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. *.(. ... PERNAMBUCO Recife—Domingo; IO de Ja^ieiro de 19Q4 ¦* ANN ^4^fe/:',.;.^^rv M. 7 ¦ a88iqnatura UA.PITAL, Tre» maia M000 Saia maxaa 130000 PAGAMENTO ADIANTADO Numero do dia 100 réis .^.^^^¦^¦¦^M— FOLHETIM (631 TICTOR MBMIUB S raSOS UKUIBOLSHI ——— (TUADÜCÇAO D'A PROVÍNCIA) ULTIMA PARTE XXIV o ultimo dos Boleki e teráa bem merecido ti» Polônia!... E, depois, estás ahi a chorar I Imbecil 1 quando te digo que és um homem anniquilado. entendamo-nos ! Uma couaa|é a honra e outra a felicidade... Felicidade 11 mas tens uma provisão delia no canteiro..; Ha na tua carta um tópico em que não creio. Afflrmas que a tu», amante abandonou-te. Conta isso a outros ! NSo Be larga asaim um Apollo como tu. Aposto que ella te espera fera, n'aquella bonita aldeia onde fiz a asneira de ir buscar-te. Vai quanto antes te reunir a ella. Ora essa 1 supi>onho que é formosa eaaa tua infanta, e tao agradável quanto és agradecido. Os beijos de uma mulher apagam tudo. Quan- Ao a tiveres sobre os joelhos, quando apertares com aa mãos o seu corpo de nympaa, oh 1 oh l que dechacotashas fazer ao pensar em Konara- Dai, e dirás á tua Rússia: —«Entre o cadafalso e os teus beijos, que dif- ferença, heim! E dizes que ha doudos que te- riam preferido o cadafalçol... Nao ! proseguiu elle :—nao ha em todo esse negocio se não um pobre diabo que eu lastimo: sou eü. Francamente, minha situação é bas- tante desagradável. Servi de caução para ti, garanti a tua virtu- de : fizeste bancarôta, ê forçoso que eu pague, e nào tenho infanta alguma para me consolar. <Uuve isto ; hontem á noute, algumas pessoas •que conheces foram bastante duras commi- go, lembraram-me n'um tom brutal que eu me havia constituído teu garante, e lançaram so- bre mim todo o teu crime, imputaram-n o a mim 1 Deus me perdoe! até a prisão de Casimi- ro. Aqui estou eu em bons lençóes ! Uma dessas pessoas tomou a liberdade de dizer, escarnecendo ',"¦¦„. —cA propósito ; não tinhas dado a cortar a tua mão esquerda afflrmando que Ladisláu BÒVaki era um homem de bem ? «Era verdade: contei-te isto, quando partiste. 'Meu Deua sei perfeitamente que sou solvavel, mas si é preciso faKr claro, estou preso a mi- nha mão, tanto quanto ella eslá presa a meu Dir*me-ás que duas mãos são de mais, é um luxo, que uma me basta para escrever. Entretanto, quando o diacho do rheumatismo me ataca o braço direito, é forçoso que eu me sirva do outro, sem contar que tenho neces- 8idade de ambas para cuidaf do meu pinta- ¦silgo.... , —Ponha um termo a seus atrozes gracejos I bradei eu :—esmague-me antes o coração sob oa seus pés._ . Deu um salto sobre si mesmo como um leo- pardo; seus olhos fulminaram-me. —Ctôs então que estou gracejando t excia- mou com uma voz terrível, e com um movi- mento mais rápido do que o relâmpago, agar- rou n'um machado que estava escondido de- baixo de uma das almotadas do canapé ; esten- deu o braço esquerdo por cima da mesa, e, an- tes que eu tivesse tempo de correr para elle, o machado cabiu. Fechei os olhos e senti como um vento hu- mid& que passava-me pela cara, como um or- valho de sangue que saltava sobre minhas fa- cês. Reabri os olhos ; haviam sobre a mesa uma poça vermelha e uma mão. Elle gritou:;•'•¦. —Acreditas que depois disto tomarão ainda a liberdade de chacotear commigo, ao me fala- rem a teu respeito ? Disse-me ainda:... —Vai te lavar, pois te salpiquei com o meu sangue. E mostrando-me a mão: —Toma para ti: dou-t'a... O moço cirurgião, que ás explosões de sua voz tinha aberto a porta subitamente, precipi- tou-se para elle., Fugi desesperadamente sem voltar a cabeça; corri, creio eu, até á rua Taitbout. Lembro-me de que, emquanto corria, sentia na testa como que uma frescura e que passa- va a mão por ella para limpar não sei o que. Foi Jo8o quem me abriu. Estava pallido como um espectro. Disse-lhe: —Fecha a porta depressa. Havia alguma cousa que subia a escada atraz de mim. Vi a porta entr'abrir-se, cahi des maiado._ , Ao voltar a mim, soube porque João estava pallido: minha mãe tinha morrido. XXV Passei tres semanas em Paris. Não me re- cordo bem do que fiz. Lembro-me comtudo de que minha mãe foi enterrada no Pere-Lachai- se. O enterro foi magnifico. Acompanhava-o um povo inteiro de maltrapilhos que chora* ?am. Senhores, muito bem vestidos pronunciaram discursos : falaram um pouco de minha mãe, e muito da Polônia. No momento em que as primeiras pás de terra cabiram sobre o caixão, voltei-me para alguém e lhe disse : —Juro-lhe que ella queria me abraçar e me beijar. E' verdade que procurou sorrir e_ não poude: mas estendeu-me os braços. Sinão ti- vesse morrido ter-me-ia beijado. Parece-me que durante estas duas semanas que passei em Paris, não soffria demasiado. Tmha uma espécie de somnolencia, de entor pecimento benéfico; minhas recordações esca- pavam-se por fendas mysteriosas, faziam-se no meu espirito lacunas, Eyoalephas, e eu não via maia nada, minha sorte tornava-se-me indiíTa- rente, alheia; eu andava ausente de mim mes- mo. Pensava: aQuem sou eu ? não me aconteceu alguma cou»a Procurava e não achava. Ou então a memória apresenta/a-me de repente certas mi- nuciosidades insignificantes de minha infan- cia, e essas reminiecencias occupavam-me du- rante horas inteiras.•-¦,.. - Eu pensava muito n'um de goivo dobrado que, com a idade de quatro annos tinha plan- tado no meu jardim e que n'uma manhã linha encontrado crestado pela geada. Pensava muito também n'uma roda de uma nora que meu pae me fizera notar um dia ao passeiar commigo pelas margens do Rbodano. Aquella roda rodava sem cessar deante de meus olhos : via subirem os baldes cheios e descerem os baldes vasios. Durante esse tempo a minha machina con- tinuava o viver : havia em mim um autômato aue se encarregava de me apresentar na so- ciedade : ia, vinha, andava, interrogava, res- pondia, tratava de negócios com os banquei- ros e com a gente da justiça. Ninguém supporia que no momento em que eu verificava contas ou assignava actas, tives- ae em mente um de goivo e a corrente in- terminavel de uma nora; depois do que as mi- nhas recordaçáes tornavam a entrar em mim por uma espécie de infiltração lenta, e de re- peute eu estremecia; acabava de reencontrar- me na esquina de uma rua ou de descobrir—a mim mesmo nos olhos de um escrivão, ou de um tabellião. Diziam-me: —«Que tem o sr.?» Respondia: .. —Nada. Era entretanto realmente alguma cousa: lembrava-me de que era um individuo, um tal, cuja mãe tinha morrido, e que um dia ciêca tet visto uma mão subir uma escada atraz de mim.. . Então mandava saber occultamente noticias de Ttonsko. Tinha ficado tres diab entre a vi da e a morte; mas aquella alma de titão pola co estava fortemente encavilbada no corpo; co- mecva a melhorar. No fundo, não lastimava muito. Náo tinha elle recusado lastimar-me e crer em mim? O que me desesperava, era que d'al- li em deante elle não podia mais esquecer-me; o meu nome estava para sempre escripto no seu braço mutilado. Aquella mão que lhe faltava, contava uma historia inteira, e, quando eu pensava n'isio, apoderava-se de mim uma impaciência furiosa de morrer., ; Havia, entretanto, no mundo alguém que me lastimava, era o meu velbo João. Que sabi» elle das minhas tacanhas? Ignoro: nada, porém, seria capaz de desanimar, nem de en- frsquecer a sua admirável amisade por mim. Passava 08 maus serões com elle: respondia com um misericordiosa paciência a todas as perguntas que lhe dirigia a minha loucura in- cipiente. —Era amarello aquelle goivo ? perguntava lhe eu.²-',. .-¦„-• Sim, ar.: de um belhssimo amarello. —Que pena ter morrido I —Que quer o sr.? Quando o sol aurprehende as flores depois de uma geada, freje as. ²Que preferias ser um goivo ou uma nora, de puxar água? —As noras—dr/.ia-me ella—rodam sempre. Não é muito divertido. ²Lembras te bem d'aquella que ficava nas margens do Rbodano ? Asseguro-te que tinha um ar feliz. r , . . —Não vi a nora, de que me fala; mas havia iunto de nossa casa, em Paqui, uma grande roldana de um poço, a que um cavallo dava movimento. _*«. cavallo er. ruço/ ^^ DE PARIS 18 DE DEZEMBRO DE 1903. Politica franceza Ha quinze annos os Humberts conseguiram por sua alta influencia e mediante a paga de um milhão e quinhentos mil francos, que o de- sertor do exercito Brugnière, filho de um ho- mem rico, fosse agraciado, no dia seguinte ao de sua volta ao quartel, sendo logo depois ex- cluido com baixa do serviço, debaixo do pre- texto de moléstias incuráveis. A commissão de inquérito da câmara rece- beu a denuncia um sr. Cros, offerecendo- lhe as provas da responsabilidade de alguns homens politicos nesse escândalo e accuaando sobre todos o sr. Constans, ex-presidente do conselho de ministros e actual embaixador da França em Constantinopla. Ao examinar o recurso e mais papeis de Brugnière, archivadosno ministério da guerra, a commissão notou raspadelas e falsificações de assignaturas em alguns documeatos de mais importância. As provas, segundo o sr. Cros, estão em po- der do negociante de estrumes e de outros ge- neros sr Jules Vidal, seu tio, amigo e ex-for- necedor dos Humberts e casado com uma hes* panhola, prima do dono da casa em que os criminosos se alojaram no seu homisio de Ma- drid. As buscas da justiça em Perpignam e Car- cassone, na residência e armazém do sr. Vidal nada encontraram. O sr. Jules Vidal nega as suas relações dos Humberts, protesta contra as affirmativas do sr. Cros, attribuindo-as a sentimentos.de des- peito. Meu sobrinho é doudo e inventou esse romance para se vingar de mim. Privei-me de seus serviços em determinadas condições e elle suppõe que as suas mentiras prejudicam a minha reputação. Mais de um jornal pergunta se a historia do sr. Cros será a ultima scena de uma farça de muitos annos. Afflrma a Tribuna que o sr. Emilio Loubet chegará a Roma, em visita ao rei da Italia, a 8 de abril, regressando a 11, depois de uma via- gem a Nápoles e Florença. Terminou a visita dos membros do parla- mento inglez a Paris e outras cidades da França. Quando transpuzeram os limites do territo- rio da rupublica dirigiram um caloroso tele- gramma ao sr. Emile Loubet, agradecendo as distincções recebidas de todos os francezes. Continuam as noticias duvidosas acerca da saúde do imperador Guilherme da AHemanha. S. magestade assistiu em Berlim a uma re- presentação theatral e no momento em que appareceu no camarote foi saudado com um «hochs de sincera alegria de todos os especta- dores, Dizem que o imperador seguirá a fazer um cruzeiro no Mediterrâneo a bordo do Hohen- zollern em 6 de fevereiro,, Muitos recordam a viagem feita ha 15 annos pelo pae de s. magestade a S. Reins para d'ahi voltar moribundo a Berlim. Affirmam uns e outros negam o feliz resul- tado da operação ; é certo, porém, que o im- perador ainda não a sua voz o tom enérgico e vibrante de outras epochas e falia pouco. O joven rei de Hespanha estreou as visitas da pragmática aos soberanos e chefes de esta- do, começando por abraçar o rei Carlos, seu primo e visinho, que o recebeu em Lisboa com as maiores demonstrações de affecto. Affonso XIII percorrerá depois diversos pai- zes da Europa, incluindo a França no roteiro de suas viagens. A Rússia e o.Japão ainda não chegaram a um accordo. Os boatos asseguram num dia a paz e em outro a guerra, sendo que os desejos de lucta augmentam em Tokio apesar dos excessos de prudência do governo. A câmara deu á falia do throno, um discur- bo calmo e criterioso, uma resposta de tal for- ma leviana que o imperador expediu um de- creto de dissolução. As eleições geraes de nova dieta foram mar- cadas para 1.° de março. Negando-se a AHemanha a participar acti- vãmente das medidas que a Rússia e a Áustria exigiram da Turquia nas reformas administrati- vasdaMacedonia, essas duas nações propuze- ram um official superior do exercito italiano para o commando da policia turca nos vil&yets. Noticia a Saalle Zeitung que o czar Nicolau prohibiu o casamento do gran-duque Cyrillo da Rússia com a princeza Victoria de Saxe- Coburgo, esposa divorciada do gran-duque de Hesse. Se o gran-duque não acceitar as razões do imperador—razões de parentesco e de religião —perderá todas as suas regalias principescas. Um despacho de Belgrado annuncia a parti- da dos representantes da Rus ia, Italia, Aus- tria, AHemanha e Turquia com licença de seus g. vemos. Dizem que o motivo real desse êxodo de di- plomatas se prende a í ecusa do monarcha aoa pedidos de punição dos assassinos do rei Ale- xandre e da rainha Draga. Levanta-se nos Estados-Unidos forte oppo- sição á candidatura do sr. Roosevelt nas pro- simas eleições de presidenciaes. Os acontecimentos do Panamá garantiriam seu triumpho se as perseguições judiciarias a «Northern Securities Company», a guerra aos tiusts não accirrassem os ódios da Waal street e as hostilidades da Tammany. Os srs. J. Pjerpont-Morgan, J. J. Hill, E. H. Harriman, Rockefeller, Gculd .e outros apre- sentam o nome do senador Hanna. tia de Han, contínua a ver o mundo atravez do microcosmo do seu palácio e a limitar exclusi- vãmente os seus cuidados aos negócios do- mestiços e particulares. O imperador Gy Hyeung, que tem por espo- sa uma norte-americana de nome Bum, prohi- biu na corte da Coréa os festejos em comme- moração a independência do paiz por achar- se enfermo de variolas um de seus filhos e por ter sido sua magestade victima de um acci- dente, assim descripto no jornal Hoang-Sieng de Seou: « No almoço de hontem s. magestade que- brou um dente. O director e o funecionario da repartição dos pratos imperiaes foram desti- tuidos e vão ser processados por um dos tri- bunaes de justiça. > " Um dentista americano, de passagem na ci- dade, fez o curativo sem o emprego de lerros, para não amedrontar a augusta victima do de- sas tre, e recebeu a paga de 1.000 yens, dois contos de réis em moeda-brasileira. O tribunal impoz ao director dos « prata im- periaes » a perda de tres mezes de ordena- dos. Chamam a Coréa o « império da manhã. » Perfumes... soberanos A rainha Cristina da Hespanha usava a es- sencia de umas orchideas que florescem nas Philippinas. Depois dos últimos acontecimentos, a rai- nha passou a empregar um perfume fabricado em Madrid e no banho um preparo de água de rosas, nóz de coco e outras misturas des- conhecidas. , A imperatriz da Rússia gasta mais de 50 mil francos por anno em extractos, sabões, pas- tas e águas. Tem a sua predilecção peta vio- leta; mas não desdenha o jasmim, o ly io, o narciso, o junquilho, etc. A rainha da Kumania usa uma água de tou- cador de que possue o segredo e a princeza herdeira do throno essência de rosas, jas- mins e heliotropos brancos. A rainha da Inglaterra, fiel ás tradições, em- prega a ess-bouquet, um perfume em que en- tram o musgo, o âmbar, a essência de rosas, violetas, jasmins, flores de larangeira e água de alfazema. A rainha daHollanda emprega apenas a agu» de Colônia: meio litro por dia, num banho de sete minutos. Fremios Nobel A commissão incumbida dos prêmios an nuaes do legado—Nobel resolveu conferir o prêmio da paz ao deputado ao deputaao inglez William Randall Cremer, um dos apóstolos da arbitra gem entre nações. Becquerel, Arrhenenius e Bjcarnson rece- boram solemnemente em Sto<_kholm da* mãos do rei Christiano o diploma e a medalh» de ouro. Os laureados ausentes Finsen, Cu- rie e mad. Cu ie—foram represent.dos na ce- remonia pelos ministras da Dinamarca e França. O professor Finsen, que'teve o prêmio de medicina, fez ao instituto therapeutico « Fin- sen » o dom das 50 -jlü coroas do prêmio. Faras a caçadores Em um anno, segundo uma estatística in gleza, as cobras mataram nas índias 23.164 pessoas; os tigres 1.046; os lobos 377; ot leopardos, os ursos e as pantheras 973. O gado morto por esses animaes attingiu a elevadíssima somma : os reptis 4.000 ; os leo pardos, e as pantheras 38.211 ; os tigres... . 30.555; os lobos 4.719 ; as hyenas 2.387 ; o* ursos e outras feras 4.000. Os caçadores cerca de 38 mil fusis mataram 1.331 tigres, 4.413 leopardos e pan- theras ; 1.858 ursos ; 2.373 lobos ; 708 hyenas e 4.300 feras de outras espécies, num total de 14.983. A eleição da assembléa constituinte da nova republica do Panamá foi marcada para 28 de dezembro, começando a funecionar em 25 de janeiro. Foi eleito presidente da republica da Colom- bia o general Reyes, enviado especial junto ao governo norte-americano. Tentativa de suicídio O barão de Adelsward,um dos tristes heroes do famoso processo das «missas negrssaesta- va para casar com uma filha do conde de Mau- peau, que reside em Hambourg, a 16 kilome- tros de Mulhouse. Ao sahir da prisão, Adelsward quiz alistar- se com destino a um dos batalhões das colo- nias ; mas a pena a que foi condemnado e a circumstancia de ser filho único de viuva obs- taram a realisação do seu desejo. Magoado com a recusa Adelsward dirigiu-se a Moulhouse para se despedir de sua ex-noiva e chegando ao castello mandou, com umas flores o seu cartão de visita. A condessa de Maupeau despediu de viva voz Adelsward e no auge da repulsa atirou-lhe no rosto as misérias de sua existência. Adelsward, depoi > de ligeira troca de pala- •vras, tirou do bolso um revólver e disparan- do-o a bala contornou-lhe o osso frontal, sa- hindo acima do olho direito. Conduzido ao hotel e depois a Paris, Adels- ward está em tratamento no palacete de sua mãe, na avenida Friedland. Um crime Por denuncia de uma creada foram presos em Marselha a viuva Alice Massot, de 25 annoa e seu amante Eduardo Subac, um rapaz de 23 annos, filho de um juiz do tribunal da mesma cidade. A creada accusa a sua patroa do envenena- me ato pelo sublimado corrosivo do sr. Cyrillo Massot, morto ha dois mezes, commissario a bordo do paquete Magdad da Messagories Ma- ritimes e marido de Alice. A viuva disse no interrogatório que Lúcia Clap, a creada, era uma hysterica, attribuindo a saa calumnia a um accesso de loucura. Eduard Hubac protesta, menos enérgica- mente, contra as declarações de Lúcia ; mas foram encontradas algumas cartas por elle di- rígidas á amante em que ha phrases compro- metteaoras. Honorários de escriptores O sr. Morley, autor da biograpbia de Glads- tone, ultimamente publicada em Londres, re- cebeu 10 000 libras esterlinas. A Historia da Gran Bretanha foi paga a Ma caulay com um cheque de 20.000 libras e o ro- mance Helbeck of Bamsdole da sra. Humphry Ward rendeu-lhe 14 000. Lord Randseph Churcheil teve do Daily Graphio 2.0 0 libra* por umas cartas escriptas da África ; Nansen recebeu 1.000 libras do Daily Chronicle por um telegramma de 1.500 palavras, quasi quinze mil réis em moeda brasileira por palavra, e 4.000 libras por um artigo. A edição ingleza da narrativa de sua Via- gem ao polo, custou 10.000 libras e as outras edições lhe deixaram mais de mil contos. -Kudyard Kipling vendeu asvsuas novellas a razão de um.schilling a palavra, mil réis mais ou menos. Um livreiro inglez garante a Mark Twain uma avultada renda perpetua e em troca exi- ge que esse famoso humorista lhe entregue o original de seus trabalhos. Fumotherapia Uma senhora Raving.de Copenhague, depois de subaaetter-se quasi sem resultado ao trata mento de um lúpus da face no instituto Fin- sen, resolveu applicar-lhe a fumaça de charu- tos odorantes muitas vezes por dia e em pou- co tempo curou assim a sua horrorosa mo- lestia. Esse inesperado suecesso vai ser apreciado scientificamente em outras experiências. A naphtalina O sr. Berthelot assevera que as bolas de aa- phtalina não tem valor algum como agente microbicida. O s&bio chimico entende ser de toda a van- tagem substituilos pela alfazema, o tomilho, a therebentina, etc. Legado patriótico O cardeal Heriero, arcebispo de Valencia, fallecido a 10 de dezembro, deixou em testa- mento uma somma equivalente a quarenta contos de réis ao primeiro general hespanhol que desembarcar em terra norte-americana um exercito capaz de vingar as derrotas de Cuba e das Philippinas. O dinheiro será depositado no Banco de Hes- panha a espera desse glorioso acontecimento. Maria Antonieta Pietro Mascagni terminou a sua nova opera Maria Antonieta. A primeira representação ef- fectusr-se-á em Roma, no theatro Costanzi. A opera divide-se em sete quadros ; a corte de Vienna com a imperatriz Maria Tnereza e sua filha Maria Aatonieta; a recepção de Ver- sailles; prisão de Luiz XVI em Varennes; Maria Antonieta diante da Convenção ; a pri- são do Templo ; o' tribunal revolucionário e a execução. E. x>. Faz annos, formosa Estella ? Faz annos, sua faceira ? Pois tome uma vela, Uma VELA. BRASILEIRA! lha, encontrei a noticia que abaixo tran- screvo : c Um official de marinha, chegado de Ma- náos, forneceu curiosa lista de preços alli em vigor: um corte de cabellos 3j : barba, 9j; um dúzia de ovos, ; uma gallinna, 12JJ; um kilo de carne verde, com osso, i$ ; lavagem e eneommado de um dolman e calça, 8#; uma camisa engommada, 1£; um par de punhos, sem lustro, 800 réis, com lustro, 1£200 ; um coilarinho, Bem lustro, 300 réis ; com lustro, 500 réis. Um cosinheiro modesto exige 15<7. por mez e os melhores, de forno e fogão, cobram. 250J000. A borracha está a 7J500 o kilo e toda a gente se julga no melhor dos mundos, t Li a referida n ti cia e logo nasceu-me vivo desejo de declarar que o distineto official de marinha havia exaggerado um pouco os preços que acima estão des- criminados, e é para esse fim que agora vos dirijo a presente -carta, cuja publi cação solicito. tí' verdade qne a vida em Manáos é cara, muito mais cara mesmo do que no Recife ; mas também é verdade que os preços enumerados na lista acima estão exaggerados e ainda que certos artigos casUm o mesmo e talvez um pouco me- nos do que ahi. Rectifiquemos os enganos do official de marinha : Dm corte de cabellos não custa 3J000, mas sim 2£000 nos estabelecimentos de primeira ordem, onde são usados os melhores perfumes e onde trabalham officiaes peritos, havendo, porém, ou- tros estabelecimentos, de menos luxo, onde o preço é de 1|000. Uma barba não custa 2#000, mas sim i^OOO nas barbearias de luxo e 500 rs. nas secundarias. Orna dúzia ae ovas não custa 5$000 ; is ovos são vendidos habitualmente a 250 rs. cada um, o que corresponde ao reco de 3,5000 a dúzia, acontecendo, po rém, que muitas vezes encontra-se no mercado a 200 rs. cada um. Uma gallinha não custa 12£000 ; uma d'essas aves, Citando bem gorda, pode er adquirida no máximo por 6#000, re- galando, poiém, de 4$ a 5£, sendo Doa. Um kilo de carne custava de facto 2#000 ; agora, porém, custa 1#500. \ s A lavagem e engommado de um dol- man e calça não custa 8#0Ü9. cada | uma •i'agnellas peças é lavada e engommada por 2(5000 pelas melhores lavadeiras. Uma camisa' engommada custa real- mente 1#G00. mas os punhos nao custam, sem lustro, 800 rs. o par, com lustro, 1^200, nem tão pouco os collarinhos, sem lustro, 300 rs. e com lustro, 500 rs. Aqui, em Manáos, ha lavadeiras e en- gommadeiras hespanholas e portugue- zas, que trabalham admirav lmente, viu- to as camisas, punh s e ccllarinhos tão lustrosos como quando novos. E' o que ellas. em sua giria, chamam engommar a polimento. Poisessasengommadeiras cobram por uma camisa lavada e engommada, na per feição, com lustro ou a polimento, como ízeta, 1^000 ; por um par de punhos 500 éis e por um coilarinho 300 réis. Os cosinheiros modestos querem real mente 150#0Q0 mensaes; e os melhores, de forno e fogão, 2505, sendo para casa 1 f familia e 300$ a 400$ sendo para ho tel. Vâ-se, pois, que o official de marinha, em quasi todos os preços, os augmen- tou de cento por cento, dizendo que eus ta quatro o que realmente custa dois etc. Como disse, porém, ha artigos que são vendidos pelo mesmo preço e talvez por am pouquinho menos do que ahi. Estão nesse numero os artigos para homem: chapéos, bengalas, botinas, rou- oa branca e de casemira sob medida e em geral os artigos importados doextran- geiro. Agora, meus caros amigos, uma per Um dente quebrado Diz um jornal que em quanto os gabinetes de Petersburgo e de Tu kio resolvem os desti- nos do seu império, o 30.» soberano da dynaa VIUVA VILLANCETE Toda de luto pesado, Em que tão nova definha, Olha a triste viuvinha 1 VOLTAS r Brinca-lhe o sol no toucado, Brinca-lhe o vento no véo, E com todo o azul do céo Brinca lhe o olhar enlevado. Mas logo toma cuidado 1 murmura : «Sorte minha 1 « Que triste é ser viuvinha 1 « Que triste é, sempre, a meu lado, « Ouvir lamentos de 1 « Tão novq, poder tão « Sonhar sonhos do passado 1 » Mas de lato alliviado Avistando uma andorinha, PÕe-se a rir a viuvinha. Jole da Câmara. Espartilhos de hmb. Cahille (com ligas) a 18$ e 200, o maior sortimento cm branco e cores, encontra se na CRUZ VERMELHA, á rua Nova n. 48. —«=_i u 11 m ça»»r De Manáos Escreve-nos o nosso muito es imado amigo e ex-collega dr. Amaro Bezerra : « Presadissimos amigos e ex-collegas ú'A Província—Ho exemplar de 17 de novembro próximo passado, d'essa Io- gunta apparece prompta, ao tratar se d'este assumpto: Qae admiração poderão Causar aquel- les preços n'uma terra em que um kilo de seu principal produeto vale mais do que uma arroba do principal produeto <le uma outra terra—com a qual se-pre- tende estabelecer comparação de preços? Sim ; aquelles preços não devem cau- sar espanto e para isso basta dizer que um kilo de borracha está presentemen te ' custando" 60500, ,ao passo qqa uma arroba de assucar está custando menos de 50000. Estabelecida, pois, a proporção, vale muito mais a pena pagar 20 por um cor te de cabello aqui (e até mesmo 30000 como o official de marinha disse) do que 10000 ou mesmo 500 iéis ahi. O Amazonas, meus amigos, caminha n'um progresso de causar pasmo e a prova d'isso está nas obras que estão sendo executadas no porto. A Manáos Horbour Limited levan- tou sete grandes armazéns, edificados com todos os preceitos modernos; as descargas são feitas com appareihos ele- ctricos, o serviço é executado com toda a rapidez e segurança. E as obras continuam com uma pres- teza extraordinária, causando admiração a todos que as vêem. A edificação é constante e de um anuo para outro ruas que estavam bem.casas ficam cheias de prédios, de ponta a pon- ta, como suecedeu com a denominada Joaquim Sarmento. Emfim, no Amazonas tudo demons- tra que o povo é feliz, vive á farta^ nâo passa dissabores, não sofire privações— jptizar de ser cara a vida. E ahi, em Pernambuco, a tristezala- vra, o desanimo opprim8 a população e em muitas casas a fomeé constante. f doloroso, muito doloroso mesmo, para nós,pernambucanos, dizer taes ver- dades; mas convém dizel-as, princi- palmeute para estigmatisar essa poi.tica sem entranhas, de servilismo e falta de caracter, que reduzio o nosso grande estudo a um feitoria em decadência. Pobre terra pernambucana 1 Queiram, pois, meus bons amigos.pu blicar estas linhas em que fica restabe- lecida a verdade sobre os preços de al- guns artigos em Manáos. Disponham sempre do amigo certo e ex collega—Amaro Bezerra. » Gketones com nm metro de largura a 500 réis ; lindas sedas brancas para noi- va a 10200 e 10500 ; cortinados grandes de fino crochet a 120 e 250; morim lava- do, peça grande, a 120 e 140; cretones azul marinho a 300 réis ; colchas de seda a 120 e 140; algodão para lençol peça 80 ; bramante com 4 larguras, o que ha de melhor, a 20; uiosquiteiros para ber- ço a 50, grandes a 120 ; e todos os arti- gos próprios para uso doméstico, encon tram «e com grande abatimento na CRUZ VERMELHA, á rua Nova n. 48. j cer-lhe tudo que por mim fez quando eu era soldado. agora consegui os re- cursos para a viagem. —Sim,meu coronel—exclamou por sua Vez, o veiho. O sr. salvou este meu sex- to filho da deshonra e da morte, e por isso não queria abandonar este mundo sem lhe demonstrar a minha gratidão. E antes que o conde houvesse podido fazer um movimento impedindo-o,Jacob abraçou o. Depois,dirigindo-se para nós outros, disse: —Sim,senhores; meu filho,que era um cobarde e um ladrão, converteu-se num homem digno e honrado, graças ao seu capitão. Jamais o esquecerei, pela con- dueta observada para com o meu filho. O conde obrigou-os a tomarem café e champagne, obsequiou-os com magnifi- cos charutos, e quando os dois homens se retiraram, exigimos que nos contasse a historia do seu antigo soldado. O co- ronel satisfez immediatamente ao nosso desejo. —E' um bom homem, coitado—disse- nos. E' um he.óe, cujo procedimento me demonstrou,mais uma. vez, que a in- dulgencia é, eu muitas oceasiões, prefe- rivel ao castigo, e que antes de se con- demnar a um individuo, se deve estudar o seu coração, para ver se ha nelle um resto de bondade capaz de o regecerar. Chama se Tanneau, e todo mundo o appellidava de «Fujão», isto sem que eu conceguisse averiguar nunca a origem de semelhante apodo. Como soldado, era no regimento nma verdadeira nullidade Qaando estávamos no campo de batalha,nu<uca o vi na linha de fogo. Não sei como arranjava as cousas; o que sei é que ficava sempre na retaguarda, nas ultimas linhas. Na mesma tarde em que chegámos a Oigny, apresentou-se me um morador da localidade a fazer uma queixa. Durante a sua ausenca, um soldado havia en trado em sua casa, roo bando cinco moedas de cem francos.que estavam es condidas em um sacco de farinha. -Pedi ao aldeão que guard&sse segredo e esperasse. •. \o dia seguinte, pela manhã, reuni a comprnhis, e ante ellá o roubado apre- sentou me o soldado gatuno. Era o «Fujão» 1 O miserável estava pallido como um cadáver, pois compre- hendera qae se tratava de um crime e que estava descoberto. Fil o sahir das fileiras e disse lhe que me fosse falar em minha casa. Foi, e uma vez alli, interroguei-o em prei onça do camponez roubade. —Roubaste quinhsníos francos a este homem ? Ü «Fujãc» confessou logo. t—Onde está o dinheiro ? O soldado tirou de um dos bolsos da calça um lenço, desatou nma ponta e mostrou-me qnatro grandes moedas de ouro. —Eram cinco 1 exclamou o aldeão. —Sim, senhor—respondeu o «Fujão*. —Onde está a moeda que falta?—per- guntei lhe. —Não está em meu poder. —Não é possível que tenhas gasto cem francos. Que fizeste desse 'dinheiro? -Não lü'o posso dizer e jamais lh'o direi. Mandei retirar o aldeão, recommen dando lhe que não dissesse a ninguém o que acabava de se passar, si queria receber os 100 francos que faltavam e dirigindo-me ao «Fujão», disse-lhe: ²Roubaste em tempo de guerra e ante o inimigo. Sou o teu juiz supremo e posso mandar te fuzilar já. ²Estou disposto a tUdo. Pedi lhe novamente os cem francos, e respondeu-me: ²Não os tenho. Meu pae e meus cin- co irmãos são pessoas honradíssimas. Vou pedir-lhe um favor, capitão. Si o sr' permitte, insultarei dc baixo *ie fôrma o sargento Prient, que é um péssimo ho meui e militar; o sr. condem na-me á morte, e assim morrerei tronqmllo, por que não morro por ladrão. ²Isso seria commetter uma acção indigna—respondi-lhe—quando somos tão poucos e quando o inimigo ameaça cahir sobre nós; nem Deus me perdoa- ria. '— Quer o sr., meu capitão,, que a mi- nha morte sirva de exemplo aos meus companheiros ? Pois bem: amanhã mes- mo far-me hei matar em lucta com os prussianos. Juro-lh'o, meu capitão. As- sim se salvai á a honra de minha fami- Ua. ²Está bem—exclamei—amanhã mes- mo cumprirás o promettido. Depois mandei chamar o aldeão, e en- treguei-lhe do meu bolso os cem francos que faltavam. As enfermidades do gênio (Jornal do Commercio) Foi Moreau de Tours quem primeiro formu- lou o paradoxo de que o «gênio é uma nevro- se», uma das manifestações aa alienação men- tal, e de que «a constituição de um homem de gênio é realmente a mesma que a de um idio- ta». Como todos os paradoxos, esta proposição offerece uma parte de. verdade. O genial é qua- si sempre um anormal, monstruoso ás vezes, e pode definir-se de um modo geral: um doente.. . Raros são os homens de gênio que apresen- tam um perfeito equilíbrio das suas faculdades intellectuaes. Ha todavia exemplos desta ex- cepção, que conformam a regra Daiwin, Vol- taire, Lavoisier, Pasteur. Observa-se também freqüentemente que as intuencias hereditárias que tomaram num in- dividuo a forma genial se transmlttem aos descendentes deste sob a forma vezanica, epl- leptica on criminosa. Scipião, e africano, tinha um filho imbecil, Cícero um filho dipaomano. Uma filha de Victor Hugo, os filhos de Tácito, de Volta, etc. morreram doidos.¦ No homem de gênio a sensibilidade apre- senta reacções intensas. Os escriptores, os ar- tistas, os sábios reagem sob as mais ligeira* influencias e os seus sentidos adquirem uma acuidade excessiva. Em alguns é o olfato que predomina f£ola), em outros ó o ouvido (Ber- thelot, Pierre Lotti), irrita-os o mínimo ruído (Flaubert, Carlyle, E. de Goncpurt). «O ruido, escreve Edmond de Goncourt, tor- nara-se uma obsessão para o meu pobre ir- mão; dizia elle que lhe parecia ter «un ouvi- do na bocca do estômago» e na realidade o ruido tomara e tomava, á medida que a sua doença se aggravava, assim como numa ma- gica ao mesmo tempo ridicula e mortal, o ca- racter de uma perseguição das coisas e dos meio8 da sua vida.» Schopenhauer detestava igualmente o baru- lho. Bayle tinha convulsões quando ouvia o ruido que faz a água ao sahir de uma torneira. Outros apresentam os symptomas de um 80- breagudo «narcisismo» litterario, capazes ae supportar corajosamente a dêr physica e sot- frendo tormentos á mais leve critica feita as suas obras.,. Em vários esse narcisismo toma outra Jor- ma : Schopenhauer punha-se furioso se Via o sau nome escripto com dous pp, e Baudelaire experimentava iras idênticas, quando recebia alguma carta dirigida a Monsieur Baudelaire. O dôjeso vãhemehte de exprimir tudo quan- to sente ou devaneia atormenta o artista e o poeta. «A necessidade de escrever opprime- me como uma tortura <?e que é necessário que me liberte, como diz Byron, e não ó. nunca um prazer, pelo contrario, antes um trabalho vio- lento.»; - •' A preoecupação do seu «eu» é dominante em alguns : Pascal nos seus Pensamentos, Manet em toda a sua obra e principalmente nas Noites,*Tasso na sua correspondência, Rousseau nas suas Confissões escreveram as suas autobiographias. Mas em Rousseau o que predomina é o delírio da perseguição. Swift, Newton, Cardau, Villemain eram tam- bem perseguidos. A hypocundria, a melancolia, as alternatl- vas de orgulho excessivo, de desconfiança ex- trema, de uui sentim-.ntq exaggerado da pro- ptia superioridade ou capacidade sào caracte- risticos da maior parte dos «geniaes». Como um dos exemplos mais typicos desta desharmonia interior, cita um escriptor por- tuguez, Magalhães, num estudo intitulado O péssimo ne ponto de vista da psychologia mor- friia, o rouisue Bânjaoiin Cunatant, o autor do Adolpho. «Tudo lhe er* necessário e tudo lhe faltava: alegrias, virtudes, felicidades, grandezas, tudo emmurchecia entre os seus dedos áridos. Não cria em nada é esforçava-aa por saborear as delicias que o amor propor- ciona ás almas piedosas. Havendo concebido a idia de um livro contra as religiõas, compoz de bôa um livro em favor de todas as reli- ffiõfis ^ a loucura dm duvida é um dos tristes apa- nagios do gênio.. ^," «A deplorável mania (.da.analyae esgota-me, escreve Flaubart aua Correspondência, lie tudo duvido e mesmo da minha duvida.» Para alguns o martyrio áa duvida é^tal que chegam a amaldiçoar a existência ou pelo me- nos a julgal-a inútil.. . i(-. A tentação do suicídio é para outroí uma obsessão perigosa. Possuiam-n'a Gaorge&ana, o esculptor David d'Angers e os dous iilustres Duoutren e Magendia. O ar. w- concluo de resumir, per- «lie •\T5 cirurgiões banes, cujo artigo ÍA88ISNATURAB FORA DÃ"cAPITAIi Saia mexes 140008 Um anno..........,....,..., 27#OÕO PAGAMENTO ADIAHTAD0 Numero atrazado 200 réis no dia 28 do corrente, inauguração qne devia ser realisada com assistência do sr. d. Luiz., r ²t -t Appetitosos 12 contos por 600 réis na conceituada SERGIPE amanhã. O sr. José do Rego, thesoureiro da Cooperativa dos Funecionarios Públicos de Pernambuco, recolheu hontem á cai- xa Econômica a quantia de 2000000 que addicionada á de 1:2000000 alli exisg tente attinge á somma de 1:4000000. A caderneta tem o n. 55.304. Para tractar de assumptos tendentes á festa do seu padroeiro, reúne amanhã pelas 6 e meia horas da tarde, no logar do costume, a devoção de S. Gonçalo do Amarante. O presidente solicita o com- parecimento de toda a mesa regedora. ' O digao sr. Manoel Nogueira de Souza; proprietário da Livraria Econômica, d rua Rarão da Victoria n. 17, teve a gen- tileia de oífôrecer-nos o a. 11, 2,« anno, do interessantíssimo jcrnal modas Croqais Parisiense, qne se acha á venda na alludida livraria, sede da agencia da importante publicação a que uos esta- mos referindo. Agradecidos. " - Habilitem se ao magnífico piano ds ESPE ti ANC h. amanhã, 12 contos por 600 réis. WHsmísmmm Hoje ás 7 horas da manhã, na capeila de Belém, será levado á pia baptismal a interessante criança Agnaldo, filho do capitão Joaquim de Moura da Costa Lei- tão, tendo como padrinhos o sr. Pedro Pereira da Silva e sua esposa a exma! sra. d. Margarida de Freitas Pereira da Silva.. ¦ ;v::<rXvi. Secretaria da justiça. Despachos do exmo. sr. dr. governador do estado, do dia 8 do corrente t.. Frei Caetano de Messina, prefeito da Penha e superior do recolhimento do Bom Conselho, pedindo que se lhe man§ de pBgar a subvenção, concedida em fa- vor do referido recolhimento relativa 1.* semestre de julho a dezembro ul» tlmo—Informe o sr. dr. director geral da secretaria fazenda.— Pelo porteiro, Alfredo Olgmpio Machado. CASA BRÃZIÍJ Vcccüeu um lindo sortimento de cachsmiras de cores (alta novidade) preços sem competência. Rua Duque de Cíxias n. 69. A professora d. Philomena Lins com- munica aos pais seus alumnos que no dia 18 do corrente recomeçará seus tra* balhos escolares. O conselho de instrucção publica mu- nicipal reunirá no dia 12 do corrente, pelas 2 horas da tarde, sob a presiden- cia do dr. prefeito^ O club carnavalesco mixto Vassouri» nhas reúne amanhã rm sessão extraordi- naria para tratar de assumptos urgentes em sua sede ho pateo do Terço h. 31, l.« andar. O presidente solicita o compaieoimen- to de todos os soei"». TIRO AO ALVO -Funeciona todos os dias, de 8 horas da manha ás 10 da noite, o salão de tiro ao al?o na Confei- taria Modelo, à rua da Imperatriz n. 73. A irmandade de Nossa Senhora do Li- vramento da Varzéa manda celebrar amanhã ás 8 horas missa na matriz da Várzea, por alma do seu ex-irmao Ma- noel Francisco de Paula Cabral, em so- lemnisação ao 1.° anniversario do sea fallecimento. """*""" da alfândega Naquella mesma tarde os prussianos atacaram nos. Éramos um contra cem, e os meus soldados portaram-se como heióes. O eFujão» desappareceu por entre o fumo, resolvido a deixar-se matar e den- tro de pouco tempo tivemos que nos retirar, os poucos que escaparam. '*"* Chegada a noute, apresentou se-nos o «Fojão», coberto de sangue, todo ferido. Approximou-se de mim, chorando e disse-me: Meu capitão, não me foi possível cumprir a minha palavra, apezar dos esforços que empreguei. Expuz-me o mais que pude, e juro-lhe que a culpa não é minha. Para a outra vez é poosi vel que eu seja mais feliz. Portanto, pe- ço lhe que me um novo prazo. Durante todo o resto da guerra/o «Fu- jão» portou-se como um valente. No regimento tinham a'o até como louco, vendo o correr sempre para o perigo, zombando da morte. Concedeu-se-lhe a medalha militar e foi promovido a sargento por actos de bravura. Findou a guerra e elle abando- nou o serviço das armas. O Âà TC .*-*. éé FUJAO (ds Goil Mitchell) Estávamos almoçando em casa do co- ronel, conde de Vathermy, paia festejar o êxito de sna filha menor, Magdalena, nos seus exames. Quando nos achava- mos tomando o café, apresentou-se o creado a dizer ao conde que um rapaz e um velho desejavam vel-o e f&llar lhe, declarando qne, para esse fim,vinham de muito longe. —Como se chamam ?—perguntou o co- ronel. O creado retirou-se e voltou lego. —O rrpaz diz que se chaua «Fujãos e que o velho que o acompanha é seu pai. —« Faião »?!... Ah 1 me lembro 1— exclamou o coronel—diz-lhes que entrem « Fujão > teria uns quarenta annos, e seu pae passava dos sessenta. O coronel levantou-se e convidou-os a qua se sentassem. O «Fojão» foi o primeiro a faliar: > —Meu capitão, não, meu coronel,apre- sento-lhe meu pae, João Tanneau, mas conhecido por Jacob, por csusa da sua longa barba branca. Havia jurado vir a Paris para lhe apertar a mão e agrade- ²E a moeda de 100 francos ?—per- guntou um de nós, ²Ah! é verdade—disse o coronel— Isso é o complemento da historia. En treguei-lhe os galões de sargento em Pranzeaux, onde estivemos tranquillos uns dez dias. Ao cabo de meia hora, vieram pedir- me licença para um duelo. Era o «Fu- jão» qae se batia com o sargento Prient, justamente quem elle havia querido insultar para ser fuzilado e assim oceul- tar o motivo verdadeiro da sua execu- ção. Os dois sargentos bateram-se, e o «Fujão» matou o seu adversário. Chamei o vencedor e perguntei lhe qual havia sido a causa do duelo. Eis como elle se explicou: ²que o sargento Prient morreu, posso narrar agora ao sr. capitão a his- toria da moeda de cem francos. Eu era um covarde, muito covarde, mesmo, e para evitar as primeiras linhas de fogo dava dinheiro ao ° sargento Prient para que me destacasse para os postos de menor perigo. Era elle quem tinha ob 100 francos. E é esta a historia do «Fojão»—con cluiu o coronel.—O que eu nunca pude averiguar foi a causa porque lhe chama- vam de «Fujão»... Então, Magdalena tirou-nos a todos das duvidas, dizendo: You desvendar esse mysterio. Apel- lidaram-n'o, provavelmente, de «Fu- jão», porque, segundo acabamos de ou vir, seu pae chama-se Jacob e o solda- do era o sexto dos seus filhos. Ora, o sexto filho do patriarcha nascido de Isaac e de Rebeca, não era um cobarde, um timido, um fujão ? Todos os circumstantes ficamos de bocca „b-ita, observando com que jus tiça se ¦ rememorava naquelle almoço o bor-s rxvto da filha menor do coronel nos seus exames. (Trad. do Diário Popular). gunu^e se dave vêr nisto um indicio da «He- SacSo mental.-Intende, porém, que quando se trata de megalomania e ae epilepsia toda a hesitação deve cessar. x^,, '„ m.«nH«« Por este svatema, César, Pedro , o Grande e NarToleSo qúéifram epilépticos, seriam ver- da"íeíros ÍH«aáo8. Alienaao $**"£$*» llugo, que o dr. Cabanej apresenta como do- rniíado pela idéa fixa de passar peloMa mais extraordinário de frança,^mundo e de todos os tempos. Alienado Balzaç, cujo or- guino era tomenso. Abonado Hegel, que se suppunha pelo menos igual a Deus (/). O dr. Caíanèa termina opinand? que se não devem conft*Édir o gênio è a.lòucur», m>s que tos de contacto. B facha o seu artigo com esta bella passagemíde Paacal, que era elle pro- prio um homem de gênio w..!«. «Se os grandesfhomensâtêm a cabeça mais alta do que nós,tôm os pés tao baixos como os nossos. Estão mantidos no mesmo nível, apoiam-se sobre a mesma terra e, por essa ex^ tremidade, não estão menos baixo do que nos, do que os mais pequeno», do.que.aSiCrianeas, do qus os bichos.» De hoje por diante poderão as exmas. familias ir ver a importante liquidação da loja CRUZ VERMELHA, á rua Nova n. 48, que em outra parte d'esta folha vae mencionada èm grande annuncio, vantagens que aquella casa ofierece por ter passado por grande reforma o mes- mo estabelecimento, para o qual chama- mos a attenção de todos em geral para verificarem a liquidação com SOpcyt^cen- to, menos dos custos, recebS8^i^PD5* ces por preço elevado, na CRUZ VER- MELHA, rua Nova n. 48. Chegado ho vapor S. Salvador, acha- se nesta cidade o dr. Alcides d'Avila Codeceira que c»m approvação distineta nas cadeiras do 6.° anno e na defeza de these acaba da concluir o seu tirocinio na Faculdade de Medicina da Bahia, Filho dòX ár. Luiz Frederico Codeci ra, digno chefe de secção da alfândega deste estado e neto venerando major José Domingues Codeceira, o dr. Alei- des sabe impor-se á eatima e á conside ração dos que teem a felicidade de o co- nhecer. Muito joven ainda, torna-se merece- dor dos maiores encomios. Intelligente e applieado, conquistou sempre os mais altos graus de approva- fsão, quer no curso preparatório, cujos entes o consideravam alumno exem plar, qaer nos estados superiores onde se revelou optimo caracter, adquirindo amigos nos seus mestres e collegas. Muitas felicidades auguramos ao no- vel medico. A Charanga do Recife reúne boje, em assembléa geral, a 1 hora da tarde, afim de proceder á eleição de sua nova dire- ctoria. Solicita o comparecimento de todos os seus sócio8. Faz annos amanhã a exma. sra. d. Cândida Capibaribe Lins, digna esposa do sr. major Manoel Rodrigues .Negrei- ros Lins. _ Vide a grande liquidação de boas fa, zendas e confecções, á rua Nova n. 48- CRDZ VERMELH^ Tendo de ir amanhã para Ipojuca, afim de realisar suas aulas, o sr. Francisco de Gusmão Accíoly Ramos enviou nos um cartão de despedidas. Agradecidos. No dia 30 do mez próximo findo a União Humanitária, de Palmares, deu posse á sua nova directoria, para o se mestre de janeiro a junho desta <mno. Na primeira sessão ordinária do con- celho, eáectaada..a_í do corrente, o ora- dor lembrou a necessidade de criar se um montepio entre os associados, afim de, em caso de fallecimento de qualquer sociu, ter a femilís do extineto direito a um auxilio. A idéa foi muito applau lida e parece que será levada a effeito. Achando se em visita pastoral o exm. sr. bispo d. Luiz Raymundo ua Silva Britto, resolveu a devoção de S. Gonça- lo do Amarante transferir para quando s. exc chegai a iníiugursçàodo retrato do illustre prelado, que ella is. ofíerecer á irmandade de S. Pedro dos Clérigos Distribuição do serviço para a semana que entra: Arqueação—José Gomes e Júlio de Mi- randa. I. ¦ Avarias drs. Carvalho Guimarães e João Vicente. Vinhos—dr. Guedes Alcoforado. Bagagem Odilon Padilha. Correio —dr. Flaviano Ribeiro. Morins francezes e inglezes íraodo remessa recebeu directamente a CASA BRAZIL. Rua Duque de Caxias, 69. Veo- de a 55000 a peça. ¦Ül NOT^S OFFICIAES ^fení defréorrehto o exm»jBr,jÍF;; ifovfiiç* nador do'estado, \Le accordo ejeáb pró- posta do dr. chefe do policia, nomeon o major Joaquim Baiboza ue Araujo Pe- reira para 1.° supplente do subdelegado de Terra Nova do município de Nazaré- th, e Caetano Macedo de Lima e Antônio Ignacio dos Santos para subdelegado e l.„ supplente do districto da Ctlonia, do município de Flores, ficando exonerados os que exerciam t stes logares ; O dr. Antônio Rcgueira de Hollanda Cavalcanti para 2." supplente do delega- do do 2.o districto da capital e Manoel José dos Santos Teixeira para 2.° sup- plente oo subdelegado do 1.0 districto de S. José do Recife, sendo exonerados a pedidos os actuaes ; e exonorou Anto- nio Alves da Cunha Barbóza do subde- legado do districto de S. Vicente mu- nicipio de Timbauba. Por portaria de 9 do corrente foi nomeado promotor publico do munici» pio de Floresta o bacharel Marneliáno Taurino Corcleiró, "ficando lhe marcado o prazo de 45 dias para' prestar o com- promisso legal a assumir o exercício» Algòdãosinho Violoria fabricado especialmente para a CASA BRAZIL. Rua Duque de Caxias, 69. Vende a 45500 a peça.^^í#>f.' Na secretaria do com mando superior da Guarda Nacional deste estado acham* se as patentes dos srs. tenente coronel Alfredo Cavalcante de Albuquerque, ca- pitães Augusto de Amorim Garcia, Lau- rindo Alves de Souza, Henrique Pedro Alves Cavalcante, Josó Baibuz^ ie Bar ros Lima e Francisco Bezerra Menezes; alferes José Roseno de Souza Braga e José Alves dos Prazeres; tenente Eus- taquio Gil de Macedo. Realisa-se hoje às 12 */s horas da tarde a posse da directoria e commissão con- sultiara, do Gabinete Portuguez de Lêi- tura, eleitas para a administração' de 1903 a 19C1. No Hospital Portuguez está de semana de 10 a 17 do corrente o mordomo sr. José Ferreira Donrado. ÉÉÉÉÉ^É * PUBLICAÇÕES SOLICITADAS (Sam responaabilidda on solidariadada da radaofiZa' Protesto Lendo hontem, no Jornal do Recite, uma local sob a epigraphe Casa de jogo, com a relação ao meu estabelecimento, denominado «Café Boa Vista» em tem- po declaro que o alludido estabeleci- mento não é casa de jogo, tendo apena * um reservado para cavalheiros que por ventura não queiram se servir de cerve- ja, sorvete e etc, na vista do publico, Recife, 9 de janeiro de 1904. Davino Bastos, Attenção Chegou para a loja do Carneiro atoa- lhado adamascade, de cor, muito fino a 20500 o covado. Colchas brancas ada- mascadas, de 120000 por 60500. Casa- braia Vie cria com 9 metros a 20503 a peça. Brim branco de linho n. 1C6 a 30500 o metro. Collarinhos a 700 réi» um. Fuslões de ecres s 700 réis o cova- do.—Rua do Crespo n. 21. Braz Ferraro RCA DIREITA N. 14 Avisa a todos os seus freguezes que com o vapor <S. Salvador ihe chegou to- da q&aii'iade de massa seja biancu Úa amarella. Aproveitem 1 ' . U: ¦'- ¦ / * '*

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Page 1: PERNAMBUCO Recife—Domingo; IO de Ja^ieiro de 19Q4 ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1904_00007.pdf · PERNAMBUCO Recife—Domingo; IO de Ja^ieiro de 19Q4 — ¦*

. *.(. ...

PERNAMBUCO Recife—Domingo; IO de Ja^ieiro de 19Q4 — ¦* ANN ^4^fe/:',.;.^^rvM. 7 ¦

a88iqnaturaUA.PITAL,

Tre» maia M000Saia maxaa 130000

PAGAMENTO ADIANTADO

Numero do dia 100 réis.^.^^^¦^¦¦^M—

FOLHETIM (631

TICTOR MBMIUB

S raSOS Dí UKUIBOLSHI———

(TUADÜCÇAO D'A PROVÍNCIA)ULTIMA PARTE

XXIVSê o ultimo dos Boleki e teráa bem merecido

ti» Polônia!... E, depois, estás ahi a chorar IImbecil 1 quando te digo que és um homemanniquilado. entendamo-nos ! Uma couaa|é ahonra e outra a felicidade... Felicidade 11 mastens uma provisão delia no canteiro..; Ha natua carta um tópico em que não creio. Afflrmasque a tu», amante abandonou-te. Conta isso aoutros ! NSo Be larga asaim um Apollo comotu. Aposto que ella te espera lá fera, n'aquellabonita aldeia onde fiz a asneira de ir buscar-te.Vai quanto antes te reunir a ella. Ora essa 1supi>onho que é formosa eaaa tua infanta, e taoagradável quanto és agradecido.

Os beijos de uma mulher apagam tudo. Quan-Ao a tiveres sobre os joelhos, quando apertarescom aa mãos o seu corpo de nympaa, oh 1 oh lque dechacotashas fazer ao pensar em Konara-Dai, e dirás á tua Rússia:

—«Entre o cadafalso e os teus beijos, que dif-ferença, heim! E dizes que ha doudos que te-riam preferido o cadafalçol...

Nao ! proseguiu elle :—nao ha em todo essenegocio se não um pobre diabo que eu lastimo:sou eü. Francamente, minha situação é bas-tante desagradável.

Servi de caução para ti, garanti a tua virtu-de : fizeste bancarôta, ê forçoso que eu pague,e nào tenho infanta alguma para me consolar.<Uuve isto ; hontem á noute, algumas pessoas•que tú conheces foram bastante duras commi-go, lembraram-me n'um tom brutal que eu mehavia constituído teu garante, e lançaram so-bre mim todo o teu crime, imputaram-n o amim 1 Deus me perdoe! até a prisão de Casimi-ro. Aqui estou eu em bons lençóes !

Uma dessas pessoas tomou a liberdade dedizer, escarnecendo ',"¦¦„.

—cA propósito ; não tinhas dado a cortar atua mão esquerda afflrmando que LadisláuBÒVaki era um homem de bem ?

«Era verdade: contei-te isto, quando partiste.'Meu Deua sei perfeitamente que sou solvavel,mas si é preciso faKr claro, estou preso a mi-nha mão, tanto quanto ella eslá presa a meu

Dir*me-ás que duas mãos são de mais, é umluxo, que uma tó me basta para escrever.

Entretanto, quando o diacho do rheumatismome ataca o braço direito, é forçoso que eu mesirva do outro, sem contar que tenho neces-8idade de ambas para cuidaf do meu pinta-¦silgo... . ,—Ponha um termo a seus atrozes gracejos Ibradei eu :—esmague-me antes o coração soboa seus pés. _ .

Deu um salto sobre si mesmo como um leo-pardo; seus olhos fulminaram-me.

—Ctôs então que estou gracejando t excia-mou com uma voz terrível, e com um movi-mento mais rápido do que o relâmpago, agar-rou n'um machado que estava escondido de-baixo de uma das almotadas do canapé ; esten-deu o braço esquerdo por cima da mesa, e, an-tes que eu tivesse tempo de correr para elle, omachado cabiu.

Fechei os olhos e senti como um vento hu-mid& que passava-me pela cara, como um or-valho de sangue que saltava sobre minhas fa-cês. Reabri os olhos ; haviam sobre a mesauma poça vermelha e uma mão.

Elle gritou: ;•'•¦ .—Acreditas que depois disto tomarão ainda aliberdade de chacotear commigo, ao me fala-rem a teu respeito ?

Disse-me ainda: ...—Vai te lavar, pois te salpiquei com o meu

sangue.E mostrando-me a mão:—Toma para ti: dou-t'a...O moço cirurgião, que ás explosões de sua

voz tinha aberto a porta subitamente, precipi-tou-se para elle. ,

Fugi desesperadamente sem voltar a cabeça;corri, creio eu, até á rua Taitbout.

Lembro-me de que, emquanto corria, sentiana testa como que uma frescura e que passa-va a mão por ella para limpar não sei o que.Foi Jo8o quem me abriu. Estava pallido comoum espectro.

Disse-lhe:—Fecha a porta depressa.Havia alguma cousa que subia a escada atraz

de mim. Vi a porta entr'abrir-se, cahi desmaiado. _ ,

Ao voltar a mim, soube porque João estavapallido: minha mãe tinha morrido.

XXVPassei tres semanas em Paris. Não me re-

cordo bem do que fiz. Lembro-me comtudo deque minha mãe foi enterrada no Pere-Lachai-se. O enterro foi magnifico. Acompanhava-oum povo inteiro de maltrapilhos que chora*?am.

Senhores, muito bem vestidos pronunciaramdiscursos : falaram um pouco de minha mãe, emuito da Polônia.

No momento em que as primeiras pás deterra cabiram sobre o caixão, voltei-me paraalguém e lhe disse :

—Juro-lhe que ella queria me abraçar e mebeijar. E' verdade que procurou sorrir e_ nãopoude: mas estendeu-me os braços. Sinão ti-vesse morrido ter-me-ia beijado.

Parece-me que durante estas duas semanasque passei em Paris, não soffria demasiado.Tmha uma espécie de somnolencia, de entorpecimento benéfico; minhas recordações esca-pavam-se por fendas mysteriosas, faziam-se nomeu espirito lacunas, Eyoalephas, e eu não viamaia nada, minha sorte tornava-se-me indiíTa-rente, alheia; eu andava ausente de mim mes-mo. Pensava:

aQuem sou eu ? não me aconteceu algumacou»a ?» Procurava e não achava. Ou então amemória apresenta/a-me de repente certas mi-nuciosidades insignificantes de minha infan-cia, e essas reminiecencias occupavam-me du-rante horas inteiras. •-¦,.. -

Eu pensava muito n'um pé de goivo dobradoque, com a idade de quatro annos tinha plan-tado no meu jardim e que n'uma manhã linhaencontrado crestado pela geada.

Pensava muito também n'uma roda de umanora que meu pae me fizera notar um dia aopasseiar commigo pelas margens do Rbodano.Aquella roda rodava sem cessar deante demeus olhos : via subirem os baldes cheios edescerem os baldes vasios.

Durante esse tempo a minha machina con-tinuava o viver : havia em mim um autômatoaue se encarregava de me apresentar na so-ciedade : ia, vinha, andava, interrogava, res-pondia, tratava de negócios com os banquei-ros e com a gente da justiça.

Ninguém supporia que no momento em queeu verificava contas ou assignava actas, tives-ae em mente um pé de goivo e a corrente in-terminavel de uma nora; depois do que as mi-nhas recordaçáes tornavam a entrar em mimpor uma espécie de infiltração lenta, e de re-peute eu estremecia; acabava de reencontrar-me na esquina de uma rua ou de descobrir—amim mesmo nos olhos de um escrivão, ou deum tabellião.

Diziam-me:—«Que tem o sr.?»Respondia:

.. —Nada.Era entretanto realmente alguma cousa:

lembrava-me de que era um individuo, um tal,cuja mãe tinha morrido, e que um dia ciêcatet visto uma mão subir uma escada atraz demim. . .

Então mandava saber occultamente noticiasde Ttonsko. Tinha ficado tres diab entre a vida e a morte; mas aquella alma de titão polaco estava fortemente encavilbada no corpo; co-mecva a melhorar. No fundo, não lastimavamuito.

Náo tinha elle recusado lastimar-me e crerem mim? O que me desesperava, era que d'al-li em deante elle não podia mais esquecer-me;o meu nome estava para sempre escripto noseu braço mutilado.

Aquella mão que lhe faltava, contava umahistoria inteira, e, quando eu pensava n'isio,apoderava-se de mim uma impaciência furiosade morrer. , ;

Havia, entretanto, no mundo alguém queme lastimava, era o meu velbo João. Quesabi» elle das minhas tacanhas? Ignoro: nada,porém, seria capaz de desanimar, nem de en-frsquecer a sua admirável amisade por mim.

Passava 08 maus serões com elle: respondiacom um misericordiosa paciência a todas asperguntas que lhe dirigia a minha loucura in-cipiente.—Era amarello aquelle goivo ? perguntavalhe eu. -',. .-¦ „-•Sim, ar.: de um belhssimo amarello.

—Que pena ter morrido I—Que quer o sr.? Quando o sol aurprehende

as flores depois de uma geada, freje as.Que preferias ser um goivo ou uma nora,

de puxar água?—As noras—dr/.ia-me ella—rodam sempre.

Não é lá muito divertido.Lembras te bem d'aquella que ficava nas

margens do Rbodano ? Asseguro-te que tinhaum ar feliz. r , . .

—Não vi a nora, de que me fala; mas haviaiunto de nossa casa, em Paqui, uma granderoldana de um poço, a que um cavallo davamovimento._*«. cavallo er. ruço/

^^

DE PARIS18 DE DEZEMBRO DE 1903.

Politica francezaHa quinze annos os Humberts conseguiram

por sua alta influencia e mediante a paga deum milhão e quinhentos mil francos, que o de-sertor do exercito Brugnière, filho de um ho-mem rico, fosse agraciado, no dia seguinte aode sua volta ao quartel, sendo logo depois ex-cluido com baixa do serviço, debaixo do pre-texto de moléstias incuráveis.

A commissão de inquérito da câmara rece-beu a denuncia dè um sr. Cros, offerecendo-lhe as provas da responsabilidade de algunshomens politicos nesse escândalo e accuaandosobre todos o sr. Constans, ex-presidente doconselho de ministros e actual embaixador daFrança em Constantinopla.

Ao examinar o recurso e mais papeis deBrugnière, archivadosno ministério da guerra,a commissão notou raspadelas e falsificaçõesde assignaturas em alguns documeatos demais importância.

As provas, segundo o sr. Cros, estão em po-der do negociante de estrumes e de outros ge-neros sr Jules Vidal, seu tio, amigo e ex-for-necedor dos Humberts e casado com uma hes*panhola, prima do dono da casa em que oscriminosos se alojaram no seu homisio de Ma-drid.

As buscas da justiça em Perpignam e Car-cassone, na residência e armazém do sr. Vidalnada encontraram.

O sr. Jules Vidal nega as suas relações dosHumberts, protesta contra as affirmativas dosr. Cros, attribuindo-as a sentimentos.de des-peito.— Meu sobrinho é doudo e inventou esseromance para se vingar de mim. Privei-me deseus serviços em determinadas condições eelle suppõe que as suas mentiras prejudicama minha reputação.

Mais de um jornal pergunta se a historia dosr. Cros será a ultima scena de uma farça demuitos annos.

Afflrma a Tribuna que o sr. Emilio Loubetchegará a Roma, em visita ao rei da Italia, a 8de abril, regressando a 11, depois de uma via-gem a Nápoles e Florença.

Terminou a visita dos membros do parla-mento inglez a Paris e outras cidades daFrança.

Quando transpuzeram os limites do territo-rio da rupublica dirigiram um caloroso tele-gramma ao sr. Emile Loubet, agradecendo asdistincções recebidas de todos os francezes.

Continuam as noticias duvidosas acerca dasaúde do imperador Guilherme da AHemanha.

S. magestade assistiu em Berlim a uma re-presentação theatral e no momento em queappareceu no camarote foi saudado com um«hochs de sincera alegria de todos os especta-dores,

Dizem que o imperador seguirá a fazer umcruzeiro no Mediterrâneo a bordo do Hohen-zollern em 6 de fevereiro,,

Muitos recordam a viagem feita ha 15 annospelo pae de s. magestade a S. Reins para d'ahivoltar moribundo a Berlim.

Affirmam uns e outros negam o feliz resul-tado da operação ; é certo, porém, que o im-perador ainda não dá a sua voz o tom enérgicoe vibrante de outras epochas e falia pouco.

O joven rei de Hespanha estreou as visitasda pragmática aos soberanos e chefes de esta-do, começando por abraçar o rei Carlos, seuprimo e visinho, que o recebeu em Lisboa comas maiores demonstrações de affecto.

Affonso XIII percorrerá depois diversos pai-zes da Europa, incluindo a França no roteirode suas viagens.

A Rússia e o.Japão ainda não chegaram aum accordo.

Os boatos asseguram num dia a paz e emoutro a guerra, sendo que os desejos de luctaaugmentam em Tokio apesar dos excessos deprudência do governo.

A câmara deu á falia do throno, um discur-bo calmo e criterioso, uma resposta de tal for-ma leviana que o imperador expediu um de-creto de dissolução.

As eleições geraes de nova dieta foram mar-cadas para 1.° de março.

Negando-se a AHemanha a participar acti-vãmente das medidas que a Rússia e a Áustriaexigiram da Turquia nas reformas administrati-vasdaMacedonia, essas duas nações propuze-ram um official superior do exercito italianopara o commando da policia turca nos vil&yets.

Noticia a Saalle Zeitung que o czar Nicolauprohibiu o casamento do gran-duque Cyrilloda Rússia com a princeza Victoria de Saxe-Coburgo, esposa divorciada do gran-duque deHesse.

Se o gran-duque não acceitar as razões doimperador—razões de parentesco e de religião—perderá todas as suas regalias principescas.

Um despacho de Belgrado annuncia a parti-da dos representantes da Rus ia, Italia, Aus-tria, AHemanha e Turquia com licença de seusg. vemos.

Dizem que o motivo real desse êxodo de di-plomatas se prende a í ecusa do monarcha aoapedidos de punição dos assassinos do rei Ale-xandre e da rainha Draga.

Levanta-se nos Estados-Unidos forte oppo-sição á candidatura do sr. Roosevelt nas pro-simas eleições de presidenciaes. .»

Os acontecimentos do Panamá garantiriamseu triumpho se as perseguições judiciarias a«Northern Securities Company», a guerra aostiusts não accirrassem os ódios da Waal streete as hostilidades da Tammany.

Os srs. J. Pjerpont-Morgan, J. J. Hill, E. H.Harriman, Rockefeller, Gculd .e outros apre-sentam o nome do senador Hanna.

tia de Han, contínua a ver o mundo atravez domicrocosmo do seu palácio e a limitar exclusi-vãmente os seus cuidados aos negócios do-mestiços e particulares.

O imperador Gy Hyeung, que tem por espo-sa uma norte-americana de nome Bum, prohi-biu na corte da Coréa os festejos em comme-moração a independência do paiz por achar-se enfermo de variolas um de seus filhos e porter sido sua magestade victima de um acci-dente, assim descripto no jornal Hoang-Siengde Seou:

« No almoço de hontem s. magestade que-brou um dente. O director e o funecionario darepartição dos pratos imperiaes foram desti-tuidos e vão ser processados por um dos tri-bunaes de justiça. >" Um dentista americano, de passagem na ci-dade, fez o curativo sem o emprego de lerros,para não amedrontar a augusta victima do de-sas tre, e recebeu a paga de 1.000 yens, doiscontos de réis em moeda-brasileira.

O tribunal impoz ao director dos « prata im-periaes » a perda de tres mezes de ordena-dos.

Chamam a Coréa o « império da manhã. »

Perfumes... soberanosA rainha Cristina da Hespanha usava a es-

sencia de umas orchideas que florescem nasPhilippinas.

Depois dos últimos acontecimentos, a rai-nha passou a empregar um perfume fabricadoem Madrid e no banho um preparo de água derosas, nóz de coco e outras misturas des-conhecidas. ,

A imperatriz da Rússia gasta mais de 50 milfrancos por anno em extractos, sabões, pas-tas e águas. Tem a sua predilecção peta vio-leta; mas não desdenha o jasmim, o ly io, onarciso, o junquilho, etc.

A rainha da Kumania usa uma água de tou-cador de que possue o segredo e a princezaherdeira do throno essência de rosas, jas-mins e heliotropos brancos.

A rainha da Inglaterra, fiel ás tradições, em-prega a ess-bouquet, um perfume em que en-tram o musgo, o âmbar, a essência de rosas,violetas, jasmins, flores de larangeira e águade alfazema.

A rainha daHollanda emprega apenas a agu»de Colônia: meio litro por dia, num banho desete minutos.

Fremios NobelA commissão incumbida dos prêmios an

nuaes do legado—Nobel resolveu conferir oprêmio da paz ao deputadoao deputaao inglez WilliamRandall Cremer, um dos apóstolos da arbitragem entre nações.

Becquerel, Arrhenenius e Bjcarnson rece-boram solemnemente em Sto<_kholm da*mãos do rei Christiano o diploma e a medalh»de ouro. Os laureados ausentes Finsen, Cu-rie e mad. Cu ie—foram represent.dos na ce-remonia pelos ministras da Dinamarca e d»França.

O professor Finsen, que'teve o prêmio demedicina, fez ao instituto therapeutico « Fin-sen » o dom das 50 -jlü coroas do prêmio.

Faras a caçadoresEm um anno, segundo uma estatística in

gleza, as cobras mataram nas índias 23.164pessoas; os tigres 1.046; os lobos 377; otleopardos, os ursos e as pantheras 973.

O gado morto por esses animaes attingiu aelevadíssima somma : os reptis 4.000 ; os leopardos, e as pantheras 38.211 ; os tigres... .30.555; os lobos 4.719 ; as hyenas 2.387 ; o*ursos e outras feras 4.000.

Os caçadores — cerca de 38 mil fusis —mataram 1.331 tigres, 4.413 leopardos e pan-theras ; 1.858 ursos ; 2.373 lobos ; 708 hyenase 4.300 feras de outras espécies, num total de14.983.

A eleição da assembléa constituinte da novarepublica do Panamá foi marcada para 28 dedezembro, começando a funecionar em 25 dejaneiro.

Foi eleito presidente da republica da Colom-bia o general Reyes, enviado especial juntoao governo norte-americano.

Tentativa de suicídioO barão de Adelsward,um dos tristes heroes

do famoso processo das «missas negrssaesta-va para casar com uma filha do conde de Mau-peau, que reside em Hambourg, a 16 kilome-tros de Mulhouse.

Ao sahir da prisão, Adelsward quiz alistar-se com destino a um dos batalhões das colo-nias ; mas a pena a que foi condemnado e acircumstancia de ser filho único de viuva obs-taram a realisação do seu desejo.

Magoado com a recusa Adelsward dirigiu-sea Moulhouse para se despedir de sua ex-noivae chegando ao castello mandou, com umasflores o seu cartão de visita.

A condessa de Maupeau despediu de vivavoz Adelsward e no auge da repulsa atirou-lheno rosto as misérias de sua existência.

Adelsward, depoi > de ligeira troca de pala-•vras, tirou do bolso um revólver e disparan-do-o a bala contornou-lhe o osso frontal, sa-hindo acima do olho direito.

Conduzido ao hotel e depois a Paris, Adels-ward está em tratamento no palacete de suamãe, na avenida Friedland.

Um crimePor denuncia de uma creada foram presos

em Marselha a viuva Alice Massot, de 25 annoae seu amante Eduardo Subac, um rapaz de 23annos, filho de um juiz do tribunal da mesmacidade.

A creada accusa a sua patroa do envenena-me ato pelo sublimado corrosivo do sr. CyrilloMassot, morto ha dois mezes, commissario abordo do paquete Magdad da Messagories Ma-ritimes e marido de Alice.

A viuva disse no interrogatório que LúciaClap, a creada, era uma hysterica, attribuindoa saa calumnia a um accesso de loucura.

Eduard Hubac protesta, menos enérgica-mente, contra as declarações de Lúcia ; masforam encontradas algumas cartas por elle di-rígidas á amante em que ha phrases compro-metteaoras.

Honorários de escriptoresO sr. Morley, autor da biograpbia de Glads-

tone, ultimamente publicada em Londres, re-cebeu 10 000 libras esterlinas.

A Historia da Gran Bretanha foi paga a Macaulay com um cheque de 20.000 libras e o ro-mance Helbeck of Bamsdole da sra. HumphryWard rendeu-lhe 14 000. Lord RandsephChurcheil teve do Daily Graphio 2.0 0 libra*por umas cartas escriptas da África ; Nansenrecebeu 1.000 libras do Daily Chronicle por umtelegramma de 1.500 palavras, quasi quinzemil réis em moeda brasileira por palavra, e4.000 libras por um artigo.

A edição ingleza da narrativa de sua Via-gem ao polo, custou 10.000 libras e as outrasedições lhe deixaram mais de mil contos.

-Kudyard Kipling vendeu asvsuas novellas arazão de um.schilling a palavra, mil réis maisou menos.

Um livreiro inglez garante a Mark Twainuma avultada renda perpetua e em troca exi-ge que esse famoso humorista lhe entregue ooriginal de seus trabalhos.

FumotherapiaUma senhora Raving.de Copenhague, depois

de subaaetter-se quasi sem resultado ao tratamento de um lúpus da face no instituto Fin-sen, resolveu applicar-lhe a fumaça de charu-tos odorantes muitas vezes por dia e em pou-co tempo curou assim a sua horrorosa mo-lestia.

Esse inesperado suecesso vai ser apreciadoscientificamente em outras experiências.

A naphtalinaO sr. Berthelot assevera que as bolas de aa-

phtalina não tem valor algum como agentemicrobicida.

O s&bio chimico entende ser de toda a van-tagem substituilos pela alfazema, o tomilho, atherebentina, etc.

Legado patrióticoO cardeal Heriero, arcebispo de Valencia,

fallecido a 10 de dezembro, deixou em testa-mento uma somma equivalente a quarentacontos de réis ao primeiro general hespanholque desembarcar em terra norte-americanaum exercito capaz de vingar as derrotas deCuba e das Philippinas.

O dinheiro será depositado no Banco de Hes-panha a espera desse glorioso acontecimento.

Maria AntonietaPietro Mascagni terminou a sua nova opera

Maria Antonieta. A primeira representação ef-fectusr-se-á em Roma, no theatro Costanzi.

A opera divide-se em sete quadros ; a cortede Vienna com a imperatriz Maria Tnereza esua filha Maria Aatonieta; a recepção de Ver-sailles; prisão de Luiz XVI em Varennes;Maria Antonieta diante da Convenção ; a pri-são do Templo ; o' tribunal revolucionário e aexecução. E. x>.

Faz annos, formosa Estella ?Faz annos, sua faceira ?Pois tome lá uma vela,Uma VELA. BRASILEIRA!

lha, encontrei a noticia que abaixo tran-screvo :

c Um official de marinha, chegado de Ma-náos, forneceu curiosa lista de preços alli emvigor: um corte de cabellos 3j : barba, 9j;um dúzia de ovos, 5Ã ; uma gallinna, 12JJ; umkilo de carne verde, com osso, i$ ; lavagem eeneommado de um dolman e calça, 8#; umacamisa engommada, 1£; um par de punhos,sem lustro, 800 réis, com lustro, 1£200 ; umcoilarinho, Bem lustro, 300 réis ; com lustro,500 réis.

Um cosinheiro modesto exige 15<7. por meze os melhores, de forno e fogão, cobram.250J000.

A borracha está a 7J500 o kilo e toda a gentese julga no melhor dos mundos, tLi a referida n ti cia e logo nasceu-me

vivo desejo de declarar que o distinetoofficial de marinha havia exaggerado umpouco os preços que acima estão des-criminados, e é para esse fim que agoravos dirijo a presente -carta, cuja publicação solicito.

tí' verdade qne a vida em Manáos écara, muito mais cara mesmo do que noRecife ; mas também é verdade que ospreços enumerados na lista acima estãoexaggerados e ainda que certos artigoscasUm o mesmo e talvez um pouco me-nos do que ahi.

Rectifiquemos os enganos do officialde marinha :

Dm corte de cabellos não custa 3J000,mas sim 2£000 nos estabelecimentos deprimeira ordem, onde são usados osmelhores perfumes e onde trabalhamofficiaes peritos, havendo, porém, ou-tros estabelecimentos, de menos luxo,onde o preço é de 1|000.

Uma barba não custa 2#000, mas simi^OOO nas barbearias de luxo e 500 rs.nas secundarias.

Orna dúzia ae ovas não custa 5$000 ;is ovos são vendidos habitualmente a250 rs. cada um, o que corresponde ao

reco de 3,5000 a dúzia, acontecendo, porém, que muitas vezes encontra-se nomercado a 200 rs. cada um.

Uma gallinha não custa 12£000 ; umad'essas aves, Citando bem gorda, pode

er adquirida no máximo por 6#000, re-galando, poiém, de 4$ a 5£, sendo Doa.

Um kilo de carne custava de facto2#000 ; agora, porém, custa 1#500. \ s

A lavagem e engommado de um dol-man e calça não custa 8#0Ü9. cada | uma•i'agnellas peças é lavada e engommadapor 2(5000 pelas melhores lavadeiras.

Uma camisa' engommada custa real-mente 1#G00. mas os punhos nao custam,sem lustro, 800 rs. o par, com lustro,1^200, nem tão pouco os collarinhos,sem lustro, 300 rs. e com lustro, 500 rs.

Aqui, em Manáos, ha lavadeiras e en-gommadeiras hespanholas e portugue-zas, que trabalham admirav lmente, viu-to as camisas, punh s e ccllarinhos tão

lustrosos como quando novos.E' o que ellas. em sua giria, chamam

engommar a polimento.Poisessasengommadeiras cobram por

uma camisa lavada e engommada, na perfeição, com lustro ou a polimento, como

ízeta, 1^000 ; por um par de punhos 500éis e por um coilarinho 300 réis.

Os cosinheiros modestos querem realmente 150#0Q0 mensaes; e os melhores,de forno e fogão, 2505, sendo para casa

1 f familia e 300$ a 400$ sendo para hotel.

Vâ-se, pois, que o official de marinha,em quasi todos os preços, os augmen-tou de cento por cento, dizendo que eusta quatro o que realmente custa dois etc.

Como disse, porém, ha artigos que sãovendidos pelo mesmo preço e talvez poram pouquinho menos do que ahi.

Estão nesse numero os artigos parahomem: chapéos, bengalas, botinas, rou-oa branca e de casemira sob medida eem geral os artigos importados doextran-geiro.

Agora, meus caros amigos, uma per

Um dente quebradoDiz um jornal que em quanto os gabinetes

de Petersburgo e de Tu kio resolvem os desti-nos do seu império, o 30.» soberano da dynaa

VIUVAVILLANCETE

Toda de luto pesado,Em que tão nova definha,Olha a triste viuvinha 1

VOLTASr

Brinca-lhe o sol no toucado,Brinca-lhe o vento no véo,E com todo o azul do céoBrinca lhe o olhar enlevado.Mas logo toma cuidado1 murmura : «Sorte minha 1« Que triste é ser viuvinha 1« Que triste é, sempre, a meu lado,« Ouvir lamentos de dó 1« Tão novq, poder tão só« Sonhar sonhos do passado 1 »Mas de lato alliviadoAvistando uma andorinha,PÕe-se a rir a viuvinha.

Jole da Câmara.

Espartilhos de hmb. Cahille (comligas) a 18$ e 200, o maior sortimento cmbranco e cores, encontra se na CRUZVERMELHA, á rua Nova n. 48.

—«=_i u 11 m ça»»rDe ManáosEscreve-nos o nosso muito es imado

amigo e ex-collega dr. Amaro Bezerra :« Presadissimos amigos e ex-collegas

ú'A Província—Ho exemplar de 17 denovembro próximo passado, d'essa Io-

gunta apparece prompta, ao tratar sed'este assumpto:

Qae admiração poderão Causar aquel-les preços n'uma terra em que um kilode seu principal produeto vale mais doque uma arroba do principal produeto<le uma outra terra—com a qual se-pre-tende estabelecer comparação de preços?

Sim ; aquelles preços não devem cau-sar espanto e para isso basta dizer queum kilo de borracha está presentemente ' custando" 60500, ,ao passo qqa umaarroba de assucar está custando menosde 50000.

Estabelecida, pois, a proporção, valemuito mais a pena pagar 20 por um corte de cabello aqui (e até mesmo 30000como o official de marinha disse) do que10000 ou mesmo 500 iéis ahi.

O Amazonas, meus amigos, caminhan'um progresso de causar pasmo e aprova d'isso está nas obras que estãosendo executadas no porto.

A Manáos Horbour Limited já levan-tou sete grandes armazéns, edificadoscom todos os preceitos modernos; asdescargas são feitas com appareihos ele-ctricos, o serviço é executado com todaa rapidez e segurança.

E as obras continuam com uma pres-teza extraordinária, causando admiraçãoa todos que as vêem.

A edificação é constante e de um anuopara outro ruas que estavam bem.casasficam cheias de prédios, de ponta a pon-ta, como suecedeu com a denominadaJoaquim Sarmento.

Emfim, no Amazonas tudo demons-tra que o povo é feliz, vive á farta^ nâopassa dissabores, não sofire privações—jptizar de ser cara a vida.

E ahi, em Pernambuco, a tristezala-vra, o desanimo opprim8 a população eem muitas casas a fomeé constante.f doloroso, muito doloroso mesmo,

para nós,pernambucanos, dizer taes ver-dades; mas convém dizel-as, princi-palmeute para estigmatisar essa poi.ticasem entranhas, de servilismo e falta decaracter, que reduzio o nosso grandeestudo a um feitoria em decadência.

Pobre terra pernambucana 1Queiram, pois, meus bons amigos.pu

blicar estas linhas em que fica restabe-lecida a verdade sobre os preços de al-guns artigos em Manáos.

Disponham sempre do amigo certo eex collega—Amaro Bezerra. »

Gketones com nm metro de largura a500 réis ; lindas sedas brancas para noi-va a 10200 e 10500 ; cortinados grandesde fino crochet a 120 e 250; morim lava-do, peça grande, a 120 e 140; cretonesazul marinho a 300 réis ; colchas de sedaa 120 e 140; algodão para lençol peça80 ; bramante com 4 larguras, o que hade melhor, a 20; uiosquiteiros para ber-ço a 50, grandes a 120 ; e todos os arti-gos próprios para uso doméstico, encontram «e com grande abatimento — naCRUZ VERMELHA, á rua Nova n. 48.

j cer-lhe tudo que por mim fez quando euera soldado. Só agora consegui os re-cursos para a viagem.

—Sim,meu coronel—exclamou por suaVez, o veiho. O sr. salvou este meu sex-to filho da deshonra e da morte, e porisso não queria abandonar este mundosem lhe demonstrar a minha gratidão.

E antes que o conde houvesse podidofazer um movimento impedindo-o,Jacobabraçou o. Depois,dirigindo-se para nósoutros, disse:

—Sim,senhores; meu filho,que era umcobarde e um ladrão, converteu-se numhomem digno e honrado, graças ao seucapitão. Jamais o esquecerei, pela con-dueta observada para com o meu filho.

O conde obrigou-os a tomarem café echampagne, obsequiou-os com magnifi-cos charutos, e quando os dois homensse retiraram, exigimos que nos contassea historia do seu antigo soldado. O co-ronel satisfez immediatamente ao nossodesejo.

—E' um bom homem, coitado—disse-nos. E' um he.óe, cujo procedimentome demonstrou,mais uma. vez, que a in-dulgencia é, eu muitas oceasiões, prefe-rivel ao castigo, e que antes de se con-demnar a um individuo, se deve estudaro seu coração, para ver se ha nelle umresto de bondade capaz de o regecerar.

Chama se Tanneau, e todo mundo oappellidava de «Fujão», isto sem que euconceguisse averiguar nunca a origem desemelhante apodo.

Como soldado, era no regimento nmaverdadeira nullidade Qaando estávamosno campo de batalha,nu<uca o vi na linhade fogo. Não sei como arranjava ascousas; o que sei é que ficava sempre naretaguarda, nas ultimas linhas.

Na mesma tarde em que chegámos aOigny, apresentou-se me um morador dalocalidade a fazer uma queixa. Durantea sua ausenca, um soldado havia entrado em sua casa, roo bando cincomoedas de cem francos.que estavam escondidas em um sacco de farinha.-Pedi ao aldeão que guard&sse segredoe esperasse. •.

\o dia seguinte, pela manhã, reuni acomprnhis, e ante ellá o roubado apre-sentou me o soldado gatuno.

Era o «Fujão» 1 O miserável estavapallido como um cadáver, pois compre-hendera qae se tratava de um crime eque estava descoberto.

Fil o sahir das fileiras e disse lhe queme fosse falar em minha casa.

Foi, e uma vez alli, interroguei-o emprei onça do camponez roubade.

—Roubaste quinhsníos francos a estehomem ?

Ü «Fujãc» confessou logo.t—Onde está o dinheiro ?

O soldado tirou de um dos bolsos dacalça um lenço, desatou nma ponta emostrou-me qnatro grandes moedas deouro.

—Eram cinco 1 exclamou o aldeão.—Sim, senhor—respondeu o «Fujão*.—Onde está a moeda que falta?—per-

guntei lhe.—Não está em meu poder.—Não é possível que tenhas gasto cem

francos. Que fizeste desse 'dinheiro?-Não lü'o posso dizer e jamais lh'o

direi.Mandei retirar o aldeão, recommen

dando lhe que não dissesse a ninguémo que acabava de se passar, si queriareceber os 100 francos que faltavam edirigindo-me ao «Fujão», disse-lhe:

Roubaste em tempo de guerra e anteo inimigo. Sou o teu juiz supremo eposso mandar te fuzilar já.Estou disposto a tUdo.

Pedi lhe novamente os cem francos, erespondeu-me:

Não os tenho. Meu pae e meus cin-co irmãos são pessoas honradíssimas.Vou pedir-lhe um favor, capitão. Si o sr'permitte, insultarei dc baixo *ie fôrma osargento Prient, que é um péssimo homeui e militar; o sr. condem na-me ámorte, e assim morrerei tronqmllo, porque não morro por ladrão.

Isso seria commetter uma acçãoindigna—respondi-lhe—quando somos játão poucos e quando o inimigo ameaçacahir sobre nós; nem Deus me perdoa-ria.'— Quer o sr., meu capitão,, que a mi-nha morte sirva de exemplo aos meuscompanheiros ? Pois bem: amanhã mes-mo far-me hei matar em lucta com osprussianos. Juro-lh'o, meu capitão. As-sim se salvai á a honra de minha fami-Ua.

Está bem—exclamei—amanhã mes-mo cumprirás o promettido.

Depois mandei chamar o aldeão, e en-treguei-lhe do meu bolso os cem francosque faltavam.

As enfermidades do gênio(Jornal do Commercio)

Foi Moreau de Tours quem primeiro formu-lou o paradoxo de que o «gênio é uma nevro-se», uma das manifestações aa alienação men-tal, e de que «a constituição de um homem degênio é realmente a mesma que a de um idio-ta». Como todos os paradoxos, esta proposiçãoofferece uma parte de. verdade. O genial é qua-si sempre um anormal, monstruoso ás vezes,e pode definir-se de um modo geral: umdoente. . .

Raros são os homens de gênio que apresen-tam um perfeito equilíbrio das suas faculdadesintellectuaes. Ha todavia exemplos desta ex-cepção, que conformam a regra Daiwin, Vol-taire, Lavoisier, Pasteur.

Observa-se também freqüentemente que asintuencias hereditárias que tomaram num in-dividuo a forma genial se transmlttem aosdescendentes deste sob a forma vezanica, epl-leptica on criminosa. Scipião, e africano, tinhaum filho imbecil, Cícero um filho dipaomano.Uma filha de Victor Hugo, os filhos de Tácito,de Volta, etc. morreram doidos. ¦

No homem de gênio a sensibilidade apre-senta reacções intensas. Os escriptores, os ar-tistas, os sábios reagem sob as mais ligeira*influencias e os seus sentidos adquirem umaacuidade excessiva. Em alguns é o olfato quepredomina f£ola), em outros ó o ouvido (Ber-thelot, Pierre Lotti), irrita-os o mínimo ruído(Flaubert, Carlyle, E. de Goncpurt).

«O ruido, escreve Edmond de Goncourt, tor-nara-se uma obsessão para o meu pobre ir-mão; dizia elle que lhe parecia ter «un ouvi-do na bocca do estômago» e na realidade oruido tomara e tomava, á medida que a suadoença se aggravava, assim como numa ma-gica ao mesmo tempo ridicula e mortal, o ca-racter de uma perseguição das coisas e dosmeio8 da sua vida.»

Schopenhauer detestava igualmente o baru-lho. Bayle tinha convulsões quando ouvia oruido que faz a água ao sahir de uma torneira.

Outros apresentam os symptomas de um 80-breagudo «narcisismo» litterario, capazes aesupportar corajosamente a dêr physica e sot-frendo tormentos á mais leve critica feita assuas obras. ,.

Em vários esse narcisismo toma outra Jor-ma : Schopenhauer punha-se furioso se Via osau nome escripto com dous pp, e Baudelaireexperimentava iras idênticas, quando recebiaalguma carta dirigida a Monsieur Baudelaire.

O dôjeso vãhemehte de exprimir tudo quan-to sente ou devaneia atormenta o artista e opoeta. «A necessidade de escrever opprime-me como uma tortura <?e que é necessário queme liberte, como diz Byron, e não ó. nunca umprazer, pelo contrario, antes um trabalho vio-lento.» ; - •'

A preoecupação do seu «eu» é dominanteem alguns : Pascal nos seus Pensamentos,Manet em toda a sua obra e principalmentenas Noites,*Tasso na sua correspondência,Rousseau nas suas Confissões escreveram assuas autobiographias. Mas em Rousseau o quepredomina é o delírio da perseguição.

Swift, Newton, Cardau, Villemain eram tam-bem perseguidos.A hypocundria, a melancolia, as alternatl-vas de orgulho excessivo, de desconfiança ex-trema, de uui sentim-.ntq exaggerado da pro-ptia superioridade ou capacidade sào caracte-risticos da maior parte dos «geniaes».

Como um dos exemplos mais typicos destadesharmonia interior, cita um escriptor por-tuguez, Magalhães, num estudo intitulado Opéssimo ne ponto de vista da psychologia mor-friia, o rouisue Bânjaoiin Cunatant, o autordo Adolpho. «Tudo lhe er* necessário e tudolhe faltava: alegrias, virtudes, felicidades,grandezas, tudo emmurchecia entre os seusdedos áridos. Não cria em nada é esforçava-aapor saborear as delicias que o amor propor-ciona ás almas piedosas. Havendo concebidoa idia de um livro contra as religiõas, compozde bôa fé um livro em favor de todas as reli-ffiõfis ^

a loucura dm duvida é um dos tristes apa-nagios do gênio. . ^,"«A deplorável mania (.da.analyae esgota-me,escreve Flaubart ná aua Correspondência, lietudo duvido e mesmo da minha duvida.»

Para alguns o martyrio áa duvida é^tal quechegam a amaldiçoar a existência ou pelo me-nos a julgal-a inútil. . . i(-.A tentação do suicídio é para outroí umaobsessão perigosa. Possuiam-n'a Gaorge&ana,o esculptor David d'Angers e os dous iilustres

Duoutren e Magendia. O ar. w-concluo de resumir, per-«lie

•\T5

cirurgiõesbanes, cujo artigo

ÍA88ISNATURABFORA DÃ"cAPITAIi

Saia mexes 140008Um anno..........,....,..., 27#OÕOPAGAMENTO ADIAHTAD0

Numero atrazado 200 réis

no dia 28 do corrente, inauguração qnedevia ser realisada com assistência dosr. d. Luiz. , r t -t

Appetitosos 12 contos por 600 réis naconceituada SERGIPE amanhã.

O sr. José do Rego, thesoureiro daCooperativa dos Funecionarios Públicosde Pernambuco, recolheu hontem á cai-xa Econômica a quantia de 2000000 queaddicionada á de 1:2000000 iá alli exisgtente attinge á somma de 1:4000000.

A caderneta tem o n. 55.304.

Para tractar de assumptos tendentes áfesta do seu padroeiro, reúne amanhãpelas 6 e meia horas da tarde, no logardo costume, a devoção de S. Gonçalo doAmarante. O presidente solicita o com-parecimento de toda a mesa regedora.

' O digao sr. Manoel Nogueira de Souza;

proprietário da Livraria Econômica, drua Rarão da Victoria n. 17, teve a gen-tileia de oífôrecer-nos o a. 11, 2,« anno,do interessantíssimo jcrnal dé modasCroqais Parisiense, qne se acha á vendana alludida livraria, sede da agencia daimportante publicação a que uos esta-mos referindo.

Agradecidos. " -

Habilitem se ao magnífico piano dsESPE ti ANC h. amanhã, 12 contos por 600réis.

WHsmísmmm

Hoje ás 7 horas da manhã, na capeilade Belém, será levado á pia baptismal ainteressante criança Agnaldo, filho docapitão Joaquim de Moura da Costa Lei-tão, tendo como padrinhos o sr. PedroPereira da Silva e sua esposa a exma!sra. d. Margarida de Freitas Pereira daSilva. . ¦ ;v:: <rXvi.

Secretaria da justiça. Despachos doexmo. sr. dr. governador do estado, dodia 8 do corrente ..

Frei Caetano de Messina, prefeito daPenha e superior do recolhimento doBom Conselho, pedindo que se lhe man§de pBgar a subvenção, concedida em fa-vor do referido recolhimento relativaaò 1.* semestre de julho a dezembro ul»tlmo—Informe o sr. dr. director geral dasecretaria dá fazenda.— Pelo porteiro,Alfredo Olgmpio Machado.

CASA BRÃZIÍJ Vcccüeu um lindosortimento de cachsmiras de cores (altanovidade) preços sem competência. RuaDuque de Cíxias n. 69.

A professora d. Philomena Lins com-munica aos pais dè seus alumnos que nodia 18 do corrente recomeçará seus tra*balhos escolares.

O conselho de instrucção publica mu-nicipal reunirá no dia 12 do corrente,pelas 2 horas da tarde, sob a presiden-cia do dr. prefeito^

O club carnavalesco mixto Vassouri»nhas reúne amanhã rm sessão extraordi-naria para tratar de assumptos urgentesem sua sede ho pateo do Terço h. 31, l.«andar.

O presidente solicita o compaieoimen-to de todos os soei"».

TIRO AO ALVO -Funeciona todosos dias, de 8 horas da manha ás 10 danoite, o salão de tiro ao al?o na Confei-taria Modelo, à rua da Imperatriz n. 73.

A irmandade de Nossa Senhora do Li-vramento da Varzéa manda celebraramanhã ás 8 horas missa na matriz daVárzea, por alma do seu ex-irmao Ma-noel Francisco de Paula Cabral, em so-lemnisação ao 1.° anniversario do seafallecimento. """*"""

da alfândega

Naquella mesma tarde os prussianosatacaram nos. Éramos um contra cem,e os meus soldados portaram-se comoheióes.

O eFujão» desappareceu por entre ofumo, resolvido a deixar-se matar e den-tro de pouco tempo tivemos que nosretirar, os poucos que escaparam. '*"*

Chegada a noute, apresentou se-nos o«Fojão», coberto de sangue, todo ferido.

Approximou-se de mim, chorando edisse-me:

— Meu capitão, não me foi possívelcumprir a minha palavra, apezar dosesforços que empreguei. Expuz-me omais que pude, e juro-lhe que a culpanão é minha. Para a outra vez é poosivel que eu seja mais feliz. Portanto, pe-ço lhe que me dê um novo prazo.

Durante todo o resto da guerra/o «Fu-jão» portou-se como um valente.

No regimento tinham a'o até comolouco, vendo o correr sempre para operigo, zombando da morte.

Concedeu-se-lhe a medalha militar efoi promovido a sargento por actos debravura. Findou a guerra e elle abando-nou o serviço das armas.

O Âà TC .*-*. ééFUJAO(ds Goil Mitchell)

Estávamos almoçando em casa do co-ronel, conde de Vathermy, paia festejaro êxito de sna filha menor, Magdalena,nos seus exames. Quando nos achava-mos tomando o café, apresentou-se ocreado a dizer ao conde que um rapaz eum velho desejavam vel-o e f&llar lhe,declarando qne, para esse fim,vinham demuito longe.

—Como se chamam ?—perguntou o co-ronel.

O creado retirou-se e voltou lego.—O rrpaz diz que se chaua «Fujãos e

que o velho que o acompanha é seu pai.—« Faião »?!... Ah 1 já me lembro 1—exclamou o coronel—diz-lhes que entrem

« Fujão > teria uns quarenta annos, eseu pae passava dos sessenta.

O coronel levantou-se e convidou-osa qua se sentassem.

O «Fojão» foi o primeiro a faliar: >—Meu capitão, não, meu coronel,apre-

sento-lhe meu pae, João Tanneau, masconhecido por Jacob, por csusa da sualonga barba branca. Havia jurado vir aParis para lhe apertar a mão e agrade-

E a moeda de 100 francos ?—per-guntou um de nós,

Ah! é verdade—disse o coronel—Isso é o complemento da historia. Entreguei-lhe os galões de sargento emPranzeaux, onde estivemos tranquillosuns dez dias.

Ao cabo de meia hora, vieram pedir-me licença para um duelo. Era o «Fu-jão» qae se batia com o sargento Prient,justamente quem elle havia queridoinsultar para ser fuzilado e assim oceul-tar o motivo verdadeiro da sua execu-ção.

Os dois sargentos bateram-se, e o«Fujão» matou o seu adversário.

Chamei o vencedor e perguntei lhequal havia sido a causa do duelo. Eiscomo elle se explicou:

Já que o sargento Prient morreu,posso narrar agora ao sr. capitão a his-toria da moeda de cem francos. Eu eraum covarde, muito covarde, mesmo, epara evitar as primeiras linhas de fogodava dinheiro ao ° sargento Prient paraque me destacasse para os postos demenor perigo. Era elle quem tinha ob100 francos.

E é esta a historia do «Fojão»—concluiu o coronel.—O que eu nunca pudeaveriguar foi a causa porque lhe chama-vam de «Fujão»...

Então, Magdalena tirou-nos a todosdas duvidas, dizendo:

— You desvendar esse mysterio. Apel-lidaram-n'o, provavelmente, de «Fu-jão», porque, segundo acabamos de ouvir, seu pae chama-se Jacob e o solda-do era o sexto dos seus filhos. Ora, osexto filho do patriarcha nascido deIsaac e de Rebeca, não era um cobarde,um timido, um fujão ?

Todos os circumstantes ficamos debocca „b-ita, observando com que justiça se ¦ rememorava naquelle almoçoo bor-s rxvto da filha menor do coronelnos seus exames.

(Trad. do Diário Popular).

gunu^e se dave vêr nisto um indicio da «He-SacSo mental.-Intende, porém, que quandose trata de megalomania e ae epilepsia toda ahesitação deve cessar. x^,,

'„ m.«nH««Por este svatema, César, Pedro , o Grande e

NarToleSo qúéifram epilépticos, seriam ver-da"íeíros ÍH«aáo8. Alienaao $**"£$*»llugo, que o dr. Cabanej apresenta como do-rniíado pela idéa fixa de passar peloMamais extraordinário de frança,^mundo ede todos os tempos. Alienado Balzaç, cujo or-guino era tomenso. Abonado Hegel, que sesuppunha pelo menos igual a Deus (/).

O dr. Caíanèa termina opinand? que se nãodevem conft*Édir o gênio è a.lòucur», m>s que

tos de contacto. B facha o seu artigo com estabella passagemíde Paacal, que era elle pro-prio um homem de gênio w..!«.

«Se os grandesfhomensâtêm a cabeça maisalta do que nós,tôm os pés tao baixos como osnossos. Estão mantidos no mesmo nível,apoiam-se sobre a mesma terra e, por essa ex^tremidade, não estão menos baixo do que nos,do que os mais pequeno», do.que.aSiCrianeas,do qus os bichos.»

De hoje por diante poderão as exmas.familias ir ver a importante liquidaçãoda loja CRUZ VERMELHA, á rua Novan. 48, que em outra parte d'esta folhavae mencionada èm grande annuncio,vantagens que aquella casa ofierece porter passado por grande reforma o mes-mo estabelecimento, para o qual chama-mos a attenção de todos em geral paraverificarem a liquidação com SOpcyt^cen-to, menos dos custos, recebS8^i^PD5*ces por preço elevado, na CRUZ VER-MELHA, rua Nova n. 48.

Chegado ho vapor S. Salvador, acha-se nesta cidade o dr. Alcides d'AvilaCodeceira que c»m approvação distinetanas cadeiras do 6.° anno e na defeza dethese acaba da concluir o seu tirociniona Faculdade de Medicina da Bahia,

Filho dòX ár. Luiz Frederico Codecira, digno chefe de secção da alfândegadeste estado e neto dò venerando majorJosé Domingues Codeceira, o dr. Alei-des sabe impor-se á eatima e á consideração dos que teem a felicidade de o co-nhecer.

Muito joven ainda, torna-se merece-dor dos maiores encomios.

Intelligente e applieado, conquistousempre os mais altos graus de approva-

fsão, quer no curso preparatório, cujos

entes o consideravam alumno exemplar, qaer nos estados superiores ondese revelou optimo caracter, adquirindoamigos nos seus mestres e collegas.

Muitas felicidades auguramos ao no-vel medico.

A Charanga do Recife reúne boje, emassembléa geral, a 1 hora da tarde, afimde proceder á eleição de sua nova dire-ctoria.

Solicita o comparecimento de todos osseus sócio8.

Faz annos amanhã a exma. sra. d.Cândida Capibaribe Lins, digna esposado sr. major Manoel Rodrigues .Negrei-ros Lins. _

Vide a grande liquidação de boas fa,zendas e confecções, á rua Nova n. 48-CRDZ VERMELH^

Tendo de ir amanhã para Ipojuca, afimde realisar suas aulas, o sr. Franciscode Gusmão Accíoly Ramos enviou nosum cartão de despedidas.

Agradecidos.No dia 30 do mez próximo findo a

União Humanitária, de Palmares, deuposse á sua nova directoria, para o semestre de janeiro a junho desta <mno.

Na primeira sessão ordinária do con-celho, eáectaada..a_í do corrente, o ora-dor lembrou a necessidade de criar seum montepio entre os associados, afimde, em caso de fallecimento de qualquersociu, ter a femilís do extineto direito aum auxilio.

A idéa foi muito applau lida e pareceque será levada a effeito.

Achando se em visita pastoral o exm.sr. bispo d. Luiz Raymundo ua SilvaBritto, resolveu a devoção de S. Gonça-lo do Amarante transferir para quandos. exc chegai a iníiugursçàodo retratodo illustre prelado, que ella is. ofíerecerá irmandade de S. Pedro dos Clérigos

Distribuição do serviçopara a semana que entra:

Arqueação—José Gomes e Júlio de Mi-randa. I. ¦

Avarias — drs. Carvalho Guimarães eJoão Vicente.

Vinhos—dr. Guedes Alcoforado.Bagagem — Odilon Padilha.Correio —dr. Flaviano Ribeiro.Morins francezes e inglezes íraodo

remessa recebeu directamente a CASABRAZIL. Rua Duque de Caxias, 69. Veo-de a 55000 a peça.¦Ül NOT^S OFFICIAES^fení defréorrehto o exm»jBr,jÍF;; ifovfiiç*nador do'estado, \Le accordo ejeáb pró-posta do dr. chefe do policia, nomeon omajor Joaquim Baiboza ue Araujo Pe-reira para 1.° supplente do subdelegadode Terra Nova do município de Nazaré-th, e Caetano Macedo de Lima e AntônioIgnacio dos Santos para subdelegado el.„ supplente do districto da Ctlonia, domunicípio de Flores, ficando exoneradosos que exerciam t stes logares ;

O dr. Antônio Rcgueira de HollandaCavalcanti para 2." supplente do delega-do do 2.o districto da capital e ManoelJosé dos Santos Teixeira para 2.° sup-plente oo subdelegado do 1.0 districtode S. José do Recife, sendo exoneradosa pedidos os actuaes ; e exonorou Anto-nio Alves da Cunha Barbóza do subde-legado do districto de S. Vicente dò mu-nicipio de Timbauba.

— Por portaria de 9 do corrente foinomeado promotor publico do munici»pio de Floresta o bacharel MarneliánoTaurino Corcleiró,

"ficando lhe marcadoo prazo de 45 dias para' prestar o com-promisso legal a assumir o exercício»

Algòdãosinho — Violoria — fabricadoespecialmente para a CASA BRAZIL.Rua Duque de Caxias, 69. Vende a 45500a peça. ^^ í#>f.'

Na secretaria do com mando superiorda Guarda Nacional deste estado acham*se as patentes dos srs. tenente coronelAlfredo Cavalcante de Albuquerque, ca-pitães Augusto de Amorim Garcia, Lau-rindo Alves de Souza, Henrique PedroAlves Cavalcante, Josó Baibuz^ ie Barros Lima e Francisco Bezerra Menezes;alferes José Roseno de Souza Braga eJosé Alves dos Prazeres; 2° tenente Eus-taquio Gil de Macedo.

Realisa-se hoje às 12 */s horas da tardea posse da directoria e commissão con-sultiara, do Gabinete Portuguez de Lêi-tura, eleitas para a administração' de1903 a 19C1.

No Hospital Portuguez está de semanade 10 a 17 do corrente o mordomo sr.José Ferreira Donrado.

ÉÉÉÉÉ^É

*

PUBLICAÇÕES SOLICITADAS(Sam responaabilidda on solidariadada da

radaofiZa'Protesto

Lendo hontem, no Jornal do Recite,uma local sob a epigraphe Casa de jogo,com a relação ao meu estabelecimento,denominado «Café Boa Vista» em tem-po declaro que o alludido estabeleci-mento não é casa de jogo, tendo apena *um reservado para cavalheiros que porventura não queiram se servir de cerve-ja, sorvete e etc, na vista do publico,

Recife, 9 de janeiro de 1904.Davino Bastos,

AttençãoChegou para a loja do Carneiro atoa-

lhado adamascade, de cor, muito fino a20500 o covado. Colchas brancas ada-mascadas, de 120000 por 60500. Casa-braia Vie cria com 9 metros a 20503 apeça. Brim branco de linho n. 1C6 a30500 o metro. Collarinhos a 700 réi»um. Fuslões de ecres s 700 réis o cova-do.—Rua do Crespo n. 21.

Braz FerraroRCA DIREITA N. 14

Avisa a todos os seus freguezes quecom o vapor <S. Salvador ihe chegou to-da q&aii'iade de massa seja biancu Úaamarella.

Aproveitem 1

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Page 2: PERNAMBUCO Recife—Domingo; IO de Ja^ieiro de 19Q4 ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1904_00007.pdf · PERNAMBUCO Recife—Domingo; IO de Ja^ieiro de 19Q4 — ¦*

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mu* ¦.¦fr^u-f "*-«:

FEBRES,-EPIDEMIASCom certeza fica se preservado d'ellas

tomando-se todos os dias 3 ou 4 Pérolasde sulfato de quinina de Clertan. Quan-do ae ficou doente, basta tomar 6 a 12d'estas pérolas para cortar com certezae immediatamente a febre por mais ter-rivel è mais rebelde que seja. Pode-setambém tomar Pérolas de bisulfato, dechlorbydrato, de bromhydrato, ou de va-íeriánato de quinina de Clertan.- São todas muito efficazes. Todas estaspérolas são preparadas com a àpprovafio cia Academia de Medicina de Paris,• vendem-se em vidros em todas as phar-macias.

A Quinina de Clertan é a msis pura e,por Conseqüência, a mais efficaz quexiste no mundo."Pára evitar qualquer confusão, exijase que o envolucro do vidro tenha o en-dereço do laboratório : MaisonL. Frere,19, rne Jacob, Paris. Em cada pérola estão impressas estes palavras: Clertan-Paris. 2J1 L

!!¦¦¦ I ¦ ni .

Declaro que nesta data vendi ao' sr.Carlos Borromeu da Veiga a minha mercearia sita á rua do Marquez do Hervaln. 168, livre e desembareda de todo equalq. er onns; quem se julgar credorapresente-se no prazo.de ã^dias a.con-tar deste data.

9_l_gQ4.Luiz de FrançaVieira da Silva.

Coi firmo a mesma declaração supra.Carlos Barrorne a da Veiga.

ÉBi miXTO DEZ DE M&RÇOGuilhermina Leopoldina Duarte pro-

fassora titulada pela Escola Propagadoraavisa aos pães de seus alumnos e ab pu-blico qne reabrirá as aulas do seu Ex-ternato no dia li do corrente.

Rna Gervasio Pires n. 12 .Ao commercio e agricultura

Os herdeiros Bovrman, estabelecidoscom fundição de ferro nesta cidade, árna do Barão de Triompho, outr*ora doBrum ns. 46 a 52, participam ao commer-cio desta praça e dos estados visinhos,bem como ao publico em geral, que do1.* do corrente mez em diante passou agerencia de sen estabelecimento' aci-ma mencionado ao engenheiro AugustoClark, qne é a única pessoa investida dosnecessários poderes para tal fim.

Recife, 8 de janeiro de 1904.'Por procuração dos herdeiros Bov*-

mauAugusto Clark

NotioeThe annnal general meeting of snbs

eribers to the british consolar churcband cemetery of this port vfill be heidat the british consulate, rua Bom Jesus,n. 13, on monday; the 18 the jannary1904, at 2—30. p. m.""

(signed) Adólph. F. Hovard,His maji»sty's cônsul. .

DeclaraçãoEmbarcando amanhã no Clgde para a

Europa, deixo na gerencia do meu estabelecimento (Cervejaria Phenix) meu paiJosé Moreira de Lemos, com procura-cão bastante; o cm segundo logar, o drZeforino Gonçalves Agra.

Aproveito o ensejo para despedir- mede todos os mens amigos aos quaes devido a presteza da minha viagem deixeide-o fazer pessoalmente, c-fferecendolhes os meus humildes prestimos cmqualquer logar onde me achar.

Recife, 9 de janeiro de 1904. J-. V4fi :M, de Lemos.

'\ §k FABRICA MERCIEIROSDeposito-MA PRIMEIRO DE MARÇO i\. 7 A

-»ífKíTi Os jcigarros Mercieiros, únicos que mereceram approvação da digna classe dos Mercieiros e conse-guiram o favor do publico, são também os únicos que têm uma agencia em cada mercearia, acerescendoque são premiados em exposição.

Os srs. «onsumâdores e retalhadores podem ter a certeza da inalterabiiidade desses cigarros, pois aFabrica Mercieiros capricha na uniformidade de seus productos, tendo para este fim contractado no Riode Janeiro como Empório do fumo remessas mensaes das melhores marcas e classes de tabaco.

A fabrica está apparelhada ds modo a poder satisfazer de prompto qualquer pedido, sendo que, nointuito de corresponder, tanto quanto nos é permittido, á espectativa dos mais exigentes especialistas, nos-sos freguezes, temos adoptado para o fabrico de nossos cigarros aquellas qualidades de fumo que por seusexcessivos preços raramente têm vindo ao nosso mercado.

J. CUÍ/wi'2áAa^ 8o (2.

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Maria Angela Pereira da SilvaPRIMEIRO ANNIVERSARIO

Ovidio Pereira da Silva, Oscar . Perei-ra da Silva, convidam aos sens parentese amigos para assistirem ás missas qnemandam celebrar na terça-feira, 12 docorrente no convento de Nossa Senhorada penba ás 7 horas da manhã, por almade sna nunca esquecida esposa a mãeMaria Angela Pereira da Silva, pri-meiro anniversario de sen fallecimento.

A todos qne comparecerem nosso éter-no reconhecimento. „-$-tw^£

. Recife, 9 de janeira de 1904.

MONTEIROEscola mixta particularAcha-se. funecionando a escola mixta

Sarticular do Monteiro, annexa a Socie-

ade Propagadora.

^ Escola partionlar misetaRgA professora titulada Delphira Perpe-tua dos Santos participa aos srs. pãesde familia qne reabrirá no dia 11 do cor-rente as aulas da sna escola, na rua dosPrazeres n. 28.

Ao commercio -¦k.

pDeclarnmos ,qae desta data em diantesó pagamos as nossas contas sendoacompanhadas das" requisições impresSas qne entregamos no neto da compra.

Recife, 2 de janeiro de 1904.Miranda Souza & C.

Escola particular mixtaMalvina -Francisca Belém dá Ponte

participa aos pães de snas alumnas e aopublico em geral que reabrirá sua colaa 11 de janeiro.naruade Hortas n.15 on-de pode ser procurada das 8 da manhã ás8 da noite, todos os dias, e devido aosgrandes commodos qne o sobrado dis-

Soe acceíta pensionistas, sendo meninos

e 5 a 8 annos e meninas de 5 a 15 annos. Preços moderados*.

ESSÊNCIA DEPDRÁTIVÂDE UU

VELAMIISTAPREPARADA POR:

Âustricliano de AndradeCOM PLANTAS INDÍGENAS"™^""™ •-. fí! nü

Na boa associação dos medicamentosestá maltas vezes o segredo de curar,e, é por isso, que são bem conhecidos-os benefícios deste depurativo ha longo»annos experimentado para a cura de todas as moléstias que têm sua origem n»impureza do sangue como sejam: su-phdis, bobas, escrophalas, dartnros, e todas as moléstias da pelle.

Este depurativo de sua invenção temnma serie de attestados de vários medicos e outras pessoas para a sua melhorgarantia.

Vende-se nas pharmaeias de Gemeileira, Ribeirão, e no Recife na

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As aulas deste estabelecimento de in-strucção primaria e secundaria reabrir-sé-ãó no dia 7 do corrente, acceitando-se alumnos internos, semi internos eexternos.

¦ O director,* José dè Soaza Cordeiro Simões.

AULA PBIIH4RIALIA MARINHO REGO

TITULADA PELA ESCOLA NORMALAvisa ás famílias do seu conhecimento

,e a todos que lhe depositarem confiança)rter aberto uma aula de instrucção prima-ria na casa n. 109 Há rua do Viscondedo Rio Branco, à começar de 7 co cor-rente, mediante módica retribuição.

Desde já antecipa seus agradecimen-tos.

Recife, 2 de janeiro de 1904..

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B.el Alfredo de h. GamaBOA DO HOSPÍCIO 10

Reabre suas snLs no dia 10 de janeiro,continuando a manter os seguintes cur-sos:

SEI CTJTXTIÍ jftuEtT O(estudo de preparatórios parcellados eenrsode madrrezs).

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Afim de auxilitr o desenvolvimentophysico dascriançss o Instituto mantémuma aula de gymnastica muscular e nmcurso de tiro so alvo, sendo gratuita amatricula aos alumnos internos.

—«•»— "'¦ rEste estabelecimento, cujo nnmero de

matrículas o anno passado elevou se a202, submetteua exames 105 alumnos docurso primário, sendo excepcionalmen>te satlbfactorio o resultado dos examesde preparatórios prestados em novem-bro ultimo no Gymnasio Pernambucano,

nde, *;Vnt<-e 36 alumnos o Institut:.- sóteve uma reprovação.

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Serão reabertas as aulas deste collegiono dia 7 do corrente.

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2.o ANDARAugusta Carneiro participa aos paisde suas alumnas e do pnblico em geral,

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O ensino âc desenho, mnsioa, es-grima e crynmaacioa esta a cargo dosconhecidos professores Rotfolpho Lims,Manoel Américo, Lyáio de Oliveira,Lourenço T. da Silva e M. Joaquim Ma-chado. ..

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Rua do Conde da 8. Vista 45Este estabetecimento de educação e

ensino reabre as suas aulas no dia 7 dej neiro e as matrículas no dia 2 do mes-mo mez.

O director,Raymundo Honorio da Silva.

er.-B^í3z<r^.T^a.:B ro

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CÂMBIOS DO IMPÉRIOOs especiaes canários hamburguezes

do becco da Licgueta n 6, continusm íser vendidos na travessa das Flores n 3;inclusive alguns viveiros creadores comfilhos, outros filhotes separados já can-tando, ARAPONGAS, sabiás da mat-ta, bicuaos ue estouro e muitos outrospássaros.

Recife, 28 de dezembro de 1903.

PARA A FESTA

Fazendas baratas!Aproveitem ! está se acabando 1 Gran

des pechinchas em ma^poipes, brins,bramantes, chitas, cambraias e muit**outras fazendas, para acabar nar-ój-A. do povo

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Alfândega de Pernambucoedital N. 4

Por ordem da inspectoria desta repartição se fez publico para conhecimentodos interessados que foram descarregados para a mesma com indícios de ava-ria e fãlti os volumes abaixo decl rados devendo seus donos on consignatarios apresentarera-se no praso dt- quin-ze dias, para providenciarem a respeito.

Vapor allemão Petropolis,' entrado deHamburgo em 23 de dezembro de 1903.

MANIFESTO N. 386Armazém n. 6.— M.rca Adolpho—Wtna

caixa a. 125, lacrada.Marca G D. & C—Uma dita n. 61, la

crada e avariada. '... Mesma marca.—Uma dita n 6/1, la-crada.

Marca diamante V. P.—Uma dita n. 50lacrada.j Marca triângulo. — M. L. no centro econtra-marca S. R. S.—Uma dita n. 127,idem.

Marca A. M. & C—Uma dita n. 6817,idem*

Marca M. & S. - Uma dita n. 4 idemMarca F.N. & C. — Uma dita n. 32,

idem.Marca A. L. S.—Uma dita sem numero

*dem._Marca lozango P. G. C. 31/03 no cen

tio.—Um dita n. 321, idem.Marca F. N. & C— Uma dita n. 35,

idem.Marca triângulo, G. no centro e L B.

em baixo.-Uma dita n. 266, idem.Marca A. B. & C— Uma dita n. 247,

idem.C. T. P. — Uma dita n. 1915

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tu o exercício de 1901,corenasição:

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DÍstrò da fi/.ru 1:; \ii* e artiVtiroji p'ccr.í-.r tr.á h svr.xvntr

Commíssão demo 11.o ir.- (ie Ab:;querque Maranhão,Joíé.Gomeá ha Siiva, Antônio da SilvaPessoa, Francisco JeroDymo de Albu-querque M.irsnhúo; Augusto Ferreiralialtar o Joié Cindido de Moraes.Supplenícs ; — Chefe de secção, bacha-rei i..u)/. Frederico Codeceira e ManoelZeferino dos S;mtos.

Commissão de árbitros :—Conferentes •>bacharel Ju.-é da Costa Carvalho Guima*rães e Scba.Miao Antônio das Neves ; pri-meiro escriplurarios : Silverio Fernan-des de Araújo Jorge, José Solon de Mel-lo, Jnho de Miranda e bacharel AntônioHeraclito Carneiro Campeilo ; segundosescriptnrarios: Flaviano Honorato Riboi-ro e Odilon P; d ilha.

JJtommereiantes:—Cupertino de Guima-rães Ba&tos (fazendo). Gonçalves Cunha& C, (idem), João Walfrido de Medeiros(livreiro), Manoel Collaço Dias (miude-zas), Francisco Dias da Costa (droguis-ta) Augusto Fernandes & C, (chapeos)Gomes de Mattos Irmãos (ferragem) eMacbado & Pereira (fazend»).industriaes: Joaquim Octaviano de Al-meida (fabrica de meias), Corcelio Rs-bello Pàtdilha (dita de tecidos), IgnacioNery da Fonseca (lypographia), FonsecaIrmãos.ArC, (fabrica de sabão), BragiASá (dita* de calçado), Carlos Alves Ber-boza & C, (dita de bebidas), Carlos dosSantos Villaça (fundição), Eugênio Sami-co (fabrica de perfumam)Alfândega de Pernambuco, 7 de jsnéi-rode 1904. • ^ <;-

O inspector inManoel Antonino dé Carvalho Aranha,mj>mwi mfjfMMa,. .»—a».*.———a——pa^—a»>,a^a«aM—>»¦'BWÍÁMÁGOBB

_-

-Club Recreativo JuvenilASSEMBLEA GERAL. EXTRAORDINÁRIA

Desordem do sr. presidente e de con-formidade com o ait 15 e seus paragra-phos, convido aos srs. sócios a compa-recerem em nossa íéde sócia 1, domingo,10 dó corrente, ás 5 horas da tarde.

Secretaria do Clnb Recreativo Juve-aii, em 8 de janeiro de 1904.

O secretario-interino,Antônio da Cunha Carvalho,

Un::ão Beneficente Vinte e Quatrode Junho

ASSEMBLÈ&. GERALDs ordem do sr. presidente convido os

srs. sócios para comparecerem m nos-sa .«éie, no domingo, 10 do corrtnte.as2 horas da tarde, para em assemblea ge-ral, tratam os de nssnmptos urgentes.

Rua da Grozella n. >1.O secretario interino,

Pedro Walfrido.

Congresso Drjmatico BeneficenteASSEMBLEA GERAL

De ordem do sr. presidente convido atodos os srs. sócios para se reunirem ás11 horas da manhã de TO do corrente,afim de empossar se a nova directoria.

Secretaria do Congresso DramáticoBeneficente, eiü 8 de 'neiro de í9ui.

\ O 2.0 secretario,Manoel Moreira de Lemos*

Irmandade do Senhor Bom Jesusdas Portas

Da ordem do ill. irmão coronel prove-dor convide aos , nossos irmãos a com-parecerem no consisti rio desta egreja,domingo, 10 do corrente, pelas 11 hortsda manha, para

"em cessão de mesa ge»ral proceder-se á eleição dos funeciona-rios que tê n de servir no annu compro-missal de 1904 a 1905.

Consistorio <ia egreja da Madre deDeus, em 7 de janeiro ue 1904.

Adalberto G. O. Lima,Secretario.

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M rca R C— üm fardo n. 528, idem.M .rei. J; S. A. & C. \ e contra-marca F.—Dm dito n. 19, lacrado.M-rca C. D. P. ,C—Uma caixa n. 285,

idem. J ¦Alfândega, 9 de janeiro de 1904

¦ O chefe de.secção,Lhiz F. Codeceira.

P. F. & C. - Uma dita n. 101,F. M. S.'—Uma'dita n. 528,

Ben.*. Lo]:. Cap/, Cavalleiros daCruz

Sess.«. econ.*. segunda ieirs, 11 docorrente.

Recife, 7 de janeiro de 1904.Dam.'. Delia Rocca 30,•,

Secret.*.

Sociedade União Beneficente dosProfessores

De o: dem do sr. director convido atodos os associados para se reuniremem assemblea geral ordinária no dia 12do corrente, ás 11 horas da manbã, nasede social á rua de Hortas n 14,1.° an»dar, afim de eleger se a nova directoria.

Recife, 8 dè janeiro de 1904O secretario,

Floriano Baptista de Oliveira.

Sociedade União B. dos Profes-sores

Maria da Conceição Azevedo;

tA

directoria desta associação,snmmnmente pesarosa peloinf»us>to passa!"este da sua consocia Ma»ria aa Conceição Azevedo, man-da celebrar uma missa no conven-

to do Carmo, ás 8 horas da manhã doda 11 do corrente, trigesimo dia do seupassamento e convida a todos os asso-ciados, coliegas, parentes e amigos damorta, para comparecerem a esse actoreligioso, pelo qne antecipa os seus sin-çeros agradecimentos.

Secretaria da Sociedade União B. dosProfessores, 8 de janeiro *e 1904,

O secretario,Floriano Baptista de Oliveira.

Sociedade Musical Charanga doRecife

ASSEMBLEA. GERALEleição de directoria

De ordem do sr. vice presidente emexercício convido aos srs. consocios acomparecerem em nossa sede social do-miogo, 10 do corrente, ás 12 horas dodia, afim de procedermos á eleição danova directoria, de conformidade com oart. 29, § l <> dos nossos estatutos.

Recife, 7 de janeiro de 1904.Manoel Baargaet

1." secretatio.

.ompanhia Industrial Peinam-bucana

ASSEMBLEA GERAL ® '•Não tendo podido realisar se a assem-

bléa geral que estava annunciada psra odia 31 de dezembro próximo passado,são de novo convidados os srs. accio-nistas para se reunirem á 1 hora da tar°de do dia 12 do corrente, no escriptorioá rna do Commercio n. 6, 2.° andar.

Recife, 4 de janeiro de 1904.

Companhia Fabrica de EstopaDIVIDENDO

São convidados os srs accionistas avirem receber no escriptorio da compa-nhia, á rua do Commercio n. 15, l.« an-dar, de 2 de janeiro vindonro em diante,das 12 ás 2 horas, o dividendo de 10 %ou 205000 por acção, relativo ao primei*ro semestre findo hoje.

Recife, 31 de dezembro de 1903.William M. Webster,

Director- thesoureiro.

Companhia Industrial Pernam*bucana

Os possuidores, de debentures da 2.»série são convidados a virem receber ocoupon relativo ao semestre vencivelneste mez, á rua do Commercio n. 6, 1.°andar.

Recife, t de janeiro de 1904.

EditalALFÂNDEGA DE PERNAMBUCO

O inspector de eíiandegn ;taz publicopara conhecimento de quçrn inU:rcír?Tpessa, que o sr. delegado- fiscal do. íhp;

por seus ofuclos ns. 2 e 4 de2 e 4 do cor-rente, übver designado proviàoriMttibuu»•té definitiva approvação do exm. sr. mi-

LEILÕESAGENTE PAIVA

Leilãoprédio

O agente acima competentemente au-lorisado, levará a leilão, a Câ&a térrea?.. 8! d,( rna dos Guararanes.Seaunda-foira, ií do correnteAa

tiA*S il HORAS

agencia n. õo d rua aa impe^ratriz

Page 3: PERNAMBUCO Recife—Domingo; IO de Ja^ieiro de 19Q4 ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1904_00007.pdf · PERNAMBUCO Recife—Domingo; IO de Ja^ieiro de 19Q4 — ¦*

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A Província—Domingo, IO de Janeirowamswímg

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'¦_,.._£; 3AGENTE SILVEIRA

2.° leilãoDo prédio n. 42 á rua da Goncei-

ção, freguezia da Boa-VistaNa agencia á rua da Imperatriz

n. 49O agente acima por mandado do illm.

sr. dr. juiz de direito de orphãos, a re-

ãuerimento dos ex prüprietn< ios do pre

io n. 42, á rua da Conceição, inclusiveo menor Carlos de Barros Lobo, por seututor, levará a leilão o mesmo prédio,e tiflcado om solo próprio.Segu.nda-ícira, 11 do corrente

AO MEIO DIAOs srs. pretendentes podem cx- minarr>)Judido prédio.

AGENTE BRITTOLeilão

De 1 piano, r spelhos ovaes ebons inoveis

O agente acim.a autorisado por umafamilia .que mudou de residência, ven-dera em leilão ps objectos abaixo :

Uma mobília de jucá anda com encos-to de palha 1 div&n, 2 poltronas e 6 ca-deiras estufadas, damasco cor de rosa. 1cam franceza nova; 1 cama francezausada, 1 guarda vestidos, 1 commoda, 1toilette.bonitos quadr.os.l berço, 1 camapara criança, 1 cubide e quartinheíra cecolumna.Cfcbides de pareoe, banquinhas,

c Jx _ de musica, 1 gu rda louça suspenso c 2 «-.paradores com pedra tnoder-nos, 12 :adeiras dejunco, 1 guarda-co-mid», 1 musa ov.-il ue3 ti boas, 1 lavfcturio de amarello, 2 aparadof es torneados,1 relógio de parede, bonitos jarros, lonça ae porcelana para almoço e jantar,chacepots dourados, vasos dourá-lospara plantas, cVpos, cálices, talheres,colheres, bandej.s, "3 sanef as, 3 paresde cortinados, mesa e trem de cosinh* emuitos outros objectos que serão ven-didos

:#_$_¦_ Ao correr do martelloT_ erça-íeirá, 12 dõ corrente

A'S 11 HORASRua do Riachuelo n. 15

BOLSA COMMERCIAL DB PERNAMBUCOCOTAÇÕES OFFICIAES DA JUNTA DOS CORRE

TORESEm 0 de janeiro da 1904 .

Cambio s> bre Londres a 90 d/7 a 12 d, porIjJOOO particular.

Presidente,Augusto P de Lemos.

Secretario,Eduardo Dubeux.

RECEBEDORÍA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

PADTA DOS T1I.O... 3 BAS MERCADORIAS BE PROBDOOlO H MAMOÍAOTDRA DO ESTADO SDJK1TAS AO IMPOSTO BB BXPORTAÇ/0Semana deli a 17 de janeiro de 1904

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LE&2M3Em continuação

Dé excellerites movéisi «HistoriaUniversal», por*Gezsr Cahtü,diecionario portuguez de Frei Do-mingos Vieira e diversas merca-dorias, inclusive 1 piano forte.

A saber: t '--.T'Uar mobília de jaesrandá compostade 12 cadeiras de guarnição, 4 de braços, 2 de balanço, 2 consolo; cm -pe*dra, 1 excellente cama com erab'e com2 frentes para casal, 1 mobília dé juncocom 7 peças é frisos dourados, 2 mez . sdouradas para centro, 1 espelho oval bisea té, l! guardo pra tos, 1 guarda vesti-dos, 1 relógio de pare e, 1 machina paracostura,1 lampeão grande com cándieiro,para sitio, 2 velocípedes nara menino emenina,20 volumes da tHistor iaUaiv *rsal, por Cezar Csnlú, 1 diecionario portoguez por Frei Domingos Vieira em 5volumes,1 lote de livros,diversss obras,1 cama de ferro para casal, 1 excellentelavatorio com pedra, 1 gamão com pe-dra, bancas com gavetas, carteiras pequenas, 1 cama para menino, 1 berço dejunco idem, sanefas para cortinados, 1mobiiia torneada com 19 peças, 1 lavat -rio de lerro com bacia e jarro, cabide deparede, 1 guarda louça de suspensão, 1cofre, 1 tear, 2 mezas para jantar, 1 gamão com pedras, diversas fazendas emiudezas, 5 latas com sagú, 1 c<ixa comcápsulas para garrafas, peças de merioópreto e de cores, peças de chita, casi * iras, 1 balança e pezos e outros muitosmoveis e objectos.Terça-feira, 12 do corrente

A'S 11 HORASNa rua Sova n. 65

O agenta Gusmão autorisado fará lei-lão- dos moveis 0 mercadorias acima des-criptas.

Trespassa-se o arrendamento do refe-rido armazém.

AGENTE PESTANALeilão

¦ p *-5- f

Dos moveis abaixo declarados exis-tentes no prédio sito a rua doPrincipe n. 2, onde residio o fal-lecido commendador Fraga.

Quinta-feira, 14 do correnteA'S 11 30RAS EM PONTO

O agente Pestana bastante autortsa-do venderá uma mobília de mogno estu-fada com damasco de seda verdt, umadita de jacarandâ medalhão a Luiz XV,

seraphina, 1 quadro, 1 importante relogio com redoma de vidro, 1 mobiiiade jacarandâ entalhada, 1 dita dejuncoincompleta, 1 mesa elástica com 6 ta-boas, 2 marquezas de amarello, 1 mar-quezão, 1 mesa de amarello com pés tor-neados, 1 lavatorio de porcelana, 1 re-logio de parede, 2 cabides de columna,

mesas para jogo, 1 pequeno cofre" deferro, 1 mesa redonda, 1 centro de mesa, 1 grande fogão de ferro, 2 mesas paracosinha, 1 cadernal, 1 banco para jardim e outros moveis e objectos que seacharão presentes ao acto do leilão evendidos a quem maior lance offerecer.

COMMERCIOPIA 9

MERCADO DE CAMBIOO marcado de cambio abrio com aa tnx».

de 13/d para primeira mala no River PlateBank e 11 3,/a noa demais bancos.

Após as noticias do Rio o mercado mostrou¦e um pouco frouxo, iflarecendo o London &Brazilian Bank 1115/(9 e os demais bancos ll31/aJpouco depois aquelle banco substitua sua taxapeia de ti "/n e os outros 1115'1S posição queconservou ató i tarde, fechando quieto ali «/„.

Em papel particular houve negocio a 12 i/3ie 13/d.

MERCADO DE GÊNEROSAssucar—(Cotações da Associação Agrícola

Usinas*«»•••>>.>«>.i>Crystalisados.Demeraraa...........Brancos.So menos. ..«••••¦••••Mascarados ...,....•¦Brutos seccos...Brutos melladoa....,Retames

AlgodXo. — Foi vendido

4|800 a 5J3000 a 40400

3J400 1410002JJ800 « 3g00Q11900 a 2|000lJãÕO a 1Í850

o a lj50010200 a 1*300

este produeto aopreço da 163400, os 15 kilos.

AGUA.RDENTB.—Cota-se nominalmente parao agricultor de 600 a 620 réis a canada,conforme o gráo, o mercado em posiçãofiStftVfll '

Álcool—De 38 gráos, cota-se nominalmen-te para o agricultor a 1*450 e de 40 gráo*a 1*500 a canada, o mercado tambem emposição estável.

Borracha. — Cota-se nominalmente a demaniçoba de 24800 a 30800, e a de manga-jeira de 10800 a 20400, o kilo conforme adualidade.

Bvsas na mamona.—Cota-se a 10900, os 15Kilos, ao armazém dos compradores. Omercado em posição frouxa.

Caroços de algodão. — Vendido de 860 a870 réis os 15 kiloa.

Couros espichados. — Cota-se a 10200 no-minai.

Couros salgados skgcos—Cota-se de 1$050a 10060 o kilo.

Couros verdes.—Cota-se nominal a 600réis a kilo.

FbijJo — Mulatinbo do estado vendido de145500 a 150000 no armazém dos com-pradores.

Farinha, na mandioca — Vendida de 50800a t0OOO.

Milho.—Cota-se de 80 a 85 réis o kilo, con-forme a qualidade, armazém do compra-dor.

Pelles de cabra..—Gota-so s 2/J2C0 ct.ús,«tOÜ , . -,..,...¦

Pl^fc««?Dle»<iÀ,RNEUtó.U_l_(is->ii<_ Ai» t£$Q3'CK-cia uma, primeira qualidade.

Sola.—(i*/..*- ¦- o«owj a i ímíQQ, conformea qualidade caaa melo nominal.

assucar branco, kilo... • <Assucar demerara, idem.assucar mascavado, idem.Assucar refinado, idemAlgodão em rama, idemArroz em caroço, kilo.Arroz de casca, idem................Azeite de coco, litro..................Azeite de dendê, idem............•••Azeite dè peixe, idem.Aguardente (cachaça), litro •Aguardente de canna, idem..........Álcool, idemBagàs de mamona,kilo......••...•••Borracha de mangabeira, idem.Borracha de maniçoba," idemCacau, (frueto) idemCafé bom, idemCafé ordinário, idem............••••Capilé, litro.....•••••••••.••••••••••Caroço de algodão, kilo..............Cascos de tartaruga, idemCera em bruto ou preparada, idem.. -Cera amarella, idemCera carnaúba, idem, Cfirveja, litro ••••¦•••••*¦••••¦••••••Chifres idem. ............••••••i....Cidra, litro.................^.........Cobre, kilo .-. •••Couros seccos espichados,idem ....Couros seccos salgados, idemCouros verdes, idemCognac, litro „___••••••••••••••••••»••Doces, idem.....••••••••••••••••••«Dscim s vazios, um.................Farello de car. da algodão, idem....Farinha de mandioca, idem.Feijão, idem • •Fumo em folha, kilo..,Dito em rolo ou corda, idem..Dito em lata, idem ......?....... •«'.'¦Dito picado ou desfiado, idem .....Genebra, litro,Licores, litroMassas alimentícias, kiloDita de tomate, idem ....Milho, kilo .......'.......Mel ou melaço, litro

• ••••••••

¦ #••••¦••

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¦•¦•¦aaaass

0240020001000 00

1002002000140

1080020000105000110020002400120

2020030000060054800390

10000005^

1000002000050000104001S00040000100001500009700950060006005800

1000000700140018004400550

10650105400200

1000010000080000800040

Mel de abelhas, idem 1^f99Oleo de bagas de mamona, litro..... 0500Oleo de caroços de algodão, idem... £200Oleo de mocotó, idem......... 0600Oleo perfumado, idem.............. 60670Ossos, kilo............••••••¦•••••• 0030Ouro, gramma...................... 0880Pólvora, idem 10200

0020150000

20O<O03000070

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03000

100000800

700003000004000500020002000100

40000

Prata, grammaPipas vaziss uma..;Quintos vazios., umResíduos de algodão, kiloDito de caroço de algodão, idem ....Resina de jatobá.Sabão, idem....<;.........•••.......Sandálias, pai*.......Sebo ou graxa, kilo ..Sementes de carnaúba, idem. •Sola, msio¦••*••••••••••••••••••••»•XorçoSf um • •«•¦••• ••«*•• • •,• •••••• .«.••Unhas, cento...................•...Vermouth, idem....................Vinho de cana, idem................Vinho de fructas,idem....Vinagre, litro........................VSlCJ~__lSt3) tíllO • • • • •• ¦«•¦••#••••••••¦•

3.» Secção da Recebedoria do estado de Per-nambuco, em de 9 janeiro Me 1904 — (Assig-nados), o chefe 4 '/• Alves de AlbuquerqueApprovo, Marianno J. de Medeiros.

. _.'ujiD0DB S.-JOSEraacoa OO Dl*

Ctta Vsríl«<.ci1á000 a 533 rél».Suices dè 10200 a 10OCO.CVrriéiroa de 10500 a 10200? .rínha de mandioca de 700 a 600 réU.í_ st ho de 2_0í'0 • 1S000.lilh» .i« 600 a 500 r黫

MANIFESTODo vapor allemão Norderney, entrado de

Bremen e escala em 8 e consignado a Neesen&C.

CARGA de brememAmostras 1 voiume a Amoiim Menezes & C,

1 a Alves de Britto & C.Aspargo 2 caixas a Américo Menezes St C.Armas 1 caixa a A. D. Carneiro Vianna. 1 a

alvares de Carvalho & C, 2 a Albino Silva& C. '

Biscoutos 2 caixas á ordem.Cimento 100 barricas a Augusto da Silva.Espelho 1 caixt á ordem-L-uç . e outros artigos 2 volumes à ordem.Mercadorias 2 volumes a Américo Menezes

&CParafina 14 caixas a Casemiro Fernandes

&C.Salitre 140 barricas á Pernambuco Powder

Fa^tory Cumpaoy. . _.. ;Tecidos 2 volumes a Loursiro Maia ít C, 1 a

Américo Menezes & C, 3 a Moreira Lima & C.Vidro 4 volumes a Ferreira Praça & C, 22 a

Carneiro de Souza & C , 4 a Alves de Britto& C.

DB ANTOTRPIA ,-fíAppolmaris 5u caixas a Joaquim Ferreira de

Carvslho & C.Alvaiade 30 barricas a Gutmarães Braga & C.

10 a Pereira.Arcos de ferro 344 feixes a Alvares de Car-

valho & C.Azul ultramar 6 caixas á ordem.Arame 97 volumes á ordem.Barras de ferrn 60 a Augusto da Silva, 441 a

Miranda Souza & C.F ilhas de zinco 5 barricas a Albino Silva &C.Ferragens 22 volumes a Albino Silve & C.251

a Miranda Souzz & C.Louça 4 burricas a Amorim Fernandes &C.

45 gigos e 34 caixa? á srdem.Oleo 4 barris á diversos.Obj _cto s para telephone 6 volumes a A. Car-

mo Almeida.Papel 6 caixas á ordem, 21 fardo á ordem.Papelão 15 caixas á ordem.Tecido 1 caix* a Bernet & C, 1 â ordem, 1 a

Rodrigo Carvalho áb C, 3 a Joaquim Gonçalveo.& C, 2 a Amstein & C.

Tintas 12 caixas á ordem.Telhas de ferro 100 a M. dos Santos Villaça,¦10 _. Augusto da SiWa.VelUs 98 caixas á.ordem.Vidros 4 barricas a M. J. Pereira, 1 a Guer-

ra Fernandes & C.Vidro para vidraça 20 caixas a Miranda Sou-

za & C.Vinho 1 barril a Augusto Neesen.

CARGA DO PORTOAzeite 2 caixas a J. B-nar & C.Batatas 50 caixas a J. Baltar & C.O boi» 20 caixas a J. Baltar & C. ,Vinho 20 barris a J. Baltar & C.

GAROA DE LISBOAAzeite 1 caixa á Loureiro Maia & C.Cebola 20 caixas a Ferreira Rodrigues & C.Piano 1 caixa a M Cruz.Vinho 4 pipas e 190 barris á ordem, 20 bar-

ris a Loureiro Maia & C, 80 a H. F. Lima.

CONSUMOMERCADORIAS DESPACHADAS KM 19 DB BEZHM-

BRO DB 1903PBANÇA

A. L. dos Santos 1 volume com 212 kilos decouros curtidos.

J. F. de Carvalho & C. 60 volumes com 1464kilos de queijos e 6 ditos com 469 kilos demassas.

M. E Sícdõss 1 volume com 139 kilos de tecidos de algodão.

Guimarães Bastos & C. 2 volumes com 343kilos de apparelhos de louca.

G. Rubens 1 volume com 92 kilos de tecidosde algodão e 1 dito com 43 kilos de tecidos delinho.

J. C. Leal de Basros 1 volume com 19 kilosde livros impressos.

Dr. Silva Ferreira 1 volume com 56 kilos deobras de ferro

DB GRÃ BRETANHAS. da Figueira & C. 25 volumes com 393 ki-

Ios de queijo.3. Pereira & Barbosa 32 volumes com 432

kilos de queijo.Companhia Industrial Pernambucana 8 vo-

lumes com 4005 kilos de umamachina e peças.Amorim Fernandes & C. 68 volumes com 982

kilos de queijo.A. D. C. Vianna 1 volume com 63 kilos de

peças de barros e 1 dito oom 208' kilos de pe-ças de madeira.

M. Cardoso & C. 15 volumes com 274 kilosde queijo.

A. Mala & C. 3 volumes com 616 kilos de te-cidos de algodão.

S. da Figueira & C. 1 volume com 60 kilos dechocolate.

M. L. S. Carvalho 22 volumes com 416 kilosde queijo.A. Lima & C. 16 volumes com 365 kilos dequeijo.

J. Fonte 2 volumes com 229 kilos de cor-doalha de p lha.

A. Fonseca & C. 1 volume eom 29 kilos decorreias de machinas.

A. Lima Sc C. 5 volumes com 1431 Jkilos detecidos de algodão.

R. M. Costa 1 volume com 104 kilos de ca-nivetes, bolsas ele. etc.

A. Lopes & C. 2 volumes com 380 kilos deteci os de algodão.

E. K-.ufloaann 20 volumes com 320 kilos dewhisky, 4 ditos com 260 kilos de farinha deaveia e peixes e 4 ditos com 155 kilos de does.

A. D. C. V,anna 6 volumes com 189 kilos deobras de terro, 1 dito com 53 kilos de capa-chos de palha, 1 volume com 111 kilos de ca-m.v, de ferro, 2 ditos çom \li kilos de obras deierro.

J. Abrsntes 2 volumes com .33 kilos do car-'«e fumada. 3 ditos com 309 kilos de prezuntos,'10 ditos com o01 kilos do queijos.

A. Silva Sc C. 1 volume cem 162 kilos de tecidos de algodão. .... _•__

BUENOS AIRESH Forster & C. 600 volumes com 22000 kilos

de farinha de trigo.DA SÜISSA

Joaquim F.de Carvalho & CIO volumes com240 kilos de leite em conserva.

Baudoin 1 volume com 44 kilos de chocolate.HOLLANDA

...-£. F. de Carvalho & C. 47 volumes com 936kilos de queijos.

Francisco Pinto & C. 15 volumes com 320 ki-Iof de queijos.

A. de Freitas Irmãos 4 volumes com 91 kilosde queijos.

S. Marques & C. 11 volume com 125 kilos dequeitos.

ITÁLIAM. Souza &.C. 12 volumes com 1610 kilos de

papel. .L. Barbosa & C. 40 volume com 2682 kilos de

papel.DB ALLEHAMHA

M. Vieira Neves 1 volume com 135 kilos debrinquedos, espelhos e obras de osso. •

A. F. Areias 1 volume com 70 kilos de brin-quedos, 1 dito com 32 kilos de estampas.

Lagos t Izacio 1 volume com 27 kilos de en-xofre.

C. Barza 1 volume com 5 kilos de conserva.J. D. Moreira & C. 5 volumes cova. 414 kilos

de obras de vidro.A. dos Reis & C.12 volumes com SOO kilos de

papelão.A. Menezes & C. 1 volume com 101 kilos de

pelles e brinquedos. ' "Braga Sá & C. 10 volumes com.2311 kiles de

papelão.J. B. Edelbrock 10 volumes com 1603 kilos

de. papel, 1 dito com 67 kilo<? de livros ém bràn-co, 2 ditos com 297 kilos de papel.

A. Fernandes & C. 3 volumes com 322 kilosde papel e plumap.C. Medeiros Sc C. 1 volume com 183 kilos debrinquedos.

CARGA DE TRIESTEA. O. Bastos 10 volumes scom 530 kilos de

aço em verguinh*.DE MONTEVIDÉO

P. Carneiro 8c C. 200 volumes com 16500 ki-Ios de xnrqze.

Silva Guimarães & C. 1815 volumes com....138206 kilos de xsrqua.

A. B. R. Borges 559 volumes com 46000 ki-Ios d« xwque.

M. M. Nova 209 volumes com 17400 kilos dexarque.

DOS ESTADOS UNIDOS A. DO NORTEA. Maia & C 6 volumes com 964 kilos de te-

cidos de algodão.A. de Carvalho & C. 2 volumes com _0 ki-

Ios de espoletas.R. Brothers 3 volumes com 650 kilos de pe-

ças de machinas e 2 ditos com 458 kilos detachas e telas.

F. Prsça & C 5 volumes com 870. kilos detintas preparadas.

Dubeux & C. 114 volumes com 3014 kilos'demanteiga e 50 ditos com 454 kilos de farinhade milho.

R. Brothers 2 volumes com 209 kilos de cor-reias para machinas. ,

PORTUGALJ. L. Teixeira 2 volumes com 380 kilos de ca-

mas de ferro.A. de Britto & C. 2 volumes com 103 kilos de

eexinilhos de linho.HESPANHA

L. Paille 200 volumes com 4400 kilos deaduellas.

DB ÁUSTRIAJ. Manoel da Costa 1 volume com 143 kilos

de espelhos.

| Dubeux & C, 3 saccos com 180 kilos de café,2 caixas com 14 litros de oleo de mamona e 1lata com 18 kilos de phosphorna.

Na barcaça Porangaba para Villa-Nova, car-regaram ; R. Irmãos & C, 2 fardos com 296kilos de tecidos de algodão.

Na barcaça Estrelliana para Maceió, carre-garam; Américo Menezes & C, 8 caixas com600 kilo-j de ácido sulfurico.

No hyate Vai-vem para Macáo, carregaram:Dubeux & C, 5 barricas com 530 kilos dè as-sucar branco e 2 ditas com 153 kilos de assu-car refinado.

Na barcf ça Porangaba, para Penedo, carregaram ; Dubeux & C, 3 saccos com 183 kilosde café.

Na baresça Estrelliana, para S. Miguel., car-regou : F. A. Cardoso, 12 âncoras com 420 li-tfos de vinho de fruetas.

Na barcaça Porangaba, para Penedo, carre-garam : F. A. Cardoso & C, 12 âncoras com420 litros de vinagre.

ARRECADAÇÕESFEDERAES, ESTADOAES _B MUHICIPAES

ALFÂNDEGAUlaS £ __& O* ••••»•«•••••• e•Ult* "i •••••• ••••!• . z u, i a

XotSl.at iiiiiiiiiii.

;-.V

ÁGUA

INGLEZADE

GRANADO

TÔNICAAPERITIVA

ANTI-FEBRIX.DEPOIS DE MOLÉSTIAS GRAVES

CONVALESCENTESA QÜE MAIS SE IGUALA A FORMULA PORTUGUEZA

(Leiam-se os importantes attestados médicos)?•?-'DSOO-AEIA: -» *

Guimarães Braga __ G.A' EUA MAROUEZ BE OLINDA Ü 60

e em todas ás drogarias de Pernambuco

324.465S36083 785^990

4C8.2515350

ca • m m m a'* « i

RECEBEDORIA DO ESTADORenda geral

Diss 1 a 8Dia 9

Direitos de importação...Direitos de exportação...

Total

93.475^004

10.529^0235 6280714

109.6300741

Dias 1Dia 9.

a 8Recife Draynage

¦ «¦•^«•.•••Btl•9c«^««aia«aa*aaa«|

1730875

Total. 173 875

PREFEITURA MUNICIPALDias 1 aDias 30..

8.. 25.785^080fi

i BM

EXPORTAÇÃO9 DE JANEIRO DK 1904 V-

ExteriorNo vapor insrlez Tennysson, para Nevr Tork,

carregaram ; T. S. Evans, 3 barria mm 225 Ri-Irs de mang beira, 11 saccos com 660 kilos deescáo

No Vapor inglpz Clyde para Souih*mptcn.carregaram ; Josquim L. Barros, 6 barricascom 120 abacaxis.

No vapor inglez Tennysson parn New Yotk,carregaram ; Epaminondas Lins Cr lias, 2 far-dos com 247 kilos ds pelles.

InteriorNo vapor, nacional Una, para a Par*hyba,

carregaram .- P. Pinto Sc C, 63 baris com 4.920litros de aguardente.

No vapor nacional fortaleza, para o RioGrande do Sul. carregou: Manoel Csetan.o, 25

| sa<*cos com 2500 côoos.No vapor nacional Una, nara C«mocim, car-

regaram; P. Pinto & C, 40 barri? com 3.280litms de aguardente.

No vapor nacional Fortaleza, par?. Corityba,eavregaram: 3 pipas com 1590 litros de álcool,10 barris com 820 litros de alceol.

No vapor nacional Una. pars Mossoró, car-regaram : Matheus ífe Rodrigues, 9 fardos com564 kilos de tecidos de algodão.

No vapor nacional Fortaleza, para o Rio,Henrique S.Mello lunior, 300 saccos com 18Ü00kilos de ossucar mascavado.

No vapor nacional Una, pára Macau, carregar. m : F. Rodrigues & C.r, 25 caixas com 550kilos de S8bão. ir

No vapor nacional Fortaleza, para Pelotes,carregaram : G. Fonseca & U. 300 saccos com22500 kilos de assucar branco.

No vapor nacional Una. para o Aracaty, car-regaram : F. Rodrigues Sc C, 10 saccos com750 kilos de assucar mrseavado e 10 ditos com600 kilos de milho.

No vapor nacional Fortaleza, para o Rio,carregaram : C. G. Monteiro, 498 saccos com29880 kilOs da assucar branco, 50 tinas com¦24850 litros de álcool.

No vapor nacional Una, para Camocim, car-regaram : L. Barbosa & C , .40 saccos com 3000kilos de assucar branco e 20 ditos com 1800 ki-lo« de assucar mascavado.-

No vapor nacional fortaleza, para o Rio G.do Sul, carregaram L. A. Silva, 10 pipas com4560 litros de aguardente.

No vapor nacional Uno, para a Parahyba,carregou -• L. A. Silva, 10 barris com 850 litrosde aguardente.

Na vapor nacional Brazil pars o Pará carre-garam': _G. Freitas & C. 16 caix s com 240 kí-loPide fumo.

No vapor nacional Una, para Camocim, car-regaram : Miranda Souza & C, 39 atados com194 kilos de panell*s dè ferro.

No vapor nacional Fortaleza para o Rio,carregaram •• L. A. Silva 55 pip-s com 38050litros de álcool,, 20 ditos com 10200 litros deaguardente. - ••_•—

No vapor nacional Una, para o Natal, carre-garam: A. Britto & C, 4 fardos com 340 ki-Ios de tecidos de algodão.

No vapor nacional Brazil para Manáos. car-regaram : Medeiros & C. 6 pipas com 4707 kiIos de álcool.

No vapor nscional Uno, para Amarração,carregaram ; L. Britto & C, 12 fardos,com 660kilos do tecidos de algodão.

Np vapor nacional Brazil para Manáos, car-regaram : Amorim Cardoso & C. 70/2 200/4 e 45saccos com 20930 kilos da assucar branco.

No vapor nacional Una, para o Ceará, carre-garam : Soares Irmãos, 11 caixas com 550 ki-Ios de biscoutos.

Na barcaça Flor de Maria, para a Parahyba,carregaram : Anti nio Cruz Sc C, 5 barris com420 litros de vinagre.

No vapor nacional Una. para Camocim, car-reg"u : Companhia T. Pau'i ta, 6 fardos com300 kilos de tecidos de algodão.

No vapor nacional fortaleza, para o Rio, car-regaram : A. J. Fonseca te C. 300 saccos coca4800 kilos da assucar branco. 300 ditos com48000 kilos de assucar mascavado.

No vapor nacional Uno, para o Ceará, car-regaram : P. Alves & C, 100 saccos com 600Ckilos de milho.

Go vapor nacional Fortaleza para o Rio G.do Sul, carregaram: Loyo Sc G. 200 sacerscam 15000 kilos de assucar branco.

No vapor nacioaal Uno, para o Aracaty. c sr-eg»ram : P. Alves * C, 60 saccos com 3600kiloa de café. „

íty barcaça Constanca, para a Parahyba,carregaram ; Antônio Cruz & C, 36 barris com2480 litros de vinho da canna.

No vapor nacional Una. para o Ceará, car-regaram : P. Alves & C, 20 caixas com 440 kiIos de sabão, 25/s barricas com 15Q0 kilos deassucar refinado e 10 saccos com 75ü kilos d6assucar mascavado.

Na baresç» Estrelliana, para S. Miguel, car-regou : J. S Seix_s, 60 caixas com 13S0 kilosde sabão.

No vapor nacional Una, para a Parnahyba,«arrf g ram : Dubeux & C, 2 barris com 160litros de vinagre.

Na barcaça Porangaba, para Própria, carregaram: A. Fernandes & C, 100 caixas com2300 kilos de sabão.

No vapor nacional Una, para Macau, carre-garam : F. A. Cardoso & C, 1 barril com 84litros de vinagre el5 âncoras com 525 litros devinho de fruetas.

Na escuna D. Amélia, para o Rio Grande doSul, carregaram: P. Carneiro & C, 550 saccoscom 41250 kilos de assucar branco.

No vapor nacional Una, para Amarração,car-regaram : F. A. Cardoso & C, 10 ancaras com400 litros de vinho de fruetas, 10 garrafões com120 litros de genebra e 10 âncoras com 400 li-tros de vinagre.

Na barcaça Conceição Parahybana, para aParahyba, carregaram ; T. Lapa Sc C., 40 an-coras com 1600 litros de v nho de frueta.

No hyate Vae-vem para Mossoró, carregaram;L. Rarbosa & C, 200 saccos com 12000 kilosde milho.

Na barcaça Porangaba, para Villa Nova,carregaram : J. Gonçalves & C, 6 fardos com745 kilos da tecidos de algodão.

Na Estrada de Ferro Sul, para a união, car-regaram : J. Gonçalves & C, 2 fardos e 1 caixa com 272 kilos de tecidos ds algodão.

No hyate Vae-vem para Macáo, carregaram ;S. D. & C, 100 caixas com 2300 kilos de sabão.

Na barcaça Porangaba, para Penedo, carre-garam: J. Gonçalves & C , 1 caixa com 205kilos de tecidos de algodão.

Na barcaça D. Laia, pars o Natal carrega-ram : S. Araújo & C.j 80 caixas com 5840 kilosde sabão.

Na barcaça Porangaba, para Vills Nova, carregaram ; L. Barüoaa Sc C, 1 caixa com 68kilos de doce.N» hyate Vae-vem pars Macáo, carregaram;

Total..,,, Ililll:iü 25 785 ,f>80

HOTAS MARÍTIMASVAPORES ESPERADOS

Mez de janeiro de 1904 V. OT :'Clyde, do sul, a 10.Rio Formoso, do sul, a 10. -JV«-.Orion, de Valencia, s 10.brazil, do sul, a 11.Tennyson, do sul, a 11.Actor, de Liverpòol, a 12.Amazone, da Europa, a 12.Thames, da Europa, a 14.Byron, de New-Toik, a 18.Nile, do sul, a 23.Panamá, da Europa, a r/3.Atlamigue. do *ul, a 27.Magdàlena, da Europa, a 28.Inventor, de Liverpòol, a 28.

ú vAPOREÓA;SAHriTMez dè janeiro de 19D4

Southampton.e esc, Clyde, a 10, ás 12 horas.Manáos e.esK, Brazil. a 11, as 4 horas.New. Yorfc e esc. Tennyson, a 11, ás 12 horas.Amarração e esc, Una, a il, ás 4 horas.Buenos Aires e esc , Amazone, a 12, á3 12 bor.Buenos Aires a esc, Thames, a 14, ás 12 hor.Ba bi», Rio e esc, Byron, a 18. ás 12 horas.Southampton e esc, Nile, a 33, ás 12 horas,Valparaiso e esc, Panamá, a 23, ás 12. horas.Bordeaux e escala, Atlantique, a 27, ás 12 hor'Buenos Aires e esc, Magdàlena, a 28, às 12 h.

NAVIOS ESPERADOSDe New York:

Empress.

PORTO DO RECIFEMOVIMENTO DO DIA 9 DB JANEIRO

EntradaSaint .I<-ha';s— 4t dias, lugir inglez Imogene

da '75 tone]»d»s. ccmn-iandnnte Johns Kerrequipugera 8, carga baealháo ; a MendesLima & C

SahidaSantos e escala—vapor allemso Norderney

commandante M. von Dacken; carga váriosgêneros.

Junta GommereialSESSaO DE 17 DE DEZEMBRO DE 1903PRESIDÊNCIA DO SR DEPUTADO JOÃO CAR-

DOSO AYRESSecretario, dr.. Soares de Avellar

A's 10 horas da manhã presente numero le-g_l de srs. deputados, foi aberta a sessão, lidae spprovafia a afeta da anterior.

O expediente constou do seguinte :Officio :Da Junta dos Corredores, datado de 15 do

fluente, remettendo o boletim das cotaçõesffiei»es reíarentes á setnena ultima.—Para o

archivo.Livros apresentados á rubrica :

I Diarion.de J. de Miranda, A. de Souza No-gueira.Mártins 8c Rodrigues, Pereira Carneiroít C. e diária de sahida do agente de leilõesManoel do Nascimento Cessr Burlamaqui.

Copiadorea de Rodrigues, Lima & C, Com-panhia de Tecidos Paulista, Rodrigues Carva-lho & C e Luiz Guimarães Júnior Sc C.

Petições e desptcho :De Eloy Ribeiro Sc C, para o archivamento

do seu di&tracto social e baixa na respectivafirma.—Attendida.

Dà, Arthur de Carvalho, pedindo;, baixa noregistres do ccntr»cto pavticnlarconcèdando-inTteresses ao ex caixeiro Joeé Leopoídino Passosvisto ter dispensado os serviços daquelle em-pregado.—Como requer.

De Gliveiça, Barbusa Sc C, pára o archiva-mento das alterações de seu contracto social,pela retirada do sócio Floriano, bem comobaixa no registro d'essa firma substituída pelarteJ. Oliveira & C, em virtude das referidasaltersções.—Como pedem.

De M. Cruz & C.,p&ra o archivamento do seudistracto social. — Sim, cancellando-se a res-pectiva firma.

De Alves de Freitas Irmãos, para o archiva-mento oa prorogação do seu contracto social,por l mpo indeterminado.—Como requerem.

De Jot è Ricardo da Costa, para o registro desua firma commercial.—Seja registrada.

De Loyo & C, pedindo o registro da firma.Deferido.

De Antônio T. da Bocha Barros para o re-gietro da marca denominada Aristocrata queadoptou para aseignalar umas bolachas de seufabrico.—Indeferido, em rbservánc'a rdo Ac-cordão do Superior Tribunal de Justiça quesm virtude de outro Accordão mandou regis-trar a marca Aristocrata, de M. G. Marques,por tel-a apresentado em primeiro logar. %

De Francisco, Rib .iro de Britto, agente deleilões, para o registro dos conhecimentos depagamento de impostos relativos ao 1.* e 2.'semestres de 1902 a 1903 e ao 1.° semestre de1903 a 1904.—Sejam registrados.

De Antônio da Cunha Ferreira Baltar pedin-do o titulo da interprete do commercio para selínguas francesa,, ingl za e ailemã.—Passe-setitula na forma reque ida.

Da Francisco Manoel da Silva Guimarães,pedindo o registro de escriptura ante-nupcialcelebrada entre o supplicante e d. Áurea Gui-marães Bastos.—Registre se e publiqua-se.SNão

tomou parte o sr. deputado Guimarães_ astes.)

A' 1 hora da tarde foi encerrada a sessão,visto nada mai* hav^r a tratar-s».

ANNUNCIOSFÚNEBRES

José Antônio de Oliveira. FirmianoPereira de Azevedo e Elisa Rosade Oliveira.

Antônio José de Oliveira Ssnjusneiro e sna esposa convidam osparentes e amigos para assistiremás missas qne por alma de sen filho, de sen genro e de sna nora,

cujos nomes vão acima, fazem celebrarás 8 horas do dia 12 do corrente,na egreja da Madre de Deus, em solemnisaçãoao sétimo anniversario da morte do primeiro, sexto do segnndo e primeiro daterceira. Desde já agradecem a todos osqne camparpçerpm.

ti1 1

Cândida Hapt so ChavesSEGUNDO ANNIVERSARIO

t

Antônio Soares Raposo e sna fa-milia tendo de mendar celebrarmissa por alma de sna idolatradafilha, mãe, irmã e cnnhada de sau-dosa memória Cândida Raposo

Chaves, fallecida em 12 de janeiro de1902, convidam os sens amigos e pes-soas de snas relações para assistirem oacto qne terá log-r no dia 12 do corren-te, terça feira, ás 8 horas, na egreja ma-triz de Afogados; confessando se ato»dos reconhecidamente agrndçidrs

Adelino MaranhãoMaria da Silva Paes Barretto e

snas filhas profnn damente penalisadas pela noticia do fallecimentode sen presadissimo irmão e tioAdelino Maranhão, convidam os

sens perentes e amigos para assistiremá missa qne por sna alma mandam ceiebrar na egreja da Soledade, terça-feira,12 do corrente, ás 7 horas.

I i

Gentil Diamantino i-todrignes aeAzevedo

SÉTIMO DIAAnna Guiihermina de Macedo

Azevedo, Thoofrasio Leuro Rodri-gues de Azevedo e sue familia,Adalberto Teaorio de Axevedc (Co-rintio) e sna familia, Affonso Mace-

do e sma familia convidam a sens pa-

rentes e amigos para assistirem á,missaque mandam celebrar pelo repouso éterno de seu idolatrado esposo, irmão, tioé cunhado Gentil Diamantino Rodri-gnes.de Azevedo, na matriz de S. Josée na da cidade de Carpina ás 8 horas damanhã do dia 13 do corrente, sétimo diado seu fallecimento. Por esse seto depiedade christã confessam se agrade-cidos.

WÊBÊÊaaÕÊm^mÊmmÈÊáttmlÊmmHermino Bibiano de Barres

FRÍMEIRÒ AI$NÍVERSÂRÍO~Gertrndes Bibiana de Barros e

seus filhos convidsm aos seus pa-rentes e amigos para assistirem ámissa que por alma de . eu.idola-trado esposo e pae Hermino Bi

biano de Barros, mandam celebrar naegreja da Penha, ás 6 horas da manhãdo dia 12 do corrente, primeiro anni-vsrsario de seu passamento; confes-ssndo se desde já reconhecidos aos quecomparecerem a esse acto de.religião ecaridade. P^?

linda de Barros Rego, na egreja ma'-triz da Boa-Vista, ás 8 horas da manhãdo dia 11do corrente, sétimo do seu fal-lecimento. Desde já antecipam ó'se'u"re-conhecimento,as pessoas que fizerem ?caridade de comparecerem JA áo snflfragiopor sq.a_alma. [

COMPANHIA PARAMSEDE NAVEGAÇÃO A VAPOR

O VAPOR n- - mFORTALEZA-Commandanlè Joaquim R,.MsíevèsPresentemente neste porto' seguirá

depois de pequena demora para ,*>Paranaguá, Rio Grande, Pei-lotas, Porto Alegre e Rio deJaneiro.. •*«* *f.tTvr.Para carga, encommendas, Valores epassagens, a tratar com os agentes

a ^ José Baltar ÃC; í%9—Rua do Gommçrciò—è

PRIMEIRO AÍ»AIÍ.

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COMPANHIA f^kmp&ADE

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.íí nt; nio Jor.au m FernandesTERCEIRO ANNIVERSARIO :

Maria Franc lina de Souza Fer-nandes, sna-filha Jovita Francelihade Sonzã Fernandes e seus irmãosdr. Pedro Jorge de Souza e AnnaFrancelina Jorge de Souza eonvi-

dam a todos os parentes e amiges deseu nnnca esquecido e saudoso marido,pae e cunhado Antcnio Joaquim Fernandes, para assistirem ás missas quepor sua alma mandam celebrar no: convento de S. Francisco, pelas 8 horas damanhã do dia 11 do corrente, e em Tim-bsuba pelas 6e meia, horas da manhã;agradecendo desde, já aos que compare-cerem.

Portos do nortePARAHYBA, NATAL,V MACAU, MOSSO-

RO', ARACATY, CEARA', CAMOCIME AMARRAÇÃO ' L— o x*__^-_5rc_~B_rS'.:

tr i

tiAifredo-da-Gostar Mureira

PRIMEIROANNIVERSARIOMaria do Carmo Ramos Moreira,

Manoel da C Moreira, sens irmãos,cunhado e sobrinhos, Manoel Ramos e Silva, suas irmãs, cunhadose sobrinhos convidam os sens pa-

rentes e amigos para assistirem ás mis-sas qna mandam celebrar por alma deseu inesquecível esposo, irmão, cunha-do e tio, as quaes terão logar no con-vento de Nossa Senhora do Carmo, se-gunda-feira, 11 do corrente, ás 8 horasda manhã. A todos que comp receremnos c.onfpssnrpos snn_m?mente gratos.

J sé Ãiatvaic Gouç lves da RqcbaPRIMEIRO ANNIVERSARIO

tEmygdiá

de Lemos Rocha e snafilhs msndam resar rnissespor al made seu presado marido e p?e JoséAntônio Gonçalves da Re cha.no dia 12 do corrente, ás 8 horas

da manhã, na Ordem Terceira de S.Francisco, e para asssistir convidam aossens rnrent.es e amico*.

Commandante A. SilvaSegue no dia 11 do corrente, ás 4 horas

da tarde.Recebe carga, encommendas, passa-

gens e dinheiro á frete, até ás 12 horasda manhã do dia da parti .a.

• ¦•--.' ¦ , ¦— ¦ % ,i ,-Vt.niCnjChama-se a attenção dos srs. carrega*

dores para a cláusula '10.» dos conheci-mentos qne é a seguinte : - a -•-•*

No caso de haver alguma reclamação-contra a companhia, por avaria ou par-'da, deve ser-feita por esv-ripto-^çs agenterespectivo do porto, da dcsCarga, dentrodè tfès dias depóis/dé. ffnalisàdá.;íNáoprecedendo esta formalidade, a companhia fica isenta de toda responsabilidadeEscriptorio—Cáes da eonipaiíhía

FsFaâmfe«cana a. li

C. I. Lloyd Brazileiro

ROYAL MAILSTEAM PACKET C0MPAM

VAPOR INGLjBE ! irá

*£%> àWL Je@ Í5Commandante F. W. Pówlès?

E' esperado da Europa até o dia 14 decorrente e seguirá depois da demora ne-cessaria para > ?s r ~ ~->BAHIA, RIO DE JANEIRO. SANTOS.

MONTEVIDE'0 E BUENOS AIRES

N. B.—As passagens devem ser cear-pradas até a véspera da chegada dos va»pores.

Posa carga e fretes trata-se com osagentes;.'.„. „."...... 4_> » __»"*__•'» _.-Amorim Irmãos à C.

Rüá da Cruz n. 3

Lampo;-. r. ., .

rt &. Holt Linei _? ^ VAPQR INGLEZ

TENNYSON

Para o norteO VAPOR

[_ ^^—^ _^ , ^ZL*+ ic

8 I

Gaühermina de Oliveira AiinsSE_TIMO DIA

Francisca Lins de.Oliveira, Ans-tricliniano Lins de Oliveira, Rita

ns de Oliveira, José M. S. Oliveira e sua mulher convidam a to-

I dos os seus parentes e amigos parsassistirem á missa que por alma de suac.uohnda, madrinha e tia Guiiherminade Oliveira Lins, mandtm resar camatriz da cidade de Jsboatão, ás 8 ho-ras da manhã do dia 12 do corrente, se-timo dia de sen fallecimento. Por esseacto de piedade christã confessam seeter/namente agradecidos.

(Illuminação e ventilação electricos)Commandante 1.° tenente Salgado

MenezesE' esperado do sul até o dia 12 do cor-

rente e seguirá com pequena demorapara }VV-

Parahyba, Natal, Ceará, Ma-ranhão, Pará, Santarém e Ma-náos, no mesmo dia, ás 8 horasda noite.

E' esperado do sul no dia 11 de janei-re,,seguindo depois,da demora necessa-ria para" r*

BARBADOS E NEW-YORK f;Este paquete é ilkiminado a lóz ele*

ctrica e offereceOptimas _ ccommodsçõei»aos senhores passageiros. •

-VAPOR-lNGtEÍ1

t 5

E' esperado de New-Yof kt no-dia 18"doCorrente, seguindo depois da demoranecessária para Bahia, Rio de Janeiro eSantos. - - ,;- 7*"2_T;

Pari carga, passagens e ehcommèndp *trata-se com o agente * "

Julius von Sohsten13--Rua doT^pniinerçiOfr-13

> PRIMMRO ANOAR ' *Z^..'.

ifi

HV^OINT

-e i.

Franoisoo Silas Ferreira OsmimTRIGESIMO DIA

fümbelina

Maria do Bom-Parto eManoel de Mendonça Ribeiro, es-posa e sobrinho convidam os sensparentes e an. igos para assistiremá missa qne mandam celebrar pelo

eterno repouso de seu presado esposo etio Franoisoo Elias Ferreira Osmim,na egreja dò Rosário da Boá Vista, pe-Ias 7 e meia horas da manhã, no dia 11do corrente, trigesimo dia de sen falle-cimento, è desde já agradecem do intimo d'alma á todos que comparecerem aesse acto de religião e caridade.

Manoel Elias de MouraTERCEIRO ANNIVERSARIO

José Elias de Moura e sna mu-lher convidam aos seus parentes eamigos para assistirem ás missasque mandam celebrar na egreja daConceição dos Militares, segunda

feira.ll do corrente.ás 8 e nm quarto damanhã', por alma de sen nunca esquecido pae e sogro Manoel Elias de Mou-ra, terceiro anniversario de sen p ssa-mento ; cdhfessando-se gratos a todos

ti; íqne compareceremgiâ ou.e.csri4*dc.r«.--

a esse acto de reli-

'-3-G ldino Pereira Turres ;

DNDECIMO ANNIVERSARIO

t

D. Rosa Lima de Viterbò Torrese sens filhos convidam sens paren-tes e amigos para assistirem ámis-sa que por alma de seu saudosomarido e pao, mandam celebrar

segunda-feira, 11 do corrente, ha ma-triz da Boa-Vists, ás 8 horas da manhã,pelo undecimo anniversario.de sen pas-samento; desde já hypothecam seusagradecimentos a todos aquelles que sedignarem com o sen comparecimento.

As encommendas serão recebida» v-é1 hora ds tarde do dia da sahida, bo .r&~piche Livramento, no Cáes da Comp.-nina Pernambucana. 7 •• (-

N. B.—As reclamações de faltas só se-rão attendidas até 3 dias depois das des-cargas dos vapores.

Psra carga passagens e valores tra-ta-soA' rua do Commercio n. 46

PRIMEIRO ANDAR t

HAMBÜR6 ÂMERIKA-UNIEÓYAPOR

MecklenburàE' esperado da Europa até o dia 21 do

corrente e seguirá depois da demora ne-cessaria para

VICTORIA, RIO DE JA-NEIRO E SANTOS

Entrará no porto.N. B. — Não se attenderá a nenhu-

ma reclamação por faltas qne não forem!communicadas por escripto á agencia até3 dias depois da entrada dos gêneros naalfândega.

No caso em qne os volnmes sejam des-carregados com termo de avaria, éneces-saria a presença da agencia no acto daabertura, para poder verificar o prejuízoe faltas se as houver.

— Para passagens, carga, frete, etc.,trata-se com os consignatarios

Borstelmami & G.N. 5—Rua do Bom Jesus—M. 5>

PRIMKIRO AKDAS; < O VAPOR

PARNAHYBAEsperado nestes dias do norte, sahirá

com pouca demora paraPARA» E MANÂ'OS

Para-carga, passagens e valores tra-ta-se com os agentes

Luiz Amorim & G.Rua da Companhia Pernambucana, 4

ARMAZÉM BEMFICA

m.

CHAPASv PAPEL i>. 0. P.rȉ

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si i pari saíta:ARTIGOS PM

nnriüiMunX>EJ

Capitão de mar e guerra Josó PereiraGuimarãesSÉTIMO DIA

Sebastião José Bezerra Cavalcan-ti, sua mulher e filhos sentidospelo fallecimento de sen dignocompadre, amigo e paarínbo, nacapital do Amazonas, José Perei

ra Guimarães, mandam resar; missas por sua alma, ás 8 horas da manhã,de segunda-feira, 11 do corrente, ha ma-triz da Bôa-Vista, e para assistirem aesse acto pedem o comparecimento doscompanheiros de classe do extincto,bemcomo todos aquelles que o tiveram porchefe no eztincto arsenal de marinha,deste estado, nos annos de 1894 a 1896,quando elle exercen o cargo de inspe-ctor d'aquelle arsenal, deixando em to-dos os seus subalternos um grato ouamigo. A' todos que vierem dar essaprova de veneração aquella alma, meusantecipados agradecimentos.

Maria de Albuquerque Costa Guerra

tJosé

A. Gonçalves Guerra e seusfilhos, Trajano Ferreira da Costa,sua mulher e filhos, Manoel Trajano F. Costa, sua mulher e filhos,José Trajano F. Costa, sna mnlher

e filha, Joaquim Trajano F. Costa, suamulher e filha, João Trajano de A. Cos-ta e Boaventnra Trajano F. Costa pro-fundamente compungidos pelo falleci-mento de sua inesquecível esposa, ma?,filha, irmã, cunhada e tia Maria de Al-buquerque Costa Guerra,agradecem atodss as p ssoas que se dignaram assis-tir ao seu enterramento, e convidam aosparentes e amigos para assistirem ásmissas que para seu descanço eterno se-rão resadas amanhã ás 8 horas ha ma-triz da Gloria de Guytá, segunda feira, 11do corrente, ás 8 horas da manhã, namatriz de Limoeiro; e desde já se con-fessam agradecidos.

ldalina Kermelinda de Barros RegoSÉTIMO DIA

José Francisco de Barros Rego,seus filhos, genros e netos convi-dam s seus parentes e amigos paraassistirem è missa que mandam

'celebrar pelo repouso eterno desua estremecida e sempre lembrada es-posa, mãe, sogra e avó ldalina Herme<

COMFAGMEDES

8ESSAGEBIES MINESPaquebots — Poste Fran caisLinhas 4o Atlântico

PAQUETE FRANCEZ

AMAZONECapitão Lidin

E' esperado da Europa até o dia 12 docorrente, o qual após pequena demora,seguirá para La Pia ta com escalas porBahia, Rio de Janeiro, Santos e Monte-yidéo.

ft. B.—Não serão attendidas as rccia*maçôes de faltas que não forem commn-meadas por escripto a esta agencia até6 (seis) dias depois das descargas das alvarengas para a alfândega oa outros pontos por eUa designados. Quando forem-descarregados volumes com termo deavaria, a presença da agencia é necessaria para a verificação de faltas, si as honver.

— Esta companhia de accôrdo com aRoyal Mail Steam Packet Company e aPacific Steam Navigation Company. emit-te bilhetes de primeira classe primeiracategoria assistindo ao passageiro o di-reito de interromper a viagem em qual-

Suer escala, seguir e voltar em qualquer

os paquetes das tres companhias.Para passagens, carga, frete etc , tra-

ta-se com o agente

DOM. DE SAMPAIO FERRAZN. 9- Rua do Commercio -N. 9

TELEPHONE—18

TMOS i JASHARRISOSVAPOR INGLEZ

ACTORE' esperado de Liverpòol no dia 12 de

janeiro, seguindo depois da demora ne-cessaria para o mesmo porto.

Para carga, encommendas, valores tpassagens, trata-se com o agente

uliús VGüSohS,iS-Rua do Êonraércio-

grUMBLIU. AMDAB¦11

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Page 4: PERNAMBUCO Recife—Domingo; IO de Ja^ieiro de 19Q4 ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1904_00007.pdf · PERNAMBUCO Recife—Domingo; IO de Ja^ieiro de 19Q4 — ¦*

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A Província—Domingo, IO de Janeiro -

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N. 7

tos.

LÜGA-SE—a casa n. - nnm AS^Terde na Capang». com4qu

16 á rua da Bla \ ^OSINHEIRA—Precisa-se de nma naVploja n. 3 na rna do Livramento.

elmbaarmazém

2 salas, cosinha fora, ^taj-*i (* l CAMISAS--com peito de fustão e pre

* ; trata-se á rua do Brnm n. 76- l Q^ para homen_ de 100000 a 40000 <

R*v. ¦"*

de nma qneAMA—Precisa-seandar com nma criança de 1 anno ,

tratar no Manguinho n. 207.

40500 lll" Loja das Estrellas, rua Duquesaiba 1 de Caxias n. 56 e 58.

^mmalmm^^^'''^^^^^''i*»m\uimKmmm^t^mÊÊBB^af-^trrjK^.wttiiiiinm,mmmaÊÊmaamm^ami^Ênmmm^^m^Ê^mÊÊ^^^m^M:\-^^^a^^^^m^^m,,i r_ -i..-.,

-NTONIO RIGDEIRA---(gnarda livros) ro,CASA

NA TORRE--Aluga- se uma com3 quartos, 2 salas, corredor, banbei*

ancarrega-se de fazorèsçripUs aynl- Real n. 49 ; a tratar com A. Rosa na rna

balanços, contractos, distractos.re* do Commercio n. 14¦ * - de --¦as, ...

gistro de firmas, registro de marcas,Dvros e de toda e qualquer petição paraa meretisslma Junta Commercial. Accei-ta chamados na cidade e no interior ser-Vido por via férrea, trtbalha por preçomnito commodo, podeado ser procura-do na Praça da Independência n. 27, ouem sua residência na rn» Imperial n. 20o.

Jl

LUGA-SE—o l.« andar do prédio daIrua Larga do Rosário n, no - A —'-•'*esso tem água e banheiro

raa Nova n. 38.

A MA — Precisa-se de nma qne esteja£& acostumada a andar com creança, atratar no Manguinho n. 199. .

aOSINHEIRA — Precisa-se

rna do Hospicio n. 46.de nma á

RERES - APeçam em todos os bons trapiches e merceari

''•wá

28; é mnitoa tratar na

na

3IS CONTOS DE REIS—Vende-seima excellente casa, nova e moder-a tratar á rna de Hortas n. 62.

SITIO—Vende-se um com optimas ac-

commodações hygienicas mnito ar-borisado e fácil transporte; a tratar narua de Hortas n. 62.

#% palaeeten. 119 5 a tratar naMarquez de Olinda n. 8.

BARATO—o 2.» andar doá rna do coronel SuassunaLUGA-SE

ipalaeete _-—— ----- x. , _,„, 119; a tratar na llthographia á rua

AMA—Precisa se para meninos e mais

serviços na rma do Rosário n. az.

i at MA—Precisa-se de nma para cosinha,Amais que durma em casa- na rua doBarão de 8. Borja n. 17.

DA-SE DINHEIRO —por hypothecas

de prédios e caução de titulos, com-ora-se e vende-se prédios nesta cidadeeseus arrabaldes : para informações narua de Hortas n. 62,^

ENCONTBA SE—uma senhora capaz

de tomar conta de qualquer casa depensão ; a tratar na rua Quinze de No-vembro, n. 55, 3.» andar.

NGOMMADEIRA — Com urgência'

SOBRE — compras e venda de casas e

bem rssim da titulos. Informações árua Duque de Caxias 65 de 12 ás 4 horasda tarde e Visconde de Goyanna n. 137.

1TAIT1

T:sitio contendo casa assobradada comboas accommodações, arvores frnetife-ras e terreno para planta de capim e ver»duras, sendo o arrendamento sob a con-dição de 3 mezes adiantados ; a tratarcom Nascimento perto d» egreja.

Eaprecisa-se noguinho n. 207.

Entroncamento Man-

„__ n. 17 á rua da Trincheiras n.commodos para grande ¦*** *¦ *¦"

A União com _. *fcmllia e òs armazéns ns. 19, 23, 2f e 27fe r«a de Pedro Affonso ; a tratar na re-fefeedoria do eatado. •¦?***'

AMAS—Precisa-se de duas: uma para

oosinhar e ontra para engommar elavar e qne durma em casa dos patrões;a tratar na rua do Barão de S. Borja n. 49.

AMAS—para eosinhar, para cuidar de

meninos e para arrumações. Preci-á Mangabeira de Cima n. 24—Ar-

EXEhGITO— Calça de

panno garance corfixa por 36$000 é só emcasa do Motta, rua das

10.

TAVERNA—Vende se a taverna da rna

do Pharol n. 10, faz se qualquer ne-gocio; a tratar na mesma.

VENDE SE—a casa da rua da Paz n. 24

freguezia de Santo Antônio ; a tratarna mesma rua—carvoaria.

sa «eraia

AJÜA PARA COSINHAR-Precisa se

â rua Nova n. 61, 2." andar.

ja MA—para cuidar de uma creança ef%arrumaç_ies, preeisa-se na rua daletenofio n. 17—L° andar.

ALVGA-SE-asFernandes Lop

casas ns. 7 e 8 á ruaLopes -Capunga ! a tra-

FOLHINHA DE POR-

TA—para 1904, cui-dadosamente organisadapel'A Província. Vende-se no escriptorio destafolha. Preço 200 reis.

VENDE SE—um carro de 4 rodas e 1

boi na estada de João de Barros n.19 A entrada pelo becco, defronte da capella.

VENDE SE—uma boa armação, parte

de amarello invernisada com utenci-lios próprios para molhados on outroqualquer negocio na ;reguezía d** SantoAntônio; informações na rna dr. Feitosan. 18

VENDE SE—uma mercearia, própria

para principiante, por se«* de poucocapüal, aluguel barato, garantindo se ach ve da casa; trata-se no pateo do Mer-cado n. 10. :

mobília nova e mo; a tratar na rua Di-

KU-aa rua Duque de Caxias n. 48.

ftMA—Precisa-se de nma qne saiba co-sinhar bem j a tratar na rna do Ran-

in. 09. '

MA—Precisa-se de nma para todosos serviços para casa de una rapaz

aAsolteiro ,tSpaça n. «a-venda.

j\JO uniif- ¦"a*/**** ¦»*-•¦* ¦—¦—¦ mr,

tratar na rua da Matriz da

AFOGADOS—Vende-se ou aluga-se a

easa n. $ A sita á rna de S. Miguel ;a tratar com Elpidio Barbosa na boticana rna do Livramento.

FLANELLAS— Americanas para cos

tnmes de 2g a 500 rs. o covado naLoja das Estrellas rua Duque de Caxiasns. 56 e58.

UABDANAPOS—de 60 a 20500 a du-zia na loja das Estrellas, rua Duqne

de Caxias ns. 56 e 58.

JÓIAS — com brilhan-

tes, ouro velho e cas-cos de tartarugas, com-,pra-se por maior preçoque em outra qualquerparte, á rua Quinze deNovembro n. 12.

VENDE SE-üm-i

derna á Luiz XVreita n. 51.

VACCA—Vende se 1 importante vacca

da terra com cria tourina, dando bas-tante leite a 1 inestiçona próxima a tercria; a tre tar na rua Real da Torre n.31.

¥ENDE-SE—uma crcheira bem sfre-

guezada com 2 vsecas, bizerros e 2cavallos ; a tratar na travessa da BaixaVerde n 8 com o dono.

MA—Precisa-se de umapara lavai^ eígomnaar

tt. 14, 2.» andar.A engommar á "rua

Primeiro de Março

cosi-AMA—Precisr-se

de nma paranhar para cbsb de pouca iVmiliar na

ma Vidal de Negreiros n. 136.

AMA—Precisa-se de. nma. para cosi-

nhar na . ua Nova n. 21, 2.° andar.

AMAS-PrèCTsa-sé de duas : sendo 1

para eosinhar è ontra para ancom-iarl oue -durmam em casa dos patrões

para?£ffiM pequena familia:. a trataraa ma Velha n. 84. ^

MA—Precisa-se de uma que engomme muito bem a «» -1* União n* 53.A

JOÃOTHIMES—por conta de diversos

capitalistas empresta dinheiro sebrehypothecas e caução de.titulos narusdo Crespo n. 14, esquina da rua Quinzede Novembro.

"".*

ERCEARIA—Pretende-se uma bemlocslisada, e afreguezeda quem de-

sei ar fazer negocio queira f zer o favornesta redacção com asdé deixar, carta

iniciaes L. E.

VENDE-SE— barato quatro importan-

tes vaccas mestiçonas, sendo, 2 pari-das a um mez dando bastante leite, duasprenhes, duas garrotas e um eavallo atratar na Torre á rua do Rio n. 39, jun-to a venda de Feliciano.

ENDE SE-uma armação sita a es-trada Nova de Caxanga logar Ipotin-

ga junto a estsção ; a tratar no pateodo Paraizo n. 18.

MA—Precisa se de uma p&ra cesi-knhar, á rua Barão de S. Bo_ ja n. 26.

AMA—Precisa se de uma para ceai

nhár, na rtía da Ioiperatri^n. 88, 2.-tndagj .

M LUGA-SE—a casa térrea n. 139 daA rua do Cctovello, com ígna, banhei«" sotãor e-eWrirmpa, a rn« do-Socegon. 54: Tttraiar na rua Vidal de Negrei-

ros n. 12». . ...... ^fll

AMA—Precisa-se de unia para o ser-

viço de casade^nma pequena familiana rna da.UqJãò n.;5.^;. ,\

MA—Precisa ae de uma para cosi-nhar, na rua do Apollo n. 47—ven-AMa—Preci a-sa de nmaCabugá n. 3, 3.' andar.

na rua do

alAS—Precisa-se ae 2: uma para co-sinhar e ontra para" menino ; a tra-

tar na rua da Graça n. 10.

AMA—Precisa 6e

bam lavar

MA—Precisa-se de umn que compre,cosinhe e ft ça mais serviços de uma

casa com 2 pessoas ; a tratar na rua daPenhi n. 9, 2.; í nlal'., .';. . ¦,.'

de uma que saibao ongomm.tr princip+1

mente roupas de homens ; a trat*r naMagdalena na rna do Bemfica n. 8.

BOMJNEGOCIO -Vònde-se uma arma-

ção envernisada, envidrMçaüa e

Êresta-se para qualquer ramo de cege-

lo, sito a rua visconde de Inhaum? n.2. A tratar na praça da IndependênciaB. 17. J....-..4-. iOíl^Sk^iãèt^ítS

ERINO'—preto duas larguras de 4#a 1^1 e 1£500 covado, na Loja das Es-

trellas á rua Duque de Caxias ns. 56 e5JL

EI AS— inglezas, sem costuras, pre-tas e de cores para senhora de 365 a

dúzia al^e 102GO o par, na loja das Es-trellas, rua Duque de Caxias n. 56 e 58.

ERCEARIA— Nas melhores condi-ções vende se nma no Caminho No

vo n. 87, livre e desembaraçada ; a tratar na mesma. ..^'."M"

MERCEARIA—Vende seumajbemafre

guezada, fazendo bom apurado dia-rio. A casa vende carvão da Russinh»uma media de 10 a 12 saccos por dia. Omotivo da venda é o dono ser extrangeiro/e precisar retirar-se para sua ter-ra pára tratar ~dé sua "sáude. A tratarno Becco do Marisco n. 20, 1.- districtode S. José.

OTOR—Vende se um motor de for-ça de 5 cavallos em perfeito estado

de" conservação dos fabricantes CrossleyBros. Limited, "The Otto", Crosstey'sPatents, Manchester.

O referido motor é movido a petróleo;

Suem o desejar queira dirigir-se á rua

argado Rosário n. 29-Recife. '

NIgOC10~ÊM LIMOEIRO-Vende-se

um armazém de sal, carvão e fubricaae maltas, também so vende 2 casas, narua do Commercio, tranfere se uma hy-potheca a 1 Va % ; o armazém tem pou-cos fundos para principiante : a tratarna rua da Aurora n. 150 na mesma cida-de.

VENDE-SE—barato 1 armsção, balcão

e ntencilios própria para mercearia,ou quitanda e bem assim algumas mercadorias ; o motivo da venda é o donoter negócios a tratar no sito sertão, pa-ra ver e tratar na rua Oitenta e nove n.254, antiga rua Imperial 2.° districto deSão José, também vende se barato umacasa em Afogados na rua de S. Migueln. 73

VENDE-SE— uma quitanda bem afre-

guezada em um dos melhores pontosda freguezia de Santo Antônio, venden-do diariamente 25 saccas de carvão etendo um outro negocia de grande van-tagem que dirá a quem pretender, bem«ssim o motivo da veada ; para ver etratar na rua Direita n. 15.

ACGA—Vende-se uma vacca mestiça,nova, bonita e prenhe ; a tratar na

estrada de Belém n. 14 A—Encruzilhada.

fAQO-STAS--—pretas e branca**-, spll*

para calçados, raspas esa bruto epreparadas, couros de carneiro cortido *«cordavão nacional, vende a pr.. coseracompetência o Dias oa fts» as: Palm,a. «7 ....

LIQUIDAÇÃO

cruzTermelha48-RUA NOVA-48

Recebe-se apólicesLiquidação em que são vendidas todas as fazendas com abatimento

verdadeiro de 30 por cento, vantagens queo unico estabelecimento que pode offerecer ás exmas. familias é a

oruz ^E.R.:Ewd:Ei_._Ea:.A.á rua Nova n. 48, devido a ter de passar por grande reforma e

precisar acabar até dezembro

GRANDES PECHINCHASMORIM camiseiro peça dupla a 12# e 140000.

MORIM encorpado para saias a 14^000.MADAPOLAO bretanha para casacos a 3#500 e 4#000.

PANNINHO lsvado bom a 2#000.ALGODÃO superior ppra lençoes peça g*ande a 8#000.

BRAMANTE 4 larguras finissimo a 20000.BRAMANTE puro linho portuguez a 30 e 30500.

ATOALHADO trpnçado com 2 metros largo a 20000.ATOALHADO de quadros superior a 20500.

PANNO de côr para mesa a 10800 e 2#000.CRETONE azul marinho a 300 réis.

CRETONE para coberta lindíssimos a 500 e 600 réis.REPS para coberta com 1 metro de largo a 800 e 900 réis.

.- COLCHAS brancas imitação fustão a 30000.TOALHAS cruas grandes a 30000.

CRETONE para vestido a 400 e 500 réisCAMBRAIAS e phantasias a 240, 300 e 400 réis.

ALPACAO de seda preto e azul marinho a 3/.000.CRhTONKS francezes de 10 a 500 e 600 réis.

CACH MIRAS pura lã a 800 réis.CACHEMIRAS duas larguras lã e seda a 10500

PALHA de seda a 500 réis.BRINS pira roupa de creança a 400 e 500 éis.

BRINS de coi es o que ha de bom a 800 a 10000.MANTILHAS de cores (de linho) a ló500. „„.,„„„

ESPARTILHOS brancos e de cores a 60, 80, 100 e 120000. ._„___CAPAS tic mente bordadas pretas e de cores a 60, 80,100 e 150OUU.

ROUPAS fancezas para meninos a 70, 80 e 100000.AVENTAES para senhora e creança a 50 e 30000.

CREPON preto de lã duas larguras a 10500.FL A NELLA de lã superior a 500, 600 e 800 reis.

SEROUL-S portuguezas a 20-jUO e 30000.LENÇOS grandes de linho a 300 e 400 réis

BRIM branco meio linho a 10000 o metroBRIM branco puro linho a 30000 e 30500 o metro.

GUA-XDANAPOS brancos e de cores a 20500.ENXOVAES completos p»ra bsplisado a 120 e 150000.

TOUCAS de gase e cambraia a 30 e 80000.MERINO' or?to para luto a 800 réis.

CASEMIRA de ia e algodão duas larguras a 20000.COBERTAS tíe cretone bom a,40500 e 50OUO.

A'S GENTIS NOIVASLINDAS sedas brancas a Í0, 10200 e 1^500.

SEDAS de cores para segundo dits. a 10500 e 20000.MIMO d« noivas tecido novidade a 30 e 1^200.

SfcDÂS brancas com ricas ramagens a 20500 è 30000.CAPELLAS com vé_> bordado grande a 80, 10*? e 150000.

FILO' (blona) 4 larg ras a 3^500 e 4*000.COLCHAS da seda de todas ss cores a 120 e 140000.

LEQUES de gase branca novíssimos a 100 e 120OCO.CORTINADOS de crochet a 100 e 120000.

CORTINADOS de filo a 350 450000.CORTINADOS largos e grandes sem emenda a 250 e 280000.

SAIAS e camisas bordadas a 60 e 80000. ......ESPARTILHOS próprios para noiva (com ligas) a 180 e 200000.

FRONHAS bordadas a 10500 e 20000 o par.BRAMANTE puro linho com 2 metros de largo a 40 40500;

MEIAS brancas fio de Escossia a 3^000.GUARNIÇÕES de crochet para mobília a 100 120000.

TAPüTES grandes para sofá a 120 e 150000MALAS para vie gem e quarto a 120 e 150000.

EXTRAORDINÁRIO DEPOSITOde casemiras finas inglezas, camisas, punhos, collarinhos, meias, lenços, camisas

de meia, gravatas, camisas de flanella inglezas etodas as fazendas que estpjam no rigor da moda para senhora sem

receiar competência.Grande quantidade de retalhos de chitas e phantasias. Mos-

quiteiros, capas para senhora e espartilhos.

87-RUA DUQUE DE CAXIÂS-87João F. Pimentel

GRANDE REDUCÇÃO DE PREÇOSO proprietário deste bem montado estabelecimento de fazendas

e modas, tendo em vista diminuir ogrande deposito que tem em phantazia para facilitar o balanço, resolveu

vender mais barato do que outra qualquer casa, como sevê abaixo mencionados.

CAMBRAIAS de cores de 400 por 300 /éis o covado.Ditas de côr. de cordão de 400 por 200 réis o covado.

CRETONE *zul marinho a 300 réis o covado. ^^1CAMBRAIAS matizadas de 500 por 400 réis o covado.

CRETONES fantaziados de 800 por 500 réis o covado.Ditos finos francezes de 800 por 600 réis o covado.

SEDINHAS muito lindas de30 a 10500 o covado.CACHEMIRAS de lã e seda matizada com2 larguras fazenda de 50 por 30000 o covado.

CACHEMIRAS lavradas imitando seda a 15200 o covado.CACHEMIRA de cores matisad» s a 800, 900 e 10000 o covado,

CAPAS para senhoras a 100, 120,140, 180, 20i, 250 e 300000 uma.FANTAZIA. com arrendado de seda a 105Ol o covado.

MEIAS para homem a 400 réis o par.LENÇOS de esguião a 30600 a dnzia.

LANZINHAS a 400 réis o covado.CHITaS cl»ras, lindos padrões a 300 rs. o covado.

LINONS de cores a 300 réis o covado.CORTINADOS finos a 100000 o par. aM

Ditos finos fie renda suissa a 250 V 300000 o par.COLCHAS de crochet finas a 110000 uma.

Ditas de cores imitação k' seda a 110000 uma.BRIM branco de linho a 20500 e 30000 a vara.

PANNINHO lavado a /0OOO a peça.MORIM muito bnm a 100000 a peça.

ALGODÃO com 20 metros a 70000 a peça. _.„M .,„„MADAPOLAO lavado camiseiro a 120. 14& 16& 17*' e

180000, peças com 24 j ardas.MANTILHAS de linho a 10300 nma.

REPS para coberta a 800 réis o covad-•¦, primeira qualidade, ' " "USDARTIT WOS rtfl 10tt nnr fiJ_nnfl nm. **WESPARTILHOS de 100 por 60000 um.

Ditos finos de 150 por 100000 um.Brins de cores, casiuetas, U homem.

Efora outros artigos aue se torna ^^_|^-P?i:--aenc*on-*r'il>*8^<:

VER PARA CRERA loja d'A JOVEN é a única casa que seus annuncios são verdadei-

ros, não annunciamos para nãomostrar aos freguezes como muitas casas fazem, segundo

dizem os mesmos.

.A. JOVEN87-RUA DUQUE DE CAXIAS-87

PERNAMBUCO

COMIA I1I1M1I DE SEGUROSCapital de responsabilidade 200.000^000

Opera sobre segur* s de vida, raariiimu*|DIRECTORIA:

Presidente—Visconde Gonçalves Pinto.Secretario—Dr. J. A. Pereira de Lyra.Thesoureiro—Commendador Joaquim da Silva Cardeiro.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO :Coronel Anlré Maria Pinheiro.Dr. Francisco Vieira Boulitreau.Coronel Francisco Tertnliano d'Albuquerque.Dr. Adolpho Simões Barbosa.Dr. Virginio Marques Carneiro Leão.

Installada em 19 de dezembro de 1903, uneciona desde essa data em sua sédeá

Rua do Bom Jesus n. 23

jRAMANTE—liso e entrançado de 4larguras de 30500 e 40 a 10800 o me

tro, Loja das J5sAr_e)la.s, ru> Duque deCaxiaa ns. 56 e 58i.. '- . ,.

CAPAS-- pretas para senhora de 400 a

50, 80 e 100 Loja das Estrellas, ruaDuqne de- Ct xis s ns. 56 e;58.,v Ã

OLLARINHOS—dè-Hnüo de 150 s. f*0 a iiu-íia- Loja ras Estrellas a rua

0uqoe de Caxiaa ns. 56 e 58..

COSInHEIRA—Precisa-se de uma qoo

saioà "CoijDhar bem para ir para a•asa Amarei-a ; a tr*tar na rua estreitado Rosário n. 3—ptoarnu-Cia.

PRECISA-Su-compra utna casa na

freguezia de Santo Antônio ruas :Marquez do Herval, Direita, Hortas,C8Enaoa do Carmo pu pateo, Flores etc;quem tiver deixe carta a Lima nesta re-daCÇãO. ¦;. jí_ p. -¦ ...¦.¦...y;-'

RECISA SE—de uma ama para cosinhsr, que durma em casa dos pa-

tiões. A tmUr á rua estreita do Rosárion. 8 ou Gamboa do Carmo n. 2l,2.-»ndar, •

RECISA- SE—deíunrmenino com al-gurau pratica de molhados de 12 a

14 anuas dando fiador de sua conduetaem Afogado*», na rua Direita n. 22—ven-da. _^

^RENSA—Para copinr cartas, usada,§r precisa--e na rna do Bom Jesus n. 23—Recife.

P'-

ENDE-SE — a antigacasa Bilhar dos Arcos

com todos os seus per-tences, bem afreguezadó,em um dos melhores pon-tos da freguezia de SantoAntônio. O motivo davenda é o seu proprietárioestar doente e querer seretirar para o interior doestado. A tratar no mes-mo. Cães da Regeneração.

Recebe-se apólices por elevado preçoCRUZ VERMELHA

lua ffova, 48

MACHINASAdvertência aos

SINGERcompradores

í ATUDÍ4

I.OOOSOOO — Vende-se no Feitosa,

orna casa de taipa e sitio, coro bonscon.n.odor-5 ero terreno preprio e arbo-risado ; a trater na rua de Hortas n. 62,

{ENXAQUECACar» initutuu

________ I pela» PI LU LASNEVRÁLGICAS do Doutor CRGÍ-3I-ER

JPh. D0B.Q1.IT. li-dilc.ieled., 23, r.deliliiiiila. URI.BmPornamAuco: JOÃO da SILVA FÁBIA.

yÜANIl

OI I á li ANCA

Recommendamos ao publico que se abstenha de comprar imitações antigna>das de nossas machinas de coser, lembrando simultaneamente que na Allemanhanão se fabricam machinas—SINGER.

RECISA-SE — Oe uma òosiáhéiratr»i

vendti,P1tr»n_r na pru-ç* da Concórdia n. 1 —

cOSJNHEIRA —Freçisa-se de 1Ique durma- em casa dos pa-

trõesfc; à tratar na rua-Formcsa n,24.

CAIXEIRO—Na padaria Mariii-

ma _n. 96á rua Domingos Jos*éMartins, se precisa de um com pra-tica e que dê referencia de sua con-dueta preferindp-^se.-¦ portuguez de12 a lí" annos ; quem não- estivernas condições é favor não se *p-presentar. , .,

€>AIXBIR0—Precisa-se dc um <ie 14 u

tí6 _»i.nos de idurfe (.om baf-taote pr»tica d>í nn*n.'ii' i ¦ e < è b n- >¦ íereuui- sde su» couducl-t ; » ti»t>r na i ua uu Li-m» nl 86 ¦**^ntffftf»roíi

CREADO -—Precisa-se

de um que entendade tirar leite e tratar devaccas e de ura pequenosítio, exige se um bomempregado preíerindorseextrangeiro ; quem nãotiver coragem para tra-balhar é inútil apresen-far-sé ; a tratar na estra-da de Belém, antes dechegar a estação no Hip-podromo ou no largo doPilar n. 19.jrt OMPRA-SE — cautellas do Monte de%£ Soccorro; « tratar na rna da Praia

EDRO SOARES—.Correto'!: geral, em-presta dtnbeiro sobre hypothecas e

caução de titulos ; vende e compra essas,sitios, etc; bem como titulos-«^iAMSTA-JcsiphatMaia «g*1- ua>õ?*s fim_H<-res e poderado a&audur.

praça

toca em reter procu

Macíci Pinheiro n. 63 2.-

PERDEU Sfi—a i-fiuteila do Monte deS.-t:coj/o sob n. 46299.

RfcCISA SE üe uma uma; ã tntir nopateo de Santo Anton.o a. 4. 2.' at-

üi*.r.

RECIS.V S 5— de uma boa cosinbe!rísqae dur^a em csa dos patrões ; á

• ua Viário Tendno n. 3 1 • nndar.

^RECISA SE — de u:n cosinht-ro ; *.tratar na rua d« C"ieii« fo Kecife o.

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U motivo d» venda é ré tirar-se a fa*miHa p-vra o R o de Janeiro. A casa éperto da è>Uçap a o sr agente da mes-oia aarà ioforiu ções. Trftnbtm ds a.es-ma Ct-sa, s- venderá trt-s manequins no-vos com forma moderna, »ecenteaaentechegados o a fabrica do Rio.

PRECISA SE—de uma coánheira, na

rua Visconde do Goyann3 n. 24 Ban-tigo Csminho Novo.

andarbem.

do

de usni boa cozinheira»16, 1.;

meio dit ás 3 horas, paga-sePRECISA

SE.- irsts_r na rua do Cabugá n

IANO— V-.-n<le-so. arn qo»si novotrj-tüi na i ua dvs Laranjeiras n. 7 A.

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Caxias ns. c£"56 e 58.ru" i/uqui; ÚQ

Mo se podecontestar aefficacia doBalsamo dosíndios de ií-íredoBaiTos.

Agostinho âe Araújo Jcrg-:*.,doutor em sciencias ír.e-dico-cirurgico pela Fs-culdade de Medicin.» ePharmacia da Bahia, ex-medico substituto dohospital Periro II, medi-co da Cpmpsnhís* de Ss-gares do Vida Sni Ame-rica.Attesto que com o me-

lhor exito hei empregado oBalsamo dos índios, prepa-rado pelo sr. Alfredo Bar-ros, em seu próprio laboratorio cm Floresta, conse-guindo em minha clinicaverdadeiras maravilhasnoi-C&sos dehemorrhagiasinternas ou externas, tosses, bronchites, e na morpürte das aflecções do ap-parr.lho respiratório.

O referido é verdadei ejuro na fé de meu grão.

Floresta, 20 de setembrode 1903.Dr. Agostinho de A. Jorge.

A firma acha-se reconhe-cida pelo tabellião de Tri-umpho, Deodato Monteiro.

Acha-se á venda ur Com-panhia de Drogas e Produetos Chimicos, e Fran-cisco Manoel da Silva.

Extracções diarjas ás 3 üoras da tardeMEZ DE JANEIRO ,

Uuica loteria quedevido as abundantes sortes vendidas tem angariado sympathias geraes; chama se a atttnção para os seus novos e vastos planos do correntemez. -

As segundas feiras—12 contos por 60ü rs.As terças e sextas 10 contos por 600 rs.

As quintas 10 contos por 1$000.As quartas e sabbados 10 contos por 200 rs.

Em 28 do corrente 20 contos por 1$000Acceita se s*gen'e pu**** o ioterior, toda correspondência deve vir com clare-

zo e dirigida so agente gersl

Cosia- ' '«*"*-'¦-'

Ir°('m4/Í w\

ernaraiÂ,

cs i *no

Indepen-''dencia, 31Endereç. telegraph.—3BR. CAMPOS

mn

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FABRICA DE TECIDOS DE MALHA-ji Oetavíaoo de Almeida & Comp/' bCientiâc^Tí

AcTcoíBroerdo S gerai desta praça e de outros Es-Udos que, lendo acíWscido os machinismos de simíabriei stchám^se habilitados a satisfazer com pres*teza os produetos de- sua industria, constantes demeias e camizas de meia para homem», senhoras,meninos e meninas.

Chamam a attenção dos mercadores e consmndores para o primor da actual fabricação, digupreferencia ^ ? r estrangeiro.

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Uma chapa, ou um medalhãode bronze da forma e do tama-nho que mostra a gravura ámargem, leva nossa marca defabrica, collocado no corpo detoda machina de nosso fabrico.

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Page 5: PERNAMBUCO Recife—Domingo; IO de Ja^ieiro de 19Q4 ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1904_00007.pdf · PERNAMBUCO Recife—Domingo; IO de Ja^ieiro de 19Q4 — ¦*

§^gf-

PEMAIIBUCO

SÜMIR9 BO DU

Recife—Bemiitgo, 70 de Janeiro de 1904 «ÍO XXfü

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respectivaE' prohibida a vendi

em separada

t___________~n_n&euOs di- s quentes de janeiro se succ-idem,

rum eã-OÉ .b-.fa«iiço a exhaustivo, como sefornalti*»? enormes projectassem sobre a rese-quida .upàtÜC-e da ferra as labaredas .jrm*-lh^s e c-p-tintas. O arvoredo de folha - crês-fdns a*, en ereminolsncolicamente dos galhose a coslh 3m o solo, num ; br.ndono d cous.s átir-i cia- s esmo, eleva nos ares os trcncoeesealb .i s e seccoa, á espera das chulas rejuvene --•' a qua lhe accelerema vit»lid_afcda seiva jora tardia e c&nçada. Ceu azul,de aspé-t*- mifoime, inclemente e descir-uor,muito de longe era longe cortado por pequem

. nas r uv_ ns que s« formam elogo se adelgaçam| num di uimentò rápido de sombras.

Pes*. nos a modorra sobre o corpo e sobre ep myrm-ço extenuante nos depaure-

c_èrebrd se recu?a trabalhar, seguro es«:b a morfift .adora cenicula pesad»

Tem-se de reagir, po ém, áloayõl do dever, ao geato in_P'- :?=ti. o

do redacipV^hefe, ao clamor surdo e carres-a-do da es í. !---*- do publico. Donde se H-f.re

que, sen4 _ qua _e estabeleçam relaçoss ae

qualquer f ífiin, e portanto direitos e deve-res, se-uü-d estas são os mais duros cie eup

portar, pois .bfiBsm qu»_lquer individuo, exemt. _,o rabiscüdor destas Iii h&s, » cavar

espiri.re. e opr:-'njp*--i.e ccmíiu-ente.vez inplat

ini tjrátia; í«o , . ,reine;.- de -ltc quilate em s.: faro a endu ecidosom, eu írj-4 resenhar no iici-.s de semanas andas cüi-BO l i a passada.

ühl exoi^rn.rga cs leitores, temos d'*-cui-•0--S es m*rj pagador, e se o chronista nao nos

»p.é**ent_ ú j nxcellente prato de noticias, adu-bído ti Brillát Ssvarin, ó porque, se rc-fôiind

- -.ff-.;-c.-t do calor peeado emorliacapte,due* series apresentar como victima do mas-mo, fugindo «o seu dever. Caramba 1 quenSo. iáro-o, oesa 08 dedos em cruz, e o» ¦olhos

piedóarim-nt- cr.vndos na umbella «zul <*-* ^-mainerito onde, neste moamo instante boja,iuma _erémdaáe augusta, o sol victonosc,eene-aniíaenisio, procurando as sombras dc-

poente onde se .colha. Más de «ue hei defeUr, * nio Duas 1 dos fartos do Ceará, de quesa oectípwi-m tedas es filha*. ? Não ad^nte-ria Féa. Da ordem de partida, e ímmediatssuspensSo, ri_ segundo corpo de inf&n.&r-m doexercito, pura rquelle estado? Mas isto ja«em 3 ehesnecidaid-.de de t-es loDgos flsb e:tre« eètur&s e ainda mais longas noites 1

D j súíeidiò de Alfredo Gastei... - A.h 1 umFuiciclio, o anniquilamento extemporâneo deuma f-xis.enc.i_. plena de vit_ lid-.de, no exercicio de todas as energias pbyeicas, por motivos

que gerpdo-ente escapam á parspicaci* dos

que-arau», lamentando o facto sem nunc.. lhes

entrrr no motivo, isso é demasiado triste, de-

m-_.iv_.io lugubre psra teus olhos, leitor.M_s p'«r isso mesmo que é trista e lugubre,

en-e-rai ums tremenda lecção do quanto podeo Íhon-i-*dó, o irroparavel que uns chamamdestina, óútres sorte, esses acaso, equelles e«em-smc D«us, enfeixando em suas mãos, ta-zendo incidir os ráips de «ua vontade em tudoCfuanto ae desdobra sobre a terra.

Trbb-lhí_dor infátigávèl, esse que morreu,numa luct.. ccnstsnte de sol a sol, superior-

armado, e disposto a vencer, nada au-

A imprensa de Montevidéo queixa- seda parcialidade de certas ¦? utoridades doRio Grande do Sul em favor dòs revol-tosos, notadamente de João Francisco,

qae é aceusado de lhes fornecer arma-mento e munição.

—O secreterio da legação do Urugusyem Washington deu sua demissão psraalliar-se aos revoltosos.

—O governo oriental organisou 5 di-visões.

Apparicio S.ir:.ivi coeta já sob suesordens 12 mil homens.

Por terem obtido habeas corpus. li-vrrndo cs sorteiados do serviço militar,os marítimos do Ceará deram fim á gre-v* e voltaram ao trcbslho.

A câmara mnnicipsl de Mulungu, noCeeré, declarou-se fevor. vel á revisãoconstitucional.

cebi<ia a tiros e pedraass pelos grevis-tas, na rua Visconle de Itauna, disper •

sendo os com um. carga de cava liariaem que não fez uso de revolvera.

Outra força, na raa de São Diogo, foirecebida a pedradas e fez nso das ar-mss.

O csv. lio de uma praça foi ferido porbala.

Foram virados mnitos bonds.Calcula se em 3 mil o numero de gre-

vistas. _}____E'incalcnlevel o prijuizo^do commer-

cio.O í.°, o IO.8 e 23 * bctilhões de infan-

taria estão de promptidão para a pri-meira oi dem.

A policia tem precedido correcta emoderadamente, h-,v_udo queixas ape-nas contra o deleg«_ \o sr. Carlos deC;fct:'_>, que mandou st.opeíar os grupos ds curiosos.

— Ao rceio dia, cs grevis tas atacaramdxvTrsõs V-^TcurósT iõcTàsive carros dabygiene, stirando os^acimses no Canal

Ante o Telho prostrado, orguen-se de repente,Olhando-o com tristeza, olbando-o fixamente.

Can-ffihava de leve... e üm brilho extraordinárioEnvolvia-lhe o corpo, a guisa de sudario.

B e pobre pescador bradou-lhe, commovido :—Onde é qoe vaes, Senhor?—E, assim como nm gemido,

Jesus lhe respondeu :—Tu foges, desgraçado!...E eu vou, mais uma vez, morrer crucificado.—

E a visão extinguio-se... 0 velho levantou-se.No seu olhar profundo havia o que é que fosse

Que fazia lembrar os golpes do destino..,—Onde ê que vaes, Senhor ?... Onde 6 que vaes, rabbino?

Perguntou-lhe Nazario. E erguendo altivo a fronte,O velho pescador mostrou-lhe, no horisonte,

A cidadã immortal do sangue e do delii io.

E voltou para Roma.Recife.

em busca do martyrio.

Mendes Martin..

Grande parte dos carroceiros d'estacJ2dade pôz-se era greve.

O governo portognes garante juros iempreza que estabelecer uma linha _lenavegação regulsr entre Lisboa e oBrazil.

A viuva do dr. Barros Cassei demorou;se no Rio Grande, onde deu á luz umamenina.

Rio, 9.App&receri hoje em Goyaz A Impren-

sa, folha destinada á deí.za da politicado governador daquelle estado, qnerompeu francamente com o dr. Leopoldode Bulhões.

i-ldo Macgu-_

Pedimos aos nossos assighantesem atraso que mandem saldar suascontas.

Aquelles que o não fizerem ate 15de janeiro corrente nos forçarão a

lhes suspender a remessa d'A PRO-vincia.

mente ...... ,gu-ava, que, num dado momento, num lampe-io de ségundoi uma simples bala de revolver,certeiramente applicado ao ouvido esquerdolhe findasse a existência. Que motivo pode-roso, que pérfida e inaidiosa causa se lhe foiiorr&teiramente insinuando, momento r» mo-mer_to, ao ponto da o levar ao suicídio ? Mi"-

guem de ce-to p-esumrá descer aos latibulosd'»£r_ia, aos meandros do espirito de um ho-mem Bppàren-emente sadio, forte, que de ra-pente se at ra ao desconhecido do tumuio, im-moldando sa por uma causa obscura, em todocp.so _aUl,,tc:.->3 impercebivel, incorpore», des-fezende-se so menor toque de u>n__ quslquerhypctfcese gratuita, senão absurda.

Eu não tè disse, leitor, que era por demaistiiste, por demais lugubre este assumpto ?Adiente. pois.

Lança teus olharea para o extremo orienteda Ásia e para o extremo norie da.Europa eattende para os dois povos, russos e japone-zes, serei bárbaros a.& hontem, é hoje vigoro-samente rrreme-sados á corrente impectuosada civilisasiSò mundial. Breve, a cremas rei-terapias no^icina, e não.obstante as boas inten-ções dis edres povos, no sentido de tolnerum conflicto armado, imminenie, haverá nosannaec- dsf. guerres estupendas, mais uma quenão o será menos, tal é a pujança dos doisinimigos.

Em no--ie de que, obedecendo a que forte enodercsa;in(imotiva ? Lançam no papel timbra-do das chsncellarias os retumbantes nomos de

íMandchurin e Goréa, pretensões desencontra-dss desfio .de um contrario á vontade de outro,

a nada mais. J^ío &indp. porém, é o antigo ins--»5ncto da luctà; iB.t*itinguivcl co homem, ainda;jnesm_ civiIiv.ã>o. come segura mamfestf çãoatávica tío p^c-ío-fcei-nam i_?s selvas, do homemdas cavernas,) ... ,. „ ,. '

Desr!j[j'.i--_.á esse instmeto algum dia ? ía-miis 1 Esbòfèm^e os philantropos, trab.lhemos phüòiiòphos, adiÊcando theoEias, doutri-nem os jornRlistaa*, íasana as sociedades umalvo sag- 2riQ da paz, e a paz sorridente e castasurgirá sempre dos etfcdBQbros das cidades m-cendiadas, das campok? íalados pelos cothur-nos guerreiros, do montão de cadáveres hirtose mutilados^ entre um- coro formidável de ge-midos ds-í vf.ctimas, de soluços das rnSes, deais desoladores dos orphãos, tudo consagrado,__'um holocausto sanguinolento, ao insaciávelJíoloch da guerra 1

Porque o velho paradoxo continua de pé,vencedor e sabiamehte articulado e maatido

pelas nações mafs poderosas do mundo : Sivis paçem. para bellum

Todos os jornaes d'aqui pnblicarsmhoie, na integra, o tratado do Acre, res-

pectiva exposição de motivos elsboradapelo barão do Rio Branco e o parecer dj |commissão de diplomacia da câmara,

E' objecto de geraes comroentarios 7o

procedimento do illustre sec'; etário do.sxterior fornecendo taes peças á impren-Jsa, o que certamente não agradará á ca-;,mara tal o nçysterio de que equella casa:do congresso pretendi» cercar o se-;snmpto.

Le Matizi, de Paris, declara que asne-

go&iações diplomáticas entre a França eo Brazil a propósito de assumptos com-merciae*. não foram interrompidas defl-nitivamente.

Continuarão brevemente sob novasbases.

Lisboa, 9.A sessão de hontetn^da camara^dos

repntãdõirfõii..cònssgrada a-amaimpe-nentecónfmémóráção do ,.ran<íe ponti-

j fice Leão XIII.

Paris, 9.E' desespera^«.r o e&t.do da sr. "Wal-

deck Ronssesn, qa • foi desengsnado

pelos médicos.

Os cruz .d* es J8j_oa zos qae se scha-vam no po: to de Geno a zíu-param hoje

pcl^i m ¦drugaáâ.—O J^pãõ fez seguirem arvosando

bandeira ing eza os nsvios que comprouá Hepublica Argentin*.

Paris, 9.A Colnmbia está disposta a sujeitar ao

nosso governo s -quclão se bre os direilos ie concessão do canrd é-j Panamá.

— Chegou ao Psnamá v. esquadra tme->icf.na,para uma dem'asír_ção de força.

Talvez o dr. Rodrigues^Alves não pos-:sa assistir—por"motivo^de naolestiajp

por excesso da occnpeções—ao casamen-to de sua filha, em S. Paulo.

_-. JF.

ESPARTILHOS -- novo modelo

—em çôres ebraaco.ruado Crespo o. 25.

Irá o dr. Rodrigues Alves Filho.

Rio, 9.

Entrevistados o dr. Pereira Passos,

prefeito municipal d'esta cidade, declaroa que a greve dos carroceiros é origi-nada de intrigas a propósito do impostode 33000 annuaes sobre cada muar, im

posto qne tem de ser pago pelos pro-prietarios de cochsiras e não por aquel-les.

Quanto á postura sobre bslança nascarroças—para que não transportemmercador ir s de peso supeiior ao deter-minado—foram os próprios carroceiros

que a sclicitaram ao dr. Passos, por in-termedio do advogado da classe. De-mais é a. execução de uma medida assen-tada em contracto que o prefeito jáen-contron iavrado e adoptado.

O dr. Pereira Passos terminou dizeu-do que a parede é obra de desoecupa-dos e malfeitores impenitentes.

Tem havido alguns distarbios, muitoavolumados pelos boatos s commenta-rios desencontrados.

A companhia Carris Urbanos, a em-preza do gaz, a eaipr.za de carnes ver-des, padarias, diversas fabricas e innu-meras co cheiras pediram garantias.

A outras corupanMas de bonds deliberaram recolher seus vehiculos ; a pc-iicia, porém, garantio o trafego de cada

\ carro com àíias práçaís^ de c&r«ibij__i8embaladas.

Foi presa toda a directoria da socie-dade União Pr.tectore dos Cocheiros.

A's g boras da maahi, » poUcia foi rtn

AVULSOFortaleza, 9.—O miaistru da marinha

havia solicitado o embarque do 2« bata-lhão par« esta capital-

Sabendo disto o dr. Pedro Borges,presidente do estado, empenhou se com_» senador Accioly pãràb. .tèrq contrario.

O commercio daqui havia tambempeoido a presença, do referido bata-lhão. -, '¦••.'..',

Em vista vlo acto do sonador Acciolyo coronel Jt-ão Brigido retirou-se de seupai tido. ____=_________.

O pessoal &A. Rua não é peior do quesapo nem gosa de menos direitos que os

pessoaes das ruas.Assim, tomou férias no dia de Reis,

diver.indo-se.-ágrande, mas atrasando 24horas o serviço, especialmente o de cli-chés—o que aliás já suecedera no dia deAnno Bom.

Por isto, o €.° numero do rei dos pe-riodicos illústrados do norte não sahi-rá amanhã, somente apparecendo terça-feira.

Os leitores, entretanto, nada perderãoeom a demora: tracta-se de um numerosupimpa—espécie de edição especial—su-pimpa a tal ponto que por pouco deixoude ser augmentado o preço de 100 para200 réis.

As assignaturas de um anno pa-

gas AD1ANTADAMF.NTE EM NOSSO ES*

criptoriü gesarão, até 15 de janei-10 corrente, do abatimento de..1&000, assim:

Para a capital, 233000.

para fora da capital, 26&000.

ecoraaçoesA columna revolucionaria erg nist-

ds pelo almirante Srldanh; é com-pi^ndsda pelo gen'er«l Appúrit to S. r.-i -acontinuava._ sua m^?ch psra o inteçiordo estado.

Como fos?3 1 untea força orgawss ;tregularmente, a que reunia os irelhoicí.e mais prestigiosos

* hef ~, com melhorarmamento etc, apressòjo se o governoem atirar sebre elia toS is ss Suas brig.-das, de forra 5 impòssibílitôr os; scaamovimentos e a ès_nagal:a ; os federa-li&t-s, pü.éai, não sj deixavam j:\maisencurralar e eua ranidas m.-rchcs e contra-marehss, m-sitoà vaqueanes de todo oestsr.o, só ü&vm co*_.Dates ás T&cgaar-dis ou outras fo ç s que ouzadementesêdiàtácassém do grosso cias força a. cas-tílhist^s em sua perseáuiçao, da, troç.m-do-ascompk-tamente-e produsado ver-dadeiras derrotes— por p_.rt.s- eai column.s >nteiras !

Qusnd-_> ;• q_L m. rtfiru á boa ç-rgani-sação d* força-fcderalista nao qoe: o di-zer que foí>se ella instruída e aisúi.lin-i-da, como soem ser os bst^ibões regimentoa d^> governo, qae são «.xcrei ta(i>svO__hí-.i?te.!-.ente c ->núe os solduáos tempelo menos á escola de rect ut..s e us ex-ercicios geraes, principalmente aaquiiloque se prend;. ao mais necessário emca_opanh_ ; o feierídi&tü é um fi ancoatirador, sem nenhuma instrucção é semnenhum príncH-io de disciplina ; desçonhece os toques de còrneta ou cterime as suas forças, frecções oa gruposcòmmsndà os por nu. chtfe da. presti-gio iBãior ou menor, não se dividem &bsolntamsnte emcoEapsnhi&s, e-qna-i) õasnu qualquer porção de uro.-- força p ilitar; cada chefe, s gundo o seu prestigio,reúne em torno da sna pessoa nm nu-m^ro maior eu menor da companheirosde coja manutenção die -caiãí- Untoquanto poasivel; esse commando p.r^uavez se reúne à cutro o outro e assim seconstita-sm as forças que agem erapregando os commandcs somo ern Çampa-rnha regn'ar se emprega

Sobre magrissimos cavallos, marchandon'nm compasso de tremenda desgraça,homens velhos, seguidos por mulheres»de todas as idades e por creancas, todosmaltrapilhos é esquálidos, revelavam noolhar o horror de um infinito so£frer,semnenhuma outra esperança e desejo quanão fosse a victoria dos federaes, slo m*4enos para pôr fim a,tamanhos trabalhosAquella caravana da miséria vinha detodos os municípios do estado escapandoa todos os perigos, buscar a protecçãodã gente em armes contra o governo daestado ! E' um signal característico dovalor moral dos federalistas I Famíliasinteiras abandonavam seus lares comeios romanos fegindo das chammas do in-cendio que N*.ro ateara á cidade pelop azer de experimentar aquella sensaçãono.'1, sem medir a calamidade de seme-lbante loucura diabólica 1 No infeliz es- -t&do tia Rio Grande d Sul, n'aquellepe-dfcçe de _=í;ssa patri tão querido paraliói. peU grandeza d'_«lma ao povo queo h.bit", u'aqu . ll<?s nosfio- irmãros queê-ii sido sempre a guarâd ^.Yanvada dos

d. fenspres 4a noi.s_ integridade e danossa honra e que leoa, sem titubear,derramado rios de seu sangue preciosopeli Pátria e pela Lib riaíte, tambemhouve Neros que por pura maldade atea»ram o incêndio da guerra civil uo cora-ção rio grandense, desgraça de certomuito infcior do que o incêndio de RomalRoma reeoastrmo se, » paz no coraçãoda familia brazileira jamais voltou a sero que t_'antes era ! Nero fizera constarqn-3 tinb m s:do oc rh-i_tã-?s i incea-Ciiios e misidctu c ít-inelter aquellasscenas atroz, s que são a vergonha dahamaaid^dt : n;. Rio Grande do Sul tam-bem se fez :..iuesmo em pleno século 19!

Fug.a_«. - s io graudei-ses de seus la-res. e procun. vam a prutecção dos revo-Iu ion rios ! Ler. bra r«e bfern que umái , estanco o exercito en» marcha eu

pprositt-ei-me de um velho miserávelque -_;companhàv* a iorçü e procurandoygéftial o euestei com olia uma conver-sa qae depois generaüson-se com as fa-milias. como nó_ ebacuaraos qu liesin-i.iiZ-i ! Ti lava f a c j_--.i'iaie..ire _iendosda gente governista. O velho contou-nosentão essahor. _vei historia : Morava emC&ngus-ú & titiha filhos ero Piratiniin eDi-snicipios próximos; uma arde, aopôr do*aol, nm piquete da brigada do co-ronel João Fraucisco foi á sua casa pren-der um seu sobrinho qae lá se refugiaradas iras da genta gov&rnista ; para effe-ctuar a prisão do rapazinho, invadirama casa, saqa^ram n'a deixando tudo de«petaü arriba* — (pern. s p'_c a ) ; leva-ram o moço para um ria.ho que cornaperto de casa e ahi o degoll_rs.m cruel-mente; a familia do pobre homem, quese compunha ds mulher e õU-lü filhmhasmoças de 14 a 15 annos, estava horrori-sada em torno üo velho guúüho ; coa-ciuida a degolla voltaram os soldadoscastiihistas— «francis.&noi» -e a.aaça-ram psra as meninas querendo apossar-se a'eilas; o vclbo pae, indigaado, in-sultou-os e buscou defender as meninas;alguns golpes de espada bastaram parafazei-o cahir ; a mãe das mocinhas ar-mou-se de coragem e tentou repellir osinfames ; um couce ü'armas sobre a ca-beca prostrou-a....

Os miseráveis cevaram os seus iastm-cto s besdaes !...

• •••__.

QUO VADIS, DOMINE?A Theotonio Freire.

Abriarn-se, no espaço, as rosas da alvorada.Tudo estava em silencio. Era nm deserto a estrada.

As nevoas dissipando, a lnz _.rgentea e frescaDa aurora, clareava a mols gigantesca

Dos Albanos que, ao longe, erectos, solitários,Semelhava_a titans envoltos em fudarios,

Levando em procissão, pelo horisonte em fora,O cadáver de nm deus. E, finalmente, a aurora,

Como a deusa pagan, surgindo das espumas,Appareceu de todo afugentando as brumas.

E, alheio aquelle quadro immenso, extraordinário,Pedro marchava sempre. Um pouco atraz, Nazario

Seguia, commovido, o Apóstolo daa gentes,Qne abandonava Roma—um antro de serpentes.

—Christo !—pemsavaPedro— Oh sonhador sublimei...Teu sangue não chegou pura afogar o Crime.

E__qca»ta palpitar, na terra, um peito humano,¦a ão Jiayer a des_ren«{a, ha de existir o ongano.

Fetha o» braços, Jesus, e Bsqueee a humanidade I...D«us fez, para os «hacaes, do olvido a escuridade.

Sa humanidade, oh Christo !... £>h caisoro rabbino!.,S1 Roma, o amphitheatro, é Nero e ligeiiu*.—

X • velho Galilen deixou pender a fronte...amergiudo, a&nal, do abysmo do hürisonte,

O col faz explosão por eim_ da montanha.S o perfil d. Jssns, n'uo_a visão estranha,

:•_?£___ ais fr:_ cções diversas. Por vis ds regra or, eo.ibecimentes militares dos fe-d^aesíiibiiíiV^iii se álinha do £tlrad;;res ; r:? c-rg¦•*. de c_,vtlUriab cíí-ü ievaáai-ic uáifi_«iü *__áor5enado e sem attender a nenhum principiotáctico, gtirande-se a força em cussaconfusa e a toda bridr., sobre o inicgigo,e confundindo-se co-a elia num tarbilh'0 infernal, proíuzlatio o qn« ^llesctiamam entreverá, palavra __i_sp._i_I_.oiaque quer dizer mistura.

No entrevero não se evidenci* jáo valormilitar dos combatentes, mas ii-._i, o *zavalor pessoal, n'a__a lueta h iii ..1, «arma branca, corpo a corpo! à» forçasdo governo, a despeito ás. saa p« rfeitj.o ganis ção militar, já porquê li^^íaneíles br.talhõese regi.r.«.iito_ do exer. it->,iá porque a brigada miht.r ao estadoestá per feita mente instruída, não consa-

f-uiam quasi nunca resistir ás c&rgas de

anca dos federalistas;; marchavam des-cuidadas e confiantes em demasia na suasupremacia numérica e eram repentina-mente atacadas por um troço revolucio-nario que não lhes dava tempo a tomarnenhuma formatara de defeza e esmag-?-va-as, debandando as desastr^dumante !Como tropeço (doloroso tropeço I) paraos federalistas,havia a seguil os nm outroex8r«r:ito de de«_g_*--ç*í.dQS detodes os sexostf -íe iudaa ar* l_Sad *s e cond. ^õos da vida,qu«j buscavam na ^oubr.* das-laaçss fe-deralistas o -.brigo e ». garantia, para asua existência, na ausência de todos osoutros que lhe eram negados per aquel-les a quem incumbia i*uanter em toda suaplenitude a bem esta__ do» oidadios!

No dia seguinte ao elòreur do dia, fu-giacot todos norroiisados em busca doexercito faderulista ! Contando-me isto,cs olhos do velho gaúcho enchiam se delagrimas e a sua physionomia tomarauma expressão de horror e de odío in-definivt.1: Apontou-me montadas sobredu«s éguas magr_,s, duas lindas rapari-gas escanchüdas sobre os bombilhos—léllas—com os ventres salientemente de-senvulvidos e cujas pernas cahiam deum lado e a'outro a descançar mimosospesinhos sobre grandes estribos de me-tal branco....

Fkederico Villar.

CALCADO DE S. PAULO I dofabricante ROlHA, chegou nova _emes-sa u'et-te espitudido calçado p&raaLo/ado Sol, á 1ua da Cadeia n. 15.

DISPENSAM) OCTAYIO D£ FREITASTe.á io^ar hoje a 1 hora da tarde a

inaugun çío d«.ssa tstabekcimento, sitoá rua Gervas.o Pires, o primeiro cons-truido pela Liga contra a tubereulese.

Ü txm. sr. d. Luiz, presado bispo des«ta diocese, celebrará a benção do edifi*cio, proferindo em seguida um dis _ urso.

Para as&istirem á ceremonia, que serámuito solemne, a directoria da Liga con-vida as autoridades civis, ecclesiasticiase militares, o corpo consular, as classesmedica o pharmaceutica, advogados,magistrados e classe commercial, as di-versas associaçõ.s scientificas, as f__ui-lias e o povo em geral.

Os directores da humanitária socieda-de 3_.viara_n.__os c.-mprimeiitos peiu diade hoje, da inauguração, em um elegan-te bilhete postal, tendo no verso umaapreciável photographia do dispensarlo.

Agradecidos.

_%_í_4___..

DATA INCORRETA IV /

'11 "1 mniiiiiiii 1 '"íví 1 m

Page 6: PERNAMBUCO Recife—Domingo; IO de Ja^ieiro de 19Q4 ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1904_00007.pdf · PERNAMBUCO Recife—Domingo; IO de Ja^ieiro de 19Q4 — ¦*

% A Província—Domingo, 10 de Janeiro de 1904 N. 7SBgjg

£\pasiçào do LyceuCompelimos hoje as nossas notas acerca

dâ^xpvlcão do Lyceu :Grui>o ii. Í5 — Os srs. Braga Sá & G.,já lau-

Veados p?io Ly:eu coma medalha de ouro e

gòriüso -o"a de conoui-so, esforçados roam-

rordr c-^aoiissãr», cxhibem n'uma linda vi-trine Ch peuduetos do sua acreditada fabrica :calçados . Richelme, Renaissance, Luiz XIV eLuiz XV:, tiot^s de montaria etc, etc.

Grufto n. 16.—Em elegante vitrine ladeadade anc ratas exuõarn os srs. Antônio Gruz &C, os : -'duetos de sua fabrie», comi' sejamVinhos or. canna, cogoac, aniz, vinagre decanua. vermouth, apeiitsl estomacal e maisDUtr. ii !üá".s de pura çôr e transparência.

Grupo n. 17.—Este grupo formado em planoKeetangular, em cujj centre vê-3e ums teucei-ta de Cfttina-, dando um aspecto agradável áexposição do assucn-, a!:ool, aguardente etc.Óleo da ¦: -fúçu de algodão, farallo de canna,producius de refinaria, exnibem-se por inter-médio do*" srs. Peneira Pinto &C, dr. Igna-Cio de B «rros Barrett", Rcssbaeh Brothers,compa.)bis geral de Melhoramentos em Per-namt» • o, Henry Fors er, Piatp Alves & G., eL. Pfiiii-. o engenho r?o Meio e as usina? Ca-rassú, Tiurna, Aripibú, Santa.Philonilla, Uniãoíndu>'i./. Ribeirão, Caxnngá, Cachoeira Li-us, Cacau, Tiaibó, Bamburral, G*tende, Goya-na, S. Codren*jo, Salgado, Cabeça de Negro,Bosq . , Ipojuca, T apiche e engenhos S. Pau-lo, li .!m :-.am-, Batateüa, Jangadinha e refina-ria Gur.. rapes.

Diveri - photographias da companhia geralde meu; -.atnentos e jarros com flores orna-men; este grupo, assim como adornam to-do o liio nos intervshos dos grupos e np.sparei-. , -ispçjciaiens de cannas do engenhodo Mi , CuencSa, Jang*dinha e Uáina Goyan-na. AJu.i esforçaram se para esta exposi-ção o« . xuis. srs, drs. Iguacio de Barros Bar-ros Biirreto e J. G. Pereiia Lima membros daCommio&ão de agricultura.

Grupo n. 18—Sobre um pedestal artística-mente decorado com as cores uacionae» assem¦... 4 pequenos mostradores de ciy.-italcom çu xtnição nikelada s em forma de hexae-dros imjgul*res com faces voltadas para osquatro- engulas do pedestal, illumiqadoscentralmente por uma lâmpada de alcooaLpa-

do a transparência dos líquidos, que• :o«ten<is de frasquinhos de delicadosco, expõa o laborioso sr. Eugênio Sa-¦••<iado na exposição universal de Pa-¦ tí:)3, os seus produetos de perfuma-rias,-onde têm sido muito apreciados não *ó

os extractos como principalmente os sabo-netes

E^i- grupo fecha com chave de cuco a axposi- o salão de industria.

S ¦¦ asas notas que formam, por assimdizer, -o iüitorico da exposição artistico-indus-trial ! í.yc^u de Artes e Oíficios, què se en-cerr;. : jc*—a que somente devido a grsndas

Reúnem hoje os clubs carnavalescos :Vosculhadores, em sessão ás horas do

costume e á noite para ensaio de eanti-sos, na rua dos Pescadores n. 38.;

Espanadores, ás 4 horas da tarde, natravessa do Peixoto, para ensaio de ma-nobras, devendo executar a v^lsa Imprensa Pernambucana e as marehas. Zi-tas. Revolta, As iodas Fichet, Sem rival eFora o velho;

Gsindores, ás 11 horas da manhã e ás6 e meia da tarde, para sessão i ensaio ;

Serrotes, ás 4 da tarde, em sessãp or-dinaria ;

Canna Verde, na rua Direita n, 119, pa-ra o primeiro ensaio ;

Coiòs em Folia, ás 4 da tarde, no qua-dro á rua Augusta n. 242, para ensaio demanobras ;

Àbíns dores, em .?.ssembléa geral, ás10 da manhã, para tratar de aasumptosurgente;;

Psrteiras da Bôa Vista, ás 5 e meia datarde, na rua ôv Gloria n. 126, devendoexecutar duas uiarchss e uma ária offe-recidas pt-lo clsrinetisia sr. Berilio JoséFarrtira e. denominadas Com assacar,Sem assucar e Gloria ao director ; quei-mar-se-ãu três gira odeias de foguetes.

PÍLULAS de esanofeleMaravilno s.-.> medicamento contra, as fe-bres intesmitentes (sezões).

Graças.a estas pílulas, já muito conhe-cidas por seu tffeito curativo na mala-ria, na Iuliâ, Ams Menor, America Gíen-trai, Argentina e Amazonas, os militaresaestacis-acsno Acre, que foram atacadosde sezõãs, restabeleceram se em '2 dias,

Encontram se em todas as drogarias epharmacias principaes. Deposito geral—Peretti & Pe-.tagalli—São Pauio, ruaBoa Vista 25—C-ixa correio 212.

tembro, que tam sua sede provisória átravessa ao Feitosa, devendo funecionarcom quslquer numero de sócios quecomparecer, em vista de ser esta a 2aconvocação.

Por motivos jostos deixa de effectuar-se boje a posse da nova directoria da so-ciedade humanitária S. Vicente de Paula,da cidade do Cabo, ficando transferidapara domingo próximo, 17 do corrente.

Faz annos amanhã a exma. sra. d. MariaHygina Accioly Correia, viuva do finadodr. Accioly Correia, proprietário do en-genho Doas Braços do mnnicipio de Gamelleira.

Communicam-nos:« O sr. B. Oliveira, agente geral das acre-

ditadas loterias federaes e proprietário da felizCasa do Ouro, sita á rua Nova n 53, vendeuo bilhete inteiro n. 12293 da grande loteriafederal extrahidà hontem, premiado com asorte do 2.080^000 e convida o possuidor doreferido bilhete a receber na sua feliz agen-cia o prêmio com que o mimoseou. »

— « A popular loteria de S. Salvador, de4:000^000 por 200 réis, será impreterivelmenteextrahidà hoje, no estado da Bahia.

Bilhetes á venda na agencia A Fortuna, dosr. J. Castro, praça da Independência ns. 32a 58. »

tente»: ienche-perfumico,ris de

esfoiç*.-- «"* commiesão promotora sa rsaiisou.Não a>. ¦ íuios individualisar, porque todostrab/i • .in na altura de suas forças,.provan-do a modo que em nosso estado, fti-gellaíi i • -s.i" tantos males, a iniciativa particulart...: iá;> desanimou para eléval-o á.altu-ra dos i iais adiantados da republica e que aSoçiòdftde dos Artistas Machanijos e Liberaessetiii soaa patriótica direcção, continua amarciíai aa vanguarda dos quetrab Ihsm paraesse iiits.

Ei. ¦ suto, não nos podemos eximir de dei-xar a , . : :gistrado o nome do illustre eestimau .fedaor Jeronymo Telles Júnior, co-mo o - í que maia se exforçaram pelo bomêxito u vsíijesposição.qua tem merecido as meIhore -= i tôfencias do grande numero de, seusVisit&nidb.

CALÇADO DE S. PAULO-dofabricante ROCHâ, chegou nova remes-sa ò'gsta esplendido calçado para a Lojado S'ji, ¦:¦ rua da Cadeia n. 15.

Esci-vem-nos :«Caverna do Club Carnavalesco Cara

Du»\ i m 9 de janeiro de 19d4—Circular.De < ti m do nosso bem amado Caradire lei" determino que todos os srs. ca-ras í-:';;í» hoje pelas 6 horas da tardeou v o ate, competentemenle unifõr ,i-

reunidos no l,* and ir do prédio.'-. rü;"* u>> Bom Jesus, afim de tomar^c .'ormidoloso prestito que segue

o pi-.cifioo bairro da Boa Vi-1 .i oudeIpfiar a inauguração soieaane de

sadrn. 11par ip^ ateránossa í-àverau, no palácio de cri&tal,sito j. rua dos Pires n. 1, 1." andar.

O mesino Cara por meu intermédioconv:.ú\à o.» pjvos e povas desie g>oriosopiedaço d^ terra afim de ver o desfilarno pá*-»ó do siry sem unha do prestito,que sèra üssíúq or^aaiíado

1musicbando

,*~ ií.iüdads clarins ; 2.'—banda deo.

foiCarro «liegarico represen

; 4.*— Est ndaíte do club;5.*-- sn.dji uc Jua-c<; tí • Qíi> co aliegorien • "f»reseutsndo a fama; 7.* —ZéPera. -, 6." -^or^o de caras duras; a.'—Car-ro «.is directoria.

Séri.» A« íf rvado o seguinte Itinerário :—Rnss tío Bom Jesus, Márquez de Olinda, j>'!-'.u 7 ae Setetnhro, ruas Primeirode Março, Quinze de Novembro, travessu úo Uuyiaorj rua aas Cruzes, travtssud«s Ir-"-»M»»rkdenci3, ruas do Caougá, Baráo c* Yje-.tortsr-, ponte da Boa Vista, ruadd lu.u. i.i.ir\z, ji =ça íVíaciel Pinheiro,rua «iu üü^ao e itigo da Santa Cruz.—Felicio afortuna, !..'• secretarie.»

Re;, itna i^htto necU«í

,'iujti em scissao-. xtfáõrdin^) i*fçtíva &éúe, pateo do Livrau^en

• oirectoria ua Socieaaue Pro3 i Alego-nos.

G&i yft&O DE 8. PAULO - dofábrica - HOtaUlt; ch?gou nu^« remes.-sa â'f--*íò wsMicuaiUo c>jç ¦ .-¦ para à Lyjudo Sví i eua úr. Cadeia

"n. 15.

ua se im abã i s aulas do in&ti-íüii Citsma.i.»;jr dr- Alfredo Gama, dre boãõeiírádb c-.«..» «-'ieesait-

itòi

Raabitato

Od'aqde cí: ucwção-, aingiu nos utu amável cun-vit© ' visitarmos o mesmo, qua acabü üí1 s'iftss«j por; byitciAXüiZ reformaánas ?-ti '.tccíjtumodaçães, convite queem teitjsi'» nos será grato *-vri ^spon,%ier.

Coi^'.- \«i anno p;u;&rior, o i;istitutoAyrt5£ G.*una ooüíííiUíi & áiSpéiisàr a trêsaiüLaa-jo a^refe.enlaiios pülíiimi/iiíusaeusino gr^ttntQ.

A iabellVí a^s matérias leccionadas ea-cbntrí =c o'- atra secção desta folha.

Fãs jUQos amanhã a pequena Gliy.aur^, C! . - <\c ir. fio.e^iino Êkr&úhio.

A proposdo de uma nossa local de hon-Um, endereçar» m-nos a seguinte carta :

alllms. srs. redactores d'A Província —San-do deparada boja -.ca vosso conceituado jornalcom a-npticià, n'elle publicada, em que al-guem chama a atteução do dr. juiz de orphãosu'esta=cid*ae em favor de uma menor de 12annos, moradora no Cordeiro, em frente,.*, eapella de S. üebastião, que soffre os maiores ri ¦gores, que lhe são infligidos por uma familia,que a tem i-m seu poder, venho, na qualidadede chefe d'essa mesma familia indigitada, da-ciarar a vv. ss. e ao publico, em geral, que di-ta menor :. que se.refere a noticia me foi con-fi.ída por s?-u pai, que a visita, sem que aemesmo se tonha ella queixado nunca de taasrigores.

E' verdade, que, rara vez, quando procedemal, se ih ppiic >. algum pequeno castigo ; é,porém, tãu l.ve % inBigaificante o mesmo, quenunca podei ia dar eile legar á reclamação deque se trata, pois • ó sa visa com a maior mo-daração possível í>tiender á sua educação mo-ral, como r.contece em todas as familias.

E, como consagra a dita menor viva affeição,trat&Hdo de -~:va saúde, que é melindrosa, comtodo zelo e cuidado, não pernoitaria, de formaalguma, compenetrado de minha responsabili-dade, que se a maltratasse em minha casa.

Desejo, pois, para confusão do meu anony-mo detractor que vv. ss. mandem per pessoaextranha ao log-^r syndicar do facto, e que odr. juiz de orpüãos, fazendo ir r sua presençaa mes ma menor, tenha oceasião de certificar-se da veracidade do que affirmo.

Acolhendo vv. ss. em seu jornal estas licbas, muito penhorarâo ao seu constante lei-tt>r. Recif-, 9 de janeiro de 1904. — Manoel deMello Carneiro.»

O signít.rii dests carta confessai quetem ãpplicado east/g js á menor que lhefoi confiada, não obstante a ;-. fletçao quelhe.con&agi'a, sem lha servir, de embsr-go o estauo de saúae d^quella que soffreos castigos, o qa.í elle mesmo deciaraser melin-aroso.

Vê-se, portanto, que não á destituídade fundamento a informação que a talrespeito nos.trouxeram.

O paquete Clydesahio da Bahia hontemás 2 üoras da tarde devendo chegar &mnossü porto hoje ás 3.

Escrevem-nos :«A povoaçao de Primavera, perten-

cente ao motucipio de A.maragy, situariaá mai gem (Jweita ao ru,Ipojuca ô distantepouc-j ro >is od medos 7 kilo.netros duOstaçãq d; Frexei;üS; da vi^ fer^çw de SFranvdsco, icm ei vantagem üe sfrr beneficiada oela yia-feríéá Santos Dics. queem certos dias da semsii* coíiuioz ^asságeiros è mercadorias pa; s ts. asun.-. cíanlaPilonila e Bom Fim e psra Primavera,começando »eu percurso em Frexsíris eterminande no engenho PdõeSf d. is kiioraetros ilèüi da povoaçào.

A p.oyoáção, é gian-íe, prospera,(Sembos t£í:ücs<:à-j, duas ozcoSíií: í>ut;iic-.i:-.mixt: &, uma «:siaduai e outr^; municipal;iüi^bi-s bíDui i; cqu-iiitãdas, au; trmtí- est»bcleciuientGScommejrcifií.c,b2rbe-;rias;phxrmacia£*, am: bilhar eíc. e mais g capelia. on e celebrou mu,: de Nt; i üümissiooario capuchinho.

Entretanto é de admirar que uma loca»lid 'ii assim pqpuioãã aãô saiu dotíidade >raa «g;m t- postai.

A.HÍ.1ÍO. pula, sfiuuo a. í-goucia do cor-reio a^is proxvma de itriajaveia a ícFroxoupç, ii?"J ob>t>jate ser zelo <..- eji espêctiYbs^anttir, algumas cartas sã%> desencauiiahaúi.s,; aà;j oheg{aod.o ao s^u tieiHí:k- pOr !'!tí de coídadv e desidiEjdos'jqí -..sdorsi, oifiiâíiriaméníe ai.>35'ji.r»;ives

Afim-de «iviV.-.r ao futuro tal :;-::.c; aveaieuciu EÒltcitimos at vistas do ütiuimi»-[re do ridos correios deste eotado par«

uó s. s. íri.ü;de crear aqui uma &iariêia.g

A devoção particular de Santa Luzia, da fre-guezia dê S. José, reúne hoje ao meio dia,na sede provisória á rua velha de Santa Ritan. 64, *íi íí de empossar sua nova mesa eleita.

O illustre dr. Francisco Xavier Guedes Pe-reira cffertou-nos hontem em nome da Equi-tativa aos Estados Unidos do Brazil, de queé digno agente nesta capital, três finas car-teiras-reclames daquelia acreditada compa-nhia de seguros.

A sargeta existente na rua Larga da Rosa-rio, esquina da do Cabugá, acha se em pes-simas condições, exhalando um fétido intole-ravel.

Pede-£e providencias a quem competir.

A commissão executiva da exposição artis-tico-industrial resolveu prorogar até o dia 15do corrente mez a referida exposição, e no-meou as seguintes commissões julgadoras :

Artes femininas — Carlos Vilella, JeronymoTelles Júnior e Rodolpho Lima.

Bellas-Artes — Fraz Hoeper, Rodolpho Lima,Telles Júnior, Odilon Tucuman e FelicianoAzevedo Gomes.

Industrias — Delphino Tigre, dr. ArnaldoBastos, Lino Leocãdio Regado Brsga, AntônioJoaquim Barbosa Visnna, coronel André MariaPinheiro, dr. José Rufino Bezerra Cavalcantie Feliciano Azevedo Gomes,

Faz annos hrje d. Francisca de PaulaNobre.

O indivíduo Manoel Felix da Silva Ferreirafoi ante-hontem á tarde.em casa dè João Case-rio de Oliveira e em nome deste pediò umacalça e uma volta preta, desapparecendo emseguida.

Foi 1 reso hontem á 1 meia hora da tarde narua de S. Francisco, pelo subdelegado de San-to Antônio.

Foipre3o hontem ás 4 e meia horas da tar-de o individuo Justino José da Silva ns ocoa-sião em que furtou 2#G00 que se achavam emcima do balcão da mercearia do sr. PereiraMagalhães, á rua do R»ngel n. 7.

\m miu k wmmmiPara essa instituição re-aetteram-nos hon-

tem de Serinhãem :so sr. Antônio Ciumby, ph&rmacsutico, 264

ecupons ; d. Maria Ojitaviaua Paes de Albuquerque 200; srs. Luiz Avelino 161 ; EnéasSoidc, telegraphist*. 10ü ; Manoel Marcos PaesUe Albuquerque 1C0 ; o capitão José Tneoto-nio Paes de Albuquerque 100 ; d. Joanna Ac-ciüly Lins 80 ; sr. Antônio Calumby Filhu 50

O antigo club carnavalesco Maruins reuni-rá no dia 13 do corrente em assemblea geral,para resolver o melhor meio de se exhibir nospróximos festejos ao deus Momo.

ggO dr. Alcibiades de fiollanda faz celebrarmissas em Gravata, pelo repouso eterno desuas pranteadas esposas El vira de.Hollandae£deltrudes de Holiandn. no dia 9 do corrente.

Realisa-se hoje av Hippodromo doCampo Grande i 2i*'ch» ridVcarn um pro-grp.mma deveras sUranerite.

Sáo estes os nossos .palpites : -^!.• pjáreo—Império e Cyro.2.° pareô—Murujo eAimir^.nte.3:' pareô—Vista Alegre e Ninguém.4." pareô— Império e Segredo.5.° pafed— Pmtão e Exi>rtsso.6° pareô—Mineiro-e Trteste.7;° ;.areo —Alnirasii: a Segredo.Tocará- durante ias corridas ama bsn

ue. de musica do rcgirjsnto de iuftiatíKriipolicial.

Caixa EconômicaMovimento de hontem :

Entradas de depósitos.... 23.281 J000Sabidas ds depósitos 5.6765000

Saldo para a delegacia 17.605£OOO— E' director de semana o sr. major Manoeldo Nascimento César Burlamaqui.

Serviço «ai itar para hoje :Supe. ior do dia á guarniçSo o sr. eapitão do

14.* de infantaria Joaquim Yillar Barretto Cou<tinho.

Dia ao quartel general o amanuense UbaldoTeixeira de Farias.

O 14.° de infantaria dará a guarnição da ci-dade, as ordenanças para o commando do dis-tricto, quartel-general e o ofôcial para a rondade visita.

Uniforme n. 4.

Para amanhã:Superior do dia á guarnição o sr. capitão do

34.° de infantaria Francisco Baptista Torres deMello.

Dia ao quartel general o amanuense Anto-nio Esperidião do Rego Bsrros.

O 34.° de infantaria dará a guarnição da ci-dade, as ordenanças para o commando do dis-tricto, quartel-general e o ofôcial para a rondade visita.

Uniforme n. 4.Serviço do regimento de infantaria policial

para hoje :Superior do dia á guarnição o sr. tenente do

esquadrão de cavallaria José de Lemos Vas-conceitos.

O esquadrão de cavallaria dará um subal-terno para ronda de visita.

Dia no quartel do commando geral o amanu-ense Cosme Duicine Mattoso.

Uniforme n. 3.

Para amanhã:Superior ao dia á guarnição o sr. major

fiscal da ala esquerda do regimento de infan-tária João Joaquim Francisco da Silva.

O regimento de infantaria dará a guarniçãoda cidade e um subalterno para a ronda de vi-sita.

Dia ao quartel do commando geral o amanu-ense Júlio Gregorio de Almeida.

Detnihe de bontesm :A b iid:. de música ds ala esquerda do regi-

mento foi contratada pela quantia de 70£000por cada toc&ta que effectuar aos domingos noiiipodromo do Campo Grande durante as cor-ddas e tanto esta como a da ala direita deve-rão se achar ás 8 horas da manhã do dia 13 docorrente na matriz de Santo Antônio onde to-carâo durante ss missas que alii serão rasa-das em suffragio da alma do pranteado ténen-te do exercito Tf.>j;>no Jo.-é de Carvalho, fade-cido r. 5 do correntã no estado do Rio Grandedo Sui.— iáubstituio-se no destacamento de SantoAntônio o 2.° sargento José Dionisio Correia edestacaram : para G^melieira o soldado. LuizJosé de França ; cara o Recife o soldado Ja-nuario Thomaz Villa-Nova e para S. Bento osoldado Jo é Leite de Almeida. ( .-.-*>:—Teve 15 das de dispensa do serviçoiparãir ao estado da ?,,r; liyba o 2.° sargento do re-gimento de infantaria Joié Chmaco Correia deAraújo.

—Seguio hontem destacado para Bom Con-selho por ter sido nomeado para o cargo dedelegado de policia daquelle municipio o al-feres do regimento de infantaria Antônio Isi-doro de Souza Barbosa.

—Mandou-se punir severamente o clarim doesquadrão de cHVr.ilaris Ignacio Antônio daMotta por ter subtrahido umas fruetas do .abo-leiro de uma vendedora ambuisnte.

Loucos 2Alimentados a custa própria..... 1Correccionaes..... ,,, 51

Total 616HOVBHENTO DA ENFERMARIA

Existiam 18Entraram....;. 3Sahiu 1

Existem.

Lista geral da 103-13 loteria da Capital Fede-ral extrahidà no dia 9 do corrente :

Prêmios de 200:0008 a 1:0DOS3952........14665.................18245.....,.,.,.,,....157993518795031229321664328832993.....31587608,

20736

39208Prêmios de 500A

10010 | 14552 | 2017810J24 | 15855 | 23419

Prêmio. <*e 2006

IIIIIIIIIIIIMIMIflIlllMI••HfUIIDIIMIMIOIIlllllll

nmiiiiiic ;jimi«iiiimi,IIIIMIIMMIMIIHM

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58333830

I

200:000410:00005:00033:00033:00012:00002:0J0|2:00032:00031:00051:00051:00051:00001:00001;OOQ0

3238536490

28500313993172332823335,0

í er*içs 3k Coíapsacia cia Sosa&eüfea úg Re-Si: 3 U3f» hfcw .

Estado maior o alferes.Henrique Affonso dei. guiar.

Inferior do dia o 2.» sargento chefe de turmaSamuel Francklin do Amaral n. 7.

Commandante da guarda o cabo n. 27 eipes-soai da mesma ns. 6, 21 e 23.

Dia á companhia o cabo n. 9.Ordem á secretaria & praça n. 5.Piquete o cabo corneieiro n-18.Uniforme n. 5.

Serviço para amanhã:Estado maior o tenente i&anoei Henrique

Gonçalves Forte.Inferior Ao dia o 2.* sargento chefe de turma

Samuel Franckiin do Amaral n. 7.Gocnmandante da guarda o cabo n. 14, q pra-

ças da meuma ns. 5, 22 a 26.Dia á companhia o cabo n. 27.Ordem á secretaria <x praça a. 24.Piquete p cM-ae.teiro n. 19.Uniforme n. 3.O escrivão de oasaruentos sr. 0retcnA!io'-,.-au-.-

ta, qua funeciona nos districto-., iu Ktci:tj.S»nio àutcuio, S. J01.Ó e Afogado*; atüi-^i- .1»repartição do registro á 1 u-.s ao lmper^áor

q

A repaTuçao aos coirsios expeae >mai«6 ü-ije pelos pi-quttes:

Clydc, ^arti k Europa; recebe iaipjes-sos yié Q26io-dlsr, objectos para registraraté I aoru, carie.s pi.ra o exterior' SÁé 1 l/s;

Uaa, pura ò nerty até Amarração ; re-cebo impressos até 1 bora da tarde, cbjeçtbfí p&rá regi trar até 2S cartas comporte1 sííepies ale 3, tdem cora porte du-'pio atõ 3 7§f

Hoje ás 4 bor.-rs da tarde reúne em as-sembióa gersi^ paia eleger a sus directeris affeclivt:. z íiiuo mu*ic«l Oito ;Us Se

A's 10 noras da oi-aitã de hontem foipreso pelo subdçle&süo de Santo Antôniona rua Duque de C-xiys, o gatuno José"sí^rques dos Sintos, tia oceasião em quf.j :..wr.-.v-^ vea ier paia ch .uaiué d <s oi-COS buodüdy ..ov-niL^i -Uà lilumblü yãt* pu-biíca.

Foi recolhido á c^sa ds: detenção.

Antônio Gomes de, Lima e Leonardodos Santos foi am presos ute-hootuia ás10 horas da nonte, na rua de S. Francisce-, por -est«rem perturbando o socegopublico.

Foi presa ás 10 hutas da aoc'.:; '•¦

te hon em na rua do Livramento, a çaü-iber de nome V?-neranua M;uia da'Conceiçãó por embriaguez e cifensas á moral publica.

udar, editaes de píctüamat doa í-í^uíüIl-.:co/itiahenies :

Segunda publioação — Alberto Moreira daCoãt«5 natural de Pòrrergsl; e d. Aíielirla daCunh« A!ves: náúiral àeste estado, eclteiros <residenUfs em áfogp.dosi

Jüíiquitn üa>Silva o-.iíuelUs, viuvo, e d. José-ph* Virgínia J.i Sii<?*, suitairp, n»turaes ae-teesti»d-.< e residentes ecS S Jo?'é.

Kecebedoria do estado.—Despachos de dia9 do corrente -

Maria Adelaide de Mendonça, Msria de Me-deirod Martins, Dernardina Cândida dos San-tos,- Joaquim Lburenço Ferreira, Wiíliam Har-dy, José Perei a Martins, Western TélegraphCompany, João Joaquim de Mello & C, Anto-nioJ. Guncfdves. Amorim, Maria F.-da CostaPrazeres, Divino Gomes da Silva, AugustoJuliano César, Miguel Evaristo Barbosa de M*l-lo, Joãu Manoel Steph.ane-. Manuel. José Mar-quês.—Informe a 1.» secção.

Convento de S. Francisdo.-ddforme a 2.»secção.

Moreira Lima & C, Aquino Fonseca & C,João Alves tie Mel!*i.— I-.forma a 3.» sacoão. Operteiro, Seóasuáo Cavr.lcanü.

O que fttnétãvua una íreguV.ain.-idaiíüs; Vi •¦•'r^.Graça, Poço e yiirz-b..-; attixou na fepiírtiçâjy ioregisn-o, á rua (íuüí^s de Noyeiãbro ri. 54^ l.\^.nuar, ediiaet- de proclaníasdcio ;-¦!<•»; um tes con-traheates:

begundu publicação— Henrique José ânnen.residfente :;o aiétricto da Graça, e d. Julia Lee-poldioa de Medeiros, residente no oistriotu doBoa-Vista, solteiros.

Primeira publicação — dr. Jo;é Pedro deAbreu Lima, ifesideate no districto d» Boa-Vis*ta, e ú. Angelina Maria da SuvaMautSjresiuen-te n districto ua Graça, solteiros."ÍHtítem

aa linhas do telegrsphe nacionaltunccionaram bem.

A' naute estava retido na estaco ¦Seetà il-dade o seguinte despacho :

Da Parahyba para Miranda.

Movimento dos presos da Casa de Detençãodo Recife, em 8 de j vneiro de 1904:

JEiuiCiatl&iiJ • • • * ¦<¦•«•. ¦¦«*¦• • • • • • •Lu' - -t' • ¦¦'..¦ • ¦•*••«•«•••••••«•••*•Si.hiram....

6238

15

litXI•£• idXZlíl I !¦ • ¦ !¦ II • l.l • • * • 111111«

ii ssbar;'¦<

:.-¦"'.: " "

......i................i-\ O Z - ¦ t-•''-. *3kJ . • « «.••*•• • • * * • • • < » « ¦ a 9 ItXíí. iT"7" I"q w^i'OS 11111111 Vt't 1141 «.11« 1hx fllxi *31**So itiiiitiiiMisn:Mi(ti

Árraçoedas bonsi__pr.>.-ss p-jj asemos..«...

••«•••....«»

6113!

595;11.190

616542

1273 | 10462 15312 1 181451505 | 11504 15345 | 20205 I1958 | 14504 15538 | 21531 |2505 | 14807 1Gj82 I 23635 I4544 | 15271 16934 | 27383 |Dezenas

39õi a 3980 500fl14661 a 14670..... 8M18241 a 18250 403

Approximações3951 e 3953 7T..... l:500â

14664 e 14666.. 200*18244el8246...... 100^

CentenasOa números de 3901 a 4000 estão premia-dos com 100$, excepto o do primeiro prêmio.Todos os números terminados em 52 estão

premiados com 006, excepto o do primeiro pre<mio.Todos os números terminados em 2 estão

premiados com 20$, excepto os terminadosem 52.

mui .,Na rua Vidal de Negreiros n. 128, casa

de seu genro, o sr. Clodoaldo FernandesVianna, primeiro pratico da barra, falle-ceu hontem ás 10 horas do dia a exma.sra. d. Maria Lima de Castro e Silva, vie-tima de diabetes. |»

A extineta contava 57 annos de idade,era casada com o sr. Joaquim José daSilva Gayo, e possuiu qualidades muitoapreciáveis,

Deixg 7 filhos, dentre os quaes 4 ho-mens e 3 senhoras.

O seu enterramento teve logar hontemmesmo á tarde no cemitério publico deSanto Amaro, com assistência de muitosparentes e amigos.

Pêsames a sua exma. familia.Em conseqüência ue um accesso per-

nicipso, faileceu hontem na sua residen-cia em Aiogadds o distineto medico dr.Miguel Joaquim de Castro Mascarenhas.na avançada idade de 81 annos.

Nascido no estado da Bania, em janei-ro de 1823. formou-se na Faculdade deMedicina c/elli em 1818, vindo 3 annosdepois para o Recife, onde fixou residen •cia e contrahiu matrimônio com a exma.sra. d. Isabel Emilia Gonçalves Masca-renhas.

Do seu consórcio íeve 8 filhos, enviu-v-.ado em 1884.

Era um cidadão e um chefe de familiadigno de ser imitado, e, como clinico,gpsou sempre da mais auspiciosa repu-tação.

A illustre familia do extineto e espe-cialmente aos nossos amigos drs. Eliase Ascenço Mascarenhas, enviamos asnossas condolências pela irreparávelperda que acabarem de soffrer.

— Hoje ás 10 horas da manhã terá lo-gar o 'enterramento do venerando an-cião, sahindo o feretro da casa em quehq deu o íállecimento.

Succumbio hontem á 1'/_ bora da tardeem sua residência á rua ua Penha n. 3,3» andar, victima de umale.ao cardiaca,- exma. sra. d. Anna Verçosa, contando .37 mãos tíe idade,

v exüucta era casadae deixa d'., is filhesdu menor idade*

O fteu eniei rumento effectuar-se á hojecela;, lu horas do dia, s^ndo o corpoinhumado n'arãa das cata :umbas daconfraria da Santíssima Trindade.

Âiém de fazer parte ia referida confra-' * a fia-.i ¦ era irmã do Ãpostoladu doS j.iwúo Coraçãa de Jesus e do Escapu-•jifio do Carmo.

A' sua famiha a especialmente ao seuiratáo o c»r. Cândido Feruan_es Bastos,tyo"gr<*oho daü^olficinas do Diário, osnossos pêsames,

Foram sepultadas no cemitério publico deSanto Amaro, no di& 3 ue j&neiru, as seguin-tea pessoas -^

Jutaiy Soares Noronha,Pernambuco, 24 dias,Afogaütttí ; lgnacia Msría' da Conceição, Per-n^mouco, bõ annos, casada, Kecife; MariaFfRncijca jo Carmo, Pernsmnuco, 30 annos,Ossada, Recife ; DeodstaNascimenio de Ba?-rtis, Peiua.nbuco, 35 ennos, solteiro, Recife;Füustu PauIü de Araújo, Pernambuco, 15 dias,S. José ; Maria Fram-it-Ca de Mello, Pernambu-cc, 8 mc-iõs S. José ; um futo, masculino, Gra-ça; Gaudencio da Sílvs Pernambuco, 3 annos,Graça ; Amaro de tal, Pernambuco, 12 dias, S.Jesé ; fiuiilia Maria dú E. Santo, Pernaiübuco,70 anflos, viuva, hospiu»i Pedro II; Juão igna-cio B-.rbcca, Pernambuco, 38 annos, solteiro,bospiiai Pedro II; José Francisco do Carmo,Pera&rubiico, 32 annoa, »olreiro, hospital Pe-dro II; Fisncisco Fernandes Azevedo, MinasGeraes, hl annos, casado, hospital Pedro II:Maneei Pereira rr*-.nco, Pernambuco. 29 au-noe, íolwiro, bospuai Psàro II; Sãntina Mapiada Conceição, Pernambuco, 20 annod, solteirahospital Pedro II; Zsferino de Oliveira Santos'Perhninbuco, 19 anüoe, soneiro, Cfiaa Ue De-teâção ; um feto, masculino, hospital Pedro II-um íeto. (eminiao, Graça ; um feto, masculiiao. Gtsçr ; GuiemAr U. da Rosa, Pero»;iPbuco'i autios. Jí3s-Yista; ura feto, NecrotVí i^. '

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H^SESSa

ILEGÍVEL wI \w

Page 7: PERNAMBUCO Recife—Domingo; IO de Ja^ieiro de 19Q4 ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1904_00007.pdf · PERNAMBUCO Recife—Domingo; IO de Ja^ieiro de 19Q4 — ¦*

" _15_"**»;. C' ¦ \ , ¦ '¦ -¦"". -. , _-í- _¦-;

__• « A Província—Domingo, 10 de Janeiro de|1904DIA 4

Dyònisiá Gomes da Silva, Pernambuco, 25dias, S. José; Joaquina Maria Martins da Cruz,Pernambuco, 50 annos, viuva, Boa-Vista; Boa-Vista ; José Motta O.valcante, Alagoas, 28 an-nos, casado, BoaVista ; Emilia Fortunata deMenezes, Pernambuco, 16 annos, solteira', Re-cife ; Francisca Maria Barretto, Rio Grande doNorte, viuva, Recife ; Elvira Francisca do £.Santo, Pernambuco, 16 annos, solteira, S. Jo-sé; Amara Freitas Baibosa, Pernambuco, 6mezes, Boa-Vista; Romualdo Joté Lisboa,Pernambuco, 9 dias, Recife ; Maria ChristinaMariDbo Falcão, Pernambuco, 8 mezes, S Jo-sé; Antonia Maria Umbelina da Gosta, Per-nambuco, 48 annos, viuva, Sam'Agueda * Sa-bastiana-de tal, Pernambuco, 4 annos, SanfA-gueda; Maria da Conceição, Pernambuco, 45annos, solteira, hospital Pedro II; Maria Lui-sa do Sacramento, Pernambuco, 35 annos, viu-va, hospitalf Pedro II; Calizta José de Oliveira,Pernambuco, 41 ar. nos, casada, hospital PedroII; Julião Antônio Rodrigues, Porto Alegre, 35annos, solteiro, hospital Pedro II; Antônio Ma-rinho dos Soutos, Pernambuco, 61 annos, sol--teiro, hospital Pedro II: Luiza Gardozo Fran-ca, hc apitai Pedro II; Marcellino de tal, Per-namb'..'.•*.-. 14 snnos, solteiro, Alienados ; doisfeios, _*í*3Culinos, Graça.

PliBÍJCACüES SOLH-ITADAS

NOTAS LIGEIRASO patrono de Bolo de noiva, desorien-

tado pelo depoimento da l.« testemunhainquirida ante-hontem, ao ter a palavra,limitou -se a fazer perguntas completa-mente alheias á denuncia.

Parece-nos que a s. %. não é permitti-do devassas, salvo se pretende reformaras regrai processuaes.

Devido t-lrez á extranha perturbaçãoprocurou o dr. Tito Rosas adnlterar asrespostas das testemunhas. E' assim que,havei.;'.-.- a primeira testemunha affirma-do que a menor Deolinda era morenaclara, s. s.. mandou escrever morena es-cora, tendo felizmente o interrogado des-feito o trocadilho.

Achamos interessante o dr. AlfredoLoyo contestar os depoimentos na parte;referente a Bolo de noiva, quando oadvogado d'este se achava presente.

Embora advertido pelo dr. CaldasLins o ojudante do dr. Tito Rosas aindaassim procurou recalcitrar no erro eras-so que cemettera.

_Tleva_ta-se um padeiro a deshoras...

Ào terminar a audiência o dr. Tito Ro-sas sahiu hombro a hombro com ManoelFrancisco, ouvindo um curioso s. s. di-zer í-.o* passRV* pela joalheiria Krause :Veja o sr. o que responde no seu inter ro-gatorio. Não se esqueça do que lhe ensi-nei.

Consta* nos qae o dr. Alfredo Loyoapregoara debaixo de uma das gamellei-ras da rua Quinze de Novembro que estáestudando profundamente direito romãno, direito civil, direito criminal e theoriae pratiea do processo a fira de demonstrara innocencia do seu constituinte.

O dr. Tito Rosas mostrou-se visível-mente incommodado pela brilhante flgn-ra do seu sócio tanto qae ameaçou des-tituil o da sociedade.

Ne hotel da praçaDezesete foram vis-tos sexta-feira ultima, Bolo de noiva Ma*noel do Nascimento, os drs. Tito Rosase Alf/edo Loyo esvasiande copos de eer-veja.

Ne auge do enthusiasmo ergueu-se odr. Tilo Rosas e com a sua voz de tabo-ca rachada brindou o constituinte qua-lific--•."-•¦•¦-"- de victima de míseros calum-niadores e da falta de comprehensão qaeinfelizmente se nota em alguns magistrados de Pernambuco.

Disse ainda s. s. estar convencido deque r. victoria da causa que defende seráinfalií/ül.

Irst - •> io a 2.* testemunh-a, per-guntou o dr. Tito Rosas s-; ella tiuhavisto Bolo de noiva defiorar Deolinda.

Possui, de justa indignação, respon-dou a testemunha que nao se prestava aindecorosos papeis, tendo a observarlhe parecer extemporânea a pergunta.

Dizem-nos que-o dr. Tito Rosas dia-riemtí-te se preossnpa a explicar ao a-ri-Togado de Manoel do Nascimento quaesos deveres que ello tem a cumprir,r_as,até h-.-je nada conseguio.

O hjrnam é do céo não se cria...

Somo-:*, igualmente sabedores que asrespostas ás tres perguntas do dr. Alfre-do Loyo as testemunhas tornaram a iodamais comprovada a criminalidade deMano : Francisco; que este pediu ao dr.Tito Rosas para arranjar lhe Outro ad-Togado.

Manoel Francisco, na s»la das Audíenci-s, horas antes de começar a inqairição das testemunhas disse a diversaspess( ... que o autor do desvirgtnamen-to de sua filha só podia ter sido Bolode noiva.

JA1RO.

Fabrica LsfayetteUMA CARTA ANONYMA

Embora nunca me desse ao cuidadode dis pender um nikel de cem reis comnm j.-rnsisinho qne por ahi circula como nome de Pimenta,é certo que—por ve-zes—alguns nnmeros delle.naturelu-ienteesquecidos por empregados,m. têm che-gado ás mãos na fabrica ou nos armazens.

A linguagem insultuosa, propri?. demoços sem critério, só me provoca sor-risos de compa-xão. Acontecendo, poiém. aue os redactores defaae jornalsinhoj*—4e_.do-s3 creado muitos ioimigos—post_,i_ .catados e, como em o nu-mero Be hoje que me foi mostrado, meresponsabilizam pela uuetoria de uz__

carta snonyma qne dizem ter recebido,recheiada tíe ameaças e outros descon-chavos, venho declarar ao esmo. gover-nador do estado, ao digno chefe de po-licia e ao publico em gerai, que sou completamente estranho a tal disparate.

Nunca tive em mente insultar ou amea-çar quem quer que seja,nem nunca des-ci, nem desço a infâmias anonymas oua recorrer auxilios estranhos para des-afFr__tar-ma;os m- us _scendent.es foramdaquelles aue—em casas grsves—sempre se desaffrontarsm pessoalmente.Longe de mim, porém, a idéa de to-mar a serio—dislates dé creançolas; comelles faço q mesmo que com os charcosnauseabundos que encontro no caminho:desvio-me cautelosamente para não serattingido pelos miasmas nauseabundosousalpicádo pela l_ma pútrida.Pelas malévolas insinuações qae di-zem conter a tal carta—se existe—só pó-de ter sido forjada por esses meus ini-migos gratuitos, para quem todos osmeios sao bons, servindo-se até das po-bres senhoras que manipul -m cigarrospara viverem,usando e abusando do quelhe diz particularmente respeito, sem ei-Ias sequer o suspeitarem.

Ahi fica explanado o assumpto, sobreo qual chamo justiça de não acreditaremque eu seja capaz de descer do meu ni-vel para ir contender com creançolasdesmioiadas.

Recife, 9 de janeiro de 1904.Manoel Moreira Souza Pontes.• aa n i; ¦11— janeiro-- 90 _

Exma. sra. d. Cândida Capibaribe LimaAmanhã—dia em que auspiciosamente

passa o seu anniversario natalicio—quei-ra v.' exc. acceitar os meus sinceros erespeitosos votos de completa e conti-nua felicidade.

E. Ribeiro.i i ni |i | i -" n mi

Café rauiduEm vista da continuação da alta do

café em grão, avisamos aos nossos ami-gos o freguezes que o café moido dcnossas fabricas a coutar de hoje em dian-te, será mais duzentos leis por kilo dopreço anterior.

Recife, 10 de janeiro de 1901.Victorino Silva & C.José Pereira & C.Manoel da Silva Maçães.Silva & Azevedo.José Cunha ácG.Joaquim Lana & C.Teixeira & Miranda.Joviniano Cerqueira.

Salve 10 cie janeiroCumprimento a mioha sympathica

amiga Francisca de Paula Nobre peloseu faiiz anniversario natalicio.Anna Joaquina de SanfAnna,

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Salve 10-1-904Colhe hoje mais um - primavera de

feliz existeacia o men sympathico manoe amijío Augusto Figueiredo; por estagrande dacta abraço-o e dfcsejo qua mui-tas dactas igaies a eüts se reproduz* mpara alegris rio nossa chara familia.

Salve a meu irmãoRecife, 10-1—904.

Teu manoJulio Figueiredo.

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03 aT)í_ __¦to cn o C 2 --<B» CB <? a C 7

Si.O

Páo d'AlhoSALVE 10 DE J) NEIRO DE 1904

Psrabens ao nosso amigo José fie Bsrros pe'o seu fel-.z -nn/vereario hoje; poresse motivo nós o <-br**çamos corue^imente desejando Ihs que _iuit-**_ d._i,tsiguaes a esta se reproduzam, parsi satLs-facão d'esses seus ad-_.ir«dores.

LC&,S,S,\ej2.

Mosquiteiros ^^êSf!:205 e 25# por 83 - 11i^üGO—Loja da** Sstrellas—Rua Duq^e m Caxias fc6 e 58.

Adens entre pae e filhaAdeus meu pae, eu vou partirA benção a sua filhaParte de meu coração,Aqui lhe fica em partilha.Filha que vaes partirVae resando Ave MariaPara applacar a tormentaDeste mar, e calmsria.Filha que vaes á bordoPor estes m*»res ?>.'é:nPede á Deus misericor.iiaQue é Senhor de todo bemAdeus pois, adeus, _deua,Vos abençoo neste instanteQue Deus seja comtigoNeste mundo tão distante.Adeus filha, teu p_e fie_Cortindo seus dissaboresVendo que a ingrata velhiceAfugenta seus amoresSe'aqui não nos virmos maisPois minha id-ade me o dizRoga a Deus que nos reuna.Na eternidade feliz.

Porfirio Venancio da Costa Bahia.

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Salve-10-1-904Completa hoje mais um anno de feliz

existência o nosso sympathico collegaAugusto Figueiredo ; por esta feliz dataabraçamol-o e pedimos a Deus por suafelicidade o mais breve possivel.Viva o Figueiredo 1

Teus amigos,/. Barros.J. Wanderleg.M.X.da Silva.

TracunhãemTendo de se festejar a esceisa Senho-

ra do Rozario em sua igreja no povoadode Tracunhãem, no dia 31 do corrente,a commissâo abaixo assignada pede eespera que os devotos da mesma concor-ram com os seus obulos para o brilhan-tismo da festa ; podendo entenderem-secom qualquer um dos membros da refe-rida commissâo.

Tracunhãem, 7 de janeiro de 1904.João Nepomuceno da Silva.Vicente G de Araújo Pereira.Carlos Vaz Filho.Nabor de Paula Gomes.Manoel Francisco de Barrosl

s_i*__-a__m;__*_jjj_

Dr. Trajano J*osé de CarvalhoO coronel Leoncio Luiz Pinto Ribeiro,

su» mulher Júaria Ribeiro e sua filhaElisa Ribeiro de Carvalho (ausente), convidani aos parentes, amigos e collegasdo seu nunca esquecido genro e maridodr. Trajano José de Gsrvalho, falleci-do dia 5 do corrente, no estado do RioGrande do Sul, para assistirem ás missasque mandam celebrar pelo eterno re-... jus-j de sua alai-**, no uia 13 do corren-U-, ás 8 horss do diã, na matriz de SantoAntônio; confessando se gratos- áquel-les que se dignarem comparecer a esseMCto de caridade.

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Dr. Affonso A. Cisneiros deAlbuquerque

TRIGESIMO DIAA familia do dr. .> íionso A.. Cisnei-

ros de Albuquerque, convidam aosParentes e amic>o3, para assistiremás nnssss qne mandam celebrar naigreja ds Penha e matriz do Cabo, ás8 horai* da manhã do dia 13 do corrente.

Por este acto de religião e caridadedesde já confí-ss?* se agradecida.-í_-Mr'_-í_ *í*»í-»:«1*-*3!*_fif*iJV:...

OLINDAAluga-se a casa n. 28 á rua de S.Pedro

Martyr, com bastantes commodos. A'tr-fttsr nz aacsraa.

Ao GomznercioLuiza dos Ssntos Rarros tendo eon-

tractado vender a sua mercearia á ruaImperial n. 152, livre e desembaraçadade todo e qualquer ônus, declara aocommercio que, quem se julgar prejudic»do apresente se á rua do Rangeln. 67, no praso de trez dias.

Recife, 10 de janeiro de 1904.Luiza dos Santos Barros.

Salve 10 tíe janeiro de 1904BANDEIRAS, foguetes, commercio FE-

CHADO ETC.Sendo hoje dia do anniversario do col-

lega e amigo Augusto Figueiredo, os abai-xo assignados cumprimentam-lhe dese-jando lhe muitas felicidades e dispòsi-ção para agüentar sempre o combatede Báccho qne terá logar em - sua resi-dencia, á rua do Gelo n. gelada.Para todas estas tempestades estãopromptos os teus amigos

João R.Antônio R.Francisco B. M.

Gratifica* seNo sabbado, 2 do corrente, desappa-

receu um cavallo novo, mellado, caudae crin*s pretas, castrado e magro, commarcas de cangalha ; a pessoa que en-contrai-o pôde entregar na rna da De-tenção n. 22.

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Club Recreativo JuvenilDe accordo com o art. 12 dos nossosestatutos a direetoria resolveu eliminar,a bem dos cofres, os seguintes senho-

res:Antônio Gomes dos Santos Maia, Anto-nio Francisco Lins, Alberto RodriguesMachado, Antonino Pacheco, Augusto

José Martins, Alceu de Csstro Andrade,Antônio Pereira de Oliveira, Car]-.& dosSantos Maia, Carlos Lourenço Gomes,Custodio da Silva Bflrnardes, DaoclecioMarques O. Ramos, Elpidio Soares Bar-bosa, Francisco Frag >so Filho, Fructuo-so José Fernandes, Felippe Cavalcante,Joaquim Arthur da Costa Lima, J< ãoBellarmino -a Silva, José Pinto Mendes,João Cavalcanti, José Gomes Brag.., JoãoColaço de Lima, Joaquim Barretto T.Machado, Lanrentino Martins, L ouidesFerreira da Silva Guimarães. Marceili-no G. Maia, Manoel da Cunha, Phile-mon E. da Trindade e Syoiphronio Cam-pello.

Secretaria do Clab R. Juvecn, em 9de janeiro de 1904.O 1." secretario iate. iuq3

A. C. Carvalho.

Sociedade Mmle Pio Bom Sue»cesso

ASSEMBLÉA GERA.I. PARA POSSEDe ordem do nosso director hão eon-

vidados todos os membros eleitos danova direetoria do anno de Í903 a 1904 avirem tomar posss dos ditos cargos, uodomingo, 10 do corrente, ás 11 horas damanhã.

Secretaria da Sociedade Monte PioBom Successo, em 10 de janeiro de 1904.

O l.o secretario,José Cândido da Luz.

AHHUMCIOS

____0 HÂS"/*__í_ li iii

Liberalina A. de Cant&lice avisa á_suas bôa *> fregnezas qne continua a pre-parer chapéos, á rna Marquez do Her*vtl a. 47.

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-_-***^.xHsí.

Page 8: PERNAMBUCO Recife—Domingo; IO de Ja^ieiro de 19Q4 ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1904_00007.pdf · PERNAMBUCO Recife—Domingo; IO de Ja^ieiro de 19Q4 — ¦*

â PüOlfcçia—B©miagc*5 1® de Janeiro de 1904

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ras inferiores.4 a_ obter farinhas de marcas já conhecidas e acreditadas em todo o Braz

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Famoa picado e desfiado em todss as qualifin-ies.Fcruecinaentos a pequenos e graades fabricantes, pareKis.rápilação. — O DNICO esísbaiecimeulo s'este esísdcque tern graneis» a variado dapoííito de papéis, tintas, as ti-go& lithogTa.jhieos, etc. — Charutos das primeiras íabri-SfeS da Bàhía. — Variedade de artigos para fümantf>s,

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A f'brica e officinas acham-se franqueadas aos srs. vi-s.ktsntes, para certifica rem-se da realidade áe tudo quedizemos e que nenhum cutro estabelecimento congene-re r.ódes com verdade, asseverar.

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As duchas serão applicadas de cos*formidade com as indicações médicas,por escripto.

O gerente,Argemiro Augusto "ia Silva.

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Li Lamento 38Const^tis^ deposito ios s^gcfntes «t

igos: J

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Potassa m Etósia,e

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RESUMIDOS

JSALGUEIRAL

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^SÍImLi''

0 MELHOHASSUOl/7

REFINAI

UO HECJFE^^T DlRElfEÈS»

PERNAMBUCO

Esta gfabrica, obteve medalhas de ouro, em todas as exposições, Ponde tem-seapresentado, tanto na ultima de Porto Alegre, como"na anterior emíl881, e,maisna de Berlim ero 1886, e Paris 1889. 4^&*&&É& l~^SS^r-

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ILEGÍVELmáWÊÉÍã I:' í