planejamento fiscal e sucessório

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Planejamento Fiscal e Sucessório 1° Encontro Pós-Graduação em Finanças, Investimentos e Banking APRESENTAÇÃO DE APOIO

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Page 1: Planejamento Fiscal e Sucessório

Planejamento Fiscal e Sucessório

1° Encontro

Pós-Graduação em Finanças, Investimentos e Banking

APRESENTAÇÃODE APOIO

Page 2: Planejamento Fiscal e Sucessório

A parte de planejamento fical concentra-se na gestão de tributos e planejamento tributário para pessoa física e pessoa jurídica. A disciplina inclui noções tributárias básicas, enfoque especial em imposto de renda para pessoa física e jurídica, abordando também tributação de operações em mercados financeiros, sobre investimentos de brasileiros no exterior e enquadramento penal para descumprimento de obrigações com a Receita Federal.A parte de planejamento sucessório concentra-se na preparação de sucessores e transmissão de bens, considerando aspectos jurídicos de direito de família, tais como regimes de união.Tanto o planejamento fiscal quanto tributário pretendem instrumentalizar o profissional financeiro para oferecer a clientes o máximo de eficiência e segurança jurídica na gestão de tributos e patrimônio.

EMENTA DA DISCIPLINA

Page 3: Planejamento Fiscal e Sucessório

1º Encontro 2º Encontro 3º Encontro

Page 4: Planejamento Fiscal e Sucessório

Mestre em Direito pela PUC e doutoranda na mesma universidade. Professora na graduação na faculdade de Direito do IPA nas disciplinas de Direito das Coisas e Direito das Famílias. Professora da Especialização em Direito de Família e Sucessões da PUCRS e da FMP, da Especialização em Direito de Família e Mediação Familiar da FADERGS e da Especilaização em Direito Civil da UNIRITER. Leciona, também, em cursos preparatórios para o Exame de Ordem e demais concursos públicos. Advogada com atuação nas áreas de Família e Sucessões , Planejamento Sucessório e Patrimonial.

LETÍCIA FERRARINI

PROFESSOR CONVIDADO

PAULO CALIENDO

PROFESSOR PUCRS

Graduado e Mestre em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1992) e Doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2002) - Estágio de Doutoramento na Ludwig-Maximilians Universität em Munique

(Alemanha) (2001). Participou do Program of Instruction for Lawyers da Harward Law School (2001). Professor Visitante na Universidade de Münster, Alemanha (2013) e Salamanca (2015). Árbitro da Lista brasileira do Sistema de Controvérsias do Mercosul. Atualmente é professor permanente no Doutorado e Mestrado do PPGD da Pontifícia Universidade Católica

do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Tributário, atuando principalmente nos seguintes temas:

Análise Econômica do Direito Tributário, Direitos Fundamentais do Contribuinte, direito tributário internacional e comércio internacional.

Page 5: Planejamento Fiscal e Sucessório

Regime de Bens e Autonomia Privada

LETÍCIA FERRARINI

([email protected])

Page 6: Planejamento Fiscal e Sucessório

AUTONOMIA PRIVADA E AUTODETERMINAÇÃO FAMILIAR

INTERVENÇÃO MÍNIMA DO ESTADO NA FAMÍLIA

AFRONTA À AUTONOMIA PRIVADA: (IM) POSSIBILIDADE DE SE ESCOLHER O MODELO

FAMILIAR E PATRIMONIAL

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UMA PROPOSTA DE PRIVATIZAÇÃO DAS RELAÇÕES CONJUGAIS E CONVIVENCIAIS E A NECESSIDADE DE UMA REVISÃO CRÍTICA DOS DEVERES CONJUGAIS?

(CASS SUSTEIN, Privatizing marriage)

-ESPAÇOS DE LIBERDADE, INTIMIDADE E PRIVACIDADE QUE DEVEM SER PRESERVADOS

-ESCOLHAS ÍNTIMAS- LIBERDADE VIVIDA

-LÓGICA EXISTENCIAL X LÓGICA PATRIMONIAL-PROJETO EXISTENCIAL

-CONCRETIZAÇÃO DA LAICIDADE

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-Tendência atual do Direito das Famílias seria a “desjurisdicionalização”?

(“Desgraçada da família que tem que viver regulada pelo Direito” –- LUIZ DIEZ-PICAZO. Madrid, 1984)

AUTONOMIA NEGOCIAL DOS CÔNJUGES COMO EXIGÊNCIA DE SUAIGUALDADE E AUTONOMIA PESSOAL - o reconhecimento da igualdade entreos cônjuges conduziu à defesa da autonomia para regularem as suas relaçõespatrimoniais.

A QUESTÃO QUE SE COLOCA É FUNDAMENTALMENTE A DE SABER COMO DEVEM SER ORGANIZADAS AS

RELAÇÕES ENTRE OS CÔNJUGES NO PLANO PATRIMONIAL

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AUTONOMIA NEGOCIAL DOS CÔNJUGES COMOEXIGÊNCIA DE SUA IGUALDADE E AUTONOMIAPESSOAL - o reconhecimento da igualdade entre oscônjuges conduziu à defesa da autonomia para regularem assuas relações patrimoniais.

X

ESTATUTO PATRIMONIAL MÍNIMO. MÍNIMO DETUTELA DAS OBRIGAÇÕES CONJUGAISPATRIMIMONIAIS – “mínimo inderrogável” do regimepatrimonial dos cônjuges para salvaguardar a “unidade dafamília” que poderia ser comprometida se os poderes daautonomia privada fossem totalmente funcionalizadas aoprosseguimento dos interesses e necessidades próprias decada dos membros da comunidade conjugal”

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PACTO ANTENUPCIAL – solene, formal, Tabelionato de Notas

Campo da autonomia privada onde há maior liberdade noDireito de Família;

Contratos: vontade revisitada, pois vinculado á função sociale à boa-fé objetiva;

Nubentes têm a liberdade de escolher entre os 4 regimesprevistos em lei

Regimes mistos ou híbridos são autorizados (utilizarcaracterísticas pontuais de cada regime)

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DIREITO PESSOAL DE FAMÍLIA NÃO PODE SEROBJETO DE PACTO. Por exemplo, quantun dos alimentos,renúncia a alimentos, guarda dos filhos etc): são questõesde ordem pública, não podem ser estabelecidas EX ANTE.

ALIMENTOS COMPENSATÓRIOS – categoriacompenstória financeira pela queda do padrão de vida pelofim do casamento (originada do Direito Espanhol).Tecnicamente não são alimentos, pois não de tratam dequantia “existencial”.Hoje fala-se em PENSÃO COMPENSATÓRIA.Pode ser objeto de pacto antenupcial

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E os DEVERES DO ART. 1666, CC? Podem ser objeto depacto? FIDELIDADE seria negociável?

-Segundo o entendimento atual estes deveres sãoinegoiáveis;-Se a fidelidade não for dever, como presumir apaternidade? Acabar com a presunção de paternidade?CUIDADO!- José Fernando Simão sugere que não se excluagenericamente a fidelidade, mas que por pacto sejapossibilitado aos nubentes deliberarem a respeito.- E os filhos deste casamento? Terão de fazer DNA? DNAou AFETO?

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OUTORGA UXÓRIA (fiança ou aval) poderia serafastada por pacto antenupcial?

-ART. 1656, CC – único caso que o CC autoriza é no regimede participação final nos aquestos. Então é porque nãopermite nos demais regimes.

AFASTAR A SERPARAÇÃO OBRIGATÓRIA? PARA QUEO CASAMENTO TENHA OS EFEITOS DACONVENCIONAL?

- SÚMULA 377 STF

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CLÁSULA DE DUREZA – “quanto mais me aguenta, maisganha”

-Pode-se entender como autorizado no Brasil não muda oregime de bens, apenas amplia comunicabilidade conformepassa o tempo.

- Obs – não é possível estabelecer no pacto que de acordocom o tempo de casamento muda o regime, pois o art. 1639,CC exige que a alteração do regime de bens seja judicial.Este “escalonamento” seria possível somente se houvessealteração legislativa para viabilizar a mudançaextrajudicialmente.

Page 15: Planejamento Fiscal e Sucessório

PACTO ANTENUPCIAL COMPORTA CLÁUSULA PENAL?

-Multa por traição? Negativa de relação sexual?Descumprimento dos deveres do casamento?

- Seria reintroduzir a culpa no fim do casamento?

-Inviável a antagônico com a EC 66/10?

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“Questões Patrimoniais no Direito de Família”

Prof. Me. Letícia Ferrarini

Page 17: Planejamento Fiscal e Sucessório

O Pacto Antenupcial Como Instrumento Redutor de Conflitos Patrimoniais

Page 18: Planejamento Fiscal e Sucessório
Page 19: Planejamento Fiscal e Sucessório

Características

• “Estatuto Patrimonial” do casamento (Nelson Rosenvald);

• Autonomia privada (lei, ordem pública, garantias constitucionais, bons costumes);

• Consensualidade e PREVENÇÃO!

Page 20: Planejamento Fiscal e Sucessório

Características

• Conteúdo clausular patrimonial (entendimento majoriário) – composição personalizada;

• Estipulação de parâmetros

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Funcionalidades

• Art. 1.688 (CCB): Ambos os cônjuges são obrigados a contribuir para as despesas do casal na proporção dos rendimentos de seu trabalho e de seus bens, salvo estipulação em contrário no pacto antenupcial.

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Cláusulas Patrimoniais

Regimes “mistos”, “híbridos”;

Criação de novo e específico regime;

Proporção da titularidade de espécies de bens;

Custeio educação/saúde/despesas dos filhos;

Pensão de alimentos (“parâmetros”);

Quotas/ações de empresa;

Crescimento patrimonial de empresas;

Posse do imóvel conjugal (gratuita/onerosamente);

Financiamentos habitacionais

Responsabilidade orçamentária

Page 23: Planejamento Fiscal e Sucessório

• Ignorância quanto às suas funcionalidades;

• Subestimação da possibilidade de divórcio;

• Estigma;

• Poucos incentivos;

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• Entre 2012 e 2014, cresceu 36% o número de documentos lavrados em todo o Brasil: 30.625 em 2012, 42.236 em 2013 e 41.694 em 2014. São Paulo foi o estado que mais realizou atos dessa natureza, registrando um aumento de 2% no último ano, passando de 10.165 em 2013, para 10.375 em 2014.

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PRETENSÃO COMPENSATÓRIA NOS DESENLACES CONJUGAIS

“alimentos compensatórios”“compensação econômica”

(art. 120 do Estatuto das Famílias)“prestação compensatória” - França“pensão compensatória” - Espanha

Page 26: Planejamento Fiscal e Sucessório

PRETENSÃO COMPENSATÓRIA NOS DESENLACES CONJUGAIS

- não tem caráter alimentar- desvio de categoria e um engano

perigoso (José Simão)- ostentam natureza indenizatória,

ressarcitória, compensatória

Caso CollorxRosane – STJ 2013

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VALORIZAÇÃO DE QUOTAS

- Aquestos comunicáveis e incomunicáveis: proveitos econômicos e valorização das posições societárias- Valorização de participações: fruto

da coisa ou do trabalho?

Page 28: Planejamento Fiscal e Sucessório

Há casos em que quotas de empresa são “instrumentosde trabalho”, e consequentemente são impartilháveis;e casos em que são “bem onerosamente adquirido”, epor conseguinte partilháveis.ApCv 70035907104, 8ª Câm. Cível, Rel. Des. RuiPortanova, em 17.06.2010.

Assim, a valorização da quota da empresa que éentendida como verdadeiro “instrumento de trabalho”não é “fruto” – como seria a valorização de uma quotade empresa que é “bem onerosamente adquirido navigência da união”, tal qual a valorização de dinheiroaplicado ou investido.

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A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ)reformou decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande doSul (TJRS) que considerou a valorização de cotas sociais deempresas, durante o período de convivência em uniãoestável, como acréscimo patrimonial que deve integrar opatrimônio comum a ser partilhado.O ministro Paulo de Tarso San Severino também citou trecho do voto vencido no TJRS, dodesembargador José Ataíde Siqueira Trindade, como exemplo bem elucidativo da questão: Fosse umimóvel adquirido antes do início do período de convivência, certamente, nem ele (imóvel) nem suavalorização imobiliária seriam objeto de partilha, devendo ser aplicada a mesma lógica às cotas sociais

Page 30: Planejamento Fiscal e Sucessório

PLANEJAMENTO

SUCESSÓRIO

[email protected]

Page 31: Planejamento Fiscal e Sucessório

MITOS

“BLINDAGEM PATRIMONIAL”

“PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO É PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO”

“PLANEJAMENTO É DESTINADO APENAS PARA EMPRESA FAMILIAR”

Page 32: Planejamento Fiscal e Sucessório

MINIMIZAR RISCOS

Planejamento sucessório não é milagre!!!

Page 33: Planejamento Fiscal e Sucessório

PLANEJAMENTO

CONVERGÊNCIA DE VONTADES: consenso familiar e disposição de todos os membros são requisitos essenciais para dar início ao planejamento sucessório

Page 34: Planejamento Fiscal e Sucessório

PLANEJAMENTO

“DENTRO DE CASA”: não havendo consenso, nãose pode pensar em planejamento.

Inexistindo “harmonia” deve ser feitoTESTAMENTO (ato unilateral, disposição de últimavontade que independe dos demais).

Page 35: Planejamento Fiscal e Sucessório

PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO

SEGURO E ORGANIZADO

MULTIDISCIPLINAR:

Tributário

Empresarial

Família

Sucessões

Contabilidade

Psicologia

Page 36: Planejamento Fiscal e Sucessório

NO ÂMBITO DO PLANEJAMENTO, NÃO SE

DEVE TRATAR SUCESSÃO COMO SINÔNIMO

DE MORTE!

“PASSAGEM”

“TRANSFERÊNCIA”

“TRANSFERÊNCIA DE BASTÃO”

Page 37: Planejamento Fiscal e Sucessório

PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO

Conceito : “passagem” complexa, envolvendo a tríade FAMÍLIA, PROPRIEDADE e EMPRESA, aliadas a questões emocionais e interesses profissionais/financeiros.

A família deve conhecer a tríade: Quem é quem? O que é o que?

Conhecer o grupo = GENOGRAMA

Page 38: Planejamento Fiscal e Sucessório

POSTURA DO PATRIARCA

O planejamento sucessório depende da postura do patriarca/empresário.

O preparo da sucessão não prescinde da participação dele.

O assunto sempre “nasce” com certa desconfiança.

Muitas vezes são os filhos que trazem esse assunto.

Conflito quando leva ao cônjuge a ideia de planejamento.

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ETAPAS DO PLANEJAMENTO

SUCESSÓRIO1. PRIMEIRA ETAPA: as primeiras

reuniões familiares.

a. Objetivo: controle/conhecimento dos acontecimentos;

b. Definir coach/mediador/conciliador: profissional capacitado e experiente, que conduzirá as reuniões conjuntamente com a família.

Imparcialidade e paciência;

Page 40: Planejamento Fiscal e Sucessório

ETAPAS DO PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO

c. Execução: listar obrigações possíveis, pauta das reuniões, atas de todas as reuniões, administrar “brainstorm”, matriz de projetos.

Demonstrar quanto a família vai gastar e economizar, o tempo despendido

(entre 12 e 36 meses).

Prepará-los para desviar, temporariamente, da atividade-fim

Page 41: Planejamento Fiscal e Sucessório

ETAPAS DO PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO

d. Diagnóstico: análise de documentos do grupo familiar, genograma, estudos das regras sucessória, regime de bens etc.

O objetivo do diagnóstico é evitar que se configure eventual fraude a credores e consequente desconsideração da personalidade jurídica

(1º documento – CND)

Page 42: Planejamento Fiscal e Sucessório

ETAPAS DO PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO

e. Apresentar cronograma de trabalho e honorários profissionais: não se cobra pelo patrimônio, não se cobra êxito, nem conclusão.

Analisa-se a complexidade e cronograma/tempo estimado para a execução do trabalho.

Page 43: Planejamento Fiscal e Sucessório

PRINCIPAIS FERRAMENTAS APLICÁVEIS

AO PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO

1. Holding: pura ou mista

2. Off shore

3. Trust internacional

4. Fundação internacional

5. Testamento

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HOLDING

To hold - segurar, manter.

É a empresa cujo objeto social é a gestão de participações societárias

C.N.A.E. 6462-0/00 – Classificação Nacional da Atividade Econômica (é o objeto da empresa)

Page 45: Planejamento Fiscal e Sucessório

HOLDING

Constituição de estruturas societáriasque não apenas organizemadequadamente as atividadesempresariais de uma pessoa oufamília, separando áreas produtivasde áreas meramente patrimoniais,além de constituírem uma instânciaapropriada para conter e ´proteger aparticipação e o controle mantidosobre outras sociedades.

Page 46: Planejamento Fiscal e Sucessório

HOLDING

A parte não operacional do patrimônio da pessoa ou dafamília pode ser, ela própria, atribuída a uma sociedade(holding), com diversas vantagens.

Designação de uma pessoa jurídica (sociedade) que atuacomo titular de bens e direitos, o que pode incluir bensimóveis, móveis, participações societárias, propriedadeindustrial, investimentos financeiros etc.

Page 47: Planejamento Fiscal e Sucessório

HOLDING

Habitualmente, as pessoas mantêm esses bens edireitos em seu patrimônio pessoal. No entanto,para certos perfis de pessoas e patrimônios, podeser interessante a constituição de uma sociedade,ou de uma estrutura sociedade, com a finalidadede assumir a titularidade de bens, direitos ecréditos...

Page 48: Planejamento Fiscal e Sucessório

HOLDING

ATENÇÃO: não se trata de uma equação universal quese aproveite a todos. É preciso encontrar uma soluçãoespecífica para cada pessoa, família, formaçãopatrimonial, para cada negócio ou conjunto de negócios.

Será sempre indispensável o trabalho de algunsespecialistas: habilidade para avaliar a melhorconformação para as organizações empresariais.

Page 49: Planejamento Fiscal e Sucessório

HOLDING

A constituição de uma sociedadeholding pode realizar-se dentrode contextos diversos e paraatender a objetivos variados.

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OFF SHORE

Trata-se de pessoa jurídica localizada em“paraísos fiscais” (Espanha, Nevada, LasVegas).

São considerados paraísos fiscais os que tributama a renda em uma alíquota inferior a 20%.Existem mais de 70 localidades no mundo comesta característica.

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TRUST INTERNACIONAL

O Trust é um contrato entre o Instituidor e o Trustee onde são estipuladas todas as condições que este deve seguir n administração dos bens e na transmissão aos beneficiários.

O Instituidor contrata um banco (prestação de serviços) – Trustee- e transfere a propriedade das das quotas da holding para o banco, que passa a ser o proprietário das quotas. O Trustee passa a administrar os bens da holding conforme estipulado no contrato de Trust.

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FUNDAÇÃO INTERNACIONAL

É semelhante ao Trust. Os bens são transferidos para que a fundação os administre segundo orientação e regras estipuladas.

O fundador de uma fundação administra os recursos desta através de instruções que são acolhidas e executadas por um Conselho.

Este conselho também tem a função de administrar a fundação após o falecimento do fundador, seguindo as orientações que esse deixou em uma Carta de Desejos, podendo ser modificada, em vida, pelo fundador.

Page 53: Planejamento Fiscal e Sucessório

TESTAMENTO

Disposição de última vontade.

Havendo herdeiros necessários (art. 1845, CC), somente poderá dispor da metade do seu patrimônio.

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VERIFICAR BENEFÍCIOS A LONGO PRAZO

Pode-se evitar a necessidade de inventário;

Em 18 meses (em média) recupera o ITBI pago (IR de 27,5% para 11 – economia de 16%);

Proteção de eventual dilapidação do patrimônio.

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Tudo quanto aumenta a liberdade, aumenta responsabilidade.”

(Victor Hugo)

OBRIGADA!!!!

[email protected]

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