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TANATOLOGIA

ASPECTOS PSICOLÓGICOS: A MORTE EM VIDA

POR QUE A MORTE E O MORRER DESPERTAM

TANTO MEDO EM CADA UM DE NÓS?

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A MORTE ENGLOBA TANTO A FINITUDE FÍSICA QUANTO A

FINITUDE SOCIAL, OU SEJA, A MORTE DE UM CORPO (BIOLÓGICA)

E A MORTE DE UMA PESSOA(MARTINS, 1983)

EDUCAR-SE PARA A MORTEQUAIS OS SENTIMENTOS QUE AFLORAM?

EDUCAR-SE PARA A MORTE

“Educar-se para a morte e o morrer, requer um espírito de estudo,

não apenas como simples leitura, mas a adoção de uma atitude

séria e curiosa diante do problema,e requer conscientização

dos sentimentos que envolvem este educar-se”.

PAULO FREIRE

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É possível que a morte em si não seja uma necessidade biológica.

Talvez morramos porque desejamos morrer.

Do mesmo modo como um pequeno elástico esticado tende a assumir a forma original, assim também toda matéria viva, consciente ou inconscientemente, busca readquirir a completa e absoluta inércia da existência inorgânica. O impulso de

vida e o impulso de morte ... habitam lado a lado dentro de nós.

Sigmund Freud

O RESGATE, POR FREUD, DE EROS E TANATOS

... para explicar a

dualidade entre a morte e o desejo, entre o eterno conflito da construção e da destruição, da vida e da morte, do ódio e do amor, da satisfação e da insatisfação...

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FASES DA VIDASuperar um problema requer firmeza, mas ...

O QUE É SER FORTE DIANTE DOS DESAFIOS IMPOSTOS PELO VIVER?

EM CADA FASE DA VIDA VIVENCIAMOS PROCESSOS DE

MORTE EM VIDA, QUE NOS PERMITEM RESSIGNIFICAR

CONTEÚDOS PSICOLÓGICOS E PERCEBER QUE A VIDA É UM

ETERNO VIR A SER

DESENVOLVIMENTO EM OITO ESTÁGIOS PSICOSSOCIAIS

EM CADA ESTÁGIO VIVENCIAMOS CRISES PSICOSSOCIAIS

ERIK ERIKSONPSIQUIATRA ALEMÃO

15/07/1902 – 12/05/1994TEORIA DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL

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NO CICLO DE VIDA, AS CRISES DO

EGO SÃO DEFINIDAS COMO PLANO

DE VIDA, ONDE O DESFECHO

POSITIVO DE UMA AJUDA

PROPORCIONA A SUPERAÇÃO

(RITUALIZAÇÃO) E O DESFECHO

NEGATIVO ALÉM DE ENFRAQUECER

O EGO E REBAIXÁ-LO A ESTÁGIOS

ANTERIORES DE DESENVOLVIMENTO,

PREJUDICAM A SUPERAÇÃO DAS

CRISES SEGUINTES.

ERIK ERIKSON

ESTÁGIO IDADE/ ANOS

CRISE PSICOSSOCIAL VIRTUDE RELACIONAMENTOSIGNIFICATIVO

1 PRIMEIRA INFÂNCIA

ATÉ 2 CONFIANÇA X DESCONFIANÇA

BÁSICA

ESPERANÇA FIGURA MATERNA

2º INFÂNCIA 2 A 3 AUTONOMIA X VERGONHA E DÚVIDA

VONTADE FIGURA PATERNA

3º. IDADE LÚDICA

3 A 5 INICIATIVA X CULPA PROPÓSITO FAMÍLIA

4º. IDADE ESCOLAR

6 A 12 ATIVIDADE X INFERIORIDADE

COMPETEN-CIA

ESCOLA

5º. ADOLESCEN-CIA

12 A 18

IDENTIDADE X CONFUSÃO DE IDENTIDADE

FIDELIDADE GRUPOS SOCIAIS

6º. JUVENTUDE 19 A 35

INTIMIDADE X ISOLAMENTO

AMOR PARCERIA NA AMIZADE, SEXO, COMPETIÇÃO, COOPERAÇÃO

7º. IDADE ADULTA

35 A 65

REPRODUTIVIDADE X ESTAGNAÇÃO

DEDICAÇÃO DIVISÃO E PARTILHA

8º. VELHICE APÓS 65

INTEGRIDADE X DESESPERO

SABEDORIA O GÊNERO HUMANO

Figura 1: EXTRAIDO DE THE LIFE CYCLE COMPLETED (NEW YORK:W.W.NORTON,1982;P.32‐3)

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CONFIANÇAAUTONOMIA

INICIATIVA

ATIVIDADEIDENTIDADE

INTIMIDADE

REPRODUTI-VIDADE

INTEGRIDADE

ESTÁGIOS DA VIDA

E QUANDO ATOLAMOS EM UM

DESTES ESTÁGIOS?

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CONFIANÇAAUTONOMIA

INICIATIVA

ATIVIDADECONFUSÃO DE

IDENTIDADE

INTIMIDADE

REPRODU-TIVIDADE

INTEGRIDADE

QUANDO ATOLAMOS?

DESCONFIANÇA

VERGONHA/DÚVIDA

CULPA

CONFUSÃO DE IDENTIDADE

ISOLAMENTO

ESTAGNA-ÇÃO

DESESPERO

INFERIORIDADE

EXPERIÊNCIAS QUE POSSIBILITAM A

REORGANIZAÇÃO E A RESSIGNIFICAÇÃO DA VIDA.

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VIVENCIAMOS NO LUTO OS ESTÁGIOS DA MORTE E DO MORRER

5 oACEITAÇÃO

4 oDEPRESSÃO

3o BARGANHA

2oRAIVA

1oNEGAÇÃO

IDADE ADULTA

JUVENTUDE

ADOLESCENCIA

IDADE ESCOLAR

IDADE LÚDICA

INFÂNCIA

PRIMEIRA INFÂNCIA

VELHICE

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A MORTE ...um vínculo que se rompe, de forma irreversível

Estão envolvidas duas pessoas: uma que é ‘perdida’ e a outra que lamenta esta falta. O outro é em parte internalizada nas memórias e lembranças.

A morte como perda evoca sentimentos fortes

‘MORTE SENTIMENTO’

PRECISAREMOS DE LEMBRANÇAS POSITIVAS, QUE NOS IMPULSIONEM A CONFIAR NA POSSIBILIDADE DE CURA!

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"Ninguém pode voltar atrás e fazer um novo começo, mas qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”

Chico Xavier

...CURANDO NOSSAS FERIDAS DE MORTE

A vida é construída nos sonhos e realizada no amor.

Chico Xavier

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASARÍÈS, Phillipe. História da Morte no Ocidente: da idade média aos nossos dias. Trad. de Priscila Viana de Siqueira. Rio de Janeiro: Ediouro:2003

ERIKSON, Erik H. Identidade, Juventude e Crise Editora Zahar:1972

FREUD, S. Luto e melancolia. Rio de Janeiro: Imago, 1974

FREUD, Sigmund. Reflexões para os tempos de guerra e morte. Rio de Janeiro: Imago, 1996

Kovács MJ. Morte e desenvolvimento humano. 4a ed. São Paulo: Casa do Psicólogo; 1992

Kübler-Ross E. Sobre a morte e o morrer: o que os doentes terminais têm para ensinar a médicos, enfermeiras, religiosos e aos seus próprios parentes. 8ª ed. São Paulo: Martins Fontes; 1998

LINN Matthew et al Cura dos oito estágios da vida Campinas:SP, Verus, 2001

MAZORRA, L. A criança e o luto: Vivências fantasmáticas diante da morte do genitor. Dissertação de Mestrado. São Paulo: PUC, 2001

SARAMAGO, José. “As Intermitências da Morte”. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.