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Nobre Educação LIDER DE MERCADO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE FERIDAS

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PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE FERIDAS

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Nobre EducaçãoLIDER DE MERCADO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL

Maria Inês Salati

Enfermeira pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP) Farmacêutica e Bioquímica pela Universidade Bandeirante de São PauloEspecialista em Enfermagem em Nefrologia, Enfermagem Médico Cirúrgica e Enfermagem em UTIMestre em Bioética pelo Centro Universitário São CamiloEnfermeira RT da Clínica de Nefrologia Santa Rita - SPDocente de Farmacologia nas especializações lato sensu em Centro cirúrgico, Oncologia, Pronto Socorro, Emergência e UTI no Centro Universitário São Camilo, Faculdades Metropolitanas Unidas e Nobre Educação.Autora do Livro: Medicamentos em Enfermagem - Farmacologia e administração. 1 ed. 2017

Natália Barros

Graduação em Enfermagem, Licenciatura em Enfermagem, Pós-graduação em Dermatologia e Especialista em Estomaterapia pela UNICAMP e Habilitada para avaliação de Feridas e Coberturas pelo Hospital Albert Einstein, Pós-graduação em Gestão em Marketing pela FGV. Docente dos cursos de Pós-graduação e curta duração da Nobre Educação e é Assessora Técnica em uma Multinacional com tecnologias para o Tratamento de Feridas. Comissão Integrada na Sociedade Dermatologia de Enfermagem Regional São Paulo (SOBENDE).

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PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE FERIDAS

INTRODUÇÃO

ANATOMIA E COMPOSIÇÃO DA PELE

CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS

FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO

TIPOS DE CICATRIZAÇÃO

AVALIAÇÃO DAS FERIDAS

TRATAMENTO TÓPICO NO LEITO

TIPOS DE COBERTURAS:

CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Introdução

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Introdução

A pele é a principal barreira de proteção do organismo e tem como funções bási-cas impedir a perda excessiva de líquidos, proteger da ação de agentes externos (inclusive microbianos), manter a tempe-ratura corpórea, sintetizar vitamina D com a exposição aos raios solares, agir como órgão dos sentidos e proteção

1contra impactos e traumas .Uma ferida é representada pela interrup-ção da continuidade de um tecido corpó-reo em maior ou em menor extensão, causada por qualquer tipo de trauma físico, químico, mecânico ou desencade-ada por uma afecção clínica. As feridas

podem ser classicadas de acordo com o tempo de reparação tissular em agudas e crônicas. As feridas agudas são origina-das de cirurgias ou traumas e a repara-ção ocorre em tempo adequado, sem complicações. As feridas crônicas são aquelas que não são reparadas em tempo esperado e apresentam complica-

1ções . Podem também ser classicadas de acordo com o tipo de cicatrização (pri-meira, segunda e terceira intenção); quanto ao conteúdo microbiano (limpa, contaminada e infectada); quanto a causa (cirúrgica, traumática e ulcerativa)

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Prevenção e Tratamento de Feridas

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Introdução

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e quanto a profundidade.A terapia tópica das feridas envolve, além da limpeza e desbridamento, a oclusão com os chamados curativos e/ou cober-turas. A escolha do tipo de cobertura a ser utilizada está diretamente relaciona-da com sua função, que pode ser: prote-ção e absorção de umidade, absorção de exsudato e odores, desbridamento (lim-peza), prevenção da contaminação exó-gena, compressão para minimizar acú-mulo de uidos, bem como a imobiliza-ção ou proteção contra traumas mecâni-

1cos .Lesão por pressão é um dano localizado

na pele e/ou tecidos moles subjacentes, geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositi-vo médico ou a outro artefato. A lesão pode se apresentar em pele íntegra ou como úlcera aberta e pode ser dolorosa. A lesão ocorre como resultado da pres-são intensa e/ou prolongada em combi-nação com o cisalhamento. A tolerância do tecido mole à pressão e ao cisalha-mento pode também ser afetada pelo microclima, nutrição, perfusão, comorbi-dades e pela sua condição.Os prossionais de enfermagem devem estar capacitados para avaliar e tratar as

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Introdução

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feridas. Avaliar: Historia Clinica e aspecto sistêmico, dor, tempo de existência da ferida, causa, exsudato, presença de infecção, edema, extensão, profundida-de, tipo de tecidos,além das característi-cas do leito da ferida e ao seu redor é fundamental, além de acompanhar a evolução da cicatrização. Indicando as tecnologias para o tratamento ecaz da cicatrização.

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ANATOMIA E COMPOSIÇÃO DA PELE

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Anatomia e Composição da Pele

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A pele é um órgão complexo compos-to por diversos tecidos, tipos celula-res e es t ruturas espec ia l i zadas . Constitui a interface do corpo huma-no com o meio externo, exercendo funções cruciais para a vida, como termorregulação, vigilância imunoló-gica, sensibilidade e proteção do indi-víduo contra agressões exógenas, de natureza química, física ou biológica e contra a perda de água e de proteí-nas para o meio externo. Sua espessu-ra é variável, dependendo da região anatômica, da idade e do sexo. É conhecida por ser o órgão dos senti-

1dos (térmico, doloroso e tátil) .É o maior órgão do corpo humano e é representada por 15% do peso corpó-reo, com variações estruturais ao longo de sua extensão, sendo com-posta por três camadas interdepen-dentes: a epiderme (mais externa), a derme (intermediária) e a hipoderme. A epiderme é a camada mais externa, composta por três diferentes linha-gens celulares: os queratinócitos, os m e l a n ó c i t o s e a s c é l u l a s d e

2Langerhans .Qualquer lesão que leva à interrupção da continuidade da pele pode ser

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Anatomia e Composição da Pele

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chamada de ferida podendo atingir desde a epiderme até estruturas mais profundas como fáscia, músculos,

3aponeuroses e órgãos cavitários .

(https://www.anatomiaemfoco.com.br/sistema-tegumentar/epiderme-e-derme-camadas-da-pele-humana/)

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CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS

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Classicação das Feridas

Podem ser classicadas:

3.1 De acordo com o tempo de existên-cia: 3.1 Feridas Agudas: Decorrentes de cirurgias ou traumas, que respondem rapidamente ao tratamento e em geral

4cicatrizam sem complicações . 3.2. Feridas Crônicas: Cicatrização lenta, de longa duração, que podem apre-sentar complicações no processo e sequência ordenada da reparação tecidu-

4al, podendo ser recorrentes .

3.2 De acordo com a Etiologia: 3.2.1 Lesões Cirúrgicas: produzidas por um instrumento cortante, limpas, com bordas ajustáveis e passíveis de

5reconstrução . 3.2.2 Lesões Traumáticas provocadas acidentalmente por diversos agentes, podendo ser: 3.2.3 Mecânicos:

Lacerantes: produzidas por tração - rasgo tecidual que resulta em pequena abertura da pele possuem margens irre-gulares e com mais de um ângulo;

Perfurantes: produzidas por obje-tos que levam a pequenas aberturas na

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Classicação das Feridas

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pele. Há um predomínio da profundida-de sobre o comprimento;

Contusas: produzidas por objeto rombo e caracterizadas por traumatismo

6das partes moles, hemorragia e edema . Químicos (por iodo, cosméticos,

ácido sulfúrico, etc.); Físicos (frio, calor, radiação).

3.3 De acordo com o grau de contamina-çãoPodem ser classicadas em: limpas, limpas-contaminadas, contaminadas e infectadas. 3.3.1 Limpas: não apresentam sinais

de infecção e feitas em condições assépti-cas. Probabilidade de infecção é baixa, em torno de 1 a 5 %. Exemplo: feridas produzidas em ambiente cirúrgico; 3.3.2 Limpas-contaminadas: apresen-tam contaminação grosseira, como em casos de acidente doméstico ou em situ-ações cirúrgicas em que houve contato com o trato genital, por exemplo, porém a situação ainda é controlada. O risco de infecção nestes casos é de aproximada-mente 10%. 3.3.3 Contaminadas: Feridas acidenta-is com mais de 6 horas de trauma, onde a ferida entrou em contato com fezes ou

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Classicação das Feridas

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urina, por exemplo. No ambiente cirúrgi-co, uma ferida é considerada contamina-da quando a técnica asséptica não foi devidamente respeitada. Os níveis de infecção podem atingir de 20 a 30% nes-tes casos. 3.3.4 Infectadas: são aquelas que apre-sentam sinais nítidos de infecção como

7edema, calor, rubor e dor . Feridas com perda parcial de tecido

(superciais) são aquelas que acometem a epiderme e uma parte da derme perma-nece, ocorrendo o processo de regenera-ção, com proliferação epitelial e migra-ção, sem ocorrer perda da função.

Ferida com perda total de tecido (profundas) ocorre destruição completa da epiderme e derme, podendo inclusive envolver as camadas mais profundas assim como o subcutâneo, fáscia, mús-culos e ossos.

3.4 De acordo com a profundidade: 3.4.1 Estágio I: eritema que não desa-parece a digitopressão em pele intacta. Atinge apenas a epiderme. Sem perda tecidual. 3.4.2 Estágio II: Lesão envolvendo epiderme e/ou derme – abrasão, bolha ou cratera rasa. Ocorre perda tecidual.

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Classicação das Feridas

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3.4.3 Estágio III: Comprometimento ou necrose do tecido subcutâneo –crate-ra profunda. A lesão não se estende até a fáscia muscular. 3.4.4 Estágio IV: Extensa destruição tecidual. Comprometimento muscular, ósseo, tendões e articulações – atinge

8cavidades .

3.5 Denições: erosão da pele através de 1. Abrasão – algum processo mecânico (fricção ou traumatismo). 2. Abscesso – coleção de pus na derme e tecidos profundos adjacentes.

inamação dos tecidos 3. Celulite – indicando uma infecção local, caracteri-zada por vermelhidão, edema e sensibili-dade. 4. Cisalhamento – deformação que sofre um corpo quando sujeito à ação de forças cortantes. 5. Cicatrização – é a cura de uma ferida por reparação ou regeneração dos teci-dos afetados evoluindo em fases distin-tas. 6. Deiscência - separação das bordas da ferida. 7. Escoriação – arranhões lineares na

9pele .

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FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO

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Fisiologia da Cicatrização

A cicatrização da ferida pode ser denida como o processo siológico através do qual o organismo restaura e restabelece os tecidos lesionados. É processo dinâmi-co, contínuo, complexo e interdepen-dente, composto por uma série de fases sobrepostas.Qualquer lesão que leva à interrupção da continuidade da pele pode ser chamada de ferida podendo atingir desde a epider-me até estruturas mais profundas como fáscia, músculos, aponeuroses e órgãos

6cavitários . Quando há perda da integridade do teci-do, resultando em uma lesão, imediata-

mente é iniciado o processo de cicatriza-ção. O tempo de duração de cada uma pode variar de acordo com múltiplos

6fatores . A cicatrização tem como nalidade mobilizar as diferentes células do orga-nismo do portador da lesão encarrega-das no combate à infecção, na limpeza da ferida e da sua reparação.

A cicatrização possui as seguintes fases: Reação imediata e Fase inamatória: Inicialmente, ocorre reação vascular com vasoconstrição, coagulação, formação da matriz extracelular, migração de célu-

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Fisiologia da Cicatrização

las inamatórias, proteção e reparação de tecidos. A reposta inamatória é uma reação local não-especíca à lesão do tecido ou invasão bacteriana. É uma parte importante dos mecanismos de defesa do corpo essencial no processo de cicatrização. No caso das feridas crônicas ocorrem dois fenômenos: hemostase e inamação. Nas feridas agudas ocorre apenas a inamação. A fase inamatória dura cerca de 4 a 5 dias, exigindo recur-sos energéticos e nutricionais. É vital para estimular as fases seguintes, daí a dicul-dade de cicatrização nos imunodeprimi-dos. Nas feridas limpas esta fase pode

durar cerca de 36 horas. Nas feridas com necrose, infectadas ou com presença de corpos estranhos esta resposta pode ser

10mais longa . Fase proliferativa: Esta fase inicia no 4º dia após a lesão com duração de até 15 dias. Os broblastos estimulam a produ-ção de colágeno. A angiogênese promo-ve a eliminação de coágulos de brina e a formação de uma neovascularização (capilares) devido à presença de enzimas especícas. O colágeno e a neovasculari-zação resultantes produzem capilares (muito frágeis e facilmente danicáveis) resultando no tecido de granulação. Esta

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Fisiologia da Cicatrização

fase torna-se mais lenta com a idade. A vitamina C é essencial para a síntese de

10colágeno (aumento da força de tração) . Fase de epitelização: Ocorre a multiplica-ção das células epiteliais da borda, redu-ção da capilarização e aumento do colá-geno. Nas feridas fechadas, a epiteliza-ção inicia-se no segundo dia. Nas feridas abertas, porém, é necessário que a cavi-dade seja preenchida com tecido de gra-nulação antes que a epitelização comece. A duração deste estágio é bastante variá-vel. Nesta fase a ferida está coberta por células epiteliais. Os macrófagos liberam o fator de crescimento epidérmico (FCE),

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que estimula a proliferação e a migração das células epiteliais. Os queratinócitos, às margens da ferida e em volta dos folí-culos pilosos remanescentes, sintetizam a bronectina, a qual forma uma matriz temporária ao longo da qual as células migram. Fase de maturação: Inicio com a forma-ção do tecido de granulação e da reorga-nização das bras de colágeno. Nesse processo, o nível mais alto de atividade ocorre entre 14 e 21 dias. A característica mais relevante desta fase é a deposição de colágeno de maneira organizada. O colágeno produzido inicialmente é mais

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Fisiologia da Cicatrização

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no que o colágeno produzido na pele íntegra. Durante a maturação, a ferida ca menos vascularizada porque há redução da necessidade de levar células até o local da ferida. Cicatrização tem aspecto plano –posteriormente, enrijece-

11se e se eleva . A divisão celular cessa quando as células se encontram devido à inibição por con-tato; a ferida contrai-se devido à capaci-dade contrátil dos microblastos e as mar-gens da ferida se unem, ela torna-se mais

11clara .

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TIPOS DE CICATRIZAÇÃO

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Tipos de Cicatrização

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O processo de cicatrização de uma ferida pode ocorrer de três formas: 1. Por primeira intenção: processo ocorre dentro do tempo siológico esperado, quando é possível fazer a junção dos bor-dos da lesão por meio de suturas ou qual-quer outro tipo de aproximação; 2. Por segunda intenção: relacionado a ferimentos infectados e a lesões com perda acentuada de tecido, onde não é possível fazer a junção dos bordos; 3. Por terceira intenção: quando há fato-res que retardam a cicatrização de uma lesão inicialmente submetida a um fecha-mento por primeira intenção. Ocorre

quando a lesão é deixada aberta para drenagem de exsudato e posteriormente

9fechada .Nem sempre o processo siológico da cicatrização ocorre de forma satisfatória. A avaliação holística/sistêmica da ferida e do indivíduo leva à identicação de alterações existentes, sejam elas inuen-ciadas por fatores sistêmicos ou fatores extrínsecos que podem retardar ou otimi-

12zar a cicatrização .

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FATORES QUE RETARDAM O PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO

Fatores sistêmicos são aqueles relaciona-dos às condições gerais do indivíduo, como: idade, estado nutricional, tabagis-mo, doenças crônicas de base, dor, insu-ciências vasculares, utilização de alguns medicamentos tipo drogas imunossu-pressoras, cort icosteroides, anti-inamatórios e outros. Fatores extrínsecos são aqueles relaciona-dos às condições da ferida. A manuten-ção da temperatura e umidade ideais, a pressão na cicatrização; quando uma

ferida sofre uma pressão contínua e excessiva ela prejudica a irrigação sanguí-nea da rede, diminuindo o aporte sanguí-neo para os tecidos ao redor da ferida, retardando assim a cicatrização. A incon-tinência, seja ela fecal e/ou urinária, tam-bém é um fator importante que altera a

9integridade da pele .

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Tipos de Cicatrização

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AVALIAÇÃO DAS FERIDAS

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Avaliação das Feridas

Para a escolha da cobertura adequada no tratamento de uma ferida é essencial que previamente ocorra uma avaliação criterio-sa. A análise da lesão deve incluir, além das condições físicas e sistêmicas, a localização anatômica da ferida e suas características, como: forma, tamanho, profundidade, margens, pele perilesional, tipo e quanti-dade de tecido e presença e características do exsudato na ferida. Após essa avaliação

1é feita a escolha da cobertura ideal .O leito de uma lesão e o tipo de tecido pre-sente, são geralmente indicativos da fase da cicatrização, bem como evolução e ecácia do tratamento quando já instituí-

5do . 1. Tecido viável: Tecido formado no proces-so de cicatrização, com objetivo de recons-tituição da área lesada, apresentando tecido vermelho vivo (tecido de granula-ção) característico de tecido conjuntivo

1altamente vascularizado . 2. Tecido inviável: Tecido desvitalizado, geralmente composto por necrose ou esfacelo, relacionado aos diferentes níveis

1de morte tecidual .

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Avaliação das Feridas

Principais tecidos presentes no leito da lesão: 1. Necrose: Geralmente de coloração ene-grecida e que pode ter consistência dura (necrose seca/escara) ou mole (necrose úmida); 2. Esfacelo: Tecido necrosado de consis-tência delgada, de coloração amarela ou acastanhada, podendo estar aderida ao leito e margens da ferida ou frouxamente ligada ao leito; é formado por bactérias, brina, elastina, colágeno, leucócitos intactos, fragmentos celulares, exsudato e grande quantidade de DNA. Também cha-mado de necrose de liquefação.

3. Granulação: Tecido avermelhado ume-decido e rme, indicativo de boa evolução do processo cicatricial; tecido conectivo frágil que contém novos colágenos, bro-blastos e arcos capilares.Freqüentemente descrito como de cor "vermelho carne".4. Epitelização: tecido de cor rosada, indi-cativo de encerramento da ferida, geral-mente surge a partir das margens. 5. Hipergranulação: Excesso de tecido de granulação, que se forma para além do nível do leito da ferida, gerando tensão nos bordos. Impede a migração das células epiteliais basais e consequentemente a

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Prevenção e Tratamento de Feridas

Avaliação das Feridas

13cicatrização .Principais alterações da pele ao redor da lesão: 1. Maceração: Resultado de umidade excessiva (exsudato) nas superfícies epiteli-ais, conferindo ao tecido perilesional

1aspecto esbranquiçado e intumescido .2. Inamação: Sinais evidentes de dor, calor e rubor na pele adjacente à ferida; 3. Hiperqueratose: Espessamento excessi-vo da pele causado por atrito frequente, geralmente em torno de lesões neuropáti-cas. Este espessamento contribui direta-mente no aumento do leito da lesão se não removido.

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TRATAMENTOTÓPICO NO LEITO

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Tratamento Tópico no Leito

Deve-se avaliar as condições clínicas do paciente que podem interferir no proces-so de cicatrização: idade; estado nutricio-nal (proteínas, vitamina A, B, C, oligoele-mentos (zinco, cobre, ferro e manganês) e água); imobilidade; percepção sensori-al; vascularização; doenças sistêmicas: diabetes, insuciência renal, doenças hepáticas, intestinais, hematológicas; uso de medicamentos, etc.1. Limpeza: soro siológico a 0,9% ou água destilada. Usar técnica limpa (domi-cílio) ou estéril (hospitalar).2. Desbridamento: Remoção de tecido necrosado ou desvitalizado da ferida.

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Auto-degradação 2.1 Autolítico – do tecido necrótico por meio de um ambi-ente úmido. A temperatura mínima ideal deve ser de 37°C, pois a autólise requer enzimas e células. É indicado o uso de coberturas que retenham a umidade no leito da lesão. Remoção do tecido 2.2 Químico – necrótico por meio de enzimas proteolíti-cas que degradam o colágeno. Remoção do tecido 2.3 Mecânico – desvitalizado do leito da ferida com o uso de força física empregada por meio de fricção. Remoção do 2.4 Instrumental –

Prevenção e Tratamento de Feridas

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Tratamento Topico no Leito

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Prevenção e Tratamento de Feridas

tecido inviável com uso de lâmina de bis-turi, pinças e tesoura. É um método rápido, seletivo e que pode ser associado a outros tipos de desbridamento (enzi-mático ou autolítico). Método não reco-mendado em pacientes com risco de hemorragia (coagulopatias ou anticoa-gulantes) e em lesões com insuciência

5arterial . - Remoção completa 2.5 Cirúrgico do tecido necrótico, realizado em contex-to de bloco operatório sob anestesia. Método não recomendado em pacientes com risco de hemorragia (coagulopatias ou uso anticoagulantes) e em lesões com

5insuciência arterial .A indicação de uma cobertura deve estar ancorada nos seguintes objetivos: elimi-nar tecido não-viável; minimizar o risco de infecção; atender às características da ferida e as metas da terapia; ser prático para o paciente e família e ter boa relação custo/benefício;

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TIPOS DE COBERTURAS

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Tipos de Coberturas

As coberturas especiais são uma forma de tratamento das feridas e sua escolha depende de fatores intrínsecos como a idade, a imobilidade, o estado nutricio-nal, as doenças associadas e o uso de medicamentos contínuos, principalmen-te drogas imunossupressoras. Dependem também de fatores extrínsecos como a localização anatômica da ferida, a pre-sença de infecção e de tecido desvitaliza-do.As coberturas devem ser oclusivas para garantir a temperatura, umidade e impermeabilidade contra microrganis-mos, bem como proporcionar hemosta-

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sia, amenizar dor e odor, ser confortável e preencher espaço morto; depende tam-bém, a cada momento, da evolução das fases de cicatrização e das características

14da lesão .

Entre o mercado da tecnologia das Coberturas, as mais antigas são:Ácidos graxos essenciais (AGE): Óleo vegetal composto por ácido linoleico, ácido caprilico, ácido cáprico, vitamina A e lecitina de soja. Faz quimiotaxia (leucó-citos) e angiogênese, mantêm o meio úmido e acelera o processo de granula-ção tecidual.

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Hidrocolóide: partículas hidroativas em polímero inerte impermeável (gelatina, pectina e carboximetilcelulose sódica). Estimula a angiogênese e o desbridamen-to autolítico e acelera o processo de gra-nulação. Manutenção do meio úmido ideal.Carvão ativado: Cobertura de baixa ade-rência, envolta em camada de não tecido e almofadada impregnada por carvão ativado e prata (Ag)0,15%.Adsorve o exsudato e ltra o odor. A Ag exerce ação bactericida.Papaína: Enzimas proteolíticas do látex do mamão papaia. Faz dissociação das

moléculas de proteína (desbridamento químico), antiinamatório, bactericida e bacteriostático, estimula a força tensil e acelera o processo cicatricial.Hidrogel: Gel transparente, hidroativo, amorfo, composto de água puricada (77%), carboximetilcelulose (2,3%) e propilenoglicol (20%). Faz desbridamen-to autolítico, amolece o tecido desvitali-zado, mantêm o meio úmido, estimula a liberação de exudato e a cicatrização.Alginato de cálcio: bras de tecido deri-vadas de algas marinhas, compostas de ácido gulurônico e manurônico com íons de cálcio e sódio incorporados às bras.

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Auxilia o desbridamento, alta absorção, forma um gel que mantêm o meio úmi-do, aumenta a hemostasia.Filme transparente: é lme de poliureta-no que proporciona meio úmido e favo-rece a cicatrização.

Porém, com o avanço tecnológico existe uma gama de produtos no mercado, cabe ao Enfermeiro / Técnico de enferma-gem capacitado entender os princípios ativos de cada tecnologia e evoluir no processo de cicatrização.O enfermeiro deve estar apto a avaliar, prescrever e executar curativos em todos

os tipos de feridas em pacientes sob seus cuidados, além de coordenar e supervisi-onar a equipe de enfermagem na preven-

16ção e cuidado de pessoas com feridas .

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Tabela1 - Tipos de Curativos

(http://enfermagem-a-arte-de-cuidar.blogspot.com/2014/10/feridas-curativos-e-coberturas.html)

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Tabela 2 - Características Ideais Para utilizar um Curativo

(http://enfermagem-a-arte-de-cuidar.blogspot.com/2014/10/feridas-curativos-e-coberturas.html)

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Conclusão

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Conclusão

O cuidado ao paciente com feridas exige da equipe multidisciplinar a necessidade de aprimoramento de conhecimentos e técnicas apropriadas, além de buscar as melhores evidências na sua prevenção e tratamento para maximizar o seu resta-belecimento com o mínimo de sequelas ou perdas funcionais.Uniformizar as condutas pode contribuir para a realização de melhores práticas, baseadas na escolha individualizada de coberturas conforme as características apresentadas pela ferida.

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Referências bibliográcas

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2. CÂMARA, V.L. Anatomia e siologia da pele. 2009.

3. Manual de prevenção e tratamento de lesões de pele.Paraná: Unimed – PR, 2011.

4. OLIVEIRA, B. G. R. B; CASTRO, J. B. A; ANDRADE, N. C. Técnicas para a avaliação do processo cicatricial de feridas, Nursing, São Paulo,v. 102, n. 9, p. 1106-1110, nov.2006.

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8. PEREIRA, AF, et al. Protocolo de assistência a portadores de feridas. Prefeitura de Belo Horizonte. Belo Horizonte. 2006.

9. TAZIMA, MFGS; VICENTE, YAMVA; MORIYA T. Biologia da ferida e cicatrização. Medicina Ribeirão Preto, 2008; 41 (3): 259-64

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11. SANTOS, et all. Avaliação e tratamento de feridas – orientações aos prossionais de saúde. Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Rio Grande do Sul, p. 87, 2016www.corensp.org.br12. Resolução 501/2015 – Norma técnica que regulamenta a competência da equipe de enfermagem no cuidado às feridas.

13. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Procedimentos / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011

14. SANTOS, I. C. R. V.; OLIVEIRA, R. C. de; SILVA, M. A. da. Desbridamento cirúrgico e a competência legal do enfermeiro. Texto contexto - enferm., Florianópolis , v. 22, n. 1, p. 184-192, mar. 2013.

15. ZORZELTO, et al. Sistematização da assistência de enfermagem no tratamento a feridas. Prefeitura de Campinas. Campinas. 2006.

16. Conselho Federal de Enfermagem – COFEN (BR). Anexo da resolução COFEN nº0567/2018 – Regulamento da atuação da equipe de enfermagem no cuidado aos pacientes com feridas.

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