pratica pedagÓgica

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UNIVERSIDADE DE UBERABA

PRTICA PEDAGGICA III

Cincias Biolgicas Etapa III

Mayuri Mendes CoimbraRA 1077372

Tefilo Otoni/MGNovembro/2014ResumoA educao bsica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formao comum indispensvel para o exerccio da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores, sendo dividida em trs nveis, educao infantil, ensino fundamental e ensino mdio.O acesso a escolaridade um direito garantido e implica responsabilidade dos pais sobre os menores de idade.A LDB foi criada com finalidade de organizar e padronizar a educao no mbito nacional, bem como, definir as obrigaes de cada ente da federao. Dessa maneira no haver centralizao de responsabilidadesUma das finalidades da criao das DCNEM foi a de vincular a educao com o mundo do trabalho e a prtica social.As DCNEM defendem que a escola procure educar para a sensibilidade, poltica da igualdade e tica da identidade.Os elementos constituem uma pedagogia de qualidade, segundo as DCNEM so: 1. Identidade; 2. Diversidade; 3. Autonomia.As propostas pedaggicas das escolas devero assegurar tratamento interdisciplinar e contextualizado para: a) Educao Fsica e Arte, como componentes curriculares obrigatrios; b) Conhecimentos de filosofia e sociologia necessrios ao exerccio da cidadania.Espera-se que a escola contribua para a constituio de uma cidadania de qualidade nova, cujo exerccio rena conhecimentos e informao a um protagoniza responsvel, para exercer direitos que vo muito alm da representao poltica tradicional: emprego, qualidade de vida, meio ambiente saudvel, igualdade de homens e mulheres enfim, ideais afirmativos para vida pessoal e para a convivncia.Os saberes das reas de conhecimento do Ensino Mdio so: I - Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias; II - Cincias da Natureza, Matemtica e suas Tecnologias; III - Cincias Humanas e suas Tecnologias.IntroduoEste trabalho foi elaborado com propsito conhecer a diviso, a finalidade e a organizao da educao bsica.Conhecer o direito de acesso a educao e as responsabilidades de municpio, estados e dos pais.Identificar a finalidade da criao da LDB e as obrigaes especficas de cada ente da federao.A veiculao da educao e o mundo de trabalho estabelecido aps a criao das DCNEM.Os principais objetivos da CNE referentes s DCNEM.Identidade, diversidade e autonomia so elementos que constituem uma pedagogia de qualidade, segundo as DCNEM.Como constitudo o currculo do ensino mdio da base nacional comum.A funo da escola na preparao do aluno para o mercado de trabalho e a forma de desenvolvimento da educao profissional tcnica de nvel mdio.Identificao das reas de conhecimentos do ensino mdio.

Educao bsica, LDB e DCNEMA educao bsica dividida em trs nveis, educao infantil, ensino fundamental e ensino mdio. E tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formao comum indispensvel para o exerccio da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. Ser organizada de acordo com as seguintes regras comuns:I - a carga horria mnima anual ser de oitocentas horas, distribudas por um mnimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excludo o tempo reservado aos exames finais, quando houver;II - a classificao em qualquer srie ou etapa, exceto a primeira do ensinofundamental, pode ser feita: a) por promoo, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a srie ou fase anterior, na prpria escola;b) por transferncia, para candidatos procedentes de outras escolas;c) independentemente de escolarizao anterior, mediante avaliao feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experincia do candidato e permita sua inscrio na srie ou etapa adequada, conforme regulamentao do respectivo sistema de ensino;III - nos estabelecimentos que adotam a progresso regular por srie, o regimento escolar pode admitir formas de progresso parcial, desde que preservada a sequencia do currculo, observadas as normas do respectivo sistema de ensino;IV - podero organizar-se classes, ou turmas, com alunos de sries distintas, com nveis equivalentes de adiantamento na matria, para o ensino de lnguas estrangeiras, artes, ou outros componentes curriculares;V - a verificao do rendimento escolar observar os seguintes critrios:a) avaliao contnua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do perodo sobre os de eventuais provas finais;b) possibilidade de acelerao de estudos para alunos com atraso escolar;c) possibilidade de avano nos cursos e nas sries mediante verificao doaprendizado; d) aproveitamento de estudos concludos com xito;e) obrigatoriedade de estudos de recuperao, de preferncia paralelos ao perodo letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituies de ensino em seus regimentos;VI - o controle de freqncia fica a cargo da escola, conforme o disposto no seuregimento e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a freqncia mnima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para aprovao;VII - cabe a cada instituio de ensino expedir histricos escolares, declaraes de concluso de srie e diplomas ou certificados de concluso de cursos, com as especificaes cabveis.O acesso a escolaridade um direito garantido e implica responsabilidade dos pais sobre os menores de idade.Art. 5. O acesso ao ensino fundamental direito pblico subjetivo, podendo qualquer cidado, grupo de cidados, associao comunitria, organizao sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituda, e, ainda, o Ministrio Pblico, acionar o Poder Pblico para exigi-lo. 1. Compete aos Estados e aos Municpios, em regime de colaborao, e com a assistncia da Unio:I - recensear a populao em idade escolar para o ensino fundamental, e os jovens e adultos que a ele no tiveram acesso;II - fazer-lhes a chamada pblica;III - zelar, junto aos pais ou responsveis, pela freqncia escola. 2. Em todas as esferas administrativas, o Poder Pblico assegurar em primeiro lugar o acesso ao ensino obrigatrio, nos termos deste artigo, contemplando em seguida os demais nveis e modalidades de ensino, conforme as prioridades constitucionais e legais. 3. Qualquer das partes mencionadas no caput deste artigo tem legitimidade para peticionar no Poder Judicirio, na hiptese do 2 do Art. 208 da Constituio Federal, sendo gratuita e de rito sumrio a ao judicial correspondente. 4. Comprovada a negligncia da autoridade competente para garantir o oferecimento do ensino obrigatrio, poder ela ser imputada por crime de responsabilidade. 5. Para garantir o cumprimento da obrigatoriedade de ensino, o Poder Pblico criar formas alternativas de acesso aos diferentes nveis de ensino, independentemente da escolarizao anterior.Art. 6. dever dos pais ou responsveis efetuar a matrcula dos menores, a partir dos sete anos de idade, no ensino fundamental.Dessa forma reafirmamos a previso constitucional A educao, direito de todos e dever do Estado e da famlia, ser promovida e incentivada com a colaborao da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exerccio da cidadania e sua qualificao para o trabalho.A organizao da educao no pas tem o principio da flexibilidade, so atribudas obrigaes especificas para cada ente da federao (Unio, estados e municpios) e os municpios podero optar, ainda, por se integrar ao sistemaestadual de ensino ou compor com ele um sistema nico de educao bsicaA LDB foi criada com finalidade de organizar e padronizar a educao no mbito nacional, bem como, definir as obrigaes de cada ente da federao. Dessa maneira no haver centralizao de responsabilidades.O MEC Ministrio da Educao fiscaliza as condutas de cada escola atravs da aplicao de avaliaes externas (ENEM, SAEB, ANA, ETC.,).A educao abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivncia humana, no trabalho, nas instituies de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizaes da sociedade civil e nas manifestaes culturais. Sendo inspirada nos princpios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exerccio da cidadania e sua qualificao para o trabalho. Baseando-se nos seguintes princpios:I - igualdade de condies para o acesso e permanncia na escola; (Permitir a todos interessados de matricular numa escola)II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; (Ensinar a partir da realidade de cada aluno)III - pluralismo de idias e de concepes pedaggicas; (A escola deve respeitar, por fora desse princpio, os diferentes pontos de vista ou opinies dos agentes educacionais)IV - respeito liberdade e apreo tolerncia; (agir com democracia)V - coexistncia de instituies pblicas e privadas de ensino; (Como se comportam quantitativa e qualitativamente as duas redes na oferta da educao bsica)VI - gratuidade do ensino pblico em estabelecimentos oficiais; (Acesso de qualquer cidado educao, com ou sem condies financeiras)VII - valorizao do profissional da educao escolar; VIII - gesto democrtica do ensino pblico, na forma desta Lei e da legislao dos sistemas de ensino;IX - garantia de padro de qualidade;X - valorizao da experincia extra-escolar; (vinculao entre a educao escolar, o trabalho e as prticas sociais)As DCNEM foram criadas com a finalidade vincular a educao com o mundo do trabalho e a prtica social, consolidando a preparao para o exerccio da cidadania e propiciando preparao bsica para o trabalho. Resgatar a natureza essencialmente cultural do Ensino Mdio, articulando a formao geral e cientfica para alcanar o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formao tica e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crtico. A criao da Lei 9.394/96 foi de extrema importncia reformular a escola brasileira. No se trata de mudar para, apenas, fazer diferente. Trata-se de mudar para superar os pontos de estrangulamento que impediam a escola de ser escola de qualidade. Contudo, um dos novos papis da escola passa a ser, exatamente, o de processar o saber de acordo com seu significado, de modo que, a partir de uma sociedade da informao, se possa construir uma sociedade do conhecimento. Atualmente, percebe-se que os princpios que regem a sociedade moderna esto baseados na inverso de valores ticos e morais, e com os procedimentos para elaborar as DCNEM, achei muito interessante o pas preocupar-se principalmente com a formao do carter e do intelecto do aluno. A tarefa do CNE, no tocante s DCNEM, se exerce visando trs objetivos principais: 1. Sistematizar os princpios e diretrizes gerais contidas na LDB; 2. Explicitar os desdobramentos desses princpios no plano pedaggico e traduzir em diretrizes que contribuam para assegurar a formao bsica comum nacional; 3. Dispor sobre a organizao curricular da formao bsica nacional e suas relaes com a parte diversificada, e a formao para o trabalho.A organizao curricular do ensino mdio brasileiro sempre teve como referncia os requerimentos do exame de ingresso educao superior, sendo um sistema educacional em que poucos conseguem vencer a barreira da escola obrigatria, os que chegam ao ensino mdio destinam-se em sua maioria aos estudos superiores para terminar sua formao pessoal e profissional. Dessa forma, aquilo que no plano legal foi durante dcadas estabelecidas como obrigao, passa a integrar, no plano poltico, o conjunto de direitos da cidadania.As bases legais do Ensino Mdio, a partir das quais o CNE elaborou as DCNEM so: I ) Educao Bsica: Educao Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Mdio; II) Educao Superior.O Ministrio da Educao e do Desporto (MEC) afirma a necessidade dessa reformulao em virtude de, nos ltimos anos, o nmero de matrculas na primeira srie do ensino mdio ser maior do que o nmero de formados na oitava srie do ensino fundamental. Ou seja, est havendo um retorno de alunos escola, muito provavelmente em funo do desemprego crescente que tem tornado o mercado de trabalho cada vez mais seletivo e competitivo: frequentemente, exige-se formao de nvel mdio no apenas para funes mais complexas, mas, sobretudo para funes que poderiam ser exercidas por pessoas apenas com nvel fundamental. Trata-se de utilizar o certificado de nvel mdio como fator de pr-seleo dos inmeros desempregados candidatos ao cargo. Tal contexto acarreta, segundo o MEC, uma necessidade de expandir a rede, devido a sua incapacidade de absorver a demanda crescente pelo ensino mdio, bem como acarreta a necessidade de melhoria da qualidade do ensino mdio e sua adequao s novas conquistas tecnolgicas.As DCNEM defendem que a escola procure educar para a sensibilidade, planejando o espao e o tempo "para acolher, expressar a diversidade dos alunos e oportunizar trocas de significados, dando lugar continuidade, diversidade expressiva, ao ordenamento e permanente estimulao pelas palavras, imagens, sons, gestos e expresses de pessoas". Poltica da igualdade: educao para a igualdade. Isso implica no apenas igualdade de oportunidades, mas tambm tratamento diferenciado, de forma que as caractersticas individuais dos alunos sejam respeitadas e atendidas. Supe uma escola que inclui e valoriza o diferente; uma sala de aula que seja o espao de todas as falas e de todas as vozes.tica da Identidade: educao para a tica da identidade, cujo fim mais importante seria o da autonomia. No se trata de individualismo: o conceito se liga a uma capacidade pessoal de hierarquizar valores e tomar decises relativas ao prprio projeto de vidas reformas curriculares, embora no seja a nica ao necessria, pretendem contribuir para fazer da escola um espao em que as identidades individuais sejam possveis: campo de formao de lideranas, de participao poltica, de superao coletiva de dificuldades e desafios, de tolerncia e convivncia pacfica.Os elementos constituem uma pedagogia de qualidade, segundo as DCNEM so: 1. Identidade 2. Diversidade 3. AutonomiaA Avaliao importante numa pedagogia de qualidade, pois so os resultados das avaliaes e dos indicadores de desempenho dever permitir s escolas, com apoio das demais instncias dos sistemas de ensino, avaliar seus processos, verificar suas debilidades e qualidades, e planejar a melhoria do processo educativo. Da mesma forma dever permitir aos organismos responsveis pela poltica educacional desenvolver mecanismos de compensao que superem gradativamente as desigualdades educacionais.As organizaes do Ensino Mdio se fundamentam na viso orgnica do conhecimento, afinada com as mutaes surpreendentes que o acesso informao est causando no modo de abordar, analisar, explicar e prever a realidade, to bem ilustradas no hipertexto que cada vez mais entremeia o texto dos discursos, das falas e das construes conceituais.Disposio para perseguir essa viso organizando e tratando os contedos do ensino e as situaes de aprendizagem, de modo a destacar as mltiplas interaes entre as disciplinas do currculo.Abertura e sensibilidade para identificar as relaes que existem entre os contedos do ensino e das situaes de aprendizagem com os muitos contextos de vida social e pessoal, de modo a estabelecer uma relao ativa entre o aluno e o objeto do conhecimento e a desenvolver a capacidade de relacionar o aprendido com o observado, a teoria com suas consequncias e aplicaes prticas.Reconhecimento das linguagens como formas de constituio dos conhecimentos e das identidades, portanto como o elemento chave para constituir os significados, conceitos, relaes, condutas e valores que a escola deseja transmitir.Reconhecimento e aceitao de que o conhecimento uma construo coletiva, forjada scio interativo na sala de aula, no trabalho, na famlia e em todas as demais formas de convivncia.Reconhecimento de que a aprendizagem mobiliza afetos, emoes e relaes com seus pares, alm das cognies e habilidades intelectuais.As propostas pedaggicas das escolas devero assegurar tratamento interdisciplinar e contextualizado para: a) Educao Fsica e Arte, como componentes curriculares obrigatrios; b) Conhecimentos de filosofia e sociologia necessrios ao exerccio da cidadania. Na base nacional comum e na parte diversificada ser observado que: I - as definies doutrinrias sobre os fundamentos axiolgicos e os princpios pedaggicos que integram as DCNEM aplicar-se-o a ambas; II - a parte diversificada dever ser organicamente integrada com a base nacional comum, por contextualizao e por complementao, diversificao, enriquecimento, desdobramento, entre outras formas de integrao; III - a base nacional comum dever compreender, pelo menos, 75% (setenta e cinco por cento)do tempo mnimo de 2.400 (duas mil e quatrocentas) horas, estabelecido pela lei como carga horria para o ensino mdio; IV - alm da carga mnima de 2.400 horas, as escolas tero, em suas propostas pedaggicas, liberdade de organizao curricular, independentemente de distino entre base nacional comum e parte diversificada; V - a lngua estrangeiramoderna, tanto a obrigatria quanto as optativas, sero includas no cmputo da carga horria da parte diversificada.A funo da Escola no Ensino Mdio reorganizado atravs do currculo escolar, consiste em dar conta da complexidade da vida pessoal, civil e profissional, garantindo aos educando instrumentos para que eles possam se inserir no presente que vive e se preparar para o futuro. Cabe ao professor o importante papel de orientador, proporcionando ao aluno uma participao ativa e constante no processo de construo e reconstruo de seu prprio conhecimento. Contudo espera-se que a escola contribua para a constituio de uma cidadania de qualidade nova, cujo exerccio rena conhecimentos e informaes a um protagonizo responsvel, para exercer direitos que vo muito alm da representao poltica tradicional: emprego, qualidade de vida, meio ambiente saudvel, igualdade de homens e mulheres enfim, ideais afirmativos para vida pessoal e para a convivncia.A base nacional comum dos currculos do ensino mdio constituda de trs reas de conhecimento: a) Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias; b) Cincias da Natureza, Matemtica e suas Tecnologias; c) Cincias Humanas e suas Tecnologias. A Parte Diversificada ser constituda por contedos complementares, tanto de carter geral como profissional. Esses contedos sero definidos conforme a orientao doProjeto-poltico-pedaggico, estabelecido pelo estabelecimento de ensino. Essa definio ocorrer anualmente e poder ser desenvolvido sob a forma disciplinar ou orientada para a realizao projetos e/ou vivncias scio-cultural ou de iniciao cientfica e civil conforme itens IV e V do artigo 5 da Resoluo CNE/CEB n1 de 2004.A parte diversificada do currculo do Ensino Mdio pode tanto ser utilizada para aprofundar elementos da base nacional comum, quanto para introduzir novos elementos, sempre de acordo com as necessidades. No ensino mdio, um espao em que pode ser iniciada a formao profissional, mediante o oferecimento de componentes curriculares passveis de aproveitamento em curso tcnico da rea corresponde.Formao geral e preparao para o trabalho: No novo currculo, o principal objetivo est na compreenso dos conhecimentos para o uso cotidiano. Conhecimentos, para serem utilizados no dia-a-dia, so aqueles que possibilitem ao educando utilizar o conhecimento adquirido para saber ler o jornal, ler instruo de manual, elaborar estatsticas, apresentar sugestes para melhoria de processos, participarem de reunies, planejar e executar trabalho com preciso, planejar o seu tempo e o do outro, quando necessrio. O contexto do trabalho , pois, imprescindvel para a compreenso dos conhecimentos cientfico-tecnolgicos dos processos educativos.A funo da escola no que diz respeito formao geral e preparao para o trabalho resgatar a natureza essencialmente cultural do ensino mdio, articulando formao geral e cientfica para alcanar "o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formao tica e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crtico".A educao profissional tcnica de nvel mdio ser desenvolvida nas seguintes formas:I - articulada com o ensino mdio;II - subsequente, em cursos destinados a quem j tenha concludo o ensino mdio.Os estudos realizados em disciplinas de carter profissionalizante, assim entendidas, podem ser aproveitados, at o limite de 25% da carga horria total, para eventual habilitao profissional, somando-se aos estudos especficos necessrios para obter a certificao exigida para o exerccio profissional.A LDB, em seu artigo 9, inciso IV, atribui Unio: estabelecer, em colaborao com os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, competncias e diretrizes para a Educao infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Mdio, que nortearo os currculos e seus contedos mnimos, de modo a assegurar formao bsica comum. Adicionalmente, o artigo 26 determina: Os currculos do ensino fundamental e mdio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma partediversificada, exigida pelas caractersticas regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.. H organizao em reas no novo Ensino Mdio, porque a prtica administrativa e pedaggica dos sistemas de ensino e de suas escolas, as formas de convivncia no ambiente escolar, os mecanismos de formulao e implementao de polticas, os critrios de alocao de recursos, a organizao do currculo e das situaes de aprendizagem, os procedimentos de avaliao, devero ser coerentes com os valores estticos, polticos e ticos que inspiram a Constituio e a LDB, organizados sob trs consignas: sensibilidade, igualdade e identidade.Os saberes das reas de conhecimento do Ensino Mdio so:I - Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias;II - Cincias da Natureza, Matemtica e suas Tecnologias;III - Cincias Humanas e suas Tecnologias. A implementao destas DCNEM ser ao mesmo tempo um processo de ruptura e de transio. Ruptura porque sinaliza para um ensino mdio significativamente diferente do atual, cuja construo vai requerer mudanas de concepes, valores e prticas, mas cuja concepo fundamental est na LDB. Dessa dinmica entre transio e ruptura vai surgir a aprendizagem com os acertos e erros do passado e a incorporao dessa aprendizagem para construir modelos, prticas e alternativas curriculares novas, mais adequadas uma populao que pela primeira vez chegar ao ensino mdio. Esse processo que se inicia formalmente, neste final de milnio, com a homologao e publicao destas Diretrizes Curriculares.O Ensino Superior est, assim, convocado a examinar sua misso e seus Procedimentos de seleo, na perspectiva de um Ensino Mdio que dever ser mais unificado quanto s competncias dos alunos e mais diversificado quanto aos conhecimentos especficos que daro suporte constituio dessas competncias. E devero faz-lo com a tica de quem reconhece o poder que as exigncias para ingresso no Ensino Superior exercem, e continuaro exercendo, sobre a prtica curricular e pedaggica das escolas mdias.Referncias bibliogrficasANTUNES, R. Os sentidos do Trabalho: ensaio sobre a afirmao e a negao do trabalho. So Paulo: Bitempo editorial, 2000.Jornal do MEC N. 13 - outubro/1999. O Novo Ensino Mdio.Jornal do MEC/SEMTEC, 1999. As novas diretrizes curriculares que mudam o ensino mdio brasileiro. Lei n. 9.394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional.Parecer n. 15 Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Mdio 07 de maio de 1997. Conselho Nacional de Educao. Cmara de Educao Bsico.Parecer n. 4 Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental 29.01.98. Conselho Nacional de Educao, Cmara de Educao Bsica.PERRENOUD, P. Construir as competncias desde a escola. Artmed Editora. Porto Alegre 1999.1