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n anno DOI 3-0, £4 DE AGOSTO X j E 1902 A?' 58 SEMANARIO NOTICIOSO, LITTE RARIO E AGRÍCOLA Assigaaatm^a Anno, iSooo_ réis; semestre, 5oo réis. Pagamento adeantado fl Para o Brazil, anno. 2$5oo^réis (moeda forte). ’ ^ m Avulso, no dia da publicação, 20 réis. EDITOR— José Augusto Saloio ADMíVfvltPAí!ílíTYPÍIPR-IPHIÍ n pnbiicaçôe» 1 aUlIlIiuu 1 ilílyllu L I II uUÍlnf I 1 IA \\ Annuncios— i.a publicação, 40 réis a linha, nas seguintes, ----- *------- A 20 réis. Annuncios na 4.* pagina, contraçto especial:. Os auto- gi aphos não se restituem quer sejam ou náo publicados. I? PROPRIETÁRIOJosé Augusto Saloio Si 16 — LARGO DA MISERICÓRDIA— 16 A JL, D E G A L £ , iOC-i A e x p e d ie n t e Acceitaiia-se cosas grati dão p a e s p e r noticias que sejam de iaateresse paWieo. Aos aaossos estimáveis assignaaíes de fo ra «gsse |a satisfizeram a impor- taaseia do correiíte se mestre. agradecemos. A ,„ilí DAS PORTAS assumpto, que não é tão íutil como á primeira vis ta parece. Qualquer pessoa que ve nha visitar a nossa villa e que completamente a des conheça, vê-se em sérios embaraços para encontrar a morada que procura, a não ser que arranje um ci cerone para o conduzir a essa habitayãu. A numeração dos pré dios está quasi de todo su mida, de modo que para a reconstruir é preciso um esforço extraordinario de imaginação, uma especie de calculo mathematico. Tambem ha prédios reedi ficados e outros que já te- em sido caiados muitas ve zes, dos quaes não se pode tirar o numero, a não ser que se comece do princi pio da rua. Como devem comprehender, isto é um atrazo enorme para todos, e principalmente para o serviço do carteiro, que se vè ás vezes em pancas pa ra entregar a correspon dência; portanto não pode continuar assim. Não esta mos n’ma aldeia sertaneja, estamos a pequena distan cia da capital do paiz; não se diga que não chega aqui a luz da civilisação, porque nas pequenas coisas se conhece o atrazo mental de qualquer terra. Bem sabemos que a di gna camara não pode pen sar em tudo ao mesmo tempo, nem a podemos accusar, porque, compos ta de pessoas de esclareci do critério, tem feito o tnais possivel por nos ele var á devida altura; dei xamos aqui apenas a nossa observação, para que ella se digne tratar a serio dò tambem por accessorios amarellos, que uma senho ra trigueira só poderá tra zer com outros azuesou côr de violeta. OS CHAPÉOS DAS SENHORAS O chapéo preto com plu mas 011 flores brancas, côr de roza 011 vermelhas, fica bem ás senhoras louras. Não fica mal ás triguei ras, mas não faz tão bom effeito. Estas podem juntar flores ou plumas côr de la ranja ou amarellàs. O chapéo branco des maiado não convem se não ás ca mações brancas ou rozadas, quer se trate de louras ou de trig .íeiras. Já não succede o mesmo com os chapéos de gaze, de crepe ou de tulle, que ficam bem a todas. Para as brancas, o clm- p C O tro - tio o - j *- brancas, côr de roza, ou so bretudo azues. As triguei ras devem evitar o azul, e preferir o vermelho, o côr de roza e o côr de laranja. O chapéo azul claro con vem especialmente ao ty- po louro; pode ser enfeitado algumas vezes com flores amarellas ou côr de laran ja, mas nunca com flores côr de roza ou côr de vi oleta. A senhora trigueira que ponha um chapéo azul não pode passar sem ac cessorios côr de laranja ou amarellos. O chapéo verde faz so- bresahir as carnações bran cas ou levemente rozadas. O chapéo côr de roza não deve avisinhar-se da pelle; deve estar separado d ella pelos cabeílos ou por uma guarnição branca (ou verde, que é melhor ainda). As flores brancas com fo lhagem abundante são de bailo effeito no côr de roza. O chapéo vermelho mais ou menos escuro só fica bem ás senhoras mui to córadas. Evitem-se os chapéos amarellos e côr de laranja, e haja muita reserva com os chapéos côr de violeta, porque essa côr é sempre desfavoravel ás carnações, a não ser que o chapéo es teia separado delias não pelos çabellos como PortomozeJise Este noiso collega, de Porto de Móz, apresenta- se-nos impresso em magni fico papel inserindo o re traio do commendador Joaquim de Salles Simões Carreira, acompanhado da biographi.i do benemérito commendador e muitos ar tigos sobre assumptos que muito interessam a comar ca de Porto de Móz. Felicitamos o illustre col lega pelo seu progresso. Bístradas Ha annos que as estradas que coíiqll /.ci 11 ciw 1 im iu, Novo e á Moita se acham impossíveis de transito. Ate hoje, infelizmente, con tinuam na mesma porque peior não podem estar. Ao sr. ministro das obras publicas pedimos imm edia tas p ro vi de ncias. mente que numa villa im portante como é'Aldegal lega, se dêem casos desta ordem,— e demais pratica dos por um funccionario publico — que só servem para deslustrar esta labo- nosa tinra. O celebre Chei- rirtha, depois de comer al guns pecegos a um vende dor ambulante de fructas, examinoa-lhe os pesos.e as balanças; como estas não estivessem afiladas o ven dedor ficou sujeito á multa imposta pelo lal ^e/^/or que, momentos depois di zia para o vendedor: a es tá bem; mas isso que não esq eça». Soubemos depois que o vendedor lhe prometteu dinheiro para que a multa ficasse seni effeito, esque- V,, <•/). -itv- da ta de In o dar. Mais uma vez logrado o emérito -elador! TmsnoraSidade! No domingo ultimo de manhã, passava socega- damente pela rua do Vau. um ind.viduo de nome Ma nuel Barrellas, que nesta villa todos conhecem pela sua falta de tino, po’s que bastará perguntar-se-lhe que horas são para elle se descompor deante de toda a gente. O Zelador da Ca mara,'' José Cheirinha, a quem Deus tambem não confiou todos os sentidos que são proprios dum ho mem de bem, entreteve-se perguntando ao pobre doi do que horas tinha no seu relogio. Na occasião esta vam. algumas mulheres que presenciaram a gracinha, tendo de retirar envergo nhadas pela indecencia do sr. \elador. E os caval- los galopando vertiginosa mente pelas ruas da villa sem haver quem multe os domnos ou quem os mon ta! Lastimamos p rofunda- Usiaa seeaia de pugilato Pelas 12 horas da noite de domingo passado, no largo da Egreja, dois indi víduos soccavam-se mu tuamente e injuriavam-se por termos proprios de ra meiras de viella. As auctoridades dor miam. estavam largos nas por cas. O Rio Tejo, esse quasi todas as vezes que aqui vem assusta os passagei ros: ora andando para traz, ora de banda, ou parando de todo obrigando o pas sageiro a tomar um catraio que o conduza a terra por conta do seu bolsinho, fa- zendo-o assim perder um dia de negocio. As carreiras entre Aíde- gallega e Lisboa sabemol-o de sobejo que são bem ren dosas, por consequencia não era favor que a Parce ria dos Vapores Lisbonen- ses, mandasse para as car reiras de Aldegallega, um barco em boas condições. Ha occasiões em que o pobre passageiro, mistura do com cabeças de porco, banha, e outras vezes figos e uvas, e sem ter onde se como um carvoeiro. vapores Uslíoaseascs Ha dias o vapor Lusita no, defronte do Esteiro Fu rado, sÔffrea avaria nama- china de que seriam victi- mas todos os passageiros se o sinistro se désse no mar dos navios. Chega a parecer impossível que a Parceria dos. Vapores Lis- bonenses, abuse assim tão demasiadamente d’este po vo. Ainda não ha muito tempo que, segundo nos consta, um vapor qualquer da tal Parceria, fez carrei ras entre Aldegallega e Lisboa com tres pás de menos nas rodas seguara- mente dois mezes, e as res tantes, para que não cahis- sem, era preciso o machi- nista todos os dias apertar os parafusos que de gastos Feira aasmial Com a costumada ani mação dos mais annos co meçou hontem, no logar do costume, a feira annual denominada a da Piedade. Festas a Wosaa SSeiaíiora d’AíaIaya Teem logar as tradicio- naes festas em honra de Nos-;a Senhora d'Atalaya, nos dias 3 o, 3i do cor rente e 1 de setembro pro ximo. Espera-se que este anno sejam feitas com pompa superior á dos mais annos. Hiiilioiheea illnstrada da CHACOTA Temos presente o 6 ° vo lume relativo ao mez de. agosto, desta interessante publicação mensal illustra- da, litteraria, humorística, enygmatica e theatral. Àpresenta-se-nos com capa impressa a 7 còres, em magnifico papel, sendo o seu custo de 60 réis. As- signa-se na travessa das Mercês, 5 y, Lisboa. O 7° volume sahirá no dia 5 de setembro.

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Page 1: A DAS PORTAS - mun-montijo.pt€¦ · íutil como á primeira vis ... ras, mas não faz tão bom effeito. Estas podem juntar flores ou plumas côr de la ranja ou amarellàs. O chapéo

n a n n o D O I 3-0, £4 DE AGOSTO XjE 1902 A?' 58

S E M A N A R I O N O T I C I O S O , L I T T E R A R I O E A G R Í C O L A

Assigaaatm^aAnno, iSooo_ réis; semestre, 5oo réis. Pagamento adeantado fl Para o Brazil, anno. 2$5oo^réis (moeda forte). ’ ^

m

Avulso, no dia da publicação , 20 réis.

EDITOR— José Augusto Saloio

ADMí Vf vl tPAí ! í l í TYPÍIPR-IPHIÍ n p n b i ic a ç ô e »1 a U lI lI iu u 1 ilílyllu L I II uUÍlnf I1IA \\ A nnuncios— i . a publicação, 40 réis a linha, nas seguintes,

----- *------- A 20 réis. Annuncios na 4.* pagina, contraçto especial:. Os auto-gi aphos não se restituem quer sejam ou náo publicados.

I? PROPRIETÁRIO— José Augusto SaloioSi 16 — L A R G O D A MISERICÓRDIA— 16

A JL, D E G A L £ , iO C - i A

e x p e d i e n t e

Acceitaiia-se cosas grati­dão p a e s p e r noticias que sejam de iaateresse paWieo.

A o s a a o s s o s estimáveis a s s i g n a a í e s d e fora «gsse | a satisfizeram a impor- taaseia d o correiíte se­mestre. agradecemos.

A , „ i l í

DAS PORTAS

assumpto, que não é tão íutil como á primeira vis­ta parece.

Qualquer pessoa que ve­nha visitar a nossa villa e que completamente a des­conheça, vê-se em sérios embaraços para encontrar a morada que procura, a não ser que arranje um ci­cerone para o conduzir a essa habitayãu.

A numeração dos pré­dios está quasi de todo su­mida, de modo que para a reconstruir é preciso um esforço extraordinario de imaginação, uma especie de calculo mathematico. Tambem ha prédios reedi­ficados e outros que já te- em sido caiados muitas ve­zes, dos quaes não se pode tirar o numero, a não ser que se comece do princi­pio da rua. Como devem comprehender, isto é um atrazo enorme para todos, e principalmente para o serviço do carteiro, que se vè ás vezes em pancas pa­ra entregar a correspon­dência; portanto não pode continuar assim. Não esta­mos n’ma aldeia sertaneja, estamos a pequena distan­cia da capital do paiz; não se diga que não chega aqui a luz da civilisação, porque nas pequenas coisas se conhece o atrazo mental de qualquer terra.

Bem sabemos que a di­gna camara não pode pen­sar em tudo ao mesmo tempo, nem a podemos accu sar, porque, compos­ta de pessoas de esclareci­do critério, tem feito o tnais possivel por nos ele­v a r á devida altura; dei­xamos aqui apenas a nossa observação, para que ella se digne tratar a serio dò

tambem por accessorios amarellos, que uma senho­ra trigueira só poderá tra­zer com outros azuesou côr de violeta.

OS CHAPÉOS DAS SENHORAS

O chapéo preto com plu­mas 011 flores brancas, côr de roza 011 vermelhas, fica bem ás senhoras louras.

Não fica mal ás triguei­ras, mas não faz tão bom effeito. Estas podem juntar flores ou plumas côr de la­ranja ou amarellàs.

O chapéo branco des­maiado não convem se­não ás ca mações brancas ou rozadas, quer se trate de louras ou de trig .íeiras. Já não succede o mesmo com os chapéos de gaze, de crepe ou de tulle, que ficam bem a todas.

Para as brancas, o clm-p C O t r o - t i o o -j *-

brancas, côr de roza, ou so­bretudo azues. As triguei­ras devem evitar o azul, e preferir o vermelho, o côr de roza e o côr de laranja.

O chapéo azul claro con­vem especialmente ao ty- po louro; pode ser enfeitado algumas vezes com flores amarellas ou côr de laran­ja, mas nunca com flores côr de roza ou côr de vi­oleta. A senhora trigueira que ponha um chapéo azul não pode passar sem ac­cessorios côr de laranja ou amarellos.

O chapéo verde faz so- bresahir as carnações bran­cas ou levemente rozadas.

O chapéo côr de roza não deve avisinhar-se da pelle; deve estar separado d ella pelos cabeílos ou por uma guarnição branca (ou verde, que é melhor ainda). As flores brancas com fo­lhagem abundante são de bailo effeito no côr de roza.

O chapéo vermelho mais ou menos escuro só fica bem ás senhoras mui­to córadas.

Evitem-se os chapéos amarellos e côr de laranja, e haja muita reserva com os chapéos côr de violeta, porque essa côr é sempre desfavoravel ás carnações, a não ser que o chapéo es­teia separado delias não só pelos çabellos como

P o r to m o z e J is e

Este noiso collega, de Porto de Móz, apresenta- se-nos impresso em magni­fico papel inserindo o re­traio do commendador Joaquim de Salles Simões Carreira, acompanhado da biographi.i do benemérito commendador e muitos ar­tigos sobre assumptos que muito interessam a comar­ca de Porto de Móz.

Felicitamos o illustre col­lega pelo seu progresso.

Bístradas

Ha annos que as estradas que c o í i q l l /.c i 11 ciw 1 im iu ,

Novo e á Moita se acham impossíveis de transito. Ate hoje, infelizmente, con­tinuam na mesma porque peior não podem estar.

Ao sr. ministro das obras publicas pedimosi mm e dia tas p r o vi d e ncias.

mente que numa villa im portante como é'Aldegal­lega, se dêem casos desta ordem,— e demais pratica­dos por um funccionario publico — que só servem para deslustrar esta labo- nosa tinra.

O celebre Chei-rirtha, depois de comer al­guns pecegos a um vende­dor ambulante de fructas, examinoa-lhe os pesos.e as balanças; como estas não estivessem afiladas o ven­dedor ficou sujeito á multa imposta pelo lal ^e/^/or que, momentos depois di­zia para o vendedor: a es­tá bem; mas isso que não esq eça».

Soubemos depois que o vendedor lhe prometteu dinheiro para que a multa ficasse seni effeito, esque-

V,, <•/). -itv- da­ta de In o dar.

Mais uma vez logrado oemérito -elador!

TmsnoraSidade!

No domingo ultimo de manhã, passava socega- damente pela rua do Vau. um ind.viduo de nome Ma­nuel Barrellas, que nesta villa todos conhecem pela sua falta de tino, po’s que bastará perguntar-se-lhe que horas são para elle se descompor deante de toda a gente. O Zelador da Ca­mara,'' José Cheirinha, a quem Deus tambem não confiou todos os sentidos que são proprios dum ho­mem de bem, entreteve-se perguntando ao pobre doi­do que horas tinha no seu relogio. Na occasião esta­vam. algumas mulheres que presenciaram a gracinha, tendo de retirar envergo­nhadas pela indecencia do sr. \elador. E os caval- los galopando vertiginosa­mente pelas ruas da villa sem haver quem multe os domnos ou quem os mon­ta!

Lastimamos p rofunda-

Usiaa seeaia de p ug ila to

Pelas 12 horas da noite de domingo passado, no largo da Egreja, dois indi­víduos soccavam-se mu­tuamente e injuriavam-se por termos proprios de ra­meiras de viella.

As auctoridades dor­miam.

estavam largos nas por­cas.

O Rio Tejo, esse quasi todas as vezes que aqui vem assusta os passagei­ros: ora andando para traz, ora de banda, ou parando de todo obrigando o pas­sageiro a tomar um catraio que o conduza a terra por conta do seu bolsinho, fa- zendo-o assim perder um dia de negocio.

As carreiras entre Aíde- gallega e Lisboa sabemol-o de sobejo que são bem ren­dosas, por consequencia não era favor que a Parce­ria dos Vapores Lisbonen- ses, mandasse para as car­reiras de Aldegallega, um barco em boas condições.

Ha occasiões em que o pobre passageiro, mistura­do com cabeças de porco, banha, e outras vezes figos e uvas, e sem ter onde secomo um carvoeiro.

vapores Uslíoaseascs

Ha dias o vapor Lusita­no, defronte do Esteiro Fu­rado, sÔffrea avaria nama- china de que seriam victi- mas todos os passageiros se o sinistro se désse no mar dos navios. Chega a parecer impossível que a Parceria dos. Vapores Lis- bonenses, abuse assim tão demasiadamente d’este po­vo. Ainda não ha muito tempo que, segundo nos consta, um vapor qualquer da tal Parceria, fez carrei­ras entre Aldegallega e Lisboa com tres pás de menos nas rodas seguara- mente dois mezes, e as res­tantes, para que não cahis- sem, era preciso o machi- nista todos os dias apertar os parafusos que de gastos

Fe ira aasmial

Com a costumada ani­mação dos mais annos co­meçou hontem, no logar do costume, a feira annual denominada a da Piedade.

Festas a Wosaa SSeiaíiora

d’AíaIaya

Teem logar as tradicio- naes festas em honra de Nos-;a Senhora d'Atalaya, nos dias 3o, 3i do cor­rente e 1 de setembro pro­ximo.

Espera-se que este anno sejam feitas com pompa superior á dos mais annos.

H iiilio ih ee a illn s tra d a

da CHACOTA

Temos presente o 6 ° vo­lume relativo ao mez de. agosto, desta interessante publicação mensal illustra- da, litteraria, humorística, enygmatica e theatral.

Àpresenta-se-nos com capa impressa a 7 còres, em magnifico papel, sendoo seu custo de 60 réis. As- signa-se na travessa das Mercês, 5y, Lisboa.

O 7 ° volume sahirá no dia 5 de setembro.

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O D O M I N G O

PesamesEnviamos a sincera ex­

pressão das nossas condo­lências ao nosso amigo, sr. José Luiz de Sousa, pelo fallecimento de seu pae.

— Tambem ao sr. An­tonio Pedro da Silva envia­mos a expressão sincera das nossas condolências, peia morte de sua esposa.

-------------<cd— -— 'o -------------

AggressãoQueixou-se na Adminis­

tração deste concelho, Conceição de Jesus, so teira, de 25 annos de idade, natural de Torres Vedras e residente no sitio d’Ata- laya, de que no dia 18 do corrente, pelas 7 horas da tarde e no re te rido sitio d’Atalaya, foi aggredida com dentadas e com um pau por Margarida dos Coelhose pelo filho desta, João dos Santos, e isto, em razão de suppor a dita Margarida dos Coelhos, que aquella lhe havia fur­tado a quantia de 118000 réis.

bravo e que anda sem açai­me. A semana passada mordeu duas creanças que ainda estão em tratamento.

Pedimos providencias a quem competir.

-------------<05— -— -------------

12 sb coagira do nutri»Foi encontrado morto,

na manhã de 22 do cor­rente, na eira da fazenda de Francisco Cepinha, no sitio denominado Esteval, a curta distancia d’esta vil­la, um indivíduo de nome Francisco Gonçalves Tor­menta, O Bailão, de 54 an­nos de edade, casado, tra­balhador, natural desta villa, que para alli fòra fi­car afim de guardar o mi­lho que estava na eira.

Imm e d iata m e nt e fo rani intimados o meritissimo juiz de direito, d’esta co

C O F R E D E P É R O L A S

SSigíIoEsia «5‘ h o iB 8";a

E’ hoje oíTerecida ao di­gno Par do reino, ex.mo sr. José Maria dos Santos, pela direcção da Sociedade Phylarmonica i.° de D e­zembro, desta villa, uma pasta com diploma d’hon ra offerecendo-lhe a presi- dencia honoraria da referi­da Sociedade.

P a s s e i s a t i n i a*;a

Realisou-se hoje, confor­me noticiámos, o passeio pittoresca villa de Cintra, promovido pela Sociedade Phylarmonica i.° de De­zembro, desta villa.

A occasião é esplendida, pois que Cintra está toda em festa.

Chegou hontem a esta villa, acompanhado de sua esposa o nosso bom amigo, sr. José dos Santos Olivei­ra, digno alferes de infan- teria 11, cunhado do pro­prietário deste jornal.

Queixam-se-nos que um individuo de nome José Pastor, morador na rua do Collegio,. tem um cão

marca, ex.mo sr. dr. Fran-cisco Fernandes Figueira e

s.di-os peritos ex. os srs. Manuel da Cruz e J. J. Marques Guimarães, a fim de se proceder ao exame direto e á autopsia.

MíUSEÍeigSS |53§B*aAcaba de chegar á Sal-

chicharia Mercantil, do sr. Joaquim Pedro de Jesus Relogio, Praça Serpa Pin­to, a pura manteiga de lei­te para ser vendida em la­tas cie 2 5o grammas em deante.

Recommendamol-a aos nossos leitoi'es por sei' a melhor e a que sem escru- pulo se póde comer. O s revendedores teem direito a grandes descontos.

Sloríe rcpciítfianaHontem, pelas duas ho­

ras da tarde, José Catha- rino, de 52 annos de eda­de, casado, trabalhador, natural d’esta villa, na oc­casião em que trabalhava na eira da quinta do sr. dr. Manuel da Cruz, cahiuno chão, morrendo subita­mente.

Ceaníro C ísaBjaBes fs!Finíssimas sedas de phan-

tasia a 35o réis o metro, só no Centro Commercial, importante estabelecimen­to do sr. João Antonio Ri­beiro, Praça Serpa Pinto n.° 52.

A PORTUGAL(No regresso dos exploradores Capello e Ivens)

Quando, nas et'as antigas,7 u dominavas a terra,

. 1 Levando a pa^ ou a guerra N o leu sagrado pendão,0 inundo inteiro, ao fitar-te,A o vêr-te a nobre coragem,1 rinha prestar homenagem A portuguesa nação.

Tu o colosso gigante Que licsse livro da Historia Sempre deixou a memória Das mais honrosas acções;- Tu, que das grandes conquistas1 'ucaste a esplendida néta,L que fizeste um poeta Como Lm\ de Camões;

Tu, que abrigaste cm teu seio Os mais audazes guerreiros,Cujos Jeitos altaneiros Não têm no mundo rivaes;Sempre soberbo e altivo,Domando o dorso do mar,Soubeste as honras prestar Aos teus heroes immortaes.

Di~cm que a vasta grandeza D'esse passado que assombra,Se perde agora na sombra,Na noite do esquecimento. ..Mas não,'— que ao vêr as glorias Que vêm fa-er-te os leusjilhos,Na face teus novos brilhôs,Recobras vida e alento!

Saúda-os, vélho guerreiro! •Agita a nobre bandeira!1 7ae mostrar d Europa inteira Os teus triumphos ardentes.Que aquelles que tanto honraram A tua altiva nação Tenham a grande ovação Que só compele aos valentes!

18.S6.JOAQUIM DO S ANJOS.

A N E C D O T A S

:usado de ler roubado um relogioN o tribunal:

Muiz — 0 réo c acc duma montra.

R é o — Sr. ju i-, o dono do estabelecimento é que tem a culpa de tudo. Sobre o relogio linha posto um letreiro em que se liam estas palavras: Boa occasião.

N a caserna: — Qual é a condição essencial para ser enterrado com honras militares?

— A condição essencial é .. . estar morto.

25 FOLHETIM

Traducçáo de .1. L O S ANJOS

UMA HISTORIA1)0

Romance de aventuras XI!

Lni íjue se xoinbit «losçraças ao

íaliaa

Este r.n mal linha cnV.butóx duas pernas que andavam, ;:o meio duas laces q-;e lazia.u t<u\eias e quatro bro­cos e mãos ila 3as, e eni rima duai

cabeças que se agitavam de todos os lados com ar ameaçador.

Era o Joáo Pioux, o hercules, tra­zendo em equilíbrio sobre a cabeça o Mario Mazuclard. o ventríloquo.

XIII

l 'o m o o s |í;ííÍ3’c s jfoxciiB JSilsgrcs

Os feiticeiros e os padres são os mesmos em toda a parte, muito me­nos religiosos que políticos.

O chefe da cerimoni.i, que tivera medo ao principio", depressa deu com a verdade. Comp-ehcndeu que e monstro era simplesmente formado de dois hom en, num a posição artifi­cial, c não Jhe-foi preciso raciocinar muito para cumprehcnder que esses dois homens tinham decerto fugido

da prisão dos forçados. Se dissesse uma unica palavra pata esclarecer os seus ignorantes companheiros,"õ ter­ror religioso ficaria vencido pela au- ctoridadedopadre e o suppostó mons­tro seria feito em pedaços.

Mas o velho ladino preferiu tirar proveito do milagre. Gosava já de influencia em várias tribus, ,por q e passava por 'conversar «mentalmente» com os espíritos. Que poder teria en­tão se o vissem em ligação com elies! Seria mais que- um padre, passariaa :ser um ente sobrenatoral. Poderia fa­zer dobrar a vontade dos chefes de- ante da sua. recomeçar, com o apoio do povo, a famosa «Conspiração dos Espiritos», e restabelecer o governo dos seus antepassados, especie de monarchia theotatica de que elle seria o rei-pontifu e.

Este ítfiocinio ■ as <>u lhe pelo cs-

pirito como uma visão. A o mesmo tempo deixou-se escorregar.por tres chefes novos que serviam de escada.

Depois de estar no chão deu um gri­to agudbv e ordenando com a m ão1 silenci > a todos, avançou só sn h o pa­ra a apparição.

T o d o s.: os.sei vagens, pustrados, es­tavam no auge do terror. Oúvía-se arquejar-lhes os peitos e a respiração ,sibilar-lhes na garganta. Os dentes

tremiam-lhes de um modo assustador. Só alguns feiticeiros, confidentes an­tigos do velh'«" chefe, desconfiavam

que houvesse embuste. Mas náo dei­xou de appar:ntari menos terror, para ajudar o efícilo religioso què era preçiso.produzir.

O João e o Matio continuavam a andar devagar", querendo còm uma appa1 içáo longa, excitar a imaginação

LITTERATURA

Yezid

Ha nos costumes das na­ções barbaras uma mistu­ra de indolência e energia, de grandeza e de ferocida­de, que desapparece com a civilisação, mas cuja ima­gem, quando nos é descri- pta pelos historiadores ou pelos poetas, nos faz estre­mecer como a lembrança de nossa primitiva nature­za. Tal é ainda em nossos dias o arabe. Grave e ar­dente como o leão de seus desertos, como elle descan- ça tranquillo, ou se arroja impetuoso; como elle affa- ga ou dilacera, e' não co­nhece outra lei senão o instincto da sua paixão.

Ha algunsannosque che­gou um cavalheiro russo ao Cairo acompanhado de uma bella menina com quem havia pouco tempo se desposara, e que visita­va com elle o Egypto pela primeira vez. Acolhido com toda a hospitalidade orien­tal, quiz tambem da sua parte o cavalheiro dar uma festa aos seus hospedes. Seus jardins, e suas sallas elegantemente adornadas, brilhavam com todo o luxo asiatico; uma numerosa companhia as enchia; e a Europa e o Egypto reu­niam alli suas differentes fi­sionomias, e seus differen­tes trajos. A bella russiana, exaltada pela novidade de este èspectaculo, entrega­va-se sem reserva ás im­pressões que sentia; os do­ces sons da musica, o bri­lhantismo daqueile bello céo tão differente do da sua patria; esses jardins d eliciósos e embalsamados; o Nilo correndo magesto- so a dois passos dalfi; mais distante os monumentos e as recordações das mara­vilhas do Egypto; tudo en­cantava alte rnati vãmente sua volúvel imaginação, e espalhava um novo attra- ctivo sobre toda a sua figu­ra.

(ContinuaJ.

dos ,selvagens e preparal-os para a ultima apresentação.

Podiam falar baixo, p o r q u e tinham as" cabeças ao pé uma dá-oòtra.

— Que palermas ! diVia ò Mario. Vê lá como e>tão achatados!

— Palavra que não julga\a que fos­se tão facil passarmps.poi- bons deuses! E olha que elles engolema pillula, sa­bes ?

— Isso provà que são uns pobres diabos.

0 bom humor dos dois amigos foi interrompidg pela descida ,do . velho. Viram-n’o adiantar-se para elles com ar tão resoluto, que receiavam uma coisa qualquer,

— Olha! disse o João, afrouxando a pas-o, parece que este não enguliuo.carapetão ! , .

; — T am bém me‘ pareçe.iContinual

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Q D O M I N G O

ApUNCJOS

a i t n u n g í o

c c m I c a d e UÍJU.l

Dl D

( i . a g®Es?d!eaeão)

LOFor este cartorio

se g u in te s

juizo d2 Direi- do i,° officio e

cução hypothecaria que :nove Antonio Rodrigues Jorge, de Lisbôa, contra f a c o b Castiço e mulher Alexandrina do Rosário, desta villa, vão á praça, pela 2.;l vez, á porta do tribunal d'esta comarca no dia 31 do corrente mez, pelas 11 horas da manhã, nara serem vendidos por preços superiores a me­tade das mais avaliações e abaixo designados, os

dominios uteis: O dominio util dum a

fazenda composta de vi­nha e arvores de fructo, sita ria cova da Loba, fo­reira em Soo réis annuaes com laudémio de quaren­tena a D. Antonio Luiz Pereira Coutinho, de Al­cochete, no valor de réis ioqSSa5. O dominio util de uma casa terrea com quintal sita na rua Formo­sa do Bairro Serrano cfesta villa, foreira em 3$5oo re annuaes sem laudémio aos herdeiros de Manuel José Neppmuçeno no valor de 2 i 5 ooo réis. São citados para as ditas arrematações quaesquer crédores incei tos rios termos e para os effeitos do n.° 1 do art. 844 do Codigo Civil.

Drocesso

ma nhã11 horas da venda em hasta publica pejo maior preço que oifierecido e superior ao. iibaixo declarado, dos se-jj guintes dominios uteis:

Umâ casa abarraeada \ ctivas >m quintal na rua do Nor-sgisto.

te, d’esta villa, predio fo-i reiro. -em ií|5op réis an ’ nuaes^a D. A-ntpnia Doro theja Satazar Leite

para^Maria da Nazareth (jjomes * Coelho £0 valor de réis

fôr 5400^000..O s arrematantes, além

las desp.ezas da praça pa- irão por inteiro as respe-

contribuicões de re-

Aldegallega do Ribatejo, i 3 de agosto de 1902

or de 2 3 o S o o o

no va- reis; uma

morada de casas abarra­cadas de habitação, adega, quintal e poço no Bairro Serrano, d’esta villa, predio foreiro em 4 ^ 0 0 réis an­nuaes, sem laudémio, a D.

Verif;quei a exactidáo.

O .1UÍZ DE DIREITO

Fernandes Figueira.

o E S C R IV Ã O

Antonio Julio Pereira Moutinho.

ͧ M Í 1)0 DÍASilO M NOTICIASA G U E R R A A N G L O - B O E R

Impressões do TransvaalInte.ressnnLissiina narração das luctas entre inglezes e boers, «illustrada»

com numerosas zinco-gravuras de «homens celebres» do Transvaal e do Orange. incidentes notáveis, «cercos e batalhas mais cruenta? da

G U E R R A A N G L O -B O E R p or um funccionario da Cruz Vermelha ao serviço

do Transvaal.Fasciculos semanaes de 1 6 paginas........... .. 3o réisT o?lio de 5 fasciculos......................................... i 5o »A G U ER R A A N G L O BÓ E R é a obra de mais palpitante actualidade.

N ’eila sáo descri] tas, «por uma testemunha presencial», as differentes nhases e acontecimentos emocionantes da terrível guerra que tem espantado o mundo inteiro.

A G U E R R A ANGLO-I: O E R faz passar ante os olhos do leitor todas as «grandes bat. lhas, combates» e «escaramuças» d’esta prolongada e acérrima lúcta entre inglezes, tra.isvaalianos e ò rangi nos, verdadeiros prodigios ,de

eroismo e tenacidade, em que sáo égualmente admiravéis a coragem e de­dicação p trio tic a de vencidos e vencedores.

Os incidentes variadíssimos d ’estn'contenda e.itre a poderosa Inglater­ra e as duas pequinas republicas sul-africanas, decorrem atravez de verda­deiras perpecins, por ta! maneira dramaticas e pittorescas, que dão á G U E R ­RA A N G L O -B O E R , conjunctamente com o irresistível attractivo d’uma nar­rativa historie;! dos nossos d as, o encanto da leitura romantísada.

A Bibliotheca do DIARIO DE NOTICIASapresentando ao publico esta obra em «esmerada edição,» e por um preco di­minuto, julga prestar um serviço aos numerosos leitores que ao mesmo tempo desejam deleitar-se e adquirir perfeito conhecimento dos successos que maii interessam o-mundo culto na actualidade.

Pedidos d Emrre-a do D IA R IO D E N O T IC IA S Rua do Diario cie Noticias, 11 o — LISBOA

Agente em ÀUi^gãllegã— A. Mendes Pinheiro Junior.

S A L C H I C H A R I A M E R C A N T I LDE

l i ! P E DRO 3

Carne de porco, azeite de Castello Branco.e mais qualidades, pctroleo, .sabão, cereaes, legumes, mantei- gas puras de leite cia Ilha da Madeira e da Praia d’An- cora e queijos de differentes qualidades.

Lodos estes generos são de primeira .qualidade e vendidos por preços excessivamente baratos.

íárandes- d e s c o n t o s p a r a o s revendedores !

54 a 56, Largo da Praça Serpa Pinto, 5q a 56

A L D E G A L L E G AJOSÉ DA ROCHA BARBOSA

€’st>asa « fílí-sasa d e

C O E R S E I R O E l S E L L E I R O

18, RUA D O F O R N O , 18

iÁ A

JIUIAIÍIA ALDEGALLENSEDE

J o sé A n t o n io N u n e s

Aldegallega do Ribatejo, 20 de agosto de 1902.

Verifiquei a exactidão.

O JUIZ DE D IREITO

Fernandes Figueira.

o E S C R IV Ã O

José Maria de Mendonça.

A N N I J F O I O

A L D E G A L L E G A

(<S.a ÍB3SÍÍ!ÍÍ*ÍS4*SS>)

Pelo Juizo de Direito de esta_ comarca, cartorio do escrivão do 2.0 officio, e Pelo inventario entre maio- res a que se procede por °bico de. Idalina Roza e parido José Duarte Erve- doso, que foram residentes nesta villa, e é cabeça do Çasal o coherdeiro José Lu- y Otíapte Eryedoso, .\;ol- am 3.a vez á praça, com

|oatinientô cie valor, á P°i'ta do tribunal desta

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CcCoI.I-Li-

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>bmO > t— {*—‘ m

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-Oíllar

fenteca 10 .dia 3 x Lip*mnmez d’ag ;ias

IS’este estabelecimento encontra-se d venda pelos preços mais convidativos, um variado e amplo sortimento de generos proprios do seu ramo dé commercio, podendo por isso offerecer as maiores garantias aos seus estima- veis fregueses e ao respeitável publico em geral.

í isite pois 0 publico esta casa.

1 9 — L .A .B .C 3 - 0 E G S E J A - 1 9 -A

Aldegallega do ãâlPsaíeJo

D O P O V OPara aprender a ler

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TRINDADE COELHOcom desenhos de

Raphael Bordallo Pinheiropaginas luxuosamente illustradas

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da a parle.

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P o r 500 réis semanaes se adquirem as ceie- br es machinas S I K G E R para coser.

Pedidos a AURÉLIO J O Ã O D A CRUZ, cobrador da casa a í M ’©C’K í ' . :* e concessionário em Portu­gal para a venda das ditas machinas.

Envia catalogas a quem os desejar, 70, rua do Rato, 70 — Alcochete.

ABIBLIOTHECA

T R A D A D C O T A .— Assi travessa das IV Lisboa.

R L U3- «CH.A-

<rna-se naO ■lerçès, 5a

C E N T R O * C O M M E R C U LJOÂO ANTONIO RIBEIRO 76

Este importante estabelecimento é um dos mais bem sortidos de Alde­gallega e o que vende mais barato. E ’ o un co que pode competir com as principaes cazas da capital, pois que para isso tem uma existência de fazen­das de fino gosto compra !as aos fabricante^, motivo porque pode vender mais barato e ao alc: ncé de todos. S E C Ç Á O DE F A N Q U E IR O : pannos patentes, crus, branqueados, cotins, riscados, chitas, phantasias, chailes, etc. R E T R O Z E IR O : sedas para enfeites, rendas, passemanterias. etc. MERCA» DOR: grande variedade de-casimiras, llanellas,- cheviotes e picotilhos para fatos por preços excessivamente baratos. C H A P E L A R I A : chapéos em todos os modelos. S A P A I ARI A : grande quantidade de calçado paia ho-. mens. criança; e senhoras. Ultimas novidades recentemente recebidas. O proprietário d’este estabelecimento tambem é agente da incomparavel machina da Companhia Fabril «Singer», da qual faz venda a prestações ou a prompto pagamento com grandes descontos. I .O T E R IA S : e n co n fa -s e , dos principies cambistas, nesta »asa grande sortimento de bilhetes, déci­mos. vigésimos e cautella$ de todos os preços, para todas as loterias.

.— ------- i;eKraaa<les p a lp iic s ! Mempre nnn ie res eeríos e-va-

riados . .R3s|íerSnBeastena «fase não se arrependerão .

C R ANDE DESCOBERTA 1)0 SÉCULO X X

O.frcguez q-;e n'esta cv./.a fizer despeza superior a Soo réis terá direito a uma senha e assim que possua dez senhas eguaes, tem direito a um grap.de e valioso brirfJc.

1 dnde pois visitar o Centro Commercial

Cada "i úl. òo reRUA DIREITA, 2 — PR A Ç A; SERPA PINTO, 5:

Aldegallega BSfhntefo

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O D O M 1N G O

AO COMMERCIO DO P O V OA O já bem conhecidas do publico as verdadeiras vmtagens que este estabelecimento oiTerece aos com pradores de todos os seu; artigos, pois que tem sortimento, e fa; compras em condicçóes de poder com petir com a.; piim eirss ca^as de Lisboa no que diz respeito a preços. 'porque vende muitos artigos

A l s s í l a m a i s b a r a t o se com o tal esta casa para maior garcntia estabeleceu o systema de G ANH AR P O U C O P A R A V E N D E R M UITO e vendendo a todos pelos mesmos preços.

T em eu a crsa além de vários artigos de ve tusrio mais as seguintes secções;De Fanqueiro, sortimento completo.D e Retroseiro, bom sor lido, e sempre artigos de primeira moda.De Mercador , um bello e variado sortimento de casimiras, jlanellas, cheviotes,

picotilhos , etc. , etc.Ha tambem lindos pannos para capas de senhora, e de excellenles qualidades

por preços baratíssimos.A O S S r s . A l f a i a s t e s . — Este estabelecimento tem bom sortimento de forros necessários para a sua

. confecção taes com o:set;ns pretos e de cor, panninhos lisos de cor e pretos, fórros para mangas, botóes. etc.A s S e B h s & r a s I l i o d i s A a s » — *- Lembram os proprietários d’este estabelecimento uma visita, para

assim se certificarem de quanto os preços são limitados.Grande colierção de meias pretas para senhora, piugas para homem, e piuguinhas para creança que garanti

mos ser preto firme.IJma visita pois a® COMMEIiCSD DO POVO

RUA DIREITA, 88 e 90 — RUA D O CONDE, 2, A L D E G A L L E G A J O A O B E N T O & N U 3S T E S 33 E C A R V A L H O

M

D E P O S I T OD E

VINHOS, VINAGRES E AGUARDENTESE E A B R I C A D E L I C O R E S

! D E P O S I T O DA A C R E D I T A D A F A B R I C A CE

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O>r - 1t—tnO>

C E R V E J A S , G r A Z O Z A S , P I R O L I T O S

VENDIDOS PELO PREÇO DA FABRICA

—— L [1C Â S & (!.A ■—L A R G O D A C A L D E I R A — ALDEGALLEGA DO RIBATEJO

V inhosVinho tinto de pasto de i . l i t r o

» » » » » 2.3, »» branco » » i.» »» verde, t in to . . . . » »» abafado, branco » »» de Collares, tinto » garrafa » Carcavellos br.c° » >>» de Palm ella.. . . >> »» do Porto, superior »» da Madeira............ »

VinagresVinagre tn to de i.K litro.............

branco2.a,

» ! .a, » .. . » 2 . a , »

LicoresLicor de ginja de i . a, l i t r o . . ..

>' » aniz » » » . . . .» 11 c a n e l la . . .......................

» » ros;i..............................» » hortelã p im en ta .........

G ranito ...........................................Com a garrafa mais 6o réis.

do rs.

40 » 70 »

100 » i5 o » 160 » 240 » 240 » 400 »5 00. »

60 rs.5o 0 80 » 60 »

200 » 180 » 180 180 »180 » 280 »

A g ia a rd e is ic sAlcool 40o............................litroAguardente de prova 3o°. »

ginja de b;i açò 20o

» 20o» 18o »

figo 20o » Evòra 18o »

« i.» » ‘2 . a

CannaParati..........................Cabo V erd e .............C ogn.ac.........................

ISrauea. . . . litro

32o rs. 320 i» 240 » 160 » [5o » 140 » 120 » 140 »

700 rs.600 »

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Ow — 1 _4<

Ow

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G enebra.

. . . .g a r r a f a 18200» . . . . » i$roo »

........ » 36o »

CERVEJAS, GAZOZAS E PIROLITOSPosto em casa do consumidor

Cerveja de M. rço, duzia......... 600 rs.» Pilcener, » ......... 840 »» da pipa. meio barril . 900 »

Gazozas, duzia ............................. 420 »Pirolitos, caixa, 24 garrafas.. . 36.i »

C a p i l é . l i l r o r é i s . <*ossa g a r r a f a S I O r é i s

E M A IS B E B I D A S D E D IF F E R E N T E S Q U A L ID A D E S

PARA REVENDERV E N D A S A D I N H E I R O

PEDIDOS A LUCAS & C,A — A L D E G A L L E G A

m

RELOJOARIA E OURIVESARIADE

JOSÉ DA S ILVA THIMOTEO & FILHO-------------<°>— ~§<-iS5£>è-— «><-------------

O proprietário deste antigo, acreditado e impor­tante estabelecimento, participa aos seus numerosos freguezes e ao publico em geral que acaba de forne­cer novamente o seu estabelecimento de todos os ob­jectos concernentes a relojoaria e ourivesaria. O pro­prietário d’este estabelecimento, para augmento de propaganda vae fazer venda ambulante dos objectos do seu estabelecimento, para assim provar ao publico que em Aldegallega é elle o unico que mais barato e melhor serve os freguezes.

Nas officinas d’este importante estabelecimento tambem se fazem soldaduras a ouro e a prata, gal­vaniza-se a ouro, prata ou outro qualquer metal, oxi­dam-se caixas daço, pulem-se caixas de relogios de sala, bandolins, violas, gutarras, etc.

O proprietário d’este estabelecimento dá uma li­bra a qualquer pessoa que lhe leve algum dos traba­lhos aqui ditos, que elle, por não* saber, tenha de o mandar executa ' fóra.

São garantidos pela longa pratica de trinta annos do seu proprietário, todos os trabalhos, assim como todos os negocios d’esta casa.

Em casos de grande necessidade tambem se ac- ceita qualquer trabalho para de prompto ser execu­tado na presença do freguez.

RELO JO A R IA GARANTIDADE 64

AVELINO MARQUES CONTRAMESTRE

Relogios de ouro. de prata, de aço, de ni.ckel, de plaquet. de p h a n ta ­

sia, americanos, suissos de parede, marítimos, despertadores americanos, des­pertadores de phantasia, despertadores com musica, suissos de ilgibeira com corda para oito dias.

Recommenda-se o reiogio de A V E L IN O M A R Q U E S C 0 N1 K A M E S 1 RE, um bom escape d’ancora muito forte por SSoco réis.

Ox idam -se caixas d 'a ç o c o m a maxima p ir f e iç á o . Garantem-se to d o s os concertos.O proprietário d’esta reloioaria compra ouro e prata pelo p .eço mais elevado,proprietário

R U A DO

compr

P O Ç O

prata pelo pr

1 — ALDEGALLEGA

S&elc&glos de algibeira e de sais. Mags&IIfeos regu*ladores

-CC*— -&<35íS>5-«-

'Neste estabelecimento se compra ouro eprata

P R A G A S E R P A P I N T O

(Proximo á Egreja Matriz)

A L D E G A L L E G A D O R IB A T E J O

AS TRES BIBLIOTHECASEm presa <le pulílicaçôes iiiu sírad as

D F

D O RIBATEJO

U R B A N O B E C A S T R O , A L V A i i O P I N H E I R O C H A G A SRua da Barroca , 72 — L IS B O A

GÍL ViCEiÍTE

A 1 7 T O » A A L I I . - I . i 3 ! ! A S T # D E H A Í W A

C A U T A A © . d í » A © S I S S S » I 8 i S a 3 O T U K 1 1 A -

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Um elegante volume de 100 paginas com os fac- simile da edição de 1586 do Auto da Alma, e 0 da edição de 1655 do Pranto de Maria Parda, e com 0 retrato da actriz ADELINA RUAS, vestida e caracteri- sada de Maria Parda. P R E Ç O : 3 0 0 R S .

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Visitação — Todo-o-Mundo e Ninguém (dafarça «Au­to da Lusitania »J— O Preguiçoso (da farça

« Jui~ da Beira»}— A Velha enamorada (da tragicome- dia «Triumpho do inverno»j— Scenas do Auto

da Feira— Prece da Cananêa (do «Auto da Cananêa*)Um bello volume de verto de 5o paginas, em excellente papel.

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0 FILHO »0 MOSQUETEIRO.O mais notável romance historico, dos que teem sido

publicados. liluslraçõês de Alfredo de Moraes

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ré is — €'a«!a fascículo — 4 ® r é i se tf mos mensaes dc 120 paginas e 25 gravuras, sendo 5 em separado.

rélsi — Cada Tósa©— ?©0 réis

Agente em Aldegallega — Alberto Brito Valenti®'