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PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO
O imposto sobre herança ou doações é um dos mais antigos tributos cobrados pelos estados mundo afora. Ao analisar as alíquotas incidentes sobre a transmissão de bens
em decorrência de sucessão (herança) e doações em diferentes países, constata-se que as alíquotas existentes no Brasil são relativamente baixas se considerarmos os per-
centuais vigentes em países desenvolvidos como Estados Unidos ou países da Europa Ocidental ou mesmo se comparadas com alíquotas vigentes em países de renda mé-
dia como os demais países integrantes do BRICS.
Considerando o cenário da deteri-
oração das contas públicas no Bra-
sil, que em 2017 se encaminha
para fechar com o terceiro ano con-
secutivo de déficit, com saldo negativo
de mais de 150 bilhões de reais, inevi-
tavelmente, o governo federal e os esta-
dos serão obrigados a adotar medidas
destinadas a aumentar a arrecadação de
impostos para equilibrar o déficit
orçamentário. Considerando as alí-
quotas deprimidas do imposto de
herança frente à realidade mundial, existe
um elevado grau de probabilidade de uma ini-
ciativa governamental para o acréscimo do imposto
atual, não descartada ainda a inclusão de uma nova alí-
quota federal a ser somada as atuais alíquotas estaduais. Várias inciati-
vas legislativas, algumas com tramitação bem avançada, já indicam esta
possibilidade.
Alemanha Brasil
USA
Espanha
EU
RO
PAB
RIC
S
África do Sul
França
Índia
Reino Unido
China
Russia
7%
Alíquota Mínima
AlíquotaMáxima
40%
7,65%
20%
5%
10%
40%
13%
50%
40%
34%
20%
60%
30%
40%
13%
New York
3% State tax
Inexistente Inexistente
Income tax
Income tax
A importância da reestruturação patrimonial e do planejamento sucessório no cenário brasileiro de aumento da carga tributária
Mín. 4%
Mín. 5%
Mín. 4%
Mín. 4%
Mín. 4%
Mín. 1%
Mín. 4%
GO
MG
RJ
PR
SC
SP
RS
BA
Mín. 4%
Mín. 2%
Máx. 8%
Máx. 5%
Máx. 4%
Máx. 4%
Máx. 6%
Máx. 8%
Máx.6%
Máx. 5%
Máx. 8%
DF
ANDRESSA SAIZAKI
Advogada. Pós-graduada em Gestão, Planejamento e Contabilidade Tributária pela
Universidade Positivo (UP) e em Direito Público pela Escola da Magistratura Federal
do Paraná.
Neste cenário, aumenta a importância da adoção imediata de planos de reorgani-
zação patrimonial e planejamento sucessório de famílias que, por meio da cria-
ção de sociedades holding, realizam o adiantamento da sucessão patrimonial en-
tre patriarcas e herdeiros. O movimento de adiantar cronologicamente o evento
da sucessão patrimonial em vida serve tanto para mitigar riscos e discussões en-
tre herdeiros, bem como para garantir e “travar” as atuais alíquotas de ITCMD vi-
gentes. Se realizadas no cenário atual, as operações de reorganização constitui-
rão como ato jurídico perfeito e não poderão ser alcançadas pelo provável au-
mento de alíquotas.
Além do benefício da economia tributária, o planejamento proporciona um adi-
antamento da sucessão, realizada de forma estável e sem percalços, num pro-
cesso conduzido pelo próprio casal patriarca da família, onde são estabelecidas
de forma clara as regras da sucessão (ex. incomunicabilidade com futuros cônju-
ges ou impenhorabilidade do patrimônio), permitindo a apresentação e discus-
são com todos os envolvidos, propiciando uma melhor convivência entre os her-
deiros e estabelecendo a criação de uma estrutura destinada a propiciar a me-
lhor gestão e a perpetuação do patrimônio para as futuras gerações.
► Antecipação dos efeitos patrimoniais da sucessão;
► Realização da antecipação dos efeitos da sucessão com a trava da atual alí-
quota de ITCMD;
► Eliminação da necessidade de realização de inventário;
► Estabelecimento de regras aos herdeiros no interesse dos donatários;
► Estabelecimento de regras de atuação entre os herdeiros no âmbito da socie-
dade holding diminuindo o campo para a existência de desavenças e disputas en-
tre filhos e netos;
► Economia tributária na administração e obtenção de frutos do patrimônio fa-
miliar;
► Segregação patrimonial das pessoas físicas dos sócios ou de contingencias das
sociedades comerciais por eles controladas.
Escritório em números
65 ADVOGADOS
25 PARALEGAIS
35 ESTAGIÁRIOS E TRAINEES
++
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áreas e setoresde atuação
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DAYANA DALLABRIDA
Advogada. Pós-graduada em Teoria Geral do Direito pela Academia Brasileira de
Direito Constitucional. Pós-graduada em Teoria Geral do Direito (Estado Democráti-
co de Direito) pela FEMPAR. Pós-graduada no curso LLM em Direito Empresarial da
Fundação Getúlio Vargas - FGV.
BRUNO FONSECA MARCONDES
Advogado. Mestre em Direito Internacional pela Faculdade de Direito da Universida-
de de Coimbra – Portugal. Pós-graduado em Direitos Humanos pelo Centro de Dire-
itos Humanos da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra – Portugal.
Sócios responsáveis
125Principais benefícios de um projeto de reestruturação patrimonial