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"1f üblicada por Angeio Agostini.CORTS

Anno HjSooo , i C0rr8sp0ndencia e reclamações devem ser dirigidas&. llooo I À Rua he Gomçaives Dus. N° SO.Sobrabq _ J^a

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REVISTA ILLUSTRADA

§JÊ0^"'o, 16 de Novembro 188(1.

EsciurToiuo e Redacção,Roa de Gonçalves Dias, 50, sobrado

A REPUBLICA

A' hora de entrar a nossa folha no

prelo os actos do gabinete 7 de Junho ea indiflerença da coroa a tantos abusosderam os seus legítimos fruetos : foi

proclamada a Republica Federal Bra-zileira, unico regimen que convém ánossa pátria e que havia de ser umfacto mais hoje mais amanha.

O gabinete demissionário, precipitouporém os acontecimentos, e hoje em

plena paz, no meio do regosijo popularsauda-se, de todos os lados o novo efecundo regimen da democracia, dodireito e do faturo da America.

N'estas mesmas columnas, ha apenasdous mezes, analysando os actos do mi-nisteriò, dissemos que o Sr. AfíbnsoCelso estava representando para a Re-

publica o mesmo papel que o Sr. Barãode Cotegipe representara para a abo-lição.

Realisaram-se nossos vaticinios, esentimo-nos felizes, porque isso tenhaacontecido, em meio do regosijo e daconfraternisação mais admirável quese tem visto entre Povo, Exercito e aArmada Nacional.

Honra ao civismo dos Brazileiros I

SENADOR VIEIRA DA SILVARiscou-se do numero dos vivos essa

grande alma, essa intelligencia clarivi-üente, esse caracter antigo, puro e trans-parente como o crystal de rocha.

D'aqui d'estas mesmas columnas, oceu-pando-nos com o senador Vieira da Silva,nós lhe chamamos o José Bonifácio dosconsetvadores, julgando assim definil-o,em toda a sua bondade e em todo o seuenthusiasmo pelas nobres idéias.

Não existe mais esse prototypo do bo-mem político desinteressado, sobranceiroás paixões dos partidos e só palpitante pelagraudesa e pela felicidade de sua pátria.

Por uma aberração nativa dos nossos

partidos, milhava o senador Vieira da Sil-va, eomo oulros espíritos adiantados eprogressistas, como Euzebio de Queiroz,como Rio Branco, eomo Anionio Prado,como Taunay, enlre os conservadores,áo passo, porém, que viamos, ás vezes,os liberaes recuarem até ao ultramon-tanismo, vimos o senador Vieira da Sil-va, na guarda avançada dos qne pe-diam uma reforma patriótica, ou dos,queaffrontando os preconceitos seculares qne-riam riscar da nossa palria a instituiçãodegradante do captiveiro. Bom, geiie-roso, puro, seu espirito estava sempreinclinado ás nobres causas, e a ellas deu ofrueto inestimável dus seus esl tidos, a forçada soa palavra auetorisada, a alliança dosen grande valor moral.

A pátria deve-lhe muito, e para elle vol- .tara os olhos, como para nm político incor-ruptivel, a rojas mãos podia ser confiadoo ouro em pó do futuro nacional, sem queos fulgores do tentador metal lhe cegassema vista.

Mais uma esperança, mais nma <>*aranti;ido nosso futuro, quepercorreti o horisonte,n'um traço de luz e apagou-se para sem-pre.

D'elle resta uma santa memória, quetodos nós guardaremos com veneração euns nome lão puro, um perfume de bon-dade, um traço de inteireza spartana tãoimpressionador, que acreditamos, que dasua vida resta alguma cousa como umexemplo immortal, que servirá de normaá geração em flor, orientando-a para o beme para o amor da pátria.

Sem elle, talvez a lei de 13 de Maio, sof-fresse contráriedades, que lhe mareassema pureza diamantina, pois as opiniõesdividiam-se quanto a ser constituída porum artigo unico ou ter uma cauda de dis-posições despoticas,con tra o mísero escravo.Não só a sua palavra, mas a sua posiçãopolitica, foi posta na concha da balança dolado da humanidade e da honra da nossapátria.E tão decisiva foi a sua intervenção,tão opportuna e significativa a declaraçãoque fez de, abandonar a pasta caso não fossea lei abolicionista pur i de toda a repressão,que a bòa idéia venceu e o ministério empezo aceitou o tiro de misericórdia na in-stituição maldita, como a única cousa quehavia a fazer.

Numa palavra, o homem cuja morte de-pioramos, além de unia intelligencia nota-vel e de uma grande illustração, foi umcaracter sobranceiro ás ambições niesqui-nhas tomando na imaginação popular, asproporções dos heróes e dos justos.

Entregue aos seus livros, absorvido pelobem da pátria, oecupado com os negóciosda politica, de tudo cuidou e com esmero,esquecendo-se só de si, a ponto de morrerpobre.

Grande exemplo de civismo, e de desin-teresse pessoal, quese ha de reproduzir,pois não são infecundas essas sementes quea mão dos grandes homens atira assim aocoração dos povos.

Paz ao justo, gloria á virtude I

Honra ao ChileTelegrammas d'esta adiantada nação

communicani um facto, que faz a maiorhonra ao povo chileno, e que o mostra aosslhos do mundo como uma nação progres-

sista e austera, líeferimo-uos á ultimacrise politica ali havida, motivada porouerer o presidente de algum modo inter-hir na futura eleição presidencial, e oppor-ve o ministério a isso.

Do choque d'essas opiniões nasceu nmacrise governamental, que se resolveu pelaqueda do ministério, e pela nomeação, nãopouco trabalhosa, de outro.

Mas, na organisação do novo gabinete,presidida pelo Sr. Fontecilla, prevalece-ram as boas doutrinas do ministério de-missionário, e tanto, que, apresentando-seos novos ministros á camara, a primeiradeclaração que fizeram foi que o governomanteria completa neutralidade no pleitoeleitoral.

Venceram assim as boas idéias, e o Chiledeu ao mundo e á nos.sa pátria, um exem-pio, que esperamos não seja perdido, pois,só da lealdade em matéria eleitoral, podemsahir os progressos reaes e grandeza denm povo.

Eleições a bieco de penna, com o tbe-souro do lado do governo, e o caracter debaechauaes políticos, não podem nem sus-tentar instituições, nem abafar idéias, que,se existem, teem sua legitimidade nosabuzos do poder e no descontentamento,cada vez maior, do povo.

As câmaras unanimes já mostraram oque são.

Lembremo-nos de 78 e rezemos por almados ministérios qne n'elles confiam.

Em todo o caso, o exemplo do Chile,n'uina oceasião em que nós tanto os feste-jamos e em que a nossa camara se entregaás doçuras do 3." escrutínio, é cousa deimpressionar e esperamos que o exemplonão caia em sacco roto.

O actual ministério, que tanto festeja oChile, porque não toma o exemplo que elleacaba de dar-nos ?

Não é de cavalheiros appellar para asurnas como fez o Sr. conde d'Eu e o ga-binete, e, sendo parte no pleito, ir tomarde assalto o lugar do juiz e por sua própriamão lavrar a sentença, que de outro modonão o absolveria.

Assim, afinal, descrê-se de tudo e nãoha remédio senão appellar para institui-cões novas, visto como as que temos nãodão esperanças de entrarem no bom cami-nho, da lei, do direito, do escrúpulo e dalealdade.

Agora, mais do que nunca, nós excla-mamos, com enthusiasmo :

— Imitemos o Chile.E vão vêr que por este simples facto de

um o-rande exemplo de civismo dado poresse povo ao nosso governo, o enthusiasmoofficial, por essa nação austera e virtuosa,vai descer a zero.

O nosso governo vai tomar como umaallusão desagradável o compromisso dogoverno chileno de não intervir em elei-ções.

Era o caso do Sr. Zama ainda uma vezfallar uo sal da opportunidade I

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'm-IV.

Dr. RUY BARBOSAMinistro da Fazenda

MARECHALDEODORO DA FONSECA

Chefe do Governo ProvisórioQUINTINO B0CAYUVA

Ministro das Relações exteriores

^ :: . f jDr. CAMPOS SALLES

Ministro da Justiça

Dr. DEMETRIO RIBEIROMinistro da Agricultura

CHEFE DE DIVISÃO

EDUARDO WANDENKOLKMinistro da Marinha •

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ESTADOS f ¥JLÃ

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SUPPLEMENTO DO N? 569 DA REVISTA ILLUSTRADA

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Dr. ARISTIDES LOBOMinistro do interior

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TENENTE CORONEL

Dr. BENJAMIM CONSTANTMinistro da Guerra

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REVISTA ILLUSTRADA

O BAILE NA ILHA FISCAL

Esteve de se lhe tirar o chapéu, o bailedo dia 9, offerecido pelos contribuintes,em nome do presidente dn conselho, aoministro du Chile e á oficialidade do encou-ruçado Almirante Coi-hrane.

O golpe de vista que offerecia a pitto-resca ilha, outr'ora elos Ratos, era offus-cante, não havia duvida. Todo o esplendore todo o i)7<i,» que se pôde conseguir comdinheiro lá estava. Infelizmente, porém, oedifício compõe-se de saletas e trataudo-sede um baile, não havia um único salão,digno du tal uuiue.

A profusão dos convites, também pòz as3000 pessoas quo lá foram como sardinhaem.tijella. Para conseguir-se o espaçonecessário ás danças,, o Sr. Hasselmauu,teve de suar não só o topete, mus tambémos collarinhos, de tal modo, que este por-deu toda a compostura, e tomou o aspectode uma simples tripa enrolada no pes-coco.

Já a Gazeta da Tarde, referindo-se aopouco critério, que oresidira á distribuiçãodos convites dissera que, ao passo que eramesquecidas personagens importantes oucorporações que tinham o direito a essaamabilidade, «lixeiros de zangões de pra-ça, meninos de collegio, e outros indivi-duos menos classificados, dispunham deum convite para a grande festa oflicial.Tudo isso deu em resultado uni amálgamade povo, pittoresco noseu coujuucto, poiso paletot sacco se intermediava, por vezes,eutre as casacas, mas que uão era o quese desejava.

As commissões também uão funeciona-ram com regularidade. O Sr. conde deFigueiredo não esteve na que era encar-regada de receber as famílias.

Ainda assim os convivas divertiram-see suaram a valer.

As conversações, em geral, versavamsobre o custo ela festa. Havia cálculos para300 coutos e outros para 200 .

Só o bufete consta que andou por umapellega de 50 contos. Apre I Muito perue muita empada devia ter havido.

Retirados os convidados, parecia que aIlha Fiscal tinha sitio o theatro de algumabatalha: havia iunumeros despejos. Umcollega nosso dá, d'elles, a seguinte lista :

17 travesseiros, 6 almofadinhas, 8 ra-miuhos de corpete, 13 lenços de seda, 9de liuho, 15 de cambraia, 9 drugouas, 3colletes de senhora, 17 ligas, 8 claques,16 chapéus de cabeça e grande quanti-dade de algodão em rama.

Mas a opinião geral era que nunca sesaberia quanto custara e»sa festa.

Tambemdascelebres transacções do café,nunca se contou que as contas viessem áluzecomtudo ellas estão publicadas uon. 39 da Nação.

Aqui, provavelmente, acoutecerá o mes-mo. Um bello dia um deputado requereráessas coutas e então saberemos todos quau-to nos custou o baile dado pelo Sr. deOuro Preto.

Ao que uos dizem, todas as classes so-ciaes estiveram representadas, uão poucos

couvi lados lá encontraram os seus alfaiatesou os .eus fornecedores, alguns dos quaesem commodos paletots saccos.

A guarda nacional fez brilhaturus. .Todavia quem andou em maior contra-

dansa, foi o pacato Thesouro Nacional !Shocking I

IJ- ^I/Vtrforr^f-1

IIYENAS

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[NUA estava quente o corpodo senador Vieira da Silva,e já os corvos negros do' iilli-aiuoutaiiismo v o ei j a-

¦ vam etn turno a elle.A pretexto de que o fi-

nado era maçou, o bispoMo Rio de Janeiro prohibiu

as missas tio 7' dia e outras cerimoniasreligiosas, ferindo dolorosamente com esseacto brutal, a piedade dos parentes e ami-gos que pretendiam assim suffragar a almado finado.

Se alguém, u'esta nossa cidade, por suapureza, por suas idéas elevadas, por seuproceder dechristão, tinha direito ás defe.-rencias dos que se proclamam ministros deuma religião de paz e de amor, esse ai-gueiu era o senador Vieira da Silva.

Maçou? Mas que é isso? Que pretextoimbecil se procura, para ferir uma memo-ria fiumaculada e para dar aos parentesÍntimos, a esposa e os filho-, o desgosto deverem a memória d'esse eute querido repu-diada pelos que se julgam guarda daigreja.

Não ! O acto do bispo do Rio de Janeiroé uma profanação, é um insulto a umpovo, é uma miséria, que bem mereceriauma desaffrouta pessoal, por parte de qual-quer parente.

E quem é esse homem, que se julga uodireito de infligir uma censura a essavida puríssima, dada ao bem e ao pro-gresso de nossa pátria, com tal desiute-resse, que ao exhalar o ultimo suspiro uãohavia com que fazer-lhe o enterro ?

A que veiu esse bispo, rico e hypocrita,insultando Deus e os homens, negar a tunmorto, o que pessoas religiosas pedem seconceda á sua memória? Era Vieira daSilva que pedia as missas? Nãol Eram pa-rentes de piedade insuspeita, a quem issoserviria de consolação.

Negando o pedido de diocesanos seus,cumpridores dos deveres religiosos.o bispocoinmetteu simplesmente um abuso, umacto sem defeza possivel, e que revolta ocoração e os sentimentos de todos os quenão forem uns vis escravos do dinheiro I

Depois, quem pôde impedir que os suf-fragios religiosos vão a este ou aquelledestino, conforme a teução da pessoa, nãoprohibindo a igreja que qualquer faça assuas mais ardentes orações em prol até elomaior atheu que possa existir ?

Dados estes faetos, a prohibição dobispo reveste o caracter de uma vingançapessoal contra o homem ante cuja memo-ria todos ajoelhavam, 011 uma especulaçãopara mostrar que o ulti-amoiitanisino aiudavive e sabe ferir até os mortos I

A oceasião, porém, foi mal escolhida,porque o homem de que se trata foi, o quese pôde dizer, um santo. Absorvido peloslivros e pela familia passou uma vida desacerdócio, votada á pátria ; foi um amigoe um cousolador dos escravos; defendeu osoppriniidos como Jesus, e como elle deixouum traço de luz uo coração do povo brazi-leiro.

Vir e:omo uma hyetia desenterrar essecadáver, inutilal-o com uma espécie deHxcoinmunhão, farpeal-o com os dentesagudos das insinuações, dolorosas paratoda a sua familia, é fazer peior do que ashyeuas do deserto, que a fome açula purajunto dos cemitérios, e que ás horas mor-tas da noite iillulain dilaceraudo as carnesapodrecidas dos cadáveres.

Lançar um labéu sobre essa memóriasanta, de um typo de virtudes privadas ecívicas, é affroutar a cólera de um povo efazer jús ao desprezo de todos os homensde bem.

Effectivãmente, por seus actos de into-leraucia, o bispo do Rio de Janeiro, alieuade si o respeito dos corações mais brandos.Tentando conspurcar, uma memória vene-rauda, um modelo das mais acrisoladasvirtudes, elle uos mostra, em que seuti-tueatos odiosos se inspira, provavelmentenos dos inquisidores que lamentam uãopoder queimar os que professam religiãodiversa da sua, e em pleno secuio XIXfaz-nos o effeito de um arlequim mitrado,soltando imprecaçOes ua praça publica,contra a civilização, contra o progresso econtra a virtude.

Mas uma cousa lhe affirmainos, depoisde ltv o seu arauzel sem elevação e semg-rammatica : é que essa voz é das taesque não chegam ao céo.

g. ¦ I

, MPREssioNADOs ainda com otexto inacreditável do cou-

^tracto de 2 de Outubro, emique o Brazil passa como umJpobre escravo, ás idüm do

jSr. Coude de Figueiredo, não||podemos calar também a nossa

indignação, e protestar comtodas as forças contra esse atteutadomonstruoso, de um presidente do conselho,que julga que esta nação é fazeuda dealguém onde S. Ex. exerce o cargo dis-criciouario, de feitor, com direito de vidae de morte, sobre todos os que tratnilhame constituem o que a constituição chamaa nação brazileira.

Dois amigos, já compromettidos emnegócios ruins para o paiz como que fazemo pacto sombrio, de se asseuhorearem daautonomia de um povo. logo que as cir-'' cumstaucias os favoreçam. De faeto, uin

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Qstnieâ Jo m

Õ ciai te da jffia. distai ío çissurnhfo de imi conversa

cjodos se preparam parari'dte frner Irnttieitums, inclusive n guarda, nacional

que diita a eitCiyiniiA domPtindo iteraes attemóts.

QJomptndi3upocava-st, ficnirei-se redundo psandvvich 110 meio dt tanta Ptente!

jnlfjuns episódios da dita guarda.è-Mi plena Conquista. ¦¦ ¦

ntlliwiirtíl, 55. iZacerdot 11 mo (foter comprehendeO iiete seia a cnridptdt citrisfâ t eunça eman-iemaisobre asrrtentorta rispeitnrt-t de Vieira da Silvei.

/vos çfeie o conhecemos, salewos*a. respostallh prtcikaYH. AV- padre dan,nado '¦

Cíífe

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âis etiii a itt-tet encetitteidei dos sieis sou yfs COn-tftiitsõíS dl rôcepcéto i-ieioIh-iltoti-i-i ¦ ¦. br picos ei medir.

Um sttritfio de {odos os diabos, í ptcetvoi-i-St ¦

bosíei CjHt UetKPi tstítr pfeit t-létO plrdirtkspor ispiretr.

Ioy orei, só dixen-tos com o povo: tlttt preattr etowÍVk frea-uexipi !...

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REVISTA ILLUSTRADA.

d'elles começa a assediar o poder, a trocodo repudio de todas as suas idéias, atéque um dia, por uma conspiração dasantecamaras imperiaes, é investido nocargo de presidente do conselho. O outro,que uão contava com tanta fortuna e queandava por longe tratando dos seus ne-gocios, toma o primeiro paquete e vemreclamar a parte que lhe compete na orgiado esbanjamento, a que assistimos, haalguns mezes a esta parte.

Como Cezar, o felizardo chegou, viu evenceu. De mão beijada lhe foi concedidoum contracto leonino, em que as prero-gativas do estado, lhe são transferidas,compromettendo-se este, a uão emittirpapel-moeda emquanto existir o estabele-cimento feliz que tal monopólio obteve,isto é, abdicando em mãos alheias, o di-reito inalienável de se defender, mesmonos casos de morte immineute, deixan-do-uos movei- todos, manietados ao ca-daver de um banco, caso as circumstanciasse compliquem de modo que só o Estadonos possa salvar.

O escândalo, porém, não ficou só u'isso.No momento em que o credito do Estado,feito á custa dos sacrifícios da nós todos, epara os quaes nada concorreu o estadistaque assim esbanja o patrimônio nacional,é de tal ordem, qoe o papel sujo das suasnotas vale mais do que o ouro, essa vau-tag-em, essa prerogativa-nestimavel, essa

alta conquista, é dada, de mão beijada aum banqueiro de insaciável ambição, atroco de nada.

Hoje, o papel brazileiro vale mais doque o ouro ; amanhã, o papel do bancoestará depreciado (boje já o está porquemuitos o recusam'1 e para eximir-se áobrigação de nos dar ouro pelo que orepresenta, basta que esse estabelecimentoappelle para um dos artigos do coutractoque o exime de fazer a troca, logo quehaja crises politicas ou financeiras, o queelle mesmo, com suinma facilidade pôdearranjar, para seu uso particular.

Como Ruy Barboza, nós exclamamosque todos òs escândalos dos ministériosúltimos, sommados uão valem este.

A nosso vêr o contracto de 2 de Outubroé nada mais nem menos do que o se-guinte : apanhar o Brazil que andavafugido e em liberdade, trazel-u ao estalardo chicote até ás senzalas do presidentedo conselho e ahi, ao estalar do chicote,metter-lhe os pés e as mãos n'um tronco,que tem o nome lisonjeiro de Banco Na-cional.

Escravisar um povo, depois de se ha-verem libertado os escravos a 13 de Maio,é um facto de que nunca suppnzemoscapaz um estadista brazileiro masque ahiestá ecripto e escarrado, para assombro doscoutemporaueos e terror dos posteros.

Estamos assistindo a uma politica se-melhante á do fim do império francez ou âque celebrisou na Republica Oriental ogeneral Santos.

Oxalá qne ella não nos leve a algumSedati, ou o seu auctor á mesma sorte queteve o general Santos.

E' incrível o que se está vendo 1

MADRIGAI,

Dei-to o meu braço esquerdo no passeio,Nüo porque ignoro ns cravos etiquetasOu simule o desleixo de uns pontasSempro abysmados cm profundo onleio ;Mas por que d'cste lado do meu seioOnde poisaste a pequenina mão,Tu seiuisses melhor meu coração.

M. Duarte d'Almeiüa,

HELIAS-ABTES'S. Alteza o principe D. Pedro .Augusto

encommeudou um quadro ao pintor dcmarinhas Castagnetto e teve a gentilezade o offerecer ao digno coniuiandante e ásympafliica ollicialidade do eucouraçadochileno—Almirante Cochrane.

Rejubile-se a pintura nacional por estefacto'tão raro quanto expressivo, do umamador e príncipe ter tido a lembrança dea distinguir com a sua escolha para ser ainterprete de um sentimento que nobilitaS. Alteza :— o sentimento de fraternidadee sympathia votado aos distinetos cidadãosda republica do Chile.

De par com este júbilo de que deve estarpossuída, a pintura nacional pôde archi-vai- uo seu livro de oiro esta manifestaçãodo gosto artístico de S. Alteza e esta ho-menagem por elle prestada á arte que tan-tos homens honrou e distiuguio, mas que,entre nós, não tem tido forças bastantespara caracterisar notavelmente a face ar-tistica do nosso povo.

Na dupla significação que tem e pelaqual de preferencia será julgado, o quadrode Castagnetto—ora em exposição naGlace Elegante—torua-se credor de nota-vel importância, que se impõe immediata-mente a quem por momentos refiectir nocaso.

Ninguém, de certo, deixará de pensarque este quadro, ao mesmo tempo que êuma offerta de príncipe, significando de-monstração de sentimentos louváveis, nãopôde deixar de ser, também, uma prova dotalento dos nossos pintores, e, mais aiuda,uma producção artística que em paiz es-traugeiro será um documento original doadiantamento da nossa arte.

Em tal caracter, comprehende-se bemque somma de curiosidade deve este qua-dro despertar em toda a sociedade chilena,quer na parte que o deseja ver simples-mente ua qualidade de offerta de um altopersonagem, quer na que, além disso, de-seja apreciar o valor que elle representa,como trabalho artístico.

Adevinha-se, mesmo, asoffreguidão jus-tificada, com que todos procurarão vereste quadro, quando o commandante Ban-nen o expuzer ao publico da capital do

Chile, satisfazendo assim a curiosidadegeral, e o seu desejo particular ile mostraruma das provas mais notáveis o frisantesdas demonstrações de affccto com que foiaqui honrada a sua estremecida pátria.

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Qualquer artista, a quem fosse iucuin-bida a missão de que Castagnetto se eu-carregou, devia ter por seria obrigaçãopezar bem todas as circumstancias espe-ciaes que apontamos e procurar correspon-der nobremente a ellas com unia obra dearte impeccavel, se a tanto pudesse chegaro seu talento e a sua sciencia, graças aosquaes a representação physica da offertanunca pudesse estar abaixo da elevada re-preseutação moral e intellectual, que toma de S. Alteza o Sr. D. Pedi-o.

Castagnetto pintou unia das suas mari-ilhas com o talento que todos lhe reconhe-cem, mas com os defeitos que algumasvezes lho têm sido apontados.

Entre estos, avulta o quo se observa noencouraçado chileno, que so vè nu primeiroplano do quadro.—Está o navio de perfil,ostentandotodaa sua belleza magestosa u'uma linhad'agna perfeitamente horisoutal—ou estáde escorço, conforme, á primeira vista,indica o desenho da proa, deixando verum pedaço du outra face do vaso '?

Tal é, infelizmente, a duvida que logose apresenta ao observador.

E, de facto, é dillicil resolver o proble-ma, a não ser que se diga immediatamen-te, com ama certeza fácil de adquirir queo desenho está errado porque a base de umcorpo visto de escorço sobre um plano ho-risontal—a água—não pôde ter uma linhatambém horisoutal e parallela a esseplano.

Ora, alinha d'agiia do Almirante Co-chrane é bem horisoutal. mostrando assimo perfil do navio, mas está em flagrantecontradicção com a proa que indica quese quiz fazer um escorço.

Resultou fatalmente desse erro ficar ovaso de guerra chileno muito aroesqui-uhado nas suas proporções e bastante alei-jado, causando uma impressão desagra-davel a quem sabe ver alguma coisa,impressão aggravada aiuda pelo effeito deuma fumaça espalhada no exterior donavio, da meia-náo para a popa, como queencobrindo detalhes dilficcis, e por umagrande depressão incomprehensivel, quese nota no casco, perto da proa.

(' Havendo assumpto de maior opportunidade,fica para depois a conclusão dos precedentes artigos.

Passando-se ao todo do quadro, nota-seum erro topographico, digmo de censura,porque elle será a causa de apreciaçõeserrôneas sobre a grandeza e a magestadeda nossa bahia.

Referimo-uos ao PãodAssucar, ao gi-gaute de pedra, que o pintor encaixou nasua tela para realçar a belleza da compo-sição, mas que está ali como um iutrusoque se mette onde não é chamado, limi-tando extraordinariamente a distanciaque existe do ponto principal do quadro a.entrada da barra, desnorteando os queprocuram ver qual foi o ponto de vistaem que o artista se collocou para ver ao,

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REVISTA ILLUSTRADA

mesmo tempo n'aquella posição a IlhaFiscal e a decantada sentinella da Gua-unhara.

Estes dois erros principaes que notamosmostram que Castagnetto não se possuiocomo devia da singular importância daencommenda de Sua Alteza.

Apraz-nos attribuir a isso esses defeitosdo quadro, porque estamos convencidos deque o artista que o fez é o nosso primeiropintor de marinhas e como tal se temrevelado em telas magníficas que todostemos admirado.

Esta mesma de que tratamos, salvo osdescuidos apontados,denota um pulso e umtalento artístico de primeira ordem.

Xisto Giupuitk.

Para terminar refiro-me á ceremouia dolançamento da pedra fundamental do novoquartel para o corpo militar de policia daCorte, ceremouia realisadaa 8 do corrente,na rua Evaristo da Vtiga, assistindo aoacto S. M. o Imperador.

Fulano.

FESTAS

Qual a maior, mais ruidoso, mais opu-lenta, mais chie que a da Ilha Fiscal ?

Nenhuma, responderão todos.De accordo, mas essa já foi largamente

descripta pelos jornaes diários, razão por-que aqui apenas consigno um facto, talveznão observado por todos os povos.

Quero me referir á direcção que á orna-mentação do edifício insular imprimio ocommendador Hasselmann.o que veio de-monstrar que elle sabe dirigir adornoscom a mesma perícia com que sabe dirigiros chilenos pelos corredores das secretariasde Estado.

¦r-

No mesmo dia e a mesma hora em queia grande movimento pela ilha Fiscal,notava-se enorme animação, estrondosoentbusiasmo pela rua dos A miradas.

E' que os Democráticos davam mais umde. seus interessantes bailes, pomposo,requicoudorico e. . ,ó diabo.

Na ponta, os do castello.

A *

O Congresso Brazileiro, por sua vez,desejando proporcionar bom divertimentoaquelles de seus sócios que não tiveram aventura de figurar no rói dos convidadospara a festa da ilha, ubrio u'esse dia osseus salões, reiuaudo ali durante toda anoite a querida Terpsichore.

Não será festivo o momento em queuma bibliotheca abre ao publico as suasestantes, onde estão os melhores amigosde todos nós, os livros ?

Parece que sim.Não acharão, portanto, fora de propo-

sito que eu declare d'esta secção que, desde7 do corrente, acha-se aberta a bibliothecado Congresso Litterario Guarauy, sita árua do Visconde do Rio Branco n. 177,Nietheroy, podendo ser freqüentada das7 ás 9 horas da noite.

lofMlÉÉLNo Recreio Dramático fez beneficio a

4 do corrente o menino Romeu Bastos, quejá couta grande numero de admiradores.

A casa estava cheia, notaudo-se peloscamarotes e cadeiras muitos dos nossoshomens de lettras.

E' que além da festa do joveti artistaum outro motivo chamava ao elegantetheatro tão distincta concurrencia. Que-remos fallar do Engraxate, drama emverso do conhecido poeta Soares de Souza,redactor da Gazeta de Noticias.

Os applausos com que foram saudadasvarias scenas eus demonstracções de apre-ço tributadas ao auctor do drama disse-ram bem o que vale esse trabalho.

Ao beneficiado e ao novo dramaturgoos nossos comprimentos.

¥

No SantAnna vai sempre em caminhode verdadeira prosperidade a — Garrad\]çoi , opera burlesca de Chivot eDum, musica do maestro Otfenbach.

Para o suecesso que está fazendo estapeça influem não só as bellezas do libretto,traduzido livremente pelo conhecido es-

¦ eriptor Eduardo Garrido, não só os bonspedaços de musica que sabia fazer Offen-bach', como também o esplendido desem-penho da compauhia do lleller.

*'

Na Phenix tem representado a com-panhia do Galvão o drama—lack, oestripador —, pelo escriptor Moreira deVasconcellos tirado do romance do mesmonome,que está sendo escripto por GervasioLobato, sob o pseudonymo de JamesMiddletou.

Não foi feliz o autor na confecção desua peca ; muitos seoOes podem ser apon-tados lia trausplantação do romance paraa scena.

Os artistas, esses têm procurado desem-peuhar os seus papeis do melhor modopossível. *

O S. Pedro está fechado, pois a actrizEmilia Adelaide e sua troupe andam porSantos conquistando louros e dinheiro.

Que seja graude a colheita.

aBtii.oci.uo-.

COJYSOL.OÊÇJMO

Um sábio que se queixavaDa mais exirema pobreza,Comia as hervas (rum campo,Como a9 dava a natureza.

Mus rTisto volvendo oa olhos,Em que a pena se mostrava,Vio outro mais pobre ainda ,Comendo as que elle deixava.

AS CORRIDAS

Dcrhu-Club

0 frio, a chuva e as muitas irregulari-dades ultimamente observadas nos prados,fizeram com que a corrida de domingo,no Derby, não tivesse a costumada con-currencia.

Além d'isso o—Grande Derby-Club,—

prêmio destinado aos auiraaes nacionaes,não offerecia elementos de suecesso, visto

que algumas coudelarias, vendo nas con-diçoes da iuscripção graude auxilio a certo

proprietário de cavallos, resolveram nãofazer correr seus valentes parelbeiros, no

que andaram bem.E assim, em vez de um pareô palpitante

de interesse, em vez de uma carreira bemdisputada, realisou-se apenas uma brinca-deira, correndo o cavallo ily-Boy quasi atrote, em quanto que os outros bacamar-tes gemiam sob a acção do chicote.

Ao entrar uo vencedor o filho de D.Carlos, o Zé-povo rompeu em estrondosavaia, que se repetio mais tarde quando ovencedor veio,ladeado por algunsmembrosda directoria, apresentar-se ao publico,segundo a praxe estabelecida.

Já que as corridas estão verdadeiramentena ponta, jà que aos cavallos são dispen-sadas honras extraordinárias, chegandomesmo um homem de letras a invejar a

egua The Witch por haver sido mimoseadacom o seu retrato a óleo, é justo que solte-mos coin toda a solemuidade uma tiradahistórica.

Lá vai ella : a victoria do My-Boy foiuma victoria de Pyrrho.

tCÁuu*.tt*

Typ. de J. RSRBOSA & 0. rua da Ajuda n. 31

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Proclamaçâo da Republica no Brazil

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GLORIA Á PÁTRIA! HONRA AOS HEROES DO DIA 15 DE NOVEMBRO DE 1889.

HOMENAGEM DA "REVISTA ILLUSTRADA"

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