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«*-'"'•__Mm fÊf êà ANNO XXV KEDACIJÀO E TYPOGRAPHIA —LARGO OE PALÁCIO— Numero do dia 40 rs. | Numero anterior 80 rs GÜAIIDAM-SR OS DIAS SANTÍFICADOS Maranhão—Sexta-feira, 16 de dezembro de 1887. ASSIGNATURAS CAPITALl FORA DA CAPITAL Auno 1240001 Anno144000 Semestre 6*1000 Semestre 74000 Trimestre 34000J Trimestre 3*800 NUMERO 283 O—PAIZ-quo Ner(i peilHai-is doluduN on dias iKeiH. euenr- 25 de novembro Francisco Anlonio rega-Ne da publicação de nn-: presidente, c do dr. Alfredo Ua lindo, do dr. ram ao sopro peslilcnlo de incon- Ramos, daquella vilh^quejis de brandão, como j fessaveis machinaçoes políticas. nuiia-ioN e de curreNpoiiden- cia* eNcrlptiiN em lerniom co- ¦uedldoH. com a devida re*>- pooNablIldade An aNNlRoaturaN podem co- meçar em qualquer dia. ter- minando nempro em março* Junbo, Netcmbro e dezembro Todo*, on pagamento» rfto felloN adianta do*.. EPHKMtiltlliE*. ALMANACK DEZEMBRO 3 l DIAS •e- 'iH&ü '&» '•"•'•! mm (JlIíH§TTMll_i^', Sexta...| ü| tf|l(i|23|:io Sabbado.l 8|10|l,|'24f.U Domingo. 1 jM18j|g Segunda-| Ií|ri|19jj6|. -ereat.-ti*;lattlltfl«.01«l Quarta ~\ 7|14|aTíã8[ PHASE8 DA LÜA Ming. Nova em 81 em 14; imu $ Cresc. em 22 (JP Cheia em 30 lii lii I H PRESIDÊNCIA DA PROVÍNCIA EXPEDIENTE DO EXM. SIl. PRESIDENTE DA PROVIN CIA EM 3 DE DEZEMBRO DE 1887. Oflicios. A exm. presidente da provin cia do piauhy .-Communico a v. exc. que expedi as necessárias ordens para que na primeira op- portunidade tenham transporte até a Parnahyba e òValli para essa capital sete volumes, remettidos do arsenal de guerra do Pará em 12 e 26 de novembro lindo, con- tendo fardamento e utensílios des- tinados à companhia de infante- ria dessa província, como consta das guias junlas._ —Ao dr. delegado interino do inspector geral da instrucção pu blica da Corte nesta província. - Declaro a vmc. que approvo a proposta, constante do seu ollicio de hoje datado, do dr. Antônio Clement.no Lima de Aguiar, para servir de presidente, o do dr. Manoel Jansen Pereira, e ..aiim.ii- tJo Carlos de Almeida Sobral, conPO examinadores, da mesa, que tem (íí ÍulSar das Provas d0 exa' me de iframmatica portugueza e de aritbmeJica, que nos termos do art. 200 § 3.» do decreto ii. 9420 de 28 üe abril do 188o, ie- -queren o cidadão Cândido Pedro Uebello. _Ae mesmo.—Approvo a pro- posta que faz vmc. em ollicio de poso llarradas e Ilayiniiudo Car los de Almeida Sobral, eomo exa minadòres, mesa .|iie tem de ulgdr das provas do exame do grammatica portugueza e dc ari* thmetiea, requerido pelo cidadão Luiz Gonzaga Ferreira Pontes, nos termos do arl. 200 § 3- do de* creto n. 9420 de 28 do abril de 1885. —Ao commandapto superior da guarda nacional da comarca do Paslos Bons.—Com o ollicio de v. s., de II de Outubro próximo lin- do recebi fduas copias aullienli- cas da qualificação da guarda na- cioniil sob seu coinniando superior, relativa á parochia ile São llcnlo do «Mirador, esperando que v. s., empregará os necessários esfor- ços para que me sejam enviadas as que dizem respeito ao munici- pio Paslos üons, Despachos Do dia 3. Anlonio Joaquim Guilhon; ama- nuense da secretaria do governo, pedindo mais um mez de licença com ordenado em prorogação da que está gosando;—•Sim, com a metade do ordenado. O bacharel Josò Mariano da Costa, juiz de direilo do eivei c leitos da fazenda da capital, pediu- do dous mezes de licença com or- deitado para tratar de sua saude. Como requer. Josè Zacharias Filgueira de Me- nozes, alteres da ;>" companhia do balallião n. 7 da guarda nacional do S. Vicente Fcrrcr, pedindo um anno do licença para tratar de sua saude.—Como requer. A inveja que tanto se afanava para embargar llio o passo na car- reira de sua vida política, conso- guio estacionar o romeiro ousado clarou sem gravidade alguma. Os dous quartos ficaram ambos Inhábitaveis. | Apezar de se dizer nos tele- ¦ «raramas quo as queimaduras não E1 assim a'sorte neste paiz dos|tèem gravidade suas magesiades as nações_a segurança homens superiores e dos bons ca-;! ficaram muito desassocegadas, re ràctéres¦so!vci"10 '°o° slia magestade a ' Não tomamos o encargo de fa ' rainha, que é mito exlrcmosa por zer a biògrapuía do illustre íi*. seu neto, partir para \illaViço* nado pois conhecemos ile ura sa. Durante a manhã de domingo modo svulhetico a sua vida pu- vieram pêlo tolegrapho para a fa* blica que nos fornece razão de inilja real noticias irauquilisadoras sobra para levantar um brado de acerca do eslado do príncipe tia indignação contra Iodos que pro- Beira; mas, não obstante a rainha param na laçada amargura o fei insislio no propósito de ir vero do desgosto como recompensado- seu neto. Era uma hora da tarde ra libãção aos lilhos beneméritos quando a sra. d. Maria Pia foi da pátria- no entanto como leste- para bordo do vapor «D.Augusto» muiilris <ío seu talonto e ilhislraçio que seguio logo para o Barreiro, correm mundo das lettras va- levando em sua companhia o se* rios jornaes escriptos por elle em nhor visconde dAssecaca se- varias epochas, sermões de alto nliora condessa de Mossamedcs valor, o opuscüio sobro as bíblias e o sr. dr. Havana, lalsas, a traducção do poema di-1 No Barreiro estava ja a espera na comedia-a obra miscellanea um comboio expresso quo partia immodiatamorile para Extremo/,, donde seguiriam, de carruagem, para Villa Viçosa. S. t\l. chegou aquella villa ás 8 horas da noite. Consta que a senhora condessa de Pariz, mãi da senhora duqueza de Bragança, passará parto do O PAIZ. viu religiosa o a em (pie respondeu á uin sahio húngaro sohre o casamen to civil. Foi justamente ahi que com invejável tecido de linguagem o cm dialecla serrada revelou o Padre Campos, como era então conhecido, uma illustração varia dissima e deu a medidi da vasli- .. .. , . dão do seu talento. Nem por isso inverno om Villa Viçosa. Natural- aquelle coração generoso esqiie- mente ó para estar junto do sua ceu um instante o seu paiz I (filha quando S. A. I\. der a luz o Tinha pela torra do seu nasci- seu segundo (illio, pois «se acua mento verdadeira idolatria. Ape-,muilo adiantada a sua gravidez, zar de ausente acompanhava lodo A senhora d. Mana Pia regres- seu movimento político e social, sou hontem a Lisboa. Não linha outra aspiração senão a j -.Sendo ministro da marinha o grandeza de sua pátria. Como sr. Pinheiro Chagas creou-so o agiiiá que era, ioda esvoaç.ando, proloctorádó de Daliomey, cuja líiha os olhos fitos no seu ninho, utilidade ou inutilidade originou Concluindo diremos, que, nos an- tantas controvérsias na imprensa gulos estreitos do túmulo que eu- portugueza e quem sabe também cerra o corpo do monsenhor Pinto se algumas ironias nos rendeu na do Campos, deve á pátria depositar estrangeira, coroas de eternas saudades o po-: Logo na sua creação so suspei- dir arrependido perdão ao filho a tou que o famigerado regulo da* quem foi ingrata. EXTERIOR, PORTUGAL,—'lishoa, 23 de no- VKMlülO DE 1887. IG DE DEZEMBRO DE 1887. monsenhor Pinto tle Campos. A prisca Grécia le—ergueria allares Se a prisca Grécia te—embalasse o berço. # # Na metrópole de sua pátria morreu o monsenhor Pinto de Campos. Lisboa, cidade hospitaleira, aco-uuiao, i-u;*y*i«'" -r ...-—--_- - UUUiM ,„, ,,ua .«i...™»..« ^.--» Ibeo com anciedade a esse illus-paço de Villa Viçosa (Alemtejo),no (lo ^m pclas arrTirs um regulo lie cidadão quando desgostos po*quarto do príncipe da Beira, hcan* po„éròso e bem armado, o quo Hticos deram-lhe justos motivosdo sua alteza ligeiramente quci-; nns cuslaHa saCriflcios penosos dc abandonar a sua pátria,mado num braço ao pe do pulso• rcsa|larj0 mais que duvidoso Sabbado, 19 do corrente, ao terminar o espectaculo de S. Gar- los, suas mágestades receberam noticias telegraphicas de que liou- ui. i(iiiiii u, ,„„„.,. .,, vera nessa noite, por volta das !) c]0saire e ludibrio do decoro quella nação africana não estava ¦ muito resolvido a aceitar o prole- ctòrado. 0 corto é que do tal pro-; tectorado nos podiam advir inimizades e despezas enormes .Sendo uma das condições estipu* ! ladas a cessação dar, hecatombes ; humanas com que o regulo cos- j Inma celebrar as suas (estas civis ' e religiÓ3as, ó claro que se o re- ' guio por effeito de sua natural fo- ròcidade ou dos costumes índigo- nus se não decidisse a renunciar aquelles morticínios, ou teríamos do fechar os olhos, com grande na horas, principio de incêndio no cionai,_ f,u nos veríamos na colisão para 0 regulo dc Daliomey não ocei- queria ilnptn conhece o systema do es- o na lesta. Sr neste paiz os pares da pa- \ O incêndio começou no quarto ; j- ^ Q prúlectoraa0; iria comprehendo que Pinto de do pequenino prinçipe/que 0 co«JHj.V,Vef em paz com os portugueses. Campos linha àitribiilos de mais giiò ao dos duques de liragang^1 franquênf-lhes ocomtnercio do seu para oecupar umaciiruluo senado;0 príncipe estava a dormi Jjm|pajZ hiás que estes ali fossem estava a dormir sem . Ürasiléirò' A preterição por tr.es ninguém ao de si. Uma fagu- " vezes desse d roilo político, foi o lha do fogão pegou nos cortinados mbolo Ia cíave d bronze do' do berço do pri.ic.po. Dali, passou iresTavain fechadas do ve. asj ao aposento dc ^usi*ae^de^- portas da câmara vitalícia ao desdi- indo parto da mobília o 03 ço X toso monsenhor. Não lhe valeram!nados. Acudio o pessoal do paço, osi to culto, os serviços á pa- ficando levemente feridas varias 0 tHmi,-.: .l\Iv.^-., ,„„:nc nin,ialpessoas de serviço. O fogo foi logo exlineto, com algum prejuízo de roupas. Todo o povo da villa cor- rou ao paço, As queimaduras do príncipe são pequeníssimas, sendo logo vistas e curadas pelo dr. FOIiHETD/r íiSSiiil WUI/li •*- *—**-æ- Iria om dias dilíiceis, menos ainda as Iuctas renhidas na altura do assumpto em favor da cúria ro- mana conlra as audaciosas tenta- tivas do espirito da impiednde. Esses apanágios brilhantes cahi- POB 3. MALDAGUE SEGUNDA PARTE 0 odíu dc dua» mullierc«. II ,_Os vizinhos Iam os vizinhos Que me impor- Quando tomo ümaresoloção. deves sa her que não baâSaTni I co-eços a tratar- me porTu, é que passou-te ja a cole- raJ.Nã"o, estou ainda oflendida 1... Puz este vestido pela primeira vez... Não nartilhas dos meus triuniphos?.. Saí te orgulhas de me ver pelo leu brio da mesma íórnia «ue eu me S'de\er-le ao..ieulad^.. Creio rniP comecas a ter ciúmes, i.ofctr. Sal íe boa voniade em publico... ' .* Üeoncerdo, disse Carlola; mas •tóíoSlas ezesque era melhor l^Z.a. noites aqui, conversan- *' ^Coíordo; disse Carlola com iro- j,iaTíue isso liaviadelornar.se mo- notono, c acabaríamos por não nos amarmos mais com tanta intensidade. E' preciso usar ludo com moderação, meu caro; além disso, sou apaixona- da pelo ihealro, como sabes; quando ouço um verdadeiro artista, parece- me que o meu cérebro dilata-se e que o meu espirito se illumina... Tenho muita necessidade de instruir-me, para ser digna de li c da posição que lucpromeUesle mais tarde... Terminou a phrase ao ouvido do amante, e não percebeu a ligeira con- tracçãodas suas sobrancelhas. -Será para breve'? prosegum a moca, afastando suavemente lloger, que ergueu-se c começou a passeiar na sala. —Não sei ainda... A fronte da rapariga enrugou se, c uni clarão passou-lhe pelos olhos. —Roger I pronunciou ella com voz metálica, após curta pausa. Yillardel parou c olhou para cila, silencioso; Carlola conservava-se de diante delle, e tirou do seio um pequeno papel dobrado. —Leia I disse ella passando-lhe a missiva. dc seus apaixonados admiradores lhe apresente as suas homenagens; Uni sorriso de seus lábios turiiar-iiic-liia o como amigos e nunca na qualida- dado de dominadores. O rei de Daliomey não reconheceu nunca a ailboiiticiilade do tratado. Queixava-se do que se abusava da "sua confiança, e as suas ame- aças punham em perigo a nossa província de S. Tliomc. Nestas condições, o governo portuguez resolveu o resolveu muito bem, retirar dalli o nosso provinha lustro nem vinha força para o nosso domínio africano, an- tes, pelo contrario nos trazia a grandíssima responsabilidade,por- que era imperiosa obrigação, de garantir ao commercio de todas e a liberda de de acção que ellas, com toda a razão, reclamariam como conso quoneia da altitude política por nós tão imprudentemente assu- mida. A verdade ò que a carnificina dc victimas humanas continuava ua conformidade dos ritos e foli- chismo daquelle povo selvagem, o se o generoso ideal humanitário de acabar com esses bigubres os- peclacúlos do caiinibalismo inspi- raya o sr. Pinheiro Chagas.a ver- dado é que Portugal não podo meller so om aventuras quixotes cas nos confins do miindo.oorao lia poucos annos fez a França em re- laç.ão á Cochinchina e actualmente ostá fazendo a Ualia na Abyssiuia. 0 governo retirando o protec- lorado de liahomey commetleu um acto do boa política, poupando nos a desgostos e prejuisos de incal- culavel alcance, porquanto esse proteclorado nunca passaria do uma comedia vergonhosa. Sendo-me iritèiramònto livro a critica dos factos a que se refo- rem eslas ilespretenciosas chro- nicas, permitta-mo considerar osle acto governativo como o do mai or importância destes últimos dias e ipio bem podo por si res- galar muros mais appàratososi mas de problemática utilidade para o paiz. 0 governo portuguez vai noti* licar ás potências estrangeiras quo desiste do proteclorado sobre o reino do Daliomey. —A nota do escândalo ó po- rém a mais proeminente ha mui tas semanas. Se bem me recor- do, ja na,minha de 13 deste mez, tive eccasiüo dc alludir á cam pauha jornalística intentada con- tra os suppostos ou verdadeiros possuidores do litulos de partici* paçio (bons), espalhados profusa mente pelo ompieiteiro das obras do porto de Lisboa, o sr. Iler- sènt, por vários influentes e altos fuiiccionarios do Estado «pour Ia róussito de I'aliai re». As pohmicas o diatribes foro- ses em que lem tomado parlo muilo pronunciada o «Século» quo levantou a anlipliona, e ou- iras folhas republicanas.—o «Jor- nal do Commercio» o Correio da manhã,» regenoradoras do grupo Sorpa, «As novidades», órgão do sr. Navarro, ministro das obras, o «Correio da Noitu», «Correio Portuguez», progressista o não sei mais quantos periódicos de uin o outro lado, tom sido, «lá para fora», um tristíssimo docu inentfi dq-nuanto. qpdeip,conTmet* ter as. paixões partidárias na^x- ploração pertinaz de um filão... de lama ! As folhas, que, para illustração edilicativa do publico ingênuo, lèm discutido o vergonhoso caso dos «bons» llcrscnt, coutam-tfo assim: 0 sr. Uersent, concessionário das obras do porlo de Lisboa, elle ou alguém por elle, encontrando attriclõs em obter a concessão, e uas condições que mais favora- pliaiilastico'protectorado.üelle não veis lho fossem, tratou de remo ver essas difíiculdadcs, distribu- indo títulos de participação de lu* cros na empresa das obras por diversas pessoas que podiam prestar-lhe serviços. Esses títulos são pessoaes e va* lidos por espaço do um anno, e segundo se diz, representativos de um capitai aproximadamente de sciscenlos contos de reis for tos Cada titulo ou btm vale dous contos de reis, traz a assignatura do sr. llerscnl, a data do 9 de dezembro de 1885 ee valido por um anno. ü «Jornal do Commercio» che* gou a publicar o modelo de um desses títulos, sendo para admi- rar quo o não tivesse feito ha mais tempo. Parece pois cousa averiguada a existência dos litulos do favor com que o sr. Uersent. tentou in- cliuar em seu favor varias iuílu- encias mais ou menos chegadas a quem teria do resolver as dilllcul- dados om ultima instância. Os litulos devem lor sido largamente distribuídos, a ser certo que re* preseiiliiin o capital que se diz; delles so chegou a tirar photo* grapbias, pois que algumas pes- soas as viram, nomeadamente na câmara dos pares, onde um vulto illustre do partido regenerador mostrou um exemp ar na ultima sessão legislativa a quem o quiz examinar, não appàrecehdo, com- tudo,na icprodiicçáo photographi- ca o nome da pessoa a quem fora distribuído o original, nome que no acio da reproducção foi cobor- to cautelosamente com uma tiri- nha do papel, do forma que não pudesse apparecer na prova pho* tograpbica. Coininentando o caso, as folhas progressistas dizem que esse nome encoberto na pbotographia devia pertencer a pessoa alloiç.oada ao partido regenerador, porque sen- do nome do algum indivíduo pro* gressista não haveria contempla- ções de condolência ou de cautel- Ia obsequiosa, andando a estas bo* ras estampado em todas as ga* zelas adversas tal nome. Sendo a cédula unicamente va- lida desde 0 de dezembro de 1885 e não tendo ainda subido ao poder o actual ministério, proseguem os periódicos progressistas, e não ba- vendo então o menor indicio da mudança próxima na situação política, devo concluir-se que es- ses litulos «emolientes» se espa- lliaram sob a influencia de neces- sidades e exigências medradas 6 formuladas dendro da situação re- genoradora. E'a lição, que se tira do cou* fronto das datas, exclamavam tri* umpbantes os órgãos da situação. Os jornaes contrários seguindo na discussão análogo systema de confrontos de datas, citam e trans- crevem trechos do jornal As No- cidades, em que esse jornal, fun- dado o redigido pelo sr. Emygdto Navarro, actual ministradas obras publicas, achava um acto de re* matada loucura emprehender-se uma obra quo haveria de impor- lar em líi.OUO contos de réis (moeda forte), entendo que os pro- motores de tal emprebendimento melhor estariam em Rilhafolles (o hospital dos alienados) que nos bancos do governo. Era enlão pre- sidente do gabinete Eonies Pereira outra cousa... Por tua vez, prova- me a tua alfeição... —Não te dei provas ainda da nu Qnrrisfwiusuua lu.Jiua tu imuiuu*»'» ©.. .*. S-refiz 1s homens. Queira accei-nha alfeição ala hou a moça com ve- o. o bouquet que eu quizeraemencia, abandonando a mu er que Si * "»*'•¦¦»«¦» w.ssstófâ 35* ü artista agarrou-a avidamente, e aproximando-se de um dos candeia* bros que ardiam por cima da cliami- nó, dcsdobiando-a, sentindo ama nu- vem diante dos olhos. Ü papel, deli- cadamente perfumado e sedoso, es corregava nos seus dedos trêmulos; uma coroa de marquez estava grava- da no alto da carta; lloger devorou as seguintes linhas: «Minha sculiora-Pcrmilta que um te irei pedir-lhe o sorriso, a cujo pen samenlo sinto que enlouqueço de an- ciedade-, ... «Ajoelho-me a seus pes.—João de Monlagmtnl.» Rogèr eslava palbdo; amarrotou a carta; atirou a ao fogo e perguntou: —Este homem veiu ? —Uccusei o bouquet. —Devia fazer o mesmo a carta. —Um sentimento de curiosidade fez-me tomar a resolução do. ahnl-a; além disso, queria iuostrar-t a, com- quanto não seja a primeira deste ge- nero que me vem ás mãos. -¦Carlota I Carlola I exclamou o mancebo, tu não me enganas ?... L cerlo que esse homem não vem ?• A Puriqole poz-se a rir. —Dizia então a verdade quando o aceuscide ciumento, meu amigo.. —l'ois bem I tenho ciúmes, sim I. Esses olhares que le acompanham, esla escolta que, quando salnmos do thealro, ou quando passciamos pelos corredores, sc forma em redor dc nós, essas palavras pronunciadas em voz baixa, que lerem os meus ouvi- dos, como hão de ferir os teus, tudo isto me irrita c me fez sollrer. Acre- dita-me, peco-te, passemos, mais a miúdo as noites em casa; fiquemos aqui; 6 muito grande o amor que le te tenho j>ara que possa pensar em peitar da minha sinceridade?. . 'Não acabo de fornecer-te uma prova ?. . Anio-lc, lloger, mas, repito to o que muitas vezes tenho dito:—Não quero viver reclusa; sou bonita, moça, a sociedade agrada-me, atralie-me, apezar da obscuridade do meu nas- cimento, e sinlo-mc no meu elemento qiianda estou na sociedade; cousa al- uma me impedirá dc a freqüentar... lousa alguma, comprclicndes?.. —Entretanto, sc eu fosse pobre...' disse elle com angustia... Se cu não pudesse sempre gastar... Carlola não o deixou acabar. —O senhor chora o dinheiro que lhe custo ? relorquiu cila estendendo o lábio com desdém —Não, mas. lloger caminhou para ella, livido, com as pupillás dilatadas, o, segu- rando-a pelos pulsos, disse: —Tu pcrleiices-nic, Carlola ! per leiiccs-me! eslás ouvindo?... esc se apresentasse esse rival de que fui- Ias, olíerecer-llie-hia uma espada. . Eli o mataria ou morreria nas suas mãos... Ilavias de pertencer a mim ou a elle! Carlola riu sarcasticamenle, depois a pliysionomia enterneccii-se-lhe: —Louco ! murmurou ella; ó uma loucura amar-me assim !... . —Sem duvida, replicou lloger, que ciugiu-lhc a cintura, mas não posso curar esta loucura... Nãol mesmo que cu te fosse indillerente, não a cu- raria. —Vejamos; o senhor não ignora que eu o amo tam bem. . —Tenho duvidas agora... Uma mulher que ama falia cm entregar se a outro boniem ? , —Se o homem enumcni cila tinha ¦ fülfllaTill BBIMI lill.*"1freri"cCÍ-air'& se -lloiiipamos 1 proseguii. cila com obstina em conserval-a no rol das altivez e orgulho; quer9' Unia pala- amantes, a quem cai a um se julga a basfa me para dnconlrar amantes com o te^;M^«_ diie, ao menos. não me farão o insul- xao, então, dcsilludida, com n alma todVatirar-mecm rosto aquillo que pouco a pouco .vencida jielo ódio. deixar- gastam commigo!... —Tcrias coragem para me?.,. —Desde que lhe sou uma carga... —Me ahandonarias por outro ?... disse Yillardel com voz estrangu- lada. —Talvez, respondeu friamente a rapariga acaba por vender-se aquelle que maior preço olferece. No dia em que me deres ô leu nome, lloger, acredi- tarei sinceramente em ti, e pertencer- le-hei inleiramente .. Nesse dia le- rãs o direito dc castigar a quem me dirigir carlas amorosas, cnãoteiás mais razão,freqüentando a sociedade, Ipara temer qne te supplantem o pri- mei ro barão ou o primeiro marquez que apparecer... —Sabes que, se não dependesse senão de mim... ——'Ora! não le prcoecupes maia com o leu tio; não ganhas bastante para passar sem a sua herança 1 Di- ze: não ganhas o necessário para In- zer-me a mais invejada. . e a mais respeitável também?... Carlola passava os lindos braços cm volta do pescoço do mancebo. e mergulhava o olhar encantador no olhar incerto e perturbado do araan- te. —Sim, balbuciou o pinlor. E tentando um ultimo esforço: —Não queres então ser bella senão para mim ?... Se me amas, por que queres brilhar para os outros ?... —E' a desforra do meu passado,. respondeu-ella coma physionomia ligeiramente sombria; acompanhei-te, Roger, pelo altractivo que me fasci- nava do bem-estar c do luxo, pela sídc de uma posição definida. Logo que me deres o logar que ambiciono; o meu amor crescerá com o reconhe- cimento... Sou franca, como vôs... sô-o também... Quando me chama- rei a sra. Yillardel ? (Continua)

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ANNO XXVKEDACIJÀO E TYPOGRAPHIA

—LARGO OE PALÁCIO—Numero do dia 40 rs. | Numero anterior 80 rs

GÜAIIDAM-SR OS DIAS SANTÍFICADOS

Maranhão—Sexta-feira, 16 de dezembro de 1887.ASSIGNATURAS

CAPITAL l FORA DA CAPITALAuno 1240001 Anno 144000Semestre 6*1000 Semestre 74000Trimestre 34000J Trimestre 3*800

NUMERO 283

O—PAIZ-quo Ner(i peilHai-isdoluduN on dias iKeiH. euenr-

25 de novembroFrancisco Anlonio

rega-Ne da publicação de nn-: presidente, c do dr. Alfredo Ua

lindo, do dr. ram ao sopro peslilcnlo de incon- Ramos, daquella vilh^quejis debrandão, como j fessaveis machinaçoes políticas.

nuiia-ioN e de curreNpoiiden-cia* eNcrlptiiN em lerniom co-¦uedldoH. com a devida re*>-pooNablIldade

An aNNlRoaturaN podem co-meçar em qualquer dia. ter-minando nempro em março*Junbo, Netcmbro e dezembro

Todo*, on pagamento»rfto felloN adianta do*..

EPHKMtiltlliE*.

ALMANACK

DEZEMBRO 3 l DIAS

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PHASE8 DA LÜA

Ming.Nova

em 81em 14;

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$ Cresc. em 22(JP Cheia em 30

lii lii I H

PRESIDÊNCIA DA PROVÍNCIA

EXPEDIENTE

DO EXM. SIl. PRESIDENTE DA PROVIN

CIA EM 3 DE DEZEMBRO DE 1887.

Oflicios.

A exm. presidente da provincia do piauhy .-Communico a v.exc. que expedi as necessáriasordens para que na primeira op-portunidade tenham transporteaté a Parnahyba e òValli para essacapital sete volumes, remettidosdo arsenal de guerra do Pará em12 e 26 de novembro lindo, con-tendo fardamento e utensílios des-tinados à companhia de infante-ria dessa província, como constadas guias junlas. _

—Ao dr. delegado interino doinspector geral da instrucção publica da Corte nesta província. -Declaro a vmc. que approvo aproposta, constante do seu olliciode hoje datado, do dr. AntônioClement.no Lima de Aguiar, paraservir de presidente, o do dr.Manoel Jansen Pereira, e ..aiim.ii-tJo Carlos de Almeida Sobral,conPO examinadores, da mesa, quetem (íí ÍulSar das Provas d0 exa'me de iframmatica portugueza ede aritbmeJica, que nos termosdo art. 200 § 3.» do decreto ii.9420 de 28 üe abril do 188o, ie--queren o cidadão Cândido PedroUebello.

_Ae mesmo.—Approvo a pro-posta que faz vmc. em ollicio de

poso llarradas e Ilayiniiudo Carlos de Almeida Sobral, eomo examinadòres, dá mesa .|iie tem deulgdr das provas do exame do

grammatica portugueza e dc ari*thmetiea, requerido pelo cidadãoLuiz Gonzaga Ferreira Pontes, nostermos do arl. 200 § 3- do de*creto n. 9420 de 28 do abril de1885.

—Ao commandapto superior daguarda nacional da comarca doPaslos Bons.—Com o ollicio de v.s., de II de Outubro próximo lin-do recebi fduas copias aullienli-cas da qualificação da guarda na-cioniil sob seu coinniando superior,relativa á parochia ile São llcnlodo «Mirador, esperando que v. s.,empregará os necessários esfor-ços para que me sejam enviadasas que dizem respeito ao munici-pio dò Paslos üons,

Despachos

Do dia 3.

Anlonio Joaquim Guilhon; ama-nuense da secretaria do governo,pedindo mais um mez de licençacom ordenado em prorogação daque está gosando;—•Sim, com ametade do ordenado.

O bacharel Josò Mariano daCosta, juiz de direilo do eivei cleitos da fazenda da capital, pediu-do dous mezes de licença com or-deitado para tratar de sua saude.— Como requer.

Josè Zacharias Filgueira de Me-nozes, alteres da ;>" companhia dobalallião n. 7 da guarda nacionaldo S. Vicente Fcrrcr, pedindo umanno do licença para tratar de suasaude.—Como requer.

A inveja que tanto se afanavapara embargar llio o passo na car-reira de sua vida política, conso-guio estacionar o romeiro ousado

clarou sem gravidade alguma.Os dous quartos ficaram ambos

Inhábitaveis.| Apezar de se dizer nos tele-¦ «raramas quo as queimaduras não

E1 assim a'sorte neste paiz dos|tèem gravidade suas magesiades as nações_a segurançahomens superiores e dos bons ca-;! ficaram muito desassocegadas, reràctéres ¦so!vci"10 '°o° slia magestade a'

Não tomamos o encargo de fa ' rainha, que é mito exlrcmosa porzer a biògrapuía do illustre íi*. seu neto, partir para \illaViço*nado pois só conhecemos ile ura sa. Durante a manhã de domingomodo svulhetico a sua vida pu- vieram pêlo tolegrapho para a fa*blica que nos fornece razão de inilja real noticias irauquilisadorassobra para levantar um brado de acerca do eslado do príncipe tiaindignação contra Iodos que pro- Beira; mas, não obstante a rainhaparam na laçada amargura o fei insislio no propósito de ir verodo desgosto como recompensado- seu neto. Era uma hora da tardera libãção aos lilhos beneméritos quando a sra. d. Maria Pia foida pátria- no entanto como leste- para bordo do vapor «D.Augusto»muiilris <ío seu talonto e ilhislraçio que seguio logo para o Barreiro,correm nò mundo das lettras va- levando em sua companhia o se*rios jornaes escriptos por elle em nhor visconde dAssecaca se-varias epochas, sermões de alto nliora condessa de Mossamedcsvalor, o opuscüio sobro as bíblias e o sr. dr. Havana,lalsas, a traducção do poema di-1 No Barreiro estava ja a espera

na comedia-a obra miscellanea um comboio expresso quo partiaimmodiatamorile para Extremo/,,donde seguiriam, de carruagem,para Villa Viçosa.

S. t\l. chegou aquella villa ás8 horas da noite.

Consta que a senhora condessade Pariz, mãi da senhora duquezade Bragança, passará parto do

O PAIZ.

viureligiosa o a em (pie respondeu áuin sahio húngaro sohre o casamento civil. Foi justamente ahi quecom invejável tecido de linguagemo cm dialecla serrada revelou oPadre Campos, como era entãoconhecido, uma illustração variadissima e deu a medidi da vasli- .. .. , .dão do seu talento. Nem por isso inverno om Villa Viçosa. Natural-aquelle coração generoso esqiie- mente ó para estar junto do suaceu um só instante o seu paiz I (filha quando S. A. I\. der a luz o

Tinha pela torra do seu nasci- seu segundo (illio, pois «se acuamento verdadeira idolatria. Ape-,muilo adiantada a sua gravidez,zar de ausente acompanhava lodo A senhora d. Mana Pia regres-seu movimento político e social, sou hontem a Lisboa.Não linha outra aspiração senão a j -.Sendo ministro da marinha ograndeza de sua pátria. Como sr. Pinheiro Chagas creou-so oagiiiá que era, ioda esvoaç.ando, proloctorádó de Daliomey, cujalíiha os olhos fitos no seu ninho, utilidade ou inutilidade originouConcluindo diremos, que, nos an- tantas controvérsias na imprensagulos estreitos do túmulo que eu- portugueza e quem sabe tambémcerra o corpo do monsenhor Pinto se algumas ironias nos rendeu nado Campos, deve á pátria depositar estrangeira,coroas de eternas saudades o po-: Logo na sua creação so suspei-dir arrependido perdão ao filho a tou que o famigerado regulo da*

quem foi ingrata.

EXTERIOR,

PORTUGAL,—'lishoa, 23 de no-VKMlülO DE 1887.

IG DE DEZEMBRO DE 1887.

monsenhor Pinto tleCampos.

A prisca Grécia le—ergueria allaresSe a prisca Grécia te—embalasse o berço.

# #

Na metrópole de sua pátriamorreu o monsenhor Pinto deCampos.

Lisboa, cidade hospitaleira, aco- uuiao, i-u;*y*i«'" -r ...-—--_- - UUUiM ,„, ,,ua .«i...™»..« ^.--»Ibeo com anciedade a esse illus- paço de Villa Viçosa (Alemtejo),no (lo ^m pclas arrTirs um regulolie cidadão quando desgostos po* quarto do príncipe da Beira, hcan* po„éròso e bem armado, o quoHticos deram-lhe justos motivos do sua alteza ligeiramente quci-; nns cuslaHa saCriflcios penosos dc

abandonar a sua pátria, mado num braço ao pe do pulso• rcsa|larj0 mais que duvidoso

Sabbado, 19 do corrente, aoterminar o espectaculo de S. Gar-los, suas mágestades receberamnoticias telegraphicas de que liou- ui. i(iiiiii u, ,„„„.,. .,,vera nessa noite, por volta das !) c]0saire e ludibrio do decoro

quella nação africana não estava¦ muito resolvido a aceitar o prole-ctòrado. 0 corto é que do tal pro-;tectorado só nos podiam advirinimizades e despezas enormes

.Sendo uma das condições estipu*! ladas a cessação dar, hecatombes

; humanas com que o regulo cos-j Inma celebrar as suas (estas civis' e religiÓ3as, ó claro que se o re-'

guio por effeito de sua natural fo-ròcidade ou dos costumes índigo-nus se não decidisse a renunciaraquelles morticínios, ou teríamosdo fechar os olhos, com grande

nahoras, principio de incêndio no cionai,_ f,u nos veríamos na colisão

para 0 regulo dc Daliomey não ocei-queria

ilnptn conhece o systema do es- o na lesta.Sr neste paiz os pares da pa- \ O incêndio começou no quarto ; j- ^ Q prúlectoraa0;iria comprehendo que Pinto de do pequenino prinçipe/que 0 co«JHj.V,Vef em paz com os portugueses.Campos linha àitribiilos de mais giiò ao dos duques de liragang^1 franquênf-lhes ocomtnercio do seupara oecupar umaciiruluo senado;0 príncipe estava a dormi Jjm|pajZ hiás que estes ali fossemestava a dormir sem • .

Ürasiléirò' A preterição por tr.es ninguém ao pó de si. Uma fagu- "

vezes desse d roilo político, foi o lha do fogão pegou nos cortinadosmbolo Ia cíave d bronze do' do berço do pri.ic.po. Dali, passou

iresTavain fechadas do ve. asj ao aposento dc ^usi*ae^de^-

portas da câmara vitalícia ao desdi- indo parto da mobília o 03 ço

Xtoso monsenhor. Não lhe valeram!nados. Acudio o pessoal do paço,

osi to culto, os serviços á pa- ficando levemente feridas varias0 tHmi,-.: .l\Iv.^-., ,„„:nc nin,ialpessoas de serviço. O fogo foi logoexlineto, com algum prejuízo deroupas. Todo o povo da villa cor-rou ao paço, As queimaduras dopríncipe são pequeníssimas, sendologo vistas e curadas pelo dr.

FOIiHETD/r

íiSSiiil

_¦ WUI/li •*- *—**- -

Iria om dias dilíiceis, menos aindaas Iuctas renhidas na altura doassumpto em favor da cúria ro-mana conlra as audaciosas tenta-tivas do espirito da impiednde.Esses apanágios brilhantes cahi-

POB

3. MALDAGUE

SEGUNDA PARTE

0 odíu dc dua» mullierc«.

II

,_Os vizinhosIam os vizinhos

Que me impor-Quando tomo

ümaresoloção. deves sa her que nãobaâSaTni I co-eços a tratar-me porTu, é que passou-te ja a cole-raJ.Nã"o, estou ainda oflendida 1...Puz este vestido pela primeira vez...Não nartilhas dos meus triuniphos?..Saí te orgulhas de me ver pelo leubrio da mesma íórnia «ue eu meS'de\er-le ao..ieulad^.. CreiorniP comecas a ter ciúmes, i.ofctr.

• Sal íe boa voniade em publico...' .* Üeoncerdo, disse Carlola; mas•tóíoSlas ezesque era melhorl^Z.a. noites aqui, conversan-

*' ^Coíordo; disse Carlola com iro-

j,iaTíue isso liaviadelornar.se mo-

notono, c acabaríamos por não nosamarmos mais com tanta intensidade.E' preciso usar ludo com moderação,meu caro; além disso, sou apaixona-da pelo ihealro, como sabes; quandoouço um verdadeiro artista, parece-me que o meu cérebro dilata-se e queo meu espirito se illumina... Tenhomuita necessidade de instruir-me,para ser digna de li c da posição quelucpromeUesle mais tarde...

Terminou a phrase ao ouvido doamante, e não percebeu a ligeira con-tracçãodas suas sobrancelhas.

-Será para breve'? prosegum amoca, afastando suavemente lloger,que ergueu-se c começou a passeiarna sala.

—Não sei ainda...A fronte da rapariga enrugou se,

c uni clarão passou-lhe pelos olhos.—Roger I pronunciou ella com voz

metálica, após curta pausa.Yillardel parou c olhou para cila,

silencioso; Carlola conservava-se depé diante delle, e tirou do seio umpequeno papel dobrado.

—Leia I disse ella passando-lhe amissiva.

dc seus apaixonados admiradores lheapresente as suas homenagens; Unisorriso de seus lábios turiiar-iiic-liia o

como amigos e nunca na qualida-dado de dominadores. O rei deDaliomey não reconheceu nunca aailboiiticiilade do tratado.

Queixava-se do que se abusavada

"sua confiança, e as suas ame-

aças punham em perigo a nossaprovíncia de S. Tliomc.

Nestas condições, o governoportuguez resolveu o resolveumuito bem, retirar dalli o nosso

provinha lustro nem vinha forçapara o nosso domínio africano, an-tes, pelo contrario nos trazia agrandíssima responsabilidade,por-que era imperiosa obrigação, degarantir ao commercio de todas

e a liberdade de acção que ellas, com todaa razão, reclamariam como consoquoneia da altitude política pornós tão imprudentemente assu-mida.

A verdade ò que a carnificinadc victimas humanas continuavaua conformidade dos ritos e foli-chismo daquelle povo selvagem, ose o generoso ideal humanitáriode acabar com esses bigubres os-peclacúlos do caiinibalismo inspi-raya o sr. Pinheiro Chagas.a ver-dado é que Portugal não podomeller so om aventuras quixotescas nos confins do miindo.oorao liapoucos annos fez a França em re-laç.ão á Cochinchina e actualmenteostá fazendo a Ualia na Abyssiuia.

0 governo retirando o protec-lorado de liahomey commetleu umacto do boa política, poupando nosa desgostos e prejuisos de incal-culavel alcance, porquanto esseproteclorado nunca passaria douma comedia vergonhosa.

Sendo-me iritèiramònto livro acritica dos factos a que se refo-rem eslas ilespretenciosas chro-nicas, permitta-mo considerar osleacto governativo como o do maior importância destes últimos diase ipio bem podo por si só res-galar muros mais appàratososimas de problemática utilidadepara o paiz.

0 governo portuguez vai noti*licar ás potências estrangeirasquo desiste do proteclorado sobreo reino do Daliomey.

—A nota do escândalo ó po-rém a mais proeminente ha muitas semanas. Se bem me recor-do, ja na,minha de 13 deste mez,tive eccasiüo dc alludir á campauha jornalística intentada con-tra os suppostos ou verdadeirospossuidores do litulos de partici*paçio (bons), espalhados profusamente pelo ompieiteiro das obrasdo porto de Lisboa, o sr. Iler-sènt, por vários influentes e altosfuiiccionarios do Estado «pour Iaróussito de I'aliai re».

As pohmicas o diatribes foro-ses em que lem tomado parlomuilo pronunciada o «Século»quo levantou a anlipliona, e ou-iras folhas republicanas.—o «Jor-nal do Commercio» o Correio damanhã,» regenoradoras do grupoSorpa, «As novidades», órgão dosr. Navarro, ministro das obras,o «Correio da Noitu», «CorreioPortuguez», progressista o nãosei mais quantos periódicos deuin o outro lado, tom sido, «lápara fora», um tristíssimo docuinentfi dq-nuanto. qpdeip,conTmet*ter as. paixões partidárias na^x-ploração pertinaz de um filão...de lama !

As folhas, que, para illustraçãoedilicativa do publico ingênuo,lèm discutido o vergonhoso casodos «bons» llcrscnt, coutam-tfoassim:

0 sr. Uersent, concessionáriodas obras do porlo de Lisboa, elleou alguém por elle, encontrandoattriclõs em obter a concessão, euas condições que mais favora-

pliaiilastico'protectorado.üelle não veis lho fossem, tratou de remo

ver essas difíiculdadcs, distribu-indo títulos de participação de lu*cros na empresa das obras pordiversas pessoas que podiamprestar-lhe serviços.

Esses títulos são pessoaes e va*lidos por espaço do um anno, esegundo se diz, representativosde um capitai aproximadamentede sciscenlos contos de reis for •tos Cada titulo ou btm vale douscontos de reis, traz a assignaturado sr. llerscnl, a data do 9 dedezembro de 1885 ee valido porum anno.

ü «Jornal do Commercio» che*gou a publicar o modelo de umdesses títulos, sendo para admi-rar quo o não tivesse feito hamais tempo.

Parece pois cousa averiguada aexistência dos litulos do favorcom que o sr. Uersent. tentou in-cliuar em seu favor varias iuílu-encias mais ou menos chegadas aquem teria do resolver as dilllcul-dados om ultima instância. Oslitulos devem lor sido largamentedistribuídos, a ser certo que re*preseiiliiin o capital que se diz;delles so chegou a tirar photo*grapbias, pois que algumas pes-soas as viram, nomeadamente nacâmara dos pares, onde um vultoillustre do partido regeneradormostrou um exemp ar na ultimasessão legislativa a quem o quizexaminar, não appàrecehdo, com-tudo,na icprodiicçáo photographi-ca o nome da pessoa a quem foradistribuído o original, nome queno acio da reproducção foi cobor-to cautelosamente com uma tiri-nha do papel, do forma que nãopudesse apparecer na prova pho*tograpbica.

Coininentando o caso, as folhasprogressistas dizem que esse nomeencoberto na pbotographia deviapertencer a pessoa alloiç.oada aopartido regenerador, porque sen-do nome do algum indivíduo pro*gressista não haveria contempla-ções de condolência ou de cautel-Ia obsequiosa, andando a estas bo*ras estampado já em todas as ga*zelas adversas tal nome.

Sendo a cédula unicamente va-lida desde 0 de dezembro de 1885e não tendo ainda subido ao podero actual ministério, proseguem osperiódicos progressistas, e não ba-vendo então o menor indicio damudança próxima na situaçãopolítica, devo concluir-se que es-ses litulos «emolientes» se espa-lliaram sob a influencia de neces-sidades e exigências medradas 6formuladas dendro da situação re-genoradora.

E'a lição, que se tira do cou*fronto das datas, exclamavam tri*umpbantes os órgãos da situação.

Os jornaes contrários seguindona discussão análogo systema deconfrontos de datas, citam e trans-crevem trechos do jornal As No-cidades, em que esse jornal, fun-dado o redigido pelo sr. EmygdtoNavarro, actual ministradas obraspublicas, achava um acto de re*matada loucura emprehender-seuma obra quo haveria de impor-lar em líi.OUO contos de réis(moeda forte), entendo que os pro-motores de tal emprebendimentomelhor estariam em Rilhafolles (ohospital dos alienados) que nosbancos do governo. Era enlão pre-sidente do gabinete Eonies Pereira

outra cousa... Por tua vez, prova-me a tua alfeição...

—Não te dei provas ainda da nuQnrrisfwiusuua lu.Jiua tu imuiuu*»'» .. .*.mí S-refiz 1s homens. Queira accei- nha alfeição ala hou a moça com ve-

o. o bouquet que eu quizera emencia, abandonando a mu er queSi *» * "»*'•¦¦»«¦» w. ssstófâ 35*

ü artista agarrou-a avidamente, eaproximando-se de um dos candeia*bros que ardiam por cima da cliami-nó, dcsdobiando-a, sentindo ama nu-vem diante dos olhos. Ü papel, deli-cadamente perfumado e sedoso, escorregava nos seus dedos trêmulos;uma coroa de marquez estava grava-da no alto da carta; lloger devorouas seguintes linhas:

«Minha sculiora-Pcrmilta que um

te irei pedir-lhe o sorriso, a cujo pensamenlo sinto que enlouqueço de an-ciedade- , ...

«Ajoelho-me a seus pes.—João deMonlagmtnl.»

Rogèr eslava palbdo; amarrotou acarta; atirou a ao fogo e perguntou:

—Este homem veiu ?—Uccusei o bouquet.—Devia fazer o mesmo a carta.—Um sentimento de curiosidade

fez-me tomar a resolução do. ahnl-a;além disso, queria iuostrar-t a, com-quanto não seja a primeira deste ge-nero que me vem ás mãos.

-¦Carlota I Carlola I exclamou omancebo, tu não me enganas ?... Lcerlo que esse homem não vem ?• • •

A Puriqole poz-se a rir.—Dizia então a verdade quando o

aceuscide ciumento, meu amigo..—l'ois bem I tenho ciúmes, sim I.

Esses olhares que le acompanham,esla escolta que, quando salnmos dothealro, ou quando passciamos peloscorredores, sc forma em redor dcnós, essas palavras pronunciadas emvoz baixa, que lerem os meus ouvi-dos, como hão de ferir os teus, tudoisto me irrita c me fez sollrer. Acre-dita-me, peco-te, passemos, mais amiúdo as noites em casa; fiquemosaqui; 6 muito grande o amor que lete tenho j>ara que possa pensar em

peitar da minha sinceridade?. . 'Nãoacabo de fornecer-te uma prova ?. .Anio-lc, lloger, mas, repito to o quemuitas vezes tenho dito:—Não queroviver reclusa; sou bonita, moça, asociedade agrada-me, atralie-me,apezar da obscuridade do meu nas-cimento, e sinlo-mc no meu elementoqiianda estou na sociedade; cousa al-

uma me impedirá dc a freqüentar...lousa alguma, comprclicndes?..

—Entretanto, sc eu fosse pobre...'disse elle com angustia... Se cu nãopudesse sempre gastar...

Carlola não o deixou acabar.—O senhor chora o dinheiro que

lhe custo ? relorquiu cila estendendoo lábio com desdém

—Não, mas.

lloger caminhou para ella, livido,com as pupillás dilatadas, o, segu-rando-a pelos pulsos, disse:

—Tu pcrleiices-nic, Carlola ! perleiiccs-me! eslás ouvindo?... escse apresentasse esse rival de que fui-Ias, olíerecer-llie-hia uma espada. .Eli o mataria ou morreria nas suasmãos... Ilavias de pertencer a mimou a elle!

Carlola riu sarcasticamenle, depoisa pliysionomia enterneccii-se-lhe:

—Louco ! murmurou ella; ó umaloucura amar-me assim !...

. —Sem duvida, replicou lloger, queciugiu-lhc a cintura, mas não possocurar esta loucura... Nãol mesmoque cu te fosse indillerente, não a cu-raria.

—Vejamos; o senhor não ignoraque eu o amo tam bem. .

—Tenho duvidas agora... Umamulher que ama falia cm entregar sea outro boniem ?

, —Se o homem enumcni cila tinha¦ fülfllaTill BBIMI lill.*"1freri"cCÍ-air'& se

-lloiiipamos 1 proseguii. cila com obstina em conserval-a no rol dasaltivez e orgulho; quer9' Unia pala- amantes, a quem cai a um se julga

a basfa me para dnconlrar amantes com o te^;M^«_diie, ao menos. não me farão o insul- xao, então, dcsilludida, com n almatodVatirar-mecm rosto aquillo que pouco a pouco .vencida jielo ódio.

deixar-gastam commigo!...—Tcrias coragem para

me?.,.—Desde que lhe sou uma carga...—Me ahandonarias por outro ?...

disse Yillardel com voz estrangu-lada.

—Talvez, respondeu friamente arapariga

acaba por vender-se aquelle quemaior preço olferece. No dia em queme deres ô leu nome, lloger, acredi-tarei sinceramente em ti, e pertencer-le-hei inleiramente .. Nesse dia le-rãs o direito dc castigar a quem medirigir carlas amorosas, cnãoteiásmais razão,freqüentando a sociedade,

Ipara temer qne te supplantem o pri-

mei ro barão ou o primeiro marquezque apparecer...

—Sabes que, se não dependessesenão de mim...

——'Ora! não le prcoecupes maiacom o leu tio; não ganhas bastantepara passar sem a sua herança 1 Di-ze: não ganhas o necessário para In-zer-me a mais invejada. . e a maisrespeitável também?...

Carlola passava os lindos braçoscm volta do pescoço do mancebo.e mergulhava o olhar encantador noolhar incerto e perturbado do araan-te.

—Sim, balbuciou o pinlor.E tentando um ultimo esforço:—Não queres então ser bella senão

para mim ?... Se me amas, por quequeres brilhar para os outros ?...

—E' a desforra do meu passado,.respondeu-ella coma physionomialigeiramente sombria; acompanhei-te,Roger, pelo altractivo que me fasci-nava do bem-estar c do luxo, pelasídc de uma posição definida. Logoque me deres o logar que ambiciono;o meu amor crescerá com o reconhe-cimento... Sou franca, como vôs...sô-o também... Quando me chama-rei a sra. Yillardel ?

(Continua)

o tm_

de .Mello e ministro das obras pu- hora: de pessimismo descenso a-

blioasAnloiiDiiioAugiisiode Aguiar, dor Mexa.dre llerciilaoo fazia das

Dentro em pouco, operou-se um nossas cousas e dos nossos lio

j-üviram.énto nas Novidades, con- mens Isicnani os seus adversários, o; 13 creiam os leitores que apezar

cliesado qne foi o seu fundador-1 dè uma boa dose de patriotismo,e director politico ao poder, a de que nào s i desprender me

do porto de Lisboa que quando registro nestas coltinui.1..em preza factos quasi dia a dia. impossi-lho parecera üoudaj loi por elle, osgabinete de que s. vel nie fora, por sua extrema no-''"coiícurso,

lendo, loriedade, passar por alto os dei votada pouco que lhes lenho fatiado, e de que

ministros; ainda assim omilli, o mais que,,-,iteradòres. |me foi possivel, a menção de no

Náo posso, ainda que para isso mes próprios abocanhados neste

dispo/esse de espaço e de tempo, momento, com razão ou sem ella,

seguir passo a passo os tramites] a propósito dessa famosa negocia-

mesmo o peloexc, faz parte, a

. sido a respectiva tei•antes, por iuciaiiv .1 dns

Por decreto do 2(1 de novembro;Foram exonerados: o bacharel Cesario|'çiw eirm.Ka-d.i

Josó Chavarito. o lilanpol Antônio Forrei-ra, dos logares tle 1" o o." vicò-presiden-tes tia província do Paraná.

Foram nomoados os cominéridadoresAntônio Uicardo dos Santos, lldefonsoPereira Górrôa. leiienlo eóronel FranciscoPinto tle Azevedo Portugal, capifílo JoséUibeiro do Macedo o major Bonifácio JoséViliela para òs logar.. d. 2", 3», 4o, «" cü" yi.o-pre.lileiilos da mostn. provincia,sondo transferido do 6." para o 1." logarda referida lista o Visconde do Nãcar.

d es. a

e peripécias dotãosuja.contrçyer-sia, em quo tantas vezes tem vm-do à baila o nome do Caffarel eseus cü-réos por confronto e analo-»ia, seguindo-se nisto, como nascasas de modas a imitação do ultimliguiino de França.

Fresca imitação, não se

çam !Interrogações sobre interroga-

ções teem sido dirigidas ao sar.ministro das obras publicas so-bre a proveniencia dos seus.ac-tuaes haveres, das suas parelhas de conto de róis, do seuehalet sumpliioso, no Luso, dasrimiíies dè brilhantes qne temcomprado, ludo islo disparado, á

queiini roupa polo «Século» e nãosei porque outras folhas adversas,

principiou então a publicar-senas ((Novidades» tuna serio de os-

plendidas réplicas, escriptas comnm vigor de argumentação e umafenergiá de linguagem, de que sóum jornalista aqui em Porlugal 6capaz.

Taes artigos foram altribuidosao próprio ministro das obras piiNicas,—artigos mais de ataque do

que de delVza, que essa era a ro-

gra do velho Sampaio da He-volução, o grande alldela da im-

prensa entre nós.lleuiiioso então o conselho de

ministros e ahi se resolveu porunanimidade, creio, (embora nãofaltem agulhas ferrtigenliis quedigam o contrario), que esle leionegocio dos liiulos de participação fosse entregue aos tribunáes.F de fado, o procurador geral dacoroa e fazenda recebeu poucosdias depois comnfluniCaçãò ollicial

para fazer iustáürar um pípccssode inquirição tendente a apurar o

que ha de verdade em tudo isto

que é desdoiro para o paiz, paraas instituições, para o alio fuiicio-nalismo, para todos nós. Coninentre aqueila decisão do gabinetee as ordens passadas ao puder ju-dicial, mediaram alguns dias.aquid'el-rei, clamaram os

.., sem mesmo escaparem algunsque já deram contas a Deus.

(Continua)

NOTICIÁRIO

O lèni. substituto dá sccçflo de scieu-' ' .unidade de Medicina

,11 Bahia, dr. José Pedro do Souza Ura-

ga, foi 11 imcailo para o logar de lonte dacadeira de [ialliòlogia cirúrgica tia mesma.iculdade.

No vapor «Espirito-Sanlo» vieram osdrs. Manoel Jansen Ferreira o Antônior.aetano tlobollo, receiiteineule formadosem sciencias sociaes e jurídicas pela fa-Clildadü do llecife.

Coinprimeiitamol-òs;

01'gaos üa

Corria lia dias com insistência a noticia da exoncráçHo do sr. Augusto Césarde Macedo Hrilto do cargo de contadordo correio desta provincia.

At lentos os precedentes do honrado fiinc-cionario publico, sobre quem nüo rocaliealü o presente accusaçàí) de cooparticipação nos factos '.corridos 110 correio, o11110 apenas fiVra suspenso para não assu-inir a adiliini «tração oiilroguí.a emprega-dos de fazenda, que, em coniniissJn, pr..-cedem a exame na escripluráç-fo, causouessa noticia profundo pezar e não foi ac-iseila como vordádidra.

Parece entretanto confirmar-se a de-missão á vista do que dizem dois jornaesdi 1 Orle, si bem que nada encontrasse-mos 110 .'Diário Ollicial».

Sabe-se por telegramma ler sido ap-provado com dislincçSO em duas das nia-lerias do ii." anno da faculdade de medi-cina da Côrle o nosso eoiiiprovincianoJiisb. Jansen Ferreira,

Parabons.

Ainanliã, ás . I|_" lioras da tarde, te-rão logar os exames dos aluinnos do Col-legio de SanfAnna, do qual é directora tiexm." sr.* d. Rainiundá 11. da Silva Mi-randa.

O paquete -Espirilo-Santò» que saliiubpnlein para o_ porlos do norte, levouos seguintes passageiros:

Miguel Lobato Cardoso, e sua familia,

Foi exonerado . bem do serviço pu-blico, Ignacio .Vazão da Costa, do cargode administrador dos correios da provin-cia do Maranhão, e por portaria da mes-ma data foi lambem exonerado, á bem doserviço publico, Augusto César de Mace-do Dritto, do cargo de contador da admi-distração dos correios da mesma pro-vincia.

O vapor «Gonçalves Dias-, segue paraCaxias amanhã, á meia noite. Leva a rehoque as barcas «Manajós», ãGuanaró» 1«Macapá».

Foi agraciado com o titulo de liarão .leCintra o sr. JoséJpaquim da Silveira Chi-Ira.

Foi demittido o inspectòr da Thcsou-raria de Pernambuco Antônio Caetano daSilva Kelly.

Di.u-sc a noute [ia ssàda um roubo naCompaniiia Furro-car il.

O ladrão, munido de um ferro tiradoda ollieina de fi.rnu.or, arrombou duasporlas o penetrou 110 escriptorio, Ahi, fa-zendo nm rombo 110 fundo da gaveta deuma mesa. subtraído d'ella 1_D£0Q0 rs.em papel, produeto das contas prestadaspelos eond .ctores 111 occasião de reco-llierem os carros.

Desconfiasse que o aluno seja empre-gado da mesma comp ilna.

Falleceu M. Cliarios l.il, o mais nola-vel fabricante de instrumentos ópticos daFrança.

liste sahio, estabelecido em Choisy-lo-lloi—nos últimos annos do sua vida, porpesquizas priginae . laboriosas e jh>rse-vi .antes, conseguiu fazer a analysu e asynthese dos mais salientes plionomunoèda mineraloüia, tendo conseguido crearmármores e pedras preciosas) que rivali-sam com as naturaes.

A astronomia lhe deve a onstrucçãodas maiores e iinis possantes lentes cn-nbecidas, as dos grandes cquatoriaes dePulkowa, Nico e monte Ihmillon.

São perfeitas,

Acaba de reappareccr á vista da lerrao eoiuela de Olbers, observado em 1818.

Foi M. ll.úoks. o incansável investi-gador do Céo, que o descobriu, em fór-ma de nebulosa, na constellação do—Câncer. —

Chamamos a altoneãodos nossos leito-res para a importante, correspondênciade Lisboa para o «Diário de Periiambu-co,» (pie publicamos hoje.

Defendeu tlieso na faculdade de medi-cina da Bahia, o nosso comproviucianodr. Henrique Alvares Pereira, 1distinceão, pelo que felicilaniol-o,

hl.n.lo

Oxygenio por litro—0.A maioria orgânica, contida nm t li-

tro, rendeu 9 décimos de centímetro cu-bico da solução de permanganato de po-lasio de Moniér.

Resíduo da evaporação 100"—Ogr, 042por litro.

fyVsse resiihin enconlrfto-so cm dimi-nuta quanlidado ctilorurelos e sulpbatosalealinos, de cálcio o magnesio, e vesti.

. gios de ai'..-tios.Informam-nos que no vapoi inglez «lira-,

Q.fc^ microscópio denunciou aganzá-, que limitem salnu de Lisboa com :

^ Je nm 0|,ganismog infei.iores.destino ao nosso porto, vem o estimado

j ^ -^^^ mm a-ua pflUve, de

solicilador Jayme Tilo da Costa Nunes, ^ ^y de lKlavia ser utiliga.quo .strt restabelecido dos mco.umodos. .,. .> ^ ^ mUmque o levaram a auzenlar-se por alguns 1mezes. j

t Água do garrafão n. 2, tirada da tor-Por telegramma particular sabemos que j neira do escriptorio da companhia.

ido plenamente no 3." anno da Como a de 11. 1 com as seguintes pe-lireito do Recife o nosso ! quenis differonças: Oxygenio por litro—e 111

loi approvafaculdadetalentoso coniprovinciaiio Alexandre Col-lares Moreira N_lto,"cnlcado do nossoamigo dr. Manoel Itarbosa Alvares Fer-eira, a quem; bem como á sua exm.'ri

milia, apresentamos ascões.

fa-nossas felicita-

O vapor «Brunswick» passou boje porLisboa em viagem do nosso porlo com

Avisados todos os observatórios, en- [destino a Liverpool

Irou em estudo e calculados os elementosdeste cometa por M A. Lebeuf, verilicou ,que são os mesmos do cometa d'Olhers,calculado por Bessel. Sua orbita nãocarta a da terra, ficando por fora,

Sua revolução está determinada e lemde ser feita em 72 annos e 169 dias.

Actualmente, só pôde ser visto a le-lescopio.

ELEIÇÃO PROVINCIAL

Conhecemos mais o resultado dos se-guintes collegios:

2." districto

Sanlo Antônio e Almas.

Araújo Cerveira (c)Joaquim Castro (c)

Aiite-hontein á tarde no largo do Car-! José Coelho (c) 241110 um cão prelo perseguia encarniçada-, Dr. Trajano (c) -Imente a uma pobre creança. Esta, que | Carlos Uibeiro (I) 20,dava gritos horriveis.licaria bastantemal-. Dr. Ilarbosa de Godoes (1)... 20.... 18

30 votos2o «

3,91Resíduo da evaporação a 100o—Ogr

por litro.Água do garrafão n" II, do Apicum.li' límpida, incolor, inodora, de gosto

salobro mais pronunciado que as primei-ras.

Grau hydrotimetrico—..."Oxygenio por lilro=o, 7.A matéria orgânica, contida em 1 litro,

rendeu 1 centímetro cúbico da lolução d.perniangan.lo de potássio ile Monier.

Resíduos de evaporação a I00.-O,gr.0.0por lilro.

Nesse resíduo eneonlráo-se em pequo-na quantidade cliloriirctós e sulphatos ai-calinos, de cálcio e magne.sio,predominan-do os chloruretos.

Os azolalos existem em quantidade sen-sivel.

O exame microscópico revelou n'essajaguaí mos.

grand e numero d. trucro-organis.

14

RESUMO

C-irveira (c) 218 votos') 11, „

ODOOSIi-ão. que foi esse O lempo! Josó da Costa Moreira, Luiz Augusto deindispensável para lazer clesáppa- Oliveira, Antônio da Moita Pereira, [gna-

recer daseslafòes pub'icas os vos-tigios da concussão ! Dadas queforam essas inslrucções ao m nia-terio publico e distribuído que foio processo no juizo criminal, novaceleuma de insinuações e esta,parÜO da imprensa celeuma de j chão» que trazem esta carga:insinuações e esta, parlio da im- 648 saccas de algodão;

cio Fábio Maciel, Antônio de Jesus Ma-cliado, Maria Joaquina Cantanhede deMendonça.

De Caxias entrou hoje o vapor «Ypi-ranga» com as barcas • Flores» e «Ria-

Para as Pedreiras sabe boje, á melai noite, o vapor «Mearim•.

Sob o titulo de—Travessuras do raio—o "Eleclrieal World» assignala dous ellei-tos muito singulares.

Um aldeão d" Michigan Unha |sahitlodu casa debaixo de tuna tempestade paraenxotar gatos que brigavão no quintal;neste inonienlo o raio caliiu perlo delle;depois de um desmaio de alguns inslan-tes o homem apressou-se a entrar paracasa e ficou espantado de ouvir sua mu-lher gritar quo o diabo o havia marcadocom as garras. De facto, ella trazia 110rosto o retraio muito distineto de um ga-to. Todas as lavagens foram inúteis paraapagar esla pbotpgraphia tle novo gênero.Não so diz si ba alguma esperança dever desapparecer com o lempo esta sin-guiar tatuagem.

Em Os VVoso o raio entrou lúima rasae produziu nella a maior desordem, semcausar o menor mal a oito pessoas queeslaváo á mesa; todas^as pinturas forãodestruídas, a cama voltada d. cima parabaixo, os pedaes de um órgão arranca-dos, etc.

prensa republicana, de que se íizera accordo entre regeneradorese progressistas para lazer o pro-cesso, que. iria enxovalhar muitas

pessoas qualificadas de, ambos ospartidos. A imprensa monarcliica,de um e oulro lado, acudio pro-testando solemnemente contra aidéia de semelhante accordo quealém de ser ignóbil para os parti-dos políticos faria stippor um re-baixamenio moral ha in.igisti.tlu-ra portugueza, o que seria alta-mente injusto, porquanto a magis-tratura portugueza desde muitosannos que não lia um fado quepossa dcslustrar-lbe o prestigio.

l.iso ponto om que se encontraa questão. Excuá.o dizer lhes queas folhas progressistas tocaram acessar logo desde que o negociopassou porá o poderjudicial, donde se espera que sejam averigua-das as calumnias se as houve, ouse lique sabendo qu .es foram osconcessionários, se é que ellesexistem, alim de que se proceda,com lodo o rigor das leis conlrauns, ou conlra outros, como oexige a moralidade publica, e bomnome dn paiz, o crédito das tus.tituições e a tranqüilidade da opi-nino piiblica, jusl-meulc sobresal-tada com estes desaires aceumu-lados.

tratada se não fosse de promplo soecor- | Padre Lusitano (I).rida por algumas pessoas que aeudirain Diogò Reis (I)..em seu auxilio. Seria de grande conveniencia que ò dono desse terrível animao conservasse preso, alim de evitar a reprodução desta scena que podia ler sido j|)S(i (;00||J0fala'-- ! Joaquim Daniel (c) 211)

j Dr. Trajano (c) 207Acha-se completa, acbadac publicada Dr. Ilarbosa de Gcdoes (I)... 20o

a carta geral da lua, levantada por C. M.; Dr. Carlos Ribeiro (I) 200Gaudibo.l, desenhada por Leon Fenet, Diogo Iteis (I) 19l}sob a direcção do notável sábio e astro- Padre Lusitano (I) 190nomo, C.iunllo Flauimarion.

Fste trabalho é uma obra prima. V,Flaininarion, para satisfazer as reclama- Santa Helenações constantes que lhe eram dirigidas,incumbiu deste trabalho a Gaudiherl,celebre astrônomo, que mais se tem oc- Resultado completo do collegio de S

Faltão ainda os collegios de Pinheiro e

310 ditas de caroços de dito;i pipa de azeite;2 saccas de gergelim;lii volumes diversos;4 capoeiras com criação.Vieram como passageiros no vapor":Telesphoro E. de M. Rego, João O. da

Silva, Joaquim G. da Cruz, 2 sargentosdc policia, Izidoro M. da Silva, João dosSantos Lima, Francisco de P. S. Pereira,o -• creados.

3." districto.

li' uma água suspeita.Hio de Janeiro 24 de novembro de

1887.—(assignado)—Dr. José BorgesRibeiro da Costa.—Está conforme.=Ins-pectoria Geral de Hygiene 2C do novem-bro de 1887.—Dr. Pedro Affonso de Car-valho, secretario.

Está conforme. Secretaria da Inspecto-ria de Hygiene do Maranhão 18 de de-zembro de 1887.—O secretario interino—Anlonio Çorrúa d'Aguiar Júnior.

ll

cupado da tonograpliia lunar e lia mais ide lo annos que se entrega aos estudos

Luiz Gonzaga

selenograpliicos. | Dr. Oscar ll) y

Gaudiherl fez o esboç > preciso tle cada',I)r' Machado (I) 4b

região, com o auxilio do um excellente j Jo5° Severiano (?) ?

telescópio e Fenet, igualmente dedicado l.arcolino Brandão (c) 17observador da lua, com o maior escrupu-i Comuiendadojr Pinheiro (c)

A EMULSÃO DE SCOTT é omelhor remédio alé hoje descobertopara a cura da tísica, bronchites, es-

j croliilas, anemia, racliitismo e debili-vo(os | Üade em geral, liinibeni é um curativo

„ (infalível para os delluxos, tosse chro-nica e aflccções da garganta.

r*O costume de procurar mulher ou ma

rido por meio de annuncios nos jornaesestá muito vtilgarisado na AllemanhaMuitos casamentos tôm sido assim feitos,e nem por isso mais infelizes do que ou-tros precedidos por namoros.

Os seguintes algarismos darão idéa dapopularidade do metbodo tão singular.

Um rapaz curioso como uma rapariga,e desejoso de fazer tuna experiência queaproveitasse na pratica, inseriu em umjornal de Francíorl um annuncio mais oumenos nestes termos:

iPréciza-st, para se casar, de uma se-nhora de aspcclQ agradável, de boa edu-cação, com fortuna ou sem fortuna. Carl;no correio a X. Y. 7..»

Recebeu o nosso curioso 3,648 propôs-Ias: 2,11)7 procedentes th Allemanha eas outras de Tarjos outros paizes.

Do numero lutai, 1,827 senhoras não

Para o Ceará e escalas segue hoje,;ti lioras da tarde,o vapor .'Maranhão».

Foi agraciado com a gran-cruz da or-dem de Christo o Sr. Conselheiro Fran-cisco Mariani, ministro aposentado doSupremo Tribunal de Justiça.

A commissão scientilica, incumbida deestudar o tremor de terra de Vernoi,(Ásia Central), em !) de Junho desloanuo, completou seus estudos, e, dos da-dos que apresentou, chegou se ao seguiu-te resultado:

A cidade lem 17.000 almas.As 4 1|2 da manhã, toda a população

foi despertada com o primeiro choque,muilo violento.

Um quarto de hora depois, sentiu-se osegundo, que durou corca de Ires m nu-tos e com tal violência que, de 2.Ü0Üedifícios, que formavam a cidade, 1.700,ficaram completamente arrazados, eramtodos construídos de tijolo e pedra.

800 casas de madeira ficaram de pé,sôffrendo apenas nas chaminés.

Io e nitidez desenhou toda a carta, a bico de penna, com um primor iriexcedivel.

Além da verdade com que cada mon-jlanha, circulo, femla e incidentes estão'representados, o Coiijuncto é ama obraartística do mais subido mérito.

Fenel, suppondo o globo lunar illumi-nado, sob o angulo de 2a graus, figuratodo o desenho em relevo, de forma quea espessura da sombra correspondo á ai.tura das montanhas.

Este trabalho, só de per si, bastariapara iinuiortalisar seus três collaborado-res

Foi absolvido pelo tribunal da Relaçíoda llahia o dr. Salvador Vicente Sapu-caia, juiz de direito da comarca de Can-navioiras, no processo a que respondiapor denuncia do bacharel Luiz José deVasconcellos Costa, juiz municipal dotermo d'aquelle nome.

Januário Gomes (c): Rodrigues de Mello (1).

Dr. Casimiro (I)Pedro Coelho (1)Carlos Gonçalves (1)...Chagas (c)

302018171G

7

RESUMO

Marcoiino Brandão (c) .'Uli votosCmniciidador Pinheiro (c)— 3l'l «Joâ.i Sévpriannp (o)Januário Gomes (c)Dr. Machado (I)Rodrigues de Mello (I)...Chagas (,i)Carlos Gonçalves (c)

E outros menos votados.

3103 720120820Ü184

Faltão ainda os collegios de Monção,Penalva e Arary.

DESPACHOS DA PRESIDÊNCIA DAPROVÍNCIA.

Do dia lo de dezembro.

A companhia de il iiminaçao a gaz.para satisfazer

aceusaram bens de forluna e outras os;_•- __, mnas cheia5 de agulí ,,„„„,,.confessaram, variando de 1,000 ...arcos, Esle henomeno Ilülava.sc e ,da

Nao me faço cargo de garantir- i (ò^O^á200,000...arcos (I04:00'í). En- m_||le na lanicl(Jj oml. „0]I.ft. Ak;.Llhes (itiR se alürina lerem-se en-;lre essas tartf impostas hav.a 2 8 v.-

contrario nos esj/oliós de dous ^ffnte ob,;i <l« _;"»los de caças e

uli nia-, 3,112 eram acompanhadas de photogra-banqueiros d esta praçamente'falleeidos, ÜtÜlOS cldS laes Pu|f- ° P»eu'l.. noivo teve que gastar da3 das montànhas^;grah(loriumero tíés

roen-como aquelle de que se tirou uma < M do Porh's °.cormo, W*nliÒIOgr!nlliá, e que esses bens,; v.al-as aos seu, ongmaes. Era-um rapazj.^

ou titules de pa.licipação estavam bem educado,

jias carteiras dos defuntos argen

Falleceu em Lisboa o tisconde de Dor-1g.s de Castro, par do reino e antigo di-plomata, qúe foi secretario da legação de | —Ao thesoui-) provinciPortugal cm Madrid, e ministro em Ita- 'em termos.lia e no Brazil. Era sócio provincial da I Faustino Antônio Moreira—Nada haacademia real das sciencias de Lisboa. I que deferir, a vista da informação.

Durante a sua longa carreira diploma- j Sebastião de Aragão N.ves.-Comotica, o visconde de Borges de Castro requer,prestou importantes serviços ao seu paiz. Manoel Pires de Oliveira—A thesou-

raria de fazenda para satisfazer em ter-Ministério dos Negócios da Justiça— mos.

3." Secção.—Rio de Janeiro, 23 de no- Manoel José Maya—Idem.vembro de 1887.—Illm. Exm. Sr.—Foi Ollicio:

Pereceram 200 pessoas, das quaes, 106 presente a Sua Alteza a Princesa Impe- Do dr. chefe de policia.-Ao thesou-crianças adormecidas. j ria| agente em nome de Sua Mageslade ro provincial para providenciar.Nos arredores, foi muito maior a mor- 0 Imperador o ollicio ir.3 de 1" de Fevelandade. excedendo de G00 pessoas.

' roiro (]o corrente anno, no qual consultou Da Inspectoria de Hygiene recebemos

Fendas enormes se abriram nas iii.n- essa presidência, si os oflieiaes da guarda a seguintecominunieação:irigados a apre- Só agora è possivel dar ao publico o . nãü se reuna â minha gloriflca*in prazos lixados resultado da analyse, feila no laboratório |fÜO POr COnceítOS que tanto me_,.__ de 6 de Abril de hygiene do Rio de Janeiro, das águas honram,

da Companhia de S. Luiz e das fonles doApicum.

A demora proveio ile b>r sido retarda-da em um dos trapiches da corte a pri-meira remessa feita em abril d'este anno.

tanlias, ua base destas e alé nas Iam-

Os kirghizes, habitantes nômadas des-sas regi-cs, pereceram da própria com-moção, de pedras (pie rolaram, destaca-

appareceu, engolidos pelas enormes .en-

nacional da reserva são.sentar-se fardados eino art. 20 do dec, n."de 1854.

li a mesma Sereníssima Sonliora, tendoouvido a Secção de Justiça do Conselhode Estado, com cujo parecer se confor-mou, houve por bem mandar declarar a

, V. Exc." que á vista das terminantes dis-

/%. minha exoneração.

Está no dominio publico umanoticia que me veio, ao ultimoponlo, accumular de angustias..

—Estou exonerado—a bem doserviço publico—do cargo de con-lador da administração dos cor-reios desta provincia, onde eraempregado havia perto de 20 an-nos!

E' possivel que o publico, em-bora fosse surprehendido ao rece-ber a mesma noticia, acceitasse-alogo como um facto positivo; mas,quanto a mim, declaro-o sincera-mente—afigurou se-me ella, pormuito tempo, simplesmente ura so-nho de idéas aterradoras...

Pois não é uma cousa que a ra-sâo repulsa a decretação d'umapena, tão cheia de severidade,contra; um homem que—dizem lhetodos, diz-lhe a sua consciência—não incorreu na desobediência dosmenores preceitos sociaes, nemmesmo dos do conchego do seular doméstico, e era um funecio-nario publico que, tendo cumpridoreslrictamente com os seus deve-res, não fora siquer accusado porsimples suspeita d'uma falta ?!

Tal a situação verdadeira emque me acho, por força de aconte-cimentos imprevistos e insupera-veis.

E tanto isto é exacto que n_osomente os meus amigos acompa-nham-me nestas idéas, como domeio deste publico generoso, ondenasci, onde educaram-me, ondesou conhecido, não se levanta umavoz que me inculpe d'um só erro

!

Não sou accusado de falta alga-ma, motivo porque penso Dão te-nho de que justificar me. E si ten-tasse fazel-o, teria de imaginarpontos de aceusação contra mim

A analyse, adiante transcripla, refere- j mesmo para depois encarregar-mese â segunda remessa, que teve logar cm lie refutai OS.j posições dos artigos Üü e 38 do dec. n.°]

Por lim para acabo- essa comedia, como' i(1,tÜT d^e^tT,".!; .1^ ^ "í7" ^ "! ^ f1^

^ lf>^*>^^- í S «6. 0 sr. dr. presidente da, „

" ' todas as comédias o nosso herde casou-' ? d'°C1

! , , I °{Tm'm "5° podu'n 3er eoag,dos a fardar' Copia.-Rcsultado da analyse de Ires! província, que, no dia .7 do pas-tarios sem papelinhp a tapar OS ^^^3^£%^ . .«lomclrpii, ficando destruídos muitos ou- se, mm 03 do serviço activo, dentro dos amostras d*aguá, remeltidas

- '""'' »-J'-- - - ' » P"nomes dos respectivos destma.a-!secom uma ^ i"°Poneiuei>. por quun lros cerilrci. popu|ai.es, .

rima.

rios.SUppondo se que esses títulos i veiu a apaixonar-se durante o seu inquo-

bavíami sido alli depositados em r.to.Era uma joven do Hanover o pauper-caução de adiau.amen.os ou em-"

jirestimos feitos aos donos d'elles.

E' digno de ler-se todo o folhe-tim ou chronica do «Jornal do Commercio» (22) em que a notabilis-sima publicista Valeu tina de Lucena (pseudpnymo que encobre onome da sra. d. Maria Aiualia Vazde Carvalho), solta o mais valen-te brado de indignação, de quan-tos se tem levantado para proles

Sentiram-se commoct.esduração de 2 a 6 segundos:tos dias, sem resultado.

A commissão scientilica é dirigida porNa facttldado de diroito do Recife foi'j[, Monchketow, e só se reconstruiria

approvado com distineção nas matérias' cjdado depois do estudos profundos so-do 4.» auno o nosso comprovinciano An- 'ijro a natureza geológica do solo.lonio Ramos do Azevedo Júnior. j pe]a analyse das curvas e pela intensi-Eelicilamol-o. [dade do tremor de terra, ainda náo eslá

.'determinado o ponto, abaixo do solo,Entrou hontem do Munim o vapor «G. donde partiu o tremor.

Dias» com os seguintes passageiros: j M. R. Malel, pelo calculo, conseguiuDr. Antônio Joaquim de Sá Ribeiro, determinar:—para o de Charleslon, 19

tar COIllra esta onda de lodo 6 po-! Felippe de Vasconcellos Duarte, Antônio l.ilometn.3 abaixo da suporlicie da terra;

dridão que parece ameaçar-nos, F. Alves Júnior, sua senhora, e 1 menor, para os de Itália, 8 kilometros, e 11 parajrealisando 0 vaticinio que n'uaia ] Filoi»_eno Lima. os do Hespanlu.

em garrafôes sado, suspendeu-me das funcçOesj prazos marcados no arl. 20 do citado • pela inspectoria de Hygiene do Mara-'do meu cargo, é 0 próprio QUe •s parentes (Je dec. n.» 1334 de ü de abril de 1854, mas nhão, a que refere-so o ollicio de 28 de1, mim assegura, e a todos afflrma,s, durante mui- somente quando houverem de prestar setembro do 1887, dirigido á inspecto- que tâo tomou tal'medida C0U10serviço.—Deus Guarde a V, Exc—Sa

mud Wallace Muc-Doweü.—Sr. presi-dente da provincia do Paraná,

Rendimento d'Alfandega:De 1 a 14Em 13

_7:02a£8474:826)9964

Chamamos a attenção do liscal da ca-mara para a iminunilieie quo se acha de-positada, no pedaço da rua do Alecrim,comprehendido entre a rua da Cruz c a! to mui levemente salobro.do Ribeirão. . Grau bydrolimelrico-3, _.

ria geral de hygiene, afim de julgar-sede sua potabilidade.

Os garrafôes trazi.o as seguintes mar-cas: N. 1-1 H,-N. 2—1II,—N. _-I II,cada um apresentava um cartão, ondelia-se em manuscripto: ..A InspectoriaGeral do Ilygiene=1933—Rio de Janei-ro...

Água do garrafôo n. 1, do maior ma-nancial de que dispOe a Companhia dasÁguas de S. Luiz.

E' límpida, incolor, inodora, de gos-

punição d'uma rainha falta, maslão somente por considerar irre-guiar o meu exercício, na reparti-ção durante o tempo que alli per-manecesse a commissão que no-meara; tanto mais tendo eu depassar a servir [de administrador,logar que desejava fosse oecupa-do por um dos membros da mes-ma commissão, que assim maisfacilmente poderia executar osseus trabalhos, não começados en-tão. Não teve oulro pensamento,isto asseverou _ne «lio, e eu íenbo

o vmos melhores dos motivos para acre-dital-o.

Assim, no dia c2 Ido mesmo mez,dirigindo-me aos meus superiores,aos meus

Anaeahuita peitoral,Estu fazendo pasmar à todos os

nossos mediccs pula grande rapi-eolleí-:ns o ;is demais do;: com que cur-« a tosse om to

pessoas que me não coiihacem do!dns os seus pariodus.perto, simplesmente aflinuei a to-1 A Academia Módica dc llorlimdos, coma verdade emanada d'uma! teve muila razão em considerar oalma em desespero, que eu não sueco d'esta balsamica Arvoremerecia a cruel pena de se mo'como um especifico absoluto par*suppor capaz do haver por uni só as irritações e inflammaçõas da'" '"' " garganta, ou vaso bronebios. Ne-

nliiim caso de rouquidão, asthmacatbarro.dôr de garganta ou broncbites, pôde resistir às suas pro

momento esquecido das sacro santas leis da honra.

Hoje, acabruiiha-me, ainda mais,é certo, a noticia de haver o go.verno imperial acceitado, como pnedados contra irritantes. Restiparece, a idea terrível da dedução tuo e restabelece a voz quandoda medida aqui tomada por s.oxc.jlpor affecções do trarln ou laryngemas, si estancam-se as fontes das'se chega a j ei dor ou debilitar;minhas lagrimas, não se aniquilam faz parar a exp.*cinr*<ção sangui-ainda às minhas esperanças; Nestes uea e impede a agulomenção deamargurados moinemos, apparo-^mucosidades nos lubus da respi

, 100/51.e G.a,

ce-me a fé viva de que o exm.sr. ministro da agricultura, oluei-dado pelas verdades radiantes daminha innoceiicia, não se demora-rá em hullificar aquelle acto. Eemquanto nâo for isto realisado".hei de procurar alento na minhaconsciênciaj límpida e serena ecrença robusticida na justiça dosbomens do meu paiz.

Maranhão, lü du dezembro dc1887.Augusto César tle Macedo íirittò.

Geralmente quando nos sentimosfatigados com dores musculares ou

ração que conduzem aos pulmões,'uteiramente mui itiflerenle a cs-se peitoraes compostos principal-mente de fruotas acres e dstrin-gentes ele. linalinuito na sua ri"licada e ulaboiadi composição nauonira nenhum ácido Prussico nemUo pouco i grediento algum dtiespécie ou caracler venenoso. ,

Como garantia r.onlra as falsi-âcaçõés observe-:-,.) bim que osnomes do Lanman e Kemp vonhão estampados em loiras trans-parentes uo papel «lo livrmho queservo «io envoltório a Cida gar-rafa.

Acha-se a v nia cm todas as["niruncias o drogarias dosta pio-vincia e nas d i Piau-.y.

das articulações, temos calafrios, ouum começo de lebre, vem nos a idéadc recorrer ao vinho quinado; maspor melhor preparado «pie seja, essevinho apenas dissolveu a décima par-te da quinina contida na casca daquina. É' por isso mais racional re-correr logo às Cápsulas de 1'elletier,o celebre inventor da quinina; umapequena cápsula somente, da grossu.,rade uma ervilha, é bastante para garganta e dos pulmõefazer rcapparecer as forças e cortar j a losse e a rouquidãoqualquer accesso de lebre.

Frine, Maria Magdalena, Ninon, aPrincesa de los Ursiuos o outras mu-lheres famosas, que desde a mais re-mota antigüidade alé os tempos mo-demos representarão a imagem daformosura, moslravão com orgulhoseus cabellos longos, bastos e bri-Ihanles Comprehende-su pois que amulher, querendo tor um bonilo ca-bello, desejando conservai o, empre-gue o Oleo de Karionga do Japão daCasa lligaud e C", que ás suas quali-dades capillares reúne um perfumesuave, que não incommoda a cabeça,que pelo contrario torna supporlayelo calor suffocante dos climas tropi-cães.

Nn tísica pulmonar a polenciada EMULSÀl) !).•: SCOTT coraoremédio è maravilhosa-, lleslau-ra o sangue ao seu eslado nor-mal. Sana as iullammações da

CalmaDá cõr

as faces e auguieitla a carne eas forcas.

24 A—Moreira Júnior o C.5,100.5.

Rua da Estrella.

Manoel Joaquim Lopes, 100/?.li llenlo Dias o C.\ I00#.íl Manoel do Miranda Lima e

C.-\ 100,3.28 Trajano Valento c C.r!8 Pecugueiro Sanlos

100,?.

Hua 28 de Julho.

13 Josó Moreira de Souza e C.*,1000.

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Neves, Pinheiro e C.\ 1000.5 Domingos Jorge e C \ 100$.

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Pira o Kupronlio Central e Viauna.

Rdtriiira no 'lia 17 do ro-rento,a in ia noile, o vapor «CuXiouse»,com l.arcas.

Hcçebera-se oncommpndas ateás ',1 horas rin tar.le d fecha-se oexpediente fm -i.Marauháo.K) de dezembro «le 1S87

Para Caxias e escalas.Seguira, no dia 10 d * corrente,

á mem noit-, o vapor i>Y|.irauga»,com barcas.

Rèr-ebera-se encommendas atéc fecha-se o

SMTÜ

l^ançaaipnto

DK DIVERSOS IMPOSTOS DE 1887A IH88.

NORTE A SUL.

Casas e escriptorios commerciaes.

Refinação.

Rua da Estrella.

fiamos e casas bancarias ecias.

agen-

flfcWí»«l

Rua 28 de Julho.

23 Banco llypolliedariò, 000,5.21) Hanco Commercial, 000,5-31 Hanco do 'Maranhão, OOJiJ.

Rua da lístrella.

Josó Pedro Ribeiro e C.\ 200/5.

Livrarias.

Praça da Assembléa.

2 João de Aguiar Almeida eC», 50,5.

9í;

ICompanhia do IVave*

gação a Vapor tio Ma ,ranhão *

1

Viagens extraordinárias a Caxias, fci-;tas pelos vapores «6*. de Castro» e,«Mearim».

3!)

Josó Fernandes Lopes e C.300.

Rua da Palma.

Valenlim do3 Santos,loão30,5.

40 Fernandes <i- Irmão, 300.

Praça do Mercado.

41 Josó Machado Gonçalves

Rua da Palma.

Luiz Magalhães o C.a, 50,5Antônio Pereira RamosAlmeida, 600.

S.licitadores.

Rua da Palma.

dc

Antônio Rodriguesdes Mello, 10,5.

8 PericlesW.

Rua Formosa.

Antônio

Fernan-

Ribeiro,

Rua 28 do Julho.

Dr. Fábio Nunes Leal, 20,5.

Rua da Palma.

34 Autonio Martiniano Lapem-berg. (No Ceará).

Barbeiros e cabellereiros.

Rua da Palma.

25 Filomeno Marques Ribeiro,10,5.

Largo do Carmo.

12 Luiz Ory, 100.

Rua Formosa.

Jayme Jorgino Borges, lOfl.2 Manoel Josó de Figueiredo,

10/5.33 3b' Uibiano Alvos de Azeve-

do, 10,5.51 Thcodoro Henrique dos Pra-

zeres, 10,5.

Rua da Cruz.

57 Lino Manool Carvalho, 100.

Rua de S. Panlaleão.138 A—Pedro Paulo Farias Car-

neiro, 10$.

Escrivães.

Hua 28 de Julho.

40 Josó Cursiiio da Silva Rapo-ao, 200.

As propostas sorao recebidas «tóo mencionado dia nesta rcpartiçaòi.

2 •Deverão ellas dccliirtir p""p.iCÍIL

cadainonto o preço offw.t! d > p-latotalidade das terras d • r.M.la fuzèrida, com às bemfeitòrias que tive*rom,no estado om que se achareme com ós limites que se verifica*rom na respectiva medição, e as-sun como o preço do gjidó dasquo o tiverem, cnglÕbailaihente.

3.'O pagamento das torras s««m pa-

do ou eom olle, quando a fazendao tiver, será feito na data da ros-pectivà escriptura, que deverá aer as 3 hora.-t dá tardepassada dentro do 30 rlins contar pxpedientp ós 4.doa om que fôr publicado na Maranliaol.'i «lo «lezombro dc 1887«folha ollicial» das províncias =acceitação das respectivas propôs- pftra n3 pedreiras no Mearim.tas. Seguirá no «lia 23 do corrente,

4.- as 11 horas «Ia tardo, o vapor «Ca-Ao comprador, que no neto do xiense» ou-lu encontrará o «Mara-

passar-se a escriptura offerecer. nhense» para receber carga cpàa*,poio menoH 20 v\a oo preço 8agoiros para ás* Pedreiras.diu dinheiro, poderá ser concedido ( Kecebem se encomineitd is atéo praso da um anno para pagar o jg 3 horas ila larde o fecha-se orestante com o accroscinio da li 0j\licando porém hypothecadá a la-zenda; o, 110 caso da impontuali-dado, sujeito o mesmo compra-dor a perda da quantia paga e árceisão dn compra,

ii.'líin igualdade do condições se-

rão preferidos os oecupantes quoforem lteróos conliiiani.es 011 tivorem sido autorisados pela th«.sou-raria de fazenda ou paio inspectordo respectivo departamento; pro-veiiiente do modo legal è aiitheu-tico que a sua auetorisação p ncçüpaeão foram anteriores a 30 dooutubro de 1882.

6*.Procede a preferencia da clusulã

anterior aiuda quando d ms 011mais oecupantes se propuserem acomprar conjunetaraente a faz--n-da,quo oecuparem.

7".As propostas devem vir acom-

paiihadas da certidão do uma can-ção prestada ao Ihesnír. Nacionalóu a Tliesóuraria do Pianhy e nãoinferior a 10 u|0 do vai r das mes-mas, caução que poderá ser tam-bem prestada nesta Thusourariá.

8«A secretaria d-Estado dos i\T«'go-

cios da Fazenda e a Th-soiu-anado Pianhy informarão nos inter- s-

expediente &9 4.Maranhão,lü de dezembro del887

Para Alcântara e S. Oento.S guirá no dia 17 do corrente,

ás 4 ho as da tarde, o vapor «Al-cantara», regressando no dia 18á tiinle.

Maranhdo, 13 de dezembro de1S87.

Para Pericuman.Seguirá no dia 19 do corrente,

á meia doíib, o vapor «Alcântara».Recebem':se encommendas até

ás 3 horas «Ia liud-i o fucha-se Oexpediente lis i.

Maranhão, 13 do dezembro de1887,

Precisa-sealug.irüm m< leque de

»jí

bo.i 'ou lucta(/ i c

Trat

, p rpre*nnioiTur-

¦so na rua da

Esta companhia desejando facilitaros meios dc poderem algumas pes-soas desla cidade, assistir a inaugü-;ração da Fabrica de Fiação e Tecidos |da Companhia Industrial Caxiense,resolveu mandar ahi dois de seus |melhores vapores nos dias 27 e 28do corrente mez, partindo no primei- jro dia o vapor «G. de Castro», levan- Casas que rendemdo barcas a reboque e no 2." dia ovapor «Mearim» que seguirá escotei-ro.

O preço das passagens ida c voltaserá dc 3íi$000 réis.

Engajam-se desde já passagens.13-Dezembro-87.

eC.a, 300.

Rua de S

Josó da Cosia

ts ll

João.

Ramos, 300

Hua da Madre de Deas.

Ferreira Freire,

BOLBÍ i|||i|RIO, 30 DK NOVKMIIIIO DK 1887.

Apólices geraes............. 97MÒM)Acções do Banco do Brazil... 24JÍ00OAK Rural 280*000

Industrial... lüüíOOOdo üoramercio 215^000Internacional 210*000

« «« «« «

geiras dc sapateiromarcineiro.

(bras estraialfaiate i

Rua da calçada.

II Jorge A Santos, 1000.

COMPANHIA MAlIANHKNSt.

Hermenegildó Jansen Ferreira.

ASSOCIAÇÃO COMUEECIAL.

Manoel Josó Francisco J.irse

Preço de acções dos Bancos.

de

201 Raimundo! I.ÜfJ.

Hecco do Porl5o.

5 Havmundo Mendes Pereira,

becco do Craveiro.

12 Moysés Tudo da Puresa Sa-raiva, 1Ü<5.

(nntliio bancário

Si Londres, 90 divT22 7|8 d.S Paris, 90 d|V—415.S Portugal, 3 drv-SJa,»[,.SiNova-York,3div-2t90.

PAHA, 9 DE DEZKMDBO DK 1887-

Cambio bancário

gi Londres JBM4 d. por U.8 Portugal 228 por-VSi França 410 por franco.

MARANHÃO, 16 DE DEZEMBRO DE 1887.

Cambio sobre Londres 231|4 d. por li.» Portufial 230 •!.» Franja 420 por fr.

Directoria»

Semana de 12 a 11 de dezembro,

BANCO DO MARANHÃO.

José Moreira de Pouza.Jacintho Josó Maia.

BANCO COMMERCIAL.

Francisco X. de Carvalho.Manoel M. das Neves.

BANCO 1IYP0THECAR10.

COMPANHIA ESPERANÇA.

Antônio José Pereira da Silva

Hypothecario.Commercial..Do Maranhão.Caixa Filial.

00í alOüé •100(5 »200* »

De Companhia*

Confiança doFluvialAlliança •Dn Gaz «"Maranhense— •De Vapores...» »

, Das Águas »EsperançaProg. Agrícola

j Ferro-carris' IndustrialCaxiense «J Prospèvidádfi Oaxiense

Fiaçílo Maranhense...

20* a>Mt »70* *

ii.ll/. >10!)í •100* .<00* »100* •100* »

50* <100* .?0/ .20* «

40*00068*000

105*000240*000

10*00074*00;)9o*íK;ü

128*000140*000118*000128*000300*000

38*00070*000

125*000:íO*uik-20*000

C.;rc>. •:.: de ilKodí...Couruí ..Is^os .. ¦Couros verdesFarinha seci*?.Farinha d'aguaGominaOleo de ejipahybá. •

16 kilo430 »259 >

45 •UO -110 litro.

1*150 litro.

Rua Formosa.

3 Terluliano Alves dos Santos,200.

Rua da Cruz.

64 Antônio Francisco CardosoSampaio, 200.

Rua da Madre de Deus.

52 Avelino Galvão, 200.

Rua de S. Panlaleão.

70 Augusto Olympio PimentaBastos, 200.

Médicos.

Rua da Estrella.

5 Dr. Manoel Bernardino CostaRodrigues. 200.

62 Dr. Vicente Borges de Vasconcelios Duarte, 200.

sados de "todos

os dnlos esinu.-jticos quo tiverem sol) e »-* referi'dás fazendas; maso Governo nãose responsabilisa pela exactidãodelles, nem acceiturà re In inações | , ,. ^pelas dilTcreiiçfts quo furem cucou- Vil (.'110017'1,1 CUScl D. á.tradas. ¦

«j..

O governo reserva a si o direi-1to de retirar da concorrência aiéser passada a respectiva > sc-iplu-.raite compra, a fazenda au fa-1/eiidas, que Iho parecerem nec.e.s-Báriása liiiiilação ou ad de.s«'iiv.-.l.viniento de qualquer eijtiíbeleci-mento publico geral de .-'grícultu-jra ou criarão

Preços correntes.

Algodão 400 a 420 kil.Assucar hruto 80 » 1P8 •

40* • 45* pipa46* • 50* <

52 > 55 kil1*600 • 2*000

ültitULioo dividendos

Banco Commercial 2*200• Hypolhflcario.... 2*000« do Maranhão ... 4*000

Caixa Filia' Í0Companhia Conliança... 1*000

Alliança 6*500Fluvial 2*500Ferro-Carris.de Vapores.-do Gazdas Águas...MaranhenseEsperança..

2*0005*0005*0C02*7004*000

14*000

Alfândega do Maranhão

PAUTA SEMANAL

kiloAlgodSo -•••'Bujo de peixe ..•••;Borracha de mangabeiraCarrapato

4001*1601*200

40

AijiWilento cachaça.« rastillo .

Arroz em cascaBaio de peixe gra«ldIdem 2.' qualidade 800 a 1000 kil.Idom 3." • 320 • 400 »Uanha (io porco 500 » 700 »C rrapato 4') • 45 .Couros seccos salgados. 400 » 460 .Ditos espichados.. 3*200 a 3*600Ditos de veado •. 1*403 a i*SfOFarinha d'agua «0 a 200 kilCarne secca. 45 » 80 »Dila de porco 200 » 320 »

Feijão 6Ú » 80 »Pava 50 » 60 »GergBlim om gr5o 63 « 60 »Gomma 100 120.Milho 65 » 60 »Tapioca 80 » 120 •

Movimento marítimo

Vapores a sahir.

MaranhJo, Ceará em 16.Caxiense, Pindaré em 17.'Pari, Bi» e» â7.

Hua da Palma.

59 Dr. Antenor Coelho deza, 200.

Rua do Egypto.

3 Dr. Alrair Nina, 200.

Largo do Carmo.

Sou»

10.'Os compradores deverüò demar-

car as suas terras, doutro dc i an ¦nos depois da escriprn.alielação das fazendas a qne se refere

esle edital.—Departamento de Cauiudé. -

Poções.Salinas.Campo Grande.Castello.Campo Largo.Ilha.Burity.Sacco.Oity.Tranqueira.Sitio.Pobre.Baixa.Fazenda Nova.Saquinho.

Estabelecimento da residência.—Departamento de Nazarelh—

Lagoa de São João.Tranqueira.Catharães.Genipapo.Mocambo.

Departamento do Piauhy.Brejinho.Cajaseira.Espiuhos.Julião.Serra.Tliesóuraria do Maranhão, i de

outubro de 1887.O secretario da junta.

Raymundo A. de Moraes Rego.

PeroláSdsPepsinà PufaDYALISÂDA

¦leOHAPOTEAUT.PIiiirw.Fui o Sàr ClIAPOTKÁtJT o pri-

iiioir.icliimici.qiiu cnusogulo pi-c-I...I-..1- u fui n Rür iiõ me.lio', e aos.1 .filies, cm pun.lus loiliuidu,itidii pépsiiiii [iiii.-i nào contutiilo.nin ii... i./o, ih-ii. ([ssuciiriítí leite,nem gelatina, V.' Cinco vtzeain.-iis .i."iv.. (|nu .1 |.e|.sm.i quulij.|ira iiii ul iiuo edi.ào Ja Phar-m.u-opea liau.esa t- digere 100vuzes sun |ii'i.u ile eariiu.

Sna aeçâu .'¦ .Ia jhjiiui ctflcaciu;.luas \éiol.is Ioiii.kI.-is depois A*•omi.i.. l...-túo pai.-i r.ivorécer vaclM.ir a .li^e-là ., o fai.-m desap-parecer uo li in .le um i|Uiírto ilehora lis enxaquecas,as dóresdo cab- ça. us bocejos e asomnolencia. que são a conse-queiicia .le uma mu digestão.PARIS, 8, Rue Vivienne,

•i- ll-o-' riu *• l'l);irm ni W

Sobrado

Dr. Francisco Joaquim Ferreira Nina, 200.

Rua do Passeio.

Dr. Bento da França Pinto deOliveira Garcez, 200.

2 Dr. Raimundo José Pereirade Castro, 200.

Rua de S. João.

37 Dr. Marcellino da Silva Per-digâo, 200,

O abaixo assignado está aueto-risado para vender o i>m que mor»' á rua Grande pertencente a seu

; irmão o major Antônio Joaquim'Guedes de Miranda.1 E' cahalisado a gaz e água. Oa1 pretendentes podem exarainal-0 a

qualquer hora do dia.15 de dezembro de 1887.

Joaquim Ignacio de Miranda.

CASA

jililjiif;;

Vende-se uma sita a rua das Hor-tas, u. 7, meia morada, com bons-commodos, quintal espaçoso e umexcellente poço.

A' tratar com Henry Airlie.

Thcaonrarla do Fazenda.

EDITAA N. 41.

Venda das fazendas nacionaes doPiauhy

De ordem do illm. sr. inspectorinterino da thesonraria de fazendae em cumprimento do determiuadono officio do Thesouro Nacional n.

Companhia FluvialMaranhense.

Para Caxias o escalas.E' transferida para o «lin 17, á

meia noite, a viagem m.nralapara 15, sendo feita pelo ynpor«Gonçalves Dias» eh om.do bar-cas.

Para o Mearim até. Pedre ras.m. um. iu „u i..k.,uu.» -- O vapor «Lidador» t-iih rá no .lia

64 d^dTagosto ultimõjfaço pu- j 20, ás 4 horas da tarde, rj l)0'uii-blico que nesta lhesouraria reco- \ do barcas, ao encon'ro do «Ve-ber-se-hão até 31 de dezembro viu- zuvio» na Lapella.douro propostas em sobre-cartas j Recebe carga até a 1 uorudafechadas para compra das fazeu- tarde.

Nesta typogra-ph^a informa-se quemdeseja cou.prar »)gu«-mus á< çôes do Bancoliypolhecario.Companhia do Fiaçfio* o Tecido» Mara»

nhense.De ordem da directoria convido

. as pessoas, que tiverem terrenosa venda no perímetro da cidade.h nprB».'iitarcm suas proposta»em carta fechada no escriptoriorio abaixo assi'.rnadi>.a rim da Es-H-. Ila, n. 30, alé o dia 30 de de-z»rtib'-o v mlouro

I Os propoüniiles deverão decla-rar as .liitiensòes e confrontações

i o {. reno, se é próprio ou forei-vi, s.* t. m eililiraçõVs, o preço acojidiçõvs d', paifiimento.

Marunhito, 29 de novembro da1887,

O dii-pr-lor secretario,» Henrique Mf>m da Stlva Cuimar&ttt,

¦, p,í-

J.AÍ2r*— " I?-

Ws

t

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c;';fíic_- -| *L^""

gSaBEEHffiM

aos Coiis^aninaicLoresi _L, O BE gi | |Âf| fl>FRSí

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IMÃS SE IMITA CS PflOBÜCTOS DA P2HPUKABIA ORIZAoom attlnglr uo «ou grau ue dolicadczt^t) porlolçBo

A anparetitía exterior destas imiiiitítà ssliúo idêntica dos %'orà'aiiètrok Vro-aucioH Oristu, os «/ii irwiiidam ditteriln se precaver rou teu esin comniercio

iilicito a considerar com contra/ficção iitvil-jtier produeto de qiutlidttae _inferior rendido por ca»os twtco honradas. ^^̂

1mra mwmmm ¦"**• ml j«i»w»

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« Prosiároos um ver-^.'uiciro eorviçó nssl-KU.IkiiiIi) no; ii...-(i íciloic. o. to mitigoc utUiiálti i . .-i-'v.iii,i„. „ melhor curativoe o imito |___ervaiivi! contra ns Allocfõeidentárias, i

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áà fí<? /rfi<f, .v». -; e tüin coinervatio o primeiro9 li)2_riiaT_e ilidaoculári Kravirliiile.leuma rfiuttirio »i:i i ¦ In ;i* Motlícioá «ie Parts, íoi ^nJ au.t...zii.àa •. . ipor um Decreto especial *9f- am 1807.W t.tii suctilo ' .'xpenonoiaa í-iVorsieU temX cunfirm-ido BÍÜíi iíiícÍí mesiifo contra a opii*fj TAf.íífA 1*1-» rí.i-:A'_r_» ».aíCreani;as,4#ph* ,V M.m.u i:í/j;i-*'« #• ..f.'í.'f«i». — O «en bomà axito'4 inlallivi I iiMOplif«lm»di.l>ronl«i«ii

X«"•it°°i-->'--::J(/&m%?f<^O «mfraol».- <::~--^^:=-/

ODe.o.lto g-' uni •'BtVlKJ.S (Dsnloijna) França

$í.ic.ti.i .0 TifHULIER.

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DeBHlSTOLH- /ntitin tedos os (lesrnanchos bilioso- e curam

ív, iini.íiv <? radiciilmentc toda* as moléstias doli ••-..••-._go <• o Ficndó. Sendo agradáveis á vista(• (infiel) àò pàláünr tomam-se facilmente. Nãornn.iSm mercúrio nem substancia mineral alguma.J-.vpprimeiitein-Kf! v, rccüpere-secoa «Uas a saudft

A veada em todaa m Boticaa « Drogarias.

DEPÓSITOSFàai»acia—Joaquim L. Feirtúi * C

EMULS soon,,.,*.

OLEO PORO DE FIGADO DE BACALHÁO33 D08

HYPOPHOSPHITOS DE CAL E SODA.APPROVADA PELA JONTA CENTRAL DE HYG1EHK PUBLICA E AUTORIZADA PELO GOYERHO IMPERIAL.

E UMA ELEGANTE MISTURA NA FORMA DE CREME, QUASI TAO AGRADÁVELAO PALADAR COMO O LEITE.

E* muito superior oo oleo simples de ficado do bacalhau, porque, de mais de ser o cheiro o

sabor agraduvftia, possuo todas as virtudes medioinaes e nutritivas do oleo,

ale'm das propriedados tônicas o recoustituintes dos hypopliosplntos.

r O MELUOIt KE3UCIHO ATÉ HOJE DESCOBERTO P-_R-4 A TISICA VULatOXAB, BltOXCIIlTEM, KSCROflIUZd,

BAVH1TIS DS CJ.X___rC._J jf PJWTLTDA T)E EX OERAZ _. T4_fJ.J3.ir J- IBt CURATIS O INFAILTTEL PARA AB

COXSTIPACbxS, TOSSE CUROSICA Ê AFFÈÇCÓm DA QARGASTA.

.Queiram ler oa seguintes testemunhos de eminentes facultativos*.

Attesio tor empiügado com vantajoso, resultados om doentes de tuberculose pulmonar, em minhacasa ae sa.iie, a Emlsãó de Scott de oleo da ligado de baualbjio cüiu bypõpbõsphitos tle cal e soda.

0 referido è verdade o o juro in fil« mediei.Kio de Janeiro, 15 de outubro de 1884.

Dr. J. Tavano.

Snrs. Scott á Bowne. Nova-York, 4 de setembro de 1877.Tentio receitado na minba pratica particular o aos bospitaes, a l_u..ul-.o de Scott de oleo de ligado d

bacatliàu com Hypopbosphitos. o esti.io a »cpmo uma prepáraç.o de grande valor.A Emulsão não muda. mesmo no tempo do grande calor, o agrada m;iis ao paladar Ai ji;? qualquer

outro preparado de oleo que eonbeçc.Robert Watts,

Facultativo presidente do hospital íiharity.

Halifax- N. S, Canadá 19 de novembro de lb«ü.Tenho receitado a Kmuisão de Scott durante os últimos dous ;innos achando-., mais agradável ao es-

omago e obiHQi.), |pmQsmò ternno. 0J8(|iòrés resultados com o seu uso qua com qualquer outra pre-paração 'lo seu gen.ro que jamais lonbo empregado,

AvcücLí aas priücipáés pliarmarias e drogarias.

MEDICINA iizillESSENG1A

1)K

Salsapariillia e carobaApprovada pela junla central de

Hygiouo I .iblica do Rio de Ja-neirp.em 2á de março de 1874.

ESTE G1U: Ut: DEPURATIVO DOSANGUE E UE PRÓPRIA 1NVEN-

ÇÃO E fl.EPAI.AÇÃÜ DUSPHARMACEUTiGÒS

JOAQUIM LUIZ FERREIRA _ CO«P.Membros do Iusuiuio Pharmaceu*

tico de Kio iie Jaueiro,premiadoscom a uiedalba de prata da Ex-posição Nacional de 18(36 e Pro*vmcial de 1872. Distinguidoscom a medalha demérito ua Ex*posição do Rio de Janeiro e doCanadá.Esta maravilhosa e excellente

preparação ó sem duvida o melhordepurativo do sangue, por ser fei-ta de plantas cuidadosamente es-colhidas na clinica mtdica, por bo-mens üoutissimos o abalisados,contra as moléstias syphiliticas,como st-jam: .ancios de mau ca*racter, bilhões, dartros.empiugeus,oíjcròfulas, ulceras, rheumatismoarticulai, gottosü e syphililico, es-coriaçõus da pelle etc,, etc, etodas as moléstias que tenhamsua origem na impureza do san*gue.

Os atteslados de illustres facul-tativos ». particulares são garantiasque üvb tem parecido sulíicientespara ofíerocér ao publico comoverdadeiras provas de sua elfica*Cie»

ÁL-SENUADESALSAPARRl.LHA 1. CAROBA ó applicada empequenas doses, poi serem certosos seus effeitus, e paia que a curase toi oe mais rápida, aconselha-mos úá nu.büs «Pílulas VegetaesA^sucaradas ria resi na da jaiapada terrai cm doses uioneradas.la*semio orpellir gicndo quantidadede u.alenas e humores viciados,que se espalham peia economia,de\. íü ap _-i;j;iie nào estar puro*

Ah pessoas que üéccssilárem detooi.r depurafivosdéveiii procura.os quo reúiiem iodos os pruuica*dos como aE._Ni:a_eia dt* ^ninaparr-lha

O ...FCÍfí..

Seu uso não prchibe que se tome banho frio ou morno.

Acompanha cada írasco um fo-Ibeto, indicando o modo de appli-car .st. maravilhosa prepaiaçaoe nelle se achão attestados deabalisados médicos aüirmando seusoptimos eiícilos

Depósito geral em Maranhão,ca phaímacia tíe Joaquim I úizFer-ra e Cf 6 tm Iodas as itiarma-cias ao império.

DEPOSÍTOSPuarmâçjas de— Jeaquim í.uizFerr

reira è C* e Augusto CésarMarques!

A] p ovados e auctorisadòsj)t Ia iv> pecioria Geral dc-fjoicijf<)tr r//i ftin dr-JMieiró

Jayme Borges.comniunicai seus freg-uezes que

Xarop íe Vifta Je Mi li.. ^^^®S£à8] térreo do sobrado onde reside o sr.-ominendador Cândido Rosa. 3—g

iSTES DE ns_X-0. DEPOIS DE DSAlp-O.

Cura positivn e rudicul do todas ns forransdonerofuln.H, Syphilis, Puriilas Kscvoíulosas,AffecçSüs, Cutniicaí- o ns dò Couro Cnbel-hidocora pordudo Cube!!;, u fio tcíiisns do.ençíisdoSnngue, Figndo, o Kins. Gnrnnte-s«

que purifica, enriqueço o vitiilisti o Sanguee restaura o renova o systema inteiro.

Sabão Curativo de Reuter

Na rua da praiadè Santo Antônio, casa amarella,juntoaquitanda,|tem uma rapa-nga para alugar-se.

SaquesMaia, Sobrinhos & C.' saecão'constantemente sobre a praça do?"ará.; V5

Vinhaes& Couto|saccão sobre a[praça do Porto.

Para o Banho, Toilette, Crian-

?ias e para a cura das moles-

leis da pelle de todas as especiea• «m todos os períodos.

§*######

Manoel Mar^tins (.]'' Castro uiuga a sua casa demorada inteira á beira da estradano Culim, própria para umagrande familia ou mesmo para ai-gum estabelecimento commercial,a tratar com o üiesMO uo larf o 4«PuJacio, n. 17.

Pilulas vegetaes pur-gativas

OA

REZ1NA DA JALAPA ÒÀ TERRA.

Purgante favorito de ricos epobres do todo império do Brazil«saudável e innocente» por serinteiramente vegetal, não entran-do n'elle outras quaesquer subs-tancias.

As pilulas de re/ina de jalapada leira, alem de não terem res-guar .o algum., satislazem todas asnecessidades, expellindo os humo-les viciados o conompidos, causade iodos òs. òffrimentos do gênerohumano, u mo sejam: «aflecçõesbiüosasj cancros syphiliticos, ulce-ras, cioen^ts inlesticacs, dartros-tLth.qr.euis, iL.llammações do es-tòmsgo, íálla de apetite, hemor-roidas, hytíiop.sia. iLlericia, rheu-laatisõio, etc, etc.

As pílulas ili rçzlna do jalapada terra são ccnleiladas, agrada-veis â vista e ao paladar, não cau*sando náuseas nem calaírios, co-mo essas beberagens copiosas einsipidas o estômago mais lorte asrepugna.

As pílulas assucaradas de rezi-na de jalapa da terra é um pur*g-Dlê sei,i,i o, inncccDte e efficaz,tiiuaudo-se lão uleis a humanldí-de que quasi o uão iode dispen-sar pela suavidade eom que fazos seus efli.il.s-.

fc.-lüb pílulas são furamente ve-getaes e não coníèui a mínima[•• rlicula de oleo <iu croton ou uequalquer sui;,.ia_ici;. úiastica,comoíiuilas outiüs que se intitulamtH.. su.

Epifiibi c o purgante vegetal, e[.uianicuio -.egetal que iimpa, elóima Cangue novo e puro.

Deposito geral em Maranhão napharmacia franceza u em todas asmais pliareiacias.

I Consultório medico.•=$. ü ür.Antenor Coelho deSonza mudou o seu—para

a rua da Palma n. 59,onde continua a dar Con-sultas das 7 ás 9 harasda manhã, s recebe cha-mados para os misteresde sua profissão,Maranhão, 19 de julhode 1887.

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Sitio .ecreioAluga-se este sitio no Cutim.com bastantes coramodospara fa-milia, á tratar com Manoel Martinscie Castro, largo de Palácio, n.

J¥. 174815.000$00Ò

Foi este o numero fe-jliz vendido em nossak,asana6.a parte da 14aloteria do Gram-Paráextrahida sabbado, 3do corrente.

Maranhão, 5 de de-zembrodel887,

NaruadaPaz,n. 29, ha para vender-se grande quantidadede garrafas e meiasgarrafas vazias pormódico preço. 10—8Typ d» aftàfí.\m^fatiMAmn*9

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