planejamento escolar 2010

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Planejamento Escolar 2010 1 SEE/SP – C E N P – PLANEJAMENTO ESCOLAR 2010 A ESCOLA E O PLANEJAMENTO Parte I Escola e Planejamento - Avaliação, Decisão e Planejamento - Participação, Identidade e Planejamento - Intenção, Registro e Planejamento Parte II Planejar: É Preciso - Caixa de ferramentas para a viagem - Quem está a bordo? - Proposta Pedagógica e Currículo: A carta e a bússola - Ou a viagem é boa para todos ou se perdem navegantes pelo caminho - Checando as coordenadas - A viagem é longa e todos precisam se sentir respeitados e acolhidos - Demarcando etapas, organizando a participação e definindo funções - Os viajantes Parte III Materiais de Apoio - Proposta Pedagógica da Escola - Plano de Gestão - Regimento Escolar - Relatório Final da Escola do Ano Anterior - Currículo da Rede Estadual de São Paulo – Ensino Fundamental e Médio - Matrizes de Referência para a Avaliação – SARESP - Relatórios Pedagógicos do SARESP - Indicadores de Avaliação Externa e Interna - Sítios do São Paulo Faz Escola e Ler e Escrever - Cadernos do Gestor

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Planejamento Escolar 2010

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SEE/SP – C E N P – PLANEJAMENTO ESCOLAR 2010

A ESCOLA E O PLANEJAMENTO

Parte I

Escola e Planejamento

- Avaliação, Decisão e Planejamento

- Participação, Identidade e Planejamento

- Intenção, Registro e Planejamento

Parte II

Planejar: É Preciso

- Caixa de ferramentas para a viagem

- Quem está a bordo?

- Proposta Pedagógica e Currículo: A carta e a bússola

- Ou a viagem é boa para todos ou se perdem navegantes pelo caminho

- Checando as coordenadas

- A viagem é longa e todos precisam se sentir respeitados e acolhidos

- Demarcando etapas, organizando a participação e definindo funções

- Os viajantes

Parte III

Materiais de Apoio

- Proposta Pedagógica da Escola

- Plano de Gestão

- Regimento Escolar

- Relatório Final da Escola do Ano Anterior

- Currículo da Rede Estadual de São Paulo – Ensino Fundamental e Médio

- Matrizes de Referência para a Avaliação – SARESP

- Relatórios Pedagógicos do SARESP

- Indicadores de Avaliação Externa e Interna

- Sítios do São Paulo Faz Escola e Ler e Escrever

- Cadernos do Gestor

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- Manual de Proteção Escolar e Promoção da Cidadania e Normas Gerais de Conduta

Escolar

- Subsídios Específicos para Segmentos, Níveis, Modalidades, Disciplinas, Programas e

Projetos

Parte IV

Planejar o Planejamento

A ESCOLA E O PLANEJAMENTO PARTE I

ESCOLA E PLANEJAMENTO

Avaliação, Decisão e Planejamento

Planejamento é uma palavra transitiva que, ao ser qualificada, ganha sentido pleno

e direciona procedimentos e estratégias específicas, para que se alcancem objetivos e

metas. Nesse sentido, acrescentar à palavra PLANEJAMENTO o adjetivo

EDUCACIONAL implica assumir, de forma radical e abrangente, a postura de educador

que pensa e age em função de uma educação traduzida em aprendizagem real e sucesso

do aluno.

Por isso, a atividade de planejar as ações da escola precisa ser sempre uma

resposta consequente, a favor do aluno, vinda de uma necessidade detectada. O

diagnóstico dessa necessidade deve ser resultado de um processo avaliativo, em que o

objeto de análise seja a instituição educacional, em suas diversas dimensões:

Pedagógica, Participativa, Resultados Educacionais, Gestão de Pessoas, Serviços,

Recursos e Financeira.

Planejamento e Avaliação são procedimentos indissociáveis, uma vez que toda

avaliação pressupõe uma tomada de decisão planejada e intencional, na busca da

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melhoria do que está sendo avaliado e, por conseguinte, todo ato de planejar deve estar

sustentado em dados relevantes, colhidos em processos de avaliação diagnóstica

organizados para esse fim.

Uma avaliação diagnóstica bem embasada ao final do ano escolar é essencial para

iniciar, com competência, um novo ano letivo. Portanto, os dados relevantes que servirão

de subsídios para o planejamento de 2010 deverão ser aqueles que foram identificados

na avaliação final da escola, em dezembro de 2009.

As legislações que orientam a elaboração do Calendário Escolar e os Conselhos

de Classe/Série e a HTPC incluem momentos voltados a atividades de avaliação; e aqui é

de suma importância garantir a realização da avaliação anual da escola. Nesse momento,

a equipe que nela atuou, em 2009, deve avaliar o processo que vivenciou para dar

subsídios a quem vai construir o “fazer” escolar em 2010.

Esse processo avaliativo deve se constituir não somente por meio de instrumentos

que, como espelhos, reflitam a realidade momentânea da escola, mas também que, como

lâmpadas, iluminem e indiquem caminhos possíveis e seguros para uma atuação

competente a favor da melhoria do processo de aprendizagem do aluno.

A priorização desse momento, destinado a identificar as fragilidades e pontos de

atenção que dificultam a organização da escola, bem como os pontos fortes e as

potencialidades existentes, é fundamental para que o processo de avaliar/planejar se

concretize de maneira consequente. É nesse momento que a escola se vê, constrói sua

“identidade” e exercita sua autonomia.

A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, ao propor um currículo oficial e

definir metas para as escolas estaduais, optou por um trabalho articulado entre as

unidades escolares e os órgãos regionais e centrais do sistema, visando à equidade no

trabalho desenvolvido na rede, sem desconsiderar as especificidades locais. Dessa

forma, caminhar juntos significa construir um espaço de autonomia compartilhada, em que

todos os sujeitos desse processo tenham participação efetiva e igualitária.

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Participação, Identidade e Planejamento

Pensar o Planejamento Escolar pressupõe realizar um exercício participativo e

reflexivo sobre o contexto em que a escola se insere, as demandas da comunidade em

que está situada e as do mundo contemporâneo. Também é preciso considerar aspectos

relevantes do interior de cada escola, para que as ações a serem planejadas sejam

coerentes com as necessidades identificadas.

O Estado de São Paulo consolidou, ao longo da última década, uma cultura

avaliativa de larga escala que tem subsidiado não só o estabelecimento de políticas

educacionais, mas também tem ajudado as escolas a refletir sobre o cumprimento da sua

função social e a qualidade do ensino por elas ofertado.

Os resultados dessas avaliações externas têm demonstrado que já aconteceram

avanços significativos, mas, também, que ainda há muito que se investir para a

consolidação de uma educação plural e justa.

Nessa direção, a implantação de um currículo básico para toda a rede estadual –

ao qual se articula a matriz de referência de avaliação do Saresp –, traduzido em

situações de aprendizagem constantes dos materiais destinados a professores e alunos,

busca não só minimizar os efeitos das desigualdades detectadas, mas também garantir

oportunidade de trabalho com uma concepção de aprendizagem que privilegia a

construção de saberes e competências baseados em conteúdos significativos e

contextualizados.

O compromisso com a aprendizagem de todos os alunos só se efetiva com uma

escola que aprende, que oportuniza e potencializa espaços de formação condizentes com

as necessidades de todos os sujeitos aprendizes. O conceito de escola que aprende

assumido aqui é o de que todos os atores do espaço escolar estão diretamente

envolvidos com a construção de saberes para si e para os demais.

Nessa escola não só o aluno tem o que aprender. O professor também precisa

aprender a ensinar cada um de seus alunos; o gestor, aprender a gerir essa escola, que é

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diferente de qualquer outra que já tenha atuado e que a cada ano traz consigo suas

especificidades e demandas; os funcionários, pais e a comunidade têm de reaprender

aquilo que já era sabido e feito anteriormente, ainda que com bastante competência, pois

os desafios são novos a cada momento.

Os espaços de formação da escola que aprende (HTPC, Reuniões Pedagógicas,

Conselhos de Classe e Série, Reuniões de Planejamento) devem garantir a

problematização sobre “como aprendem os que ensinam?” com a finalidade de refletir

sobre a construção dos saberes profissionais necessários aos educadores que se

comprometem com a aprendizagem de todos os alunos. Só aprendem a ensinar aqueles

que aprendem a aprender.

Isso posto, é possível afirmar que o ato de planejar é um exercício privilegiado de

construção e consolidação de identidades. A identidade da escola que se explicita na sua

Proposta Pedagógica. A da equipe gestora que se consolida na execução do planejado. A

dos professores que se concretiza na efetivação do currículo e se manifesta na

aprendizagem de seus alunos. A dos funcionários que, ao participar da ação de planejar,

se incluem como educadores, que também o são, no papel de formar os alunos nos

múltiplos espaços da escola. A da comunidade que, sendo partícipe, assume a escola

como sua.

Por fim, a identidade dos alunos é construída quando se percebem sujeitos de uma

escola onde todos os segmentos estão articulados com a finalidade de planejar um ensino

que garanta a eles, além da formação para autonomia, um projeto de vida plena,

alicerçado em conhecimentos, valores e atitudes que os identifiquem como alguém

competente na construção da própria história.

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Intenção, Registro e Planejamento

Muito tem se falado da importância dos registros para a organização da escola.

Mesmo assim, ainda é preciso aprimorar o exercício dessa prática, uma vez que ela é

fundamental para subsidiar as decisões tão necessárias na ação de planejar e executar o

planejado.

Quem registra tem memória e história. A importância da historicidade para

embasar o planejamento escolar vem da possibilidade de contextualizar e situar no tempo

e no espaço as demandas e as potencialidades da instituição escolar.

Ler os registros já elaborados permite entender os condicionantes e as

necessidades da escola. Já a elaboração de novos registros, durante o planejamento,

possibilita a reflexão sobre os dados, bem como indica os caminhos a serem tomados

para a superação das dificuldades detectadas. Documentam um compromisso escrito

quanto às intenções. Dessa forma, o registro é o impulsionador da reflexão sobre a

prática, pois possibilita a constatação da teoria na prática. Oportuniza a tematização das

ações.

Por isso, os registros escolares são fundamentais como apoios no planejamento

escolar porque trazem à memória os fatos acontecidos, os dados a serem considerados,

permitindo que a riqueza do processo de planejar se transforme em documentos

(registros) que orientam as ações a serem desencadeadas a partir do planejado.

Sem registro e a análise decorrente dele não é possível avançar para além do

realizado ou, muitas vezes, sequer observar o realizado, com o risco de repetir equívocos

e perder oportunidades de introduzir ações inovadoras.

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PARTE II

PLANEJAR: É PRECISO

O poeta português Fernando Pessoa tem um célebre verso que diz “Navegar é

preciso, viver não é preciso”. Este verso pode remeter o leitor à importância da precisão,

dos detalhes, do planejamento para a realização das viagens marítimas...

A necessidade de planejar é algo inerente a inúmeras atividades humanas. Os

navegadores portugueses, no fim do século XV, lançaram-se ao mar procurando atingir o

objetivo de encontrar uma rota para as Índias. Para tanto, desenvolviam inúmeros

procedimentos que os auxiliassem a alcançar os objetivos traçados e, assim, buscavam

apoio na precisão dos instrumentos náuticos.

Caixa de ferramentas para a viagem

O início do ano letivo marca o começo de uma nova viagem e, como em toda

viagem, é preciso planejar a rota, para que os viajantes não navegem a esmo. O

diagnóstico da escola é o instrumento que vai traçar o percurso rumo ao objetivo que se

quer atingir nessa viagem.

Para esse diagnóstico, a equipe escolar conta com algumas ferramentas

produzidas pela própria escola e também fora dela: dados da avaliação final da escola,

indicadores da avaliação da aprendizagem e do fluxo escolar, avaliação externa, metas

estabelecidas no ano anterior – balizadas pelo IDESP – e dados de aprovação e evasão.

A análise desses dados permitirá a identificação dos aspectos que já foram

superados pela escola, dos problemas já resolvidos e dos desafios que ainda se

apresentam e devem ser enfrentados.

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Quem está a bordo?

No início do ano, é importante construir ou fortalecer vínculos com os

companheiros de jornada: professores, alunos e funcionários. Conhecer as características

da comunidade, intra e extraescolar, ajuda a compreender o contexto e as prioridades da

escola. Além disso, para planejar é preciso que se garanta um espaço propício para a

participação e a negociação entre os diversos sujeitos envolvidos e, para que o trabalho

pedagógico se desenvolva satisfatoriamente durante todo o ano letivo, um clima de

receptividade ao outro e de integração deve ser promovido desde o início. Portanto,

acolher a todos, principalmente professores, alunos e pais recém-chegados à escola, é

fundamental para estimular o sentimento de pertencimento, o respeito e o compromisso

de todos com a aprendizagem.

Proposta Pedagógica e Currículo: A carta e a bússola

Assim como os navegantes utilizavam as cartas náuticas para se orientar, a

proposta pedagógica da escola deve ser revisitada, pois seus princípios e diretrizes são

essenciais para planejar as ações e estratégias que serão desenvolvidas a fim de atingir

as metas estabelecidas no planejamento. Essas ações e estratégias devem ser

referenciadas na concepção de currículo vigente na rede estadual paulista. Esses dois

documentos, Proposta Pedagógica e Currículo, norteiam a elaboração do Plano de Gestão que engloba diversos documentos da escola. Entre eles, ressalta-se a

importância do Plano Pedagógico Estratégico para o ano de 2010 e dos Planos de Ensino.

O Plano Pedagógico Estratégico para o ano de 2010, que deve ser elaborado com

base no diagnóstico, tem por objetivo desenvolver ações que promovam a superação das

dificuldades detectadas. Para tanto, metas, prazos e responsáveis são definidos para

alcançar o que se objetiva. Documenta um compromisso de todos, registrado em ações

específicas de cada professor, gestor e funcionário, que deverá ser monitorado

diretamente pelo diretor da unidade nos prazos regulares previstos.

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Os Planos de Ensino, elaborados pelos professores, para cada série e disciplina,

têm a finalidade de orientar o desenvolvimento da prática pedagógica, definindo os pontos

de partida e de chegada da aprendizagem. Eles serão os guias para a elaboração dos

planos das aulas e avaliação da aprendizagem dos alunos.

Devem ser flexíveis, podendo ser replanejados a cada bimestre, ou sempre que

necessário, devidamente adequados ao desenvolvimento de cada série/ano e turma. São

elaborados levando-se em consideração a Proposta Pedagógica e o Currículo e permitem

o acompanhamento do trabalho pedagógico pelo Professor Coordenador.

Do ponto de vista legal, a definição do Currículo é prerrogativa do Estado,

enquanto instância responsável pela oferta da educação pública, gratuita e obrigatória. O

Currículo do Estado de São Paulo, portanto, é a bússola que dará o norte para os Planos

de Ensino, pois nele estão presentes as competências e habilidades, com a sugestão de

conteúdos considerados fundamentais para a formação dos estudantes e como garantia

de seu direito de aprender. Nos Planos de Ensino construídos pelos professores, poderão

ser acrescidos outros conteúdos e marcos de aprendizagem, desde que aqueles já

previstos no Currículo adotado tenham sido atendidos.

Os Planos de Ensino servem de instrumento de comunicação entre pais, alunos e

professores, possibilitando o acompanhamento do processo de aprendizagem dos alunos.

Assim, a escola deve garantir a acessibilidade desses documentos a todos,

disponibilizando-os da melhor maneira possível: no site da escola, em versões impressas,

em divulgações periódicas nos quadros de aviso/murais ou em outros suportes definidos

pela equipe escolar.

A partir dos Planos de Ensino, os docentes elaborarão os planos de aula,

imprescindíveis para o desenvolvimento das práticas cotidianas na sala de aula, local

privilegiado onde o processo de ensino e aprendizagem se concretiza. Ao desenvolver

seus planos de aula, o professor deverá utilizar os materiais didáticos disponibilizados

pela Secretaria da Educação, bem como outros materiais e recursos presentes nas

escolas, adequando-os e adaptando-os à realidade de suas turmas.

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Ou a viagem é boa para todos ou se perdem navegantes pelo caminho

No desenrolar do processo pedagógico, os professores serão desafiados a

enfrentar algumas dificuldades que, uma vez diagnosticadas pelo professor, necessitam

de imediata intervenção. Tal agilidade tem como objetivo evitar que problemas simples

ganhem magnitude e complexidade. Ao intervir, o professor estará pondo em prática a

recuperação contínua da aprendizagem.

Adiar ações coloca em risco o sucesso da viagem e a segurança dos viajantes.

Portanto, procedimentos que favoreçam a recuperação contínua devem ser pensados e

previstos, desde o planejamento, para sua ágil utilização tão logo diagnosticada essa

necessidade.

Como nem todos aprendem ao mesmo tempo e nas mesmas condições, algumas

situações exigirão recuperação paralela, promotora de intervenção mais aprofundada,

prolongada e específica.

O encaminhamento de alunos para a recuperação paralela, que em 2010 ocorrerá

já no começo do ano letivo, é produto de recomendação dos conselhos de

classe/série/ano realizados no final do ano letivo anterior.

No momento do planejamento, esses encaminhamentos devem ser retomados

para que os professores possam organizar suas ações, considerando as necessidades

diagnosticadas e acompanhando seu processo de desenvolvimento na recuperação

paralela. Os Professores Coordenadores das Oficinas Pedagógicas, de Língua

Portuguesa e Matemática, terão melhores condições, agora em 2010, no auxílio aos

professores para que estes compreendam melhor as dificuldades de aprendizagem ainda

relativas aos processos de alfabetização e de letramento matemático. Isso servirá para

que ajustem seus procedimentos quanto à reposição das estruturas que faltam aos

alunos, sejam eles oriundos de outras redes ou da nossa própria, e para que possam,

desse modo, prosseguir com mais chance de sucesso ao longo de sua escolaridade.

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Checando as coordenadas

O planejamento do início do ano organiza as ações que a escola definiu como

necessárias para atingir seus objetivos e metas. Sua elaboração é o ponto de partida de

um conjunto de ações que será desencadeado ao longo de todo o ano letivo. Para que o

planejamento não se transforme em simples “declaratório de intenções”, é imprescindível

que a escola crie mecanismos de monitoramento das ações, no sentido de acompanhar o

cumprimento de cada etapa, avaliar seus resultados e, se for o caso, definir novos

encaminhamentos. Todos esses desdobramentos devem fazer parte do plano anual das

HTPC.

É necessário enfatizar a importância da elaboração desse plano para as HTPC,

porque ele viabiliza espaços de reflexão e troca de experiências, avaliação e proposição

de ações, bem como a formação continuada do grupo de profissionais da escola,

potencializando o conceito de “escola que aprende”.

As necessidades apontadas pelo grupo, e que exigem o apoio da Diretoria de

Ensino, deverão ser elencadas e encaminhadas ao órgão para que sejam incorporadas

em sua programação anual.

A viagem é longa e todos precisam se sentir respeitados e acolhidos

Para a criação de um clima de respeito e harmonia é necessário o conhecimento e

compromisso de todos com as Normas de Gestão e Convivência. Para tanto, elas devem

ter legitimidade, e, por isso, devem ser revisitadas no planejamento escolar e

reformuladas, se necessário, com a participação de todos os segmentos.

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Demarcando etapas, organizando a participação e definindo funções

No planejamento, o diretor deverá apresentar e colocar em discussão o calendário

escolar proposto para o ano letivo. Aproveitando esse momento, poderá proceder a

eleição dos representantes docentes, funcionários e especialistas no Conselho de Escola

e agendar a eleição dos demais segmentos. Também poderá informar quando ocorrerá a

eleição dos membros da APM e do Grêmio Estudantil.

O preparo cuidadoso e a condução adequada das atividades de planejamento

possibilitarão a construção de um plano que, colocado em prática, garantirá a consecução

dos objetivos e metas propostos. Dessa forma, no final do ano letivo, terá sido feita uma

viagem segura, alcançando o porto desejado.

Os viajantes

Todos os diretamente envolvidos no processo de planejamento constituem o grupo

de viajantes necessários nessa viagem, cujo compartilhamento de responsabilidades e o

exercício desse compartilhamento em tempo adequado farão diferença no desenrolar da

navegação. Quem são esses viajantes:

Gestores Escolares – Diretor, Vice-Diretor e Professor Coordenador Professores de todas as disciplinas, níveis e atuantes em espaços da escola Funcionários da equipe administrativa e de serviços de apoio Pais e/ou responsáveis pelos alunos Alunos, representantes de níveis/ciclos/séries/anos Representantes da comunidade e/ou parceiros Grêmio Estudantil/APM/Conselho de Escola Gestores da Diretoria de Ensino – Supervisores de Ensino e Professores Coordenadores das Oficinas Pedagógicas Gestores da Secretaria e das Coordenadorias

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Cada um desses segmentos possui a especificidade de seu papel, sendo a

contribuição de todos fundamental. Todavia, é sempre bom lembrar que a nave tem um

“comandante” que deve aglutinar a tripulação e promover a sinergia do grupo.

Com isso se ressalta a importância da postura e atuação do Diretor na condução

do processo de planejamento em sua unidade escolar. O apoio das equipes da Diretoria

de Ensino e de órgãos da Secretaria, assim como a efetiva participação de suas

assessorias diretas, dos docentes e de todos os demais envolvidos são condições

imprescindíveis. No entanto, para potencializar os apoios disponíveis e os recursos

humanos e físicos da escola, a figura do Diretor, sem sombra de dúvida, faz toda a

diferença e deve ser ele o profissional responsável pela coordenação ampla e integradora

do Planejamento Escolar.

PARTE III

MATERIAIS DE APOIO

Otimizar o tempo destinado ao planejamento requer procedimentos de organização

prévia, dentre os quais está o de selecionar materiais básicos para consulta, leitura,

retomada e análise, a fim de fundamentar – a partir da história da escola – as ações

subsequentes a serem planejadas. Esses procedimentos são como cartas de navegação

e bússolas, para que o planejamento necessário seja também preciso.

Proposta Pedagógica da Escola

A Proposta Pedagógica, entendida como a carta de intenção elaborada pelos

integrantes da comunidade escolar para nortear todas as ações a serem efetivadas pela

mesma, não pode ser apenas um documento formal, mas um ethos que se faz presente

nas ações que ali se desenvolvem. Nesse sentido, constitui-se documento essencial para

o planejamento, de forma que sejam garantidos seus princípios gerais.

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Por ser documento norteador das ações escolares, nesse momento de

planejamento, é hora de retomá-lo refletindo como ele contempla os princípios de garantia

do acesso e permanência, com sucesso, do aluno na escola; gestão democrática;

valorização dos profissionais da educação; qualidade do ensino; organização e integração

curricular; integração escola/família/comunidade; autonomia.

Considerando que a escola não é uma instituição isolada e sim integrante de um

sistema de ensino, a autonomia será entendida aqui como a capacidade que ela tem de

desenvolver o currículo orientado pelo sistema educacional a que pertence, lançando mão

de suas melhores possibilidades (na gestão de pessoas e na participação destas; na

otimização dos ambientes, recursos materiais e tecnológicos disponíveis; na oferta de

atendimentos diferenciados, nas atividades de enriquecimento curricular etc.) e, assim,

garantir um ensino de qualidade para a comunidade onde se insere e para a qual

trabalha.

Plano de Gestão

As reflexões, avaliações, propostas de ação e planos de melhoria discutidos no

Planejamento são parte integrante do Plano de Gestão da Escola. Portanto, é nesse

momento que o documento, já construído pela unidade, precisa ser revisitado e atualizado

(com adendo de anexos) para que de fato contemple a operacionalização e

acompanhamento dos objetivos, metas e planos de ensino da escola, posto que eles

dizem respeito à qualidade do ensino que será levado aos alunos.

Por isso, a importância de supervisores, diretores, professores, pais, alunos,

funcionários e comunidade reunirem-se, periodicamente, para avaliar o que foi proposto e

o de fato realizado. Somente dessa maneira será possível torná-lo um documento de real

utilidade para o processo educacional das escolas. Do contrário, torna-se letra morta,

cumprindo apenas rituais burocráticos.

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Regimento Escolar

O Regimento Escolar é um documento de fundamental importância, pois, articulado

com a proposta pedagógica, normatiza as ações de cada escola em relação à

organização administrativa, disciplinar e de convivência, contribuindo com a organização

das questões pedagógicas, em especial com as relacionadas aos procedimentos

avaliativos. Portanto, não pode ser documento arquivado, distanciado da prática

pedagógica e administrativa para que a ele não se recorra somente em situações que

envolvam indisciplina.

Relatório Final da Escola do Ano Anterior

Retomar, no momento do Planejamento, as reflexões realizadas por ocasião da

avaliação final da escola é fundamental, como garantia à continuidade dos processos

vivenciados, dando significado e utilidade aos registros já feitos.

Nessa perspectiva, a avaliação não possui uma finalidade em si, apenas como

levantamento e constatação de dados e informações, mas se fará completa quando

promover um processo de transformação das práticas escolares que permita o

desenvolvimento contínuo da escola em direção a seus objetivos e metas. Na ação

educativa, a decisão deve ser sempre a favor da aprendizagem do aluno.

Currículo da Rede Estadual de São Paulo – Ensino Fundamental e Médio

Documento planejado de forma que a rede tenha um referencial básico comum

para orientar o percurso de aprendizagem de todos os alunos nas disciplinas básicas do

Ensino Fundamental e Médio. Esse documento relaciona as competências, habilidades,

conteúdos e processos a serem desenvolvidos em cada ano/série e tem, nos materiais de

apoio aos docentes e alunos (Cadernos do Professor e do Aluno, Orientações

Curriculares de Língua Portuguesa e de Matemática do Ciclo I, Guias de Planejamento e

Orientações Didáticas do Programa Ler e Escrever, vídeos para professores

coordenadores e docentes ), subsídios para a implantação, implementação e

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consolidação do Currículo do Estado de São Paulo. Esses documentos explicitam e

exemplificam as concepções e práticas de ensino e aprendizagem – assumidas pelo

sistema estadual de ensino para as suas escolas, considerando o direito de acesso, pelos

alunos, a conhecimentos atualizados, significativos – valorizados pela sociedade e,

portanto, necessárias ao mundo contemporâneo.

A base curricular comum, ao definir saberes necessários que todos os alunos têm

direito a alcançar nas disciplinas estudadas, permite, consequentemente, avaliar seu

progresso em relação às mesmas, de modo que eles possam melhorar o desempenho e

receber ajuda quando necessária.

Matrizes de Referência para a Avaliação – SARESP

As Matrizes de Referência para a Avaliação das disciplinas e séries avaliadas pelo

SARESP foram construídas com base no currículo e publicadas em 2009. Por seus

objetivos específicos, assim como pela natureza das habilidades e competências

contempladas, as Matrizes representam um recorte das aprendizagens esperadas em

cada etapa de ensino, que podem ser aferidas em uma situação de prova em larga

escala.

Em cada disciplina e série, a Matriz elege temas e competências em torno dos

quais se articulam as habilidades a serem avaliadas, sempre no intuito de verificar em que

medida os alunos conseguem avançar em relação aos objetivos, das disciplinas objeto da

prova, definidos no currículo.

Essas Matrizes foram publicadas na forma de “Documento Básico”, que abarca

todas as disciplinas, e também em documentos específicos para cada uma das disciplinas

avaliadas no SARESP. Nestes últimos existem exemplos comentados de itens, que

avaliam cada uma das diferentes habilidades da Matriz de Referência do SARESP, nos

quais o professor pode se basear para realização de algumas das avaliações de

aprendizagem aplicadas ao longo do ano letivo.

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Relatórios Pedagógicos do SARESP

Publicados em 2009, os Relatórios do SARESP das disciplinas Língua Portuguesa,

Matemática, Ciências, Física, Química e Biologia analisam e organizam os resultados da

avaliação de 2008 em níveis de desempenho: abaixo do básico, básico, adequado e

avançado. Utilizados em conjunto com o Boletim do SARESP, possibilitam uma análise

sobre os avanços ou os possíveis estrangulamentos para os quais a escola deverá

investir suas próximas ações.

Indicadores de Avaliação Externa e Interna

A análise dos indicadores externos e internos permite que a escola localize seus

pontos fortes e também aqueles que precisam de tratamento mais efetivo e que, portanto,

deverão ser contemplados no seu plano de metas.

As avaliações externas, com destaque para o SARESP, devem ser consideradas

como instrumentos que estão a serviço da escola e seus dados precisam ser

contextualizados e compreendidos por todos aqueles que vivem a educação escolar:

propositores de políticas educacionais, técnicos, gestores, professores, pais e alunos.

Do mesmo modo, na avaliação interna, as informações coletadas de modo

evolutivo – resultados do número de matrículas, índices de promoção, frequência, evasão,

mapas de sondagem utilizados nas séries iniciais do Ensino Fundamental – mostram o

caminho que a escola vem percorrendo historicamente e apontam com clareza se algum

rumo deve ser redirecionado.

Cada escola deve buscar, na organização das discussões coletivas sobre os

resultados dessas avaliações, exercícios reflexivos que conduzam a propostas de ação

que efetivamente transformem as práticas educativas, para que estas se voltem à

melhoria do processo de ensino e de aprendizagem, o qual deve ser garantido a todos os

alunos que buscam a escola.

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Sítios do São Paulo Faz Escola e Ler e Escrever

Sítio que disponibiliza documentos de apoio e referência para as atividades de

implementação do currículo, avaliação, acompanhamento e planejamento, tanto para as

atividades iniciais da escola como para as desenvolvidas ao longo do ano, inclusive nas

HTPC, onde poderão ser encontradas publicações, vídeos e videoconferências.

“Ler e Escrever” – Consulte o site

“São Paulo Faz Escola” – Consulte o site

Cadernos do Gestor

Documento com orientações pedagógicas para apoiar a equipe gestora na busca

de mais qualidade para o ensino oferecido nas escolas.

Os Cadernos do Gestor contemplam a implementação do currículo, a organização

dos processos de avaliação, a análise e construção dos planos de aula, a reflexão sobre

dificuldades de aprendizagem e identificam as HTPC como espaço privilegiado para

discussão coletiva da prática pedagógica.

Em 2008 foram editados os volumes 1, 2 e 3 em publicações impressas, e em

2009 os volumes 1 e 2, sendo o de número 3 publicado em sítios da SEE, do mesmo

modo que ocorrerá com o volume 1 de 2010.

Manual de Proteção Escolar e Promoção da Cidadania e Normas Gerais de Conduta

Escolar

Documentos que fazem parte integrante do Sistema de Proteção Escolar, criado

em 2009 pela SEE, e que orientam e apoiam a equipe escolar em questões referentes à

cidadania e convivência social solidária, justa e responsável.

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Planejamento Escolar 2010

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Subsídios Específicos para Segmentos, Níveis, Modalidades, Disciplinas, Programas e Projetos

O sistema estadual possui em sua rede de escolas de Ensino Fundamental e

Médio uma gama de diversidade organizacional das unidades que resulta na existência

das mais diferentes combinações, quer seja em relação ao atendimento escolar que

realizam – incidindo em sua estrutura quanto aos níveis, segmentos e modalidades que

possuem – ou em relação a programas e projetos que desenvolvam. Aqui ocorre o início

da identidade de cada escola, a partir da qual ela constrói e aprimora esse processo, que

se reflete de modo especial em sua proposta pedagógica e plano de gestão.

Para atender a esse leque de possibilidades, foram elaborados e organizados

diversos subsídios específicos – contemplando essa ampla variedade – e disponibilizados

como links no sítio da CENP relativo ao Planejamento Escolar 2010. Assim, cada escola,

de acordo com as especificidades de seu atendimento e trabalho, poderá eleger para

consulta aqueles que lhe dizem respeito diretamente.

Desse modo, as escolas que possuem Ensino Fundamental Ciclo I, por exemplo,

poderão acessar o documento “Orientações do EF Ciclo I para a Organização do

Planejamento Escolar 2010”, que resultou de trabalho desenvolvido pela equipe do Ciclo

I, presencialmente, junto a Professores Coordenadores das Oficinas Pedagógicas e

Supervisores de Ensino das Diretorias de Ensino, no mês de dezembro passado.

Especificamente no que concerne às diversas disciplinas, particularmente do

Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio, a opção sugerida tem como objetivo propor

que a escola considere os primeiros dias de aula – de 18 a 26 de fevereiro – como um

período de retomada no trabalho dos professores com os alunos. Essa intermediação,

que articula o que foi desenvolvido com as propostas para o ano/série presente, é

fundamental e extremamente oportuna. Primeiro, fundamental, em função do momento

atual em que o currículo entra na fase de efetiva implementação. Segundo, oportuna,

levando em conta o intervalo momentâneo na escolarização decorrente do final das

atividades em dezembro seguido pelo período de recesso e férias para os alunos. Assim,

essa retomada, também de caráter diagnóstico, além de promover um momento inicial de

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articulação entre a programação anterior e a apresentação da subsequente, auxiliará

ainda na identificação, já iniciada ao final de 2009, das necessidades de recuperação

contínua e paralela, ajudando o professor no planejamento das aulas seguintes a este

período. Certamente muitas unidades e professores já possuem tal prática incorporada.

Sendo assim, tais subsídios se revestem do caráter de sugestão e apoio àqueles que

neles vejam utilidade na forma como foram formulados, ficando sempre a critério da

equipe escolar e docente sua utilização e/ou adaptação.

As atividades sugeridas pelas diferentes disciplinas possuem sempre como

referenciais aquelas competências e habilidades, presentes no Currículo do Estado de

São Paulo, cujo desenvolvimento das mesmas pelos alunos é considerado essencial para

interação destes com os conhecimentos que advirão na programação do ano letivo.

Conforme as características de cada disciplina, as sugestões poderão focalizar

mais o trabalho proposto para o último bimestre do ano anterior ou ampliar questões que

se mostrem ainda frágeis e que perpassaram o ano e/ou até séries anteriores. As

competências e habilidades elencadas em cada disciplina e ano/série se convertem na

diretriz orientadora do trabalho do professor, que poderá utilizar as atividades e conteúdos

sugeridos ou substituí-los por outros, desde que garantido o princípio norteador referido

anteriormente. Para isso poderá se valer tanto das sugestões elaboradas pelas equipes

de área da CENP quanto de outras constantes nos Cadernos do Aluno e do Professor,

com apoio dos livros didáticos e outros do acervo literário, além dos demais materiais que

a escola possua.

PARTE IV

PLANEJAR O PLANEJAMENTO

Em que pese parecer redundante, a figura de linguagem é proposital. A intenção é

salientar a importância da organização desse momento, pois embora a ação de planejar

esteja presente durante todo o processo de gestão escolar, a natureza do planejamento e

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o tempo a ele destinado no início do ano letivo o qualificam como uma atividade não

rotineira e merecedora de uma atenção especial da equipe gestora.

Tanto no período inicial como ao longo do ano letivo, o planejamento em ação é

parâmetro para atitudes e procedimentos de todos os segmentos que atuam na escola

nas diversas práticas educativas: do acolhimento ao público – pais, alunos, docentes,

comunidade – até a reflexão, o diálogo, a negociação e as tomadas de decisão que

ocorrem no interior dos espaços educativos do cotidiano escolar e dos espaços de

participação garantidos pela gestão democrática da escola.

No sítio da CENP, destinado ao Planejamento Escolar 2010, são apresentadas, a

título de sugestão, orientações para o planejamento, proposta de cronograma, bem como

atividades, além de um rol de outros documentos mencionados com links específicos,

para que cada equipe escolar os utilizem ou os adaptem, de acordo com suas

peculiaridades e identidade construída ou em construção.

Todavia, mais importante do que adotar as sugestões é garantir o fundamental:

planejar o planejamento na escola.

Todos a bordo!

Prontos para zarpar e fazer uma excelente viagem no trabalho de 2010.

Equipe Técnica da CENP – SEE/SP – Janeiro – 2010