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PreÇO 1$00 QUINTA-FEIRA, 10 de Dezembro de 1959 ANO V — N ” 246 a P ro ia ç a o * Proprietário, Administrador e Editor V. S. MOTTA PINTO Redacção e Composição Administração — Av. D. Nuno Álvares Pereira, 18 — Telef. 030 467 MONTIJO e Impressão — TIP. «ALA ESQUERDA» — Telef. 268 — BEJA DIRECTOR MOTTA PINTO Ela Reinam 1 1♦ 0 reinado de Mãe, cifra- ■se em conduzir o lar como Deus determinou, destruin- 3os obstáculos que a isto > opõem. 0 maior obstáculo reside 1falta dum dever sagrado, ie impõe à Mulher o dom j, Maternidade, o qual en- terra o segredo de todos os prazeres e dores. É ele, a corrente vital do amor, a ; nos pode salvar do té- e desânimo. A vida para ser bela precisa dum ideal de amor e nenhum de tão so- berana influência, como o de Mãe, que é ao mesmo tempo, Rainha e Senhora. Em todas as épocas este pequeno vocábulo, foi sím- bolo de amor, e significou luz e esperança. Hoje, há lares vítimas de erróneas ideologias e que andam afastados deste sa- grado dever; quem os con- duzirá ao caminho indicado por Deus, para que ama- nhã se não sintam des- pidos daquele encanto e in- teresse que os eleva e torna acolhedores?!... Na actual economia não se comunica a graça, pres- cindindo de filhos, porque ela depende deles, com ne- cessidade imperiosa, é que des o lar sofre as tor- turas de organismo sem ca- ^a. A maternidade, é uma necessidade proporcional. Em todos os períodos difí- ceis da vida, aparece sempre a sombra protectora da Fa- mília e esta, pórfido secu- lar desafiando tempestades, é o melhor padrão da sua realeza. Em cada momento difícil surge o nome de Mãe, como grito de combate e pe- nhor de triunfo. O mundo esforça-se para que esta tão pequenina pa- lavra não diminua no seu alto valor e esperamos que o consiga. Esperamos que o progresso traga uma nova ordem de coisas, que tomem este dever da Maternidade mais austero e mais orienta- do para o futuro descobrin- do-lhe os encantos e anali - sando-lhe as virtudes. Ser Mãe, é ser sempre jo- vem; é não deixar envelhe- cer o coração. Que importa que a cutis enrugue, que a aparência seja menos bela, se a luz que a ilumina, é res- plandente e infinita, sim que importa, se ela caminha ple- na de amor pela estrada sem ver os escolhos, sem sentir os espinhos que calca, sem ver que o sangue vai deixan- do marcas, que o tempo ja- mais conseguirá destruir!... Mãe, é toda a Mulher que segue erecta pelo caminho do deveri abençoando os crepúsculos sejam mais ou menos belos; é não parar na estrada, como louca, ante- vendo miragens que se des- Continua na 2.a pág. Imagens dc Montijo Banda da Sociedade Filarmónica 1.° de Dezembro Noticias Diversas (Da « ANI» ) De Portugal — Para celebrar os 25 anos de sua fundação, a Federação Na- cional dos Industriais de Moa- gem reuniu há dias, num ban- quete, 250 associados seus. Presidindo, o Ministro da Economia sr. Eng .0 Ferreira Dias, anunciou que lhe foi sub- metido, há tempos, um requeri- mento para montar em Portu- gal, uma fábrica de máquinas de moagem. «A ideia —- disse o Ministro — parece-me oportuna na véspera de uma renovação industrial que está no espírito de todos nós. Suponho que alguns industriais moageiros estão ligados à inicia- tiva de fazer nascer esta nova indústria. Penso que todos o de- veriam estar, dando ao país uma prova de salutar unidade; e pen- so ainda que cada um terá en- contrado o melhor caminho de servir a nação, quando tiver co- mo programa renovar a sua moagem, com máquinas produ- zidas na sua fábrica». O Município de Lisboa, tem doze novos vereadores. O seu mandato, é de três anos e a eleição realizou-se com a inter - venção dos representantes qua- lificados das instituições dos mais diversos tipos da vida pú- blica, cultural, associativa, bene- ficente, gremial e sindical. — Mais de mil professores são necessários, ao estabelecimento da obrigatoriedade da quarta classe no Ensino Primário afirmou o Ministro da Educação Nacional, prof. Leite Pinto, ao receber os inspectores e direc- tores escolares de todo o país, que lhe foram apresentar cum- primentos, depois de terminados os trabalhos da reunião anual dos funcionários superiores da Direcção Geral do Ensino Pri- mário. Continua na 2.“ pág. LEIA NESTE NÚMERO i .;'. ~ ___ /V w •v /y $ /r r ... , -*•.. . . . ..... Esteio de verdadeiros artistas-amadores da arte musical, que são o sustentáculo das gloriosas tradições da colectividade montijense, que comemorou há poucos dias, o seu 105.° aniversário de existência 0 Dia Mundial da Infância 3LEMA DA EDU- CAÇÃO * PLANO DE ACTIVIDADES MUNICIPAIS NOTICIÁRIO LOCAL A MARGEM AO GUADIA- Os leitores sabem que se comemorou em Portugal, no dia 20 do mês findo, o Dia Mundial da Infância. Ouvi- ram provavelmente pela Rá- dio, a comovente alocução do dr. Candau. Souberam que a Esposa do Chefe do Esta- do assistiu à «matinée» in- fantil, organizada no Cine- ma Tivoli. E, apesar disto, os leito- res não estranham que vol- te a falar-lhes de um acon- tecimento passado — tal é o significado desse aconteci- mento, que não pode limi- tar-se a um pensamento en- ternecido e a um espectácu- lo para crianças, se se qui- zer que o sentido da come- moração seja realmente compreendido e que o seu objectivo s e j a realmente atingido. E o objectivo a atingir, é recordar aos adultos, que as crianças têm todos os di- reitos;. Todos. E não apenas os direitos materiais ao pão, ao agasalho, à instrução. Tem os direitos espirituais também,— à serenidade que deve cercá-las no lar em que crescem; ao entendimento, que aos seus olhos deve ser perfeito, entre os pais; ao sacrifício voluntariamente aceite de todas as comodi- dades, de todos os prazeres, de todos os direitos, para lhes dar a elas um pouco mais de bem-estar e um pou- co mais de alegria. Não se tema que a crian- ça se torne, por isto, egoísta e má. Semelhante receio im- plica a ignorância total da principal virtude infantil, que é o sentimento da justi- ça. Não se argumente com tantos casos de ingratidão — até porque a criança não deve, senão numa medida muita reduzida, gratidão aos que a cercam. O que ela deve é afeição — e, se a sen- tir, não se mostrará ingrata. Mas não fica sobrecarrega- da com qualquer dívida por- que a alimentaram, a vesti- ram para a vida. Tudo isso Continua na 2.a pág. dência jpolítica, ftjgaftj;pjjjij» M : Ip u i; : i ais maiores dificuldades, I deri- maiores dificu ........... ..... vadas |da 1 : 0ris£; |jê: também, a ; única | base i sôbre i ía í qual podiam assentar a recons- tituição^ económica e a i jwj- ganizaçao | d a ; defesa .niaciOr cÂÍ quem Mãe!.... quem há, que te saiba definir, Nas fases de alegria e de tristeza; Porque ambas, são de amor e tal grandeza Que até chorando, pareces sorrir?!.... Quem há que melhor saiba resistir, Aos embates da própria Natureza; Àqueles que deixam a alma presa A élos que jamais podem ruir?!.... Sim!.... quem há, que melhor passe o rosário, Desta vida a caminho do Calvário; Sob o amor profundo que a detém?!.... Somente tu porque Deus assim o quiz, Que pela maior dor fôsse® feliz; E mais ainda fosses Mãe Alguém!.... Seisdedos Branco

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PreÇO 1$00 QUINTA-FEIRA, 10 de Dezembro de 1959 AN O V — N ” 246

aP roia ç a o *

Proprietário, Administrador e Editor

V. S. M O T T A P I N T ORedacção e

Composição

Administração — Av. D. Nuno Álvares Pereira, 18 — Telef. 030 467 M O N T I J O

e Impressão — TIP. «ALA ESQUERDA» — Telef. 268 — BEJA

D I R E C T O R

M O T T A P I N T O

Ela Reinam 1 1 ♦ ♦ ♦0 reinado de Mãe, cifra-

■se em conduzir o lar como Deus determinou, destruin- 3 os obstáculos que a isto > opõem.0 maior obstáculo reside1 falta dum dever sagrado, ie impõe à Mulher o dom j, Maternidade, o qual en­terra o segredo de todos os prazeres e dores. É ele, a corrente vital do amor, a

; nos pode salvar do té- e desânimo. A vida para

ser bela precisa dum ideal de amor e nenhum de tão so­berana influência, como o de Mãe, que é ao mesmo tempo, Rainha e Senhora.Em todas as épocas este

pequeno vocábulo, foi sím­bolo de amor, e significou luz e esperança.

Hoje, há lares vítimas de erróneas ideologias e que andam afastados deste sa­grado dever; quem os con­duzirá ao caminho indicado por D e u s , para que ama­nhã se não sintam des­pidos daquele encanto e in­teresse que os eleva e torna acolhedores?!...Na actual economia não

se comunica a graça, pres­cindindo de filhos, porque ela depende deles, com ne­cessidade imperiosa, é que

des o lar sofre as tor­turas de organismo sem ca- ^a. A maternidade, é uma necessidade proporcional.

Em todos os períodos difí­ceis da vida, aparece sempre a sombra protectora da Fa­mília e esta, pórfido secu­lar desafiando tempestades, é o melhor padrão da sua realeza. Em cada momento difícil surge o nome de Mãe, como grito de combate e pe­nhor de triunfo.

O mundo esforça-se para que esta tão pequenina pa­lavra não diminua no seu alto valor e esperamos que o consiga. Esperamos que o progresso traga uma nova ordem de coisas, que tomem este dever da Maternidade mais austero e mais orienta­do para o futuro descobrin­do-lhe os encantos e anali­sando-lhe as virtudes.

Ser Mãe, é ser sempre jo­vem; é não deixar envelhe­cer o coração. Que importa que a cutis enrugue, que a aparência seja menos bela, se a luz que a ilumina, é res- plandente e infinita, sim que importa, se ela caminha ple­na de amor pela estrada sem ver os escolhos, sem sentir os espinhos que calca, sem ver que o sangue vai deixan­do marcas, que o tempo ja­mais conseguirá destruir!...

Mãe, é toda a Mulher que segue erecta pelo caminho do deveri abençoando os crepúsculos sejam mais ou menos belos; é não parar na estrada, como louca, ante­vendo miragens que se des-

Continua na 2.a pág.

Imagens dc MontijoBanda da Sociedade Filarm ónica 1.° de Dezembro

NoticiasDiversas

( Da « A N I » )

De Portugal— Para celebrar os 25 anos de

sua fundação, a Federação Na­cional dos Industriais de Moa­gem reuniu há dias, num ban­quete, 250 associados seus.

Presidindo, o Ministro da Economia sr. Eng .0 Ferreira Dias, anunciou que lhe foi sub­metido, há tempos, um requeri­mento para montar em Portu­gal, uma fábrica de máquinas de moagem.

«A ideia —- disse o Ministro — parece-me oportuna na véspera de uma renovação industrial que está no espírito de todos nós. Suponho que alguns industriais moageiros estão ligados à inicia­tiva de fazer nascer esta nova indústria. Penso que todos o de­

veriam estar, dando ao país uma prova de salu tar unidade; e pen­so ainda que cada um terá en­contrado o melhor caminho de servir a nação, quando tiver co­mo program a renovar a sua moagem, com máquinas produ­zidas na sua fábrica».

— O Município de Lisboa, tem doze novos vereadores. O seu mandato, é de três anos e a eleição realizou-se com a inter­venção dos representantes qua­lificados das instituições dos mais diversos tipos da vida pú­blica, cultural, associativa, bene­ficente, gremial e sindical.

— Mais de mil professores são necessários, ao estabelecimento da obrigatoriedade da quarta classe no Ensino Primário — afirmou o Ministro da Educação Nacional, prof. Leite Pinto, ao receber os inspectores e direc­tores escolares de todo o país, que lhe foram apresentar cum­primentos, depois de terminados os trabalhos da reunião anual dos funcionários superiores da Direcção Geral do Ensino Pri­mário.

Continua na 2.“ pág.

L E IA N ES T E N Ú M ER O

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/ V w•v /y $ /r r

... , -*•.. . . . .....— •

Esteio de verdadeiros artistas-amadores da arte musical, que são o sustentáculo das gloriosas tradições da colectividade montijense, que c o m e m o r o u há poucos dias, o seu 105.°

aniversário de existência

0 Dia Mundial da Infância

3LEMA DA EDU­

CAÇÃO* PLANO DE ACTIVIDADES

MUNICIPAIS NOTICIÁRIO LOCAL

A MARGEMAO GUADIA-

Os leitores sabem que se comemorou em Portugal, no dia 20 do mês findo, o Dia Mundial da Infância. Ouvi­ram provavelmente pela Rá­dio, a comovente alocução do dr. Candau. Souberam que a Esposa do Chefe do Esta­do assistiu à «matinée» in­fantil, organizada no Cine­ma Tivoli.

E, apesar disto, os leito­res não estranham que vol­te a falar-lhes de um acon­tecimento passado — tal é o significado desse aconteci­mento, que não pode limi- tar-se a um pensamento en­ternecido e a um espectácu­lo para crianças, se se qui- zer que o sentido da come- moração s e j a realmente compreendido e que o seu objectivo s e j a realmente atingido.

E o objectivo a atingir, é recordar aos adultos, que as crianças têm todos os di­reitos;. Todos. E não apenas os direitos materiais ao pão, ao agasalho, à instrução. Tem os direitos espirituais também,— à serenidade que deve cercá-las no lar em que crescem; ao entendimento, que aos seus olhos deve ser perfeito, entre os pais; ao sacrifício voluntariamente aceite de todas as comodi­dades, de todos os prazeres, de todos os direitos, para lhes dar a elas um pouco

mais de bem-estar e um pou­co mais de alegria.

Não se tema que a crian­ça se torne, por isto, egoísta e má. Semelhante receio im­plica a ignorância total da principal virtude infantil, que é o sentimento da justi­ça. Não se argumente com tantos casos de ingratidão — até porque a criança não deve, senão numa medida muita reduzida, gratidão aos que a cercam. O que ela deve é afeição — e, se a sen­tir, não se mostrará ingrata. Mas não fica sobrecarrega­da com qualquer dívida por­que a alimentaram, a vesti­ram para a vida. Tudo isso

Continua na 2.a pág.

dência j política, ftjgaftj;pjjjij»M : I pui; : i aismaiores dificuldades, I deri-maiores dificu ........... .....vadas | da 1:0ris£; | jê: também, a ; única | base i sôbre i ía í qualpodiam assentar a recons­tituição^ económica e a i jwj-ganizaçao | d a ; defesa .niaciOr

cÂÍquemMãe!.... quem há, que te saiba definir,Nas fases de alegria e de tristeza;Porque ambas, são de amor e tal grandeza Que até chorando, pareces sorrir?!....

Quem há que melhor saiba resistir,Aos embates da própria Natureza;Àqueles que deixam a alma presa A élos que jamais podem ruir?!....

Sim!.... quem há, que melhor passe o rosário, Desta vida a caminho do Calvário;Sob o amor profundo que a detém?!....

Somente tu — porque Deus assim o quiz, Que pela maior dor fôsse® feliz;E mais ainda — fosses Mãe — Alguém!....

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10-12-959

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

2.* PÁGINA

— VIDA —PROFISSIONAL

MédicosDr. Avelino Rocha

BarbosaDas 15 ás 20 h.

R. Bulhão Pato, 14 -1.° . Telef. 030245 — MONTIJO

Consultas em Sarilhos Grandes às 9 horas, todos os dias, excepto às sextas feiras.

Dr. Fausto NeivaLargo da Igreja, 11

Das 10 às 13 e das 15 18 h.Telef. 030 256 -------- MONTIJO

Dr. Af Gonçalves de AzevedoMédico-Especialista

Boca e Dentes — PróteseConsultas às 3.1*, 5.“ e Sábados:

das 14 às 17,30 e das 19,30 às21.30 h. — 2." e 4.aI: das 17 às21.30 h.R. Almirante Rets, 134 — Montijo

Dr. Pinho e MeloConsultas às Segundas, Quartas

e Sextas feiras, das 16 às 18 horas.R. Almirante Reis, 17 -1.°

M O N T I J OR E S I D Ê N C I A

Rua 4 de Infantaria, 31 - 3.“ - D.to Telef. 686099 L I S B O A

Médicos VeterináriosDr. Cristiano da Silva

MendonçaAv. Luis de Camões - MONTIJO Telef.s 030 502 - 030 465 - 030 012

Instituto PdIí i IIé d MeatlleiseRua Bulhão Pato, 18Consulta de Ouvidos, Nariz e

Garganta

Dr. Emílio Alves Valadares

Todos os sábados, às 9 horas

Análises ClínicasDr.“ Maria Manuela

QuintanilhaTodos os dias, às 10,30

Consulta de OftalmologiaDr. Elísio Morgado

Quintas-feiras, às 14 horas

Consultas de GinecologiaDr.a Isabel Gomes Pires

3 ." e 6.*‘ feiras, às 16 horas

ParteirasArmanda Lagos

Parteira - Enfermeira PARTO SEM DOR

Ex-Extagiária das Maternidades de Paris e de Strasbourg.

De da — R. Almirante Reis, 72 Telef. 030 038

De noite — R. Machado Santos, 28 MONTIJO

Augusta Marques Charneira

Parteira - EnfermeiraDiplomada pela Faculdade de Me­

dicina de Coimbra R. Ja:é Joaquim Marques, 231

Telef. 030556 MONTIJO

Telefones de urgênciaHospital, 030046

Serviços Médicos Sociais, 030198 Bombeiros, 030 048

Ta*s, 030 025 e 030 479 Ponte dos Vapores, 030 425

Polícia, 030 441

NotíciasContinuação da 1." página

— Custou 1.200 contos e foi inaugurado no final de Novem­bro último, o novo edifício dos Correios de Oliveira de Azemeis. Presidiu à inauguração, o Mi­nistro das Comunicações, sr. eng." Carlos Ribeiro.

— A quinze anos do último Cortejo de Oferendas de S. Pe­dro do Sul, realizou-se há pou­cos dias, ali, e rendeu trezentos contos, o Cortejo de Oferendas a favor da Misericórdia local.

—• Quarenta carros engalana­dos e cheios dos mais diversos géneros e utilidades percorreram no dia 29 de Novembro passado as ruas da Azambuja a cami­nho do novo hospital, onde ter­minou o Cortejo de Oferendas, a favor da Misericórdia, o qual rendeu mais de cem contos.

— Com parte da receita des­tinada a obras de benemerência, realizou-se na última quinta-fei- ra, dia 3, um encontro nocturno de futebol, entre as selecções de Lisboa e de Madrid.

— Com a medalha de Oiro de Socorros a Náufragos, foi agra­ciado por proposta do Ministro da Marinha, Contra-Almirante Mendonça Dias, o comandante do «Monte Brasil», capitão Ma­nuel da Cunha Silveira. A me­dalha de oiro, corresponde a fei- * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

ú dia m undialda infância

Contimiação da 1:' pág.são os seus direitos natu­rais, devidos à criança pelo simples facto de existir.

Há que retirar ao nosso povo uma ideia muito gene­ralizada : a de estarem os pais a pôr capital a render enquanto educam os filhos. Ãs crianças não se fazem empréstimos a longo prazo. Dá-se tudo o que se tem — de bens materiais, de calor afectivo, de conforto moral. E cultivam-se-lhes os dons de espírito e de coração. Mais tarde, recebe-se a ter­nura natural. E é tudo.

Uma lenda antiga conta não sei que amores mitoló­gicos, findos os quais o ho­mem, para mortificar a mu­lher, se lembrou de matar os próprios filhos — mas chegou tarde: a mãe já os matara, para o enfurecer a ele.

Lembra sempre esta his­tória o espectáculo, dema­siadas vezes repetido, dos casais desavindos e separa­dos — em geral porque um deles, ou ambos, não sacri­ficaram à existência dos fi­lhos os seus próprios gostos e as suas próprias paixões. Mas é vê-los, depois, na lu­ta para guardarem os filhos. Amor ás crianças? Certa­mente que não, visto que lhes roubaram a primeira coisa a que têm direito — o lar. Apenas o desejo selva­gem de se vingarem os pais um do outro, à custa da paz de espírito das crianças. De algum modo «estrangulan­do» 03 filhos — apenas para se enfurecerem mutuamen­te...

A PROVÍNCIA

Diversastos de coragem, de abnegação e de humanidade.

— Mais de uma centena de fi­larmónicas e bandas civis estão inscritas, para um grande con­curso de execução musical, que a Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho promove.

O concurso começa este mês, pela Madeira e pelos Açores.

— No quinto Congresso dos Municípios do Brasil, está Portu­gal representado por delegados das Câmaras Municipais de Lis­boa e do Porto.

O Congresso realiza-se no Re­cife, para onde já seguiram cs delegados dos municípios das duas principais cidades portu­guesas.

— Até princípios de Novem­bro último, o Grémio dos Pro­dutores do Milho de Angola, re­cebeu um total de 132.038 tone­ladas de cereal, pagando aos agricultores mais de 163.000 contos.

DO ESTRANGEIRO

— Foi oficialmente anuncia­do de Londres o reatamento das relacções diplomáticas entre a Inglaterra e a República Ãrabe Unida, que haviam sido quebra­das em 1956, por ocasião da crise do Canal de Suez.

— Fala-se no Rio de Janeiro na possível candidatura, chama­da de «conciliação», à Presidên- ci da República do Brasil, do dr. Renato da Costa Lima, presi­dente do Instituto Brasileiro do Café.

— Extensas regiões do Sueste Asiático encontram-se submer­sas, em consequência das cheias provocadas pelas c h u v a s da monsão. Centenas de aldeões, na província de Besut, no Estado de Tranggau, na costa oriental da Federação Malaia, abandonaram as suas casas, procurando refú­gio nos pontos altos.

— Um bombardeiro das Forças Aéreas norte-americanas bateu o record da resistência, para aviões a jacto, tendo permane­cido continuamente no ar duran­te 80 horas e 36 minutos e co­berto uma distância de cêrca de 60.000 quilómetros.

— Mais de um milhão de fun­cionários públicos encontravam- -se em greve, na França, no princípio deste mês.

— Previa-se no princípio do mês, que o Santo Padre voltasse a sair do Vaticano, no sábado, dia 5, visitando o Colégio da Propaganda Fide, na colónia do Janículo, para assistir às ceri­mónias comemorativas do 40.“ aniversário da Carta Apostólica «Maximum illud», de Bento XV, que reorganizou o trabalho mis­sionário.

A_ ^Província#Senanár i o R^gionalista

-------- d e ---------

InformaçãoCul t ura

R e c r e i o

Delegação em Lisboa :

Avenida do Irasil, 178-1.® Esq.* T elefone 72 82 80

«Não é só ao Governo que in­cumbe desenvolver o ensino pri­mário; também os Munícipes e demais entidades e pessoas são directamente interessadas, tendo de mostrar-se actuantes e não apenas pouco mais que observa­dores passivos e críticos».

Estas palavras proferidas pelo sr. Ministro da Educação Nacio­nal ao receber há dias uma co­missão representativa das forças vivas e das autoridades adminis­trativas e políticas de Portale­gre, que, acompanhada do Go­vernador Civil, sr. dr. Francisco d» Matos Chaves, lhe foi agra­decer a criação da Escola do Ma­gistério Primário naquela cida­de, o estabelecimento de algu­mas providências relativas ao curso do seu liceu e, de modo geral, o cuidado que tem dispen­sado aos assuntos do ensino na­quela região, vêm lembrar, mais uma vez, às populações concien- tes e esclarecidas as suas pró­prias responsabilidades em tão

Continuação da 1.“ pág.na

fazem ou formando ideais irrealizáveis.

Este pequeno vocábulo, é o maior e o mais sublime que Deus criou, porque no seu sentido verdadeiro, ele é a base do mundo e da vida.

É o primeiro que os nos­sos lábios proferem e a, que pela vida fora, repetimos sempre com amor, fé, espe­rança e mais tarde com pro­funda saudade. Ele reune em si os sentimentos mais belos e profundos!...

Quem há, que o saiba bem definir?!...

Nem a própria Mãe, por­que qualquer destes senti­mentos é expontâneo, firme, e filho próprio da magnitu­de que o reveste.

Embora o progresso o te­nha modificado um pouco, alguém tenha alterado o seu significado, no sentido pro­fundo e próprio, há sempre qualquer coisa que o distin­gue, que o eleva e defende contra as atrocidades do mundo, dêsse que cega e faz perder o norte.

Neste dia, que é dedicado à Virgem Mãe de Deus e a todas as Mães, é belo pre­senciarmos como todos os filhos as olham, como todos recordam saudosamente as que se foram, e o elo que nos une parece mais forte, porque o amor o solidifica.

O amor de Mãe é sublime, é sempre belo e diferente.

Até sob o desânimo, por mais forte que ele seja, ele­va-se trazendo qualquer áto­mo de brisa amena, que sua­viza e conforta.

Ser Mãe, é sentir o dese­jo da dor, parn que ela seja a base da felicidade terrena e o pedestal firme para a eterna.

E viver, sob o signo do Amor e a luz da Eternidade!

Seisdedos> Branco

importante aspecto da vida na­cional.

Efectivamente, o esforço gran dioso que o Estado realiza na sua missão de criar novas esco­las, apetrechando-as à altura das exigências do ensino moder­no, constitui um estímulo a to- dos os títulos notável para os particulares que devem colabo­rar em tal tarefa, quer ajudando a vencer a série de obstáculos que por vezes se deparam quan­to à aquisição de terrenos para oí edifícios, quer interessando-se pela manutenção das cantinas escolares.

Sendo o problema da educação um problema de todos, como afirmou o sr. eng.” Leite Pinto, é evidente que só partindo deste princípio poderá prosseguir o surto ascensional que caracteri­za a actual fase de vida do País.

i; de OnhiConforme fora anunciado, rea­

lizou-se em Lisboa na pretérita terça-feira, dia 1 do corrente mês, a manifestação de home­nagem promovida pela «Liga dos Amigos de Olivença», aos Ite tauradores de 1640.

A esse acto evocativo esteve presente toda a Direcção da Li­ga, acompanhada de considerá­vel número de associados, In­cluindo grande número de se­nhoras.

A exemplo dos anos anterio­res, foi colocada na base do mo­numento comemorativo da Praç« dos Restauradores, da capital uma «placa» de flores, com o brasão das armas da antiga e saudosa vila portuguesa de 011- vença.

No final da cerimónia, o só­cio n.° 1 da Liga, sr. Amadeu Rodrigues Pires, soltou um en­tusiástico viva à Pátria! e, Viva Portugal!, que foi secundado vi­brantemente, por todos os pre­sentes.

Conselho MunicipalReuniu o Conselho Municip»!

de Montijo, no dia 2 de Dezem­bro actual, para efeito da verifi­cação de poderes dos seus vo­gais; eleição de secretários; da Câmara Municipal e do repre­sentante na Comissão Munlcipal de Higiéne.

P ara secretários do Conseft0’ foram eleitos os vogais srs. Da' vid Sanchez Alvarez e Armindo Ramos Boavida.

A vereação eleita, tem a se' guinte constituição; Francisco

Tobias da Silva Augusto, J°8 q u im Brito Sancho, Joaquim & Fonseca Júnior, Joel Cid Navar ro Rodrigues, Rodrigo dos San tos Rodrigues e Dr. Rogers S1‘ Vc> Paracana.

Ainda foi eleito, para membr0 da Comissão Municipal de ne, o vogal sr. Gabriel FonsecS Mimoso.

EmpregadaPrecisa-se, de vinte anos PafS

cima, com bastante prática ^ máquina e redacção.

Dirigir-se à rua Afonso Palft 15 — Montijo.

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A PROVÍNCIA 3.“ PÁGINA

*6 E N D A ELE 6 ANTE

ANTVERSARIOS

DEZEMBROFizeram anos:

_ No dia 7, o nosso estimado migo, sr. Joaquim Vintém Lo­pes._ No dia 8, a menina Maria

jlanuela Marques Gervásio Ca­lado, filha do nosso prezado as­sinante, sr. Manuel Gervásio.

No dia 9, a sr.“ D. Domití- lia Perpétua Cabrita Travelho, ejposa do nosso prezado assi­nante, sr. José Maria Travelho júnior residentes em S. João do Estoril-— No dia 9, completou o seu

10.» aniversário, a menina Eli- sabete da Costa Saraiva, filha do nosso estimado assinante, sr. António Paulo Saraiva.

Fazem anos:

— No dia 10, perfaz o seu 7.° aniversário, o menino Carlos Carvalheira Saraiva, filho do nosso prezado assinante, sr. Car­los Paulo Saraiva.— No mesmo dia, completa

10 anos o menino Eduardo Ma­nuel Trindade Ribeiro, filho do nosso dedicado assinante, sr. Alvaro Trindade Ribeiro.— No dia 12, a menina Gina

do Carmo Ferreira, sobrinha do nosso dedicado assinante, sr. Manuel Beatriz Júnior, residente em T e t u a n (Marrocos Espa­nhol).—No dia 13, a menina Maria

Emília Pinto Martins Soares, fi­lha do nosso prezado assinante, sr. Norberto Martins Soares.— No mesmo dia, o sr. José

Ramos Dias, nosso prezado ami­go e funcionário dos escritórios % «Cerâmica José Salgado de Oliveira», desta vila.

No dia 14, o nosso prezado assinante e colaborador, sr. José Joaquim Mota Caria.

— Ainda no mesmo dia, per­faz 10 risonhas primaveras, a menina Celeste Cavaco Gonçal­ves, filha do nosso estimado as­sinante, sr. Firmino Rodrigues Gonçalves.

A todos os aniversariantes e suas famílias, apresentamos as tossas sinceras felicitações.

Comarca de MontijoA N j D N ^ I J J

(2.a publicação)Pelo ]uizo de Direito da Cornar-

ca de Montijo, e 1.* secção e pe- ^ autos de execução sumária que loaquún Môço e José Môço, pro­letários, re:identes no Montijo, "'ovem contra o executado JOSÉ !°AQUIM PEREIRA, viúvo, pro­letário, residente em Alcochete,

comarca correm éditos de 20dias, a contar da 2.* e última publi- tJÇ8o deste anúncio, citando os ^ores desconhecidos do execu-

para no prazo de 10 dias, ndo o dos éditos, e nos termos

art0 864 do Código do Pro- lfsso Ciyil, virem à execução refe- 'k deduzir os seus direito:.

Montijo, 24 de Novembro cli 1959 O Eacrivão da 1.* Secção

A. Pacacan»'^fiquei a exactidão

O Juiz de Direito ^ r*Wo Angelino At ves Branco

MONTIJOF e s t a s P o p u la r e s

de í. Pedro dc 196©f f l O H T

M

Reunião com a ImprensaA Comissão das Festas Popu­

lares de S. Pedro de Montijo, no intuito de imprimir o maior bri­lhantismo possível, às Festas do próximo ano — 10.» Ano de rea­lizações —, teve no pretérito dia 27 do mês findo, uma reunião para troca de impressões, com os representantes dos seguintes órgãos de imprensa: «Diário de Noticias», <0 Século», «Diário Popular», «O Setubalense», «O Distrito de Setúbal», «Festa»», «A Voz de Palmeia», «Novida­des» e «A Província».

Abrindo a reunião, o presiden­te da Comissão, sr. Humberto de Sousa, abordou o problema da receita obtida anteriormente da Empreza do Cinema-Teatro Joaquim d’Almeida, manifestan­do o melhor agradecimento à mesma Empresa, pelas facilida­des que lhe têm sido concedidas, não só pelo seu auxílio monetá­rio, como também pela propa­ganda ali desenvolvida, junto dos seus espectadores.

Em seguida, o sr. Manuel Li­no, representante do «Diário de Notícias», alvitrou que no sen­tido de valorizar a iniciativa des­tas Festas, se estimule o públi­co na aquisição de senhas de en­trada nessa casa de espectácu­los, todas elas sejam numeradas, com direito a prémios oferecidos por casas comerciais da nossa vila, efectuando-se os respecti­vos sorteios no último espectá­culo, de cada mês.

Só assim, se poderão reviver

VENDE-SECarroça, Carro de bois e rodas

dí ferro sobresselentes das mes­mas, motor a gasolina Banford2 C. V. e ligado com correntes de

tira r água, barricas de 100 1. e 200 1., latões grandes e fortes, moinho de vento grande tira água e tem dois casais pedra de moagem, prensa para torresmos etc. Informa nesta Redacção.

ESCRITAMontam-se

Tomam-se e montam-se em re­gimen livre, COMERCIAIS e IN­DUSTRIAIS ou AGRÍCOLAS, nos sistemas CLÁSSICO AME­RICANO e DECALQUE (EFI- CEX). Tomam-se a i n d a por melo de AVENÇA todos os tra ­balhos referentes a C A I X A S DE PREVIDÊNCIA ’ SINDICA­TOS FUNDO DE DESEMPRE­GO OU OUTRA QUALQUER INSTITUIÇÃO SOCIAL.

Respostas pelos telefones nú­meros 030170, 173 ou Ruas 28 de Maio n.° 39 — João Pedro Iça, 87-A — MONTIJO.

números famosos das nossas Festas, que são necessários à sua magnificência; como sejam, a Batalha das Flores e a Marcha Luminosa, de tanto agrado dos milhares de visitantes que se deslocavam a Montijo, por oca­sião desses festejos tradicionais.

A verificar-se maior aceita­ção nas senhas e correspondente aumento de donativos, será ta l­vez possível realizar-se o Se­gundo Festival do Sul de Folclo- r-; Nacional, que tanto êxito ob­teve neste ano.

A Comissão das Festas de S. Pedro, se for possível realizar- -se em 1960 a apreciada B ata­lha das Flores, projecta convi­dar elementos da actualidade portuguesa, a presidirem a esse Júri.

DE LUTO Henrique Costa Lima

Por falecimento de seu irmão, encontra-se de luto, o nosso estimado colabora­dor, ‘sr. Henrique da Costa Lima, a quem apresentamos a expressão do nosso pesar.

Resumo da a c ta d a reunião o r ­din ária de 24 de Novembro

a ctualPresentes: Os srs. José da Sil-

vv. Leite, presidente do Municí­pio; e os vereadores, Francisco Tobias da Silva Augusto, Tomás Manhoso Iça, Francisco Braz da Cruz, Joaquim Brito Sancho, Carlos Gouveia Dimas e Mário Miguel de Sousa Rama.

Secretário: O sr. José Maria Mendes Costa, Chefe da Secre­taria.DELIBERAÇÕES TOMADAS:

a) — Conceder licença gra­ciosa, a Manuel Barbosa e Joa­quim Carvalho Santos;

b) — Conceder assistência ju­diciária, a António Firmino Bap­tista ;

c) — Conceder terreno no Ce­mitério Municipal, a Domingos Palhais Pinto, ’ Arminda Leitão Moura, Carmen Amaro, Deolin- da Canastreiro e Mariana de Je­sus Silva.

d) — Conceder licenças de obras, a João Guerreiro Afonso, Apolino Martins, José Beatriz, Américo Soares & Irmão, Tofal, L.da.FOI AINDA DELIBERADO:e) — Abrir concurso público,

para aquisição de um tractor e atrelado;

f) — Autorizar alterações nas obras de arruamento do Parque;

g) — Ordenar a demolição de quinze casas abarracadas, cons­truídas clandestinamente,, no sí­tio do Arreias.

Publicações recebidas« Jornal Feminino »

Visitou-nos, mais uma vez, pe­lo seu n.° 49, de 1 do mês cor­rente, com 72 páginas e' exce­lente apresentação litográfica, o JORNAL FEMININO, — Da mulher e para a mulher —, pro­ficientemente dirigido, por D. Elisa de Carvalho, igualmente sua editora e proprietária.

O número agora presente, co­memorativo do seu II Aniversá­rio, vem recheado de selecta co­laboração, mormente dedicado ao público feminino, e ornado de belas gravuras, pelo que consti­tuí um valioso passatempo li­terário.

A sua ilustre directora e aos seus diligentes redactores-dele- gados em Lisboa, o nosso con­frade, Gentil Marques e sua es-

VENDE-SE— PROPRIEDADE urbana

com área de 430 metros quadra­dos, sita na Rua António Ro­drigues Pimentel, 43 a 45, em Montijo, composta por habitação e armazém; e mais 3 habitações no quintal.

T ra ta José Augusto Baltazar, Rna José Estevens Dias, 46-1.”— PINHAL NOVO

VENDE-SECAMION BEDFORD, de 6.000

quilos, ano de fabrico 1955.Informa e aceita propostas,

José J. Mata, Rua Serpa Pinto, 31-1.° — MONTIJO.

posa D. Mariália Marques; bem como a todos os seus colabora­dores, endereçamos as nossas fe­licitações pelo último número deste interessante mensário, de­sejando sinceramente a repeti­ção deste aniversário, ad muitos anos!

O «Jornal Feminino», tem a sua redacção e administração na Rua D. João IV, 904 — PORTO, e delegação, na Rua Santo Antó­nio da Glória, 6-2.° C., em LIS­BOA, encontrando-se à venda em todo o Continente, Ilha da Madeira, Açores, U ltram ar Por­tuguês e em várias cidades es­trangeiras.

(S.to Isidro de Pegões)Reuniu-se na sua sede em As­

sembleia Geral Ordinária, esta florescente agremiação desporti­va e cultural, no pretério domin­go, dia 6, com a seguinte ordem de trabalhos:

a) — Leitura e aprovação de contas, da actual Direcção;

b) — Eleição de novos corpos gerentes.

Pela magnitude dos trabalhos a apreciar e dado o interesse que os sócios deste Grupo dedi­cam aos interesses da colectivi­dade, «A Província» enviou ali um dos seus redactores, para fazer a reportagem dessa reu­nião associativa, a qual publica­remos na próxima semana.

A G E N D AU T I L I T A R I A

^ a t m a c í a s d a f ^ e t v i ç t r

5.‘-feira, 10 — GIRALDESTelef. 030008

6."-feira, 11 — MONTE-PIOTelef. 030035

Sábado, 12 — MODERNA Telef. 030156

Domingo, 13 — HIGIENETelef. 030370

2 “-feira, 14 — DIOGOTelef. 030032

3 “-feira, 15 — GIRAÍDESTelef. 030008

4.“-feira, 16 — MONTE-PIOTelef. 030035

^ ( r k f í m <R e í í í J í o rs o r

Vida CatólicaHORÁRIO DAS MISSAS

DEZEMBRO

5.a-felra, 10 — As 8,30; e 9 h.6.“-fetra, 11 — As 8,30; 9 e 9,30 h. Sábado, 12 — As 8 ; 8,30 e 9 h. Domingo, 13 — Na Igreja da Mi­sericórdia, às 8 h.; na Capela do Afonsoeiro, às 9 h.; na Igreja Paroquial do Samouco, às 9 h.; no Santuário da Atalaia, às10,30 h.; na Igreja Paroquial do Montijo, às 10; 11,30 e 18 h.; no Alto Estanqueiro, às 16 h.

E s p e c t á c u l o s :

CINEMA TEATRO JOAQUIM DE ALMEIDA

5.“-feira, 10 (17 anos) — O magnifico drama colorido, por Wamercolor «A HISTORIA DE UMA FREIRA», com Audrey Hepbum.

Sábado, 12j (17 anos) — O mais engraçado filme, com Fer- nandel «AS VINHAS DO SE­NHOR»; e o filme de aventuras e ficção científica, em tecnico­lor, «OS INVASORES DE MAR­TE».

Domingo, 13: (12 anos) —«Matlnée», às 15,30 e «Soirée», às 21,15 h. — A nova versão do gigantesco filme colorido, em Totalscope, «BARQUEIROS DO VOLGA», com John Derek e El­sa Martinelli.

S.a-feira, 15; — (12 anos) — O filme colorido de acção «AS AVENTURAS DE J O H N N Y TREMAIN», com Hal Stalmas- ter e Luana Paten, e o filme desportivo de grande interesso «GOLO», (Campeonato do Mun­do de Futebol).

T E L E F O N E S * 030 081, ou 030 260Com um a simples chamada

a estes números, têm V. E s.”* ao seu dispor, para qualquer serviço de aluguer:UM CAMIÃO, de 6.000 kgs; ou UMA FORGO- NETA, de 1.500 kgs.

TRESPASSA-SEPAPELARIA em bom lo­

cal, junto a paragem de ca­mionetas, dando para qual­quer ramo. Trata FRAN­CISCO JOSÉ — SARILHOS GRANDES.

Page 4: PreÇO Pro - mun-montijo.pt

4." PÁGINA A PROVÍNCIA 10-12-959

Notas à M arg em (U) la n t a i Plano de Actividades daQuem priva comigo, sabe, per­

feitamente, que sempre tenho feito a afirmação, de que o nosso maior mal, não só do ponto de vista local, como, também, do ponto de vista geral, ou seja na­cional, é t) da falta quase abso­luta, de educagão.

Mal que se observa, não só nas camadas baixas da nossa sociedade; mas, até, naqueles que se julgam, intimamente, pertencer ao grupo das gentes «bem», como ora se diz, com pouco aceitável propriedade.

Certo é que, a educação se po­de compreender sob vários as­pectos, sendo um dos mais in­teressantes o do civismo, que an­da muito arredado dos nossos concidadãos e que tão convenien­te seria ser ensinado e propa­gado nas nossas escolas.

Não me refiro a este assunto, nem como reprimenda , para quem se achar atingido, nem por acinte seja a quem for. O meu único fito é, antes, o de fa­zer sentir, a o s transgressores dos verdadeiros e preciosos prin­cípios e regras cívicas, que mui­tas vezes o são, apenas por dis­plicência ou menos atenção aos actos, que todos devemos respei­ta r e consagrar, e não com qual­quer propósito de grave ofensa ou menosprezo, o dever que te­mos para com factos que, além d j transporem a vulgaridade, implicam circunstâncias de tal grandeza local e mesmo pátria, que todos lhes devemos alta consideração e profundo res­peito..

Para abreviarmos estas nossas justas observações, vamos tndt- car, já a razão deste queixume. Trata-se, nada mais, nada me­nos, do que da comemoração da histórica data de 1 de Dezembro de 1640. Não há ninguém, por menos letrado que seja, por mais afastado que viva dos cen­tros populacionais, que não sai­ba que o nosso querido Portugal, sofreu,, durante bastantes anos, a humilhação do férreo domínio castelhano. Desde sempre o po-

C O M A R C A

D E L I S B O A

4.“ Juizo Cível Anúncio

l .a publicação

Por este Juizo e 2." s?cçâo, cor­rem édito; de 30 dias, a contar da publicação do úUimo anúncio, ci­tando Palho 6 Batalha, Limitada e Carlos Batalhat com último domi­cilio na Avenida D. Afonso Henri­ques, n.“ 5, no Barreiro, para no prazo de 10 dias, findo o dos édi­tos, contestarem, querendo, na acção sumár;a que lhes move e a outra o Banco Ferreira Al-ve e Pinto Leite, na qual este lhe; pede o pagamen­to da quantia de 20.000$00 mon­tante de 1 letiia saque e aval dos ei- tandos_ juros e mais despesas, sob a cominação d ', não contestando, íerem condenados definitivamente no ped do.

Lisboa, 26 de Outubro d? 1959 O Juiz de Direito,

(Hernâni Gtl Cruz <ie Campos * Lencesín)

O chefe de secçSo (João José de Oliveira)

vo português, na recordação des­sa sagrada data, sai à rua, noa agregados demográficos nacio­nais, acompanhando os grupos musicais que executam o conhe­cido, popular e patriótico Hino da Restauração.

Dá-se, em Montio, a coincidên­cia, certamente adrede prepara­da, de ser, também, o 1.° de De­zembro data festiva da fundação da Sociedade Filarmónica, do mesmo nome, e do actual Musical Clube Alfredo Keil, nascido com a designação de Baltazar Manuel Valente, este a festejar, no cor­rente ano, as suas bodas de ou­ro, visto ter tido a sua inaugu­ração no dia 1 de Dezembro de 1909 e aquela o seu centésimo quinto aniversário.

Pois, meus caríssimos leitores, foi com profunda mágoa, que notámos não terem sido arvora­das, nesse tão solene dia de ga­la e de glória nacional, as ban­deiras em algumas associações locais, entre elas as que se con­sideram de fins culturais.

Falta imperdoável de civismo, que oxalá não vejamos repetida!

Um Montijense

C O M A R C A

D E

L I S B O A

l .a Vara Cível Anúncio

l .a publicação

Pela 2.“ Secção de processos da Secretar:a Judicial da 1." Vara Cí­vel de Liíboa e nos autos de acção ordinária número 6574, que o Ban­co Ferreira Alves e Pinto Leite do Porto, com filia! em Lisboa, na rua Augusta, 87, move contra Fialho & Batalha, Lmitada que teve sede no Barreiro, Avenida Afonso Henri­ques, 5, e contra Carlos Batalha, industrial, que res diu na Póvoa de Santa Iria e mulher, correm édi­tos de trinta dias, contados da 2.“ e última publicação deste anúncio, citando os réus, ditos Fialho & Ba­talha, Limitada, cuja sede actual se ignora; e Carlos Batalha, que actualmente re;ide em parte incerta, para no prazo d? vinte dias, poste­rior ao do,s éditos, contestarem, querendo a acção ordnária acima indicada e pela qual o Autor lhes pede o pagamento da quantia de CINQUENTA MIL E OITENTA E CINCO ESCUDOS E SETEN­TA CENTAVOS, sendo 50 000$00 de uma livrança vencida em 31 de Março de 1958 e 85$70 de de.pe- sas de prote:to, e bem assim Os ju­ros de mora até f nal. Na contesta­ção deverão os citandos declarar, nos termos e sob a cominação do artigo 495.” do Código de Proces­so Civil, se confessam ou negam as suas frmas apostas na livrança e na qual, a 1 ." ré figura como obri­gada prom'tente e os demais como avalistas.

Lisboa, 2-4 de Outubro de 1959.O Juiz Corregedor da 1.“ vara cível,

(João Santos Carvalho Juntor)O chefe da 2,* Secção,

(Cândido José de Carvalhoj

COMPRA-SEP R É D I O

Informa-se nesta redacção

a r v o r eôMuito 3e fala hoje, mercê

de uma política bem condu­zida de estruturação flores­tal, nos graves males que re­presentam para a economia e clima nacionais a crise de revestimento de solos pobres sujeitos aos trágicos efei­tos da erosão.

Documentários cinemato­gráficos, folhetos, propa­ganda de divulgação na rá­dio, na televisão e na im­prensa disputam-se entre si o mérito de mais profundo chegarem a esclarecer o ru­ral português.

Mas se palavras e pensa­mentos muito valem neste importante desideratum ofi­cial, as obras mais que aque­las valem como seu docu­mento abonatório. É o caso do que ise fez nestes anos. Em 31 de Dezembro de 1938 a área arborizada pela Di­recção Geral dos Serviços Florestais e Agrícolas era de 68.269 hectares, sendo 21.082 e m serras, 17.436 em dunas e 29.751 em matas nacionais. Decorridos 2 0 anos estavam arborizados 220.379 hectares. Só em 1958 o custo de arborização feita nas propriedades sob a administração da Direcção- -Geral andou à volta de 17.292 contos, com a planta­ção de 14.550.000 árvores e de 10.284 contos com 14.670 quilos de sementes.

As árvores mais planta­das foram pinheiros bravos com 6 milhões de unidades seguindo-se - lhes carvalhos com 1 400 000, bétulas com1.200.000, castanheiras com600.000, tendo sido lançadas para arborização de baldios 357 quilos de semente de pinheiro bravo.O hoje «celebérrimo» chou­

po está na ordem do dia en­tre as mais rendosas cultu­ras de grande porte. E o ce­dro também não foi esque­cido. Entretanto os serviços da Direcção-Geral dos Ser­viços Florestais distribuí­ram gratuitamente a quem lhes pediu, grandes quanti­dades de árvores e semen­tes.

A par do repovoamento florestal, os Serviços Flo­restais e Agrícolas executa­ram grande número de tra ­balhos de correcção torren­cial e de repovoamento pis- cícola das águas interiores portuguesas.

Para que seja possível continuar o povoamento flo­restal, e segundo o Plano de Fomento prevê a construção de 900.000 metros de cami­nhos e a arborização de 100.000 hectares no conti­nente, a norte do Tejo 5.000 a Sul deste rio e 15.000 nas ilhas adjacentes, além de outros empreendimentos, co­mo trabalhos de hidráulica florestal, no^ quais vão ser dispendidos 740.000 contos.

Supomos que os dados dão uma clara noção de que se não dorme neste rico sec­tor da economia portuguesa.

Para o Ano de 1960i V

Cultura g Assistência1) — ENSINO PRIMÁRIO:

0 ano próximo promete-nos, salvo qualquer imprevisto, gran­de e profícua actividade, no que respeita à construção de edifí­cios escolares.

Assim, por informações recen­tes que confirmam as que refe­rimos no último relatório de ge­rência, .sabemos que estão con­siderados p a r a construção no ano próximo, os seguintes edifí­cios;

1 de 8 salas, no Afonsoeiro; 1 de 2 salas, na Jardia; 1 de 2 sa­las, em Atalaia; 1 de 1 sala, na Hortinha; 1 de 2 salas, em Sari­lhos Grandes; 1 de 1 sala, no lu­gar de Trapo; e 1 de 1 sala, nas Craveiras.

Prudentemente, não cremos que seja possível cumprir este vasto programa num só ano; mas, por outro lado, vamos envidar os nossos melhores esforços nesse sentido e procurar conseguir as maiores felicidades na aquisição dos terrenos necessários, para que tudo possa seguir sem atri­tos de maior.

No próximo ano, vamos ter o prazer de verificar a transferên­cia das aulas tão deficientemen­te instaladas no velho edifício da Rua Joaquim de Almeida, para o novo e esplêndido edifício es­colar do Bairro do Mouco.

Não obstante tratar-se de uma construção de tipo Centenários, beneficiou de melhorias que fa vorecem as condições de funcio­namento.

Projecta-se ainda, como é ha­bitual, proceder a reparações di­versas em alguns edifícios, no­meadamente no da escola de Ca­nha, na verdade em péssimo es­tado de conservação.

Com a desocupação do velho edifício da escola de Pegões-Cru­zamento, depara-se a possibilida­de da sua utilização, depois de adaptado, para quaisquer servi­ços municipais ou para residên­cia de professores, o que será considerado de modo que fôr jul­gado mais conveniente.

2) — ENSINO TÉCNICO:Como se havia previsto e fe­

lizmente neste caso é fácil ser profecta, a frequência da Esco­la Industrial e Comercial au­menta gradualmente, o q u e constitui, sem dúvida, um moti­vo de grande satisfação, mas simultâneamente, um problema dificílimo que respeita a insta­lações, o que nos causa grandes preocupações.

Obtida a criação dos chama­dos cursos de formação — mais uma vitória, de que o Montijo pode orgulhar-se e que fica a de­ver-se exclusivamente à interes­sada e notável acção do ilustre Director daquele estabelecimen­to de ensino — lmpôs-se a ne­cessidade de salas de aula e ofi­cinas para o seu funcionamento.

Sabíamos que no caso de não s^ conseguirem as instalações necessárias, seria retirada a au­torização de funcionamento da­

queles cursos, como, aliás, su­cedeu com outras Escolas.

Depois de porfiadas diligên­cias, conseguiu-se a cedência de um armazém mesmo junto da Escola, em excelentes condições, graças às facilidades concedidas pelos s e u s proprietários srs, Manuel Amâncio da Silva e Eu- fémia Amélia da Silva Gouveia e pelos seus arrendatários - Companhia Industrial de Portu­gal e Colónias — entidades es­tas que se tornaram crédoras do nosso melhor agradecimento.'

Este armazém, sofreu já ligei­ras adaptações e foi utilizado imediatamente.

Dado, porém, o carácter pre­cário da cedência, urge encon­tra r solução mais conveniente e assim, projecta-se a utilização total do edifícío do Tribunal du­rante o ano próximo, para o que deverá proceder-se às necessá­rias obras de adaptação, confor­me projécto a elaborar.

Sucede, porém, que as obras de adaptação do segundo pavi­mento, certamente difíceis e mo­rosas, em virtude, de no rez-dé- -chão do edifício, continuarem em funcionamento as aulas actuais, devem alongar-se mais do qúe seria desejável, o que causa em­baraços.

Entretanto, contamos também com a transferência da Escola que funciona na Rua Joaquim de Almeida, para o novo edifício do Bairro do Mouco, o que se ve­rificará em Janeiro, segundo nos informaram.

Assim, fica livre e utilizável, com pequenas reparações, o ve­lho edifício cuja demolição nâo será consumada, sem que preste ainda este último, se bem ‘qtie provisório, serviço ao Montijo.

Cremos deste modo ficar asse­gurado, em qualquer hipótese, o funcionamento da Escola Indus­trial e Comercial do Montijo, be­la realidade que abre à juventu­de montijense novos horizontes-

Entretanto e com vista à reso­lução definitiva do problema de instalações, a Câmara aguarda a concessão do empréstimo solicitado e até prometido, Para a aquisição do terreno necessá' rio à construção do edifício P1" prlo, a levar a efeito pelo Esta' do.

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Page 5: PreÇO Pro - mun-montijo.pt

10-12-959 5.a PÃGINA

m o i n mno ao nua£ cqó cie S e t ú b a l

«Homem de Amanhã» e vários documentários.

RUI OLIVEIRA

Mocidade Portuguesa_ Iniciaram-se com sa­

tisfatória frequência de fi­liados, as aulas de ginásti­ca educativa do Centro Ex- tra-Escolar no 1.*, da M. P. de Setúbal, no respectivo Gi­násio, que este ano tem o seguinte horário: às 3 “ fei­ras, às 21 h., para a classe de Infantes, sob a orienta­ção do instrutor, sr. Antó­nio Egídio Ramos; e, às 5.as feiras, às 7 h., para os esca­lões de Vanguardistas e Ca­detes, sob a orientação do Professor de Educação F í­sica, sr. Domingos do Rosá­rio.

— Vão inaugurar-se em breve as novas instalações da «Sala do Filiado», do Centro Extra-Escolar n.° 1, da M. P. de Setúbal, que apresentam um a s p e c t o atraente e acolhedor.

1." de Dezembro

— No Ginásio da Escola Técnica de Setúbal, reali­zou-se no dia 1.° de Dezem­bro, pelas 16 horas, a ses­são solene comemorativa desta data, com distribui­ção de- prémios ao 3 alunos ®ais classificados, no ano lectivo findo.Esta sessão teve a pre­

sença de várias entidades oficiais.

Dia da Mãe— No Salão de Festas da

Casa de Santa Ana, realizou- se no dia 8 do - corrente m&3, pelas 15 horas, uma festa desempenhada pelas ^ucandas e comemorativa*> «dia d a m ã e ».

Em azeitão, realizou-se no domingo dia 6, deste

toêa o tradicional mercado men- ^ desta localidade, que habi­lm en te costuma ser muito Acorrido.

~~ No Salão de Festas da Ca- :,a de Santa Ana, realiza-se na terSa-feira, dia 8, pelas 15 horas, 6rna festa comemorativa do Dia ^ Mãe, com representação dum ^®a e exibição de variedades Mas educandas daquela insti- tuição.

" O Centro Extra-Escolar da Mocidade Portuguesa,

'e Setúbal, festeja no dia 8 do '“Tente, o 10 .° aniversário da ^ fundação, constando do res-

programa na parte da

****** * * * * * * * * * * * * * * * * *

V I S A D OPELA

*

*

manhã, diversas actividades des­portivas no parque da Delegação Distrital; e, à noite, sessão cul­tural, no Ginásio da M. P., de­dicada aos filiados e suas famí­lias.

— Realiza-se no dia 8 do cor­rente, em Palmeia, a tradicional feira a n u a l desta localidade, que costuma registar farta con­corrência.

— E s t ã o decorrendo com grande entusiasmo, os ensaios para a festa do Natal da U. E. P., de Setúbal, a qual terão lu­gar no Grande Salão Recreio do Povo, em fins do corrente mês.

— A Delegação da F. N. A. T., de Setúbal, promove nos dias 5 e 10 do corrente, pelas 21 ho­ras, sessões cinematográficas, no C. A. T., no Seixal; e na Ca­sa do Povo da Quinta do Anjo, dedicadas aos seus associados e famílias, com exibição do filme

Baixa da BanheiraO 4.° CENTENÁRIO DA

UNIVERSIDADE DE ÉVO­RA — Em 4 do mês fin­do, na sede do Grupo Co- lumbófilo Banheirense, e através do seu receptor de T. V. em cuja emissão do programa desse dia, foi in­cluído o 4.° centenário da Universidade de Évora, a que tivemos o prazer de as­sistir, e entre as imagens de beleza e obras de arte e his­tóricas que nos foi possível tomar nota, fazemos a me­recida referência às seguin­tes: — Templo de Diana; Sé Catedral; Portais1 de D. Isa­bel; Ermida de S. B ráz; Igreja de S. Fra/ncisco (casa dos ossos); Convento da Cartuxa.i; Igreja de S.to An- tão; 1Capela de N.a Sr.a do Rosário; Convento da Gra-

CENSURA * **********************

Com propriedade pode di- zer-se que estamos já a re­viver o ciclo comemorativo- do centenário henriquino. O Sr. Prof. Caeira da Mata re- cordou-o um destes dias nos salões do S. N. I., ao falar no glorioso acontecimento pe­rante a Imprensa, a Rádio e a Televisão. A figura gigan­tesca do Infante é daquela estatura que ee projecta pe­los tempos adiante como símbolo não só dum Povo realizador m a s principal­mente dum Povo universa- lista. A gesta sobrehumana dos Descobrimentos ultra­passa o nível duma Nação e o nível duma época. Signifi­ca, vale, perdura, em âmbito ecuménico, porque transtor­na por completo o acanhado viver medieval e rasga, a golpes de audácia, de incon- tida audácia, todos os segre­dos que o Mundo avaramen­te defendia da curiosidade coetânea. Como ? Haveria, porventura, uma Ciência, no rigor do termo, sem a expe­riência portuguesa? Talvez! Mais tarde, indiscutivelmen­te. O Homem, o próprio Ho­mem, em todas as suas di­mensões, foi revelado à Cul­tura pelos Português©} de Quinhentos. A Geografia, a Astronomia, a Botânica, a Mineralogia, a Etnologia, a Cartolografia, a Linguísti­ca, e mais e mais falaram algum tempo a nosisa língua, exprimiram-se em Portu­guês..

Sagres?Sagres porventura. Mas

para além de Sagres, o Gi­gante, um Homem como nós, feito de vontade e ener­gia, a comandar, a coman­dar sempre. Ele como Ho­mem, sem ser ele, sem se importar com ele, sem se dar

conta da sua pessoa e do seu quinhão de humanidade. O Infante.

Pensemos na Escola de Sagres. E pensemos no gi­gante intemporal que a sim­boliza.

Sem essa Escola era im­possível a Junta dos Mate­máticos de El-Rei D. João H. Sem ela não teríamos, decerto, nem Pedro Nunes, nem D. João de Castro, nem certamente o próprio Ca­mões.

Quando Nuno Gonçalves traçou a austera figura do grande Infante — o maior dos Infantes de Portugal, o maior dos Portugueses de todos os tempos — parece que lhe retirou as caracte­rísticas de humanidade e de sensibilidade. A figura do Infante não é poética, nem musical, nem alacre. Diría­mos que não se parece com nenhum outro português. É singular. Ela marca o génio da nossa estirpe intemporal e inespacial. Pondo o pé nos Algarves de Além-Mar, em Ceuta, o Infante acrescenta à Europa o seu indispensá­vel complemento, a sua ver­dadeira projecção. Desapa­rece o Mediterrâneo. Tudo aquilo é pequeno reduz-se ainda mais. Só contam as medidas em âmbito univer­sal. Querelas de princípios, guerras dinásticas, disputa3 religiosas, tudo se esfuma e conturba ante a figura co­lossal do Infante, frio e es- fingrco, autor e criador de novos mundos. Para Portu­gal o Infante é a África de Marrocos e de além do Saara. É a América e, nes­ta, o Brasil, gigantesco e promissor nas suas virtua- lidades. É a India misterio­sa, espiritual, quente, cheia

ça; Muralhas Romanas; Ar­cos dos Canos que conduzem a água, Graça-Èvora; Tor­re das cinco quinas ; e fi­nalmente, o Teatro Garcia de Resende.

(C.)(Nota da redacção)JOSÉ BERNARDINO — Ao

encerrarmos o noticiário desta pá gina, tivemos conhecimento de que, por amável gentileza do rev.do pá­roco da freguesia de Alhos Vedros e da povoação da Baixa da Banhei­ra, sr, padre José Feliciano Rodri- gues Pereira, foi o nosso correspon­dente local, sr. José Bernardino, con­vidado para fazer parte da Comic- são «Pró-Construção da Igreja da Baixa da Banheira», Centro de As­sistência N.* Sr.“ de Fátima e das Festas locais, a «S. Josè-Op^rário».

Felicitando este nosco dedicado colaborador, pelo convite recebido, auguramos que a mesma Comissão encontrará em José Bernardino, um valioso elemento, tal como o tem afirmado em cêrca de quatro anos de trabalhos, para «A Provinda».

de magias e seduções.Para Portugal e para a

Humanidade, o Infante é ainda D. Francisco de Al­meida e Afonso de Albu­querque, é Ormuz, Goa e Malaca. O Infante é ainda António Galvão, o génio in­vencível das Molucas. O In­fante é esse granadino pu­jante e generoso que se tor­nou mais que português: S. Francisco Xavier.

Numa só palavra e nas horas que acabam de viver- se no Tribunal Internacio­nal da Haia, o Infante é a nossa significação de hoje e do futuro para lá das ambi­ções dos novos imperialis- mos esclavagistas que se agitam em nome e à sombra do anticolonialismo român­tico desta hora de trevas e de martírio.

J V a £ a p ir c h a .. .Inchado, a passear, senhor perú Estadeia seu a r de grão-senhor... Canta o galo com a r conquista-

[dor,E logo ele responde: — «glú...

[glú... glú»...

Vai-se ouvindo amoroso cúcúrrú... Que à pomba o pombo faz, ga-

[lanteador... Um dos pintos, sem penas, quase

[nú,Não larga a mãe, em busca de

[calor.

O galo, que anda além a esgara- [velhar,

Descobre um verme. Põe-se a [cacarejar,

E acorre logo a ele, uma galinha.

Mas o traidor abala em <Uspa-[rada,

Co’a minhoca no bico pendurada; E vai dá-la, a outra franga mais

[novinha. José Ferreira Ventura

A - p r o p ó s i t o sMorais

O VOLUNTÁRIO DE JEMMAPES

Na batalha de Jemmapes, que Dumouriez travara, contra os Austríacos, uma coluna france­sa, arrebatada pelo entusiasmo, desfilou perante o general Dam- pierre. No meio dos alistados, foi notado, pelo oficial republi­cano, um ancião. As lágrimas, que este tinha derramado e que lhe tinham transtornado o ros­to; as pancadas, com que feria o peito, despertaram-lhe a aten­ção.

— Que tens tu, meu amigo?perguntou-lhe Dampierre, espan­tado. A hora em que os valentes são conduzidos à vitória, parece- -me mal escolhida para triste­zas.

—- ó meu filho! dizla-lhe, mui­to baixinho, o velho, consterna­do, para que há-de ser envene nada esta hora, para mim, pelo pensamento da tua vergonha!

E contou, ao general, que o fi­lho, alistado, num batalhão, de­sertara da bandeira. Então, ele mesmo tinha partido, para res­tituir, à Pátria, o soldado que ela tinha perdido, pela cobardia daquele mancebo.

Este rasgo, digno dos antigos romanos, foi consignado, nas proclamações dirigidas por Du­mouriez, ao seu exército.

Os jovens soldados, quando re­ceberam a instrução, quiseram saudar aquele veterano, que da­va o seu sangue, para que a fal­ta de seu filho fosse lavada. E, ao vê-lo, pensavam nos seus pais.

(Claud Augé, segundo Lamartine)

(Pela tradução P.)

A Intendência dos Abastecimentos

Reprime a alta de preços

As brigadas de fiscalização da Intendência Geral dos Abasteci­mentos, em Setúbal, têm desen­volvido grande actividade, na repressão do elevado custo de certos artigos e em casos de es­peculação, na área deste d istri­to.

Foram processados vários co­merciantes em Alcácer do Sal, Alcochete, Almada, Baixa da Banheira, Moita, Palmeia, Paio Pires, Santiago do Cacém, Se­simbra e Setúbal, por falta de exposição de bacalhau, especula­ção com os preços da fruta, da manteiga, batata para consumo, produtos de salsicharia, e ainda, por fa lta de higiéne no transpor­te do pão.

A mesma fiscalização está a vigiar o preço dos ovos, pelo que foram notificados vários gros­sistas e vendedores. Igual aten­ção está merecendo a venda do azeite.

Ainda nos Mercados, têm sido processados alguns vendedores, por fa lta de afixação de letrei­ros.

Mercados houve, em que os produtos baixaram 40%, do pre­ço porque estavam a ser vendi­dos.

Page 6: PreÇO Pro - mun-montijo.pt

6.a PÁGINA A PROVÍNCIA 10-12-959

P a g in a M IN IN Aí oordenada p o r IICa ria G r is t in a

( C o m p u b l i c a ç ã o n a s e g u n d a e ú l t i m a Q u i n t a - f e i r a d e c a d a m ê s )

Não tenha pressa

no dia da festaTer boa aparência é im­

portante em qualquer oca­sião, mas deve ser mais do que nunca quando tiver de ir a uma festa ou qualquer reunião. Por isso, não tenha pressa quando se estiver a arranjar. Um pouco mais de tempo para cada um dos seus rituais de beleza pode ter uma importância incal­culável.

Não arranje à pressa as unhas e o cabelo, nem tome um banho rápido. Vista-se com todo o cuidado, verifi­cando tudo, da sua «linge- rie» ao lenço que levar na bolsa. Só quando souber que não esqueceu nenhum por­menor, poderá adquirir um equilíbrio que reflita uma personalidade calma e inte­ressante. Quando a pessoa sabe que está correctamen­te vestida, não se interessa por coisas como alças escor­regando e obrigando a colo­cá-las a cada instante no lu­gar ou o cabelo que talvez não esteja composto.

Faça todos os pontos da sua «toilette» com calma e atenção. Por exemplo, se as suas unhas precisam de uma manicura, não procure ajei­ta r as coisas passando uma camada nova de verniz sobre o verniz velho. Tire todo o verniz velho e aplique uma camada nova, ainda que dei­xe de aplicar as duas cama­das que talvez normalmen­te prefira. Não procure re­tocar os lugar descascados aplicando neles o verniz. Is­so nunca dá certo.

Tome um banho bem de­morado com bastante perfu­me. Depois, ponha o lindo vestido que mandou fazer e vá divertir-se, certa do su­cesso.

P J S S J l t iMSolução do número ante­

rior.MALMEQUER

GOIVOASSUCENAVIOLETA

LILÁSJASMIM

ROSA

Premiada: Sr.a D. Maria do Carmo Fragoso, de Alcoen- tre.

Por absoluta falta de es­paço não publicamos neste número qualquer passatem­po.

Cara Leitora______Aproxima-se a mais linda quadra do ano

ffil [fil f f ffil D Ull tHJ II IHI l£

— Palavra, mágica que nos aquece o coração e nos enche de esperança. Em todos os lares se fes­tejará alegremente o Nascimento do Deus Menino, que veio ao mundo para nos salvar.

A Província querendo colaborar nesta data fes- twa, dá-lhe algumas sugestões que talvez a ajude a organizar um Natal maravilhoso que ficará na me­mória de todos.

PARA OS PRESENTES DO NATAL— Nesta data festiva não devemos esquecer

ninguém. Desde aqueles que mais amamos ao pes­soal que nos serve, todos serão presenteados.

PARA «ELE»: Um colete de malha; um bonito jogo de escovas; um frasco de água de alfazema; um porta-chaves; uma carteira; um isqueiro; um saco de viagem; uma cigarreira de cabedal; uma moldura (com o seu retrato).

— PARA «ELA», (uma vez que os homens tam ­bém nos lêm ): uma caixa de pó de arroz para a car­teira; um colar; um bonito cinto; uma carteira; um livro; uma pulseira; um porta-moedas; um jogo de escovas para o «toilette»; um frasco de perfume; um lenço de seda natural; um livro de apontamen­tos; um «sweater» de malha; uma moldura (com o retrato dos dois).

— PARA OS FILHOS: Um urso de peluche; livros; uma boneca com um enxoval; um cavalo de pau com baloiço; automóveis; um pião de música; jogos; puzzles; histórias de animais'; uma grafonola pequenina; brinquedos de corda; uma máquina fo­tográfica (se for crescidinho); um pequeno telé­grafo.

— PARA A MÃE: Uma caixa de costura; uns bonitos sapatos de quarto; umas luvas; uma moldu­ra (com o seu retrato ou o dos netos); uma bolsa de trabalho; uma «écharpe»; um bonito avental pa­ra fazer doces na cozinha; um livro; um frasco de água de colónia.

— PARA O PAI: Uma caixa para cigarros; umas pantufas; um cache-col; um porta-chaves; um livro; um calendário para pôr sobre a secretária; uma faca de papel; um porta-moedas; umas luvas forradas de lã; uma gravata; um lenço para o pes­coço; um relógio de secretária; um jogo de cinzeiro.

— PARA UMA AMIGA: Um colar; uma pul­seira; uma caixa de pó de arroz; o seu baton prefe­rido; um cinto; livros; um porta-moedas; um aj lu­vas; lenços; meias; uns brincos de fantasia; uma cai­xa de make-up.

— PARA A CASA: Uma jarra ; uns castiçais; um cesto para o pão; um cesto para servir as gar­rafas de vinhos finos; uma nova máquina de café; uma bonita gravura; um pequeno quadro; um lico- reiro; um jogo de taças para doce; cinzeiros; um no­vo pano de mesa; um centro de mesa; um prato de­corativo; uma bonita saladeira.

— PARA UMA CRIADA : Um lenço vistoso; meias; uma blusa; um casaco de malha; uma car­teira; uma peça de enxoval; uma combinação; um objecto decorativo (se pensa casar); um jogo de na- perons; um relógio despertador; uma bijutaria (co­lar, brincos, pulseira, etc.); um cinto; um cache-col; uma pequena imagem para a cabeceira da cama ; umas luvas de lã.

E aqui tem a nossa leitora um verdadeiro guia que a orientará na escolha dos presentes para este N atal:

D e c o ra c õ e s de NatalEm todas as casas se sen­

te uma grande alegria em vista das reuniões festivas estarem próximas.

Toda a casa brilha! Mas é necessário que a sua deco­ração seja apropriada ao Natal, para que toda a casa fale da época mais bonita do ano.

A Coroa luminosaO centro da mêsa ficará

encantadora se for feito à base de uma grade de ma­deira redonda e abaulada, que se cobrirá de neve arti­ficial, sobre a qual se dis­porão raminhos de azevi­nho. Ã volta, serão coloca­das folhas de azevinho, o mais perfeitas possível e no centro seis velas de duas

«cores, o vermelho vivo e o verde muito pálido serão a^ mais indicadas, que se espe­tarão nos orifícios das gra­des de madeira para mante­rem um equilíbrio perfeito.

Velas preciosasA sua base será constituí­

da por ramos de abeto for­mando estrelas.

No alto de cada vela, es- petar-se-à um alfinete ao qual se prenderá o fio em que estarão enfiadas peque­ninas pérolas brilhantes e coloridas, e que se enrola­rá em espiral até ao fim da vela. Sobre a base de ramos de abeto serão colocadas al­gumas bolas de vidro de co­res e tamanho diferentes.

Servirão para centro de qualquer mesa.

A escada do «Hall»Nada mais encantador do

que, ao entrar numa casa, nesta época, deparar com uma escada garridamente decorada, denotando a ale­gria que vai no coração dos seus donos.

A maneira mais graciosa de fazer, será, sem dúvida, atando pequenos ramos de pinheiro enfeitados com azevinho, bolas de cores, la­ços vermelhos e pinhas dou­radas. O primeiro varão da escada ficará muito bem se for inteiramente coberto. A lanterna e os pratos ou os quadros de parede não de­verão ser esquecidos.

i i n a r i aTudo no Natal deve ser

diferenciado com uma nota de beleza e ternura. Assim, depois da missa do Galo. não deixe de fazer a sua ceia, ainda que estejam pre­sentes apenas os membros de família. Pode ser modes­ta mas preparada com cui­dado, de modo que satisfa­ça todos os paladares. Tam­bém não deve descurar o arranjo da mesa. Ponha uma toalha branca para d a r maior realce às guarnições coloridas. A ceia pode ser simples. Um caldo de gali­nha bem quente, chocolate ou chá, acompanhado de sanduíches de fiambre quei­jo ou «foi-gras», pãezinhos feitos em casa, carnes frias e bolos. Faça um bolo gran­de muito enfeitado. Na par­te de cima desenhe com «glacé» servindo-se da se­ringa própria, as palavras NATAL DE JESUS ou NA­TAL FELIZ.

Duas ementas para o Jantar de Natal

i.*Canja de galinha Filetes de pescada ou pargo com

molho branco e arroz seco Galinha recheada FrutaArroz doce Acha de Natal Café e licores.

2 .*«Cocktail Alexander»Creme celeste Lagosta à americana Perú asíado com recheio rico Espargos cozidos Molho holandês Pudim capachinho Salada de frutas Vinhos: tinto e branco gelaíÉ

champanhe, café, licores, c°n a que.

N. B. — Se a leitora tiver difi culdade na confecção das entófltí* mencionadas, escreva-nos que enviaremos as receitas.

P E R G U N T E À V O N T A D E

— MARIA HELENA " FAIAS — O ideal será tin­gir o vestido, na cor preta' Se quiser tingir de ver®-’lho, terá que desmanchá-l° e fazê-lo do avesso.

Aconselha-mo-la, no & tanto, a levar o vestido8 u m a tinturaria de c°n’ fiança.

— MARIA JOSÉ - AK BUFEIRA — Esfregue * sua mala de verniz com ^ pano embebido em cervei ácida, azeite e clara de 0 batida com um PoU °,u: água. Deixe secar e dê tro com um pano de lã.