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Page 2: PPP | Diagnóstico 1

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O PROJETO EXECUTIVO

As diretrizes do Projeto Executivo de Sistema de Iluminação Pública para o

Município de Lins definem o levantamento e diagnóstico do sistema de iluminação

do Município, bem como o estudo luminotécnico de algumas vias públicas com

vistas a ofertar um projeto de melhoria do sistema de iluminação pública.

Destarte, o escopo deste projeto executivo abrange a realização dos levantamentos

e a elaboração dos elementos necessários para a implementação de programas de

eficiência energética nos sistemas de iluminação pública por métodos mais eficazes

a fim de auxiliar a Prefeitura na gestão da iluminação pública.

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SUMÁRIO

1 DADOS DO MUNICÍPIO ........................................................................................ 4

1.1 Histórico de desenvolvimento .............................................................................. 4

1.2 Dados gerais do Município .................................................................................. 5

2 CONSIDERAÇÕES SOBRE ENERGIA E DISTÚRBIOS LUMINOSOS ................. 10

2.1 Luz sustentável e atitude green ........................................................................... 10

2.2 Energia ................................................................................................................ 10

2.3 Distúrbios luminosos ........................................................................................... 12

2.4 Materiais .............................................................................................................. 12

3 LEVANTAMENTO E DIAGNÓSTICO ..................................................................... 14

3.1 Projeto Reluz ....................................................................................................... 16

3.2 Conclusão da temático de potência .................................................................... 19

3.3 Temático de lâmpadas VM 80W ......................................................................... 21

3.4 Temático de lâmpadas VM 125W ....................................................................... 22

3.5 Defeitos e quantitativos observados com a utilização do software de gestão

de iluminação pública ................................................................................................ 24

3.6 Temático de refratores danificados ..................................................................... 25

3.7 Temático de refratores sujos ............................................................................... 26

3.8 Temático de lâmpadas acesas durante o dia ...................................................... 27

3.9 Temático de braços ............................................................................................. 27

4 ESTUDOS LUMINOTÉCNICOS ............................................................................. 28

4.1 Estudo luminotécnico da Rua Dr. Joaquim Francisco da Cunha Diniz

Junqueira................................................................................................................... 28

4.2 Estudo luminotécnico da Rua Voluntário Vitoriano Borges ................................. 34

4.3 Estudo luminotécnico da Avenida São Paulo ...................................................... 38

4.4 Estudo luminotécnico da Avenida Floriano Peixoto ............................................. 41

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4.5 Estudo luminotécnico da Avenida Nicolau Zarvos ............................................... 44

4.6 Projetos especiais: revitalização da pista de Cooper .......................................... 47

4.7 Ronda .................................................................................................................. 49

4.8 Normatização do Parque ..................................................................................... 50

4.9 Linhas de financiamento...................................................................................... 52

5 CONCLUSÕES ...................................................................................................... 55

6 ANEXOS ................................................................................................................ 56

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1 DADOS DO MUNICÍPIO

1.1 Histórico de desenvolvimento

No início do século XX, um povoado regional com o nome de Santo Antônio do

Campestre começou a surgir nas proximidades do que era o cruzamento entre uma

antiga trilha dos índios coroados, habitantes originais da região, e a recém-

construída Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, próxima ao córrego denominado

Campestre (anteriormente conhecido como Brumadinho ou Douradinho).

Em 16 de fevereiro de 1908, o então Presidente da República Afonso Pena

inaugurou um trecho contendo quatro estações da ferrovia mencionada. Dentre

estas estações, estava a do quilômetro 152, conhecida por Estação Campestre,

próxima ao córrego homônimo. Esta estação foi batizada Albuquerque Lins , em

homenagem ao político paulista Manuel Joaquim de Albuquerque Lins, que seria

presidente (cargo este que hoje se denomina governador) do estado de São Paulo

entre 1908 e 1912.

Em 1913, o povoado de Santo Antônio do Campestre foi elevado à categoria de

distrito de paz do Município de Bauru, com sua emancipação política datando de 21

de abril de 1920.

Lins surgiu no cruzamento de uma trilha de índios localizada nas proximidades dos

Rios Tietê e Dourado e a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. Os trilhos da Estrada

de Ferro traziam os homens que cortavam as matas com seu destino já traçado pelo

Marechal Rondon, rumo ao Mato Grosso.

Desde o ano de 1906 o fazendeiro Manuel Francisco Ribeiro, que tinha grande

extensão de terra em São Sebastião de Pirajuí (hoje Pirajuí), já andava por estas

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paragens atrás de farta caça e pesca. A partir de então várias famílias aqui se

estabeleceram fundando o patrimônio de Santo Antônio do Campestre. Em 16 de

fevereiro de 1908, o Presidente da República, Senhor Afonso Pena, acompanhado

do Eng. Conde Paulo de Frontin (inspetor da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil),

visitou a região para proceder a inauguração da 20ª seção da Estrada de Ferro

Noroeste do Brasil.

Por motivos alheios à sua vontade deixou de seguir viagem, com a comitiva do

Presidente, o Major Manuel Joaquim de Albuquerque Lins. Naquele mesmo dia 16

de fevereiro de 1908, a estação da via férrea, Km 152, recebeu o nome de

Albuquerque Lins em homenagem ao Presidente da Província.

O coronel Joaquim de Toledo Piza e Almeida e sua esposa se estabeleceram no

local em 1913. Foi doada pelo Coronel uma gleba à Municipalidade de Bauru, anexa

à Estação de Albuquerque Lins, para que se estabelecesse o núcleo de uma

povoação. Criou-se o Distrito de Albuquerque Lins, transferido em 1914 para o

município de Pirajuí.

Em 30 de dezembro de 1913, Carlos Augusto Pereira Guimarães, Vice-Presidente

do Estado criou o Distrito de Paz de Albuquerque Lins, com sede no povoado da

estação do mesmo nome da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil.

Lins nasceu com o nome de Douradinho (Brumadinho), Campestre, Santo Antônio

do Campestre; depois Albuquerque Lins e finalmente Lins.

1.2 Dados gerais do Município

Situada na meso região do Noroeste Paulista e na micro região de Bauru, Lins com

área de 572,9 km², é limitado ao norte pelos municípios de Guaiçara, Sabino, no sul

pelos de Guaimbê e Cafelândia, a leste pelos de Sabino e Cafelândia, a oeste pelos

de Guaiçara e Getulina. Limita-se ao norte com a região de São José do Rio Preto e

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Catanduva, a leste com a região de Bauru, a oeste com a região de Araçatuba, ao

sul com a região de Marília e a Sudoeste com a região de Tupã (Figura 1).

Lins localiza-se a uma latitude 21º40'43" sul e a uma longitude 49º44'33" oeste,

estando a uma altitude de 437 metros e a uma distância de 429 quilômetros da

capital do Estado de São Paulo. O Município pertence à Região Administrativa de

Bauru e à Região de Governo de Lins.

Figura 1. Cidades vizinhas a Lins

Fonte: COPESP (2014)

A Tabela 1 apresenta os dados gerais do Município referente ao território,

população, Estatísticas Vitais e Saúde, Condições de Vida

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Tabela 1. Dados gerais no Município de Lins

continua

Território e População Ano Município Reg. de Gov.

Área 2014 571,54 4.541,12

População 2014 73.058 171.053

Densidade Demográfica (Habitantes/km²) 2014 127,83 37,67

Taxa Geométrica de Crescimento Anual da População – 2010/2014 (em % a.a.)

2014 0,58 0,63

Grau de Urbanização (em %) 2014 98,83 91,73

Índice de Envelhecimento (em %) 2014 86,49 78,80

População com Menos de 15 Anos (em %) 2014 17,92 19,02

População com 60 Anos e Mais (Em %) 2014 15,50 14,99

Razão de Sexos 2014 94,26 98,10

Estatísticas Vitais e Saúde Ano Município Reg. de Gov.

Taxa de Natalidade (Por mil habitantes) 2012 13,46 13,68

Taxa de Fecundidade Geral (Por mil mulheres entre 15 e 49 anos) 2012 49,40 51,26

Taxa de Mortalidade Infantil (Por mil nascidos vivos) 2012 8,23 8,65

Condições de Vida Ano Município Reg. de Gov.

Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS 2008 Grupo 2*

2010 Grupo 2*

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM 2010 0,786 ...

Renda per Capita (Em reais correntes) 2010 796,51 664,12

*Municípios que, embora com níveis de riqueza elevados, não exibem bons indicadores sociais

Habitação e Infraestrutura Urbana Ano Município Reg. de Gov.

Coleta de Lixo – Nível de Atendimento (Em %) 2010 99,77 99,74

Abastecimento de Água – Nível de Atendimento (Em %) 2010 99,03 98,92

Esgoto Sanitário – Nível de Atendimento (Em %) 2010 98,71 97,77

conclusão

Educação Ano Município Reg. de Gov.

Taxa de Analfabetismo da População de 15 Anos e Mais (Em %) 2010 5,04 6,26

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População de 18 a 24 Anos com Ensino Médio Completo (Em %) 2010 61,48 55,79

Emprego e Rendimento Ano Município Reg. de Gov.

Participação dos Empregos Formais da Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura no Total de Empregos Formais (Em %)

2012 1,49 8,24

Participação dos Empregos Formais da Indústria no Total de Empregos Formais (Em %)

2012 30,29 31,65

Participação dos Empregos Formais da Construção no Total de Empregos Formais (Em %)

2012 3,42 2,67

Participação dos Empregos Formais do Comércio Atacadista e Varejista e do Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas no Total de Empregos Formais (Em %)

2012 20,19 18,39

Participação dos Empregos Formais dos Serviços no Total de Empregos Formais (Em %)

2012 44,60 39,06

Rendimento Médio dos Empregos Formais da Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura (Em reais correntes)

2012 1.210,26 1.210,51

Rendimento Médio dos Empregos Formais da Indústria (Em reais correntes)

2012 2.089,48 1.945,70

Rendimento Médio dos Empregos Formais da Construção (Em reais correntes)

2012 1.397,10 1.354,61

Rendimento Médio dos Empregos Formais do Comércio Atacadista e Varejista e do Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (Em reais correntes)

2012 1.383,77 1.274,81

Rendimento Médio dos Empregos Formais dos Serviços (Em reais correntes)

2012 1.712,47 1.664,51

Rendimento Médio do Total de Empregos Formais (Em reais correntes) 2012 1.740,69 1.635,16

Economia Ano Município Reg. de Gov.

PIB (Em milhões de reais correntes) 2011 2.148,48 4.186,48

PIB per Capita (Em reais correntes) 2011 29.923,56 24.940,74

Participação no PIB do Estado (Em %) 2011 0,159210 0,31

Participação da Agropecuária no Total do Valor Adicionado (Em %) 2011 1,92 11,27

Participação da Indústria no Total do Valor Adicionado (Em %) 2011 44,34 38,04

Participação dos Serviços no Total do Valor Adicionado (Em %) 2011 53,74 50,69

Participação nas Exportações do Estado (Em %) 2013 0,885490 2,095606

Fonte: Fundação Seade (2014)

A Figura 2 demonstra a cidade de Lins através do Google Earth (2014), com suas

ruas e avenidas principais, das quais algumas serão objeto do estudo luminotécnico.

Figura 2. Cidade de Lins

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Fonte: Google Earth (2014)

2 CONSIDERAÇÕES SOBRE ENERGIA E DISTÚRBIOS LUMINOSOS

2.1 Luz sustentável e atitude green

A luz sustentável e atitude green refere-se aos seguintes fatores:

otimização das fontes de luz;

Page 11: PPP | Diagnóstico 1

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longevidade e menor consumo;

redução de materiais;

eletrônica integrada.

Os selos de sustentabilidade é o que procuramos para um novo modelo de cidade.

2.2 Energia

Economia de Energia

Luminária que proporciona maior economia de energia em relação à

maioria das luminárias existentes no mesmo tipo de aplicação:

Iluminação pública: a luminária em configuração padrão segundo a

Schréder apresenta um índice de eficiência energética;

Iluminação decorativa: luminária a uma altura ≤ 5 metros concebida

para contribuir para a criação de ambiente noturno: DLOR (Coeficiente

de fluxo inferior da luminária relativamente ao fluxo da fonte) ≥ 55 %;

EER = P/SL= 0.8W/m² / cd/m²;

EER: Índice de eficiência energética;

P: potência da lâmpada + acessórios elétricos;

S: superfície a iluminar;

L: nível de luminância médio mantido necessário para esta

configuração.

Tubo de descarga pontual

Luminária concebida para uma lâmpada cujo diâmetro do tubo de

descarga é ≤ 20 mm, para um ótimo controle da iluminação.

IP 66

Estanqueidade do bloco óptico ≥ IP 66

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Rendimento da fonte de luz + reator ≥70lm/W

Luminária concebida para um conjunto lâmpada + acessórios

apresentando um rendimento:

F/P ≥ 70lm/W ;

F: fluxo contínuo da lâmpada;

P: potência consumida pelo conjunto lâmpada + acessórios.

Ajustamento fotométrico

Possibilidade de ajustamento fotométrico no local

Integração de eletrônica

Concepção mecânico-térmica para a integração de componentes

eletrônicos.

Dimerização

O produto permite a incorporação de sistemas de dimerização.

Telegestão

Luminária concebida para integrar um sistema de telegestão confirmado

pela Schréder.

2.3 Distúrbios luminosos

Fluxo superior limitado

Iluminação pública: ULOR (Coeficiente de fluxo superior da luminária

relativamente ao fluxo da fonte) < 3 %

Iluminação decorativa que contribui para a criação de ambiente a uma

altura de instalação ≤ 5 metro: ULOR < 10 %

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2.4 Materiais

Ausência de mercúrio na fonte de luz

Luminária concebida para incorporar lâmpadas sem mercúrio.

Menor quantidade de mercúrio na fonte de luz

Luminária concebida para incorporar lâmpadas cujo teor de mercúrio é <

15 mg.

Materiais duradouros e recicláveis

Utilização de materiais reconhecidos pela Schréder pela sua alta

reciclabilidade (como alumínio) ou pela sua longa durabilidade ao tempo

(vidro,...)

Fluxo superior

limitado

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3 LEVANTAMENTO E DIAGNÓSTICO

O levantamento e diagnóstico deverá ser feito através de imagem de satélite (SIG

CETEC/PROTEC), conforme demonstra a Figura 3.

Figura 3. Levantamento da potência energética em Lins

Fonte: CETEC/PROTEC (2014)

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15

Page 16: PPP | Diagnóstico 1

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3.1 Projeto Reluz

O Projeto Reluz prevê a substituição de lâmpada vapor de mercúrio de 80W pela

lâmpada vapor de sódio de 70W. O Quadro 1 demonstra as alternativas de

substituição das lâmpadas.

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Quadro 1. Alternativas de substituição de lâmpadas

Lampada existente Alternativa de lâmpada eficiente

2 x fluorescentes de 40W VSAP 70W

Fluorescente de 110W VSAP 70W

Halógena 400W VSAP 150W

Halógena 500W VSAP 150W

Halógena 1000W VSAP 250W

Halógena 1500W VSAP 400W

Incandescente 100W a 300W VSAP 70W

Incandescente 500W VSAP 100W

Incandescente 1000W VSAP 150W

Mista 160W VSAP 70W

Mista 250W VSAP 70W

Mista 500W VSAP 150W

VM 80W VSAP 70W

VM 125W VSAP 100W

VM 250W VSAP 150W

VM 400W VSAP 250W

VM 700W VSAP 400W

VSAP 350W (intercambiável) VSAP 400W

A substituição de lâmpada VM 80W pela VSAP 70W apresenta uma redução total de

potência de apenas 4W, incluindo as perdas nos reatores. Por essa razão, a relação

benefício/custo de projetos que apresentem somente esse tipo de troca ou grande

quantidade desse tipo de troca, geralmente resulta em valor menor que a unidade

sendo esses projetos considerados economicamente inviáveis e, portanto, não

habilitados ao financiamento pelo Programa Reluz.

A Relação Benefício/Custo (RBC) dos projetos de melhoria é determinada,

considerando-se como benefício, a redução de demanda e a energia economizada

Page 18: PPP | Diagnóstico 1

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e, como custo, o investimento total anualizado, de acordo com a vida útil de cada

equipamento a ser instalado.

Assim, a Relação Benefício/Custo será dada pela expressão:

( ) ( )

Onde:

EE = Energia economizada (MWh/ano);

CUEE = Custo Unitário Evitado de Energia (R$/MWh);

RD = Redução de demanda (kW);

CUEP = Custo Unitário Evitado de Potência (R$/MW.ano);

K = investimento.

Os Custos Unitários Evitados de Energia (CUEE) e Potência (CUEP) deverão ser

obtidos com base na metodologia apresentada no Manual de Programa Anual de

Combate ao Desperdício de Energia Elétrica da ANEEL.

Com o objetivo de financiar os projetos que apresentem esse tipo de troca, os

valores referentes às reduções de demanda e consumo, bem como os custos de

materiais agregados a troca de VM80W por VSAP 70W, não serão considerados no

cálculo da relação benefício custo. Esses projetos terão que, obrigatoriamente,

contemplar a troca de todo o conjunto luminotécnico, ou seja: lâmpada, reator,

luminária e relé. A troca de braços, cabos e ferragens são opcionais.

Ressalta-se que os materiais utilizados e os custos referentes a essa troca devem

satisfazer as demais exigências do Reluz, inclusive as análises técnicas e

orçamentárias.

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3.2 Conclusão do temático de potência

Pelo levantamento podemos observar, o Município de Lins sofreu uma eficientização

através do Projeto Reluz, porém só eficientizaram as lâmpadas, poucas foram as

luminárias trocadas, ou seja, instalaram lâmpadas novas em luminária não

eficientes, porém mantiveram as lâmpadas de 80W que por caraterística desse

projeto não são consideradas como eficientização. Levando-se em consideração

que são lâmpadas com elevado nível de mercúrio e, portanto, nocivas ao ambiente e

deverão ser trocadas fazendo-se um planejamento físico-financeiro junto ao

Município. As Tabelas 2 e 3 demonstram, respectivamente, o cadastro de lâmpadas

e respectivas potências e a trocas possíveis de cadastro

Tabela 2. Cadastro de lâmpadas e respectivas potências – Levantamento de Lins

Descrição POT Quantidade Total (KW) KWH/MÊS MWH/ANO

Fluorescente 20 12 0,24 85,43952 1,03

Fluorescente 45 105 4,725 1682,0906 20,19

Mista 160 79 12,64 4499,8147 54,00

Multivapor metálico 150 52 7,8 2776,7844 33,32

Multivapor metálico 250 28 7 2491,986 29,90

Multivapor metálico 400 46 18,4 6550,3632 78,60

Vapor de mercúrio 80 1.431 114,48 40754,651 489,06

Vapor de mercúrio 125 348 43,5 15485,913 185,83

Vapor de mercúrio 250 2 0,5 177,999 2,14

Vapor de mercúrio 400 4 1,6 569,5968 6,84

Vapor de sódio AP 70 3.976 278,32 99081,363 1.188,98

Vapor de sódio AP 100 1.883 188,3 67034,423 804,41

Vapor de sódio AP 150 418 62,7 22321,075 267,85

Vapor de sódio AP 250 1.690 422,5 150409,16 1.804,91

Vapor de sódio AP 400 82 32,8 11676,734 140,12

TOTAL 10.156 5.107,17

Page 20: PPP | Diagnóstico 1

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Tabela 3. Trocas possíveis de cadastro

A Tabela 4 mostra a economia prevista utilizando somente trocas. As tarifas são

aquelas utilizadas pela CPFL.

Tabela 4. Economia prevista utilizando somente trocas

TUSD TE R$/MWH

B4a - Rede de Distribuição 57,23 96,77 -

B4b - Bulbo da Lâmpada 63,12 106,72 -

A diferença entre tarifas: passar da B4b para B4a já iniciará uma economia de:

1,09760 = 9,76%.

Conforme visto anteriormente, após o levantamento teremos uma redução muito

pequena em função da concessionária já ter feito uma eficientização através de

programas como o Reluz em que chegaram ao máximo efetivo para redução, ainda

conseguiremos reduzir em torno de 4%, se trocarmos todas as lâmpadas a vapor de

mercúrio por lâmpadas de sódio ou multivapor metálico. Porém, poderemos

modernizar o parque e consequentemente eficientizá-lo mais com utilização de

luminárias em LED, principalmente em ruas principais e avenidas que serão cartões

de visita. Visto que essa eficiência será conseguida com programas tipo reluz, no

caso o desenvolve São Paulo na sua linha de financiamento verde e até mesmo na

linha de financiamento de iluminação pública, onde temos taxas de finaciamento

Descrição POT Quantidade Total (KW) KWH/MÊS MWH/ANO

Fluorescente 45 196 8,82 3.139,90 37,68

Multivapor metálico 150 52 7,8 2.776,78 33,32

Multivapor metálico 250 28 7 2.491,99 29,90

Multivapor metálico 400 46 18,4 6.550,36 78,60

Vapor de sódio AP 70 5.755 402,85 143.413,79 1720,97

Vapor de sódio AP 100 1.883 188,3 67.034,42 804,41

Vapor de sódio AP 150 418 62,7 22.321,07 267,85

Vapor de sódio AP 250 1.778 444,5 158.241,11 1898,89

TOTAL 10156 4.871,63

Page 21: PPP | Diagnóstico 1

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baixas e prazos de carência, além é claro da atitude green. Já na redução temos em

torno de 14% incialmente e fazendo-se uma gestão green é possível chegar aos

30% pretendidos.

3.3 Temático de lâmpadas VM 80W

Verificamos através do temático a quantidade de lâmpadas de VM80W altamente

nocivas e ineficientes. Para conhecimento é uma lâmpada abolida já em todos os

projetos, não financiada com rendimento de 45%. É preciso também darmos

destinação correta a esta lâmpada indo de encontro a proposta setorial prevista na

Política Nacional dos Resíduos Sólidos que foi definida juntamente com o setor de

iluminação pública e o Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Fonte: Manual de descarte (Manual_Descarte.pdf) da PROCEL (2014)

Page 22: PPP | Diagnóstico 1

22

3.4 Temático de lâmpadas VM 125W

Essas lâmpadas não deveriam existir no Município, pois se já foi feito o reluz, essas

entram no RBC e, portanto, não deveriam aparecer mais no Parque de IP,

sugerimos verificar o quantitativo como mostra o temático abaixo e solicitar junto a

concessionária local a troca imediata com pena de denuncia junto a ANEEL, pois já

conseguiram o financiamento para a troca.

Pela temática demonstrada, temos o quantitativo de 348 lâmpadas de VM 125W as

quais não deveriam existir conforme dito anteriormente pois já foram financiadas

pelo programa Reluz, portanto devemos solicitar da concessionária local além troca

imediata desse quantitativo o ressarcimento junto à Prefeitura para que a

concessionária devolva aos cofres o valor de 25W por cada um destes 348 pontos

relativo a 36 meses anteriores o equivale a dizer em termos monetários o valor

abaixo demonstrado a seguir.

QTDADE DIF POT HORAS DIAS MESES KWh

348 25 11,52 30 1 3006,72

TUSD 189,78R$

TE 320,88R$

VALORES DA DIFERENÇA DA LÂMPADA DE 125W VM POR VSAP 100W

61.952,64R$ VALOR DEVIDO A SER RESTITUIDO CONF RES 414/2010

Page 23: PPP | Diagnóstico 1

23

Destarte, observa-se através do levantamento in loco e do próprio temático de

potência observamos que o programa chamado Projeto Reluz chegou ao seu nível

máximo de trocas de “lâmpadas e reatores” e, portanto, temos nossa cidade: com de

lâmpadas de 70W instaladas em luminárias ineficientes sem fotometria uma cidade

com boas características, agradável e grande qualidade de vida,, porém mal

iluminada. Com vários problemas de refratores sujos, danificados, soquetes

quebrados, lâmpadas acesas durante o dia, apagadas durante a noite e que serão

mostradas através dos vários temáticos que o software permite.

Destarte, as trocas que estamos sugerindo para que seja adequadamente feita para

as e lâmpadas vapor de sódio 70W, terão que ter ou uma troca de luminária para

uma eficiente e integrada (tipo Nano 1, ou similares de marca idônea) ou uma

eficientização que só conseguiremos se partirmos para outra tecnologia mais

moderna no caso Led onde teremos maior eficientização poderemos trocar 70W

VSAP por um LED 55 W conforme mostra estudo luminotécnico a seguir (item 3.6).

Temos alguns bairros como o Residencial Morumbi, Jardim Pinheiro, Residencial

Xingu, Jardim Santa Maria, Jardim Bom Viver, Jardim Bandeirantes, Vila Irmãos

Page 24: PPP | Diagnóstico 1

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Andrade, Jardim São Luiz onde prevalecem lâmpadas vapor de mercúrio de 80W e

o restante estão espalhadas pela cidade, onde perfazem um total de 16%

(aproximadamente) do total de 9320 pontos de luz do município. Lembrando que o

iluminamento médio pela norma NBR 5101 estabelece que o mínimo valor de

iluminação são 3 LUX. Porém, classificando as vias do bairro acima como V4 temos

que o valor do iluminamento médio pela norma deve ser de 10 lux e 20% de

uniformidade.

3.5 Defeitos e quantitativos observados com a utilização do software de gestão

de iluminação pública

Os Gráficos a seguir demonstram os defeitos levantados e a potencia do estudo

realizado.

1 lâmpada piscando 0,01%

1 reator danificado 0,01%

7954 sem defeito; [VALOR]

2 braços enferrujados 0,02%

2 luminárias soltas 0,02% 1169 refratores

sujos 12,03%

4 lâmpadas queimadas 0,04%

4 lâmpadas perfuradas

0,04%

4 sem lâmpada 0,04%

357refratores danificados 3,67%

6 braços danificados

0,07%

9 soquetes danificados

0,10%

12 outro

s 0,13%

19LUMINÁRIAS QUEBRADA0M,19%

2lâmpadas apagadas0,27%

68 lâmpadas quebbrads 0,74%

75 lâmpadas acesas 0,77%

Defeitos levantados

Page 25: PPP | Diagnóstico 1

25

3.6 Temático de refratores danificados

Na temática a seguir podemos observar também a quantidade de refratores

danificados.

No caso mostramos um refrator em policarbonato que deverá ser trocado, existem

refratores de vidro também que estão danificados ou até mesmo inexistentes, ou

seja, simplesmente retiram o refrator que é parte integrante do corpo da luminária

com suas funções de refração e proteção, mais uma condição que deverá ser

exigida quando do recebimento do parque.

O quantitativo para refratores danificados chega à 357 o que representa cerca de

3,67% do total do parque.

12 -20W 0,1%

105 - 45W 0,01% 109 - 400W

1,12%

348 - 125W 3,5%

455 - 150W 4,66% 1419 - 80W

14,54%

1673 - 250W 17,14%

1590 - 100W 16,29%

3977 - 70W 40,75%

Gráfico de Potência

Page 26: PPP | Diagnóstico 1

26

3.7 Temático de refratores sujos

Na temática a seguir podemos observar a grande quantidade de refratores sujos.

No caso temos 1.169 nestas condições o que representa cerca 12,03% do parque e

que poderemos na hora do aceite do parque reivindicar a limpeza dos mesmos junto

Page 27: PPP | Diagnóstico 1

27

à concessionária que era responsável pela manutenção e recebia do município para

esta finalidade também.

3.8 Temático de lâmpadas acesas durante o dia

Notaram-se lâmpadas acesas durante o dia, pelo relatório são cerca de 75 lâmpadas

indicando que temos 75 relés fotoeletrônicos com defeito, isso perfaz um total de

0,8% que está dentro do padrão da ANEEL, que permite 3% do parque nestas

condições.

3.9 Temático de braços

Esta temática nos mostra a grande quantidade de braços curtos de que é formado

nosso parque, no caso braço curto entenda-se que se tem uma projeção horizontal

de quase 2 m em relação ao avanço da luminária. Braços curtos, médios e longos

estão no padrão da CPFL.

Page 28: PPP | Diagnóstico 1

28

ESTUDOS LUMINOTÉCNICOS

4.1 Estudo luminotécnico da Rua Dr. Joaquim Francisco da Cunha Diniz

Junqueira

Luminária aberta p=80W VM, não eficiente, com reator externo e relé fotoelétrico.

Page 29: PPP | Diagnóstico 1

29

DR. JOAQUIM FRANCISCO DA CUNHA DINIZ JUNQUEIRA

Medição noturna Distância do poste (m) Larg. Via (m) Classificação Via

(NBR5101)

Emed = 1,75 LUX

38 8,2 V4

UO= 0%

Page 30: PPP | Diagnóstico 1

30

Configuração 1 – Lâmpada VSAP 70W

Configuração 2 - LED de 55W

Page 31: PPP | Diagnóstico 1

31

Page 32: PPP | Diagnóstico 1

32

Page 33: PPP | Diagnóstico 1

33

Conclusão. A luminária de 70 W, não atende a norma no quesito Emed =7,1 lux

atende a uniformidade U= 26%, porém observando-se o Emédio feito em medição

noturna e considerando que estamos tentando uma eficientização a troca estaria

justificada em função de termos aumentado em 4 vezes aproximadamente o Eméd

atual.

Com relação à luminária em LED ela atende a Norma e a supera Emed=13,9 lux e U=

32%, porém necessitamos estudar as condições para adquirir quaisquer um dos

conjuntos.

A utilização de uma luminária com lâmpada de 100W poderia ser pensado também ,

porém não teríamos eficientização e sim um aumento de 20W por ponto em relação

à existente, mas seria outra alternativa.

Page 34: PPP | Diagnóstico 1

34

4.2 Estudo luminotécnico da Rua Voluntário Vitoriano Borges

Luminária fechada antiga, 150W VSAP, com Kit Reator externo não eficiente,

condições de refrator sujo, prejudicando o fluxo luminoso.

RUA VOLUNTÁRIO VITORIANO BORGES

Medição noturna Distância do poste (m) Larg. Via (m) Classificação Via

(NBR5101)

Emed = 5,43 LUX 42 9 V3

Page 35: PPP | Diagnóstico 1

35

UO= 0%

Pelo valor histórico da luminária sugerimos manutenção e adequação para que

possamos atender as normas, existem luminárias muito parecidas com essa e

eficientes como se observa na figura a seguir.

Classificando a Rua Voluntário Vitoriano Borges como V3 de acordo com a norma

NBR5101 temos:

Eméd= 15 LUX e Uo= 20%, fazendo-se o estudo luminotécnico com a fotometria

desta luminária obteremos os resultados demonstrados a seguir.

Page 36: PPP | Diagnóstico 1

36

Page 37: PPP | Diagnóstico 1

37

Page 38: PPP | Diagnóstico 1

38

Conclusão. Também, nesta casa, via importante no município onde observamos

que as luminárias existentes estão com os refratores sujos prejudicando o

iluminamento. Levando-se em Consideração que as luminárias Albany são bem

parecidas e com IP-66 vemos que a luminária só atenderia na condição de

lâmpadas com 150W de potência , ou seja manteríamos a potência e melhoraríamos

o iluminamento e sua uniformidade. A priori devemos solicitar a limpeza dos

refratores.

4.3 Estudo luminotécnico da Avenida São Paulo

A Avenida é uma importante via de acesso a outras estradas, com iluminação axial

com canteiro central e lâmpadas 150W e relé de fotocélula na lateral (muito ruim

para uma avenida).

Page 39: PPP | Diagnóstico 1

39

Page 40: PPP | Diagnóstico 1

40

Page 41: PPP | Diagnóstico 1

41

Conclusão. Atende a norma com excelente resultado Emed=22 lux e Uo=31,7 % ,

ainda com a vantagem de termos um relé fotoeletrônico individual.

4.4 Estudo luminotécnico da Avenida Floriano Peixoto

Classificada como via importante de acesso à cidade trecho que possui canteiro

central inicialmente e, posteriormente, torna-se unilateral em sua organização de

postes, a parte anterior deverá ser estudada com critério, pois é o cartão de vista

principal da cidade de Lins.

Por hora, considera-se somente o trecho unilateral onde fizemos o estudo em frente

ao antigo cinema.

Page 42: PPP | Diagnóstico 1

42

RUA AVENIDA FLORIANO PEIXOTO

Medição noturna Distância do poste (m) Larg. Via (m) Classificação Via

(NBR5101)

Emed = 4,87 LUX

37 10 V3

UO= 0%

Pela norma teremos para classificação V3 Emed = 15 LUX e UO = 20%

Far-se-ão dois estudos, um mantendo-a com lâmpada de 250W VSAP e outro com

redução para 150W visto que as luminárias utilizadas na Rua são obsoletas e as

condições de manutenção estão ruins (refratores sujos prejudicando o fluxo, quando

não estão quebrados).

Page 43: PPP | Diagnóstico 1

43

Page 44: PPP | Diagnóstico 1

44

Pelos resultados do estudo nota-se que utilizando-se a mesma potência, ou seja,

fazendo uso de uma luminária eficiente teremos um Eméd maior que o atual e

uniformidade que atende a norma, portanto, precisamos somente ajustar a relação

benefício custo ao plano diretor do Município.

4.5 Estudo luminotécnico da Avenida Nicolau Zarvos

Page 45: PPP | Diagnóstico 1

45

Estudo luminotécnico: existente 250W VSAP – sugestão manter-se a potência em

função da Avenida porém que seja multivapor metálico.

Nome da via: Av NICOULAU ZARVOS

Tipo de trânsito: Médio Posteação: bilateral

Largura média: 8 m Canteiro central: 3m

Vão médio entre postes: 35 m

Altura média de montagem:7,5

Luminárias por poste: 2 Lâmpadas por luminária: 1

Tipo de comando: (X) Relé

Comprimento do braço: BM Luminária: (X) fechada

Tipo de lâmpada: VS Potência: 250 watts

Uniformidade média MEDIDO

Média (lux) 7,1

Máximo (lux) 43

Mínimo (lux) 1

NBR 5101

Volume veículos = intenso / Volume pedestres = médio

Emédio mínimo (lux) Uniformidade

16 25%

POPOSTA

2000 lm Fm = 0,9

Potência (MVM) 250 W

Lâmpadas por ponto 1

Mínimo 14,1 LUX

Page 46: PPP | Diagnóstico 1

46

Média 31 LUX

Máximo 73,5 LUX

Uniformidade média 45,6

A uniformidade obtida, atualmente, e não atende a NBR 5101, com a troca por

luminária eficiente com lâmpada de MVM 250 W não estamos tendo economia

porém estamos melhorando significativamente o aclaramento nesta.

Pelos resultados das simulações obtidos verifica-se o aumento dos níveis de

iluminância média o sistema remodelado em relação ao sistema existente, não só

em razão da depreciação deste último, mas, sobretudo, em consequência da

utilização de novas luminárias de maior rendimento, e lâmpadas e reatores de maior

eficiência energética.

Page 47: PPP | Diagnóstico 1

47

4.6 Projetos especiais: revitalização da pista de Cooper

Page 48: PPP | Diagnóstico 1

48

Esta é a situação atual com luminárias não eficientes de potência 250w em sódio. A

sugestão é que se faça um estudo instalando luminárias eficientes na mesma

Page 49: PPP | Diagnóstico 1

49

potência porém em multivapor metálico, ou até a modernização da pista com

luminárias em LED da Toshiba (RTLS 24 de 55W ), Golden (extreme 44W) ou da

Schreder (luminária Akila a qual foi utilizada na área externa do Estádio do

Maracanã).

4.7 Ronda

A Ronda poderá ser feita durante o dia (verificação de luminárias acesas, ou até

eventuais defeitos em chaves de comando em grupo, luminárias quebradas, verificar

índice de vandalismo e outros).

Para tanto, utilizaremos o plano de amostragem que está inserido no software de

gestão de iluminação pública. Então temos: 800 logradouros aproximadamente em

Lins ( pelo último plano são 795 logradouros em 2010 , consideraremos 800).

Page 50: PPP | Diagnóstico 1

50

Pelo plano de amostragem com essa condição de 800 logradouros e considerando

nível II de amostragem e 0,4 NQA temos que o número de amostras será de 80

logradouros. Portanto, a sugestão para o município será que deveremos escolher 80

logradouros dentre os quais já aparecem como principais no Google Earth e entre

aqueles que a prefeitura julgar necessário.

4.8 Normatização do Parque

Como a gestão será feita pelo Município, sugerimos que a partir do momento do

recebimento do parque comecem a ser tomadas medidas para a normatização do

Parque, ou seja, homologando materiais e serviços a serem executados por

Page 51: PPP | Diagnóstico 1

51

terceirizados e para tanto se faz necessário utilizarem normas impelidas pela

prefeitura de acordo com a Norma NBR 5101 e outras.

Deve-se normatizar desenhos de:

braços e suportes: definir fabricantes , tamanhos, tipo de galvanização;

cabos: definir quais marcas serão homologadas e bitolas utilizadas;

lâmpadas: tipos , potência , marcas;

concectores: tipos , bitolas e marcas;

relés/reatores: tipos: internos montados em chaci (padrão CPFL) , externos

tipo caneca , de cobre ou alumínio , padrão ABNT, ENCE ou PROCEL;

luminárias: eficientes e integradas e suas marcas;

parafusos e fixações: tipos abraçadeiras e tamanhos;

mini laboratório: somente para troca e teste de capacitor e ignitores;

fiscalização: como será feita a fiscalização do terceirizado.

Sugestão. Para os tipos de braços, tipos de luminárias e marcas homologadas pela

Prefeitura, conectores homologados pela prefeitura e pela concessionária,

homologar reatores e relés fotoeletrônicos.

Dos terceirizados deveremos ter eletricistas com NR 10, NR12 e como integração

junto à concessionária. Vistoriar os veículos com cestos aéreos.

Braços: ANEXO I

Relé Fotoeletrônico: ANEXO II

Luminárias: ANEXO III

Conectores: ANEXO IV

Lâmpadas: ANEXO V

Norma NBR 5101: ANEXO VI

Page 52: PPP | Diagnóstico 1

52

Além de materiais e processos deveremos ter pessoal especializado para

fiscalização e acompanhamento do terceirizado e também capaz de desenvolver

projetos luminotécnicos e projetos de destaque utilizando software (Ulysse, Dialux ,

Relux e outros existentes) apropriado para tal finalidade .

Quando tiver que fazer uma ampliação, eficientização deverão ser feitas com base

na norma técnica NBR 5101, utilizando para isso medições noturnas (luxímetro,

trenas eletrônicas) e software próprio para estudo luminotécnico.

4.9 Linhas de financiamento

De acordo com a página da WEB – Desenvolve SP (Agência de Desenvolvimento

Paulista) é possível financiar projetos de investimento que visam incentivar o

crescimento dos municípios e contribuir para a melhoria da qualidade de vida da

população paulista é uma das missões da Desenvolve SP. As linhas de

financiamento para o setor público oferecem juros baixos e prazos longos para

apoiar a administração municipal na realização dos investimentos necessários à

infraestrutura da cidade, sem comprometer a saúde financeira do Município.

A liberação do crédito para os municípios só acontece após a comprovação da

saúde financeira e a capacidade de endividamento das prefeituras, o que ajuda no

planejamento e na busca por uma gestão mais eficiente.

Para a Linha Iluminação Pública tem-se:

Objetivo: financiar projetos que contemplem a implantação, ampliação ou adequação

do sistema de iluminação pública;

Beneficiários: administração municipal direta, as autarquias e fundações instituídas

ou mantidas, direta ou indiretamente, pelos municípios;

Garantias: cotas do ICMS e/ou do FPM;

Page 53: PPP | Diagnóstico 1

53

Itens Financiáveis. Poderão ser financiados projetos e itens visando à melhoria do

sistema de iluminação pública, compreendendo:

a) Equipamentos - conjuntos Luminotécnicos, incluindo material sobressalente

para os primeiros 6 meses de atividade: luminária, lâmpada, soquete, suporte

para fixação, braço, reator, relé fotoelétrico, chave de comando e conexão

elétrica. Não serão financiadas lâmpadas de vapor de mercúrio.

b) Rede exclusiva de IP - postes, condutores, transformadores e acessórios.

c) Call Center - equipamentos e/ou Estrutura: URA, rádio/comunicador,

telefones, microcomputador e impressora.

d) Gestão da Iluminação - equipamentos: software, microcomputadores e

impressora.

e) Atendimento - veículo de carga e correspondente adaptação com

equipamento para execução dos serviços de manutenção da IP e

rádio/comunicador; EPI - Equipamento de Proteção Individual: capacete,

óculos, uniforme, luva de raspa, luva de borracha, luva de pelica, manga

isolada, cinto de segurança e bota isolada; EPC – Equipamento de Proteção

Coletiva: fita, cones, calço para veículo, bandeirola e sinalização.

f) Capacitação/treinamento específicos para as equipes abaixo, desde que

acompanhados de, pelo menos, um dos itens financiados listados de “a” a “d”:

g) Equipe de técnicos eletricistas; Equipe administrativa.

h) Projetos a serem realizados pelo município, desde que acompanhados de,

pelo menos, um dos itens financiados listados de “a” a “d”: levantamento e

verificação do cadastro dos ativos de iluminação; Inventário de arborização

interna.

i) Os projetos serão enviados à Secretaria de Energia do Estado de São Paulo

para avaliação. Em paralelo a documentação será enviada à Secretaria do

Tesouro Nacional, porém o financiamento somente ocorrerá após a

aprovação de ambas as Secretarias e nas alçadas competentes da

Desenvolve SP.

Page 54: PPP | Diagnóstico 1

54

Apresentação de projetos. Os beneficiários deverão apresentar Carta Consulta,

conforme modelo em vigor, para análise da Desenvolve SP, devendo constar, no

mínimo, informações financeiras sobre o município e suas contas, e informações

relativas ao projeto a ser implantado.

Condições de financiamento.

Taxa de Juros: 8% ao ano

Prazo: 72 meses

Carência: 12 meses

Limites dos itens financiáveis: até 100% do valor do projeto.

Page 55: PPP | Diagnóstico 1

55

5 CONCLUSÕES

1) Existe falta de manutenção no parque inteiro, observamos refratores sujos,

quebrados;

2) Ruas e avenidas com diversos tipos de luminárias, portanto não temos nada

normatizado o que prejudica a manutenção e nos mostra a falta de critério

para com a instalação e até para com o munícipe e, portanto, com a própria

Prefeitura;

3) Ruas e avenidas com lâmpadas de tipos diferentes, ou seja, temos na própria

Oswaldo de Menezes lâmpadas a vapor de mercúrio e lâmpadas vapor de

sódio é só visualizar durante a noite e verificar branco e amarelo;

4) Ruas com lâmpadas de potência diferentes;

5) Postes onde estão instalados além do braço de iluminação pública outros

equipamentos conforme acima mostrados com projetores;

6) Não existe um planejamento de acordo com a norma NBR 5101 e nem com a

própria norma da concessionária;

7) O cadastro informado como já mostrado não está de acordo;

8) Será necessário implantar-se normas e homologar materiais para que a

prefeitura faça a gestão corretamente;

9) Seria interessante ter-se um plano diretor de iluminação pública contido no

plano diretor da cidade;

10) Encontramos um parque carente de manutenção, carente de estudos

luminotécnicos e que a partir de janeiro será entregue ao Município, portanto,

podemos a partir deste laudo solicitar à concessionária que nos entregue um

parque em condições normais de funcionamento e com todos os defeitos

encontrados sanados.

Page 56: PPP | Diagnóstico 1

56

6 ANEXOS

ANEXO I. BRAÇOS

Braços em aço galvanizados a fogo interna e externamente, tipo SÆ 1010-1020

(Society Automobile Engineering), sem costura, conforme NBR 14.047, nas

seguintes dimensões:

Diâmetro: 33,5mm – projeção horizontal de 1,0m – espessura da parede :

2,00mm, para as lâmpadas VS 70W, altura de montagem mínimo da luminária

de 6 metros;

Diâmetro: 48mm – projeção horizontal de 2,4m – espessura da parede :

2,25mm, para as lâmpadas VS 70, 100, 150 e 250W, altura de montagem

mínimo da luminária de 6 metros;

Diâmetro: 48mm – projeção horizontal de 3,5m – espessura da parede :

2,65mm, para as lâmpadas VS 100, 150 e 250W, altura de montagem mínimo

da luminária de 6 metros.

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57

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58

Page 59: PPP | Diagnóstico 1

59

ANEXO II. RELÉ FOTOELETRÔNICO E REATORES: TRANSVOLTE OU UP LUX

DE TOPO OU LATERAL

Reatores: podem ser externos ou internos padrão CPFL

Page 60: PPP | Diagnóstico 1

60

ANEXO III. LUMINÁRIA

As luminárias IP-66 podem ser das marcas: Schreder, Ilumatic, Tecnowat, Reeme e

Repume

A seguir apresenta-se a descrição básica dos materiais e equipamentos a serem

instalados.

Lâmpada vapor de sódio de alta pressão, potência nominal 70W, bulbo externo

tubular, base padrão E-27, posição de funcionamento universal. Características

fotométricas mínimas: fluxo luminoso de 6.600 lúmens, medido após 100 horas de

funcionamento; Temperatura de Cor 2000K; Vida Média 28.000h e Índice de

Reprodução de Cores 20. Demais características de acordo com as Normas NBR-

5120, NBR 5167 e IEC 188 da ABNT.

Lâmpada vapor de sódio de alta pressão, potência nominal 100W, bulbo externo

tubular, base padrão E-40, posição de funcionamento universal. Características

fotométricas mínimas: fluxo luminoso de 10.700 lúmens, medido após 100 horas de

funcionamento; Temperatura de Cor 2000K; Vida Média 28.000h e Índice de

Reprodução de Cores 20. Demais características de acordo com as Normas NBR-

5120, NBR 5167 e IEC 188 da ABNT.

Lâmpada vapor de sódio de alta pressão, potência nominal 150W, bulbo externo

tubular, base padrão E-40, posição de funcionamento universal. Características

fotométricas mínimas: fluxo luminoso de 17.500 lúmens, medido após 100 horas de

funcionamento; Temperatura de Cor 2000K; Vida Média 32.000h e Índice de

Reprodução de Cores 20. Demais características de acordo com as Normas NBR-

5120, NBR 5167 e IEC 188 da ABNT.

Page 61: PPP | Diagnóstico 1

61

Lâmpada vapor de sódio de alta pressão, potência nominal 250W, bulbo externo

tubular, base padrão E-40, posição de funcionamento universal. Características

fotométricas mínimas: fluxo luminoso de 33.200 lúmens, medido após 100 horas de

funcionamento; Temperatura de Cor 2000K; Vida Média 28.000h e Índice de

Reprodução de Cores 20. Demais características de acordo com as Normas NBR-

5120, NBR 5167 e IEC 188 da ABNT.

Kit de instalação, composto de: fio rígido de 2,5mm2, parafusos galvanizados a

fogo, porcas, fita isolante, conectores para rede, estribos e cintas para fixação dos

braços.

Braços em aço galvanizados a fogo interna e externamente, tipo SÆ 1010-1020

(Society Automobile Engineering), sem costura, conforme NBR 14.047, nas

seguintes dimensões:

Diâmetro - 33,5mm – projeção horizontal de 1,0m – espessura da parede :

2,00mm, para as lâmpadas VS 70W, altura de montagem mínimo da luminária

de 6 metros;

Diâmetro - 48mm – projeção horizontal de 2,4m – espessura da parede :

2,25mm, para as lâmpadas VS 70, 100, 150 e 250W, altura de montagem

mínimo da luminária de 6 metros;

Diâmetro - 48mm – projeção horizontal de 3,5m – espessura da parede :

2,65mm, para as lâmpadas VS 100, 150 e 250W, altura de montagem mínimo

da luminária de 6 metros.

Suporte duplo para topo de poste para 2 (duas) luminárias a 180º, base com

diâmetro de 60mm, de aço carbono do tipo SÆ 1010-1020 (Society Automobile

Engineering), 2,0mm de espessura, zincado por imersão a quente, 6 parafusos de

aço zincado soldado por processo contínuo e braços com Ø 48mm x 300mm.

Relé fotoeletrônico para iluminação publica, tipo de circuito (NF) normalmente

fechado, tensão de alimentação entre 105V e 305V – 50/60Hz (fase-fase e fase-

Page 62: PPP | Diagnóstico 1

62

neutro), acionamento com diferença de potencial igual a zero sobre os contatos de

comutação, perdas menores que 1,0W(220V), Grau de Proteção IP67 (invólucro),

pinos de latão estanhados, garantia contra defeitos de fabricação (falha de projeto

ou falha de componentes) de 10 (dez) anos, invólucro em policarbonato estabilizado

aos raios U.V., capacidade de comutação de 1000W para lâmpadas mistas e

incandescentes e 1800VA para lâmpadas de descarga, com fator de potência menor

que 1 (um), proteção contra surtos na rede de alimentação 160 joules-320V MOV,

célula fotoelétrica de silício, acionamento : ligação instantânea e desligamento entre

2 e 5 segundos de retardo, tipo fail-off, que em caso de falha o rele permanece em

estado normalmente aberto, mantendo a lâmpada desligada. Demais características

de acordo com a NBR 5123.

Reator eletromagnético, uso interno, para lâmpada vapor de sódio alta pressão

nas potências nominais de 70W, 100W, 150W e 250W, fator de potência igual ou

maior a 0,92, com ignitor integrado para pulso de acendimento 1,8/2,5kV, tensão

nominal de rede 220/250V e freqüência nominal de rede 60 Hz. O conjunto reator,

ignitor e capacitor formarão um módulo (kit-removível) que permite a instalação /

retirada nas luminárias (referência : padrão adotado pela Bandeirante Energia S/A –

São Paulo – SP). Demais características de acordo com as Normas NBR 13.593 e

NBR 13.594 da ABNT. Devem possuir selo PROCEL.

Reator para lâmpada Multivapor Metálico de 250W, 400W/220V/60Hz D.T. 65 uso

interno, alto fator de potência, invólucro pintado, com ignitor e capacitor. Reator

conforme Norma NBR 13593 com selo Procel/Inmetro.

Luminárias 150W: Luminária fechada integrada com corpo único em liga de

alumínio injetado a alta pressão, com dimensões e pesos reduzidos, para uso com

lâmpadas a Multivapor metálico de 150 W, soquete G-12, com alojamento para

equipamentos auxiliares, base para relé fotoeletrônico embutida na parte superior do

corpo, formando um conjunto único, com seus dispositivos de fixação permitindo

rotação de ±180° em torno de seu eixo longitudinal, partes não condutoras em

Page 63: PPP | Diagnóstico 1

63

baquelite ou poliamida com fibra de vidro e os contatos em latão estanhado,

acabamento regular, sem porosidades e posterior pintura eletrostática em poliéster

em pó com aditivos contra raios UV, conjunto ótico composto de refletor de alto

rendimento, em chapa de alumínio com teor de pureza mínima de 99,5%, polido

quimicamente e anodizado, selada a fim de prevenir a perda de brilho e eficiência,

difusor em policarbonato injetado a alta pressão, coeficiente de transparência de no

mínimo 80%, estabilizado para resistir à radiação ultravioleta, resistente a choques

mecânicos e não deve apresentar impurezas, porosidades, sulcos, diferença em sua

espessura ou bolhas de qualquer espécie, com fechamento através de fecho em

alumínio, junta de silicone devidamente dimensionada, instalada na borda do corpo,

garantindo um perfeito ajuste entre o mesmo e o protetor, assegurando vedação do

conjunto e grau de proteção IP 66 Total (corpo ótico e alojamento para

equipamentos auxiliares), este sistema permite ainda a abertura e fechamento sem

auxílio de ferramentas. A luminária deverá permitir o uso de reator integrado, o qual,

juntamente com o capacitor e o ignitor, será fixado a placa de equipamentos

auxiliares própria pré-zincado, terminais equipados com conectores MATE-N-LOCK,

de maneira a permitir fácil desconexão do conjunto reator/ignitor/capacitor, da

seguinte forma: o conector macho deve estar acoplado à luminária e a fêmea ao

reator. Os conectores devem ser de 3 circuitos, devidamente identificados (1,2 e 3),

invólucro de nylon ou material equivalente, pinos e soquetes de latão estanhado,

selo de vedação e próprios para condutores de 1,5mm. Deverá possuir rendimento

fotométrico superior a 75% (lâmpadas tubulares). Conforme normas NBR 15.129,

5101 e NBR IEC 60.598. Peso máximo da luminária sem equipamentos elétricos:

3,25 kg.

Luminárias 70W: Luminária fechada integrada com corpo único em liga de alumínio

injetado a alta pressão, com dimensões e pesos reduzidos, para uso com lâmpadas

Vapor de Sódio Tubular a Alta Pressão de 70W, soquete E-27, com alojamento para

equipamentos auxiliares, base para relé fotoeletrônico embutida na parte superior do

corpo, formando um conjunto único, com seus dispositivos de fixação permitindo

rotação de ±180° em torno de seu eixo longitudinal, partes não condutoras em

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64

baquelite ou poliamida com fibra de vidro e os contatos em latão estanhado,

acabamento regular, sem porosidades e posterior pintura eletrostática em poliéster

em pó com aditivos contra raios UV, conjunto ótico composto de refletor de alto

rendimento, em chapa de alumínio com teor de pureza mínima de 99,5%, polido

quimicamente e anodizado, selada a fim de prevenir a perda de brilho e eficiência,

difusor em policarbonato injetado a alta pressão, coeficiente de transparência de no

mínimo 80%, estabilizado para resistir à radiação ultravioleta, resistente a choques

mecânicos e não deve apresentar impurezas, porosidades, sulcos, diferença em sua

espessura ou bolhas de qualquer espécie, com fechamento através de fecho em

alumínio, junta de silicone devidamente dimensionada, instalada na borda do corpo,

garantindo um perfeito ajuste entre o mesmo e o protetor, assegurando vedação do

conjunto e grau de proteção IP 66 Total (corpo ótico e alojamento para

equipamentos auxiliares), este sistema permite ainda a abertura e fechamento sem

auxílio de ferramentas. A luminária deverá permitir o uso de reator integrado, o qual,

juntamente com o capacitor e o ignitor, será fixado a placa de equipamentos

auxiliares própria pré-zincado, terminais equipados com conectores MATE-N-LOCK,

de maneira a permitir fácil desconexão do conjunto reator/ignitor/capacitor, da

seguinte forma: o conector macho deve estar acoplado à luminária e a fêmea ao

reator. Os conectores devem ser de 3 circuitos, devidamente identificados (1,2 e 3),

invólucro de nylon ou material equivalente, pinos e soquetes de latão estanhado,

selo de vedação e próprios para condutores de 1,5mm. Deverá possuir rendimento

fotométrico superior a 75% (lâmpadas tubulares). Conforme normas NBR 15.129,

5101 e NBR IEC 60.598. Peso máximo da luminária sem equipamentos elétricos: 1,7

kg.

Luminária 100W: Luminária fechada integrada com corpo único em liga de alumínio

injetado a alta pressão, com dimensões e pesos reduzidos, para uso com lâmpadas

Vapor de Sódio Tubular a Alta Pressão de 100W, soquete E-40, com alojamento

para equipamentos auxiliares, base para relé fotoeletrônico embutida na parte

superior do corpo, formando um conjunto único, com seus dispositivos de fixação

permitindo rotação de ±180° em torno de seu eixo longitudinal, partes não

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condutoras em baquelite ou poliamida com fibra de vidro e os contatos em latão

estanhado, acabamento regular, sem porosidades e posterior pintura eletrostática

em poliéster em pó com aditivos contra raios UV, conjunto ótico composto de refletor

de alto rendimento, em chapa de alumínio com teor de pureza mínima de 99,5%,

polido quimicamente e anodizado, selada a fim de prevenir a perda de brilho e

eficiência, difusor em policarbonato injetado a alta pressão, coeficiente de

transparência de no mínimo 80%, estabilizado para resistir à radiação ultravioleta,

resistente a choques mecânicos e não deve apresentar impurezas, porosidades,

sulcos, diferença em sua espessura ou bolhas de qualquer espécie, com

fechamento através de fecho em alumínio, junta de silicone devidamente

dimensionada, instalada na borda do corpo, garantindo um perfeito ajuste entre o

mesmo e o protetor, assegurando vedação do conjunto e grau de proteção IP 66

Total (corpo ótico e alojamento para equipamentos auxiliares), este sistema permite

ainda a abertura e fechamento sem auxílio de ferramentas. A luminária deverá

permitir o uso de reator integrado, o qual, juntamente com o capacitor e o ignitor,

será fixado a placa de equipamentos auxiliares própria pré-zincado, terminais

equipados com conectores MATE-N-LOCK, de maneira a permitir fácil desconexão

do conjunto reator/ignitor/capacitor, da seguinte forma: o conector macho deve estar

acoplado à luminária e a fêmea ao reator. Os conectores devem ser de 3 circuitos,

devidamente identificados (1,2 e 3), invólucro de nylon ou material equivalente, pinos

e soquetes de latão estanhado, selo de vedação e próprios para condutores de

1,5mm. Deverá possuir rendimento fotométrico superior a 75% (lâmpadas tubulares).

Conforme normas NBR 15.129, 5101 e NBR IEC 60.598. Peso máximo da luminária

sem equipamentos elétricos: 2,1 kg.

Luminária 150W: Luminária fechada, com alojamento para equipamentos auxiliares

(reator, capacitor, ignitor e base para relé fotoelétrico), injetado em liga de alumínio

de alta pressão com espessura média de 2,5 mm, alta resistência a impactos

mecânicos, acabamento regular sem porosidades com tratamento anticorrosivo por

cromatização e posterior pintura em cor a definir; o peso, sem acessórios elétricos,

deverá ser inferior a 2,2 kg; corpo refletor estampado em chapa de alumínio

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abrilhantado, anodizado e selado; refrator injetado a alta pressão em policarbonato

incolor, estabilizado contra raios ultravioletas, isento de bolhas e com espessura final

uniforme, para evitar distorções na curva fotométrica, fixado ao corpo por 2 pivôs

basculantes e 2 dispositivos em nylon para travamento; as juntas de vedação

deverão ser em perfil de Silicone; possibilidade de instalação em ponta de braço de

25 a 48mm; acesso ao equipamento elétrico e a lâmpada sem necessidade de uso

de ferramentas; apropriada para lâmpada de vapor de sódio de 150W; Grau de

Proteção tanto para corpo óptico quanto para alojamento para equipamentos

auxiliares: IP65; garantia mínima de 5 anos contra defeitos de fabricação; deverá

acompanhar software com as curvas fotométricas, bem como laudo de levantamento

da curva padrão utilizada pelo software feita por Laboratório de reconhecimento

nacional / internacional, com competência para tal. A luminária deverá permitir o uso

de reator integrado, o qual, juntamente com o capacitor e o ignitor, deverá estar

fixado a chassi próprio pré-zincado e removível (Kit Removível). Deve possuir

rendimento fotométrico mínimo superior a 74% para lâmpadas tubulares de

150W. Deverá apresentar ainda: ensaio térmico, ensaio de estanqueidade e ensaio

de resistência à ação do vento. Somente serão aceitos laudos de ensaios realizados

em laboratórios de fabricantes desde que os mesmos sejam reconhecidos por

órgãos nacionais e ou internacionais. Demais características de acordo com as

Normas NBR 15.129 da ABNT.

Luminária 250W: Luminária fechada, com alojamento para equipamentos auxiliares

(reator, capacitor, ignitor e base para relé fotoelétrico), injetado em liga de alumínio

de alta pressão com espessura média de 2,5 mm, alta resistência a impactos

mecânicos, acabamento regular sem porosidades com tratamento anticorrosivo por

cromatização e posterior pintura ; o peso, sem acessórios elétricos, deverá ser

inferior a 4,5 kg; corpo refletor estampado em chapa de alumínio abrilhantado,

anodizado e selado; refrator injetado a alta pressão em policarbonato incolor,

estabilizado contra raios ultravioletas, isento de bolhas e com espessura final

uniforme, para evitar distorções na curva fotométrica, fixado ao corpo por 2 pivôs

basculantes e 3 dispositivos em aço inox para travamento; as juntas de vedação

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deverão ser em perfil de Silicone; possibilidade de instalação em ponta de braço de

25 a 60 mm; acesso ao equipamento elétrico e a lâmpada sem necessidade de uso

de ferramentas; apropriada para lâmpada de vapor de sódio de 250W; Grau de

Proteção tanto para corpo óptico quanto para alojamento para equipamentos

auxiliares: IP65; garantia mínima de 5 anos contra defeitos de fabricação; deverá

acompanhar software com as curvas fotométricas, bem como laudo de levantamento

da curva padrão utilizada pelo software feita por Laboratório de reconhecimento

nacional / internacional, com competência para tal. A luminária deverá permitir o uso

de reator integrado, o qual, juntamente com o capacitor e o ignitor, deverá estar

fixado a chassi próprio pré-zincado e removível sem emprego de ferramentas (Kit

Removível). Deverá possuir rendimento fotométrico mínimo superior a 75%

(lâmpadas tubulares). Deverá apresentar ainda: ensaio térmico, ensaio de

estanqueidade e ensaio de resistência à ação do vento. Somente serão aceitos

laudos de ensaios realizados em laboratórios de fabricantes desde que os mesmos

sejam reconhecidos por órgãos nacionais e ou internacionais.. Demais

características de acordo com as Normas NBR 15.129 da ABNT.

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CATÁLOGOS:

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CONECTORES. Perfurantes ou tipo cunha bimetálicos padrão CPFL (verificar quais

marcas são homologadas junto à concessionária)

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ANEXO IV. LÂMPADAS

Lâmpadas: Osram, Philips, Golden (verificar junto à concessionária quais são

homologadas ou homologar junto à prefeitura quais marcas seriam as melhores ).

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NORMA TÉCNICA NBR 5101

Todas as luminárias deverão apresentar ainda as seguintes características:

Garantia mínima de 5 anos contra defeitos de fabricação;

Software com as curvas fotométricas, bem como laudo de levantamento da

curva padrão utilizada pelo software feita por Laboratório de reconhecimento

nacional / internacional, com competência para tal. As características

luminotécnicas deverão estar de acordo com os cálculos realizados e

apresentados neste projeto.

A luminária deverá permitir o uso de reator integrado, o qual, juntamente com

o capacitor e o ignitor, deverá estar fixado em chassi próprio pré-zincado e

removível (Kit Removível).

O fabricante deverá apresentar: ensaio térmico, ensaio de estanqueidade e

ensaio de resistência à ação do vento. Somente serão aceitos laudos de

ensaios realizados em laboratórios de fabricantes desde que os mesmos

sejam reconhecidos por órgãos nacionais e ou internacionais

Todos os materiais e equipamentos a serem instalados deverão ainda estar de

acordo e com as seguintes normas técnicas:

NBR 5101 (NB-429) - Iluminação pública – Fotometria - Procedimentos.

NBR 5033 (EB-42) - Rosca Edison – Especificação.

NBR 5112 (EB-41) - Porta-lâmpadas de rosca Edison – Especificação.

NBR 5461 (TB-23) - Iluminação – Terminologia.

NBR 6323 (EB-344) - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por

imersão a quente – Especificação.

NBR 13249 - Cabos e cordões flexíveis para tensões até 750 V –

Especificação.

NBR 13593 - Reatores e ignitores para lâmpadas a vapor de sódio a alta

pressão - Especificação.

NBR 13594 - Reatores e ignitores para lâmpadas a vapor de sódio – Ensaios.

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NBR IEC 662- Lâmpadas a vapor de sódio a alta pressão.

NBR 15.129 – Luminárias para Iluminação Pública – Requisitos