ppc quimica industrial 2011 1

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Pr-Reitoria de Ensino de Graduao Coordenao de Ensino de Graduao Centro de Cincias Exatas, Tecnolgicas e da Natureza Curso de Qumica Industrial

PROJETO PEDAGGICO

VASSOURAS - 2011SUMRIO SUMRIO ..................................................................................................................... 2 1. O CONTEXTO DA INSTITUIO DE ENSINO SUPERIOR (IES) ............................ 5 1.1 DADOS GERAIS DA MANTENEDORA E DA MANTIDA: ................................ 5

1.2 PERFIL E MISSO DA IES .................................................................................... 6 1.3 DADOS SCIO-ECONMICOS DA REGIO ...................................................... 8 1.4 BREVE HISTRICO DA INSTITUIO .............................................................. 11 1.5 POLTICAS INSTITUCIONAIS DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSO. ......... 13 2. CONTEXTUALIZAO DO CURSO....................................................................... 17 2.1. DADOS GERAIS DO CURSO............................................................................. 17 2.2. BREVE HISTRICO DO CURSO ....................................................................... 18 2.3 JUSTIFICATIVA PARA ABERTURA DO CURSO ............................................... 18 3. ORGANIZAO DIDTICO-PEDAGGICA ....................................................... 19 3.1 PROJETO DO CURSO: ASPECTOS GERAIS ................................................... 19 3.1.1 OBJETIVOS DO CURSO .................................................................................. 19 3.1.2 PERFIL DO EGRESSO ..................................................................................... 20 3.1.2.1 COMPETNCIAS E HABILIDADES PRETENDIDAS ................................... 20 3.1.3 ARTICULAES ENTRE PPC, PPI E PDI ...................................................... 24 3.1.4. COERNCIA ENTRE O PPC E AS DCNs ...................................................... 24 3.1.5 AUTO-AVALIAO DO CURSO E ENADE ..................................................... 25 Aes implementadas. ............................................................................................... 25 3.1.6 ENADE ............................................................................................................... 25 3.2 PROJETO DO CURSO: FORMAO ................................................................. 26 3.2.1 ESTRUTURA CURRICULAR ............................................................................ 26 3.2.1.1 ADEQUAO E DIMENSIONAMENTO DE CARGAS HORRIAS: articulao com o perfil do egresso e com os objetivos do curso ............................. 26 3.2.1.2 OPTATIVAS:................................................................................................... 27 LIBRAS: ......................................................................................................................... 27 3.2.1.3 DISCIPLINAS EM MODALIDADE SEMIPRESENCIAL ................................ 27 3.2.2 CONTEDOS CURRICULARES ...................................................................... 27 3.2.2.1 NCLEO DE FORMAO BSICA .............................................................. 28 3.2.2.2 NCLEO DE FORMAO PROFISSIONALIZANTE.................................... 28

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3.2.2.3 EMENTAS ATUALIZADAS E COERENTES COM O PERFIL DO EGRESSO E OBJETIVOS DO CURSO ........................................................................................ 28 3.2.3 PROCEDIMENTOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM ....................................... 28 3.2.3.1 ESTRATGIA DE FLEXIBILIZAO CURRICULAR, CONTEXTUALIZAO E INTERDISCIPLINARIDADE .................................................................................... 28 3.2.3.2 METODOLOGIA COMPROMETIDA COM O DESENVOLVIMENTO DO ESPRITO CIENTFICO.............................................................................................. 29 3.2.4 ATENDIMENTO AO DISCENTE ....................................................................... 29 3.2.4.1 NIVELAMENTO .............................................................................................. 30 3.2.4.2 PROGRAMA INSTITUCIONAL DE MONITORIA .......................................... 31 3.2.4.3 ATIVIDADES EXTRACLASSE ....................................................................... 32 3.2.4.4 APOIO PSCICOPEDAGGICO .................................................................... 32 3.2.4.5 PROGRAMA INSTITUCIONAL DE TUTORIA ............................................... 33 3.2.4.6 POLTICA DE ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO .................................. 33 3.2.4.7 ACESSO A REGISTROS ACADMICOS ..................................................... 34 3.2.4.8 CONDIES DE ACESSO PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ................................................................................................................. 35 3.3 PROCEDIMENTOS DE AVALIAO .................................................................. 35 3.4 ATIVIDADES ACADMICAS ARTICULADAS FORMAO ........................... 36 3.4.1 ESTGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ................................................ 36 3.4.2 TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO (TCC) .......................................... 38 3.4.3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES................................................................. 38 3.4.4 PESQUISA......................................................................................................... 39 3.4.5 EXTENSO ....................................................................................................... 39 3.4.6 ESTMULO PARTICIPAO EM EVENTOS INTERNOS E EXTERNOS ... 40 4. CORPO DOCENTE, CORPO TCNICO E ADMINISTRATIVO. ............................. 40 4.1. DO COORDENADOR DO CURSO ..................................................................... 40 4.2. DO NCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) ........................................... 40 4.3 DO CORPO DOCENTE ....................................................................................... 41 4.4. INSTNCIAS COLETIVAS DO CURSO ............................................................. 42 4.4.1 PLANO DE CARREIRA DOCENTE .................................................................. 43 4.5 DO CORPO TCNICO E ADMINISTRATIVO ..................................................... 44 5. INSTALAES FSICAS ........................................................................................ 44 5.1 INSTALAES GERAIS ...................................................................................... 44

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5.2 BIBLIOTECA ......................................................................................................... 44 5.2.1 INFORMATIZAO........................................................................................... 45 5.2.2. POLTICA DE ATUALIZAO ......................................................................... 45 5.2.3 SERVIOS ........................................................................................................ 46 5.3 INFRA-ESTRUTURA E INSTALAES - LABORATRIOS ESPECFICOS .... 47 5.3.1 LABORATRIOS DE INFORMTICA .............................................................. 47 ANEXO I ..................................................................................................................... 49 1o Perodo ................................................................................................................... 50 2o Perodo ................................................................................................................... 53 3o Perodo ................................................................................................................... 55 4o Perodo ................................................................................................................... 58 5o Perodo ................................................................................................................... 60 6o Perodo ................................................................................................................... 62 7o Perodo ................................................................................................................... 65 8o Perodo ................................................................................................................... 68 Optativas .................................................................................................................... 71 ANEXO II .................................................................................................................... 72 ANEXO III ................................................................................................................... 73 ANEXO IV................................................................................................................... 75 ANEXO V.................................................................................................................... 77

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1. O CONTEXTO DA INSTITUIO DE ENSINO SUPERIOR (IES) 1.1 DADOS GERAIS DA MANTENEDORA E DA MANTIDA:

DADOS DA MANTENEDORA: Denominao: Fundao Educacional Severino Sombra - FUSVE Municpio - sede: Vassouras Estado: Rio de Janeiro C.G.C. / C.F. n 32.410.037/0001-84 Endereo: Praa Martinho Nbrega, 40 Bairro: Centro Vassouras - RJ CEP: 27700-000 Dependncia Administrativa: Particular Instituda a 29 de janeiro de 1967, declarada de Utilidade Pblica pelo Decreto Federal n.68.769, de 17 de junho de 1971 e reconhecida como entidade de fins filantrpicos por certificado do Conselho Nacional de Servio Social, de 8 de janeiro de 1975. DADOS DA MANTIDA Denominao: Universidade Severino Sombra - USS Municpio - sede: Vassouras Estado: Rio de Janeiro Regio: Sul Fluminense Endereo: Expedicionrio Oswaldo de Almeida Ramos, 270 - Centro Bairro: Centro Vassouras - RJ CEP: 27700-000 Telefones: 0XX (24) 471-8200 / 471-1287 e-mail: [email protected] Home page: http//.www.uss.br Ato de Credenciamento: Decreto de 3 de julho de 1997

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1.2 PERFIL E MISSO DA IES A histria da Universidade Severino Sombra (USS) se articula com a histria da cidade de Vassouras. A USS possui importncia histrica no desenvolvimento econmico, social e cultural do municpio de Vassouras que, juntamente com seu entorno, que constitui a regio de governo denominada Centro-Sul Fluminense. Interiorizao e regionalizao so categorias que articulam o ente federativo MUNICPIO - instituio de ensino superior - UNIVERSIDADE. Esta, desde a dcada de 70, cumpre a funo social do ensino superior. Ao oferecer acesso a cursos de graduao fora dos grandes centros, cria oportunidades de acesso ao Ensino Superior, ampliando a escolarizao da populao local, e tambm daqueles que provm de outros municpios do Estado do Rio de Janeiro e/ou de outros estados de diferentes regies do Brasil. Este fato expressa-se em sua misso, em sua viso de futuro e nos princpios filosficos que orientam as prticas gestoras e pedaggicas, Como podemos observar em sua MISSO: Promover a formao integral do ser humano e sua capacitao ao exerccio profissional, atravs do ensino, da pesquisa e da extenso, incentivando o aprendizado contnuo para o desenvolvimento nacional e em particular da regio Centro Sul-Fluminense.

A partir da sua misso, a Universidade Severino Sombra (USS) compromete-se com o desenvolvimento cientfico do pas, com uma educao superior que valoriza e incorpora as inovaes tecnolgicas, educacionais, em uma perspectiva multicultural e globalizante, mencionada na VISO institucional: Transformar o contexto da educao superior brasileira, atravs da implementao de uma gesto compartilhada e inovadora, capaz de concretizar uma idia de formao multidimensional eficaz e de qualidade, atendendo s diferentes realidades sociais. Para promover a formao integral do ser humano, articulada ao

desenvolvimento local, regional e nacional, h necessidade de princpios que orientem

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as prticas. Dentre eles podemos citar os valores que permeiam as prticas gestoras e pedaggicas da USS:

Autonomia: Estimular o desenvolvimento autnomo de conhecimentos e a autotransformao em busca do fortalecimento da tomada de decises para a resoluo de problemas de forma adequada , em funo da conscincia de responsabilidade social. Conhecimento: Reconhecer o legado cultural que sustenta os indivduos, favorecendo a critica e reflexo permanente; Relaes ticas: Valorizar a diversidade tica e cultural, contribuindo para a difuso de prticas de incluso; Trabalho cooperativo: Estimular a cooperao e o compartilhamento de vises de mundo, de sociedade, de trabalho de equipe; Formao permanente: Compreender a formao como um processo

permanente que orienta nossas aes no mundo e sobre o mundo, que favorece o aprimoramento individual e coletivo, pessoal, organizacional e social. Considerando a Misso, a Viso e os valores, definem-se os objetivos da USS: Objetivo Geral: Oferecer ensino superior nos nveis de graduao e ps-graduao lato sensu e stricto sensu, de forma articulada com atividades de pesquisa e de extenso. Objetivos especficos: 1. Incentivar formao autnoma e pessoal, por meio de prticas pedaggicas modernas, despertando o desenvolvimento de mltiplas capacidades do discente; 2. Desenvolver formao humanista; 3. Incentivar a articulao eficaz do binmio teoria e prtica, buscando valorizar o aluno como um ser universal, que possa ter suas experincias desenvolvidas em diferentes espaos de aprendizagem. 4. Valorizar e promover a contnua busca do conhecimento para que, concludo o curso, o aluno promova seu prprio desenvolvimento intelectual e profissional autnomo e permanente; 5. Desenvolver habilidades e competncias que possibilitaro ao aluno:

Desenvolver comunicao eficaz; Manter um dilogo claro e convincente, apropriando-se do modo de argumentao adequado sua formao e sua rea profissional; Utilizar lnguas estrangeiras de maneira instrumental, ampliando sua eficincia profissional;

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Utilizar recursos tecnolgicos que favoream a busca e o registro de dados, a produo intelectual e a comunicao; Articular com eficcia os instrumentos e as habilidades fundamentais de seu campo profissional, para nele atuar com responsabilidade e competncia; Ter uma viso sistmica de sua rea de conhecimento, compreendendo para isto as relaes multidisciplinares que ela estabelece; .Pensar criticamente a prpria experincia e o prprio contexto social; Conceber criativamente e coletivamente vises compartilhadas de futuro. A proposta do curso em sintonia com a MISSO da USS proporciona a

alunos e professores o desenvolvimento de uma viso integrada do mundo e da vida, a partir de conhecimentos e experincias humanas diversificadas, de uma educao global, sistmica focada na viso do todo e na integrao das partes. 1.3 DADOS SCIO-ECONMICOS DA REGIO Remonta ao final do Sculo XVII, quando Ferno Dias Paes Leme abriu o Caminho Novo do Tingu, o passado da Terra dos Bares. Esse caminho ligava o Rio de Janeiro Provncia das Minas Gerais, atravessando montanhas e vales. Vassouras ficou conhecida nacionalmente devido importncia da cultura cafeeira que imperou em toda a regio do Vale do Rio Paraba ao tempo da escravido. Sua arquitetura comprova as fases ureas vividas no sculo XIX nas grandes fazendas de caf. O Museu da Chcara da Hera conserva, at hoje, a exuberncia da histria local com seus lustres de cristal, mveis de jacarand, porcelanas finssimas e vesturios da alta costura parisiense, que a proprietria Eufrsia Teixeira Leite usava nos saraus. O Municpio de Vassouras, sede da Universidade Severino Sombra USS, est situado na Regio Centro-Sul Fluminense do Estado. A influncia educacional da USS se faz sentir mais diretamente, nos Municpios de: Barra do Pira, Mendes, Miguel Pereira, Sapucaia, Paraba do Sul, Paracambi, Pira, Trs Rios, Engenheiro Paulo de Frontin e Paty do Alferes. Todos esses municpios contribuem com um grande fluxo de alunos, estando a USS, desta forma, contribuindo para o desenvolvimento regional. Vassouras, antigo emprio do comrcio cafeeiro regional, ao tempo da escravido, chamada Cidade dos Bares, foi escolhida por seu idealizador Severino Sombra de Albuquerque, posteriormente, presidente da Fundao Educacional Severino Sombra FUSVE - por trinta anos, obedecendo a minucioso estudo, que levou em conta os fatores mais relevantes para a seleo de local destinado a uma Universidade:

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1. Dispe de rico patrimnio predial, com as manses senhoriais legadas pelos Bares do Imprio, o que facilita a instalao de unidades universitrias. 2. Vassouras situa-se margem da Rodovia Lcio Meira, que a grande via da regio, ligando a Rodovia Presidente Dutra aos Estados da Bahia, Minas Gerais e Gois, facilitando tambm os acessos ao Sul do pas e a capital do Estado do Rio de Janeiro e como referido anteriormente aos municpios circunvizinhos. 3. A cidade no um centro industrial, com ar poludo e problemas de trnsito. Como sabido, no Brasil e no exterior, a cidade desfruta de excelente clima. No havendo se industrializado, mantm as caractersticas de pequena cidade interiorana, com a tranqilidade prpria e necessria ao labor intelectual, longe da agitao dos grandes centros urbanos. 4. Vassouras a partir do incio de sculo XX tornara-se ponto de referncia regional em Educao. Superando a precariedade de acesso, muitas famlias encaminhavam suas filhas para os grandes educandrios aqui instalados. 5. O pequeno tempo gasto em viagem de automvel para o Rio de Janeiro facilita o recrutamento inicial de bons professores e o intercmbio de conhecimentos com os grandes centros, devidamente analisados no planejamento que conduziu escolha da tranqila e histrica localidade de Vassouras, para nela se criar uma Universidade regional e se implantar, pela primeira vez, em nosso pas, uma autntica Cidade Universitria, como existem na Europa e nos EUA, a Coimbra Brasileira. O Centro-Sul Fluminense uma das regies poltico-administrativas do Estado brasileiro do Rio de Janeiro e corresponde quela rea do Vale do Paraba fronteiria ao estado de Minas Gerais, subdividida nas microrregies da Vassouras e de Trs Rios ambas cortadas de Oeste para Leste pelo rio Paraba do Sul. Ainda dentro do conceito poltico, administrativo e cultural fluminense esta regio insere-se na mesorregio Sul Fluminense, do qual ainda fazem parte as microrregies do Vale do Paraba Fluminense, de Barra do Pira e da Baa da Ilha Grande. So componentes dessa regio os seguintes municpios: Areal, Comendador Levy Gasparian, Engenheiro do Paulo de Frontin, do Mendes, Miguel Pereira, Paracambi, Paraba juntamente com Trs Rios. Sul, Paty Alferes, Sapucaia, Trs

Rios e Vassouras. Com a cidade de Paraba do Sul umas da principais cidades

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Fonte: IBGE -2010

Dados scio-econmicos da regio por cidades: Dados Scio-econmicos da regio Centro-Sul Fluminense Mdio Paraba Ensino Mdio 7401 2747 6509 475 240 499 Populao Ocupada 42459 17119 35782 6747 4450 2514 Populao do Municpio 169511 94778 177813 28783 8190 17935 PIB Per Capta 31134,61 10361,17 13956,15 14111,61 16309,61 8112,73

MUNICPIO

Empresas

Angra dos Reis Barra do Pira Barra Mansa Itatiaia Levi Gasparian Mendes

4040 1922 3967 847 815 341

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Miguel Pereira Paracambi Paraba do Sul Paty de Alferes Paulo de Frontin Pinheiral Pira Porto Real Quatis Resende Rio Claro Rio das Flores Trs Rios Valena Vassouras Volta Redonda

996 2145 1007 987 788 867 1390 338 267 4528 756 348 299 291 1269 12831

1564 775 839 465 220 457 518 376 312 3241 282 471 2593 1476 717 6550

5628 4966 7061 3308 2025 3104 6768 9905 2250 29824 1945 3797 22849 12322 7253 74634

24642 47124 41084 26359 13237 22719 26314 16592 12793 119769 17425 8561 77432 71843 34410 257803

9863,58 7729,45 10230,43 8210,77 8735,66 7336,19

203561,86 8655,18 35244,71 7834,58 24886,31 15119,97 8503,38 9418,32 29881,59

Fonte IBGE - 2010 1.4 BREVE HISTRICO DA INSTITUIO A Universidade Severino Sombra surgiu na segunda metade da dcada de 1960, a partir da criao em 27/07/66 da Sociedade Universitria John F. Kennedy (SUNEDY) e em 1967 foi eleito seu Presidente, o Prof. Severino Sombra de Albuquerque. Em 25 de maro de 1975, cumprindo exigncia do Conselho Federal de Educao, teve seu nome alterado para Fundao Educacional Severino Sombra (FUSVE). A partir de 03 de julho de 1997 as Faculdades Integradas Severino Sombra so transformadas na Universidade Severino Sombra (D.O. de 04/07/97).

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O primeiro curso a ser autorizado foi o de Medicina (decreto n. 63.800 de 13/12/68). A FACULDADE DE MEDICINA funcionou, inicialmente, em prdio cedido pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro - Palacete Baro de Massambar. Comeava a realizao do sonho do Professor Severino Sombra: o de implantar, na histrica cidade de Vassouras, a Coimbra Brasileira, isto , uma Cidade Universitria. Tendo em vista o sentido humanitrio de sua obra de prestar assistncia s populaes da regio e, sobretudo, promover as atividades prticas do Ensino Mdico, a FUSF, empenhou-se na instalao de um Hospital-Escola. Foi adquirida, em maro de 1970, uma propriedade com 23.000 m2 de terreno, arborizado com um imvel em que funcionava a Sociedade Feminina de Educao e Assistncia. Em abril do mesmo ano, comeou a funcionar o Ambulatrio com quatorze (14) consultrios mdicos e dois (2) anfiteatros. A inaugurao do Hospital-Escola Jarbas Passarinho (HEJP), ocorreu em 27/04/72, com a presena do Ministro da Educao e Cultura, Professor Jarbas Passarinho. Em 1984, o ciclo bsico da Faculdade de Medicina foi transferido do antigo Palacete do Baro de Massambar para as novas instalaes do Conjunto Universitrio. Em 1988, foi autorizado o funcionamento da Residncia Mdica nas 04 (quatro) reas bsicas (pediatria, ginecologia/obstetrcia, clnica mdica e clnica cirrgica), pela Comisso Nacional de Residncia Mdica do Ministrio da Educao e Cultura e, mais recentemente, atravs do Parecer n 09/98, foram credenciadas as reas de Anestesiologia, Nefrologia, Terapia Intensiva e, finalmente, em 2008, a de Medicina da Famlia. O Hospital Universitrio foi reconhecido em 2005, pelo Ministrio da Sade e Ministrio da Educao, como Hospital de Ensino. Paralelamente criao do Curso de Medicina, observamos, no incio da dcada de 1970, a criao e autorizao, no municpio de Paraba do Sul, da FACULDADE DE FILOSOFIA, CINCIAS E LETRAS (Decreto n. 69.230, de 21/09/71, publicado no D. O. de 23/09/71). Por exigncia do Conselho Federal de Educao foi transferida para a sede do Municpio de Vassouras (04/06/75), instalando-se provisoriamente no imvel do ento Colgio Regina Coeli. No Final da dcada de 1970, visando ampliar seus Cursos, a Fundao Universitria Severino Sombra implantou a ESCOLA DE ENGENHARIA MECNICA E ELTRICA (Decreto n. 89.653, de 14/05/84, publicado no D.O. de 15/04/84). Em funo da ampliao das reas de atuao, alm do Curso de Medicina foi adquirido, a partir da dcada de 1970, o prdio da Estao Ferroviria do municpio de Vassouras e a Chcara Visconde de Arax, onde foi construdo o Campus

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Universitrio. Foram tambm concludas as obras de construo da quadra Polivalente Coberta do Centro Esportivo da FUSF e o Centro Esportivo ric Tinoco Marques. O Campus Universitrio ganhou em 1986, o Auditrio Severino Sombra, com capacidade de 220 lugares. Como parte do Complexo Educacional Severino Sombra, foram criados: o COLGIO SUL FLUMINENSE DE APLICAO- COSFLAP(Portaria n. 997/CDCE-E, de 04/12/90); o CENTRO DE DOCUMENTAO HISTRICA (CDH), com a finalidade de desenvolver Pesquisa em Vassouras e no Vale do Paraba; a FAZENDA EXPERIMENTAL e o HOSPITAL-ESCOLA VETERINRIO. A Universidade Severino Sombra oferece, na rea do ensino, cursos de graduao, nas modalidades de bacharelado, licenciatura e tecnlogo. Na rea de programas de ps-graduao oferece cursos em nvel lato sensu e stricto sensu. Os cursos de graduao esto organizados em trs (3) centros: a) Centro de Cincias da Sade: Medicina, Fisioterapia, Farmcia, Psicologia, Medicina Veterinria, Odontologia, Enfermagem, Tecnlogo em Radiologia. b) Centro de Cincias Exatas, Tecnolgicas e da Natureza: Engenharia Eltrica, Engenharia Ambiental. c) Centro de Letras, Cincias Humanas, Sociais e Aplicadas: Histria, Letras, Pedagogia, Turismo (Tecnlogo), Administrao, Teologia, Tecnlogo em Agronegcios, Tecnlogo em Gesto Pblica, Tecnlogo em Negcios Imobilirios. No que tange administrao, o general Severino Sombra de Albuquerque legou a Universidade Severino Sombra ao Municpio de Vassouras. A gesto da Universidade e de sua mantenedora FUSVE foi estabelecida a partir de eleio de um Conselho Gestor, pelo voto da Comunidade Acadmica e da Comunidade de Vassouras, representadas pelos membros dos Conselhos Eleitor, Diretor e Curador. 1.5 POLTICAS INSTITUCIONAIS DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSO. Atualmente as Polticas institucionais da Universidade Severino Sombra (USS) buscam articular ensino-pesquisa e extenso. a PR-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAO que implanta e coordena as polticas de ensino, atravs da oferta de cursos de graduao plena nas reas das Cincias da Sade; das Cincias Humanas e das Cincias Exatas e da Natureza. A poltica de ensino da Instituio busca estimular a inquietao, a dvida, a provocao de novas idias e a procura de novos mtodos que Ambiental, Engenharia de Processos, Qumica Industrial, Matemtica, Sistema de Informao, Cincias Biolgicas, Tecnlogo em Gesto

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comprometam o aluno com os problemas da sociedade atravs de uma formao multidisciplinar. Procura dotar os estudantes no apenas de uma excelente formao profissional, mas tambm de atitudes que expressem essa formao. Articulando formao profissional e formao poltica, a Instituio quer provocar, em seus estudantes, tomadas de atitude frente situao atual, tornando-os profissionais politicamente responsveis.

A compreenso do currculo como algo dinmico, que se constri cotidianamente, contribui para a reconfigurao das escolhas e decises docentes, questionando uma suposta neutralidade do seu trabalho pedaggico, provocando reflexo e tomada de deciso, que se desenvolvem assentadas em valores e princpios, na maioria das vezes no explicitados. Pensar as mudanas no ensino e no Projeto Pedaggico implica pensar movimentos que envolvam aes em nvel macro e micro. A mudana no se constri somente em nvel macro, nem somente no espao intra-muros, mas tambm com atuao no espao extra-muros e sua participao. Os dois mbitos devem estar articulados e os atores envolvidos tm que participar de algum modo nessesamplos espaos aqui configurados. A PR-REITORIA DE PESQUISA E PS-GRADUAO o setor da Universidade Severino Sombra responsvel por implantar, acompanhar e avaliar polticas institucionais de prticas de investigao e de iniciao cientfica. A Misso de uma Universidade no se restringe somente transmisso do conhecimento, mas, abrange, tambm, a produo de conhecimento cientfico. Diante disto, a Universidade Severino Sombra instituiu mecanismos de incentivo e viabilizao para o desenvolvimento de pesquisas em sua comunidade acadmica. Com a criao de meios que possibilitem gerar um ambiente propcio produo de novos conhecimentos, a Universidade busca contribuir para a qualificao e atualizao de seu Corpo Docente, em relao aos avanos cientficos, ao intercmbio de conhecimento cientfico, ao crescimento de sua comunidade acadmica e finalmente, para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem, atravs da aproximao entre o ensino e a pesquisa. Atravs da Pr-Reitoria de Pesquisa e Ps-Graduao, a USS vem investindo em ensino continuado desde a dcada de 1970, atravs de seus cursos de Ps-Graduao Lato Sensu. A USS, por atuar em toda a regio Centro-SulFluminense um importante polo formador e fomentador do desenvolvimento cientfico e cultural, possibilitando a (re)qualificao profissional e uma melhor perspectiva de insero no mercado de trabalho. Por sua tradio e pela qualidade

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dos cursos oferecidos, a USS hoje uma referncia regional em Ps-Graduao nas reas da Sade, da Educao e em reas multidisciplinares. Quanto a Programas de Ps-Graduao Stricto Sensu, oferece o Mestrado Acadmico em Histria Social e a, partir do ano de 2008, oferece o Mestrado Profissional em Educao Matemtica. A pesquisa na USS apresenta-se como atividade l importante do campo cientfico a partir de duas tnicas combinadas. A primeira estimula os docentes nas discusses do mundo cientfico, incentivando a organizao de Grupos de Pesquisa.. A segunda tem como pblico-alvo os estudantes de graduao dos cursos superiores, que complementam sua formao atravs da participao em Grupos de Pesquisa e de atividades de Iniciao Cientfica, contribuindo no despertar da vocao cientfica e no estmulo do desenvolvimento do pensar cientifico e criativo. A Iniciao Cientfica tem como objetivos despertar a vocao cientfica dos estudantes de graduao e incentivar talentos em potencial. Este Programa estabelece incentivos e normas para o desenvolvimento acadmico dos alunos de graduao da Universidade Severino Sombra, estreitando vnculos entre o ensino e a pesquisa e contribuindo para uma melhor formao do discente, atravs de seu engajamento em Projetos de Pesquisa desenvolvidos e orientados pelos docentes da Instituio. Ao mesmo tempo, os novos questionamentos e as novas prticas decorrentes do trabalho de pesquisa incidem diretamente sobre o rendimento acadmico do aluno, tanto no desenvolvimento de suas aptides e seu raciocnio, quanto na sua motivao. A USS possui Grupos de Pesquisa cadastrados no Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico (CNPq). Desses grupos participam professores e alunos das reas: Cincias da Sade; Cincias Exatas, da Natureza e Tecnolgica; e Cincias Sociais, Aplicadas e Humanas. At o ano de 2007 a USS subsidiava os pesquisadores com gratificao de pesquisa e, a partir de janeiro de 2008, esta gratificao passou a ser feita atravs da FUNADESP (Fundao Nacional de Desenvolvimento do Ensino Superior Particular) Os resultados das atividades de pesquisa tm propiciado a docentes e discentes participao em congressos, reunies cientficas internacionais, nacionais e locais com apresentao de trabalhos. Como resultado desses trabalhos de investigao, tem ocorrido publicao em livros e revistas indexadas. Como inmeros trabalhos possuem dimenso social tem ocorrido articulao das atividades de pesquisas e de extenso junto comunidade local. Dentro desta perspectiva, a Universidade se prope a ser um centro promotor e estimulador da pesquisa cientfica, definindo Linhas e Grupos de Pesquisa voltados para o desenvolvimento regional ,

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empenhados em contribuir na diminuio dos desnveis setoriais da sociedade em que se encontra inserida consoante com o perfil de formao que pretende. As polticas de pesquisa da Instituio so definidas pelo Colegiado de Pesquisa, rgo colegiado, de natureza consultiva, normativa e deliberativa, formado por docentes das diferentes reas do saber abrangidas na USS e eleitos por seus pares. Desta forma, a Comunidade Acadmica participa de forma atuante no estabelecimento das diretrizes de pesquisa e na criao das normas para sua operacionalizao. O COMIT DE TICA EM PESQUISA (CEP-USS) tem papel - chave no monitoramento dos Projetos de Pesquisa na Instituio, assegurando que o delineamento da pesquisa e o seu desenvolvimento sigam os parmetros ticos estabelecidos. O Comit de tica em Pesquisa (CEP) um rgo colegiado interdisciplinar e independente, com munus pblico, de carter consultivo, deliberativo e educativo, que existe nas instituies que realizam pesquisas envolvendo seres humanos no Brasil, criado para defender os interesses dos sujeitos da pesquisa em sua integridade e dignidade e para contribuir no desenvolvimento da pesquisa dentro de padres ticos (Normas e Diretrizes Regulamentadoras da Pesquisa Envolvendo Seres Humanos Res. CNS 196/96, II.14). responsvel pela avaliao e acompanhamento dos aspectos ticos de todas as pesquisas envolvendo seres humanos. Sua misso salvaguardar os direitos e a dignidade dos sujeitos da pesquisa e contribuir para sua qualidade com discusso do papel da pesquisa no desenvolvimento institucional e social da comunidade. O CEP da Universidade Severino Sombra foi criado e registrado junto Comisso Nacional de tica em Pesquisa (CONEP), em 2000, sendo esta criao resultado de uma demanda apresentada por docentes do curso de medicina. Atualmente o Comit formado por dezessete participantes de diversas reas de atuao, alm de um representante dos usurios e vem promovendo campanhas educativas e realizando cursos de extenso gratuitos, abertos a toda a comunidade, sobre os procedimentos ticos em pesquisa envolvendo seres humanos. A CEUA, COMISSO DE TICA NO USO DE ANIMAIS, tem por finalidade fazer cumprir as determinaes dos aspectos ticos envolvendo a utilizao em animais tanto em experimentos e quanto em atividades de ensino. A CEUA uma comisso multidisciplinar, formada por docentes, discentes e membros da sociedade civil que se rene periodicamente, com o objetivo de acompanhar, avaliar e regulamentar os procedimentos envolvendo animais na Instituio, a partir dos

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parmetros e os critrios estabelecidos pela COBEA e pelo Conselho Federal de Medicina Veterinria. Conceitualmente, a PR-REITORIA DE EXTENSO UNIVERSITRIA deve atender a trs marcos: a bilateralidade da relao Instituio de Ensino Superior e sociedade, a indissociabilidade pesquisa-extenso e a interdisciplinaridade. A Extenso Universitria um processo social, educativo, cultural e cientfico que, articulado ao ensino e pesquisa, viabiliza a relao transformadora entre a Universidade e a Sociedade. Essa relao dever ser praticada sempre como via de mo-dupla, com troca de saberes, resultante da atuao intencional dos Cursos na realidade e da participao efetiva da comunidade na construo da Universidade. O relacionamento com o ensino e a pesquisa refora o processo extensionista como espao de formao, alicerado na produo de novos conhecimentos, na qual se incluem os novos mtodos e tecnologias. No ensino da USS, a Extenso contribui para o aprofundamento do conceito compreensivo de sala de aula como espao intra e extramural, para a superao do conceito de aula como processo informativo, buscando uma maior responsabilizao do aluno na sua formao e reforando o papel do professor como facilitador do processo de ensinoaprendizagem e no mero repassador de informao. Considerando a relao entre extenso e pesquisa a USS criou, em 2009, o NCLEO DE EXTENSO E PESQUISA (NEXP). Este tem o objetivo de rever a concepo de extenso universitria, considerando-a em articulao com a pesquisa e o ensino. 2. CONTEXTUALIZAO DO CURSO 2.1. DADOS GERAIS DO CURSO Denominao da Habilitao: Qumica Industrial Modalidade: Bacharelado Denominao do Curso que oferece a Habilitao: Qumica Nmero total de vagas semestrais: 30 Data de Autorizao da Habilitao: Decreto: 39/CONSU 17/12/98 Ato de Reconhecimento: A Portaria n1987/02 aprovada em 11/07/2002, publicada no D.O.U. de 15/07/2002 reconhece o Curso de Qumica Industrial. Carga Horria Total da Habilitao: 2.880 h Regime Escolar: Semestral Sistema de Organizao: Seriado Semestral Tempo de Integralizao: Mnimo = 08 semestres Mximo = 12 semestres

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Turno de Funcionamento: noturno 2.2. BREVE HISTRICO DO CURSO O curso de Qumica Industrial da Universidade Severino Sombra (USS) foi criado a partir do curso de Licenciatura Plena em Qumica. Como j existia toda base de instalaes fsicas e corpo docente oferecidas pelo curso de Licenciatura e devido ao crescimento industrial na regio centro-sul fluminense, optou-se por criar um curso de Qumica com atribuies tecnolgicas que viesse a suprir essas necessidades da regio. Em virtude disso, em dezembro de 2008, o curso de Qumica Industrial foi autorizado a funcionar atravs do Decreto 39/CONSU de 17/12/98 na Universidade Severino Sombra. Durante estes anos o curso passou por uma srie de modificaes estruturais, sempre se adequando s Diretrizes Curriculares e demanda da regio. Inicialmente o perfil dos alunos era, na grande maioria, composto por pessoas que j trabalhavam na indstria e buscavam qualificao profissional. Atualmente, os ingressantes no curso de Qumica Industrial da USS, esto divididos, alguns ainda vm em busca da qualificao profissional no mercado em que j trabalham, mas a maioria vem em busca do conhecimento que o curso oferece para se estabelecer no mercado de trabalho oferecido, principalmente, nas indstrias da regio. Alm disso, o curso nestes ltimos anos, tambm vem se preocupando em inserir seus egressos em programas de Ps-Graduao (Anexo III). 2.3 JUSTIFICATIVA PARA ABERTURA DO CURSO O potencial e a vocao industrial da regio do Mdio Paraba do Sul (regio Sul-Fluminense), j so bem conhecidos. Esta Regio, que abriga algumas das maiores empresas do Pas, como por exemplo, a Companhia Siderrgica Nacional (CSN), vem crescendo rapidamente no contexto econmico do Estado do Rio de Janeiro. As reas industriais dos municpios que integram esta regio apresentam de um modo geral, uma boa infraestrutura, que a princpio constitui-se em pr-requisito essencial para a instalao de indstrias. Contudo, a questo da qualificao da mode-obra vem ganhando cada vez mais importncia, diante das novas exigncias do mercado de trabalho, funo direta do processo de globalizao por que passa a economia nacional. Hoje a disponibilidade de mo-de-obra qualificada representa fator de competitividade, objeto da avaliao de empresas que desejam instalar-se numa determinada regio. Principalmente, se a empresa atua em setores onde a competitividade e as necessidades tecnolgicas so variveis fundamentais.

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A Regio do Mdio Paraba Fluminense constituda de 13 municpios ( Itatiaia, Resende, Porto Real, Quatis, Barra Mansa, Volta Redonda, Rio Claro, Pira, Pinheiral, Barra do Pira, Valena, Rio das Flores e Vassouras ) de caractersticas predominantemente industriais. Com a finalidade de dispor s indstrias da regio esta mo-de-obra qualificada, a Universidade Severino Sombra decidiu oferecer, a partir de maro de 1999, o curso de Qumica Industrial. 3. ORGANIZAO DIDTICO-PEDAGGICA 3.1 PROJETO DO CURSO: ASPECTOS GERAIS O Curso de Qumica Industrial da Universidade Severino Sombra busca, durante a formao do Qumico Industrial, apresentar-lhe a cincia numa viso multi e interdisciplinar criando espaos para o questionamento e amadurecimento de idias que demonstrem o dinamismo da cincia enquanto objeto em constante evoluo, bem como traz-se o questionamento destas mudanas e seus impactos na rea tecnolgica. A matriz curricular abrange disciplinas bsicas direcionadas formao geral em Qumica, apresentando tpicos clssicos da rea, bem como assuntos relativos aos ltimos avanos cientficos e tecnolgicos. Alm disso so contempladas as disciplinas de qumica biolgica, qumica industrial, fsica, clculo e estatstica apresentando ao aluno conhecimentos bsicos nestas reas, sendo dada orientao constante ao professor para que os assuntos sejam o mais interligados o possvel Qumica. As disciplinas profissionalizantes procuram trabalhar a formao do Qumico Industrial a partir de uma base que privilegie a contextualizao da atuao do profissional dentro da realidade regional, dando-se nfase ao fato de estarmos situados em uma regio prxima reas de grande concentrao de industrias como as cidades de Resende, Volta Redonda e Barra Mansa. Alm das disciplinas citadas, oferecida na matriz curricular a Metodologia Cientfica que, no primeiro perodo do curso, voltada para a elaborao de relatrios cientficos e Trabalhos de Concluso de Curso, proporcionando ao aluno a elaborao e execuo de projetos, tornando possvel a criao de um contexto favorvel aplicao e correlao de todos os conhecimentos que sero aprendidos durante a sua formao. 3.1.1 OBJETIVOS DO CURSO Formar profissionais conscientes e atualizados de acordo com as novas tecnologias de aplicao industrial, proporcionando-lhes uma viso dinmica de sua rea de

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conhecimento; Proporcionar meios para a formao de profissionais competentes e responsveis que atendam as exigncias de uma sociedade em contnua transformao; Proporcionar meios para a ampliao de conhecimentos, desenvolvimento e aperfeioamento das tcnicas de qumica aplicadas aos mecanismos de produo; Aplicar os princpios e tcnicas em qumica na resoluo dos problemas, que surgem na rea laboratorial, nas pesquisas cientficas e outros campos; Atender s carncias profissionais pela ausncia deste curso na regio centro sul fluminense, na regio de abrangncia da USS; Despertar o interesse pela evoluo do pensamento cientfico na sua rea de atuao; Habilitar o profissional, alm de suas reas normais de atuao, ao ingresso em programas de ps-graduao; 3.1.2 PERFIL DO EGRESSO O Curso de Qumica Industrial da Universidade Severino Sombra busca, na sua concepo, formar um profissional voltado, principalmente, para atuar nos diversos setores da Indstria Qumica como: pesquisa e desenvolvimento; controle de processos; produo; controle de qualidade; Meio Ambiente, dentre outros. Pretende formar profissionais atualizados com os diferentes estudos que surgem sobre a sua rea de atuao, tornando-se assim capazes de contribuir para o aperfeioamento das habilidades previstas nas DCNs do curso e na norma RN-36 do Conselho Regional de Qumica (CRQ-III) de seus alunos, e capazes de inovar e transformar as diferentes realidades apresentadas no seu cotidiano escolar e nos campos especficos de sua formao profissional. Alm disso, tem buscado estimular, criar condies para prosseguimento de estudos em programas de ps-graduao stricto sensu. Este fato demonstra o acompanhamento do egresso, realizado pelo curso. 3.1.2.1 COMPETNCIAS E HABILIDADES PRETENDIDAS As competncias e habilidades definidas para o egresso de Qumica Industrial DCNs e RN-36 esto descritas abaixo. Com Relao Formao Pessoal Possuir conhecimento slido e abrangente na rea de atuao, com domnio das tcnicas bsicas de utilizao de laboratrios e equipamentos necessrios

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para garantir a qualidade dos servios prestados e para desenvolver e aplicar novas tecnologias, de modo a ajustar-se dinmica do mercado de trabalho. Possuir habilidade suficiente em Matemtica para compreender conceitos de Qumica e de Fsica, para desenvolver formalismos que unifiquem fatos isolados e modelos quantitativos de previso, com o objetivo de compreender modelos probabilsticos tericos, e de organizar, descrever, arranjar e interpretar resultados experimentais, inclusive com auxlio de mtodos computacionais. Possuir capacidade crtica para analisar de maneira conveniente os seus prprios conhecimentos; assimilar os novos conhecimentos cientficos e/ou tecnolgicos e refletir sobre o comportamento tico que a sociedade espera de sua atuao e de suas relaes com o contexto cultural, socioeconmico e poltico. Saber trabalhar em equipe e ter uma boa compreenso das diversas etapas que compem um processo industrial ou uma pesquisa, sendo capaz de planejar, coordenar, executar ou avaliar atividades relacionadas Qumica ou a reas correlatas. Ser capaz de exercer atividades profissionais autnomas na rea da Qumica ou em reas correlatas. Ter interesse no auto-aperfeioamento contnuo, curiosidade e capacidade para estudos extra-curriculares individuais ou em grupo, esprito investigativo, criatividade e iniciativa na busca de solues para questes individuais e coletivas relacionadas com a Qumica. Ter formao humanstica que lhe permita exercer plenamente sua cidadania e, enquanto profissional, respeitar o direito vida e ao bem-estar dos cidados. Com Relao Compreenso da Qumica Compreender os conceitos, leis e princpios da Qumica. Conhecer as propriedades fsicas e qumicas principais dos elementos e compostos qumicos que possibilitem entender e prever o seu comportamento fsico-qumico e aspectos de reatividade, mecanismos e estabilidade. Reconhecer a Qumica como uma construo humana e compreendendo os aspectos histricos de sua produo e suas relaes com os contextos culturais, socioeconmico e poltico.

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Com Relao Busca de Informao, Comunicao e Expresso Saber identificar e fazer busca nas fontes de informaes relevantes para a Qumica, inclusive as disponveis nas modalidades eletrnica e remota, que possibilitem a contnua atualizao tcnica, cientfica e humanstica. Ler, compreender e interpretar os textos cientfico-tecnolgicos em idioma ptrio e estrangeiro (especialmente ingls e/ou espanhol). Saber interpretar e utilizar as diferentes formas de representao (tabelas, grficos, smbolos, expresses, etc.). Saber comunicar corretamente os projetos e resultados de pesquisa na linguagem cientfica, oral e escrita (textos, relatrios, pareceres, "posters", internet, etc.) em idioma ptrio e estrangeiro (especialmente ingls e/ou espanhol). Com Relao ao Trabalho de Investigao Cientfica e Produo/Controle de Qualidade Saber investigar os processos naturais e tecnolgicos, controlar variveis, identificar regularidades, interpretar e proceder a previses. Saber conduzir anlises qumicas, fsico-qumicas e qumico-biolgicas qualitativas e quantitativas e a determinao estrutural de compostos por mtodos clssicos e instrumentais, bem como conhecer os princpios bsicos de funcionamento dos equipamentos utilizados e as potencialidades e limitaes das diferentes tcnicas de anlise. Saber realizar sntese de compostos, incluindo macromolculas e materiais polimricos. Ter noes de classificao e composio de minerais. Ter noes de Qumica do estado slido. Ser capaz de efetuar a purificao de substncias e materiais; exercendo, planejando e gerenciando o controle qumico da qualidade de matrias-primas e de produtos. Saber determinar as caractersticas fsico-qumicas de substncias e sistemas diversos. Ter noes dos principais processos de preparao de materiais para uso da indstria qumica, eletrnica, ptica, biotecnolgica e de telecomunicaes modernas. Saber elaborar projetos de pesquisa e de desenvolvimento de mtodos, produtos e aplicaes em sua rea de atuao.

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Possuir conhecimentos bsicos do uso de computadores e sua aplicao em Qumica. Possuir conhecimento dos procedimentos e normas de segurana no trabalho, inclusive para expedir laudos de segurana em laboratrios, indstrias qumicas e biotecnolgicas. Possuir conhecimento da utilizao de processos de manuseio e descarte de materiais e de rejeitos, tendo em vista a preservao da qualidade do ambiente. Saber atuar em laboratrio qumico e selecionar, comprar e manusear equipamentos e reagentes. Com Relao Aplicao do Conhecimento em Qumica Saber realizar avaliao crtica da aplicao do conhecimento em Qumica tendo em vista o diagnstico e o equacionamento de questes sociais e ambientais. Saber reconhecer os limites ticos envolvidos na pesquisa e na aplicao do conhecimento cientfico e tecnolgico. Ter curiosidade intelectual e interesse pela investigao cientfica e tecnolgica, de forma a utilizar o conhecimento cientfica e socialmente acumulado na produo de novos conhecimentos. Ter conscincia da importncia social da profisso como possibilidade de desenvolvimento social e coletivo. Saber identificar e apresentar solues criativas para problemas relacionados com a Qumica ou com reas correlatas na sua rea de atuao. Ter conhecimentos relativos ao assessoramento, ao desenvolvimento e implantao de polticas ambientais. Saber realizar estudos de viabilidade tcnica e econmica no campo da Qumica. Saber planejar, supervisionar e realizar estudos de caracterizao de sistemas de anlise. Possuir conhecimentos relativos ao planejamento e instalao de laboratrios qumicos. Saber realizar o controle de operaes ou processos qumicos no mbito de atividades de indstria, vendas, marketing, segurana, administrao pblica e outras nas quais o conhecimento da Qumica seja relevante.

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Com Relao Profisso Ter capacidade de disseminar e difundir e/ou utilizar o conhecimento relevante para a comunidade. Ter capacidade de vislumbrar possibilidades de ampliao do mercado de trabalho, no atendimento s necessidades da sociedade, desempenha ndo outras atividades para cujo sucesso uma slida formao universitria seja um importante fator. Saber adotar os procedimentos necessrios de primeiros socorros, nos casos dos acidentes mais comuns em laboratrios qumicos. Conhecer aspectos relevantes de administrao, de organizao industrial e de relaes econmicas. Ser capaz de atender s exigncias do mundo do trabalho, com viso tica e humanstica, tendo capacidade de vislumbrar possibilidades. 3.1.3 ARTICULAES ENTRE PPC, PPI E PDI Em consonncia com o PPI e PDI, o curso de Qumica Industrial elaborou seu projeto pedaggico, tendo em vista as especificidades da rea de atuao qual est relacionado. As polticas acadmicas institucionais contidas no PPI ganharam materialidade no Projeto Pedaggico do Curso. Deste modo, foram definidas a identidade formativa nos mbitos humano, cientfico e profissional, as concepes pedaggicas e as orientaes metodolgicas e estratgicas para o ensino e a aprendizagem e sua avaliao, o currculo e a estrutura acadmica do seu funcionamento. 3.1.4. COERNCIA ENTRE O PPC E AS DCNs Cada curso dispe de seu Projeto Pedaggico de Curso (PPC), tendo em vista as especificidades da respectiva rea de atuao. As polticas institucionais ensino, pesquisa, extenso contidas no Projeto Pedaggico Institucional (PPI) ganham materialidade no PPC. Este a referncia das aes e decises de um curso em articulao com a especificidade da rea de conhecimento. O projeto pedaggico do curso de Qumica coerente com as diretrizes curriculares nacionais (DCNs) do curso, em nvel de bacharelado, com sua proposta curricular, com o estgio curricular supervisionado, as atividades complementares e os trabalhos de concluso do curso.

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3.1.5 AUTO-AVALIAO DO CURSO E ENADE Aes implementadas. A auto-avaliao do curso realizada, semestralmente, atravs da Coordenao de Avaliao Institucional, com acompanhamento da Comisso Prpria de Avaliao (CPA), que gera, a partir dos dados obtidos, um relatrio que serve como base para a coordenao do curso definir metas e aes a serem desenvolvidas. 3.1.6 ENADE Como medidas de saneamento em relao ltima nota obtida no ENADE 2008, nota 2, o curso de Qumica Industrial, junto ao seu colegiado e ao NDE, vm tomando uma srie de aes ao longo destes perodos que precedem o ENADE de 2011. As providncias implementadas esto relacionadas s dimenses do Instrumento de Avaliao de Cursos de Graduao: organizao didticopedaggica; corpo docente; instalaes de infra-estrutura para apoio ao curso. Em relao dimenso da organizao didtico-pedaggica Aes Reviso das ementas do curso Nivelamento Professores e monitores Responsveis do curso Estratgias disciplinas do curso e adequar os procedimentos de ensino. Oferecer aos alunos aulas e exerccios de reforo em horrios extras. Visitas tcnicas Professores Aumentar o nmero de visitas tcnicas s indstrias da regio com objetivo de estreitar a relao teoria-prtica Extenso Professores e alunos Incentivar os professores e alunos o acrscimo nas prticas de extenso Palestras Egressos Convidar ex-alunos da instituio a proferir palestras aos atuais alunos com fins de incentivo e conhecimentos na rea. Mnimo de 2 atividades semestrais Mnimo de 1 atividade semestral Ao longo dos semestres Ao longo dos semestres Perodo 2009-2 Coordenao/Professores Avaliar a vinculao entre as

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TCC

Colegiado

Aprovar no colegiado que o TCC possa ser elaborado na forma de um artigo cientfico

2009-2

Em relao dimenso corpo docente Aes Nvel de exigncia no curso Orientao extra-classe Coordenao Desenvolver artifcios para aumentar a disponibilidade de orientao extra-classe entre professor e aluno. Em Aes Reagentes e vidrarias relao dimenso INSTALAES Estratgias Adequar o material de consumo das aulas prticas ao nmero de alunos Atualizar e adequar o nmero de equipamentos ao nmero de alunos A Atualizar e adequar a bibliografia bsica ao nmero de alunos 3.2 PROJETO DO CURSO: FORMAO 3.2.1 ESTRUTURA CURRICULAR 3.2.1.1 ADEQUAO E DIMENSIONAMENTO DE CARGAS HORRIAS: articulao com o perfil do egresso e com os objetivos do curso O curso de Qumica na Universidade Severino Sombra (USS) atende a demanda da regio no que diz respeito a formao de profissionais - Bacharel em Qumica com Atribuies Tecnolgicas- para atuar nas reas definidas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Qumica (Parecer CNE/CES 1.301/2001). Para atingir o 2010-2011 2010-2011 FSICAS/INFRAESTRUTURA Perodo 2010-2011 2009-2 Responsveis Coordenao/professores Estratgias Exigir um maior nvel de cobrana aos alunos Perodo A partir de 2009-2

NECESSRIA AO CURSO, ARTICULADA AO PROJETO DO CURSO. Responsveis Coordenao, professores e apoio tcnico Equipamentos Coordenao, professores e apoio tcnico Acervo bibliogrfico Coordenao/Biblioteca

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objetivo de formar um egresso no curso de qumica as prticas de formao acontecem durante o curso em vrias disciplinas, nas atividades complementares e nas prticas de estgio curricular supervisionado. 3.2.1.2 OPTATIVAS: LIBRAS: A Disciplina Introduo ao Estudo de LIBRAS foi inserida na matriz curricular como disciplina optativa, aprovada em reunio de colegiado do dia 04 de fevereiro de 2009, de acordo com o Decreto n 5626, de 22 de dezembro de 2005. 3.2.1.3 DISCIPLINAS EM MODALIDADE SEMIPRESENCIAL Com base no art. 81 da Lei n. 9.394, de 1.996 e no disposto na Portaria MEC N 4.059, de 10 de dezembro de 2004, as Instituies de ensino superior podero introduzir, na organizao pedaggica e curricular de seus cursos superiores reconhecidos, a oferta de disciplinas integrantes do currculo que utilizem modalidade semipresencial, desde que esta oferta no ultrapasse 20% (vinte por cento) da carga horria total do curso. Caracteriza-se como modalidade semipresencial quaisquer atividades didticas, mdulos ou unidades de ensino-aprendizagem centrados na auto-aprendizagem e com a mediao de recursos didticos organizados em diferentes suportes de informao que utilizem tecnologias de comunicao remota. Dessa forma, atravs do "Ncleo de Ensino Semipresencial", a USS oferece disciplinas mediadas pelo uso da Internet e suas diferentes ferramentas no processo de ensino-aprendizagem e pela comunicao personalizada entre professores e alunos, que mescla encontros presenciais com aulas na plataforma atravs do site: http://ussead.nucleoead.net/moodle/ . Neste ambiente virtual de aprendizagem, o aluno encontra informaes, contedos, materiais didticos complementares e espaos destinados interao com os professores e colegas. No curso de Qumica Industria a disciplina de Metodologia Cientfica est sendo oferecida nesta modalidade. 3.2.2 CONTEDOS CURRICULARES Os contedos curriculares do curso de Qumica Industrial esto distribudos numa Matriz Curricular composta por 08 (oito) perodos semestrais integralizando uma carga horria de 2.400 horas. Alm disso, o discente tambm ter que realizar 300 horas de estgio supervisionado e 180 horas de atividades complementares, totalizando uma carga horria de 2.880 horas. A Matriz Curricular do curso encontra-se no ANEXO II.

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3.2.2.1 NCLEO DE FORMAO BSICA A estrutura curricular do curso est elaborada com contedos bsicos essenciais de 1.530 horas (53% do total do curso), sendo 420 horas-atividade de Matemtica e Fsica e 990 horas-atividade de Qumica, ou seja, coerente com as diretrizes curriculares nacionais. 3.2.2.2 NCLEO DE FORMAO PROFISSIONALIZANTE Os contedos profissionais e atividades extra-classe correspondem 1.470 horas (47% do total do curso). As atividades extra-classe so essenciais para o desenvolvimento de competncias e habilidades e formao gerencial do egresso 3.2.2.3 EMENTAS ATUALIZADAS E COERENTES COM O PERFIL DO EGRESSO E OBJETIVOS DO CURSO Os programas e as ementas das disciplinas se encontram no ANEXO I.

3.2.3 PROCEDIMENTOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM Em termos educacionais, o conceito de aprendizagem refere-se aquisio de conhecimentos ou ao desenvolvimento de habilidades e atitudes em decorrncia de experincias educativas, tais como aulas, leituras, pesquisas, etc. Para Carl Rogers, a atividade de ensinar tem sido superestimada. Para ele a aprendizagem significa [...] no repousa nas habilidades de ensinar do lder, nem no conhecimento erudito do assunto, nem no planejamento curricular, nem na utilizao de auxlios audiovisuais, nem na aprendizagem programada que utilizada, nem nas palestras e apresentaes e nem na abundncia de livros, embora qualquer um dos meios acima possa, numa ocasio ou noutra, ser utilizado como recurso de importncia. No, a facilidade da aprendizagem significativa repousa em certas qualidades de atitude que existem no relacionamento pessoal entre o facilitador e o estudante. (Rogers, 1986, p. 127). 3.2.3.1 ESTRATGIA DE FLEXIBILIZAO CURRICULAR, CONTEXTUALIZAO E INTERDISCIPLINARIDADE No curso de Qumica da USS, h uma excelente integrao entre aluno e professor pelo fato das turmas serem pequenas. Esta integrao, junto s visitas

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tcnicas realizadas ao longo do curso, possibilitam uma melhor compreenso dos conhecimentos para o uso no cotidiano, valorizando assim a correlao que deve existir entre teoria e prtica. Alm disso, os professores utilizam os laboratrios e vdeos especficos para contribuir com este contexto, podendo assim fundamentar melhor esta questo da aplicao, na prtica, dos conhecimentos adquiridos. O aluno do curso tambm pode valorizar seu currculo atravs da monitoria e de Atividades Complementares realizadas ao longo do curso. O curso flexibiliza sua matriz atravs de visitas tcnicas, que tem como objetivo articular a prtica com a teoria. O curso tambm flexibiliza a formao do aluno atravs do estmulo participao em eventos acadmicos que contribuem para que o mesmo vivencie discusses tericas atravs de debates realizados nas Semanas Acadmicas e em palestras isoladas. 3.2.3.2 METODOLOGIA COMPROMETIDA COM O DESENVOLVIMENTO DO ESPRITO CIENTFICO Os alunos so estimulados a apresentar oralmente experimentos realizados no decorrer do curso, que ocorrem em eventos promovidos pela USS, como o Encontro de Iniciao Cientfica (ENIC), Semana das Profisses (realizado pela Central de Estgios), e atravs de trabalhos publicados na Revista TECCEN (Revista do Centro de Cincias Exatas,Tecnolgicas e da Natureza - CECETEN ). A seguir podem-se observar os trabalhos apresentados em 2009-2: 3.2.4 ATENDIMENTO AO DISCENTE Os alunos so acompanhados, desde seu ingresso na Universidade at o incio de sua vida profissional. Este acompanhamento feito inicialmente atravs da poltica de boas-vindas que a Universidade adota a todos os ingressantes. No primeiro dia de aula os alunos so recebidos pelo coordenador do curso, onde recebem informaes gerais do curso, da estrutura da instituio, do Regimento Geral da Instituio e do Projeto Pedaggico do Curso. Aps esta reunio os alunos so encaminhados Biblioteca Central para conhecerem suas normas de uso e se cadastrarem, atravs de uma senha, para que possam usufruir de todos os direitos da Biblioteca Central. Posteriormente so encaminhados ao setor de informtica (laboratrios de informtica) para que se cadastrem no TIA Terminal de Informao Acadmica. Atravs deste terminal o aluno pode acompanhar sua situao acadmica no que diz respeito a faltas e conceitos de todas disciplinas cursadas, evitando desta forma a falta de conhecimento de sua vida acadmica.

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Na segunda semana de aula os alunos so recebidos pela gesto acadmica da Universidade no Auditrio Severino Sombra. Esta recepo ainda faz parte da poltica de acolhida realizada pela USS, onde os alunos so recebidos pelos Coordenadores de Cursos, Diretores de Centro, Coordenador de Ensino, Pr-Reitores e pelo Reitor da Universidade que profere algumas palavras aos ingressantes. Num segundo momento, durante sua vida acadmica, o coordenador oferece diversos horrios de atendimento aos alunos na coordenao do curso e tambm disponibilizado diversos canais de comunicao, como telefones diretos e correio eletrnico. Tambm muito comum a ocorrncia de contatos nos corredores e nas salas de aula, onde os alunos podem ser atendidos rapidamente. Recentemente foi implantado um novo canal de comunicao com o aluno, a ouvidoria. A Ouvidoria consolida uma aspirao social que se pode considerar como uma nova postura cidad, caracterizada pelo predomnio de opinies favorveis gesto eficaz, com a transparncia e honestidade dos gestores, exigir uma administrao a servio do cidado e, tambm, a criao de canais de comunicao que propiciem a manifestao popular na forma de reclamaes, sugestes e elogios. A criao da Ouvidoria da Fusve/USS tem como compromisso a proteo dos direitos do cidado. Assim, a Instituio demonstra o seu desejo de inovar com eficincia para os atos abusivos da burocracia, estimula a transparncia e a qualidade no atendimento, promovendo o adequado respeito ao cidado, com a participao de todos. 3.2.4.1 NIVELAMENTO A partir do segundo semestre de 2010 o Programa Institucional de Nivelamento foi organizado pelo NAPp (Ncleo de Apoio Psicopedaggico) em parceria com a Central de Estgios. Justifica-se pelo oferecimento de um elemento de apoio pedaggico que favorea aos discentes dos primeiros perodos de todos os Cursos de Graduao da USS o processo de construo e elaborao de novos conhecimentos, melhorando seu desempenho nas disciplinas com um grau maior de dificuldade, constantes na matriz curricular de seu curso. Com o objetivo de identificar e minimizar possveis defasagens que os alunos tragam de sua formao anterior, so organizadas atividades, em horrios extraclasses, visando fortalecer os conhecimentos bsicos nas seguintes reas:

Lngua Portuguesa: Este nivelamento promove atividades voltadas para habilidades de leitura, interpretao, anlise e produo de textos;

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Matemtica: Aborda contedos vinculados s disciplinas de matemtica do ciclo bsico com a finalidade de suprir as necessidades dos alunos em contedos do Ensino Fundamental e Mdio; Informtica: O nivelamento em informtica tem como pblico alvo alunos da instituio que tenham pouca desenvoltura na utilizao de computadores. O objetivo principal fornecer condies para que esses alunos possam utilizar recursos computacionais como: internet, suite de escritrio (office ou OpenOffice), funes bsicas do sistema operacional, recursos de impresso, entre outros.

Os alunos que necessitam de tais nivelamentos so indicados por seus coordenadores e estabelecem o compromisso de frequncia ao programa. Ao final do semestre so produzidos relatrios parciais de todas as atividades realizadas, bem como do rendimento dos alunos. Os alunos, que dispem de horrio flexvel, tambm podem cursar disciplinas oferecidas em outros cursos na forma de enriquecimento curricular. Os alunos que pretendem aplicar este tipo de prtica, podem ser matriculados nas disciplinas de interesse, informando ao coordenador do curso a disciplina pretendida. 3.2.4.2 PROGRAMA INSTITUCIONAL DE MONITORIA O Programa Institucional de Monitoria, para todos os Cursos de Graduao da USS, uma atividade de atendimento ao discente que visa contribuir para a melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem, estimular a criatividade e o pensamento cientfico, alm de estreitar a cooperao entre discentes e docentes. Para a funo de monitoria so selecionados alunos que, no mbito das disciplinas j cursadas, demonstram capacidade para o desempenho das seguintes atividades: Realizar tarefas que auxiliem os discentes no melhor aproveitamento dos contedos ministrados e na realizao de trabalhos pedaggicos; Auxiliar o professor na realizao de trabalhos prticos e experimentais, na preparao de material didtico e em atividades de classe e/ou laboratrio; Auxiliar os docentes no acompanhamento de provas e trabalhos escolares. A Monitoria na USS organizada em duas (2) modalidades:

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1. Remunerada: o Monitor recebe, a ttulo de bolsa, percentual sobre o valor da mensalidade do seu Curso, a ser definido pela Mantenedora, e divulgado no Edital. 2. Voluntria: o Monitor enquadrado recebe a ttulo de incentivo, declarao para comprovao de atividades complementares. As vagas de Monitoria, remunerada e voluntria, existentes para cada disciplina so solicitadas pelos Professores, apreciadas pelo Colegiado do Curso e encaminhadas Pr-Reitoria de Ensino de Graduao, que as autoriza e divulga via Edital. 3.2.4.3 ATIVIDADES EXTRACLASSE A instituio promove, anualmente, eventos na rea de Extenso e Pesquisa como a Semana Acadmica Severino Sombra em junho, o Encontro de Iniciao Cientfica no segundo semestre e a Semana Nacional de Cincia e Tecnologia em outubro, sempre com participao de representantes do Curso de Qumica Industrial valorizando as atividades extraclasse na formao docente, com a participao registrada em forma de portflio.

As visitas tcnicas realizadas ao longo do curso, tambm possibilitam uma melhor compreenso dos conhecimentos para o uso no cotidiano, valorizando assim a correlao que deve existir entre teoria e prtica. Alm disso, os professores ainda utilizam os laboratrios e vdeos especficos para contribuir com este contexto, podendo assim fundamentar melhor esta questo da aplicao, na prtica, dos conhecimentos adquiridos.3.2.4.4 APOIO PSCICOPEDAGGICO O Ncleo de Apoio Psicopedaggico (NAPp) da USS desenvolve atividades de atendimento comunidade acadmica, por encaminhamentos ou demanda espontnea. A finalidade do NAPp prestar apoio Coordenadoria de Ensino de Graduao, s Coordenaes de curso, Professores, alunos e funcionrios da USS, que constituem seu pblico-alvo. O NAPp est implantado e funcionando no andar trreo do bloco dois (2) no Campus principal da USS e, no ano de 2011, ampliou sua equipe com a incluso de duas (2) psiclogas tcnicas e um Psiclogo/ Psicopedagogo para coordenar o setor . A organizao e sistematizao do Ncleo de Apoio Psicopedaggico se justificam em funo do interesse da USS em proporcionar o bem-estar afetivo-

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emocional e a oportunidade de crescimento pessoal aos seus alunos e funcionrios, com vistas sua formao e desempenho enquanto seres humanos ntegros e capazes. Alm de identificar, acompanhar e intervir pedagogicamente em disciplinas com grande reteno, abandono e trancamento. Com freqncia, o baixo rendimento escolar indica que o aluno traz consigo, alm das dificuldades de aprendizagem, outras oriundas de necessidades e problemas pessoais que, quando no solucionados precocemente, podem se agravar. O comprometimento do seu desempenho escolar pode, ento, resultar da inadequao de suas respostas aos estmulos do ambiente e do processo educativo. Alm disso, pode ocorrer a dificuldade de compreenso de tais problemas pelos professores. A proposta atender a uma demanda de funcionrios e alunos da Universidade Severino Sombra, por orientao psicopedaggica e/ou psicolgica, na busca de soluo para inadequada escolha profissional, problemas relacionados tica e valores, problemas de ordem familiar, que possam acarretar grave repercusso nas relaes interpessoais, problemas de relacionamento afetivo-sexual e problemas de ordem pessoal tais como conflitos neurticos e depresso.

Em se tratando especificamente dos ingressantes, percebemos uma dificuldade na adaptao s novas exigncias do processo de ensinoaprendizagem que se apresenta, em muitos aspectos, diferente daquele ao qual estiveram submetidos no ensino fundamental e mdio, alm de deparar-se com novas condies fsicas e sociais caractersticas do universo acadmico.3.2.4.5 PROGRAMA INSTITUCIONAL DE TUTORIA O Programa de Tutoria da USS foi institudo com o intuito de promover a recuperao das deficincias de desempenho acadmico do aluno da USS que apresente, em qualquer momento de sua vida acadmica, dificuldade de aprendizado e dependncia, tendo sido reprovado em alguma disciplina. As Normas para o Programa de Tutoria, para o regime de dependncia, tem o objetivo de melhorar o desempenho acadmico dos alunos da USS, atravs do seu acompanhamento por um Professor Tutor, que atua como elemento facilitador do processo ensino-aprendizagem na respectiva disciplina, orientando os alunos para que tirem o mximo proveito de suas potencialidades. 3.2.4.6 POLTICA DE ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO A Poltica Institucional de acompanhamento de egressos da Universidade Severino Sombra estabeleceu-se a partir de quatro eixos atravs dos quais se

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articula Assessoria de Avaliao da USS, s Coordenaes dos Cursos, Central de Estgios e Pr-Reitoria de Pesquisa e Ps-graduao e Pr-Reitoria de Extenso. So eles: 1. Incentivo a participao em eventos de atualizao e/ou capacitao da USS; 2. Polticas de incentivo formao continuada; 3. Estatstica e apontamentos sobre o Egresso no mercado de trabalho; 4. Avaliao do curso a partir da tica do egresso. Neste sentido, visando promover um dilogo permanente da Universidade com o egresso, a USS desenvolve diversas aes, oferecendo servios que promovam a comunicao, como por exemplo, a pgina eletrnica para o egresso da USS que divulga periodicamente informes para aperfeioamento profissional, como os cursos de extenso, de especializao e de mestrado oferecidos pela USS. Alm disso, oferece uma poltica de descontos sobre mensalidades nos cursos de Psgraduao, Educao permanente e reingresso em cursos de graduao como forma de incentivo formao continuada; so produzidos relatrios anuais, que indicam a realidade dos egressos no mercado de trabalho; e tambm possibilita a participao do egresso na poltica de avaliao do curso concludo, cujas informaes iro colaborar na apreenso de elementos da realidade externa instituio e ao processo de ensino-aprendizagem. Alm dessas aes, os cursos de graduao tambm realizam encontros anuais de Egressos, possibilitando um momento de confraternizao e integrao entre egressos e alunos e a troca de experincias e informaes sobre o mercado de trabalho, as oportunidades e as exigncias da profisso. Estas aes nos permitem delinear o perfil na prtica do egresso, articulado ao Projeto Pedaggico dos cursos, atendendo, inclusive, Portaria no. 300 (SINAES/MEC), que aponta como instrumento para avaliao externa das IES as polticas de atendimento a estudantes, incluindo, nesse caso, os egressos. Atualmente, a partir deste acompanhamento, temos notado o grande interesse de nossos alunos na participao de programas de Ps-Graduao (Vide ANEXO III). 3.2.4.7 ACESSO A REGISTROS ACADMICOS No ato da matrcula o aluno cadastrado no sistema Terminal Informativo Acadmico (TIA), recebendo neste momento uma senha, que o possibilita a acessar em qualquer parte do pas ou fora dele, todos os registros acadmicos atravs do site da instituio. As notas, freqncia e contedos de aula so lanados at o dia dez de cada ms pelo professor.

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Processos como trancamento de matrculas, transferncias, solicitao de declaraes, segunda chamada de prova so feitos diretamente na Secretaria Geral, sendo que todos os formulrios necessrios esto disponibilizados no site da USS. A Universidade disponibiliza a cada estudante ingressante o Manual do Aluno, onde se encontram as normas internas e outras orientaes acadmicas. O regimento interno pode ser acessado, na ntegra, no site da universidade. 3.2.4.8 CONDIES DE ACESSO PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS Nos ltimos anos, a Universidade Severino Sombra vem investindo para atender a este indicador. Para tanto, vem construindo rampas, instalando elevador no prdio onde esto localizadas salas de informtica, salas de aula e o Auditrio Severino Sombra. Fez adaptaes em instalaes sanitrias e as construes mais recentes j esto equipadas com rampas que permitem o acesso dos portadores de necessidades especiais 3.3 PROCEDIMENTOS DE AVALIAO O Curso de Qumica Industrial, tem como eixo central a relao prtica teoria prtica, construindo assim, um constante dilogo entre o conhecimento de sala de aula com o conhecimento produzido. Dentro destas perspectivas, sero utilizadas diferentes abordagens didticas, tais como: exposio dialogada ; debates; seminrios; anlise de textos ; depoimentos; visitas tcnicas s indstrias; anlise de experincias prprias dos alunos; experincias laboratoriais; atividades junto comunidade; O tipo de abordagem utilizada uma especificidade de cada disciplina, a qual pode ser melhor analisada nos programas das disciplinas que se encontram no ANEXO I.

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AVALIAO: O Curso adota critrios de avaliao previstos em Regimento Geral, sendo conferidas notas ou conceitos a todas as atividades do aluno desde sua participao em sala de aula at trabalhos mais especficos de pesquisa ou outro tipo de aprofundamento. As especificidades de cada disciplina, quanto a avaliao, tambm podem ser vistas no programa de cada disciplina, disponibilizadas no ANEXO I. 3.4 ATIVIDADES ACADMICAS ARTICULADAS FORMAO 3.4.1 ESTGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO O Estgio Curricular Supervisionado tem como objetivo qualificar o aluno para o exerccio profissional consciente, com a finalidade de desenvolver uma viso ampla, capacitando-o para aplicar os procedimentos adequados em seu ambiente de trabalho. As atividades de Estgio Supervisionado tm seu funcionamento regulamentado pelo Regimento do Estgio Curricular Supervisionado da Universidade Severino Sombra. As atividades de Estgio Supervisionado do Curso de Qumica Industrial devero ser realizadas a partir do 5o perodo letivo, perfazendo uma carga horria mnima de 300 Horas. O estgio curricular supervisionado somente pode ser promovido mediante convnio celebrado entre a mantenedora da Universidade Severino Sombra e uma Unidade Concedente. Cada acadmico deve ter suas atividades de estgio discriminadas num Termo de Compromisso de Estgio, firmado entre a Unidade Concedente e a Fundao Educacional Severino Sombra. Os acadmicos que trabalham em Unidades Pblicas ou Privadas podem aproveitar sua atividade profissional como atividade de estgio. Ficou decidido pelo NDE, em fevereiro de 2011, que a convalidao de estgio ter o aproveitamento de 100%, desde que as atividades desenvolvidas pelo estagirio sejam compatveis com os objetivos de estgio e com o perfil do egresso indicados no PPC. Tambm foi detalhado que o supervisor de estgio, responsvel pelo curso de Qumica Industrial, controlar o termo de compromisso firmado entre as partes, o plano de atividades e o controle de freqncia. A finalizao do estgio se dar mediante a entrega de um relatrio tcnico-cientfico, o qual dever conter as atividades desenvolvidas pelo estagirio na empresa concedente. Tambm foi decidido que todos os alunos, a parir do 5o perodo, devero entregar a Ficha de Identificao na Central de Estgios. O ncleo tambm decidiu detalhar que, independentemente do perodo em que o aluno realizar suas atividades de estgio (5o, 6o, 7o ou 8o) a nota relacionada ao estgio s

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ser lanada no Dirio Eletrnico no oitavo perodo, onde a nota relacionada primeira avaliao ser composta pela entrega de uma prvia do Relatrio de Atividades e pela Ficha de Freqncia. A nota relacionada segunda avaliao ser composta pela avaliao do Relatrio de Atividades e pela Ficha de Avaliao realizada pelo supervisor de estgio da unidade concedente. O Estgio Curricular Supervisionado do Curso de Qumica Industrial deve favorecer a formao do acadmico em pelo menos uma das seguintes reas de atuao: Direo, superviso, programao, coordenao, orientao e responsabilidade tcnica no mbito das respectivas atribuies; Assistncia, consultoria, formulaes, elaborao de oramentos, divulgao e comercializao relacionadas com a atividade do qumico; Ensaios e pesquisas em geral, pesquisa e desenvolvimento de mtodos e produtos; Anlise qumica e fsico-qumica, qumico-biolgica, fitoqumica, bromatolgica, qumico-toxicolgica, sanitria e legal, padronizao e controle de qualidade; Produo e tratamento prvio e complementar de produtos e resduos qumicos; Vistoria, percia, avaliao, arbitramento e servios tcnicos, elaborao de pareceres, laudos e atestados, no mbito das respectivas atribuies; Operao e manuteno de equipamentos e instalaes relativas profisso de qumico e execuo de trabalhos tcnicos de qumicos; Estudos de viabilidade tcnica e tcnico-econmica, relacionadas com a atividade de qumico; Conduo e controle de operaes e processos industriais, de trabalhos tcnicos, montagens, reparos e manuteno; Pesquisa e desenvolvimento de operaes e processos industriais; Estudo, elaborao e execuo de projetos da rea; Estudo, planejamento, projeto e especificaes de equipamentos e instalaes industriais, relacionadas com a atividade de qumico. Todas as atividades relacionadas ao Estgio so supervisionadas por um professor responsvel que est diretamente ligado a Central de Estgios da USS.

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3.4.2 TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO (TCC) O Trabalho de Concluso de Curso (TCC) tem por finalidade despertar o interesse pela Pesquisa Tcnico/Cientfica peculiares s reas de cada Curso, com base na articulao terico-prtica, evidenciando a tica, o planejamento, a organizao e a redao do trabalho em moldes cientficos. O TCC, no curso de Qumica Industrial, sempre foi apresentado sob a forma de monografia. A partir do segundo semestre de 2009, o TCC, aps discusso com o colegiado, tambm poder ser apresentado na forma de um artigo, o qual dever ser publicado na Revista TECCEN, que uma revista eletrnica do Centro de Cincias Exatas, Tecnolgicas e da Natureza (CECETEN) vinculada Pr-Reitoria de Pesquisa da USS. O TCC, quando apresentado na forma de monografia, avaliado por uma banca composta por 03 (trs) professores, sendo que um dele o orientador. Aps a defesa, o aluno recebe as recomendaes necessrias e fica na obrigao de entregar sua monografia definitiva em CD, no formato PDF. Estes CDs, ficam alocados na coordenao do curso e na Biblioteca Central, para que possam ser consultados posteriormente. 3.4.3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES As atividades complementares so meios de fornecer aos alunos uma maior responsabilidade para incrementar sua prpria aprendizagem, possibilitando-lhes oportunidades de explorarem seus prprios interesses, contemplando elementos de fundamentao essencial no seu campo do saber ou profisso, no sentido do indivduo aprender aprender e, atravs da educao contnua, manter-se atualizado. Alm disso, buscam promover no estudante a competncia do desenvolvimento intelectual e profissional autnomo e permanente. Estimulam a anlise crtica e desenvolvem dimenses ticas e humansticas, promovendo atitudes e valores orientados para a cidadania. As Atividades Complementares permitem contemplar uma srie de atributos relevantes formao do discente, tais como: 1. O aluno responsvel por seu aprendizado, o que inclui a organizao de seu tempo e a busca de oportunidades para aprender; 2. O currculo integrado e integrador e fornece uma linha condutora geral, no intuito de facilitar e estimular o aprendizado; 3. A Universidade oferecer uma grande variedade de oportunidades de aprendizado atravs de laboratrios, experincias e estgios comunitrios, biblioteca e acesso a meios eletrnicos;

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4. O aluno, desde os primeiros perodos, inserido em atividades prticas relevantes para a sua futura vida profissional; 5. O aluno constantemente avaliado em relao a sua capacidade cognitiva e ao desenvolvimento de habilidades necessrias profisso;; 6. O trabalho em grupo e a cooperao interdisciplinar e multiprofissional so estimulados; O colegiado do curso de Qumica Industrial estabeleceu, baseado nas DCNs, que a carga horria de 180 horas so suficientes para um bom aproveitamento do aluno ao longo de sua formao. Foi definido, pelo colegiado, um modelo de aproveitamento das atividades complementares a serem realizadas pelos discentes do curso, o qual estabelece o nmero mximo de horas atribudas a cada atividade (ANEXO II) 3.4.4 PESQUISA A Pr-Reitoria de Pesquisa e Ps-Graduao o setor da Universidade Severino Sombra responsvel por implantar, acompanhar e avaliar polticas institucionais de prticas de investigao e de iniciao cientfica. A pesquisa apresenta-se como atividade central do campo cientfico a partir de duas tnicas combinadas. A primeira estimula os docentes nas discusses do mundo cientfico, incentivando a organizao de Grupos de Pesquisa e subsidiando os pesquisadores com gratificao de pesquisa. A segunda tem como pblico alvo os estudantes de graduao dos cursos superiores que complementam sua formao atravs da participao em Grupos de Pesquisa e de atividades de Iniciao Cientfica, contribuindo para despertar vocao cientfica e estimular o desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade. 3.4.5 EXTENSO A Pr-Reitoria de Extenso Universitria tem como objetivos: promover a integrao da Universidade com a Comunidade, implantar Projetos de atividades Extensionistas, atuando prioritariamente junto s comunidades carentes, promover eventos culturais, cursos de pequena durao, nas mais diversas reas do conhecimento, permitindo comunidade, no s acadmica, mas populao em geral, constante atualizao, tornando a Universidade um importante plo de difuso cultural.

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3.4.6 ESTMULO PARTICIPAO EM EVENTOS INTERNOS E EXTERNOS A Instituio incentiva participao dos alunos em eventos por meio de divulgao de cartazes e atravs do Blog da Qumica (http//quimicaindustrialuss.blogspot.com/), que um informativo do Curso, onde os alunos recebem mensalmente informaes variadas, inclusive a agenda de eventos do ms. Alguns eventos como a Semana Severino Sombra, a Semana do Meio Ambiente, a Semana de Cincia e Tecnologia e o Encontro de Iniciao Cientfica ENIC fazem parte do calendrio anual de eventos oferecidos aos alunos. Por ser um componente curricular as Atividades Complementares prevem uma srie de atividades de natureza acadmico-cultural tanto dentro como fora do Campus. A Coordenao de Curso promove ainda, junto a Coordenao de Extenso, eventos internos (por exemplo, Dia do Qumico) e organiza eventos externos (visitas tcnicas). Todos os eventos, realizados em conjunto com a Coordenao de Extenso, geram certificados aos alunos possibilitando-os a comprovarem suas horas de participao nestes tipos de eventos. 4. CORPO DOCENTE, CORPO TCNICO E ADMINISTRATIVO. 4.1. DO COORDENADOR DO CURSO O Coordenador do Curso de Qumica Industrial, professor Miguel Rascado Fraguas Neto, graduado em Engenharia Qumica, pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro em 1993, Mestre em Qumica Orgnica com concentrao em Sntese Orgnica, pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, curso concludo em 1997, com a Dissertao intitulada "Utilizao do Safrol na sntese de Derivados do Ncleo Pirroloquinolina, Potencialmente teis Como Antineoplsicos ". Vem atuando no Magistrio Superior desde 1997, tendo lecionado Fsico-Qumica, como professor substituto em vrios cursos de graduao da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Ingressou na Universidade Severino Sombra em fevereiro de 1998, onde tem ministrado vrias disciplinas nos cursos de Qumica e Farmcia at a presente data. Atua como coordenador do curso de Qumica Industrial desde maro de 2005, atribuindo uma carga de 20 horas destinadas coordenao. http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4721671P6 4.2. DO NCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) O Ncleo Docente Estruturante do curso de Qumica Industrial, em 2009, est composto por 07 (sete) professores, o que representa 33,3% do corpo docente.

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Destes 06, 05 (cinco) so doutores e 01 (um) mestre, o que representa um total de 83,33% de doutores e 16,67% de mestres. No quadro abaixo pode ser visto a titulao e o regime de trabalho dos professores envolvidos no NDE.

Nome do Professor Almir Faria Clain Antonio Orlando Izolani Carlos Eduardo Cardoso Carlo Vitor de Alencar Carvalho Marco Antnio Soares de Souza Miguel Rascado Fraguas Neto Paulo Henrique Simes Fernandes Fonte: 2009 - Recursos Humanos Total de professores no curso: 19 Total de professores no NDE: 07

Titulao Doutor Doutor Doutor Doutor Doutor Mestre Mestre

Os docentes que constituem o NDE sero confirmados por Portaria R. No 048 de 16 de setembro de 2009. 4.3 DO CORPO DOCENTE Em 2011, o corpo docente de Qumica Industrial est composto por 18 professores, sendo que nem todos esto ministrando aulas neste semestre, devido a ausncia das turmas de segundo e quarto perodos. Destes 18 professores, 05 (cinco) so doutores, 09 (nove) so mestres e 04 (quatro) so especialistas, representando 27,8% de doutores, 50% de mestres e 22,2% de especialistas. Estes dados esto representados na figura abaixo.

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Doutores Mestres Especialistas

No ANEXO IV esto representadas as titulaes, rea de graduao, rea de atuao e disciplinas ministradas por cada professor do curso. 4.4. INSTNCIAS COLETIVAS DO CURSO O Curso de Qumica Industrial segue o Regimento Geral da Universidade no comprimento de seus deveres e obrigaes, referentes ao corpo discente e docente desta instituio. As situaes no previstas no regulamento sero julgadas pelo Colegiado de Curso, cabendo recurso ao CONSEPE para os que se sentirem prejudicados por deciso do Colegiado. O Colegiado de Curso rgo normativo, deliberativo e consultivo em assuntos acadmicos. O Colegiado de Curso constitudo dos seguintes membros: 12Coordenador de Curso, que o preside; 01 (um) representante do corpo docente, de cada perodo letivo do Curso, eleito por seus pares, com mandato de 1 (um) ano, renovvel por igual perodo; 304 (quatro) representantes do corpo discente eleitos anualmente, em votao secreta, pela maioria dos alunos matriculados regularmente no Curso, com mandato de 01 (um) ano renovvel por igual perodo.

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Atualmente, o colegiado do curso de Qumica composto pelo seguinte quadro: COLEGIADO DO CURSO DE QUIMICA INDUSTRIAL 2010/2011 Perodo Representante Csar da Conceio Simes

1o 2o 3o

Maria Aparecida Rangel Carlos Eduardo Cardoso Marco Antonio Soares de Souza Cristiane Siqueira Almir Faria Clain Irineu Vieira da Silva Junior Paulo Henrique Simes Fernades

4o 5o 6o 7o 8o

O Colegiado se reunir ordinariamente a cada bimestre e extraordinariamente sempre que necessrio, onde o comparecimento s reunies obrigatrio e preferencial em relao a qualquer outra atividade relacionada ao Curso. Todas reunies sero acompanhadas por um secretrio, indicado pelo Coordenador do Curso dentre os servidores da Secretaria Geral. Compete ao Secretrio, redigir as atas das sesses plenrias e demais documentos que traduzam as decises tomadas pelo Colegiado.A Ata ser lavrada em livro especial, cujas folhas sero rubricadas pelo secretrio e pelo Presidente. 4.4.1 PLANO DE CARREIRA DOCENTE A Universidade Severino Sombra implantou e consolidou plano de carreira do corpo docente no ano de 2009. Este foi homologado no Ministrio do Trabalho em 6 de agosto de 2009. Contribuiu para a ampliao de corpo docente em tempo integral (40h) e tempo parcial (20h), atendendo a parmetros do MEC/INEP. Esta poltica contribui para: Favorecimento de atividades como pesquisa e extenso articuladas ampliao da carga horria semanal dos docentes; Melhoria das condies de trabalho dos docentes; Valorizao da titulao e estmulo a formao permanente; Ampliao do nmero total de docentes com ps-graduao stricto sensu; A admisso ao quadro de docentes da USS realizada a partir de edital pblico para seleo atravs de prova de ttulos, prova didtica e entrevista. O edital

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divulgado na pgina da USS. A admisso privilegia o ingresso de professores com ps-graduao stricto sensu.. O Plano de Carreira Docente da USS, unidade de ensino mantida pela Fundao Educacional Severino Sombra, tem por finalidades estabelecer normas, princpios e critrios que definam a estrutura, a organizao e a dinmica da carreira docente na USS. 4.5 DO CORPO TCNICO E ADMINISTRATIVO O Curso de Qumica Industrial conta com apoio administrativo da Secretaria Geral das Coordenaes de Cursos e da Secretaria Geral dos Cursos de graduao da USS. 5. INSTALAES FSICAS 5.1 INSTALAES GERAIS O conjunto universitrio da Universidade Severino Sombra organizado em blocos. nestes que esto distribudos os espaos fsicos para ensino, pesquisa e extenso, com salas de aula, de multimdia, de apoio tcnico-administrativo, Biblioteca, Laboratrio de Informtica, Laboratrio do Curso de Letras, Ncleo de Apoio Psicopedaggico, Central de Estgios de Bacharelado e Licenciatura, Salas de reunio para NDE, sala de professores. 5.2 BIBLIOTECA A Biblioteca Central do SIB-USS est localizada na Unidade de Ensino, Pesquisa e Extenso Dr. Mrio Sombra de Albuquerque, Bloco Profa. Maria Ignez Azambuja de Lemos, Av. Expedicionrio Oswaldo de Almeida Ramos, 280, Centro, Vassouras-RJ. O Sistema Integrado de Bibliotecas da USS (SIB-USS) Campus Vassouras constitudo pela Biblioteca Central, coordenadora do Sistema e pelas Bibliotecas Setoriais: Profa. Vera Maria Cordilha Porto - CAp, Mestrado em Histria Social, Centro de Estudos Prof. Severino Sombra - HUSF e Campus Avanado Maric. As Bibliotecas do SIB-USS so constitudas de amplo acervo de livros, folhetos, obras de referncia, teses, peridicos, materiais especiais, bases de dados eletrnicas, entre outros e tem como objetivo a disseminao da informao nas diversas reas do conhecimento. Como parte integrante dos Processos de Ensino, Pesquisa e Extenso, atende o corpo docente, discente e administrativo alm de usurios de todo o pas. A Biblioteca Central composta por 2 Prdios assim formados:

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1 Prdio: dividido em 2 andares com rea de 820 m 1 e 2 Piso: Rampas de acessibilidade a todos os usurios. Salo de leitura, Salas de estudo em grupo, Cabinas para estudo individual, microcomputadores para pesquisa acadmica e Sala para Teleconferncia e projeo de Multimdia. 2 Prdio: dividido em 03 andares ocupando rea com de 721,40 m 1 2 e 3 Piso: Ambientes para acervo de Livros, Folhetos, Catlogos, Dissertaes, Teses, TCC, Obras Raras, Peridicos, Obras de Referncia e Multimeios. rea de circulao dos documentos, Microcomputadores para consultas ao acervo e pesquisa acadmica e Ambiente para troca de idias A Biblioteca Central possui ambientes amplos bem iluminados, climatizados, excelente acstica, bem higienizados, com mobilirios adequado, proporcionando aos usurios maior conforto e comodidade no momento de utilizao do acervo.