^ wÍ liiwíi. ii - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/704369/per704369_1885_00152.pdf · ezpendeono...

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•»**-***-*% V'V ITAXfJNU i^^BIUE *,,# Maiimliâo---1885 4 ittWATCRAIPUilCiWTH, Um snno........;....,. ioiooo Semestre.......... .*.... k*$0O0 Ti^t^^i>....,V>.^ 2.J500 Üuardto-ú m domingos a diu untoa. . ___P"^^." - ¦: '•' __| Hsp|___lpS H fl isssk '*.'.': .-..'.¦ BS_i W ' '"' ^___aj___f - ''.^H .SB - '¦' iH __r - ?iMí0i0;i-'^?'0'0 ' •'"* ' ¦ ¦' mmw^r^'-'" / ~I H í 'H H ' I _i _F' ' •dÉÈ-i- •'¦"rnigl ü^_W •Mrta-fcira,l#i ^_WÍ ASSÍCIUTOMsMll|èí__ DiNTBo m unu# liiwíi. II teHHaito, *Js imtorci d) flrv JoogiHm r/a Cotia Bar- «dei «acataaVfalUncia dt Jo$4 Mo. reira da Silva.- Vistosos autos etc. Delles consto qus em data de 27 de abril do aooo passado foi declarada aberto a quebra do nego* ciaote matriculado desta praça, Josó Mo* reira da Silva, e fixada a cessação dos seus pagimeotos oo dia I7de marco ao* tecedente,nof termos do art, 808 do cod do com. Arrecadados os bens, como se tô das diferentes diligencias procedidas nos ao- tos, procurou o juiz da instrucção collicir lodosos elementos necessários para a qualificação da mesma quebra.segundo o dispottoooõrt 8I8dociicod,eoesse intuito ioqnirioas testemuobas de II. 316 a fl;383t..defl,3t58afl. 30» v. édè 8.377 a fl. 38* v„ e ordenou o exame í1 ífílR^^ **£ qae consta fl. 80a^fl;808ie 8.810. E porque deixasse o fallido de apre- sentar o sen balanço pelos motivos, que ezpendeono seu interrogatório de fl. 479 v., foi esta falta sopprida a fl. 478 pelo Dr. curador fiscal, que juntou com o mesmo balanço ô relatório, em qüe expõe a situação da casa commercial do fallido e as causas, que no seu entenderjeter* minaram a quebra. Preenchidas as formalidades da lei . neste duplo fim. opinou o Dr. promotor publico a fl, 814 pela qualiflcaçlo da que- bra em culposa ou fraudulenta, e nesta ultima bypotbese com a cumplicidade da commissão de credores, que assistio ao fallido nas ultimas operações do Seu com* mercio, e com quem entabolara negocia* ções para o Bm de conjurar a abertura judicial da quebra, mediante novaçlode obrigações e outras reciprocas vantagens, como consta do doe. de fl. 62, accôrdo que se malogrou com a dita abertura; baseando o Dr, promotor publico o seu parecer nos seguintes motivos: I.* Por que nio lbe parecem rasoaveis as despesas particulares do fallido. as quaes, segundo o art. 800 c | do cit. cod., nío devem ser consideradas em re* laçloá sua posiçio social, mas unicamen- te emrelaçlo 4 sna fortuna e ao numero de pessoas de sua familia. V por que havendo o fallido cessado seus pagamentos e estando em nego* ciaçoef com seus credores para o fim acima indicado, recebeu de Maia Pacheco e ÇA e de HalUr Oliveira eCV nego- ciantes da praça do Recife, nove centos saccos de farinha de mandioca, que lhea jjjjltt pedido, e que tx vi do art. iqi aa S^írr^a-os como parle ooseu J%,^eswleressou prec^uamente oe aZiu ii™ dMU clmt> convertendo K„.Tpri ? m coo,r«to de para Hií1^0' fendend<)» hrinha por coS ftMm?»fflos vendedores e entíeiando ^•3;«íí?f 9aií°*> o fiilido em janeiro para poder ser eleito direclor da compa- nS, _SS.f' piedade de D. Apòolo' nia Joslina da Crua Fragoso, nio sòS a^n*que as mesmas acções tiS, comonlo ppude o fallido restituilas joando lhe foram exigidas èm fevereS déficit desce á cifra de Bs. 73:58-í*$723, y^todVÍ Wídilídades S co' J^^Wto activo, qoe monta a Rs. No seu relatório expõe o mesmo Dr curador fiscal que o fallido despendeu oo di^H^i^1 qaebr1' imam S; "?•j*f3034999 com o seu tratatnen* to pesa ai e de sua familia e com a edu* caçSode seus filhos, um dos quaes fre* quentava estudos superiores fora da pro- vincia; que a escripto da casa não está arrumada como prescrevem os arts 10 e w do.cit. cod., pois o Diário se acha a* irasado de mezes. conservando.se a es- cripta ainda nos auxiliares e nâo estando ¦2.fl?íí!íw se,,ados' üm rubricados; que o fallido recebeu em deposito ateu* mas quantias, que applicou em transac* ® , í*Jalcasa; fil*«lu.eute que o mes* mo fallido fizera no prédio, que seus fi* hos possuem ao largo de Palácio, svul- üm anno,..èf Semestre...;.......;.. Trimestre .......,.-..,. Ewriptorw e wd»cio. Largo ^tr*h] A»A*irnZL^A jr^*»"*» «s»m.-o ver* mos possuem ao foreo de Palácio avni •t^n'^Kctde'M tr'c"|s sssr* ^-« Quanto á falta de escripla regular e á ausência temporária do fallidolos actos do processo, reputa as o mesmo Dr. pro* awlor publico de pouco momento, Sem £ porque a escript» está toda feita nos LÍ!.íeTi-do à }"**l«*i enfermidade do guarda-livros do fallido, como porque nao tondo havido da parle do mesmo fallido oestes aclos.a qualificação como col* posaJ»r Ues mbti?os ôf facnllaUva. aban- dooada ao critério dos juizes. BRedu?idos pois aos três acima expostos os fartos, com que a accusaçSo argumen* ÜiSÍ_íMr/ qJaebri qualificada como culposa ou fraudulenta, cumpre ver o !I&qaf wda «n-delles pode ter em relaçlo á cessação dos pagam díos do raiiido; em relação aos ioteresses de ter* celros, com quem tinha o fallido transac çoescommerciaes.e finalmente em rela* çao aos interesses da justiça publica. Antes disto, porem, convém verificara nvesligações feitas nas multiplicadas di* ligencias judiciaes para descobrirem-se u'$****» qne determinaram a quebra. ^ ^ondo o balanço do br. curador fis* cal, o acuro da casa, deduzida a conta de íffíJ P8"11* D0 wlór de Rs 146:638:893, é de Rs. 513 134*1293, eo tó?;t?íí0?da Ua*?m a so*--» <-« Rs* 6a-que o fallido cessou seus pagamen* tos em abril do anno passado; „*r S06¦"¥ Mcr-P.UMÇáo Jo fallido náo se descobrem vestígios de verbas fie- Síi ríceiUs ou de*pejws, nem de occultaçio de somma ou bens; 8 -que o3o lia da mesma forma ves* tjguw de desviodefundos ou effeilos^oon'* fiados ao fallido em deposito ou mandato; I fm}i0 Wco de f eQ(,«' negociações ou doações feitos e de dividas contrabidas c m simulação ou fiogimenlo. nem de compra de bens em nome de terceira pessoa; 90-*que o capital do fallido era na e* poca da fundação da casa de 1:691,5663 reis; este capital subio em 1879, data doult'a;0Jalanço encontrado nos livros, Rs;.80:6281188. é continuou a augmen* íí */*}* da fluebra' coow se" * do balanço do Dr. curador fiscal, onde attin* fL\Í!(n •? Rs' *«*«HWtW. sendoen* tao absorvido pelo passivo; «•ríríoal,meote' ^e a quebra deve serattribuida oa máxima parte aos avul Do exame da escripla e das resDoslas ffí aUrib-'-a na mi)m Par-e aos avul- dos peritos aos quesitos, que Ibes foram !I°Í Pre-mzos'Jflue nos últimos tempos puoiico, consta o seguinte: FOLHETIM GEORGE OHNET 899.-I4M936 verificando-se, portanto, um déficit de Rs. 86:Q07*»43. Como. porem, a este balanço acompaoba orna adicçlo de(Rs.vl2í424*J820, vilor de bens partP cuiaies da, fallido, n3o contemplados nos tenSiUvros,ma8 dados á arrecadação, o «* -que as despezas pessoaes do falli do, embora pareçam á primeira vista ex* cessivas, nao o foram, porquanto oa som- ma com que fecha esta conta, se achão comprebendidas não despezas geraes da casa e da familia e de educação dos seus filhos, como compra de escravos e outras que deviam estar sob rubrica di versa, e fazem avultàr aquella verba, os* ciiiando essa mesma conta assim enalo* bada entre quatorze e desoito contos-àn* nuaes, mas que. descriminadas, mostram toda moderação nas que eram própria* mente feitas com a pessoa do fallido e sua família; 2o—que o fallido não se entregava á jogos, nem á especulação de aposta ou agiotagem;V l 3o—que o fallido não vendeu nos seis mezes anteriores á sua quebra mercado- nas, que ainda devesse, por preços diiui* outos ou inferiores aos da occasião; 4 --que o fallido entre a data do ulti* mo balanço e a quebra não devia por o* bngaçoes directas o dobro do seu cabe dal apurado; 50—que o fallido tinha os livroslexigK dos pelo cod., estando escripturados com aceio, sem emendas nem razuras, qüe os a, ««oiüofl À m*muwvm * sunima ue Hs. ?ww'oou* ouwuuasnem razuras, qüe os tata^IWaT!^suspeitos, faltando, quando foi mMLMkèmto a Cfra de Rs.laberta a quebra, apenas trasladar para o SÉRGIO PANINE VERSlO DO FRANCEZ roa d. MiLHEiiu-a mm. XIV •"_**• —Singular moça I murmurou elle. Quedeum Ç*m:Athtdetâl|>ai.|C' O npoitairodo ulloam que estivam Renof n «»••««, Jhnetui SâTiniMo, teibava do m •jnwo, e entrava a 8nu Deevaraioei «eompa* "•"Mi* filha, Cayrol a na wpoea, Sérgio ePedroi Era um» foroc4Íttinu era de campo, Mr* J" qwdncfc oemda por traa «um dt uma fali* mi envidraçada a ornada em piantu de eatun. J*9* abertuna meio velada* por *pm# to* {prfaa «midwé italiana davam whida iv*%. 5S_Mâ*l«,«ía- lwiallofo>aoa|»oaentopw. fl«jo da eondaiM Woraeff. Mandara mobUial*o ¦«•utal, com eadeina baixasevattisdivana «nvHaiido à laaforoaa mollosa doi devaneios da* Ne o dia. ümi eommna tonada da vellndo, «simada por ¦'g- «otta de Mm, oeeupav» todo o miro da "»• ««• «eata, apalmente adornada de Um, li*?11 *»«» mm&mÊiê —~~s«BBaBB_)B> Vendoeutm a.patroa. Savinianocorrmao teu eneontro e tománlbe as mios. Era, para a sua vida ociosa, um aeonteeimeoto de fraude interesse essa vinda da Sra. tiesvaren* nes". O p««lU via n'íúj um mysterioso enigma que lalyei fCsie possivet adivinhar. E, de ouvido altento, olho alerta, procurava o sentido du me* nores palavras. Se soubesse, minha bâa Ua, dizia-lhe com o teu ifbfo hypocrita, quanto estou admirado por vél*a aqui W-T- Nao o estás mais do que eu, respondeu a •patroa- sorrindo. Mas, que tem isso! Deixei a frilheta por oito diu... E viva o praaar I —-Maa,difameaampre umaeeuu, que teneio* na faier por ? Ora, esaaéboal o que os outros faaem... A propoiito, o queé que os outros fasem ? pergun* tou a Sra. Desvarennes . . *>¦'! *? . -Iuo é conforme, nspondeu. o prineipe. Te* mos aqui duas popolaeòea bem distinetas: da nm lado, gente que trata da sua uAde; do outro, ean* toque udiverte. I «Os primeiros dlo paaaaiu^eoiws, a pastos curtos, ao calor do sol, puteio doa ingleses. Ot segundoa fiuem eieunOas, eom grande nsco dt tonertm o pescoço, *) regsU. com traode w. forço de bolas de salvaçSo e de mergulnadonl Una poupam a vida tomo «vsitotot, oitrat ta* pmdiçam«a tomo pródigos. •Olha, rtpaiil val*u appfc-Op^ Os que tratam dt ai, rteolhem-ae, os qüat di* vertam, sabem. De nm lado ennam*M roupOea de II, do oatro, veatídoa de baila.^ Aqui, uoatu tranquillu alnmiadu por lamparina mortícaa: alji, os salões reiplandeoentes de luet, o bamlbo doa instrumentos, o tumulto du dinçu. Aqui tossem, alli, riem-se. Tiunu de um \táo,ptmehi do outro. «Emflm, por toda apaftotumpte, o Contraste. «Niu í ao mesmo tempo a eidade mais triste dt mude e a ruis alrgr». Moitot morrem a/tlis Diário a escripla dos últimos dezoito me* zes, que entretanto se acha regularmèh* te lançida nos auxiliares, de onde foi ex trahido o balanço offerecido pelo Dr.cura* dor fiscal; á torça de se divertirem; e muitos divertem-se n ella embora ahi tenham de morrer. —E* muito perigosa, então, estada aqui ? - Oh I minha ti», nao é Uo perigosa assim, e sobretudo não é tio divertida como o diz o nosso caro príncipe. «Somos uma turma de folgasfcs, que matamos o tempo esperando que elle nos pague na mesma moeda, e que repartimos habitualmente o nosso dia entre as wfeiçOes, o tiro aos pombos e o club- que o folguedo nâo é excessivo l i -Quanto U refeições, concordo que se aprecie, disse Marechal, mas quanto a f.xer pontaria a pombos, n«o comprehendo... -E' um divertimento lucrativo. —Como assim ? -Ora muito simples. Olhe, um gentlman, de espingarda na mio esto diante de caixas que epntém (tombos. Você diz-me: rt^fa «---CiDcoento luizes em como o pombo* eabirt morto. Eu respondo:. M; t—Cubro o lance. v í;: ,T' O gtrUlman grita: --PulU.... -:^ V A caixa abreu, a ave parte, o tiro segue-a. O pombo cahe, ou nio càhe. Perdi ou ganhei dn* eoenta luizes._*,.' ' —E' interessante I exclamou SUiana Hertog. Qual t proseguio Saviniano «om irônica in* differenca; isto substituo o jogo de asar, e vale mais a pena apostar sobre oa numerai pires ou impares dos vebieulos que- pasaam, f -*-E os pombos que dizem a esse respeito ? per* guntou Pedro com muita seriedade. —CommeMe-se o erro de nio eonsultal-os, dis- u jovialmente Sérgio. -Depois, temos u corridas e u regatas ,* *E nesse caso aportam pelos cavallos ? intw* rompeu Marechal. —Ou pelos botes, cisados com individuaçâo na conta de lu- cros e perdas, que acompanha o relatório do Dr. curador fiscal. J5.?f^•"ÍH.11 siluaçâ0 d0fa,,id0 resultado das diligencias feitas para veri fleaçao das verdadeiras causas da sua quebra, resla examinar cada uu dos íundamentos da promoção do Dr. oro motor publico.v I O excesso de despezas, que o codieo enumera entre os casos de quebra cul- posa, deve ser calculado n5o somente em atenção ao cabedal do fallido.como em attenção ao numero de pessoas de sua ramilia. mas nos elementos desta aprecia- çao entra sem duvida a posiçío que o indivíduo oecupa na sociedade. Discutindo este ponto sob o regimen do cod. francez, de que é por bem dizer uores, ecom ene apenas proc uma copia a disposição paralella do nosso, gociante manter o seu credito e a fliz Bedarride com a sua habitual lucidez PUtoçJo, como judiciosamente ___«« de exposição e critério jurídico:Carrara e o julgou o tribunal dei «üs elementos desta apreciação resul- Qa auebra Giomun» Cm*am *****} tam da posição social do fallido. dos seus hábitos, da sua educação, do estado de sua fortuna antes de emprehender o com- mercio. e desfaria fica o juiz habilitado para resolver sob cada um destes aspec* tos se houve ou não excesso em taes despezas. A lei não quiz proÔibir mesmo iquel- les, que não trouxeram para o commer* cio senão meios limitados ou rendimen* tos insignificantes ou quasi nullos, o di- reito de aproveitar-se. elle e sua familia. do bem estar que o seu trabalho ibe haja progressivamente proporcionado; o que ella quer é evitar qne o negociante abuse das eventualidades felizes" que se lbe tenham deparado, e que, conselhos d«i prudência; deixe de. ver-se contra os revezes do futuroJ Ora. do Oalaoço se qoeo ftlhj pendeu oo período ji indicado, qoe ge o espaço de quasi cinco aonoa. seu tratamento pessoal, ode suai e com a educação de seus filhos, antes uma divida natural dos pães,¦¦, todo caso oão pôde ser consideradaI t^KWl*0*1 d0 «-«gociante; de tt:30Um réis, Jorrei dez contos de réis mais on cada anno; e mesmo esta cifra reduzir-se. desde que se separes»' que devem ser levadas 4 outra como compra de escravos, que * ta apenas permuta de valores e ii o activo da casa. Deste modo oão ae podem dizer * sivas taes despezas, e assim o deifc no geral as testemunhas do summai Tivesse, porem, havido algum eu como oáoé somente i essas de que se deve attribuir a situação ei_ cada do fallido, mas à outras causas i sigoaladas pelos peritos, as despem < sim feitas não bastariam por si sôs qualificarem a quebrada culposa, mente se se attender ás duas sege importantes circumstoncias-que aa iores despezas corresponderam mente aos annos de maior prospera da casa, e que para essas despesas tnbuio em grande parte o rendia que o fallido auferia da agencia da panhia brasileira de vapores, que * a seu cargo, e eram vantagens poi dizer estranhas ao seu commercioT^,. Demais.nào se pôde estranhar qvM negociante, que principalmente vivei credito, procure atirahil-o ostentando ( to tratamento exterior, uma vez que L iratamento uão seja por tal modo deo pendioso. qne accarrele a ruína doe Crã dores, e com elle apenas procure o a»| nocianto manter n «»¦ i,**Ai*n » r_rJ- ^^È»'3 i" -Para fallar claramente, é o jogo applicadoa todas as oircumstancias da vida. -E. para coroar tudo, de noite vamos para o club, onde se joga grosso. é o baccarat que triumpha. Tambem nío ha variedade. So se ouve- - Cem luizw ?—Cubro I Tiro cinco I •Ha uma escola notável; a dos que tiram cinco. —Nove / •^presenta-se. Recolhe-se ou paga-», e o joao continua.' " -E isso is luzes abraaadoras do gaz. por entre o nauseabundo fumo dos charutos, observou Ma- rechal, quando as noites scintillam com milhões de estrellas e as larangeiras em flor embalsamam o ar I Que estúpida existência I ~E' verdade. Marechal, uma existeneiade idio- tas, suspirou Saviniano; que eu, o homem do trabalho, reduzido, pelo rigor de nma tia de idéas tyrannieas, à triste condicSodo homem do pmer, sou obrigado a passar, de fronte curvada na quebra Giovami Gandtü. II Em relação ao segundo íondaoMill da c toda promoção o quedos autos co ta é o seguinte: Em janeiro do anno passado o fatlidt pedio is casas commerciaes de Maia 72 checo e C.» e de Bailar Oliveira e Cil da praça do Recife, novecentos sacco» * farinha, quatrocentos a primeira e nhentos a segunda. Maia Pacheco e C* enviaram ao fi do os quatrocentos saccos doseuottr e Bailar Oliveira e C.a, além do* nhentos pedidos mais outros quii dizendo ao fallido que, se não qu. 6car com os ullimos, os vendesai conto delles.^ Sérgio obswvava-a. IVwuntava »ii, Ä^ L secreta inqtiietacSo, que nulo motivara aSen i pentina chegada da •patroa, a «u eúa, a^ de uma separação de dois mezes, dnnmte oi j ella apenas escrevia a Miguelina. Acaso viria outra vez propdr-lbe questoU dinheiro? Desde pela manhí ella conservava-se nif inesperada altitude, risonha, calma,* com de alegria como uma escolar em feriu. Era agora a primeira vez que deixava i reeer no semblante essa expresslo de abi ede tristeza. Entlo, era fingida a mw Tinha ella querido dissimular? Com q*«< quem ? Com elle certamente. üm olbarerazando o seu íél-o --.«„,_, anna aeabava de fitar nelle oa olhos. D*m vera-os para a Sra. Desvarennes. A mo^ bem a observava. Era entío por catua de an que a «patrCa» viera de Pariz? Teriae seu aecredo nas —loa <?'«¦_ #«_:___„•-. .«k . h«-:ik « * r.aw curvaaa que a «pairo*» viera de Pariz ? Tmü. __£ ojmprego dt meu tempo tomo euproprio,e pode escrever delle um resumo tubstociiil »b ÜT-Í «,a,itad0 d0» P««*«: **komdo Ckrutão. Garanto*lhe qoe na deter um famoso suceeeso ^^^ A Sra. Desvarennes, que escutara ai primeiras patam mo ouvi. nuú,. ^^^ ^p^. das coguacoes. O seu rosto alongara*,*, deixando v% » estragos que u preoceupacOet oa peurea mham causado a tua bella «beca, que portal. to tempo afrontara os rigores da edade. Astemporu tinbain*M-lbe cavado, o queixo emmagreeido aeeuuva claramente a tua (bm_ Oe olhos, mall trates, sttatam «tamdot a«» areadas «percili_ea, e tinham umciMrto como traçado n earvlo.T™f | Encostado ao parapeito de uma dujantjlaa/ mm ob$erval*a á vontade. Tetnara-unuk A pallidu da sua cutis tomare^l a riqueu do ui busto dtuavoiv*»^ ¦pleUdoí.-';.''.';/ Exbaiava-se delia una am ᧠luguidez, perturbadon «nm au Sérgio «bicou a tou Iobnm. em ai paixlo Uto iuptriu». B toai mau lismm_it_,| •^•rida.otoraí^río,,^ do por violenta aspinclo Quix quebrar m aUraeplo une t °» noa uuauntidttauuuara UlIO.:^^ sa^ww:^ & ___SÉ WÉÊÈÊ ¦ _|_!Es_^_gSffi_S " _*_^* """ _s_U -v^

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Vistosos autos etc. Delles consto qusem data de 27 de abril do aooo passadofoi declarada aberto a quebra do nego*ciaote matriculado desta praça, Josó Mo*reira da Silva, e fixada a cessação dosseus pagimeotos oo dia I7de marco ao*tecedente,nof termos do art, 808 do coddo com.Arrecadados os bens, como se tô dasdiferentes diligencias procedidas nos ao-tos, procurou o juiz da instrucção collicirlodosos elementos necessários para a

qualificação da mesma quebra.segundo odispottoooõrt 8I8dociicod,eoesseintuito ioqnirioas testemuobas de II. 316a fl;383t..defl,3t58afl. 30» v. édè8.377 a fl. 38* v„ e ordenou o exameí1 ífílR^^ **£ qae constafl. 80a^fl;808ie 8.810.

E porque deixasse o fallido de apre-sentar o sen balanço pelos motivos, queezpendeono seu interrogatório de fl. 479v., foi esta falta sopprida a fl. 478 peloDr. curador fiscal, que juntou com omesmo balanço ô relatório, em qüe expõea situação da casa commercial do fallidoe as causas, que no seu entenderjeter*minaram a quebra.Preenchidas as formalidades da lei

. neste duplo fim. opinou o Dr. promotorpublico a fl, 814 pela qualiflcaçlo da que-bra em culposa ou fraudulenta, e nestaultima bypotbese com a cumplicidade dacommissão de credores, que assistio aofallido nas ultimas operações do Seu com*mercio, e com quem entabolara negocia*ções para o Bm de conjurar a aberturajudicial da quebra, mediante novaçlodeobrigações e outras reciprocas vantagens,como consta do doe. de fl. 62, accôrdoque se malogrou com a dita abertura;baseando o Dr, promotor publico o seuparecer nos seguintes motivos:I.* Por que nio lbe parecem rasoaveisas despesas particulares do fallido. as

quaes, segundo o art. 800 c | do cit.cod., nío devem ser consideradas em re*laçloá sua posiçio social, mas unicamen-te emrelaçlo 4 sna fortuna e ao numerode pessoas de sua familia.V por que havendo o fallido cessadoseus pagamentos e já estando em nego*ciaçoef com seus credores para o fimacima indicado, recebeu de Maia Pachecoe ÇA e de HalUr Oliveira eCV nego-ciantes da praça do Recife, nove centossaccos de farinha de mandioca, que lhea

jjjjltt pedido, e que tx vi do art. iqi aaS^írr^a-os como parle ooseuJ%,^eswleressou prec^uamente oe

aZiu ii™ dMU clmt> convertendoK„.Tpri ? m coo,r«to de paraHií1^0' fendend<)» hrinha por coSftMm?»fflos vendedores e entíeiando

^•3;«íí?f 9aií°*> o fiilido em janeiropara poder ser eleito direclor da compa-

nS, _SS.f' piedade de D. Apòolo'nia Joslina da Crua Fragoso, nio sòSa^n*que as mesmas acções tiS,comonlo ppude o fallido restituilasjoando lhe foram exigidas èm fevereS

déficit desce á cifra de Bs. 73:58-í*$723,y^todVÍ *» Wídilídades S co'J^^Wto activo, qoe monta a Rs.

No seu relatório expõe o mesmo Drcurador fiscal que o fallido despendeu oo

di^H^i^1 qaebr1' imamS; "?•j*f3034999 com o seu tratatnen*to pesa ai e de sua familia e com a edu*caçSode seus filhos, um dos quaes fre*quentava estudos superiores fora da pro-vincia; que a escripto da casa não estáarrumada como prescrevem os arts 10 ew do.cit. cod., pois o Diário se acha a*irasado de mezes. conservando.se a es-cripta ainda nos auxiliares e nâo estando¦2.fl?íí!íw se,,ados' üm rubricados;que o fallido recebeu em deposito ateu*mas quantias, que applicou em transac*® , í*Jalcasa; fil*«lu.eute que o mes*mo fallido fizera no prédio, que seus fi*hos possuem ao largo de Palácio, svul-

üm anno ,..èfSemestre...;.......;..Trimestre .......,.-..,.

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A»A*irnZL^A jr^*»"*» «s»m.-o ver* mos possuem ao foreo de Palácio avni•t^n'^Kctde'M tr'c"|s sssr* ^-«Quanto á falta de escripla regular e áausência temporária do fallidolos actosdo processo, reputa as o mesmo Dr. pro*awlor publico de pouco momento, Sem

£ porque a escript» está toda feita nos

LÍ!.íeTi-do à }"**l«*i enfermidade doguarda-livros do fallido, como porque naotondo havido da parle do mesmo fallidomá fé oestes aclos.a qualificação como col*posaJ»r Ues mbti?os ôf facnllaUva. aban-dooada ao critério dos juizes.BRedu?idos pois aos três acima expostosos fartos, com que a accusaçSo argumen*

ÜiSÍ_íMr/ qJaebri qualificada comoculposa ou fraudulenta, cumpre ver o!I&qaf wda «n-delles pode ter emrelaçlo á cessação dos pagam díos doraiiido; em relação aos ioteresses de ter*celros, com quem tinha o fallido transacçoescommerciaes.e finalmente em rela*çao aos interesses da justiça publica.Antes disto, porem, convém verificaranvesligações feitas nas multiplicadas di*ligencias judiciaes para descobrirem-seu'$****» qne determinaram a quebra.^ ^ondo o balanço do br. curador fis*cal, o acuro da casa, deduzida a conta deíffíJ P8"11* D0 wlór de Rs146:638:893, é de Rs. 513 134*1293, eotó?;t?íí0?da Ua*?m a so*--» <-« Rs*

6a-que o fallido cessou seus pagamen*tos em abril do anno passado;„*r S06¦"¥ Mcr-P.UMÇáo Jo fallidonáo se descobrem vestígios de verbas fie-Síi ríceiUs ou de*pejws, nem deoccultaçio de somma ou bens;8 -que o3o lia da mesma forma ves*tjguw de desviodefundos ou effeilos^oon'*fiados ao fallido em deposito ou mandato;

I fm}i0 Wco de f eQ(,«' negociações oudoações feitos e de dividas contrabidasc m simulação ou fiogimenlo. nem decompra de bens em nome de terceirapessoa;90-*que o capital do fallido era na e*poca da fundação da casa de 1:691,5663reis; este capital subio em 1879, datadoult'a;0Jalanço encontrado nos livros,Rs;.80:6281188. é continuou a augmen*

íí Mé */*}* da fluebra' coow se" * dobalanço do Dr. curador fiscal, onde attin*fL\Í!(n •? Rs' *«*«HWtW. sendoen*tao absorvido pelo passivo;«•ríríoal,meote' ^e a quebra deveserattribuida oa máxima parte aos avulDo exame da escripla e das resDoslas ffí aUrib-'-a na mi)m Par-e aos avul-dos peritos aos quesitos, que Ibes foram !I°Í Pre-mzos'Jflue nos últimos tempos

puoiico, consta o seguinte:

FOLHETIMGEORGE OHNET

899.-I4M936 verificando-se, portanto, umdéficit de Rs. 86:Q07*»43. Como. porem,a este balanço acompaoba orna adicçlode(Rs.vl2í424*J820, vilor de bens partPcuiaies da, fallido, n3o contemplados nostenSiUvros,ma8 dados á arrecadação, o

«* -que as despezas pessoaes do fallido, embora pareçam á primeira vista ex*cessivas, nao o foram, porquanto oa som-ma com que fecha esta conta, se achãocomprebendidas não só despezas geraesda casa e da familia e de educação dosseus filhos, como compra de escravos eoutras que deviam estar sob rubrica diversa, e fazem avultàr aquella verba, os*ciiiando essa mesma conta assim enalo*bada entre quatorze e desoito contos-àn*nuaes, mas que. descriminadas, mostramtoda moderação nas que eram própria*mente feitas com a pessoa do fallido esua família;2o—que o fallido não se entregava ájogos, nem á especulação de aposta ouagiotagem; V

l 3o—que o fallido não vendeu nos seismezes anteriores á sua quebra mercado-nas, que ainda devesse, por preços diiui*outos ou inferiores aos da occasião;4 --que o fallido entre a data do ulti*mo balanço e a quebra não devia por o*bngaçoes directas o dobro do seu cabedal apurado;50—que o fallido tinha os livroslexigKdos pelo cod., estando escripturados comaceio, sem emendas nem razuras, qüe osa, ««oiüofl À m*muwvm * sunima ue Hs. ?ww'oou* ouwuuasnem razuras, qüe os

tata^IWaT!^ suspeitos, faltando, quando foimMLMkèmto a Cfra de Rs.laberta a quebra, apenas trasladar para o

SÉRGIO PANINEVERSlO DO FRANCEZ

road. MiLHEiiu-a mm.

XIV •"_**•—Singular moça I murmurou elle. Quedeum

Ç*m:Athtdetâl|>ai.| C'O npoitairodo ulloam que estivam Renof n«»••««, Jhnetui • SâTiniMo, teibava do m•jnwo, e entrava a 8nu Deevaraioei «eompa*

"•"Mi* filha, Cayrol a na wpoea, SérgioePedroiEra um» foroc4Íttinu era de campo, dè Mr*

J" qwdncfc oemda por traa «um dt uma fali*mi envidraçada a ornada em piantu de eatun.J*9* abertuna meio velada* por *pm# to*{prfaa «midwé italiana davam whida iv*%.5S_Mâ*l«,«ía- lwiallofo>aoa|»oaentopw.fl«jo da eondaiM Woraeff. Mandara mobUial*o¦«•utal, com eadeina baixasevattisdivana«nvHaiido à laaforoaa mollosa doi devaneios da*Ne o dia.

ümi eommna tonada da vellndo, «simada por¦'g- «otta de Mm, oeeupav» todo o miro da"»• ««• «eata, apalmente adornada de Um,

li*?11 *»«» mm&mÊiê

—~~s«BBaBB_)B>Vendoeutm a.patroa. Savinianocorrmao

teu eneontro e tománlbe as mios.Era, para a sua vida ociosa, um aeonteeimeotode fraude interesse essa vinda da Sra. tiesvaren*nes". O p««lU via n'íúj um mysterioso enigma

que lalyei fCsie possivet adivinhar. E, de ouvidoaltento, olho alerta, procurava o sentido du me*nores palavras.Se soubesse, minha bâa Ua, dizia-lhe com oteu ifbfo hypocrita, quanto estou admirado porvél*a aqui -T-Nao o estás mais do que eu, respondeu a•patroa- sorrindo. Mas, que tem isso! Deixei a

frilheta por oito diu... E viva o praaar I—-Maa,difameaampre umaeeuu, que teneio*na faier por cá ?Ora, esaaéboal o que os outros faaem... A

propoiito, o queé que os outros fasem ? pergun*tou a Sra. Desvarennes . . *>¦'! *? .-Iuo é conforme, nspondeu. o prineipe. Te*mos aqui duas popolaeòea bem distinetas: da nmlado, gente que trata da sua uAde; do outro, ean*toque udiverte.

I «Os primeiros dlo paaaaiu^eoiws, a pastoscurtos, ao calor do sol, t» puteio doa ingleses.Ot segundoa fiuem eieunOas, eom grande nscodt tonertm o pescoço, *) regsU. com traode w.forço de bolas de salvaçSo e de mergulnadonlUna poupam a vida tomo «vsitotot, oitrat ta*pmdiçam«a tomo pródigos.

•Olha, rtpaiil val*u appfc-Op^Os que tratam dt ai, rteolhem-ae, os qüat di*vertam, sabem. De nm lado ennam*M roupOea deII, do oatro, veatídoa de baila.^ Aqui, uoatutranquillu alnmiadu por lamparina mortícaa:alji, os salões reiplandeoentes de luet, o bamlbodoa instrumentos, o tumulto du dinçu. Aquitossem, alli, riem-se. Tiunu de um \táo,ptmehido outro.

«Emflm, por toda apaftotumpte, o Contraste.«Niu í ao mesmo tempo a eidade mais triste

dt mude e a ruis alrgr». Moitot morrem a/tlis

Diário a escripla dos últimos dezoito me*zes, que entretanto se acha regularmèh*te lançida nos auxiliares, de onde foi extrahido o balanço offerecido pelo Dr.cura*dor fiscal;

á torça de se divertirem; e muitos divertem-sen ella embora ahi tenham de morrer.—E* muito perigosa, então, • estada aqui ?- Oh I minha ti», nao é Uo perigosa assim, esobretudo não é tio divertida como o diz o nossocaro príncipe.

«Somos uma turma de folgasfcs, que matamoso tempo esperando que elle nos pague na mesmamoeda, e que repartimos habitualmente o nossodia entre as wfeiçOes, o tiro aos pombos e o club-jà vê que o folguedo nâo é excessivo l i-Quanto U refeições, concordo que se aprecie,disse Marechal, mas quanto a f.xer pontaria apombos, n«o comprehendo...

-E' um divertimento lucrativo.—Como assim ?-Ora lé muito simples. Olhe, um gentlman,de espingarda na mio esto diante de caixas queepntém (tombos. Você diz-me: rt^fa«---CiDcoento luizes em como o pombo* eabirtmorto.Eu respondo: . M;t—Cubro o lance. v í;: ,T'O gtrUlman grita:--PulU. ... -:^ VA caixa abreu, a ave parte, o tiro segue-a. O

pombo cahe, ou nio càhe. Perdi ou ganhei dn*eoenta luizes. _*,.'' —E' interessante I exclamou SUiana Hertog.

Qual t proseguio Saviniano «om irônica in*differenca; isto substituo o jogo de asar, e valemais a pena apostar sobre oa numerai pires ouimpares dos vebieulos que- pasaam, f

-*-E os pombos que dizem a esse respeito ? per*guntou Pedro com muita seriedade.

—CommeMe-se o erro de nio eonsultal-os, dis-u jovialmente Sérgio.

-Depois, temos u corridas e u regatas ,**E nesse caso aportam pelos cavallos ? intw*rompeu Marechal.—Ou pelos botes,

cisados com individuaçâo na conta de lu-cros e perdas, que acompanha o relatóriodo Dr. curador fiscal.J5.?f^•"ÍH.11 siluaçâ0 d0fa,,id0 e«resultado das diligencias feitas para verifleaçao das verdadeiras causas da suaquebra, resla examinar cada uu dosíundamentos da promoção do Dr. oromotor publico. vI O excesso de despezas, que o codieoenumera entre os casos de quebra cul-posa, deve ser calculado n5o somente ematenção ao cabedal do fallido.como emattenção ao numero de pessoas de suaramilia. mas nos elementos desta aprecia-çao entra sem duvida a posiçío que oindivíduo oecupa na sociedade.Discutindo este ponto sob o regimendo cod. francez, de que é por bem dizer uores, ecom ene apenas procuma copia a disposição paralella do nosso, gociante manter o seu credito e afliz Bedarride com a sua habitual lucidez PUtoçJo, como judiciosamente ___««de exposição e critério jurídico: Carrara e o julgou o tribunal dei«üs elementos desta apreciação resul- Qa auebra Giomun» Cm*am *****}

tam da posição social do fallido. dos seushábitos, da sua educação, do estado desua fortuna antes de emprehender o com-mercio. e desfaria fica o juiz habilitadopara resolver sob cada um destes aspec*tos se houve ou não excesso em taesdespezas.A lei não quiz proÔibir mesmo iquel-les, que não trouxeram para o commer*cio senão meios limitados ou rendimen*tos insignificantes ou quasi nullos, o di-reito de aproveitar-se. elle e sua familia.do bem estar que o seu trabalho ibehaja progressivamente proporcionado; oque ella quer é evitar qne o negocianteabuse das eventualidades felizes" que se

lbe tenham deparado, e que,conselhos d«i prudência; deixe de.ver-se contra os revezes do futuroJOra. do Oalaoço se vê qoeo ftlhjpendeu oo período ji indicado, qoege o espaço de quasi cinco aonoa.seu tratamento pessoal, ode suaie com a educação de seus filhos, •antes uma divida natural dos pães,¦¦,todo caso oão pôde ser consideradaIt^KWl*0*1 d0 «-«gociante; aíde tt:30Um réis, Jorreidez contos de réis mais oncada anno; e mesmo esta cifrareduzir-se. desde que se separes»'

que devem ser levadas 4 outracomo compra de escravos, que *ta apenas permuta de valores e iio activo da casa.Deste modo oão ae podem dizer *

sivas taes despezas, e assim o deifcno geral as testemunhas do summaiTivesse, porem, havido algum eucomo oáoé somente i essas deque se deve attribuir a situação ei_cada do fallido, mas à outras causas isigoaladas pelos peritos, as despem <sim feitas não bastariam por si sôsqualificarem a quebrada culposa,mente se se attender ás duas segeimportantes circumstoncias-que aaiores despezas corresponderammente aos annos de maior prosperada casa, e que para essas despesastnbuio em grande parte o rendiaque o fallido auferia da agencia dapanhia brasileira de vapores, que *a seu cargo, e eram vantagens poidizer estranhas ao seu commercioT^,.

Demais.nào se pôde estranhar qvMnegociante, que principalmente viveicredito, procure atirahil-o ostentando (to tratamento exterior, uma vez que Liratamento uão seja por tal modo deopendioso. qne accarrele a ruína doe Crãdores, e com elle apenas procure o a»|nocianto manter n «»¦ i,**Ai*n » r_rJ-^^È»'3

i"

-Para fallar claramente, é o jogo applicadoatodas as oircumstancias da vida.-E. para coroar tudo, de noite vamos para oclub, onde se joga grosso. Lá é o baccarat quetriumpha. Tambem nío ha variedade. So se ouve-- Cem luizw ?—Cubro I Tiro cinco I•Ha uma escola notável; a dos que tiram cinco.—Nove /•^presenta-se. Recolhe-se ou paga-», e o joaocontinua. ' "-E isso is luzes abraaadoras do gaz. por entreo nauseabundo fumo dos charutos, observou Ma-rechal, quando as noites scintillam com milhõesde estrellas e as larangeiras em flor embalsamamo ar I Que estúpida existência I~E' verdade. Marechal, uma existeneiade idio-tas, suspirou Saviniano; que eu, o homem dotrabalho, reduzido, pelo rigor de nma tia deidéas tyrannieas, à triste condicSodo homem dopmer, sou obrigado a passar, de fronte curvada

na quebra Giovami Gandtü.II Em relação ao segundo íondaoMillda c toda promoção o quedos autos cota é o seguinte:Em janeiro do anno passado o fatlidtpedio is casas commerciaes de Maia 72checo e C.» e de Bailar Oliveira e Cilda praça do Recife, novecentos sacco» *

farinha, quatrocentos a primeira enhentos a segunda.Maia Pacheco e C* enviaram ao fido os quatrocentos saccos doseuottre Bailar Oliveira e C.a, além do*nhentos pedidos mais outros quiidizendo ao fallido que, se não qu.6car com os ullimos, os vendesaiconto delles. ^

Sérgio obswvava-a. IVwuntava »ii, ^ Lsecreta inqtiietacSo, que nulo motivara aSen ipentina chegada da •patroa, a «u eúa, a^de uma separação de dois mezes, dnnmte oi jella apenas escrevia a Miguelina.Acaso viria outra vez propdr-lbe questoUdinheiro?Desde pela manhí ella conservava-se nifinesperada altitude, risonha, calma,* comde alegria como uma escolar em feriu.Era agora a primeira vez que deixava ireeer no semblante essa expresslo de abiede tristeza. Entlo, era fingida a mwTinha ella querido dissimular? Com q*«<quem ? Com elle certamente.üm olbarerazando o seu íél-o --.«„,_,

anna aeabava de fitar nelle oa olhos. D*mvera-os para a Sra. Desvarennes. A mo^bem a observava. Era entío por catua de anque a «patrCa» viera de Pariz? Teriaeseu aecredo nas —loa <?'«¦_ #«_:___„•-..«k . h«-:ik « * r. aw curvaaa que a «pairo*» viera de Pariz ? Tmü. __£

ojmprego dt meu tempo tomo euproprio,epode escrever delle um resumo tubstociiil »bÜT-Í «,a,itad0 d0» P««*«: **komdoCkrutão. Garanto*lhe qoe na deter um famososuceeeso t» ^^^

A Sra. Desvarennes, que escutara ai primeiraspatam mo ouvi. nuú,. ^^^ ^p^.das coguacoes. O seu rosto alongara*,*, deixandov% » estragos que u preoceupacOet • oa peureamham causado a tua bella «beca, que portal.to tempo afrontara os rigores da edade.Astemporu tinbain*M-lbe cavado, o queixoemmagreeido aeeuuva claramente a tua (bm_

Oe olhos, mall trates, sttatam «tamdota«» areadas «percili_ea, e tinham umciMrtocomo traçado n earvlo. T™f| Encostado ao parapeito de uma dujantjlaa/

mmob$erval*a á vontade. Tetnara-unukA pallidu da sua cutis tomare^la riqueu do ui busto dtuavoiv*»^

¦pleUdoí.-';.''.';/Exbaiava-se delia una am á§

luguidez, perturbadon «nm auSérgio «bicou a tou Iobnm.

em ai paixlo Uto iuptriu». Btoai mau lismm_it_,|•^•rida.otoraí^río,,^do por violenta aspinclo

Quix quebrar m aUraeplo une t°» noa uuauntidttauuuaraUlIO. :^^

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Page 2: ^ WÍ liiwíi. II - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/704369/per704369_1885_00152.pdf · ezpendeono seu interrogatório de fl. 479 v., foi esta falta sopprida a fl. 478 pelo Dr. curador

íWBÍesp

™v-

SEXTA-FEIRA, 2 DE JANEIRO DE 188» wa

Esta farinha foi embarcada no portoRecife à bordo do vapor «Ceará», inasnas sahida daquella porto chegou ali

policia de que o negociante, a quem era«Ilida, tinha feito ponto (doe. de fl.

Immediatamente telegrapbaram os car-adores ao negociante Cândido CésarSilva Rosa, desta' praça, encarregao-lhe de tomar conta de toda a farinha

éinda estava em viagem (depoimentofl«359).

O negociante, a qnem fora expedidote telegramma, contendo a ordem dete(a farinha embarcada e de impedirsua entrega ao fallido, deo se pressa emimmuuicar a este as ordens recebidas, efallido, que ainda se achava á frente

seus negócios, embora já tivesse feitoMo, ouvindo a respeito do caso a com*issão de credores, que o assistia nas

Unas traosacções, desde qne manifestou*iti cessação dos seos pagamentos.comop| acima ficou expendido, e não podendo

gar a farinha, que tinha pedido, nempermittindo as gravíssimas circums

negociantes honrados (dep. de fl. 381).Eis o que acerca de semelhante assum*

pio escreve Boulay Paty no seu tratado daquebra n. 711:

«Deste principio e do art. 577 do Cod.do commercio devidamente interpretadosegue-se que todas as mercadorias, cujopreço não tiver sido ainda pago, e que seacharem em viagem, ou no momento daquebra náo tiverem entrado nos armazénsdo fallido ou do commissario encarregadode vendel-as, nio fazem parte do seu ac*tivo e são sujeitas ao exercício da acçiode reivindicação.

Estas regras estão de tal modo consa-gradas no commercio, que todos os ne*gociantes probidosos, qae se vêem nadolorosa circumstancia de cessarem seuspagamentos, teem um grande cuidado,no momento em que se verifica esta cri*se, de porem em deposito e a disposiçãodos remettentes os valores, que lhes sãoenviados, vindo de pessoas, que nadalhes devem.»

Estas considerações bastam paramos-trar a regularidade da transacção feita

Itancias de sua casa e do seu estado pres- j pelo fallido no negocio da farinha, em"'par fiança ao pagamento, resolveo desfa-1 face da mudança já então conhecida do

I

!'¦m

ler aqueila compra, e acceitar toda a fa|inha em consignação para ser vendida

v por conta dos carregadores, auferindoelle a respectiva commissão.

I i Assim exposta esta operação, não baI nella cousa alguma que indique fraude,

; nem que possa ser reputada um negocioillicito.

Antes de tudo convém notar que, em-bora o cod. do com. no art. 191 decla-fe perfeito e acabado o conlracto de com-pra e venda entre negociantes, logo queo vendedor e comprador se tenham ajus-tado no objecto, no preço e nas condi-ções, para que nenhum delles se possaarrepender sem o consentimento um dooulro, ainda que se não ache entregue oobjecto vendido nem pago o preço, nãodispensa comtudo a tradição como meiode transferir o domínio, pois do contra-rio seriam sem significação os arts. 198)202 e 209 do mesmo cod. (Consolid.das leis civis not. 24 ao art. 531 da 3.*ediçSo.)

; Assim o art. 191 docit. cod., em quese funda o Dr. promotor publico, nâo re-solve o questão, de que aqui se tracta,porque, como fica dito, o único effeito dasua disposição é impedir o arrependimento de nm dos contractantes sem o con-sentimento do outro para desfazer a venda. Mas, si nenhum dos contractantespode, de sua auetoridade própria e sem oconcurso de ambos, arrepender-se docontracto. isto .ó, desfazel-o, nada impedeque ambos se arrependam, e de mutuoaccordo desfaçam um contracto, que nãoteve completa execução.

O que se deve em tal bypothese ape-nas indagar é, si os contractantes tinhama plenitude da capacidade jurídica paraesse acto.

Ora a este respeito a duvida é impôs-sivel, porquanto o fallido, quando de ac-cordo com o agente de Maia Pacheco eC.1 e Baltar Oliveira e C.1, e segundo asordens terminanles destes, desfez a com-

, pra da farinha, tinba aqueila capacidade;1 achava-se ainda á frente dos seus nego-

cios, e posto houvesse já cessado seuspagamentos não era a cessação desses

I pagamentos que Ibe faria perder a ca-pacidade de administrar e portanto a ca-pacidade de contractar, mas a sentença,qoe julgasse aberta a quebra, como éexpresso oo art. 826 do cit. cod., eessa sentença somento depois é que foiproferida e publicada.

A disposição do ort. 828 do mesmocod. que o Dr. promotor publico invocana sua promoção, não se applica á estecaso, nem serve de regra para a qualifi-cação da quebra; tal art. apenas repro-duz a disposição do direito civil, segundoa qual'são viciados todos os actos ouconlractos, em que intervém fraude, esão por isso annullaveis pelos prejudica-dos, provada a fraude reciproca dos con-tractantes, quer se tracte de actos civis.quer de actos commerciaes, haja ou nâohaja quebra.

Mas a fraude não se presume, careceser provada; e na transacção, de que setracta, não houve nem podia bavel-a emdamno dos credores.

A farinha, embora comprada, não es-tava paga.

Para havel-a como sua, tinba o fallidode pagal-a ou de prestar fiança ao paga-mento do preço, attento o disposto no art.198 do cit. cod., mas não podendo fazernem uma nem outra coma em virtude dagrave situação do seu credito, nada maisrazoável do que desfazer uma transação,qae não estava ainda executada, è queelle nio podia mais executar por sua par-te. a farinha por tanto nao pertencia aoio fallido; não fazia parte do seu activo;nio podia servir de gira utia a seus cre-dorei.

Realituil-a aos donos, além de um actode probidade commercial, nenhum dam-oo trazia á masM. que a tinha de pagarou de caucionar o aea valor; e assim oenteodeo a commissío, que assistia ao fal-ido, ¦ qual nio fceittoo em aconselhar

jjüüe eiyetüNle «oito comnwm eoira

seu estado ádo exercício por parte dosvendedores da acção, que lhes garante oart. 198 do cit. cod., impedindo que che*gasse ás mãos do fallido a farinha expe-dida; aceresce porem ás mesmas consi*derações ainda o seguinte:

Não era preciso que o fallido de accor-do com o agente dos vendedores desfi-zesse o contracto; este ficou ipso factodesfeito, desde que o comprador em ra*zão da superveniencia de sua quebra seimpossibilitou de pagar o preço da com*pra.

Recommendando ao seu agente destapraça, que arrecadasse a farinha, logoque aportasse o vapor, em que estavaembarcada, exerceram os vendedores odireito, que a lei lhes garante, reivindi*cando ou retendo a mercadoria, antes quefosse entregue real e effectivameute aofallido, por quanto somente esta entregareal e effectiva poderia prejudicar o exer-çicio daquelle direito, expresso no art.198 do cit. cod., restando então aos ven-dedores apenas a acção pessoal para ha*verem do comprador o preço ajustado.(Cons. das leis civ s, art. 531).

«A omissão do pagamento, diz Forjazde Sampaio, commentando o cod. docom. port., não só dá direito ao vende*dor de não entregar o objecto vendidomas de demandar a resilição do con*tracto.

Nas vendas a prazo, continua o mesmoescriptor, em que por isso pode fazer-see de ordinário se faz antes do pagamen*to do preço a entrega do objecto vendi*do, uma de duas: ou este nâo havia sidoentregue ou o tinba sido No primeirocaso o vendedor não é obrigado a entre*galo, se o comprador fallir ou soffrerem sna fortuna desarranjo que o torneinsolvente, excepto se loe fôr prestadafiança ao pagamento no vencimento. Eindependente de faliencia ou insolvenciado comprador a resilição do contractoverifica-se em favor do vendedor plenojure, sem intimação nem interpellaçãoaquelle, pelo só facto da falta de paga-mento no vencimento. Funda-se o direi-to á rescisão do contraclo na ditficulda-de, que de ordinário offerece a cobrançadas dividas; no beneficio, que aufere ocommercio, da rápida e nunca interrom-pida circulação; na natureza da condiçãoresoluloria (e condição desta natureza èa do pagamento com termo ou sen, elle);na boa fé de um, que se presta á con*sumação do contracto, e na falta do cum*primento por parte do outro.»

Mas entre nós, por virtude do Alv. de4 de setembro de 1810, cujas disposiçõesforam aceitas pelo cod. do com., náoobstante Ferreira Borges entender que èelle restricto aos negócios civis, o exer-cicio do direito de reivindicação, que com*peto ao vendedor uão pago, depende dacircumstancia de não ter sido a cousavendida entregue ao comprador.

Foi exactameote nestas condições, queos vendedores uzarão do direito de rei-vindicar as mercadorias vendidas ao fal*lido, ou antes do direito de retái as, deque é aquelle uma simples esteusáo, por-que, como se vô do cit. dep. a fls. 359,a ordem telegraqhica chegou antes da fa*rinba, que já encontrou a compra desfei*ta, e de que então o fallido tomou contanão como comprada, más à titulo de consiguação, para ser vendida por c atadoscarregadores.

Em tal conjunetura a entrega ao fallidonão poderia mais servir de obstáculo areivindicação dos carregadores, se estafosse ainda necessária, porque o cootrac*to primitivo estava alterado na sua substancia, e o fallido havia recebido a mer*cadoria por titulo muito diverso.

«Ha uma bypothese, diz o cit. fledar-ride, em que a entrega da mercadorianos armazéns do fallido não crea impe*dimento a reivindicação; è quando o com*prador no acto de recebei a declara que Ideixa por conta do vendedor.

Depois desta declaração, o recebimen*to de facto, qne se segue, reputa-se feitoI tltolo somente de deposito, e torna-se

pos*evideute que o fallido nunca teve ase daquella mercadoria.»

Eossyodicos da massa, acerescentaAlauzet, não podem mais retractar estadeclaração.

Assim,' o critério para se couhecerquando è possível o exercício da reivin-dicação, é a tradicção feita, ao compra*dor, não bastando a tradicção, symbolica.qualquer que ella seja, como ensinamoo geral os commercialistas (pardessuso. 1287;Boistel n. 1006, e Alauzet n2831), e se deduz claramente do art.'198

do cod, nem mesmo a expediçãodas mercadorias; é indispensável, paraobstar a reivindicação, que as mercado*rias.hajam effectivameute entrado na pos*se real e appareote do fallido, porquesomente então, diz Riviere, se tornarampara o comprador um elemento de cre*dito, somente então poderiam motivar aconfiança dos credores do fallido. .

E' por isso que a jurisprudência temassentado que as mercadorias em viagemnão se consideram ainda em poder docomprador, e podem, no caso de fallir omesmo comprador, ser reivindicadas pelovendedor. Ar. do trib. de Cass de 16 deabril de 1866; Dalloz Rep n. 1262;Alauzet n 2837; Ripert. 124 etc.

Applicando estas regras, que são geral*mente acceitas, ao caso em questão, éevidente que a mudança notória do es*tado do comprador inveslío os vendedo-res do direito de desfazerem a venda,que não podia mais ser executada poraquelle; e dalii resulta que ordenando oseu agente mesmos vendedores á seuagente que tomasse conta da farinha, uza*ram de um direito inquestionável, e oexercício deste direito, tornando de ne*nhum effeito a venda, permiltio que o fallido pudesse então acceitar licitamente emconsignação a mercadoria,que ao principioIbe fora vendida.

Não houve portanto negociação ope-rada com simulação ou fingimento, nemacompanhada de circumstancias, que pos*sam induzir fraude contra os crederes damassa.

E si estas considerações conveucem aregularidade da operação, muito mais re*velam que o procedimento da commissão,que assistia ao fallido.està ao abrigo dequalquer censura, pois aconselhando aofallido a restituição da farinha deu umexemplo dessa lealdade, que foi sempreo apanágio do commercio licito.

Mas, quaodo não prevalecessem estasrazões, e podesse aqueila operação serreputada irregular ou menos licita, nemassim seria a dita commissão consideradacúmplice do fallido, por quanto na cen-sura de direito a cumplicidade presuppõeum concurso directo para o.crime, eosimples conselho não reveste este carac*ter, nem em caso algum pode entrar emqualquer das hypolheses do art. 803 docitado cod.

III. Quanto ao terceiro e ultimo funda-meuto da promoção, não é mais proce*dente que os antecedentes, por quanto ofacto de não se acharem escripturàdasnos livros do fallido as quinze acções dacompanhia de navegação a vapor, perten-centes a mulher do negociante AgostinhoCoelho Fragoso, e de que o fallido só ti*nha o domínio apparente, não indica quehouvesse idéia de ocçultar esta operação,pois contra semelhante conjectura piotes*tam uão só a contralelra ou resalva de(1: 56, passada ao dilo negociante, masos juros correspondentes aos dividendosdas mesmas acções creditadas annual-mente na conta corrente de ambos, comose vé do doe. de fls. 526.

Semelhante omissão é devida á cir-cumstaocia de não pertencerem ao fallidoaquelles títulos, o que poderá constituirum erro, como enteada o Dr. promotorpublico, apesar de ser esse um uso ge*ralmeote observado oo commercio, masnunca prova de fraude . u má fé

Sobreleva, porem, á sste motivo que ocontracto. que o cit. documento revela, epelo qual se afere a natureza da transfe*rencia daquelles títulos para o nome dofallido, não é um deposito, como pareceuao Dr. promotor publico, mas um verda*deiro commodato; e tanto basta para ex*cluil-o da disposição do art. 802, $ 3 docit. cod, que somente pune o desvio defundos ou valores confiados em depositoou mandato.

Fora gravíssimo erro estender por sna*logia esla disposição, que é penal.a casosnio previstos n'eila.

Não procedendo, portanto, nenhum dosfundamentos da accusaçio contida no parecer dò Dr. promotor publico, nem resultando do exime feito nos livros dofallidf e do depoimento das testemunhas,que Ibe são no geral favoráveis, qualquerdas bypotbecas dos arts 800 e 802 docit. cod de com., nio existindo tambémjusto motivo para applicar-se o dispostono art. 801 do mesmo cod, julgo casuala quebra do referido negociante, JoséMoreira da Silva, devida aos prejuízosdemonstrados na conta de lucros e perdis, apresentada pelo Dr. curador fiscali A. 470.

E assim julgando, condemno a m»s« nascustas.e recorro flx-offlcio para a Rotação.

Maranhão, 30 de dezembro de 1884.Joaquim da Costa Barradas.

NOTICIÁRIO.

ra.t.m.n.

alManackWaneiro -31 dias.(3-362)

Sabbado, 3. S. Antero, P. M.Baixa-mar— h. 51 m.

« «17 « '

Preia-mar— « 4 ««— «30 «

O Pai».—Aos nossos amigos e leitores com*primentamos ao começar este novo anno.pe-dindo-lhes a continuação de sua coadjuvaçãoe benevolência, assegurando-lhes que indofaremos para merecel-as.

Leilão.—Pelo agente Teixeira serio vendi*das amanhã algumas barricas com farinha detrigo americana.

¦ o rei da Polônia, -Augusto, rei da Po-lonia e eleitor de Saxonia, gastava som*mas enormes para satisfazer gostos ex*travagantes. A 27 de julbo de 4730,durante a grande campanha de Zethaim,sobre as margens do Elba, na Saxonia,mandou dar a todo o seu exercito, quese compunha de 30:000 homens, um es-plendido jantar.

Os chronistas polacos e saxonios consagraram capítulos inteiros á descripçiod'este banquete original, em que seviam bois assados inteiros, em enormesgamellas, omle o dwert era arranjadopelo architeclo-mór do reino, e os bolloscortados a machado pelos carpinteiros.O luxo dos pratos era extraordinário,pois que fora os do uso commum, tinha-se esculpido trinta mil de madeira, tendocada um o anno da festa e um baixo relevo análogo ao assumpto.

Logo que .se acabou o jantar, formou-se o exercito nas margens do rio e todosos soldados, e por ordem dos comman-dantes, lançaram ao mesmo tempo aorio os trinta mil pratos, para transmitti*rem a noticia da mnoificencia real â to*das as praias que fossem banhadas pelassuas águas.

Este meio singular de publicidade nãodeixou de produzir seu effeito, pois queainda hoje as famílias, que habitam ásmargens d'esse rio, mostram os pratoscom a data de 26 de junho de 1730.

Comarca do Lorêto.-No dia 10 de de-zembro ultimo foi inslallada a comarca do Lo-reto, assumindo na mesma data o respectivoexercício o juiz de direito para ella nomeado,bacharel Franciseo Carvalho de Passo Filho.

Clannlflcaçfto de encravo».— Foi re-niettidj á thesouraria de fazenda, para ser pa-ga, a relação dos escravos libertados em audi-encia de 23 de dezembro ultimo por conta daquota distribuída aos muuicipios da capital eda villa do Paço do Lumiar.

Llmpena de Igarapén.—O engenheiroPalmerio de Carvalho Çantanhede teve ordempara proceder a limpeza dos igarapés Acaráe Boa-Vista, no município de Monção

Entrada de Caxlan 6 Barra doCorda.—Foi encarregado o mesmo engenhei-ro de examinar a estrada que. liga Caxias áBarra do Corda, trabalho que já se acha con-cluido, como declaram á presidência os con-tratantes, tenente-coronel José Firmino Lopesde Carvalho e Manoel Augusto de Moura.

Policia do porto—Foi nomeado patrãodo escaler da policia do porto o Sr. SoteroFabricio Pereira.

Machado, Dr. Raimundo Abílio Ferreira Fran.co, Antonio Luiz da Serra Pinto,Antonio Joa*quim de Barros Lima, Alfredo Gonçalves daSilva, Antonio de Lima Gomes.,«ocledaden coneacrolanl -Os Srs Al*

fredo Oliveira e C.\ negociantes desta praça,admittiram para sócio de sua casacoramercialao Sr. Luiz Ferreira da Silva Santos, sem ha-ver alteração na mesma firma.

-Também os Srs. Maia, Sobrinhos e C.(derão sociedade ao Sr. Pacifico Duarte Soeiro,guarda-livros de sua casa, sem a alteraçãona antiga firma.

POLBBrflM.-Amanhi o Compadre Loa*renço publicará o seu folhetim dos sab*bados. > - >

E' este o summario:Anãos Rons; o anno velho; photogra-

phia da cidade; bandeiras e arcos; musicae foguetes; perfis políticos; os mascara-dos; lembrança á companhia do gaz; bar-bas de molho; um gaiato de cabresto;graças á Deus; os Reis Magos, etc. etc.

FalleclMentot -No Codó falleceu no dia31 do passado o padre Joio Ramos Filho, vi-gario dessa parochia. fira um sacerdote lalen-toso e instruído. Natural do Ceará, mudoupara eata capital sua residência e exerceu oscargos de vigário oo Tury-assú, Caxiis eCodo.

Ainda oâo tinha 40 annos de idade; \Collegio S. Paulo.—Como se vé do an*

núncio que outra secção publicamos, reabre-se uo dia 7 do corrente o acreditado eslabe-lecimento de instrucção—Collegio S. Paulo—,de que é director o Sr. José Ribeiro do Ama-ral; reassumindo o exercício de lente dás ca-deiras de inglez e francez o conhecido pro-fessor, Sr. Henrique Eduardo Costa.

Caaanmeato.—Em Vinhaes^asou-se hon*tem, o Sr. Affonso Avelino Mendes com aExm. Sra. D. Lisbella Francisca de Sá Per-digão. '

Policia.—Segundo as partes policaes,cons*ta serem estas as oceorrencias dadas nestacapital nos dias 31 do passado e 1* do cor-rente:

A'ordem Sr. Dr. chefe de policia foi reco*Ihido a prisão, a 31 do passado, o escravoBalthazar, de Joio de Souza.

Hontem foram recolhidos, á ordem do mes-mo Sr.', os indivíduos Joio Ignacio da Silva,Cyriaço Antonio d'Assumpção. Romualdo An*tonio Francisco e a mulher Maria Isabel, porembriaguez e distúrbios, e Raimundo Pereirados Santos e o escravo Odorico, deJeronimoJosé Tavares Sobrinho, por oíTensas á moralpublica; sendo posto em liberdade João Ig-nacio da Silva.

Tranpanne de entabeleel atento*—O Sr. Augusto Nunei de Al me ipi Braga,

passou o seu estabelcimento—Padaria Fran-ceza—aos Srs, Joio Manoel d'Almeida Bragae Manoej Marques da Silva.

DenolMtrucçâo de rlon.— Achlo-seorganisados os trabalhos da desobstrucçio dosnos Itapecurú e Pindaré, tendo sido inaugura-do o serviço do primeiro em 28 de

'novembro

e do segando em 18 do mesmo mez, segandocommuaicou á presidência o engenheiro Pálraerio de Carvalho Çantanhede.

•anta Cana da lllnerleordla.—Estimarcado o dia 7 do corrente, ás 11 horas damanhã, para o juramento e posse dos meia-rios e definidores deste estabelecimento, ulti*mamente nomeados.

durr.—Deixou boje de fuoecionar este trl-buoal por faita Je numero legal .ficando adia-das os seus trabalhos para amanhi ás 10horas dò dia.

Forão sorteados mais os seguintes senho*res:

Anlonio Frrncisco de Salles Junior, JoséEnticbio Ribeiro, Cândido Cesaf ds SilvaRosa, Manoel Domingues da Silva, FelippeAntonio de Sá Caldas, Joaquim Raimundoda Silva Aranha, Raimundo Archer da Silva, t

JJosé Soarei de Mello/ Ueraclrdes de Miranda)rei.

Trannférencla—A viagem do vapor Ipi-ranga, para o Engenho Central e escala, foitransferida para amanhã*** meia noite.

Vapor do nnl -Do Ceará partio hontema tarde para o nosso porto o vapor «Manáos»,que aqui deve chegar amanhi de manhã.

Eleição de depiataden geraes. -Foi este o resultado dos tres últimos collegio»do 6.'districto:

Carolina.Ribeiro d.-» Cunha ... í 66 votosVianna Vaz. 66 «IsaacReis.... .. 3 «

Imperatriz.Vianna Vaz. 61 votosRibeiro da Cunha 60 «

Riachio.Vianna Vaz.................. 36 votoslsaac Reis. 33 «Ribeiro da Cunha ¦ 26 «

Mlana. Reza-se ,ua Igreja de N.8. SanfAn-na, oo dia 5 do corrente, uma missapor alma de D. Raimunda Rosa de Mo*raes Carvalho, esposa do Sr. Aníbal Al*ves de Carvalho.

A fllka do cardeal Aatoaelll.-Otribunal de appellaçáo de Bolonha tem consa-grado varias audiências ao célebre processointentado pela condessa Lambertini, contraos herdeiros do cardeal Aotonelli. E' ura in*teressé capital este novo incidente da Iegen •daria causa, porque, se o tribunal rejeitar oinquérito requerido pela condessa Lambertini.nio ha mais processo possível. Tem-.se poistratado unicamente da questão de direito, sementrar longamente em factos. Eil-oi, relem-brados por um correspondente italiano:

«Antes de 1870, murmurava-se em Roma.que a wn/mirw Marconia era filha do cardealAntonellie d'umarica estrangeira; sabia-se

3 ae sua eminência fizera educara criança,otando-a ricamente, por occasiio de seu ca-

sameoto com o conde Lambertini.Chegava-se a dizer -que quando ella ia io

Vaticano, entrave nos aposentos do cardeale pedia para fallar ao «papá» ,e qae os orei*doi annunciavam a «menina».Em 1876,0 car*deal morreu sem deixar nenhuma disposiçioem favor du condessa. Todavia, via-se n u flparagrapbo do seu testamento:—«Ordeno asmeus herdeiros, que entreguem o papel >chado e lacrado, junto ao meu testamento,!J«pessoa cujo nome está na sobrecripto.». .

O papel era dirigido á condessa LaraWrfHni ?—Mysterio. O certo é que em lugar d «Jisobrescriplo lucrado, eocontrou-se mpeoat mdocumento aberto, coolendo o ioaiciçi»*alguns legadoi a parentes velhos servuliH

«ãBBfiS!Èii.£3B*l....J .(&... ,.j . . . . i . ... ..,:,...'./. ^.......... .. ; .*...... ,-¦....... ......... *.U. . ''iíi.'^'";.^'".^''''-. ¦ ."'....:. . . !^Wâ iVy.-'.'-y-x:' :.¦¦¦¦¦: ^f¦^:^^'¦..:¦¦'¦¦- :¦ ¦>¦:¦ .'.'"s: ''-¦¦..'¦. ...y,-','::-y.^S''y.^>i}tàx

Page 3: ^ WÍ liiwíi. II - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/704369/per704369_1885_00152.pdf · ezpendeono seu interrogatório de fl. 479 v., foi esta falta sopprida a fl. 478 pelo Dr. curador

mmÊmÊmMtmtWfMamMw ÊÍÈÈÊÊÊÊÍÊÍ

m:'"".' t%W®W^n

::'¦¦'*'-.'> o '-Í- ¦•-'"" o

Ba reitime, s condeass Lambcrtini estava

ArniaasHfsi com a morte do cardeal. Daqui, s

i^jde um procsaao sos herdeiroí ds Anto-

jelli. Mis, como s condena Lambcrtini fone

^Isente, como ainda o é, filba doa esposos

gircooi, o léligio pecavs pela base. Appare-

jjieoiioamapirteirsqae.iosUidspels con-

jm», repetiu diante d'um notario uma revê-yaque já lhe hsvia feito anteriormente. A

Iptjiavel raalrons promettera nio trshír o

(jpjeil Antonelli, mis, em vista do ingrato

(gerjer dos herdeiros, decidiu-se s fallar.

JyBrnie jura que s condessa Lambertini éAdido cardeal Antonelli e d'uma rica estran-

Eotre os tres advogados ds condeisa, figuo eminente jurisconsulto Paiani.

Dentro em pouco será pronunciada s sen*i(4. Terminará então o celebre litígio.

PUBLICAÇÕES GERAES.PsuraMlillMs.

Alça o collo a corrupção.Rodie mikí crxutUn.

E' nossa profissão de fé, pertencendoembora a este ou aquelle credo político.hndir contra as injustiças e ter semprelevantada a voz em defeza dos epprimi*dt*. 0 inqualificável procedimento damaioria da junta apuradora desta cidade;i forma vil e cabresteira com que seportou o presidente delia, Bacharel Fran*cisco Botelho de Andrade, obedecendoos acenos e movimentos do tenente coro*¦et Lucas, chefe do partido liberal; de*Bonstra o servilismo sem nome dosagentes do Dr. Basson» cujas ordens nlopodiam, sem grande prejuízo de seus in-leresses. deixar de ser religiosamentecompridas.

Conhecido o resultado final da eleiçãodo 2." districto desta provincia, e sendo'tomo era esperado, desfavorável ao par-lido liberal, os amigos do Or. Bassonprepirarao-se para reproduzirem o es-caodalo que em 1881 dera Ibe ingressodo seio da representação nacional. Acova Base mia, porem tocou a meta.

; Em 1881 violou-se a l« i. procedeu-seibsurdo para dar ganho de csusa ao cautlidato repellido nas urnas; boje commet-ia-se infâmias, pratica-se crimes para enfiar-se utn papel sujo e vergonhoso sobii titulo de diploma ao filho adoptivo dogrio senhor desta terra.

Nio obstante o Dr.Coelbo de Rezende.candidato conservador, haver obtido amaioria de 01 votos sobre o Dr. JoséBasson candidato liberal, apesar de teresle o governo a seu favor, e aquelleapenas a gratidão de seu partido e a de*dicaçio dos amigos; seria no entanto umcrime ás lesa magestale se no feudo dosenhor de Paranaguá a junta apuradora,em soa maioria liberal conferisse ao Dr.Coelho de Resende o diploma que Uobrilhantemente havia conquistado.Assim.pois.o negro trama imaginado pelossoissos Dantescos.auiiliados por dez pra*Ças de linha commandadas pelo AlferesVartiniaooo Francisco dé Oliveira, foraconsumado no dia 20 do corrente nopico da câmara municipal, perante umcrescido audictorio que indignado retira*fase sem encontrar um qualificativo pro-prio que denominasse este enorme atten*Udo,que ha de revoltar a consciência dopaiz.

Nio tendo a junta apuradora outra at-inbníção, senão a de sommar os votos eexpedir diploma ao candidato que reu-«se a maioria absoluta, achavam se em*rançados os liberaes á falta de meiosdecentes com os quaes pudessem extor*JQir o direito do candidato Dr. Coelho deRezende legitimamente eleito. Recorre-ram então aos indecentes: lançaram mio«fraude, occultaram a autbentica dopllegio^e D. P«dro 2:\ violaram oof-Jcio e subtrahiram uma folha da acta do**,« União, constituíram um novo escruti-jw e elegeram ao Dr. Basson contra aexpressa manifestação do voto do corpoíleitojal. ç

. ^«#jsrfe-8e o publico calado oa es-Pjcwtsva de semelhante escudam. Na«'".porem, das duas referidas autben-JJ« o jóia de paz, tenente-coronel Ger-JJio de Britto Passos, apresentou certi-JJs etrislados passados pelos Tabel-Jjerdos respectivos collegios e pedioye irossem aparadas. Sendo ouvida awioria da meia. que já bavia recebidof^»r declarou nio aceitar as certi*12,L?xl?Í(,,ia' ** ra f9C(^«catem suam*?^ad*; ordenando enttootentoor2»«>»e<oronel Lucas ao inepto" Botelbo7p*«nguli$$e as autbenticas snbirabi

çlo e laacdooadoe por um juiz que, teu-do iotorpecidas suas faculdades meotaes.sem se compenetrar do alto cargo queoccopa, nlo se cotnmentão, regiatrio-seapenas.

' 23 de dezembro de 1884.Juslus.

C*ll«tio «le «ia» raa-io.O director e proprietário do Collegio

de S5o Paulo commuoica aos Srs pãesde famílias tutores e correspondentes queno dia 7 do corrente abrem se as aulasdo estabelecimento.

Recebem-se alumoos internos, simi-in-ternot de accordo com o programma jápublicado. '

Lecciooio-se to^as as matérias exigi-das para as diversas faculdades do Im*perio.

O profeasorado do estabelecimento, jásobejamente conhecido pela sua assidui-dade e capacidade, ô uma das melhoresgarantias que pode oferecer esta casa deeducação

Cumpre o director do Collegio de SãoPaulo o grato dever de commuoicar aosSrs. pães de famílias que já se acha in-teiramente restabelecido da grave moles*tia de que foi accommettido o illustre Sr.Henrique Eduardo Cosli. digno professorde Francez e Inglez do estabelecimento.

Animado dos melhores desejos de bemservir a causa da instrucção e educaçãonesta provincia, apresenta-se mais Umavez o director do Collegio de São Pauloaos Srs. pães de famílias de quem esperatodo o apoia e proteeção.collegio de São Paulo, em Maranhão.

1.* janeiro de (885.O director,

José Ribeiro do Amaral.

..¦¦.O''1'-"'''*/.,- ;- ,

DIVIDENDOS PA00SBaoeo do braiil (C. filial). IfWOOO

Commercial 11*600Hypotbeearlo...... t|3SOdoataraobio 4*000

LompaobiaEsperança..... lo*UW0àWaobeoae... 6*000Alliança...... 4*400daaAguae.... 3*1600doOas 8*000

;, • de Vaporea... 51000Connança Maranheoae.... «000

RENDIMENTO DA AM^NDEGADel a 30 dejdeaembro.. 116:675*892fim 31..... 0:0511897

lS*737|78»

ALFÂNDEGA DO MARANÂO.Rendimento desta repartição em dezembro nos

amos seguintes:

laaterreaae geral,A moléstia que na maior escala invade

o lar doméstico e de conseqüente propa-gaçio é sem duvida a syphilis, fonte deonde provém tantos males qne affectão agrande parte da população: é assim queobserva-se milhares ae pessoas a queixa*rem-se de rbeumatismos, dartbros, escro-

{?bulas, pústulas ulcerações da boca e do

arynge,feridas cancerosas, boubões e ou-tros muitos. E' pois, por amor de tantosinfelizes, e convicto de que podem evitara propagação do vírus sypbilitico, que,sem o menor escrúpulo, ouso aconselhar-vos o uso do legitimo Licor Tibaina, deGranado d C.depnrativo de vegelaes.me-dicamento enérgico e potente para curarradicalmente as moléstias acima referidas,e eflicaz preservativo do pernicioso conta*giosypbylilico, que, uma vez descuidadoou desprezado, as conseqüências não sefazem esperar, e então ? t E' racional oque nos disse

O medico do povo.depósitos:

Pharmacia de Azevedo Filho e C.4—Rua do Trapiche.

Jorge e Santos. Becco d'Alfandega.

«emissário «ta» Mercê*.No dia 7 de janeiro começarão de novo

a funccionar as aulas deste importanteestabelecimento de instrucção primaria esecnudaria da provincia.

Sob uma solicitude toda especial da par-te do Exm Sr. Bispo Diocesano, tem oSeminário das Mercês, esforçando-se pordar uma educação séria á mocidade queIbe é confiada, sabido conquistar e con*servar por vinte e tres annos uma repu-tação honrosa.

Funcciona no mais vasto edificio da capitai e sob as melhores condições de by-gyeue, ordem e asseio.

Seu regimen é jà sobeja e vantajosa-mente coubecido, e as matérias de ensinoslo as mesmas do programma official.

A matricula continua aberta durantetodo o anno; e so se recebem alumoos in*ternos a rasão de 25*5000 róis mensaes-

Mexes

JaneiroFevereiroMarçoAbnTMaio/unhoiniboAgostoSetembroOutubroNovembroDeaembro

1878187918801881188118831884

1883278.*522*44l273:8111677258:990*5*4298:512*173•241:6:13*759187:541*101146:653*452208:216*060178:805*630235:5521822240:881*256192:038*704

139:6611518259.619*387264:180*193230-519*414222:527*216197:038*704199:737*789

1884951:543*040204:1516*471218:976*003228.010*160219:820*587211:403*881201:838*939177:596*626207:500*615169:791*915187:907*052122:737*789

He. 2,745:162*522 2Íoi:743*Ô78

DIRECTORES(Semana de 28 de dezembro a 3 de janeiro.)

banco commercial:Cândido César da Silva Rios.Manoel Mathiaa das Neves.

BANCO do maranhão:Antônio Monteiro da Silva.José Francisco de Britto Pereira.

BANCO HVPOTHECARIO:José João Alves dos Santos.Caetano Brandão de Souza.

COMPANHIA DE ftEGUHOS ESPERANÇA:Antônio José Pereira da Silva.

COMPANHIA DE SEGUROS MARANHENSE:Coriolano C. Ferreira Rosa.

COMPANHIA FLUVIAL MARANHENSE:Antônio Pereira Vianna dos Reis.

caixa econômica:Cândido César da Silva Rios.

ASSOCIAÇÃO commercial:José de Salles Smith.

HOSPITAL PORTUGUEZ.Semiâo José da Costa.

VAPOR «WNFIUNC».Este vapor segee para Liverpool com

escala pelo Ceara no domingo, 4 de ja-beiro, ás 8 boras da maobi.Tira-se as malas do correio oa véspera

ás 4 boras da tarde.Maranhão, 31 de dezembro de 1884.

Henry AtrUe, ,,.'.'.consignatario.

United States «4 Brasil Mail8.S.C

Linha mensal entre New-York, New-port-news. S. Tbomaz, Pará; Maranhão,Pernambuco, Babia e Rio de Janeiro.

Vapor «Finance».k.sperado do Rio e escala em 11 do

corrente, seguirá depois da indispensáveldemora para o Pará, S. Tbomaz e New*York.

Vapor «Merrimac».Esperado de New-York e escala em 15

do corrente, seguirá para o Sul depoisda indispensável demora.

Recebem carga e passageiros para osportos da escala.

Os vapores desta linha conduzem medi-co á bordo, são de excedente marcha,offerecem magníficos commodos e optimopassadio

Maranhão, 2 de janeiro de 1885.José Ferreira da Silva Jnnior e C.1

consignatarios

ra Tinoco declara aoseus fregueses qus modoo de alfaiate para a mesma rua de!na, n. 9.

Maranhão, 1* de janeiro de 1885. J-*

Padaria Franceza.

ANÚNCIOS.

^^*^^^^^^^"-^^^^^^^^^^^^^^^^^*^*-**™"9MPWssWjBslsj

Avisos marítimos.*WL

Companhia de Navegação avapor do Maranhão.

Para o Ceará a escala pela Parnahiba,Granja e Acarabú.

Seguirá no dia 4 de janeiro, ás 5 borasda manhã, o vapor «Colombo».

Recebe carga e despachos atè o dia31 ás 4 horas da tarde e fecha-se o ex*pediente na gerencia no dia 3 ás 3.

Maranhão, 26 de dezembro de 1884.

Maranhão, 27 de dezembro de 1884.Conego flwrío A. Cruz. iO-3

wmtmmmemmmmmmm " i jí.' nu u

COMMERCIO.

.,— v,.ywiW(F a, imaeoticaa suuirauí-"«.«Procedessea apuraçio final., w» como foram apuradas ás eleições™J; sistrteto, e como os sete eonphmdAiSS11 eíell°rae8-sob o commando^efhte coronel Locas.flzeram passar ásJJr«jal08 de Josó Basson, o cíaudesli*jjwpei em forma de diploma, com orj^3* 8* se ba de apresentar po*jij*

w »0|tMtos represenuotea da na

J^Jj^M jDrdem praticado* por htvm^m di oo* apodrecida liloi-

% MARANHÃO. 2 Df JANEIRO 01 1885.CÂMBIOS

Sofart Utdrea-W 1|2• PortniiI-170 1711,

sM*sssss>

PREÇO DE ACÇOBgÒe» bancos

Do Maranhão de 100* a 130*000Comnwrelal.. e 100* « 80*000BvpMbeearlo. • 60* « 60*000

Doe fímpanhiuConfiança.... da 90* 104000Alliança..... 70* 90I00CPloMálT..,.. 100* 60*000DoOal 100* 100*000DuAgnas... 100* 140*000Esperança... tOO* 908*000MaxanhiSe.. 100* 135*000

«SV«*»

Para o Pará e escala.Seguirá no dia 5 de janeiro, á meia

noute, o vapor «Gurupy».Recebe carga e despachos até o dia 3

ás 4 horas da tarde e fecha-se o expe-diente na gerencia no dia o- sabida ás 3*

Maranhão, 2ft de dezembro de 1884.

Transferencia.Fica transferida para amanhã, a meia

noute, a sabida do vapor do Ypirang»para o Engenho Central e escala.

Maranhão, 2 de janeiro de 1885.

Para Caxias e escala rebocando barcas.Seguirá no dia 7 do corrente, á meia

noute, o vapor «Caxiensea.Recebem-se encommendas até as 2

boras da tarde e fecba-se o expedienteàs 'y

Maranhão, 2 de janeiro de 1858.

COMPANHIA BRASILEIRA DE NAVEGA*ÇÃO A VAPOR

Vapor Mandos.Este vapor é esperado dos portos do

Sul no dia 3 de janeiro, o qual segui*ri para o Pará depois da indispensáveldemora. •*

Maranhão 29 de dezembro de 1884Moreira á áarctva,

ugentes.

Attenção.O medicamonto mais prompto e eficaz

que tem apparecidopara acura de—mote»-lias de peite, rheumatismo, syphilis e para-lisia e de que dão testemunho os lamina-res da sciencia—no Rio de Janeiro, cujosattestádos vão em seguida, é incontestavelmente as

fiGUIS SULFUROSãS IRTEFICIfiESDE

TEIXEIRA d IRMÃOdo Rio de Janeiro.de que são únicos

agentes nesta provinciaPinto de Moura & C.a

e deposiLrio

ANTÔNIO LUIZ DA SERRA PINTO

Pharmacia, à rua Grande, 73,

Eu, abaixo assignado, doutor em medi*cina pela faculdade de Rio de Janeiro, etc.

Attesto que tenbo feito uso. em minhaclinica, das águas sulpborosas dos Srs.Teixeira á Irmão, na» moléstias de fun-do rheumatico, e sempre com o mesmolisongeiro resultado que antes obtinba doáguas congêneres naturaes.

O referido é verdade, o que affirmo sobo juramento do meu gráo.

Niclheroy.Dr Bento Maria da Costa.

Ao commercioOs abaixo assignados commuoicão que

em 1.° do corrente associaram á sua casacommercial o seu amigo o Sr. Luiz Fer*reira da Silva Santos.não soffrendo altera-ção alguma sua antiga firma de

ALFREDO OLIVEIRA d C*de que o mesmo poderá usar. ficando acargo da nova sociedade o activo e pas-sivo d'aquella firma.

Maranhão. 2 de janeiro de 1885.¦A.- Oliveira e C.« 3— 1

Ao commercioMaia, Sobrinhos d C admittiram para

sócio de sua casa commercial a seu guar-da-livros Pacifico Duarte Soeiro. a contarde 1." de janeiro deste anão. sob as con-dições constantes do contraclo particulardesta data.

Ó sócio âdmittido poderá usar da flr-ma social em todas as transacções com-merciaes

O abaixo assignado declara que n'estadata passou seu esubelecimeoto de pada-ria i rua Grande, o. 20, aos Srs JoioManoel d'Almeida Braga e Manoel Mar-quês da Silva.

Maranhão. 1* de janeiro de 1885Augusto Nunes oVAlmeida Briga. %*m\

Ao commercioOs abaixo assignados declarão que n'et>

Udau tomarão por trespasse o estabe-leeimento de padaria á rua Grande, n.26. ao Sr. Augusto Nunes d^lmeédaBraga, continuando com o mesmo girode negocio sob a razão de Almeida Bro-ga eC.\ da qual serio ot únicos respon-saveis.

Maranhão, 1.' de janeiro de 1885.Joãb Manoel df Alm-ida Braga.Manoel Marques da Silva. 3—1

COMPANHIA DAS ÁGUAS DE S. LUIZ.Recebe esta companhia propostas, ali

o dia 15 de janeiro próximo, para o for-necimento de toros de mangue para coro*bastirei de suas machinas situadas oo si-tio denominado—Barreto—, mas nas con-.dições seguintes:

Primeira—O mangue será de quaiida-de vermelha e do comprimento cada torode 1," 10 e de grossora regular, deves*do ser posto ao pé da ca-.a das inadü-nas.

Segunda—O fornecedor ficará sojeHoi multa que se estipular no contraclo, sipor ventura, depois de firmado este. faVtar a qualquer condição imposta.

Maranhão, 31 de dezembro de 1884.Manoel José Soares.

gerente. 5—1

ESPECIALIDADE

1Manoel Martins de Castro à C rece-

berão pelo vapor inglez «Brunswick» tunapartida de caixas deste afamado vinbo,que, prometleodo vendei-o em conta, ré-commendioo aos apreciadores do ge*nero.

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Page 4: ^ WÍ liiwíi. II - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/704369/per704369_1885_00152.pdf · ezpendeono seu interrogatório de fl. 479 v., foi esta falta sopprida a fl. 478 pelo Dr. curador

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AS DUAS ORPHAS.Toma;parle a eminente atri^EIlLlâ IOELÍIDE,.0. natavel galan A* MIORINK::f * e toda a companhia.' ,

TÍTULO DOS QUADROS k

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receber a conhecida agoa mineral deCIRLtliDm, a única empregada em pre-fereociá a todas as outras contra todas aamoléstias dia vias ourioarias.

*8-Roa formosa-.0 i_«8

I*-O rapto.. . ..;..;..i_.b_A8 DuasOrphãs.:1-0 banquete e o'duello....,. 6.»^A Salpeeífôre;i _~"f paFa do arch,?0 Negro. 7.°—Abel eCaim.'4. -^A pobre cega. ,. |g.«—o reconhecimento.

-¦¦>,„¦¦' ;-^:- ....-

A'a 8 i/% ioria.Caetano Brandão de Souti, inventirNItíte do casal de seus sogros o conselbei*ro Joio Caetano Lisboa e sua mulher D.Maria Joaquina de Souza Lisboa, pede a

quem se julgar credor dó mesmo casal,apresente spas contas dentro do prasode vinte dias, afim de serem conferidase pagas,Miraoh-o,26de dezembro de I88Í6-J

Saques*Moreira A Saraiva aacclo sobra *

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