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    2. Indagao - Chamo a ateno para os trechos constante da PetioSugesto (Anexo II), Fato 2 Condenado por matar e esquartejar amante, Farahvai responder em liberdade :

    Farah tomou uma srie de cautelas, atraiu Maria do Carmo com a promessa de fazer

    uma lipoaspirao e conduziu tudo de maneira racional, de modo a eliminar umapedra em seu sapato,

    Quando ento, reitero o questionamento: Tendo em vista que a Vtima foi atrada com opropsito de efetuar um procedimento de cirurgia plstica, tambem, no foi agravadopor Ttulo V - DAS PENAS; Captulo III - DA APLICAO DA PENA; Circunstnciasagravantes Art. 61 - So circunstncias que sempre agravam a pena, quando noconstituem ou qualificam o crime; I - a reincidncia; II - ter o agente cometido o crime:g) com abuso de poder ou violao de dever inerente a cargo, ofcio, ministrio

    ou profisso;

    Embasamento da 3. Indagao - DECRETO-LEI No 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE

    1940.;Ttulo V - DAS PENAS; Circunstncias atenuantes Art. 65 - So circunstnciasque sempre atenuam a pena: I - ser o agente menor de 21 (vinte e um), na data dofato, ou maior de 70 (setenta) anos, na data da sentena; II - o desconhecimento dalei; III - ter o agente: a) cometido o crime por motivo de relevante valor social ou moral;b) procurado, por sua espontnea vontade e com eficincia, logo aps o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as conseqncias, ou ter, antes do julgamento, reparado o dano; c)cometido o crime sob coao a que podia resistir, ou em cumprimento de ordem deautoridade superior, ou sob a influncia de violenta emoo, provocada por ato injustoda vtima; d) confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do

    crime; e) cometido o crime sob a influncia de multido em tumulto, se no oprovocou.

    3. Indagao - Chamo a ateno para os trechos constante da notcia Mdido acusado de esquartejar ex-namorada (Anexo III) :

    "A polcia chegou ao local aps denncia da sobrinha de Farah, Tnia Maria Homsi,para quem o mdico confessou o crime."

    Quando ento, reitero o questionamento: Tendo em vista que a confisso, somente

    ocorreu, aps a denncia do Crime, plausvel, ou mesmo razovel, aceit-la, emessncia, como "espontnea", isto , suponhamos que um criminoso ao confessar, jaesteja indiciado, mesmo assim, esta denncia, em essncia, tambem, pode ser interpretada como "espontnea", de tal forma, ser possvel o usofruto doabrandamento da pena pelo Crimino, agora, Confesso.

    http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEL%202.848-1940?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEL%202.848-1940?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEL%202.848-1940?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEL%202.848-1940?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEL%202.848-1940?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEL%202.848-1940?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEL%202.848-1940?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEL%202.848-1940?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEL%202.848-1940?OpenDocument
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    1. Considerao - Aqui chamo a ateno de : Para que vivamos em umaSociedade Justa, Fraterna e Digna, indispensvel, qui visceral, que o PoderConstitudo seja claro, e suficientemente coerente, ao se pronunciarsobre e combase no Direito Constitudo.

    2. Considerao - Aqui chamo a ateno para Rui Barbosa:

    "De tanto vertriunfaras nulidades,

    de tanto verprosperara desonra,

    de tanto vercrescera injustia,

    de tanto veragigantarem-se os poderes nas mos dos maus,

    o homem chega a desanimarda virtude,

    a rir-se da honra,

    a tervergonha de ser honesto",

    Atenciosamente,

    Plnio Marcos Moreira da Rocha

    Rua Gustavo Sampaio no.112 apto. 603

    LEME Rio de Janeiro RJ

    CEP22010-010

    Tel. (21) 2542-7710

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    Plinio Marcos Moreira da Rocha

    a/c Promotor Alexandre Marcos PereiraPlinio Marcos Moreira da Rocha

    23 de abril de

    2008 17:11

    Para: [email protected]

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    ANEXO II - Petio Revogao hbeas corpus Farah Jorge Farah ao

    STF

    Excelentssimo Presidente do Superior Tribunal Federal.

    Com Base na CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988,TTULO II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais, CAPTULO I - DOS DIREITOS EDEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS, Art. 5 Todos so iguais perante a lei, semdistino de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeirosresidentes no Pas a inviolabilidade do direito vida, liberdade, igualdade, segurana e propriedade, nos termos seguintes: XXXIV - so a todos assegurados,independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petio aos PoderesPblicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder.

    Venho, mui respeitosamente, SUGERIR que Esta Corte, RECONHEA que o Sr.Farah Jorge Farah, condenado a 13 anos de priso em regime fechado, no possa

    recorrer em Liberdade, uma vez que se trata de Ru Confesso de crime com requintesde crueldade e por motivo torpe. Portanto, uma vez reconhecida esta impossibilidade,solicito que esta Corte envida TODOS os esforos, utilizando de TODOS os meios quedispuser, para que o j Condenado, por unanimidade, tenha sua priso restabelecida.

    1. Premissa da Sugesto: Reconhecemos a jurisprudncia do Supremo que vedatoda priso preventiva que no esteja fundamentada em fatos objetivos e concretos. Apriso preventiva para a garantia da ordem pblica, fundada na gravidade do delito ena necessidade de acautelar o meio social, no encontra respaldo na jurisprudnciadeste tribunal, disse o relator do habeas corpus, ministro Gilmar Mendes, porem, aCondenao por Unanimidade de Jri Popular deve ser reconhecida, no mnimo, como

    um fato Objetivo e Concreto que elimina a sustentao do citado hbeas corpus.

    2. Premissa da Sugesto: Embasar de forma inquestionvel, feita ComissoInteramericana de Direitos Humanos da Organizao dos Estados Americanos, que foirejeitada pelo fato de que no ter apresentado qualquer esforo jurdico em ter resolvido a questo internamente. Portanto, da Resposta a esta petio depender asoluo da situao, possivelmente utilizando foro internacional.

    https://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/viwTodos/509f2321d97cd2d203256b280052245a?OpenDocument&Highlight=1,constitui%C3%A7%C3%A3o&AutoFramedhttps://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/viwTodos/509f2321d97cd2d203256b280052245a?OpenDocument&Highlight=1,constitui%C3%A7%C3%A3o&AutoFramedhttps://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/viwTodos/509f2321d97cd2d203256b280052245a?OpenDocument&Highlight=1,constitui%C3%A7%C3%A3o&AutoFramed
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    3. Premissa da Sugesto: A desqualificao do Condenado ao usufruto da citadajurisprudncia, apenas ressalta a importncia e relevncia, de uma condenao porunanimidade, que em hiptese alguma, poder ter um entendimento simples e pueril deinjustificvel antecipao da pena, bem como, por estar preso, seu processo ter seuandamento agilizado, uma vez que, dada prioridade a reviso onde o Condenado

    esteja efetivamente preso, quando ento, ressalto ser o retardamento do processoinaceitvel, para um Condenado Confesso.

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    4. Premissa da Sugesto: Para que vivamos em uma Sociedade Justa, Fraterna eDigna, indispensvel, qui visceral, que o Poder Constitudo seja claro, esuficientemente coerente, ao se pronunciar sobre e com base no DireitoConstitudo.

    Fato 1 Supremo concede habeas corpus para libertar Farah Jorge Farah

    http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/38432.shtml

    Por 4 votos a 1, a 2 Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu nesta tera-feira (29/5) habeas corpus para libertar o cirurgio plstico Farah Jorge Farah, que ser

    julgado pelo assassinato e esquartejamento de sua paciente e ex-namorada Maria doCarmo Alves.

    De acordo com o tribunal, a deciso confirmou jurisprudncia do Supremo que vedatoda priso preventiva que no esteja fundamentada em fatos objetivos e concretos. A

    priso preventiva para a garantia da ordem pblica, fundada na gravidade do delito ena necessidade de acautelar o meio social, no encontra respaldo na jurisprudnciadeste tribunal, disse o relator do habeas corpus, ministro Gilmar Mendes.

    Segundo ele, as nicas afirmaes ou adjetivaes utilizadas para determinar apriso preventiva de Farah estavam pautadas no modus operandi da prtica criminosaimputada ao paciente [ao mdico] e na comoo social que a gravidade do delitocausou na sociedade paulistana.

    Farah ru confesso e estava preso preventivamente desde janeiro de 2003. Mesmo

    aps a sentena de pronncia, que determinou que o mdico ser julgado pelo Tribunaldo Jri por homicdio triplamente qualificado, destruio, ocultao e vilipndio acadver e fraude processual, a priso preventiva foi mantida. A hediondez do crime foium dos principais argumentos.

    O que parece que existe nesse caso um certo sentir subjetivo de que o fato de serru confesso de um crime que grave mesmo legitimaria uma antecipao de pena. E isso que est acontecendo nessa priso preventiva de mais de 4 anos, ressaltou aadvogada de Farah.

    Alm de Gilmar Mendes, os ministros Eros Grau, Cezar Peluso e Celso de Mello

    votaram pela concesso do habeas corpus. A nica dissidncia foi do ministro JoaquimBarbosa. Eu me pergunto se ns no estaramos aqui diante de uma gravidadeimanente decorrente da brutalidade e da crueldade que levaria, seguramente, a umaameaa ordem pblica, disse ele ao indeferir habeas corpus.

    O CrimeSegundo a , em 24 de janeiro de 2003, por motivo torpe, representado pela vontade de

    http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/38432.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/38432.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/38432.shtml
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    pr fim a um relacionamento amoroso conturbado, o mdico teria criado uma armadilhae matado Maria do Carmo, empregando recurso que impossibilitou a sua defesa.

    Em seguida, vilipendiou seu cadver (abusou sexualmente), seccionando-lhe o corpo.Alm disso, cometido o delito, "inovou artificiosamente o estado de lugar, de coisa e

    pessoa, com evidente fim de destruir provas e induzir em erro a autoridade policial, ojuiz e os peritos do Estado".

    No sbado, 25 de janeiro do mesmo ano, Farah fez contato com uma terceira pessoa,pediu auxlio e colocou os sacos plsticos nos quais estavam os pedaos do corpo davtima no interior de seu carro, que s foi localizado no dia 27 de janeiro, em umagaragem. Farah foi preso preventivamente no dia 28 de janeiro.

    Tera-feira, 29 de maio de 2007

    Fato 2 Condenado por matar e esquartejar amante, Farah vai responder emliberdade

    http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49975.shtml

    O jri popular composto por cinco mulheres e dois homens decidiu condenaro ex-cirurgio plstico Farah Jorge Farah a 13 anos de recluso e dez dias-multa peloesquartejamento e morte da dona-de-casa Maria do Carmo Alves. O crime ocorreu em

    janeiro de 2003. O corpo foi encontrado em cinco sacos de lixo, cortado em novepedaos.

    Ainda assim, Farah pde sair do Frum de Santana e ir para casa. Em seu favor,consta habeas corpus proferido pelo Supremo Tribunal Federal, que o libertou em2007. A sentena foi proferida pelo juiz Rogrio de Toledo Pierri, do 2 Tribunal do Jri,no Frum de Santana (zona norte de So Paulo).

    O ex-cirurgio j cumpriu quatro anos de pena. Assim, restam nove anos para seremcumpridos em regime fechado, segundo a sentena, "considerando a gravidade dosdelitos e a periculosidade do ru".

    Mas, em se tratando de priso processual, poder permanecer solto at o trnsito emjulgado (fase em que no cabem mais recursos), a exemplo do que aconteceu com ojornalista Antonio Marcos Pimenta Neves, em maio de 2006, conforme adiantou ltimaInstncia.

    Sentena

    Todos os quesitos apresentados pela acusao foram respondidos por7 a 0. Os

    http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49975.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49849.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49849.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49849.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49849.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49975.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49975.shtml
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    jurados tambm entenderam que Farah no semi-imputvel, dando-o porplenamente capaz de entender o que fez e de se determinar. Como atenuante, contoua confisso espontnea.

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    Para o promotor do caso, Alexandre Marcos Pereira, a pena foi amena e ele nomerece recorrer em liberdade. "Vamos recorrer pedindo aumento e que seja decretadaa priso", afirmou.

    A me de Maria do Carmo, Alice Paulino Silva, considerou justa a condenao. "No

    acredito que ele v para a cadeia. Seja o que Deus e os homens quiserem. Essa morteno me conforma, me leva para a cova."

    O juiz Rogrio Pierri defendeu que a pena foi extremamente adequada. "No se podeconfundir a forte comoo com reprimenda", disse.

    J o advogado de Farah, Roberto Podval, disse que esperava mais e que Farah oagradeceu emocionado. "No deixa de ser uma vitria, mas vamos recorrer."

    Segundo o defensor, houve nulidades no jri, como a inverso dos peritos ouvidos

    como testemunhas e os jurados julgaram contra a prova dos autos o laudo davaconta de que Farah semi-imputvel.

    Jri

    O jri popular durou trs dias. Vinte e duas testemunhas foram ouvidas no julgamento,que comeou com um atraso de cerca de seis horas na tera-feira.

    Aos 59 anos, Farah foi julgado em processo por homicdio duplamente qualificado (pormotivo torpe e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vtima dissimulao) eocultao de cadver, por matar a dona-de-casa Maria do Carmo Alves em seu

    consultrio.

    O corpo s foi encontrado trs dias depois do crime, em sacos de lixo no porta-malasdo carro do mdico. Farah diz apenas lembrar-se de uma luta corporal com a vtima,que o perseguia insistentemente havia cinco anos, desde que terminara orelacionamento amoroso com ela. "Surtei", alegou.

    Terceiro dia

    O terceiro dia de jri popular teve incio por volta das 10h. Aps a argumentao dopromotor, que s acabou s 14h25, o julgamento foi interrompido para horrio dealmoo.

    Alexandre Marcos Pereira, em sua argumentao, classificou Farah como umpersonagem manipuladorque manteve a frieza para dissecar sua ex-amante aindaviva.

    Farah tomou uma srie de cautelas, atraiu Maria do Carmo com a promessa de fazer

    http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49977.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49977.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49978.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49978.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49980.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49979.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49979.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49875.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49857.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49952.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49952.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49952.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49952.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49857.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49857.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49857.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49875.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49875.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49875.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49979.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49979.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49979.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49979.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49979.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49979.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49980.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49980.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49980.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49978.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49978.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49978.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49978.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49978.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49978.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49977.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49977.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49977.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49977.shtml
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    uma lipoaspirao e conduziu tudo de maneira racional, de modo a eliminar uma pedraem seu sapato, disse o promotor.

    Ainda segundo Pereira, que citou laudo de peritos ouvidos no jri, Farah tem traos deteatralidade e est representando um personagem como fez no restante de sua vida.

    Coincidentemente, inclusive tropeou diante das cmeras neste mesmo jri e fezquesto de contar isso ao juiz mesmo sem este ter pedido.

    Alm disso, citou outros casos de mulheres, todas com perfil semelhante ao de Mariado Carmo (casadas, com relacionamento estvel), que acusam Farah de atentadoviolento ao pudor, abuso sexual e estupro.

    Absolver ser consagrar a impunidade, disse o promotor.

    Defesa

    O advogado de defesa de Farah, Roberto Podval, argumentou que o acusado agiu emlegtima defesa e alegou semi-imputabilidade.

    Segundo Podval, o crime no foi premeditado: Farah s a matou porque foi atacado poruma faca e agiu sob domnio de uma violenta emoo. "Qualquer pessoa perseguidadaquela maneira a mataria", afirmou Podval, que pediu o atenuante por Farah ser ruconfesso.

    Em sua tese de defesa, o advogado argumentou que no caberia o qualificador demotivo torpe, e que no existiu ocultamento de cadver, mas vilipndio. Como

    sustentao, usou o depoimento do perito do caso, segundo o qual, se fosse paraocultar o ex-cirurgio rasparia as digitais das mos e no dos ps.

    Livre

    Farah est em liberdade desde maio de 2007, aps quatro anos preso, graas ahabeas corpus do STF (Supremo Tribunal Federal) que considerou que sua prisopreventiva no se justificava apenas pela gravidade do fato e clamor pblico.

    Com o benefcio, pde inclusive assistira um julgamento no mesmo Frum de Santanas vsperas de seu prprio jri, conforme imagens obtivas com exclusividade porltima Instncia. Siga VDEO (aqui)

    Agora, devem ser julgados os recursos de defesa e acusao que sero apresentadoscontra o resultado do jri. Em segunda instncia, possvel at uma anulao total dofeito. Para o juiz Rogrio Pierri, no entanto, esta uma hiptese remota.

    O juiz avalia, no entanto, que as argumentaes da defesa de Farah, na futura deciso

    http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49806.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49967.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/38432.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49768.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49768.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49768.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49768.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49768.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49768.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49768.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49768.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/38432.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/38432.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/38432.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49967.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49967.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49967.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49806.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49806.shtmlhttp://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/49806.shtml
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    tcnica de desembargadores, podem vir a reduzir mais ainda a pena de Farah. "Osjurados no tm a obrigao de julgar de acordo com as provas, mas o Tribunal deJustia pode diminuir a pena considerando os dois laudos que atestam a semi-imputabilidade do ru", adiantou.

    Atenciosamente,Plinio Marcos Moreira da RochaRua Gustavo Sampaio no. 112 apto. 603LEME Rio de Janeiro CEP 22010-010Tel. (21) 2542-7710 ou 2295-7208Profisso Analista de Sistemas

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    ANEXO III - notcia Mdido acusado de esquartejar ex-namorada

    Por Fernanda Iema Pinto, da Agncia Folha

    http://www.diariodonoroeste.com.br/edicao/2003/01/28/nacional.htm

    O cirurgio plstico Farah Jorge Farah, 53, acusado de esquartejar a dona-de-casaMaria do Carmo Alves, 46, na zona norte de So Paulo. Segundo a polcia, eles haviamnamorado 20 anos atrs. Aps o assassinato, Farah foi internado em uma clnicapsiquitrica na Granja Julieta, zona sul. A polcia aguarda a sada do mdico para lev-lo delegacia. Uma advogada que diz representar a famlia do acusado no quis dardeclaraes. Os pedaos do corpo da vtima foram encontrados na noite de anteontem,embrulhados em sacos plsticos, dentro do porta-malas do carro do mdico, umDaewoo Espero, em sua casa, em Santana. A polcia chegou ao local apsdenncia da sobrinha de Farah, Tnia Maria Homsi, para quem o

    mdico confessou o crime. Chorando, na delegacia, Tnia se recusou a falarcom a imprensa. Na ltima sexta-feira, Maria do Carmo avisou o marido, o porteiroJoo Augusto de Lima, que iria ao mdico. A dona-de-casa no retornou e o maridoregistrou um boletim de ocorrncia de desaparecimento. Segundo Lima, sua mulher e omdico eram amigos e frequentavam a Igreja Batista juntos. Maria do Carmo haviarealizado trs cirurgias plsticas com ele. No entanto, segundo a polcia, Farah teriaregistrado boletins nos quais cita ameaas que teria sofrido de Maria do Carmo. Ela,por sua vez, informou ao Disque-Denncia que ele molestaria pacientes na clnica.Briga - Peritos disseram que o cirurgio e a dona-de-casa brigaram no dia do crime, naclnica, localizada na Avenida Alfredo Pujol, em Santana. Conforme a polcia, o mdico

    esquartejou a vtima com um bisturi. Aps o crime, algumas partes do corpo foramlavadas, assim como a roupa usada por Maria do Carmo. As mos e as vsceras davtima no foram encontradas. O objetivo seria dificultar a identificao. A pele do rostoe dos seios foram arrancadas. Segundo a polcia, as peles poderiam ser usadas emoutras cirurgias. "Ele fez de tudo para ocultar o corpo. Os sacos plsticos poderiam ser

    jogados em qualquer lugar", disse o delegado talo Miranda Jnior, titular do 13 DP(Casa Verde), que tambm mdico. "Acredito que seja uma insanidade. Foi umacoisa muito cruel. Nunca vi ningum esquartejar e descascar uma pessoa". Na clnica apolcia apreendeu peas ntimas de mulheres, luvas cirrgicas e o pr-anestsicoDormonid. No carro do cirurgio foram encontrados o diploma mdico de Farah, umartigo intitulado "Canibalismo x Corporativismo", alm de um pedido de bolsa de

    estudos de direito na Faculdade Unip. No documento para requisito da bolsa havia umapergunta sobre caso de doena na famlia, que precisasse de acompanhamentomdico. Farah respondeu :"Sim, o meu". A polcia vai investigar se os documentosforam forjados e colocados no carro propositadamente, aps o crime. Familiares doacusado ainda sero ouvidos.

    http://www.diariodonoroeste.com.br/edicao/2003/01/28/nacional.htmhttp://www.diariodonoroeste.com.br/edicao/2003/01/28/nacional.htm