pesquisa pratica

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INTRODUÇÃO  A finalidad e desse estudo é a conscientiz ação do meio a mbiente no pro cesso de Educação, já que a discussão a respeito da relação da sociedade com a natureza não é recente e a melhor ferramenta para preservação da natureza e da própria vida do homem no planeta é o conhecimento de cidadãos bem informados. O presente estudo destaca o reconhecimento de um comprometimento entre qualidade ambiental para a sociedade, para que a preservação do meio ambiente não venha ser receitada e sim compreendida e que simples ações tenham significados para os educandos do ensino fundamental, e que também sejam relevantes para a sociedade. No presente estudo podemos perceber que Educação Ambiental trata-se de uma perspectiva de ação, de uma mudança de mentalidade, e não deve ser entendida como uma disciplina, ela permite que o educando reconheça algumas das possibilidades para resolver problemas relacionados ao meio em que se vive, estimula o desenvolvimento de deveres, desenvolvendo nos mesmos a consciência de preservação ambiental e um senso crítico para discussões relacionadas ao meio em que vivem e no que elas podem contribuir para um futuro melhor, induzindo novas formas de conduta por intermédio da Educação.  A natureza do p rojeto é básica já que o futuro d a natureza está na s mãos de todos e que devem ser conscientes a um desenvolvimento sustentável da sociedade, tem sua abordagem qualitativa, pois estaremos lidando diretamente com o sujeito, e os procedimentos técnicos utilizados são: pesquisas bibliográficas , levantamento técnico experimental e livros paradidáticos, sem a utilização de gráficos e dados.  A questão A questão ambiental é geralmente compreendida por ações que ocorrem no meio ambiente e de alguma forma trazem prejuízo ao bem estar social, imediato ou futuro. Diferenciam-se dois grandes grupos de danos ambientais: o das manifestações denominadas “catástrofes naturais”, que compreendem vulcanismo, tectonismo, enchentes, incêndios em florestas provocados por raios etc.; e o daqueles que são resultado da intervenção da sociedade, como aquecimento global do planeta, chuvas acidas, radiatividade, disposição do lixo, poluição do solo a gestão dos recursos naturais, entre outros.

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INTRODUÇÃO

 A finalidade desse estudo é a conscientização do meio ambiente no processo deEducação, já que a discussão a respeito da relação da sociedade com a natureza não é

recente e a melhor ferramenta para preservação da natureza e da própria vida do homem no

planeta é o conhecimento de cidadãos bem informados. O presente estudo destaca o

reconhecimento de um comprometimento entre qualidade ambiental para a sociedade, para

que a preservação do meio ambiente não venha ser receitada e sim compreendida e que

simples ações tenham significados para os educandos do ensino fundamental, e que

também sejam relevantes para a sociedade.

No presente estudo podemos perceber que Educação Ambiental trata-se de uma

perspectiva de ação, de uma mudança de mentalidade, e não deve ser entendida como uma

disciplina, ela permite que o educando reconheça algumas das possibilidades para resolver 

problemas relacionados ao meio em que se vive, estimula o desenvolvimento de deveres,

desenvolvendo nos mesmos a consciência de preservação ambiental e um senso crítico

para discussões relacionadas ao meio em que vivem e no que elas podem contribuir para

um futuro melhor, induzindo novas formas de conduta por intermédio da Educação.

 A natureza do projeto é básica já que o futuro da natureza está nas mãos de todos e que

devem ser conscientes a um desenvolvimento sustentável da sociedade, tem sua

abordagem qualitativa, pois estaremos lidando diretamente com o sujeito, e os

procedimentos técnicos utilizados são: pesquisas bibliográficas, levantamento técnico

experimental e livros paradidáticos, sem a utilização de gráficos e dados.

 A questão A questão

ambiental é geralmente compreendida por ações que ocorrem no meio ambiente e

de alguma forma trazem prejuízo ao bem estar social, imediato ou futuro.

Diferenciam-se dois grandes grupos de danos ambientais: o das manifestações

denominadas “catástrofes naturais”, que compreendem vulcanismo, tectonismo,

enchentes, incêndios em florestas provocados por raios etc.; e o daqueles que são

resultado da intervenção da sociedade, como aquecimento global do planeta,

chuvas acidas, radiatividade, disposição do lixo, poluição do solo a gestão dos

recursos naturais, entre outros.

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Essas degradações ambientais são definidas pela introdução de substancias ou

energias decorrentes das atividades humanas que causariam danos a saúde, aos

recursos biológicos e sistemas ecológicos, ao patrimônio estético e cultural e aofuturo dos recursos naturais.

Qualquer atividade provocaria um impacto no meio ambiente, positivo ou

negativo, de escala diferente, são essas alterações que muitas vezes diminuem a

qualidade de vida da humanidade, e alguns cientistas julgam mais adequados

classificá-las como impactos sócio-ambientais. Os problemas ambientais, ou

ecológicos, são multidimensionais, pois, também acarretam problemas sociais,

políticos e econômicos.

Os impactos sócio-ambientais têm origem distinta – ora produto da intervenção

da sociedade na natureza, ora resultados dos mecanismos naturais – porém seus

efeitos, independentemente de sua procedência, atingem em maior escala, a

humanidade, de alguma forma, influenciarão a organização do espaço geográfico.

Uma das grandes dificuldades da questão ambiental consiste em avaliar,

qualitativa e quantitativamente,

os impactos sócio-ambientais. O impacto pode ser benéfico para determinados

grupos sociais e maléficos para outros.

Leal (1999) afirmava que são inúmeras as causas da degradação ambiental,

mas a principal reside, sem duvidas, no uso indevido da natureza e dos recursos

naturais dentro de uma visão consumista e individualista de apropriação, de lucro e

de acumulação cada vez maiores. Vivendo num mundo de profundas e complexas

dificuldades.

Na caminhada, geração após geração tem provocado transformações no planeta

e nem sempre essas transformações são feitas com inteligência ou respeito ao meio

ambiente e a vida. O que mais se presencia, ao longo dos tempos, é um ser humano

cada vez mais predatório e ambicioso, capaz de poluir e destruir o ambiente na

busca exarcebada de poder e lucro.

Tendo em vista a ação destruidora do homem em virtude da ocupação

desordenada no espaço geográfico, percebemos que o cidadão não se preocupa

com os efeitos prejudiciais de suas ações em relação à natureza e acaba por utilizar 

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de maneira errada os recursos.

Brasil (1999) afirma que a educação se caracteriza por incorporar as dimensões

socioeconômicas, política, cultural e histórica,não podendo se basear em pautasrígidas, e de aplicação Universal, devendo considerar as condições e estágios de

cada pais, região e comunidade sob uma perspectiva histórica. Assim sendo, a

Educação Ambiental deve permitir a compreensão da natureza complexa do meio

ambiente, com vista a utilizar racionalmente is recursos no presente e no futuro.

Inicialmente os problemas ambientais e em conseqüência os programas de

educação são confundidos

com ecologia. A maior parte dos problemas ambientais tem suas raízes na miséria,

que por sua vez é gerada por política e modelos econômica concentradores em

riquezas e geradores de desemprego e de degradação ambiental, estes modelos

são adotados nos países pobres, como o nosso, por imposição dos países ricos,

interessados na exploração de nossos recursos ambientais. Por essa razão, não

podemos nos preocupar apenas com aspectos ecológicos de uma questão

ambiental, pois assim estaríamos desconsiderando os demais aspectos políticos,sociais e etc;.todo ele tem sua importância daí então está a diferença entre ecologia

e educação ambiental.

Segundo Rickles (1996) “a ecologia é uma ciência com seus princípios,

conceitos, teorias, etc” já a Educação Ambiental é um processo, uma dimensão

dada ao conteúdo e a prática da educação que utiliza os vários conhecimentos

inclusive os da ecologia, para promover a compreensão dos mecanismos da inter-

relação natureza homem, em suas diversas dimensões.

Campos (2001) afirma que com o passar do tempo, o homem vai imprimindo

suas marcas no meio natural, tornando-o assim uma socialização, ou se preferir,

uma socialização da natureza. Prédios, casas, ruas, fabricas, campos agrícolas,

desmatamento e queimadas, são os sinais mais evidentes desse fenômeno, mas

outros podem passar a despercebidos aos olhares menos atentos, com a emissão

de gases poluentes, a destruição da queimada de ozônio e as toneladas de

resíduos líquidos lançadas nos rios e mares todos os dias provocando uma

perturbação na ordem natural. O autor defende que a “natureza natural, aquela

original, não existe mais.

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Capítulo

l Histórico e Conceitos sobre Meio Ambiente

Esse capitulo tem por objetivo a conscientização dos educandos a conhecerem o

meio ambiente global e os problemas que afetam a todos, e a se mostrarem

sensíveis a eles. As pessoas devem ter acesso a uma compreensão essencial do

meio ambiente global, dos problemas que estão interligados e do papel de cada um

neste contexto, interessando-se e tendo vontade de contribuir para sua proteção e

qualidade. As atitudes podem ser das mais simples as mais complexas, tais como

não fumar em locais não permitidos, utilizar mais os meios de transportes coletivos,

adquirindo habilidades e competências necessárias para a solução dos problemas

ambientais.

Os educandos devem saber avaliar os programas ambientais em função de

fatores de ordem ecológica, política, econômica, social, estética e educativa, pois,

como cidadão deve ter conhecimento suficiente para avaliar se os projetos são

duvidosos ou não, reconhecendo suas responsabilidades, direitos e deveres, parauma melhor qualidade de vida.

Segundo Tuma 2007 a questão ambiental é uma preocupação dos povos do

mundo inteiro. O homem há pouco mais de 5 décadas vem se preocupando em

preservar o meio ambiente.

Queimadas, poluição de mananciais e desastres ambientais ainda são uma

prática comum no mundo. Para se ter uma idéia da gravidade da situação, até a

água estamos correndo o risco de perder ( pg. 05).

Proteger o meio ambiente é antes de tudo, conhece-lo e compreender como se

pode restabelecer o equilíbrio ambiental, é mais do que

falar de reciclagem, lixo, enchentes e água, é uma questão de sobrevivência, por 

esse motivo a Educação ambiental é tão importante, pois, é uma forma de

conscientização.

De acordo com Dias 2000 (pg 17) “através da educação ambiental podemos

perceber que existem formas mais inteligentes de se lidar com o ambiente,

integrando-se com ele através do desenvolvimento sustentável e que a atual crise

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ambiental mostra apenas sintomas de uma crise mais profunda: A falta de ética e de

respeito aos valores”. 

1.1 MEIO AMBIENTE

O conceito de Meio Ambiente ainda vem sendo construído. Por enquanto, ele é

definido de modo diferente por especialistas de diferentes ciências. Muitos

estudiosos da área ambiental consideram que a idéia à qual se vem dando o nome

de "meio ambiente" não configura um conceito que possa ou que interesse ser 

estabelecido de modo rígido e definitivo.

 ACSELRAD (1992, p.20) considera o meio ambiente um bem coletivo:

 A natureza ao fornecer a moldura e a substância para o desenvolvimento das

sociedades, foi sendo pouco a pouco associada à idéia de habitat, de casa onde

mora o conjunto da espécie humana. A associação da natureza à idéia de morada

da espécie humana nos ajuda a entender o meio ambiente como espaço comum,

habitado por distintos indivíduos, grupos sociais e culturas compartilhados por todos,

o ar, as águas e os solos podem ser entendidos como bens coletivos, cujo uso por 

alguns pode afetar o uso que deles é feito por outros.

Continuando diz:

O meio ambiente é constituído, basicamente, por elementos que não são

passíveis de apropriação privada. Este é o caso do ar e em grande

parte, das águas. Ninguém pode, portanto, ser privado do acesso a estes bens,

ainda que no caso da água este possa ser condicionado ou não pela distância

relativa dos rios lagos e nascentes, ou pela existência de sistemas artificiais de

distribuição. A terra, por outro lado, é o único elemento da natureza que se tornou

possível de apropriação privada.

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Também ao definir o meio ambiente “bem de uso comum do povo”, a 

Constituição Federal de 1988 estabeleceu que: “Os bens ambientais não podem ser 

utilizados pelo Estado ou por particulares de forma que seja impedido o usufruto

coletivo desses bens.

Nessa medida, as políticas ambientais do Estado estão, em grande parte,

articuladas às opções de desenvolvimento que dizem respeito ao conjunto da

sociedade.

Políticas ambientais democráticas supõem políticas de desenvolvimento que

sejam também norteadas pelo interesse coletivo.

1.2 Ecologia

Ecologia é a ciência que estuda as relações dos seres vivos entre si e com o

ambiente; alguns autores referem-se a ela como história natural científica, ciência

das populações comunitárias ou estudo das comunidades bióticas; outros como

sociologia da natureza.

Para MARCONDES (1992, p.118 ), didaticamente a Ecologia pode ser dividida

da seguinte maneira:

Ecologia geral ou bioecologia – encara em conjunto animais, plantas e

fatores ambientais, ecologia vegetal ou fitoecologia – dentro da qual alguns

procuram caracterizar uma sociedade botânica essencialmente estatística, focaliza

as comunidades vegetais, ecologia animal – se restringe às comunidades animais,

ecologia fisiológica – estuda as reações

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dos organismos aos agentes físicos do meio, ecologia energética – analisa as trocas

de energia, ecologia dinâmica – investiga processos de dispersão, ação e reação,

produtividade natural, diferenciação no tempo e no espaço, regulação daabundância dos organismos.

Muito antes de se criar o nome e a noção básica de ecologia, os filósofos já

faziam pesquisas sobre assuntos enquadrados nessa ciência. Considera-se

Teofrasto, discípulo de Aristóteles, o primeiro ecologista, por ter descrito as relações

dos organismos entre si e com o meio.

 A definição atual de Ecologia é mais ampla que a primitiva. Para BAPTISTA

(1997, p.09), o conceito de Ecologia é o seguinte: O vocábulo Ecologia foi

empregado pela primeira vez pelo biólogo alemão Ernest Haeckel em 1866, na sua

obra Generalle Morphologie der Organismen, para significar estudo do ambiente. Os

ecologistas preferem definir a Ecologia como sendo a ciência que estuda os

ecossistemas. Esta conceitualização é essencialmente biológica, isto é, interpretada

do ponto de vista do estudo da vida animal e vegetal, em função do ambiente,

natureza. Mas a Ecologia tem também conotação com a Sociologia e, neste

particular, segundo os sociólogos, o seu conceito se formula em função do homem

vivendo em sociedade. Como conseqüência desta colocação, nasceu a Ecologia

Humana, na qual o homem é o centro de interesses, nas suas relações com outros

animais e com os vegetais, enfim com o próprio ambiente. No fundo, os conceitos se

encontram e se completam, variando a intensidade do estudo, com maior ou menor 

ênfase à Biologia de uma maneira geral ou então ao homem de uma maneira

particular.” 

É um dos grandes problemas enfrentados pela Ecologia na luta pela preservação do

meio ambiente, o desconhecimento por grande parte das pessoas das relações de

causa e efeito que caracterizam ações cotidianamente exercidas pelos homens e

que de algum modo acabam por trazer prejuízos aos ecossistemas. Sendo um dos

aspectos significativos da

Ecologia o estudo dos ecossistemas, é importante um conhecimento sobre os

mesmos.

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1.3 Ecossistema

O ecossistema é o ponto de partida para o entendimento mais amplo do meio

ambiente e de sua preservação através dos tempos. O ecossistema é todo conjunto

formado por um ambiente inanimado (solo, água, atmosfera) e os seres vivos que o

habitam.

 A expressão ecossistema costuma ser associada a significativos espaços

naturais, portanto, com pouca ou nenhuma interferência antrópica.

 A realidade da maior parte dos espaços físicos, entretanto, impõe a adequação

desse conceito a pelo menos duas outras realidades: ecossistemas rurais e

ecossistemas urbanos. Os primeiros são sistemas profundamente alterados pela

atividade agropecuária, embora mantenham, em maior ou menor grau, espaços

remanescentes do sistema natural primitivo. Os urbanos, ao contrário,

principalmente quando se trata de grandes cidades, mantêm apenas vestígios dos

recursos naturais do sítio primitivo.

Por outro lado, a maior parte da população do mundo vive hoje nas cidades, o

que impõe o desenvolvimento do conceito de meio ambiente urbano ou ecossistema

urbano. Para CALDAS (1998, p.196): “Todo ecossistema está constituído por 

componentes vivos, os fatores bióticos e por componentes não-vivos, os fatores

abióticos

ou biótopo”. Em certos ecossistemas os fatores abióticos são os mais classificá-los.

Citamos por exemplo, os desertos e os ecossistemas aquáticos. Em outros, um certo

tipo de vegetação é utilizada para classificação do tipo de ecossistema. É o caso dos

campos e das florestas. Raramente a fauna domina suficientemente o aspecto de

uma região que poderia ser empregada na classificação do ecossistema.

Qualquer área ou volume de espaço pode ser considerado um ecossistema.

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Todos os seres vivos juntamente com o susbtrato físico e os fatores meteorológicos,

como vento e chuvas, integram o ecossistema.

Considerando os ecossistemas como pequenas unidades funcionais da vida, éimportante mencionar os principais ecossistemas.

1.4 Os Principais Ecossistemas

 A composição ou alteração de um determinado ecossistema não se faz

repentinamente, mas representa a soma da interação de vários fatores através do

tempo.

O número de ecossistemas é incontável. Distinguiremos três grandes regiões da

biosfera (o conjunto de todos os ecossistemas da Terra, desde o fundo do mar,

passando pelas planícies até as grandes altitudes, incluindo o espaço aéreo, onde

seres vivos são encontrados). Essas regiões incluem os ecossistemas terrestres,

marinhos e de água doce.

Os principais ecossistemas terrestres são: Tundra, Taiga, Desertos, Campos e

Florestas.

Os ecossistemas marinhos cobrem mais da metade da Terra. As regiões

marinhas que se estendem até profundidades de 200m, constituem a chamada

plataforma continental e a parte mais rasa dessa é o litoral. As águas de alto-mar 

constituem a zona pelágica, sendo

que a zona abissal ocorre além de 5.000m de profundidade. Os ecossistemas de

água doce, como as comunidades terrestres, são diversificados e possuem

características que permitem sua divisão em: estuários e costas, águas correntes,

lagos e brejos.

Preservar os ecossistemas, minimizar os efeitos negativos causados pela ação

humana sobre o meio ambiente e promover o equilíbrio ambiental, são medidas

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necessárias e atingidas por meio de um desenvolvimento sustentável.

1.5 Sustentabilidade

Já é universalmente constatado que o crescimento econômico deve ser 

concebido inevitavelmente associado à preservação ambiental. O conceito de

desenvolvimento sustentável busca novas formas de crescimento econômico que

sejam compatíveis com o uso sustentado dos recursos naturais, ou seja,

minimizando-se o esgotamento desses recursos, permanecendo-se dentro dos

limites da capacidade de suporte dos ecossistemas. O desenvolvimento sustentável

possibilita a continuidade indefinida das atividades econômicas, em contraste com o

crescimento econômico a qualquer custo, enfoque simplista e suicida.

 A exacerbação dos níveis de consumo e o crescimento populacional em taxas

ascendentes provocaram, na última metade de século, uma aceleração da

degradação e exaustão dos recursos naturais do nosso planeta. Problemas

ambientais diversos – o crescente aquecimento da biosfera terrestre, devido ao

“efeito estufa”, a redução da camada de ozônio, o crescimento do processo de

desertificação, a extinção de espécies vegetais e animais, somente como exemplos,

despertam a atenção para a necessidade de uma verdadeira reforma na sociedade,

visando à conservação

dos sistemas de sustentação da vida.

 A questão ambiental enfrenta grandes desafios no nosso país, como em outros

países em desenvolvimento, devido à combinação de degradação ambiental e

pobreza e outros problemas sociais. Existe um verdadeiro círculo vicioso entre a

degradação social e a ambiental.

 A sustentabilidade constitui um conceito dinâmico, que leva em conta as

necessidades crescentes das populações, num contexto internacional em constante

expansão. O desenvolvimento sustentável não representa um estado estático de

harmonia, mas, antes, um processo de mudança, no qual a exploração dos

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recursos, a dinâmica dos investimentos, e a orientação das inovações tecnológicas e

institucionais são feitas de forma consistente face às necessidades tanto atuais

quanto futuras.Para VIEIRA (1998, p.474), o conceito de sustentabilidade apresenta cinco

dimensões principais:

1) Sustentabilidade social, isto é, o estabelecimento de um processo de

desenvolvimento que conduza a um padrão estável de crescimento, com

uma distribuição mais eqüitativa da renda e dos ativos, assegurando uma

melhoria substancial dos direitos das grandes massas da população e uma

redução das atuais diferenças entre os níveis de vida daqueles que têm e

daqueles que não têm.

2) Sustentabilidade econômica, tornada possível graças ao fluxo constante de

inversões públicas e privadas, além da alocação e do manejo eficiente dos

recursos naturais.

3) Sustentabilidade ecológica, implicando a expansão da capacidade e

transporte da “nave espacial terrestre”, mediante a intensificação dosusos do

potencial de recursos existentes

nos diversos ecossistemas, intensificação esta tornada compatível com um nível

mínimo de

deteriorização deste potencial. O consumo de combustíveis fósseis e

outros, de esgotamento rápido além de prejudiciais ao meio ambiente,

deveria ser reduzido. Da mesma forma, impõem-se a redução do volume de

substâncias poluentes, mediante a adoção de políticas de conservação de

energia e de recursos, reciclagem, substituição de recursos renováveis e

ou abundantes e inofensivos, o desenvolvimento de tecnologias capazes de

gerar um nível mínimo de dejetos e de alcançar um máximo de eficiência

em termos de recursos utilizados, o estímulo à “agricultura biológica” e 

aos sistemas de agro-vivicultura.

4) Sustentabilidade geográfica: os problemas ambientais são ocasionados,

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muitas vezes, por uma distribuição espacial desequilibrada dos

assentamentos humanos e das atividades econômicas. Dois exemplos

expressivos desta tendência são a excessiva concentração da populaçãoem áreas metropolitanas, e a destruição de ecossistemas frágeis, mas de

importância crucial, devido a processos não controlados de colonização.

Daí a necessidade de se buscar uma configuração rural-urbana mais

equilibrada e de se estabelecer uma rede de reservas da biosfera para

proteger a diversidade biológica, e, ao mesmo tempo, ajudar a população

local a viver melhor.

5) Sustentabilidade cultural, que, talvez constitua a dimensão mais difícil de ser 

concretizada, na medida em que implica que o processo de

modernização deveria ter raízes endógenas, buscando a mudança por meio

da educação e da fomalização de novos hábitos. Decorre deste

princípio a

hipótese de uma multiplicidade de vias de acesso à modernidade, além da

necessidade de se traduzir o conceito normativo de desenvolvimentosustentável numa pluralidade de soluções locais, adaptadas a cada

ecossistema, a cada cultura e, inclusive, soluções sistêmicas de âmbito

local, utilizando-se o ecossistema como um paradigma dos sistemas de

produção elaborados pelo homem e aplicando a racionalidade camponesa

no nível mais elevado da espiral do conhecimento.

Com o confronto inevitável entre o modelo de desenvolvimento econômico

vigente que valoriza o aumento de riqueza em detrimento da conservação dos

recursos naturais e a necessidade vital de conservação do meio ambiente, surge a

discussão sobre como promover o desenvolvimento das nações de forma a gerar o

crescimento econômico, mas explorando os recursos naturais de forma racional e

não predatória.

Desenvolvimento sustentável foi definido pela Comissão Mundial sobre Meio

 Ambiente e Desenvolvimento (1991, p.42), como o “desenvolvimento que satisfaz as

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necessidades presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras de

suprir suas próprias necessidades.” 

Por isso, todo desenvolvimento não será possível se não considerarmos asnecessidades das gerações futuras que estão sendo ameaçadas por agressões

constantes ao meio ambiente, provocando a degradação do mesmo. Nesse sentido,

abordaremos a seguir algumas questões relacionadas a essa temática.

1.6 A Degradação Global do Meio Ambiente

Estamos testemunhando atualmente uma devastação em grande escala das

terras para o plantio, das comunidades florestais, da atmosfera,

dos mananciais de água em todo o mundo.

Esses desequilíbrios provocados por um choque, um “trauma ecológico”,resultante principalmente da ação do homem sobre a natureza, pode ser 

considerado um “impacto ambiental”. 

É importante lembrar que os ecossistemas têm incrível capacidade de

regeneração e recuperação contra eventuais impactos esporádicos, descontínuos ou

localizados, muitos dos quais provocados pela própria natureza, mas a agressão

causada pelo homem é contínua, não dando chance nem tempo para a regeneração

do meio ambiente” 

Graves são as conseqüências da interferência humana no meio ambiente, quais

sejam: Desmatamento, efeito estufa, buraco na camada de ozônio, desertificação,

esgotamento das reservas de água potável.

Desde que os mais distantes antepassados do homem surgiram na Terra, eles

vêm transformando a natureza. No início, essa transformação causava impacto

irrelevante sobre o meio ambiente, seja pelo fato de haver um pequeno número de

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pessoas vivendo no planeta, seja pelo fato de o homem não dispor de técnicas que

lhe permitissem fazer grandes transformações. Assim, durante muitos séculos, o

homem foi bastante submisso à natureza. Período que durou desde os primórdiosda humanidade até aproximadamente 10.000 a.C., sua ação sobre o meio ambiente

restringia-se à interferência em algumas cadeias alimentares, ao caçar certos

animais e colher certos vegetais para seu consumo. A utilização do fogo foi, talvez, a

primeira grande descoberta realizada pelo homem, permitindo que ele se aquecesse

nos dias mais frios e cozinhasse seus alimentos. Ainda assim, o impacto sobre o

meio ambiente era

muito reduzido

Com o passar do tempo, alguns grupos humanos descobriram como cultivar 

alimentos e como criar animais. Eles se fixaram em determinados lugares da

superfície terrestre, tornando-se sedentários. Com a revolução agrícola, o impacto

sobre a natureza começou a aumentar gradativamente, devido à derrubada das

florestas em alguns lugares para permitir prática da agricultura e da pecuária. Além

disso, a derrubada de matas proporcionava madeira para a construção de abrigosmais confortáveis e para a obtenção de lenha. A partir de então, alguns impactos

ambientais sobre o meio ambiente já começaram a se fazer notar: alterações em

algumas cadeias alimentares, como resultado da extinção de espécies animais e

vegetais; erosão do solo, como resultado de práticas agrícolas impróprias; poluição

do ar, em alguns lugares, pela queima das florestas e da lenha; poluição do solo e

da água, em pontos localizados, por excesso de matéria orgânica.

 Ao longo de séculos e séculos, os avanços técnicos foram muitos lentos, assim

como o crescimento populacional. Os impactos sobre o meio ambiente eram

praticamente irrelevantes e quase sempre localizados. Desde o surgimento do

homem, a população mundial demorou mais de 200 mil anos para atingir os 170

milhões de habitantes, no início da era cristã. Depois, precisou de apenas 1700 anos

para quadruplicar, atingindo os 700 milhões às vésperas da revolução industrial. A

partir daí, passou a crescer num ritmo acelerado. Em 1970, já éramos mais de 3,5

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bilhões. No ano 2000 ultrapassamos a barreira dos 6 bilhões (CARTA DA TERRA,

2000).

Os números acima são realmente impressionantes e levam

muitas pessoas a buscar explicação para o aumento brutal dos impactos ambientais

na época contemporânea, como resultado apenas do acelerado crescimento

demográfico. É importante perceber que, paralelamente à espantosa aceleração do

crescimento demográfico, ocorreram avanços na ciência e na técnica, aumentando

cada vez mais a capacidade de transformação da natureza.

Considerando também a revolução industrial, os impactos ambientais passaram

a crescer em ritmo acelerado, chegando a provocar desequilíbrios não mais

localizados, mas em escala global, colocando em risco a própria sobrevivência da

humanidade.

1.7 Contaminação do solo

Tuma 2007 afirma que o solo de muitos lugares do mundo tem recebido

agressões de todo tipo. As chuvas ácidas, os adubos e pesticidas são os principais

fatores que ameaçam o equilíbrio natural desses solos, contaminando até os lençóis

de água.

Essa degradação pode ser somada á devastação das florestas e que, por isso, tem

provocado alterações climáticas em muitas regiões. Em menores proporções, aqui

mesmo em nossa cidade, o desmatamento bruto provoca as erosões que arrastam

sujeiras para os rios através das chuvas (assoreamento), além de empobrecer o

solo e provocar enchentes ( pg. 8).

O homem tem destruído o meio ambiente como um todo, não é apenas uma

questão de jogar lixo nas ruas ou desperdiçar água, vai muito além do que isso, ele

tem destruído o solo que é o seu provedor de alimento.

Tuma 2007 (pg. 9) diz que “O impacto das chuvas, desmatamento, queimadas e

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o uso inadequado do solo, provocam poças e sulcos de erosão, que é um verdadeiro

desastre para o mesmo. A única

maneira de evitarmos a erosão e todos os problemas que ela traz, é mantermos osolo sempre protegido com a vegetação”. 

Vegetação essa que o próprio homem arranca da terra e não repõem, são

árvores, arbustos, hortas e até mesmo a simples grama.

 As raízes dessas plantas ajudam na estrutura do solo, pois, são enriquecidas

com alimentos fornecido pelos humos, matéria orgânica que torna a terra fértil e

evita rachaduras.

Sem essa proteção o solo perde camadas da superfície se tornando imprópria para

o plantio.

1.8 Água

De acordo com Tuma 2007 “O solo e a água tem uma relação vital para nossa

sobrevivência. O ciclo da água faz garantir a vida do ser humano, das plantas e

animais. Os seres vivos são constituídos por 70% de água em seu corpo. No meio

físico, isto é, rios, mares e lagoas, a água é parcialmente evaporada formando

nuvens; que encontram frentes de baixa temperatura, retornando a terra em forma

de chuva. Está água da chuva escorre pela superfície e parte dela retorna aos rios e

mares. As chuvas mais intensas fazem com que as águas penetrem no solo de

forma mais profunda, alimentando raízes e atingindo os depósitos naturais de água

no subsolo. (lençóis de água)” pg. 12. 

Os microorganismos nocivos, substâncias químicas e resíduos provenientes de

processos indústrias e agrícolas, chegam aos lençóis de água contaminando-a e são

as atividades humanas que contribuem com isso, por esse motivo não existe mais

água totalmente limpa.

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Não são somente os lençóis freáticos que são contaminados com as atividades

humanas, mas também oceanos, rios e mares, pois estão se transformando em

lixeiras oceânicas.

Segundo Tuma 2007 “77% dessa poluição vem de fontes terrestres e se

concentram em regiões costeiras. O restante vem dos esgotos. Só 20% das cidades

costeiras têm saneamento básico. Outra praga da poluição do mar é o plástico. Este

vem com os turistas que sujam as praias” pg15.

Infelizmente é o que temos visto muito em nossos dias, as pessoas parecem que

não tem noção de suas ações, jogam lixos por toda parte principalmente nos

córregos e rios, são plásticos, papeis e outros objetos, enquanto não houver 

conscientização e ação, o meio ambiente que tanto precisamos irá se acabar, pois,

não teremos água, vegetação, animais, todos os seres necessitam desse bem que

está sendo devastado pelo próprio homem.

1.9 Lixo

Segundo Araguaia “O marco desse problema foi a Revolução Industrial, trazendo

consigo a urbanização e a industrialização. Com a consolidação do capitalismo,

propiciado por este momento histórico, o incentivo à produção e acúmulo de

riquezas, aliada à necessidade aparente de se adquirir produtos novos a todo o

momento, fez com que a ideia de progresso surgisse ligada à exploração e

destruição de recursos naturais”. 

Por esse motivo a grande produção de lixo tem sido gerada por conta do

desperdício e pelo consumo exagerado, as pessoas estão sempre descartando

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produtos, trocando por novas tecnologias que vem surgindo diariamente, a todo o

momento somos invadidos pelo desejo de consumir coisas supérfluas,

transformadas em necessidades pelo mercado, e rapidamente viram lixo, isso temsem duvidas degradado o planeta, o lixo é o produto mais problemático, pois

representa mais do que poluição,

significa desperdício de recursos naturais e energéticos.

1.10 Aquecimento global e efeito estufa

Segundo os pesquisadores do clima mundial o aquecimento global está

ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes principalmente,

derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc.), na atmosfera.Estes gases (ozônio, dióxido de carbono metano, óxido nitroso e monóxido de

carbono), formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o

famoso efeito estufa. Este fenômeno ocorre, pois, estes gases absorvem grande

parte da radiação infravermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.

O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colaboram para

este processo. Os raios do sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como

esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da

temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas

grandes cidades, já se verifica suas conseqüências em nível global.

Essa é uma triste realidade de nosso dia a dia, e infelizmente países e pessoas

por pensarem em sua própria condição financeira não estão preocupadas com a

conservação do planeta, e isso agrava ainda mais nosso ecossistema; Até quando

isso acontecerá? Esperamos que tão breve atitudes como estás mudem.

Ficam as palavras de SIR NICHOLAS STERN, que não é um “ambientalista”

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radical, e sim respeitado ex-economista- chefe do Banco Mundial: “Somos a primeira

geração com poder de destruir o planeta. Ignorar esse risco pode ser descrito como

uma temeridade” (The Guardian, 1.º/4) 

1.11 Protocolo de Kyoto:

Este protocolo é um acordo internacional que visa a redução da emissão dos

poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16 fevereiro

de 2005. O principal objetivo é que ocorra a diminuição da temperatura global nos

próximos anos. Infelizmente os Estados Unidos, país que mais emite poluentes no

mundo, não aceitou o acordo, pois afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento

industrial do país.

Sendo assim, com a diminuição dos gases poluentes emitidos pela queima de

petróleo, gás natural e carvão, reduz-se o consumo de energia, o que afeta o

sistema econômico dos países desenvolvidos, ou seja, a prevenção da mudançaclimática tem um custo muito alto para a maioria dos países, por esse motivo, alguns

deles não aceitam o acordo, já que o mesmo será substituído em Dezembro de

2009.A Europa que parecia mais decidida está aceitando reduzir parte de sua

emissão de gases, se os Estados Unidos e outros emissores também aceitassem

reduziria quase toda parte de gases poluentes na atmosfera evitando que a

temperatura suba além de 2 graus .

1.12 Adentrando ao Séc. XXI

Em 25 de junho de 2002 foi assinada pelo Presidente da República a

Regulamentação da Lei nº 9795, pelo Decreto 4.281, que dispõe sobre a educação

ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental.

 Através da Portaria 1648/99 do MEC cria-se o Grupo de Trabalho com

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representantes de todas as suas Secretarias para discutir a regulamentação da Lei

nº 9795/99. E o MEC propõe o Programa PCN em Ação, atendendo às solicitações

dos Estados. O tema Meio Ambiente, como um dos temas transversais,que foi trabalhado no ano 2000 pelas escolas de Educação Básica.

Em 2007 aconteceu na Escócia A Cúpula do G8 (sete países mais

industrializados do mundo e a Rússia) para Convenção Quadro das Nações Unidas

para Mudança do Clima (UNFCCC ). Entre os assuntos que serão discutidos no

encontro deste ano, dois estão em evidência: chegar a um acordo sobre como

acabar com a pobreza na África e alcançar um consenso sobre como evitar 

mudanças climáticas causadas pela poluição. Neste encontro estão: Estados

Unidos, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Canadá, Itália e Rússia, convidada

devido a sua importância geopolítica e países emergentes Brasil, China, Índia,

México e África do Sul.

 Atualmente não param de acontecer movimentos e encontros internacionais

entre as grandes nações para discussão e implementação de propostas para o

melhoramento do quadro alarmante, segundo os últimos relatórios científicos acercados temas como Mudança Climática, Energia Limpa e Desenvolvimento Sustentável.

Ministros do Meio Ambiente e especialistas de todo o mundo se reúnem na

Suécia para discutir informalmente as opções e as possibilidades de um novo

acordo global substituir o Protocolo de Kyoto, em 2013, para atacar o problema do

efeito estufa.

Cerca de 30 países participam do encontro, entre eles os Estados Unidos e

China - os dois principais emissores mundiais de gases-estufa -, que acontece na

cidade de Riksgransen, localizada 200 quilômetros ao norte do Círculo Ártico. Esta é

a terceira reunião do tipo: a primeira aconteceu em 2005, na Groenlândia, e a

segunda, na África do Sul, em 2006.

 A expectativa é que a natureza informal

da reunião permita que os países entrem em um acordo e desenhem um plano mais

detalhado para o período pós-Kyoto - algo que não foi obtido na reunião do G-8, que

terminou na semana passada na Alemanha. Na ocasião, os oito países mais

poderosos do mundo, além de cinco emergentes, apenas concordaram em desenhar 

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um projeto para o futuro em 2009 - para especialistas, tarde demais. O Brasil toma a

frente diante do Projeto 2009 - Projeto Piloto do Etanol, base agrícola para produção

de biocombustíveis a partir da cana-de-açúcar, muito menos poluentes do que osfósseis e mais produtivo que os demais biocombustíveis a base de beterraba ou

milho, como desenvolvido na Europa. A Agência Internacional de Energia (IEA)

garante que o projeto brasileiro promove eficiência energética: limpa, inteligente e

competitiva.

O Brasil ainda pretende atingir os seguintes objetivos: adotar políticas para reduzir a

emissão de gases de carbono - sem metas e números oposição dos EUA, fundo de

suporte internacional, promover pesquisa e inovação, promover programa de

impactos, vulnerabilidades e estratégias de adaptação, evitar o desmatamento e

ajuda para a África.

No ano de 2007, em fevereiro, março e abril, consecutivamente surgiram três

novos relatórios internacionais, que costumam acontecer a cada seis anos sobre as

mudanças climáticas, seus impactos e sobre as mitigações (Dias, 2007).

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CAPITULO II Parâmetros Curriculares Nacionais Meio Ambiente

Esse capitulo tem por objetivo mostrar o que os Parâmetros Curriculares

Nacionais do Meio Ambiente dizem a respeito da Educação

 Ambiental. Os mesmos baseiam-se na Conferência Internacional Rio/92, onde

cidadãos de mais de 170 países assinaram tratados que reconhecem o papel central

da educação para a construção de um mundo totalmente justo e ecologicamente

equilibrado.

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais “todas as recomendações e

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tratados internacionais sobre o tema evidenciam a importância atribuída por 

lideranças de todo o mundo para a Educação Ambiental como meio indispensável

para conseguir criar e aplicar formas cada vez mais sustentáveis de interaçãosociedade/natureza e soluções para os problemas ambientais”. 

Evidentemente que a educação sozinha não é suficiente para mudar os rumos

do planeta, mas certamente é a condição necessária para que isso ocorra, educar 

os brasileiros para que ajam de modo responsável e com sensibilidade, conservando

o ambiente saudável no presente e para o futuro; sabendo exigir e respeitar os

direitos próprios e de toda a comunidade tanto local quanto internacional; e se

modifiquem tanto interiormente, como pessoas, nas suas relações com o ambiente.

Obviamente que embora recomendada por todas as conferências internacionais,

exigida pela constituição e declarada como prioritária por todas as instâncias de

poder, a Educação Ambiental está longe de ser uma atividade tranqüila, aceita e

desenvolvida, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais ela implica

mobilização de melhorias profunda do ambiente, ao contrário, quando bem

realizada, a Educação Ambiental leva a mudanças de comportamento pessoal e a

atitudes e valores de cidadania que podem ter importantes conseqüências

ambientais.

Os Parâmetros

Curriculares Nacionais trazem um conjunto de temas transversais para serem

trabalhados no ensino fundamental, como o objetivo de promover discussões sobre

questões referentes aos problemas do cotidiano da vida social.A proposta é que tais

temas sejam distribuídos em tópicos como ética, saúde, orientação

sexual,pluralidade cultural, meio ambiente, trabalho e consumo, em que são

chamados de transversais, pois são comuns a todas as áreas de conhecimento.

Estes temas auxiliam o processo de desenvolvimento da capacidade do aluno

pensar e compreender agindo adequadamente diante das questões importantes no

contexto social.Porém é necessário integrar os conteúdos para que não se tornem

disciplinas isoladas ou mesmo que pareçam para os alunos fragmentados e

descontextualizados da realidade

 A interação entre os diversos conteúdo é a forma mais fácil de construir o

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processo educativo interdisciplinar, baseado no saber dos livros e na realidade

social do aluno. Mas para atingir tal objetivo é de suma importância a reestruturação

do currículo escolar para que estejam contempladas relações interpessoais, sociais,éticas, de respeito ás pessoas,á diversidade etnocultural e, particularmente ao meio

ambiente.

Vale ainda lembrar que não é só a escola o agente educador, uma vez que os

padrões estabelecidos dentro do núcleo familiar, a sociedade e as informações

veiculadas na mídia exercem grande influência sobre os alunos.

Segundo Carvalho (2005) a escola não é a única entidade responsável pela

educação do individuo e a ausência de uma parceria efetiva entre instituições sociais

torna muito difícil atingir os objetivos propostos

dos, Parâmetros Curriculares Nacionais sobretudo no que a transversalidade

ambiental.

 A proposta com o tema Meio Ambiente apresentada nos Parâmetros Curriculares

Nacionais propõe muito mais que uma mera reflexão sobre os problemas ambientais

da sua comunidade ou mundiais, mas uma aprendizagem que possibilite a tomadade decisões em relação a esses problemas, para agir de modo a minimizar ou

mesmo prevenir tais problemas que têm afetado a vida na terra. Assim é de inteira

responsabilidade da educação escolar a formação de atores sociais capazes de se

relacionarem de forma mais harmônica com a natureza.

Trabalhando com o aluno a escola poderá aumentar sue raio de ação atingindo

os pais, os adultos de modo geral e até mesmo toda a sociedade, levando o

discurso da associação entre a qualidade de vida com as condições ambientais.

Diante deste caminho aberto pela escola das series iniciais ao ensino

fundamental é que deve trabalhar enfocando os temas ligados aos valores da ética,

da justiça, da esperança de que essas crianças e adolescentes tragam essas

discussões de volta para casa, no sentido de propagar a defesa da qualidade de

vida. Assim a educação se apresenta como um elemento indispensável para a

consolidação da consciência ambiental, sendo de fundamental importância investir 

na percepção interior do aluno possibilitando-lhe conceber o mundo e suas

engrenagens sociais da forma mais abrangente possível, sensibilizando-o para a

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toada de consciência da necessidade de adotar novos hábitos em relação ao meio.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais mostram que trabalhando o tema Meio

 Ambiente é possível para formaçãode cidadão consciente e perfeitamente apta a decidirem a atuarem diante de

problema sócio ambientais; Juntamente com desenvolvimento de atitudes, formação

de valores, construção de habilidades e procedimentos no cotidiano escolar é

possível trabalhar também gestos simples de sociedade, hábitos de higiene pessoal

e dos diversos ambiente, como jogar lixo nos cestos, cuidar das plantas da escola,

cuidar das relações interpessoais.

 A proposta inicial apresentada nos Parâmetros Curriculares Nacionais reforça a

idéia de trabalhar inicialmente a percepção de espaço pensando, apreendido, para

segui-la e concomitantemente, discernir como algo a ser realizado no cotidiano.

O sentido de uma educação de valores está em entrar em relação dinâmica com

a realidade e com os problemas que os alunos vivem. Levando-se em conta o

contexto da globalidade da experiência pessoal.Nesta questão que reside o desafio:

como educar para valores que entram em contradição com a realidade social, pluralque vivencia no cotidiano.

Os valores e as atitudes se educam dentro do contexto da realidade a partir de

interação com as outras pessoas, com o ambiente e com a realidade em que se está

inserido. Os valores não são obstratos, homogêneos e definidos que se aprendem e

se incorporam conceitualmente na estrutura do conhecimento.

Os valores se mostram em atitudes e em comportamentos concretos a partir da

realização de projetos de vida e de felicidade, particular de cada grupo social. São

projetos idéias de comportamento de existência que o ser humano aprecia, deseja e

busca em determinada comunidade social. São, ainda características da ação

humana que motivam a conduta, orientam a vida e marcam a personalidade do

educando.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais orientam para que o professor leve em

conta a realidade de cada aluno, incluindo os valores oriundos da família. Para isso

é importante eu se estabeleça uma porte entre o que se aprende e a realidade do

aluno. Mas também é de fundamental importância que o contexto local da

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comunidade escolar ocorra dentro desta porção do espaço geográfico e que nessa

fração do social sejam considerados como elementos vitais para o processo de

reflexão ambiental.Mas também é importante que os professores apresentem conhecimento sobre o

tema e apresentem alguma familiaridade com a linguagem ambientalista, o que

facilitará no processo de instrução do aluno no reconhecimento de fatores que

produzam o desenvolvimento sustentável.

Gadotti 2000 aponta ainda para necessidade de capacitar os professores para que

as concepções teóricas metodológicos sejam compreendidas e não existam

controvérsias no estabelecimento da pratica da temática ambiental.Alguns

estudiosos afirmam ainda apenas com a formação continuada dos professores será

possível superar a falta de clareza entre os conteúdos.

Gadotti (2000) afirma que a “educação, concebida não como escolarização, pode e

deve ser um peso na luta pela sustentabilidade econômica, política e social.

Processos não formais, informais e formais já estão sensibilizando muitas pessoas e

intervindo positivamente, se não solucionado, e despertando para o problema da

degradação do meio ambiente”. 

 A prática da Educação Ambiental deve ser uma concepção de mundo para

professor e para o aluno

e ainda deve atingir todos os setores do processo educacional visando o

desenvolvimento de uma postura critica diante da realidade da informação e aos

conceitos do tema. Esta proposta é um desafio muito importante, pois indica a

necessidade da ultrapassar os limites da pedagogia, chegando à integração como a

ecologia.

Gadotti (2000) afirma que desta associação nasceria da eco pedagogia, que

pretende desenvolver “um novo olhar sobre a educação “ de maneira mais global,

uma nova forma de ser e estar no mundo, um jeito de pensar a partir da vida

cotidiana, que busca sentido a cada momento em cada ato, que “pensa a prática em

cada instante de nossas vidas, evitando a burocratização do olhar e do

comportamento”. 

Mas os Parâmetros Curriculares Nacionais receberam muitas criticas por apresentar 

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uma linguagem de difícil compreensão para os professores e uma metodologia

baseada na centralização, o que acarreta no desuso deste documento.

 A discussão que envolve a problemática ambiental deve estar atenta aosmodelos econômicos. O atual contexto sociopolítico e econômico sugere que a

diferente disciplina cientifica busquem a internacionalização de princípios

econômicos e valores ecológicos para garantir a sustentabilidade do processo

econômico de desenvolvimento, tendo em vista que relações político-econômicas

resultaram na expansão da exploração desenfreada da natureza.

Tal modelo de civilização é resultante de um processo de industrialização,

acelerado pela globalização, que tem promovido perda da qualidade de e faz com

que a humanidade entenda que os problemas ambientais e a violência contra o

ambiente se constituem como

fenômenos transnacionais, visto que em ação realizada em um lugar acaba

afetando outros. Um exemplo são os problemas gerados pelos acidentes atômicos.

Num primeiro momento, dão a impressão de que afetam apenas os que estão

próximos, mas a radiação atômica chega a todos os lugares do planeta, carregadapelas correntes de águas, pelos ventos e outras formas.

2.1 Ensinar e aprender em Educação Ambiental

 A principal função do trabalho com o tema Meio Ambiente é contribuir para a

formação de cidadãos conscientes, aptos a decidir e atuar na realidade

socioambiental de um modo comprometido com a vida, com o bem estar de cada um

e da sociedade, local e global. Para isso é necessário que, mais do que informações

e conceitos, a escola se proponha a trabalhar com atitudes, com formação de

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valores, com o ensino e aprendizagem de procedimentos. E esse é um grande

desafio para a educação, gestos de solidariedade, hábitos de higiene pessoal e dos

diversos ambientes, participação em pequenas negociações são exemplo deaprendizagem em que podem ocorrer na escola.

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais a grande tarefa da escola

é proporcionar um ambiente escolar saudável e coerente com aquilo que ela

pretende que seus alunos apreendam, para que possa, de fato contribuir para a

formação da identidade como cidadãos conscientes de suas responsabilidades com

o meio ambiente e capazes de atitudes de proteção e melhoria em relação a ele.

Por outro lado, cabe á escola também garantir situações em que os alunos

possam pôr em prática sua capacidade de atuação, não nos esquecendo de que a

escola não é o único agente

educativo e que os padrões de comportamento da família e as informações

vinculadas pela mídia exercem especial influência sobre os adolescentes e jovens,

há muitas informações, valores e procedimentos aprendidos pelo que se faz e diz

em casa. Esses conhecimentos poderão ser trazidos e debatidos nos trabalhos daescola, para que se estabeleçam relações sobre os dois universos no

reconhecimento dos valores expressos por comportamentos, técnicas,

manifestações artísticas e culturais.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais propõem que a comunidade escolar reflita

conjuntamente sobre o trabalho com o tema Meio Ambiente, sobre os objetivos que

se pretende atingir e sobre as formas de se conseguir isso, esclarecendo o papel de

cada um nessa tarefa. O convívio escolar é decisivo na aprendizagem de valores

sociais e o ambiente escolar é o espaço de atuação mais imediato para os alunos.

Para que esses trabalhos possam atingir essa amplitude, é necessário que toda

a comunidade escolar (professores, funcionários, alunos e pais), assuma esses

objetivos, pois eles se concretizarão em diversas ações que envolverão a todos,

cada um na sua função, para que os alunos construam uma visão da globalidade

das questões ambientais é necessário que cada profissional de ensino, mesmo

especialista em determinada área do conhecimento, seja um dos agentes da

interdisciplinaridade que o tema exige. A riqueza do trabalho será maior se os

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professores de todas as disciplinas discutirem e, apesar de todo o tipo de

dificuldades, encontrarem elos para desenvolver um trabalho conjunto, essa

interdisciplinaridade pode ser buscada por meio de uma estruturaçãoinstitucional da escola, ou da organização curricular, mas requer, necessariamente,

a procura da superação da visão fragmentada do conhecimento pelos professores

especialistas. .

Outro ponto importante a ser considerado é a relação da escola com o ambiente

em que está inserida. Por ser uma instituição social que exerce intervenção na

realidade, ela deve estar conectada com as questões mais amplas da sociedade, e

com os movimentos amplos de defesa da qualidade do ambiente, incorporando-os

as suas práticas, relacionando-os aos seus objetivos. È também desejável a saída

dos alunos para passeios e visitas a locais de interesse dos trabalhos em Educação

 Ambiental. Assim, é importante que se faça um levantamento de locais como parque

empresas, unidades de conservação, serviços públicos, lugares históricos e centros

culturais, e se estabeleça um contato para fins educativos.

Porém, nem sempre é possível sair da escola ou pedir para que os alunos ofaçam, assim, é importante promover situações no interior da escola que promovam

a articulação com os problemas locais, e, se possível estimular a participação de

pessoas da comunidade ou de outras instituições nessas situações.

2.2 A necessidade de transversalização do tema nas áreas

Nos Parâmetros Curriculares Nacionais os conteúdos de Meio Ambiente foram

integrados nas áreas, numa relação de transversalidade, de modo que impregne

toda a prática educativa e, ao mesmo tempo, crie uma visão global e abrangente da

questão ambiental, visualizando os aspectos físicos e histórico-sociais, assim como

a articulações entre a escala local e planetária desses problemas. Trabalhar 

de forma transversal significa buscar a transformação dos conceitos, a explicitação

de valores e a inclusão de procedimentos, sempre vinculados á realidade cotidiana

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da sociedade, de modo que obtenha cidadãos mais participantes.

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais cada professor, dentro da

especificidade de sua área, deve adequar o tratamento dos conteúdos paracontemplar o tema Meio Ambiente, assim como os temas transversais.

 As áreas de Ciências Naturais, História e Geografia são as tradicionais parceiras

para o desenvolvimento dos conteúdos aqui relacionados, pela própria natureza dos

seus objetos de estudos. Mas as demais áreas ganham importância fundamental,

pois, cada uma, dentro da sua especificidade, pode contribuir para que o aluno

tenha uma visão mais integrada do ambiente: Língua Portuguesa, trabalhando nas

inúmeras “literaturas” possíveis de texto orais e escritos, explicitando os vínculos

culturais, as intencionalidades, as posições valorativas e as possíveis ideologias

sobre meio ambiente embutidas nos textos; Educação Física, que tanto ajuda na

compreensão da expressão e autoconhecimento corporal, da relação do corpo com

o ambiente e desenvolvimento das sensações, Arte, com suas diversas formas de

expressão e diferentes releituras do ambiente, atribuindo-lhes novos significados,

desenvolvendo a sensibilidade por meio da apreciação e possibilitando o repensar 

dos vínculos do individuo com o espaço; além do pensamento matemático, que se

constitui numa forma especifica de leitura e expressão. São todas fundamentais, não

só por se constituírem em instrumentos básicos para os alunos poderem conduzir 

seu processo

de construção do conhecimento sobre o meio ambiente, mas também como formas

de manifestação de pensamentos e sensações. Elas ajudam os alunos a trabalhar 

seus vínculos subjetivos com o ambiente, permitindo-lhes expressá-los.

Cada professor pode contribuir decisivamente ao conseguir explicitar os vínculos

de sua área com as questões ambientais, por meio de uma forma própria de

compreensão dessa temática, de exemplos abordados sobre a ótica de seu universo

de conhecimento e pelo apoio teórico-instrumental de suas técnicas pedagógicas.

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CAPITULO III Sugestões de aplicabilidade do conceito ambiental

Esse presente capitulo tem por finalidade mostrar que a Educação Ambiental

não é uma disciplina, mas, que tem o dever de integrar conhecimentos, aptidões,

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valores, atitudes e ações, converter cada oportunidade em experiências educativas

de sociedades sustentáveis, ajudar a desenvolver uma consciência ética sobre todas

as formas de vida com as quais compartilhamos este planeta, respeitar seus ciclosvitais e impor limites à exploração dessas formas de vida pelos seres humanos.

3.1 O que é educação ambiental?

Segundo Dias 2000 a Educação Ambiental é um processo participativo, onde o

educando assume o papel de elemento central do processo de ensino/aprendizagem

pretendido, participando ativamente no diagnóstico dos problemas ambientais e

busca de soluções, sendo preparado como agente transformador, através do

desenvolvimento de habilidades e formação de atitudes, através de uma conduta

ética, condizentes ao exercício da cidadania.

 A educação

 Ambiental foi proposta em 1970, como uma medida de conscientização da

população sobre os problemas ambientais decorrentes do mal uso dos recursos

naturais pelo homem.

 A Educação Ambiental tem sido adotada nas escolas, sendo incluída em projetos,

com objetivo de conscientizar os educandos a preservarem o meio em que vivem e

desenvolverem melhor seus conhecimentos, a implementação da Educação

 Ambiental deve ser um processo educacional desde seu início e portanto, deve ser 

norteado pelos mesmos princípios.

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3.3 Valores da educação ambiental

 A Educação Ambiental deve buscar valores que conduzam a uma convivência

harmoniosa com o ambiente e as demais espécies que habitam o planeta, auxiliando

o aluno a analisar criticamente o princípio antropocêntrico, que tem levado à

destruição inconseqüente dos recursos naturais e de várias espécies. É preciso

considerar que: a natureza não é fonte inesgotável de recursos, suas reservas são

finitas e devem ser utilizadas de maneira racional, evitando o desperdício e

considerando a reciclagem como processo vital; As demais espécies que existem no

planeta merecem nosso respeito. Além disso, a manutenção da biodiversidade é

fundamental para a nossa sobrevivência; É necessário planejar o uso e ocupação do

solo nas áreas urbanas e rurais, considerando que é necessário ter condições

dignas de moradia, trabalho, transporte e lazer, áreas destinadas à produção de

alimentos e proteção dos recursos naturais.

3.4 A Educação Ambiental na escola

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Segundo PONTALTI (2005) Bióloga e Educadora Ambiental do COMMA, a escolaé o espaço social e o local

onde o aluno dará seqüência ao seu processo de socialização. O que nela se faz se

diz e se valoriza representa um exemplo daquilo que a sociedade deseja e aprova.

Comportamentos ambientalmente corretos devem ser aprendidos na prática, no

cotidiano da vida escolar, contribuindo para a formação de cidadãos responsáveis.

Considerando a importância da temática ambiental e a visão integrada do

mundo, no tempo e no espaço, a escola deverá oferecer meios efetivos para que

cada aluno compreenda os fenômenos naturais, as ações humanas e sua

conseqüência para consigo, para sua própria espécie, para os outros seres vivos e o

ambiente.

É fundamental que cada aluno desenvolva as suas potencialidades e adote

posturas pessoais e comportamentos sociais construtivos, colaborando para a

construção de uma sociedade socialmente justa, em um ambiente saudável.Com os conteúdos ambientais permeando todas as disciplinas do currículo e

contextualizados com a realidade da comunidade, a escola ajudará o aluno a

perceber a correlação dos fatos e a ter uma visão holística, ou seja, integral do

mundo em que vive. Para isso a Educação Ambiental deve ser abordada de forma

sistemática e transversal, em todos os níveis de ensino, assegurando a presença da

dimensão ambiental de forma interdisciplinar nos currículos das diversas disciplinas

e das atividades escolares.

 A fundamentação teórico/prática dos projetos ocorrerá por intermédio do estudo

de temas geradores que englobam palestras, oficinas e saídas a campo. Esse

processo oferece subsídios aos professores para atuarem de maneira a englobar 

toda a comunidade escolar e do bairro na

coleta de dados para resgatar a história da área para, enfim, conhecer seu meio e

levantar os problemas ambientais.

Os conteúdos trabalhados serão necessários para o entendimento dos

problemas e, a partir da coleta de dados, à elaboração de pequenos projetos de

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intervenção.

Considerando a Educação Ambiental um processo contínuo e cíclico, o método

utilizado pelo Programa de Educação Ambiental para desenvolver os projetos e oscursos capacitação de professores conjuga os princípios gerais básicos da

Educação Ambiental.

3.5 A Educação Ambiental não é uma disciplina!

“Por ser um tema muito amplo, a Educação Ambiental não pode ser uma

disciplina, sua diversidade de conteúdos e saberes não permite, isso afirma Haydée

Torres de Oliveira no livro” Vamos cuidar do Brasil: conceitos e práticas em

Educação Ambiental na escola, Brasília, 2007. Segundo ela a transversalidade da

questão ambiental é justificada pelo fato de que seus conteúdos, de caráter tanto

conceituais (conceitos, fatos e princípios), como procedimentais e também

atitudinais (valores, normas e atitudes), formam campos com determinadas

características em comum: não estão configuradas como áreas ou disciplinas,

podem ser abordadas como uma multiplicidade de áreas, estão ligadas ao

conhecimento adquirido por meio de experiência, com repercussão direto na vida

cotidiana, envolvem fundamentalmente processos e atitudes, cuja assimilação deve

ser observada a longo prazo, (pg 108).

Ou seja, a educação ambiental deve estar presente no dia a dia, pois, não são

apenas conceitos, ou só procedimentos, deve existir atitudes, não é uma área de

conhecimento

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e atuação isolada. Se fosse uma disciplina, existiria apenas um profissional

especifico para o assunto, excluindo assim então, os outros profissionais que

também devem estar envolvidos com a questão.

3.6 Como trabalhar a Educação Ambiental nos projetos já existentes?

“Segundo Haydee Torres de Oliveira, 2007, qualquer que seja o projeto

educativo é possível incluir a questão socioambiental, desde que haja a intenção

clara de reconhecer a interdependência dos fenômenos que configuram a realidade,

descobrir caminhos coletivos para melhorar a qualidade de vida e traçar estratégias

educativas de comunicação de propósitos sustentáveis (...)”. Considerando que não

há um modelo único para a ação educativa ambiental, pois ela é forjada em seu

contexto, nem há ordem de prioridade para tratar questões como recursos hídricos,

resíduos sólidos, consumo, poluição do ar etc.,” (pg 98). 

 A educação Ambiental pode estar presente em projetos, como por exemplo os

de pré alfabetização, uma vez que com a participação do s alunos os mesmos

podem apresenta um rendimento consistentemente mais elevado.

3.7 Proposta de trabalho:

Fazer um levantamento do perfil ambiental das escolas (se possui área verde, horta,

separação de lixo, etc.); levantamento dos projetos que estão sendo desenvolvidos

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nas escolas; acompanhamento de projetos específicos nas escolas que serão

desenvolvidos pelos professores (horta comunitária, reciclagem de lixo, bacia

hidrográfica como unidade de estudo, trilhas ecológicas, plantio de árvores,recuperação de nascentes, etc...).

Mobilizar a comunidade escolar para o desenvolvimento de

atividades durante a Semana do Meio Ambiente, com finalidade de conscientizar a

população sobre as questões ambientais, com o objetivo de ampliar o conhecimento

e efetivar a implementação dos direitos de cidadania no cotidiano da população,

levando às escolas e à comunidade o conhecimento necessário para a construção

da cidadania.

Podem ser trabalhados temas relacionados à melhoria da qualidade de vida da

população, por exemplo:lixo (redução, reutilização e reciclagem), Lixo Hospitalar 

(destinação), Água (consumo, desperdício, poluição) , florestas (porque preservá-

las?) , Fogo (prevenção, efeitos negativos ao meio ambiente), Agrotóxicos (riscos

para a saúde, danos ambiental, caça ilegal, respeito aos animais silvestres e

domésticos; e outros. Ao implementar um projeto de educação para o ambiente, estaremos facilitando

aos alunos e à população uma compreensão fundamental dos problemas existentes,

da presença humana no ambiente, da sua responsabilidade e do seu papel crítico

como cidadãos de um país e de um planeta, desenvolvendo assim, as competências

e valores que conduzirão a repensar e avaliar de outra maneira as suas atitudes

diárias e as suas conseqüências no meio ambiente em que vivem.

Como o aluno irá aprender a propósito do ambiente, os conteúdos programáticos

lecionados, tornar-se-ão uma das formas de tomada de consciência, tornando-se,

mais agradáveis e de maior interesse para o aluno.

3.8 Implementação da Educação Ambiental no curriculo

 Andrade (2000), “afirma que um processo da natureza deste que estamos

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tratando aqui só se dará por completo quando seu conteúdo e princípios forem

levados ao currículo,

isto é, forem institucionalizados”. Este é um outro assunto que também merece

profunda reflexão e discussão, no sentido de buscarmos definir qual o papel que é

esperado da Educação Ambiental em diferentes níveis e modalidades de ensino, o

que não é nosso objetivo no presente trabalho. No entanto, em linhas gerais,

podemos dizer que seja qual for a maneira que a Educação Ambiental será

introduzida no currículo, na forma de uma disciplina individual, de forma

interdisciplinar, ou ainda de alguma outra forma que possa parecer mais adequada,

que as sugestões devam surgir de encontros democráticos dentro da escola, onde

os professores e portanto os responsáveis tanto pela implementação prática quanto

pela manutenção da inovação, tenham forte participação e poder de decisão. Com

isso estamos buscando reduzir a distância que há entre aquilo que se pretende na

teoria, e aquilo que de fato será feito na prática.No entanto, ressaltamos aqui que a

institucionalização da Educação Ambiental, neste caso, poderá contar com um forte

aliado, que é o fato da escola já estar envolvida em atividades práticas, de formaque os alunos poderão estar vivenciando atividades que complementam e são

complementadas por aquilo que é feito dentro da sala de aula. Assim, os alunos

estariam não só trabalhando as questões ambientais de forma teórica, mas estariam

também, de forma prática e real, desenvolvendo o comprometimento e as

habilidades de como problemas podem estar sendo solucionados dentro da esfera

de vida de cada um, através da participação na solução dos impactos causados na

escola.

Como já dissemos a Educação Ambiental deve fazer parte do dia

a dia, da rotina escolar, e para que seja feito um trabalho eficaz, deve-se estudar 

antes de mais nada a realidade do local.

Considerações Finais

Este é um formato que acreditamos ser eficiente para que o meio ambiente seja

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utilizado de forma mais consciente, com a implantação da Educação Ambiental em

escolas, considerando de forma breve que a Educação Ambiental é a abordagem

educacional que visa uma mudança de paradigmas rumo ao do desenvolvimentosustentável, entendemos que a escola deva não só ser um agente de mudanças,

mas deve ser palco de atuação prática dos novos valores que são colocados pela

Educação Ambiental para formação de cidadãos mais críticos, que façam uso da

natureza de forma coerente.

No entanto, entendemos que nem todas as escolas ofereçam as mesmas

possibilidades ou oportunidades, e que fatores como o tamanho da escola, número

de alunos e de professores, predisposição destes professores em passar por um

processo de treinamento, vontade da diretoria de realmente implementar um projeto

ambiental que vá alterar a rotina na escola, e ainda outros, podem servir como

obstáculos à implementação da Educação Ambiental. Não existe receita pronta para

que um projeto como esse seja elaborado e posto em prática, porém pudemos

mostrar aqui fundamentos que devem ser observados, para que o mesmo aconteça

de forma eficaz.

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