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Planejamento Fiscal e Sucessório 2° Encontro Pós-Graduação em Finanças, Investimentos e Banking APRESENTAÇÃO DE APOIO

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Planejamento Fiscal e Sucessório

2° Encontro

Pós-Graduação em Finanças, Investimentos e Banking

APRESENTAÇÃODE APOIO

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Planejamento Fiscal.

Prof. Paulo Caliendo

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Apresentação

Ex-Conselheiro do CARF

Conselheiro CONTEC FIERGS

Advogado – OAB RS, SC E DF.

Professor

Doutor em Direito PUCSP.

Finalista do Prêmio Jabuti, 2009.

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Tópicos

1. Princípios Básicos da Tributação no Mercado Financeiro

2. Planejamento tributário (de forma mais profunda, abordar: Conceito, Distinção entre elisão evasão fiscal, simulação e dissimulação, Análises de substância sobre a forma e propósito negocial)

3. Tributação das Operações no Mercado Financeiro e de Capitais.3.1. Imposto sobre a Renda3.2. IOF

4. Tributação dos Investimentos Realizados por Brasileiros no Exterior

5. IOF Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio, Seguro ou Relativas a Títulos e Valores Mobiliários

6. Penalidades pelo Descumprimento de Obrigações perante a Receita Federal e o Banco Central

7. Cases/estudos de caso de planejamento fiscal.

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Princípios Básicos da Tributação no Mercado Financeiro

• Tributos: Impostos (IR e IOF), Taxas e Contribuições Sociais(PIS/COFINS). ISS serviços bancários e financeiros (ADI Consif)

• Exceções ao princípio da legalidade (IOF), anterioridade (IOF) eanterioridade nonagesimal (IR e IOF).

• Não se aplica o princípio da não-cumulatividade (IPI, ICMS ePIS/COFINS). RE 1043313 – legalidade, não-cumulatividade, despesasfinanceiras.

• Se aplica o princípio da vedação de confisco, isonomia e capacidadecontributiva (sem limites objetivos – caso a caso).

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Arrecadação Federal

IR RENDIMENTOS DO CAPITAL - 4,06%

IOF – 2,62%

COFINS (?)

RECEITAS2017

[A]2016

[B]VAR. (%)[A]/[B]

PARTICIPAÇÃO (%)2017 2016

IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO 27.044 27.462 (1,52) 2,46 2,48

I.P.I-TOTAL 39.685 38.198 3,89 3,61 3,45 I.P.I-FUMO 4.333 4.760 (8,97) 0,39 0,43

I.P.I-BEBIDAS 2.280 2.169 5,11 0,21 0,20 I.P.I-AUTOMÓVEIS 3.555 2.473 43,75 0,32 0,22

I.P.I-VINCULADO À IMPORTAÇÃO 11.549 11.601 (0,45) 1,05 1,05 I.P.I-OUTROS 17.969 17.196 4,49 1,63 1,55

IMPOSTO SOBRE A RENDA-TOTAL 300.658 316.491 (5,00) 27,34 28,56 I.RENDA-PESSOA FÍSICA 28.999 27.697 4,70 2,64 2,50

I.RENDA-PESSOA JURÍDICA 105.948 132.076 (19,78) 9,64 11,92 ENTIDADES FINANCEIRAS 18.220 22.611 (19,42) 1,66 2,04

DEMAIS EMPRESAS 87.728 109.465 (19,86) 7,98 9,88 I.RENDA-RETIDO NA FONTE 165.710 156.718 5,74 15,07 14,14

I.R.R.F-RENDIMENTOS DO TRABALHO 91.309 83.431 9,44 8,30 7,53 I.R.R.F-RENDIMENTOS DE CAPITAL 44.650 44.410 0,54 4,06 4,01

I.R.R.F-RENDIMENTOS DE RESIDENTES NO EXTERIOR 20.695 20.132 2,80 1,88 1,82 I.R.R.F-OUTROS RENDIMENTOS 9.057 8.744 3,58 0,82 0,79

IOF - I. S/ OPERAÇÕES FINANCEIRAS 28.809 29.060 (0,86) 2,62 2,62

ITR - I. TERRITORIAL RURAL 1.155 1.078 7,16 0,11 0,10

COFINS - CONTRIB. P/ A SEGURIDADE SOCIAL 179.688 176.853 1,60 16,34 15,96 ENTIDADES FINANCEIRAS 15.883 16.908 (6,07) 1,44 1,53

DEMAIS EMPRESAS 163.805 159.945 2,41 14,90 14,44

CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP 48.185 47.214 2,06 4,38 4,26 ENTIDADES FINANCEIRAS 2.613 2.701 (3,25) 0,24 0,24

DEMAIS EMPRESAS 45.572 44.514 2,38 4,14 4,02

CSLL - CONTRIB. SOCIAL S/ LUCRO LÍQUIDO 61.292 62.483 (1,91) 5,57 5,64 ENTIDADES FINANCEIRAS 14.716 15.835 (7,07) 1,34 1,43

DEMAIS EMPRESAS 46.576 46.648 (0,15) 4,24 4,21

CIDE-COMBUSTÍVEIS 4.876 4.906 (0,60) 0,44 0,44

PSS - CONTRIB. DO PLANO DE SEGURIDADE DO SERVIDOR 26.213 24.070 8,90 2,38 2,17

OUTRAS RECEITAS ADMINISTRADAS 28.181 42.171 (33,18) 2,56 3,81

SUBTOTAL [A] 745.786 769.987 (3,14) 67,82 69,49

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Fundamentos Básicos da Tributação no Mercado Financeiro

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Efeito Piketty

concentra• ção da renda e riqueza:

• 5% mais ricos detem 28% da renda total e da riqueza,

• 1% dos declarantes mais ricos acumulam 14% da renda e 15% da riqueza

0,1• % mais ricos detem 6% da riqueza declarada e da rendatotal.

2015• , o universo de declarantes foi de 26,7 milhões

0,1• % - 26,7 mil pessoas, acumulam 6% de toda a renda e riqueza declarada no IRPF no Brasil.

http• ://www.spe.fazenda.gov.br/noticias/distribuicao-pessoal-da-renda-e-da-riqueza-da-populacao-brasileira/relatorio-distribuicao-da-renda-2016-05-09.pdf

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Propostas

• IGF;

• Fim da isenção dos dividendos;

• Fim da JCP;

• Progressividade ITCD;

• Novas alíquotas de IRPF (35% ?);

• Ganhos de capital (?);

• Progressividade Impostos sobre Propriedade (ITBI, IPTU e IPVA).

• Reforma tributária (?).

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2. Planejamento tributário

Conceito.•

Distinção entre elisão fiscal.•

• evasão fiscal, simulação e dissimulação.

• Análises de substância sobre a forma.

Propósito negocial.•

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Economic Substance Doctrine (ESD) • “... a intencao de Mrs. Gregory consistia em se utilizar permissivo legal com objetivo distintodaquele previsto originariamente... No choque entre realidade e artificio formal, a cortedecidiu por aquele primeiro.” (Hand, 1935).

Componentes:•Prop• ósito Negocial (elemento subjetivo)Subst• ância Economica (elemento objetivo)Benefi• cios pretendidos pelo legislador (regra de exceção)

Obamacare• – 2010 - Internal Revenue Code Section 7701(b) - não tenha substânciaeconomica ou propósito negocial.

Tax• Evasion – evasão – descumprimento direto

Tax• avoidance – elusão – descumprimento indireto

Tax• planning – planejamento - cumprimento

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História no Brasil

Déc• . 80/90 – liberdade de formas

2001 • – Lc n 104. Dissiumulação.

2002• - Rejeição, pela Câmara dos Deputados, dos arts. 13 a 19 da MP 66/02. Continha a exigencia de propósito economico.

2003• - combate legal à condutas sem propósito substancial

2007 • - CARF passa julgar com base na ausencia de propósito negocial em suas decisões

2015 • – o CARF acumula dezenas de decisões, que fazem referencia à ausencia de propósito negocial (51) e substância economica (23).

Futuro: abandono, positivação ou aplicação judicial.•

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OCDE

”Finalmente, o Programa prevê a adoção pelo Brasil das normas internacionais em diversas áreas. E,como no caso da Declaração BEPS e dos Princípios de Governança Corporativa da OCDE, damos umforte apoio à participação do Brasil no processo de desenvolvimento dessas normas. Entrar para o"clube das melhores práticas" não significa simplesmente adotá-las, mas também participar de suamoldagem!”

3/11/15-Secretário-Geral da OCDE, Angel Gurría, assina Programa de Trabalho Brasil-OCDE com oMinistro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o Ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

• Base Erosion and Profits Shifiting – 2013

• Action Plan– 15 points

• Relatório 2015 – Ação 2 – Neutralizar os efeitos dos acordos híbridos • 2015 Report on Neutralising the Effects of Hybrids Mismatch Arrangements (Action 2 Report). JCP?

• Relatório 2015 – Ação 5 – Combatendo o planejamento fiscal agressivo• Action 5 - countering Harmful Tax Practices More Effectively, Taking Into Account Transparency And Substance

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Ação 2 – Neutralizar os efeitos dos acordos híbridos

http://www.keepeek.com/Digital-Asset-Management/oecd/taxation/neutralising-the-effects-of-branch-mismatch-arrangements-action-2_9789264278790-en#.Whsga3fOr-Y#page52

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Planejamento tributário e Planejamento Fiscal

• ”nao configura planejamento tributario a fruicao de menor carga tributariaem razao de (i) regras informadas pelo objetivo da extrafiscalidade ou do(ii) engajamento em programas de incentivo governamentais”.

• c. Igualmente fora do campo do planejamento estao as opcoes fiscais,entendidas como escolhas que o contribuinte pode fazer entre modosdistintos de apuracao do imposto ou do cumprimento da obrigacaotributaria (p.ex., opcao pelo lucro presumido no ambito do imposto sobre arenda) que estao expressa e positivamente previstas no ordenamento”✶.

Planejamento• Tributário: segregação de atividades, ”casa e separa”,incorporação às avessas, ágio, stock options e por meio de participaçãonos resultados e lucros (PRL), etc.http• ://idg.carf.fazenda.gov.br/noticias/2017/book-estudos-tributarios-do-ii-seminario-carf_interativo.pdf

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Planejamento Tributário no Mercado Financeiro

• “IOF. ABUSO DE FORMA. Se a entidade financeira concedeempréstimo, representado por Cédula de Crédito Comercial, a concessionáriasde veículos, mas de fato o que houve foi financiamento para compra deveículo por pessoa física, resta caracterizado o abuso de forma com o fito depagar menos tributo. Provado o abuso, deve o Fisco desqualificar o negóciojurídico original, exclusivamente para efeitos fiscais, requalificando-o segundoa descrição normativo-tributária pertinente à situação que foi encoberta pelodesnaturamento da função objetiva do ato.” (Ac. 20215.765).

• “IOF. OPERAÇÃO DE CRÉDITO. Mesmo diante de negócio jurídicoindireto, que utiliza um tipo contratual para alcançar os efeitos práticos de umtipo diverso, o conjunto probatório dos autos permite o convencimento dojulgador no sentido de que o mutuário da operação de crédito, a que se referea norma, é a pessoa física. Aplicação do Ato Declaratório nº 03/98. Cabível aexigência do imposto que deixou de ser recolhido pela instituição financeira,em razão da interpretação equivocada da norma.” (Ac. 202-13.072).

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CARF - Propósito negocial no mercado financeiro

Número do Processo 16327.000973/2009-42

Contribuinte FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIARIO SUPERQUADRA 311 NORTE

O prazo decadencial para os créditos tributários sujeitos ao regime de lançamentopor homologação, que não tenham sido objeto de qualquer pagamentoantecipado, como também nos casos de fraude, é o estabelecido no artigo 173,inciso I, do CTN, com início no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que olançamento poderia ter sido efetuado. (...)MÉRITO. SIMULAÇÃO. TRANSFERÊNCIA APARENTE DE QUOTAS PARA FRAUDARNORMA DE LEI. OCORRÊNCIA. Constitui típica operação de simulação, a celebraçãode contrato de mútuo, sem propósito negocial e sem transferência efetiva denumerário, envolvendo vultosa soma de dinheiro "emprestada" da empresaquotista a funcionário, com o único fito de fraudar artigo de lei que tornatributáveis as operações de Fundo Imobiliário.

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Treaty shopping

Número do Processo10680.004023/2005-58

ContribuinteTIM NORDESTE S/A

Ementa(s) IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE - IRRF Ano-calendário: 1999,2000, 2001 IRRF. REMESSA DE JUROS DECORRENTES DE EUROBONDS (FLOATING RATENOTES). AGENTE PAGADOR RESIDENTE NO JAPÃO. TRATADO

BRASILJAPÃO. APLICABILIDADE. O tratado para evitar a dupla tributação celebrado entreBrasil e Japão é aplicável às remessas de juros efetuadas a agentes pagadores residentes noJapão, ainda que o beneficiário efetivo esteja localizado em outro país. Não há, no referidotratado, cláusula que estabeleça a necessidade de o residente no Japão ser o beneficiário efetivo dosjuros, como aquelas contidas em várias convenções celebradas pelo Brasil. Hipótese em que aremessa foi realizada a titulo de juros a agente pagador residente no Japão, nos exatos termos doscontratos de câmbio e dos certificados de registro de capital estrangeiro acostados aos autos. Naemissão de eurobonds, o agente pagador exerce funções bemdefinidas, não se podendo dizer quetenha sido incluído naoperação apenas para ensejar a aplicação do Tratado Brasil-Japão. Aindaque se pudesse entender hipoteticamente que teria havido abuso de formas jurídicas, o parágrafoúnico do artigo 116 do CTN somente poderá ser aplicado após a promulgação da lei ordinárianele mencionada, ao contrário do que ocorre nas hipóteses de dolo, fraude e simulação,inexistentes no caso dosautos.

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Planejamento Fiscal

Dicas•Levar os tributos a sério 1. – eles impactam o investimento a longo prazo;

Evite aplicações com tributos:2.Evite IOF;a.

Evite IR.b.

Usufrua de isenções;3.

Cuide prazos;4.

Cuide das obrigações acessórias.5.

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Impostos importam a longo prazo

CDB

Taxa 0,97% a.m.

IR 15% (longo prazo)

R$ 657.406,00

LCI

Taxa 0,88% a.m.

IR 0%

R$ 737.125,00

Investimento300 meses

R$ 500,00 a.m.

Valor inicial R$ 500,00

R$ 79.179,00

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3. Imposto de Renda – aspectos gerais

Fundamentos do Imposto de Renda

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3. Tributação das Operações no Mercado Financeiro e de Capitais

Imposto sobre a Renda•

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3.1. Fundamentos do Imposto de Renda

CTN

Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza temcomo fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:

I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;

II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais nãocompreendidos no inciso anterior.

§ 1o A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, dalocalização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma depercepção. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)

§ 2o Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições eo momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do imposto referido nesteartigo. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)

Princípios Universalidade, Generalidade e Progressividade, art. 153, § 2º inc. I, CF/88.

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Rendimentos

Juros • - empréstimo ou de mútuo – CC art. 586.Dividendos • - atividade empresarial – CC art. 966.Ágio • – sobrepreço – integra o custo de aquisição.Ganhos de capital • – liquidação de ativos – ganhos líquidos;Renda Ilícita • - Informativo nº 637 do STF (HC-94240/SP).

Dificuldades:•Complexidade dos contratos (contratos híbridos);-Dificuldade das operações (muitas etapas);-Operações internacionais (localização);-Determinação do momento do contrato.-

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Formas de Apuração e Recolhimento do IRPF

1- Imposto sobre a Renda na Fonte por Antecipação – fonte pagadora tem calcular e descontar – PJ para PF.

2- Imposto sobre a Renda na Fonte Exclusivo - renda fixa

3- Imposto sobre a Renda por Alíquota Fixa – ganhos de capital

4- Recolhimento Mensal Obrigatório – carne-leão – rendimentos exterior

5- Complementação Anual Obrigatória – Ajuste anual – DAA

tributação exclusiva na fonte, de aplicações financeiras, não viola o conceito de renda, pois haveria ocorrenciado fato gerador do imposto, pela simples apuração de rendimentos (TRF, 4a R, 1a T, AMS 429818-95/RS, 1997)

Regime de declaração

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IR na fonte exclusivo

– forma definitiva:- i) ganhos auferidos em renda fixa, ii) 13º. Salário e iii) rendimentos pagos a residentes no exterior;- Não se sujeitam a essa forma de tributação:

Rendimentos de cadernetas de poupança e juros de letras hipotecárias;Juros produzidos por Bonus do Tesouro Nacional (BTN) e Notas do Tesouro Nacional;Rendimentos produzidos por Títulos da Dívida Agrária;Rendimentos do Fundo Nacional de Desenvolvimento.

Tributação proporcional, conforme o prazo de aplicação.-Rendimento: remuneração decorrente da aplicação.-Base de cálculo: valor total do rendimento -

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Tabela Progressiva

Período Alíquota Proporcional

6m 22,5%

12m 20%

18m 17,5%

24m 15%

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IR por alíquota fixa em tributação definitiva

• Ganhos de capital e renda variável – alíquota 15%

• Operações day trade, em que a alíquota é de 20%

• Operação Normal, em que a alíquota é de 15%

• Recolhimento é de responsabilidade do contribuinte

• Não compensa na declaração de ajuste anual.

• Ganho de capital: qualquer evento de transmissão da propriedade do título, comoliquidação, resgate, cessão ou repactuação (art. 46, § 4º IN nº 1.585/15).

• Base de cálculo: ”art. 46. § 1º A base de cálculo do imposto é constituída pela diferençapositiva entre o valor da alienação, líquido do IOF, quando couber, e o valor da aplicaçãofinanceira”.

• BC = Valor de Alienação – Custo de Aquisição

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Isenções

• Valor de vendas totais na bolsa de menos de R$35.000,00

• Bonificações – aumento do capital social da empresa por meio de incorporação de lucros. O valor encontrado na divisão do lucro incorporado pelas ações é a bonificação e esta não é tributada.

• Desdobramentos e Agrupamentos de Ações – não há alteração do valor em si, mas deve ser declarado no IR quando as ações se fundira ou dividiram e informar o valor da aquisição.

• Dividendos

• Juros sobre Capital próprio – é retido na fonte no momento do pagamento, necessitando apenas lança na aba Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva

• (Lei nº 11.033, de 21 de dezembro de 2004, art.3º, inciso I; Lei nº 13.043, de 13 de novembro de 2014; Instrução Normativa RFB nº 1.585 ,de 31 de agosto de 2015, art. 59, incisos I e II e § 2º).

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CÁLCULO DO IR SOBRE AÇÕES

Apurar o resultado • – verificar se obteve lucro ou prejuízo utilizando o preço médio das compras das ações;

Separar as ações Day Trade (quando a venda é feita antes da compra •no mesmo dia) e Operações Normais

Descontar o Prejuízo •Ex• : Prejuízo: DAYTRADE de R$650, Normais R$ 320

• Lucro: DAYTRADE de R$ 150, Normais R$500

Resultado • – DAYTRADE: não se paga imposto

• Normais: imposto somente sobre a diferença de lucro e prejuízo: R$180.

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CÁLCULO DO IR SOBRE AÇÕES

• Encontrar o IR devido: Aplicar 20% sobre as operações de DAYTRADE e 15% sobre Operações Normais

• Descontar IRRF : sobre o valor encontrado para o pagamento de IR deve-se descontar o IRRF que a corretora aplicou, inclusive o que não fora descontado em meses anteriores.

• O resultado destas etapas será o valor a ser pago de IR por DARF no –último dia útil do mês.

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DECLARANDO AÇÕES

• Dividendos –devem ser informados pela empresa que efetuou o pagamento dos Dividendos. Adicionar o valor na aba Rendimentos Isentos e não Tributáveis, no item 05 ou no item que tiver “Lucros e Dividendos recebidos pelo Titular”

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DECLARANDO AÇÕES

• Juros Sobre Capital Próprio – Devem ser incluídos na aba Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva no item “ outros rendimentos recebidos pelo titular.

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DECLARANDO AÇÕES

Juros Sobre Capital Próprio • – Clicando na “moedinha”, deve-se preencher a especificação (juros sobre capital próprio), incluindo o nome da empresa e o CNPJ.

Veja a tela seguinte•

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DECLARANDO AÇÕES

• Juros Sobre Capital Próprio

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DECLARANDO AÇÕES

• Lucro em ação Isento de IR (vendas inferiores a R$35.000,00) -adicionar na aba Rendimentos Isento e não Tributados, no item que tiver “ Ganhos líquidos em operação no mercado à vista de ações negociáveis na bolsa de valores nas alienações realizadas até R$20.000,00 em cada mes para o conjunto de ações”

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DECLARANDO AÇÕES

• Lucro em ação Isento de - Clicando na “moedinha”, deve-se preencher a especificação de quem recebeu o lucro isento, incluindo o nome da empresa e o CNPJ.

• Veja imagem a seguir.

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DECLARANDO AÇÕES

• Lucro em ações tributadas pelo IR –• DAYTADE

• VENDA ACIMA DE R$35.000,00 MÊS.

• Devem ser incluídas na aba Operações Comuns/DAYTADE dentro do menu Renda Variável, em “Mercado à Vista” e “Consolidação do Mes”

• Veja a imagem

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DECLARANDO AÇÕES

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DECLARANDO AÇÕES

• Na linha “ Mercado à Vista”, deve ser informado o lucro ou prejuízo no mês em cada um dos tipos de operação.

• Após, na categoria “Consolidação do Mes”, deve ser informado o IRRF já pago de forma separada para Operações Normais e para DAYTRADE.

• Veja a imagem

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DECLARANDO AÇÕES

• Prejuízo em Ações -• DAYTRADE

• VENDA ACIMA DE R$35.000,00 MÊS.

• Devem ser incluídas na aba Operações Comuns/DAYTRADE dentro do menu Renda Variável, em “Resultados”.

• Veja a imagem

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DECLARANDO AÇÕES

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DECLARANDO AÇÕES

• Saldo investido em Ações – é o total pelo preço médio de aquisição das ações que devem ser incluídos na aba “ Bens e Direitos”.

• Veja a imagem.

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DECLARANDO AÇÕES

Abrindo a janela Dados do Bem, deve• -se clicar em “Ações”, e descrever de quem são as ações, o CPNJ da empresa, o nome da corretora e a quantidade de ações.

Em seguida, deve• -se clicar em curso de aquisição (valor da compra e despesas operacionais) no campo situação em 31/12 e dar o OK.

Veja o exemplo.•

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DECLARANDO AÇÕES

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Recolhimento mensal obrigatório – carnê-leão

• Rendimentos provenientes de fontes no exterior

• Acréscimos patrimoniais não justificados por outros rendimentos

• Autônomo– livro-caixa (art. 76, § 2º, RIR/99) – compensa no Ajuste Anual

• Responsabilidade do contribuinte

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Planejamento Fiscal

II

Prof. Paulo Caliendo

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Tópicos

5. Tributação dos Investimentos Realizados por Brasileiros no Exterior

6. Penalidades pelo Descumprimento de Obrigações perante a Receita Federal e o Banco Central

7. Tributação das Operações no Mercado Financeiro e de Capitais.7.1. Imposto sobre a Renda

7.2. IOF

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SCP: VANTAGEM FISCAL

Exemplo ilustrativo: • Situação inicial: Empresa explora negócio mediante a contratação de prestadores deserviço sem vínculo empregaticio para execução da atividade-fim.• Situação proposta: Empresa constitui SCP com prestadores de serviço anteriormenteremunerados com honorários.

• Informaçõesadicionais: a) Remuneração anual dos prestadores: R$ 10 milhões. b) Despesa adicional de administração da SCP: 5%. c) Tributos envolvidos no plano: CPP, ISSQN, PIS/COFINS, CSLL, IRPJ, IRPF. d) Tributação marginal na Pessoa Física: 27,5%

Riscos: requalificação, multa, testes de propósito e substância.•

Casos: Médicos, comércio.•

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http://www.fesdt.org.br/web2012/docs/palestras/xiv_congresso/26_06/marcelocolettopohlmann.pdf

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HoldingVantagens

tributa• ção dos rendimentos dos bens particulares como pessoa jurídica, Concentrar• o patrimonio familiar para facilitar a gestão coletivaFacilitar• a sucessão hereditáriaQuando• os pais conferem todo o patrimonio à empresa, pode ocorrer a doação das quotas ou ações em favor dos sucessores, com reserva deusufruto, que elimina a necessidade de inventario ou partilha;clausulas• de incomunicabilidade, impenhorabilidade e inalienabilidadeEvitar• que sucessores não desejados pelos sócios ingressem na sociedade, através de clausula contratual prevendo a indenização do respectivoquinhão em condições mais favorecidas.Os• lucros e dividendos recebidos isentos de IR e CSLLRecebimento• de alugueres que serão tributados com carga máxima de 11,33% como lucro presumido, enquanto por outro lado pagaria 27,5% deimposto de renda pessoa fisica.Recebimento• referente a serviços prestados de administração, contabilidade, financeiro, RH, outros. Pelo regime de tributação lucro presumido comcarga máxima de 11,33% mais o adicional de 10% caso incida (no caso pratico esboçado incidiu sobre uma base de calculo de R$ 12.000,00), enquantopessoa fisica 27,5% de imposto de renda pessoa fisica.Melhor• administração de imóveisMaior• controle

Desvantagens

Tributa• ção de ganho de capital na venda de participações;

ITCD no planejamento • sucessório; Ceentraliza• ção excessiva de poderes na holding, que pode incomodar os acionistas minoritários (sendo S/A);

http://www.cpgls.pucgoias.edu.br/6mostra/artigos/SOCIAIS%20APLICADAS/WERLEY%20DELFINO%20SILVA.pdf

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Holding Pura

participação no capital de outras sociedades.

dividendos das empresas controladas

Holding Mista

além do objeto de participação no capital de outras sociedades, atividades empresariais

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CNAE

6810-2/01 – COMPRA E VENDA DE IMOVEIS PROPRIOS6810-2/03 – LOTEAMENTO E VENDA DE IMOVEIS PROPRIOS 6810-2/02– ADMINISTRACAO DE IMOVEIS PRORIOS6810-2/02 – ALUGUEL DE IMOVEIS PROPIOS; RESIDENCIAIS E NAO RESIDENCIAIS 6810-2/02 – LOCACAO DE IMOVEIS PRORIOS

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Economia FiscalTransferencia de sede para outra empresa, com a locação ou despesa de aluguel, para abatimentotributos PIS, COFINS (9,25%) + IRPJ, CSLL (34%), totalizando 43,25%. Deduzindo o imposto da“Holding Familiar” = 11,33% a economia real sera 31,92% do valor do aluguel.

Pró-labore Distribuição de Lucros

Juros sobre Capital Próprio*(Lucro Real) * A tributação é de 15%. A partir de 2016 sera de 18% - MP694 – 30/09/2015

Integralização: custo histórico, informado na Declaração de IRPF dos sócios ou, pelo valor demercado.

Exemplo: • Imóveis adquiridos até 1969 são isentos de IR sobre ganho de capital

Ve• ículos – sofrem depreciação muito rápida – 5 anos

DDL•

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Tributação

ITBI•

ITCD•

CTN•

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Tributação dos lucros no exterior•

Tributação pelo IRPJ e CSLL da variação do investimento brasileiro no •exterior.

Tributação Internacional

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Estrutura Societária:ANOS-CALENDÁRIOS DA AUTUAÇÃO 2001 e 2002

(Brasil)

(Exterior)

criação 31/08/1993

SAFRA ADM DE CARTÃO

DE CRÉDITOincorporada maio/2001

venda das quotas 17/08/2001BANCO SAFRA

SODEPA R$ 89.655.653,93

BANCO SAFRA CAYMAN

LIMITEDGEIZER LIMITED

criação 28/08/2001

dez/2002 registra a disponibilização dos lucros

controlada integral

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Demonstrativo elaborado pela fiscalização

Linha Histórico Valores

Safra Adm. Cartão de Crédito - Lucro 2001 471.981,87

Banco Safra S/A - Lucro até 17/08/2001 342.440,28

A Total US$ disponibilizado em 17/08/2001 814.422,15

B Tx. Conversão para disponibilização ref. Dez 2001 2,3204

C Reais disponibilizados em dez;2001 - Postergação (AxB) 1.889.785,16

D Tx. Conversão ref. Data do Fato Gerador (17/08/2001) 2,52

E Reais devidos em dez/2001 (AxD) 2.055.194,30

Ausência de Adição no Lucro (E-C) 165.409,14

Envolvendo Banco Safra e Safra Adm. Cartão de Crédito

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Banco Safra Cayman Limited

G

US$

PeríodoRes. Exercício

US$

Taxa

31/12

Reais Dispon.

(BxA)

R$ Dispon.

Acumul.

Taxa

Correta

US$ Disp=R$

disp/taxa (E/H)

Ausência adição

US$ (G-I)

96 22.193.587,70 1,0394 23.068.015,06 23.068.015,06 1996 22.193.587,70 1,1165 20.662.868,35 1.530.729,35

97 15.115.011,30 1,1164 16.874.398,62

98 6.516.865,69 1,2087 7.876.935,56

set/99 4.912.198,82 1,9223 9.442.719,79 34.194.053,97 97 a set/99 26.544.075,81 1,7890 19.113.501,38 7.430.574,43

out-dez/99 42.741,20 1,7890 76.464,01

2000 1.668.433,45 1,9554 3.297.651,97

2001 2.843.310,69 2,3204 6.597.618,13 9.971.734,10 dez/99 a

dez/20014.572.485,34 3,5333 2.822.215,52 1.750.269,82

Total 54.310.148,85 53.310.148,85 3,5333 42.598.575,25 10.711.573,60

37.847.203,01

I J

Ausência de adição em Reais Dez 2002 tx. 3,5333

Resultado Acumulado

A B C D EF

H

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• A empresa suscitou decadencia parcial. Alegou que os lançamentos compreendidos entrejan/96 a jul/01 estavam alcançados pela decadencia.

• Postulou a ilegalidade do art. 74 da MP 2.158/2001 por desrespeitar os princípiosconstitucionais da anterioridade e da irretroatividade das leis.

• Refutou o procedimento da fiscalização de aplicar as taxas de câmbio vigentes em31/12/2002 (disponibilização compulsória) e não as taxas de câmbio do final de cadaperíodo de apuração.

• Alegou que a autoridade fiscal distorceu os conceitos de renda e lucro previstos pela CF.Acabando por não tributar a renda ou o lucro, mas o patrimônio da impugnante. Esse teriasido o caso quando a fiscalização considerou ter ocorrido emprego de valor quando davenda da participação detida na Geizer Limited.

• Ciente da decisão, em mar/2007, o Banco Safra entra com recurso, em abr/2007,reeditando as razões declinadas na impugnação e se insurgindo contra aplicação da taxaSelic para fins de juros de mora.

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• Questões de ilegalidade de leis não foram consideradas, como órgão integrante do PoderExecutivo não pode negar a aplicação da lei vigente.

VOTO:

• Na vigencia da Lei 9.532/97, em relação aos lucros auferidos por controladas e coligadas,o fato gerador ocorria em 31/dez do ano-calendário em que se materializasse opagamento ou crédito. Dessa forma, se até 31/12/2001 não tivesse ocorrido nenhumdesses eventos não teria se iniciado o prazo decadencial.

• Com a MP 2.158-35/2001, para os lucros ainda não disponibilizados na forma da Lei9.531/97, foi definido como fato gerador 31/12/2002. Sendo esse o TERMO INICIAL DADECADÊNCIA para os lucros até então não disponibilizados.

• Lucros gerados até 31/12/2001 e não disponibilizados até 31/12/2002 NAO ESTAOALCANCADOS PELA DECADÊNCIA, visto que o lançamento ocorreu em 2006.

• Para os lucros disponibilizados, antes de 31/12/2002, o termo inicial deu-se em 31/dezdo ano em que ocorreu a disponibilização. Como o lançamento aperfeiçoou-se emago/2006, ESTÃO FULMINADOS PELA DECADÊNCIA OS LUCROS DISPONIBILIZADOS ATÉ31/12/2000.

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ANO VALOR (US$)

1996 22.193.587,70 1997 22.193.587,70 ZERO

1997 15.115.011,30 15.115.011,30

1998 6.516.865,69 21.631.876,99

1999 4.954.949,82 1999 26.544.078,81 42.741,20

2000 1.686.433,45 1.729.174,65

2001 2.843.312,00 2002 4.572.485,34 ZERO

ANOLUCRO

PRODUZIDO (US$)

DISPONIBILIZAÇÃO SALDO NÃO

DISPONIBILIZADODECADÊ NCIA

+ US$4.912.208,62 (1999)

• Quanto a taxa de câmbio utilizada pela fiscalização, a taxa seria a de 31/dez do ano emque ocorreu a disponibilização.

• Os lucros serão computados, para fins de determinação do lucro real, no balançolevantado em 31/dez do ano em que forem considerados DISPONIBILIZADOS para a PJdomiciliada no Brasil.

• A conversão em reais, será efetuada tomando-se por base a tx. de câmbio na data doencerramento do período de apuração relativo às DF’s.

• Quanto a variação cambial, sobre investimentos no exterior avaliados pelo MEP, ajurisprudencia não constitui nem despesa dedutível nem receita tributável.

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A QUESTÃO DOS PARAÍSOS FISCAIS

Paulo Caliendo

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Novo Regime

Lei n. 11.727/08 Regimes com Tributação Favorecida

Alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.045, de 23 de junho de 2010.

IN n.1037/08 (07.06.2010)

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Regime de Tributação FavorecidaLei 9.430/96 art. 24

Regime Fiscal PrivilegiadoLei 9.430/96 art. 24 - A

a. país que não tribute a renda ou que a tribute a alíquota máxima inferior a vinte por cento

b. não permita o acesso a informações relativas à composição societária de pessoas jurídicas, à sua titularidade

c. identificação do beneficiário efetivo de rendimentos atribuídos a não residentes. (Incluído pela Lei nº 11.727, de 2008)

I –não tribute a renda ou a tribute à alíquota máxima inferior a 20% (vinte por cento);

II –conceda vantagem de natureza fiscal a pessoa física ou jurídica não residente:

a) sem exigência de realização de atividade econômica substantiva no país ou dependência;

b) condicionada ao não exercício de atividade econômica substantiva no país ou dependência;

III –não tribute, ou o faça em alíquota máxima inferior a 20% (vinte por cento), os rendimentos auferidos fora de seu território;

IV –não permita o acesso a informações relativas à composição societária, titularidade de bens ou direitos ou às operações econômicas realizadas.

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Lista de Países

Conformidade com a Lei n. 11.727/08

Inclusões: Suíça

Exclusões: Holding Company passa a ser considerada como de tratamento fiscal privilegiado.

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Regime Fiscal Privilegiado

Luxemburgo, - holding company;

Uruguai - “Sociedades Financeiras de Inversão (Safis)” até 31 de dezembro de 2010;

Reino dos Países Baixos - holding company, que não exerçam atividade econômica substantiva;

Dinamarca - holding company que não exerçam atividade econômica substantiva; (

Islândia - International Trading Company (ITC);

Hungria - offshore KFT;

Estados Unidos da América - Limited Liability Company (LLC) estaduais, cuja participação seja composta de não residentes, não sujeitas ao imposto de renda federal; ou

Espanha - Entidad de Tenencia de Valores Extranjeros (E.T.V.Es.);

Malta - International Trading Company (ITC) e de International Holding Company(IHC).

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Principais Diferenças

Paraísos fiscais Regime Fiscal Privilegiado

Majoração de alíquota •Sim•Do IRRF para 25%•Lei 9779/99

•Não

Benefícios Fiscais RE. CMN 2689/00

Não se aplicaInstrução Normativa RFB nº 1.043, de 15 de junho de 2010

Mantém-se

Limitação de dedutibilidade

indedutíveis Indedutíveis (salvo sehouver identificação)

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Efeito Suspensivo

ADE RFB 011 Concede efeito suspensivo à inclusão da Suíça na relação de países com tributação favorecida, prevista na Instrução Normativa RFB Nº 1.037, de 4 de junho de 2010. 24 de junho de 2010

DOU de 25.6.2010

ADE RFB 010 Concede efeito suspensivo da inclusão dos Países Baixos na relação de países detentores de regime fiscal privilegiado, prevista na Instrução Normativa RFB nº 1.037, de 4 de junho de 2010. 24 de junho de 2010

DOU de 25.6.2010

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Tributação Bitcoins

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Futuro do dinheiro

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Conceito de moeda

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Conceito de moeda no Brasil

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Art. 21. Compete a Uniao: [...]

VII - emitir moeda;

[...]

Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sancao do Presidente da Republica, nao

exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as materias de

competencia da Uniao, especialmente sobre:

[...]

XIV - moeda, seus limites de emissao, e montante da divida mobiliaria federal.

[...]

Art. 164. A competencia da Uniao para emitir moeda sera exercida exclusivamente pelo

banco central.

[...]

§ 2o O banco central podera comprar e vender titulos de emissao do Tesouro Nacional,

com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.

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Lei no • 12.865, de 9 de outubro de 2013

Comunicado • 25.306, de 19 de fevereiro de 2014, que “esclarece sobre os riscos decorrentes da aquisição das chamadas 'moedas virtuais' ou 'moedas criptografadas' e da realização de transações com elas”.

O Banco Central do Brasil esclarece, inicialmente, que as chamadas moedas •virtuais não se confundem com a “moeda eletronica” de que tratam a Lei no 12.865, de 9 de outubro de 2013, e sua regulamentação infralegal. Moedas eletronicas, conforme disciplinadas por esses atos normativos, são recursos armazenados em dispositivo ou sistema eletronico que permitem ao usuário final efetuar transação de pagamento denominada em moeda nacional. Por sua vez, as chamadas moedas virtuais possuem forma própria de denominação, ou seja, são denominadas em unidade de conta distinta das moedas emitidas por governos soberanos, e não se caracterizam dispositivo ou sistema eletronico para armazenamento em reais (BANCO CENTRAL DO BRASIL, 2014).

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Tributação

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Art. 318. São nulas as convenções de pagamento em ouro ou emmoeda estrangeira, bem como para compensar a diferença entre ovalor desta e o da moeda nacional, excetuados os casos previstos nalegislação especial.

Art. 1.183. A escrituração será feita em idioma e moeda correntenacionais e em forma contábil, por ordem cronológica de dia, mes eano, sem intervalos em branco, nem entrelinhas, borrões, rasuras,emendas ou transportes para as margens.

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CAPÍTULO IIDa Troca ou Permuta

Art. 533. Aplicam-se à troca as disposições referentes à compra e venda, com as seguintes modificações:

I - salvo disposição em contrário, cada um dos contratantes pagará por metade as despesas com o instrumentoda troca;

II - é anulável a troca de valores desiguais entre ascendentes e descendentes, sem consentimento dos outrosdescendentes e do conjuge do alienante.

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Tributação

• ICMS• contratos de compra e venda de Bitcoins entre particulares.

• aquisição de bens com moedas virtuais constitui contrato de permuta.

• ISS

• ITBI

• IR

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