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Plano de Eliminação da Sífilis Congênita Luiza Matida PEDST/AIDS-SP (o bebê agradece sua mãozinha)

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Page 1: Plano de Eliminação da Sífilis Congênita - saude.sp.gov.br · A transmissão vertical do HIV e/ou da Sífilis deve ser considerada um evento sentinela Cada criança infectada

Plano de Eliminação

da Sífilis Congênita

Luiza Matida

PEDST/AIDS-SP

(o bebê agradece sua mãozinha)

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A transmissão vertical do HIV e/ou da Sífilis deve ser

considerada um evento sentinela

Cada criança infectada por transmissão vertical pode

representar uma falha na identificação da gestante infectada ou na aplicação das medidas

profiláticas para diminuir a transmissão.

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Publicadas duas notas técnicas: 1) recomendação do oferecimento de consulta de pré-natal para os parceiros sexuais de todas as gestantes; 2) e recomendação para a

realização de teste treponêmico na detecção de teste não-treponêmico reagente. Ampla

divulgação da Portaria 156, do Ministério da Saúde, de 19 de janeiro de 2006, que dispõe

sobre o uso da penicilina na rede de Atenção Básica à Saúde.

Diário Oficial Poder Executivo

Estado de São Paulo Seção I

Palácio dos Bandeirantes

Nº 238 – DOE de 19/12/07 – p.50 Nota Técnica 4/2007

Diário Oficial Poder Executivo

Estado de São Paulo Seção I

Palácio dos Bandeirantes

Nº 185 – DOE de 29/09/07 Nota Técnica CCD - 001/2007

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• Impressão de folder a ser distribuído para todos os médicos cadastrados no Conselho Regional de Medicina de São Paulo (CREMESP).

• Impressão de folder e cartazes destinados à população de gestantes e seus parceiros sexuais.

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Gestantes com sífilis

Acesso limitado ao pré-natal

Acesso tardio ao pré-natal

Gestantes com VDRL reagenteGestantes não recebem resultados laboratoriais

Gestantes não recebem em tempo adequado o resultado laboratorial

Gestantes e parceiros não recebem o tratamento adequado

Gestantes permanecem infectadasno momento do parto

Controle da sífilis

na comunidade

Serviços acessíveis e Informação

para a comunidade e

profissionais da saúde

Fluxograma laboratorial adequado

Tratamento e capacitação técnica

Tratamento durante internação

e tratamento da parceria sexual

Fatores que contribuem para a TV da Sífilis

Intervenções

WHO‐2004

FALHAS

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Distribuição de freqüências por situação, em relação ao teste de sífilis no pré‐natal. Brasil, 2006

Fonte: Sentinela Parturientes, 2006

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Sífilis e HIV: não perder oportunidades de diagnóstico

• Prevenção do câncer do colo uterino – realização de

sorologia para sífilis e HIV como exame de rotina.

• “Planejamento familiar” – aconselhamento e testagem para

sífilis e HIV no rotina do serviço.

• Pré-natal – inserir definitivamente a rotina de realização dos

2 testes na gestação.

• Parto – inserir definitivamente a rotina de realização de VDRL

na admissão para parto ou abortamento e o teste rápido

para pesquisa do HIV, quando necessário.

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“JUNTAR AS PEÇAS”: Integrações necessárias

Insumos

AssistênciaMultidisciplinar

VigilânciaEpidemiológica

Saúde do Homem

LaboratórioVONTADE POLÍTICA

MonitoramentoAvaliação

SociedadeCivil

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Fatores que contribuem para a persistência da sífilis congênita

• Falta de percepção dos formuladores de políticas, gerentes

de programas, prestadores de serviços, técnicos e usuários

sobre o problema da sifilis materna e congênita e as possíveis

consequências.

• Barreiras de acesso aos serviços de controle pré-natal

• Estigma e discriminação relacionados às infecções de

transmissão sexual

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• Mérito técnico – uso racional de antibióticos: problemas graves na formação acadêmica.

• Mérito político – priorização: desestruturação da rede –suporte.

• Pressão da Indústria Farmacêutica x Farmácia Básica.

• Conflitos entre categorias profissionais.

• Desinformação – “imaginário coletivo”.

Questões sobre o uso da penicilina

Foco excessivo em eventos relacionados à penicilina –não uso (uso inadequado) na rede de atenção

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264

327

369

323 316 321299

228

195

147124

8458

418

0

50

100

150

200

250

300

350

400

4501994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Casos de aids por transmissão vertical, segundo ano diagnóstico, São Paulo – 1994 a 2007 (06/08)

PNDST/AIDS; ZDV-EV = zidovudina endovenosa

Inibidor deProtease

Teste RápidoMaternidades

Fórmula Láctea/SupressãoAleitamento Materno

ZDV-EV

1997-2006: Queda de 80% na notificação de

casos por TV

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0

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60

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100

120

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160

180

200

<1a 21 44 49 78 100 110 119 128 151 171 159 98 126 94 71 40 35 32 29 21 18

1 a 4 7 22 37 50 80 95 103 122 140 152 189 172 155 162 155 125 85 47 48 28 19

5 a 9 1 1 1 6 14 21 23 35 46 63 52 67 79 80 60 76 48 36 27 15

10 a 14 1 4 5 11 12 12 12 13 13 15 24 19 18 17

15 a 19 1 4 4 8 8 1 6 6

1985 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Casos de aids por transmissão vertical, segundo ano diagnóstico e faixas etárias, São Paulo – 1994 a 2007 (06/08)

Fonte: PN‐DST/AIDS‐SPDados preliminares, sujeitos a revisão mensal até 30/06/2008

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1

10

100

1000

10000

Mulheres 3604 3514 3345 3145 2596 2453 2114 1646

Gest + 255 762 1291 2083 2280 1838 1836 1323

TV 321 299 228 195 147 124 84 58

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Casos de aids por transmissão vertical e mulheres, gestantes HIV +, em log,

São Paulo – 2000 a 2007 (06/08)

Fonte: PE‐DST/AIDS‐SPDados preliminares, sujeitos a revisão mensal até 30/06/2008

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Porcentagem de gestantes HIV‐positivas recebendo profilaxia antirretroviral, 2007

Source: UNAIDS, UNICEF & WHO, 2008; data provided by countries.

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Casos notificados de aids na faixa etária de 15 a 19 anos, segundo sexo, estado de São Paulo, 1985 a 2007 (06/08)

0

50

100

150

200

250

300

Homem 4 17 21 64 101 133 167 250 173 159 121 116 83 73 97 78 64 75 90 89 85 84 65 57

Mulher 1 3 10 31 37 56 54 71 71 68 72 81 104 128 116 135 109 144 133 120 99 81 85

1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Fonte: PN‐DST/AIDS‐SPDados preliminares, sujeitos a revisão mensal até 30/06/2008

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Fatores que interferem na TV do HIV

• carga viral

• terapia anti‐retroviral

• via de parto

• aleitamento

• infecções associadas (sífilis, hepatite C, etc)

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Porcentagem da Transmissão Vertical do HIV eas Propostas Profiláticas

24,5%

7,6%5,0% 3,3% 2,0% 1,5% 1,2%

0%

10%

20%

30%

40%

1993:    1994:     1997:    1999:    2001:    2002:    2003:WITS  PACTG  PACTG  WITS  PACTG  PACTG  WITS

076        185                    247        316

% Transmission

AZT

HAART

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Aleitamento Materno e o HIV

0

10

20

30

40

6 Wks-3 Mos 18-24 Mos

% T

rans

mis

sion

14.9%  AZT/3TC AP‐IP‐PP15.7%  NVP IP‐PP18.1%  AZT/3TC IP‐PP

22.5%  AZT AP‐IP

37%  No ARV, BF

20%

16.5%

11.8%

8.9%5.7%

8.6% 076 AZT‐no BF

1.6%  316 comb‐no BF

Infant Age

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784

1671 1707

2521

2861

2517

2313

2805

2318

1965

1733

1589

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

97 98 99 20002001

20022003

20042005

20062007

2008

F: PEDST/AIDS‐SP

Logística do AZT Endovenoso, 

São Paulo, 1997 – 2008

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Mortalidade no Primeiro Ano de HAART na America Latina & Caribbean

• Death rates vary widely among Latin American, Caribbean countries– Probability of death higher in Haiti, Honduras, and Peru*

*Adjusting for BL CD4+ cell count at HAART initiation decreased probability of death, but rate remained higher in Haiti and Honduras. 

Tuboi SH, et al. IAC 2008. Abstract MOAB0203.

0.00

0.02

0.04

0.06

0.08

0.10

0 3 6 12Months

Prob

ability of D

eath

0.12

9

0.14

Argentina (n = 794) 

Brazil (n = 522)Chile (n = 547)

Haiti (n = 1672)Honduras (n = 329)

Mexico (n = 416)

Peru (n = 873)Overall (n = 5152)

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Ano-Diagnóstico n Probabilidade IC 95%

Antes de 1988 66 0.246 0.150 – 0.356

1988 a 1992 378 0.329 0.281 – 0.377

1993 a 1994 232 0.473 0.405 – 0.537

1995 a 1996 246 0.583 0.509 – 0.650

1997 a 1998 232 0.605 0.521 – 0.680

1999 a 2002-Brasil 945 0.863* 0.841 – 0.885

SAO PAULO 332 0.9023* 0,8376 – 0,9421Matida LH, Cadernos de Saúde Pública, 2007;23 Suppl 3:S435‐S444; Matida LH, PIDJ 2009, in press.

Transmissão Vertical: Probabilidade de Sobrevida aos 60 meses após o diagnóstico,

por ano-diagnóstico - Brasil

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Número de Casos de AIDS Notificados no SINAN em Crianças (Menores de 13 Anos de Idade), Segundo Região de Residência por Ano de Diagnóstico – Brasil – 1984‐2007* (em destaque, o período do estudo de sobrevida)

FONTE: TABNET ‐MS/SVS/PN‐DST/AIDS ‐ *Casos notificados no SINAN até 30/06/2007 ‐ POPULAÇÃO: MS/SVS/DATASUS ‐ IBGE

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Curva de sobrevida em anos após o diagnóstico de AIDS segundo ano diagnóstico de AIDS,

em 945 casos do estudo expostos ao HIV por transmissão vertical.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

AIDS_anos

0.0

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

1.0

Proba

bilida

de

Ano Diagnóstico1999200020012002

Log-rank: p=0,075

86%91%

81%84%

Matida, LH et al. PIDJ, 2009, in press

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Proporção de Pessoas sobrevivendo, por número de meses após o diagnóstico de AIDS

1995 a 2002 - EUA

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0.0

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

1.0

Antes 1988 1988 a 1992 1993 a 1994 1995 a 1996 1997 a 1998 1999 a 2002

Ano Diagnóstico

Prob

abili

dade

de

sobr

eviv

ênci

a

Probabilidade de sobrevida aos 60 meses após o diagnóstico de AIDS,

por ano-diagnóstico no Brasil em crianças expostas ao HIV por transmissão vertical,

nos 2 estudos nacionais.

Matida LH, Cadernos de Saúde Pública, 2007;23 Suppl 3:S435‐S444; Matida LH, PIDJ 2009, in press.

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Incidência Acumulada de Primeira Gestação em 174 Jovens > 13 anos Infectadas por Transmissão Vertical, PACTG 219C

Brogly SB et al. Am J Public Health 2007;97:1047‐1052

24.2% das jovens, aos 19 anos de idade: 

grávidas (6 com 2nd gravidez, 1 com 3rd)

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Desafios do Atendimento do  Adolescente com HIV 

• Conhecimento da infecção

• Adesão ao cuidado com a saúde

• Aceitar e aderir à terapia

• Saúde mental

• Transição para a assistência do adulto

• População de alto risco para a transmissão do HIV 

– 40‐60% dos adolescentes com HIV não praticam sexo seguro

– Alta taxa de uso de substâncias ilícitas.Rice E et al.  Prospect Sex Repro Health 2006;38:162‐7 Murphy DA et al .  J Adol Health 2001;29S:57‐63Sturdevant MS et al.  J Adol Health 2001;29S:64‐71

Kadivar H et al. AIDS Care 2006;18:544‐9 Rotheram‐Borus M et al. J Adoles 2001;24:791‐802Lightfoot M et al.  Am J Health Behav 2005;29:162‐71.

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Prevalência de Resistência Primária na Infecção Vertical do HIV

Type of Resistance

NY*98-991 (N=91)

NY*01-022 (N=42)

US02-053 (N=21)

Any resistance 12.1% 19.1% 23.8%

NRTI 7.7% 7.1% 14.3%

NNRTI 3.3% 11.9% 19.0%

PI 3.3% 2.4% 0%

>2 classes 2.2% 2.4% 9.5%

1Parker MM, et al. JAIDS 2003;32:292‐7.2Karchava M, et al. JAIDS 2006;42:614‐9.3Persaud D, et al. J Infect Dis 2007;195:1402–10.

58%increase

* Non‐subtype B virus found in 4.4% of infants born 1998‐1999 

and 16.7% of infants born 2001‐2002.

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Prevenção do HIVTransmissão

2 estudos recentes observaram HIV no semen de homens com carga viral indetectável

• Em 13 indivíduos com CV indetectável por mais de 4 anos, em 4 destes o HIV foi isolado no semen (Sheth P et al. 16th Conference on Retroviruses and Opportunistic Infections, 2009. Abstract 50.)

• Em 145 homens em uso correto de HAART, com CV indetectável por mais de 6 meses, 5% apresentaram HIV no semen (Marcelin A‐G, et al. 16th Conference on Retroviruses and Opportunistic Infections, 2009. Abstract 51.)

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Vacinas

1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4

RV 144 *HVTN 502

HVTN 503

PAVE 100

20122009 2010 20112004 2005 2006 2007 2008

RV 144

PAVE 100

Anticipated Data Availability

?

*

STOPPEDSTOPPED

Under Construction

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Controle da Pandemia do HIV

PrevenPrevenççãoão

Terapia Antiretroviral

MicrobicidasHIV

Algumas DSTs

TransmissãoTransmissãoVertical do HIV eVertical do HIV e

da Sda Síífililsfilils

VacinasHIV

Algumas DSTs

Terapia AntiretroviralProfilaxias

Intervenções EstratégicasRedução de RiscosAconselhamento

ReduReduçção DSTs ão DSTs 

Estratégias PreventivasDHHS/NIH/NIAID

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1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4

20122009 2010 20112004 2005 2006 2007 2008

Ensaios Preventivos

MTN 003/VOICE

CDC 4370

iPrEX

HPTN 035‐ Phase II/IIb of vaginal PRO2000 & BufferGel (microbicide)

HPTN 052 Phase III ‐ ART in discordant couples (ART as prevention)

MTN 003/VOICE – Phase IIb, Topical vs. oral Tenofovir or Truvada PrEP (microbicide and PrEP)

iPrEX – Phase III, Truvada among MSMs in Peru, Ecuador, South Africa, Brazil, Thailand, US (PrEP)

CDC 4370 –Phase II/III, Daily Tenofovir or placebo among IDUs in Thailand (PrEP)

CDC 4323 – Phase II Safety Study, Daily Tenofovir or placebo among MSMs in US (PrEP)

CDC 4940 – Phase III, Daily Truvada or placebo in Botswana (PrEP)

Partners Study – Phase III, Daily Tenofovir, Truvada, or placebo in discordant hetero couples (PrEP)

FEM‐PrEP – Phase III, Daily Truvada or daily oral placebo in high risk women (PrEP)

CDC 4323

CDC 4940

FEM‐PrEPPartners Study

HPTN 035

HPTN 052

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Consenso Criança com HIV/AIDS – 2009

“Diante do elevado risco de progressão da doença e da evidência

da eficácia do tratamento precoce, recomenda se iniciar

tratamento em todos os menores de 12 meses, independente de

sintomatologia clínica, classificação imunológica ou carga viral”.

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Intervenções para Prevenir a TransmissãoVertical emGestantes Positivas

para o HIV

PrevençãoPlanejada daGravidez emMulheresPositivas para o HIV

Cuidados e Tratamento de Mulheres e Crianças

PrevençãoPrimária

Prevenção daTransmissão

Vertical do HIV

Adapt.: UNICEF

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Prevenção da TV95% HIV negativas

5% +

Identificação precoce de todas as crianças infectadas

Início precoce da TARVnas crianças

Redução donúmero decriançasinfectadas

Redução da morbidade e da mortalidade em crianças 

infectadas

Identificação precoce das mulheres HIV positivas

Redução da morbidade e da mortalidade em 

mulheres HIV positivas

Redução do número de mulheres infectadas

Transmissão Vertical do HIV

Adap: Ashraf Coovadia

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Epidemia do HIV• Países desenvolvidos

– Novos casos são raros 

– Tratamento efetivo disponível

– Acompanhamento das crianças infectadas (coorte)

– Preocupação com as complicações do tratamento

• Países em desenvolvimento

– 1.000 crianças são infectadas a cada dia

– O diagnóstico da infecção é problemático

– Problemas no acesso à terapia 

– O tratamento quando disponível – início tardioLynne M. Mofenson

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Campo

Mobilização de equipe tecnicamente experiente para a coleta de dados;

Identificação de situações para fortalecimento nas áreas: administrativa; da assistência; da vigilância epidemiológica

Aplicação imediata de medidas administrativas frente à constatação de problemas detectados pelo estudo.

Estudo: Avaliação da TV HIV/Sífilis do ESP

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• Priorização técnica e política dos manuais técnicos, portarias, diretrizes, notas técnicas

• Estímulo à mobilização das sociedades, associações de todas as categorias profissionais envolvidas

• Necessidade de fortalecimento, atualização do conhecimento da equipe multidisciplinar na rede

• Necessidade do entendimento da proposta de Eliminação de um agravo

• Necessidade de fortalecimento do suporte à vida em todos os níveis de atenção à saúde.

Questões...

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DIA 19 DE AGOSTO DE 2009

Programação

Resumos. Transmissão Vertical da Sífilis. Transmissão Vertical do HIV

Premiação

Vídeo (Canal Saúde - FIOCRUZ)

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SUCESSO A TODOS !!!

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