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    1 INTRODUO

    O presente projeto multidisciplinar abordar as Estratgias de Gesto

    Organizacional feita descrio e anlise de uma das filiais do grupo O Boticrio,

    tendo como referncia uma de suas lojas. A empresa possui ampla atuao e

    representatividade no mercado brasileiro e internacional devido sua grande

    estrutura.

    Sua especialidade em cosmticos, perfumaria e cuidados pessoais com o

    formato da venda em varejo. Sero feitas relaes destas praticas com as temticas

    abordadas pelas disciplinas estudadas pela turma de Gesto Comercial, durante o

    primeiro semestre, tendo objetivo de demonstrar primeiramente atravs dereferenciais tericos, a aplicabilidade dos temas referentes Comunicao

    Empresarial, Fundamentos da Administrao, Economia e Mercado, Recursos

    Materiais e Patrimoniais, Matemtica Aplicada e Tcnicas de informtica, e

    posteriormente, como a empresa apresenta-se mediante os mesmos.

    Tal abordagem constitui-se sumariamente importante para a compreenso e

    aprendizagem dos temas, proporcionando o entendimento das prticas

    organizacionais dentro do ambiente empresarial.

    2 METODOLOGIA

    A metodologia utilizada para a referida pesquisa foi de ordem qualitativa, por

    meio da qual foi feito um levantamento de informaes via entrevistas aos

    funcionrios. Igualmente, foram utilizados materiais acadmicos (artigos, livros e

    revistas) a respeito das disciplinas abordadas no mesmo e pesquisas na internetsobre os assuntos a serem discorridos ao longo da explanao do projeto.

    3 DESCRIO DA ORGANIZAO

    A empresa em estudo foi fundada em 1977 como uma farmcia de

    manipulao, na aquela poca era chamada Botica, localizada no centro de Curitiba

    (PR) e em 1980 foi fundada sua primeira franquia j como O Boticrio loja, e

    atualmente uma das grandes empresas de cosmticos e perfumaria do mundo

    estando em 16 pases e gerando aproximadamente 14 mil empregos diretos e

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    indiretos. Com mais de 1100 itens em seu portflio. A loja estudada neste projeto

    localiza-se Avenida: Generalssimo Deodoro, nmero 1238, Bairro de Nazar, CEP

    66035-090, no municpio de Belm, Estado do Par. E foi a primeira das 33 lojas

    Hoje existentes em Belm fundada em 1987 e hoje com 26 anos no mercado

    constituda pelo corpo de colaboradores, sendo duas operadoras de caixa, as quais

    cuidam do recebimento de dinheiro das vendas; trs consultoras de vendas, que

    atendem os clientes; um suporte, o qual atua na limpeza, abastecimento e tambm

    segurana da loja; o Diretor Geral; a Gerente Comercial e a Supervisora de Vendas.

    A empresa tem como misso promover e realizar a conservaes da natureza. E

    acredita que tem o poder de transformar vidas.

    3.1 DADOS DA EMPRESA

    Nome da Empresa: O Boticrio Franchising Ltda.

    Nome Fantasia: Rascovschi Comrcio Ltda.

    CNPJ: 04.360.392/0022-85

    Inscrio Estadual: 152681914

    Data de Abertura: 20/12/1983Atividade Econmica Principal: 47.72-5-00 - Comrcio varejista de cosmticos,

    produtos de perfumaria e de higiene pessoal.

    Natureza Jurdica: 206-2 Sociedade Empresria Limitada

    4 REFERENCIAL TEORICO

    (...) as estratgias no podem ser estticas, nem prender a empresa a certopercurso. As empresas precisam ser capazes de reagir s constantes mudanas

    que ocorrem por efeito de alteraes nas condies de mercado (SERRA, 2010, p.

    13).

    Para Santos (2008, p. 27) gesto pode ser entendida como um processo de

    coordenao e integrao de atividades, atravs do planejamento, organizao,

    direo e controle, tendente a assegurar a consecuo dos objetivos definidos,

    atravs das pessoas, de forma eficaz e eficiente.

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    A estratgia empresarial a ao ou conjunto de aes que as empresasprosseguem para atingir os objetivos definidos. A credibilidade conseguidadepender da estratgia, mas influenciada pelo meio envolvente, sejaeste especificamente o meio restrito ao sector de atividade, mais alargado,como o pas ou mesmo o mundo. A preocupao do executivo, e do

    estratgico, conseguir que a empresa desenvolva uma vantagemcompetitiva sobre as empresas rivaiso que tipicamente se expressa comoa manuteno de um nvel de lucros superior, pelo menos, mdia dasempresas do setor Serra (2010, p.28).

    Prosseguindo a lgica de abordagem dos temas, em se tratando de

    economia, que fundamentalmente estuda as relaes de oferta e demanda,

    encontrou-se a definio das duas teorias, nas quais, segundo Vasconcellos &

    Garcia 2008: a teoria da demanda ou procura de uma mercadoria ou servio divide-

    se em teoria do consumidor (demanda individual) e teoria da demanda de mercado.A teoria da oferta de um bem ou servio tambm se subdivide em oferta da firma

    individual e oferta de mercado.

    De acordo com Francischini e Gurgel (2002, p.25) a administrao de

    materiais trata-se de uma atividade que planeja, executa e controla, nas condies

    mais eficientes e econmicas, o fluxo de material, partindo das especificaes dos

    artigos e comprar at a entrega do produto terminado para o cliente.

    Outra estratgia de gesto a aplicao da matemtica como ferramenta de

    auxlio na tomada de decises por meio do levantamento de dados. Conforme Assis

    (2009, p.19) a matemtica aplicada um ramo da matemtica que trata da

    aplicao do conhecimento matemtico a outros domnios, tais aplicaes incluem

    clculos numricos, probabilidade, estatsticas e muitas outras.

    Por ltimo, temos o uso das ferramentas tecnolgicas como ferramenta

    imprescindvel para o desenvolvimento de estratgias que visem computar e

    aperfeioar os processos organizacionais. Angeloni (2008, p. 298), afirma que as

    organizaes dispem atualmente de ferramentas poderosas para auxiliar em seus

    processos decisrios, no somente agilizando os processamentos de dados, como

    gerando conhecimento sobre as operaes que foram feitas ao longo dos anos.

    Muitas relaes impossveis de ser visualizadas sem complexos processamentos

    passaram a ser conhecidas, e mesmo perguntas que nunca foram formuladas

    passaram a ser respondidas. O desempenho das organizaes alavancado

    tornando quase obrigatria a adoo dessas sofisticadas tecnologias, sob pena de

    obsolescncia operacional e mercadolgica ou de continuidade da incerteza na

    tomada de decises.

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    4.1 COMUNICAOEMPRESARIAL

    A comunicao fundamental para todos os seres humanos, pois atravs

    dela que as relaes interpessoais se desenvolvem e a raa humana evolui. Assim

    como na vida pessoal, tambm se faz extremamente importante construir uma boa

    relao em nossos ambientes de trabalho. Neste sentido, deve priorizar a boa

    comunicao, ou seja, estabelec-la de forma simples, clara e objetiva, a fim de

    evitar os ditos rudos comunicacionais, tantopessoa como profissionalmente.

    Para Chiavenato (1999, p.142), comunicao um processo fundamental

    entre indivduos e organizaes, uma troca de informaes, tornando as mensagens

    mais claras.Ainda, segundo Chiavenato (1999, p.142) a comunicao uma atividade

    administrativa, constituindo-se em dois propsitos: (Repassar as informaes com

    clareza para que as pessoas possam realizar bem suas tarefas;) Promover a

    motivao, cooperao e satisfao das pessoas nos seus respectivos cargos.

    Outros autores pontuam sobre o termo comunicao resgatando o termo em

    sua etimologia Melo (1975, p.14) lembra que comunicao vem do latim

    communis,comum. O que introduz a ideia de comunho comunidade. Acolhendoo pressuposto de Berlo, Sousa (2006, p. 28) assume o conceito de comunicao

    como processo, em razo de que o termo designa um fenmeno contnuo [...] com

    sua evoluo em interao.

    A comunicao eficaz importante em ambientes pessoais e profissionais.Ser capaz de se comunicar de forma eficaz economiza tempo, pois evita anecessidade de vrias conversas. Um comunicador eficaz provavelmentevai conseguir mais ateno do seu ouvinte, porque o ouvinte sabe que ainformao comunicada ser concisa e benfica para eles (KIRK, 2014,

    p.20).

    A comunicao empresarial pode assumir diversas formas tanto na forma

    escrita como na verbal. E dentro do contexto organizacional, pode se dar entre

    lderes e colaboradores, empresa-fornecedor, empresa-empresa, empresa-cliente.

    Vrios so os objetivos da comunicao empresarial, mas todos convergem

    para a busca do sucesso da empresa. Quando seus conceitos e ferramentas so

    aplicados de maneira eficaz os resultados so significativos, pois a mesma

    possibilita a construo da reputao de sua empresa, resolver e prevenir conflitos,

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    motivar e estimular as equipes, e contribuir para um forte relacionamento entre a sua

    empresa, seus clientes e da comunidade empresarial.

    A construo de um processo comunicativo interno ou corporativo eficaz e

    eficiente altamente relevante para qualquer organizao.

    Uma das formas de motivar a equipe de trabalho de uma empresa mantendo-a sempre informada sobre os novos conhecimentos adquiridosfora da organizao e sobre tudo o que ocorre dentro da mesma. Acomunicao interna comea no momento em que se contrata o funcionrio,familiarizando-o em relao ao ambiente, filosofia e objetivos da empresa;passa pela aquisio e divulgao de novos conhecimentos, e encerraquando ele sai da empresa, se for o caso.Existem diversos instrumentos para veicular a comunicao interna, quevo desde a informao fornecida informalmente pelos colegas e superiores

    hierrquicos, at as reunies, seminrios e comunicados formais. Oimportante que a empresa transmita aos funcionrios a ideia de que todosesto envolvidos no desenvolvimento do negcio, criando um clima deparceria e confiana (SEBRAE 2014, p. 3).

    Por este motivo, a empresa investe na promoo de um bom atendimento ao

    cliente, de maneira limpa e focada em agradar e oferecer a melhor prestao de

    servios possvel. Outro fator importante a insero da cultura do dilogo dentro da

    empresa, estimulada e promovida atravs de reunies mensais para por em pauta

    as sugestes e crticas dos funcionrios, a fim de melhorar os servios da mesma.

    O tipo de comunicao mais utilizado entre os funcionrios se d pela forma

    verbal diretamente pela supervisora ou por celular, telefones prprios da empresa e

    pela ferramenta skype, alm dos e-mails, o que demonstra a importncia da

    tecnologia para a promoo de uma comunicao corporativa eficiente; outra

    ferramenta usada pela empresa o mural de avisos, que contem informaes sobre

    os aniversrios dos funcionrios e avisos importantes de compromissos ou tarefas e

    os objetivos a serem realizadas mensais.Assim tambm como a comunicao externa que precisa e eficaz

    transmitida por sites, outdoor, ou at mesmo atravs de amostragem de produtos

    distribuda durante as campanhas de lanamentos.

    4.1.1 Os benefcios da comunicao no boticrio

    Conclui se os principais benefcios da empresa a excelncia noatendimento a satisfao do cliente.

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    Outro ponto fundamental a forma com que a mensagem e transmitida pelo

    emissor (gestor) para os receptores (funcionrios) sem rudos.

    4.2 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAO

    O estudo da Administrao um desdobramento da histria das

    transformaes econmicas, sociais e polticas de vrias culturas e das

    necessidades que o homem tem em sua natureza, as quais precisam ser satisfeitas

    atravs de esforos organizados. Neste contexto, a administrao o processo de

    planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos a fim de alcanar objetivos.

    Esta praticada desde que existem os primeiros grupamentos humanosAo longo da histria vrios foram os povos que contriburam para o

    aperfeioamento das tcnicas administrativas, no entanto, tudo comeou h mais de

    seis mil anos, na regio onde fica o Oriente Mdio, durante o perodo chamado

    Revoluo Urbana. Foi nesta poca que surgiram as cidades, que precisavam de

    administradores e obras pblicas.

    Segundo Barros (1990) a Administrao no se refere apenas ao topo da

    organizao: existe uma proporcionalidade da funo administrativa, que no privativa da alta cpula, mas, ao contrrio, se distribui por todos os nveis

    hierrquicos.

    Esta matria j se revelava nos primrdios da sociedade, conforme se pode

    identificar na Sumria, mais ou menos no ano 5.000 a.C., quando seus antigos

    habitantes procuravam uma maneira para melhorar a resoluo de seus problemas

    prticos, ento surge a arte e o exerccio de administrar, j o conceito de empresa e

    da administrao moderna, veio a ocorrer no fim do sculo XVII, num fenmenochamado Revoluo Industrial, o qual teve inicio na Inglaterra, com a inveno da

    maquina a vapor por James Watt

    A utilizao desta mquina provocou uma exploso de industrializao que

    se alastrou pela Europa e Estados Unidos, desenvolvendo-se em duas fases, de

    1780 a 1860, revoluo do carvo, como principal fonte de energia, e do ferro, como

    principal matria-prima e, posteriormente, de 1860 a 1914 quando houve a

    revoluo da eletricidade e derivados de petrleo, como as novas fontes de energia,

    e do ao, como a nova matria prima.

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    Moderna administrao surgiu em resposta as duas consequnciasprovocadas pela Revoluo Industrial: a- Crescimento acelerado edesorganizado das empresas que passaram a exigir uma administraocientifica capaz de substituir o empirismo e a improvisao; b- necessidadede maior eficincia e produtividade das empresas, para fazer face intensa

    concorrncia e competio no mercado (FAYOL 1990, p, 82).

    De acordo com Silva (2002, p, 102, apud ADAM SMITH 1790), como um

    estudioso que trouxe grandes contribuies para rea que mostrou extraordinrio

    conhecimento no que se refere evoluo das funes administrativas. Ele deu

    grande nfase diviso do trabalho e seus respectivos benefcios, antecipando-se

    em seu sculo, ao enfoque sobre a decomposio de um servio ou tarefa.

    Sua principal obra, A Riqueza das Naes", coloca-o entre os intelectuais

    do mundo moderno. Nos trs primeiros captulos, que tratam da diviso do trabalho,Smith ilustra os resultados descrevendo a fabricao de alfinetes:

    Um trabalhador no educado para este negcio, nem familiarizado com ouso da maquina empregada nele, dificilmente conseguir, apesar de toda asua dedicao, fazer um alfinete por dia. Mas da forma como esse negcio feito, no s a obra, mas sim em todo, um ofcio especfico, que estdividido em numerosos ramos, a maior parte dos quais se constitui domesmo modo que outros tantos ofcios (SILVA 2002, p, 102).

    Continuando seus comentrios, Smith d trs razes para o aumento daproduo devido diviso do trabalho.

    Esse grande incremento da quantidade de trabalho, que o mesmo nmerode trabalhadores capaz de executar, resulta no seguinte: primeiro oaumento da habilidade de cada trabalhador; segundo, a economia de tempoe terceiro, a inveno de vrias mquinas que facilitam e abreviam otrabalho (SILVA 2002, p, 103).

    Suas ideias sobre diviso do trabalho so fundamentais na simplificao de

    funes e estudos de tempo e estendem-se tambm a reas de produo.Outro autor citado por Silva (2002, apud HENRY VARNUM POOR, 1905), as

    recomendaes dele Foram extremamente avanadas para sua poca. Ele

    considerava indispensvel um sistema de administrao com uma estrutura

    organizacional bem elaborada em que as pessoas eram responsveis uma

    estrutura com um sistema de comunicao em toda a organizao, para que a alta

    direo pudesse saber o que estava ocorrendo. Poor concebeu a cincia da

    administrao baseada em trs princpios: organizao, comunicao e informao.

    Segundo Poor (1905), que nasceu nos Estados Unidos, foi um dos maiores

    colaboradores do pensamento administrativo. Entretanto, ele reconheceu o perigo

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    da sistematizao fazer com que as pessoas se sentissem como engrenagem numa

    mquina, e sua soluo foi recomendar uma espcie de liderana.

    Defendia a figura de uma administrao com estrutura organizacional bemelaborada em que todos fossem responsabilizveis. Foi um dos maiorescontribuintes do pensamento administrativo. Reconheceu o perigo daspessoas se sentirem apenas como engrenagem no sistema e para issocriou uma espcie de liderana (SILVA 2002, P, 105).

    4.2.1 Outra teoria da administrao

    Ao longo de sua histria e ainda nos dias atuais, a Administrao, com as

    constantes mudanas nos contextos organizacionais e sociais, vem sendo teorizada

    e estudada pelos mais diversos autores. Por isto, encontram-se diversas teorias, as

    quais abrangem desde a Teoria Clssica da Administrao de Jules Henri Fayol at

    a Teoria do Desenvolvimento Organizacional e seus autores. Essa abordagem trata-

    se de duas que identificada como precursoras e bases para que o estudo da

    Administrao evolusse ao longo dos tempos.

    A teoria administrativa cientifica Frederick Winslow Taylor focada nas

    tarefas. Inicialmente foram aplicados mtodos de observao para identificar os

    problemas. A princpio, Taylor, se preocupou em acabar com as perdas e os

    desperdcios que as indstrias sofriam e aumentar os nveis de produtividade,

    aplicando meios da engenharia industrial. Trabalhando com preciso e descartando

    o achismo, ou seja, a falta de certeza em algo.

    Outra teoria a teoria clssica da administrao de Fayol, que tem nfase

    na estrutura da organizao como base para o alcance da eficincia de todas as

    partes envolvidas, nessa teoria Fayol (1989), define que ato administrativo seria

    prever, comandar, controlar, organizar e coordenar.Conforme anlises de George Helton Mayo, a teoria das relaes humanas

    tem nfase nas pessoas, pois se preocupa com o bem-estar social, evitar conflitos

    sociais, integrao social, comportamento social dos empregados, necessidades

    psicolgicas e essenciais e a ateno para novas formas de recompensas, nfases

    em aspectos emocionais.

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    4.2.2 Aplicabilidade da teoria dentro da organizao

    Trazendo a aplicao destes princpios para o contexto organizacional da

    empresa em estudo, identifica-se que o Boticrio alm de produtos de qualidade

    tem atendimento especializado onde todos os membros da organizao passam por

    treinamentos e provas, e frequentemente recebem visitas do supervisor geral da

    marca, tudo para merecer todos os ttulos que recebem.

    Fornecem tambm premiaes, comisses por venda, Unimed (sociedade

    cooperativa de trabalho mdico). Alm disso, quando um novo funcionrio

    admitido, uma explicao feita com um cdigo de conduta-superar expectativas,

    criar e manter um ambiente estimulante ao desenvolvimento profissional e agir comclareza de objetivos, so grandes manifestaes de como o admitido deve conduzir

    o relacionamento dentro da empresa.

    A empresa tambm procura evitar conflitos com seus colaboradores e

    clientes para gerar um clima agradvel. A empresa se preocupa em satisfazer o

    cliente. O processo de comunicao faz parte da condio humana sempre que h

    um grupo organizado de pessoas.

    Portanto, sempre haver este mesmo processo nas organizaes, por isso, imprescindvel saber diferenciar e empregar de forma correta os processos e

    ferramentas da comunicao interna (entre membros da organizao). Serra (2007,

    p. 77)diz que no processo da comunicao, as pessoas podem comunicar-se em

    muitos nveis, por muitas razoes, com muitas pessoas, de muitas formas. Outra

    ferramenta utilizada na organizao a imagem, a marca do Grupo Boticrio

    representa a origem de o negcio, os valores cultura organizacional do orgulho de

    empreender sempre.Maximiano (2010) retrata sobre o estudo da cultura na teoria do

    desenvolvimento organizacional, assunto da antropologia, utilizada para entender

    as organizaes. A cultura nas organizaes compreende diversos elementos, que

    foram envolvidos pelos antepassados e transmitidos aos veteranos. Os novos

    integrantes da organizao devem entender a cultura e aprender a se comportar de

    acordo com os elementos culturais, para serem aceitos e sobreviver.

    Todas as organizaes desenvolvem uma cultura. O contedo especfico de

    cada cultura depende da aprendizagem no processo de resolver problemas de

    adaptao ao meio ambiente e de convivncia interna. O elemento mais simples e

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    mais explicito da cultura, que exemplifica esse processo e a linguagem, assim como

    as sociedades criam idiomas. A linguagem integra o Kit de ferramentas de

    sobrevivncia" de qualquer pessoa em qualquer organizao.

    As culturas organizacionais dividem-se em subculturas. medida quecrescem, as organizaes criam departamentos que se diferenciam emtermos de misso e do tipo de pessoas empregadas. Engenharia, marketinge gesto de pessoas so reas diferentes, com especialistas diferentes, quedesenvolvem sua prpria cultura ocupacional (MAXIMIANO 2010, p, 440).

    Uma marca que traduz a beleza este o posicionamento que traduz

    essncia, personalidade e valores do Grupo Boticrio. Que representa a origem do

    negcio, os valores da cultura organizacional e o orgulho de empreender sempre. Anatureza foi uma das fontes de inspirao para o desenho da marca, que ganhou

    formas espiraladas e leves.

    O movimento dos traos demonstra a constante evoluo. J a entrada de

    luz e as letras minsculas representam a clareza e a proximidade das relaes com

    todos os pblicos. A fonte moderna mostra a contnua busca por inovao, enquanto

    a singularidade da logo se expressa pelo desenho diferenciado das letras g e do

    acento no a.

    4.3 ECONOMIA DE MERCADO

    Um indivduo tem uma srie de necessidades, sejam elas coletivas ou

    individuais. Para satisfaz-las h necessidade do consumo de bens e servios, que

    juntos compem a produo econmica: trabalho, capital e recursos naturais.

    Nesse nterim, a economia a cincia que estuda o problema da escassez

    de bens e servios, logo, se faz necessrio estudar como estes so impactados no

    cenrio mundial.

    Neste mbito inserem-se os conceitos de oferta e demanda, os quais

    permeiam e fundamentam a economia e o mercado, onde temos os conceitos:

    A teoria da demanda ou procura de uma mercadoria ou servio divide-seem teoria do consumidor (demanda individual) e teoria da demanda demercado. A teoria da oferta de um bem ou servio tambm subdivide se emoferta da firma individual e oferta de mercado. Dentro da anlise da oferta

    de firma so abordados a teoria da produo, que analisa as relaes entrequantidade fsica do produto e os fatores de produo, e a teoria dos custosde produo, que incorpora alm das quantidades fsicas os preos dosinsumos (VASCONCELLOS & GARCIA 2008, p.2).

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    Dentro do contexto econmico, surgem algumas ferramentas necessrias

    para a apurao do crescimento econmico de uma regio para a outra. Entra neste

    mbito o que chamamos de Macroeconomia, que nada mais do que uma viso

    simplificada do comportamento global do sistema econmico.

    A Macroeconomia o ramo da teoria econmica que trata da evoluo daeconomia como todo, analisando a determinao e comportamento dosgrandes agregados, como renda e produtos racionais, investimentos,poupanas, e consumo agregados, nvel geral de preos, emprego edesemprego, estoque de moedas e taxas de juros, balano de pagamento etaxas de cmbio (VASCONCELOS, 2009, p.03).

    A macroeconomia brasileira vem mostrando grandes mudanas e relevantes

    aumentos em relao a anos anteriores, isso prova que a economia do Brasil se

    fortifica perante o contexto mundial. Uma das razoes para este fator se d pelo

    controle da inflao, o qual tem se mantido estvel, ao passo que at alguns anos

    atrs apresentava um quadro inflacionrio bem oscilante. Outro fator crucial para a

    impulso da economia brasileira foi a insero de uma cultura de exportao, o

    Brasil deixou de ser um pais essencialmente importador. Isso, sem dvidas,

    contribuiu bastante para a situao econmica atual.

    4.3.1 Desenvolvimento da economia, cultura e esportes

    contexto da empresa em estudo, busca-se sempre estar atualizado com o

    que o mercado demanda, seja em produtos, servios e atendimento. Os gestores

    buscam sempre estar frente das mudanas, inovando e procurando lidar da melhor

    maneira possvel com as frequentes mudanas no cenrio econmico nacional emundial, de forma estratgica e planejada.

    A loja localizada na Generalssimo Deodoro composta pelo quadro de

    funcionrios que so: 2 operadoras de caixas, 3 vendedoras e 1 suporte operacional

    e 1 supervisora.

    A operadora de caixa trabalha com a funo de cuidar do pagamento e

    fechamento do caixa, sua carga horria de trabalho de seis horas corridas com

    intervalos de 15 minutos. J as vendedoras tem a funo de atender osclientes, realizar uma boa venda e tambm a ps-venda, a carga horria de trabalho

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    4.4.1 Estoque e suas teorias

    Segundo Viana (2000), os estoques so materiais e suprimentos que uma

    empresa utiliza para a produo de seu produto ou suprimir a necessidade da

    prpria empresa. Nos estoques muitas vezes possvel encontrar matrias-primas,

    suprimentos, componentes, materiais em processo ou produtos acabados, que

    geralmente sempre feito a rigor um controle, tanto de processo como de

    disponibilidade dos itens.

    O mesmo autor ressalta que sempre importante para uma empresa manter

    seus estoques abastecidos, muitas vezes, so constitudos por seus prprios

    produtos. Com isso, a rea de estoques sempre vai ser uma local de grande atenoda empresa, pois onde esta concentrada a maior parte do capital da empresa.

    Slack (1997) define estoque; como sendo a acumulao armazenada de

    recursos materiais inseridos em um sistema de transformao. Este autor afirma

    ainda que, o estoque existe devido diferena de ritmo ou de taxa entre

    fornecimento e demanda que existem vrios tipos de estoque, cada qual com sua

    funo determinada, a partir de suas caractersticas.

    Slack cita quatro tipos de estoque: Estoque Isolador (ou de segurana) -cujo objetivo compensar as incertezas inerentes a fornecimento edemanda; Estoque de Cicloque ocorre sempre que um ou mais estgiosda operao no fornecem todos os itens que produzem simultaneamente;Estoque no Canal (de distribuio) que ocorre porque o material no podeser transportado instantaneamente entre o ponto de fornecimento e dedemanda; e Estoque de Antecipaoque ocorre sempre que se deseja tero produto mediante flutuaes na demanda (sazonalidade). Slack (1997, p.142).

    Franceschini (2010, p 148), define estoque como "quaisquer quantidade debens fsicos que sejam conservados, de forma improdutiva, por alguns intervalos de

    tempo". E diz que estes podem se de quatro tipos: Estoques de matrias-primas,

    composto por matrias e componentes comprados de fornecedores, armazenados

    na empresa compradoras e que no sofreram nenhum tipo de processamento;

    Estoques de matria processo: composto por materiais e componentes que sofreram

    pelo menos uns processamentos no processo produtivo da empresa compradora e

    aguardam utilizao posterior; Estoques de produtos auxiliares: composto por peas

    de reposio, materiais de limpeza, materiais de escritrio, etc. Estoques de

    produtos acabados: composto por produtos para comercializao.

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    Qualquer que seja a razo para manter estoque, ela pode ser eliminada

    mediante um trabalho inteligente e tcnico. Assim, o ideal de desempenho de uma

    empresa manter estoque zero. O problema que o custo para manter estoque

    zero pode ser maior do que custo de manuteno de estoque e, embora persiga o

    ideal de desempenho, uma empresa deve procurar manter os seus estoques no

    nvel mais baixo possvel.

    A importncia do estoque para manuteno, controle de produtos ou

    mercadorias seja ela qual for conservado por um determinado perodo. Segundo

    Gonalves (1979), fazer um estoque sincronizar a produo em funo da

    demanda de produtos, em vez de produzir, de estocar, para depois, ento, oferecer

    o produto ao mercado tendo em vista as vantagens e desvantagens.

    O planejamento de estoques quando bem feito garante uma expressiva

    reduo de custos para a empresa com a manuteno destes em sua estrutura.

    Assim, possvel planejar, executar e controlar o fluxo de material. No entanto,

    pode-se de dizer que a desvantagem do estoque que ser custo representa certo

    capital, mobilizado na forma de materiais.

    Os novos recursos de estoque vieram para suprir as necessidades e

    expectativas dos clientes e fornecedores, e por isso as empresas vm adotando

    novas tcnicas de previses devido competividade do mercado e a sazonalidade,

    visando uma melhor lucratividade para organizao, reduzindo custos e sem que

    faltem mercadorias no estoque.

    Programas de melhoria de produtividades baseados na filosofia just-in-time

    ensinam que a empresa no deve pensar em estoques como um mal necessrio.

    Manter estoques um efeito que encobre ineficincias do produtor ou do fornecedor,

    de modo que, como todo efeito, tem suas causas, e elas devem ser identificadas,

    analisadas e eliminadas.

    Definem-se por poltica as diretrizes, formal ou informalmente, expressas

    pela administrao, que se descobrem em padres, guias e regras a serem

    utilizadas pelas que possuem autoridade na tomada de deciso numa empresa.

    Cabe ao administrador de materiais a deciso de qual o nvel de estoques para cada

    um dos materiais exigidos pela rea da empresa.

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    4.4.2 A importncia do estoque para O Boticrio

    A gesto de estoque tem sido considerada a base para o gerenciamento da

    cadeia de suprimentos. Para o Grupo O boticrio, o objetivo aperfeioar o

    investimento em estoque, aumentando o uso eficiente dos meios internos da

    empresa e minimizando as necessidades de capital investindo.

    Espera-se que o dinheiro investido em estoques seja o catalisador

    necessrio para a produo e o bom atendimento das vendas

    Uma grande quantidade de decises, consideradas no planejamento daproduo, usada para ajustar os recursos materiais da empresa parasatisfazer as flutuaes de demanda ao longo dos perodos de tempo. (possvel dizer que o propsito do planejamento da produo estabelecertaxas de produo de modo a atingir metas gerenciai FILHO, 2000, p.34).

    A programao de materiais advm da programao da produo, assim o

    (PCP) elabora o planejamento e acompanhamento da produo efetuando a

    programao de necessidades de materiais, da emite as Ordens de Compras

    (OCs) e a Requisio de Materiais (RMs), a partir da entrada das compras, esto

    sero destinadas ao almoxarifado, j os materiais requisitados sero remanejadas

    at as sees produtivas (CHIAVENATO, 1991).

    No grupo o boticrio, todos os produtos lanados e de linhas so mantidos

    em estoque nas lojas onde so comercializados separados por categoria e linhas.

    Os produtos so expostos pra visualizao do cliente de acordo com sua categoria,

    por exemplo, masculino, feminina, hidrantes. O pedido feito semanalmente,

    obedecendo s quantidades que so mantidas nas lojas. Assim no existi um

    numero expressivos de estoque parado, nem falta de produtos. Os produtos com

    mais sada so mantidas em grandes quantidades no estoque como exemplocolnia Malbec, Free, Floratta e hidratante Lilyessence, maquiagem, etc.

    O grupo o boticrio utiliza da classificao ABC, para seu consumo regular.

    As tabelas 1 e 2 apresentam uma demonstrao de como calcular os valores para a

    classificao ABC.

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    Tabela 1: classificao ABC por custo total.

    ITEM QUANT.ESTOQ CUSTO UNIT CUSTOTOTALMalbec 5 104,00 1040,00

    Free 9 44,90 404,10

    Florattas 12 69,99 839,88

    Hidrat. Lily ess 8 59,99 479,92

    Maquiagem 15 34,99 524,85

    Tabela 2: classificao ABC por custo total em ordem e acumulado.

    ITEM

    CUSTOTOTAL

    EM ORDEM ACUMULADO % CLASSIFICAO

    Malbec 1040,00 1040,00 31,62 A

    Florattas 839,88 1879,88 57,16 B

    Maquiagem 524,85 2404,65 73,11 C

    Hid.Lily essenc 479,92 2884,65 87,71 C

    free 404,10 3288,75 100 C

    A representao grfica demonstrada na figura 02 trs o conceito utilizado pelo

    clculo da classificao.

    100 %

    C

    57,16%

    B

    31,62 % A

    Malbec, Florattas e Maqui. Hidratante, Free

    A partir destas informaes a empresa tem como definir os nveis de

    estoques adequados, considerando custos e riscos, pois medida que o nvel de

    estoque se aproxima do estoque de segurana, providncias devem ser tomadas

    para o reabastecimento do mesmo. O estoque jamais deve ultrapassar o limite

    mximo, pois a partir deste ponto, a empresa manter capital ocioso e pode incorrer

    em altos custos.

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    4.4.2.1 Mtodo da mdia ponderada (MMP)

    O MMP (mtodo da mdia ponderada) o mtodo que tem por finalidade

    identificar melhor as tendncias de consumo com maior previso. Isso se d em

    decorrncia do ajuste que cada valor considerado recebe com os pesos atribudos.

    Os valores dos pesos so apresentados de forma decrescente para os valores das

    previses anteriores mais antigas at os mais recentes.

    O somatrio das ponderaes deve ser sempre 100% e os valores das

    ponderaes, como regra geral, devem ter um peso de 40% a 60% para o perodo

    mais recente e 5% para o ultimo perodo. Essa alocao ser sempre em funo dasensibilidade do administrador em relao as variveis e mudanas de mercado.

    Abaixo utilizaremos no clculo, o consumo do produto, hidratante Lily

    Essence.

    MMP=(C1 X P1) + ... + (Cx X Px)

    Ex: Consumo janeiro = 1000,00_____10%Consumo fevereiro = 1500,00____20%

    Consumo maro = 1200,00______70%

    MMP = (C1 X P1) + (C2 X P2) + (C3 X P3)

    MMP = 100 X 0,1 + 1500,00 X 0,2 + 1200,00 X 0,7 =

    MMP = 100 + 300 + 840 =

    P ABRIL (MMP) = 1240,00 Unidades.

    Uma grande quantidade de decises, consideradas no planejamento da

    produo, usada para ajustar os recursos materiais da empresa para satisfazer as

    flutuaes de demanda ao longo dos perodos de tempo. possvel dizer que o

    propsito do planejamento da produo estabelecer taxas de produo de modo a

    atingir metas gerenciais (SILVA FILHO, 2000).

    A administrao desses locais nem sempre uma tarefa fcil. O

    administrador de estoques lida com inmeros problemas, na qual o mesmo utiliza

    vrias ferramentas que o auxilia a chegar numa soluo (GONALVES, 1979).

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    comum estabelecer regras de deciso assertiva aos itens um por um, pois

    com base nessas decises, que os profissionais responsveis desempenhem o

    papel de controlar com eficincia cada um desses itens. Juntamente com a

    importncia dos estoques para as empresas, tambm tem para os prprios

    consumidores, que nesse caso assume um papel importante, pois se trata do

    atendimento ao cliente. Segundo Viana (2000), estoques ajudam a maximizar o

    atendimento aos clientes protegendo a empresa de qualquer surpresa que possa

    ocorrer em meio aos processos do marketing ou vendas.

    A ambio de qualquer empresa, prever o que exatamente seus clientes

    querem e quanto querem, prevenindo e at mesmo evitando possveis incertezas

    em suas demandas. Algumas delas se baseiam por numero de pedidos, porquantidade de vendas de anos antecedentes, por nmeros de entregas executado

    com pontualidades, enfim, tudo para que seja possvel atender a necessidade com

    prazo e quantidade exata. Entretanto, para que a empresa possa produzir sempre

    complicado atender a demanda sem que existam erros, seja elas no prprio

    processo, ou com seus fornecedores, gerando problemas internos e causando

    insatisfaes nos clientes.

    Segundo Arnold (1999, p.273) o problema equilibrar o estoque com osseguintes fatores: 1. Atendimento aos clientes - Quanto menor o estoque,maior a probabilidade de um esvaziamento;2. Custos associados mudana de produo - Custos resultantes de seexceder a capacidade dos equipamentos, de horas extras, de contrataes,de treinamentos e de demisses sero altos se a produo flutuar deacordo com a demanda;3. Custo de emisso de pedidos - Estoques menores podem serconseguidos se os pedidos forem feitos em quantidades menores e commais frequncia, mas essa prtica resulta em maiores custos de pedidospor ano; e

    4. Custo de transporte - As mercadorias transportadas em pequenasquantidades custam mais por unidades do que aquelas transportadas emgrandes quantidades. Entretanto, transportar lotes maiores exige maioresestoques.

    A funo dos estoques maximizar as vendas, aperfeioar o planejamento e

    controle de produo, quanto maior o investimento, maior ser o comprometimento e

    responsabilidade de cada departamento. Minimizar perdas e custos, aperfeioar

    investimentos, reduzindo as necessidades de capital investido-(DIAS, 2010).

    Sendo assim, pode-se dizer que estoque como uma despensa de casa,logo preciso manter para suprir as necessidades dos clientes, escolher

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    fornecedores (mercados), e saber quando investir e o momento certo de comprar

    mais "itens", conforme as dificuldades do momento ou do negcio. Muitas vezes,

    alguns desses conceitos so praticados em nossa vida naturalmente, basta a

    sensibilidade de percepo para entender que somos bons administradores.

    4.5 MATEMTICA APLICADA

    A matemtica aplicada um ramo da matemtica que trata da aplicao do

    conhecimento matemtico a outros domnios, tais aplicaes incluem clculos

    numricos, probabilidade, estatsticas e muitas outras(ASSIS 2009, p.19).

    Sendo o ramo da matemtica que trata da aplicao do conhecimentomatemtico e outros domnios, sua utilizao presente nas funes, conjuntos,

    aplicaes e grficos em geral.

    Aplicando-se ao contexto empresarial, a matemtica aplicada tem

    fundamental importncia para os administradores e suas equipes, dado o fato de

    que indispensvel o domnio matemtico para que se conhea a exatido dos

    nmeros da empresa, ocasionando, desta forma, o sucesso da mesma.

    A matemtica uma ferramenta que se aplica em todo e qualquer sistema,de produo, controle da qualidade, projetos, prospeco de novosnegcios, etc. A matemtica possui uma finalidade em si mesma quandodesperta no homem a capacidade de interpretar e modelar fenmenos noseu meio, atravs do raciocnio lgico, focado em estratgias para otimizarseu processo (MELLO, 2014, p. 08).

    Por meio da matemtica aplicada organizao, permitido ao

    administrador conhecer as aplicaes teis ao seu contexto de trabalho, nas reas

    econmica, financeira, contbil e nas resolues de problemas, de maneira auxiliara anlise, sintetizao e criatividade de seus colaboradores. Ainda podemos citar

    que a matemtica aliada tecnologia, no desenvolvimento de dados, programas e

    nas mais diversas questes, relacionadas informao so de suma relevncia para

    que os gestores possam aperfeioar seus processos e reduzir os erros por meio da

    anlise de dados e utilizao de softwares que permitem computar as informaes

    da empresa.

    A matemtica um elemento importante na vida de um administrador, sejaela na conferncia contbil, nas anlises de mercado, no desenvolvimentode solues de problemas, nas tomadas de decises ou no planejamentoeconmico da empresa (MELLO, 2014, p.14).

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    4.5.1 Matemtica aplicada na empresa o boticrio

    Estudou se que na empresa a matemtica aplicada e fundamental, para

    remuneraes, comisses de e funcionrios fechamento de folha de pagamento, etambm em estratgias econmicas, para um bom desenvolvimento financeiro.

    4.6 TCNICAS DE INFORMTICA

    Com o advento da computao, a partir da dcada de 1940, o mundo

    comeou um processo de informatizao, mesmo que rudimentar, o qual mudou

    completamente os meios cientficos e administrativos, alm das concepes demundo de todos. Aps a modernizao ocorrida na dcada de 1980, as empresas

    comearam a vivenciar a informatizao, que lhes permitiria gerenciar e acessar

    equipamentos, dos mais diversos, em curto prazo e longa distncia.

    Nos ltimos anos, houve uma grande evoluo nos meios informacionais,

    gerada pela Tecnologia da Informao, a qual vem agregar valores e aperfeioar

    servios, auxiliando os gestores em suas decises no mbito organizacional.

    Atualmente, todas as atividades empresariais contam, em sua maioria, com os

    sistemas de informaes como suporte para a eficincia de seus servios.

    Afirma que as organizaes dispem atualmente de ferramentas poderosaspara auxiliar em seus processos decisrios, no somente agilizando osprocessamentos de dados, como gerando conhecimento sobre asoperaes que foram feitas ao longo dos anos. Muitas relaes impossveisde ser visualizadas sem complexos processamentos passaram a serconhecidas, e mesmo perguntas que nunca foram formuladas passaram aser respondidas. O desempenho das organizaes alavancado tornandoquase obrigatria a adoo dessas sofisticadas tecnologias, sob pena de

    obsolescncia operacional e mercadolgica ou de continuidade da incertezana tomada de deciso. Angeloni (2008, p. 298),

    4.6.1 O papel da tecnologia da informao no ambiente organizacional

    O conceito de tecnologia da informao deve ser compreendido como sendo

    muito mais amplo do que apenas o processamento de dados, engenharia de

    software, informtica ou o conjunto de hardware e software, devendo ser

    considerados aspectos humanos, administrativos e da organizao.

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    Para Laudon e Laudon (2001) o termo tecnologia da informao se restringe

    aos aspectos tcnicos como hardware e software. Por outro lado, Stair (1998) utiliza

    o termo Sistema de Informao baseado em computador, para agrupar a coleta,

    manipulao e processamento de dados em informao, pelos elementos tangveis

    (hardware) e intangveis (software,banco de dados, telecomunicaes, pessoas e

    procedimentos), sendo assim responsvel pelo fluxo de trabalho das informaes e

    pessoas envolvidas.

    Utilizando-nos do conceito mais amplo para a Tecnologia da Informao,

    abrangendo os dois conceitos, Laurindo (2002) considera que o sucesso da gesto

    da rea de Tecnologia da Informao, seu desenvolvimento, instalao e operao

    de computadores e sistemas de informao, no dependem somente da eficincia(qualidade, exatido e desempenho) dos equipamentos e softwares, obtida pelos

    analistas e engenheiros de projetos de tecnologia, dependendo tambm da eficcia

    (efeitos) que compatibiliza os objetivos dos sistemas de informao e do uso dos

    computadores s necessidades da organizao e dos usurios finais. J a eficcia

    da Tecnologia da Informao depende de sua organizao estrutural e da empresa,

    podendo influir na prpria mudana estratgica do negcio.

    Segundo Laurindo (2002), durante os anos 60 a utilizao da TI eracaracterizada por sistemas centralizados, cujo principal objetivo era o de automatizar

    funes operacionais em larga escala com a finalidade de aumentar a eficincia das

    operaes, sendo utilizados basicamente para automatizar processos, como

    contabilidade e folha de pagamentos. No incio dos anos 70, coma reduo no custo

    e aumento da velocidade de processamento, foi possvel utilizar os computadores

    para fornecer relatrios gerenciais.

    Para Chiavenato (2006) o conceito de informao tanto do ponto de vistapopular como do ponto de vista cientfico envolve um processo de reduo de

    incertezas. Na linguagem diria, a ideia de informar est ligada de novidade e

    utilidade, pois informao o conhecimento (no qualquer conhecimento) disponvel

    para o uso imediato e que permite orientar a ao ao reduzir a margem de incerteza

    que cerca as decises cotidianas. Na sociedade moderna, a disponibilidade da

    informao ampla e variada cresce em funo do aumento da complexidade da

    prpria sociedade. Dado o registro ou anotao a respeito de um evento ou

    ocorrncia. Um banco de dados um meio de acumular e armazenar conjuntos de

    dados para serem posteriormente combinados e processados; Informao um

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    conjunto de dados com significado, ou seja, que reduz a incerteza ou que aumenta o

    conhecimento a respeito de algo; j comunicao. Ocorre quando a informao

    transmitida a algum, sendo tambm compartilhada por essa pessoa. Para que haja

    comunicao, necessrio que o destinatrio da informao a receba e a

    compreenda.

    4.6.2 A informtica na empresa o boticrio

    A empresa utiliza-se das ferramentas informacionais para gerenciar no s

    suas atividades internas como tambm para o gerenciamento de vendas e demais

    servios oferecidos pela mesma para seus clientes, um exemplo o website daempresa, no endereo http://www.boticario.com.br/,ondepodem ser identificados os

    produtos comercializados, por segmentos (masculino, feminino, rosto, cabelos, etc.),

    a localizao das lojas, a opo de compras, atendimento, redes sociais e rea

    institucional. Vale destacar que a disponibilizao de um website facilita a

    abrangncia de mercado e aproxima a empresa de seus clientes (atuais e novos),

    gerando desta forma, maior alcance de mercado e estabelecimento da organizao

    no mesmo.

    5 CONCLUSO

    No presente estudo foram abordadas as Estratgias de Gesto

    Organizacional, atravs da descrio e anlise da empresa O Boticrio, de maneira

    clara e objetiva, perfazendo desde a estrutura da empresa, com os dados de

    composio de organograma da mesma, localizao, estrutura fsica, at suas aprticas organizacionais, conforme as temticas abordadas pelas disciplinas

    estudadas pela turma de Gesto Comercial, durante o primeiro semestre. Foi

    demonstrada, atravs de referenciais tericos, a aplicabilidade dos temas referentes

    Comunicao Empresarial, Fundamentos da Administrao, Economia e Mercado,

    Recursos Materiais e Patrimoniais, Matemtica Aplicada e Tcnicas de informtica,

    e, como a empresa apresentou-se perante os mesmos. Alcanando, desta maneira,

    o objetivo de analisar e contextualizar as prticas organizacionais dentro do

    ambiente empresarial do grupo Boticrio. Obviamente, a empresa, sendo de mbito

    nacional, j possui grande estrutura mesmo em suas filiais e centros de distribuio,

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    o que minimiza os erros e riscos da mesma, mesmo que ainda existam alguns

    conflitos passveis de solues, como em qualquer ambiente organizacional.

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