pódio - 14 de setembro de 2014

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MANAUS, DOMINGO, 14 DE SETEMBRO DE 2014 [email protected] PÓDIO entrevista presidente do Atlético Rio Negro Clube Pódio D2 COM CARA DE FIN AL S ão Paulo e Cruzeiro se enfrentam hoje no Morumbi , que estará lotado . O Tricolor espera reduzir a vant agem da Raposa na l iderança do Campeonato Brasileiro. Pódio D 5 Sinomar Naves será técnico do Nacional em 2015 Pódio D4 FOTOS: GAZETAPRESS

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, DOMINGO, 14 DE SETEMBRO DE 2014 [email protected]

PÓDIO entrevista presidente do Atlético Rio Negro Clube

Pódio D2

MANAUSMANAUSMANAUSMANAUS, DOMINGO, 14 DE SETEMBRO DE 2014, DOMINGO, 14 DE SETEMBRO DE 2014 [email protected]@emtempo.com.br

COM CARADE FINAL

São Paulo e Cruzeiro se enfrentam hoje no Morumbi, que estará lotado. O Tricolor espera reduzir a vantagem da Raposa na liderança do Campeonato Brasileiro. Pódio D5

Sinomar Naves será técnico do Nacional em 2015

Pódio D4

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D2 MANAUS, DOMINGO, 14 DE SETEMBRO DE 2014

Nós não vamos cair nessa de encher o clube com jogadores de fora. Trazer de São Paulo para ser reserva em Manaus é brincadeira”

Rionegrino de corpo e alma, Thales Verçosa, atual presi-dente do Galo da Praça da Saudade, conversou com o PÓDIO e falou da sua histó-ria dentro de um dos clubes mais tradicionais do Amazo-nas. Ele relembrou sua passa-gem por várias modalidades e a excelência atingida como treinador de voleibol.

Sem esquecer do futebol, que segundo ele é o princi-pal motivo da existência do Rio Negro, Thales comentou sobre o trabalho que vem sendo feito no clube desde que assumiu, em abril do ano passado. O dirigente revela os planos para o próximo campeonato estadual e avisa que o Galo, em sua gestão, investirá pesado nas cate-gorias de base.

PÓDIO – Presidente, con-te um pouco sobre quando começou sua relação com o Rio Negro?

A minha história esporti-va se passou toda dentro do Atlético Rio Negro Clube. Eu entrei pela primeira vez em 1959 para jogar pelada, como todo garoto que gosta de jogar bola. Desde esse momento não saí mais, até porque a minha família tem a tradição de dirigir o clube. Meu bisavô, meu avô e meu pai foram pre-sidentes e agora eu cheguei ao cargo. Então, são quatro gerações de presidentes do clube. Eu me criei praticando esporte aqui. Comecei com a natação em 61, depois fui para o voleibol, mas antes eu joguei futsal, na época futebol de salão. Fui goleiro, cheguei a conquistar seis títulos juvenis, e nesse período também, em 68, quando meu pai era pre-sidente, eu joguei duas parti-das de futebol. No futebol eu gostava de jogar pelada, mas profi ssionalmente preferia o voleibol. Depois me dediquei totalmente ao voleibol.

PÓDIO – Por que topou o desafi o de dirigir o Rio Negro?

Eu decidi porque entendo que quem é rionegrino tem que dar sua contribuição den-tro daquilo que pode oferecer. Então eu senti que podia ser presidente do clube pelo meu conhecimento. Sou uma pes-soa que vivo no esporte, vivo do esporte, sou profi ssional do esporte, professor de edu-cação física, então, o meu ren-dimento vem do esporte. Tive um formação esportiva como atleta, como diretor, treina-dor, dirigente, então, eu tenho condições de administrar um clube como administrei diver-sas federações, mas acima

de tudo, porque eu penso que todo rionegrino tem que dar sua participação. Essa ques-tão de um cara ser torcedor, membro de um clube, é algo inexplicável. Tem gente que diz “ah, tá no sangue”, eu não sei o que é isso. Os sociólogos não conseguem explicar o que isso representa para as pes-soas, eu sei que eu não posso passar um dia sem vir ao Rio Negro que eu me sinto mal. Eu tenho que via à sede para, pelo menos, olhar e ver como está. Eu não sei explicar isso que acontece comigo. Tem gente que diz que é leseira, então eu sou leso. Mas eu tenho que vir ao Rio Negro. Mesmo que não tenha nada no clube, eu tenho que passar pelo menos pela frente para saber como é que está.

PÓDIO – Como é o am-biente político dentro do clube?

É tranquilo. O Rio negro tem uma característica: nunca tem disputa para presidente. As pessoas vão se formando no próprio clube e só quem pode ser presidente é sócio-proprie-tário. A primeira coisa para quem quiser ser presidente do clube é ter que ser sócio. Só que nos últimos anos muita gente não quis mais participar. Pessoas que teriam condição de ser presidente não quiseram mais, pelas condições que leva-ram o clube a essa situação.

PÓDIO – Em que situa-ção o senhor encontrou o clube?

A primeira coisa quando eu cheguei ao Rio Negro foi tirar cinco toneladas de lixo na pri-meira semana que estivemos aqui. Está tudo fotografado para que ninguém diga que é mentira. Como que um clu-be em funcionamento pode acumular cinco toneladas de lixo na sua sede? Isso de-monstra um descaso. Como a administração anterior não fez prestação de contas na parte administrativa com a nova gestão, nós tivemos que buscar os nossos credores. Chegamos em torno de R$ 3,7 milhões em dívidas, o que chegou a levar a sede para seis penhoras. Foi um momento de muita afl ição da minha parte. Confesso que não adoeci porque estou acostumado com isso, mas foi difícil. Eu fi cava naquela “pô cara, acabei de assumir o clube, sou presidente do centenário e posso perder a sede no ano do centenário. Como é que vai ser a minha vida?”, ia dormir pensando nisso. O certo é que hoje nós já estamos conseguindo pagar todas as nossas dívidas, com exceção da receita federal, que estamos fazendo o Reffi s

e vamos parcelar nossa dívida em 180 meses. Até porque já houve um Reffi s e o Rio Negro não honrou, há dois ou três anos atrás. Tem a dívida com a prefeitura, o famoso IPTU, que vamos negociar com o prefeito, para poder termos as certidões negativas e ne-gociar com quem quer que seja e cumprir a legislação.

PÓDIO – Que tipo de tra-balho o senhor já começou a fazer no futebol do Rio Negro?

O nosso projeto de futebol é o que nós chamamos de equi-pe permanente. Nós vamos ter sempre uma equipe para disputar o futebol. Nós temos hoje garotos na faixa etária de 18 a 20 anos. Disputamos com essa equipe a categoria de juniores deste ano, fi ca-mos em terceiro, mas foi a equipe que mais pontuou no campeonato. Não chegamos à fi nal por incompetência nossa. Isso, cientifi camente, é muito bom (pontuar bem). É uma re-ferência muito boa. Então nós mantivemos essa equipe, é a base que vai disputar o cam-peonato de profi ssionais, seja segunda divisão ou primeira. Hoje essa nossa equipe tem 15 jogadores, e jogadores muito bons. Nós treinamos todos os dias. Estamos fazendo agora um trabalho de musculação, para preparar mais a mus-culatura dos atletas. Fizemos uma seleção de atletas que já haviam jogado campeonatos regionais e outros que nunca tinham jogado, mas atletas com uma técnica muito boa. Inclusive jogadores que dis-putaram o Bom de Bola. A nossa zaga foi campeã desse torneio. Nunca tinham jogado campeonato por clube. Nossa comissão técnica é formada por professores de educação física, professor Roberley As-sis e Mozart, e eles estão trabalhando. Isso não quer dizer que eles serão treina-dores da equipe profi ssional. Eles são treinadores da equipe permanente. Para disputar o campeonato nós vamos trazer alguns jogadores, mas joga-dores locais. Nós não vamos trabalhar com jogador de fora, a não ser que seja extrema-mente necessário. Nós temos um slogan que é “craque a gente faz em casa”. Se nós não tivermos competência de formar jogador de futebol, nós temos que parar de fazer fu-tebol. Nós vamos trabalhar com jogadores locais. É a forma que nós vemos o fute-bol. Agora, vamos investir no treinamento. Todo o trabalho que chamamos de preparação invisível estamos fazendo. Se você me perguntar quando vai dar resultado, eu não sei

responder, mas o importante é que estamos fazendo o trei-namento todo planejado, com base científi ca.

PÓDIO - O senhor é a favor ou contra a Série B do estadual?

Não sei, tem que discutir. Eu não sou a favor e nem contra, até porque foi eu quem criei. Agora, naquela época era ne-cessário. A Série B acabou quando o governo exigiu que fosse sub-23. Disse que só ajudaria se você dessa forma. Ele não ajudou, a federação fez e só três clubes partici-param. Aí acabou a Série B. Se a Série B for necessária, ela continua, agora se não for... Até porque hoje nós só temos sete clubes na capital. Os outros são do interior. Não sei se esses clubes par-ticipariam da Série B. Fazer um campeonato com três é interessante? Não é. Então é melhor fazer um campeo-nato com 14 clubes. Agora, nós temos que estudar como fazer esse campeonato. Não vai poder ser um campeonato feito só por fazer como estão fazendo atualmente.

PÓDIO – O que o torcedor rionegrino pode esperar do time na próxima edição do campeonato estadual?

Pode esperar uma equipe que vai disputar o campeo-nato. Qualquer campeonato que entrarmos, vamos para disputar e não só competir. Agora, é um novo modelo. Nós não vamos cair nessa de encher o clube com jogadores de fora. Trazer de São Paulo para ser reserva em Manaus é brincadeira. Nós vamos fazer o trabalho que nos propomos a fazer. Nós vamos trabalhar o atleta em casa. Não vamos correr riscos até porque não temos o direito disso, esta-mos pagando várias dívidas e não vou colocar o nosso patri-mônio em risco, não vou. Tem que ter paciência, acreditar no trabalho. O torcedor que assistiu o juniores deve ter gostado do nosso trabalho, a nossa equipe jogou muito bem o campeonato. Agora, temos diversas difi culdades, como por exemplo a ques-tão dos campos. Mas nós já temos projetos para em janeiro começar a fazer o nosso campo no nosso terre-no lá no Vivenda Verde. Ainda tem um espaço de 300x200. Vamos ver o que dá pra fazer daqui para frente. A maior preocupação é pagar as dí-vidas, fazer a manutenção da sede... É devagar, porque o dinheiro é curto. O fute-bol é a prioridade. Na minha administração pode não ter nenhuma modalidade, mas vai ter futebol.

Thales Verçosa‘Quem é RIONEGRINO TEM que dar SUA CONTRIBUIÇÃO’

A primeira coisa quan-do eu cheguei no Rio Negro foi tirar cinco toneladas de lixo da sede na primeira se-mana que estivemos aqui. Está tudo foto-grafado para que nin-guém diga que é men-tira”

FOTOS: RAIMUNDO VALENTIM

RAIMUNDO VALENTIM

O nosso projeto de futebol é o que nós chamamos de equipe permanente. Nós vamos ter sempre uma equipe para dispu-tar os cam-peonatos”

ANDRÉ TOBIASEquipe EM TEMPO

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D3MANAUS, DOMINGO, 14 DE SETEMBRO DE 2014

Moradores reclamam da falta de estrutura esportivaMoradores do bairro Colônia Antônio Aleixo reclamam do esquecimento do poder público em um dos campos do bairro

Sem grades ou telas de proteção, arquibanca-das, redes nas traves e iluminação adequada.

Assim encontra-se o campo Augustinho de Vasconcelos, o principal complexo esporti-vo do bairro Colônia Antônio Aleixo, Zona Leste de Manaus. Distante do Centro da cidade, os moradores do local sofrem com a falta de opção e estru-tura na hora da prática des-portiva e do lazer.

Existente há mais de 60 anos, o campo é colado à estreita rua

Getúlio Vargas. Rodeado por casas, a vizinhança reclama quando a molecada, sem que-rer, chuta bolas nas residências e quebra algumas telhas. Mas, a falta de telas ou grades de proteção faz com que esse tipo de fato seja comum no local.

Tratado como um fi lho pelo pintor Luiz Nunes, 55, mais conhecido no bairro como Pe-lezinho, o campo Augustinho de Vasconcelos recebe todos os cuidados que um complexo esportivo merece. Mesmo com a ausência do poder público, os moradores fazem questão manter atividades físicas e cul-turais no local, mesmo sem a

devida estrutura.“Agora estamos com um

projeto de montar uma es-colinha de futebol aqui. Já temos 70 crianças devida-mente cadastradas, mas, pelo menos 130 participam conos-co. Muitos pais pediram e não tivemos como dizer não. Eles sempre nos agradecem pela iniciativa. É a realização de um sonho que eu tenho de anos e anos”, afi rma o emocio-nado Pelezinho, que é vizinho do campo há 40 anos.

Desmotivado pela falta de estrutura, o pintor reclama da falta de ajuda por parte do poder público. Sem sequer uma

garrafa térmica para oferecer água à criança que com ele treina, o jeito é contar com a participação dos próprios mo-radores, que juntam dinheiro para cortar o pouco de grama do campo e manter a ilumina-ção funcionando.

“Estamos precisando de ajuda na iluminação. Há uns dois anos a Manaus Luz doou para nós toda essa estru-tura de iluminação. Temos só dois jogos de coletes, um azul e outro vermelho. Mesmo assim estamos aí, na luta. Não tem nada melhor do que você fazer uma crian-ça feliz”, reluta Pelezinho.

PromessasComo não pode deixar de

ser, em época de eleição vá-rios candidatos aparecem na comunidade para “oferecer ajuda”. As histórias são as-sustadoras. De acordo com o filho de Pelezinho, o mon-tador Adriano Rodrigues, 24, várias promessas e convi-tes foram feitas a eles por candidatos que disputarão opleito deste ano.

“Todo ano de eleição eles prometem. Só esse ano vie-ram uns quatro nos procurar. Teve um que chegou a nos oferecer gabinete para tra-balhar com salário de até R$

2,5 mil. Chegou um deputado aqui e viu a nossa situação. Ele acabou nos doando dois jogos de coletes sem pedir nada. Já outros vêm e só dizem que vão dar alguma coisa em troca de voto”, revela Adriano.

O diretor de esporte da liga do bairro, Júnior Estevão, 37, ressalta que o bairro possui quatro campos, mas só o Au-gustinho de Vasconcelos não recebe cuidados especiais. De acordo com ele, os moradores mais antigos da região afi r-mam que o Rei do futebol, Pelé, já bateu uma bolinha no local, assim como França, atacante ex-São Paulo.

ANDRÉ TOBIASEquipe EM TEMPO

RAIMUNDO VALENTIM

Sem horário disponível na quadra do bairro, a costu-reira Maria Lilian, 43, que dirige há 14 anos a quadrilha Pimentinha na Roça, reclama da ausência de um espaço adequado voltado para os ensaios das danças do bairro. Com 42 pares e atendendo jovens de 04 a 27 anos, ela acredita que a construção de um galpão no bairro seria sufi ciente para atender os projetos folclóricos.

“O local não é o adequado. Todas as danças deviam ter um lugar próprio. O cam-po é muito disputado e a gente nunca tem um canto certo para ensaiar, fi camos pedindo de um e de outro. Uma quadra para todas as danças do bairro seria o ideal, porque tem muitas”, aponta o costureiro e es-tilista da Pimentinha na

Roça, Janderson Costa.Com o espaço encurtado

por conta do ensaio, a crian-çada foi obrigada a jogar futebol em campo reduzido. O estudante Lorran Lima, 10, conta um pouco da sua rotina e dá mostras de que o campo é de suma importân-cia para o desenvolvimento esportivo dos garotos do bairro. “Todo dia venho jogar bola aqui. Chego da escola às 17h e fi co até as 21h. Acho que deveriam construir um muro, para a bola não fi car indo para a casa dos vizinhos toda hora”, sugere.

Para organizar os horários e atender todas as pessoas que tem interesse em uti-lizar o campo Augustinho de Vasconcelos, Pelezinho lembra que qualquer evento tem seus horários e dias para utilizar o campo.

Campo vira palco para ensaios

Sem horário disponível nas quadras do bairro para ensaiar, moradores praticam dança no tão disputado campo de futebol

Sem a iluminação adequada e a estrutura sequer próximo ao ideal, moradores do bairro Colônia Atônio Aleixo fazem de tudo para cuidar da principal praça esportiva do bairro da Zona Leste

RAIMUNDO VALENTIM

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D4 MANAUS, DOMINGO, 14 DE SETEMBRO DE 2014

Campeão Amazonen-se deste ano com o Nacional, o treina-dor Sinomar Naves

revelou que provavelmente será o comandante do Leão da Vila Municipal na tem-porada 2015. Diferente de 2014, o Nacional do próxi-mo ano terá o calendário completo, já que disputará a Copa Verde, Campeonato Amazonense, Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro da Série D. A informação da volta do treinador foi confi r-mada pelo diretor-executivo do clube, Cláudio Silva.

“Sinomar Naves ainda não acertou o salário, mas tem a preferência da diretoria. Já tem observado vários jogos e feitos anotações. Já temos uma lista que foi passada pelo treinador e vamos começar a negociar para formar o elenco do ano que vem. O departamento de futebol do clube está ativo”, afi rmou o diretor.

O treinador goiano tam-bém confi rmou que está man-tendo contato com a diretoria do Nacional e que o acerto vai sair até o fi nal do ano. Apesar disso, Sinomar não revelou a data exata.

“Já tivemos algumas con-versas. Estou mantendo con-tato com o Cláudio (diretor-executivo) e com o Maneca (vice-presidente). Existe o in-teresse de ambas as partes.

Na hora certa estaremos acertando. Da minha parte, gostaria de voltar, até por-que me senti bem e fui bem recebido. Gosto de trabalhar em clubes que tem a dire-toria profi ssional, como é o caso do Nacional”, revelou o treinador afi rmando que um ponto que pesa na sua esco-lha pelo clube amazonense é o fato dele ter o calendário cheio para 2015.

Sem clube no momento, Sinomar afi rma que não está parado. O treinador está aproveitando as férias para atualizar seu banco de dados

de jogadores e descobrir no-vos valores que podem fazer parte do elenco nacionalino na próxima temporada.

“Estou aproveitando esse período sem clube para acompanhar alguns jogos de todas as divisões. Já foi para Goiás, Minas Gerais e Mara-nhão. Isso sempre fi z para ali-mentar meu banco de dados. Estou procurando jogadores compromissados. Só descu-

bro isso conversando com colegas que trabalham pelo Brasil. Sempre é importan-te ter conhecimento. Nesse ponto que o treinador faz a diferença”, disse Sinomar. O treinador não revelou o nome dos atletas que fazem parte da lista que passou para a diretoria do Nacional, mas antecipou que alguns que foram campeões neste ano, podem voltar.

NovidadesNos últimos dias, o Nacio-

nal anunciou a contratação de três jogadores que foram formados na base do clube e farão parte do elenco de 2015. São eles: o meia Tiago Ama-zonense (22) e os atacantes Tiago Verçosa (25) e Wever-ton (21). Sobre a fi losofi a de investir em pratas da casa, o treinador Sinomar Naves se diz favorável a prática e reve-lou que sempre foi um grande defensor de uma base forte para revelar bons jogadores. Segundo ele, os atletas criam identifi cação maior com o clu-be e também ajudam nas fi nanças das agremiações.

“O importante é ter quali-dade para jogar no Nacional. Acho importante poder contar com jogadores assim (jovens revelados na base). Porém, os torcedores têm que ter paciência. Eles têm que ga-nhar experiência e isso só acontece jogando. O trabalho tem que ser feito da melhor possível para não queimar os jogadores”, ressaltou.

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

Avisa que estou voltandoO treinador Sinomar Naves tem percorrido o Brasil atrás de jogadores para compor o elenco do Nacional em 2015

O treinador falou sobre a sua chegada no Leão da Vila Municipal no come-ço do segundo turno do Campeonato Amazonense de 2014. Sinomar lembrou que o Nacional estava dei-xando a desejar e que o jogo contra o Manaus FC defi niu sua chega.

“Cheguei após o empa-te na estreia no segundo turno. O time empatou jogando mal. O grupo es-tava irregular. Sentimos a difi culdades de manter os jogadores, de repetir a escalação. Os jogadores

estavam inseguros. Falta-va confi ança. Procuramos desenvolver um grupo e um trabalho qualifi cado. Rapidamente melhoramos o físico e aprimoramos a parte tática da equipe”, explicou o treinador.

Outro ponto que o coman-dante tentou melhorar logo no seu começo de trabalho foi a união dos jogadores. Ele observou que o elenco estava rachado após a sequ-ência de maus resultados.

“Outra característica que melhoramos foi a união. Os jogadores fecharam e fo-

ram em busco do bom fute-bol. O grupo rapidamente se uniu. Conseguimos per-ceber os problemas que es-tavam afetando. Em pouco tempo o grupo entendeu nossa fi losofi a de trabalho e acertamos a equipe em campo. Escalamos o time e deu certo. Mudamos a tática da equipe, principal-mente para os jogos deci-sivos. A diretoria entendeu nosso trabalho e sempre apoiou. Na fi nal, a torcida fez sua parte e empurrou o time dentro de campo”, afi rmou Sinomar.

Naves relembra título estadual

PÉ-QUENTESinomar Naves, que já foi tricampeão paraense, levando o Independente a ser o primeiro clube do interior a levantar o caneco do parazão, pegou um Nacional desacreditado e levou o título amazonense

Sinomar Naves co-mandando treino do Nacional na Arena da Amazônia, antes do duelo contra o Corin-thians pela Copa BR

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E5MANAUS, DOMINGO, 14 DE SETEMBRO DE 2014

Jogo digno de decisãoSão Paulo recebe o Cruzeiro no Morumbi para reacender a briga pela liderança do Brasileiro. A Raposa abriu sete pontos sobre o Tricolor que espera o incentivo da torcida para dimunir a diferença e esquentar o campeonato

Com a arrancada nas últimas oito roda-das, o torcedor do São Paulo voltou a

acreditar que sua equipe pode voltar a conquistar o título do Campeonato Brasileiro. Para confi rmar esta tese, a equipe comandada por Mu-ricy Ramalho tem um jogo fundamental neste domingo. A quatro pontos de diferença, o Tricolor recebe o líder Cru-zeiro, às 15h (de Manaus), no estádio do Morumbi.

O duelo ganhou contornos de decisão por causa do bom momento vivido pelo time mandante, apontado por al-guns como o único capaz de tirar o bicampeonato do Cru-zeiro. A torcida, confiante no desempenho do quarteto ofensivo formado por Kaká, Paulo Henrique Ganso, Ale-xandre Pato e Alan Kardec, promete encher o Morumbi, deixando o cenário ainda mais decisivo.

Muricy Ramalho, no entanto, evita tratar o jogo contra o Cruzeiro como uma decisão de título, mas ainda assim admite que este é o compromisso mais importante da equipe tricolor até o momento.

“Tem muitos jogos ainda até o fi nal do Campeonato. Não sei se esse será o mais importante, pode ser que na frente mude as posições e

tenha jogos mais importan-tes”, disse.

Pelo lado do Cruzeiro, o téc-nico Marcelo Oliveira, mais uma vez, não poderá repetir a escalação no Cam-peonato Brasileiro. O volante Henrique levou o terceiro car-tão amarelo na vitória sobre o Bahia, e está suspenso.

MudançaPela ausên-

cia, Nilton vai para o jogo. O Cruzeiro continua com problemas na lateral esquer-da já que Egí-dio e Samudio, contundidos, se-guem fora da equi-pe. Ceará atuará im-provisado. O zagueiro Dedé, que cumpriu sus-pensão volta ao time.

“O São Paulo vem de uma sequência boa. Será uma difi culdade marcá-los. Eles movimentam muito e trocam de posição. É preciso não fugir da característica do Cruzeiro. Em alguns jogos, o adversário impõe uma con-dição diferente e esperamos que isso não aconteça”, de-clarou Marcelo Oliveira.

FICHA TÉCNICASÃO PAULO-SPCRUZEIRO-MG

Local:

Horário:

Árbitro:

Morumbi, em São Paulo (SP)

15h (de Manaus)

Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS)

São Paulo: Rogério Ceni, Auro, Edson Silva, Rafael Toloi e Alvaro Pereira (Michel Bastos); Denílson, Souza, Paulo Henrique Ganso e Kaká; Ale-xandre Pato e Alan KardecTécnico: Muricy Ramalho

Cruzeiro: Fábio; Mayke, Léo, Dedé e Ceará; Nilton, Lucas Silva, Everton Ribeiro e Ricardo Goulart; Willian e Marcelo MorenoTécnico: Marcelo Oliveira

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D6 MANAUS, DOMINGO, 14 DE SETEMBRO DE 2014

Bahia duela com o Figueirense O Bahia terá mais uma

chance, neste domingo (14), para escapar da lanterna do Campeonato Brasileiro. O ad-versário da vez será o Figuei-rense, às 15h (de Manaus), no estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana, interior do Estado. Na última rodada, o time comandado por Gilson Kleina encarou o líder Cru-zeiro de igual para igual, mas acabou derrotado por 2 a 1 e ainda teve dois jogadores expulsos. Assim, o Esquadrão terá alguns desfalques.

O volante Fahel e o zagueiro Titi cumprirão suspensão auto-mática. No entanto, Kleina terá o retorno de algumas peças importantes. Pará, Uellinton, Kieza e Henrique, suspensos no último jogo, já estão à dispo-

sição. Marcos Aurélio também tem chances de retornar.

O clima não é dos melho-res na equipe de Salvador. Substituído no segundo tempo, Rhayner discutiu muito com o auxiliar técnico Charles Fabian. Gilson Kleina promete conver-sar com o elenco, a fi m de

melhorar o clima. “Disciplina é tudo”, garantiu o treinador.

Do lado do Figueirense, o clima é um pouco melhor, mas o elenco tem dado claros sinais de cansaço excessivo. O técnico Argel Fucks viajou a Bahia sem ter uma escalação defi na, já que pretende usar as peças que melhor se apre-sentarem fi sicamente.

O treinador poderá contar com o retorno de peças im-portantes, como Tiago Volpi, Roberto Cereceda e Nem. No entanto, Leandro Silva e Marco Antônio não estão à disposição.

“Podemos mudar o time, vamos sentar e ver. Pode-mos jogar no losango ou no quadrado (ambos no 4-4-2)”, explicou Argel.

PARA SAIR DO Z-4

O jogo será no estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana, e o Bahia espera voltar a vencer

IGOR COELHO/AGENCIAI7

Furacão quer estancar crise contra o Vitória

Em queda na classifi cação do Campeonato Brasileiro 2014, o Atlético-PR tenta reagir, hoje (14), às 17h30 (de Manaus), na arena da Baixada, onde recebe o Vi-tória. A equipe baiana, por sua vez, esboça começar uma arrancada para deixar a zona de rebaixamento.

Com uma sequência de maus resultados, mais de um mês sem vencer no Brasileirão, o Rubro-Negro terá que mudar para reencontrar o caminho das vitórias. O técnico Claudi-nei Oliveira não contará com o meia Marcos Guilherme e o volante João Paulo, suspensos. Dráusio, com uma lesão na face, será reavaliado.

A boa notícia são os retornos do zagueiro Léo Pereira e do atacante Douglas Coutinho, que estavam com a seleção brasileira sub-21.

“É sempre bom trabalhar e fazer essa transição com

resultados positivos, já que tempo para treinar nós não temos. Quando não vêm os resultados você tem que acelerar um pouco mais que o necessário. Quando o re-sultado vem o torcedor fi ca mais tranquilo, assim como os jogadores, que fi cam mais confi antes e as coisas acon-tecem mais naturalmente”, projetou Claudinei Oliveira.

A vitória sobre o Internacio-nal deu ao Leão o embalo que faltava para o time começar sua caminhada para sair da zona de rebaixamento. A boa atuação do time animou a comissão técnica e os próprios jogadores, que após o jogo já falaram em novas pers-pectivas para a equipe. Para encarar o Furacão, o técnico Ney Franco não contará com Neto Coruja e Caio, entregues ao departamento médico, Es-cudero, que era dúvida, deve estar à disposição.

REAÇÃO

Com novo técnico, Furacão quer voltar ao caminho das vitórias

GAZETA PRESS

Atlético-MG contará com a torcida no Independência como 12ª jogador e suprir os seis desfalques que Levir Culpi terá no duelo contra o embalado Tricolor

De olho no G-4, Galo recebe o Grêmio

Oscilando muito no Campeonato Brasi-leiro, o Atlético-MG não consegue empla-

car uma sequência de vitórias, o que deixa o Galo longe do G-4. Hoje (14), os atleticanos recebem o Grêmio, às 17h30 (de Manaus), no Independência, em uma nova tentativa de se apro-ximar das equipes que ocupam as primeiras colocações.

O grande problema para o técnico Levir Culpi segue sendo o grande número de desfal-ques. Jogadores importantes como o lateral Pedro Botelho, os volantes Josué, Pierre e Ra-fael Carioca e os armadores Dátolo e Maicosuel seguem entregues ao departamento médico. Já o capitão Réver só volta a atuar em 2015.

“Não lamento ausência de jogadores. Não me preocupo com jogador machucado e, sim, com quem vai entrar. Vejo como oportunidade, melhor solução para resolver. Além disso, temos jogadores voltando e isso dá insegurança: o Marcos Rocha, por exemplo, fez dois jogos em alto nível depois da volta. Isso preocupa porque a probabilida-de de se machucar é grande. O Donizete voltando, o Guilherme, o Tardelli depois dessa longa viagem”, disse Levir Culpi.

O Grêmio chega embalado para o confronto no Inde-pendência. Depois de um momento difícil, a equipe ganhou os últimos quatro jogos pelo Brasileirão.

“Estava tudo dando er-rado. A bola não saía com qualidade e não estáva-

mos chegando ao gol. Sa-bemos que não jogamos bem, e o torcedor precisa saber que vimos isso. A vitória foi importante, mas temos muito o que corri-gir”, apontou Felipão.

Para a partida em Belo Horizonte, o Grêmio conta

com o retorno de Fellipe Bastos A dúvida é entre Matheus Biteco e Riveros. O paraguaio é titular, mas se lesionou na derrota para o Cruzeiro, há 25 dias, e des-de então não atuou mais. Biteco o substituiu e deu resposta satisfatória.

Grêmio quer manter boa fase

BRUNOCANTINI/CAM

CONFIANÇAMesmo na lanterna do Campeonato Brasilei-ro, o Bahia está con-fiante para o duelo, principalmente após vender caro a derrota para o líder Cruzeiro, no Mineirão, no meio da semana

Atacante Jô será titular e terá a companhia de Diego Tardelli que estava com a seleção brasileira

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D7 MANAUS, DOMINGO, 14 DE SETEMBRO DE 2014

Nação, joga com a genteApós duas derrotas seguidas, Flamengo conta com apoio da torcida para bater o Corinthians no Maracanã

As equipes com as maiores torcidas do Brasil medirão forças a partir das 15h (de

Manaus) de hoje (14), no Ma-racanã. O Flamengo entrará em campo tentando frear uma sequência de duas der-rotas consecutivas, enquanto que o Corinthians buscará engatar a série de resultados positivos que pregava na vi-rada para o segundo turno do Campeonato Brasileiro.

O Timão começou o retur-no derrubando o Atlético-MG em casa. O plano agora é ob-ter um aproveitamento que o deixe com folga no G-4 e, quem sabe, se aproximar da liderança.

Terceiro colocado, com 36 pontos, o Corinthians está a dez do líder Cruzeiro. Uma vaga na principal competição sul-americana é um objetivo muito mais realista do que o hexacampeonato brasileiro, mas os jogadores insistem em dizer que alimentam al-guma esperança.

“Haverá muitos confrontos de clubes de grandeza com o Cruzeiro ainda”afi rmou Mano Menezes, antes de fazer a habitual advertên-cia de que o time deve se

concentrar em sua parte. “Não cabe ao Corinthians

fi car pensando no Cruzeiro. O São Paulo está na nossa fren-te, temos o Inter e o Grêmio logo atrás. É não se preocupar com o paralelo. Temos um jogo duríssimo no Maracanã e pre-cisamos manter sequências

positivas”, concluiu.O técnico – que não será

bem recebido na primeira visita ao Flamengo um ano após sua saída – terá, após várias rodadas problemáti-cas, quase toda a sua equi-pe à disposição. Os quatro jogadores que retornaram de suas seleções já estão mais descansados, e Guerre-

ro, peça-chave alvinegra, será novamente titular. A baixa é Petros, que começará a pagar sus-pensão de três jogos.

Pelo lado do Flamengo, o clima é de apreensão após as duas derrotas seguidas. Os rubro-negros estaciona-ram nos 25 pontos e viram a zona de rebaixamento nova-mente se aproximar, mas os jogadores pregam tranqüili-dade. O atacante Eduardo da Silva afi rmou que o elenco vem pensando em cada par-tida de uma vez.

“Nosso pensamento é con-tinuar com a mesma carac-terística desses últimos oito jogos. Vamos tratar cada con-fronto como se fosse uma fi nal. Contra o Corinthians será a mesma coisa. Neste momento, Não pensamos re-baixamento nem G-4”,disse.

Para a partida, o técni-co Vanderlei Luxemburgo deverá fazer somente uma alteração da equipe que foi derrotada para o Goiás. O volante paraguaio Victor Cáceres retornou após fi car com a seleção paraguaia e provavelmente volta ao time na vaga do jovem Recife.

Vamos tratar cada confronto como se

fosse uma fi nal. Neste momento, não pensamos

rebaixamento nem G-4

Eduardo da Silva, atacante do Flamengo

FICHA TÉCNICAFLAMENGO-RJCORINTHIANS-SP

Local:

Horário:

Árbitro:

estádio do Mara-canã, no Rio de Janeiro (RJ)15h (de Manaus)

Sandro Meira Ricci (PE)

Flamengo: Paulo Victor, Leo-nardo Moura, Wallace, Marcelo e João Paulo; Victor Cáceres, Márcio Araújo, Hector Canteros e Everton; Eduardo da Silva e Alecsandro Técnico: Vanderlei Luxemburgo Corinthians: Cássio; Fagner, Gil, Anderson Martins e Fábio Santos; Ralf e Elias; Luciano, Re-nato Augusto e Lodeiro; Guerrero Técnico: Mano Menezes

Atacante Alecssandro quer voltar às redes no duelo contra o Timão

da torcida para bater o Corinthians no Maracanã

ro, peça-chave alvinegra, será novamente titular. A baixa é Petros, que começará a pagar sus-pensão de três jogos.

Pelo lado do Flamengo, o clima é de apreensão após as duas derrotas seguidas. Os rubro-negros estaciona-ram nos 25 pontos e viram a

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D8 MANAUS, DOMINGO, 14 DE SETEMBRO DE 2014

Criciúma não vence há mais de um mês

Sem saber o que é vencer há cerca de um mês e meio, o elenco do Criciúma aposta na força ca torcida dentro para conquistar três pontos diante do Goiás, neste domingo (14), às 17h30 (de Ma-naus) e ganhar fôlego na disputa do Brasileiro Série A. Amargando o pior ataque da competição, com apenas nove gols marcados, o Tigre precisa fazer o setor ofensivo funcionar para tentar deixar a zona da degola.

A situação da equipe cata-rinense se complicou após a derrota para o Palmeiras na última rodada e que fez o clube entrar no grupo dos quatro últi-mos. Além de ser a equipe que colocou menos a bola na rede, o Criciúma também tem a defesa mais vazada do campeonato, com 26 gols sofridos em 20 partidas disputadas.

Já o Goiás, apesar da campa-nha regular ao longo da compe-tição, vem embalado por uma sequência de quatro jogos de invencibilidade, levando em con-ta a classifi cação para a fase in-ternacional da Sul-americana.

Na Série A do Brasileiro, a equipe vem de uma vitória simples diante do Flamengo em jogo que, apesar de ter sido em Cuiabá, tinha mando da equipe alviverde. Entretanto, apesar dos bons resultados recentes, o time não tem bom aproveitamento jogando longe da torcida: em dez jogos como visitante, o Goiás soma apenas duas vitórias, contra Atlético-MG e Figueirense.

SAI JEJUM

Equipes em situação difícil no campeonato, após perderem os dois últimos jogos, se enfrentam no Beira-Rio, para tentarem fugir da crise. Abel Braga está com o cargo em perigo e espera vencer

Inter e Botafogo duelam

Passando por um mau momento no Cam-peonato Brasileiro, Internacional e Bo-

tafogo duelam hoje (14), às 15h (de Manaus), no Beira-Rio, em Porto Alegre (RS), em duelo válido pela 21ª rodada da competição. Os dois times estão pressio-nados por terem perdido os dois últimos compromissos. O Colorado está com 34 pontos e praticamente não sonha mais em perseguir o líder Cruzeiro, que tem 12 pontos a mais. Já o Glorioso, com 22 pontos fl erta com a zona de rebaixamento.

Os dois treinadores admi-tem que já passou da hora de engrenar.

“Precisamos afastar este

mau momento e voltar a vencer. É isso que vai nos dar tranquilidade. Não po-demos errar tanto, sofrer tantos gols e pecar em vá-rios aspectos. Espero um desempenho melhor contra o Botafogo”, disse Abel Bra-ga, comandante do Inter.

Vagner Mancini, trei-nador do Botafogo,pensa parecido.

“Venho batendo na tecla de que nosso segundo turno tem que ser bem melhor do que foi o primeiro e começamos mal contra o São Paulo. Porém, tenho esperança de que po-demos apresentar um futebol um pouco melhor contra o Internacional, pois este vai exigir muito de nós, por ser um grande time e jogar em

casa”, analisou.Em termos de escalação

o Botafogo segue com pro-blemas. O volante Aírton, expulso contra o São Paulo, fi ca de fora. Ele pode ser substituído por Edilson, que pode voltar à lateral direita se estiver recuperado de do-res na região pubiana. Neste cenário, Gabriel, que atuou improvisado contra o São Paulo, retorna ao meio. Do contrário, o zagueiro Dankler vai atuar no setor. O goleiro Jé-ff erson, que estava servindo à seleção brasileira e o meia peruano Cachi-to Ramírez, que cum-priu sus-

pensão, voltam nas vagas de Andrey e Julio Cesar. O atacante Emerson Sheik, se-gue fora. Assim, o argentino Ferreyra atuará no ataque.

O Inter tem problemas nas laterais. Na direita, Gilberto não joga por tem contrato com o Botafogo, enquanto que na esquerda Fabrício fi ca de fora por suspensão. Com Wellington Silva e Cláudio

Winck lesionados, o jovem Diogo, dos juniores, as-

sume o setor direito, enquanto que Alan Ruschel entra na esquerda. Os meias

Alex, que cumpriu

s u s -p e n -são ,

e Aránguiz, que estava com à seleção chilena voltam à equipe titular.

FICHA TÉCNICAINTERNACIONAL-RS

BOTAFOGO-RJ

Local:

Horário:

Árbitro:

Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)15h (de Manaus)

André Luiz de Frei-tas Castro (GO)

Internacional: Dida, Diogo, Paulão, Ernando e Alan Rus-chel; Wellington, Ygor, Aránguiz, Alex e D’Alessandro; Wellington Paulista Técnico: Abel Braga

Botafogo: Jéff erson, Edilson (Dankler), Bolívar, André Bahia e Junior Cesar; Rodrigo Souto, Gabriel, Cachito Ramirez e Pablo Zeballos; Wallyson e Tan-que Ferreyra Técnico: Vagner Mancini

Após disputar dois amistosos pela sele-ção brasileira, o goleiro Jeff érson volta à meta botafoguense

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res na região pubiana. Neste cenário, Gabriel, que atuou improvisado contra o São Paulo, retorna ao meio. Do contrário, o zagueiro Dankler vai atuar no setor. O goleiro Jé-ff erson, que estava servindo à seleção brasileira e o meia peruano Cachi-to Ramírez, que cum-priu sus-

que na esquerda Fabrício fi ca de fora por suspensão. Com Wellington Silva e Cláudio

Winck lesionados, o jovem Diogo, dos juniores, as-

sume o setor direito, enquanto que Alan Ruschel entra na esquerda. Os meias

Alex, que cumpriu

s u s -p e n -são ,

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