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1 Junho 2013 | REVISTA MUNICIPAL Montijo

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Junho 2013 | REVISTA MUNICIPAL Montijo

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Montijo REVISTA MUNICIPAL | Junho 2013

Alunos visitam Porto de Sines – 15

Da vilania à cidadania – 16

Ivo Morais e Diogo Godinho venceram Montijo Jovem – 17

Viva Abril! – 18

DestaqueAs marcas do mandato 2009/2013 – 19 a 2

Semana da Juventude – 27

Semana Verde do Montijo – 28

Seminário “Iluminação eficiente em edifícios” – 29

A importância do cidadão na proteção civil - 30

Campeonato Nacional de Marcha no Montijo – 31

AMRS Qu@lifica – 32

Notícias Reunião de CâmaraCâmara aprova contas de 2012 – 33

Visitas às freguesias – 34 a 37

Obras – 38

Editorial – 3

Gente da Nossa TerraPaulo Futre – 4 e 5

Roberto Santandreu na Galeria Municipal – 6

Montijo: Memórias, Identidade e Futuro – 7

Festas Populares de São Pedro – 8

Dia Municipal da Proteção Civil – 9

Projeto Incluir + – 10

III Fórum da Rede Social Montijo Saudável – 11

Curso de Ordenamento do Território – 12

Dia dos Moinhos Abertos – 13

RegistosCoretos do Montijo – 14

{í n d i c e }

Ficha Técnica

Diretora

Maria Amélia Antunes

Editor

Alcídio Torres

Redação

Ana Cantas Ribeiro,

Ana Cristina Santos

Fotografia

Carlos Rosa

Lucas Capelo

Colaboração

Joaquim Baldrico

Grafismo e Paginação

Divisão de Comunicação

e Relações Públicas

Propriedade

Câmara Municipal do Montijo

Impressão

A Triunfadora

Publicação semestral

Distribuição Gratuita

Depósito Legal

121058/98

ISSN

1645-7218

5000ex.

Os textos desta publicação foram escritos

ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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Junho 2013 | REVISTA MUNICIPAL Montijo

A Presidente da Câmara

Maria Amélia Antunes

A Câmara Municipal do Montijo tem desenvolvido, desde 2009, a sua ação priorizando o investimento municipal criterioso, a prestação de serviços aos cidadãos, de acordo com uma estratégia de melhoria contínua e sem pôr em causa a sua sustentabilidade financeira.

No Montijo, ao contrário do país, os sacrifícios dos munícipes não são em vão, aqui as taxas e impostos pagos têm sido aplicados na continuidade do apoio à Escola Pública, na construção de novos edifícios escolares, na limpeza da cidade e de todo o concelho, na qualificação do espaço público e na recuperação do património público.

Não obstante as dificuldades económicas e financeiras, somos um dos poucos municípios portugueses que, sem prejudicar a qualidade de vida dos seus munícipes, consegue chegar ao fim do mandato com as suas

contas em dia.Estes resultados só são possíveis devido a uma gestão

transparente, rigorosa, eficiente e ao serviço, exclusivo, do interesse público. Montijo é um dos poucos municípios do país sem empresas municipais, é um dos menos endivida-dos e no distrito de Setúbal é o 7.º com menos trabalhado-res por mil habitantes.

No Montijo, nunca utilizamos as viaturas de serviço para fins pessoais, não existem cartões de crédito, nem fazemos

despesas sumptuárias de ofertas de prestígio e almoços. O pagamento de refeições a convidados só acontece em casos comprovados de uma neces-sária e digna representação institucional. E foi sempre assim desde 1998.

Em nome da cidadania participada, da transparência e da prestação de contas visitámos, mais que uma vez, todas as freguesias do concelho du-rante o presente mandato. Nestas deslocações procurámos sempre ir ao encontro das necessidades dos munícipes e das suas expetativas. Quando não pudemos cumprir o prometido, explicámos aos nossos concidadãos as razões de tal incumprimento.

A política e a prestação do serviço público só fazem sentido se praticadas com verdade, transparência, responsabilidade e no respeito pelas pessoas e pelos seus sentimentos.

Por assim pensarmos e agirmos não aceitamos que o Governo da Nação sacrifique os rendimentos do trabalho, poupando as mais-valias financeiras e bolsistas em nome de uma austeridade geradora de desemprego, de po-breza e de destruição da economia nacional.

Caros munícipes, este será o último editorial escrito antes das próximas eleições autárquicas. Por força da Lei não me poderei recandidatar à Câ-mara Municipal do Montijo nas próximas eleições locais. Aos cidadãos que me apoiaram desde 1998 e a todos aqueles que não o fizeram desejo as maiores felicidades, com emprego e saúde.

Levo todos no meu coração, com todos cresci e aprendi a respeitar ainda mais as diferenças e todos os que, com emoção e desinteressadamente, servem a sua comunidade com espírito solidário, com responsabilidade, com sentido de serviço público.

A todos o meu obrigada!

Não obstante as dificuldades económicas e financeiras, somos um

dos poucos municípios portugueses que, sem

prejudicar a qualidade de vida dos seus munícipes, consegue chegar ao fim

do mandato com as suas contas em dia.

Estes resultados só são possíveis devido a uma

gestão transparente, rigorosa, eficiente e ao

serviço, exclusivo, do interesse público.

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Contas em dia

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Montijo REVISTA MUNICIPAL | Junho 2013

{g e n t e d a n o s s a t e r r a }

Tutear é uma expressão espanhola que simboliza o modo como nues-tros hermanos falam entre si: sem-pre por tu, sem formalismos. Este tutear é uma das singularidades daquele que é, muito provavelmen-te, o montijense mais conhecido no Mundo: Paulo Futre.

Foi o primeiro a ter êxito fora de portas. Foi e é ídolo em Madrid. Com boa disposição, Futre fala-nos da sua carreira e do Montijo. E claro que sim… também conver-samos, ou melhor tuteamos, sobre a famosa história do chinês e dos charters.

Revista Montijo: Em algumas entre-vistas disseste que os portugueses não te conhecem pois a tua vida foi lá fora. Para começar, pergunto quem é o Paulo Futre?

Paulo Futre: Sou uma pessoa que nas-ceu no Montijo, que conseguiu concretizar, muito rapidamente, o sonho de ser jogador de futebol. Com 16 anos já tinha jogado na primeira equipa do Sporting. Com 17 fui internacional, outro grande sonho. Depois fiz coisas impensáveis, como ser Campeão da Europa com 21 anos e, a partir daí, fiz uma carreira lá fora. Outro sonho como fu-tebolista foi conseguir jogar nos três gran-des portugueses. Estive sempre ligado ao futebol, fui diretor desportivo do Atlético de Madrid. Comecei, também, a colaborar com os meios de comunicação social, há muitos anos que escrevo para a Marca.

R.M: Quando jogavas à bola na rua, com os amigos, já percebias que tinhas mais talento que os outros? Quando é que per-cebeste que a tua vida ia ser o futebol?

P.F: Sim. Naquela altura, havia uma bom-ba de gasolina junto ao Café do César e, todas as noites, jogávamos ali, às vezes com uma lata quando não havia bola.

Recordo-me que muita gente parava para me ver jogar. Quando vou para o Sporting, com 12 anos, no primeiro jogo, entro no balneário e ninguém me falou. O jogo era em Alverca e marquei sete golos. Na viagem de volta para a Alvalade já era o líder. Com isto começo a aperceber-me que posso viver da bola, que posso concretizar o meu sonho. Já não era só o melhor na minha terra.

R.M: A partir do Sporting, a tua carreira futebolística é sobejamente conhecida. Quais as melhores recordações? E quais as piores?

P.F: Quando fui Campeão da Europa com o Porto e a vitória na Taça do Rei frente ao Real Madrid no Santiago Bernabéu. Outro momento foi o jogo da final da Taça de Por-tugal, com a camisola do Benfica frente ao Boavista. Fiz dois golos, uma assistência, um

Paulo Futre

O futebolista descobridor

penalti. Foi um jogo completo, um dia perfei-to. Eu era um jogador de grandes momentos. As piores recordações são as lesões.

R.M: Quando se começa a ganhar títu-los é difícil não se deixar deslumbrar?

P.F: É complicado. Penso sempre na situa-ção do primeiro autógrafo. Como é que dizes a um miúdo de 15, 16, 17 anos, quando lhe metem uma caneta na mão, o que fazer? Eu assinei com o meu nome todo: Paulo Jorge dos Santos Futre. A cabeça de um miúdo dessa idade não está preparada para esse momento. No meu caso foi uma maneira de ganhar respeito pelas pessoas, mas muitos deixam de ser o Manel para passar a ser Deus. A caneta nesta situação é mais uma pistola. Não há ninguém que te possa ensi-nar o que é dar o primeiro autógrafo aos 16 anos. É preciso responsabilidade, pensar que não se pode falhar às pessoas.

R.M: Se o Futre aparecesse hoje no fu-tebol, em que clube se via a jogar e qual a projeção que teria?

P:F: Teria a mesma qualidade como joga-dor, mas sem dúvida outra projeção mediáti-ca. Sempre me disseram que se tivesse ido para o Real Madrid, Milão, etc tinha ganho mais que uma vez a Bola de Ouro, mas não estou arrependido da minha escolha. No Real Madrid era mais um, no Atlético ainda hoje sou o melhor jogador da história do clu-be.

R.M: Pensaste que aquela famosa con-ferência de imprensa durante o período eleitoral do Sporting teria aquele impac-to?

P:F: O Governo caiu na noite anterior à conferência, por isso não havia espaço me-diático. Não era para falar do chinês e dos charters, mas tinha de fazer ruído. É habitual lá fora e já tinha falado com o Dias Ferreira sobre trazer um chinês para gerar negócio ao Sporting. Depois da conferência de im-prensa, os miúdos de 15, 20 anos que nun-ca tinham ouvido falar de mim, começaram a interessar-se, perceberam que eu tinha sido o ídolo dos pais, que tinha uma história muito para lá do chinês e isso gerou toda aquela loucura.

R.M: Falando do Montijo, que memórias tens da sua infância?

P.F: Não são só memórias da infância, são de toda a vida. Estava dois meses fora e pre-cisava da minha terra, de ver a placa a dizer Montijo para me sentir em casa. A minha vida sempre foi aqui, entre o Montijo, Alco-

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{g e n t e d a n o s s a t e r r a }chete e o Samouco. Este triângulo de locais para mim é importantíssimo.

R.M: Como é que viste o desenvolvi-mento do Montijo?

P.F: Hoje há muita gente de fora, que veio com a Ponte, e ainda bem. São outros tem-pos. O Montijo mudou muito. É pena já não haver a vizinhança de antigamente. A Praça da República, por exemplo, já não tem a mesma vivacidade.

R.M: A Praça da República era o local de encontro?

P.F: Em cada café da Praça da República estava uma representação da sociedade do Montijo, da classe mais baixa à mais alta. Eu fazia parte do grupo do Cruel, que era mais pobre. Para jogar aos flippers, ia pelo beco do Café do César porque a zona da frente do café era proibida. Era o café dos queques.

R.M: Havia rivalidades entre esses gru-pos?

P.F: Sim. Não acontecia comigo porque ti-nha o dom da bola. O desporto faz união. Eu e os meus amigos não podíamos entrar no grupo dos queques, mas como eles queriam jogar comigo, impunha muitas vezes que os meus amigos também tinham de jogar. A mi-nha infância é mais do Cruel, foi mais pobre.

R.M: Foi uma infância difícil?P.F: Não. No final do mês podia ser mais

complicado, mas nunca passei fome. Foi uma infância muito feliz.

R.M: Que valores transmitiste aos teus filhos?

P.F: Humildade, respeito pelos outros e serem independentes. Sempre lhes dei liber-dade para fazerem as escolhas deles.

R.M: Sempre mostraste orgulho em ser do Montijo. Sentes que a tua terra e as pessoas do Montijo também se orgulham de ti?

P.F: Sempre me fizeram homenagens lá fora e quando não te fazem no teu país ou na tua terra ficas triste. Não entendes como abriste tantas portas e o teu país não se re-corda de ti mas, nestes últimos dois anos e meio, tenho recebido homenagens no meu país. É um orgulho ser do montijo. Há sem-pre quem não goste, mas a nível geral acho que as pessoas do Montijo têm sentido or-gulho em mim.

R.M: A tua terra já fez a homenagem que pensas merecer?

P.F: Não. R.M: E qual é essa homenagem?P.F: Não sei. Entregaram-me uma meda-

lha, que não pude ir receber. Agradeço, mas isso era uma homenagem que ia ser feita a tantos outros.

R.M: Sentes essa mágoa?P.F: Quando tinha 34, 35 anos pensava

nisso e ficava magoado. Costuma dizer-se que ‘santos da casa não fazem milagres’, mas isso comigo não vale. Não fiz mal a nin-guém, que saiba não tenho inimigos, tento ajudar sempre que posso. É a minha opi-nião, provavelmente há pessoas que acham que não mereço, e eu respeito isso.

R.M: Quais os projetos futuros?P.F: Estou envolvido num projeto em Alco-

chete ligado a área da diversão noturna. Está para abrir muito em breve. Para setembro te-nho projetos ligados à televisão.

R.M: Para terminar, como gostarias que o futebolista Paulo Futre fosse recorda-do?

P.F: Como o futebolista descobridor por-que abriu as portas para todos os que vieram atrás de si. Fui o primeiro a ter êxito lá fora.

R.M: E o homem?P.F: Um homem que, sempre que possa,

ajuda os amigos e os não amigos e uma pessoa que sempre teve os pés bem assen-tes no chão.

Apresentação do livro “El Portugués”, Jardim Casa Mora, 2011.

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Montijo REVISTA MUNICIPAL | Junho 2013

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A Câmara Municipal do Montijo inau-gura, no dia 28 de junho, às 19h00, a exposição “Da Beleza” do fotógrafo Roberto Santandreu.

Partindo do simples pimento, como objeto fotográfico, Roberto Santandreu oferece-nos uma reflexão sobre a bele-za, “base de toda a teoria da Estética e da Filosofia das Artes, para que pos-samos entender, se é que é possível, o que nos ocorre quando por ela somos

Exposição

Roberto Santandreu

na Galeria Municipal

tocados ou perturbados”, afirma o ar-tista.

A exposição é, também, uma home-nagem de Santandreu ao fotógrafo americano Edward Weston: “nos anos de 1930, Weston fotografou um pimento que viria a integrar uma série sobre a mesma temática. Sempre me interroguei o que teria levado o mestre a fotografar uma coisa tão banal como um pimen-to. Fotografou-o de uma forma admirá-vel! E creio entender a motivação que o levou a tal ato, pois via mais além e provavelmente fazia uma analogia com outras formas, especificamente com as do corpo humano”, acrescenta.

Roberto Santandreu nasceu em Mi-lão, em 1948. De nacionalidade chilena, desde o início da sua juventude que manifestou interesse pela arte da foto-grafia. Trabalhou como assistente do fotógrafo chileno Tito Vásquez.

Em 1973, deixou o seu país. Traba-lhou em Oslo e em Londres. Em 1975, fixou a sua residência em Lisboa, onde reside atualmente.

Ao longo dos anos tem realizado inú-meras exposições individuais e coleti-vas. A sua obra está representada em diversas coleções públicas e privadas.

A mostra “Da Beleza” pode ser visi-tada até 3 de agosto, de segunda a sá-bado das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.

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Junho 2013 | REVISTA MUNICIPAL Montijo

O Museu Municipal do Montijo tem pa-tente a exposição “Montijo: memórias, identidade e futuro”, dedicada à história do concelho e demonstrativa da vivência sociocultural das diversas ocupações na área do município do Montijo.

O percurso integra os momentos mais marcantes da vida no território, desde a pré-história até ao século XX, funcionan-

Exposição

Montijo: MEMóRiaS, idEntidadE E futuRo

A arte transforma-se, reinventa-se, inspira-se, e concretiza-se, como forma de comunicação! Por isso, o grupo de artistas plásticos “United Art” apresenta na Galeria Municipal do Montijo, entre 14 de agosto e 12 de outubro, a mostra “Isto é o seu Património”. O “United Art”, um grupo constitu-ído por pessoas ligados pela cria-tividade e pela expressão plástica, assumiu o desafio de lançar para tela os testemunhos vivos de uma cultura que se alia às mais ricas e variadas tradições, usos, costumes e manifestações populares, religio-sas e arquitetónicas do concelho do Montijo.A partir de um roteiro pelo conce-lho, proporcionado e guiado pela Câmara Municipal do Montijo, o grupo procurou inspiração, conhe-cendo e interpretando, a riqueza do nosso concelho.Esta aventura pelo património con-figura um convite aos visitantes e sobretudo aos novos residentes do concelho, para a descoberta da identidade, tão típica desta região, que encontra raízes na antiga “Al-deia Galega”. Não deixe de fazer a sua própria descoberta, nas representações plásticas do “United Art”, porque “Isto é o seu Património”. Visite a exposição de segunda-feira a sábado das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.

do como ponto de encontro de múltiplas manifestações culturais, transmitindo os elementos da história mais relevantes para a preservação da identidade local.

Uma exposição onde pode ver os pri-meiros vestígios arqueológicos que tes-temunham a presença humana no nosso território, ficar a conhecer a história do atual edifício dos Paços do Concelho, a importância do Rio Tejo ao longo dos séculos, as principais atividades socioe-conómicas que foram e são essenciais na construção da nossa identidade cul-tural e as nossas principais tradições e referências culturais, entre muitos outros aspetos.

Pode visitar a mostra “Montijo: me-mórias, identidade e futuro” de segunda a sexta-feira das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.

Esta é uma exposição de memórias do passado, mas também de projeção do futuro. Uma ótima oportunidade para co-nhecer a história, a identidade e a cultura do nosso concelho.

Não perca, a entrada é livre!

united art

Isto é o seu Património

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Montijo REVISTA MUNICIPAL | Junho 2013

{d e s t a q u e }Exposição

A Arte no Barro

De 27 de junho a 27 de julho, visite a exposição “A Arte no Barro” de Ana Franco patente no Posto de Turismo (edifício da Galeria Municipal).

Junho é, no calendário religioso, o mês dos santos populares e, natural-mente, que esta é a temática da ex-posição da ceramista Ana Franco.

As suas peças alegres e bem-dis-postas, acusam a criatividade e sin-gularidade que fazem de cada obra uma peça única. Cada pormenor tem um significado, cada peça tem um sentimento e uma história.

Ana Franco é sobejamente conhe-cida no mundo do artesanato tradi-cional português, tendo sido agracia-da com diversos prémios. Participa, regularmente, em inúmeras exposi-ções e programas televisivos.

Pode visitar a mostra “A Arte no Bar-ro”, de segunda a sábado, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.

Esperamos por si!

festas Populares de São Pedro 2013

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As Festas de São Pedro estão à porta e à se-melhança de anos anteriores espera-se cen-tenas de foliões. De 27 de junho a 1 de julho, Montijo será palco de um programa diversifi-cado organizado pela Câmara Municipal do Montijo com o apoio da SCUPA – Sociedade Cooperativa União Piscatória Aldegalense e da Tertúlia Tauromáquica do Montijo.

Não vão faltar as tradicionais largadas de touros, os espetáculos taurinos, comes e bebes, o desfile de marchas, a regata de São Pedro e os momentos de cariz religio-so como a procissão fluvial.

Os “Maxi” e José Cid vão atuar no pri-meiro e último dias do certame. O Bibe Elétrico será, como habitualmente, outra das atrações que por duas vezes percor-rerá as ruas da cidade.

A IV Festa do Forcado é uma das grandes novidades deste ano que tra-rá ao programa das festividades uma nova dinâmica. Entre outras atrações destaque para os 40 grupos de forca-dos amadores que, no dia 30 de Junho, vão disputar o Torneio “Pegas de Cer-nelha”.

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Junho 2013 | REVISTA MUNICIPAL Montijo

Falar de riscos, mas também de planea-mento, de organização e de coordenação foi o intuito do seminário “Acidentes Ro-doviários – A gestão da resposta a multi-vítimas”, que assinalou o Dia Municipal da Proteção Civil e Segurança, no dia 20 de maio, na Casa do Ambiente.

O seminário contou com as intervenções de Rui Esteves, comandante Distrital de Operações de Socorro de Castelo Branco, Mário Durval, delegado de saúde do Agru-pamento de Centros de Saúde da Penínsu-la de Setúbal III – Arco Ribeirinho e oficial de ligação ao CDOS de Setúbal, e Patrícia Gaspar, comandante Distrital de Opera-ções de Socorro de Setúbal.

Destaque para a intervenção de Rui Es-teves sobre a resposta a multivítimas, re-correndo ao trágico acidente de autocarro no IC8 que vitimou 11 pessoas, no pas-sado mês de janeiro. O CDOS de Castelo Branco foi responsável pelas operações de socorro e Rui Esteves destacou a re-levância do planeamento prévio em pro-teção civil.

Junho 2012 | REVISTA MUNICIPAL Montijo

Dia Municipal da Proteção Civil e Segurança

No dia 22 de maio, a Brigada Ruas Limpas saiu à rua pela primeira vez, percorrendo espaços verdes da cidade, numa campa-nha de sensibilização com o objetivo de contribuir para uma cidade mais limpa.

A equipa, constituída por 11 alunos da Turma 9.ºB, inserida no programa “Eco – escolas” da EB2 D. Pedro Varela, acompa-nhada pelas coordenadoras do programa, percorreu o Parque Urbano das Piscinas e o Parque Municipal facultando informação a quem passava sobre os comportamen-tos a ter com os dejetos dos canídeos.

Joaquim Carvalho foi um dos “apanha-dos” pela brigada enquanto passeava o seu cão. O saco na mão denunciava ser cumpridor das medidas para manter as ruas limpas e mostrou-se agradavelmente surpreendido com a iniciativa. “Eu ando sempre com os sacos. Não custa nada”, afirmou, sublinhando que, a seu ver, “as pessoas têm mais cuidados nos espaços verdes que a autarquia mantem limpos e arranjados. Nestes espaços quem não apanha os dejetos sente-se isolado”.

Através de um inquérito no final da inicia-tiva foi possível avaliar que os alunos con-sideraram a atividade positiva e que gosta-riam de repetir a experiência. As pessoas

abordadas, na sua maioria, após alguma resistência inicial, receberam com agrado os conselhos da Brigada.

Os alunos apontaram ainda algumas la-cunas na limpeza de espaços e sarjetas, que serão comunicadas aos serviços ca-marários.

A Brigada Ruas Limpas, uma iniciativa da Casa do Ambiente da Câmara Municipal do Montijo, vai continuar a sua missão com equipas constituídas por elementos, entre trabalhadores da autarquia e membros da comunidade (Associações, Instituições, entre outros), devidamente identificados a

percorrer a cidade do Montijo uma vez por mês, em data e zona aleatória.

O objetivo é sensibilizar os munícipes para a necessidade de recolherem os de-jetos e fazerem a conservação e manuten-ção dos equipamentos de recolha de lixos, no sentido de prevenir o desenvolvimento de doenças e pragas.

A Brigada regista as ocorrências e, sem-pre que necessário, alerta os serviços ca-marários ou a fiscalização, de forma a agi-rem em conformidade, nomeadamente no que diz respeito aos dejetos caninos.

Brigada Ruas Limpas

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A Divisão de Cultura, Biblioteca, Juventude e Desporto da Câmara Municipal do Montijo encontra-se a desenvolver o Programa de Desenvolvimento Desportivo no âmbito da acessibilidade e inclusão dirigido aos cida-dãos com deficiência residentes no conce-lho, interessados e motivados para a prática desportiva.

Promover a acessibilidade da prática desportiva a todos os munícipes, reforçar a aposta e a preocupação na promoção e sensibilização para a prática desportiva de inclusão, envolvendo pessoas com diferen-tes tipos de deficiência, é o mote deste pro-jeto que está em curso numa parceria com a Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência (FPDD).

“Incluir+” encontra-se na fase inicial do projeto, através da sensibilização junto do movimento associativo, das Escolas e das IPSS’s, estando já agendada uma formação da FPDD, assim como ações de prática desportiva inclusiva, palestras e colóquios.

Desde o arranque da iniciativa regista-se a integração de seis clubes no projeto, nome-adamente a Associação Caminho Ancestral (Karaté), a Associação Desportiva “Os Tro-vões” (Basquetebol em Cadeira de Rodas), a Associação para a Formação e Desenvol-vimento Desportivo (Natação), o Clube Atlé-tico do Montijo (Canoagem), Centro Cultural e Desportivo de Montijo (Judo) e o Ginásio Clube de Montijo (Boccia e Tiro com Arco

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Saúde Materna e InfantilNo dia 22 de maio teve lugar na Biblio-teca Municipal do Montijo uma sessão de informação subordinada ao tema “Saúde Materna e Infantil”, dirigida à comunidade imigrante. Uma iniciativa do Centro Local de Apoio à Integração dos Imigrantes do Montijo (CLAII).

A sessão dirigida por Nélia Serrano, enfermeira especialista em Saúde Ma-terna, da Unidade de Cuidados Conti-nuados Montijo/Alcochete - Aces Arco Ribeirinho teve como objetivo promo-ver os cuidados de saúde adequados e estilos de vida saudável para mães e crianças, para além de facultar infor-mações que facilitem o acesso a esses cuidados.

A sessão foi bastante participada e muitas questões foram esclarecidas às mães que aproveitaram a oportunida-de para expor as suas dúvidas.

A enfermeira alargou o debate a ou-tras questões vocacionadas para os cuidados a ter com filhos adolescen-tes, nomeadamente sobre os métodos contraceptivos e as doenças sexual-mente transmissíveis.

O Centro Local de Apoio à Integra-ção dos Imigrantes do Montijo (CLAII) pretende com estas e outras iniciativas contribuir para a melhoria das condi-ções de vida dos imigrantes e facilitar a sua integração na comunidade local.

em Cadeira de Rodas), prevendo-se a ade-são de mais clubes e modalidades.

O projeto Incluir+ pretende sensibilizar toda a comunidade para o processo de in-clusão, através do desporto, em estreita co-operação com uma rede de parcerias entre as várias instituições do concelho.

Workshop de Língua Gestual Portuguesa

No dia 22 de maio teve lugar a primeira sessão do Workshop de Iniciação à Língua Gestual Portuguesa, na Galeria Municipal, que contou com cerca de 30 participantes.

Os intérpretes de língua gestual Luís Orio-la e Maria Manuela André abordaram temas como a comunidade surda, a língua gestu-al portuguesa - o seu Sistema linguístico e gramática próprios e a Datilologia ( alfabeto gestual).

Aos participantes que tiveram a oportuni-dade de partilhar experiências com pessoas surdas e aprender o seu nome em língua gestual foi atribuído um cartão com a dati-lologia,

Esta foi a primeira ação de formação realizada no âmbito do projecto Incluir +.O workshop pretendeu sensibilizar a população e interessados para as neces-sidades de ferramentas de comunicação, nomeadamente para a comunicação com pessoas surdas.

PROJETO INCLUIR+

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Junho 2013 | REVISTA MUNICIPAL Montijo

{a ç ã o s o c i a l }No âmbito das comemorações do Ano Eu-ropeu dos Cidadãos realizou-se, no dia 9 de maio, o III Fórum Rede Social Montijo Saudável dedicado ao tema “Juntos pela Saúde, Cidadania e Equidade Social”. O painel de oradores contou com diversas personalidades como Margarida Pinto Cor-reia, conhecida jornalista e membro da Co-missão Executiva da Fundação do Gil, Elza Pais, deputada da Assembleia da Repúbli-ca e ex-secretária de Estado da Igualdade e Laborinho Lúcio, Juiz Jubilado e Ex-Minis-tro da Justiça.

O “Hino à Alegria” de Beethoven, também conhecido como “Hino da União Europeia” foi o tema escolhido para dar as boas vindas aos participantes, interpretado pelos alunos do Conservatório de Artes do Montijo.

A mesa de abertura contou com as pre-senças de Maria Amélia Antunes, presiden-te da Câmara Municipal do Montijo e do Conselho Local de Ação Social e de Saúde do Montijo, Corália Loureiro, vereadora da Câmara Municipal do Seixal e representan-te da Presidência do Conselho de Admi-nistração da Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis, e de Ana Clara Birrento, diretora do Centro Distrital da Segurança Social de Setúbal.

Maria Amélia Antunes afirmou que, “com-parado com outros concelhos do país, Mon-tijo encontra-se numa situação social menos dramática no quadro social, apesar de a situ-ação tender a agravar a cada dia que passa, independentemente dos nossos esforços e dos parceiros da Rede Social”.

“Cinco por cento da população do Mon-tijo beneficia hoje de apoio alimentar, o que representa 1000 agregados familiares, 15 famílias encontram-se integradas no Pro-grama de Emergência Alimentar, ou seja 68 pessoas e 46 famílias estão sem respos-ta em termos alimentares, por escassez de meios por parte das instituições locais competentes nesta matéria”, esclareceu a edil.

Para a autarca ”o Conselho Local de Ação Social e de Saúde do Montijo marcou a his-tória recente do município”, sublinhando o trabalho desenvolvido nos últimos 12 anos no apoio à população económica e social-mente vulnerável, na área da violência contra as mulheres, na promoção de um envelhe-cimento ativo e saudável, no domínio da promoção da interculturalidade e do acolhi-mento da população imigrante, no apoio a

III Fórum da Rede Social Montijo Saudáveltoxicodependentes e famílias, na promoção de estilos de vida saudáveis junto dos jovens, e na elaboração e monitorização de diversos documentos de diagnóstico e planeamento estratégico.

Em seguida e uma vez que neste dia, 9 de maio, comemorou-se também o Dia da Europa, a Praça da República foi palco do desfile “Mensagens para a União Europeia”, realizado pelos alunos dos jardins-de-infân-cia e das escolas de 1.º ciclo do concelho do Montijo. Da parte da tarde, foi inaugura-da a exposição dos projetos, atividades e valências no domínio social e da promoção da saúde dos parceiros da Rede Social, pa-tente nos corredores da Escola Profissional do Montijo.

A sala auditório da Escola Profissional recebeu Laborinho Lúcio, Margarida Pinto Correia e Elza Pais, que apresentaram os painéis, respetivamente “Cidadania dos 0 aos 100 anos”, “Cidadania, Participação e Responsabilidade Social” e “Cidadania, Igualdade e Justiça Social”.

Após um momento musical proporciona-do pela Associação Portuguesa de Música nos Hospitais e Instituições de Solidariedade, a sessão de encerramento ficou a cargo de Maria Clara Silva, vereadora dos Pelouros da Solidariedade, Saúde e Educação da Câma-ra Municipal do Montijo, e de João Martins,

presidente do Conselho de Administração da Associação para a Formação Profissional e Desenvolvimento do Montijo.

A vereadora concluiu os trabalhos afirman-do que as intervenções do III Fórum da Rede Social permitiram “conhecer formas efetivas do exercício da cidadania, que urge incre-mentar e duplicar para que todos nós, inde-pendentemente do cargo que ocupemos, exerçamos os nossos direitos e deveres de cidadania na plenitude“.

Para Maria Clara Silva urge “que o número de cidadãos ativos supere em grande núme-ro o de cidadãos passivos e que possamos, em conjunto reativar os valores que estive-ram na génese da construção da União Eu-ropeia”.

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O primeiro curso de formação do Centro de Saberes do Montijo 2013 subordinado ao tema “Ordenamento do Território”, cer-tificado pela Universidade de Lisboa, de-correu de 9 de abril a 28 de maio, no audi-tório da Biblioteca Municipal do Montijo.

Ultrapassando todas as expetativas, a formação que determinou o regresso do

Centro Saberes esgotou o limite de inscri-ções.

A formação, ministrada por Eduarda Marques da Costa, professora associada do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa, contou com a participação de diversos especialistas.

Curso de formação

Ordenamento do Território

Tem livros ou manuais escolares em bom estado? Não necessita deles? Então, par-ticipe no projeto Dar de Volta da Associa-ção de Municípios da Região de Setúbal, executado no nosso concelho pela Câmara Municipal do Montijo, através da Biblioteca Manuel Giraldes da Silva.

Esta é a 3.ª edição do projeto, que tem sido um sucesso. Em 2012 foram recebi-dos 771 manuais e entregues 403 livros e manuais dos diversos anos escolares às famílias, num valor indicativo de 8.100 eu-ros.

A entrega dos livros e manuais esco-lares (editados a partir do ano letivo de 2010/2011) deve ser realizada dentro dos horários de funcionamento da Biblioteca ou nos pólos de Esteval, Afonsoeiro, Alto Estanqueiro, Atalaia, Pegões e Canha.

O Projeto Dar de Volta pretende propor-cionar aos munícipes a reutilização de ma-nuais escolares que já não são necessários a uns, mas que podem ser reaproveitados por outros. Uma forma de apoiar a comuni-dade, mas também o meio ambiente.

Os livros/manuais são organizados, inse-ridos numa base de dados (que pode ser acedida em www.mun-montijo.pt) e distri-buídos gratuitamente a qualquer pessoa, independentemente da condição ou extra-to social.

Para mais informações contate à Biblio-

teca Municipal Manuel Giraldes da Silva: na Avenida 25 de Abril nº 13, 2870-150 Montijo, através dos telefones: 21 232 77 72/21 232 78 70 ou do e-mail [email protected].

Faça a diferença, seja solidário.

Projeto

Dar de Volta Posto de Turismo na Galeria MunicipalDesde fevereiro, que o Posto de Tu-rismo funciona no edifício na Galeria Municipal, localizada na Rua Almiran-te Cândido dos Reis, junto à Praça da República.

Com esta mudança pretendeu-se projetar o Turismo e a Cultura num único espaço mais central e com maior visibilidade, sempre, com o ob-jetivo de prestar um serviço público de melhor qualidade.

Apesar da mudança de local, conti-nua a encontrar no Posto de Turismo todas as informações turísticas que necessita. O Posto de Turismo con-tinua, também, a ser uma montra de excelência para os produtos e artesa-nato do concelho, onde pode adquirir, por exemplo, os famosos vinhos da Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões ou artigos em cortiça, azu-lejaria, doces caseiros, entre outros.

Horário de funcionamento:Segunda-feira a sábado – 9h00 às 12h30 | 14h00 às 17h30Telefone: 21 232 77 84 E-mail: [email protected]

Nas sessões foram abordadas ques-tões como os instrumentos de gestão do território, a importância dos sapais no con-texto do planeamento territorial, cidades saudáveis e respostas locais, trajetórias e desafios do turismo em contexto metropo-litano, incluindo problemáticas relaciona-das com a agricultura e a floresta.

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O dia solarengo convidava ao passeio. Pretexto suficiente para que mais de 20 pessoas, pais e filhos, miúdos e graú-dos, na maioria de outras bandas, acei-tarem o convite da Câmara Municipal do Montijo e comemorarem, nesta cidade ribeirinha, o “Dia dos Moinhos Abertos”, no dia 7 de abril, com uma visita ao Moi-nho de Vento do Esteval e ao Moinho de Maré do Cais.

Foi à beira tejo que se iniciou a visita, no Moinho de Maré. Os participantes fi-caram a conhecer em pormenor a histó-ria do processo de moagem da farinha, e outras curiosidades deste moinho, cuja primeira referência documentada é de 1646, apesar da existência de uma cruz da Ordem de Santiago, visível à en-trada, assegurar existência anterior.

A visita aos moinhos terminou no Moi-nho de Vento do Esteval. Os participan-tes visitaram o interior deste espaço museológico que deixou de funcionar no princípio do século XX, após 75 anos de laboração, tendo sido restaurado pela autarquia no ano 2000.

Romana Chaves e Filipa Taco, mãe e filha, vieram do outro lado do Tejo, das Caldas da Rainha, para participarem nes-ta iniciativa. “Foi a minha filha que me de-safiou para participar, convite que aceitei

com muito gosto. É de louvar este tipo de iniciativas”, afirmou Romana Chaves.

Filipa Taco que teve conhecimento da iniciativa “através da internet”, garante que a experiência “é para repetir”, uma vez que se assume como “interessada

Dia dos Moinhos Abertos

por história e pelo património nacional”.A autarquia pretendeu com esta ati-

vidade chamar a atenção para os moi-nhos tradicionais portugueses, enquan-to elemento patrimonial de grande valor concelhio.

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Dia Internacional dos MuseusNo âmbito do projeto Montijo Lugar de Encontros, a Câmara Municipal do Montijo assinalou o Dia Internacional dos Museus, 18 de maio, com a iniciati-va “À noite no Museu”.

Um evento diferente que permitiu a visita, até cerca da meia-noite, à expo-sição “Montijo: memórias, identidade e futuro”. A música dos alunos do Con-servatório Regional de Artes do Montijo abrilhantou a noite.

Os veículos antigos e clássicos da Associação dos Amigos dos Veículos Antigos e Clássicos – AAVAC estiveram estacionados em frente ao Museu Muni-cipal e no Jardim Casa Mora, conferin-do um toque especial ao evento.

Foi, sem dúvida, um encontro diferen-te com a história do nosso concelho!

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{r e g i s t o s }Com a Regeneração oitocentista, e como consequência das novas condições eco-nómicas, sociais e políticas que a mesma originou, surgiram inúmeras Bandas Civis, ou mais popularmente, Bandas Filarmóni-cas; em 1880, o país chegou a contar com cerca de 160.

Constituem um exemplo vivo de ge-neralização do gosto pela arte musical, seja a tocar ou a ouvir. Aldeia Gallega viu fundar, em 1854, a Sociedade Filarmóni-ca 1.º de Dezembro, ainda hoje pujante, detentora de inúmeros prémios nacionais e internacionais.

Em 18 de dezembro de 1898 foi a vez de Sarilhos Grandes criar a AMUT - Aca-demia Musical União e Trabalho que sou-be sempre ultrapassar momentos mais di-fíceis, mantendo hoje atividade que honra as gentes da freguesia e do concelho; em 1914 surgiu a Banda Democrática 2 de ja-neiro, atualmente sem filarmónica.

Toda esta atividade musical fez surgir um elemento importante para as suas atuações, o Coreto. Situados normalmen-te no centro de jardins ou de praças, os coretos são uma marca indelével na pai-sagem urbana do país, demonstrando a pujança que as bandas filarmónicas tive-ram no lazer de gerações de portugueses nos séculos XIX e XX.

Inicialmente edificados em madeira, os coretos existentes em Aldeia Gallega / Montijo depressa foram substituídos por requintados modelos de alvenaria e ferro, indicadores do empenho e do poder eco-nómico das coletividades, mentoras da formação musical das populações.

Três exemplares existiram na vila, a sa-ber: na Praça da República, inicialmente pertença da Sociedade Filarmónica 1.º de Dezembro, inaugurado em 1926 e desde 1954 propriedade municipal; na praça 1.º de Maio, construído em 1923 e demolido em 1946; na Praça Gomes Freire de An-drade, da Banda Democrática 2 de janeiro, levantado em 1928 e demolido em 1955.

Este último demolido por ocasião das obras de construção do Mercado Muni-cipal foi pela Câmara Municipal oferecido à Academia Musical União e Trabalho, de Sarilhos Grandes, que o reconstruiu em 1957, mantendo-se desde então como elemento de destaque na Praça da Repu-blica desta freguesia.

Joaquim Baldrico

Coretos do Montijo

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Coreto da Praça da República, Montijo.

Coreto da Praça da República, Sarilhos Grandes.

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O Clube Autárquico do Montijo propor-cionou um dia diferente, no dia 18 de fe-vereiro, a um grupo de 20 estudantes da Escola Secundária Jorge Peixinho e da Es-cola Profissional do Montijo: uma visita ao Porto de Sines para conhecer a estrutura e o funcionamento de um dos mais impor-tantes terminais portuários do país.

Alunos e professores foram recebidos

Alunos visitam Porto de Sines

por Joaquim Serrão, representante da Ad-ministração, que realizou uma visita guia-da pelos diversos terminais que compõe o Porto de Sines.

A primeira paragem foi no terminal de granéis líquidos ou terminal petroleiro, o mais antigo do Porto de Sines. Os alunos ficaram a saber que Sines é dos poucos portos na Europa de águas profundas,

{e d u c a ç ã o }com fundos naturais, condições de exce-lência na costa portuguesa para acolher navios de grandes dimensões.

São estas condições que, segundo Jo-aquim Serrão, fazem do Porto de Sines a principal porta de abastecimento energéti-co do país (petróleo e derivados, carvão e gás natural) e que estão a permitir a esta estrutura portuária posicionar-se como um importante terminal de contentores de car-ga a nível ibérico, europeu e mundial.

“Os grandes porta contentores neces-sitam desses fundos naturais e Sines é o único porto do país que dá resposta a essas necessidades. Depois daqui, saem outros navios mais pequenos que fazem o transporte das mercadorias para outros portos”, afirmou.

Para além dos terminais petroleiro e de contentores, a comitiva realizou paragens no terminal petroquímico, no terminal mul-tiusos e no terminal de gás natural, ficando assim a conhecer a dimensão e estrutura do Porto de Sines.

Durante a visita, Joaquim Serrão aguçou a curiosidade de estudantes e professores ao revelar dados bastante interessantes como o facto de 90 por cento dos consumos energéticos de Portugal serem provenientes do Porto Sines ou que “neste momento, somos o principal fornecedor de gás natural do país. Os valores provenientes do gasoduto, que vêm da Argélia, são re-siduais”, disse.

Os alunos mostraram-se sempre bas-tante atentos e interessados com a rea-lidade, a dimensão e a importância do Porto de Sines. Foi, sem dúvida, uma experiência enriquecedora para estes jo-vens da Escola Secundária Jorge Peixi-nho e da Escola Profissional do Montijo.

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Da vilania à cidadania

Dívida pública, défice, Troika, austeridade, negociação foram as palavras mais ouvi-das na conferência “Da vilania à cidada-nia”, que decorreu no dia 15 de abril, no auditório da Galeria Municipal.

Promovida pelo Clube Autárquico do Montijo, a conferência teve como orador José Castro Caldas, professor e investi-gador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e membro da Ini-ciativa para uma Auditoria Cidadã à Dívida (IAC).

Alcídio Torres, representante do Clube Autárquico do Montijo, iniciou a confe-rência com a apresentação do tema em debate, relembrando alguns pormenores importantes que são omitidos ou manipula-dos, como o facto da despesa pública por-tuguesa, em 2010, rondar os 49 por cento do PIB, um dos valores mais baixos entre os países da União Europeia.

Outro exemplo apresentado foi o argu-mento que o resgate a Portugal foi inevi-tável porque estávamos à beira da banca rota e sem dinheiro para salários. Na rea-lidade, de acordo com o Ministério das Fi-nanças, em 2011 as receitas de impostos e contribuições foram superiores em 4.454

{e v e n t o s }mil milhões de euros ao total das despesas do Estado com o pessoal das administra-ções públicas, com as prestações socias (incluindo saúde) e pensões.

Na sua intervenção, José Castro Caldas começou por salientar que a dívida pública teve um crescimento exponencial a partir de 2010, quando surgiu a crise na banca dos Estados Unidos. Em 2012 atingiu os 120 por cento do PIB. Apesar destes nú-meros, o “problema fundamental do nosso país não é a dívida pública do Estado, mas a dívida externa, ou seja, a dívida de todos os portugueses ao exterior”, afirmou.

O professor e investigador considera, também, que “quando um país endivida-do quer ser muito poupado, como somos agora todos incentivados a ser, é impossí-

vel pagar a dívida”, porque vai haver uma quebra no consumo interno e, consequen-temente, uma quebra de receitas arrecada-das pelo Estado.

Para José Castro Caldas e para a IAC, o resgaste da Troika a Portugal foi feito “por interesse da grande finança europeia. Em 2008, os principais credores portugueses eram bancos e instituições financeiras eu-ropeias. Agora são o Banco Central Euro-peu, a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional. O empréstimo da Troika ser-viu para que os credores externos se liber-tassem da dívida portuguesa e passassem a mesma para as mãos da Troika”.

A IAC defende a renegociação da dívida “enquanto ainda é possível. Teria sido mais fácil tê-lo feito inicialmente junto dos credo-res. Vai ser complicado renegociar a dívida junto de instituições como o FMI”.

“Quando um país endividado quer ser muito

poupado, como somos agora todos incentivados

a ser, é impossível pagar a dívida”, porque vai haver uma quebra no consumo

interno e, consequentemente, uma quebra de receitas

arrecadadas pelo Estado.

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A cerimónia de entrega dos prémios do VI Concurso Nacional de Poesia e Ficção Nar-rativa “Montijo Jovem” teve lugar no dia 26 de janeiro, na Biblioteca Municipal Manuel Giral-des da Silva.

Esta edição premiou Ivo Morais, 25 anos, residente em Corroios, com a obra “O Sol das Palavras” na modalidade de poesia e Diogo Godinho, 22 anos, do Montijo, com a obra “Pe-dra na Lua” na categoria de ficção narrativa.

Os vencedores receberam os prémios mo-netários das mãos da presidente da Câmara

Ivo Morais e Diogo Godinho venceram

Montijo JovemMunicipal do Montijo, Maria Amélia Antunes, que fez um balanço positivo deste Concurso. “Ao longo dos anos tem revelado um conjun-to de jovens escritores que se persistirem na escrita terão um futuro brilhante na área da literatura”, disse.

O presidente do júri, Manuel Frias Mar-tins, também esteve presente na cerimónia e realçou a importância do “Montijo Jovem”, pois “não há muitos prémios como este em Portugal. A publicação em livro continua a ser um instrumento fundamental para guardar a

memória do autor”.Manuel Frias Martins apresentou a obra de

Ivo Morais como “um conjunto de poemas que revela algo raro na poesia portuguesa atual: uma clara aproximação à simplicidade das coisas e, ao mesmo tempo, um cuidado verbal na linguagem dos poemas”.

Sobre a obra de Diogo Godinho, o presi-dente do júri do Concurso “Montijo Jovem” referiu ser uma “história da juventude na so-ciedade portuguesa atual e do problema dos jovens encontrarem um modo de existir que faça sentido. Adivinha-se um escritor de mé-rito e com vontade de se olhar criticamente, que é muito importante na escrita”.

Os dois vencedores, amantes da escrita e não tanto da palavra falada, mostraram-se bastante satisfeitos.

O júri, composto pelo professor Manuel Frias Martins, pelo escritor Liberto Cruz e pela professora Helena Barbas deliberou, por unanimidade, a atribuição dos prémios. Foi, também, atribuída uma menção honrosa, na modalidade de ficção narrativa, à obra “Dom João II: as relações amorosas do maior rei de Portugal” de Tiago Manuel Carvalho.

Os vencedores de ambas as categorias receberam um prémio monetário no valor de 650 euros cada. A Câmara Municipal do Montijo patrocinará a publicação dos traba-lhos vencedores, podendo, ainda, promover a publicação de outras obras concorrentes.

Na VI edição do “Montijo Jovem” estiveram a concurso nove obras: cinco de ficção nar-rativa e quatro de poesia.

O Concurso é uma iniciativa de âmbito na-cional, dirigida a jovens residentes em Portu-gal, com idades compreendidas entre os 15 e os 25 anos, que procura descobrir e divul-gar novos talentos na área da literatura.

De 10 a 18 de maio, a cidade do Montijo acolheu o curso de formação “EVE 2020 - employment, volunteering and entrepre-neurship for young people” que pretendeu desenvolver as competências no trabalho para aumentar a empregabilidade e o em-preendedorismo entre os jovens europeus.

Durante uma semana, 28 jovens de Portugal, Espanha, Itália, Grécia, Estónia, Lituânia, Eslovénia e Polónia desenvolve-ram diversas atividades como workshops, debates e role plays.

Esta iniciativa foi uma parceria da Câ-

mara Municipal do Montijo, através do Ga-binete da Juventude, com a Associação para a Formação Profissional e Desen-volvimento do Montijo. O financiamento foi da Agência Nacional para a Gestão do Programa Juventude em Ação.

Durante todo o ano, o Gabinete da Juven-tude proporciona aos jovens do concelho a oportunidade de participarem em iniciativas do programa Juventude em Ação. Para mais informações contacta o Gabinete da Juven-tude, através do telefone 212 327 878 ou do e mail [email protected].

Montijo recebeu projeto internacional

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Porque comemorar Abril é lembrar o passa-do, as memórias de um povo e de um local, mas também é projetar o futuro, a Câmara Municipal do Montijo assinalou o 39.º aniver-sário da revolução dos cravos com a inau-guração da exposição “Montijo: memórias,

Viva Abril!identidade e futuro”, no Museu Municipal.

Para a presidente da Câmara Municipal do Montijo, Maria Amélia Antunes, a expo-sição “tem por objetivo central a valorização da alma e da identidade montijense”.

“Montijo: memórias, identidade e futuro pretende fazer a síntese da nossa história, ser lugar de encontros, cartão-de-visita para quem gostamos de receber nesta cidade de portas abertas, mas pretende também contribuir para reforçarmos o orgulho de ser montijense e a consciência da riqueza do nosso passado, dos desafios do nosso presente e das oportunidades que devemos abraçar no futuro”.

Nas comemorações de Abril, Maria Amé-lia Antunes, deixou votos de um futuro “mais próspero, com mais solidariedade, mais igualdade e liberdade”.

A cerimónia foi abrilhantada pela música dos alunos do Conservatório Regional de Artes do Montijo.

Para além da inauguração da exposição “Montijo: memórias, identidade e futuro”, as comemorações do 25 de Abril contaram, ainda, com música e desporto.

O Cinema Teatro Joaquim d’ Almeida re-cebeu no dia 20 de abril, o espetáculo Tribu-to a Zeca e Adriano”, promovido pela Junta de Freguesia do Montijo. A receita reverteu para os Bombeiros Voluntários do Montijo. No dia 24 de abril, a banda da Academia Musical União e Trabalho (AMUT) também subiu ao palco do CTJA.

Na manhã do dia 25 de abril, o Campo da Liberdade recebeu o torneio de futebol de 7 – Taça Olímpico da Liberdade. Na Galeria Municipal atuou o Coro Polifónico da Socie-dade Filarmónica 1.º de Dezembro.

As comemorações do 25 de Abril prosse-guiram nos dias 27 e 28 de abril, na Praça da República e no Jardim Casa Mora, com diversas atividades dinamizadas pela Asso-ciação A Quadrada e pelo Blog Montijo Por-tugal, numa parceria com o Gabinete da Ju-ventude da Câmara Municipal do Montijo.

A Praça da República recebeu, no dia 27 de abril, o evento “Celebrar o Montijo”, uma parada onde o movimento associativo do concelho demonstrou aos montijenses a sua vitalidade.

Houve, ainda, Festa no Jardim Casa Mora” com a exposição de fotografia “Mon-tijo, ontem e hoje”, as atuações das escolas de música Musimusa e Sinfonia e Eventos, um festival de música alternativa com ban-das ao vivo e workshops de música e de dança.

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2009Pontes de Afeto Durante os meses de novembro e de-zembro, a Câmara Municipal do Montijo, através do Serviço de Psicologia para a Promoção do Sucesso Educativo, pro-moveu um conjunto de ações de sensibi-lização dirigidas aos pais, encarregados de educação e familiares das crianças do ensino pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico do concelho.

Exposição “Tejo, Fonte de Vida II – Embarcações do Rio” A exposição patente na zona ribeirinha re-tratou, em 30 painéis, a evolução das em-barcações de mercadorias, de pessoas e de pesca, que cruzaram o rio, como barcas, faluas, botes, batéis, varinos, lanchinhas, canoas, fragatas, vapores e ferry-boats.

Rua do NorteConcluída em novembro de 2009, a Rua do Norte permite a ligação de São João das Craveiras à EN4 e Vendas Novas. Mais uma intervenção de qualificação da rede principal de caminhos rurais, com reflexos positivos no tecido empresarial agrícola, uma vez que a circulação é, agora, mais segura. Uma obra no valor de 150.985,16 €.

Rota da Mala Posta do Alentejo A Câmara Municipal de Montijo, através do Gabinete de Turismo, promoveu no dia 21 de novembro um passeio pela Rota da Mala-Posta do Alentejo. Uma “viagem” que recriou os tempos antigos, em que Aldeia Galega do Ribatejo (hoje Montijo) era um ponto importante na travessia de mercadorias e passageiros, de nobres e monarcas que se dirigiam a Lisboa.

VI Edição do Prémio de Mérito por Integração de Pessoas com DeficiênciaNo dia 3 de dezembro, a Câmara Mu-

As marcas do mandato 2009/2013

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nicipal do Montijo procedeu, na Esco-la Profissional do Montijo, à entrega do Prémio de Mérito por Integração de Pessoas com Deficiência e menções honrosas a empresas do concelho que apresentaram boas práticas ao nível da integração de pessoas portadoras de deficiência.

O processo de adaptação à crise económica e financeira obrigou a Câmara Municipal do Montijo a uma gestão criteriosa, transparen-te, responsável e amiga da cidadania ativa. Nestes quatro intensos anos de gestão autár-quica foram muitas as marcas deixadas por todo o concelho, quer sejam nas freguesias urbanas, quer sejam nas freguesias rurais. A construção da Escola Básica do Esteval ou do Parque Urbano das Piscinas; a implementa-ção da Loja Social; a implementação do pro-jeto “Junto de Si; as comemorações dos 100 anos da implantação da República; as visitas do executivo às freguesias; a qualificação do espaço público municipal; a continuidade do apoio à Escola Pública foram algumas das prioridades do mandato 2009/2013.Este foi, sem dúvida, o mandato mais difícil desde 12 de dezembro de 1976 (data das primeiras eleições autárquicas), uma vez que coincidiu com a crise financeira de 2008, con-siderada a maior da história do capitalismo desde a grande depressão de 1929.Não obstante as dificuldades financeiras e económicas, o executivo municipal é dos poucos municípios portugueses que, sem prejudicar a qualidade de vida dos seus mu-nícipes, consegue chegar ao fim do mandato com as suas contas em dia.

Inauguração da ASSIM A Câmara Municipal do Montijo inaugu-rou, no dia 28 de novembro, a sede da Associação de Imigrantes de Montijo (ASSIM) na loja Laranja do Centro Cívi-co do Esteval e comemorou o terceiro aniversário do Tu Kontas. Música e dan-ça foram os principais atrativos destas comemorações. A ASSIM foi uma das iniciativas mais re-levantes do projeto Tu Kontas, que surgiu no âmbito do Programa Escolhas, com o objetivo de reduzir desigualdades, combater o abandono/insucesso esco-lar, prevenir comportamentos de risco e integrar a comunidade imigrante. A Associação promove encontros mul-ticulturais, ações de (in)formação, ativi-dades culturais e recreativas, apoio so-cial e jurídico, participa em seminários, debates, publicações e está representa-da na Rede Social e Montijo Saudável.

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2010Parque Urbano das PiscinasNo dia 4 de dezembro, inaugurou-se o Parque Urbano das Piscinas. Um novo espaço de lazer, com 3,2 hectares, uma ampla zona verde e vários equipamentos desportivos como mini golf, polidesporti-vo, campos de ténis e parque infantil. A Câmara pretendeu com o Parque Ur-bano das Piscinas criar um novo espaço de lazer e recreio, agradável e funcional, que proporcione mais qualidade de vida aos seus utilizadores.

Comemorações dos 100 Anos da RepúblicaMontijo comemorou os 100 anos da República com um vasto conjunto de atividades: conferências, exposições, música, animação de rua, entre ou-tras. O destaque foi para a recriação histórica da proclamação da República em Aldeia Galega, que encheu a Praça da República no dia 4 de outubro de 2010.

Escola Básica do Esteval

Este foi o ano da nova Escola Básica do Esteval. Um dos maiores investimentos realizados no concelho: quatro milhões e oitocentos mil euros. Uma obra para o futuro, com capacidade para mais de 800 alunos. A escola veio colmatar uma lacuna na rede

de equipamentos escolares da cidade, uma vez que a única escola de 2.º ciclo existente era a sobrelotada Escola Básica D. Pedro Varela.Um investimento resultante do acordo de colaboração assinado entre a autarquia de Montijo e a Direção Regional de Educação de Lisboa (DREL), em 2006. A DREL assu-miu o encargo de 90 por cento do custo

do empreendimento. A Câmara Municipal do Montijo participou com os restantes dez por cento e assumiu o papel de dona da obra tendo como responsabilidades, entre outras, a execução a expensas pró-prias, dos acessos e infraestruturas urba-nísticas de suporte ao funcionamento da escola, nomeadamente ligação às redes de águas, saneamento e energia.

Autarquia cede casa a Centro Social de S.Pedro

Na reunião de 19 de maio, a Câmara aprovou um protocolo com o Centro Social de S. Pedro com vista à integra-ção de jovens em fase de transição, através da cedência de uma habitação no Bairro do Esteval.

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{d e s t a q u e }Loja SocialNuma altura em que as dificuldades do país já colocavam à prova inúmeras fa-mílias que se viam forçadas a recorrer a instituições de apoio social, a Câmara inaugurou o projeto da Loja Social no dia 14 de dezembro de 2010. A Loja Social recebe bens novos ou usa-dos, doados por particulares ou entida-des e entrega-os, a título gratuito, aos agregados que após sinalizados e ava-liados se consideram prioritários.

Maratona de BTT Canha 2010Mais de 600 atletas participaram na Ma-ratona de BTT Canha 2010. Promovida pela Associação Amigos do Campo e Aventura, Câmara Municipal do Montijo, Bombeiros Voluntários de Canha e Junta de Freguesia de Canha, a prova voltou a ser um dos maiores eventos desportivos do concelho e da região.

Obras de infraestruturas do Bairro MarrecoEm 2010, a Câmara realizou obras de in-fraestruturação no Bairro do Marreco em Sarilhos Grandes, um dos últimos bair-ros de génese ilegal existentes no con-celho. Num investimento de 153.239,30 euros foram feitas intervenções ao nível do asfaltamento e calcetamento das ruas, da renovação das condutas e das passagens hidráulicas pluviais.

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2011A Terra mais maciçamente republicanaNo dia 4 de outubro, na Galeria Munici-pal, a Câmara procedeu ao lançamento do livro “A Terra mais maciçamente re-publicana: Memorial Republicano”. O lançamento desta obra foi o culminar das comemorações do centenário da república assinaladas, durante o ano de 2010, com um conjunto de exposições, mostras e conferências. O livro é um tri-buto à memória de todos aqueles que combateram e deram a vida pela Repú-blica e que contribuíram para projetar, no futuro, os valores republicanos.

Comemorações do 25 de AbrilEm 2011, é inevitável salientar as come-morações do 25 de abril que deram uma nova cara à Junta de Freguesia de Pe-gões. A inauguração da nova sede da Junta de Pegões, com a presença de dezenas de pessoas, foi o momento alto das come-morações. O novo edifício dá continuidade a uma política de dignificação dos órgãos autár-quicos do município e de dinamização e promoção do acesso das populações à cultura, pois, para além de sede da Jun-ta de Pegões alberga um pólo da rede pública da Biblioteca Municipal Manuel Giraldes da Silva, um espaço internet e um auditório. As comemorações do 25 de Abril em Montijo encerraram no Museu Agrícola da Atalaia, com o lançamento da obra “Monografia da Atalaia”, de Helena Bar-ros, com edição da Câmara do Montijo. A

obra ilustra o caráter, simultaneamente rural e urbano, da Atalaia, contemplan-do a caracterização do território, em várias vertentes: demográfica, habita-

cional e toponímica. O estudo abrange, ainda, entre outros aspetos, as institui-ções, os equipamentos e o património da freguesia.

Programa Educação para a CulturaNo âmbito do Projeto Cultural Conce-lhio, a Câmara executou o Programa Educação para a Cultura constituído por atividades de diversos serviços como o Cinema-Teatro Joaquim d’ Almeida, o Museu Municipal e a Biblioteca Munici-pal Manuel Giraldes da Silva, com o ob-jetivo de estimular a curiosidade e a par-ticipação das crianças, refletindo uma linha de orientação geral e articulada da Câmara no que concerne à sua política educacional e cultural.

Dia da CidadeNo dia em que se assinalou o 26.º ani-versário de elevação a cidade foram inauguradas as exposições “Fauna Sel-vagem do Montijo – Viagens pela Biodi-versidade do Concelho” e “Bleuretália (achados, infructuosidades e quadros pintados)”.Com a inauguração destas duas expo-sições, a Câmara do Montijo continuou a evidenciar a sua aposta na cultura e na divulgação da biodiversidade local, como forma de dar a conhecer um pou-co melhor, a munícipes e visitantes, os artistas plásticos montijenses e o patri-mónio ambiental e natural do concelho.

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Visitas às FreguesiasDurante o ano de 2011, o executivo mu-nicipal realizou um conjunto de visitas às freguesias do concelho para contac-tar mais diretamente com os problemas que preocupam os autarcas, as institui-ções e as populações das oito fregue-sias.No final de cada visita, houve sempre um espaço dedicado à população com o objetivo de ouvir e responder às suas queixas e preocupações e de incentivar à participação e envolvimento dos ci-dadãos na vida do município e da sua freguesia.

Novo protocolo Centro de SaberesA Câmara Municipal do Montijo (CMM) e a Universidade de Lisboa (UL) assina-ram um novo protocolo do Centro de Sa-beres, no dia 30 de setembro, na Galeria Municipal. O Centro de Saberes do Montijo foi cria-do em 16 de dezembro de 2004, através de um Convénio de Cooperação. Ao lon-go dos anos, foram desenvolvidas inú-meras ações de formação, conferências e outras atividades, dirigidas à popula-ção em geral, no domínio da cultura e da educação.

Juventude em açãoEntre janeiro e dezembro de 2011, através do Gabinete da Juventude, mais de 70 jovens tiveram a oportu-nidade de participar em intercâmbios de jovens, seminários e cursos de formação que decorreram no espaço europeu ao abrigo do Programa Co-munitário “Juventude em Ação”.

A cidade acolheu também o intercâmbio “European Soul Common Heritage”, de 12 a 20 de setembro, que contou com 29 jovens. Durante 2011, Montijo recebeu ainda jovens europeus que participaram no Serviço Voluntário Europeu.

Plano Estratégico de Desenvolvimento Turístico do Concelho de MontijoA Câmara Municipal do Montijo, na sala da Assembleia Municipal, no dia 6 de maio procedeu à apresentação pública do Plano Estratégico de Desenvolvimento Turístico do Concelho de Montijo, que tem

como objetivo geral identificar as linhas orientadoras para o desenvolvimento sus-tentável do turismo no concelho.O PEDTM resulta de um protocolo cele-brado, em dezembro de 2008, entre a Câ-mara Municipal do Montijo e o Centro de Investigação em Ciências Empresariais do Instituto Politécnico de Setúbal.

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{d e s t a q u e }2012Universidade Sénior recebeu Joaquim Letria e Almeida SantosNo dia 8 de fevereiro, no âmbito da dis-ciplina de Comunicação e Jornalismo da Universidade Sénior, Joaquim Letria, figura inconfundível do panorama jorna-lístico português, esteve na Quinta do Saldanha para uma aula, aberta a toda a comunidade onde abordou o tema “Fronteiras entre Jornalismo e Literatu-ra”. No dia 23 de abril, Almeida Santos, antigo presidente da Assembleia da Re-pública e histórico do Partido Socialista, na Quinta do Saldanha, abordou o tema “O 25 de abril e o futuro do Mundo”, no âmbito da disciplina de “História de Por-tugal e Local”.

Autarquia comemora Dia da MulherNo âmbito das Comemorações do Dia Internacional da Mulher, no dia 8 de mar-ço, mais de duas dezenas de mulheres trabalhadoras aposentadas da Câmara Municipal do Montijo foram distinguidas pelo serviço prestado em prol da autar-quia, no Salão Nobre dos Paços do Con-celho.

“Uma noite com as estrelas”Mais de 50 pessoas participaram na pri-meira observação astronómica, “Uma noite com as estrelas”, promovida pela VIASTRO – Associação de Astrónomos Amadores do Montijo, com o apoio da Câ-mara Municipal do Montijo, no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Tu-rístico do Concelho do Montijo, no dia 16 de março, no Museu Agrícola da Atalaia. Os participantes (na sua maioria famílias e jovens) identificaram diversas constela-ções e estrelas e puderam ver nitidamente os planetas Marte, Vénus, Júpiter e Satur-no.

Dia Municipal da Proteção Civil e SegurançaNo dia 20 de maio, pela primeira vez, a Câmara assinalou o Dia Municipal da Pro-teção Civil e da Segurança. As comemo-rações iniciaram-se na Praça da Repúbli-ca, com uma Parada estática com todas as forças e agentes de proteção civil do distrito de Setúbal. Na Frente Ribeirinha teve lugar um simulacro de acidente aé-reo, que simulou um cenário real de emer-gência onde foi possível assistir à atuação dos meios de socorro dos Bombeiros Voluntários do Montijo, da Cruz Vermelha Portuguesa (Núcleo de Montijo), da Polí-cia Marítima e da Força Aérea e restantes forças e agentes de proteção civil do Dis-trito de Setúbal e do Concelho do Montijo, coordenados pelo Serviço Municipal de Proteção Civil e CDOS de Setúbal.

Município do Montijo distinguidoO município do Montijo foi um dos qua-tro municípios do país a ser distinguido com o prémio “Viver em Igualdade” pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG). A distinção visa distin-guir os municípios com boas práticas na integração da dimensão da igualdade de género, cidadania e não-discriminação, quer na sua organização e funcionamen-to, quer nas atividades por si desenvolvi-das. A autarquia foi também distinguida com o título “Autarquia +Familiarmente Responsável 2012 pelo Observatório das Autarquias.

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Projeto “Junto de Si” A Câmara Municipal do Montijo comemo-rou o 38.º aniversário do 25 de Abril com a apresentação do projeto “Junto de Si”, na sede da junta de freguesia do Alto Es-tanqueiro/JardiaO projeto pretende apoiar as pessoas idosas em situação de maior isolamen-to, das freguesias rurais do concelho: Pegões, Canha, Santo Isidro de Pegões, Alto Estanqueiro/Jardia e Sarilhos Gran-des.Uma das vertentes do projeto é a Acade-mia Sénior (sedeada na antiga Junta de Pegões) que conta com 124 inscritos, um pólo de animação e aprendizagem com atividades lúdicas e pedagógicas. A Ofi-cina ao Domicílio, localizada na antiga Junta do Alto Estanqueiro/Jardia, é outra face do projeto e consiste num serviço de pequenas reparações ao domicílio (eletri-cidade, serralharia, carpintaria, etc) para famílias em situação de maior vulnerabi-lidade social. O “Junto de si” vai prestar,

ainda, atendimento social/jurídico e acon-selhamento na área da saúde. “Junto de Si” resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal do Montijo, a Escola

Profissional do Montijo e a Cruz Vermelha com um financiamento do PRODER, no valor total de investimento de 83.301.54 euros.

“Património Artístico- -Cultural do Montijo Vol. II”No dia 26 de outubro, na Galeria Muni-cipal, teve lugar o lançamento do livro “Património Artístico – Cultural do Monti-jo Vol.II”, da autoria de Catarina Oliveira, Paulo Fernandes e João Simões, uma obra com a chancela da Colibri, promo-vida pela Câmara Municipal do Montijo, que integra a Coleção Estudos Locais. Este é segundo volume sobre o patrimó-nio artístico – cultural do Montijo.

Avenida Pedro Nunes com polidesportivoEm 2012, a Câmara Municipal do Mon-tijo concluiu a obra do polidesportivo localizado na Av. Pedro Nunes, dando continuidade à política de construção e implementação de equipamentos des-portivos de proximidade, que permitem dotar os diversos bairros da cidade de infraestruturas adequadas à prática des-portiva regular. Um investimento que rondou os 100 mil euros.

St.º Isidro alarga o abastecimento de águaOs Serviços Municipalizados de Água e Saneamento do Montijo (SMAS) proce-deram a obras de alargamento da rede de abastecimento de água no sistema das Faias. Uma obra no valor de 40 mil euros. A obra permite abastecer mais habitantes/habitações e aumentar o grau de cobertura da rede de abastecimento de água dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento.

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“Caminhos” de Duarte CrispimEntre 2 de fevereiro e 30 de abril, esteve patente, na Galeria Municipal do Monti-jo, a exposição “Caminhos, de Duarte Crispim. Uma exposição de pintura e colagem, onde a paisagem foi explora-da como tema e símbolo espacial ima-ginário.

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Montijo é Lugar de EncontrosNo dia 15 de março, no Café da Praça da República, teve lugar a apresenta-ção do projeto “Montijo Lugar de En-contros”. Através de uma programação diversificada no Jardim Casa Mora, Pra-ça da República e em outros locais da cidade, este projeto pretende ser palco de encontros entre as gentes, as artes, a natureza e o espaço urbano.A iniciativa surge de uma parceria entre a Câmara Municipal do Montijo, a Asso-ciação para a Formação Profissional e Desenvolvimento do Montijo e as juntas de freguesia do Montijo, Canha, Pegões e Santo Isidro, com o objetivo de dinami-zar equipamentos e espaços públicos, apoiar atividades culturais de interesse para o município e envolver as forças

vivas representativas da realidade so-cioeconómica, cultural e desportiva do concelho. As comemorações da Semana Verde, da Semana da Juventude, do 25 de Abril e do Dia Internacional dos Museus fo-ram algumas das iniciativas integradas na programação do Montijo Lugar de Encontros nos meses de março, abril e maio.

Câmara assina protocolo com a Câmara Distrital de Água GrandeA Câmara Municipal do Montijo e a Câ-mara Distrital de Água Grande (São Tomé e Príncipe) assinaram um protocolo de cooperação técnica no dia 4 de feverei-ro, no Salão Nobre dos Paços do Con-celho. Este protocolo tem como objetivo estabelecer um quadro de cooperação entre os dois municípios no domínio da inovação e sustentabilidade da rede de água e saneamento da Câmara Distrital de Água Grande.

CTJA surpreende com produções nacionaisEntre Janeiro e Maio deste ano o Cine-ma Teatro Joaquim D’Almeida recebeu espectáculos de dança, teatro e música. Produções nacionais com artistas que dispensam apresentações tais como “Abraço Lusitano”, com Alexandra e Gon-çalo Salgueiro, “Os Reis da Comédia”, com José Pedro Gomes e Rui Mendes e o “Show Nico”, com Nicolau Breyner.

“O Papel da Natureza”A Câmara Municipal do Montijo assinalou o Dia Internacional da Mulher, 8 de mar-ço, com a inauguração da exposição de pintura de Edite Coelho “O Papel da Na-tureza”, na Biblioteca Municipal Manuel Giraldes da Silva. Edite Coelho definiu as suas peças de colagem e técnica mista que compunham a exposição “O Papel da Natureza” como uma associação de duas formas de comunicação, produzin-do, assim, arte contemporânea.

Projeto de Compostagem DomésticaNo âmbito do Plano de Prevenção de Re-síduos Urbanos, a Amarsul em parceria com a Câmara Municipal do Montijo e a empresa SocioSistemas desenvolveram um Projeto de Compostagem Domésti-ca, com o objetivo de reduzir a quanti-dade de resíduo orgânico que se coloca nos contentores. As entidades dinami-zadoras do projeto cederam mais de 70 compostores gratuitamente e realizaram sessões de esclarecimento sobre o seu uso e funcionamento.

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Este ano, a Semana da Juventude em Montijo teve música, arte, desporto, ações de cidadania, educação ambiental e muita animação.

No dia 22 de março, no edifício da Junta de Freguesia do Montijo, foi inaugurada a exposição fotográfica dos jovens monti-jenses Tiago Charrua e Catarina Oliveira e Silva, uma organização da produtora “A Fábrica – Produções Culturais”.

A inauguração contou com a presença da presidente da Câmara Municipal do Montijo que, tal como os restantes convi-dados, pôde apreciar o talento deste dois jovens que contam já com um vasto leque de seguidores no facebook.

O desporto também marcou presença na Semana da Juventude. No dia 25 de março, a zona ribeirinha recebeu a atividade “Toca a Mexer”. Apesar do tempo um pouco ins-tável, o atleta paraolímpico Gabriel Potra re-alizou uma demonstração de boccia, uma modalidade praticada, em mais de 50 paí-ses, por pessoas com deficiência.

Luís Cruz, do Ginásio Clube do Montijo, ensinou aos participantes a sua especiali-dade: o tiro com arco. Seguiu-se uma aula de dança muito movimentada, com muito ritmo, entusiamo e animação.

A iniciativa “Toca a Mexer” foi uma par-ceria da AEP-Montijo, do Clube Atlético do Montijo, do Ginásio 2Bfit, da Quadrada, do Ginásio Clube de Montijo e da Banda De-mocrática 2 de Janeiro.

“A Arte Não Existe- A Arte Somos Nós” foi o tema do Workshop RECICLARTE que decorreu no dia 27 de março, no Jardim da Casa Mora, promovido pelo Atelier de

Semana da Juventude

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A Feira Young Flea Market – do vintage à 2.ª mão realiza-se no 1.º sábado de cada mês, até ao final de setembro, no Jardim Casa Mora.

Num dos espaços centrais da cidade, os jovens podem vender ou trocar artigos usados. Os visitantes podem adquirir, a preços reduzidos, peças de roupa, calça-do, bijuteria, livros, discos de vinil e objetos decorativos.

A Feira é dinamizada por jovens entre os 15 e os 35 anos e dirigida ao público em geral. Tem como objetivo promover a troca e venda de roupas e objetos usa-dos, constituindo-se como uma medida de ocupação de tempos livres com uma componente didática de gestão financei-ra tão importante para os jovens nos dias de hoje.

Esta iniciativa insere-se no projeto Mon-tijo Lugar de Encontros que, através da di-namização de espaços públicos, pretende promover atividades de interesse e levar os cidadãos a uma participação ativa.

Não perca esta oportunidade para, quem sabe, comprar o livro que tanto procurou ou a peça de roupa que preci-sa a um preço reduzido.

Contamos consigo, visite a Young Flea Market!

Visite a Young Flea Market

Artes do Conservatório Regional de Artes do Montijo.

Mais de duas dezenas de jovens, dos 8 aos 14 anos, tiveram oportunidade de par-ticipar neste workshop, sob a orientação do artista plástico António Colaço, e de experimentar técnicas como a pintura e o desenho, utilizando materiais recicláveis.

A música marcou o encerramento da Se-mana da Juventude no dia 28 de março, com um espetáculo pelos DJS Joe e MD Belo na discoteca Time Out da Banda De-mocrática 2 de Janeiro.

A Semana da Juventude integrou o pro-jeto Montijo Lugar de Encontros. Foi pro-movida pela Divisão de Cultura, Biblioteca, Juventude e Desporto da Câmara do Mon-tijo, em parceria com o movimento asso-ciativo e as forças vivas representativas da realidade desportiva e cultural do Montijo.

Foi, sem dúvida, uma semana com mui-ta animação, cultura, desporto, arte e cida-dania!

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A Câmara Municipal do Montijo comemo-rou, de 16 a 22 de março, a Semana Verde do Montijo com um vasto e diversificado programa de atividades que este ano inte-grou o projeto Montijo Lugar de Encontros.

A primeira iniciativa “Encontro para Chá Verde” teve lugar na manhã fria do dia 16 de março. O chá oferecido pela Associa-ção para a Formação Profissional e Desen-volvimento do Montijo foi bem recebido pe-los participantes, que ficaram a saber mais

Semana Verde do Montijo

sobre esta bebida. O processo de produ-ção do chá, como fazer, quando tomar e os benefícios para a saúde foram algumas das questões esclarecidas pela dietista-estagiária, Cátia Gonçalves.

Os participantes tiveram ainda a oportu-nidade de conhecer melhor o Espaço do Atelier do Conservatório de Artes do Monti-jo e a exposição do artista plástico António Colaço que esteve presente na iniciativa e sorteou, entre os participantes, frascos de chá pintados por si.

Na terça-feira, dia 19 de março, na Ga-leria Municipal do Montijo teve lugar a con-ferência “Eficiência no uso da água e ener-gia”. Uma organização da S.Energia em articulação com a Casa do Ambiente.

Para comemorar o dia 21 de março, dia Mundial da Árvore e da Floresta, a Câmara Municipal do Montijo convidou crianças e jovens a participarem na plantação de uma oliveira. O primeiro a dar o exemplo foi o vice-presidente, Nuno Canta, que plantou mais uma árvore no Jardim Casa Mora.

As várias dezenas de crianças presentes assistiram a um apontamento teatral sobre o tema, visitaram o atelier do Conservató-rio de Artes do Montijo guiadas pelo artista plástico Antonio Colaço e tiveram oportu-nidade de conhecer, de perto, as diferen-tes espécies de árvores existentes neste jardim.

À tarde, no Jardim Casa Mora teve lugar uma aula de jardinagem. A aula permitiu

criar um novo canteiro, embelezado com plantas cedidas pela empresa Biomiva.

A encerrar as comemorações da Sema-na Verde teve lugar uma ação de sensibili-zação de cidadania e educação ambiental, intitulada “In The Bag” no dia 22 de março, na Zona Ribeirinha.

O objetivo primordial desta atividade foi estimular em toda a população, particular-mente nos mais jovens, uma mudança de atitude e comportamento, face às questões ambientais, demonstrando assim a impor-tância da participação de todos na conser-vação e limpeza dos espaços públicos.

Durante toda a Semana Verde os muní-cipes interessados puderam levantar, gra-tuitamente, uma pequena oliveira na banca de distribuição, localizada na Praça da Re-pública.

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A ONU declarou 2013 como o Ano Inter-nacional da Cooperação pela Água. O ob-jetivo é aumentar a consciência sobre os desafios da gestão, acesso e distribuição deste recurso precioso e indispensável às atividades humanas, cada vez mais es-casso no planeta. Atenta a esta realidade a S.energia – Agência Regional de Ener-gia para os concelhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete, no âmbito do ciclo de seminários e workshops “Encontros com Energia”, dedicou o mês de março à água e à energia. O primeiro encontro, sob o tema a “Eficiência no Uso da Água e Energia”, teve lugar no dia 19 de março, na Galeria Municipal do Montijo.

O seminário contou com a apresentação de diversos painéis. “Eficiência no Uso da Água e Energia” foi o tema retratado por

“Eficiência no uso da Água e Energia”

No âmbito do ciclo de Seminários e Workshops “Encontros com Energia”, a S.Energia - Agência Regional de Energia re-alizou, no dia 28 de fevereiro, um seminário intitulado “Iluminação Eficiente em Edifícios”, na Casa do Ambiente, no Montijo dedicado ao tema “Iluminação Eficiente”.

O vice-presidente da Câmara Municipal do Montijo e presidente do Conselho de Ad-ministração da S.Energia, Nuno Canta, deu início a este seminário onde foram aborda-dos os seguintes temas: “Sustentabilidade na iluminação dos edifícios”; “A luz certa para ter em sua casa”, “Sistemas de contro-lo de iluminação” e “Tecnologias para uma iluminação eficiente.

“É preciso encontrar soluções para a es-cassez da energia, uma vez que toda a so-ciedade está dependente do consumo ener-gético”, afirmou Nuno Canta, sublinhando que, para além da crise económica e social, também se vive uma crise energética, “um grande desafio que urge enfrentar e que irá marcar as gerações futuras”.

Para o autarca, uma das soluções está nas

Iluminação Eficiente em Edifícios

mãos da sociedade. “É necessário que em-presas, instituições e todos nós, como con-sumidores de energia, tenhamos atitudes pró ativas no sentido da poupança energética ”. O outro caminho a trilhar é o da eficiência ener-gética: “é necessário investimento, o quadro económico atual é complexo, sendo o ide-al uma poupança energética com recurso a equipamentos eficientes”, afirmou o autarca.

O Encontro contou com oradores do Cen-tro Português de Iluminação (CPI), da ADE-NE – Agência para a Energia, da Schneider Electric e da Philips.

Os “Encontros com Energia” irão decorrer

ao longo do ano, nos concelhos que com-põe a S.Energia (Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete), alternadamente, divididos em meses temáticos.

De entrada gratuita, estes encontros pre-tendem sensibilizar a população para a pre-mência do incremento da eficiência energé-tica, através da adoção de comportamentos mais eficientes e o recurso a fontes energé-ticas mais amigas do ambiente.

Em articulação com esta iniciativa, a Casa do Ambiente realiza sessões de sensibiliza-ção, de acordo com os temas dos “Encon-tros Energia”, em algumas escolas do con-celho do Montijo (uma escola por mês).

Recorde-se, que a S.energia é uma asso-ciação sem fins lucrativos que tem por ob-jetivo contribuir para a eficiência energética, o melhor aproveitamento dos recursos ener-géticos endógenos e a gestão ambiental na interface com a energia, tendo em vista a promoção de um desenvolvimento local mais sustentável.

Para mais informações consulte www.se-nergia.pt.

Fernanda Rocha, da Agência Portuguesa do Ambiente que abordou os objetivos, as metas e os mecanismos de implementa-ção do Plano Nacional para o Uso Eficiente de Água.

“A Promoção da eficiência energética e hídrica na distribuição e drenagem de águas” foi o tema aprofundado por Paulo Nico da Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas (APDA).

A apresentação do Projeto iWIDGET - Potencial das tecnologias de informação e comunicação (TIC) na promoção do uso eficiente da água, ficou a cargo de Rita Ri-beiro do Laboratório Nacional de Engenha-ria Civil – LNEC.

Ana Sofia Calado da SIMARSUL - Sis-tema Integrado Multimunicipal de Águas

Residuais da Península de Setúbal, S.A abordou o tema “ Boas práticas no trata-mento de águas residuais” e José Mora de Campos deu o seu contributo eluci-dando o público sobre o sistema Intermu-nicipal utilizado pela empresa municipal Águas do Ribatejo.

“Energias renováveis”, “Alterações Cli-máticas” e “Compras Ecológicas” são os temas dos “Encontros com Energia” dos meses de junho, julho e agosto. Re-corde-se, que este ciclo de seminários e workshops pretende sensibilizar a popu-lação dos concelhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete para a premência do incremento da eficiência energética atra-vés da adoção de comportamentos mais eficientes e o recurso a fontes energéti-cas mais amigas do ambiente.

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A Câmara Municipal do Montijo assinalou o Dia Mundial da Proteção Civil, 1 de março, na Casa do Ambiente com a conferência “A importância do cidadão e do voluntariado na proteção civil”, proferida por Manuel Ce-cílio, presidente da delegação do Montijo da Cruz Vermelha Portuguesa.

O vereador Nuno Canta, responsável pelo Serviço Municipal de Proteção Civil, abriu a conferência, salientando a importância de uma cidadania mais ativa, responsável e par-ticipativa dos cidadãos enquanto elementos de proteção civil. “Temos que educar mais a nossa comunidade, criar junto das pessoas uma cultura de proteção civil”.

“Desenvolver, por exemplo, nas escolas o conceito de proteção civil. Procurar incenti-var uma cidadania ativa, para que, em caso de necessidade, os cidadãos possam ser atores de proteção civil”, acrescentou.

Nesta tarefa de potenciar e promover uma cultura de segurança transversal a toda a comunidade, o vereador Nuno Canta salientou que a Câmara do Montijo tem de-sempenhado as suas tarefas tanto ao nível do investimento em infraestruturas como na conceção de documentos de gestão e operacionalização fundamentais, como é o caso do Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil, um dos primeiros a ser apro-vado no distrito de Setúbal.

Bombeiros Sapadores de Lisboa treinam no MontijoA Unidade Cinotécnica de Resgate dos Bombeiros Sapadores de Lisboa e uma equipa dos Paramédicos de Catástrofe Internacional, com o apoio do Serviço Municipal de Proteção Ci-vil, realizaram uma sessão de treino no Montijo, no dia 8 de abril.

Neste treino, os cães da Unidade Ci-notécnica de Resgate foram coloca-dos perante um cenário desconheci-do, onde as vítimas foram escondidas pela equipa dos Paramédicos de Ca-tástrofe Internacional.

Cada animal enfrentou dois cenários diferentes onde foi possível testar os seus conhecimentos e aptidões para operações de busca e salvamento. Os quatro animais resolveram positi-vamente todos os desafios.

Os Paramédicos de Catástrofe Inter-nacional são uma organização inter-nacional não-governamental sem fins lucrativos que presta ajuda médica e humanitária em situações de emer-gência e de catástrofe.

No Ano Europeu dos Cidadãos, esta sessão de treino foi um bom exemplo de cooperação entre a sociedade civil e as entidades oficiais, bem como do papel que cada um de nós, enquan-to cidadão, deve ter como agente de proteção civil.

A importância do cidadão na proteção civil

Manuel Cecílio abordou o papel funda-mental que o cidadão e instituições como a Cruz Vermelha Portuguesa podem ter em situações de emergência, reforçando que “incentivar a cidadania é não permitir que o cidadão seja uma vítima, mas sim um ator”.

O presidente da delegação do Montijo da Cruz Vermelha salientou, por diversas vezes, que os cidadãos têm direitos, mas também deveres. “É responsabilidade do Estado a promoção de medidas de autoproteção, mas é dever do cidadão ter um papel in-terveniente na sociedade, ter cultura de se-gurança, convertendo-se assim no primeiro agente de proteção civil”, afirmou.

A conferência contou, ainda, com a pre-sença de Dulce Simões, responsável nacional pela área de voluntariado da Cruz Vermelha Portuguesa que, também, deu o seu contribu-to sobre o papel fundamental que o cidadão pode ter em situações de emergência, sejam elas de pequena ou grande dimensão.

No final da conferência, o público pre-sente pôde colocar as suas questões, num debate que se revelou muito interessante sobre o papel e a responsabilidade do ci-dadão comum, das autarquias, do Estado, das forças de segurança, dos bombeiros e de instituições como a Cruz Vermelha ou os Escuteiros, enquanto agentes de proteção e socorro.

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Montijo voltou a ser palco privilegiado de uma importante prova desportiva nacio-nal: o Campeonato Nacional de Marcha em Estrada, no dia 16 de março. A prova foi organizada pela Federação Portuguesa de Atletismo, Associação de Atletismo de Setúbal e Ginásio Clube do Montijo, com o apoio da Câmara Municipal do Montijo.

Ana Cabecinha nos 20 quilómetros fe-mininos, João Vieira nos 20 quilómetros masculinos e Luís Gil nos 50 quilómetros masculinos sagraram-se Campeões Na-cionais de Marcha em estrada nas respe-tivas distâncias.

Campeonato Nacional de Marcha no Montijo

As provas contaram com a participa-ção de cerca de 50 equipas nacionais e estrangeiras, pois são competições abertas à participação de atletas de ou-tras nacionalidades. No total, mais de 240 atletas encheram as ruas da cidade do Montijo.

No Campeonato Nacional de Mar-cha em Estrada participaram atletas masculinos e femininos dos escalões de juvenis, juniores e seniores. Esta prova, para os atletas masculinos, foi também um Torneio Ibérico de Mar-cha.

Uma tarde de poesia e de música. Uma tarde de afetos. Foi, realmente, uma tarde especial que Margarida Faro e os seus con-vidados ofereceram ao público na apresen-tação dos seus livros “Minha Mãe, Vou Já” e “44 Poemas”, no dia 23 de fevereiro na Bi-blioteca Municipal Manuel Giraldes da Silva.

A vereadora do pelouro da Cultura, Maria Clara Silva, apresentou a autora, iniciando assim mais um momento de cultura, como a própria salientou no âmbito da iniciativa “À conversa com escritores” promovida pela Câmara Municipal do Montijo com o objeti-vo de dar a conhecer o trabalho e o talento de diversos escritores locais e nacionais.

As obras foram apresentadas por João Jacinto (montijense, astrólogo, já com um livro de poesia editado) e pela conhecida atriz Carla Andrino, amigos da autora.

Os dois recitaram os poemas “Coisas Tuas”, “Olimpíadas”, “Deixa andar”, “Sou de ti” e “Tu tens razão” do livro “44 Poemas”, acompanhados ao piano pelo marido da atriz, o Maestro Mário Rui.

No final, houve lugar ainda à música. Carla Andrino e o marido preparam uma surpresa para Margarida Faro e o Maestro tocou uma música composta por si, descrita pela atriz como uma música dedicada à liberdade e ao amor.

A obra “Minha Mãe, Vou já” é um retrato das relações humanas em que aprendemos o que nos faz crescer e descobrimos o que importa realmente na vida – o amor. Quando

Margarida Faro apresenta obras no Montijo

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uma mulher decide fazer o balanço do que viveu, o resultado é um romance envolvente que nos faz questionar as escolhas, onde errámos e por onde podemos, sempre, re-começar.

Em “44 Poemas”, segundo Ana Vidal, au-tora do prefácio da obra, “Margarida Faro assume o risco de ser inquieta e inquietante como um espelho que, se olhado bem de

frente, nos devolve a imagem implacável do que somos”.

Margarida Faro nasceu em Lisboa em Março de 1954. Leccionou inglês e traba-lhou como assistente de produção de es-petáculos. Com uma vida diversificada entre o mundo académico e musical, publicou di-versos livros de poesia e de prosa e compôs letras para canções.

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CoLeGas celebram Poesia

No dia 23 de março, integrada nas Co-memorações do Dia Mundial da Poesia e do Dia Internacional para a Elimina-ção da Discriminação Racial (21 de março), a Galeria Municipal recebeu o grupo CoLeGas - Coro Lésbico, Gay e Simpatizante da Associação ILGA Por-tugal. A Associação ILGA, fundada em 1995, é uma associação de defesa dos di-reitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgénero (LGBT) que pretende, através da música, contribuir para uma

sociedade mais inclusiva e igualitária.Criado em outubro de 2009, o coro

conta com cerca de 20 coralistas, dis-tribuídos por sopranos, contraltos, te-nores e baixos, sob a orientação da Maestrina Olga Panchenko, ucrania-na.

Esta iniciativa realizou-se no âmbito do projeto Montijo Lugar de Encontros que, através da dinamização de espa-ços públicos, pretende promover ativi-dades de interesse e levar os cidadãos a uma participação ativa.

A Câmara Municipal do Montijo aderiu ao pro-jeto AMRS Qu@lifica da Associação de Mu-nicípios da Região de Setúbal, que promove e certifica competências em tecnologias de informação e comunicação (TIC).

Até maio de 2014, através da Biblioteca Pública Municipal, a população interessada poderá realizar um exame para obter um diploma de certificação de competências básicas em TIC.

A obtenção do Diploma de Competências Básicas em TIC depende da aprovação num exame exclusivamente prático, com uma dura-ção máxima de 60 minutos, não sendo sujeitos a avaliação quaisquer outros conhecimentos.

Qualquer cidadão se pode candidatar. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas na Biblioteca Municipal, até três dias úteis antes da data do exame.

Os exames realizam-se no 3.º sábado de cada mês, entre as 11h00 e as 12h30, na Bi-blioteca Municipal Manuel Giraldes da Silva, e na 2.ª terça-feira de cada mês, das 20h00 às 21h30, no Pólo Medi@rte (Cinema Teatro Joa-quim d’Almeida), mediante inscrição prévia.

Para mais informações contacte a Biblioteca Municipal Manuel Giraldes da Silva através do 21 232 77 72 ou do e-mail [email protected].

Se sabe criar uma pasta; escrever, gravar e imprimir um texto; navegar na internet ou utilizar o correio eletrónico, não perca esta oportuni-dade de obter um diploma de certificação das suas competências em TIC.

AMRS Qu@lifica

A Poesia e a PrimaveraFoi um dia de celebração da poesia e da Primavera, na palavra dos poetas e na voz dos aprendizes da Universidade Sénior do Montijo.No dia 21 de março, junto à Galeria Mu-nicipal numa atividade de animação de rua, os alunos das disciplinas de Poesia e Oficina de Criatividade da Universidade Sénior dinamizaram a iniciativa “A poesia e o despertArte da Primavera”.

A leitura, em voz alta, de poemas para-digmáticos de novos autores e de auto-res já consagrados relacionados com a primavera e a renovação da vida captou a atenção dos transeuntes e, alguns, es-pontaneamente, juntaram-se à atividade, recitando versos da sua autoria.Os alunos da Universidade Sénior leram po-emas da sua autoria, evidenciando assim o seu talento poético. A vereadora Maria Cla-

ra Silva, responsável pelo pelouro da ação social, e Amândio de Carvalho, presidente da Assembleia Municipal, não perderam a iniciativa e, também, recitaram poemas. Com esta atividade, a Universidade Sénior do Montijo voltou a mostrar que está de portas abertas e tem criado e dinamizado um conjunto de atividades sociais, cultu-rais, educacionais e de convívio entre os seus alunos e a comunidade montijense.

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Câmara aprova contas de 2012

{n o t í c i a s r e u n i ã o d e c â m a r a }Na reunião pública de 3 de abril, a Câmara Municipal do Montijo aprovou a prestação de contas referente a 2012, com 4 votos a favor (PS), 2 abstenções (PSD) e 1 voto contra (CDU).

Apesar do agravamento da situação fi-nanceira do país e dos constrangimentos na prestação de serviços provocados pela Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso, o resultado líquido do exercício é positivo no valor de 2.798.125,09€.

A execução orçamental da receita foi de 27.508.166,87€, o que corresponde a uma taxa de realização de 76 por cento.

A receita corrente arrecadada foi de 24.466.624,16€, um valor inferior ao or-çamentado, mas que mesmo assim re-presenta 89 por cento do total da receita. Neste campo, estão incluídos os impostos diretos (IMI, IMT, Derrama e Imposto de Cir-culação) que tiveram uma taxa de execu-ção de 101 por cento.

A nível quantitativo, o IMI continua a ser a receita mais significativa, com o valor de 5.773.663,73€. Contudo, em 2012, a recei-ta ilíquida arrecadada de IMI foi superior à verificada em 2008 apenas em 177.547,14€. Como o Governo reteve aos municípios, em 2012, 5 por cento do valor arrecadado e pago pelos munícipes, a Câmara do Mon-tijo ficou com menos IMI do que recebeu em 2008.

Comparativamente a 2011, esta receita cresceu 6,72 por cento. Com a retenção de 5 por cento, efetuada pelo Governo, o aumento é apenas de 1,72 por cento, cor-respondente a cerca de 100 mil euros.

Quanto à despesa, atingiu o montan-te de 26.256.340,88€ e uma execução de 72 por cento. A despesa corrente teve uma taxa de realização de 84 por cento (21.532.842,42€) o que demonstra um bom desempenho financeiro.

Para estes resultados na realização da despesa, contribui a redução de 8 por cen-to nas despesas com o pessoal, bem com a diminuição de despesa com a aquisição de bens e serviços.

Apesar do cenário económico muito com-plicado, a Câmara do Montijo apresentou um crescimento de 8 por cento face a 2011 ao nível das despesas de capital, ou seja, no investimento realizado durante 2012.

A dívida a fornecedores decresceu 59 por cento. A dívida de curto e médio prazo decresceu 58 por cento. Em termos abso-

lutos foi reduzida em 3 milhões de euros. A dívida de médio e longo prazo é inferior a 12 milhões de euros, tendo sido reduzida em 1 milhão de euros em 2012.

A presidente da Câmara Municipal do Montijo, Maria Amélia Antunes, considera que estes dados “demonstram que os re-sultados alcançados são muito positivos e inquestionáveis. Os documentos de pres-tação de contas do exercício de 2012 falam por si. Traduzem uma gestão transparente, de rigor, responsabilidade e verdade. As contas não enganam. Disciplina financeira, observância da Lei. O primado da política ao serviço dos montijenses”.

Aprovação das contas dos SMAS

A prestação de contas de 2012 dos Servi-ços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS Montijo) foi, também, aprovada na reu-nião de 3 de abril, com 4 votos a favor (PS), 2 abstenções (PSD) e 1 voto contra (CDU).

A receita realizada atingiu um montante global de 6.068.592,72€, um valor inferior ao verificado em 2011 devido à redução significativa da receita proveniente da tarifa de ligação à rede de saneamento. O grau de execução do orçamento da receita foi de 88 por cento.

A despesa apresentou um montante glo-bal de 6.067.011,36€ e uma taxa de exe-cução de 88 por cento. O valor pago de 3.200.344,29€ à SIMARSUL representou 70 por cento das despesas correntes.

Em 2012, o município do Montijo foi o único cliente da SIMARSUL a pagar a fatu-ração emitida e a reduzir significativamente o valor do acordo de pagamentos.

O presidente do Conselho de Adminis-tração dos SMAS Montijo, Nuno Canta, salientou que a dívida de curto prazo teve uma descida na ordem dos 30 por cento e que, apesar do exercício apresentar um saldo negativo de -249.337,74€, este valor é bastante inferior ao registado no exercício de 2011 (-1.018.730,60€).

Durante a apresentação e discussão dos documentos, o executivo municipal abordou, também, a dívida da Câmara Municipal de Alcochete aos SMAS Montijo pelo fornecimento de água à população residente e atividades económicas instala-das na localidade do Passil, pertencente ao concelho de Alcochete.

Até ao momento, não houve entendi-mento quanto ao pagamento da dívida e a Câmara Municipal do Montijo já iniciou um processo contencioso para resolver este problema e, assim, receber o valor devido pela prestação do serviço de fornecimento de água à zona do Passil.

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No âmbito das visitas do executivo municipal às freguesias do concelho, a presidente da Câmara Municipal do Montijo, Maria Amélia Antunes, e os vereadores Nuno Canta, Maria Clara Silva e Renato Gonçalves deslocaram-se no dia 26 de março, à freguesia do Afon-soeiro.

Durante a manhã, acompanhados pelo presidente da junta, Humberto Lopes, o exe-cutivo municipal visitou alguns locais da fre-guesia e, numa reunião de trabalho, abordou os principais temas que preocupam os autar-cas do Afonsoeiro. Entre outras questões, o executivo da junta expressou a sua preocu-pação com a deterioração do pavimento da Avenida Zeca Afonso e com a manutenção dos espaços verdes da freguesia.

Relativamente a Avenida Zeca Afonso, a presidente concordou com a necessidade de uma intervenção profunda naquela via, ainda, durante este ano. Sobre os espaços verdes, esclareceu que a câmara já celebrou um contrato, com a duração de um ano, para a manutenção dos espaços verdes da fre-guesia.

À noite, na sala da Assembleia de Freguesia, o executivo da câmara e o presidente da junta reuniram com os munícipes da freguesia.

Maria Amélia Antunes iniciou a reunião es-clarecendo a população sobre alguns investi-mentos não concretizados, como as Piscinas do Afonsoeiro, o prolongamento da ciclovia e o arranjo paisagístico junto à Igreja, temas ali-ás que o presidente da Junta já tinha aborda-do durante a manhã na reunião de trabalho com o executivo municipal.

Para a autarca, no atual contexto do país, “o objetivo da câmara é manter os espaços verdes, as ruas tratadas, o lixo recolhido, o essencial para a nossa qualidade de vida. Não vão ser possíveis novas obras nos pró-ximos anos”.

Os resíduos sólidos, nomeadamente a ca-

Executivo municipal visita freguesia do Afonsoeiro

rência de contentores seletivos (Ecopontos) no Bairro do Charqueirão, é uma das preocu-pações dos munícipes do Afonsoeiro.

A presidente esclareceu que “de acordo com o estudo económico e financeiro que a câmara dispõe, o custo da recolha dos resí-duos sólidos seria de 8€ e nós só estamos a cobrar uma tarifa de 3,60€. Temos de arranjar novos processos que não originem tantos custos e os cidadãos têm de fazer a sua par-te, por exemplo, fazendo reciclagem e depo-sitando o lixo devidamente acondicionado”.

O vereador Nuno Canta acrescentou que “Montijo e Almada são os únicos municípios com os pagamentos em ordem à Amarsul, empresa pública responsável pela recolha seletiva e tratamento dos resíduos sólidos urbanos dos nove municípios da península de Setúbal. Devido a isto, a empresa enfren-ta dificuldades financeiras que têm causado constrangimentos na colocação de novos contentores seletivos e na periodicidade de recolha dos resíduos”.

A este propósito, a presidente deixou uma nota final para alertar os munícipes presentes para a “necessidade de defender o património que é público da Amarsul. Na Assembleia da República estão a discutir a Lei da Delimita-ção dos Sectores, que levará à privatização da Amarsul e outras empresas semelhantes e isto vai significar que todos vamos pagar mais pela recolha e tratamento dos nossos resíduos”.

Executivo visita Sarilhos Grandes A Freguesia de Sarilhos Grandes recebeu, no dia 24 de maio, a presidente da Câmara Mu-nicipal de Montijo, Maria Amélia Antunes, e os vereadores Nuno Canta, Maria Clara Silva e Renato Gonçalves.

Na sede da junta de freguesia o executivo reuniu-se com a presidente da junta, Carla Braziel, com o objetivo de se inteirar dos prin-cipais problemas e necessidades da fregue-sia. Posteriormente os autarcas visitaram vá-rios pontos da freguesia e reuniram-se com algumas instituições locais.

Em reunião com o Vasco da Gama Futebol Clube, o vice-presidente Nuno Canta, reco-nheceu a importância daquela instituição, o

seu enraizamento e familiaridade com a popu-lação”. A direção do Vasco da Gama solicitou maior cooperação da autarquia no que se refe-re à cedência do autocarro. O vice-presidente referiu que “é sempre possível disponibilizar o veículo desde que não colida com os horários e a eficácia dos próprios serviços”.

No Juventude Futebol Clube Sarilhense, o executivo acompanhou a evolução das obras da sede. A direção recordou que da verba de dez mil euros prometida pela autarquia, me-tade foi paga em 2011 e 2012. A presidente comprometeu-se a analisar a possibilidade de um novo apoio, de acordo com o com-promisso anteriormente assumido.

Na Associação de Reformados, Pensio-nistas e Idosos de Sarilhos Grandes, os res-ponsáveis da instituição manifestaram ao executivo a sua vontade de avançarem com a construção de um novo edifício, com o re-curso a meios financeiros próprios. A câmara incentivou a iniciativa e comprometeu-se a ajudar naquilo que for possível.

Na Academia Musical União e Trabalho (AMUT), o executivo foi informado que a as-sociação irá dispor de uma escola de músi-ca, solicitando à camara o apoio no contac-

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Visita do Executivo Municipal a CanhaNo dia 30 de abril, a presidente da Câma-ra Municipal do Montijo, Maria Amélia An-tunes, e os vereadores Nuno Canta, Clara Silva e Renato Gonçalves visitaram vários pontos da freguesia e reuniram-se com di-versas instituições locais, com o objetivo de se inteirar dos principais problemas e necessidades da freguesia, acompanha-dos pelo presidente da Junta de Freguesia de Canha, António Saltão.

Na reunião de trabalho com o executi-vo da junta foi feito um balanço da visita e priorizadas as questões de maior preocu-pação para a freguesia.

Um dos pontos abordados foi a neces-sidade de preservar o espaço público. A presidente da Câmara Municipal do Mon-tijo referiu a necessidade de se proceder à pintura do muro e do refeitório da Escola Básica e do Pólo de Biblioteca.

Em reunião com o comandante dos Bombeiros Voluntários de Canha, Urbano Jose Emídio, Maria Amélia Antunes com-

prometeu-se a analisar alguns pedidos dos soldados da paz, nomeadamente a pintura do edifício do quartel.

A presidente da câmara comprometeu-se ainda a averiguar a possibilidade de se proceder à ampliação do quartel da GNR, admitindo que “o local cedido pela autar-quia é pequeno e está aquém das suas necessidades”.

Ao dar início à reunião com os muníci-pes, a presidente referiu que as desloca-ções às freguesias procuram estreitar os

laços de proximidade entre o poder local e os cidadãos.

Uma das questões colocadas pelos fre-gueses presentes foi o ponto de situação da obtenção da licença de utilização do Bairro Almansor. A presidente admitiu es-tar a par de “reuniões com os serviços téc-nicos” comprometendo-se a fazer o ponto à situação junto dos serviços camarários e comunicar toda a informação ao presiden-te da junta de freguesia.

A limpeza de valas rurais, nomeadamen-te das localizadas junto da Herdade de Gil Vaz, foi outra das preocupações expres-sadas pelos fregueses. O vice-presidente, Nuno Canta, esclareceu que “a autarquia é responsável pela limpeza das valas urba-nas. No caso das valas rurais referidas, a responsabilidade é dos proprietários, neste caso da Direção Geral do Território”.

Substituir alguma calçada na vila de Ca-nha e nivelar caminhos rurais foram outras das questões levantadas pelos muníci-pes. Maria Amélia Antunes prontificou-se a resolver alguns destes problemas com a maior brevidade possível.

Ao dar por encerrada a visita a autarca agradeceu a presença e participação dos munícipes.

to com o Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra para poder divulgar a mais recente aposta da AMUT. A vereadora da Educação, Maria Clara Silva, manifestou o seu empenho na divulgação da iniciativa, sugerindo mesmo que a sua apresentação coincida com o arranque do ano letivo.

Ao final da tarde, na reunião aberta à po-pulação, cerca de duas dezenas de fregue-ses questionaram o executivo sobre diver-sos assuntos, com destaque para a limpeza dos espaços verdes, as festas populares, a Escola Corte do Esteval e o arranjo das bermas.

“A falta de pessoal e as limitações im-postas pela Lei dos Compromissos im-pediu a câmara municipal de contratar pessoal para proceder ao tratamento dos jardins e à limpeza dos espaços verdes das freguesias”, referiu Maria Amélia An-tunes. A presidente garantiu que, entre-tanto, a questão está a ser resolvida e o

município já celebrou um contrato, com a duração de um ano, para a manutenção dos espaços verdes da freguesia. Sobre as Festas em honra de São Jorge, a autar-ca afirmou que, apesar de não ter recebi-do qualquer comissão de festas este ano, qualquer entidade, conjunto de entidades ou um grupo de cidadãos podem asso-ciar-se com o objetivo de organizarem as festas da freguesia.

Quanto ao aproveitamento da Escola Corte do Esteval, a presidente da câmara admitiu que gostaria de ver aquele espaço utilizado na área da educação, em particu-lar para uma creche. “Há uma grande falta de resposta às famílias para as crianças dos 0 aos 3 anos, se houvesse pessoas que quisessem criar postos de trabalho nesta área a câmara estava disposta a contratualizar o arrendamento do espa-ço”.

Em relação à limpeza das bermas, o

vereador lamentou a situação, explican-do que ”a escassez de pessoal e os im-pedimentos legais para a contratação de serviços externos impediram uma ação anterior”. Seja como for, o vereador Nuno Canta informou que, nas próximas sema-nas, os serviços camarários vão resolver a situação, procedendo igualmente à regu-larização dos caminhos rurais.

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Executivo visita a Freguesia do MontijoNo passado dia 26 de fevereiro, o executivo municipal iniciou o ciclo de visitas às fregue-sias do concelho com uma visita à freguesia do Montijo. A presidente da Câmara Munici-pal do Montijo, Maria Amélia Antunes, o vice-presidente Nuno Canta, os vereadores Maria Clara Silva, Renato Gonçalves e o presidente da Junta de Freguesia do Montijo, Francisco Santos, visitaram, durante todo o dia, vários pontos da freguesia.

À noite, na Sociedade Recreativa do Bair-ro do Areias, o executivo municipal recebeu cerca de 40 munícipes, maioritariamente residentes do bairro, que expressaram algu-mas das suas preocupações.

Os munícipes colocaram questões rela-cionadas com a falta de varredores e a de-terioração do alcatrão das ruas, o estacio-namento abusivo e o trajeto dos autocarros que vão para Lisboa e não passam na Ave-nida Garcia da Orta, obrigando os muníci-pes a deslocarem-se ao Afonsoeiro.

No que diz respeito ao estacionamento abusivo, o vice-presidente esclareceu que irá entrar em contacto com o subcomissário da PSP. “O estacionamento deve ser feito sempre à direita, pois é o que está no códi-go da estrada, devendo ser autuados todos os que não cumprem”.

Acerca dos transportes públicos, Maria

Pegões recebeu executivo municipalO ciclo de visitas da presidente da Câmara Municipal do Montijo, Maria Amélia Antunes, e dos vereadores Nuno Canta, Maria Clara Silva e Renato Gonçalves, às freguesias do concelho teve mais uma jornada no dia 16 de abril, em Pegões.

Juntamente com o presidente da Junta de Freguesia de Pegões, António Miguéns, o executivo municipal reuniu com a Associa-ção Lar de Idosos de Pegões (ALIP) e com o Agrupamento de Escuteiros 976 de Pegões para aferir das principais inquietações destas duas instituições da freguesia.

Numa reunião de trabalho, o presidente da Junta de Pegões expôs ao executivo muni-cipal as suas preocupações, com destaque para a necessidade de obras de saneamento básico junto à Estrada Nacional 4 e à coletivi-dade de Pegões Gare.

A presidente da câmara salientou que a obra de saneamento básico na Estrada Na-cional 4 é uma prioridade, que será realizada este ano. Já a intervenção ao nível do sanea-mento básico junto à coletividade de Pegões Gare representa um investimento avultado que, neste momento, a câmara não tem hi-

póteses de concretizar.Ao final da tarde, no auditório da junta de

freguesia, os executivos da câmara e da junta reuniram com a população. Entre os proble-mas apresentados, destaque para os im-pactes ambientais negativos alegadamente causados pela ENERMontijo e as condições deficitárias do pavilhão instalado no Jardim de Infância de Pegões Gare.

Sobre a ENERMontijo, a presidente da câ-mara afirmou ter “consciência que a fábrica é legal, mas que esse facto não significa que não cause prejuízos a algumas pessoas. Va-mos novamente diligenciar junto da empresa para que os níveis de ruído e de poeiras se-jam reduzidos”.

A vereadora Clara Silva, responsável pelo pelouro da Educação, informou que, no ime-diato, a câmara não vai intervir no pavilhão do jardim-de-infância de Pegões Gare, porque a rede escolar na freguesia de Pegões poderá sofrer alterações no próximo ano letivo. Con-soante o número de alunos, poderá haver necessidade de transitar os alunos do JI de Pegões Gare para outro estabelecimento de ensino.

O vice-presidente, Nuno Canta, foi, ainda, questionado sobre as expetativas da câmara, a nível estratégico, para o futuro da freguesia de Pegões e do concelho do Montijo.

Sobre esta matéria, começou por salientar que “o trabalho desenvolvido pela câmara ao nível das infraestruturas básicas (saneamen-to básico, recolha e tratamento de resíduos sólidos, pavimentação de vias, etc) é uma alavanca para o desenvolvimento económico e para se definir uma linha estratégica para o concelho”.

“Enquanto município não podemos fugir ao nosso desígnio histórico que é o sector primário. É esse que pode gerar mais-valias para o concelho. O nosso desígnio é agrícola e agroindustrial. No futuro, temos de traçar um rumo, utilizando as capacidades empre-sariais existentes, captando investimento e rentabilizando as parcerias, para que o de-senvolvimento agrícola permita criar riqueza no concelho”, concluiu.

Amélia Antunes comprometeu-se em envi-dar esforços junto dos TST (Transportes Sul do Tejo) para estudar um outro circuito que vá ao encontro das necessidades dos resi-dentes daquela zona.

Em relação à falta de varredores, o vice-presidente, Nuno Canta, admitiu a falta de recursos-humanos, informando que “a lei impede a contratação de pessoal. Cada vez temos menos pessoas na higiene urbana,

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Executivo municipal na AtalaiaNo âmbito do ciclo de visitas às freguesias do concelho, o executivo municipal deslocou-se no dia 14 de maio à Atalaia para contactar diretamente com alguns problemas que pre-ocupam os autarcas, as instituições e a po-pulação da freguesia.

Durante a manhã, acompanhado pelo presidente da Junta da Atalaia, Luís Morais, o executivo municipal visitou diversos locais da freguesia para verificar as intervenções necessárias no espaço público.

Entre estas intervenções destaque para a limpeza do terreno envolvente ao Pólo da Biblioteca Municipal na Rua do Mercado, o tamponamento de um edifício inacabado no mesmo local e o tratamento e manutenção de espaços verdes na Urbanização do Cruzeiro e na Urbanização da Figueira da Vergonha.

A presidente da Câmara Municipal do Mon-tijo, Maria Amélia Antunes, comprometeu-se a desenvolver as diligências necessárias para identificar e, posteriormente, notificar o proprie-tário do edifício inacabado na Rua do Mercado para proceder ao tamponamento do prédio.

Relativamente à limpeza do espaço envol-

vente ao Pólo da Biblioteca e ao tratamento das zonas verdes da freguesia, o vice-presi-dente Nuno Canta, informou o executivo da junta que essas intervenções serão executa-das nas próximas semanas.

Esta visita incluiu, também, reuniões do exe-cutivo municipal com a Cáritas, a Sociedade Recreativa Atalaiense e o Rancho Folclórico Juventude Atalaiense para aferir dos principais problemas que estas instituições enfrentam no seu dia-a-dia e avaliar a possibilidade de coo-peração na resolução dos mesmos.

Ao final da tarde, na sede da junta de fre-guesia, os executivos da câmara e da junta reuniram com a população. Em foco estive-ram duas questões: a inexistência de uma extensão do Centro de Saúde e a limpeza e tratamento do espaço público na Urbaniza-ção Figueira da Vergonha.

A presidente Maria Amélia Antunes relem-brou que a câmara investiu e dotou o edifí-cio (onde atualmente funcionam os serviços de Apoio à Família do Jardim de Infância da Atalaia) com as condições adequadas para a extensão do Centro de Saúde, mas que

a Administração Regional de Saúde nunca conseguiu resolver o problema da colocação de médicos.

“Pensamos que uma extensão do Centro de Saúde será muito positivo e vejo duas ma-neiras de tentar concretizar esse projeto: co-locar junto do ACES do Arco Ribeirinho essa situação ou desafiar médicos e enfermeiros a criar na Atalaia uma unidade de saúde fa-miliar. O nosso compromisso é desenvolver diligências para aferir estas duas hipóteses”, acrescentou.

Sobre a Urbanização Figueira da Vergo-nha, Maria Amélia Antunes, admitiu “não estar em bom estado. Vamos fazer uma lim-peza geral dos espaços públicos que são responsabilidade da câmara e tentar manter essa limpeza”.

O vice-presidente Nuno Canta, responsá-vel pelos pelouros do ambiente e das obras, reforçou esta informação, acrescentando que “também serão repostas algumas cal-çadas”.

uma vez, que muitas se reformaram. Por isso optamos pela mecanização da limpeza que, mesmo com falta de pessoal, garante a eficiência do serviço, não salvaguardando, contudo, situações aqui referidas como, por exemplo, a deterioração do alcatrão.”

O lixo fora dos contentores, a sujidade dos mesmos e o mau cheiro foram outras das preocupações colocadas pelos presen-tes, assim como a questão dos passeios danificados. A presidente referiu que em re-lação à lavagem dos contentores “é possível lavá-los e melhorar a qualidade do espaço público e a recolha dos resíduos urbanos” esclarecendo que os problemas também re-sidem no facto de “as pessoas não acaute-larem devidamente o lixo nos contentores.”

Os munícipes sublinharam também o aspeto amarelado da água no Bairro do Areias, que a torna imprópria para consumo. O vice–presidente informou não ter conheci-

mento desta situação, reconhecendo tratar-se de uma “situação anormal”, comprome-teu-se a analisá-la.

A fraca qualidade da comida no refeitório da Escola Básica do Esteval foi outro dos problemas colocados. A vereadora, Maria Clara Silva, responsável pelo pelouro da

educação, esclareceu que “o refeitório da-quela escola é da inteira responsabilidade da Direção dos Estabelecimentos Escola-res”.

No final da reunião, a presidente da Câ-mara Municipal do Montijo agradeceu a par-ticipação de todos os presentes.

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A Câmara Municipal do Montijo está a proceder à substituição de grevílias por laranjeiras, com reposição de cal-çada e lancil nas caldeiras. Uma obra no valor de 4.995,00 €, há muito am-bicionada pelos moradores, uma vez que a arborização existentes provoca-va danos nas calçadas.

Calçada recuperada em CanhaA autarquia montijense procedeu à recuperação de diversos arruamentos na freguesia de Canha. Uma empreita-da no valor de 25.790,00 €

Regularização de Caminhos e Estradas RuraisNas freguesias de Montijo, Atalaia e Es-tanqueiro/Jardia já é visível a regulari-zação de Caminhos e Estradas Rurais. A empreitada da Câmara Municipal do Montijo no valor de 18,753,10€ abrange-rá, nas próximas semanas, as freguesias de Sarilhos Grandes, Montijo, Stº Isidro de Pegões, Canha e Pegões.

Câmara assina protocolo com a Câmara Distrital de Água Grande

A Câmara Municipal do Montijo e a Câmara Distrital de Água Grande (São Tomé e Príncipe) assinaram um protocolo de cooperação téc-nica no passado dia 4 de fevereiro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho do Montijo.

Na cerimónia, a Câmara do Montijo es-teve representada pelo vice-presidente, Nuno Canta, e a Câmara Distrital de Água Grande pelo presidente, Ekeneide Lima dos Santos.

Este protocolo tem como objetivo esta-belecer um quadro de cooperação entre os dois municípios no domínio da inovação e sustentabilidade da rede de água e sanea-mento da Câmara Distrital de Água Grande.

Para a concretização deste objetivo, as duas autarquias comprometeram-se a promover ações específicas de troca de experiências, bem como intercâmbios de informação e de documentação através de ações de formação e capacitação técnica.

O protocolo estabelece, ainda, que é importante a existência de um documento estratégico atualizado que defina a estra-tégia e a operacionalização da sustentabi-lidade do sistema de água e saneamento da Câmara de Água Grande e a criação de instrumentos de avaliação do progresso da cooperação entre os dois municípios.

A cooperação com outros municípios, a captação de financiamento, a colaboração com o mundo empresarial, a aposta na pro-dução de conhecimento e investigação são outros fatores estabelecidos como impor-tantes para a concretização do protocolo.

A duração do protocolo é de dois anos, renovando-se automaticamente por perío-dos sucessivos de um ano.

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Rua D. João de Castro e Álvares Cabral com nova arborização

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