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I ANNO XVII ivlaranliíio-l 8 7 9. ASSIQNATUKAi». Soruastro h,í«iiii» liim-itro i^iioii Poria franco para o siilmcriplor da dentro do império, ^isBBBBBBBBBBBBBSHBSB^.^^^SBBs!IIBBbV-.S^ÍhBBBBB^-1*» BBSW\W^r^tF»j , *3-Sy!'•jr-iar- ,'Jf' -iI7'**-™?*-l-*-~v'~ -**-«É«SsTi»^7,3Cíl»i'-^ ^^^-**SBSBBSB^S^^^B BSSBSBBKsBLl^BIB^^^^P^M^yS»tÜJt»i ^ IU , i"*.' ívUíViERO 145, ORGAO ESPECIAL DO COMMERCIO 8<-xUt-!<-ini, y? «li» .luolio » i i-ublioá-sh uiAiti\\n;\n*:. GUAÜÜAO-SC OS 00MIN8OS E OllS SAílfOS. Iíspi Iptorlo da redieçln -largo da Palácio n. IV i ASSKMBLÉl GERAL. Câmara dun Driiuudo-i. Discurso pronunciado na sessão de 20 de maio de 1879, Iir.l-OIIMA CONSTITUCIONAL. o Mr. a*r*M*a«*o «a** Um, -Sr. preiidenle, si eu houvesse de ibeaecor a um senti mento de amor propiio, desistiria da pa lavra que V. Exc. acaba de me con eder. A reforma da lei fundamental do impe» rio parece-me qne mm pela câmara « pelo gabinete, mas por toda a nação, de via ser considerada assumpto de magna impoiUncia; entntmlo, o que vemos, senhores, ó correr esta discussão no meio da indiff-rença publica o até, segundo pa- rece, também da indiffurença da câmara. (Não apoiados?) Apenas um dia ou outro a curiosidade publica é excitada pola grande nomeada de algum eloquentn orador, «dilua a mui- lidão a este recinto, para deleitar se com a palavra brilhante d'aquelle qne t-m de faltar; e uão por prestar sé: ia altotição ao assumpto que se debito. E até, senhores, como que todos con sideram esta matéria de som-nos interes se (não apoiados), porque para esta dis- cussão se designa o resto da sessão, das 2 horas da tarde em diante (apoiados), e ainda esto resto pode ser diminuído, como hoje foi, por cousas qne pertencem á pri meira parto da sessão. Mas, Sr. presidente, on não obedeço, nem devo obedecer a um sedimento de vaidade pessoal. A matéria por sua natureza é momen tosa, é e ponto principal do piogramma do ministério, estou assignado uo projecto que se debat-; conudero, portanto, do meu dever usar da palavra; sinto necessi- dade de justificar essa minha assigualura e o voto que hei de dar. Senhores, entendo qne «st») grande as sumplo da reforma constitucional não deve ser encarado aos lampejos deslumbrantes da eloqüência, e s m á luz clara e serena do raciocínio e da verdade dos factog. Di rei, Sr. presidente, como dizia o marquez de Barbacena, áo encetar a discussão «Ias reformas constitucionaes ua câmara vila licia. em 1832: «Assumpto de tamanha magnitude exige profunda meilitação, in- leira calma e a exclusiva inspiração do bem publico, desprendida de qualquer predileção por pessoas ou cousas.» H i 55 tonos que foi outorgada á nação a lei fundamental do império, e nes e longo decurso de tempo o nosso pacto social apsnas uma vez foi reformado, não na parlo fundamental, nas bases da orga- nisação politica, mas apenas em pontos relativamente secundários, principalmente quanto á administração das províncias. E essa reforma, não foi decretada em uma situação calma, e sim n'uma época de grandes agitações, depois de om glorioso movimento revolucionário, com que a na ção respondeu ao golpe imprudente da dissolução da Constituinte- Senhores, neste dilatado periodo de mais de meio século, quaes têm sido cs defeitos reconhecidos na nossa lei faoda- mental? Quaes lém sido as reclamações FOLHETIM." ADOUDA LPOR QUARTAPARTE Paula Balsas. (Continusçlo.) XIX Sigumos Fabricio. O sobrinho do banqueiro, tendo acompanha* do na véspera Paula a Melun, alli voltava igora para trazel-i. Ambos chegaram com effeito á casa de sau de, pelas cinco horas da tarde,acompanhados de' Fox, o grande galgo de Paula, o qual continuava a mostrar uma profunda repulsão por Fabricio, apesar das festas que este lbe fazia. —Quando fôr marido de tua dona, pensava o mancebo, uma bolinha de doce me desemba- ¦ícarâ ficilmente de li. A ausência de Paoli durara, pois, bem pou- co tempo. Edrxée, tornando a ver a sus amiga, bcou douda de alegria. Dr-se hia que estavam separadas havia mui to tempo..- Foxreconhec»m perfeitamente Edme', eliai- beu-lbe us mãos dando uns ternos gemidos, que nos cias é a mais alta expressio da sffei çio. Desde a véspera o estado de Joanna nio te moiticára de modo sensível- A.crise, um momento temida pelo doutor, rr.a natigens do Sena, tinha abortado, graç-s á rcicçâo produzida pelo en.lar rápido di car- ruagem. De volta i ciai de nade, Joinni deicm- di N.Ç.10, eipHcialmeotH do paru In liba» ral, a respeito da C uililuiçiu outorgida por U. Pedro 1 ? Ctiutra uísa carta cons- liluciooal, em cuniequ-mcia daquelU im» prudência, manifestaram-se nos primeiro* i- uipoa grn,d»i proveoçSas, qu se foiam. senão apagando, p»»lo menos grandumems alt-uuando com suecessão dos tempos, com s pratica regular e picittculas insli- tuiçõ !S, T.',o prnfuuda f ti i magna o a irritação produzida uo povo brasileiro pela disso u çio da Constiiuiole que, apenas expirado esse periodo do quatro auuos, fixado pula Cousliluiçiit, dentro do qual era vedada a sua reforma, levantaram-se grandes re clamações, vtbemonteu pedidos, para que a lei fundamental fosse reformada. Essas reclamações a quo o Imperador se oppunba, a que so oppunbSd seus can- «olheiros, contribuiram em grande paite para o movimento da opinião nacional que trouxe um resulta Jo a ablicaçáo «Io pri. meiro Imperador. Estas enérgicas aspira- çõ-s traduziram no p.oj-iclo qus itnmt- diatamenld foi promovido pelo partido vicloriosu, e qne depois de graudi-s mu lilações veio a ser Acto o Addicional.cssa lei de que o parlido liberal se lu justa monto ufanar (apoiados), pela qual deve o paiz ler profunda gratidão, por isso qoe salvou a integridade do Im. urio (apoia; dos) e assegurou o exercício das lib.TJa- iles publicas. (Apoiados, muito bem). Porem, Sr. pr- sidente, as aspirações dos libeiaes de 18(1 não se limitavam á descentralisiçã ¦ das províncias; os seus desejos elevam-se mais alto, compreh-au diam a matei ia propiiamente politica. C ncentravam-se as reclamações em dous pontos capitães: a n forma do Poder Mo derador e a reforma do Senado. Estas duas graudes reformas, s nhores, s.avam incluídas uas propus,cõ-s que fo- ram spprovadas p Ia Câmara dos Srs. de- pulados, e que, rej -itadas polo Senado, foram (.Qual vencidas na Votação das Ca- muras reunidas em assembléi geral. E tis aspirações, porem, uâo mor.e- iam. continuaram a fazer pane do deside- ratam liberal; vemol as consiguadas no prugiamma de 18G9, não comu r, ( rmas urgentes, de uecessid-da immediata, mas como icéas que o partido raanlém, con- servando as iradiçõas honrosas da gera- ção de 1831. Muitas das vozes que do nosso próprio seio se levantam conira o projecto em dis cussão, reclamam por estas reformas e por muitas outras quo certamente se acham dentro da espbera das itíéis liberaes. Ainda hontem ouvimos o iílustre repre seotante da província do Amazonas invo- calas, todas, pedindo que i maioria des- ta Câmara, por honra sua, por dever de coberencia, incluísse no projecto que se di cote todas essas aspitaçõjs, que nunca repudiámos, que pelo contrario temos or- gnlbo em manter. Mas, senhores, por ventura se trata de uma revisão g-ral da lei fundamental do Império 7 Por ventuia entrou algum dia no pensamento do partido hbarai, logo que conquistasse o poder, o reduzir á realida de immediata todas as idéas que se con- tinham nas aspirações mais largas ? A Constituição de 1824 tem imperfei- çõ s; não ba obra humana que as não te sara, por muito tempo em um bom somno, das fadigas do passeio. [Ni realidade Jorge, applaudia-se peloi bons resultados da sua experiência. Fabricio parecia alegre, e estava o em ver- dade, até.cerlo ponto. Via approxitnar o dia em que os seus receios e angustias termina- fiam, em que os seus sustos não teriam mais razão de ser. O duplo tite a tèle da visgsm a Melun aug- tnenlára singularmente a sua grande influ- eOcia sobre Paula. Da hora em hora oecupava elle um logtr maior no cort-ção da orphí. Contava nio encontrar mesma granderesii- lencia, ae, porventura,lbe parecesse necessa- rio ligar a sua vida á de Paula antes do casa- mento, e fazer d'ella sua victima antes de a fííer sua mulher... Portanto, m opinião d'elle, tudo ia bem. Jorge, deixando Paula no quarto de Edmée, foi com Fabricio para o parque. —Tem alguma cousa particular a dizer-me, querido doutor? perguntou o sobrinho do Sr, Úelarivièro. -T-noo. —Da que se trata ? —Fiz uma tentativa para prepsrar Edméa, afim de saber da morte do pai. —E conseguiu attenuar o effaito que produ- lirá n'ella essa tr.ste noticia t —Bem longe d'issu 1 O único resultado da tentativa, de que lhe fallei, foi adquirir a con- vicçio absoluta de que é preciso esperar. —Pois bem, doutor, esperaremos. —Este dialogo tinha logar sob as gnndes irvore», ao longe dis assombreadas ilêas do parque. F .-bricio parou de repente e olbou em torno de si. —Ni verdide, disse elle, esta propriedade é magnífica I Eu spenss vira do relance o jir- dim, sem reparar na sua exlensio. EMmmen- ioI é um parque I... —Não é assim? disse Jorge muito utisfei to. T.mbem nio conhece i can da saúde pro- prismente diti a suas depeodenciis ? -Nio... 4 excepçio do que vi hontem quando o scoapisbii sa visita... nha, mas a cinililnlçJo de um paz ul» ô uma obra «Jo ideologia, qu» poiiamoi alturar e modificar ,i nossa vontade, I" iiíihiicíjI que essas imperfeito» causem damiiu publico .• quu a naçJo coutra «dl- reclime energicamente (Apoiados.) Siinbores, como pondero! nus pri moiros tempos da nossa vida política, as reclamições contra o nosso pacto funda- mental nio vinham propriamente doa ««im defeitos, ma* «ia affroula quo linha sido ioll gida an paiz, do desejo que «ilhi seu tiade su nã» submétleráquillo quo r.pu la<a uma humilhação. E coi latnoole, seiih ires, fui singular an» - maha outborgar so uma carta á n^ção qué acabava de dar lão grando manifestação de sua vitalidade di consciência do sutl direilo, proclsmaodo sua indi pendência, o acclamando imperador o príncipe qüó on- lio presidia so.s sei» destinos. Essu prln cipó i ra o eleito do povo braziloiro; i m vèi de lhe dar a Iji primordial, delia a devia recftbiir. Era este fentiin.-nto «lo pnüdonor < II* n dido quo levava aqueilã briosa n oneigi •• g-raçãu a desejar ardeutomenle,!*on5osub stitiiir. pilo monos mbdiOcar profunda- mente a lei constitucional loiperio. A não ser isso, lão graodiis «aram os defeitos notados na uos»a loi fuudámeutal que, quatro auuos depois de promulgada; a nação impaciento exigissu a reforma ? Seria o projecto «Ia Assomb'óa Consliluin- te muito superior á Constituição oulh r gada ? Aquelle prijicto, como ó saindo, foi obra de um (Ilustre bhzileiro, Aotonio Cailos du Andrade Machado e Silva. Pus bem, esse distipetíssimo pai lamentar »• estadisto, emjjI84õ, discutindo o projeclo que voio a ser a lei da líi de agosto de 1840, disse nesta tribuna: «A Constituição brasileira ó exeeílente, nãoesiá êscóiraada defeitos; mas"ainda as.»im ó uma das melhores que existem;» Inferiu em seguida quo o proj »ctò da coustituinto tinha sido por elle redigido, que para isso íh j haviam sido dados ipr- uas dias. que essa obra, portanto, não podia sar perfeUa.havia du tor muitos d> fei- tos. M is, accrescénídü e;se bomem iílustre, apezar desses defe.ito3 qua parecei am in toleráveis ao primoiro Imperador e aos seus conselheiros, a Constituição brasilei ra. em geral, não ó mais do que nma pia dessa projecto, apenas com algumas modificações destinadas a dar maior força ao elemánlo menarchico. Essas differenças entre o projecto da Constituinte e a obra do Conselho de Es tado do piimeiro Imperador, foram ex pendidas perante esta câmara, pola voz eloqüente do nobre deputado por S. Parilo. O Sr. Florencio de Abreu:—Por isso mesmo as differenças são essenciaes. O Sr. Franco de Sá:—Mas é certo que a mu tos respeitos o projeclo da Consti tuinte era grandemente inferior a Consti tuição que foi outorga 1a. Não poderoi de munstrar esta proposição, porque nem ò assumpto nem a hora em que fallo o per- mittem; eeria prolongar demasiado o meu discurso efatigara altenção daqu-dles que têm a bondade do ou\ir-me [Não apoia do*.) Mis sem sahir do assumpto em dis- cussão, reforma constitucional o condi- çõjí do volo eleitoral, apontarei doú« cas is, O próprio nobre deputa to p>r S. Paulo uos indicou um do.ses pontos om queoprójocto da Constituinte ora Inferior a Cousliluiçlfo do ioipário. Esse prdjàcio excluía loulmeole rtp direito do vuto os jornaloiros, oi operários, aquellos qui vivom do suir da sua fruutu, dia por «lia. Para a reforma da Coiisliluiçio, quanto ao«srtigos propriainent.! constitucionaes; exigia o projecto qu i a UdCessi laJ'j dessa reforma fosso reconhecida por ires legis litiiras »• us culivas, o pur voto dos dous tertjos do cala umi da, câmaras. Vodos, si-iihor.is, que era impossibili- tar a reforma. Não ba nação paciente e perseverante que duroole o longo espaço •le mnos possa insistir nas mesmas «dó s. para v-ncor pacilicamenlo todos os objtaciiios qiM se lhes aüloponhsm. A nossa Conalitnição admiti») a reforma des- ¦in que a liecessidide delia ú reiymh-cida por uma liigislatdra opor simples maioria de votns. Wra para desejar quo o parlido jiboral, cotivocàudó uma cbnstiluinto, pudosse sub:ueúer-.lhé iodas as reformas conslilu- ci nn-s quo ell-i doseji, pu-iessé fazer a reforma concernente ao Podor Moderador ou a interpretação relativa á responsabili- ladoraiuisterial pelos aclos desse poder, e lambem a reforma do senado. Emendo, e rec-memento o disse ura ministro da Coroa poranto esta câmara, embora por sua timca responsabilidade, que umi dis reformas mais necessárias o a da ornara vitalícia. Quauio ao poder mod irador, oslã no programina do nosso partido o pritic pio •Ia responsabilidade miuislorial; e não está no programrai, está li:-;nul» na pratica do partido liberal, quu com inabalável e honrosa firmeza faz effectivo eslo prin- ci pio, ainda com Sacrifício de um gabinete e de uma situação politica. Postèriormen- to não m'. con.;la qui o pi:tido liberal houvesse repudiado esla d-urin». Alguns Srs. deputados:—E' aiú dogma. O Sr. Fianco de Sá:—Certam- ute. Foi, portanto, cora grande surpresa quo hioh- tem ouvi o nobre' deputado por Peruam- buco-, em aparte ao illtislro deputado pelo Amazonas, declarar quo esle principio foi renegado pelo partido liberal. Onde, como o a que propósito houve esse repti dio? A esta respeito séja-mó licito dizei a gmnai palavras, visto qno desto assump- ío se occupuu o distineto orador a qoem suecedo na tribuna. Esta matéria tem sido largamente dis cuúda no nosso parlamento o na imprensa, foi objocto de uma obra luminosa desse grande espirito que infelizmente so apa gou para a pátria n para o parlido libe- ral, Zacarias de Góes o Vasconcellos. O Sr. Prisco Paraíso: -O livro do ouro, na phrase do Sr. Fernandes da Cuuha. O Sr. Franco de Sá:—A Constituição conferiu privativamente ao chefe do Esta- do o Poder Moderador, A meu ver esla exprossão privativamente significa apenas quo ao Imperador perience a de liberação, e resolução dos aclos do Poder Modera dor, e nesta espbera, mo parece, não póJe o ministério ter o direito de iniciativa, si bem que não esteja inhibirlo de suggt-rir, solicitar ou aconselhar o uso de qualquer das attribu çõas do Poder Moderador; Ao —Quer examinar ludo detalhadamente? —Com todo o gOito, Respondendo assim, Fabricio linha um» idéi cujo fim os nossos leitores cm breve sabe- ris —-Eólio venho, disse o doutor, corjduiindo o mancebo ao edifício das doudas e explicou do-lhe os menores detalhes com uma corapla cencia e uma satisfação de proprietário. Para que rua dão os traseiras d'este edifi cio? perguntou Fabricio, apesar de o saber tio bem como o próprio doutor. Este ultimo respondeu: —Dáo para um caminho de ronda ao longo do bouleoard de Montmorency. Vou mostrar lh'o. Os dois homens tinham voltado outra vez ao jardim. Jorge coaduziu Fabricio até a pequena por- ta aberta no muro do camiuho de ronda. Pmcurou uma chave entre as muitas que trazia ns algibeira e abriu a porta. O sobrinho do banqueiro seguia altentamen te todos estes movimentos. . Vendo a chave de que o doutor se servia, sorriu-se com manifesta satisfação. —Nio mudaram a fechadura 1 pensou elle. —Passe... disse Jorge. O caminho de ron- da volta ao parle, e torna-o completamente isolado. Venha por aqui... vou leval-o ao bou levard Montmoreucy. ²Este caminho estreito e sombrio é mor- talmente triste I disse Fabricio rindo. —Decerto que não aconselham a ninguém aue viesse aqui passear para se distrabir, res pondeu o doutor, rindo também. Deram ambos alguns passos no caminho de ronda. —Aqui é o cniphilheHro e a hvanderis, con tinuou Jorge, designmdo os dois edificios que os nossos leitores conhecem. Eis a porta que par. o boulevard Mont- morency. Quer que «bra ? ²Sa fai favor... O doutor introduziu na fechadura uma chi- ve pequena, de forma antiga, aquella mesma qoe Edmée subtrabira um dii a Franli Ril- tner. Emquanlo Jorge abria a estreita porta, Fa- bricio olhava p.ira a paite superior d'ella. Viu então um fio de aço apenas distineto, collocado junto ao muro, o contornando a par- te superior da porta. Existirá ainda o üo conduclor ? pensou ei le... hei de sabei o. Aqui está o bouleoard Monlmorency e o caminho de ferro, disse Jorge, E' por aqui que sabem os enterros, quando ---lorre algum doen lena casa de saúde. —E' bem imaginado.., disse Fabricio. A vista dos mortos não deve entristecer os vi- vos. Porquanto comprou a propriedade e á clinica ? Por duzentos e cincoenta mil francos. —Faço lhe os meus comprimentos. Foi um negocio magnífico. O seu antecessor teve de certo motivos muito poderosos para deixar 1'.- ris e ceder-lhe o seu estabelecimento por > baixo preço., —Sou da sua opinião... o terreno vale bem o que me custou ludo. Jorge fechou outra vez a porta, e vol- tou pelo caminho de ronda onde Fabricio o acompanhou, perguntando no tom mais ind.f ferente: —.Supponho que este recinto deve serguar- dsdo durante a noite?... —Guardado ?... repetiu Jorge, sorrindo->e Pari que? Seria fatigar inutilmente o guardi Nio temos nada que receiar. —Parece-me que no seu logar estaria me- nos tramiuillo... —De que teria medo? perguntou Jorge. —De uma evasão... —As evasõís são impossíveis. —Está certo d'isso ? —Absolutamente. Então não ba exemplo ?... —Nenhum. Algutms tentativas têm tido logar mas sem resultado, e sempre de dia. Lembre-se de que as doudas li,-am de noite encerradas eru suas celtas, e n'um ediScio bem fechado. Para chegar so jardim, a fugi- tiva teria de arrombar duas pousa e, uma vez no jirdim, achar-ie-nii em frente de outras duis portas do duplo muro de circumvilU» çio. Impirador p riem-u i riolibartclo o a te* s aluçáo, m is ministério pertence ;. exc» cuçlo desss acios; u desde quo lum de Bieculal-os ha de o ministério assumir mi' declinar a rosponiiuliid ide. A Constituição exige pai a todos os actos executivos a referenda ministerial; portão* lo, d-is.lu «|ue o acto do Podor Moderador tem de ser executado, urita na espbera do P.id.»r Executivo, precisa da reforeuda o rosponsibiiídádo ministerial, O Sr. Ilinrqii) da Micodo;—Ni nossa forma de governo, o mouarcha não tom ini- ciativa. (Ap liados.) O Sr. Franco da Si: -A Constituição do Império declara que o liiíp rador ó o primeiro represeutanle da nação, o llia iucuiubt) velai pela independência o bar- m mil dos mais poderes pulilicos... O.Sr. II iy llirhisa:—N'o é represen- tanto d-i partidos, O Sr. Franco do Sá:—No exercicio «li- allribuiçõis conferi Ias ao Poder Modera dor, nunca se devo suppor qm o chefe di Estado s»j haja do guiar por iiaixõi ou inloross-s partidários; pois que llio cumpro coiiiidjiar somente os graniio» motivos d íotoresso publico, as grandes raz<5 =18 d0É Estado, Podem'us ministros suggarir ou discti tir a conv,ui.-mii do nm acto do Poder M 'derador, como depositários da cm fiançi da Coroa o lambem d3 confiança da Niçãp; expressa pola maioria dO;P,arlamonto; niis, um face da nossa lei constitucional, não Ih-s cabe o direito de inirialiva o o d,. ler intervenção fbrçusa, influencia docisiya na* resoluções desse poder; A líelibira- ção o a ivsoltiçã», ao meu ver, pertenço á Coroa. O Sr. Joaquim Níbuco: -NJo apoiado. O Sr. F.ianco do Sá:—Pertenceiporóm, aos ministros a exeençã i desses a.ctos; tôudu.de execulál-os pólo o ministério apreciai os; si os approva,. roferenda-os para quo s jim execn.ta/i«js»;.si os desap prova, olíorece sin dòmistão e poda di zer; coraõ disse o gabi iote de .'i doAgos- tc=não podemos assumir a responsabili dado do actòj porque o coiiiidriamos d'e- sacertado. O Sr. ítuy Rarbosa:—-Não é essa a dou- triua do livro do conselheiro Zicharias. O Sr. Franco do S.Í:=Li ba rhniifis anuos o livro aque so refere o nobre de- outadu; é possivel que a rjouirinq nefle ensinada não seja exactamenitt a qui os luu expondéndo; esta, porem, ma parece verdadeira, p rfeitàraente conforme com o disposto na Cótíslitiiiçã •;. o creio que para garantia das liberdades publicas, quanto aos aclos do Poder Moderador, basta a rerponsabilidade do ministério pela referenda o execução desses seios. Sr. prõfidento, pela deliberação dos aclos do Poder M id.-rador urvia cer- lamente um responsivel m Gonstilui- ção do Império: o Conselho de Esla- do, A lei fundamental exigia qne o Impe rador nada pudesse resolver no exercicio daa altiibnições do Poder Moderador, ex- cepto a du nomear e demiliir sens mi- nistros, sem consultar o Considhü do Es tado, e fazia responsáveis os conselheiros pelos cons-ilbos ,que dessem dolosamente conlra as leis eobim publico. Assim qua, pela deliBeràção era res- ²Poissim... Adm tio que a fuga fos-eim pratica vel... mas pode alguém introduzir-sc aqui... —Por onde ? —Pela porta que para o boulevard Mont- morency. —Saria preciso ter a chave d'olla, e depois ainda te-ia de saltar o secundo muro do cami- nho de ronda. Alem d'isso, que motivo pode- na levar o mais audasioso malfeitor a introdu- zir-se de noite com arrombamcnlo e escàllada, n'uma casa de saúde como esta ? Os perigos da cmpreia saltam aos olhos, e não lha vejo as vantagens. E' verdade, disso Fabricio. Mas de noite tem niluralmente rondas no interior dos edili cios ?.,. ²liso sim... Em c«da edifício ha uma en- fermeira rondando de hora em hora. —E a vigilância não abrange o eitcior ? -Não... mas nem por isso deixamos da dormir Irauquillos... assegu o -lhe. —Mau caro doulor.repito-lhe as minhas sin ceras felicitações. Está á testa de um estabe- lecimento excepcional,dé quepndo fizer, e ha de fazer.com certeza, a primeira casa de sau- de de Paris e seus arredores. —Francamente, assim o espero e conto com isso. Nao por mim, que lenho pouca ambição, mas por Edmée, a quem desejo assegurar um bom futuro, pois a su> felicidide c o que mus me interessa. —A pob-e menina merece bem essa felici- dade, e o doutor é digno de a partilhar com ella. Tsncioua desposal-a brevemente ? —Na realidade, não poderei fiiar uma data certa para a rc3lis3ção d'esse projec- to... —E quem lhe impede ?... —Antes de pensar om mim, é preciso que consiga a cu*s de Edméa e de sua mãe. ²Agora é que não comprehendo. Porque não se tpressj ? Minha prima está cm plena convalescença... Em pouco tempo teia read quirido as fo<-ç«s... Nida a obriga a subor- dioaro seu casamento á cura de Joanna,cura que, seji dito entre nós, me parece mais que problemática... pootav I o conselho distado, pela ox«cu» ção, o gabiuelo. II jo uâo is obrigaló.fil a comi* ia, ddlippirdcèu, portanto, a ga an li» da reip niibilldado do conselho d'Es* ta io pila deliberação, E. Sr. presidente, «sto facto, qne tem sido arguido io partido liberal, c riamiui- te uão puto entrar no numero do sins culpas, li' vontade «pio foi osse partido qu promoveu realisou a stippressrio do conselho d'Eslado, tal qu.il existia na Consliluiçio: mas o pirlido liberal, ao |ii«)|ió,' a reforma, a completava, padindo a siippivs»ào do Poder M ideridor e trau- sfírindo suas altnbufçõis para o podor BxecQljvo. A idóá dos liberaes era pois •ys ematiça complota. O Sr. Joaquim N»btico:-E queriam a s'!;.qir..ssiio de algumas attribuições dagso pu ler. O Sr. Franco d-t Sá: Fui o parlido conservador evasi-lindo na câmara" vita- licia «iu v, anpprithindn a proposição rela- liva ao p.nlo.' M iderador, não levo força l»r,ra giipprimir a que. s- referia ao consja- iln «1'Htadu, ri d'ahi resultou esta incoii» ííui-ucia ih) lii-ar s in um raspunia,yel, linuto á deliberação o resolução .Io sens aclos, o Poder Moderador, conf rido pri- vativamento a uma pessoa inviolável o sagrada. Todavia, com a responsabilidade do ministério pela execução dessas aclos, considero que as liberdades nibúcas e o interesie do Estado ficam sulli:ientem. n!e garantidos. O nobre deputado por Pernambuco lem- biv-ma qu-i os liboraes do I8UI quejíam i suppressão de algumas atiribuiçõss do Poder Moderador. li' èxáplo, Sr. presidente; mas era por veulnra razoável esse desejo, as attribui- ções conferidas ao Puder Moderador não s. tão esaêüciaca em iodo governo monar» chii-o ? O Sr. .1 inquim Nabuco: -Não. A oíco- ilia dos senadores, por exomplo, o direito do amnistia... O Sr. Fianco de Sâ:,—Eoien quu sim; o qua razoaví-lmjnte so pôde sustentar ó que uma ou oulra dessas attribuiçõ»s po- d-iii^m ser muiili-.al.is. limiUdas por ai- guináe reslricções; àlgbmasdellas pode- riam ser transferidas para outros p;»do» res. O Sr. Jaaquim Nabuco um aparte. O Sr. Franco de Sá:—Sinto, Sr. presi- dente, que nesta hora adiauladime Unha do desviar do assumpto principal deste de- bate, mas procurarei dar uma breve res- posta ao nobre deputado. Com o actual systema de composição do Sauado, por escolha ora lista foi muda pelo voto popular, a escolha dos senadores de- ve perlencer á Coroa. Reconheço; porém, que reformando se o modo de organiza- çâo do Ssna.io poderia desapparecer esse direilo de escolha. Eu aceitaria, aceitaria sem duvida o partido liberal, a reforma do Senado tornando-o exclusivamente ele- ctivo; e a esto respeito expenderei daqui a pouco o meu pensamento de modo mais completo. Iiu admiltiria, Sr. presidente, que o di* fèíió de ámbistia f.sse transferido do Po- der Moderador para o Poder Legislativo. Admiltiria quo o poder de perdoar pu- desse ser limitado, supponliamos, relati- vãmente aos ministros de Estado. Taes —E em que o Sr. Fcbricio não aciedita, não é assim ? concluiu Jorge. —A minha carência absoluta de conheci- mentos especiaes impede-me que me pronua- cie... mas duvido... ²Sr. Leciere,.. disse o doutor. Accredita que eu amo Edmée ? —Oh I d'iaso não duvido 1.., ²Dediquei-mo a ella de todo o coração I A minha alma, a minha vida, os meus pen- samentos, pertencem-lhe... Ella éa minha vida. Se ella morresse, eu morreria para se- guil-a... Esta ti a verdide simples, ssm exa- geração. Puis bem. Hs-solvi íi-memente não desposarEJméa emquinio Joanna não estiver curada... A razão da sua màe será o p:e- sente de nupeias que eu hei de dar a minha noiva... Agora deve comprehemler até que p nto me parece curti a cura de Joanna. —Faça, pois, o quu lhe parecer, doutor... respondeu Fabricio. Com certeza que não precisa do meu consentimento. O doutor foi- me a honra de pedir-m'o e eu dei-lh'o com profunda alegria, porque basta conhecel-o para upreciar todo o seu merecimento. Não se esqueça de que ollereço ruiilüo e maio de dote a nossa querida Ejuaée. -Agradeço por ella e por mim, Sr. Pa- bricio, as suas geoerosis intenções, mas nada podem ellas muJor uma determinição que eu julgo justa... l'are.:er-mo-hia md rpressar a nossa união... Devo lembrar-me de .que Edmée acóba «te perder seu pai o que seria odioso vesttl-a de gala rntes de terminar o lueto. Fabricio iuclinoü-so silenciosamente. —Approva isto, nâa é verdade ? perguntou Jorga. —Com certeza quj approto, respondeu Fabricio com uma emoção habilmeule liogi» da... Ainda mais: admiro o 10 doutor tem um gr ade coração 1... E', na verdade, um homem de bem I —Assim o espero... exclamou o doutor sorrindo-se; e n'i<sa não faço mais do que o meu dever. Entretanto agradeço-lhe o com* p.imento, e dou-me por feliz pela aus bene» volencia. (Continút).

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Page 1: ORGAO ESPECIAL DO COMMERCIO - BNmemoria.bn.br/pdf/704369/per704369_1879_00145.pdf · 2012-05-10 · a palavra brilhante d'aquelle qne t-m de faltar; e uão por prestar sé: ia altotição

I

ANNO XVII

ivlaranliíio-l 8 7 9.

ASSIQNATUKAi».

Soruastro h,í«iiii»liim-itro i^iioii

Poria franco para o siilmcriplor da dentro doimpério,

^isBBBBBBBBBBBBBSH BSB^ .^^^SBBs! IIBBbV-. S^Íh BBBBB^-1*»

BBS W\W^r ^tF» • j , *3-Sy!'•jr-iar- ,'Jf' -iI7'**-™?*-l-*-~v'~ -**-«É«SsTi»^7,3Cíl»i'-^

^^^-**SBSBBSB^S^^^ B BSSBSBB KsBLl^B IB^^^^P ^M^yS»tÜJt»i ^ IU , i"*.'

ívUíViERO 145,

ORGAO ESPECIAL DO COMMERCIO

8<-xUt-!<-ini, y? «li» .luolio»

i

i-ublioá-sh uiAiti\\n;\n*:.GUAÜÜAO-SC OS 00MIN8OS E OllS SAílfOS.

Iíspi Iptorlo da redieçln -largo da Palácio n. IV

i

ASSKMBLÉl GERAL.

Câmara dun Driiuudo-i.Discurso pronunciado na sessão de 20 de

maio de 1879,

Iir.l-OIIMA CONSTITUCIONAL.

o Mr. a*r*M*a«*o «a** Um, -Sr. preiidenle,si eu houvesse de ibeaecor a um sentimento de amor propiio, desistiria da palavra que V. Exc. acaba de me con eder.

A reforma da lei fundamental do impe»rio parece-me qne mm só pela câmara «pelo gabinete, mas por toda a nação, devia ser considerada assumpto de magnaimpoiUncia; entntmlo, o que vemos,senhores, ó correr esta discussão no meioda indiff-rença publica o até, segundo pa-rece, também da indiffurença da câmara.(Não apoiados?)

Apenas um dia ou outro a curiosidadepublica é excitada pola grande nomeadade algum eloquentn orador, «dilua a mui-lidão a este recinto, para deleitar se coma palavra brilhante d'aquelle qne t-m defaltar; e uão por prestar sé: ia altotição aoassumpto que se debito.

E até, senhores, como que já todos consideram esta matéria de som-nos interesse (não apoiados), porque para esta dis-cussão se designa o resto da sessão, das2 horas da tarde em diante (apoiados), eainda esto resto pode ser diminuído, comohoje foi, por cousas qne pertencem á primeira parto da sessão.

Mas, Sr. presidente, on não obedeço,nem devo obedecer a um sedimento devaidade pessoal.

A matéria por sua natureza é momentosa, é e ponto principal do piogrammado ministério, estou assignado uo projectoque se debat-; conudero, portanto, domeu dever usar da palavra; sinto necessi-dade de justificar essa minha assigualurae o voto que hei de dar.

Senhores, entendo qne «st») grande assumplo da reforma constitucional não deveser encarado aos lampejos deslumbrantesda eloqüência, e s m á luz clara e serenado raciocínio e da verdade dos factog. Direi, Sr. presidente, como dizia o marquezde Barbacena, áo encetar a discussão «Iasreformas constitucionaes ua câmara vilalicia. em 1832: «Assumpto de tamanhamagnitude exige profunda meilitação, in-leira calma e a exclusiva inspiração dobem publico, desprendida de qualquerpredileção por pessoas ou cousas.»

H i 55 tonos que foi outorgada á naçãoa lei fundamental do império, e nes elongo decurso de tempo o nosso pactosocial apsnas uma vez foi reformado, nãona parlo fundamental, nas bases da orga-nisação politica, mas apenas em pontosrelativamente secundários, principalmentequanto á administração das províncias. Eessa reforma, não foi decretada em umasituação calma, e sim n'uma época degrandes agitações, depois de om gloriosomovimento revolucionário, com que a nação respondeu ao golpe imprudente dadissolução da Constituinte-

Senhores, neste dilatado periodo demais de meio século, quaes têm sido csdefeitos reconhecidos na nossa lei faoda-mental? Quaes lém sido as reclamações

FOLHETIM."ADOUDA

POR

QUARTAPARTEPaula Balsas.

(Continusçlo.)

XIX

Sigumos Fabricio.O sobrinho do banqueiro, tendo acompanha*

do na véspera Paula a Melun, alli voltava igorapara trazel-i.

Ambos chegaram com effeito á casa de saude, pelas cinco horas da tarde,acompanhadosde' Fox, o grande galgo de Paula, o qualcontinuava a mostrar uma profunda repulsãopor Fabricio, apesar das festas que este lbefazia.

—Quando fôr marido de tua dona, pensavao mancebo, uma bolinha de doce me desemba-¦ícarâ ficilmente de li.

A ausência de Paoli durara, pois, bem pou-co tempo.

Edrxée, tornando a ver a sus amiga, bcoudouda de alegria.

Dr-se hia que estavam separadas havia muito tempo. .-

Foxreconhec»m perfeitamente Edme', eliai-beu-lbe us mãos dando uns ternos gemidos,que nos cias é a mais alta expressio da sffeiçio.

Desde a véspera o estado de Joanna nio temoiticára de modo sensível-

A.crise, um momento temida pelo doutor,rr.a natigens do Sena, tinha abortado, graç-sá rcicçâo produzida pelo en.lar rápido di car-ruagem.

De volta i ciai de nade, Joinni deicm-

di N.Ç.10, eipHcialmeotH do paru In liba»ral, a respeito da C uililuiçiu outorgidapor U. Pedro 1 ? Ctiutra uísa carta cons-liluciooal, em cuniequ-mcia daquelU im»prudência, manifestaram-se nos primeiro*i- uipoa grn,d»i proveoçSas, qu • se foiam.senão apagando, p»»lo menos grandumemsalt-uuando com suecessão dos tempos,com s pratica regular e picittculas insli-tuiçõ !S,

T.',o prnfuuda f ti i magna o a irritaçãoproduzida uo povo brasileiro pela disso uçio da Constiiuiole que, apenas expiradoesse periodo do quatro auuos, fixado pulaCousliluiçiit, dentro do qual era vedadaa sua reforma, levantaram-se grandes reclamações, vtbemonteu pedidos, para quea lei fundamental fosse reformada.

Essas reclamações a quo o Imperadorse oppunba, a que so oppunbSd seus can-«olheiros, contribuiram em grande paitepara o movimento da opinião nacional quetrouxe um resulta Jo a ablicaçáo «Io pri.meiro Imperador. Estas enérgicas aspira-çõ-s traduziram no p.oj-iclo qus itnmt-diatamenld foi promovido pelo partidovicloriosu, e qne depois de graudi-s mulilações veio a ser Acto o Addicional.cssalei de que o parlido liberal se pó lu justamonto ufanar (apoiados), pela qual deve opaiz ler profunda gratidão, por isso qoesalvou a integridade do Im. urio (apoia;dos) e assegurou o exercício das lib.TJa-iles publicas. (Apoiados, muito bem).

Porem, Sr. pr- sidente, as aspiraçõesdos libeiaes de 18(1 não se limitavam ádescentralisiçã ¦ das províncias; os seusdesejos elevam-se mais alto, compreh-audiam a matei ia propiiamente politica.C ncentravam-se as reclamações em douspontos capitães: a n forma do Poder Moderador e a reforma do Senado.

Estas duas graudes reformas, s nhores,s.avam incluídas uas propus,cõ-s que fo-

ram spprovadas p Ia Câmara dos Srs. de-pulados, e que, rej -itadas polo Senado,foram (.Qual vencidas na Votação das Ca-muras reunidas em assembléi geral.

E tis aspirações, porem, uâo mor.e-iam. continuaram a fazer pane do deside-ratam liberal; vemol as consiguadas noprugiamma de 18G9, não comu r, ( rmasurgentes, de uecessid-da immediata, mascomo icéas que o partido raanlém, con-servando as iradiçõas honrosas da gera-ção de 1831.

Muitas das vozes que do nosso próprioseio se levantam conira o projecto em discussão, reclamam por estas reformas epor muitas outras quo certamente se achamdentro da espbera das itíéis liberaes.

Ainda hontem ouvimos o iílustre represeotante da província do Amazonas invo-calas, todas, pedindo que i maioria des-ta Câmara, por honra sua, por dever decoberencia, incluísse no projecto que sedi cote todas essas aspitaçõjs, que nuncarepudiámos, que pelo contrario temos or-gnlbo em manter.

Mas, senhores, por ventura se trata deuma revisão g-ral da lei fundamental doImpério 7 Por ventuia entrou algum diano pensamento do partido hbarai, logo queconquistasse o poder, o reduzir á realidade immediata todas as idéas que se con-tinham nas aspirações mais largas ?

A Constituição de 1824 tem imperfei-çõ s; não ba obra humana que as não te

sara, por muito tempo em um bom somno, dasfadigas do passeio.

[Ni realidade Jorge, applaudia-se peloi bonsresultados da sua experiência.

Fabricio parecia alegre, e estava o em ver-dade, até.cerlo ponto. Via approxitnar o diaem que os seus receios e angustias termina-fiam, em que os seus sustos não teriam maisrazão de ser.

O duplo tite a tèle da visgsm a Melun aug-tnenlára singularmente a sua já grande influ-eOcia sobre Paula.

Da hora em hora oecupava elle um logtrmaior no cort-ção da orphí.

Contava nio encontrar mesma granderesii-lencia, ae, porventura,lbe parecesse necessa-rio ligar a sua vida á de Paula antes do casa-mento, e fazer d'ella sua victima antes de afííer sua mulher...

Portanto, m opinião d'elle, tudo ia bem.Jorge, deixando Paula no quarto de Edmée,

foi com Fabricio para o parque.—Tem alguma cousa particular a dizer-me,

querido doutor? perguntou o sobrinho do Sr,Úelarivièro.

-T-noo.—Da que se trata ?—Fiz uma tentativa para prepsrar Edméa,

afim de saber da morte do pai.—E conseguiu attenuar o effaito que produ-

lirá n'ella essa tr.ste noticia t—Bem longe d'issu 1 O único resultado da

tentativa, de que lhe fallei, foi adquirir a con-vicçio absoluta de que é preciso esperar.

—Pois bem, doutor, esperaremos.—Este dialogo tinha logar sob as gnndes

irvore», ao longe dis assombreadas ilêas doparque.

F .-bricio parou de repente e olbou em tornode si.

—Ni verdide, disse elle, esta propriedadeé magnífica I Eu spenss vira do relance o jir-dim, sem reparar na sua exlensio. EMmmen-ioI é um parque I...

—Não é assim? disse Jorge muito utisfeito. T.mbem nio conhece i can da saúde pro-prismente diti a suas depeodenciis ?

-Nio... 4 excepçio do que vi hontemquando o scoapisbii sa visita...

nha, mas a cinililnlçJo de um paz ul»ô uma obra «Jo ideologia, qu» poiiamoialturar e modificar ,i nossa vontade, I"iiíihiicíjI que essas imperfeito» causemdamiiu publico .• quu a naçJo coutra «dl-reclime energicamente (Apoiados.)Siinbores, como já pondero! nus primoiros tempos da nossa vida política, asreclamições contra o nosso pacto funda-mental nio vinham propriamente doa ««imdefeitos, ma* «ia affroula quo linha sidoioll gida an paiz, do desejo que «ilhi seutiade su nã» submétleráquillo quo r.pula<a uma humilhação.

E coi latnoole, seiih ires, fui singular an» -maha outborgar so uma carta á n^ção quéacabava de dar lão grando manifestaçãode sua vitalidade di consciência do sutldireilo, proclsmaodo sua indi pendência, oacclamando imperador o príncipe qüó on-lio presidia so.s sei» destinos. Essu prlncipó i ra o eleito do povo braziloiro; i m vèide lhe dar a Iji primordial, delia a deviarecftbiir.

Era este fentiin.-nto «lo pnüdonor < II* ndido quo levava aqueilã briosa n oneigi ••g-raçãu a desejar ardeutomenle,!*on5osubstitiiir. pilo monos mbdiOcar profunda-mente a lei constitucional dú loiperio.

A não ser isso, lão graodiis «aram osdefeitos notados na uos»a loi fuudámeutalque, quatro auuos depois de promulgada;já a nação impaciento exigissu a reforma ?Seria o projecto «Ia Assomb'óa Consliluin-te muito superior á Constituição oulh rgada ?

Aquelle prijicto, como ó saindo, foiobra de um (Ilustre bhzileiro, AotonioCailos du Andrade Machado e Silva. Pusbem, esse distipetíssimo pai lamentar »•estadisto, emjjI84õ, discutindo o projecloque voio a ser a lei da líi de agosto de1840, disse nesta tribuna:

«A Constituição brasileira ó exeeílente,nãoesiá êscóiraada dò defeitos; mas"aindaas.»im ó uma das melhores que existem;»

Inferiu em seguida quo o proj »ctò dacoustituinto tinha sido por elle redigido,que para isso íh j haviam sido dados ipr-uas lü dias. que essa obra, portanto, nãopodia sar perfeUa.havia du tor muitos d> fei-tos. M is, accrescénídü e;se bomem iílustre,apezar desses defe.ito3 qua parecei am intoleráveis ao primoiro Imperador e aosseus conselheiros, a Constituição brasileira. em geral, não ó mais do que nma cópia dessa projecto, apenas com algumasmodificações destinadas a dar maior forçaao elemánlo menarchico.

Essas differenças entre o projecto daConstituinte e a obra do Conselho de Estado do piimeiro Imperador, já foram expendidas perante esta câmara, pola vozeloqüente do nobre deputado por S. Parilo.

O Sr. Florencio de Abreu:—Por issomesmo as differenças são essenciaes.

O Sr. Franco de Sá:—Mas é certo quea mu tos respeitos o projeclo da Constituinte era grandemente inferior a Constituição que foi outorga 1a. Não poderoi demunstrar esta proposição, porque nem òassumpto nem a hora em que fallo o per-mittem; eeria prolongar demasiado o meudiscurso efatigara altenção daqu-dles quetêm a bondade do ou\ir-me [Não apoiado*.) Mis sem sahir do assumpto em dis-cussão, reforma constitucional o condi-

çõjí do volo eleitoral, apontarei doú«cas is, O próprio nobre deputa to p>r S.Paulo uos indicou um do.ses pontos omqueoprójocto da Constituinte ora Inferior aCousliluiçlfo do ioipário. Esse prdjàcioexcluía loulmeole rtp direito do vuto osjornaloiros, oi operários, aquellos quivivom do suir da sua fruutu, dia por «lia.Para a reforma da Coiisliluiçio, quantoao«srtigos propriainent.! constitucionaes;exigia o projecto qu i a UdCessi laJ'j dessareforma fosso reconhecida por ires legislitiiras »• us culivas, o pur voto dos doustertjos do cala umi da, câmaras.

Vodos, si-iihor.is, que era impossibili-tar a reforma. Não ba nação paciente eperseverante que duroole o longo espaço•le lü mnos possa insistir nas mesmas«dó s. para v-ncor pacilicamenlo todos osobjtaciiios qiM se lhes aüloponhsm. Anossa Conalitnição admiti») a reforma des-¦in que a liecessidide delia ú reiymh-cidapor uma liigislatdra opor simples maioriade votns.

Wra para desejar quo o parlido jiboral,cotivocàudó uma cbnstiluinto, pudossesub:ueúer-.lhé iodas as reformas conslilu-ci nn-s quo ell-i doseji, pu-iessé fazer areforma concernente ao Podor Moderadorou a interpretação relativa á responsabili-ladoraiuisterial pelos aclos desse poder,e lambem a reforma do senado.

Emendo, e rec-memento já o disse uraministro da Coroa poranto esta câmara,embora por sua timca responsabilidade,que umi dis reformas mais necessárias oa da ornara vitalícia.

Quauio ao poder mod irador, oslã noprogramina do nosso partido o pritic pio•Ia responsabilidade miuislorial; e não estásó no programrai, está li:-;nul» na praticado partido liberal, quu já com inabalávele honrosa firmeza faz effectivo eslo prin-ci pio, ainda com Sacrifício de um gabinetee de uma situação politica. Postèriormen-to não m'. con.;la qui o pi:tido liberalhouvesse repudiado esla d-urin».

Alguns Srs. deputados:—E' aiú dogma.O Sr. Fianco de Sá:—Certam- ute. Foi,

portanto, cora grande surpresa quo hioh-tem ouvi o nobre' deputado por Peruam-buco-, em aparte ao illtislro deputado peloAmazonas, declarar quo esle principio jáfoi renegado pelo partido liberal. Onde,como o a que propósito houve esse reptidio? A esta respeito séja-mó licito dizeia gmnai palavras, visto qno desto assump-ío se occupuu o distineto orador a qoemsuecedo na tribuna.

Esta matéria tem sido largamente discuúda no nosso parlamento o na imprensa,foi objocto de uma obra luminosa dessegrande espirito que infelizmente so apagou para a pátria n para o parlido libe-ral, Zacarias de Góes o Vasconcellos.

O Sr. Prisco Paraíso: -O livro do ouro,na phrase do Sr. Fernandes da Cuuha.

O Sr. Franco de Sá:—A Constituiçãoconferiu privativamente ao chefe do Esta-do o Poder Moderador, A meu ver eslaexprossão privativamente significa apenasquo ao Imperador perience a de liberação,e resolução dos aclos do Poder Moderador, e nesta espbera, mo parece, não póJeo ministério ter o direito de iniciativa, sibem que não esteja inhibirlo de suggt-rir,solicitar ou aconselhar o uso de qualquerdas attribu çõas do Poder Moderador; Ao

—Quer examinar ludo detalhadamente?—Com todo o gOito,Respondendo assim, Fabricio linha um»

idéi cujo fim os nossos leitores cm breve sabe-ris

—-Eólio venho, disse o doutor, corjduiindoo mancebo ao edifício das doudas e explicoudo-lhe os menores detalhes com uma coraplacencia e uma satisfação de proprietário.

Para que rua dão os traseiras d'este edificio? perguntou Fabricio, apesar de o sabertio bem como o próprio doutor.

Este ultimo respondeu:—Dáo para um caminho de ronda ao longo

do bouleoard de Montmorency. Vou mostrarlh'o.

Os dois homens tinham voltado outra vezao jardim.

Jorge coaduziu Fabricio até a pequena por-ta aberta no muro do camiuho de ronda.

Pmcurou uma chave entre as muitas quetrazia ns algibeira e abriu a porta.

O sobrinho do banqueiro seguia altentamente todos estes movimentos.

. Vendo a chave de que o doutor se servia,sorriu-se com manifesta satisfação.

—Nio mudaram a fechadura 1 pensou elle.—Passe... disse Jorge. O caminho de ron-

da dá volta ao parle, e torna-o completamenteisolado. Venha por aqui... vou leval-o ao boulevard Montmoreucy.

Este caminho estreito e sombrio é mor-talmente triste I disse Fabricio rindo.

—Decerto que não aconselham a ninguémaue viesse aqui passear para se distrabir, respondeu o doutor, rindo também.

Deram ambos alguns passos no caminho deronda.

—Aqui é o cniphilheHro e a hvanderis, continuou Jorge, designmdo os dois edificios queos nossos leitores conhecem.

Eis a porta que dá par. o boulevard Mont-morency. Quer que «bra ?

Sa fai favor...O doutor introduziu na fechadura uma chi-

ve pequena, de forma antiga, aquella mesmaqoe Edmée subtrabira um dii a Franli Ril-tner.

Emquanlo Jorge abria a estreita porta, Fa-bricio olhava p.ira a paite superior d'ella.

Viu então um fio de aço apenas distineto,collocado junto ao muro, o contornando a par-te superior da porta.

Existirá ainda o üo conduclor ? pensou eile... hei de sabei o.

Aqui está o bouleoard Monlmorency e ocaminho de ferro, disse Jorge, E' por aqui quesabem os enterros, quando ---lorre algum doenlena casa de saúde.

—E' bem imaginado.., disse Fabricio. Avista dos mortos não deve entristecer os vi-vos. Porquanto comprou a propriedade e áclinica ?

Por duzentos e cincoenta mil francos.—Faço lhe os meus comprimentos. Foi um

negocio magnífico. O seu antecessor teve decerto motivos muito poderosos para deixar 1'.-ris e ceder-lhe o seu estabelecimento por lã >baixo preço. ,—Sou da sua opinião... Só o terreno valebem o que me custou ludo.

Jorge fechou outra vez a porta, e vol-tou pelo caminho de ronda onde Fabricio oacompanhou, perguntando no tom mais ind.fferente:

—.Supponho que este recinto deve serguar-dsdo durante a noite?...

—Guardado ?... repetiu Jorge, sorrindo->ePari que? Seria fatigar inutilmente o guardiNio temos nada que receiar.

—Parece-me que no seu logar estaria me-nos tramiuillo...

—De que teria medo? perguntou Jorge.—De uma evasão...—As evasõís são impossíveis.—Está certo d'isso ?—Absolutamente.— Então não ba exemplo ?...—Nenhum. Algutms tentativas têm tido

logar mas sem resultado, e sempre de dia.Lembre-se de que as doudas li,-am de noiteencerradas eru suas celtas, e n'um ediSciobem fechado. Para chegar so jardim, a fugi-tiva teria de arrombar duas pousa e, uma vezno jirdim, achar-ie-nii em frente de outrasduis portas do duplo muro de circumvilUȍio.

Impirador p riem-u i riolibartclo o a te*s aluçáo, m is a» ministério pertence ;. exc»cuçlo desss acios; u desde quo lum deBieculal-os ha de o ministério assumir mi'declinar a rosponiiuliid ide.

A Constituição exige pai a todos os actosexecutivos a referenda ministerial; portão*lo, d-is.lu «|ue o acto do Podor Moderadortem de ser executado, urita na espberado P.id.»r Executivo, precisa da reforeudao rosponsibiiídádo ministerial,

O Sr. Ilinrqii) da Micodo;—Ni nossaforma de governo, o mouarcha não tom ini-ciativa. (Ap liados.)

O Sr. Franco da Si: -A Constituiçãodo Império declara que o liiíp rador ó oprimeiro represeutanle da nação, o lliaiucuiubt) velai pela independência o bar-m mil dos mais poderes pulilicos...

O.Sr. II iy llirhisa:—N'o é represen-tanto d-i partidos,

O Sr. Franco do Sá:—No exercicio «li-allribuiçõis conferi Ias ao Poder Moderador, nunca se devo suppor qm o chefedi Estado s»j haja do guiar por iiaixõiou inloross-s partidários; pois que lliocumpro coiiiidjiar somente os graniio»motivos d • íotoresso publico, as grandesraz<5 =18 d0É Estado,

Podem'us ministros suggarir ou disctitir a conv,ui.-mii do nm acto do PoderM 'derador, como depositários da cm fiançida Coroa o lambem d3 confiança da Niçãp;expressa pola maioria dO;P,arlamonto; niis,um face da nossa lei constitucional, nãoIh-s cabe o direito de inirialiva o o d,.ler intervenção fbrçusa, influencia docisiyana* resoluções desse poder; A líelibira-ção o a ivsoltiçã», ao meu ver, pertenço áCoroa.

O Sr. Joaquim Níbuco: -NJo apoiado.O Sr. F.ianco do Sá:—Pertenceiporóm,

aos ministros a exeençã i desses a.ctos;tôudu.de execulál-os pólo o ministérioapreciai os; si os approva,. roferenda-ospara quo s jim execn.ta/i«js»;.si os desapprova, olíorece sin dòmistão e poda dizer; coraõ disse o gabi iote de .'i doAgos-tc=não podemos assumir a responsabilidado do actòj porque o coiiiidriamos d'e-sacertado.

O Sr. ítuy Rarbosa:—-Não é essa a dou-triua do livro do conselheiro Zicharias.

O Sr. Franco do S.Í:=Li ba rhniifisanuos o livro aque so refere o nobre de-outadu; é possivel que a rjouirinq nefleensinada não seja exactamenitt a qui osluu expondéndo; esta, porem, ma pareceverdadeira, p rfeitàraente conforme como disposto na Cótíslitiiiçã •;. o creio quepara garantia das liberdades publicas,quanto aos aclos do Poder Moderador,basta a rerponsabilidade do ministériopela referenda o execução desses seios.

Sr. prõfidento, pela deliberação dosaclos do Poder M id.-rador urvia cer-lamente um responsivel m Gonstilui-ção do Império: o Conselho de Esla-do, A lei fundamental exigia qne o Imperador nada pudesse resolver no exerciciodaa altiibnições do Poder Moderador, ex-cepto a du nomear e demiliir sens mi-nistros, sem consultar o Considhü do Estado, e fazia responsáveis os conselheirospelos cons-ilbos ,que dessem dolosamenteconlra as leis eobim publico.

Assim qua, pela deliBeràção era res-

Poissim... Adm tio que a fuga fos-eimpratica vel... mas pode alguém introduzir-scaqui...

—Por onde ?—Pela porta que dá para o boulevard Mont-

morency.—Saria preciso ter a chave d'olla, e depois

ainda te-ia de saltar o secundo muro do cami-nho de ronda. Alem d'isso, que motivo pode-na levar o mais audasioso malfeitor a introdu-zir-se de noite com arrombamcnlo e escàllada,n'uma casa de saúde como esta ? Os perigos dacmpreia saltam aos olhos, e não lha vejo asvantagens.

E' verdade, disso Fabricio. Mas de noitetem niluralmente rondas no interior dos edilicios ?.,.

liso sim... Em c«da edifício ha uma en-fermeira rondando de hora em hora.

—E a vigilância não abrange o eitcior ?-Não... mas nem por isso deixamos dadormir Irauquillos... assegu o -lhe.

—Mau caro doulor.repito-lhe as minhas sinceras felicitações. Está á testa de um estabe-lecimento excepcional,dé quepndo fizer, e hade fazer.com certeza, a primeira casa de sau-de de Paris e seus arredores.

—Francamente, assim o espero e conto comisso. Nao por mim, que lenho pouca ambição,mas por Edmée, a quem desejo assegurar umbom futuro, pois a su> felicidide c o que musme interessa.

—A pob-e menina merece bem essa felici-dade, e o doutor é digno de a partilhar comella. Tsncioua desposal-a brevemente ?

—Na realidade, não poderei fiiar umadata certa para a rc3lis3ção d'esse projec-to...

—E quem lhe impede ?...—Antes de pensar om mim, é preciso queconsiga a cu*s de Edméa e de sua mãe.

Agora é que não comprehendo. Porquenão se tpressj ? Minha prima está cm plenaconvalescença... Em pouco tempo teia readquirido as fo<-ç«s... Nida a obriga a subor-dioaro seu casamento á cura de Joanna,curaque, seji dito entre nós, me parece mais queproblemática...

pootav I o conselho distado, pela ox«cu»ção, o gabiuelo. II jo uâo is obrigaló.fil acomi* ia, ddlippirdcèu, portanto, a ga anli» da reip niibilldado do conselho d'Es*ta io pila deliberação,

E. Sr. presidente, «sto facto, qne temsido arguido io partido liberal, c riamiui-te uão puto entrar no numero do sinsculpas, li' vontade «pio foi osse partidoqu • promoveu .¦ realisou a stippressrio doconselho d'Eslado, tal qu.il existia naConsliluiçio: mas o pirlido liberal, ao|ii«)|ió,' a reforma, a completava, padindoa siippivs»ào do Poder M ideridor e trau-sfírindo suas altnbufçõis para o podorBxecQljvo. A idóá dos liberaes era pois•ys ematiça c» complota.

O Sr. Joaquim N»btico:-E queriam as'!;.qir..ssiio de algumas attribuições dagsopu ler.

O Sr. Franco d-t Sá: — Fui o parlidoconservador evasi-lindo na câmara" vita-licia «iu v, anpprithindn a proposição rela-liva ao p.nlo.' M iderador, não levo forçal»r,ra giipprimir a que. s- referia ao consja-iln «1'Htadu, ri d'ahi resultou esta incoii»ííui-ucia ih) lii-ar s in um raspunia,yel,linuto á deliberação o resolução .Io sens

aclos, o Poder Moderador, conf rido pri-vativamento a uma pessoa inviolável osagrada. Todavia, com a responsabilidadedo ministério pela execução dessas aclos,considero que as liberdades nibúcas e ointeresie do Estado ficam sulli:ientem. n!egarantidos.

O nobre deputado por Pernambuco lem-biv-ma qu-i os liboraes do I8UI quejíami suppressão de algumas atiribuiçõss doPoder Moderador.

li' èxáplo, Sr. presidente; mas era porveulnra razoável esse desejo, as attribui-ções conferidas ao Puder Moderador nãos. tão esaêüciaca em iodo governo monar»chii-o ?

O Sr. .1 inquim Nabuco: -Não. A oíco-ilia dos senadores, por exomplo, o direitodo amnistia...

O Sr. Fianco de Sâ:,—Eoien ló quu sim;o qua razoaví-lmjnte so pôde sustentar óque uma ou oulra dessas attribuiçõ»s po-d-iii^m ser muiili-.al.is. limiUdas por ai-guináe reslricções; àlgbmasdellas pode-riam ser transferidas para outros p;»do»res.

O Sr. Jaaquim Nabuco dá um aparte.O Sr. Franco de Sá:—Sinto, Sr. presi-

dente, que nesta hora adiauladime Unhado desviar do assumpto principal deste de-bate, mas procurarei dar uma breve res-posta ao nobre deputado.

Com o actual systema de composição doSauado, por escolha ora lista foi muda pelovoto popular, a escolha dos senadores de-ve perlencer á Coroa. Reconheço; porém,que reformando se o modo de organiza-çâo do Ssna.io poderia desapparecer essedireilo de escolha. Eu aceitaria, aceitariasem duvida o partido liberal, a reformado Senado tornando-o exclusivamente ele-ctivo; e a esto respeito expenderei daquia pouco o meu pensamento de modo maiscompleto.

Iiu admiltiria, Sr. presidente, que o di*fèíió de ámbistia f.sse transferido do Po-der Moderador para o Poder Legislativo.Admiltiria quo o poder de perdoar pu-desse ser limitado, supponliamos, relati-vãmente aos ministros de Estado. Taes

—E em que o Sr. Fcbricio não aciedita,não é assim ? concluiu Jorge.

—A minha carência absoluta de conheci-mentos especiaes impede-me que me pronua-cie... mas duvido...

Sr. Leciere,.. disse o doutor. Accreditaque eu amo Edmée ?

—Oh I d'iaso não duvido 1..,Dediquei-mo a ella de todo o coração I

A minha alma, a minha vida, os meus pen-samentos, pertencem-lhe... Ella éa minhavida. Se ella morresse, eu morreria para se-guil-a... Esta ti a verdide simples, ssm exa-geração. Puis bem. Hs-solvi íi-memente nãodesposarEJméa emquinio Joanna não estivercurada... A razão da sua màe será o p:e-sente de nupeias que eu hei de dar a minhanoiva... Agora deve comprehemler até quep nto me parece curti a cura de Joanna.

—Faça, pois, o quu lhe parecer, doutor...respondeu Fabricio. Com certeza que nãoprecisa do meu consentimento. O doutor foi-me a honra de pedir-m'o e eu dei-lh'o comprofunda alegria, porque basta conhecel-opara upreciar todo o seu merecimento. Nãose esqueça de que ollereço ruiilüo e maio dedote a nossa querida Ejuaée.

-Agradeço por ella e por mim, Sr. Pa-bricio, as suas geoerosis intenções, mas nadapodem ellas muJor uma determinição que eujulgo justa... l'are.:er-mo-hia md rpressara nossa união... Devo lembrar-me de .queEdmée acóba «te perder seu pai o que seriaodioso vesttl-a de gala rntes de terminar olueto.

Fabricio iuclinoü-so silenciosamente.—Approva isto, nâa é verdade ? perguntouJorga.—Com certeza quj approto, respondeu

Fabricio com uma emoção habilmeule liogi»da... Ainda mais: admiro o 10 doutor temum gr ade coração 1... E', na verdade, umhomem de bem I

—Assim o espero... exclamou o doutorsorrindo-se; e n'i<sa não faço mais do que omeu dever. Entretanto agradeço-lhe o com*p.imento, e dou-me por feliz pela aus bene»volencia.

(Continút).

Page 2: ORGAO ESPECIAL DO COMMERCIO - BNmemoria.bn.br/pdf/704369/per704369_1879_00145.pdf · 2012-05-10 · a palavra brilhante d'aquelle qne t-m de faltar; e uão por prestar sé: ia altotição

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¦oditiciciies m p-dflriant fwr nw MinCkOe» do Poder Modendor, assim contoDoderiins«r feili» ilgumii nas do Iodeifaecutivo; por oiemplo. ir .nifer.tido-ioura o Poder L-giililivo ou aujeitiodo imi prévia iitiurizaçSo o direito de decia-nr • guerra, »iij<-iiand» ;i nusma auton-udo oni latilii-açüo iilb-rior n de íaíurUalidoa de alliauçi olíuiiiiva a defensiva edc aobaidio. ,. .

O 8r. Joaquim N.buco:-E a atlriboi-cio de iimpiiiider migístradoa ?

O Sr. Frinco de S*:—Direi ao meu dutiocto ciillegi qu««u » ""«P"10 necesiart».porque 6 preciso que uio haja uuubutopoder omnipctentu, capax de oxurbitar edl prevaricar impunemente.

(Ih vários apartes). .Senhoiei, a quem re poderia conte-

rir com maii edlcacia o direito de fazereflectiva a responsabilidade dos uugistradoa pelos seus deimaudos?

A' própria magistratura, aos tnbuoaoi 7A eaaea pertenci processar e julgar os malistrados; mas Ò espirito de classe, a par-datidide de corporação muiiai vozes niotorna impusiivel ou sem eK-)ito esteijul»umeDlof Seria o corpo legislativo? Malo corpo Ugiilalivo awoberbado durante ocurto período do sua$ s> s-õjs com os ai-toa negócios d.) Estado não podia prestaraltençJo aos abusos e excessos commaiidos por magistrados om todo o Império;Dam ealá isso u.i natureza de suas altri-buições. Neste ponto, pi-.rmiita o nobredeputado que Ibe diga, S. Exe. destoa dopeniamento dos liberaes de 1831.

Oa liberaes d'aqu-jlle tempo, longe dequererem tornar os magistrados um poder isento do effieaz corteclivo, nao 90

doder isent . .ueute mantiveram essa atlnbuiçaocbefe do Estado, mas ainda conferiram àsassembléa* provinciaes o direito de sus-pender e atè de demiltir os magistrados./Apartes) ,

Os poderes devem ser independentes,mas é preciso que cida poder, e sobretado aquelle que tem em snn mãos apropriedade, a liberdade e a. vida dos c -dadios não seja um poder irresponsável.

O Sr. Segiiinuudo:—Ha o processo e ojulgamento. ., • ,

O Sr. Franco de Sá:—Si um cidadão derama queixa a um tribunal pelufl desvanosde um magistrado, ba de se altnbuir issoprovavelmente a paixõjs pessóaes ou lo-cães, e na miiorii dis cisos não haveráoutro resultado qufl as despezas e incom-modos qne tiver tido o cidadão.

Si, porem, o magbtrado, com audiencia soa e a necessária informação, comoa Constituição prescreve, depis do ouvi-do o Conselho de Estado e de bem ponderada a matéria íôr suspenso pelo Impera-dor e mandado ju-gar pela íWação do dis»trido, sem duvida essa tribunal tomaiaocaso na mriis féria consideração.

O Sr. B-lfort Duarte <là u:n aparte.O Sr. Franco de Sá:-Senhores, eu faço

iuitiça á magistratura brasileira; nesteponto permilta o meu amigo e companheiro de depnt-ção qu.) não o acompanhe.Nlo penso que a magistratura brasileiramereça os epithetos severos, e exageradoa. com que por alguns tem sido verbe-rada. (Muitos apoiados). , .

O Sr.Stgismuudo:—E' uma gravíssimainjustiça.

O Sr. Joaquim Nabnco:

•eu p mun- nto «stfj» <w mn*W' <(,m*p|ju comod-jm maioria.

S li ente puniu de vtita, Sr. preiW '.amo dlier que uSo mo parece rigorosa',n1.ntdi'»ciaamuimi-om.u.tt«. o{lima cotumiiilo do parlam olo. Nreputo verdadeira nam niloglilorr» iieramu imsso paiz. , .

O Sr, lüldiuo das Nevoi:-Pois devo89

o Sr. Huy llirboai:-Aqui tanto quintoli. cónilltdcíonalmonte.

(Ha outros apartei.) . . .O Sr. Franco do Si: - Si o ministério,

si os agflutus do poder executivo não loslemlseoSo ni*ru8d-le«ados,inera commis»lio do poder legihUtivo, ondo estaria enião a iuilepeuib-iicia dos poderes ? hm ia;¦aso nuuo. poderia haver desseçordo en»tre o miiiistirio b a câmara dos deputados, e <er esta dissolvida, pôrmanewn lpaquella; pois uão devo a creatura repeilar-se couíra o Croador, a prevalecer avonlado djs co*nmi*-.aarios contra a ili 3coiumillenles. 0 podor executivo o delagado ao imperador que o exercita pinosseus ministros, conforme o texto da t-on-stiluicao; os min slros são agentes do eu*fe du E»lado, não do parlamento, se bomquj desto dependim pela u.xessidad'' doobter os moios do governo o por seremperante elle ruipomaveisí Deste jnod i secombinam a independ-rneia e a baimoniados dous poderei

(Ha alguns apartes.)Nio me consta que esle principio car-

deal da independeu *ia e harmonia dos po-deres tenha sido ou poss* ser dero-uopalu direito consuetodinario, e na donosso paiz, mu do estrangeiro.

O Sr. Huy llarl» •s»:—E' da essência dorcimen parlamentar.

O Sr. Franco da SJ: - E' da essênciado legiuiisn parlamentar qut os poderessfjHiu harmouisadi)?. ma* cada um mde-

NOTICIÁRIO.AlMH-aiiffki Juiiiio

'.tu du»

(178 -187)

S^tlii leu», Í7 S- I.ídiiliu, 8. Auicilo

MaiÃur; D h. lüin.daiu.o • iü - • i.

tiaixamr: li • 30 • • m.7 • 0 • «D.

Quaito cieic. 3 ¦* 3 « • m.

pendente, dentro dí sua osphéra. (Apar-tes) Ni maioria dos casos, forçosam. ob!o chefe do Eitailo ha de submetter so '

opinião da maioria da câmara dos dt-pu itados: pode porem era casos excepcion '¦:discordari e èpara esses casos qne lhe íoidada a faculdade de dissolver i câmara.

O Sr. Huy Barbosa:—E' o caso etn quea C»roa suppõa que a camira esti emdivergência com a nação.

O Sr. Franco de Sá:—A bypothese aqae me refiro è exactameute aquella queacaba

'de sor indicada pelo iliustre ooputa-do da Babia que me tem contesta d ; en-tre mim e os meus nobres colegas nãoexiste senão uma divergência no modo doexpressar o pensamento.

O Sr. Joaquim Nabuco:—Estou vendoque è enoime.

O Sr. Franco de S4.--E' em substanciaa mesma a doutrina que eu e os nobreldeputados sustentamos: ninguém pode affirmar quo o cbefe do Estado é obngidoa ãoYitar em todo e qualquer caso a opioião da camar3 dos deputados. (Nao apoiados e apartes.)

Eitamos de accordo, a divergência è sôde fôrma na expressão, quanlo a exaçti-dão di formula pela qual exprimem algunsc-ssa doutrina.

Si o Imperador enlend* qoe o pensa-mento da câmara dos deputados nao podeser o da Nação ou vai de encontro á sal-

-Amagistratu vação publica, aos altos interesses do Ls

«nu*- om<*l*M*a.-Du governo di provinciti

Limcat.—Forim concedida»:,\,i iiromolor publico da comirca di capital.

h-rh rei Joio ILunque Vieira da Silva, i deue» lüMeicomordenidoípiri liiurde auaande; io minnueu-e da junti coramercHl J*-

nu mo Jinien Suira L ma i de um mei, tami,..,n . i,m oídeuid.) pari o meimo fico; e aoêiuiiío tn«'e«ado au cotiiinindo nupenor (J-oui-di Btcionil ds capital, Ptanciico Joié Ki»Beito, ide uni t-eno, em prorogaçio da queobteve etn ti do juntio do anuo pnosado p»utref.r de seus negocioi.

¦•«•¦ma üe ouro.-Hontem rerebeo nSr ür Virgílio (iorddtio, chefe de policio d»i.rov.nií, uma rica (icnna de ouro com bnIhantaa. (|"« lhe t-lfereceram liguei amigo*-dn S. Vicente Ferver, termo de S. Bcnlo,

poi -e o auuive.-ssrio de icu n-ilalicio.

o ninjur Capote.—Uma pessoa, eicievendo. o Cearense, dix que o major Capote dei-nil i icm e-ora-o* que veodn alforriava dei.

Qui.m isto inforiua dn ter vibto quarenlic:;itns(le hlforri».

Nnveiação ao Meurlm.-Consta-ni*quu lu, l.oDteiu comprado uo f*n,m ^d* eniprexa de navegação Moreira da Silva áC ' um vapor propiio pata a navegação doAÍÍo Motim, o qual será trazido para esle

porto pulo pratico Viclonno.Tem eslu vapor:

(Joiipridienio.Bo:8IViit.lCal! doFo;ç

did incumbido de ntoatir B * m«.**nh»- aiBtliU e em viu» da «nturta «ccordo \ arai uiuiitiKiiu de b em Feiuimbuco.

A.-in-x-i eólia dói o Sr. engeuh«uo io»reiu.ai tua vugem a««li rupi-l tem poriuii um •« eotudiroí inemn ipie » h hiiiie-nii muiiiir em lg•••!'* luinm oprojwlido en»«eulin, romii obter acoloolitli pira praeo», de-1 quiuin que lalti, a quil, <e um oloUlbi a memoiii, anda por diitenlui e lintoironloi ip nu. ,.

A inicripçiu pau eme ie*to du ncçaen ««•iberli, oeili capital oi ruiu lilul do «Nc»'Lond n e Brnilum Bu k. Limited.»

Chimindo • iltençio pubiici para eileimporltote mumpto, publc-ircmo» imaobio projecto de catatutOl da Giuprrt- Auuct»reiri du Crim Pará.

Ko pét.16 t

i •a poi.¦iüciv.

E' de leiio, e foi montado tia dous meies noiá.

\ UldUiaãi avia i -jdyao |/uiw**«v--**- --" ,.

* POl0S, FrtJtsí4Senhores, si a Lmeoto d?câmara dos deputados, coma

magistratura Sa Kil e uma postula he |condção, porem, de appellarpara opaiza

dionda, então esta postula se estenda atoda a sociedade brasileira.

Com 65 libras de pressão tem íl milhas dem-rclrj.

PnrÉ.-llecebeniOS cartas o jornoes doPari, pelo Espirito òVmlo.que hontem passounara o Sul. , , ,

l)as (olhas do Psrá não consta facto tdgi.mrelativo a alteração da ordem publica. Ape-nas a Província entrevê a possibilidade dissoe diz que ha alguma cousa que l-:** ouvir umrumor longiqub, indicando qualquer acoutecimento serio se (orem ci-abruptimenle supprilüidüs os soecorros quo tão dados nos euii-griles txisteulcs em Uenevides.

A õsie re.spcilo escreveu-nos em n:«O^aniiuospor tqui achão-se bpprehensi-

vos em \i'tuie ^ 0>ám do güvcrn" 8eril1'pata cMsàrerri os socorros aos retirantes.'

E' de simples intuição o iffsitoque podeproduzir d execução ex abrupto de semelhanteordem, pos ni núcleo colonial de Benevidesexistem cerca de 14,000 retinnles, cuja u-opane vive ás topas do Estado; quando, se tivesst! havido boa tdmiu:8tmção, lia muilo d«vião estar todos elles ni completa independei!-cia dos soecorros poblicos.

Aqui não lemos tropa para suflocaruma re-volta á mão armada. Eoire praças do exerci-to o arma-la e companhias de artiliees milita-res dos arsenaes de nnrinbn e*_uerra, contaose apeuss uns 700 homens.

Ja foi ordem lelexiaphica para que o La-tn-í/oregresse qusnto hntes paia cá.

U presidente tem conferenciado com ocomm*tidünle das armas, comm.andante da di-

isão naval, inspector do arsenal de marinha

Ó Sr. Segismundo:—Apoiado. Accuse-ia om ou outro mfgistrado, mas não aclasse inteira.

O Sr. Franco de S-: por isso queI migistr-lura sahe das classes mais illustradas, mais indepeudente», mais mo-ralisadas do paiz. e a natureza de suasfaocçõ'S deve por ficai a e não corrompêl-a. (Apoiados.)

Nisto, portanto, acho me em deaaccordocom o meu disiincto coliega e* amigo, beiqae o nobre deputado tinha provave mente presentes no seu espirito casos deplora-reis e que involuntariamente influíramna ana opinião a respeito da magistraturabrasileira; mas não queiramos genoralisarfidos qae são apeDas lamentáveis excep-

-O slréelSí) Duarte:-E! que V. Exe.é «Mis generoso do que en, O nosso partido tem sido victima delia na província

duí-m pertence a decisão final.Sr. presidente, em 1834, na discussão

das reformas constilucionaes, nm tHostredeputado que linha a honra de presidir àcimara, interpretou de nma maneira queme parece originai a significação do advprbio livremente empregado no art. 1018 6o da Constituição do Império.

D.sse H:nriqu-s de Uzende que o Ir-vremente era apenas uma referencia aoartigo da Constituição que LdUpensava.oImperador de ouvir o Conselho de EstadoMaiivamenl- á attribnição que lhe è con-ferida no art. ÍOI § 6o, isto è. a de oomear e demitiir ministros.

O imperador estava adstricto a cônsul-tar o Güoselbe de Estado, para o exercicio das outras attribuiçoes do Poder Modeiador, embora não fosse obrigado aaceitar o seu alvilre, a consulta era úbn-

gatoiia, excepto quanto aquella allribui-

ífe O semente significa apenas no «»|.jiljto a »S^^?S|r'O Sr. Franco de Sá.'—Sr. presidente, eu Uü(]er de Rezende, qne o Imperador era

^.^ deBS5UC,jr m grande quantidade

edirector do de guern.Está resolvido que altento o estado critico

das cousas, e uão obstante as ordens tenuinantes do governo gerai; a cessação dos soecorroa aos retirintas não tenha lugar violenta. mas paulatinamenie.» _

-Depois de oito dias de interrupção houveespeclaculo no theatro da Paz. Dasapp;rece-ram dos distúrbios os cabeças, que eião os hIbos das pessoas mais notáveis da lerrs, li-esndo em scena, diz nos uma caita, algunsdespeitados com o laborioso empresário, qusnão pode nem deve salsf-zor certas-exigen-cias. ,, .

-Fugio o alfsiato Antônio Mirques dosSantos no vapor Cearense, que seguío p«a aEuropa. Foi com o nome de Anlonio M.rióMarques. Ficou devendo 18 cantos â praça,e na loi i não tinha trea.

-Paiece que se vae realisar a empreza doengenho central.

L6 se na Província:Émprna Ássucareira do oGram Pará.-»—

Por maia de uma \ez se ha tentado aqui le-vanlar uma importantíssima empreza, deim

|njelialo e vant«jo*o resultado -o estruento da um engenho central, destitudú no

KuililM-t an. 4-aerlcw.-O piqueteimérbnto Colorado, )*ue pinou pelo Pditt n>idi. _0 do cniiiiild levou est • uotician:

Estados Unidos. -Uni iconleclmeotoi po-liticoi de impoiUnoia oecórreiem nrgr.nderepublica: u convenção do Bitãrio du o.iio e oterceco rdo do preiidenle ll.yei, iop*>itoe-la vez á uma uu>a lei vol.da pela muomdemocrática do ConKrcí-'0 A convenção doparlido tepubliCLUj em Ohio tuin rouill Im*portioeil, pelo alcance que ioda ter nas lutur..s elciçOei picsideuci .c». Se h^viu dito queSherman, o leorelirio do'Incsouro, seruocandiiUlo de seu pai tido pira o governo di»quelle Estudo, porem elle. renunciou ess;i liou-rj, i-it:udo que miis sympithikl podia ganlll*no .ii'partaiiiento do lomouro.

Pela renuucii do iforluntdo nimistro nsta-v -o. i orno c-ndidalos lepublicanos pm gover-Didorei do Ohio. o juiz Taft. paitidano ucer-(iii.-i do general Uraut e Mr. Fosle*, n-pteienUm ¦ daquelle Estado n* Ciogrossoi intimo. ni go do presidente II y«, auxiliar decididodo -¦•• rciario Sherman.

Colômbia.—A csmara dos repres-mant".-*negou (suspendendo indefinidamente) por

'.12

votos coiii*** 24, a seguinte propoala Inirodu-sid» pelo reprcsentsnte o S*. Itafu U neta.condemnendo o horrendo assassinato officialperpolrido tiu S iui*- llosa de ü*os pelo piesid.nt.de Ahlioquia,generul Itenjifo, n» pes-soado dlstinclo compaliioU Sr. UuHlcrmoMjc Kw o.

Cuba.—Os redidores do El Ciudadano,orgamda população do côr, que são ellesmesmos negros, fórum ultimamente recebidosum lüdiehcia pelo capitão general Blanco.

O director do jornal, que <i ao mesmo tem-po capitão de bombeiros, dirigiu algumas pa-lavris-bein sentidü io general Blanco, querespondeu nos termos os mais lisongeiios. AHespanhaj disse o general, eslima a roça d^cò edcsfji o sua regeneraçio.mss para esteíim é necessário que os negros recebtm educui;ão o ihsttUcçSO re'igiosa.

Hntjli.—uii se que cm II ucte, perto d*frouti:iriidominican:i.rebentar.-, uma revolução.Os insurgentes s^o commandcdos pelos genetaes M^ntoiortn-y, Benjamin c Siint Fleur.Sohiruni tropas de. Gránde.-Itiviere e outrosp nios. Â impressão geral é que o levanta-me nto náo é grave,e -era promplamcnte veni ido. O que h"iive ha t'es re*>zes foi obra dssmesmos cabeças, que fugiram então paraSanto Domingo. O vapor -Sjnto Domitií-o»diz que no eatitr do Cabo U yütno cm 20 dcmaio dobrava o Cubo um n*vio de guarr**havtino.

México.-A paz rein* nos Estados do cen-tro e do norte e se acha reslabí-lecicld ná dooeste. A ordem em Sonora foi restibele.-.ida.Serua conliuuará a sergove^uid.ir deste Es-tado alé a reunião do Cong*eeso. Mariscai ro-tirou-se a Mazsllan.

•lury.—Deixou hontem de funcionar estetribunal por falta de numero legal, paio quetieatão tdiados os trabalhos para hoje ás 10horas da manhã, e(orão sorteados rasis osseguintes scnlio-es:

Bóimiro Paes de Azevedo, Sebastião deA-agão Neves, Pacifico Pereira L-pa, OlavoMarcos Brllo, Othon Castro. Oaavio CésarAugusto dos lieis, Manoel Oliveira Fontes,Octaviò lanocencio L»mos, Francisco Raimundo Feria de M-lto**, Manoel da SilvaMiranda, Jos6 Maria da Silva Porto, AmornoJosé Lisboa,José Fernandes de Oliveira Silva,Joaquim DominguesMoreira, Felippe Antôniodo Sá Caldas, Marcolino José Araújo Rego,Ayelínó Rosa Neves, Alaliba Francisco Men-des, Ângelo José Muniz e Mariano MsrcelloEw.rton.

r-aaaagHraa.-Kntndüi aott|or Et-pinto VnMfn iui il).

/-sslío Paié.Pabiano AnKinio^le 8o»a. Malandra do»

Heli Bdol««ui *eahor-,Jo»e Oomei d« ml*ia, Joié Albino eJratiríaiei.

• Silinlo- u« me ¦ ••'«• Vlpoi(•ara o Ciará.

frucluoio Alvei de Mdllo.I'.r» Piiniu-Lu o.

Cithinn» lUniogir, Princiico Miríano daViveiip*, GíOfiní Cooje e utoieierivi,

Pira Maceió.MjoocI Santo.

Pr. o Ho de J: neiro.

AM"no Hodiigues Perciia, :il ucravoi.

PUBLICAÇÕES GERMES;Cacolu iiucliirna.

(ENSHO concbeto.)

... IIi porem uma di-posição,que chamou-me a alUuçSo páraim.-trur que procuia se «i ¦! • >'*InitrucçSo (de preliminares seieo-tiliio») a nossa mocidado, im-sile-prc** ;ndo--e o ensino d', quill)que mais proveitoso é, priocipil»mente paia es clisset pobres. Omeorno na id-de eieolir precisi-prender ludimentos o o que 6elementar, mas pn-risa tambemdedict-r-s-j a umi (Üi io OU ale deque tenha de tirr ^ua substslen*cio, porque nem todos podem serleltrados. A'guus suiâo sábios, agrande missa porem d:ve ter-penas insltücçBo elementar, masd.-ee principalmente viver do seut.flkio mei'.h;inico, de sua arte,porque se não piocur.rem emfunipo tornar.se peritos em umofli io f ,brd, uma industria, se*âocidadãos infelizes, poique adqui-rem uma meia instiucção, o queé fãtalissimo a sociedade.

Senador Junqueira.

(*l);scu*so de 28 de abril proxi-mo passado, impugoíndo asdouir.uas do ministro Leònciode C;rv«lho, e o der. sobie aref. ii inst. pubj.

t'ururu-*u'.

UniuiiuMii*" fita localidida (am sidofurtil *•«• puii!ii'-Aô a.

Ãlgomia-deilat pareotnt dn iodlvidnoique nlfi téJt que l-.-tr. e ikui o que co-nier lalroi.

SA indivíduo notaat condlçO a ou peb*»rei, i« i|iii< h• piVlu ¦ mariegir de eacrevuralIofOea Icrmii e iiiju-etas, cutiardeneutee s li t capa do anonymo.

O indivíduo a quem se quer atlríbuirde- luní.ioi dl vida ..In-ua—uão esti porrerlo i m taes condiçò 18. Tudo o Curoru-pii o conheça, e sabe que nuuca tare coa*tutu-, ul.

U litnador da vida alheia que aqui te*mos oão tem conheiimonios—Europeoi;não è do raça -u in; seiis cimb-icimeiiloisão brásilleos e do icfencia acadêmica eprofunda, 6 do raça cabrum; e é iodivi-duo qüá ji perdeu todos os sentimentospossíveis ao buinem.

Quando se dis -er qua tem na villa deCuiuiuiiti nm cabra intrigante, aem brio,jog'dor, caloteiro, ladrão descarado, re-sador do ladainhas, ingrato, leviano, in-¦imsequeiile, desbourador de família, semlespeito á sua própria família e ao pubh-co, o. que seivo oe pesadelo repugnanteaos habitantes desta villa, 6 esse exactí-monte o limidor da vida alheia.

E ó um liraador perigoso ICururupü, 10 Je junho de 1879.

Bode grisalho.

Acroallco.

(Offerecido a I. Lima).- iuii dos anjos, princesa,cflii!t,iua do genlilesa,><ln>, luz d'alo*iu fulgor,csrilba ¦m minb?. alma,criança,nspaude um raio do esp'rançarova-lba um raio de amor.

J. R. S.

ma VOu desviando por demais do caminhoaue deveu íeguir.H

Quanto ao Poder Moderador, acerescentarei ainda, si o nobre deputado por Per¦oambuco dewji conhecer inteiramente amluba idèa, as seguintes rilhxoas.

Ainiía hontem o iliustre representantedo Amazonas, como uma desmaia graves[^ ^ na.gui.ôes contra^»^?^S;*§f |iu,Rb qne de,

poder

Cemo já tivemos oceasião de dizer, quand"anteriormente iratamò'' deste a.sumpio, asvanta*?**ns dos engenhos cenlraes sãa intuiti-vas desde que se altender bem para as suasbases: os seus bons resultados são um factipalpitante, não fó na Europa e noa Kslados-

*-- - . „ - . „..„ Unidos, como om nosso próprio paiz, do quede eir qua o pensamento deiles nao fosse xemp!o QaiBg-mS e outras localidades.

dispensado da consulta nos casos de nomeação ou demissão dos seus ministros.

Esso iliustre deputado estava próximoda época em que foi redigida a Constitui

ção, convivia com os seus redactores. Po-

Ou vapores- americano*!. — D Z aProvíncia do Pará:

O vapor «Colorudo», que hontam por aquipassou pira o sul, ainda não toca no Mara-nbãj.

Informam nos que o Sr. emprezano emN:wYok está muito inclinado a não aceitarasubvençao com o ônus de tocar n^quelleporto, posto quo 3inda não esteja isto delioiti-vãmente resolvido.

lusiiector da Alfândega do ParA.—Foi nomeado inspector da alfândega doPará, segundo telegrsmma publicado pelo a-genieds Agencio iLvas nessa provincia.o Sr,José Luiz da Gama e Silva, sendo dispensadodesse cargo, em clíja commissão se achava, oSr. Francisco Manoel Fernandes, 1* escriplu-rario da alfândega da eôrle.

mas esta expressão pode earguiçot» -ieiiiiin moU j.u—., _ \\„\na am deve ser interpretada do modoa disposição qua p rmilte a nomeação ii- iu|gp qneTre dos ministros, para que este »<¦¦¦-"•leia om perigo.

Senhores, o livremente empregado naConstituição, quanto á escolha dos minis-tro*. deve entender-ae em termos hábeis.(Apoiado^ A C-nstituição não podia que

\W^«ZsS8r>p-. m? «¦>«> °* #.m*ssimentar; o que quiz apenas dizer foi queo imperador não estava em todo e qual-

que expuz) significando tambemi como sedisse n'aquella discussão em 1834, que aliberdade do escolha e demissão dos ministros nlo pode ser de qualquer modorestriagida, como, por esmolo, eaUbale-condo se em lei qne os ministros sejam

ouer caso adstricto a aceitar a opinião donarlamer-l). quanto à formação do ieu gabinete (apoiados), quo poderia a coroa di-vera r da opinião manifestada pela maio-ria da câmara dos deputados, compor livremenle o seu gabinete e appellar para'

SÍâVi-imcs qae o parlamento tenha a

taiUma parte da influencia, a partehpr.n-2 ni direcção dos negócios públicos,«io iodemos querer, anpponbo eu, a ab

Sufa omnip-teocia do parlamento e, quefeòrôa fique obrigada em lodo o caso aK da maioria da câmara dos depu-

ffl »eu «i«W«tof ainda qnando o

requisitos ou forem apresentados em lista

pela câmara dos deputados.O Sr. Rny B-ubosa:—Abi prepondera o

espirito do syst-ma.O Sr. Franco de Sá: — Permitia a ca-

mara qne ea complele o meu pensamentosobre estes dois pomos importantes alie

gados como defeitos imperdoáveis da nos-sa Constituição.

Já o expeudi. talvez com demasiadodes-nvolvimentu, quanto ao primeiro —o

poder moderador.O entro é a viti'iciedade do senado.

fConfiniifl..

Primeiramente tratou de lev.entar cspiUeso Sr. Bs03ioo, queobtivera um privileaio dogoverno, para montar um engenho em I^ara-pé-mirlm; depois alguns acreditados cava-dieiros da no<si praça tentarão uni etforço,ao intuilo de fundar ignal estsLôlecimenlo;mas tudo flnou-ae, sem resultado algnm.

Agora uma nova empreza se propõe nornesuio Bm — a «Empreza Assucoreka doGraro-P-ráo, sociedsde ahpnyma, que/*»ipor objecto montar e custear um engenho centrai para o fabrico de assucar e aguardentede canna no município de Igarapé mirim, pormeio dos processos e apparelhos mais moder-nos e aperfeiçoados, lendo, para melhor êxitode seu pr*j'.to, lonudo a si o privilegio concedido «o Sr. Benaion, que pela cessão feitaa Empreza, fica completam* file alheio a ella,apenas coen o direito a umi indemnissção,queser-lho-hs feita na razão da 10 ",**. arnu^lnicníe. sobre a rnce.it.) liquida.

A' testa drs'a Em-.reza s'cbâo":se, como di-redores os Srs. accionisUs senador Amhro-z o Leilão do Cunha e engenheir-s IzidoreMorèío e Alfredo dí Silveirt Bastos.

O Sr. Morem, distingo engenheiro, é omesmo que, além de v*rios orgos de aliaimportância que tem desempenhado na cô te,mcn.ou oi famoioi engenhos de Quissamle B * rcelloi, no Rio de Janeiro, e ictuilmeme

Exame*- geraea de preparatóriosno i'arã.- Lô-se na Província:

üi 20 a 30 do corrente estará aberla nu-ccret*3ria do Lycèo Parsanse a mstricula doscandidatos aos exames geraes de prepare-lo-t106- , - , j j-—Aqui entendeu ae a lei de modo diverso.

Quem quizer aproveitar os exames do P-ráè fizer a viagem.

Nó * pensávamos como no Pará.

Vapor amamneniei, — A sabidadiste vapor, annunciada para hoje—foi Ian-sl.rida para amanha ás 10 boras da manhã.

Naufrágio de uma galera portu-goe«a. — Em viagem doflioparaN.w-Yo k,níufrjgou a galera poriugueza «Índia» dsCompanhia Alliança M)iitima do Porto, sai-vanlo 6e a tr-polação.

--A respeito d esle n.ufrogio diz uma car-Ia de Lisboa, em 13 do passsdo:

Os Srs. Aruiint; A C, de Philr.delphia.cor-respondentes da Con-p.nhia Alliança Mentim?.do Po lo, telègraphi -m lhe no sabbado, d-z.r.do que a tripil-ção di g-lera bavia aliche-gsdo depois de ter abandenado tquelhembarcição.

A galeia sabido do Rio de J lüeiro a 10 dejini-ieo ulcmo com destino a N wYokesuppÔe se Jqtie lem sido scossi-da porfortissimo temporal, ficou em tal estado de dtterioração que. não *ôii* Eeguir o seu cie*tino,sen'do por isso a tr p*)Lcão oh.i^ada a abandontl-a.

Estava legura em trei companhias portuenses pela quantia de 17:000J.

Com quiiulu sejamos tambem adepto daliberdade do -'nsino, (adepto obsemo ficim lestrici.õi-..*), todavia ailum' s que ámuitos resj)eitu8 for m bm cabidas ascoDtesUçõs 'io s nídòr Junqui-ira, á pro-posito da ri forma do ensino.

I\ireco predominar entre cós um *ysíe-ma altam-üto vicioso, nos n gocios pub i-cos: ou se toleram lllsposiyões o [raiioisabusivas, :nacbrunic y, ou z-- faz m refir-maj radx -s è int-x quiveis. Efiiuaremcompletamente o ju licioso—i» nudio con-SIStit viilus.

As disposições, em gera1, -(bre iuslroc-ção publica nesto paiz—talvez algum tan-lo se resmtam desses victus.

Ao folhear-se as leis e ngul m ntos figentes e respectivos, nota-se deído logoque o òbjeõlivò ela inéliucção pob:ica emnossa terra è fazer de cada es*olar, decada indivíduo, pelo me&os om bacharelem lettras. E hoje muito mais se requer:uoçõjs de chimica. pbysíçá; bisloriJ Dalu-ral; de lavoura, horticuliura, e economiaetc. etc. I

—Nngas-m haverá, certamente, do cèrebro tão plúmbeo, que se lembre de con-demuar ou restringir a instruçção* as lu-zes da inlelligencj-i—mas...

Concluam aquelles que, pouco bafejaidos da foi tuna, tendo filhos ou protegidos,a-jòs a obtenção de um pioblematico di-plima de exames, os vêem oa idade de13, 18, 20 annos sem saberem como arrumal-os, á perderem se aa bcoiosidadV,fora dos hábitos ds a plicação, e de tr.ibalho. E' que a maior parte dos mance-bos pobres, nas circumslaocias alludidas,tudo saberão, menos aquil o que deveriamsabei:—não sabem ás vezes nem eácre-ver o seu nome correciamente e de modoque se entenda.

E se podem definir, emphac*meot6, porexemplo, que o m-tro é a décima miíionesima parte do quarto meridiauo terreaire, não sabem,. ¦ ora, uão sabem repro-sentar on exprimir em algarismos essafracção, nem lem nv-smo idóa de como seusa on se pódrt empregar o metro,

D'ahi essas cidadãos, na fraze do sena-dor Junqueira, infelizes porque só adque-riram uma meia instruçção (uma instruo-ção imprópria e impvaticav-l) o que é fa-lalissimo d sociedade e á elles, em primeirolugar,

Woca aoa doonlea o lerem ealttaracioa !

Foram offarocidos a mais de mil o tre-zeulos editores elos principaos jornaos noiEit-dos Unidos, pacotes de; amostras con-unJo as pilu-as as.ucaradas de Bristol,acompsnbados do pedido especial que ca-da um dos editores fiz'SS3 scienle a saiopinião quanto ao resultado dos efeitosproduzidos por. meio do suas famílias oaseus amigos doentes. Do iunnmeraveluumsro de si lisfactoi ia: notificações publi-cadas em resposta, extiabimos as seguin'les passagíus: O Sr. U. D. CrosWáll, doDayl: Tiuits, diz: «Ni casa d'uma senbo-ra. nma sua par-ati chegada, as pilulaieffacluarãõ s remoção de inebações by-drópicas qua havião exislido para cima deires aunos»", .1. B. Goodwin da «LorainsGazetH,» diz: «Queõllé fora piomptamen-te aliviado d.* um estado chrooico de en-torpecimenlo dos intesáuos. acompanhado 1(l'oma p-mivel prisão de ventre, medianlio uso das pílulas que recebera em outn-bro proxiuio passado: e não receia rccahi-da alguma». O Sr. Joseph Eâwàrde. do«Tribune»; escreve: «Eu me julgava, ai-sim me parecia, umdy-p^ptifO incurável,porem dous frasquinbos das Pílulas Assu-caradas de Brislol, fizerão inteiramentedesapparecer dita minha m lestia, da qualhavia sido um mariyr p<:lo espaço de pou-co mais ou menos doze annos.* Similban-tes provas são mais qne conclusivas. Aexcellente forma em que as pílulas vãoacondicionadas, mettidas dentro em vidri-nhos de crystal_ as torna invulneráveis eraodos os ciimas e conservão se invariável-

mente frescas eperMta3. Em todos os ca-sos deimputezas do sangue a Silsaparri-lha de B islo! devo ser tomada conjunc-tament') cem as pílulas.

Aclião»se á venda em todas as ptarma-cias e drogenas dasta província e nas doPianby. 426

COMMERCIO.

No propósito sempre crescente de me-lhorar a nossa escola, e nesla occasião.es-pecialmenle as nossas aulas noclurnas, eem razão do pedido de vários alumnis jáinscriplos—do l." de julho próximo tere-mos mais duasaulasespeilies—de gram-mítica nacional, e liugui franceza cemexercícios de conversa.ão; dirigidas com-petentemente pelo Sr. M. de Butencourt,

Hiverá, por tanto, todas as noites auIas—de leitura, escripta c cálculos ele-mentares; exercícios do ortbographia oprosódia, contabilidada appücada, escripturação mercantil, ¥ grammatica e fran-cez: podendo cada aiuumo aprovi-itar tod s as matérias qu¦ rendo=sem alteraçãodas mensalidades já estabelecidas.

Miranbão, junho de 1879.Ruberto Moreira. 2 - \

PARÁ, Vi nEionuo DE 1870,

Borracha (ina 2*400 kilo.Dita sem-mby 1*700 *CácáoiipBO «Arroz 3*000 Ifi PjCastanhas 10*4BO a 11* pôr hectolitro.

MARAfillíO, 26 1)E JUNHO DE 1879.

Câmbios.

Sobre Londres 19 a 19 1*8 d. por 1*.- Portugal 170 a 17S por cento.« França 520 a 525 rs, por franco.

Meudlmentoa.Alfandega-De 2 a 23 111:219*731-em 2b B:610$8á3

116:830*6"

ri-esbúfo-De 2 a 23 27:015*528-em2B 1:933^1

2ÍÍ979#2!5"

< Muita gente p-i.e.-e estur persuadida deque a escrituração fóé necessária ou própriapira f-.spesíüás docomiuercio.. N. Americafaz parted-is primeiras dhnpl.ois escolares—ensiQ--~e n-s aulus de gr.niuialica. O nossodecreto da reforma do ensino trata destadisciplina nas escolas que denomina profetsio-nae».

Directorlaa.

Semana de 23 a 28 de junho.Banco do Maranhão.

Antônio J. de Miranda.Frorkl n J. Serra Lima.

Banco Commercial.Jeronymo J. Tavares Sobrinho.Fnmino da Cunha Santos.

Banco Hypothacario.Frmciico i Goilhon de Oliveira.Joio de Almeida Aieveda.

u

Page 3: ORGAO ESPECIAL DO COMMERCIO - BNmemoria.bn.br/pdf/704369/per704369_1879_00145.pdf · 2012-05-10 · a palavra brilhante d'aquelle qne t-m de faltar; e uão por prestar sé: ia altotição

¦ ¦¦#

O * A1Z 8

3

3

ij*

Companhia Biparaoça.

Antônio J de Miranda.

Amii-íiçIo Cummatcial.

Piaaklio J. 8, Lima.

Cana Econômica.

Joiê H. Vidal Júnior.

*••¦(• ¦•¦¦•¦•a.

Semana da 211 a ÍS de junho.

àlgódlo..;.irrot pilado graudo

traçado ou miúdo..,t comcaica

Aiiucir brancoc reunidot mascavo

rapaduraAguardente residiu

• deitilluda degráos

Aseite de gergelim« de carrapatoi de coco

Bagas demamonaBanha de porcoCamarãoCafé bomHestolhnCarne e.tcca,

36

(110180120

723X03801301311IH0

3N0'.muliou4011lli'l800.'60CUU48(1680

kilog.

¦i

litro

¦kilog

Cigarros de palha... 3#íí(«i milli2011320

255011800

180140140500600

1501102 ",1.011

rolo, hum 1*500

Couros Verdes de boisalgados secros«.-pi''liado:;....

Couro de veadoFavas ou feijãoFarinha d'aguti

seceade araruta...

c de milhoFumo em folha, bom..

em molho • .

kilg.

um.um.

kilog.

Gomma de peixe, grauda..i miúda.

Gergelim cm grãoGenebraMel de cannaMilhoTapiocaUleo de copahibaPolvilhoSabão du andirobaSola

2510025100

100200

0555

12015050

138180

700

litro,

kilog.f

litro.

kilog.

lutorda ornai D, M ihiidr-. r'irmin- N oi, iaMt -rrcmiit. a quvw umi der a malbor Ua*ço dflerefer, ii onia noras d* niinlií, á por*ia da cais dis aulifueu» dr.it ju si, u. .**gmelaa eierafoi: tino. prelo soiiiho, dr 01aanoi, avaliidoem lOOj)rala; !¦• U", p eto,lolteiro, da 17 anos, na 2805 ie •; K-ii*"i*«11.1, t-.rJu. ioIK.io, <l.' 29 nnnoi » u iU05reii; Kliii, prato lolteiio, <ia-*b*i-Ju da uiuiiinln.de 27 iüdh, em BU0# reu; Aprigio,

tudo, aolla.io da 17 anuoi, em 8001 reu;'fluluno,

preto «oltciru, de ti innot, eiu8005 ran; JulitJ-irrta.-oltriir-, de 19 tua»,en. 1804 im; Dnm.ngui, pinto, ioll-iro, dn18 muuoi, em 8011*4 rc..; .Seuhitr.nha, pirdi,luliciri, de 40 *duu., com um ingênuo, eu.2605 rei*; Fr.noico, p-rdo, lolteiro, de 23inuui, «iu 6604 reis: M ku«I d<>. Anj i. par*do, rom i puni d" nu qm-lin li, de I" io*ou-, em 1005 tei ; H .imundo ai.-i odii-, par-d», il-13 nino* f Uo de dentei itn frinie.em4004. L*dia, llíhi de Senhunohi, parda, duII-um.•', om 2604r >•; It-uiuml. rranclfoa,iict', icltaira, de 44 no.*., .om dois inge*mm-, ' in 30.15 rui*; M-rcitm, preta d* 10

uniu. imu um ingênuo e gr-vida. cm 3005"•i; II-meiiegil.lu, p.riln dn 13 iWio*. crulu 4'*•'•; Miriinha. preta,-nltnira, de 27 ai..mi, cum um lugeuui- nu 3605 rcii, Minolio-, preta, dn 10 innni, lilli. u-.lwal deMiiluilis, eu 3004 reis; H.imunda Margui*da, porijd.de 27 tniioi, grávida, em 4u05|;ei!t; Apulhwlo, Olbo nalur»! de lliiiu.il'Maig.i.d., 10 inr.ui, em 2505 rei»; Utb.iio,pi-do. liiiiodi mesma; 8 rum*, nu 2005reif; Mauricii, preli, leumitica, de 16 ai.nos, sem valor; M quihu-, p.ea, regi, de93 annos, sem valor.

As pi--u * que prclen lerem os ditoi 1'íi-ri-v..« puderão examin<l os em cuia do procura-•lor do luto; e rvmetleiio a este junu sunprnposlt.it escnptii e -elL-d-s na forma do art.I.' do decreto o. 1606 de 16 do seleinbo de1860, dentro do prr.so dc 30 dias, rnnt dosd- d it,- deste, que tin.l sjirt no dia 13 de ju-lho vindouro, sendo as propostas aberl.s emítidicncii de 16 do mesmo met. Para rowlirm.-udou ptasar este edital que sei d tQii-donus lugares do coiturne c pubdeado pela im-prt-iha na ci pit-l. D do e pasnado nesta cida-dc do Paptcu ú-mirim, «os 14 dc junho de1879 -Eu João Francisco da Lu;, escrivãosubscrevi—(Astignado) -Alfredo S-.ldauha —Conforme. — Eíta-ão Juis e-tampilh-s de dutentos reis cada uma convenientemente inuti-íisnlas.—Itiprcu-ú-mirini, 14 de junho de1879. —Eu João Francisco da Lm, escrivão oescrevi, conferi, concertei e aa»igno.

C. e C. por mim e-crivão.7o<7o Francisco da Luz.

ACÇÕES.Sabhndo- Vê üo convnlc

O AGENTE

LOPES FERREIRAfará vt>uda do algumas aiçA a -'• s lin. • *do Mariublo, C.mm.rcial e llypollifcario, e das Companhia Alllaitea, do V .[• •rea, o da< Águas.

ASII I-2IIOIMS,

Sabb:»Jo íá8 do coiTeiiteU AGENTE

LOPES FERREIRA

a a, barrl-aa de ruritih* ao\T %*.*.*ai. correr do martele

AtntttAmeha^ioiiç»Vs d-. piiaoDieau d.» ioaraaiden* ,'T ,..,.,. ,,.„,„..... .,. U.1..11. _ M., -i >4 111 I 1 A I) m'1'l

(dicia, roa da Kilrcila n. .13.

Ilt\il\ li!A 200 RKISI» COPO

mIR»

n ,i'-so im. ..azar Inglez.

Bniratla tle gcueruanoa arnaiea*1I0 llieauuro.

Em 18.

48(1 pénelrõs com farinha, 392 ditos comano?., 138 ditos e 9 .'¦acros eom milho, *!00

ditos com tsíuiar, 2í pães com sabão, 13paneiroâ com carrspalo, ti cofos com carne, 3panciios com f.ijão.

Em 19.

418 d.tos e 10 saccos coro farinha, 449 pi-neiros e 63 saccos com milho, 309 paremose 49 saccas com arroz, 8 dit-is com fi íjão, 4dúzias do 'abo-:s, 9 bsrricas cora assucar, 2pipas coro fguardente, 2 cofos com ccrnB, 3rolos de fumo.

1). ordiin du Sr. administrador Juscoircios, f:ÇO publico que se acha relidou'es'2 repa.tição, por falta do pagamentodo réj-poclivo porte, o Òfllcio dt interessoparticular dús presos M.noel Franciscoda II ra e II a^i mura Lo;;es dus Santos,¦lirigido pelo Esm. Sr. vice-presidente daprovíncia jo Exm. Sr. ministro da justiça.

Correio g ral do Maunhão, 23 de junhodo 1879.

O contador,Btimiro Paes de Azevedo. 3—3

AISISÜÍÍGIOS.

Sociedade Beneficente-S. PEDRO DA BOA ÜNlAO -

lie ordem do Sr. presidente desta so-ciedade lão convidado* todo* os sóciospata comparecer n<> dia iS dn corr. nteás 7 limai da uoitü, na c.-*a u. 9 da ruados Afogados, afim de assistirem a posseda nova direciona, que tem do re-inr aesta sticiodadc uo anno social d.t 18791880.

Maraubüo, 28 dc junho .1 - 1879.O I " S erntario.

Olegario Nunes iVAsumpção. 3—2

COMPANHIA DILLU.MINAr.Ãt) Á GAZ

Ficio suspensas as transi lendas désuas acções do dia 2;i do corrente tir. di-anto ali"' o di? 18 do próximo in-z.

Maranhão, 24 de junho d.i 1879Domingos Gonçalves du Silva,

goronte. 3 -2

K1L SOCIEDADEllNITlil,'IE OFZEMBRO.

presidente du

BARATRZASK.1I IClIAli

paru as festas de S.MoeS, Pedro.

VINDO PELO «HltUNSWICK-

QUKIJOS tlamea-*os, muito frescaes,pnr 2íK0(l.

OUKIJOSiiiuiliitcs, cm lataa do 7 li*l.ras. s IrJOOO.

uLKIJOS líimliinuí, em latas, meia lua,a :i,iüüü e 3W()ü.

QUEIJOS amf.icanos c italianos, a)..>8dO d kilo.

PRESUNTO*? inglezes, afliançidos de 8a 12 libras, a 800 iéi*.

CONSERVAS inglesa*; em vidros o 1,2vidros, a 800, 900 e 800 réis.

AMEI WS, em vidros o nm latas, a 2(>i- 2Ô200

LEITE condensado, o que ha de maisnovo n'. merc d>. a OOO rs. a lata.

AZEITONAS d'Elvas em vidros a l,ü eI-520Ü.

ÜISCOUTOS Christma-. om latas comdobradiçaa. a 2A000 e 2,$800.Ven-lc-ac- lu-lo f-tniiiirnilo. i»or»-ni

a IM\0IKIUO.

NO BAZAR INGLEZ.

imia*a« sm**m.' '*"•>/ i;, > !/TraoÇOl a MüiiiM de cabello de 114

105. xvs ¦'- - ,,,yCoquea da dia. foleitidut d.. fiA a M.Uiloade dita lisnrd.. .A a (10.Tudo novo e l.aiato a vouda na loja do

—Fonaeca—defronte do tl.eatro.Letrairo dourado.

Pharmacia Minervat«i:ia:n» pilho A cv

Pelo vapor • Bahia» chegou para eatapbarmacia ot SPguintos preparados deJUIlUliEHA,do IVrnambuco.

Vinho d» j-uiil-ul-a.Uiio dita fkrruginoso,Xarope iliia ditoOio ditaEuiplaato dita

11 -Rua. do Trapicbe— SS

(tlIEI.10 GltUYEREVindo pelo vapor inglez «Bernard»

Cousa muito p.ipafin;- vende oBftaar S." ile üi-iembra

llu.. do Sol—canto da do Egypto.

FOGOSDl

SALÃOO imm-nao cuuumo dado no anno pas*

aado aos afamad >» Fogos de saldo, ojmtanto lixem as alegrias doa meninos a diafamílias rm as noutes da Santo Antônio.8. Joio e S. Pedro, conlriboio para ojmcom antecedência os proprietários do w*tar 1.' de Dezembro, senpro aoHeUoa 4bem aervirem os soos fr-goeiaa, padia*aem nova remessa dos Fogos de talãopara as f'«tas d'este anno.

SIo cousidoraveia aa variedades de gos*tos.

Garante ao a boa qualidade do fogo.porter aido já exp rltu ntado peloa própria*tarios dn Bazar, qun fitaram a eocom*menda direclameniu a nm dos maia babeiipyroleclinicos de Pariz.Vralaa Se flanlo «afonltt t «. *e«#.

N.eSre I

FOGOS!BAZAR 1.' DE DEZEMBRO.

àccorcln com o % 3C

MOVIMENTO MARÍTIMO.AVISOS MARÍTIMOS.

Entifida no dia 31.

Rio e escala, 11 dias, vapor brasileiro • E-pi-rito S nto-corum. haac, trip. 62 pess,tons. 1999, consig, a José Moroira da Silva.

Vite.u, 9 dias, hyate braaile ro—Graciosa—cap. Reis, trip."5 pess.. tona. 18, consig. aJ. da Cunha Santos & Filho.

Sahidüs no mesmo dia.

New Yo;k — barca portugueza — Clotildes-cap. Pacheco, trip. 12 pess., tons. 311,consig. a Castro, Souza e C.

Pará—vapor brasileiro —E. S'nto— comtn.Izaac, trip. 62 pess., tons. 1999, consig. aJ.M. da Silva.

Vapurea a anuir.

Cenrá e escala—M-iranhão, em 29, ao meiodia.

Paráe escala—Gurupy. em 30, a uoute.Caará-Amizonense, em 28 á» 10 horas da

manha,

vapor eeeierada.

Ceará e escala—O. Mendes, em 28

navio a carga

r.i-pos-Cidrsl, a Castro, Souza e C.

Navloa ft deüearsft'

Pernimbuco-Bumildade, vsrios generoiNewYotk-T. B. Kirk, idem.

Nat/loa eapet-a-.-âof*.

New-Yerk-L. B. Grigg. a J M. da Silva.-• -M. B. Donglas, a Castro, Souza

eCLiverpool-J.ane Goodyear, a Lsurindo dc

Oliveira e C,Cardiff-Endymion, a José M. da Silva.Liverpool-Amelia, a Jcaé M. da Silva.

« -Emilia, a José M. da Silva.Porto—Maria Carolina, a Moreira A Saraiva.

Para o Oitr& o earala peloa por*toa da parn-tUiba, (ironja.

Acaracu' • "«nüaUa'.

,4- . Seguirá no dia 29 docorrente, ao meio dia,o vapor Maranhão.

W R,'ce*,ti cargas até odia 26 ás 4 hora* da tarde e fecha-se oexpediente na gerencia uo dia 28 ás 3.

Maranhão. 21 d' junho de 1B79.

Por ordem do I Im. Sr.asseiiibiéi f-oral, e ddn arl. 19 dcs ts'nlotos, convido aos Srslücios a reunirem-.*;'' no dia 2!) do errenle, pelas 7 horas da manhã, no palaciiledo hospital diisti sociedade, para julga-rem as entas relativas ao semestre lindoem maio p oxi.no passutlo.

Maranhão, 20 de junho do 1879.M. J. Francisco Jorge.

i.° S. da ássomblea gertl.3—1

CUTER «PHOTECTOH »

Spgue para o Tiry-assú com a maiorbrevidade. Recebo cargas o passageiros,a tratar com os consignalarios

Ferreira & Oliveira.

/7\r7\f!S\/7\r7\r7\ r7\f7\r7\/7\rz\f7\é^

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ItUA DO SOL, N. 23!í onde pódt; ser procurado todos os dias |

tio meio (lia ás 3 d;i tarde. 5

SsmPara o Pará e eacala.

Seguirá no dia 30 do cor-rente á meia noito o vapor

Gurupy. ¦R ci:be cargas até o dia 28 ás 4 horas

da tarde e fecha se o expediente na ge-rr-ncia no dia da sabida ás 3.

Maranhão, 23 de junho de 1879.

Canoa.José da Cunba Santos e Filha informão

quem vende/uma <frcellr-nte embarcação—própria'para conduzir cargas S—i

.¦•»\ .--*; ..'v.\ ..'.,*á-'--va>:&

¦'•¦' §-..'¦'W r-

Companbla Braal*lelra de Navega-ção a vapor.

,,,,..„,mxnvsx.. Dos portos do Sol è'spV.rado o vapor Pará de 1 a 2 de julho

e dopnis da demora do costume seguirápara o Pará.

Desde já engnjão se passagens, encom-mendas e csrgas, e os valores sô no diada chegada.

Agencia cm M-ranbSo, 26 de junho de1879' . , o,José Moreira da Silva,

agente,

Perdeu-'secautella do Mnnte de Soccorm n. 1,777;

quem a tiver achado queira entregar nesta typographia. — 1

CAL

TRANSFERENCIA.Fica transferida para sabbado ás 10 ho*

ras do dia a sahida do vapor inglez Ama-zonensé.

Maranhio, 26 de junho de 1879.Henry Airlie.

D. Clara Amada de Jesus Galvão Francode Sá in saber aos Srs. consumidores,que ella vende a sna cal a 480 rs. o ai-queire, em sen armazém á rua da Minga,mislico ao armazém de tijolos doSr. LuiaVieira: também pelo mesmo preço mandadeitar a cal em qualquer parte ou lugarda obra. 3—1

FERREIRA MARTINS & C.a comprãoapólices geraes e acções da Companhia deVapores. 6—1

*\t* >fí*. *íi*. *£** zO_- "í& â$£- écxf 2b& jjfe jfjg £Ik

t CLINICA MEOIHUIU Iv$ O Dr. Ferreira Nina *j>*

mudou-se para a rua dos Bar-bairos, sohrado d'azulejo, n. 7,pirlo do largo do Carmo, pega-do ao estabelecimento do Sr.José Valle.

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Barca portugueza—Dumildi.de.Lugar --»•••¦ —Cidral.°

emeriesno—T. II Kirk.

BD1TAES.Iiapeeara-aalrl-a..

O Dr. Alfredo Saldanha, juiz de orphSos dacidade do Ropecwú mirim 4.

Fas saber aos qae o jpreaeDte edital virem

qaa a requerimento de lento Roque da Silva,

LEILÂODEAVRIAD0SSabbacio, 28 do corrente

O AGENTE

COSTA BASTOfará l:i:So em aeu srmazem, por conta de

quem pèrtt-nctr, de uma psrtida de pa-neiros com fatinha d'agoi em avaria.

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ANA DE LEITE,José Pedro de Almeida na rua do Sol

inf .rina quem lem uma para alugar, comcria escrava de cor preta; garante-se aconducla,

Maranhio, 20 de junho de 1879.2-2

Cosinheiro italiano.Domenico Cavaüeri. casinheiro italia-

no. offerece seus serviços para qualquercasa de fdmilia, sendo o preç- dos mes-mos nacionaes. Podo ser procurado emca'« do Sr. Domingos Tribuzy, rua deS.Joio. 3-2

DENTI8"A.Harrison Alexander pre-

vioe que a sua demora nestacidade é até princípios desetembro deste anno, de-vendo retirar-se no primei-ro paquete desse mez.

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Kecomineudão que os couros do inte-rior venhão embrulhados e amarrados como carnal para deulro, e com bastante sal,e que se deve prevenir aos esfoladoresdas rezes qae evitem dar golpes no car*nal do couro.

Jtilgão ser de grande vantagem para osnegociantes du interior, que etpeculãocom o artigo, visto t.ão haver refugos.

MaranhSo, 15 de janeiro de 1879.

Prédio a venda,BOM EMPREGO DE CAPITAL.

Vendn-se o prédio da rna Grande n.119, defronte do Sr. Francisco Diogo Ri-beiro, de azulcilo na frente, muito fresco,ecom muitos comovidos para família,poisalem dos 4 quartos do corpo da casa (in-clnsivè a sala) tem boa varanda com mais4 qnartos espaçosos no correr da mesma,afora aiuda dispensa e cosinba, sendo for-rados "s 4 qnartos do corpo da mesma ea varanda da frente; a sala e varanda deforros inteiriços, e os outros 3 quartosde forros rotulados, c&naliasda a gaz ea água. A' tratar na rua da da Saavedrao. 6, com o Sr. Aloino Lopes Pastor.

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Page 4: ORGAO ESPECIAL DO COMMERCIO - BNmemoria.bn.br/pdf/704369/per704369_1879_00145.pdf · 2012-05-10 · a palavra brilhante d'aquelle qne t-m de faltar; e uão por prestar sé: ia altotição

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Ia todoi oi casos de moléstias d'unta naturezaluralulnia, Cleerosa ou Syptiilita: ou quandot Btiú do sangue se haja tornado turva ou vi-tiada pelo uso do Ferro, Mercúrio, ou por outrofualquar substancia mineral a

A Salsa parrllna de Bristol.

•Ifttriaer usada de conjunto comas PÍLULAS^Mlim obrando-se, em restricta confotniidade•om as direcçfles escriptas no envoltório, osiMites podem ficar certos, que uma vez usadata-ajv-.eUmente uma com a outra, nenhuma en-fttrnidade ou moléstia, por mais severa ou arrui-nas anw §e ache, nio poderá resistir ao combi-¦ad» poder secretorio e sanatario destes dons

GRANDES E INCOMPARAVEIS REMÉDIOS,

Tcsdem-ie nu casas dos Srs. Ferreira ét C. e ViW A Marques, e em rodas as boticas e drogaria" "lèdàprovinoia do Piauhy.

Todas essas moléstias, que são effeitos da mesma causa, ou tejapor infecção de con-tacto,ou heritariedade, ou devidas a amamentação, curão-se radicalmente com

uma só medi cação—a

Tintura de Salsa, Caroba e ManacáDO PHARMACEUTICO

EUGSM© MABQUES DE BOLLANDA.

Condenciosos attestados de illustres facultativos, directores do collegio e do diversos institutos, e dc particulares, têm sidpublicados neste e outros jornaes do Império, comprovando nossas asserçrjes, todos baseados eii curas importantes, sem amenor dieta, quer quanto a alimentação, quer em relação a sol, chuva e sereno.

Desde a mais tenra idade, quando as crianças manifestão tumores e caspas, purulentas, até o velho cachetico, por syphilisconstitucional,—este infallivel preparado pode ser applicado sem o mais ligeiro inconveniente e com os mris seguros resulta-dos.

NSo contendo a menor partícula de

DA

REZINA DA JALAPÂ OA í F.RRf^Purgante fovorifo ji •••

ricoie patroa do tmlonImpério do nrav.il i8J'idavel e iüiiocüiHoa pu«or inteiramente TegatalUS" entrando n'elle oa*iras qnaesquor subaUn*ciai.

AC 1'II.UI.At. DK IIK7.IN.'.UK HUI',1 DA TK1IIAali m do nSo lerem rei-:•.iciu algom, aatlifa-

rem tuii.ií, as nuceaai-dades, oxpellindu oi bu

mores viciados o corompidoi, cauaa de todos ok soQrioienlot-do gênero buroano, como sejam; «altecçQos liiiiohiiM, cancrói âyphllilltíos: uléraadoenças intestinais, dartros", dachaijucai^inflammaç5ea do estômago, falta dó aptite, homcirruidas, liydropi.sia, lotericiSirbeamattsmo, ele, utc.Am pllulUN d«» i-ozliiu dojuln»

pa «la tona

sSo confeita<»r.n, agradáveis i vista u vpaladar, n3o caaaando iiaususí ui:m calafrios, como essas boboragon!* copipsáé"insipidas que o estômago maia furto as r-pugna.\h pílulas DNsuourudu» do

rozlsia do jalcipa da torra.

é um purgante seguro, innocente e èíflçaxtoranndo-80 tão ntil á humanidade, jjrji3aasi

o uão pôde dispénsárjpela sua vidae com qne faz os seus effeitos.

Eslas piluias são puraménle vegotaéb >uão contem a minima partícula dò oleo d(croton ou do outra qualquer subatancidrástica, como muilas oiilrz'* qne m: jrititnlaic taes.

Emfim 6 o purgante vógolal.e liririíraônte vogfjlal, que limpa e fôrma sangue povie puro.

Deposito geral em Maranhão ns pliarmacia" dc Joaquim Luiz Ferreira & Ce•im todao as demais prpvincias do impe-*io.

' *»ic?. tisMÊRÊiMtÊÊÊÊem Bí;*w

¦'¦¦ :;•: -r-rf/Sü ¦ ;?i*1

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Carne de charque.O agente Gosta Assto informa qu m

vende carne de charque, mu.to nova,chegada nn ultimo v?.por, ao pre ç i df40Ü rs. o kilo. 3-3

preparado deI.ANMAN è iYEMI».

Cura tisii-a i' toda i|naliil;iile «In doença quer aejaii» garganta, pollo nu Imfea.

Bxpreasainonto escnlhitlo tios melhores flnduadu» i|ue tu exlmho o cileo nu Banco da TerraNpva» purificado chlinicaiiieiit*, u suas valiosaspruprii-il.iil'1 cóniervAilai com todos o cuidado,um todos oi fraicoã o g-irnnte perfeitamente puro.

VA--, oloo tem sido Milimetlidii a um examemuito severo, pelo clilinlcd de iiiais Intento, doItoverno hespnnliol cm Cuba v fui pronunciadopur olla dor maior purein iClotlina do queoutro qua'(|uer oleo, que ellu tem examinado.

loilina ti um poderoso calvador.Km lodo o oleo de li|;ailo tle Imalli-io, naquelle,

no qual, eonlóin a iuhlor porçilo troslu inaprecia-vel propriedade! «o aiiilco meio para eurar todasas doenças do garganla, peito, bufes, (igado, tini-ca, broncbllcs, astluna, catliarrhò, losse, resfria*mentój btc.

Poucos frascos dflo earnes a qualt|uer por mui-lo magro que esleja, clarejo a vista, tlitu vigor atodo o corpo. Nenhum outro artigo conhecido namedicina uu sclcncia il.i tanto nutrimento ao sys.lema, e ihcòminódniido quasi nada o estômago.

As pesioas. cuja organisaçlo tím sido destrui-tia pelas nffeccOes das uscrofulns ou rlieumatismo,e todas aquellas cuja digestílo se acha completa-mente ííésárrãiijndn, devem tomar

ÒOJiÈÒDE PI6AD0DE IJACAUlAOtle

laNMAN &KEMPse 6 quo desojílo ver-6o livres e Isémplas de en-

fermidades,Vende-se nas casas doa Srs. Ferreira & O,

Vidal \ Marques, c cm todas as boticas r dro-g-irias tlesta c da província do Piauhy,

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como pretende fazer acreditar a inveja maledicente, este importante Elixir, que têm o seu principal valor therapeutico n8SALSA, CAROBA e MANACÁ, vegetses, que assim combidados, representSo a formula medicinal mais efficaz que se pode de-sejar visto como, se coadjuvando na acç3o especial da cada um, ao tempo em que a Salsa e a Caroba expurga a syphilis cous-titucional ou por contado da economia e purifica o sangue,—o MANACÁ, alem de antesiphylitico, previne ou combate orheumatismo gotoso ou syphilitico, quer seja conseqüência de syphilis inveterado, quer como effeito immediato da syphilis pri-

Por taes effeitos, e pela especialidade da manipulação, que conserva os princípios medicinaes destes vegetaes do estado depura natureza, classificou o I1LUSTRE INSTITUTO PHARMACEUTICO da Corte, este preparado superiora todos os ontros do mesmo

l genero—e è por isso que onde falha o—mercúrio—cura radicalmente a

TINTURA DE SALSA, CAROBA E MANACÁ.Confirma eati verdade, entre outros, o facto observado pelo illustre facultativo que firma o seguinte

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MARANHÃO.

Joaquim Antônio da Crux, doutor em medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, segundo cirurgião do exercito &.

Attesto qne tenbo empregado a Salsa Caroba e Manacá, preparado do Sr. Pharmaceutico Eugênio Marques de Hollanda, namlnba clinica particular, como na enfermaria militar desta província, nos casos de syphilis, e tenho obtido o melhor resultado

Soesivel. Ultimamente empreguei em um caso de minha clinica, (depois de ter o doente usado por muito tempo dos prepara»

os mercuriaes e sem resultado algum)—Cancro phagedenicsj do penis e pôde com a Salsa e Caroba restabelecer-se completa*mente. Sendo verdade, passei a presente attestação, que afflrmo in fide mediei.

Therezina, 21 de novembro de 1876.Dr. Joaquim Antônio da Crut,

Esse novos vidros levão impressos—SALSA CAROBA—Aprovada pela Junta de Hygione—E. M. Hollanda~P. do Piauhy-Os rótulos levão a chancella—E. M. Hollanda—As guias, assignadas também com chancella, porem, teem o nome por inteiro

-Eugênio Marques de Hollanda.

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Codó—Meldades Palácio & Irmão. | Caxias—-JoaquimPinto de Moura & Filho.

Albino Lopes Pastor,i rua Formosa n. 6, compra constantemente acções do Ranço Commercial e aigomas da Companhia Alliança.

NaruadaEstrellan.23vendem se bois de carro, tooroa e castra-doe, vacai mansa», ma*hoa e jonenias.

12-5

Loteria do Rio.AchSo se á venda na—Cnsi Feliz—de

Raimundo José Pereira dè CaYtró, os biIhítes da 2 * lolei.ia para iodemnisaçã-ida fjzenla nscional, lista 45.

Escrava.Na rua do Sol n. 1G, tem para alagar-

ie orna oplima cosiobeira. 3—2

Cll9. DE SUPERIOR QUALIEADE

Vende-se a 7|k)00 o k.Na Bazar Jnglez. 5 2

1 "'TÍÍÁMACIáMÍNERYA/

Este novo eslabelecim nio, sito na rua do Trapiche,n. 47, desta capital (S. Luiz), acha-se montado e prepa-rado paraaviar a qualquer hora do dia ou da noute todooreceituario que se a.presÉnr.ar,< bem assim com um opti-mo sortimento de medicamentos, vindo do

I mm^ Ipara satisfazer a qualquer pedido para o interior da pro-vincia,tendo em vista a modicitJade dos preços.

Por isso os abaixo assignados, solicitando a confiança dopublico, dos Srs. negociantes e lavradores da provincia,procurarão sempre correspond r devidamente aos favo-res que lhes queirão dispensar.

Maranhão, 24 de maio de 1879,

Azevedo Filho & C.JOSB DA CUNHA SANTOS & FILHO

Armazéns de artefactos navaes, ferragens em geral—ge-neroa de estiva, cereaes, miudezas e utensilios

para construcções«-«navaes e urbanas,

50,51,52, MA DO TRAPICHE 50,51,52MARANHÃO.

.-.Ía*~-Hirt4» .17*1-.

Garante-se a gratificação de cinzentos mil reisa pessoa que capturar e entregar aoa abaixo assignados o escravo de nome Aoffua-to, cafnz de 20 a 22 annos de idade, bonita figura, bons dentes, corpulento, olboigrandes e vivos, estatura baixa, bem fallante e semblante alegre; intitula-se de forroquando é escravo do tenente coronel José Cooiho de Souza Janior, morador na fa-zendo Frechal, em Guimarães. Está fugido ba tre» para qoatro annoa e tem lidovisto em diversos lugares como seja Alcântara, S. Bento, Pinheiro, Guimarles, Pe-ricnman, Curnrnpú e Tnry.tendo sido encontrado ba pouco tempo,-* que prova nioestar amocambado. E filho de Oerlrades, escrava de D. Joaqnina Mana Sorrio, re-íidente na fazenda Sant Anna em Pericuman e se acha em S. Bento, onde elle foi vil*to ha pouco tempo.

Maranliio. 25 d« janeiro de 1878. José da Cunha Santos 6 Filho.

MaraiDlo-hnp. por Hanoal da J. Cuba.