período regencial

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Período Regencial- Aulas: 20 a 22 Período Regencial- Aulas: 20 a 22

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Page 1: Período regencial

Período Regencial- Aulas: 20 a 22Período Regencial- Aulas: 20 a 22

Page 2: Período regencial

O avanço liberal (1831-34)O avanço liberal (1831-34)

CARÁTER DESCENTRALIZADOR

Medidas Descentralizadoras:• Criação da Guarda Nacional

(polícia estadual)• Código de Processo Criminal

(juiz de paz escolhido pelos locais)

• Ato Adicional criou Assembléias

legislativas provinciais aboliu o Conselho de

Estado eleições para regente de

maneira eletiva e temporária redução do número de

regentes (trina – una)

A elite agrária brasileira aproveitou o momento para resgatar o poder concentrado nasmãos do imperador e dos portugueses.

Page 3: Período regencial

Situação política no Brasil – Grupos e DisputasSituação política no Brasil – Grupos e Disputas

GRUPO OBJETIVOS SETORES FIGURAS

Restauradores/

Caramurus

Volta de Pedro I;

Absolutismo.

Comerciantes portugueses, militares de alta patente e altos funcionários

José Bonifácio

Liberais exaltados

Jurujubas

Farroupilhas

Centralização do poder;

Autonomia administrativa das Províncias;

Sistema federalista.

Profissionais liberais, pequenos comerciantes, funcionários e militares modestos

Cipriano Barata, Borges da Fonseca, Miguel Frias, Rangel de Vasconcelos e Augusto May

Liberais moderados

Chimangos

Unidade territorial;

Monarquia;

Escravidão e ordem social;

Aumento do poder das Províncias.

Grandes proprietários rurais (SP, RJ, MG e Nordeste)

Diogo Antônio Feijó, Evaristo da Veiga e Bernardo Pereira de Vasconcelos.

Page 4: Período regencial

• Com a morte de Pedro I, em 1834, não havia mais motivo para existência dos restauradores;

• Por volta de 1837, os liberais exaltados tinham perdido sua influência;

• Grupo restante: liberais moderados que se dividiram em progressistas e regressistas.

Page 5: Período regencial

Período RegencialPeríodo Regencial• Regência Trina Provisória: senador Francisco Carneiro

de Campos, Nicolau Pereira de Campos Vergueiro e o brigadeiro Francisco de Lima e Silva.

• Regência Trina Permanente: João Bráulio Muniz, José da Costa Carvalho e brigadeiro Francisco de Lima e Silva.

Page 6: Período regencial

Guarda NacionalGuarda Nacional

Page 7: Período regencial

O Ato Adicional (1834)O Ato Adicional (1834)• Reforma da Constituição;• Instituição da Regência Una – 1 regente por 4 anos

no cargo; • Suspensão do Poder Moderador;• Criação das Assembleias Legislativas Provinciais:

Descentralização do Poder

Page 8: Período regencial

Regente uno: Padre FeijóRegente uno: Padre Feijó

Page 9: Período regencial

A Regência de Feijó A Regência de Feijó (1834-1836)(1834-1836)

• Feijó:ligado à ala progressista;• Enfrentou oposição dos regressistas que diziam que

ele não impunha a ordem no país;• Em 1836, Feijó renunciou ao cargo;• Araújo Lima, regressista, foi eleito.

Page 10: Período regencial

Regente uno: Araújo LimaRegente uno: Araújo Lima

Page 11: Período regencial

Regresso dos Regresso dos ConservadoresConservadores

• A eleição de Araújo Lima (1836-1840) significou o triunfo dos conservadores e o início da limitação das liberdades e dos movimentos populares;

• A ideia era manter a ordem através da centralização do poder e da limitação do poder das províncias.

• 12/05/1840: Lei Interpretativa do Ato Adicional, que reduziu o poder das províncias.

Page 12: Período regencial

Revoltas ProvinciaisRevoltas Provinciais• Motivos:- Queda do preço das exportações;- Prejuízos ao desenvolvimento da indústria brasileira

devido aos privilégios alfandegários concedidos aos produtos da Inglaterra;

- Miséria da população;- Autoritarismo do governo central.

Page 13: Período regencial

Principais RevoltasPrincipais Revoltas• Malês (1835): Salvador;• Cabanagem (1835-1840): Grão-Pará;• Farroupilha (1835-1845): Santa Catarina e Rio

Grande do Sul;• Sabinada (1837-1838): Bahia;• Balaiada (1838-1841): Maranhão.

• (ver mapa da página 241).

Page 14: Período regencial
Page 15: Período regencial

Revolta Província Data Grupo Causa Objetivo Desfecho

Cabanagem Grão- Pará

1835-

1840

Negros, índios e mestiços

A miséria e a ganância das oligarquias locais

Acabar com a escravi-

dão e distribuir terras

Repressão violenta e prisão dos sobrevi-ventes

Farroupilha Rio Grande do

Sul

1835- 1845

Produtores rurais

Concorrên-cia do Charque do Prata, pelos

baixos preços da importação

Autonomia provincial e acabar com os impostos

Acordo de Paz, anistia dos revoltosos e imposto para charque do Prata

Revolta dos

Malês

Bahia 1835-1840

Escravos africanos

Escravidão dos africanos

Matar os brancos e conseguir liberdade

Morte e prisão dos revoltosos

Page 16: Período regencial

Revolta Província Data Grupo Causa Objetivo Desfecho

Sabinada Bahia 1837-1838

Parte da camada média e do exército, fazendeiros e escravos

Centrali-zação do governo, manutenção da autono-mia

República na Bahia até a maioridade

Repressão violenta, prisão e degredo dos condenados

Balaiada Maranhão 18381841

Pobres, vaquei-ros, sertanejos e escravos negros

Crise pelo declínio da exporta-ção de algodão; pobreza da popula-ção

Lutar contra a miséria, a escravi-dão e os maus-tratos

Repressão violenta, morte de cerca de 12 mil revoltosos

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Page 20: Período regencial

PERÍODO REGENCIAL (1831-40)PERÍODO REGENCIAL (1831-40)Disputas políticas no Brasil Regencial:1831-34 1835-37 1837-70

1840 – Golpe da Maioridade

“Liberais antecipam a maioridade de D. Pedro II para que os conflitos se reduzissem”

Eleições do cacete – fraudes e violência nas eleições para câmara.

Liberais Exaltados“farroupilhas”

Liberais moderados“chimangos”

Restauradores“caramurus”

Progressistas

Regressistas

Partido Liberal

Partido Conservador

Page 21: Período regencial

O golpe da maioridade O golpe da maioridade (1840)(1840)

• Antecipação da maioridade de D. Pedro de Alcântara;

• Visava a pacificação interna e a manutenção da unidade territorial brasileira;

Page 22: Período regencial

PERÍODO REGENCIAL (1831-40)PERÍODO REGENCIAL (1831-40)1841- Revoltas Liberais (SP e MG)• Atuação do Exército – Duque de Caxias

Modelo parlamentarista

Forte controle do poder central sobre as províncias – poder moderador

Consolidação das elites rurais escravistas

Nada mais conservador que um liberal no poder e nada mais liberal que um conservador na oposição Historiador Oliveira Viana