planejamento estratégico 2015/2019

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, 0 Planejamento Estratégico 2015-2019 Dezembro/2014 Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul

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Planejamento Estratégico

2015-2019

Dezembro/2014

Tribunal de Contas do

Estado do Rio Grande do Sul

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Planejamento Estratégico do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul

2015-2019

Porto Alegre, dezembro de 2014.

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Planejamento Estratégico

2015-2019

Porto Alegre, dezembro de 2014.

Tribunal de Contas do

Estado do Rio Grande do Sul

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© 2015, Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul – TCE-RS.

Impresso no Brasil / Printed in Brazil

<http://www.tce.rs.gov.br/>

Permite-se a reprodução desta publicação em parte ou no todo, sem alteração do conteúdo, desde que citada a fonte e sem fins lucrativos.

Ficha Catalográfica

Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul – TCE-RS

Palácio Flores da Cunha – Rua Sete de Setembro, 388

Centro Histórico – CEP 90010-190 – Porto Alegre – RS

Tel.: (51) 3214-9700

Fax: (51) 3214-9797

www.tce.rs.gov.br

T822p Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul Planejamento Estratégico 2015-2019 / Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul. – Porto Alegre : TCE/RS, 2015. 99 p. : il. 1. Planejamento Estratégico – 2015-2019 – Rio Grande do Sul. 2. Tribunal de Contas do Estado. 3. 2015-2019. I. Título CDU 65.012.2:336.126.55

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CONSELHEIROS

Conselheiro Cezar Miola, Presidente

Conselheiro Algir Lorenzon, Vice-Presidente

Conselheiro Marco Antonio Lopes Peixoto, 2º Vice-Presidente

Conselheiro Adroaldo Mousquer Loureiro, Corregedor-Geral

Conselheiro Estilac Martins Rodrigues Xavier, Ouvidor

Conselheiro Iradir Pietroski, Presidente 1ª Câmara

Conselheiro Pedro Henrique Poli de Figueiredo, Presidente 2ª Câmara

CONSELHEIROS-SUBSTITUTOS

Heloisa Tripoli Goulart Piccinini

Cesar Viterbo Matos Santolim

Alexandre Mariotti

Renato Luís Bordin de Azeredo

Daniela Zago Gonçalves da Cunda

Ana Cristina Moraes Warpechowski

Leticia Ayres Ramos

PROCURADOR-GERAL DO MPC

Geraldo Costa da Camino

CHEFE DE GABINETE DA PRESIDÊNCIA

Tarcisio Francisco Dal Ri

DIRETORES

Valtuir Pereira Nunes, Diretor-Geral

Leo Arno Richter, Diretor de Controle e Fiscalização

Sandro Correia de Borba, Diretor Administrativo

Sandro Trescastro Bergue, Diretor da Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena

Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul

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Mensagem do Presidente do TCE-RS

O Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul – TCE-RS foi um dos pioneiros,

entre os Tribunais de Contas no Brasil, em desenvolver um planejamento estratégico para

definir as linhas e estratégias de sua atuação. Desde 2002, a Casa se utiliza desse importante

instrumento de gestão e de decisão estratégica para viabilizar que os objetivos definidos

pela Instituição sejam alcançados. O planejamento estratégico consagra o compromisso

público assumido pela Organização com a sociedade, criando um desafio e uma

oportunidade de repensar sua forma de agir, com vistas ao aperfeiçoamento contínuo.

Consciente de sua missão e atento ao ambiente em constantes transformações em

que se insere, o TCE-RS promove revisões periódicas do seu planejamento, buscando

aprimorar sua gestão e, consequentemente, aperfeiçoar os serviços prestados à sociedade,

através de inovações relacionadas aos processos de trabalho.

Para tanto, com a participação efetiva de diversos colaboradores, foi elaborado o

Plano Estratégico para o período de 2015-2019, ferramenta organizacional que auxilia na

tomada de decisões. Trata-se de um Plano construído coletivamente, em todas as etapas,

seja pela pesquisa realizada junto aos servidores sobre o diagnóstico institucional, seja pela

participação de mais de 95% dos representantes das Unidades Gerenciais Básicas – UGBs em

pelo menos uma das fases de todo o processo. Portanto, o desenvolvimento deste Plano se

destacou pelo caráter dinâmico, participativo, dialógico e deliberativo.

A partir das inúmeras reuniões realizadas, foram definidos indicadores e iniciativas

estratégicas, especificados ao longo deste trabalho, representando os desafios que a

Instituição tem pela frente. Para superar esses obstáculos, o que faremos em conjunto com

nosso qualificado corpo funcional, é imprescindível recorrer a uma boa gestão estratégica.

Nessa linha, foram definidas diretrizes que servirão para guiar o Órgão nos próximos

cinco anos, alinhadas com o planejamento estratégico e com os processos de trabalho do

TCE-RS, a seguir destacadas:

• assegurar os recursos orçamentários adequados ao funcionamento e à

modernização do TCE-RS;

• modernizar a estrutura, os processos de trabalho e a gestão do TCE-RS;

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• qualificar e agilizar os procedimentos de auditoria e fiscalização, priorizando

os temas de maior relevância à sociedade e à Administração Pública;

• buscar a eficiência e eficácia operacionais do TCE-RS;

• fortalecer o espaço jurisdicional do TCE-RS.

Essas diretrizes constituem o resultado de todo o trabalho de planejamento

desenvolvido e orientarão a consecução da gestão estratégica da Instituição.

Agradeço a participação, a dedicação e o envolvimento de todos, certo de que a

mobilização permanente ajudará a moldar o caminho dos próximos cinco anos. A sociedade

espera mais dos Tribunais de Contas, e, assim, buscamos atuar com proatividade, através da

melhoria contínua dos processos de trabalho, para atender a este anseio.

Conselheiro Cezar Miola, Presidente do TCE-RS

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Lista de Figuras Figura 1 – Modelo de Gestão Estratégica .............................................................................................................. 27 Figura 2 – Diagrama de Modelo de Negócio do TCE-RS ................................................................................... 35 Figura 3 – Organização do Mapa Estratégico do TCE-RS, em perspectivas. .................................................. 56 Figura 4 – Elementos do Mapa Estratégico do TCE-RS. .................................................................................... 57 Figura 5 – Mapa Estratégico do TCE-RS – 2015-2019 ....................................................................................... 58

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Lista de Tabelas Tabela 1 - Universo de atuação do TCE-RS. ......................................................................................................... 22 Tabela 2 – Principais fatores externos identificados. ............................................................................................ 38 Tabela 3 – Principais fatores internos identificados ............................................................................................. 39 Tabela 4 – Objetivos Estratégicos ........................................................................................................................... 61 Tabela 5 – Iniciativas Estratégicas (ordenadas por priorização) ......................................................................... 71 Tabela 6 – Matriz de Correlação entre Objetivos e Iniciativas ........................................................................... 87

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Sumário 1. O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ............................ 20

BREVE HISTÓRICO ...................................................................................................... 20

A INSTITUIÇÃO ........................................................................................................... 22

2. METODOLOGIA ADOTADA ...................................................................................... 27

DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL.............................................................................. 28

FORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA ................................................................................. 28

IMPLEMENTAÇÃO E MONITORAMENTO ................................................................... 30

3. DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL ........................................................................... 35

4. ATRIBUTOS ESSENCIAIS PARA O ALTO DESEMPENHO ............................................ 43

5. IDENTIDADE INSTITUCIONAL .................................................................................. 47

MISSÃO ...................................................................................................................... 47

VISÃO DE FUTURO ..................................................................................................... 47

VALORES .................................................................................................................... 48

POLÍTICA DA QUALIDADE .......................................................................................... 49

OBJETIVOS DA QUALIDADE ....................................................................................... 49

6. MAPA ESTRATÉGICO ............................................................................................... 54

A ORGANIZAÇÃO DO MAPA ESTRATÉGICO ............................................................... 54

7. OBJETIVOS E INDICADORES ESTRATÉGICOS ........................................................... 61

Perspectiva: SOCIEDADE ............................................................................................ 62

Perspectiva: ORÇAMENTO ......................................................................................... 62

Perspectiva: PROCESSOS INTERNOS .......................................................................... 63

Perspectiva: PESSOAS & TECNOLOGIA ...................................................................... 66

8. INICIATIVAS ESTRATÉGICAS .................................................................................... 71

APRESENTAÇÃO DAS INICIATIVAS ESTRATÉGICAS .................................................... 72

9. PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ............................................. 81

MISSÃO DA TI ............................................................................................................. 82

VISÃO DA TI ................................................................................................................ 82

OBJETIVOS DA TI ........................................................................................................ 83

FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO DA TI ...................................................................... 83

10. MATRIZ DE CORRELAÇÃO: OBJETIVOS x INICIATIVAS ............................................. 87

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1. O Tribunal de Contas do

Estado do Rio Grande do Sul

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1. O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

BREVE HISTÓRICO

Após a implantação do regime republicano no País, em 1889, o Rio Grande do Sul

não instituiu o seu Tribunal de Contas. A Constituição do Estado de 1892 atribuiu à

Câmara dos Deputados Estaduais a competência de controlar a destinação dos recursos

públicos e aprovar as contas anualmente apresentadas pelo Poder Executivo.

Assim, o Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul veio a ser criado

apenas em 26 de junho de 1935, pelo Decreto n° 5.975 do Governador Flores da Cunha,

sendo incumbido de acompanhar a execução orçamentária do Estado e dos Municípios,

bem como o julgamento das contas dos responsáveis por dinheiros e bens públicos.

Também ficou submetida ao registro prévio do Tribunal toda e qualquer iniciativa da

administração do Estado e dos Municípios que importasse despesas não previstas em

seus respectivos orçamentos.

Em decorrência da implantação do Estado Novo, o Tribunal de Contas foi extinto

em 7 de julho de 1939, pelo Decreto n° 7.858, mas restabelecido em 1945, a partir do

Decreto-lei nº 947, de 24 de outubro, pelo Interventor Federal General Ernesto Dornelles.

Todos os textos constitucionais promulgados desde então preservaram e/ou

ampliaram as competências do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul,

consolidando a sua função singular de zelar pelo interesse da sociedade por meio da

fiscalização da aplicação dos recursos públicos.

A Constituição de 1988, em especial, fortaleceu o papel dos Tribunais de Contas,

ao prever um amplo rol de competências, incluindo aí a emissão de parecer sobre as

contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, o julgamento das contas dos

demais administradores e responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos, a

apreciação da legalidade dos atos de admissão de pessoal e da concessão de

aposentadorias, reformas e pensões, entre outras tantas.

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A INSTITUIÇÃO

O Tribunal de Contas do Estado, órgão da Administração Pública Direta Estadual,

é atualmente responsável pela fiscalização de 1.260 órgãos e entidades nas esferas

municipal e estadual, como mostrado na tabela abaixo:

ÓRGÃOS E ENTIDADES ESFERA ESTADUAL ESFERA MUNICIPAL

Prefeituras Municipais - 497

Câmaras Municipais - 497

Associações 2 -

Consórcios Administrativos - 43

Autarquias 9 62

Fundações 23 40

Empresa Pública 1 4

Sociedade Anônima 18 16

Sociedade de Economia Mista - 2

Sociedade Limitada - 3

Governo do Estado 1 -

Órgãos da Administração Direta 42 -

TOTAL DE ÓRGÃOS E ENTIDADES 96 1.164

TOTAL GERAL 1.260

Tabela 1 - Universo de atuação do TCE-RS.

Fonte: Relatório ORG0250 – Quantidade de Órgãos Ativos, dezembro/2014.

As competências da Instituição estão previstas no artigo 71 da Constituição da

República e da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul. A Lei Estadual nº 11.424, de

6 de janeiro de 2000, Lei Orgânica do Tribunal de Contas, e o Regimento Interno do

Órgão, instituído pela Resolução nº 544, de 21 de junho de 2000, explicitam os contornos

da sua atuação.

Relacionam-se, a seguir, as principais competências do Tribunal de Contas:

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I - exercer, com a Assembleia Legislativa, na forma da Constituição, o controle

externo das contas dos Poderes do Estado e, com as Câmaras de

Vereadores, o mesmo controle na área municipal;

II - emitir Parecer Prévio sobre as contas do Governador e dos Prefeitos

Municipais;

III - realizar inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira,

orçamentária, operacional, patrimonial e de gestão ambiental,

acompanhando a execução de programas de trabalho e avaliando a

eficiência e eficácia dos sistemas de controle interno dos órgãos e

entidades fiscalizados;

IV - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros,

bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as

fundações e sociedades instituídas e/ou mantidas pelos poderes públicos

estadual e municipal, e as contas daqueles que derem causa a perda,

extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário;

V - representar ao Governador e à Assembleia Legislativa, ao Prefeito e à

Câmara Municipal, sobre irregularidades ou abusos apurados no exercício

de suas atividades fiscalizadoras;

VI - assinar prazo para que o responsável pelo órgão ou pela entidade adote as

providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada

ilegalidade;

VII - sustar, se não atendido, a execução de ato impugnado;

VIII - comunicar, à Assembleia Legislativa ou à Câmara Municipal respectiva, a

decisão referida no inciso anterior, ou requerer a sustação, no caso de

contratos, ou ainda promover as demais medidas cabíveis para a cessação

da ilegalidade;

IX - requisitar documentos;

X - apreciar, para fins de registro, a legalidade das admissões de pessoal a

qualquer título e das concessões iniciais de aposentadorias, transferências

para a reserva, reformas e pensões, bem como das revisões, quando for

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alterada a fundamentação legal do respectivo ato concessor, excetuadas as

nomeações para cargos em comissão;

XI - exercer sua competência junto às autarquias, empresas públicas,

sociedades de economia mista, fundações instituídas ou mantidas pelo

Poder Público e demais pessoas jurídicas sujeitas à sua jurisdição;

XII - apreciar os contratos de locação de prédios e de serviços firmados entre

quaisquer das entidades referidas no inciso anterior e fundações privadas

de caráter previdenciário e assistencial de servidores;

XIII - determinar providências acauteladoras do erário em qualquer expediente

submetido à sua apreciação;

XIV - determinar, a qualquer momento, e quando houver fundados indícios de

ilícito penal, remessa de peças ao Procurador-Geral de Justiça;

XV - aplicar multas e determinar ressarcimentos ao erário, em caso de

irregularidades ou ilegalidades;

XVI - processar, julgar e aplicar a multa referente à infração administrativa

prevista no artigo 5º da Lei Federal nº 10.028, de 19 de outubro de 2000;

XVII - fiscalizar a legalidade e a legitimidade da procedência dos bens e rendas

acrescidos ao patrimônio de agente público, bem como o cumprimento da

obrigatoriedade da apresentação de declaração de bens e rendas no

exercício de cargo, função ou emprego público, nos termos das Leis

Estaduais n° 12.036/2003 e n° 12.980/2008 e Lei Federal n° 8.429/1992.

As funções judicante e deliberativa do TCE-RS são exercidas pelos órgãos

colegiados do Tribunal: Pleno, Primeira e Segunda Câmaras e, em circunstância especial,

por Câmaras Especiais, além do Juízo Singular.

Por fim, tem atuação junto à Casa o Ministério Público de Contas – MPC, órgão

autônomo e independente, composto por um Procurador e três Adjuntos de Procurador,

com a função precípua de promover a defesa da ordem jurídica e do interesse do erário e

da Administração Pública.

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2. Metodologia Adotada

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2015-2019 | TCE-RS

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2. METODOLOGIA ADOTADA

O Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul adota um processo de

planejamento estratégico (PET) desde 2002, perpetuando a cultura da gestão estratégica

e o acompanhamento do seu desempenho institucional.

O PET é realizado a partir das deliberações do Conselho da Qualidade e de

Reuniões de Análise do Desempenho Global, com apoio da Assessoria de Gestão e

Controle Interno. Há, ainda, uma participação efetiva dos servidores de todos os níveis da

organização nesse processo, o qual ocorre por meio do desenvolvimento de atividades

que procuram estabelecer uma maior integração entre os membros da Alta

Administração, gestores e demais servidores do Tribunal.

Essa integração propicia o surgimento das parcerias de trabalho entre todas as

áreas do Tribunal, tão importantes para a definição da Identidade Organizacional e dos

objetivos, indicadores e iniciativas estratégicas.

Para a execução do projeto, foram programadas três fases como mostradas na

figura abaixo:

Figura 1 – Modelo de Gestão Estratégica

Fonte: Adaptado de FERNANDES e BERTON, 2012.1

1 FERNANDES, Bruno Henrique Rocha; BERTON, Luiz Hamilton. Administração Estratégica: da competência

empreendedora à avaliação de desempenho. 2a ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

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2. Metodologia Adotada

DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL

A fase de diagnóstico estratégico teve por objetivo avaliar o contexto onde a

organização está inserida. Para tanto, foram identificados os principais fatores do

ambiente externo que impactam nas atividades e no desempenho do TCE-RS, bem como

foi analisada a situação de sua estrutura interna, considerando as práticas adotadas,

rotinas operacionais, estrutura organizacional, infraestrutura, etc.

FORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA

Para a formulação da estratégia, o projeto procurou manter a representatividade

a partir do envolvimento da Alta Direção, Conselheiros, Conselheiros-Substitutos,

Supervisores e Coordenadores em Reuniões de Análise de Desempenho Global.

Para essa fase, foram realizados workshops e reuniões de trabalho que

possibilitaram uma reflexão coletiva quanto à Identidade Institucional, contemplando a

Missão, Visão de Futuro, Valores, Política e Objetivos da Qualidade e os principais

Direcionadores Estratégicos definidos pela Alta Direção.

Além da Identidade Institucional, foram estabelecidos objetivos, seguindo a

metodologia Balanced Scorecard2 (BSC), e seus respectivos indicadores e metas

institucionais. Ao concluir essa etapa, foram designados os servidores responsáveis pelo

planejamento e acompanhamento das Iniciativas Estratégicas, as quais foram priorizadas

pela Alta Direção.

A priorização das Iniciativas Estratégicas considerou a descrição dos Planos

Executivos de Projeto, nos quais foram detalhadas as propostas. A partir dos critérios de

ponderação definidos pela metodologia, foi elaborado um ranking de priorização,

possibilitando a análise e deliberação da Alta Direção.

2 Metodologia desenvolvida por Robert Kaplan e David Norton, sendo apresentado pela primeira vez em um artigo de 1992 da Harvard Business Review, intitulado “The Balanced Scorecard - Measures That Drive Performance”. De acordo com os autores, o BSC traduz a missão e a estratégia em objetivos e medidas, organizadas segundo as quatro perspectivas originais: financeira, cliente, processos internos e aprendizado e crescimento. Ou seja, trata-se de um modelo que auxilia as organizações a traduzir a estratégia em objetivos, direcionando as ações, seus resultados e o desempenho geral da organização.

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2015-2019 | TCE-RS

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Os critérios utilizados para a priorização das Iniciativas Estratégicas são descritos a

seguir:

A aprovação das Iniciativas Estratégicas ocorreu na Reunião de Análise do

Desempenho Global, onde as propostas foram apresentadas. Nessa oportunidade, a Alta

Direção, considerando a relevância de cada iniciativa, pôde redefinir a priorização

inicialmente delineada.

• TEMPO: considera a duração do projeto;

• CONTINUIDADE: considera a continuidade de um projeto anterior;

• ESTRATÉGIA: considera a contribuição principal a um objetivo estratégico

principal, conforme as Perspectivas do Mapa Estratégico;

• REQUISITO LEGAL: considera uma imposição ao TCE-RS;

• SECUNDÁRIA CONTRIBUIÇÃO À ESTRATÉGIA: considera a contribuição

secundária a outros objetivos estratégicos;

• QUALIFICAÇÃO DE PRIORIDADE: considera a prioridade percebida pelo

gerente de projeto.

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IMPLEMENTAÇÃO E MONITORAMENTO

O monitoramento e controle da estratégia deve possibilitar uma visão do

atendimento aos objetivos propostos, a partir da análise dos indicadores e metas

institucionais.

A prática de gestão da estratégia desenvolve-se em ciclos estratégicos, iniciando

com a Formulação da Estratégia, com previsão de ocorrência a cada cinco anos. O

monitoramento é desdobrado em ciclos menores, denominados “Ciclos de

Aperfeiçoamento”, com periodicidade semestral, “Ciclos de Avaliação e Controle”, com

periodicidade bimestral, e “Ciclos de Acompanhamento”, com periodicidade mensal.

• Ciclo de Acompanhamento (Mensal – Coordenadores R1 e Supervisores R2): Visa

a verificar se os objetivos propostos pelos projetos e processos estão sendo

atingidos, observando a existência de variações em relação ao planejado, e se há

necessidade de definir ações corretivas ou preventivas. Os resultados desse ciclo

devem subsidiar as reuniões do Ciclo de Avaliação e Controle. Nesse momento,

devem ser considerados os seguintes pontos:

o Análise do andamento geral dos projetos e processos;

o Verificação das entregas realizadas e do cumprimento dos prazos

estabelecidos;

o Análise de indicadores e metas associados;

o Análises de causa das disfunções identificadas e de proposição de ações

corretivas ou preventivas;

o Acompanhamento das ações provenientes de deliberações anteriores.

• Ciclo de Avaliação e Controle (Bimestral – Diretoria R3): Visa a analisar o

andamento das estratégias, por meio do monitoramento do desempenho das

inciativas estratégicas e dos resultados provenientes. As deliberações desse ciclo

devem subsidiar as reuniões do Ciclo de Aperfeiçoamento. Nesse momento,

devem ser considerados os seguintes pontos:

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2015-2019 | TCE-RS

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o Avaliação crítica do desempenho das iniciativas estratégicas, considerando

cronograma e entregas previstas para o período;

o Monitoramento e análise crítica dos indicadores estratégicos e

“deliberações” da diretoria; e

o Comunicação dos resultados em todas as instâncias da organização.

• Ciclo de Aperfeiçoamento (Semestral – Conselho da Qualidade R5 e Análise do

Desempenho Global R6): Analisa o contexto geral das estratégias definidas,

revisando as diretrizes estratégicas e a priorização de ações para o ciclo posterior.

Nessa etapa, os objetivos e metas institucionais devem ser analisados,

possibilitando avaliar se a organização está alinhada à sua Visão de Futuro. Nesse

momento, devem ser considerados os seguintes pontos:

o Análise dos objetivos estratégicos, considerando o desempenho de seus

indicadores;

o Revisão da priorização das ações, contemplando a necessidade de

formalização de estratégias emergentes; e

o Comunicação dos resultados em todas as instâncias da organização.

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3. Diagnóstico Organizacional

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2015-2019 | TCE-RS

P á g i n a | 35

3. DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL

Para a realização do diagnóstico estratégico, o projeto contemplou uma série de

atividades necessárias para a análise dos ambientes externo e interno. Inicialmente,

considerando a metodologia BSC, foi realizado um treinamento para, aproximadamente,

70 gestores do Tribunal, com o intuito de contextualizá-los nos principais conceitos

adotados no decorrer do projeto, o que possibilitou o alinhamento de entendimentos e

terminologias.

Paralelamente, foram realizados estudos e análises dos documentos que orientam

as ações do Tribunal, destacando-se o Manual da Qualidade, os principais procedimentos

internos e o diagrama “Descrição do Negócio” (Figura 2), dentre outros.

Figura 2 – Diagrama de Modelo de Negócio do TCE-RS

Fonte: Manual da Qualidade, Cap. 3 - Revisão 15, abril/2014.

As ações previstas para o diagnóstico tiveram como premissa o envolvimento dos

servidores de todas as instâncias e o diálogo com os principais atores externos.

Page 36: Planejamento Estratégico 2015/2019

3. Diagnóstico Organizacional

P á g i n a | 36

Inicialmente, foram realizas entrevistas com os integrantes da Alta Direção, com as

entidades de representação dos servidores (Associação dos Servidores do Tribunal de

Contas do Estado - ASTC, Associação dos Funcionários Aposentados do TCE-RS - AFA e

Centro de Auditores Públicos Externos do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do

Sul - CEAPE), com o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas do Estado do Rio

Grande do Sul (MPC-RS), com os Conselheiros e Conselheiros-Substitutos em Reunião

Administrativa.

Para obter maior representatividade, o TCE-RS promoveu uma pesquisa de

percepção junto aos servidores do Tribunal, para identificar o estágio de suas práticas

internas. Adicionalmente, a Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena

(ESGC) promoveu duas iniciativas para obter opiniões de atores externos, visando a

qualificar o processo de análise do ambiente e obter oportunidades e ameaças efetivas à

posição e à função do Tribunal de Contas.

A primeira contribuição da ESGC foi a promoção da 8ª edição do projeto

MÚLTIPLOS OLHARES - Perspectivas para a construção do controle externo do Século XXI,

o qual contou com a participação do Professor Carlos Arturi, docente e orientador de

Programas de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O

evento teve como objetivo promover uma interação entre o TCE-RS e a sociedade, a fim

de obter opiniões acerca da atuação do Tribunal no exercício do controle externo e sua

contribuição para a Administração Pública.

A segunda ação desenvolvida foi a coordenação de uma reunião de trabalho com

representantes da Rede de Controle: Ministério Público (MP), Procuradoria Geral do

Estado do Rio Grande do Sul (PGE), Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul (SEFAZ-

RS), Contadoria e Auditoria-Geral do Estado do Rio Grande do Sul (CAGE), Tribunal de

Contas da União (TCU) e Controladoria-Geral da União (CGU).

Além dos eventos promovidos, foram considerados os resultados da Pesquisa de

Percepção da População Gaúcha sobre o Trabalho do TCE-RS – Edição 2010, a Pesquisa de

Clima Organizacional – Edição 2013, bem como as diretrizes da Associação dos Membros

dos Tribunais de Contas do Brasil (ATRICON).

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2015-2019 | TCE-RS

P á g i n a | 37

As informações coletadas foram consolidadas em uma Matriz SWOT3 prévia e

encaminhadas para os gestores, com o propósito de que os mesmos as discutissem junto

com suas equipes. Em seguida, os resultados dessas reuniões internas foram

apresentados e discutidos em workshops organizados por diretoria: Diretoria

Administrativa, Diretoria de Controle e Fiscalização e Diretoria-Geral em conjunto com

representantes da Presidência e Gabinetes de Conselheiros.

Os workshops possibilitaram uma ampla reflexão dos principais fatores que

impactam as atividades e os resultados no TCE-RS. Como resultado de cada encontro, foi

elaborada, em comum acordo, uma Matriz SWOT contendo os principais elementos

externos e internos que, no entendimento de cada Direção, influenciavam no

desempenho do Tribunal. Esse material foi apresentado e debatido em reunião com o

Presidente e Diretores, gerando uma versão final da Matriz SWOT, que foi submetida e

aprovada na 3ª Reunião de Análise e Desempenho Global, conforme descrito a seguir:

3 Ferramentas de apoio ao processo de planejamento estratégico que apresenta os principais fatores do ambiente

externo (oportunidades e ameaças) e do ambiente interno (pontos fortes e fraquezas) de uma organização, identificados no diagnóstico estratégico. Sua importância no apoio à formulação de estratégias está relacionada à sua capacidade de promover um confronto entre as variáveis externas e internas, facilitando a geração de alternativas de escolhas estratégicas, bem como de possíveis linhas de ação.

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3. Diagnóstico Organizacional

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PRINCIPAIS FATORES DO AMBIENTE EXTERNO

OPORTUNIDADES AMEAÇAS

1. Maior interesse da sociedade no acesso à

informação e na definição e acompanhamento

das Políticas Públicas, fortalecendo o controle

social.

2. Ampliação das demandas da sociedade pela

qualidade dos serviços públicos.

3. Crescente preocupação da sociedade por ações

voltadas à sustentabilidade ambiental,

econômica e social.

4. Ambiente favorável à integração e cooperação

com outros órgãos de controle e fiscalização.

5. Atuação propositiva da ATRICON e do IRB e

estímulo a um trabalho articulado, visando ao

desenvolvimento do sistema Tribunais de

Contas.

6. Aumento expressivo das demandas externas

(denúncias, cursos de capacitação, eventos,

etc).

7. Novos instrumentos legais de estímulo à

transparência.

8. Surgimento de novas tecnologias para o uso,

compartilhamento e disseminação da

informação (mídias sociais, aplicativos móveis,

ferramentas de BI, etc).

1. Conjuntura econômico-financeira do Estado e

seus possíveis reflexos no âmbito do TCE-RS.

2. Obstaculização da atuação do controle externo,

com restrição de acesso a dados e informações.

3. Inexistência de um Conselho Nacional dos

Tribunais de Contas capaz de assegurar

mecanismos de controle administrativo e de

correição.

4. Risco de comprometimento da missão

institucional e das decisões do TCE-RS, em face

de deliberações judiciais conflitantes com as

competências constitucionais dos Tribunais de

Contas.

5. Projetos de lei e de emenda à Constituição,

além de ações judiciais, questionando ou

reduzindo a competência dos Tribunais de

Contas (exemplo: RE n° 729744 - STF, tratando

sobre o julgamento das Contas de Gestão dos

Prefeitos).

Tabela 2 – Principais fatores externos identificados.

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2015-2019 | TCE-RS

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PRINCIPAIS FATORES DO AMBIENTE INTERNO

PONTOS FORTES FRAQUEZAS

1. “Efeito presença” mediante regionalização,

auditoria in loco, acompanhamento de gestão

por sistemas informatizados, participação em

eventos, parcerias institucionais e destaque

jornalístico na mídia.

2. Atuação pedagógica por meio de ações de

capacitação e orientação aos Jurisdicionados.

3. Sistema de Gestão estruturado, com adoção de

práticas de análise de desempenho

institucional.

4. Evolução no sistema de Gestão de Pessoas,

com alinhamento ao modelo de Gestão por

Competências (Programa de Preparação do

Ingressante, Perfis Funcionais, Perfil do

Servidor, PDA – Personal Development Analysis,

Programa Aprendendo a Recomeçar).

5. Qualificação do quadro funcional.

6. Fortalecimento da imagem do TCE-RS junto à

sociedade.

7. Gestão orçamentária eficiente.

8. Boa infraestrutura física e tecnológica.

9. Boa estratégia de comunicação social e

melhoria do uso dos canais de comunicação

com a sociedade.

10. Remuneração atrativa, com revisão anual de

vencimentos.

1. Existência de pontos de estrangulamento que

produzem atrasos na tramitação e julgamento

de processos.

2. Estrutura de recursos incompatível para

atender à crescente demanda externa e

interna.

3. Deficiência da comunicação interna, no

relacionamento interfuncional e referente ao

processo decisório.

4. Inexistência de critérios claros e objetivos para

priorização de projetos e atividades.

5. Resistências a mudanças quanto à inovação e

modernização de processos, a exemplo da

atuação da auditoria presencial seletiva e os

seus efeitos nas demais etapas do processo de

contas, da gestão de desempenho de

servidores, etc.

6. Lacunas no sistema de Gestão de Pessoas

(dimensionamento da força de trabalho nos

setores, critérios de alocação dos servidores,

metodologia da avaliação de desempenho,

desalinhamento do plano de capacitação dos

servidores às “rotinas de trabalho”, inexistência

de prática de Gestão do Conhecimento).

7. Prática deficiente para concepção e

desenvolvimento de sistemas de forma

tempestiva, integrada e oportuna, com a

participação das partes interessadas.

8. Limitação de classes para promoção no atual

Plano de Carreira dos servidores.

Tabela 3 – Principais fatores internos identificados

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4. Atributos Essenciais para o

Alto Desempenho

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2015-2019 | TCE-RS

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4. ATRIBUTOS ESSENCIAIS PARA O ALTO DESEMPENHO

Os resultados do diagnóstico possibilitaram um entendimento do contexto no qual

o Tribunal está inserido, a partir da identificação de características internas a serem

gerenciadas e desenvolvidas, possibilitando reagir às ameaças e às oportunidades que o

ambiente impõe ao Tribunal.

As reflexões a respeito do contexto possibilitaram a identificação de um conjunto

de habilidades ligadas aos recursos e às práticas internas que, uma vez refinadas e

integradas, contribuem para obtenção dos resultados esperados, potencializando o

desempenho organizacional.

O aprimoramento dessas competências, denominadas de Atributos Essenciais

para o Alto Desempenho, servirá de base para a definição das estratégias e para a busca

dos resultados planejados, conforme relacionados a seguir:

1. Sistema de gestão institucional estruturado (análises de desempenho,

integração de práticas, controles internos, otimização de processos, etc.);

2. Seletividade, qualidade e agilidade das atividades finalísticas;

3. Gestão do conhecimento (produção e disseminação de conhecimento interna e

externamente);

4. Qualificação do quadro funcional;

5. Adoção de práticas integradas de gestão de pessoas;

6. Capacidade de comunicação interna e externa;

7. Capacidade de prover informações internas e externas com uso intensivo de

Tecnologias da Informação – TI;

8. Gestão orçamentária.

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5. Identidade Institucional

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2015-2019 | TCE-RS

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5. IDENTIDADE INSTITUCIONAL

A revisão da Identidade Institucional caracterizou o início da formulação das

estratégias. Procurando dar a devida representatividade, o Presidente do TCE-RS liderou

as reuniões com a Diretoria da Instituição para que, em consenso, fossem analisados e

revistos seus elementos centrais. Em seguida, esses elementos foram apresentados e

validados nos demais fóruns e comitês internos e submetidos à aprovação na 3ª Reunião

de Análise e Desempenho Global.

A seguir, são apresentados os elementos que compõem a Identidade Institucional:

MISSÃO

A declaração da Missão caracteriza a função que a organização pretende

desempenhar e identifica sua razão de ser, representando a natureza de suas atividades,

conforme sua proposta de existência, e servindo de base para sua proposição de valor e

para orientar suas atividades.

A Missão do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul é:

VISÃO DE FUTURO

A Visão de Futuro refere-se à imagem específica projetada, refletindo as intenções

e o estado esperado para a Organização. Visa a indicar a todos aonde se quer chegar,

representando as aspirações do Tribunal de Contas e direcionando a definição dos seus

objetivos, metas, estratégias e ações.

“Exercer o controle externo sobre a gestão do Estado e dos Municípios do

Rio Grande do Sul, em conformidade com as regras e os

princípios constitucionais, contribuindo para o aperfeiçoamento da

Administração Pública, em benefício da sociedade.”

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5. Identidade Institucional

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O TCE-RS tem como Visão de Futuro:

VALORES

Baseado em um conjunto de conceitos e princípios gerais, a declaração dos

valores representa as crenças e ideologias que balizam o comportamento, as atividades e

as relações de uma organização, servindo de sustentação na sua trajetória em busca da

Visão de Futuro. Para o Tribunal, os valores representam os critérios gerais e os ideais que

orientam as relações internas e externas, servindo de base para as atividades cotidianas e

para o cumprimento da Missão.

O Tribunal de Contas norteia-se pelos seguintes valores:

EFETIVIDADE atuar orientado para resultados, gerando impactos que

assegurem o aperfeiçoamento da Administração Pública.

INDEPENDÊNCIA atuar com imparcialidade e autonomia no desempenho de suas

competências.

PROFISSIONALISMO atuar de forma técnica, competente, responsável e comprometida

com a Missão Institucional.

TRANSPARÊNCIA disponibilizar, em linguagem clara e acessível, na máxima

extensão permitida pela lei, todas as decisões e atos de gestão do

TCE-RS, bem como qualquer informação pública de interesse da

Sociedade.

VALORIZAÇÃO DAS

PESSOAS

promover um ambiente saudável e propício à obtenção de

competências técnicas e comportamentais, promovendo a

mobilização para o desenvolvimento pessoal e institucional.

“Ampliar o reconhecimento da sociedade a partir da atuação do TCE-RS no

controle e no aperfeiçoamento da Administração Pública.”

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2015-2019 | TCE-RS

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POLÍTICA DA QUALIDADE

A Política da Qualidade visa a formalizar as intenções e diretrizes globais relativas

à qualidade e atendimento aos requisitos gerais do sistema de gestão adotado pelo

TCE-RS.

Visando a garantir os padrões e requisitos estabelecidos em seu sistema de

gestão, o Tribunal definiu sua Política da Qualidade, conforme apresentado a seguir:

OBJETIVOS DA QUALIDADE

Correspondem àquilo que é almejado pela organização, em relação aos requisitos

do Sistema de Gestão da Qualidade. Constituem-se em métricas de controle para

monitoramento e atendimento da Política da Qualidade.

Para monitorar e garantir o cumprimento da Política da Qualidade, o TCE-RS

definiu os seguintes Objetivos da Qualidade:

“Assegurar o aperfeiçoamento contínuo do controle externo,

alinhado aos nossos valores e às regras e aos princípios constitucionais.”

• Estimular a qualidade, seletividade e agilidade do controle externo;

• Fomentar a transparência e estimular o controle social;

• Aperfeiçoar a gestão organizacional;

• Promover o acesso à informação e o uso intensivo dos recursos de TI;

• Qualificar e valorizar os servidores.

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5. Identidade Institucional

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6. Mapa Estratégico

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6. Mapa Estratégico

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6. MAPA ESTRATÉGICO

As organizações orientadas para estratégia conduzem suas decisões a partir das

questões relevantes, mobilizando pessoas, direcionando ações e alocando recursos, com

o propósito de atender os objetivos estabelecidos e suas respectivas metas. Com isso,

busca-se o alcance de sua Visão de Futuro.

Sob essa perspectiva, o uso da metodologia BSC passa a ter um papel primordial,

contribuindo para a conscientização e para a orientação da gestão e do processo

decisório com foco na estratégia institucional.

Assim, o Mapa Estratégico do TCE-RS passa a ser um instrumento de comunicação

e controle das estratégias, organizando e apresentando os objetivos institucionais.

Contribui, também, para que os resultados sejam monitorados, analisados e realinhados

sistematicamente ao contexto onde a organização está inserida. Para tanto, é

imprescindível a realização de reuniões de análise crítica.

Destaca-se que a principal finalidade do Mapa Estratégico do TCE-RS é descrever,

de forma clara e objetiva, o que a organização almeja ao longo do tempo, permitindo

estabelecer uma interação entre os processos de formulação e implementação da

estratégia.

A ORGANIZAÇÃO DO MAPA ESTRATÉGICO

A construção do Mapa Estratégico foi orientada por meio de estrutura lógica, a

qual tem por objetivo representar visualmente os objetivos estratégicos, agrupados em

perspectivas, possibilitando organizá-los a partir de uma relação de causa e efeito.

O Mapa Estratégico do TCE-RS foi estruturado em perspectivas e temas

estratégicos (Figura 3). As perspectivas podem ser consideradas como critério de

organização dos objetivos, baseadas em dimensões e relações de causa e efeito, que

explicitam a influência entre os objetivos. Os temas estratégicos são grupos de objetivos

relacionados por tema, visando a organizar e tornar mais clara a leitura e interpretação

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2015-2019 | TCE-RS

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das estratégias descritas no mapa, garantindo um maior alinhamento estratégico (Figura

4).

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6. Mapa Estratégico

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Figura 3 – Organização do Mapa Estratégico do TCE-RS, em perspectivas.

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2015-2019 | TCE-RS

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O desenho do mapa tem como resultado um conjunto de objetivos organizados e apresentados em uma sequência lógica a partir de

temas estratégicos.

Figura 4 – Elementos do Mapa Estratégico do TCE-RS.

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6. Mapa Estratégico

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Figura 5 – Mapa Estratégico do TCE-RS – 2015-2019

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7. Objetivos e Indicadores

Estratégicos

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2015-2019 | TCE-RS

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7. OBJETIVOS E INDICADORES ESTRATÉGICOS

Os Objetivos Estratégicos relacionam-se aos resultados esperados, servindo de

base para o monitoramento das ações estratégicas e para medir o cumprimento da Visão

de Futuro.

O TCE-RS organizou os Objetivos Estratégicos segundo as perspectivas do Mapa

Estratégico, conforme apresentado a seguir:

ID NOME DO OBJETIVO ESTRATÉGICO

OE01 Ampliar o reconhecimento do TCE-RS pela sociedade

OE02 Promover o aperfeiçoamento da Administração Pública

OE03 Obter orçamento compatível com a Missão do TCE-RS

OE04 Promover tempestividade, seletividade e agilidade nos processos finalísticos

OE05 Ampliar a cooperação e troca de informações com outras instituições

OE06 Promover ações de capacitação e orientação aos jurisdicionados e à sociedade

OE07 Fortalecer a Corregedoria

OE08 Aperfeiçoar os controles internos, incorporando a gestão de riscos

OE09 Aperfeiçoar processos e métodos de gestão

OE10 Fortalecer a Ouvidoria

OE11 Ampliar os mecanismos de transparência e estímulo ao controle social

OE12 Fortalecer as ações de comunicação social e institucional

OE13 Expandir a implementação do processo eletrônico

OE14 Fortalecer a atuação da TI na definição e manutenção dos processos

OE15 Aperfeiçoar a governança de TI

OE16 Aperfeiçoar a Gestão do Conhecimento

OE17 Aperfeiçoar a Gestão de Pessoas

Tabela 4 – Objetivos Estratégicos

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7. Objetivos e Indicadores Estratégicos

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Perspectiva: SOCIEDADE

OE01 - Ampliar o reconhecimento do TCE-RS pela sociedade

Descrição

Adotar iniciativas coordenadas e articuladas para promover a eficiente atuação do Tribunal nos termos do

seu Planejamento Estratégico, de modo a promover o reconhecimento do TCE-RS pela sociedade.

Indicadores Estratégicos

• Índice de Confiança do Público no TCE-RS: Mede a confiança manifesta pelos residentes do Rio Grande do Sul;

• Índice de Reconhecimento do TCE-RS na Mídia: Mede a relação entre a quantidade de matérias positivas no período e o total de matérias sobre o TCE-RS no período.

OE02 - Promover o aperfeiçoamento da Administração Pública

Descrição

Qualificar o controle externo por meio de orientações, recomendações, determinações e avaliações,

visando a corrigir falhas, evitar desperdícios, melhorar o desempenho e a gestão de programas

governamentais e políticas públicas.

Indicadores Estratégicos

• Índice de Benefícios da Atuação do TCE-RS: Mede o retorno potencial para a sociedade gaúcha a partir das ações de controle externo do TCE-RS para cada real do orçamento.

Perspectiva: ORÇAMENTO

OE03 - Obter orçamento compatível com a Missão do TCE-RS

Descrição

Adotar iniciativas que assegurem o orçamento e o repasse dos recursos financeiros, promovendo a

otimização da aplicação das dotações disponibilizadas e buscando, quando possível, fontes alternativas de

financiamento.

Indicadores Estratégicos

• Índice de Aplicação dos Recursos Orçamentários: Mede a relação entre a execução orçamentária e o orçamento do TCE-RS;

• Suplementação do Orçamento do TCE-RS até a data-base da LDO: Mede o incremento ao orçamento do TCE-RS que servirá como base para o orçamento do próximo exercício;

• Suplementação do Orçamento do TCE-RS após a data-base da LDO: Mede o incremento ao orçamento do TCE-RS que servirá para suportar despesas somente do exercício em curso.

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2015-2019 | TCE-RS

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Perspectiva: PROCESSOS INTERNOS

OE04 - Promover tempestividade, seletividade e agilidade nos processos finalísticos

Descrição

Aprimorar o controle externo seletivo, preventivo e concomitante, com fundamento nos princípios da

eficiência, eficácia e efetividade, na matriz de risco e na avaliação do custo/benefício do controle ao longo

de todo fluxo processual, de forma a possibilitar o cumprimento de prazos razoáveis, gerando resposta

célere, tempestiva e efetiva às demandas da sociedade.

Indicadores Estratégicos

• Índice de Processos Julgados de Contas de Gestão Municipal: O indicador mede o percentual de processos de contas de gestão municipal julgados, conforme Regimento Interno;

• Índice de Processos Julgados de Contas de Governo Municipal: O indicador mede o percentual de processos de contas de governo municipal julgados, conforme Regimento Interno;

• Índice de Processos Julgados de Contas de Gestão Estadual: Mede o percentual de processos de contas de gestão estadual julgados, conforme Regimento Interno;

• Índice de Realização do Plano Operativo Conforme Criticidade – Supervisão de Auditoria Municipal - SAM: Mede, ao final do Plano Operativo, a efetiva utilização da força de trabalho, nos órgãos municipais de maior criticidade, de acordo com a matriz de risco;

• Índice de Realização do Plano Operativo Conforme Criticidade – Supervisão de Auditoria e Instrução de Contas Estaduais - SAICE: Mede, ao final do Plano Operativo, a efetiva utilização da força de trabalho, nos órgãos estaduais de maior criticidade, de acordo com a matriz de risco;

• Índice de Permanência de Apontes na Esfera Municipal – Supervisão de Instrução de Contas Municipais - SICM: Mede o percentual de apontes na esfera municipal que permaneceram após a elaboração da instrução técnica de análise de esclarecimentos;

• Índice de Permanência de Apontes na Esfera Estadual – Supervisão de Auditoria e Instrução de Contas Estaduais - SAICE: Mede o percentual de apontes na esfera estadual que permaneceram após a elaboração da instrução técnica de análise de esclarecimentos.

OE05 - Ampliar a cooperação e troca de informações com outras Instituições

Descrição

Promover a cooperação, troca de informações, metodologias de trabalho e atuação conjunta e integrada

com outras instituições, viabilizando ações rápidas e eficientes do controle externo na prevenção, no

combate à corrupção e às ilicitudes administrativas, bem como contribuir para a recuperação dos valores

desviados.

Indicadores Estratégicos

• Índice de Efetivação das Parcerias Firmadas no Âmbito do Centro de Gestão Estratégica de Informações para o Controle Externo - CGEX: Mede o percentual de termos de cooperação firmados com outras instituições que efetivamente produziram resultados, no âmbito do CGEX.

Page 64: Planejamento Estratégico 2015/2019

7. Objetivos e Indicadores Estratégicos

P á g i n a | 64

OE06 - Promover ações de capacitação e orientação aos jurisdicionados e à sociedade

Descrição

Identificar lacunas de competências e disponibilizar ações de educação que façam convergir os objetivos

do TCE-RS e as necessidades dos Jurisdicionados para o aperfeiçoamento da Administração Pública, e para

o estímulo ao controle social pela sociedade.

Indicadores Estratégicos

• Índice de Satisfação de Ações de Educação Dirigidas aos Jurisdicionados: Mede a satisfação com as ações de educação promovidas pelo TCE-RS, por meio de sua Escola Superior de Gestão e Controle - ESGC, dirigidas para os jurisdicionados;

• Índice de Satisfação de Ações de Educação Dirigidas à Sociedade: Mede a satisfação com as ações de educação promovidas pelo TCE-RS, por meio de sua ESGC, dirigidas para a sociedade;

• Índice de Satisfação de Ações de Educação com Foco em Cidadania e Controle Social: Avaliação do índice de satisfação com as ações de educação promovidas pelo TCE, por meio de sua ESGC, direcionadas para a sociedade, com foco nos programas de cidadania e controle social;

• Índice de Satisfação das Orientações aos Jurisdicionados: Mede o nível de satisfação dos Jurisdicionados em relação às orientações da Consultoria Técnica - CT;

• Índice de Satisfação das Orientações à Sociedade: Mede o nível de satisfação da Sociedade em relação às orientações da CT.

OE07 - Fortalecer a Corregedoria

Descrição

Ampliar as ações da Corregedoria em observância às normas legais e regimentais, objetivando o

aprimoramento dos processos de trabalho e o estímulo ao comportamento ético na Instituição.

Indicadores Estratégicos

• Índice de Realização das Recomendações da Corregedoria pela Administração do TCE-RS: Mede a relação entre as recomendações apontadas pela ACG e as recomendações implementadas pela administração do TCE-RS;

• Índice de Adesão da Corregedoria às Diretrizes ATRICON: Mede a relação de adesão às Diretrizes ATRICON-CCOR nº 01/2014 no período.

OE08 - Aperfeiçoar os controles internos, incorporando a gestão de riscos

Descrição

Fortalecer os controles internos da Instituição, incorporando a gestão de riscos, visando a aprimorar a

eficiência e a eficácia, mitigando riscos e ameaças e contribuindo para a correta gestão orçamentária,

financeira e patrimonial.

Indicadores Estratégicos

• Índice de Efetividade das Auditorias de Controle Interno: Mede a média das relações entre as recomendações acatadas pela Administração e as recomendações implementadas no período, decorrentes das auditorias de controle interno;

• Índice de Aderência do SGQ à Norma ISO 9001: Mede o grau de aderência do Sistema de Gerenciamento da Qualidade do TCE-RS à norma ISO 9001.

Page 65: Planejamento Estratégico 2015/2019

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2015-2019 | TCE-RS

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OE09 - Aperfeiçoar processos e métodos de gestão

Descrição

Implementar um gerenciamento integrado das iniciativas estratégicas do TCE-RS associadas ao

Planejamento Estratégico de forma transparente e sistematizada, utilizando métodos e práticas de

priorização, alocação de recursos, atribuição de responsáveis e engajamento das partes envolvidas.

Promover a melhoria nos processos que têm impacto sobre o desempenho da organização através da

revisão e redefinição do fluxo e atividades, visando à otimização dos recursos, à redução de retrabalho e

do desperdício e à implantação de melhores práticas.

Indicadores Estratégicos

• Número de Mapeamento de Processos Realizados: Mede todas as iniciativas de mapeamento de processos realizadas no período.

OE10 - Fortalecer a Ouvidoria

Descrição

Fomentar a atuação da Ouvidoria do TCE-RS como canal permanente de interação com as demandas da

sociedade.

Indicadores Estratégicos

• Índice de Satisfação dos Demandantes: Mede a relação entre a quantidade total de avaliações positivas ("Bom" e "Ótimo") e a quantidade total de avaliações de atendimentos.

OE11 - Ampliar os mecanismos de transparência e estímulo ao controle social

Descrição

Implementar ações voltadas à divulgação, em linguagem acessível, na máxima extensão permitida pela Lei,

de todas as informações disponíveis no âmbito do TCE-RS, estimulando o controle social, contemplando a

utilização de instrumentos permanentes de interação com a Sociedade.

Indicadores Estratégicos

• Índice de Tempestividade no Primeiro Tratamento das Denúncias: Mede a relação entre denúncias com a realização do primeiro tratamento no prazo de 10 dias úteis e as denúncias com prazos expirados no período, a contar do seu recebimento no setor;

• Índice de tempestividade no Atendimento dos Pedidos de Acesso a Informações: Mede a relação entre os pedidos de acesso a informações atendidos no prazo e os expirados, conforme prazos previstos na LAI;

• Índice de Ações de Educação voltadas à Ampliação da Transparência e ao Estímulo ao Exercício do Controle Social: Mede as ações em educação por ano destinadas especificamente à ampliação da transparência e/ou ao estímulo do exercício do controle social.

Page 66: Planejamento Estratégico 2015/2019

7. Objetivos e Indicadores Estratégicos

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OE12 - Fortalecer as ações de comunicação social e institucional

Descrição

Divulgar as decisões, estudos e demais iniciativas institucionais, esclarecendo e mobilizando a opinião

pública, valorizando o controle externo e promovendo a imagem do TCE-RS entre os jurisdicionados e a

sociedade.

Indicadores Estratégicos

• Índice de Expressão Positiva do TCE-RS na Mídia: Mede a relação entre a quantidade de matérias positivas no ano e a média dos últimos dois anos.

Perspectiva: PESSOAS & TECNOLOGIA

OE13 - Expandir a implementação do processo eletrônico

Descrição

Dar continuidade à implantação do e-TCERS, alcançando todos os processos da área finalística, nas searas

estadual e municipal, contemplando o desenvolvimento de sistemas, a implantação de relatórios

estruturados, a revisão das rotinas de trabalho, o tratamento do acervo processual, a edição de atos

normativos e a promoção de treinamentos (internos e externos).

Indicadores Estratégicos

• Índices de Processos Autuados em Meio Eletrônico na Esfera Estadual: Mede a relação de tipos de processos da esfera estadual aptos a serem autuados em meio eletrônico, pelo total de tipos de processos na esfera estadual;

• Índice de Processos Autuados em Meio Eletrônico na Esfera Municipal: Mede a relação de tipos de processos da esfera municipal aptos a serem autuados em meio eletrônico, pelo total de tipos de processos na esfera municipal.

OE14 - Fortalecer a atuação da TI na definição e manutenção dos processos

Descrição

Fornecer subsídios, de forma alinhada com as estratégias de negócio, para a tomada de decisão em

processos que envolvam a utilização de recursos de Tecnologia de Informação e Comunicação, garantindo

o desenvolvimento, o suporte e a manutenção do processo definido em todo o seu ciclo de vida.

Indicadores Estratégicos

• Índice de Satisfação com a Execução de Projetos Estratégicos do PET Contemplados no PDTI: Mede a satisfação dos usuários finais com relação ao desenvolvimento de projetos estratégicos do PET elencados no PDTI do TCE-RS;

• Índice de Execução do PDTI: Mede a execução dos projetos elencados no PDTI do TCE-RS.

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2015-2019 | TCE-RS

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OE15 - Aperfeiçoar a Governança de TI

Descrição

Aperfeiçoar a governança de Tecnologia de Informação, como parte integrante da governança corporativa

através de um ciclo permanente de avaliação, direção e monitoramento da gestão e do uso da Tecnologia

de Informação.

Indicadores Estratégicos

• Índice de Governança de TI do TCE-RS: Mede a maturidade de governança de TI no âmbito do TCE-RS.

OE16 - Aperfeiçoar a Gestão do Conhecimento

Descrição

Estruturar um modelo de Gestão do Conhecimento, visando a estimular, organizar, armazenar e

disseminar o conhecimento produzido e adquirido.

Indicadores Estratégicos

• Índice de Disseminação de Conhecimento: Mede os conhecimentos adquiridos em ações de educação promovidas e/ou gerenciadas pela ESGC aos servidores do TCE-RS.

OE17 - Aperfeiçoar a Gestão de Pessoas

Descrição

Aperfeiçoar a comunicação e a integração dos processos de Gestão de Pessoas e desenvolver fluxo de

atividades conjuntas para consolidar a Gestão por Competências, de forma a evidenciar e valorizar o

desempenho, tratar as lacunas de competências técnicas e comportamentais e promover o bem estar dos

servidores.

Indicadores Estratégicos

• Índice de Servidores Capacitados: Mede a relação entre a quantidade de servidores capacitados com registro de treinamento junto à ESGC e o total de servidores em exercício na Instituição no período;

• Índice de Gestores Capacitados para a Gestão: Mede a relação da quantidade de servidores designados para exercício de funções gerenciais e capacitados para a gestão, e a quantidade de servidores designados para o exercício de funções gerenciais;

• Índice de Eficácia do Programa de Preparação do Ingressante - PPI: Mede a eficácia do Programa de Preparação do Ingressante, considerando o modelo de Gestão por Competência;

• Índice de Satisfação do Servidor: Mede a satisfação (bem estar) do servidor pelo resultado da pesquisa de clima organizacional em relação à imagem Institucional, comunicação, liderança, organização do trabalho, ambiente de trabalho, educação e treinamento e recompensas financeiras e não-financeiras.

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8. Iniciativas Estratégicas

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2015-2019 | TCE-RS

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8. INICIATIVAS ESTRATÉGICAS

ID NOME DA INICIATIVA ESTRATÉGICA

IE01 Processo Eletrônico - Expansão para todos os processos da área finalística

IE02 LicitaCon - Sistema de Licitações e Contratos

IE03 Estruturação de Informações do Macroprocesso do TCE-RS

IE04 Reestruturação da Auditoria

IE05 Implantação do SIAPES WEB (SIAPES – Sistema Informatizado de Auditoria de Pessoal)

IE06 Implantação de Centro de Custos

IE07 Consolidação da Gestão de Pessoas no TCE-RS a partir de um Modelo de Gestão por Competência

IE08 Desenvolvimento de um modelo de levantamento de necessidades de capacitação efetiva para servidores do Tribunal de Contas

IE09 Implementação do Sistema de Gestão Financeira e Orçamentária (GFO) – Fase II

IE10 Reestruturação da Corregedoria do TCE-RS

IE11 Reformulação do Plano Operativo da Esfera Estadual

IE12 Implantação de metodologia de gerenciamento de portfólio de projetos

IE13 Instituição de mecanismo para fomentar o controle social

IE14 Implantação das melhores práticas de Governança de TI

IE15 Reestruturação do modelo de planejamento da Educação Corporativa do Tribunal de Contas

IE16 Percepção sobre o TCE-RS e confiança pública

IE17 Desenvolvimento de responsabilidades, fluxos e canais de comunicação nos processos para integração das áreas de Gestão de Pessoas

IE18 Reestruturação de metodologia das auditorias de controle interno no âmbito do TCE-RS, incorporando a gestão de risco

IE19 Implantação de metodologia de Gerenciamento de Processos de Negócio

IE20 Reformulação do espaço destinado ao Serviço Virtual de Informações ao Cidadão (SVIC) no Portal do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS).

IE21 Sistemática e efetivação dos termos de cooperação firmados pelo TCE

IE22 Revista Cautelar online

Tabela 5 – Iniciativas Estratégicas (ordenadas por priorização)

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8. Iniciativas Estratégicas

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APRESENTAÇÃO DAS INICIATIVAS ESTRATÉGICAS

IE01 - Processo Eletrônico - Expansão para todos os processos da área finalística

Justificativa

Modernização da atividade fim do TCE, adequando os processos à tecnologia digital de geração e

transmissão de dados, documentos e informações em todas as fases do processo.

IE02 – LicitaCon - Sistema de Licitações e Contratos

Justificativa

Suprir lacuna no planejamento das auditorias, oportunizando atuação tempestiva, visando à maior

efetividade das ações de fiscalização e controle;

Contribuir para a transparência dos atos administrativos, conforme as diretrizes da Lei de Acesso à

Informação (art. 48-A da Lei Complementar n° 101/2000, acrescido pelo art. 2° da Lei Complementar n°

131/2009; e art. 8°, incisos IV e V, da Lei n° 12.527/2011); e

Cumprir o Protocolo de Intenções firmado pela ATRICON e IRB no âmbito da ENCCLA, possibilitando a

atuação integrada e sistêmica dos órgãos de controle no sentido da prevenção e repressão de fraudes em

procedimentos licitatórios.

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2015-2019 | TCE-RS

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IE03 - Estruturação de Informações do Macroprocesso do TCE-RS

Justificativa

Em 2010, foi proposto o Projeto de Modernização dos Macroprocessos do TCE – TCE Integração, cujo

objetivo era a implantação de um modelo de gestão estratégica ao contexto do TCE. A implantação desse

modelo permitiria a organização vertical de todos os setores e unidades envolvidas na execução da

atividade-fim da Instituição, por meio de uma hierarquia processual para frente (do início do processo para

o final) e do compartilhamento do produto comum. Dessa forma, cada membro da hierarquia produz um

produto diferente e os produtos combinados (através de uma rede estruturada) materializam a realização

do negócio da organização. Em agosto de 2011, iniciou-se o projeto do Processo Eletrônico, do qual o TCE

Integração passou a ser uma etapa, deixando de existir como um projeto independente.

No atual contexto, verifica-se que o primeiro produto previsto no Plano de Projeto do TCE Integração -

qual seja, "documentos em formato digital e estruturados" - foi entregue apenas parcialmente, com a

tramitação em formato digital de documentos não estruturados ou semiestruturados. A estruturação

desses documentos permitirá o reuso de informações referentes a irregularidades, bem como a produção

de estatísticas, tais como: irregularidades mais frequentes, valores de débito, etc. O uso e a

complementação dessas informações em fases subsequentes do macroprocesso do TCE permitirão ainda

identificar outras situações, tais como: inconformidades mantidas ou afastadas, valores de débito

resultantes, etc.

Para que esses objetivos possam ser alcançados, é necessário que a estruturação de informações inicie nos

relatórios de auditoria, e se conclua na emissão do relatório e voto. A ausência de informações

estruturadas também torna mais difícil a extração e compilação de dados estatísticos sobre os processos,

tais como: irregularidades mais frequentemente apontadas, irregularidades mantidas ou afastadas, valores

de débitos atualizados, etc.

Paralelamente a isso, o TCE não oferece atualmente uma ferramenta informatizada de apoio às atividades

de auditoria e instrução, no que concerne ao planejamento, à execução e à elaboração dos relatórios de

auditoria. A elaboração de relatórios é um processo "artesanal", em que cada auditor elabora o texto

referente às suas irregularidades em Word e, posteriormente, esses fragmentos são unificados em uma

única peça pelo dirigente de equipe.

Verifica-se, assim, que as ferramentas colocadas à disposição do auditor não contribuem para a eficiência

na identificação e redação das irregularidades. Tal situação contrasta com o atual contexto do TCE, no qual

há um constante aumento das demandas de auditoria, o que tende a impor restrições no tempo dedicado

a cada demanda, podendo inclusive inviabilizar o atendimento de demandas críticas. Justifica-se, portanto,

a necessidade de proporcionar aos auditores ferramentas de apoio na elaboração de relatórios de

auditoria e de instrução técnica - análise de esclarecimentos.

IE04 - Reestruturação da Auditoria

Justificativa

Atendimento das Constituições Federal e Estadual, da Lei Estadual n° 14.413 de 02-01-2014 e das

demandas/recomendações da ATRICON dispostas no Regulamento n° 001/2013 (art. 3º, 1, c):

Conselheiro-Substituto (distribuição de processos com relatoria própria, atuação em plenário e câmaras).

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8. Iniciativas Estratégicas

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IE05 - Implantação do SIAPES WEB (SIAPES – Sistema Informatizado de Auditoria de

Pessoal)

Justificativa

Melhorar a coleta de dados relativos aos atos de admissão de pessoal. Para isso foi concebido o

desenvolvimento de um novo sistema, tendo em seu primeiro módulo o tratamento dos atos decorrentes

dos contratos por tempo determinado, otimizando o resultado das auditorias de admissões, com vistas a

tornar mais célere a análise e utilizar o tempo economizado na auditoria de regularidade. Também, está

sendo proposto o desenvolvimento de um segundo Módulo, contemplando as demais espécies de

admissão contidas na versão atual do Sistema.

IE06 - Implantação de Centro de Custos

Justificativa

Permitir a avaliação e o acompanhamento, por unidade administrativa, da gestão orçamentária, financeira

e patrimonial objetivando a aplicação eficiente, eficaz e efetiva dos recursos públicos, além do

atendimento de exigência legal.

IE07 - Consolidação da Gestão de Pessoas no TCE-RS a partir de um modelo de Gestão

por Competência

Justificativa

Continuidade das ações do PET 2011/2015 que estavam previstas para realização em 2015. Fase

imprescindível para a definição das competências organizacionais e consequente evolução das práticas de

alocação de pessoas.

IE08 - Desenvolvimento de um modelo de levantamento de necessidades de capacitação

efetiva para servidores do Tribunal de Contas

Justificativa

Necessidade de qualificar o processo de avaliação de eficácia das ações de educação orientadas ao público

interno.

IE09 - Implementação do Sistema de Gestão Financeira e Orçamentária (fase II)

Justificativa

Concluir a implantação da fase II do Sistema de Gestão Financeira e Orçamentária (módulo Execução de

Despesa) que possibilitará um controle sistematizado da execução da despesa com o intuito de otimizar a

aplicação dos recursos orçamentários.

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2015-2019 | TCE-RS

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IE10 - Reestruturação da Corregedoria do TCE-RS

Justificativa

Atendimento à Diretriz n° 8 da ATRICON – Corregedorias: Instrumentos de Eficiência, Eficácia e Efetividade

dos Tribunais de Contas, visando a um sistema integrado de controle da Administração Pública através da

uniformização de procedimentos dos Tribunais de Contas, garantindo amplo acesso do cidadão às

informações e fortalecendo a imagem dessas instituições.

IE11 - Reformulação do Plano Operativo da Esfera Estadual

Justificativa

As novas diretrizes lançadas pela Declaração de Fortaleza, no dia 6 de agosto de 2014, especialmente

quanto à necessidade de celeridade na apreciação e julgamento de processos de contas de gestão,

impõem revisão das atuais diretrizes do Plano Operativo da esfera Estadual.

IE12 - Implantação de metodologia de gerenciamento de portfólio de projetos

Justificativa

Estabelecer uma metodologia de gerenciamento de portfólio de projetos que permita avaliar cada um

deles (priorização) por seu valor de negócio e aderência à estratégia do TCE-RS, visando à maximização dos

benefícios e à otimização na alocação integradas dos recursos da organização. Dessa forma, será possível

analisar a contribuição individual de cada projeto para o alcance dos resultados definidos para os objetivos

estratégicos do TCE-RS.

IE13 - Instituição de mecanismo para fomentar o controle social

Justificativa

Devido ao número expressivo de demandas, a Ouvidoria deverá estar atenta para solicitar

aperfeiçoamento dos meios de comunicação, bem como implementar ações voltadas à qualificação dos

agentes de controle interno, visando ao cumprimento da Resolução n° 936/2012 e das novas diretrizes da

ATRICON. Este projeto tem como objetivo aumentar o grau de credibilidade da fiscalização e

acompanhamento da gestão pública com apoio do controle interno, proporcionando respostas

qualificadas e tempestivas aos demandantes.

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8. Iniciativas Estratégicas

P á g i n a | 76

IE14 - Implantação das melhores práticas de Governança de TI

Justificativa

A Supervisão de Informática possui nível de maturidade inicial na área de Governança de TI, de acordo com

o iGovTI, índice criado pelo TCU. Em função do viés estratégico que a TI vem assumindo nas instituições, a

implantação das melhores práticas de Governança de TI torna-se de vital importância para a Governança

Corporativa, pois a busca de um nível de maturidade aprimorado da Governança de TI terá como reflexo

uma melhor condução do negócio do TCE-RS.

IE15 - Reestruturação do modelo de planejamento da Educação Corporativa do TCE-RS

Justificativa

Necessidade de qualificar o processo de identificação das lacunas de competências dos jurisdicionados e

da sociedade para fins de delineamento das ações de educação. Qualificar o processo de avaliação das

ações de educação.

IE16 - Percepção sobre o TCE-RS e confiança pública

Justificativa

O Tribunal de Contas precisa saber como a população percebe seu trabalho e quais são os indicadores de

confiança pública na Instituição. Estes dados oferecem uma referência decisiva para se medir até que

ponto estamos produzindo resultados importantes para a população e o quanto estamos nos

comunicando com ela.

IE17 - Desenvolvimento de responsabilidades, fluxos e canais de comunicação nos

processos para integração das áreas de Gestão de Pessoas

Justificativa

Identificada a ausência de integração nos processos chaves da Gestão de Pessoas nas ações já

desenvolvidas no PET 2011/2015. Há, também, a necessidade da formalização dos fluxos, procedimentos e

responsabilidades dos envolvidos nas ações associadas à Gestão de Pessoas.

IE18 - Reestruturação de metodologia das auditorias de controle interno no âmbito do

TCE-RS, incorporando a Gestão de Risco

Justificativa

Fortalecer a prática de auditoria de controle interno no âmbito do TCE-RS, com o intuito de validar os

processos internos e ferramentas utilizadas, mitigar os riscos e melhorar a gestão da Instituição.

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2015-2019 | TCE-RS

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IE19 - Implantação de metodologia de Gerenciamento de Processos de Negócio

Justificativa

A busca pela redução dos prazos de julgamento e emissão de pareceres dos processos do TCE, conjugada

com o aumento das demandas e a escassez de recursos humanos, requer uma revisão de todas as rotinas e

recursos envolvidos no fluxo processual, desde a autuação do processo até seu trânsito em julgado, com

vistas à sua otimização.

IE20 - Reformulação do espaço destinado ao Serviço Virtual de Informações ao Cidadão

(SVIC) no Portal do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS)

Justificativa

A reformulação do espaço destinado do SVIC no Portal do TCE-RS tem por objetivo melhorar a

comunicação com a sociedade, de modo a oferecer-lhe melhores instrumentos para o exercício do

controle popular. Com efeito, a vigilância comunitária sobre a gestão da coisa pública é essencial para o

seu aperfeiçoamento. A existência de “pontos cegos” na administração pública oportuniza o surgimento e

o desenvolvimento de falhas gerenciais, desvios de conduta, má aplicação de recursos, inoperância, dentre

outras disfunções igualmente condenáveis. Por isso, é importante que a sociedade, paralelamente ao

trabalho dos órgãos oficiais de controle, também pratique a fiscalização, como forma de garantir a correta

condução dos negócios públicos. Por isso, é necessário que a cidadania, cada vez mais, apodere-se das

ferramentas de monitoramento colocadas à sua disposição. A Lei Federal n° 12.527, de 18 de novembro de

2011, Lei de Acesso à Informação (LAI), dentre outros mecanismos, é um eficiente instrumento de

supervisão, pois viabiliza que a sociedade tome conhecimento da realidade interna dos órgãos e entidades

da administração pública, bem como do teor dos documentos produzidos ou custodiados por estas

instituições. Nesse sentido, cabe ao TCE-RS, observados os termos e limites da LAI, promover a

transparência e facilitar o acesso da população à informação.

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8. Iniciativas Estratégicas

P á g i n a | 78

IE21 - Sistemática e efetivação dos termos de cooperação firmados pelo TCE

Justificativa

A auditoria governamental é o exame efetuado em entidades da administração direta e indireta, em

funções, subfunções, programas, ações (projetos, atividades e operações especiais), áreas, processos,

ciclos operacionais, serviços, sistemas e sobre a guarda e a aplicação de recursos públicos por outros

responsáveis, em relação aos aspectos contábeis, orçamentários, financeiros, econômicos, patrimoniais e

operacionais, assim como acerca da confiabilidade do sistema de controle interno - SCI (NAGs, 1102.1).

Tendo em vista esse amplo escopo de atuação, as equipes se deparam com uma massa de dados e de

informações cada vez maior. Essa massa de dados apresenta dispersão - grande volume de registros, nos

mais diversos bancos de dados e das mais variadas fontes -, e problemas como retenção dos dados pelas

fontes, intempestividade na geração e disponibilização dos dados e de confiabilidade e integridade dos

dados.

Para solver parte dos problemas de acesso à massa de dados, o CGEX foi instituído com a competência de

gerir informações estratégicas para as ações de controle externo e de interagir com outros órgãos e

entidades da administração pública com objetivo de estabelecer rede de intercâmbio e compartilhamento

de informações e conhecimentos estratégicos que apoiem as ações de controle externo.

Assim, o TCE, por meio do CGEX, busca parceiros institucionais que franqueiem seus dados e acessos a

seus sistemas informacionais. Entretanto, eventualmente, os termos de cooperação podem, por

problemas técnicos ou não, não ser efetivados.

IE22 – Revista Cautelar online

Justificativa

O TCE-RS edita, anualmente, a Revista Cautelar. Em 2014, a edição impressa teve tiragem de 8 mil

exemplares. Mesmo que a revista circule amplamente, seu alcance será sempre muito limitado diante das

alternativas viabilizadas pela Internet e pelas redes sociais. Com o projeto, teremos uma extensão da

Revista impressa, em página própria em nosso portal, de tal modo que não apenas a revista esteja

disponível para consultas online, mas que as matérias editadas para a versão impressa sejam mais

desenvolvidas e contem com fóruns especiais de debate. A Revista Cautelar online será, assim, um novo

produto, mais completo e dinâmico, que nos permitirá atingir públicos muito maiores.

Page 79: Planejamento Estratégico 2015/2019

9. Plano Diretor de Tecnologia

da Informação (PDTI)

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2015-2019 | TCE-RS

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9. PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

O Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI), produto final da fase 4 do

projeto, visa a sistematizar o planejamento da gestão de TI para o quinquênio 2015-2019,

contemplando as necessidades estratégicas do TCE-RS.

O PDTI é o instrumento de diagnóstico, planejamento e gestão dos recursos,

abrangendo habilidades, competências, hardware, software, redes, sistemas de

informações e infraestrutura para atender às necessidades tecnológicas e de informação

do TCE-RS, abrangendo todas as suas unidades organizacionais, de forma alinhada ao

Planejamento Estratégico desenvolvido, garantindo a coerência entre ações da TI e as

estratégias organizacionais.

O PDTI é um documento que descreve as principais diretrizes a serem adotadas

pela Supervisão de TI do TCE-RS, tendo como foco principal descrever as principais ações

para a unidade para o período de 2015-2019, considerando seu escopo de atuação e seus

objetivos.

A elaboração do PDTI 2015-2019 foi composta por três etapas: preparação,

diagnóstico e planejamento. A primeira etapa da elaboração do PDTI foi a preparação,

que reuniu os aspectos decisórios de caráter superior, incluindo a aprovação de

documentos e atividades diretamente voltadas à elaboração do plano de trabalho, que

orientou a condução da elaboração do Plano Diretor.

A etapa de diagnóstico visou compreender a situação atual da TI na organização

para, em consonância com esse quadro, identificar as necessidades (problemas ou

oportunidades) que se espera resolver, utilizando-se os modelos de referência COBIT 5.0

e ITIL 3.0 e NBR ISO/2702. Por fim, foi elaborado o plano diretor, visando a dar um

alinhamento estratégico à Supervisão, destacando as principais diretrizes, ações e

projetos a serem desenvolvidos para o período de 2015-2019. No documento, foram

apresentadas a Identidade Organizacional da TI, com as declarações da Missão e da Visão

de Futuro da TI, seus principais objetivos e os fatores críticos de sucesso.

Page 82: Planejamento Estratégico 2015/2019

9. Plano Diretor de Tecnologia da Informação

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MISSÃO DA TI

VISÃO DA TI

Os principais objetivos do Plano Diretor de Tecnologia da Informação para o

período 2015-2019, e os principais fatores críticos de sucesso para a implementação do

PDTI, estão apresentados a seguir:

“Prover a governança e a gestão da tecnologia da informação

em consonância com os objetivos estratégicos do TCE-RS,

participando na definição e manutenção dos processos de

negócio em todo seu ciclo de vida.”

“Buscar o nível aprimorado de governança do iGovTI

até dezembro de 2019.”

Page 83: Planejamento Estratégico 2015/2019

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2015-2019 | TCE-RS

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OBJETIVOS DA TI

FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO DA TI

• Apoio da alta administração;

• Modelo de governança de TI implantado;

• Reconhecimento da área de TI como estratégica pela alta

administração;

• Alinhamento das demandas e expectativas com as áreas clientes;

• Gestão eficiente e eficaz dos recursos;

• Resultados e indicadores mensuráveis.

• Tornar a gestão de TI mais estratégica;

• Garantir a integridade e a segurança dos dados;

• Garantir a continuidade dos serviços de rede e sistemas;

• Aprimorar a qualidade no atendimento ao usuário interno e externo;

• Gerenciar e fiscalizar contratos relativos a aquisições e serviços de TI;

• Prospectar e analisar soluções tecnológicas que venham a aperfeiçoar

e otimizar a atuação do TCE-RS;

• Aprimorar processos de gestão de serviços de TI, incluindo catálogo e

níveis de serviços;

• Aprimorar metodologias de desenvolvimento de sistemas.

Page 84: Planejamento Estratégico 2015/2019

9. Plano Diretor de Tecnologia da Informação

P á g i n a | 84

Quanto ao alinhamento ao Mapa Estratégico do TCE-RS, o PDTI 2015-2019 estará

contribuindo diretamente para o objetivo estratégico “Fortalecer a atuação da TI na

definição e manutenção dos processos”, tendo como principais características:

Plano Diretor de TI 2015-2019

Justificativa

O Plano Diretor de Tecnologia da Informação do TCE-RS contempla ações de manutenção, implementação

e implantação de soluções de TI, visando, sobretudo, a explorar condições favoráveis que impulsionarão a

Missão do TCE-RS, frente à sociedade gaúcha, para os próximos 04 (quatro) anos.

Escopo

Contemplar até 15 projetos estratégicos do TCE em sua concepção inicial, além de todos os projetos

internos de TI necessários para atender as necessidades de tecnologia da informação do TCE-RS nos

próximos 4 anos.

Principais Projetos Estratégicos incorporados pelo PDTI

1. Processo Eletrônico - Expansão para todos os processos da área finalística;

2. LicitaCon - Sistema de Licitações e Contratos;

3. Estruturação de Informações do Macroprocesso do TCE-RS;

4. Implantação do SIAPES WEB (SIAPES – Sistema Informatizado de Auditoria de Pessoal);

5. Implantação de Centro de Custos;

6. Consolidação da Gestão de Pessoas no TCE-RS a partir de um modelo de Gestão por Competência;

7. Implementação do Sistema de Gestão Financeira e Orçamentária (GFO) – Fase II;

8. Reestruturação da Corregedoria do TCE-RS;

9. Reformulação do Plano Operativo da Esfera Estadual;

10. Implantação das melhores práticas de Governança de TI;

11. Desenvolvimento de responsabilidades, fluxos e canais de comunicação nos processos para

integração das áreas de Gestão de Pessoas;

12. Reformulação do espaço destinado ao Serviço Virtual de Informações ao Cidadão (SVIC) no Portal do

Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS);

13. Revista Cautelar online.

Page 85: Planejamento Estratégico 2015/2019

10. Matriz de Correlação (Objetivos x Iniciativas)

Page 86: Planejamento Estratégico 2015/2019
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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2015-2019 | TCE-RS

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10. MATRIZ DE CORRELAÇÃO: OBJETIVOS x INICIATIVAS

INICIATIVAS ESTRATÉGICAS

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

IE0

1

IE0

2

IE0

3

IE0

4

IE0

5

IE0

6

IE0

7

IE0

8

IE0

9

IE1

0

IE1

1

IE1

2

IE 1

3

IE 1

4

IE 1

5

IE 1

6

IE 1

7

IE1

8

IE1

9

IE2

0

IE2

1

IE2

2

PD

TI4

PERSPECTIVA SOCIEDADE

OE01 S P S

OE02 S S S S

PERSPECTIVA SOCIEDADE

OE03 P P

PERSPECTIVA SOCIEDADE

OE04 S P P P P P S S S

0E05 S P

0E06 P

0E07 P

0E08 P

0E09 S P P

0E10 P

0E11 P

0E12 P

PESSOAS E TECNOLOGIA

0E13 P S

0E14 S P

0E15 P

0E16 S P S

0E17 P S P

Tabela 6 – Matriz de Correlação entre Objetivos e Iniciativas

LEGENDA:

P Objetivo estratégico que recebe a contribuição principal do projeto.

S Objetivo estratégico que recebe uma contribuição secundária do projeto.

4 Considerando que o PDTI trata-se de um plano de diretrizes para a TI do TCE-RS, não sendo uma Iniciativa Estratégica, foi incluído na Matriz de Correlação por contribuir diretamente com o objetivo OE14.

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Anexos

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Resolução de Aprovação PET 2015-2019

RESOLUÇÃO N. 1022/2014

Atualiza o Planejamento Estratégico

do Tribunal de Contas do Estado do

Rio Grande do Sul para o período de

2015-2019.

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso de suas

atribuições constitucionais e legais, considerando a necessidade de atualizar o

Planejamento Estratégico do TCE-RS, e considerando o contido no Processo n° 010619-

0200/14-1;

RESOLVE:

Art. 1º Esta Resolução atualiza o Planejamento Estratégico do Tribunal de Contas

do Estado do Rio Grande do Sul para o período de 2015-2019.

Art. 2º A Identidade Organizacional contempla as seguintes definições:

I – Missão: exercer o controle externo sobre a gestão do Estado e dos Municípios

do Rio Grande do Sul, em conformidade com as regras e os princípios constitucionais,

contribuindo para o aperfeiçoamento da Administração Pública, em benefício da

sociedade;

II – Visão: ampliar o reconhecimento da sociedade a partir da atuação do TCE-RS

no controle e no aperfeiçoamento da Administração Pública;

III – Política da Qualidade: assegurar o aperfeiçoamento contínuo do controle

externo, alinhado aos nossos valores e às regras e aos princípios constitucionais;

IV – Os Valores adotados pelo TCE–RS são:

a) Efetividade: atuar orientado para resultados, gerando impactos que assegurem

o aperfeiçoamento da Administração Pública;

Page 92: Planejamento Estratégico 2015/2019

b) Independência: atuar com imparcialidade e autonomia no desempenho de suas

competências;

c) Profissionalismo: atuar de forma técnica, competente, responsável e

comprometida com a Missão Institucional;

d) Transparência: disponibilizar, em linguagem clara e acessível, na máxima

extensão permitida pela lei, todas as decisões e atos de gestão do TCE-RS, bem como

qualquer informação pública de interesse da Sociedade;

e) Valorização das Pessoas: promover um ambiente saudável e propício à

obtenção de competências técnicas e comportamentais, promovendo a mobilização para

o desenvolvimento pessoal e institucional.

Art. 3º Os Objetivos Estratégicos integrantes do Planejamento Estratégico do

TCE–RS para o período 2015-2019 são:

I – Perspectiva Orçamento:

a) Obter orçamento compatível com a Missão do TCE-RS;

II – Perspectiva Sociedade:

a) Promover o aperfeiçoamento da Administração Pública;

b) Ampliar o reconhecimento do TCE-RS pela Sociedade;

III – Perspectiva Processos Internos:

a) Ampliar os mecanismos de transparência e estímulo ao controle social;

b) Fortalecer a Ouvidoria;

c) Fortalecer as ações de comunicação social e institucional;

d) Aperfeiçoar os controles internos, incorporando a gestão de riscos;

e) Fortalecer a Corregedoria;

f) Aperfeiçoar processos e métodos de gestão;

g) Ampliar a cooperação e troca de informações com outras Instituições;

h) Promover tempestividade, seletividade e agilidade nos processos finalísticos;

Page 93: Planejamento Estratégico 2015/2019

i) Promover ações de capacitação e orientação aos jurisdicionados e à sociedade;

IV – Perspectiva Pessoas e Tecnologia:

a) Aperfeiçoar a Gestão de Pessoas;

b) Aperfeiçoar a Gestão do Conhecimento;

c) Aperfeiçoar a governança de TI;

d) Fortalecer a atuação da TI na definição e manutenção dos processos;

e) Expandir a implementação do processo eletrônico.

Art. 4º Os Objetivos da Qualidade do TCE-RS para o período 2015-2019, que estão

alinhados à Política da Qualidade e aos Objetivos Estratégicos, consistem em:

I - estimular a qualidade, seletividade e agilidade do controle externo;

II - fomentar a transparência e estimular o controle social;

III - aperfeiçoar a gestão organizacional;

IV - promover o acesso à informação e o uso intensivo dos recursos de TI;

V - qualificar e valorizar os servidores.

Art. 5º O referencial estratégico constante no PET de que trata a presente

Resolução deverá orientar a definição dos indicadores e das iniciativas estratégicas, assim

como de outras iniciativas e indicadores em níveis tático e operacional e que contribuam

para o alcance dos Objetivos Estratégicos.

Parágrafo único. Os indicadores e as iniciativas estratégicas também deverão ser

objeto de acompanhamento nas reuniões gerenciais do tipo R1, R2 e R3.

Art. 6º O Planejamento Estratégico será monitorado consoante o regramento

consolidado na Resolução nº 949, de 13 de junho de 2012.

Art. 7º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 8º Revoga-se a Resolução nº 958, de 28 de novembro de 2012.

PLENÁRIO GASPAR SILVEIRA MARTINS, em 09 de dezembro de 2014.