantes do Quadro do Magistério:

( ) zelar pela defesa dos direitos profissionais e pela re-putação da categoria profissional.

( ) assegurar o desenvolvimento do senso crítico e da consciência política do educando.

( ) dispor, no ambiente de trabalho, de instalações e material técnico-pedagógico, suficientes e adequa-dos para que possa exercer com eficiência e eficácia suas funções.

( ) considerar os princípios psicopedagógicos, a reali-dade socioeconômica da clientela e as diretrizes da Política Educacional na escolha e utilização de mate-riais, procedimentos didáticos e instrumentos de ava-liação do processo ensino-aprendizagem.

Assinale a alternativa que apresenta a classificação cor-reta, de cima para baixo.

(A) V, V, F, V.

(B) F, V, V, F.

(C) V, F, V, V.

(D) V, F, F, V.

(E) F, F, V, V.

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formaÇÃo esPecÍfica

41. Analise as escritas de Clara e André:

André

DNAEREAO – MARIPOSA

ADAEDAR – GALINHA

REAEAOD – ESQUILO

ENAEADO – GALO

AERODAE – RÃ

Clara

A I O A – MARIPOSA

GA-LO

↓ ↓ ↓MA-RI-PO-SA

GA-LI-NHA

ES-QUI-LO

A I A – GALINHA

E I O – ESQUILO

A O – GALO

ASA – RÃ

É correto dizer que

(A) Clara tem mais conhecimento sobre a representação escrita do que André, pois apresenta uma escrita já fonetizada (silábica com valor sonoro convencional), enquanto André apresenta uma escrita ainda não fonetizada (pré-silábica), isto é, não estabelece cor-respondência termo a termo entre segmentos do falado e segmentos do escrito.

(B) Clara tem mais conhecimento sobre a representação escrita do que André, pois apresenta uma escrita já fonetizada (silábica com valor sonoro convencional), enquanto André também apresenta uma escrita silá-bica, porém ainda não atribui valor sonoro conven-cional, isto é, as letras usadas não correspondem a uma parte sonora da sílaba representada.

(C) Clara tem mais conhecimento sobre a representação escrita do que André, pois apresenta uma escrita silá bico-alfabética (ora usa uma letra para represen-tar a sílaba, ora usa mais do que uma letra para essa representação), enquanto André apresenta uma escrita silábica, porém ainda não atribui valor sonoro convencional, isto é, as letras usadas não correspon-dem a uma parte sonora da sílaba representada.

(D) Clara tem mais conhecimento sobre a representação escrita do que André, pois apresenta uma escrita alfa bética (escrita convencional, com correspondên-cia sonora alfabética), enquanto André apresenta uma escrita pré-silábica, isto é, não estabelece cor-respondência termo a termo entre segmentos do falado e segmentos do escrito.

(E) André tem mais conhecimento sobre a represen-tação escrita do que Clara, pois escreve com mais letras do que ela.

39. O documento de Orientações para os primeiros dias leti-vos de 2014 recomenda aos docentes do Ensino Funda-mental a aplicação da avaliação diagnóstica, no início do ano letivo, por considerá-la um instrumento indispensável ao planejamento pedagógico, na medida em que seus dados

(A) possibilitam ao docente conhecer os bons e maus alunos e planejar ações pedagógicas para atender as necessidades específicas dos bons alunos.

(B) descrevem o desempenho dos alunos do ponto de vista quantitativo e possibilitam a classificação do aluno em relação à turma.

(C) permitem a classificação dos alunos e a tomada de decisão em relação aos agrupamentos dos alunos de forma homogênea.

(D) possibilitam conhecer e refletir sobre os saberes e não saberes dos alunos e tomar decisões em rela-ção às intervenções específicas às necessidades dos alunos.

(E) descrevem as atitudes e comportamentos dos alu-nos e possibilitam tomar decisões em relação às intervenções disciplinares.

40. De acordo com o exposto no Guia de Planejamento e Orientações Didáticas, do Programa Ler e Escrever, vo-lume I, uma condição básica para aprender ler e escrever com autonomia é a apropriação do sistema de escrita, que requer, entre outros conhecimentos, saber o alfabe-to, a forma gráfica das letras, seus nomes e seu valor sonoro. Nessa perspectiva, classifique cada uma das afirmações seguintes em V (verdadeira) ou F (falsa).

( ) Alfabetização pressupõe a aprendizagem do sistema de escrita e da linguagem escrita em seus diversos usos sociais.

( ) Alfabetização se resume em juntar letras, porque a língua é composta por um conjunto de códigos, que deve ser memorizado e decodificado pelo aluno.

( ) Tanto os saberes sobre o sistema de escrita como aqueles sobre a linguagem escrita devem ser ensina-dos e sistematizados.

Assinale a alternativa que contém a classificação correta, de cima para baixo.

(A) F, F, V.

(B) V, V, F.

(C) F, V, F.

(D) V, F, F.

(E) V, F, V.

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43. A professora Ana quer fazer um lanche especial com seus alunos de 1.º ano. Ela pensou em propor uma ativi-dade de escrita da lista de frutas que gostariam de levar para o lanche. No entanto, ela tem dúvidas sobre a melhor forma de agrupar seus alunos, considerando os diferentes níveis de conhecimento sobre a escrita do grupo. Ana compreende que, para que os agrupamentos sejam produtivos, é preciso considerar a possibilidade real de cooperação entre eles e de reflexão sobre o con-teúdo da atividade proposta.Veja, a seguir, uma amostra dos diferentes conhecimen-tos sobre a escrita de seu grupo. Na lista seguinte, as crianças escreveram uma pequena lista de animais:

Aluno A –

Aluno B –

Aluno C –

Aluno D –

Leopardo – E O A D O

Camelo – A E L O

Tigre – I E R

Onça – O A

Leopardo – ARICAODRAIC

Camelo – IADROACAD

Tigre – RDOICAIOA

Onça – IODIACRNO

Leopardo – I O S U

Camelo – K N I

Onça – D S

Leopardo – LEOPADO

Camelo – CAMELO

Tigre – TIGRI

Onça – ONSA

↓ ↓ ↓

↓ ↓

↓ ↓

↓ ↓ ↓ ↓

↓ ↓

↓ ↓

↓ ↓

LE-O-PAR-DO

CA-ME-LO

TI- GRE

ON-ÇA

LE-O-PAR-DO

CA-ME-LO

TI-GRE

ON-ÇA

Tigre – P D

Analise as sugestões de agrupamentos e assinale a única alternativa que, dificilmente, poderia potencializar a reflexão sobre a escrita.

(A) Aluno C com Aluno D.

(B) Aluno B com Aluno D.

(C) Aluno A com Aluno C.

(D) Aluno B com Aluno C.

(E) Aluno A com Aluno D.

42. Leia as citações seguintes:

“A capacidade de produzir um texto coerente em rela-ção aos conteúdos e com um mínimo de coesão linguís-tica não é um dom exclusivo de uma minoria seleta, mas uma capacidade ao alcance de todo indivíduo escolari-zado, se lhe damos as condições de ensino e aprendiza-gem adequadas”.

(Auguste Pasquier e Joaquim Dolz)

“O desafio que devemos enfrentar, nós que estamos comprometidos com a instituição escolar, é combater a discriminação desde o interior da escola; é unir nossos esforços para alfabetizar todos os alunos, para assegu-rar que todos tenham oportunidades de se apropriar da leitura e da escrita como ferramentas essenciais de pro-gresso cognoscitivo e de crescimento pessoal”.

(Delia Lerner)

Segundo os autores,

(A) todas as crianças têm capacidade de produzir bons textos e se apropriar da leitura e da escrita como ferramentas essenciais para sua vida, mas, para tanto, a escola precisa oferecer as melhores con-dições didáticas e reconhecer o dom da escrita de algumas crianças.

(B) todas as crianças têm capacidade de produzir bons textos e se apropriar da leitura e da escrita como ferramentas essenciais para sua vida, mas, para tanto, a escola precisa oferecer as melhores condições didáticas e reconhecer que alguns alunos não pode-rão se apropriar da leitura e da escrita.

(C) todas as crianças têm capacidade para produzir bons textos e se apropriar da leitura e da escrita como fer-ramentas essenciais para sua vida, mas, para tanto, a escola precisa oferecer as melhores condições didáticas e reconhecer que todos os seus alunos podem aprender, sem exceção.

(D) todas as crianças têm capacidade para produzir bons textos e se apropriar da leitura e da escrita como fer-ramentas essenciais para sua vida, mas, para tanto, a escola precisa oferecer as melhores condições didáticas e reconhecer que não tem controle sobre a aprendizagem de cada aluno.

(E) nem todas as crianças têm capacidade para produzir bons textos, pois a escrita é uma questão de talento; alguns têm, outros não.

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45. Emília Ferreiro organizou a evolução da aquisição da escrita em três grandes períodos:

1) O primeiro período caracteriza-se pela busca de parâmetros de diferenciação entre as marcas gráficas figurativas e as marcas gráficas não figurativas, assim como pela formação de séries de letras como objetos substitutos, e pela busca de condições de interpreta-ção desses objetos substitutos.

2) O segundo período é caracterizado pela construção de modos de diferenciação entre o encadeamento de letras, baseando-se alternadamente em eixos de dife-renciação qualitativos e quantitativos.

3) O terceiro período é o que corresponde à fonetização da escrita, que começa por um período silábico e cul-mina em um período alfabético.

Analise as alternativas e assinale a que melhor exempli-fica cada um dos períodos.

As três crianças escreveram a palavra BRIGADEIRO.

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

Período 1: A3AAIOAOI

Período 2: I H E O

Período 3: AIREA

↓↓ ↓ ↘BRI- GA-DEI-RO

Período 1: AIREA

Período 2: A3AAIOAOI

Período 3: I H E O↓ ↘↓ ↓

BRI- GA-DEI-RO

Período 1: A3AAIOAOI

Período 2: AIREA

Período 3: I H E O↓ ↘↓ ↓

BRI-GA-DEI-RO

Período 1: AIREA

Período 2: I H E O

Período 3: A3AAIOAOI

↓ ↘↓ ↓BRI- GA-DEI-RO

44. Leia as citações:

“Devemos enfocar o ensino da produção de textos não como um procedimento único e global, válido para qualquer texto, mas como um conjunto de aprendizagens especí ficas de variados gêneros textuais. Dito de outro modo, não se aprende globalmente a escrever: aprende--se a narrar, a explicar, a expor, a argumentar, a descre-ver, a redigir atas, a escrever diversos tipos de cartas etc. Cada texto apresenta problemas de escritura distintos que exigem a adoção de estratégias de ensino diferen-ciadas e adaptadas a eles”.

(Auguste Pasquier e Joaquim Dolz)

“O desafio é conseguir que os alunos cheguem a ser produtores de língua escrita, conscientes da pertinência e da importância de emitir certo tipo de mensagem em determinado tipo de situação social, em vez de se trei-nar unicamente como ‘copistas’ que reproduzem – sem um propósito próprio – o escrito por outros, ou como receptores de ditados cuja finalidade – também estranha – se reduz à avaliação por parte do professor. O desa-fio é conseguir que as crianças manejem com eficácia os diferentes escritos que circulam na sociedade, e cuja utilização é necessária ou enriquecedora para a vida (pessoal, profissional, acadêmica), em vez de se torna-rem especialistas nesse gênero exclusivamente escolar que se denomina ‘composição’ ou ‘redação’ ”.

(Delia Lerner)

“A produção de um texto é sempre determinada pelas características da situação de comunicação na qual irá circular, ou seja, pelo contexto definido para a sua pro-dução. Entre as características fundamentais desse con-texto estão: a destinação do texto para um leitor, a fina-lidade do texto, a circulação em um determinado espaço social, a publicação em determinado portador, a organi-zação do texto em um gênero específico e o lugar social que o produtor do texto assumirá”.

(Orientações Didáticas Fundamentais sobre as Expectativas de Aprendizagem de Língua Portuguesa – Programa Ler e Escrever)

Assinale a proposta de prática de produção de texto que melhor dialoga com essas afirmações.

(A) Proposta de uma redação com tema livre.

(B) Proposta de escrita de um texto sobre as férias.

(C) Proposta de escrita de um texto a partir de uma sequência de imagens.

(D) Proposta de escrita de um texto informativo sobre o estudo das relações entre o tempo e o clima para apresentar na feira de ciências.

(E) Proposta de escrita de um texto sobre o trânsito da cidade.

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48. “Chamamos de zona de desenvolvimento proximal a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com compa-nheiros mais capazes.”

(L. S. Vygotsky)

Uma dupla de meninas escreve, com letras móveis, uma lista de produtos para banho para organizar uma brin-cadeira de faz de conta. Segue um trecho da conversa entre elas:

A criança 1 coloca as letras X e U e diz que está escrito XAM.A criança 2 discorda e diz que está escrito XU.A criança 1 retira o U, mas não sabe qual letra colocar no lugar.A criança 2 coloca a letra A. A criança 1 observa e não discute, aceita o A.A criança 1 coloca o P e diz que está escrito PU. A criança 2 diz que não, que para ser PU precisa ter o U. E coloca o U. A escrita final fica XAPU. A criança 1 diz que para ser PU não precisa de nenhuma letra depois do P, mas a criança 2 rebate dizendo que se não tiver o U não é PU.As duas seguem escrevendo juntas a palavra sabonete.A criança 1 coloca a letra S e diz que está escrito SA. A criança 2 diz que para ser SA precisa colocar o A junto com o S.A criança 1 aceita o A e coloca B para escrever BO, a criança 2 pergunta se não está faltando nada para ser BO e a criança 1 pensa um pouco e coloca a letra O.

Considerando o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal proposto por Vygotsky e o trecho da conversa descrito, assinale a alternativa correta.

(A) A criança 1 não está madura para avançar na refle-xão sobre a escrita e apenas obedece às imposições da criança 2.

(B) A criança 1 avança na sua reflexão sobre a escrita com o apoio da criança 2.

(C) A criança 1 é prejudicada nesta atividade, pois a criança 2 está apressando o seu desenvolvimento.

(D) A criança 2 é prejudicada nesta atividade, pois pode retroceder em sua reflexão sobre a escrita.

(E) A criança 1 é prejudicada nesta atividade, pois a única forma para avançar na reflexão sobre a escrita é o trabalho individual.

46. As alternativas seguintes trazem diferentes afirmações sobre a relação do processo de ensino e aprendizagem. Assinale a alternativa mais coerente com a concepção proposta na bibliografia indicada.

(A) O professor é apenas um observador do processo de aprendizagem das crianças.

(B) O processo de aprendizagem responde ao processo de ensino em uma relação direta, portanto, se o pro-fessor ensinou, logo o aluno aprendeu.

(C) O processo de aprendizagem precisa se adaptar ao processo de ensino.

(D) O processo de ensino precisa dialogar com o pro-cesso de aprendizagem, isto é, o professor adapta o ensino para dialogar com as necessidades de apren-dizagem dos alunos.

(E) O processo de aprendizagem independe do pro-cesso de ensino.

47. Leia as citações:

“A condição básica e fundamental para um bom ensino de leitura na escola é a de restituir-lhe seu sen-tido de prática social e cultural, de tal maneira que os alunos entendam sua aprendizagem como um meio para ampliar suas possibilidades de comunicação, de prazer e de aprendizagem e se envolvam no interesse por com-preender a mensagem escrita”.

(Teresa Colomer e Anna Camps)

“(...) O primeiro aspecto que deve ser analisado é o abismo que separa a prática escolar da prática social da leitura e da escrita: a língua escrita, criada para represen-tar e comunicar significados, aparece em geral na escola fragmentada em pedacinhos não significativos (...).

(...) A versão escolar da leitura e da escrita parece atentar contra o senso comum. Por que e para que ensi-nar algo tão diferente do que as crianças terão que usar depois, fora da escola?”

(Delia Lerner)

De acordo com as autoras, é necessário

(A) manter as características de objeto sociocultural real do conteúdo trabalhado, sem transformá-lo em objeto escolar vazio de significado social.

(B) alterar as características de objeto sociocultural real do conteúdo trabalhado para transformá-lo em objeto escolar, mesmo que haja perda de seu significado social.

(C) mesclar algumas características de objeto socio-cultural real do conteúdo trabalhado com algumas características de objeto escolar, mesmo que haja alguma perda de seu significado social.

(D) criar um objeto escolar como conteúdo de trabalho, diferente do que existe fora da escola.

(E) criar um objeto escolar, pois as crianças farão uso do que aprenderam dentro da escola.

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50. “A revisão processual é constitutiva do processo de produção do texto: enquanto escrevemos, relemos a parte produzida e a ajustamos; analisamos a sua ade-quação em relação ao trecho anterior; revemos os recur-sos utilizados para estabelecer a conexão e, se neces-sário, os readequamos; substituímos palavras utilizadas por outras que consideramos mais adequadas. Do ponto de vista da produção, a revisão processual é contínua e concomitante ao processo de produção, em si.

Mas há a revisão final – ou posterior – que é realizada depois que uma primeira versão do texto é produzida. Nesse caso, a análise se dá em função do texto inteiro e analisa-se sua coerência e coesão, sua correção gra-matical, sua adequação ao contexto de produção de maneira global, e não parcial. Além disso, a revisão ocorre em um momento diferente – posterior – do momento da produção, de modo que o produtor passa a ter um certo distanciamento do texto, ao qual retorna, e o qual relê, revisa e refaz”.

(Orientações Didáticas Fundamentais sobre as Expectativas de Aprendizagem de Língua Portuguesa – Programa Ler e Escrever)

“Chama-se revisão de texto o conjunto de procedi-mentos por meio dos quais um texto é trabalhado até o ponto em que se decide que está, para o momento, suficientemente bem escrito. (...) Durante a atividade de revisão, os alunos e o professor debruçam-se sobre o texto buscando melhorá-lo”.

(PCN – Língua Portuguesa)

Assinale a alternativa correta.

(A) A prática da revisão é um procedimento independente das condições do contexto da produção de textos.

(B) A prática da revisão é um procedimento relacionado às condições do contexto da produção de texto e deve ser feita individualmente.

(C) A prática da revisão é um procedimento que tem como principal objetivo corrigir os aspectos notacio-nais das escritas.

(D) A prática da revisão é um procedimento que deve ser feito pelo professor na ausência dos alunos.

(E) A prática da revisão é um procedimento relacionado às condições do contexto da produção de texto e pode ser feita individualmente, em duplas ou coletivamente.

49. Leia a citação:

“Os projetos são excelentes situações para que os alunos produzam textos de forma contextualizada – além do que, dependendo de como se organizam, exigem lei-tura, escuta de leituras, produção de textos orais, estudo, pesquisa ou outras atividades. Podem ser de curta ou média duração, envolver ou não outras áreas do conhe-cimento e resultar em diferentes produtos”.

(PCN – Língua Portuguesa)

Assinale a alternativa mais coerente com a citação e com a concepção de projetos didáticos proposta na bibliogra-fia indicada.

(A) Em um projeto didático de leitura e escrita, o pro-pósito social é mais importante do que o propósito didático, por isso é fundamental promover a festa da culminância no final do projeto reunindo toda a comunidade.

(B) Em um projeto didático de leitura e escrita, o grande propósito é delegar o protagonismo para os alunos, portanto são eles que decidem a temática de tra balho, os conteúdos, o tempo necessário para o desen-volvimento do projeto; o professor é coadjuvante.

(C) Em um projeto didático de leitura e escrita, há dois propósitos interdependentes: o propósito social e o didático. O propósito didático promove aprendiza-gem, e o social define uma intenção comunicativa para os textos escritos, contribuindo para articular os conteúdos à prática social da escrita.

(D) Em um projeto didático de leitura e escrita, é funda-mental escolher uma temática em que seja possível trabalhar com conteúdos de outras áreas de conhe-cimento, pois a sua principal característica é a inter-disciplinaridade.

(E) Em um projeto didático de leitura e escrita, é fun-damental que as crianças tenham níveis de conhe-cimento próximos, caso contrário, não é possível desenvolvê-lo.

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53. Depois de introduzir situações envolvendo o significado parte-todo em uma sala de 5.º ano, a professora propôs a seguinte situação-problema a seus alunos:

Renato e seus três irmãos compraram duas pizzas de mesmo sabor e tamanho. Cada pizza veio cortada em 8 pedaços exatamente iguais. Eles comeram apenas 4 pedaços, ou seja, um pedaço cada um.Qual é a fração que representa o que sobrou?

Um grupo de alunos indicou como resposta do problema

a fração 16

12 e outro grupo respondeu 8

12 . Os demais

alunos disseram que não sabiam. Desse episódio, pode--se concluir corretamente que

(A) nenhum dos dois grupos respondeu corretamente, pois a única representação possível para a resposta

é .

(B) ambas as respostas podem ser consideradas corre-tas, pois não está explicitado no enunciado qual é o todo, ou seja, a unidade que deve ser considerada: uma ou duas pizzas.

(C) ambas as respostas podem ser consideradas corre-

tas, tendo em vista que as escritas e são

equivalentes.

(D) apenas o grupo que respondeu acertou o pro-

blema, tendo em vista que sobraram 12 partes den-tre o total de 16.

(E) apenas o grupo que respondeu acertou o proble-

ma, tendo em vista que a unidade é uma pizza e não duas.

51. Leia a citação.

“Formar leitores autônomos também significa formar leitores capazes de aprender a partir dos textos. Para isso, quem lê deve ser capaz de interrogar-se sobre sua própria compreensão, estabelecer relações entre o que lê e o que faz parte do seu acervo pessoal, questionar seu conhecimento e modificá-lo, estabelecer generali-zações que permitam transferir o que foi aprendido para outros contextos diferentes.”

(Isabel Solé)

É correto dizer que para formar bons leitores, capazes de compreender o que leem, é preciso

(A) ensinar a técnica da leitura.

(B) ensinar a decodificação.

(C) motivá-los, despertar o gosto da leitura.

(D) ajudá-los a relacionarem o seu conhecimento pessoal com o que os textos oferecem.

(E) ensinar os significados das palavras.

52. “(...) se a escrita é concebida como um código de trans-crição, sua aprendizagem é concebida como a aquisição de uma técnica; se a escrita é concebida como um sis-tema de representação, sua aprendizagem se converte na apropriação de um novo objeto de conhecimento, ou seja, em uma aprendizagem conceitual”.

(Emília Ferreiro)

“(...) nesta concepção têm origem três princípios gerais que orientaram o nosso trabalho: reconhecer a criança como a construtora do seu próprio conhecimento, favorecer a produção cooperativa do conhecimento e res-tituir à linguagem escrita o seu caráter de objeto social”.

(Delia Lerner et al.)

Assinale a afirmação que dialoga com as autoras citadas e com a bibliografia estudada.

(A) Para a criança aprender a escrever, é preciso ensi-nar-lhe o código escrito.

(B) Para a criança aprender a escrever, é preciso pla-nejar boas situações de aprendizagem que a convo-quem a refletir sobre o sistema de escrita.

(C) Para a criança aprender a escrever, é preciso ensi-nar-lhe as letras e sílabas para que ela possa juntá--las e, assim, aprender.

(D) Para a criança aprender a escrever, é preciso propor cópias das letras, palavras e pequenos textos.

(E) Para a criança aprender a escrever, é preciso pla-nejar boas situações de aprendizagem do código escrito.

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55. Para avaliar os conhecimentos prévios sobre ideias en-volvidas na subtração, uma professora propôs aos seus alunos do 3.º ano do Ensino Fundamental o seguinte pro-blema:

Em um ônibus subiram 5 pessoas, e agora há 23 pes-soas nele. Quantas pessoas havia nesse ônibus antes de essas pessoas subirem?

Analise as resoluções apresentadas por três alunos e as conclusões a seguir:

RESOLUÇÕES

João:

Cláudio:

Letícia:

CONCLUSÕES

I. João descontou 5 de 23, retirando, uma a uma, as cinco pessoas, possivelmente por não saber utilizar diretamente o algoritmo da subtração.

II. Cláudio apresenta uma conta para mostrar que o seu resultado está correto, ou seja, mostra que encon-trou o valor verdadeiro da interrogação na sentença ? + 5 = 23.

III. Letícia não identificou que a subtração é a operação que resolve o problema, não dominando, portanto, nenhum significado da subtração.

IV. Cláudio não domina o algoritmo da subtração.

Levando-se em conta que as conclusões foram elabora-das apenas a partir das resoluções apresentadas, é cor-reto afirmar que são verdadeiras apenas

(A) I e II.

(B) II e III.

(C) III e IV.

(D) I e III.

(E) II e IV.

54. Nas Orientações Curriculares de Matemática da SEESP para os anos iniciais, consta que a compreensão dos diferentes significados das operações é expectativa de aprendizagem/habilidade do conteúdo Operações. A se-guir, são apresentadas três situações do campo aditivo envolvendo as operações adição e/ou subtração e alguns de seus significados. Associe cada situação ao significa-do correspondente:

Situações SignificadosI) Em uma classe de 28 alu-

nos, 15 são meninos. Quan-tas são as meninas?

II) Carlos deu 5 figurinhas a José e ainda ficou com 8 figurinhas. Quantas figu-rinhas Carlos tinha inicial-mente?

III) Paulo e Carlos conferiram suas figurinhas. Paulo tem 12 e Carlos, 7. Quantas figurinhas Carlos deve ga-nhar para ter o mesmo nú-mero que Paulo?

a) Transformação positiva

b) Transformação negativa

c) Comparação

d) Composição

A alternativa que associa corretamente a situação ao res-pectivo significado é:

(A) I - a; II - c; III - b.

(B) I - c; II - a; III - d.

(C) I - c; II - b; III - d.

(D) I - d; II - b; III - c.

(E) I - d; II - a; III - c.

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58. Em um ditado de números, foi solicitado aos alunos do 2.º ano do Ensino Fundamental que escrevessem: seten-ta e cinco; seiscentos e cinquenta e sete; dois mil.

Ana, uma das alunas, produziu as seguintes escritas:

Beatriz, outra aluna da classe, escreveu esses números da seguinte maneira:

Analise as seguintes afirmações a respeito dessas escritas:

I. Ana e Beatriz sabem escrever corretamente o núme-ro 1000.

II. Ana e Beatriz elaboraram hipóteses a respeito da es-crita dos números baseando-se nas informações que extraíram da numeração falada.

III. Beatriz escreve convencionalmente todos os núme-ros compostos por dois algarismos.

IV. Beatriz, durante o ditado, deve ter copiado de outro colega os números 75 e 57, pois suas escritas de-monstram incoerência.

Levando em conta as ideias de Delia Lerner e Patrícia Sadovsky, discutidas no texto “O sistema de numeração: um problema didático”, e considerando que as afirmações foram feitas baseando-se apenas nas escritas citadas, pode-se dizer que são verdadeiras apenas as sentenças:

(A) I e II.

(B) I e III.

(C) II e III.

(D) I, II e III.

(E) I, III e IV.

56. Pires, em seu livro Educação Matemática: conversas com professores dos anos iniciais, discute, entre outros temas, os diferentes significados do campo multiplicativo. Para a autora, o campo multiplicativo é constituído

(A) apenas da operação multiplicação, e os significados atribuídos são as ideias de: proporcionalidade, com-paração, configuração retangular e combinatória.

(B) apenas da operação multiplicação, e os significados atribuídos são as ideias de: proporcionalidade, trans-formação, configuração retangular e combinatória.

(C) das operações multiplicação e divisão, cujos signifi-cados são as ideias de: proporcionalidade, compara-ção, configuração retangular e combinatória.

(D) das operações multiplicação e divisão, cujos signifi-cados são as ideias de: proporcionalidade, transfor-mação, configuração retangular e combinatória.

(E) das operações multiplicação e divisão, cujos signifi-cados são as ideias de: proporcionalidade, transfor-mação positiva, transformação negativa, configura-ção retangular e princípio da contagem.

57. As Orientações Curriculares de Matemática da SEESP, para o Ciclo I, apresentam as expectativas de aprendiza-gem para os cinco anos iniciais. Essas expectativas es-tão discriminadas em quadros, por ano de escolaridade e por bloco de conteúdos.

Dentre as alternativas, assinale aquela que não está cla-ramente explicitada no quadro, referente aos números racionais, no 5.º ano (antiga 4.ª série).

(A) Reconhecer e representar números racionais.

(B) Identificar e produzir frações equivalentes.

(C) Escrever e comparar números racionais de uso fre-quente, nas representações fracionária e decimal.

(D) Resolver situações-problema que envolvem o uso da porcentagem no contexto diário, como 10%, 20%, 50%, 25%.

(E) Resolver situações-problema envolvendo os diferen-tes significados de números fracionários, incluindo o significado de operador.

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59. Pires, em seu livro Educação Matemática: conversas com professores dos anos iniciais, discute em um dos capítulos os números racionais e seus significados. Essa autora considera que a proposta de trabalho com outros significados dos números racionais, além de parte-todo, ainda não é tão disseminada como necessário. Além do significado parte-todo, são discutidos nesse capítulo os significados seguintes:

(A) quociente, razão, comparação e operador.

(B) quociente, medida, razão e operador.

(C) razão, comparação, transformação e medida.

(D) medida, razão, quociente e composição.

(E) produto, quociente, comparação e operador.

60. Ao abordar a organização curricular e a avaliação de con-teúdos relacionados aos números naturais, Pires, no seu livro Educação Matemática: conversas com professores dos anos iniciais, comenta sobre a elaboração, pelo pro-fessor, de um planejamento com o objetivo de “possibilitar o processamento da aprendizagem”. Esse planejamento seria composto por três elementos: objetivos do profes-sor para a aprendizagem dos alunos; plano do professor para as atividades do ensino; e expectativas do profes-sor sobre o processo de aprendizagem dos alunos. Para Pires, esse planejamento denomina-se

(A) Aprendizagem Significativa.

(B) Experiências Matemáticas.

(C) Engenharia Didática.

(D) Trajetória Hipotética de Aprendizagem.

(E) Ativismo Empírico-concreto.

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