os independentes - mun-montijo.pt

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NUMERO 6 DOMINGO, 6 DE FEVEREIRO DE 1916 ANO í ®s*gí5» do I®aríido a®c|>sii>llci3sí® Porlssgtsês DIRETOR POLÍTICO- D 1 '- Manuel Paulino Gomes Secretario da Redáção—Dr. Gabriel da Fonseca Não serão restituídos os autógrafos embora não publicados ASSINATURAS—(Pagamento adiantado) Ano, 1$; semestre, «$.50. Para fora: Ano, lfií20; semestre, $60: avulso, $02. PUBLIGAÇÕES— Anúncios, $04 a linha; permanentes, contrato especial. Comunicados, $06 a linha. : PUBLICAÇÃO SEMANAL Propriedade do CENTRO REPUBLICANO DEMOCRÁTICO ALDEGALEGA ADMINISTRADOR— Manuel de Medeiros Junior Editor—Joaquim jjíaria Gregorio Endareço telegráfico— SSíisão —Aldegalega A correspondencia deve ser dirigida ao diretor. Redáção e Administração—R. Tenente Valadim, 4, Aldegalega Composição e impressão, rua Almirante Cândido dos Reis, 126, 2.°—Aldegalega OS INDEPENDENTES Os nossos leitores devem ter reparado já em certas persona- gens que se dizem extra-parti- darias, e, consequentemente, alheias á politica, mas que ou- tra çoisa não fazem que não se-- ■ja apreciar e discutir politica partidaria procurando, sempre que podem, amesquinhar a ação dos nossos homens pulpiiços mais em evidencia. Estas creaturas são os chama- dos independentes. Não se acham filiados em qualquer agrupa- mento politico, declaram não querer saber de politica, e são, todavia, os primeiros a chamar a politica á tela da discussão. ÍNos teatros e nos cafés, nos çlubs ou nas farmácias, em to- dos os pontos de reunião, em- fim, eles estão sempre, ora sorridentes porque falam d.a compelencia de determinado chefe de partido, ora revestin- do-se de uma fingida gravidade para dizer que disto vae de mal para peior» e que «Portugal é Um país perdido.» A primeira ye? que ouvimos falar uma destas personagens, ficamos com. a impressão de que encontrámos um verdadeiro pa- triota que, embora fustigando açremente a orientação dos nos- sos politicos, desejaria, contudo, para o nosso país um futuro ri- dente e prospero. Mas se nova- mente voltarmos a ouviUa, e procurarmos perscrutar bem o alcance das suas palavras, fica- mos então convencidos que la- boramos num puro engano. O calor e facciosismo com que dis-r. cutem e o interesse com que constantemente repetem o já conhecido estribilho «eu não sou politico», para desviar suspei- tas, são mais que suficientes pa- ra duvidarmos do seu extra-par- íjdarismo. Çom efeito. Eles não teem po- litica, não. quçrem saber de po- litica e são ezatamcnte os pro- p ala dores das mais desconexas, atoardas © . o porta-voz de toda. a íntrigal.hada, comprazendo-se extaordinariamente acirrar os odios partidarios. Ora é com estas creaturas que se torna ne- cessário toda a cautela. Elas são nada mais nada menos, que as aimas negras* as almas daoadas da politica portuguesa. Tudo deturpam, tudo envenenam, com o intuito de crear uma cor- rente desfavoravel ao partido politico que odeiam. Sendo mais politicos que alguns dos inscri- tos nos cadastros partidarios, não definem, no entanto, a sua situação, uns porque acham mais cómodo atacar os adver- sarios na sombra, outros por- que se envergonham de dizer c que são.- CAMARA MUNICIPAL COMISSÃO Sessão ordmaria de 2 do coe- rente. Presidente: Joaquim Maria Grego- rio. Assistência: Antonio Cristiano Sa- loio, Joaquim Tavares Castanheira So- brinho e José da Silva Lino Varçii;.QJ: Lida e aptov^ a a ac|a. da sessão anterior foi dado. conhecimento do s.e- guinte: EXPEDIENTE Mapas de faltas e aproveitamento nas es.cqias ol!çiai.s do çoqpçljao respei- tantes ao mez de janeiro ultimo; Qiicio do Presidente da Reunião Pre- paratória para a organisação ia Festa da Arvore pedindo, para esta Comissão se fazer representai; na reunião dq pro- x.ima. djft. V. na séde. da Escola Conde Ferreira; Circular da Sociedade Alentejana de Seguros «A Patria» sobre seguros, de edifícios; Declaração do secretario da adminis- tração deste, concelho respeitante aos direitos de çncarte que lhe competem; Oficio-car-ta do, general Madureira, Chavçs sobre questões de iuteresse pa- ra esta vila; Olicio do arrematante dq imposto do vinho, senhp.r Çredgriço Guilherme Ri- beiro da Costa comunicando que não tçm confiança no medidor suplente Ma- nuel Carapinha de quem pede a. sus- pensão e pediu tambem providencias sobre o estado de medidas; Idpm, dp chefe da l .a Repartição da Seçretaria da Çjreç^p dos Hospitais. Civis de Lisboa comunicando qug em 25 de novembro, de 1915 deu ali, entra- da Tereza Ferreira, filha de Carlos. Francisco Ferreira e de Leonor de Je- sus; Idem dq Presidente da Comissão Or- ganisador,a do 1.° Congresso de Educa- ção Física, agradecendo a ade,são des- ta Comissão Ezecutiva e enviando o, regulamento do congresso assim como o, r,espectiva; boletim de inscrição que^. pede seja devolvido devidamente pre- enchido; comunica ainda que breve.- mente remeterá, o cartão de identidade, e o programa das festas, visitas e de- monstrações a realisar nos intervalos, das sessões: Idem do facultativo municipal Dr. Joaquim Navarro Marques de Paiva, participando que entrou em exercício no dia 28 de janeiro ultimo., intesrom- p.end.o assim a licença que lhe tinha si- do ooncedida e da qual apenas gosou oito dias; Idem da professora oficial Sr.a D. Henriqueta Marinho Paihares partici- pando que faltou nos dias 24, 25, 26 e 28. \ Deliberações: — Enviar ás autoridades competentes ofícios comunicando que esta Comissão deliberou pj-orogar até o fim do mez o prazo para serem tiradas as licenças de veiculos; Fazer se representar nas reuniões pa- ra a organisação da Festa da Arvore pel.o seu presidçote; Levar ao Senado o oficio carta do senhor general Madureira Chaves; Comunicar á Direção dos Hospitais Civis de Lisboa que esta cangara não se pode resppnsabilisar pelas despesas dos. dp.eufees. d.e fora, do, concelho^ Mandar fazer duas medidas para a medição de vinhos e convidar o arre- matante senhor Frederico Guilherme Ribeiro da Costa a precisar as. spas, a- cusações contra q medidor Jianuel Ca- rapinha;. Reunir-se extraordinariamente no., proximo dia cinco para encerramento de. contas e dos orçamentos. » M d 11110 (iilè solicitador RUA DAPRAÇA ALDEGALEGA. vm, *£I Tu Todas as noites, na séde do Centro Republicano Democráti- co desta vi la , se dão todos os esclarecimentos necessários pa- ra a inscrição de eleitores no corrente ano. .45 Comissões po- líticas do Partido Republicano Portugue^ pçdem a todas as pessoas que desejem ser incritas o favor de procurarem a co- missão encarregada desses tra- balhos. e da qual serão sempre encontrados, no local acima de- signado, membros que elucida- rão os interessados.. Para ser inscrito como eleitor não é necessário ter completado vinte e um anos. Basta que se façam até ao termo dos traba- lhos do recenseamento, isto é, até julho (meadosj. Os reque- rimentos teem formula especial que será fornecida a quem a re- quesitar e devem ser sempre a- companka-dos dum atestada comprovativo da residência ha mais de seis me^es do intcres- sado no concelho p o r onde qui- ser ser inscrito. O n.° i do nos- so semanario contem um edital que explica minuciosamente e com- clareia, tudo o que convem saber a tal respeito. Ã todos os nossos correligionários reco- mendamos o que aqui fica dito. e muito especialmenteás comisr- sões poíiticas da freguezia de Canha e de Sarilhos Grandes> Ecos e Moíicias C ísísíSo llodrfgszes Tivemos o prazer da visita de al- gumas horas na passada segun- da-feira do nosso, ilustre amigo e corre - ligionário Gastão Rpdriguas, deputado por este circulo. 81 «Xe JaaEeIa'o Em cpmetqpração da gloriosa data da vevolta do Porto estiveram emban- deirados os. edificios públicos e associa- soes desta vila, assiin como algumas casas particulares durante todo o dia. Ha noite houve iluminações, realisou- se bailes no Aldegalense Sport Ciubs Alfredo Keil, etc. Gasarda ÊSejí«Eí>Slí*assa Por virtude de os últimos movimen- tos retirou na passada segunda-feira toda a guarda de pé e a cavalo que compõe o postQ. desta vila. «loão da Silva Teem estado nesta vila a tratar doa negocios respeitantes ao fornecimento., da carne ern Aldegalega o nosso ami- go e assinante de Faro, sr. Jo.ãp dac Silva, í citiro Mcinocratico Inscreveram se ultimamente como sa* cios do nosso centro o nosso amigo Lu- ciano Mendes Moreira, digqo emprega-, do na Caixa Geral dos Depositos e os, cidadãos Antonio Chaves e José Pas». coal Junior. Cumprimentamos os nossos novos, consocio.s, Fooí-ISall Realizou-se no passada domingo, 30, no Campo da Caldeira, um desafio de. «foot-ball» entre o primeiro grupo do, «Aldegalega Foot Bali Club» e o do., «União Foot Bali Alegria», ficando a- quele, vepcedor por 4 bolas a 1, Eram 2 horas e meia quando o ar- bitro deu sinal para começo do jogo, O pontapé de sahida coube ao de Al- dçgalega que, pouco depois, perde a bola dando ensejo a que os avançados, dp «União»,chegassem perto das bali-, zas adversas. Ha um pontapé de,canto, contra os. do «União» . em que Cristiano marca, sendo bem aproveitada com uma boa,, cabeça de Cartaxo que mete a primei-.

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NUMERO 6 DOMINGO, 6 DE FEVEREIRO DE 1916 ANO í

®s*gí5» do I®aríido a®c|>sii>llci3sí® Porlssgtsês

DIRETOR POLÍTICO- D 1'- Manuel Paulino GomesSecretario da Redáção— Dr. Gabriel da Fonseca

Não serão restituídos os autógrafos embora não publicados ASSINATURAS—(Pagamento adiantado) Ano, 1$; semestre, «$.50. Para fora: Ano, lfií20; semestre, $60: avulso, $02. PUBLIGAÇÕES— Anúncios, $04 a linha; permanentes, contrato

especial. Comunicados, $06 a linha.

: P U B L IC A Ç Ã O S E M A N A LPropriedade do

CENTRO REPUBLICANO DEMOCRÁTICO

A L D E G A L E G A

ADMINISTRADOR— Manuel de Medeiros Junior Editor—Joaquim jjíaria Gregorio

Endareço telegráfico— SSíisão — Aldegalega A correspondencia deve ser dirigida ao diretor.

Redáção e Administração—R. Tenente Valadim, 4, Aldegalega Composição e impressão, rua Almirante Cândido dos Reis,

126, 2.°—Aldegalega

OS IN D E P E N D E N T E SO s nossos leitores devem ter

reparado já em certas persona­gens que se dizem extra-parti- darias, e, consequentemente, alheias á politica, mas que ou­tra çoisa não fazem que não se--

■ja apreciar e discutir politica partidaria procurando, sempre que podem, amesquinhar a ação dos nossos homens pulpiiços mais em evidencia.

Estas creaturas são os chama­dos independentes. Não se acham filiados em qualquer agrupa­mento politico, declaram não querer saber de politica, e são, todavia, os primeiros a chamar a politica á tela da discussão. ÍNos teatros e nos cafés, nos çlubs ou nas farmácias, em to­dos os pontos de reunião, em- fim, eles \í estão sempre, ora sorridentes porque falam d.a compelencia de determinado chefe de partido, ora revestin­do-se de uma fingida gravidade para dizer que disto vae de mal para peior» e que «Portugal é Um país perdido.»

A primeira ye? que ouvimos falar uma destas personagens, ficamos com. a impressão de que encontrámos um verdadeiro pa­triota que, embora fustigando açremente a orientação dos nos­sos politicos, desejaria, contudo, para o nosso país um futuro ri­dente e prospero. Mas se nova­mente voltarmos a ouviUa, e procurarmos perscrutar bem o alcance das suas palavras, fica­mos então convencidos que la­boramos num puro engano. O calor e facciosismo com que dis-r. cutem e o interesse com que constantemente repetem o já conhecido estribilho «eu não sou politico», para desviar suspei­tas, são mais que suficientes pa­ra duvidarmos do seu extra-par- íjdarismo.

Çom efeito. Eles não teem po­litica, não. quçrem saber de po­litica e são ezatamcnte os pro- p ala dores das mais desconexas, atoardas ©. o porta-voz de toda. a íntrigal.hada, comprazendo-se extaordinariamente acirrar os odios partidarios. O r a é com estas creaturas que se torna ne­cessário toda a cautela. Elas são nada mais nada menos, que as aimas negras* as almas daoadas

da politica portuguesa. Tudo deturpam, tudo envenenam, com o intuito de crear uma cor­rente desfavoravel ao partido politico que odeiam. Sendo mais politicos que alguns dos inscri­tos nos cadastros partidarios, não definem, no entanto, a sua situação, uns porque acham mais cómodo atacar os adver- sarios na sombra, outros por­que se envergonham de dizer c que são.-

CAMARA MUNICIPAL

COMISSÃOSessão ordm aria de 2 do coe­

rente.

Presidente: Joaquim Maria Grego­rio. Assistência: Antonio Cristiano Sa­loio, Joaquim Tavares Castanheira So­brinho e José da Silva Lino Varçii;.QJ:

Lida e aptov^ a a ac|a. da sessão anterior foi dado. conhecimento do s.e- guinte:

E X P E D IE N T E

Mapas de faltas e aproveitamento nas es.cqias ol!çiai.s do çoqpçljao respei­tantes ao mez de janeiro ultimo;

Qiicio do Presidente da Reunião P re­paratória para a organisação i a Festa da Arvore pedindo, para esta Comissão se fazer representai; na reunião dq pro- x.ima. djft. V. na séde. da Escola Conde Ferreira;

Circular da Sociedade Alentejana de Seguros «A Patria» sobre seguros, de edifícios;

Declaração do secretario da adminis­tração deste, concelho respeitante aos direitos de çncarte que lhe competem;

Oficio-car-ta do, general Madureira, Chavçs sobre questões de iuteresse pa­ra esta vila;

Olicio do arrematante dq imposto do vinho, senhp.r Çredgriço Guilherme Ri­beiro da Costa comunicando que não tçm confiança no medidor suplente Ma­nuel Carapinha de quem pede a. sus­pensão e pediu tambem providencias sobre o estado de medidas;

Idpm, dp chefe da l .a Repartição da Seçretaria da Çjreç^p dos Hospitais. Civis de Lisboa comunicando qug em 25 de novembro, de 1915 deu ali, entra­da Tereza Ferreira, filha de Carlos. Francisco Ferreira e de Leonor de J e ­sus;

Idem dq Presidente da Comissão Or- ganisador,a do 1.° Congresso de Educa­ção Física, agradecendo a ade,são des­ta Comissão Ezecutiva e enviando o, regulamento do congresso assim comoo, r,espectiva; boletim de inscrição que . pede seja devolvido devidamente pre­enchido; comunica ainda que breve.- mente remeterá, o cartão de identidade, e o programa das festas, visitas e de­monstrações a realisar nos intervalos, das sessões:

Idem do facultativo municipal Dr. Joaquim Navarro Marques de Paiva, participando que entrou em exercício no dia 28 de janeiro ultimo., intesrom- p.end.o assim a licença que lhe tinha si­do ooncedida e da qual apenas gosou oito dias;

Idem da professora oficial Sr.a D. Henriqueta Marinho Paihares partici­pando que faltou nos dias 24, 25, 26 e 28. ‘ \

Deliberações: — Enviar ás autoridades competentes ofícios comunicando que esta Comissão deliberou pj-orogar até o fim do mez o prazo para serem tiradas as licenças de veiculos;

Fazer se representar nas reuniões pa­ra a organisação da Festa da Arvore pel.o seu presidçote;

Levar ao Senado o oficio carta do senhor general Madureira Chaves;

Comunicar á Direção dos Hospitais Civis de Lisboa que esta cangara não se pode resppnsabilisar pelas despesas dos. dp.eufees. d.e fora, do, concelho^

Mandar fazer duas medidas para a medição de vinhos e convidar o arre­matante senhor Frederico Guilherme Ribeiro da Costa a precisar as. spas, a- cusações contra q medidor Jianuel Ca­rapinha;.

Reunir-se extraordinariamente no., proximo dia cinco para encerramento de. contas e dos orçamentos.

» M d 1 1 1 1 0 ( i i l èso lic itad or

R U A D A P R A Ç A A LDEGALEGA .

vm ,

*£I Tu

Todas as noites, na séde do Centro Republicano Democráti­co desta vi la, se dão todos os esclarecimentos necessários pa­ra a inscrição de eleitores no corrente ano. .45 Comissões p o ­líticas do Partido Republicano Portugue^ pçdem a todas as pessoas que desejem ser incritaso favor de procurarem a co­missão encarregada desses tra­balhos. e da qual serão sempre encontrados, no local acima de­signado, membros que elucida­rão os interessados..

Para ser inscrito como eleitor não é necessário ter completado vinte e um anos. Basta que se façam até ao termo dos traba­lhos do recenseamento, isto é, até ju lh o (meadosj. Os reque­rimentos teem formula especial que será fornecida a quem a re- quesitar e devem ser sempre a-

companka-dos dum atestada comprovativo da residência ha mais de seis me^es do intcres- sado no concelho p o r onde qui­ser ser inscrito. O n.° i do nos­so semanario contem um edital que explica minuciosamente e com- clareia, tudo o que convem saber a tal respeito. Ã todos os nossos correligionários reco­mendamos o que aqui fica dito. e muito especialmente• ás comisr- sões poíiticas da freguezia de Canha e de Sarilhos Grandes>

Ecos e Moíicias

CísísíSo llod rfgszesTivemos o prazer da visita de al­

gumas horas na passada segun­da-feira do nosso, ilustre amigo e corre­ligionário Gastão Rpdriguas, deputado por este circulo.

8 1 «Xe JaaEeIa'oEm cpmetqpração da gloriosa data

da vevolta do Porto estiveram emban­deirados os. edificios públicos e associa- soes desta vila, assiin como algumas casas particulares durante todo o dia. Ha noite houve iluminações, realisou- se bailes no Aldegalense Sport Ciubs Alfredo Keil, etc.

Gasarda ÊSejí«Eí>Slí*assaPor virtude de os últimos movimen­

tos retirou na passada segunda-feira toda a guarda de pé e a cavalo que compõe o postQ. desta vila.

«loão da S ilvaTeem estado nesta vila a tratar doa

negocios respeitantes ao fornecimento., da carne ern Aldegalega o nosso ami­go e assinante de Faro, sr. Jo.ãp dac Silva,

í c itiro M cinocraticoInscreveram se ultimamente como sa*

cios do nosso centro o nosso amigo Lu- ciano Mendes Moreira, digqo emprega-, do na Caixa Geral dos Depositos e os, cidadãos Antonio Chaves e José Pas». coal Junior.

Cumprimentamos os nossos novos, consocio.s,

Fooí-ISallRealizou-se no passada domingo, 30,

no Campo da Caldeira, um desafio de. «foot-ball» entre o primeiro grupo do, «Aldegalega Foot Bali Club» e o do., «União Foot Bali Alegria», ficando a- quele, vepcedor por 4 bolas a 1,

Eram 2 horas e meia quando o ar­bitro deu sinal para começo do jogo,

O pontapé de sahida coube ao de Al- dçgalega que, pouco depois, perde a bola dando ensejo a que os avançados, dp «União»,chegassem perto das bali-, zas adversas.

Ha um pontapé de,canto, contra os. do «União» . em que Cristiano marca, sendo bem aproveitada com uma boa,, cabeça de Cartaxo que mete a primei-.

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2 .4 R A % A O

ra bola. À bola vai ao centro, estando uns minutos o jogo a meio campo. A- bel que joga a centro e que está com­binando com Cartaxo e Cristiano con­segue n’uma boa corrida meter a se­gunda bola.

«União» avança, oferecendo a Barri- ganaumaboa ocasião de brilhar, defen­dendo. Por milagre não entrou uma bola nas balizas do «Aldegalega», pro­veniente d’uma boa avançada do «U- nião».

Marca-se um pontapé de canto con­tra o «Aldegalega» sem resultado.

Termina assim a primeira parte com duas bolas do «Aldegalega», sobre o do «União».

2.a parte:Logo depois de iniciada esta parte

os da «União» combinam bem, marcan­do o seu meia ponta esquerda a primei­ra bola para seu grupo, que passou por entre as pernas da defeza esquerda e dando nos o guarda-rede a impressão momentanea de uma estatua.

Ha mais um pontapé em que o guar- da-rede defende.

O jogo conserva se sobre o campo do «Aldegalega» que avançando, Car­taxo corta uma passagem adversa e marca a terceira bola.

O jogo atravessa agora uma fase monotona em que o jogo pessoal se a- centua. Brotas a centro bem e Abel a- ponta marcando a 4 .a bola.

Seguem-se avançadas sucessivas de parte a parte sem resultado pois que a- pezar de o guarda-rede do «União» ser carregado consegue sempre mostrar as suas boas qualidades.

Eram 4 horas quando o juiz de cam­po apitou dando como terminado o de­safio e a vitoria ao «Aldegalega» por 4 bolas a 1.

A linha vencedora era assim cons­tituída:

Barrigana Gonçalves MarquesTavares Carvalho VirgilioBrotas Abel Cristiano Cartaxo J . Julio

Na segunda parte Barrigana foi subs­tituído por Caria que pouco trabalho teve pois só lá foram duas bolas, entran­do uma e defendendo outra.

A arbitragem coube ao antigo joga­dor do «Aldegalega» Manuel Rego.

B r . ífo sé d ’AforeuPor ter terminado a licença que lhe

foi concedida, apresentou-se no Supre­mo Tribunal de Justiça, reassumindo as funções de chefe da respectiva secre­taria, o sr. dr. José d’Abreu.

R e ce n sea m en to XBiliíarIniciou no passado dia 2 as suas reu­

niões a Comissão de Recenseamento Militar deste Concelho.

H eiisdo lIiiiE lcipalReune árnanhã o Senado Municipal,

em virtude de prorogação da l . a ses­são do ano corrente. Alem do expedi­ente serão apresentados n’esta sessão os orçamentos para o presente ano e as contas da gerencia do ano transacto.

iO peração

Sofreu na passada segunda feira a operação da apendicite acompanhada d ’um abcesso apendicular a menina Gertrudes Augusta de Ascensão Rama­lhete, íilha do nosso amigo e assinante Augusto José Ramalhete e cunhada do nosso diretor. Foi operador o srs. Dr. Marçal da Silva que se encontra subs­tituindo, no hospital da Estefania, o Sr. Dr. Francisco Stromp. A operação decorreu o melhor possivel, encontran­do-se já a doente em via de restabele­cimento, o que muito nos apraz regis­tar.

'.TemporalDesde sexta-feira que Aldegalega se

encontra debaixo dum grande tempo­ral. O mar tem estado bastante agita­do pela violência do vento e a chuva tem sido quasi permanente, tornando, por vezes, as ruas em verdadeiras cor­rentes caudalosas.

PERFIS11

De Galeno uma alma dina Entendido em garranos Troca, vende, pantomina,Leva a palavra aos ciganos.

Tem a côr do pimentão A ’ Kaiser usa bigodes P ’ra toiros um valentão Nunca se nega a pagodes.

Da caça aficionado Passa noites na charneca Tem panamá desabado Tira dentes: C’o a breca!

Max.

PELO TRIBUNAL

No tribunal judicial desta comarca respondeu em audiência de policia cor­recional Manuel Ramos, morador no si­tio do Estacai, concelho do Barreiro, por haver ofendido corporalmente An­tonio Vales, de Alhos Vedros, sendo condenado em 5 dias de prisão corre- cional e 3 de multa a 10 centavos por dia, sem custas nem selos.

#Tambem responderam em audiência

de policia correcional Manuel Camões e mulher Mariana da Encarnação, a- cusados dos crimes de dano e desobe- diencia. O processo, que foi organisa- do no juizo de paz da Moita, enferma­va de algumas irregularidades pelo que foi anulado e, em consequencia, os reus absolvidos.

#Acusados do crime de ofensas corpo-

raes reciprocas, responderam ainda Se- rino Miranda, Luiz Pessoa e Manuel Pessoa, todos do Rozairinho, sendo os dois primeiros condenados, cada um, em 3 dias de prisão e 3 de multa a 10 cen­tavos por dia, sem custas nem selos e o terceiro absolvido.

#Na audiência de 5.a feira passada fo­

ram distribuídos uris autos de agravo remetidos do juizo de paz do distrito de Aldegalega, em que é agravante Manuel de Paiva Carromeu e agrava­do Manual Francisco da Costa, ambos de Sarilhos Grandes.

*No proximo dia 10 do corrente res­

ponde em audiência de policia correcio­nal João Bento das Neves, acusado de ter transgredido o § 3.° do art.Q 13 do edital do Governo Civil, de 2 de abril de 1914.

#No mesmo dia tambem responde em

policia correcional João Inacio e Emi­dio de Almeida, ambos residentes no Samouco, por falta de pagamento das multas que lhes foram impostas nos termos do Regulamento Geral do Ser­viço do Exército.

#Verificou-se o julgamento da ação

comercial que Manuel de Jesus Calar do, d’esta vila, requereu contra Ma­nuel da Costa Alves, morador no sitio do Painel das Almas. O Juri deu como provada a divida.

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D I S T Ú R B I O STem andado ultimamente sobresal-

tados os espiritos da nossa gente em virtude da permanente agitação de que foi alvo a cidade de Lisboa nos últimos dias. Um grupo de individuos, dizen­do se atacados pela fome, assaltaram alguns estabelecimentos dos bairros mais afastados da capital arrombando as portas, partindo as montras, caixas registradoras, etc., e inutilisando gran­de parte dos géneros existentes nesses mesmos estabelecimentos. Chamada a força a intervir, para pôr termo aos distúrbios, foi ela recebida pelos mani­festantes com pedras, tiros e bombas

de dinamite que, alem de bastantes sol­dados, feriram tambem algumas pes­soas que casualmente passavam pelos sitios onde os assaltantes faziam quar­tel. Era pequeno o numero dos agita­dores, tendo-se, no entanto, espalhado por diversas partes da cidade de for­ma a tornar diticil a sua perseguição pela distribuição das tropas.

A’ serenidade, republicanismo e pa­triotismo dos nossos bravos soldados se deve a sufocação quasi rapida do movimento perturbador. Foram presos bastantes dos desordeiros, pertencentes quasi todos a grupos de inimigos do a- ctual governo, composto de elementos do Partido Republicano Português. E s­tá provado que outro fim não tiveram os manifestantes senão o de criar difi­culdades á vida da Republica, provo­cando as ao governo que preside aos destinos da nação. Nenhuma razão ha para movimentos da natureza dos que ultimamente se teem dado. Todas as nações do mundo estão passando por uma fase dificultosa para a sua existen- cia. A crise que nos assoberba, produ­to da guerra em que estão empenhados os impérios centrais contra a civilisa- ção, é, felizmenle, inferior á por que estão passando outros paises com me­lhores meios de vida do que nós. A crise de subsistencias foi simplesmente um pretexto para se fazer guerra ao a- ctual governo. Guerra que é promovi­da por gente que não perdoa ao emi­nente bomem de Estado que é o Dr. Afonso Costa o esforço grandioso que tem empregado para colocar tudo isto nos eixos.

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No passado domingo foi transporta­da para Lisboa, num rebocador da Par­ceria dos Vapores Lisbonenses, a urna contendo os restos mortais de D. Vir- giuia de Jesus Gomes, que ficaram de­positados em jazigo de familia no cemi- terio do Alto de S. João. Acompanha­ram o préstito á ponte dos vapores desta vila, álem do marido da falecida, entre outros, os cidadãos José Teodo- sio da Silva, José da Rocha Barbosa, Raul Augusto Coelho, Francisco Silve- rio Fernandes, Antonio Jacinto, Fernan­do Augusto Repas, José dos Reis, Ma­nuel Cândido Junior, Euzebio Marques Peixinho, José Dias, Fernando Mendes Dias Capela, Faustino Marques, Inacio Lage Rodrigues, Antonio Dias Capela, Manuel Ramalho Junior, José Bernar- dino, José de Sousa e Augusto Salga­do.

A urna foi transportada pelo pessoal da fabrica do guano de que o enojado marido é encarregado, tendo se feito varios turnos durante o percurso.

Em Lisboa era o préstito aguarda­do por pessoas de familia da falecida e amigos íntimos de seu marido, sendo grande o acompanhamento até ao Alto de S. João.

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S E C Ç Ã O E S P O R T IV A

Por mero lapso sae hoje incluida na secção dos «Ecos e Noticias» a noticia respeitante ao desafio de «foot-ball» rea-

Jisado no passado domingo nesta vila. E ’ uma nova secção que nós iniciamos, hoje sendo seu autor um distinto espor­tista nosso conterrâneo, cuja modéstia nos obriga a ocultar o nome.

Os nossos leitores que se dedicam aos desportes encontrarão nesta secção uma crítica imparcial e justa e ao mes­mo tempo alguns ensinamentos que muito ajudarão a desenvolver o gos­to pelo desenvolvimento físico dos nos­sos mancebos. «A Razão», procurando progredir sempre, julga assim satisfa­zer os seus fins e agradar cada vez mais aos seus leitores. Ao novo cola­borador que cumprimentamos, pedimos desculpa da falta cometida, agradecen­do,- ao mesmo tempo, a sua eoadjuva- ção.

CARTEIRA ELEGANTE

A niversarioí a z hoje anos o nosso conterrâneo

José dos Santos Oliveira, distinto ofi­cial do exercito.

D o en tesFncontra-se retido na cama o nosso

amigo e correligionário Severo das Ne­ves Gouveia.

Acha-se em via de restabeleci­mento a filhinha do ilustre clinico d’es- ta vila Dr. José Vitorino da Mota.

A todos desejamos as mais rapidas melhoras.

V is ita sDe visita ás pessoas de suas relações

estiveram no passado domingo e na se­gunda feira nesta vila a Sr.a D. Emilia da Silva Marques Neto que se fazia a- companhar de seu marido e seu irmão Francisco Marques Contramestre.

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B r . Uofto Q u a re s m a i)a S i l v a

Somos informados de que o nosso particular amigo e ilustre conterrâneo Dr. João Quaresma da Silva foi vitima de um grande desastre nas herdades do opulento lavrador Antonio Jorge. Segundo parece, ao terminarem o al­moço, num dos dias desta semana, montaram os convivas a cavalo em per­seguição das lebres. A certa altura o cavalo em que montava o nosso amigo desbocou se, correndo á desfilada pelo campo, sem que o seu cavaleiro pudes­se rete-lo na marcha e levando-o de encontro a uma arvore com tal violên­cia que o Dr. Silva recebeu uma gra­ve comoção cerebral de que se acha, felizmente, livre.

Lamentando o triste acontecimento cumprimentamos o nosso bom amigo por se encontrar de perfeita saude.

“ C O RRESPON DENCIAS

BARREIRO, 3— N’uma ampla e magnifica casa da rua Euzebio Leão ficou, a partir do dia um do corrente, instalada a séde do Centro Republica­no Portuguez d’esta vila. E ’ grande o desenvolvimento d’este centro, por mo­tivo da sua bôa orientação politica. Nestes últimos dias têem sido apro- rados muitos socios. Todos os dias das 20 ás 22 horas, na mesma séde, ss prestam esclarecimentos a todos os cidadãos que se queiram inscrever no recenseamento eleitoral. A comissão de melhoramentos está tratando da compra de um bilhar, que brevemente será inaugurado, e do programa das festas a realizar por ocasião do Car­naval.

—Com «films» das mais acredita­das casas, continua a haver grandes enchentes no salão animatografico de esta vila, aos sahados e domingos.

— Na casa da residencia dos pais da noiva, realisou-se o casamento do nos­so amigo e correligionário Luiz Mar­tins, empregado nos caminhos de fer­ro do Sul e Sueste, com a sr.a D, Olivia da Assunção, gentilissima filha do sr. Manuel d ’Assunçâo, proprietá­rio n’esta vila. Presidiu ao acto o sr. Alfredo Figueiras digníssimo funcioná­rio do Registo Civil do concelho, e serviram de padrinhos os srs. F ran­cisco Antonio Rosa Paes, sua esposa Ana Rodrigues da Silva Paes. por parte do noivo, Antonio da Cunha Rosa e sua esposa Maria Barbara Fer­reira da Cunha, por parte da noiva. A seguir foi servido um opiparo jantar a que assestiram muitos convidados, trocando-se afetuosos brindes. Na «corbeille» dos noivos viam-se riquís­simas prendas. Aos noivos as felici­dades de que são dignos.

CASAMENTOEm 29 de janeiro ultimo realisou-se

em Lisboa o casamento da Ex.ma Sr.4

Page 3: OS INDEPENDENTES - mun-montijo.pt

A R A Z i O

D. Leonilde da Conceição Onofre, fi­lha do nosso amigo, sr. José da Fonse­ca Onofre, com o sr. Alberto Lopes Correia. Testemunharam o acto os nos­sos ilustres correligionários, srs. drs. Germano Martins e Antonio Tudela, servindo de madrinha a E x .ma Sr.a D. Maria Candida Rodrigues d’Anunciação.

Apetecemos lhes todas as felicidades.

Morario bos vapores na proximo me£

Em regra o vapôr sae d’esta vila ás 8 horas- N ’este mez ha as seguin­tes alterações:

Dia 2» 3» 4 ....... 10 »» 5 i,30 9» 17 8,30 »» 18* 19» 20 ;f j r

Moraria òas Caminhos òe Ferro♦--osso--- -

ALOEGALEGA LISBOA

Partida 8 Chegada 19,5> 12,10 * 14

ie ,40 » 18,30„ 20,20 » 22,15

LISBOA a l d e g a l e g a

Partida 9,10 Chegadas 10.47» 11.40 » 13,13* 16,30 3 18,30» 20,15 » 22,5

a n ú n c i o sF A U ilN O GOMES

advogado.

Escritorio:; Rua Mártir de Montjuich

A L D E G A L E G A

jWgusto liuerreiro i)a Fonseca s o lic ita d o r

Cartorio; R. Almirante C. dos R&is A LD E G A L E G A

G A B R IE L DA FON SE CAAl>Y0G.VI30: B NOTÁRIO,

C artorio: K . A lm ira n teC ândido dos R e is

(Morada: R. João Deus)

Comarca be Ãlíkta fxafega í)o HibBfe|a

(* .a p iiM ieação.)

ANUNCIO

EDÍTOS DE 3o DIAS

Peto Juizo de Direito da co­marca de Aldeia Galega do Ri­batejo e cartorio do escrivão do 3.° oficio, Figueiroa Junior, nos autos de inventario orfano- logico que Leandro Gouveia, morador na y4a de Alcochete,

presta dos bens que ficaram por obito de sua mulher Gui- lhermina de Sá, moradora que foi na referida vila de Alcoche­te, correm editos de trinta dias, a contar da segunda e ultima publicação d’este anuncio no Diario do Governo, citando os crédores Joaquim Gonçalves, Eugênio Augusto Santos, Izido- ro Mendes Pinheiro, Virgiiio de Carvalho, Eusebio R. Marin & C.a residentes na cidade de Lisbôa, para assistirem a todos os termos até final do aludido inventario e deduzirem os seus direitos em conformidade como disposto no l 4.0 do artigo 696 do Código do Processo Civil,

Aldeia Galega do Ribatejo,' 24 de janeiro d 1916.

O Escrivão

João Frederico de B rito F iguei- rôa J u n io r ,

Verifiquei; a axatidão,

O Juiz de Direito.

Rocha Aguiam.

A.ESCRIVÃO-NOTAIUO

U serltõrlo—R. Almirante Oan.dido doa Reis n.° 4.

R esid en e ia — R. da Praça da R®-. publica n.° 4.

ALDEGALEGA

ANUNCIO

Comarca Ãít)eta (xaíega bo Ribatejo

8 .a (publicação.)

No dia 6 do proximo mez- de fevereiro, pelas quatorze horas, na casa de residenci.a que foi da inventariada Luiza Maria Vasques, sita na rua de S. Se­bastião, da vila da Moitav e pelos autos de inventario- en­tre maiores a que n’este Juizo se procede por obito da mes­ma, no qual. é inventariante e cabeça de casal sua filha Maria Delfina Vasques, residente na dita vila, por deliberação dos interessados, vão á praça para serem vendidos em almoeda e por valor superior ao da sua avaliação, os bens moveis,, se­guintes:;

Uma, comoda, mesa. de saía, relogio de mesa,, a candieiros,. fruteiras, 3 lavatórios,, cama completa de ferro,. guarda-fato, guarda-loiça,. cadeiras com as­sento de palhinha, 3 mesas de cosinha, mesa elastica, mesa de abas, mesa de cabeceira,. 2. camapés, a malas, 3, meias co-- modas, varias objetos de co- sinha 2 bacias de latão* louça para almoço e jantar,, garfos, facas, toalhas, guardanapos, tualhas de mãos, lençóes fro­nhas, almofadas, rodapés, qua­dros, espelhos, cobertores,, ca­

misas, saias, casacos, 2 bilhas para azeite, fogareiro de ferro e dois toneis e outros objetos. Pelo presente são citados quaes­quer crédores incertos para as­sistirem á dita almoeda e usa­rem dos seus direitos, sob pena de revelia,

Aldeia Galega do Ribatejo, 22 de janeiro de 1916.

O Escrivão de Direita.

João Fred erico B rito F i ­gueiroa Ju n io r .

Verifíqnei a exatidão

O Juiz de Direito

Rocha Aguiam .

ANUNCIOComarca àe Ãlòeia íaafcga <kx

Ribatejo

( 3 ta ptitblieação)

No dia 6, de fevereiro proxi­mo futuro, pelrs 12 horas á porta do Tribunal Judicial de esta Comarca, vae pela primei­ra vez á praça para ser ar re­matado por quem mais der so­bre o valor da avaliação con­forme foi deliberado peb: con­selho de familia e interessados para pagamento do passivo descrito e aprovado no inven­tario a que se procede por fa­lecimento de Maria Joana, mo­radora que foi em Alcochete e de que é inventariante sua fi.lha

■ Maria Amalia da- Costa, o-se­guinte:.—Uma fazenda compos­ta de terra de semeadura e vinha sita no Pinheiro do Mar­co,, freguezia de Alcochete-, fò-» reira em 2,$4P anuaes com lau- demio- de quarentena a favor de Jcão Batista Canta, e acha- se sujeita ao arrendamento até trinta de setembro de 193.1 em favor de José dQS-Santos Car­raça, pela renda anual de 20^00 e fjoi avaliada em 4 4 o$70. De­clara-se que a contribuição de registo- será paga por inteiro pelo aFremafeaate; E por este anuncio e editaes,. são citados quaesquer credores incertos para assistirem á praça e dedu­zirem os seus direitos.

Aldeia Galega do Ribatejo, aos i3 de janeiro de 1916,

©s escrivão do 2.a oficiôt,

Antonio Lourenço Gonçalves.

Verifiquei a ez.atjdãa,

©:juiz? d& direito.

Rocha Aguiam.

A i s r u M c i o

( 3 .a i>nI)lícaçaoX

No dia seis de fevereiro pro­

ximo futuro pelas doze horas vae pela primeira vez á praça para ser arrematado por quem mais dér, sobre o valor da ava­liação, para pagamento do pas­sivo aprovado no inventario a que se procede por falecimento de Guilhermina Luiza Vintem, moradora que foi nesta Vila e de que é inventariante seu viu­vo José Maria Ramos Racha, conforme foi deliberado pelo conselho de familia, o seguinte: Uma fazenda no sitio do Córte da Bela Vista, des ta freguezia, que se compõe de terras de se­meadura, vinha, arvores de fru­to e um poço, fo reira de doze escudos anuaes a f av G r de- Vas­co Tavares Móra avaliado em quatrocentos escudos.

Declara-se que- a contribuição de registo será paga por inteiro pelo arrematante.

E por este anuncio e editaes são citados quaesquer credores incertos para assistirem á praça e deduzirem os seus direitos.

Aldeia Galega do Ribatejo* aos i 3 de janeiro de 1916.

Escrivão de Direita

Antonio Lourenço Gonçalv

Verifiquei, a ezatidão*.

0 Juiz de Direito-

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Page 4: OS INDEPENDENTES - mun-montijo.pt

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