perspetivas sobre a cadeia de valor

24
PERSPETIVAS SOBRE A CADEIA DE VALOR Conferência ANACOM Ana Paula Marques | 1 de julho de 2013

Upload: others

Post on 16-Oct-2021

5 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Perspetivas sobre a cadeia de valor

PERSPETIVAS  SOBRE  A  CADEIA  DE  VALOR  Conferência  ANACOM  

Ana  Paula  Marques  |  1  de  julho  de  2013  

Page 2: Perspetivas sobre a cadeia de valor

AGENDA

CADEIA  DE  VALOR  NAS  TELECOMUNICAÇÕES  

3.

DESAFIOS  PARA  OS  OPERADORES  &  REGULADORES  

4.

CONCLUSÃO  

AS  OBRIGAÇÕES  DOS  OPERADORES  TRADICIONAIS  VS.  OTTS  

1. 2.

Page 3: Perspetivas sobre a cadeia de valor

UMA  NOVA  ERA

número  de  pessoas  diretamente  tocadas  por  coneOvidade  em  2015

das  pessoas  dizem  que    o  seu  próximo  telefone  móvel  será  um  smartphone  

crescimento  da  coneOvidade  de  dados  entre  2010  e  2015

receitas  mundiais  de  aplicações  móveis  em  2014

5Bi 55% 29x 21$Bi

Novos  consumidores  

Novos  devices  

Novas  ligações  

Novos  ecossistemas  

Cadeia  de  Valor  nas  Telecomunicações  PRESTADORES  DE  REDES  &  PRESTADORES  DE  CONTEÚDOS  

Fonte:  Análise  APRITEL,  uOlizando  várias  fontes  públicas  

Page 4: Perspetivas sobre a cadeia de valor

DINÂMICA  TECNOLÓGICA  E  PREFERÊNCIAS  DOS  CONSUMIDORES  RESULTAM  NUMA  CADEIA  DE  VALOR  EM  MUTAÇÃO,  ONDE  O  POSICIONAMENTO  DEPENDE  DO  TIPO  DE  PLAYERS  E  DA  ESTRATÉGIA  PERSEGUIDA

Gestão  da  Infra-­‐Estrutura  

Operadores    Tradicionais  

Aprovisionamento  &  Acesso  a  Serviços  

Produção/Agregação  &  Entrega  Conteúdos  

Interação  Consumidor  Final  

OTT’s  

“Network  Guarantor”  

“Business  Enabler”  

“Experience  Creator”  

“Global  MulOmarketeer”  

OTT's

Cadeia  de  Valor  nas  Telecomunicações  PRESTADORES  DE  REDES  &  PRESTADORES  DE  CONTEÚDOS  

Fonte:  Booz  &  Company;  Análise  APRITEL  

Page 5: Perspetivas sobre a cadeia de valor

OS  NOVOS  PLAYERS  EXPLORAM  UMA  MULTIPLICIDADE  DE  NOVAS  LINHAS  E  NOVOS  MODELOS  DE  NEGÓCIOS,  INTRODUZINDO  UMA  COMPLEXIDADE  ADICIONAL  NA  CADEIA  DE  VALOR    

Cadeia  de  Valor  nas  Telecomunicações  PRESTADORES  DE  REDES  &  PRESTADORES  DE  CONTEÚDOS  

Fonte:  AT  Kearney  

Page 6: Perspetivas sobre a cadeia de valor

Enviar  uma  mensagem  

MAS  QUE  COMEÇAM  A  TER  IMPACTO  DIRETO  NAS  LINHAS  DE  NEGÓCIO  TRADICIONAIS  DOS  OPERADORES  

Fazer  uma  chamada   Ver  TV  /  Filmes  

Serviços  Telco...  

...  replicados  por  serviços  OTT  

Cadeia  de  Valor  nas  Telecomunicações  PRESTADORES  DE  REDES  &  PRESTADORES  DE  CONTEÚDOS  

Page 7: Perspetivas sobre a cadeia de valor

WORLDWIDE  OPERATOR  VOICE  AND  MESSAGING  REVENUES  LOST  TO  OTT  APLICATIONS  

E  COM  IMPACTOS  SIGNIFICATIVOS  NA  REPARTIÇÃO  DE  VALOR  ENTRE  OS  VÁRIOS  PLAYERS  DA  CADEIA  

Global  revenues  from  over-­‐the  top  (OTT)  TV  and  video  services  will  reach  US$  21.52bn  in  2016,  a  "massive"  increase  from  the  US$  3.48bn  recorded  in  2010.  This  impressive  growth  in  revenues  is  expected  to  be  driven  by  the  fact  that  more  and  more  households  are  watching  TV  and  video  online.  Fonte:  Digital  TV  Research      

Ovum  predicted  that  from  2012  to  2020  VoIP  will  cost  the  global  telecoms  industry  $479bn  in  lost  cumulaSve  revenues.  Fonte:  Ovum  

Cadeia  de  Valor  nas  Telecomunicações  PRESTADORES  DE  REDES  &  PRESTADORES  DE  CONTEÚDOS  

Fonte:  CSMG  

2 0 1 2 2 0 1 3 2 0 1 4 2 0 1 5 2 0 1 6 M e s s a g i n g   ( S M S ) V o i c e   ( f i x e d   a n d   m o b i l e )

$ B i l l i o n s $ 5 0 $ 4 0 $ 3 0 $ 2 0 $ 1 0 $ 0

Page 8: Perspetivas sobre a cadeia de valor

1.

CADEIA  DE  VALOR  NAS  TELECOMUNICAÇÕES  

3.

DESAFIOS  PARA  OS  OPERADORES  &  REGULADORES  

4.

CONCLUSÃO  

2.

AS  OBRIGAÇÕES  DOS  OPERADORES  TRADICIONAIS  vs.  OTTs  

AGENDA

Page 9: Perspetivas sobre a cadeia de valor

Com  impacto  significaOvo  em  termos  de  cobertura  de  redes  de  banda  larga,  penetração  dos  diversos  serviços.  

Os  players  OTT,  ao  replicarem  os  serviços  tradicionais  de  telecomunicações,    devem  estar  sujeitos  ao  mesmo  Opo  de  regras  que  os  operadores  tradicionais,  evitando  distorções  nas  condições  concorrenciais.  

Os  invesOmentos  na  rede,  que  são    realizados  para  acompanhar  as  crescentes  necessidades  de  débito,  devem  ser  igualmente  parOcipados  pelos  players  OTT,  evitando  comportamentos  oportunísgcos  que  distorcem  a  concorrência.  

Os  operadores  de  telecomunicações  em  Portugal  têm  vindo    a  dinamizar    fortemente  a  economia  nacional,  invesOndo  de  forma  conOnuada  em  infraestruturas  “state-­‐of-­‐the-­‐art”.  

Mercado  das  Telecomunicações  em  Portugal  AS  OBRIGAÇÕES  DOS  OPERADORES  

Page 10: Perspetivas sobre a cadeia de valor

CONTRIBUTO  DO  SETOR  DAS  TELECOMUNICAÇÕES  PARA  O  VAB  NACIONAL  DOS  PAÍSES  EM  ANÁLISE    (em  %  do  total;  2010)  

A  IMPORTÂNCIA  QUE  O  SETOR  ASSUME  NA  DINAMIZAÇÃO  DA  ECONOMIA  NACIONAL  É  SUPERIOR  AO  CONTRIBUTO  MANIFESTADO  NOUTROS  PAÍSES  EUROPEUS  

CONTRIBUTO  DO  INVESTIMENT0  (FBCF)  DO  SETOR  DAS    TELECOMUNICAÇÕES  P/  O  INVEST.  NACIONAL    (em  %  do  total;  2010)  

Mercado  das  Telecomunicações  em  Portugal  IMPACTO  NA  ECONOMIA  NACIONAL  

Fonte:  InsOtuto  Nacional  de  EstarsOca;  Eurostat   Fonte:  InsOtuto  Nacional  de  EstarsOca;  Eurostat  

Bélgica

Portugal

Alemanha

Espanha

Suécia França Irlanda

2 , 0 % 4 , 2 % 1 , 8 % 1 , 8 % 1 , 8 %

1 , 6 % 1 , 3 %

1 , 1 %

1 , 8 % 1 , 7 % 1 , 6 %

1 , 0 % n . d . n . d .

Suécia

Portugal

Irlanda

França

Espanha Bélgica Alemanha

Page 11: Perspetivas sobre a cadeia de valor

INVESTIMENTO  EM  TELECOMUNICAÇÕES  (em  M€  e  %  de  receitas;  2009-­‐2011)  

APESAR  DA  PRESSÃO  NAS  RECEITAS,  O  SETOR  TEM  INVESTIDO  CONTINUADAMENTE  CERCA  DE  20%  DAS  RECEITAS  GERADAS  EM  INFRA-­‐ESTRUTURA  DE  ÚLTIMA  GERAÇÃO

INVESTIMENTO  EM  TELECOMUNICAÇÕES  INCUMBENTES  /OPER.  MÓVEIS,  MERCADOS  NACIONAIS  (em  %  de  receitas;  2012)  

Mercado  das  Telecomunicações  em  Portugal  INVESTIMENTO  

Fonte:  ICP  -­‐  ANACOM;  Relatórios  financeiros  dos  principais  operadores  nacionais;  *  Exclui  invesOmento  nas  licenças  4G  

Fonte:  Relatórios  financeiros  dos  operadores    

2 0 % 1 9 % 2 1 %

R e d e s   F i x a s R e d e s   M ó v e i s F i b r a %   R e c e i t a s

( T u r n o v e r ) 2 0 0 9 2 0 1 0 2 0 1 1 *

3 2 6

2 8 9

3 9 7

2 7 0

3 7 0

3 6 6

2 6 3

3 1 3

3 2 4

1 . 0 1 1 1 . 0 0 6 9 0 0

2 1 %

1 1 % 1 3 %

1 9 % 1 6 %

1 4 % 1 2 % 1 3 %

1 5 % 1 7 %

1 5 % 1 8 %

1 1 % 1 3 %

1 5 %

Page 12: Perspetivas sobre a cadeia de valor

COBERTURA  DE  REDES  BANDA  LARGA  (em  %  de  casas  por  100  alojamentos;  2011)  

CONSUMIDORES  PORTUGUESES  BENEFICIAM  DE  UMA  DISPONIBILIDADE  EXCECIONAL  DE  REDES  FIXAS  E  MÓVEIS,  RECENTEMENTE  REFORÇADA  PELO  ROLL-­‐OUT  AGRESSIVO  DE  4G  

COBERTURA  DE  REDES  NOVA  GERAÇÃO*  (em  %  de  casas  por  100  alojamentos;  2011)  

Mercado  das  Telecomunicações  em  Portugal  COBERTURA  DE  REDES  

Fonte:  ICP  -­‐  ANACOM   Fonte:  ICP  -­‐  ANACOM  (valores  aproximados);  *Combina  tecnologias  de  alta  velocidade  como  FTTH  e  DOCSIS3.0  

Bélgica Portugal Alemanha Espanha Suécia França Irlanda

PORTUGAL

UE  27

9 9 %

9 2 %

7 4 %

3 7 %

4 1 %

1 2 %

9 2 %

9 5 %

97 75

61 58

51 39 36

D S L E U R O D O C S I S F T T P H S P A

Page 13: Perspetivas sobre a cadeia de valor

MÓVEL  (em  %  da  população;  2012)  

COMO  RESULTADO  DO  FORTE  INVESTIMENTO  E  DA  COMPETITIVIDADE  DO  SETOR,  OS  NÍVEIS  DE  PENETRAÇÃO  DOS  DIFERENTES  SERVIÇOS  SÃO  SIGNIFICATIVOS  E  NO  TOPO  DOS  RANKINGS  EUROPEUS  

FIXO  (em  %  dos  alojamentos;  2012)  

Mercado  das  Telecomunicações  em  Portugal  PENETRAÇÃO  DOS  DIFERENTES  SERVIÇOS  

Fonte:  ICP  -­‐  ANACOM   Fonte:  ICP  -­‐  ANACOM;  Eurostat;  Comissão  Europeia  e  Análise  APRITEL  

U E   2 7 U E   2 7 P o r t u g a l P o r t u g a l

S e r v i ç o s   M ó v e i s B a n d a   L a r g a ( a p e n a s   “ p l a c a s ” )

B a n d a   L a r g a F i x a

P a y -­‐ T V P a c o t e s P a c o t e s 3 P

. . . B a n d a   L a r g a ( L a r e s   c o m   P C )

1 3 1 % 1 5 8 %

6 5 % 5 6 %

6 5 % 7 7 %

5 6 % 5 9 %

1 4 %

4 2 %

9 4 % 9 1 %

9 % 1 0 %

Page 14: Perspetivas sobre a cadeia de valor

1.

CADEIA  DE  VALOR  NAS  TELECOMUNICAÇÕES  

3.

DESAFIOS  PARA  OS  OPERADORES  &  REGULADORES  

4.

CONCLUSÃO  

2.

AS  OBRIGAÇÕES  DOS  OPERADORES  TRADICIONAIS  VS.  OTTS  

AGENDA

Page 15: Perspetivas sobre a cadeia de valor

NEUTRALIDADE  DE  REDE  

PRESTADORES  COMUNICAÇÕES  ELETRÓNICAS  

Desafios  para  os  Operadores  &  Reguladores  

Page 16: Perspetivas sobre a cadeia de valor

Preocupação  de  manter  a  Internet  aberta  para  os  uOlizadores  poderem  aceder,  usar,  enviar,  receber  ou  oferecer  qualquer  conteúdo,  aplicação  ou  serviço  da  sua  escolha  e  os  fornecedores  poderem  oferecer  novos  serviços  e  aplicações.  

O  CONCEITO NEUTRALIDADE

CONTEÚDOS APPS  E  SERVIÇOS TERMINAIS

Desafios  para  os  Operadores  &  Reguladores  NEUTRALIDADE  DE  REDE  

Page 17: Perspetivas sobre a cadeia de valor

Num  cenário  de  aumento  exponencial  de  tráfego  e  de  aparecimento  de  conteúdos/  apps/serviços  que  consomem  cada  vez  maior  largura  de  banda,  uma  gestão  de  tráfego  razoável  e  legígma  é  essencial  para  assegurar  a  uglização  eficiente  das  redes  e  garangr  níveis  elevados  de  serviço  aos  uOlizadores.

1. 2. GESTÃO  DE  TRÁFEGO  

3.

Os  operadores  devem  poder  oferecer  pacotes  de  serviços  diferenciados.  Um  approach  one  size  fits  all  pode  não  ser  eficiente.  

Como  preservar  a  abertura  desta  plataforma  e  possibilitar  a  inovação?  É  preciso  trazer  para  o  debate  os    fornecedores  de  conteúdos.

DIFERENCIAÇÃO   INOVAÇÃO  

Desafios  para  os  Operadores  &  Reguladores  NEUTRALIDADE  DE  REDE  

Page 18: Perspetivas sobre a cadeia de valor

O  UTILIZADOR  PODE  ESCOLHER  ENTRE  VÁRIOS  ISPs  E  PODE  MUDAR  DE  PRESTADOR  Não  há  evidências  em  Portugal  de  problemas  de  maior  que  jusOfiquem  regulação  adicional.  O  foco  deve  estar  em  promover  a  concorrência,  facilitar  o  switching  e  garanOr  que  o  consumidor  pode  fazer  escolhas  informadas.  

NÃO  É  NECESSÁRIO  REGULAÇÃO  ADICIONAL  

A  TRANSPARÊNCIA  E  A  INFORMAÇÃO  DO  UTILIZADOR  JÁ  É  GARANTIDA  PELA  LCE  Para  além  disso,  a  legislação  promove  a  mobilidade  entre  prestadores,  miOgando  as  questões  de  neutralidade  da  Internet    que  possam  vir  a  surgir.  

A  GESTÃO  DE  TRÁFEGO  RAZOÁVEL    É  ESSENCIAL  O  aumento  exponencial  do  tráfego  e  os  vários  serviços/aplicações  que  requerem  um  fluxo  acrescido  e  conrnuo  de  dados  implicam  a  necessidade  de  gerir  o  tráfego  para  manter  a  qualidade  e  disponibilidade  de  serviço  e  evitar  saturação.  

A  GESTÃO  DE  TRÁFEGO  É  ESSENCIAL  

DEVE  PROMOVER-­‐SE  UM  LEVEL  PLAYING  FIELD  

O  DEBATE  DEVE  INCLUIR  TODOS  OS  AGENTES  NA  CADEIA  DE  VALOR  E  NÃO  SÓ  OS  OPERADORES  Os  fornecedores  de  conteúdos  apostam  em  ofertas  de  serviços  com  impacto  na  capacidade,  beneficiando  dos  aumentos  de  capacidade  sem  parOlharem  custos  de  invesOmento.  Importa  não  introduzir,  por  via  regulatória,  desequilíbrios  que  condicionem  novos  invesOmentos  e  inovação.  Os  invesgmentos  dependem  da  liberdade  que  os  players  têm  para  inovar  e  desenvolver  novos  modelos  económicos  em  linha  com  o  Direito  da  Concorrência  e  com  a  proteção  do  consumidor.  

A  LCE  CONTÉM  MEDIDAS  ADEQUADAS  

Desafios  para  os  Operadores  &  Reguladores  NEUTRALIDADE  DE  REDE  

Page 19: Perspetivas sobre a cadeia de valor

NEUTRALIDADE  DE  REDE  

PRESTADORES  COMUNICAÇÕES  ELETRÓNICAS  

Desafios  para  os  Operadores  &  Reguladores  

Page 20: Perspetivas sobre a cadeia de valor

INTERNACIONALMENTE  COMEÇAM  JÁ  A  SURGIR  INICIATIVAS  REGULATÓRIAS  E  LEGAIS  QUE  DESAFIAM  O  FORMATO  DA  PRESENÇA  DE  PLAYERS  OTTs  NO  MERCADO  DE  TELECOMUNICAÇÕES  

The  French  regulator  has  announced  that  it  has  informed  the  public  prosecutor  in  Paris  about  Skype’s  failure  to  declare  itself  as  an  operator.    ARCEP  claims  the  OTT  player  has  an  obligaOon  to  declare  itself  as  an  electronic  communicaOons  operator  under  ArOcle  L.  33-­‐1  of  the  French  Postal  and  electronic  communicaOons  code.    In  a  statement,  ARCEP  said  it  has  asked  Skype  to  declare  itself  as  an  operator  “several  Omes”  but  the  Microso�-­‐owned  business  has  not  done  so,  which  therefore  consOtutes  a  criminal  offence.    While  the  regulator  said  it  recognised  that  not  all  of  the  soluOons  that  Skype  provides  are  electronic  communicaOons  services,  the  fact  that  it  provides  a  telephone  service  to  the  public  “implies  compliance  with  certain  obligaOons,  which  include  the  rouOng  of  emergency  calls  and  implemenOng  the  means  required  to  perform  legally  ordered  intercepOons”.  

Desafios  para  os  Operadores  &  Reguladores  PRESTADORES  DE  COMUNICAÇÕES  ELETRÓNICAS  

Fonte:  European  CommunicaOons  

Page 21: Perspetivas sobre a cadeia de valor

NO  CASO  DO  REINO  UNIDO,  A  ADOÇÃO  DE  DIFERENTES  DEFINIÇÕES  DE  VOIP  FOI  UMA  DAS  FORMAS  ENCONTRADAS  PARA  REGULAR  A  PRESENÇA  DOS  PLAYERS  OTTs  NO  MERCADO

The  slow  progress  toward  a  common  treatment  in  the  EU  may  slow  the  deployment  of  VoIP  because  providers  must  come  to  terms  with  the  different  regulatory  environments.  Certainly  VoIP  is  one  area  where  a  harmonized  approach  is  desirable,  and  we  expect  such  an  approach  to  be  established  as  telephony  services  gradually  migrate  toward  VoIP  technology.      Ovum  believes  that  the  approach  adopted  in  the  UK,  which  defines  four  different  types  of  VoIP,  is  a  good  starOng  point  for  an  agency  looking  to  create  a  framework  for  the  regulaOon  of  VoIP.

Desafios  para  os  Operadores  &  Reguladores  PRESTADORES  DE  COMUNICAÇÕES  ELETRÓNICAS  

Fonte:  Ovum  

Page 22: Perspetivas sobre a cadeia de valor

1.

CADEIA  DE  VALOR  NAS  TELECOMUNICAÇÕES  

3.

DESAFIOS  PARA  OS  OPERADORES  &  REGULADORES  

4.

CONCLUSÃO  

2.

AS  OBRIGAÇÕES  DOS  OPERADORES  TRADICIONAIS  VS.  OTTS  

AGENDA

Page 23: Perspetivas sobre a cadeia de valor

O  impacto  no  negócio  dos  operadores  é  progressivamente  significagvo,  abrangendo  os  negócios  de  voz,  mensagens  escritas  e  TV.  

Estes  novos  players  gram  pargdo  do  invesgmento  nas  redes    dos  operadores,  não  pagando  qualquer  valor  pela  uOlização  dessas  infraestruturas  nem  pela  qualidade  de  serviço  entregue.  

Os  OTTs  têm  resisOdo  a  serem  tratados  como  operadores,  o  que  os  coloca  fora  de  todas  as  obrigações  legais  e  regulatórias  que  pesam  sobre  os  operadores.  

A  entrada  de  novos  players  traz  novas  exigências,  obrigando  os  operadores  e  reguladores  a  endereçar  temas  como  a  Neutralidade  de  Rede  e  a  definição  de  Prestadores  de  Comunicações  Eletrónicas.  

A  cadeia  de  valor  nas  telecomunicações  tem  vindo  a  sofrer  disrupções  significaOvas  e  rápidas,  com  o  aparecimento  de  novos  players  e  novos  modelos  de  negócio  (OTTs).  

EM  CONCLUSÃO

Page 24: Perspetivas sobre a cadeia de valor