portugal na guerra - mun-montijo.pt · feridas sociedades- em 1902, a áção da sua pro paganda...

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A N O X V II DOMINGO, 7 DE JANEIRO DE 1917 N 8 o g SEMANARIO REPUBLICANO RADICAL Assinatura Ano. i$; semestre. $ 5o. Pagamento aueantaao. Para fóra: Ano. 1S20; semestre, S60; avuiso. Soa. Para o Brazii: Ano. 2S00 (moeaa forte). PKOPRIETARIO-DIRETOR —José Auguslo Saloio Q RUA (í ompnsiçáo e impressão) CÂNDIDO DOS REIS — 126, Publicações 3 Anuncias— (,a publicação. 804 a linha, nas seguintes. $02. 0 Anúncios na 4.* pagina, contrato especial. Os autógrafos não 2 0 i- se restituem quer seiam ou náo publicados. y e ADMirusTBAnoK-MANUELT. PAULADA EDITQR-LUCIANOFORTUNATO DACOSTA Portugal na guerra No discurso proferido pelo sr. prezidente da Re- publica, por ocasião da sua visita ao Congresso, proferiu o ilustre cidadão palavras fortes de verdade ácêrca da nossa participa- ção no conflito que ensan- guenta a Europa. O sr. dr. Bernardino Machado fala em nome do paiz, não só porque, pela Constituição, o representa nas suas rela- ções externas, mas tambem porque a sua alma viril re- sume, concentra as ener- gias e as aspirações da al- ma nacional. Referindo-se á partida das nossas tropas para os campos de batalha europeia, afirmou a razão moral da nossa coadjuva- ção, das dôres e doslutos éertos que nos impomos: «Não podíamos abdicar em ninguém os cuidados, os encargos e os sacrifícios da própria defesa.» As nações tuteladas, que perderam a independencia, delegam nos outros a honra da sua de- feza, Perdidas as qualida- des que tornam possivel o sacrifício dos homens, dei- xam as, nações de ter o di- reito á vida livre e as con- dições necessarias para o tornar efectivo. A fôrça moral que provêm das ati- tudes honradas supre em grande parte, a desigual- dade do poderio militar. Mais do que as grandes nações que n*esta hora som- bria em que se prepara a vitória lançam na balança do destino o mácitno dos seus esforços, as pequenas nações vêem jogar nos campos da batalha o seu futuro. Imposta pelas ar- mas a vontade alemã,, rui- ria o edificio que os povos de civilização latina peno- samente vêem construin- do.. As pequenas, nações reduzidas, de territorios,. diminuídas na sua liberda- de, satélites impotentes gi- rando na órbita da Mit- tleuropa, que a megaloma- nia germanica quiz cons- truir, desapareceriam, da earta politica e seriam, ver- dadeiramente, provindas a- lemãs, colónias de explora- ção, onde o prussiano, o baváro, o austriaco viriam colher as primicias — se- nhores da terra e dos ho- mens. A nossa honra, co- mo o nosso interesse, inde pendentemente de quais- quer contratos, aconselha- vam-nos a marchar para junto dos ezércitos que de- fendem o mundo da bar- baria cientifica que sobre ele ameaçava alastrar. «Não podiamos abdicar em ninguém os cuidados, os encargos e os sacrifícios da própria defeza.» Não foi só a compreen- são de que para viver tí- nhamos de afirmar prati- camente o nosso direito á vida, que nos impeliu a ti- rar do nada um ezército, que nos duros combates de Africa demonstrou já o seu valor, como o fará bri- lhar immorredouramente ao lado dos herois cujo sangue generoso santifica os. campos de batalha. Não foi só essa compreensão necessária, bastante forte para estimular a nossa a- ctividade e determinar- o nosso caminho. A’' Ingla- terra estamos ligados, por laços que os séculos não a- frouxaram. Juntos morre- ram, defendendo o mesmo campo, os soldados dos dois paizes amigos. A Inglaterra julgou util á causa comum çonvidar-nos, num a nota que foi lida num a sessão solene do Congresso, para tornar mais ampla a nossa cooperação, que se efetua- va já em Africa,, on.d.e as nossas tropas em cooder- nação com as forças anglo- beígas- cercavam os ale- mães. A nossa entrada na guerra que uma diploma- cia incompreensível evitá- ra, quando do ataque trai- çoeiro. de; Naulila,. foi de- terminada por um acto so- licitado pela. Inglaterra—a requisição, dos, navios, ale- mães surtos, nos, nossos portos—requisição feita no uso de um direito e de har- monia com um tratado em que a Alemanha só quiz vèr as múltiplas vantagens troux, presidente do grupo que fruiria. Se os nossos francez. interesses não aconselha' vam a fazer os sacrifícios — «Nós desejámos que todas as doutrinas e todas necessários, entrando em as crenças filosóficas ou campanha, sacrificando vi- religiosas, venham a re- das portuguezas tão neces- j presentar-se na delegação fraceza; provaremos assim aos outros, e a nós mesmos que, seja qual fôr a diver- sarias ao nosso progredi- menta e tão caras ao nos- so coração, a letra dos tra- tados impunha-nos o de- gencia de ídéias, nos senti ver de acompanharmos nas horas de angustia e de tra- mos capazes de nos unir n’um mútuo respeito, n\im balhos os nossos aliados, comum esforço pela infan- para que possâmos, no dia cia, num a unica preocu- da vitória, recolher os fru- tos do esforço comum. O sr. prezidente da Re- publica não escondeu os lutos da guerra, A expedi- ção não vai para uma fes- ta, A vitória é edificada pação pelo futuro moral da humanidade!.», Vamos vêr o que o con gresso proclamou sobre castigos e prémios. O assunto, é tanto mais, interessante quanto é cer- sobre chagas sangrentas e j to haver entre nós, homens cadáveres que olham os j interessados por assuntos céos indiferentes. Mas os!pedagógicos. que afirmam, povos fortes, que realmen te têem o direito á vida devem, pelo seu sacrifício, assegurar o futuro á na- ção. As patrias. vivem e prosperam e engrandecem- se na solidariedade do pre- sente com o passado e com o futura, Portugal é um pa- iz que tem direito ã vida. E a ninguém poderia dele- gar os encargos, os cuida- dos e os sacrifícios da sua defeza!; HEN1UQUE DE VASCONCELOS. (D^O Mundo;»), ------------------------ ------------------------ Devia ter logar na Haya, de 22 a 27 d’agosto o se- gundo congresso interna- cional de educação, moral., Será,, disse «Les. Droits de 1’Homme», uma confronta- ção pacifica e amigavel de todos os princípios, confes- sionais ou sentimentais, por cujo, intermédio os ho- mens procuram a reforma ou melhoramento dos seus semelhantes, a elevação do nivel moral das gerações- vindouras. O primeiro congresso,, efétuaao em Londres em 1908, conseguiu já pôr em embora o não demonstrem que ?§ corréções peia pan- cada são indispensáveis n.a educação da infância-, não, obstante a opinião daque- le filósofo e pensador que diz ser o amor e o respeito as duas azas da piedade fi- lial,. Ha tambem um grande número de paes que acham preferível que essa piedade se estribe antes nos. maus tratos que infingem aos fi- lhos, quer por obras quer simplesmente por palavras, ja^umas, das quaes não contundem menos que as pancadasK Culpa d’csses paes ou d’aqueles educadores?* Não. Culpa especialmen- te dos. homens bons que os não iniciam no verdadeiro caminho: d’aqueles que tê- em e não dão, sabem e não. se prestam a ensinar., 0. P.. ----------- ------------------------- Í3ma ob.ra a t-ealisar; Ha alguns anos. ezistia em Espanha (Malaga) uma Sociedade intitulada «de proiéção, de animais, do- mésticos. e plantas»; assim como uma «.Sociedade es- contacto os educadores de çolap- hum anitáriaque, todas as-rdigiões,. incluin -1 abrangendo tambem, no do os do México,, do Hin-- dustão e- os da. China., A’cêrca d’este secundo congresso exclama M.Bou- seu programa, a mesma p-rotcçãí) aos, animais e á's! plantas, levava, no emtan- to, mais longe a §ua esfera. de áção difundindo por is- so tambem o respeito pela velhice, a assistência aos doentes e feridos, a proté- ção pelos fracos, e tudo mais quanto simbolisa a prálica do Bem, E’ para estimaF devéras que a ini- ciativa ainda perdure e que isso suceda sempre* pois,, segundo vamos observar por um bem ela- borado e bem ilucidativo, folheto publicado pelas re- feridas Sociedades- em 1902, a áção da sua pro- paganda é. tudo quanto ha. de mais benéfico .... e de mais necessário. Refere-se ê.sse folheto aos prémios constantes de di- plomas e medalhas que du- rante o mez de setembro de igoi foram entregues a grande mimero de crian- ças (nada menos de 48) que praticaram actos de proté- ção para com os seus se- melhantes ou para com os animais. Entre esses 48 encontrá- mos o menino Juan Matias* da Escola Normal (3.° grau) 'que recolheu mu homem enfermo que encontrou na rua, e que conservou em casa até ao dia seguinte* Alfredo Moreno (com a idade de 6 ; anos) do colé- gio. particular de S, Luiz. Gonzaga, o qual, com grande presença de espiri- to, salvou um irmão de % anos que tinha caído a um, tanque;, Antonio Nieto Cu- ença, da escola pública de Santo Agostinho* que a- Companhou. uma. velha en- ferma. em várias ocasiões^ Antonia Munoz, que cui- dou, diariamente de, uma, enferma sem familia; Dolo- res Martinez,, Rivas,,d.a es», qola, pública, de Santa Te- reza de Jesus, que defen- deu um velho que era mal- tratado. poç uns rapazes,, custando-lhe ê.sse acto ser golpeado por eles;. Fernan- do Martin,, que tirou um. gato, do podèr de. vários rapazes que Q, estavam m a l,t r a t.a n d o ,,1e va n d.o- o p a- ra sua ca.sa„ onde o tratou;-, Dolores Gasquero,..que cui- dou, e, tr.atou, de um cão-, enfermo e que muito esti- ma os passaros..

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Page 1: Portugal na guerra - mun-montijo.pt · feridas Sociedades- em 1902, a áção da sua pro paganda é. tudo quanto ha. de mais benéfico.... e de mais necessário. Refere-se ê.sse

A N O X V I I DOMINGO, 7 D E JA N E IR O DE 1917 N . ° 8 o g

S E M A N A R I O R E P U B L I C A N O R A D I C A L

A s s in a tu r aA n o . i$ ; semestre. $5o. Pagamento aueantaao.Para fóra: A n o . 1S20; semestre, S60; avuiso. Soa.Para o B ra zii: A n o . 2S00 (m oeaa forte).

PKOPRIETARIO-DIRETOR—José Auguslo SaloioQ

R U A( í o m p n s i ç á o e i m p r e s s ã o )

C Â N D ID O D O S REIS — 126,

P ublicações3 Anuncias— (,a publicação. 804 a linha, nas seguintes. $02. 0 Anúncios na 4.* pagina, contrato especial. Os autógrafos não

2 0 i- se restituem quer seiam ou náo publicados.ye ADMirusTBAnoK-MANUELT. PAULADA EDITQR-LUCIANO FORTUNATO DA COSTA

Portugal na guerraNo discurso p roferido

pelo sr. p reziden te d a Re­publica, po r ocasião da s u a visita a o C o n g res so , p ro fe r iu o i lu s tre c idadão p a la v ra s fortes de v e rd ad e ácêrca da nossa pa r t ic ipa ­ção no conflito que e n sa n ­g u e n ta a E u ro p a . O sr. dr. B ern a rd in o M achado fala e m nom e do paiz, n ão só p o rq u e , pela C onstitu ição , o rep resen ta nas suas re la ­ções ex ternas , m as ta m b e m p o rq u e a sua a lm a viril r e ­sum e , concen tra as e n e r ­g ia s e as asp irações d a a l ­m a nacional. Referindo-se á p ar tida d a s nossas t ro p a s p a r a os cam pos de b a ta lh a europeia , a f irm o u a razão m o ra l da nossa co ad juva- ção, das dô res e d o s lu to s éertos que nos im pom os: «Não podíam os abd icar em n in g u é m os cuidados, os enca rgos e os sacrifícios da p ró p r ia defesa.» As nações tu te ladas, q u e p e rd e ra m a independencia, de legam nos o u tro s a h o n ra da sua de- feza, P erd idas as q u a l id a ­des que to rn a m possivel o sacrifício dos h o m e n s , dei­x a m as, nações de te r o di­re ito á v ida livre e as con­dições necessarias p a ra o to r n a r efectivo. A fôrça m o ra l que p ro v ê m d a s a t i ­tu d e s h o n ra d a s sup re em g ra n d e p a r te , a des igual­dade d o poderio m ilitar. M ais d o q u e as g ra n d e s nações que n*esta h o ra so m ­b r ia em q u e se p re p a ra a v i tó r ia la n çam n a ba lança do destino o m ácitno dos seu s esforços, as p eq u en a s nações v ê e m jo g a r nos c a m p o s d a b a ta lh a o seu fu tu ro . Im posta pe las a r ­m a s a v o n ta d e alemã,, r u i - r ia o edificio que o s po v o s de civilização la tina pen o ­sam en te v ê e m co n s tru in ­do.. As pequenas, nações reduzidas, de territorios,. d im inu ídas n a su a libe rda­de, satélites im po ten tes g i ­ra n d o n a ó rb i ta da Mit- t leu ropa , que a m e g a lo m a ­n ia g e rm a n ica quiz cons­tru i r , desapareceriam , da e a r ta politica e seriam , v e r ­d ade iram en te , p ro v in d a s a-

lem ãs, colónias de ex p lo ra ­ção, onde o p russ iano , o b a v á ro , o aus tr iaco v ir iam colher as p rim ic ias — se­n h o re s d a te r r a e dos h o ­m ens. A nossa h o n ra , co­m o o nosso interesse, inde p en d en tem en te de q u a is ­q u e r co n tra to s , aconse lha­v am -n o s a m a rc h a r p a ra ju n to dos ezércitos q u e de­fendem o m u n d o d a b a r ­b a r ia cientifica que sobre ele a m e a ç a v a a la s t ra r . «Não p o d ia m o s abd icar em n in g u é m os cuidados, os en ca rg o s e os sacrifícios d a p ró p r ia defeza.»

N ão foi só a co m p reen ­são d e q u e p a ra v ive r tí­n h a m o s de a f irm ar p ra t i ­cam en te o nosso d ire ito á vida, que nos im peliu a ti­r a r do n ad a u m ezército , que n o s d u ro s com bates de Africa d e m o n s tro u já o seu va lo r, com o o fa rá b r i­lh a r im m o rre d o u ra m e n te ao lado d o s hero is cujo san g u e generoso santifica os. cam p o s de b a ta lh a . Não foi só essa com preensão necessária , b a s ta n te forte p a ra e s t im u la r a nossa a- c tiv idade e determ inar- o nosso cam in h o . A ’' Ingla­te r r a e s tam os ligados, p o r laços que os séculos n ã o a- f ro u x a ram . Ju n to s m o r re ­ram , defendendo o m esm o cam po , os soldados dos dois paizes am igos . A Ing la te rra ju lgou util á causa c o m u m ço nv idar-nos , n u m a n o ta que foi lida n u m a sessão solene do C o n g re s so , p a r a to rn a r m ais am pla a nossa cooperação , que se efe tua- v a já e m Africa,, on.d.e as nossas t ro p as em cooder- nação com as forças an g lo - beígas- c e rc a v a m os ale­mães. A nossa e n t ra d a na g u e r r a que u m a d ip lom a­cia incom preensíve l ev itá - ra , q u a n d o do a ta q u e t r a i ­çoeiro. de; Naulila,. foi de­te rm in ad a p o r u m acto so­licitado pela. I n g la te r r a —a requisição, dos, navios, ale­m ã es surtos, nos, nossos p o r to s — requisição feita no uso de u m direito e de h a r ­m onia com u m t r a ta d o em q u e a A lem anha só quiz

vèr as m últip las v a n ta g e n s tro u x , p res iden te do g ru p o q u e fru ir ia . Se os nossos francez.in te resse s n ã o aconselha ' v a m a fazer os sacrifícios

— «Nós dese jám os q u e to d as as d o u tr in a s e to d as

necessários, e n t ra n d o em as c ren ças filosóficas o u c a m p a n h a , sacrificando vi- re lig iosas , v e n h a m a re - das p o r tu g u e z a s tã o neces- j presen ta r -se n a delegação

fraceza; p ro v a re m o s ass im aos o u tro s , e a nós m esm os que , seja q u a l fôr a d iver-

sa r ias ao nosso p ro g red i- m e n ta e tã o ca ras ao n o s­so coração , a le tra dos t r a ­tad o s im p u n h a -n o s o de- gencia de ídéias, nos sen tiv e r de a c o m p a n h a rm o s nas h o ra s de a n g u s tia e de tra-

m os capazes de n o s u n ir n ’u m m ú tu o respe ito , n \ i m

ba lhos os nossos aliados, c o m u m esforço pela in fan - p a ra q u e possâm os, no dia cia, n u m a un ica p reocu -da v itó r ia , reco lher os f ru ­tos do esforço co m u m .

O sr. p rez iden te d a Re­publica não escondeu os lu tos da g u e r ra , A expedi­ção n ão va i p a ra u m a fes­ta , A v itó r ia é edificada

pação pelo fu tu ro m o ra l d a humanidade!.»,

V am o s v ê r o q u e o con g re s s o p ro c la m o u sobre cas tigos e prém ios.

O assunto, é ta n to mais, in te ressan te q u a n to é cer-

sob re ch ag as s a n g re n ta s e j to h a v e r en tre nós, h om ens cad á v eres que o lh a m os j in te ressados p o r a ssun tos céos indiferentes. Mas os!pedagógicos. que a f i rm a m ,povos fortes, que rea lm en te tê em o direito á vida devem , pelo seu sacrifício, a s s e g u ra r o fu tu ro á n a ­ção. A s patrias. v iv e m e p ro s p e ra m e eng randecem - se na solidariedade do p r e ­sente com o passado e com o fu tu ra , P o r tu g a l é u m p a ­iz q u e te m d ire ito ã vida. E a n in g u é m poderia dele­g a r os enca rg o s , os cu ida­dos e os sacrifícios da sua defeza!;

HEN1UQUE DE VASCONCELOS.

(D^O Mundo;»),------------------------ — ------------------------

D evia te r lo g a r n a Haya, de 22 a 27 d ’a g o s to o se­g u n d o congresso in te rn a ­cional de educação, moral., Será,, disse «Les. D roits de 1’H om m e», u m a c o n fro n ta ­ção pacifica e a m ig a v e l de todos os princípios, confes­sionais ou sentim entais , p o r cujo, in term édio os h o ­m ens p ro c u ra m a re fo rm a ou m e lh o ram e n to dos seus sem elhan tes , a e levação do n ivel m o ra l d a s gerações- v indou ras .

O p rim eiro congresso,, e fé tu aao em Londres em 1908, consegu iu já pô r em

e m b o ra o n ão d em o n s trem q ue ?§ corréções peia p a n ­cada são indispensáveis n.a educação d a infância-, não, o b s ta n te a op in ião d a q u e ­le filósofo e pen sad o r que diz ser o a m o r e o respeito a s d u a s azas da piedade fi­lial,.

Ha ta m b e m u m g ra n d e n ú m e ro de paes que ach am preferíve l que essa piedade se es tr ibe a n te s nos. m a u s t ra to s que in f in g em aos fi­lhos, q u e r p o r o b ra s q u e r s im plesm en te p o r pa lav ras , j a ^ u m a s , d as quaes não co n tu n d e m m enos q u e as pancadasK

C u lp a d ’csses paes o u d ’aqueles educadores?*

Não. C u lp a especialm en­te dos. h o m e n s bons que os não in ic iam n o verdade iro cam inho: d ’aqueles que tê ­em e n ão dão , sabem e não. se p re s ta m a ensinar.,

0. P..—----------- -------------------------

Í3ma ob.ra a t-ealisar;

Ha a lguns anos. ezistia em Espanha (Malaga) um a S oc iedade intitulada «de pro iéção , de animais, do ­mésticos. e plantas»; assimco m o u m a «.Sociedade es-

con tac to os educadores de çolap- h u m a n i t á r i a q u e , to d as a s - rd ig iõ e s , . incluin -1 a b ra n g e n d o tam bem , nodo os do México,, do Hin-- d u s tão e- os da. China.,

A ’cêrca d ’este s e cu n d o congresso exclam a M .B ou-

seu p rog ram a , a m e s m a p-rotcçãí) aos, animais e á 's! plantas, levava, no em tan - to , mais longe a §ua esfera.

de áçã o difundindo p o r is­so ta m b e m o respe ito pela velhice, a assistência ao s doen tes e feridos, a p ro té - ção pelos fracos , e tu d o mais q u a n to sim bolisa a prálica do B em , E’ p a ra estimaF d ev éra s que a ini­ciativa a inda p e r d u r e e que isso suceda sem pre* pois,, s e g u n d o v a m o s o b se rv a r po r um b em ela­b o ra d o e b em ilucidativo, folheto publicado pelas r e ­feridas Sociedades- e m 1902, a áção da sua p ro ­p a g a n d a é. tu d o q u an to ha. d e m ais b e n é f i c o . . . . e d e mais necessário .

Refere-se ê.sse folheto aos p rém ios c o n s tan te s de d i ­plom as e m eda lhas que d u ­ran te o m e z de s e te m b ro de ig o i foram e n t re g u e s a g ra n d e m im ero de crian­ças (nada m enos de 48) que p ra t ic a ra m actos de p r o té - ção para com os seus se ­m elhan tes o u p a r a c o m os animais.

Entre esses 48 e n co n trá ­m os o m enino Juan Matias* da Escola N orm al (3.° g rau )

'que reco lheu m u h o m e m enferm o que en co n tro u n a rua, e que c o n s e rv o u e m casa a té a o dia seguinte* Alfredo M oreno (com a id a d e de 6; anos) do colé­gio. p a r t ic u la r de S, Luiz. G o n z a g a , o qual , c o m g ra n d e p resença de esp ir i­to , salvou um irm ão de % anos que tinha caído a um, tanque;, A ntonio Nieto C u - ença, da escola pública d e San to A gostinho* que a- Companhou. uma. velha en­ferma. em várias ocasiões^ A nton ia M unoz, que cui­dou, d ia riam en te de, uma, e n fe rm a sem familia; D olo- res Martinez,, Rivas,,d.a es», qola, pública, de S an ta T e - reza de Jesus, que defen ­deu u m velho que era m al­tra tado . poç uns rapazes,, custando-lhe ê.sse acto s e r go lpeado p o r eles;. Fernan­do Martin,, que t i ro u um. gato, do p o d è r de. vários rapazes que Q, e s tav a m ma l,t r a t.a n d o ,,1 e va n d.o- o p a- ra sua ca.sa„ onde o tratou;-, D o lo res Gasquero,..que cui- dou, e, tr.atou, de um cão-, enferm o e que m uito esti­m a os passaros..

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O D O M I N G O

D esejaríam os ainda con ­t in u a r as descr ições p o r ­que ainda t in h am o s b a s ta n ­te para rep ro d u z ir . Mas n ã o q u e re m o s se r longos em dem asia. D irem os , po ­ré m , mais que , álêm d e s ­ses 48 d ip lom as e m e d a ­lhas, as S o c ied ad es distri­b u í r a m mais 372 p rém ios p o r ou tro s tan to s ac to s de b o n d a d e b asead o s n a q u e - les que aqui de ixám os assi­na lados, p rém ios que co n ­sis tiram em livros úteis, c ró m o s , b r in q u e d o s , etc.

N ão é v e rd a d e que tudo i s to é p ro fu n d am e n te ag ra - davel p a ra o nosso senti m en to? Q u e dúvida. Mas, a par d ’isso, o facto ta m ­b e m nos traz a lem brança da u rg e n te e indispensável necessidade que eziste em cop ia r a idiéa p a ra 0 nosso paiz.

N u m a te r ra em que a- b u n d a m em tão d im inuta escala as iniciativas de va­lo r m oral, u m a te r r a o n d e os factos que tais Socieda­des p re te n d e m co n tra r ia r , o u an te s fazer diminuir, c r ia n d o nas crianças hábi­to s de B o n d a d e , tan to se m ultip licam , parece-nos queficava a ca lhar a efeti- v ação de tal iniciativa.

Q u e nos d izem a tal re s ­pe ito os h o m e n s que en tre n ó s se in teressam p o r estas coisas?

J . FONTANA DA SILVEIRA.

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C A M A R A MUNICIPAL

S E N A D O

Em sessão o rd inaria de 3 d e jane iro c o r re n te e so b a presidencia do nos­s o ilustre cc rre iig ionario e am igo , sr. A u g u s to G u e r ­re iro da Fonseca, reuniu na quarta -fe ira ú lt im a o S en ad o Municipal para se p ro c e d e r á eleição da mê- sa e da n o v a C o m issão E- zecutiva. D epo is do digno p res iden te t e r des ignado o s fins da reun ião foi por ac lam ação eleita a m êsa seguin te: P residente , A u ­g u s to G uerre iro da Fonse­ca; v íce-presidente , M anu­el T ava res P au lada; i.° se­cretario , Jo ão Soares; 2.0 sec re ta r io , M ário José Sal­gue iro ; i.° vice-secretario , A nton io M arques Peixinho;2 o v ice-secre tario , A n to ­nio de S ousa G ouveia .

P ro c e d e u -s e em seguida á eleição da C om issão Eze- cutiya, te n d o , ta m b e m por ac lam ação , s ido eleitos os c idadãos segu in tes : Joa­quim M aria G re g o r io , A n­ton io Cristiano Saloio, Jo ­sé T eodoz io da Silva, Jo a ­quim T av a res C as tan h e ira S o b r in h o e José d a Silva Lino V areiro .

À nicotina, m a t a . , .H í u m a , sufoca. . .

«O tabaco , diz-nos o dr. G e o rg e s Petit, n u m a das suas conferencias realiza­das em Paris, deve a sua tox icação a m uitas su b s ­tancias das quais a mais conhecida é a nicotina; a nicotina é um alcalóide li­quido, incolor, insolúvel na ag u a e de g ô s to acre . E um veneno m uito violento; um dos mais v io len tos dos alcalóides conhec idos ; o á- cido prussieo so m en te lhe póde ser c o m p a ra d o em violência de áção e perigo d’acidente.

«Se se p u z e r duas g o ­tas de nicotina so b re a lin- gua d u m cão, ve r-se -ha o po b re anim al fazer alguns esforços de deg lu tição , de ­pois cair qua>i rep en t in a ­m ente, deb a te r-se em con vulsões violentas e m o r re r em m enos d u m m inuto .

a A dose m orta l de nico tina— continúa elucidando- nos o d r . G . Pe ti t— é co m ­preend ida e n t re 20 e 21 mitig. po r kil. dan im al. No h o m e m , u m a só g o ta de nicotina im m e d ia ta m e n te p ro v o ca ac iden tes g raves . O i to go tas é o suficiente para m a ta r um cavalo.»

D os efeitos m orta is da nicotina, nos fala com os seus vastos conhec im en tos cientificos o d r. G . Petit; po rêm ao d e sa g ra d a v e l fu­m o q u e a co m b u s tão do tabaco p ro v o ca , fa la rem os nós e sem necess ita rm os r e c o r r e r ás af irm ações cientificas p o d e m o s asse­ve ra r que as fornalhas m ó ­veis que por toda a p a r te vagueiam c h u p an d o com esm erado cu idado as folhas tox ican tes d o prejudicial tabaco , bem m elhor fariam se, em vez de nos sufoca­rem com nuvens pestilen­tas, e m p o rc a lh a re m os veí­culos de e sp é tu ra çõ es re­pelentes, e ás vezes por um im perdoáve l descuido nos q u e im arem o v es tu á ­rio, fossem mais cortezes, re se rv an d o -se p a ra fuma rem q u a n d o se en co n tra s ­sem no deser to , em pleno oceano ou en tão nos altos p íncaros das to rres , pa ra que em itan d o V ulcano nos lem brassem as irrisões m i­tológicas, aná logas ás g r o tescas m a c a q u e a d a s dos in v e te rad o s fum adores .

CONCEIÇÃO LO U RE IR O .

C O F R E P E I O L I S

Comeniaxios & N oíicias

Renisiáo p olíticaQuinta feira passada teve lu­

gar no Ceniro Democrático d ’es ta vila uma importante reunião, cujo fim foi, principalmente, p ro­curar, jun to dos poderes admi­nistrativos, remediar n’esta vila 0 mal de que enferma 0 paiz: a

De elmo, cota e broquel, cingi a espada, montei alvo corcel, giona aa liça, e, logo ao despontar da madrugada, mandei correr a ponte levadiça. . .

Fui-me em cala da Fama desejada, qui\ conquistal-a para a ter submissa; e por ela bati-me na arrancada dos combates solenes da Justiça .. .

Cem prélios batalhei, quebrei o gladio. . . N os despojos, porêm , — oh! dôr! — não vejo o seu formoso, rútilo paladio . . .

Volto, — e lutando sempre noite e dia, — a buscai-a, — mentira ou vão desejo, nuvem de oiro nos céos da fantasia . . .

o l í m p io c e s a r .

demasiada, se não quasi impossi- ve), carestia da vida. Em muita coisa boa se acentou e muito se conseguirá em breve. Assim o esperámos para honra d ’um p a r ­tido cuja preocupação é o bem geral.

S ilv estre CarvalheiraFinou-se segunda feira n’esta

vila 0 nosso amigo e prestante correligionário Silvestre Antonio Qomes Carvalheira, que ha tem­po vinha sofrendo horrivelmente os estragos d’uma tuberculose pulmonar. O funeral do desdito­so moço, que passou uma vida de fatigante trabalho durante uns oito anos como amanuense da camara municipal d ’este conce­lho, efetuou-se ás 20 horas do dia immediato, sendo o corpo acompanhado até ao cemiterio por um regular número d ’amigos.

A sua familia, e em especial a sen pae, nosso velho correligio nario e bom amigo, endereçámos a expressão sincera do nosso sentir.

CalendarioDa importante casa de máqui­

nas e ferramentas do sr E d u a r­do Pinto ,de Sousa, com escrito­rio em Lisl ôa na rua da Mada­lena, 25 e 27, recebemos um bo­nito calendario para êste ano, que muito agradecemos.

«Horta e Jardim»Sahiu ha dias á publicidade

em Lisbôa êste novo colega, quinzenario de horticultura, flo ricultura, forragens e praticultu ra de que é dirétor e proprietá­rio o sr. Jerónimo Coutinho. A gradecendo a visita, apetecemos- lhe lon*ga e próspera ezistencia^

D ecreto de ecouom iaPor decreto publicado em 30

de dezembro, foram promulgadas várias medidas ezigidas pela si­tuação excecional resultantes do estado de guerra.

E ntre elas a iluminação públi­ca é reduzida a 50 °|0 e a parti­cular a 30 0]°.

Prohibe todas as iluminações exteriores dos edifícios, lojas, restaurantes, cafés, casas de es- pétáculo e simila-res, e os anún­cios e reclamos luminosos e bem assim a iluminação das lojas e das montras depois da hora de encer­ramento dos respétivos estabele­cimentos.

As lojas e estabelecimentos si­milares encerrar-se hão ás 19 ho­ras, continuando as farmaoias su jeitas ao regimen vigente.

Os cafés, restaurantes, taber­nas, casas de leilões, teatros, ci­

nematógrafos encerrar-se hão ás 23 horas.

O serviço nas repartições pú­blicas começará ás 16.

A hora legal será adiantada 60 minutos de 1 de março até31 de outubro.

«fesradosPor sorteio realisado no dia 1

do corrente na saía das sessões da camara municipal d ’este con­celho, a pauta dos jurados cri­minais que hão de funcionar da* raute êste semestre, iicou assim constituída;

José Maria de Bastos Panelas, Fernando dos Santos Calado, Anton;o Rodrigues de Mendonça, dr. Antonio Maria Marques P er­digão, Diogo Rodrigues de Men­donça, Antonio Cristiano Saloio, Cristiano Rodrigues de Mendon­ça, Antonio Pedro da Silva, An­tonio Morais da Costa Jácome, Antonio Leite, José Rodrigues Pinto, Augusto Ramos Caideira, Manuel P; u ino Gomes, dr. J o ­sé Victorino' da Mota, José Teo dozio da S ih a , Francisco Freire Caria Junior, José Pereira Fialho e Antonio Joaquim Gregorio, de Aldeg alega.

Matias Aug-nsto Serra, F ra n ­cisco Salvação. Kstevam Angus to Nunes, Manuel da Trindade Pereira. Maitinho Augusto N u­nes Junior, Kstevam M anins, J o ­sé Luiz Antonio de Oliveira e José Raul Caeta .o u'Almeida, de Alcochete.

Luiz José da Co ta Pobrinho, Estanisíau Doming-ues, Pedro Ce- lestin > O ivei:- , Jo iquim Pereira Silva, ALtonio Caetano, Lotiren- ço José da Costa e Luiz Garcia, da Moita.

Joaquim Ah es Dias e Sebas-1 tiâo dos Santos Julio, de Alhos ' Vedros.

Joaquim Ferreira Batata , do Samouco.

«Os L iv r o s d o P o v o »Assim se intitulam uns livri-

nhos de que temos presentes os n.°» 1, 2, 3 e 4 int.tulados respe- tivamente «Como se observa, A utilidade das árvores. Como se ' j fala a bordo e De Ceuta ao Ca bo da Boa Esperança». «Os Li vros do Povo# (noções de tudo) são muito uteis na sua leitura e o seu custo está ao alcance de j todos: 4 centavos cada livrinho | de 64 páginas. Os pedidos podem \ ser dirigidos á Livraria Protissi- j onal, largo do Conde Barão, 49 .— Lisbôa.

Aferição de p è s o s c m e­didas.A camara, tomando conheci-’

mento do abnso descarado da par­te de alguns comerciantes sem escrúpulos, vai proceder energi­camente contra todos os indiví­duos qne não tenham dado á a- ferição os pêsos e medidas de que se servem nos seus estabeleci­mentos, recomendando aos em* pregados êsse serviço terminado o prazo competente.

Ahi vai o aviso.B a i le s

Muito interessantes e anima­dos os bailes realisados dia d ’A- no Novo pela Banda Democrati­ca, Grupo Recreativo Aldegalen­se, Sport Club e Musicai Club Alfredo Keil.

«A Voz do Operário»Este nosso presado colega da

capital, acérrimo defensor dos o- primidos, comemorou domingo passado o seu 37.° aniversario da sua fundação.

Felicitâmol o dezejando conte muitos mais com inúmeras pros- peridades.

A m anuense d» cansaraTomou hontem posse do ln^ar

de amanuense da camara muni­cipal d ’este concelho, para que havia sido nomeado interinamen­te em sessão do senado de ante- hontem, o nosso amigo e dedica­díssimo correligionário Luciano Fortunato da Costa, editor de «O Domingo». Foi uma escolha acertadissima, pois que F o r tu ­nato da Costa é dos republica­nos de »antes quebrar que tor- oer» e n ’ele terá sempre a Re­publica um estrénuo defensor e um bom e leal amigo.

Assistiram ao acto da posse e assinaram o termo muitos dos amigos do apossado que os raan- don servir de bôlos e vinho fino.

Felicitando a oamara pela acertada escolha do novo funcio­nário, felicitámos, eom um sin­cero abraço, o nosso amigo F o r ­tunato da Costa.

Elcccção de cum prim en­tos.O nosso jornal foi brilhante­

mente representado pelo nosso querido amigo e solicito corres­pondente em Lisbôa, sr. João Carlos Marques, na recéção de cumprimentos no palacio presi­dencial e na camara de Lisboa realisada no dia primeiro do ano n ’aquela cidade.

Ao bom amigo, os nossos a- gradecimentos.

C oBtribiiiçóesD urante o mez de janeiro es­

tá aberto o oofre das tezourarias da Fazenda Pública para a co­brança voluntaria da contribuição de juros, taxa militar e foros; a primeira presUçào da contribui­ção predial é paga em quatro prestações, com vencimento etn janeiro, abril, julho e outubro, e a contribuição industrial e suntua- ria em duas prestações com ven­cimento em janeiro e julho.

Ahi fica o aviso.

Lúgubre achadoNa praia do Samouco apare-

oeu ante-ontem o cadáver de um homem, cuja identidade é desco­nhecida. As autoridades superio­res tomaram as providencias que são de uso n’estes casos, sendo o sub delegado de saude de pa­recer que não houve orime.

Teatro Itecre lo P opularHoje, mais uma vez, vanióS

te r ooasião de apreciar «films» cujo desempenho foi confiado a artistas de mérito. Como os me­lhores serão ôje projectados no «écran» d ’este salão o «Poço que chora», policial, e «A nova estrela».

— «À chave mestra», fita di­

Page 3: Portugal na guerra - mun-montijo.pt · feridas Sociedades- em 1902, a áção da sua pro paganda é. tudo quanto ha. de mais benéfico.... e de mais necessário. Refere-se ê.sse

O D O M I N G O 3

vidida em 15 séries, começará a ser corrida ao prócimo domingo,14, havendo na véspera d ’este dia uma sessão pública que o nosso amigo Carvalho dedica ao povo d’esta terra.

C o m is s ã o C z c e u t iv aE m sessão extraordinaria reu­

niu quarta feira passada a comis­são ezecutiva da camara munici­pal para a escolha de presidente, vice-presidente e secretários e distribuição'de pelouros, recahin- do aqueles cargos respetivamen- te nos cidadãos Joaquim Maria Gregorio, Antonio Cristiano S a ­loio, José Teodozio da Silva e Joaquim Tavares Castanheira Sobrinho. Os pelouros foram dis­tribuídos da seguinte fórma: S e ­cretaria, beneficencia, saúde, ins­trução, policia e bombeiros, Jo a ­quim Maria Gregorio; Obras, ca- nalisação e ohafarizes, Anionio Cristiano Saloio; Calcetamento, arborisação da vila, iluminação, talho e casa da venda do peixe, José Teodozio da Silva; Limpe­za e cemiterios, Castanheira So­brinho; Estradas concelhias e sua arborisação, Lino Yareiro.

R ua 1 4 de H aioA camara municipal d'este

concelho deliberou em sessão de sexta-feira passada da r á rua Machado dos Santos o nome de R ua 14 de Maio..

A ldegalense Sport ClubRealisou-se na passada sexta

feira o anunciado saraufque pro­porcionou aos socios d ’esta so­ciedade momentos de franca g a r­galhada.

As comedias estavam mal es­tudadas e pouco ensaiadas, fa­zendo com qtie os amadores ti­vessem um trabalho fatigante para se não perderem.

Mas, entre todos os amadores, distinguiram-se, j á pela natura­lidade dos seus gestos, j á pelo bom desempenho dos seus pa­péis, os srs. Antonio Jorge G o ­mes, Henrique Baldrico Tavares e ÀBtonio Domingos Sal&io.

Banda D em ocratica.— O sen 8 .» asU ersarfo .Na passada terça feira foi co­

memorado festivamente o 3.° ani­versario da fundação da distinta Baada Democratica de Aidegale- ga, que começou por um grande jan ta r aos ezecutantes da banda, á diréçâo, imprensa republicana e vários convidados, trocando-se no final afètuosos brindes. Quan d& se iniciavam os briades duas gentis damas repabíicanas vie­ram oferecer duas grandes ban­dejas de excelentes bolos, mani­festando assim a muita estima e simpatia pela Banda Democrati­ca. Em seguida, na ampla casa de ensaios da banda, foi organisa- da uma animadíssima «soirée» dançante que terminou na m a­drugada do dia immediato.

Que conte muitos mais com prosperidades, são os nossos sin­ceros dezejos.

«P o r tugatj!Io dern o»“ Acabámos de receber a visita

«Teste colega de Buenos Aires, que ali é órgão da colónia por- tugueza e á qual está prestando aucílio digno de elogio. E ’ quin zenario e apresenta-se profusa­mente ilustrado com ótima cola­boração e magnifico papel. Co­mo dirétor tem o sr. Ttóiilo. Ca- rinhas, que se mostra um dedi­cado defensor da Republica e nm patriota a valer.

Agradeoendo a honrosa visita, vam os, em troca, euviar o nosso modesto semanario.

ANÚNCIOS

EDITALM anuel P au lino toromes, ba­

charel formado em Oirei-

ío pela ÍÍIniversiòaòe òe

ÍLoimbra, cheíe òa secre­

ta ria òa íLamata M u n i ­

cipal í)o concelho í)e A lòe-

galega i)o Ribatejo:

Faço saber , nos te rm o s e p a ra os efeitos do a r tigo i.° e s e m gg da Lei n.° 294 de 20 de Janeiro de 19 1̂5, c o n ju g ad o com o g° do art. u . ° d o Codigo Eíeitoral de3 de Jutho de 1913 , que o periodo p a ra a inscrição do rec e n se a m e n to politica que ha de se rv ir pa ra 1917» co­m e ç a rá no dia 2 de J a n e n o prócim o, te rm in an d o no dia 28 de fevereiro seguin te , p o d e n d o inscrever-se com o eleitores, além dos que fi­cam d o an terio r recensea­m e n to , todos os c idadãos do sexo masculino, m aiores de 21 anos ou que co m p le ­tem essa idade até 8 de ju- iho de 1917 inclusivé, que es te jam no goso dos seus direitos civis e politicos, sai­bam lêr e e sc rev e r p o r tu ­guez e res idam no territo- rio d a Republica P o rtu - g ueza .

O s recen sean d o s deve­rã o e sc re v e r os req u er i­m en tos p o r seu punho , con­form e o m c d ê lo n.° 2 , p o ­d e n d o ser reconhecidas a le tra e ass ina tu ra po r n o tá ­rio, o u ser escritos e assi­n ad o s peran te o p res iden­te da Ju n ta d e P aróqu ia das suas residências, o qual p o r sua hon ra a te s ta rá a seg u ir q u e assim o foi pe­los p ro p r io s req u e ren te s , p e ra n te duas te s tem u n h as , e le ito res da freguezia, queo ass in a rão tam b em .

Ju n ta rã o aos seus re q u e ­r im en to s a te s tad o de resi- dencia , confo rm e o m o d e ­lo n.° 3, passado pela Ju n ­ta de Paróquia o u re g e d o r .

O s req u er im en to s e d o ­cum en tos são to d o s isen­tos de im posto do selo e de q u aesq u e r em olum entos ou salários,, desde que sejam s o m e n te passados e a p ro ­veitados p a ra fim eleitoral.

Jlodelo as." 2

F . .. v (nome, estado, profissão, morada) íiiho de F . . , . e de F . . d e ... . anos de ida.de, nascido a . .... d e ...., de 18. v e batisado (ou registado)) na freguezia de*..... do eouceiho de... ,., sabendo ler e e s ­crever e residindo h a mais de seis mezes n’este concelho, pre­tende ser insesito ao ceeensea ineat© eleitoral

P . deferimento.

(Data, assinatura, reconheci­mento do notário ou atestado da Ju n ta de Paroquia, perante duas testemunhas, eleitores da fregue­zia, que assinarão tambem),

HBodelo n.° 3Atesto (ou atestamos) para

fins eleitoraes, que F . , . (nume, estado, profissão) reside n ’esta paróquia d e . , , ha . . mezes.

D ata e assinatura 011 assina­turas, Sêlo em branco ou reco­nhecimento da assinatura ou as­sinaturas.

P a ç o s do C o n ce lh o de A ldega lega d o Ribatejo 24 de d zem b ro de 1916.

O chefe da Secretaria

Manuel Pauhno Gomes.

ERVILHA

Ervilha , garantida, para semente, vende José Soares, rua do Cais, 2 z — Áld&ga- lega.

0 melhor adubo para batata

Farinha de t rem ô ço e pur- g u e ira de

p rim eira qua lidade

V E N D E :

Pedro dos Santos Correia

R U A D O C A I SM aita fto Ribatejo g?o

CASAV en d e -se u m a de hab i­

ta ç ã o com quintal, pòço e casa de a r re c a d a ç ã o e te r­re n o para u m a hab itação na rua S e rp a P in to , 55, T ra ta - se n es ta vila c o m José da Fonseca O n o f re .

V E N D S M - S E

U m pred io com altos e ba ixos , h o r ta , pôço , a d ê g a e lagariça n ú m e ro s 16 a 2.0 s i tuado na P raça Pri­meiro; de Maio..

O u t r o , n a Rua Almi­ra n te C â n d id o d o s Reis,, com altos e baixos n ú m e ­ro s 19, a 23;

O u t r o , no L argo cia Ig re ja com altos e baixos n ú m e ro s i3 e 14.

O u t r o , na P raça da Re­publica n ú m e ro s i 3 e 14 e B eco do F orte n ú m e ro 19 com altos e baixos.

P ara t r a t a r com Ladis- lau D u rão de Sá, Avenida

I das Gôrtes, 55,. 3.°—-Lisboa. >

FIGOD estilado , encon tra -se á

v en d a desd e Jan e iro em diante na fábrica de álcool de G reg o r io Gil, 820

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O D O G M A D A O P I N I Ã O P Ú B L I C A

A srtificLalidade ç a desh.onestidade da opinião puhlica. Os trafican- tçs d$ letra reaonda. criadores aa força ticticia da opinião. A força do jor* nai. iqoepenaent r" e o envenenamento subui causado peias suas infptmaçóes Manifestações esPontâneas prepar»aas na som bra: o ezem plo do caso E e y ‘eí%,'_ A crueldade patológica uas massas populares, A. form ação,da oginíãg n a ‘ época do 1 e rro r. O poderio aa opinião pública é o poderia da ignoran,çia^ A com petencia profissional causa ae m aptuão para a c r ít ic dos. lactos p o ­líticos. Nece.ssidaae de dar á patria utji poder, que seja, independente da ‘o<^ pinião.

Page 4: Portugal na guerra - mun-montijo.pt · feridas Sociedades- em 1902, a áção da sua pro paganda é. tudo quanto ha. de mais benéfico.... e de mais necessário. Refere-se ê.sse

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JULGAR DEUSJ rabalho t>e alia ítanscertílencia íiiosòíica

A verdade. a'rszáo e a c iên c ia esm agando os pre­c o n ce ito s fciStlicos e os dogm as ab su rd os

das r e l ig iõ es qne íèena d om inado o m u n d o e entravado o p ro g resso

S U M A R IO : L ic o r d epurativo ou purgante, clistéres e seu préstim o- vom itório e seu em prego, chás e co- sim entos, e lix ir estomacal e seu em­preg o , leite e lam bedores peitoraes, óleos e caldos, dieta rasoavel, imagi nação curativa, banho de fogo suuo- rifico , banhos frígidos, lavagens, fri cçóes e com pressas estim ulantes, si- napism o e outros tópicos d istraiivos. ren exões ácêrca dos verm es e cura das sezões, rem edio para os olhos, o u vid o s, fauces e dentes, contra a epilepsia, dôres de'’ cabeça, icterícia, d iarreia, astma, saluços, incóm odos na bexiga, gangrena, envenenam ento, frie iras, sarna, escaldaduras, foga- gens, unheiro, pai.aricio, antraz, fe­bre interm itente, febre rem itente. outras febres, febre,am arela, cólera- m orbus e tifo consequente, febre lenta da tisica, moléstias na cabeça, nos olb os, nos ouvidos, fossas nasaes. b ôca, dentes, moléstias no pescoço internas e externas, angina, esqui nencia,escró fu las, intumesceneia das parótid as, moléstias no peito, cora­ção, pulm ão, figado. estômago, ven­tre , rem edio contra a solitária, cóli ca. iópico de ação d iurética, molés­tias nas vias superiores e suas depen­d a s, via p osterior, via anterior, intu- m escencia testicular, hernia, moles tias venéreas, g o n orréia, blenorréia, blenorragia, cubões, mólestias nas extrem idades das pernas e braços, frátúras, torceduras, reumatismo, gô- ta. ciática, varizes,-calo s, pés sujos, cravos, morfeia, bexigas, tinha, eri- sipéla, feridas, tum ores, úlceras, fe­ridas recentes, feridas estacionarias, cancros, aneurism a, tétano, kisto, cachexia e rachitis, nevralgias, insó nia, sonolência, loucura e delírio , apo plexia, hidrofobía e biofobía.

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títulos dos capítulos

D i v a g a n d o = O n d e principia e on d e acaba D e u s = A p reo cu p a ção da h u m a n id a d e = A Bíblia, a Historia da F ilo so f ia= A te r ra seg u n d o os s a b i o s = O s c rim es e o D eus Bíblico— O diluvio dos h e b r e u s = A Bíblia é o livro mais im m oral que h a = J u l g a m c n t o do D eus da G u e r r a = E u r e c h ! - J e r i c h ó = 0 egíto h is torico a té ao ex o d o do povo de M o y s é s = F i lo s o fa n d o = Filosofando e c o n t in u an d o — D euzes e re l ig iõ e s = A u to s de fé, to r ­m entos, m ortic ín ios e assassinos em n o m e de D eus

c r is tão— A sep a raçã o da igre ja do E stado

O livro é dedicado ao eminente homem d'Estado o ilustre cidadão D R . A FO N SO C O S I A . e é uma homenagem ao granJe propagandista re­publicano D R. M A G A L H A E ? L IM A . Grão-M estre da Maçonaria Portugue- za, á Maçonaria m undial e aps livres pensadores.

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I V

A D E G R A D A Ç Ã O DO P O D E R R E A L

U m a cruel ilusão. O rei reduz ido a simples p re ­g o e iro público e a m áqu ina d ass in a r . A falsa nob reza do rei constitucional. A irresponsabilidade real o rigem de d e g ra d a ç ã o . Os fam osos á rg u s da «m onarqu ia n o ­va». A «m onarqu ia nova», m enos m o n a rq u ica do que a m o n a rq u ia velha. A m onarqu ia constitucional não é preferível ao reg im en republicano. O a rg u m e n to do figurino inglez. P o d e r abso lu to e p o d e r a rb itrá rio . O falso equilíbrio social resu ltan te do ca sam en to do po ­d e r real com o po d er do povo. O p o d e r real, inde­p en d en te dos súbditos, não conduz ao despotism o. «Reis, g o v e rn a e ousadam en te» . O ezem plo q u e nos vem ’de França. \

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ção francesa ser en co n tra d o no es tab e lec im en to do sr. João Silvestre Martins, r u a A lm iran te C a n d ic o dos Reis, 143.

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LA CONQUISTA DEL OROpor E L M A R Q U E S D E TUDESCO

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