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Plano de Avaliação Domínio B.:Leitura e Literacia
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O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:
Metodologias de operacionalização
(parte I)
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Plano de avaliação da BE
Domínio e indicadores escolhidos para a avaliação da BE:
B - Leitura e literacia
B.2 Trabalho articulado da BE com departamentos e docentes e com o exterior, no âmbito da leitura. B.3 Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da leitura e das literacias.
Considerações
Uma das preocupações centrais da escola, referidas no seu Projecto Educativo, é o desenvolvimento de competências de leitura nos
alunos, pelo que a BE tem procurado reforçar o seu trabalho com os professores de Língua Portuguesa, Estudo Acompanhado e Área de
Projecto, bem como com outras disciplinas.
Tendo em consideração os “Factores críticos do sucesso” apresentados no “Modelo de Auto-Avaliação da BE”, ocorre-me dizer que o
trabalho de promoção da leitura torna-se tanto mais difícil de executar quanto mais elevada a faixa etária dos alunos, sendo por isso mais
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difícil alcançar sucesso nas acções empreendidas e condicionando a recolha de evidências para efeito de avaliação. De igual modo, regista-se
uma maior resistência à participação em actividades que não tenham um carácter curricular bem definido nos alunos de níveis etários mais
elevados.
Quanto ao envolvimento da família, é tanto mais difícil quanto mais baixa a sua habilitação literária, que é a situação mais comum na
nossa escola.
Seguindo a sugestão de Carter McNamara, começaremos por escolher uma turma piloto para testar esta avaliação, dada a
complexidade dos instrumentos que é necessário utilizar.
Deveremos considerar, ainda, os seguintes propósitos:
Os motivos que levam ao implemento dessa avaliação;
A quem interessam os resultados dessa avaliação;
O que devo avaliar em termos de processo;
Fontes de informação;
Métodos de recolha de evidências;
Calendarização para a recolha da informação;
A análise crítica e o tratamento dos dados;
A divulgação dos mesmos;
Acções para a melhoria.
“Evaluations can verify if the program is really running as originally planned.”
in “Basic Guide to Program Evaluation”
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Plano de Avaliação
Planificação da recolha e tratamento dos dados
Subdomínio /Tipo Avaliação
Métodos/Instrumentos Intervenientes Calendarização Recursos Constrangimentos
B.2 Trabalho articulado da BE com departamentos e docentes e com o exterior, no âmbito da leitura. Avaliação de processo
Análise documental: Planificação de actividades no âmbito de projectos, disciplinas e áreas disciplinares PAA da BE Actas dos conselhos de turma (grupo piloto) Projecto Curricular de Turma (grupo piloto) Materiais de apoio (fichas/ guiões de leitura e produção de texto, etc) Informal feedback
Equipa de avaliação Professores Equipa de avaliação
Dezembro 2009 (início) Dezembro 2009 (início)
Equipa de avaliação Professores Registos escritos Fichas Professores
Ocupa bastante tempo. Pode fornecer informação incompleta. É essencialmente um instrumento qualitativo, sendo muito difícil a obtenção de dados quantitativos mais objectivos.
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Questionários aos alunos Questionário aos Professores (QP2) Questionário aos Encarregados de Educação
Professores Alunos Professores Encarregados de Educação
Fevereiro 2010 Maio 2010 Final do 2º. período
Equipa de avaliação Equipa de avaliação Equipa de avaliação
A ausência de uma cultura de envolvimento dos EE nas actividades promovidas pela escola, à excepção da Semana Cultural, pode dificultar a obtenção dos dados.
B.3 Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da leitura e das literacias.
Análise documental: Trabalhos realizados pelos alunos (grelha de análise por categorias)
Alunos Professores
No final do 1º. e do 2º. Período
Equipa de avaliação Professores
A especificidade e complexidade deste instrumento de avaliação implica um envolvimento do(s) professor(es) de
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Avaliação de impacto
Análise diacrónica das avaliações dos alunos - Informal feedback Estatísticas de requisição domiciliária
Alunos Professores Participantes nas actividades de leitura (escritores e outros) Alunos
No início do 3º. período Dezembro de 2009 Janeiro 2010 Março e Abril 2010 No final de cada período
Equipa de avaliação Professores Equipa de avaliação Equipa de avaliação
Português. O objectivo destes dois momentos é poder comparar os resultados e avaliar a evolução. A comparação dos resultados obtidos na disciplina de Português no 1º. e 2º. períodos pode não ser esclarecedora da evolução verificada na aprendizagem da leitura. Sujeito a limitações de tempo e outras decorrentes da relação estabelecida com os dinamizadores das sessões (convidados).
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Estatísticas de utilização da BE para actividades de leitura Observação da utilização da BE (grelhas de análise). Questionário aos professores (QP2) Questionário aos alunos (QA2)
Alunos Professores Escritores e outros elementos convidados a participar nas actividades Alunos Professores Observadores Professores Alunos
No final do 1º. e do 2º. Período Dezembro de 2009, Janeiro, Março e Abril de 2010 Maio 2010 Maio 2010
Equipa de avaliação Observadores Equipa de avaliação Equipa de avaliação Equipa de avaliação
Necessidade de adaptar as grelhas aos diferentes contextos. Envolve várias pessoas, nem sempre disponíveis, e requer uma atenção especial às competências a observar.
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Divulgação dos dados:
Depois de analisados os dados, no final do ano, será elaborado um relatório, sendo apresentadas as conclusões no último Conselho
Pedagógico do ano. Os dados serão também divulgadas através do placard de informações da BE, da plataforma moodle e do blog da BE.
Acções para a melhoria:
As acções a introduzir constarão do Plano Anual de Actividades do ano lectivo seguinte.
Bibliografia
• Carter McNamara, Basic Guide to Program Evaluation
http://www.managementhelp.org/evaluatn/fnl_eval.htm#anchor1585345
Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
• Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares: instrumentos de recolha de dados
• Texto da sessão