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0 ANNO DOMINGO, 18 DE JANEIRO IDE 1903 Ar.a 79
SEM A N A R IO N O T IC IO S O , L IT T E R A R IO E A G R ÍC O L A
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A ssig naturaA nno. iSooo réis; semestre, 5oo réis. Pagamento adeantado. _ p ara o Brazil, anno, 2$5oo réis Imoeda fone). AA vulso , n o d ia da publicação, 20 réis. *
EDITOR— Jose Augusto Saloio
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— RUA DIREITA — 19, i.°A J L D E f i A L L , í-Z O ,V
Ú JPBBhSiea ões ' t3 Annuncios— t.a publicação. 40 réis a linha, nas seguintes, rt 20 réis. Annuncios na 4.a pagina, contracto esp ciai. Os auto-
graphos não se restituem quer sejam ou não publicados.
p PROPRIETÁRIO— José Augusto Saloio
EXPEDIENTEAeeeitain-se com grati
<lão «jísaesquer u oticias que sejam «le in teresse puhlieo.
Destinada pela natureza para nos mitigar as agruras da vida, é a mulher a parte mais formosa e attra- hente da humanidade. Desde o berço, em que ella é o nosso anjo bom, embalando-nos com os seus disvelos.maternaes, dando- nos depois conselhos affe- ciuosos e bons, formando- nos a alma para o bem, para os sentimentos grandes e generosos, é cila a guarda vigilante da nossa alma, do nosso espirito.
Surge-nos em seguida na adolescencia, fazendo brotar em nossos corações a luz immaculada do amor, perfumando-nos a vida com o seu hálito embalsamado, fazendo-nos da existencia um prado vicejante e florido. Bemdita seja!
Ha hoje muitas aberrações, que fazem desse ente generoso e bom, carinhoso e meigo, almas tigrinas, peitos de feras que despedaçam a existencia do homem sem o mais leve, sem 0 mais pequeno sentimento de compaixão. A culpa é do meio em que viveram, da fórma por que as educaram, dos exemplos que viram em creanças cu na edade em que o seu cere- bro não tinha ainda acom- prehensão da verdadeira dignidade. Espirito fraco por natureza, a mulher deixa-se embair por miragens seduetorase, julgando trilhar um caminho coberto de rosas, vae mergulhar n’um abysmo de lodo e de ignominia. E quem é o culpado d’isso? O que seduz com promessas attrahentes e a deixa depois, sem recursos, entregue á sua Propria deshonra, sem mão amiga que vá indicar-lhe o verdadeiro caminho a seguir.
E’ certo que ha caracte-i nativamente viciosos,
mas esses, infelizmente, são raros. O natural da mulher é puro e meigo, terno e carinhoso, e só a desgraça e a vergonha lhe infiltram na alma o cynismo e o im- pudor que a fazem calcar aos pés, sjm dignidade, os mais sagrados sentimentos; só o aviltamento em que cahiu, a degradação cm que vive, a tornam insensível a qualquer sentimento bom. Dêem-lhe o logar que lhe pertence na humanidade, não a façam escrava do homem, façam-na sua companheira leal e carinhosa, e a mulher será sempre a fada bemdita que nos semeiará de flores o caminho da vida.
JOAQUIM DOS ANJOS.
"O i^oríosasíííKesBse..
Entrou no 5.° anno de publicação este nosso pre- sado e bem redigido colle- ga, que se publica em Porto de Móz.
As nossas cordeaes felicitacões.
re
A G R I C U L T U R AA propagação «las doen
ças p a ra sita ria s «los vegetaes
As doenças parasitarias dos vegetaes estão alastrando cada vez mais entre nós e causando estragos sempre crescentes, apesar dos tratamentos curativos que, mesmo quando eíficazes — o que nem sempre acontece,— são dit- ficeis de applicar em larga escala, e todos elles relativamente caros.
O mesmo se dá com os tratamentos preventivos, de que o agricultor tem de lançar mão para salvar mais efficazmente, não só as suas colheitas mas tambem as suas vides e as suas arvores de fructo e de ornamento.
Ora se se obtivesse o meio de diminuir a invasão criptogamica, sem se ter de recorrer a caros tratamentos preventivos e curativos especiaes prestava-se um grande, um enormíssimo
serviço á lavoura de todo o mundo.
E isto não é uma utopia, pois sabios extrangeiros de elevada cotacão trabalham>no assumpto, tendo já alcançado alguma coisa de valor a tal respeito.
Como é sabido os cogumelos microscopicos que produzem as assoladoras doenças parasitarias modernas, reproduzem-se por esporos, que, quando maduros, são levados para longe pelo vento ou cáem no solo junto ao vegetai atacado.
Ha um facto muito curioso a attender na propagação das doenças cripto- gamicas, e é que muitos destes pequeníssimos cogumelos são polymorphos, isto é, tomam diversas formas successivas em vegetaes varios antes de atacarem, na fórma definitiva, o vegetal que pretendem ani- quillar.
A disseminação faz-se » . .
pelo vento e muito principalmente pelos insectos.
Esta nociva intervenção do insecto, no alastramento de doenças vegetaes, já suspeitadas por distinctos especialistas no genero, foi recentemente confirmada e completamente demonstrada por o notabilissimo botânico dr. Amadeu Ber- leze.
A epiderme dos fructos está em geral mais ou menos coberta céllulas de mi- cro-organismos, leveduras, bactérias, bolores, etc. Estes micro-organismos encontram-se abundantemente no solo, junto do arvoredo, durante o inverno, e só apparecem nos fructos quando estes começam a amadurecer; e está provado que na maioria dos casos foram levados para os fructos não pelo vento, mas unica e exclusivamente pelos insectos.
O dr. Berleze observou, em uma occasião em que estava estudando afanosamente o fermento alcooli- co, a existencia de céllulas de leveduras nos troncos das arvores fruetiferas e, sobretudo, nas fendas da casca. Abundavam princi
palmente nas fendas do la do mais exposto ao sol e que, por isso mesmo, era com maior frequencia percorrido pelos insectos. Esta observação levou o profes sor Berleze a suppor que as céllulas de leveduras, tão abundantes nas fendas das arvores, tinham sido trazidas para alli do solo, pelos insectos, e, muito em especial, pelas formigas, e que eram principalmente estas que as levavam tambem ás folhas e fructos.
Desejoso de confirmar a sua suspeita, ligou entre si, por meio de tubos de vidro, tres grandes cylindros da mesma substancia. No primeiro dispoz terra e substancias várias cheias de céllulas de leveduras; no segundo uvas esterilisadas e no terceiro terra esterilísa- da.
Para que os insectos pudessem caminhar facilmente de uns cylindros para outros, fez passar pelos tubos que ligavam os cylindros entre si, pequenas varas de videira, tambem cuidadosamente esterilisadas.
No primeiro cylindro o professor Berleze introduziu grande numero de formigas, que, depois de terem examinado a prisão, evolvendo tudo quanto se
encontrava 110 logar onde foram encerradas, passaram ao cylindro com as uvas e deste ao da terra esterilisada.
Passadas duas horas Berleze separou do cylindro não esterilisado os dois outros, e, depois dos mais meticulosos cuidados asepti- cos, procedeu ao exame das uvas e da terra, verificando que ambas estavam largamente infeccionadas.
Experienciasidenticasfei- tas com moscas em vez de formigas deram absolutamente o mesmo resultado.
Estas experiencias provam, pois, que mais que o vento, são os insectos os propagadores das doenças criptogamicas dos vegetaes. Por isso é conveniente não deixar existir proximo de plantas ou arvores sãs, e xe m p 1 a r es 1 a 1 -ga m e n te a tacados pelas criptogamicas
nocivas, e sobretudo convém evitar o mais possivel que os esporos dos microscopicos cogumelos máus, cáiam ao solo, donde são facilmente levados depois para os vegetaes, pelas moscas, pelas formigas e pelas lagartas.
Quando não seja possivel evitar a disseminação dos esporos no solo torna- se necessário esterilisal-o, isto é, regal-o duas ou tres vezes durante o inverno com sulfato de cobre ou mesmo sulfato de ferro.
E D U A R D O S E Q U E IR A .
(Da Gaveta das Aid:ias),
" 0 0Bi5S S S ÍÍC 2aSf»O.,
Acabamos de receber o n.° 4 ) do Passatempo. ou seja o 1,° numero do 3.° anno daquella interessante revista.
O novo anno é inaugu- -ado festivamente pelabel- a publicação. Além de um
grande numero de magnificas gravuras que illustram contos de leitura muito amena, a parte luterana está esmeradamente cuidada, o que, de numero para numero, vae grangeando mais prosperidades á encantadora revista, hoje a primeira no genero que se publica no nosso paiz.
Todas as pessoas que tomarem a assignatura agora, teem direito a um numero da importante tom- boia que se realisa pela lo- teria de 28 de janeiro de este anno e que consta de muitos prémios, entre os quaes um magnifico relogio de ouro, um fato ou vestido completo, um ap- parelho pho.tographico completo, serviços de chá, perfumarias, etc., etc.
A assignatura, por 6 ine- zes, só custa 5oo réis, e o numero avulso 40 réis. As- signa-se nos Armazéns Gran .lella em Lisboa e em todas as estações do cor* reio.
O numero do Natal ainda se encontra á venda nos. logares Jo costume, mas em limitado numero, porque tem tido enorme pro-
2 O DOMINGO
cura em virtude de ser um verdadeiro mimo iitterario e artístico.
E’ tambem enviado de graça aos assignantes do 3.° anno que o reclamarem.
liãaferssios
Tem iVestes últimos dias passado sériamente incom- modada a extremosa esposa do nosso amigo, sr. Marciano Augusto da Silva, conceituado commer- ciànte desta villa.
. Sentindo' deveras os in- commodos daquella boa senhora, fazemos votos pelo seu rapido e completo restabelecimento.
— Tambem continua gravemente doente o nosso amigo, sr. Antonio Simões Quaresma. Fazemos votos pelas suas melhoras.
— Encontra-se livre de perigo, o que sinceramente estimamos, o nosso amigo, sr. José Antonio da Silva Junior.
iLastasuísa
Na edade de 18 annos, falleceu na quinta feira a menina Maria Pra- zeres Anino, irmã do nosso presado amigo, sr. José dos Santos Anino.
Sentindo profundamente o infausto' successo, enviamos sentidos pesam es á familia da extincta, e especialmente a seu irmão José dos Santos Anino, que conta nesta villa muitos amigos.
B í i s í r l c í © «le j L e l r i a , .
Este nosso illustrado col- lega apresenta-se-nos impresso em magnifico papel e publica entre outros um artigo muito interessante dedicado ao conselheiro João Franco, de quem tambem publica uma bella gravura.
Felicitamos mui cordeal- mente O Distrido de Leiria , desejando-lhe a continuação das suas prospe- ridades.
Recenseamento do Jury que tem de funccionar no i.° semestre do corrente anno de 1903:
Anthero Gomes - d’Al- meida, Bernardo Cardeira, Christiano Roiz de Mendonça, Antonio Duarte Maneira, Antonio Leite, Antonio Luiz Dantas, João Gomesd’Almeida, Joaquim Duarte Pereira Rato, Guilherme Filippe Carreira, Joaquim José Marques .Contramestre, José Filippe Carreira. José Martinho Nunes,'Virgilio Pereira Nepomuceno, Sebastião Leal 4 a Gama, Manuel Fernandes de Moura, Antonio Gued.es Pinto de Figueiredo, Antonio Vicente Nunes Marque, Emygdio Pires, Francisco Antonio d’Almeida, Francisco Tavares da SilvaRibeiradio, Estevão Martins, Augusto Pereira Damaso, Antonio Pedro da Silva, Antonio José da Costa, Domingos Simões dos Santos, Francisco Pereira Nepomuceno, Frederico Ribeiro da. Costa, João Martins Gomes, Pedro Celestino d’01iveira, Rodrigo da Costa, Antonio Luiz Nunes, Luiz Manuel d’Almeida,. Joaquim José Lucas, José Julio da Veiga Marques, João Roque da Silveira, Laureano José Rodrigues.
.ÇoUBÍSMÍteuieSo §EIE1i2|fásSíS-fi*!a
Todos os contribuintes que ainda não, requisitaram as suas licenças n:i repartição de fazenda deste concelho, deverão fazel-o urgentemente, afim de evitarem o pagamento da multa.
Q O F S l . B i F E I O L I S
A DOENÇA(N’uma recita em beneficio de um artista invalido)
Como um ladrão que vae, cobarde e traiçoeiro, Assaltar numa estrada incauto viandante,
(A doença prostrou o nosso companheiro N o leito duma dôr immensa e cruciante.
Arcabouço viril, energico, robusto,Olhos de brilho aúdaz de luz peninsular,Vejam como elle está! hoje caminha a custo,Sem ter um braço forte e bom p ra o amparar.
Ajudemol-o pois a percorrer a estrada Que tantas iilusoés e tantôS sonhos leva.Sejamos todos nós a luz abençoada Que vd illumindr aquella immensa Ireva.
Se não. pode mover os pobres membros lassos,Vd dar-lhe o nosso afecto um esforço animador; Se o sangue lhe esfriou, ergamol-o nos braços, Aqueçamol-o nós com todo 0 nosso amor!
JO A Q U IM DOS ANJOS.
PENSAMENTOSO luxo é um crime de lesa humanidade, emquanto .hou
ver um homem que soffra e se saiba que soffre — De' Alembert. -
-— Que 0 nosso supérfluo' suppra a indigência dos outros, para assim restabelecermos a egualdade.— S. Paulo.
— A mentira revela alma vil, espirito apoucado e caracter viciado.— Bacon.
A N E C D O T AS
Um medico envia uma caixa de pilulas a um enfermo e meia duzia de gàllinhas a. um amigo.
0 creado engana-se e entrega as gàllinhas ao enfermo e ao amigo as pilulas.
0 paciente fica estupefacto quando juntamente com as gallinhas recebe a instrucção seguinte:
Para tomar duas de meia em meia hora.
---- t----- ^ <0----------r— -Ao §s% ;taIiial3EÍsÉs"?iíIí>s” do
c«3S®elSt©Chamamos a attenção
de sua ex.a para o grande numero de mendigos ex~ tranhos á terra que aos domingos se agglomeram nas ruas, fazendo-se seguir por rapazitos, incommo- dando-nos successivamen- te com as suas lamúrias.
Aconselhava um pae a seu fillio que se levantasse cedo; e para melhor o persuadir lhe conlou que umvisi- nho seu, levantando-se muito de madrugada, aclidra uma bolça cheia de dinheiro.
— ‘Oh! pae, lhe respondeu o rapa7v mas o"que a perdeu ainda se tinha levantado mais cedo!
Dizia um philosopho antigo, que a mulher se devia fazer senhora de seis coisas: da agulha, do fogareiro, da pd, da vassoura, do fuso e da roca. E que tal? que viesse agora para cd com esse conselho.
'itiiiiiimu iiiisiieReprehendia um cavalheiro o creado, porque do vol
tar a casa encontrava-o frequentemente'dormindo.— Perdoe-me, patrão, respondeu-lhe o dorminhoco,
se assim procedo ê porque tenho por norma não estar sem fazer nada.
lleceasseaiiseiEÍ© iiglíi(ai,Afim de se proceder ao
apuramento dos mancebos das freguezias de Canha e Sarilhos Grandes, reuniu, se a commissão do recenseamento militar, parochos e regedores no dia i 5 do corrente, ficando apurados17 pertencentes a Sarilhos Grandes e 10 a Canha.
— Para o mesmo effeito do recenseamento militar reunir-se-há a mesma commissão no dia 23 do corrente, para a freguezia do Divino Espirito Santo.
Consta que vão ser registados todos os jazigos e sepulturas com grades, a fim de se poder fazer este serviço legalmente.
No theatro «Electro-ma- gico» e «Oriental» ha hoje espectáculos. N este ultimo sobe á scena pela primeira vez a peça religiosa e phantastica em 3 actos e 7 quadros, A Santa Iria, seguido de uma comedia em um acto e 6 quadros do animatographo.
ffigSÊOEico—C?08Êí§0r í??0Teve logar no dia i 5 dó
corrente o enlace matrimonial do riosso amigo, sr. Fernando Gonçalves Tor->menta com a ex."ia sr.a D. Belmira Avèliar Huerto. A cerimonia teve logar na egreja'da freguezia de S. Bi az daquella localidade, proferindo o rev. prior uma bonita pratica sobre os deveres dos esposose constituição da familia. A’ cerimonia assistiu grande numero de convidados.
Aos noivos desejamos todas as venturas de que são dignos.
C a r t a asaoasyíai»
Foi encontrada debaixo da porta da administração deste jornal uma carta que nos traz largas referencias sobre a itluminação da villa e a contribuição industrial dos chacineiros. Embora concordemos com os
10 FOLHETIM
Traducção de J. DOS AN JOS
D E P O I S Í Í P E C C / I D OU v r © jir fs s s e fr o
11
— Bom dia, meu senhor, respondeu a rapariga, sahindo do massiço c o m desembaraço.
— D 'o n d ê vens tu, garota? pergunto u a sr.a Telem aco em voz alta.
— Não se zangue, sr.a Telem aco; v e n h o d o bosque de Vallondo, onde fui apanhar estas flores que tinha p r o m e t t i d o hontem aquelle senhor.
— Mas p o r onde entraste?— Lá em baixo, por detraz das ti-
1 as, ha um buraco na sebe; entrei por elle. Se a offendi; peeo-lhe desculpa.
— Náo me oflendeste, e visto que este senhor está setisfeito, tudo vae
;bem. Mas para a outra Vez entra pela porta-, minha filha. Náo te fica mal vender flores.
— E u nr o as vendo a este senhor, 'dou-as. replicou a Magdalenasinha com altivez.
— E eu acceito-as. minha filha, respondeu logo o Adriano, encantado pela belleza da rapariga. Já almo çou? perguntou.
— Não, senhor, vou agora comer para minha casa.
— Énião deixe-se ficar, Magdalena- sinha, almoça commigo. Outro bolo de leite, sr.a Telemaco. Deve ter mel e nozes. Se não. tenho na minha bagagem urna caixa com comida que
minha mãe quiz que eu trouxesse. Arranjem os um banquete com tudo isso. Vamos, Magdalenasinha, para a meza.
Sem esperar que ella acceitasse o convi:e. d Adriano levou a' mesinha para ó terraço. A sr.? Telem aco olhava para elle um pouco surprehendida, com os labios franzidos por um sorriso imperceptível, deitando a vista d‘aquelie rapaz elegante aquella ado- ravel Treatura, obra prima viva de graça rústica « delicada. Deviam atravessar-lhe o espirito naquelle momento, reíiexóes singulares, porque de repente o,seu sorriso accentuou se; Sahiu, trnro para o occultar como" para executar as ordens que rece bera.-
— Estou confun ida. meu senhor, disse entáo a Magda ena, de pé no meio do quarto; e se ..oubesse que a
minha.presença lhe causava tão grande incommodo, ia-me embora depois de ter de xado as flores e não tinha querido gosar a sua surpreza.
;— Que está ahi a falar em incom modo, Magdalenasinha? exclamou o Adriano, acabando de pôr sobre a mesinha as gulodices que a mãe lhe dera; pois a gente não. .gosta sempre de receber um raio de sol?
A pequena fez-se muito córada.
— Bem me tinham dito que os parisienses tinhrm sempre palavras douradas nos labios.. objectou ella.
— Q'iem lhe disse isso enganou a, minha filha; os parisienses admiram, em toda a parte onde a descobrem, a beileza modesta e o espirito; e, para
acabar com os cumprimentos, digo- lhe que não esperava encontrar n'es- ta terra uma rapariga tão amável e
tão bem educada como a menina. Não são palavras douradas, é a verdade.
A Magdalena ergueu para o Adra- no os,olhos pretos q u e 'exprimiam o agradecimento; depois, sem respond ei uma palavra,isentou-se á mesa- N'este instante chegava a sr.a Telemaco, trazendo o almoço. O Adriano sorriu a Magdalena e p u z e r a m - s e
ambos a comer. Esta situação inesperada encantava'o Adriano. Era tao .bonita a Ma^dalenasiriha! o contorno dos hombros, cuja nascença a camisa de panno deixava vêr; os braços brancos, finos e redondos: as ma.os tão pequenas è tão bem feitas!
E comtudo nenhum pensamento mau turvava a serenidade d’aquelle
coiloquio.
iContinual
pontos que' minuciosamente trata, não a publicamos; p o r isso que é praxe nossa, g por vezos o temos dito, não dar publicidade a com- múnícações anonymas.
4 riÈH&zesía t io C'©ES8E5íier®i«í
A absoluta falta de espaço nos não deixou hoje publicai- o annuncio do importante estabelecimento do nosso amigo, sr. João Antonio Ribeiro, falta que no, proximo numero remediaremos convictos de que o nosso amigo nos.perdoará.
Traz elle grande numero de artigos de novidade e por preços realmente modicos.
ARTE CULINARIA
A í a a e i j o a s á i a ^ g i e z a
Limpem-se as amêijoas, lavem-se em bastante agua, colloquem-se numa caçarola com manteiga e levem-se ao lume.
Abertas as conchas, tiram-se para fora os mariscos que contiverem; aproveita-se a agua que delias sae e passa-se por um coador fino, devendo em seguida juntar-se-lhe manteiga derretida, sal que baste e duas pitadas de pimenta e salsa picada.
Refrescado tudo com caldo ou agua só, vá a caçarola ao fogo, deixe-se ferver o contheudo por alguns minutos, e em seguida deite-se-lhe um ovo bem batido com sumo de limão e sirva-se.
LITTERATURA
© carvoels0© de U risg ^ w
A uma legua de distancia de Friburgo eleva-se uma montanha chamada Roskopf, á qual se chega por uma vereda misteriosa occulta pelos ramos das arvores e semeada de flores. Logo que um. ex.tran geiro chega áquelle paiz, os habitantes da aldeia lhe mostram a sua bella montanha, e falam-lhe dos pontos de vista qué cfàlli se descobrem. Do seu cume vê-se de um lado o bosque negro, notável pela sua espessura, vagas ondulações, e valles onde o pás tor busca um abrigo, e edi fica a sua cabana; do ouíro lado a larga planicie sulcada pelo Rheno, e no hori sonte apparece ao longe a grimpa da cathedral d . Strasburgo, indicando os ventos.
Habitava noutro tempo no bosque, que cérca Ros- skopf, um carvoeiro hon-
>do e laborioso, o qual ti- íha um filho, mancebo robusto,' que trabalhava com ardor: os dois, retirados na sua humilde cabana, viviam contentes, nada sabendo, nem envejando do mundo. Mas um dia Rodolpho, assim se chamava o mancebo carvoeiro, foi levar carvão á cidade, onde se achava um dos mais poderos'os Drincipes do paiz, e em hon- -a do qual se celebrava
uma grande festa. Rodol- :>ho entrou na egreja, e contemplou com surprezá a multidão elegante e rica que inindava a nave e o côro.
Rodolpho tomou depois o caminho do palacio, e a sua admiração redobrou vendo os cavalleiros bri-
Tàntemente armados para o torneio, re as damas da còrte assentadas- ás janelas. A’ noite illuminou-se a
cidade, os sinos repicaram; o povo andava cantando pelas mas, e as salas do calado resoavam com ruidoda danca, e a musica dos) /menestréis. Desde este diao pobre Rodolpho se tornou pensativo, e pela primeira vez lhe pareceu triste o seu bosque, apoucada e desagradavel a sua cabana, e quando começava a trabalhar, o trabalho já não tinha para eile attractivo algum. Continuamente via urilhar deante de si as luzes do palacio; ouvia os cantos da multidão, e o gri- grito dos cavalleiros. Assistia em sonhos aos torneios; combatia sobre um fogoso cavallo; uma bella dama se sorria para elle; ficava victorioso; e ós arautos proclamavam o seu nome. Assim perseguido pelas imagens de um mundo, por onde só tinha passado rapidamente, o mancebo carvoeiro se julgava .feliz. Não tardou seu pae a notar a sua tristeza, e lhe perguntou o motivo delia. Rodolpho lhe disse, que não queria continuar a ser carvoeiro; que se sentia assás corajoso, e que, depois que, assistira ao torneio do principe, só aspirava a pegar em armas, e : er soldado toda a sua vida.
Debalde o velho carvo eiro lhe fez sérias refle xões; ellas foram inúteis. Rodolpho continuou em suas illusõss; e muitas vezes seu desd-em pelo traba lho, e sua habitual tristeza deram motivo a sérias altercações entre eile e seu pae. Um dia que ambos sustentavam acaloradamente a sua opinião, um velho ermitão, que os escutava, desceu da sua cel- la, e perguntou-lhes a causa da súa desavença.
Rodolpho contou-lhe ingenuamente o que se havia passado: o ermitão pegou na mão do mancebo, e oíhando-o attenta mente lhe disse: «Tudo comDeus, meu filho, e esta se-, ja a tua divisa. Tu prosperarás eu tu asseguro.. Vae. amanhã fazer carvão com teu pae, âo pé desses rochedos, e d ahi virá a tua fortuna.»
Pela manhã os dois jornaleiros seguiram as ins- trucções do ermi.á.p., e acharam no logar onde fizeram o carvão, uma bar-- ra de prata; noutro dia fizeram o mesmo, e acharam outra barra; e assim durante muitas semanas e mezes, a benção do ermitão os seguiu, pois que fazendo o mesmo trabalho obtiveram o mesmo resultado. O velho carvoeiro que era prudente, não faiou: a ninguém dos seus thesouros; e occultou-os numa caverna, esperou occasião para usar delles com vantagem.
Comtudo uma violenta guerra rebentou entre o duque Leopoldo, que governava o paiz e um principe visinho. Depois de ter alcançado algumas vi- ctorias, Leopoldo foi vencido cm uma batalha decisiva, e só:, abandonado de seus vassallos, sem soldados, nem dinheiro, retirou- se com sua familia para uma fortaleza. Logo que o velho carvoeiro soube este. acontecimento, chamou o filho, e lhe disse: «Chegou0 dia em que deves mostrar o teu valor. O nosso: principe está desgraçado; vae procural-o; offerece-te para o servir; eleva com- tigo os thesouros que temos-, ajunta do.»
Rodolpho partiu cheio de prazer, e o duque recebeu com lag,rimas de alegria o inesperado auxilio que lhe, enviava a Pro vidência. Deu uma espada a Rodolpho, e prometteu confiar-lhe parte de suas tropas. «Tudo com Deus!» exclamou Rodolpho, brandindo a espada; e a coragem do,-guerreiro brilhava em „seu rosto.
Todos os dias o mancebo carvoeiro ia por desvia dos caminhos á caverna onde estavam escondidos os seus thesouros, e trazia uma barra de prata. O duque. levantou um no-vo exercito, e voltou a campanha. Rodolpho, que com- mandava a ala esquerda do exercito, combatia com
j heróica bravura; ganhou a1 primeira; e na segunda, ; arrojando-se ao encontro
do principe inimigo, o fez prisioneiro, e est e suçcesso terminou a guerra. O pri
___O DOMINGO____
GUSRRA ANG-LO-BOERImpressões cio Transvaal
Interessantíssima narração das Furtas entre inglezes e boerâ,‘«c illustrada» com numerosas zin< o-gravun s de «homens celehres» do Transvaal e do Orange. incidentes notáveis, «cercos e batalhas mais cruenta; da
G U E R R A A N G L O -B O E R or um funccionario da Cruz Vermelha ao serviço
do Transvaal.Fasciculos semanaes de / 6 paginas............... 3 o réisTomo de 5 fascicu1 os...................... . .......... i 5 o »t i G U E R R A A N G L O B O E R é a: obra de mais'palpitante aétualidade.
N'cila são- dejcrij-ti.s, «por uma testemunlui presencial», as differentes phases e acontecimentos emocionantes da terrível guerra que ,tem espantado o mundo inteiro.
A G U E R R A AiSTG LO - O E R .faz passar ante os, olhos do leitor todas as «grandes bat..lhas, combates» e «escaramuças» d'esta prolongada e acérrima lécftr entre inglezes. tra sVaal‘iàrios:Ê oranginbs’, verdadeiros prodígio^ de heroísmo e tenacidade, em que sáo eguajmente a {m irareis a coragem e dedicação p triotica de vencidos e vencedores. ‘ , . .
Os incidentes variadíssimos d’esta contenda e itré a podeVosà Inglàter ra e as duaspequ:nas republicas sul-africçpias; decorrem atravez de verdadeiras peripecias, por tal maneira •:ram;.tica$ e pittorescas,.que dão á G U E R RA A N G L O -B O E R . conjunctamente com óirrè.sistirel attràctivo d’úma. har- n.tira histórica dos nossos dias, o encanto da leitura romantisada.: . 1 .
A Bibliotheca do DIARIO DE NOTICIASapresentando ao p u b ’jc o .e :ta obra em «esmerada edição,» e por ura preço diminuto. jufga prestar um serviço aos nómeròsoá leitores qúe ao mêsmo tempo desejam deleitar-se e adqujrjr perfeito conhecimento dos.successos que maií interessam o muildo culto na actualidade.
Pedidos d Em proado D IA R IO D E N O T IC IA S Rua do Diario de.Noticias* i io — LISBOA
Agente em Aldegallega— A. Mendes Pinheiro Junior.
sioneiro acceitou todas as condições que se lhe im- pozeram, e Leopoldo reha- bilitou-se na posse dos seus estados. Na sua pros peridade não se esqueceu los serviços prestados por iodolpho: armou-o caval
leiro, e desposou-o com uma das suas filhas. O velho carvoeiro deixou a sua cabana para habitar um palacio, e o ermitão sahiu da sua cella para abençoar o matrimonio db seu protegido.
8 I MA .
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54 a 5 6 , Largo da Praça Serpa Pinlo, 5 4 a 5 6
SLDEGILLEGAALMANACH DAS ALDEIAS
Publicado por Julio Gama— Collaborado pelos redactores da Gaveta das Aldeias.
Este almanach, unico no seu genero que se publica em Portugal, é um precioso guiaagricula illustrado, contendo numerosos artigos sobre variados assumptos, e todas as indicações próprias de livros desta ordem.
Nenhum lavrador deve dispensar o
.A-ILiM;A.JST-A-CjEI D A S A L D E I A S
1 volume, de 160 paginas, illustrado, i 5oréis.E’ remet.ido, franco de porte, em todo o reino, a
quem dirigir o pedido, acompanhado da respectiva importância, á administração da Gabela das Aldeias, rua do Costa Cabral, 1216—-Porto.
O DOMINGO
KELOJ0ARIA E OURIVESARIAD E
JOSÉ DA SILVA THIMOTEO & FILHO
O proprietário cíeste antigo, acreditado e importante estabelecimento, participa aos seus numerosos freguezes e ao publico em geral que acaba de fornecer novamente o seu estabelecimento de todos os objectos concernentes a relojoaria e ourivesaria. O proprietário d’este estabelecimento, para augmento de propaganda vae fazer venda ambulante dos objectos do seu estabelecimento, para assim provar ao publico que em Aldegallega é elle o unico que mais barato e melhor serve os freguezes.
Nas officinas cTeste importante estabelecimento tambem se fazem soldaduras a ouro e a prata, galvaniza-se a ouro, prata ou outro qualquer metal, oxidam-se caixas daço, pulem-se caixas de relogios de sala, bandolins, violas, guitarras, etc.
O proprietário cTeste estabelecimento dá uma libra a qualquer pessoa que lhe leve algum dos trabalhos aqui ditos, que elle, por não saber, tenha de o mandar executar fóra.
São garantidos pela longa pratica de trinta annos do seu proprietário, todos os trabalhos, assim como todos os negocios d’esta casa.
Em casos de grande necessidade tambem se ac- ceita qualquer trabalho para de prompto ser executado na presença do freguez.
R e lo g io s «le a lg ib e ira c «le sala. SBagsfii- íicos reg uladores
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Compra ouro e prata
P R A Ç A S E R P A P I N T O
(Proximo á Egreja Matriz; -
A L D E G A L L E G A DO R IB A T E J O
ESTEVÃO J O S E DOS REIS— * C O M *—
OFFICINÃ DE CALDEIREIRO DE COBRE
Encarrega-se de todos os trabalhos concernentes á sua arte.
R U A D E JO S É M A R IA DOS S A N T O S
ALDEGALLEGA
MERCEARIA ALDE6ALUBNSEDE
José A nton io Nu n e s
N ’este estabelecimento encontra-se d venda pelos preços mais convidativos, um variado e amplo sortimento de generos proprios do seu ramo de commercio, podendo por isso offerecer as maiores garantias aos seus estimáveis fregueses e ao respeitável publico em geral.
I risile pois o publico esta casa.
I S - L A E G O E G R E J A - I 9 - A
A! «lega! Sega do flSsl>aíejo
JOSÉ DA ROCHA BARBOSA
Cosis ofíieina dc Correeiro e Selieiro18, RUA DO FORNO, 18
A 8. E2 A L, S. 12 ے A
AO COMMERCIO DO POVOAO já bem conhecidas do publico as, verdadeiras vantagens que este estabelecimento otierece ao- co v.pradores de todos os seus artigos, pois que tem sortimento, e la.: compras em t ondicções de potieJ i.om petr com a; primeiras casas de Lisboa no que diz respeito a preços, porque vende muitos artigos
. l is d a EBàfíls S>araáose como tai esta casa para maior garantia estabeleceu o svste.vm de G A N H A R P O U CO P A R A V E N D E R M U ffo e vendendo a todos pelos mesmos jreços.
'1 em esta casa além de varios artigos de vestuário mais as seguintes secções:De Eanqueiro, sortimento completo;De Retroseiro, bom sortido, e sempre artigos de primeira moda;De Mercador, um bello e variado sortimento de casimiras, flanellas, cheviotes
picolillios, e/c., etc.Ela tambem lindos pannos para capas de senhora, ed e excedentes qualidades
por preços baratíssimos.A O S Ã>S"S. .& S s á j’á í e S o — Este estabelecimento tem bom sortimento de forros necessários para a sua
conlecçáo taes como: setins pretos e de cor,panninhos iisos dc cor e pretos, fórros para mangas, botões, etc.■ Á S S&easlioras M odistas.— Lembram os proj-rietarios cfeste estabelecimento uma visita. para
assim se certificarem de quanto os preços sáo limitados.Grande coliecção ce meias pretas para senhora, piugas para homem, e piuguinhas para creança que garanti
mos ser preto firme.51asa a v is ita po is ao C«*»lMS5BtCM& ISO
RUA DIREITA, 88 e 90 — RUA DO CONDE, 2, A L D E G A L L E G A J O Á O B S N T O ' & N U N E S D S C A R V A L H O
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D E P O S I T Or a :
VI RH OS, VI NAGRES E AGUARDENTESE F A B R I C A D B L I O O R 3 S
( i l l f f l l E D E P O S I T O D l A C f i E D i T A D A F Ã B R Í C iJADSEN & C . ~ Li
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C E R V E J A S , G A Z O Z A S , P I R O L I T O SVENDIDOS PELO PRECO DA FABRICA
----- LUCAS & —I.Á R G O D A C A L D E IR A — ALDEGALLEGA DO RIBATEJO
V in h o sVinho tinto de pasto de i . a, litro
» )) )) » )> 2.a, ))» branco » » i.a »» verde, tinto____ » ’ »» abafado, branco » »» de Collares, tinto » garrafa» Carcavellos br.c-> » ' »» de Palm ella.. .. '> »» do Porto, superior »» da M adeira............. »
V inagresVinagre tnto de i.«. litro...........
» » » 2.a, 11 ...........» branco » u a, » ...........» )> » 2.a, )) ...........
BJeoresL ico r de ginja de i . a? litro .........
» » aniz » » >1 .........» » canella...........................» » rosa...............................» » hortelã pim enta..........
G ran ito .......................................Com a garrafa mais 6o reis.
Agisarífeátes70 rs. I Alcool 40o. . . . . . ............. litro60 » 1 Aguardente v e prova 3o°. »
» ST'nja............. »» de bagaço 20o » i . a*) » » 20 * » 2.a» » » 18o »» » íl í o 20° »» » Kvora 18° »
70 » 100 » 15 o » 160 » 240 » 240 » 400 » 5 00 » C1aas isfí
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020 rs. 3 2 >240 » 160 »15 o » 140 » 120 »
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| CERVEJAS, GAZOZAS E PIROLITOS| Posto e:n casa do consu nidorj (Cerveja de Março, d uzia.. . . . 600 rs1 » Pilcene.', » ........1 » da p pa, meio barril .g uazozi.s, du<Í!i........................! Pirolitos, caixa, 24 garrafas. ..
8409004-0:í6 1
Capilé, lit ro réis eosis garrafa 3 -êO réis E M A IS B E B ID A S D E D IF F E R E N T E S Q U A L ID A D E S
PARA REVENDER"V E IKT D A S A D I N H E I R O
PEDIDOS A LUCAS & C,A - A L D E G A L L E G A
RELOJOARIA GARANTIDAD E
AVELINO MARQUES CONTRAMESTRE
1 —
Relogios de ouro. de prata, de aço. de nickel, de plaquet. de phnnt- sia, ameriiànos. suisso; de parede, m aritm os. despertadores americanos. pertadores de phantasia, despertadores com musica, suissos de algibeira com corda para oito dias.
Recommenda-se o relogio de A V E L IN O M A R ' U E S C O N I R A M E S Tl 1 um bom esíape d'ancora muito forte por 53ooo réis.
Oxidam-se caixas d’a;o com a niaxima perfeição. Garantem-se todos os concertos.O proprietário d'esta relojoaria compra ouro e prata, pelo p-eço mais elevado.R U A DO P O Ç O — 1 — ALDEGALLEGA DO RIBA TEJO