prática em educação física para ensino médio - deformidades e desvios posturais

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES INSTITUTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS PRÁTICA EM EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO MÉDIO: DEFORMIDADES E DESVIOS POSTURAIS. Por: Anderson Reis de Oliveira Rodrigo Silva Perfeito Trabalho apresentado como requisito parcial à aprovação da disciplina Prática em Educação Física para o Ensino Médio. RIO DE JANEIRO, JUNHO DE 2008.

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Page 1: Prática em Educação Física para Ensino Médio - Deformidades e Desvios Posturais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS

PRÁTICA EM EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO MÉDIO: DEFORMIDADES E DESVIOS

POSTURAIS.

Por:

Anderson Reis de Oliveira

Rodrigo Silva Perfeito

Trabalho apresentado como requisito

parcial à aprovação da disciplina Prática

em Educação Física para o Ensino

Médio.

RIO DE JANEIRO, JUNHO DE 2008.

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Documento produzido por: Rodrigo Silva Perfeito ([email protected]) Graduando de: Educação Física na Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ

Graduando de: Fisioterapia da Faculdade de Reabilitação da ASCE – FRASCE Ao utilizar tal texto, tenha consciência e cite o autor.

Todos os direitos reservados @ PERFEITO, Rodrigo Silva Meu currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9853543229952646

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SUMÁRIO

Introdução ____________________________________________ 03

Como é formada a coluna vertebral _________________________ 04

Funções da Coluna Vertebral ______________________________ 05

Alterações patológicas da Coluna Vertebral ___________________ 06

Lesões Mais comuns da Coluna Vertebral ____________________ 10

Lesões da Coluna Vertebral devido a fatores psicológicos ________ 12

Papel do professor de Educação Física na prevenção de lesões ___ 13

Plano de aula ____________________________________________ 16

Conclusão ______________________________________________ 20

Bibliografia ______________________________________________ 21

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INTRODUÇÃO

Desde o momento que nos reunimos e iniciamos o estudo do assunto

proposto, pensamos na Educação Física escolar, tentando fugir do âmbito da

reabilitação que infelizmente ainda estuda mais a fundo o assunto em comparação

ao próprio professor de Educação Física.

Tendo esta preocupação, elaboramos um trabalho que irá dar subsídios aos

alunos de estarem sempre aprendendo com seu corpo e como aproveitá-lo da

melhor forma possível, chegando a uma velhice saudável e com menor número de

lesões possíveis.

Sabemos que os alunos estão totalmente aptos a tomadas de decisões,

dessa forma, procuramos dar-lhes informações e esperar que estes decidam por si

o que é bom ou ruim para suas vidas. Dessa forma iniciamos o trabalho dizendo a

origem da coluna vertebral, suas funções e possíveis patologias. A partir disso,

mostramos alguns exercícios posturais para uma melhor conduta de movimentos do

dia-a-dia e alguns alongamentos gerais que poderão ser adotados para uma

possível conduta preventiva de tais deformidades da coluna vertebral.

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COMO É FORMADA A COLUNA VERTEBRAL

A coluna vertebral é composta por quatro curvas fisiológicas assim formadas:

curva cervical, com 7 vértebras, a dorsal com 12, a lombar com 5, a sacra também

com 5 vértebras e a coccígena variando de 3 a 4 estruturas. O conjunto de curvas

exercem entre si um fenômeno compensatório, pois as lordoses se compensam

com as cifoses e vice-versa. Este fenômeno auxilia na descarga do peso corporal.

Se não houvesse essas curvas, a base da coluna lombar suportaria pressões de até

1.000 Kg num homem de 70 Kg na posição sentada. As forças se concentram numa

pequena superfície vertebral na região lombar e por esse motivo exercem essa

grande pressão de carga.

Quando nascemos, temos apenas uma curvatura primária, que é a cifose,

explicando a forma da posição fetal. Ao passar do tempo, irão sendo formadas as

curvaturas secundárias, que são as duas lordoses e mais uma cifose. Alguns

autores consideram a cifose como primária e a outra que se apresenta

posteriormente como secundária. Já outros, dizem que as cifoses são primárias e as

lordoses são secundárias. Gostamos mais da primeira idéia e acreditamos que

assim seja.

A coluna vertebral, no sentido antero-posterior, constitui-se num edifício

retilíneo por aposição das estruturas vertebrais. O edifício vertebral visto

lateralmente ou em perfil, apresenta curvas lordóticas, cifóticas, rígidas, semi-rígidas

e móveis. As móveis são as curvas dos segmentos cervical e lombar. São móveis

por serem livres de fixação óssea, tendo a sua estabilidade apenas pelas inserções

das estruturas ligamentares e musculares. Sua estabilidade depende da vitalidade

dos elementos ligamentares e musculares. Isto revela a importância da integridade e

treinamento da estrutura muscular e principalmente dos músculos abdominais para

mantermos a boa estabilidade e rigidez da coluna vertebral.

A curva dorsal ou torácica é cifótica com convexidade posterior e semi-rígida.

Sua condição de semi-rígida é produzida pela fixação nos arcos-costais de ter

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movimentos, tem a sustentação dos arcos-costais com os quais se articula. Através

das apófises transversas e da porção posterior dos corpos vertebrais torácicos,

onde se localizam as articulações costo-transversa e costo-vertebrais

subseqüentemente.

Na porção superior da curva cervical, se faz a sustentação da calota craniana

e a apófise odontóide permite as rotações para a direita e para a esquerda do crânio

em relação ao eixo vertebral. No segmento cervical e lombar, os movimentos

laterais e rotacionais se fazem com a participação das apófises articulares,

ligamentos inter-transverso e disco intervertebral. Já no movimento antero-posteror

temos a maior participação do disco intervertebral, apófises articulares e ligamento

inter-apofisário posterior e ligamento longitudinal anterior e posterior.

FUNÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL

A coluna vertebral tem duas funções básicas. A primeira serve como eixo de

sustentação da estrutura corporal. Para agilizar os movimentos, o corpo realiza

complexos movimentos no sentido antero-posterior (flexão e extensão) como no

sentido lateral e rotacional. Para que esses movimentos se realizem, verifica-se um

deslocamento menor na porção anterior e um deslocamento intervertebral mais

amplo na região posterior, onde se localizam as apófises articulares, apófises

transversas e posteriores.

A segunda função da coluna vertebral está relacionada com a condução das

estruturas nervosas através do canal vertebral e dos foramens intervertebrais. A

estrutura medular nervosa como tal estende-se desde C1 (primeira vértebra cervical)

até L1 (primeira vértebra lombar). A partir desta, temos o filo terminal, que

compõem-se do final da medula e estende-se com a cauda eqüina composta pelas

raízes nervosas lombares e sacras.

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ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DA COLUNA VERTEBRAL

HIPERCIFOSE:

É aumento da curvatura da região dorsal, ou seja, é o aumento da

convexidade posterior no plano sagital, podendo ser flexível ou irredutível.

Podemos classificá-la como sendo postural, congênita, traumática,

metabólica, inflamatória - mal de Pott (TBC), tumoral e outras.

O aumento da curvatura cifótica promove alterações anatômicas ocasionando

o dorso curvo, gibosidade posterior, encurtamento vertebral e pode ocorrer déficit

respiratório, por reduzir a capacidade de sustentação da coluna vertebral e também

a diminuição da expansibilidade torácica.

A cintura escapular torna-se projetada à frente, com deslocamento das

escápulas para baixo e para frente. A musculatura peitoral torna-se hipertônica e a

dorsal hipotônica. A cabeça é projetada à frente da linha de gravidade, ocasionando

uma hiperlordose cervical.

Toda hipercifose, de um modo geral, tem sua lordose compensadora, cervical

e lombar, para dessa forma poder manter a sustentação do corpo mesmo que

descompensada.

A cifose postural é muito comum na adolescência, tanto nos meninos como

nas meninas. Estes adquirem maus hábitos no sentar, andando, estudando e até

mesmo em pé. No adulto, em mulheres idosas, a cifose pode aparecer devido a

osteoporose, cujas vértebras em conseqüência de uma rarefação ósseas, ficam

fracas ou em forma de cunha.

Também localizamos a cifose na adolescência em meninos altos, como forma

de inibir-esconder sua estatura, para não se destacar perante os colegas de mesma

idade. As meninas com mamas muito grandes também adotam uma postura cifótica

com o objetivo de escondê-las. No entanto, se estes adolescentes não receberem

uma orientação a tempo e adequada, a cifose que inicialmente é postural, pode

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tornar-se estrutural.

O tratamento para cifose postural apresenta bons resultados quando ainda

não temos deformidades estruturais nos corpos vertebrais e o mesmo deve ser

realizado ainda na fase de crescimento da criança.

A cifose pode localizar-se na região dorsal, dorso-torácica e toracolombar.

Neste último caso, encontraremos uma retificação da lordose lombar, contribuindo

para a redução da mobilidade desta região.

HIPERLORDOSE

É aumento da curva na região cervical ou na região lombar, ou seja,

acentuação da concavidade cervical e/ou lombar no plano sagital. A hiperlordose

lombar está associada a uma anteversão da pelve (báscula pélvica anterior) que

não deve exceder a 20?, pois angulações maiores que esta, já estará

caracterizando uma acentuação da lordose lombar e consequentemente um

realinhamento de todas as outras curvas da coluna para uma compensação.

Estudos comprovam que a anteversão da pelve está associada a um

desequilíbrio dos músculos abdominais e glúteos, que estão enfraquecidos e na

musculatura lombar que se apresentará encurtada.

Já a retificação da lordose lombar, está associada a retroversão da pelve,

originando uma costa plana, com diminuição da mobilidade.

A hiperlordose cervical é caracterizada pela proeminência da cabeça

associada a hipercifose, caracterizando um pescoço mais alongado à frente. A

retificação da lordose cervical caracteriza-se pela diminuição da lordose e

consequentemente um pescoço reto, com diminuição da mobilidade cervical.

A hiperlordose lombar é mais encontrada em mulheres devido aos saltos

altos, ginástica olímpica e a própria postura feminina.

ESCOLIOSE

É um desvio assimétrico, lateral da coluna vertebral, resultado da ação de um

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conjunto de forças assimétricas que incidem sobre a coluna.

Possui várias classificações, são elas: Idiopática (causa desconhecida) -

infantil, juvenil e adolescente, Congênita - falha na formação dos ossos e na

segmentação, Neuromuscular - poliomielite, paralisia cerebral, distrofia muscular e

outros, Traumas - fraturas, cirurgias e queimaduras, Fenômenos irritativos - tumores

medulares, hérnia-de-disco e posturais - má postura "falsa escoliose".

O termo idiopática é usado pelos médicos para designar qualquer doença,

desvio postural que tem causa desconhecida, que não apresenta nenhuma

anormalidade óssea ou neuromuscular.

Uma curva escoliótica pode evoluir até 18 anos, no entanto deve ser

realizado pelo médico responsável um exame que verifica a idade óssea e se ainda

há crescimento. Enquanto houver crescimento a curva poderá evoluir.

A escoliose pode apresentar suas curvas em uma única curvatura ou mais.

Apresentam convexidades para a esquerda ou para a direita, abrangendo uma ou

mais regiões da coluna. Quando apresentam curvas compensatórias formam um "S"

ou um "S invertido". Foram definidas por Cobb como sendo Primárias (maiores - as

primeiras) ou secundárias (menores - curvas de compensação). A curva primária é a

que determina as alterações da estrutura óssea ligamentar, nervosa e muscular no

segmento da coluna onde ela se localiza, portanto é a curva em que devemos dar

maior ênfase em nossos alongamentos e exercícios de compensação.

A curva primária tende a se tornar estruturada quando não compensada no

início através de alongamentos, podem tornar oblíquas as linhas horizontais do olho

e da pelve, obrigando a pessoa a adotar uma posição antifisiológica para

compensar essa obliquidad. A secundária, como são curvas menores e apenas de

compensação são mais flexíveis e fáceis de serem corrigidas. No entanto, não

podemos nos esquecer que, quanto maior a curva primária, maior a secundária.

As alterações anatômicas que podemos encontrar em uma coluna escoliótica

são: rotação vertebral , saliência nas costelas, encurtamento vertebral e

gibosidades.

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Podemos encontrar a escoliose na região cervical, torácica, toracolombar,

lombar ou abranger toda a extensão da coluna formando um grande "C".

Para sabermos se a curva da escoliose é uma curva estrutural ou funcional,

fazemos uma flexão lateral contra a concavidade da curva, ou seja, uma inclinação

para o lado da convexidade. Se no movimento a curva retificar, poderemos afirmar

que ela é funcional, se não retificar, estrutural.

COSTA PLANA

É um desequilíbrio que se caracteriza pela retificação das curvas fisiológicas,

ou seja, diminuição das angulações das lordoses lombar e cervical e das cifoses

dorsal e sacral. Diante deste desequilíbrio, as curvaturas responsáveis pela

dissipação das forças proveniente da ação da gravidade são diminuídas, e

consequentemente ocorrerá em determinados pontos da coluna, uma maior

incidência de sobrecarga, ocasionando dores, perda da mobilidade e um

desequilíbrio postural geral como forma de compensação.

Com a retificação das curvas surge o dorso achatado com tendência a se

tornar rígido e dores dorsais refratárias.

Para este desequilíbrio, necessitamos readquirir a mobilidade, promover alívio

das dores, e aumento das curvas fisiológicas.

LESÕES MAIS CUMUNS DA COLUNA VERTEBRAL

Nos esportes:

Lesões da coluna vertebral de causas diversas são observadas em indivíduos

que praticam esportes de várias modalidades.

A coluna vertebral por meio de suas estruturas está envolvida no mecanismo

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de transmissão e coordenação dos movimentos entre os membros superiores e

inferiores. Essas estruturas incluem ossos, articulações, músculos, ligamentos e os

discos intervertebrais que, agem continuamente no sentido de potencializar a força a

ser desprendida pelos membros, quando do posicionamento espacial do indivíduo e

no suporte de seu corpo sob a ação da força da gravidade. Cada região da coluna

vertebral tem características próprias, as quais são responsáveis por funções

específicas.

A coluna cervical é responsável pela sustentação da cabeça, permitindo

amplo arco de movimento devido a sua estrutura. As lesões nesta região estão

relacionadas à sua fragilidade principalmente durante sua exposição aos traumas.

Lesões na coluna torácica:

A coluna torácica é um segmento do esqueleto axial adaptado para promover

a estabilização e sustentação do tronco e sustentação da região cervical. Esta

região tem como característica a presença de uma cifose fisiológica, e um grau

restrito de movimento, promovido pelas costelas, as quais aumentam a estabilidade

torácica. Nessa região os discos intervertebrais são menores e menos flexíveis em

relação aos demais segmentos vertebrais.

Lesões da coluna torácica são raras nos atletas. Na maioria das vezes elas

ocorrem nos esportes com alta velocidade e impacto. Entre as lesões mais

freqüentes temos as dos tecidos moles, hérnia de disco e as fraturas vertebrais.

Lesões dos tecidos moles:

A principal lesão observada na coluna torácica de atletas está relacionada ao

acometimento de tecidos moles, como: distensões, contraturas e contusões de

trauma direto.

O diagnóstico destas lesões é realizado por meio de anamnese completa,

interrogando a respeito do protocolo de treinamento do atleta, aumento na prática

de determinado exercício com sobrecarga da região e possíveis traumatismos. O

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exame físico é focado na região da dor, procurando com a inspeção e palpação

localizar e delimitar a área afetada. Caso a região dolorosa for extensa e mal

delimitada, parece indicar distensão ou contratura muscular; no entanto caso haja

um ponto doloroso bem delimitado deve-se suspeitar de contusão local ou fratura.

Radiografias simples são realizadas para identificação de possíveis fraturas, nas

lesões traumáticas. Na ausência de trauma deve ser imediatamente instituído

tratamento conservador. O objetivo principal deste é o retorno às atividades o mais

breve possível, mantendo condicionamento cardíaco e pulmonar adequado durante

o período que permanecer afastado dos esportes, e reabilitação precoce,

inicialmente com exercícios isométricos, e alongamentos progressivos.

O uso de órteses (coletes) não tem influência em sua recuperação. Medidas

no sentido de atuar sobre o fator desencadeante podem evitar recidivas.

Hérnia de disco torácica

Apresenta incidência em torno de 1,6 / 1000 na população em geral, com

freqüência maior em homens e na quinta década de vida. Raramente é associada à

atividade esportiva. A história relatada pelo atleta varia de acordo com a sua

localização, extensão e início dos sintomas. Em geral a história de trauma é pouco

freqüente, os discos mais acometidos são o nono, décimo e décimo primeiro.

O sintoma mais comum é dor na parede torácica, unilateral, no dermátomo

correspondente à raiz afetada, especialmente quando a compressão for lateral.

Quando a compressão for devido a uma hérnia central, com compressão medular,

pode não ocorrer dor torácica, porém ao exame físico e neurológico observa-se

espasticidade, paraparesia e sinais de liberação do sistema piramidal nos membros

inferiores. A pesquisa dos reflexos dos membros inferiores, do reflexo cutâneo

abdominal, de clônus e do reflexo de Babinski pode permitir o diagnóstico de uma

hérnia de disco torácica.

A ressonância magnética é o método de eleição para o seu diagnóstico.

Na sua impossibilidade, a tomografia computadorizada ou mielografia. O

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tratamento clínico geralmente é eficaz, por meio de antiinflamatórios, analgésicos e

medidas fisioterápicas. Bloqueio radicular seletivo pode ser indicado nas dores

intercostais intratáveis.

O tratamento cirúrgico é pouco realizado e indicado nas compressões

medulares centrais sintomáticas com lesão neurológica progressiva. Com o advento

da cirurgia vídeo-endoscópica, a morbidade do tratamento cirúrgico diminuiu,

possibilitando reabilitação precoce e eliminando a necessidade de incisão ampla,

com na toracotomia convencional, porém em alguns casos é indicada.

LESÕES NA COLUNA VERTEBRAL DEVIDO A FATORES PSICOLÓ GICOS

A pessoa deprimida anda cabisbaixa, com ombros arqueados, as pernas

semifletidas, como se estivesse carregando todo o peso do mundo em suas costas.

O otimista enfrenta o mundo de frente, olhando as pessoas nos olhos, com

disposição para resolver os problemas. Foi observado que pessoas angustiadas, os

neuróticos, deprimidos, tensos, etc., têm uma tendência maior de apresentar dores

na coluna, porque têm uma postura viciosa, tanto para andar, como para trabalhar,

ou sentar; em resumo, o seu modo de viver geralmente esta sendo feito numa

atitude mental incorreta, que têm seus reflexos sobre o equilíbrio postural adequado

que por si só causam dor.

PAPEL DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA PREVENÇÃO DE

LESÕES NA COLUNA VERTEBRAL:

O professor de Educação Física deve orientar seus alunos a adquirirem bons

atos posturais, ajudando-os a evitar ou minimizar problemas à sua coluna vertebral.

Abaixo serão listadas atividades do dia-a-dia e alongamentos que podem ser

utilizados em uma aula de reeducação postural. Estes são:

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- Atos do dia-a-dia:

Sentado :

Quando está sentado, deve apoiar a maior extensão possível das costas:

a) Coloque uma almofada ou toalha enrolada entre a zona lombar e as costas

do assento.

b) Quando conduzir, utilize o encosto da cabeça. Para que isso não lhe

provoque sono, este deverá estar mais angulado para a frente.

c) Quando trabalha à secretária, é o trabalho que se deve aproximar dos

olhos e não o contrário. O plano de trabalho deve estar numa distância e ângulo

favoráveis (figura), o que se consegue com pranchetas ou com peitoris de trabalho.

De pé:

a) Assuma a posição de costas direitas e ombros ligeiramente para trás do

peito que deve estar para frente e o estômago para dentro. Olhe em frente, em vez

de olhar para baixo; não só melhora a saúde da coluna mas também a saúde

psicológica e a sua imagem perante os outros.

b) Se tiver que estar muito tempo em pé, coloque alternadamente ora um pé

ora outro sobre um pequeno banco ou degrau (figura).

Dobrar-se para frente e apanhar coisas do chão. Deve dobrar os joelhos e

não tanto as costas. Estas deverão estar tão vertical quanto possível.

Os pés devem estar ligeiramente afastados. A maioria das dores nas costas

são desencadeadas por gestos e atitudes incorretos. O mesmo se aplica ao

movimento de atar os sapatos.

Puxar e empurrar :

O exemplo típico é o de aspirar a casa. Cada vez que se quer avançar ou

recuar a extremidade do cano, em vez de dobrar as costas, deve semifletir os

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joelhos; serão as pernas que, nessa posição, devem dar pequenos passos para trás

e para a frente.

Tossir e espirrar:

Quando se tosse ou espirra desenvolvem-se grandes pressões no tronco que

se refletem na coluna; por isso, é bom apoiar a zona da coluna lombar com uma

mão durante estes atos reflexos e executá-los em posição correta.

Deitar-se e levantar-se da cama:

a) Para pessoas com problemas de coluna, ir para a cama é um momento de

dor diário. Estas devem começar por se sentar à beira da cama, para depois

inclinarem-se para o lado da almofada e deixarem-se cair.

b) Para sair da cama, a seqüência é inversa e deve-se usar uma das mãos

para dar apoio.

c) Nas figuras também se observam alguns modos de estar deitado que são

confortáveis e benéficos para a coluna.

- Exercícios posturais

A prática regular de exercícios posturais de execução simples é essencial

para a manutenção da boa saúde óssea e articular.

O arco de parede:

De frente para uma porta ou parede, estenda os braços para cima tanto

quanto puder, como se tentasse chegar a um objecto alto. Nesta fase, procure

endireitar as costas e o estômago ao mesmo tempo.

Repita o exercício, mas alterne os braços: um estende-se todo para cima, enquanto

o outro deve ser esticado para baixo.

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Alongamento de costas:

Na posição de gatas, vá esticando os braços tanto quanto possa. Enquanto

deixa vir as nádegas para trás, expire prolongadamente. Mantenha a posição 15

segundos e repita 7 ou 8 vezes.

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTO Responsáveis: Anderson Oliveira e Rodrigo Perfeito Data: 13/06/08 Faixa Etária: A partir de 8 anos Horário: 07:00 às 07:50 Local : Ginásio Poliesportivo Unidade: Deformidades e desvios posturais Sub unidade: Exercícios Posturais

Objetivo: Ao final da aula os alunos deverão conhecer as funções e a formação da coluna, os desvios posturais mais comuns e executar diferentes exercícios que visam prevenir ou corrigir esses desvios.

Tempo

(min.) Conteúdo

EstratEstratEstratEstratégiagiagiagia Material

Aula Teórica - Formação e funções da coluna - Alterações patológicas e lesões na coluna

- Papel do professor de Educação Física, na prevenção de lesões na coluna vertebral.

Apresentação em PowerPoint para abordar os assuntos do tema em questão.

25 Datashow

Aula prática - Aquecimento 1 - Alongamento de costas 2 – Subindo pela corda 3 – Pic-equilibrista

1 - Em quatro apoios, inspirar profundamente e esticar os braços para frente tanto quanto puder. Enquanto o quadril vai para trás, expirar prolongadamente. Manter a posição 15 segundos e repetir 5 vezes. 2- Os alunos deverão se sentar, com as pernas esticadas, apoiando os ísquios no chão e mantendo a coluna reta. Sem sair desta posição, os alunos deverão simular que estão subindo em uma corda utilizando as mãos e erguendo as pernas alternadamente. 3- Um dos alunos deve ser escolhido para ser pegador, e todos os alunos, inclusive o pegador, deverão estar com um livro equilibrado sobre a cabeça. O pegador só poderá pegar alguém se estiver com o livro equilibrado na cabeça. Se o livro cair, o aluno deve pegá-lo imediatamente e colocá-lo sobre a cabeça novamente. Caso o aluno que não seja o pegador, não estiver com o livro sobre a cabeça durante 5 segundos, este deverá ser o pegador

Livros

5

5

Exercícios de equilíbrio, resistência, agilidade e potência.

1- “Pézinho”

1- Os alunos devem ser divididos em quartetos. Um dos integrantes do grupo deverá apoiar um dos pés sobre as duas mãos de um dos companheiros e o outro pé sobre as duas mãos de outro companheiro. Os dois companheiros que estão apoiando os pés deste aluno deverão estar com as mãos na altura da cintura para manter seu companheiro erguido no ar. O quarto integrante do grupo deve apoiar as costas do aluno erguido para dar-lhe mais segurança e evitar que ele caia para trás. O aluno erguido deve se manter equilibrado sem segurar em seus companheiros. Esta posição deve ser mantida durante 15 segundos e todos os alunos devem passar por todas as posições.

Nenhum

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Graduando de: Fisioterapia da Faculdade de Reabilitação da ASCE – FRASCE Ao utilizar tal texto, tenha consciência e cite o autor.

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Atividade ContestAtividade ContestAtividade ContestAtividade Contest - Carregar a mochila - Levantar peso - Equilibrar sobre a cabeça - Equilibra e andar na ponta dos pés - Formar quadrado na posição em quatro apoios com membros esticados alternadamente

Os alunos deverão ser divididos em quartetos. Um percurso deve ser feito para que os grupos realizem as tarefas e cheguem até o final. Na primeira tarefa, o primeiro integrante de cada grupo deverá carregar uma mochila da maneira correta, apresentada na aula teórica, ao longo de uma parte do percurso até a próxima tarefa. Na segunda tarefa, o aluno deverá erguer e carregar um peso da maneira correta, também apresentado na aula teórica, por mais uma parte do percurso até a próxima tarefa. Na terceira tarefa, o aluno deverá pegar um livro, e andar com ele equilibrado sobre a cabeça. Na quarta tarefa, deve ser feito o mesmo que na terceira tarefa, porém o aluno deverá andar na ponta dos pés. E na última tarefa, o aluno deverá se posicionar em quatro apoios, em qualquer lado de um cone que vai estar no final do percurso, e esticar um dos membros inferiores e o membro superior do lado oposto ao inferior. Os demais integrantes de cada grupo deverão realizar as mesmas tarefas, mas na última tarefa este deverá, ao esticar um membro inferior e um membro superior, juntar seu braço ou sua perna ao braço ou perna do companheiro que fez o percurso anteriormente e que já vai estar na mesma posição. Todos os integrantes do grupo deverão fazer essa união com os membros de seus companheiros até que eles formem um quadrado ao redor do cone. A equipe que cumprir de maneira errada uma das tarefas deverá voltar aquela parte do percurso em que ele está e realizar a tarefa novamente. Vence a equipe que formar o quadrado ao redor do cone primeiro.

Mochilas, Livros e Cones

5

Volta Volta Volta Volta à calmacalmacalmacalma

1 - Postura de correção isométrica 2 - Desenrolar

1 - Mantendo-se de pé e olhando para frente, entrelaçar os dedos e coloque-os sobre a nuca. Nesta posição, afastar os cotovelos o máximo possível, sentindo os músculos peitorais se abrirem e, ao mesmo tempo, encolher o estômago. Manter durante 7 segundos e repetir 3 vezes. 2 – Os alunos deverão estar deitados no chão sentindo que todas as partes do corpo estão relaxadas. Logo após, deverão se levantar devagar e ficar de cócoras, e, lentamente, deverão ir levantando o tronco, como se estivesse desenrolando a coluna, com o pescoço relaxado de maneira que a cabeça fique pendendo. Quando o tronco estiver paralelo ao chão, o levantamento deve parar e os alunos deverão deixar os braços também relaxados e movimenta-los em círculos lentamente. Após 1 minuto nesta posição, os alunos deverão continuar o “desenrolamento” da coluna até ficarem totalmente eretos, sendo a cabeça a última parte a levantar.

Nenhum

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OBSERVAÇÕES: O plano de aula está sujeito a mudanças

REFERÊNCIAS:

ROSA FILHO, Blair José, Reeducação Postural , 2001. Disponível em: <http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/reeducacao_postural.htm>. Acesso em: 9 jun. 2008. SEM AUTOR, Importância da Atividade Física , 2001. Disponível em; <http://www.cnamimosa.com.pt/saude_detalhe.asp?index=2&categoria=23&dossier=46>. Acesso em: 09 jun. 2008

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CONCLUSÃO

Este trabalho tem a finalidade de fazer refletir o professor de Educação

Física, mostrando que tal profissão não se resume apenas a esportes. Temos a

obrigação de saber analisar a conduta motora do aluno e saber prevenir ou

minimizar efeitos nocivos de uma má postura durante o percurso de sua vida.

Nosso desejo é que lendo assuntos como este, docentes melhorassem sua

conduta, e pensassem mais nos alunos ao invés dos próprios bolsos, como ocorre

em muitas escolas. Nossa visão de Educação Física vai muito mais além de meros

reprodutores de desportes. Achamos sim ser possível uma sociedade mais justa

através da escola.

Lendo este trabalho, esperamos que muitos somem um sentimento de

vigilância em suas vidas, mostrando ser possível prevenir ou minimizar lesões por

desvios posturais, acarretando uma melhor velhice para toda a sociedade do mudo

inteiro.

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BIBLIOGRAFIA

A DOR dos ossos do ofício. Revista Veja : Movimentos repetitivos e condições inadequadas criam um novo lema – o trabalho machuca o homem” 04.09.1996. pp. 48 à 53. ANARUMA, Carlos Alberto; CASAROTTO, Raquel Aparecida. Revista Motriz: Um enfoque ergonômico para a Educação Física . Volume 2, Número 2, 12.1996. p.115-116. DANGELO, J. G.; FANTINI, C. A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar . 2.ed. São Paulo: Ateneu, 2002 GALO, Massagista. Massagens posturais . Disponível em: http://www.massagistagalo.com.br/dicas/dica08.htm . Acessado em: 02. 06.2008 MEDICINA e Saúde: Coluna Vertebral Disponível em: http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/traumato/coluna_vertebral2.htm Acessado em: 05.06.2008 PITANGA, Francisco José Gondim. Testes, Medidas e Avaliação em Educação Física e Esportes . 4.ed. Rio de Janeiro: Phorte, 2005