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PreÇO 1$00 QUINTA-FEIRA, 10 de Dezembro de 1959 AN O V — N ” 246
aP roia ç a o *
Proprietário, Administrador e Editor
V. S. M O T T A P I N T ORedacção e
Composição
Administração — Av. D. Nuno Álvares Pereira, 18 — Telef. 030 467 M O N T I J O
e Impressão — TIP. «ALA ESQUERDA» — Telef. 268 — BEJA
D I R E C T O R
M O T T A P I N T O
Ela Reinam 1 1 ♦ ♦ ♦0 reinado de Mãe, cifra-
■se em conduzir o lar como Deus determinou, destruin- 3 os obstáculos que a isto > opõem.0 maior obstáculo reside1 falta dum dever sagrado, ie impõe à Mulher o dom j, Maternidade, o qual enterra o segredo de todos os prazeres e dores. É ele, a corrente vital do amor, a
; nos pode salvar do té- e desânimo. A vida para
ser bela precisa dum ideal de amor e nenhum de tão soberana influência, como o de Mãe, que é ao mesmo tempo, Rainha e Senhora.Em todas as épocas este
pequeno vocábulo, foi símbolo de amor, e significou luz e esperança.
Hoje, há lares vítimas de erróneas ideologias e que andam afastados deste sagrado dever; quem os conduzirá ao caminho indicado por D e u s , para que amanhã se não sintam despidos daquele encanto e interesse que os eleva e torna acolhedores?!...Na actual economia não
se comunica a graça, prescindindo de filhos, porque ela depende deles, com necessidade imperiosa, é que
des o lar sofre as torturas de organismo sem ca- ^a. A maternidade, é uma necessidade proporcional.
Em todos os períodos difíceis da vida, aparece sempre a sombra protectora da Família e esta, pórfido secular desafiando tempestades, é o melhor padrão da sua realeza. Em cada momento difícil surge o nome de Mãe, como grito de combate e penhor de triunfo.
O mundo esforça-se para que esta tão pequenina palavra não diminua no seu alto valor e esperamos que o consiga. Esperamos que o progresso traga uma nova ordem de coisas, que tomem este dever da Maternidade mais austero e mais orientado para o futuro descobrindo-lhe os encantos e analisando-lhe as virtudes.
Ser Mãe, é ser sempre jovem; é não deixar envelhecer o coração. Que importa que a cutis enrugue, que a aparência seja menos bela, se a luz que a ilumina, é res- plandente e infinita, sim que importa, se ela caminha plena de amor pela estrada sem ver os escolhos, sem sentir os espinhos que calca, sem ver que o sangue vai deixando marcas, que o tempo jamais conseguirá destruir!...
Mãe, é toda a Mulher que segue erecta pelo caminho do deveri abençoando os crepúsculos sejam mais ou menos belos; é não parar na estrada, como louca, antevendo miragens que se des-
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Imagens dc MontijoBanda da Sociedade Filarm ónica 1.° de Dezembro
NoticiasDiversas
( Da « A N I » )
De Portugal— Para celebrar os 25 anos de
sua fundação, a Federação Nacional dos Industriais de Moagem reuniu há dias, num banquete, 250 associados seus.
Presidindo, o Ministro da Economia sr. Eng .0 Ferreira Dias, anunciou que lhe foi submetido, há tempos, um requerimento para montar em Portugal, uma fábrica de máquinas de moagem.
«A ideia —- disse o Ministro — parece-me oportuna na véspera de uma renovação industrial que está no espírito de todos nós. Suponho que alguns industriais moageiros estão ligados à iniciativa de fazer nascer esta nova indústria. Penso que todos o de
veriam estar, dando ao país uma prova de salu tar unidade; e penso ainda que cada um terá encontrado o melhor caminho de servir a nação, quando tiver como program a renovar a sua moagem, com máquinas produzidas na sua fábrica».
— O Município de Lisboa, tem doze novos vereadores. O seu mandato, é de três anos e a eleição realizou-se com a intervenção dos representantes qualificados das instituições dos mais diversos tipos da vida pública, cultural, associativa, beneficente, gremial e sindical.
— Mais de mil professores são necessários, ao estabelecimento da obrigatoriedade da quarta classe no Ensino Primário — afirmou o Ministro da Educação Nacional, prof. Leite Pinto, ao receber os inspectores e directores escolares de todo o país, que lhe foram apresentar cumprimentos, depois de terminados os trabalhos da reunião anual dos funcionários superiores da Direcção Geral do Ensino Primário.
Continua na 2.“ pág.
L E IA N ES T E N Ú M ER O
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/ V w•v /y $ /r r
... , -*•.. . . . .....— •
Esteio de verdadeiros artistas-amadores da arte musical, que são o sustentáculo das gloriosas tradições da colectividade montijense, que c o m e m o r o u há poucos dias, o seu 105.°
aniversário de existência
0 Dia Mundial da Infância
3LEMA DA EDU
CAÇÃO* PLANO DE ACTIVIDADES
MUNICIPAIS NOTICIÁRIO LOCAL
A MARGEMAO GUADIA-
Os leitores sabem que se comemorou em Portugal, no dia 20 do mês findo, o Dia Mundial da Infância. Ouviram provavelmente pela Rádio, a comovente alocução do dr. Candau. Souberam que a Esposa do Chefe do Estado assistiu à «matinée» infantil, organizada no Cinema Tivoli.
E, apesar disto, os leitores não estranham que volte a falar-lhes de um acontecimento passado — tal é o significado desse acontecimento, que não pode limi- tar-se a um pensamento enternecido e a um espectáculo para crianças, se se qui- zer que o sentido da come- moração s e j a realmente compreendido e que o seu objectivo s e j a realmente atingido.
E o objectivo a atingir, é recordar aos adultos, que as crianças têm todos os direitos;. Todos. E não apenas os direitos materiais ao pão, ao agasalho, à instrução. Tem os direitos espirituais também,— à serenidade que deve cercá-las no lar em que crescem; ao entendimento, que aos seus olhos deve ser perfeito, entre os pais; ao sacrifício voluntariamente aceite de todas as comodidades, de todos os prazeres, de todos os direitos, para lhes dar a elas um pouco
mais de bem-estar e um pouco mais de alegria.
Não se tema que a criança se torne, por isto, egoísta e má. Semelhante receio implica a ignorância total da principal virtude infantil, que é o sentimento da justiça. Não se argumente com tantos casos de ingratidão — até porque a criança não deve, senão numa medida muita reduzida, gratidão aos que a cercam. O que ela deve é afeição — e, se a sentir, não se mostrará ingrata. Mas não fica sobrecarregada com qualquer dívida porque a alimentaram, a vestiram para a vida. Tudo isso
Continua na 2.a pág.
dência j política, ftjgaftj;pjjjij»M : I pui; : i aismaiores dificuldades, I deri-maiores dificu ........... .....vadas | da 1:0ris£; | jê: também, a ; única | base i sôbre i ía í qualpodiam assentar a reconstituição^ económica e a i jwj-ganizaçao | d a ; defesa .niaciOr
cÂÍquemMãe!.... quem há, que te saiba definir,Nas fases de alegria e de tristeza;Porque ambas, são de amor e tal grandeza Que até chorando, pareces sorrir?!....
Quem há que melhor saiba resistir,Aos embates da própria Natureza;Àqueles que deixam a alma presa A élos que jamais podem ruir?!....
Sim!.... quem há, que melhor passe o rosário, Desta vida a caminho do Calvário;Sob o amor profundo que a detém?!....
Somente tu — porque Deus assim o quiz, Que pela maior dor fôsse® feliz;E mais ainda — fosses Mãe — Alguém!....
Seisdedos Branco
10-12-959
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2.* PÁGINA
— VIDA —PROFISSIONAL
MédicosDr. Avelino Rocha
BarbosaDas 15 ás 20 h.
R. Bulhão Pato, 14 -1.° . Telef. 030245 — MONTIJO
Consultas em Sarilhos Grandes às 9 horas, todos os dias, excepto às sextas feiras.
Dr. Fausto NeivaLargo da Igreja, 11
Das 10 às 13 e das 15 18 h.Telef. 030 256 -------- MONTIJO
Dr. Af Gonçalves de AzevedoMédico-Especialista
Boca e Dentes — PróteseConsultas às 3.1*, 5.“ e Sábados:
das 14 às 17,30 e das 19,30 às21.30 h. — 2." e 4.aI: das 17 às21.30 h.R. Almirante Rets, 134 — Montijo
Dr. Pinho e MeloConsultas às Segundas, Quartas
e Sextas feiras, das 16 às 18 horas.R. Almirante Reis, 17 -1.°
M O N T I J OR E S I D Ê N C I A
Rua 4 de Infantaria, 31 - 3.“ - D.to Telef. 686099 L I S B O A
Médicos VeterináriosDr. Cristiano da Silva
MendonçaAv. Luis de Camões - MONTIJO Telef.s 030 502 - 030 465 - 030 012
Instituto PdIí i IIé d MeatlleiseRua Bulhão Pato, 18Consulta de Ouvidos, Nariz e
Garganta
Dr. Emílio Alves Valadares
Todos os sábados, às 9 horas
Análises ClínicasDr.“ Maria Manuela
QuintanilhaTodos os dias, às 10,30
Consulta de OftalmologiaDr. Elísio Morgado
Quintas-feiras, às 14 horas
Consultas de GinecologiaDr.a Isabel Gomes Pires
3 ." e 6.*‘ feiras, às 16 horas
ParteirasArmanda Lagos
Parteira - Enfermeira PARTO SEM DOR
Ex-Extagiária das Maternidades de Paris e de Strasbourg.
De da — R. Almirante Reis, 72 Telef. 030 038
De noite — R. Machado Santos, 28 MONTIJO
Augusta Marques Charneira
Parteira - EnfermeiraDiplomada pela Faculdade de Me
dicina de Coimbra R. Ja:é Joaquim Marques, 231
Telef. 030556 MONTIJO
Telefones de urgênciaHospital, 030046
Serviços Médicos Sociais, 030198 Bombeiros, 030 048
Ta*s, 030 025 e 030 479 Ponte dos Vapores, 030 425
Polícia, 030 441
NotíciasContinuação da 1." página
— Custou 1.200 contos e foi inaugurado no final de Novembro último, o novo edifício dos Correios de Oliveira de Azemeis. Presidiu à inauguração, o Ministro das Comunicações, sr. eng." Carlos Ribeiro.
— A quinze anos do último Cortejo de Oferendas de S. Pedro do Sul, realizou-se há poucos dias, ali, e rendeu trezentos contos, o Cortejo de Oferendas a favor da Misericórdia local.
—• Quarenta carros engalanados e cheios dos mais diversos géneros e utilidades percorreram no dia 29 de Novembro passado as ruas da Azambuja a caminho do novo hospital, onde terminou o Cortejo de Oferendas, a favor da Misericórdia, o qual rendeu mais de cem contos.
— Com parte da receita destinada a obras de benemerência, realizou-se na última quinta-fei- ra, dia 3, um encontro nocturno de futebol, entre as selecções de Lisboa e de Madrid.
— Com a medalha de Oiro de Socorros a Náufragos, foi agraciado por proposta do Ministro da Marinha, Contra-Almirante Mendonça Dias, o comandante do «Monte Brasil», capitão Manuel da Cunha Silveira. A medalha de oiro, corresponde a fei- * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
ú dia m undialda infância
Contimiação da 1:' pág.são os seus direitos naturais, devidos à criança pelo simples facto de existir.
Há que retirar ao nosso povo uma ideia muito generalizada : a de estarem os pais a pôr capital a render enquanto educam os filhos. Ãs crianças não se fazem empréstimos a longo prazo. Dá-se tudo o que se tem — de bens materiais, de calor afectivo, de conforto moral. E cultivam-se-lhes os dons de espírito e de coração. Mais tarde, recebe-se a ternura natural. E é tudo.
Uma lenda antiga conta não sei que amores mitológicos, findos os quais o homem, para mortificar a mulher, se lembrou de matar os próprios filhos — mas chegou tarde: a mãe já os matara, para o enfurecer a ele.
Lembra sempre esta história o espectáculo, demasiadas vezes repetido, dos casais desavindos e separados — em geral porque um deles, ou ambos, não sacrificaram à existência dos filhos os seus próprios gostos e as suas próprias paixões. Mas é vê-los, depois, na luta para guardarem os filhos. Amor ás crianças? Certamente que não, visto que lhes roubaram a primeira coisa a que têm direito — o lar. Apenas o desejo selvagem de se vingarem os pais um do outro, à custa da paz de espírito das crianças. De algum modo «estrangulando» 03 filhos — apenas para se enfurecerem mutuamente...
A PROVÍNCIA
Diversastos de coragem, de abnegação e de humanidade.
— Mais de uma centena de filarmónicas e bandas civis estão inscritas, para um grande concurso de execução musical, que a Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho promove.
O concurso começa este mês, pela Madeira e pelos Açores.
— No quinto Congresso dos Municípios do Brasil, está Portugal representado por delegados das Câmaras Municipais de Lisboa e do Porto.
O Congresso realiza-se no Recife, para onde já seguiram cs delegados dos municípios das duas principais cidades portuguesas.
— Até princípios de Novembro último, o Grémio dos Produtores do Milho de Angola, recebeu um total de 132.038 toneladas de cereal, pagando aos agricultores mais de 163.000 contos.
DO ESTRANGEIRO
— Foi oficialmente anunciado de Londres o reatamento das relacções diplomáticas entre a Inglaterra e a República Ãrabe Unida, que haviam sido quebradas em 1956, por ocasião da crise do Canal de Suez.
— Fala-se no Rio de Janeiro na possível candidatura, chamada de «conciliação», à Presidên- ci da República do Brasil, do dr. Renato da Costa Lima, presidente do Instituto Brasileiro do Café.
— Extensas regiões do Sueste Asiático encontram-se submersas, em consequência das cheias provocadas pelas c h u v a s da monsão. Centenas de aldeões, na província de Besut, no Estado de Tranggau, na costa oriental da Federação Malaia, abandonaram as suas casas, procurando refúgio nos pontos altos.
— Um bombardeiro das Forças Aéreas norte-americanas bateu o record da resistência, para aviões a jacto, tendo permanecido continuamente no ar durante 80 horas e 36 minutos e coberto uma distância de cêrca de 60.000 quilómetros.
— Mais de um milhão de funcionários públicos encontravam- -se em greve, na França, no princípio deste mês.
— Previa-se no princípio do mês, que o Santo Padre voltasse a sair do Vaticano, no sábado, dia 5, visitando o Colégio da Propaganda Fide, na colónia do Janículo, para assistir às cerimónias comemorativas do 40.“ aniversário da Carta Apostólica «Maximum illud», de Bento XV, que reorganizou o trabalho missionário.
A_ ^Província#Senanár i o R^gionalista
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InformaçãoCul t ura
R e c r e i o
Delegação em Lisboa :
Avenida do Irasil, 178-1.® Esq.* T elefone 72 82 80
«Não é só ao Governo que incumbe desenvolver o ensino primário; também os Munícipes e demais entidades e pessoas são directamente interessadas, tendo de mostrar-se actuantes e não apenas pouco mais que observadores passivos e críticos».
Estas palavras proferidas pelo sr. Ministro da Educação Nacional ao receber há dias uma comissão representativa das forças vivas e das autoridades administrativas e políticas de Portalegre, que, acompanhada do Governador Civil, sr. dr. Francisco d» Matos Chaves, lhe foi agradecer a criação da Escola do Magistério Primário naquela cidade, o estabelecimento de algumas providências relativas ao curso do seu liceu e, de modo geral, o cuidado que tem dispensado aos assuntos do ensino naquela região, vêm lembrar, mais uma vez, às populações concien- tes e esclarecidas as suas próprias responsabilidades em tão
Continuação da 1.“ pág.na
fazem ou formando ideais irrealizáveis.
Este pequeno vocábulo, é o maior e o mais sublime que Deus criou, porque no seu sentido verdadeiro, ele é a base do mundo e da vida.
É o primeiro que os nossos lábios proferem e a, que pela vida fora, repetimos sempre com amor, fé, esperança e mais tarde com profunda saudade. Ele reune em si os sentimentos mais belos e profundos!...
Quem há, que o saiba bem definir?!...
Nem a própria Mãe, porque qualquer destes sentimentos é expontâneo, firme, e filho próprio da magnitude que o reveste.
Embora o progresso o tenha modificado um pouco, alguém tenha alterado o seu significado, no sentido profundo e próprio, há sempre qualquer coisa que o distingue, que o eleva e defende contra as atrocidades do mundo, dêsse que cega e faz perder o norte.
Neste dia, que é dedicado à Virgem Mãe de Deus e a todas as Mães, é belo presenciarmos como todos os filhos as olham, como todos recordam saudosamente as que se foram, e o elo que nos une parece mais forte, porque o amor o solidifica.
O amor de Mãe é sublime, é sempre belo e diferente.
Até sob o desânimo, por mais forte que ele seja, eleva-se trazendo qualquer átomo de brisa amena, que suaviza e conforta.
Ser Mãe, é sentir o desejo da dor, parn que ela seja a base da felicidade terrena e o pedestal firme para a eterna.
E viver, sob o signo do Amor e a luz da Eternidade!
Seisdedos> Branco
importante aspecto da vida nacional.
Efectivamente, o esforço gran dioso que o Estado realiza na sua missão de criar novas escolas, apetrechando-as à altura das exigências do ensino moderno, constitui um estímulo a to- dos os títulos notável para os particulares que devem colaborar em tal tarefa, quer ajudando a vencer a série de obstáculos que por vezes se deparam quanto à aquisição de terrenos para oí edifícios, quer interessando-se pela manutenção das cantinas escolares.
Sendo o problema da educação um problema de todos, como afirmou o sr. eng.” Leite Pinto, é evidente que só partindo deste princípio poderá prosseguir o surto ascensional que caracteriza a actual fase de vida do País.
i; de OnhiConforme fora anunciado, rea
lizou-se em Lisboa na pretérita terça-feira, dia 1 do corrente mês, a manifestação de homenagem promovida pela «Liga dos Amigos de Olivença», aos Ite tauradores de 1640.
A esse acto evocativo esteve presente toda a Direcção da Liga, acompanhada de considerável número de associados, Incluindo grande número de senhoras.
A exemplo dos anos anteriores, foi colocada na base do monumento comemorativo da Praç« dos Restauradores, da capital uma «placa» de flores, com o brasão das armas da antiga e saudosa vila portuguesa de 011- vença.
No final da cerimónia, o sócio n.° 1 da Liga, sr. Amadeu Rodrigues Pires, soltou um entusiástico viva à Pátria! e, Viva Portugal!, que foi secundado vibrantemente, por todos os presentes.
Conselho MunicipalReuniu o Conselho Municip»!
de Montijo, no dia 2 de Dezembro actual, para efeito da verificação de poderes dos seus vogais; eleição de secretários; da Câmara Municipal e do representante na Comissão Munlcipal de Higiéne.
P ara secretários do Conseft0’ foram eleitos os vogais srs. Da' vid Sanchez Alvarez e Armindo Ramos Boavida.
A vereação eleita, tem a se' guinte constituição; Francisco
Tobias da Silva Augusto, J°8 q u im Brito Sancho, Joaquim & Fonseca Júnior, Joel Cid Navar ro Rodrigues, Rodrigo dos San tos Rodrigues e Dr. Rogers S1‘ Vc> Paracana.
Ainda foi eleito, para membr0 da Comissão Municipal de ne, o vogal sr. Gabriel FonsecS Mimoso.
EmpregadaPrecisa-se, de vinte anos PafS
cima, com bastante prática ^ máquina e redacção.
Dirigir-se à rua Afonso Palft 15 — Montijo.
A PROVÍNCIA 3.“ PÁGINA
*6 E N D A ELE 6 ANTE
ANTVERSARIOS
DEZEMBROFizeram anos:
_ No dia 7, o nosso estimado migo, sr. Joaquim Vintém Lopes._ No dia 8, a menina Maria
jlanuela Marques Gervásio Calado, filha do nosso prezado assinante, sr. Manuel Gervásio.
No dia 9, a sr.“ D. Domití- lia Perpétua Cabrita Travelho, ejposa do nosso prezado assinante, sr. José Maria Travelho júnior residentes em S. João do Estoril-— No dia 9, completou o seu
10.» aniversário, a menina Eli- sabete da Costa Saraiva, filha do nosso estimado assinante, sr. António Paulo Saraiva.
Fazem anos:
— No dia 10, perfaz o seu 7.° aniversário, o menino Carlos Carvalheira Saraiva, filho do nosso prezado assinante, sr. Carlos Paulo Saraiva.— No mesmo dia, completa
10 anos o menino Eduardo Manuel Trindade Ribeiro, filho do nosso dedicado assinante, sr. Alvaro Trindade Ribeiro.— No dia 12, a menina Gina
do Carmo Ferreira, sobrinha do nosso dedicado assinante, sr. Manuel Beatriz Júnior, residente em T e t u a n (Marrocos Espanhol).—No dia 13, a menina Maria
Emília Pinto Martins Soares, filha do nosso prezado assinante, sr. Norberto Martins Soares.— No mesmo dia, o sr. José
Ramos Dias, nosso prezado amigo e funcionário dos escritórios % «Cerâmica José Salgado de Oliveira», desta vila.
No dia 14, o nosso prezado assinante e colaborador, sr. José Joaquim Mota Caria.
— Ainda no mesmo dia, perfaz 10 risonhas primaveras, a menina Celeste Cavaco Gonçalves, filha do nosso estimado assinante, sr. Firmino Rodrigues Gonçalves.
A todos os aniversariantes e suas famílias, apresentamos as tossas sinceras felicitações.
Comarca de MontijoA N j D N ^ I J J
(2.a publicação)Pelo ]uizo de Direito da Cornar-
ca de Montijo, e 1.* secção e pe- ^ autos de execução sumária que loaquún Môço e José Môço, proletários, re:identes no Montijo, "'ovem contra o executado JOSÉ !°AQUIM PEREIRA, viúvo, proletário, residente em Alcochete,
comarca correm éditos de 20dias, a contar da 2.* e última publi- tJÇ8o deste anúncio, citando os ^ores desconhecidos do execu-
para no prazo de 10 dias, ndo o dos éditos, e nos termos
art0 864 do Código do Pro- lfsso Ciyil, virem à execução refe- 'k deduzir os seus direito:.
Montijo, 24 de Novembro cli 1959 O Eacrivão da 1.* Secção
A. Pacacan»'^fiquei a exactidão
O Juiz de Direito ^ r*Wo Angelino At ves Branco
MONTIJOF e s t a s P o p u la r e s
de í. Pedro dc 196©f f l O H T
M
Reunião com a ImprensaA Comissão das Festas Popu
lares de S. Pedro de Montijo, no intuito de imprimir o maior brilhantismo possível, às Festas do próximo ano — 10.» Ano de realizações —, teve no pretérito dia 27 do mês findo, uma reunião para troca de impressões, com os representantes dos seguintes órgãos de imprensa: «Diário de Noticias», <0 Século», «Diário Popular», «O Setubalense», «O Distrito de Setúbal», «Festa»», «A Voz de Palmeia», «Novidades» e «A Província».
Abrindo a reunião, o presidente da Comissão, sr. Humberto de Sousa, abordou o problema da receita obtida anteriormente da Empreza do Cinema-Teatro Joaquim d’Almeida, manifestando o melhor agradecimento à mesma Empresa, pelas facilidades que lhe têm sido concedidas, não só pelo seu auxílio monetário, como também pela propaganda ali desenvolvida, junto dos seus espectadores.
Em seguida, o sr. Manuel Lino, representante do «Diário de Notícias», alvitrou que no sentido de valorizar a iniciativa destas Festas, se estimule o público na aquisição de senhas de entrada nessa casa de espectáculos, todas elas sejam numeradas, com direito a prémios oferecidos por casas comerciais da nossa vila, efectuando-se os respectivos sorteios no último espectáculo, de cada mês.
Só assim, se poderão reviver
VENDE-SECarroça, Carro de bois e rodas
dí ferro sobresselentes das mesmas, motor a gasolina Banford2 C. V. e ligado com correntes de
tira r água, barricas de 100 1. e 200 1., latões grandes e fortes, moinho de vento grande tira água e tem dois casais pedra de moagem, prensa para torresmos etc. Informa nesta Redacção.
ESCRITAMontam-se
Tomam-se e montam-se em regimen livre, COMERCIAIS e INDUSTRIAIS ou AGRÍCOLAS, nos sistemas CLÁSSICO AMERICANO e DECALQUE (EFI- CEX). Tomam-se a i n d a por melo de AVENÇA todos os tra balhos referentes a C A I X A S DE PREVIDÊNCIA ’ SINDICATOS FUNDO DE DESEMPREGO OU OUTRA QUALQUER INSTITUIÇÃO SOCIAL.
Respostas pelos telefones números 030170, 173 ou Ruas 28 de Maio n.° 39 — João Pedro Iça, 87-A — MONTIJO.
números famosos das nossas Festas, que são necessários à sua magnificência; como sejam, a Batalha das Flores e a Marcha Luminosa, de tanto agrado dos milhares de visitantes que se deslocavam a Montijo, por ocasião desses festejos tradicionais.
A verificar-se maior aceitação nas senhas e correspondente aumento de donativos, será ta lvez possível realizar-se o Segundo Festival do Sul de Folclo- r-; Nacional, que tanto êxito obteve neste ano.
A Comissão das Festas de S. Pedro, se for possível realizar- -se em 1960 a apreciada B atalha das Flores, projecta convidar elementos da actualidade portuguesa, a presidirem a esse Júri.
DE LUTO Henrique Costa Lima
Por falecimento de seu irmão, encontra-se de luto, o nosso estimado colaborador, ‘sr. Henrique da Costa Lima, a quem apresentamos a expressão do nosso pesar.
Resumo da a c ta d a reunião o r din ária de 24 de Novembro
a ctualPresentes: Os srs. José da Sil-
vv. Leite, presidente do Município; e os vereadores, Francisco Tobias da Silva Augusto, Tomás Manhoso Iça, Francisco Braz da Cruz, Joaquim Brito Sancho, Carlos Gouveia Dimas e Mário Miguel de Sousa Rama.
Secretário: O sr. José Maria Mendes Costa, Chefe da Secretaria.DELIBERAÇÕES TOMADAS:
a) — Conceder licença graciosa, a Manuel Barbosa e Joaquim Carvalho Santos;
b) — Conceder assistência judiciária, a António Firmino Baptista ;
c) — Conceder terreno no Cemitério Municipal, a Domingos Palhais Pinto, ’ Arminda Leitão Moura, Carmen Amaro, Deolin- da Canastreiro e Mariana de Jesus Silva.
d) — Conceder licenças de obras, a João Guerreiro Afonso, Apolino Martins, José Beatriz, Américo Soares & Irmão, Tofal, L.da.FOI AINDA DELIBERADO:e) — Abrir concurso público,
para aquisição de um tractor e atrelado;
f) — Autorizar alterações nas obras de arruamento do Parque;
g) — Ordenar a demolição de quinze casas abarracadas, construídas clandestinamente,, no sítio do Arreias.
Publicações recebidas« Jornal Feminino »
Visitou-nos, mais uma vez, pelo seu n.° 49, de 1 do mês corrente, com 72 páginas e' excelente apresentação litográfica, o JORNAL FEMININO, — Da mulher e para a mulher —, proficientemente dirigido, por D. Elisa de Carvalho, igualmente sua editora e proprietária.
O número agora presente, comemorativo do seu II Aniversário, vem recheado de selecta colaboração, mormente dedicado ao público feminino, e ornado de belas gravuras, pelo que constituí um valioso passatempo literário.
A sua ilustre directora e aos seus diligentes redactores-dele- gados em Lisboa, o nosso confrade, Gentil Marques e sua es-
VENDE-SE— PROPRIEDADE urbana
com área de 430 metros quadrados, sita na Rua António Rodrigues Pimentel, 43 a 45, em Montijo, composta por habitação e armazém; e mais 3 habitações no quintal.
T ra ta José Augusto Baltazar, Rna José Estevens Dias, 46-1.”— PINHAL NOVO
VENDE-SECAMION BEDFORD, de 6.000
quilos, ano de fabrico 1955.Informa e aceita propostas,
José J. Mata, Rua Serpa Pinto, 31-1.° — MONTIJO.
posa D. Mariália Marques; bem como a todos os seus colaboradores, endereçamos as nossas felicitações pelo último número deste interessante mensário, desejando sinceramente a repetição deste aniversário, ad muitos anos!
O «Jornal Feminino», tem a sua redacção e administração na Rua D. João IV, 904 — PORTO, e delegação, na Rua Santo António da Glória, 6-2.° C., em LISBOA, encontrando-se à venda em todo o Continente, Ilha da Madeira, Açores, U ltram ar Português e em várias cidades estrangeiras.
(S.to Isidro de Pegões)Reuniu-se na sua sede em As
sembleia Geral Ordinária, esta florescente agremiação desportiva e cultural, no pretério domingo, dia 6, com a seguinte ordem de trabalhos:
a) — Leitura e aprovação de contas, da actual Direcção;
b) — Eleição de novos corpos gerentes.
Pela magnitude dos trabalhos a apreciar e dado o interesse que os sócios deste Grupo dedicam aos interesses da colectividade, «A Província» enviou ali um dos seus redactores, para fazer a reportagem dessa reunião associativa, a qual publicaremos na próxima semana.
A G E N D AU T I L I T A R I A
^ a t m a c í a s d a f ^ e t v i ç t r
5.‘-feira, 10 — GIRALDESTelef. 030008
6."-feira, 11 — MONTE-PIOTelef. 030035
Sábado, 12 — MODERNA Telef. 030156
Domingo, 13 — HIGIENETelef. 030370
2 “-feira, 14 — DIOGOTelef. 030032
3 “-feira, 15 — GIRAÍDESTelef. 030008
4.“-feira, 16 — MONTE-PIOTelef. 030035
^ ( r k f í m <R e í í í J í o rs o r
Vida CatólicaHORÁRIO DAS MISSAS
DEZEMBRO
5.a-felra, 10 — As 8,30; e 9 h.6.“-fetra, 11 — As 8,30; 9 e 9,30 h. Sábado, 12 — As 8 ; 8,30 e 9 h. Domingo, 13 — Na Igreja da Misericórdia, às 8 h.; na Capela do Afonsoeiro, às 9 h.; na Igreja Paroquial do Samouco, às 9 h.; no Santuário da Atalaia, às10,30 h.; na Igreja Paroquial do Montijo, às 10; 11,30 e 18 h.; no Alto Estanqueiro, às 16 h.
E s p e c t á c u l o s :
CINEMA TEATRO JOAQUIM DE ALMEIDA
5.“-feira, 10 (17 anos) — O magnifico drama colorido, por Wamercolor «A HISTORIA DE UMA FREIRA», com Audrey Hepbum.
Sábado, 12j (17 anos) — O mais engraçado filme, com Fer- nandel «AS VINHAS DO SENHOR»; e o filme de aventuras e ficção científica, em tecnicolor, «OS INVASORES DE MARTE».
Domingo, 13: (12 anos) —«Matlnée», às 15,30 e «Soirée», às 21,15 h. — A nova versão do gigantesco filme colorido, em Totalscope, «BARQUEIROS DO VOLGA», com John Derek e Elsa Martinelli.
S.a-feira, 15; — (12 anos) — O filme colorido de acção «AS AVENTURAS DE J O H N N Y TREMAIN», com Hal Stalmas- ter e Luana Paten, e o filme desportivo de grande interesso «GOLO», (Campeonato do Mundo de Futebol).
T E L E F O N E S * 030 081, ou 030 260Com um a simples chamada
a estes números, têm V. E s.”* ao seu dispor, para qualquer serviço de aluguer:UM CAMIÃO, de 6.000 kgs; ou UMA FORGO- NETA, de 1.500 kgs.
TRESPASSA-SEPAPELARIA em bom lo
cal, junto a paragem de camionetas, dando para qualquer ramo. Trata FRANCISCO JOSÉ — SARILHOS GRANDES.
4." PÁGINA A PROVÍNCIA 10-12-959
Notas à M arg em (U) la n t a i Plano de Actividades daQuem priva comigo, sabe, per
feitamente, que sempre tenho feito a afirmação, de que o nosso maior mal, não só do ponto de vista local, como, também, do ponto de vista geral, ou seja nacional, é t) da falta quase absoluta, de educagão.
Mal que se observa, não só nas camadas baixas da nossa sociedade; mas, até, naqueles que se julgam, intimamente, pertencer ao grupo das gentes «bem», como ora se diz, com pouco aceitável propriedade.
Certo é que, a educação se pode compreender sob vários aspectos, sendo um dos mais interessantes o do civismo, que anda muito arredado dos nossos concidadãos e que tão conveniente seria ser ensinado e propagado nas nossas escolas.
Não me refiro a este assunto, nem como reprimenda , para quem se achar atingido, nem por acinte seja a quem for. O meu único fito é, antes, o de fazer sentir, a o s transgressores dos verdadeiros e preciosos princípios e regras cívicas, que muitas vezes o são, apenas por displicência ou menos atenção aos actos, que todos devemos respeita r e consagrar, e não com qualquer propósito de grave ofensa ou menosprezo, o dever que temos para com factos que, além d j transporem a vulgaridade, implicam circunstâncias de tal grandeza local e mesmo pátria, que todos lhes devemos alta consideração e profundo respeito..
Para abreviarmos estas nossas justas observações, vamos tndt- car, já a razão deste queixume. Trata-se, nada mais, nada menos, do que da comemoração da histórica data de 1 de Dezembro de 1640. Não há ninguém, por menos letrado que seja, por mais afastado que viva dos centros populacionais, que não saiba que o nosso querido Portugal, sofreu,, durante bastantes anos, a humilhação do férreo domínio castelhano. Desde sempre o po-
C O M A R C A
D E L I S B O A
4.“ Juizo Cível Anúncio
l .a publicação
Por este Juizo e 2." s?cçâo, correm édito; de 30 dias, a contar da publicação do úUimo anúncio, citando Palho 6 Batalha, Limitada e Carlos Batalhat com último domicilio na Avenida D. Afonso Henriques, n.“ 5, no Barreiro, para no prazo de 10 dias, findo o dos éditos, contestarem, querendo, na acção sumár;a que lhes move e a outra o Banco Ferreira Al-ve e Pinto Leite, na qual este lhe; pede o pagamento da quantia de 20.000$00 montante de 1 letiia saque e aval dos ei- tandos_ juros e mais despesas, sob a cominação d ', não contestando, íerem condenados definitivamente no ped do.
Lisboa, 26 de Outubro d? 1959 O Juiz de Direito,
(Hernâni Gtl Cruz <ie Campos * Lencesín)
O chefe de secçSo (João José de Oliveira)
vo português, na recordação dessa sagrada data, sai à rua, noa agregados demográficos nacionais, acompanhando os grupos musicais que executam o conhecido, popular e patriótico Hino da Restauração.
Dá-se, em Montio, a coincidência, certamente adrede preparada, de ser, também, o 1.° de Dezembro data festiva da fundação da Sociedade Filarmónica, do mesmo nome, e do actual Musical Clube Alfredo Keil, nascido com a designação de Baltazar Manuel Valente, este a festejar, no corrente ano, as suas bodas de ouro, visto ter tido a sua inauguração no dia 1 de Dezembro de 1909 e aquela o seu centésimo quinto aniversário.
Pois, meus caríssimos leitores, foi com profunda mágoa, que notámos não terem sido arvoradas, nesse tão solene dia de gala e de glória nacional, as bandeiras em algumas associações locais, entre elas as que se consideram de fins culturais.
Falta imperdoável de civismo, que oxalá não vejamos repetida!
Um Montijense
C O M A R C A
D E
L I S B O A
l .a Vara Cível Anúncio
l .a publicação
Pela 2.“ Secção de processos da Secretar:a Judicial da 1." Vara Cível de Liíboa e nos autos de acção ordinária número 6574, que o Banco Ferreira Alves e Pinto Leite do Porto, com filia! em Lisboa, na rua Augusta, 87, move contra Fialho & Batalha, Lmitada que teve sede no Barreiro, Avenida Afonso Henriques, 5, e contra Carlos Batalha, industrial, que res diu na Póvoa de Santa Iria e mulher, correm éditos de trinta dias, contados da 2.“ e última publicação deste anúncio, citando os réus, ditos Fialho & Batalha, Limitada, cuja sede actual se ignora; e Carlos Batalha, que actualmente re;ide em parte incerta, para no prazo d? vinte dias, posterior ao do,s éditos, contestarem, querendo a acção ordnária acima indicada e pela qual o Autor lhes pede o pagamento da quantia de CINQUENTA MIL E OITENTA E CINCO ESCUDOS E SETENTA CENTAVOS, sendo 50 000$00 de uma livrança vencida em 31 de Março de 1958 e 85$70 de de.pe- sas de prote:to, e bem assim Os juros de mora até f nal. Na contestação deverão os citandos declarar, nos termos e sob a cominação do artigo 495.” do Código de Processo Civil, se confessam ou negam as suas frmas apostas na livrança e na qual, a 1 ." ré figura como obrigada prom'tente e os demais como avalistas.
Lisboa, 2-4 de Outubro de 1959.O Juiz Corregedor da 1.“ vara cível,
(João Santos Carvalho Juntor)O chefe da 2,* Secção,
(Cândido José de Carvalhoj
COMPRA-SEP R É D I O
Informa-se nesta redacção
a r v o r eôMuito 3e fala hoje, mercê
de uma política bem conduzida de estruturação florestal, nos graves males que representam para a economia e clima nacionais a crise de revestimento de solos pobres sujeitos aos trágicos efeitos da erosão.
Documentários cinematográficos, folhetos, propaganda de divulgação na rádio, na televisão e na imprensa disputam-se entre si o mérito de mais profundo chegarem a esclarecer o rural português.
Mas se palavras e pensamentos muito valem neste importante desideratum oficial, as obras mais que aquelas valem como seu documento abonatório. É o caso do que ise fez nestes anos. Em 31 de Dezembro de 1938 a área arborizada pela Direcção Geral dos Serviços Florestais e Agrícolas era de 68.269 hectares, sendo 21.082 e m serras, 17.436 em dunas e 29.751 em matas nacionais. Decorridos 2 0 anos estavam arborizados 220.379 hectares. Só em 1958 o custo de arborização feita nas propriedades sob a administração da Direcção- -Geral andou à volta de 17.292 contos, com a plantação de 14.550.000 árvores e de 10.284 contos com 14.670 quilos de sementes.
As árvores mais plantadas foram pinheiros bravos com 6 milhões de unidades seguindo-se - lhes carvalhos com 1 400 000, bétulas com1.200.000, castanheiras com600.000, tendo sido lançadas para arborização de baldios 357 quilos de semente de pinheiro bravo.O hoje «celebérrimo» chou
po está na ordem do dia entre as mais rendosas culturas de grande porte. E o cedro também não foi esquecido. Entretanto os serviços da Direcção-Geral dos Serviços Florestais distribuíram gratuitamente a quem lhes pediu, grandes quantidades de árvores e sementes.
A par do repovoamento florestal, os Serviços Florestais e Agrícolas executaram grande número de tra balhos de correcção torrencial e de repovoamento pis- cícola das águas interiores portuguesas.
Para que seja possível continuar o povoamento florestal, e segundo o Plano de Fomento prevê a construção de 900.000 metros de caminhos e a arborização de 100.000 hectares no continente, a norte do Tejo 5.000 a Sul deste rio e 15.000 nas ilhas adjacentes, além de outros empreendimentos, como trabalhos de hidráulica florestal, no^ quais vão ser dispendidos 740.000 contos.
Supomos que os dados dão uma clara noção de que se não dorme neste rico sector da economia portuguesa.
Para o Ano de 1960i V
Cultura g Assistência1) — ENSINO PRIMÁRIO:
0 ano próximo promete-nos, salvo qualquer imprevisto, grande e profícua actividade, no que respeita à construção de edifícios escolares.
Assim, por informações recentes que confirmam as que referimos no último relatório de gerência, .sabemos que estão considerados p a r a construção no ano próximo, os seguintes edifícios;
1 de 8 salas, no Afonsoeiro; 1 de 2 salas, na Jardia; 1 de 2 salas, em Atalaia; 1 de 1 sala, na Hortinha; 1 de 2 salas, em Sarilhos Grandes; 1 de 1 sala, no lugar de Trapo; e 1 de 1 sala, nas Craveiras.
Prudentemente, não cremos que seja possível cumprir este vasto programa num só ano; mas, por outro lado, vamos envidar os nossos melhores esforços nesse sentido e procurar conseguir as maiores felicidades na aquisição dos terrenos necessários, para que tudo possa seguir sem atritos de maior.
No próximo ano, vamos ter o prazer de verificar a transferência das aulas tão deficientemente instaladas no velho edifício da Rua Joaquim de Almeida, para o novo e esplêndido edifício escolar do Bairro do Mouco.
Não obstante tratar-se de uma construção de tipo Centenários, beneficiou de melhorias que fa vorecem as condições de funcionamento.
Projecta-se ainda, como é habitual, proceder a reparações diversas em alguns edifícios, nomeadamente no da escola de Canha, na verdade em péssimo estado de conservação.
Com a desocupação do velho edifício da escola de Pegões-Cruzamento, depara-se a possibilidade da sua utilização, depois de adaptado, para quaisquer serviços municipais ou para residência de professores, o que será considerado de modo que fôr julgado mais conveniente.
2) — ENSINO TÉCNICO:Como se havia previsto e fe
lizmente neste caso é fácil ser profecta, a frequência da Escola Industrial e Comercial aumenta gradualmente, o q u e constitui, sem dúvida, um motivo de grande satisfação, mas simultâneamente, um problema dificílimo que respeita a instalações, o que nos causa grandes preocupações.
Obtida a criação dos chamados cursos de formação — mais uma vitória, de que o Montijo pode orgulhar-se e que fica a dever-se exclusivamente à interessada e notável acção do ilustre Director daquele estabelecimento de ensino — lmpôs-se a necessidade de salas de aula e oficinas para o seu funcionamento.
Sabíamos que no caso de não s^ conseguirem as instalações necessárias, seria retirada a autorização de funcionamento da
queles cursos, como, aliás, sucedeu com outras Escolas.
Depois de porfiadas diligências, conseguiu-se a cedência de um armazém mesmo junto da Escola, em excelentes condições, graças às facilidades concedidas pelos s e u s proprietários srs, Manuel Amâncio da Silva e Eu- fémia Amélia da Silva Gouveia e pelos seus arrendatários - Companhia Industrial de Portugal e Colónias — entidades estas que se tornaram crédoras do nosso melhor agradecimento.'
Este armazém, sofreu já ligeiras adaptações e foi utilizado imediatamente.
Dado, porém, o carácter precário da cedência, urge encontra r solução mais conveniente e assim, projecta-se a utilização total do edifícío do Tribunal durante o ano próximo, para o que deverá proceder-se às necessárias obras de adaptação, conforme projécto a elaborar.
Sucede, porém, que as obras de adaptação do segundo pavimento, certamente difíceis e morosas, em virtude, de no rez-dé- -chão do edifício, continuarem em funcionamento as aulas actuais, devem alongar-se mais do qúe seria desejável, o que causa embaraços.
Entretanto, contamos também com a transferência da Escola que funciona na Rua Joaquim de Almeida, para o novo edifício do Bairro do Mouco, o que se verificará em Janeiro, segundo nos informaram.
Assim, fica livre e utilizável, com pequenas reparações, o velho edifício cuja demolição nâo será consumada, sem que preste ainda este último, se bem ‘qtie provisório, serviço ao Montijo.
Cremos deste modo ficar assegurado, em qualquer hipótese, o funcionamento da Escola Industrial e Comercial do Montijo, bela realidade que abre à juventude montijense novos horizontes-
Entretanto e com vista à resolução definitiva do problema de instalações, a Câmara aguarda a concessão do empréstimo solicitado e até prometido, Para a aquisição do terreno necessá' rio à construção do edifício P1" prlo, a levar a efeito pelo Esta' do.
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10-12-959 5.a PÃGINA
m o i n mno ao nua£ cqó cie S e t ú b a l
«Homem de Amanhã» e vários documentários.
RUI OLIVEIRA
Mocidade Portuguesa_ Iniciaram-se com sa
tisfatória frequência de filiados, as aulas de ginástica educativa do Centro Ex- tra-Escolar no 1.*, da M. P. de Setúbal, no respectivo Ginásio, que este ano tem o seguinte horário: às 3 “ feiras, às 21 h., para a classe de Infantes, sob a orientação do instrutor, sr. António Egídio Ramos; e, às 5.as feiras, às 7 h., para os escalões de Vanguardistas e Cadetes, sob a orientação do Professor de Educação F ísica, sr. Domingos do Rosário.
— Vão inaugurar-se em breve as novas instalações da «Sala do Filiado», do Centro Extra-Escolar n.° 1, da M. P. de Setúbal, que apresentam um a s p e c t o atraente e acolhedor.
1." de Dezembro
— No Ginásio da Escola Técnica de Setúbal, realizou-se no dia 1.° de Dezembro, pelas 16 horas, a sessão solene comemorativa desta data, com distribuição de- prémios ao 3 alunos ®ais classificados, no ano lectivo findo.Esta sessão teve a pre
sença de várias entidades oficiais.
Dia da Mãe— No Salão de Festas da
Casa de Santa Ana, realizou- se no dia 8 do - corrente m&3, pelas 15 horas, uma festa desempenhada pelas ^ucandas e comemorativa*> «dia d a m ã e ».
Em azeitão, realizou-se no domingo dia 6, deste
toêa o tradicional mercado men- ^ desta localidade, que habilm en te costuma ser muito Acorrido.
~~ No Salão de Festas da Ca- :,a de Santa Ana, realiza-se na terSa-feira, dia 8, pelas 15 horas, 6rna festa comemorativa do Dia ^ Mãe, com representação dum ^®a e exibição de variedades Mas educandas daquela insti- tuição.
" O Centro Extra-Escolar da Mocidade Portuguesa,
'e Setúbal, festeja no dia 8 do '“Tente, o 10 .° aniversário da ^ fundação, constando do res-
programa na parte da
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V I S A D OPELA
*
*
manhã, diversas actividades desportivas no parque da Delegação Distrital; e, à noite, sessão cultural, no Ginásio da M. P., dedicada aos filiados e suas famílias.
— Realiza-se no dia 8 do corrente, em Palmeia, a tradicional feira a n u a l desta localidade, que costuma registar farta concorrência.
— E s t ã o decorrendo com grande entusiasmo, os ensaios para a festa do Natal da U. E. P., de Setúbal, a qual terão lugar no Grande Salão Recreio do Povo, em fins do corrente mês.
— A Delegação da F. N. A. T., de Setúbal, promove nos dias 5 e 10 do corrente, pelas 21 horas, sessões cinematográficas, no C. A. T., no Seixal; e na Casa do Povo da Quinta do Anjo, dedicadas aos seus associados e famílias, com exibição do filme
Baixa da BanheiraO 4.° CENTENÁRIO DA
UNIVERSIDADE DE ÉVORA — Em 4 do mês findo, na sede do Grupo Co- lumbófilo Banheirense, e através do seu receptor de T. V. em cuja emissão do programa desse dia, foi incluído o 4.° centenário da Universidade de Évora, a que tivemos o prazer de assistir, e entre as imagens de beleza e obras de arte e históricas que nos foi possível tomar nota, fazemos a merecida referência às seguintes: — Templo de Diana; Sé Catedral; Portais1 de D. Isabel; Ermida de S. B ráz; Igreja de S. Fra/ncisco (casa dos ossos); Convento da Cartuxa.i; Igreja de S.to An- tão; 1Capela de N.a Sr.a do Rosário; Convento da Gra-
CENSURA * **********************
Com propriedade pode di- zer-se que estamos já a reviver o ciclo comemorativo- do centenário henriquino. O Sr. Prof. Caeira da Mata re- cordou-o um destes dias nos salões do S. N. I., ao falar no glorioso acontecimento perante a Imprensa, a Rádio e a Televisão. A figura gigantesca do Infante é daquela estatura que ee projecta pelos tempos adiante como símbolo não só dum Povo realizador m a s principalmente dum Povo universa- lista. A gesta sobrehumana dos Descobrimentos ultrapassa o nível duma Nação e o nível duma época. Significa, vale, perdura, em âmbito ecuménico, porque transtorna por completo o acanhado viver medieval e rasga, a golpes de audácia, de incon- tida audácia, todos os segredos que o Mundo avaramente defendia da curiosidade coetânea. Como ? Haveria, porventura, uma Ciência, no rigor do termo, sem a experiência portuguesa? Talvez! Mais tarde, indiscutivelmente. O Homem, o próprio Homem, em todas as suas dimensões, foi revelado à Cultura pelos Português©} de Quinhentos. A Geografia, a Astronomia, a Botânica, a Mineralogia, a Etnologia, a Cartolografia, a Linguística, e mais e mais falaram algum tempo a nosisa língua, exprimiram-se em Português..
Sagres?Sagres porventura. Mas
para além de Sagres, o Gigante, um Homem como nós, feito de vontade e energia, a comandar, a comandar sempre. Ele como Homem, sem ser ele, sem se importar com ele, sem se dar
conta da sua pessoa e do seu quinhão de humanidade. O Infante.
Pensemos na Escola de Sagres. E pensemos no gigante intemporal que a simboliza.
Sem essa Escola era impossível a Junta dos Matemáticos de El-Rei D. João H. Sem ela não teríamos, decerto, nem Pedro Nunes, nem D. João de Castro, nem certamente o próprio Camões.
Quando Nuno Gonçalves traçou a austera figura do grande Infante — o maior dos Infantes de Portugal, o maior dos Portugueses de todos os tempos — parece que lhe retirou as características de humanidade e de sensibilidade. A figura do Infante não é poética, nem musical, nem alacre. Diríamos que não se parece com nenhum outro português. É singular. Ela marca o génio da nossa estirpe intemporal e inespacial. Pondo o pé nos Algarves de Além-Mar, em Ceuta, o Infante acrescenta à Europa o seu indispensável complemento, a sua verdadeira projecção. Desaparece o Mediterrâneo. Tudo aquilo é pequeno reduz-se ainda mais. Só contam as medidas em âmbito universal. Querelas de princípios, guerras dinásticas, disputa3 religiosas, tudo se esfuma e conturba ante a figura colossal do Infante, frio e es- fingrco, autor e criador de novos mundos. Para Portugal o Infante é a África de Marrocos e de além do Saara. É a América e, nesta, o Brasil, gigantesco e promissor nas suas virtua- lidades. É a India misteriosa, espiritual, quente, cheia
ça; Muralhas Romanas; Arcos dos Canos que conduzem a água, Graça-Èvora; Torre das cinco quinas ; e finalmente, o Teatro Garcia de Resende.
(C.)(Nota da redacção)JOSÉ BERNARDINO — Ao
encerrarmos o noticiário desta pá gina, tivemos conhecimento de que, por amável gentileza do rev.do pároco da freguesia de Alhos Vedros e da povoação da Baixa da Banheira, sr, padre José Feliciano Rodri- gues Pereira, foi o nosso correspondente local, sr. José Bernardino, convidado para fazer parte da Comic- são «Pró-Construção da Igreja da Baixa da Banheira», Centro de Assistência N.* Sr.“ de Fátima e das Festas locais, a «S. Josè-Op^rário».
Felicitando este nosco dedicado colaborador, pelo convite recebido, auguramos que a mesma Comissão encontrará em José Bernardino, um valioso elemento, tal como o tem afirmado em cêrca de quatro anos de trabalhos, para «A Provinda».
de magias e seduções.Para Portugal e para a
Humanidade, o Infante é ainda D. Francisco de Almeida e Afonso de Albuquerque, é Ormuz, Goa e Malaca. O Infante é ainda António Galvão, o génio invencível das Molucas. O Infante é esse granadino pujante e generoso que se tornou mais que português: S. Francisco Xavier.
Numa só palavra e nas horas que acabam de viver- se no Tribunal Internacional da Haia, o Infante é a nossa significação de hoje e do futuro para lá das ambições dos novos imperialis- mos esclavagistas que se agitam em nome e à sombra do anticolonialismo romântico desta hora de trevas e de martírio.
J V a £ a p ir c h a .. .Inchado, a passear, senhor perú Estadeia seu a r de grão-senhor... Canta o galo com a r conquista-
[dor,E logo ele responde: — «glú...
[glú... glú»...
Vai-se ouvindo amoroso cúcúrrú... Que à pomba o pombo faz, ga-
[lanteador... Um dos pintos, sem penas, quase
[nú,Não larga a mãe, em busca de
[calor.
O galo, que anda além a esgara- [velhar,
Descobre um verme. Põe-se a [cacarejar,
E acorre logo a ele, uma galinha.
Mas o traidor abala em <Uspa-[rada,
Co’a minhoca no bico pendurada; E vai dá-la, a outra franga mais
[novinha. José Ferreira Ventura
A - p r o p ó s i t o sMorais
O VOLUNTÁRIO DE JEMMAPES
Na batalha de Jemmapes, que Dumouriez travara, contra os Austríacos, uma coluna francesa, arrebatada pelo entusiasmo, desfilou perante o general Dam- pierre. No meio dos alistados, foi notado, pelo oficial republicano, um ancião. As lágrimas, que este tinha derramado e que lhe tinham transtornado o rosto; as pancadas, com que feria o peito, despertaram-lhe a atenção.
— Que tens tu, meu amigo?perguntou-lhe Dampierre, espantado. A hora em que os valentes são conduzidos à vitória, parece- -me mal escolhida para tristezas.
—- ó meu filho! dizla-lhe, muito baixinho, o velho, consternado, para que há-de ser envene nada esta hora, para mim, pelo pensamento da tua vergonha!
E contou, ao general, que o filho, alistado, num batalhão, desertara da bandeira. Então, ele mesmo tinha partido, para restituir, à Pátria, o soldado que ela tinha perdido, pela cobardia daquele mancebo.
Este rasgo, digno dos antigos romanos, foi consignado, nas proclamações dirigidas por Dumouriez, ao seu exército.
Os jovens soldados, quando receberam a instrução, quiseram saudar aquele veterano, que dava o seu sangue, para que a falta de seu filho fosse lavada. E, ao vê-lo, pensavam nos seus pais.
(Claud Augé, segundo Lamartine)
(Pela tradução P.)
A Intendência dos Abastecimentos
Reprime a alta de preços
As brigadas de fiscalização da Intendência Geral dos Abastecimentos, em Setúbal, têm desenvolvido grande actividade, na repressão do elevado custo de certos artigos e em casos de especulação, na área deste d istrito.
Foram processados vários comerciantes em Alcácer do Sal, Alcochete, Almada, Baixa da Banheira, Moita, Palmeia, Paio Pires, Santiago do Cacém, Sesimbra e Setúbal, por falta de exposição de bacalhau, especulação com os preços da fruta, da manteiga, batata para consumo, produtos de salsicharia, e ainda, por fa lta de higiéne no transporte do pão.
A mesma fiscalização está a vigiar o preço dos ovos, pelo que foram notificados vários grossistas e vendedores. Igual atenção está merecendo a venda do azeite.
Ainda nos Mercados, têm sido processados alguns vendedores, por fa lta de afixação de letreiros.
Mercados houve, em que os produtos baixaram 40%, do preço porque estavam a ser vendidos.
6.a PÁGINA A PROVÍNCIA 10-12-959
P a g in a M IN IN Aí oordenada p o r IICa ria G r is t in a
( C o m p u b l i c a ç ã o n a s e g u n d a e ú l t i m a Q u i n t a - f e i r a d e c a d a m ê s )
Não tenha pressa
no dia da festaTer boa aparência é im
portante em qualquer ocasião, mas deve ser mais do que nunca quando tiver de ir a uma festa ou qualquer reunião. Por isso, não tenha pressa quando se estiver a arranjar. Um pouco mais de tempo para cada um dos seus rituais de beleza pode ter uma importância incalculável.
Não arranje à pressa as unhas e o cabelo, nem tome um banho rápido. Vista-se com todo o cuidado, verificando tudo, da sua «linge- rie» ao lenço que levar na bolsa. Só quando souber que não esqueceu nenhum pormenor, poderá adquirir um equilíbrio que reflita uma personalidade calma e interessante. Quando a pessoa sabe que está correctamente vestida, não se interessa por coisas como alças escorregando e obrigando a colocá-las a cada instante no lugar ou o cabelo que talvez não esteja composto.
Faça todos os pontos da sua «toilette» com calma e atenção. Por exemplo, se as suas unhas precisam de uma manicura, não procure ajeita r as coisas passando uma camada nova de verniz sobre o verniz velho. Tire todo o verniz velho e aplique uma camada nova, ainda que deixe de aplicar as duas camadas que talvez normalmente prefira. Não procure retocar os lugar descascados aplicando neles o verniz. Isso nunca dá certo.
Tome um banho bem demorado com bastante perfume. Depois, ponha o lindo vestido que mandou fazer e vá divertir-se, certa do sucesso.
P J S S J l t iMSolução do número ante
rior.MALMEQUER
GOIVOASSUCENAVIOLETA
LILÁSJASMIM
ROSA
Premiada: Sr.a D. Maria do Carmo Fragoso, de Alcoen- tre.
Por absoluta falta de espaço não publicamos neste número qualquer passatempo.
Cara Leitora______Aproxima-se a mais linda quadra do ano
ffil [fil f f ffil D Ull tHJ II IHI l£
— Palavra, mágica que nos aquece o coração e nos enche de esperança. Em todos os lares se festejará alegremente o Nascimento do Deus Menino, que veio ao mundo para nos salvar.
A Província querendo colaborar nesta data fes- twa, dá-lhe algumas sugestões que talvez a ajude a organizar um Natal maravilhoso que ficará na memória de todos.
PARA OS PRESENTES DO NATAL— Nesta data festiva não devemos esquecer
ninguém. Desde aqueles que mais amamos ao pessoal que nos serve, todos serão presenteados.
PARA «ELE»: Um colete de malha; um bonito jogo de escovas; um frasco de água de alfazema; um porta-chaves; uma carteira; um isqueiro; um saco de viagem; uma cigarreira de cabedal; uma moldura (com o seu retrato).
— PARA «ELA», (uma vez que os homens tam bém nos lêm ): uma caixa de pó de arroz para a carteira; um colar; um bonito cinto; uma carteira; um livro; uma pulseira; um porta-moedas; um jogo de escovas para o «toilette»; um frasco de perfume; um lenço de seda natural; um livro de apontamentos; um «sweater» de malha; uma moldura (com o retrato dos dois).
— PARA OS FILHOS: Um urso de peluche; livros; uma boneca com um enxoval; um cavalo de pau com baloiço; automóveis; um pião de música; jogos; puzzles; histórias de animais'; uma grafonola pequenina; brinquedos de corda; uma máquina fotográfica (se for crescidinho); um pequeno telégrafo.
— PARA A MÃE: Uma caixa de costura; uns bonitos sapatos de quarto; umas luvas; uma moldura (com o seu retrato ou o dos netos); uma bolsa de trabalho; uma «écharpe»; um bonito avental para fazer doces na cozinha; um livro; um frasco de água de colónia.
— PARA O PAI: Uma caixa para cigarros; umas pantufas; um cache-col; um porta-chaves; um livro; um calendário para pôr sobre a secretária; uma faca de papel; um porta-moedas; umas luvas forradas de lã; uma gravata; um lenço para o pescoço; um relógio de secretária; um jogo de cinzeiro.
— PARA UMA AMIGA: Um colar; uma pulseira; uma caixa de pó de arroz; o seu baton preferido; um cinto; livros; um porta-moedas; um aj luvas; lenços; meias; uns brincos de fantasia; uma caixa de make-up.
— PARA A CASA: Uma jarra ; uns castiçais; um cesto para o pão; um cesto para servir as garrafas de vinhos finos; uma nova máquina de café; uma bonita gravura; um pequeno quadro; um lico- reiro; um jogo de taças para doce; cinzeiros; um novo pano de mesa; um centro de mesa; um prato decorativo; uma bonita saladeira.
— PARA UMA CRIADA : Um lenço vistoso; meias; uma blusa; um casaco de malha; uma carteira; uma peça de enxoval; uma combinação; um objecto decorativo (se pensa casar); um jogo de na- perons; um relógio despertador; uma bijutaria (colar, brincos, pulseira, etc.); um cinto; um cache-col; uma pequena imagem para a cabeceira da cama ; umas luvas de lã.
E aqui tem a nossa leitora um verdadeiro guia que a orientará na escolha dos presentes para este N atal:
D e c o ra c õ e s de NatalEm todas as casas se sen
te uma grande alegria em vista das reuniões festivas estarem próximas.
Toda a casa brilha! Mas é necessário que a sua decoração seja apropriada ao Natal, para que toda a casa fale da época mais bonita do ano.
A Coroa luminosaO centro da mêsa ficará
encantadora se for feito à base de uma grade de madeira redonda e abaulada, que se cobrirá de neve artificial, sobre a qual se disporão raminhos de azevinho. Ã volta, serão colocadas folhas de azevinho, o mais perfeitas possível e no centro seis velas de duas
«cores, o vermelho vivo e o verde muito pálido serão a^ mais indicadas, que se espetarão nos orifícios das grades de madeira para manterem um equilíbrio perfeito.
Velas preciosasA sua base será constituí
da por ramos de abeto formando estrelas.
No alto de cada vela, es- petar-se-à um alfinete ao qual se prenderá o fio em que estarão enfiadas pequeninas pérolas brilhantes e coloridas, e que se enrolará em espiral até ao fim da vela. Sobre a base de ramos de abeto serão colocadas algumas bolas de vidro de cores e tamanho diferentes.
Servirão para centro de qualquer mesa.
A escada do «Hall»Nada mais encantador do
que, ao entrar numa casa, nesta época, deparar com uma escada garridamente decorada, denotando a alegria que vai no coração dos seus donos.
A maneira mais graciosa de fazer, será, sem dúvida, atando pequenos ramos de pinheiro enfeitados com azevinho, bolas de cores, laços vermelhos e pinhas douradas. O primeiro varão da escada ficará muito bem se for inteiramente coberto. A lanterna e os pratos ou os quadros de parede não deverão ser esquecidos.
i i n a r i aTudo no Natal deve ser
diferenciado com uma nota de beleza e ternura. Assim, depois da missa do Galo. não deixe de fazer a sua ceia, ainda que estejam presentes apenas os membros de família. Pode ser modesta mas preparada com cuidado, de modo que satisfaça todos os paladares. Também não deve descurar o arranjo da mesa. Ponha uma toalha branca para d a r maior realce às guarnições coloridas. A ceia pode ser simples. Um caldo de galinha bem quente, chocolate ou chá, acompanhado de sanduíches de fiambre queijo ou «foi-gras», pãezinhos feitos em casa, carnes frias e bolos. Faça um bolo grande muito enfeitado. Na parte de cima desenhe com «glacé» servindo-se da seringa própria, as palavras NATAL DE JESUS ou NATAL FELIZ.
Duas ementas para o Jantar de Natal
i.*Canja de galinha Filetes de pescada ou pargo com
molho branco e arroz seco Galinha recheada FrutaArroz doce Acha de Natal Café e licores.
2 .*«Cocktail Alexander»Creme celeste Lagosta à americana Perú asíado com recheio rico Espargos cozidos Molho holandês Pudim capachinho Salada de frutas Vinhos: tinto e branco gelaíÉ
champanhe, café, licores, c°n a que.
N. B. — Se a leitora tiver difi culdade na confecção das entófltí* mencionadas, escreva-nos que enviaremos as receitas.
P E R G U N T E À V O N T A D E
— MARIA HELENA " FAIAS — O ideal será tingir o vestido, na cor preta' Se quiser tingir de ver®-’lho, terá que desmanchá-l° e fazê-lo do avesso.
Aconselha-mo-la, no & tanto, a levar o vestido8 u m a tinturaria de c°n’ fiança.
— MARIA JOSÉ - AK BUFEIRA — Esfregue * sua mala de verniz com ^ pano embebido em cervei ácida, azeite e clara de 0 batida com um PoU °,u: água. Deixe secar e dê tro com um pano de lã.