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Preço 1$00 Quinta-feira, 8 de Outubro de 1959 Artr v N " T 3" C IA Proprietário, Adminstredor e Editor v. s. MOTTA PINTO REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO - AV. D. NUNO ÁLVARBS PEREIRA, 18 - TELBF. 030467 ------- ------------------------------ M O N T 1 J O ------------------------------------- — OOMPOSIÇÀO E IMPRBS8AO — TIPOG-RAJTA «G-RAFEX» — TELSF. 030236— MONIWO DIRECTOR M O T T A PINTO Por iniciativa do Secreta- riado Nacional da Informa- ção, foi organizada na his- tórica vila de Óbidos, uma exposição evocativa da obra de Josefa de Ayalla, pintora do século XVII, que naquele velho burgo passou grande parte da sua vida. A inaugu- ração da exposição de pin- turas da delicada artista, e de paramentaria e objectos de culto guardado nos arca- zes das formosas igrejas da vila —constitui um aconteci- mento notável. Presidiu o sr. Dr César Moreira Baptista, Secretário Nacional da Informação, e estiveram presentes os srs. Drs. João de Almeida, direc- tor-geral do Ensino Superior de Belas-Artes ; João Couto, director do Museu de Arte Antiga ; Dr. Manuel Gonçal- ves, director do Museu Re- gional de A v e i r o ; coronel Santos Pedroso, presidente da Junta de Província da Es- tremadura, artistas, escrito- res e jornalistas. Antes do acto inaugural da exposição, houve, na Pou- sada do Castelo, um almoço a que presidiu o Sr. Dr. César Moreira Baptista. Aos brindes, o Sr. Castro e Sousa presidente da Câmara Mu- nicipal, ergueu a sua taça para agradecer a presença do Sr. Dr. César Moreira Baptista, lembrando que era aquela a primeira vez que Óbidos recebia adentro dos seus muros o Secretário Na- cional da Informação. Disse, depois, que o problema maior de Obidos é o turismo; por isso para ele pedia todo o interesse do Secretariado Nacional da Informação. O Sr. Dr. César Moreira Baptista agradeceu a sauda- Çâo e afirmou que a expo- sjção levada a efeito em Obidos, era um preciso tes- temunho da preocupação do S; N. I. em valorizar a lin- díssima vila. Acrescentou através de exposições deste género, pensa o S.N.I. suscitar o interesse do pú- bico por terras menos conhe- ças. Não é este o caso de Leia neste número: * PRCk;RE<>SO afonsoei - Rense . * desportos . * COLUMBOFILIA BANHEI- RENSE. * o MINHO AO GUADIANA Óbidos, pois nenhuma con- dição lhe falta para o maior êxito do seu turismo. Teve depois palavras de agradeci- mento para os Srs. Drs. João Almeida e João Couto, dizendo que a sua presença ali afirmavam a conjugação de capacidades realizadoras indispensáveis à expansão cultural, como expressão ar- tística. Por último, o Secretário Nacional da Informação sau- dou a Imprensa, a Rádio e a Televisão como poderosos agentes da propaganda de iniciativas tendentes à elevação do nível cultural do povo português. Depois, efectuou-se a vi - sita à exposição evocativa de Josefa de Óbidos, instalada na igreja de Santiago, onde a pintora tantas vezes orou, aproveitando-se a circuns- tância de o templo estar vazio pela recente conclusão de obras de restauro que, entre outros benefícios res- tituíram ao trono do altar-inór o seu simples mas gracioso aspecto primitivo. Na exposição figuram, além de 42 pinturas e duas gravuras de Josefa de Óbi- dos, formosos paramentos e objectos de culto da época em que a pintora viveu. Finalmente, e para termi- (Continua na página 2) Notícias diversas (da ANI) Amália Rodrigues, a artista inconfundível do fado, que está noiva há très anos, seguiu há dias para o Brasil, a bordo do «Vera Cruz» e a!i será aguardada na Gua- nabara pelo futuro marido, o eng ° César Seabra, retirando-se da vida artística, para se dedicar à vida particular. O cancro foi o principal tema desenvolvido nas sessões de segunda-feira, 21 do mês findo, do Congresso de Gine- cologia e Obstetrícia em que participaram duzentos cien- tistas, levado a efeito em Lis- boa. Foram apresentadas comu- nicações portuguesas e de Ho- landa, Checoslováquia, Fran- ça, Áustria, Suiça, Espanha, Bélgica, Itália e Luxemburgo. Em Outubro corrente, efeetua- -se o concurso público para a construção de 44 habitações des- tinadas à ampliação do Bairro dos Pescadores da Costa da Caparica. A base de licitação é de 1.293 contos. Um posto retransmissor de Rádiotelevisão Portuguesa, vai ser instalado em Évora. Destina-se a assegurar a Per - feita cobertura da região alen- teja-n a. Esteve o Subsecretário da Educação Nacional, em Chaimiter segundo notícias de Lourenço Marques —, tendo-lhe sido pres- tada guarda de honra por um con- (Continua na página 2) NOTAS À MARGEM (5) Na minha última «Nota» prometi continuar na mesma ordem de ideias, que vinha preconizando. E essa ordem dizia respeito à existência, na nossa Terra, de edifícios dignos de admiração e da atenção dos forasteiros. Citámos já alguns de fei- ção pública e particular e poderíamos prosseguir, refe- rindo-nos às estações de ser - viço, estabelecimentos de ensino, etc. nos quais aten- deríamos antes ao seu ca- rácter de utilidade, do que à própria estrutura construtiva. Repentinamente, porém, o nosso pensamento foi des- viado, et pour cause, para utna faceta da população lo- cal, que desde sempre tem caracterizado a nossa, aliás, boa gente. Trata-se, quanto a mim, mais de um defeito do que de uma qualidade, defeito que muito gostaríamos de ver completamente desapa- recido dos nossos dissolven- tes hábitos. Consiste ele em nunca se achar bem aquilo que outrem faz, mas nunca, também, se produzindo nada tão bom ou melhor, do que é realizado pelos nossos se- melhantes. Defeito essencial- mente de educação e de per- feição espiritual, que leva muitas pessoas a censurarem constantemente, por «fas» e por «nefas», as ideias as organizações tendentes a re- novar ou a restabelecer hon- rosas tradições locais, mas que foram criadas ou suge- ridas por pessoa diferente da nossa. Nâo se trata do livre e sa- lutar uso da crítica, mas ape- nas da torpe e mal intencio- nada censura, com que se pretende desmerecer e apou- car o trabalho alheio, muitas •vezes por parte de indivíduos (Contiuna na página 5) A futura «cidade do aço>j ergue-se em Paio Pires (Seixal) Prosseguem em ritmo certo e devem estar concluídas nos p r a z o s previstos, as grandiosas obras relaciona- das com a montagem do nú- cleo Sul da Siderurgia Na- cional. Mais de quatro mil operários e muitas dezenas de técnicos nacionais e es- Por Carlos Rodrig. Machado trangueiros trabalham inces- santemente lá para as ban- das do Seixal, freguesia de Paio Pires, erguendo a gran- de fábrica siderúrgica, ex- poente máximo das iniciati- vas industriais portuguesas e contributo decisivo para a nossa emancipação na «mundo do aço». Poderoso meio de pro- gresso Veio assim instalar-se na nossa região distrital, e sem d ú v i d a alguma será grande benefício a ter em conta pelas populações locais. Tratando-se de uma indus- tria-base, novas actividades fabris serão suscitadas por aquela, desde os grandes estaleiros navais do porto de Lisboa indicados para a pe- nínsula do Montijct, até à anunciada fábrica de auto- móveis e tractores, cuja lo- calização ainda não está decidida. Atendendo, porém, às|facilidades de mão de obra existentes no distrito de S e - túbal, bem assim terrenos e comunições fáceis com todo o País e dois excelentes portos (Lisboa e Setúbal), como a proximidade da usina do aço e do principal par- que automóvel que é a Ca- pital e arredores, é para desejar que a referida fá- brica de automóveis, se situe na nossa zona administrativa. Para aquilatarmos da real importância do empreendi- mento siderúrgico, bastará Verificarmos os seus princi- pais números: a construção dos diversos sectores da fá- brica, comporta as instala- ções necessárias para uma produção até 300.000 tone- ladas de laminados; os ter- renos já adquiridos e aqueles cuja aquisição está em curso ultrapassam dois milhões de metros quadrados, que de- verão custar à empresa mais de 30 mil contos; se bem, que se tratasse duma região relativamente pouco aciden- tada, a sua grande expansão e a necessidade de conquis- tar terrenos ao Tejo impli- caram grandes movimentos (Continua na página 2) cfatLaQ,ejn da nana ieg,iã& Tertúlia Tauromáquica de MonHjo Na evocação do XI aniversário de existência desta honrosa colectividade montijense, «A PROVÍNCIA», endereça ao novel «Grupo de Forcados Amadores da Tertúlia Tauromáquica de Montijo », às suas entusiásticas saudações, auspiciando-lhe a maior soma de venturas, para engrandecimento da agremiação, ao qual está ligado,

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  • Preço 1$00 Quinta-feira, 8 de Outubro de 1959 Artr v N " T 3"

    C IAProprietário, Adminstredor e Editor

    v. s . M O T T A P I N T OREDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO - AV. D. NUNO ÁLVARBS PEREIRA, 18 - TELBF. 030467 ------- — ------------------------------M O N T 1 J O ------------------------------------- —OOMPOSIÇÀO E IMPRBS8AO — TIPOG-RAJTA «G-RAFEX» — TELSF. 030236— MONIWO

    D I R E C T O R M O T T A P I N T O

    Por iniciativa do Secretariado Nacional da Informação, foi organizada na histórica vila de Óbidos, uma exposição evocativa da obra de Josefa de Ayalla, pintora do século XVII, que naquele velho burgo passou grande parte da sua vida. A inauguração da exposição de pinturas da delicada artista, e de paramentaria e objectos de culto guardado nos arca- zes das formosas igrejas da vila — constitui um acontecimento notável.

    Presidiu o sr. Dr César Moreira Baptista, Secretário Nacional da Informação, e estiveram presentes os srs. Drs. João de Almeida, director-geral do Ensino Superior de Belas-Artes ; João Couto, director do Museu de Arte Antiga ; Dr. Manuel Gonçalves, director do Museu Regional de Aveiro; coronel Santos Pedroso, presidente da Junta de Província da Estremadura, artistas, escritores e jornalistas.

    Antes do acto inaugural da exposição, houve, na Pousada do Castelo, um almoço a que presidiu o Sr. Dr. César Moreira Baptista. Aos brindes, o Sr. Castro e Sousa presidente da Câmara Municipal, ergueu a sua taça para agradecer a presença do Sr. Dr. César Moreira Baptista, lembrando que era aquela a primeira vez que Óbidos recebia adentro dos seus muros o Secretário Nacional da Informação. Disse, depois, que o problema maior de Obidos é o turismo; por isso para ele pedia todo o interesse do Secretariado Nacional da Informação.

    O Sr. Dr. César Moreira Baptista agradeceu a sauda- Çâo e afirmou que a expo- sjção levada a efeito em Obidos, era um preciso testemunho da preocupação do S; N. I. em valorizar a lindíssima vila. A cre sce n to u

    através de exposições deste género, pensa o S.N.I. suscitar o interesse do púbico por terras menos conheç a s . Não é este o caso de

    Leia neste número:* PRCk;RESO a f o n s o e i -

    Re n s e .* d e s p o r t o s .* COLUMBOFILIA BANHEI

    RENSE.* o MINHO AO GUADIANA

    Óbidos, pois nenhuma condição lhe falta para o maior êxito do seu turismo. Teve depois palavras de agradecimento para os Srs. Drs. João Almeida e João Couto, dizendo que a sua presença ali afirmavam a conjugação de capacidades realizadoras indispensáveis à expansão cultural, como expressão artística.

    Por último, o Secretário Nacional da Informação saudou a Imprensa, a Rádio e a Televisão como poderosos agentes da propagan da de iniciativas tendentes à elevação do nível cultural do povo português.

    Depois, efectuou-se a visita à exposição evocativa de Josefa de Óbidos, instalada na igreja de Santiago, onde a pintora tantas vezes orou, aproveitando-se a circunstância de o templo estar vazio pela recente conclusão de obras de restauro que, entre outros benefícios restituíram ao trono do altar-inór o seu simples mas gracioso aspecto primitivo.

    Na e x p o s iç ã o figuram, além de 42 pinturas e duas gravuras de Josefa de Óbidos, formosos paramentos e objectos de culto da época em que a pintora viveu.

    Finalmente, e para termi-(Continua na p á g in a 2)

    Notícias diversas(da ANI)

    — Amália Rodrigues, a artista inconfundível do fado, que está noiva há très anos, seguiu há dias para o Brasil, a bordo do «Vera Cruz» e a!i será aguardada na Guanabara pelo futuro marido, o eng ° César Seabra, retirando-se da vida artística, para se dedicar à vida particular.

    — O cancro fo i o p rinc ipa l tem a desenvolvido na s sessões de seg u n d a -fe ira , 21 do m ês fin d o , do Congresso de Ginecologia e Obstetrícia em que pa rtic ip a ra m duzentos cientistas, levado a efeito em L isboa.

    Foram apresen tadas comunicações portuguesas e de Hola n d a , Checoslováquia, F rança, Áustria , Suiça, E spanha , Bélgica, Itá lia e Luxem burgo.

    Em Outubro corrente, efeetua- -se o concurso público para a construção de 44 habitações destinadas à ampliação do Bairro dos Pescadores da Costa da Caparica. A base de licitação é de 1.293 contos.

    — Um posto re tra n sm isso r de Rádiotelevisão Portuguesa, va i ser in sta lado em Évora. Destina-se a assegurar a Perfe ita cobertura d a região a len te ja-n a.

    — Esteve o Subsecretário da Educação Nacional, em Chaimiter segundo notícias de Lourenço Marques —, tendo-lhe sido prestada guarda de honra por um con-

    (Continua n a pá g in a 2)

    NOTAS À MARGEM (5)Na minha última «Nota»

    prometi continuar na mesma ordem de ideias, que vinha preconizando. E essa ordem dizia respeito à existência, na nossa Terra, de edifícios dignos de admiração e da atenção dos forasteiros.

    Citámos já alguns de feição pública e particular e poderíamos prosseguir, referindo-nos às estações de serviço, estabelecimentos de ensino, etc. nos quais atenderíamos antes ao seu carácter de utilidade, do que à própria estrutura construtiva. Repentinamente, porém, o nosso pensamento foi desviado, e t p o u r cause, para utna faceta da população local, que desde sempre tem caracterizado a nossa, aliás, boa gente.

    Trata-se, quanto a mim, mais de um defeito do que de uma qualidade, defeito que muito gostaríamos de

    ver completamente desaparecido dos nossos dissolventes hábitos. Consiste ele em nunca se achar bem aquilo que outrem faz, mas nunca, também, se produzindo nada tão bom ou melhor, do que é realizado pelos nossos semelhantes. Defeito essencialmente de educação e de perfeição espiritual, que leva muitas pessoas a censurarem constantemente, por «fas» e por «nefas», as ideias as organizações tendentes a renovar ou a restabelecer honrosas tradições locais, mas que foram criadas ou sugeridas por pessoa diferente da nossa.

    Nâo se trata do livre e salutar uso da crítica, mas apenas da torpe e mal intencionada censura, com que se pretende desmerecer e apoucar o trabalho alheio, muitas •vezes por parte de indivíduos

    (C ontiuna na p á g in a 5)

    A futura «cidade do aço>j ergue-se em Paio Pires (Seixal)

    Prosseguem em ritmo certo e devem estar concluídas nos p r a z o s previstos, as grandiosas obras relacionadas com a montagem do núcleo Sul da Siderurgia Nacional. Mais de quatro mil operários e muitas dezenas de técnicos nacionais e es-

    PorCarlos Rodrig. Machado

    trangueiros trabalham incessantemente lá para as bandas do Seixal, freguesia de Paio Pires, erguendo a grande fábrica siderúrgica, expoente máximo das iniciativas industriais portuguesas e contributo decisivo para a nossa e m a n c ip a ç ã o na «mundo do aço».

    Poderoso meio de progresso Veio assim instalar-se na nossa região distrital, e sem d ú v i d a alguma será grande benefício a ter em conta pelas populações locais. Tratando-se de uma indus- tria-base, novas actividades fabris serão suscitadas por aquela, desde os grandes estaleiros navais do porto de Lisboa indicados para a península do Montijct, até à anunciada fábrica de auto

    móveis e tractores, cuja localização ainda não está decidida. Atendendo, porém, às|facilidades de mão de obra existentes no distrito de S e túbal, bem assim terrenos e comunições fáceis com todo o País e dois excelentes portos (Lisboa e Setúbal), como a proximidade da usina do aço e do principal parque automóvel que é a Capital e arredores, é para desejar que a referida fábrica de automóveis, se situe na nossa zona administrativa.

    Para aquilatarmos da real importância do empreendimento siderúrgico, bastará Verificarmos os seus principais números: a construção dos diversos sectores da fábrica, comporta as instalações necessárias para uma produção até 300.000 toneladas de laminados; os terrenos já adquiridos e aqueles cuja aquisição está em curso ultrapassam dois milhões de metros quadrados, que deverão custar à empresa mais de 30 mil contos; se bem, que se tratasse duma região relativamente pouco acidentada, a sua grande expansão e a necessidade de conquistar terrenos ao Tejo implicaram grandes movimentos

    (Continua na p á g in a 2)

    cfatLaQ,ejn da nana ieg,iã&Tertúlia Tauromáquica de MonHjo

    Na evocação do X I a n iversá rio de existência desta honrosa colectividade m ontijense, «A PROVÍNCIA», endereça ao novel «Grupo de Forcados A m adores da T ertú lia Taurom áquica de M ontijo», às suas entusiásticas saudações, auspiciando-lhe a m a io r som a de venturas, para engrandecim ento da agrem iação ,

    ao qual es tá ligado,

  • A PROVÍNCIA 8-10-959

    V I D A

    iPROHSSIOHfli:

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    Consulta de GinecologiaDr." Isabel Gomes Pires

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    P a r t e i r e s J f J ^firmando bgos

    Parteira-Enfermeira PARTO SEM DOR

    (£x-Estagiária das Maternidades de Paris e de Strasbourg.

    De dia - R. Almirante Reis, 72 Telef. 030 038

    De noite • R. Machado Santos, 28 MONTIJO

    Augusta M arques C harneira Parteira - Enferm eira

    Diplomada pela Faculdade de Medicina de Coimbra

    R, José Joaquim Marques, 231 Telef. 030556 MONTIJO

    Telefones de urgênciaHospital, 030 046

    Serviços Médico Sociais, 030 198 Bombeiros, 030 048

    Taxis, 030 025 e 030 479 Ponte dos Vapores, 030 425

    Policia, 030441

    foto Cine filmeTrabalbos para amadores F o f o g r a f|i a i d'Arte Aparelho» fotográficos

    Reportagem Fotográfica Rua Bulhão Pato, 1 1 - MGHííJO

    O 2 6 ° Aniversáriodo Estatuto do Trabalho Nacional

    Com a presença de 2.000 trabalhadores de todo o País, realizaram-se no dia 2 3 do mês findo em Coimbra, as comemorações do XXVI aniversário da promulgação do Estatuto do Trabalho Nacional e do II da instituição das Corporações, sob a presidência Jdo Senhor Ministro das Corporações, Dr. Henrique Veiga de Macedo.

    Após os cumprimentos de Várias ^individualidades, no limite do distrito, formou-se um cortejo de “automóveis em^direcção a Coimbra, onde, nos Paços do Concelho, o Senhor Ministro das C o r p o r a ç õ e s foi recebido pelos^delegados^do I. N. T. P. de todo o País,f bem ‘como pelos dirigentes^de todos os organismos corporativos e por muitas centenas de pessoas.

    O sr. Dr. Veiga de Macedo foi calorosamente ovacionado, quando daVa entrada nos Paços do Concelho e, após os cumprimentos das individualidades presentes, que não o haviam ido receber ao limite do distrito, o membro do Governo dirigiu-se para o salão nobre da Câmara, onde se iria efectuar a sesssão de boas-Vin- das.

    Aberta a sessão, usou da palavra o Sr. Dr. Moura Relvas, presidente do Município de Coimbra, que salientou ser particularmente desvanecedor para aquela cidade o ter sido escolhida para nela se comemorarem aquelas datas, após o que, evocou a figura de estadista do Sr. Dr. Theotónio Pereira, «cuja juventude, há 26 anos, nâo o impediu de exercer uma acção criteriosa e prudente num domínio que tem sempre o condão de apaixonar os novos» E acrescentou:

    « T ivem os d o is jo v e n s R e is ,D . P e d ro V e D . M a n u el I I , que m u ito se in teresaram tam bém p e lo s p ro b lem a s so cia is , D . P e d ro V a tra iu de ta l m odo a s im p a tia do ope. ra r ia d o de C o im bra , que, u m a m issão especial, f o i a L isb o a , aquando do seu fu - nerat, ch e fia d a p or O lím p io N ico la u R u i F ernandes, p a r a pesso a lm en te e x p r im ir a m á. g o a dos t r a b a l h a d o r e s d a nossa cidade, causada p e la p e rd a do sim p á tico e desven tu rado P r ín c ip e t.

    «O Dr. Pedro Theotónio Pereira — continuou o orador— quando Subsecretário de Estado do Trabalho, realizou a sua obra, iniciando uma noVa organização do capital e do trabalho.

    «Entre os colaboradores de Salazar, o Dr. Pedro Teotónio Pereira é uma das mais notáveis figuras do Estado Novo, pela sua inteligência, pelo seu trabalho, pela sua sinceridade, pela sua tenacidade e pelo seu aprumo»

    Após este orador, que acabou por saudar o Sr. Dr. Veiga de Macedo, falou então o Senhor Ministro das C o r p o r a ç õ e s , que, tendo evocado também a persona

    lidade do sr. Dr. Pedro Theotónio Pereira, a quem se deve o Estatuto cujo aniversário ali se comemorava, afirmou também, depois de referir vários planos a leVar a efeito no próximo ano, entre eles o de uma maior protecção à família e duma maior dignificação no trabalho, através de Várias medidas pertinentes:

    «T ra ça d a s a s lin h as fu n d a m en ta is dos p rogram as, m u itos deles em p len o desen volvim ento, e stim u lados pelo apoio e s im p a tia de ta n to s bons portu gu eses, reforçada a u n idade em torno dos id ea is p o r que nos batem os— e tem os de nos b a te r cada vez m a is — tu d o rad ica a certeza de que chegarem os a bom term o.W \Sejatn e s ta confiança e este esp ír ito de lu ta os nosso s sen tim en to s m a is f irm e s no d ia f e s t iv o do 2 6 .” an iversário do E s ta tu to do T rabalho N a c io n a l e do 2 ° da i n s t i t u i ç ã o d a s p rim eiras C orporações.

    Se sabem os \o que querem os e se querem os apen as o b em -esta r de todos e a g ra n d eza d a P á tr ia , p o r que havíam os de d e s is tir ou de p erd er a fé ? »

    Palavras estas indicativas de um espírito dinâmico e convicto da força da doutrina que serve, elas dão a todos os portugueses uma maior esperança no futuro. Mais do que ideias, elas são um pensamento em acção, Vigilante, atento aos problemas mais instantes da vida social do país.

    Notícias diversas( d a A N I )

    (C ontinuação d a í . a p á g in a )

    tingente de cipaios. Milhares de indígenas reuniram-se em Chai- mite, para aclamar o visitante.

    — O p ug ilÍ8 taF ernandoSo ta , cam peão de P ortuga l dos «levíssim os», venceu o norte-am e- ricano W a ed Yee p o r KO técnico, aos cinquenta e cinco se g undos do nono assalto , num com bate d ispu tado há d ia s em O a k la n d (C a lifó rn ia ), peran te m a is de se is m il espectadores.

    — Mais de 19.000 contos dispendeu Portugal, durante o primeiro semestre de 1959, com a importação de frigoríficos para uso doméstico.

    Os maiores fornecedores foram os Estados Unidos, com mercadoria no valor de 9.428 contos, seguindo-se a Alemanha, com 4.044 contos, e a Inglaterra, com 2.572 contos.

    — Os estúd ios c inem atográficos de P inew ood, fo ra m vis ita d o s p e la R a inha Isabel I I e p or seu filh o C arlos, Principe de G ales. F oram recebidos p or Lord B arbourne — genro do Conde de M outbatten — que está a p ro d u z ir o film e «O a fu n d a m en to do B ism arck».

    — Tendo enlouquecido repentinamente, o capitão do Exército formosino Li Hsinju, de 29 anes, matou a tiro dez parentes e amigos da jovem Lu Mu-Sheng, de 19 anos, que rejeitou o amor daquele militar.

    A FUTURA «CIDADE DO AÇOERGUE-SE EM PAIO PiF?ES(5eixa

    ( C o n t i n u a ç ã o d a p r i m e i r a p á g i n a )

    de terras em obras de terraplanagem, ainda não con- cluidas, e em qúe já se escavaram e transportaram cerca de 1.400.000 m3 de terras, devendo a respectiva empreitada, im p o r t a r em cerca de 15 mil contos.

    Sem querermos abundar em números que possam tornar árida s leitura deste artigo, ainda nos Vamos referir a alguns para completa elucidação dos nossos leitores : o cais privativo da fábrica, que Virá a ter 350 metros de comprimento, está a ser construído desde Dezembro último.

    A parte da empreitada já adjudicada, e que respeita só a 200 metros, custará6 550 contos; o acesso ao cais em construção obrigou à realização de obras de dragagem, primeira empreitada a iniciar-se e já concluída, e que importou em cerca de 14 mil contos. Foram dragados 1.203 000 m3 de terras do leito do rio, para abertura dum canal que abrange todo* o cais e respectivas zonas de acesso e manobra das embarcações (esta empreitada íoi realizada em condições técnicas inéditas no nosso País, e em que se aliou a segurança à rapidez).

    Quanto aos enormes imóveis em construção, podemos assinalar os seguintes: edifícios de Laminagenh, com comprimento máximo superior a 600 metros e largura máxima que ultrapassa os 100 metros, e que deverá custar 140 mil contos; edifício da Aciaria, de proporções grandiosas, cuja altura corresponde à de um prédio de 7 ou 8 andares, e obras de construção civil do Auto- -Forr.o, empreitada adjudicada em conjunio e que deverá im portar em 100.000 contos; edifícios cobrindo uma área total aproximada de 14.000 m2 e que custarão mais de 17.500 contos.

    Outras e m p re ita d a s de construção civil já foram adjudicadas: a da construção da complexa rede de esgotos e das obras de captação de águas, empreitadas que I „ascendem a mais de 8.800 J C Y O C 3 Ç 0 0 Ú ® contos; e a da rede de estradas interiores, que importa em 4 mil contos.

    trabalho de portugueses a p ro p ó sito , arquivemos uma declaração do sr, António de Champalimaud, ilns. tre presidente do consel de administração da Siderurgia Nacional, aquando da visita, recente, feita pelos Ministros das Finanças e i Economia às obras de Paio Pires. Disse: «F oi desdt sem pre preocupação da Emp resa socorrer-se da indústr ia nacional, ten do imposta como o b rig a to r ied a d e aos fa. brican tes es tra n g e iro s , con os q u a is jo r a m celebrados os con tra to s p a ra fornecim ento de equ ipam ento alta m ente especia lizado , ser conf ia d a à in d u str ia nacional fabricação d as p a r te s dos m aquin ism os, que está em condições de preduzir-».

    «A ss im — acentuou — foi p o ss íve l a tr ib u ir j á à s indústr ia s m e t alo m ecânica e elh- tr ia p o rtu gu esas, encom endas no va lor de 3 5 .0 0 0 contos, sendo nosso p ropósito que /' sejam a in da con fiados tr balhos que fa ç a m subir p a rtic ip a çã o da n ossa indústr ia tra n sp o rta d o ra para vizinhança dos 100.000 coitos. O equ ipam ento alh m ente especia lizado j á encom endado à in d ú str ia i ran ge ir a, e que se destm às d iversas secções fabris, será fo rn ec id o ao abrigo è con tra tos que ascendem cerca de 9 3 0 .0 0 0 con tos».

    'Muito embora o tema seja aliciante e merecedor mais algumas considerações, terminamos por hoje o no-so trabalho, pois o espaço escasseia. Entretanto, podei os le i to re s , peia análisi atenta do que referimos, aquilatar do transcenden valor da Siderurgia, em boa hora instalada no distrito. Muitas e várias vantagens teremos a auferir da sua ' boração e, por tudo, deve- remos estar gratos aos se® dirigentes que não recuaram perante dificuldades julga' das insuperáveis para dotai o País com indispensáveis meios de actividade e progresso.C a r l o s R o d r i g u e s M ach ad o

    JO SEFA D’ÓBIDOSPela leitura exaustiva des

    tes números que, na sua aparente frieza, bem documentam uma obra de fomento sem paralelo na Nação portuguesa, já o leitor se terá apercebido da Verdade, de quanto adiantamos Mas alinhemos ainda mais alguns dados:

    As terraplanagens e aterros desta imensa área de mais de 1.300.000 m2, e as diversas empreitadas de construção civil, já adjudicadas cujo valor conjunto ascende a cerca de 300.000 contos, são obra nacional, e pode dizer-se que, deste valor, só o custo do ferro é que não representa retribuição de

    (Continuação da í.a página)

    nar a bela tarde, o Sr. Df' César Moreira Baptista e de' mais visitantes percorreram alguns locais da vila tão de agrado da pintora.

    Finda a peregrinação ^ tística, o Sr. Dr. César reira Baptista p-oferiu algu' mas palavras ao microfone di Emissora Nacional para clararque esta evocação$$ ora se fa/ de Josefa de Ô 1' dos, na terra onde vive11 quase toda a sua existêncty é o começo de mais iniciativas do mesmo género, tenciona levar a cabo &11 outras terras, com o intui*0 de criar novos incentivo5 para o turismo.

  • 8-10-959 A PROVÍNCIA 3

    Aniversáriosflzci a ui anos :

    SETEMBRO— No dia 23, o sr. Manuel Ne /ea

    da Cruz, digno funcionário dosC, T. T., em Baixa da Banheira, completou 34 anos de idade.

    OUTUBRO— No dia 1, perfez 27 anos de

    idade, o nosso prezado amigo e estimado assinante, sr. Manuel da Costa Rodrigues, da Baixa da lianheira.

    — No dia 2, completou 42 anos de idade, a sr.a D. Victória Bicho Neves, esposa do nosso dedicado assinante, sr. Joaquim das Neves, da Moita do Ribatejo.

    — No dia 2, completou 62 anos, a sr.a D. Beatriz Tavares de Carvalho, mãe do nosso amigo e prezado redactor, sr. Elisiário Joaquim Carvalho.

    — No dia 2, perfez 50 anos de idade, o sr. Francisco Perez Pas- >os, nosso dedicado assinante e conconceituado comerciante, na Baixa da Banheira.

    — No dia 6, completou 37 anos de idade, o nosso prezado assinante, sr. Manuel Pratas Quindera, de Montijo.

    — No dia a menina Maria do Rosário de Oliveira Gomes, filha do nosso estimado assinante, sr. Olívio Gomes, desta vila.

    — No dia 7, a sr.a D. Maria Cristina Pinho Rasteiro Tomé, esposa do no-so dedicado assinante, sr. António Manuel Relógio Tomé.Fazem a n o s :

    — No dia 8, o nosso estimado assinante, sr. .'oaquim de Jesus Marques.

    — No dia 8, perfaz os seus 46 anos, a sr.a D. Maria da Conceição Viegas, espj-a do nosso prezado assinante, sr. Manuel Correia, encarregado geral da fábrica M. F. \fonso, L.da.

    — No dia 9, completa dois anos de idade, a menina Ana Paula Gouveia Monteiro Morais, filhinha querida do nosso prezado assinante e agente técnico de engenharia, sr. José Monteiro Morais, do Posto Emissor da Rarete-Mari- nhais-Glória.

    — No dia 9, a menina Bela Maria da Silva Cova, filha do nosso dedicado assinante, sr. Joaquim de Sousa Cova, residente em Nova Iguaçu - (Brasil).

    — No mesmo dia, o menino Manuel José Pascoal Pereita Martins, sobrinho e afilhado do nosso estimado assinante, sr. Jósé Augusto des Santos.

    Sociedade filarmónica Humanitária de Palmeia

    Inicia hoje esta prestante colectividade de recreio e instrução Musical, da vizinha e amiga vila de Palmeia, as comemorações do seu 95.° aniversário de fundação, nas quais entre outros agrupamentos musicais tomará também parte no próximo domingo 11, em sarau dançante a excelente OR- QUESTRV ELDORADO, sob a direcção do nosso amigo, sr. Hum- tarto de Sousa.

    Daqui lhe enviamos as nossas felicitações, com um abraço de ™uita estima aos seus dirigentes, augurando-lhe a continuação dum próspero futuro.

    [ O L H E T I M"ii folos da Moita de Ribatejo, e«i honra de Nossa Senhora da

    Boa Viagem»Por absoluta falta de espaço, so-

    ®ps obrigados a deixar de re- I^ssa para a próxima, semana o °lhítim sob este título, de autoria ( 0 nosso prezado colaborador, sr. Armando P. Alfaia Castelo Branco, P°r cuja contrariedade somos a Pedir-lhe e aos nossos estimados Stores, as devidas desculpas.

    M OCâmara Municipal

    de Montijo

    Resumo da seta da reunião ordinária de 29 de Setem

    bro de 1959P resen tes: O-s srs. José da

    Silva Leite, presidente do Município ; e os vereadores, Francisco Tobias da Silva Augusto, Tomás Manhoso Iça, Joaquim Brito San- cho, Carlos Gouveia Dimas e Mário Miguel de Sousa Rama, tendo justificado a sua falta, por motivo de doença, o vereador, sr. Francisco Braz da Cruz. S ecre tá rio : o sr. José Maria Mendes Costa, Chefe da Secretaria.

    Foi deliberado deferir os seguintes requerim entos:Licenças de o b r a s : a Fran

    cisco da Luz Brito ; João Groinha Pinto; José Salgado de Oliveira; Manuel Vieira Lázaro; Mário Agostinho Espinheira; Abel Tobias Marques; Domingos Martins; João Barreira.

    Licenças de utilização : a Manuel Teixeira Morais; José Nunes Galego ; Augusto Fernandes Gomes ; e Júlia Paiva Carromeu.

    A ssistência J u d ic iá r ia : a João Leonardo Rita.

    Foi ainda deliberado :— Contratar Manuel Maria Lopjs

    Mourato, para o cargo de encarregado dos Serviços de higiene e limpeza;

    — Conceder abono de família, a João Avelino Pinho;

    — Adjudicar a Diogo António Caixinha, a venda de madeiras desnecessárias aos serviços;

    — Abrir concurso para arrematação do lugar n.° 10, do Mercado Central.

    — Adjudicar a obra de electrificação do Parque Municipal, à firma EFIEME ;

    — Adjudicar a obra de construção de arruamentos no Parque, ao empreiteiro Manuel Alexandrino ;

    — Aprovar o relatório e contas de gerência da Comissão das Festas de S. Pedro, com um voto de louvor pela sua notável acção, em prol do Montijo.

    M O N T I J O

    loaquim freire CariaA g r a d e c i m e n t oao Ex.m° sr. Dr. João Filipe

    BarataA família de Joaquim Freire

    Caria, há pouco falecido, vem profundamente reconhecida manifestar a sua maior gratidão ao distinto clínico, sr. Dr. João Filipe Barata, pelo carinho e dedicação dispensada no tratamento do saudoso extinto, no periodo da sua longa enfermidade, em que não obstante os vastos recursos por si empregados, já estes tivessem sido inúteis para debelar os sofrimentos desse seu cliente.

    Montijo, 28 de Setembro de 1959.

    A G R A D K I M t N T O

    Marcelino AntónioManuel Marcelino, sua mulher

    e filho, Maria Antónia Marcelino de Bastos, seu marido e filhos, Maria José Marcelino Malhão, seu marido e filhas, João Marcelino, sua mulher e filhas, Francisco Marcelino, sua mulher e filho, na impossibilidade de agradecerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que lhes manifestaram o seu pesar e se dignaram acompanhar à sua última morada, o seu muito querido pai, sogro e avô.

    N TExcursõesdo (irio dos Atrasados a N.°

    Sr.a da AtalaiaPromovidas por este Círio, em

    cómodos e luxuosos auto-carros, com aparelhagem de T. S. F., vão efectuar-se duas importantes excursões a terras das mais valiosas da extensa e garrida província do Ribatejo.

    Assim, para o próximo domingo, dia 11. está designada uma visita a SANTARÉM, com partida da nossa vila, às 7 horas da manhã, com passagem por Alcochete, Samora Correia, Salvaterra de Magos, Benavente, Almeirim e Santarém ; com regresso por Cartaxo, Carregado, Vila Franca de Xira, Ponte Marechal Carirona, Porto Alto, Alcochete e chegada a Montijo.

    No dia 11 de Novembro próximo, dia de S. Martinho, efec- tuar-se-à uma visita à fértil GO- LEGA, por ocasião da sua tradicional feira, èm que igualmente serão visitadas as vilas de Torres Novas, Chamusca e Alpiarça, além dos pontos de turismo, constantes da excursão a Santarém, do próximo domingo.

    Desde já se aceitam marcações de bilhetes, na Rua Serpa Pinto, 13; na Tertúlia Tauromáquica de Montijo; e, na taberna do sr. João Arrobas, igualmente na Rua Serpa Pinto 9, desta vila.

    Tertúlia Tauromáquica de Montijo

    Ainda integrado no programa comemorativo do l l .0 aniversário desta f l o r e s c e n t e colectividade montijense, efectua-se no próximo domingo, dia 11, na sua sede, um grandioso baile, em soirée, com a g e n t i l colaboração da distinta «ORQUESTRA L Í R I O AZUL», acompanhado de um acto de variedades, em que actuarão o consagrado artista Vaz de Carvalho, e os apreciados amadores Maria Teresa Santos Carvalho (Teresinha), e Francisco Caixeirinha, com a brilhante exibição do já bem conhecido «TH 10 MONTIJENSE».

    Pela boa organização desta noite de festa associativa da «Tertúlia», auguramos uma verdadeira noite de regozijo aos seus associadcs e respectivos familiares.

    Ateneu Popular de Montijo

    A Direcção desta colectividade informa os estimados sócios e simpatizantes, que no decorrer do mês de Outubro, recomeçarão as actividades escolares.

    Já se encontram abertas as inscrições, que poderão ser feitas na nossa sede.

    Oportunamente forneceremos os respectivos horários.

    ÍTIelhoramentos na ÍDoitaEfectua-se no dia 20 do mês

    corrente, pelas 14,30 horas, nos Paços do Concelho de Moita do Ribatejo, o concuiso público para arrematação da empreitada de pavimentação da Avenida Dr. Teófilo Braga, daquela vila, cuja base de licitação é de 218 contos.

    L I C O R B E I R Ã ODo nosso amigo, sr. J. Carranca

    Redondo, da Lousã, recebemos seis mata-borrões de reclame ao seu afamado «Licor Beirão».

    Agradecemos a gentileza.

    J ODespedida

    Eu, António Albino Matilde, ao ausentar-me de Canha, quero des- pedir-rae, através deste jornal, das pessoas amigas e cçnhecidas, visto não o ter podido fazer pessoalmente, ao fixar a minha residência em Lavre.

    De todas as pessoas suas amigas e conhecidas, se despede com grande saudade e faz os seus agradecimentos, pelas atenções que lhe dispensaram.

    Adeus 1Lavre, 4 de Outubro de 1959.

    (a) — A ntónio Albino M atilde

    Agradecim ento

    fmílio da Conceição® ResinaSua família agradece a quantos

    se interessaram pelo decorrer da sua doença; aos que por qualquer forma lhe manifestaram o seu pesar; ou, acompanharam a sua parente à sua eterna morada.

    A todos se agradece e pede seja relevada a falta, se a alguém o não fizerem directamente, por lapso ou desconhecimento de moradas.

    Vende-se— UMA CASA, na rua Dr. Ma

    nuel da Cruz Júnior, nesta vila.Trata-se na Av. D. Nuno A’lva-

    res Pereira - 147 - MONTIJO.

    Preeisa-se— MARÇANO para drogaria. Tratar na D rogaria N ora, R.

    Almirante Reis, 95 MONTIJO.

    Oferece-se— RAPAZ NOVO, para tratar

    de quinta, ou como carroceiro, com bastante prática, de ambas as coisas. Não se importa ir, para qualquer ponto do país.

    Resposta por carta, a António Vitorino, Foros do Azinhal, C \- NHA DO RIBATEJO.

    Vende-se— BALANÇA, medidora, arma

    ções e balcão.Tratar no Bairro da Barrosa -

    Telef. 030017 - MONTIJO.

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    Resposta a este jornal ao n.° 317.

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    f a r m á c ia s de Serviço

    5.® feira, 8 — M o d e r n a6.a feira, 9 — I I i g i e n eSábado, 10 1 O o 0

    Domingo, 11 — G i r a l d e s2.a feira, 12 — M o n t e p i o

    3.11 feira, 13 — M o d e r n a4.B ft-ira. 14 — H i g i e n e

    B o l e t i m R e l i g i o s o

    Vida CatólicaHO RA !UO DAS m issa s

    5.“-fe ira , 8 — às 8, 8,30 e 9 h.6.*-fcirc, 9 — às S.30, 9 e 9,30 h.Sábado, 3 — às8,30 9 e 9.30 h.Domingo, 11 — Na Igreja da Mi

    sericórdia às 8 h. : na Igreja Paroquial de Montijo, às 10, ll,30 e 18 h. (St.° Padre Cruz); na Capela do Afonsoeiro, às 9 h.;na Igreja Paroquial doSamouco, às 9 h.; no Santuário da Atalaia,às 10,10 h. e na Jardia, às 16 horas.

    Culto E vangélicoHorário dos serviços religiosos

    na Igreja Evangélica Presbiteriana do Salvador— Rua Santos Oliveira,4 - Montijo.

    D om ingos — Escola dominical, às 10 horas, para crianças, jovens e adultos. Culto divino, às 11 e 21 h.

    Q ua rta s-fe ira s — Culto abreviado, com ensaio de cânticos religiosos, às 21 h.

    S e x ta s - fe ira s — Reunião de Oração, às 21 h.

    No segundo domingo de cada mês, celebração da Ceia do Senhor, mais vulgarmente conhecida por Eucarística S 'grada Comunhão

    Igreja Pentecostal. R ua Alexa n d re Herculano, 5 -A - M ontijo.

    D om ingos : — Escola Dominical, às 11,30 h .; Prègação do Evangelho, às 21 h.

    Q uin tas - fe ira s : — Prègação do Evangelho, às 21 h.

    E s p e c t á c u l o s

    CINEMA TEATROJOAQUIM DE ALMEIDA

    Sábado, 10; (Para 17 anos) O filme de acção e «suspense»: «Atalho para o Inferno», com Robert Ivers; e o filme de gargalhada: «O Rapaz Atómico», com Jerry Lewis.

    Domingo, 11; (Para 17 anos) O famoso drama italiano do grande realizador A l b e r t o Lattuada : «Guendalina», com Silvia Koscina e Raf Vallone.

    A 's 15,30, M atinée In fa n til, com o magnífico filme em Tecnicolor e Cinemascope: «O Rapaz e a Bicicleta», com o garoto Collin Petersen.

    3.a feira, 13; (Para 17 anos) Um filme italiano de forte realismo: «Parto sem Dor», com Marcello Mastroianni e Marisa Merlini; e o arrebatador filme colorido: «Floresta Interdita», com Christopher Plummer e a bela Gipsy Rose Lee.

    5.a feira, 15; (Para 17 anos) Um filme grandioso da M. G. M., em Tecnicolor e Cinemascope: «Duelo na Cidade Fantasma», com Robert laylor, Richard Widmark e Patrícia Owens.

    A’ SenhoraQue escreveu seis Carias anó

    nimas, pelo seu interesse, apareça.Resposta a esta redacção ao n.°

    330.

  • 4 A PROVÍNCIA 8-10-959.

    ( C o n t i n u a ç ã o d a p a g i n a

    d t S ^ t t á k a iAca£aagM=a=se=iea=a=ffi=ffiaPQ!3eaE3e5raca^^

    ( p o r R U I

    a ss in a la d ez anos de ex istên cia laboriosa , em p ro l da in stru ção d a m a ssa assoc ia tiv a d es te agregado de recreio e de va lorização dos anseios de pro g resso dos h a b ita n tes deste bairro , em boa hora id e a liza d a p o r um gru po de homens que congregaram to dos os seu s esforços, no sen tid o de que em 1 de A g o sto de 1 9 4 9 , se lançassem os alicerces da n o v e l«P ro g resso A fo n so e iren se».

    N e sse gru po de obreiros d esta co lectividade, estavam en tão a s f ig u r a s am igas, como eram os srs. M anuel Soares P óvoas, J o sé H orta , M a n u el F aísca Sem ião, D o m ingos R odrigu es M a rtin s , Joaqu im C aliço G uerreiro, Joaqu im M endes de S ou sa e D om in gos M arqu es C ardoso, e ou tra s f ig u ra s , ta lv e z de m enos renome, m as d o ta d a s to d a s, de boa vontade de contribu írem p a ra 0 p ro g resso d esta pequena parcela de terreno, que d á pelo nom e de A fon soeiro , um a d a s sa la s de en tra d a da vila de M ontijo .

    O s anos fo ra m decorrendo de então, a té a g o ra ; a lgu n s desses p ioneiros j á desa p a receram deste meio a ssocia tivo ; uns, a tin g id o s pela m orte, — que os a fa s to u das suas f i le ir a s , ou p o r doenças de que en ferm a m ; ou, a in da outros, que se re tira ra m j á cansados, após tã o árduos esforços.

    Veio porém en fren ta r há m eses os d estin os d e s ta S ociedade um gru po de g e n te nova, a quem cabe a honra de lhe te r dado um a nova seiva de vida, ta l como me fo i d a d o observar no d ia 31 de M a io pa ssa d o , aquando da inauguração de a lgu n s m elhoram entos no seu sa lão de f e s ta s , ta is com o: de novos cenários e de um pano de boca, obra de um a r tis ta , que d esin teressa d a m en te tr a balhou p a ra 0 em belezam ento da sede d es ta co lec tiv id a d e; e, hoje, apraz-m e m a n ife s ta r a m inha sa tis fa çã o , p o r verificar novos m elhoram entos.

    Louvores são devidos, p o rtan to , aos fu n d a d o res da «P ro g resso A fon so e iren se» e seus continuadores, que em dez an os de p o rfia d o s labores, tem contribu ído p a ra 0 engrandecim ento d es ta honrosa co lec tiv idade a fo n so e irense !

    P a ra to d o s eles e aos seus ded icados sócios vão, p o rtan to , a s m inhas saudações e fe lic ita ç õ e s p esso a is e em nome do jo r n a l «A P ro v ín c ia », p e la carreira brilh an te que e s ta Sociedade tem segu ido , com os meus vo tos e os do jo rn a l, que a q u i represen to , p e la s p rosperidades fu tu r a s de todos vós e de suas fa m ília s , po is que so is 0 este io d es ta ú til a g rem ia ção recrea tiva e cu ltu ra l, ta l como a visionaram os seus im pulsionadores.

    E, p o r essa razão , convido toda a a ssis tên c ia a p rem ia r esse nobre esforço, com um a

    sau dação calorosa, a través d a s n ossas p a lm a s am igas.

    E ainda , p a ra term inar, não deixarei tam bém de envolver n essas saudações a fectu osas, que s in te tizo nos cump rim en to s que há pouco lhes d ir ig i, a consideração de que é m erecedor, de to d o s os seus m unícipes, sem d istin ção de clasSes, credos p o líticos ou re lig io sos, 0 sr. P re s id en te da C âm ara M u n icipa l de M o n tijo , a qu i represen tado p o r vocelências na p resen te f e s t a a ssoc ia tiva , e que tã o d ign am en te vieram honrar e s ta sessão solene.

    P a r a sua excelência, vão assim os nossos vo tos p a ra que a in da se m antenha no seu cargo de p resid en te deste m unicípio, p o r m u itos e largos anos, como afirm ação do valor e progresso d este labo rioso concelho, de M o n tijo !

    No final, o mesmo sr. António Bento Elias, fez uma exortação à massa associativa da Sociedade, para que acarinhe a acção dos seus dirigentes, contribuindo, assim, para os progressos da agremiação recreativa daquele bairro, e terminando, por encerrar a sessão solene dessa tarde.

    Pelas 20 horas, teve lugar a abertura da quermesse, constituida por v a l io s a s prendas; e às 21,30 horas, in ic io u - s e uma «soirée», dançante, que foi abrilhantada pelo apreciado Conjunto Musical «Os Unidos do Jazz», do Alto Estanqueiro, e dedicada aos sócios da «Progresso Afon-

    6 )

    soeirense», dançando- se animadamente.

    * **Pouco depois da meia-

    -noite, lançou-se um vistoso fogo de artifício, no ar, de bonito efeito, que muito agradou ao público, que a ele assistiu.

    Aos actuais corpos directivos da colectividade, assim constituidos; A s s e m b l e i a O e r a l: J o a q u i m Serafim Correia, p re s id e n te ; J o s é Luís Oliveira e Quirino Martins Correia, respectivamente, l .° e 2 .° secre tá rio s; D irecção: Frederico Magao, p re s id e n te -su b s titu to ; Inácio Santos Encarnação e Jacinto Justino Rosa, e 2 ° secretá r io s ; A n t ó n i o Manuel Crespo, te so u re iro ; José Matoso e Joaquim Inácio, respectivamente, 1 ° e 2 .° vog a i s ; C onselho F isc a l: Eu- sébio Oliveira, p re s id e n te ; Mário Pinto Ferreira, secretá rio ; e Armando Gomes Lopes, re la to r ; agradecemos novamente a gentileza do convite que nos foi dirigido, e com os nossos parabéns pelos progressos que a S o ciedade demonstra ir seguindo, através de tantas canseiras; r e n o v a m o s os nossos votos pelas suas incessantes prosperidades futuras.

    José M iguel M arlinho

    r r r ? n n r r r ? n r r r o T r F in r 8Tf

    Leia, Ássine e Divulgue:

    « A P R O V Í N C I A »

    ÍLOJL8JLÍL&JLÍLSL2JLOJLÍLOJÍJ

    Devido às obras de remodelação da Praça do Bocage, as comemorações deste ano, da data de 15 de Setembro, « D ia de B ocage», em Setúbal, alusivas ao194.0 aniversário do nascimento do ilustre poeta, não atingiram o brilho dos anos transactos.

    Apenas se realizou, no salâo de festas do Clube Setubalense, g e n t i l m e n t e cedido para o efeito, uma sessão o r g a n i z a d a pelo Núcleo de Intercâmbio Cultural de Setúbal, com o patrocínio da Câmara Municipal

    Nas primeiras filas, viam- -se os srs. presidente e vice- -presidente do Município Setubalense; Comandante da P. S. P . ; major Castanha, representante do Comandante Militar; Dr. Manuel Seabra Carqueijeiro, depu tado pelo Círculo de Setúbal ; e outras individualidades em destaque.

    Aberta a sessão, usou da palavra 0 sr. Dr. Manuel Mendes Carqueijeiro, em nome da direcção do Núcleo de Intercâmbio Cultural de Setúbal, que agradeceu a presença das entidades oficiais e dos demais convidados, e se referiu à data que se festejava, de mais um aniversário do nascimento do geaial poeta setubalense.

    As suas palavras, foram sublinhadas com calorosas salvas de palmas.

    Seguiu-se um recital de poesia, a cargo da sr.a D. Maria Germana Tânger, distinta declamadora, que recitou poesias de Bocage,

    O L I V E I R A )

    Eugênio de Castro, Sebastião da Gama, José Régio, Fernando Pessoa, e outros autor,es.

    Em seguida, recitou igualmente poesias de Fernando Pessoa, António Feijó, Miguel Torga, e outros, 0 sr. Rogério de Carvalho, aluno do Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras e da Secção de Teatro do Conservatório Nacional de Música, de Lisboa, recebendo ambos fartas ovações.

    E assim, se resumiram as comemorações bocageanas deste ano, em Setúbal.

    Em Alcácer do Sal, realizou-se nos dias 3 , 4 e 5 do corrente mês, a tradicional feira anual desta vila.

    Igualmente, no pretérito domingo, dia 4 , efectuou-se o conhecido mercado mensal em Vila Nogaeira de Azeitão, que foi muito concorrido.

    Os graduados e filiados do Centro Extra-Escolar n.° i, da M. P.,-de Setúbal, vão prestar no dia 18 do corrente, homenagem ao seu Comandante do Centro C. G., Vasco Martins, que no dia xo, regressa de Angola, integrado no Cruzeiro Gago Coutinho, da Mocidade Portuguesa.

    Realizar se - à, pelas 13 horas, na sede do Centro, um almoço, no qual participarão dirigentes, graduados, antigos e actuais filiados.

    Está em organização, para o dia 25 de Outubro próximo, em Setúbal, uma imponente procissão das velas, que percorrerá as quatro freguesias existentes na cidade, em honra de NossaS a de Fátima. Por este motivo, não se realizam nas noites de 12 e 13 , nos templos desta cidade, as habituais procissões das velas.

    F U T E B O LRelato do jogo da 2,a Divisão

    PORTIMONENSE - MONTIJO

    Por não ter sido possível a deslocação de qualquer dos nossos redactores desportivos, no passado domingo, 4 do corrente, àquela cidade algarvia, não nos é possível dar neste nútnero de «A Província», 0 nosso relato habitual, relativo ao jogo r ea l i zado em Portimão, em que — conforme já é de conhecimento do nosso público, saiu vencedora a equipa do Portimonense, com a de Montijo — por 4 golos a 1 .

    D e s s a circunstância imprevista, pedimos as devidas desculpas aos nossos prezados leitores.

    -------- O A D U B O — — —

    NITRO-AMOMIACALCUFQJl£JLajLQJUlSi£JUlíLaJUJiJUUULkJl£JLajliLSUUlOJ

    com 20,5 °/0 de ozofo, metade nítrico e metade amoniacai

    T e m u m a a c ç ã o rá p id a d a d a p e l a p a r t e nítrica e u m a a c ç ã o

    le nta e d u r a d o u r a d a d a p e la p arte a m o n i a c a i .

    Aplico-ie quer em fundo quer em cobertura, à razão de 100 a 180 Icji. por hedate.

    COMPANHIA UNIÃO F A B R I LD e p ó s i t o s o X 3 .e v e n d .e d .o r e s e m t o d o o P a í s

  • g. 10-959 A PROVÍNCIA 5

    'doMinho ae GuadianaAldeia do Bispo

    Esta aldeia viveu, há pouco, um jos maiores dias da sua história, quer pelo melhoramento de grande alcance que foi inaugurado, quer pelas entidades que a visitaram. Nesse mesmo dia o Clube Fernão lopes, que aqui tem sua sede, festejou também o seu 11.° aniversário.

    Às cinco horas da tarde, chegou a Aldeia do Bispo a Excelentíssima Senhora D. Carlota Pina Ferraz, nossa prezada assinante, que foi festivamente recebida no largo, a que momentos depois seria dado o nome de Sua Excelência. Em seguida dirigiu-se à Igreja paroquial, onde orou por alguns momentos.r Numa das dependências da Igreja foi inaugurada uma ampliação da fotografia da homenageada, como reconhecimento pelas grandes benemerência? feitas àquele templo. Depois de descerrada a fotografia, o pároco proferiu algumas pala-

    D. CARLOTA PIN A F E R R A Z grande benem érita de A lde ia do B ispo,hom enaçjeada recentemente pelas a u toridades d is tritais e concelhias ; bem como, P̂ la população da localidade.

    vras, em que salientou a profunda femodelação levada a cabo na ■greja paroquial, que não teria s>do possível sem o contributo valioso de Sua Excelência.

    INAUGURAÇÃO DA LUZPelas cinco e meia horas da

    tarde, chegaram as entidades ofi- uais: Srs. Governador Civil de Castelo Branco, o Presidente e Jereadores da Câmara Municipal “e Ptenamacor, Comandante Distrital da G. N. B., Engenheiro Director dos Serviços de Urbanização do Distrito, o representante da Casa do Concelho de Penama- ®°r em Lisboa e o Vice-Presidente

    Câmara de Penamacor. Girãndolas de foguetes subiram

    no sr e os sinos repicaram festi- vamente. O cortejo encaminhou-se P,ar» a Lam eira , onde se encontra '■tuado o transformador, tendo o j!\ Governador Civil Civil proced o à inauguração do importante Melhoramento.

    0 cortejo voltou novamente a subir a rua Pina Ferraz e dirigiu- JSe ao Adro, onde se iria desenro- *r * sessão solene comemorativa.

    Sr. Governador Civil conduziu à tribuna a Excelentíssima Se-

    hora D. Carlota Pina Ferraz, que ll tomou lugar ao lado do Sr. °vernador, que à direitr. tinha ®r. Presidente da Junta da Pro

    picia da Beira Baixa, Tenente oronel Milheiro, Presidente da

    pinara ' - -eitão e presidente da Junta de frer -®_ara de Penamacor, Brigadeiro ■'tão e presidente da Junta de eguesia. Ocupavam ainda a pri

    meira fila da tribuna do lado da homenageada, as senhoras do Brigadeiro Leitão, Tenente Coronel Milheiro, Dr. Martins da Cruz, professor José Manuel Landeiro, professor José Paula de Campos e as meninas Guiomar Paula de Campos, Carlota Gonçalves Landeiro e Maria do Rosário. Tomaram ainda lugar na plataforma, os senhores Dr. José Taborda, Arcipreste de Penamacor, Dr. Joaquim de Campos, Dr. António Martins da Cruz, Dr. Luís Ferreira, Dr. Eduardo Marcelo, P.e João Paula de Campos, professor José Manuel La n d e i r o , professor José Paula de Campos, o vice-presidente da Câmara e os vereadores, o regedor da freguesia, o pároco da freguesia, tenente Beira Leitão, Alferes Lopes Robalo e Engenheiro Director da Urbanização, Comandantes Distritais do P. S. P. e da G. N. B., e tc ..,.

    Aberta a sessão usou da palavra o sr. Presidente da Junta de Freguesia para dar as bo^s vindas às entidades oficiais e agradecer ao Governo da Nação e, ao mesmo tempo, comunicar a decisão da Junta de Freguesia de dar ao principal largo da Aldeia, o nome de D. Carlota Pina Fferraz. Falou depois o sr. Brigadeiro Leitão que agradeceu ao sr. Governador Civil e ao Governo da Nação ali representado por sua Ex.a, à Empresa Hidroeléctrica, à Direcção Geral dos Serviços Eléctricos, à Casa do Concelho de Penamacor, à Comissão, a todo o povo e a quantos trabalharam para este importante melhoramento. Disse em seguida, que só as exigência protocolares o levaram a deixar para último lugar a referência à Ex.ma Sr.* D. Carlota Pina Ferraz e que, se era certo que os últimos são os primeiros, nunca coroo nesta ocasião a palavra se aplicava. Deu conta das grandes benemerências de que esta aldeia é devedora a sua Ex.". Não há problema de interesse celectivo, não há necessidade existente no meio, que Sua Ex.* não tenha procurado resolver. De resto, essa simpatia para com a nossa terra, que se tem traduzido numa ajuda real a todas ai sujis aspirações, enquadra-se na tradição que vem desde o seu ilustre marido, o fidalgo Senhor Francisco de Pina Ferraz que há 50 anos dotou esta freguesia com uma boa via de comunicação, factor decisivo para o seu actual progresso e desenvolvimento, tendo os homens de Aldeia do Bispo desse tempo dado à rua da estrada, justamente o nome de Pina Ferraz. Por isso, ao largo principal da Aldeia, ia ser dado o nome de D. Carlota Pina Ferraz, e pedia ao Sr. Governador Civil para ir descerrar a respectiva lápida.

    A colcha de finíssimo bordado de Castelo Branco, que o Sr. Governador Civil afastou, e deixava a detcoberto a inscrição significava em azulejo, primorosamente trabalhado : «Largo de D. C arlota P in a F erraz, g ra n d e benem érita desta Aldeia».

    Prolongada salva de palmas, rija girândola de foguetes e repetidos vivas assinalaram o acto. A Excelentíssima Se n h o r a D. Carlota Pina Ferraz voltou pelo braço do Sr. Governador Civil à tribuna, onde prosseguiu a sessão. No uso, da palavra o Sr. Dr. António Martins da Cruz disse, vir falar em nome do povo, como filho desta aldeia, e proferiu uma formosa oração, repassada de fervor patriótico, de arreigado bairrismo e profundo sentido de oportunidade.

    Usou também da palavra a menina Carlota Gonçalves Landeiro, aluna da Faculdade de Letras de Lisboa, em nome do Clube Fernão Lopes, a dar conta da decisão que, em sessão extraordinária do mesmo Clube, fôra tomada de se associar às homenagens à mesma Excelentíssima Senhora.

    O Presidente do Clube, sr. Ma^

    nuel Manteigas, leu a cópia da acta escrita em explêndida caligrafia da prof.3 Sr.a D. Benedita de Gonçalves Landeiro, professora em Montijo; iluminada com o escudo do Clube, da autoria do sr. prof. José Manuel Landeiro, que depois lhe ofereceu.

    Pela menina Carlota Landeiro, foi também oferecido à homenageada, um artístico ramo de flores naturais.

    Usou anida a palavra o Sr. Dr. Eduardo Marcelo que se declarou comovido, por vir viver horas de tanta euforia à terra, que lhe foi berço.

    O sr. Gov. Civil encerrou a sessão fazendo referência ao novo melhoramento de que a localidade dentro em breve vai beneficiar, o abastecimento de águas, comparticipado com mais de seiscentos contos e cujas obras estão em curso. Disse ainda trazer as representações dos Srs. Ministro do interior e Secretário da Indústria, que faziam votos para que o novo melhoramento

    'contribuisse para a felicidade de todos.

    Terminada a sessão, o cortejo encaminhou-se para a casa do Sr. Brigadeiro Leitão, onde foi servido esplêndido copo de água, a cargo do Hotel de Turism o de Ca“telo Branco. Além das pessoas referidas acima, recorda-nos de ainda ter visto nesta ocasião os srs. engenheiro Bartolomeu Marcelo, engenheiro José Ferreira, Dr. Robalo Pombo, Dr. Jorge, Aspirante Andrade Portugal e João Soares. Aos brindes usaram da palavra o sr. Presidente da Câmara, o sr. Di. Martins de Cruz, Dr. Luís Ferreira, Dr. Eduardo Marcelo e o Sr. Governador Civil.

    (C.)

    P. S. — Com grande prazer seu, a sr.a D. Carlota Pina Ferraz assistiu, do Arraial das festas, ainda que dentro do seu Lincoln, à exibição do rancho folclório desta Aldeia, que lhe dedicou alguns números do seu vasto reportório e retirou-se, a seguir, para o seu solar de Penamacor, na Quinta da Devesa. — (E.)

    BombarralPelo Ministério das Obras

    Públicas, para obras comparticipadas pelo II Plano de Fomento para viação rural, foi concedido à Câmara Municipal deste concelho, o seguinté subsídio, para reparação da Estrada Municipal, entre a Estrada Nacional 8, (proximidades de Bombarral) e a Estrada Nacional 1 x5 ; por A-dos- -Ruivos — troço a partir da E. N.8 — 2.a fase, i 7 i.ooo$oo. - ( E . )

    Baixa da BanheiraGrupo Colum bófilo Banhei

    renseEsta simpática e presti

    mosa agremiação desportiva reuniu-se há poucos dias em assembleia geral, a fim de eleger os seus novos corpos gerentes para a próxima campanha, os quais ficaram assim constituídos:

    D irecçãoP r e s id e n te ; João António

    Santinho; S ecre tá rio ; Manuel Bernardo Fonseca; e, Tesoureiro-, Artur Dias.

    Conselho T é cn ico :P re s id e n te : Joaquim Brito

    da S i lva ; e, S e c re tá r io : A lberto Alves Felício.

    Conselho F isca l:P re s id e n te : António dos

    Anjos A m ado; e, S e c re tá r io : CarJos Mateus da Silva.

    «A Província» cumprimenta e felicita muito sinceramente os novos elementos directivos desta progressiva colectividade, desejan- d o - l h e s a s m a i o r e s facilidades no desempenho das suas espinhosas atribuições ; assim como, largos anos de vida e existência prospera ao Grupo Colum- bcfilo Banheirense. — (C.)

    Com regular assistência de sócios e seus familiares, efectuou se no passado domingo, dia 4 do corrente, na sua sede, uma interessante sessão solene para inauguração do seu novo estandarte associativo, des- cerramento da fotografia de homenagem ao de d i c a do presidente da Direcção da colectividade, sr. João António Santinho; e distribuição de prémios aos concorrentes vencedores da campanha de 1959.

    Esses actos f e s t i v o s decorreram com grande entusiasmo da sua massa associativa, tendo-se feito considerações de elevação para o prestígio do Grupo, e no final foi servido um «P o r to de H on ra* , que serviu de pretexto para se trocarem alguns brindes de felicitações e votos de prosperidades para a simpática agremiação Banheirense.

    Por carência de espaço, somos obrigados a adiar para a próxima semana, a publicação da reportagem desta atraente festa, que

    S A N F E B , l . D<S E D E 11 ARMAZÉNS

    UíBOfl, Rua de S. talião, 4 1 - 1 . ° ||||| lilOMIJO, Raa da Bslc Visie A ERO M O TO R S A N F E R 0 moinho que resistiu ao

    ciclone — FER R O S para construções, ARAM ES, ARCO S, etc.

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    minho de FerroA R M A ZÉ N S D E RECO VAGEM

    muito dignifica as honrosas tradições columbófilas da Baixa da Banheira. — J. M.

    Papelaria «O Progresso conlinua»

    Assim intitulada, a Pape» leria Moderna, (Agência de Jornais), de Alhos Vedros, propriedade do nossoamigo, sr. Manuel de Sousa Melro, acaba de abrir ao público banheirense, as portas de uma nova sucursal, situada no gaveto das ruas 13 e 19 , nesta localidade, a qual tem um completo sortido de artigos da sua especialidade.

    Aos nossos estimados leitores, recomendamos uma visita ao novo estabelecimento, na certeza de que ali encontrarão todos esses artigos, bem como jogos de lotaria, aos melhores preços do meicado.

    Aproveitamos este ensejo, para muito sinceramente felicitar o seu digno proprietário e nosso bom amigo sr. Manuel de Sousa Melro pela sua vantajosa iniciativa, desejando-lhe as maiores venturas e progresso nesta laboriosa terra. — (C.)

    Notas —à Margem (5)(Continuação d a /.* página)

    que desconhecem, em absoluto, a matéria a que se referem e que desejam apreciar, amesquinhando-a. São actos negativos, que em vez de auxiliarem o progredi- mento e o prestígio local, pelo contrário, somente contribuem, para cr iar uma atmosfera de desânimo e de aborrecimento, no ânimo daqueles que, desinteressadamente e a bn e g a d a me nt e , mais não cuidam do que nos interesses da colectividade, pondo inteiramente de parte, portanto, as suas conveniências individuais.

    A nossa Terra, velha de séculos, contém uma matéria prima de excelente qualidade, possue, como todos os agregados populaciouais, uma idiosincrasia especial e é detentora de um folclore regional, que, podendo nâo constituir uma característica de relevante encanto, é, no entanto, marca valorativa e interpretativa das gentes locais.

    O saudoso grande poeta Afonso Duarte, tal como o Doutor Virgílio Correia, a quem, na última nota, fiz alusão, ao tomar conhecimento de certos costumes do nosso torrão natal, promet°u, mostrando nisso muito interesse, em vir estudá-los in loco, para o seu registo folclórico nacional. Infelizmente, porém, a morte surpreendeu, também, o vate eminente das margens do Mondego, sem satisfazer, por nosso mal, o seu desejo.

    Um M oníijense

    V i s a d o p e l a C e n s u r a

  • 6 A PROVÍNCIA

    A Sociedade Recreativa Progresso AfonsoeirenseÔSlIcl e&me,ín&zaííd& leitiaamtnte, a ±zu 10.a aniaeuáúa

    Tal como indicámos 110 antepenúltimo número deste jornal, começaram no domingo, 20 de Agosto findo, as festas comemorativas doio.° aniversário de existência desta agremiação recreativa, do vizinho bairro do Afonsoeiro.

    Logo de manhã, cerca das oito horas, fez-se ali a alvorada, com uma salva de 21 morteiros, seguida de uma visita aos sócios da colectividade, p e l a Direcção e Comissão Feminina, que se fazia acompanhar de um grupo musical, tendo sido muito acarinhada pelos seus agremiados e respectivos familiares.

    A povoação encontrava- -se vistosamente embandeirada, e numa das ruas principais, exibia-se uma legenda de saudação, com os seguintes dizeres: A S . R . P . A ., sa ú d a -vo s!

    Feita essa visita de cumprimentos, d e u - s e seguimento aos preparativos na sede da Sociedade, para a sessão solene, marcada para as 18 horas, enquanto iam afluindo àquele local numerosos sócios da agremiação em festa, e, de quando em quando, o grupo musical ia executando alguns números do seu reportório, por vezes interrompido, pelo estrale- jar de foguetes e morteiros . . .

    * * *Pelas 18 horas, e com a

    presença da Comissão Feminina, alguns convidados, sócios e numerosas senhoras do bairro, deu-se início à sessão solene no salão de festas da «Progresso Afonsoeirense» ; sendo a respectiva mesa, assim formada:

    Ao fundo uma deputação dos Bombeiros Voluntários do Montijo, com o seu lindo estandarte, tendo como presidente da mesa, o consócio José Gomes Coelho, ladeado pelos srs. António Joaquim Ferra de Jesus Relógio, digno comandante dos bombeiros locais, e António Joaquim da Ressurreição, competente c o m a n d a n t e do Posto da G. N. R., de Montijo.

    Acompanhavam - nos os srs. Joaquim Correia Tapa- dinhas, palestrante dessa tarde, e José Miguel Martinho, redactor de «A Província» ; bem como 0 sr. António Bento Elias, como simpatizante da colectividade.

    A abrir a sessão e em nome dos corpos directivos, 0 sr. António Bento Elias, justificou a falta de comparência do ilustre presidente da Câmara Municipal, sr. José da Silva Leite, dando a palavra ao primeiro orador inscrito e nosso correspondente local, sr. Joaquim Correia T a p a d i n h a s , que pronunciou um interessante discurso, o qual foi, por vezes, sublinhado por aplausos da assistência, de que reproduzimos, a seguir, algumas das suas passagens:

    S e n h o r e s C om andantes d os B om beiros e G u arda N a c io n a l R e p u b lic a n a : M in h a s S en h oras,M eus S e n h o re s :

    H o je , d ia 20 de S etem bro , p e la s 8 horas, começou esta S ociedade, a f e s te ja r 0 io .° a m v e rsá r io da su a ju n d a çã o .

    C om o ê de esperar, em relação ao m eio am biente, esta s com em orações do úuico balu a rte recreativo do nosso b a irro , são j e s ta s que va lem m a is, cemo m arcos caracte- r iza n te s da su a v ida , que p ro p ria m en te p e la projecção que p o ssa m ter.

    S ã o fe s ta s quase v iv id a s em j a m í l ia e, a ssim , só é con tada a colaboração e jec . tiv a de um red u zid o núm ero de a sso c ia d o s ; p o is que, p a ra a m a io r ia dos h ab itan tes do b a irro , a lh eios ao m ovim ento associa tivo , quase lhes p a ssa despercebido ta l m ovim ento .

    V is ta s , à lu z da verdade, as rea lid a d es presen tes, dão- -nos 0 ensejo de reconhecer 0 tra b a lh o do pequeno gru po , que levou a eJeito esta o rg a n ização, e, a d m ira r 0 seu esp ir ito p u g n a tivo , po is que, só com enorm e sa c r ijic io e e sp ír ito de boa vontade, ê p o s s ív e l em condições tão d esfa v o rá v e is , abalançar-se num a lu ta irrem ed iàvelm en te condenada a fra ca sso , se não e x is t ir um a fo r te person ali-' dade a con du zi-la .

    A lé m da f a l t a de gén io cria d o r, e do desin teresse d a m a io r p a r te d a popu lação , a p recá ria situação f in a n ceira em que se debatem as co lec tiv idades desta natureza , é 0 m a ior obstáculo a vencer, p a r a a sua m anutenção.

    A nossa co lectiv idade é pobre, m odestam ente pobre, e p o r ta l, ela não tem p o s s ib ilid a d es de a s s i m v iv e r nu m a a tm o sfe ra , onde a re s p ira çã o não p o ssa ser n orm al.

    L on gos p e r ío d o s da sua cu rta v id a têm sid o de fran ca hibernação e quando, g ra ça s ao esfo rço d t a lgu n s bem in tencionados, acorda dessa le ta rg ia , 0 seu d esp er ta r não conseguindo m anter-se p o r m u ito tem po, acaba p o r se r m a is perigoso e m enos ú til , que os p e r ío d o s de estagn a , ção a que, quase sem pre, está su je ita .

    F raca em barcação que ê, sem resistên c ia à s a lta s m a. rés, depois do em bate, J ica em d if ic u ld a d e m esm o nas pequenas correntes, onde se acostum ou a navegar.

    N ã o pretendem os, com isto , d ize r , que não a p la u d im o s 0 esfo rço , p o r vezes abnegado, de m u ito s dos seus d ir ig e n tes que dèsin teressadam ente p a ssa m h o ra s sobre horas a tr a b a lh a r num a obra que é de todos, e da q u a l nada m a is lu cram que 0 sen tim en to de terem cu m prido um dever. O que nos parece, é que não sendo 0 tra b a lh o com preend id o e, não havendo um esp ir i to de en tre-a ju da , nos precu rso res e segu id o res dos em preen dim en tos, não há u tilidade em inovações destina

    d a s a m o rre r pouco tem po depo is de cria d a s.

    A nossa co lec tiv idade já p o ssu iu um G rupo Cénico, u m a B ib lio teca , um a secção de T é n is de M esa — (em o rg a n iz a ç ã o )— ,e o m a is v a lio so de tudo, um esp ir ito assoc ia tivo — t a l v e z , também, em organização), que m antendo as a c tiv id a d es a que me r e je r i , em bora p o r

    -------- Por --------José Miguel Martinho

    pouco tem po, conseguiu eleva r, como nunca, 0 nom e da S ociedade R ecrea tiva P r o g resso A fon soeiren se, e c r ia r 0 am bien te a sso c ia tivo , que rep u ta m o s de necessário à v id a de q u a lq u er agrem iação.

    P resen tem en te , a situação d esta co lectiv idade, no que se re fe re a in ic ia tiv a s de carácter c u ltu ra l e reereativo , não é d a s m a is b rilh a n tes . Con-

    M ANUEL SO A R E S PÓ VO ASUm d os p r in c ip a is fu n d a d o re s d a Sociedade R ecrea tiva Progresso A fonsoeirense , e, um dos m a is ded icados colaboradores no seu desenvolvim ento , n a lg u m a s d a s suas fa s e s de

    actividades.

    tudo, é necessário reconhecer 0 e s fo rço d os actu a is d i r i g en tes que preten dem tirá - la do caos em que está m ergu lh ada . A sua a c tiv id a d e está l im ita d a a um núm ero de ba iles m en sa is, quanto a nós excessivo, fe ito com m ira com ercia l e não com 0 devido sen tido recrea tivo . D ep o is d is to , n ada m a is se fa z que se ja d ign o de reg isto .

    A m issã o du m a co lec tiv id ade com o a nossa, é a lgo de m u ito im p o rta n te , e obrig a a um núm ero de activ id a d es em p r o l d o s associados, de longe su p e r io r a tudo o que se tem fe ito u ltim am en te .

    N a s condições actu a is em que este b a irro vive, é bem d if íc i l , e quase in g ló rio , o esfo rço d os d irigen tes, e a lg u n s sócios, p a ra m an ter um a sociedade onde não abundam os recu rsos fin an ce iros, em g ra n d e p a rte m o tivado p elo desin teresse e incoerência, de um sector, de um a popu lação que nâo tendo 0 ju lg a d o m in im o in d isp en sá vel, v ive de m ig a lh a s e nada lhe so b ra p a r a d a r à colectiv idade. N em apoio m ora l, nem m a te r ia l J . . .

    T a m b ém devem ôs concord a r q u e ; quem recebe pão, pode d a r m ig a lh a s , m as quem

    recebe estas, j á n ada pode d isp o r p a r a os o u tros 1

    N ó s, num b a irro pobre, m a is que todos os ou tros, esta m o s su je ito s à pouca co la boração d a popu lação local, m as nem só 0 fa c to r carência de m eios tem in flu ên c ia no red u zid o núm ero que é a n ossa m a ssa asso c ia tiva , p o rq u e o desin teresse pela v id a colectiva , encontra-se em M o n tijo tão en ra izado , que se d iz não haver na nossa terra , em v o lta d a s co lec tiv id ades m a is im p o rta n te s , o sen tido de verd a d e iro in teresse e apoio, a que elas têm direito por mérito conquistado.

    E s tá a ss im ju s t i f ic a d a , su p e rfic ia lm e n te a causa do nosso a t r a s o associa tivo . U m a vez encontrado o m a l, é necessário u t i l i z a r rem éd ios que curem a m o léstia , p a ra serem cr ia d o s a licerces sãos.

    N o nosso m eio loca l, é necessário d a r v id a a essa m a ssa de gen te que, do tr a balho p a ra c a sa -e de casa p a ra a tabern a, v ive u m a ro tin a a n tig a e, p o r conseg u in te , d i f i c i l de qu ebrar.

    No levan tam en to m o ra l e e s p ir itu a l destes elem entos, e s ta r ia a m a io r e m elh or obra a r e a liz a r t p e la sociedade recrea tiva e c u ltu ra l do nosso b a irro .

    A s fe s ta s do 1 0 ° a n iversá r io que hoje se estão a com em orar são 0 r e j le x o da v id a q u o tid ia n a desta colectiv id a d e ; s im p les , despreten- ciosas, e apenas de projecção local. .Se não fo s s e a p re sença de tão ilu s tre s v is i ta n tes, as fe s tiv id a d e s deste ano seria m , com o quase sem pre tem sucedido, u m as J e s ta s sem cor e sem h is tó r ia .

    H á a necessidade prem ente e urgente de en carar os fa c tos como eles são e, é p r e fe r ív e l apresen tá-los a nu, que en vo lvê-los em ca tap lasm as, que se os a lin d á m , tam bém os d e fo rm a m . A verd a d e deve se r a presen tada sem pre, m esm o nos m om entos m a is solene e d if íc e is , a in d a que m u ita s vezes o seu som se ja áspero e incóm odo.

    A nossa co lectiv idade p r e cisa se r rev ig o ra d a e essa tra n sfo rm a ç ã o só será p o s s íve l, se os a fo n so e iren ses se in teressa rem p o r e leva r esta obra, é necessário c r ia r um c írcu lo de in teresses m útuos.

    N a educação e a p erje içoa - m ento do povo , terão esta s sociedades a ra zã o m á x im a d a sua ex is tên c ia ; p o is , num fu tu ro bem p ró x im o , será necessário a c tiv a r os processo s educacionais p a ra ie- cu perar os que, na idade a p ro p ria d a , n â o pu d era m fre q u e n ta r a s escolas e receber a d ev id a preparação . T e m o s 0 dever de não J ic a r p a r a trá s , d if ic u lta n d o a ta r e fa d o s m a is a d ia n ta d o s e, a ss im , os nossos esforços no sen tido de ig u a la r 0 n íve l c u ltu ra l d o s p a ise s d a van g u a rd a , represen tam a nossa obrigação p a r a com 0 m undo.

    * **A p ro ve ita n d o a oportuni

    dade que hoje se nos depara e porqu e n a d a se tem feit0 em M o n tijo nesse sentido não será , ta lve z , um despro. p ó sito p e d ir ao sr. Presidente d a C âm ara e às nossas congén eres concelhias, 0 maior em penho em pa tro c in a r realizações com carác ter educativo, em especial, palestras que versem assu n to s de utilidade p a ra desenvolvimento cu ltu ra l do nosso meio. Seria b a s ta n te honroso p a ra Montijo , se r 0 p ion eiro duma tarefa , que se rv ir ia p a ra tornar hom ens m ais sabedores e desen volver 0 seu g ra u de adaptação à v ida social.

    Sem esp ír ito de competência, p o is que e s ta s coisas si fa z e m p o r ú te is e não poi vaidade, se r ia orgulho para nós, m on tijen ses, servimos de exem plo e estím ulo a outra s loca lidades.

    A n te s de term in ar, quero, em nome da D irecção desta colectividade, sinceram ente agradecer a honrosa presença, de to d a s a s pessoas, que vieram con tribu ir p a ra engrandecer a n ossa f e s t a ; e, em especial, aos srs . Comandantes dos B o m b e ir o s e du G u arda R epublicana, de Montijo , pelo seu a g /a d o à sua com parência aqui, po is que só a sua v is ita , poderia reve s tir 0 in teresse , que esta sessão despertou .

    P a r a e ste s srs., vai, pois, um nosso e s in c e ro : MUITO O B R I G A D O !

    P a ra 0 represen tante dt J o rn a l «A P ro v ín c ia », e à m assa a sso c ia tiva desta agrem iação, e, p a ra to d o s que, dc qu alqu er m odo, contribuíram p a ra a rea lização destas F estas, vão, tam bém , os nosso s m elhores agradecimentos.

    A o encerrarm os a nossa alocução, — como habitanti d este ba irro e, como todos, in teressa d o no seu progresso, ped im os a to d o s os afonsoá- renses, que am parem a sua colectividade, p a ra torná-la um sím bolo , que dignifiqM esta la boriosa localidade.

    A seguir, usou da palavra, em nome deste jornal, 0 nosso chefe de redacção, nos seguintes termos:

    Sr. C om an dan te dos Bombeiros V o lu n tários de Monti jo ;Sr. C om an dan te do Posto da G u arda N acion a l p u b lic a n a ;M in h as Senhoras e nteas S en h o res:

    S o len iza agora esta cold- tiv id a d e 0 seu 10? aniversario, e é m otivo de grande g o z i jo p a ra to d o s nós, vd' m os a represen tação do J o sé da S ilva Leite, i l w '1 presiden te do M unicípio M M on tijo , n as pesso a s de vf celências, pelo que todos n°s' nos con fessam os m uito h°n' ra d o s p e la su a d ig n a presffi ça, a este ac to fe s tiv o .

    É hoje, se/n dúvida, d ia im p o rta n te p a ra a Sod1' dade R ecrea tiva Progr^sS A fon soeiren se . p o r q u e el

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