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  • sistema

    fl

    2 verso/setembro 2010

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    ANDAIME DE FACHADA

    FL

    O andaime de fachada FL foi desenvolvido como alternativa econmica a pensar nas vrias situaes quotidianas com que se deparam os tcnicos de construo civil e obras pblicas. No descurando conceitos essenciais como segurana, flexibilidade e versatilidade, concebemos um equipamento de qualidade mpar, capaz de responder com exactido s necessidades dos profissionais mais exigentes.

    VANTAGENS E BENEFCIOS

    1.1 SEGURANA O sistema FL respeita os requisitos essenciais do disposto nas Normas Europeias de fabrico e utilizao de andaimes e acessrios. Fabricado com materiais de primeira qualidade e dotado de vrios acessrios, capazes de assegurar toda a fiabilidade necessria, o andaime FL constitudo por poucos elementos base e projectado tendo em conta o menor peso possvel.

    1.2 FLEXIBILIDADE Este sistema de andaime adaptvel a todo o tipo de uso, respondendo eficazmente s necessidades bsicas de revestimento de fachadas.

    1.3 VERSATILIDADE O FL permite cobrir fachadas lineares e angulares com total segurana. por este motivo que diversos profissionais o consideram imprescindvel para trabalhos de reabilitao e manuteno de edifcios e estruturas, aplicao de revestimentos e construo civil em geral.

    1.4 MLTIPLAS SOLUES No momento de concepo do FL foram tidas em considerao as diversas solicitaes a que um andaime pode estar sujeito em obra. Um conjunto de acessrios, como por exemplo parapeitos, vigas, etc., permite abordar com toda a segurana as dificuldades de montagens difceis.

    1.5 QUALIDADE Todos os elementos metlicos do andaime FL so fabricados em ao e galvanizados a quente, o que lhes confere um elevado grau de resistncia corroso, aumentando significativamente a seu tempo de vida til. Para alm de tudo isto, a GARANTIA de marca CATARI o melhor certificado de qualidade que um profissional pode exigir.

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    COMPONENTES & ACESSRIOS FL

    2.1 BASES NIVELADORAS

    Sempre que se esteja a trabalhar em terrenos desnivelados deve-se usar este componente, pois permite a regulao em altura. O nivelamento feito por um conjunto roscado, permitindo assim uma infinidade de regulaes. A sapata tem as dimenses de 150x150x6 mm.

    Cdigo Altura (m) Peso (kg)

    AA.BN.500 0,50 3,3 AA.BN.700 0,70 4,5

    GALVANIZADO

    2.2 SUPORTE DE INICIAO Esta pea serve de ligao entre as bases de iniciao, o mdulo e o travamento inicial. Concebido em ao S235, tanto os tubos verticais, como a travessa central de perfil em U.

    Cdigo Altura (m) Largura

    (m) Peso (kg)

    FL.SI 0,08 0,59 1,8 GALVANIZADO

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    2.3 MDULOS DE ANDAIME

    Este o elemento base do andaime e deve ser colocado verticalmente, de forma perpendicular em relao fachada. O mdulo de andaime FL composto por dois tubos de ao verticais de 48,3x2,6 mm de espessura, S235, por uma travessa superior de perfil de ao S235 em U e por uma travessa inferior em perfil U invertido.

    Cdigo Altura (m) Largura

    (m) Peso (kg)

    FL.MD.1000 1,00 0,59 12,6 FL.MD.2000 2,00 0,59 14,6

    GALVANIZADO

    2.4 DIAGONAIS

    A funo deste componente tornar a estrutura diagonalmente estvel ao plano vertical da mesma. As diagonais devero ser aplicadas de acordo com o esquema de montagem (ver nas pginas seguintes). Construdo em tubo de ao de 42x2 mm, DX51D.

    Cdigo Altura (m) Comprimento

    (m) Peso (kg)

    FL.DG.2500 2,00 2,50 5,7 GALVANIZADO

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    2.5 PLATAFORMAS

    As plataformas FL foram concebidas de modo a garantir uma grande simplicidade de montagem (devido ao seu sistema de encaixe) e um nvel extremo de segurana para o utilizador. Construdas em chapa de ao DX51D (com superfcie antiderrapante), topo e garras em ao DD-11 e desenhadas de forma a se tornarem resistentes, mas leves.

    Cdigo Classe Carga Altura (m) Largura

    (m) Comprimento

    (m) Peso (kg)

    FL.PL.300.2500 3 0,055 0,30 2,50 13,5 GALVANIZADO

    2.6 PLATAFORMAS COM ALAPO

    A plataforma com alapo e escada permite, com toda a segurana, a passagem de um nvel do andaime para outro. A estrutura principal de ao S235 e a escada em alumnio, sendo o piso construdo em painel fenlico antiderrapante.

    Cdigo Classe Carga Altura (m) Largura

    (m) Comprimento

    (m) Peso (kg)

    FL.PA.2500 3 0,075 0,56 2.5 27,3

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    2.7 TRAVESSAS

    Trata-se de um elemento de proteco contra quedas dando, ao mesmo tempo, estabilidade ao andaime. Este elemento construdo em tubo de ao 32 mm, DX51D.

    Cdigo Comprimento (m) Peso (kg)

    FL.TR.2500 2,50 3,3 GALVANIZADO

    2.8 GUARDA-COSTAS DE TOPO

    Serve para proteger lateralmente a plataforma de trabalho. Construdo em tubo de ao de 30 mm, S235, aplica-se nas extremidades (topos) do andaime, garantindo segurana ao operrio.

    Cdigo Largura (m) Peso (kg)

    FL.GCT 0,59 1,9 GALVANIZADO

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    2.9 PARAPEITOS

    Este elemento aplicado no plano superior do andaime e tem como funo servir de resguardo ao operrio. Construdo em tubo de ao de 48,3 mm, S235, e tubo rectangular.

    Cdigo Altura (m) Largura

    (m) Peso (kg)

    FL.PP 1,10 0,59 4,3 GALVANIZADO

    2.10 PARAPEITO DE TOPO

    Construdo em tubo de ao de 48,3 mm, S235, e tubo rectangular, aplicado nos planos superiores do andaime (topos) para proteco do operrio.

    Cdigo Altura (m) Largura

    (m) Peso (kg)

    FL.PT 1,10 0,59 8,4 GALVANIZADO

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    2.11 RODAPS

    Elemento de proteco (contra queda de objectos) da plataforma de trabalho. construdo em madeira com topos especiais para um perfeito encaixe no andaime.

    Cdigo Altura (m) Comprimento

    (m) Peso (kg)

    FL.RF.2500 0,15 2,50 9,1 PINTADO

    2.12 RODAP DE TOPO

    Este tipo de rodap aplicado na extremidade do andaime, de forma a impedir a queda de materiais. construdo em madeira (com tratamento especial) com topos especiais para um perfeito encaixe no andaime.

    Cdigo Altura (m) Largura

    (m) Peso (kg)

    FL.RT 0,15 0,59 2,2 PINTADO

    2.13 GRAMPOS DE AMARRAO

    utilizado para fixar o andaime fachada, garantindo a estabilidade deste, mesmo com ventos fortes. construdo em tubo de 48,3x3,2 mm, S235.

    Cdigo Comprimento (m) Peso (kg)

    AA.GA.250 0,25 1,0 AA.GA.300 0,30 1,3 AA.GA.500 0,50 1,9

    AA.GA.1000 1,00 3,2 AA.GA.1500 1,50 4,8 AA.GA.2000 2,00 7,0

    GALVANIZADO

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    2.14 ABRAADEIRA ORTOGONAL

    utilizada para unir 2 tubos de 48,3 perpendiculares entre si. Integralmente concebida em ao zincado.

    Cdigo Peso (kg) AA.OT.48 1,2

    ZINCADO

    2.15 ABRAADEIRA ORTOGONAL GIRATRIA

    similar abraadeira ortogonal (fixa), mas com a particularidade de permitir uma rotao perpendicular dos elementos de fixao ao tubo, possibilitando uma multiplicidade de graus de ajuste. Integralmente concebida em ao zincado.

    Cdigo Peso (kg) AA.OG.48 1,4

    ZINCADO

    2.16 ABRAADEIRA DUPLA

    Serve para unir paralelamente 2 tubos de 48,3. Integralmente concebida em ao zincado.

    Cdigo Peso (kg) AA.AD.48 1,5

    ZINCADO

    2.17 CALHA COM ABRAADEIRA

    Fornecem suporte para plataformas. Unem a tubos de 48,3 por abraadeiras. Construda em perfil U de ao S235, as abraadeiras esto de acordo com a EN 74, acabamento galvanizado.

    Cdigo Peso (kg) FL.CA 2,6

    GALVANIZADO

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    2.18 ESPIGA PARA EMPALME

    Tem por funo empalar dois tubos de 48,3. Totalmente construdo em ao e composto por dois extremos em cruz com um casquilho de 48,3 ao centro.

    Cdigo Peso (kg) AA.EE 1,3

    ZINCADO

    2.19 PASSADOR

    Deve-se utilizar sempre para garantir uma ligao segura entre os mdulos de andaime. Integralmente construdo em varo de ao de 8 mm.

    Cdigo Peso (kg) AA.PS 0,13

    GALVANIZADO

    2.20 OLHAL

    Trata-se de um acessrio de fixao do andaime fachada. construdo em ao e caracteriza-se pela sua rosca especial que garante uma amarrao segura.

    Cdigo Peso (kg) AA.OL.120 0,16 AA.OL.190 0,18

    GALVANIZADO

    2.21 BUCHA

    Bucha preparada para grandes esforos e para trabalhar em conjunto com o olhal. indicada para fixao em elementos macios, tais como cimento, beto, ladrilhos cermicos, etc.

    Cdigo Peso (kg) AA.BC.80 0,01 AA.BC.100 0,01

    GALVANIZADO

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    BREVE REFERNCIA NORMA EN 12810

    3.1 GERAL A Norma Europeia 12810-1 foi aprovada pelo Comit Europeu para a Normalizao (CEN) em 4 de Setembro de 2003.

    Este documento, que substitui o anterior HD 1000 de 1998, com aplicao directa em relao aos estados outorgantes, especifica os requisitos de desempenho e gerais para a concepo estrutural e avaliao de sistemas de andaime de fachada pr-fabricados.

    3.2 APLICAO Este documento aplica-se a todo o tipo de sistemas de andaime produzidos totalmente com ao ou ligas de alumnio como material base, ou com alguns elementos feitos destes materiais e incorporando componentes com madeira ou derivados, quando ligados a fachadas por amarraes e no especifica requisitos para o uso de toldos nem fornece informao de montagem, uso, desmontagem ou manuteno.

    3.3 OBJECTO O disposto da Norma visa que os equipamentos que cumpram os requisitos expressos garantam aos operrios um nvel superior de segurana (evitando acidentes laborais), estabilidade, capacidade de carga, facilidade de montagem e fiabilidade.

    Este documento tem por finalidade:

    Orientar a eleio das dimenses principais dos andaimes pr-fabricados no momento da sua concepo;

    Classificar os andaimes pr-fabricados segundo as suas capacidades de carga;

    Especificar as propriedades tcnicas dos materiais a utilizar;

    Facultar um quadro de normas de segurana;

    Descrever um modelo bsico da estrutura montada.

    3.4 CONSIDERAES FINAIS Na medida em que esta norma est orientada para a racionalizao da produo, pelo facto de fornecer os elementos bsicos a considerar aquando do processo produtivo (concepo e produo), a homologao do equipamento objectiva acreditar e garantir que os produtos em apreo cumprem os requisitos de qualidade e segurana previstos no documento legal supra.

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    INSTRUES DE MONTAGEM FL

    ALERTAS DE SEGURANA

    Na utilizao de andaimes podem ocorrer vrios de perigos que esto identificados abaixo, tal como as suas causas e as medidas de preveno a tomar.

    PERIGOS IDENTIFICADOS - Queda a Nvel diferente - Queda ao mesmo Nvel - Queda da estrutura - Queda de materiais sobre pessoas ou bens - Contactos elctricos directos ou Indirectos - Sobre esforos nos trabalhos de Montagem e desmontagem - Golpes

    CAUSAS - Utilizao de andaimes defeituosos (elementos fissurados ou deformados); - Montagem incorrecta da estrutura, e das plataformas de trabalho; - Dimenses insuficientes das plataformas de trabalho; - Ausncia de guarda-costas e/ou Rodaps; - Descer e subir o andaime pelos elementos montantes (e no pelos acessos respectivos); - Afastamento excessivo entre o andaime e a estrutura; - Ancoragem a elementos construtivos sem solidez nem resistncia; - Utilizao de andaimes modificados por pessoal no especializado; - No utilizao dos equipamentos de proteco individual necessrios; - Ausncia de formao dos trabalhadores; - Contactos elctricos por isolamentos deficientes dos circuitos elctricos de iluminao no andaime, ou da alimentao das ferramentas, ou devido a existncias de linhas elctricas de alta ou baixa tenso, nas proximidades.

    MEDIDAS DE PREVENO Elementos do andaime: - Os elementos verticais montados no primeiro nvel devem possuir bases extensveis e/ou articuladas a fim de facilitar o nivelamento do conjunto; - Andaimes com altura superior a 25m, devem ser calculados por tcnico responsvel, qualquer que seja o material neles empregue; - A madeira aplicada deve ser de boa qualidade, seca, sem apresentar ns e rachaduras que comprometam a sua

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    resistncia, sendo proibido o uso de pintura que cubra os defeitos; - Se o andaime for coberto com rede de proteco, no clculo deve ser includo o esforo resultante da aco do vento.

    Antes de iniciar a montagem: - Formao dos colaboradores sobre as tcnicas adequadas de utilizao e montagem do andaime; - Conhecimento de todos os condicionalismos impostos pela progresso da construo e por equipamentos j existentes; - Inspeces a todos os elementos do andaime, de forma a verificar que no apresentam deformaes, fissuras, corroso, empenos, desgastes ou alteraes de geometria; - O solo onde assenta o andaime deve ter a coeso e resistncia necessrias para suportar cargas que lhe vo ser aplicadas, caso contrrio, deve ser devidamente compactado e, se necessrio, colocar uma camada de encoramento devidamente compactada e, por cima, beto de limpeza com uma espessura mnima de 5cm. Durante a montagem: - Sempre que existam nas proximidades linhas areas de electricidade, devero ser guardadas distncias de proteco que variam entre 4 e 5 metros, consoante as respectivas tenses sejam inferiores ou superiores a 50.000 volts - Delimitar a rea de montagem, com no mnimo 2 metros de lado em torno da zona de montagem, de modo a impedir a passagem e a permanncia de pessoal debaixo do andaime; - No iniciar a montagem de um novo nvel sem haver concludo o nvel anterior, com todos os elementos de estabilidade; - As plataformas de trabalho devem ser consolidadas logo aps a sua montagem, com abraadeiras ou grampos; - Todos os apertos das abraadeiras, grampos e outras peas de aperto, devem ser inspeccionados em todo o nvel antes de passar para o seguinte, a fim de detectar peas soltas ou a falta de algumas delas; - Os elementos de andaime devem ser elevados e descidos, devidamente ligados, com recurso a meios mecnicos. As abraadeiras e outros materiais midos devem ser movimentados dentro de baldes apropriados. - As bases extensveis e/ou articuladas devem ser pregados s pranchas de madeira onde assentam; - Os andaimes devem assentar em pranchas de madeira, a fim de efectuar a distribuio das cargas, que tambm poder ser efectuada utilizando elementos em beto armado com resistncia e estabilidade adequadas. Para este efeito deve ser rigorosamente proibida a utilizao de tijolos, blocos de cimento ou outros elementos que possam fracturar; - Junto ao coroamento de taludes (distancia mnima de 1m), o andaime deve ser devidamente escorado de modo a garantir que o peso da estrutura no coloca em risco a estabilidade dos taludes; - As pranchas de madeira devem sobressair pelo menos 20cm dos respectivos apoios; - As pranchas de madeira devem ser imbricadas no sentido longitudinal, a sua sobreposio no deve ser inferior a 35cm; - As pranchas de madeira devem ser travadas (solidamente fixadas estrutura) com abraadeiras ou parafusos de ao com anilha, colocadas de modo a no provocarem a queda dos utilizadores; - Os alapes dos acessos interiores devem obrigatoriamente de abrir para cima. Devem ter 50cm de largura e 60cm de comprimento e ser executados de forma a que, quando fechados, a plataforma horizontal tenha um piso

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    uniforme e resistente, As escadas devem estar solidamente fixadas no topo. - As escadas de acesso interiores no devem ser utilizadas em simultneo por dois ou mais trabalhadores (cada lano), ter lanos superiores a 3 metros de comprimento, largura inferior a 50cm e devem ter uma distncia entre degraus de 25 a 33cm. - Nos andaimes onde esteja prevista a utilizao simultnea de mais de 15 trabalhadores devem ser montadas duas escadas de acesso (preferencialmente nos topos). - As ancoragens devem ser executadas a elementos resistentes e nunca a estruturas provisrias. A disposio e nmero de ancoragens devem ser capazes de suportar as cargas horizontais, perpendiculares e paralelas (dever ser executada, no mnimo, uma ancoragem por cada 10m2 de andaime); - Em obras de construo nova, a largura mnima das plataformas deve ser 80cm (mnimo de quatro tbuas) e o afastamento mximo dos prumos deve ser de 2m; - Em obras de conservao, a largura mnima das plataformas dever ser de 60cm (mnimo 2 tbuas) e o afastamento mximo dos prumos dever ser de 2,5m. - As plataformas no devem possuir espaos que permitam a queda de objectos, materiais ou ferramentas (entre duas tbuas, por exemplo). - As plataformas de trabalho devem permitir a circulao e intercomunicao necessrias correcta execuo do trabalho. - As plataformas de trabalho, situadas a altura igual ou superior a 2m, devem possuir guarda-costas superior entre 90 e 100cm de altura e intermdio entre os 45 e os 50 cm e rodaps com 15cm de altura; - Devem ser retirados das plataformas, para cota 0, todos os materiais sobrantes aps a montagem. Em Utilizao: - Os utilizadores devem ser devidamente informados sobre os limites de estabilidade e rotura do andaime, bem como da sua correcta utilizao; - Deve ser rigorosamente proibido saltar das plataformas de trabalho para o edifcio. A circulao deve ser efectuada atravs de passadio adequado (largura mnima de 60cm, equipado com guarda-costas e rodaps); - Deve ser interditada a utilizao de andaimes durante os temporais. Aps o temporal, o andaime deve ser vistoriado por um tcnico responsvel antes da sua reutilizao; - Os materiais devem ser repartidos de forma uniforme pelas plataformas de trabalho, a fim de evitar sobrecargas; - Deve ser rigorosamente proibida a retirada de quaisquer elementos de segurana ou de sustentao do andaime.

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    CONDICIONANTES DE UTILIZAO

    - A utilizao dos produtos indicados neste manual implica por parte do utilizador do cumprimento dos requisitos tanto legais como normativos aplicveis obra em questo e aos materiais e equipamentos utilizados, bem como segurana e sade dos operrios envolvidos. Em Portugal, no que diz respeito legislao devem ser considerados:

    Portaria n. 101/96 regulamenta as prescries mnimas de segurana e de sade nos locais e postos de trabalho dos estaleiros temporrios ou mveis. Decreto-lei n. 273/2003 estabelece regras gerais de planeamento, organizao e coordenao para promover a segurana, higiene e sade no trabalho em estaleiros da construo. Decreto-lei n. 50/2005 relativo s prescries mnimas de segurana e de sade para a utilizao pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho. Decreto n. 41821/58 regulamento de segurana no trabalho da construo civil.

    No que diz respeito normalizao, o fabrico e utilizao deste andaime segue o disposto nas Normas EN 12810 e 12811. - Recomendamos o uso de equipamentos de proteco, capacete, luvas e botas de biqueira de ao e piso anti-derrapante, pelos operrios no manuseamento destes produtos. - Nas operaes de montagem e/ou desmontagem, alm dos equipamentos mencionados antes, os operrios devem estar protegidos do perigo de queda pelo uso do equipamento adequado, arns, por exemplo. - As abraadeiras usadas devem cumprir os requisitos da Norma EN 74. - Tubos complementares devem ter 48,3mm de dimetro e espessura 3,2mm, de acordo com a Norma EN 39. - As cargas de servio no podem, por patamar, ultrapassar as limitadas pela classe de cargas das plataformas e, no global da estrutura, as limitadas pela classe do andaime. - No design das configuraes estabelecidas para este andaime (definidas mais frente) foram tidas em conta as sobrecargas por aco do vento, de acordo com o definido na Norma EN 12810, no foram tidos em conta aces devido neve e ao gelo. Se os trabalhos forem realizados sob condies em que a fora das aces do vento forem superiores ou com neve ou gelo limitaes s cargas mximas permitidas por classe de andaime devem ser aplicadas. - O procedimento de desmontagem deve seguir o descrito para a montagem na ordem inversa. Ter particular ateno s amarraes e o cuidado de s as retirar depois de desmontar toda a estrutura. - Componentes em que se verifiquem danos estruturais que ponham em risco a segurana na sua utilizao no devem ser utilizados (esta avaliao deve ser feita por responsvel consciente das implicaes da utilizao do componente em causa). - Recomendamos o armazenamento em recipientes prprios. Se no for possvel, ter em ateno o acondicionamento em altura de forma a evitar acidentas por queda.

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    ESQUEMA DE MONTAGEM

    1. Operao Colocao das Bases Niveladoras

    A colocao das bases niveladoras dever ser efectuada de acordo com a especificidade do terreno. Dadas as caractersticas tcnicas deste elemento, nomeadamente devido ao seu conjunto roscado, possvel obter uma infinidade de regulaes. Sempre que possvel, conveniente comear a instalao a partir do ponto mais alto, regulando a rosca na posio mnima.

    Colocao das Bases IMPORTANTE

    COLOCAO CORRECTA DAS BASES

    SIM

    NO NO

    NONO

    Fixar as bases sobre uma superfcie irregular ou pouco estvel poder originar acidentes. As bases de iniciao (ou as bases niveladoras, conforme a necessidade) devero ser apoiadas numa superfcie slida, que oferea garantias montagem do andaime.

    (Ver imagem lateral)

    2. Operao Encaixe no Suporte de Iniciao

    O suporte de iniciao permitir a ligao perpendicular (em relao fachada) entre as bases niveladoras, o mdulo e os travamentos, de forma a permitir o alinhamento e o travamento inicial.

  • 1 7

    3. Operao Colocao dos Mdulos

    A terceira operao corresponde ao encaixe dos primeiros mdulos de andaime (Ref. FL.MD.2000), assim como as plataformas do nvel inferior (para apoio da escada de acesso vertical das plataformas com alapo).

    4. Operao Colocao das Diagonais

    Colocar uma diagonal (FL.DG.2500) encaixando-a, a nvel superior no perno do mdulo de andaime e, a nvel inferior, no suporte de iniciao, de modo a garantir verticalidade e estabilidade ao sistema.

  • 1 8

    5. Operao Tirantes

    O passo seguinte corresponde instalao dos primeiros elementos de segurana, dois tirantes, paralelos entre si.

    Estes elementos tm a dupla funo de garantir segurana ao operrio e, simultaneamente, de dar estabilidade e resistncia ao andaime.

    6. Operao Colocao das Plataformas

    Colocar as plataformas no nvel superior.

    NOTA: Para maior proteco deve-se colocar a escada de acesso plataforma de alapo do lado do engate da diagonal, conforme o exposto na figura.

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    7. Operao Montar a Sequncia do Andaime

    Nesta operao necessrio verificar o distanciamento do andaime em relao fachada, de acordo com as quotas indicadas no projecto.

    8. Operao Nivelamento Vertical

    Aps a montagem do primeiro nvel de andaime (e antes de se proceder instalao do segundo piso) necessrio verificar o nivelamento do primeiro corpo de andaime instalado.

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    9. Operao Montagem de Nveis Superiores

    Repetir a sequncia de montagem para os nveis superiores.

    10. Operao Guarda-Costas de Topo

    Colocar um guarda-costas de topo em cada extremo lateral (topo) do andaime.

  • 2 1

    11. Operao Rodaps

    Encaixar os rodaps ao longo do segundo nvel do andaime.

    12. Operao Amarraes

    necessrio efectuar as amarraes medida que se vai aumentado a altura da estrutura de andaime.

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    Montagem Fachada

    Ajustar o andaime altura da fachada.

  • 2 3

    NOTA IMPORTANTE FL

    Uma das razes mais importantes que assiste a opo pelo FL prende-se com a questo da segurana que este produto confere ao (s) usurio (s).

    Em boa medida, a segurana do andaime releva-se ao grau de estabilidade que este salvaguarda, no bastando somente que sejam verificados todos os requisitos produtivos previstos na Norma EN 12810, sendo tambm imprescindvel atender correcta instalao do equipamento, de forma a conferir todas as condies necessrias maximizao do seu rendimento e das suas garantias.

    Nesta medida, ser conveniente abordar sumariamente a questo da importncia das diagonais e das amarraes do andaime, pela importncia que estes componentes detm em sede de segurana.

    A 1. DIAGONAIS As diagonais tm trs funes principais:

    A1) Estabilidade na medida em que suportam grande parte do esforo (em termos de peso);

    A2) Contravento pelo facto de garantirem a rigidez da estrutura mesmo perante ventos fortes;

    A3) Geometria pelo facto de no permitirem a deformao da configurao geomtrica do andaime.

    Conjuntamente com as diagonais, destaque-se tambm a aco das plataformas em termos da estabilidade no plano horizontal.

    No plano vertical, a rigidez do andaime suplantada pela aco conjunta das diagonais e das travessas (ou dos guarda-costas, consoante os casos).

    Outro aspecto importante o facto de que nunca se deve deixar mais de trs passos de andaime sem diagonais (conforme esquemas das pginas seguintes).

    B 2. AMARRAES As amarraes constituem os pontos de ligao do andaime fachada. Tm por funo garantir a imobilidade do andaime, mesmo em situaes adversas ocasionadas por ventos fortes ou por grandes esforos de diversas naturezas. Em geral, as amarraes suportam as cargas horizontais paralelas e perpendiculares fachada.

    imprescindvel verificar a solidez de cada ponto de amarrao da fachada.

    Regra geral, as amarraes devem ser colocadas razo de uma por cada 24m2 em andaimes descobertos ou uma por cada 12m2 em andaimes com toldo sobreposto.

  • 2 4

    A. 3. DISPOSIO DAS DIAGONAIS

    Diagonais em cruz

    Diagonais em zig-zag Diagonais em paralelo

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    B. 4. AMARRAES

    Disposio das amarraes (fachada coberta com toldo). Nota: no deixar mais de 3 vos de andaime sem diagonal.

    Disposio das amarraes (fachada coberta sem toldo). Nota: no deixar mais de 3 vos de andaime sem diagonal.

  • 2 6

    1. TIPOS DE AMARRAES

    Amarrao a janela ou varanda Amarrao com escora (Consultar o catlogo de escoras CATARI)

    Amarrao placa Amarrao fachada

    Amarrao a uma coluna

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    5

    2. SISTEMA

    FL

    5.1 DEFINIO DO SISTEMA O sistema de andaime pode ser apresentado nos seguintes variantes: Sistema Classe de Carga Comprimento Altura Largura FL 3 2500 2000 590 NOTA: Quaisquer configuraes diferentes das referidas neste manual, podem no fornecer a segurana e estabilidade garantidas pelo fabricante. Estas configuraes podero ser realizadas, mediante a realizao de clculos estruturais por parte de tcnicos especializados. Qualquer informao tcnica adicional poder ser solicitada ao fabricante. De acordo com a Norma EN 12810, a designao do sistema FL, nos seus modelos e variantes definida segundo a tabela seguinte:

    Mo

    delo

    Sist

    ema

    Tipo

    An

    daim

    e

    No

    rma

    Cla

    sse

    de

    ca

    rga

    de

    serv

    io

    Com

    o

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    Tipo

    de

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    esso

    verti

    cal

    Base FL Fachada EN 12810 - 3 N - SW06 / 200 - H1 - B - LA Estes modelos so vlidos para qualquer comprimento e at uma altura de 25 m, para um andaime sem cobertura e devidamente amarrado fachada do edifcio. No entanto, alteraes ao design bsico so possveis. Sobre os requisitos para o design estrutural definidos pela norma, apresentamos um resumo mais frente.

    5.2 ELEMENTOS PRINCIPAIS NA CONSTRUO DO SISTEMA ELEMENTOS ESTRUTURAIS: Mdulos de Andaime, Diagonais, Bases Niveladoras e de Iniciao, Suporte Iniciao. ELEMENTOS PROTECO: Tirantes, Rodaps. PLATAFORMAS: Plataformas ao, Plataformas com alapo. As classes de servio e cargas uniformemente distribudas admissveis para os diversos tipos de plataformas esto indicados juntamente com a descrio dos componentes, em 2 Componentes & Acessrios FL.

    5.3 CARGAS IMPOSTAS PELO ANDAIME AO SOLO E FACHADA Ter em ateno as reaces das foras verticais, Fv, e horizontais, Fh, impostas pelo andaime ao solo e fachada do edifcio, respectivamente.

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    1. Requisitos para o design estrutural

    1. Requisitos Bsicos

    Cada estrutura de andaime deve ser concebida, construda e mantida de forma a assegurar que esta no se desmorona ou se move involuntariamente e pode ser utilizada com segurana. Isto aplica-se a todos os estgios de utilizao, incluindo a sua ereco, modificaes e at se encontrar totalmente desmantelado. Os componentes do andaime devem ser concebidos de modo a serem transportados, erigidos, utilizados, mantidos, desmantelados e armazenados em segurana.

    A estrutura em utilizao deve ter um suporte ou fundao capaz de resistir s cargas exigidas e limitaes de movimento. A estabilidade lateral da estrutura de andaime, como um todo e pontual, deve ser verificada quando sujeita s diferentes foras possveis, como por exemplo do vento.

    Para abranger diferentes condies de trabalho, a Norma EN 12811-1 especifica seis diferentes classes de carga e sete classes de largura das reas de trabalho. As classes de servio esto dispostas na tabela seguinte:

    Tabela 1 classes de servio em reas de trabalho

    Carga em rea parcial* Classes carga

    Carga uniformemente

    distribuda q1

    kN/m2

    Carga concentrada numa rea de

    500 mm x 500 mm F1 kN

    Carga concentrada numa rea de

    200 mm x 200 mm F1 kN

    q2 kN/m2

    Factor de rea parcial

    ap

    1 0,75** 1,50 1,00 --- --- 2 1,50 1,50 1,00 --- --- 3 2,00 1,50 1,00 --- --- 4 3,00 3,00 1,00 5,00 0,4 5 4,50 3,00 1,00 7,50 0,4 6 6,00 3,00 1,00 10,00 0,5

    *

    esta rea obtida multiplicando a rea de cada plataforma pelo factor de rea parcial *

    para andaimes de servio de classe de carga 1, todas as plataformas singulares devem ser capazes de suportar cargas de servio da classe 2, apesar de isto no se aplicar estrutura como um todo

    2. Aces

    2.1. Consideraes Gerais So necessrios considerar trs tipos principais de cargas: a) Cargas permanentes; estas devem contemplar o peso prprio da estrutura de andaime, incluindo o de todos os componentes, tais como, plataformas, vedaes ou outras estruturas de proteco e estruturas auxiliares que estejam apoiadas no andaime. b) Cargas variveis; estas devem incluir as cargas de servio (cargas aplicadas na rea de trabalho, cargas nas proteces laterais), cargas devido ao vento e, se aplicvel, cargas devido ao gelo e neve. c) Cargas acidentais; a nica considerada a carga pontual de 1,5 kN aplicada sobre as proteces laterais.

    2.2. Cargas na rea de servio

    2.2.1. Consideraes Gerais As cargas de servio devem ser como especificado na tabela 1. Cada rea de trabalho deve ser capaz de suportar as vrias cargas aplicadas, q1, F1 e F2, separadamente mas no cumulativamente. Apenas as cargas uniformemente distribudas devem ser contempladas para avaliao da estabilidade da estrutura, no entanto, em estruturas em que existam mais do que dois elementos de suporte de plataformas em ambas as direces, horizontalmente (por exemplo, com dois ou mais mdulos FA-48, referncia FA.MD.700.2000, colocados paralelamente para aumentar a largura da estrutura), devem, em acrscimo, ser contempladas as cargas por rea parcial.

  • 2 9

    Para propsitos de design estrutural, as cargas de servio na rea de trabalho devem ser aplicadas sobre uma rea determinado conforme o seguinte: - Onde existem plataformas adjacentes longitudinalmente ou transversalmente estrutura de andaime a linha que as separa deve ser considerada como o centro dos elementos que as suportam.

    - Como extremos da dimenso, w, devem ser considerados os limites exteriores, ou caso existam rodaps incluindo 30 mm do rodap (figura 1).

    Figura 1 requisitos para altura e largura livres das reas de trabalho

    2.2.2. Carga Servio Uniformemente Distribuda Cada rea de trabalho deve ser capaz de suportar a carga uniformemente distribuda q1, especificada na tabela 1.

    2.2.3. Carga Concentrada Cada plataforma unitria deve ser capaz de suportar a carga F1, especificada na tabela 1, uniformemente distribuda por uma rea de 500 mm x 500 mm e, mas no simultaneamente, a carga F2, especificada na tabela 1, uniformemente distribuda por uma rea de 200 mm x 200 mm. A orientao das cargas deve ser capaz de transferir as foras causadas para os elementos de suporte. A posio de cada carga deve ser escolhida considerando o ponto onde o efeito da fora mais desfavorvel. Se a plataforma unitria tiver menos de 500 mm de largura, a carga F1 pode ser reduzida proporcionalmente mas nunca num valor inferior a 1,5 kN.

  • 3 0

    2.2.4. Carga rea Parcial Cada plataforma de classe de carga 4, 5 e 6 deve ser capaz de suportar uma carga uniformemente distribuda por uma rea parcial, de acordo com o especificado na tabela 1. A orientao das cargas deve ser capaz de transferir as foras causadas para os elementos de suporte. Onde existam mais do que dois elementos para suporte de plataformas em ambas as direces as cargas por rea parcial de 4 patamares adjacentes deve ser considerado para verificao do respectivo elemento de suporte. A posio de cada carga deve ser escolhida considerando o ponto onde o efeito da fora mais desfavorvel. Alguns exemplos so mostrados na figura 2.

    a) Plataforma ou plataforma unitria: distncia entre suportes longitudinal

    b) Distncia transversal entre suportes da plataforma

    c) Distncia longitudinal entre suportes da plataforma

  • 3 1

    d) Centro elementos de suporte das plataformas para estruturas com 2 ou mais elementos em ambas as direces

    Legenda:

    Comprimento Sistema

    Momento-flector Mximo

    Largura Plataforma

    Fora Rotura Mxima

    Factor rea Parcial

    Fora Axial Mxima

    Largura Plataforma Unitria

    Deflexo Mxima Figura 2 Exemplos posicionamento das cargas de rea parcial para o clculo de alguns componentes estruturais

    2.2.5. Extenses rea Servio Qualquer extenso rea de trabalho (pelo uso de consolas, por exemplo) deve ser capaz de suportar igualmente as cargas definidas para a rea principal. Se o nvel das extenses diferir da rea principal em mais de 250 mm, estas podem ser de classe inferior.

    2.2.6. Estruturas Especiais As cargas nos componentes de suporte em estruturas com dois ou mais elementos de suporte em ambas as direces devem ser calculadas tendo em conta que a carga uniformemente distribuda q1, especificada na tabela 1, actua numa rea mxima de 6,0 m2 em combinao com uma carga de 0,75 kN/m2 sobre a restante rea.

    2.3. Carga Servio Horizontal Adicional Na ausncia de vento o andaime de trabalho deve ser capaz de suportar uma carga horizontal adicional, que representa as operaes durante o uso, actuando em todos os nveis em que a rea de trabalho est em carga. Para cada patamar considerado esta carga no deve ser inferior a 25% do total da carga uniformemente distribuda, q1, desse mesmo patamar, ou 0,3 kN, consoante a que for maior. Deve-se assumir que esta carga actua ao nvel da rea de trabalho e deve ser aplicada paralela e perpendicularmente ao patamar.

    2.4. Meios Acesso Excepto para os andaimes de classe 1, os componentes para acesso horizontal devem ser capazes de suportar pelo menos a classe 2 das cargas de servio. Quando parte do componente para ser usado para servio deve ser capaz de aguentar a carga de servio relevante descrita na tabela 3. Normalmente o patamar do acesso que fica ao mesmo nvel da rea de servio, mas fora desta, no necessita de suportar a mesma carga. Para escadas construdas para acesso ao andaime de servio, cada degrau e patamares superior e inferior devem ser concebidos com capacidade para aguentar o mais desfavorvel dos seguintes casos: a) Uma carga singular de 1,5 kN, na posio mais desfavorvel, distribuda uniformemente sobre uma rea de 200 mm x 200 mm, ou sobre a largura total se esta for inferior a 200 mm, ou b) Uma carga uniformemente distribuda de 1,0 kN/m2. A estrutura das escadas deve ser capaz de suportar uma carga uniformemente distribuda de 1,0 kN/m2 em todos os degraus e patamares dentro de uma altura de 10 m.

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    2.5. Cargas Proteces Laterais

    2.5.1. Cargas descendentes Qualquer guarda-costas principal ou intermdio, independentemente do seu mtodo de suporte, deve suportar uma carga pontual de 1,25 kN. Isto tambm vlido para qualquer outro componente de proteco lateral que seja utilizado em substituio dos guarda-costas. Esta carga deve ser aplicada no ponto mais desfavorvel, em direco descendente dentro de um sector de 10 relativamente vertical.

    2.5.2. Cargas horizontais Todos os componentes de proteco lateral, excepto rodaps, devem ser concebidos para resistir a uma carga horizontal pontual de 0,3 kN. Esta carga pode ser distribuda por uma rea mxima de 300 mm x 300 mm. Para os rodaps o valor desta carga de 0,15 kN. Em qualquer dos casos a carga deve ser aplicada no ponto mais desfavorvel.

    2.5.3. Cargas Ascendentes Para verificar a fixao dos componentes de proteco lateral, excepto rodaps, uma carga pontual de 0,3 kN deve ser aplicada, no sentido ascendente, na posio mais desfavorvel.

    2.6. Cargas Neve e Gelo Cargas adicionais representando aces do gelo e neve podem ser requeridas pelas regulamentaes de cada pas.

    2.7. Cargas Vento

    2.7.1. Consideraes Gerais As cargas impostas pela aco do vento devem ser calculadas assumindo que existe uma presso velocidade numa rea referenciada do andaime de trabalho, que , geralmente a rea projectada da direco do vento. A fora do vento resultante, F, em kN, obtida pela equao (2):

    (2) onde F a fora do vento resultante; Cf,i o coeficiente de fora aerodinmica para o componente i; Ai a rea de referncia do componente i; qi a velocidade presso que actua no componente i; cs coeficiente local

    Efeitos de resguardo no devem ser tomados em considerao.

    2.7.2. Coeficiente Fora Aerodinmica, cf Andaimes sem cobertura Andaimes com cobertura

    Cobertura tipo rede Cobertura tipo toldo Onde os valores de cf para um determinado tipo de rede no esto disponveis pelos testes de tnel de vento, devem-se tomar os seguintes: cf = 1,3 cfD = 0,1

    cf = 1,3 cfD = 0,1

    Valores de cf dados pela ENV 1991-2-4 para seces cruzadas de alguns componentes de andaime devem ser usados para o clculo da fora do vento. Para outras seces o coeficiente de fora aerodinmica pode ser retirado de normas nacionais ou determinados em testes de tnel de vento. O valor do coeficiente de fora aerodinmica 1,3 para todas as reas projectadas, incluindo plataformas e rodaps e a rea nominal definida em 2.7.4.1 e 2.7.4.2, respectivamente.

    Para aces do vento, tanto normais como paralelas ao plano da cobertura, a rea total da cobertura forma a rea de referncia, A. Para ambos os casos, rede ou toldo, as reas dos componentes de andaime ou objectos atrs da cobertura no devem ser consideradas nas aces do vento normais ao plano da cobertura.

  • 3 3

    2.7.3. Coeficiente Local, cs Andaimes sem cobertura Andaimes com cobertura

    Cobertura tipo rede Cobertura tipo toldo O valor de cs depende do rcio de solidez, B, que dado pela equao:

    Este valor tem em conta a localizao do andaime em relao ao edifcio, por exemplo em frente da fachada. Para foras do vento normais fachada, o valor de cs deve ser tirado da figura 3. Ele depende do rcio de solidez, B, que dado pela equao:

    onde AB,n a rea efectiva da fachada (com as aberturas deduzidas); AB,g a rea total da fachada

    O valor de Cs deve ser tirado da figura 4. onde AB,n a rea efectiva da fachada (com as aberturas deduzidas); AB,g a rea total da fachada

    Figura 3 Coeficiente local cs para andaimes em frente a uma fachada para ventos normais fachada

    Para foras do vento paralelas fachada, o valor de cs || deve ser tomado como 1,0.

    Legenda: 1 com rede nas direces normal e paralela 2 com toldo nas direces normal e paralela 3 com toldo, mas s para clculo das forces da tenso de ancoragem normais fachada Cs coeficiente local B rcio solidez

    Figura 4 Coeficiente local, Cs, para andaimes cobertos em frente a uma fachada

    2.7.4. Velocidade Presso 2.7.4.1. Carga Vento Mxima

    A carga do vento mxima para cada regio deve ter em conta o seu tipo e localizao. Se a Norma Europeia para cargas de vento estiver disponvel ela deve ser aplicada. Dependendo da sua disponibilidade, os dados devem ser retirados das normas nacionais. Um factor estatstico considerando o perodo de tempo desde a ereco ao desmantelamento do andaime pode ser considerado. Este valor no deve ser inferior a 0,7 e deve ser aplicado velocidade presso do vento para um perodo retorno de 50 anos. Para contemplar os equipamentos e materiais que se encontram na rea de trabalho, devemos assumir um acrscimo de rea nominal, ao mesmo nvel e a todo o seu comprimento. Esta rea ter 200 mm de altura, medida desde o nvel da rea de trabalho e inclui a rea do rodap. Deve-se assumir que as cargas resultantes da presso do vento nesta rea actuam ao nvel da rea de trabalho.

    2.7.4.2. Carga Vento Servio Uma velocidade presso uniformemente distribuda de 0,2 kN/m2 deve ser tida em considerao. Para contemplar os equipamentos e materiais colocados na rea de trabalho, deve-se ter em conta uma rea nominal de referncia, como definida em 2.7.4.1, mas com 400 mm de altura, usada para calcular as cargas do vento de servio.

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    2.8. Carga dinmica As seguintes figuras podem ser consideradas como cargas estticas equivalentes para representar o excesso de carga causado pelos efeitos dinmicos em condies de utilizao. a) O efeito dinmico da carga de um item individual, excepto pessoas, a mover-se verticalmente deve ser representado por um aumento de 20% ao peso do item. b) O efeito dinmico da carga de um item individual, excepto pessoas, a mover-se horizontalmente deve ser representado por uma fora esttica equivalente de 10% do peso do item, actuando em qualquer das possveis direces horizontais.

    2.9. Combinaes Cargas

    2.9.1. Consideraes Gerais Cada estrutura de andaime de servio deve ser capaz de resistir s piores combinaes de cargas possveis a que possa ser sujeita.

    2.9.2. Andaimes Fachada As combinaes a) e b) devem ser utilizadas no clculo estrutural de andaimes de fachada, excepto se informao fidedigna sobre o modo de utilizao do andaime estiver disponvel. Para cada caso individual as condies em servio e fora de servio devem ser consideradas. a) Condio de servio

    1) O peso prprio do andaime. 2) A carga de servio uniformemente distribuda apropriada classe do andaime, de acordo com a tabela 1, aplicada na rea de trabalho no patamar mais desfavorvel. 3) 50% da carga especificada em 2) nas reas de servio nos patamares superior e inferior, se o andaime tiver mais do que um patamar de altura. 4) Carga do vento de servio especificada em 2.7.4.2 ou carga de servio horizontal adicional especificada em 2.3.

    b) Condio fora de servio 1) O peso prprio do andaime. 2) Uma percentagem da carga de servio uniformemente distribuda apropriada classe do andaime, de acordo com a tabela 1, aplicada na rea de trabalho no patamar mais desfavorvel. O valor depende da classe:

    Classe 1 0% (sem carga de servio na rea de trabalho) Classes 2 e 3 25% (representando materiais guardados na rea de trabalho) Classes 4, 5 e 6 50% (representando materiais guardados na rea de trabalho)

    3) A carga do vento mxima especificada em 2.5.2. Nos casos a) 2) e b) 2) a carga deve ser tomada como zero se esta considerao levar a resultados mais favorveis.

    3. Deflexes 3.1. Deflexes Elsticas Plataformas Unitrias

    Quando sujeitas s cargas concentradas definidas na tabela 1, a deflexo elstica de qualquer plataforma unitria no pode exceder 1/100 do seu comprimento e a diferena dada pela deflexo da plataforma em carga e a plataforma adjacente sem carga no pode exceder os 25 mm.

    3.2. Deflexes Elsticas Proteces Laterais Cada guarda-costas ou rodap, independentemente do seu comprimento, no pode sofrer uma deflexo elstica superior a 25 mm, quando sujeito s cargas definidas em 2.5.2.

    3.3. Deflexes Estruturas Vedao Quando sujeitas s cargas definidas em 2.5.2, a estrutura de vedao no pode deflectir mais do que 100 mm em relao aos seus suportes. Quando as vedaes so formadas com guarda-costas combinados os requisitos para os guarda-costas devem ser satisfeitos separadamente.

    A informao anterior uma traduo livre do definido na Norma EN 12811-1 para os requisitos de design estrutural, para informao mais completa devem ser consultados os documentos: EN 12810-1, EN 12810-2, EN 12811-1, EN 12811-2 e EN 12811-3.

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    NDICE REMISSIVO A L Abraadeira Dupla 9

    Abraadeira Ortogonal 9 M

    Abraadeira Ortogonal Giratria 9 Mdulos de Andaime 4 Amarraes 23 N 25 Norma EN 12810, Breve referncia 11 Amarraes, Tipos de 26 O Andaime de Fachada FL 2 Olhal 10 B P Bases Niveladora 3 Parapeitos 7 Bucha 10 Parapeito de Topo 7 C Passador 10 Calha com Abraadeira 9 Plataformas 5 Componentes & Acessrios FL 3 Plataformas com Alapo 5 Condicionantes de Utilizao 15

    Q D Diagonais 4 R 23 Rodaps 8 Diagonais, Disposio das 24

    Rodap de Topo 8 Design Estrutural, Requisitos para o 28 S E Suporte de Iniciao 3 Espiga para Empalme 4 Sistema FL 27 Esquema de Montagem 16 T F Travessas 6

    U G Grampos de Amarrao 8 V Guarda-Costas de Topo 6 H W

    I X Instrues de Montagem 12

    Y J

    Z K