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_p f. •'- Anno 20QI ¦, Hio de Janeiro Domingo 31 de Maio de 1896 N. 152 ASSIGNATURAS PARA A CAPITAL Bemestue 2ÍR000 Anno 12ÍJ000 PAGAMENTO ADIANTADO ESCRIPTORIO'• - '90 UUA. BO OUVIDOR, vo NUWERO AVULSO 100 RS. Os ai ligas cimàlos à rcüacção nào serio restiluidos aMa grte nio stjam jnbliíaios ²= : ASSIGNATURAS PARA OS ESTADOS iSEMESTllEi 1.00) Jimo.is_ooo PAGAMENTO ADIANTADO TYPOGRAPHIA VO UUA. SETE DE SETEMBRO -/O Stereotypada e impressa nas machinas rotativas de Marinoni, na typograpMa da sociedade anonyma «Grazeta de Noticias» NUMERO AVULSO10O RS. As assúmaforiis cometam em qualquer flii e termmaia cq fim dc jiuiho ou üczembro Tiragem 40.000 exemplares] EXPEDIENTE Aos Srs. naglgnaaatC-i a_iie «jul aier omi continuai* coaia as sinas nsaSgnaturas, pedimos «laac as vclbrinem cui tompo j>ai'n nno haver interrupção na reines sa cia Colha. TELEGRAMMAS Pariz, 30 Um projecto de lei boje apresentado pâln gabinete á câmara dos deputados dc- clara a illia de Madagascar colônia fran- oeza c mantém alli a rainha Ranavalo Manjaka 111. Itoma, 30 O almirante Erin, ministro da marinlia, por intermédio «lo embaixador de Sua Magestadc Britanriica n'osta capital, o Sr. Claro Ford, agradeceu á Inglaterra a visita da esquadra ingleza ao porlo de Villanovn de Sicilia e exprimiu a sul is- ia .üo do governe e do povo italiano pelas Visitas i|iie os mesmos navios de guerra vão fazer cm outros portos da península italiana. A cam,.™ dos deputados jjncelou hoje a discussão tle vários artigos' do or- <;atnento do minsterio do interior, depois «ia adopção, por 119 conlra 115 votos, de lima ordem do dia pura c simplesmente pedida pelo marquoz do Rudini, presi- denle do conselho de ministros. —Nos corredores «Ia câmara dos depu- lados, depois da ordem dia pedida pelo ,Sr. marquez de Rudini e quo foi appro- Vàda apenas pela insignificante maioria dc 1 votos, os partidários de Crispi, ac- limes opposicionistas, acreditavam que o gabinete era forçado a pedir demissão. Os amigos do ministério e olliciosos cs- paliavam, porém, que o marquez de Uu- clini proporá ao rei Humberto a dissolução da câmara. Mnilrlal,30 Uma nota do presidente do conselho de ministros, dirigida á imprensa d'esta ca- pitai, desmente formalmente a noticia dada pelo jornal Le Temps, de Pariz, c reproduzida por diversos órgãos de Ma- drid, da retirada voluntária do general "Wc.vler, de commandante em chefe do corpo oxp .dicionário e da capitania gc- neral da ilha de Cuba. Os órgãos olliciosos commentam o tele- granima do Temps, rcfcilndo-se íi insis- tencia do general Woyler em deixar o seu posto em Cuba, c atlribuom a origem d'ess_ noticia falsa a manobras da junta revolucionaria cubana, que tem todo o 'interesse cm desacreditar os sontimentos rpalriolicos do general Woylor, que se man- 'terá em seu posto emquanto a sua pre- sohça cm Cuba seja julgada necessária pelos interesses da pátria. —Noticias chegadas das ilhas Canárias Annunciam que foi encontrado alli o ca- 'daver de uma senhora desconhecida. In- tervindo a policia, verificou, pelos papeis quo no corpo foram encontrados, que se tratava dc umn passageira do vapor Missapia, que por alli passara em tran- sito, e desembarcada com outros vinjari- tes que voltaiam para bordo. Pelas pesquizas a que procederam, ns auetoridades acreditam quo essa senliora íci victima dc nm assassinato. Moscow» 30 . Na grande festa popular hoje roalisada fi'esta cidade pela sagração dos Czares, O soberano da Itnssia mandou distribuir n. praça publica viveros a quinhentas mil pessoas pobres. Tovo um (ermo deplorável a grande íesta popular hoje roalisada nesta ci- «ado. Quando se procedia á distribuição do gêneros alimentícios a quinhentas mil pessoas, o atropollo foi terrível, nao ha- vendo meio de comer a enorme multidão, que se comprimiu desesperadamento para receber os seus quinhões. O trabalho do distribuição prolongou- se até ás 4 horas da tarde. Quando o sitio llcou desimpedido, um quadro bor- rorososo apresentava: estavam estendi- dos no solo 331 mortos e '109 feridos, mui- tos dos quaes gravemente. A confusão indescriptivel que reinara durante a distribuição, a sofregui.láo com que todos os pobres corriam cm busca da sua ração, a brutalidade «le quasi todos e os instinetos máos dc mui- tos, determinaram aquella hecatombe, riccasionãila na maioria dos casos pela á.pliyxia. o tristíssimo facto causou a mais Ia- nicntavel impressão. O czar Nicola.i 11, condoído da sorfo das famílias dos infelizes mortos c dos gravemente feridos, mandou distribuir a quantia de mil rublos a cada uma. —Voriflca-se agora á ullima hora quo o numero dc mortos na hecatombe da dis- trilmição de gêneros alimentícios sobro á cifra considerável de 1.138. Os feridos estão sendo tratados com todo o carinho. geral a constei nação provocada pela desgraça, E5 :i<ls»iie..iüi, 30 " As delegações da Áustria c Hungria reuniram-se hoie n'esta capital, para exa- minar e discutir a lei do orçamento. Pretória, 30 do hymno nacional argentino algumas cslrophcs que foram julgadas oíTcusivas aos hcspanliocs. Alguns depulados tomaram a palavra, mostrando-se hostis a essa suppressão, pois que taes cstrophcs não são mais quo um desabafo patriótico, não encerrando offensa alguma aos filhos da antiga mo- tropolc. ²Um syndicato de capitalistas in- glczes acaba de propor a compra do Banco da província do Salta. Não se conhece ainda o resultado da tentativa, mas parece que cila fc bem acolhida. ²Vai ser submetlido á consl leração do poder legislativo um projeclo regula- montando a propriedade litteraria na Re- publica Argentina. Montevidéu, 30 Com destino ao Ilio dc Janeiro seguiu a bordo do paquete Danube a companhia lyrica do emprezario Tomba, que aqui trabalhou com suecesso. ²O Sr. .T. Idiarte Horda, presidente da Republica, está resolvido a ir em ca- racter ollicial assistir ás festas patrioti- cas de O de julho em Buenos Ayres, dando assim uma alia prova de deferencia c sympathia á Republica Argentina. (Agencia Ilavas). Pelotas, 30 O general Cantuaria, respondendo a um tolcgramma quo lhe dirigiu o Echo Uo Sul, referente ao attentado que sollreu cm Bagé o gerente d'cssa empreza, pro- melteu providenciar. As eleições do Rio Grande realisa- ram-se hojo. O candidato do governo para o cargo dc intendente obteve K03 vo- andidato monarchista 77.; Fe- I O poder executivo da Republica S'«il- Africana acaba do mandar piir c_i liber- dade lodns os indivíduos ;:v;:sos o conde- mundos como eomnnjinoltidos na invasão do território •_;, Tinas waul pelo Dr. da- meson. ;\ excepção de quatro, que não .íiipelrarnm recurso do graça. Causou muilo boa impressão o acto de clemência do governo do Sr. Paulo Krügcr. AUiciias, :50 Corro o boato de que o governo da Grécia, altendendo á situação angustlosa doi christãos na ilha deCreta, c deferindo a representação que lho foi d'alli dirigida lia «Uns, resolveu enviar uma frota Ar navios de guerra á mesma ilha. —Está desmentido o boato de que o go- verno mandaria uma esquadra á ilha de Creta. A situação melhora alli o o referido governo julgou prudente, antes de agir com energia, aguardar os acontecimentos. SaaitiORO, 30 O Sr. Adolpho Guerreio, ministro das relações exteriores; desapprovou algumas notas de reportagem coibidas do Dr. Wal» Ucr Martinez, por jornaes argentinos, jul- pau l.>-ns inconvenientes ou pelo menos inJ s-retas. Corre o boato de que por esse motivo o Dr. Walkcr Marlinez dará a sua demissão «Jo c.trpo «le ministro plenlpotenciario do Chile r.o Uio de Janeiro, para quo foi ultimamente nomeado. '.;..vin)M Ayres, 30 Taxa do ouro 208 '/.• ²Tem tido ns mais decididas adbesões o projecto dc um» estatua ao legendário general Garibaldi. cujo nome lão ligado se acha á independência da Republica Argentina. I... . estatui devo ser erigida na praça da Constituição. -- Corre como certo que o cruzador ita- liano Christufóro Colomb, para testemu- nhar a gratidão da Itália pelas provas de sympathia que tem recebido do povo ar- «entlno, virá ao porto d'csta capital assistir ás festas nacionaes de 9 d.; julho. A colônia italiana prepara recepção brillianto á oÜicialldado do navio, da qual faz parte n príncipe Ltligi Ameilcn, dn- quo «lc Abriizzes, no caso de se conflr- mur a noticia «ia sua vinda, ²Depois «las manifestações imponente-5 fei!«s dc i arte a \?„i; u'esta capital, lem augmentado »iii«o a sympathia entre o povo argentino c a colônia italiana, que todos os dias dão mutuas e solcmnes pro- vas «ir-.rr.-.'o cordial alTecto. .ffjo a attenção da c .mara Jo supprlmi.-80 da leti. tos; o candid deralistas o autonomistas não concorre- ram ás urnas. O Dr. Lacerda \.'erneck, eleito intendente da mesma cidade, dei- xou hontem o cargo que oecupava na cs- trada de ferro d'a'qui para Uriigiiayaiia. ²O deputado federal Dr. 1'iratiuim Almeida segue brevemente para tomar assento na câmara. ²Poi decretada a liquidação forçada da companhia Industrial, Fabril o Agri- cola, estnbelecidada no quinto munici- pio do Kio Grande. ²Volta para Jaguarão o coronol Pi- nlieiro Bittencourt, com mandante daquella guarnição na fronteira. Os jornaes dc Bagé publicam um artigo firmado pelo coionel Carlos Tolles, trazendo cartas tro- cadas entre elle e o Dr. Francisco Silva Tavares, cujo resultado ó o soguinto : Dr. Francisco Tavares. Sendo de opinião geral, segundo indícios, ser V. Ex. o auetor das correspondências anonymas publicadas no Echo do Sul, rogo decla- rar por escripto, sob sua honra, so é o auclor, c no caso aHinnattvo se assume a responsabilidade, cabendo-mc o direilo de publicar a resposta ; certo de que, se fôr o auetor da correspondência e negar, ficará scnilo o mais miserável, infame o calumniador. Traz a data de 26 ilo corrente c a assignatura do Carlos Maria da Silva Telles. Poi esta a resposta «lc Tavares: «Hontem á noite fui sorprclieu- dido pela sua carta em linguagem que desloa do conceito om que . tido, e quo mo priva de dar unia resposta na altura de cavalheiros. Como pede a publicação da resposta, darei peia imprensa sob a minha assignatura e responsabilidade. A demora não trará prejuízos... Telles faz o seguinte comnienlarto: que a resposta, entretanto, do Dr. Tavares, sem cora- gom para confirmar a imputa cito feita, comtiiilo não nega a auetoria «Ias corres- pondencins alludidas, assumindo assim a responsabilidade da caliimnia. O Echo do Sul publica hojo uma cor- respondoncia de Bagé, dizendo qne o co- ronel Telles ordenara o fechamento, in- continente, do Club Caixeiral n'aquella cidade, mandando arrancar o emblema do mastro da bandeira da frente do edifício, islo em conseqüência de ter sido adver- lido por oceasião do baile que realisara o club, no dia .1, em regosijo do baptisado do estandarte, o capitão do 3" regimento de artilharia Juvenal Mattos Freire, que tomara parte nas danças somser sócio convidado. O capitão ineommodou-se com o procedimento da classo caixeiral, de que promolteii havia do vigar-se. Outros jornaes de datas mais recentes trazem uma declaração firmada pelos so- cios do Club Caixeiral, dizendo que o facto não teve maior importância ; sem embargo os clubs d'aqni c do Rio Grande dirigiram telegrammas prestando apoio o promeltcnrio trabalhar em favor do res- tabelecimento da associação, caso se ve- rilique semelhante attentado. Vem publicada no Echo tio Sul «le ho;e a seguinte carta, procedente dc Bagé, datada do ante-hontem: ««Hoje, ás 11 lioras do dia, o Dr. Fran- cisco da Silva Tavares foi atacado cm plena rua por praças do 31' batalhão de infantaria, que o intimaram cm nome do coronei Carlos Telles paraacomp.in.hal-as até á guarnição. O Sr, Dr. Tavares re- spondeu que sim, que ia entrar na phar- macia próxima c as acompanharia cin se- guida. Effcctivaniéntc o Dr. Tavares en- Iroii na pliarmacia Emilio Salles, onde conservou-se alé ás -1 horas da tardo, cs- tando a quadra sitiada, como se so tra- tasse dc evitar a fuga de algum crimi- noso alli refugiado. O povo, isto é, a parte sensata da população biigèensc,conhecedo- ra elo attentado que so praticava,agglome- roti-se ás portas, janellas o esquinas. Em todos os semblantes lia-se n signal da in- dignaçáoqiioo fado provocava.A's-2 'noras da lardo mais ou menos,o tenente-coronel Francisco de Paula Aliiicnstro, comman- danto do 12' r.CgímêhtO do cavallaria, em eompanbi. tio capitão Castro, ap.eson- ton-io na guarnição e fez ver ao coronel Telles quo a população estava sendo tes- lemunli a do actos que não estavam na altura de sua posição, e que ia levar o Ur. Tavares para a casa de sua familia. De facio, ás -1 horas, o tenente-coronel Álencastro tirava «io sitio o Dr. Tavares em um carro de praça o levou-o para casa dc sua familia. Mais tarde o Dr. Tavares foi transferido para a residen- cia iPaquello tenente-coronel para maior garantia. O Dr. Tavares, em companhia de alguns amigos, retirou-se para fora «Ia cidade, alim do evitar alguma des- graça imminonte, pois antes de se deixar desfeiteàr deixar-sc-hla matar. Segundo informações de milila.es, o coronel Carlos Telles pretendia fnzer cortar o cabello do Dr. Tavares, ainda que fosse, preciso mata1-o, o metíel-o na ^adoia. A. casa do Dr. Tavares conservou-!io siliada. Eis n situação de B.gé. No «lia 21 a viclima foi Assis Rios ; a .0 tocou a vez do Club Cai- xeiral; bojo o Dr. Francisco Tavares ; amanhã quem será ? Santo Deus I onde iremos.' No Commercio de hoje oco- ronel Telles fez publicar a carta que di- rlgiu ao Dr. Tavares e a resposta que re- cebcii. Bagé, 28—5—O.j». O Erho lez acompanhar a carta «lasse- guintes linhas: ...Mais uma vczappellámòs para 0 Sr. general Cantuaria. Salve-nos S. Ex. Não so o povo civil brasileiro, como lodosos seus companheiros de classedignos do acatamento do publico, esperam qne S.F.x. reprima essas violências em nome da Nação. não falíamos cm nome de um partido; falíamos em nome da lei, cm nome da justiça, em nome de um povo, quo morrerá, se mão .nanima não vier liherlal-o do guanto «Íe ferro dos tyrannos, ²A chapa do partido republicano nas elei«;ões dc hontem no Rio Grando foi a seguinte: intendente Lacerda Werneck, c Bielheiro Salvador Antônio Teixeira, Arthur Vieira Mendes, Francisco Anionio Luzlnl, Porflrlo liamos Trindade. Bastos Figueiredo, Manuel Silveira Martins, Lu- ciano Vareíla Lages. ²Segue para abi com destino á Eu- ropa o importante industrial Carlos Rbe- ingants. ²OTribunal Superior do Estado, em sessão de hontem tomou conhecimento do processo de responsabilidade do Dr. AI- .'ides Lima, juiz do Rio Grande ; fui re- lalor o Sr. Paulino Chaves, sendo jul- gada procedente a denuncia que promm- ciou o Dr. Alcides f.ima, no art. 226 do código penal contra os votos do relator, quo opinou pelo art, 207, o do desenibar- gador Vidra Cunha que julgou impro- cedeníe o [processo, ²Sob a presidência do Dr. Uamiro Bar .cllos, houve reunião dos conimei" ciant.es de Porlo Alegre aíim de tiatar-so .... metiuxear a —mvLm Ad.i,;, .a,i,:,a t Aa novo edillcio da alfândega e trapiches. O Dr. Uamiro Barcellos prometteu advo- gar a causa perante o tribunal conipe- tente. ²Acha-se aqui o represoutante do syn- dicato capitalista dos europeus que pre- tende fazer contractos com a intendencia d'aqui e do Porto Alegre para estabelecer o serviço ilo esgotos. Muller teve cou- ferencia com o Dr. Julio de Castilhos, sendo de parecer que o syndicato poderá empregar grandes capitães para este Es- tado. ²O Jir/io do Sul, analysando em «li- torial o procedimento do coronel Telles mandando fechar o Club Caixeiral d'a- quolla cidade, diz suspeitar que o mesmo ollicial eslá enfermo. Termina assim : <«a continuarem as cousas n'esse quem responderá pelo que possa sueceder ? O coronel Telles é capaz de pegar fogo á et'»te.» IInhia. 30 A câmara dos deputados votou liontem, por unanimidade, nma moção de louvor ao Dr. Rodrigues Lima. Tomaram posse os novos secretários. ²Chegaram os apparelhos do bonds electricos para a Companhia Veliiculos Econômicos, cujo serviço quer inaugurar cm janeiro de 1897. ²A opposição recebeu o novo gover- nador chi espectitiva sympalhica. Hojo á noite haverá fogo de artificio na praça de palácio, homenagem da commissão popular ao governo. ²Segue hoje a bordo do Assuncion para essa capital o deputado Tosta. ²O governador continua a receber muitas felicitações. ²O intendente de Lençíes, cm oflicio, narrou ao presidente do senado as sce- nas de canibalismo dos bandidos capita- neados por Montalvão, no ataque aquella cidade, accrescenlando a noticia do arra- samenlo das povòações do Uio Grande, Pojuea e Fundão, temendo-so o regresso dos bandidos para novo assalto. —O senador Severino no dia da possa do governador offoreccu a esle, em nome do partido Federal, uma penna cravejada do brilhantes, rpuo serviu para assignar o termo de juramento. ²Está gravemente enferma a condessa de Pereira Marinho, mãi do visconde de Guahy. S. Poialo, 30 Dizem que alguns congressistas vão propor que a repartição dos correios seja administrada pelo governo cstadoal. ²Realisou-se hoje a manifestação pro- movida pelos empregados da suporinten- dencia de obras publicas ao Dr. Pereira Itebouças. ²Eslá correndo animadoramente o banquele oiVerecido pelo Dr. Rodolpho Pária aos novos delegados «lo policia. ²A policia continua a dar busca nas casas de jogo. ²Hoje, ás 9 lioras da manhã, quando alguns operários trabalhavam sobro um andaime, eslo desabou, llcando muito feridos tres d'clles. (Gazela dc Noticias.) A SEMANA A fuga dos doudos do llospicio o mais gravo do quo podo parecer á primeira vista. Não mo envergonho de confessar quo aprendi algo com ella, assim como que perdi uma da3 escóras da minha alma. Este resto de phrase é obscuro, mas eu não estou agora pnra emendar phrases nem palavras. O quo íõr sahindo sahiu, e tanto melhor so entrar na ca- beca do leitor. Ou confiança nas leis. oufconfiança nos homens, era convicção minha do que so podia viver tranquillo fora do Hospício dos Alienados. No bond, na sala, na rua, onde quer que se me deparasse pessoa disposta a dizer historias extravagantes e opiniões extraordinárias, era meu cos- turno ouvil-a quieto. Uma ou outra vez suecedia-mc arregalar os olhos, involun- tariamente, o o interlocutor, suppondo quo era admiração, arregalava tambem os seus, o augmentava o desconcerto do discurso. Nunca mo passou pela cabeça que fosse um demente. Todas as hlsto- rias são possíveis, todas as opiniões res- poilaveis. Quando o interlocutor, para melhor incutir uma idéa ou um facto, me apertava muito o braço ou mo puxava com força pela gola, longe de attribuir o gesto a simples loucura transitória, acre- ditava que era um modo particular de orar ou expor. O mais que fazia, era persuadir-nio depressa dos factos c das opiniões, não por ter os braços mui sensíveis, como porquo não ô com dous vinténs t[iio um liomem se veste n'eslè tompo. Assim vivia, o r.Sú vivia mal, A prova do quo aijááVft certo, é que não me sueca- din O menor desastre, salvo a perda da paciência; mas a paciência elabora-se com facilidade; perde-se de manhã, do noite so pôde sahir com dose nova. O mais corria naturalmente . Agora, porém, quo fugiram doudos do hospício e quo oulros tentaram íazel-o (o sabe Deus se a esta hora o terão conseguido), perdi aquella antiga con- fiança que mo fazia ouvir tranquilla- mente discursos o noticias. E' o que aci- ma chamei uma das escoras da minha alma. Cahiii por ferra o forte apoio. Uma vez que se foge do hospício dos alienados (o não aceuso por isso a administração) onde acharei methodo para distinguir um louco de um homem de juízo/ De ora avante, quando alguém vier dizer-me as cousas mais simples do mundo, ainda ..quo me nSo arranque os botões, fico incerto se é pessoa que se governa, ou se. apenas está n'um daquelles intervallos lúcidos, que permittem ligar as pontas da demência ás da razão. Não posso dei- xar de desconfiar de todos. A própria pessoa, - ou para dar mais claro exemplo,—o próprio leitor deve desconfiar do si. Cerlo quo o tenho cm boa conta, sei que é illustrado, benevolo o paciente, mas depois dos suecessos d'csta semana, quem lhe ailírma que não sahiu hontem do llospicio í À consciência dc não haver entrado não prova nada; menos ainda a de ter vivido desdo mui- tos annos, com sua mulher o sous lillios, como diz t.ulú Sênior. E' sabido que a demência ao enfermo a visão de um estado estranho e contrario á realidade. Que sahiu esta madrugada «lc uni baile/ Mas os outros convidados, os próprios noivos que saberão de si ? Podem ser seus companheiros da Praia Vermelha. Esle é o meu terror. O juizo passou n ser uma probabilidade, uma eventualidade, uma hypothese. Isto quanto á segunda parte da minha con fissão. Quanto á primeira, o que aprendi com a fuga dos infelizes do hospi- cio, é ainda mais grave que a oulra. O calculo, o raciocínio, a arto com que pio cederam os conspira Iores da fuga, foram de tal ordem, que diminue cm grande parte a vantagem deter juizo. O ajusta foi perfeito. \ manha de dar ponta-pès nas portas para abafar o rumor que fazia Ser- rão arrombando a janella dosou cubículo, ó uma obra prima ; não apresenta a combinação de acções para o flm commum, „fl.tMJA .*, £i^rf,-MÍm,HOÍ*, rí-* por doudos, os guardas os deixariam bater . vontade, c a obra da fuga iria ao cabo, sem a menor suspeita. Francamente, te- nlio lido, ouvido e supportado cousas muito menos lúcidas. Outro episódio interessante foi a insis- tencia de Serrão em ser submetüdo ao tribunal dojury, provaudoassim tal amor da absolvição e conseqüente liberdade, que faz entrar em duvida se se trata de um doudo ou de um simples réo. Não repito o mais, que eslá no dominiojiublico o terá produzido sensações iguaes ás minhas. Deixo vacillantc a alma do leitor. Homens taes não parecem artífices de primeira qualidade, espiritos capazes dc levar a cabo as questões mais complicadas deste mundo? Nio quero tocar no caso de Paradcda Junior, que vai mar em fora, por achal-o tardio. Meio século antes, era uni bom assumpto de poema romântico. Quando, alto mar, o infeliz revelasse, por impulsão repentina, o seu verdadeiro cs- tado mental, a scena seria terrível, e a inspiração germânica, mais que qualquer outra, acharia ahi unia bella pagina. O poema devia chamar-se Der ndrrisch Schiff'. Dcscripção do mar, do navio o do céoj a bordo, alegria o confiança. Uma noite, estando a lua em todo o esplendor, um dos passageiros contara a batalha dc Leipsig ou recitava uns versos de Uhland. Do repente, um salto, um grito, tumulto, sangue: o resto seria o que Deus inspi- rásse ao poeta. Mas, repito, o assumpto i tardio. üe resto, toda esta semana foi de san- gue,—ou por politica,du por desastre, ou por dosforço pessoal. O acaso luta com o liomem para fazer sangrar a gente pa- cata e temente a Deus. No caso de Santa Thereza, o cocheiro evadiu-sc e começou o inquérito. Como os feridos não pedem indemnisação á companhia, tudo irá pelo melhor no melhor dos mundos possíveis. No caso da Copacabana, deu-se a mes- mn fuga, com a dilVercnça que o autor do crime não 6 cocheiro; mas a fuga não é privilegio dc ollieio, e, demais, o crimi- noso está preso. Em Manlmassú con- tinúa a chover sangue, tanto que mar- chou para um batalhão d'aqul. O com- mendador Ferreira Barbosa, (a esta hora assassinado, em carta quo escreveu ao ilirector da Ga:eta e foi hontem pubii- enda, conta minuciosamente o estado d'iiqucllas paragens. Os combates tòm sido medonhos. Chegou a haver barri- eadas. Um anonymo declarou pelo Jor- nal do Commercio que, se a comarca do S. Francisco tornar á antiga província de Pernambuco, segundo propoz o Sr. se- nador João Bar balho, não irá sem sangue, Sangue não tarda a escorrer do joven Estado (peruano) do I.orelo... Enxuguemos a alma. Ouçamos, em vez de gemidos, notas de musica. Um grupo de homens de boa vontade vai dar-nos musica velha o nova, em concertos po- pulares, a preço commodo. Venham elles, venham continuar a obra do Club Bec- thoven, que foi por tanto tempo o centro dus harmônicas clássicas e modernas, Tinha de acabar, acabou. Os Concertos populares tambem acabarão um dia, mas será tarde, muito tarde, so consi- derarmos a resolução dos fundadores, e mais a necessidade que ha de arrancar a alma ao tumulto vulgar para a região serena o divina... Um abraço ao Dr. Luiz de Castro. Tela minha parte, proponho tine, nos dias de conceito, a Companhia do Jar- dim Botânico, excepcionalmente, metia dez pessoas por banco nos bonds clectrl- cos, cm vez das cinco actuaes. Creio que não haverá representação á prefeitura, pois todos nós amamos a musica ; mas dado que haja, o mais que pode sueceder, ô que a prefeitura mando reduzir a lota- ção ás quatro pessoas do contracto; em tal hypothcso, a companhia pedirá, como agora, segundo acabo de lòr, quo a pre- feitura reconsidere o despacho,—o as dez pessoas continuarão, como estão conti- nuando as cinco. Ila sempro erro cm cumprir o requerer depois ; o mais so- guro é não cumprir o requerer. Quanto ao methodo. i muito melhor que tudo se passe assim, no silencio do gabinete, que tumultuosamente na rua : Não pode 1 não pode', fazer do que gastar os seus recursos em construcção do capitães luxuosas. Ponde- re o seu patriótico governo que ha entre outros um máo symptoma.: o esse conir pleto abandono das urnas, que ultima- mente se deu no pleito eleitoral para senadores, e na mais importanto cidade do Estado, —Juiz do Fora. A REPARAÇÃO Em mensagem do liontem, dirigida á câmara dos deputados, o Sr. presidente da Republica pede o credito extraordina- rio de ÍÍ9:813S273, pelo ministério do inte- rior c jusliça, paraoccorrerao pagamento dos funccionarios illegalmeutc demittidos durante a revolta e posteriormente rein- tegrados pelo governo da União. A mensagem acompanha uma demons- ração dos vencimentos a pagar cm vir- tude d'csso acto, pela fôrma soguinto.: Ao Dr. Campos da Paz, lente da tá- cuidado dc Medieiua do Uio de Janeiro, 10:liOSÍ).10 ; ao Dr. José Joaquim Seabra, lente catliedratico da Faculdade de Di- reito do Recife, 15:99788.8 ; ao Dr. Hila- rio de Gouvôa, lente catliedratico da Fa- culdadc do Medicina do Uio de Janeiro, 11:1298032 j a Alfredo Alexander, lente catliedratico do extérnato do Gymnasio Nacional, 8:98)8182; ao Dr. Oliveira Cou- tlnlio, bibliothecarlo da Escola Polyte- cbinica, 3:0708960; ao Dr. Menezes Vieira,director do Pedagogium,l:9(i0,S0titi; e mais l:20t-SG75 a Gralulino Coelho, e 8198164 a Alfredo Gonçalves, ambos olli- ciaes da secretaria de Estado dos ncgscios do Interior. Consta que na alfândega d'esta capital deu-se um grande roubo e quo o facto foi communicado reservadamente ao Sr. ministro da fazenda. Foi hontem lido no senado o parecer da commissão dc Constituição c poderes, reconhecendo senador pelo Estado dc Per- nambuco o Sr. Rosa e Silva. E' bem possivel que seja dispensado do interstício e amanhã mesmo S. Ex. tome assento, mudando-se da Cadeia Velha para o pa- lacete do conde dc Arcos. O Sr. conselheiro Ferreira Vianna es- teve liontem no gabinete do Sr. ministro da fazonda, em conferência com S. Ex. Estamos auetorisados a assegurar quo o Sr. general Cnnttiaria nem pediu de- missão do commando do O' districto nem foi chamado pelo governo a esta capital O illustre militar mantem-se no seu posto do honra com toda a confiança do governo federal. Não tem portanto fundamento a noti- cia dada a este respeito por alguns colle- gas da manhã o da tarde. Ficou hontem concluído o trabalho da proposta dos orçamentos dos diversos ministérios, o qual foi revisto pelo Sr. ministro da fazenda. Nós pensávamos que a Alfândega po- litica do nosso collega do Diário de Santos era um artigo, o por isso o transcrevemos ; elle, porém, continuou a malhar, o agora não ha remodlo senão transcrever tambem o segundo. NOTAS SOLTAS Aqui ha tempos a cornara e o senado augmentaram os vencimentos dos em- pregados das respectivas secretarias. O marechal Floriano vetou o projecto de lei abrindo credilo para fazer, face aquella despeza, por julgara resolução inconsti- tucional. O Congresso rejeitou o veto por dous terços. O marechal, entendendo c muito bemqueo sol quando nasceu para todos, dirigiu ao Congresso uma niensa- gem, pedindo augnienlo do vencimentos para todos os funccionarios públicos, cl- vis e militares. O Congresso bateu palmas á mensagem e no mesmo dia om que ella foi recebida, o illustre chefo do P. U. F., do qual te- nho a honra de ser prnça de pret, o Sr. general Glyeorio, com um d'nquellcs mo- vimentos estratégicos, em que é perito, reqnereu que so redigissem projectos se- parados: um para os civis, o outro para os militares. O projecto militar foi logo convertido em lei o os soldos augmen- tados. Quanto ao projecto civil, a cousa era um pouco mais diílicil. A questão foi submettida a uma commissão especial, a qual no flm de muito tempo apresentou q seu plano de reorganisação das secre- tarias, dividindo os funccionarios por classes, plano consubstanciado no 133 B, que teve por sincero c dedicado defensor o Sr. Medeiros o Albuquerque. Mas como uma andorinha não faz verão, o 133 B figurava sempre em S* ou 10' logar na ordem do dia, e qilando chegava a entrar em discussáo.era para voltar á commi.-são. E tantas vezes vai o cântaro á fonte, até que Ilca: o 133 B de uma das vezes íl- cou de vez na comniissão, á espera do parecer do Sr. Agostinho Vidal. E estava elle dormindo o somno dos innoccntes, quando o Sr. Lopes Trovão, da propaganda o do meti discurso, leve accesso do posto. ¦ O chefo Timotheo foi escolhido pelos dous partidos, o P, li. F. e o jacobino, para ir oecupar a cadeira quo o illustre tribuno deixara vasta na Cadeia Velha. Nas proximidades do dia da eleição, o Sr. Frederico Borges, com uma solicitude que um pai não tem por um lilho, re- quereu, e a câmara concordou, quo o 133 B fosse dado para ordem do dia. Que alegrão foi por essas secretarias todas I Patrocinado por tão bom patrono, a isca havia de pegar e o projecto passar. Os empregados publicos iam nadar em dinheiro. Fizeram-se as eleições ; o chefe Timotlieo foi eleito, sem auxilio do triângulo, mas com a ajuda da Guará- lilut, de S. José, onde reina o agente Barros ; e o projeclo voltou para a com- missão, que o aninha ainda no seu seio. Os empregados publicos deram o ca- vaco com a brincadeira c dirigiram ha dias uma petição ao congresso, pedindo augmento do vencimentos. A lembrança da petição partiu do major Caetano, da Agricultura, que não descança, diz elle, emquanto não vencer esta campanha, e a outra da pedreira do S. Diogo para uma estatua colossal da Republica. .^^ Deus lhe ponha a virtude, mas, cóm o plano de economias do general Glycerio, parece-nos quo os empregados, em ve/. de augmento de ordenados, hão Uo pelo con- trario (íçar reduzidos á posição do cavallo do inglez. Jt Vt Está á venda o romance—A Mulata. Joaquim Corrêa da Rocha, ex-empregado de J. Marinho «fc C, o qual, nâo satis- feito, pretendia ainda apoderar-se dc mais seis barris, tendo para isso arran- jado uma carroça para os conduzir para a ponte das barcas l^erry, do accòrdo com Francisco da Cosia Moraes. Os dous gatunos foram presos. Koniancc escaldante, A Mulata. DIZIA-SE HONTEM... ... que o governo vai nomear uma commissão, composta dos Srs. Barbosa Lima, barão dc Capanema e Aarão Reis, para estudar o dar parecer sobro o caso da Escola Polytechnica.,. ... que ainda a esto respeito está rc- solvido a attenuar a pena a que foram condemnados alguns alumnos... ...que, por consideração dc algumas influencias paulistas actualmente n'esta cidade, vai ser promovido um grande meetinq em S. Paulo, para se representar com mais solemnidade acerca da manu- tenção da alfândega na capital d'aquelle Estado... ... que não deixa de ser provável umn pequena alteração no pessoal da alfan- dega «1'csla capital, tendo chegado o Sr. ministro da fazenda a pedir a indicação de alguns futuros nomeados... ... que a commissão de orçamento da câmara vai convidar o Sr. ministro da fazenda para uma reunião, á qual com- parecerá tambem o Sr. Glycerio... ...que vai ser proposto, o será ro- solvido preliminarmente, que depois de discutido e concluído o trabalho da com- missão, do accòrdo com o governo o o Sr. Glvccrio, a commissão nâo permiltira quo sejam alteradas para mais as verbas da despeza... ... que, em relação á politica do Ser- "Ipe, o Sr. Valla.lão eslá do accòrdo com o Sr. Olympio dc Campos, e que quem vai no meio c o Sr. Coelho, tam- bem dc Campos. Grando loteria da Capital Federal, 100 contos de réis integraes por 88, extracção infaliivel sabbado G do junho, ás 3 ho- ras da tarde. loletii è toes Desordens em Oeraes O commendador Salermo Ferreira Bar- bosa, assassinado em Santa Luzia do Ca- rangola, é. o mesmo cidadão quo escre- vou-nos a longa o minuciosa carta que publicámos hontem, sobre as graves des- ordens do Manlmassú, que rellectiram como so vê, ri'aquella cidade, do onde chegam noticias da prisão, por populares, do delegado Cosia Mattos, em hora no- meado como tal para o Manlmassú. A questão é melindrosa, o convém quo o governo federal, quo forneceu força ao governo de Minns', tome pelo tclegrapho medidas urgentes para quo essa força não so ponha, como 1 íio parecerá natural, ás ordens de Costa Mattos, que é bem possi- vel queira libertar-se, se preso está. Pelas tii.tes noticias vindas, sabe-se que Costa Maltos, rival de Sarafim, no Manlmassú, empossado do cargo de dc- legado do policia, investiu logo contra o seu inimigo c emulo. Repellido por elle depois de verdadeiro combate, fugiu para Sanla Luzia do Ca- rangola,do onde pediu mais força ao go- verno dc Minas, quo a solicitou do governo federal. Teve ahi logar então o conlliclo de que resultou a morte do commendadsr Sa- lermo Barbosa, amigo de Serafim, o a conseqüente prisão de Costa Mattos, que aguardava a força que pedira, para voltar á carga conlra Serafim, no Ma- nhuassú, Convirá que Costa Mattos, íl- gura principal ii'css: drama de sangue que se desenrola n'aquellas regiões, lenha a força federal a seu mando ? Alii fica a advertência com a nossa siri- cera magoa por ver que tambem d iscar- filou um Estado como o de Minas Ge- raes, apontado como modelo de organi- sa«;ão republicana, graças á tolerância, justiça o de igualdade com que foram acolhidos o tratados em principio todos os cidadãos, sem distineção partidária, convidados acollaborarem na constituição do novo regimen. Hontem o assassinato do juiz de di- reito de S. Francisco e seus filhos; hoje os luetuosos acontecimentos dc Manliu- assú e Carangula. Juntem-se a tudo isso as reclamações instantes da zona rica da matia, que pede medidas hygienlcas contra a pesle quo a desola, o ver-se-ha quo o glorioso Eslado NA CAR-ARA A ordem do dia de hontem constava apenas de trabalhos do commissões. O iempo de sessão publica llcou por isso limitado á hora do expediente, em que unicamente se fizeram ouvir os Srs. João Penido, Urbano de Gouvôa e Timotheo da Costa. O primeiro discorreu sobre o prejuízo que para o ftinccionamonto regular da câmara decorreu da repetida ausência do uma grande parto dos Srs. deputados nos trinta c um dias de maio, hoje (Indo. O segundojustillcou dous projectos, que ficaram sobro a mesa para deliberação ulterior: nm abrindo o credito de 100 con- tos para terminação dos estudos da es- trada do ferro de Catalão aCuyabá noutro auetorisando o credilo de .00 contos para continuação dos estudos da nova capital, no planalto do Goyaz. O Sr. Timotlieo da Costa mandou á mesa um requerimento para que o go- verno lhe remetia as informações colhi- «las no inquérito que sobro o roecnsea- mento do 1890 se cITectuou ha algum tempo na directoria geral de estatistica. Opportunamento sorá submettido á vo- tação. MO SEMADO O Sr. barão do Ladarlo teve hontom as informações requisitadas pela mesa do senado o enviadas pelo ministério da guerra a respeito de olliciaes do 38' estaci- r.nadcs no Amazonas o com commissões do governo d'aquello Estado, o. depois de analysar o facto reqnereu que os «locti- mentos fossem publicados no Diário do Congresso, o que se fará bojo. Na ordem do dia o Sr. Almino Aífonso reqnereu que voltasse á commissão de marinha c guerra o projecto que mania construir dous phjtróes nas custas do Es- tado do Rio Grande do Norte, o que foi approv.ulo. Quanlo ao projecto mandando abrir um credito de oito mil contos pára melhoramentos da estrada do ferro Central do Brasil, ficou prejudicado por ter esta verba sido incluída no orçamento da in- dustria, no exercicio corrente. Foram mandados addir: ao hospital marítimo dc Santa Isabel, o director e o agente do compras do extineto hospital de Sanla Barbara; ao de S. Sebastião, o pharmaeeutico, o escrivão e o porteiro do mesmo hospital extineto. Phenol AVerncclc. Dialogo ontre amadores do joguiiiho do bichos (absolutamente aulhentico) : ²Sabes í vou jogar hoje 5J00O na cabra... ²Por quo? ²Porqtio sonhei esta noite que estava a vender cabritos, e quem cabritos vende e cabras nâo tem... Tapeçarias, moveis estofados e de fan- tasia. Sortimento sem igual de todos os artigos concernentes á ornamentação do uma casa. por preços limitadíssimos. Ollicinas de. armador e estofador. Mon- loiro & C, Quilanda e 27. Uma commissão da Sociedade Portu- gueza de Beneficência, composlados Srs. Gonçalves da Motta, presidente, e Baldo- mero Carqueja, sócio benemérito, foi hon- tem ao palácio do governo ondo fez en- trega ao Sr. presidente da Republica do diploma da Cruz Humanitária, quo lhe fora conferido. A mesma commissiio di- ri..iu-se depois ao Sr. vice-presidente da Republica, aos Srs. ministros e chefe do policia e a todos fez entrega de diplomas iguaes. riicnol Werneck. hon- No concurso para cônsul havido Icm na secretaria das relações exteriores foram approvados Dario Galvão o o depu- appr lado Pereira da Silva ; didalo foi reprovado. o terceiro can- O prefeito do Districto Federal, em vista da decisão do senado, promulgou a resolução do conselho municipal que con- cede ao engenheiro Tito Barreto Galvão a abertura do uma avenida que substitua a rua Sete do Setembro, ligando cm linha recta ns praças Quinze do Novembro o Tiradentes. Appareceu—A Mulata, preço -18000. Foi naturalisado cidadão brasileiro o subdito portuguez Simao Antunes dos Santos, residente no Pará. Sshcnol Werneck. ²Não gosto de ler o Liberdade, ²Por quo? ²Porquo não traz leitura variada, os artigos são muito grandes, muito com- pactos... ²Muito com marrecos, querias tu dizer. (O Lopes Cardoso mordeu-sc dc inveja). Concodeu-so exequalur, afim de que possa ser cumprida, á carta rogatória ex- pedida pelo juiz de direito da comarca de Lisboa ás justiças d'esta capital, are- querimento de D. Maria Bernardina do Mendonça Corte Real Souza Tavares, para citação de Augusto da Costa Araujo. firando loteria da Capital Federal, 100 contos do réis integraes por 83, extracção infaliivel sabbado G do junho, ás 3 ho- ras da tarde. O Sr. minislro da justiça coriterenciou hontom com o Sr. presidente da Ropu- blica sobre o caso da Escola Polytechnica. E' de esperar que se resolva o governo quanto antes a proseguir no inquérito cedido pela congregação. O bilhete n. 0639 da loteria da Capilal Federal, premiado com SQiOOOg. extrahida hontem, foi vendido em Pernambuco pelos acentos geraes Martins. Fiúza & C. A Mulata, .800Q. Por portaria lavrada hontem foi proro- gada por 30 dia=, com vencimentos na fôrma da lei. a licença concedida pela di- rectoria geral dos telegraphos em 25 de fevereiro'ultimo, ao tc!eg. aphista do _" classe, Placlilo Erothidcs Alves Ferreira, para tratar de sua saude onde lhe con- vier. O maior escândalo, A Mulata, RériVetten-se ao ministério da jusliça e negócios interiores, cópia da informação prestada pela directoria jorsl dos íeiegRi- phos sobre a despeza a fazer com a recon- strucção o conservação das linhas tele- graphicas e telephonicas ao serviço do corpo de bombeiros. icnai., ,. dos pontos principaes do livro a cão do principio da justiça col- O Sr. ministro da fazenda mandou louvar o administrador da Imprensa Na- cional e seus companheiros de trabalho, p..la presteza com quo foram feitos os re- iatorios dos diversos ministérios. Um amador de estatistica pediu-nos que aconipaiíhassemos os manifestos pu- blicados na imprensa, oara ver cortio são rar. s as fazendas de seda despachadas, o que faz suppor que toda a seda que se vende no Rio de Janeiro, é do fabricação nacional ou cai do céo por descuido. O Jornal do Commercio do liontem publicou o manifesto do paquete inglez Danube, tra. ondo fazendas dc algodão, de e de Unho ; o do Araucania, trazendo do Livcrpool fazendas de algo- dão e de lã; o Ao Rortkaur, tambem fazendas de i: de algodão; o do vapor inglez Counlg Áustria, trazendo fa- zeiulas de algodão. Vamos acompanhar este movimento. Plienol Werneck. O Sr. encarregado de negócios da [(alia conferenciou hontem longamente com o Sr. ministro das relações exteriores. A çonfereno',. foi ainda sobre a reclamação Metropolitana, parecendo-nos quo csía Plienol Werneck. Amanhã, ás 111/2 horas da manhã, reunir-sc-há a congregação da faculdade de medicina do Rio de janeiro, uílm de dar o ponto para a prova pratica rio con- curso ao logar de lente substituto da pri- meira seeção. ORGANISAÇÃO JUDICIARIA Sob este titulo vai ser dado em breve á publicidade um livro do Dr. F.ncas Galvão, juiz da3' pretoria. E um estudo de legislação comparada,no qual o auclor, sustentando n excellencia da actual insti- tuição judiciaria da capital da Republica om suas bases principaes, aponla-lhc os senões e os correctivos. A exposição o a analvsc dos códigos de organisação judi- ciaria dos paizes mais cultos, nos quaes bebeu largas inspirações o legislador bra- sileiro, taas como a Itália, a França o a Allemanha, serviram lambem ao auetor dc argumento parn defender o modo por que se acha entre nós constituída a justiça civil o pena' E' um d. suslentaç. - . . leetiva em primeira instância. Entre ns legislações estrangeiras, invoca o auetor a da Rússia; como urna «las melhores dos paizes europeus, e que subsisto nesse paiz ha mais de 30 annos. lendo sido ligei- ramenlo modificada em 1890. Tratando do principio do juiz unico, o quo tantos adeptos conta ainda entre os auetoros modcrnos.combatê-o o mesmo magistrado, appellando rara as insti- tuiçSes judiciarias da Inglaterra e da Escossia, que se assemelham _ para de- monstrar que alii mesmo náo é absoluta a pratica d-aquellé principio. Na parte referente if. capacidade judi- ciaria 0 ir.iiependencia dos juizes refere o auetor as recrias nue dominam na Bélgica. Suissa e nos'Estados Unidos ria America do Norle. bem como em outros paizes. No mesmo livro são consagradas algu- mas paginas ás primitivas instituições de justiça na Grécia e em Roma. Em artigos publicados tratou o auetor das preto rias, juntas correccionaes, ea- maras do tribunal civil o criminal, con- selhd d'esso tribunal o juizo «los feitos da fazenda municipal. A parto inédita con- tòm o estudo do jury em diíTerentes épocas e paizes. tribunaes de appellaçao, revista e ministério publico. Almanak Laemmert 1SPG. Estão publicadas as razões de não saneção do prefeito do Districto Federal á resolução do conselho municipal, prohí- bindoque os menores de Di annos tra- balhem em divertimentos públicos, Phsnol Werneck. Foi prorogada por 90 dias com venci- mentos, da accòrdo com a lei. a licença concedida em 17 de março ultimo, pelo Sr. director geral dos telegraphos á ad- junta Maria Antonia Ultra para tratar de sua sar. !e onde lho convier. O romance .1 Mulata, 45000. Tendo a firma commercial-Tor.es «St Ara- njo, estabelecida á rua Theophilo Ottoni n. requerido inquérito na 2" delegacia urbana, sobre o des.ppareeimonto de quatro barris contendo toucinho ame. i- cano, quo artificiosnmcntc foram retirados do seu deposito, u mesma rua n. 51, onde é estabelecida a llrma J. Marinho Shj—-à Pitcioridadc !.o!icinljv.nse2!iiu. Grando loteria da Capllal Federal. 10.0 contos de réis integraes por í%, extracção infaliivel sabbado 0 dc junho, ás 3 lio- ras da tarde. O gabinete do Sr. ministro da fazenda esteve hontem transformado cm congresso, pois alli estiveram todos os senadores de S. Paulo e quasi todos os deputados do mesmo Estado. Chegaram depois vários senadores o deputados do oulros Esta- dos. que se demoraram até depois das ã horas da tarde. Plienol Werneck. Foi lido iioniem r.o senado o parecer da commissão de poderes e constituição, reconhecendo o proclamando senador pelo Estado dc Pernambuco o Sr. Rosa e Silva. PELA. PARMIM Por mais de uma vez, e por informaçõei ¦ que nos pareceram -fidedignas, tratámoi dos negócios da Parahyba, accusaiuk por vezes, ou quasi sempre o governo de Sr. Álvaro Machado. Sem outro interesse além do dc querer prestar algum serviço ao publico volla- mos hoje a fallar do governo daquclle Estado restabelecendo a verdade de facto» do quo fomos testemunhas. Chegando alli o Sr. Dr. Álvaro Ma- chado, em fevereiro de IS92, encontro» para desempenho do sua missão uun serio do diílieuldadcs de ordem política, financeira e administrativa, tendo de fazer um estudo rigoroso da situação local onde fatalmente repercutira, como cm todo o paiz, o abalo do contra-golpe 23 dc novembro. Os cofres estadoaes so achavam esgota» dos, com um pesado compromisso dc ven- cimentos atrazados de mais de anno em lodo o funccionalismo, além da divida accumulada, em apólices e outros titulos, urgindo antes do tudo amorlisar o em- prestimo do Banco do Brasil. Todos oa serviços do estado participavam da nnnr- chia dn momento, e a inslrucção publica, desde muito tempo cm condições preca- rias, descera a um nível de desmoialisa- çáo tal que os próprios alumnos «los esta- beleeiineiitos olliciaes se insurgiram es- caiidalosamente contra o corpo docente em todas ns épocas de exame, acere- scendo que o curso de preparatórios era uni pretexto dc se gastar os dinheiros publicos, sem freqüência nas aulas, otlc- recendo o edillcio do lyceu o mais lasti- mavel espectaculo de desordem junla- mento com a Escola Normal, que alli tambem funecionava. O corpo de segurança entrara em franca dissolução, postergada de todo a disci- plina. Afora algumas companhias particulares que se achavam ainda cm inicio, não sentia-se na vida econômica da Parahyba se não o desanimo, por falta do devido esti-, mulo ollicial om umraoio tradicioiialmciito desonrado pelos governos; soltrendo a competência do um mercado como o do Recife; e pelo que toca aos melhoramentos «lacompotencia da administração publica, nem o simples asseio das ruas so tinha cm conta. As fartas remessas de dinheiro, feitas pelo governo central, durante o periodo dictatorinl da Republica, tinham sido mal applicniias salienlaiido-se entre os graves erros commcttidos a esse respeito, o do fundar uma colônia dispendiosa, com o velho processo da agricultura extensiva, na exploração do assucar, administra- tivamente. Sem pretendermos fazer carga ao pri- meiro governador do 1'Mado, que não levo a força precisa para ncutralisar as perniciosas influencias nascidas com o novo regimen, influencias que, em vez de firmar o espirito democrático e puro do systema republicano, aditltcrarani-llio a inilolc o o destino, com prejuízo da população parahybaua, somos obrigados a registrar ligeiramente esses factos, para dar assim uma idéa do quanto ac actual governador dr. Parnhyba devem os seus patrícios, na obra de profunda regeneração cITertuada em todos os ra- mos da vida publica d'aqiielle Estado. Sem fallar nos múltiplos melhora meu- los roalisados, nos diversos serviços do Estado, o que, embora do um valor me- diocro, bastavam para distinguir a nova administração das que a tinham prece- dido, vamos mencionar os de maior vulto, como demonstração immensa do quo acabamos de allirmar. O mercado publico, todo construído de novo, cm uma área considerável, con ver- tida do estcrquilinio que era, em um bello edifício, que fazia honra a qualquer cidade, demandou unia despesa de mais do cem contos de réis. Ii' actualmente o primeiro edifido dO-I5Stadu^wm d^qnefonj,,.,. les cujancccssidàde"ãe'fó'maYaimprcsêiri- divo!, imperiosa mesmo cm uma capilal rie 23.000 habitantes. O governo do Estado tem ainda um próprio dos mais ricos e imporianles do logar, onde funecionam as ollicinas do Correio Offieial, creado pelo Sr. Álvaro Machado, podendo estas ollicinas «leso- brigarem-se de todo trabalho e expedi- ente ollicial, como tem suecedido com nrando favor para os cofres do Eslado. ° A praça em frente á estação central da Conde d'Eu, outr'ora uni charco im- mundo e pestilentn, é hoje um dos melho- res passeios da cidade, toda calçada e ar- borisada,, As mais importantes localidades do interior estão servidas por linhas tele- graphicas, concorrendo o Estado com a metade das despesas, de accòrdo com a disposição legislativa federal. Entre os eílifleios publicos restaurados, merece especial menção o Lyceu, que além de estar hoje di;,'no de visitar-se, foi completamente refundido e complc- tado o programma de accòrdo eom o do Gymnasio Nacional, completando-se o corpo docente e creando-se os gabinetes rie chimica, physica e historia natural com todo rigor do ensino moderno. Viaductos estão sendo construídos nas estradas reacs que ligam as principaes cidades, merecendo as de Areias e'Ma- mangnapo attenção particular do gover-. no, por serem as mais importantes depois da capital... A maior divida rio Estado foi nmorti- sada, o pagamento dos empregados acha- se em dia,'apezar das grandes despesas a que não ponde se furtara administração, não quanto aos melhoramentos acima expostos, como relativamente á rcorga- nisação de todos os serviços publicos. IV preciso nâo esquecer lambem a be- neiica inlluencia «lo Dr. Álvaro na vida econômica c commercial do seu Estado. Uma das industrias mais promettedo- ras de todo o paiz é a do cimento, fabri- .-ado ádmiravclmente com a vaza do mangue, calcarco o argila, material em lar»a abundância inextinguivel, a 1 Iii- lometro da capital. A companhia que se montara n'esso senti-lo, fora viclima do uma verdadeira campanha e intriga por parte de certa ordem dc interessados, que cucaram a crear-lhe tantos emba- racos que a directoria foi obrigada a sus- pender os trabalhos da fabiica por tempe indeterminado, com a conseqüente ces- àai'âo dos mais rigorosos compromissos, lloje, com a concessão de fa.Gi-es poi ¦oaríe do governo cstadoal, a companhia está cm caminho do decisiva reorgnni-. ;r,.iio, p-ronvétlendo ao futuro industria. Parahyba a realisação dc sua maíoi esperança, e, o Dr. Álvaro reerguendo, assim a fabrica de cimento nacional, e.ècütabrilhantemente um dos program- mas :da época-o do proteger a nossa emancipação industrial. Para complemento desta ligeira noti- cia oue absolutamente não podo dar idei exacta da feliz administração a que nos referimos, lembramos a Inauguração dos bonds a realisar-se em um dos mezes próximos, ocontracto feito para o abas- teeimento de gaz c inslallação rie uj olectrica e uma serie rio melhoramentos consideráveis que os habitantes de Ma- marigúapc estão em vésperas de dever n fecunda iniciativa do illustre engenheira a quem em boa hora coube o governo da Parahyba.. . Isto quanto á sua administração. Quanta á «ua politica basta lembrar que o grupe que em dias «lo nnno passado pretendeu denol-o, está ligado ao governo do Sr, Dr. Álvaro, bemdizendo da sua acção po- litica o administrativa. Os parahybanos, gratos ao seu gover- nador apresentam-n'^ candidato a sena- teria federal, na vaga aberta pela reno- varão do terço. Somos contrários a esta. siiccessões de mandatos, mns somos in- transigentes com a ingratidão o a Rara- liyba nue o foi uma vez. náo reelegendo Epitacio Pessoa, não deve reicindir no crime com o homem que lliotem prestado os maiores o os mais importantes ser» viços. Pbenol Werneck. .Sá so acha á venda A Mulata. Foi exonerado a seu pedido, o enge- nlieiro Raymundo Agostinho Nery do cargo «lo inspector do 3" classe da repar- lição geral dos telegraplioi. Foram approvadas as tabellas dc ven* cimentos do pessoal do trecho do prolnri* gamento das linhas dc Botucalii a Tibagy,- comprehendldo entre Mòrrlnhos e Andra das, o entre as estações do Andradas t Avoré, da estrada de ferro Sorocabana < Ituana,

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    Anno 20QI ¦, Hio de Janeiro — Domingo 31 de Maio de 1896 N. 152

    ASSIGNATURAS PARA A CAPITAL

    Bemestue 2ÍR000Anno 12ÍJ000

    PAGAMENTO ADIANTADO

    ESCRIPTORIO '• -'90

    UUA. BO OUVIDOR, vo

    NUWERO AVULSO 100 RS.

    Os ai ligas cimàlos à rcüacção nào serio restiluidos aMa grte nio stjam jnbliíaios

    • = :

    ASSIGNATURAS PARA OS ESTADOS

    iSEMESTllE i 1.00)Jimo .is_ooo

    PAGAMENTO ADIANTADO

    TYPOGRAPHIAVO UUA. SETE DE SETEMBRO -/O

    Stereotypada e impressa nas machinas rotativas de Marinoni, na typograpMa dasociedade anonyma «Grazeta de Noticias»

    NUMERO AVULSO10O RS.As assúmaforiis cometam em qualquer flii e termmaia cq fim dc jiuiho ou üczembro

    Tiragem 40.000 exemplares]

    EXPEDIENTEAos Srs. naglgnaaatC-i a_iie

    «jul aier omi continuai* coaia assinas nsaSgnaturas, pedimos«laac as vclbrinem cui tompoj>ai'n nno haver interrupçãona reines sa cia Colha.

    TELEGRAMMASPariz, 30

    Um projecto de lei boje apresentadopâln gabinete á câmara dos deputados dc-clara a illia de Madagascar colônia fran-oeza c mantém alli a rainha RanavaloManjaka 111.

    Itoma, 30

    O almirante Erin, ministro da marinlia,por intermédio «lo embaixador de SuaMagestadc Britanriica n'osta capital, oSr. Claro Ford, agradeceu á Inglaterraa visita da esquadra ingleza ao porlode Villanovn de Sicilia e exprimiu a sul is-ia .üo do governe e do povo italiano pelasVisitas i|iie os mesmos navios de guerravão fazer cm outros portos da penínsulaitaliana.

    — A cam,.™ dos deputados jjncelouhoje a discussão tle vários artigos' do or-

  • GAZETA DE NOTICIAS — Domingo 31 de Maio de 1896WkWkWkWtWmWtWmlmWkWHmWmWkWmB^ tastOBmtmm__a___»»Braoag______»__»___M__,z_±aL_mít_t..*_^jí_z..

    S. PAULO M BERLINDANão lendo obtido hontem aqui a Ci-

    úade do llio, cuja edição se esgolára, sóíiojc me foi dado ler, em transcripçãojfliciosa no Liberdade, a contradicta comque o meu velho amigo e distinclo com-Banheiro de jornada a il de junho de1889. padre João Manoel, honrou a minhaapreciação sobre o Estado de S. Paulo.

    Sempre a mesma organisação privile-giada dc luctador fogoso que, como osvulcões, envolve de improviso rias lavascandentes da sua penna ou da sua pa-lavra o irreverente descuidado, induzidoa engano pela sua quíetude hibernai I

    Vê o meu illustre amigo quo eu nãoera umilludido quando em nosso recenteí muito apreciado encontro nn rua doOuvidor, após tantos annos, oppttnhn pa-lavras de incredulidade á sua allhmativacategórica tlc que cm relação á politicarégnum situin non erat tle hoc mundo.

    irrompeu-lhe agora, antes do que meera dado esperar, o sentimento do indo-mita rebeldia contra a obra republicana,architetada no terreno ondo ruiu a mo-narchia aos golpes também do seu ca-marlello destruidor I

    E o meu velho o prestigioso compa-nheiro diz qno náo faz, que não querfazer mais poliljca!

    Occorre-n:e a jura 'j-i mimoso elegiacodo ponlo Etixiuo ti exprobração paterna:

    Juro libi, paler, nunquain compOnereversus.

    rcrdoe-rr.eo padre João Manuel 1Não me deixei deslumbrar, como pensa,

    pelo que chama — phosphorcscenciasdeuma posse presidencial.

    Ató em tal solemnidade, que cfVectnou-«ecm S. Paulo com a máxima singeleza,en tacteei, contente pelo futuro rcpubli-cano dn nossa terra, o renascimento doespirito civico d*aqueilo povo.

    E'o caso que estando já cheio o reein-to destinado ao acto do posse do novopresidente, bem como a.s galerias e tri-tunas, com grande parte do que ha domais dislineto na capital paulista em se-nhoras o cavalheiros, teve de penetrarn'elle, retrahindo-se, bem o observei, ocidadão que até quinze dias antes o go-vernâra o lhe llzera ruidosas manifesta-ções de apreço.

    Nem uma sei palavra, como as que ouviantes, sem commoção, o foram annun-cindas pelo telegraphn, destinadas, aliás,a cidadãos dislinetos I

    Acompanhei, entretanto, com aquellaemoção que nos provoca um frio peculiará epiderme, o movimento geral de todosque se levantaram, como que impcllidospor uma só mola pnra fitarem e saudarem,cm curvatura respeitosa o digna, a quemnão era mais poder, mas que o honraracom grando elevação e patriotismo.

    Em que listado, nn generalidade dosda Republica, deixa de ser commum ocspectaculo degradante da investida sei-vagem dos politiqueiros, já não digocontra os que cahem, mas contra os qnedescem, para preservarem, ás mais dasvezes de pé, umn certa obra patriótica aque consagraram todo seu solicito e hon-rado esforço '/

    Não tiro o meu illustre amigo de talvilania argumento para condcmiiar o quochama—«essa miséria quo porescaincose decora com o nome de Republica.»

    O império nos educou assim : nãooimpério simplesmente, romo instituiçãopolitica, pois que. como tal, podia nobre-mente presidir aos destinos de um povodigno, mas o império qual o tivemos,alicerçado, pnrn desventura nossa c dado seus representantes na culminânciada organisação social o politica, pelo tra-balho escravo que contrapoz á correnleem que o jungiamos a corrente de de-pendências humilhantes etn que sempreVivemos, enrolados anto os representai)-tes do senhor de todos os senhores, pc-liodicn o revesadameníc chamados aíeitoria por força dc mutuas dilíama-ÇÕCS.

    Co-réos do mesmo grande o hediondocrime, a lógica vingadora da Providencianão devia falhar, distinguindo nem pri-vileginndo gorarchias que ella não podoperceber uede borhoriulio inlinitesimalde átomos que somos no seio da creação.

    Esse e outros males que deploramos naRepublica sáo principalmente manifes-tações ulcerosas de organismos quo forampousos da mosca-vareja—a escravidão.

    Que senhor, ainda dos mais humanos,pelas fazendas, deixou de vel-as dospo-voadas o de sentir o abandono e o vácuodepois da lei que declarou extineto ocaptiveiro ?

    Como o pobre, o desditoso monarclta,que revelou no exilio a mais edificantefortaleza de animo, podia estranhar comjustiço a debandada covarde que se lhepronunciou om torno no dia do infortúnio.por não Haver querido ou não lhe teremconsentido a politica de partilha dos en-cargos governativos, á semelhança da deparceria do solo, imposta pelas cireum-stancias aos donos absolutos dos latifun-dios c respectiva escravaria?

    Assevera o meu illustre companheiro camigo padre Joáo Manoel que desconheçoo que se passa cm S. Paulo, ondo existeum grande partido monarebista quo secompõe de homens importantes pela for-tunae pela honestidade, inteiramente re-truhii/os, syslemallcamcnte arredadosdo movimento político por que...(ntten-dam bem) não creèm na ellicncla daspromessas que se lhes fazem, dc rospei-tarem os seus direitos e do garantirema sua liberdade.»

    O Liberdade, transcrevendo olliciosa-mente cm suas columnas editoriaes essesassertos, deu-lhes os foros do verdadeperante a sua própria consciência.

    Que posso eu, meu velho companheiropadre Joáo Manuel, allegar de mais cor-roborante á verdade e justeza de meujuizo sobre a feição moral que apanheiilo S. Paulo nos oito dias da minha agra'ilavcl permanência na sua formosíssimac prospera capital ?

    Náo ha 11'nquello Estado monarchistasdo princípios, todos concordamos, o quefora na America de hoje monstruosaaberração : ha cidadãos relrahidos, arre-dados do movimento político, nâo porquntenham horror á republica como institui-ção, mas por sentirem que são poucas 011mesmo nullas. sc o quizerem, as garan-tias de quo caroço a sua liberdade politicae civil sob os actuaes depositai tos da au-ctoridade publica.

    Se tal phenomeno, concedida a suaexiS'tenda alli na propo;ção apregoada, pôdelegitimar o esforço para a volta no pas-sado regimen, digam-mo os ciscos (semnenhuma oilousa uu grosseria) hojo col-ligados dos antigos partidos monarchí-cos se do cada vez qne, sob as minasmoraes, uns dos outros, assumiam o su-promo mando, não jusliflcavanl pelos des-embaraços revelados no conculcamenlo ecorrupção da urna eleitoral com o fim deproduzirem câmaras unanimes, o anceiopublico pela Republica ?

    E não o sentíamos, nós mesmos, quandovimos prostrados sob a onprcssáo doscontrários, que nos substituíam na pontada leilorla, os amigos, que tinham poli-tirado por nossa conta e risco pelas ai-deinsdas antiga- províncias vilipendiadasejiiipohiccidai?

    Qtttí alvo era atncnilotle preferencia noprimeiro nlçr-lqamonto da queda / Nãoera o imperador ?

    Que probidade tle homens do Estadorespeitávamos depois, á primeira colo-ração do Íris dn esperança lobilgado noselos de S. Chrlstovão, quando os sus-peitávamos chumbados já pnra os adver-sarios ?

    Acredito, meu illustre camarada padre.loào Manoel. 110 que chama a sua sin-cera dor de coração republicano e no seuamor á Republica.

    Mas veja bem que a corte escanda-losa qno faz hoje o Liberdade, ao ardidoe intemernto bataliiador que a 11 de ju-niio de lss9 fechou a sua fogosa oraçãocom o grito Ae—abaixo a monarchiu eviua a iíepublica, reproduzindo os sçttsásperos conceitos sobre a instituição quediz amar, deve fa/el-o suspeitar que con-sideram o sou amor como o punhal deAyistogenes disfarçado entre flores.

    Náo me illtldi sobre o que dc coraçãoaberto c cheio estudei cm S. Paulo, quenão cortejei polo que possa dar, a quemnada mais quer e que do nada mais pre-cisa depois quo serviu bem c lealmente asua terra natal.

    Os meus louvores sinceros c conven-cidos á prodigiosa grandeza moral e ma-terial quo observei p». gloriosa tona.•onde os homens públicos vào-se conven-condo e revelando por netos, de que o meiomais elllcaz de servir os amigos é pro-mover o bem do 10 los com justiça, tole-rancia e probidade, tiveram por principalintuito aniinal-os nosso caminho do bem.

    Está apaixonado o meu illustre amigopadre João .Manuel c a ponto tal que,ftllirmanilo, lambem como en, que o Es-tado de S. Paulo, que tem a fortuna depossuil-o om seu seio ha annos, so cn-riquece c sc desenvolve, não.,. ( ab !triste e rápido obumbramonto do tãolúcido espirito I ) pela orientação, peloimpulso que possa receber dos poderespúblicos, mas pela fertilidade do sousolo, por suas próprias forças naturaesaproveitadas pelo iiemento estrangeiro.

    Acredita o n\fln illustre amigo nõ pro-dueto da çci-acüo espontânea para os plic-

    no.mcnos tidos como dependentes do ca-forço e da intelligcncia humana'/

    Quem tem mantido e desenvolvido dcmaneira assombrosa, os elementos convi-dativos á corrente immigratoria iniciadatiesde o império para aquelle bello Es-tado, onde entraram, só no decurso doanno passado, mais immigrantes do queos recebidos pela União e pelos outrosEstados juntos

    '/

    Que outro Estado despendeu ousada eprovellosamente como no triennio ultimo,a somma de setenta mil contos de réis noaformoseamento e saneamento da sua ca-pitai, não Inepta e criminosamente im-provisada on por improvisar, no trans-porte, agasalho e collocaçâo de immi-grantes e instrucçao popular sabiamentedirigida?

    E' preciso concluir, e como muito mepesa este desaccordo com que eu e o meuvelho companheiro e amigo da jornadade 11 de junho de 1S39, apparecemos empublico, devo dizer que isto é devido aomodo diverso porqueeinittitnos ns nossasimpressões sobre a gloriosa terra pau-lista.

    Eu a vi cm rápidos mas sullicieniesmomentos pnra um goso moral completo,como amador extasiado á tela genial quenão viu pintar, o d'ahi, o encantamentoque deslumbrou p cspirito.de quem, comoeu, o tem s-iitido, algures, tomado deangustias fundas por

    'outros quadros tris-

    tes, verdadeiros horrões cheios de som-brns. . .

    O meu digno c illustre amigo, perma-necendo por seis annos em S. Paulo, quonão pôde deixar do prezal-o, enfadou-seante os envafletes de madeira velha, opreparo talvez nauseabundo do oleo edas tintas, o o farrapo do tecido amarei-lento e quasi poido em que o artista fezsurgir, palpitante c divinal, a íorma dasua inspirada concepção I

    Ahi o erro das suas ásperas aprecia-ções.

    ClSSAlllO Al.YlXI.Petropolis—24—5.

    SANEAMENTO DA CIDADEA conimissão nomeada pelo Sr. prefeito

    para tratar do saneamento d'esta capital,chegou a uni ponto dos seus trabalhos,que já lhe permitte tirar onciusào degrande interesse publico.

    Convém salientar a decisão approvadaliontem, porque afigura-se-nos de grandealcance. Sacrificamos, portanto, toda aprimeira parte da discussão, que se man-teve em 11111 terreno puramente scionli-fico para chegarmos a segunda parle : aactual rode de esgotos, que ria opinião dacommissáo, contamina o sub-solo do Riodo Janeiro.

    O serviço, tal qual eslá sendo feito pelaCity Improvomonts, é, sempre segundo omodo dc ver da commisão, nma verda-deira mystiíicação. K' o que so deprehendede posqitiztts sérias feitas pelos membrosdn commissáo, que apanharam, sur le vif,o modo por que é feito esse serviço.

    Depois de discutido o ãssumpto, que foibrilhantemente dcsenvlovido pelo Dr.Frontin. o presidente Dr. Manuel Victo-rino. formulou a seguinte pergunta:

    cc Tem a commissáo competência paraindicar aos poderes competentes, não sóas medidas a adoptar, como o modo de nsexecutar, allm de sanear a cidade do Riode Janeiro i»

    Todos os membros da commissão de-clarararo-sc pola atlirmaliva, com acxce-pção do Dr. João Felippe Pereira, queentendia que a commissão não devia in-dicar aos poderes competentes a convc-niencia de serem certos serviços executa-dos por empreza particular ou por admi-nistrnção publica.

    Vencido n'es(a preliminar, náo poz du-vida em subscrever com os seus collegasa seguinte resolução, ailoptada por rinani-111 idade:

    cc A commissão entende que o serviçode esgotos não poderá ser feito convenien-temente eniqtianto a Companhia City Im-provemeiits não for encampada o esse ser-viço náo passar a ser feito pela admiuis-tração publica.»

    Firmado este principio, resolveu a com-missão o seguinte,:

    1.' Todo o encanamento dc esgotos dosvelhos districtos precisa ser substituído.

    2.' Do encanamento dos novos distri-ctos será aproveitado o que for possivel.

    3.' O systema a adoptar deve ser o sys-lema separado, isto é, tlous encannmen-los distinetos: uma para as matérias fc-cães, outro para as águas pluviacs.»Do que ahi fica exposto, deprehende-seque os membros da commissão pensamque tudo quanto tem relação directa com osaneamento e a hygiene de uma cidade éda competência da administração publicae não pude ser entroguo a cmprezíis par-ticulares.

    CUSTODIO SERRAOA FUGA DO LOUCO

    Com relação & fuga do Hospício Na-cional do criminoso Custodio Alves Ser-ráo, dirigiu o Sr. Dr. Teixeira Brandão,director daquclle estabelecimento, o sc-guitito ollicio ao Sr. ministro da justiça:

    .. Assistência Medico-legal de Alienados,em 27 de maio do. 1896,

    Sr. ministro — Illudindo a vigilância,evadiu-se hontom do llospieio Nacional oalienado criminoso Custodio Alves Scrrão,depois de ter arrebentado as grades dacasa forte, em que se achava.

    Os jornaes, noticiando o oceorrido,reproduzem as queixas formuladas contraaquelle estabelecimento pelo dito al;'c-nado e reclamam contra a faltado (Isca-lisação que permitte a evasão de um loucoem condições em que aquella se operou,sendo para notar que, segundo lhes f«icomiiiunieado, ainda no hospício ignora-va-se a evasão de Scrrão quando o dele-gado Noiva alli compareceu.

    Para vosso conhecimento, vou rofe-rir-vos o que so passou :

    Em primeiro logar devo informar-vosque o Hospício Nacional, cshibelecímentodestinado aos alienados communs, nãoolíercce a segurança necessária nem tãopouco tem pessoal om numero .sullieientepara asylar alienados perigosos, alienadoscriminosos c condemnados alienados.

    Em exposição detalhada, que. tenhocm mão para vos ser dirigida 110 intuitodo pedir providencias contra a remessado taes alienados para o llospieio, expia-narci O motivo do que acima deixo dito.

    Estranham os ditos jornaes quo Sei-rão estivesse em um quarto forte ondeexiste apenas um colchão.

    Nâo sei, porém, o que diriam se a ad-ministraçâo do hospício o tivesse collo-cado em um quarto onde ello encontrasseá mão objectos do. que pudesse nlilisar-sccomo armas, despodnçando-os para aggre-dir os enfermeiros c os médicos o maisfacilmente realisar o que intentava.

    )•',' veso antigo e universal aceusnr aadministração dos asylos de desliumanac cruel. 15' que taes acctisações partemsempre dc pessoas que ignoram a maio-volencia mórbida do certos alienados o osriscos e perigos quo a lodo momento cor-rem os enfermeiros que com elles convi-vem.

    Devo niiirrnar-vQs, em bem da vor-AnAc, que são ãbsoltttnniònte falsas as ac-cusnções dc máos tratos o de castigos èôt'-poraos, infligidos aos alienados; nem odirecior do hospício, cujo caracter ó co-nhccldo, permittiria taes crueldades, nomeu, quo, por diversas vezes, lenho inter-vindo para impedir que, em um accessoclc fúria, a lucla com os enfermeiros possamagoar os alienados, deixaria de tomarprovidencias, remettendo á policia o cn-fermeiro delinqüente,

    Náo é também verdade que r.o esta-hclccimenlú so ignorasse a evasão dcScrrão á hora cm'que alli compareceu oSr. delegado.

    Quando n'esse dia se olvidasse def.izc-r a parto das oceurronciaa das cn-fermarias, seria preciso ainda quo a in-cuida chegasse a ponto tlc deixar os alie-nados sem almoço ás 7 lioras da manliãpara não so notar o desapparccimontode Scrrão. O que ha dc exacto é o se-seguinte:

    As 9 horas da noite o pessoal dohospício deu por falta do fugitivo porter ido verificar as allegaçQes dc »lias.A essa hora o director cio hospício com-mitificou o oceorridoà policia e, portanto,o que disse o Sr, delegado, a ser exactoo que sc lhe attrihue, é simples fantaía.

    Saúde a fraternidade.—O director geralDr. João Carlos Teixeira Brandão.')

    OS JORNAES DE HONTEMSob o titulo ..O futuro orçamento», lõ-se

    no Jornal do Commercio :

    11 Informam-nos que também têm sidoobjecto de estudos sobro a ejmfecçào doorçamento para 1897 mais as seguintesreducções :

    III—MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

    1—Secretaria de estado:eliminação da verbaaluguel de casa(13:6928) por deverpassar a repartiçãopara o Palacclc lia-inaratv e elevaçãoa 15:000,8 da verbalconservação c asseio\do edifício, de onde

    a reducção de * 6i67280002—l.egações e Consula-

    dos : eliminação dasverbas para a Lega-ção da Santa Sd apara o Consulado dgMarrocos, isto é, ra- . ^_ flducçftode * fciSOOBOOU

    40:17''800d

    ÍV— WlMISTISlO DA-MARINHA

    12—Arsenaes : elimina-ção ilas verbas const-gnadas para os arse-naes da Bahia. Per-nambuco o Matto-Grosso, que deverãoser convertidos emmeros íScJiidettfCinicii-tos navaes, como ode Itaqui, reducção11a verba para pes-soai artístico extra-ordinário da quotaahi incluída para oarsenal da Bahia: doonde reducção náo ,,,„„„„inferior a.... 2.000:0008000

    21—Munições navaes; re-ducçãodo 150:0008000

    25—Material tle constru-cçãn naval : idem,idem 150:0008000

    28-Evcntuaes 100:0008000

    2.100:0008000

    "V—MINISTEIUO DA GUIJRRA

    4—Directoria geral doobras militares : —Reducção de 370:0018000

    5—Instrucçao militar :eliminação das ver-bãsconsignadas paraa Escola SupcriordeGuerra (102:8008) ee para o Collegio Mi-litar (527:4808) 690:2808000

    VI.1.060:2808000

    -MINISTÉRIO DA FAZENDA

    8 Tribunal de Contas:—eliminadas as quotaspara: 3 sub-directo-res, 10 1" escriptura-rios, 0 2" escriptura-rios, 4 3" escriptura-rios, 2 cohtliiuos.c re-duzida a 19:0008 aquúta parao material,sollrerá esta verba areducção de

    10 Caixa da Amortisação:—eliminação da ver-ba, devendo passar osserviços d'esta repar-tiçáo, respeclivamen-te, para o ThesouroFederiilcparnoHtin-co da Iíepublica

    11 Casa da Moeda:— ro-dneção minima de...

    15 Imprensa Nacional: —reducção minima de

    26 Dilferenças de cambio:—idem idem

    27 Obras: —idem idcm..

    15-1:0008000

    281:1828500

    240:5008000

    170:4008000

    10.000:0008000622:8008000

    11.474:8828500

    •40:4728000

    2.400:0008000

    1.060:2808000

    11.474:8228500

    14.975:0318500

    65.544:5368045

    80.520:1708515

    19.7-15:0008000

    00.775:17085 li"

    Pedem-nos que chamemos a attençãodo Sr. director da companhia Cariocapara o estado em quo se acham os car-ros 11 c 17, dc que dizem os empregadosmie podem fazer o mesmo que foz hadias o carro 13. E dc caminho, diz. onosso informante que os empregados damachina do plano inclinado, emquantoos carros estão em movimento, lera osjornaes.

    Nos prevenimos o Sr. director, masprevenimos lambem o publico cm relaçãoaos taos carros. Mais vale andar a pó, echegar á casa mais tarde com as pernasinteiras,

    resumo

    Reducção no ministériodas relações exterio-res

    Idem 110 ministério damarinha

    Id,*m no ministério daguerra

    Idem no ministério da fn-zenda

    Total dos quatro ministe-rios

    Reducções já apontadasnos ministérios do in-terior e da viação...

    Total geraljdas reducçõesapontadas

    Reducções correlativas daReceita geral, já in-dicadas

    Reducção cílectiva..

    Se, pois, o orçamento vigente encerrar-sc som tlcfic.it, como ó de esperar, vistocomo só n verba lili/fercnças de cambio,orçada om 45.000:000}), se reduzirá, se-gundo todas ns provisões, a 15.00Ql000gapenas, ler-se-ha, para o orçamento fit-turo de 1897, um saldo provável de60.000:00080 0.»

    Ahi está o complemento do plano, cujosprimeiros iineamentos vieram a publicoha dias, 0. quo lão justas censuras temmerecido da imprensa.

    Esperemos que o bom senso dos legis-latloros reduza o monstro a proporçõesacceitaveis.

    O Pais, pretendendo provar a illega-lldadé do habeas-corpus oncedldo ás vio-Minas da arbitrariedade policial na 4*circumscripção d'esta cidado, cita o art.ri! ila lei 11. 221 de 20 do novembro de1894, quo diz assim:

    «Aos juizes seceionaes, dentro da sua.jurisdição, compete igualmente conhecerda petição de habeas-corpus, ainda quoa prisão ou ameaça d'esta soja feita porantoridade estadual, desde r/ite se tratede crimes da jurisdição federal ou oaclo se dú contra funecionarios tiaUnião. _i__ ük-.

    E faz o collega estas considerações:..Do simples enunciado da disposição

    supra se evidencia que o juiz federal nãotem competência para tomar conhecimentodo habeui-corpits impetrado contra sup-postas violências attribtiitlas a uma au-claridade policial d'esla capilal; que nahypothese não se verificaram as cireum-stancias que poderiam justificar n suaintervenção; quo, finalmente, para com-metter um desacato á sã doutrina e á so-ciedatle. foi necessário que o honrado juizusurpasse attribuições que a lei nào lhoconferiu.

    No caio em questão, nom o supremotribunal teria competência para conhecerdo recurso, porque isso scr-lho-hia per-mitlido se se tratasse de inimincnto pe-rigo dc consunimação de violência—o queilào PO liéii.

    O habeas-corpus devia ser impetrado ásjustiças locaes, observada a respectivaliierarchia, nos juizes da câmara civil ocriminal, á própria corte de appellaçSOjmas qual a razão dc procurarem os cri-minosos habitiiaes com accentuada pre-terçada o nobre juiz federal, prevalo-condo-se de uma praxe illogal, felizmentesó reconhecida n'eslo foroV

    Recorrem ao honrado juiz, porque co-nhcconio seu fctichlsmo pelo habeas-eor-pus, levado ao extremo de coticedcl-oinconsilcradnmer.te; abusam da benevo-lenda do illustre ministro da lei, dassuas tendências Hberaes, aliás louváveis,mas inconstitucionais, porque sabem quoda sna decisão, concedendo o habeas-eor-pus, não ha recurso, alias obrigatóriopara o caso dc concessão ou denogação,quando a deliberação lòr tomada por qual-quer dos juizes do tribunal civil c ci uni -nal; especulam, finalmente, com essapratica contraria ao texto da lei, paraachar 110 próprio regaço tí-.t justiça a im-punidade anlic-lada.

    E basta...O acto é illogal pila j-icompetencin do

    juiz; não obriga á obediência da ntftori-'dade policial, nem das justiças jocaes: é

    um aclo nullo, radical c substancialmenteviciado—sem elfcito algum jurídico.»

    leunidos cm Corlntho para rolarem, sc-gundo o uso, no mais digno, acabaramvotando cada um om si mesmo.

    Entretanto, a mesma Grécia, nos sonstempos de glorias, nos dá nm remédio in-f.illivel para acabar com ossa abstençãoeleitoral que a imprensa tanto tem pro-(ligado e que parece querer crear rnfzesttmbem no. Congresso pela ausência cs-eaiidãlósn tios representantes da nação.

    Em Athenas dava-se a mesma cousa.Solou, o grande legislador e estadista,Jtcntou todos os ardis para impedir essasdeserções de seus patrícios, do cumpri-mento de seu mais sagrado dever cívico.Creou multas; impoz penas; chegou ausar da violência; mas tudo com insuc-cesso.

    Um dia, porém, teve uma i.léa lumi-nosa: annunciou que dalli em dianle pa-gar-se-iam tres obulos a cada eleitor quecomparecesse aos pleitos.

    Nunca se viu eleições tão concorridascomo as qno ae seguiram á decret.içfto damaravilhosa lei.

    Pois aqui póde-se usnr o mesmo pro-cesso ; c como o corroctivo devo ser iu-(ligido, náo sú aos fabricantes de depu-tações, como também aos fabricados, qnetrazem o mesmo vicio de origem, ha ape-nns a fazer uma pequena alteração 110emprego do milagroso remédio.,-j Paguem-se aos eleitores que se apre-sentarem às . urnas e. suspendam-se ossubsídios dos deputados que nào comparecerom á câmara.

    Só assim teremos eleições concorridasc disputadas, e o Congresso sc abrirá fn-talmentc 110 dia 3 de maio.»

    Na Cidade do Rio, P. olicreco-nos estaquadrinha r.a sua chistosa secção.

    UMA POU DIA.. E'cl.ir.1, dizia S. Ei. qnoas alftui.leg.is podem icr 1110-Hindus, 011 ler iiiulli.idnr.-i. A

    ilo S. Paulo iiilciTSsii rnilical-menlo 00 li,co, lendo Ircuidonão so gran-63 vantagens oocommercio, como llcalisaçãoas rondas aduaneiras.»

    {Almeida iYtí_fUíít'a.)

    Nao é molle o paulista... Mesmo nada,Mas pella-se de modo de enxaqueca.IS, pois, náo quer alfândega molhada,Apenas preferindo (cl-a secca.

    No Liberdade lõ-se a propósito da Si-luaçâo publicada em Porto Alegre-:

    ¦ «O apparecimento iVaquellc pasquimera, como dissemos, uma ameaça solcmnelançada ao rosto do chefo do Estado,ameaça que seria realisnda.se porventuraS. Ex. não fizesse retirar inimcdiatamcntedo commando do 6" districto o Sr. Cnn-tuaria.o segundo general que o presidenteila Republica sacrilita aos interesses doSr. Castilhos o dn sua camarilha.

    O Sr. Dr. Prudente de Moraes, que jáhavia recuado na questão da eslação te-legraphica do palácio do Dr. Castilhosem Porto Alegre, desmanchando o qne debom havia ordenado na véspera o con-correndo para que o governador perpetuoAn Kio Guando continue a devassar aco.-ríspondenciaprivadadosseiííUíisjít los.acaba dc chamar ao Rio o commandantedo (,' districto, meio decente de exone-ral-o do cargo quo oecupa e do deixarcampo livre para o Sr. Castilhos conti-ntiitr a praticar quantos desatinos quizer.A depittaç.ão rio-grandenso ganha asegunda batalha Contra S. Ex., já tendovencido a relativa á estaçáo telegra-phica.

    E o Rio Grande do Sul vni voltar áépoca da perseguição e dos assassinatospraticados contrn os que ousarem Íe-vanlar o collo diante do dictador.

    E' mais um acto de fraqueza de queS. Ex., talvez, tenha de anepender-se,tornando-se responsável pelo que possavir a suecoder 110 Rio Grande.

    Amanhã, quando alll se .souber que oSr. Capinaria está demitlido, começará oêxodo de federalistas para a Banda Ori-enlal.

    Depois, passado o inverno, o que virá '.'

    Acredita S. Ex. que elles so confor-mnrão com a nova expulsão da terranatal, deixando alli quanto possuem ?

    O tempo so encarregará do responder.»

    Na Xoticia, escreve F,:

  • GAZETA DE NOTICIAS — -Domingo 31 de Maio de 1896 £_sí___S

    TELEGHAMMAS(A' ULTIMA HORA)

    ilíca

    Pelotas, :íoCommercio, jornal dc Bagé, pu-

    6lFca os seguintes telegrammas : « Torto.Alegre, 27.—Coronel Telles, informal-mesobre occiirrencitt que consta ter-se dadoalil com Assis Rio. Saudações.—GeneralCantuaria. »

    Outro : « Bagé, 23. — Illustre generalCantuaria. O Echo do Sul está repre-sentando comedia. Não querendo assumirpor mais tem po a responsabilidade das cor-respondencias anonymas contendo gravescalumnias contra mim e olliciacs daguainição, ello próprio mandou aquiAssis Rios nara declarar quem ora oãiiçtor. Saudações.—Coronel Carlos Te-les. »

    Outro: « Bagé, 27 dc maio.—Illustregenoral Cantuaria.—Assis Rios chamado:i guarnição para dizer quem ora o auetordas correspondências anonymas c calum-idosas a mim eòlliciaos. da guarnição, pu-blicadas no Echo do Sul, declarou ser oDr. Chico Tavares. Nada mais lionvc.Saudações.— Coronel Carlos Telles.,,

    (Gazeta de Noticias).

    FESTAS NA BAHIADamos abaixo o programma das festas

    -.que so prepararam na IJahin, para co-[lebrar a posse do Sr. Dr. Luiz Vianna, nocargo tle governador daquella Eslado nos_ias.28, 29 o 30.

    Eis o programma:O edifleio da intendencia, onde func-

    ciona a câmara dos Srs. deputados, logardestinado para reunião da assembléngeral, perante a qual deve prestar jura-incuto c tomar posse do cargo de go-vereador desto Estado Ó Exm. Sr. conselheiro Luiz Vianna, sorá externa o in-ternamonte decorado com todo o luxo ccapricho, sondo levantado c-m frente áporta da entrada d'este edifício um bempreparado arco.

    Toda a praça dn Palácio será deslum-brnnlemento ornamentada com uma pri-morosa alameda, bandeiras, Uorües sendoerguido no centro d'esta praça, unigrande mastro artisticamente enfeitado,do qual partirão quatro immensas cordasde bandeiras de panno novas; em de-manda dos quatro cantos da mesma eTVello será arvorado o pavilhão nacional,logo que haja S, Ex. prestado o juramentoisto entre o som das musicas, vivas eacclr.mações populares.

    Em todas as entradas das ruas que se• cominnnicain com esla praça, serão le-

    vantndao lindas columna..As ruas Direita do Palácio, praça Cas-

    tro Alves, ladeiia de S, Bento, Is. Pedro,Duarte, Piedade, rua Conselheiro PedroLuiz, campo ilaAcclamaçáo,.CampoGran-de, corredor da Victoria, bem como Campeda Pólvora, Lapa e Porlão da Piedade,por onde devo passar o prestito, ápreson-tarflo feérico e desconhecido aspecto como seu embandciranieiito singularmentefeito, ora cm innumoros cortleis. ora emmastros perfeitamente enfeitados.

    Ascmbocaduras da.3 ruas Carlos Gomes.S.Benlo. Barroquinlia, Montanha, altode S. Bento, becco do Vigário, rua doDuarte, Pedro Jaeome, Piedade, Conse-lheiro Pedro Luiz, campo da

    'Acclamação.

    Campo Cirande e Victoria serão guarne-cidas com pares de columnas ricamentepreparadas.— Dia 28, — A's 11 horas da manhãachar-se-lia reunida no largo do Terreirotoda a commissão central dos festejos, ed'alii, depois do orgnnisado o prestito, as-commissões das freguezias com os seusrespectivos parochianos, as associações,corporações, sociedades, clubs, pliilarmo-nicas, musicas que se dignarem compare-cer, desolarão com destino ú praça dePalácio.

    O prestito ahi chegado estacionará nnreferida praça; o logo que parta a com-missão da assembléa geral para a casario K:-r_K_E-tI--_-___Lista geral dos premios da 4" loteria

    plano 10, da Capital Federal, extrahidahontem :

    Premios de 20:0001 a 5001000

    9039 20:0008000.1572 .. 4:0005000I467S 2:0008000mi SOOgOOOG678 SOOSOOO8013 000800013103 5008000

    Premios de 4001000761.2mi

    1036513191

    14G3220112

    20377221Õ3

    10732S5

    105120052913

    Premios

    33G03115

    dc 2001000

    8S3B10032

    48637425

    Prêmios de ÍOOIOOO032,107457525

    91101273113401

    151321036117107

    183101818019181

    1887919200

    222112349S24910

    Approximações

    9633 e9571 e

    1-1677 e

    9640i9573.

    14679.

    Dezenas90319571

    11071

    90019501

    14601

    9610....95S0....

    1-1380....

    Centenas9700..9000..

    11700..

    175S0001008000O08000

    SOi.00050,3000308000

    40300030,800'.)208000

    Foi nomeado o repetidor Anlonio Fran-cisco dos Santos para o lugar de proles-sor de 2' classe de musica theorica cpiano do instituto Benjamin Constant.

    Foi supprimida a agencia do correiodo Umbu, no Estado do Rio Grande doSul.

    CONFLICTOHa dias, um soldado do exercito, que

    íoi preso e severamente punido, tentoufurtar uma pees de fazenda da poria dnalfaiataria que' fica em frente á estaçãoIa companhia de Vilia Isabel, no Mangue.

    Os empregados desta companhia, que pro-icnclaram o facto. deram alarme, sendoentão preso o referido soldado.

    Desde então começaram as provocaçõescontra os empregados da companhia porsoldados do exercito, até que liontein, ás-1 1 n so-jèmhe, pregando ao Evangelho o aliali-lãifo OfadOP Revm. padre Bellarmino deSouza. Em Seguida haverá distribuiçãodas medalhas ns pessoas que angariaramdonativos para a construcção do altar demármore da Excelsa Virgem da Con-ceiçãó. Entourão escolhida e esplendidamissa distiuctissimas e babeis amadora':que durante o mez tém executadolhidos o lindíssimos cânticosMaria, Painiia o Profectora

    Sob a presidência do Sr. Dr. Lima Drummo.ud compareceram hontem á 1" sessãopreparatória 3 Srs. jurados.

    Foram mais sorteados os seguintes:Pela freguezia do Sacramento. — Ri-

    cardo Rodrigues Abranles, Augu.-toFrancisco Gonçalves; Eduardo da SilvaCunha, Antônio Fernandes tle Oliveira,Henrique Duarte Pacheco. Alberto Fer-nandes Torres e Anlonio Gonzaga doRozario Brito.

    Santo Antônio.—Josó Barbosa de Mo-raes, Carlos Ccsar Biirlamaquè, Cor.stan-cio da Silva Jardim, 'Pito Barreto Gal-vão, Ernesto Ali oi de Castilho e

    'Pito

    Abreu Fialho.SaiifAnna.— Olymplo José dos Santos,

    Augusto José Barroso, Antônio Beneddcloile

    "Araujo. Francisco José Teixeira de

    Oliveira, Joaquim José Teixeira, LuizGonçalves Borges, Francisco Cliristianode Almeida o Silva. José Augusto dc Oli-veira. Eugênio Maria Guimarães, 'loãoFerreira tle Campos, Domingos Mai tin.,tle Oliveira Paianhos, Honorio José deCarvalho, Manuel Moreira Monteiro. Jus-tiniaiio Rodrigues tle Oliveira,

    Esplrito-Santo.—Agostinho Fernandesdn Maitos, Hermedlo José Iloracio, Tu-riliio Guerra, Joaquim Salyro Marqda Silva, Marciuio Augusto de Cam-[íos, Eugênio Rangel, João Luiz Pro-euçn, Januário da Silva Nazareih, Ma-nuel da Cjsta Lima. Eduardo Moreira.João Francisco da Silva, José AnlonioCordeiro o Jeronymo da Costa Lima.

    DEC!

    e-blema n

    l\r~y.;s DO DIA 2G

    O problema n. 1. enigma de CagetanusToilA i.a' da' ca',foi morto por Edmundo;I. de Holta. Menelik. Zé Caipira, Boné-quinha, Dona Bebê, Karr Roceiro, Sant'-Anninha, Zé Poloca, Pato-lonto, generalBou.m e Coto.

    O. problema n. 5, enigma de Menelik,Sii TENS A5IÒ1S AOS llIGOnES, NÃO TH MUITASum nfiS.pii.DENs", foi decifrado pòrEdmundo;Zig-Z-Jg, Azulin-), 1. de llotta, Sapho.Uraa ingênua. Pliaon, Bonequinha, DonaIJcbé. Tres Barbados, Zc-Poloca, Patotonto, Karr Roceiro, Mlle. Nenê e Coto.

    Série _ni>_jlei!*,enti.i'

    PROBLEMA N. 14

    C II AI'. A UA II 1 SAI, A

    (íViaon)

    -F*e__-._! —S5

    -E3S-0

    Gox"*2.*!_**5.£i — __

    GA._ET.L-. ANa inspeclorlado serviço de isolamento

    e desinfecção, foi este ó movimento dodia 20 :

    Febre amarella.—Foram recebidas 3 no-tifieaçôes, sendo os doenles removidos.

    Óbitos: houve 5, sendo I no hospital deS. Sebastião o 1 cm domicilio.

    O Dr. Domingos Freire realisaráhoje. á 1 horn da tarde, 110 Instituto lia-etc i .igico. á praça da Republica n. 2.unia conferência sobre a Historia e geo-graphla da febre amarella.

    Chegou hontem do Maranhão o Sr.Dr. Bcneilicto Leite, que hontem mesmotomou assento 110 senado.

    Falleceram : no Amazonas, D. Gui-ihermina Penedo, no Maranhão, JoaquimDuarte Soeiro.

    Faz annos hojo o Sr. Dr. HumbertoSaraiva Antunes, digno inspector do tele-amplio e illuminação da estrada de ferroCènlrnl do Brasil.

    Completa hoje mais um annivcrsarioa Exma. Sra. D. Maria Isabel do Carmo.

    A conhecidacasaeditora Buschmann.ii Guimarães publicou uma bonila polka,intitulada Lolita, composição da intelli-ge-nte amadora, Exma. Sra. D. AngelinaRebello, E' uma auspiciosa estréa.

    Hoje. ás 2 horas da tarde, deve re-alisar-sc a inauguração da grande serra-ria e earpintaria a vapor Nogueira, silaá rua Visconde do Bom Retiro ns. 5, 7 o 9.

    Fisilcccu honiem á 1 hora da ma-drogada, o Sr. commendador Ilcrniene-gildo de Barros Figueiredo. O corpo fuidado á sepultura ás 41/2 lioras da tnrdc,rio ccníitorio de S. Francis

    Não funecionou hontem a 5' sessão or-dinaria por falta de numero legal.

    IDa Emproz

    os bônus- nAmericana

    •elicmos um

    G 1/2 UiLaudai.

    alisaríi com sermão e

    Virgem•sa. A-.-Ticui

    tem as suas

    le Piibli.-id.il]

    Cali

    A cem nhin de S.:. rara elil.liil do 1

    3 da noile.

    Cbi-lsl-:

    DESASTRSS '

    A's 9 1/2 horas da noite de anle-honlerh.Manuel Martins de Mattos, moradorarua dos Inválidos n. 125, ao embarcarem um bond que passava pela rua dosVoluntários da Pátria, cahiu desastrada-mente ficando feiido na cabeça e cem oante-braço fraetnrado.

    Mattos depois de medicado cm uma,pharmacia da mesma rua. foi enviadopara o hospital da Misericórdia.—... 3 1/2 horas da tarde de ante-hontom foi preso na rua General Pedrao cocheiro do bond, chapa 8-1, da compa-nhia Carris Urbanos, por ter atropelladoa n.enor Elisena, de 3 aunos de idade,filha de Josephina Aurccina. ficando 1infeliz criança com as pernas fracturad.ispelo que foi remettida para o hospital dí.Misericórdia, depois slc ser soecorrnia peleDr. Livramento Coelho. j

    — (.) menor Benedicto, de 0 annos de.idade, iilho dc Rachel Muniz, morador :'v

    ( Lopes,

    (feto

    PROBLEMA N. 15

    Soares & Segadas)

    Q-1.

    P-i-J *4*

    rua da Lapa n. 85, ao atravessar amesma rua, aiite-hoiiíem á noite, fuiatropellado c ferido pelos animass de umacarroça da Assistência Publica.

    Falleceu hontem ripentinamonte, naoceasiâo cm que entrava para o vapornacional Olinda, o 1' sargento do 23'batalhão de infantaria do exercito Fran-cisco das Chagas Dantas, que ia par» o2G"' batalhão da mesma arma, qiic seacha no _síado das Alagoas.

    SUPREMO TRIBUNAL

    PrciidiCaslrPedr,

    SESSÃO EM bO TE

    ül.', o Sr. minis•.—Secretario, o

    ¦íl.

    ,T>- ire ¦A;,1

    :;iO C:nroes

    AquiriO ¦:Dr. Joã(.

    ime n. 1

    «ss.íSS-t

    . ims.i-ite

    Lagartixa.

    _^_^r*i. •

    . 1-rr_ couedon

    Felix Caipop.a.

    Tl-saíros e.

    Ahonle

    liade«n

    con;;:'.) no!ousnonll,

    CARMEN

    a SaDsone cantouIo a Cariken (le Bi

    -ara so apríer opera : ose ouve o

    sus

    ant-,«(.fiar o

    1 ju!-

    no ccníitorio tle t>. i-rancisco Xavier.—líeza-so amanhã, na igreja de S.Fran-

    cisco de Paula, ás 9 1/2 horas, uma missapor alma de D. Francisca dos SantosMartins", mãi do Sr. coronel M.'/,. Martins.

    Ficou assim constituída a adminis-tração quo tem de servir 110 exercício deÍS0G a 1397, na A. S. M. Memória a El-Rei D. José I:

    Presidente, David Saltory ; viec-presi-dente. Elias Alves de Aguiar; 1' secre-lario, José da Cunha e Souza; 2° dito,Anlonio Corrêa da Rocha ; thesoureiro,Francisco José Rodrigues; procurador,Antônio (lazoni.

    Conselho.—Manuel Domlngues Costa,Victorino Gonçalves de Oliveira, Agosti-nho da Silveira Mendonça, José MariaPeixoto, Bento Rodrigues da Costa Pi-iilieiro, Jeremias Alves. Abel de AlmeidaGomes, Manuel Joaquim Teixeira, Do-mingos José Alves Pereira, Joaquim Al-ves Pinto. Eduardo Morgndo, AnlonioBorges Machado, José Augusto Teixeira,Albino Januário Antunes e José Monteirode Queiroz.

    A direclaria da Sociedade de Bene-licencia 1'nião Israelita do Brasil, eleitapara o exercido do 1890 a IS97, compõe-se dos Srs. : O. Ilayuenan, presidente;G. Haas. vice-presidente; I.oris Deb, thc-soureiro; Emilc Faelc, 1" secretario: ..Lo-i-is Drevfas, S'secretario; Albcrt Daniel,Arthur'Levy, Izidore Haas, conselheiros.

    O Sr. Frederico Stcckel ollereeciuma taboleta ao Recolhimento de SantaRita de Cássia.

    Chegaram, hontem, a esta capital aboi do do'paquete S. Salvador, vindo donorte os Srs. Dr. Joaquim Andrade Frei-tas, Dr. Tlieotonio de Brito, senador An-tonio Bac-na, Dr. Manuel Costa Rodrigues,Dr. José Francisco Viveiros. Dr. Ma-nuel Torres Porl ligai, Dr. Benedicto 1-.Leite, Dr. Joaquim Nogueira Paranaguá,Dr. Leopoldo Brclios, Dr. Ângelo SoterNetto, deputado Dr. Octaviano Loureiroi' sua mulher, Dc Fernandes Lima, Dr.Alfredo O. Graça, Dr. Torquato Moreira,br. Genesio de Barros,

    O Dr. Daniel de Almeida, auxiliadopelos Drs. Cândido de Andrade, CarvalhoAzevedo o Nel to Machado, praticou hon-tem a Importante operação da cura ra-tlical da hérnia cm um velho de mais de05 annos de idade. A operação correuperfeitamente bem. apezar das muitasndhereneins que exis tiam entre os intes-'inos c o sacco.

    A niiesliiesia foi feita co.11 o ether. lendod'e!la so encarregado o estudante dc me-dicina Ililaiio do Gouvêa. O Dr. Danieljá conta cm sua clinica um activo de maisAc cem ancstlicsins pcloViber, semprecom o melhor resultado.^.íiSssji-^^^rftiErjsffi"

    AVISOS

    chuelo.Dr. Kriic-lo IVaxcluieuío SII-

    vn, medico; consultório rua do Hospício11. 62, das 2 ás 4 horas.

    Grumlo e exlrnorillnnrln*f_otcriii «li» 4'a'»it'il Feilornl —500*O0U$0_0 integraes por S_$UOOjextracção inlallivel d'esle importantíssimoplano, —sabbado, 11 do julho próximo,ás 3 horas da tarde. — Lelnill o an-núncio d» Companhia de Loterias Na-CIONAES DO BkASIL,

    Movei- •furnntlilo*.. — Conti-miamos vendendo mais barato que n'ou-tra qualquer parte, superiores inovei-«Ie f •_/*•Stulisado, penso (jiic é um dever meu

    pedir a attenção dos Srs. eljnicos paraum preparado, cujab:isê--0 Gaiacol syn-thctlca — oiVerece tantas garantias, asso-

    Fortunata 1impressos o objhora da tardeaté ás 2,

    i-ltiftipiMl! .

    Olll". paia Iit!s

    âbetiba,íioras il

    '¦11'ií,manli,

    • —L-

    ciado mais, rou*.:) se acha na formula cmquestão, 11 glycerina o aos princípios dobalsamo Ae. \AA, _

    Faço-o, pormic i-rsln-mc a uonvicçaCda que procurei escudar-me cm írahailioldc competentes e 1 ortpic .'.s-im procd-dendo t-nliii a r-pr-odunfdii.lceü lembrai

    de aiiesili-s.i-cn c -1:0 \.i¦¦¦•>>- -"'

  • jf_y^_í.-£__,£---r_'^^

    .f-'

    WÊk^tKKUSKHÊMÊKM_______________t_M j W gg 555-5

    H-AZETA DB NOTICIAS — Domingo 3Í de Maio de 1896_**H -*"a-a-'-"— -*- «_^o-,-~,,,~-__,-..-,_^,-o._-.-»TCg^^?amgca_B!i-~rri»«BCTnii —wpjWBwwgjjawgjBiwgjjngM i !¦ ______B__g________g_!,AinaoeSoção dos Eiti]»rcffnd

  • G-AZETA DE NOTICIAS — Domingo 31 de Maio de 1896,{^]f-r^.rr*n*-^i^?ç__tt

    Devoção de Nossa Senhora deii,imi'.ff. nn Igreja do Ta-li-larelia 8, Joaquim.Realisa-sn hoje domingo,31 do corrente,

    is í) lioras da manhã em ponto, com omáximo esplendor, a festividade do cn-cerramento do mez de Maria, com missa>olcmne e sermão pelo l.vm. conegoOsório, Te-Deum, ás (3 horas da tarde cjermão pelo eloqüente orador monsenhorBrito, tendo logar antes a solemnidadeUa coroação da Santíssima Virgem.

    A orchestra, sob a direcção do conhe-tido maestro Luiz Pcdrosa, executará«ma das missas dc seu vasto repertório,'^endo

    os solos desempenhados por distin-pt os e illustres professores.

    Hoga-sc o comparecimento das irmãsde devoção o das illustres irniandades do1 Jati'iarclia S. Joaquim, S. Chrispim oíi. Clirispiniano, bem assim dos Heis de-votos, para melhor brilhantismo da so-Jemnidadc.

    . Outrosim, a thesouraria da devoção.cima pede ás irmãs que se dignem sa-tisfazer suas mensalidades atrazadas,foganilo também a todos os fieis devotosflue aeceitaram cartões para donativosque se dignem remetter á thesouraria.

    A. mesma cordialmente agradece aIodos que concorrerem com suas esmolaspara o engrnndecimento do culto á nossaMãi Santíssima.

    Rio, 31 de maio do 1896.—A thesourei-ia da devoção, Amélia Gomes.

    p eravel taiM de Nossa Senliorada PenhaSAKTA prilLÒMÉiVA

    No dia 7 de junho será rezada umamissa cm louvor á Virgem Sanfa Pliilo-Jnena, em seu altar, ás 11 lioras da manhã,acompanhada do cânticos sacros, iluda ajual terá logar a posse da administraçãoeleita para o corranle anno.' Tanto na igreja como na casa dos ro-Bieiros tocarão excellentes bandas de mu-tica, para esse fim conlractadaB.Ç^Vc ordem do irmão juiz convido osIrmãos que têm de ser empossados da«eus respectivos cargos, bem como os de-mais irmãos da irmandade, a compare-cerem n'csse dia, afim de dar maiorprilhantismo a esses actos.

    Os irmãos secretario c thesourciro achar-se hão presentes na casa dos romeiros ojia igreja para o recebimento de promes-ias e esmolas e admissão de novos ir-Bi lios.

    .( Secretaria da irmandade do Nossa Se-filiora da Penha, 31 de maio do ISÍ'0.— J.JJacedo, secretario. (.

    Eremio PoIynlMco I) ctaeouri k SilvaRecita anniversaria cm homenagem ao'teu

    presidcnte-lionorario conimendadorBcllien court da Silva, hoje, 31 do maio. e 1898, no Lyceu de Artes c Ollicios, ásfi horas precisas,—O 1* secretario, J. Ala-fitado. i.

    Aug. c Resji-*. Lo.j.*. Cnp.*.12 «lie raiivi.

    Sess.'. de eleições para cargos vagosJpç dia 2 de junho, ás horas do costumo.%-0 secr.'. A. dc Castro. ('

    frliãí. ilo Palriarelia S. Joaquim^N^^lVERSAmo

    da restauração daIGREJA

    Í administração tia irmandado do G!o-'ioso Palriarelia S. Joaquim convidaodos os irmãos, Cieis e devotos para abri-hantarem com sua presença a missa so-emnc, que será celebrada na sua igreja,im honra dc .auto Antônio, ás 9 horasia próxima segunda-feira 1' tle junho.,

    , innivorsario da restauração da mesmaigreja.

    Consistorio da irmandade, 20 dc maioJe 1896. — O secretario, coronel D. A,Ttucnq.

    Bospital Evangélico FluminenseA_SEJini.ÉA OliliAt. EXTRAORDINÁRIA

    Convido os Srs. sócios a rcunirem-seini asscmbl.a gerai extraordinária,terça-feira 9 dejunho ás 7 1/2 horas da noito''a igreja Evangélica Fluminense á rua

    .arga tle S. Joaquim n, 179 para ouviremparecer da Directoria e Conselho sobreproposta votada na sessão dc 20 de

    _ aarço assim como também para delibe-farem sobre a edilicação do hospital.. Rio de Janeiro, 30 dc maio de 189ü.—jB 1* secretario, João Fernandes daCama. (

    ORDEM DO CARMOI>agn-*tc aos írinaos goceor-

    rütloM. no dia 5 dc junho dn»14 liorar. da manliã :'•*. ií datarde, no Iogai* do coaíuikie.{'

    NICTHEROYCentro Snlritn S. Joaquim _V. _.,

    da ConceiçãoConvido todos os irmãos deste centro

    á se reunirem hoje, domingo 31 de maio,na rua do Visconde de Uruguay n. 5, ás5 horas da tarde, para resolverem sob oCentro.—O 1* secretario, Narciso Joa-quim dc Soma.

    Irmanílâse do S. S Sacramento da Matrizde Sanla Rita

    A mesa administrativa d'eslaIrmandade assâs compungida pelopassamento de seu benemérito ir-mão provedor, o Exm. Sr. -viu-

    conde do Socorro o, comoprova de gratidão pelos relevantes e inol-vidaveis serviços que o mesmo senhor pro-8.5". ánossáeoi'|)Oração,pri_cipalmente nocargo tle thesourolro em que serviu pormais de vinte annos. faz snlíragar suaalma no dia 3 do mez próximo, ás 9 lio-ras, na igreja matriz, com missa cantadae Libera-me solemnesj para assistir aeste acto convida todos os seus irmãoso bem assim a Exma. familia, parentes eamigos do illustre finado, pelo que ante-cipam os seus agradecimentos.

    Secretaria da irmandade, aos 31 demaio de 1S96. — O secretario, llalbinoA, Ferreira.i_L>.-_SKi-^_t*n__*_*e_r__-ixa__i*xj'__-^

    Irmandade da Kanlii Cruzdos II Illl tare*

    De ordem do Exm. Sr. generalirmão provedor, convido a familia,amigos e parentes do finado irmãoda devoção de Nossa Senhora dasDores e S. Pedro Gonçalves, Con-

    rado Jacaranda, para assistirem á missaque ein suilragio de sua alma será ceio-brado terça-feira, 2 de junho, ás 9 horas,na respectiva igreja.

    Consistorio, em 30 de maio de 1800.—Caronei Dr. Miguel A. j. R. de Vas-conceitos, irmão.decapel|». (.

    asMÊX&_____mmmmmIrmandade dc IVoj. sn S .nliorn

    do Monte S.errate erecta noMorro do Pinto.Os irmãos signatários do uma petiçãodirigida ao Sr. provedor pedindo umareunião de mesa conjuneta afim do tra-

    tar sobro o benzimenlo de nossa capellae não lhes concedendo o Sr. provedor areunião pedida, por isso convidam lo-dos os irmãos dlesta irmandade a rou-nirem-so em nossa capella, no dia 31 docorrente, ás 2 horas da tarde, para deli-berar sob tal assumpto. Previnem que,sendo o segundo convite nue fazem, deli-berar-se ha com qualquer numero.

    Capital Federal, 31 de maio de 1896. Acomniissão pede pontualidade aos Srs: ir-mãos ni-, hora.—A commissão.

    D7M..S. DO LIVRAMENTOTendo a administração deliberado fazer

    no dia 4 de junho um bando precatório,que percorrerá algumas ruas (Testa ci-dade, havendo á noite leilão de prendas,pede. aos caríssimos irmãos, irmãs o maisdevotos que nos queiram auxiliar a re-iiíeücrem suas prendas para a rua doMonto n, 23, antecipando desdo já seussinceros agradecimonlos,

    Pede aos caríssimos irmãos c Irmãs quese achem em atrazo virem quitar-se tlesuas mensalidades.

    Secre' iria, 31 de maio de 1896.— O se-cretario, 11, A. dc Amorim.

    CLUB NAVAL 7De ordem do Sr. presidente, convido os

    Srs. sócios a se reunirem em assemblcageral, no dia 2 do junho ás 7 lioras danoite, para discussão do parecer apresen-tado sobre o trabalho concorrente aoprêmio Arthur Jnceguay.—O l. secre-tario Alberlo llocha.

    UNIÃO DOS INQUILINOSAssembléa geral para leitura, discussão

    e approvação dos estatutos o eleição dadirectoria hoje, ao meio-dia, na rua Go-ncral Câmara n. 221, sobrado em frenteao largo dc S. Domingos, no salão da A.B. II. a D. Pedro de Alcântara, gênero-samente cedido por sua digna directoria.A directoria convida totlos os inquilinosqnc queiram fazer parte d'esta União acomparecer. — A directoria provisória :Mariano Garcia, João Pereira Cas-silhas, Ansbert Guarany.

    A. de S. AI. M. dc Saldanhada Gama

    De ordem do Sr. presidente da assem-bléa anterior, peço o comparecimento dossócios quites á assembléa geral extraor-dinaria, em continuação, que se realisaráterça-feira. 2 de junho, ás 7 horas danoite,- i. rua do General Câmara n. 221para discussão e votação da reforma dosestatutos.—José Maria Alves, secretarioda assembléa. ('

    Sociedade Auxiliadora ilaaArtes Rleeliauleua Libcrao.c liencílcentc.Communico aos Srs. sócios que a nossa

    secretaria acha-se funcoionando no pre-dio da rna da Constituição n. 23,—Secre-taria, 17 de maio de lSíiü.—O r secreta-rio, Costa Sampaio. (¦

    .amliorg Sodmerlkanl. che DipÉI-hlirls-6.sell_Gl.aIt

    SAIIIDAS PARA A EUROPAAsuncion, Montevidéo, Campinas o

    Paraguassú-. •

    o paquete.Allemão

    _&jr__\ Â_\_xR&fc\\

    Compagnle des Messageries HaritimesAgencia, rna Primeiro dc Mar*, n. 79 ?£

    0 vapor — eiédoò'^commandante Foürnier, esperado ama-nhã 1 do junho, do Rio da Prato, sahirádirecta mente para Bordéos depois da in-dispensável demora. ..-,.-

    0 - EQUATEURcommandante Larligue, da linha cir-cular, esperado de Bordéos e escalas até odia S de junho, sahirá para Montevidéo eBuenos-Ayres, depois da Indispensáveldemora. Este paquete recebe passagei-ros de 1*. 2' e 3' classes.

    0 -PORTUGALcommandante Rossignol, da linha directa,esperado do Uio da Prata no dia 9 dejunho, sahirá para Lisboa e Bordéos, lo-cando somente em 'Dakar,'depois da in-dispensável demora.

    Para fretes, etc..—O agente, S, Montou..

    La LigureNAVIGAZI0NE

    CliMUCl

    ITALIANA

    O PAQUETE ITALIANO

    Commandante G. C.u.erosahirá amanhã, ás 4 horas da tarde,

    directamente para_ para

    ni li má de Novn York, tle IO. . 1S8 para as tinas

    Mas;as:GenarcioS Rav.ino ..,,.1'ralei â Cosia ;...ItavanoDiversos

    Vjnagro:Vinagro de Lisboa ,.,,,

    Azeiles:Casco, pipa ,..Laia dc 10 lllmDila de 1 o 2 litros

    Kcroiene:Em partidasPefjueuaj porções

    Pliosplioros :Jon.oplngs, calvas grandeí,0laias

    Diios, eaisas pequenasDites, diversas marcas astrang.

    Pliosplioros nationaes:Ctu/ci-o, laiaOulras matcas

    Velas:Nacional, caixas grandes.,,,.,Dilns pequenas

    pipas3003000 a 12080(103003000 a «080003703000 a 4008110031.13000 a 42030004203000 a 450RO0085580110 a 38U80II03105000 a 4008000

    caixa133300 a I48O0O133300 a 148000135500 a 118000108000 a l_Wli

    StOgOOO a S608O0O

    5I08O0O a 58080002I8O0O18700 a

    VENOAS DA _0(,^Aroijces i

    fici-aes doS'/,,!i0aDilas Idem, 4 "/„ S0 Emp. do 1808, 2 DUo dc 13.13 10 Dilo idem, 311 Dilo idem nominativo, laKmp. Municipal, 100, 50 Dito do nominal., 50

    Dances :Inioiador, 115 1/2 Uenublica, 20 Dilo'_'/s, 100,

    C. diversas:V. dc Sa.ueabv, 100, 100,100, 100,5

    100, 100, 100 Dila. 100 üitu, 150, 450,100, 200

    Debenlmes:E. F. Leopoldina, (lOOfl) 109, 100 a.,

    Letras:B. C. lt. Drasil, papel, !00aDin, 0, 19, 275, 10, 205aDÍta curo,8aD. Predial, 48

    00580001194880302:35080110

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    78000158.000083500

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    113000

    51800053J0ÍII)748000523000

    Drasil IníustrialÜorcovfltlòFabril S. Joátpill.Mauiifl Kluiiiioensi'..S. FelixS. Pedro do lUcantóraG. Iii.iusliial.,..\j.%v,.t ...

    Diversai: ' ;-'eí__i"^|çC, ilollrnsilCervejaria Davarla,...',Fabril Brasileira.;..._../..';!í;,ín;!. o Construcçao....*.7.y .'In.l. dc Slnarln.i ?_>.",Inilnsiria Brasileira «*Lolcrin NacionalM0II1. no Drtuil'lorren.-MetropolitanaEnsac. dc GaldCarioca (n.iveg.)Lloyd BrasileiroEng. Cenlral do Lorena..

    Debs. diversos:E.F, L'eopoldiim(lOÜ8)..,E, F, SapucahyE. F. SorocabanaC. c Viação Fluminense..Carioca {f;ib.| ••Brasil inlnslrial(lal).)....F. S. Joaquim(fab.);...Emn. Vínção ..B. Econômico

    I.elias liypoili .carlas :C. R. Brasil (papel)Dilo idem (01110)C. II. .lc S. Paulo Predial

    I0Í500

    2033000.4080001808000

    411311111122118000

    2-2380302208000

    1308000.3003000

    14800093000

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    103300

    BFFERTAS 0A 03LSAYcntl.

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    8520 a 88408020 a 87-20

    Não baí .100.000 Us.

    25fii'0018880

    caixa035(10

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    33S00O3J800O

    183000118000

    PAUTA SEMANALda accsiüpoiiiA no rsTA. o nu utv_s oan.irs sa ca-

    PITAI FEDERAI,DB 3t DBUAIOA GliLJLMlü DB1890»

    Organisa.la ilo ccnlotinidade c.iin o arti 30 dodecreto n. Ri. tle 25 do jullio de 1303, para a co-

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    Bancos:AgrícolaNorte AmericaCouimcrcialCommercioDilo, 40 7„ConslruclorC. Einp. c PcnioresDop. fl DescontaiEcoooraicoH)jiolliecario .,..IniciadorLflT.c Comniarcio..*..t- ¦•Dilo2'/s...._. do Sanlos.National RepublicaDilo (2/s)Itural e UypoUiecanoDilo2'/sSul Americano

    Cotnps. de Doa .3:Jardim DotanicoS. CbriiloTãa ?..

    Cora: 5. de est. dc íerro:LeopoldinaM. S. JoroiijtnoUcílcde MinasSorocabana, (proltm.. ....Tocantins c Aragiraja....V. da Sapucahy

    C. .ps. dcseguros:AlliançaMaiaynArcos FluminontcBonançaInilfiBH-i.r. :JraliiiiviiJ--!.;PlOtijCillí .,,

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    23:9418435010:0358873

    lher, DiApprollo, K. Cardoso, I). Maria dos S. Boispadre Juvenal D. Madeira, A. de Moura Castro,jn.': Carneiro de Albuquerque, Dr. Ângelo JoscSilva IVello o sua (amiliu, Dr. Oclaviano L011-r..iio c sua mulhor, Itaiil Paiva, Dr. FernandesLima, Francisco da S. Costa, Ernesto S. P. Cosia,sua mullió( c 1 Olho, Dr. Alfrctn A. O. Crãça csua mulher, D. 1 .nncitea P. Lobo, Jo. . A. A.Oliveira, Jiislino Josti dc Miranda, J. Mcirelles,capitão Pampbilo G. Pessoa, Manuel T. Mn-nc/.es, Allredo S. do: Santos, capilão JoãoSampaio o sun mulher, A. 0. Pinto c sua fami-lia, Anlonin .1. de Itcí.sii-tc, D. llonorina bailes,Dr. TorqualO Morciia, A. Alves do Eslacio, Ala-nir.l F. da Silva, J. Marques, Anlonio Vustitics,Jiiv» 'forros, Augusto Ferreira, Francisco Mon-lel.ii. Manuel do filobo, José Corroa, Urtino daCru., llr. Ccncslo dc Barros, Dr. Francisco Plol,onsenlteiro AV. N. Colo c sna mulher, EliasAslier, Francisco Regalo, Mario Lopes tle AI-meida e bdq mulher* João Cordeiro, 1). Atina O.Coulinlio, Daeman o 2 filhos, Francisco Fcrnan-des, o ali. D. Soliaua Uuulçr, 121 passagfliros-de 3' classe.

    Ilapemlrlm —1.0 lis,, paq. nac. ullapcmirlm», comtnFr.inrisco Angnslo Capella, passags.: Dr. Ailhu1'Bastos de Oliveira o sua mulher e 10 tle 3a classe.

    Bio da Praia c escalas—10 ds. (30 hs. de Sanlos)paq. ing. iiElona», comm. AV. J. EurijM,passags,: 3 cm transito.

    Pénsacola—92 tis., barca ilal. «Anglolela _b>, 700lons,, in. D. Gagçino, cijuip, 13, c. madeira .ordem.

    Cnravellas — 20 tis., escuna nac, tiPolOtas», 150lons., m. Atiiuni.i A. Lopes, equip. 8, c. azeitedc baleia a Cnln & Silva.

    Mo-soró pela Babla— 57 ds., (20 do nlllmoj brigãonuiucí. «S. N. Ilaneit.., 307 lons., m. A.Slcndal, cqnlp, 7, c. vários gêneros a OliveiraMaia.

    Ilajaliy— . ds., brigue nac. ..Adel.-w, 171 tons.,ni. Joaquim José Rodrigues, cijuip. % c. oia-deira a Lúcio Moreira & C.

    S. João da Darra—22 lis,, vap. nac. nPinto»,equip. 10, c. vários tcncros . Companhia ilo SuoJjâo da Barra c Campos, passag, ValentimOanlüso.

    Victoria c escalas —Oti lis. (24 bs, de Ilapemorim)paq. nac. i>Milquy., comni. Domingo:'. S. CardiflJúnior, passagi.: capitão Manuel Gomei da Silvo,coronel Franilíco Ií. A. ítíaircllea, Joaquim A-(Jonçalves, capilão Anlonio D. A. Juniur, sua mu-lher o 2 (Hlios, José DlUonconrt, U o rocio Gomes,Ilal. P. Angoh Passarei!., ali. C SherliarL ketip.Sctvols Garcia c sua mulher, Manuel Varclla,AnJieza o 9 dc 3a classe.

    Nápoles c escala? — 80 da. (2! bs. de Sanlos) p.ip.ilal. iiFortunnta It», comm. G. Cafiero, passagj,Ümv Antônio, M. Darros, (l-iiuli.lo Braga, IlrighlMagalbãos, ali. J, IlabJauk, 55 de 3' clas:o c210 om transito.

    Cardiíi-tC ds., barca ing. «Cambrlan Q.ecn», l.l

    D. Zobeza Zcller, o inglez V. Hulbrook, a belgaD. lgiicz "W.vns, o hespanhol llearIquo dc laBalzo o 83 du 3* clasio.

    L-ilga nòlbersi».Nova York - patjTaiincr.

    comm. P. 11.

    Savanali-lugar itis;. vEOoudi.,, 150 tons., m. J.Jmikiiis, equip. 0, laslro tle pedra.

    Hamburgo c escalas — paq. alim. oPalagonia»,comm. J, G. von ll_ici., passags. Anlonio J.Crui, sua mulher e 1 filha, Anlouip I. Tciwira,11. Xavier, Joaquim Murtlnlio; os allms. AllredoSpicr, Carlos Scliubãck c sua lamilia, I). DorolhéaAliriil;, Paul llmier, Uícar Slollman, W. I.ieveri,N. Paraski, Theotlori Uonibanoz c sua familia; osSUlsins G. Aluller c I lillio; as dinants. D. Anua.11. Kesling o I lillu; o port. Bernaidino topolAlheio, 67 dc 3a classe.

    Rio da Praia por Santoi—páq. franc. ..Provínce.»,contnt. Dcliricrc, psssags. o Ilal. Nalolio Galli,Antônio Bedonei os (raues. Jian Maiia llinel.Julieti Fonlalnean, Bcrnard Diroui, Jcan 1'leck;o liesp. Josopb Alvarez c lll de 21 classa.

    Gcnova por S. VIceale-vap.arg. «Brltannlá», 2608tons., comm. G. Zapulovrck, ejuip. 35, emlastro.

    Pernambuco j.ola Bahia —vap. uoriieg. ...Muniu..,732 lons., comm. J. Lund, equip. 17: c. váriosgencros.

    Sanla Lucta—vap. norueg. tiFolijo». 1050 tons.,U. W. Buli, equip. 18:' c, lastro,

    Talculiano- lug. ing. uSoun.l oi Jni_«, 1020 loas.,ni. Evan Datis, «juq.. 16: o. lastro.

    Barra de S. Jo. o—tilaltí nac. «Girgoáu, 4i lons.,Jacintho Luiz dos Róis, equip. 5: c, variotgêneros.

    Porlo Alcgroc escalas -pr.q. nacnlljipavai», comm.Manuel II. tle Alallos, passags. Lconidas tle Barros,Cláudio P, Lima, Francisco F. Alvarenga iSilva, D. Deslderia Ararlpo de Vasconcellos, Je-ronynio do A. Lima, Ernesto Pciss, MalhiaiMorscli, an iiiullisr oar;ili3 J. Maasur, franc.n^rdiuo P. Peixoto DDurr d 10 do 3» claise.

    iOfOOOS1280002105000

    103500525000

    78500(178000

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    EMBABOAÇOES DESPACHADAS Ei.! 30

    Sanlos-vap. ali. liLowem.urgu.Weslníioaler— barea Ing. «Glenoglcã.Dremen—vap. ali. .Gral Rismash.i.Gcnova—vap. Ilal. «Foiluna 11...Kow Vork—lug. amerlc. «Motos B. Tower...

    ENTRADAS IIO DIA 30

    Manáos e escalas —10 ds. (21 bs. da Victoria),p.ãq. nac. «S. Salvador», comm. Io tenente JoãoMaria Pessoa, passags.: Dr. loaqnlm Cândido F.Lisboa, Bcoedicla L. Davld, D. Roslla Grlníol,Anljnio B. Fartado, Gomc« da Silva Seabra,João de A. Lima, Dr. Joaquim An.lr..lc Freitas,ll. Joscr.lia M. do Nascimento c 1 filbo, AnlonioPires d.i Carvalho, D. Emllla .. do Drllo, D.America Baetia, Dr. Tlioolonlo de Balo, senadorAnli.nii) ü-ietia, Dr. Eiuías .Muni/,, itlfcrcs Pon-ciam 1". lVreir.-i, Dr. Manuel II. Cosia llodrigueic ma família, Manuel Billuncourt, Carlos Kegn esm mulher, Dr. José Francisco Viveiros c suamolltcr, Francisco Josó dc So.un, su> mulher o1 ruim, A. Cabral Raposo o sua familia, Dr. Ma-nuel A. 'forres Porlugal csua tnulí.er, Lute Po-t' oso o sot mnllt.', AUretlo F. tle Abreu, Jr>..Maria dc S. Góes. Dr. Pedro AujUilo Borges, An-lonlo Coelho Cavalcante, Vuldiipinno Cavalcante

    filhos, Josó Nicoláo,Bonneard, port. Uer-s, ali. Frederico J.

    lons. D,Fog. & C.

    D. Joues, equip, 20: c, carvão o

    An,,suaAh;!:Xi.vilia

    Scnnr p, Caber, lir. Josc

    F. ChBi! ml)

    k.ilt o SiMello lincha,

    Ailiiiqnerqti:rcr.lia, Fuuk-

    Ür. Joa-

    SAHI0\S NO DIA SDManáosé cies.—paq. nao. ..Olinda.., coini. Ro-

    berta Itippr; pa5sr.es.: Vllobaldo Aloulin'.ü, Ar-thur O. Barbosa Rodrigues, Raymnndo Alves, D.Anna Sclimfli c 1 lilbo, Ângelo de .Medeiros, suamulher c I cunhada, D. Cecília Alves Monteiro,Jos.11. Borges Machado, Dr. Luii Felippe AlvesdaNobrega, Dr, Jlanuil C. C. Cunlia Aranha,nn mulhor c ¦! filhos, Adolpho N. de Mendonça c1 filho, Olímpio Frederico Lup, Ilajiiinii.lo 1.111-Ias, Josí Toiieira, Dr. Ttictui. toclcs de Figuci-p.lo, D. Philomena AV. dos Sanlos, ErnoitoMalloso. Mrau-.! P. Carvalho S:i, Josí F. lloías,Sebasllão Jtw da Cosia, Cirl Frnnliellcr, JoãuEvangelista dc Paula, Jtúií R. Cuulo. ManuelTerra, Beuto It. Pampolíui, Manoel dos Reis,Joa.iJiiii P. da Veiga, Pciirj Silveira, JoaquimA. Fontes Mirtluj, S" tenenle Flavitino V. doCampos, Silvlno A. Rodrigues, Erneslo M. F.Pereira da Silta, Diogcnes .ia Silva Kevcs i>sua família, alicies João da llocha c sua mu-lher, 1" lencnle José J. Guimarães, tenenteAlfre-do _. Peteiia, 1" lonenle Cuslo.lk. G. dc Mello,alferes Fernando Bem. ckcd, Dr. José do PaçoMalloso Meia. canilão Dr. AnUni.) do Almeida,alferes Julio B. Ucltòa, alferes Francisco tias C.Feircira, Máximo Meyer, I). Mima A. Ivoj,Silvestre José Rodrigues. Josó Joaquim Comes,li. 'Jaiin lt, da Conceição, Antônio Gu

    VAPORES ESP£B .DOSRio da Prata, «Tngas.Portos .'o Snl, «IlaperunaIlavre e escalas, «CarolinaMars ilha e escalas, «Brclogos»Victoria, «Pampa

    Junho:Soiilliniiiplon 0 escala;, «Tliam*:»Sóulhámplon c csci.Ijs, .iTama. Portos do Norte, «Daqui..IlamBargo c .;se.li.s, «Anunciou»,.. fi.Porlos do Sul, «Juanlla»Uio oa Praia, «Dnccade Galiorn»Porlo. no Norlo, «Ilaqui»I.ivcrpool c escalas, «Cervanles"liio da Prata, «Daanbe. Monlevldio e escalas, «Sanloi»Sanlos, «Raross»ITór.lii.is c cii-.tlas, iiEqntlcnr»Triesle c escalas .-Sí 1 lloccc..ova York c Oltstlas, ..llirscli.il í...

    Il.ivre c .scahs, «Colombli f...Hamburgo e escalas, «Uonlovlddo".. r. ¦ ¦"ova Zelândia, Kaikouca '...ltio da Prata, «Portugal.Livorpocl o escalas, «lPctia., t*..

    VAPORES A S.V.II3New Vork, ..Grocian Prin te»Victoria c escalas, -Piuiua,, (tí lis.).,..Pernambuco c Macán, «Ayinoni»....-.Gênova o Nápoles, «1'otluuata li.

    Jitnl.o:

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    EtiElacliin Fntndíalterei. Jusquim J.]!...i.ati.in Vii.íiucondes Antônio ii'I'r::!i\'dc Rarisln-Silva Ponteiro, T.Ihtn ..•• Ilínhiusi-,

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    !, llcttí:ar. .1 Brac Paulo,

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    Miintiivi Ico o cie. .Ilio tia Prata, nBretagno».Angra c Paraly, «Kinillsua» (1 1/3 fíj.)..Sanlos, «TliamaruPorlos do Pacifico, «Ger.._. p_>>.,,Urs-rCíi ofi.c;i!;i3, -'Ir.if I.iiinarci;Gênova, «Ducca de RallicraiRio da Pinta, ..Tiniuv.,.Snctliamptous ts..i,.s, «iLtiuil»Laguna e cscalns, «IiiJuilrial» (3An. ra c Paraly, «Augusto I.ctl»."jnal ur

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  • GAZETA DE NOTICIAS - Domincro 31 de Maio de 1896*-V_**1 —. -t-a—*-*- -' - -— -„¦»¦¦ ___, _»__^,_«_.______^jVfrT7>*fTi.*'*j.*iiiW-^tt 11 .IIi-m..-,-...',.¦.¦?..,- ..._j I.rGA-SK um» cxeellcntii caia, por fircço razoa-_í_vol, com cinco bom quailus, sala da viiilis, sahIlo espera, (luas (jranclcj salas, coilnlia, desponsa,ílliarto para criada, dous quartos inilo|i(*mlcnlci |>ar-ij-apúccs solteiros, quarto para criado, lianlieiro d'a-Jiua Iria o quente, hanlieiro cio chuva, latrinasdonlio

    .11 lóra, Brande jardim, quinlal com aljiiraas arvoresfruclileras e ijallinlieiro, na rna ilAsiiinipção n. lü,a com passos du bond ilo Uumaylá, cm Ilutnfogn; as¦cluves aclitra-sft no aromem cm liaulo c trala-soiia mciiia ma u. il,

    _» I.UfiA-SE no llio Comprido uma bonita casaaP\acabaila do novo, tendo no pavimento lorreo salaUa jantar, cozinha, um quarto, despensa, área,'ianque

    para lavar a banhos de chuva, n no sobradokiila do visitas, Ires bons quarlos com janellas, ta-í-aiida na fronle, oulros na área, com latrinas pa-líDU, agna, gaz e esgoto cm toda a casa ; para io-lormacües pa rua liarão de Pelropoljs n. 19.

    ii» I.UGA-SE o chalel da rua Primo Teixeira n.7,«eiUcão ilo Encantado, com r> quartos, 3 salas,Hoiioha, água o bom quintal, cm frente a estação;fill_iiel ISOgOC-ü, própria para duas familias.

    A UUUA-UU uui.i mau» i*»i« , ,, í*l\quem precisar dirija-so a rua dos liaiUono3 fll.

    ALUGA-SE em casa ie lamilia uraa sala com

    dous quarlos a moros do coniuicrcio ou a umcasal sem lillios; na rua do Senado n. 107.

    AMJGA-SE uma grande sala com alcova, com

    serventia cm Ioda a casa a um casal sem dllios,por 003; na rua do Dr. Joaquim Meyer n. 19, porloda estação da Mejer.

    LUGA-SV. uma casa com duas salas, dons quar-i quintal e nsua;1, Morro do Pinto.

    A los, cozinha,Souza Pinlo u

    quintal c água; na travessa do

    ILUGA-SE o clialet ila rua Alilia n. tAlterei ; o chavo eslá por favor no ri, , Sacco do|__ I.UGA-SE pnr G03000 uma casa na eslação doíftlincanlado, com 0 bons commodos o muilo ter-ícno; para Iralar na rua Carolina canlo da rua Eu-feenia, venda, no Engenho do Dentro.

    ; M LUGA-SE ara casa de familia a moços do com-'#\_ercio ou a um casal sem llllios um escolleittcfcomraodo da tres coni|iartiracnlos, coin janellas, gaz_ cliicara para recreio, com on sem mobília ; ua ruaji). Affonso n. 23, Tijuca.

    i LUfiA-SE ura commodo com sala, quario, des-Jpensa o mais serventia; rua iloi Andradas n. 50.

    i LUGA-SE um liom cômmoilo a um senhor só on^senhora ; na rua Senador Euzebio n. 103,

    fSanLUGAM-SE por .IOB100 sala e alcova a um casal.sem filhos ou moços solteiros; rua Marqueza dosantos, avenida D, Luiza n. 9, largo ilo Machado.jgk LUGA-SE uma boa casa (errada e pinlada de'•|Qtnovo,

    para lamilia dc Iralamenlo, com gaz.agua,ions commodos e chácara com grande ijuanlldadode«rvores fruclileras; rua Theodoro dl Silva n. 21,Villa Isabel, trato-sc na mesma.

    ALUGA-SE um bom o arejado commodo da frcnle

    com janella, mobiliado ou não, com banhos dcchuva; na rua de S. Pedro n. K05.

    AW(iA-SE um eiccllenlc eoinmodo, arejado,

    para um casal sem lillios, tondo sala ilo jantar e

    cozinha; para ver o Iralar na rua l.copoldixu n. 0,om ficnte ao conservatório do niusici.

    ALUGA-SE uma parle da casa da ladeira do Dar-

    roso n. 78, entrada independente, morro do Li-vramenlo.

    A LUGA-SE um comniodo por Itamilia; na rua do Costa u. 44. cm casa do• LUGA-SE o 2" andar da casa da rna do La

    ftvradio n. 125, próprio para uraa familia de tresa quatro pessoas. Só so aluga para familia; tra-ia-se no 1* andar.

    A LUGAM-SE dous cicellenles commodos, sendoS_uiii pando, dc frente o com duas jauellas; naua do Hiachuelo a. 78, sobrado.

    UruntTãA PT camas de vinhatico comVbl«Lltmnüt estrados de arame, paracasados a solteiros, gostos os mnis modernos, col-chies ilo erina o capim, camas de lerro nacionaes cestrangeiras, para criança, dilas para casados e sol-tetros,'almofailas, loilelles, lavalorios de tinliatico,lençóes, fionhas lisas e bordadas, o tudo o mais quepertenço a eslo ramo dc negocio, preços sem igual.Kcliiriiiam-se cololifXij de Iodas as qualidades, proçossem competidor; na

    RUA DA ASSEMBLÉA—¦ - j

    _y LUGA-SE uraa magnífica casa com grande cha-Meara, própria para farnllU ingleza, siluada notnagnilico bairro ilo Santa llosa, om Kiclberoy, iirui da Boa Vfjta n. 17, onde se irala ; para inlor-inações nesta capilal, rua Io de Março n. I.

    \-ét I.UGA-SE um predio na eslação da Piedaile.comfftgrandes commodos para lamilia dc Iratiiiucnlo,jior conlraclo ; para inlonuaçõcs ua íua da Quitandab. SI, loja de papel.

    l LUGA-SE nma casinha para nequeoa familia ;irua Viscondo de Ilauiaraly n.

    'Ji.

    í,LUGA-SE um quarto a uma pessoa só qne Ira-balhe fora, por 2õS000; na rua General Câmara_\ LUGA-SE por C3R mensaes, perto da citação deACupertino, ura chalel com 3 salas, 3 quartos, cn-kitiha c um bom terreno arborisado ; ru-i ila DoaVista, esquina dí rua Kogueiia, chácara djs Pai-Beiras.

    ALUGA-SE uma moça hespnnhola, para casa de

    lamilia, para coiinhar on arrumar quartos; quíiiifr.eclinr dirija-se fj íua larga da S. Joaquim 109.

    /'* LUGA-SE o esplendido predio assobradado dajSvua Sanla Clirislina n. 15, pinlado o forrado deInovo, com bons cômmoilo?, água, gaz o sabida para- rua de Sanlo Amaro; |iara nir as chaves estão n»tnestua rua n. 2'.i, ronda, e tratar ;i rua lladdocklobo n, 97, das 8 horas cm dianle.

    l.UGA-SE uma casa feita de novo, na estação.do Encantado, 5 minutos da eslação, tanto da

    iêdade como Encanta-lo; trata-se na rua de Sãoredro n. m.

    »fI2XI»E-SE iiiii jK,'i*»mlr lcri'1'iio_nn n-n:> tio» YnlimitnrlON il«

    S>ntria ndi) de pedra e «il t* gioi-tiio dcfei-i*», tcni i?i*imento im»»1 .SO de Iio-Km-i» ;trata-se na rua do (>eiici*ul Cu-mura n. í», i" audai*.

    _\ LUGA-SE nm'cômmoilo cm casa do família, aV_\m casal som llllios; ua rua do Costa n, 12.fjfi LUGA-SE nm grando chalel, por ICOj). na. ruaJW Francisco liugcuio n, 3 A; tiatu-so Da PraiaFormosa n. 311, sobrado. ,. _,

    __ LUGA-SE nma cozinheira poiliigupza.maitoho-__neslii o faz mais serviços ile casa dc familia,dormelóra; na rua dos Andradas n. 18.

    jíR LUGAM-SE uma casa na rua Prudente de Mo-fOdracs n. 27, otilia no Moyer, rna Wcnccsl.io u. 33

    te outra no Rocha, á rna Mayiinli n. C ; para titnas mesmas c Iralar na rua Wõnceslão n. 5, Meyer,

    \m\ LUGAM-SI5 uma sala c um qnarlo com entradaíaMindopondentc, cm casa ilo lamilia, próprios parapissoa do commercio; na rua Pedro Américo n. LS.

    _\ LUGA-SE era Inhaúma, á rua Padre Januaiinfll, lli A, um clialel recentemente coiislinlüo,üoiu flecoramoJaçOes para pequena tamilia, contendofluas salas, Ires quarlos, roíinha etc: informa-sepá predio conliviio. lla bonds e outras coinliicçõesurcossariai para o bem-estar dos moradores do re-lÉjriJoJogar.ti» LUGAM-SI5 em boa localidade uoia sala e umAquário, independentes,com cozinha e quinla'; natua I). Alzira u. 9, estação do Sampaio^

    LUGA-SIS uma boa casa para íamilia, na es-_laçào do Riachuelo; intorina-íc na rua AdrlaUÓillcr n, 4, eslação ilo Sampaio, onde sã Uaia.

    ALUGA-SE uni liom comniodo, cm casa de fa-

    milia, a uma 5'nhora ou rasai seu filhos; uatua ilo S. Carlos n. 57, Eslacio. ._

    i LUGAM-SE arejados eomniodos a moços doicommcriiii, com limpeza, banllOi da chuva, etc;

    na rua do Callele n. Ifcilt.

    «LUGA-SE uma casa para grande família; naIPlriia Marquez do Pouiüal u. Í3; a chave está DOI). i, ondo.s.c truta.

    VENDEM-SE gturda-casacas com espelho a 210»,

    guardi-vislidus a 1158, guarda-prata a 1GU8,ólagéres a 1308, gnaiila-comidas a 05», guarda-roupa a 1258, mesas elaslicas a 858, dilas com abas» 1U8, dilas de cabeceira a 358, lavalorio commármore a 558, ™8 »'tí, loilellts-tomiiioilaa a 1'3"81258 o ÍJll8, |ouíil especial para os mesmos a 3tij),coniiuodas a 783, ramas paia casal u 158, 503 c558 alá UU?, ditas para solteiro a 388 e Í58, dilaslie ferro a 88, colchíes do ludos os tamanhos a 53,118,78,88, lt'8 " I2í, cadeiras para jantar a 48 o58, e muitos oulros artigos, como sejam mobíliasaustríacas, espelhos, qnailios, tapeies, cahides, ces-los, capachos, berços, carrinhos o muitas outrasiiiUliiazas, cujos preços acham-se marcados cm cada•jbjeclo; é sò no giande estabelecimento de moveist colclioarla «A Nova Aurora», á ma do GeneralCâmara n. 15ü, cotio o largo do Capim a raa daConceição.

    A Casa GlarK 1>. Ni

    vende-se em iodas as pharmacias o droga-

    PEITORAL DE CAMBARA A. cima. esposado Sr. JoaquimAlves Ciivaleaiili, alocmentada lia iluiis annos jioruma grave tosse seeca, curou-se radicalinento coiuo uso de alguns frascos do Peitoral de Cambará, doSouza Soares.—Üs agentes, Silva, Gomes à C. „_,

    A 2"S 8&BÃ0 DB-GEVADA E ABROZuma barra com r,00 gv.immiis, especial para lavarcrlan;as; rua dos üuiives n. 311.

    PflSTÂ DE LlnlU iS piisla nãosoicslitljcleci* ;i alvura u o linlliu dos iltmtei, comoImpcílc o a;'[)nriíOÍDi(!nto tio molesltus próprias dubocea. 1'ole 18T.II0, na drogaria Janvrol; ua íua daQuilumla n. 115.

    pnQT||r}r|rj(IO Precisa-se mm urgênciauUO I UliuinHO di! duas ainda mocas,brancas, nacionaes ou estrangeiras, que não tenhamcompromisso*, paia ti abai lia rum cm saias e corposilando-sc casa, cama, mesa o o ordena tia ()(icmerecerem, sendo tratadas como om fauiilia. d paral>erinanenle>; cm casa dc Mme. Emille, uiodisla;rua do llcieiiilc n. 53,

    PEITORAL DB BAMBABÁ cnm um só frascoÍI.UilDciim do poilur.-il deCambaia, de Souia Soares, oSr. major de cavaiária Carlos de Alencar curou-se do umn losse dei-

    esperadora. — üs agentes Silva, llonics A C.

    A i A M DU! II CO Vendem-se dc diversos la-ALHmDlUUtOmanhos; na rua do Cai-mo li. 21.

    OR. CELESTINO.!urlnarilü rua Selo de Selembro 40

    RÕÃDO ItlACÍlUBLO

    medico-opera-cipecia-

    Ia das viasJas 3 is l.

    n. ZW

    cisa do aciu.vaÃosGrande sorlimenlo

    ila pianos novos ilosclire.'lameiite o outros

    cm viagem; lambem lem usados dc 1'level, Heri eoulros auetores, quo se vendem por preços eommo-dos, sem competência, cm vista das pequenas des-petas d'cslo cstabelcciinenlo; lambem compra-se,Iroca-se, comerla-so e alina-sc; na elegante casa deconlinuçn, fundada ba 20 aunos, do Guimarães; ruado Hiachuelo n. 219.

    «(amados anelorcs, recebido

    As melliorcsupas mi-nenios, pnrauso à mesa,

    são ineonteslavelniente as do Casambú, engarralaclascom todo o cuidado por auparcltioi aperíeÍçòailo?|nunca so alteram. Únicos depositários Miguel Lopes& Irmãos, rua do Ouvidor u. 78.

    AS URiARIAS Cura ga-ranlidainolTensi-va o rápida dos ostreilamentos da urcthra, gonor-ihca rebelile, ealarrhce polira na lieiiga, lUlulas,etc.pelo l)r. UrUiuy, ojteiadur espcclriliatn pela Facul-dade üe Pari/., coiuultas do nitio dia ás 'i horas; oarua da Ooitauda n. it.

    COZINHEIRAPrecisa-se do uma :\ rua Darão de Ser-

    torio ri. 10, Itapagipe.

    ENCOMMENDAS KS.,% Srr^servas, es{iecíalidadc do Diasil; só ua rua do Carmon. i'l, fabrica.

    VKNUE-Sli um chalel, acabado de novo, no

    Cuperlino, na rua João Vieira, com duas salas,ires quartos c cozinha ; trata-se com o proprietáriona rua Nojiieira, venda,

    VIÍNDli-SE a melhor chácara dos subúrbios, a 4

    niinnlcs da Piedade, com grandes áccomniodncõoso grande terreno ; informa-se na rua ila Pieilado,chalel de papelão; lambem se vendem 1DÜ lotes deleircnos, muito baralo.

    VENUEM-SE cadeiras de janlar,

    mohilia a Um im rhacncii

    Crjii u, 10, H/GA-SE uma boa casa, própria para nrsocio.coai 5CCOiumodaçSe3 para família; na íua Bania

    íesa n. ! A, ver o Iralar ua mesma com o seu dono,

    a LUfiA-SE uma sali com duos janellas, cm ca.-aJHde lamilia, a mocos solteiros; í rua SenadorPompiu n. 200.I* LtlfiA-SE uma mnjnifica sala do fienle, peifei-$4 lamente mobiliária, para senluir de Iralamenlo;go sobrado da rua da Lapa u. 3õ.

    JMIOA-SÈ

    n 1lcodo Dr. Donicio do Alueii, succednnaodos eliiiios de(Ircz e de

    'lis)' ; rua Primeiro do Março 11. 8.

    COMMODO,— Alugam-se dom a moços do com-

    mercio, em easa de fauiilia, entrada indenen-ihinle, íaz-se a limpeza ; na rua de tfanta Alcian-clrina n. SO, Uio Cumprido..

    »LNI1EIR0.--Uiii'jiarlii:iilar cmpVAsla de4:Ht'035a SOitOlS sob livpi.ilbo.a; rua Frei Caneca 350.

    IQUECISA-SE de uma criada, niullicr de idade;ipua rua da Carioca 11. lt), soluado.

    |RECISA-SE dc duas boas lavadeiras e engom-madeiras, pua roupa de senhora o homem ; na

    rua lladdock Lobo n. 130.

    PRECISA-SEuma criançado uma menina r>r:l Hdar com

    ; travessa Baião do Goarotyba lõ.

    131RECISA-SE de ura cnlioiro com bastante pra-r tica de casa de pa.lo ; na ma do Carmo n. 7.

    PRECISA-SE dc um official sapateiro para con-

    certo c remonte; 110 becco do Carmo n. I.

    PJRKGISA-SE dc uma eozinlieira c dc nn'» ama1 secea ; na rua do S. José n. 12, 2" andar.

    FJRÊCISA-SE de. um caiíeiro com praliea de sec-1r cos o molhados, iio IS a 20 annos, que dò infor-manics do su.i conducla; larjo dc Cascadura 278.

    VENDE-SE nm bom pimio do iiucier

    de tres cordas e sole oitavas, romvozes; vende-so cm conta; na rua deS.bond de Cacbauibv,

    llfori llcrz,muito bonsJoão ii.ll),

    PRECISA-SE do um bom vendedor de cerveja; na

    rua Conselheiro Pereira dn Silva 11. ali, Laran-jeiras.

    r"AZF,M-SE vestidos de senhoras c crianças porS"1 preços bnralissimos; na rua Ferreira 25, sobrado.

    ÂííVOC,\CIA.—Domingos Barreto, encarre-

    çn-so do todas as acções cuininiirciacs, civis, cri-mimes e administrativas; Iodos us actos referentesa inventários e partilhas, adiantando dinheiro paraIodas as despezas, faz contractos c dislractos coto-morciaes, avaliações commerciaes, irala da ma-liicuia de nsgocianles, defende perante o jijl-y ojuii-las cOrroccionaes no dislricto ledernl o Eslado do Hiofaz cobranças amigáveis o judiciaes dcnlm e fora dncapital. 00 mais módico possivel lla icliibuiçiiiuli!seu trabalho, recebendo com garantias nn conclusão.Recebe chamados por escriplo c pôde ser procuradona ma do General Pedra 11.

    na ponliSMfHK.—Gamas ecolxiícs, almoftidas, me-sns, cadeiras, lcnçóes,

    Ironhas lisas o do crivo, lavalorios, caliides elo.,etc, o que tudo sc vendo por preços sem com-pelencia; coma e colchão pára solleiro 10J, col-cliões de qualquer largura a 18501) o palmo delargo, beiços 1 78, camas de rinliitieo com colchão,paia casal a ilSs

    'iSS, nliiiof.idas inaoiisl8,|iniiia 2jo Itilo.emulliisoulros artigos que véndim-so por preçossem compctenciii. llòformaui-se colcliões d« iodasas larguras c quilidadis. Pedidos para o Interior 110Carioca, bs i-uii Sciundov EnwoMo.

    Curada calarasta om pouco-diaspòTUtn pro-

    :esso novo pelo Dr. Moves da Rocha oculista recen-leinento chegado dn Europa, com 12 annos de pra-lica de sua especialidade; consultas das 10 horas da111'autiã ás i da lardo, na rua do Quvidor n. 51.

    Operador especial-mols. do senhoras,«ios minorias, ossos,

    feridas e tumores. Operações de cirurgia. Consullasdo meio-dia ás 2 liorai, rua da Quilanda 11. 42.

    CATARATA

    Fazem-so vestidos, capas, matinées, en-xovaes para casamentos e baptisados,por qualquer figurino, com perfeição celegância, preços eomniodos, na rua Cer-queira Lima n. ií, estação do Uiadniclo.

    Vendem-se duas machinas oscillantes,travessado Dr. Silveira n. 20.'

    IE3» lcr.!S.\-.SF. do ciia.los para serviços domestl-a cos cm casas de familia, imji^e bom ordenado;na ma do Sanlo Anlonio 11. SD, loja.

    ti LUGAM-SE coannodos a moços solícitos, naf4Aveni.Ia Commcrcio (esptcialmcnlo feila pararase lira); á rua l)ou> dc Ueicmbro 11. ti,

    AI.UGAM-SE aposeolos mo"biliadosra moços sol-íl,lciro.- ou casal srm lillios: 11a rua Colina n. lt),llslícia de Si, Villa do França.

    ja LOBA-SE um commodo, eom 011 scip mohilia.__üio eiva .le lamilia, a pessoa do commcrcio; 1.»ru» .^ilva Manuel 11. tiil, sobrado.

    VENDE-SE uma magnífica chácara, medindo IS

    metros do fronle por -DU o lanlos dc luinlos,abnudáiitemcnle arhorlsada o com Inicia, lendo boaajna nascente, tres boas casas e duas interiores,próxima ,i praça lloíàfoge, é servida pelns eslrada»do feiro do llio dOuroo Mellioramcnlos, dus iina-s-lista apeno3 .*> miniit03( nssfm como dos hõtiuâ doMeyer á Inhaúma ; Informações na vciüla dn Sr.Vianna, uo sPilarcs; trala-se com o próprio dono.

    VBXDE-SE, por 2:500,}, nm lerreno, moiiindo 11

    metros de frente por õii dc iHudus, tendo umbarracão cem uma sala e dons quarlos c cozinha;lugar muilo saudável, eslá plantado; para ver eIralar na Iravcssa de I). It ít n. junto ao n. 1 í, enlicSampaio c Engenho Novo,

    iii.-tanle da eslaçãocu separados, dous lindo,

    clialcts d'» noa coiislrneção, coin II ijuatlos, U salas,cozinha e agufli com 12 nielros dc frente por 00 dofundos; o lerreno está arhorisatío, garante-se leruma propriedade vistosa e hem localivula. vende-sopelos rendimentos; trala-so com o proprietário, árua Aiimlia, canto da rua Paiva, vcuda. Aluja-sc•jindos mesmos.

    IfENDE-SE uma casinha no Encantado, na Ira-y vessa Ili-rnur.les n. lli, por2:4008, toda coroada,

    com bom terreno, boniln laranjal c poço iVagm ;Irata-se na rua Silva .Manuel o. .",, quarto n. 9,nej;0.iü decidido.

    s_PcECISA-SE para casa de poijncna lamllia díj uma copeira, dí 12 a 18 annos, jiaga-s« clrala-so bem ; na rua C.tião do Chá n. 18 C.

    rtREfilSA-SE dc uma menina até 12 annos, parai andar com unia criança; rua da Impcralri/.

    lui, 1» andar.

    HÍ3NUKJ1-9K, 9 minutosy de Cnpcrrino, iunlo;

    PIIECISA-SE dc ceíinheiros, amas seccas o co-

    pciras para boas casas; na rua do Lavradio n. 10.

    PUKCISA-SE dc um menino de 12 a 11 annos,

    para compras e tnais íerfl.oí ile Êasa de ínojílía;na rua Paula Ramos n. 10, llio Comprido.

    JÍIECISA-RE de carpinteiros j rua Evaristo daVeiga u. 2, antiga dos Uarbonos.

    LHiVRTtiniEH . - Liquidando o seu acre

    1 ditado estabelecimento de bombos e prepara-ção d« pclles da onça para topetes, sito a rua daAjuda n. 29, declara que, sendo convidado pelosSrs. Scrapbim Vieira* C, á rua da Ajuda ns, Sol,para assumir a gerência do suas bem montadasollicinas de biombos e preparação do pelle?, esperamerecer a mesma prolccção qne oulrora.

    ToMMOS, tiiMiuclilíi'», Cttturrliow,

    í-oMsssiiiloe.w, uwílmia, liifjjieii-r.st, con|icjilólic curam-se com o Plíl 1'lllUI.DE JÜllUÁ dò Alfrcüo do Caiyálho; rua Primeirodc Março n. 8,

    '¦• ___

    cora .rápida fi iii»íTfínsiva das mo-íestias do uloro, ovmiose selos;coriinieiilos o feiiilas, hciimrrlia-

    gia3, ccjlioas, irregularidades-, caiicor c liimoiís cmgeral pelo Iralamenlo do Ur. Prisíav especialistapela faculdade, do 1'ariz, consultas e curativos domeio dia ãs il lioias; Quilanda -12.

    E' o melhor c mais agradável(loutlíi ício,verdadeiro conservar

    . dor dos denles; vende-so pnr-A atiicniio o ;i varejo etn casa de

    -eus ,iüii'Os importa lores, I.ouis Uermauiiy 4 C, ;rua dos Ourives n, lll. i i_.

    i-q Pa.sta d«n-1 ' tifiicin,

    „ ,. „ ,,.. ., ,.. - reconhecidaJi \J mJ \jt X l .1. como a mo-

    11,01- é niais còlflíiióda, no alcance de todos; ven-de-fo por ;\tacado e a varejo em c.iia de f.ouis llcr*manoy & C'., na rua (_»0_______________

    Ícici-lc-la, cíiaícn S 8 308, diios de diaao-

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    E„F_riiQ*nt__o neloi primetrnt uiedicoi úo\uiutiiío, \'iUm luiHiouiaUiiniiin na líco*

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