À província f - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1877_01265.pdf' anno vi +m...

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ANNO VI ' +m ASSIGNATURAS {Recife) . ¦'¦¦ Trimestre......... 8:000 Anno 12:000 c ¦ LM (Províncias e Interior) Trimestre 4:600 Anno 18:000 A assignatura oomeça em qualquer tempo e termina no <ltimo de Março, Jnnho, Betem- ero e Dezembro. PAGAMENTOS ADIANTADOS) j»j-i AVULSO 40 BEIS. Edição de hoje RECIFE—SEXTA-FEIRA 9.DE NOVEMBRO DE 1877, m DM1® M> M»2$X0> umM,%> ¦i,fy- yíúy Vejo por toda parte um symptboma, que me assusta pela liberdade das Nações e da Igreja: a centralisação. Um dia os povos despertarão clamando: Onde n»s?i6 liberdades f p. felix—Dite. no Congrec. de Malinat, 1864. N* 1265 CORRESPONDÊNCIA A Redação acceita e agradeci' a oollaboraçào. Afi.pubJisaçÕes particulares 0 annunçios deverão ser dirigidos para o eaenptorjo da typographi» á rna do IMPEBADOR N. 77, (PAGAMENTOS ADIANTAD08 AVULSO 40 REIS, 2000 À província f Reoipb, 9 de Novembro db 187Í. O €^n«ral Osório Effectuaram-se nos dias 3 e 4 deste «a festas preparadas na povoação de Bebe- ' ribe, em honra ao gen er al Ozorio, 'pelo commandante e officialidade do 2,i!fôà- talhão de linha.! Vamos dar uma ligeira noticia deàsa festa, que muito agradou ao nosso illus-. ,tre hospede, pelas recordações: que.se lhe despeitaram d'aquellas noites pas- sadas ao lume dos acampamentos, .rçq -. convivio de seus camaradas de armas. Como estava determinado, na madru? .gada de 3 partio desta cidade o batalhão, e foi estacionar no logar denominado. •Gahengue, de Beberibe, onde depois de varias evoluções, nas quaes os soldados] revelaram-se práticos, as companhias , alojaram-se em barracões de folhagem, com arte construídos e que produziram brilhante effeito. Em trem, especial que o incansável gerente da empreza do caminho de ferro do Recife á Olinda, Si\ Major Lauren- tino José de Miranda, pôz á disposição do heróico Goaeral Ozorio e mais cônvi- dados, seguio elle com sua comitiva pelas 8 horas ida manhã e> ,^m todo o trajecfco,''foi S.'Exc.1 "fervorosamente victoriado; as diversas estações conveni- entemente ornadas, achavam-se replec- tas de> povo que atiraya-lhe flores e o : saudava com IVenesi.! '•: iía estação do Espinheiro, caprichosa- I mente ataviada, recebeu o illustre gene- j ral, ruidosas manifestações. Ahi pelo Sr. Leoncio Gomes da Fon- , seca foi recitada uma bella poesia, e of- j ferecido pelo mesmo ao nobre general | um mimoso ramalhete de lindas flores, I continuando essas ovações até chegar o ; trem á Beberibe, onde um sem numero j de girandolas, repiqiíès de sino, e ruído- : sop vivas annunciaram a sua chegada. | Ao descer do trem, foi S. Exc. abra- çadoporum homem do povo, que fizera a campanha do Paraguay, e por seus feitos mereceu distineta condecoração. Esse bravo, em linguagem tosca, sim, porém, sincera e cheia de fervoroso en- thusiasmo, por ter presente o seu que- rido general, recordou os angustiosos dias em que juntos pelejaram pela pa"¦ tria. S. Excl mostrou-se commovido á essa demonstração do seu antigo cama- Da estação, seguiram todos para a casa do Sr. Major Antunes, cavalhei- rosamente cedida aos promotores da festa. Ahi, depois de algum descanço i servio-seum esplendido almoço. O pri- | meiro brinde foi levantado pelo intelli- | gente Major Caldas que a pedido do seu commandante, e, em nome de todos os > companheiros, agradeceu ao general a honra que lhes fizera dignando-se accei- tar a modesta festa, mas, expressiva da grande consideração que lhe votavam; e ornando o seu discurso de eloqüentes phrases, commemorou os altaneiros fei- tos do primeiro general da America do Sul.; , . : ,. S. Exc. agradecendo este brinde (im- mensamente° correspondido) disse que muito agradecia a generosa lembrança de seus companheiros de armas, que se | regosijava vendo em torno de si tantos I d'esses bravos que durante a guerra tão | alto elevaram o valor do soldado brazi- j leiro, que igualmente não podia deixar de ufanar-se por ter presente o distincto commandante do 2/ Batalhão de Infan- taria, o Coronel Coelho, o symbolo das nossas victorias em Matto-Grosso; em seguida propôz um brinde ao bello sexo, tão brilhantemente representado n'a- quella festa. A' uma recordação que fez o major Caldas, do modo porque no campo o Si^ Marquez sabia dar valor ao mérito do soldado, S. Exc. respondeu que para si era isso o cumprimento de um dever, pois a sua norma de condueta sempre foi não deixar na rectaguarda, quemdese* java estar na frente ,- e em seguida disse que ia saudar á um militar valente, a quem no commando de um corpo de vo- luntarios, elle vio muitas vezes descal- ço, caminhando e atravessando arroios, assoberbado de soflrimentos, mas, alti- vo, rindo, abrindo passagem sob uma tempestade de fogo e fumo, dizendo á morte passaremos juntos—, cobrindo- se de impereciveis glorias ; que esse va- lente era o General Manoel Deqdoro da Fonseca.vulf. -,',. O General Deodoro, agradeceu, dizen- do que somente tinha cumprido o seu dever, que os caminhos -por, elle e ou- tros percorridos, eram .primeiramente .transpostos por S. Exc, que os guiava com a sua fulgurante espada. Findo o almoço, foram os convidados visitar o acampamento que estava impo- rierite. Todos receberam distincto aco- lhimento do bravo commandante do 2.- batalhão de infantaria, e de sua officiali- dade. A's 2 lioras, o General, montado em um soberbo cavallo, que cedia contente á mão que o guiava, com o seu estado maior, penetrou no acampamento. Ahi foi colorosamente. victoriado pelos seus camaradas que lhe tributaram todas as honras devidas á sua alta gerarchia mi- íitar. Voltando para a casa em qne estava hospedado, ahi as senhoras"} formando alas, receberam-no com estrepitosos vi- vas, atirando-lhe muitas flores. O resto do dia passou-se em alegres dansas. A's 6 horas da tarde, teve lugar um I lauto banquete; numerosos brindes fo- ram feitos, sendo, por fim, recitada uma ; excellente poesia, fazendo o parallelo 1 entre os filhos das margens do Prata e ; os dilectos filhos do Norte. 0 acadêmico Francisco Ozorio, levan- j tando um brinde aos distinetos officiaes ! honorários do exercito, ultimamente tão | favorecidos pelo .nosso imiernal governo, 'finalisou dizendo :—Trabalhai, e traba- lhai muito, sempre unidos, certos de que a victoria será vossa, e, se apezar dos vossos inaudictos esforços nada con- seguirdes, entãopegai nas vossas blusas, marcadas com o sangue que co- piosamente derramastes no campo da batalha, collocai-as sobre a cabeça de vossos filhos, e dizei-lhe—eis o resto do nosso patriotismo. O sympathico e illustrado orador, Dr. Fernando Ozorio, em um feliz improyi- so, brindou a mulher, sob a sua tríplice missão de mãe, esposa e irmã. Por sua vez foi este saudado por um dos convi- vas, que em breves palavras exaltou os méritos do illustre filho do heróico Ge- neral Ozorio. Pelas 8 e meia lioras teve lugar a dansa militar, nue geralmente agradou. Annunciando-se depois, o momento da partida do trem especial, S. Exc. e' os mais convivas,'retiraram-se,trazendo comsigo saudosas recordações desses li- geiros momentos passados no mais agradável entretenimento. Na volta do trem, ainda ao passar pe- las estações, foi o General novamente victoriado, chegando á estação central ás Í0 horas da noite. No domingo {47) o batalhão ouvio mis- sa na Capella do povoado, durante o dia fez diversos exercicios, á noute repetio- se a dansa militar, e na manhã de 5 le- vantou acampamento e partio para esta cidade.. A concurrencia foi numerosa; caleu- Ia-se em mais de seis mil pessoas, que alli foram presenciar a festa militar. Finalisando, estampamos a inspirada poesia, recitada em presença do Gene- ral, pelo Sr. Antônio Ignacio de Torres Bandeira, na oceasião em que voltava do acampamento, onde liavia sido vie- toriado por seus companheiros de cam- panha: Ao distincto Marquez do Herval EihOali! N'aquelle peito, Arde a lava de um vulcão. E' um bravo que perpassa, No meio da multidão. E' um soldado gigante! E' um guerreiro possante, Dos poucos que o Brazil tem E' um fiánhor sublimado, , Que do povo idolatrado, Merece mais que ninguém! .-pS-ii','. «Kl : 5! ' i c J Que louros mais são precisos, Para angmentar-lhe a victoria? j Para levar-lhe o seu nome ! A's paginas da nossa historia? J Eil-oali: de um povo inteiro, Deste povo brazileiro, í A receber ovacões: ! A colher em cada palma, I Os sentimentos da alma, Os bravos dos corações! Que bella festa, que brilho, Quanta luz, quanto esplendor! Quanto riso, quanta graça Que quadro tão seduetor! A populaça alfcaneira, Jovial e prasenteira, Saúda feitos gigantes: E assim ao inundo prova, Que a populaça renova, Factos que vão distantes. Òzorip! este nome egrégio, Encerra um poema inteiro. E' àm padrão sublimado Para o povo brazileiro.' E' uma lembrança infinda, Ao povo que soffre ainda Às mais cruéis oppressões; Que o bravo mil batalhas, Qne não curvou-se ás metralhas Reina em nossos corações.- Eil-o ali, Ozorio, o Grande!! O General, o Marquez; Que soube sorrir-se á morte E disputal-a, talvez! Eil-o ali, de um povo inteiro, Deste povo brazileiro, Sendo a festa, o esplendor: Conquistando ás nossas almas As galas, o riso, as palmas, Ao grande batalhador. , 0/orio, ao humilde vate ¦ Desculpai-lhe a ousadia. Quem plebeo julga-se hoje' Na nobreza deste dia?l « O vate filho do povo » Que dá-te um tributo novor Como soem a ti caber.. Veio outra vez, delirante Dizer-te, caminha, avante! viste a gloria nascer. A gloria sim, qne te piéga Que te préaa respeitosa; Que te teceu uma c'rèa De grandezas, orgulhosa! A gloria que tanto te ama,. Que por ti tanto se inflamma,. Teu nome perpetuou; Aos sons do hymno da guerra. Teu nome voou-da terra Foi aos céos,. e pousou.. ,.A. Rjnaeio de Turves Bamlcim. Novembro de 1877. &^=ãàS^=~,—sí?í;: GHBOMOA ttl TelcgraiiiHias—O Diário de hoje publica o seguinte; Vienna, 7 de novembro. ' O exercito turco, expeilido de Erzeroiim, vai em marcha batida para Trebizonda. Paris, 6 de novembro. O marechal de Mac-Mahon recusou acei» tar a demissão eollectiva do gabinete fran- cez, que deverá continuar no pnder, sem prejuízo das ulteriores deliberações que possam ser tomadas, - Paris, 7 de novembro. De accordo com o decreto do presidente da republica, as duas Câmaras, dos Depu* tados e dos Senadores, reuniram se hoje. O Senado, cuja sessão ordinária fora ;¦; penas interrompida pela dissolução da precedente Gamara des Deputados, não te- ve de proceder á organisação da mesa admi- nistrativ;1., que CGUtiaòv ater por presiden- to o duque d'Audifret Pasquier. A Gamara dos Deputados, porém, func- ciouou sob a presidência do respectivo dé* cano de idade, presidência que durará até a eleição.provisória. Versailles, 7 de novembro. Nu, sessão de hoje, a Gamara dos Depu- tados procedeu á eleição dos membros da mesa. O Sr. Jul,o Ferry foi eleito presiden- te provisório. A mesa ficou constituída pouco mais ou menos da mesma forma qne antes da dis- solução. SÍE3ll>5fiB'ípS4i Regressa amanhã para Maceió, no paquete Bahia, p nosso ii- lustre amif-o e distincto correligionário Dr. Francisco Ildefonsp Ribeiro Menezes, que esteve por vinte dia? de visita n'esta ci lade, em companhia de sua Exma. senhora. O Sr. Dr. Menezes deixa aqui entre seus | amigos políticos arraigadas lembranças do ' suas excellentes qualidades; e todos folga- ram de apreciar de mais peito o sou diss tineto merecimeuto. Fazemos votos, para }ue tenha o nosso amig^ uma feliz viagem de volta á eua pro- vincia natal e que ahi conünúe á prestar ao seu paiz e ao seu partido os importantes serviços que até hoje com tanta dedicação lhe tem prestado, e que lhe deram no par» tido liberal das AlagôiVs uma posição sa- liente. Harmonia conservadora ¦— Lemos na Beforma: «O discurso de opposicão que proferio o Sr. deputadogovemista Perdigão Malheiros, é a chave de ouro da harmonia. Ó Sr. Perdigão Malheiros, fazendo a syn- 1 these da situação financeira do paiz, pro- ,' ferio estas palavras que devem ser o epita- I phin da situação politica : I " « O pai* parece estar eom o corpo qpòdre* 'cie'.). Desde o Pará áíé Uio Grande Sid. &

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ANNO VI' +m

ASSIGNATURAS{Recife) . ¦'¦¦

Trimestre......... 8:000Anno 12:000

c ¦

M

(Províncias e Interior)Trimestre 4:600Anno 18:000A assignatura oomeça em

qualquer tempo e termina no<ltimo de Março, Jnnho, Betem-ero e Dezembro.PAGAMENTOS ADIANTADOS)

j»j-i

AVULSO 40 BEIS.

Edição de hoje

RECIFE—SEXTA-FEIRA 9.DE NOVEMBRO DE 1877,

mDM1® M> M»2$X0> umM,%>

¦i,fy-

yíúy

Vejo por toda parte um symptboma, que me assusta pelaliberdade das Nações e da Igreja: a centralisação.

Um dia os povos despertarão clamando: — Onde n»s?i6liberdades f

p. felix—Dite. no Congrec. de Malinat, 1864.

N* 1265

CORRESPONDÊNCIA

A Redação acceita e agradeci'a oollaboraçào.

Afi.pubJisaçÕes particulares 0annunçios deverão ser dirigidospara o eaenptorjo da typographi»á rna do IMPEBADOR N. 77,

(PAGAMENTOS ADIANTAD08

AVULSO 40 REIS,

2000

À província fReoipb, 9 de Novembro db 187Í.

O €^n«ral Osório

Effectuaram-se nos dias 3 e 4 deste «afestas preparadas na povoação de Bebe-

' ribe, em honra ao gen er al Ozorio, 'pelo

commandante e officialidade do 2,i!fôà-talhão de linha. !

Vamos dar uma ligeira noticia deàsafesta, que muito agradou ao nosso illus-.

,tre hospede, pelas recordações: que.selhe despeitaram d'aquellas noites pas-sadas ao lume dos acampamentos, .rçq

-. convivio de seus camaradas de armas.Como estava determinado, na madru?

.gada de 3 partio desta cidade o batalhão,e foi estacionar no logar denominado.

•Gahengue, de Beberibe, onde depois devarias evoluções, nas quaes os soldados]revelaram-se práticos, as companhias

, alojaram-se em barracões de folhagem,com arte construídos e que produzirambrilhante effeito.

Em trem, especial que o incansávelgerente da empreza do caminho de ferrodo Recife á Olinda, Si\ Major Lauren-tino José de Miranda, pôz á disposiçãodo heróico Goaeral Ozorio e mais cônvi-dados, seguio elle com sua comitivapelas 8 horas ida manhã e> ,^m todoo trajecfco,''foi S.'Exc.1 "fervorosamentevictoriado; as diversas estações conveni-entemente ornadas, achavam-se replec-tas de> povo que atiraya-lhe flores e o :saudava com IVenesi. !'•:

iía estação do Espinheiro, caprichosa- Imente ataviada, recebeu o illustre gene- jral, ruidosas manifestações.

Ahi pelo Sr. Leoncio Gomes da Fon- ,seca foi recitada uma bella poesia, e of- jferecido pelo mesmo ao nobre general |um mimoso ramalhete de lindas flores, Icontinuando essas ovações até chegar o ;trem á Beberibe, onde um sem numero jde girandolas, repiqiíès de sino, e ruído- :

sop vivas annunciaram a sua chegada. |Ao descer do trem, foi S. Exc. abra-

çadoporum homem do povo, que fizeraa campanha do Paraguay, e por seusfeitos mereceu distineta condecoração.Esse bravo, em linguagem tosca, sim,

porém, sincera e cheia de fervoroso en-thusiasmo, por ter presente o seu que-rido general, recordou os angustiososdias em que juntos pelejaram pela pa"¦tria. S. Excl mostrou-se commovido áessa demonstração do seu antigo cama-

Da estação, seguiram todos para acasa do Sr. Major Antunes, cavalhei-rosamente cedida aos promotores dafesta. Ahi, depois de algum descanço iservio-seum esplendido almoço. O pri- |meiro brinde foi levantado pelo intelli- |gente Major Caldas que a pedido do seucommandante, e, em nome de todos os >

companheiros, agradeceu ao general ahonra que lhes fizera dignando-se accei-tar a modesta festa, mas, expressiva da

grande consideração que lhe votavam;e ornando o seu discurso de eloqüentes

phrases, commemorou os altaneiros fei-tos do primeiro general da America do

• Sul. ; , . : ,.S. Exc. agradecendo este brinde (im-

mensamente° correspondido) disse quemuito agradecia a generosa lembrançade seus companheiros de armas, que se |regosijava vendo em torno de si tantos I

d'esses bravos que durante a guerra tão |alto elevaram o valor do soldado brazi- jleiro, que igualmente não podia deixarde ufanar-se por ter presente o distinctocommandante do 2/ Batalhão de Infan-taria, o Coronel Coelho, o symbolo dasnossas victorias em Matto-Grosso; emseguida propôz um brinde ao bello sexo,tão brilhantemente representado n'a-quella festa.

A' uma recordação que fez o majorCaldas, do modo porque no campo oSi^ Marquez sabia dar valor ao méritodo soldado, S. Exc. respondeu que parasi era isso o cumprimento de um dever,pois a sua norma de condueta semprefoi não deixar na rectaguarda, quemdese*java estar na frente ,- e em seguida disseque ia saudar á um militar valente, a

quem no commando de um corpo de vo-luntarios, elle vio muitas vezes descal-ço, caminhando e atravessando arroios,assoberbado de soflrimentos, mas, alti-vo, rindo, abrindo passagem sob umatempestade de fogo e fumo, dizendo ámorte — passaremos juntos—, cobrindo-se de impereciveis glorias ; que esse va-lente era o General Manoel Deqdoro daFonseca. vulf. -,',.

O General Deodoro, agradeceu, dizen-do que somente tinha cumprido o seudever, que os caminhos -por, elle e ou-tros percorridos, eram .primeiramente

.transpostos por S. Exc, que os guiavacom a sua fulgurante espada.

Findo o almoço, foram os convidadosvisitar o acampamento que estava impo-rierite. Todos receberam distincto aco-lhimento do bravo commandante do 2.-batalhão de infantaria, e de sua officiali-dade.

A's 2 lioras, o General, montado emum soberbo cavallo, que cedia contenteá mão que o guiava, com o seu estadomaior, penetrou no acampamento. Ahifoi colorosamente. victoriado pelos seuscamaradas que lhe tributaram todas ashonras devidas á sua alta gerarchia mi-íitar.

Voltando para a casa em qne estavahospedado, ahi as senhoras"} formandoalas, receberam-no com estrepitosos vi-vas, atirando-lhe muitas flores.

O resto do dia passou-se em alegresdansas.

A's 6 horas da tarde, teve lugar umI lauto banquete; numerosos brindes fo-ram feitos, sendo, por fim, recitada uma

; excellente poesia, fazendo o parallelo1 entre os filhos das margens do Prata e

; os dilectos filhos do Norte.0 acadêmico Francisco Ozorio, levan-

j tando um brinde aos distinetos officiaes! honorários do exercito, ultimamente tão| favorecidos pelo .nosso imiernal governo,'finalisou

dizendo :—Trabalhai, e traba-lhai muito, sempre unidos, certos de

que a victoria será vossa, e, se apezardos vossos inaudictos esforços nada con-seguirdes, então pegai nas vossasblusas, marcadas com o sangue que co-

piosamente derramastes no campo dabatalha, collocai-as sobre a cabeça devossos filhos, e dizei-lhe—eis o resto donosso patriotismo.

O sympathico e illustrado orador, Dr.Fernando Ozorio, em um feliz improyi-so, brindou a mulher, sob a sua tríplicemissão de mãe, esposa e irmã. Por suavez foi este saudado por um dos convi-vas, que em breves palavras exaltou osméritos do illustre filho do heróico Ge-neral Ozorio.

Pelas 8 e meia lioras teve lugar adansa militar, nue geralmente agradou.

Annunciando-se depois, o momentoda partida do trem especial, S. Exc. e'os mais convivas,'retiraram-se,trazendocomsigo saudosas recordações desses li-geiros momentos passados no maisagradável entretenimento.

Na volta do trem, ainda ao passar pe-las estações, foi o General novamentevictoriado, chegando á estação centralás Í0 horas da noite.

No domingo {47) o batalhão ouvio mis-sa na Capella do povoado, durante o diafez diversos exercicios, á noute repetio-se a dansa militar, e na manhã de 5 le-vantou acampamento e partio para estacidade. .

A concurrencia foi numerosa; caleu-Ia-se em mais de seis mil pessoas, quealli foram presenciar a festa militar.

Finalisando, estampamos a inspiradapoesia, recitada em presença do Gene-ral, pelo Sr. Antônio Ignacio de TorresBandeira, na oceasião em que voltavado acampamento, onde liavia sido vie-toriado por seus companheiros de cam-panha:

Ao distincto Marquez do Herval

EihOali! N'aquelle peito,Arde a lava de um vulcão.E' um bravo que perpassa,No meio da multidão.E' um soldado gigante!E' um guerreiro possante,Dos poucos que o Brazil temE' um fiánhor sublimado, ,Que do povo idolatrado,Merece mais que ninguém!

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: 5! ' i •

c

J Que louros mais são precisos,Para angmentar-lhe a victoria?

j Para levar-lhe o seu nome! A's paginas da nossa historia?J Eil-oali: de um povo inteiro,Deste povo brazileiro,

í A receber ovacões:! A colher em cada palma,I Os sentimentos da alma,

Os bravos dos corações!

Que bella festa, que brilho,Quanta luz, quanto esplendor!Quanto riso, quanta graçaQue quadro tão seduetor!A populaça alfcaneira,Jovial e prasenteira,Saúda feitos gigantes:E assim ao inundo prova,Que a populaça renova,Factos que vão já distantes.

Òzorip! este nome egrégio,Encerra um poema inteiro.E' àm padrão sublimadoPara o povo brazileiro.'E' uma lembrança infinda,Ao povo que soffre aindaÀs mais cruéis oppressões;Que o bravo dé mil batalhas,Qne não curvou-se ás metralhasReina em nossos corações.-

Eil-o ali, Ozorio, o Grande!!O General, o Marquez;Que soube sorrir-se á morteE disputal-a, talvez!Eil-o ali, de um povo inteiro,Deste povo brazileiro,Sendo a festa, o esplendor:Conquistando ás nossas almasAs galas, o riso, as palmas,Ao grande batalhador.

, 0/orio, ao humilde vate¦ Desculpai-lhe a ousadia.

Quem plebeo julga-se hoje'Na nobreza deste dia? l« O vate filho do povo »Que dá-te um tributo novorComo soem a ti caber..Veio outra vez, deliranteDizer-te, caminha, avante!Já viste a gloria nascer.

A gloria sim, qne te piégaQue te préaa respeitosa;Que te teceu uma c'rèaDe grandezas, orgulhosa!A gloria que tanto te ama,.Que por ti tanto se inflamma,.Teu nome perpetuou;Aos sons do hymno da guerra.Teu nome voou-da terraFoi aos céos,. e lá pousou..

,.A. Rjnaeio de Turves Bamlcim.Novembro de 1877.

&^=ãàS^=~,— •

sí?í;: GHBOMOAttl

TelcgraiiiHias—O Diário de hojepublica o seguinte;

Vienna, 7 de novembro.' O exercito turco, expeilido de Erzeroiim,

vai em marcha batida para Trebizonda.Paris, 6 de novembro.O marechal de Mac-Mahon recusou acei»

tar a demissão eollectiva do gabinete fran-cez, que deverá continuar no pnder, semprejuízo das ulteriores deliberações quepossam ser tomadas, -

Paris, 7 de novembro.De accordo com o decreto do presidente

da republica, as duas Câmaras, dos Depu*tados e dos Senadores, reuniram se hoje.

O Senado, cuja sessão ordinária fora;¦; penas interrompida pela dissolução daprecedente Gamara des Deputados, não te-ve de proceder á organisação da mesa admi-nistrativ;1., que CGUtiaòv ater por presiden-to o duque d'Audifret Pasquier.

A Gamara dos Deputados, porém, func-ciouou sob a presidência do respectivo dé*cano de idade, presidência que durará atéa eleição.provisória.

Versailles, 7 de novembro.Nu, sessão de hoje, a Gamara dos Depu-

tados procedeu á eleição dos membros damesa. O Sr. Jul,o Ferry foi eleito presiden-te provisório.

A mesa ficou constituída pouco mais oumenos da mesma forma qne antes da dis-solução.

SÍE3ll>5fiB'ípS4i — Regressa amanhãpara Maceió, no paquete Bahia, p nosso ii-lustre amif-o e distincto correligionário Dr.Francisco Ildefonsp Ribeiro Menezes, queesteve por vinte dia? de visita n'esta ci lade,em companhia de sua Exma. senhora.

O Sr. Dr. Menezes deixa aqui entre seus| amigos políticos arraigadas lembranças do'

suas excellentes qualidades; e todos folga-ram de apreciar de mais peito o sou disstineto merecimeuto.

Fazemos votos, para }ue tenha o nossoamig^ uma feliz viagem de volta á eua pro-vincia natal e que ahi conünúe á prestarao seu paiz e ao seu partido os importantesserviços que até hoje com tanta dedicaçãolhe tem prestado, e que lhe deram no par»tido liberal das AlagôiVs uma posição sa-liente.

Harmonia conservadora ¦— Lemosna Beforma:

«O discurso de opposicão que proferio oSr. deputadogovemista Perdigão Malheiros,é a chave de ouro da harmonia.

Ó Sr. Perdigão Malheiros, fazendo a syn-1 these da situação financeira do paiz, pro-,' ferio estas palavras que devem ser o epita-I phin da situação politica :I

" « O pai* parece estar eom o corpo qpòdre*'cie'.). Desde o Pará áíé Uio Grande dò Sid.

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Page 2: À província f - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1877_01265.pdf' ANNO VI +m ASSIGNATURAS {Recife) . ¦'¦¦ Trimestre..... 8:000 Anno 12:000 c ¦ LM (Províncias e

A mOVINOZA

desde o Rio de Jadeiro até Matto-Grosso adelapidarão e geral.»

Os incrédulos que leam o Jornal do Com-mercio de hontetn, onde vem o rosumo dodiscurso proferido por nm dos maisccnspicaos patriarohas do partido conservador,vulto da phalange governista, e aparentadodo Sr. duque de Caxias,

Depois disso, somente as palavras profe-ridas pelo nosso digno amigo o conselheiroDantas, o ultimo que fallou sobre o orça-mento:

«Nãoé opposição a competente para re-solver a situação. Sel-o-hiá. se a opiniãopublica podessé prevalecer, porque com ellaestá o partido liberal do Brazil.»

OliiMl»—Escrevem-nos dessa cida-de:

« Acaba de dar-se nm crime estupendonesta cidade. José Adonio Maciel Montei •ro, filho do subdelegado Monteiro bobó, aca-ba de dar em dias dá semana passada, umtiro de pistolla em Felippe Manoel deCliristo Leal, pelo ;que ficou cego ; ervtre*.tanto, o criminoso anda dé pnblico sem qnecontra elle haja procedimento algum.

E' forçoso confessar qne o:8r. Dr. chefede policia teve soienciado (acto criminosoquando andou nesta cidade bo 1* de No-vembro. i

Este desordeiro continua, em snas orgias,e ameaça matar a um tal Santa Rosa, dequem é inimigo ; e tanto é isso verdade,que o mesmo SautH Rota já deu seienciadesta ameaça ao Sr. Dr. juiz de direito in-terino e Dr. promotor publico.

desce immediatamento precedido d'um cria-do que traz os papeis e documentos que ocardeal apresenta á assignatura de Pio IX.

Terminada a conferência, procede-se áabertura do correio ( 10 horas e meia).Depois o padre santo dá audiências parti-ciilare?.

Do meio dia e meia hora á uma, audien-cias publicas ; em seguida passeio ás ca-pellas de Raphael oo ao jardim,

Quando se faz transportar ao jardim, opapa pára sempre em frente d'uma peque-ua gruta artificial, a cuja eutrada su achaa madoua de Londres, e reâíi tres ave nut'rias, depois do que mauda seguir para

'jun-

to diurna fonte e passa meia hora de con-versa com os familiares, debaixo d'um cho-rão.

Depois despede toda'a gente e fica sócom monsenhor Ilioei para lhe ler o offi-cio.

A's duas horas volta á casa para jantar.O jantar compõe-se de jôpa, frango cozido,fritura, uma oostelleta ou assado e espar-gos. Pio IX tem um fraco pelos esparsos....Quanto a ,fructa, prefore as uvas, ,e aiperas e o nnico vinho que. toma é o Bor-dèo8.,;0 papa come muito devagar, porquelhe faltam quasi todos os dentes.

Depois de jantar váe pira o quarto e dor-me a sesta u'um canapé. As cinco horasvisita ao Santíssimo Sacíamento na suacapelia partioular. Depois novo passeio aojardim. O general Kanzler assiste qua'sisempre a esse passeio ; algumas vezes opapa ordena qne o levem para junto d'uma

Póde*se usar com vantagem deste pro-cesso para o calçado que se usa na caça eom tempo de chuva.

Keaiieilii» para trieiras—Aainchaçòos inflamraati.-rias circumsoriptas,ospecie de ery.sipelas a que se dá o nomede fiieiras, se desenvolvem com os primei-ros frios nos dedos das mãos e dos pós demuitas, pessoas; julgamos útil apresentaraos nossos leitores um meio simples de sepreservarem (Pestes inconvenientes, quemuitas veze3 so tornam gravíssimos quan-¦ io .•« frieinis são acompanhadas de uleera.'-çòòrf, e podem soletrar até or tendões, emosmo ató os ossos. Este meio cosiste noohloriireto de cal, preparado pelo seguintemodo:Chlorun-tode cal 'simples... 32 grammasAgua sim/.les 1 litro

Desfaz«-e ò chlorureto de cal om utnapequena quantidade de' água, 'servindo-separa issu de um alniofariz de vidro oü deporcellana com um gral da matéria;quando o chlorureto está bem desfeito ese tem obtido uma massa homogênea,ajunta-sedhe agna.até a quantidade de meiolitro, e passa.se pur um filtro. Logo que

S.liquido, lançado uo co«dor, tem passado,eita-.se o outro mi>io litro de agua em Idas obras da igreja matriz da Victoria.

E' impossível que contiune esse homem • graude gaiola e manda que deitem pedaços

PJi.

a zombar assim da lei e das autoridades.»Como o Pai»» emprega o

teill|M»—As ultimas notioias de Romaannunciam que a saude do papa inspirasérios receios e que se predara já tudo psrao conclave. A Itália, jornal de R >tna, pu-büca interessantes promenores sobre oemnrego do tempo do chefe do mundo ca-tkolioo.

Sua Santidade levanta-se presentementeás 6 horas e um quarto da mauhã. Q Mr.Zangolini, camareiro, e outro familiar,ajndaman'o,a vestir se. Depoiqde prompto,Pio IX resa para se preparar para a missa.Acabada a oração, senta-se na sua cadeirinha e transportam-n'0 para a sna capeliaparticular, que é contígua ao quarto dedormir. Diz a missa sentado; o sacrifício eajudado por tres capellàes e dura cerca d«meia hora.

Um dos capellàes diz em seguida segun-da missa, durante ii qual Pio IX adormeceordiuariameuto. A's 9 horas e um quartoO papa faz-se transportar para a sua bi"bliotbeca, quo apenas é separada do quartode dormir por uma pequena salla. E' ahiqae almoça. Esta refeição compõe se inva-riavelmente d'um caldo e uma chicara decafé; algumas vezes toma tambem doisdedos de vinho de Bordeos.

Terminado o almoço, previue-se o car-deal Simeoni, secretario d'Estado, que

FOLHSTÍM(256)

ÓDIO DE BOURBONSPOR

'JTarrago y Mateus

SEGUNDA FARTE

XXIX

PENSAMENTOS PERDIDOS

(Continuação)

Obrigações imperiosas, minha fi-lha, a isso me impellem. Deves lem-brar-te de que um dia antes dessa malfa-dada revolução, que encheu MJadrid delucto, te fallei de um negocio importan-tissimo.

Clotilde spmurse tristemente e res-pondeu:

Ah! sim, lembro-me perfeitamen-te.

O estado das coisas publicas, pro-seguia a condessa, estabeleceu uma tre-goa, a qual, segundo a minha opinião,íoi favorável ao pensamento indicado.Em conseqüência do baile do barão de Or-ton, D. Eugênio de Castro tem frequen-tado a nossa casa, e tens tido tempo paratratar com elle. Exaggêrei quando te fizo seu elogio?

de pão aos passatos, e este espectaculo divejte-o muito.

A's seis..horas o maia, Pio IX. volta ácasa para proceder á abertura do segundoCorreio. . ... >=•.;;.••¦,-o •..A' Ave-Uariei, novas audiências parti-culares que duram geralmente ate as oitohoras e meia.

Depois das audiências, entra monsenhorRicoi para lhe ler o breviario.

Terminada a leitura, o papa passa á bi-bliotbeca onde está servida a ceia, qne secompõe d'um caldo e de duas batatas oo-sidas.

Depois da ceia, se está bem disposto, osfamiliares reunem-se em volta d'ulle e conversasse até as dez e meia, hora em que secostuma deitar.

E assim se passam os dias do padresanto! t\

€ulça«!o impermeável--Paratornar o calçado impermeável, usa-se duseguinte proceBso :

Pou se dentro de nma panella de birro125 gratuitas de cora amarella, igual por.ção de sebo de.carneiro, 5 gramruas de re-sina e má-iá garrafa de oléo d« cravo "U d.-qualquer onc-n. Depois de bem derretido efervido, passa so uo calçado com um piu»cel, emquanto estiver morno. Para que oprocesso surta bom effi-ito 6 necessário 'jueo oalçado esteja limpo e secco.

Não: respondeu Clotilde.Parece-me, portanto, que viste nelle

um perfeito cavalheiro ?De certo.Digno por conseguinte da.tua esti-

ma; hoje vejo-me obrigada a dar umaresposta clara e cathegorica ao pedidoque me fez da tua mão. Novamente,elle e o barão de Orlan, vieram recordar-me este assumpto para todos tão saitis-fatorio, e eu, antes de responder venhoconsultar-te.

Clotilde fez-se mais pallida'do que esta-va ; porém decidida a ir de accordo coma opinião geral, visto ser impossi vel oque havia sonhado, e respondeu:

E o que quer que lhe diga, queridatia?

Quero saber atua vontade.Um doce e triste sorriso vagueou nos

lábios puríssimos da donzella.A minha vontade é uma coisa, e a

conveniência é outra, disse. Se cônsul-to a primeira, ver-se-ha que não estoudisposta a dar a mão apesar das brilhan-tes qualidades do esposo que me desti-nam ; se examino a segunda, compre-Lendo que não encontro homem tão dig-no, tão nobre e tão merecedor, como Eu-gênio de Castro, de me conduzir ao ai-tar.

Vejo que és razoável e que per lei-tamente comprehendes o que te convém,minha filha. Tudo o mais seria umapuerilidade que amanhã te poderia tra-zer graves motivos de arrependimento.Os dias decorridos produziram em ti

porçods pequenas para laval-o. Apenasesta lavagem 8e acha terminada, mista-rum se bem os dom líquidos, e conser-yamxsò ém um vaso, bem rolhado. O chio-rnreto deve ser de bòa qualidade.

Passemos ngnra ao emprego iVe-de chio-rureto liquido.

Lança-se uma pequena porção em umvaso, lavam-se n'ella as-mãos, e deixam sedepois xeocar pnr ai, anles de se limparemcom a toalha/, Pira os pés deve usar se de nm* esponjaembtbida. uo liquido, e repetir it lavagemtres vezes ppr dia.

Esti noiiuii» f i traduzida de um jornals.òitsutifico franco/; a r.iceitn é do professorChevalerj't« asse-ura-se infallivel.

Cot «líçõe» iria : j>ra.;a—Ás do dia

8 de Novembro foram aa seguintes:Farinha de mandioca do Arao «jú e Penedo,

8.^000 por 80 litros hontem.Algodão de:M-icáo 1- sorte, TSOOO por 15• kilos, hontem.Dito de rlito; mediano, GftOÜÜ por 16 kilos,

hontem.Dito «bi dito 2.' sorte, õ$000 por 16 liilos,

hontem.Cambio sobre o Rio de Janeiro, 30 d[v.-

oom 1 0[0 de desconto.0.nubio sobre LJudres, 90 d[v. 2õ 8i8 e 25

l|2d. porl§000.

AVISOSSii-iSü4'.*».— IP» amanhã ik seguintes :D.i massa fallida de Machado ,t Brau-

dão. peln agente Burísmaqui, ns 11

— Das partes do 15:000$000 que oa me-norôs, filhos do finado Manoel AntonioVieira, possuem no sobrado á rua do Mar-quez de Olinda n. 25, pelo agente Stepple,ás 11 horas da manhã, no armazém da ruado Duque de Oaxias n. 18.

Clllb fl»Oi>Wlar—Quarta feira, 14do corrunte, haverá sessão fúnebre, em sig..nal de condolência pelo fallecimento do Sr.Thiers.

Para assistir a essa sessão foram convi-dadas, pelo Conselho do Club, as primeirasautoridades da província, muitas pessoasgradas e todas as associações desta cidade.

Vi%. 'i?*nrvi!> út*fM'H'a-t£;o.r» •— São o». ' T.i % , t..lrL ¦ . •• • •¦¦;., t,x, Jr.i ;r..aesiiiutec :Mondego, da.Europa, á 10.mine,1; da Europa, á 10.Pernambuco, do norte, á 18.Gaudiana, do sul á 14Glen Sannp.v,/àa N^w-York, á 17.Ceará,'(\oàvii, á IV.Ligaria, do sul, a 17.Equateur, do sul, á ^0.Loaerii* <ía iiroiliieia—Quar-

ta-feira, 14 dò corrente, se¦ extrahirá peloplano já publicado, cujo maior premiu è de9:000;$000 ra, a loteria 24.7, em beneficio

- -i\Os bilhetes acham-se á venda na thea

souraria das loterias e na loja de calçadosdo Sr. Porto, á praça da Iudependenoia ns.87 e 89.

As listas subirão uo mesmo dias e os pre*mios se pagarão do seguinte cm diante.

CaiXáiN |i»ni iMTtfaiiiinBiog—Na officinn de iiúrivos do largo do Car»iíio n. 2 A, mu frenit' á rua Estreita do Ro-sario, existe uin grande sortimento de ricaae elegantes caixa-' «íe onro. e prata, parapeigauiiuhos. P.ifa a > quuos, o seu dono,oouvida aos Sis.l bacharéis o estudantes,afim d'áh ooiupareoem,"promeitendo ven»del-ns oomiuodameute.

Illiart-)1 At. Iraiuô-Em liquida-,ão, uo hecou Largo u. 24.

l*8is»!'E»i».eia SioHHMJPjnifüji-ca—-Todos os tubos, vidros, cartciias demedicamentos, eto., etc, qliii não levaremo retrato dò fiuaio Dr. Sabino, não são sa-hidos da pliarmacia homecepathií-a da Viu»va Sabino & Pilho, á rua do Barão da Tio»toria n. 48.

Ir.rasila manhã, em seu escriptorio á rua doBmu Jesus u. 53.

uma grande mudança d'ideasa 0 queserá quando tratares com elle mais inti-mamente, quando conheceres a fundo oseu coração?

_ — Talvez assim sueceda, replicou 01o-

tilde ; sou mais franca, alegrar-me-heique assim suçééda. E' sabido que o co-ração obra muitas vezes mesmo contra anossa vontade.

Tudo isso é positivo, Clotilde, ex

TRANSCRIPCiO(Folhetim da Gazeta de XotieaA

1?aiit-« «er^oalia 1...lia»o ás primuii-;,-, linhas vai o leitor Sorrir

do tíscarneo ou a pi.í.lade, o ipvo e peior. PdÍ3ü crivei, dirá, quo haja, quem encha paginasde periódicos com assumpto dü poetas I

Pois o escriptor iiífroiíta estes escarneos e de-| lorosamente, pois que lhe óproposito fallardas

mais d'elles, e <ju« andam por ahi a morrermiseravelmeuto ua euxer«a dos hoRpitaea ou aperegrinar cegas pelas viellas.ostoudenlo a mãoás esmolas.

que em sentido difterente, a sua amigaAssumpção de Orlan, e dujeitava-se aum enlace, talvez como remédio, oomque pudesse debollar o mal que umapaixão impossível lhe fazia á alma.

Muitas vezes appella-se para este ex*tremo como para um recurso.

Da sua parte a condessa não via nesteprocedimento mais do que os caprichos

,,mrt„ ..ii. - - i d'umajoven inconseqüente: e eoutén-clamou a conclua de Lima; mas peran-; tou-se com o consentimento quo ella da-te os iactos usuat-s da sociedade deve-! Ya.mos deixar-nos de theorias qüe fazem |muito mal. Que resultado tirarias de te ¦entregares a sentjmôhtos (-•xaggerados etalvez irrealisaveis ? Apenas criaivspara ti um mundo de soiírimontos, euma existsncia tenebrosa. Esta é a ver-dade. Tu, minha filha, pelo teu nome,pela tua posição, pelas tuas riquezas,mereces um alto logar na souieaacle:esse logar oflerece-fo um homem digno.Não será loucura desprezal-o ?

--• Assim o coiuprehendo.Quer dizer que acceitas ?Repito a minha formula ; acceito

por conveniência.—- Queres dizei' que não o amas ?-- Não.A eondessíi toria de boa vontade entra-

do n'uma discussão p.ara a convencer • i»ispo«t-imas_como Clotilde não mostrava oppo- | nores eram para ella insignificantes

De qualquer modo exclamou, vaesser feliz.

Deus a ouça, querida tia, respon*deu ajoven.

-*- Agora vou participar o teu consen-timento, e trataremos o mais depressapossivel do contracto matrimonial.

E quando poderá re<alisar-se ?-•- Isso dependo da conveniência. Na

boa sociedade essas coisas não se effec-tuam nem com demasiada lentidão nemcom demasiada pressa; Espero quedaqui a dois mezes...

-Ah!Dentro dessa epocha poderia ser

esposa de Eugênio de Castro.Clotilde inclinou a cabeça e não res-

poncleü. E o que podia responder?ao sacrilicio quaesquer porme-

sição alguma., como se submcttia quíisisem condições de casar com D. EugênioCastro-, retlectia que não devia exigirmais uaquellas circumstancias.

Nisto a joven do Iuza imitava, ainda

Da sua parte a condessa não podiadeixar do estar satisfeita. Vencia semresistência, o que era uma grande vanta*gem.

(Continua)

Page 3: À província f - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1877_01265.pdf' ANNO VI +m ASSIGNATURAS {Recife) . ¦'¦¦ Trimestre..... 8:000 Anno 12:000 c ¦ LM (Províncias e

.:•' ST?*• 'iii' ' ¦'¦",

A PROVÍNCIA

E dá-se o caso no paiz em quo um momir- I qual se honra de ser uma das estrellas de pri- O Sr. Alencar, desconfiado dos homens, haSi; p.fllfihrisai com us suas lettras e com sua meira grandeza e de ind scutivel brilho, se I muito qíie lança'á conta das lettras os desgos-

constitua, e fuja á miséria e á vergonha que as- tos que tom colhido na politica ; solitário porsediam-n'a. j índole, só em toda a parte em que está, odeia

Cá tora possuem os brazileiros, como os mais ....... ,, i

os Srs. Octaviauo, Alencar e Macedo. _-_hui: o iHa a esperar que chamem a postos os seus j excellen cia

confrades e formem phalarige '? '. homens.Sem refolhos, embora importe em futuras .

magoas, diremos que h verá desillusões para •quem o espere. I

O Sr. Macedo galardoou-se cora a vice-pre.sideneia do Instituto, e oucani-llie as composi-ções lo.uoans o imperador e o Sr. Bom-Rntiro, ecompre-lhe os romances o eilifcor Grarnier, e oiilustre auc.or da Moreninfià julga-se corujas,á posteridade e quites cora o seu tempo e seusoompatriotas

prime nastros a maior somma magnética pari. fazersympathicos om sen redor, eq-ie possue na sua-vidado dos mpdos uma forçairresistivel de auc-toridade, tlístribuio por tal íórma o seu tempoe. as suas faculdades que, quasi sempre ausentede si mesmo, a prbpria inspiração raras vezeso encontra. Como havíamos de vel-o no officioâocongregador, elle que não acredita maissèü próprio talento ?

is no

cha-, celebrisa com as suas lettras e com sua meira grandeza e de ind scutivel brilho," sepaixão pelos lettrados, mas pelos lettrados es-trangeiroB.

Crê o escriptor que assigna estas linhas, quenenhum compatriota desconfie que elle enten-da que o Imperador deva dar de comer aos poe-tas de suas torras e pensões às mãi. dos mes-mos. Se alludio á pessoa do Sua Magestade,foi tão só para dar o quilate (festa vei-çonha,qne nos enxovalha a todos, que emquanto o reió letrado e acadêmico e andou pelo mundo aabraçar os inspiradas e os sábios, no seu paiz,a mãi de Casimiro de Abreu correu o perigo deter morte de cno, na valia das ruas, e a mãi deGonçalves Dias, proclamado o piais iilustre poe-ta brazileiro e que nunca foi bêbado ou tratan-te, pede pão á caridade publica, de porta emporta, cega e sem que esbarre coni os amigosde Beu filho on com a vergonha nacional,

tyra isto é duplamente vexatório, primeiro,não são communs as mais quo dão a luz aosCasimiro de Abreu e Gonçalves ;Dias e. assim,náo sendo muitas, não era muito dispendiososoccorrel-as; segundo,cobre-nos de rnborocasoyporque nos mesmos jornaes, em-que se relataque a mãi do Dias pede esmolas, se lu o pro-.gramma da su scripeão.pura erguer estatuas áHerculano,-á s'àrretté áCáátiltiò.

Ora, pode animar-se a dar para estati.as dehomens de leltras.,fo(pp1v|)jqne^deixj1 que a mãido poeta das Primaveras ttowá nb hospital, oa do cantor dos Tt/mbiras nem encontre, paradormir e cobrir-se.da vergonha em publico, se-quer um asylo de mendiàoB ?

± * _•_Se é possivel distinguir no monarcha a pes-

soa e o rei, certo é que á D. Pedro assiste o di-reito, e no exercício A'elle honra-se,glopiosa,-nente, visitando e apertando ao peito os reisdo pensamento no mundo ;.mas, consideradocomo rei, cobrio-se Sna Magestade com lourosque lhe não pertencem ; pois qu-i Victor Hugomuito sorpreso deve ficar e pouco contentecom a honra do almçço,,qu. lhe ofereceu, aosaber que nos estados d'esse monaroha, tão de-uiocrata, tão estudioso e amigo dos poetas, es-molam as mães d'aquelles qúelhe tem illustra-do o paiz e o seu re nado, e mais sorpresa a Eu-ropa á noticia de qne< ao tempo que o impera-dor liberal e galhofeiro cruzava o florete brin-

. calháocomo litterato Legouvé, pouco ;ae lheimportava quo a mãe do poeta mais glorioso degeus ostados, cambaleasse pelas ruas, de fome e

por cegueira. ..... Faça-se entretanto justiça á todos: nao cabesomente á D. Pedro II censurar por estes do-sastres da clisse letrada em sua torra, não;maior parte das queixas e mór quinhão -nas .

- : vergonhas recahem em todos. Os homens.de let- |tras°brazileiros que, ao passo qne o» portuguo- |zea fazem bibliothecas, abrem ly< èos e. levamtam subscripções para estatuas á seus poetas, ,¦ iles nem se lig ru, nem Be estimam e menos

- ¦ rospeit mou se fazem respeitar ; nada edih- ji;am ej a semelhança da ciganos, despreocupa- j,ios do dn» seguinte, nà o j pensam em gloria e |em renome e nem com que comprem a sepul- \l ura em quo lião de apodrecer, e nem com o qnedeixam para as filhas e para as próprias mais !

J. ';' j1,: . !

Todas as classes sociaes buscara hoje eufei- ¦xar-se para garantiu do dia seguinte, pois que |lioje, mais qno nunca, está provado que a can- ldade ó na a pobre mulher que não pode com )tantos filhos e invalides, 8 que o homem assim ,como tom dir.ytos antes mesmo do ser dado aluz, assim também continua depois da morto,e corre-lhe o dever do manter o seu nome e asua individualidade ua pessoa dos filhos o dafamilia.

Entro nós, ju temos a Liga Oeperana, possui-mos já associações de outras classes arteza* quoeconomisam durante a vida, para que tenhamuma pensão as viuvas e os filhos e para queelles mesmo., encontrem boticae medico na en-formulado e sepultura, e no entanto,os bomonsdo lettras, esses grandes homens, como elles se

presumem, essas guias da humanidade.morrementre nós tiritaudo de miséria, levando empres-tado o caixão mortuario, e obtendo grátis a co-va'e deixando por testamento a fome o a ver-

gonha da miséria ns mais e á familia IOra, isto revela uma falha no caracter da na-

çáo e impõe que se trate de remédio. Ja entrenos, e de ha muito, é synonimo de vadios e de

pouca roupa o letrado, e por isso, nos salões eha praça, vê-se todos os dias quo so de tendemdo titulo do homens de lettras, os mais illustres(Vollcs. O que convém, portanto ? Que se uname que se constituam em classe, nao e assim.Ora o isto o que se nos anfolha da maior dita-euldade no presente.

O Imperador que é um homem ile lettras edos poucos que lem Homoro no original segun-do asseverara, mudou o Instituto Histórico, e

|com isto julgou ter leito tado, e assim, em o- ,

• «ar de um bem deu.nòs um mal, pois que te -o ;tão rachitico, tão enfe.ado e tão pobre que elle iainda não ponde levantar uma casa onde more, jnem eonseguio qne lh'a dessem, e também nao

jformou ainda um historiador ou contribmo para jo maior lustre de algum poeta. Aquelle /».- ,iituto imperial está sendo a imagem do senado |brazileiro, esse necrotério onde, nos dias de

|oci0) vamos tolos ver de porto o cadáver ht o- |rariò do quo chamou-se Francisco» Oetoviano, |Vieira da Silva e Cândido Mendes. »«.indo ou não^ podendo progredir o InstitutoHistórico por otgulho ou por vicio de ongemetendo-o o Imperador como o

g?^l#^gjgglettras em sou pai., o senado dos seus intimolittorarios o o remanso aonde vai b. M. coemlar os seus mais leves somuos, n*oJ$*mrarqueS. M. contribua para quo a classe cia

_,„, _„_^„ „o x^.v.o as collectividades, mesmo que ellas deora o bas-condecorados e meritorios homens de lettras, tão de chefe.

Elle ò o talento grandioso, mas egoísta porhomem, não gosta dos outros

homens.

PUBLICAÇÕES SOLICITAI) _i3

i Sem esperanças, p is, os homens de lettras: que possam congregar-se e impor o gosto aoj publico, a lei aos editores e o respeito próprio a

si mesmos, elles vagueiam ás tontas pela praiai como os antigos menestreis de porta em porta,; trocando as ádulaçoes por uma merenda, um

e roupão e os applausos e, mais criminosos e maisinfelizes de que elles, deixam, ao morrer, as

.»-*• _ . ,. j filhas entregues á sorte e as raíiis á . ruas o aosObr. Octaviauo, aquelle que rivalisa.com os ' hospitaes '•bueiros lyricos brasileiros, o que recebeu dos Que ta;Que tanta vergonha no paiz em quo o rei é

lettrado o cede-se, quasi impõe-se,, vinte réis áI cada menino de collegio para um busto de

mármore que perpetue os serviços do senador' João Alfredo em prol das lettras pátrias I' O preço d'u___ so dos quatro eíi es escossezes;: para a mãi do maior poeta brazileiro.

E' só o que se pede !Fkrrkiua dk Menezes.

Ais public.»A emprezario da companhia dramática,

ao doapidir se do illustrado publico destacapital, faltaria a um dever de gratidão, senão manifestasse o seu reconhecimento aoIllra. Sr. Ooramendador João Pinto de Le*mos muito diguo administrador do theatroSanta Izabel, pelo .seu cavaUiPrismo e mui-dedicação aos artistas em geral, e particu»larmente ao emprezario a que dispensou asntteuções e delicadezas próprias do seu ca-racter franco e leal

Recife, 6 de Novembro de 1877.Vicente de Oliveira.

MofinaComo tenha de haver este anno reunião

le eleitores para eíegèr novos deputadosprovinciais, o povo, e principalmente osigricultores, e negociantes, devem conser-

_ ar na memória os nomes dós illustres re-presentrtutes da provincia, que nesta sessão

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; Sl<__-tc oi 'O ¦£ Trm SI O Ia t*^|üí_á't».'«i.'-í K-1» S.címSjb/l M.» P efc^l:^-a-2.-T—— p ? j— 55 , C, LS^rgg- |:ÍJ1Í-L ° w^

«'Td;!B .M $ ÍFPíWÍ*! ARRAIAL P ÍU eCL ÍT^J?-^f;8"'i o Lo^^iJ o & £^«:?5':i ?! CC* j] ^«H S' . h^ 1wo. • ': a> cg I- 00 a. __/

V!: i^^í^! ARRAIAI, : : SÍ:fr.] '!

• ^ J;' t-HO ; i-'9£l a ><J llli:• o >g :-... •.-¦.-¦to.o-l i| ^ :mJ"mr?' *-: I S2"' - ^ ! Arraial p !I CD - USp 1-1. g jS_5___LI 5 !' 3 g|)^LL\ § igssgi h ;.&;LhÜP.P?.?'! ARRAIAL H áâ'S'S'1 ARKAUL i g tTl

-1 __q -q C5 » * X r. <D Í- • j|gjv§j J Ê2 tliLl ü ^^5° « P° °° ! ARRAIAL ^1 S° 5° P S0 ! ARRAIAL j ^ i^oiofr A oiv.-»-e. D rnh;ccI Jf ppcol J >0 á ')"d

í.* ?-¦ CT e^ I Itk W lo lie» I ¦ ^ ».'___/^£Cj__S2 _________»_^.«_____....___^ ¦ __!M::' eg ^ %¦

lifí i Hi| É » ^Síflg ife ¦ I imt & r a : ° » ci l r ? P • ~i ^ £_• • 1te o ti)55 çj os Oi t-<I_:o <t+ eV^VÍ-, í_ ||_. ci M ti Cl M ! 'í /T \°5—gJ s_ oi-i-i|— _ü -a> ter)«?»'.!=> ! ARRAIAL í?0^.^^! ARRAIAL 3 P^Htcrig ft ce , e— oi ci i- ,___, m taMar1oioo.co c I. » __ i h. pc to ci I g w T!!^^P° r^ r1 r^ '«xcxool ^ cn ""HJco ci í«_ cs 3 -'co *. Ji. b ia. CD . : EÜlt^o ____£_ r pj L42& __ 2 h s? GT^p®?0?0! arraial S ar ;:íp? do » -l^v» |«e_ 05 tC 2 © t • IO *- • X

, OQ5oq_ci_ m\ tí I: : c c. I__ M

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Page 4: À província f - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1877_01265.pdf' ANNO VI +m ASSIGNATURAS {Recife) . ¦'¦¦ Trimestre..... 8:000 Anno 12:000 c ¦ LM (Províncias e

4 A PROVÍNCIA

tanto se enteressaram pelo futuro da agri-cultura, entendendo necessário e ntil elevará dous e meio por ceuto o restaurado im-posto da exportação que em 1875 havia sidoderogado.

Eis os nomes dos deputados que na se*eSo de 80 de Maio deste anno votaram paraque fosse elevado de 1 O/o a 2 1/2 ò im-posto de exportação:

Dr. Gaspar Drummond.Dr. Barros Guimarães.Mello Rego.Dr. Góes Cavalcanti.Dr. Medeiros.Dr. Reis e SilvaDr. Moraes e Silvn,Dr. Chacon.Dr. Álvaro Uchóa.Major Leonel.Dr. Henrique Marques.Dr. Rattis e Silva.São dignou de recommendaçào afim de

$ne sejam novamente eleitos, visto eomoHa intento foi tanto que passou por umVOto apenas visto como devem ainda elevarA 4 O/o e nao 2 1/2 cou o fica.

i Lei Provincial u* 1268 de 2 do cor-tente.

Art. nniao. — O imposto de 2 1/2 O/olobre assacar a exportar começará a vigo.rar dc 1* de Outubro do corrente anno,sendo, atè essa data mantido o de 1 0/q.Revogadas as desposições em contrários, i

Como se vê já foi sancionada e passa aser lei da provincia. Quanto patriotismotem empo de secca, fome e mizeria !!!

-1THEATRO

SANTA ISABELamm COMPANHIA HESPANHOLA

ty •'-_¦ iDE

ZAKZUELAS';¦-.-

AMANHÃSabbado, 10 de Novembro

.¦¦-..- .-• Recita cxtraoidiaarinSublime zarzuela sob a direcção de

scena do Sr. Tbomaz Galvan :n-rciii. -- fttbircg.

Esta opera, que a consecutivos pedi-dos de repetição offerece a empreza, éuma das que mais applausos tem pro-poreionado á distineta primeira dama aSra. Josepha Garcia, nos theatros deEuropa, Rio da Prata e corte do impe-rio, e tambem neste theatro, quando ul-timamente foi exbibida no segundo es-pecta.ulo, em festejo ao Exm. Marquezdo Herval.

Principiará ás 8 horas.

Os senhores assignantes teem a pre-ferencia a seus bilhetes, até hoje, 9, ás2 lioras da tarde, e os senhores que fi-Zeram encommendas são rogados a virrecebol-as no escriptorio cio theatro.

lia verá trens para Caxaugá, Olinda eBeberibe. 1

Subirá á scena, na próxima semana, alinda zarzuela

ísos âi-imantes de Ia corona

Em ensaios a desejada opera, arran-jada para o hespanhol, expressamentepara a Sra. D. Josepha Garcia:" A TBAVIATA

Bibliotheca cias Es-cbolas

Collecção escolhida de compêndios d "ins-trucção primaria e secundaria edi-

tados pelaImprensa Industrial

¦ O desenvolvimento qne entra nós vaetendo a instrucção publica, tornando cadadia mais- sensível a falta de compcudi-jR queprehencbam satisfaotoriamente as exi^encias desse mesmo progresso, levaram a em-preza-editora da Imprensa Industrial, quepelas paginas de sua revista já se lem oc-cupado largamente de tal assumpto, a em-prehender a publicação de livros de colle-gio, origiuaesoti traduzidos de iui.o»es brazileiros o estrangeiros de mais reconhecidacapacidade, cuidadosamente revistos, im-príesos com todo o esmero pra excellentepapel, bôa encadernação e por preços obmais módicos possíveis.

O zelo e proficiência das pessoas euour»regadas da confecção uos livros qne preten»demos editar, nns pela sua dedicação e es-tado da materia e outros ainda pela pra-tica adquirida no exercicio do magistério,sfto a mais segura garantia da parte intellectaal da Bibl-Otheca das Escolas, nãosendo menos da parte material ns officinasda empre_.a-editorH, reputadas no paiz euo estrangeiro como um dos primeiros es-tabcli-cimentos que no seu gênero funocio-nam uo Rio de Janeiro.

Devendo u pt.meira serie de compêndiosficar prompta um Dezembro do correnteanuo, ífoelein se desde já encommendasdos Srs. Directores do Collegio e Livreiros,ao:* quites se fazem vantajosos abatimentos,no escriptorio da Empreza :18 g 20 RUA NOVA DO OUVIDOR 18 e 20

ladame MarieMODISTA DE PARIZ

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Assim pois convida as suas Exms. freguezase famílias ;d!ebti capital, paru visi-tarem d sen estabelecimento. G;;rante ul-tima moda e perfeição ; contando pijra essefim com vários periódicos de mohts.

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que é de dous amiares,afora o,pavimentc' seacham amplamente melhoradas as condi-ções desta casa de educação è instrução parno sexo m.if.culino. Na iiistribnição de com-modos ilestiuadbsadúrmitorio, salas daeaula.-, de estudos e tíe refeitório, ficaramattenclidas as exigências reaes, de cuja sa-tisíaçuo d.q.en(]om abóa ordem e a coníiecU"ção dos fin8 moraes, e intelleotfiaes, que desejam lacançar os senhores pais de familiase os diiectcr.

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