planejamento de obras - mono
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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO
DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS:
IMPLEMENTAO NAS OBRAS DE AMPLIAO E
REFORMA DO HOSPITAL DE CARIDADE DE IJU
TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO
JOANIR JOS FOLGIARINI
Iju/ RS, agosto de 2003.
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UNIJU - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO
PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS: IMPLEMENTAO NAS OBRAS DE
AMPLIAO E REFORMA DO HOSPITAL DE CARIDADE DE IJU
JOANIR JOS FOLGIARINI
Trabalho de Concluso de Curso apresentado ao Curso de Graduao em Engenharia Civil do Departamento de Tecnologia Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.
Orientador:
Prof. LUCIANA LONDERO BRANDLI, M. Eng.
IJU/RS agosto de 2003
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FOLHA DE APROVAO
Trabalho de concluso de curso defendido e aprovado em 05/08/2003 pela banca examinadora.
_________________________________________________________ Prof. M. Eng. Luciana Londero Brandli Orientadora (DETEC/EGC)
__________________________________________________________ Prof. M. Arq. Raquel Kohler (DETEC/EGC)
___________________________________________________________ Prof. M. Eng. Cristina Eliza Pozzobon (DETEC/EGC)
____________________________________________________________ Prof. M. Eng. Luis Eduardo Azevedo Modler
Coordenador do colegiado do curso de Engenharia Civil da UNIJU
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AGRADECIMENTOS
A Professora Luciana Londero Brandli, pela amizade, orientao, incentivo, crticas,
sugestes e dedicao na realizao deste trabalho.
A todos os professores envolvidos nesta trajetria de seis anos do curso que de alguma
maneira ajudaram, incentivaram, compreenderam, colaboraram para alcance desta meta entre
tantas que tenho para conquistar.
Aos meus pais: Raimundo e Elia; aos meus irmos, por fazerem parte da minha vida e
por acreditarem em mim.
Aos Amigos: Antonio Neuri Garcia; Arlei Vitrio Steiger; Everton Guerra; ngela;
Elis ngela Heck, pela dedicao, compreenso, companheirismo, apoio, incentivo,
motivao e principalmente pelas festas que fizemos juntos.
Aos colegas de curso: Adalberto Br; Cristiano Viecili; Rodrigo Cargnelutti e Valdinei
Perini e aos demais colegas, pela parceria na aplicao dos exerccios, pelo apoio e
companheirismo.
Aos Arquitetos: Fabio e Damisma Marconi, pela oportunidade, colaborao, incentivo
e pela confiana atribudo ao longo desta empreitada.Aos colegas de trabalho pela parceria e a
tima convivncia.
As minhas ex-namoradas pela parceria, companheirismo, alegrias e tristezas que sero
sempre lembradas.
A namorada Regina Santos pelos momentos de felicidade, tolerncia e
companheirismo dedicado nesse tempo.
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RESUMO
O processo de planejamento e controle de obra de fundamental importncia para
alcanar as eficincias e efetividade na execuo dos empreendimentos de construo. O
aumento do controle da obra se faz necessrio e obriga as empresas de construo a
investirem cada vez mais no planejamento e na programao das atividades. O presente
trabalho aborda a importncia da administrao da produo no que diz respeito ao processo
de trabalho no contexto do planejamento e controle de obra. Para tal, foi elaborado um estudo
de caso em uma obra de um prdio hospitalar localizado na cidade de Iju, onde foi realizada a
micro-programao de atividades a curto prazo (semanal) e o acompanhamento da execuo
das mesmas. Foi realizado um cronograma fsico-financeiro de execuo da obra com base na
experincia de obras anteriores, juntamente com o desenvolvimento de um planejamento com
seu respectivo fluxo de caixa que atinge o prazo de entrega preestabelecido. O trabalho
objetivou: coletar, processar e analisar informaes, buscando por meio da aplicao de
ferramentas especficas, medir e conseguir resultados para comparao do executado com o
planejado, determinando o progresso dos processos e da programao e detectando os desvios
ocorridos. Foram aplicadas algumas medidas de desempenho como o clculo do percentual de
programao concluda, produtividade da mo-de-obra e desvios de ritmo que
proporcionaram alteraes no planejamento. O conhecimento dos problemas com
antecedncia, pode evitar atrasos e alteraes na execuo das atividades planejada da obra.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Conceitos e Mtodos de Cronograma Comprimido Planejado e No Planejado ....17
Figura 2 - Estrutura de um setor de planejamento tcnico .......................................................20
Figura 3 - Local onde est sendo executadas a reforma e ampliao de Bloco Anexo ao
Cacon. ...............................................................................................................................28
Figura 4 - Fluxograma de desenvolvimento da pesquisa. ........................................................29
Figura 5 - Fase de demolies das paredes...............................................................................37
Figura 6 - Fase de demolies das paredes..............................................................................38
Figura 7 - Fase de execuo de paredes em alvenaria de tijolo macio. ..................................39
Figura 8 - Fase de execuo da estrutura de ampliao do prdio. ..........................................40
Figura 9 - Fase de execuo de nivelamento do piso. ..............................................................41
Figura 10 - Aplicao de concreto usinado para laje e viga armada. .......................................41
Figura 11 - Fatores que diminuem o custo da obra. .................................................................44
Figura 12 - Fatores que aumenta o custo da obra. ....................................................................44
Figura 13 - Grfico das atividades planejadas e executadas. ...................................................45
Figura 14 - Classificao dos problemas de execuo. ............................................................47
Figura 15 - Percentual de ocorrncia dos problemas de execuo. ..........................................48
Figura 16 - Evoluo semanal do nmero de ocorrncias de problemas. ................................48
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LISTA DE TABELA
Tabela 1: Descrio das atividades, a quantidade e o valor de cada item ................................32
Tabela 2: Cronograma Fsico - Financeiro ...............................................................................34
Tabela 3: Diagnstico dos dados dos questionrios .................................................................42
Tabela 4: Ocorrncias registradas no perodo de trabalho .......................................................46
Tabela 5: Informaes das programaes semanais.................................................................47
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SUMRIO
CAPTULO 1
1. INTRODUO....................................................................................................................10
1.1 DELIMITAO DO TEMA ..................................................................................................11
1.2 FORMULAO DAS QUESTES EM ESTUDO.......................................................................11
1.3 DEFINIO DOS OBJETIVOS..............................................................................................11
1.3.1 Objetivo geral ..........................................................................................................11
1.3.2 Objetivos especficos...............................................................................................11
1.4 JUSTIFICATIVA.................................................................................................................12
CAPTULO 2
2. REVISO DE LITERATURA ............................................................................................13
2.1 ORAMENTO DA OBRA.....................................................................................................13
2.2 PLANEJAMENTO DE OBRA ................................................................................................14
2.2.1 Definies do planejamento de obra .......................................................................14
2.2.2 Roteiro bsico do planejamento de obra..................................................................15
2.2.3 Importncia do planejamento de obra .....................................................................18
2.2.4 Nveis de planejamento de obra...............................................................................20
2.2.5 Tcnicas de planejamento........................................................................................21
2.2.5.1 Cronogramas de barras .....................................................................................21
2.2.5.2 Tcnicas de rede ...............................................................................................21
2.2.5.3 Mtodos de simulao ......................................................................................22
2.2.5.4 Linha de balano...............................................................................................22
2.3 CONTROLE DE OBRA ........................................................................................................23
2.3.1 Definies do controle de obra................................................................................23
2.3.2 Importncia do controle de obra..............................................................................24
CAPTULO 3
3. METODOLOGIA DO TRABALHO ...................................................................................27
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3.1 CLASSIFICAO DO ESTUDO ............................................................................................27
3.2 CARACTERIZAO DA OBRA EM ESTUDO .........................................................................27
3.3 DESIGN DA PESQUISA.......................................................................................................29
3.4 TCNICAS DE COLETA DOS DADOS ...................................................................................30
3.4.1 Instrumentos de coleta .............................................................................................30
3.4.1.1 Projetos .............................................................................................................30
3.4.1.2 Cronogramas.....................................................................................................30
3.4.1.3 Questionrios entrevistas e observao do pesquisador ...................................31
3.4.1.4 Observao do pesquisador ..............................................................................31
3.4.2 PERODO DE COLETA.....................................................................................................31
CAPTULO 4
4. ANLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS.......................................................................32
4.1 APRESENTAO DO ORAMENTO ....................................................................................32
4.2 APRESENTAO DO CRONOGRAMA FSICO-FINANCEIRO .................................................34
4.3 APRESENTAO DOS CRONOGRAMAS FSICO TOTAL E SEMANAL .....................................35
4.4 APRESENTAO DO ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES..............................................35
4.4.1 Entrevistas e observao do pesquisador ................................................................35
4.4.1.1 Fatores de projeto .............................................................................................35
4.4.1.2 Fatores de execuo..........................................................................................36
4.4.1.3 Fatores de recursos humanos............................................................................36
4.4.1.4 Fatores de gerenciamento e planejamento........................................................36
4.4.2 Apresentao dos resultados obtidos pelo questionrio ..........................................42
CAPTULO 5
5. CONCLUSES....................................................................................................................49
BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................51
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .............................................................................................51
BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS .............................................................................................53
ANEXO A: Questionrios ........................................................................................................55
ANEXO B: Cronogramas de Barra Total e Semanal de Obras Analisadas .............................61
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CAPTULO 1
1. INTRODUO
Este trabalho tem como objetivo definir o processo de micro programao do
oramento, do planejamento e do controle e a anlise de suas aplicaes em diferentes etapas
das atividades de uma obra de construo civil.
O oramento da obra um poderoso instrumento de apoio para o acompanhamento e
controle de uma obra. Ele uma das primeiras informaes que o empreendedor precisa
conhecer ao estudar determinado projeto, pois sabe-se que a construo implica gastos
considerveis que devem ser determinados e que em funo de seu valor pode-se verificar sua
viabilidade, prazos de execuo, recursos e etc.
O planejamento deficiente e a falta de envolvimento do proprietrio na sua execuo
so causas crticas de atrasos e estouros de oramento que caracterizam esta fase na
construo de edificaes. Neste contexto, este trabalho tem como enfoque a execuo do
planejamento e controle da obra de um hospital. O planejamento uma das partes mais
importantes da construo ou da reforma, porque nele que se define a maneira de execuo
das atividades. uma etapa que precisa ser vista com muita ateno, uma vez que mais fcil
mudar o projeto do que mudar as paredes de lugar depois de prontas. Planejar os fluxos de
materiais e de trabalho demorado e na prtica pouco realizado. O objetivo desta pesquisa
fazer com que processo de construo se torne previsvel e se possa antecipar as aes futuras.
O sistema de planejamento e controle de obras pode ser aplicado a qualquer tipo de
construo civil, desde as mais simples s mais complexas e com a facilidade de controlar e
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gerenciar mltiplas obras ou atividades. Este trabalho relata a aplicao da programao do
planejamento e controle de uma obra de construo civil.
1.1 DELIMITAO DO TEMA
Este trabalho insere-se na rea de planejamento e controle de obras. A pesquisa foi
desenvolvida no CACON Centro de Alta Complexidade em Oncologia, atualmente em fase
de construo, localizado junto ao HCI Hospital de Caridade de Iju, na cidade de Iju.
1.2 FORMULAO DAS QUESTES EM ESTUDO
Quais os impactos da implantao do planejamento em uma obra?
As atividades esto sendo executadas conforme o planejado?
Como controlar a execuo da obra?
1.3 DEFINIO DOS OBJETIVOS
1.3.1 Objetivo geral
Este trabalho tem por objetivo elaborar o planejamento e o controle de uma obra na
construo civil, sob os aspectos tcnicos, administrativos, financeiros e de recursos humanos,
estabelecendo fases e controles, usando a tcnica de cronograma de barras com recursos
computacionais e convencionais de maneira simples, integrada e acessvel ao pessoal de obra.
1.3.2 Objetivos especficos
- Orar as atividades a serem executadas, para subsidiar o planejamento e o controle na obra.
- Planejar como sero executadas as diversas atividades com vrias equipes.
- Acompanhar e controlar a execuo dos servios.
- Identificar possveis problemas e imprevistos durante a fase de execuo da obra.
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1.4 JUSTIFICATIVA
A escolha da obra em estudo justifica-se por ser objeto de trabalho do autor desta
pesquisa e por observar a necessidade de se ter um projeto de planejamento e controle desta
obra, devido s deficincias encontradas atualmente na sua execuo. Nota-se que o
planejamento e controle de obra constituem, hoje, um dos principais fatores para o sucesso de
qualquer empreendimento. interessante verificar, ainda, que o planejamento est
diretamente ligado a vrios setores da empresa, por conseguinte, este interfere em toadas as
etapas de execuo da obra.
Os conhecimentos adquiridos durante o curso de graduao deram subsdios para a
aplicao do sistema de planejamento e controle na execuo de uma obra, aperfeioando e
melhorando os sistemas construtivos j existentes, de forma a contribuir com esta pesquisa,
avaliando a produtividade, programao e controle do sistema construtivo sob o ponto de
vista acadmico e profissional.
Sabe-se que as condies de planejamento e gerenciamento na construo civil so
precrias em relao aos outros setores de produo, por isso, vale salientar a importncia de
ter um aprimoramento na rea de planejamento e controle, aplicando as tecnologias
disponveis.
Deve-se contribuir e qualificar a ferramenta de trabalho de forma organizacional,
implantando novas filosofias de trabalho, num pas como o Brasil que possui riquezas de
matria-prima e mo-de-obra qualificada, beneficiando a todos os interessados.
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CAPTULO 2
2. REVISO DE LITERATURA
As sees que se seguem abordam os trs temas que guiaram a pesquisa prtica:
oramento; planejamento e controle de obras.
2.1 ORAMENTO DA OBRA
Para Assumpo e Fugazza (2001) necessrio obter informaes de custos e
quantidades de insumos compatveis com a programao fsica do empreendimento, de modo
a apropriar com confiabilidade os custos das etapas de uma obra em funo de sua execuo
no tempo, informando a lgica de consumo de recursos para uma estratgia de execuo
adotada. O oramento permite elaborar um planejamento adequado com os recursos
financeiros e recursos humanos.
necessrio observar o atendimento aos custos orados para a obra, atravs do
controle e apropriao de quantidades e custos de materiais, mo-de-obra e equipamentos, e
relacionando os custos realizados e custos previstos. Nota-se a importncia do planejamento e
controle da obra, principalmente no setor financeiro que pode alterar as previses conforme os
resultados obtidos, a fim de no permitir um grande desvio entre o oramento previsto e o
gasto e eliminando parcialmente os servios provisrios. Uma construo bem planejada leva
menos tempo de execuo do que quando no , gerando menos custos. As previses
financeiras so de grande importncia para o bom andamento da obra (GOLDMAN, 1997).
Muitas vezes s dada importncia ao oramento e planejamento de uma obra quando
se comea a ter problemas. comum, por exemplo, que se consuma muito dinheiro nas
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primeiras etapas, o que pode levar falta de recursos na fase de acabamentos, que a mais
dispendiosa, mas normalmente a menos planejada. Ou ainda que se priorize a compra de
material de acabamento, por ser mais caro, antecipando-se desnecessariamente gastos que
podem comprometer as primeiras fases da obra. A melhor maneira de se garantir a preciso
com material, mo-de-obra, e administrao da construo, assim como o prazo de execuo
confi-la a profissionais competentes e responsveis e que executem uma assessoria tcnica
preventiva (DROMUS, 2003).
2.2 PLANEJAMENTO DE OBRA
2.2.1 Definies do planejamento de obra
O planejamento uma funo de apoio coordenao das vrias atividades de acordo
com os planos de execues, de modo que os programas preestabelecidos possam ser
atendidos com economia e eficincia. a definio do momento em que cada atividade deve
ser concluda e o desenvolvimento de um plano de produo que mostre as entregas das
atividades conforme necessidade e ordem de execuo. O planejamento responsvel em
demonstrar o tipo de atividades a ser executada, quando executar, os sistemas construtivos e
os recursos utilizados (CARDOSO; ERDMANN, 2001).
Para Laufer e Tucker (1987 apud SANTOS; MENDES, 2001, p.2), planejamento
pode ser definido como processo de tomada de deciso realizado para antecipar uma desejada
ao futura, utilizando meios eficazes para concretiz-la. O planejamento tem a finalidade de
reduzir o custo e a durao dos projetos e as incertezas relacionadas aos objetivos do projeto.
Do mesmo modo, SYAL et al. (1992 apud SANTOS; MENDES, 2001) cita que o
planejamento considerado como processo de tomada de deciso que resulta em um conjunto
de aes necessrias para transformar o estgio inicial de um empreendimento em um
desejado estgio final.
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Conforme Cimino (1987), o planejamento tem por critrio agrupar todos os recursos,
objetivando concretizar o tratamento de um determinado empreendimento, evitando disperso
prejudicial e preparando as solues dos problemas construtivos. O isolamento de qualquer
uma das atividades pode dificultar a execuo da obra. O planejamento deve ser ajustado da
melhor maneira possvel s diversas funes; necessrio que o coordenador tenha
capacidade de definir as etapas fundamentais do planejamento.
Um dos principais mtodos para que a obra seja concluda com grande agilidade, sem
dvida nenhuma a programao do planejamento. Depois do projeto j pronto (inclusive na
reforma), pode-se ter uma lista completa de materiais que sero utilizados. Os materiais de
valor maior (tbua corrida, cermica, tijolos, telhas, portas, janelas, madeiras para telhado,
portais, rodaps, etc.) devem ser comprados antecipadamente, para que no decorrer da obra, o
gasto seja quase que exclusivo com cimento, areia, brita e mo-de-obra. Quando um pedreiro
tem todos os materiais em mo ele no perde tempo esperando a chegada dos mesmos e
tambm no ter desculpa nenhuma para ficar parado no horrio de servio (CURITIBA
CASA, 2003).
Para Nocra (2000), o planejamento o processo que visa estabelecer, com
antecedncia, as aes a serem executadas com o intuito de alcanar um objetivo definido,
visando estabelecer no s as aes, mas tambm os recursos a serem usados, os mtodos e os
meios necessrios para se alcanar os objetivos.
2.2.2 Roteiro bsico do planejamento de obra
Segundo a revista Engwhere (2003), o roteiro bsico para o planejamento compreende
as seguintes etapas:
Estabelecimento de prazos e metas;
Coleta da documentao e informaes;
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Reunio com os envolvidos;
Levantamento dos quantitativos dos servios;
Elaborao do cronograma fsico;
Elaborao do cronograma financeiro;
Elaborao dos cronogramas de recurso;
Cotaes dos servios e levantamento dos custos;
Elaborao do cronograma de receitas x despesas;
Estabelecimento das diretrizes para o acompanhamento e controle;
Descrio dos textos.
A necessidade de implantar tanto o cronograma planejado, quanto o no planejado
freqente na construo civil. Para Noyce e Hanna (1997 apud DALLOGLIO, 1999, p.14), o
cronograma planejado aquele realizado antes da fase de construo do projeto, o
cronograma no planejado, aquele em que ocorre o replanejamento durante ou aps o inicio
da construo. Na Figura 1, so apresentados trinta e quatro conceitos e mtodos
determinados para aplicao em cronogramas planejados e no planejados. Todos os
conceitos podem ser aplicados na determinao de cronogramas planejados, mas somente
vinte e seis deles so aplicados a cronogramas no planejados. Os oito conceitos restantes que
so aplicveis apenas aos cronogramas planejados so determinados analisando-se todo o
processo, antes da fase de execuo do projeto.
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PLANEJADO NO PLANEJADO
Uso PERT/CPM
Horas Extras Turnos de Trabalho
Aumento das Equipes
Entrega Just-In-Time
Incentivos aos
Empregados
Planejamento
Equipes de Materiais e
Planejamento de canteiro
Terceirizao
Componentes Modulares
Pequenos Cortes
Planejamento
Rede Tarefas
petitivas
Previso de Interrupo
Otimizao de Equipes
Turnos Especiais de
Trabalho
Aumento da Supeviso
Coordenao de Materiais
Gerenciamento do Cronograma
Detalhamento Planejamento
o Prod jeto
Anlise da Construtibilidade
Eficincia das Equipes
Gerenciamento de Ferramentas
Manuteno de Ferramentas
Extenso do Cronograma a Subcontratao
Equipes Menores ou
Times de Trabalho
Gerenciamento Participativo
Equipes Especiais de Mudana de Atividades
Arranjo Especial de Materiais e
Equipes
Monitoramento de Faltas
Incluso de Atividades
Alternativas
Reduo de Atividades que no Agregam
Valor
Entrega de Materiais
Otimizados
Instrues Pr-Atividade
CRONOGRAMA COMPRIMIDO
Figura 1 - Conceitos e Mtodos de Cronograma Comprimido Planejado e No Planejado
Fonte: Noyce e Hanna (1997, apud DALLOGLIO, 1999, p.15).
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2.2.3 Importncia do planejamento de obra
O planejamento essencial ao sucesso de um empreendimento, sua importncia
aumentada quando, na sociedade, existe pouca disponibilidade de recursos, instabilidade no
mercado, entre outros obstculos. O planejamento da construo faz-se necessrio de forma
que possa canalizar informaes e conhecimentos, direcionado utilizao nas execues dos
servios da construo civil. Em funo destas situaes, faz-se necessrio a criao de um
sistema capaz de garantir o perfeito cumprimento das metas preestabelecidas para a execuo
da obra. O planejamento tem vrias funes, ele serve como assessor para aquisio de
materiais, para fechamentos de contratos, para orientaes tcnicas nas aplicaes de
materiais ou nas execues de servios (GOLDMAN, 1997).
O planejador, antes de tudo, deve deixar claro que planejamento no adivinhao. As
principais funes do planejamento so de orientao, de estudo, de definies dos mtodos
construtivos e do caminho crtico, de dimensionamento dos recursos, e de deteco, a tempo,
das dificuldades da obra. A sua essncia assessorial produo pesa significativamente para
acentuar a diferena entre obra bem ou mal administrada. O resultado de todo o trabalho
dever ser o mais conciso e simples possvel. Aqueles que contm excesso de detalhes, inteis
produo, so os mais cheios de falhas e que maiores possibilidades tm de no serem
acompanhados e converterem-se em malogro e duras crticas. A linguagem deve ser a mais
abrangente e natural, para ser entendida pelos envolvidos. Em outras palavras: o planejamento
deve ser simples o bastante para que o mestre-de-obras possa entender, e sinttico o suficiente
para o presidente da empresa ter tempo para isto (ARMAND, 2002).
Conforme Vargas (1998) o planejamento e controle de obra necessitam mais do que
uma interpretao do seu instrumento de programao. necessria habilidade de
organizao para a coleta de informaes, para a identificao e resoluo de problemas
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durante a etapa de execuo da obra. Inmeros fatores normalmente so identificados somente
depois da obra ter iniciado.
Para Reichmann et al. (1998), o planejamento e controle da construo so um
processo gerencial estreitamente relacionado meta de melhorar a eficcia e eficincia da
produo. Apesar de sua importncia, h um crescente consenso sobre o mau desempenho
desse processo em empresas de construo, devido ao pouco incentivo e/ou a pouca aplicao.
O planejamento e gerenciamento implicam em organizar o canteiro de obra,
dimensionar e administrar os recursos humanos, dimensionar e administrar os materiais,
fornecer e administrar os equipamentos, estabelecer metas, identificar e agir sobre as causas
dos problemas que surgiram, entre outros. A execuo conforme o planejado, permite ter
processos estabilizados nas execues das obras de construo civil e de qualquer outro
empreendimento (GUTSCHOW, 1999).
O planejamento pea fundamental no campo da construo civil, e pode ser simples
ou necessitar de pessoas especializadas, pois medida que o planejamento passa a ocupar um
lugar de destaque no cenrio da construo tornam-se mais indispensveis formao de
profissionais. O planejamento visa organizao do trabalho, procurando sempre a utilizao
racional e econmica da mo-de-obra associada aos equipamentos e materiais de construo,
assegurando o bom desempenho na execuo das atividades (CIMINO, 1987).
Em qualquer caso necessrio um planejamento adequado antes de dar incio ao
processo de produo, para evitar uma perda de tempo, ociosidade de mo-de-obra e
equipamentos e distores no abastecimento de materiais, resultando em perda de
qualidade, baixa produtividade e perdas financeiras irrecuperveis (CIMINO, 1987,
p.17).
Pode-se verificar como o planejamento e controle (fsico-financeiro) de uma obra
esto diretamente ligados a outros setores importantes, para todo o tipo de empreendimento. O
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planejamento da obra parte de um processo, que tem interfaces com outros processos e
sistemas internos da empresa, conforme fluxograma na Figura 2.
Planejamento
Engenharia de produo
Arquitetura e projeto
Setor Financeiro
Setor de compras
Setor contbil
Figura 2 - Estrutura de um setor de planejamento tcnico
Fonte: GOLDMAN (1997)
2.2.4 Nveis de planejamento de obra
Para Bernardes (1996 apud SANTOS; MENDES, 2001) o planejamento pode ser
dividido em trs nveis: estratgico, ttico e operacional. O nvel estratgico pode ser definido
como sendo um escopo com metas do empreendimento a serem alcanados em determinado
intervalo de tempo. No nvel ttico enumeram-se os meios e limitaes para que essas sejam
alcanadas. J o nvel operacional refere-se a seleo do curso das aes atravs das quais as
metas sero alcanadas, sendo realizado pelos envolvidos diretamente no projeto.
Segundo Ballard (1997 apud SANTOS; MENDES, 2001) o planejamento pode ser
dividido em: planejamento ttico, planejamento estratgico, planejamento curto prazo (Last
Planner), planejamento de mdio prazo (Lookahead) e planejamento de longo prazo. O
planejamento em curto prazo entende que o planejamento e o controle devem ser dois
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mecanismos continuamente aplicados na construo, se o planejado no foi executado, se
necessrio deve-se replanejar. O planejamento em mdio prazo tem a finalidade de visar e
resolver os problemas que impedem a execuo das tarefas, tendo como objetivo antecipar
aes futuras, chegando a um planejamento sem incertezas. O planejamento em longo prazo
aplicado em obras repetitivas.
2.2.5 Tcnicas de planejamento
Existem vrias tcnicas de programao do planejamento para a execuo das
atividades de um projeto, entre as quais podemos citar os diagramas de barras, as tcnicas de
rede, mtodos de simulao e a linha de balano. As tcnicas de planejamento so baseadas
em previses ou metas em que so lanados ndices estimados, distribudas datas provveis e
recursos mais coerentes.
2.2.5.1 Cronogramas de barras
O cronograma de barras uma das ferramentas de planejamento mais utilizadas em
projetos, principalmente pela fcil visualizao que oferece, o mais simples mtodo de
planejamento e ainda o mais utilizado na construo civil tanto para planejamento quanto para
controle. Ele pode ser elaborado no Software Excel ou pelo Software Microsoft Project, este
ultimo composto por duas partes: uma tabela com as definies das atividades e uma rea
grfica com barras indicando o incio e o trmino das atividades (NOCRA, 2000).
2.2.5.2 Tcnicas de rede
Para Laufer e Tucker (1987, apud MENDES, 1999, p.20), as tcnicas de rede incluem
o Mtodo do caminho Crtico (CPM) e a tcnica da rede PERT (Project Evaluation ans
Review Technique) entre os mais conhecidos. Vrios autores consideram o uso das tcnicas de
rede CPM indispensveis para a programao de obras (LEVITT et al., 1988), alm de suas
dificuldades de aplicao na prtica, pela dificuldade da variabilidade das duraes e falta de
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preciso na estimativa de atividades, pelo menos enquanto no existirem tcnicas mais
adequadas.
2.2.5.3 Mtodos de simulao
Estes mtodos podem ser utilizados de forma associada aos mtodos de rede, ou
utilizando outras regras lgicas para execuo das atividades em funo dos recursos
disponveis. No entanto modelos de simulao tm sido pouco usados no planejamento de
obras. Os desenvolvimentos recentes nas programaes de simulao tm a expressividade e
capacidades necessrias, e por isso vem sendo investigados para modelar os conceitos de
produo enxuta e produo puxada (TOLMMELEIN, 1997). O uso do mtodo de simulao
para o planejamento permite que o processo de construo seja estudado a um nvel bastante
detalhado, pois na execuo da simulao o ritmo do tempo pode ser alterado (LOBO;
PORTO, 1997, apud MENDES, 1999).
2.2.5.4 Linha de balano
A linha de balano possibilita que as atividades repetitivas sejam programadas em
termos do seu ritmo de produo ou de concluso, isto , o nmero de unidades de equipes
existente executa determinada atividade e consegue conclu-la numa unidade de tempo. Este
ritmo de produo ento mostrado num grfico, com o eixo horizontal representando o
tempo, e o eixo vertical as unidades produzidas. A linha de balano foi criada para processos
de produo, sendo depois adaptada tambm para planejamento e controle de projetos
(LUMSDEN, 1968, apud MENDES, 1999).
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2.3 CONTROLE DE OBRA
2.3.1 Definies do controle de obra
O controle efetuado pelo sistema P.C.O. (Planejamento e Controle de Obra), inicia a
partir do oramento quantificado na fase de planejamento, previamente elaborado atravs de
sua estrutura integrada, segundo as normas usuais da A.B.N.T, para apropriao dos dados,
obedecendo a uma mesma classificao de materiais e servios, permitindo ao sistema iniciar
o controle em qualquer etapa da obra. Inicia-se o seu acompanhamento, servio por servio,
registrando-se, no banco de dados do computador, as quantidades e valores dos itens j
devidamente codificados e em anloga correspondncia com o oramento pr-estabelecido
(AXSES, 2003).
O controle deve ser efetuado em tempo real, ou seja, deve orientar a realizao das
atividades corretivas durante a realizao das mesmas. O conceito de controle expanda-se
para alm da idia de inspeo ou verificao, identificado fortemente com a correo das
causas estruturais dos problemas e deve ser baseado na pesquisa em estudo e no apenas na
intuio e experincia (MOREIRA et al. 1999).
A informao produzida pelo processo de controle permite tomar decises sobre novos
objetivos e novos padres de controle. Freqentemente, s possvel planejar a partir de
informaes de controle, e no de projees ou previses sobre o futuro. Para melhor
conduzir um sistema de controle necessrio que:
- O controle seja adequado quanto atividade e quanto natureza;
- O controle mostre rapidamente as irregularidades;
- O controle seja flexvel;
- O controle seja objetivo;
- O controle seja compreensvel;
-
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- O controle seja econmico;
- O controle preveja o futuro;
- O controle d como resultado uma ao corretiva.
O controle deve estar interligado ao planejamento, pois um sempre estar assessorando
o outro. Para um bom controle deve-se conhecer tudo o que acontece em torno das atividades
a controlar, podendo ser dividido em:
a) Materiais que sero utilizados na execuo das atividades.
b) As ferramentas de trabalho dos operrios.
c) A mo-de-obra necessria execuo.
d) O prazo de execuo do servio.
e) Consideraes sobre o mtodo de trabalho empregado.
f) A quantidade produzida de servio.
g) Os custos correspondentes a cada insumo.
Para que o controle possa ser eficiente, necessrio que a obra disponha de
condies favorveis obteno criteriosa dos itens discriminados anteriormente
(GOLDMAN, 1997).
2.3.2 Importncia do controle de obra
A palavra controle indica um processo administrativo que tem trs etapas: (1) obter
informaes sobre os resultados de uma atividade ou processo, (2) compar-la com a
informao sobre os objetivos, e (3) implementar alguma ao para assegurar a realizao dos
objetivos. O controle, em qualquer rea de aplicao, desempenha papel extremamente
importante na preservao dos objetivos e na identificao da necessidade de mudar os
objetivos. Como se sabe, no conjunto de funes administrativas o passo primordial o
planejamento; posteriormente a organizao para atender a este planejamento, segue-se como
-
25
vai ser direcionado o processo e, finalmente caracterizasse o controle, que tem como funo
principal medir o progresso, impedir desvio dos planos, indicar ao corretiva. A ao
corretiva pode envolver medidas simples, como pequenas mudanas. Poder at estabelecer
novos objetivos, formulao de novos planos, modificao da estrutura organizacional e
outros aspectos que conduzam ao melhor objetivo, atendendo desta forma ao princpio da
flexibilidade (GOLDMAN, 1997).
Controle a funo administrativa que consiste em medir e corrigir o desempenho de
subordinados para alcanar os objetivos da empresa conforme os planos delineados:
- investigar os erros, faltas, negligncias, possveis fraudes, analisando as causas,
comentrios, verificando as responsabilidades, a fim de precaver a reincidncia com toda a
classe de modificaes na organizao existente;
- analisar e interpretar os resultados, seja qual for o prazo de tempo do perodo a que
se refere;
- analisar e interpretar em idnticas condies cada uma das partes do ativo e passivo
do balano;
- formular uma crtica objetiva e construtiva, propondo sugestes ou modificaes.
Para Goldman (1997) o controle das atividades de construo, assim como o
planejamento de suma importncia para o sucesso do andamento da execuo de qualquer
empreendimento. O ideal montar um sistema integrado entre planejamento obra compra,
de forma que os pedidos de materiais feitos para as obras, sejam sempre conferidos pelo setor
de planejamento, no sentido de serem estritamente necessrios para a execuo, no
permitindo assim perdas desnecessrias que quase sempre afetam consideravelmente as
despesas das obras. O planejamento e controle afetam diretamente do inicio ao fim na
execuo da obra.
-
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A fase de controle se realiza durante a execuo da obra, pois est diretamente ligada a
qualidade do planejamento elaborado e a qualidade do acompanhamento fsico-financeiro da
obra, propiciando um controle de boa qualidade e permitindo que se elabore um planejamento
de curto prazo durante os servios em andamento, nos casos de correes. Os resultados so
obtidos atravs de comparao do planejamento com as informaes obtidas do controle
durante e aps a execuo da obra. A sistematizao do processo de oramento vem de
encontro necessidade de uma avaliao detalhada dos custos pelo interessado (GOLDMAN,
1997).
O inter-relacionamento com o setor de arquitetura e projetos se d ao longo de todo o
andamento da obra, mesmo assim ocorrem inmeras alteraes, devido a novas tcnicas de
execuo de servio, falta de material no mercado ou criao de novos materiais e muitas
vezes por questes financeiras, podendo reduzir o ritmo ou at mesmo aument-lo, conforme
a necessidade (GOLDMAN, 1997).
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CAPTULO 3
3. METODOLOGIA DO TRABALHO
A metodologia proposta no trabalho estruturada para atender as decises tticas e
operacionais relativas s atividades a serem executadas, e aos recursos necessrios,
permitindo avaliar o andamento da construo e o desempenho da programao das tarefas de
forma a garantir o prazo e o atendimento aos parmetros de custos do produto final.
3.1 CLASSIFICAO DO ESTUDO
O enfoque metodolgico da pesquisa quantitativo e qualitativo.
O enfoque quantitativo justifica-se pela abordagem descritiva dos levantamentos e do
uso das tcnicas de oramento e cronograma fsico-financeiro.
O enfoque qualitativo relacionado ao uso da estratgia de pesquisa, que a pesquisa
ao. Segundo Jones (1987 apud ROEFCH, 1987), na pesquisa ao o pesquisador est
envolvido no contexto da pesquisa realizada. O papel atribudo ao pesquisador dentro deste
enfoque a de um consultor, orientador ou ainda um colaborador.
3.2 CARACTERIZAO DA OBRA EM ESTUDO
A obra estudada o terceiro mdulo em ampliao e construo do bloco anexo ao
Centro de Alta Complexidade em Oncologia CACON, com rea de 1250m2, com sistema
construtivo em paredes de concreto armado e em alvenaria de tijolo macio, cobertura em laje
de concreto e telha fibro cimento.
Esta etapa da obra no Centro de Tratamento de Cncer permitir a construo de 10
(dez) consultrios, 02 (duas) salas de cirurgias, 02 (duas) recepo e sala da coordenadoria.
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Sero construdas ainda, amplas salas de espera, um ambiente de estar para mdicos,
banheiros, copa, lanchonete, salas de atendimentos para assistente social, nutricionista,
psicloga, fisioterapeuta e salas para a realizao de procedimentos cirrgicos, curativos e
cateteres. Atualmente a obra encontra-se em fase de demolio e construo para adequar ao
novo projeto arquitetnico. A primeira etapa da obra foi construo dos consultrios, pela
necessidade de atendimento e demanda de pacientes que procuram o Centro de Oncologia,
logo em seguida iniciou-se a construo das demais reas. A Figura 3 mostra o local da obra
onde foi aplicada a pesquisa em estudo.
Figura 3 - Local onde est sendo executadas a reforma e ampliao de Bloco Anexo ao Cacon.
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3.3 DESIGN DA PESQUISA
O projeto de planejamento e controle da obra foi elaborado por etapas, conforme
mostra o fluxograma a seguir (Figura 4):
1 Etapa Antes da execuo
2 Etapa Antes da execuo
3 Etapa Durante a execuo
ORAMENTO
PLANEJAMENTO
Software - Pleo
CONTROLE
Dirios
Cronograma de barras fsico financeiro
Software Microsoft
REV
IS
O D
A L
ITER
ATU
RA
Observao do Pesquisador
Entrevistas
Figura 4 - Fluxograma de desenvolvimento da pesquisa.
O oramento foi elaborado com o uso do software Pleo obtendo-se o custo total da
obra, a quantidade de material, o tempo da mo-de-obra de execuo o mesmo serviu para
subsidiar o planejamento e o controle da obra e oferecer uma idia dos gastos semanais e uma
estimativa aproximada do custo total da obra.
O planejamento foi elaborado por meio de cronogramas de barras, com o uso do
software Microsoft Project 2000, distribuindo as atividades semanalmente viabilizando o bom
andamento da obra, dimensionando e administrando conforme os recursos humanos
existentes. As atividades foram elaboradas a nvel de micro programaes dirias, obtendo
dados semanais.
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30
O controle foi semanal atravs de observaes do pesquisador, fazendo check list de
problemas e imprevistos, comparando o executado com o planejado, aplicando questionrio e
entrevistando as pessoas envolvidas na obra.
3.4 TCNICAS DE COLETA DOS DADOS
3.4.1 Instrumentos de coleta
Os instrumentos de coleta de dados desenvolvidos dentro desta metodologia, foram
selecionados e analisados durante o perodo em que o autor do presente trabalho estagiou na
empresa citada anteriormente, no setor de obras, sendo possvel acompanhar o
desenvolvimento de todas as etapas de execuo das atividades de programao do
planejamento, proporcionando um contato dirio com os profissionais envolvidos. Foi
possvel formar um banco de dados com inmeras fontes de anlise formada por projetos,
cronogramas, fotografias, aplicao de questionrios para o arquiteto e o mestre, observao
do pesquisador e outras fontes. A seguir ser descrita a forma como foram realizadas a anlise
e identificao de ferramentas de gerenciamento e programao do planejamento das etapas
de execuo da obra.
3.4.1.1 Projetos
Com a realizao da anlise de projetos possvel identificar seu nvel de
detalhamento, alm da utilizao de materiais especificados e empregados.
3.4.1.2 Cronogramas
Atravs da avaliao de cronogramas de execuo identifica-se o perodo de durao
das atividades, o nmero de atividades realizadas no mesmo perodo e a presena de folga no
cronograma das atividades durante a semana. Analisou-se graficamente a porcentagem de
atividades planejadas e executadas, que apresentado no capitulo de anlise de resultados.
-
31
3.4.1.3 Questionrios entrevistas e observao do pesquisador
Os questionrios foram formulados de forma a garantir a correta compreenso das
questes atravs de respostas sucintas e claras.
No questionrio apresentado no Anexo A, o campo de questes subdividido em trs
etapas com respostas distintas. Na primeira etapa foi questionado sobre a utilizao ou no do
aspecto pelo profissional, isto , se ele j aplicou ou presenciou sua aplicao. Na segunda
etapa, o profissional emitiu seu parecer quanto influncia do aspecto abordado. Na ltima
etapa, questionou-se sobre a influncia de cada aspecto no aumento, diminuio ou no
interferncia no custo da obra.
As entrevistas no estruturadas foram realizadas com o arquiteto e mestre da obra,
atravs de contato pessoal abordando vrios aspectos relacionados obra e observando a
execuo das atividades conforme planejada.
3.4.1.4 Observao do pesquisador
O pesquisador alm de estar envolvido diretamente no andamento dos servios da
obra, por ser o responsvel pela elaborao do planejamento, acompanhou o andamento de
todas as atividades planejadas e executadas.
3.4.2 PERODO DE COLETA
A proposta de programao do planejamento e controle foi semanal (curto prazo), de
oito semanas, no perodo de 06 de maio de 2003 a 07 de julho de 2003, tendo por objetivo
indicar as atividades que sero executadas na semana que se inicia, sendo elaboradas todas as
sextas-feiras pelo autor do trabalho. Ao mesmo tempo esta programao deve atender a
programao total da obra, porm com um nvel maior de detalhamento, atingindo todas as
equipes de trabalho envolvidas.
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CAPTULO 4
4. ANLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS
4.1 APRESENTAO DO ORAMENTO
A Tabela 1 apresenta o oramento da obra foco deste trabalho, elaborado pelo autor
atravs do programa Software Pleo, para em seguida exportar para o programa Excel,
para fins de formatao. A utilizao do Software Pleo possibilitou quantificar o material e
o tempo aproximado da mo-de-obra para a execuo, que serviu de subsdio para elaborar a
planilha oramentria, a programao do planejamento em cronogramas de barras, o
cronograma fsico-financeiro, para inicialmente controlar o planejado e sua execuo.
Tabela 1: Descrio das atividades, a quantidade e o valor de cada item
Item Descrio Quan. Un Preo Unitrio Valor Total 1 Servios Preliminares 1.1 Locao e Limpeza da Obra 1.085,00 m R$ 1,00 R$ 1.085,001.2 Instalaes Provisrias 308,00 m R$ 7,50 R$ 2.310,002 Demolies 2.1 Demolies de Alvenaria 210,00 m R$ 3,00 R$ 630,002.2 Remoo de Revestimento 120,00 m R$ 3,00 R$ 360,002.3 Demolies de Piso 520,00 m R$ 3,00 R$ 1.560,002.4 Retirada de Instalaes Eltricas 65,00 PT R$ 5,00 R$ 325,002.5 Transporte de Entulho 50,00 m R$ 20,00 R$ 1.000,003 Fundaes 3.1 Sapatas Corridas 10,00 m R$ 190,00 R$ 1.900,003.2 Sapatas em Bloco 12,00 m R$ 250,00 R$ 3.000,004 Estruturas 4.1 Pilares, Vigas e Lajes 46,00 m R$ 410,00 R$ 18.860,005 Paredes 5.1 Alvenaria de Tijolos Macios 610,00 m R$ 21,00 R$ 12.810,005.2 Divisrias 30,00 R$ 35,00 R$ 1.050,006 Cobertura 6.1 Cobertura C/ Estrura P/ Telha Ondulada 315,00 m R$ 44,00 R$ 13.860,006.2 Cobertura em Policarbonato 35,00 m R$ 155,00 R$ 5.425,007 Instalaes Hidrulica 7.1 Ponto de gua 44,00 PT R$ 110,00 R$ 4.840,007.2 Esgoto 22,00 PT R$ 135,00 R$ 2.970,007.3 Esgoto Pluvial 20,00 PT R$ 38,00 R$ 760,008 Instalaes Eltricas 8.1 Ordinrias 120,00 PT R$ 150,00 R$ 18.000,00
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33
8.2 Quadros 5,00 Un R$ 180,00 R$ 900,008.3 Telefonia e Lgica 35,00 PT R$ 65,00 R$ 2.275,008.4 Sinalizao 8,00 PT R$ 110,00 R$ 880,008.5 Aterramento 10,00 Un R$ 85,00 R$ 850,009 Instalaes Mecnicas 9.1 Sistema SPLIT 5,00 PT R$ 2.600,00 R$ 13.000,009.2 Ar Condicionado de Parede 7,00 PT R$ 1.100,00 R$ 7.700,009.3 Rede de Gases Oxignio e Ar Comprimido 4,00 PT R$ 500,00 R$ 2.000,0010 Esquadrias 10.1 Janelas de Aluminio 20,00 m R$ 230,00 R$ 4.600,0011 Revestimento 11.1 Chapisco 1.800,00 m R$ 1,30 R$ 2.340,0011.2 Revestimento em Argamassa 1.800,00 m R$ 4,50 R$ 8.100,0012 Impermeabilizao 12.1 Impermeabilizao Fundaes 37,00 m R$ 8,00 R$ 296,0012.2 Impermeabilizao Lajes 75,00 m R$ 18,00 R$ 1.350,0013 Pisos 13.1 Contrapiso Concreto 300,00 m R$ 28,00 R$ 8.400,0013.2 Nivelamento de Piso 1.085,00 m R$ 3,00 R$ 3.255,0013.3 Piso Vinilico em Manta Tipo Hospitalar 1.085,00 m R$ 28,00 R$ 30.380,0014 Rodap/ Soleiras 14.1 Rodap Vinilico em Manta 830,00 m R$ 3,00 R$ 2.490,0014.2 Soleiras 12,00 m R$ 40,00 R$ 480,0015 Portas 15.1 Portas Internas Revestida em Formica 60,00 Un R$ 240,00 R$ 14.400,0015.2 Portas Externas 5,00 Un R$ 460,00 R$ 2.300,0016 Forros 16.1 Forro c/ placas em Gesso 945,00 m R$ 16,00 R$ 15.120,0017 Vidros 17.1 Vidro Temperado 10mm 30,00 m R$ 250,00 R$ 7.500,0017.2 Vidro Transparente 4mm 70,00 m R$ 55,00 R$ 3.850,0017.3 Vidro Fantasia 20,00 m R$ 120,00 R$ 2.400,0018 Pintura 18.1 Massa Acrilica 3.300,00 m R$ 5,50 R$ 18.150,0018.2 Pintura Acrilica 3.300,00 m R$ 4,00 R$ 13.200,0018.3 Pintura Esmalte 45,00 m R$ 5,00 R$ 225,0019 Louas/ Metais/ Acessrios 19.1 Bacia Sanitria 22,00 Un R$ 190,00 R$ 4.180,0019.2 Bancada em Granito c/ Cuba 20,00 Un R$ 270,00 R$ 5.400,0019.3 Balces em Inox 3,00 Un R$ 420,00 R$ 1.260,0019.4 Metais e Acessrios 26,00 Un R$ 130,00 R$ 3.380,0019.5 Papeleiras 30,00 Un R$ 16,00 R$ 480,0020 Bancadas/ Armrios/ Balces 20.1 Bancada em Granito s/ Cuba 4,00 Un R$ 370,00 R$ 1.480,0020.2 Balces em Formica 5,00 Un R$ 870,00 R$ 4.350,0021 Urbanizao 21.1 Ajardinamento 25,00 m R$ 64,00 R$ 1.600,0022 Comunicao Visual 22.1 Placa de Sinalizao vb R$ 1.100,0023 Limpeza da Obra 23.1 Limpeza 1.084,00 m R$ 1,00 R$ 1.084,0024 Diversos 24.1 Imprevistos vb R$ 6.500,00
TOTAL DO ORAMENTO R$ 288.000,00
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4.2 APRESENTAO DO CRONOGRAMA FSICO-FINANCEIRO
A Tabela 2 apresenta o cronograma fsico-financeiro da obra foco deste trabalho,
elaborado pelo autor atravs do programa Software Excel.
Tabela 2: Cronograma Fsico - Financeiro
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4.3 APRESENTAO DOS CRONOGRAMAS FSICO TOTAL E SEMANAL
A programao de oito semanas teve por objetivo indicar as atividades que sero
executadas com vrias equipes trabalhando simultaneamente. A programao de oito semanas
foi implantada, aps a programao total definitiva para a concluso da obra.
O funcionamento do sistema de planejamento e controle foi baseado em planilhas de
cronogramas de barras elaborado pelo autor do trabalho atravs do programa software
Microsoft Project 2000. Nestas foram lanadas as informaes de programao e aps a
concluso das tarefas as informaes de execuo, conforme mostrado nos cronogramas do
Anexo B.
O sistema proposto gerou um fluxo de informaes continuo entre o canteiro e o
escritrio, com informaes que permitiram administrar os recursos para o atendimento
demanda dos empreendimentos. Atravs de um acompanhamento semanal, a metodologia
permite a qualquer tempo de discusso da ttica mais adequada em relao s equipes de
produo e aos recursos materiais, tendo o conhecimento imediato para atingir as metas
operacionais de curto prazo.
4.4 APRESENTAO DO ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES
4.4.1 Entrevistas e observao do pesquisador
Foram elaboradas entrevistas no estruturadas pelo pesquisador durante a execuo
das atividades planejadas nas oito semanas. Os principais fatores e/ou aspectos observados
so comentados a seguir.
4.4.1.1 Fatores de projeto
A execuo do prdio requer a definio de detalhes e a adaptao da edificao do
prdio existente s normas e legislaes especificas para hospitais. Surgiram indefinies no
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36
incio da execuo em relao ao projeto, ocorrendo alteraes por parte administrativa da
empresa.
4.4.1.2 Fatores de execuo
Observa-se a utilizao de sistemas construtivos diferentes para a mesma obra:
Alvenaria de tijolo macio com espessura de 30cm, parede estrutural; Estrutura em concreto
armado e parede em alvenaria de tijolo macio com espessura de 15cm, parede de vedao.
Na ocorrncia de intempries as programaes das atividades eram alteradas podendo
ser executadas em dias diferentes, porm dentro da semana, que conseqentemente no
alteravam na programao semanal.
4.4.1.3 Fatores de recursos humanos
Sobre a utilizao de horas-extras, na viso do pesquisador, no um recurso ideal
para melhor agilizao na reduo do tempo para execuo das atividades, pois possui altos
custos, sendo que a um desgaste maior em relao ao pessoal, devido s atividades serem
cansativas e possurem pouca agilidade na execuo.
Na obra em estudo, o uso de horas-extras usado com freqncia. Para os
funcionrios envolvidos a maneira de conseguir melhor renumerao, pois so pessoas de
classe baixa que necessitam de dinheiro extra. importante prever o nmero ideal de
funcionrios que o canteiro de obras comporta para evitar queda na produtividade e aumento
da jornada dos funcionrios.
4.4.1.4 Fatores de gerenciamento e planejamento
ressaltada a importncia de um bom entrosamento entre o pessoal da obra (escritrio
e operrios), pois ambos trabalham em parceria para obteno de melhores resultados e
satisfao pessoal e/ou em conjunto. Tambm nota-se a importncia da participao do autor
-
37
da pesquisa, do arquiteto e do mestre-de-obras na elaborao do planejamento e
gerenciamento do empreendimento, ressaltando a importncia de ter em mos o planejamento
da obra antes do incio de qualquer trabalho na obra.
Descrevem-se a seguir as principais etapas de execuo das atividades planejadas
durante o perodo em que foram aplicadas e analisadas as programaes das mesmas.
Demolio: Este servio ocorre nos casos de reforma ou adequao de projeto e a
edificao parcialmente ou totalmente demolida. A obra em estudo possui algumas
particularidades em funo da demolio, principalmente nas paredes em alvenaria, uma vez
que as mesmas funcionam como parede estrutural, sendo necessrio a construo de paredes
novas, para depois demolir as existentes. Observa-se na Figura 5 e 6, a demolio de parede
em alvenaria.
Figura 5 - Fase de demolies das paredes.
-
38
Figura 6 - Fase de demolies das paredes.
-
39
Execuo do obra: A obra est sendo executada em alvenaria de tijolo macio com
espessura de 30 cm, exercendo a funo de parede estrutural para a rea de adequao ao
novo projeto do prdio existente. Para a rea de ampliao, o sistema construtivo da estrutura
executado com pilares, vigas e parede de tijolo macio com espessura de 15 cm. Observa-se
na Figura 7, a execuo de paredes em alvenaria de tijolo macio.
Figura 7 - Fase de execuo de paredes em alvenaria de tijolo macio.
-
40
Estrutura da ampliao do prdio: A rea ampliada foi executada de forma
independente do prdio existente, de forma a garantir melhor segurana de ambas as partes do
prdio. Na Figura 8, a estrutura apresenta-se em fase inicial de execuo.
Figura 8 - Fase de execuo da estrutura de ampliao do prdio.
Instalaes eltrica e hidrulica: As instalaes eltrica e hidrulica so realizadas
durante as vrias fases de execuo, pois so atividades que dependem da execuo de outras
atividades, estando presentes do inicio ao final da obra.
Etapas diversas: Classificam-se como etapas diversas todos os servios no citados
como os macro-itens; atividades que aparecem durante a execuo das atividades
programadas e que no interferiram no planejamento. De um modo geral, a execuo engloba
vrias etapas de construo com diferentes tcnicas de execuo, conforme as Figuras 9 e 10.
-
41
Figura 9 - Fase de execuo de nivelamento do piso.
Figura 10 - Aplicao de concreto usinado para laje e viga armada.
-
42
4.4.2 Apresentao dos resultados obtidos pelo questionrio
A Tabela 3 apresenta os resultados obtidos dos questionrios aplicados para o
arquiteto responsvel e para o mestre de obra.
Tabela 3: Diagnstico dos dados dos questionrios
UtilizaoInfluncia na
durao da obra Influncia no custo da obra
Fatores
Sim Pouca Totalmente Diminui No
interfere Aumenta
Fatores organizacionais e influncias externas
Intempries _ 50% 50% 100%
Cumprimento de prazo
pelo fornecedor _ 100% 50% 50%
Nmero de fornecedores
limitados e confiveis _ 100% 50% 50%
Cumprimento de crono-
gramas _ 100% 50% 50%
Compra de material com
antecedncia _ 50% 50% 100%
Fatores de recursos humanos
Horas-extras 100% 100% 100%
Gratificao e incentivos 50% 50% 50%
Mo-de-obra empreiteira 100% 50% 50% 50% 50%
Treinamento 100% 100% 100%
Reunies 100% 100% 100%
Fatores de materiais e equipamentos
Maior quantidade de equi-
pamento 0% _ _ _ _ _
Materiais padres 100% 100% 100%
Controle no estoque 100% 100% 100%
Entrega de material 100% 100% 100%
Fatores de execuo
Preveno de retrabalho _ 100% 100%
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43
Boa disposio _ 100% 100%
Pouca variao na seqn-
cia da execuo _ 100% 100%
Repetio das atividades _ 100% 100%
Realizao das atividades
em paralela _ 100% 100%
Fatores de planejamento
Planejamento Dirio 0% _ _ _ _ _
Planejamento Semanal 100% 100% 50% 50%
Planejamento Mensal 50% 50% 50%
Utilizao de Pert-Cpm 0% _ _ _ _ _
Qualidade Total 50% 50% 50%
Preveno de Interrupo 50% 50% 50% 100%
Superviso e Acomp. 100% 100% 50% 50%
Medio e Produtividade 100% 100% 50% 50%
Prazo no Cronograma 50% 50% 50%
Gerenciam. Participativo 100% 100% 100%
Replanejamento do Crono-
grama 100% 100% 100%
Os dados demonstram que todas as ferramentas identificadas influenciam no
cronograma de obras. Segundo os resultados obtidos com os questionrios, quanto
influncia no custo da obra, a utilizao das ferramentas listadas no questionrio, quando
aplicadas corretamente, diminuem o custo total da obra, conforme a Figura 11. A Figura 12
apresenta as ferramentas que auxiliam na reduo de prazos, porm aumentam o custo total da
obra.
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44
Fatores que Diminuem o Custo da Obra
30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Variao de Atividades
Material Padro
Controle no Estoque
Boa Disposio
Repetio de Atividades
Atividades Paralelas
Cumprimento dos fornecedores
N Fornecedores Limitados
Cumprimento de Cronograma
Planejamento Semanal
Superviso e Acompanhamento
Produtividade
Influncia no Custo em Porcentagem
Figura 11 - Fatores que diminuem o custo da obra.
Fatores que Aumentam o Custo da Obra
30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Intempries
Retrabalho
Horas-Extras
Maior Quantidade deMaterial
Gratificao e Incentivos
Mo-de-obraEmpreiteiros
Influncia no Custo em Porcentagem
Figura 12 - Fatores que aumenta o custo da obra.
-
45
O sucesso do planejamento verificado pelo grau de concluso das atividades
programadas, pode-se verificar este ndice pelo grau de concluso mostrado (Figura 13) a
seguir pelo PPC Percentual de Tarefas Programadas Concludas.
9%
91%100%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
No Executado Executado Planejado
Figura 13 - Grfico das atividades planejadas e executadas.
Alm da verificao do grau de concluso das atividades programadas, a programao
semanal permite identificar e documentar mais rapidamente os problemas de execuo ou de
programao, permitindo a soluo de tais problemas juntamente com as equipes envolvidas,
de forma a acompanhar a sua evoluo. Os problemas so classificados nas classes indicadas
na Figura 14, cujas ocorrncias foram acompanhadas semanalmente. Nas Figuras 15 e 16
pode-se observar que a maior parte dos problemas est relacionada s classes de atividades e
pessoal. No perodo de implantao da programao do planejamento foram registradas 20
ocorrncias para 85 atividades programadas, o que representa um percentual de 23,53%,
sendo que no interferiram na execuo final de cada semana, j que o planejamento e
controle eram semanais. A Tabela 4 apresenta todas as ocorrncias registradas no perodo de
estudo.
-
46
Tabela 4: Ocorrncias registradas no perodo de trabalho
Data Classe Descrio 19/Maio Atividades Mudana de estratgias (demolies parede/piso).
19/Maio Pessoal Deslocamento de pessoal p/outra atividade (Cobertura 50%).
19/Maio Pessoal Funcionrio afastado por problemas de sade.
19/Maio Pessoal Utilizou 01 dia a mais (mo-de-obra insuficiente).
26/Maio Pessoal Funcionrio afastado por problemas de sade.
26/Maio Atividade No abertura na alvenaria (existente) p/janela.
09/Junho Clima Abertura de valas 30%.
09/Junho Programao Mudana de estratgia em funo do prdio existente (demolio)
16/Junho Programao Trabalhar aos sbados (hora-extra).
16/Junho Atividades Reboco de paredes, motivo inst. Eltrica no estava pronta.
16/Junho Material Demora na aquisio ferragem
16/Junho Clima Chuva atrapalhou na concretagem de vigas (sbado).
23/Junho Atividades Montagem de ferragens p/vigas, deslocamento de mo-de-obra.
23/Junho Atividades Atraso no reboco de parede, deslocamento de mo-de-obra O2.
23/Junho Material Fornecedor no entregou em hora marcada
23/Junho Pessoal Mo-de-obra improdutiva
23/Junho Equipamento Betoneira estragou, atraso no assentamento e reboco.
07/Julho Projeto Mudana de projeto.
07/Julho Atividades Retrabalho na abertura de janelas.
07/Julho Programao Montagem de ferragens 02 dias depois.
Houveram outros contra-tempos, mas no interferiram na execuo das atividades programadas.
A Tabela 5 apresenta as informaes gerais das programaes semanais. A data
indicada corresponde ao primeiro dia da programao (segunda-feira). A coluna pessoal na
programao indica o nmero de funcionrios envolvido nas tarefas programadas. O
percentual de tarefas concludas (PPC) se manteve acima de 80% e o PPC mdio nesse
perodo foi de 91%.
-
47
Tabela 5: Informaes das programaes semanais
Semanas PPC Atividades ProgramadasAtividades Concluidas
Atividades no
Concluidas
Pessoal na Programao
Pessoal Efetivo
19 - Maio 80% 10 08 02 10 2226 - Maio 91% 11 10 01 21 2702 - Junho 100% 12 12 0 21 2709 - Junho 89% 09 08 01 16 2716 - Junho 92% 12 11 01 13 2723 - Junho 80% 10 08 02 14 2730 - Junho 100% 11 11 0 18 2707 - Julho 100% 10 10 0 18 27Mdia 91% 10 09 01 16 26
65
32 2
1 10123456789
10
Ativi
dade
s
Pesso
alCl
ima
Mater
ial
Equip
amen
to
Projet
o
Figura 14 - Classificao dos problemas de execuo.
-
48
Atividades30%
Pessoal25%
Clima10%
Projeto5%
Programao15%
Material10%
Equipamento5%
Figura 15 - Percentual de ocorrncia dos problemas de execuo.
4
2
0
2
4
5
0
3
0
1
2
3
4
5
6
19-mai 26-mai 2-jun 9-jun 16-jun 23-jun 30-jun 7-jul
Figura 16 - Evoluo semanal do nmero de ocorrncias de problemas.
-
49
CAPTULO 5
5. CONCLUSES
Com a realizao deste trabalho foi possvel ressaltar e identificar a importncia do
planejamento adequado e do controle das atividades para a melhoria da qualidade e da
produtividade na execuo da obra e no setor como um todo.
Analisando os resultados da pesquisa e o sistema de informaes utilizado para dar
suporte a este trabalho, percebe-se que se conseguiu a aplicao da metodologia de
planejamento e de controle na execuo das atividades e na obra como um todo. O
cumprimento desse objetivo resultou na validao do sistema de planejamento das prximas
obras a serem executadas no hospital. Para tal, a metodologia desenvolvida abrange tanto as
informaes para o oramento, planejamento e controle da obra quanto s informaes
geradas no canteiro de obra. Neste trabalho foram utilizadas informaes coletadas no prprio
canteiro de obra para elaborao do planejamento. Na obra o planejamento de mais prioridade
o de curto prazo, conforme o planejamento aplicado.
A programao das atividades teve um impacto significativo principalmente para o
mestre-de-obras, pois pela sua eficincia nas distribuies das atividades em relao ao
quadro de funcionrios disponveis, pela programao de curto prazo e cumprimento das
atividades programadas conforme mostrado anteriormente nas figuras, pela eficincia do
planejamento e pelo controle dirio do autor da pesquisa.
Atravs dos indicadores relacionados mdia gerncia pde, se detectar problemas na
execuo das atividades e aquisio de recursos para a realizao das mesmas. A grande
aceitao e efetiva utilizao dos indicadores em nvel operacional, principalmente o PPC
-
50
(Percentual da Programao Concluda), possibilitou a identificao de oportunidades de
melhorias no plano de curto prazo.
No caso o registro de imagens e identificao dos problemas observou-se a facilidade
de entendimento e aumento de visibilidade aos processos produtivos que foram analisados. A
facilidade de assimilao das informaes apresentadas tambm foi verificada como outro
aspecto importante, uma vez que os dados e fatos coletados na obra eram utilizados para a
proposio e discusso de melhorias do planejamento semanal. Em relao s ferramentas de
monitoramento deve-se destacar a grande aceitao por parte do pessoal envolvido. Este fato
pode ser explicado pela facilidade de coleta e leitura dos resultados e tambm pela
possibilidade de utilizar as informaes geradas para desencadear mudanas em prazos
relativamente curtos.
O estudo de caso demonstrou que a implantao do planejamento das atividades no
canteiro de obras vivel, pois permitiu atender os objetivos do trabalho. A anlise realizada
possibilitou identificar as principais ferramentas para elaborao do planejamento e
gerenciamento adequado. Este sistema deve envolver o pessoal da administrao e produo,
para organizar os procedimentos de planejamento na obra.
-
51
BIBLIOGRAFIA
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, acesso em: abril de 2003.
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, acesso em: maio de 2003.
-
55
ANEXO A: Questionrios
-
56
RECURSOS HUMANOS
Entre os inmeros recursos utilizados para aumentar o ritmo de execuo de obras, na sua opinio qual a necessidade dos itens citados a seguir, relacionados aos recursos humanos:
RECURSOS Voc j
empregou?
Necessidade para aumento do
ritmo de execuo Quanto ao Custo
Sim No
Pss
imo
Rui
m
Indi
fere
nte
Boa
tim
a
( )
Dim
inui
Aum
enta
No
inte
rfer
e
Utilizao de horas-extras ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )Gratificao e incentivos
financeiros para funcio-
nrios que aumentam a sua
produtividade.
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Utilizao de mo-de-obra
de empreiteiros. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Viabilizao de progra-mas
de treinamento pro-
fissional dos operrios. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )Realizao de reunies que
auxiliam no fluxo de
informaes e conquista
dos objetivos.
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Outros ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Comentrios:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_______________________________________________________
-
57
FATORES ORGANIZACIONAIS E INTERFERNCIAS EXTERNAS
D sua opinio, quanto opinio dos fatores externos listados a seguir, na rapidez de execuo da obra:
FATORES ORGANIZACIONAIS
E INFLUNCIAS EXTERNAS
Qual a influncia na
rapidez de execuo
Quanto ao
Custo
Nen
hum
a
Pouc
a
Med
iana
men
te
Bas
tant
e
Tota
lmen
te
( )
Dim
inui
Aum
enta
No
inte
rfer
e
Ocorrncia de intempries (chuva). ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )Cumprimento de prazos de entrega
pelos fornecedores. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Nmero de fornecedores limitados,
porm confiveis. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Cumprimento de cronogramas pelos
sub-empreiteiros. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )Compras de materiais com ante-
cedncia ao perodo de uso. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Outros ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Comentrios:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_______________________________________________________
-
58
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Qual a importncia dos fatores citados a seguir, na agilidade de execuo das tarefas?
MATERIAIS E
EQUIPAMENTOS
Voc j
empregou?
Necessidade para aumento do
ritmo de execuo Quanto ao Custo
Sim No
Pss
imo
Rui
m
Indi
fere
nte
Boa
tim
a D
imin
ui
Aum
enta
No
inte
rfer
e
Utilizao de equipamentos
em maior quantidade que o
normal.
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Utilizao de materiais
padres especificados em
projetos.
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Controle no estoque de
materiais. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Entrega de materiais no
momento necessrio. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Outros ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Comentrios:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_______________________________________________________
-
59
FATORES DE EXECUO Qual a influncia dos itens a seguir, em cronogramas reduzidos:
FATORES DE EXECUO Qual a influncia em
cronogramas reduzidos?
Quanto ao
Custo
Nen
hum
a
Pouc
a
Med
iana
men
te
Bas
tant
e
Tota
lmen
te
Dim
inui
Aum
enta
No
inte
rfer
e
Retrabalho, isto , tarefas que neces-
sitam serem refeitas devido a erros
de execuo ou m qualidade.
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Boa disposio e nmero adequado
de equipamentos e materiais. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Pouca mudana da seqncia de
execuo. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Repetio das atividades na maior
quantidade possvel. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )Realizao de atividades em
paralelo, isto , vrias atividades
executadas ao mesmo tempo.
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Outros ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Comentrios:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_______________________________________________________
-
60
PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO Planejar e gerenciar uma obra, qualifique as ferramentas quanto ao seu desempenho na
reduo do prazo de execuo:
FERRAMENTAS Voc j
empregou?
Quanto ao desempenho na
reduo do prazo Quanto ao Custo
Sim No
Pss
imo
Rui
m
Indi
fere
nte
Boa
tim
a
( )
Dim
inui
Aum
enta
No
inte
rfer
e
Planejamento Dirio. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Planejamento Semanal. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Planejamento Mensal. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Utilizao de Pert-Cpm. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Qualidade Total. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Preveno de Interrupo. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )Superviso e acompanha-
mento das atividades. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Medio da produtivida-de
dos operrios. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Incluso de prazos com
folga no cronograma. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Gerenciamento participa-
tivo com opinies de todo
grupo envolvido na obra.
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Replanejamento do
cronograma conforme o
andamento da obra para o
cumprimento do prazo.
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Outros ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )Comentrios:
______________________________________________________________________
-
61
ANEXO B: Cronogramas de Barra Total e Semanal de Obras Analisadas
-
62
-
63
-
64
-
65
-
66
-
67
-
68
-
69
-
70