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  • 1

    UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO

    DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA

    CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

    PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS:

    IMPLEMENTAO NAS OBRAS DE AMPLIAO E

    REFORMA DO HOSPITAL DE CARIDADE DE IJU

    TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO

    JOANIR JOS FOLGIARINI

    Iju/ RS, agosto de 2003.

  • 2

    UNIJU - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

    DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA

    CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

    TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO

    PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS: IMPLEMENTAO NAS OBRAS DE

    AMPLIAO E REFORMA DO HOSPITAL DE CARIDADE DE IJU

    JOANIR JOS FOLGIARINI

    Trabalho de Concluso de Curso apresentado ao Curso de Graduao em Engenharia Civil do Departamento de Tecnologia Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

    Orientador:

    Prof. LUCIANA LONDERO BRANDLI, M. Eng.

    IJU/RS agosto de 2003

  • 3

    FOLHA DE APROVAO

    Trabalho de concluso de curso defendido e aprovado em 05/08/2003 pela banca examinadora.

    _________________________________________________________ Prof. M. Eng. Luciana Londero Brandli Orientadora (DETEC/EGC)

    __________________________________________________________ Prof. M. Arq. Raquel Kohler (DETEC/EGC)

    ___________________________________________________________ Prof. M. Eng. Cristina Eliza Pozzobon (DETEC/EGC)

    ____________________________________________________________ Prof. M. Eng. Luis Eduardo Azevedo Modler

    Coordenador do colegiado do curso de Engenharia Civil da UNIJU

  • 4

    AGRADECIMENTOS

    A Professora Luciana Londero Brandli, pela amizade, orientao, incentivo, crticas,

    sugestes e dedicao na realizao deste trabalho.

    A todos os professores envolvidos nesta trajetria de seis anos do curso que de alguma

    maneira ajudaram, incentivaram, compreenderam, colaboraram para alcance desta meta entre

    tantas que tenho para conquistar.

    Aos meus pais: Raimundo e Elia; aos meus irmos, por fazerem parte da minha vida e

    por acreditarem em mim.

    Aos Amigos: Antonio Neuri Garcia; Arlei Vitrio Steiger; Everton Guerra; ngela;

    Elis ngela Heck, pela dedicao, compreenso, companheirismo, apoio, incentivo,

    motivao e principalmente pelas festas que fizemos juntos.

    Aos colegas de curso: Adalberto Br; Cristiano Viecili; Rodrigo Cargnelutti e Valdinei

    Perini e aos demais colegas, pela parceria na aplicao dos exerccios, pelo apoio e

    companheirismo.

    Aos Arquitetos: Fabio e Damisma Marconi, pela oportunidade, colaborao, incentivo

    e pela confiana atribudo ao longo desta empreitada.Aos colegas de trabalho pela parceria e a

    tima convivncia.

    As minhas ex-namoradas pela parceria, companheirismo, alegrias e tristezas que sero

    sempre lembradas.

    A namorada Regina Santos pelos momentos de felicidade, tolerncia e

    companheirismo dedicado nesse tempo.

  • 5

    RESUMO

    O processo de planejamento e controle de obra de fundamental importncia para

    alcanar as eficincias e efetividade na execuo dos empreendimentos de construo. O

    aumento do controle da obra se faz necessrio e obriga as empresas de construo a

    investirem cada vez mais no planejamento e na programao das atividades. O presente

    trabalho aborda a importncia da administrao da produo no que diz respeito ao processo

    de trabalho no contexto do planejamento e controle de obra. Para tal, foi elaborado um estudo

    de caso em uma obra de um prdio hospitalar localizado na cidade de Iju, onde foi realizada a

    micro-programao de atividades a curto prazo (semanal) e o acompanhamento da execuo

    das mesmas. Foi realizado um cronograma fsico-financeiro de execuo da obra com base na

    experincia de obras anteriores, juntamente com o desenvolvimento de um planejamento com

    seu respectivo fluxo de caixa que atinge o prazo de entrega preestabelecido. O trabalho

    objetivou: coletar, processar e analisar informaes, buscando por meio da aplicao de

    ferramentas especficas, medir e conseguir resultados para comparao do executado com o

    planejado, determinando o progresso dos processos e da programao e detectando os desvios

    ocorridos. Foram aplicadas algumas medidas de desempenho como o clculo do percentual de

    programao concluda, produtividade da mo-de-obra e desvios de ritmo que

    proporcionaram alteraes no planejamento. O conhecimento dos problemas com

    antecedncia, pode evitar atrasos e alteraes na execuo das atividades planejada da obra.

  • 6

    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1 - Conceitos e Mtodos de Cronograma Comprimido Planejado e No Planejado ....17

    Figura 2 - Estrutura de um setor de planejamento tcnico .......................................................20

    Figura 3 - Local onde est sendo executadas a reforma e ampliao de Bloco Anexo ao

    Cacon. ...............................................................................................................................28

    Figura 4 - Fluxograma de desenvolvimento da pesquisa. ........................................................29

    Figura 5 - Fase de demolies das paredes...............................................................................37

    Figura 6 - Fase de demolies das paredes..............................................................................38

    Figura 7 - Fase de execuo de paredes em alvenaria de tijolo macio. ..................................39

    Figura 8 - Fase de execuo da estrutura de ampliao do prdio. ..........................................40

    Figura 9 - Fase de execuo de nivelamento do piso. ..............................................................41

    Figura 10 - Aplicao de concreto usinado para laje e viga armada. .......................................41

    Figura 11 - Fatores que diminuem o custo da obra. .................................................................44

    Figura 12 - Fatores que aumenta o custo da obra. ....................................................................44

    Figura 13 - Grfico das atividades planejadas e executadas. ...................................................45

    Figura 14 - Classificao dos problemas de execuo. ............................................................47

    Figura 15 - Percentual de ocorrncia dos problemas de execuo. ..........................................48

    Figura 16 - Evoluo semanal do nmero de ocorrncias de problemas. ................................48

  • 7

    LISTA DE TABELA

    Tabela 1: Descrio das atividades, a quantidade e o valor de cada item ................................32

    Tabela 2: Cronograma Fsico - Financeiro ...............................................................................34

    Tabela 3: Diagnstico dos dados dos questionrios .................................................................42

    Tabela 4: Ocorrncias registradas no perodo de trabalho .......................................................46

    Tabela 5: Informaes das programaes semanais.................................................................47

  • 8

    SUMRIO

    CAPTULO 1

    1. INTRODUO....................................................................................................................10

    1.1 DELIMITAO DO TEMA ..................................................................................................11

    1.2 FORMULAO DAS QUESTES EM ESTUDO.......................................................................11

    1.3 DEFINIO DOS OBJETIVOS..............................................................................................11

    1.3.1 Objetivo geral ..........................................................................................................11

    1.3.2 Objetivos especficos...............................................................................................11

    1.4 JUSTIFICATIVA.................................................................................................................12

    CAPTULO 2

    2. REVISO DE LITERATURA ............................................................................................13

    2.1 ORAMENTO DA OBRA.....................................................................................................13

    2.2 PLANEJAMENTO DE OBRA ................................................................................................14

    2.2.1 Definies do planejamento de obra .......................................................................14

    2.2.2 Roteiro bsico do planejamento de obra..................................................................15

    2.2.3 Importncia do planejamento de obra .....................................................................18

    2.2.4 Nveis de planejamento de obra...............................................................................20

    2.2.5 Tcnicas de planejamento........................................................................................21

    2.2.5.1 Cronogramas de barras .....................................................................................21

    2.2.5.2 Tcnicas de rede ...............................................................................................21

    2.2.5.3 Mtodos de simulao ......................................................................................22

    2.2.5.4 Linha de balano...............................................................................................22

    2.3 CONTROLE DE OBRA ........................................................................................................23

    2.3.1 Definies do controle de obra................................................................................23

    2.3.2 Importncia do controle de obra..............................................................................24

    CAPTULO 3

    3. METODOLOGIA DO TRABALHO ...................................................................................27

  • 9

    3.1 CLASSIFICAO DO ESTUDO ............................................................................................27

    3.2 CARACTERIZAO DA OBRA EM ESTUDO .........................................................................27

    3.3 DESIGN DA PESQUISA.......................................................................................................29

    3.4 TCNICAS DE COLETA DOS DADOS ...................................................................................30

    3.4.1 Instrumentos de coleta .............................................................................................30

    3.4.1.1 Projetos .............................................................................................................30

    3.4.1.2 Cronogramas.....................................................................................................30

    3.4.1.3 Questionrios entrevistas e observao do pesquisador ...................................31

    3.4.1.4 Observao do pesquisador ..............................................................................31

    3.4.2 PERODO DE COLETA.....................................................................................................31

    CAPTULO 4

    4. ANLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS.......................................................................32

    4.1 APRESENTAO DO ORAMENTO ....................................................................................32

    4.2 APRESENTAO DO CRONOGRAMA FSICO-FINANCEIRO .................................................34

    4.3 APRESENTAO DOS CRONOGRAMAS FSICO TOTAL E SEMANAL .....................................35

    4.4 APRESENTAO DO ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES..............................................35

    4.4.1 Entrevistas e observao do pesquisador ................................................................35

    4.4.1.1 Fatores de projeto .............................................................................................35

    4.4.1.2 Fatores de execuo..........................................................................................36

    4.4.1.3 Fatores de recursos humanos............................................................................36

    4.4.1.4 Fatores de gerenciamento e planejamento........................................................36

    4.4.2 Apresentao dos resultados obtidos pelo questionrio ..........................................42

    CAPTULO 5

    5. CONCLUSES....................................................................................................................49

    BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................51

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .............................................................................................51

    BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS .............................................................................................53

    ANEXO A: Questionrios ........................................................................................................55

    ANEXO B: Cronogramas de Barra Total e Semanal de Obras Analisadas .............................61

  • 10

    CAPTULO 1

    1. INTRODUO

    Este trabalho tem como objetivo definir o processo de micro programao do

    oramento, do planejamento e do controle e a anlise de suas aplicaes em diferentes etapas

    das atividades de uma obra de construo civil.

    O oramento da obra um poderoso instrumento de apoio para o acompanhamento e

    controle de uma obra. Ele uma das primeiras informaes que o empreendedor precisa

    conhecer ao estudar determinado projeto, pois sabe-se que a construo implica gastos

    considerveis que devem ser determinados e que em funo de seu valor pode-se verificar sua

    viabilidade, prazos de execuo, recursos e etc.

    O planejamento deficiente e a falta de envolvimento do proprietrio na sua execuo

    so causas crticas de atrasos e estouros de oramento que caracterizam esta fase na

    construo de edificaes. Neste contexto, este trabalho tem como enfoque a execuo do

    planejamento e controle da obra de um hospital. O planejamento uma das partes mais

    importantes da construo ou da reforma, porque nele que se define a maneira de execuo

    das atividades. uma etapa que precisa ser vista com muita ateno, uma vez que mais fcil

    mudar o projeto do que mudar as paredes de lugar depois de prontas. Planejar os fluxos de

    materiais e de trabalho demorado e na prtica pouco realizado. O objetivo desta pesquisa

    fazer com que processo de construo se torne previsvel e se possa antecipar as aes futuras.

    O sistema de planejamento e controle de obras pode ser aplicado a qualquer tipo de

    construo civil, desde as mais simples s mais complexas e com a facilidade de controlar e

  • 11

    gerenciar mltiplas obras ou atividades. Este trabalho relata a aplicao da programao do

    planejamento e controle de uma obra de construo civil.

    1.1 DELIMITAO DO TEMA

    Este trabalho insere-se na rea de planejamento e controle de obras. A pesquisa foi

    desenvolvida no CACON Centro de Alta Complexidade em Oncologia, atualmente em fase

    de construo, localizado junto ao HCI Hospital de Caridade de Iju, na cidade de Iju.

    1.2 FORMULAO DAS QUESTES EM ESTUDO

    Quais os impactos da implantao do planejamento em uma obra?

    As atividades esto sendo executadas conforme o planejado?

    Como controlar a execuo da obra?

    1.3 DEFINIO DOS OBJETIVOS

    1.3.1 Objetivo geral

    Este trabalho tem por objetivo elaborar o planejamento e o controle de uma obra na

    construo civil, sob os aspectos tcnicos, administrativos, financeiros e de recursos humanos,

    estabelecendo fases e controles, usando a tcnica de cronograma de barras com recursos

    computacionais e convencionais de maneira simples, integrada e acessvel ao pessoal de obra.

    1.3.2 Objetivos especficos

    - Orar as atividades a serem executadas, para subsidiar o planejamento e o controle na obra.

    - Planejar como sero executadas as diversas atividades com vrias equipes.

    - Acompanhar e controlar a execuo dos servios.

    - Identificar possveis problemas e imprevistos durante a fase de execuo da obra.

  • 12

    1.4 JUSTIFICATIVA

    A escolha da obra em estudo justifica-se por ser objeto de trabalho do autor desta

    pesquisa e por observar a necessidade de se ter um projeto de planejamento e controle desta

    obra, devido s deficincias encontradas atualmente na sua execuo. Nota-se que o

    planejamento e controle de obra constituem, hoje, um dos principais fatores para o sucesso de

    qualquer empreendimento. interessante verificar, ainda, que o planejamento est

    diretamente ligado a vrios setores da empresa, por conseguinte, este interfere em toadas as

    etapas de execuo da obra.

    Os conhecimentos adquiridos durante o curso de graduao deram subsdios para a

    aplicao do sistema de planejamento e controle na execuo de uma obra, aperfeioando e

    melhorando os sistemas construtivos j existentes, de forma a contribuir com esta pesquisa,

    avaliando a produtividade, programao e controle do sistema construtivo sob o ponto de

    vista acadmico e profissional.

    Sabe-se que as condies de planejamento e gerenciamento na construo civil so

    precrias em relao aos outros setores de produo, por isso, vale salientar a importncia de

    ter um aprimoramento na rea de planejamento e controle, aplicando as tecnologias

    disponveis.

    Deve-se contribuir e qualificar a ferramenta de trabalho de forma organizacional,

    implantando novas filosofias de trabalho, num pas como o Brasil que possui riquezas de

    matria-prima e mo-de-obra qualificada, beneficiando a todos os interessados.

  • 13

    CAPTULO 2

    2. REVISO DE LITERATURA

    As sees que se seguem abordam os trs temas que guiaram a pesquisa prtica:

    oramento; planejamento e controle de obras.

    2.1 ORAMENTO DA OBRA

    Para Assumpo e Fugazza (2001) necessrio obter informaes de custos e

    quantidades de insumos compatveis com a programao fsica do empreendimento, de modo

    a apropriar com confiabilidade os custos das etapas de uma obra em funo de sua execuo

    no tempo, informando a lgica de consumo de recursos para uma estratgia de execuo

    adotada. O oramento permite elaborar um planejamento adequado com os recursos

    financeiros e recursos humanos.

    necessrio observar o atendimento aos custos orados para a obra, atravs do

    controle e apropriao de quantidades e custos de materiais, mo-de-obra e equipamentos, e

    relacionando os custos realizados e custos previstos. Nota-se a importncia do planejamento e

    controle da obra, principalmente no setor financeiro que pode alterar as previses conforme os

    resultados obtidos, a fim de no permitir um grande desvio entre o oramento previsto e o

    gasto e eliminando parcialmente os servios provisrios. Uma construo bem planejada leva

    menos tempo de execuo do que quando no , gerando menos custos. As previses

    financeiras so de grande importncia para o bom andamento da obra (GOLDMAN, 1997).

    Muitas vezes s dada importncia ao oramento e planejamento de uma obra quando

    se comea a ter problemas. comum, por exemplo, que se consuma muito dinheiro nas

  • 14

    primeiras etapas, o que pode levar falta de recursos na fase de acabamentos, que a mais

    dispendiosa, mas normalmente a menos planejada. Ou ainda que se priorize a compra de

    material de acabamento, por ser mais caro, antecipando-se desnecessariamente gastos que

    podem comprometer as primeiras fases da obra. A melhor maneira de se garantir a preciso

    com material, mo-de-obra, e administrao da construo, assim como o prazo de execuo

    confi-la a profissionais competentes e responsveis e que executem uma assessoria tcnica

    preventiva (DROMUS, 2003).

    2.2 PLANEJAMENTO DE OBRA

    2.2.1 Definies do planejamento de obra

    O planejamento uma funo de apoio coordenao das vrias atividades de acordo

    com os planos de execues, de modo que os programas preestabelecidos possam ser

    atendidos com economia e eficincia. a definio do momento em que cada atividade deve

    ser concluda e o desenvolvimento de um plano de produo que mostre as entregas das

    atividades conforme necessidade e ordem de execuo. O planejamento responsvel em

    demonstrar o tipo de atividades a ser executada, quando executar, os sistemas construtivos e

    os recursos utilizados (CARDOSO; ERDMANN, 2001).

    Para Laufer e Tucker (1987 apud SANTOS; MENDES, 2001, p.2), planejamento

    pode ser definido como processo de tomada de deciso realizado para antecipar uma desejada

    ao futura, utilizando meios eficazes para concretiz-la. O planejamento tem a finalidade de

    reduzir o custo e a durao dos projetos e as incertezas relacionadas aos objetivos do projeto.

    Do mesmo modo, SYAL et al. (1992 apud SANTOS; MENDES, 2001) cita que o

    planejamento considerado como processo de tomada de deciso que resulta em um conjunto

    de aes necessrias para transformar o estgio inicial de um empreendimento em um

    desejado estgio final.

  • 15

    Conforme Cimino (1987), o planejamento tem por critrio agrupar todos os recursos,

    objetivando concretizar o tratamento de um determinado empreendimento, evitando disperso

    prejudicial e preparando as solues dos problemas construtivos. O isolamento de qualquer

    uma das atividades pode dificultar a execuo da obra. O planejamento deve ser ajustado da

    melhor maneira possvel s diversas funes; necessrio que o coordenador tenha

    capacidade de definir as etapas fundamentais do planejamento.

    Um dos principais mtodos para que a obra seja concluda com grande agilidade, sem

    dvida nenhuma a programao do planejamento. Depois do projeto j pronto (inclusive na

    reforma), pode-se ter uma lista completa de materiais que sero utilizados. Os materiais de

    valor maior (tbua corrida, cermica, tijolos, telhas, portas, janelas, madeiras para telhado,

    portais, rodaps, etc.) devem ser comprados antecipadamente, para que no decorrer da obra, o

    gasto seja quase que exclusivo com cimento, areia, brita e mo-de-obra. Quando um pedreiro

    tem todos os materiais em mo ele no perde tempo esperando a chegada dos mesmos e

    tambm no ter desculpa nenhuma para ficar parado no horrio de servio (CURITIBA

    CASA, 2003).

    Para Nocra (2000), o planejamento o processo que visa estabelecer, com

    antecedncia, as aes a serem executadas com o intuito de alcanar um objetivo definido,

    visando estabelecer no s as aes, mas tambm os recursos a serem usados, os mtodos e os

    meios necessrios para se alcanar os objetivos.

    2.2.2 Roteiro bsico do planejamento de obra

    Segundo a revista Engwhere (2003), o roteiro bsico para o planejamento compreende

    as seguintes etapas:

    Estabelecimento de prazos e metas;

    Coleta da documentao e informaes;

  • 16

    Reunio com os envolvidos;

    Levantamento dos quantitativos dos servios;

    Elaborao do cronograma fsico;

    Elaborao do cronograma financeiro;

    Elaborao dos cronogramas de recurso;

    Cotaes dos servios e levantamento dos custos;

    Elaborao do cronograma de receitas x despesas;

    Estabelecimento das diretrizes para o acompanhamento e controle;

    Descrio dos textos.

    A necessidade de implantar tanto o cronograma planejado, quanto o no planejado

    freqente na construo civil. Para Noyce e Hanna (1997 apud DALLOGLIO, 1999, p.14), o

    cronograma planejado aquele realizado antes da fase de construo do projeto, o

    cronograma no planejado, aquele em que ocorre o replanejamento durante ou aps o inicio

    da construo. Na Figura 1, so apresentados trinta e quatro conceitos e mtodos

    determinados para aplicao em cronogramas planejados e no planejados. Todos os

    conceitos podem ser aplicados na determinao de cronogramas planejados, mas somente

    vinte e seis deles so aplicados a cronogramas no planejados. Os oito conceitos restantes que

    so aplicveis apenas aos cronogramas planejados so determinados analisando-se todo o

    processo, antes da fase de execuo do projeto.

  • 17

    PLANEJADO NO PLANEJADO

    Uso PERT/CPM

    Horas Extras Turnos de Trabalho

    Aumento das Equipes

    Entrega Just-In-Time

    Incentivos aos

    Empregados

    Planejamento

    Equipes de Materiais e

    Planejamento de canteiro

    Terceirizao

    Componentes Modulares

    Pequenos Cortes

    Planejamento

    Rede Tarefas

    petitivas

    Previso de Interrupo

    Otimizao de Equipes

    Turnos Especiais de

    Trabalho

    Aumento da Supeviso

    Coordenao de Materiais

    Gerenciamento do Cronograma

    Detalhamento Planejamento

    o Prod jeto

    Anlise da Construtibilidade

    Eficincia das Equipes

    Gerenciamento de Ferramentas

    Manuteno de Ferramentas

    Extenso do Cronograma a Subcontratao

    Equipes Menores ou

    Times de Trabalho

    Gerenciamento Participativo

    Equipes Especiais de Mudana de Atividades

    Arranjo Especial de Materiais e

    Equipes

    Monitoramento de Faltas

    Incluso de Atividades

    Alternativas

    Reduo de Atividades que no Agregam

    Valor

    Entrega de Materiais

    Otimizados

    Instrues Pr-Atividade

    CRONOGRAMA COMPRIMIDO

    Figura 1 - Conceitos e Mtodos de Cronograma Comprimido Planejado e No Planejado

    Fonte: Noyce e Hanna (1997, apud DALLOGLIO, 1999, p.15).

  • 18

    2.2.3 Importncia do planejamento de obra

    O planejamento essencial ao sucesso de um empreendimento, sua importncia

    aumentada quando, na sociedade, existe pouca disponibilidade de recursos, instabilidade no

    mercado, entre outros obstculos. O planejamento da construo faz-se necessrio de forma

    que possa canalizar informaes e conhecimentos, direcionado utilizao nas execues dos

    servios da construo civil. Em funo destas situaes, faz-se necessrio a criao de um

    sistema capaz de garantir o perfeito cumprimento das metas preestabelecidas para a execuo

    da obra. O planejamento tem vrias funes, ele serve como assessor para aquisio de

    materiais, para fechamentos de contratos, para orientaes tcnicas nas aplicaes de

    materiais ou nas execues de servios (GOLDMAN, 1997).

    O planejador, antes de tudo, deve deixar claro que planejamento no adivinhao. As

    principais funes do planejamento so de orientao, de estudo, de definies dos mtodos

    construtivos e do caminho crtico, de dimensionamento dos recursos, e de deteco, a tempo,

    das dificuldades da obra. A sua essncia assessorial produo pesa significativamente para

    acentuar a diferena entre obra bem ou mal administrada. O resultado de todo o trabalho

    dever ser o mais conciso e simples possvel. Aqueles que contm excesso de detalhes, inteis

    produo, so os mais cheios de falhas e que maiores possibilidades tm de no serem

    acompanhados e converterem-se em malogro e duras crticas. A linguagem deve ser a mais

    abrangente e natural, para ser entendida pelos envolvidos. Em outras palavras: o planejamento

    deve ser simples o bastante para que o mestre-de-obras possa entender, e sinttico o suficiente

    para o presidente da empresa ter tempo para isto (ARMAND, 2002).

    Conforme Vargas (1998) o planejamento e controle de obra necessitam mais do que

    uma interpretao do seu instrumento de programao. necessria habilidade de

    organizao para a coleta de informaes, para a identificao e resoluo de problemas

  • 19

    durante a etapa de execuo da obra. Inmeros fatores normalmente so identificados somente

    depois da obra ter iniciado.

    Para Reichmann et al. (1998), o planejamento e controle da construo so um

    processo gerencial estreitamente relacionado meta de melhorar a eficcia e eficincia da

    produo. Apesar de sua importncia, h um crescente consenso sobre o mau desempenho

    desse processo em empresas de construo, devido ao pouco incentivo e/ou a pouca aplicao.

    O planejamento e gerenciamento implicam em organizar o canteiro de obra,

    dimensionar e administrar os recursos humanos, dimensionar e administrar os materiais,

    fornecer e administrar os equipamentos, estabelecer metas, identificar e agir sobre as causas

    dos problemas que surgiram, entre outros. A execuo conforme o planejado, permite ter

    processos estabilizados nas execues das obras de construo civil e de qualquer outro

    empreendimento (GUTSCHOW, 1999).

    O planejamento pea fundamental no campo da construo civil, e pode ser simples

    ou necessitar de pessoas especializadas, pois medida que o planejamento passa a ocupar um

    lugar de destaque no cenrio da construo tornam-se mais indispensveis formao de

    profissionais. O planejamento visa organizao do trabalho, procurando sempre a utilizao

    racional e econmica da mo-de-obra associada aos equipamentos e materiais de construo,

    assegurando o bom desempenho na execuo das atividades (CIMINO, 1987).

    Em qualquer caso necessrio um planejamento adequado antes de dar incio ao

    processo de produo, para evitar uma perda de tempo, ociosidade de mo-de-obra e

    equipamentos e distores no abastecimento de materiais, resultando em perda de

    qualidade, baixa produtividade e perdas financeiras irrecuperveis (CIMINO, 1987,

    p.17).

    Pode-se verificar como o planejamento e controle (fsico-financeiro) de uma obra

    esto diretamente ligados a outros setores importantes, para todo o tipo de empreendimento. O

  • 20

    planejamento da obra parte de um processo, que tem interfaces com outros processos e

    sistemas internos da empresa, conforme fluxograma na Figura 2.

    Planejamento

    Engenharia de produo

    Arquitetura e projeto

    Setor Financeiro

    Setor de compras

    Setor contbil

    Figura 2 - Estrutura de um setor de planejamento tcnico

    Fonte: GOLDMAN (1997)

    2.2.4 Nveis de planejamento de obra

    Para Bernardes (1996 apud SANTOS; MENDES, 2001) o planejamento pode ser

    dividido em trs nveis: estratgico, ttico e operacional. O nvel estratgico pode ser definido

    como sendo um escopo com metas do empreendimento a serem alcanados em determinado

    intervalo de tempo. No nvel ttico enumeram-se os meios e limitaes para que essas sejam

    alcanadas. J o nvel operacional refere-se a seleo do curso das aes atravs das quais as

    metas sero alcanadas, sendo realizado pelos envolvidos diretamente no projeto.

    Segundo Ballard (1997 apud SANTOS; MENDES, 2001) o planejamento pode ser

    dividido em: planejamento ttico, planejamento estratgico, planejamento curto prazo (Last

    Planner), planejamento de mdio prazo (Lookahead) e planejamento de longo prazo. O

    planejamento em curto prazo entende que o planejamento e o controle devem ser dois

  • 21

    mecanismos continuamente aplicados na construo, se o planejado no foi executado, se

    necessrio deve-se replanejar. O planejamento em mdio prazo tem a finalidade de visar e

    resolver os problemas que impedem a execuo das tarefas, tendo como objetivo antecipar

    aes futuras, chegando a um planejamento sem incertezas. O planejamento em longo prazo

    aplicado em obras repetitivas.

    2.2.5 Tcnicas de planejamento

    Existem vrias tcnicas de programao do planejamento para a execuo das

    atividades de um projeto, entre as quais podemos citar os diagramas de barras, as tcnicas de

    rede, mtodos de simulao e a linha de balano. As tcnicas de planejamento so baseadas

    em previses ou metas em que so lanados ndices estimados, distribudas datas provveis e

    recursos mais coerentes.

    2.2.5.1 Cronogramas de barras

    O cronograma de barras uma das ferramentas de planejamento mais utilizadas em

    projetos, principalmente pela fcil visualizao que oferece, o mais simples mtodo de

    planejamento e ainda o mais utilizado na construo civil tanto para planejamento quanto para

    controle. Ele pode ser elaborado no Software Excel ou pelo Software Microsoft Project, este

    ultimo composto por duas partes: uma tabela com as definies das atividades e uma rea

    grfica com barras indicando o incio e o trmino das atividades (NOCRA, 2000).

    2.2.5.2 Tcnicas de rede

    Para Laufer e Tucker (1987, apud MENDES, 1999, p.20), as tcnicas de rede incluem

    o Mtodo do caminho Crtico (CPM) e a tcnica da rede PERT (Project Evaluation ans

    Review Technique) entre os mais conhecidos. Vrios autores consideram o uso das tcnicas de

    rede CPM indispensveis para a programao de obras (LEVITT et al., 1988), alm de suas

    dificuldades de aplicao na prtica, pela dificuldade da variabilidade das duraes e falta de

  • 22

    preciso na estimativa de atividades, pelo menos enquanto no existirem tcnicas mais

    adequadas.

    2.2.5.3 Mtodos de simulao

    Estes mtodos podem ser utilizados de forma associada aos mtodos de rede, ou

    utilizando outras regras lgicas para execuo das atividades em funo dos recursos

    disponveis. No entanto modelos de simulao tm sido pouco usados no planejamento de

    obras. Os desenvolvimentos recentes nas programaes de simulao tm a expressividade e

    capacidades necessrias, e por isso vem sendo investigados para modelar os conceitos de

    produo enxuta e produo puxada (TOLMMELEIN, 1997). O uso do mtodo de simulao

    para o planejamento permite que o processo de construo seja estudado a um nvel bastante

    detalhado, pois na execuo da simulao o ritmo do tempo pode ser alterado (LOBO;

    PORTO, 1997, apud MENDES, 1999).

    2.2.5.4 Linha de balano

    A linha de balano possibilita que as atividades repetitivas sejam programadas em

    termos do seu ritmo de produo ou de concluso, isto , o nmero de unidades de equipes

    existente executa determinada atividade e consegue conclu-la numa unidade de tempo. Este

    ritmo de produo ento mostrado num grfico, com o eixo horizontal representando o

    tempo, e o eixo vertical as unidades produzidas. A linha de balano foi criada para processos

    de produo, sendo depois adaptada tambm para planejamento e controle de projetos

    (LUMSDEN, 1968, apud MENDES, 1999).

  • 23

    2.3 CONTROLE DE OBRA

    2.3.1 Definies do controle de obra

    O controle efetuado pelo sistema P.C.O. (Planejamento e Controle de Obra), inicia a

    partir do oramento quantificado na fase de planejamento, previamente elaborado atravs de

    sua estrutura integrada, segundo as normas usuais da A.B.N.T, para apropriao dos dados,

    obedecendo a uma mesma classificao de materiais e servios, permitindo ao sistema iniciar

    o controle em qualquer etapa da obra. Inicia-se o seu acompanhamento, servio por servio,

    registrando-se, no banco de dados do computador, as quantidades e valores dos itens j

    devidamente codificados e em anloga correspondncia com o oramento pr-estabelecido

    (AXSES, 2003).

    O controle deve ser efetuado em tempo real, ou seja, deve orientar a realizao das

    atividades corretivas durante a realizao das mesmas. O conceito de controle expanda-se

    para alm da idia de inspeo ou verificao, identificado fortemente com a correo das

    causas estruturais dos problemas e deve ser baseado na pesquisa em estudo e no apenas na

    intuio e experincia (MOREIRA et al. 1999).

    A informao produzida pelo processo de controle permite tomar decises sobre novos

    objetivos e novos padres de controle. Freqentemente, s possvel planejar a partir de

    informaes de controle, e no de projees ou previses sobre o futuro. Para melhor

    conduzir um sistema de controle necessrio que:

    - O controle seja adequado quanto atividade e quanto natureza;

    - O controle mostre rapidamente as irregularidades;

    - O controle seja flexvel;

    - O controle seja objetivo;

    - O controle seja compreensvel;

  • 24

    - O controle seja econmico;

    - O controle preveja o futuro;

    - O controle d como resultado uma ao corretiva.

    O controle deve estar interligado ao planejamento, pois um sempre estar assessorando

    o outro. Para um bom controle deve-se conhecer tudo o que acontece em torno das atividades

    a controlar, podendo ser dividido em:

    a) Materiais que sero utilizados na execuo das atividades.

    b) As ferramentas de trabalho dos operrios.

    c) A mo-de-obra necessria execuo.

    d) O prazo de execuo do servio.

    e) Consideraes sobre o mtodo de trabalho empregado.

    f) A quantidade produzida de servio.

    g) Os custos correspondentes a cada insumo.

    Para que o controle possa ser eficiente, necessrio que a obra disponha de

    condies favorveis obteno criteriosa dos itens discriminados anteriormente

    (GOLDMAN, 1997).

    2.3.2 Importncia do controle de obra

    A palavra controle indica um processo administrativo que tem trs etapas: (1) obter

    informaes sobre os resultados de uma atividade ou processo, (2) compar-la com a

    informao sobre os objetivos, e (3) implementar alguma ao para assegurar a realizao dos

    objetivos. O controle, em qualquer rea de aplicao, desempenha papel extremamente

    importante na preservao dos objetivos e na identificao da necessidade de mudar os

    objetivos. Como se sabe, no conjunto de funes administrativas o passo primordial o

    planejamento; posteriormente a organizao para atender a este planejamento, segue-se como

  • 25

    vai ser direcionado o processo e, finalmente caracterizasse o controle, que tem como funo

    principal medir o progresso, impedir desvio dos planos, indicar ao corretiva. A ao

    corretiva pode envolver medidas simples, como pequenas mudanas. Poder at estabelecer

    novos objetivos, formulao de novos planos, modificao da estrutura organizacional e

    outros aspectos que conduzam ao melhor objetivo, atendendo desta forma ao princpio da

    flexibilidade (GOLDMAN, 1997).

    Controle a funo administrativa que consiste em medir e corrigir o desempenho de

    subordinados para alcanar os objetivos da empresa conforme os planos delineados:

    - investigar os erros, faltas, negligncias, possveis fraudes, analisando as causas,

    comentrios, verificando as responsabilidades, a fim de precaver a reincidncia com toda a

    classe de modificaes na organizao existente;

    - analisar e interpretar os resultados, seja qual for o prazo de tempo do perodo a que

    se refere;

    - analisar e interpretar em idnticas condies cada uma das partes do ativo e passivo

    do balano;

    - formular uma crtica objetiva e construtiva, propondo sugestes ou modificaes.

    Para Goldman (1997) o controle das atividades de construo, assim como o

    planejamento de suma importncia para o sucesso do andamento da execuo de qualquer

    empreendimento. O ideal montar um sistema integrado entre planejamento obra compra,

    de forma que os pedidos de materiais feitos para as obras, sejam sempre conferidos pelo setor

    de planejamento, no sentido de serem estritamente necessrios para a execuo, no

    permitindo assim perdas desnecessrias que quase sempre afetam consideravelmente as

    despesas das obras. O planejamento e controle afetam diretamente do inicio ao fim na

    execuo da obra.

  • 26

    A fase de controle se realiza durante a execuo da obra, pois est diretamente ligada a

    qualidade do planejamento elaborado e a qualidade do acompanhamento fsico-financeiro da

    obra, propiciando um controle de boa qualidade e permitindo que se elabore um planejamento

    de curto prazo durante os servios em andamento, nos casos de correes. Os resultados so

    obtidos atravs de comparao do planejamento com as informaes obtidas do controle

    durante e aps a execuo da obra. A sistematizao do processo de oramento vem de

    encontro necessidade de uma avaliao detalhada dos custos pelo interessado (GOLDMAN,

    1997).

    O inter-relacionamento com o setor de arquitetura e projetos se d ao longo de todo o

    andamento da obra, mesmo assim ocorrem inmeras alteraes, devido a novas tcnicas de

    execuo de servio, falta de material no mercado ou criao de novos materiais e muitas

    vezes por questes financeiras, podendo reduzir o ritmo ou at mesmo aument-lo, conforme

    a necessidade (GOLDMAN, 1997).

  • 27

    CAPTULO 3

    3. METODOLOGIA DO TRABALHO

    A metodologia proposta no trabalho estruturada para atender as decises tticas e

    operacionais relativas s atividades a serem executadas, e aos recursos necessrios,

    permitindo avaliar o andamento da construo e o desempenho da programao das tarefas de

    forma a garantir o prazo e o atendimento aos parmetros de custos do produto final.

    3.1 CLASSIFICAO DO ESTUDO

    O enfoque metodolgico da pesquisa quantitativo e qualitativo.

    O enfoque quantitativo justifica-se pela abordagem descritiva dos levantamentos e do

    uso das tcnicas de oramento e cronograma fsico-financeiro.

    O enfoque qualitativo relacionado ao uso da estratgia de pesquisa, que a pesquisa

    ao. Segundo Jones (1987 apud ROEFCH, 1987), na pesquisa ao o pesquisador est

    envolvido no contexto da pesquisa realizada. O papel atribudo ao pesquisador dentro deste

    enfoque a de um consultor, orientador ou ainda um colaborador.

    3.2 CARACTERIZAO DA OBRA EM ESTUDO

    A obra estudada o terceiro mdulo em ampliao e construo do bloco anexo ao

    Centro de Alta Complexidade em Oncologia CACON, com rea de 1250m2, com sistema

    construtivo em paredes de concreto armado e em alvenaria de tijolo macio, cobertura em laje

    de concreto e telha fibro cimento.

    Esta etapa da obra no Centro de Tratamento de Cncer permitir a construo de 10

    (dez) consultrios, 02 (duas) salas de cirurgias, 02 (duas) recepo e sala da coordenadoria.

  • 28

    Sero construdas ainda, amplas salas de espera, um ambiente de estar para mdicos,

    banheiros, copa, lanchonete, salas de atendimentos para assistente social, nutricionista,

    psicloga, fisioterapeuta e salas para a realizao de procedimentos cirrgicos, curativos e

    cateteres. Atualmente a obra encontra-se em fase de demolio e construo para adequar ao

    novo projeto arquitetnico. A primeira etapa da obra foi construo dos consultrios, pela

    necessidade de atendimento e demanda de pacientes que procuram o Centro de Oncologia,

    logo em seguida iniciou-se a construo das demais reas. A Figura 3 mostra o local da obra

    onde foi aplicada a pesquisa em estudo.

    Figura 3 - Local onde est sendo executadas a reforma e ampliao de Bloco Anexo ao Cacon.

  • 29

    3.3 DESIGN DA PESQUISA

    O projeto de planejamento e controle da obra foi elaborado por etapas, conforme

    mostra o fluxograma a seguir (Figura 4):

    1 Etapa Antes da execuo

    2 Etapa Antes da execuo

    3 Etapa Durante a execuo

    ORAMENTO

    PLANEJAMENTO

    Software - Pleo

    CONTROLE

    Dirios

    Cronograma de barras fsico financeiro

    Software Microsoft

    REV

    IS

    O D

    A L

    ITER

    ATU

    RA

    Observao do Pesquisador

    Entrevistas

    Figura 4 - Fluxograma de desenvolvimento da pesquisa.

    O oramento foi elaborado com o uso do software Pleo obtendo-se o custo total da

    obra, a quantidade de material, o tempo da mo-de-obra de execuo o mesmo serviu para

    subsidiar o planejamento e o controle da obra e oferecer uma idia dos gastos semanais e uma

    estimativa aproximada do custo total da obra.

    O planejamento foi elaborado por meio de cronogramas de barras, com o uso do

    software Microsoft Project 2000, distribuindo as atividades semanalmente viabilizando o bom

    andamento da obra, dimensionando e administrando conforme os recursos humanos

    existentes. As atividades foram elaboradas a nvel de micro programaes dirias, obtendo

    dados semanais.

  • 30

    O controle foi semanal atravs de observaes do pesquisador, fazendo check list de

    problemas e imprevistos, comparando o executado com o planejado, aplicando questionrio e

    entrevistando as pessoas envolvidas na obra.

    3.4 TCNICAS DE COLETA DOS DADOS

    3.4.1 Instrumentos de coleta

    Os instrumentos de coleta de dados desenvolvidos dentro desta metodologia, foram

    selecionados e analisados durante o perodo em que o autor do presente trabalho estagiou na

    empresa citada anteriormente, no setor de obras, sendo possvel acompanhar o

    desenvolvimento de todas as etapas de execuo das atividades de programao do

    planejamento, proporcionando um contato dirio com os profissionais envolvidos. Foi

    possvel formar um banco de dados com inmeras fontes de anlise formada por projetos,

    cronogramas, fotografias, aplicao de questionrios para o arquiteto e o mestre, observao

    do pesquisador e outras fontes. A seguir ser descrita a forma como foram realizadas a anlise

    e identificao de ferramentas de gerenciamento e programao do planejamento das etapas

    de execuo da obra.

    3.4.1.1 Projetos

    Com a realizao da anlise de projetos possvel identificar seu nvel de

    detalhamento, alm da utilizao de materiais especificados e empregados.

    3.4.1.2 Cronogramas

    Atravs da avaliao de cronogramas de execuo identifica-se o perodo de durao

    das atividades, o nmero de atividades realizadas no mesmo perodo e a presena de folga no

    cronograma das atividades durante a semana. Analisou-se graficamente a porcentagem de

    atividades planejadas e executadas, que apresentado no capitulo de anlise de resultados.

  • 31

    3.4.1.3 Questionrios entrevistas e observao do pesquisador

    Os questionrios foram formulados de forma a garantir a correta compreenso das

    questes atravs de respostas sucintas e claras.

    No questionrio apresentado no Anexo A, o campo de questes subdividido em trs

    etapas com respostas distintas. Na primeira etapa foi questionado sobre a utilizao ou no do

    aspecto pelo profissional, isto , se ele j aplicou ou presenciou sua aplicao. Na segunda

    etapa, o profissional emitiu seu parecer quanto influncia do aspecto abordado. Na ltima

    etapa, questionou-se sobre a influncia de cada aspecto no aumento, diminuio ou no

    interferncia no custo da obra.

    As entrevistas no estruturadas foram realizadas com o arquiteto e mestre da obra,

    atravs de contato pessoal abordando vrios aspectos relacionados obra e observando a

    execuo das atividades conforme planejada.

    3.4.1.4 Observao do pesquisador

    O pesquisador alm de estar envolvido diretamente no andamento dos servios da

    obra, por ser o responsvel pela elaborao do planejamento, acompanhou o andamento de

    todas as atividades planejadas e executadas.

    3.4.2 PERODO DE COLETA

    A proposta de programao do planejamento e controle foi semanal (curto prazo), de

    oito semanas, no perodo de 06 de maio de 2003 a 07 de julho de 2003, tendo por objetivo

    indicar as atividades que sero executadas na semana que se inicia, sendo elaboradas todas as

    sextas-feiras pelo autor do trabalho. Ao mesmo tempo esta programao deve atender a

    programao total da obra, porm com um nvel maior de detalhamento, atingindo todas as

    equipes de trabalho envolvidas.

  • 32

    CAPTULO 4

    4. ANLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS

    4.1 APRESENTAO DO ORAMENTO

    A Tabela 1 apresenta o oramento da obra foco deste trabalho, elaborado pelo autor

    atravs do programa Software Pleo, para em seguida exportar para o programa Excel,

    para fins de formatao. A utilizao do Software Pleo possibilitou quantificar o material e

    o tempo aproximado da mo-de-obra para a execuo, que serviu de subsdio para elaborar a

    planilha oramentria, a programao do planejamento em cronogramas de barras, o

    cronograma fsico-financeiro, para inicialmente controlar o planejado e sua execuo.

    Tabela 1: Descrio das atividades, a quantidade e o valor de cada item

    Item Descrio Quan. Un Preo Unitrio Valor Total 1 Servios Preliminares 1.1 Locao e Limpeza da Obra 1.085,00 m R$ 1,00 R$ 1.085,001.2 Instalaes Provisrias 308,00 m R$ 7,50 R$ 2.310,002 Demolies 2.1 Demolies de Alvenaria 210,00 m R$ 3,00 R$ 630,002.2 Remoo de Revestimento 120,00 m R$ 3,00 R$ 360,002.3 Demolies de Piso 520,00 m R$ 3,00 R$ 1.560,002.4 Retirada de Instalaes Eltricas 65,00 PT R$ 5,00 R$ 325,002.5 Transporte de Entulho 50,00 m R$ 20,00 R$ 1.000,003 Fundaes 3.1 Sapatas Corridas 10,00 m R$ 190,00 R$ 1.900,003.2 Sapatas em Bloco 12,00 m R$ 250,00 R$ 3.000,004 Estruturas 4.1 Pilares, Vigas e Lajes 46,00 m R$ 410,00 R$ 18.860,005 Paredes 5.1 Alvenaria de Tijolos Macios 610,00 m R$ 21,00 R$ 12.810,005.2 Divisrias 30,00 R$ 35,00 R$ 1.050,006 Cobertura 6.1 Cobertura C/ Estrura P/ Telha Ondulada 315,00 m R$ 44,00 R$ 13.860,006.2 Cobertura em Policarbonato 35,00 m R$ 155,00 R$ 5.425,007 Instalaes Hidrulica 7.1 Ponto de gua 44,00 PT R$ 110,00 R$ 4.840,007.2 Esgoto 22,00 PT R$ 135,00 R$ 2.970,007.3 Esgoto Pluvial 20,00 PT R$ 38,00 R$ 760,008 Instalaes Eltricas 8.1 Ordinrias 120,00 PT R$ 150,00 R$ 18.000,00

  • 33

    8.2 Quadros 5,00 Un R$ 180,00 R$ 900,008.3 Telefonia e Lgica 35,00 PT R$ 65,00 R$ 2.275,008.4 Sinalizao 8,00 PT R$ 110,00 R$ 880,008.5 Aterramento 10,00 Un R$ 85,00 R$ 850,009 Instalaes Mecnicas 9.1 Sistema SPLIT 5,00 PT R$ 2.600,00 R$ 13.000,009.2 Ar Condicionado de Parede 7,00 PT R$ 1.100,00 R$ 7.700,009.3 Rede de Gases Oxignio e Ar Comprimido 4,00 PT R$ 500,00 R$ 2.000,0010 Esquadrias 10.1 Janelas de Aluminio 20,00 m R$ 230,00 R$ 4.600,0011 Revestimento 11.1 Chapisco 1.800,00 m R$ 1,30 R$ 2.340,0011.2 Revestimento em Argamassa 1.800,00 m R$ 4,50 R$ 8.100,0012 Impermeabilizao 12.1 Impermeabilizao Fundaes 37,00 m R$ 8,00 R$ 296,0012.2 Impermeabilizao Lajes 75,00 m R$ 18,00 R$ 1.350,0013 Pisos 13.1 Contrapiso Concreto 300,00 m R$ 28,00 R$ 8.400,0013.2 Nivelamento de Piso 1.085,00 m R$ 3,00 R$ 3.255,0013.3 Piso Vinilico em Manta Tipo Hospitalar 1.085,00 m R$ 28,00 R$ 30.380,0014 Rodap/ Soleiras 14.1 Rodap Vinilico em Manta 830,00 m R$ 3,00 R$ 2.490,0014.2 Soleiras 12,00 m R$ 40,00 R$ 480,0015 Portas 15.1 Portas Internas Revestida em Formica 60,00 Un R$ 240,00 R$ 14.400,0015.2 Portas Externas 5,00 Un R$ 460,00 R$ 2.300,0016 Forros 16.1 Forro c/ placas em Gesso 945,00 m R$ 16,00 R$ 15.120,0017 Vidros 17.1 Vidro Temperado 10mm 30,00 m R$ 250,00 R$ 7.500,0017.2 Vidro Transparente 4mm 70,00 m R$ 55,00 R$ 3.850,0017.3 Vidro Fantasia 20,00 m R$ 120,00 R$ 2.400,0018 Pintura 18.1 Massa Acrilica 3.300,00 m R$ 5,50 R$ 18.150,0018.2 Pintura Acrilica 3.300,00 m R$ 4,00 R$ 13.200,0018.3 Pintura Esmalte 45,00 m R$ 5,00 R$ 225,0019 Louas/ Metais/ Acessrios 19.1 Bacia Sanitria 22,00 Un R$ 190,00 R$ 4.180,0019.2 Bancada em Granito c/ Cuba 20,00 Un R$ 270,00 R$ 5.400,0019.3 Balces em Inox 3,00 Un R$ 420,00 R$ 1.260,0019.4 Metais e Acessrios 26,00 Un R$ 130,00 R$ 3.380,0019.5 Papeleiras 30,00 Un R$ 16,00 R$ 480,0020 Bancadas/ Armrios/ Balces 20.1 Bancada em Granito s/ Cuba 4,00 Un R$ 370,00 R$ 1.480,0020.2 Balces em Formica 5,00 Un R$ 870,00 R$ 4.350,0021 Urbanizao 21.1 Ajardinamento 25,00 m R$ 64,00 R$ 1.600,0022 Comunicao Visual 22.1 Placa de Sinalizao vb R$ 1.100,0023 Limpeza da Obra 23.1 Limpeza 1.084,00 m R$ 1,00 R$ 1.084,0024 Diversos 24.1 Imprevistos vb R$ 6.500,00

    TOTAL DO ORAMENTO R$ 288.000,00

  • 34

    4.2 APRESENTAO DO CRONOGRAMA FSICO-FINANCEIRO

    A Tabela 2 apresenta o cronograma fsico-financeiro da obra foco deste trabalho,

    elaborado pelo autor atravs do programa Software Excel.

    Tabela 2: Cronograma Fsico - Financeiro

  • 35

    4.3 APRESENTAO DOS CRONOGRAMAS FSICO TOTAL E SEMANAL

    A programao de oito semanas teve por objetivo indicar as atividades que sero

    executadas com vrias equipes trabalhando simultaneamente. A programao de oito semanas

    foi implantada, aps a programao total definitiva para a concluso da obra.

    O funcionamento do sistema de planejamento e controle foi baseado em planilhas de

    cronogramas de barras elaborado pelo autor do trabalho atravs do programa software

    Microsoft Project 2000. Nestas foram lanadas as informaes de programao e aps a

    concluso das tarefas as informaes de execuo, conforme mostrado nos cronogramas do

    Anexo B.

    O sistema proposto gerou um fluxo de informaes continuo entre o canteiro e o

    escritrio, com informaes que permitiram administrar os recursos para o atendimento

    demanda dos empreendimentos. Atravs de um acompanhamento semanal, a metodologia

    permite a qualquer tempo de discusso da ttica mais adequada em relao s equipes de

    produo e aos recursos materiais, tendo o conhecimento imediato para atingir as metas

    operacionais de curto prazo.

    4.4 APRESENTAO DO ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES

    4.4.1 Entrevistas e observao do pesquisador

    Foram elaboradas entrevistas no estruturadas pelo pesquisador durante a execuo

    das atividades planejadas nas oito semanas. Os principais fatores e/ou aspectos observados

    so comentados a seguir.

    4.4.1.1 Fatores de projeto

    A execuo do prdio requer a definio de detalhes e a adaptao da edificao do

    prdio existente s normas e legislaes especificas para hospitais. Surgiram indefinies no

  • 36

    incio da execuo em relao ao projeto, ocorrendo alteraes por parte administrativa da

    empresa.

    4.4.1.2 Fatores de execuo

    Observa-se a utilizao de sistemas construtivos diferentes para a mesma obra:

    Alvenaria de tijolo macio com espessura de 30cm, parede estrutural; Estrutura em concreto

    armado e parede em alvenaria de tijolo macio com espessura de 15cm, parede de vedao.

    Na ocorrncia de intempries as programaes das atividades eram alteradas podendo

    ser executadas em dias diferentes, porm dentro da semana, que conseqentemente no

    alteravam na programao semanal.

    4.4.1.3 Fatores de recursos humanos

    Sobre a utilizao de horas-extras, na viso do pesquisador, no um recurso ideal

    para melhor agilizao na reduo do tempo para execuo das atividades, pois possui altos

    custos, sendo que a um desgaste maior em relao ao pessoal, devido s atividades serem

    cansativas e possurem pouca agilidade na execuo.

    Na obra em estudo, o uso de horas-extras usado com freqncia. Para os

    funcionrios envolvidos a maneira de conseguir melhor renumerao, pois so pessoas de

    classe baixa que necessitam de dinheiro extra. importante prever o nmero ideal de

    funcionrios que o canteiro de obras comporta para evitar queda na produtividade e aumento

    da jornada dos funcionrios.

    4.4.1.4 Fatores de gerenciamento e planejamento

    ressaltada a importncia de um bom entrosamento entre o pessoal da obra (escritrio

    e operrios), pois ambos trabalham em parceria para obteno de melhores resultados e

    satisfao pessoal e/ou em conjunto. Tambm nota-se a importncia da participao do autor

  • 37

    da pesquisa, do arquiteto e do mestre-de-obras na elaborao do planejamento e

    gerenciamento do empreendimento, ressaltando a importncia de ter em mos o planejamento

    da obra antes do incio de qualquer trabalho na obra.

    Descrevem-se a seguir as principais etapas de execuo das atividades planejadas

    durante o perodo em que foram aplicadas e analisadas as programaes das mesmas.

    Demolio: Este servio ocorre nos casos de reforma ou adequao de projeto e a

    edificao parcialmente ou totalmente demolida. A obra em estudo possui algumas

    particularidades em funo da demolio, principalmente nas paredes em alvenaria, uma vez

    que as mesmas funcionam como parede estrutural, sendo necessrio a construo de paredes

    novas, para depois demolir as existentes. Observa-se na Figura 5 e 6, a demolio de parede

    em alvenaria.

    Figura 5 - Fase de demolies das paredes.

  • 38

    Figura 6 - Fase de demolies das paredes.

  • 39

    Execuo do obra: A obra est sendo executada em alvenaria de tijolo macio com

    espessura de 30 cm, exercendo a funo de parede estrutural para a rea de adequao ao

    novo projeto do prdio existente. Para a rea de ampliao, o sistema construtivo da estrutura

    executado com pilares, vigas e parede de tijolo macio com espessura de 15 cm. Observa-se

    na Figura 7, a execuo de paredes em alvenaria de tijolo macio.

    Figura 7 - Fase de execuo de paredes em alvenaria de tijolo macio.

  • 40

    Estrutura da ampliao do prdio: A rea ampliada foi executada de forma

    independente do prdio existente, de forma a garantir melhor segurana de ambas as partes do

    prdio. Na Figura 8, a estrutura apresenta-se em fase inicial de execuo.

    Figura 8 - Fase de execuo da estrutura de ampliao do prdio.

    Instalaes eltrica e hidrulica: As instalaes eltrica e hidrulica so realizadas

    durante as vrias fases de execuo, pois so atividades que dependem da execuo de outras

    atividades, estando presentes do inicio ao final da obra.

    Etapas diversas: Classificam-se como etapas diversas todos os servios no citados

    como os macro-itens; atividades que aparecem durante a execuo das atividades

    programadas e que no interferiram no planejamento. De um modo geral, a execuo engloba

    vrias etapas de construo com diferentes tcnicas de execuo, conforme as Figuras 9 e 10.

  • 41

    Figura 9 - Fase de execuo de nivelamento do piso.

    Figura 10 - Aplicao de concreto usinado para laje e viga armada.

  • 42

    4.4.2 Apresentao dos resultados obtidos pelo questionrio

    A Tabela 3 apresenta os resultados obtidos dos questionrios aplicados para o

    arquiteto responsvel e para o mestre de obra.

    Tabela 3: Diagnstico dos dados dos questionrios

    UtilizaoInfluncia na

    durao da obra Influncia no custo da obra

    Fatores

    Sim Pouca Totalmente Diminui No

    interfere Aumenta

    Fatores organizacionais e influncias externas

    Intempries _ 50% 50% 100%

    Cumprimento de prazo

    pelo fornecedor _ 100% 50% 50%

    Nmero de fornecedores

    limitados e confiveis _ 100% 50% 50%

    Cumprimento de crono-

    gramas _ 100% 50% 50%

    Compra de material com

    antecedncia _ 50% 50% 100%

    Fatores de recursos humanos

    Horas-extras 100% 100% 100%

    Gratificao e incentivos 50% 50% 50%

    Mo-de-obra empreiteira 100% 50% 50% 50% 50%

    Treinamento 100% 100% 100%

    Reunies 100% 100% 100%

    Fatores de materiais e equipamentos

    Maior quantidade de equi-

    pamento 0% _ _ _ _ _

    Materiais padres 100% 100% 100%

    Controle no estoque 100% 100% 100%

    Entrega de material 100% 100% 100%

    Fatores de execuo

    Preveno de retrabalho _ 100% 100%

  • 43

    Boa disposio _ 100% 100%

    Pouca variao na seqn-

    cia da execuo _ 100% 100%

    Repetio das atividades _ 100% 100%

    Realizao das atividades

    em paralela _ 100% 100%

    Fatores de planejamento

    Planejamento Dirio 0% _ _ _ _ _

    Planejamento Semanal 100% 100% 50% 50%

    Planejamento Mensal 50% 50% 50%

    Utilizao de Pert-Cpm 0% _ _ _ _ _

    Qualidade Total 50% 50% 50%

    Preveno de Interrupo 50% 50% 50% 100%

    Superviso e Acomp. 100% 100% 50% 50%

    Medio e Produtividade 100% 100% 50% 50%

    Prazo no Cronograma 50% 50% 50%

    Gerenciam. Participativo 100% 100% 100%

    Replanejamento do Crono-

    grama 100% 100% 100%

    Os dados demonstram que todas as ferramentas identificadas influenciam no

    cronograma de obras. Segundo os resultados obtidos com os questionrios, quanto

    influncia no custo da obra, a utilizao das ferramentas listadas no questionrio, quando

    aplicadas corretamente, diminuem o custo total da obra, conforme a Figura 11. A Figura 12

    apresenta as ferramentas que auxiliam na reduo de prazos, porm aumentam o custo total da

    obra.

  • 44

    Fatores que Diminuem o Custo da Obra

    30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

    Variao de Atividades

    Material Padro

    Controle no Estoque

    Boa Disposio

    Repetio de Atividades

    Atividades Paralelas

    Cumprimento dos fornecedores

    N Fornecedores Limitados

    Cumprimento de Cronograma

    Planejamento Semanal

    Superviso e Acompanhamento

    Produtividade

    Influncia no Custo em Porcentagem

    Figura 11 - Fatores que diminuem o custo da obra.

    Fatores que Aumentam o Custo da Obra

    30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

    Intempries

    Retrabalho

    Horas-Extras

    Maior Quantidade deMaterial

    Gratificao e Incentivos

    Mo-de-obraEmpreiteiros

    Influncia no Custo em Porcentagem

    Figura 12 - Fatores que aumenta o custo da obra.

  • 45

    O sucesso do planejamento verificado pelo grau de concluso das atividades

    programadas, pode-se verificar este ndice pelo grau de concluso mostrado (Figura 13) a

    seguir pelo PPC Percentual de Tarefas Programadas Concludas.

    9%

    91%100%

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    No Executado Executado Planejado

    Figura 13 - Grfico das atividades planejadas e executadas.

    Alm da verificao do grau de concluso das atividades programadas, a programao

    semanal permite identificar e documentar mais rapidamente os problemas de execuo ou de

    programao, permitindo a soluo de tais problemas juntamente com as equipes envolvidas,

    de forma a acompanhar a sua evoluo. Os problemas so classificados nas classes indicadas

    na Figura 14, cujas ocorrncias foram acompanhadas semanalmente. Nas Figuras 15 e 16

    pode-se observar que a maior parte dos problemas est relacionada s classes de atividades e

    pessoal. No perodo de implantao da programao do planejamento foram registradas 20

    ocorrncias para 85 atividades programadas, o que representa um percentual de 23,53%,

    sendo que no interferiram na execuo final de cada semana, j que o planejamento e

    controle eram semanais. A Tabela 4 apresenta todas as ocorrncias registradas no perodo de

    estudo.

  • 46

    Tabela 4: Ocorrncias registradas no perodo de trabalho

    Data Classe Descrio 19/Maio Atividades Mudana de estratgias (demolies parede/piso).

    19/Maio Pessoal Deslocamento de pessoal p/outra atividade (Cobertura 50%).

    19/Maio Pessoal Funcionrio afastado por problemas de sade.

    19/Maio Pessoal Utilizou 01 dia a mais (mo-de-obra insuficiente).

    26/Maio Pessoal Funcionrio afastado por problemas de sade.

    26/Maio Atividade No abertura na alvenaria (existente) p/janela.

    09/Junho Clima Abertura de valas 30%.

    09/Junho Programao Mudana de estratgia em funo do prdio existente (demolio)

    16/Junho Programao Trabalhar aos sbados (hora-extra).

    16/Junho Atividades Reboco de paredes, motivo inst. Eltrica no estava pronta.

    16/Junho Material Demora na aquisio ferragem

    16/Junho Clima Chuva atrapalhou na concretagem de vigas (sbado).

    23/Junho Atividades Montagem de ferragens p/vigas, deslocamento de mo-de-obra.

    23/Junho Atividades Atraso no reboco de parede, deslocamento de mo-de-obra O2.

    23/Junho Material Fornecedor no entregou em hora marcada

    23/Junho Pessoal Mo-de-obra improdutiva

    23/Junho Equipamento Betoneira estragou, atraso no assentamento e reboco.

    07/Julho Projeto Mudana de projeto.

    07/Julho Atividades Retrabalho na abertura de janelas.

    07/Julho Programao Montagem de ferragens 02 dias depois.

    Houveram outros contra-tempos, mas no interferiram na execuo das atividades programadas.

    A Tabela 5 apresenta as informaes gerais das programaes semanais. A data

    indicada corresponde ao primeiro dia da programao (segunda-feira). A coluna pessoal na

    programao indica o nmero de funcionrios envolvido nas tarefas programadas. O

    percentual de tarefas concludas (PPC) se manteve acima de 80% e o PPC mdio nesse

    perodo foi de 91%.

  • 47

    Tabela 5: Informaes das programaes semanais

    Semanas PPC Atividades ProgramadasAtividades Concluidas

    Atividades no

    Concluidas

    Pessoal na Programao

    Pessoal Efetivo

    19 - Maio 80% 10 08 02 10 2226 - Maio 91% 11 10 01 21 2702 - Junho 100% 12 12 0 21 2709 - Junho 89% 09 08 01 16 2716 - Junho 92% 12 11 01 13 2723 - Junho 80% 10 08 02 14 2730 - Junho 100% 11 11 0 18 2707 - Julho 100% 10 10 0 18 27Mdia 91% 10 09 01 16 26

    65

    32 2

    1 10123456789

    10

    Ativi

    dade

    s

    Pesso

    alCl

    ima

    Mater

    ial

    Equip

    amen

    to

    Projet

    o

    Figura 14 - Classificao dos problemas de execuo.

  • 48

    Atividades30%

    Pessoal25%

    Clima10%

    Projeto5%

    Programao15%

    Material10%

    Equipamento5%

    Figura 15 - Percentual de ocorrncia dos problemas de execuo.

    4

    2

    0

    2

    4

    5

    0

    3

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    19-mai 26-mai 2-jun 9-jun 16-jun 23-jun 30-jun 7-jul

    Figura 16 - Evoluo semanal do nmero de ocorrncias de problemas.

  • 49

    CAPTULO 5

    5. CONCLUSES

    Com a realizao deste trabalho foi possvel ressaltar e identificar a importncia do

    planejamento adequado e do controle das atividades para a melhoria da qualidade e da

    produtividade na execuo da obra e no setor como um todo.

    Analisando os resultados da pesquisa e o sistema de informaes utilizado para dar

    suporte a este trabalho, percebe-se que se conseguiu a aplicao da metodologia de

    planejamento e de controle na execuo das atividades e na obra como um todo. O

    cumprimento desse objetivo resultou na validao do sistema de planejamento das prximas

    obras a serem executadas no hospital. Para tal, a metodologia desenvolvida abrange tanto as

    informaes para o oramento, planejamento e controle da obra quanto s informaes

    geradas no canteiro de obra. Neste trabalho foram utilizadas informaes coletadas no prprio

    canteiro de obra para elaborao do planejamento. Na obra o planejamento de mais prioridade

    o de curto prazo, conforme o planejamento aplicado.

    A programao das atividades teve um impacto significativo principalmente para o

    mestre-de-obras, pois pela sua eficincia nas distribuies das atividades em relao ao

    quadro de funcionrios disponveis, pela programao de curto prazo e cumprimento das

    atividades programadas conforme mostrado anteriormente nas figuras, pela eficincia do

    planejamento e pelo controle dirio do autor da pesquisa.

    Atravs dos indicadores relacionados mdia gerncia pde, se detectar problemas na

    execuo das atividades e aquisio de recursos para a realizao das mesmas. A grande

    aceitao e efetiva utilizao dos indicadores em nvel operacional, principalmente o PPC

  • 50

    (Percentual da Programao Concluda), possibilitou a identificao de oportunidades de

    melhorias no plano de curto prazo.

    No caso o registro de imagens e identificao dos problemas observou-se a facilidade

    de entendimento e aumento de visibilidade aos processos produtivos que foram analisados. A

    facilidade de assimilao das informaes apresentadas tambm foi verificada como outro

    aspecto importante, uma vez que os dados e fatos coletados na obra eram utilizados para a

    proposio e discusso de melhorias do planejamento semanal. Em relao s ferramentas de

    monitoramento deve-se destacar a grande aceitao por parte do pessoal envolvido. Este fato

    pode ser explicado pela facilidade de coleta e leitura dos resultados e tambm pela

    possibilidade de utilizar as informaes geradas para desencadear mudanas em prazos

    relativamente curtos.

    O estudo de caso demonstrou que a implantao do planejamento das atividades no

    canteiro de obras vivel, pois permitiu atender os objetivos do trabalho. A anlise realizada

    possibilitou identificar as principais ferramentas para elaborao do planejamento e

    gerenciamento adequado. Este sistema deve envolver o pessoal da administrao e produo,

    para organizar os procedimentos de planejamento na obra.

  • 51

    BIBLIOGRAFIA

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    GOLDMAN, P. Introduo ao planejamento e controle de custos na construo

    civil brasileira: a estrutura de um setor de planejamento tcnico. 3 ed. So Paulo: Ed. Pini

    Ltda, 1997. 180p.

    CIMINO, J.R. Planejamento e execuo de obra. 1 ed. So Paulo: Ed. Pini Ltda,

    1987. 165p.

    MOREIRA et al. Interveno no sistema de planejamento da produo de

    empresas construtoras. 1999. 89f. Relatrio (Ps-graduao em engenharia civil) Escola

    de Engenharia, NORIE Ncleo Orientado para a Inovao da Edificao. Universidade

    Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre (POA).

    VARGAS, C.L.S. Desenvolvimento de modelos fsicos reduzidos como simuladores

    para a aplicao de conceitos de produtividade, perdas, programao e controle de obras de

    construo civil. 1998. 103f. Dissertaes (Mestrado em Engenharia de Produo)

    Programao de Ps-Graduao em Engenharia de Produo. Universidade Federal de Santa

    Catarina, Florianpolis.

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    T. Implantao de um modelo de planejamento operacional da produo em uma empresa de

    edificao: um estudo de caso. In: Congresso Latino americano. Tecnologia e gesto na

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  • 52

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    profissionais da construo civil: Desafio e Compromisso. In: I Simpsio Brasileiro de Gesto

    da Qualidade e Organizao do Trabalho I SIBRAGEQ. Recife, PE, GEQUACIL Ncleo de

    Gesto na Qualidade na Construo Civil, 1999, Anais... Vol.1 p. 177-184.

    ASSUMPO, J.F.P; FUGAZZA A.E. Execuo de oramento por mdulos para

    obras de construo de edifcios. In: XXI Encontro Nacional de Engenharia de Produo.

    Salvador, 2001. Anais em CD-ROM.

    SANTOS, A.P.L; MENDES, R. Planejando um conjunto de 77 residncias utilizando

    a linha de balanceamento e last planner. In: II Simpsio Brasileiro de Gesto da Qualidade e

    Organizao do trabalho no Ambiente Construdo II SIBRAGEQ. Fortaleza, 04 06 set.

    2001. ANTAC Associao Nacional de Tecnologia do Ambiente Construdo. Anais em CD-

    ROM, Fortaleza, UFC, 2001.

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    Project 98. So Paulo, Ed. Tcnica de Engenharia, 2000.

    DALLOGLIO, S. Identificao de Ferramentas de Gerenciamento Adequadas a

    Obras Rpidas: Estudo sobre o Planejamento e Execuo de Postos de Combustveis. 1999.

    87f. Relatrio (Graduao em engenharia civil) UNIOESTE, Cascavel.

    MENDES, R. J. Programao da Produo na Construo de Edifcios de

    Mltiplos Pavimentos. 1999. 252f. Tese (Ps-Graduao em engenharia de produo)

    Departamento de Engenharia de Produo e Sistemas. Universidade Federal de Santa

    Catarina, Florianpolis.

    O Planejamento Funcional. Disponvel em:

    , acesso em: abril de 2003.

  • 53

    MARQUES, L.J. Uma contribuio para melhoria do planejamento de

    empreendimentos de construo em organizaes pblicas. Disponvel

    em:, acesso em: abril de 2003.

    Planejando Sua Obra. Disponvel em:

    , acesso em: junho de 2003.

    Dromus Servios Empreiteira Engenharia. Disponvel em:

    , acesso em: junho de 2003.

    O Processo de Controle. Disponvel em:

    , acessado em: maio de 2003.

    AXSES, Sistema de Planejamento e Controle de Obra. Disponvel em:

    , acessado em: maio de 2003.

    RIEFCH, S.M.A. Projetos de Estgios do Curso de Administrao: Guia para

    Pesquisa, Projetos, Estgios e Trabalho de Concluso de Curso. Ed. Atlas, 1987, S.P.

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    Brasileiro de Gesto da Qualidade e Organizao do Trabalho. Recife, UPE, 1999,

    Anais... Vol.1. p.232-236.

    LIBRELOTTO, L. I; MEIRA, A.R; BERTOL, A. A; ALBERTON, L. Planejamento e

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    Gesto da Qualidade e Organizao do Trabalho II SIBRAGEQ. Recife, UPE, 1999. Anais...

    Vol.1. p.237-245.

  • 54

    CARDOSO, J.G; ERDMANN, R.H. Planejamento e controle da produo na gesto

    de servios: O Caso do Hospital Universitrio de Florianpolis. In: XXI Encontro Nacional de

    Engenharia de Produo. Salvador, 2001. Anais em CD-ROM.

    BIAZIN, C.C; GODOY, A.M.G. O planejamento e controle da produo na industria

    de revestimentos cermicos. In: XX Encontro Nacional de Engenharia de Produo ENEGEP

    2000. So Paulo, SP, USP, 2000. Anais em CD-ROM.

    COHAB. Planejamento e Gerenciamento de Obras. Disponvel em:

    , acesso em: abril de 2003.

    , acesso em: abril de 2003.

    Funcionalidade do Planejamento da Obra. Disponvel em:

    , acesso em: maio de 2003.

  • 55

    ANEXO A: Questionrios

  • 56

    RECURSOS HUMANOS

    Entre os inmeros recursos utilizados para aumentar o ritmo de execuo de obras, na sua opinio qual a necessidade dos itens citados a seguir, relacionados aos recursos humanos:

    RECURSOS Voc j

    empregou?

    Necessidade para aumento do

    ritmo de execuo Quanto ao Custo

    Sim No

    Pss

    imo

    Rui

    m

    Indi

    fere

    nte

    Boa

    tim

    a

    ( )

    Dim

    inui

    Aum

    enta

    No

    inte

    rfer

    e

    Utilizao de horas-extras ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )Gratificao e incentivos

    financeiros para funcio-

    nrios que aumentam a sua

    produtividade.

    ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

    Utilizao de mo-de-obra

    de empreiteiros. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

    Viabilizao de progra-mas

    de treinamento pro-

    fissional dos operrios. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )Realizao de reunies que

    auxiliam no fluxo de

    informaes e conquista

    dos objetivos.

    ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

    Outros ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

    Comentrios:

    ___________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________

    _______________________________________________________

  • 57

    FATORES ORGANIZACIONAIS E INTERFERNCIAS EXTERNAS

    D sua opinio, quanto opinio dos fatores externos listados a seguir, na rapidez de execuo da obra:

    FATORES ORGANIZACIONAIS

    E INFLUNCIAS EXTERNAS

    Qual a influncia na

    rapidez de execuo

    Quanto ao

    Custo

    Nen

    hum

    a

    Pouc

    a

    Med

    iana

    men

    te

    Bas

    tant

    e

    Tota

    lmen

    te

    ( )

    Dim

    inui

    Aum

    enta

    No

    inte

    rfer

    e

    Ocorrncia de intempries (chuva). ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )Cumprimento de prazos de entrega

    pelos fornecedores. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

    Nmero de fornecedores limitados,

    porm confiveis. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

    Cumprimento de cronogramas pelos

    sub-empreiteiros. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )Compras de materiais com ante-

    cedncia ao perodo de uso. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

    Outros ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

    Comentrios:

    ___________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________

    _______________________________________________________

  • 58

    MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

    Qual a importncia dos fatores citados a seguir, na agilidade de execuo das tarefas?

    MATERIAIS E

    EQUIPAMENTOS

    Voc j

    empregou?

    Necessidade para aumento do

    ritmo de execuo Quanto ao Custo

    Sim No

    Pss

    imo

    Rui

    m

    Indi

    fere

    nte

    Boa

    tim

    a D

    imin

    ui

    Aum

    enta

    No

    inte

    rfer

    e

    Utilizao de equipamentos

    em maior quantidade que o

    normal.

    ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

    Utilizao de materiais

    padres especificados em

    projetos.

    ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

    Controle no estoque de

    materiais. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

    Entrega de materiais no

    momento necessrio. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

    Outros ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

    Comentrios:

    ___________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________

    _______________________________________________________

  • 59

    FATORES DE EXECUO Qual a influncia dos itens a seguir, em cronogramas reduzidos:

    FATORES DE EXECUO Qual a influncia em

    cronogramas reduzidos?

    Quanto ao

    Custo

    Nen

    hum

    a

    Pouc

    a

    Med

    iana

    men

    te

    Bas

    tant

    e

    Tota

    lmen

    te

    Dim

    inui

    Aum

    enta

    No

    inte

    rfer

    e

    Retrabalho, isto , tarefas que neces-

    sitam serem refeitas devido a erros

    de execuo ou m qualidade.

    ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

    Boa disposio e nmero adequado

    de equipamentos e materiais. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

    Pouca mudana da seqncia de

    execuo. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

    Repetio das atividades na maior

    quantidade possvel. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )Realizao de atividades em

    paralelo, isto , vrias atividades

    executadas ao mesmo tempo.

    ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

    Outros ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

    Comentrios:

    ___________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________

    _______________________________________________________

  • 60

    PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO Planejar e gerenciar uma obra, qualifique as ferramentas quanto ao seu desempenho na

    reduo do prazo de execuo:

    FERRAMENTAS Voc j

    empregou?

    Quanto ao desempenho na

    reduo do prazo Quanto ao Custo

    Sim No

    Pss

    imo

    Rui

    m

    Indi

    fere

    nte

    Boa

    tim

    a

    ( )

    Dim

    inui

    Aum

    enta

    No

    inte

    rfer

    e

    Planejamento Dirio. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

    Planejamento Semanal. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

    Planejamento Mensal. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

    Utilizao de Pert-Cpm. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

    Qualidade Total. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

    Preveno de Interrupo. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )Superviso e acompanha-

    mento das atividades. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

    Medio da produtivida-de

    dos operrios. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

    Incluso de prazos com

    folga no cronograma. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

    Gerenciamento participa-

    tivo com opinies de todo

    grupo envolvido na obra.

    ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

    Replanejamento do

    cronograma conforme o

    andamento da obra para o

    cumprimento do prazo.

    ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

    Outros ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )Comentrios:

    ______________________________________________________________________

  • 61

    ANEXO B: Cronogramas de Barra Total e Semanal de Obras Analisadas

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